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Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Física 07 – OSCILOSCÓPIO Taynara Rocha de Oliveira Soria Matrícula: 538059 Turma 02 Data: 22 de maio de 2023 Nome do Professor: José Alves de Lima Junior Integrantes da bancada: Carlos Wagner Nóbrega Andriola, Francisco Italo Guedes Carvalho, Gabriel Werneck de Oliveira Linhares, Taynara Rocha de Oliveira Soria 2023.1 1. OBJETIVOS - Aprender a manusear o Osciloscópio e o Gerador de Função; - Medir amplitudes e frequências com o Osciloscópio; - Observar o comportamento de um diodo; 2. MATERIAL - Osciloscópio; - Gerador de função; - Pontas de prova; - Diodo; - Resistor; - Cabos. 3. INTRODUÇÃO A princípio, como explica o site Escola do Mecânico (2023), sabe-se que o osciloscópio é um dispositivo que permite visualizar graficamente um sinal elétrico. Nele, é representada a imagem de uma onda de eixo x (tempo) e eixo y (amplitude em volts). Fonte: Roteiro da Prática 7 de Laboratório de Eletricidade, UFC. Acesso em: 27 mai. 2023. Como demonstrado no site Mundo da Elétrica (2023), seu funcionamento ocorre inicialmente por meio da leitura dos sinais, a qual acontece através dos canais de entrada presentes no aparelho, após isso, em alguns osciloscópios são utilizados tubos de raios catódicos (TRCs) para gerar a imagem da forma de onda, já em outros o sinal elétrico é convertido em dados digitais, onde é realizado o processamento digital para exibir a forma de onda. Fonte: Roteiro da Prática 7 de Laboratório de Eletricidade, UFC. Acesso em: 27 mai. 2023. Para que o osciloscópio tenha um bom desempenho, é essencial ajustar de forma correta todos os controles e compreender a função de cada ajuste. Na figura abaixo, segue a descrição de seus controles, segundo o Roteiro de Prática 7 do Laboratório de Eletricidade da UFC: Fonte: Roteiro da Prática 7 de Laboratório de Eletricidade, UFC. Acesso em: 27 mai. 2023. Controles do feixe de elétrons: (9) POWER (8) LED Liga/Desliga o instrumento. Quando pressionado, o LED (8) permanece aceso indicando que o instrumento está ligado. (2) INTEN Ajusta o brilho do ponto ou do traço na tela. (4) FOCUS Focaliza o traço ou o ponto de modo a obter uma imagem mais nítida. (5) TRACE ROTATION Potenciômetro para alinhar o traço horizontal em paralelo às linhas da tela. Controles do eixo vertical: (12) CH1 Terminal de entrada vertical 1. Funciona como terminal de entrada do eixo X se (27) X-Y estiver habilitado. (16) CH2 Terminal de entrada vertical 2. Funciona como terminal de entrada do eixo Y se (27) X-Y estiver habilitado (36) CH2 INV Inverte o sinal de (16) CH2 (11)(15) AC-DC-GND Seleciona o modo de conexão entre o sinal de entrada e o amplificador vertical. AC= Acoplamento AC DC= Acoplamento DC GND = Liga a entrada vertical ao terra. Os terminais de entrada ficam desconectados. (10)(14) VOLTS/DIV Seleciona a escala do eixo vertical. São 12 possibilidades. (13)(17) VARIABLE Altera (ajusta) a escala (10)(14) selecionada. Na posição CAL a escala fica calibrada de acordo com o valor escolhido em (10)(14). (40)(37) POSITION Controla a posição vertical do sinal na tela. (39) VERT MODE Seleciona o sinal que será mostrado na tela: CH1 mostra somente o sinal da entrada vertical 1. CH2 mostra somente o sinal da entrada vertical 2. DUAL mostra simultaneamente os dois sinais das entradas verticais 1 e 2. ADD mostra a soma algébrica CH1+CH2. Mostrará a diferença CH1-CH2 quando o botão (36) CH2 INV está acionado. Controles do eixo horizontal: (18) TIME/DIV Seleciona o tempo de varredura. (21) SWP.VAR. (19) SWP.UNCAL Altera (ajusta) o tempo de varredura selecionado em (18). Isto é possível somente quando o botão (19) SWP.UNCAL está acionado. (33) x10MAG Quando pressionado há uma amplificação de 10 vezes. (34) POSITION Controla a posição horizontal do sinal na tela. (27) X-Y Quando acionado, (12) CH1 é entrada horizontal (eixo-x) e (16) CH2 é entrada vertical. Controles do gatilho (trigger): (23) EXT Terminal de entrada para sinais de gatilhamento externo e sinais horizontais externos. Para utiliza-lo coloque a chave (26) SOURCE na posição EXT. (26) SOURCE Seleciona o sinal que será usado para o gatilhamento. CH1(X-Y) Seleciona o sinal do CH1 CH2 Seleciona o sinal do CH2 LINE Seleciona o sinal de alimentação AC da rede elétrica. EXT Seleciona o sinal externo aplicado ao terminal de entrada (23) EXT. (24) TRIG. ALT Seleciona alternadamente entre CH1 e CH2 o sinal de gatilhamento. A chave (39) VERT MODE deve estar na posição DUAL ou ADD e a chave (26) SOURCE na posição CH1 ou CH2. (25) COUPLING (22) SLOPE Seleciona o gatilhamento quando o sinal é crescente ou quando é decrescente. (30) LEVEL Controla o nível (intensidade) do ponto de gatilhamento. (29) LOCK Quando ativado controla o nível de gatilho automaticamente. (31) HOLDOFF Controla o intervalo de tempo entre varreduras sucessivas. Deve ser usado quando o controle (30) LEVEL não for capaz de deixar estável o gatilhamento. Outros: (1) CAL 2Vp-p, 1kHz Este terminal fornece uma tensão de calibração de 2Vp-p, de aproximadamente 1kHz, onda quadrada positiva. (20) Terra Terminal de aterramento do chassi do Osciloscópio. Descrição dos controles do gerador de função: OUT Conector para a saída do sinal do gerador de funções DADJ Duty Cycle (ajuste da simetria da forma da onda) FADJ Frequencia (ajuste fino) AADJ Amplitude (ajuste) ATT-20dB Atenuador de 20dB (ajusta a amplitude em combinação com AADJ) ATT-40dB Atenuador de 40dB (ajusta a amplitude em combinação com AADJ) WAVE Seleciona a forma de onda: 1-Senoidal 2-Quadrada e 3-Triangular RANGE Seletor de faixa de frequência. São 7 faixas como indicado na tabela abaixo: Indicação Faixa 1 0.2 – 4Hz 2 4Hz – 40Hz 3 40Hz – 400Hz 4 400Hz – 4kHz 5 4kHz – 50kHz 6 30kHz – 300kHz 7 200kHz – 2MHz RUN Completa a seleção da faixa de frequência (RANGE) e da forma de onda (WAVE). Deve ser pressionado após selecionar uma nova forma de onda ou uma nova faixa de frequência Estes aparelhos possuem diversas formas de aplicação, entre elas, sabe-se que eles são fundamentais na indústria eletrônica, como na manutenção de circuitos elétricos/eletrônicos, onde esta ferramenta permite a visualização de sinais complexos, permitindo assim a detecção de problemas de funcionamento; na área de telecomunicações, eles são usados para análise de sinais de comunicação, teste de cabos e detecção de falhas em redes; entre outros exemplos. 4. PROCEDIMENTO Antes de iniciar o procedimento e ligar o aparelho, o Osciloscópio foi ajustado de acordo com a tabela abaixo: ITEM AJUSTE (9) POWER Posição OFF (2) INTEN Girar para a posição “3 horas” (4) FOCUS Metade do cursor (39) VERT MODE CH1 (40)(37) POSITION Posição central (10)(14) VOLTS/DIV 0.5V/DIV (13)(17) VAR Posição CAL (11)(15) AC-DC-GND GND pressionado (assim AC-DC fica desativado) (26) SOURCE CH1 (25) COUPLING AC (22) SLOPE + (24) TRIG. ALT Liberado (para fora) (29) LEVEL LOCK Pressionado (31) HOLDOFF Mínimo (girado no sentido anti-horário) (28) TRIGGER MODE AUTO (18) TIME/DIV 0.5ms/DIV (34) POSITION Metade do cursor (19) SWP.UNCAL Liberado (41) CHOP Liberado (36) CH2 INV Liberado (27) X-Y Liberado (33) X10MAG Liberado Além disso, outros ajustes também foram feitos: - Foi pressionado o botão (9) POWER e verificado se o LED de alimentação acendeu. - Foi regulado o traço para um brilho apropriado e para uma imagem nítida por meio dos controles (2) INTEN e (4) FOCUS. - Foi alinhado o traço com a linha horizontal central da tela através do controle POSITION do CH1. 4.1 – Procedimento 1: Observação do sinal do calibrador. 4.1.1. Foi conectada a ponta de prova (ajustadaem 1:1) ao terminal CH1, logo, foi aplicado o sinal vindo do (1) Calibrador à extremidade da ponta de prova. 4.1.2. Nesta etapa, foi colocado (11) AC-DC-GND em AC e GND liberado. E então, surgiu uma onda quadrada na tela, como representado na figura abaixo. Figura 4.1 – Tela do Osciloscópio mostrando a onda quadrada proveniente do Calibrador. Escala: X: 0,5 ms/DIV; Y: 0,5 V/DIV. Fonte: Roteiro da Prática 7 de Laboratório de Eletricidade, UFC. Acesso em: 27 mai. 2023. 4.1.3. A escala horizontal foi modificada para 0,2 ms/DIV. Então, foi observado o sinal e reproduzido na Figura 4.1.3 da folha anexa. 4.1.4. Foi mudada a escala vertical para 1 V/DIV. E foi observado o sinal, o qual foi reproduzido na Figura 4.1.4 da folha anexa. 4.2 – Procedimento 2: Observação do sinal fornecido pelo gerador de função. 4.2.1. Foi conectado o gerador de função ao CH1 do Osciloscópio com um cabo BNC-BNC. Após isso, foi selecionado no Osciloscópio a escala vertical em 1 V/DIV e a escala horizontal em 0,2 ms/DIV. 4.2.2. No gerador de função, foi selecionado a forma senoidal e a frequência em 1kHz. Em seguida, foi pressionado RUN. Ajustou-se a amplitude para 5Vpp. Certificou-se de que o sinal observado tivesse mesmo amplitude de 5 Vpp e frequência de 1 kHz. 4.2.3. Foi traçado na Figura 4.2.3 da folha anexa o sinal observado. 4.2.4. Foi mudada a escala horizontal para 0,1 ms/DIV e traçado na Figura 4.2.4 da folha anexa o sinal observado. 4.3 – Procedimento 3: Observação simultânea de dois sinais. 4.3.1. No gerador de função, foi selecionado a forma senoidal e ajustado a amplitude para 8 Vpp e a frequência para 1 kHz. Aplicou-se o sinal do gerador de função no CH1 do Osciloscópio. Foi ligada a ponta de prova ao terminal (+) do gerador e o terra (jacaré) da ponta de prova ao terra do gerador de função. Certificou-se de que o sinal observado tivesse mesmo amplitude de 8 Vpp e frequência de 1 kHz. 4.3.2. Utilizou-se o circuito ilustrado na figura abaixo e aplicado o sinal do gerador de função nos terminais de entrada, VENTRADA, do circuito. Figura 4.3 – Circuito com diodo e resistor. Fonte: Roteiro da Prática 7 de Laboratório de Eletricidade, UFC. Acesso em: 27 mai. 2023. 4.3.3. Foi observado no canal CH1 do Osciloscópio o sinal de entrada, VENTRADA, e utilizando outra ponta de prova, observou-se o sinal de saída, VSAÍDA, no canal CH2 do Osciloscópio (selecionou-se DC em (15) AC-DC-GND no CH2). Para ver os dois sinais ao mesmo tempo, foi colocado (39) VERT MODE em DUAL. Ajustou-se os controles de modo a observar dois períodos do sinal do CH1 na metade superior da tela e o sinal do CH2 na metade inferior da tela. Foi colocado os terras das duas pontas de prova em um ponto comum. 4.3.4. Foi traçado na Figura 4.3.4 da folha anexa os sinais observados. Observou-se que o diodo só deixa passar o sinal positivo, ou seja, só conduz quando está polarizado positivamente. 4.3.5. Foi colocado (39) VERT MODE em ADD. E observou-se a soma dos dois sinais. Foi traçado na Figura 4.3.5 da folha anexa o sinal observado. 4.3.6. Foi pressionado (36) CH2 INV e observou-se a diferença entre os sinais. Figura 4.1.3 – Escala: X: 0,2 ms/DIV; Y: 0,5 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.1.4 – Escala: X: 0,2 ms/DIV; Y: 1 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.2.3 – Escala: X: 0,2 ms/DIV; Y: 1 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.2.4 – Escala: X: 0,1 ms/DIV; Y: 1 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.3.4 – Escala: X: 0,1 ms/DIV; Y(CH1): 1 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.3.5 – Escala: X: 0,1 ms/DIV; Y: 1 V/DIV. Fonte: Elaborado pelo autor. 5. CONCLUSÃO A partir dos experimentos realizados nesta prática foi compreendido o comportamento e o funcionamento de um osciloscópio, pelo qual é possível obter diversas variáveis, como a frequência, amplitude, tensão, entre outras, além da visualização de diversos sinais elétricos representados em forma de gráficos. Ademais, através dos procedimentos produzidos pode haver também uma melhor observação e entendimento relacionado à função do termo “retificador” de um diodo, o qual envolve o fato de gerar um semiciclo da onda senoidal, podendo ser uma curva positiva ou negativa, a depender do sinal que é aplicado. Com relação aos resultados obtidos experimentalmente, algumas possíveis causas de erro podem ter ocorrido devido ao desgaste das peças, por serem equipamentos muito utilizados e antigos, fazendo com que houvesse um mau funcionamento de alguns cabos, à medição equivocada de algum valor podendo ser pelo posicionamento inadequado dos cabos ou até por algum ajuste equivocado nas configurações do Osciloscópio. Além disso, foi possível concluir nesta prática a importância do osciloscópio e de suas diversas formas de aplicações, como na indústria eletrônica, na área de telecomunicações, nas engenharias, pois com o aparelho ocorre a visualização das ondas emitidas pelos sinais, permitindo a detecção de falhas no funcionamento de vários dispositivos, entre outras formas de funcionamento. 6. REFERÊNCIAS Automação Industrial. Osciloscópio. Disponível em: https://www.automacaoindustrial.info/osciloscopio/. Acesso em: 27 mai. 2023. Canal da Peça. Osciloscópio: o que é? Para que serve? Disponível em: https://www.canaldapeca.com.br/blog/osciloscopio-o-que-e-para-que-serve/. Acesso em: 27 mai. 2023. Escola do Mecânico. O que é um osciloscópio e por que utilizar? Disponível em: https://escoladomecanico.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-como- usar/#:~:text=O%20oscilosc%C3%B3pio%20%C3%A9%20uma%20ferramenta,uma%20for ma%20de%20onda%20padr%C3%A3o. Acesso em: 27 mai. 2023. Flávio Babos. Diodo Retificador: Definição, Aplicação e Principais Tipos. Disponível em: https://flaviobabos.com.br/diodo-retificador/. Acesso em: 27 mai. 2023. Mundo da Elétrica. O que é osciloscópio e para que serve? Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-para-que-serve/. Acesso em: 27 mai. 2023. https://www.automacaoindustrial.info/osciloscopio/ https://www.canaldapeca.com.br/blog/osciloscopio-o-que-e-para-que-serve/ https://escoladomecanico.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-como-usar/#:~:text=O%20oscilosc%C3%B3pio%20%C3%A9%20uma%20ferramenta,uma%20forma%20de%20onda%20padr%C3%A3o https://escoladomecanico.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-como-usar/#:~:text=O%20oscilosc%C3%B3pio%20%C3%A9%20uma%20ferramenta,uma%20forma%20de%20onda%20padr%C3%A3o https://escoladomecanico.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-como-usar/#:~:text=O%20oscilosc%C3%B3pio%20%C3%A9%20uma%20ferramenta,uma%20forma%20de%20onda%20padr%C3%A3o https://flaviobabos.com.br/diodo-retificador/ https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-osciloscopio-e-para-que-serve/