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1. Pergunta 1 0,1 Pontos “A lei é certa regra e medida dos atos, segundo a qual alguém é levado a agir, ou a apartar-se da ação” (AQUINO, 2015, I-II, q. 90, a.1). A racionalidade da lei está voltada à ordenação para o bem comum, que não ignora os fins particulares” (AQUINO, 2015 apud SOUZA; PINHEIRO, 2016, p. 75). Referência SOUZA, Elden Borges; PINHEIRO, Victor Sales. Tomás de Aquino e a razão natural dos direitos humanos: pessoa e bem comum. Revista do Direito, v. 1, n. 48, p. 70-91, 2016. O excerto acima apresenta o entendimento do filósofo italiano Tomás de Aquino a respeito das relações entre razão, lei e bem comum. A respeito do bem comum, pode-se dizer: Ele nada tem a ver com o Direito. Ele nada tem a ver com o Estado. Ele se refere exclusivamente aos bens espirituais. Ele acontece na res publica. Ele não se refere aos bens materiais. 2. Pergunta 2 0,1 Pontos "A busca pela liberdade do sujeito nada mais é do que a transmutação do poder social na realidade psíquica sob a forma de consciência e autocensura; a alma que cita Foucault mas não desenvolve: a alma, prisão do corpo (1975a). Alma ou consciência que aprisionará o corpo mediante mortificações ou autopunição" (LLOMBART; LEACHE, 2010, p. 143). Referência LLOMBART, Margot Pujal; LEACHE, Patricia Amigot. El binarismo de género como dispositivo de poder social, corporal y subjetivo. Quaderns de psicologia. International journal of psychology, v. 12, n. 2, p. 131-148, 2010 A respeito da capacidade de um indivíduo determinar a vontade de outro de maneira espontânea, os cientistas políticos dão o nome de: Poder econômico. Poder sexual. Poder carismático. Poder social. Poder político. 3. Pergunta 3 0,1 Pontos "Alcançar graus significativos e sustentados de coesão e bem-estar social na região – base da almejada cidadania social – não se logra automaticamente pela mera integração burocrática de sistemas de políticas sociais, mesmo que isto fosse viável" (DRAIBE, 20087,5181-5182). Referência DRAIBE, Sônia Miriam. Coesão social e integração regional: a agenda social do Mercosul e os grandes desafios das políticas sociais integradas. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, p. S174-S183, 2007. A respeito da coesão social, pode-se dizer que principal processo que garante essa coesão é: A religião. A adequação. A reiteração. A politização. A juridicização. 4. Pergunta 4 0,1 Pontos “Para o estudo do fenômeno estatal, tanto quanto para a iniciação na ciência jurídica, o primeiro problema a ser enfrentado é o das relações entre Estado e Direito. Representam ambos uma realidade única? São duas realidades distintas e independentes?” (MALUF, 2018, p. 1). Referência MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. Saraiva Educação, 2018. Sobre a teoria monística das relações entre Estado e Direito, pode-se afirmar que, de acordo com jurista brasileiro Sahid Malu, essa teoria pressupõe que: O Estado não é uma criação estatal. O Direito e o Estado são uma única coisa. O Estado e o Direito são realidades interdependentes. O Estado é uma das fontes do Direito. O Direito não é coercitivo. 5. Pergunta 5 0,1 Pontos “Em um primeiro plano, vale asseverar que, para a doutrina finalista da ação, a culpabilidade representa um juízo de reprovação do autor do fato típico e antijurídico que poderia ter se comportado conforme o direito, mas não o fez. Assim, só tem sentido tratar de eventual exigibilidade de conduta diversa se, e somente se, na hipótese vertente, tinha o agente consciência de que seu agir contrariava o ordenamento juridico” (CARNEIRO, 2011, p. 09). Referência CARNEIRO, Andréa Walmsley Soares. A consciência da ilicitude: sua função na dogmática penal a partir da teoria finalista. Dissertação (Mestrado em Ciências Criminais). Universidade Federal de Pernambuco, 2012. No fragmento acima, a autora menciona os contornos fundamentais da doutrina jurídica do finalismo da ação humana. Sobre essa mesma doutrina, pode-se afirmar também que: Ela tem como característica fundamental o determinismo. Ela não considera a finalidade da vida individual um assunto politicamente relevante. Ela alega que o Estado não tem nenhum dever em relação aos fins da vida social. Ela propõe que cabe ao indivíduo ser sujeito da história. Ela se contrapõe frontalmente ao princípio do bem comum. 6. Pergunta 6 0,1 Pontos “A dimensão sociológica da cultura refere-se a um conjunto diversificado de demandas profissionais, institucionais, políticas e econômicas, tendo, portanto, visibilidade em si própria” (BOTELHO, 2001, p. 74). Referência BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, v. 15, n. 2, p. 73-83, 2001. A respeito da dimensão sociológica dos estudos políticos, este tem seu fundamento: Nos fatos sociais. Nos valores dos cidadãos. Na conduta dos governantes. Na mentalidade dos indivíduos. Nos ordenamentos jurídicos. 7. Pergunta 7 0,1 Pontos “Haveria alguma base sólida para a suposição de que as principais questões políticas de hoje em geral têm respostas corretas? A obra de John Rawls, em particular sua “Uma Teoria da Justiça”, pode ser considerada a mais importante tentativa, na teoria moral e na filosofia política de expressão em língua inglesa deste século, de responder a essa pergunta” (VITA, 1992, p.5). Referência VITA, Álvaro de. A tarefa prática da filosofia política em John Rawls. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, p. 5-24, 1992. A dimensão filosófica do estudo da vida política reside no fato de que a chamada “Filosofia Política” se ocupa da: Origem histórica das nações. Crítica da vida política. Observação do comportamento dos cidadãos. Descrição dos fenômenos eleitorais. Análise das instituições estatais. 8. Pergunta 8 0,1 Pontos "Para a Sociologia, formações sociais (Gebilde) como “estado”, “cooperativa”, “sociedade por ações”, “fundação” etc. nada mais são do que sequências e cadeias de ações específicas de pessoas individuais, pois só estas são portadoras compreensíveis para nós de ações orientadas por um sentido" (SELL, 2016, p. 335). SELL, Carlos Eduardo. Max Weber e o átomo da sociologia: um individualismo metodológico moderado? Civitas-Revista de Ciências Sociais, v. 16, n. 2, p. 323-347, 2016. A concepção acima, do ponto de vista das teorias políticas sobre o fundamento das sociedades, pode ser considerada: Finalista Organicista Individualista Socialista Mecanicista 9. Pergunta 9 0,1 Pontos “A marca do ceticismo de Kelsen sobre o seu projeto juspositivista se faz sentir já na escolha da nomenclatura escolhida pelo jurista: para Kelsen, seu intento teórico não corresponde a um exercício de filosofia do direito, mas de teoria geral do direito” (BRAGA, 2020, p. 09). Referência BRAGA, Ana Luiza Rodrigues. Relativismo moral em Kelsen: do juspositivismo à democracia. Revista Direito GV, v. 16, n. 2, 2020. A respeito da dimensão jurídica dos estudos políticos, pode-se afirmar que sua relevância se deve de acordo com o jurista alemão Hans Kelsen: Ao fato de que o Estado é o fundamento da Sociedade. Ao fato de que a Sociedade é o fundamento do Direito. Ao fato de que o Direito é o fundamento da Sociedade. Ao fato de que a Sociedade é o fundamento do Estado. Ao fato de que o Direito é o fundamento do Estado. 10. Pergunta 10 0,1 Pontos “As primeiras décadas do século XX e os anos de pós-guerra constituíram um período fundamental para entender o estabelecimento da Ciência Política como disciplina acadêmica. Durante esse período se construiu o consenso dominante – tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista prático-institucional – sobre o estatuto da disciplina, seus objetivos, escopo e fundamentalmente sobreseu método. Uma das consequências mais importantes foi o estabelecimento de uma dicotomia fundamental entre Teoria Política, entendida como a história do pensamento político, e Ciência Política, entendida como análise empírica das instituições políticas” (AMADEO, 2011, p. 18). Referência AMADEO, Javier. Teoria Política: um balanço provisório. Revista de Sociologia e Política, [S.l.], v. 19, n. 39, jun. 2011. ISSN 1678-9873. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31683>. Acesso em: 20 abril de 2021. O fragmento acima tece considerações sobre a diferente entre os campos de conhecimento das chamadas “Teoria Política” e “Ciência Política”. A respeito desta última, pode-se dizer que: A Ciência Política se consolidou como conhecimento científico na Idade Média. A Ciência Política pode ser entendida como sinônimo de “Teoria do Estado”. A Ciência Política é uma subárea das Ciências Jurídicas. A Ciência Política foi fundada pelo filósofo alemão Immanuel Kant. A Ciência Política tem no fenômeno do poder o seu objeto fundamental. AVA 2 1. Pergunta 1 0,1 Pontos “A liberdade, para Locke, estaria atrelada de alguma forma à ideia da propriedade. Para o autor, o direito à propriedade é a pedra angular que fundamenta os alicerces de sua teoria política. A propriedade seria um direito natural do homem, portanto, que antecede à sociedade estabelecida no contrato. Assim, o ente político não estipularia um direito de propriedade ao homem, criando esse direito. Antes, meramente reconheceria formalmente um direito que já existia antes mesmo do consenso social estruturado” (TAPOROSKY FILHO, 2019, p. 421). Referência TAPOROSKY FILHO, Paulo Silas. John Locke a partir de John Locke: algo contra as incompreensões acerca de suas ideias. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, v. 5, n. 1, 2019. Sobre a teoria lockeana do Estado, pode-se afirmar que: No estado de natureza da humanidade prevalece a vontade daqueles que são mais fortes, mais espertos e mais maliciosos. https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31683 A igualdade é a condição comum dos indivíduos no estado de natureza, prévio à instituição do Estado. Por meio do governo civil, os seres humanos delegam suas todas as suas liberdades ao Estado. O estado de natureza pode ser considerado um estado de guerra de todos contra todos. No estado de natureza, os indivíduos não dispõem de nenhum direito e de nenhum dever. 2. Pergunta 2 0,1 Pontos “A constituição romana demonstrou uma desenvoltura irrefutável para reparar os abusos de poder, seja à custa do espírito do povo, da robustez do Senado ou pela autoridade dos magistrados” (ALVES, 2017, p. 192). Referência ALVES, Vital Francisco Celestino. Montesquieu: republicanismo e corrupção política. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), v. 24, n. 44, p. 185-216, 2017. A questão do abuso de poder político é objeto de argumentações e debates no campo da teoria política desde a Antiguidade. No âmbito do pensamento político montesquiano, pode-se afirmar que sua proposta para que as sociedades evitem o abuso de poder político por parte do Estado reside em sua: Teoria jusnaturalista. Teoria contratualista. Teoria da democracia deliberativa. Teoria tripartite. Teoria do governo civil. 3. Pergunta 3 0,1 Pontos “O poder soberano obtém a obediência dos súditos gerindo e manipulando suas paixões mais poderosas: o medo e a esperança. O governo utiliza os mecanismos de gestão e de manipulação das condutas dos súditos segundo os registros da punição e da recompensa” (RIBEIRO, 2018, p. 80). Referência RIBEIRO, Emmanuel Pedro Sormanny Gabino. Para que governo? Punição e Recompensa como instrumentos de gestão e manipulação do Medo e da Esperança dos súditos no Leviatã de Thomas Hobbes. Revista de Teorias e Filosofias do Estado, v. 4, n. 1, p. 60-81, 2018. Na teoria do Estado hobbesiana, o poder soberano é por ele chamado de “Leviatã”, termo que designa uma imagem mítica mencionada na Bíblia cristã para designar a figura de um monstro aquático que reina soberano nos mares. Acerca das ideias de Hobbes sobre a natureza ou essência do Estado, pode-se afirmar que: Para Hobbes, a maldade é o que justifica a instituição do Estado. Para Hobbes, a bondade é o que justifica a instituição do Estado. Para Hobbes, a justiça é o que justifica a instituição do Estado. Para Hobbes, a solidariedade está na raiz da instituição do Estado. Para Hobbes, o medo é o que justifica a instituição do Estado. 4. Pergunta 4 0,1 Pontos “A obra “A Condição Humana” nasceu do diagnóstico crítico, ainda extremamente atual, de que a terrível novidade do totalitarismo rompeu a continuidade histórica, trazendo à tona uma crise radical da civilização ocidental que exige repensarmos nossas pressuposições e significações tradicionais sobre o sentido da política, ou seja, sobre o significado da existência pública, ativa e livre dos homens como singularidades plurais capazes de agir e falar” (NETO, 2018, p. 156). Referência NETO, Rodrigo Ribeiro Alves. Totalitarismo e desmundanização liberal. Pensando-Revista de Filosofia, v. 9, n. 17, p. 156-173, 2018. No fragmento acima, o autor menciona as concepções da filósofa política Hannah Arendt a respeito do fenômeno político do totalitarismo no século XX. Sobre os fundamentos do totalitarismo, pode-se afirmar que: É uma doutrina política que procura explicar o fascismo. É um movimento político voltado para influenciar todas as esferas da vida social. É movimento político voltado para a desestatização da sociedade. É uma doutrina política que procura explicar o socialismo e o nazismo. É um movimento político voltado para o aprofundamento da democracia. 5. Pergunta 5 0,1 Pontos “A partir de uma leitura da Constituinte de 1987/1988, revela-se que no Brasil o sentido de federalismo tende à descentralização, que foi o discurso dominante naquela ocasião. Todavia, em contraste, historicamente a organização federativa do Estado assumiu um alto grau de centralização de poder na União, em movimento pendular a depender da Constituição em vigor, mas ainda assim, caracteristicamente centralizada. Em 1988, apesar do discurso quase que uníssono pela descentralização, o resultado foi uma Constituição centralizadora, tanto pela grande gama de competências da União, quanto pelos poucos mecanismos de veto que os entes subnacionais possuem” (LIZIERO, 2019, p. 409). Referência LIZIERO, Leonam. A simetria que não é princípio: análise e crítica do princípio da simetria de acordo com o sentido de federalismo no Brasil. Revista de Direito da Cidade, v. 11, n. 2, p. 392-411, 2019. A passagem acima apresenta considerações sobre o funcionamento político- administrativo do atual federalismo. Sobre o arranjo político próprio do federalismo brasileiro, pode-se afirmar que ele institucionalmente prevê a: Proibição de separação entre os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A instituição apenas da Constituição da União, sendo vedado o estabelecimento de contratos sociais para os demais entes políticos. A soberania dos Estados e do Distrito Federal, mas não dos Municípios. A Câmara dos Deputados Federais como órgão de representação de políticas dos Estados. Alternância de poder político entre os partidos políticos a cada quatro anos. 6. Pergunta 6 0,1 Pontos “O contratualismo kantiano diferencia-se dos modelos usados pelos contratualistas clássicos não em termos, mas no modo de encarar cada um dos momentos da história humana, pois para Kant o estado de natureza não precedeu o momento da assinatura do hipotético contrato originário, assim como, também, nenhum desses momentos precedeu o Estado civil, trata-se todos eles uma mesma coisa. O estado de natureza serve, assim, comodemonstração de um estado onde o homem não poderia estar ou continuar enquanto ser racional que é, ou seja, o ser humano, como único animal dotado de razão seria capaz de se utilizar dessa prerrogativa para viver um lugar que lhe proporcionasse, no mínimo, segurança” (FERREIRA, 2020, p. 90). Referência FERREIRA, Paulo Rangel Araújo. Contratualismo kantiano. Revista Húmus, v. 10, n. 28, 2020. Sobre a teoria política do contratualismo, abordada no excerto acima, pode-se afirmar que ela tem como tese central a alegação de que a vida política em uma sociedade é instituída por meio da outorga: De um acordo coletivo. Da soberania estatal. Do poder de tributar. Do poder de instituir leis. Da liberdade individual natural. 7. Pergunta 7 0,1 Pontos “A partir do ano de 1977, nota-se uma tensão crescente entre as promessas da “Abertura” e a realidade tutelar do governo Geisel sobre o sistema político. O mês de março daquele ano foi marcado pelo conflito agudo entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que culminaria nos “Pacotes de Abril”, tidos como expressão da face autoritária do governo que prometia retorno à “normalidade” institucional” (NAPOLITANO, 2017, p. 359) Referência NAPOLITANO, Marcos. A imprensa e a construção da memória do regime militar brasileiro (1965-1985). Estudos Ibero-Americanos, v. 43, n. 2, p. 346- 366, 2017. A passagem acima menciona a experiência autoritária de regime político vivenciada pelo Brasil na segunda metade do século XX. A respeito das características fundamentais próprias dos regimes autoritários, pode-se dizer que: São regimes onde não existem o Poder Legislativo e nem o Poder Judiciário. São regimes onde não existe a livre circulação da informação. São regimes nos quais não existem políticas públicas. São regimes nos quais não existe a participação da sociedade. São regimes nos quais não existe corrupção. 8. Pergunta 8 0,1 Pontos “A institucionalidade democrática é por natureza durável. A sociedade democrática não é apenas aquela na qual vigora a noção de uma pessoa um voto hoje, mas aquela da qual se espera que continue democrática no futuro. “A democracia implica que amanhã haverá um voto para determinar políticas (policies) ou para decidir qual partido irá governar, e essa decisão será tomada por toda a população” (ACEMOGLU; ROBINSON, 1992 apud AVRITZER, 2018, p. 280-281). Referência AVRITZER, Leonardo. O pêndulo da democracia no Brasil: uma análise da crise 2013-2018. Novos estudos CEBRAP, v. 37, n. 2, p. 273-289, 2018. Sobre as consequências fundamentais da democracia na vida política de um país, pode-se dizer que ela produz um: Diminuição da sensação de insegurança. Crescimento da esfera pública. Redução da miséria. Aumento da natalidade. Aumento na renda da população. 9. Pergunta 9 0,1 Pontos “O caráter absoluto da soberania implica que esse poder não aceita ser condicionado, nem tampouco derivado. Esse é um marco fundamental à formação dos Estados, que será melhor formulado quando a Europa se encontrar num processo de secularização mais aprofundado” (BAMBIRA, 2017, p.167) Referência BAMBIRRA, Felipe Magalhães. Soberania revisitada: construção histórico- filosófica e aproximativa entre direitos humanos e soberania através da dialética do reconhecimento. Revista Brasileira de Estudos Políticos, 2017. No excerto acima, o autor aborda uma das características da soberania segundo Jean Bodin, jurista francês que viveu no século XVI e que é considerado um dos principais teóricos de todos os tempos a respeito da ideia política de “soberania”. Pode-se afirmar que, para Bodin, poder soberano é o mesmo que: Poder sem limites. Poder popular. Poder divino. Poder estatal. Poder republicano. 10. Pergunta 10 0,1 Pontos “Os escritores florentinos mostravam um grande apreço pela literatura de Cícero (106-43 a.C.), vendo nesta uma fonte intelectual e de sabedoria política prática. Particularmente, o conceito ciceroniano de virtù viria a influenciar, de maneira fundamental, o pensamento político e o debate público da Renascença, bem como o desenvolvimento do humanismo cívico, o qual atingiu nas reflexões políticas de Nicolau Maquiavel a sua maior complexidade” (GIRALDI, 2021, p. 26). Referência GIRALDI, Daniel Castro. História do Pensamento Político Moderno e Contemporâneo. Duque de Caxias: Ed. Unigranrio, 2021, 233p. ISBN 978-65- 89635-61-1. O fragmento acima faz menção às raízes conceituais do termo “virtù” no sentido em que ele foi empregado pelo pensador político renascentista Nicolau Maquiavel em suas obras. A respeito do entendimento de Maquiavel sobre o referido termo, pode-se afirmar que virtù corresponde: Ao destino de um governante. À sorte de um governante. À maldade de um governante. Às habilidades políticas de um governante. À riqueza de um governante. AVA 3 1. Pergunta 1 0 Pontos “Como a sociedade medieval era dominada pela religião e pelo misticismo, as enfermidades que eram contraídas pelos indivíduos eram interpretadas como “castigo” da divindade pelos pecados humanos. E, para livrar-se de dívidas com Deus, a população comprava indulgências e procurava obedecer aos mandamentos da Igreja para alcançar a salvação” (OLIVEIRA; DANTAS, p. 3). Referência OLIVEIRA, Thalles Alves de; DANTAS, Letícia Aderaldo de Lima. A organização social e o surgimento do Estado na Idade Média. Encontros de Iniciação Científica UNI7, v. 8, n. 1, 2018. O excerto acima contextualiza a vida social durante a Idade Média. Sobre os processos de estatização que ocorreram durante este período da história, pode-se afirmar que: Resultaram em alta concentração de poder político. Resultaram do enfraquecimento do poder religioso. Resultaram de movimentos de migração em massa para a zona rural. Resultaram do poder absolutista dos reis. Resultaram do alto grau de estabilidade política. 2. Pergunta 2 0 Pontos “A história do surgimento do Estado moderno e da formação do estado-nação é uma história de grandes lutas políticas que deixam claro como as nações veem seu Estado – como seu instrumento fundamental de defesa de seus próprios interesses. Não obstante, nós sabemos que essa visão do Estado está longe de corresponder à realidade histórica” (BRESSER-PEREIRA, 2017, p. 155). Referência BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Estado, Estado-Nação e formas de intermediação política. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 100, p. 155- 185, 2017. Na passagem acima, o autor aborda os condicionamentos sociais que originaram o chamado “Estado Moderno”. A respeito da forma estatal Moderna, pode-se dizer que sua característica fundamental foi o: Comunismo. Estado de Direito. Republicanismo. Absolutismo. Democraticismo. 3. Pergunta 3 0 Pontos "O relato de Habermas (1991) da ascensão e do declínio da esfera pública, entendida como a rede de espaços diretos e mediados onde a deliberação popular ocorre, atribui um lugar central à mudança na representação e no desempenho do poder político" (MURDOCK, 2018, p. 14). MURDOCK, Graham. Refeudalização revisitada: a destruição da democracia deliberativa. MATRIZes, v. 12, n. 2, p. 13-31, 2018. Sobre a chamada "democracia deliberativa", pode-se dizer que se trata: De um acordo nas relações entre partidos políticos. De um norte para a vida cívica. De um modelo de democracia representativa. De um arranjo institucional republicano. De um regime político contemporâneo. 4. Pergunta 4 0 Pontos "A legitimação do poder do Estado pelo povo se dá pela escolha de seus representantes, através do processo eleitoral" (AMARAL; PINHO, 2018, p. 469). AMARAL, Marcelo Santos; PINHO, José Antonio Gomes de. Eleições Parlamentares no Brasil: O Uso do Twitter na Busca porVotos. Revista de Administração Contemporânea, v. 22, n. 4, p. 466-486, 2018. Sobre as relações existentes entre eleição e votação, no vocabulário técnico da Ciência Política, diz-se que o direito de ser votado é: A quintessência da democracia. Um direito administrativo. Um direito civil. O polo passivo do sufrágio. Uma garantia individual. 5. Pergunta 5 0 Pontos “A ideia de democracia direta é comumente vista como a forma mais perfeita da democracia, em que os cidadãos podem influenciar diretamente na tomada de decisões” (BARROS, p. 13, 2017). Referência BARROS, Ana Tereza Duarte Lima de. A armadilha da democracia direta: uma análise qualitativa dos poderes legislativos do presidente na América do Sul. Dissertação (Mestrado em Ciência Política). Universidade Federal de Pernambuco, 2017. Sobre a democracia direta e sua concepção ao longo da história da Ciência Política, pode-se afirmar que: Ela costuma ser exercida nos governos locais. Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia participativa”. Ela costuma ser exercida atualmente nos governos estaduais e centrais. Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia deliberativa”. Ela costuma ser chamada nos dias de hoje de “democracia representativa”. 6. Pergunta 6 0 Pontos “O caso aqui é voltar a 2013 para compreender o ambiente e o vocabulário político de formação daquele arsenal crítico, constituído por disputas e apropriações políticas sobre os sentidos de democracia e democracia representativa” (SILVA, 2018, p.87). Referência SILVA, Daniel Pinha. Junho de 2013: crítica e abertura da crise da democracia representativa brasileira. Revista Maracanan, n. 18, p. 83-110, 2018. Sobre a democracia representativa, pode-se afirmar que: Seu marco histórico inicial são as revoluções do século XIX. Não existe nos países autoritários. Trata-se de uma invenção do século XX. Para Rousseau, representação democrática é sinônimo de representação da vontade. O exercício do voto é a sua dimensão principal. 7. Pergunta 7 0 Pontos "Vários dos principais temas que percorrem as páginas de "A democracia na América" encontram-se, de alguma forma, no estudo histórico de Guizot: as conexões entre aristocracia e o governo local, a democratização e a centralização, a dissolução das hierarquias sociais do Antigo Regime, etc." (CASSIMIRO, 2018, p.4). CASSIMIRO, Paulo Henrique Paschoeto. Alexis de Tocqueville e o liberalismo francês: continuidades e rupturas sobre o conceito de democracia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 96, 2018. A respeito da teoria da democracia proposta por Tocqueville, pode-se afirmar que, de acordo com este teórico, a característica definidora das sociedades democráticas é: A paz. A igualdade. A liberdade. A república. A diversidade cultural. 8. Pergunta 8 0 Pontos “O conceito de territorialidade é imprescindível para o tratamento de qualquer elemento do direito Internacional. Nenhum conceito pode ter maior interesse no direito tributário internacional do que este, pois serve como fundamento para todos os demais contornos dos regimes jurídicos aplicáveis, e em particular pelos vínculos que mantém com a noção de soberania, em face do poder de tributar dos Estados” (TORRES, 2003 apud MARQUES; MARQUES, 2017, p. 1068). Referência MARQUES, Rui; MARQUES, Paulo. Direito Internacional Fiscal, Soberania e Territorialidade: Uma Perspectiva Luso-Brasileira. RJLB, nº 3, 2017. Sobre as relações entre Estado e território teorizadas ao longo da história da Ciência Política, pode-se afirmar que, segundo a teoria que caracteriza o Estado como pessoa jurídica, o território corresponde à: Representação corpórea. Representação social. Representação jurídica. Representação política. Representação espacial. 9. Pergunta 9 0 Pontos "É diante desses dois momentos críticos, anti e pós-humanismo, que nosso artigo situa o trabalho de Antonio Negri, filósofo italiano que encara a problemática do (anti-)humanismo e propõe uma teorização de viés marxista própria aos desafios políticos e filosóficos contemporâneos através do conceito, central em sua obra, de multidão, resgatado do pensamento de Spinoza e de Maquiavel" (PIROLA, p. 4). PIROLA, Émerson dos Santos. Pós-Humanismo da multidão em Antonio Negri: subjetividade classista para além do Sujeito moderno. Ideias, v. 10, p. e019014- e019014, 2019. Os filósofos políticos italianos contemporâneos Antônio Negri e Michael Hardt reformularam teorias políticas que surgiram no início da modernidade, em particular a ideia de "multidão", a qual eles aplicam para evidenciar: O caráter próprio da massa de indivíduos de um povo. Os cidadãos sem nacionalidade, tais como os refugiados e os apátridas. O conjunto da população excluída de participação nos processos políticos. A homogeneidade cultural dos indivíduos de uma nação. As pessoas consideradas quanto aos diferentes modos de viver a vida social. 10. Pergunta 10 0 Pontos “Na medida em que o governo político só é exercido entre homens livres e iguais, entre cidadãos que tomam parte do poder supremo e deliberativo da assembleia e do poder de julgar nos tribunais, faz-se concebível um tipo de relação não menos específica na qual se vislumbra a amizade política, pedra angular da coesão entre as partes do todo e, portanto, da vida em comum” (TIERNO, 2019, p. 25). Referência TIERNO, Patricio. TEORIA POLÍTICA CLÁSSICA: RAMIFICAÇÕES DE GRÉCIA E ROMA. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 107, p. 15-29, 2019. No excerto acima, o autor faz referência à vida política na Grécia Antiga e sobre a importância da amizade entre os cidadãos para que o processo de politização possa efetivamente ocorrer. A respeito do caráter típico das relações entre Estado e cidadãos na Grécia Antiga, pode-se dizer que ele se funda: No vínculo permanente com a cidade. No exercício dos direitos humanos. No poder político dos sacerdotes. No sufrágio universal. Na democracia vivenciada em todas as cidades-estados. AVA 4 1. Pergunta 1 0 Pontos “O surgimento da direita radical é uma das mais notáveis características de nosso momento histórico. Em 2018, oito países da União Europeia (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, Polônia, Hungria e Eslováquia) são governados por partidos da extrema direita, nacionalistas e xenófobos” (TRAVERSO, 2019, p. 12). Referência TRAVERSO, Enzo. Do fascismo ao pós-fascismo. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 13, n. 2, p. 12-44, 2019. No excerto acima, o autor faz referência a partidos políticos tipicamente fascistas que recentemente venceram eleições nacionais na Europa. Sobre o traço característico comum a esses partidos, pode-se dizer que eles: Veem o partidarismo como um movimento político que deve ser plural. Creem que o partidarismo é um movimento político provisório e fadado à extinção. Esperam que o partidarismo e o estadismo sejam uma coisa só. Consideram o pluralismo partidário essencial à promoção da democracia. Acreditam que o partidarismo deve ser totalmente independente do Estado. 2. Pergunta 2 0 Pontos "Foi somente a partir dos anos 2000 que a polêmica ao redor do neoliberalismo se requalificou academicamente, com cientistas sociais de diferentes especialidades se esforçando por oferecer definições mais precisas. Além das contribuições de Pierre Bourdieu, Loïc Wacquant e David Harvey, o debate se renovou com a publicação póstuma do curso de Michel Foucault intitulado Naissance de la biopolitique" (ANDRADE, 2019, p. 212). Referência ANDRADE, Daniel Pereira. O que é o neoliberalismo? A renovação do debate nas ciências sociais. Sociedade e Estado, v. 34, n. 1, p. 211-239, 2019. O fragmento acima evidenciaa forte presença do neoliberalismo nas discussões sociológicas e políticas nos ambientes acadêmicos contemporâneos. Sobre o neoliberalismo, pode-se dizer que: É um princípio jurídico. É um movimento econômico da sociedade civil. É uma forma de globalização. É um liberalismo de Estado. É uma estrutura de organização da Administração Pública. 3. Pergunta 3 0 Pontos “Um conjunto de partidos não necessariamente forma um sistema, se não se estabelecem certos padrões de inter-relacionamento entre os partidos. Assim, em um sistema partidário “razoavelmente estabilizado”, deveríamos esperar certa regularidade no relacionamento entre os partidos, incluindo os padrões de competição eleitoral (correlações de força, tipos de coligação) e de formação de governo (coalizões)” (CARREIRÃO, 2014, p. 260). Referência CARREIRÃO, Yan de Souza. O sistema partidário brasileiro: um debate com a literatura recente. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 14, p. 255-295, 2014. O texto acima fala sobre as relações existentes entre partidos políticos e sistemas partidários. Trata-se daquele que é considerado pelos cientistas políticos como o sistema partidário que melhor instiga a participação de todos os cidadãos nos processos políticos de uma sociedade. Estamos falando do: Republicanismo. Multipartidarismo. Bipartidarismo. Fascismo. Unipartidarismo. 4. Pergunta 4 0 Pontos "A construção de novas narrativas em matéria de direitos humanos e política externa por Brasil e África do Sul é fruto dos processos de democratização, e objetiva a renovação das credenciais diplomática na ordem internacional após regimes de exceção em ambos os países, mas se insere igualmente na busca por maior protagonismo internacional" (BRAGA; MILANI, 2019, p. 7-8). Referência BRAGA, Pablo de Rezende Saturnino; MILANI, Carlos RS. Direitos humanos e política externa no Brasil e na África do Sul: o mito da democracia racial, o apartheid e as narrativas da redemocratização. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 29, p. 7-44, 2019. O excerto acima apresenta considerações sobre o debate público no Brasil e na África do Sul sobre direitos humanos. Sobre os chamados "direitos humanos", pode-se dizer que são: Garantias de vida que recebemos devido a nossa cidadania. Reivindicações legítimas que adquirimos quando nascemos. Fruto de concessões de organismos multilaterais. Benefícios coletivos com concedidos por governos nacionais. Dispositivos normativos presentes na Constituição de todos os países. 5. Pergunta 5 0 Pontos “Com 35 partidos políticos registrados, 30 destes representados na Câmara dos Deputados, o Brasil não é somente um caso patológico de fragmentação partidária, mas também um desafio metodológico para encontrar padrões e regularidades que nos ajudem a traduzir nosso sistema partidário” (BOLOGNESI; BABIRESKI; MACIEL, 2019, p.87). Referência BOLOGNESI, Bruno; BABIRESKI, Flávia Roberta; MACIEL, Ana Paula. Conhecendo o vazio: congruência ideológica e partidos políticos no Brasil. Política & Sociedade, v. 18, n. 42, p. 86-116, 2019. O fragmento acima menciona algumas características do sistema político- partidário brasileiro. Quanto às características principais dos partidos políticos, pode-se afirmar que se trata de: Uma entidade política cujo objetivo principal é alcançar o poder estatal. Um grupo de indivíduos com ideias e valores políticos distintos entre si. Uma organização política destinada a defender os interesses de todos os cidadãos. Uma organização política voltada para debater assuntos públicos. Uma associação com fins lucrativos voltada para a interferência na vida econômica. 6. Pergunta 6 0 Pontos "Com o passar dos anos, a condição puramente econômica do globalismo tomou ares cada vez maiores, de modo a uma comunidade influenciar social e culturalmente outros lugares do mundo. Assim, numa abordagem primeira, podemos buscar as palavras de Giddens, o qual define globalização como “a intensificação de relações sociais e mundiais que une localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de distância e vice versa" (SIGNOR, 2017, p. 83). Referência SIGNOR, Jorge Alberto. Localismo globalizado vs globalismo localizado: o choque cultural com o fundamentalismo. Revista da Faculdade de Direito da FMP, v. 12, n. 1, p. 79-96, 2017. Sobre os processos políticos, econômicos e culturais de globalização, pode-se dizer que essencialmente se referem a (o): Patrimônio comum da humanidade. Expansões bem sucedidas de localismos. Decisões governamentais estabelecidas de cima-para-baixo. Decisões sociais estabelecidos de baixo-para-cima. Manifestação de cosmopolitismo. 7. Pergunta 7 0 Pontos "A pessoa, à luz do sistema constitucional, requer proteção integrada, que supere a dicotomia direito público e direito privado e atenda à cláusula geral fixada pelo texto maior, de promoção da dignidade humana" (HOLANDA, 2017, p.56). Referência HOLANDA, Danielle Spencer. A repercussão da constitucionalização sobre os direitos da personalidade: em busca da dignidade da pessoa humana. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, v. 12, n. 2, p. 37-64, 2017. O fragmento acima menciona que a dignidade da pessoa humana é um valor político inscrito na atual Constituição da República Federativa do Brasil. Assinale a alternativa que caracteriza o objetivo fundamental deste princípio orientador da vida política: Regular as relações entre os entes federativos. Assegurar o desenvolvimento econômico. Estabelecer critérios para a implementação de políticas públicas. Fomentar a paz entre as nações. Deslegitimar o martírio humano. 8. Pergunta 8 0 Pontos “O sistema proporcional tende a refletir sobre os diversos pensamentos e tendências no meio social, considerando-se que visa distribuir entre as múltiplas entidades políticas as vagas existentes nas Casas Legislativas [...] Assim, como são inclusos vários nomes em uma lista coletiva de candidatos, as mulheres tendem a ter mais representatividade nesse modelo, porque o partido tem um incentivo eleitoral para incluir diversas configurações sociais e a do grupo feminino, dada a expressividade de eleitoras” (COSTA; ARAÚJO, 2019, p. 73). Referência COSTA, Fabricio Veiga; ARAÚJO, Dalvaney Aparecida de. Representatividade feminina na política: a eficácia do sistema de cotas e a reforma política. Revista Thesis Juris, v. 8, n. 1, p. 67-97, 2019. O fragmento acima menciona a questão da representatividade político-partidária do nosso país. A respeito da dificuldade estrutural de ampliação da representação política no Brasil, no âmbito do acesso dos cidadãos aos partidos políticos, pode-se dizer que isso se deve: À discriminação dos partidos políticos relativamente às mulheres, aos negros, aos gays, aos índios e demais minorias. À falta de garantias de exercício de direitos políticos na Constituição da República Federativa do Brasil. Ao desinteresse político dos cidadãos brasileiros. Ao caráter estatutário muitas vezes antidemocrático dos partidos políticos. À complexidade das leis eleitorais em nosso país. 9. Pergunta 9 0 Pontos “Os povos indígenas gostariam de compartilhar com o mundo, a partir da universidade, seus saberes, seus valores comunitários, suas cosmologias, suas visões de mundo e seus modos de ser, de viver e de estar no mundo, onde o bem-viver coletivo é a prioridade. Os direitos indígenas no Brasil são coletivos, por isso o direito coletivo à terra” (LUCIANO, 2017, p. 23-24). Referência LUCIANO, Gersem José dos Santos et al. Educação intercultural: direitos, desafios e propostas de descolonização e de transformação social no Brasil. CadernosCIMEAC, v. 7, n. 1, p. 12-31, 2017. O texto acima faz uma consideração sobre os direitos coletivos dos indígenas no Brasil. A respeito desta espécie de direito, pode-se afirmar que: São direitos que transcendem os indivíduos. São garantias concedidas a todos os cidadãos. Referem-se às condições indispensáveis para garantir o bem-estar material. Eles podem ser reivindicados de maneira direta pelos cidadãos. Seu propósito é assegurar a dignidade humana. 10. Pergunta 10 0 Pontos "A ONU não é uma superestrutura definitiva que paira sobre o globo – é, na melhor das alternativas, um grupo de pequenas estruturas que tenta manter o mundo no lugar, ou impedir que ele vá ao abismo. Aliás, como a União Soviética, o sistema internacional hoje está desmoronando não apenas fisicamente, mas em principalmente no que diz respeito ao seu sistema organizacional" (CADORE; NISTLER, 2020, p. 39577). Referência CADORE, Caroline Bresolin Maia; NISTLER, Regiane. Direitos humanos no ordenamento jurídico: o fracasso do sistema internacional e a ascensão de novos atores. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 39568-39583, 2020. O artigo do fragmento acima afirma que, até os dias de hoje, o sistema internacional de direitos fracassou no mundo devido ao problema da dificuldade da transnacionalizacão da cidadania. Pode-se dizer que este problema se deve, sobretudo, a (o): Desinteresse dos países desenvolvidos. Eurocentrismo de seus pressupostos. Má formulação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Falta de combatividade dos cidadãos de todo o mundo. Autoritarismo da ONU. Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10 Pergunta 1 (1) Pergunta 2 (1) Pergunta 3 (1) Pergunta 4 (1) Pergunta 5 (1) Pergunta 6 (1) Pergunta 7 (1) Pergunta 8 (1) Pergunta 9 (1) Pergunta 10 (1) Pergunta 1 (2) Pergunta 2 (2) Pergunta 3 (2) Pergunta 4 (2) Pergunta 5 (2) Pergunta 6 (2) Pergunta 7 (2) Pergunta 8 (2) Pergunta 9 (2) Pergunta 10 (2) Pergunta 1 (3) Pergunta 2 (3) Pergunta 3 (3) Pergunta 4 (3) Pergunta 5 (3) Pergunta 6 (3) Pergunta 7 (3) Pergunta 8 (3) Pergunta 9 (3) Pergunta 10 (3)