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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Como funcionam as glândulas sudoríparas 
e quais suas possíveis alterações?
https://sanarmed.com/
As glândulas sudoríparas são glândulas exócrinas distribuídas por toda a superfície do corpo. Às
vezes são chamadas de glândulas sudoríferas ou sudoríparas. Esses nomes são derivados da
palavra latina “sudor”, que signi�ca “suor”. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas:
Écrinas: são encontradas em todo o corpo e secretam um produto aquoso que resfria a pele.
Sudoríparas apócrinas: são encontradas principalmente nas axilas e região perianal e secretam um
produto mais viscoso e odorífero.
Existem várias diferenças histológicas entre esses dois tipos de glândulas, mas elas compartilham
uma estrutura geral comum. Ou seja, ambos consistem em segmentos secretores e ductais
(excretores).
De�nição Glândulas exócrinas que produzem suor, localizadas na derme/subcutâneo da pele.
Tipos de
glândulas
Apócrinas
Écrinas
Glândulas
écrinas
Glândula simples em espiral cuja excreção aquosa ajuda a termorregulação por
evaporação da superfície do corpo, resfriando o corpo.
Glândulas
apócrinas
Glândulas tubulares simples cuja excreção contribui para o odor corporal.
Estrutura básica das glândulas sudoríparas
Em geral, as glândulas sudoríparas tendem a compreender uma unidade secretora localizada na
derme profunda ou no tecido subcutâneo, e um ducto que continua da unidade secretora em direção
à superfície corporal, por onde passa o suor ou produto secretado.
As unidades secretoras das glândulas sudoríparas são cercadas por células mioepiteliais contráteis
que atuam para ajudar a secretar o produto da glândula. A contração dessas células é controlada por
hormônios ou pela ação nervosa.
As glândulas sudoríparas se abrem na superfície da pele ou, no caso das glândulas sudoríparas
apócrinas, nos folículos pilosos. A parte da glândula que se abre para a pele ou folículo piloso é
conhecida como acrossiríngeo. Enquanto as glândulas sudoríparas compartilham uma estrutura
básica, as glândulas sudoríparas apócrinas e écrinas têm muitas diferenças que são descritas no
restante deste artigo.
Glândulas sudoríparas écrinas
As glândulas écrinas são glândulas simples enroladas cuja principal função é ajudar na regulação da
temperatura do corpo. Eles secretam solução hipotônica, ou seja, o suor, cuja evaporação ajuda a
resfriar o corpo. No processo de produção do suor, as glândulas écrinas reabsorvem certa
quantidade de sódio e água, razão pela qual o suor é hipotônico. Com o suor, excretamos amônia,
uréia, ácido úrico e cloreto de sódio.
Em contraste com as glândulas apócrinas, as glândulas écrinas não estão relacionadas ao folículo
piloso, mas existem como estruturas independentes localizadas na pele de todo o corpo, exceto nos
lábios e genitais externos.
As glândulas écrinas consistem em dois segmentos: secretoras e ductais. O segmento secretor
encontra-se na derme profunda ou na parte super�cial do tecido subcutâneo. O segmento do ducto é
contínuo com o secretor, enrolando-se dele em direção à superfície da pele.
Glândula sudorípara écrina
Segmento secretor
O segmento secretor consiste em três tipos de células que se encontram na lâmina basal: claras,
escuras e mioepiteliais. As células claras e escuras são as células secretoras, enquanto as
mioepiteliais são as células contráteis. Devido aos diferentes tamanhos de células, o revestimento do
segmento secretor assemelha-se ao epitélio pseudoestrati�cado.
As células claras contêm grandes quantidades de glicogênio, numerosos retículos endoplasmáticos
lisos e mitocôndrias, bem como um pequeno aparelho de Golgi. A função dessas células é produzir os
eletrólitos do componente aquoso do suor.
Células escuras contêm numerosos retículos endoplasmáticos rugosos e um aparelho de Golgi bem
desenvolvido. Isso ocorre porque eles produzem o componente glicoproteico do suor. Esses
componentes são empacotados dentro de grânulos secretores que geralmente são encontrados
agregados no citoplasma apical.
As células mioepiteliais são células contráteis, geralmente dispersas entre as células claras e escuras.
Eles são preenchidos com �lamentos contráteis e sua contração promove a excreção rápida do suor.
Células C
Segmento de ductal
O segmento do ducto continua a partir do segmento secretor e vai em direção à superfície da pele.
Após deixar a derme, apresenta leve enrolamento em curso. É revestida pelo epitélio estrati�cado
cuboide que possui duas camadas: a camada basal ou periférica que é profunda e a camada luminal
ou apical que se encontra no topo da camada basal. É importante notar que o segmento do ducto
não contém células mioepiteliais.
As células basais apresentam núcleo elipsóide com nucléolo proeminente, além de grande
quantidade de ribossomos e mitocôndrias. As células luminais têm núcleo menor que o basal. Sua
característica mais marcante é a presença de estrutura vítrea ou hialinizada em seu citoplasma, que
representa tono�lamentos acumulados.
Camada de células basais do ducto
Função
As glândulas écrinas são responsáveis pela sudorese termorreguladora. Simpli�cando, quando a
temperatura ambiente é muito alta, essas glândulas liberam suor que evapora e transporta o calor do
corpo.
Este tipo de sudorese �siológica começa primeiro na pele do couro cabeludo e da testa, depois no
rosto e no resto da pele. As últimas regiões a apresentarem a sudorese termorreguladora são as
palmas das mãos e os pés.
Em contraste com a sudorese termorreguladora, há também a sudorese induzida pelo estresse
emocional. Nesta situação, as palmas das mãos, plantas dos pés e axilas são as primeiras regiões a
suar.
A estimulação nervosa para a sudorese termorreguladora e de estresse é diferente. A sudorese
termorreguladora é estimulada pela entrada colinérgica, enquanto a sudorese de estresse é
promovida pela entrada adrenérgica.
Glândulas sudoríparas apócrinas
As glândulas apócrinas são glândulas sudoríparas tubulares enroladas associadas aos folículos
pilosos da pele. Eles são encontrados na pele da axila, aréola, mamilos, pele perianal e na pele dos
órgãos genitais externos.
As glândulas apócrinas secretam uma substância viscosa e oleosa, de cor amarela e odor acre. Esta
secreção é produzida em resposta à presença de decomposição bacteriana.
Elas são controladas por hormônios sexuais e, portanto, só se tornam ativas na puberdade. Em
contraste com as glândulas écrinas, não há reabsorção ou qualquer modi�cação do produto excretor
nas glândulas apócrinas.
Eles também consistem em um segmento secretor e um ducto.
Glândula sudorípara apócrina
Segmento secretor
A porção secretora geralmente localiza-se na camada super�cial do subcutâneo, porém às vezes
pode ser encontrada na derme profunda.
Existem algumas características histológicas que diferem o segmento secretor das glândulas
apócrinas das glândulas écrinas:
A parte secretora das glândulas apócrinas é muito mais larga que a das glândulas écrinas.
As glândulas apócrinas armazenam seu produto em seus lúmenes, enquanto, como observamos
anteriormente, as glândulas écrinas os armazenam nos grânulos dentro do citoplasma apical de suas
células.
O segmento secretor das glândulas apócrinas é revestido por epitélio simples que consiste em
apenas um tipo de célula. Essas células parecem eosinofílicas e apresentam uma saliência em sua
região apical.
Acreditava-se que a separação desta saliência da célula fosse o mecanismo de excreção do produto
celular. É por isso que as glândulas levam o nome apócrino, derivado da palavra ápice que signi�ca “a
ponta”, sugerindo que o pinçamento da ponta é a via de excreção. No entanto, estudos recentes
provaram que isso não é verdade. Em vez disso, as células empacotam seus produtos em pequenos
grânulos, que então atingem o lúmen através do processo de exocitose. Esta forma de secreção é
chamada de secreção merócrina.
As células também são ricas em lisossomos, mitocôndrias e lipofuscina e apresentam um aparelho
de Golgi proeminente, principalmente quando a fasede secreção está ativa.
Células mioepiteliais também estão dispersas por todo o revestimento do segmento secretor. Sua
função é auxiliar a excreção com suas contrações.
Segmento de ductal
O ducto das glândulas apócrinas tem um lúmen estreito e um curso relativamente reto em direção ao
folículo piloso onde se abre. É revestido pelo epitélio cúbico estrati�cado que é desprovido de células
mioepiteliais.
O epitélio geralmente consiste em 2-3 camadas de células. As células da camada luminal, que é a
mais super�cial, contêm agregação vítrea em seu citoplasma apical, que, semelhante ao das
glândulas écrinas, representa a agregação de tono�lamentos.
Funções
A atividade das glândulas apócrinas depende fortemente dos hormônios sexuais. Em outros 
mamíferos, essas glândulas liberam uma quantidade signi�cativa de feromônios que afetam o odor e 
a “impressão digital química” de um animal. Considera-se que o odor desempenha um papel 
importante no emparelhamento sexual e tratamento social de um animal.
Embora em humanos o produto das glândulas apócrinas também afete o odor corporal, seu 
signi�cado social e sexual é considerado de rudimentar a inexistente.
Correlações clínicas
A disfunção da glândula sudorípara pode levar a uma variedade de anormalidades e doenças. Por 
exemplo, a in�amação das glândulas sudoríparas apócrinas pode levar a doenças raras conhecidas 
como doença de Fox-Fordyce. Isso causa uma erupção persistente nas regiões pubianas e axilas, e é 
mais comum em mulheres.
Além disso, se as glândulas écrinas se esgotarem devido à atividade excessiva, isso pode contribuir 
para a insolação. Isso, por sua vez, pode resultar em hiperpirexia, que é categorizada como um 
aumento extremo da temperatura corporal que pode ser potencialmente fatal.
Dessa forma, as glândulas sudoríparas podem estar ligadas à fibrose cística. As glândulas 
sudoríparas écrinas geralmente reabsorvem íons sódio e cloreto através de seu epitélio ductal, o que 
faz com que o suor seja hipotônico. Este processo é controlado pelo hormônio aldosterona.
No entanto, se ocorrer reabsorção defeituosa do íon cloreto, isso pode levar os pais a perceberem 
que a criança tem a pele salgada ao beijá-la. Esse reconhecimento os leva ao médico que geralmente 
acaba em um diagnóstico de �brose cística. As glândulas sudoríparas de pessoas com �brose 
cística parecem ser histologicamente normais, no entanto, elas apresentam suor mais salgado 
devido à superprodução de sódio e cloreto.
Esse problema está relacionado a uma proteína conhecida como regulador transmembranar da 
�brose cística (CFTR), que é geneticamente codi�cada. A �brose cística resulta de um gene 
recessivo, o que signi�ca que ambos os pais devem fornecer uma cópia do gene defeituoso ao �lho 
para que a doença ocorra.
https://www.sanarmed.com/fibrose-cistica

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