Buscar

CW2 - Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 1/25
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos as Normas Regulamentadoras (NRs), do Ministério do Trabalho e
Previdência, as quais são responsáveis por regulamentar e orientar instituições e pro�ssionais a respeito de
procedimentos obrigatórios relacionados à saúde e à segurança do trabalho. O Brasil possui 37 NRs
publicadas, mas apenas 35 NRs em vigor, já que as NRs 2 e 27 foram revogadas. Nesse momento, focaremos,
principalmente, em três NRs: a NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT); a NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); a NR-6 – Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
Aula 1
AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE PRESERVAÇÃO DA
SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos as Normas Regulamentadoras (NRs), do Ministério do
Trabalho e Previdência, as quais são responsáveis por regulamentar e orientar instituições e
pro�ssionais a respeito de procedimentos obrigatórios relacionados à saúde e à segurança do trabalho.
33 minutos
NORMAS REGULAMENTADORAS DE APLICAÇÃO GERAL E
PARA ENGENHARIA
 Aula 1 - As normas regulamentadoras de preservação da saúde no
ambiente de trabalho
 Aula 2 - Os programas de saúde e segurança do trabalho
 Aula 3 - Normas regulamentadoras aplicadas à engenharia
 Aula 4 - Atividades e operações perigosas
 Referências
133 minutos
CW2 - UNIDADE 2
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 2/25
É importante destacar que as NRs são o amparo legal da saúde e segurança do trabalho. Nessa aula,
abordaremos algumas questões relacionadas à importância delas, bem como suas aplicações em diferentes
cenários. As NRs são divididas em temas, sendo que algumas delas possuem caráter genérico e se aplicam a
todas as atividades econômicas, enquanto outras alcançam atividades econômicas especí�cas, são as
chamadas normas setoriais. O objetivo é desenvolver esses conhecimentos com o intuito melhorar a vida das
pessoas no ambiente de trabalho onde estão inseridas. Dessa forma, focaremos em como estabelecer um
SESMT e uma CIPA, ressaltando que estes dois buscam em suas tarefas o prezar pela saúde do trabalhador, a
prevenção de acidentes, a promoção da saúde no trabalho etc. O SESMT, por exemplo, busca seus objetivos
quando usa seus conhecimentos técnicos na escolha do EPI e na aplicação de treinamentos.
Caro estudante, ao �nal desta aula, espero que você consiga relacionar os conhecimentos adquiridos com o
seu cotidiano e, principalmente, seja capaz de aplicar as NRs em um ambiente de trabalho, tornando-o mais
saudável e seguro. 
NORMAS REGULAMENTADORAS GENÉRICAS
A NR-4 regulamenta a constituição dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), que possuem como objetivo principal a promoção da saúde e a proteção da
integridade dos trabalhadores nos locais de trabalho. Esse serviço é denominado especializado, pois os seus
membros devem ser especialistas, ou seja, quali�cados para atuarem em atividades relacionadas à segurança
e saúde do trabalho. Sendo assim, o SESMT deve ser formado por um grupo de pro�ssionais de nível técnico e
de nível superior, com as seguintes especialidades: engenheiros de segurança do trabalho, técnicos de
segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho.
Entre as atribuições dos membros do SESMT, temos aplicação dos conhecimentos de engenharia de
segurança e de medicina do trabalho em todo o ambiente laboral, incluindo máquinas, equipamentos e
mobiliários, visando eliminar ou mitigar os riscos à saúde do trabalhador ali encontrados. Sendo uma norma
de aplicação geral, a NR-4 consegue alcançar praticamente todas as atividades econômicas. Entretanto, é
preciso �car atento, pois alguns setores possuem regras especí�cas para constituição do SESMT (BRASIL,
1978a).
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), é regulamentada pela NR-5 e, segundo o próprio
nome, é uma comissão que tem por objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. O
seu diferencial é que ela é composta por empregados que se dividem em dois grupos: representantes do
empregador e representantes dos próprios trabalhadores, em quantidade paritária (BRASIL, 1978b).
Os empregados que compõem a CIPA são escolhidos através de eleição, enquanto os representantes do
empregador são por ele indicados. No processo de eleição dos representantes dos empregados, o voto é
secreto e não obrigatório – só participam os trabalhadores que desejarem. Ambos os representantes,
indicados e eleitos, são então divididos em membros titulares (ou efetivos) e suplentes (BRASIL, 1978b).
Diferentemente do SESMT, os membros da CIPA não precisam ter qualquer quali�cação na área de Segurança
e Medicina do Trabalho. Quando eleitos, os membros da comissão devem receber treinamento com conteúdo
programático especí�co. Mas, a CIPA e o SESMT devem trabalhar em conjunto dentro da empresa, já que
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 3/25
possuem diversos objetivos em comum, podendo colaborar, por exemplo, na escolha do melhor EPI para cada
atividade.
Equipamento de Proteção Individual, conhecido por EPI, é todo produto ou dispositivo que possui como
objetivo, ou propósito, a proteção do trabalhador, de forma individual, contra riscos que ameacem sua
segurança, saúde e integridade física durante a atividade de trabalho, de acordo com a de�nição apresentada
na NR-6 (BRASIL, 1978c).
O uso adequado do EPI é capaz de reduzir riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Veja, por
exemplo, que a perda auditiva no ambiente de trabalho pode ser prevenida com o uso de um dos EPIs para
proteção auditiva. Ressalta-se que o EPI protege o trabalhador, mas não é capaz de evitar acidentes, portanto,
mesmo com a proteção, o acidente pode ocorrer.
O EPI deve oferecer proteção contra riscos químicos, físicos e biológicos oriundos de agentes ambientais
existentes no local de trabalho. Também, é importante na proteção contra riscos de acidentes ou riscos de
origem mecânica, como queda de altura, choque elétrico, queda de objetos, entre outros (BRASIL, 1978c).
A NR-6 também estabelece deveres e direitos para o empregador e empregado. O primeiro, por exemplo,
deve fornecer o EPI, e o empregado deve usá-lo de forma correta (BRASIL, 1978c).
SESMT, CIPA E EPI
Um item fundamental da NR-4 é o dimensionamento do SESMT. De forma geral, esse dimensionamento segue
as seguintes etapas:
• Identi�cação da atividade econômica principal da empresa, que está informada no CNPJ dela.
• Identi�cação do grau de risco da atividade econômica principal, no quadro do Anexo I da NR-4.
• Levantamento da quantidade de empregados da empresa.
• Enquadramento das informações anteriores no quadro do Anexo II da NR-4, apresentado a seguir.
Quadro 1 | Dimensionamento do SESMT
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 4/25
Fonte: Brasil (1978a, [s. p.]).
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri…5/25
Vamos acompanhar alguns exemplos de dimensionamento de SESMT. Considere uma empresa de construção
de edifícios que possui 95 empregados. Sabendo que o grau de risco deste tipo de empresa é 3, do Quadro 1,
temos a informação de que essa empresa não precisa constituir SESMT.
Considere, agora, que essa empresa de construção de edifícios tenha 505 empregados. Cruzando essas
informações (grau de risco 3, 505 empregados) no Quadro 1 da NR-4 apresentado anteriormente, veremos
que a empresa está obrigada a constituir o SESMT. Nessa situação, o SESMT deve ser composto por três
técnicos de segurança do trabalho, um engenheiro de segurança do trabalho e um médico do trabalho, sendo
que esses dois últimos pro�ssionais podem atuar em tempo parcial, ou seja, três horas.
Podemos pensar, ainda, no seguinte exemplo: considere uma empresa, cuja atividade principal é a fabricação
de explosivos (grau de risco 4). Considere que essa empresa conta com 120 empregados em seu quadro e não
possui �liais. Nessa situação, o SESMT deve ser composto por dois técnicos de segurança do trabalho, um
engenheiro de segurança do trabalho e um médico do trabalho, sendo que esses dois últimos pro�ssionais
também podem atuar em tempo parcial, ou seja, três horas.
É interessante destacarmos que o único pro�ssional que está presente em qualquer composição do SESMT,
quando este é obrigatório, é o técnico de segurança do trabalho. Os pro�ssionais de nível superior
(engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e enfermeiro do trabalho), como vimos nos casos
relatados, podem ter jornada de trabalho a tempo parcial (três horas diárias) ou integral (seis horas diárias),
dependendo da situação. Os pro�ssionais de nível médio (técnico de segurança do trabalho e auxiliar ou
técnico em enfermagem do trabalho) cumprem jornada integral de oito horas diárias.
Analisando mais atentamente o Quadro 1, podemos veri�car que nem todas as empresas estão obrigadas a
estabelecer um SESMT. Estabelecimentos com grau de risco 1 e 2 só são obrigados a contratar esses
pro�ssionais se possuírem 501 ou mais trabalhadores; estabelecimentos com grau de risco 3, se possuírem
101 ou mais trabalhadores; estabelecimentos de grau de risco 4, a partir de 50 trabalhadores.
Entretanto, é importante destacarmos que o fornecimento de EPI ao empregado deve ser a última alternativa
adotada pelo empregador. Antes de decidir pelo seu fornecimento, a empresa deve priorizar a adoção de
medidas coletivas que mitiguem o risco.
Caso a implantação das medidas de proteção coletiva seja tecnicamente inviável ou essas medidas sejam
insu�cientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas medidas de ordem geral (medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho), antes de se decidir pelo fornecimento do EPI. Na
impossibilidade de adoção dessas medidas, os equipamentos de proteção individual deverão ser fornecidos.
Dessa forma, o fornecimento de EPI deve ser a última alternativa do empregador como medida de garantia da
proteção contra os riscos à saúde e integridade física do trabalhador (BRASIL, 1978a). 
DIMENSIONAMENTO SESMT E CIPA
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 6/25
Imprimir
Uma das principais atribuições da CIPA é identi�car os riscos do processo de trabalho. É importante destacar a
diferença entre a atividade de identi�cação e quanti�cação dos riscos. A realização de avaliações quantitativas
dos diversos agentes nocivos presentes no ambiente ou no processo de trabalho não é atribuição da CIPA,
mas tão somente sua identi�cação. A CIPA também deve elaborar o mapa de riscos. Essas atividades devem
ser realizadas com a participação do maior número de trabalhadores e contar com a assessoria do SESMT,
onde houver (BRASIL, 1978b).
No entanto, os membros da CIPA possuem muito mais funções, destacando elaborar um plano de trabalho
que possibilite ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; participar
ativamente de processos de implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; realizar, periodicamente,
veri�cações nos ambientes e condições de trabalho, objetivando a identi�cação de riscos que possam causar
acidentes ou lesões de qualquer tipo ou severidade aos empregados, como piso escorregadio, máquinas
desprotegidas, realização de trabalho em altura sem a devida proteção coletiva e/ou individual. A CIPA
também pode atuar acompanhando a análise dos acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho e propor,
quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identi�cados, como a necessidade de fornecimento
de EPI.
A CIPA deve ser constituída uma para cada estabelecimento. A obrigatoriedade de constituição dessa
comissão também é dependente da quantidade de trabalhadores no estabelecimento, bem como do grau de
risco da atividade, conforme Quadro 2.
Quadro 2 | Dimensionamento da CIPA
Fonte: Brasil (1978b, [s. p.]).
Acompanharemos alguns exemplos de dimensionamento da CIPA. Considere uma empresa de construção de
edifícios que possui 95 empregados. Sabendo que o grau de risco deste tipo de empresa é 3, temos a
informação de que ela precisa estabelecer uma CIPA formada por três empregados, sendo dois efetivos e um
suplente.
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 7/25
Considere agora que essa empresa de construção de edifícios tenha 505 empregados. Cruzando essas
informações (grau de risco 3, 505 empregados) no Quadro 2 da NR-5 apresentado anteriormente, veremos
que a empresa precisa de uma comissão formada por 10 empregados, sendo seis efetivos e quatro suplentes.
Podemos pensar, ainda, no seguinte exemplo: uma empresa cuja atividade principal é a fabricação de
explosivos (grau de risco 4). Considere que ela conta com 120 empregados em seu quadro e não possui �liais.
Nessa situação, a empresa precisa de uma comissão formada por seis empregados, sendo quatro efetivos e
dois suplentes.
Um olhar mais atento ao Quadro 2 nos mostra que nem todas as empresas, apesar de possuírem
empregados celetistas em seu quadro, estarão obrigadas a constituir a CIPA. Estabelecimentos que possuam
19 ou menos empregados, independentemente do grau de risco, estarão desobrigados de constituir essa
comissão. Empresa de grau de risco 1 só estabelece CIPA se possuir 81 empregados ou mais, e empresas de
grau de risco 2, se possuírem 51 empregados ou mais. 
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo, abordaremos, primeiramente, o SESMT, que é um serviço composto por
pro�ssionais da área de saúde e segurança do trabalho que devem zelar pelo bem-estar dos trabalhadores
dentro do ambiente laboral. A CIPA é uma comissão que também se preocupa com o tema, mas seu
diferencial é que ela é formada por trabalhadores e está interessada na visão destes. Por �m, falaremos sobre
os EPIs, que são os equipamentos de proteção individual, os quais funcionam como uma barreira para
proteção do trabalhador.
 Saiba mais
Acesse os textos completos das NRs a seguir:
NR-4, que aborda os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. 
NR-5, que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
NR-6, que discute os Equipamentos de Proteção Individual.
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-4-nr-4https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-5-nr-5
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-6-nr-6
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 8/25
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos três programas que, quando instituídos nas empresas,
contribuem para a Saúde e Segurança do Trabalho. São eles: o Programa de Conservação Auditiva (PCA), o
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).
O objetivo do PCMSO é realizar a identi�cação de doenças pro�ssionais ou danos irreversíveis que podem
acometer os trabalhadores. Já o PGR estabelece medidas para eliminar, reduzir ou controlar os riscos
ocupacionais. Com isso, preserva a integridade física e mental deles. Quando, na execução desses programas,
forem detectados níveis de pressão sonora elevado como um dos agentes de risco, a empresa deve organizar
um PCA.
Agora, espero que você, estudante, acompanhe um pouco mais sobre esses programas e que esse conteúdo
possa contribuir para o estabelecimento de ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros. 
PGR E OUTROS PROGRAMAS DA SEGURANÇA DO TRABALHO
A nova versão da Norma Regulamentadora 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais –
apresenta os critérios obrigatórios de gestão de riscos ocupacionais que devem ser adotados
obrigatoriamente pelas empresas e organizações brasileiras, concordante com outras normas de gestão de
riscos ocupacionais adotadas ao redor do globo.
O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o responsável por gerenciar os riscos ocupacionais
presentes no ambiente de trabalho, que são representados pelos agentes físicos, químicos, biológicos, de
acidente e fatores ergonômicos. Tem por objetivo identi�car, avaliar a gravidade e controlar o risco e é
baseado no método PDCA (Plan-Do-Check-Act) e na melhoria contínua – princípios de grande parte dos
sistemas de gestão (BRASIL, 1978). Como uma forma de concretizar esse processo, a NR-1 também estabelece
a obrigatoriedade da elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Aula 2
OS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos três programas que, quando instituídos nas empresas,
contribuem para a Saúde e Segurança do Trabalho.
32 minutos
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDescri… 9/25
O objetivo do PGR é consolidar as informações disponíveis no GRO, visando à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores nos ambientes de trabalho, por meio de um conjunto de ações permanentes
que devem ser planejadas e desenvolvidas, no âmbito de cada estabelecimento de uma empresa, baseado em
suas particularidades, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos trabalhadores (BRASIL,
1978). O PGR não substitui o PPRA, mas o sucede. Ele é mais amplo que o PPRA e assume todo o seu escopo.
Dessa forma, a NR-1 não cria exigências para a saúde e segurança nos ambientes de trabalho, mas obriga os
empregadores a gerir todos os seus riscos e a demonstrar os resultados obtidos. O PGR tem que ser aplicado,
portanto, ao planejamento, à implantação, à avaliação e ao controle de e�cácia das exigências de todas as
outras NRs (BRASIL, 1978).
O PGR não é apenas um documento que �ca guardado na gaveta. É um programa que deve ser implementado
para uma gestão ativa, integrando todas as ações voltadas para a saúde e segurança do trabalho existentes
na empresa. Dessa forma, deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos
previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho. Além disso, a elaboração do PGR não desobriga a
elaboração de outros documentos exigidos pelas demais NRs, fazendo referência a todos os documentos
existentes sobre esse assunto. Ou seja, esses documentos fazem parte do PGR, mas não são o PGR. Por
exemplo, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) informa os dados resultantes das
investigações de acidentes do trabalho, de manutenção de máquinas e equipamentos, entre outros, ao PGR.
Esses dados serão fundamentais para que se faça, no Programa, a determinação da magnitude dos riscos de
acordo com a severidade dos efeitos e a probabilidade de ocorrência de eventos. Portanto, o PCMSO integra o
PGR, embora não seja o Programa.
Da mesma forma, o Programa de Conservação Auditiva (PCA) integra o PCMSO, devendo estar interligado ao
PGR. Esse programa trata da utilização de um conjunto de atividades que possuem como objetivo a
prevenção, ou a estabilização, das perdas de audição ocupacionais, aplicando processos de melhoria contínua
que necessitam de conhecimento multidisciplinar e se desenvolvendo por meio de atividades planejadas e
coordenadas entre diversas áreas da empresa. 
PCMSO E PCA
O PCMSO é um programa ligado ao PGR, compondo, dessa forma, um conglomerado de iniciativas das
empresas voltadas para a área da saúde dos trabalhadores. De fato, o PGR deverá estar atento para todos os
achados do PCMSO, evidenciados pelo seu Relatório Analítico ou por reportes eventuais feitos pelo médico
coordenador sobre doenças ou exposições excessivas dos trabalhadores para imediatamente reavaliar as
medidas de prevenção existentes e adequá-las, se necessário.
Durante o desenvolvimento do PCMSO, são considerados tanto os aspectos individuais quanto os coletivos no
ambiente laboral. Também, deve ser que observado que este programa deve estar em sintonia com as demais
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2021).
Esse programa possui caráter preventivo, e sua função é de rastreamento e diagnóstico precoce de possíveis
danos, além, é claro, da constatação de doenças pro�ssionais ou condições irreversíveis. Basicamente, os
objetivos do PCMSO são a promoção e a preservação da saúde do trabalhador, com foco especial na
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 10/25
prevenção. O PCMSO traz ganhos para todos os envolvidos, por exemplo:
• Aumento de satisfação e motivação dos colaboradores, contribuindo para maior produtividade e, portanto,
resultados mais interessantes para a empresa.
• Preservação da saúde do colaborador no ambiente de trabalho.
• Para o médico do trabalho, sua função dentro dos padrões técnicos e éticos adequados é uma proteção em
situações de questionamento da responsabilidade civil, criminal, entre outros.
Cabe exclusivamente ao empregador a responsabilidade pela realização do PCMSO. Isso inclui zelar pela
e�cácia do programa, arcar com suas despesas e indicar um médico do trabalho para conduzir a execução
dele.
No entanto, a obrigatoriedade de tal indicação possui algumas exceções. As empresas desobrigadas de
elaborar o PCMSO são: Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno
Porte (EPP), de graus de risco 1 e 2, que declararem nas informações digitais não possuírem trabalhadores
expostos a agentes físicos, químicos, biológicos e riscos relacionados a fatores ergonômicos. Entretanto, estas
ainda continuam obrigadas a realizar os exames médicosclínico-ocupacionais, com emissão do Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO) (BRASIL, 1978a).
Por �m, todas as empresas obrigadas a elaborar o PCMSO também estão obrigadas a contratar médico
responsável pelo PCMSO. Esse médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve, inclusive:
O Anexo II da NR-7 também estabelece as diretrizes para avaliação e controle médico ocupacional da audição
de empregados expostos a níveis de pressão sonora elevados. Isso porque, enquanto existirem riscos para a
audição presentes nos processos produtivos, há a necessidade de se buscar sua redução ou eliminação.
O programa de conservação auditiva da empresa deve se adequar às exigências legais tanto da NR-7 quanto
da Ordem de Serviço 608, do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que visam à avaliação e ao
acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, bem como a sua conservação. Esse programa tem
validade de um ano a partir do seu início. Neste período, podem ocorrer alterações e modi�cações no
cronograma de atividades propostas por ele.
ETAPAS PARA SE IMPLEMENTAR UM PCA
participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem à
conservação auditiva e prevenção da progressão da perda auditiva do empregado
acometido e de outros expostos a riscos ocupacionais à audição, levando-se em
consideração, inclusive, a exposição à vibração e a agentes ototóxicos ocupacionais. 
— (BRASIL, 1978a, [s. p.])
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 11/25
O PCMSO auxilia o PCA ao identi�car a perda auditiva em colaboradores e acompanhar sua evolução. Mas,
como isso é feito? Acompanharemos quais etapas são necessárias para a implantação de um PCA em uma
empresa.
O primeiro passo envolve avaliação detalhada dos níveis de pressão sonora nos ambientes da empresa por
setor. Faça uma análise das condições desta exposição e detecte aqueles espaços que são problemáticos, ou
seja, que excedem os limites expressos no Anexo I da NR-15 – Atividades e Operações Insalubres,
apresentados no Quadro I.
Quadro 1 | Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
Nível de Ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 12/25
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 min
115 7 min
Fonte: Brasil (1978a, [s. p.]).
O próximo passo é avaliar como é realizado o controle do nível de pressão sonora. Esses controles de
engenharia são os elementos mais importantes de um PCA, pois funcionam como meio da redução do nível
de pressão sonora ou da exposição, conseguindo mitigar os danos ocasionados pelo nível de pressão sonora
elevada. Como exemplos de controles, podemos citar a instalação de silenciadores, o enclausuramento de
máquinas e equipamentos, o revestimento de paredes com materiais de isolamento acústico, entre outros
(COSTA, 2013).
Outras medidas interessantes são as administrativas, que objetivam alterações no esquema de trabalho,
ocasionando a redução da exposição. Como exemplo, podemos citar a realização de rodízios de empregados
nas áreas de nível de pressão sonora elevado e o funcionamento de determinadas máquinas em turnos ou
horários com menor número de pessoas presentes.
Por último caso, quando o risco não pode ser eliminado ou mitigado, podem ser adotados EPIs. Contudo, faz-
se necessária uma série de medidas de ordem administrativa, garantindo sua utilização pelo empregado
durante toda a jornada de trabalho, de modo que se obtenha a atenuação dos níveis de ruído previstos nos
ensaios de laboratórios realizados para sua aprovação (COSTA, 2013).
A próxima etapa é o controle médico. Nela, ocorre a determinação da saúde e aptidão do trabalhador para o
uso de um determinado protetor auditivo, de acordo com as atividades que este realiza, seu estado de saúde
e as condições de trabalho. Em ambiente em que os ruídos são elevados, é preciso realizar o controle
audiométrico, que acaba funcionando como uma das medidas de controle e avaliação da efetividade do PCA
(COSTA, 2013).
Para isso, é necessário, primeiro, estabelecer a audiometria inicial de todos os trabalhadores, considerada a
audiometria de referência e, depois, fazer o acompanhamento periódico. Os audiogramas iniciais devem ser
utilizados como referência e comparados, em caráter coletivo ou individual, com os exames realizados
posteriormente, de modo a veri�car se as medidas de controle do nível de pressão sonora elevado estão
sendo e�cazes. Com isso, é possível identi�car os indivíduos que necessitam de encaminhamento ao médico
otorrinolaringologista, com o objetivo de veri�car possíveis alterações na orelha média. Todos os dados
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 13/25
referentes aos resultados de audiometrias devem ser arquivados, bem como avaliações ambientais e medidas
adotadas de proteção coletiva. Esses dados devem estar disponíveis para os trabalhadores e órgãos de
�scalização (COSTA, 2013).
Também, é fundamental que a empresa dissemine conhecimento sobre o agente de risco ruído. Envolver os
trabalhadores na implantação das medidas de proteção auditiva é essencial para o sucesso da prevenção, da
exposição e de seus efeitos. Isso pode ser feito através de programas de treinamento, cursos, debates,
organização de comissões, participação em eventos, entre outros.
Por �m, para que o PCA alcance seus objetivos, é necessário que sua e�cácia seja avaliada sistemática e
periodicamente. Um check-list pode ser utilizado nessa etapa.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo, abordaremos alguns dos programas relacionados à saúde e segurança do
trabalho que devem ser adotados pelas empresas. O primeiro programa é o Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR); o segundo, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); o terceiro, é o
Programa de Conservação Auditiva. Enquanto o primeiro programa é mais voltado para a identi�cação e o
controle dos riscos no ambiente de trabalho, os dois últimos são voltados para a conservação da saúde do
trabalhador.
 Saiba mais
Acesse os textos completos das normas a seguir:
NR-7, que aborda o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
NR-1, que aborda as Disposições Gerais e o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
Aula 3
NORMAS REGULAMENTADORAS APLICADAS À
ENGENHARIA
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos algumas normas regulamentadoras que possuem grande
aplicação na engenharia: a NR-1, a NR-23 e a NR-10.
34 minutos
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-07-atualizada-2022-1.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 14/25
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta unidade,abordaremos algumas normas regulamentadoras que possuem grande
aplicação na engenharia: a NR-1, a NR-23 e a NR-10.
A NR-1 deixa claro que as empresas devem avaliar todos os riscos e perigos presentes no ambiente de
trabalho. Entretanto, essas avaliações poderão indicar o uso também de outras normativas. Para a avaliação
de riscos ambientais, por exemplo, as Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) são as orientações técnicas
utilizadas ao se realizar a avaliação quantitativa de algum agente de risco. Outros riscos que merecem atenção
são os de incêndio – abordados pela NR-23 e pelas legislações estaduais especí�cas vigentes, principalmente
as normas dos corpos de bombeiros. Por �m, a utilização de eletricidade também está atrelada a riscos – o
que �ca evidenciado pela NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 
HIGIENE OCUPACIONAL
A higiene ocupacional pode ser conceituada como a ciência que se dedica à antecipação, ao reconhecimento,
à avaliação e ao controle dos riscos ambientais (químicos, físicos, biológicos) presentes nos locais de trabalho.
Isso é importante, pois esses riscos podem provocar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem-estar, desconforto
signi�cativo e até mesmo prejudicar a e�ciência dos trabalhadores.
Agora, avaliaremos cada um dos objetivos da Higiene Ocupacional, segundo Peixoto e Ferreira (2012):
• Antecipação: ações prévias, realizadas antes da instalação de um novo local de trabalho, que abrange a
análise de todo o projeto de instalação, desde máquinas e equipamentos que serão utilizados até as matérias-
primas e os processos de trabalho necessários.
O objetivo é identi�car riscos potenciais, procurando alternativas que possibilitem a eliminação do risco ou
sua mitigação, ainda na fase de planejamento e projeto. No caso de uma máquina cujo ruído seja
problemático, pode-se optar por uma tecnologia mais segura ou, até mesmo, pelo enclausuramento dela, se
possível.
Para tanto, será necessário o maior número possível de conhecimentos e informações sobre o processo, bem
como de normativas e instruções técnicas relacionadas ao empreendimento. Para contribuir com essa etapa
qualitativa, pode ser interessante fazer uso de técnicas de análise de riscos, por exemplo, a Análise Preliminar
de Riscos (APR).
• Reconhecimento: tem por objetivo realizar a identi�cação da presença de diferentes fatores ambientais
(agentes químicos, físicos e biológicos) relacionados ao processo e à atividade de trabalho, suas características
intrínsecas (etapas, subprodutos, rejeitos, produtos �nais, insumos) e compreender a natureza e extensão de
seus efeitos, principalmente no que diz respeito à saúde do trabalhador, estimando o grau de risco. O
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR – NR-1) é uma ferramenta muito importante nessa etapa.
• Avaliação: é a etapa de estudo e dimensionamento da exposição dos trabalhadores, determinando a
magnitude dos fatores ambientais. Nessa etapa, serão realizadas medidas quantitativas, bem como
interpretação de dados, para se determinar quais as prioridades de monitoramento e controle ambiental (ou
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 15/25
seja, quais os maiores riscos presentes no ambiente), de forma a subsidiar as medidas de controle
necessárias. Para a realização dessas medidas, podem ser utilizadas diferentes estratégias de
monitoramento/amostragem, utilizando equipamentos, como decibelímetro (análise de ruído), termômetro
de globo (análise de temperatura), amostragem ativa e passiva de agentes químicos, entre outras. Mas, além
da concentração do agente, outros fatores também são importantes e devem ser levantados nessa etapa de
avaliação, como as características/natureza dos agentes, o tempo de exposição, a suscetibilidade individual e
o sinergismo que pode ocorrer entre agentes.
Depois dessas medidas, os resultados de avaliação da exposição são, frequentemente, comparados com os
limites de exposição ocupacional (limites de tolerância) estabelecidos em normas. Esses fornecem orientações
para estabelecer níveis aceitáveis de exposição e seu controle. Exposição acima dos limites requer medidas
corretivas imediatas.
• Controle: nesta última etapa, são selecionadas as medidas e/ou ações que serão utilizadas para a
eliminação, neutralização, controle ou redução dos riscos ambientais a níveis aceitáveis, objetivando atenuar
os seus efeitos a valores compatíveis com a preservação da saúde, do bem-estar e do conforto do
trabalhador. É interessante que, antes do estabelecimento dessas medidas de controle, seja observada a
seguinte hierarquia, apresentada na Figura 1.
Figura 1 | Hierarquia de medidas de controle
Fonte: elaborada pela autora.
A eliminação, redução ou substituição são formas de controle que atuam na fonte do risco e devem ser
prioritárias por serem as melhores formas de controle. Envolve a substituição de materiais e/ou produtos,
manutenção, substituição ou modi�cação de processos e/ou equipamentos.
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 16/25
Os controles de engenharia atuam na trajetória do risco (entre a fonte e o receptor), ou seja, quando não for
possível o controle na fonte, podemos utilizar barreiras na transmissão do agente, tais como: barreiras
isolantes, re�etoras, sistemas de exaustão, entre outros.
Por �m, quando as medidas de controle na fonte e na trajetória forem inviáveis, ou em situações
emergenciais, o controle no receptor (trabalhador) deve ser implantada. Isso pode ser feito por controles
administrativos, como higiene, limitação da exposição, rodízio de tarefas ou pela utilização de EPIs. 
PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Como vimos, a Higiene Ocupacional objetiva a antecipação e o reconhecimento de perigos e busca implantar
medidas que controlem os riscos no ambiente trabalho. É nesse contexto que a NR-23 obriga que toda
empresa adote medidas de prevenção contra incêndios em conformidade com a legislação estadual e normas
técnicas aplicáveis, quando for o caso. Entretanto, antes de aprofundarmos nosso conhecimento sobre
prevenção e combate a incêndio, precisamos entender o que é um incêndio e como ele ocorre (BRASIL, 1978).
Os incêndios são sinistros que podem ocorrer a qualquer momento, até mesmo quando menos se espera, e
se propagam rapidamente, destruindo o patrimônio e causando danos às pessoas e até mesmo a morte. Mas,
para entendermos o surgimento os incêndios, temos de entender o processo de combustão.
A combustão (ou fogo) é uma reação química em cadeia, na qual um material combustível reage com um
oxidante, chamado de comburente (normalmente, o oxigênio presente no ar), produzindo energia na forma
de calor e, muitas vezes, luz. Essa reação também é dependente de uma energia de ativação para que se inicie
– mas, depois, ela é capaz de prosseguir de forma autossustentável (CBMES, 2022). Esse processo pode ser
representado pelo tetraedro do fogo, mostrado na Figura 2.
Figura 2 | Tetraedro do fogo
Fonte: adaptado de Wikimedia Commons.
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 17/25
Assim, tendo em vista os requisitos necessários para a ocorrência da combustão, para prevenir que ela
ocorra, basta impedir que esses elementos se combinem de maneira adequada. Por exemplo, o
armazenamento adequado dos materiais em um depósito, observando-se distâncias de afastamento entre as
pilhas, não visam mera organização, mas prevenção. Aceiros entre duas propriedadesrurais também visam
prevenir a propagação de um incêndio pela interrupção do material combustível. O correto dimensionamento
de instalações elétricas visa impedir a produção de calor demasiada pelo efeito joule (CBMES, 2022).
Uma vez instalada a combustão, conhecendo seus elementos, pode-se extingui-la agindo em um deles. Os
métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um ou mais dos elementos essenciais que
provocam o fogo (elementos do tetraedro do fogo). São eles:
• Controle do material combustível: forma mais simples de se extinguir um incêndio, consiste na retirada do
material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da
combustão. Também, é conhecido como isolamento ou remoção do combustível. Encaixam-se nesse método
de combate, pois também atuam no combustível: o fechamento de válvula ou a interrupção de vazamento de
combustível líquido ou gasoso, a retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, a realização de
aceiro, entre outros (CBMES, 2022).
• Resfriamento: é o método de extinção de incêndio mais utilizado. É baseado na diminuição da temperatura
do material combustível que está queimando, reduzindo também a liberação de gases ou vapores in�amáveis.
A água é o agente extintor mais utilizado no processo resfriamento, principalmente devido à sua abundância e
à sua grande capacidade de absorção de calor (CBMES, 2022).
• Abafamento: baseia-se na diminuição ou no impedimento do contato do oxigênio com o material
combustível. A redução da concentração de oxigênio em contato com o combustível vai tornando a
combustão mais lenta, até que sejam atingidos níveis abaixo de 7%, quando não ocorre mais combustão. O
processo de abafamento pode ser realizado com diferentes materiais/substâncias, como areia, terra,
cobertores, vapor d’água, espumas, pós, gases especiais, entre outros (CBMES, 2022).
• Quebra da reação em cadeia: também conhecida como extinção química, consiste no uso de agentes que
interferem quimicamente na reação, diminuindo a capacidade de reação entre comburente e combustível.
Esses agentes interferem nos radicais livres formados na reação de combustão, capturando-os antes de se
coligarem na próxima etapa da reação, extinguindo o incêndio (CBMES, 2022).
Dependendo do tipo de incêndio, um agente extintor adequado deve ser selecionado de forma a atuar de
maneira especí�ca sobre a combustão, de acordo com um ou mais métodos de extinção citados. Os agentes
extintores devem ser utilizados de forma criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo de classe de
incêndio, tentando, sempre que possível, minimizar os efeitos danosos do próprio agente extintor sobre
materiais e equipamentos não atingidos pelo incêndio.
SEGURANÇA E ELETRICIDADE
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 18/25
A energia elétrica é fundamental para o funcionamento das indústrias, do comércio e dos nossos lares.
Entretanto, o trabalho no setor elétrico, que é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados
à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, envolve muitos riscos. Por esse
motivo, todos os anos ocorrem diversos acidentes envolvendo a eletricidade – e muitos deles evoluem para
incêndios.
O choque elétrico, por exemplo, ao contrário das demais causas de acidentes, é imperceptível, na maioria das
condições, aos olhos dos trabalhadores, visto que a existência de eletricidade, ou não, não pode ser
con�rmada somente através da observação de um condutor, por exemplo.
Por esse motivo, é muito importante conhecermos a principal estratégia de prevenção de acidentes no setor
elétrico brasileiro – o cumprimento ou a adesão às determinações que constam na NR-10 – Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade.
Um dos principais tópicos abordados nessa norma é relacionado às medidas de controle. De acordo com o
item 10.2, em todas as intervenções realizadas em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas, visando tanto ao controle de riscos relacionados à eletricidade quanto a outros riscos presentes
no ambiente. Para tanto, pode-se fazer uso de técnicas de análise de risco, visando sempre garantir a
segurança e a saúde no trabalho (BRASIL, 2008).
As medidas de controle adotadas devem ser integradas às outras iniciativas de segurança e saúde do trabalho
já adotadas pela empresa. Outra medida de controle obrigatória é o condicionamento de esquemas uni�lares
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especi�cações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção (BRASIL, 2008).
Entre as medidas de controle que podem ser adotadas nos ambientes de trabalho, temos as medidas de
proteção coletiva, que abrangem, principalmente, a desenergização elétrica e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança. Na impossibilidade de implementação do estabelecido anteriormente,
devem ser estudadas a utilização de outras medidas de proteção coletiva como, por exemplo, a realização do
isolamento das partes vivas, a utilização de obstáculos, barreiras, placas de sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação e bloqueio do religamento automático (BRASIL, 2019).
Dessa forma, �ca claro que a primeira medida de proteção contra riscos elétricos é o processo de
desenergização, de�nido como o conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a
garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de
intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados e obedecida a seguinte sequência: seccionamento (promoção da descontinuidade
elétrica), impedimento de reenergização (geralmente, feito com a utilização travamentos mecânicos, como
fechaduras e cadeados), constatação da ausência de tensão (por meio de detectores), instalação de
aterramento temporário, proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada e, por �m, deve
ser feita a  instalação da sinalização temporária de impedimento de reenergização (BRASIL, 1978).
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 19/25
Outro ponto importante da NR-10 é o treinamento, que é organizado em categorias que abarcam desde os
riscos elétricos presentes no ambiente de trabalho até medidas básicas de primeiros socorros (BRASIL, 2019).
Dessa forma, �ca claro que a importância da NR-10 em estabelecer as condições mínimas para a adoção de
sistemas preventivos, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores que lidam diretamente ou
indiretamente com riscos elétricos.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo, abordaremos algumas normas regulamentadoras de observação essencial dentro
das empresas e organizações. Com o estabelecimento do PGR na NR-1, a identi�cação e, principalmente, a
quanti�cação dos agentes de riscos presentes no ambiente de trabalho torna-se ainda mais importante, e a
Higiene Ocupacional contribui nessa etapa. Outros riscos que devem ser observados nas empresas são
aqueles relacionados a incêndios, que são sinistros que ocorrem inesperadamente e a empresa deve possuir
subsídios para contê-lo; e a eletricidade, fundamental para as mais diversas operações domésticas e
industriais, mas que também oferece um grande risco no ambiente de trabalho, como choque elétrico. Por
esse motivo, a NR-23 e a NR-10 abordam esses riscos especí�cos.
 Saiba mais
Acesse os textos completos das normas a seguir:
NR-23,que aborda a Proteção Contra Incêndios.
NR-10, que aborda a Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
INTRODUÇÃO
Aula 4
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos termos muito comuns associados à segurança do trabalho
e à realização de atividades dentro de empresas: insalubridade, periculosidade e penosidade.
30 minutos
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-23-atualizada-2022.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-10.pdf
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 20/25
Olá, estudante! Nesta unidade, abordaremos termos muito comuns associados à segurança do trabalho e à
realização de atividades dentro de empresas: insalubridade, periculosidade e penosidade. Embora eles
pareçam similares, principalmente por serem utilizados em situações em que o trabalhador poderá sofrer
alguma consequência em sua saúde no tocante ao ambiente de trabalho, cada um desses termos possui
particularidades que os diferenciam. Por esse motivo, é necessário destacar as principais diferenças entre os
ambientes de trabalho insalubres, perigosos e penosos – que é o principal objetivo desta unidade. Para tanto,
abordaremos a NR-15 – Atividades e Operações Insalubres – e a NR-16 – Atividades e Operações
Perigosas. Em relação às atividades penosas, embora esteja previsto na Constituição Federal o direito de um
adicional de salário ao trabalhador pelo trabalho penoso realizado, ainda não existe nenhuma
regulamentação que trate especi�camente sobre esse tema, o que di�culta o recebimento desse adicional na
prática. 
ATIVIDADES INSALUBRES
Insalubridade é de�nida, de acordo com o art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), da seguinte
forma:
Dessa forma, insalubridade é qualquer dano ou risco que envolve a saúde do trabalhador, quando ele está no
desenvolvimento de suas atividades em um ambiente onde está exposto a agentes de riscos ambientais.
Analisando a de�nição apresentada, pode-se concluir que as atividades e operações insalubres se enquadram
dentro dos princípios da Higiene Ocupacional. A Higiene Ocupacional é uma ciência que aborda o
reconhecimento, a avaliação e o controle dos agentes ambientais agressivos passíveis de levar o empregado a
adquirir doença pro�ssional. Esses agentes podem ser físicos (como ruído, calor, radiações, frio, vibrações e
umidade), químicos (como poeira, gases e vapores, névoas e fumos) e/ou biológicos (como micro-organismos,
vírus e bactérias).
Isso signi�ca que, de acordo com a Higiene Ocupacional, quando um empregado �ca exposto ao agente físico
ruído, por exemplo, ele pode desenvolver uma perda auditiva permanente. Porém, essa perda é dependente
da natureza, da intensidade e do tempo de exposição ao agente agressivo – que, nesse caso, é o ruído. Mas,
como determinar a partir de que ponto um agente ambiente oferece risco à saúde do trabalhador?
Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância �xados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos. 
— (BRASIL, 1943, [s. p.])
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 21/25
Para tanto, para cada tipo de agente foram estabelecidos limites de tolerância (LT) que representam um valor
numérico abaixo do qual se acredita que a maioria dos trabalhadores expostos a esses agentes agressivos,
durante a sua vida laboral, não desenvolverão doença pro�ssional.
No entanto, apenas ruído continuo e intermitente, ruídos de impacto, exposição ao calor, radiações
ionizantes, alguns agentes químicos e poeiras minerais possuem insalubridade caracterizada por limite de
tolerância. Atividades desenvolvidas em condições hiperbáricas, na presença de agentes químicos que não se
enquadram em limites de tolerância (como arsênio, carvão, chumbo e mercúrio) também são consideradas
insalubres. E atividades desenvolvidas na presença de radiações não ionizantes, vibração, frio e umidade a
condição de insalubridade comprovada através de laudo de inspeção do local de trabalho (BRASIL, 1978a).
O trabalhador que realizar suas atividades em locais considerados insalubres tem direito a um adicional
ocupacional, que é uma vantagem pecuniária, de caráter transitório, devido ao fato de este trabalhador estar
colocando sua saúde em risco e/ou perigo, conforme a legislação pertinente. O exercício de trabalho em
condições de insalubridade assegura ao trabalhador o direito a um adicional equivalente a:
a. 40%, para a insalubridade de grau máximo.
b. 20%, para a insalubridade de grau médio.
c. 10%, para a insalubridade de grau mínimo.
Este adicional é incidente sobre o salário-mínimo da região onde o trabalhador realiza suas atividades.
Para efeito de pagamento do adicional de insalubridade, a empresa, em primeiro lugar, precisa ter o grau de
insalubridade no que se enquadra, para que os cálculos sejam realizados. É importante observar também que,
caso a empresa seja capaz de implementar mudanças que levem à diminuição ou extinção do agente de risco
que levou ao pagamento da insalubridade, este pode ser suspenso. 
ATIVIDADES PERIGOSAS
Podemos diferenciar insalubridade e periculosidade de forma muito simples. Enquanto na insalubridade o
caráter habitual e permanente da exposição ao agente de risco pode levar ao adoecimento, na periculosidade
a possibilidade de ocorrer uma fatalidade é o que motiva a concessão de um adicional.
De acordo com a legislação e as normas que vigoram atualmente no ordenamento jurídico brasileiro, as
atividades e operações perigosas são de�nidas como atividades que, por sua natureza e método de trabalho,
resultam em riscos acentuados, imediatos e permanentes à integridade física e à segurança do trabalhador.
Logo, a exposição a estes fatores de risco resultam no direito ao Adicional de Periculosidade, pago pelo
empregador em favor do empregado (BRASIL, 2012).
A NR-16 de�ne, em seus anexos, quais atividades são consideradas perigosas. São elas: atividades com
explosivos, in�amáveis, radiação ionizante ou substâncias radioativas, exposição a roubos ou outras espécies
de violência física nas atividades pro�ssionais de pessoal ou patrimonial, energia elétrica e atividades em
motocicleta.
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 22/25
O adicional de periculosidade é um valor pecuniário que é devido aos empregados que �cam expostos à
Periculosidade durante a jornada de trabalho. De acordo com as atividades consideradas perigosas pela NR-
16, citadas anteriormente, pode-se citar vários e exemplos de trabalhadores que se encontram nestas
condições: os frentistas de postos de combustível, operadores de distribuidoras de gás, trabalhadores no
setor de energia elétrica, trabalhadores de usinas nucleares, fabricantes de explosivos, entre outros.
Para que se caracterize a atividade de periculosidade, é necessário que a atividade seja atestada através de
laudo técnico, emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou por médico do trabalho. Outro requisito
necessário para a caracterização da periculosidade se refere aosriscos imediatos aos quais um trabalhador se
expõe, colocando-se em risco iminente para a sua segurança e integridade física. Ou seja, implica contato
imediato com agentes que podem causar acidentes graves capazes de levar à morte, lesão corporal com
mutilação parcial ou de�nitiva (BRASIL, 1978b).
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de
30% (trinta por cento), incidente sobre o salário. Entretanto, a NR-16, em seu texto, regulamenta no caso de o
trabalhador esteja exposto, tanto aos riscos de periculosidade quanto de insalubridade, este pode optar pelo
adicional que lhe for mais vantajoso, pois eles não são cumulativos. No entanto, há uma semelhança entre
estas legislações: os adicionais somente serão devidos ao trabalhador enquanto este realizar atividades nas
áreas perigosas ou exposto a agentes insalubres. Quando tais atividades não apresentarem mais riscos, o
trabalhador não mais terá o direito a receber o adicional (BRASIL, 1978b).
É importante ressaltar que é responsabilidade e obrigação do empregador providenciar os laudos que
atestem a periculosidade, ou não, de um ambiente, bem como delimitar as áreas a que seus efeitos estão
presentes (BRASIL, 1978b).
ATIVIDADES PENOSAS
Atividade penosa pode ser de�nida como toda aquela que submete o trabalhador a um desgaste físico e
psicológico superior a um trabalho normal. Desta forma, o adicional de penosidade seria um acréscimo
salarial conferido ao empregado que exerça atividade que lhe submeta a desgastes físicos e psicológicos além
do normal. Entretanto, as atividades penosas não possuem legislação especí�ca, diferindo das atividades e
operações insalubres e perigosas, regidas pelas NRs 15 e 16, respectivamente. Isso torna seu reconhecimento
e o pagamento do adicional de penosidade mais difíceis.
Mas, a penosidade não está prevista na Constituição Federal? A resposta é sim. A promulgação da
Constituição Federal de 1988 teve grande importância na valorização dos direitos trabalhistas, destacando o
inciso XXIII do art. 7º, que assim dispõe:
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 23/25
Os adicionais de insalubridade e periculosidade já se encontravam inseridos na Consolidação das Leis do
Trabalho, mas o adicional de penosidade foi uma inovação constitucional. Desta forma, porque o
reconhecimento destas atividades, bem como o pagamento deste adicional, não são tão comuns? Isso ocorre
porque, de acordo com a Constituição Federal, a regulamentação dos adicionais lá previstos dar-se-á na forma
da lei. Trata-se, portanto, de norma de e�cácia limitada – é necessária uma nova legislação para esses
pagamentos, o que ainda não foi estabelecido para as atividades penosas.
Desta forma, o adicional de remuneração em virtude da realização de atividades penosas depende, ainda
hoje, de regulamentação infraconstitucional para produzir efeitos. Diversos projetos de lei já foram
apresentados desde a promulgação da Constituição de 1988 a respeito deste assunto, mas foram logo
arquivados ou se encontram esquecidos sobre alguma mesa dentro do Congresso Nacional. Logo, a justiça do
trabalho não tem reconhecido o direito ao adicional de penosidade aos trabalhadores por falta de
regulamentação legal. Entretanto, mediante negociação coletiva, é possível que os sindicatos realizem
convenções coletivas de trabalho e acordos coletivos de trabalho para regulamentarem de forma diferente,
direitos trabalhistas já existentes, para determinados trabalhadores. Assim, pode existir um acordo coletivo de
trabalho do adicional de penosidade e, neste caso, ele passa a ser obrigatório, podendo o empregado exigi-lo
mediante reclamação trabalhista.
É importante destacar também que o trabalho penoso tem encontrado algum tratamento legal junto ao
direito previdenciário, através do direito à aposentadoria especial em períodos menores, tendo em vista o
degaste sofrido pelo empregado.
Pode-se concluir que, embora exista a previsão constitucional de um direito dos trabalhadores em geral ao
adicional de remuneração pelo exercício de atividades penosas, apenas uma pequena parcela da população
consegue gozar deste direito na prática. O que parece é que, desde quando foi criado, embora tenha sido
considerado uma inovação na época, o adicional de penosidade não despertou grande interesse dos órgãos
públicos, e ainda falta uma conscientização da população a respeito deste direito.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Neste vídeo, abordaremos as atividades e operações insalubres, perigosas e penosas. As
atividades insalubres estão previstas na NR-15 e estão relacionadas ao adoecimento do trabalhador. As
atividades perigosas estão previstas na NR-16 e estão relacionadas a danos físicos ao trabalhador. Por �m, as
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: [...]
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei. 
— (BRASIL, 1988, [s. p.])
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 24/25
atividades penosas estão previstas na CLT, mas não possuem legislação especí�ca, e são aquelas realizadas
em condições físicas ou psicológicas excessivamente desgastantes.
 Saiba mais
Acesse os textos completos das normas a seguir:
NR-15, que aborda as atividades e operações insalubres.
NR-16, que aborda as atividades e operações perigosas.
Aula 1
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência. Norma Regulamentadora 4 – Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Brasília, DF: MTb, 1978a. Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especi�cos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-04-atualizada-2022-1.pdf.
Acesso em: 20 set. 2022.
BRASIL. Norma Regulamentadora 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Brasília, DF: MTb, 1978b.
Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especi�cos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-05-atualizada-2021-1-1.pdf.
Acesso em: 20 set. 2022.
BRASIL. Norma Regulamentadora 6 – Equipamento de Proteção Individual. Brasília, DF: MTb, 1978c.
Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especi�cos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06-atualizada-2022.pdf.
Acesso em: 20 set. 2022. 
Aula 2
BRASIL. Norma Regulamentadora 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Brasília,
DF: MTb, 1978a.
REFERÊNCIAS
4 minutos
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-23-atualizada-2022.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-16-atualizada-2019.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-04-atualizada-2022-1.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-04-atualizada-2022-1.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-05-atualizada-2021-1-1.pdfhttps://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-05-atualizada-2021-1-1.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06-atualizada-2022.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06-atualizada-2022.pdf
13/04/2024, 09:15 wlldd_231_u2_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930449&atividadeDesc… 25/25
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
BRASIL. Norma Regulamentadora 15 – Atividades Insalubres. Brasília, DF: MTb, 1978b. 
BRASIL. Norma Regulamentadora 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Brasília, DF:
MTb, 1978c. 
COSTA, P. R. Segurança do trabalho II. Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Técnico
Industrial de Santa Maria, Rede e-Tec Brasil, 2013.
Aula 3
BRASIL. Norma Regulamentadora 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Brasília, DF:
MTb, 1978a.
BRASIL. Norma Regulamentadora 23 – Proteção Contra Incêndios. Brasília, DF: MTb, 1978b.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESPÍRITO SANTO. Curso de formação de brigadistas pro�ssionais
prevenção e combate a incêndio. Brasília, DF: CBMES, 2022. Disponível em:
https://cb.es.gov.br/Media/CBMES/PDF's/CEIB/Cursos%20e%20treinamentos/Apostilas/CFBP%20-
%20PREVEN%C3%87%C3%83O%20E%20COMBATE%20A%20INC%C3%8ANDIOS%20-%202022.pdf. Acesso em:
2 out. 2022.
PEIXOTO, N. H.; FERREIRA, L. S. Higiene Ocupacional I. Santa Maria, RS: Universidade Federal de Santa Maria,
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, Rede e-Tec Brasil, 2012. Disponível em:
https://site.educacao.go.gov.br/�les/SESMT/HigieneOcupacionalI.pdf. Acesso em: 9 out. 2022.
Aula 4
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:
Congresso Nacional, [2022]. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 3 nov. 2022.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília,
DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del5452.htm. Acesso em: 3 nov. 2022.
BRASIL. Lei nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012. Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a �m de rede�nir os critérios para
caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.
Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12740.htm. Acesso em: 3 nov. 2022.
BRASIL. Norma Regulamentadora 15 – Atividades e operações insalubres. Brasília, DF: MTb, 1978a.
BRASIL. Norma Regulamentadora 16 – Atividades e operações perigosas. Brasília, DF: MTb, 1978b.
https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
https://cb.es.gov.br/Media/CBMES/PDF's/CEIB/Cursos%20e%20treinamentos/Apostilas/CFBP%20-%20PREVEN%C3%87%C3%83O%20E%20COMBATE%20A%20INC%C3%8ANDIOS%20-%202022.pdf
https://cb.es.gov.br/Media/CBMES/PDF's/CEIB/Cursos%20e%20treinamentos/Apostilas/CFBP%20-%20PREVEN%C3%87%C3%83O%20E%20COMBATE%20A%20INC%C3%8ANDIOS%20-%202022.pdf
https://site.educacao.go.gov.br/files/SESMT/HigieneOcupacionalI.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12740.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12740.htm

Mais conteúdos dessa disciplina