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Programa de Proteção Respiratória (PPR) do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados

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1 
 
 
 
 
Programa de Proteção 
Respiratória - PPR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01 de novembro de 2020 
 
 
 
 
2 
 
 
Material produzido pela Equipe de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho da Divisão de Gestão 
de Pessoas (DIVGP/HU-UFGD/EBSERH). 
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação. 
 
PPR: Programa de Proteção Respiratória. Elaborado e Coordenado pela Equipe de Saúde 
Ocupacional e Segurança do Trabalho da Divisão de Gestão de Pessoas (DIVGP/HU-
UFGD/EBSERH) – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020. 
 
Palavras-chaves: inserir palavras chaves 
 
 
 
3 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate 
Bloco C 1º ao 3º pavimento | CEP: 70308-200 | Brasília-DF | 
Telefone: (61) 3255-8900 | Site: www.ebserh.gov.br 
 
 
 
 
MILTON RIBEIRO 
Ministro de Estado da Educação 
 
 
 
 
OSWALDO DE JESUS FERREIRA 
Presidente da EBSERH 
 
 
 
 
LUIZ AUGUSTO FREIRE LOPES 
Superintendente (Pro tempore) 
 
 
 
 
VAGNO NUNES DE OLIVEIRA 
Gerente Administrativo (substituto) 
 
 
 
 
THAÍSA PASE 
Gerente de Atenção à Saúde (substituta) 
 
 
 
 
LUIZ AUGUSTO FREIRE LOPES 
Gerente de Ensino e Pesquisa
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
Quadro de controle de Revisões 
DATA Revisão Descrição Motivo 
01/11/2020 - - 1 
Motivo: 1 - Atendimento à legislação / 2 - Incorporação de nova atividade 
3 - Alteração de metodologia / 4 - Melhoria do processo 
 
O documento original está disponível no Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do 
Trabalho (SOST/DIVGP) 
 
Elaboração e Coordenação: 
Anna Karolina Assis Nascimento 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
 
Flavio Felipe Soares Da Silva 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
 
Ivan Belarmino De Lima 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
 
Luciano Ribeiro Da Silva 
Técnico em Segurança do Trabalho 
 
 
Marcella Machado Moura 
Engenheira de Segurança do Trabalho 
 
Aprovação: 
 
 
 
Carlos Alexsander Simão Narciso Junior 
Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas 
 
Este documento quando impresso, só é válido com assinatura. 
 
 
 
5 
 
1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................... 6 
1.1 Institucional ............................................................................................................ 7 
1.2 Competências da EBSERH ........................................................................................ 8 
2 ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA ................................................................................. 8 
2.1 Aspecto Legal .......................................................................................................... 8 
2.2 Objetivo .................................................................................................................. 9 
2.3 Abrangência ............................................................................................................ 9 
3 RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO ....................................................................... 9 
3.1 Da Gerência Administrativa ..................................................................................... 9 
3.2 Do Serviço de Segurança do Trabalho ...................................................................... 9 
3.3 Do Serviço de Saúde Ocupacional .......................................................................... 10 
3.4 Do Empregado ....................................................................................................... 10 
4 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO, LIMITAÇÃO E USO DE RESPIRADORES .................................... 11 
4.1 Atividades do usuário ............................................................................................ 11 
4.2 Localização da área de risco ................................................................................... 11 
4.3 Características e limitações dos respiradores ......................................................... 11 
4.4 Características da tarefa ........................................................................................ 11 
4.5 Aprovação e validade dos respiradores .................................................................. 11 
5 OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR ................................. 12 
5.1 Pelos Faciais .......................................................................................................... 12 
5.2 Visão ..................................................................................................................... 12 
5.3 Problemas de vedação ........................................................................................... 12 
5.4 Principais EPRs no HU-UFGD .................................................................................. 12 
6 TREINAMENTO ............................................................................................................. 13 
6.1 Verificação de Vedação ......................................................................................... 13 
6.2 Conteúdo Programático do Treinamento ............................................................... 14 
7 EXAMES MÉDICOS ........................................................................................................ 14 
8 REVISÃO DO PROGRAMA .............................................................................................. 15 
9 ARQUIVAMENTO DE REGISTROS ................................................................................... 15 
10 PLANEJAMENTO DE AÇÕES ......................................................................................... 15 
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 16 
12 ENCERRAMENTO ........................................................................................................ 17 
 
 
 
6 
 
1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
 
Nome Empresarial: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH 
Título do Estabelecimento: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH 
Filial: Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados – HU-UFGD/ 
EBSERH 
Endereço: Rua Ivo Alves da Rocha, nº 558 
Bairro: Altos do Indaiá CEP: 79.823-501 
Telefones: (67) 3410-3000 
Cidade: Dourados/ MS 
CNPJ: 15.126.437/0009-09 (Filial). 
CNAE Principal: 86.60-7-00 – Atividades de apoio à gestão de saúde - Grau de Risco 01 
CNAE secundário: Grau de Risco 03 
8610-1/01 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR, EXCETO PRONTO-SOCORRO E UNIDADES PARA 
ATENDIMENTO A URGÊNCIAS. 
8610-1/02 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO EM PRONTO-SOCORRO E UNIDADES HOSPITALARES PARA 
ATENDIMENTO A URGÊNCIAS. 
8630-5/01 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS 
CIRÚRGICOS. 
8630-5/02 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES 
COMPLEMENTARES. 
8630-5/04 ATIVIDADE ODONTOLÓGICA. 
8630-5/06 SERVIÇOS DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO HUMANA. 
8640-2/01 LABORATÓRIOS DE ANATOMIA PATOLÓGICA E CITOLÓGICA. 
8640-2/02 LABORATÓRIOS CLÍNICOS. 
8640-2/03 SERVIÇOS DE DIÁLISE E NEFROLOGIA. 
8640-2/04 SERVIÇOS DE TOMOGRAFIA. 
8640-2/05 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM COM USO DE RADIAÇÃO IONIZANTE, EXCETO TOMOGRAFIA. 
8640-2/07 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM SEM USO DE RADIAÇÃO IONIZANTE, EXCETO RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA. 
8640-2/08 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR REGISTRO GRÁFICO - ECG, EEG E OUTROS EXAMES ANÁLOGOS. 
8640-2/09 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR MÉTODOS ÓPTICOS - ENDOSCOPIA E OUTROS EXAMES ANÁLOGOS. 
8640-2/99 
 
ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE COMPLEMENTAÇÃO DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA NÃO ESPECIFICADAS 
ANTERIORMENTE. 
Grupoda CIPA: C-34 
Data do levantamento: Período entre 01/10/2020 à 31/10/2020 
 
 
 
7 
 
Responsáveis pelo levantamento: 
Anna Karolina Nascimento - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 
Flavio Felipe Soares da Silva - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 
Ivan Belarmino de Lima – Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 
Luciano Ribeiro da Silva - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 
Marcella Moura Machado – Engenheira de Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 
 
1.1 Institucional 
 
A criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH integra um conjunto 
de ações empreendidas pelo Governo Federal no sentido de recuperar os hospitais 
vinculados às universidades federais. 
Desde 2010, por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais 
Universitários Federais-REHUF, criado pelo Decreto nº 7.082, foram adotadas medidas que 
contemplam a reestruturação física e tecnológica das unidades, com a modernização do 
parque tecnológico, a revisão do financiamento da rede, com aumento progressivo do 
orçamento destinado às instituições, a melhoria dos processos de gestão, a recuperação do 
quadro de recursos humanos dos hospitais e o aprimoramento das atividades hospitalares 
vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão, bem como à assistência à saúde. 
Com a finalidade de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos hospitais 
universitários federais, foi criada, em 2011, por meio da Lei nº 12.550, a EBSERH, uma 
empresa pública vinculada ao Ministério da Educação. Com isso, a empresa passou a ser o 
órgão do MEC, responsável pela gestão do Programa de Reestruturação e que, por meio de 
contrato firmado com as universidades federais que assim optaram, atua no sentido de 
modernizar a gestão dos hospitais universitários federais, preservando e reforçando o papel 
estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na 
área da saúde e de prestação de assistência à saúde da população integralmente no âmbito 
do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1.2 Competências da EBSERH 
 
 Prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições 
públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino-
aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, em consonância com as 
diretrizes do Poder Executivo; 
 Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência 
médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, 
integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde; 
 Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de 
ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja vinculação com o campo 
da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, 
em especial na implementação de residência médica ou multiprofissional e em área 
profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; 
 Prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, 
clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições públicas 
congêneres; 
 Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e 
federais e a outras instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de 
gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o 
estabelecimento de metas. 
 
2 ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA 
2.1 Aspecto Legal 
 
A EBSERH, filial HU-UFGD estabelece, por meio deste PPR, um conjunto de medidas 
com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória (EPR), 
quando necessários, para complementar medidas de proteção coletiva existentes ou para 
garantir uma completa proteção ao funcionário contra os riscos respiratórios nos ambientes 
de trabalho. 
 
 
 
 
9 
 
2.2 Objetivo 
 
Este PPR tem como objetivo garantir segurança aos trabalhadores com relação aos 
riscos respiratórios por meio da adequada utilização de respiradores. 
Esses equipamentos devem ser utilizados para complementar as medidas de proteção 
coletiva implementadas, ou enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas e nas 
emergências. 
 
2.3 Abrangência 
 
Este Programa abrange todos os Profissionais que atuam no HU-UFGD, cujos 
trabalhos requerem proteção respiratória devido a inalação de contaminantes e/ou a 
inalação de ar com deficiência de oxigênio. 
 Todos devem cumprir e colaborar para o sucesso deste programa. 
 
3 RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO 
 3.1 Da Gerência Administrativa 
 
 Aprovar e garantir a implantação do PPR, bem como zelar pela sua eficácia. 
 Apoiar e prover recursos, instrumentos, materiais e condições necessárias à 
execução do PPR. 
 Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente. 
 
3.2 Do Serviço de Segurança do Trabalho 
 Elaborar o PPR e coordenar o desenvolvimento das ações propostas neste 
programa, com foco em prevenção de acidentes e doenças do trabalho. 
 Auxiliar os setores a executar ações para implantação e manutenção do PPR. 
 Especificar o respirador adequado à exposição do empregado, priorizando os 
que apresentem Certificado de Aprovação (CA). 
 Realizar treinamento sobre uso e conservação dos respiradores, bem como 
informar sobre os riscos envolvidos na operação. 
 
 
 
10 
 
 Monitorar o funcionamento do respirador e tomar providências, caso sejam 
necessárias. No caso de constatação de defeito de fabricação, comunicar ao fabricante e aos 
demais órgãos competentes. 
 Manter atualizadas as avaliações sobre contaminantes na área de trabalho, 
para seleção e acompanhamento efetivo dos respiradores. 
 Realizar a gestão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e demais 
materiais e equipamentos necessários à execução do PPR. 
 Avaliar, aprovar ou reprovar o uso de respirador pelo empregado. 
 
3.3 Do Serviço de Saúde Ocupacional 
 Realizar exames médicos ocupacionais. 
 Avaliar se o empregado tem ou não condições médicas para utilizar um 
respirador, caso haja restrição ao uso do EPR informar ao Setor de lotação do empregado e 
ao Serviço de Segurança do Trabalho para providências cabíveis. 
 Acompanhar a verificação de vedação. 
 
3.4 Do Empregado 
 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do 
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas com anuência dos mesmos. 
 Colaborar com a execução do PPR. 
 Submeter-se à verificação de vedação e aos exames médicos ocupacionais. 
 Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde. 
 Fazer uso do EPR de acordo com os treinamentos e instruções recebidos. 
 Comunicar, o mais breve possível, à equipe de Saúde Ocupacional, quando 
acometido por problema de saúde, principalmente se associado ao trabalho. 
 Em caso de acidentes, comunicar ao seu superior e ao SOST, imediatamente. 
 Guardar o respirador que não estiver em uso, preservando-o de danos ou 
deformidade. 
 Comunicar à SOST qualquer alteração do seu estado de saúde, que possa 
influir na sua capacidade de usar EPR de modo seguro. 
 Manter a área do rosto isenta de pelos faciais (barba, bigode, costeletas ou 
cabelos). 
 
 
 
11 
 
 
4 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO, LIMITAÇÃO E USO DE RESPIRADORES 
 
 4.1 Atividades do usuário 
Na seleção de um respirador devem ser considerados os riscos respiratórios a que os 
trabalhadores estão ou poderão estar expostos, bem como o tempo durante o qual o 
respirador será utilizado. 
A seleção de um respirador requer que o profissional conheça as operações e os 
riscos envolvidos nas atividades. Tal conhecimento permite a seleção assertiva do tipo ou 
classe de respirador que proporcione uma proteção adequada. 
 
4.2 Localização da área de risco 
Na seleção é importante considerar se o localé seguro e possui ar respirável. Isso faz 
com que seja possível estabelecer quais rotas são as mais seguras em caso de emergência, 
bem como a realização dos serviços de manutenção, operação ou resgate. 
 
4.3 Características e limitações dos respiradores 
As características físicas e funcionais dos respiradores, assim como suas limitações, 
deverão ser observadas no processo. Os diversos respiradores disponíveis no mercado fazem 
com que cada um atenda a diferentes demandas. 
 
4.4 Características da tarefa 
O nível de esforço exigido em cada atividade, bem como a condição do ambiente, é 
determinante na vida útil do respirador. No caso extremo de esforço a quantidade de ar 
trocada aumenta e os filtros presentes em alguns tipos de máscaras poderão ter sua 
eficiência comprometida mais rapidamente, causando então uma dificuldade na troca de ar. 
 
4.5 Aprovação e validade dos respiradores 
Serão priorizados o uso de respiradores dotados de Certificado de Aprovação (CA), 
com validade no momento da aquisição e que estejam dentro do prazo de validade 
estabelecido pelo fabricante. No caso de exposição a risco biológico, será necessário também 
o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
 
 
 
 
12 
 
5 OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR 
 
5.1 Pelos Faciais 
O trabalhador que usa respirador deverá evitar os pelos faciais (barba, bigode, 
costeletas ou cabelos). Os pelos nessa região fazem com que a vedação e o funcionamento 
das válvulas sejam comprometidos. A barba impede um ajuste facial adequado. 
Caso se verifique que bigodes e costeletas não interferem na zona de selagem e no 
funcionamento das válvulas do respirador, essas poderão ser mantidas. 
 
5.2 Visão 
Em caso de uso de lentes de contato, óculos de grau, óculos de segurança, protetor 
facial, máscara de soldador ou outro tipo de proteção ocular ou facial, eles não devem 
comprometer a vedação do respirador. 
É vedado o uso de óculos com tiras ou hastes que passem na área de vedação do 
respirador do tipo com vedação facial. 
 
5.3 Problemas de vedação 
É vedado o uso de gorros e bonés com abas que interfiram na vedação dos 
respiradores. 
Os tirantes dos respiradores com vedação facial não devem ser colocados ou 
apoiados sobre hastes de óculos, capacetes e protetores auditivos circum-auriculares. 
Nenhum EPI ou acessório deverá intervir na vedação da peça. 
 
5.4 Principais EPRs no HU-UFGD 
Nas atividades executadas pelos colaboradores do HU-UFGD, são disponibilizados os 
seguintes EPRs: 
EPR Setores Usuários 
Máscara cirúrgica 
Setores Assistenciais 
Administrativos* 
Todos os colaboradores, devido à 
pandemia do COVID-19 
PFF2 sem válvula ou N95 
(Quando em área de isolamento 
respiratório) 
Setores Assistenciais 
Setores de Apoio 
Médicos 
Enfermeiros 
Técnicos em Enfermagem 
Fisioterapeutas 
 
 
 
13 
 
Terapeutas Ocupacionais 
Nutricionistas 
Biomédicos 
Fonoaudiólogos 
Psicólogos 
Técnicos em Radiologia 
Tecnólogos em Radiologia 
Profissionais de apoio (Eventual) 
PFF2 com carvão ativado e válvula 
Manipulação de 
Quimioterápicos 
Médicos 
Enfermeiros 
Técnicos em Enfermagem 
PFF2 sem válvula ou N95 Laboratório 
Biomédico 
Biólogo 
Técnico em Laboratório de Patologia 
Clínica 
Técnico em Análises Clínicas 
Médico - Patologista 
PFF2 com carvão ativado e válvula CEMAT 
Enfermeiros 
Técnicos em Enfermagem 
*Quando em situação de emergência em saúde pública ou exigido por órgãos competentes. 
 
6 TREINAMENTO 
6.1 Verificação de Vedação 
 
A fim de garantir o uso adequado do EPR os empregados deverão receber 
treinamento de segurança inicial e, posteriormente, sempre que houver alteração da 
exposição ao risco que implique em fornecimento de novos equipamentos. 
Toda vez que o usuário colocar o respirador antes de entrar na área de risco ou 
reajustá-lo quando já estiver no local, deve “verificar a vedação” para garantir que o 
respirador esteja ajustado corretamente na face. 
De acordo com a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do 
Trabalho - Fundacentro, a verificação de vedação trata-se de um “ensaio rápido, feito pelo 
próprio usuário antes de entrar na área de risco ou repetido na própria área”. 
Toda vez que o usuário colocar o respirador, antes de iniciar o trabalho, deverá 
verificar a vedação para garantir que ele está ajustado corretamente na face. Deve-se usar o 
procedimento indicado pelo fabricante. 
 
 
 
14 
 
Para auxiliar a verificação, deve-se observar: 
 Posicionamento do respirador no nariz; 
 Compatibilidade do respirador com a proteção ocular; 
 Posicionamento do respirador na face; 
 Ajuste no queixo bem feito; 
 Tensão dos tirantes; 
 Ajuste correto no nariz; 
 
6.2 Conteúdo Programático do Treinamento 
 
 O risco respiratório e o efeito sobre o organismo humano se o respirador não 
for usado de modo correto; 
 As medidas de controle coletivo e administrativo que estão sendo adotadas e 
a necessidade do uso de respiradores para proporcionar a proteção adequada; 
 O funcionamento, as características e as limitações do respirador selecionado; 
 O modo de colocar o respirador e de verificar se ele está colocado 
corretamente no rosto; 
 O modo correto de usar o respirador durante a realização do trabalho; 
 Os cuidados de manutenção, inspeção e guarda quando não estiver em uso; 
 As exigências legais sobre o uso de respiradores para certas substâncias; 
 A necessidade de informar o seu superior de qualquer problema que tenha 
ocorrido consigo devido ao uso do respirador, ou com seus colegas de trabalho. 
 
 
7 EXAMES MÉDICOS 
 
Os usuários de EPRs deverão passar por exames médicos específicos antes de utilizar 
os respiradores, caso a equipe de saúde ocupacional entenda como necessário. 
Estes exames serão indicados pelo médico coordenador do PCMSO. 
 
 
 
 
15 
 
8 REVISÃO DO PROGRAMA 
 
A verificação da eficácia do PPR é realizada anualmente, no período em que ocorre a 
revisão do documento base. 
Nessa etapa, serão avaliadas as ações prevista nesse programa, quanto ao seu 
cumprimento, execução das medidas de controle adotadas à eliminação, neutralização ou 
redução dos riscos, ou ainda se surgiram novos riscos no ambiente de trabalho. 
 
9 ARQUIVAMENTO DE REGISTROS 
 
O presente PPR deverá ser arquivado pela Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares – EBSERH, Filial Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande 
Dourados HU-UFGD pelo período mínimo de 20 (vinte) anos, cabendo à empresa garantir a 
divulgação de seu conteúdo aos trabalhadores. 
 
10 PLANEJAMENTO DE AÇÕES 
 
De acordo com o levantamento de campo, seguem descritas as principais atividades a 
serem desenvolvidas para a execução desse programa: 
 
Ação Prazo Responsável 
Realizar inspeções nos 
ambientes de trabalho 
Permanente Segurança do Trabalho 
Registrar na ficha de EPI as 
entregas de EPR PFF2 
Permanente Segurança do Trabalho 
Treinar equipe sobre 
procedimento de verificação 
de vedação 
Permanente Segurança do Trabalho 
Identificar substâncias 
químicas capazes de oferecer 
riscos respiratórios aos 
trabalhadores e o respirador 
indicado. 
Permanente Segurança do Trabalho 
 
 
 
16 
 
Realizar exames médicos 
ocupacionais, atentando para 
o risco respiratório e o uso de 
respiradores, em casos 
necessários. 
Permanente Saúde Ocupacional 
Realizar Análise Global do PPR A cada 12 meses Segurança do Trabalho 
Revisar o PPR A cada 12 meses Segurança do Trabalho 
 
 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes 
Biológicos para Trabalhadores da Saúde. Brasília DF, 2009. Disponível em: . Acesso: 27 ago. 2020 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1: Iluminação de 
Ambientes de Trabalho. Rio de Janeiro, 2013. 
BRASIL - MTE. Portaria3.214, de 08/06/1978. Normas Regulamentadoras - NR. Diário Oficial 
da União, Brasília, DF, 08 jun 1978. 
BRASIL. Portaria n° 1.339/GM, de 18/11/1999, Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 nov 1999. 
BRASIL. Portaria n° 2.616/MS/GM, de 12/05/1998, Programa de Controle de Infecção 
Hospitalar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 mai 1998. 
BRASIL. Segurança no Ambiente Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 1995. 
TORLONI, M. Programa de Proteção Respiratória, seleção e uso de respiradores. São Paulo: 
Fundacentro, 2002. 
TORLONI, M.; VIEIRA, A. V. Manual de Proteção Respiratória. São Paulo: ABHO, 2003. 520 p. 
 
 
 
17 
 
12 ENCERRAMENTO 
 
 O presente PPR apresenta 16 laudas, assinadas digitalmente pelos responsáveis por 
sua elaboração. 
 Este programa tem validade de 12 meses e deverá ficar à disposição da fiscalização 
dos órgãos competentes em matéria de Saúde e Segurança no Trabalho e dos trabalhadores 
em geral. Atualizações e/ou revisões poderão ser realizadas sempre que ocorrer alterações 
nas atividades da empresa. 
Este registro deve ser arquivado por um período mínimo de 20 anos. 
 
 
 
 
_________________________________ __________________________________________ 
Anna Karolina Assis Nascimento Flavio Felipe Soares da Silva 
Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho 
 MTE 001190/ MS MTE 0001679/ MS 
 
 
 
 
 
__________________________________ __________________________________ 
Ivan Belarmino de Lima Luciano Ribeiro da Silva 
Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho 
MTE MS/000552.5 MTE 0001674/ MS 
 
 
 
 
 
 
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Marcella Machado Moura 
Eng. Segurança do trabalho 
 CREA-PR 131312/D

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