Buscar

Mecânica dos Solos: Agentes Transportadores

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 131 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA (M.ENG)
IEC PUC MINAS
Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia
Disciplina:
Profª: Carmen Dias Castro
1519480@sga.pucminas.br
carmendc14@gmail.com AULA 3: 22/04/2024
mailto:1519480@sga.pucminas.br
Solos que sofreram a ação de agentes transportadores. A textura desses solos podem variar a
depender do agente transportador e da distância de transporte.
- Solos Coluvionares – são solos transportados por gravidade que, levando
desde grandes pedaços de rocha até pequenas partículas, por isso são
bastante heterogêneos. Ex.: Material de encosta.
- Glacial - são formados pelas geleiras pela ação da gravidade. Sua formação
ocorre pelo movimento de gelo.
- Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones:
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17520/17520_3.PDF
- Eólicos – O transporte pelo vento dá origem aos depósitos eólicos de
solo. Em virtude do atrito constante entre as partículas, os grãos de solo
transportados pelo vento geralmente possuem forma arredondada. Ex.:
Dunas ;
- Aluvionais – Transporte pela água e sua textura depende da
velocidade da água no momento da deposição, sendo frequente a
ocorrência de camadas de granulometrias distintas, devidas às diversas
épocas de deposição. Ex.: Solos marinhos, solos fluviais, pluviais.
- Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones:
- Perfil em locais com solos transportados:
- Ausência de passagem gradual de horizontes: ao mesmo tempo em que há
argila, há, desordenadamente, cascalho e areia.
- Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones:
- São os solos que se caracterizam por apresentarem como constituinte principal, a matéria
orgânica, proveniente de restos vegetais ou animais.
- Cor escura e por possuir forte cheiro característico. Têm granulometria fina, pois os solos
grossos tem uma permeabilidade que permite a "lavagem" dos grãos, eximindo-os da matéria
impregnada.
Turfas - Podem ser identificados pela cor escura e por possuir forte cheiro característico. Solos que incorporam florestas
soterradas em estado avançado de decomposição. Composta de restos de fibras vegetais - BA, SE, RS.
NBR 13600 - Solo - Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440°C
- Solos Orgânicos:
Utilização:
Sob condições geológicas adequadas, a turfa pode transformar-se em
carvão mineral, através de emanações de metano vindo das
profundezas e da preservação em ambiente anóxico – que sofre com
a falta de oxigênio; Sendo, assim, um carvão menos rico em carbono.
Além disso, por ser inflamável, é utilizada como combustível para
aquecimento doméstico. A turfa também tem sido utilizada para
recuperar ambientes degradados e como absorvente de
hidrocarbonetos, o que faz da substância um dos produtos mais
utilizados em todo o mundo para prevenir e combater
derramamentos de derivados de petróleo.
- Solos Orgânicos:
- São aqueles que apresentam peculiaridades de propriedades e de comportamento, em decorrência da
atuação nos mesmos de processos geológicos e/ou pedológicos, típico das regiões úmidas.
- Solos Tropicais:
- Podem revelar comportamentos distintos – relacionados com seu comportamento mecânico e
hidráulico – devido ao processo de Laterização.
“Laterização é um processo no qual o solo acumula grande quantidade de óxidos hidratados de ferro ou
alumínio, o que modifica a sua composição e a coloração, que se torna avermelhada, com cor de ferrugem. É
um processo que decorre, especialmente, do intemperismo químico, que é ocasionado pela água das chuvas
ou irrigação.
Entende-se por Laterização o processo de transformação dos solos
quando uma camada ferruginosa aglomera-se sobre eles a partir do
processo de lixiviação (lavagem da superfície pelo escoamento da água
das chuvas) e do processo de intemperismo químico.
- Para que ocorra o processo de laterização, o solo deve ser rico em ferro e alumínio. Quando o processo
ocorre, o solo assume uma coloração avermelhada e há mudanças no pH deste solo.
- As condições para que isso ocorra é que haja intensa lixiviação pela ocorrência de precipitação. Ou seja, a
chuva é capaz de carregar substâncias orgânicas e promover a oxidação dos elementos químicos do solo por
sua intensidade. Desta forma, a matéria orgânica presente nesse solo é carregada, tornando-o um solo pobre
e ácido. Nas regiões tropicais, a temperatura e incidência dos raios solares no solo pode torná-lo rígido e
seco, o que dificulta cultivo de vegetação.
- Solos Tropicais:
Nas regiões tropicais são encontrados
os solos lateríticos, saprolíticos e
transportados.
Fonte: NOGAMI et al, 2000
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-
29052007-163758/publico/EFS.pdf
São solos superficiais, típicos das partes bem
drenadas das regiões tropicais úmidas.
No processo de laterização há um enriquecimento no
solo de óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio e a
permanência da caulinita como argilomineral
predominante e quase exclusivo, por isso possuem
uma coloração típica: vermelho, amarelo, marrom e
alaranjado.
Os solos Lateríticos, “Later” significa “tijolo” em latim e
“Ito” significa material Pétreo, são solos superficiais,
típicos das partes bem drenadas das regiões tropicais
úmidas, resultante de uma transformação da parte
superior do subsolo pela atuação do intemperismo.
https://www.linkedin.com/pulse/introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-
metodologia-de-classifica%C3%A7%C3%A3o-dos-solos-blois-veliovich/
SOLOS LATERÍTICOS
https://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1194.pdf
• São que resultam da decomposição e/ou desagregação “in situ” da rocha matriz, mantendo ainda de maneira
nítida a estrutura da rocha que lhe deu origem.
• Constituem a parte subjacente à camada de solo laterítico.
• Do material de Rita Fortes:
SOLOS SAPROLÍTICOS
Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/rosane/downloads/material%20de%20apoio/1_NOCOES_DE_SOLOS.pdf
SOLOS LATERÍTICOS E SAPROLÍTICOS
Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/rosane/downloads/material%20de%20apoio/1_NOCOES_DE_SOLOS.pdf
- OUTRAS DISPOSIÇÕES RELEVANTES:
Escolha uma:
a) O horizonte A apresenta muitos minerais não alterados da rocha que dão origem ao solo,
sendo normalmente o horizonte menos fértil;
b) A rocha não alterada apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um dos últimos a se
forma e o horizonte com menor fertilidade em relação aos outros horizontes;
c) O horizonte B apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um dos primeiros
horizontes a se formar;
d) O horizonte C corresponde a transição entre solo e rocha, apresentando, normalmente em
seu interior, fragmentos de rocha não alterada;
e) O horizonte (ou camada) O corresponde ao acumulo de material orgânico que é
gradualmente decomposto e incorporado aos horizontes inferiores, acumulando-se nos
horizontes B e C.
- Exercícios:
(Unicamp/2012) Solo é a camada superior da superfície terrestre, onde se fixam as plantas, que dependem do seu
suporte físico, água e nutrientes. Um perfil de solo é apresentado na figura abaixo. Sobre o perfil é correto afirmar
que:
2) FGV (2014): A partir do estudo dos solos em diversas regiões do mundo afora, forma identificados cinco
principais fatores da pedogênese: clima, os organismos, o material de origem, o relevo e o tempo. Em geral,
qualquer solo é produto da ação combinada desses cinco fatores, embora, em aLguns casos um dos fatores possa
predominar. Sobre os fatores de formação do solo, assinale a afirmativa incorreta.
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/362/2018/12/Tcnico-de-laboratrio-Solos_2016.pdf
3) Fazer a questão 27 e a questão 28: 
.
SOLOS: constituídos por um conjunto de partículas sólidas.
- Como o volume total ocupado por uma massa de solo inclui materiais nos três estados da
matéria - sólido, líquido e gasoso - diz-se que o solo é um SISTEMA TRIFÁSICO.
A proporção de
cada fase varia em
função do tipo do
solo
- CONSTITUIÇÃO DO SOLO:
✓ Solo – Composição: Esqueleto sólido (com grande nº de partículascom várias dimensões e 
formas) + vazios (com ar e/ouágua)
- As soluções dos problemas de engenharia geotécnica requerem o conhecimento, não só das características
de cada fase em separado, mas também da natureza das mútuas interações entre elas, responsáveis,
juntamente com outros fatores, pela formação das estruturas dos solos.
.
Fase Sólida: A primeira característica que diferencia os solos é o tamanho das partículas que os
compõem. Em uma primeira análise, pode-se identificar que alguns solos possuem grãos perceptíveis
olho nu, como os grãos de pedregulho ou a areia do mar, e outros tem os grãos tão finos que, quando
molhados, se transformam numa pasta e não se pode visualizar as partículas individualmente.
Caracterizada pelo seu tamanho, forma, distribuição e composição mineralógica dos grãos.
- CONSTITUIÇÃO DO SOLO:
.
Fase Sólida:
- CONSTITUIÇÃO DO SOLO:
PA
R
TI
C
U
LA
S 
G
R
A
N
U
LA
R
ES
PARTíCULAS DE ARGILA
.
Fase Gasosa: Fase composta geralmente pelo ar do solo em contato com a atmosfera, podendo
também se apresentar na forma oclusa (bolhas de ar no interior da fase água) - importante em
problemas de deformação de solos e é bem mais compressível que as fases sólida e líquida..
Fase Líquida: Fase fluida composta em sua maior parte pela água, podendo conter solutos e outros
fluidos imiscíveis. No solo, a água está intimamente associada com partículas sólidas,
particularmente àquelas de tamanho coloidal. A interação entre água e sólidos do solo altera o
comportamento de ambos.
.
- A água promove a expansão e contração das partículas do solo, a aderência e a formação estrutural dos
agregados;
- A água tem um papel muito importante nas características dos solos e consequentemente nas suas
condições para receber uma obra. A água pode ainda em determinadas áreas provocar deslizamentos em
taludes como decorrência da diminuição da resistência do solo. Uma das características fruto da
combinação de água e solo é quando se encontra argila no mesmo. Essa argila pode ser friável, que é uma
argila mais seca e que se quebra com facilidade ou a argila úmida, mais plástica e fácil deformação.
Fase Líquida: Água se apresenta de diferentes formas no solo, sendo contudo extremamente difícil
se isolar os estados em que a água se apresenta em seu interior.
Fonte: UNDB
ESTADO DO SOLO
.
As soluções dos problemas de engenharia geotécnica requerem o conhecimento, não só das
características de cada fase em separado, mas também da natureza das mútuas interações entre
elas.
A resistência e a compressibilidade, estão diretamente relacionadas ou pelo menos são fortemente
influenciadas, pela fato de o volume total do solo ser constituído, predominantemente, de
partículas sólidas, água e ou ar.
O comportamento de um solo depende da quantidade relativa de cada 
uma de suas três fases
- CONSTITUIÇÃO DO SOLO:
.
Informações como: peso específico, teor de umidade, índice de vazios, grau de saturação – são 
empregados nos cálculos da capacidade de carga nas fundações, estabilidade de taludes. 
Índices Físicos do Solo: 
São relações entre as diversas fases, em termos de massa e volume. 
Tais informações ajudam na definição das condições de uma formação de solo e de sua 
adequabilidade como suporte de fundação ou material de construção.
- CONSTITUIÇÃO DO SOLO:
.
Índices Físicos do Solo:
- Lembrar que: os estados de um solo podem ser afetados por fatores naturais (chuvas,
insolação) ou não (compactação mecânica, cortes, aterros);
- Para identificar o estado em que se encontra um determinado solo, num dado momento,
utiliza-se os ÍNDICES FÍSICOS.
- Período chuvoso - um determinado solo apresentará um estado em que os vazios serão
preenchidos pela água, e o ar anteriormente presente será expulso;
- Verão - após a evaporação da água, este mesmo solo apresentará um novo estado, com o
ar penetrando nos vazios deixados pela água;
DIAGRAMA DE FASES 
Na natureza, o solo existe num arranjo aleatório das partículas sólidas, da água e do ar.
Entretanto, para fins de estudo e análise do solo, bem como para facilitar a dedução de índices que 
correlacionam as diferentes fases, recorre-se a um bloco diagrama, denominado DIAGRAMA DE 
FASES
Trata-se de um diagrama hipotético, onde se admite que os componentes de cada fase possam ser 
representados isoladamente, associando-se a cada um, seus respectivos volumes, massas e pesos.
DIAGRAMA DE FASES: Relação peso, massa e volume 
V = volume total
Vs = volume das partículas sólidas
Vw = volume de água nos poros
VA = volume de ar contido nos poros
Vv = volume de vazios (poros)
V= VS + VW + VA
VV = VW + VA
V= VS+ VV 
Va
Vw Mw Pw
P = peso total M = Massa total
Ps = massa das partículas sólidas
Pw = massa de água nos poros
PA = massa de ar contido nos poros
Pv = massa de vazios (poros)
P = PW + Ps
Va
Vw Mw Pw
Na prática geotécnica é mais comum utilizar o peso ao invés da massa. Razão pela qual se
optou por apresentar os índices físicos neste termo
DIAGRAMA DE FASES: Relação peso, massa e volume 
M = Mw + Ms
Ma = massa do ar = 0; Pa = 0 
- ÍNDICES FÍSICOS:
ÍNDICES FÍSICOS: 
- ÍNDICES FÍSICOS:
- Índices Físicos: Os principais utilizados para indicar o estado do solo:
- Definidos como grandezas que expressam as proporções entre Pesos e Volumes nas três fases constituintes do solo:
sólidos, líquido e ar, para caracterizar o estado do solo. Grandezas obtidas em laboratório:
• Teor de umidade (w).
• Peso específico dos grãos (γg ou δ)
• Peso específico natural (γ ou γnat)
• O peso específico da água é adotado (γa ou γw). Os demais são calculados
UMIDADE
É a relação entre o peso da
água e o peso dos sólidos.
Os teores de umidade
dependem do tipo de solo
e situam-se geralmente
entre 10 e 40%, podendo
ocorrer valores muito
baixos (solos secos) ou
muito altos (150% ou
mais).
𝑤 =
𝑃𝑤
𝑃𝑠
x 100 (%)
ÍNDICE DE VAZIOS
Relação entre o volume de
vazios e o volume das
partículas sólidas.
Costuma situar-se entre 0,5
e 1,5, mas argilas orgânicas
podem ocorrer índices de
vazios superiores a 3.
𝑒 =
𝑉𝑣
𝑉𝑠
POROSIDADE
Relação entre o volume de
vazios e o volume total.
Valores variam de 30 a
70%.
Não pode ser 0 ou maior
que 100%.
𝑛 =
𝑉𝑣
𝑉
x 100 (%) 
ÍNDICES FÍSICOS 
GRAU DE SATURAÇÃO
Relação entre o volume de 
água e o volume de vazios. 
Não é determinado
diretamente, mas
calculado.
Varia de 0 (solo seco) a
100% (solo saturado).
𝑆 =
𝑉𝑤
𝑉𝑣
x 100 (%)
PESO ESPECÍFICO DOS 
GRÃOS OU SÓLIDOS 
É uma característica dos
sólidos e é uma relação
entre o peso das partículas
sólidas e o seu volume
É determinado em
laboratório para cada solo.
𝛾𝑠 =
𝑃𝑠
𝑉𝑠
PESO ESPECÍFICO NATURAL
Relação entre o peso total
do solo e seu volume total.
𝛾𝑛 =
𝑃
𝑉
PESO ESPECÍFICO SECO
Relação entre o peso de
sólidos e o volume total.
𝛾𝑑 =
𝑃𝑠
𝑉
ÍNDICES FÍSICOS 
Há três ensaios que possibilitam o cálculo de todos os índices físicos importantes,
são eles:
1. Massa específica natural do solo;
2. Massa específica dos sólidos ou grãos;
3. Teor de umidade.
CÁLCULO DO ÍNDICE DE ESTADO
𝑛 =
𝑒
1 + 𝑒 𝛾𝑛 =
𝛾𝑠 (1 + 𝑤)
1 + 𝑒
𝛾𝑑 =
𝛾𝑠
1 + 𝑒
𝛾𝑠𝑎𝑡 =
𝛾𝑠 + 𝑒𝛾𝑤
1 + 𝑒
Com o esquema, correlações são obtidas, e outras resultam
diretamente da definição dos índices:
Outras resultam de deduções, a sequência natural dos
cálculos, a partir de valores determinados em laboratório:
𝛾𝑑 =
𝛾𝑛
1 + 𝑤
𝑒 =
𝛾𝑠
𝛾𝑑
− 1 𝑆 =
𝛾𝑠 𝑤
𝑒 𝛾𝑤
CÁLCULO DO ÍNDICE DE ESTADO
- EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:
Questão 1 - Uma amostra de solo foi coletada em campo. Verificou-se que a amostra,
juntamente com seu recipiente, pesavam 120,45g. Após permanecer em estufa a 105°C,
até estabilizar o peso, o conjunto pesava 110,92g. Sendo a massa do recipiente de coleta
da amostra de 28,72g, qual a umidade deste solo?
- TREINAR:
- EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:
Questão 2 – Tem - se1900g de solo úmido (total), o qual será compactado num molde, cujovolume
é de 1000 cm3 . O solo seco em estufa apresentou um peso de 1705g. Sabendo-se que o peso
específico dos grãos (partículas) é de 2,66g/cm3 determine:
a- o teor de umidade; b- a porosidade ; c- o grau de saturação
Questão 3 - Um corpo de prova cilíndrico de um solo argiloso tinha H = 12,5 cm, diâmetro
= 5,0 cm e sua massa era de 478,25 g a qual, após secagem, passou a 418,32 g. Sabendo-
se que a massa específica dos sólidos é 2,70 g/cm3, determinar:
a) massa específica aparente seca (yd);
b) índice de vazios (e);
c) porosidade (n);
- Em decorrência do seu processo de formação, principalmente, as dimensões das partículas de um solo
variam, amplamente, desde partículas coloidais - extremamente finas - até pedregulhos com vários
centímetros;
- Nos primórdios das investigações sobre as propriedades dos solos, acreditava-se que as suas propriedades
mecânicas dependiam, diretamente, da distribuição das partículas sólidas, segundo seus tamanhos;
- Atualmente, sabe-se, que para compreender o comportamento de um solo como um conjunto, é
necessário conhecer as características de cada fase, em separado, bem como a natureza das mútuas
interações entre elas.
- As partículas do solo que constituem a parte sólida, variam conforme seu tamanho, sua estrutura, sua cor -
entender estas propriedades auxiliam, contribuem para o entendimento do comportamento do solo.
- Propriedades Físicas dos Solos: - Estudo da parte Sólida:
Podem contribuir no entendimento do comportamento do solo – auxiliam na compreensão dos
mecanismos que governam a funcionalidade do solo.
Constituição do solo:
- Propriedades Físicas dos Solos: - Estudo da parte Sólida:
- Cor:
- Algumas características rotineiramente observadas na descrição morfológica
de solos são: Cor - constitui uma das maneiras mais primitivas de identificá-los;
- Possibilita fazer inferências a respeito do conteúdo de
matéria orgânica, tipos de óxidos de ferro, processos de
formação, dentre outros.
- É a primeira característica notada ao se observar um perfil de solo. Por ser de fácil visualização,
sendo um atributo utilizado na identificação e descrição do solo no campo.
- A mudança da cor pode ser uma resposta a mudanças de relevo, vegetação, profundidade, clima,
aeração, material de origem, grau de intemperismo, mineralogia e concentração de matéria orgânica,
teores de óxidos de Fe e Al.;
- Solos submetidos a longos períodos de alagamento sofrem modificação na
coloração, pois ocorre a redução do Fe3+ para Fe2+, após ganhar um elétron da
água. Com o alagamento, o Fe3+ que estava aderido às partículas de solo
(formando a hematita e/ou goethita) é desprendido e vai para a água do solo
na forma de Fe2+ (água que ocupa os espaços porosos), podendo ser levado
para outros locais. Você já bebeu água em minas ou nascentes e sentiu um
gosto de ferro? O ferro ali presente está na forma de Fe2+.
INTEMPERISMO QUÍMICO:
- Cor:
A cor vermelha, amarela e alguns
tipos de marrom, em geral,
indicam produtos de um
intemperismo químico.
Vermelho escuro – presença de
óxido de ferro não hidratado
(hematita)
Tonalidades mais claras de
amarelo e marrom indicam o
óxido de ferro hidratado.
Cores mais escuras, como o cinza
e preto, podem indicar solos
orgânicos – costumam identificar
altos teores de restos orgânicos
decompostos
Cores mais claras indicam a 
presença de minerais tais como a 
gipsita, sílica, ou caulinita.
indicam solos que 
permanentemente tem excesso de 
água no perfil, como por exemplo, 
os situados nas baixadas úmidas 
próximas aos rios e riachos.
- Cor: TIPOS DE SOLOS QUANTO SUA ORIGEM
- As diversas tonalidades existentes no perfil são muito úteis à identificação e
delimitação/diferenciação dos horizontes:
- Cor:
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/11869484/
https://slideplayer.com.br/slide/11869484/
- Determinação – Carta de Cores Munsell para Solos:
- Classifica as cores em três componentes: Matiz, Valor e
Croma.
- Matiz é a cor espectral dominante;
- Valor é a tonalidade da cor;
- Croma é a pureza da cor.
https://www.youtube.com/watch?v=rbXKimZx14k
Apesar de facilmente perceptível, é muito difícil de ser denominada. A fim de facilitar a 
classificação, foram criadas algumas escalas. Dentre essas escalas, a Carta ou Escala Munsell
de Cores para Solos
http://www.youtube.com/watch?v=rbXKimZx14k
– TEXTURA: relação entre as dimensões das partículas de um solo
e as proporções relativas com essas dimensões ocorrem no solo -
tamanho relativo e a distribuição das partículas sólidas que
formam os solos – diâmetro relativo das partículas
O estudo da textura dos solos é realizado por intermédio do 
ensaio de GRANULOMETRIA.
- Classificados em dois grandes grupos: solos grossos (areia,
pedregulho, matacão) e solos finos (silte e argila).
A NBR 6502 defina textura como “conjunto de características de forma, dimensão e arranjo dos
elementos mineralógicos constituintes do solo”
- TEXTURA e GRANULOMETRIA DOS SOLOS:
TEXTURA DO SOLO: 
- Pode ser visualmente identificada e sentida, apertando-se o solo entre os dedos.
- Quanto à textura: os solos são divididos em solos de granulação grossa e solos de granulação fina:
Uma divisória conveniente para distinguir essas categorias pode ser o menor diâmetro de grão,
visto a olho nu (cerca de 0,05 mm):
- Assim, os solos de maiores dimensões, como areias e pedregulhos são solos de granulação grossa;
- Por outro lado, solos compostos de grãos minerais, muito finos, invisíveis a olho nu, são solos de
granulação fina - Os siltes e as argilas são exemplos de solos de granulação fina.
- A descrição quantitativa da textura de um solo é feita através da sua granulometria - das
dimensões de seus grãos e da distribuição percentual dos grãos, em peso, em intervalos de
dimensões arbitradas por métodos de classificação de solos;
- Esses intervalos, denominados frações de solo, recebem designações especiais, para permitir a
descrição dos solos segundo, exclusivamente, a sua granulometria.
A natureza e propriedades das partículas individuais, a sua distribuição de tamanhos, e seu arranjo nos solos é
que determinam o volume total do espaço poroso, e também o tamanho de poros, impactando desse modo nas
relações de água e ar;
O tamanho das partículas, a quantidade de água, e a plasticidade da fração coloidal ajudam a determinar a
estabilidade do solo em resposta a força de carga do tráfego ou oriundas da superestrutura das construções.
Outro exemplo, no dimensionamento de filtros de areia de barragens de terra
GRANULOMETRIA DOS SOLOS:
Fonte: https://www.instagram.com/p/Br2vv0XFYC_/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=xkctubxa3txr
NBR 6502:
- Tamanho das frações texturais do solo:
https://www.instagram.com/p/Br2vv0XFYC_/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=xkctubxa3txr
- Solos Grossos : Atuação de forças gravitacionais, resultando em arranjos estruturais bastante
simplificados. Possuem maior percentagem de partículas visíveis a olho nu (φ ≥ 0,074 mm) e suas
partículas têm formas arredondadas, poliédricas e angulosas.
Pedregulhos grossos : Φ 20,0 e 60,0 mm; 
Pedregulhos médios: Φ entre 6,0 e 20,0 mm;
Pedregulho fino: Φ entre 2,0 e 6,0 mm. 
- Pedregulhos: (Φ) compreendidos entre 2,0 mm e 60 mm. Em geral nas margens dos rios, em
depressões preenchidas por materiais transportados pelos rios ou até mesmo em uma massa de
solo residual (horizontes correspondentes ao solo residual jovem e ao saprolito). .
Areias: Formatos diferenciados devido ao transporte sofrido pelos mesmos até o local de deposição.
Solo não plástico e não coesivo. Partículas com Φ compreendidos entre 0,06 mm e 2 mm.
Quanto à textura, as areias podem ser:
Areias grossas: Φ entre 0,60 mm e 2,0 mm;
Areias médias: Φ entre 0,20 mm e 0,60 mm; 
Areias finas: Φ entre 0,06 mm e 0,20 mm.
O formato dos grãos de areia tem muita importância no seu comportamento mecânico, pois 
determina como eles se encaixam e se entrosam, e, em contrapartida, como eles deslizam entre 
si quandosolicitados por forças externas. 
As areias se distinguem pelo formato dos grãos que
pode ser angular, sub angular e arredondado, sendo
este último uma característica das areias
transportadas por rios ou pelo vento. A forma dos
grãos das areias está relacionada com a quantidade de
transporte sofrido pelos mesmos até o local de
deposição. O transporte das partículas dos solos tende
a arredondar as suas arestas, de modo que quanto
maior a distância de transporte, mais esféricas serão
as partículas resultantes
Solos Finos: Partículas com formas lamelares, fibrilares. O comportamento dos solos finos é
definido as forças de superfície e pela presença de água, a qual influi de maneira marcante
nos fenômenos de superfície dos argilo-minerais.
Argilas: Φ a 0,002mm, se caracteriza pela sua plasticidade e elevada resistência quando seca. É a
fração mais ativa dos solos.
Siltes: Apesar de serem classificados como solos finos, seu comportamento é governado pelas
mesmas forças dos solos grossos (forças gravitacionais).Pouca ou nenhuma plasticidade e baixa
resistência quando seco.
FORÇAS ATUANTES NA ESTRUTURA DO SOLO
GRAVITACIONAIS 
FÍSICO-QUÍMICAS DE 
INTERAÇÃO INTERPARTÍCULAS
DEPENDEM DA DIMENSÃO 
DAS PARTÍCULAS 
SOLOS GRANULARES
DEPENDEM DAS FORÇAS DE 
SUPERFÍCIE E DO MEIO ONDE 
OCORREM
SOLOS FINOS
ESTRUTURA DOS SOLOS
A organização das partículas e agregados, bem como as forças atuantes entre as partículas:
estrutura do solo - Ou seja - nada mais é que o arranjo ou configuração das partículas do solo entre
si;
A estrutura do solo pode ser definida também pela agregação de poros pequenos, médios e
grandes, com consequência da organização das partículas e agregados do solo.
Agregação do solo - refere-se a união das partículas em uma mistura de areia, silte e argila, pela
ação de agentes cimentantes e de forças de coesão e adesão que se estabelecem nas interfaces
entre as partículas e entre as partículas e substâncias presentes no meio.
ESTRUTURA DOS SOLOS
- Os grãos dos solos argilosos são muito finos, e se aderem firmemente um ao outro, não podendo ser reconhecidos a
olho nu. Os espaços vazios entre as partículas são muito pequenos, e por causa de sua estrutura esses solos
apresentam resistência à penetração de água, absorvendo-a muito lentamente.
- Entretanto, uma vez que a água tenha conseguido penetrar no solo, ela também encontra dificuldade para ser extraída
de seu interior.
- Ao receber água, os argilosos tendem a tornar-se plásticos (surge a lama), por isso apresentam maior grau de
estabilidade quando secos.
Em razão das forças adesivas naturais (coesão) existentes entre as pequenas partículas que compõem esses tipos de
solo, a compactação por vibração não é a ideal nessa situação. Essas partículas tendem a agrupar-se, dificultando uma
redistribuição natural entre elas individualmente.
*Coesão é a parcela de resistência ao cisalhamento de um solo, independente da
tensão efetiva normal atuante, provocada pela atração físico-química entre
partículas ou pela cimentação destas. A coesão é tanto maior quanto menores forem
os diâmetros das partículas e maior o seu grau de “achatamento”. Em linguagem
popular, é o “grudar” ou “colar” entre partículas. Observe que só existe coesão
(entre partículas muito pequenas) havendo água, que muita água diminui a coesão e
pouca água a aumenta.
Solos coesivos: Argilosos
Solos coesivos: Argilosos
- Compreendem os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes e grossas.
Essas misturas, compostas por muitas partículas individualmente soltas que, no estado seco, não se aderem umas às
outras (somente se apoiam entre si), são altamente permeáveis. Isso se deve ao fato de existirem, entre as partículas,
espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si. Em um solo não coesivo em estado seco é fácil
reconhecer os tamanhos dos diferentes grãos por simples observação.
A capacidade dos solos não coesivos para suportar cargas depende da resistência ao deslocamento, ou seja, da
movimentação entre as partículas individualmente. Ao se aumentar a superfície de contato entre os grãos
individualmente por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (compactação), aumenta-se a resistência ao
deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora-se a transmissão de força entre elas.
Solos Não Coesivos (granulares arenosos):
Estrutura fofa e compacta supondo grãos esféricos e uniformes:
Nas estruturas de solos granulares prevalece a força intergranular e a gravidade no
caso de sedimentação;
O comportamento mecânico é determinado pelo estado de compacidade.
𝐶𝑅 =
(𝑒𝑚á𝑥 − 𝑒𝑛𝑎𝑡)
(𝑒𝑚á𝑥 − 𝑒𝑚𝑖𝑛)
CR Compacidade
Abaixo de 0,33 Areia fofa
Entre 0,33 e 0,66 Areia de compacidade média
Acima de 0,66 Areia compacta
ESTRUTURA DOS SOLOS GRANULARES
- COMPACIDADE - Refere-se ao grau de arrumação conseguido pelas partículas, deixando maior ou menor
quantidade de vazios entre elas. Estrutura simples/areia.
- Quanto mais bem graduadas as areias – arranjos mais densos, em 
virtude da possibilidade de maior entrosamento dos grãos. Sendo o 
inverso verdadeiro. 
- Compacidade Relativa:
- Algumas situações práticas em que importa a caracterização das areias:
- Permeabilidade: Índice de vazios é em função de uma série de fatores: forma como o solo é
originado (o que pode levar a arranjos mais fofos ou mais densos) e indiretamente, da sua
distribuição granulométrica e do formato de seus grãos.
- O conhecimento do valor da permeabilidade é muito importante em algumas obras de engenharia,
principalmente, na estimativa da vazão que percolará através do maciço e da fundação de
barragens de terra, em obras de drenagem, rebaixamento do nível d’água, adensamento, etc.
- A permeabilidade dos solos esta relacionada com o índice de vazios, logo, com a sua porosidade.
Quanto mais poroso for um solo (maior a dimensão dos poros), maior será o índice de vazios, por
conseguinte, mais permeável (para argilas moles, isto não se verifica).
- Compacidade Relativa:
- Algumas situações práticas em que importa a caracterização das areias:
- Ângulo de atrito das areias: para uma mesma compacidade, areias diferentes apresentam
diferentes ângulos de atrito para a mesma compacidade, portanto diferentes resistências.
Ruptura das areias ocorre normalmente por deslizamento e rolamento dos grãos.
- Fundações – resistência ao cisalhamento – capacidade dos solos em suportar cargas
- Compacidade Relativa:
- A Resistência com que a argila se apresenta. Pode ser quantificada pelo ensaio de Compressão
Simples: Carga que leva um corpo de prova a ruptura/ área do Corpo de prova.
- Consistência – Solos coesivos (Argilosos):
Estrutura do Solo 
Do ponto de vista da engenharia, o comportamento mecânico e hidráulico de um horizonte de solo,
com estrutura simples, fica definido, principalmente, por duas características: a compacidade e a
orientação de suas partículas. O termo compacidade refere-se ao grau de arrumação conseguido pelas
partículas, deixando maior ou menor quantidade de vazios entre elas. A compacidade dos solos varia
entre os seguintes extremos: solos fofos quando é relativamente grande o volume de vazios e solos
compactos, quando o volume de vazios é o mínimo possível, para a composição granulométrica
presente. Nos solos muito compactos, as partículas têm um elevado grau de entrosamento e daí uma
baixa capacidade de deformação sob a ação de cargas aplicadas ao conjunto. Nos solos pouco
compactos o entrosamento das partículas é menor fato que, associado ao grande volume de vazios, os
deixa vulneráveis à deformações, quando carregados.
MUDANÇAS NA ESTRUTURA DAS ARGILAS
A partir de uma estrutura inicial, fatores de alteração como pressão, tempo, mudanças
ambientais, amolgamento, levam a formação de uma estrutura final.
Ex: Uma estrutura floculada sob pressão passa a ser dispersa.
Algumas propriedades das argilas que são afetadas por mudançasna estrutura:
• Sensibilidade;
• Tixotropia;
• Atividade coloidal;
• Índice de consistência.
ESTRUTURA DOS SOLOS FINOS
SENSIBILIDADE
𝑆 =
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑙𝑔𝑎𝑑𝑜
Sensibilidade (S) Classificação
1 Insensitiva
1 a 2 Baixa sensibilidade
2 a 4 Média sensibilidade
4 a 8 Sensitiva
˃ 8 Ultrasensitiva (quick clay)
Este índice indica que, se a argila vier a sofrer uma ruptura, sua
resistência após essa ocorrência será menor.
Uma argila amolgada, quando deixada em repouso, volta a
ganhar resistência, mas não atinge sua resistência original.
- Propriedades da argila e sua estrutura
- Amolgamento – é a operação de destruição parcial ou total da estrutura do solo, mantendo sua umidade
constante.
Se a argila foi perturbada, ocorre a destruição do arranjo estrutural
e quebra dos pontos de contato. O resultado é a perda de
resistência ao cisalhamento. A maior ou menor perda de
resistência de uma argila, por amolgamento, mantido seu teor de
umidade inicial.
TIXOTROPIA:
ATIVIDADE COLOIDAL
Influência do argilo-mineral nas propriedades da argila, calculada pela relação entre o
índice de plasticidade (IP = LL - LP) e a porcentagem de partículas com diâmetros menores
do que 0,002 mm (% em peso).
𝐴 =
𝐼𝑃
% < 0,002
AC Classificação
< 0,75 Inativa
0,75 – 1,25 Normal
> 1,25 Ativa
- Análise: Em campo
Retira-se um determinado horizonte, com auxílio de uma faca ou martelo,
um bloco (ou torrão) que possa ser mantido na palma da mão e selecionam-
se com os dedos os agregados que, em condições naturais, estão fracamente
interligados. Depois de assim separados verifica-se sua forma, tamanho e
grau de desenvolvimento entre esses agregados.
- Consistência - Resistência do solo a manipulações ou estresses mecânicos sob diferentes condições de
umidade – resistência de um material à deformação ou ruptura. Estado de resistência, rigidez ou
fluidez em que solos de granulação fina se encontram.
O termo consistência: descreve um estado físico, isto é, o grau de ligação entre as partículas 
das substâncias - Refletindo a capacidade do solo em se moldar. 
Quando aplicado aos solos finos ou coesivos, a consistência está ligada à quantidade de água 
existente no solo, ou seja, ao seu teor de umidade - Definida a partir da avaliação das 
amostras de um solo no estado seco, úmido ou molhado. 
- Consistência e Plasticidade
Resposta do solo às forças externas que tentam deformá-lo ou rompê-lo. 
Manifestação das forças de coesão e adesão sob diferentes condições de 
umidade.
CONSISTÊNCIA DO SOLO MOLHADO:
Pegajosidade ou Aderência e Plasticidade.
Plasticidade - É a propriedade que pode apresentar o
material do solo de mudar continuamente de forma, pela
ação da força aplicada, e de manter a forma imprimida,
quando cessa a ação da força.
- Consistência e Plasticidade
Plasticidade - é a maior ou menor capacidade dos solos de serem moldados,
sob certas condições de umidade, sem variação do volume.
Segundo a ABNT/NBR 7250/82: “a plasticidade é a propriedade de solos finos,
entre largos limites de umidade, de se submeterem a grandes deformações
permanentes, sem sofrer ruptura, fissuramento ou variação de volume
apreciável.”
- Plasticidade
- Existem solos que ao serem amolgados, alterando-se seu teor de umidade
quando necessário, adotam uma consistência característica, que desde a
antiguidade foi denominada plástica - Esses solos foram originalmente
denominados argila.
Em épocas recentes, outros ramos da engenharia desenvolveram outra 
interpretação para o conceito de plasticidade, baseando-se em características de 
tensão-deformação dos materiais:
Os estudos relativos à correlação do teor de umidade com os estados de consistência das argilas
foram desenvolvidos pelo cientista sueco A. Atterberg, no início dos anos 1900. Ele trabalhava numa
indústria de cerâmica e procurava desenvolver ensaios simples, para descrever a plasticidade das
argilas, propriedade muito importante na fabricação de tijolos, por exemplo, que não deveriam trincar
ou quebrar, quando aquecidos. Após muitas experiências, Atterberg concluiu que eram necessários
dois parâmetros para definir a plasticidade das argilas - um limite superior e um limite inferior.
- ESTADOS DE CONSISTÊNCIA DO SOLO:
- De acordo com o teor de umidade decrescente, um solo suscetível de tornar-se
plástico, pode estar em qualquer um dos seguintes ESTADOS DE CONSISTÊNCIA,
definidos por Atterberg:
Estado Líquido - Uma argila amolece - adiciona água - quantidade excessiva – aparência
fluída ou lama - com resistência ao cisalhamento praticamente nula;
Estado Plástico - água for gradualmente reduzida - processo lento de secagem, a argila
começa a oferecer alguma resistência às deformações, podendo ser facilmente
moldada sem variação de volume, mantendo sua nova forma sem apresentar trincas.
- ESTADOS DE CONSISTÊNCIA DO SOLO:
Semi-sólido - Com uma posterior perda de água por evaporação, a argila sofre uma
diminuição de volume e aumenta sua rigidez, até que se torna quebradiça – apresenta
retração ao secamento.
Estado Sólido - As deformações são acompanhadas da ruptura do solo -
Prosseguindo a secagem - atinge um volume mínimo. Além deste ponto, a secagem não
mais provocará uma diminuição de volume
◦ Limite de Liquidez (LL); 
◦ Limite de Plasticidade (LP) e;
◦ Limite de Contração (LC). 
Transições de um estado - forma gradual. Para caracterizá-los, criou-se procedimentos - determinam
teores de umidade que representam os LIMITES DE CONSISTÊNCIA. Os teores de umidade
correspondentes às mudanças de estado são denominados:
As respectivas umidades que definem a 
passagem de um estado de consistência 
para outro, são chamadas de Limite de 
Consistência.
- LIMITES DE CONSISTÊNCIA DO SOLO ou LIMITES DE ATTERBERG:
Variação do estado de consistência com a diminuição da umidade 
Permite analisar como varia 
o diagrama de fases de uma 
amostra de solo amolgada, 
que partindo do estado 
líquido, atinge o estado 
sólido, por evaporação da 
água contida nos seus 
vazios
Solo Saturado. 
permite analisar 
como varia o 
diagrama de fases 
de uma amostra de 
solo amolgada, que 
partindo do estado 
líquido, atinge o 
estado sólido, por 
evaporação da água 
contida nos seus 
vazios
O solo apresenta-se 
plástico no intervalo de 
umidades compreendido 
entre o limite de liquidez 
e o limite de plasticidade 
( LP ). O limite de 
plasticidade é o menor 
teor de umidade em que 
o solo pode apresentar 
plasticidade
- LIMITES DE CONSISTÊNCIA DO SOLO ou LIMITES DE ATTERBERG:
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) - teor de umidade no qual o solo começa a se comportar como um líquido, ou
seja flui. O LL - marca a transição do estado líquido para o estado plástico, para o qual o solo apresenta
uma pequena resistência ao cisalhamento. ABNT – NBR 6459 Determinação do Limite de Liquidez de
Solos. Aparelho de Casagrande.
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) - é o teor de umidade no qual o solo começa a quebrar-se, em pequenas
peças, quando enrolado em bastões de 3 mm de diâmetro. Transição entre o estado plástico e o semi-
sólido. NBR 7180/84
LIMITE DE CONTRAÇÃO (LC) - é o teor de umidade no qual o solo não varia mais de volume ao secar.
Marca a transição entre o estado semi-sólido e o estado sólido.
. NBR 7183/84
- LIMITES DE CONSISTÊNCIA DO SOLO ou LIMITES DE ATTERBERG:
- Utiliza-se o aparelho de Casagrande. Normas da ABNT NBR - 6457 e MB - 030 - Solos -
Limite de Liquidez. A amostra empregada no ensaio deverá ser destorroada, passada na
peneira de abertura 0,42mm ( # nº 40 ) e conter cerca de 70 g de material.
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia
CLIQUE 
AQUI
NBR 6459:2016 - Solo - Determinação do limite
de liquidez
- Utiliza-se o aparelho de Casagrande. Normas da ABNT NBR – 6459:2016 - Solo – Determinação do Limite de Liquidez.
A amostra empregada no ensaio deverá ser destorroada,passada na peneira de abertura 0,42mm ( # nº 40 ) e conter cerca
de 70 g de material.
https://youtu.be/7Q_Bo76eRRA
https://youtu.be/7Q_Bo76eRRA
Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia
NBR 6459:2016 - Solo - Determinação do limite
de liquidez
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
- O aparelho de Casagrande é composto por uma concha de bronze ou latão, ligada a um
suporte com manivela e apoiada numa base de ebonite. A manivela gira em torno de um
eixo fixo, unido à base. Girando-se a manivela, um excêntrico faz com que a concha
levante e caia sobre a base do aparelho, periodicamente. A altura de queda está
padronizada em 1 cm.
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
Teor de umidade correspondente ao fechamento de uma ranhura padrão sob 25 golpes no
Aparelho de Casagrande
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
- O ensaio é repetido, preparando-se pastas de
solo - pelo menos três - com diversas umidades.
- Leva-se a um gráfico os valores obtidos, onde
o eixo das abcissas corresponde ao logarítimo
do número de golpes e o das ordenadas ao
teor de umidade, na escala decimal.
- Sobre os pontos, ajusta-se uma reta
denominada de reta de fluidez. Casagrande
convencionou que o limite de liquidez é o
teor de umidade que corresponde ao
fechamento da ranhura com 25 golpes.
Reta de fluidez
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
- ÍNDICE DE LIQUIDEZ:
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
O LP é o menor valor de umidade com 
o qual molda-se um cilindro de solo 
executado com a palma da mão, por 
meio de movimentos regulares de 
vaivém, sobre uma placa de vidro 
fosco, com dimensões padrões: 𝝓= 
3mm, e L = 10cm.
NBR 7180:2016 - Solo — Determinação 
do limite de plasticidade
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia
NBR 7180:2016 - Solo — Determinação 
do limite de plasticidade
CLIQUE 
AQUI
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
https://youtu.be/RTImnnv4Cgo
https://youtu.be/RTImnnv4Cgo
Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia
NBR 7180:2016 - Solo — Determinação 
do limite de plasticidade
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
- O ensaio para a determinação do limite de plasticidade é o mais empírico- requer prática;
- Foi definido por Atterberg como: o teor de umidade na qual uma massa de solo quebra, quando se tenta moldar com
ela um cilindro - a condição de que o fraturamento da amostra deverá acontecer quando o cilindro tiver 3 mm de
diâmetro e comprimento de cerca de 10cm.
- De acordo com as normas para este, deve-se adicionar água a uma amostra do material, com aproximadamente 20 g,
até se conseguir formar uma bola. A seguir coloca-se a bola sobre uma placa de vidro esmerilhada e com movimentos
constantes de vai e vem da mão, tenta-se moldar um cilindro com a amostra;
- Ao ser rolada, a amostra vai progressivamente perdendo umidade, até chegar a um ponto em que o cilindro começa a
fraturar. Neste ponto, determina-se a umidade da amostra, que corresponde ao limite de plasticidade.
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
 Intervalo para o teor de umidade para o qual o solo permanece plástico. 
IP = LL - LP
Indica a quantidade de água que deve ser acrescentada ao solo (com consistência inicial no Limite de
Plasticidade) para levá-lo ao estado líquido (Limite de Liquidez)
- ÍNDICE DE PLASTICIDADE (IP):
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
Muito moles – as argilas que escorrem com facilidade entre os dedos, se apertadas nas
mãos;
Moles – as que são facilmente moldadas pelos dedos;
Médias – as que podem ser moldadas pelos dedos;
Rijas – as que requerem grande esforço para serem moldadas pelos dedos;
Duras – as que não podem ser moldadas pelos dedos e que, ao serem submetidas a um
grande esforço, desagreguem-se ou perdem sua estrutura original.
- ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA:
𝐼𝐶 =
𝐿𝐿 − 𝑤
𝐿𝐿 − 𝐿𝑃
- EM CAMPO E EM LABORATÓRIO:
- Qualitativa (campo):
– Baseada na sensação de tato (plasticidade. pegajosidade) – Requer experiência: presença de
outros materiais pode mascarar o resultado
- Quantitativa (laboratório):
- Peneiramento (frações mais grosseiras);
- Sedimentação (argila e silte – Lei de Srokes).
- DETERMINAÇÃO DA TEXTURA:
- Promovendo o primeiro contato com o solo, correlacionando a sensibilidade ao tato com o tamanho e
distribuição das partículas. Procedimentos: NBR 7250.
- O exame visual: permite avaliar a predominância do tamanho de grãos - Para solos grosseiros –
facilmente perceptíveis a olho nu;
- Muitas vezes em campo: necessidade de uma identificação prévia do solo, sem que o uso do
aparato de laboratório esteja disponível. Esta classificação primária é extremamente importante na
definição (ou escolha) de ensaios de laboratório mais elaborados e pode ser obtida a partir de alguns
testes feitos rapidamente em uma amostra de solo.
- EM CAMPO: Identificação Táctil-Visual
- No processo de identificação táctil visual de um solo utilizam-se
frequentemente os seguintes procedimentos (vide NBR 7250):
- Tato: Esfrega-se uma porção do solo na mão. As areias são ásperas;
as argilas parecem com um pó quando secas e com sabão quando
úmidas;
- Plasticidade: Moldar bolinhas ou cilindros de solo úmido. As argilas
são moldáveis enquanto as areias e siltes não são moldáveis;
- Resistência do solo seco: As argilas são resistentes a pressão dos
dedos enquanto os siltes e areias não são;
Dispersão em água: Misturar uma porção de solo seco com água em uma proveta, agitando-a. As
areias depositam-se rapidamente, enquanto que as argilas turvam a suspensão e demoram para
sedimentar;
Impregnação: Esfregar uma pequena quantidade de solo úmido na palma de uma das mãos.
Colocar a mão embaixo de uma torneira aberta e observar a facilidade com que a palma da mão
fica limpa. Solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade;
Dilatância: O teste de dilatância permite obter uma informação sobre a velocidade de
movimentação da água dentro do solo.
A textura é feita por estimativa, esfregando uma massa de solo úmida e homogeneizada entre os dedos. Esta 
habilidade varia de profissional para profissional. 
- EM CAMPO: Identificação Táctil-Visual
As partículas dos solos possuem diferentes tamanhos e a medida desses tamanhos é feita através
da Análise Granulométrica do solo.
Granulometria é a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos, dividindo as
partículas em grupos pelas suas dimensões (frações) e determina suas proporções relativas ao peso
total da amostra.
- EM LABORATÓRIO:
Os solos naturais são misturas de partículas que não se enquadram, somente, num intervalo ou fração de 
solo, podendo cobrir duas ou mais categorias, logo, a análise granulométrica consiste, em geral, em duas 
fases distintas: peneiramento e sedimentação - separar as frações constituintes do solo, de acordo com seu 
diâmetro. É realizada por dois procedimentos:
- EM LABORATÓRIO: Análise Granulométrica
Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria 
conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação.
- Realizado em duas partes distintas de acordo com o tipo de solo:
ENSAIO DE GRANULOMETRIA – NBR 7181
É a determinação do tamanho das partículas do solos e é divido em duas etapas:
1. Peneiramento (φ > 0,075mm);
2. Sedimentação (φ < 0,075mm);.
- EM LABORATÓRIO: Análise Granulométrica
A descrição quantitativa da textura de um solo é feita através da sua granulometria: das 
dimensões de seus grãos e da distribuição percentual dos grãos, em peso, em intervalos de 
dimensões arbitradas por métodos de classificação de solos. 
Esses intervalos, denominados frações de solo, recebem designações especiais, para permitir a 
descrição dos solos segundo, exclusivamente, a sua granulometria. 
- PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
DNER-ME 041/94 Solos. Preparação de amostras para ensaios de caracterização
ABNT NBR-6457Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização.
- Análise Granulométrica – Por Peneiramento
Peneiras normatizadas e
empilhadas em ordem
decrescente de abertura de
malha – pesa-se o peso
retido e calcula-se suas
respectivas percentagens em
relação ao peso seco da
amostra total.
DNER-ME 080-94 Solos – Análise granulométrica de solos por peneiramento
ABNT EB-22/88 – Peneiras para ensaio
Quando há interesse na parcela fina do solo, emprega-se a técnica de sedimentação,
que baseia-se na lei de Stokes.
𝑣 =
𝛾𝑠 − 𝛾𝑤
18𝜇
𝐷2
Onde:
v é a velocidade de queda da partícula;
𝛾𝑠 é o peso específico do material;
𝛾𝑤 é o peso específico da água;
μ é a viscosidade do fluído;
D é o diâmetro da partícula.
Valor muito pequeno
- ENSAIO DE GRANULOMETRIA – SEDIMENTAÇÃO
- Análise Granulométrica – Por Sedimentação
Partículas são separadas por seus diâmetros, usando o processo físico da sedimentação - a lei de Stokes
(1891). Aplica-se um defloculante, para que as partículas possam sedimentar isoladamente.
Os diâmetros, são calculados pelas distâncias de
queda das partículas e a percentagem dos mais
finos são determinadas medindo-se o peso
específico da suspensão solo-água.
A porcentagem de material 
com dimensões menores do 
que uma determinada 
dimensão
Escala logarítmica
- Curva de Distribuição Granulométrica:
Através da curva granulométrica pode ser determinada a composição granulométrica do solo
traduzida pelas frações definidas por sistema de classificação:
Interpretação das Curvas Granulométricas: 
1) Posição em relação à escala dos diâmetros. As curvas situadas a direita do gráfico correspondem a
solos de granulação grossa: areias e pedregulhos.
2) Para a classificação dos solos grossos, nos quais suas propriedades de engenharia podem ser
inferidas de sua composição granulométrica são definidos os seguintes parâmetros: diâmetro
efetivo, coeficiente de uniformidade e coeficiente de curvatura, lidos na curva granulométrica.
A alta declividade, o achatamento e a forma geral da curva – informam como os grãos estão distribuídos.
D10 − Diâmetro efetivo − Diâmetro equivalente da partícula para o qual tem-se 10% das partículas passando
(10% das partículas são mais finas que o diâmetro efetivo): abertura da peneira para a qual temos 10%
em peso total de todas as partículas menores que ele. “% Passante”. (10% das partículas são mais
finas que o diâmetro efetivo); Esse parâmetro fornece uma indicação sobre a permeabilidade das
areias
D30 e D60 − O mesmo que o diâmetro efetivo, para as percentagens de 30 e 60%, respectivamente.
D30 – diâmetro do grão corresponde a 30% mais fino.
D 60 - diâmetro do grão corresponde a 60% mais fino.
- Na classificação das areias e pedregulhos
distinguem-se, em função de sua composição
granulométrica:
- Solos de granulometria uniforme:
A maioria dos grãos desses solos possui, aproximadamente, a mesma dimensão. A curva apresenta alta
declividade, aproximando-se da vertical. (curva A)
Solo A →Uniforme
Solo B → Bemgraduado
solo C →Mal graduado
Solos bem graduados:
Nos solos bem graduados as dimensões das partículas abrangem uma extensa faixa de valores e a curva
granulométrica apresenta um aspecto suave, com a concavidade para cima ( curva B )
Solos mal graduados:
Na sua granulometria há um excesso ou deficiência de partículas, num determinado intervalo de
dimensões e suas curvas granulométricas apresentam trechos quase horizontais (patamar). O patamar
apresentado na curva granulométrica ,indica a ausência de partículas com dimensões naquele intervalo . ( curva C ).
Coeficiente de Curvatura (CC): fornece a ideia de formato da curva, permitindo detectar
descontinuidades do conjunto. A distribuição granulométrica pode ser caracterizada pela sua
curvatura, ou mais especificamente, pelo coeficiente de curvatura Cc
Classificação da curva granulométrica quanto ao CC: 
1 < CC < 3 → solo bem graduado 
CC < 1 ou CC > 3 → solo mal graduado 
Coeficiente de Não Uniformidade (CNU): é a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%,
tomados na curva granulométrica. Esta relação indica, a falta de uniformidade, pois seu valor diminui ao ser
mais uniforme o material.
- O coeficiente de não uniformidade (CNU) indica a 
amplitude dos grãos 
De acordo como valor do CNU obtido, a curva granulométrica pode ser classificada 
conforme apresentado abaixo: 
Cu < 5 → muito uniforme 
5 < Cu < 15 → uniformidade média
Cu > 15 → não uniforme
Na curva granulométrica abaixo são
apresentadas dois ensaios de
granulometria por peneiramento e
sedimentação de uma amostra de solo:
Um realizado de acordo com a NBR 7181 e
o outro sem adição de defloculante na
preparação da amostra. Como interpretar
a diferença de resultados?
GRANULOMETRIA DOS SOLOS
https://www.youtube.com/watch?v=BRS6_c2v0LU
https://www.youtube.com/watch?v=BRS6_c2v0LU
- DESIGNAÇÃO DO SOLO – NBR 6502
- Aplicações da Análise Granulométrica na prática de Engenharia:
- Aplicações da Análise Granulométrica na prática de Engenharia:
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23: ESTADO DO SOLO
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77
	Slide 78
	Slide 79
	Slide 80
	Slide 81
	Slide 82
	Slide 83
	Slide 84
	Slide 85
	Slide 86
	Slide 87
	Slide 88
	Slide 89
	Slide 90
	Slide 91
	Slide 92
	Slide 93
	Slide 94
	Slide 95
	Slide 96
	Slide 97
	Slide 98
	Slide 99
	Slide 100
	Slide 101: - DETERMINAÇÃO DA TEXTURA: 
	Slide 102
	Slide 103
	Slide 104
	Slide 105
	Slide 106
	Slide 107
	Slide 108
	Slide 109
	Slide 110
	Slide 111
	Slide 112
	Slide 113
	Slide 114
	Slide 115
	Slide 116
	Slide 117
	Slide 118
	Slide 119
	Slide 120
	Slide 121
	Slide 122
	Slide 123
	Slide 124
	Slide 125
	Slide 126
	Slide 127
	Slide 128
	Slide 129: - DESIGNAÇÃO DO SOLO – NBR 6502
	Slide 130
	Slide 131

Mais conteúdos dessa disciplina