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Controle e prevenção da poluição atmosférica

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27/05/2023, 14:55 Controle e prevenção da poluição atmosférica
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02972/index.html# 1/38
Controle e prevenção da poluição atmosférica
Profª. Vanessa Riccioppo de Moraes
Descrição
Controle e prevenção da poluição atmosférica a partir do entendimento de suas fontes, consequências, requisitos legais, técnicas e métodos
relacionados.
Propósito
Atividades humanas que utilizam recursos naturais, de forma geral, são causadoras de impactos ambientais. Conhecer a fonte e caracterizar os
aspectos ambientais relacionados, além de identificar as melhores formas de prevenção e controle da poluição, a fim de atender aos requisitos
legais e assim mitigar os impactos ambientais, é de suma importância para uma eficiente atuação profissional e melhoria da qualidade de vida da
sociedade como um todo.
Objetivos
Módulo 1
Fontes e consequências da poluição atmosférica
Identificar as fontes e as consequências da poluição atmosférica.
Módulo 2
Técnicas para controle e prevenção da poluição atmosférica
Descrever as técnicas e os métodos empregados no controle e na prevenção da poluição atmosférica.
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1 - Fontes e consequências da poluição atmosférica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as fontes e as consequências da poluição
atmosférica.
O crescimento da poluição atmosférica
É preciso ter consciência de que o ar que respiramos é bastante afetado pela expansão urbana e industrial. Em decorrência dessa expansão,
observa-se o consumo cada vez maior dos recursos naturais, de combustíveis, a redução da velocidade do tráfego (congestionamento), o aumento
da frota de veículos em circulação, o adensamento populacional das grandes cidades e a instalação de novas indústrias como as principais causas
de problemas crescentes relacionados à poluição atmosférica.
É sabido que as atividades humanas utilizadoras de recursos naturais (ex.: atmosfera, solo, água etc.), de forma geral, são causadoras de
impactos ambientais que podem ser tanto positivos quanto negativos. A poluição é um desses impactos negativos, sendo caracterizada
como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, podem prejudicar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, além de outras condições adversas ao ambiente.
Por isso, neste conteúdo, entenderemos a importância de se identificar as fontes e as consequências da poluição atmosférica, por meio de
sua caracterização com o levantamento dos principais requisitos legais aplicáveis à temática. Veremos, também, as técnicas e os métodos
empregados no controle e na prevenção desse tipo de poluição.
Por fim, com todo esse entendimento sobre o tema, será possível não apenas ser um cidadão ambientalmente responsável como também
um profissional de meio ambiente capaz de identificar, analisar e propor as medidas mais eficientes de prevenção, mitigação, correção e/ou
compensação da poluição atmosférica.
Introdução
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De forma geral, em alguns estados e cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, os veículos automotores apresentam-se como os principais
contribuintes das emissões de poluentes para a atmosfera, seguidos da atividade industrial. Tal perfil de fontes emissoras é normalmente
observado em países em desenvolvimento.
Ônibus expelindo poluentes no trânsito de São Paulo.
Em relação às fontes industriais, os principais empreendimentos que contribuem para o aumento da poluição atmosférica são obrigados, por forças
normativas e restrições das licenças ambientais, a adotar medidas de controle e a monitorar suas emissões e a qualidade do ar nas áreas sob sua
influência direta e indireta. Em posse desses dados, os órgãos ambientais competentes podem cobrar medidas direcionadas a cada tipo de
atividade específica ou medidas no âmbito da política pública.
Mas, a�nal, o que caracteriza a poluição atmosférica?
Poluição atmosférica caracteriza-se comumente como a presença de matéria ou energia na atmosfera, de forma a torná-la imprópria ou a causar
prejuízos aos usos que a ela são dados.
Considera-se poluente atmosférico toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou
características em desacordo com os níveis estabelecidos pela legislação, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à
saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo de propriedades e
às atividades normais da população.
Fontes de poluição do ar e alguns efeitos, como aquecimento global e destruição da camada de ozônio.
O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser
encontradas na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de se estabelecer uma classificação. Para facilitar esse procedimento, os
poluentes são divididos em duas categorias, conforme demonstramos abaixo:
Poluentes primários
Aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emissão.
Poluentes secundários
Aqueles formados na atmosfera por meio da reação química entre poluentes primários e componentes naturais da atmosfera.
Os principais poluentes atmosféricos, que servem como indicadores da qualidade do ar, adotados universalmente e que foram escolhidos em razão
de sua frequente ocorrência e de seus efeitos adversos, chamados de poluentes regulamentados, são:
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Dióxido de enxofre (SO2)
Gás tóxico e incolor que pode reagir com outros compostos na atmosfera, formando material particulado (MP) de diâmetro reduzido.
É precursor da formação de material particulado secundário.
Podemos citar outros poluentes de compostos de enxofre, como o SO3 e o enxofre reduzido total (ERT) composto pelo H2S, metil-
mercaptanas, dissulfeto de carbono, sulfatos.
Dióxido de nitrogênio (NO2)
Gás poluente com ação altamente oxidante, e sua presença na atmosfera é fator-chave para a formação do ozônio troposférico.
Outros compostos de nitrogênio são: NO, NH3, HNO3 e nitratos.
Hidrocarbonetos (HC)
São compostos formados por carbono e hidrogênio, e que podem se apresentar em forma de gases, partículas finas ou gotas. Podem
ser divididos em HCT — hidrocarbonetos totais — e HCNM —hidrocarbonetos não metano —, e compreendem os HC totais (THC)
menos a parcela de metano (CH4). São precursores para a formação do ozônio.
Ainda há os hidrocarbonetos: álcoois, aldeídos, cetonas e ácidos orgânicos.
Material particulado (MP)
Podem ser partículas totais em suspensão (PTS), partículas inaláveis (MP-10), partículas inaláveis finas (MP 2,5) e fumaça (FMC). O
MP é uma mistura complexa de sólidos ou até mesmo de líquidos com diâmetro reduzido, cujos componentes apresentam
características físicas e químicas diversas, e se mantém suspenso na atmosfera. Em geral, o material particulado classifica-se de
acordo com o diâmetro das partículas, devido à relação existente entre diâmetro e possibilidade de penetração no trato respiratório.
O material particulado pode também ser formado na atmosfera a partir de gases, como: dióxido de enxofre (SO2), óxidos de
nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs).
Monóxido de carbono (CO)
Gás inodoro e incolor formado no processo de queima incompleta de combustíveis de origem orgânica (fósseis e biomassa etc.).
Ozônio (O3)
Poluente secundário, ou seja, não é emitido diretamente, mas é formado a partir de outros poluentes atmosféricos, e altamente
oxidante na troposfera (camada inferior da atmosfera). A formação do ozônio troposférico ocorre por meio de reações químicasl t t dió id d it ê i (NO ) t â i lát i (COV ) d di ã
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Ainda podemos citar outras classes de poluentes, tais quais: os compostos halogenados (HCL, HF, cloretos e fluoretos), os compostos orgânicos
voláteis (COVs), como o benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos, e os metais pesados (Pb, Cd, As, Ni etc.).
Os poluentes também podem ser classificados como:

Poluentes locais
Material particulado (MP), ozônio, óxidos de enxofre (SOx) etc.

Poluentes globais
Gases de efeito estufa (GEEs).
Fontes de poluição atmosférica: o que são e quais são seus
tipos
Agora que já sabemos o que é poluição e conhecemos os principais poluentes atmosféricos, vamos aprender quais são suas fontes, onde são
gerados e emitidos.
É sabido que a qualidade do ar é determinada pela forma como os poluentes lançados na atmosfera interagem com as condições meteorológicas e
as características do terreno em dada região.
Identificar e classificar a origem das emissões de poluentes, em fontes fixas ou móveis, fontes naturais ou
antropogênicas, é fundamental para tornar a gestão da qualidade do ar mais eficaz e evitar o surgimento de efeitos
adversos da poluição do ar.
As fontes de emissões de poluentes atmosféricos podem ser fontes naturais, como vulcões, mares e biogênicas (pólen, grãos etc.).
Fontes naturais
complexas que acontecem entre o dióxido de nitrogênio (NO2) e os compostos orgânicos voláteis (COVs) na presença de radiação
solar. O O3 faz parte do grupo dos oxidantes fotoquímicos, que ainda compreende: formaldeído, acroleína, PAN etc.
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Vulcões
Mares
Fontes biogênicas (pólen, grãos etc.)
Porém, na maior parte das áreas urbanas, as atividades humanas são as principais fontes emissoras de poluentes (fontes antropogênicas).
As fontes de emissões de poluentes se tornam fontes de poluição quando, direta ou indiretamente, causam ou podem causar poluição ao meio
ambiente. Em geral, essas fontes são divididas em dois grandes grupos:
Fontes móveis
São todos os veículos automotores, embarcações, aviões.
Fontes estacionárias ou �xas
Sendo essas todas as demais não móveis, como as chaminés.
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Ainda existem outras classificações, como:
Fontes pontuais (chaminés), que não deixam de ser estacionárias;
Fontes evaporativas (durante abastecimento de combustíveis, bacias de decantação ou lodo em tratamento de efluentes);
Fontes lineares (engarrafamentos, linhas férreas);
Fontes áreas (queimadas, mineração, pilhas de materiais como escória);
Fontes fugitivas (movimentação de materiais que ficam em suspensão, como cereais na agricultura e minérios em portos);
Fontes não convencionais como: esgoto, resíduos a céu aberto e queimadas naturais, por exemplo.
Ilustração dos vários tipos de fontes de emissões atmosféricas.
Fontes por tipo de poluente
Consequências da poluição atmosférica
Já vimos o que é a poluição do ar, suas possíveis fontes de poluentes e como a interação dos poluentes com a meteorologia e a topografia
determina a qualidade do ar existente. Essa qualidade do ar existente e/ou resultante gera efeitos adversos da poluição atmosférica sobre os
receptores, que podem ser o homem, os animais, as plantas e os materiais, por exemplo.
Dióxido de enxofre
(SO2)
Pode ser emitido por fontes
naturais ou por fontes
antropogênicas e pode reagir
com outros compostos na
atmosfera, formando material
particulado.
Dióxido de nitrogênio
(NO2)
Emitido por processos de
combustão em indústria,
veículos etc.
Hidrocarbonetos (HC)
Distribuição de combustíveis,
indústrias, veículos etc.
Material particulado
(MP)
As fontes principais de
material particulado são a
queima de combustíveis
fósseis, queima de biomassa
vegetal, emissões de amônia
na agricultura e emissões
decorrentes de obras e
pavimentação de vias.
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Esses efeitos precisam ser prevenidos, controlados, mitigados, monitorados e, quando não é possível realizar as técnicas e os métodos para se
chegar à qualidade do ar desejada, pode-se tentar compensar tais efeitos.
As melhores técnicas devem levar em conta tanto considerações socioambientais quanto econômicas, além dos
requisitos legais aplicáveis.
Relação entre a metereologia e a topogra�a in�uenciando na
qualidade do ar
E você sabe de que forma a metereologia e a topografia, combinadas com as fontes de emissões ditam a qualidade do ar e podem gerar efeitos
adversos?
A concentração de poluentes está fortemente relacionada às condições meteorológicas. Alguns dos parâmetros que favorecem altos índices de
poluição são: alta porcentagem de calmaria, ventos fracos e inversões térmicas em baixa altitude.
Saiba mais
Esse fenômeno é particularmente comum no inverno brasileiro, quando as noites são frias e a temperatura tende a se elevar rapidamente durante o
dia, provocando alteração no resfriamento natural do ar.
A inversão térmica, fenômeno natural, caracteriza-se por uma camada de ar quente que se forma sobre a cidade, “aprisionando” o ar e impedindo a
dispersão dos poluentes. Mesmo sendo um fenômeno natural, sua intensificação e seus efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na
atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.
Fenômeno de inversão térmica.
No inverno, frequentemente, há dias com baixa umidade do ar e alta concentração de poluentes, pois o índice pluviométrico (chuvas) nessa época
do ano é menor, fato que dificulta a dispersão dos gases poluentes. Nessas condições, é comum ocorrerem complicações respiratórias por causa
do ressecamento das mucosas, provocando sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação dos olhos.
No site da Cetesb, órgão ambiental do estado de São Paulo, há orientações e cuidados para situações em que a umidade relativa do ar estiver muito
baixa:

Umidade relativa entre 20 e 30%
A orientação é que se evite exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; além disso, deve-se umidificar o ambiente por meio de vaporizadores,
toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação de jardins etc., e, sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas
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arborizadas.

Umidade relativa entre 20 e 12%
É recomendado suspender exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas; evitar aglomerações em ambientes fechados; e seguir as
orientações anteriores.

Umidade relativa menor que 12%
É preciso interromper qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas; determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas
em recintos fechados; manter umidificados os ambientes internos, principalmente, quartos de crianças, hospitais etc.
Dica
Além dessas medidas, é recomendável usar colírio de soro fisiológico ou água boricada para os olhos e as narinas, e beber muita água.
Como já comentado, os efeitos dos poluentes atmosféricos podem ser sobre meio físico (atmosfera, águas, solo), meio biótico (flora e fauna),
saúde e bem-estar humano, materiais, economia, sociedade e patrimônio histórico. Abaixo, há alguns exemplos simples desses efeitos.
Efeitos da poluição atmosférica
A relação entre efeitos à saúde e poluição atmosférica foi estabelecida a partir de episódios agudos de contaminação do ar e estudos sobre a
ocorrência de milhares de mortes registradas em Londres, em 1948 e 1952.
Nas grandes regiões metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro, o crescimento desordenado nas capitaise nos municípios vizinhos a partir
da Segunda Guerra Mundial levou à instalação de indústrias de grande porte, sem a preocupação com o controle das emissões de poluentes
atmosféricos. Dessa forma, sendo possível a visualização de chaminés que emitem enormes quantidades de fumaça e outros poluentes.
Ao longo do tempo, temos sentido muitos dos efeitos dessa poluição, mesmo com todo avanço tecnológico de monitoramento e controle, além dos
requisitos legais, esses efeitos são significativos. Para melhor entendimento e visualização desses efeitos, vamos dividi-los sobre os meios em que
incidem:
Efeitos sobre o meio físico
Estes efeitos incluem redução da visibilidade, diminuição da radiação urbana, smog, chuva ácida, destruição da camada de ozônio, intensificação do
efeito estufa, aquecimento global etc.
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Anteriormente, explicamos o fenômeno natural de condições meteorológicas chamado inversão térmica e como isso, combinado com as emissões
atmosféricas, dita a qualidade do ar. Nesse sentido, podemos explicar melhor o smog, que corresponde a um tipo de poluição atmosférica em que
se forma uma nuvem escura e tóxica constituída por fumaça, neblina, ar, gases poluentes e material particulado. O smog é um dos efeitos sobre o
meio físico, resultando principalmente de uma inversão térmica que ocorre em épocas frias do ano e em lugares de intensa poluição.
Smog na cidade de Los Angeles, com diminuição da visibilidade e da radiação solar.
Já a chuva ácida pode ter origem natural ou antrópica. Os principais geradores naturais de chuva ácida são os vulcões, que emitem à atmosfera
gases, partículas, compostos de enxofre e poeira; e os processos biológicos ocorridos nos solos, pântanos e oceanos, além da respiração animal e
vegetal.
Os principais contribuintes antrópicos da chuva ácida estão relacionados aos ambientes com grande concentração de indústrias e veículos.
E como ocorre a formação de chuva ácida?
Resposta
A precipitação com elevada acidez ocorre quando em determinado lugar há elevada concentração de gases na atmosfera, como o dióxido de
enxofre (SO2) e o nitrogênio (NOx). Esses gases, em contato com gotas de água suspensas no ar, reagem formando ácidos que, ao precipitar, dão
origem à chuva ácida.
Formação da chuva ácida.
Vale dizer que a chuva ácida não ocorre apenas no local onde há emissões de gases. É possível que esses gases sejam transportados pelo vento
para regiões mais afastadas, podendo provocar a chuva ácida também em outras regiões.
As principais consequências da chuva ácida são:
Solo acidificado, que pode provocar também a contaminação de cursos d'água. A contaminação dos cursos d'água pode provocar perda da
biodiversidade, impedindo o desenvolvimento da vida aquática, prejudicando o desenvolvimento vegetal, resultando em empobrecimento nutricional
das folhagens.
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As plantas podem tornar-se suscetíveis à ocorrência de pragas e doenças, além de o crescimento das raízes ficar mais lento, prejudicando o
transporte de nutrientes.
Dependendo da concentração de ácidos, pode provocar o desenvolvimento de doenças respiratórias e provocar estragos nas cidades, ao corroer e
ao destruir monumentos e obras civis.
Em relação à camada de ozônio, ela tem a importância central de impedir a entrada dos raios ultravioletas. Ao realizar essa função primária, os
resultados são positivos, pois o filtro UV impede um aquecimento da Terra fora do normal, que, por sua vez, não intensifica o efeito estufa e,
consequentemente, o aquecimento global. Também há doenças desencadeadas pela destruição da camada de ozônio, como o câncer de pele, a
diminuição de biodiversidade, entre outros. Sua destruição tem ocorrido pela emissão desenfreada de gases, como óxido nítrico (NO), dióxido de
carbono (CO2), clorofluorcarbonetos (CFCs) e óxido nitroso (N2O), o que provoca o aumento do efeito nocivo à saúde humana e do planeta.
Destruição da camada de ozônio. Termelétrica e spray de gases de efeito estufa causando buraco na camada de ozônio e aquecimento global.
Para abordar uma questão muito discutida mundialmente, que é o aquecimento global, bem como a intensificação do efeito estufa, vamos assistir a
um vídeo curto e muito interessante sobre o tema.
Aquecimento global e efeito estufa
Neste vídeo, a especialista apresenta a distinção entre efeito estufa e aquecimento global, além de demonstrar o que é natural e o que é causado
pelo homem, suas causas, consequências, formas de controle, mitigação, compensação, as ações e os compromissos firmados mundialmente.

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Efeitos sobre o meio biótico
São todos os efeitos da poluição do ar na flora e na fauna, entre os quais estão:
Necrose foliar, alteração da cor das folhas.
Morte e contaminação de animais.
Efeitos sobre a saúde e o bem-estar humano
A poluição pode afetar olhos, laringe, vias respiratórias, brônquio e bronquíolos etc.
Possíveis efeitos da poluição do ar na saúde.
Efeitos sobre materiais
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Ataque às obras de arte em mármore, corrosão de equipamentos, sujeira e entupimento de equipamentos.
Sujeira e corrosão causadas pela poluição do ar em equipamentos.
Fuligem gerada pela poluição acumulada em obras de arte em mármore.
Podemos também realizar a descrição e entender os efeitos por tipo de poluente, como segue abaixo:
Dióxido de enxofre (SO2)
Entre os efeitos à saúde, podem ser citados o agravamento dos sintomas da asma e o aumento de internações hospitalares
decorrentes de problemas respiratórios. Este poluente também é um dos responsáveis pela chuva ácida.
Dióxido de nitrogênio (NO2)
Além de efeitos sobre a saúde humana, apresenta também efeitos sobre as mudanças climáticas globais. Altas concentrações
podem levar ao aumento de internações hospitalares, decorrente de problemas respiratórios, problemas pulmonares e agravamento à
resposta das pessoas sensíveis a alérgenos.
Hidrocarbonetos (HC)
Apresentam potencial causador de efeito estufa (metano).
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Legislação relacionada à poluição atmosférica
O índice de qualidade do ar (IQAr) define o limite máximo para a concentração de certo poluente na atmosfera. Esse limite de concentração é um
valor padronizado, que varia de acordo com a agência ou a entidade que o define. Seu objetivo é informar a população sobre a qualidade do ar em
determinada região por meio de uma linguagem acessível.
Medição da qualidade do ar, com foco no MP 2.5 (material particulado).
As medições são feitas em estações de monitoramento que medem a concentração dos poluentes, sobretudo a concentração de ozônio e
partículas ao nível do solo. Geralmente, esse IQAr é disponibilizado em tempo real na estação de monitoramento pelo órgão ambiental que cuida de
sua medição na região.
Saiba mais
No Brasil, os padrões foram instituídos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e aprovados pelo
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), sendo até hoje a Resolução Conama nº 003/1990 a principal norma. Essa resolução estabelece os
padrões de qualidade do ar, métodos de amostragem, análise dos poluentes atmosféricos e níveis de qualidade.
São padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde humana, a segurança e o
bem-estar da população (padrão primário), bem como ocasionar danos à flora e à fauna,aos materiais e ao meio ambiente em geral (padrão
Material particulado (MP)
Estudos indicam que os efeitos do material particulado sobre a saúde incluem câncer respiratório, arteriosclerose, inflamação de
pulmão, agravamento de sintomas de asma, aumento de internações hospitalares, e podem levar à morte.
Monóxido de carbono (CO)
Este gás apresenta alta afinidade com a hemoglobina no sangue, substituindo o oxigênio e reduzindo a alimentação deste ao cérebro,
ao coração e ao resto do corpo, durante o processo de respiração. Em baixa concentração, causa fadiga e dor no peito; já em alta
concentração, pode levar à asfixia e à morte.
Ozônio (O3)
Entre os efeitos à saúde estão o agravamento dos sintomas de asma e de deficiência respiratória, bem como de outras doenças
pulmonares (enfisemas, bronquites etc.) e cardiovasculares (arteriosclerose). Longo tempo de exposição pode ocasionar redução na
capacidade pulmonar, desenvolvimento de asma e redução na expectativa de vida.
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secundário).
Mesmo que o Conama seja responsável a nível federal pelos padrões e a Resolução Conama nº 003/1990 (complementada pela Resolução Conama
nº 08/1990 e revogada pela Resolução Conama nº 491/2018) seja a principal norma ainda atual, os padrões de qualidade do ar estaduais foram
inicialmente estabelecidos em 1976, sendo São Paulo e Rio de Janeiro pioneiros em seus padrões, antes mesmo do padrão nacional.
Dessa forma, percebe-se que cada estado da federação possui seu arcabouço legal relacionado ao tema, sendo que, se o estado alterar os limites
de emissões ou o padrão, estes sempre devem ser mais restritivos em relação aos limites federais.
Além do padrão de qualidade e de seus índices, existem os limites de emissão, isto é, valores a serem atendidos na saída da chaminé.
Legislação aplicada às fontes �xas de emissão
Ainda, de acordo com o histórico elaborado por José de Sena Pereira Jr. para a Câmara dos Deputados em 2007, a legislação que trata sobre o
controle da poluição do ar por fontes fixas de emissão, ou seja, por indústrias, usinas termelétricas de energia elétrica, mineradoras etc., teve seu
início também com o Decreto-Lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, prosseguindo com o Decreto nº 76.389, de 3 de outubro de 1975, que o
regulamentou, e com a Lei nº 6.803, de 2 de julho de 1980.
Comentário
Embora não tenham estabelecido diretamente os níveis máximos de emissão, esses instrumentos legais deram diretrizes para a localização de
complexos industriais, de modo que suas emissões interferissem o mínimo possível em outras atividades humanas no seu entorno, como: áreas
habitacionais, escolas, instituições de saúde etc.
A Lei nº 6.803/1980 trata, especificamente, da localização industrial em áreas críticas de poluição. A fixação de parâmetros para a emissão de
poluentes gasosos e materiais particulados (materiais sólidos pulverizados) por fontes fixas começou a ser efetuada por meio da Resolução do
Conama nº 005/1989, que dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – Pronar.
Seguindo um padrão internacional, o Pronar trata da qualidade do ar estabelecendo padrões de qualidade de acordo com os usos das áreas
consideradas. Tratando-se de um programa pioneiro no país, estabeleceu metas e instrumentos de ação, incluindo a elaboração de um inventário
nacional de fontes de poluição do ar e de áreas críticas de poluição.
As Resoluções Conama nº 003/1990 e nº 008/1990 complementam o Pronar, estabelecendo limites para a concentração de determinados
poluentes no ar. Esses limites tiveram como base normas (ou recomendações) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que levam em conta
limites de concentração compatíveis com a saúde e o bem-estar humanos.
Como você pode perceber, são muitas normas. Abaixo, estarão listadas na sequência histórica outras das principais normas relacionadas às fontes
fixas para que você possa enriquecer cada vez mais seus estudos. Vejamos:
Resolução Conama nº 264/99
Resolução Conama nº 316/02
Resolução Conama nº 382/07
Resolução Conama nº 386/07
Resolução Conama nº 436/11
Resolução Conama nº 497/18
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Resolução Conama nº 382/06
Legislação aplicada às fontes móveis de emissão
Com relação às fontes móveis, ainda de acordo com o histórico elaborado por José de Sena Pereira Jr. para a Câmara dos Deputados em 2007, o
estabelecimento de metas para a redução da emissão de gases e materiais particulados (fuligem e gotículas oleosas) no Brasil, constituídas por
veículos automotores, iniciou-se em 1986. Nessa época, por meio da Resolução Conama nº 18, de 6 de maio de 1986, foi instituído o Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve, com os seguintes objetivos:

Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores, visando ao atendimento aos padrões de qualidade do ar, especialmente nos
centros urbanos.

Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística como também em métodos e equipamentos para ensaios e
medições da emissão de poluentes.

Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso.

Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores.

Estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados.

Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores,
visando à redução de emissões poluidoras para a atmosfera.
A Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que “dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências”,
reproduziu as metas estabelecidas na Resolução Conama nº 18/1986, que alcançavam até o ano de 2002, e delegou ao próprio Conama a
atualização e o estabelecimento de novas metas.
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Medição de emissão de gases em veículo.
O controle da emissão de gases e materiais particulados poluentes por veículos automotores está previsto também no Código de Trânsito Brasileiro
(CTB), instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, da qual vale ressaltar os artigos 104 e 131. Para atualizar as metas do Proconve e
atender ao disposto no citado art. 104 do CTB, o Conama expediu muitas outras resoluções.
Como você pode perceber novamente, são muitas normas. Abaixo estarão listadas na sequência histórica outras (não todas) das principais normas
relacionadas às fontes móveis, de modo que você possa aprofundar mais seus estudos. Vejamos:
Resolução Conama nº 16/95
Resolução Conama nº 315/02
Resolução Conama nº 403/09
Resolução Conama nº 414/09
Resolução Conama nº 415/09
Resolução Conama nº 418/09
Resolução Conama nº 433/11
Promot 2003: Resoluções Conama nº 297/02 e nº 432/11.
Requisitos de licenciamento ambiental e poluição
atmosférica
Dentro do planejamento de um empreendimento, na fase de licenciamento prévio, a partir do Estudo de Dispersão Atmosférica (EDA) para as
emissões da atividade específica, são avaliadas as possíveis fontes emissoras, devendo contemplar, quando possível, dados observacionais de
movimento meteorológico e qualidade do ar, além de estimativas de concentração dos poluentes simuladas pelos Modelos de Qualidade do Ar
(MQAr). Assim, esse estudo auxilia o órgão ambiental na concessão da licença com a noção das regiões a serem afetadas, as condições
meteorológicas mais propícias a eventos de poluição, bem como uma estimativa quantitativa dos possíveis máximos de concentração de poluentes
nas redondezas do empreendimento.
A base dos EDAs são inventários em dois cenários:
O primeiro utiliza apenas o inventáriodo empreendimento, avaliando somente o impacto dessas emissões na região.
O segundo utilizando os inventários dos empreendimentos vizinhos em um raio específico de forma sinérgica (cenário Sinergia).
Com base nesses estudos, os empreendimentos devem estabelecer os controles necessários para a prevenção e a redução das emissões, e,
quando não é possível, compensação. Normalmente, dentro do Plano Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, é proposto o Plano ou o
Programa de Controle e Monitoramento da Qualidade do Ar. Esses planos e programas devem atender às condicionantes específicas sobre o tema,

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as quais atendem aos requisitos legais (em sua maioria, descritos no item acima). Além disso, preveem controles e monitoramentos, tanto para a
fase de obras/implantação quanto para a fase de operação do empreendimento. Em cada fase, equipamentos/fontes diversas são acionados e
utilizados, sendo as atividades de controle e de monitoramento específicas para cada fase/tipo de fontes.
Tais planos e programas, portanto, viabilizam o constante monitoramento da qualidade do ar na região do empreendimento, com o objetivo de
identificar possíveis extrapolações aos limites previstos em legislação (vide item anterior), indicando assim a eficiência dos controles aplicados ou,
então, a necessidade da melhoria e do aprimoramento deles. Tudo isso de forma a proteger o meio ambiente e a saúde humana dos efeitos da
poluição atmosférica.
A in�uência da poluição do ar em nossas vidas
Um estudo realizado com base no Relatório de Qualidade do Ar de 2015, elaborado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB,
2016), demonstrou que o total de óbitos causados pela poluição (11.200 em 2015) é maior do que as mortes causadas por acidentes de trânsito
(7.867), câncer de mama (3.620) ou aids (2.922).
Você já tinha parado para imaginar isso?
Para efeito de comparação, permanecer duas horas no trânsito da capital equivale a fumar um cigarro, segundo o estudo. Contudo, as políticas
públicas destinadas ao combate à poluição não têm o mesmo apelo daquelas realizadas contra os males do tabaco.
Um adendo sobre os odores
Neste momento, ao ler o título acima, você deve estar se perguntando:
Por que os odores serão um adendo?
O odor é um tipo de poluente atmosférico emitido por vários tipos de fontes e substâncias diversas. Muito se fala e se conhece acerca de outros
poluentes atmosféricos já citados, mas pouco se fala do odor, pois, infelizmente, esse estudo ainda necessita de muitos avanços. Enquanto há
eficientes métodos para medição e redução das substâncias causadoras de odor, os seus efeitos sobre a saúde, por exemplo, ainda são imprecisos.
Além disso, os mecanismos físicos e químicos responsáveis pela sensação de odor ainda não são bem conhecidos, o que torna bastante difícil o
estabelecimento de uma unidade de medida de odor, como utilizamos os decibéis para medir ruídos.
A maior parte das emissões de substâncias que geram odor lançadas na atmosfera, sejam elas antropogênicas ou naturais, é composta por
misturas complexas de diferentes componentes individuais. A percepção humana relacionada ao odor varia muito de indivíduo para indivíduo.
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O limite de percepção de odor (LPO) é a concentração de uma substância no ar, a partir da qual ela passa a ser
perceptível pelo olfato humano.
A percepção do odor se reduz conforme reduz a concentração das substâncias causadoras do odor, porém isso não é proporcional. Ou seja, pode-
se reduzir 50% da concentração de uma substância e isso refletir bem menos do que 50% em termos de percepção do odor.
Em relação aos efeitos na saúde, estes são muito difíceis de serem quantificados. Ainda há grande dificuldade no estabelecimento de uma relação
entre intensidade e tempo de exposição com a magnitude dos efeitos. Alguns efeitos relatados são: vômitos, náuseas, dores de cabeça, falta de
fôlego e tosse, distúrbio de sono e apetite, irritação nos olhos, no nariz e na garganta, entre outros. Além disso, alguns grupos de pessoas são mais
suscetíveis ao efeito do odor.
Mais informações sobre controle de odores poderão ser observadas também como adendo no módulo 2.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Em 1989, foi criado o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (Pronar), que estabeleceu metas para o controle da qualidade do ar no
país. Desde então, vários programas foram criados, como o Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores (Proconve), que
estabeleceu padrões de emissões de poluentes para carros, ônibus e caminhões novos. A partir de 2012, esse programa passou a estabelecer
limites de emissão de poluentes mais rígidos, visando à redução na poluição atmosférica, em razão da possibilidade de incorporação de novas
tecnologias nos motores e da utilização de combustíveis com menor teor de enxofre.
Tendo as informações acima como referência inicial e considerando os efeitos e as características dos principais poluentes do ar, assinale a
opção correta. (Adaptada de: SAEBE/BA - CESPE/CEBRASPE - Especialista em Meio Ambiente - 2012).
Parabéns! A alternativa C está correta.
O conceito de inventário erra quando diz que não precisa identificar a origem das emissões, quando o inventário deve ser realizado justamente
por tipo de fonte. Além disso, reações de combustão são reações químicas que envolvem a oxidação, ou seja, combustão completa cujo
produto é o CO2. O CO apenas é produto de combustão incompleta, o que pode vir a acontecer, mas que não é o principal produto que seria o
CO2. Já vimos na parte de efeitos de poluição ao meio físico que a chuva ácida é um deles e o SO2 é um gás com potencial de formar essa
chuva. Vimos ainda que os gases de efeito estufa (GEEs) são os poluentes globais, sendo o oposto dos poluentes locais.
Questão 2
Sabemos que a poluição atmosférica leva a 3 consequências que afetam diretamente a vida, são elas: A- destruição da camada de ozônio, B- o
efeito estufa e C - chuvas ácidas.
A
Inventariar emissões de gases consiste em contabilizar a sua quantidade em determinado período, sem identificar a origem
dessas emissões para a atmosfera.
B
O principal produto da combustão dos motores dos automóveis, considerando-se o volume gasoso lançado na atmosfera, é o
monóxido de carbono (CO).
C
Um dos produtos resultantes da combustão do óleo diesel é o dióxido de enxofre (SO2), um gás potencialmente capaz de
provocar o fenômeno conhecido como chuva ácida.
D Poluentes de efeito local são aqueles que não contribuem para o agravamento dos efeitos globais da poluição do ar.
E Poluentes de efeito global são aqueles que afetam e agravam a poluição do ar de dada região do planeta Terra.
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Abaixo, são apresentados alguns gases. Relacione as consequências da poluição atmosférica aos gases responsáveis por elas e marque a
opção que contenha a correlação correta:
1. Dióxido de carbono
2. Dióxido de enxofre
3. Clorofluorcarbono (CFC)
Parabéns! A alternativa C está correta.
A destruição da camada de ozônio está relacionada com o uso de CFC, que, atualmente, tem seu uso restrito a alguns inaladores. O efeito
estufa, por sua vez, relaciona-se com vários gases estufa, em especial, o dióxido de carbono. O dióxido de enxofre, por sua vez, é um gás tóxico
que pode ser combinado com a água e dar origem à chuva ácida.
2 - Técnicas para controle e prevenção da poluição
atmosférica
Ao �nal deste módulo, você será capazde descrever as técnicas e os métodos empregados no controle
e na prevenção da poluição atmosférica.
A A-1; B-2; C-3
B A-2; B-1; C-3
C A-3; B-1; C-2
D A-3; B-2; C-1
E A-1; B-3; C-2
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O processo de controle de emissões
Antes de mais nada, como discutimos no módulo anterior, é importante relembrar que se mede o nível de poluição do ar, ou a qualidade do ar, pela
quantificação das substâncias poluentes presentes neste meio. E que a qualidade do ar pode variar e se alterar mesmo quando se consideram os
controles das emissões atmosféricas, em função basicamente das condições meteorológicas, que influenciam maiores ou menores concentrações
de poluentes.
O controle de emissões consiste em procedimentos destinados ao abatimento da poluição cuja geração não pode ser evitada (controle direto e
corretivo) ou à prevenção da liberação de poluentes para a atmosfera (controle indireto e preventivo).
Pensando nas fontes fixas, já podemos citar como exemplo de controle inicial: estabelecer a melhor tecnologia prática disponível, caso a caso,
baseada no processo produtivo. Já para as fontes móveis, estabelecer o tipo e a quantidade de energia/combustíveis consumidos visando ao
menor impacto ambiental é um exemplo.
Mas é o monitoramento, como medida de prevenção, o primeiro passo para avaliar e identificar o estado de um local acerca de sua qualidade do ar.
Assim, somente conhecendo-se os dados de monitoramento do ar que é possível determinar o grau de controle e os recursos necessários para
mitigar os impactos da poluição atmosférica no meio ambiente e na saúde humana.
Normalmente, são executados dois métodos de medição de poluentes atmosféricos:
Determinação da concentração de poluentes na atmosfera (qualidade do ar)
O padrão de qualidade do ar determina intensidade, concentração, quantidade e características de toda e qualquer forma de matéria ou energia,
cuja presença no ar possa ser considerada normal.
Determinação de quantidades de poluentes emitidas em fontes �xas, como as chaminés (limite de
emissão)
O padrão de emissão é intensidade, concentração e quantidades máximas de toda e qualquer forma de matéria ou energia, cujo lançamento ou
liberação no ar seja permitido.
Além das medições e dos monitoramentos, há medidas de mitigação e compensação das emissões como formas de controle.
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Exemplos de medidas de monitoramento, mitigação e compensação da poluição do ar.
Sendo assim, como antes de tudo se deve conhecer e entender para poder prevenir e só depois, quando não houver mais possibilidade de controle
indireto, remediar, ou seja, corrigir e abater as emissões, vamos começar abordando as principais técnicas e os métodos de prevenção, bem como
suas medidas indiretas de controle. Após, vamos adentrar as principais técnicas e os métodos de caráter direto e corretivo.
Comentário
É preciso destacar aqui que essa divisão entre medidas indiretas de prevenção e medidas diretas de correção é apenas para facilitar o
entendimento. É fundamental que o conhecimento técnico seja associado a boas doses de criatividade, pois, algumas vezes, um equipamento de
controle direto pode ser aplicado como medida preventiva de poluição.
Técnicas e métodos de prevenção da poluição atmosférica
A avaliação da qualidade do ar, sob um ponto de vista bem amplo, não é uma tarefa simples, porque envolve não somente a medição da qualidade
do ar ambiente, mas a identificação das principais fontes que causam poluição medida, estudos de tendência, estimativa da poluição em áreas não
monitoradas e até mesmo previsão de impacto na qualidade do ar de fontes ainda não instaladas.
Estação de monitoramento.
Nesse sentido, as três principais ferramentas utilizadas para a avaliação da qualidade do ar são:
Monitoramento da qualidade do ar;
Modelagem da qualidade do ar;
Inventário de emissões.
Todas essas ferramentas são importantes e se complementam para que se tenha uma completa avaliação da qualidade do ar em determinada
região. Elas identificam o problema e os seus efeitos, dando base para a formulação de políticas por meio de cenários/modelagens, de forma que
seja possível propor os controles mais adequados.
Vamos então falar um pouco mais sobre cada uma dessas ferramentas de avaliação da qualidade do ar:
Monitoramento
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Entende-se por monitoramento de emissões atmosféricas a avaliação sistemática de parâmetros físicos e/ou químicos, associados, direta ou
indiretamente, às substâncias sólidas, líquidas ou gasosas, lançadas/dispersas no ar por determinada atividade.
Tal monitoramento está baseado em repetitivas observações ou medidas, com determinada frequência, de acordo com procedimentos
documentados, acordados com os órgãos fiscalizadores competentes e realizados para proporcionar uma informação confiável.
Assim sendo, por essa conceituação, distinguem-se os termos medida de monitoramento e monitoramento.
Medida de monitoramento
Entende-se por medida uma avaliação que envolve um conjunto de operações para determinar o valor de uma quantidade de poluentes,
implicando a obtenção de um resultado quantitativo individual.
Monitoramento
Além de incluir a medida do valor de um parâmetro concreto, exige também o acompanhamento de suas variações, permitindo avaliar o seu
valor verdadeiro em um intervalo de tempo estabelecido.
Amostragem em chaminé.
Para monitorar determinado parâmetro, podem ser adotadas algumas abordagens, por exemplo: medidas diretas (amostragem em chaminé),
parâmetros indiretos/substitutos, fatores de emissão etc. A escolha da alternativa de monitoramento depende de: disponibilidade do método,
confiabilidade dos dados, informações e custos.
Rede de monitoramento
Os padrões de qualidade do ar variam de estado para estado, o que já vimos no módulo 1, no item que aborda a legislação relacionada à poluição
atmosférica.
Em geral, os estados, a partir de seus órgãos ambientais, possuem redes de monitoramento da qualidade do ar. Com base nas informações
coletadas e analisadas por essas redes, é possível determinar as ações previstas na legislação ambiental, quando os padrões de qualidade do ar
forem ultrapassados e apresentarem níveis que prejudiquem a saúde pública.
Podemos apresentar um exemplo real que demonstre a influência desse conceito e, neste caso, vamos conhecer a rede de monitoramento do
estado do Rio de Janeiro.
A rede automática de monitoramento do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) é composta por 58 estações que medem continuamente
parâmetros meteorológicos e concentrações de poluentes dispersos no ar.

REDE AUTOMÁTICA RJ 
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Os poluentes analisados são: óxido de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3) e hidrocarbonetos;
compostos orgânicos voláteis, como o benzeno; e micropartículas sólidas e líquidas suspensas no ar (PTS, PM10 e PM2.5).
Em relação às condições meteorológicas, que influenciam a diluição e a concentração dos poluentes na atmosfera, os parâmetros
monitorados são: direção e velocidade do vento, temperatura, umidade, radiação solar, pressão atmosférica e precipitação.
Todos os dados gerados são transmitidos em tempo real para a central de telemetria do INEA, que também utiliza informações oriundas de
estações privadas, pertencentes aos empreendimentos licenciados com elevado potencial poluidor. Após processados e validados, os dados
são disponibilizados à população por meio de relatórios e boletins. As estações utilizadas nesse controle estão instaladas,principalmente,
nas regiões, que apresentam densa ocupação urbana, intensa circulação de veículos automotores e alta concentração de fontes poluidoras.
A rede semiautomática de monitoramento do INEA é composta por 116 estações que fazem a análise das concentrações de materiais
particulados (totais, inaláveis ou respiráveis) dispersos na atmosfera.
A medição é feita semanalmente: técnicos do instituto visitam os pontos e fazem a aferição, programação e troca dos filtros amostrados.
Depois de coletadas, as amostras são analisadas nos laboratórios do INEA, onde os filtros são pesados, a concentração de materiais
particulados é calculada e os resultados são inseridos no banco de dados do instituto e divulgados de seis em seis dias no Boletim de
Qualidade do Ar.
As estações semiautomáticas, assim como as da rede automática, encontram-se distribuídas, principalmente, pelas regiões: Metropolitana,
Médio Paraíba e Norte Fluminense.
Inventário de emissões
O inventário de emissões é o estudo e o levantamento das fontes poluidoras, e tem por objetivo identificar, localizar, quantificar e qualificar os
poluentes que estão sendo emitidos na atmosfera.
O inventário de emissões é muito importante para o gerenciamento da qualidade do ar no tocante ao desenvolvimento de estratégias que
determinam a aplicabilidade de programas de controle e de mitigação no licenciamento ambiental.
Por meio do inventário de emissões, é possível conhecer os pontos críticos de emissões dos diversos poluentes. Além de quantificar as emissões, o
inventário permite verificar se existem desperdícios no processo, facilitando o controle e o acompanhamento.
Além dos poluentes regulamentados pela Resolução Conama nº 003/1990, hidrocarbonetos (HCs) ou compostos orgânicos voláteis (COVs)
merecem atenção especial em um inventário de emissões, principalmente, quando se pretende reduzir o problema de elevadas concentrações de
ozônio troposférico.
Os inventários de emissões atmosféricas são ferramentas de elaboração de estimativas para as emissões em determinada área em um tempo
definido. Nesses inventários, primeiramente, identificam-se os poluentes de interesse, as fontes poluidoras, caracterizam-se as emissões e,
finalmente, são propostas as estratégias de controle dessas emissões.
Um inventário de emissões de determinada região permite:
REDE SEMIAUTOMÁTICA RJ 
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
Quantificar a magnitude das emissões.

Evidenciar contribuições relativas.

Projetar as tendências futuras.

Avaliar efeitos de alternativas de desenvolvimento.

Fornecer os dados de entrada para os modelos atmosféricos utilizados a fim de estudar os processos físico-químicos e seus efeitos no ambiente.
O inventário das emissões atmosféricas pode seguir duas metodologias diferentes de acordo com o objetivo do trabalho, adaptando-se às
condicionantes específicas da região em análise:
Inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Neste vídeo, a especialista apresenta, de forma simples, o conceito, os princípios, as diretrizes e as etapas de um inventário corporativo de
emissões.
Metodologia “top-down”:
Discretização espacial dos dados de emissão estimados nos inventários, por meio da aplicação de fatores de desagregação.
Metodologia “bottom-up”:
Recolha de dados das fontes emissoras por meio de inquéritos e/ou medições diretas.

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Estudos de dispersão atmosférica (EDA)
Os EDAs são modelos matemáticos de avaliação do impacto das emissões sobre a qualidade do ar, devendo ser utilizados, assim como o
inventário, na fase do licenciamento prévio.
Dentro do licenciamento ambiental, o EDA é uma ferramenta poderosa para antecipar e prevenir os efeitos negativos da implantação e da operação
de um empreendimento ou uma atividade, sendo que seu uso também é requerido para o licenciamento de novas fontes e ampliação de fontes já
existentes.
Dados da rede de monitoramento, em conjunto com o inventário, abastecem o EDA com informações necessárias para que se possa rodar a
modelagem de dispersão dos poluentes em relação aos receptores.
Saiba mais
Assim como o inventário, o EDA é uma ferramenta para o gerenciamento da qualidade do ar e, com base nele, tanto o órgão ambiental competente
pode exigir novos controles como também o empreendedor pode ajustar o projeto em busca de redução de emissões e efeitos adversos.
Medidas indiretas para controlar a poluição atmosférica
Medidas indiretas são ações que visam à eliminação da geração de poluentes, bem como à redução, à diluição, à segregação ou ao afastamento
dos poluentes. Essas medidas são de caráter preventivo, as quais se deve sempre priorizar em relação àquelas de caráter corretivo (diretas).
Vamos às medidas indiretas de controle da poluição:
Planejamento territorial e medidas correlatas
Com um planejamento territorial, a localização pode ser mais bem definida para diminuir o impacto da poluição atmosférica no meio ambiente e na
saúde humana, considerando a densidade populacional do entorno, a velocidade de dispersão, o sentido dos ventos etc.
De forma resumida, como se dá esse planejamento? 
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Melhor distribuição espacial das fontes emissoras, priorizando o aumento da distância fonte – receptor.
Diminuição da concentração de atividades poluidoras.
Melhoria do sistema viário e controle da circulação desnecessária de veículos.
Localização das fontes a jusante dos ventos predominantes.
Esse planejamento acaba sendo mais urbano, pois não é a população o único alvo dessa gestão atmosférica. Muitos outros fatores também devem
ser considerados na localização de um empreendimento, como, por exemplo, a existência de reservas naturais, áreas agrícolas e mananciais nas
proximidades, o tipo de poluente, a vazão, as características da geografia local etc.
Esse procedimento é feito pelo empreendedor e analisado pelos órgãos ambientais competentes, em conjunto com monitoramento, inventário e
EDA anteriormente citados enquanto as principais ferramentas de prevenção das emissões são a base para medidas de planejamento.
Impedir a geração do poluente (não gerar)
Para impedir a geração do poluente, existem duas opções: substituir as matérias-primas e os reagentes ou mudar os processos e as operações.
Susbstituição de matérias-primas e reagentes
Por exemplo, elimina-se a adição de chumbo tetraetila na gasolina, usa-se resina sintética em vez de borracha na fabricação de escovas de pintura
etc.
Mudanças nos processos e nas operações
Utilizam-se operações contínuas automáticas, sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera),
processos úmidos em vez de secos etc.
Diminuir a quantidade dos poluentes (redução na fonte)
A fim de se reduzir a quantidade de poluentes produzidos, é necessário tomar algumas providências, tais quais:
Operar os equipamentos dentro de suas capacidades nominais;
Realizar boa operação e manutenção dos equipamentos de produção;
Adequar o armazenamento de materiais pulverulentos, utilizar ou mudar para processos, equipamentos, operações, matérias-primas,
combustíveis e reagentes de menor potencial poluidor.
Atenção
Um empreendimento já instalado, com problemas ambientais já existentes e claramente definidos, também deve ser alvo de medidas preventivas.
Para isso, é preciso que se faça uma reavaliação do processo como um todo.
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Em relação a essa questão supracitada, vamos aproveitar para falar um pouco mais sobre manutenção de equipamentos. Manutenção essa quepode ser dividida em 3 tipos: preditiva, preventiva e corretiva.
Manutenção preditiva
É o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas, com dados coletados por meio de inspeções. As técnicas mais comuns utilizadas
para manutenção preditiva podem ser: análise de vibração, ultrassom, inspeção visual e outras técnicas de análise não destrutivas. Trata-se de um
processo que aponta o tempo de vida útil dos componentes de máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem
aproveitado. Ela pode ser comparada a uma inspeção para acompanhar as condições dos equipamentos.
Os objetivos de fazer a manutenção preditiva são:
Determinar, antecipadamente, a necessidade de manutenção de peça, ferramenta ou máquina;
Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção;
Aumentar o tempo de durabilidade dos equipamentos;
Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
Impedir o aumento de danos.
Manutenção preventiva
Tem como objetivo principal a prevenção de falhas ou quebras no equipamento, além de diminuir a velocidade de desgaste das máquinas e dos
aparelhos. Logo, ela é uma intervenção prevista, preparada e programada antes do surgimento de uma falha. Os serviços de manutenção preventiva
devem ser planejados e programados, ou seja, todas as etapas do serviço a ser executado devem estar bem definidas.
Alguns exemplos de manutenção preventiva são:
As lubrificações periódicas;
As revisões sistemáticas do equipamento;
Os planos de calibração e de aferição de instrumentos;
Os planos de inspeção de equipamentos;
Os históricos ou as recomendações do fabricante.
Manutenção corretiva
Serve para corrigir uma falha e acontece quando o equipamento já está com alguma peça irregular, apresentando mau funcionamento, e ela precisa
ser substituída. Essa manutenção pode ser necessária em duas situações: quando surge uma falha inesperada, ou quando é detectada alguma
falha que possa levar a algum problema maior futuramente.
Logo, ainda podemos dividir a manutenção corretiva em dois subtipos: a corretiva planejada e a corretiva não planejada.
Manutenção corretiva planejada: nada mais é do que o acompanhamento de uma máquina, com finalidade de corrigir algum erro que surgirá.
Manutenção corretiva não planejada: acontece após a identificação de algum erro ou problema. Esse tipo de manutenção implica custos altos em
relação à manutenção corretiva planejada.
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Diluição por meio de chaminés elevadas
Chaminés elevadas.
Neste caso, é preciso estar atento com os fatores relacionados ao processo, como a distribuição espacial das fontes produtoras dos poluentes e as
condições topográficas e meteorológicas da região, pois isso influencia a eficácia da diluição, que é o objetivo das chaminés elevadas.
Atenção
A construção de altas chaminés não reduz a emissão, mas visa à redução da concentração do poluente ao nível do solo. Essa medida indireta só é
recomendável como medida adicional para a melhoria das condições de dispersão, cuja emissão já tenha sido controlada por outros meios.
Técnicas e métodos de correção da poluição atmosférica
Medidas diretas para controlar a poluição atmosférica
Ações diretas são aquelas que visam à adequação (correção) das emissões atmosféricas às exigências dos padrões legais, mediante a
implantação de equipamentos de controle, diretamente nos pontos de saída das fontes geradoras.
Assim, elas visam reduzir a quantidade de poluentes descarregada na atmosfera por meio da instalação de equipamentos de controle (filtros de ar,
coletores de poeiras, lavadores de gases, torres de absorção, condensadores, depuradores, precipitadores hidrodinâmicos e incineradores). Em
outras palavras, esses equipamentos retiram parte dos poluentes do meio gasoso, normalmente, transferindo-o para outro meio, sólido ou líquido. E
o principal problema disso é que esse tipo de medida não resolve o problema da poluição, somente o transfere de um meio a outro.
Exemplo
Podemos falar sobre o meio filtrante para remoção de um poluente de um fluxo gasoso qualquer. Esse poluente, depois de aderido ao meio filtrante,
fará com que o próprio filtro tenha que ser administrado como um resíduo perigoso, mas, dessa vez, como resíduo sólido.
Agora, vamos aos tipos e aos exemplos de medidas diretas de controle da poluição:
Tratamento dos poluentes
Para que os gases possam ser tratados, é necessária a implantação de um sistema de ventilação capaz de captar, concentrar e conduzir tais gases
até os equipamentos de controle, onde os poluentes são retidos e o residual mais limpo lançado na atmosfera.
O referido sistema é composto por captores, dutos, ventiladores e chaminés.
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Grande sistema de ventilação de ar, incluindo tubo de grade e ventilador de fluxo de ar para ventilar o odor no topo externo do edifício.
Equipamentos de controle de poluição do ar (EPC) para
fontes estacionárias
Como o próprio nome já diz, esses equipamentos têm a função de controlar a emissão de poluentes na atmosfera. A princípio, eles são
classificados de acordo com o estado físico do poluente. Depois, essa classificação envolve alguns parâmetros, como o mecanismo de controle, o
uso ou não de água etc.
Dentre os EPCs, podemos citar:
Equipamentos de controle de material particulado (MP)
Coletores secos
Incluem coletores mecânicos inerciais e gravitacionais, coletores mecânicos centrífugos (ciclones), precipitadores dinâmicos e eletrostáticos secos,
filtro de tecido (filtro-manga).
Coletores úmidos
Incluem torre de spray (pulverizadores), precipitadores dinâmicos e eletrostáticos úmidos, lavadores etc.
Equipamentos de controle para gases e vapores
Incluem adsorventes, absorventes, incineração de gás com chama direta (flares), incineradores de gás catalíticos, tratamento biológico etc.
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Outras técnicas e métodos de prevenção e controle da
poluição atmosférica
Falamos muito nos itens e subitens anteriores sobre técnicas e métodos mais voltados à operação e à produção de empreendimentos com foco nas
fontes estacionárias. Agora, vamos citar resumidamente outras medidas para fases de implantação, construção e obras desses empreendimentos e
dessas medidas voltadas a fontes móveis de poluição atmosférica.

Umectar as vias não pavimentadas e os canteiros de trabalho, onde ocorre maior e mais intensa movimentação de máquinas e equipamentos, de
forma a minimizar as emissões de material particulado.

Cobrir as pilhas de agregados que estiverem sem uso momentâneo com lonas ou efetuar a umectação delas de forma periódica.

Instalar lavador de pneus para entrada e saída de veículos das obras, de forma a auxiliar os trabalhos de umectação.

Sinalizar limitação de velocidade máxima para a circulação de veículos e equipamentos, minimizando o arraste de partículas para a atmosfera.

Inspecionar o ambiental veicular.

Realizar a manutenção preventiva dos veículos, pois diminui os riscos de acidentes e reduz a emissão de poluentes.
Formas de compensação e medidas compensatórias das
emissões
Quando não é possível evitar, reduzir e nem abater as emissões atmosféricas com base nas técnicas e nos métodos abordados, buscam-se formas
de se compensar essas emissões.
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No caso do CO2, por exemplo, o sequestro de carbono da atmosfera é uma das soluções de compensação. As atuais técnicas, também chamadas
de neutralização de carbono, ou reproduzem ou procuram reforçar as formas naturais de captura de CO2.
Exemplo
O reflorestamento, a captura por meiode eletrólise e o sequestro geológico de carbono, que busca devolver o carbono comprimido para o subsolo
por meio de injeção em um reservatório geológico.
Plantio de árvores.
O plantio de árvores é a forma mais comum de compensação por meio da neutralização do carbono. Além do sequestro de carbono, o
reflorestamento e a conservação de florestas trazem diversos outros benefícios para o solo, a água, a biodiversidade, entre outros. E assim, contribui
para o chamado equilíbrio ecológico como um todo.
No geral, para outros tipos de poluentes, a compensação só ocorre depois de esgotadas todas as técnicas e as medidas de controle abordadas
neste módulo. No caso do NOx, por exemplo, essa tem sido uma medida de compensação financeira.
Como exemplos práticos de compensação financeira por emissões excedentes, ou seja, acima dos limites exigidos (requisitos legais), temos o
estado do Rio de Janeiro, que ainda não possui regramento específico quanto a procedimentos de compensação por esse tipo de emissão
atmosférica. Mas sabe-se que o estado de São Paulo regulamentou o assunto por intermédio do Decreto Estadual nº 59.113/2013, inclusive
estabelecendo a compensação de 110% de novas fontes de poluição atmosférica ou de ampliação de instalações existentes.
Comentário
Experiências com compensações de emissões para alguns poluentes específicos, como o NOx, são escassas no Brasil. Quando excedentes de
queima não são mitigáveis, por exemplo, esse excedente é considerado na formulação do “grau de impacto” do empreendimento, resultando em
uma compensação financeira a ser aplicada em unidades de conservação (UCs).
Sob esse prisma, verifica-se que, no estado do Rio de Janeiro, o arcabouço legal acerca do meio ambiente é composto pela Lei nº 6.572/2013, a
qual dispõe sobre a compensação (de forma geral) devida pelo empreendedor por atividade de significativo impacto ambiental. O referido ato
normativo foi atualizado pela Lei nº 7.061/2015, que inclusive instituiu o Mecanismo Financeiro de Compensação Florestal, instrumento que permite
a realização de compensação mediante prestação pecuniária.
Veja que, nesse caso, a compensação está diretamente relacionada com a compensação florestal e, a partir desses regramentos, pode-se propor ao
órgão competente, com base em cálculos por hectare(ha) florestal e captura em toneladas/ha, o valor para um Termo de Compromisso de
Restauração Florestal. E assim, compensar suas emissões atmosféricas até que se tenha regramento específico quanto à compensação de
emissões.
Adendo sobre os odores
Como vimos no adendo do módulo 1, o odor é um tipo de poluente atmosférico emitido por vários tipos de fontes e substâncias diversas. Já vimos
também fontes e efeitos do odor. Agora, no adendo do módulo 2, vamos para a parte do monitoramento e controle do odor de forma resumida,
assim como vimos para outros tipos de poluentes atmosféricos acima.
Vamos começar entendendo que, basicamente, o resultado das concentrações da substância causadora do odor emitida na fonte em combinação
com o transporte atmosférico é o que determina as concentrações medidas no receptor. Então, o odor na atmosfera chega até as pessoas por meio
de dispersão atmosférica. Logo, o estudo de transporte de odor pode ser realizado de forma análoga aos de pluma atmosférica.
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Segundo ponto a ser abordado é que as substâncias causadoras de odor são substâncias químicas, as quais podem ser analisadas por métodos
químicos. Já os odores são sensações que só podem ser analisadas com base nas respostas dos indivíduos expostos a eles.
Fontes de odor.
Existem 2 tipos de métodos de análise de odores: os químicos (analíticos) e os organolépticos (sensoriais). Embora os analíticos sejam úteis na
identificação e na quantificação das substâncias do odor, os sensoriais são o único caminho para obtenção do grau de tolerância desse odor.
O controle do odor não é simples, sendo um controle específico de emissão atmosférica, tanto em forma de gás quanto de vapor. Esse controle é
realizado principalmente em emissões de atividades agrícolas, industriais e de veículos automotores.
Um método natural é a dispersão atmosférica, mas a percepção do odor, mesmo em concentrações baixas, apresenta dificuldades no controle da
emissão. Por exemplo, emissões fugitivas, instantâneas e/ou ocasionais como as que ocorrem em válvulas, podem se constituir em odor
significante para a população, mesmo que as fontes primárias de gases, como chaminés, estejam totalmente controladas.
Por outro lado, na maioria dos casos em que a fonte de odor é pequena, a solução é relativamente simples e pouco onerosa, ao passo que pequenos
ajustes de processo e manutenção de equipamentos surtem bastante efeito.
Então, para finalizar esse adendo, podemos citar como os principais métodos para controle do odor:
Alteração de processos.
Diluição.
Absorção.
Adsorção sólida.
Oxidação.
Modificação do odor (controverso e não tão eficiente, podendo mascarar o odor apenas).
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Leia a notícia veiculada pela BBC, alertando sobre as consequências da poluição, e depois responda:
Poluição do ar causa 5,5 milhões de mortes por ano
“Mais de 5,5 milhões de pessoas estão morrendo de forma prematura no mundo todo ano como resultado da poluição do ar, segundo dados de
uma nova pesquisa. Os pesquisadores de vários países afirmam que a maioria das mortes está ocorrendo na China e Índia, economias que
estão se desenvolvendo rapidamente. E a principal causa da poluição do ar é a emissão de pequenas partículas a partir de usinas de energia,
fábricas, veículos e da queima de carvão e madeira.” (JONATHAN, A., 2016.)
Sabemos que alguns setores da atividade econômica têm significativo impacto sobre o meio ambiente, em especial, sobre a poluição do ar,
como fábricas, indústrias e usinas. Por outro lado, há mecanismos, que, se empregados, são capazes de minimizar ou eliminar os efeitos
dessas atividades econômicas sobre a atmosfera. Marque a opção que aponta corretamente esses mecanismos:
A Empregar o controle biológico para reduzir o uso de agrotóxicos.
B
Optar por construir e ativar as unidades industriais em regiões distantes dos centros urbanos, pois lá os poluentes gerados em
grandes quantidades não trazem impactos ao meio ambiente nem à população.
C Realizar coleta seletiva dos resíduos sólidos nas residências de todos os colaboradores das usinas e indústrias.
D
Empregar equipamentos que reduzam as emissões de gases, como: catalisadores, filtros despoluidores nas chaminés,
substituição de combustíveis fósseis por outras fontes de energia, implantação de tecnologias despoluidoras.
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Parabéns! A alternativa D está correta.
A tecnologia tem sido uma aliada importante na redução da poluição atmosférica. As indústrias possuem um leque crescente de opções para
diminuir os impactos causados pelo desenvolvimento de suas atividades produtivas. Filtros, catalisadores e equipamentos de despoluição
fazem parte desse acervo. O foco da questão são emissões das fábricas, indústrias e usinas, e não outros setores, muito menos, outro tipo de
poluição, como de solos e de água.
Questão 2
(TRANSPETRO - CESGRANRIO - Profissional de Meio Ambiente Júnior - 2011)
Um programa de controle da poluição do ar tem como objetivo garantir que os poluentes atmosféricos sejam mantidos em concentrações tais
que não afetem a saúde humana e não causem danos à flora, à fauna e aos materiais. O controle nas fontes visa reduzir a concentração dos
poluentes antes do seu lançamento na atmosfera.Com relação aos equipamentos e aos métodos de controle das emissões atmosféricas em
atividades industriais, considere as afirmativas a seguir.
I. Os incineradores catalíticos são recomendados para a remoção de material particulado em grandes concentrações, enquanto, em baixas
concentrações, recomendam-se os incineradores com chama direta.
II. O separador ciclônico tem por base a ação da força centrífuga sobre as partículas carregadas pelo fluxo de gás, empurrando-as na direção
das paredes, tendo, por isso, melhor eficiência para partículas pequenas, menores que 5 micrômetros.
III. O controle da emissão de gases e vapores envolve operações unitárias, como a absorção física e a condensação, podendo fazer uso de
equipamentos como os condensadores e os absorvedores.
IV. O controle da emissão de material particulado pode ser feito usando-se equipamentos como os precipitadores eletrostáticos e os lavadores
com atomização pelo gás.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Parabéns! A alternativa C está correta.
A afirmativa I é falsa, pois os incineradores citados são para tratamento de gases e vapores, e não material particulado. Em relação ao item II,
as partículas grandes, com alta inércia, chocam-se com a parede; enquanto para as partículas menores, com baixa inércia, o fluxo de ar vai
conseguir subir com elas até chegar ao filtro. Ou seja, o separador tem baixa eficiência para partículas menores, com baixa inércia, o fluxo de ar
E Transferir os resíduos da produção para o solo e efluentes a fim de resolver a questão do impacto ao meio ambiente.
A I e IV
B II e III
C III e IV
D I, II e III
E I, II e IV
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vai conseguir subir com elas até chegar ao filtro. Isto é, baixa eficiência para partículas menores. Os equipamentos citados nos itens III e IV
estão corretos como aprendemos durante o módulo.
Considerações �nais
Agora, você já sabe identificar as fontes, as consequências da poluição atmosférica e também já consegue nomear as técnicas e os métodos
empregados no controle e na prevenção da poluição atmosférica.
Por meio da caracterização da poluição atmosférica em todos os seus aspectos, além do levantamento dos principais requisitos legais aplicáveis à
temática, é importante que você reveja suas atitudes individuais e cobre de nossos representantes e superiores atitudes referentes à qualidade do
ar. Com este conteúdo, você também passa a ter uma base para se tornar um profissional de meio ambiente, capaz de identificar, analisar e propor
as medidas mais eficientes de prevenção, mitigação, correção e/ou compensação da poluição atmosférica.
Podcast
Neste podcast, apresentaremos alguns conceitos e a taxonomia dos instrumentos econômicos (IEs), bem como outras duas partes que apresentam
as experiências com IEs, para o controle ambiental do ar.

Referências
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília: Diário Oficial da União, 1997.
CETESB. Padrões de qualidade do ar. São Paulo, 2021.
27/05/2023, 14:55 Controle e prevenção da poluição atmosférica
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02972/index.html# 38/38
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. CETESB. Poluição do ar: gerenciamento e controle de fontes. Material do Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu “Conformidade Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais”. Cetesb, 2017.
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. CETESB. Qualidade do ar no estado de São Paulo 2015. São Paulo: Cetesb, 2016.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. CONAMA. Resolução nº 003, de 22 de agosto de 1990. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar,
previstos no Pronar. Complementada pela Resolução nº 08/1990 e revogada pela Resolução nº 491/2018. Conama, 1990.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. CONAMA. Resolução nº 005, de 15 de junho de 1989. Dispõe sobre o Programa Nacional de Controle
da Poluição do Ar - Pronar. Conama, 1989.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. CONAMA. Resolução nº 18, de 6 de maio de 1986. Estabelece o Programa de Autocontrole de
Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel - Procon Fumaça Preta. Conama, 1986.
FERNANDES, P. S. Gestão de fontes estacionárias de poluição atmosférica. In: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. SENAI. (Org.).
Emissões Atmosféricas - EA. Programa Tecnologias e Gestão Ambiental - TGA. Brasília: Senai/DN, 2014.
INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE. INEA. Relatório da qualidade do ar do estado do Rio de Janeiro: ano base 2018. Rio de Janeiro: Inea, 2020.
163 p.
JONATHAN, A. Poluição do ar causa 5,5 milhões de mortes por ano. BBC News, 2016.
LACAVA, C. I. V. Avaliação da qualidade do ar. In: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. SENAI. (Org.). Emissões Atmosféricas - EA.
Programa Tecnologias e Gestão Ambiental - TGA. Brasília: Senai/DN, 2014.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. SENAI. Questões ambientais e produção mais limpa. Porto Alegre: UNIDO, UNEP, Centro
Nacional de Tecnologias Limpas SENAI, 2003. 126 p.
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Como você pode perceber, são muitos os requisitos legais relacionados ao tema (fontes fixas, fontes móveis, limites de emissões, índices e padrões
de qualidade do ar etc.). Sendo assim, para que você possa aprofundar mais seus estudos, busque e leia as normas citadas neste conteúdo. Todas
as resoluções do Conama podem ser acessadas pelo portal do Ministério do Meio Ambiente.

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