Buscar

Resolução 3395 - Manual Gerenciamento da Frota

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESOLUÇÃO Nº 3.395/97, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1997.
Aprova o Manual de Gerenciamento da Frota da
Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
Alterada pelas Resoluções: 3488, de 14/05/1999;
3602, de 19/07/2001;
3704, de 12/02/2003;
3736, de 29/08/2003;
3741, de 28/11/2003
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS
GERAIS, no uso de suas atribuições previstas nos incisos VI e XI do artigo 6º do R-100,
aprovado pelo Decreto nº 12.455, de 15 de abril de 1977,
R E S O L V E:
Art. 1º - Fica aprovado o Manual de Gerenciamento da Frota da Polícia Militar
do Estado de Minas Gerais, de autoria do Major PM Ricard Franco Gontijo, da PM/4; do
Major PM Cleunício Alves Ferreira, da DAL; do Major PM Cláudio Antônio Mendes, da
DST; do Cap PM Haroldo Pinheiro de Araújo, da DAL; do Cap PM Paulo de Vasconcelos
Júnior, do CSM/MB e do Cap PM José Nilson da Costa Reis, da PM/4.
Art. 2º - A mudança do visual da frota, com a nova padronização de pintura,
deverá ser implementada de forma gradual e será regulamentada pela DAL.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário e especialmente:
- Resolução nº 2914, de 05 de julho de 1993;
- Resolução nº 3236, de 29 de novembro de 1995;
- Resolução nº 3310, de 23 de agosto de 1996.
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Quartel em Belo Horizonte, 31de dezembro de 1997.
MÁRCIO LOPES PORTO, CORONEL PM
COMANDANTE-GERAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE
GERENCIAMENTO DA
FROTA DA PMMG
DEZEMBRO / 1997
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii
ÍNDICE GERAL
CAPÍTULO I
Das Viaturas
Página
SEÇÃO I - Finalidade ........................................................................... 1
SEÇÃO II - Classificação das Viaturas ............................................... 1
SEÇÃO III - Identificação da Frota ....................................................... 4
SEÇÃO IV - Suprimento de Combustíveis .......................................... 5
CAPÍTULO II
Da Distribuição e Redistribuição de Viatura
SEÇÃO I - Distribuição ........................................................................ 9
SEÇÃO II - Redistribuição .................................................................... 9
CAPÍTULO III
Das Condições Gerais de Uso de Viaturas
SEÇÃO I - Condições para uso .......................................................... 10
SEÇÃO II - Da Condução e Circulação de Viaturas ............................ 11
CAPÍTULO IV
Da Aquisição de Viaturas
SEÇÃO I - Viaturas Adquiridas por Compra ....................................... 12
SEÇÃO II - Viaturas Doadas, Cedidas e Recuperadas ...................... 13
CAPÍTULO V
Da Descarga de Viaturas
SEÇÃO I - Motivos de Descarga ......................................................... 15
SEÇÃO II - Rotinas para Descarga de Viaturas .................................. 15
CAPÍTULO VI
Do Sistema de Manutenção
SEÇÃO I - Competência e Responsabilidade ................................... 20
SEÇÃO II - Escalões de Manutenção .................................................. 21
SEÇÃO III - Execução da Manutenção ................................................. 23
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii
CAPÍTULO VII
Do Suprimento de Transportes .............................. 24
CAPÍTULO VIII
Dos Acidentes
SEÇÃO I - Providências em Caso de Acidente .................................. 25
SEÇÃO II - Apuração de Responsabilidade e Indenização ................ 26
CAPÍTULO XIX
Das Prescrições Diversas
Disposições Gerais ............................................................ 30
ANEXOS
- “ A” Instrução para Identificação da Frota ........................................ 32
- “ B” Instruções para o Preenchimento da Ficha de Emprego de
 Material XSM05002 ...................................................................... 34
- “ C” Controle de Movimento de Viatura ............................................ 36
- “ D” Termo de Doação de Viatura ..................................................... 37
- “ E” Termo de Comodato ................................................................... 39
- “ F” Termo de Cessão de Uso ...........................................................
- 42
- “ G” Termo de Convênio .................................................................... 45
- “ H” Termo de Recebimento de Viatura ............................................ 48
- “ I” Solicitação de Descarga de Viatura ........................................... 49
- “ J” Termo de Exame e Avaliação de Viatura ................................... 50
- “ L” Ficha de Acidente de Trânsito ................................................... 53
- “ M” Termo de Compromisso ............................................................. 57
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
CAPÍTULO I
Das Viaturas
SEÇÃO I
Da Finalidade
1.1.1 O presente Manual tem por finalidade orientar e padronizar procedimentos que
regulem o Sistema de Motomecanização da Polícia Militar de Minas Gerais, para que
sejam bem ajustados à legislação em vigor e às normas diversas que tratam desta
atividade.
1.1.2 Visa, ainda, assegurar aos Comandantes de Unidades Executoras (UE), as
informações necessárias ao correto gerenciamento da frota da Polícia Militar.
1.1.3 Tem, também, o objetivo de assegurar mecanismos de controle do
gerenciamento da frota e medidas que possibilitem o correto emprego das viaturas.
SEÇÃO II
Classificação das Viaturas
1.2.1 Serão consideradas viaturas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)
aquelas motorizadas, tanto de 4(quatro) como de 2(duas) rodas, da categoria de veículos
oficiais do Estado de Minas Gerais e classificadas em:
1.2.1.1 de representação:
aquelas distribuídas ao Comandante-Geral e ao Chefe do Estado-Maior, em
função do cargo representativo de governo que exercem e terão a cor preta.
1.2.1.2 de serviço:
aquelas destinadas ao emprego nos diversos serviços da PMMG, tanto em
coordenação e controle quanto na execução, assim designados:
a) coordenação estratégica da atividade policial-militar, destinadas ao uso pelo
Alto Comando;
b) execução da atividade policial-militar, destinadas ao emprego em unidades
de policiamento ostensivo e de inteligência;
c) execução da atividades de bombeiro, destinadas ao emprego pelas
unidades de Bombeiro Militar;
d) execução das atividades administrativas, destinadas ao emprego pelo GCG,
EMPM, Aj. Geral, Diretorias e Unidades de apoio administrativo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
1.2.2 Quanto a classe, as viaturas da PMMG, classificam-se em:
- Transporte de pessoal (TP);
- Transporte não especializado (TNE);
- Transporte especializado (TE);
- Viatura Policial (VP);
- Transporte aéreo (TA);
- Viatura de bombeiros (VB);
- Veículo em experiência (EXP);
- Sistema de Inteligência da Polícia Militar (SIPOM).
- Moto Patrulha (MP)
1.2.3 As classes definidas no item 1.2.2, conterão as seguintes subclasses:
1.2.3.1 TP:
- Transporte de Representação (TR);
- Transporte de Coordenação Estratégica (TCE);
- Transporte Pessoal Operacional (TPO);
- Transporte Pessoal Administrativo (TPA);
1.2.3.2 TE:
- Ambulância Administrativa (AMA);
- Ambulância Operacional (AMO);
- Guincho (GUI);
- Rabecão Transporte de Mortos (RTM);
- Transporte de Animais (TAN);
- Transporte de Carga (TC);
- Viatura de Auto Escola (VAE);
- Viatura de Rota de Manutenção (VRM);
1.2.3.3 VP:
- Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE);
- Patrulhamento Básico (PB);
- Patrulhamento de Trânsito (PATRAN);
- Patrulhamento Florestal (PAF);
- Patrulhamento Rodoviário Estadual (PRE);
- Policiamento Militar Rodoviário; (Alteração dada pela Resolução 3741, de
28/11/03)
- Ronda Tática Metropolitana (ROTAM);
1.2.3.4 VB:
- Auto-Bomba (AB);- Auto-Bomba Inflamável (ABI);
- Auto-Bomba Tanque (ABT);
- Auto-Comando de Área (ACA);
- Auto-Escada Mecânica (AEM);
- Auto Iluminação (AI);
- Auto-Jamanta (AJ);
- Auto-Lança Elevatória (ALE);
- Auto-Patrulha de Prevenção (APP);
- Auto-Químico (AQ);
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
- Auto-Salvamento Leve (ASL);
- Auto-Salvamento Médio (ASM);
- Auto-Salvamento Pesado (ASP);
- Auto-Tanque (AT);
- Unidade de Atendimento Pré-hospitalar (UAPHO);
- Unidade de Salvamento Avançado (USA).
1.2.4 Consideram-se equipamentos de motomecanização:
- Aéro-barco (AEB);
-Barcos (BAR);
- Bomba Reboque (BR).
- Jet Sky (JS);
- Lancha (LAN);
- Lancha hidro-jato (LHJ);
- Reboque e semi-reboque (REB);
- Trayller (TRL);
1.2.5 São aeronaves de uso na Polícia Militar:
- Aviões (AV)
- Helicópteros (HEL)
1.2.6 As viaturas da Polícia Militar serão cadastradas pela DAL, no Sistema de
Suprimento e Manutenção de Motomecanização (SM05), quanto à quantidade geral
existente, quanto à marca e ao tipo do fabricante e quanto à classe e à subclasse,
devendo o cadastramento atender também às exigências da Secretaria de Estado de
Administração e Recursos Humanos, na forma da legislação em vigor.
1.2.7 O fornecimento de número geral de ordem para cadastramento, denominado
registro geral (ou prefixo), correspondente à quantidade geral existente de viaturas, será
gerado automaticamente pelo SM05, depois de conhecido o número patrimonial, quando
da respectiva distribuição.
1.2.8 Os prefixos de viaturas deverão ser assim dispostos, no SM05, em classe e
subclasse:
1.2.8.1 PMMG-0237-VP-ROTAM;
1.2.8.2 PMMG-0452-TNE-TC;
1.2.8.3 PMMG-0525-TE-TAN;
1.2.8.4 PMMG-2356-VP-PATRAN;
1.2.8.5 PMMG-3100-VB-ASL;
1.2.8.6 PMMG-MOTORAUTO-0002-EXP-;
1.2.9 A alteração de classificação, qualquer que seja ela, é de competência do
Chefe do EMPM, obedecidas as dotações da Polícia Militar. (Item alterado pela
Resolução 3602, de 19 de julho de 2001)
1.2.9 – Alteração de classificação, qualquer que seja ela, é de competência do Diretor
de Apoio Logístico, obedecidas as dotações da Polícia Militar.” ( Item Revogado pela
Resolução 3704, de 12 de fevereiro de 2003)
1.2.9 – Alteração de classificação, qualquer que seja ela, é de competência do Diretor de
Apoio Logístico, obedecidas às dotações da Polícia Militar, exceção feita para a
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
descaracterização de Viaturas para o SIPOM, cuja competência é do Chefe do EMPM,
ouvidos os Chefes da PM2 e da PM4. (Item alterado pela Resolução 3704, de 12 de
fevereiro de 2003)
1.2.9.1 Os pedidos para alteração de classificação de viatura serão encaminhados,
através da Unidade de Direção Intermediária respectiva, à DAL.
1.2.9.2 Os pedidos para alteração de classificação de viatura conterão análises
quanto ao mérito da alteração pretendida, e a decisão da mudança levará em conta os
pareceres da DAL e da Unidade de Direção Intermediária.
SEÇÃO III
Identificação da Frota
1.3.1 As viaturas destinadas às funções de policiamento ostensivo e de atividades
administrativas, terão a cor branca, com faixas reflexivas retilíneas, nas cores heráldicas
da Organização, paralelas entre si e permeadas por pequenos espaços, aplicadas
longitudinalmente, ao longo do veículo, conforme mostra o adendo ao ANEXO “A’ a este
Manual.
1.3.2 As viaturas destinadas às funções de bombeiro terão a cor vermelha montana.
1.3.3 As viaturas destinadas às funções de policiamento velado e de inteligência
terão a cor de produção e usarão placas particulares, conforme normas vigentes da
Administração Estadual.
1.3.3 As viaturas destinadas ao exercício da atividade de inteligência terão a cor de
produção e usarão placas de segurança, conforme previsto no Código de Trânsito
Brasileiro, as quais serão solicitadas ao DETRAN/MG, pela 2ª Seção do Estado-Maior,
por intermédio do Chefe do EMPM. (Item alterado pela Resolução 3704, de 12 de
fevereiro de 2003)
1.3.3 As Viaturas da PMMG deverão conter nas laterais, na parte traseira e no teto
inscrições simples que permitam tanto ao público externo quanto ao público interno,
quando no atendimento de ocorrências, em operações ou não, sua rápida e fácil
identificação, conforme Catálogo de Identificação.
1.3.3.1 As inscrições nas viaturas destinadas às funções de policiamento e de
atividades administrativas serão nas cores preta e vermelha e nas viaturas destinadas às
funções de bombeiro na cor branca, conforme especificações do Catálogo de
Identificação.
1.3.3.1.a – As solicitações para descaracterização de Viaturas deverão ser encaminhadas
à DAL pelos Comandantes de Região, contendo a exposição de motivos, as quais, após
uma análise pela mencionada UDI técnica, serão encaminhadas à Chefia do EMPM para
exame e decisão, conforme o previsto em 1.2.9. (Item acrescido pela Resolução 3704,
de 12 de fevereiro de 2003)
1.3.3.2 As laterais das viaturas da Polícia Militar, exceto as de representação, as de
serviços em funções de coordenação estratégica e as de inteligência, terão inscritas a
logomarca da Organização e o respectivo registro geral (ou prefixo) e a parte traseira
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5
trará as inscrições PMMG e o registro geral (ou prefixo), conforme orientações contidas
no ANEXO "A" a este Manual.
1.3.3.3 No teto da viatura de serviço empregada no policiamento ostensivo será
inscrito o seu registro geral (ou prefixo) e, no capô, conterá a inscrição Polícia Militar, na
forma do Catálogo de Identificação.
1.3.3.4 Apenas as viaturas da subclasse Ronda Tática Metropolitana, conterão nas
laterais a sigla da subclasse, "ROTAM".
1.3.3.5 As viaturas de duas rodas, tipo motocicleta e similares, serão identificadas
através de placa e inscrições no tanque.
1.3.3.6 Os Reboque e semi-reboques serão identificadas através de respectivas
placas traseiras.
1.3.3.7 As viaturas de representação e as de serviço em função de coordenação
estratégica, não conterão nenhuma inscrição, sendo a sua identificação feita através das
placas.
1.3.3.8 Os tamanhos e as proporções, bem como a colocação dos dizeres e
emblemas, obedecerão às orientações contidas no ANEXO "A" a este Manual.
1.3.3.9 As viaturas cedidas ou doadas em parceria poderão conter inscrições que
identifiquem o parceiro, desde que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho da
logomarca da PMMG e seja aposta em local diferente daqueles usados para a
caracterização da viatura policial-militar e mediante prévia autorização do Diretor de
Apoio Logístico.
1.3.3.10 A inscrição de quaisquer outros dizeres, em viaturas da PMMG, que não
estejam de acordo com as orientações deste Manual, dependerá de prévia autorização
do Chefe do EMPM, com parecer técnico do Diretor de Apoio Logístico.
1.3.3.11 As viaturas 4 rodas da Subclasse Policiamento Militar Rodoviário (PMRv)
conterão: faixa adesiva retilínea amarela – Pantone 1235C, de largura de 60 (sessenta)
cm do capô até o porta-malas, passando pelo teto, tendo nas extremidades laterais uma
pequena faixa cinza – Pantone 431C, com largura de 05 (cinco) cm, ambos em vinil de
alta performance; faixa retilínea, horizontal, com 17 (dezessete) cm de largura, pintada
na lataria do veículo, nas laterais do pára-barro, tendo na extremidade superior uma faixa
cinza, com largura de 05 (cinco) cm; os pára-choques serão pintados na cor amarela; no
capô, portas e traseira deverá ser adesivada a logomarca da Polícia Militar, conforme
disciplinado pela instrução 003/01-CG, 04Out01;
1.3.3.12 As motocicletas do Policiamento Militar Rodoviário terão, faixa em torno do
contorno do tanque, na cor amarelo – Pantone 1235C, com 7,0 cm de largura;
composição de faixa cinza – Pantone 431C, nas extremidades superior e inferior da faixa
amarela do tanque, com 2,0 cm de largura; o pára-lama dianteiro terá a faixa amarela
com 6,0 cm de largura e faixas cinza naslaterais, com 2,0 cm de largura; a carenagem
lateral terá faixa amarela com 4,0 cm de largura e aplicação de faixa cinza nas
extremidades laterais da faixa amarela, com 1,0 cm de largura; aplicação da logomarca
da POLÍCIA MILITAR na parte superior a faixa amarela/cinza do tanque, com 16,5 cm de
comprimento e 7,0 cm de largura das letras. Quando o modelo da motocicleta tiver
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
carenagem, esta será adesivada contemplando as medidas das faixas aplicadas no
tanqu.
1.3.3.13 Para a aplicação da faixa no tanque toma-se como ponto referencial o limite da
base inferior frontal do tanque, formando um ângulo próximo de 45º em relação ao solo.
1.3.3.14 O prefixo das motocicletas será adesivado na carenagem central, existente
abaixo do banco/tanque, tendo a numeração 9,5 cm de comprimento por 3,0 cm de
largura, incluindo as inscrições com a denominação da Unidade logo abaixo, com 9,5 cm
de comprimento por 2,5 cm de largura. (Itens acrescentados pela Resolução 3741, de
28 de novembro de 2003)
1.3.15 As viaturas destinadas às funções de policiamento ostensivo do Grupamento de
Ações Táticas Especiais da 4ª Cia de Missões Especiais terão a cor preta fosca PU,
com faixas retilíneas não refletivas em vinil de alta performance, nas cores heráldicas da
Organização, paralelas entre si e permeadas por pequenos espaços, aplicadas
longitudinalmente ao longo do veículo, conforme mostra o adendo ao ANEXO “ A” a este
Manual. (Acrescentado pela Resolução 3819, de 04/07/2005)
1.3.4 As viaturas da Polícia Militar receberão Certificado de Registro emitido pelo
Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), através da Secretaria de Estado de
Recursos Humanos e Administração (SERHA), e serão, obrigatoriamente, emplacadas
segundo as normas do Código Nacional de Trânsito.
1.3.4.1 Nos casos em que a viatura sofrer alteração ou regravação de chassis,
conversão de motores para outro tipo de combustível, alteração de cores ou de qualquer
característica, a DAL providenciará a emissão de Certificado de Registro atualizado, bem
como o necessário acerto no SM06 e SM05.
1.3.4.2 Nos casos de veículos particulares cedidos através de comodato, a DAL
providenciará a alteração da categoria junto ao DETRAN, para os fins de isenção do
pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), enquanto estiver
usando-o.
1.3.5 Qualquer alteração de característica ou regravação do número de chassis das
viaturas da Polícia Militar, dependerá de prévia autorização do Diretor de Apoio Logístico
e sucederá as medidas de regularização perante o registro no DETRAN.
SEÇÃO IV
Suprimento de Combustíveis
1.4.1 O Chefe do EMPM, com base em estudo e proposta da DAL, fixará
anualmente as cotas de combustíveis para as Unidades de Direção Intermediária.
1.4.2 As Unidades de Direção Intermediária fixarão, obedecida a cota máxima fixada
pelo Chefe do EMPM, as cotas das unidades subordinadas.
1.4.3 Os Comandantes de Unidades de Execução, observadas as instruções e
planos de emprego do escalão imediatamente superior, fixarão as cotas das frações
que lhe estão diretamente subordinadas, respeitando-se a cota total da unidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7
1.4.3.1 As unidades poderão aceitar doação de combustíveis, feitas por terceiros, para
uso nas viaturas a ela distribuídas, como suplementação da cota a elas atribuídas ou
para emprego em viatura específica, que atender a situação especial.
1.4.3.2 As doações mensais de combustíveis, feitas de forma fixa, serão incorporadas
às cotas fixadas para a respectiva localidade.
1.4.3.3 Todo combustível doado à unidade, tanto de forma fixa como esporádica, será
lançado no SM06, para os fins de controle de estoque, observando-se:
a) nos casos de lançamento da ficha XSM05002 no SM05, no código 1(um),
será deduzido automaticamente o combustível do estoque da unidade;
b) Nos casos de lançamento da ficha XSM05002, no SM05, nos códigos 4
(quatro) e 5 (cinco), haverá o crédito e o débito automático no estoque no SM06, com a
consolidação no final do mês;
c) a unidade que dispuser de tanque de combustível fará, semanalmente, uma
confrontação dos dados relativos aos abastecimentos no código 1(um), visando a
compatibilizar o estoque do SM06 e do tanque à realidade, solicitando, à DAL, com
justificativa, os ajustes que se fizerem necessários.
1.4.4 Respeitado o montante da Unidade de Direção Intermediária, os Diretores e os
Comandantes de CRPM / CCBM poderão remanejar cotas das unidades subordinadas,
desde que o faça por tipo de combustível.
1.4.5 Os Comandantes de Unidades de Execução poderão remanejar as cotas das
frações que lhe são subordinadas, por tipo de combustível, observadas as instruções e
planos de emprego do escalão imediatamente superior.
1.4.6 O ato de fixação ou remanejamento de cotas de combustíveis, praticado pelo
Comandante ou Diretor de Unidade de Direção Intermediária e pelo Comandante de
Unidade de Execução, serão transcritos no Boletim Interno (BI) da unidade.
1.4.6.1 Serão também publicadas em BI e lançadas no SM05, pelo Comando
respectivo, as cotas referentes às doações fixas.
1.4.7 A distribuição interna de cotas por fração cabe ao Comandante da Unidade de
Execução.
1.4.8 O Chefe do EMPM poderá majorar as cotas estabelecidas quando ocorrer
aumento da frota ou fato especial que exija tal providência.
1.4.8.1 O pedido de majoração de cota de combustível será encaminhado através da
Unidade de Direção Intermediária à DAL, que apresentará proposta ao EMPM,
devidamente analisada quanto à viabilidade e impactos nos créditos orçamentários
disponibilizados.
1.4.9 Para qualquer abastecimento, inclusive com combustível doado, (doação fixa
ou esporádica), deverá ser preenchida uma Ficha de Emprego de Material XSM05002.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
1.4.9.1 A ficha XSM05002 deverá ser preenchida sempre que houver algum
abastecimento, lubrificação, lavagem ou troca de óleo, e seu preenchimento dar-se-á
conforme instruções contidas no ANEXO "B" deste Manual.
1.4.10 O lançamento ou digitação das fichas XSM05002 no Sistema SM05 será feito,
impreterivelmente até o primeiro dia útil após o abastecimento para as viaturas lotadas
em Belo Horizonte e nas cidades-sedes de unidades do interior.
1.4.10.1 O prazo para lançamento das fichas XSM05002, quando se tratar de
abastecimento de viaturas das frações destacadas, é de 15(quinze) dias.
1.4.10.2 As UE deverão concluir os lançamentos do mês até o dia 15(quinze) do mês
subsequente, quando serão providenciados os relatórios pertinentes.
1.4.10.3 Os lançamentos das fichas XSM05002 no SM05, referentes a abastecimentos
havidos na unidade, serão feitos pela UE abastecedora.
1.4.10.4 Para tanto, a 1ª via da ficha XSM05002 será destacada e entregue, no ato do
abastecimento ou fornecimento do combustível, à UE abastecedora.
1.4.10.5 As UE informarão à DAL, até o dia 20 do mês subsequente, os abastecimentos
que não puderam ser lançados e os respectivos motivos, para que sejam orientados
procedimentos para correção do desvio.
1.4.10.6 As UE abastecedoras poderão, mediante estudos da DST e da DAL,
observadas as disponibilidades orçamentárias, adotar informatização dos postos de
abastecimento, com lançamento dos dados diretamente na bomba e no ato do
abastecimento, dispensando, neste caso, os lançamentos posteriores no sistema SM05.
1.4.10.7 Os lançamentos de abastecimentos no SM05 abaterão, automaticamente no
estoque do SM06 da UE abastecedora, a quantidade de combustível informada.
1.4.11 As UE encaminharão, à DAL, com oportunidade, as fichas XSM05002 cujos
dados não foram lançados no SM05 no prazo previsto, por defeito no sistema, para que
se procedam os lançamentos, de modo que no dia 15(quinze) do mês subsequente
tenham-se todos os dados do mês lançados, sem comprometer o Relatóriode Custo
Operacional da Frota.
1.4.12 O Chefe da Seção de Manutenção e Transportes da UE é o responsável pelo
cumprimento dos prazos previstos nos itens 1.4.10 e 1.4.11 deste Manual.
1.4.13 As viaturas das frações destacadas de bombeiros, do patrulhamento florestal e
rodoviário e as viaturas em diligência poderão ser abastecidas:
1.4.13.1 em qualquer UE que disponha de meios para tanto;
1.4.13.2 nas residências do DER/MG, conforme convênio com aquele órgão;
1.4.13.3 mediante Suprimento de Fundos, conduzido pelo militar em trânsito;
1.4.13.4 mediante doação de combustível.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9
1.4.14 No caso de doação de combustível por período determinado, a UE formalizará
o termo correspondente e publicará seu resumo em BI na forma do item 1.4.6 deste
Manual.
1.4.14.1 Cessada a doação, o seu encerramento será comunicado à DAL, para os fins
de controle de cotas.
1.4.14.2 Cópia dos termos de doação de combustível elaborados será remetida à DAL,
para controle.
1.4.15 O suprimento aos postos de abastecimento da Polícia Militar será feito pela
DAL, observando-se a capacidade de tancagem da unidade e o estoque disponível no
SM06.
1.4.15.1 As unidades receberão o combustível da Distribuidora, farão os lançamentos
no SM06 e remeterão a NF ao CSM/MB, para que o pagamento ocorra dentro do prazo
estabelecido no contrato de fornecimento.
1.4.16 O controle das cotas referidas no item anterior será da responsabilidade do
Comando Intermediário, conforme instrução específica da DAL.
1.4.17 As Viaturas de Outras Corporações, que estejam em diligência no Estado de
Minas Gerais, em caráter excepcional e mediante autorização do Diretor de Apoio
Logístico ou do Chefe do CeGeCOp, fora do horário de expediente administrativo,
poderão ser abastecidas em postos de Unidades, dando-se baixa do combustível através
de requisição e recibo no SM06.
1.4.18 Os Comandantes Intermediários poderão propor, através da DAL, a
substituição de um tipo de combustível por outro, mediante conversão de saldo, dentro do
limite do montante global de combustíveis da sua região.
1.4.19 Os combustíveis utilizados nos diversos equipamentos em uso na PMMG,
serão deduzidos do estoque do SM06 através de requisição e recibo no mesmo sistema.
1.4.20 Os Veículos Particulares Requisitados (VPR) e os Veículos em Experiência
(EXP), receberão numeração diferente do registro geral (ou prefixo) das viaturas da
Polícia Militar e seu cadastro será temporário, com a finalidade de permitir registros e
controle quanto a emprego, manutenção e abastecimento.
CAPÍTULO II
Da Distribuição e Redistribuição de Viaturas
SEÇÃO I
Da Distribuição
2.1.1 A distribuição de viaturas será efetuada observando os seguintes aspectos:
2.1.1.1 será objeto de ato publicado em BGPM, de competência do Chefe do EMPM,
fazendo constar, além dos dados normais de identificação do veículo, o seu registro geral
(ou prefixo) e número patrimonial;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10
2.1.1.1 – A distribuição de veículos adquiridos através de recursos orçamentados pelo
Estado, ou originados de convênios, será de competência do Chefe do EMPM, fazendo
constar, além dos dados normais de identificação do veículo, seu registro geral (ou
prefixo) e número patrimonial; (Item alterado pela Resolução 3602,
2.1.1.1 – A distribuição de viaturas será objeto de ato publicado em BGPM, de
competência do Chefe do Estado Maior, fazendo constar, além dos dados normais de
identificação do veículo, seu registro geral (ou prefixo) e número patrimonial; (Item
alterado pela Resolução 3736, de 29/08/03)
2.1.1.2 a distribuição será feita diretamente à unidade a que se destinar o emprego da
viatura, somente podendo ser redistribuída, após o período de 01 (um) ano, ou mediante
autorização do Chefe do Estado-Maior;
2.1.1.3 – A distribuição de veículos originados de doações estabelecidas junto às
comunidades, empresas ou transferidos de órgão federal, estadual ou municipal, será de
competência do Diretor de Apoio Logístico, fazendo constar, além dos dados normais de
identificação do veículo, seu registro geral (ou prefixo) e número patrimonial. (Extinto
pela Resolução 3736, de 29/08/03)
SEÇÃO II
Da Redistribuição
2.2.1 A redistribuição de viaturas, na PMMG, será de competência:
2.2.1.1 do Chefe do EMPM, quando envolver diferentes Unidades de Direção
Intermediária;
2.2.1.1 – do Diretor de Apoio Logístico, quando envolver diferentes Unidades de Direção
Intermediária, mediante parecer dos Comandos Regionais envolvidos. (Item alterado
pela Resolução 3602, de 19 de julho de 2001)
2.2.1.1 – do Chefe do Estado Maior, quando envolver diferentes Unidades de Direção
Intermediária, mediante parecer dos Comandos Regionais envolvidos. (Item alterado
pela Resolução 3736, de 29/08/03)
2.2.1.2 do respectivo Comandante/Diretor, no âmbito da Unidade de Direção
Intermediária;
2.2.1.3 do respectivo Comandante ou Chefe, no âmbito da mesma UE.
2.2.2 Para a redistribuição de viaturas, será observada a existência, ou não, de
cláusulas restritivas, quanto à movimentação, constantes em convênios, termos de
comodato, de cessão de uso ou de doações.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11
2.2.3 Feita a redistribuição, a viatura será movimentada para a nova localidade,
sendo entregue com toda a sua documentação, no prazo estabelecido pela autoridade
que a determinou.
CAPÍTULO III
Das Condições Gerais de Uso de Viatura
SEÇÃO I
Condições para Uso
3.1.1 Quanto à utilização, as viaturas da PMMG poderão encontrar-se nas seguintes
situações:
3.1.1.1 disponível:
Quando estiver em perfeito estado de funcionamento e de segurança, podendo
ser empregada na atividade a que se destinar na Polícia Militar.
3.1.1.2 indisponível:
a) quando a viatura estiver baixada a oficinas para manutenção ou reparos,
podendo encontrar-se nas seguintes situações:
- baixa para manutenção preventiva;
- baixa para reparo, sempre que a viatura apresentar defeitos ou deficiência no
funcionamento, para que se evite desgastes e atenda as condições ideais de segurança
de tráfego;
- quando a viatura sofrer danos em acidente, para os reparos necessários.
b) quando a viatura estiver em processo de descarga:
A partir do momento em que for feita a solicitação de descarga, por motivo de
inservibilidade ou extravio, a situação da viatura será alterada até a efetiva descarga, que
será autorizada pelo Diretor de Apoio Logístico.
3.1.1.3 as alterações da situação de viatura serão realizadas:
- pelas respectivas UE detentoras das viaturas, para todos os casos de
disponibilidade e indisponibilidade;
- pela DAL, nos demais casos.
3.1.1.4 o emprego das viaturas da PMMG será feito de forma planejada e racional,
priorizando-se a manutenção preventiva, para se evitar prejuízos à conservação dos
veículos.
3.1.2 Nenhuma viatura da Polícia Militar transitará em via pública sem que apresente
perfeitas condições de funcionamento e segurança.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
3.1.2.1 O eventual prejuízo, decorrente da utilização de viatura que não atenda às
exigências do item anterior, será imputado à autoridade que a autorizar.
3.1.3 As viaturas da Polícia Militar somente serão engarajadas em unidades ou
frações destas ou em órgãos públicos.
3.1.4 As viaturas da Polícia Militar, em qualquer situação, não poderão ser
emprestadas ou cedidas para o uso de interesses particulares, sob pena de
responsabilidade a quem o autorizar.
3.1.5 Veículos particulares, em hipótese alguma, poderão ser reformados, reparados
ou abastecidos em garagens ou postos da Polícia Militar.
SEÇÃO II
Da Condução e Circulação de Viaturas
3.2.1 Poderão conduzir viaturas da Polícia Militar os militares credenciados e os
funcionários civis contratados para esse fim, que deverão estarhabilitados na forma da
lei.
3.2.1.1 O funcionário civil, contratado como motorista, somente poderá ser
empenhado na condução de viatura em função de apoio administrativo.
3.2.1.2 Para a condução de viatura de bombeiro, o militar deverá pertencer ao
respectivo quadro de especialização.
3.2.1.2 – Para a condução de viaturas de bombeiro, que exijam operações específicas,
deverá ser empregado militar pertencente ao Quadro de Condutores e Operadores de
Viaturas. (Item alterado pela Resolução 3488, de 14 de maio de 1999)
3.2.1.3 O militar, quando na direção de viatura da Polícia Militar, deverá estar
devidamente fardado, exceto os que estiverem executando atividades do SIPOM ou do
policiamento velado.
3.2.2 A direção da viatura, sob responsabilidade direta de motorista credenciado,
não será cedida a terceiros, ainda que habilitados e cadastrados, exceto em caso
extraordinário de acometimento de doença ou vitimação em acidente, quando deverá ser
observada, ainda, a condição de habilitação do eventual substituto.
3.2.3 O emprego de viaturas da Polícia Militar será feito com o devido Controle de
Movimento de Viatura, conforme modelo constante do ANEXO "C".
3.2.3.1 A Ordem de Movimento destina-se a controlar e a registrar o empenho e o
desempenho da viatura, bem como a responsabilidade pelo seu uso;
3.2.3.2 O preenchimento da Ordem de Movimento é responsabilidade do motorista, e
a sua fiscalização é do Comandante/Chefe imediato;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13
3.2.3.3 Compete ao garagista ou plantão verificar os dados informados na Ordem de
Movimento, anotando as irregularidades porventura ocorridas e anunciando-as ao Chefe
da Seção de Manutenção e Transportes.
3.2.4 Nenhuma viatura da PMMG poderá circular sem cópia do Certificado de
Registro autenticada no órgão de trânsito, Ordem de Movimento, Ficha de Acidentes e
bloco de fichas XSM05002.
CAPÍTULO IV
Da Aquisição de Viaturas
4.1 Consideram-se motivos de aquisição de viaturas, na PMMG:
4.1.1 compra;
4.1.2 doação;
4.1.3 permuta;
4.1.4 empréstimo por comodato ou cessão de uso;
4.1.5 dação em pagamento;
4.1.6 reinclusão por recuperação de viatura extraviada;
4.1.7 depósito judicial;
4.1.8 confisco judicial em favor da PMMG.
SEÇÃO I
Viaturas Adquiridas por Compra
4.1.1 A inclusão de viatura adquirida por compra em carga, será assim procedida:
4.1.1.1 recebimento da viatura pela DAL, através do CSM/MB, para entrega às UE,
conforme plano de distribuição aprovado pelo EMPM;
4.1.1.2 publicação, em BGPM, do ato de distribuição;
4.1.1.3 registro patrimonial no SM06 e cadastramento no SM05;
4.1.1.4 emplacamento da viatura, através da SERHA.
4.1.2 São documentos necessários à regularização da posse de viatura adquirida
por compra:
4.1.2.1 Nota Fiscal relativa à aquisição ou documento correspondente;
4.1.2.2 Laudo de Vistoria emitido pelo DETRAN/MG;
4.1.2.3 Termo de Recebimento pela CPARM;
4.1.3 Com base nestes documentos, será providenciado, pela DAL - através da
SERHA -, o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo, emitido pelo
DETRAN/MG, o seu emplacamento e será, ainda, feito o registro patrimonial e emitido o
prefixo.
SEÇÃO II
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14
Viaturas doadas, cedidas e recuperadas
4.2.1 As UE poderão aceitar viaturas doadas ou cedidas por terceiros para utilização
nas suas diversas atividades, observados os critérios a seguir:
4.2.1.1 o veículo, doado ou cedido à Polícia Militar, integrará o seu patrimônio, para os
fins de controle e demonstrações de regularidade administrativa, e será registrado no
SM06 através de tipo de aquisição a ser definido pela DAL, no ato da autorização para o
recebimento e inclusão em carga;
4.2.1.2 a inclusão de veículo doado ou cedido em carga, sucederá autorização do
Diretor de Apoio Logístico, provocada por solicitação escrita do Comandante da UE, na
qual detalhará todos os pormenores da doação ou cessão;
4.2.1.3 em todos os casos de doação ou cessão de viatura à Polícia Militar, o
Comandante responsável pelo respectivo ato será o seu recebedor direto;
4.2.1.4 o veículo deverá estar com a sua documentação regularizada, com o
pagamento dos impostos em dia e ter emitida a Certidão de "Nada Consta";
4.2.2 Nos casos de comodato e de cessão de uso, não serão admitidas cláusulas
que obriguem a Polícia Militar a devolver a viatura em perfeito estado de conservação,
tendo-se em vista a natural ocorrência de desgastes decorrentes do uso normal e que
inviabilizarão o cumprimento desta condição, se imposta.
4.2.2.1 Para os casos de doação, será lavrado o Termo de Doação, conforme modelo
constante do ANEXO “D” a este Manual.
4.2.2.2 Para os casos em que se configurar apenas o empréstimo temporário da
viatura, por comodato (empréstimo por particular) ou cessão de uso (empréstimo por ente
da Administração Pública), será lavrado o respectivo termo, conforme modelos
constantes dos ANEXOS “E” e “F” a este Manual.
4.2.2.3 Em qualquer dos casos, se for necessário o estabelecimento de Convênio para
permitir a entrega da viatura, será elaborado o Termo, conforme modelo constante no
ANEXO “G” a este manual.
4.2.3 A UE, beneficiária de cessão ou doação de viatura, informará à DAL, no ato da
solicitação da autorização para inclusão em carga, o seguinte:
4.2.3.1 características e finalidade da viatura;
4.2.3.2 proposta para a distribuição da viatura;
4.2.3.3 origem da cessão ou da doação e suas razões;
4.2.3.4 aceitação, pelo doador, comodante ou cedente, das restrições contidas nas
normas da Polícia Militar.
4.2.4 Para o recebimento da viatura, a UE beneficiária providenciará, conforme for o
caso, os seguintes documentos:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
4.2.4.1 Lei que autorizou a cessão ou doação, no caso de ser feita pela União ou por
Prefeitura Municipal;
4.2.4.2 Termo de Comodato, de Cessão de Uso ou de Doação preenchido e assinado,
inclusive por testemunhas, no mínimo de 2(duas);
4.2.4.3 Nota Fiscal do veículo, quando se tratar de veículo novo e adquirido para a
finalidade de doação;
4.2.4.4 Laudo de Vistoria emitido pelo DETRAN/MG;
4.2.4.5 Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, com o devido imposto
quitado e Certidão do "Nada Consta", no caso de veículo usado;
4.2.4.6 No caso de veículo novo, destinado a cessão temporária por comodato ou
cessão de uso, será necessário o Certificado de Registro e Licenciamento em nome do
comodante ou cedente;
4.2.4.7 Termo de Recebimento da viatura, conforme modelo constante do ANEXO “H”
a este manual.
4.2.5 Oficializada a cessão temporária ou a doação, serão adotadas as medidas
quanto à regularização patrimonial, pela UE beneficiária.
4.2.6 A viatura, cedida ou doada, só poderá ser utilizada no serviço operacional
depois de estar completamente regularizada junto ao sistema de controle patrimonial e de
manutenção e controle operacional da frota.
4.2.7 No caso de dação em pagamento, permuta e confisco judicial em favor da
PMMG, os procedimentos serão idênticos aos casos de doação.
4.2.8 No caso de depósito judicial à PMMG, os procedimentos serão idênticos aos
casos de comodato e cessão de uso.
4.2.9 No caso de recuperação de viatura extraviada, basta ter-se, conforme for o
caso especificamente, a documentação da recuperação do veículo, que poderá ir do
simples Boletim de Ocorrência à final decisão judicial da questão.
4.2.10 Tratando-se de aquisição de veículo novo, a UE cuidará para que se consiga
as insenções do IPI e do ICMS, na forma da lei.
CAPÍTULO V
Da Descarga de Viaturas
SEÇÃO I
Motivos de Descarga
5.1.1 Consideram-se motivos para descarga de viaturas, nas diversas UE:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
5.1.1.1 transferência para outro órgão;
5.1.1.2 transferência entre UE;
5.1.1.3 recolhimento ao CSM/MB, pararecuperação e posterior redistribuição;
5.1.1.4 distribuição às UE;
5.1.1.5 devolução a Comodante/Cedente;
5.1.1.6 extravio de qualquer natureza;
5.1.1.7 inservibilidade.
5.1.2 A viatura será considerada inservível quando a sua recuperação implicar
despesa cuja importância seja superior a 40% (quarenta porcento) do valor de sua
cotação no mercado, sendo, neste caso, vedada a recuperação com recursos do Estado.
5.1.2.1 Nos casos de viatura para transporte de tropa, de carga e de Bombeiros, a
despesa para sua recuperação poderá ultrapassar o limite de 40%, mediante aprovação
pela DAL.
5.1.2.2 Em todo os casos de descarga por inservibilidade, a viatura será recolhida ao
Depósito Central da SERHA, para alienação, após avaliação pela DAL.
5.1.3 Nos casos de transferência para outros órgãos, os procedimentos serão
formalizados através de Diretoria de Gestão de Bens Materiais da SERHA, com a
interveniência da DAL.
SEÇÃO II
Rotina para Descarga de Viatura
5.2.1 A descarga de viatura da Polícia Militar, por qualquer motivo, obedecerá a
seguinte rotina, por parte da UE:
5.2.1.1 diagnosticada a inservibilidade, será feito o Exame e Avaliação da Viatura,
conforme ANEXO “J”, pela Comissão Permanente de Avaliação e Recebimento de
Materiais (CPARM) da UE, observando-se o seguinte:
a) fazer o registro de observações sobre o estado geral da viatura,
principalmente se é susceptível de recuperação, as causas prováveis dos estragos,
danos, inutilização e apontando, ainda, o prejuízo causado ao Estado;
b) juntar, ao Termo de Exame e Avaliação, dois orçamentos que demostrem os
custos para a recuperação da viatura, sendo que pelo menos um deles deverá ser
elaborado por firma particular;
c) nos casos em que o motivo for acidente, será juntada, ao Termo de Exame
e Avaliação, cópias da solução e do relatório da Sindicância ou IPM, só podendo a viatura
ser recolhida à SERHA, após solução do processo pela autoridade delegante;
d) o prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão é de 8(oito) dias úteis,
podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período, pela autoridade que a
designou, mediante solicitação justificada do respectivo presidente;
e) no caso de se verificar a inservibilidade em Sindicância ou IPM, os trabalhos
da Comissão serão iniciados após a conclusão do respectivo processo;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
f) o Termo de Exame e Avaliação será confeccionado em duas vias, sendo
uma destinada à DAL e a outra ao Processo de Prestação de Contas Patrimonial da UE,
após ato homologatório do Comandante da Unidade;
g) sendo a viatura considerada inservível, o Comandante da Unidade solicitará,
à DAL, autorização para recolhê-la ao Depósito Central da SERHA, juntando cópia do
Termo de Exame de Avaliação ao documento de solicitação;
h) sendo autorizado o recolhimento da viatura ao Depósito Central da SERHA,
a mesma deverá ser entregue naquele local acompanhada da Guia de Transferência,
conforme modelo próprio da SERHA, depois de realizada a avaliação pela DAL.
5.2.1.2 todos os atos de formalização da descarga de viatura, na UE, é atribuição do
Almoxarife, que cuidará da emissão do Parecer ou da Guia, conforme for o caso, no
sistema informatizado próprio e da confecção da Guia de Transferência exigida pela
SERHA, quando for o caso;
5.2.1.3 os documentos produzidos, relativamente à descarga de viatura na UE,
integrarão o Processo de Prestação de Contas Patrimonial respectivo;
5.2.1.4 tratando-se de descarga por motivo de transferência para outra UE,
determinado pelo Escalão Superior, o ato respectivo definirá prazo para a entrega da
viatura na unidade destino;
5.2.1.5 verificado extravio de viatura, de qualquer natureza, será instaurado Inquérito
para apuração dos fatos, nos termos da legislação processual penal competente;
5.2.1.6 solicitação de autorização para a descarga, da UE à DAL, contendo arrazoado
de motivação, como justificativa do procedimento solicitado, conforme modelo constante
no ANEXO “I” a este Manual;
5.2.1.7 o ato de descarga a ser publicado em Boletim, conterá, sempre, os seguintes
dados: Registro Geral (prefixo), nº patrimonial, nº do chassi da viatura e a localidade onde
ela se encontra.
5.2.2 Recebida a solicitação de autorização para descarga de viatura, a DAL
observará os seguintes procedimentos:
5.2.2.1 tratando-se de proposta de transferência para outro órgão:
a) analisará os aspectos de conveniência técnica e legal e apresentará
proposta ao Chefe do EMPM, relativamente à cessão do bem;
b) decidindo-se pela cessão da viatura ao órgão, autorizará a sua descarga
patrimonial e emitirá as orientações necessárias à regularização da situação perante ao
controle central da SERHA;
5.2.2.2 tratando-se de transferência entre UE, a participação da DAL terá apenas o
objetivo de apresentar parecer ao EMPM, considerando-se os aspectos de conveniência
técnica, quando a movimentação da viatura envolver Comandos Intermediários
diferentes, já que entre UE do mesmo Comando Intermediário, a autorização compete ao
respectivo Comandante Intermediário;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18
5.2.2.3 tratando-se de distribuição às UE:
a) apresentar proposta ao EMPM, levando-se em conta dados numéricos de
necessidades das UE, visando ao atendimento de conveniências técnicas;
b) garantir que a distribuição de viatura concretize-se após a completa
regularidade do seu registro patrimonial, com o lançamento no SM06 e no SM05;
5.2.2.4 tratando-se de devolução a Comodante/Cedente:
a) analisará as cláusulas e condições do respectivo Termo de Comodato ou
Cessão de Uso e, não verificando situação de natureza política ou estratégica a ser
negociada, autorizará a descarga da viatura, recomendando-se a publicação da descarga
em Boletim Interno da UE;
b) verificada alguma situação de natureza política ou estratégica a ser
negociada, fará a solicitação subir à decisão do Comandante-Geral, através do EMPM,
devidamente motivada com os argumentos técnicos necessários, devendo a autorização
de descarga, decidida nestas circunstâncias, ser transcrita em BGPM;
5.2.2.5 tratando-se de extravio de qualquer natureza:
a) analisará as circunstâncias do extravio, a partir do Relatório e Ato
Homologatório do Inquérito e, consideradas satisfeitas as exigências de mérito e
conteúdo da imputação, autorizará a elaboração do Parecer de Descarga da viatura,
recomendando-se a publicação da descarga em Boletim Interno da UE;
b) considerando-se que não foram satisfeitas as exigências de mérito e
conteúdo da imputação, provocará, via Comandante Intermediário envolvido ou via Chefe
do EMPM, conforme for o caso, a complementação das diligências necessárias, para
depois autorizar a elaboração do Parecer de Descarga, nos moldes do inciso anterior;
5.2.2.6 tratando-se de inservibilidade:
a) analisará as circunstâncias e condições da inservibilidade apontada pela
UE, com base no Termo de Exame e Avaliação de Viatura e exposição de motivos do
Comandante e, verificada a definitiva inviabilidade de recuperação da viatura, autorizará a
sua descarga, recomendando-se a publicação do ato em Boletim Interno da UE;
b) verificando-se viabilidade técnica de recuperação do veículo, recomendará o
seu recolhimento ao CSM/MB, que será incumbido de realizá-la, para posterior
distribuição, conforme exigir a prioridade de atendimento a outras UE;
5.2.3 Nos casos de descarga de viatura pertencente ao patrimônio do Estado, por
inservibilidade, o Diretor de Apoio Logístico poderá recomendar o seu prévio recolhimento
ao CSM/MB, para o aproveitamento de peças, subconjuntos ou conjunto delas, se análise
técnica assim o exigir e mediante registros para controle de retirada e destinação do
material, em fichas próprias, devendo, no entanto, obter a prévia autorização do setor
próprio da SERHA.
5.2.4 Em todos os casos de descarga, a DAL verificará a exatidão dos dados
cadastrais da viatura, para evitar-seerros procedimentais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19
5.2.5 A UE que entregar viatura no Depósito Central da SERHA, para alienação,
solicitará, no ato da entrega, a descaracterização dos sinais, marcas e logotipos que
distinguem-na como veículo da Polícia Militar.
5.2.6 São documentos necessários para a descarga de viatura e que deverão
compor o respectivo Processo de Prestação de Contas Patrimonial da UE, nos casos de:
5.2.6.1 transferência para outro órgão:
a) ato autorizativo do Chefe do EMPM;
b) autorização de descarga, pelo Diretor de Apoio Logístico;
c) Guia de Transferência da SERHA;
d) Parecer de Descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados);
5.2.6.2 transferência entre UE:
a) ato autorizativo do Chefe do Estado-Maior ou do Comandante Intermediário,
conforme for o caso;
b) Guia de Transferência informatizada;
5.2.6.3 recolhimento ao CSM/MB, para recuperação e posterior redistribuição:
a) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
b) Guia de Recolhimento informatizada;
5.2.6.4 distribuição às UE:
a) ato autorizativo do Chefe do Estado-Maior;
b) Guia de Distribuição informatizada;
5.2.6.5 devolução a Comodante/Cedente:
a) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
b) cópia do Temo de Comodato ou de Cessão de Uso, conforme for o caso;
c) Termo de Restituição ao Comodante ou Cedente;
d) Parecer de Descarga e Termo de Devolução em Convênio (informatizados);
5.2.7.6 extravio de qualquer natureza:
a) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
b) cópias do Relatório e da Homologação (ou avocação) do IPM;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
c) Parecer de Descarga (neste caso, não se fará o Termo de Destruição do
patrimônio, tendo-se em vista a possibilidade de sua recuperação no futuro);
5.2.7.7 inservibilidade:
a) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
b) Guia de Transferência da SERHA;
c) Termo de Exame e Avaliação de Viatura;
d) Parecer de Descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados).
CAPÍTULO VI
Do Sistema de Manutenção
SEÇÃO I
Competência e Responsabilidade
6.1.1 A manutenção de viaturas da Polícia Militar deverá ser regida por este Manual
e obedecerá classificação quanto à sua natureza e ao escalão.
6.1.1.1 Quanto à natureza a manutenção poderá ser preventiva ou corretiva,
observada a seguinte classificação, por escalões:
a) eminentemente preventiva - 1º escalão;
b) preventiva ou corretiva - 2º e 3º escalões;
c) eminentemente corretiva - 4º e 5º escalões.
6.1.1.2 A manutenção preventiva compreende ações voltadas à conservação da
viatura, cuja realização não requer, necessariamente, o emprego de peças de reposição.
6.1.1.3 A manutenção corretiva compreende ações de reparo ou de recuperação,
suprindo falhas da manutenção preventiva, sendo necessário, na sua realização, o
emprego ou a reposição de peças danificadas.
6.1.2 A responsabilidade pela conservação das viaturas será:
6.1.2.1 de todos os envolvidos na condução, utilização, emprego, fiscalização e
controle das viaturas da Polícia Militar, em qualquer nível. Os Cmt de UE, Cia, Pel, Dst,
responsáveis pelo emprego da tropa, são, também, responsáveis pela utilização e
conservação da frota sob sua administração, devendo observar e fazer cumprir fielmente
o contido no Guia Prático de Manutenção e Conservação de Viaturas, expedido pela
Polícia Militar.
6.1.2.2 quando a unidade não dispuser de Ch SMnt Trnp, deverá ser designado um
militar responsável pelas atribuições relativas às viaturas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
6.1.3 A responsabilidade pelo emprego, manutenção e conservação das viaturas é
administrativa, civil e penal.
6.1.4 É competência da DAL, nos termos do R-106(RGDAL) o gerenciamento, a
fiscalização e o controle da manutenção realizada nas viaturas da Polícia Militar.
SEÇÃO II
Escalões de Manutenção
6.2.1 Entende-se por manutenção de 1º escalão, a manutenção primária, cuja
execução proporcionará o bom desempenho da viatura. É manutenção obrigatória e de
responsabilidade do motorista da viatura.
6.2.1.1 Considera-se como manutenção de 1º escalão ou manutenção de operação:
a) a condução cuidadosa da viatura;
b) a verificação constante dos instrumentos e indicadores da viatura.
c) a inspeção constante da viatura, recorrendo à oficina quando qualquer
irregularidade for constatada;
d) a verificação dos níveis de óleo e água, inclusive da bateria, completando-os
se necessário;
e) a calibragem de pneus;
f) a limpeza da viatura;
g) o local de guarda da viatura;
h) reapertos gerais que não impliquem em regulagens.
6.2.1.2 A manutenção preventiva de 1º escalão deverá ser feita toda a vez que a
viatura for empregada, antes, durante e depois de seu emprego, conforme itens
constantes no lado "B" da Ordem de Movimento, prevista no item 3.2.4.1, deste Manual.
6.2.2 Entende-se por manutenção de 2º escalão a manutenção realizada por
pessoal especializado, consistindo em pequenos reparos, ajustagens, substituições de
peças isoladas e pequenos conjuntos sem o emprego de ferramental especializado,
compreendendo apenas a manutenção eventual.
6.2.2.1 Essa manutenção eventual, executada em virtude de falhas observadas
principalmente pelo motorista durante o funcionamento da viatura, compreende reparos
gerais que não exijam ferramental especializado, tais como:
a) reparos no sistema de freios;
b) reparos no sistema de embreagem;
c) reparos no sistema de ignição;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22
d) reparos no sistema de alimentação;
e) substituição de peças isoladas ou pequenos conjuntos.
6.2.3 Entende-se por manutenção de 3º escalão, a manutenção de caráter
preventivo e/ou corretivo, cuja execução depende de ferramental especializado.
Compreende manutenção periódica e manutenção eventual.
6.2.3.1 A manutenção eventual compreende a correção de defeitos apresentados pela
viatura durante o seu funcionamento e que exija ferramental especializado, abrangendo
serviços tais como:
a) embuchamento e regulagens diversas;
b) lanternagem;
c) pintura;
d) serviços elétricos;
e) serviços de suspensão, etc.
6.2.3.2 As atividades de manutenção periódica de 3º escalão, de caráter preventivo,
compreenderão, obrigatoriamente, as seguintes etapas:
a) delineamento do serviço, através de inspeção preliminar;
b) execução;
c) inspeção final.
6.2.3.3 Estas etapas deverão ser executadas por equipes distintas e de acordo com a
seqüência estabelecida na Rotina de Manutenção Preventiva de 3º Escalão, conforme
orientações contidas no Manual do Proprietário.
6.2.3.4 As revisões constantes na Rotina de Manutenção Preventiva de 3º Escalão
são obrigatórias para todas as viaturas servíveis da PMMG, independentemente de sua
situação ou estado de conservação.
6.2.4 Cada Unidade encarregada de manutenção periódica de 3º escalão deverá
acionar os detentores da viatura para a manutenção, mediante informações extraídas do
sistema SM05.
6.2.5 Entende-se por manutenção de 4º escalão a manutenção de alto grau de
especialização, que implique na troca de conjuntos ou subconjuntos, reconstituição de
viaturas, com utilização de peças novas ou recuperadas, abertura de motores, caixas de
engrenagens e bombas injetoras, exigindo para a sua execução ferramental com elevado
índice de precisão.
6.2.6 Manutenção de 5º escalão é a manutenção que requer alto grau de
especialização, normalmente executada por firmas especializadas, fugindo à capacidade
da Polícia Militar, tais como:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23
6.2.6.1 retífica de motores;
6.2.6.2 alinhamento de chassis;
6.2.6.3 desempeno de carroçaria s e monoblocos;
6.2.6.4 regulagens de bombas injetoras, etc;
6.2.6.5 recuperação de caixa de marcha.
SEÇÃO III
Execução daManutenção
6.3.1 A manutenção de viaturas distribuídas às UE será executada da seguinte
forma:
6.3.1.1 nas UE: manutenção de até 3º escalão segundo a capacidade técnica da
Unidade.
6.3.1.2 no CSM/MB: manutenção de todos os escalões.
6.3.2 As Unidades e órgãos que não têm oficinas serão atendidas da seguinte
forma:
6.3.2.1 as viaturas distribuídas ao CG, EM, CPC, Aj G, DP, DF, DAL, DE, DS, DST,
DPS, HPM, C Odont, C Farm., APM, CSM/Com, CSM/Int, BPGd, BME, CAP e o 8º
CRPM, farão manutenção a partir de 2º escalão no CSM/MB;
6.3.2.2 as viaturas distribuídas ao CTPM farão manutenção, a partir do 2º escalão no
16º BPM;
6.3.2.3 as viaturas distribuídas ao CCBM, farão manutenção a partir do 2º escalão, no
CSM/MB.
6.3.2.4 os CRPM, exceto o 8º, serão apoiados pelas suas próprias Unidades.
6.3.3 Qualquer UE poderá executar manutenção de viaturas através da contratação
de serviços de terceiros, desde que exista disponibilidade orçamentária.
6.3.4 É recomendável que toda viatura da UE passe por uma inspeção rigorosa, pelo
menos uma vez em cada trimestre, a cargo do Chefe da Seção de Manutenção e
Transportes, para verificação minuciosa de seu estado geral de conservação e
segurança.
6.3.5 Quando for viável, a aquisição de peças e acessórios concentradamente
poderá ser feita no CSM/MB e a distribuição obedecerá a plano elaborado pela DAL.
6.3.6 A UE manterá pequeno estoque de peças de grande rotatividade, para atender
as suas necessidades de reposição imediata, rigorosamente controlado quanto à
arrumação e o controle existencial, através do SM06 e sob orientações do Almoxarife.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24
6.3.7 A manutenção de viatura pertencente a fração de outra unidade, instalada na
mesma localidade da UE onde não tenha Centro de Apoio Administrativo, poderá ser
executada na oficina desta ou através de serviços de terceiros, de acordo com a
disponibilidade de crédito para a contratação.
6.3.8 Na localidade que reunir Guarnição Policial-Militar, a manutenção de viaturas
será centralizada naquela UE que for apoiadora das demais.
6.3.9 Sendo conveniente, a juízo do Diretor de Apoio Logístico, as manutenções, a
partir do 2º Escalão, poderão ser realizadas de forma concentrada.
CAPÍTULO VII
Do Suprimento de Transportes
7. 1 A programação dos recursos necessários para locação de transportes deverá
ser contemplada na programação físico-financeira da UE. Na Capital, a locação será feita
de forma centralizada, através do CSM/MB.
7. 2 As solicitações de crédito orçamentário, visando o suprimento em transportes,
serão encaminhadas ao Comando Intermediário respectivo, que analisará os aspectos de
conveniência e de viabilidade e remeterá pedido à DAL, se for o caso.
7. 3 A DAL terá, na medida do possível, uma reserva de transportes, para o
atendimento a necessidades decorrentes de visitas de autoridades de outros Estados à
PMMG.
7. 4 O Estado-Maior somente será acionado para providências em suprimento de
transportes, depois de esgotada a capacidade orgânica da UE interessada, do Comando
Intermediário imediatamente superior e da DAL, que serão acionados nesta mesma
ordem seqüencial.
CAPÍTULO VIII
Dos Acidentes
SEÇÃO I
Providências em Caso de Acidente
8.1.1 Ocorrendo acidente envolvendo viatura da Polícia Militar, serão necessárias as
seguintes providências:
8.1.1.1 pelo motorista da viatura:
a) preservar o local do acidente, inclusive com demarcação da posição final
dos veículos, na medida do possível;
b) comunicar, imediatamente, à sua fração ou UE o acidente ocorrido,
solicitando o comparecimento do oficial de serviço ou correspondente;
c) preencher a Ficha de Acidente, constante do ANEXO "L";
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25
d) anotar envolvidos e testemunhas no local do acidente.
8.1.1.2 pelo Oficial de serviço ou correspondente:
a) comparecer ao local do acidente e responsabilizar-se pela orientação de
todas as providências necessárias à correta condução da ocorrência;
b) acionar reboque par a viatura acidentada, se for o caso;
c) acionar uma Gu RP ou militar de serviço para a lavratura do BO;
d) solicitar o comparecimento da perícia técnica ao local do acidente, para que
seja feito o exame pericial, observando-se o seguinte:
- se os danos causados em cada um dos veículos envolvidos forem,
seguramente, estimados em valor inferior a 3(três) salários mínimos, poderá ser
dispensada a presença da perícia, a critério do oficial de serviço ou correspondente;
- se houver acordo formalizado no local da ocorrência, a perícia poderá ser
dispensada, a critério do oficial de serviço ou correspondente, quando os danos causados
forem estimados em valor até 10(dez) salários mínimos;
- se do acidente resultar vítima, a perícia não poderá ser dispensada;
e) designar pessoa para realizar o preenchimento da ficha de acidente, ou
fazê-lo pessoalmente, quando o condutor da viatura ficar impossibilitado de preenchê-la;
f) elaborar o Termo de Compromisso, conforme modelo constante no ANEXO
"M" a este manual, nos casos acordo no local, colhendo as assinaturas das partes e
testemunhas;
g) agilizar, de imediato, as medidas necessárias à recuperação da viatura, no
caso de ser manifesto o interesse, pelas partes envolvidas, em fazê-lo;
h) elaborar relatório circunstanciado sobre o acidente ao Scmt logo após o
encerramento da ocorrência, juntando todos os documentos produzidos a respeito
i) impedir acordos formais com proprietários, nos casos de envolvimento de
veículo particular segurado, tendo-se em vista que o interesse é da seguradora.
8.1.1.3 pelo Chefe da Seção de Manutenção e Transportes:
a) agilizar todas as medidas que permitam acelerar a recuperação da viatura,
já a partir da notícia do acidente;
b) preencher o Aviso de Acidente, conforme modelo próprio e remetê-lo à
Seguradora contratada, quando do acidente resultar morte ou lesões corporais a pessoas
que não seja o motorista;
c) lançar, até o primeiro dia útil após o acidente, no SM05, os dados
disponíveis sobre os fatos e a viatura envolvida, completando, oportunamente, o
lançamento dos demais dados;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26
d) providenciar orçamentos para a recuperação da viatura acidentada, em
oficina da UE e em pelo menos 3(três) oficinas particulares.
SEÇÃO II
Apuração de Responsabilidade e Indenização
8.2.1 O Comandante da UE, de posse da documentação sobre acidente envolvendo
viatura de sua Unidade, adotará as providências previstas no Manual de Sindicâncias da
Polícia Militar (MASIN/PM), a fim de definir responsabilidades.
8.2.1.1 Havendo vítimas, o fato deverá ser apurado através de Inquérito Policial Militar
(IPM).
8.2.2 Ocorrendo apenas danos materiais no acidente, na forma do item 8.1.1.2.d e
formalizado o acordo entre as partes, conforme o item 8.1.1.2.f, a Sindicância poderá ser
dispensada, a critério do Comandante da Unidade.
8.2.2.1 Somente poderá haver acordo quando o(s) motorista(s), patrão(ões) ou
outro(s) interessado(s) se dispuser(em) a ressarcir(em) os danos havidos na viatura da
Polícia Militar.
8.2.2.2 O acordo poderá, ainda, ser formalizado a qualquer tempo, mesmo após
instauração e conclusão de Sindicância, desde que os autos não tenham sido
encaminhados à Procuradoria Geral do Estado, para acionamento judicial da parte
culpada.
8.2.2.3 O acordo será formalizado através de Termo de Compromisso, conforme
modelo constante no ANEXO "M" a este Manual.
8.2.3 Comprovando-se que a culpa pelo acidente, do qual resultou dano a viatura da
Polícia Militar, recaiu sobre a outra parte, ou se houver acordo formalizado admitindo-se
esta culpabilidade, o Comandante da unidade envidará todos os esforços necessários
para a indenização dos prejuízos ao Estado.
8.2.4 A indenização de danos causados em viatura da Polícia Militar, por motivo de
acidente, será feita por uma dasseguintes formas:
8.2.4.1 com o reparo da viatura, feito em oficina particular de capacidade técnica
reconhecida, sob a supervisão do Chefe da Seção de Manutenção e Transportes ou por
quem suas vezes fizer, observando-se, ainda, o seguinte:
a) terminados os reparos, a viatura sofrerá vistoriada final pela Seção de
Manutenção e Transportes da UE ou pelo CSM/MB, que atestará a regularidade e
satisfatoriedade do serviço executado, para os fins de aceitação da recuperação como
indenização;
b) atestando-se que os reparos foram executados de forma satisfatória, e caso
tenha sido instaurado algum processo para a apuração do acidente, serão juntados aos
autos os documentos que demonstram a completa indenização dos danos;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27
8.2.4.2 mediante recolhimento aos cofres do Estado, necessariamente comprovada
através de comprovante do depósito bancário em conta própria da Polícia Militar;
8.2.4.3 pelo recolhimento das peças necessárias à realização do reparo, à Unidade a
que pertença a viatura danificada. Neste caso, também é obrigatório o recolhimento, aos
cofres públicos, do valor correspondente à mão-de-obra, mediante procedimento idêntico
ao previsto no item 8.2.4.2 e os reparos serão feitos na oficina da UE ou no CSM/MB;
8.2.4.4 se o reparo for executado em oficina da Polícia Militar, o valor da hora
trabalhada será igual à média desse valor praticado pelas oficinas autorizadas da
localidade;
8.2.4.5 se o responsável pela indenização for servidor da Polícia Militar, ele poderá
autorizar o desconto em seus vencimentos, em parcelas consecutivas, cujo valor mensal
inicial será correspondente a 8%(oito porcento) de seus vencimentos e a quantidade será
definida com a divisão do montante indenizável pelo valor mensal inicial.
8.2.5 Nos casos do item 8.2.4.1 e do item 8.2.4.2, para aquisição de peça, a
negociação com o fornecedor do serviço ou material será feita diretamente pela parte
responsabilizada, ficando a Polícia Militar apenas como beneficiária e fiscalizadora do
serviço e material, não se envolvendo com garantias, cobranças ou qualquer outro
expediente.
8.2.6 Nos casos dos itens 8.2.4.2 e 8.2.4.3, se tiver sido instaurado processo
administrativo para apurar o acidente, será juntado aos autos o comprovante de depósito
bancário, a Nota Fiscal ou correspondente e o documento de entrega das peças na UE.
8.2.7 A manifestação do desejo de realizar a indenização, através de qualquer uma
das formas constantes do item 8.2.4, será formalizada través de Termo de Compromisso,
conforme modelo constante do ANEXO “M” a este manual.
8.2.8 Não havendo acordo entre as partes, e esgotadas as negociações para a
indenização do dano, os autos de Sindicância serão encaminhados à DAL, para análise e
remessa à Procuradoria Geral do Estado, se for o caso de providências judiciais.
8.2.9 No relatório de sindicância e na solução, deverá estar expresso o nome de
quem deve ser responsabilizado pelos danos causados na viatura e o valor a ser
indenizado, objetivando instruir ações e contestações do Estado em demandas civis
provenientes do acidente, observando-se, ainda, o seguinte:
8.2.9.1 manterá arquivo, em pasta própria no almoxarifado, de cópia das sindicâncias
e relatórios de Inquéritos e as respectivas soluções e homologações, relativos a acidente
que se enquadre nas seguintes situações: resultem danos em viatura imputados ao
condutor ou a terceiros e que não tenham sido assumidos, envolvam veículos com
seguros totais ou parciais ou resultem danos no veículo particular, com possibilidade de
acionamento judicial do Estado para indenizá-lo;
8.2.9.2 no caso de danos, em viatura, imputados ao condutor ou a terceiros, que não
os tenham assumido e cujo reparo venha a ser feito às custas do Estado, serão
remetidos à DAL, quando não puderem ser juntados aos respetivos autos e tão logo
estejam disponíveis, todos os documentos comprobatórios dos gastos realizados, a
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28
exemplo de Nota Fiscal, Fatura, Nota de Empenho, Recibo e outros, bem como suas
cópias autênticas serão arquivadas em pasta própria, na forma do item 8.2.9.1;
8.2.9.3 no caso de danos, em viatura, que resultem perda total do bem, uma via do
Termo de Exame e Avaliação de Viatura de que trata o item 4.2.1.2 será,
necessariamente, juntada aos autos de apuração do acidente e outra via arquivada na
forma do item 8.2.9.2.
8.2.9.4 na solução da sindicância e na homologação de inquérito, deverá ser expresso
se a viatura acidentada será recuperada ou se será objeto de descarga por inservibilidade
e, se for recuperada, quem assumiu os respectivos custos.
8.2.10 Quando o servidor da Polícia Militar for considerado responsável, culposa ou
dolosamente, por danos causados em viatura da Unidade, sua responsabilidade civil
será acionada na forma da lei, não podendo ser isentado da indenização na esfera
administrativa.
8.2.10.1 A apuração da responsabilidade mencionada neste artigo, será feita segundo
o previsto no item 8.2.1 deste Manual.
8.2.10.2 Apurado o valor dos danos a serem ressarcidos pelo servidor, o Comandante
da UE fará publicar, em Boletim Interno, o montante pecuniário que lhe foi imputado e
procederá da seguinte forma:
a) encerrado o inquérito ou a sindicância, será providenciada, pelo Almoxarife
ou correspondente, declaração do servidor, para que se manifeste formalmente sobre a
sua disposição de fazer o ressarcimento na esfera administrativa e defina a forma através
da qual fará este ressarcimento, conforme dispõe o item 8.2.4 deste Manual.
b) caso o servidor concorde com o desconto em seus vencimentos, o valor
mensal e a quantidade de parcelas serão calculados na forma do item 8.2.4.5 deste
Manual, para constarem na declaração autorizativa do desconto, que será assinada pelo
servidor, juntamente com 2(duas) testemunhas, tendo-se uma via juntada aos autos da
apuração, uma entregue ao servidor e outra arquivada em pasta própria da Seção de
Orçamento de Finanças (SOFI);
c) caso o servidor não concorde em fazer a indenização na esfera
administrativa, a declaração será, também, produzida e assinada pelo servidor,
juntamente com 2(duas) testemunhas, tendo-se uma via juntada aos autos da apuração,
uma entregue ao servidor e outra arquivada em pasta própria do almoxarifado;
d) a determinação de desconto nos vencimentos do servidor somente poderá
ser efetivada se este concordar; caso contrário, se tratar de sindicância, os autos serão
encaminhados à DAL, que provocará, via Procuradoria Geral do Estado (PGE), a ação
judicial própria para ressarcimento ao Estado;
e) no caso da alínea “ d)” , anterior, se a apuração tiver ocorrido através de
Inquérito, caberá ao juízo competente a manifestação quanto à indenização de danos ao
Estado; isto não ocorrendo, o fato será levado, pela DAL, à análise da PGE, para os fins
de direito;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29
8.2.10.3 As importâncias descontadas nos termos da alínea “ b)” , anterior, serão
consideradas como receita e recolhidas à conta bancária da Polícia Militar, sob a
responsabilidade da unidade que operacionalizar o desconto.
8.2.11 Se o dano na viatura sinistrada for de tal monta que inviabilize sua
recuperação, o valor da indenização será determinado pelo preço de cotação do veículo
no mercado, deduzindo-se o valor apurado com a alienação.
8.2.12 No caso do item 8.2.11, havendo interesse do servidor em fazer o
ressarcimento em espécie, a juízo de acordo firmado com o Comandante da UE, poderá
ser decidida forma de parcelamento que assegure a restituição ao Estado e facilite o
pagamento pelo servidor, inclusive podendo-se definir valor diferente daquele
recomendado no item 8.2.4.5 deste Manual, para a única finalidade de reduzir
quantidades excessivas de parcelas;
8.2.13 Quando for instaurado Inquérito, para apuraracidente com viatura, o seu
relatório e homologação substituirão a sindicância para os fins de análises internas.
CAPÍTULO XIX
Das Prescrições Diversas
9.1 A manutenção de qualquer viatura, enquanto perdurar a garantia do fabricante,
será feita exclusivamente pelas revendedoras autorizadas e de acordo com os períodos
definidos no Manual do Proprietário ou quando se fizer necessária.
9.2 A DAL é a responsável pelo gerenciamento da frota da Polícia Militar e terá por
suporte o SM05, SM06 e SIAFI, que deverão ter as necessárias “interfaces” para facilitar,
garantir e agilizar medidas de controle.
9.3 As informações de baixa de viatura, para manutenção ou descarga, serão
lançadas pela respectiva unidade, até o primeiro dia útil após a sua efetivação.
9.4 O Estado-Maior supervisionará as atividades de controle e gerenciamento da
frota através dos sistemas informatizados próprios.
9.5 As viaturas da Polícia Militar não poderão circular sem os equipamentos
obrigatórios e sem observar as condições gerais de segurança previstas pelo Código
Nacional de Trânsito (CNT), sendo esta responsabilidade atribuída a todo militar.
9.6 É obrigatório o uso do cinto de segurança pelos ocupantes de viatura da
Polícia Militar, bem como o cumprimento de todas as regras de circulação, lembrando-se
que os sinais luminosos e sonoros de que dispõem a viatura policial são apenas
dispositivos de solicitação de precedência de tráfego, em situações de extrema
emergência.
9.7 A manutenção periódica de caráter preventivo é obrigatória, será realizada
conforme Rotina de Manutenção Preventiva de 3ª Escalão e procedida segundo chamada
efetuada a partir de rotina própria do SM05, observando-se o disposto no item 6.2.3
deste Manual.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30
9.8 A inobservância das normas deste Manual será considerada infração, para os
fins de aplicação de medidas disciplinares administrativas, cabendo responsabilidade,
pelo seu cumprimento, a todo servidor da Polícia Militar.
9.9 A Diretoria de Apoio Logístico é responsável por manter, atualizado, um
Catálogo de Identificação da Frota, que apresente as características corretas dos
diversos tipos de viatura especificados para a Polícia Militar.
9.10 Todas as viaturas registradas no controle patrimonial da PMMG terão o
respectivo número patrimonial afixado em local visível do painel.
9.11 Os casos omissos, relativamente ao controle e gerenciamento da frota da
Polícia Militar, serão elevados à decisão do Comandante-Geral, através do Diretor de
Apoio Logístico, que se encarregará dos estudos técnicos e análises jurídicas, na esfera
de sua competência, para subsidiar a decisão final.
9.12 As viaturas da PMMG circularão, durante o dia, com os faróis baixos acesos,
inclusive no perímetro urbano.
9.13 O SM05 será manutenido, para atender as exigências do presente Manual.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31
ANEXO “ A” (instruções para identificação da frota) AO MANUAL DE GEREN-
CIAMENTO DA FROTA DA PMMG
INSTRUÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DA FROTA
1 Motocicletas, terão a logomarca da Organização inscrita apenas nas bolsas ou
bagageiro, em ambos os lados, quando existir, e número de ordem (ou prefixo) inscrito na
parte superior do tanque.
2 Reboques e semi-reboques serão pintados na cor cinza, serão identificados
pela placa e terão o pára-choque traseiro “zebrado”.
3 Os barcos e similares serão pintados na cor cinza, exceto os de Bombeiros
que serão pintados na cor vermelha, e terão a logomarca da Organização inscrita nas
laterais, na parte mediana, acima da linha d’água.
4 Ônibus, microônibus e similares terão a logomarca da Organização inscrita nas
laterais, nos locais correspondentes às portas frontais, em ambos os lados.
5 No caso de aeronaves, será respeitada a regulamentação do Ministério da
Aeronáutica, contudo trarão inscritas a logomarca da organização em local bastante
visível.
6 As Viaturas de Auto Escola (AE) terão, ainda, faixas amarelas pintadas nas
laterais, abaixo das faixas reflexivas, e, sempre que possível, também na parte traseira,
sobre as quais serão pintados, na cor preta, os dizeres "AUTO ESCOLA".
7 No teto da viatura de serviço, empregada no policiamento ostensivo, será
pintado, na cor preta, o seu registro geral (ou prefixo).
8 As inscrições na parte traseira das viaturas, poderá ser feita na tampa ou no
painel traseiro, de acordo com o modelo da viatura.
9 O tamanho, a forma e a disposição dos dizeres, nas viaturas e nos
equipamentos, obedecerá as orientações e modelos constantes do Catálogo de
Identificação da Frota da PMMG.
10 As viaturas 4 rodas da Subclasse Policiamento Militar Rodoviário (PMRv) conterão:
faixa adesiva retilínea amarela – Pantone 1235C, de largura de 60 (sessenta) cm do
capô até o porta-malas, passando pelo teto, tendo nas extremidades laterais uma
pequena faixa cinza – Pantone 431C, com largura de 05 (cinco) cm, ambos em vinil de
alta performance; faixa retilínea, horizontal, com 17 (dezessete) cm de largura, pintada
na lataria do veículo, nas laterais do pára-barro, tendo na extremidade superior uma
faixa cinza, com largura de 05 (cinco) cm; os pára-choques serão pintados na cor
amarela; no capô, portas e traseira deverá ser adesivada a logomarca da Polícia Militar,
conforme disciplinado pela instrução 003/01-CG, 04Out01”;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32
11 As motocicletas do Policiamento Militar Rodoviário terão, faixa em torno do
contorno do tanque, na cor amarelo – Pantone 1235C, com 7,0 cm de largura;
composição de faixa cinza – Pantone 431C, nas extremidades superior e inferior da
faixa amarela do tanque, com 2,0 cm de largura; o pára-lama dianteiro terá a faixa
amarela com 6,0 cm de largura e faixas cinza nas laterais, com 2,0 cm de largura; a
carenagem lateral terá faixa amarela com 4,0 cm de largura e aplicação de faixa cinza
nas extremidades laterais da faixa amarela, com 1,0 cm de largura; aplicação da
logomarca da POLÍCIA MILITAR na parte superior a faixa amarela/cinza do tanque, com
16,5 cm de comprimento e 7,0 cm de largura das letras. Quando o modelo da
motocicleta tiver carenagem, esta será adesivada contemplando as medidas das faixas
aplicadas no tanque.
12 Para a aplicação da faixa no tanque toma-se como ponto referencial o limite da base
inferior frontal do tanque, formando um ângulo próximo de 45º em relação ao solo.
13 O prefixo das motocicletas será adesivado na carenagem central, existente abaixo do
banco/tanque, tendo a numeração 9,5 cm de comprimento por 3,0 cm de largura,
incluindo as inscrições com a denominação da Unidade logo abaixo, com 9,5 cm de
comprimento por 2,5 cm de largura. (Itens acrescentados pela Resolução 3741, de 28
de novembro de 2003)
14 Nas viaturas do Grupamento de Ações Táticas Especiais da 4ª Cia de Missões Especiais
de pintura padrão na cor preta fosca PU, as inscrições da logomarca da PMMG, prefixo e
Unidade, com exceção do prefixo que será posto no teto, serão na cor branca e as demais
inscrições serão na cor amarelo, ambas em vinil alta performance não refletivo, não devendo,
nenhuma inscrição, ultrapassar 60% (sessenta por cento) do tamanho da logomarca da
PMMG. (Acrescentado pela Resolução 3819, de 04/07/2005)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33
Adendo Único ao ANEXO “A” (representação visual das viaturas)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34
“ Representação visual da viatura do Policiamento Militar Rodoviário
(vista aérea e lateral)” .
“ Representação visual da motocicleta do Policiamento Militar
Rodoviário (vista lateral)” .
(Acrescido pela Resolução 3741, de 28 de novembro de 2003)

Mais conteúdos dessa disciplina