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1. 
Pergunta 1 
0,1 Pontos 
“A lei é certa regra e medida dos atos, segundo a qual alguém é levado a agir, ou 
a apartar-se da ação” (AQUINO, 2015, I-II, q. 90, a.1). A racionalidade da lei 
está voltada à ordenação para o bem comum, que não ignora os fins particulares” 
(AQUINO, 2015 apud SOUZA; PINHEIRO, 2016, p. 75). 
Referência 
SOUZA, Elden Borges; PINHEIRO, Victor Sales. Tomás de Aquino e a razão 
natural dos direitos humanos: pessoa e bem comum. Revista do Direito, v. 1, n. 
48, p. 70-91, 2016. 
O excerto acima apresenta o entendimento do filósofo italiano Tomás de Aquino 
a respeito das relações entre razão, lei e bem comum. A respeito do bem comum, 
pode-se dizer: 
 
Ele nada tem a ver com o Direito. 
 
Ele nada tem a ver com o Estado. 
 
Ele se refere exclusivamente aos bens espirituais. 
 
Ele acontece na res publica. 
 
Ele não se refere aos bens materiais. 
2. 
Pergunta 2 
0,1 Pontos 
"A busca pela liberdade do sujeito nada mais é do que a transmutação do poder 
social na realidade psíquica sob a forma de consciência e autocensura; a alma 
que cita Foucault mas não desenvolve: a alma, prisão do corpo (1975a). Alma ou 
consciência que aprisionará o corpo mediante mortificações ou autopunição" 
(LLOMBART; LEACHE, 2010, p. 143). 
Referência 
LLOMBART, Margot Pujal; LEACHE, Patricia Amigot. El binarismo de género 
como dispositivo de poder social, corporal y subjetivo. Quaderns de psicologia. 
International journal of psychology, v. 12, n. 2, p. 131-148, 2010 
A respeito da capacidade de um indivíduo determinar a vontade de outro de 
maneira espontânea, os cientistas políticos dão o nome de: 
 
Poder econômico. 
 
Poder sexual. 
 
Poder carismático. 
 
Poder social. 
 
Poder político. 
3. 
Pergunta 3 
0,1 Pontos 
"Alcançar graus significativos e sustentados de coesão e bem-estar social na 
região – base da almejada cidadania social – não se logra automaticamente pela 
mera integração burocrática de sistemas de políticas sociais, mesmo que isto 
fosse viável" (DRAIBE, 20087,5181-5182). 
Referência 
DRAIBE, Sônia Miriam. Coesão social e integração regional: a agenda social do 
Mercosul e os grandes desafios das políticas sociais integradas. Cadernos de 
Saúde Pública, v. 23, p. S174-S183, 2007. 
A respeito da coesão social, pode-se dizer que principal processo que garante 
essa coesão é: 
 
A religião. 
 
A adequação. 
 
A reiteração. 
 
A politização. 
 
A juridicização. 
4. 
Pergunta 4 
0,1 Pontos 
“Para o estudo do fenômeno estatal, tanto quanto para a iniciação na ciência 
jurídica, o primeiro problema a ser enfrentado é o das relações entre Estado e 
Direito. Representam ambos uma realidade única? São duas realidades distintas 
e independentes?” (MALUF, 2018, p. 1). 
Referência 
MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. Saraiva Educação, 2018. 
Sobre a teoria monística das relações entre Estado e Direito, pode-se afirmar 
que, de acordo com jurista brasileiro Sahid Malu, essa teoria pressupõe que: 
 
O Estado não é uma criação estatal. 
 
O Direito e o Estado são uma única coisa. 
 
O Estado e o Direito são realidades interdependentes. 
 
O Estado é uma das fontes do Direito. 
 
O Direito não é coercitivo. 
5. 
Pergunta 5 
0,1 Pontos 
“Em um primeiro plano, vale asseverar que, para a doutrina finalista da ação, a 
culpabilidade representa um juízo de reprovação do autor do fato típico e 
antijurídico que poderia ter se comportado conforme o direito, mas não o fez. 
Assim, só tem sentido tratar de eventual exigibilidade de conduta diversa se, e 
somente se, na hipótese vertente, tinha o agente consciência de que seu agir 
contrariava o ordenamento juridico” (CARNEIRO, 2011, p. 09). 
Referência 
CARNEIRO, Andréa Walmsley Soares. A consciência da ilicitude: sua função 
na dogmática penal a partir da teoria finalista. Dissertação (Mestrado em 
Ciências Criminais). Universidade Federal de Pernambuco, 2012. 
No fragmento acima, a autora menciona os contornos fundamentais da doutrina 
jurídica do finalismo da ação humana. Sobre essa mesma doutrina, pode-se 
afirmar também que: 
 
Ela tem como característica fundamental o determinismo. 
 
Ela não considera a finalidade da vida individual um assunto politicamente 
relevante. 
 
Ela alega que o Estado não tem nenhum dever em relação aos fins da vida social. 
 
Ela propõe que cabe ao indivíduo ser sujeito da história. 
 
Ela se contrapõe frontalmente ao princípio do bem comum. 
6. 
Pergunta 6 
0,1 Pontos 
“A dimensão sociológica da cultura refere-se a um conjunto diversificado de 
demandas profissionais, institucionais, políticas e econômicas, tendo, portanto, 
visibilidade em si própria” (BOTELHO, 2001, p. 74). 
Referência 
BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em 
Perspectiva, v. 15, n. 2, p. 73-83, 2001. 
A respeito da dimensão sociológica dos estudos políticos, este tem seu 
fundamento: 
 
Nos fatos sociais. 
 
Nos valores dos cidadãos. 
 
Na conduta dos governantes. 
 
Na mentalidade dos indivíduos. 
 
Nos ordenamentos jurídicos. 
7. 
Pergunta 7 
0,1 Pontos 
“Haveria alguma base sólida para a suposição de que as principais questões 
políticas de hoje em geral têm respostas corretas? A obra de John Rawls, em 
particular sua “Uma Teoria da Justiça”, pode ser considerada a mais importante 
tentativa, na teoria moral e na filosofia política de expressão em língua inglesa 
deste século, de responder a essa pergunta” (VITA, 1992, p.5). 
Referência 
VITA, Álvaro de. A tarefa prática da filosofia política em John Rawls. Lua 
Nova: Revista de Cultura e Política, p. 5-24, 1992. 
A dimensão filosófica do estudo da vida política reside no fato de que a 
chamada “Filosofia Política” se ocupa da: 
 
Origem histórica das nações. 
 
Crítica da vida política. 
 
Observação do comportamento dos cidadãos. 
 
Descrição dos fenômenos eleitorais. 
 
Análise das instituições estatais. 
8. 
Pergunta 8 
0,1 Pontos 
"Para a Sociologia, formações sociais (Gebilde) como “estado”, “cooperativa”, 
“sociedade por ações”, “fundação” etc. nada mais são do que sequências e 
cadeias de ações específicas de pessoas individuais, pois só estas são portadoras 
compreensíveis para nós de ações orientadas por um sentido" (SELL, 2016, p. 
335). 
SELL, Carlos Eduardo. Max Weber e o átomo da sociologia: um individualismo 
metodológico moderado? Civitas-Revista de Ciências Sociais, v. 16, n. 2, p. 
323-347, 2016. 
A concepção acima, do ponto de vista das teorias políticas sobre o fundamento 
das sociedades, pode ser considerada: 
 
Finalista 
 
Organicista 
 
Individualista 
 
Socialista 
 
Mecanicista 
9. 
Pergunta 9 
0,1 Pontos 
“A marca do ceticismo de Kelsen sobre o seu projeto juspositivista se faz sentir 
já na escolha da nomenclatura escolhida pelo jurista: para Kelsen, seu intento 
teórico não corresponde a um exercício de filosofia do direito, mas de teoria 
geral do direito” (BRAGA, 2020, p. 09). 
Referência 
BRAGA, Ana Luiza Rodrigues. Relativismo moral em Kelsen: do 
juspositivismo à democracia. Revista Direito GV, v. 16, n. 2, 2020. 
A respeito da dimensão jurídica dos estudos políticos, pode-se afirmar que sua 
relevância se deve de acordo com o jurista alemão Hans Kelsen: 
 
Ao fato de que o Estado é o fundamento da Sociedade. 
 
Ao fato de que a Sociedade é o fundamento do Direito. 
 
Ao fato de que o Direito é o fundamento da Sociedade. 
 
Ao fato de que a Sociedade é o fundamento do Estado. 
 
Ao fato de que o Direito é o fundamento do Estado. 
10. 
Pergunta 10 
0,1 Pontos 
“As primeiras décadas do século XX e os anos de pós-guerra constituíram um 
período fundamental para entender o estabelecimento da Ciência Política como 
disciplina acadêmica. Durante esse período se construiu o consenso dominante – 
tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista prático-institucional – 
sobre o estatuto da disciplina, seus objetivos, escopo e fundamentalmente sobreseu método. Uma das consequências mais importantes foi o estabelecimento de 
uma dicotomia fundamental entre Teoria Política, entendida como a história do 
pensamento político, e Ciência Política, entendida como análise empírica das 
instituições políticas” (AMADEO, 2011, p. 18). 
Referência 
AMADEO, Javier. Teoria Política: um balanço provisório. Revista de 
Sociologia e Política, [S.l.], v. 19, n. 39, jun. 2011. ISSN 1678-9873. Disponível 
em: <https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31683>. Acesso em: 20 abril de 
2021. 
O fragmento acima tece considerações sobre a diferente entre os campos de 
conhecimento das chamadas “Teoria Política” e “Ciência Política”. A respeito 
desta última, pode-se dizer que: 
 
A Ciência Política se consolidou como conhecimento científico na Idade Média. 
 
A Ciência Política pode ser entendida como sinônimo de “Teoria do Estado”. 
 
A Ciência Política é uma subárea das Ciências Jurídicas. 
 
A Ciência Política foi fundada pelo filósofo alemão Immanuel Kant. 
 
A Ciência Política tem no fenômeno do poder o seu objeto fundamental. 
 
 
AVA 2 
 
1. 
Pergunta 1 
0,1 Pontos 
“A liberdade, para Locke, estaria atrelada de alguma forma à ideia da 
propriedade. Para o autor, o direito à propriedade é a pedra angular que 
fundamenta os alicerces de sua teoria política. A propriedade seria um direito 
natural do homem, portanto, que antecede à sociedade estabelecida no contrato. 
Assim, o ente político não estipularia um direito de propriedade ao homem, 
criando esse direito. Antes, meramente reconheceria formalmente um direito que 
já existia antes mesmo do consenso social estruturado” (TAPOROSKY FILHO, 
2019, p. 421). 
Referência 
TAPOROSKY FILHO, Paulo Silas. John Locke a partir de John Locke: algo 
contra as incompreensões acerca de suas ideias. Revista Eletrônica da Faculdade 
de Direito de Pelotas, v. 5, n. 1, 2019. 
Sobre a teoria lockeana do Estado, pode-se afirmar que: 
 
No estado de natureza da humanidade prevalece a vontade daqueles que são 
mais fortes, mais espertos e mais maliciosos. 
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31683
 
A igualdade é a condição comum dos indivíduos no estado de natureza, prévio à 
instituição do Estado. 
 
Por meio do governo civil, os seres humanos delegam suas todas as suas 
liberdades ao Estado. 
 
O estado de natureza pode ser considerado um estado de guerra de todos contra 
todos. 
 
No estado de natureza, os indivíduos não dispõem de nenhum direito e de 
nenhum dever. 
2. 
Pergunta 2 
0,1 Pontos 
“A constituição romana demonstrou uma desenvoltura irrefutável para reparar os 
abusos de poder, seja à custa do espírito do povo, da robustez do Senado ou pela 
autoridade dos magistrados” (ALVES, 2017, p. 192). 
Referência 
ALVES, Vital Francisco Celestino. Montesquieu: republicanismo e corrupção 
política. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), v. 24, n. 44, p. 185-216, 2017. 
A questão do abuso de poder político é objeto de argumentações e debates no 
campo da teoria política desde a Antiguidade. No âmbito do pensamento político 
montesquiano, pode-se afirmar que sua proposta para que as sociedades evitem 
o abuso de poder político por parte do Estado reside em sua: 
 
Teoria jusnaturalista. 
 
Teoria contratualista. 
 
Teoria da democracia deliberativa. 
 
Teoria tripartite. 
 
Teoria do governo civil. 
3. 
Pergunta 3 
0,1 Pontos 
“O poder soberano obtém a obediência dos súditos gerindo e manipulando suas 
paixões mais poderosas: o medo e a esperança. O governo utiliza os mecanismos 
de gestão e de manipulação das condutas dos súditos segundo os registros da 
punição e da recompensa” (RIBEIRO, 2018, p. 80). 
Referência 
RIBEIRO, Emmanuel Pedro Sormanny Gabino. Para que governo? Punição e 
Recompensa como instrumentos de gestão e manipulação do Medo e da 
Esperança dos súditos no Leviatã de Thomas Hobbes. Revista de Teorias e 
Filosofias do Estado, v. 4, n. 1, p. 60-81, 2018. 
Na teoria do Estado hobbesiana, o poder soberano é por ele chamado de 
“Leviatã”, termo que designa uma imagem mítica mencionada na Bíblia cristã 
para designar a figura de um monstro aquático que reina soberano nos mares. 
Acerca das ideias de Hobbes sobre a natureza ou essência do Estado, pode-se 
afirmar que: 
 
Para Hobbes, a maldade é o que justifica a instituição do Estado. 
 
Para Hobbes, a bondade é o que justifica a instituição do Estado. 
 
Para Hobbes, a justiça é o que justifica a instituição do Estado. 
 
Para Hobbes, a solidariedade está na raiz da instituição do Estado. 
 
Para Hobbes, o medo é o que justifica a instituição do Estado. 
4. 
Pergunta 4 
0,1 Pontos 
“A obra “A Condição Humana” nasceu do diagnóstico crítico, ainda 
extremamente atual, de que a terrível novidade do totalitarismo rompeu a 
continuidade histórica, trazendo à tona uma crise radical da civilização ocidental 
que exige repensarmos nossas pressuposições e significações tradicionais sobre 
o sentido da política, ou seja, sobre o significado da existência pública, ativa e 
livre dos homens como singularidades plurais capazes de agir e falar” (NETO, 
2018, p. 156). 
Referência 
NETO, Rodrigo Ribeiro Alves. Totalitarismo e desmundanização liberal. 
Pensando-Revista de Filosofia, v. 9, n. 17, p. 156-173, 2018. 
No fragmento acima, o autor menciona as concepções da filósofa política 
Hannah Arendt a respeito do fenômeno político do totalitarismo no século XX. 
Sobre os fundamentos do totalitarismo, pode-se afirmar que: 
 
É uma doutrina política que procura explicar o fascismo. 
 
É um movimento político voltado para influenciar todas as esferas da vida 
social. 
 
É movimento político voltado para a desestatização da sociedade. 
 
É uma doutrina política que procura explicar o socialismo e o nazismo. 
 
É um movimento político voltado para o aprofundamento da democracia. 
5. 
Pergunta 5 
0,1 Pontos 
“A partir de uma leitura da Constituinte de 1987/1988, revela-se que no Brasil o 
sentido de federalismo tende à descentralização, que foi o discurso dominante 
naquela ocasião. Todavia, em contraste, historicamente a organização federativa 
do Estado assumiu um alto grau de centralização de poder na União, em 
movimento pendular a depender da Constituição em vigor, mas ainda assim, 
caracteristicamente centralizada. Em 1988, apesar do discurso quase que 
uníssono pela descentralização, o resultado foi uma Constituição centralizadora, 
tanto pela grande gama de competências da União, quanto pelos poucos 
mecanismos de veto que os entes subnacionais possuem” (LIZIERO, 2019, p. 
409). 
 
Referência 
LIZIERO, Leonam. A simetria que não é princípio: análise e crítica do princípio 
da simetria de acordo com o sentido de federalismo no Brasil. Revista de Direito 
da Cidade, v. 11, n. 2, p. 392-411, 2019. 
A passagem acima apresenta considerações sobre o funcionamento político-
administrativo do atual federalismo. Sobre o arranjo político próprio do 
federalismo brasileiro, pode-se afirmar que ele institucionalmente prevê a: 
 
Proibição de separação entre os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
 
A instituição apenas da Constituição da União, sendo vedado o estabelecimento 
de contratos sociais para os demais entes políticos. 
 
A soberania dos Estados e do Distrito Federal, mas não dos Municípios. 
 
A Câmara dos Deputados Federais como órgão de representação de políticas dos 
Estados. 
 
Alternância de poder político entre os partidos políticos a cada quatro anos. 
6. 
Pergunta 6 
0,1 Pontos 
“O contratualismo kantiano diferencia-se dos modelos usados pelos 
contratualistas clássicos não em termos, mas no modo de encarar cada um dos 
momentos da história humana, pois para Kant o estado de natureza não precedeu 
o momento da assinatura do hipotético contrato originário, assim como, também, 
nenhum desses momentos precedeu o Estado civil, trata-se todos eles uma 
mesma coisa. O estado de natureza serve, assim, comodemonstração de um 
estado onde o homem não poderia estar ou continuar enquanto ser racional que 
é, ou seja, o ser humano, como único animal dotado de razão seria capaz de se 
utilizar dessa prerrogativa para viver um lugar que lhe proporcionasse, no 
mínimo, segurança” (FERREIRA, 2020, p. 90). 
Referência 
FERREIRA, Paulo Rangel Araújo. Contratualismo kantiano. Revista Húmus, v. 
10, n. 28, 2020. 
Sobre a teoria política do contratualismo, abordada no excerto acima, pode-se 
afirmar que ela tem como tese central a alegação de que a vida política em uma 
sociedade é instituída por meio da outorga: 
 
De um acordo coletivo. 
 
Da soberania estatal. 
 
Do poder de tributar. 
 
Do poder de instituir leis. 
 
Da liberdade individual natural. 
7. 
Pergunta 7 
0,1 Pontos 
“A partir do ano de 1977, nota-se uma tensão crescente entre as promessas da 
“Abertura” e a realidade tutelar do governo Geisel sobre o sistema político. O 
mês de março daquele ano foi marcado pelo conflito agudo entre os poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário, que culminaria nos “Pacotes de Abril”, tidos 
como expressão da face autoritária do governo que prometia retorno à 
“normalidade” institucional” (NAPOLITANO, 2017, p. 359) 
Referência 
NAPOLITANO, Marcos. A imprensa e a construção da memória do regime 
militar brasileiro (1965-1985). Estudos Ibero-Americanos, v. 43, n. 2, p. 346-
366, 2017. 
A passagem acima menciona a experiência autoritária de regime político 
vivenciada pelo Brasil na segunda metade do século XX. A respeito das 
características fundamentais próprias dos regimes autoritários, pode-se dizer 
que: 
 
São regimes onde não existem o Poder Legislativo e nem o Poder Judiciário. 
 
São regimes onde não existe a livre circulação da informação. 
 
São regimes nos quais não existem políticas públicas. 
 
São regimes nos quais não existe a participação da sociedade. 
 
São regimes nos quais não existe corrupção. 
8. 
Pergunta 8 
0,1 Pontos 
“A institucionalidade democrática é por natureza durável. A sociedade 
democrática não é apenas aquela na qual vigora a noção de uma pessoa um voto 
hoje, mas aquela da qual se espera que continue democrática no futuro. “A 
democracia implica que amanhã haverá um voto para determinar políticas 
(policies) ou para decidir qual partido irá governar, e essa decisão será tomada 
por toda a população” (ACEMOGLU; ROBINSON, 1992 apud AVRITZER, 
2018, p. 280-281). 
Referência 
AVRITZER, Leonardo. O pêndulo da democracia no Brasil: uma análise da 
crise 2013-2018. Novos estudos CEBRAP, v. 37, n. 2, p. 273-289, 2018. 
Sobre as consequências fundamentais da democracia na vida política de um país, 
pode-se dizer que ela produz um: 
 
Diminuição da sensação de insegurança. 
 
Crescimento da esfera pública. 
 
Redução da miséria. 
 
Aumento da natalidade. 
 
Aumento na renda da população. 
9. 
Pergunta 9 
0,1 Pontos 
“O caráter absoluto da soberania implica que esse poder não aceita ser 
condicionado, nem tampouco derivado. Esse é um marco fundamental à 
formação dos Estados, que será melhor formulado quando a Europa se encontrar 
num processo de secularização mais aprofundado” (BAMBIRA, 2017, p.167) 
Referência 
BAMBIRRA, Felipe Magalhães. Soberania revisitada: construção histórico-
filosófica e aproximativa entre direitos humanos e soberania através da dialética 
do reconhecimento. Revista Brasileira de Estudos Políticos, 2017. 
No excerto acima, o autor aborda uma das características da soberania segundo 
Jean Bodin, jurista francês que viveu no século XVI e que é considerado um dos 
principais teóricos de todos os tempos a respeito da ideia política de “soberania”. 
Pode-se afirmar que, para Bodin, poder soberano é o mesmo que: 
 
Poder sem limites. 
 
Poder popular. 
 
Poder divino. 
 
Poder estatal. 
 
Poder republicano. 
10. 
Pergunta 10 
0,1 Pontos 
“Os escritores florentinos mostravam um grande apreço pela literatura de Cícero 
(106-43 a.C.), vendo nesta uma fonte intelectual e de sabedoria política prática. 
Particularmente, o conceito ciceroniano de virtù viria a influenciar, de maneira 
fundamental, o pensamento político e o debate público da Renascença, bem 
como o desenvolvimento do humanismo cívico, o qual atingiu nas reflexões 
políticas de Nicolau Maquiavel a sua maior complexidade” (GIRALDI, 2021, p. 
26). 
Referência 
GIRALDI, Daniel Castro. História do Pensamento Político Moderno e 
Contemporâneo. Duque de Caxias: Ed. Unigranrio, 2021, 233p. ISBN 978-65-
89635-61-1. 
O fragmento acima faz menção às raízes conceituais do termo “virtù” no sentido 
em que ele foi empregado pelo pensador político renascentista Nicolau 
Maquiavel em suas obras. A respeito do entendimento de Maquiavel sobre o 
referido termo, pode-se afirmar que virtù corresponde: 
 
Ao destino de um governante. 
 
À sorte de um governante. 
 
À maldade de um governante. 
 
Às habilidades políticas de um governante. 
 
À riqueza de um governante. 
 
 
AVA 3 
 
 
1. 
Pergunta 1 
0 Pontos 
“Como a sociedade medieval era dominada pela religião e pelo misticismo, as 
enfermidades que eram contraídas pelos indivíduos eram interpretadas como 
“castigo” da divindade pelos pecados humanos. E, para livrar-se de dívidas com 
Deus, a população comprava indulgências e procurava obedecer aos 
mandamentos da Igreja para alcançar a salvação” (OLIVEIRA; DANTAS, p. 3). 
Referência 
OLIVEIRA, Thalles Alves de; DANTAS, Letícia Aderaldo de Lima. A 
organização social e o surgimento do Estado na Idade Média. Encontros de 
Iniciação Científica UNI7, v. 8, n. 1, 2018. 
O excerto acima contextualiza a vida social durante a Idade Média. Sobre os 
processos de estatização que ocorreram durante este período da história, pode-se 
afirmar que: 
 
Resultaram em alta concentração de poder político. 
 
Resultaram do enfraquecimento do poder religioso. 
 
Resultaram de movimentos de migração em massa para a zona rural. 
 
Resultaram do poder absolutista dos reis. 
 
Resultaram do alto grau de estabilidade política. 
2. 
Pergunta 2 
0 Pontos 
“A história do surgimento do Estado moderno e da formação do estado-nação é 
uma história de grandes lutas políticas que deixam claro como as nações veem 
seu Estado – como seu instrumento fundamental de defesa de seus próprios 
interesses. Não obstante, nós sabemos que essa visão do Estado está longe de 
corresponder à realidade histórica” (BRESSER-PEREIRA, 2017, p. 155). 
Referência 
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Estado, Estado-Nação e formas de 
intermediação política. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 100, p. 155-
185, 2017. 
Na passagem acima, o autor aborda os condicionamentos sociais que originaram 
o chamado “Estado Moderno”. A respeito da forma estatal Moderna, pode-se 
dizer que sua característica fundamental foi o: 
 
Comunismo. 
 
Estado de Direito. 
 
Republicanismo. 
 
Absolutismo. 
 
Democraticismo. 
3. 
Pergunta 3 
0 Pontos 
"O relato de Habermas (1991) da ascensão e do declínio da esfera pública, 
entendida como a rede de espaços diretos e mediados onde a deliberação popular 
ocorre, atribui um lugar central à mudança na representação e no desempenho do 
poder político" (MURDOCK, 2018, p. 14). 
MURDOCK, Graham. Refeudalização revisitada: a destruição da democracia 
deliberativa. MATRIZes, v. 12, n. 2, p. 13-31, 2018. 
Sobre a chamada "democracia deliberativa", pode-se dizer que se trata: 
 
De um acordo nas relações entre partidos políticos. 
 
De um norte para a vida cívica. 
 
De um modelo de democracia representativa. 
 
De um arranjo institucional republicano. 
 
De um regime político contemporâneo. 
4. 
Pergunta 4 
0 Pontos 
"A legitimação do poder do Estado pelo povo se dá pela escolha de seus 
representantes, através do processo eleitoral" (AMARAL; PINHO, 2018, p. 
469). 
AMARAL, Marcelo Santos; PINHO, José Antonio Gomes de. Eleições 
Parlamentares no Brasil: O Uso do Twitter na Busca porVotos. Revista de 
Administração Contemporânea, v. 22, n. 4, p. 466-486, 2018. 
Sobre as relações existentes entre eleição e votação, no vocabulário técnico da 
Ciência Política, diz-se que o direito de ser votado é: 
 
A quintessência da democracia. 
 
Um direito administrativo. 
 
Um direito civil. 
 
O polo passivo do sufrágio. 
 
Uma garantia individual. 
5. 
Pergunta 5 
0 Pontos 
“A ideia de democracia direta é comumente vista como a forma mais perfeita da 
democracia, em que os cidadãos podem influenciar diretamente na tomada de 
decisões” (BARROS, p. 13, 2017). 
Referência 
BARROS, Ana Tereza Duarte Lima de. A armadilha da democracia direta: uma 
análise qualitativa dos poderes legislativos do presidente na América do Sul. 
Dissertação (Mestrado em Ciência Política). Universidade Federal de 
Pernambuco, 2017. 
Sobre a democracia direta e sua concepção ao longo da história da Ciência 
Política, pode-se afirmar que: 
 
Ela costuma ser exercida nos governos locais. 
 
Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia participativa”. 
 
Ela costuma ser exercida atualmente nos governos estaduais e centrais. 
 
Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia deliberativa”. 
 
Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia representativa”. 
6. 
Pergunta 6 
0 Pontos 
“O caso aqui é voltar a 2013 para compreender o ambiente e o vocabulário 
político de formação daquele arsenal crítico, constituído por disputas e 
apropriações políticas sobre os sentidos de democracia e democracia 
representativa” (SILVA, 2018, p.87). 
Referência 
SILVA, Daniel Pinha. Junho de 2013: crítica e abertura da crise da democracia 
representativa brasileira. Revista Maracanan, n. 18, p. 83-110, 2018. 
Sobre a democracia representativa, pode-se afirmar que: 
 
Seu marco histórico inicial são as revoluções do século XIX. 
 
Não existe nos países autoritários. 
 
Trata-se de uma invenção do século XX. 
 
Para Rousseau, representação democrática é sinônimo de representação da 
vontade. 
 
O exercício do voto é a sua dimensão principal. 
7. 
Pergunta 7 
0 Pontos 
"Vários dos principais temas que percorrem as páginas de "A democracia na 
América" encontram-se, de alguma forma, no estudo histórico de Guizot: as 
conexões entre aristocracia e o governo local, a democratização e a 
centralização, a dissolução das hierarquias sociais do Antigo Regime, etc." 
(CASSIMIRO, 2018, p.4). 
CASSIMIRO, Paulo Henrique Paschoeto. Alexis de Tocqueville e o liberalismo 
francês: continuidades e rupturas sobre o conceito de democracia. Revista 
Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 96, 2018. 
A respeito da teoria da democracia proposta por Tocqueville, pode-se afirmar 
que, de acordo com este teórico, a característica definidora das sociedades 
democráticas é: 
 
A paz. 
 
A igualdade. 
 
A liberdade. 
 
A república. 
 
A diversidade cultural. 
8. 
Pergunta 8 
0 Pontos 
“O conceito de territorialidade é imprescindível para o tratamento de qualquer 
elemento do direito Internacional. Nenhum conceito pode ter maior interesse no 
direito tributário internacional do que este, pois serve como fundamento para 
todos os demais contornos dos regimes jurídicos aplicáveis, e em particular 
pelos vínculos que mantém com a noção de soberania, em face do poder de 
tributar dos Estados” (TORRES, 2003 apud MARQUES; MARQUES, 2017, p. 
1068). 
Referência 
MARQUES, Rui; MARQUES, Paulo. Direito Internacional Fiscal, Soberania e 
Territorialidade: Uma Perspectiva Luso-Brasileira. RJLB, nº 3, 2017. 
Sobre as relações entre Estado e território teorizadas ao longo da história da 
Ciência Política, pode-se afirmar que, segundo a teoria que caracteriza o Estado 
como pessoa jurídica, o território corresponde à: 
 
Representação corpórea. 
 
Representação social. 
 
Representação jurídica. 
 
Representação política. 
 
Representação espacial. 
9. 
Pergunta 9 
0 Pontos 
"É diante desses dois momentos críticos, anti e pós-humanismo, que nosso artigo 
situa o trabalho de Antonio Negri, filósofo italiano que encara a problemática do 
(anti-)humanismo e propõe uma teorização de viés marxista própria aos desafios 
políticos e filosóficos contemporâneos através do conceito, central em sua obra, 
de multidão, resgatado do pensamento de Spinoza e de Maquiavel" (PIROLA, p. 
4). 
PIROLA, Émerson dos Santos. Pós-Humanismo da multidão em Antonio Negri: 
subjetividade classista para além do Sujeito moderno. Ideias, v. 10, p. e019014-
e019014, 2019. 
Os filósofos políticos italianos contemporâneos Antônio Negri e Michael Hardt 
reformularam teorias políticas que surgiram no início da modernidade, em 
particular a ideia de "multidão", a qual eles aplicam para evidenciar: 
 
O caráter próprio da massa de indivíduos de um povo. 
 
Os cidadãos sem nacionalidade, tais como os refugiados e os apátridas. 
 
O conjunto da população excluída de participação nos processos políticos. 
 
A homogeneidade cultural dos indivíduos de uma nação. 
 
As pessoas consideradas quanto aos diferentes modos de viver a vida social. 
10. 
Pergunta 10 
0 Pontos 
“Na medida em que o governo político só é exercido entre homens livres e 
iguais, entre cidadãos que tomam parte do poder supremo e deliberativo da 
assembleia e do poder de julgar nos tribunais, faz-se concebível um tipo de 
relação não menos específica na qual se vislumbra a amizade política, pedra 
angular da coesão entre as partes do todo e, portanto, da vida em comum” 
(TIERNO, 2019, p. 25). 
Referência 
TIERNO, Patricio. TEORIA POLÍTICA CLÁSSICA: RAMIFICAÇÕES DE 
GRÉCIA E ROMA. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 107, p. 15-29, 
2019. 
No excerto acima, o autor faz referência à vida política na Grécia Antiga e sobre 
a importância da amizade entre os cidadãos para que o processo de politização 
possa efetivamente ocorrer. A respeito do caráter típico das relações entre 
Estado e cidadãos na Grécia Antiga, pode-se dizer que ele se funda: 
 
No vínculo permanente com a cidade. 
 
No exercício dos direitos humanos. 
 
No poder político dos sacerdotes. 
 
No sufrágio universal. 
 
Na democracia vivenciada em todas as cidades-estados. 
 
 
AVA 4 
 
1. 
Pergunta 1 
0 Pontos 
“O surgimento da direita radical é uma das mais notáveis características de 
nosso momento histórico. Em 2018, oito países da União Europeia (Áustria, 
Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, Polônia, Hungria e Eslováquia) são 
governados por partidos da extrema direita, nacionalistas e xenófobos” 
(TRAVERSO, 2019, p. 12). 
Referência 
TRAVERSO, Enzo. Do fascismo ao pós-fascismo. Revista de Estudos e 
Pesquisas sobre as Américas, v. 13, n. 2, p. 12-44, 2019. 
No excerto acima, o autor faz referência a partidos políticos tipicamente 
fascistas que recentemente venceram eleições nacionais na Europa. Sobre o 
traço característico comum a esses partidos, pode-se dizer que eles: 
 
Veem o partidarismo como um movimento político que deve ser plural. 
 
Creem que o partidarismo é um movimento político provisório e fadado à 
extinção. 
 
Esperam que o partidarismo e o estadismo sejam uma coisa só. 
 
Consideram o pluralismo partidário essencial à promoção da democracia. 
 
Acreditam que o partidarismo deve ser totalmente independente do Estado. 
2. 
Pergunta 2 
0 Pontos 
"Foi somente a partir dos anos 2000 que a polêmica ao redor do neoliberalismo 
se requalificou academicamente, com cientistas sociais de diferentes 
especialidades se esforçando por oferecer definições mais precisas. Além das 
contribuições de Pierre Bourdieu, Loïc Wacquant e David Harvey, o debate se 
renovou com a publicação póstuma do curso de Michel Foucault intitulado 
Naissance de la biopolitique" (ANDRADE, 2019, p. 212). 
Referência 
ANDRADE, Daniel Pereira. O que é o neoliberalismo? A renovação do debate 
nas ciências sociais. Sociedade e Estado, v. 34, n. 1, p. 211-239, 2019. 
O fragmento acima evidenciaa forte presença do neoliberalismo nas discussões 
sociológicas e políticas nos ambientes acadêmicos contemporâneos. Sobre o 
neoliberalismo, pode-se dizer que: 
 
É um princípio jurídico. 
 
É um movimento econômico da sociedade civil. 
 
É uma forma de globalização. 
 
É um liberalismo de Estado. 
 
É uma estrutura de organização da Administração Pública. 
3. 
Pergunta 3 
0 Pontos 
“Um conjunto de partidos não necessariamente forma um sistema, se não se 
estabelecem certos padrões de inter-relacionamento entre os partidos. Assim, em 
um sistema partidário “razoavelmente estabilizado”, deveríamos esperar certa 
regularidade no relacionamento entre os partidos, incluindo os padrões de 
competição eleitoral (correlações de força, tipos de coligação) e de formação de 
governo (coalizões)” (CARREIRÃO, 2014, p. 260). 
Referência 
CARREIRÃO, Yan de Souza. O sistema partidário brasileiro: um debate com a 
literatura recente. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 14, p. 255-295, 2014. 
O texto acima fala sobre as relações existentes entre partidos políticos e sistemas 
partidários. Trata-se daquele que é considerado pelos cientistas políticos como o 
sistema partidário que melhor instiga a participação de todos os cidadãos nos 
processos políticos de uma sociedade. Estamos falando do: 
 
Republicanismo. 
 
Multipartidarismo. 
 
Bipartidarismo. 
 
Fascismo. 
 
Unipartidarismo. 
4. 
Pergunta 4 
0 Pontos 
"A construção de novas narrativas em matéria de direitos humanos e política 
externa por Brasil e África do Sul é fruto dos processos de democratização, e 
objetiva a renovação das credenciais diplomática na ordem internacional após 
regimes de exceção em ambos os países, mas se insere igualmente na busca por 
maior protagonismo internacional" (BRAGA; MILANI, 2019, p. 7-8). 
Referência 
BRAGA, Pablo de Rezende Saturnino; MILANI, Carlos RS. Direitos humanos e 
política externa no Brasil e na África do Sul: o mito da democracia racial, o 
apartheid e as narrativas da redemocratização. Revista Brasileira de Ciência 
Política, n. 29, p. 7-44, 2019. 
O excerto acima apresenta considerações sobre o debate público no Brasil e na 
África do Sul sobre direitos humanos. Sobre os chamados "direitos humanos", 
pode-se dizer que são: 
 
Garantias de vida que recebemos devido a nossa cidadania. 
 
Reivindicações legítimas que adquirimos quando nascemos. 
 
Fruto de concessões de organismos multilaterais. 
 
Benefícios coletivos com concedidos por governos nacionais. 
 
Dispositivos normativos presentes na Constituição de todos os países. 
5. 
Pergunta 5 
0 Pontos 
“Com 35 partidos políticos registrados, 30 destes representados na Câmara dos 
Deputados, o Brasil não é somente um caso patológico de fragmentação 
partidária, mas também um desafio metodológico para encontrar padrões e 
regularidades que nos ajudem a traduzir nosso sistema partidário” 
(BOLOGNESI; BABIRESKI; MACIEL, 2019, p.87). 
Referência 
BOLOGNESI, Bruno; BABIRESKI, Flávia Roberta; MACIEL, Ana Paula. 
Conhecendo o vazio: congruência ideológica e partidos políticos no Brasil. 
Política & Sociedade, v. 18, n. 42, p. 86-116, 2019. 
O fragmento acima menciona algumas características do sistema político-
partidário brasileiro. Quanto às características principais dos partidos políticos, 
pode-se afirmar que se trata de: 
 
Uma entidade política cujo objetivo principal é alcançar o poder estatal. 
 
Um grupo de indivíduos com ideias e valores políticos distintos entre si. 
 
Uma organização política destinada a defender os interesses de todos os 
cidadãos. 
 
Uma organização política voltada para debater assuntos públicos. 
 
Uma associação com fins lucrativos voltada para a interferência na vida 
econômica. 
6. 
Pergunta 6 
0 Pontos 
"Com o passar dos anos, a condição puramente econômica do globalismo tomou 
ares cada vez maiores, de modo a uma comunidade influenciar social e 
culturalmente outros lugares do mundo. Assim, numa abordagem primeira, 
podemos buscar as palavras de Giddens, o qual define globalização como “a 
intensificação de relações sociais e mundiais que une localidades distantes de tal 
modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que 
acontecem a muitas milhas de distância e vice versa" (SIGNOR, 2017, p. 83). 
Referência 
SIGNOR, Jorge Alberto. Localismo globalizado vs globalismo localizado: o 
choque cultural com o fundamentalismo. Revista da Faculdade de Direito da 
FMP, v. 12, n. 1, p. 79-96, 2017. 
Sobre os processos políticos, econômicos e culturais de globalização, pode-se 
dizer que essencialmente se referem a (o): 
 
Patrimônio comum da humanidade. 
 
Expansões bem sucedidas de localismos. 
 
Decisões governamentais estabelecidas de cima-para-baixo. 
 
Decisões sociais estabelecidos de baixo-para-cima. 
 
Manifestação de cosmopolitismo. 
7. 
Pergunta 7 
0 Pontos 
"A pessoa, à luz do sistema constitucional, requer proteção integrada, que supere 
a dicotomia direito público e direito privado e atenda à cláusula geral fixada pelo 
texto maior, de promoção da dignidade humana" (HOLANDA, 2017, p.56). 
Referência 
HOLANDA, Danielle Spencer. A repercussão da constitucionalização sobre os 
direitos da personalidade: em busca da dignidade da pessoa humana. Revista 
Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, v. 12, n. 2, p. 37-64, 2017. 
O fragmento acima menciona que a dignidade da pessoa humana é um valor 
político inscrito na atual Constituição da República Federativa do Brasil. 
Assinale a alternativa que caracteriza o objetivo fundamental deste princípio 
orientador da vida política: 
 
Regular as relações entre os entes federativos. 
 
Assegurar o desenvolvimento econômico. 
 
Estabelecer critérios para a implementação de políticas públicas. 
 
Fomentar a paz entre as nações. 
 
Deslegitimar o martírio humano. 
8. 
Pergunta 8 
0 Pontos 
“O sistema proporcional tende a refletir sobre os diversos pensamentos e 
tendências no meio social, considerando-se que visa distribuir entre as múltiplas 
entidades políticas as vagas existentes nas Casas Legislativas [...] Assim, como 
são inclusos vários nomes em uma lista coletiva de candidatos, as mulheres 
tendem a ter mais representatividade nesse modelo, porque o partido tem um 
incentivo eleitoral para incluir diversas configurações sociais e a do grupo 
feminino, dada a expressividade de eleitoras” (COSTA; ARAÚJO, 2019, p. 73). 
Referência 
COSTA, Fabricio Veiga; ARAÚJO, Dalvaney Aparecida de. Representatividade 
feminina na política: a eficácia do sistema de cotas e a reforma política. Revista 
Thesis Juris, v. 8, n. 1, p. 67-97, 2019. 
O fragmento acima menciona a questão da representatividade político-partidária 
do nosso país. A respeito da dificuldade estrutural de ampliação da 
representação política no Brasil, no âmbito do acesso dos cidadãos aos partidos 
políticos, pode-se dizer que isso se deve: 
 
À discriminação dos partidos políticos relativamente às mulheres, aos negros, 
aos gays, aos índios e demais minorias. 
 
À falta de garantias de exercício de direitos políticos na Constituição da 
República Federativa do Brasil. 
 
Ao desinteresse político dos cidadãos brasileiros. 
 
Ao caráter estatutário muitas vezes antidemocrático dos partidos políticos. 
 
À complexidade das leis eleitorais em nosso país. 
9. 
Pergunta 9 
0 Pontos 
“Os povos indígenas gostariam de compartilhar com o mundo, a partir da 
universidade, seus saberes, seus valores comunitários, suas cosmologias, suas 
visões de mundo e seus modos de ser, de viver e de estar no mundo, onde o 
bem-viver coletivo é a prioridade. Os direitos indígenas no Brasil são coletivos, 
por isso o direito coletivo à terra” (LUCIANO, 2017, p. 23-24). 
Referência 
LUCIANO, Gersem José dos Santos et al. Educação intercultural: direitos, 
desafios e propostas de descolonização e de transformação social no Brasil. 
CadernosCIMEAC, v. 7, n. 1, p. 12-31, 2017. 
O texto acima faz uma consideração sobre os direitos coletivos dos indígenas no 
Brasil. A respeito desta espécie de direito, pode-se afirmar que: 
 
São direitos que transcendem os indivíduos. 
 
São garantias concedidas a todos os cidadãos. 
 
Referem-se às condições indispensáveis para garantir o bem-estar material. 
 
Eles podem ser reivindicados de maneira direta pelos cidadãos. 
 
Seu propósito é assegurar a dignidade humana. 
10. 
Pergunta 10 
0 Pontos 
"A ONU não é uma superestrutura definitiva que paira sobre o globo – é, na 
melhor das alternativas, um grupo de pequenas estruturas que tenta manter o 
mundo no lugar, ou impedir que ele vá ao abismo. Aliás, como a União 
Soviética, o sistema internacional hoje está desmoronando não apenas 
fisicamente, mas em principalmente no que diz respeito ao seu sistema 
organizacional" (CADORE; NISTLER, 2020, p. 39577). 
Referência 
CADORE, Caroline Bresolin Maia; NISTLER, Regiane. Direitos humanos no 
ordenamento jurídico: o fracasso do sistema internacional e a ascensão de novos 
atores. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 39568-39583, 2020. 
O artigo do fragmento acima afirma que, até os dias de hoje, o sistema 
internacional de direitos fracassou no mundo devido ao problema da dificuldade 
da transnacionalizacão da cidadania. Pode-se dizer que este problema se deve, 
sobretudo, a (o): 
 
Desinteresse dos países desenvolvidos. 
 
Eurocentrismo de seus pressupostos. 
 
Má formulação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 
Falta de combatividade dos cidadãos de todo o mundo. 
 
Autoritarismo da ONU. 
 
 
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