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1 Programa de Proteção Respiratória - PPR 01 de novembro de 2020 2 Material produzido pela Equipe de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho da Divisão de Gestão de Pessoas (DIVGP/HU-UFGD/EBSERH). É permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação. PPR: Programa de Proteção Respiratória. Elaborado e Coordenado pela Equipe de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho da Divisão de Gestão de Pessoas (DIVGP/HU- UFGD/EBSERH) – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2020. Palavras-chaves: inserir palavras chaves 3 Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate Bloco C 1º ao 3º pavimento | CEP: 70308-200 | Brasília-DF | Telefone: (61) 3255-8900 | Site: www.ebserh.gov.br MILTON RIBEIRO Ministro de Estado da Educação OSWALDO DE JESUS FERREIRA Presidente da EBSERH LUIZ AUGUSTO FREIRE LOPES Superintendente (Pro tempore) VAGNO NUNES DE OLIVEIRA Gerente Administrativo (substituto) THAÍSA PASE Gerente de Atenção à Saúde (substituta) LUIZ AUGUSTO FREIRE LOPES Gerente de Ensino e Pesquisa 4 Quadro de controle de Revisões DATA Revisão Descrição Motivo 01/11/2020 - - 1 Motivo: 1 - Atendimento à legislação / 2 - Incorporação de nova atividade 3 - Alteração de metodologia / 4 - Melhoria do processo O documento original está disponível no Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST/DIVGP) Elaboração e Coordenação: Anna Karolina Assis Nascimento Técnico em Segurança do Trabalho Flavio Felipe Soares Da Silva Técnico em Segurança do Trabalho Ivan Belarmino De Lima Técnico em Segurança do Trabalho Luciano Ribeiro Da Silva Técnico em Segurança do Trabalho Marcella Machado Moura Engenheira de Segurança do Trabalho Aprovação: Carlos Alexsander Simão Narciso Junior Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas Este documento quando impresso, só é válido com assinatura. 5 1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................... 6 1.1 Institucional ............................................................................................................ 7 1.2 Competências da EBSERH ........................................................................................ 8 2 ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA ................................................................................. 8 2.1 Aspecto Legal .......................................................................................................... 8 2.2 Objetivo .................................................................................................................. 9 2.3 Abrangência ............................................................................................................ 9 3 RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO ....................................................................... 9 3.1 Da Gerência Administrativa ..................................................................................... 9 3.2 Do Serviço de Segurança do Trabalho ...................................................................... 9 3.3 Do Serviço de Saúde Ocupacional .......................................................................... 10 3.4 Do Empregado ....................................................................................................... 10 4 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO, LIMITAÇÃO E USO DE RESPIRADORES .................................... 11 4.1 Atividades do usuário ............................................................................................ 11 4.2 Localização da área de risco ................................................................................... 11 4.3 Características e limitações dos respiradores ......................................................... 11 4.4 Características da tarefa ........................................................................................ 11 4.5 Aprovação e validade dos respiradores .................................................................. 11 5 OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR ................................. 12 5.1 Pelos Faciais .......................................................................................................... 12 5.2 Visão ..................................................................................................................... 12 5.3 Problemas de vedação ........................................................................................... 12 5.4 Principais EPRs no HU-UFGD .................................................................................. 12 6 TREINAMENTO ............................................................................................................. 13 6.1 Verificação de Vedação ......................................................................................... 13 6.2 Conteúdo Programático do Treinamento ............................................................... 14 7 EXAMES MÉDICOS ........................................................................................................ 14 8 REVISÃO DO PROGRAMA .............................................................................................. 15 9 ARQUIVAMENTO DE REGISTROS ................................................................................... 15 10 PLANEJAMENTO DE AÇÕES ......................................................................................... 15 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 16 12 ENCERRAMENTO ........................................................................................................ 17 6 1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Nome Empresarial: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH Título do Estabelecimento: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH Filial: Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados – HU-UFGD/ EBSERH Endereço: Rua Ivo Alves da Rocha, nº 558 Bairro: Altos do Indaiá CEP: 79.823-501 Telefones: (67) 3410-3000 Cidade: Dourados/ MS CNPJ: 15.126.437/0009-09 (Filial). CNAE Principal: 86.60-7-00 – Atividades de apoio à gestão de saúde - Grau de Risco 01 CNAE secundário: Grau de Risco 03 8610-1/01 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR, EXCETO PRONTO-SOCORRO E UNIDADES PARA ATENDIMENTO A URGÊNCIAS. 8610-1/02 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO EM PRONTO-SOCORRO E UNIDADES HOSPITALARES PARA ATENDIMENTO A URGÊNCIAS. 8630-5/01 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS. 8630-5/02 ATIVIDADE MÉDICA AMBULATORIAL COM RECURSOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES. 8630-5/04 ATIVIDADE ODONTOLÓGICA. 8630-5/06 SERVIÇOS DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO HUMANA. 8640-2/01 LABORATÓRIOS DE ANATOMIA PATOLÓGICA E CITOLÓGICA. 8640-2/02 LABORATÓRIOS CLÍNICOS. 8640-2/03 SERVIÇOS DE DIÁLISE E NEFROLOGIA. 8640-2/04 SERVIÇOS DE TOMOGRAFIA. 8640-2/05 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM COM USO DE RADIAÇÃO IONIZANTE, EXCETO TOMOGRAFIA. 8640-2/07 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM SEM USO DE RADIAÇÃO IONIZANTE, EXCETO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. 8640-2/08 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR REGISTRO GRÁFICO - ECG, EEG E OUTROS EXAMES ANÁLOGOS. 8640-2/09 SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO POR MÉTODOS ÓPTICOS - ENDOSCOPIA E OUTROS EXAMES ANÁLOGOS. 8640-2/99 ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE COMPLEMENTAÇÃO DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE. Grupoda CIPA: C-34 Data do levantamento: Período entre 01/10/2020 à 31/10/2020 7 Responsáveis pelo levantamento: Anna Karolina Nascimento - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. Flavio Felipe Soares da Silva - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. Ivan Belarmino de Lima – Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. Luciano Ribeiro da Silva - Técnico em Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. Marcella Moura Machado – Engenheira de Segurança do Trabalho – SOST-DivGP/EBSERH. 1.1 Institucional A criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH integra um conjunto de ações empreendidas pelo Governo Federal no sentido de recuperar os hospitais vinculados às universidades federais. Desde 2010, por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais-REHUF, criado pelo Decreto nº 7.082, foram adotadas medidas que contemplam a reestruturação física e tecnológica das unidades, com a modernização do parque tecnológico, a revisão do financiamento da rede, com aumento progressivo do orçamento destinado às instituições, a melhoria dos processos de gestão, a recuperação do quadro de recursos humanos dos hospitais e o aprimoramento das atividades hospitalares vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão, bem como à assistência à saúde. Com a finalidade de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos hospitais universitários federais, foi criada, em 2011, por meio da Lei nº 12.550, a EBSERH, uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação. Com isso, a empresa passou a ser o órgão do MEC, responsável pela gestão do Programa de Reestruturação e que, por meio de contrato firmado com as universidades federais que assim optaram, atua no sentido de modernizar a gestão dos hospitais universitários federais, preservando e reforçando o papel estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na área da saúde e de prestação de assistência à saúde da população integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 8 1.2 Competências da EBSERH Prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras instituições públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à extensão, ao ensino- aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo; Administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde; Apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação de residência médica ou multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS; Prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições públicas congêneres; Prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e federais e a outras instituições públicas congêneres, com a implementação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de metas. 2 ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA 2.1 Aspecto Legal A EBSERH, filial HU-UFGD estabelece, por meio deste PPR, um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória (EPR), quando necessários, para complementar medidas de proteção coletiva existentes ou para garantir uma completa proteção ao funcionário contra os riscos respiratórios nos ambientes de trabalho. 9 2.2 Objetivo Este PPR tem como objetivo garantir segurança aos trabalhadores com relação aos riscos respiratórios por meio da adequada utilização de respiradores. Esses equipamentos devem ser utilizados para complementar as medidas de proteção coletiva implementadas, ou enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas e nas emergências. 2.3 Abrangência Este Programa abrange todos os Profissionais que atuam no HU-UFGD, cujos trabalhos requerem proteção respiratória devido a inalação de contaminantes e/ou a inalação de ar com deficiência de oxigênio. Todos devem cumprir e colaborar para o sucesso deste programa. 3 RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO 3.1 Da Gerência Administrativa Aprovar e garantir a implantação do PPR, bem como zelar pela sua eficácia. Apoiar e prover recursos, instrumentos, materiais e condições necessárias à execução do PPR. Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente. 3.2 Do Serviço de Segurança do Trabalho Elaborar o PPR e coordenar o desenvolvimento das ações propostas neste programa, com foco em prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Auxiliar os setores a executar ações para implantação e manutenção do PPR. Especificar o respirador adequado à exposição do empregado, priorizando os que apresentem Certificado de Aprovação (CA). Realizar treinamento sobre uso e conservação dos respiradores, bem como informar sobre os riscos envolvidos na operação. 10 Monitorar o funcionamento do respirador e tomar providências, caso sejam necessárias. No caso de constatação de defeito de fabricação, comunicar ao fabricante e aos demais órgãos competentes. Manter atualizadas as avaliações sobre contaminantes na área de trabalho, para seleção e acompanhamento efetivo dos respiradores. Realizar a gestão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e demais materiais e equipamentos necessários à execução do PPR. Avaliar, aprovar ou reprovar o uso de respirador pelo empregado. 3.3 Do Serviço de Saúde Ocupacional Realizar exames médicos ocupacionais. Avaliar se o empregado tem ou não condições médicas para utilizar um respirador, caso haja restrição ao uso do EPR informar ao Setor de lotação do empregado e ao Serviço de Segurança do Trabalho para providências cabíveis. Acompanhar a verificação de vedação. 3.4 Do Empregado Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas com anuência dos mesmos. Colaborar com a execução do PPR. Submeter-se à verificação de vedação e aos exames médicos ocupacionais. Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde. Fazer uso do EPR de acordo com os treinamentos e instruções recebidos. Comunicar, o mais breve possível, à equipe de Saúde Ocupacional, quando acometido por problema de saúde, principalmente se associado ao trabalho. Em caso de acidentes, comunicar ao seu superior e ao SOST, imediatamente. Guardar o respirador que não estiver em uso, preservando-o de danos ou deformidade. Comunicar à SOST qualquer alteração do seu estado de saúde, que possa influir na sua capacidade de usar EPR de modo seguro. Manter a área do rosto isenta de pelos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos). 11 4 CRITÉRIO PARA SELEÇÃO, LIMITAÇÃO E USO DE RESPIRADORES 4.1 Atividades do usuário Na seleção de um respirador devem ser considerados os riscos respiratórios a que os trabalhadores estão ou poderão estar expostos, bem como o tempo durante o qual o respirador será utilizado. A seleção de um respirador requer que o profissional conheça as operações e os riscos envolvidos nas atividades. Tal conhecimento permite a seleção assertiva do tipo ou classe de respirador que proporcione uma proteção adequada. 4.2 Localização da área de risco Na seleção é importante considerar se o localé seguro e possui ar respirável. Isso faz com que seja possível estabelecer quais rotas são as mais seguras em caso de emergência, bem como a realização dos serviços de manutenção, operação ou resgate. 4.3 Características e limitações dos respiradores As características físicas e funcionais dos respiradores, assim como suas limitações, deverão ser observadas no processo. Os diversos respiradores disponíveis no mercado fazem com que cada um atenda a diferentes demandas. 4.4 Características da tarefa O nível de esforço exigido em cada atividade, bem como a condição do ambiente, é determinante na vida útil do respirador. No caso extremo de esforço a quantidade de ar trocada aumenta e os filtros presentes em alguns tipos de máscaras poderão ter sua eficiência comprometida mais rapidamente, causando então uma dificuldade na troca de ar. 4.5 Aprovação e validade dos respiradores Serão priorizados o uso de respiradores dotados de Certificado de Aprovação (CA), com validade no momento da aquisição e que estejam dentro do prazo de validade estabelecido pelo fabricante. No caso de exposição a risco biológico, será necessário também o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 12 5 OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR 5.1 Pelos Faciais O trabalhador que usa respirador deverá evitar os pelos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos). Os pelos nessa região fazem com que a vedação e o funcionamento das válvulas sejam comprometidos. A barba impede um ajuste facial adequado. Caso se verifique que bigodes e costeletas não interferem na zona de selagem e no funcionamento das válvulas do respirador, essas poderão ser mantidas. 5.2 Visão Em caso de uso de lentes de contato, óculos de grau, óculos de segurança, protetor facial, máscara de soldador ou outro tipo de proteção ocular ou facial, eles não devem comprometer a vedação do respirador. É vedado o uso de óculos com tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador do tipo com vedação facial. 5.3 Problemas de vedação É vedado o uso de gorros e bonés com abas que interfiram na vedação dos respiradores. Os tirantes dos respiradores com vedação facial não devem ser colocados ou apoiados sobre hastes de óculos, capacetes e protetores auditivos circum-auriculares. Nenhum EPI ou acessório deverá intervir na vedação da peça. 5.4 Principais EPRs no HU-UFGD Nas atividades executadas pelos colaboradores do HU-UFGD, são disponibilizados os seguintes EPRs: EPR Setores Usuários Máscara cirúrgica Setores Assistenciais Administrativos* Todos os colaboradores, devido à pandemia do COVID-19 PFF2 sem válvula ou N95 (Quando em área de isolamento respiratório) Setores Assistenciais Setores de Apoio Médicos Enfermeiros Técnicos em Enfermagem Fisioterapeutas 13 Terapeutas Ocupacionais Nutricionistas Biomédicos Fonoaudiólogos Psicólogos Técnicos em Radiologia Tecnólogos em Radiologia Profissionais de apoio (Eventual) PFF2 com carvão ativado e válvula Manipulação de Quimioterápicos Médicos Enfermeiros Técnicos em Enfermagem PFF2 sem válvula ou N95 Laboratório Biomédico Biólogo Técnico em Laboratório de Patologia Clínica Técnico em Análises Clínicas Médico - Patologista PFF2 com carvão ativado e válvula CEMAT Enfermeiros Técnicos em Enfermagem *Quando em situação de emergência em saúde pública ou exigido por órgãos competentes. 6 TREINAMENTO 6.1 Verificação de Vedação A fim de garantir o uso adequado do EPR os empregados deverão receber treinamento de segurança inicial e, posteriormente, sempre que houver alteração da exposição ao risco que implique em fornecimento de novos equipamentos. Toda vez que o usuário colocar o respirador antes de entrar na área de risco ou reajustá-lo quando já estiver no local, deve “verificar a vedação” para garantir que o respirador esteja ajustado corretamente na face. De acordo com a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - Fundacentro, a verificação de vedação trata-se de um “ensaio rápido, feito pelo próprio usuário antes de entrar na área de risco ou repetido na própria área”. Toda vez que o usuário colocar o respirador, antes de iniciar o trabalho, deverá verificar a vedação para garantir que ele está ajustado corretamente na face. Deve-se usar o procedimento indicado pelo fabricante. 14 Para auxiliar a verificação, deve-se observar: Posicionamento do respirador no nariz; Compatibilidade do respirador com a proteção ocular; Posicionamento do respirador na face; Ajuste no queixo bem feito; Tensão dos tirantes; Ajuste correto no nariz; 6.2 Conteúdo Programático do Treinamento O risco respiratório e o efeito sobre o organismo humano se o respirador não for usado de modo correto; As medidas de controle coletivo e administrativo que estão sendo adotadas e a necessidade do uso de respiradores para proporcionar a proteção adequada; O funcionamento, as características e as limitações do respirador selecionado; O modo de colocar o respirador e de verificar se ele está colocado corretamente no rosto; O modo correto de usar o respirador durante a realização do trabalho; Os cuidados de manutenção, inspeção e guarda quando não estiver em uso; As exigências legais sobre o uso de respiradores para certas substâncias; A necessidade de informar o seu superior de qualquer problema que tenha ocorrido consigo devido ao uso do respirador, ou com seus colegas de trabalho. 7 EXAMES MÉDICOS Os usuários de EPRs deverão passar por exames médicos específicos antes de utilizar os respiradores, caso a equipe de saúde ocupacional entenda como necessário. Estes exames serão indicados pelo médico coordenador do PCMSO. 15 8 REVISÃO DO PROGRAMA A verificação da eficácia do PPR é realizada anualmente, no período em que ocorre a revisão do documento base. Nessa etapa, serão avaliadas as ações prevista nesse programa, quanto ao seu cumprimento, execução das medidas de controle adotadas à eliminação, neutralização ou redução dos riscos, ou ainda se surgiram novos riscos no ambiente de trabalho. 9 ARQUIVAMENTO DE REGISTROS O presente PPR deverá ser arquivado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, Filial Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados HU-UFGD pelo período mínimo de 20 (vinte) anos, cabendo à empresa garantir a divulgação de seu conteúdo aos trabalhadores. 10 PLANEJAMENTO DE AÇÕES De acordo com o levantamento de campo, seguem descritas as principais atividades a serem desenvolvidas para a execução desse programa: Ação Prazo Responsável Realizar inspeções nos ambientes de trabalho Permanente Segurança do Trabalho Registrar na ficha de EPI as entregas de EPR PFF2 Permanente Segurança do Trabalho Treinar equipe sobre procedimento de verificação de vedação Permanente Segurança do Trabalho Identificar substâncias químicas capazes de oferecer riscos respiratórios aos trabalhadores e o respirador indicado. Permanente Segurança do Trabalho 16 Realizar exames médicos ocupacionais, atentando para o risco respiratório e o uso de respiradores, em casos necessários. Permanente Saúde Ocupacional Realizar Análise Global do PPR A cada 12 meses Segurança do Trabalho Revisar o PPR A cada 12 meses Segurança do Trabalho 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores da Saúde. Brasília DF, 2009. Disponível em: . Acesso: 27 ago. 2020 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1: Iluminação de Ambientes de Trabalho. Rio de Janeiro, 2013. BRASIL - MTE. Portaria3.214, de 08/06/1978. Normas Regulamentadoras - NR. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 jun 1978. BRASIL. Portaria n° 1.339/GM, de 18/11/1999, Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 nov 1999. BRASIL. Portaria n° 2.616/MS/GM, de 12/05/1998, Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 mai 1998. BRASIL. Segurança no Ambiente Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 1995. TORLONI, M. Programa de Proteção Respiratória, seleção e uso de respiradores. São Paulo: Fundacentro, 2002. TORLONI, M.; VIEIRA, A. V. Manual de Proteção Respiratória. São Paulo: ABHO, 2003. 520 p. 17 12 ENCERRAMENTO O presente PPR apresenta 16 laudas, assinadas digitalmente pelos responsáveis por sua elaboração. Este programa tem validade de 12 meses e deverá ficar à disposição da fiscalização dos órgãos competentes em matéria de Saúde e Segurança no Trabalho e dos trabalhadores em geral. Atualizações e/ou revisões poderão ser realizadas sempre que ocorrer alterações nas atividades da empresa. Este registro deve ser arquivado por um período mínimo de 20 anos. _________________________________ __________________________________________ Anna Karolina Assis Nascimento Flavio Felipe Soares da Silva Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho MTE 001190/ MS MTE 0001679/ MS __________________________________ __________________________________ Ivan Belarmino de Lima Luciano Ribeiro da Silva Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho MTE MS/000552.5 MTE 0001674/ MS ___________________________ Marcella Machado Moura Eng. Segurança do trabalho CREA-PR 131312/D