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Guia para triagem-3 psicologia

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Guia de Triagem 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
SUMÁRIO 
 
SEÇÃO I - Informações gerais 
1. Qual a finalidade da triagem? ............................................................................................1 
2. Preparação para a entrevista ...………….……………………………………………………..2 
2.1. Planilha de agendamentos ...…………………………………………………………...2 
2.2. Confirmação do atendimento ...………………………………………………………...2 
3. Guia para entrevista …..……….……………………………….………………………………..4 
3.1. Diretrizes para a entrevista inicial de triagem …..…….…….………………………..4 
3.2. Realizando a entrevista ...………………………………………………………….…...5 
4. Ficha de identificação do cliente .…………………….………………………….....................7 
SEÇÃO II - Entrevista de Triagem para cliente infantil 
1. Preparando a entrevista ...……………………………………………………………………...8 
1.1. Confirmação da presença do cliente ...………………………………………………..8 
2. Realizando a entrevista ...……………………………………………………………………....8 
3. Elaborando o relatório - Infantil ...……………………………………………………………...9 
4. Campos de identificação ..…………………………………………………………………….10 
 SEÇÃO III - Entrevista de triagem para cliente adolescente 
1. Preparando a entrevista ...…………………………………………………………………......11 
2. Realizando a entrevista ...……………………………………………………………………...11 
3. Elaborando o relatório ...…………………………………………………………………….....11 
4. Campos de identificação ...………………………………………………………………..…..12 
SEÇÃO VI - Entrevista de Triagem para cliente adulto 
1. Preparando a entrevista ………………………………………………………………...…....13 
2. Realizando a entrevista ...………………………………………………………………….....13 
3. Elaborando o relatório ……..……………………………………………………………….....13 
4. Campos de identificação …..………………………………………………………………….14 
SEÇÃO V - Passos a seguir após a entrevista de triagem 
1. Pós relatório ……………..…………………………………………………………………………..15 
1.1. Preenchimento da caixa “supervisão” ......................................................15 
1.2. Palavras-chave ……….………………………………………………………...16 
1.3. Prioridade ……………...………………………………………………………..19 
1.4. Como identificar casos urgentes? .............................................................19 
1.5. Fatores de risco - comportamento suicida ...…...……………………………20 
1.6. Tipos de encaminhamento ……………………………..……………………..21 
1.7. Orientações para envio do relatório …….……………………………………23 
2. Abrindo o prontuário …………..…………………………………………………………………….24 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
 
1. Qual a finalidade da triagem? 
 
A entrevista inicial de triagem é o primeiro atendimento realizado pela Clínica Escola de Psicologia 
da Universidade Positivo (Centro de Psicologia) por meio do qual é possível alimentar os outros serviços 
oferecidos pela clínica com o encaminhamento dos clientes. 
Há alguns objetivos específicos que um processo de Triagem visa atingir, são eles: o acolhimento 
inicial, a coleta de dados, a identificação da queixa e o encaminhamento para o serviço mais apropriado 
a cada caso. 
Por meio das informações obtidas durante a triagem também é possível definir o grau de urgência 
para o atendimento no serviço em que foi feito o encaminhamento, com base na gravidade da queixa 
apresentada pelo cliente. 
O acolhimento inicial se dá ao oportunizar a escuta inicial da demanda do paciente. Uma vez que 
este encontra-se em sofrimento ou prejuízo suficiente para fazê-lo buscar atendimento, é necessário 
acolhê-lo neste momento, sem objetivo de intervenção ou avaliação. Procura-se tomar a história do 
cliente da maneira mais rica possível e adequar algumas perguntas à idade e ao problema que o cliente 
apresenta. 
 
 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
2. Preparação para a entrevista. 
 
2.1. Planilha de agendamentos. 
 
O centro de psicologia utiliza do Google Drive como instrumento de compartilhamento da agenda 
semanal de pacientes com os estagiários de extensão e de estágio de triagem conforme exemplo a 
seguir. 
 
A agenda de atendimento do centro de psicologia contém os clientes de extensão de triagem (T) e 
a data do atendimento, estágio de triagem noite (N) e estágio de triagem manhã (M). 
Nesta pasta terá a agenda do dia, contendo os horários, nome do cliente, vínculo (se é aluno, 
funcionário ou comunidade externa), idade, telefones, qual estagiário do centro de psicologia marcou 
o horário, a sala que estará reservada para tal atendimento e o aluno responsável pelo atendimento, o 
estagiário utilizará desta planilha para ligar e confirmar os clientes que estão agendados e em casos de 
desistência de atendimento o aluno deverá preencher a coluna ‘compareceu’ com a palavra 
‘desmarcou’ caso contrário deverá deixar o campo em branco e aguardar o dia do atendimento é 
aconselhável que esta ligação seja realizada um dia anterior ao atendimento para que se for necessário 
os estagiários do centro de psicologia consigam remanejar outro paciente para ser atendido nesse 
horário. 
No dia do atendimento os estagiários poderão acompanhar o comparecimento do cliente a partir 
deste documento, para evitar a aglomeração de estagiários no corredor do centro de psicologia. Os 
estagiários da recepção preenchem o campo ‘compareceu’ com ‘sim’ assim que o cliente chega e ‘não’ 
quando há falta, desta forma quando o cliente comparece o único campo que o estagiário tem de 
preencher são os campos de encaminhamentos do cliente. 
 
 
 
 
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2.2. Confirmação da presença do cliente 
 
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3.Guia para a entrevista de triagem 
3.1. Diretrizes para a entrevista inicial de triagem 
 
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No Centro de Psicologia o valor do atendimento é de R$ 10,00 a sessão tendo a possibilidade de 
Isenção* para casos específicos *Isenção: bolsa família, PROUNI 100% ou renda familiar até 2 salários 
mínimos regionais. 
Com os Psicólogos conveniados o valor da sessão é de R$ 30,00 tendo disponibilidade de acordo 
com a agenda do psicólogo com a possibilidade de escolha de acordo com a localidade dos 
consultórios. 
 
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3.2. Realizando a entrevista 
a) Cuidar para não julgar ou demonstrar que não compreende o sofrimento do cliente. Transpareça 
que onde o cliente está é um ambiente seguro e sigiloso. 
b) Acolher e validar sofrimento (“percebo o quanto é difícil falar sobre isso…”, “parece ter sido muito 
difícil para você…”.) 
c) Estimular relato, demonstrando atenção e compreensão do que é falado (gesticular com a cabeça, 
dizer “aham”/entendi). 
d) Caso o cliente fale pouco, tente realizar perguntas mais fechadas e secundárias no início e solicitar 
exemplos da queixa. 
a) Desde quando o cliente apresenta esse problema? Como estava a vida dele na época? 
b) Atualmente, como ocorre? (Solicitar exemplos ou o que é dito pelas pessoas próximas) 
c) Quando o problema acontece, o que ocorre logo após? 
d) Com que frequência acontece? 
e) Em que situações não acontece? 
f) Qual foi a motivação para buscar ajuda nesse momento? 
g) Já foi tentado alguma intervenção (ou tratamento) antes? Como foi? (Detalhar bem) 
 
 
a) Núcleo familiar, amizades e rede de apoio. 
b) Rotina de trabalho ou estudos. 
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a) Quanto sofrimento a queixa está trazendo ao cliente? 
b) A queixa traz prejuízo para a vida e rotina do cliente? Quais? 
c) O cliente tem recursos para enfrentar seus problemas? 
d) O cliente apresenta desesperança em relação há uma possível melhora? 
e) Quais são os fatores de proteção e vulnerabilidade desse cliente? 
 
a) Resumir o que foi compreendido da queixa do cliente. 
b) Explicar as possibilidades de encaminhamento (externo e lista de espera). 
c) Verificar se o cliente tem alguma dúvida. 
d) Valorizar a busca por ajuda realizada
pelo cliente. 
 
Caso o cliente traga algum documento original (laudo, receitas, avaliações), escanear os documentos e 
anexar no prontuário ou solicitar que o cliente traga uma cópia desse documento quando iniciar o primeiro 
atendimento. 
 
 
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4.Ficha de identificação do cliente 
 
A ficha de identificação de triagem é entregue para os clientes na recepção, os campos de 
identificação são preenchidos pelo próprio cliente e entregues para os estagiários no início da 
entrevista. O aluno deve confirmar todos os dados na sala de atendimento. 
 
 
 
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1.Preparando a entrevista 
Após ter confirmado a presença do cliente é importante reservar o também verificar a sala de 
atendimento; se contém os lenços e arrumar as cadeiras se necessário como está descrito na página 4 
deste guia. 
 
1.1.Confirmação da presença do cliente 
 
É importante que no momento de confirmação da presença do cliente o estagiário confirme com 
a mãe que não há necessidade da presença da criança, nesta primeira entrevista, pois dependo da idade 
o mesmo não poderá permanecer na sala durante a entrevista, como medida protetiva ao assuntos que 
serão tratados pela mãe durante a entrevista. 
 
2. Realizando a entrevista 
 
Para triagem infantil o estagiário deverá ter em mãos o protocolo CBCL de acordo com a idade 
do cliente e a ficha de anamnese inicial com pais (para crianças que frequentam creche ou escola) ou 
a ficha de anamnese inicial (para crianças que não frequentam creche ou escola). 
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Após seguir o protocolo Guia para entrevista de triagem no centro de psicologia (página 4) o 
último passo necessário ao término da entrevista é verificar a disponibilidade do responsável para 
comparecer ao centro de psicologia para a devolutiva dos dados obtidos a partir da anamnese e do 
CBCL e do encaminhamento realizado para a criança, caso o responsável não possa comparecer a 
devolutiva é possível fazer uma ligação para o mesmo informando qual foi o encaminhamento decidido 
em supervisão, em casos de encaminhamento externo também é necessário fazer a devolutiva 
presencial. 
 
3. Elaborando o relatório de triagem - Infantil 
 
Para obter o modelo de ficha de triagem padronizada, é só solicitar pessoalmente aos estagiários 
do Centro de Psicologia ou via e-mail através do endereço: triagemcp@gmail.com. 
Campo de descrição da queixa: 
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O texto da descrição da queixa deve conter as informações de acordo com a ordem a seguir, 
estruturada em pelo menos 3 parágrafos: 
 
1. Parágrafo de dados gerais: Deve conter todas as informações de identificação atual do paciente, 
como o seu ano escolar e pessoas com quem reside, quais são suas relações importantes, o horário 
em que estuda, se faz atividades no contraturno da escola e outras atividades atuais relevantes 
em sua rotina. 
2. Parágrafo de descrição da queixa: Deve conter dados de quando se iniciou o problema e qual era 
o contexto na época, como ele ocorre atualmente (frequência, em que situações, com quais 
pessoas), exemplos da queixa e qual foi a motivação atual para buscar ajuda e quem o encaminhou, 
se foi a professora, pedagoga ou outro profissional. 
3. Histórico: Neste tópico é necessário conter os dados coletados com os instrumentos CBCL e 
Anamnese. 
1. Tópicos da anamnese inicial com pais (indicada para crianças que frequentam escola ou 
creche) ou da anamnese inicial (indicada para crianças pequenas que ainda não estão 
frequentando creche ou escola): Nesta parte do relatório é importante conter todos os 
tópicos existentes nas anamneses, por exemplo quando a Anamnese Inicial com pais for 
utilizada é importante que contenha todos os seguintes tópicos Histórico familiar, Motivo 
da consulta, Gestação e Parto, Primeiros dias e Primeiros anos, Alimentação, Sono, 
Evolução, motora, Manipulações e tiques, Doenças anteriores e saúde atual, Antecedentes 
Familiares, Rotina diária da criança, Sociabilidade e Hábitos familiares. Todos os tópicos 
devem conter os dados coletados na entrevista de triagem. 
2. Parágrafo final com o resumo dos dados obtidos a partir do CBCL, este parágrafo pode ser 
escrito pelo próprio estagiário a partir dos gráficos ou a partir do resumo que o próprio 
programa de correção do CBCL fornece no final da correção. 
*Lembre-se de apagar as linhas e as instruções em itálico. 
 
4. Campos de identificação 
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Os dados de identificação devem ser preenchidos de acordo com a ficha de dados de identificação 
do paciente (página 7) que são entregues pelos estagiários do centro de psicologia. 
 
 
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1.Preparando a entrevista 
 
 Após ter confirmado a presença do cliente é importante que no dia da entrevista o estagiário 
divida a entrevista em dois momentos; com o adolescente e com os responsáveis, é importante também 
verificar a sala de atendimento; se contém os lenços e arrumar as cadeiras se necessário. 
 
2.Realizando a entrevista 
 
 Durante a triagem com adolescente é importante que no primeiro momento o mesmo seja ouvido 
a fim de identificar a motivação da consulta, o que está acontecendo com este adolescente, em seguida 
o estagiário deverá fazer o segundo momento da triagem, onde os responsáveis serão ouvidos, é 
importante questionar o adolescente antes de chamar os pais, se ele prefere permanecer na sala ou ir 
para a sala de espera, então os pais deverão ser ouvidos, tendo uma triagem normal de investigação da 
motivação de consulta e a fim de compreender o que está acontecendo com o cliente e por fim verificar 
a preferência de encaminhamento. 
 
 
 
 
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3.Elaborando o relatório 
Para obter o modelo de ficha de triagem padronizada, é só solicitar pessoalmente aos estagiários 
do Centro de Psicologia ou via e-mail através do endereço: triagemcp@gmail.com. 
 
Campo de descrição da queixa: 
 
 
O texto da descrição da queixa deve conter as informações obtidas a partir do relato do cliente e 
do responsável, os parágrafos de descrição da queixa e do histórico devem ser separados de acordo com 
o relato do cliente e do responsável, os parágrafos podem ser descritos de acordo com a ordem a seguir: 
 
1. Parágrafo de dados gerais: Deve conter todas as informações de identificação atual do paciente, 
como o seu estado civil e pessoas com quem reside, quais são suas relações importantes, sua 
profissão ou ocupação atual e outras atividades atuais relevantes em sua rotina. 
2. Parágrafo de descrição da queixa: Deve conter dados de quando se iniciou o problema e qual era 
o contexto na época, como ele ocorre atualmente (frequência, em que situações, com quais 
pessoas), exemplos da queixa e qual foi a motivação atual para buscar ajuda. 
3. Parágrafo histórico: detalha dados da história de vida, da queixa e de tratamento desta queixa do 
paciente. Aqui podem ser inseridos os dados e informações extras que foram obtidas na triagem e 
não correspondem a dados de identificação ou da queixa atual. 
4. É muito importante que no relatório esteja descrito o que os responsáveis relataram e o que o 
adolescente relatou em separado. 
*Lembre-se de apagar as linhas e as instruções em itálico. 
 
 
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4. Campos da identificação: 
 
Para triagem de adolescentes e adultos; 
 
Os dados de identificação devem ser preenchidos de acordo com a ficha de dados de identificação 
do paciente (página 7) que são entregues pelos estagiários do centro de psicologia. 
 
 
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1.Preparando a entrevista 
 
 Após ter confirmado a presença do cliente é importante que no dia da entrevista o estagiário 
verifique a sala de atendimento, se contém os lenços e arrumar as cadeiras se necessário. 
 
2.Realizando a entrevista 
 
 A triagem de adultos tem a investigação da queixa como principal objetivo, para isso …. 
 
 3.Elaborando o relatório 
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Para obter o modelo de ficha de triagem padronizada, é só solicitar pessoalmente 
aos estagiários do Centro de Psicologia ou via e-mail através do endereço: triagemcp@gmail.com. 
 
Campo de descrição da queixa: 
 
 
 
O texto da descrição da queixa deve conter as informações de acordo com a ordem a seguir: 
 
5. Parágrafo de dados gerais: Deve conter todas as informações de identificação atual do paciente, 
como o seu estado civil e pessoas com quem reside, quais são suas relações importantes, sua 
profissão ou ocupação atual e outras atividades atuais relevantes em sua rotina. 
6. Parágrafo de descrição da queixa: Deve conter dados de quando se iniciou o problema e qual era 
o contexto na época, como ele ocorre atualmente (frequência, em que situações, com quais 
pessoas), exemplos da queixa e qual foi a motivação atual para buscar ajuda. 
7. Parágrafo histórico: detalha dados da história de vida, da queixa e de tratamento desta queixa do 
paciente. Aqui podem ser inseridos os dados e informações extras que foram obtidas na triagem e 
não correspondem a dados de identificação ou da queixa atual. 
 
*Lembre-se de apagar as linhas e as instruções em itálico. 
 
 
4. Campos da identificação: Para triagem de adolescentes e adultos; 
 
 
 
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Ao digitar preencha todos os campos, lembrando de sempre apagar as linhas. O relatório pronto 
deve ser enviado para o e-mail do CP (Seção V - Orientações para envio do relatório página 23). 
 
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1.Pós Relatório 
1.1.Caixa “Supervisão”: 
 
 
Fig. 1 
 
Esta parte do relatório de triagem deve ser preenchida de acordo com o relato do cliente e 
seguindo a lista de palavra-chaves (página 16) fornecidas pelo CP. Este relatório deve ser enviado para o 
e-mail do centro de psicologia para impressão, a supervisão sobre o caso terá intuito de confirmar os 
dados preenchidos, análise da queixa geral, escolha das palavra-chaves, encaminhamento mais adequado 
e assinatura do supervisor ou correção do que for necessário. As linhas e instruções em itálico devem ser 
deletadas. Deixe um espaço ao lado do nome do supervisor para que ele possa assinar. 
 
COMO ESCREVER A QUEIXA GERAL: Preste atenção nas instruções em itálico e deixe claro qual 
é a situação atual da queixa, explicitando o motivo pelo qual este paciente precisa de atendimento, neste 
campo é imprescindível a capacidade de síntese do aluno, pois é necessário que neste trecho tenha todos 
os aspectos principais do caso e que justifiquem seu encaminhamento. 
 
 
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1.2.Palavras-Chave 
 
Palavras-chave Definição 
 
Comportamentos de ansiedade 
Medo; evitação e fuga de situações, preocupação 
excessiva; fobias e pânico; obsessões e 
compulsões. (Zamignani & Banaco, 2005). 
 
Comportamentos depressivos 
Humor deprimido; tristeza e desânimo; falta de 
motivação ou perda de interesse por atividades; 
sentimento de inutilidade. (Associação 
Psiquiátrica Americana, 2013). 
 
Relacionamento interpessoal 
Déficit na interação, nas habilidades sociais, na 
comunicação, na resolução de conflitos, e ao lidar 
com críticas em diversos contextos. (Ribeiro & 
Bolsoni-Silva, 2010). 
 
Relacionamento familiar 
Discussões e brigas entre parceiros, irmãos, e 
entre pais e filhos; Ciúmes; Medo dos pais; 
Dificuldade na relação com os pais/familiares. 
(Romaro & Capitão, 2003). 
 
Perdas 
Luto; perdas biopsicossociais e materiais; 
dificuldade para lidar com mudanças, perda por 
morte ou dificuldade para lidar com separações. 
(Romaro & Capitão, 2003). 
 
Comportamento alimentar 
Anorexia e bulimia nervosa, compulsão alimentar, 
transtorno de ruminação, pica, transtorno 
alimentar restritivo evitativo. (APA, 2013) 
Obesidade. Ingestão inadequada de alimentos. 
 
Suícidio 
Ideação suicida; pensamentos suicidas; tentativas 
reais de suicídio. (Benincasa & Rezende, 2006). 
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Sexualidade 
Problemas com o comportamento sexual; 
disfunções sexuais; problemas correlatos ao 
desejo sexual e excitação; problemas correlatos a 
dores durante ato sexual; problemas correlatos à 
ejaculação. (APA, 2013). 
 
 
Aprendizagem 
Transtornos específicos de aprendizagem: 
Dislexia, discalculia; deficiências intelectuais; 
transtorno do déficit de atenção e hiperatividade; 
problemas no processo de apropriação de 
habilidades; problemas que interfiram no 
desempenho escolar. (APA, 2013) 
 
Sintomas psicossomáticos e orgânicos 
Doenças com indícios de influência 
biopsicossocial: Desmaios; cefaleias; bronquite; 
vômitos; rinite; dores em geral; doenças 
orgânicas. (Romaro & Capitão, 2003). 
 
Vítimas de violência física, psicológica e/ou 
sexual 
Abuso psicológico, Físico e Sexual; Exploração 
sexual; Assédio sexual e Estupro. (Heide,2012) 
 
Comportamento agressivo 
Atitudes hostis proativas ou reativas em diversos 
contextos; Agressões verbais; Agressões físicas. 
(Borsa & Bandeira, 2011) 
 
Estresse 
Sintomas físicos e psicológicos; Irritação; Tensão 
muscular; Estado de alerta frequente; Cansaço; 
Dificuldade de concentração; Diminuição na 
produtividade e esgotamento. (Lipp, 2003) 
 
Eliminação 
Problemas relacionado a eliminação inapropriada 
de urina e fezes. Encoprese e Enurese. (APA, 
2013) 
 
Uso e abuso de substâncias lícitas e ilícitas 
Casos que envolvem diferentes padrões de 
consumo de substâncias lícitas e ilícitas. Uso 
experimental e recreativo; Uso arriscado; Uso 
prejudicial; Dependência. (Gasparini, 2003; 
Marques & Ribeiro, 2006) 
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Comportamentos Autolesivos 
A autolesão não suicida refere-se a um dano 
intencional auto infligido na superfície do 
corpo, provavelmente induzindo sangramento, 
contusão ou dor (APA, 2014). 
 
Outros 
Quaisquer queixas que não se enquadrem nas 
categorias já descritas. 
 
 
1.3.Prioridade na lista de espera 
 
Este campo deve ser preenchido com muita cautela, pois é a partir dele 
que determinará em qual fila de atendimento o cliente estará e 
consequentemente o tempo de espera para atendimento. O campo Urgente é 
destinado a casos em que o cliente oferece risco a si próprio ou a terceiros e 
casos de sofrimento psíquico intenso, em relação a alunos e funcionários da 
faculdade, automaticamente estes têm preferência no atendimento igual a 
casos urgentes, casos que não se enquadrem nesses aspectos descritos devem 
ser classificados como regular, mas sempre este aspecto deverá ser levado para 
supervisão. 
 
1.4.Como identificar casos urgentes? 
 
É de extrema importância que o estagiário investigue os fatores de risco e protetores do cliente, 
pois é a partir disto que será determinado se o caso é urgente ou não. Segundo a Associação brasileira 
de psiquiatria há dois fatores principais de risco, sendo eles; “Pacientes que tentaram suicídio 
previamente têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar suicídio novamente” e clientes 
diagnosticados com alguma doença mental “Os transtornos psiquiátricos mais comuns incluem 
depressão, transtorno bipolar, alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas e transtornos de 
personalidade e esquizofrenia.” tendo ainda, mais risco em casos com comorbidades. 
Em um primeiro momento deve ser investigado se o cliente tem ideação suicida, se tem 
pensamentos
recorrentes de desesperança e desejo de que a vida acabe, casos de tentativa de suicídio 
deve-se investigar a quanto tempo ocorreu a última tentativa e que meios foram utilizados, em casos em 
que a pessoa relata ideação deve-se questionar se essa ideação a acompanha no momento, se há intenção 
de tentativa, se há planejamento e se há acesso a meios que facilite essa tentativa. 
Outros fatores de risco são sentimentos de desesperança, desamparo, desespero e 
impulsividade, é importante se atentar a impulsividade principalmente em adolescentes, pois, acaba se 
tornando um importante fator de risco e muitas vezes efetivo para tentativas de suicídio. 
 
 
 
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1.5.Fatores de risco - comportamento suicida 
 
 Tabela 2: Principais fatores de risco associados ao comportamento suicida. 
 
Doenças Mentais Aspectos sociais 
- Depressão; 
- Transtorno bipolar; 
- Transtornos mentais relacionados ao uso de 
álcool e outras substâncias; 
- Transtornos de personalidade; 
- Aumento do risco com associação de doenças 
mentais: paciente bipolar que também seja 
dependente de álcool terá risco maior do que se ele 
não tiver essa dependência. 
- Gênero masculino; 
- Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos; 
- Sem filhos; 
Moradores de áreas urbanas; 
- Desempregados ou aposentados; 
Isolamento social; 
- Solteiros, separados ou viúvos; 
- Populações especiais; indígenas, adolescentes e 
moradores de rua. 
Aspectos psicológicos Condição de saúde limitante 
- Perdas recentes; 
- Pouca resiliência; 
- Personalidade impulsiva, agressiva ou de humor 
instável; 
- Ter sofrido abuso físico ou sexual na infância; 
- Desesperança, desespero E desamparo. 
 
- Doenças orgânicas incapacitantes; 
- Dor crônica; 
-Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, 
Hungtinton); 
- Trauma medular; 
- Tumores malignos; 
- AIDS. 
Suicidabilidade: 
Ter tentado suicídio, ter familiares que tentaram ou se suicidaram, ter ideias e/ou planos de suicídio. 
 
Cartilha de suicídio, Informando para prevenir. Conselho federal de Medicina (CFM), Brasília, 2014. 
 
 
 
 
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1.6. Tipos de encaminhamentos possíveis no Centro de Psicologia 
 
O encaminhamento deve ser realizado em supervisão, a partir da queixa inicial e em função do 
serviço que melhor se adapte ao paciente, sendo que no Centro de Psicologia da Universidade Positivo 
são oferecidos diversos tipos de serviços. Caso a clínica não tenha a possibilidade de oferecer o 
atendimento para aquele caso/demanda, seja por questão de estrutura ou especificidade, é possível 
realizar o encaminhamento para outras instituições da comunidade. 
As modalidades de serviços que o Centro de Psicologia da Universidade Positivo oferece à 
comunidade, são: 
Programa de Acolhimento em Uso e Abuso de Substâncias (PROF. MARINA) 
Acolhimento e mapeamento de padrão de consumo. Atender pessoas que estejam passando por 
problemas de uso e abuso e também seus familiares para fazer um acolhimento, orientação, diagnóstico 
e encaminhamentos - (solicitar aos estagiários para encaminhar diretamente para a Prof. Marina, no 
momento da triagem) 
OP - Orientação profissional (PROF. SAMARAH) 
Tem como objetivo auxiliar na escolha profissional compatíveis com o mercado de trabalho, 
associado aos desejos, valores, interesses e crenças pessoais. 
PIPA - Programa de Intervenção Psicológica Centrada na Aprendizagem. (PROF. DHAYANA) 
Promover comportamentos academicamente relevantes em crianças que apresentam queixa 
escolar com risco de fracasso escolar (público: crianças de 7 à 11 anos). 
PB – HUM - Psicoterapia Breve Humanista (PROF. FELIPE) 
Trata-se de um atendimento psicoterapêutico breve, com função de acolhimento e auxilia que o 
cliente perceba sua situação psíquica e visa ajudá-lo na realização de si mesmo e buscar a sua 
reintegração emocional. 
Psicoterapia Individual 
Promover saúde mental e organização emocional, ajudando ao paciente ampliar a consciência 
sobre si mesmo e a desenvolver recursos para lidar com questões internas e resolver conflitos 
emocionais que possam gerar sofrimento e comportamentos que trazem danos à saúde e aos 
relacionamentos. 
Avaliação Psicológica 
Busca entender a partir de testes, entrevistas e observações as diferenças individuais, no que diz 
respeito às suas capacidades, habilidades, características de personalidade, comportamentos ou algum 
possível conflito (interno ou externo) de determinada pessoa, podendo ser ele uma dificuldade de 
aprendizagem ou outros. 
 Psicoterapia Familiar/Casais (PROFª ROSANGÊLA) 
 Guia de Triagem 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
 Processo de psicoterapia no qual as sessões são realizadas com os membros da família, sendo 
algumas individuais e outras em grupo com o objetivo de manejar os sintomas do sistema familiar. 
 Grupo de Tabagismo (PROFª MARINA) 
 Trata-se de um grupo com 8 encontros semanais, no qual trabalham-se estratégias que colaborem 
com o processo de parar de fumar. Os grupos iniciam-se de acordo com a demanda e o paciente deve 
deixar seu nome na lista de espera. 
RAV - Relacionamentos abusivos e violência doméstica (PROFª VALÉRIA) 
Atendimento em grupo e/ou individual para pessoas que estejam ou estiveram em 
relacionamentos abusivos envolvendo violência psicológica, física, econômica etc. 
Atendimento em grupo com o objetivo de troca de experiências entre os pacientes visando a 
elaboração das experiências vividas, construção de rede de apoio, suporte emocional e psicológico e 
auxílio na tomada de decisões. 
Atendimento individual em psicoterapia clínica visando a elaboração e ressignificação das 
experiências vividas. 
 GOP - Grupo de Orientação a Pais (PROFª KÁTIA) 
 Para pais e crianças de 02 a 06 anos de idade, com o objetivo de melhorar práticas parentais e o 
relacionamento familiar. 
 Psiquiatria (PROFª MÁRCIA HAAG) 
Acompanhamento para evitar possíveis transtornos mentais, assim como diagnosticar e tratá-las 
quando já se encontram em curso, sejam elas de natureza física ou independente de qualquer lesão 
orgânica. (Público: pacientes da Clínica de Psicologia da UP e pacientes com carta de encaminhamento de 
psicólogo externo) 
 Externo 
Atendimento com profissionais formados, podendo haver várias especificidades, como, por 
exemplo, avaliação psicológica, trabalho com dependência química, avaliação bariátrica, dificuldade de 
aprendizagem, entre outros. A carta de encaminhamento é retirada na recepção, assim como a escolha dos 
profissionais. 
 
 Guia de Triagem 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
 
1.7. Orientações para o envio de relatórios de Triagem 
 
 
 
 Guia de Triagem 
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TRIAGEM 
CENTRO DE PSICOLOGIA 
 
1.8. Preenchimento do prontuário 
 
É de responsabilidade do estagiário após passar por supervisão e coletar a assinatura do 
supervisor abrir o prontuário do cliente, para isto é necessário que o estagiário preencha o 
prontuário com as informações obtidas do cliente, guarde o relatório de triagem e todos os 
documentos que o cliente trouxe no envelope. A data de início será sempre a data em que 
aconteceu a triagem, disponibilidade deverá ser preenchido de acordo com a disponibilidade que 
o cliente tem para atendimentos futuros, tipo de atendimento; triagem, encaminhamento e 
prioridade de acordo com o que foi decidido em supervisão e data do término seria a data em que 
o prontuário foi preenchido. 
Em relação ao cabeçalho inicial é de extrema importância que seja preenchido corretamente 
e com letra legível, principalmente nome e telefone, e em casos que o cliente tenha mais de um 
telefone não há necessidade de colocar todos os telefones. 
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