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LISTA 3 - GABARITO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
FACULDADE DE ECONOMIA 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E FINANÇAS 
Disciplina: Economia 
Professor: Eudésio Eduím da Silva 
Terceira lista de exercícios 
 
1. Sintetize as metas da política macroeconômica. 
Resposta: As principais metas de política macroeconômica são: 
a) Alto nível de emprego; 
b) Estabilidade de preços; 
c) Distribuição de renda socialmente justa; 
d) Crescimento econômico e; 
e) Equilíbrio do balanço do pagamento. 
a. Discorra sobre os principais instrumentos da política macroeconômica 
Resposta: A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade 
produtiva (produção agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de 
permitir à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa 
de renda. Os principais instrumentos são: 
a) Política fiscal; 
b) Política monetária; 
c) Política cambial e comercial; 
d) Política de rendas (controle de preços e salários). 
A política fiscal se refere a todos os instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação 
de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos). Além da 
questão do nível de tributação, a política tributária, por meio da manipulação da estrutura e 
alíquotas de impostos, é utilizada para estimular (ou inibir) os gastos do setor privado em 
consumo e em investimento. Se o objetivo da política for redução da inflação, as medidas 
fiscais normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga 
tributária (o que inibe o consumo e o investimento), ou seja, visam diminuir os gastos da 
coletividade. Se o objetivo for maior crescimento e emprego, as medidas fiscais seriam no 
sentido inverso, para elevar a demanda agregada. 
A política monetária se refere à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito 
e das taxas de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são: 
a) Emissões; 
b) Reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais 
devem reter junto ao Banco Central); 
c) Open market (compra e venda de títulos públicos); 
d) Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); 
e) Regulamentação sobre crédito e taxa de juros. 
Se o objetivo for o controle da inflação, a medida de política monetária seria diminuir 
(enxugar) o estoque monetário da Economia (por exemplo, aumento da taxa de reserva 
compulsória, ou venda de títulos no open market). Se a meta é o crescimento econômico, seria 
o inverso. 
Política cambial e comercial - São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao 
setor externo da economia. A política cambial se refere ao controle do Governo sobre a taxa 
de câmbio (câmbio fixo, flutuante etc.). A política comercial diz respeito aos instrumentos de 
incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, 
seja estabelecimento de cotas etc. 
Política de rendas se refere aquelas políticas que influenciam de forma direta a renda. Como, 
por exemplo, controle de preços e salários, medidas que exercem influência direta sobre 
lucros, juros, alugueis, etc. 
2. De acordo com IBGE, quais são as diferentes formas de medir o resultado
 econômico de um país? 
Resposta: O fluxo do produto e o fluxo de rendimentos propiciam três óticas pelas quais pode 
ser medida a atividade econômica e que chegam ao mesmo resulta do numérico. A partir 
delas, podemos definir os conceitos de Produto Nacional (PN), Despesa Nacional (DN) e 
Renda Nacional (RN). Alguns autores usam uma quarta ótica, que se refere ao Valor 
adicionado, que no fundo, é uma forma alternativa de calcular o Produto Nacional. 
a. Qual é a identidade básica dos principais agregados macroeconômicos? 
Explique. 
Resposta: A identidade básica das contas nacionais: P N = D N = RN. A explicação resulta 
do feto de que no modelo simplificado não existem estoques, ou seja, a empresa vende tudo o 
que produz. Então, Produção (PN) = Vendas (DN). Como no agregado são excluídas as 
compras de bens intermediários, a empresa gasta com pagamentos a fatores de produção tudo 
o que recebe pela venda de bens e serviços (PN = DN), que são os salários, juros, aluguéis e 
lucros. Como os gastos das empresas com fatores de produção é a própria Renda Nacional, 
então, tem-se a identidade acima referida. 
3. Defina Poupança Agregada e Investimento Agregado e mostre a identidade entre 
ambos. 
Resposta: Poupança é a parcela da RN não consumida no período, isto é, da renda gerada 
(salários, juros, aluguéis e lucros), parte não é gasta em bens de consumo (S = RN - C). 
Investimento pode ser definido de duas formas: 
I. Investimento é o gasto em bens que representam aumento da capacidade produtiva da 
economia, isto é, da capacidade de gerar rendas futuras; é também chamado de Taxa 
de Acumulação de Capital; 
II. Investimento é o gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio 
período e que serão utilizados para consumo futuro, ou seja: I = PN – C. 
a. Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações 
constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? 
Resposta: o investimento tem dois componentes básicos: bens de capital e variação de 
estoques. No Brasil, o investimento em bens de capital é chamado Formação Bruta de Capital 
Fixo (FBKF). “Investir em ações” não representa aumento da capacidade produtiva, tratando-
se apenas de uma transferência financeira, portanto, não constitui investimento no sentido 
macroeconômico. 
4. No Brasil, a renda enviada supera a renda recebida do exterior. Qual o maior: o PNB 
ou o PIB? 
Resposta: No Brasil, bem como a quase totalidade dos países emergentes, o PIB supera o 
PNB, devido a altas remessas de juros, lucros e royalties aos estrangeiros. 
a. Conceitue PIB real, PIB monetário e Deflação. 
Resposta: PIB Nominal (ou PIB Monetário) é o PIB a preços correntes do ano. PIB Real (ou 
PIB deflacionado) é o PIB a preços constantes de determinado ano (chamado ano-base). 
5. Defina Oferta Agregada e Demanda Agregada de bens e serviços e indique quais as 
hipóteses que cercam esses conceitos, dentro do modelo keynesiano básico. 
Resposta: A Oferta Agregada é a quantidade que os produtores desejam vender no mercado. 
A Demanda Agregada constitui-se nos dispêndios da coletividade em bens e serviços de 
consumo (C), investimento (I), despesas governamentais (G) e exportações líquidas (X - M). 
Hipóteses básicas: Com o desemprego de recursos, a DA situa-se abaixo da OA de pleno 
emprego. Isso implica, no modelo simplificado, que os preços sejam mantidos constantes e as 
variáveis consideradas em valores reais (deflacionados); A curto prazo, o nível tecnológico, o 
estoque de capital e o estoque de mão-deobra são considerados constantes. Embora os 
estoques sejam constantes, o nível de utilização da mão-de-obra e do capital é variável (ou 
seja, a força de trabalho e a capacidade instalada são fixas, mas sua utilização varia); A curva 
de oferta agregada é fixa no curto prazo, porque a Oferta Agregada (OA) é afetada 
diretamente pelo estoque de mão-de-obra (N) e de capital (K) e, pelo nível de conhecimento 
tecnológico (Tec). Como esses fatores são relativamente constantes a curto prazo, segue-se 
que a OA permanece fixada a curto prazo. 
6. Sobre o conceito da moeda: 
a. Defina moeda e suas funções 
Resposta: Moeda pode ser definida como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na 
troca de bens e serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento) instantâneo. As 
principais funções da moeda são: Meio ou instrumento de troca – em um sistema 
econômico baseado na especialização e divisão do trabalho, é imprescindível que exista um 
instrumento que facilite as trocas de mercadorias. Se não houvesse esse instrumento, as trocas 
teriam que ser diretas (economia de trocas ou de escambo), trocando-se bens por bens. Isso 
exigiriadupla coincidência de desejos. Unidade de medida (ou unidade de conta) – a moeda 
serve para comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes, com base nessa função da 
moeda, pode-se somar o valor de um caminhão com o valor de uma bola de futebol, por 
exemplo. Ela serve como medida do valor de troca das mercadorias, sendo que o preço de um 
bem é a expressão monetária do valor de troca desse bem. Reserva de valor – a moeda 
representa um direito que seu possuidor tem sobre outras mercadorias. Ela pode ser guardada 
para uso posterior, pelo que ela serve como reserva de valor ou forma de poupança. 
b. Defina a moeda fiduciária e a moeda mercadoria 
Resposta: A moeda fiduciária (de fidúcia, confiança) é a moeda sem lastro, e sua aceitação é 
garantida por lei. A moeda mercadoria é a moeda que toma a forma de uma mercadoria e com 
valor intrínseco. 
7. Com relação aos meios de pagamento: 
a. Conceitue Meios de Pagamento 
Resposta: meios de pagamento, que é definido como o estoque de moeda disponível para uso 
da coletividade (setor privado não bancário) a qualquer momento. 
b. Defina M1, M2, M3 e M4 
Resposta: M l – que é o total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata, ou seja, 
papel-moeda em poder do público mais depósitos a vista. M2 – que é M1 + depósitos 
especiais remunerados + quotas de fundos de renda fixa de curto prazo + títulos públicos de 
alta liquidez. M3 – que é M2 + depósitos de poupança. M4 – que é M3 + títulos emitidos por 
instituições financeiras. 
8. Quais as funções do Banco Central e quais os instrumentos de que dispõe para operar 
a política monetária? 
Resposta: As funções do Banco Central são: 1. Banco emissor de moeda (controla a oferta de 
moeda). 2. Banco dos bancos (os bancos depositam seus fundos e transferem entre eles, além 
disso, o BC empresta aos bancos – redesconto bancário) e 3. Banco depositário das reservas 
internacionais. Os principais instrumentos são: 1. Operações de mercado aberto; 2. Alteração 
de percentual da taxa de reservas obrigatórias (depósitos compulsórios); 3. Assistência 
financeira de liquidez. 
9. O que são as reservas ou depósitos compulsórios, e qual o efeito de um aumento da 
taxa de reservas compulsórias sobre a oferta de moeda? 
Resposta: É a parcela das reservas que o Banco Central obriga os bancos comerciais a 
reterem como depósito obrigatório, que não poderão ser utilizados pelos bancos para em 
préstimos ou outras aplicações. O aumento da taxa das reservas compulsórias tende a reduzir 
a oferta de moeda. 
10. Conceitue inflação. Quais as distorções provocadas por altas taxas de inflação? 
Resposta: A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no 
nível geral de preços; 
A inflação é responsável por causar alguns efeitos na sociedade: 
a. SOBREA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: diz respeito à redução relativa do poder 
aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos; 
b. SOBRE O MERCADO DE CAPITAIS: o valor da moeda deteriora-se rapidamente, 
de modo que ocorre um desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais 
financeiros; 
c. SOBRE O BALANÇO DE PAGAMENTOS: encarecem o produto nacional 
relativamente aos produtos externos, diminuindo o saldo da balança comercial; 
d. SOBRE AS EXPECTATIVAS: causam maior incerteza quanto ao futuro. 
11. Compare a inflação da demanda com a de custos. 
Resposta: A diferença entre ambos é que a inflação da demanda diz respeito ao excesso da 
demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços, ao passo que a 
inflação de custos se refere a uma situação em que o nível da demanda permanece o mesmo, 
mas os custos de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços dos 
produtos. 
a. O que é o imposto inflacionário? 
Resposta: O imposto inflacionário representa uma transferência de recursos da sociedade 
para o governo, que é o emissor de moeda. 
12. Comente e ilustre graficamente a versão original e a aceleracionista da curva de 
Phillips. 
 
Resposta: Na versão original, note-se que, quando a taxa de desemprego for igual à taxa 
natural, a inflação será zero. A inflação será positiva se o desemprego estiver abaixo da 
taxa natural, e será negativa (deflação) se o desemprego estiver acima. 
 
 
 
 
 
 
 
Na versão aceleracionista, a taxa de inflação em dado período depende de quanto os 
agentes esperam de inflação futura e do nível de atividade econômica. Ou seja, pode 
ocorrer inflação simplesmente porque os agentes acreditam que haverá inflação. Isso 
significa que já não existiria um trade off estático entre inflação e desemprego. 
13. O que vem a ser a Teoria das Vantagens Comparativas? 
Resposta: A Teoria das Vantagens Comparativas de Ricardo sugere que cada país deva 
especializar-se na produção daquela mercadoria que é relativamente mais eficiente (ou que 
tenha um custo relativamente menor). 
14. Conceitue a taxa de câmbio. Quais são os principais regimes cambiais? Defina-os. 
Resposta: Taxa de câmbio nominal é o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da 
moeda nacional. De modo geral, existem dois grandes tipos de regime cambial, o de taxas 
fixas e o de taxas flutuantes de câmbio. 
a. Taxas fixas de câmbio: o Banco Central fixa antecipadamente a taxa de 
câmbio, e compromete-se a comprar divisas à taxa fixada. O que se ajusta é a 
oferta e a demanda de divisas, ao valor fixado. 
b. Taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis: a taxa de câmbio varia de acordo com 
a demanda e a oferta de divisas. Ou seja, o que se ajusta é a taxa de câmbio, e o 
Banco Central não tem o compromisso de comprar divisas no mercado. 
15. Qual é a diferença entre taxa de câmbio nominal e a taxa de câmbio real? 
Resposta: A diferença entre ambos reside no fato de que a taxa de câmbio nominal é a taxa a 
qual uma pessoa pode trocar a moeda de um país pela de outro, ao passo que a taxa de 
câmbio real é a taxa a qual uma pessoa pode negociar os bens e serviços de um país 
pelos bens e serviços de outro país. 
16. Em que sentido o saldo do Balanço de Transações Correntes representa uma poupança 
externa? 
Resposta: O somatório dos balanços comercial, de serviços e de transferências unilaterais 
resulta no Saldo em Conta-Corrente e/ou Balanço de Transações Correntes. Se o saldo do 
Balanço de Transações Correntes for negativo, temos uma Poupança Externa Positiva, pois 
indica que o país aumentou seu endividamento externo, em termos financeiros, mas absorveu 
bens e serviços em termos reais do exterior. Se o Balanço de Transações Correntes for 
positivo, indica que enviamos mais bens e serviços para o exterior, do que recebemos. Em 
termos reais, é uma Poupança Externa Negativa. 
17. Descreva e ilustre graficamente uma política fiscal expansionista no regime de câmbio 
fixo. 
Resposta: 
1. Se a taxa de câmbio nominal é fixa (com preços dados, a real também será fixa), o 
Banco Central não controla a oferta monetária, pois deve intervir a cada momento no 
mercado de divisas para manter a cotação da divisa. 
2. Uma política fiscal expansionista expande a produção e, portanto, a renda, o que eleva 
a taxa de juros doméstica. Com perfeita mobilidade de capitais, o aumento da taxa de 
juros doméstica provoca uma entrada importante de capitais financeiros, pressionando 
a taxa de câmbio para baixo. 
3. Se o Banco Central quer evitar a valorização da moeda nacional, deverá intervir no 
mercado cambial comprando divisas. Ao fazer isso, troca moeda estrangeira por 
moeda local, o que aumenta a oferta monetária. A maior disponibilidade de moeda 
aumenta a oferta de crédito, fazendo com que a taxa de juros (o preço do crédito) volte 
ao nível inicial. 
4. Esse aumento involuntário da oferta monetária, com a consequente queda na taxa de 
juros, também aumenta a produção, a renda e o emprego da economia. 
5. Portanto, no caso de câmbio fixo, pode-se dizer que, embora a política monetáriaseja 
totalmente ineficaz nesse contexto, a política fiscal é totalmente eficaz. 
 
 
 
18. Descreva e ilustre graficamente uma política monetária expansionista no regime de 
câmbio flexível. 
Resposta: 
1. Um aumento da oferta monetária reduz a taxa de juros doméstica, que passa a ser 
menor que a taxa de juros internacional. Dado que é menos rentável investir dentro do 
país e existe perfeita mobilidade de capitais, haverá importante saída (menor entrada 
de capitais financeiros, o que pressionará a taxa de câmbio para cima. 
2. Nesse caso, o Banco Central não realiza nenhuma intervenção para afetar a taxa de 
câmbio, que é determinada pela demanda e oferta de divisas, a moeda nacional 
desvaloriza-se em relação à moeda estrangeira. 
3. Consequentemente, a taxa de câmbio real se elevará, aumentando as exportações e 
reduzindo as importações, provocando um superávit na balança comercial. A redução 
da taxa de juros e o aumento das exportações líquidas provocam aumento na renda (e 
no emprego). 
4. Com relação à política fiscal, um aumento do gasto público produz inicialmente um 
aumento na renda, como vimos anteriormente. Contudo, esse aumento também 
provoca uma elevação da taxa de juros doméstica, o que aumenta fortemente a entrada 
de capitais. 
5. Essa entrada de capitais faz com que a taxa de câmbio real caia, reduzindo a 
competitividade das exportações e dos produtos que substituem importações. No final, 
a valorização real da moeda nacional termina compensando o aumento inicial da 
renda, fazendo com que a IS volte ao ponto de partida. 
6. Num contexto de taxa de câmbio flutuante, os resultados são inversos ao que vimos 
quando a taxa de câmbio estava fixa. Agora, a política monetária é totalmente eficaz e 
a política fiscal é totalmente ineficaz. 
 
 
 
 
19. Qual é a diferença entre os conceitos de Crescimento e Desenvolvimento Econômico? 
Resposta: A diferença é que o crescimento econômico diz respeito à elevação do produto 
agregado do país e pode ser avaliado a partir das contas nacionais, envolve uma avaliação 
quantitativa, ao passo que o desenvolvimento é um conceito bem mais amplo, que leva em 
conta a elevação da qualidade de vida da sociedade e a redução das diferenças 
econômicas e sociais entre seus membros. 
20. Aponte as fontes de crescimento econômico. 
Resposta: As fontes de crescimento são as seguintes: 
a. Aumento na força de trabalho, derivado do crescimento demográfico e da imigração; 
b. Aumento do estoque de capital, ou da capacidade produtiva; 
c. Melhoria na qualidade da mão de obra; 
d. Melhoria tecnológica; 
e. Eficiência organizacional

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