3 ApresentacoesOrais

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1. Apresentações Orais
https://www.nature.com/scitable/ebooks/english-communication-for-scientists-
14053993/giving-oral-presentations-14239332
Apresentações orais são um meio mais rico do que documentos escritos. Eles
permitem que você estabeleça um contato mais forte com o público e convença-os
melhor do seu ponto de vista através da entrega verbal e não verbal, bem como da
interação resultante. Apresentações orais têm um preço, no entanto, em termos de
tempo do público. Se você fizer uma apresentação ruim de 15 minutos para um
público de 200 pessoas, você desperdiçou o equivalente a 50 horas de trabalho -
mais de uma semana do tempo de trabalho de alguém. Preparar apresentações
orais eficazes, como escrever artigos científicos eficazes, leva tempo, mas é tempo
bem investido.
Ainda assim, muitas apresentações orais estão maduras para melhorias. Pense na
última grande conferência que você participou. Com tipicamente de três a quatro
palestras por hora, oito horas por dia durante vários dias, essas conferências podem
expô-lo a dezenas de apresentações. Que fração destes entregou uma mensagem
que foi útil para você (isto é, quantos deles fizeram mais do que simplesmente
fornecer uma grande quantidade de informações complicadas)? Que fração de
apresentações você achou fascinante (ou seja, quantas pessoas dedicaram sua
atenção desde a primeira palavra do palestrante até a última delas)? Uma
apresentação oral eficaz faz com que você preste atenção, compreenda e pense ou
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faça as coisas de maneira diferente como resultado disso.
Esta unidade ajudará você a preparar e fornecer apresentações orais mais eficazes
em inglês. Ele ajudará você a selecionar e organizar o conteúdo de uma
apresentação, criar slides (se apropriado), entregar a apresentação e responder a
perguntas do público. Ele ilustra cada uma dessas tarefas usando três
apresentações de exemplo, que exemplificam diferentes níveis de especialização.
• A primeira é uma apresentação em conferência de 15 minutos de John
Creemers sobre "PREPL, uma suposta oligopeptidase deletada em pacientes
com síndrome de hipotonia-cistinúria". É claramente destinado a um público
especializado, mas os cientistas de outras áreas devem ser capazes de
entender a história geral apresentada. 
• A segunda é uma apresentação de 10 minutos de Marie Verbist sobre seu
"Procedimento de alinhamento automatizado para costurar com um feixe de
íons focalizado" para um público de colegas doutorandos. Como os
participantes podem vir de todos os campos da ciência e da engenharia, a
apresentação de Marie é menos especializada do que a de John: significa
despertar interesse por seu trabalho em todos os presentes. 
• A terceira é uma apresentação de seis minutos de Jean-luc Doumont sobre
"O que você deve saber sobre o TeX" para uma audiência de cientistas. Para
esta breve apresentação não técnica, Jean-Luc escolheu não usar slides.
Você pode assistir a todas as três apresentações na seção Delivering Your Oral
Presentation .
1.1. Estruturando sua apresentação oral
Como trabalhos científicos, apresentações orais em uma conferência ou seminário
interno são para compartilhar seu trabalho de pesquisa com outros cientistas. Eles
também devem convencer o público de que a pesquisa apresentada é importante,
válida e relevante para eles. Para este fim, apresentações orais - como trabalhos -
devem enfatizar tanto a motivação para o trabalho quanto o resultado , e devem
apresentar evidências suficientes para estabelecer a validade desse resultado.
Também gosto de papéis, eles devem procurar informar, não impressionar.
Em contraste, as apresentações diferem dos trabalhos de pelo menos três maneiras:
são mais localizadas no espaço e no tempo, impõem sequência e ritmo ao público e
normalmente incluem algum nível de interação. Essas três diferenças afetam a
seleção do conteúdo de uma apresentação.
A menos que sejam gravadas ou transmitidas, as apresentações têm um público
mais claramente definido do que os jornais: eles abordam "as pessoas na sala", aqui
e agora. O público ainda pode ser diverso, mas menos do que para os jornais. Os
artigos podem ser encaminhados de maneiras imprevisíveis e podem ser lidos daqui
a muitos anos, por isso devem ser duradouros e em grande parte autocontidos. Em
contraste, as apresentações podem ter finalidades mais específicas. Por exemplo,
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uma apresentação em uma conferência normalmente visa apresentar avanços
recentes, enquanto uma apresentação em um Ph.D. simpósio tem como objetivo
informar outros Ph.D. estudantes (em outros campos) da linha de pesquisa de um
aluno.
Estrutura
Para estruturar sua apresentação, você pode imprimir o formulário mostrado aqui e escrever
suas ideias para cada componente nos espaços fornecidos. Concentre-se em identificar o 
conteúdo que você apresentará: não anote as frases completas que você realmente dirá.
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Enquanto os trabalhos podem ser lidos em qualquer ordem e no próprio ritmo do
leitor, as apresentações impõem a sequência e o ritmo do conteúdo ao público. Eles
são, portanto, mais difíceis de seguir e devem ser muito mais seletivos naquilo que
contêm. A idéia não é dizer em voz alta tudo o que já está escrito no trabalho ou
dissertação. Documentos escritos são para convencer com evidências detalhadas;
apresentações orais, por outro lado, são para convencer com o parto - tanto verbal
quanto não-verbal.
Finalmente, as apresentações normalmente incluem interação na forma de
perguntas e respostas. Esta é uma ótima oportunidade para fornecer qualquer
informação adicional que o público desejar. Por medo de omitir algo importante, a
maioria dos oradores tenta dizer muito em suas apresentações. Uma abordagem
melhor é ser seletivo na própria apresentação e permitir tempo suficiente para
perguntas e respostas e, é claro, se preparar bem antecipando as perguntas que o
público possa ter.
Como consequência, e ainda mais fortemente do que os trabalhos, as
apresentações podem quebrar a cronologia usada para relatar pesquisas. Em vez
de apresentar tudo o que foi feito na ordem em que foi feito, uma apresentação deve
se concentrar em transmitir uma mensagem principal à prova de teoremas - isto é,
declarando essa mensagem antes e apresentando evidências para suportá-la.
Identificar essa mensagem principal no início do processo de preparação é a chave
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para ser seletivo em sua apresentação. Por exemplo, ao relatar materiais e métodos,
inclua apenas os detalhes que você acha que ajudarão a convencer o público de sua
mensagem principal - geralmente pouco e às vezes nada.
1.1.1.A abertura 
Abertura de João
Todos os três oradores (John, Marie e Jean-luc) encerraram suas apresentações
com uma revisão, uma conclusão e um fechamento. Como ele dividiu o corpo de sua
apresentação em duas partes razoavelmente separadas, John revisa e conclui cada
uma separadamente, mesclando revisão e conclusão. Em contraste, Marie tem uma
conclusão mais detalhada, na qual ela mostra o resultado de seu trabalho
visualmente.
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Em sua intenção e estrutura, a abertura de uma apresentação oral é semelhante à
Introdução de um artigo científico, que fornece o contexto , a necessidade , a tarefa
e o objeto do documento, com três diferenças principais:
• O contexto como tal é melhor substituído por um getter de atenção, que é
uma maneira de chamar a atenção de todos rapidamente e vincular o tópico
com o que o público já conhece (esse link fornece uma forma de contexto
mais específica do público). 
• O objeto do documento é aqui melhor chamado de visualização, pois
descreve o corpo da apresentação. Ainda assim, o objetivo deste elemento é
imutável - ou seja, preparar o público para a estrutura do corpo. 
• A abertura de uma apresentação pode indicar melhor a mensagem principal
da apresentação , pouco antes da visualização. A mensagem principal é a
única frase que você quer que seu público lembre, se eles lembrarem apenas
um. É a sua principal conclusão, talvez declarada em detalhes um pouco
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http://www.nature.com/scitable
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menos técnicos do que no final de sua apresentação. 
Em outras palavras, inclua os cinco itens a seguir em sua abertura: atenção ,
necessidade , tarefa , mensagem principal e visualização .
1.1.2.O corpo 
Contorno de Marie
Marie estruturou sua apresentação em torno de três pontos principais e, para cada
um, incluiu dois ou três sub-pontos. No final de sua abertura, ela visualiza apenas
seus principais pontos (porque o público não pode assimilar mais de um nível de
cada vez); então, quando ela inicia cada ponto principal, ela visualiza os subpontos
correspondentes.
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Para tornar a estrutura do seu corpo fácil de lembrar, tanto para você como
palestrante quanto para seu público, pense nela como uma árvore (ou hierarquia)
em vez de uma corrente. Identifique dois, três, quatro ou um máximo de cinco
declarações que você pode fazer para apoiar sua mensagem principal: Esses são os
pontos principais. Em seguida, pense em duas a cinco declarações para apoiar cada
ponto principal: Estes são seus subpontos. Juntos, esses pontos principais e sub-
pontos representam o máximo de detalhes que o seu público pode absorver em uma
única apresentação oral.
Mesmo se você pensar no corpo de sua apresentação como uma árvore, você ainda
entregará o corpo como uma sequência no tempo - inevitavelmente, um de seus
pontos principais virá primeiro, um virá em segundo lugar e assim por diante.
Organize seus principais pontos e sub-pontos em uma sequência lógica e revele
essa sequência e sua lógica para o seu público com transições entre pontos e entre
sub-pontos. Como regra, coloque seus argumentos mais fortes primeiro e por último,
e coloque argumentos mais fracos entre esses argumentos mais fortes.
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http://www.nature.com/scitable
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1.1.3.O fechamento 
O fechamento de João
Todos os três oradores (John, Marie e Jean-luc) encerraram suas apresentações
com uma revisão, uma conclusão e um fechamento. Como ele dividiu o corpo de sua
apresentação em duas partes razoavelmente separadas, John revisa e conclui cada
uma separadamente, mesclando revisão e conclusão. Em contraste, Marie tem uma
conclusão mais detalhada, na qual ela mostra o resultado de seu trabalho
visualmente.
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Depois de apoiar sua mensagem principal com evidências no corpo, encerre sua
apresentação oral em três etapas: uma revisão , uma conclusão e um
encerramento . Primeiro, revise os principais pontos do seu corpo para ajudar o
público a lembrá-los e preparar o público para a sua conclusão. Em seguida, conclua
reafirmando sua mensagem principal (com mais detalhes agora que o público ouviu
o corpo) e complementando-a com quaisquer outras interpretações de suas
descobertas. Por fim, feche a apresentação indicando de maneira elegante e
inequívoca para o público que essas são suas últimas palavras. 
1.1.4.Começando e terminando com força 
As primeiras frases e as últimas frases de uma apresentação oral são
particularmente importantes porque moldam a primeira e a última impressões que
você faz no seu público. Eles também são particularmente difíceis, já que
correspondem a momentos de transição (início e fim) durante os quais o medo do
seu palco provavelmente atingirá o pico. Assim, eles merecem atenção especial.
No início de qualquer apresentação, você deve chamar a atenção do público - e
você deve fazê-lo rapidamente. Se os membros da audiência ainda estão
conversando alegremente ou já estão em silêncio (por exemplo, porque um assessor
lhe apresentou), eles ainda não estão engajados. Assim como em um artigo, você
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http://www.nature.com/scitable
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pode despertar o interesse deles pela pesquisa, afirmando a necessidade de seu
trabalho, mas primeiro você precisa garantir a atenção total deles com atenção
especial .
Um captador de atenção eficaz pode assumir muitas formas: pode ser uma
pergunta, uma afirmação, uma anedota (bem-humorada ou não), uma analogia, uma
citação, um objeto, uma imagem projetada na tela e assim por diante. Qualquer que
seja sua forma, possui três qualidades:
• Uma atenção eficaz é curta. Não é um objetivo em si, mas sim um meio de
concentrar a atenção indivisa do público sobre a necessidade (que é a
verdadeira motivação para o trabalho apresentado). 
• Um captador de atenção eficaz é orientado para o público. Ele preenche a
lacuna entre algo com o qual o público está familiarizado ou se preocupa e o
tópico da palestra. Como contra-exemplo, iniciar uma apresentação dizendo
"Meu nome é Irma Kodowski e gostaria de falar com você hoje sobre ..." não é
eficaz, porqueé fortemente egocêntrico. Espere até que a tarefa fale sobre
você. 
• Um captador de atenção eficaz é relevante e apropriado, ao contrário de fora
do lugar ou excessivamente dramático. Como contra-exemplo, iniciar sua
apresentação com uma piada não relacionada ao tópico provavelmente
parecerá irrelevante para o público. Começar com uma anedota humorística
diretamente relacionada ao tópico é, no mínimo, relevante; se também é
apropriado depende da situação. Normalmente, audiências menos
especializadas exigem mais atenção criativa porque estão mais distantes do
tópico. Para o público de especialistas, um link simples com um contexto
familiar ("Como a maioria de vocês sabe, ...") ou com o orador anterior
("Como o Dr. Chandrasekhar acabou de apontar,") pode ser suficiente. 
No final de uma apresentação, você deve indicar de forma elegante, mas
inequivocamente, ao público que você disse suas últimas palavras, dando-lhes,
assim, o sinal para aplaudir. Embora existam muitas maneiras de fazer isso, uma
que funcione bem é fazer com que o link volte à sua atenção: Referindo-se à sua
pergunta inicial, analogia, figura, etc., você indica que completou o ciclo. Em
contraste, cuidado com closes convencionais, porém extrínsecos. "Então, isso é tudo
que eu tenho para você hoje", sugere que você ficou sem coisas para dizer; você
deve preparar um fechamento deliberado. "Obrigado pela sua atenção", é fraco; faça
seu público agradecer por entregar uma excelente apresentação. "Terei prazer em
responder a quaisquer perguntas que você tenha" é prematuro; você deve salvar
este aviso para depois do aplauso.
Sua atenção getter and close deve ser suas primeiras palavras e últimas palavras,
7
respectivamente. Resista à tentação de prefaciar sua atenção com palavras de
enchimento ("bem, hum, sim") ou cortesias desnecessárias ("Bom dia a todos.
Deixe-me agradecer primeiro aos organizadores por ..."). Para garantir que você
comece e termine sua apresentação com clareza, convém aprender suas primeiras
e últimas frases de cor.
1.1.5.Revelando a estrutura da sua apresentação 
Para poder dar toda a atenção ao conteúdo, os membros da audiência precisam de
estrutura - em outras palavras, eles precisam de um mapa de algum tipo (um índice,
um objeto do documento, uma prévia) e precisam saber a qualquer momento. hora
em que eles estão nesse mapa. Um documento escrito inclui muitas pistas visuais
para sua estrutura: cabeçalhos de seção, linhas em branco ou recuos que indicam
parágrafos e assim por diante. Em contraste, uma apresentação oral tem poucas
pistas visuais. Portanto, mesmo quando está bem estruturado, os participantes
podem facilmente se perder porque não vêem essa estrutura. Como palestrante,
certifique-se de revelar a estrutura da sua apresentação para o público, com uma
prévia , transições e uma resenha .
A visualização fornece ao público um mapa. Como em um artigo, é proveitoso no
final da abertura (não muito cedo, isto é) e delineia o corpo, não a apresentação
inteira. Em outras palavras, não precisa incluir nem a introdução (que já foi entregue)
nem a conclusão (o que é óbvio). Em uma apresentação com slides, é útil mostrar a
estrutura do corpo na tela. Um slide sozinho não é suficiente, no entanto: você
também deve explicar verbalmente a lógica do corpo. Além disso, a visualização
deve ser limitada aos principais pontos da apresentação; Os subpontos podem ser
visualizados, se necessário, no início de cada ponto principal.
As transições são elementos cruciais para revelar a estrutura de uma apresentação,
mas muitas vezes são subestimadas. Como orador, você obviamente sabe quando
está se movendo de um ponto principal de uma apresentação para outra - mas para
os participantes, essas mudanças nunca são óbvias. Muitas vezes, os participantes
estão tão envolvidos com o conteúdo de uma apresentação que não têm mais
nenhuma atenção mental para adivinhar sua estrutura. Diga-lhes onde você está no
decorrer de uma apresentação, enquanto liga os pontos. Uma maneira de fazer isso
é juntar um ponto e depois anunciar o seguinte, criando uma necessidade para isso:
"Então, essa é a microestrutura que observamos consistentemente na ausência de
recozimento. Mas como ela muda se recolocarmos a amostra em 450?" Por uma
hora ou mais? Esse é o meu próximo ponto. Aqui está ... "
Da mesma forma, uma revisão do corpo desempenha um importante papel duplo.
Primeiro, enquanto um bom corpo ajuda os participantes a entender as evidências,
uma revisão ajuda a lembrar delas. Segundo, recapitulando todas as evidências, a
revisão efetivamente prepara os participantes para a conclusão. Assim, reserve um
tempo para uma revisão: resista à tentação de tentar falar demais, de modo que
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você seja forçado a se apressar - e a sacrificar a revisão - no final.
Idealmente, sua visualização, transições e revisão estão bem integradas na
apresentação. Como contraexemplo, uma prévia que diz: "Primeiro, vou falar
sobre ... então direi algumas palavras sobre ... e finalmente ..." é egocêntrica e
mecânica: não diz uma história. Em vez disso, incluir o seu público (talvez com um
coletivo nós ) e mostrar a lógica de sua estrutura, tendo em vista a sua mensagem
principal.
1.2. Criando slides de apresentação
Slides de John
Para sua apresentação, John criou 19 slides, incluindo dois que ele não comenta
oralmente (o slide do título no início e os agradecimentos no final) e dois que
comunicam a estrutura da apresentação. Para uma apresentação de conferência de
15 minutos, esse número de slides provavelmente funcionará bem (cerca de um
slide por minuto), mas um número menor ou maior poderá funcionar também,
dependendo de como esses slides foram projetados e usados.
Os slides de apresentação são opcionais. Uma apresentação não é um conjunto de
slides: trata-se de alguém ter algo a dizer para um público. Criar slides é, portanto,
menos importante do que planejar a apresentação, estruturá-la e entregá-la bem.
Essas tarefas devem ser suas prioridades, portanto, reserve tempo suficiente para
elas em sua preparação. Se você optar por oferecer suporte à sua apresentação
com slides, faça-os corretamente: crie-os para que eles transmitam uma mensagem
ao público de maneira visual.
Slides são para o público. Eles não devem ser projetados como um auxiliar de
memória para o alto-falante. Se você acha que precisa de uma ferramenta para
ajudá-lo a decidir ou lembrar o que dizer, crie notas para si mesmo, mas não as
projete na frente do público. Os slides criados para o palestrante tendem a estar
superlotados e enigmáticos.
9
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Slides de Marie
Como sua apresentação envolve processos espaciais (geração de imagens,
tradução, rotação), Marie decidiu adotar uma abordagem dinâmica para seus
recursos visuais, com itens aparecendo progressivamente no slide (por exemplo,
para mostrar procedimentos passo a passo). Para que essa abordagem funcionasse
bem, ela precisava garantir uma sincronização nítida entre a apresentação de slides
e seu discurso falado, então ela ensaiava de acordo e usava um controle remoto.
Além disso, para proporcionar uma sensação de coesão dentro de cada um de seus
principais pontos, ela optou por um código de cores: ela selecionou uma cor
dominante para cada ponto, mostrou essa cor como uma faixa vertical em cada slide
e usou para suas ilustrações. Ela esclareceu seu esquema de cores em sua
estrutura de slides (preview, transições, revisão).
Slides são para receber mensagens. Em cada slide, declare sua mensagem como
uma frase curta (no máximo duas linhas, correspondendo a cerca de 10 a 15
palavras), normalmente na área do título. Use uma frase completa com um sujeito e
um verbo - por exemplo, em vez de escrever "Evolução da temperatura como uma
função do tempo" (o que ), faça um ponto como "A temperatura aumentou muito
mais rápido do que o previsto" (o então o que ). Em seguida, desenvolva esta
mensagem no restante do slide.
Slides são recursos visuais. O público não pode ouvir o que você diz e lê o texto ao
mesmo tempo, exceto por algumas palavras ou uma declaração curta. Devido a
essa limitação, seja o mais visual possível ao desenvolver a mensagem que você
declarou na área do título. Ainda assim, certifique-se de que qualquer material que
você inclua - seja verbal ou visual - esteja por conta própria. Se você remover rótulos
de teclas ou encurtar textos para algumas palavras enigmáticas, seu público não
saberá o que você quer dizer.
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público do seu conteúdo. Revise seus slides com tanto cuidado quanto você revise
seus documentos.
1.3. Entregando sua apresentação oral
 
De pé ao lado da tela, John pode direcionar a atenção do público para o slide atual,
apontando para ele com a mão e olhando para ele brevemente, e depois chama a
atenção de volta para si mesmo, olhando para a platéia novamente.
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Realizar apresentações orais eficazes envolve três componentes: o que você diz (
verbal ), como você diz isso com sua voz ( vocal ) e tudo que o público pode ver
sobre você ( visual ). Para todos os três componentes, maximize a relação sinal-
ruído: Amplifique o que ajuda, filtre o que está doendo.
Verbalmente (e como regra geral), não escreva e memorize ou leia seu texto
completo, porque então sua apresentação soará como: o texto escrito recitado. Em
vez disso, memorize o esboço da sua apresentação - ou seja, uma estrutura de
árvore dos principais pontos e subpontos - e fale ex tempore, reinventando as
palavras à medida que avança. Ao fazer isso, você ocasionalmente precisará pensar
sobre o que dizer em seguida e encontrar as palavras mais apropriadas para dizê-lo.
Em vez de usar palavras de preenchimento ( hum , er , você sabe , quero dizer ,
etc.), simplesmente pause. Se você disser hum , você tem cerca de meio segundo
de tempo pensando e o público é provável observar o hume se irritar com isso. Se
você ficar em silêncio, pode levar até dois ou três segundos para pensar sem que o
público perceba nada. Mesmo que os participantes notem o silêncio, eles
simplesmente pensarão que você está escolhendo suas palavras cuidadosamente -
e não há nada de errado com isso.
Apesar de apontar muitas vezes para a tela, Marie enfrenta bem o público com seu
corpo em todos os momentos, mantém as mãos entre os gestos e mantém contato
visual com os participantes.
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Vocalmente, varie o tom, a taxa e o volume da sua voz em função do significado, da
complexidade e da importância do que você está dizendo. Você não precisa inventar
um novo padrão de entonação: basta amplificar seu padrão normal.
Visualmente, controle seu corpo. Adote uma posição estável e confiante; mova-se
apenas quando você tiver uma razão positiva para fazê-lo (por exemplo, aproxime-
se mais da audiência para fazer perguntas), e não quando seu corpo parecer pedir
isso. Quando você faz um gesto, faça-o grande e deliberado; entre gestos, abaixe as
mãos e não se mexa. Estabeleça contato visual: envolva o público olhando-o
diretamente nos olhos.
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Em todos os momentos, certifique-se de abordar o público. Mesmo se você tiver
slides, conte ao público sua história de maneira independente; não apenas explique
seus slides. Em particular, antecipe seus slides. Você deve saber em todos os
momentos sobre o seu próximo slide, para poder inserir uma transição apropriada.
1.3.1.Entregando como um falante não nativo 
Para manter o público envolvido, Jean-luc enfatiza seus pontos com expressões
faciais, gestos intencionais e - especialmente - uma alta faixa dinâmica em sua
entrega vocal.
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Se você é um falante não nativo de inglês, pode achar mais difícil falar ex tempore
em inglês do que em seu idioma nativo. Mesmo assim, mesmo o Inglês
extemporâneo imperfeito é mais propenso a engajar o público do que recitar um
texto escrito mais polido e menos espontâneo. Para melhorar a sua entrega e
apresentação geral como um não-nativo, pratique mais, faça um ritmo e suporte seu
discurso falado com slides apropriados.
Embora todos os oradores se beneficiem de praticar suas apresentações várias
vezes, considere investir mais tempo em tal prática se você estiver menos
familiarizado com o idioma. Praticar ajuda a identificar o vocabulário ausente,
incluindo termos técnicos importantes (que são difíceis de contornar) e expressar
suas ideias com mais fluência. Ao praticar, você pode preparar uma lista de palavras
difíceis (para revisar no dia da sua apresentação) ou anotar uma sentença
complexa, porém crucial. Ainda assim, não se sinta obrigado ao que você escreve.
Essas notas devem ser uma ajuda, não uma restrição.
Praticar na frente de um público (alguns colegas, por exemplo) pode ajudá-lo a
corrigir ou refinar sua pronúncia. Se você não souber como pronunciar algumas
palavras ou frases, poderá perguntar antecipadamente aos falantes nativos ou
consultar os dicionários on-line que oferecem ortografia fonética ou processamento
de áudio. Ainda assim, você pode não estar ciente de certas palavras que você
pronuncie mal; um público prático pode apontar essas palavras para você, se você
convidá-lo para fazê-lo.
Durante sua apresentação, acompanhe você mesmo. Como falante não nativo, você
pode achar que precisa pesquisar suas palavras com mais frequência ou por mais
tempo do que em seu idioma nativo, mas o mecanismo é o mesmo. Não deixe este
desafio pressioná-lo. Dê a si mesmo o tempo necessário para expressar suas ideias
com clareza. O silêncio não é seu inimigo; é seu amigo.
Andar de um lado para o outro também significa falar mais devagar do que de outra
forma, especialmente se você tiver um sotaque em inglês. Os acentos são comuns
entre falantes não nativos - e também entre grupos específicos de falantes nativos -
e não são um problema desde que sejam suaves. Muitas vezes, eles são
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experientes como charmosos. Ainda assim, eles levam algum tempo para se
acostumar. Lembre-se de desacelerar, especialmente no início de uma
apresentação, para que seu público possa se acostumar com seu sotaque, nativo ou
não.
Como palestrante não nativo ou quando estiver falando diante de um público não
nativo, considere apoiar sua apresentação com slides. Slides efetivos (consulte
Criando slides de apresentação) faça passar a mensagem por conta própria, por
isso, se os participantes não entenderem o que você está dizendo, eles ainda
conseguirão entender seus slides. Se o seu inglês falado é imperfeito ou se o seu
conhecimento do inglês é limitado, é mais provável que os participantes obtenham o
ponto dos slides (declarações verbais, ilustradas visualmente) do que do texto
falado. Se você tiver um forte sotaque ou estiver propenso a pronunciar mal os
termos-chave, convém incluir esses termos nos slides, integrando-os o mais
naturalmente possível ao resto do conteúdo do slide. Então, quando você diz um
termo pela primeira vez, você pode apontá-lo casualmente no slide para que o
público faça a conexão entre o termo e como você o diz.
1.3.2.Lidando com o medo do palco e os percalços 
A maioria dos falantes, mesmo os experientes, está nervosa antes ou durante uma
apresentação oral. Esse medo do palco é normal e até reconfortante: mostra que
você se importa, e deve se importar se quiser fazer uma apresentação eficaz. Assim,
aceite seu medo do palco ao invés de se sentir culpado por isso. Em vez de tentar
suprimir o nervosismo, esforce-se para concentrar sua energia nervosa em sua voz,
seus gestos e seu contato visual. Não deixe que se dissipe em entropia, como por
meio de palavras de enchimento ou de maneirismos nervosos.
Entre as muitas maneiras de manter seus nervos sob controle, talvez o mais eficaz
seja focar construtivamente seu propósito em todos os momentos. Antes de sua
apresentação, elimine todas as incógnitas: Prepare bem sua apresentação,
identifique (ou até mesmo atenda) sua audiência e conheça a sala. Durante a
apresentação, faça o que for preciso para transmitir sua mensagem, mesmo que
isso signifique fazer algo diferente do que você planejou.Tenha uma atitude positiva
sobre a apresentação em todos os momentos: visualize o que você quer alcançar,
não o que você quer evitar.
Mesmo com uma preparação cuidadosa, acidentes podem ocorrer. Por exemplo, a
tecnologia pode falhar, você pode esquecer o que queria dizer ou acidentalmente
dizer a coisa errada. Como regra, não se desculpe pelo que acontece - nem antes
nem depois do fato. Embora bem intencionadas, tais desculpas não oferecem
nenhum benefício para o público: elas são ruído. Se você puder fazer algo sobre o
problema, como consertar a tecnologia ou inserir o que esqueceu mais tarde na
apresentação, concentre-se em fazer isso em vez de pedir desculpas. Se o
problema estiver fora do seu controle, não há necessidade de pedir desculpas por
isso. Como um exemplo específico, se você sente que seu domínio do inglês é ruim,
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faça o que puder com antecedência para melhorá-lo; em particular, pratique sua
apresentação completamente. Então, no dia da apresentação, faça o seu melhor
com o comando que você tem, mas não se desculpe no início da apresentação pelo
que você acha que é um inglês ruim. Este pedido de desculpas não vai resolver
nada, e dá aos participantes uma imagem negativa de você. Em vez disso, deixe os
participantes julgarem por si mesmos se o seu domínio do inglês é suficiente (talvez
seja, apesar do que você possa pensar). Em outras palavras, concentre-se em
entregar resultados, não desculpas.
1.4. Respondendo perguntas
As perguntas que surgem depois de uma apresentação podem assustá-lo ainda
mais do que a apresentação em si, mas são uma ótima oportunidade para reforçar
sua mensagem principal, corrigir mal-entendidos e fornecer conteúdo suplementar.
Você pode aumentar sua eficácia preparando-se para perguntas e dando a si
mesmo o tempo para responder da melhor maneira possível.
Para se preparar para perguntas, antecipe-as. Pense no que seu público pode
querer saber - por exemplo, detalhes que você planejou inicialmente incluir, mas
deixou de fora para manter sua apresentação dentro do limite de tempo. Pratique
sua apresentação na frente dos colegas e deixe que eles façam perguntas. Se você
acha que os slides ajudariam a responder a algumas das perguntas antecipadas,
considere criá-los.
Ao receber uma pergunta, não se apresse em responder. Primeiro, ouça toda a
questão para ter certeza de que você a entende; não interrompa o questionador.
Depois, certifique-se de que os outros participantes entendam a pergunta: Se eles
não tiverem ouvido, repita; se eles ouviram, mas podem não entendê-lo, reformule-o.
Finalmente, e mesmo se você souber a resposta, pense: reserve um tempo para
construir uma resposta concisa e direta. Você não parecerá mais bem informado
respondendo a perguntas rapidamente; Você revela seus conhecimentos
respondendo-os utilmente.
Ao fazer perguntas, Marie escuta atentamente, ocasionalmente, pedindo
esclarecimentos. Ela pode, então, fornecer uma resposta mais útil, curta e objetiva.
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Na maioria das situações (defesas em Ph.D. sendo uma possível exceção), as
questões que seguem uma apresentação não são um exame. Em outras palavras,
os participantes não fazem perguntas para testá-lo; em vez disso, fazem perguntas
porque gostariam de saber as respostas. Assim, faça o que puder para ajudar seu
público - de uma forma ou de outra. Se você não souber a resposta, diga-a e tente
encontrá-la. Você pode se oferecer para consultá-lo ("Eu não tenho os números
comigo, mas se você me deixar seu endereço de e-mail, eu posso procurá-los e
enviar a resposta mais tarde"). Você pode encaminhar o questionador para alguém
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que possa ter uma resposta ("Ah, essa é uma questão fortemente biológica. Sou eu
mesmo um químico, então meu trabalho foca nos processos químicos envolvidos.
Existe um biólogo na sala que pode responder isso?" questão?"). Você pode até
imaginar.
1.5. Resumo
Apresentações orais, como qualquer outra forma de comunicação profissional,
envolvem o envio de mensagens. Para se certificar de que você se concentrar no
então o que, crie sua apresentação oral de maneira top-down. Primeiro, identifique
sua necessidade (por que algo precisava ser feito), sua tarefa (o que você fez para
atender à necessidade) e sua mensagem principal (a única frase que você quer que
seu público lembre, se ele se lembrar de apenas um). Em seguida, construa seu
corpo como uma hierarquia de pontos principais e sub-pontos que suportam sua
mensagem principal. Seja seletivo: não tente dizer tudo o que você escreveria (ou
teria escrito) em um papel. Desenvolva sua mensagem principal mais
completamente em sua conclusão. Encapsule sua apresentação com uma atenção e
um fim. Finalmente, revele a estrutura do corpo para o seu público com uma pré-
visualização no final da abertura (após a mensagem principal), transições entre
pontos e entre sub-pontos e uma revisão no início do fechamento (antes da
conclusão).
Se você decidir apoiar sua apresentação com slides, faça o seguinte: os slides são
opcionais, portanto não há desculpa para slides ruins. Com cada slide, envie uma
mensagem. Declare essa mensagem verbalmente na área do título como uma
sentença curta (10 a 15 palavras em um máximo de duas linhas). Ilustre a
mensagem visualmente no restante do slide. Seja conciso, verbal e visualmente:
questione a relevância de qualquer coisa que você planeje incluir em seu slide,
especialmente decoração (planos de fundo, cores, linhas, etc.).
Ao praticar e, eventualmente, entregar sua apresentação ao seu público, busque
uma alta relação sinal-ruído. Aumentar o sinal: Module sua voz em termos de
significado, complexidade e importância; faça gestos grandes e deliberados; e olhe
para o seu público. Paralelamente, reduza o ruído: evite palavras de preenchimento
( hum , er , você sabe , etc.), e não ande ou mexa. Aborde o público - não apenas
explique seus slides.
Ao fazer perguntas, não se apresse: reserve um tempo para entender e certifique-se
de que o público entenda cada pergunta e pense antes de responder. Ao colocar
questões difíceis - em particular, perguntas para as quais você não sabe a resposta -
concentre-se em seu propósito. Esforce-se para ajudar as pessoas, não para
impressioná-las falsamente.
Finalmente, aceite o medo do palco inevitável como um sintoma tranquilizador e
uma fonte útil de energia, mas aprenda a canalizar essa energia onde ela é útil, para
que ela não se dissolva em entropia.
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	1. Apresentações Orais
	1.1. Estruturando sua apresentação oral
	1.1.1. A abertura
	1.1.2. O corpo
	1.1.3. O fechamento
	1.1.4. Começando e terminando com força
	1.1.5. Revelando a estrutura da sua apresentação
	1.2. Criando slides de apresentação
	1.3. Entregando sua apresentação oral
	1.3.1. Entregando como um falante não nativo
	1.3.2. Lidando com o medo do palco e os percalços
	1.4. Respondendo perguntas
	1.5. Resumo