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A Revolta da Chibata (1910)
A Revolta da Chibata foi um movimento de insubordinação dos marinheiros da
Marinha do Brasil ocorrido em novembro de 1910, a bordo dos encouraçados Minas
Geraes e São Paulo, ancorados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A revolta
teve como principal motivação a luta pelo fim dos castigos físicos através da
chibata, uma prática humilhante e desumana utilizada pela Marinha na época.
Os marinheiros insurgentes, liderados pelo cabo João Cândido, conhecido como
"Almirante Negro", se rebelaram contra a aplicação dos castigos físicos e cobraram
melhores condições de trabalho e de vida a bordo das embarcações. Os revoltosos
chegaram a bombardear a cidade do Rio de Janeiro em sinal de protesto contra a
prática da chibata.
A Revolta da Chibata teve repercussão nacional e internacional, sendo um marco na
luta pela valorização dos direitos humanos e contra a crueldade e a opressão. O
movimento resultou na abolição da chibata na Marinha brasileira, através de um
decreto assinado pelo presidente Hermes da Fonseca em 1910.
A Revolta da Chibata também teve impacto na conscientização da população sobre
a questão dos direitos dos trabalhadores e da justiça social. O cabo João Cândido e
os marinheiros rebeldes foram considerados heróis populares, e a revolta contribuiu
para fortalecer a luta por melhores condições de trabalho e de vida para os
trabalhadores do Brasil.

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