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CW3 - Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

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13/04/2024, 09:19 wlldd_231_u3_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930450&atividadeDescri… 1/31
INTRODUÇÃO
Os recursos naturais e as preocupações ambientais prevaleceram não apenas no Brasil mas também em
outros países do mundo. O nosso país tem experimentado diferentes problemas de enfrentamento a
emergências ambientais, esgotamento dos recursos naturais e degradação ambiental. Nesta unidade,
estudante, serão destacados os conceitos de poluição ambiental, bem como seus efeitos e desastres sob as
características do solo, do ar e da água. Serão também discutidas oportunidades quanto ao uso consistente
de recursos naturais e meio ambiente, insinuações precisas para meio ambiente, crescimento econômico e
sustentabilidade ambiental. As questões sociais foram levadas em consideração e foram ressaltadas as
medidas que são essenciais para levar à preservação e sustentação dos recursos naturais e do meio
ambiente. 
POLUIÇÃO E SUAS INTERFACES
Aula 1
INTRODUÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS E ÀS QUESTÕES
AMBIENTAIS
Os recursos naturais e as preocupações ambientais prevaleceram não apenas no Brasil mas também em
outros países do mundo.
25 minutos
MEIO AMBIENTE E QUESTÕES AMBIENTAIS
 Aula 1 - Introdução aos recursos naturais e às questões ambientais
 Aula 2 - Aspectos gerais da legislação ambiental
 Aula 3 - Licenciamento ambiental
 Aula 4 - Controle ambiental
 Referências
136 minutos
CW3 - UNIDADE 3
13/04/2024, 09:19 wlldd_231_u3_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930450&atividadeDescri… 2/31
No atual Antropoceno, a poluição ambiental é um problema global que está diretamente ligado à rápida
industrialização e urbanização. Devido ao rápido avanço na industrialização e urbanização em todo o mundo,
vários poluentes são liberados das indústrias e resíduos urbanos no solo, na água e no ar. A poluição
prejudica a sustentabilidade ambiental e os serviços ecossistêmicos.
No Brasil, de acordo com a Lei nº 6.938 (BRASIL, 1981), entende-se como:
Conforme consta na referida de�nição, tais poluentes têm capacidade de interagir com a água, o solo e o ar. A
interação com a água se dá, principalmente, de acordo com a característica de uso e ocupação urbana de uma
bacia hidrográ�ca. Uma bacia hidrográ�ca é entendida como uma área de captação natural de precipitação,
delimitada topogra�camente por um divisor de água que converge os �uxos para uma única saída chamada
foz (BORTOLOTI et al., 2015).
Uma bacia hidrográ�ca é de fundamental importância para os recursos hídricos, pois são as unidades de
planejamento e gestão adotadas pela Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 9.433, de 8
de janeiro de 1997 (BRASIL, 1997). A correta delimitação de seus divisores de água e sua rede de drenagem é
de grande importância para estudos relacionados à modelagem de vazões, processos erosivos, transporte e
deposição de poluentes químicos.
A poluição no solo refere-se à contaminação do solo devido a produtos químicos perigosos, como metais
pesados, poluentes orgânicos e inorgânicos que in�uenciam negativamente o meio ambiente e a saúde
humana.
A interação dos poluentes com esses elementos (água, ar e solo) pode se dar por meio de fontes difusas ou
pontuais. A poluição por fonte pontual é uma única fonte identi�cável que se origina de locais separados e
pode ser calculada em modelagem matemática (FENKER et al., 2015). As fontes pontuais de poluição incluem
usinas de energia elétrica, usinas de dessalinização, descargas industriais e lançamentos de esgoto em corpos
hídricos, conforme ilustrado na Figura 1.
Figura 1 | Lançamento de esgoto em rio
Poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem
condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a
biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias
ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 
— (BRASIL, 1981, [s. p.])
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Fonte: Pixabay.
A poluição por fonte difusa, por outro lado, não apresenta uma fonte identi�cável, originando-se de diferentes
pontos (FENKER et al., 2015). As fontes de poluição difusa são, principalmente, o escoamento agrícola,
incluindo fertilizantes (cargas de nitrogênio e fósforo) e pesticidas, além da emissão de poluentes gerados por
veículos, sobretudo em grandes centros urbanos.
Figura 2 | Lançamento de poluentes por escapamento de veículo
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Fonte: Unsplash.
EFEITOS DA POLUIÇÃO NA ÁGUA, NO SOLO E NO AR
O solo é criado de substâncias orgânicas e inorgânicas. As substâncias orgânicas são derivadas da
decomposição de animais e plantas, considerando que substâncias inorgânicas lixiviam no solo pela quebra
química das rochas. Os solos férteis são muito importantes para suprir a necessidade de produção de
alimentos para a população mundial. No entanto, o solo é poluído por diferentes tipos de poluentes e
contaminantes devido às atividades naturais e humanas (FENKER et al., 2015). 
A poluição do solo costumava ser um problema local, principalmente associado às atividades insustentáveis,
como o descarte descontrolado de resíduos, porém, nas últimas décadas, tem recebido maior atenção,
tornando-se um problema ambiental geral. A poluição do solo pode resultar de atividades intencionais e não
intencionais, abrangendo emissões diretas para o solo e processos ambientais complexos, que resultam na
contaminação indireta de solos após emissões para o ar ou a água. Poluição industrial no local e gestão
inadequada de resíduos, atividades de mineração, aplicações intencionais diretas de materiais no solo e
deposição atmosférica são as principais fontes de poluição do solo.
Os solos oferecem suporte para os ecossistemas naturais, bem como para a maioria das atividades humanas;
portanto, as consequências da poluição do solo, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente,
estão diretamente relacionadas aos usos do solo.
A poluição do ar representa uma grande ameaça, no século XXI, sobretudo em relação às suas potenciais
alterações no clima. A extensão dos problemas de poluição do ar inclui deposição ácida, amianto, dióxido de
carbono, poluição interna, chumbo, transporte de longo alcance, acidentes nucleares, radiação não ionizante,
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gás ozônio estratosférico, substâncias tóxicas e a�ns (BARBOZA; SANCHES; BARREIROS, 2017). Embora, em
muitos casos, a massa total de emissões naturais ultrapasse as emissões de poluentes em escala mundial,
elas são dispersas. As emissões de poluentes são emitidas de fontes pontuais ou de áreas limitadas. Como
resultado, os níveis de qualidade do ar ambiente local podem aumentar para níveis ambientalmente
indesejáveis e até mesmo perigosos para a saúde.
Finalmente, a poluição também pode apresentar in�uência severa nos recursos hídricos. A poluição da água
destrói importantes fontes de alimentos e contamina a águapotável com produtos químicos que podem
causar danos imediatos e de longo prazo à saúde humana. A poluição da água também prejudica gravemente
os ecossistemas aquáticos. Rios, lagos e oceanos são usados como esgotos a céu aberto para resíduos
industriais e residenciais. Pesticidas, herbicidas, derivados de petróleo, metais pesados (como mercúrio,
chumbo e zinco), detergentes e resíduos industriais podem matar organismos aquáticos ou tornar o ambiente
tão inóspito que as espécies não podem mais prosperar. Rios e córregos demonstram alguma capacidade de
recuperação dos efeitos de certos poluentes, mas lagos, baías, lagoas, rios lentos e oceanos têm pouca
resistência aos efeitos da poluição da água. A poluição de fontes difusas continua a ser uma séria ameaça às
águas receptoras, assim como o lançamento contínuo de esgoto e e�uentes industriais em todo o mundo
(BARBOZA; SANCHES; BARREIROS, 2017).
A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA POLUIÇÃO
O monitoramento ambiental é fundamental para a proteção da saúde humana e do meio ambiente. À medida
que a população humana continua a aumentar e o desenvolvimento industrial e o uso de energia continuam a
se expandir, e apesar dos avanços no controle da poluição, a produção contínua de poluição permanece
inevitável. Avanços contínuos no desenvolvimento, aplicação e automação de dispositivos de monitoramento
são necessários para aumentar a precisão e a relação custo-benefício dos programas de monitoramento.
Igualmente importante é a necessidade de produzir mais cientistas e engenheiros que tenham o
conhecimento e o treinamento necessários para desenvolver e operar com sucesso dispositivos de
monitoramento e gerenciar programas de monitoramento.
No Brasil, os monitoramentos de qualidade do ar seguem os padrões estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente (IBAMA) e aprovados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), por meio da
Resolução CONAMA nº 03/90 (CONAMA, 1990). Tal padronização classi�ca a qualidade do ar em cinco
categorias, como mostra o Quadro 1.
Quadro 1 | Padrão de qualidade do ar
Qualidade Índice Efeito
N1 – Bom 0 – 40 -----------------
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N2 – Moderado 41 – 80
Pessoas do grupo sensível (crianças, idosos, pessoas com problemas
respiratórios e cardíacos) podem apresentar algum sintoma, como
tosse seca, cansaço e a�ns.
N3 – Ruim 81 – 120
Tosse seca, ardência no olho, cansaço. Possiblidade de gerar algum
agravamento.
N4 – Muito Ruim 121 – 200
População pode apresentar agravamentos de quadros respiratórios;
população de risco pode apresentar efeitos mais graves.
N5 – Péssimo > 200
Risos nocivos a toda população; manifestação de doenças
respiratórias e cardiovasculares.
Fonte: adaptado de Mendonça et al. (2019).
Em relação à poluição dos solos, é fundamental a aplicação do chamado Plano de Reabilitação de Áreas
Degradadas (PRAD). Este documento descreve em detalhes todas as atividades de reabilitação planejadas e
realizadas em um solo contaminado, as atividades de reabilitação planejadas e outros passivos ambientais, ou
seja, compromissos ambientais para evitar, indenizar ou compensar riscos ou impactos adicionais, são
apresentados aos órgãos licenciadores; sua não conformidade resulta na retirada da licença de operador
(NERI; SÁNCHEZ, 2012).
A remediação do solo é o processo usado para remover, degradar contaminantes/poluentes para obter solo
para vegetação e um ecossistema saudável. É um processo crucial para entender, com base na natureza do
solo, sua matéria orgânica e diversidade biológica. Portanto, a remediação de poluentes do solo usando uma
combinação de diferentes tecnologias, como engenharia, química, microbiologia, biologia do solo, geologia e
ciências ambientais, é sustentável e e�caz. Existem muitas abordagens, estratégias de remediação de
poluentes, dependendo da fonte do poluente e seu tipo, natureza do solo, composição, parâmetro biológico,
físico e químico do solo, tipo de contaminante, sua natureza, massa ou nível de contaminação.
Por �m, cabe ainda ressaltar a importância de se monitorar a qualidade das águas. O monitoramento fornece
informações básicas, como qualidade e quantidade do recurso. Há muitas maneiras de monitorar as
condições da água, incluindo coleta de amostras da condição química da água, sedimentos e tecidos de peixes
para determinar os níveis dos principais constituintes, como oxigênio dissolvido, nutrientes, metais, óleos e
pesticidas. Também é possível monitorar as condições físicas, como temperatura, vazão, sedimentos e o
potencial de erosão das margens dos córregos e dos lagos.
As medições biológicas da abundância e variedade de plantas aquáticas e vida animal e a capacidade dos
organismos de teste para sobreviver na amostra de água também são amplamente utilizadas para monitorar
as condições da água. O monitoramento pode ser realizado em estações �xas de forma contínua; em locais
selecionados, de acordo com a necessidade, para caracterizar uma bacia hidrográ�ca; de forma temporária ou
sazonal (por exemplo, durante o verão nas praias de banho); em locais aleatórios em uma área ou um estado;
ou em caráter de emergência (como após um derramamento).
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Cada vez mais, os esforços de monitoramento visam determinar a condição de bacias hidrográ�cas inteiras –
a área drenada por rios, lagos e estuários. Isso ocorre porque há impacto das atividades terrestres nas águas
que drenam a terra e a interconexão de todos os tipos de corpos d'água, incluindo os subterrâneos.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! Certamente, você já ouviu falar sobre poluição, certo? Mas, como podemos conceituá-la? Será
que ela se manifesta de formas diferentes no solo, na água ou no ar? Neste vídeo, veremos exemplos de
poluição hídrica. Além disso, identi�caremos elementos fundamentais que proporcionam a poluição do solo. E
veremos, ainda, sobre a poluição atmosférica e sua interface com as mudanças climáticas e a saúde humana.
 Saiba mais
O Índice de Qualidade da Água (IQA) é um meio pelo qual os dados de qualidade da água são resumidos
para serem reportados ao público de maneira consistente. É semelhante ao índice UV ou índice de
qualidade do ar e nos diz, em termos simples, qual é a qualidade da água potável de um abastecimento
de água potável.
Essencialmente, o IQA mede o escopo, a frequência e a amplitude das excelências da qualidade da água
e, em seguida, combina as três medidas em uma pontuação. Este cálculo produz uma pontuação entre 0
e 100.
Quanto maior a pontuação, melhor a qualidade da água. As pontuações são classi�cadas em uma das
cinco categorias descritas a seguir:
Ótima (valor IQA 91 a 100): a qualidade da água é protegida com virtual ausência de comprometimento;
as condições estão muito próximas dos níveis primitivos. Esses valores de índice só podem ser obtidos se
todas as medições atenderem às diretrizes recomendadas praticamente o tempo todo.
Boa (valor IQA 71 a 90): a qualidade da água é protegida com uma ligeira presença de de�ciência; as
condições estão próximas de níveis primitivos.
Razoável (valor IQA 37 a 51): a qualidade da água é geralmente protegida, mas ocasionalmente
prejudicada; as condições, às vezes, se afastam dos níveis desejáveis.
Ruim (valor IAQ 20 a 36): a qualidade da água é frequentemente prejudicada; muitas vezes, afasta-se
dos níveis desejáveis.
Péssima (valor IQA 0-19): a qualidade da água é quase sempre prejudicada; as condições, geralmente,
se afastam dos níveis desejáveis.
O WQI foi desenvolvido pelo NationalSanitation Foundationi, nos Estados Unidos, e desde 1975 é
utilizado pela CETESB, em São Paulo, para monitoramento da qualidade hídrica. Atualmente, a Agência
Nacional das Águas também utiliza essa metodologia, com a intenção de fornecer uma ferramenta para
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simpli�car a comunicação de dados de qualidade da água.
Saiba mais acessando os Indicadores de qualidade - Índice de qualidade das águas (IQA).
INTRODUÇÃO
A legislação ambiental brasileira reconhece que os recursos naturais são escassos e, nesse sentido, pretende
gerar diferentes medidas de defesa para controlar atividades que possam ameaçar os recursos naturais. Esta
medida tende a referir-se aos diferentes setores da vida e, assim, os diferentes aspectos são regulados por lei
de forma divisível. Isso signi�ca que a legislação ambiental toca outros ramos do Direito que também são
necessários para incorporar na missão de proteger o meio ambiente. Nesta aula, aprofundaremos nossas
discussões em relação às principais legislações ambientais brasileiras pertinentes, enfocando, principalmente,
as leis de crimes ambientais.
INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Durante a década de 1980, acidentes envolvendo poluição ambiental em países estimularam negociações
sobre várias convenções ambientais internacionais. Os efeitos do acidente de 1986, na usina nuclear de
Chernobyl, na Ucrânia – ainda parte da União Soviética –, foram especialmente signi�cativos (BARBOZA;
SANCHES; BARREIROS, 2017).
Durante esta década, o Brasil também se viu diante de importantes avanços na esfera de direito ambiental.
Considerando a hierarquia legal, e não a ordem de promulgação, a Constituição Federal de 1988 concedeu
proteção especial inédita ao meio ambiente, que foi declarada como um direito fundamental (BRASIL, 1988). O
art. 225 prevê que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum e
essencial à sadia qualidade de vida, cabendo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988, [s. p.]).
Vale ressaltar que, embora a Constituição trate de questões ambientais, principalmente por meio do Título VIII
(Ordem Social), Capítulo VI (que inclui o art. 225), há diversos outros artigos em seu texto relacionados ao
tema, como o art. 3º (dignidade da pessoa humana); art. 5º (proteção do direito à vida e à saúde), art. 186,
Aula 2
ASPECTOS GERAIS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
A legislação ambiental brasileira reconhece que os recursos naturais são escassos e, nesse sentido,
pretende gerar diferentes medidas de defesa para controlar atividades que possam ameaçar os recursos
naturais.
37 minutos
http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx
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inciso II (função ecológica da propriedade); art. 170 (função social da propriedade) e art. 182 (política de
desenvolvimento urbano).
A caminhada ambiental brasileira no âmbito legal, porém, iniciou antes mesmo da Constituição Federal. Em
1973, o Brasil criou a Secretaria Especial de Meio Ambiente, por meio do Decreto Federal nº 73.030. Em
seguida, a Lei nº 6.938 criou a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) (BRASIL, 1981), cujo principal
objetivo foi estabelecer normas que viabilizem o desenvolvimento sustentável, utilizando mecanismos e
instrumentos capazes de garantir maior proteção ao meio ambiente.
O PNMA abrange diversas questões ambientais, incluindo de�nição de normas, licenciamento, avaliação de
impacto ambiental, áreas especiais de preservação, incentivo à produção mais limpa e zoneamento ambiental
(BORTOLOTI et al., 2015).
Desde então, as questões ambientais vêm recebendo cada vez mais atenção no Poder Legislativo brasileiro
com a promulgação de diversas regulamentações ambientais que obrigam os setores público e privado a
considerarem constantemente a agenda ambiental em suas atividades.
Dentre as legislações ambientais brasileiras, destacam-se:          
• Lei nº 9.433/1997: Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos.
• Lei nº 9.605/1998: Infrações penais e administrativas ambientais.
• Decreto nº 6.514/2007.
• Lei nº 10.650/2003: Acesso à informação ambiental.
• Lei nº 9.795/1999: Lei da Política Nacional de Educação Ambiental.
• Lei nº 9.985/2000: Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
• Lei nº 10.650/2003: Acesso à informação ambiental.
• Lei nº 11.445/2007: Lei da Política Nacional de Saneamento Básico (reformulada pela Lei nº 14.026/2020, que
atualiza o marco legal nacional de saneamento básico).
• Decreto nº 6.040/2007: Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável e Povos e Comunidades
Tradicionais.
• Lei nº 12.187/2009: Lei da Política Nacional de Mudanças Climáticas.
• Lei nº 12.305/2010: Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
• Lei Complementar nº 140/2011: Clari�ca e delimita as competências ambientais de cada esfera de governo
no Brasil, com o objetivo de evitar con�itos e sobreposições, inclusive no que diz respeito ao licenciamento
ambiental.
• Lei nº 12.587/2012: Lei Nacional de Política Urbana.
• Lei nº 12.651/2012: Novo Código Florestal.
• Decreto nº 7.747/2012: Política de Proteção Territorial e Ambiental de Terras Indígenas.
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• Lei nº 13.123/2015: Lei da Política Nacional de Biodiversidade.
DANOS E CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
Atualmente, a economia mundial tem se mostrado cada vez mais ambiciosa, e essa condição se deve à
necessidade de atender à demanda social de recursos naturais para serem convertidos em bens materiais.
Dessa forma, essa conduta desenfreada praticada por pessoas físicas e jurídicas permite ações que vão além
do planejamento e até mesmo da não observância da legislação, a �m de colocar o meio ambiente em risco,
ameaçando a qualidade de vida presente e, principalmente, futura. Com base nessa situação, aumenta
signi�cativamente a preocupação da sociedade com as agressões cometidas contra o meio ambiente.
A necessidade de proteção legal do meio ambiente surgiu a partir do momento em que sua degradação
passou a ameaçar não só o bem-estar mas também a qualidade de vida humana e sua própria sobrevivência
(MACHADO, 2013).
A responsabilidade por danos ambientais também foi prevista no § 3º do art. 225 da Constituição Federal
(BRASIL, 1988), que estabelece que condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores e
as pessoas físicas e jurídicas a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar
o dano causado, podendo, inclusive, punição, tendo em vista que sanção administrativa ou civil não exclui
penal, e vice-versa (BRASIL, 1998). Ou seja, a sanção será aplicada sem prejuízo da reparação do dano que
deva ser restituído pelo causador, independentemente de culpa, conforme estabelecido no art. 927 do Código
Civil brasileiro (BRASIL, 2002).
Assim, diante desse cenário, o ordenamento jurídico brasileiro, principalmente no que diz respeito à questão
ambiental, em tempos passados, nunca foi e�caz na aplicação de penas no combate aos crimes cometidos
contra o meio ambiente, e isso se deve às diversas leis que tinham funções especí�cas, a �m de enfraquecer
as penas para crimes ambientais cometidos, como a própria PNMA, o Código da Caça e o até então Código
Florestal vigente (MACHADO, 2013).
Nesse contexto,as infrações administrativas só passaram a receber atenção relevante a partir da
promulgação da Lei de Crimes Ambientais, instituída pela Lei nº 9.605/98, que dedicou capítulo especí�co a
isso, permitindo uma nova fase para o aprimoramento jurídico-ambiental (BRASIL, 1997).
O objetivo da Lei de Crimes Ambientais foi, principalmente, a proteção do meio ambiente e a preservação da
natureza em todos os elementos essenciais à vida humana e à manutenção do equilíbrio ecológico, buscando
proteger a qualidade do meio ambiente no que se refere à vida como forma de proteção do direito
fundamental da pessoa humana, a vida como forma de proteção do direito fundamental da pessoa humana
(CURI, 2012).
A Lei de Crimes Ambientais é considerada a mais signi�cativa em relação ao avanço político e jurídico na
defesa dos recursos ambientais brasileiros, somando-se a outras legislações pertinentes sobre
responsabilidade ambiental. Apesar do nome, a lei não se restringe ao estabelecimento de sanções contra
13/04/2024, 09:19 wlldd_231_u3_leg_seg_tra_mei_amb
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crimes ambientais; ela também aborda contravenções administrativas contra o meio ambiente. A norma
inaugura a punição do sistema com penalidades especí�cas para os infratores e orienta as ações de
monitoramento por meio de diferentes categorias de crimes ambientais.
Em seu art. 70, a lei de�ne o conceito de infração administrativa do meio ambiente como "qualquer ato ou
omissão que viole as regras legais de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente”, sendo
este um conceito bastante amplo (BRASIL, 1998, [s. p.]). Somado a isso, a legislação estabelece, em termos
gerais, o procedimento administrativo de apuração de infrações e a sanções aplicáveis. Os decretos federais
nº 6.514 (BRASIL, 2008a) e nº 6.686 (BRASIL, 2008b) regulamentam os tipos de infrações ambientais e
penalidades administrativas aplicáveis a cada caso concreto.
COMPREENDO A APLICAÇÃO DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
Encontrar uma de�nição su�ciente, abrangente e geralmente aceita de crime ambiental tem se mostrado
difícil. Há uma série de razões para isso. Em primeiro lugar, o estudo do crime ambiental é um campo de
investigação relativamente novo (MACHADO, 2013). Em segundo lugar, o dano e a causalidade
individualizados podem ser difíceis de identi�car, pois, normalmente, envolvem múltiplos atos, que nem
sempre podem produzir consequências imediatas e podem permanecer indetectáveis por anos após o ato
(MORAES; PUGLIESI, 2014).
O crime ambiental é frequentemente visto como “sem vítimas” (BRICKNELL, 2010). A vitimização é complexa
em termos de tempo, espaço, impacto e quem ou o que é vitimizado.
No Brasil, o conceito de crime ambiental abrange uma ampla gama de violações que resultam em danos ao
meio ambiente e à vida humana, desde erros administrativos ou de manutenção de registros até o real
despejo ilegal de poluentes no meio ambiente – todas estas contempladas na Seção V da referida lei (BRASIL,
1981).
No Brasil, o art. 29 da Lei nº 9.605 de�ne como crime contra a fauna “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar
espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização
da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida” (BRASIL, 1998, [s. p.]).
Os artigos 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36 e 37 da mesma lei ainda reforçam outras ações relacionadas a crimes
ambientais contra a fauna, destacando-se (BRASIL, 1998):
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Conforme reportado, con�gura-se como crime contra a fauna, por exemplo, o comércio ilegal de animais,
conforme ilustrado na Figura 1. 
Figura 1 | Comércio ilegal de animais: exemplo de crime contra fauna
Fonte: Wikimedia Commons.
Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a
autorização da autoridade ambiental competente;
Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico o�cial favorável e licença
expedida por autoridade competente:
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos
ou domesticados, nativos ou exóticos:
(...)
Art. 35 - Pescar mediante a utilização de: (i) explosivos ou substâncias que, em contato com
a água, produzam efeito semelhante; II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela
autoridade competente. 
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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Os crimes relacionados com espécies da �ora envolvem o comércio ilícito, bem como a posse de espécies
abrangidas pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora
Selvagens e de quaisquer outras espécies protegidas pela legislação nacional.
No Brasil, são considerados crimes contra a �ora, dentre outros (BRASIL, 1998):
Conforme reportado, con�gura-se como crime contra a �ora, por exemplo, o desmatamento, como ilustrado
na Figura 2. 
Figura 2 | Desmatamento de área intocada: exemplo de crime contra �ora
Art. 38. Destruir ou dani�car �oresta considerada de preservação permanente, mesmo
que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção;
Art. 39. Cortar árvores em �oresta considerada de preservação permanente, sem
permissão da autoridade competente;
(...)
Art. 41. Provocar incêndio em mata ou �oresta:
(...)
Art. 46. Receber ou adquirir, para �ns comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e
outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor,
outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o
produto até �nal bene�ciamento. 
— (BRASIL, 1998, [s. p.])
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Fonte: Wikimedia Commons.
Fato é que as legislações ambientais são fundamentais e necessárias, pois podem prevenir os piores excessos,
e a existência de regulamentação e �scalização é, em si, um importante impedimento. As leis ambientais
trabalham para proteger a terra, o ar, a água e o solo. A negligência delas resulta em várias punições, como
multas, serviço comunitário e, em alguns casos extremos, prisão. Sem essas leis, o governo não seria capaz de
punir aqueles que tratam mal o meio ambiente.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! As leis ambientais podem ser a única instituição entre nós e a exaustão planetária. É também
uma instituição que precisa ser conciliada com a liberdade humana e as aspirações econômicas. Neste vídeo,
faremos considerações importantes sobre a legislação ambiental braseira, fazendo um passeio pelos regimes
legais existentes que regem o uso de recursos naturais no Brasil.
 Saiba mais
Embora a Constituição Federal tenha dado proteção constitucional-penal na esfera ambiental (§ 3º do art.
225), e a Lei nº 6.938/81 tenha disciplinado e formatado a Política Nacional do Meio Ambiente Ambiental
(PNMA), foi somente com a chegada da Lei nº 9.605/98 que se atendeu à necessidade de legislação
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infraconstitucional voltada especialmente para a esfera ambiental.Saiba mais lendo o artigo Uma breve
análise crítica sobre a lei dos crimes ambientais face ao princípio da taxatividade de Eliezer e Reis (2016).
INTRODUÇÃO
Prezado estudante! O licenciamento ambiental é o procedimento por meio do qual o poder público,
representado por órgãos ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades ou
empreendimentos que utilizam recursos naturais ou que sejam efetivas ou potencialmente poluidores.
Embora o licenciamento ambiental seja previsto desde a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº
6.938/1981), a sua aplicação como instrumento de política ambiental foi sendo aprimorada ao longo do
tempo, na medida em que foi introduzido na legislação ambiental de estados e municípios.
Nesta aula, estudante, abordaremos os conceitos que envolvem impacto ambiental e licenciamento
ambiental; de que forma o licenciamento é aplicado; quais os tipos de licença ambiental existentes; ainda,
quais estudos ambientais podem ser solicitados ao longo do processo, com foco, principalmente, no Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) e no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Bom estudo!
IMPACTO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Regulamentos especí�cos da Avaliação de Impacto Ambiental entraram em vigor no Brasil a partir da década
de 1980. Em 1986, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão ambiental recém-criado pela
Política Nacional do Meio Ambiente (BRASIL, 1981), aprovou a Resolução nº 1/1986, que estabeleceu os
componentes básicos do sistema brasileiro de EIA, após longas negociações entre organizações ambientais e
outros setores governamentais (CURI, 2012).
O art 1º da Resolução CONAMA nº 01/1986 trouxe a de�nição de impacto ambiental, que se aplica a:
Aula 3
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O licenciamento ambiental é o procedimento por meio do qual o poder público, representado por órgãos
ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades ou empreendimentos que
utilizam recursos naturais ou que sejam efetivas ou potencialmente poluidores.
33 minutos
https://periodicos.uniformg.edu.br:21011/ojs/index.php/cursodireitouniformg/article/view/391/510
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A Resolução Conama nº 1/1986 sofreu uma mudança signi�cativa em 1997, por meio da Resolução Conama nº
237/1997, revogando o artigo que previa que o estudo de impacto ambiental deveria ser realizado por uma
equipe que não dependesse direta ou indiretamente do proponente do projeto (CONAMA, 1997). Tal mudança
possibilitou o surgimento de suspeitas sobre a honestidade do processo, levando em consideração o con�ito
de interesses que estaria nesse novo formato.
Essa resolução estabelece a demanda da avaliação de impacto ambiental para atividades consideradas com
impacto signi�cativo para o meio ambiente, apresentando uma lista de atividades sujeitas a um Estudo de
Impacto Ambiental (EIA). Com base nessa lista, os órgãos ambientais selecionam os projetos que devem ser
submetidos a um rito de licenciamento ambiental.
De acordo com a Resolução CONAMA nº 237/1997, considera-se licenciamento ambiental:
Em outras palavras, a política brasileira estabeleceu o licenciamento ambiental como instrumento
administrativo pelo qual o órgão de administração ambiental competente autoriza e estabelece as condições,
as restrições e as medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas pelo empresário, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, expandir e operar empreendimento ou atividades que possam causar
degradação ambiental. Ou seja, qualquer construção, instalação, ampliação, funcionamento de
estabelecimentos e atividades que utilizem recursos ambientais efetivos ou potencialmente poluidores, ou
capazes de causar degradação ambiental, deve ter licenciamento prévio pelo órgão público competente.
A �nalidade do licenciamento é garantir a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar o desenvolvimento socioeconômico, a segurança nacional e a proteção da
dignidade da vida humana (BARBOZA; SANCHES, 2017). Dentro desse contexto, a Resolução também trouxe,
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais. 
— (CONAMA, 1986, p. 636)
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a
localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando
as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
— (CONAMA, 1997, [s. p.])
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em seu Anexo I, a lista de atividades passíveis de licenciamento ambiental no âmbito federal, incluindo:
extração e tratamento de minerais; indústria de produtos minerais não metálicos; indústria metalúrgica;
indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações; indústria de couros e peles; indústria química;
indústria de produtos de matéria plástica; indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos;
indústria de produtos alimentares e bebidas; obras civis, entre outros (CONAMA, 1997).
FASES, TIPOS APLICAÇÃO DAS LICENÇAS AMBIENTAIS
Antes de nos aprofundarmos num conceito mais técnico do licenciamento ambiental, é válido fazer uma
re�exão a partir de uma simples analogia. No caso em tela, a comparação será com algo mais comum e de
fácil entendimento a qualquer pessoa: o licenciamento de veículos. Segundo a legislação de trânsito brasileira,
os veículos automotores precisam ser licenciados junto aos órgãos de trânsito estaduais para que possam
circular. Este é um procedimento administrativo realizado quando da aquisição do veículo e envolve vistorias,
emplacamento etc.
O simples emplacamento e a obtenção do documento não encerram as obrigações do proprietário, pois ele
precisará pagar taxas e impostos, realizar vistorias periódicas, além de manter o veículo em bom estado de
conservação. Podemos extrair do exemplo do licenciamento dos veículos pontos de contato com o
licenciamento ambiental. Tanto em um como no outro surge a clara noção de controle.
Assim, o licenciamento ambiental é o procedimento através do qual o poder público, representado por órgãos
ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades ou empreendimentos que
utilizam recursos naturais ou que sejam efetivas ou potencialmente poluidoras.
No Brasil, além das normativas estabelecidas pelo Conama a nível federal, cada estado e município tem
autonomia para de�nir quais atividades são passíveis do processo de licenciamento ambiental.
Dado esta explicação, torna-se essencial compreender os tipos e as fases do licenciamento. Pode-se assumir
duas situações básicas: (1) empresas que licenciam suas atividades antes de iniciar suas operações e (2)
empresas que licencia suas atividades depois que já estão instaladas e em operações.
Na situação 1, em linhas gerais, podemos admitir que, no licenciamento ambiental preventivo, as etapas se
sucedem e o empreendedor cumpre as exigências típicas de cadafase: licença prévia, de instalação e de
operação. Esta modalidade é a regra no licenciamento ambiental. Dentro deste processo, as licenças serão
emitidas em três estágios, sequenciais e dependentes, como mostra o Quadro 1.
Quadro 1 | Licenciamento prévio, de instalação e operação
Licença Descrição Validade máxima
Licença Prévia (LP)
Aprova a localização e concepção; atesta a
viabilidade ambiental.
5 anos
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Licença de Instalação
(LI)
Autoriza a instalação do empreendimento
ou atividade de acordo com as
especi�cações constantes dos projetos
aprovado.
6 anos
Licença de Operação
(LO)
Autoriza a operação da atividade ou do
empreendimento, após a veri�cação do
efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores.
10 anos
Fonte: adaptado de Conama (1997).
O licenciamento ambiental corretivo (situação 2) consiste numa licença que seja capaz de englobar, na medida
do possível, os três tipos de licença, ou mesmo na emissão sucessiva destas licenças. Esta modalidade é
adotada no caso de regularização de empreendimentos prontos ou atividades em funcionamento.
Cada estado e município denomina essas fases/tipos de licenciamento de uma forma. É comum serem
chamados de Licenciamento Ambiental Corretivo (LAC); Licenciamento Ambiental Concomitante (LAC);
Licenciamento Ambiental Simpli�cado (LAS) etc. 
Os empreendimentos que serão obrigados a obter licença ambiental serão elencados na legislação ambiental
local, seguindo a lista de referência presente no Anexo I da Resolução nº 237/97 do CONAMA, bem como nas
legislações estaduais e municipais.
Atividades que não façam parte desta listagem não precisam de licença ambiental. Entretanto, muitas vezes, o
empreendedor necessita de um documento que ateste que sua atividade é dispensada do licenciamento
ambiental, para poder apresentá-lo em processos licitatórios, obtenção de crédito etc. O órgão ambiental
poderá, então, emitir uma Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental (CURI, 2012).
ENTENDENDO O EIA/RIMA
O instrumento previsto no Brasil para licenciamento de empreendimentos que possam ter impacto ambiental,
desde 1986, por decisão do Conama, é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que precede o Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA).
Tendo como ponto de partida um diagnóstico socioeconômico e ambiental, o EIA/RIMA faz um prognóstico
das consequências do trabalho e sugere medidas para minimizar os impactos negativos e maximizar os
positivos. O EIA e o RIMA são documentos complementares, razão pela qual são sempre mencionados em
conjunto. Enquanto o EIA é um conjunto de laudos técnicos destinados a instruir o processo de licenciamento,
o RIMA é o documento que reproduz as conclusões do EIA, porém em linguagem acessível e fácil. O objetivo
da RIMA é informar o público comum.
No caso especí�co do EIA, de acordo com art. 5º (CONAMA, 1986), deve contemplar no seu escopo: 
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• Todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, considerando, dentro desse item, a
possibilidade de não execução do projeto.
• A identi�cação e a avaliação dos impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da
atividade.
• Os limites espaciais quanto às áreas direta ou indiretamente afetadas pelos impactos, denominadas áreas
de in�uência do projeto.
• Os planos e programas governamentais, propostos e em implantação, na área de in�uência do projeto e sua
compatibilidade.
A Figura 1 sintetiza o escopo contemplado pelo EIA.
Figura 1 | Fluxograma do EIA
Fonte: elaborada pelo autor.
O EIA e o RIMA são documentos complementares, razão pela qual são sempre mencionados em conjunto.
Enquanto o EIA é um conjunto de laudos técnicos destinados a instruir o processo de licenciamento, o RIMA é
o documento que reproduz as conclusões do EIA, porém em linguagem acessível e fácil. O objetivo da RIMA é
informar o público comum, com um linguajar simples e acessível à sociedade.
Caracterização do empreendimento

Diagnóstico ambiental e socioeconômico da área de in�uência

Análise dos Impactos Ambientais

Medidas mitigadoras, preventivas, potencializadoras e compensatórias

Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais

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Nessa perspectiva, o EIA deve ser contemplado considerando uma sequência de etapas lógicas e
interconectadas, em que os resultados obtidos em uma fase interferem diretamente na fase subsequente
(SÁNCHEZ, 2008). Dentro desse plano de trabalho, propõe-se o desenvolvimento das atividades em uma
cadeia ou sequência lógica ou orgânica, considerando as cumulatividades e sinergia existentes entre os
processos. A Figura 2 ilustra um roteiro de Plano de Trabalho proposto para elaboração de um EIA.
Figura 2 | Etapas do EIA/RIMA
Fonte: adaptada de Sanchez (2008).
Por se tratar de um documento técnico, a apreciação e a interpretação das informações contidas em um EIA
tornam-se de difícil acesso para membros das sociedades civis, sobretudo populações com interesse direto no
empreendimento. Considerando esse efeito, a legislação brasileira faz a exigência do RIMA, concomitante ao
EIA, com o intuito de reproduzir as informações-base do EIA em um linguajar simples, didático e que possa
facilmente ser avalizado pela população geral. Assim, o roteiro para a elaboração do RIMA seguirá os mesmos
moldes do EIA, sintetizando as informações técnicas existentes para gerar, no �nal, um documento enxuto,
direto e assertivo.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! No processo de licenciamento ambiental, o ideal é que o empreendimento busque adequar-se
ao procedimento regular, obtendo as licenças conforme o estágio de sua obra ou atividade. Existem três tipos
de licenças ambientais no Brasil, e cada uma corresponde a uma etapa especí�ca do processo para obtenção
da licença ambiental completa. Neste vídeo, faremos considerações importantes sobre o licenciamento
ambiental no Brasil, discutindo as três principais tipologias de licenças: Licença Prévia, Licença de Instalação e
Licença de Operação.
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 Saiba mais
A e�cácia da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) tem sido analisada através da aplicação de critérios de
boas práticas, com destaque para a avaliação da qualidade dos estudos nele envolvidos. No entanto, tal
abordagem restringe-se a elementos diretamente ligados ao tema dos estudos, deixando de lado
aspectos importantes. O objetivo dos autores, neste artigo, foi analisar a efetividade dos sistemas de AIA
por meio da aplicação de 20 critérios de efetividade a um conjunto de 37 processos de licenciamento
ambiental nos estados de São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG).
Saiba mais acessando lendo o artigo sugerido a seguir:
ALMEIDA, M. R.; MONTAÑO, M. A efetividade de avaliação de impacto ambiental nos estados de São
Paulo e Minas Gerais. Ambiente & Sociedade, v. 20, n. 2, p. 77-104, 2017.
INTRODUÇÃO
Prezado estudante!
Nos últimos anos, houve um notável crescimento do interesse em questões ambientais e em sustentabilidade,
bem como a melhor gestão do desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente. Associadaa esse
crescimento de interesse, há a introdução de nova legislação, emanada de fontes nacionais e internacionais,
que buscam in�uenciar a relação entre desenvolvimento e meio ambiente.
Nesta aula, abordaremos os conceitos de Avaliação de Impacto Ambiental; discutiremos as principais técnicas
e ferramentas utilizadas para quanti�cação de impactos; conheceremos as diferenças entre estudos, planos e
programas ambientais, identi�cando quanto e de que forma cada um é requisitado pelo órgão ambiental e
aplicado pelo empreendedor. 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
Aula 4
CONTROLE AMBIENTAL
Nos últimos anos, houve um notável crescimento do interesse em questões ambientais e em
sustentabilidade, bem como a melhor gestão do desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente.
31 minutos
https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC235R2V2022017
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O desenvolvimento de atividades e empreendimentos está, inevitavelmente, associado a impactos positivos e
negativos nos componentes ambientais. Embora os prováveis impactos negativos não possam ser anulados
completamente, as atividades de desenvolvimento tão necessárias não podem ser impedidas (BARBOZA;
SANCHES; BARREIROS, 2017). A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) ajuda a identi�car potenciais impactos
ambientais de uma atividade de projeto proposta.
A AIA pode ser de�nida como um processo que visa identi�car, prever, avaliar e propor medidas mitigadoras
aos efeitos biofísicos, sociais ou qualquer outro tipo relevante originado de propostas de desenvolvimento,
antes que os compromissos sejam assumidos (CURI, 2012).
Essa é uma ferramenta projetada para identi�car e prever o impacto de um projeto no ambiente biogeofísico
e na saúde e bem-estar do homem; interpretar e comunicar informações sobre o impacto; analisar
alternativas de local e processo e fornecer soluções para peneirar ou diminuir/mitigar as consequências
negativas sobre o homem e o meio ambiente.
A Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) – instituída pela Lei nº 6.938/1981 – de�ne meio ambiente como
“o conjunto de condições, leis, in�uências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas” (BRASIL, 1981, [s. p.]). Essa de�nição se mostra insu�ciente ao
não fazer menção às interações de ordem social, as quais precisam ser levadas em conta na análise
ambiental.
De acordo com Sánchez (2008), em algumas jurisdições, os estudos de impacto ambiental, na prática, não se
limitam às repercussões físicas e ecológicas dos projetos de desenvolvimento. Eles também incluem suas
consequências nos planos econômico, social e cultural. Esse entendimento faz total sentido quando se pensa
que as repercussões de um projeto podem ir além de suas consequências sob o meio ecológico.
Segundo Waihern (1988), o impacto ambiental consiste numa associação entre componentes temporais e
espaciais, descrito como a mudança em um parâmetro ambiental em resposta a uma atividade especí�ca,
analisado em um período determinado e restrito a uma área de�nida, quando comparado sob as mesmas
especi�cações ao que acontecerá com o ambiente, caso a atividade não fosse iniciada. A Figura 1 ilustra o que
foi exposto anteriormente.
Figura 1 | Representação do conceito de impacto ambiental
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Fonte: adaptada de Sánchez (2008).
De modo geral, um documento que contempla a AIA envolve nove etapas, a saber: (1) Sumário executivo; (2)
Descrição do projeto e quadro legal e administrativo; (3) Escopo e triagem; (4) Descrição do ambiente
existente; (5) Análise de alternativas e base para a seleção da alternativa proposta; (6) Questões ambientais do
projeto; (7) Medidas mitigadoras; (8) Plano de gestão e monitoramento ambiental; (9) Apêndices/anexos
(SÁNCHEZ, 2008).
Assim, a partir das informações contidas em (7) e (8), são traçadas as estratégias que contemplarão os
programas e planos ambientais necessários para mitigação dos impactos ambientais negativos
diagnosticados, bem como os procedimentos quanto aos monitoramentos necessários à sua execução. 
FERRAMENTAS DE AIA
Existem vários métodos disponíveis para orientar os estudos que envolvem a AIA. Os chamados checklists,
ou listas de veri�cação, são mais amplamente utilizados nos países em desenvolvimento pelas autoridades,
para orientar os autores do EIA em seu pensamento (SÁNCHEZ, 2008). O princípio desse método é fornecer
uma estrutura aos autores de AIA para que eles não esqueçam nenhum ponto importante. Checklists são
boas ferramentas, mas não podem levar em consideração todos os casos particulares que podem ser
atendidos durante um AIA; no entanto, geralmente, são su�cientes para projetos de pequena escala.
Este método pode, ainda, ser combinado com o uso de diretrizes ambientais, amplamente propostas por
autoridades ou agências doadoras. Embora os métodos do tipo EIA estejam disponíveis para diferentes
atividades, são fornecidas listas de veri�cação tanto para vários setores de atividade (indústrias, silvicultura,
agricultura) como para os diferentes tipos de áreas afetadas (zonas úmidas, �orestas tropicais, zonas
costeiras).
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O Método Ad Hoc indica amplas áreas de possíveis impactos, listando parâmetros (por exemplo, �ora e
fauna) susceptíveis de serem afetados pela atividade proposta ou qualquer desenvolvimento; ele envolve a
montagem de uma equipe de especialistas, que identi�ca os impactos na sua área de especialização. 
Aqui, cada parâmetro é considerado separadamente, e a natureza dos impactos (longo ou curto prazo,
reversíveis ou irreversíveis) também é levada em conta. Nesse método, o avaliador conta com uma
abordagem intuitiva e faz uma avaliação qualitativa de base ampla, servindo como uma avaliação, e ajuda na
identi�cação de áreas importantes, como vida selvagem, espécies ameaçadas, vegetação natural, vegetação
exótica, pastoreio, características sociais, drenagem natural, água subterrânea, ruído, qualidade do ar, espaço
aberto, recreação, saúde e segurança, valores econômicos e equipamentos públicos. 
Há também a Matriz de Leopold, um método qualitativo de AIA desenvolvido, em 1971, por Luna Leopold e
colaboradores, para a Agência Americana de Geologia (SÁNCHEZ, 2008). É usado para identi�car e atribuir
pesos numéricos aos potenciais impactos ambientais dos projetos propostos sobre o meio ambiente.
O sistema é uma referência cruzada de matriz bidimensional, contendo as atividades vinculadas ao projeto
que devem ter impacto sobre o homem e o meio ambiente versus as condições ambientais e sociais
existentes que poderiam ser afetadas pelo projeto. 
A Matriz Leopold propõe um framework para todos os desenvolvedores. Por um lado, é muito detalhada
para projetos de papel e celulose; por outro lado, não é su�cientemente precisa para tais projetos.
Geralmente, é mais e�ciente acomodar o projeto conforme necessário e desenvolver uma matriz
personalizada para ele. Um exemplo de uma possível Matriz de Leopold é mostrado na Figura 2.
Figura 2 | Matriz de Leopold adaptada para diagnóstico de Impacto Ambiental no Cemitério Público de Queimadas – PB
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Fonte: adaptada de Albuquerque, Cerqueira e Albuquerque (2017).
Uma das falhas fundamentais desse método é a falta de critérios ou métodos padronizados para atribuir
valores de magnitude e signi�cância que podem levar a julgamentos subjetivos. Na mesma linha, o método
também foi identi�cado como sem a capacidade de facilitar qualquer grau de envolvimento público,
principalmente em função dos julgamentos de valor subjetivos do usuário. O tamanho da matriz também foi
criticado, por ser muito detalhada para alguns projetos e, ao mesmo tempo, muito imprecisa para outros
(BARBOZA; SANCHES; BARREIROS, 2017).
DIFERENÇA ENTRE ESTUDOS E PLANOS AMBIENTAIS
Estudos, planos e programas ambientais são comumente citados como sendo o mesmo tipo de documento e
com a mesma �nalidade. Porém, torna-se fundamental distingui-los quanto ao momento em que podem ser
solicitados, bem como a função básica diante da proteção dos recursos naturais.
Um estudo ambiental consiste em uma avaliação prévia dos impactos ambientais que poderão ser causados
por um determinado empreendimento e/ou atividade (SANCHEZ, 2008. De forma geral, o estudo ambiental é
requisitado pelo órgão ambiental como uma etapa necessária à obtenção da licença prévia.
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Dentro desta categoria, estão: Estudo de Impacto Ambiental (EIA); Relatório de Impacto Ambiental (RIMA);
Relatório Ambiental Simpli�cado; Estudo Ambiental Preliminar; Relatório Ambiental Preliminar; etc.
Para a elaboração do estudo, é comum que o órgão ambiental emita um Termo de Referência (TR), que servirá
como roteiro básico para nortear o trabalho a ser executado (SANCHEZ, 2008). A título de exemplo, a Figura 3
mostra a estrutura inicial de um TR feito pelo Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, visando à elaboração do
Estudo Ambiental Simpli�cado (EAS).
Por outro lado, os programas ou planos ambientais consistem em documentos que trazem um conjunto de
medidas, as quais serão adotadas visando à minimização e/ou mitigação dos impactos ambientais
relacionados à atividade/empreendimento (SANCHEZ, 2008). A execução do programa é a aplicação prática do
que foi planejado previamente. Geralmente, tal execução é realizada de forma concomitante à atividade
licenciada, podendo ser posterior, de acordo com a situação.
Dentro deste contexto, são considerados programas/planos ambientais: Plano de Controle Ambiental (PCA);
Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS); Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); Programa
de Compensação Ambiental; Programa de Educação Ambiental (PEA); Plano Básico Ambiental (PBA); Plano de
Monitoramento Ambiental; etc.
Na Figura 4, é exibido o trecho de uma licença prévia emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), referente ao licenciamento da BR-158 MT – Subtrecho Divisa MT/PA –
Entroncamento BR-242 MT.
Os tópicos a seguir ilustram um exemplo de licença prévia emitido pelo IBAMA com as exigências de
programas ambientais (IBAMA, 2008):
• 2.5 - Detalhar, no âmbito do Plano Básico Ambiental (PBA), incluindo as observações constantes no Parecer
Técnico nº 103/2008 — COTRA/CGTMOIDILIC/IBAMA, os seguintes programas ambientais propostos no
EIA/RIMA:
  - Programa de Gesto Ambiental e Controle da Dragagem.
 - Programa de Monitoramento da Qualidade da Água.
 - Programa de Monitoramento dos Sedimentos - Sedimentologia e Geoquímica.
 - Programa de Monitoramento da Biota Aquática - Bioindicadores e Ecotoxicológica.
 - Programa de apoio às Comunidades de Pesca.
 - Programa de Comunicação Social.
 - Programa de Compensação Ambiental.
Com base na constatação da avaliação de impacto, os planos e programas são elaborados para minimizar os
impactos adversos e enumerar várias etapas a serem tomadas para a melhoria do ambiente (BORTOLOTI et
al., 2015). Os planos e programas auxiliam na formulação, na implementação e no monitoramento de
parâmetros ambientais durante o comissionamento do projeto. Consiste em ferramentas que visam garantir
um ambiente seguro e ambiente limpo.
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Um projeto pode ter identi�cado as medidas de mitigação adequadas, mas, sem um plano de manejo para
executá-lo, os resultados desejados podem não ser obtidos. O Plano de Gestão prevê a implementação
adequada de medidas de mitigação para reduzir os impactos adversos decorrentes das atividades do projeto
(CURI, 2012).
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um processo de medição e avaliação do impacto de
qualquer projeto e desenvolvimento proposto no meio ambiente, incluindo os seus benefícios. Neste vídeo,
entenderemos melhor sobre como os impactos ambientais de uma atividade/empreendimento são
quanti�cados; a importância e o papel da avaliação de impactos ambientais; a diferença e relevância dos
estudos, planos e programas ambientais na mitigação dos impactos.
 Saiba mais
O licenciamento ambiental é um dos instrumentos de controle mais importantes, pois é através dele que
o poder público estabelece condições e limites ao exercício de determinada atividade econômica. No
trabalho Processo de licenciamento ambiental em empreendimentos: condicionantes e compensações,
Silva e colaboradores discutem teoricamente os fundamentos do licenciamento ambiental, suas
condicionantes e as compensações exigidas.
Aula 1
BARBOZA, S. G.; SANCHES, W.; BARREIROS, E. Sociedade e meio ambiente. Londrina, PR: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017.
BORTOLOTI, F. da S. et al. Recursos naturais, meio ambiente e desenvolvimento. Londrina, PR: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2015.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus �ns e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
[2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: 19 set. 2022.
REFERÊNCIAS
10 minutos
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BRASIL. Lei nº. 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição
Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modi�cou a Lei nº 7.990, de 28 de
dezembro de 1989. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em:
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calcário. São Paulo, SP: ABGE, 2012. 
Aula 2
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Distribuidora Educacional S.A., 2017.
BORTOLOTI, F. da S. et al. Recursos naturais, meio ambiente e desenvolvimento. Londrina, PR: Editora e
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Congresso Nacional, [2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Acesso em: 15 out. 2022.
BRASIL. Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao
meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm. Acesso em: 15 out. 2022.
BRASIL. Decreto Federal nº 6.686, de 10 de dezembro de 2008. Altera e acresce dispositivos ao Decreto nº
6.514, de 22 de julho de 2008, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações. Brasília, DF: Presidência da
República, [2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
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VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência
comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à
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poluição em qualquer de suas formas e à preservação das �orestas, da fauna e da �ora; e altera a Lei no
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Aula 3
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Aula 4
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