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CW4 - Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

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13/04/2024, 09:22 wlldd_231_u4_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930451&atividadeDescri… 1/22
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento sustentável requer métodos e ferramentas para medir e comparar os impactos
ambientais das atividades humanas para o fornecimento de bens e serviços. Os impactos ambientais incluem
as emissões para o meio ambiente através do consumo de recursos, bem como outras intervenções (por
exemplo, uso da terra) associadas ao fornecimento de produtos, as quais ocorrem ao extrair os recursos,
produzir os materiais, fabricar os produtos, consumir/usar os produtos e no �m de vida deles
(recolha/triagem, reutilização, reciclagem, eliminação de resíduos). Essas emissões e esses consumos
contribuem para uma ampla gama de impactos, como mudanças climáticas, destruição do ozônio
estratosférico, eutro�zação, acidi�cação, estresse toxicológico na saúde humana e nos ecossistemas,
esgotamento de recursos – água e terra –, entre outros. Portanto, existe uma necessidade crescente e clara de
ser proativo e fornecer soluções para mitigar e/ou evitar que esses impactos ocorram e permitir que o
ambiente como um todo seja mais resiliente. 
Aula 1
O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL, A PRODUÇÃO MAIS
LIMPA E A ECOEFICIÊNCIA NAS EMPRESAS
O desenvolvimento sustentável requer métodos e ferramentas para medir e comparar os impactos
ambientais das atividades humanas para o fornecimento de bens e serviços.
32 minutos
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL
 Aula 1 - O Sistema de Gestão Ambiental, a produção mais limpa e a
ecoe�ciência nas empresas
 Aula 2 - Gestão de riscos, prevenção de incêndios e desastres
 Aula 3 - Auditorias ambientais
 Aula 4 - Certi�cações ambientais
 Referências
131 minutos
CW4 - UNIDADE 4
13/04/2024, 09:22 wlldd_231_u4_leg_seg_tra_mei_amb
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=marcelloan.nunes%40gmail.com&usuarioNome=MARCELLO+ALVIM+NUNES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3930451&atividadeDescri… 2/22
OPERAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Com essa introdução, podemos perceber a necessidade de repensarmos o nosso modo de produção. Para
isso, devemos buscar uma produção mais limpa, a qual busca redução de resíduos e otimização do uso de
recursos naturais através de estratégias econômica ambiental e tecnológica integradas aos processos e
produtos. Para isso, podemos utilizar algumas estratégias, como Sistema de Gestão Ambiental, Análise de
Ciclo de Vida e Rotulagem Ambiental.
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma forma de administrar que busca auxiliar uma organização a
atingir suas metas ambientais por meio de revisão, avaliação e melhoria consistentes de sua produção e,
consequentemente, seu desempenho ambiental. Esse sistema é de�nido pela norma ISO 14001 (ABNT, 2015).
Essa é uma norma internacionalmente acordada, que estabelece requisitos para um sistema de gestão
ambiental. Sua �nalidade é ajudar as organizações a melhorarem o seu desempenho ambiental através da
utilização mais e�ciente dos recursos e da redução de desperdícios, obtendo uma vantagem competitiva e a
con�ança das partes interessadas.
Através do SGA, buscamos ecoe�ciência, que nada mais é do que uma estratégia de gestão baseada no
conceito de criar mais bens e serviços usando menos recursos naturais e gerando menos resíduos e poluição.
A ecoe�ciência é uma medida de sustentabilidade que combina desempenho ambiental e econômico. Essa
ferramenta pode ser vista como um indicador de desempenho ambiental ou como uma estratégia
empresarial para o desenvolvimento sustentável (ČUČEK et al., 2015).
Uma ferramenta muito e�caz no SGA é a Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), que foi de�nida pela ISO 14040 e
pela ISO 14044. É a reunião e a avaliação das entradas e saídas e o potencial ambiental de um sistema de
produto durante a vida útil dele, ou seja, é um processo de avaliação dos efeitos que um produto tem no meio
ambiente durante todo o período de sua vida, buscando aumentar a e�ciência do uso de recursos (ABNT,
2001).
Para aplicar essa estratégia, é necessário de�nir as limitações do estudo, sendo que ACV é comumente
referida como uma análise "do berço ao túmulo". Os elementos-chave da ACV são: (1) identi�car e quanti�car
as cargas ambientais envolvidas, por exemplo, a energia e as matérias-primas consumidas, as emissões e os
resíduos gerados; (2) avaliar os potenciais impactos ambientais dessas cargas; (3) avaliar as opções disponíveis
para reduzir esses impactos ambientais (MURALIKRISHNA; MANICKAM, 2017).
Uma forma de garantirmos o consumo de produtos e/ou serviços ecologicamente corretos é através da
rotulagem ambiental, que é um mecanismo baseado em informações sobre características ambientais de
produtos que estão disponibilizadas nos rótulos de embalagens. Dessa forma, os consumidores conseguem
comparar e optar, de maneira clara, por adquirir produtos de menor impacto ambiental dentre os disponíveis
no mercado. A rotulagem também pode ser conhecida como: selo verde ou ecológico, declaração ambiental,
rótulo ecológico, eco rótulo, eco selo e etiqueta ecológica (MOURA, 2013).
Podemos dizer que essa abordagem é tanto um instrumento econômico como de comunicação, visto que,
através das informações presentes nos produtos, busca incentivar positivamente padrões de produção e
consumo, aumentando a consciência para a necessidade de usar os recursos naturais de forma mais
responsável (MOURA, 2013).
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E O ACV
Como vimos, o SGA é um conjunto de processos e práticas que permitem que uma organização reduza seus
impactos ambientais e aumente sua e�ciência operacional através do mapeamento de estruturas que ela
pode seguir para estabelecer um sistema ambientalmente e�caz.
Com a crescente atribuição de importância, da sociedade às questões ambientais, surgiu a necessidade de
desenvolvimento de abordagens e ferramentas de gestão que possibilitassem às empresas e a todas as partes
interessadas avaliar as consequências ambientais das decisões tomadas em relação aos seus processos e/ou
produtos �nais. Para tomadas de decisões mais assertivas, viu-se a necessidade de comparar produtos ou
processos (e até mesmo sua destinação �nal) distintos, do ponto de vista de seus impactos ambientais.
Para descobrir o nível de sustentabilidade de um produto, é necessário medir o seu nível de ecoe�ciência.
Para isso, desenvolveu‐se a ferramenta de ACV de produtos ou serviços (ERBE, 2016).
Pro�ssionais e pesquisadores de muitos domínios se reúnem na ACV para calcular os indicadores dos
impactos ambientais potenciais mencionados, os quais estão ligados aos produtos – apoiando a identi�cação
de oportunidades para prevenção da poluição e reduções no consumo de recursos, ao mesmo tempo em que
leva todo o ciclo de vida do produto em consideração (MURALIKRISHNA; MANICKAM, 2017).
Através do ACV, é possível identi�car oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos produtos em
vários pontos do seu ciclo de vida; selecionar indicadores relevantes de desempenho ambiental, incluindo
técnicas de medição; melhorar o marketing da empresa (por exemplo, uma declaração ambiental, esquema
de rotulagem ecológica ou declarações do produto).
Essa ferramenta pode ser dividida em quatro etapas, conforme segue:
1. De�nição de objetivo e escopo: os limites do sistema descrevem o que é levado na avaliação e o que é
deixado de fora. Por exemplo, pequenas quantidades de ingredientes que contribuem pouco para a pegada
total podem ser deixadas de fora do escopo do estudo.
2. Análise de inventário: aqui, você observa todas as entradas e saídas ambientais associadas a um produtoou serviço. Um exemplo de insumo ambiental – algo que você tira do meio ambiente para colocar no ciclo de
vida do produto – é o uso de matérias-primas e energia. As saídas ambientais – o que o ciclo de vida do seu
produto coloca no meio ambiente – incluem a emissão de poluentes e os �uxos de resíduos, por exemplo.
3. Avaliação de impacto: na avaliação de impacto do ciclo de vida, você tira as conclusões que lhe permitem
tomar melhores decisões de negócios. Você classi�ca os impactos ambientais de todos os processos coletados
e modelados no inventário e os traduz em temas ambientais, como aquecimento global ou saúde humana.
4. Interpretação: durante a fase de interpretação, você veri�ca se suas conclusões estão bem
fundamentadas. O padrão ISO 14044 descreve várias veri�cações para testar os dados e os procedimentos
que você usou para apoiar suas conclusões.
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Com a crescente preocupação dos consumidores com o impacto ambiental dos bens e serviços que compram,
a rotulagem ambiental surgiu como uma ferramenta fundamental para a tomada de decisões de compra
sustentáveis. Os benefícios comerciais da rotulagem ambiental para compradores e fornecedores deram
origem a uma in�nidade de alegações ambientais, esquemas de rotulagem e iniciativas, cada uma oferecendo
diferentes medidas e referências. Isso aumentou a conscientização sobre o impacto ambiental de produtos e
serviços. 
SENDO SUSTENTÁVEL NA PRÁTICA
A ACV é uma metodologia que considera todo o ciclo de vida de um produto. Considere que você, estudante,
realizará um ACV de um veículo. Para isso, você deve considerar as etapas, desde a fase de fabricação
(incluindo produção de material e montagem do veículo), a fase de uso (incluindo produção e combustão de
combustível), até a fase de �m de vida (incluindo descarte e reciclagem em �m de vida). Isso ajudará a garantir
que as escolhas de projeto e engenharia feitas para reduzir as emissões do veículo em uma fase da vida útil
dele resultem em uma redução total das emissões do ciclo de vida.
Como empresa, a primeira coisa que deve ser pensada é implementar um sistema de gestão. Como você
faria? Quais aspectos você considera relevantes e quais etapas devem ser seguidas?
Um exemplo de análise que podemos realizar sobre as escolhas de emissões de produção é em relação ao
impacto das escolhas de materiais nas emissões de GEE (gases do efeito estufa) do ciclo de vida.
Considere o seguinte estudo de caso: praticamente todas as montadoras estão adicionando veículos elétricos
a bateria (BEV) às suas frotas para atender aos novos regulamentos de emissões. A redução de peso
estrutural tornou-se o foco principal para aumentar o alcance da bateria com as ofertas atuais da tecnologia
de baterias veiculares. Sem uma estratégia de avaliação do ciclo de vida implementada, pode ser que decisões
relevantes resultem em um maior impacto ambiental.
Nesse caso, é necessário comparamos materiais que constituem o carro. Levando em consideração dois tipos,
um feito de alumínio e outro usando aço de alta resistência avançado (AHSS), podemos fazer a análise do ACV
desses materiais e determinar o impacto da escolha do material no ciclo de vida do veículo, desde a
fabricação, a alimentação durante o uso, até a reciclagem no �nal de sua vida útil.
Nesse caso, com a energia necessária para produzir 1 milhão de veículos com uso intensivo de alumínio, você
pode fabricar, alimentar e reciclar 1 milhão de AHSS BEVs, além de ter energia restante su�ciente para
alimentar 170 mil BEVs adicionais por toda a vida útil ou fornecer a energia total demanda para 77 mil lares
dos EUA por 12 anos (com base em dados de 2015 disponíveis publicamente).
Considerando esse caso, podemos pensar em inserir uma rotulagem ambiental para que os consumidores
tenham mais consciência do produto que estão adquirindo. Em sua percepção, o que é relevante destacar no
rótulo? E qual tipo de rotulagem você acredita que melhor se adequa a essa situação?
Nesse caso, poderíamos adotar uma rotulagem ambiental do tipo III, a qual destacará informações sobre a
ACV realizada no produto. Dados ambientais, que foram quanti�cados de acordo com um conjunto de
parâmetros previamente selecionados e fundamentados no estudo realizado, atestarão a preocupação
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ambiental e a busca de uma produção mais e�ciente e menos poluente.
VÍDEO RESUMO
No vídeo de hoje, entenderemos o contexto histórico em que surgiu a ecoe�ciência e quais ferramentas
podem ser aplicadas em relação ao SGA de empresas, como ACV e Rotulagem Ambiental. 
A ACV é uma técnica de avaliação e quanti�cação de impactos ambientais possíveis, associados a um produto
e/ou serviço. Discutiremos como realizá-la e suas etapas. Já a Rotulagem Ambiental informa os consumidores
sobre os impactos ambientais de um produto ou serviço para orientá-los durante a compra e permitir que
façam uma escolha inteligente. Essa ferramenta pode ter três variações, de acordo com a necessidade do
produtor. 
 Saiba mais
No site ACV Brasil, é possível descobrir como funciona a Análise de Ciclo de Vida e a Rotulagem
Ambiental. Nesse ambiente, é possível ter acesso a cursos, treinamento e softwares para realizar
cálculos.
INTRODUÇÃO
O aumento vertiginoso da população, a ocupação desordenada dos ambientes e a intensi�cação de processos
industriais têm causado adversidades, que vêm se intensi�cando nas últimas décadas em diversas partes do
mundo, como aumento de enchentes, furacões, secas extremas, deslizamentos de encostas, entre outros
fenômenos, que podem ser chamados de desastres naturais.
Aula 2
GESTÃO DE RISCOS, PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E
DESASTRES
O aumento vertiginoso da população, a ocupação desordenada dos ambientes e a intensi�cação de
processos industriais têm causado adversidades.
30 minutos
https://acvbrasil.com.br/
https://acvbrasil.com.br/
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Para que esses riscos sejam minimizados, é essencial a implementação de uma Gestão de Riscos Ambientais,
que pode ser de�nida como o esforço consciente e coordenado na avaliação do impacto potencial e/ou
existente de diversas atividades produtivas sobre o meio ambiente e as pessoas. O objetivo do gerenciamento
de riscos é aumentar a capacidade das organizações para atingir objetivos e ajudar a gerenciar ameaças,
situações adversas e aproveitar qualquer oportunidade que faça aumentar essa capacidade. 
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE GESTÃO DE RISCO
O processo de identi�cação e/ou antecipação de possíveis riscos, problemas ou desastres é denominado
gerenciamento de risco, logo a Gestão de Riscos Ambientais é um conjunto de atividades que visa
supervisionar e controlar uma organização quanto ao risco ambiental.
Essa gestão permite que procedimentos sejam implementados para evitar o risco, mitigar seu impacto ou,
pelo menos, ajudar a lidar com seu potencial efeito. E para que isso seja e�ciente, uma empresa ou
organização deve fazer uma avaliação realista do verdadeiro nível de risco e planejar ações baseadas nessa
realidade.
Os incêndios �orestais causados pelo homem, no entanto, desempenham o papel mais signi�cativo na
maioria das regiões do mundo. A principal razão é a negligência, incluindo incêndios de uso da terra que
escaparam e, às vezes, incêndio criminoso (BARSANO, 2014).
A prevençãode incêndios destrutivos deve ser um elemento integral das políticas de uso da terra e estratégias
de gestão de incêndios. A prevenção de incêndios deve abordar uma ampla gama de elementos e setores da
sociedade, recursos naturais e gestão ambiental, ordenamento do território e desenvolvimento tecnológico.
As políticas e estratégias contra incêndios variam de região para região devido às diferentes características do
ecossistema e aos fatores culturais, sociais e econômicos envolvidos. A prevenção de incêndios bem-sucedida
deve abordar as causas subjacentes da aplicação indevida do fogo e outros fatores responsáveis pelo
aumento dos incêndios prejudiciais (GOTTI; SOUZA, 2017).
A gestão de risco de desastres envolve atividades relacionadas à:
• Prevenção: atividades e medidas para evitar riscos de desastres novos e existentes (muitas vezes, menos
onerosos do que ajuda e resposta a desastres). Por exemplo, realocar pessoas e bens expostos para longe de
uma área de risco.
• Mitigação: a diminuição ou limitação dos impactos adversos de perigos e desastres relacionados. Por
exemplo, construir defesas contra inundações, plantar árvores para estabilizar encostas e implementar
códigos rígidos de uso da terra e construção civil.
• Transferência: o processo de transferência formal ou informal das consequências �nanceiras de riscos
particulares de uma parte para outra, por meio do qual uma família, comunidade, empresa ou autoridade
estatal obterá recursos da outra parte após a ocorrência de um desastre, em troca de benefícios sociais ou
�nanceiros contínuos ou compensatórios fornecidos a essa outra parte. Por exemplo, o seguro.
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• Preparação: o conhecimento e as capacidades dos governos, organizações pro�ssionais de resposta e
recuperação, comunidades e indivíduos para efetivamente antecipar, responder e se recuperar dos impactos
de eventos ou condições de perigo prováveis, iminentes ou atuais. Por exemplo, instalar sistemas de alerta
precoce, identi�car rotas de evacuação e preparar suprimentos de emergência (LOPES, 2017).
Dentro do gerenciamento de riscos, existem dois conceitos muito importantes e que precisam ser
compreendidos, são eles: risco e perigo. O perigo diz respeito à fonte com potencial de causar algum dano ao
colaborador. Já o risco refere-se à probabilidade de exposições ocupacionais perigosas ocorrerem e à
gravidade dos danos que podem ser causados. Então, o primeiro passo consiste justamente em identi�car os
perigos e riscos em um ambiente de trabalho (SEITO et al., 2008).
CLASSIFICAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS
Podemos considerar como riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, mecânicos e
ergonômicos que podem existir nos ambientes de trabalho e que são capazes de prejudicar o bem-estar de
um colaborador de acordo com a sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição. Para
elaborarmos e implementarmos programas, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), é
necessário que sejam discutidos quais são os agentes de risco ou riscos ambientais e de qual forma é possível
antecipar, reconhecer, avaliar e, assim, controlar as possibilidades de haver riscos ambientais existentes ou
que venham a existir, sejam os agentes físicos, químicos e biológicos (BRASIL, 1995).
Os agentes de risco são classi�cados em cinco tipos, conforme podemos veri�car no Quadro 1 a seguir:
Quadro 1 | Tipos de riscos, suas características e consequências
Tipo de Riscos Características e possíveis danos Consequências
Riscos Físicos
(Verde)
Referem-se a riscos físicos, os
quais os trabalhadores podem
estar expostos, tais como: ruído,
pressões anormais, vibrações,
temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infrassom
e o ultrassom. São riscos que
podem comprometer a integridade
física dos funcionários, por isso,
cada um deles possui um limite
máximo aceitável.
Cansaço, dores de cabeça,
diminuição da audição, aumento
da pressão arterial, taquicardia,
risco de infarto.
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Riscos Químicos
(Vermelho)
São riscos originados por
substâncias, compostos ou
produtos químicos que podem
entrar no organismo de diferentes
formas, como através da
respiração, nas formas de poeiras,
gases ou vapores, ou através da
pele ou por ingestão, absorvidos
pelo organismo. O período máximo
de exposição a essas substâncias
varia de acordo com a sua
toxicidade.
Silicose (quartzo), asbestose
(amianto) e pneumoconiose dos
minérios de carvão.
Riscos Biológicos
(Marrom)
São riscos oferecidos por diversos
tipos de microrganismos
(bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários, vírus, entre
outros tipos de contaminantes
biológicos) que podem
desencadear algum tipo de
infecção ao indivíduo ao entrar em
contato por vias respiratórias, com
a pele ou ingestão. Para prevenir, é
necessário conhecer a
patogenicidade de cada um desses
organismos.
Doenças infectocontagiosas. Ex.:
hepatite, cólera, amebíase, AIDS,
tétano etc.
Riscos Ergonômicos
(Amarelo)
Esse tipo de risco está relacionado
ao fato de expor o pro�ssional a
situações extremas, como a
realização de um esforço físico
intenso (como transporte e
manuseio de pesos), estresse
psicológico ou uma postura
inadequada por longos períodos
de tempo, controle rígido de
produtividade, ordem de ritmos
exagerados de atividades, trabalho
em turno noturno, jornadas de
trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade.
Cansaço, dores musculares,
fraquezas, hipertensão arterial,
diabetes, úlcera, doenças nervosas,
acidentes e problemas da coluna
vertebral.
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Riscos Acidentes/Mecânicos
(Azul)
Os riscos de acidentes são
caracterizados pelas situações que
podem colocar em risco a
integridade do colaborador, como
execução de atividades em áreas e
funções onde existe risco de
acidente, isto é, funções que,
mesmo quando executadas com o
máximo de controle, podem levar a
acidentes com um grau alto de
periculosidade, como operação de
máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas,
iluminação inadequada,
eletricidade, probabilidade de
incêndio ou explosão, animais
peçonhentos.
Curto-circuito, choque elétrico,
incêndio, queimaduras, acidentes
fatais.
 Fonte: elaborada pela autora.
APLICAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES
A análise de risco ambiental é fundamental para as organizações de qualquer porte ou setor. Em primeiro
lugar, ela ajuda na proteção à saúde humana, já que evita ao máximo a incidência de acidentes ambientais.
Além disso, permite que a empresa possua um excelente gerenciamento ambiental integrado aos seus
processos internos.
Em resumo, podemos dizer que o serviço é de suma importância para todos aqueles que desejam contribuir
com o meio ambiente e ter uma imagem ambiental sólida no mercado.
A implementação dessas atividades e medidas raramente é feita de forma isolada e inclui uma série de
atividades associadas, incluindo:
• Identi�cação e medição do risco de desastres.
• Educação e desenvolvimento do conhecimento.
• Informar as pessoas sobre seu risco (conscientização).
• Incorporando o DRM (gerenciamento de risco de desastres) no planejamento e investimento nacional.
• Fortalecimento dos arranjos institucionais e legislativos.• Fornecer proteção �nanceira para pessoas e empresas em risco (planejamento �nanceiro e de contingência).
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• Integração de RRD (redução do risco de desastres) em vários setores, incluindo saúde, meio ambiente etc.
As atividades para reduzir o risco podem ser descritas como estruturais, como o planejamento do uso do solo
e implementação de códigos de construção, e não estruturais, por exemplo, conscientização, formulação de
políticas e legislação. A forma como os governos, a sociedade civil e outros atores organizam o DRM, por
exemplo, por meio de arranjos institucionais, legislação e descentralização, e mecanismos de participação e
prestação de contas, é denominado governança de risco. Há evidências claras que sugerem que países de
baixa renda com governança fraca são mais vulneráveis e menos resilientes ao risco de desastres.
Todos os anos ocorrem queimas em várias centenas de milhões de hectares de �orestas e outros tipos de
vegetação (bosques, matagais, pastagens, savanas, estepes) em todo o mundo. Essas ocorrências são
comumente designados como incêndios �orestais. As suas causas podem ser por motivos descontrolados ou
por causa do uso do fogo como ferramenta de manejo na agricultura, pastorícia e silvicultura (incêndios de
uso da terra, queimadas prescritas), que dependem das condições ambientais locais (clima, tipo de vegetação)
e da cultura com suas características especí�cas, condições sociais e econômicas.
Os incêndios na vegetação produzem emissões de gases e partículas que têm impactos na composição e no
funcionamento da atmosfera global. Essas emissões interagem com as da combustão de combustíveis fósseis
e outras fontes tecnológicas, que são a principal causa das alterações climáticas, aceleradas pela ação
humana. Episódios prolongados de incêndio e fumaça demonstram que as emissões de fumaça de incêndios
na vegetação também afetam a saúde e levam à perda de vidas humanas.
Cenários de mudanças climáticas indicam que a mudança dos regimes de fogo (aumento da pressão do fogo)
e outros distúrbios causados pelo homem levarão a um maior empobrecimento da biodiversidade e da
capacidade de suporte dos sistemas de vegetação devido ao fogo. A degradação e savanização de �orestas
tropicais, a perda de ecossistemas de turfeiras e certas �orestas dependentes do permafrost são os exemplos
mais proeminentes.
Assim, ao contrário da maioria dos perigos geológicos e hidrometeorológicos, os incêndios na vegetação
representam um perigo que pode ser previsto, controlado e, em muitos casos, prevenido (DISASTER..., 2022). 
VÍDEO RESUMO
Os custos sociais e econômicos gerados por desastres são exorbitantes, fato que deveria impulsionar o
planejamento de longo prazo a se tornar princípio orientador para a sustentabilidade. No vídeo sobre o
conteúdo estudado, entenderemos o que é uma Gestão de Risco de Desastre (GRD), quais os principais
fatores desencadeadores e quais as vulnerabilidades que ela acentua.
Além disso, discutiremos como podemos elaborar uma GRD, quais componentes ela deve ter para ser
colocada em prática e seus processos, que buscam evitar e/ou mitigar riscos e desastres ambientais. 
 Saiba mais
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No livro Gestão Ambiental, escrito por Isabella Alice Gotti e Ana Cláudia Oliveira de Souza, você
conseguirá aprofundar mais os seus estudos sobre os temas abordados na aula. Para isso, faça uma
leitura das páginas 173 a 185. Esse livro está na Biblioteca Virtual.
INTRODUÇÃO
Uma auditoria ambiental é um exame sistemático para avaliar a responsabilidade ambiental de uma empresa.
Tem como objetivo identi�car a conformidade ambiental e veri�car as lacunas na implementação da
responsabilidade ambiental e se atende aos objetivos declarados, junto às ações corretivas relacionadas.
A auditoria examina os perigos ou riscos potenciais apresentados pela empresa. As áreas examinadas podem
incluir políticas e procedimentos ambientais da empresa, práticas de uso de energia, reciclagem, resíduos,
conservação e poluição. Em seguida, a empresa pode usar os resultados para determinar quais mudanças
precisam ser feitas para conformidade.
Em sentido amplo, a auditoria ambiental visa ajudar a proteger o meio ambiente e minimizar os riscos das
atividades empresariais ao meio ambiente e à segurança e saúde humana.
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE AUDITORIA AMBIENTAL
Uma auditoria ambiental fornece uma avaliação do desempenho ambiental de uma empresa ou organização.
Ela revela detalhes sobre as atividades do local e sua conformidade com os regulamentos ambientais. As
informações de auditoria são apresentadas à equipe de gestão e aos funcionários.
Esse processo avalia e quanti�ca o desempenho ambiental e é possível identi�car problemas de conformidade
ou de implementação do sistema de gerenciamento. Na perspectiva da empresa, visa veri�car se ela cumpriu
os regulamentos e requisitos ambientais e atingiu as metas ambientais previamente estabelecidas (ABNT,
2015).
Normalmente, a auditoria ambiental é composta por três elementos: métricas acordadas (o que deve ser
medido e como), desempenho medido em relação a essas métricas e relatórios sobre os níveis de
conformidade ou variação. O problema, no entanto, e o assunto da maior parte do debate, é o que e como
Aula 3
AUDITORIAS AMBIENTAIS
Uma auditoria ambiental é um exame sistemático para avaliar a responsabilidade ambiental de uma
empresa.
30 minutos
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medir. Como a auditoria ambiental não é obrigatória, não há padrões de auditoria e nenhuma atividade
auditável que seja mandatória. Assim, uma organização pode se envolver com uma auditoria social e
ambiental em qualquer nível que escolher (exceto aqueles setores regulamentados, para os quais é
obrigatório). Estruturas existem, como as ferramentas de coleta de dados para a Global Reporting Initiative
(GRI), AA1000 e a coleção de padrões ISO 14000, mas não há nenhuma obrigação a elas.
Existem três tipos principais de auditorias ambientais: auditorias de conformidade ambiental, auditorias de
gestão ambiental e auditorias ambientais funcionais (ERBE, 2012).
Auditoria de conformidade ambiental analisa o status de conformidade legal da empresa ou do local.
Auditoria de gestão ambiental ajuda a organização ou a empresa a entender como está se saindo em seus
próprios padrões de desempenho ambiental.
Auditoria ambiental funcional mede os efeitos de uma questão ou atividade especí�ca. Ele investiga áreas
especí�cas de preocupação, como monitoramento da qualidade do ar, gerenciamento de materiais ou
gerenciamento de águas residuais. A auditoria ambiental funcional é menos comum e pode ser incluída em
uma auditoria de conformidade ambiental ou em uma auditoria de gestão ambiental.
A condução da auditoria se dá através dos auditores, os quais têm como principal atribuição coletar
informações, que podem ser levantadas através de entrevistas, exame de documentos e observações, e
comparar com os critérios da auditoria e relatar o resultado ao cliente. Os auditores ambientais avaliam as
operações e os procedimentos ambientais para empresas,governos ou empresas de serviços públicos (LA
ROVERE, 2000).
Eles são responsáveis por garantir que os padrões ambientais estejam sendo atendidos pelo negócio e
detectar problemas de conformidade existentes ou de�ciências de gestão ambiental. Uma vez que os
problemas são detectados, eles fazem recomendações para correções.
É recomendável que a auditoria seja conduzida por pelo menos dois auditores. Os auditores podem ser
internos, externos ou corporativos, e eles podem realizar dois tipos diferentes de auditorias: auditorias de
conformidade ambiental e auditorias de desempenho da gestão.
A equipe auditora deve ser formada por um auditor líder e por tantos quantos auditores forem necessários,
podendo incluir especialistas técnicos e observadores. A equipe auditora deve ser imparcial, isto é, não ter
prestado serviços de consultoria ou trabalhado na organização, para que se caracterize total independência
no processo.
CONTABILIDADE E AUDITORIA AMBIENTAL
O “movimento” da contabilidade social e ambiental começou em meados da década de 1980, quando pela
primeira vez foi coerentemente fundamentado que havia um argumento moral para as empresas, além de
relatarem o uso de recursos dos acionistas, prestarem contas de seu impacto nos ambientes naturais. Embora
já existissem instrumentos contábeis para reportar o desempenho �nanceiro, não havia nenhum para
contabilizar os impactos não custeáveis, e foi isso que deu origem à moderna contabilidade social e ambiental.
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Se, por exemplo, um processador de carne compra carne bovina e a processa para venda posterior (por
exemplo, como hambúrgueres), o custo da carne bovina inclui todos os custos identi�cáveis incorridos pela
cadeia de suprimentos até aquele ponto (mais margens de lucro, de curso). Assim, para a carne bovina, esses
custos incluirão elementos de agricultura, custos da terra, custos logísticos, custos do abatedouro, e assim por
diante. No entanto, o agricultor que produziu a carne bovina pode ter criado o gado em terras compradas em
decorrência do desmatamento. Ele pode ter pagado um preço de mercado pela terra para pastar seu gado,
mas o desmatamento inicial tem implicações que não poderiam ter sido contabilizadas no preço que ele
pagou pela terra. Por exemplo, você poderia atribuir um custo à perda do habitat das espécies ou à perda da
capacidade de processamento de gases de efeito estufa? É por causa das di�culdades em alocar os custos
dessas externalidades que, dizem os ambientalistas, o preço dessa carne não re�ete o custo real – ou total –,
que deveria incluir o custo para o meio ambiente. Isso igualmente se aplica a quase qualquer produto, é claro,
não apenas à carne bovina. No caso de petróleo e gás, por exemplo, a pegada ambiental inclui a extração de
uma fonte de energia não renovável e a liberação de gases de efeito estufa (gases à base de carbono e
enxofre) no meio ambiente.
O que tudo isso tem a ver com auditoria? É importante porque, cada vez mais, muitos investidores e outras
partes interessadas querem saber sobre a pegada ambiental de uma organização, além de seu desempenho
econômico. Normalmente, existem três fontes de pressão para isso (ACCA GLOBAL, 2022):
• Há uma crença crescente de que as questões ambientais representam uma fonte de risco em termos de
responsabilidades imprevistas (ou previstas), danos à reputação ou similares.
• O desempenho ético de uma empresa, como seu comportamento social e ambiental, é um fator na
decisão de algumas pessoas de se envolver com a empresa em seus mercados de recursos e produtos. Isso
signi�ca, por exemplo, que alguns consumidores não comprarão de empresas com reputação ética
desfavorável (ou seja, em mercados de produtos). Em mercados de recursos, funcionários em potencial
podem usar o desempenho ético como critério na escolha do empregador em potencial.
• Um número crescente de investidores está usando o desempenho social e ambiental como um critério-
chave para suas decisões de investimento. Embora isso tenha sido um fator nos fundos éticos desde que
surgiram no início da década de 1980, a preocupação ética tornou-se mais mainstream, ou seja, convencional,
nos últimos anos.
CONDUÇÃO DE UMA AUDITORIA AMBIENTAL
Existem três estágios ou fases principais, que serão discutidos a seguir, que compõem a auditoria ambiental:
pré-audição, auditoria e pós-auditoria.
Fase 1: pré-auditoria
Nessa etapa, é criada a equipe de auditoria, incluindo uma mistura de habilidades, talentos e perspectivas.
Além disso, é necessário criar um plano de auditoria, o qual terá todos os procedimentos que serão aplicados
e os documentos que terão necessidade de ser analisados.
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Nesse momento, é possível solicitar e revisar documentos, incluindo licenças ou pedidos de licença, registros
de produção e relatórios.
Auditorias anteriores, incluindo ações corretivas e status de itens de auditoria anteriores, devem ser levadas
em consideração nessa etapa para servirem como base.
Ainda nessa etapa, é recomendável que os auditores preparem uma lista de perguntas que os reguladores
fariam, perguntas de acompanhamento em auditorias anteriores e solicitações de materiais adicionais
necessários.
Os auditores devem preencher a Tabela de Divulgação de Violação à medida que os problemas são
identi�cados.
Fase 2: auditoria
O primeiro passo na fase de auditoria é de�nir as regras básicas; após isso, determinar o que acontece e quais
problemas são identi�cados.
É importante que sejam conduzidas reuniões diárias, para manter todos informados. Também, deve ser feita
uma revisão dos documentos: políticas; compliance; treinamento; controles, monitoramento e registros de ar/
água/resíduos/ruído; procedimentos de resposta a emergências; resposta a reclamações.
O auditor deve veri�car se os documentos correspondem quanto à integridade, à consistência e à
conformidade legal e se estão atualizados, além de realizar uma inspeção do local e avaliar as operações para
conformidade. Caso seja necessário, ele deve pegar amostras para comprovações e testes.
Entrevistar o pessoal de EHS (segurança do trabalho), operações, gerenciamento e manutenção é
fundamental para ver se as políticas são compreendidas e tratadas de forma consistente.
Por �m, deve ser realizada uma reunião de encerramento, listando e discutindo todos os problemas e
desenvolvendo ações corretivas para cada problema.
Fase 3: pós-auditoria
• Elaboração do Relatório de Auditoria Ambiental e Formulário de Divulgação de Infrações.
• Listar problemas con�rmados e áreas de preocupação.
• Listar itens de ação e acompanhamento necessário.
Uma auditoria pode ser uma ferramenta valiosa para determinar a conformidade das instalações com os
regulamentos ambientais atuais e registrar o progresso que está sendo feito. Ela oferece benefícios adicionais
para o negócio, por exemplo, uma auditoria ambiental pode ajudar empresas a evitar multas por agências
reguladoras, identi�cando problemas de não conformidade e dando tempo para ações corretivas antes de
uma inspeção.
Além disso, as auditorias aumentam a conscientização sobre os padrões ambientais e as responsabilidades
dos funcionários. O aumento da conformidade leva a menos ações de �scalização e penalidades.
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Auditorias ambientais regularesidenti�cam e informam a administração sobre as mais recentes
regulamentações que se aplicam ao negócio. Elas são capazes de melhorar as relações com os funcionários e
a imagem da empresa na comunidade.
Empresas com programas de gestão ambiental são desejáveis para investidores e funcionários.
As auditorias ambientais reduzem os custos operacionais, identi�cando os problemas mais cedo,
minimizando o desperdício e permitindo que a empresa planeje ações corretivas. 
VÍDEO RESUMO
As auditorias ambientais e seus resultados apresentam informações úteis sobre a gestão e o desempenho do
ambiente da empresa, para fornecer à administração como subsídio para a tomada de decisões; identi�cam
riscos relacionados à responsabilidade ambiental e tomam medidas para implementá-los; garantem que as
operações da empresa estejam em conformidade com as leis e os requisitos ambientais e, se não, tomam as
ações corretivas necessárias. No vídeo sobre o conteúdo dessa aula, discutiremos os processos e as
características da auditoria ambiental.
 Saiba mais
Na dissertação de mestrado Auditoria ambiental: instrumento do princípio da prevenção no sistema de
gestão e direito ambiental, escrito por Alencar João Dall’Agnol, você conseguirá aprofundar mais os seus
estudos sobre os temas abordados na aula. Para isso, faça uma leitura das páginas 70 a 101.
INTRODUÇÃO
A sustentabilidade é, atualmente, uma tendência signi�cativa no desenvolvimento de negócios. Como
resultado, mais empresas estão se tornando mais conscientes de como suas atividades comerciais afetam o
meio ambiente. Por esse motivo, elas procuram tomar decisões informadas sobre a redução de suas pegadas
Aula 4
CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
A sustentabilidade é, atualmente, uma tendência signi�cativa no desenvolvimento de negócios. Como
resultado, mais empresas estão se tornando mais conscientes de como suas atividades comerciais
afetam o meio ambiente.
29 minutos
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de carbono.
O movimento em direção à sustentabilidade nas operações de negócios traz muitos benefícios. Por exemplo,
clientes e consumidores estão se tornando mais informados sobre questões ambientais. Como resultado, eles
tendem a interagir com empresas que compartilham suas preocupações. Além disso, tornar-se mais
ecologicamente correto também aumenta o interesse de clientes, a �delidade à marca e até mesmo o
recrutamento dos melhores talentos.
Assim, a certi�cação ambiental está se tornando cada vez mais importante.
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
A agenda ambiental, social e de governança (ESG) está mudando a forma como as organizações pensam sobre
seu desempenho. Os consumidores estão exigindo produtos e serviços que sejam ambiental e eticamente
corretos. Os investidores estão olhando além da linha de fundo para práticas responsáveis, e as pessoas estão
procurando locais de trabalho mais solidários e inclusivos.
Neste mundo em rápida mudança, as demandas sobre os negócios são muitas e variadas, mas uma coisa é
constante: a necessidade de demonstrar transparência, ação e progresso. Essa necessidade pode ser sanada
caso a empresa apresente uma certi�cação e/ou um selo ambiental que comprove suas boas práticas
ambientais.
Um esquema de certi�cação ambiental é quando um terceiro avalia suas operações e seus processos de
negócios. A certi�cação ambiental é para empresas de qualquer porte que desejam garantir que suas práticas
e operações sejam amigáveis ao meio ambiente. Ela pode ser obtida por empresas que buscam garantir a
seriedade da implementação de suas políticas ambientais, demonstrando o seu comprometimento com
práticas sustentáveis e estabelecimento de um sistema de gestão ambiental (GUÉRON, 2003).
Além de implementar práticas sustentáveis nos processos da empresa, para se obter uma certi�cação
ambiental, é necessário estar atento e cumprir com todas as leis ambientais e normas vigentes. Assim, será
possível atestar que os produtos e serviços de uma determinada empresa possuem um diferencial em relação
à qualidade ambiental, ou seja, garante que um certo produto e/ou serviço foi gerado de maneira sustentável
e de acordo com o meio ambiente.
A certi�cação também é útil para empresas que desejam atrair parceiros estratégicos e escalar dentro de um
setor.
Entre os selos ambientais e as certi�cações, podemos dizer que há algumas diferenças. As certi�cações
possuem um reconhecimento a nível nacional ou internacional e, necessariamente, precisam passar por um
processo de auditoria realizado por uma empresa certi�cadora. Os selos ambientais são, geralmente, emitidos
por organizações de terceiro setor, que conferem um caráter nacional ou regional à validação do selo
(AGUIAR; TRENTINI, 2014).
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Os selos são ferramentas utilizadas através de in�uências em padrões de consumos, para alcançar objetivos,
como proteção do meio ambiente, estímulo à inovação ambientalmente saudável na indústria e
desenvolvimento da consciência ambiental dos consumidores (GUÉRON, 2003).
No Brasil, em 1992, instituído pelo CONMETRO, foi criado o Sistema Brasileiro de Certi�cação (SBC), órgão que
possui como objetivo disciplinar e estruturar as questões de certi�cação no país, bem como levantar
características e normas de conformidade adequadas às nossas necessidades (INMETRO, 2022).
A certi�cação de produtos no Brasil pode ser compulsória (obrigatória) ou voluntária. No entanto, em razão da
constante evolução da conscientização do consumidor, é possível notar que ela vem se tornado, de maneira
gradativa, compulsória. Podemos observar isso no comércio, no qual há a preferência, senão exigência, por
produtos que sejam fabricados de acordo com normas de segurança e de saúde, considerando, ainda, os
aspectos ambientais envolvidos nos processos de produção. 
BENEFÍCIOS DA CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
Obter uma certi�cação pode trazer diversos benefícios. Dentre eles, podemos citar os seguintes:
• Os clientes procuram cada vez mais mitigar o impacto de seus projetos no meio ambiente e reforçar a
estratégia de responsabilidade social corporativa de seus negócios.
• Além de atender às demandas de suas iniciativas ambientais, as empresas estão sob crescente pressão para
gerenciar o cumprimento da legislação ambiental, melhorar suas credenciais ecológicas e atender às
expectativas dos consumidores. Isso pode ser na forma de cumprir certas metas regulatórias, reduzir resíduos
e emissões de carbono ou apoiar projetos locais sustentáveis, por exemplo. Assim, ao ser certi�cada
ambientalmente, sua empresa tem mais chances de vencer licitações.
• A necessidade de cumprir certos padrões ambientais para se pré-quali�car para um pedido de licitação pode
custar recursos �nanceiros e tempo. Mas, se você puder demonstrar que já atendeu aos critérios exigidos por
meio de sua certi�cação ambiental, economizará esses recursos cruciais para sua empresa e se colocará à
frente de outros licitantes.
• Ao passar pelo processo de certi�cação, você colocará suas práticas e políticas ambientais sob os holofotes.
Ao fazer isso, melhorará sua compreensão do que sua empresa está fazendo certo e onde você pode
melhorar.
• Ser certi�cado ambientalmente exige que você envolva sua equipe emtoda a organização e faça melhorias
contínuas. Incentivar a participação e o feedback da equipe e das partes interessadas, geralmente, traz
benefícios comerciais inesperados.
Mas, como é o processo de obtenção de um certi�cado ou selo ambiental? Primeiramente, é importante
entender o signi�cado, para uma empresa ou um projeto, da obtenção de um certi�cado de ambiental. Em
geral, isso con�rma que a presença de características sustentáveis foi comprovada por órgãos especí�cos.
A seguir, foram levantados alguns passos (Figura 1) que podem ser seguidos e que podem ajudar empresas
nessa jornada de certi�cação.
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Figura 1 | Passos para obtenção de certi�cação
Fonte: elaborada pela autora
1. Identi�que em qual nicho seu negócio se encaixa
A primeira coisa é o ramo da sua empresa. Isso é importante ser de�nido, já que determinadas certi�cações
podem ter padrões distintos, a depender das atividades exercidas nos negócios, a�nal, cada ramo causa
impactos diferentes sobre o ambiente.
2. Entenda as regras e os procedimentos necessários
Após determinar o certi�cado ou selo desejado, é necessário conhecer suas regras e critérios. Nessa etapa, é
preciso ter uma atenção especial, principalmente, nas normas vigentes, já que isso impacta na construção de
um planejamento estratégico adequado.
3. Faça uma pré-auditoria
Antes de solicitar a auditoria pelo órgão responsável, é interessante que se realize uma por conta própria,
analisando criteriosamente os processos internos. Com essa é veri�cação inicial, é possível entender se a
empresa está preparada para passar por todo o processo de auditoria, além de antecipar melhorias e
fornecer insights.
4. Auditoria de certi�cação
Após o primeiro contato com a empresa certi�cadora, haverá um prazo para que se possa cumprir todas as
condições necessárias para receber o certi�cado/selo desejado. Com todos os procedimentos cumpridos, uma
auditoria mais profunda e detalhada será feita e, assim, será elaborado o relatório de análise, que pode
resultar ou não na certi�cação. 
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PRINCIPAIS SELOS E CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
Existem diversas certi�cações de sustentabilidade disponíveis no mercado. Cada um tem �nalidades e
requisitos especí�cos, para poder atender melhor à necessidade e ao objetivo particular de cada empresa.
No Quadro 1, a seguir, destacaremos algumas dessas certi�cações e selos que possuem grande destaque
nacional e internacional.
Quadro 1 | Certi�cações e selos ambientais
LEED
A certi�cação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) foi criada
pelo Green Building Council (GBC) nos EUA.
O LEED é um sistema holístico que não se concentra simplesmente em um
elemento de um edifício, como energia, água ou saúde, mas analisa o quadro
geral, considerando todos os elementos críticos que trabalham juntos para
criar o melhor edifício possível. O objetivo do LEED é criar edifícios melhores,
para: reduzir a contribuição para as mudanças climáticas globais; melhorar a
saúde humana individual; proteger e restaurar os recursos hídricos; proteger
e melhorar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos; promover ciclos de
materiais sustentáveis e regenerativos; melhorar a qualidade de vida da
comunidade.
Quem cumprir os requisitos propostos, adquire o selo Green Building.
AQUA
A certi�cação internacional AQUA tem como foco construções com alta
qualidade ambiental e está relacionada às normas de segurança ambiental,
que oferece moradias que promovem o bem-estar sustentável e o conforto do
usuário. A sua busca é por garantir economia de energia e água, além de
reduzir taxas de condomínio.
Selo Casa Azul
O Selo Casa Azul é um sistema que classi�ca, de acordo com o índice de
sustentabilidade, empreendimentos habitacionais que demonstrem a sua
preocupação e contribuição para redução de impactos ambientais. Esse
programa foi criado pela Caixa Econômica Federal e segue critérios de acordo
com a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).
EDGE
A certi�cação EDGE (Excelência em Design para Maior E�ciência) é um sistema
de certi�cação de edifícios verdes focado em tornar os edifícios mais e�cientes
em termos de recursos. Essa certi�cação permite que desenvolvedores e
construtores identi�quem rapidamente as estratégias mais econômicas para
reduzir o uso de energia, de água e energia incorporada em materiais.
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FSC
O Forest Stewardship Council (FSC) é um selo verde que garante que os
produtos sejam provenientes de �orestas geridas de forma responsável, que
proporcionam benefícios ambientais, sociais e econômicos. Isso quer dizer
que todos os processos, desde a extração
até a disponibilização para venda, devem seguir critérios de sustentabilidade.
ISO 14001
A certi�cação ISO 14001 é um conjunto de padrões criado para ajudar
empresas em todo o mundo a reduzirem seu impacto adverso no meio
ambiente, através da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA). É uma estrutura para sistemas de gestão de qualidade aprimorados e
mais ambientalmente conscientes por organizações grandes e pequenas.
Procel
O selo Procel é popularmente conhecido por classi�car equipamentos e
eletrodomésticos. Através de uma fácil visualização, ele tem como objetivo
mostrar a e�ciência energética do produto através da classi�cação de letras de
A (melhor) e E (pior), permitindo que o consumidor tome conhecimento dos
equipamentos e eletrodomésticos à disposição no mercado.
Há também o Selo Procel Edi�cações, que identi�ca os projetos com as
melhores classi�cações de e�ciência energética.
Fonte: elaborado pela autora.
VÍDEO RESUMO
A certi�cação ambiental é concedida a empresas que, nos processos de geração de seus produtos, respeitam
os dispositivos legais referentes às questões ambientais e apresentam determinados procedimentos exigidos
pelo órgão certi�cador. No vídeo sobre o conteúdo dessa aula, iremos nos aprofundar na importância da
certi�cação ambiental, como e por quem ela pode ser realizada e seus benefícios.
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Na dissertação de mestrado Auditoria ambiental: instrumento do princípio da prevenção no sistema de
gestão e direito ambiental, escrita por Alencar João Dall’Agnol, você conseguirá aprofundar mais os seus
estudos sobre os temas abordados na aula. Para isso, faça uma leitura das páginas 70 a 101.
REFERÊNCIAS
https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-11235/auditoria-ambiental--instrumento-do-principio-da-prevencao-no-sistema-de-gestao-e-direito-ambiental
https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-11235/auditoria-ambiental--instrumento-do-principio-da-prevencao-no-sistema-de-gestao-e-direito-ambiental
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Aula 1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos
com orientações para uso. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14040. Gestão Ambiental – Avaliação do Ciclo de
Vida – Princípios e Estrutura. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14044. Gestão Ambiental – Avaliaçãodo Ciclo de
Vida – Requisitos e Orientações. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009.
ČUČEK, L. et al. Chapter 5 – Overview of environmental footprints. In: KLEMES, J. J. Assessing and Measuring
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ERBE, M. C. L. Gestão ambiental na indústria. In: PHILIPPI JR., A.; SAMPAIO, C. C.; FERNANDES, V. (Eds.). Gestão
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MOURA, A. M. M. de. O Mecanismo de Rotulagem Ambiental: perspectivas de aplicação no Brasil. Boletim
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MURALIKRISHNA, I. V.; MANICKAM, V. Chapter Five - Life Cycle Assessment. In: MURALIKRISHNA, I. V.;
MANICKAM, V. Environmental Management. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2017. p. 57-75.
Aula 2
BARSANO, P. R. Controle de riscos: prevenção de acidentes no ambiente ocupacional. São Paulo, SP: Érica,
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BRASIL. NR-9. Riscos Ambientais. In: BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho. 29. ed. São Paulo, SP: Atlas,
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GOTTI, I. A.; SOUZA, A. C. O. de. Gestão ambiental. Londrina, PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
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Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
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