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Aula 10 - Crimes contra a Administração Pública

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Erika Sousa

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Questões resolvidas

30) Para efeitos penais, o conceito de funcionário público engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas.
A) engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas.
B) abrange empregado de empresa prestadora de serviço público contratada pelo poder público.
C) não abrange aquele que exerce função pública de forma transitória.
D) não abrange aquele que exerce função pública de forma gratuita, sem remuneração.
E) não abrange ocupante de cargo eletivo.
a) II and IV are correct.
b) II, III, and IV are correct.
c) I, III, and IV are correct.

32) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.
A) O crime de peculato não é previsto na modalidade culposa.
B) Somente considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
C) O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública.
D) Oferecer, dar ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, caracteriza o crime de corrupção ativa.
E) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada pela metade, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2016) Para fins penais, é considerado funcionário público: A) O médico não concursado, que presta serviços pelo SUS; B) Os funcionários das empresas de ônibus, haja vista que o transporte público é serviço fundamental; C) Os funcionários das empresas de telecomunicações, haja vista que se trata de serviço essencial; D) Apenas quem tenha prestado concurso público.

(FGV/TJ-PI/2015) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: A) órgão público da administração direta; B) massa falida; C) entidades sindicais; D) administração de hospital privado credenciado pelo governo; E) entidade paraestatal.

(CESPE/SEFAZ-RS/2018) Claus, servidor público de uma secretaria de fazenda, estava sozinho em seu departamento de trabalho, ao final do expediente, quando um cidadão dirigiu-se até ele, insistindo em efetuar pagamento em dinheiro referente a dívida que Claus verificou ser inexistente junto àquela secretaria. Aproveitando-se do equívoco, Claus recebeu e apropriou-se do valor, sem alertar o devedor de que o pagamento deveria ser efetuado em outro órgão. A conduta de Claus o sujeita a responder por A) peculato desvio. B) peculato culposo. C) excesso de exação. D) peculato mediante erro de outrem. E) emprego irregular de verbas ou rendas públicas.

Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei

A) é crime contra a Administração Pública, estabelecido no art. 315 do Código Penal.
B) é crime de abuso de autoridade, estabelecido no art. 3° da Lei n° 4.898/65.
C) é crime contra a ordem tributária, estabelecido no art. 1° da Lei n°8.137/90.
D) embora não seja crime, sujeita o agente a perda do mandato, nos termos da Lei n° 8.429/92
E) embora não seja crime, sujeita o agente a ação de improbidade administrativa, nos termos da Lei n° 8.429/92.

Joaquim, servidor público, desviou para a reforma da repartição pública em que trabalha determinada quantia de que dispunha em razão de seu cargo e que estava regularmente destinada à construção de escolas no município.

A) crime de peculato, independentemente de Joaquim ter-se apropriado da quantia para proveito próprio ou não.
B) crime de apropriação indébita, independentemente de Joaquim ser ou não servidor público.
C) crime de emprego irregular de verbas públicas, já que o desvio da quantia ocorreu em proveito da administração.
D) crime de prevaricação, posto que Joaquim agiu para satisfazer sentimento pessoal.

127) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral:
A) excesso de exação;
B) violência arbitrária;
C) abandono de função;
D) corrupção ativa;
E) violação de sigilo funcional.

129) Sobre o crime de abandono de função, com base no art. 323 do Código Penal Brasileiro, é CORRETO afirmar:
A) Para configuração do crime de abandono de função, do fato deve resultar prejuízo público.
B) Somente se configura abandono de função quando o fato ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira.
C) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de detenção ou multa.
D) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de reclusão.
E) Ao servidor que comete o crime de abandono de função é aplicada pena de detenção de 3 a 5 anos.

Assinale a alternativa correta acerca do crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança.

A) Por ser crime próprio, somente poderá ser praticado por agente público no exercício da função.
B) Quando houver emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena do crime de abuso de autoridade.
C) Se praticado por agente público no exercício da função, poderá o juiz aplicar o perdão judicial.
D) O crime será apenado com detenção ou multa, em caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda.
E) O crime estará caracterizado quando o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva tentar evadir-se do local de custódia.

O procedimento jurídico foi correto?

A) Sim. O advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais, patrocinando o Sr. ABC como partes contrárias, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. Desta forma, traiu o dever profissional, prejudicando interesse cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado.
B) Não. Nos termos da lei, o advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais patrocinando o Sr. ABC, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal porque traiu o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado anteriormente. Entretanto, o juiz não poderia ter recebido a contestação através da preposta para evitar a tipicidade em exercício ilegal da profissão. Também não poderia tê-la aceito porque estava assinada pelo advogado que seria indiciado, sendo considerados nulos todos os atos praticados, e esta prova seria anexada ao inquérito policial. A empresa poderá ajuizar uma ação civil de perdas e danos pelos prejuízos causados pelo advogado.
C) Sim. O advogado, ao receber a empresa de telefonia YYY em seu escritório, deveria imediatamente ter recusado a apresentação de peça processual, uma vez que havia patrocinado reclamatória trabalhista em que o Sr. ABC era o empregado, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. É o meio mais legítimo que evitaria trair o dever profissional para não prejudicar interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado em ação trabalhista anterior, devendo inclusive, para não ferir a ética, avisar imediatamente o Sr. ABC sobre quais serão as possíveis provas que a empresa possui e que iria utilizar para se defender judicialmente.
D) Sim. Nos termos da Lei, se fosse uma ação cível, o advogado poderia atuar em favor da empresa de telefonia, mesmo tendo como parte contrária o Sr. ABC. O juiz acertou ao receber a contestação através da preposta da empresa reclamada porque a audiência era de conciliação e pela faculdade do ius postulandi nos termos da legislação vigente.
E) Não. Nos termos do art. 355 do Código Penal, somente há o crime de tergiversação quando o advogado defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.

Com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente:

A) qualificadora e causa de diminuição.
B) causa de aumento e privilégio.
C) qualificadora e causa de aumento.
D) causa de aumento e qualificadora.
E) privilégio e qualificadora.

O funcionário que revela fato de que tem ciência em razão do cargo que ocupa, e que deve permanecer em segredo, comete o crime de

A) advocacia administrativa.
B) violação de sigilo funcional.
C) exercício ilegal da função.
D) facilitação criminosa.
E) extravio de documentação.

No crime de falso testemunho ou falsa perícia, o agente terá direito à redução da pena de um sexto a dois terços, se porventura se retratar ou declarar a verdade antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito.

São crimes cometidos por funcionário público contra a administração em geral, EXCETO

A) peculato.
B) concussão.
C) facilitação de contrabando ou descaminho.
D) tráfico de influência.
E) advocacia administrativa.

Dentre as seguintes alternativas, assinale a INCORRETA.

A) O jurado pode ser responsabilizado criminalmente por crime de corrupção passiva.
B) Funcionário público que não dispõe da posse de determinado bem, porém se vale da facilidade que sua condição de funcionário proporciona para subtrair “para si ou para outrem” comete crime de “peculato furto”.
C) No crime do art. 317 do Código Penal, corrupção passiva, o sujeito ativo é somente o funcionário público.
D) Ocorrerá crime de concussão mesmo se a exigência, para si ou para outrem, versar sobre vantagem devida.
E) Pratica o delito de corrupção passiva o funcionário público que solicita, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida.

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Questões resolvidas

30) Para efeitos penais, o conceito de funcionário público engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas.
A) engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas.
B) abrange empregado de empresa prestadora de serviço público contratada pelo poder público.
C) não abrange aquele que exerce função pública de forma transitória.
D) não abrange aquele que exerce função pública de forma gratuita, sem remuneração.
E) não abrange ocupante de cargo eletivo.
a) II and IV are correct.
b) II, III, and IV are correct.
c) I, III, and IV are correct.

32) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.
A) O crime de peculato não é previsto na modalidade culposa.
B) Somente considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
C) O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública.
D) Oferecer, dar ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, caracteriza o crime de corrupção ativa.
E) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada pela metade, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2016) Para fins penais, é considerado funcionário público: A) O médico não concursado, que presta serviços pelo SUS; B) Os funcionários das empresas de ônibus, haja vista que o transporte público é serviço fundamental; C) Os funcionários das empresas de telecomunicações, haja vista que se trata de serviço essencial; D) Apenas quem tenha prestado concurso público.

(FGV/TJ-PI/2015) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: A) órgão público da administração direta; B) massa falida; C) entidades sindicais; D) administração de hospital privado credenciado pelo governo; E) entidade paraestatal.

(CESPE/SEFAZ-RS/2018) Claus, servidor público de uma secretaria de fazenda, estava sozinho em seu departamento de trabalho, ao final do expediente, quando um cidadão dirigiu-se até ele, insistindo em efetuar pagamento em dinheiro referente a dívida que Claus verificou ser inexistente junto àquela secretaria. Aproveitando-se do equívoco, Claus recebeu e apropriou-se do valor, sem alertar o devedor de que o pagamento deveria ser efetuado em outro órgão. A conduta de Claus o sujeita a responder por A) peculato desvio. B) peculato culposo. C) excesso de exação. D) peculato mediante erro de outrem. E) emprego irregular de verbas ou rendas públicas.

Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei

A) é crime contra a Administração Pública, estabelecido no art. 315 do Código Penal.
B) é crime de abuso de autoridade, estabelecido no art. 3° da Lei n° 4.898/65.
C) é crime contra a ordem tributária, estabelecido no art. 1° da Lei n°8.137/90.
D) embora não seja crime, sujeita o agente a perda do mandato, nos termos da Lei n° 8.429/92
E) embora não seja crime, sujeita o agente a ação de improbidade administrativa, nos termos da Lei n° 8.429/92.

Joaquim, servidor público, desviou para a reforma da repartição pública em que trabalha determinada quantia de que dispunha em razão de seu cargo e que estava regularmente destinada à construção de escolas no município.

A) crime de peculato, independentemente de Joaquim ter-se apropriado da quantia para proveito próprio ou não.
B) crime de apropriação indébita, independentemente de Joaquim ser ou não servidor público.
C) crime de emprego irregular de verbas públicas, já que o desvio da quantia ocorreu em proveito da administração.
D) crime de prevaricação, posto que Joaquim agiu para satisfazer sentimento pessoal.

127) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral:
A) excesso de exação;
B) violência arbitrária;
C) abandono de função;
D) corrupção ativa;
E) violação de sigilo funcional.

129) Sobre o crime de abandono de função, com base no art. 323 do Código Penal Brasileiro, é CORRETO afirmar:
A) Para configuração do crime de abandono de função, do fato deve resultar prejuízo público.
B) Somente se configura abandono de função quando o fato ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira.
C) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de detenção ou multa.
D) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de reclusão.
E) Ao servidor que comete o crime de abandono de função é aplicada pena de detenção de 3 a 5 anos.

Assinale a alternativa correta acerca do crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança.

A) Por ser crime próprio, somente poderá ser praticado por agente público no exercício da função.
B) Quando houver emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena do crime de abuso de autoridade.
C) Se praticado por agente público no exercício da função, poderá o juiz aplicar o perdão judicial.
D) O crime será apenado com detenção ou multa, em caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda.
E) O crime estará caracterizado quando o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva tentar evadir-se do local de custódia.

O procedimento jurídico foi correto?

A) Sim. O advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais, patrocinando o Sr. ABC como partes contrárias, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. Desta forma, traiu o dever profissional, prejudicando interesse cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado.
B) Não. Nos termos da lei, o advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais patrocinando o Sr. ABC, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal porque traiu o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado anteriormente. Entretanto, o juiz não poderia ter recebido a contestação através da preposta para evitar a tipicidade em exercício ilegal da profissão. Também não poderia tê-la aceito porque estava assinada pelo advogado que seria indiciado, sendo considerados nulos todos os atos praticados, e esta prova seria anexada ao inquérito policial. A empresa poderá ajuizar uma ação civil de perdas e danos pelos prejuízos causados pelo advogado.
C) Sim. O advogado, ao receber a empresa de telefonia YYY em seu escritório, deveria imediatamente ter recusado a apresentação de peça processual, uma vez que havia patrocinado reclamatória trabalhista em que o Sr. ABC era o empregado, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. É o meio mais legítimo que evitaria trair o dever profissional para não prejudicar interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado em ação trabalhista anterior, devendo inclusive, para não ferir a ética, avisar imediatamente o Sr. ABC sobre quais serão as possíveis provas que a empresa possui e que iria utilizar para se defender judicialmente.
D) Sim. Nos termos da Lei, se fosse uma ação cível, o advogado poderia atuar em favor da empresa de telefonia, mesmo tendo como parte contrária o Sr. ABC. O juiz acertou ao receber a contestação através da preposta da empresa reclamada porque a audiência era de conciliação e pela faculdade do ius postulandi nos termos da legislação vigente.
E) Não. Nos termos do art. 355 do Código Penal, somente há o crime de tergiversação quando o advogado defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.

Com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem. Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente:

A) qualificadora e causa de diminuição.
B) causa de aumento e privilégio.
C) qualificadora e causa de aumento.
D) causa de aumento e qualificadora.
E) privilégio e qualificadora.

O funcionário que revela fato de que tem ciência em razão do cargo que ocupa, e que deve permanecer em segredo, comete o crime de

A) advocacia administrativa.
B) violação de sigilo funcional.
C) exercício ilegal da função.
D) facilitação criminosa.
E) extravio de documentação.

No crime de falso testemunho ou falsa perícia, o agente terá direito à redução da pena de um sexto a dois terços, se porventura se retratar ou declarar a verdade antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito.

São crimes cometidos por funcionário público contra a administração em geral, EXCETO

A) peculato.
B) concussão.
C) facilitação de contrabando ou descaminho.
D) tráfico de influência.
E) advocacia administrativa.

Dentre as seguintes alternativas, assinale a INCORRETA.

A) O jurado pode ser responsabilizado criminalmente por crime de corrupção passiva.
B) Funcionário público que não dispõe da posse de determinado bem, porém se vale da facilidade que sua condição de funcionário proporciona para subtrair “para si ou para outrem” comete crime de “peculato furto”.
C) No crime do art. 317 do Código Penal, corrupção passiva, o sujeito ativo é somente o funcionário público.
D) Ocorrerá crime de concussão mesmo se a exigência, para si ou para outrem, versar sobre vantagem devida.
E) Pratica o delito de corrupção passiva o funcionário público que solicita, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida.

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@Quebrandoquestões 
 
2/168 
 
Crimes contra a Administração Pública - Questões s/comentários 
 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
01) Para fins penais, o conceito de administração pública tem sentido restrito: não alcança os servidores 
contratados por empresas privadas prestadoras de serviço tipicamente público. 
 (CESPE/CGE - CE/2019) 
02) Representante de conselho fiscal que se apropriar indevidamente de valores que estejam em sua 
posse em razão do cargo que exerce terá praticado o crime de peculato. 
 (CESPE/CGE - CE/2019) 
03) O sujeito ativo do crime de prevaricação pode ser um particular, desde que aja em concurso com 
servidor público, mesmo que aquele desconheça a condição funcional do coautor. 
 (CESPE/CGE - CE/2019) 
04) O ato de servidor público exigir para si vantagem indevida em razão de sua função pública configura o 
crime de corrupção passiva. 
 (CESPE/CGE - CE/2019) 
05) A reparação do dano no caso de peculato culposo, mesmo que ocorra em momento posterior à 
prolação da sentença penal irrecorrível, extingue a punibilidade. 
 (FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
06) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Falsificar, fabricando-os ou alterando-os, selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de 
emissão legal, destinado à arrecadação de tributo, configura crime contra a Administração Pública, com pena de 
detenção. 
 (FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
07) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, 
configura crime contra a Administração Pública, com pena de reclusão. 
 (FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
08) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato 
de ofício, é crime contra a Administração Pública, com pena de detenção. 
 (FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
09) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou 
inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou 
cerrar qualquer objeto, configura crime contra a Administração Pública, com pena de detenção ou multa. 
 (FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
10) Na hipótese da pratica do crime de peculato culposo, se o sujeito ativo da conduta proceder com a 
reparação do dano antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, fará jus o agente a 
prolação de sentença declaratória de extinção da punibilidade em seu favor. 
 (FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
11) O funcionário público quando deixa de praticar ato de ofício cedendo a pedido de outrem, pratica o 
crime de corrupção passiva privilegiada. 
 (FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
12) O dispositivo penal que trata do crime de concussão prevê a figura do excesso de exação, sendo esta 
praticada quando o funcionário público exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, não autorizado pela lei. 
 (FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2015) 
13) O crime de concussão 
A) admite a concorrência de particular, desde que este conheça a condição de funcionário público do outro 
agente. 
B) é de natureza formal, consumando-se com o recebimento da vantagem indevida. 
C) é de natureza material, consumando-se com a efetiva exigência, independentemente do recebimento da 
vantagem. 
D) admite modalidade culposa. 
E) é de natureza formal, consumando-se com a mera solicitação da vantagem indevida. 
 (FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
@Quebrandoquestões 
 
3/168 
 
14) O funcionário que esteja no gozo de férias, fora de suas funções, pode figurar como sujeito ativo do 
crime corrupção passiva, desde que solicite ou receba, para si ou para outrem, vantagem indevida em 
razão de sua função. 
 (FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
15) Constitui circunstância agravante a ser observada na segunda fase de fixação da pena, o fato de ter o 
sujeito ativo (funcionário público) praticado crime contra a administração em geral, quando for ocupante 
de cargo em comissão de órgão da administração direta. 
 (CESPE/TCE-PR/2016) 
16) O funcionário público que se utiliza de violência ou grave ameaça para obter vantagem indevida em 
razão de sua função comete o crime de concussão. 
 (CESPE/TJ-SE/2014) 
17) Em relação às causas extintivas da punibilidade e aos crimes contra a administração pública, julgue o 
item que se segue. 
Cometerá o crime de concussão o funcionário público que, utilizando-se de grave ameaça e em razão da função 
pública que ocupar, exigir de alguém vantagem indevida. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
18) Não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce emprego em entidade 
paraestatal. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
19) O funcionário público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento 
pessoal, pratica o crime de condescendência criminosa. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
20) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem 
ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo 
dever funcional. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
21) Pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
22) Não constitui crime contra a Administração Pública abandonar cargo público, fora dos casos 
permitidos em lei. 
 (Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
23) São crimes cometidos por funcionário público contra a administração em geral, EXCETO 
A) peculato. 
B) concussão. 
C) facilitação de contrabando ou descaminho. 
D) tráfico de influência. 
E) advocacia administrativa. 
 (CESPE/TCE-PR/2016) 
24) Para a configuração do crime de corrupção passiva, é prescindível a existência de nexo de causalidade 
entre a conduta do funcionário público e a realização de ato funcional de sua competência. 
 (Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
25) Pratica concussão o funcionário público que facilita, com infração de dever funcional, a prática de 
contrabando ou descaminho. 
 (Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
26) De acordo com a legislação penal, os crimes contra a Administração Pública não admitem a 
modalidade culposa. 
 (Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
27) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem 
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 (Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
28) A pena será aumentada quando o autor do crime contra a Administração Pública ocupar função de 
direção ou assessoramento de órgão da administração direta. 
 (UFES/UFES/2018) 
29) O código penal prevê uma série de crimes contra a Administração Pública que podem ser praticados 
por servidor público. A afirmativa que trata de um delito, mas NÃO descreve um crime contra a 
Administração Pública, é: 
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
@Quebrandoquestões 
 
4/168 
 
A) O funcionário ofendido por seu chefe por não ter realizado a tarefa no prazo efetua disparo de arma de fogo 
visando à morte do ofensor. 
B) O funcionário autorizado a manusear e alimentar determinado sistemainsere dados falsos em bancos de dados 
da Administração Pública para causar dano. 
C) O funcionário deixa, por indulgência, de levar ao conhecimento da autoridade competente infração cometida 
por seu subordinado 
D) O funcionário exige do administrado pagamento de tributo que sabe que não era devido. 
E) O funcionário vale-se de sua qualidade de servidor público, a fim de patrocinar, direta ou indiretamente, 
interesse privado perante a Administração Pública. 
 (CESPE/SEFAZ-RS/2018) 
30) Para efeitos penais, o conceito de funcionário público 
A) engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas. 
B) abrange empregado de empresa prestadora de serviço público contratada pelo poder público. 
C) não abrange aquele que exerce função pública de forma transitória. 
D) não abrange aquele que exerce função pública de forma gratuita, sem remuneração. 
E) não abrange ocupante de cargo eletivo. 
 (CESPE/TCE-MG/2018) 
31) Sebastião, motorista de uma repartição pública, costumava usar o carro oficial para realizar transporte 
particular de passageiros enquanto seu serviço não era requisitado na repartição. Colegas e o superior 
hierárquico de Sebastião tinham conhecimento dessa conduta, mas nada faziam para coibi-la, por 
entenderem que essa atividade não atrapalhava a execução do serviço na repartição pública. Em certa 
ocasião, no entanto, a conduta de Sebastião efetivamente gerou prejuízos, e ele foi processado. 
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Sebastião restitua a gasolina utilizada e indenize o Estado pelos danos causados, a punibilidade contra 
ele poderá ser extinta, mesmo após trânsito em julgado. 
B) O superior hierárquico de Sebastião não cometeu crime. 
C) A conduta de Sebastião foi atípica em razão do princípio da adequação social. 
D) O crime cometido por Sebastião será processado mediante ação penal pública incondicionada. 
E) Sebastião cometeu crime de prevaricação. 
 (NUCEPE/PC-PI/2018) 
32) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA. 
A) O crime de peculato não é previsto na modalidade culposa. 
B) Somente considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública. 
C) O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública. 
D) Oferecer, dar ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou 
retardar ato de ofício, caracteriza o crime de corrupção ativa. 
E) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada pela metade, se, em consequência da vantagem ou 
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
33) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
O princípio da insignificância é aplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
34) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
Não é possível o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
35) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
A elementar do crime de peculato não se comunica aos coautores e partícipes estranhos ao serviço público. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
36) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
A notificação do funcionário público, nos termos do art. 514 do Código de Processo Penal, não é necessária 
quando a ação penal for precedida de inquérito policial. 
 (FUNDATEC/AL-RS/2018) 
37)Segundo posição sumulada, o princípio da insignificância é aplicável aos crimes contra a 
administração pública. 
 (FUNDATEC/AL-RS/2018) 
38) É crime patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, 
valendo-se da qualidade de funcionário. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
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39) Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada 
importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu 
um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a 
qual, então, ocultou as provas contra o traficante. 
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o 
pagamento do valor pecuniário. 
B) A investigadora e o traficante, pela aplicação da teoria monista, deverão responder pelo mesmo tipo penal. 
C) A investigadora cometeu crime de corrupção passiva, consumado a partir do momento em que o traficante 
efetuou o pagamento. 
D) O cumprimento, pela investigadora, do acordado com o traficante configura circunstância qualificadora do 
crime. 
E) O traficante deverá responder pelo crime de corrupção ativa, consumado a partir do momento em que as 
provas contra ele foram ocultadas. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
40) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
Ser membro de poder ou exercer cargo de elevada envergadura são circunstâncias irrelevantes para a formulação 
da pena-base dos crimes contra a administração pública. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
41) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
A corrupção ativa não pode existir na ausência de corrupção passiva, pois tais condutas são tipicamente bilaterais. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
42) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
O princípio da insignificância poderá ser aplicado aos crimes contra a administração pública quando o agente for 
primário e o prejuízo causado ao erário for inexpressivo. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
43) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
A circunstância elementar do crime de peculato se comunica ao coautor ou partícipe, mesmo que estes não 
integrem o serviço público. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
44) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
O crime de corrupção ativa é de natureza material e se consuma com a efetiva entrega da vantagem oferecida. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
45) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
O princípio da insignificância não é aplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, ainda que o 
valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas também a moral 
administrativa. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
46) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Não se admite o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos, a título de consequências do crime. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
47) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa de acusado necessitado nos locais onde não existe 
Defensoria Pública, não são considerados funcionários públicos para fins penais. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
48) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Há bilateralidade entre os crimes de corrupção passiva e ativa, umavez que, apesar de previstos em tipos penais 
distintos, são dependentes e a comprovação de um deles pressupõe a do outro. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
49) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por 
membros de poder não justifica a majoração da pena-base. 
 (CESPE/TCE-PB/2018) 
50) Para fins penais, considera-se funcionário(a) público(a) 
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A) o tutor. 
B) o inventariante. 
C) o dirigente sindical. 
D) a esposa pensionista de servidor público falecido. 
E) o estagiário de defensoria pública. 
 (FCC/DPE-SP/2015) 
51) Marcelo, funcionário público da Defensoria Pública, é responsável por organizar a fila de atendimento 
ao público. Ao encontrar seu amigo Pedro, que pretende ser atendido na Defensoria, diz que pode fazer 
com que ele seja o primeiro a ser atendido, embora Pedro não tenha chegado primeiro e sequer tenha 
algum motivo justo para isso. Pedro se interessa, mas Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer 
isso e afirma que, se Pedro não quiser pagar, não tem problema, apenas terá que aguardar seu lugar 
correto na fila. Nesta situação, Marcelo 
A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. 
B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. 
C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. 
D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor 
para ajuda de custo. 
E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a 
Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. 
 (FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2015) 
52) Não é considerado funcionário público, ainda que por extensão, para os efeitos penais o 
A) funcionário atuante em empresa contratada para prestar serviço atípico para a Administração pública. 
B) servidor temporário. 
C) servidor ocupante em cargos por comissão. 
D) empregado público contratado sob o regime da CLT. 
E) cidadão nomeado para compor as mesas receptoras de votos e de justificativas no dia das eleições. 
 (INSTITUTO AOCP/SEJUS - CE/2017) 
53) Em relação aos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, assinale a 
alternativa correta. 
A) Se o funcionário público se apropria de bem particular de quem tem a posse em razão do cargo, comete furto e 
não peculato, pois esse último só se configura em caso de subtração de bem público. 
B) Ao contrário do furto, o peculato admite a figura culposa. 
C) É pressuposto da prevaricação a obtenção de vantagem econômica. 
D) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, apenas quem exerce cargo, função ou emprego 
público de forma efetiva e remunerada. 
 (CESPE/TRE-BA/2017) 
54) Em se tratando de crime de estelionato cometido contra a administração pública, não se aplica o 
princípio da insignificância, pois a conduta que ofende o patrimônio público, a moral administrativa e a fé 
pública possui elevado grau de reprovabilidade. 
 (CESPE/TRE-BA/2017) 
55) Aplica-se a regra do concurso material de delitos a crime de estelionato previdenciário cometido por 
um só agente após o óbito do segurado, tendo esse agente efetuado saques mensais de prestações 
previdenciárias por meio de cartão magnético. 
 (CESPE/TRE-BA/2017) 
56) Extingue-se a punibilidade do delito de estelionato previdenciário se o agente devolver a vantagem 
ilícita recebida à Previdência Social antes do recebimento da denúncia. 
 (LEGALLE Concursos/Câmara de Vereadores de Guaíba - RS/2017) 
57) Determinado funcionário público exigiu, indiretamente, vantagem indevida em favor de outrem, antes 
de assumir sua função, mas com atividade relacionada a ela. Qual foi o crime cometido contra a 
Administração Pública? 
A) Peculato culposo. 
B) Concussão. 
C) Excesso de exação. 
D) Corrupção passiva. 
E) Condescendência criminosa. 
 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
58) O sujeito ativo do crime de corrupção ativa è o funcionário público. 
 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
59) O objeto jurídico protegido no crime de corrupção ativa é a probidade da administração, e Lenta se 
evitar que uma ação externa corrompa a administração pública através de seus funcionários. 
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 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
60) O crime de corrupção ativa somente se consuma se o funcionário público retardar ou omitir ato de 
ofício, ou praticar ato infringindo dever funcional. 
 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
61) O sujeito ativo da corrupção passiva pode ser qualquer pessoa. 
 (CETRO/ANVISA/2013) 
62) Impedir concorrência pública, promovida por entidade paraestatal constitui crime contra a 
Administração Pública. 
 (CETRO/ANVISA/2013) 
63) Iludir em parte o pagamento de imposto devido pela saída de mercadoria é considerado crime de 
descaminho. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
64) Considere os seguintes situações: 
I - Funcionário público simula viagem para receber dinheiro referente a diárias. 
II - Empresário oferece valor em dinheiro a funcionário público para obter velocidade na tramitação de 
processo administrativo de seu interesse. 
III - Secretário de Estado toma conhecimento de desvio funcional de subordinado, mas não determina a 
apuração dos fatos por se tratar de seu amigo e aliado político. 
Tais situações constituem, respectivamente, os crimes contra a Administração Pública de: 
A) corrupção passiva – corrupção ativa – favorecimento pessoal. 
B) peculato – prevaricação – favorecimento pessoal. 
C) condescendência criminosa – concussão – prevaricação. 
D) peculato – corrupção ativa – prevaricação. 
E) condescendência criminosa – peculato – corrupção passiva. 
 (IADES/Ceitec S.A/2016) 
65) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
Dividem-se eles em crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, praticados por 
particular contra a administração em geral e praticados por funcionários públicos e particular contra a 
administração pública estrangeira. 
 (IADES/Ceitec S.A/2016) 
66) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
Há diferenciação na pena, no tipo penal da advocacia administrativa, quando o interesse privado patrocinado 
perante a Administração Pública é, ou não, considerado legítimo. 
 (IADES/Ceitec S.A/2016) 
67) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
É tipificada como descaminho a reinserção, no território nacional, de mercadoria brasileira destinada à exportação. 
 (IADES/Ceitec S.A/2016) 
68) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
São tipos penais contra a administração pública estrangeira a corrupção ativa e passiva em transação comercial 
internacional e o tráfico de influência nesse tipo de transação. 
 (CETRO/Prefeitura de Manaus - AM/2012) 
69) O crime é funcional próprio quando, faltando a qualidade de agente público, o fato passa a ser 
considerado um indiferente penal, ou seja, a prática por pessoa não considerada servidor público implica 
uma atipicidade absoluta. 
 (FUNCAB/PC-PA/2016) 
70) A pessoa jurídica pode figurar como sujeito ativo de crime contra a administração pública previsto no 
Código Penal. 
 (FCC/SEGEP-MA/2016)71) Em relação aos crimes contra a Administração pública, é correto assegurar que 
A) puníveis apenas condutas dolosas. 
B) cabível a retratação nos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa. 
C) a condição de funcionário público é elementar do tipo de peculato e, por isso, não se comunica, em qualquer 
situação, ao coautor ou partícipe particular. 
D) não constitui crime de concussão, tipificado no Código Penal, a exigência, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, de vantagem 
indevida para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social. 
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E) não se equipara a funcionário público, para efeitos penais, quem trabalha para empresa prestadora de serviço 
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
 (Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
72) Pratica crime contra a administração pública aquele que facilitar, com infração de dever funcional, a 
prática de contrabando ou descaminho. 
 (Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
73) Os crimes contra a administração pública são puníveis apenas na modalidade dolosa. 
 (Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
75) Aquele que pratica violência no exercício da função, ou a pretexto de exercê-la, comete crime de 
concussão. 
 (FUNCAB/PC-PA/2016) 
76) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação 
ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como 
sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
 (VUNESP/IPSMI/2016) 
77) O crime de sonegação de contribuição previdenciária é de competência da Justiça Estadual. 
 (VUNESP/IPSMI/2016) 
78) Importar mercadoria, sem o pagamento do imposto devido pela entrada, caracteriza o crime de 
contrabando, de competência da Justiça Federal. 
 (VUNESP/IPSMI/2016) 
79) O tipo penal de abandono da função pública (artigo 323 do Código Penal) é norma penal em branco e 
prescinde de resultado. 
 (VUNESP/IPSMI/2016) 
80) O crime de desobediência (artigo 330 do Código Penal) somente se caracteriza se do não atendimento 
à ordem resultar prejuízo à Administração Pública. 
 (VUNESP/IPSMI/2016) 
81) A subtração de valor, bem ou dinheiro, por funcionário público, valendo-se da facilidade que a 
qualidade de funcionário lhe proporciona, caracteriza o crime de furto qualificado. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
82) O particular pode ser coautor do crime de concussão. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
83) Comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio vexatório na cobrança de 
tributo. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
84) O crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
85) Comete crime de corrupção passiva quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a 
retardar ato de ofício. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
86) O ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, 
pode caracterizar o crime de desacato. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
87) Para fins penais, é considerado funcionário público: 
A) O médico não concursado, que presta serviços pelo SUS; 
B) Os funcionários das empresas de ônibus, haja vista que o transporte público é serviço fundamental; 
C) Os funcionários das empresas de telecomunicações, haja vista que se trata de serviço essencial; 
D) Apenas quem tenha prestado concurso público. 
 (FGV/TJ-PI/2015) 
88) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: 
A) órgão público da administração direta; 
B) massa falida; 
C) entidades sindicais; 
D) administração de hospital privado credenciado pelo governo; 
E) entidade paraestatal. 
 (FGV/Prefeitura de Paulínia - SP/2015) 
89) O Código Penal prevê um capítulo exclusivamente dedicado aos crimes praticados por funcionário 
público contra a Administração em geral. Para isso, prevê esse mesmo diploma legal um conceito próprio 
de funcionário público para efeitos penais. Considerando o tema exposto, analise os itens, de acordo com 
o que prevê o Código Penal: 
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I – Aquele que exerce função pública, ainda que transitoriamente e sem remuneração, poderá ser 
considerado funcionário público para efeitos penais. 
II – Equipara-se a funcionário público quem trabalha para empresa conveniada para execução de atividade, 
típica ou atípica, da Administração Pública. 
III – A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes praticados por funcionários 
públicos contra a Administração forem ocupantes de cargo em comissão de órgão da administração direta 
ou de empresa pública, mas não de sociedade de economia mista. 
Está correto o que se afirma em: 
A) somente I; 
B) somente I e II; 
C) somente I e III; 
D) somente III; 
E) I, II e III. 
 (FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
90) Crimes funcionais próprios são aqueles que se for excluída a qualidade de funcionário público, haverá 
a desclassificação para crime de outra natureza. 
 (FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
91) Crimes funcionais impróprios são aqueles cuja exclusão da qualidade de funcionário público torna o 
fato atípico. 
 (FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
92) O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento 
da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, 
com os acréscimos legais. 
 (CESPE/TJ-RO/2012) 
93) Considera-se crime funcional próprio aquele em que a qualidade de servidor público é essencial à sua 
configuração, e crime funcional impróprio, aquele que tanto pode ser cometido por servidor público como 
por quem não detém essa condição. 
 (CESPE/DPF/2014) 
94) O peculato é conceituado doutrinariamente como crime funcional impróprio ou misto, porquanto na 
hipótese de não ser praticado por funcionário público, opera tipicidade relativa, passando a constituir tipo 
penal diverso. 
 (CESPE/CNJ/2013) 
95) O particular que, em conjunto com a esposa, funcionária pública, apropriar-se de bens do Estado 
responderá por peculato, ainda que não seja membro da administração. Peculato é crime funcional 
impróprio, afiançável e prescritível. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
96) O peculato — considerado como a apropriação, por funcionário público, de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o seu desvio, em 
proveito próprio ou alheio —, por ser crime funcional próprio, em nenhuma hipótese poderá ser cometido 
por particulares. 
 (CESPE/STJ/2015) 
97) A pessoa que exerça temporariamente cargo público, mesmo sem remuneração, poderá ser 
enquadrada em crime de advocacia administrativa. 
 (CESPE/SEFAZ-RS/2018) 
98) Claus, servidor público de uma secretaria de fazenda, estava sozinho em seu departamento de 
trabalho, ao final do expediente, quando um cidadão dirigiu-se até ele, insistindo em efetuar pagamento 
em dinheiro referente a dívida que Claus verificou ser inexistente junto àquela secretaria. Aproveitando-se 
do equívoco, Claus recebeu e apropriou-se do valor, sem alertar o devedor de que o pagamento deveria 
ser efetuado em outro órgão. 
A conduta de Claus o sujeita a responder por 
A) peculato desvio. 
B) peculato culposo. 
C) excesso de exação. 
D) peculato mediante erro de outrem. 
E) emprego irregular de verbas ou rendas públicas. 
 (IESES/TJ-RO/2017) 
99) A conduta consistente em apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem é denominada pela doutrina de peculato estelionato ou peculatomediante erro 
de outrem. 
 (FAURGS/TJ-RS/2010) 
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100) No tipo legal de peculato mediante erro de outrem (art. 313, CP), denominado pela doutrina de 
peculato impróprio, o sujeito ativo não tem previamente a posse da res objeto material do crime. O 
funcionário público, neste crime, aproveita-se do erro de outrem e se apropria de dinheiro ou qualquer 
outra utilidade recebidos no exercício do cargo. 
 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
101) O funcionário público que modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática 
sem autorização ou solicitação de autoridade competente comete o crime de inserção de dados falsos em 
sistemas de informação. 
 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) 
102) O funcionário público que altera dados de uma licitação em sistema sem autorização de autoridade 
competente, comete crime contra a Administração Pública. 
 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) 
103) Há o crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações em modificar ou 
alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação 
de autoridade competente. 
 (CESPE/DPF/2013) 
104) Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em 
sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim 
específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano, sendo as penas 
aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração 
pública ou para o administrado. 
 (IESES/TJ-CE/2018) 
105) O objeto material do crime de “extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento” é o livro 
oficial ou qualquer documento público ou privado. Essa documentação pode ser de qualquer natureza, 
tais como de valor histórico, contábil, patrimonial, registral e protocolar. 
 (IF-PB/IF-PB/2013) 
106) Considera-se extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento extraviar livro oficial ou 
qualquer documento de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou 
parcialmente. 
 (FGV/TJ-SC/2015) 
107) José Augusto, funcionário público responsável pela guarda de livros oficiais de determinado cartório 
judicial, por um descuido seu, não percebeu quando encaminhou um dos livros de que tinha a guarda para 
a lixeira, junto com outros papéis. Diante do extravio do livro oficial, é correto afirmar que o funcionário: 
A) cometeu o crime de peculato mediante erro de outrem; 
B) cometeu o crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento; 
C) não cometeu crime algum contra a Administração em Geral; 
D) cometeu crime de condescendência criminosa; 
E) cometeu crime de abandono de função. 
 (FAURGS/TJ-RS/2010) 
108) Em decorrência do caráter subsidiário do crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou 
documento (art. 314, CP), a configuração de infração mais grave afasta a incidência do referido 
dispositivo, especialmente quando concretizar algum crime de dano contra a Administração Pública. 
 (VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018) 
109) Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei 
A) é crime contra a Administração Pública, estabelecido no art. 315 do Código Penal. 
B) é crime de abuso de autoridade, estabelecido no art. 3° da Lei n° 4.898/65. 
C) é crime contra a ordem tributária, estabelecido no art. 1° da Lei n°8.137/90. 
D) embora não seja crime, sujeita o agente a perda do mandato, nos termos da Lei n° 8.429/92 
E) embora não seja crime, sujeita o agente a ação de improbidade administrativa, nos termos da Lei n° 8.429/92. 
 (COPESE - UFT/Prefeitura de Palmas - TO/2016) 
110) Comete crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos, o servidor que apropria-se de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, 
ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
 (CEPERJ/SEAP-RJ/2012) 
111) Servidor público é acusado de dar destino a renda pública diverso do previsto em lei está cometendo 
crime de: 
A) modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
B) extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
C) emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
D) inserção de dados falsos em sistema de informações 
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E) exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
 (CESPE/TRE-ES/2011) 
112) Um ordenador de despesas de determinado órgão público federal utilizou verba legalmente destinada 
à compra de computadores para a reforma dos banheiros da instituição, que estavam em situação 
precária. Nesse caso, o ordenador não cometeu crime, uma vez que a verba foi empregada em prol da 
própria administração pública. 
 (CESPE/CEHAP-PB/2009) 
113) Joaquim, servidor público, desviou para a reforma da repartição pública em que trabalha determinada 
quantia de que dispunha em razão de seu cargo e que estava regularmente destinada à construção de 
escolas no município. 
Na situação hipotética acima descrita, trata-se de 
A) crime de peculato, independentemente de Joaquim ter-se apropriado da quantia para proveito próprio ou não. 
B) crime de apropriação indébita, independentemente de Joaquim ser ou não servidor público. 
C) crime de emprego irregular de verbas públicas, já que o desvio da quantia ocorreu em proveito da 
administração. 
D) crime de prevaricação, posto que Joaquim agiu para satisfazer sentimento pessoal. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
114) A importação de colete à prova de balas sem a prévia autorização do órgão público competente 
configura crime de contrabando. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
115) É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância para o crime de contrabando, uma vez que o 
bem jurídico tutelado não possui caráter exclusivamente patrimonial, mas envolve a vontade estatal de 
controlar a entrada de determinado produto em prol da segurança e da saúde públicas. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
116) Comete o crime de contrabando quem, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no 
exercício de atividade comercial realizada em residência, mercadoria de procedência estrangeira que 
introduziu clandestinamente no Brasil. 
 (CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
117) O indivíduo que, ao ser preso em flagrante, informa nome falso com o objetivo de esconder seus 
maus antecedentes pratica o crime de falsa identidade, não sendo cabível a alegação do direito à 
autodefesa e à não autoincriminação. 
 (CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
118) Para a configuração do crime de descaminho, é necessária a constituição definitiva do crédito 
tributário por processo administrativo-fiscal. 
 (CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
119) Em se tratando de crime de concussão, a situação de flagrante se configura com a entrega da 
vantagem indevida. 
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
120) O crime de sonegação fiscal não absorve o crime de falsidade ideológica, mesmo que seja praticado 
unicamente para assegurar a evasão fiscal. 
 (CESGRANRIO/ANP/2016) 
121) Sr. X é servidor público, responsável pela fiscalização aduaneira e, com infração de dever funcional, 
não reprime a conduta de Sr. W que traz de outro país, sem autorização administrativa, combustível 
derivado do petróleo. 
Nesse caso, caracteriza-se o crime de 
A) Condescendência criminosa 
B) Extravio de documentos 
C) Facilitação de contrabando ou descaminho 
D) Modificação não autorizada do sistema de informações 
E) Peculato mediante erro de outrem 
 (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) 
122) O funcionário público que, em conluio com particular, facilita-lhe a prática de contrabandoserá 
processado por 
A) corrupção passiva, do art. 317 do CP. 
B) facilitação de contrabando ou descaminho, do art. 318 do CP. 
C) prevaricação, do art. 319 do CP. 
D) condescendência criminosa, do art. 320 do CP. 
E) contrabando ou descaminho, do art. 334 do CP. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
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123) O agente que ilude o pagamento de tributo aduaneiro devido pela entrada ou pelo consumo de 
mercadoria pode incidir no crime de descaminho. Na hipótese de o tributo devido ser inferior ao mínimo 
exigido para a propositura de uma execução fiscal, o STF entende que a conduta é penalmente irrelevante, 
aplicando-se a ela o princípio da insignificância. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
124) Classifica-se o crime de facilitação de contrabando ou descaminho como crime comum, uma vez que 
ele pode ser cometido por qualquer pessoa. 
 (FUMARC/TJM-MG/2013) 
125) A facilitação de contrabando e descaminho é crime funcional próprio. 
 (IESES/TJ-RN/2012) 
126) No crime de facilitação de contrabando ou descaminho, o objeto material é a mercadoria 
contrabandeada ou o imposto não recolhido, respectivamente. 
 (FGV/TJ-PI/2015) 
127) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral: 
A) excesso de exação; 
B) violência arbitrária; 
C) abandono de função; 
D) corrupção ativa; 
E) violação de sigilo funcional. 
 (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/2011) 
128) Funcionário público que, em uma fiscalização e sem qualquer fato antecedente, destrói objetos e 
utiliza-se de violência contra os administrados para o exercício da sua função de fiscal 
A) serve-se das prerrogativas do cargo para o pleno exercício da função. 
B) comete o crime de violência arbitrária. 
C) pratica excesso de exação. 
D) exerce a usurpação de função pública. 
E) executa o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado. 
 (UFES/UFES/2016) 
129) Sobre o crime de abandono de função, com base no art. 323 do Código Penal Brasileiro, é CORRETO 
afirmar: 
A) Para configuração do crime de abandono de função, do fato deve resultar prejuízo público. 
B) Somente se configura abandono de função quando o fato ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira. 
C) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de detenção 
ou multa. 
D) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de reclusão. 
E) Ao servidor que comete o crime de abandono de função é aplicada pena de detenção de 3 a 5 anos. 
 (VUNESP/TJ-SP/2017) 
130) Certos crimes têm suas penas estabelecidas em patamares superiores quando presentes 
circunstâncias que aumentam o desvalor da conduta. São os denominados “tipos qualificados”. 
Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras “resultar prejuízo público” e 
“ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira”. 
A) Corrupção passiva. 
B) Exercício arbitrário das próprias razões. 
C) Abuso de poder. 
D) Violência arbitrária. 
E) Abandono de função. 
 (CESPE/AGU/2010) 
131) Um funcionário que ocupa cargo em comissão de uma prefeitura foi exonerado, de ofício, pelo 
prefeito, tendo sido formalmente cientificado do ato mediante comunicação oficial devidamente publicada 
no diário oficial. A despeito disso, o servidor continuou a praticar atos próprios da função pública, sem 
preencher condições legais para tanto. Nessa situação, configurou-se o delito de usurpação de função 
pública. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2007) 
132) "A" entrou no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais. Sua conduta 
A) configura crime de concussão. 
B) configura crime de peculato. 
C) configura o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado. 
D) não caracteriza infração penal. 
E) não caracteriza infração penal, mas ele não receberá o salário até que satisfaça as exigências legais. 
 (FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019) 
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133) Tício e Tácito, trabalhadores autônomos do ramo de construção civil, fazendo-se passar por policiais 
civis, compareceram na empresa “X” aduzindo ter em mãos um mandado de busca e apreensão diante de 
suspeita de crime tributário, e de um mandado de prisão temporária contra Manoel, um dos sócios daquela 
empresa. Para não cumprir os mandados, Tício e Tácito solicitaram e receberam a quantia de R$ 3.000,00 
em dinheiro de Rodrigo, o outro sócio diretor da empresa. No caso apresentado, Tício e Tácito cometeram 
crime de 
A) corrupção ativa. 
B) usurpação de função pública. 
C) corrupção passiva. 
D) concussão. 
E) exercício arbitrário ou abuso de poder. 
 (IESES/TJ-SC/2019) 
134) Enzo, um particular que exerce a profissão de jornalista, resolve um dia se passar por Auditor Fiscal 
da Receita Federal, e, assim se apresentando e portando uma carteira de couro preta com a estampa do 
brasão da República, entra em um estabelecimento comercial e exige o exame dos livros contábeis, no 
que é atendido. Analisa os livros, por curiosidade quanto aos ganhos da sociedade empresária, e vai 
embora. A conduta de Enzo encontra adequação típica: 
A) No delito de usurpação de função pública, art. 328 do Código Penal. 
B) No delito de falsa identidade, art. 307 do Código Penal. 
C) Na contravenção de uso ilegítimo de uniforme ou distintivo, art. 46 do Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das 
Contravenções Penais). 
D) Na contravenção de simulação da qualidade de funcionário, art. 45 do Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das 
Contravenções Penais). 
 (VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019) 
135) O crime de usurpação de função pública (art. 328, do CP) somente se configura se o agente da 
usurpação aufere vantagem. 
 (VUNESP/Câmara de Cotia - SP/2019) 
136) O crime de usurpação de função pública somente se caracteriza se o agente usurpador obtém 
vantagem enquanto na função. 
 (FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2015) 
137) Salvius é advogado e ficou sabendo que o Juiz de Direito de uma pequena Comarca do interior tinha 
sido promovido. Compareceu ao fórum e apresentou-se ao Escrivão e demais funcionários como sendo o 
Magistrado designado para assumir a Comarca. Despachou todo o expediente e, valendo-se de guia de 
levantamento por ele mesmo emitida, sacou R$ 20.000,00 da agência bancária do fórum e, em seguida, 
abandonou o local. Nesse caso, Salvius cometeu crime de 
A) peculato mediante erro de outrem. 
B) peculato. 
C) usurpação de função pública e de peculato. 
D) exploração de prestígio. 
E) usurpação de função pública qualificada. 
 (FUNDEP/Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro - SE/2014) 
138) O crime de usurpação da função pública (Art. 328 do Código Penal) exige que o agente sempre aufira 
alguma vantagem em razão do fato. 
 (VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2014) 
139) São crimes praticados por particular contra a administração em geral, de acordo com o Código Penal, 
Capítulo II, Título XI. 
A) Contrabando ou descaminho, advocacia administrativa e fraudes em certame de interesse público. 
B) Usurpação da função pública, resistência e inutilização de edital ou de sinal. 
C) Falsa identidade, condescendência criminosa, desacato. 
D) Exercício funcional ilegal antecipado ou prolongado, supressão de documento e desobediência. 
E) Advocacia administrativa, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. 
 (VUNESP/PC-CE/2015) 
140) O crime de usurpação de função pública é qualificado se 
A) do fato resulta prejuízo patrimonial para a Administração. 
B) do fato o agente aufere vantagem. 
C) ocorre em local ermo ou de difícil acesso ou durante repouso noturno. 
D) praticado mediante o uso de uniforme ou insígnias ou qualquer outro elemento distintivo da atividade usurpada. 
E) praticado em concurso de pessoas.(FUNCAB/PC-ES/2013) 
141) NÃO é crime próprio de funcionário público: 
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A) prevaricação. 
B) usurpação de função pública. 
C) advocacia administrativa. 
D) concussão. 
E) peculato mediante erro de outrem. 
 (VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019) 
142) A conduta de patrocinar interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade 
de funcionário público, caracteriza o crime de tráfico de influência. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
143) O canadense Michael, após cumprir pena no Brasil por tráfico internacional de drogas, teve decretada 
sua expulsão do país. No entanto, quando foi determinada a execução da medida compulsória de sua 
retirada, Michael não foi localizado, permanecendo no Brasil. No ano seguinte ao ato executório, ele foi 
detido em região de fronteira, em território brasileiro, com mercadoria nacional, destinada à exportação. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Michael praticou o crime de reingresso de estrangeiro expulso: a sua permanência em território nacional, de 
acordo com o Código Penal, é equiparada a reingresso. 
 (CESPE/TCE-PA/2016) 
143.1) O delito de reingresso de estrangeiro expulso não é classificado como delito de mão-própria, uma 
vez que admite participação. 
 (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba - SP/2015) 
144) O estrangeiro que tenha sido expulso do território nacional e nele reingresse pratica crime contra a 
administração da Justiça. 
 (IESES/TJ-RN/2012) 
145) O crime de reingresso de estrangeiro expulso admite tentativa. 
 (CESPE/PF/2012) 
146) Juan, cidadão espanhol, que havia sido expulso do Brasil após cumprimento de pena por tráfico 
internacional de drogas, retornou ao país, sem autorização de autoridade competente, para visitar sua 
companheira e seu filho, nascido no curso do cumprimento da pena. Nessa situação, para que o simples 
reingresso de Juan ao Brasil configurasse crime, seria necessário que ele praticasse nova infração, de 
natureza dolosa, em território nacional. 
 (TJ-SC/TJ-SC/2010) 
147) Assinale a alternativa que contém apenas crimes contra a “administração da justiça”: 
A) Reingresso de estrangeiro expulso e Resistência. 
B) Desacato e Resistência. 
C) Tráfico de influência e Violência arbitrária. 
D) Denunciação caluniosa e Violência arbitrária. 
E) Favorecimento pessoal e Exploração de prestígio. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
148) As condutas subornar testemunha, coagir no curso do processo e fraudar o processo, caso tenham 
por escopo obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, configuram causas de aumento de 
pena. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
149) Situação hipotética: Jonas usou de grave ameaça contra perito com o objetivo de favorecer os 
interesses da empresa onde trabalha, que está envolvida em contenda submetida ao juízo arbitral. 
Assertiva: Nessa situação, o crime cometido por Jonas é tipificado como coação no curso do processo. 
 (VUNESP/MPE-SP/2016) 
150) “Usar de ____________ , com o fim de favorecer interesse ____________ , contra autoridade, parte, ou 
qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, ___________ ." 
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa o tipo penal do crime de “coação no curso 
do processo". 
A) violência física, psicológica ou moral … próprio ou alheio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
B) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo 
C) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
D) violência ou ameaça … próprio … policial ou administrativo 
E) violência física, psicológica ou moral … próprio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
 (VUNESP/MPE-SP/2015) 
151) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência, mas apenas ameaça por 
parte do agente, que busca favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte ou qualquer 
outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial, administrativo ou em 
juízo arbitral. 
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 (IADES/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2019) 
152) Suponha que Maria emprestou o próprio notebook e três livros para o amigo José, no intuito de 
ajudá-lo com uma demanda de trabalho de conclusão de curso exigida para a obtenção do diploma de 
nível superior no curso de psicologia. Após alguns dias, necessitando do notebook dela por motivo de 
ordem pessoal, ela solicitou ao amigo que o devolvesse, juntamente com os três livros anteriormente 
emprestados. Diante da inércia de José em devolver os bens, Maria pegou a bicicleta dele para a quitação 
do empréstimo, dado que o valor dos bens é quase equivalente. Nessa hipótese, Maria praticou 
A) favorecimento pessoal. 
B) exercício arbitrário ou abuso de poder. 
C) denunciação caluniosa. 
D) exercício arbitrário das próprias razões. 
E) exploração de prestígio. 
 (FAPESE/SJC-SC/2016) 
153) Assinale a alternativa correta acerca do crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de 
segurança. 
A) Por ser crime próprio, somente poderá ser praticado por agente público no exercício da função. 
B) Quando houver emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena do crime de abuso de 
autoridade. 
C) Se praticado por agente público no exercício da função, poderá o juiz aplicar o perdão judicial. 
D) O crime será apenado com detenção ou multa, em caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou 
guarda. 
E) O crime estará caracterizado quando o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva tentar 
evadir-se do local de custódia. 
 (FCC/TRE-RO/2013) 
154) João e José invadiram um presídio e, mediante grave ameaça com armas de fogo, dominaram o 
carcereiro e os seguranças e possibilitaram a fuga de seu comparsa Jocival, que estava legalmente preso 
cumprindo pena privativa de liberdade, para que o mesmo voltasse a auxiliá-los na prática de novos 
delitos. João e José responderão por crime de 
A) arrebatamento de preso. 
B) evasão mediante violência contra pessoa. 
C) fuga de pessoa presa. 
D) motim de presos. 
E) favorecimento real. 
 (FEC/PC-RJ/2012) 
155) Rogério, conhecido traficante do Morro do Bem-te-vi, foge da cadeia e busca auxílio para sair do 
Estado com seu irmão, Rafael. Este tenta ajudá-lo a fugir, levando-o no porta-malas do carro, mas ambos 
são presos na divisa com Minas Gerais. Rafael praticou o crime de: 
A) favorecimento pessoal, mas é isento de pena por ser irmão de Rogério. 
B) favorecimento pessoal. 
C) favorecimento real, mas é isento de pena por ser irmão de Rogério. 
D) favorecimento real. 
E) fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança. 
 (FCC/MPE-PE/2012) 
156) Considere: 
I. Facilitar a fuga de pessoa legalmente presa. 
II. Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública o autor de crime a que é cominada pena de reclusão. 
Essas condutas tipificam, respectivamente, os delitos de 
A) arrebatamento de preso e favorecimento real. 
B) fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança e favorecimento pessoal. 
C) motim de presos e favorecimento real. 
D) condescendência criminosa e favorecimento pessoal. 
E) arrebatamento de preso e favorecimento pessoal. 
 (FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
157) O preso que foge do presídio, aproveitando-se de um descuido dos policiais, não responde por 
nenhum delito relacionado à sua fuga. 
 (FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
158) A ação de várias pessoas, retirando, mediante violência, pessoa presa da guarda da escolta que o 
tinha sob custódia, para fins de linchamento, caracteriza o delito de arrebatamento de preso. 
 (FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
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159) A conduta do preso que permite ao seu companheiro de cela assumir sua identidade e assim se 
apresentar ao carcereiro encarregado de dar cumprimento a alvará de soltura, logrando êxito em fugir, não 
comete nenhum delito, pela ausência de grave ameaça ou violência à pessoa. 
 (FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
160) José percebeu que seu conhecido João havia cometido crime de desobediência e estava fugindo a 
pé, sendo perseguido por policiais. Em vista disso, despistou os milicianos e colocou João no interior de 
seu veículo, deixando o local e impedindo, dessa forma, a prisão em flagrante deste. Nesse caso, José 
responderá pelo crime de 
A) favorecimento pessoal privilegiado. 
B) favorecimento real. 
C) favorecimento pessoal em seu tipo fundamental. 
D) arrebatamento de preso. 
E) facilitar a fuga de pessoa presa. 
 (FCC/TJ-PE/2012) 
161) Paulus foi preso em flagrante e recolhido à cadeia pública de uma cidade do interior. No momento da 
alimentação, mediante violência física, dominou o carcereiro e tentou fugir, mas, na porta da delegacia, foi 
dominado por policiais que estavam chegando ao local. Paulus responderá por crime de 
A) arrebatamento de preso, na forma consumada. 
B) evasão mediante violência contra pessoa, na forma consumada. 
C) motim de presos, na forma consumada. 
D) evasão mediante violência contra pessoa, na forma tentada. 
E) fuga de pessoa presa, na forma tentada. 
 (FCC/TRF - 1ª REGIÃO/2006) 
162) Paulo e Pedro alugaram um helicóptero e, com a utilização da corda de salvamento, possibilitaram a 
fuga do chefe da quadrilha a que pertenciam, içando-o do pátio da penitenciária onde cumpria pena 
privativa de liberdade. Nesse caso, Paulo e Pedro responderão por crime de 
A) arrebatamento de preso. 
B) motim de presos. 
C) fuga de pessoa presa. 
D) favorecimento pessoal. 
E) evasão mediante violência. 
 (VUNESP/TJ-SP/2010) 
163) No crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (CP, art. 351), o crime só se 
configura se cometido com ameaça ou violência. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
164) O crime de tergiversação é caracterizado pela conduta do advogado que, após ter sido dispensado 
por uma das partes, tiver assumido a defesa da parte contrária na mesma causa. A sua consumação exige 
a prática de ato processual, não bastando a simples outorga de procuração. 
 (FUNDECT/TJ-MS/2012) 
165) O crime de tergiversação consiste em: 
A) Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério 
Público, funcionária de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha. 
B) Irair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em 
juízo, lhe é confiado. 
C) O advogado ou procurador judicial, defender na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes 
contrárias. 
D) Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado por decisão judicial. 
E) Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva. 
 (MS CONCURSOS/PC-PA/2012) 
166) Determinado advogado atuou profissionalmente em favor do cliente Sr. ABC, mediante poderes 
outorgados em procuração ad judicia, numa ação trabalhista pleiteando danos morais por acidente de 
trabalho. A ação era em face em face de uma empresa transportadora denominada XXX, na qual trabalhou 
como motorista e realizava carregamento e descarregamento de mercadorias com mais de 20Kg. Por 
causa do sinistro, o Sr. ABC teve sequelas irreversíveis na coluna, o que o impossibilitou de exercer 
quaisquer atividades laborativas como motorista. Após cessar o direito ao recebimento de auxílio 
previdenciário, foi admitido como atendente de telemarketing numa empresa de telefonia YYY. O 
trabalhador, ao ser demitido por justa causa, ajuizou outra reclamatória trabalhista, mediante o rito 
ordinário, em face da empresa de telefonia. Na audiência de conciliação, utilizando o ius postulandi, o 
empregado informou ao juiz que o procurador da empresa reclamada havia sido seu advogado em outra 
ação trabalhista. A empresa foi representada por preposta. O juiz recebeu a contestação para evitar a pena 
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de revelia e confissão, uma vez que a preposta se encontrava presente, mas determinou que fossem 
expedidos ofícios à OAB, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para que fossem tomadas as 
medidas administrativas e criminais cabíveis. O procedimento jurídico foi correto? 
A) Sim. O advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais, patrocinando o Sr. ABC como partes 
contrárias, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do 
Código Penal. Desta forma, traiu o dever profissional, prejudicando interesse cujo patrocínio, em juízo, lhe é 
confiado. 
B) Não. Nos termos da lei, o advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais patrocinando o Sr. ABC, 
em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código 
Penal porque traiu o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado 
anteriormente. Entretanto, o juiz não poderia ter recebido a contestação através da preposta para evitar a 
tipicidade em exercício ilegal da profissão. Também não poderia tê-la aceito porque estava assinada pelo 
advogado que seria indiciado, sendo considerados nulos todos os atos praticados, e esta prova seria anexada ao 
inquérito policial. A empresa poderá ajuizar uma ação civil de perdas e danos pelos prejuízos causados pelo 
advogado. 
C) Sim. O advogado, ao receber a empresa de telefonia YYY em seu escritório, deveria imediatamente ter 
recusado a apresentação de peça processual, uma vez que havia patrocinado reclamatória trabalhista em que o 
Sr. ABC era o empregado, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. É o meio mais legítimo que evitaria 
trair o dever profissional para não prejudicar interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado em ação 
trabalhista anterior, devendo inclusive, para não ferir a ética, avisar imediatamente o Sr. ABC sobre quais serão as 
possíveis provas que a empresa possui e que iria utilizar para se defender judicialmente. 
D) Sim. Nos termos da Lei, se fosse uma ação cível, o advogado poderia atuar em favor da empresa de telefonia, 
mesmo tendo como parte contrária o Sr. ABC. O juiz acertou ao receber a contestação através da preposta da 
empresa reclamada porque a audiência era de conciliação e pela faculdade do ius postulandi nos termos da 
legislação vigente. 
E) Não. Nos termos do art. 355 do Código Penal, somente há o crime de tergiversação quando o advogado 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
 (FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2014) 
167) Há delito de tergiversação se o advogado ou procurador judicial, sucessivamente, passa a defender 
na mesma causa interesses de partes contrárias. 
 (FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2014) 
168) Constitui crime de patrocínio infiel solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem 
ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da 
função. 
 (VUNESP/Câmara de Cotia - SP/2017) 
169) O funcionário público que insere dados inexatos no banco de dados da Administração Pública, por 
distração, em tese, pratica o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. 
 (VUNESP/Câmara de Altinópolis - SP/2017) 
170) O crime de advocacia administrativa, previsto no art. 321 do CP, é infração de menor potencial 
ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal. 
 (CESPE/TJ-SC/2019) 
171) Joaquim, fiscal de vigilância sanitária de determinado município brasileiro, estava licenciadodo seu 
cargo público quando exigiu de Paulo determinada vantagem econômica indevida para si, em função do 
seu cargo público, a fim de evitar a ação da fiscalização no estabelecimento comercial de Paulo. 
Nessa situação hipotética, Joaquim praticou o delito de 
A) constrangimento ilegal. 
B) extorsão. 
C) corrupção passiva. 
D) concussão. 
E) excesso de exação. 
 (FCC/TJ-SE/2015) 
172) A conduta de quem exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função 
ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar 
tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente, configura um delito: 
A) tributário. 
B) de excesso de exação. 
C) de concussão. 
D) de corrupção ativa. 
E) de corrupção passiva. 
 (FCC/TJ-SE/2015) 
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173) Constitui o crime de concussão (art. 316 CP), solicitar, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
 (FCC/TJ-SE/2015) 
174) Um auditor-fiscal exigiu de um contribuinte, no exercício da função e em decorrência dela, a 
importância de 50 mil reais para deixar de lavrar um auto de infração, por utilização de notas fiscais frias 
que ocasionaram o não-recolhimento de tributos federais. Nessa situação, o auditor-fiscal praticou contra 
a administração pública o crime de concussão. 
 (CESPE/PC-BA/2013) 
175) Servidor público que, na qualidade de agente fiscal, exigir vantagem indevida para deixar de emitir 
auto de infração por débito tributário e de cobrar a consequente multa responderá, independentemente do 
recebimento da vantagem, pela prática do crime de concussão, previsto na parte especial do Código Penal 
(CP). 
 (MPDFT/MPDFT/2011) 
176) Segundo orientação do Superior Tribunal de Justiça, é legal a prisão em flagrante, sob a acusação de 
prática de concussão, do agente público quando recebe o valor que exigira da vítima dias antes. 
 (FGV/SEAD-AP/2010) 
177) A concussão se consuma com a simples exigência da vantagem indevida, sendo que a sua obtenção 
pode se concretizar no futuro e se destinar ao agente ou a terceira pessoa. 
 (IBADE/SEJUDH - MT/2017) 
178) Se o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, incorre na prática do crime de: 
A) condescendência criminosa. 
B) peculato 
C) concussão. 
D) prevaricação 
E) corrupção passiva privilegiada 
 (FUNCAB/SEGEP-MA/2016) 
179) Roberval, agente penitenciário, atendendo ao pedido de um amigo, retarda indevidamente a prática de 
ato de ofício, infringindo dever funcional. Roberval: 
A) praticou crime de corrupção passiva. 
B) não praticou crime algum, mas apenas infração administrativa. 
C) praticou crime de prevaricação. 
D) praticou crime de corrupção passiva privilegiada. 
E) praticou crime de advocacia administrativa. 
 (CESPE/DPU/2015) 
180) Cometerá o crime de corrupção passiva privilegiada, punido com detenção, o DP que, após receber 
telefonema de procurador da República que se identifique como tal, deixar de propor ação em que esse 
procurador seja diretamente interessado. 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2014) 
181) Na corrupção passiva, há diferenciações normativas se: 
- em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de 
ofício ou o pratica infringido dever funcional 
 
- o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo 
a pedido ou influência de outrem. 
 
Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente: 
A) qualificadora e causa de diminuição. 
B) causa de aumento e privilégio. 
C) qualificadora e causa de aumento. 
D) causa de aumento e qualificadora. 
E) privilégio e qualificadora. 
 (VUNESP/ITESP/2013) 
182) Policiais Militares Ambientais comparecem a um assentamento e constatam a extração ilegal de 
madeira (crime ambiental). Trabalhadores assentados pedem aos policiais que não adotem providências, 
no que são prontamente atendidos e os policiais se retiram, sem que qualquer providência fosse 
implementada. Diante da afirmação anterior, e com relação aos crimes contra a Administração Pública, os 
Policiais Militares cometeram o crime de: 
A) exercício funcional ilegal. 
B) prevaricação para satisfazer interesse pessoal. 
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C) condescendência criminosa. 
D) prevaricação para satisfazer sentimento pessoal. 
E) corrupção passiva privilegiada. 
 (FUNIVERSA/SAPeJUS - GO/2015) 
183) No ano de 2007, o crime organizado proporcionou uma situação de terror no cenário nacional. Chefes 
de facções criminosas emitiram ordens determinando a prática de crimes, abalando a harmonia social. 
Verificou-se que tais ordens partiram de dentro de estabelecimentos prisionais. Tal constatação levou o 
legislador a alterar o Código Penal brasileiro (artigo 319-A) e a Lei de Execução Penal (artigo 50, VII) como 
forma de coibir o uso de celulares pelos detentos e evitar o comando de práticas delituosas. Assim, com o 
advento da Lei n.º 11.466/2007, criou-se um novo tipo penal denominado pela doutrina de “prevaricação 
imprópria”. Acerca desse novo ilícito penal, assinale a alternativa correta. 
A) A conduta de o agente público deixar de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, 
de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo passou a constituir 
crime, todavia só restará consumado se houver o efetivo acesso do preso ao aparelho de comunicação. 
B) Segundo a doutrina pátria, diferentemente da prevaricação propriamente dita (artigo 319 do Código Penal), a 
forma imprópria dispensa uma finalidade especial por parte do agente. 
C) O sujeito ativo será o agente público na acepção ampla, uma vez que se trata de um crime funcional. 
D) A consequência penal para o referido crime será a detenção de 5 meses a 3 anos, ou seja, não poderão ser 
aplicadas as medidas despenalizadoras previstas no Juizado Especial Criminal. 
E) Poderá haver o crime na modalidade tentada. 
 (FAURGS/TJ-RS/2011) 
184) Assinale a assertiva correta quanto à prevaricação. 
A) O funcionário que deixar de praticar ato de ofício, ainda que antes de assumir a função pública, para satisfazer 
interesse pessoal, comete o delito de prevaricação. 
B) A prevaricação culposa, em face da pena abstratamente cominada no tipo penal, é considerada infração de 
menor potencial ofensivo, nos termos da Lei 9.099/95. 
C) O crime de prevaricação apenas se consuma com a prática de condutas omissivas, não existindo na 
modalidade comissiva. 
D) Em razão da pena abstratamente cominada, o delito de prevaricação é considerado de menor potencial 
ofensivo, nos termos da Lei 9.099/95. 
E) Se a prevaricação for culposa, a pena será reduzida de 1/3 (um terço) até a metade. 
 (FCC/TCE-SP/2013) 
185) O crime de prevaricação 
A) exige que, quando praticado para satisfazer sentimento pessoal, tal sentimento seja antissocial, imoral ou torpe. 
B) pode ser reconhecido quando o ato que deixou de ser praticado refoge ao âmbito da competência funcional do 
servidor. 
C) é punível na forma culposa quando o servidor agiu com negligência, indolência ou preguiça. 
D) não se caracteriza quando o ato, apesar da inexistência de previsão legal a respeito, é praticado contra a moral 
e os bons costumes. 
E) exige que, quando praticado para satisfazer interesse pessoal, tal interesse seja de ordem patrimonial. 
 (ESAF/RFB/2009) 
186) Comete condescendência criminosa o Diretor de Penitenciária e/ou agente público que deixa de 
cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico,de rádio ou similar, que permitaa 
comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. 
 (CESPE/TCE-PR/2016) 
187) Situação hipotética: João, chefe de determinada repartição pública, deixou de instaurar o devido 
procedimento administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade por falta funcional de Pedro, que, 
além de ser seu subordinado, era seu amigo de longa data, fato que o fez atuar com um grau de tolerância 
maior. Assertiva: Nessa situação, João cometeu o crime capitulado no CP como condescendência 
criminosa. 
 (CESPE/TCE-ES/2016) 
188) Para a caracterização do crime de condescendência criminosa, é necessário haver relação de 
hierarquia entre o agente que cometa a infração no exercício do cargo, emprego ou função e a autoridade 
competente para aplicar-lhe a sanção administrativa. 
 (FCC/MPE-PE/2012) 
189) O tipo do art. 320 do Código Penal (Condescendência criminosa) está assim redigido: “Deixar o 
funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo 
ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”. No que 
concerne ao fato típico, a expressão “por indulgência” corresponde 
A) ao resultado. 
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B) à ação. 
C) ao elemento subjetivo do tipo. 
D) ao nexo de causalidade. 
E) à omissão. 
 (FGV/SEAD-AP/2010) 
190) Na advocacia administrativa, a conduta típica consiste em patrocinar interesse privado alheio perante 
a Administração Pública, ainda que legítimo, valendo-se da qualidade de funcionário. 
 (ESAF/MTE/2006) 
191) O funcionário público que, valendo-se dessa qualidade, patrocina interesse privado perante a 
administração fazendária, comete: 
A) crime funcional contra a ordem tributária. 
B) crime de advocacia administrativa. 
C) crime de prevaricação. 
D) crime de peculato. 
E) crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
192) Valdemar, empresário do setor de frigoríficos, emprega estratégias, como a utilização de produtos 
químicos, para disfarçar o estado de putrefação de carnes que vende fora do prazo de validade. Ele 
garante uma mesada a Odair, empregado de agência reguladora do setor e encarregado de elaborar os 
registros de fiscalização, em troca de ser avisado de qualquer ação não programada do órgão. De posse 
desse tipo de informação, Valdemar toma providências para que os fiscais não encontrem a carne de má 
qualidade. Durante a investigação de um caso referente a uma pessoa que sofrera prejuízo à saúde em 
razão do consumo de carne estragada, escuta telefônica autorizada gera as provas da existência do 
esquema. 
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
Odair cometeu os crimes de corrupção passiva e de violação de sigilo funcional qualificado pelo dano a outrem. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
193) O crime de corrupção ativa e o de corrupção passiva são considerados crimes próprios praticados 
contra a administração pública. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
194) O crime de violação de sigilo funcional é subsidiário, apenas se caracterizando se a revelação de fato 
sigiloso conhecido em razão do cargo não constituir crime mais grave. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
195) Para a configuração do crime de prevaricação faz-se necessário um ajuste de vontade entre o agente 
do Estado e o beneficiário do seu ato. 
 (FCC/DPE-SP/2015) 
196) Considere as seguintes condutas: 
I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. 
II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu 
cargo a terceiros interessados. 
III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu 
cargo. 
IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, 
o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração 
pública. 
Um funcionário público cometerá o crime de violação de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS 
em 
A) II e III. 
B) I e III. 
C) I e IV. 
D) III e IV. 
E) II e IV. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
197) O empréstimo de senha entre servidores de uma mesma repartição para acesso a banco de dados ou 
a sistema de informações da administração pública comum aos usuários caracteriza crime contra a 
administração pública. 
 (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
198) Servidor público que tenha revelado fato do qual teve conhecimento em razão do cargo que exerce e 
que deveria permanecer em segredo terá cometido crime de divulgação de segredo. 
 (FGV/MPE-MS/2013) 
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199) O funcionário que revela fato de que tem ciência em razão do cargo que ocupa, e que deve 
permanecer em segredo, comete o crime de 
A) advocacia administrativa. 
B) violação de sigilo funcional. 
C) exercício ilegal da função. 
D) facilitação criminosa. 
E) extravio de documentação. 
 (FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2015) 
200) O crime de violação de sigilo funcional pode ser cometido por funcionário público aposentado. 
 (FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018) 
201) Astolfo, é surpreendido na prática de crime de roubo e recebe ordem de prisão por dois policiais 
militares do Estado X que estão devidamente fardados e com viatura. Para evitar a prisão, Astolfo 
arremessa pedras em direção aos policiais ferindo a ambos que, ainda assim, conseguem prendê-lo com o 
uso da força necessária. Em relação à ação contra a execução de ordem legal praticada por Astolfo, sem 
prejuízo de outros crimes decorrentes da violência, ele poderá responder pelo crime de 
A) Desacato. 
B) Desobediência. 
C) Resistência. 
D) Obstrução à justiça. 
E) Desinteligência. 
 (FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
202) Pratica o crime de desobediência aquele que se opõe à execução de ato legal, mediante violência ou 
ameaça a funcionário competente para executá- lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. 
 (FCC/TST/2017) 
203) Marcelino, dirigindo seu veículo, é abordado por policiais militares que o vistoriaram e nada 
encontraram de irregular, nem com a documentação do veículo, tampouco com os documentos pessoais, 
os quais estavam plenamente válidos. Apenas por precaução, os policiais o convidaram para ir à 
Delegacia de Polícia para fazer uma melhor averiguação de sua vida pregressa já que não simpatizaram 
com ele. Marcelino se recusa a acompanhá-los e, os policiais o alertam que o conduzirão à força, caso ele 
não concorde. No entanto, ele novamente não aceita acompanhá-los resistindo à ordem. A conduta de 
Marcelino 
A) configura crime de desacato e de resistência. 
B) configura crime de resistência, somente. 
C) configura crime de resistência e de desobediência. 
D) configura crime de desacato e de desobediência. 
E) não configura crime. 
 (VUNESP/COREN-SP/2013) 
204) O crime de desobediência admite sua prática na modalidade culposa. 
 (VUNESP/Câmara Municipal de Poá - SP/2016) 
205) A fim de evitar o cumprimento de reintegração de posse, indivíduo lança pedras contra Oficial de 
Justiça que está dando cumprimento ao respectivo mandado judicial. Tal conduta configura o crime de 
A) desacato. 
B) resistência. 
C) desobediência. 
D) arremesso de projétil. 
E) usurpação de função pública. 
 (CESPE/DPE-DF/2019) 
206) Segundo o STJ, a previsão legal do crime de desacato a funcionário público no exercício da função 
não viola o direito à liberdade de expressão e de pensamento previstos no Pacto de São José da Costa 
Rica. 
 (FCC/DPE-AM/2018) 
207) Comete o crime de desacato aquele que ofende a dignidade da Polícia Militar ao expor opinião 
pejorativa sobre a instituição. 
 (IESES/TJ-CE/2018) 
208) A tentativa é inadmissível no crime de desacato em razão de exigir práticaefetiva pelo sujeito ativo da 
ofensa ao proferir palavras injuriosas na presença do ofendido. 
 (CESPE/TRE-BA/2017) 
209) O diretor de uma empresa multinacional dirigiu-se a sua seção eleitoral a fim de solicitar a emissão da 
segunda via de seu título de eleitor. Ao chegar à seção, foi informado por um técnico judiciário de que o 
expediente havia se encerrado e de que, por isso, os funcionários não poderiam mais recebê-lo naquele 
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dia. Descontente, o empresário exigiu ser atendido, afirmando ocupar posição social superior à do técnico 
e submetendo-o a tratamento vexatório, com o uso de palavras insultuosas. 
Nessa situação hipotética, o empresário praticou crime tipificado como 
A) resultante de preconceito. 
B) desacato. 
C) abuso de autoridade. 
D) desobediência. 
E) resistência. 
 (FUNRIO/Prefeitura de Itupeva - SP/2016) 
210) O crime de desacato praticado contra funcionário público é considerado um crime: 
A) material 
B) formal 
C) culposo 
D) omissivo 
E) eventual 
 (FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
211) Não configura desacato a ofensa dirigida a funcionário público em razão de suas funções se não 
estiver no exercício dessas funções no momento da ofensa. 
 (VUNESP/MPE-SP/2015) 
212) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra), tem 
como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado. 
 (VUNESP/TJ-SP/2014) 
213) Assinale a alternativa correta. 
A) O Oficial de Registro e o Tabelião não podem ser sujeitos do crime de desacato. 
B) O Oficial Registrador e o Tabelião podem ser sujeitos passivos secundários do crime de desacato. 
C) O Oficial de Registro e o Tabelião não podem ser sujeitos passivos do crime de desacato. 
D) O Oficial de Registro Civil e Tabelião podem ser sujeitos passivos primários do crime de desacato. 
 (FCC/SEFAZ-SC/2018) 
214) Retardar ou omitir ato de ofício, ou praticá-lo infringindo dever funcional, 
A) são os núcleos do tipo penal de favorecimento real. 
B) são os núcleos do tipo penal de advocacia administrativa. 
C) cedendo a pedido ou influência de outrem, constituem a prática do crime de favorecimento pessoal. 
D) são causas de aumento de pena da corrupção ativa. 
E) para satisfazer a interesse ou sentimento pessoal, constituem a prática do crime de corrupção passiva. 
 (FUMARC/DPE-MG/2009) 
215) Dos crimes relacionados abaixo, qual possui como circunstância elementar um fim especial de agir? 
A) Corrupção ativa. 
B) Contrabando ou descaminho. 
C) Corrupção passiva. 
D) Excesso de exação. 
E) Calúnia. 
 (CESPE/PF/2018) 
216) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, 
clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
Considere que João e sua organização criminosa utilizem transporte marítimo clandestino para fazer ingressarem 
no território brasileiro os cigarros contrabandeados. Nessa situação, a pena pelo crime de contrabando será 
aumentada pela metade. 
 (CESPE/PF/2018) 
217) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, 
clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
O crime de contrabando, como o praticado por João e sua organização criminosa, foi tipificado no Código Penal 
brasileiro em decorrência do princípio da continuidade normativo-típica. 
 (PGR/PGR/2017) 
218) QUANTO AO CRIME DE CONTRABANDO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
A) cabe suspensão condicional do processo; 
B) a prescrição, antes de transitar em julgado a sentença, é de 12 anos; 
C) tanto na figura básica como nas figuras assimiladas o agente deve ser comerciante ou industrial, ainda que 
exercendo a atividade em residência; 
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D) a proibição pode ser absoluta e relativa, mas nunca temporária. 
 (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/2017) 
219) Considerando os Crimes contra a Administração, nos exatos termos do art. 334-A, § 1° , III, quem 
reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação incorre na mesma pena do 
crime de 
A) sonegação fiscal. 
B) descaminho. 
C) fraude de concorrência. 
D) contrabando. 
E) corrupção ativa em transação comercial internacional. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
220) Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, responda: 
Contrabando e descaminho se referem a um mesmo delito, sendo tratados como sinônimos pela legislação. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
221) Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, responda: 
Há contrabando exclusivamente quando a mercadoria exportada ou importada é proibida. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
222) Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, responda: 
A reinserção, em território nacional, de mercadoria brasileira destinada à exportação configura hipótese de 
descaminho. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
223) Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, responda: 
Se praticados em transporte aéreo, marítimo ou fluvial, as penas referentes aos crimes de contrabando e 
descaminho podem ser substituídas por penas restritivas de direitos ou multa. 
 (NC-UFPR/UFPR/2017) 
224) Em relação aos crimes de contrabando e descaminho, responda: 
O comércio irregular exercido em residências não pode ser considerado contrabando ou descaminho, porque está 
ausente a atividade de exportação ou importação. 
 (VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019) 
225) No crime de sonegação de contribuição previdenciária (art. 337-A), o perdão judicial da pena é 
obrigatório, caso o agente seja primário e de bons antecedentes, e as contribuições devidas de pequeno 
valor. 
 (CESPE/PF/2018) 
226) Pedro é o responsável pelo adimplemento das contribuições previdenciárias de uma empresa de 
médio porte. Nos meses de janeiro a junho de 2018, a empresa entregou a Pedro o numerário 
correspondente ao valor das contribuições previdenciárias de seus empregados, mas Pedro, com dolo, 
deixou de repassá-lo à previdência social. Pedro é primário e de bons antecedentes. 
Nessa situação hipotética, 
Pedro praticou o crime de sonegação de contribuição previdenciária. 
 (FCC/TST/2017) 
227) José, 60 anos, gerente do empreendimento de construção Verbo, adotava a praxe empresarial de 
efetuar pagamento extra-folha (por fora) de parte dos salários dos empregados, com registro nos títulos de 
contabilidade da empresa e realização de recolhimentos previdenciários somente no que se refere aos 
valores consignados nos recibos principais. Verificado o panorama em ação trabalhista, o Juiz do 
Trabalho determinou o envio de ofício às esferas fiscal e criminal, para conhecimento e análise, sendo 
iniciada a ação fiscal, com notificação do lançamento do tributo. Nessa situação hipotética, 
A) haverá extinção de punibilidade se José, ainda que iniciada ação fiscal, efetuar a correção interna dos livros de 
contabilidade antes da sentença condenatória criminal. 
B) a idade de sessenta anos, na data de eventual sentença condenatória criminal, beneficiará José como 
circunstância atenuante da pena. 
C) as condutas protagonizadas por José, embora denotem irregularidades trabalhistas, não são previstas como 
tipos penais. 
D) há configuração da conduta típica prevista no art. 337-A, III, do Código Penal, consistente em sonegação de 
contribuição previdenciária. 
E) o crime de sonegação de contribuição previdenciária é de natureza formal, prescindindo de resultado para sua 
consumação. 
 (VUNESP/Câmara de Cotia - SP/2017) 
228) No crime de sonegação de contribuição previdenciária, é extinta a punibilidade se o agente, 
espontaneamente, declara e confessa as contribuiçõese presta as informações devidas, antes do início da 
ação penal. 
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 (VUNESP/Prefeitura de Registro - SP/2016) 
229) Assinale a alternativa correta sobre o crime de sonegação de contribuição previdenciária, tipificado 
no artigo 337-A do Código Penal. 
A) Configura o crime a supressão ou redução da contribuição previdenciária e qualquer acessório, mediante a 
omissão total e não parcial, de receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos 
geradores de contribuições sociais previdenciárias. 
B) A ação penal para se apurar este crime é pública incondicionada, sendo de competência da Justiça Estadual. 
C) É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou 
valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do 
início da ação fiscal. 
D) Trata-se de crime formal consumando-se com a efetiva supressão ou redução da contribuição social 
previdenciária. 
E) Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa a R$ 1.510,00 (um 
mil e quinhentos e dez reais), o juiz deverá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. 
 (TRT 4º Região/TRT - 4ª REGIÃO (RS)/2016) 
230) Constitui crime de sonegação de contribuição previdenciária deixar de lançar mensalmente nos 
títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo 
empregador ou pelo tomador de serviços. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
231) Em se tratando de crime de sonegação de contribuição previdenciária, comprovada a conduta típica, 
ilícita e culpável, deverá o juiz aplicar apenas a pena de multa ao agente, se este for primário e de bons 
antecedentes. 
 (CESPE/TC-DF/2014) 
232) O disciplinamento previsto no CP acerca da conduta de suprimir ou reduzir contribuição social 
previdenciária e qualquer acessório, mediante omissão total ou parcial de receitas ou lucros auferidos, 
remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias, 
prevê a extinção da punibilidade do agente, mesmo sem o pagamento do tributo devido, desde que esse 
agente faça, espontaneamente, declaração acompanhada de confissão das contribuições, importâncias ou 
valores devidos, e que ele preste, ainda, todas as informações devidas à previdência social, na forma 
definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. 
 (VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019) 
233) No crime de denunciação caluniosa (art. 339, do CP), haverá aumento da pena se o agente se utiliza 
de anonimato. 
 (VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019) 
234) Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe inocente e, com 
isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de 
A) falso testemunho (CP, art. 342). 
B) calúnia qualificada (CP, art. 138, § 3o ). 
C) exercício arbitrário (CP, art. 350). 
D) denunciação caluniosa (CP, art. 339). 
E) comunicação falsa de crime (CP, art. 340). 
 (FCC/Prefeitura de São Luís - MA /2018) 
235) Comete crime de denunciação caluniosa aquele que provoca a ação de autoridade, comunicando-lhe 
a ocorrência de crime que sabe não ter ocorrido. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
236) Situação hipotética: Com o intuito de prejudicar a candidatura de Flávio, seu concorrente eleitoral, 
Alberto procurou uma delegacia de polícia e imputou falsamente a Flávio os crimes de corrupção passiva 
e lavagem de dinheiro. Reduzida a termo essas declarações, a autoridade policial instaurou inquérito 
policial para apurar os delitos. Assertiva: Nessa situação, Alberto responderá pelo crime de fraude 
processual. 
 (VUNESP/TJ-SP/2017) 
237) A conduta de “dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de 
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, 
imputando-lhe crime de que o sabe inocente” configura 
A) denunciação caluniosa. 
B) condescendência criminosa. 
C) falso testemunho. 
D) comunicação falsa de crime. 
E) fraude processual. 
 (CONSULPLAN/TRF - 2ª REGIÃO/2017) 
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238) O agente que der causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém, 
imputando-lhe crime de que o sabe inocente, comete o crime de denunciação caluniosa. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
239) Situação hipotética: Gustavo, sabedor de um crime praticado por seu filho Cácio, procurou a 
autoridade policial e assumiu a autoria do delito, com o objetivo de impedir que ele fosse processado e 
condenado. Assertiva: Nessa situação, a conduta de Gustavo configura o tipo penal de autoacusação 
falsa. 
 (FCC/TRE-PR/2017) 
240) Luiz, condenado há vários anos de prisão pela prática de diversos crimes assume, perante a 
autoridade, a autoria de crime que não cometeu, com o intuito de livrar outra pessoa da condenação. 
Assim agindo, Luiz 
A) praticou o crime de comunicação falsa de crime. 
B) não praticou qualquer tipo penal. 
C) praticou o crime de fraude processual. 
D) praticou o crime de denunciação caluniosa. 
E) praticou o crime de auto-acusação falsa. 
 (CESPE/TRE-BA/2017) 
241) Marcos estava sendo acusado de roubo. Preocupado com o futuro de Marcos, que havia 
recentemente sido aprovado em um concurso para a carreira policial, Carlos, pai de Marcos, comunicou à 
autoridade ser o autor do roubo e assumiu, em juízo, a prática do crime. 
Nessa situação hipotética, caso seja descoberta a mentira, Carlos responderá pela prática do crime de 
A) falso testemunho. 
B) fraude processual. 
C) autoacusação falsa. 
D) denunciação caluniosa. 
E) comunicação falsa de crime. 
 (MPE-SC/MPE-SC/2016) 
242) O crime de autoacusação falsa, previsto no art. 341 do Código Penal, é classificado como delito 
formal, sendo indispensável para sua configuração que assuma, perante a autoridade, a prática de um 
crime ou contravenção inexistente ou atribuído por outrem e, neste caso, podendo, ou não, ter tomado 
parte como coautor ou partícipe. 
 (VUNESP/TJ-SP/2015) 
243) Com intuito de proteger seu filho, João comparece perante a autoridade policial e, falsamente, diz ter 
praticado o crime que em verdade fora praticado por seu filho. João 
A) comete falsa comunicação de crime 
B) comete falso testemunho, mas não será punido por expressa disposição legal. 
C) comete falso testemunho. 
D) não comete crime algum, pois não está descrito expressamente como crime no CP. 
E) comete autoacusação falsa. 
 (FCC/ALESE/2018) 
244) Sobre o crime de falso testemunho ou falsa perícia, o Código Penal, em seu artigo 342, prevê que 
A) é fato atípico fazer afirmação falsa em juízo arbitral. 
B) é fato atípico fazer afirmação falsa em inquérito penal. 
C) as penas são aumentadas de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido 
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte 
entidade da Administração pública direta ou indireta. 
D) o fato deixa de ser típico se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou 
declara a verdade. 
E) é fato atípico fazer afirmação falsa em processo administrativo. 
 (CS-UFG/SANEAGO - GO/2018) 
245) G. C. e V. P., peritos devidamente nomeados em um determinado processo penal, foram procurados 
pelo Acusado, que lhes ofereceu mil reais em espécie para que fizessem afirmação falsa no Laudo Pericial, 
beneficiando-o. O Laudo Pericial foi assinado por G. C. e V. P. e entregue ao Juízo. O juiz, percebendo a 
traquinagem, intimou os peritos a respeito. Eles negaram o ato inquinado. A falsidade ficou comprovada 
durante o processo. Imediatamente, apóstrânsito em julgado, cópia dos autos foi remetida à Polícia Civil. 
Acompanhados por seus advogados, G. C. e V. P. confessaram ao Delegado de Polícia Civil a referida 
falsidade e o suborno recebido. 
Conforme o direito penal brasileiro, as condutas de G. C. e V. P. configuram, em tese, o crime de 
A) corrupção passiva simples, pois o suborno é elementar do tipo penal. 
B) falso testemunho ou falsa perícia circunstanciada em razão do suborno recebido. 
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C) falso testemunho ou falsa perícia simples, pois o suborno é elementar do tipo penal. 
D) corrupção passiva circunstanciada em razão do suborno recebido. 
 (FCC/DPE-AM/2018) 
246) A retratação do agente torna o fato impunível no crime de 
A) injúria, se realizada antes da sentença de maneira cabal. 
B) falsidade ideológica, se realizada até o recebimento da denúncia. 
C) sonegação de contribuição previdenciária, realizada a qualquer tempo. 
D) ameaça, se realizada até o oferecimento da denúncia. 
E) falso testemunho ou falsa perícia, se realizada antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
247) Historicamente, a expressão venditio fumi é identificada com o crime de 
A) tráfico de influência (CP, art. 332). 
B) contrabando (CP, art. 334). 
C) usurpação de função pública (CP, art. 328). 
D) estelionato (CP, art. 171). 
E) falsificação de moeda (CP, art. 289). 
 (CESPE/CGE - CE/2019) 
248) Contador que fizer afirmação falsa em processo administrativo praticará crime de falso testemunho. 
 (CESPE/PC-MA/2018) 
249) Túlio ofereceu suborno para André, perito da polícia civil, no intuito de que este fizesse afirmação 
falsa em laudo pericial de sua responsabilidade. André aceitou a proposta e elaborou o laudo falso, o que 
foi determinante para a sentença absolutória de Túlio. 
Nessa situação hipotética, 
A) André poderá declarar a verdade quando for processado pelo crime que cometeu, hipótese em que o fato 
deixará de ser punível. 
B) a pena base prevista para Túlio será maior que a de André, porque sua conduta é considerada mais grave. 
C) penalmente, é irrelevante o fato de a falsa perícia ter sido utilizada em processo criminal. 
D) os crimes se consumaram no momento do pagamento do suborno, ainda que tenha sido efetivado 
posteriormente à elaboração da perícia. 
E) Túlio e André responderão pelo mesmo crime, no caso, falso testemunho ou falsa perícia, em coautoria. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
250) Prefeito Municipal que é flagrado usando, indevidamente, o veículo oficial da prefeitura para passear 
com familiares, não responde, na esfera criminal, por faltar a sua conduta, o ânimo de assenhoramento 
definitivo, indispensável para a configuração do crime de peculato. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
251) Recente entendimento do Superior Tribunal de Justiça fixou o entendimento de que é aplicável o 
princípio da insignificância aos crimes contra a Administração Pública, o que muda o entendimento da 
jurisprudência em relação ao crime de descaminho. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
252) Médico de hospital privado, conveniado ao Sistema Único de Saúde, que constrange filho do paciente 
a entregar-lhe determinada quantia em dinheiro, sob pena de não realizar cirurgia, não pratica o crime de 
concussão. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
253) No crime de peculato culposo, previsto no artigo 312, parágrafo 3º do Código Penal, o arrependimento 
posterior não pode dar causa à extinção da punibilidade do agente. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
254) Não pratica o crime de prevaricação o Delegado de Polícia que, por ocasião da elaboração do 
relatório final do Inquérito Policial, deixa de indiciar alguém, com base no entendimento de que a conduta 
praticada e posta sob sua análise é atípica materialmente. 
 (NUCEPE/PC-PI/2018) 
255) Em relação aos crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA. 
A) Há crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações na conduta de inserir ou facilitar, o 
funcionário público, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas 
informatizados ou bancos de dados da Administração Pública, com o fim de obter vantagem indevida para si ou 
para outrem ou para causar dano. 
B) Há crime de peculato, quando um funcionário público exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida. 
C) Há crime de Prevaricação quando um funcionário público retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de 
ofício, ou praticar tal ato contra disposição expressa de lei, por determinação do chefe imediato. 
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D) Há crime de concussão, quando um funcionário público apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo. 
E) Um funcionário público comete o crime de peculato culposo quando concorre, mesmo que culposamente, para 
o crime de outrem. 
 (NUCEPE/PC-PI/2018) 
256) Dentre os crimes praticados contra a Administração Pública, importa em peculato: 
A) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida. 
B) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
C) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, 
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
D) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que 
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
E) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do 
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
257) O servidor público que exige para outrem, indiretamente, fora da função, mas em razão dela, 
vantagem indevida 
A) comete o crime de concussão. 
B) não comete qualquer crime. 
C) comete o crime de corrupção passiva. 
D) comete o crime de prevaricação. 
E) comete o crime de corrupção ativa. 
 (UEG/PC-GO/2018) 
258) Sobre o crime de peculato, previsto no Código Penal, verifica-se que, 
A) na modalidade apropriação, pode se dar em favor de terceira pessoa. 
B) como regra, admite a aplicação do princípio da insignificância, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça. 
C) na modalidade desvio, não admite coautoria. 
D) na modalidade culposa, a reparação do dano antes de sentença irrecorrível reduz à metade a pena imposta. 
E) na modalidade furto, é prescindível que o agente se valha da facilidade que lhe proporciona a qualidade de 
funcionário. 
 (COPS-UEL/PC-PR/2018) 
259) No crime de falso testemunho ou falsa perícia, o agente terá direito à redução da pena de um sexto a 
dois terços, se porventura se retratar ou declarar a verdade antes da sentença no processo em que 
ocorreu o ilícito. 
 (COPS-UEL/PC-PR/2018) 
260) O agente policial que, valendo-se de facilidade propiciada pelo cargo público, concorre para que 
terceira pessoa subtraia diversos computadores do distrito policial responderá pelo crime de furto 
qualificado pelo concurso de duas ou mais pessoas. 
 (COPS-UEL/PC-PR/2018) 
261) É possível o agente cometer crime de corrupção passiva mesmo antes de assumir a função pública, 
desde que a solicitação ou o recebimento da vantagem indevida tenha ocorrido em razão da referida 
função. 
 (CESPE/PRF/2019) 
262) Em uma rodovia federal, próxima à fronteira do Brasil com o Paraguai, um caminhão foi parado e 
vistoriadopor policiais rodoviários federais. Além do motorista e de um passageiro, o veículo 
transportava, ilegalmente, grande quantidade de mercadoria lícita de procedência estrangeira, mas sem o 
pagamento dos devidos impostos de importação. O motorista, penalmente imputável e proprietário do 
caminhão, admitiu a propriedade dos produtos. O passageiro, que se identificou como servidor público 
alfandegário lotado no posto de fiscalização fronteiriço pelo qual o veículo havia passado para adentrar no 
território nacional, alegou desconhecer a existência dos produtos no caminhão e que apenas pegou 
carona com o motorista. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
A conduta do motorista configura crime de descaminho em sua forma consumada, ainda que não tenha havido 
constituição definitiva do crédito tributário e a ocorrência de efetivo prejuízo ao erário. 
 (CESPE/PRF/2019) 
263) Em uma rodovia federal, próxima à fronteira do Brasil com o Paraguai, um caminhão foi parado e 
vistoriado por policiais rodoviários federais. Além do motorista e de um passageiro, o veículo 
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transportava, ilegalmente, grande quantidade de mercadoria lícita de procedência estrangeira, mas sem o 
pagamento dos devidos impostos de importação. O motorista, penalmente imputável e proprietário do 
caminhão, admitiu a propriedade dos produtos. O passageiro, que se identificou como servidor público 
alfandegário lotado no posto de fiscalização fronteiriço pelo qual o veículo havia passado para adentrar no 
território nacional, alegou desconhecer a existência dos produtos no caminhão e que apenas pegou 
carona com o motorista. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Caso fique comprovada a participação do servidor público na conduta delituosa, ele responderá pelo delito de 
descaminho em sua forma qualificada: ela tinha o dever funcional de prevenir e de reprimir o crime. 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
264) O funcionário público que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, incorrerá no delito de 
A) prevaricação. 
B) condescendência criminosa. 
C) concussão. 
D) corrupção passiva. 
E) corrupção ativa. 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
265) São crimes cometidos por funcionário público contra a administração em geral, EXCETO 
A) peculato. 
B) concussão. 
C) facilitação de contrabando ou descaminho. 
D) tráfico de influência. 
E) advocacia administrativa. 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
266) O sujeito que inova artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, ou, ainda, se a inovação se 
destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, responderá pelo crime de 
A) favorecimento pessoal. 
B) fraude processual. 
C) favorecimento real. 
D) coação no curso do processo. 
E) patrocínio infiel. 
 (INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019) 
267) Dentre as seguintes alternativas, assinale a INCORRETA. 
A) O jurado pode ser responsabilizado criminalmente por crime de corrupção passiva. 
B) Funcionário público que não dispõe da posse de determinado bem, porém se vale da facilidade que sua 
condição de funcionário proporciona para subtrair “para si ou para outrem” comete crime de “peculato furto”. 
C) No crime do art. 317 do Código Penal, corrupção passiva, o sujeito ativo é somente o funcionário público. 
D) Ocorrerá crime de concussão mesmo se a exigência, para si ou para outrem, versar sobre vantagem devida. 
E) Pratica o delito de corrupção passiva o funcionário público que solicita, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função, mas em razão dela, vantagem indevida. 
 (INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019) 
268) Segundo o STJ, nenhum dos crimes contra a administração pública admite a incidência do princípio 
da insignificância. 
 (INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019) 
269) O crime de peculato-apropriação consuma-se a partir do momento em que o funcionário público 
passa a obter vantagem em relação ao objeto material do delito, ainda que esta não seja necessariamente 
de caráter econômico, uma vez que o bem jurídico tutelado é a administração pública. 
 (INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019) 
270) Segundo a jurisprudência do STJ, a conduta de agente público pertencente à administração pública 
fazendária que procede à prévia correção quanto aos aspectos gramaticais e técnicos das impugnações 
administrativas feitas pelos administrados perante a administração pública fazendária, comete o delito 
previsto no art. 3º, III da Lei 8.137/90. 
 (INSTITUTO Acesso/PC-ES/2019) 
271) Na hipótese de peculato culposo, caso o agente repare o dano após a sentença irrecorrível, haverá a 
redução de metade da pena cominada abstratamente ao referido delito. 
 (VUNESP/PC-BA/2018) 
272) “Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da 
qualidade de funcionário”. O tipo transcrito configura a infração penal comum denominada 
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A) Advocacia Administrativa. 
B) Patrocínio Indébito. 
C) Tergiversação. 
D) Exploração de Prestígio. 
E) Patrocínio Infiel. 
 (CESPE/PRF/2020) 
273) Ainda com relação a aspectos legais que concernem aos procedimentos policiais, julgue o item 
seguinte. 
O crime de resistência somente ocorre quando há oposição à execução de ato legal, mediante violência e 
ameaça, não se configurando quando o ato for ilegal. 
 (CESPE/PRF/2020) 
274) Ainda com relação a aspectos legais que concernem aos procedimentos policiais, julgue o item 
seguinte. 
Tanto o crime de contrabando quanto o crime de descaminho têm como fim específico a regularidade fiscal. 
 (CESPE/SEFAZ-AL/2020) 
275) Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir. 
Auditor que, no intuito de obter vantagem econômica, inserir, no banco de dados da secretaria de fazenda local, 
informações falsas em relação a dívida de determinado contribuinte terá cometido o crime de falsidade ideológica. 
 (CESPE/TJ-PA/2020) 
276) Antônio e Breno, bacharéis em direito, fazendo-se passar por oficiais de justiça, compareceram em 
determinada joalheria alegando que teriam de cumprir mandado judicial de busca e apreensão de parte da 
mercadoria, por suspeita de crime tributário. Para não cumprir os mandados, solicitaram a quantia de R$ 
10.000, que foi paga pelo dono do estabelecimento. 
Nessa situação, Antônio e Breno responderão pelo crime de 
A) concussão. 
B) corrupção ativa. 
C) corrupção passiva. 
D) usurpação de função pública. 
E) tráfico de influência. 
 (CESPE/SEFAZ-DF/2020) 
277) À luz da legislação penal brasileira, julgue o item a seguir. 
Para a caracterização do crime de ordenação de despesa não autorizada, é necessário o efetivo prejuízo 
financeiro ao ente público. 
 (IBFC/TRE-PA/2020) 
278) Com relação ao crime de peculato, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso 
(F): 
( ) O Código Penal prevê hipótese de peculato culposo. 
( ) No peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; 
se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 
( ) É hipótese de peculato o ato de dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em 
lei. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
A) V, V, V 
B) V, V, F 
C) V, F, V 
D) F, F, V 
 (FGV/TJ-RS/2020) 
279) João, oficial de justiça, solicita o pagamento de dois mil reais para não cumprir rapidamente um 
mandado de citação, o que acaba ocorrendo. 
Nessa situação, João sujeita-se às penas previstas para o crimede: 
A) concussão; 
B) corrupção passiva simples; 
C) prevaricação; 
D) corrupção passiva com aumento de pena; 
E) tráfico de influência. 
 (FGV/TJ-RS/2020) 
280) Oficial de justiça que deixa de dar cumprimento integral a mandado de penhora em razão de sentir 
pena do proprietário do bem penhorado comete, em tese, o crime de: 
A) corrupção passiva privilegiada; 
B) abandono de função; 
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C) violação de sigilo profissional; 
D) corrupção passiva simples; 
E) prevaricação. 
 (FGV/TJ-RS/2020) 
281) Ao receber a intimação para efetuar pagamento decorrente de condenação judicial, o réu, pessoa de 
baixa instrução, entrega o valor pertinente ao oficial de justiça Roberto, que o utiliza para o pagamento de 
uma dívida própria. 
Sobre a conduta praticada por Roberto, é correto afirmar que: 
A) o fato é atípico porque o Código Penal não pune o chamado peculato de uso; 
B) foi cometido o crime de peculato mediante erro de outrem, já que o oficial de justiça não colaborou para o erro 
do sujeito passivo; 
C) Roberto deve responder pelo crime de peculato na modalidade apropriação, definido no art. 312 do Código 
Penal; 
D) Roberto cometeu o crime de corrupção passiva porque recebeu vantagem indevida em razão do cargo; 
E) não há crime devido ao exercício regular de um direito. 
 (FGV/TJ-RS/2020) 
282) A respeito dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública, é correto 
afirmar que: 
A) no crime de concussão, o funcionário público solicita a vantagem indevida à vítima; 
B) na corrupção passiva, o funcionário público sempre toma a iniciativa de propor o pagamento da vantagem 
ilícita; 
C) no crime de advocacia administrativa, o funcionário público patrocina interesse próprio e ilícito perante a 
administração pública; 
D) responde por prevaricação, e não corrupção passiva, o funcionário público que deixa de praticar ato de ofício 
sem ser remunerado, atendendo a pedido de outra pessoa; 
E) no crime de inserção de dados falsos em sistema de informação, o funcionário público autorizado exclui ou 
altera dados corretos nos sistemas informatizados ou em banco de dados da Administração Pública. 
 (CESPE/SEFAZ-AL/2020) 
283) Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir. 
Funcionário público que é responsável pela fiscalização da entrada e saída de mercadorias no estado e 
deliberadamente não verifica o correto pagamento do imposto devido comete o crime de descaminho. 
 (CESPE/SEFAZ-AL/2020) 
284) Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir. 
Autorizar a inscrição em restos a pagar de despesa que tenha sido previamente empenhada não é uma conduta 
tipificada como crime contra as finanças públicas. 
 (CESPE/SEFAZ-AL/2020) 
285) Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir. 
O agente que patrocina interesse privado junto à administração fazendária valendo-se da qualidade de funcionário 
público comete o crime de advocacia administrativa que, de acordo com o Código Penal, é punido com reclusão. 
 (FCC/TJ-MS/2020) 
286) Constitui crime de 
A) tráfico de influência, delito contra a administração da justiça, solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra 
utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário da justiça, perito, tradutor, 
intérprete ou testemunha. 
B) tergiversação, delito contra a administração da justiça, o ato do advogado ou procurador judicial que defende 
na mesma causa, sucessivamente, partes contrárias. 
C) exploração de prestígio, delito praticado por particular contra a administração em geral, solicitar, exigir, cobrar 
ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por 
funcionário público no exercício da função. 
D) patrocínio infiel, delito praticado por funcionário púbico contra a administração em geral, patrocinar, direta ou 
indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
E) favorecimento real, delito contra a administração da justiça, auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública 
autor de crime a que é cominada pena de reclusão. 
 (CESPE/MPE-CE/2020) 
287) Ana, servidora do MP/CE, aproveitou-se do acesso que sua função pública lhe permitia para se 
apropriar de valores do órgão. Durante o inquérito policial, preocupada com eventual condenação, Ana 
ofereceu vantagem pecuniária a uma amiga que não exerce função pública, para prestar depoimento falso 
em seu favor, a qual assim o fez. 
Nessa situação hipotética, Ana deve ser responsabilizada pelo crime de apropriação indébita, com aumento de 
pena correspondente ao dano ao patrimônio público. 
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 (CESPE/MPE-CE/2020) 
288) Ana, servidora do MP/CE, aproveitou-se do acesso que sua função pública lhe permitia para se 
apropriar de valores do órgão. Durante o inquérito policial, preocupada com eventual condenação, Ana 
ofereceu vantagem pecuniária a uma amiga que não exerce função pública, para prestar depoimento falso 
em seu favor, a qual assim o fez. 
Nessa situação hipotética, a amiga de Ana deverá responder pelo crime de falso testemunho, deixando o fato de 
ser punível se, antes da sentença, ela declarar a verdade. 
 (CESPE/MPE-CE/2020) 
289) Ana, servidora do MP/CE, aproveitou-se do acesso que sua função pública lhe permitia para se 
apropriar de valores do órgão. Durante o inquérito policial, preocupada com eventual condenação, Ana 
ofereceu vantagem pecuniária a uma amiga que não exerce função pública, para prestar depoimento falso 
em seu favor, a qual assim o fez. 
Nessa situação hipotética, a conduta de Ana ao oferecer dinheiro para que a amiga mentisse não caracteriza 
crime de corrupção ativa. 
 (CESPE/MPE-CE/2020) 
290) Acerca dos princípios aplicáveis ao direito penal e das disposições gerais acerca dos crimes contra o 
patrimônio, contra a dignidade sexual e contra a administração pública, julgue o item a seguir. 
No crime de favorecimento pessoal, a prestação de auxílio por irmão do criminoso configura hipótese de redução 
de pena. 
(FGV/TCE-AM/2021) 
291) Mévio é prefeito de um pequeno município, sempre muito preocupado com o bem-estar dos cidadãos 
de sua cidade. Diante da proximidade do final de seu segundo mandato – faltando seis meses para 
terminar – e decidido a não disputar nenhum cargo eletivo, Mévio resolve tomar uma medida impopular, 
mas extremamente necessária: a construção de uma rede de esgoto sanitário no bairro mais pobre do 
município. Mévio sabia que a despesa total da obra não poderia ser paga no mesmo exercício financeiro e 
que as parcelas restantes não possuíam contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa, mas, mesmo 
assim, ordenou a despesa, pois sabia que tal medida jamais seria tomada por outro político, uma vez que 
não reverteria em votos nem apoio político. Nesse caso, é correto afirmar que Mévio: 
A) praticou crimes contra as finanças públicas (Capítulo IV do Título XI do Código Penal); 
B) praticou crimes contra a administração pública em geral (Capítulo I do Título XI do Código Penal); 
C) praticou crimes contra a administração da justiça (Capítulo III do Título XI do Código Penal); 
D) praticou crimes contra a administração pública estrangeira (Capítulo II-A do Título XI do Código Penal); 
E) não praticou nenhum crime. 
(FGV/TCE-AM/2021) 
292) Relativamente ao tema dos crimes contra a administração pública, especificamente quanto ao 
conceito penal de funcionário público, é correto afirmar que: 
A) o funcionário público, para os efeitos penais, é todo aquele que exerce cargo, emprego ou função pública, 
desde que de forma remunerada; 
B) a pessoa que exerce cargo, emprego ou função em entidadeparaestatal não pode ser equiparada a funcionário 
público para fins penais; 
C) se o funcionário público for ocupante de cargo em comissão, a pena pelo crime funcional será aumentada da 
terça parte; 
D) a pessoa que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de 
atividade típica da Administração Pública não pode ser equiparada a funcionário público para fins penais; 
E) o particular que atua em coautoria ou participação com o funcionário público na prática do crime funcional não 
responde pelos crimes de funcionário público, mesmo que tenha conhecimento da qualidade funcional de seu 
comparsa. 
(FGV/TCE-AM/2021) 
293) Caio e Tício são sócios e únicos diretores responsáveis por uma empresa de construção. Desejosos 
de participar de uma licitação para a construção de uma escola pública e movidos pelo interesse de 
executar uma obra impecável, apresentam uma proposta 15% mais barata do que os valores normalmente 
contratados com o setor público para obras semelhantes. Contudo, considerando que o edital exigia que a 
empresa contratada não tivesse sido declarada inidônea – requisito que a empresa de Caio e Tício não 
possuía – os sócios decidem forjar um documento simulando que a declaração de inidoneidade de sua 
empresa fora anulada judicialmente. Ao final do processo licitatório, a empresa de Caio e Tício é 
selecionada e a obra é executada pelo valor previsto. Seis meses depois de entregue a obra, contudo, a 
falsificação é descoberta. Nesse caso, a responsabilidade penal de Caio e Tício corresponde a: 
A) crime de inserção de dados falsos em sistema de informações (Art. 313-A, do Código Penal); 
B) crime de contratação inidônea (Art. 337-M, do Código Penal); 
C) crime de corrupção (Art. 317, do Código Penal); 
D) crime de fraude em licitação ou contrato (Art. 337-L, do Código Penal); 
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E) nenhum crime, pois a obra foi realizada e não houve prejuízo à Administração Pública. 
(CESPE/TCE-RJ/2021) 
294) Com relação aos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente. 
A causa de aumento de pena incidente sobre agente de crime contra a administração pública que seja 
ocupante de cargo em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração 
direta é aplicável também ao chefe do Poder Executivo, detentor de mandato eletivo. 
(CESPE/PF/2021) 
295) No que se refere aos crimes contra a administração pública, julgue o próximo item. 
Um médico de hospital particular conveniado ao Sistema Único de Saúde pode ser equiparado a 
funcionário público, para fins de responsabilização penal. 
(CESPE/PC-AL/2021) 
296) Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente. 
Os advogados dativos, nomeados por juízes para exercerem a defesa técnica em local onde não há 
Defensoria Pública, podem ser autores de corrupção passiva se solicitarem vantagem indevida para o 
exercício dessa função. 
(CESPE/PC-AL/2021) 
297) Acerca dos crimes contra a administração pública, julgue o item subsequente. 
O fato de o agente ser funcionário público ocupante de cargo público de alto escalão não justifica uma 
maior reprimenda penal pela prática de crime contra a administração pública. 
(CESPE/MPE-SC/2021) 
298) Com relação aos crimes previstos na Parte Especial do Código Penal, julgue o próximo item. 
O advogado dativo é considerado funcionário público para fins penais. 
(VUNESP/TJ-SP/2021) 
299) Qual o tratamento penal a ser dispensado ao funcionário público que, ocupando cargo em comissão, 
solicita, para si, em razão da função, vantagem ilícita? 
A) Responderá pelo crime de corrupção passiva, podendo ter a pena reduzida, eis que não ocupa cargo efetivo. 
B) Responderá pelo crime de corrupção passiva, podendo ter a pena aumentada em até 1/3. 
C) Não poderá responder pelo delito de corrupção passiva, por não ocupar cargo efetivo. 
D) Responderá pelo crime de corrupção passiva, devendo a pena ser aumentada da terça parte. 
(CESPE/TCE-RJ/2021) 
300) No que se refere aos crimes em espécie, julgue o item que se segue. 
O agente que se tenha apropriado de valor inferior a um salário mínimo ao praticar o crime de peculato 
poderá ser beneficiado, pelo juiz, com a aplicação do princípio da insignificância. 
(FGV/PC-RN/2021) 
301) Jonas, agente policial de determinado estado, e seu primo Hélio, desempregado, subtraíram da 
delegacia na qual o primeiro exercia suas funções, computadores que haviam sido substituídos por 
equipamentos novos e que se encontravam guardados, tendo a dupla se aproveitado das facilidades 
decorrentes do cargo exercido por Jonas. 
Ao tomar conhecimento dos fatos, a autoridade policial deverá reconhecer que Jonas praticou: 
A) Crime de peculato, devendo Hélio responder pelo mesmo delito; 
B) Crime de furto qualificado, assim como Hélio; 
C) Crime de peculato, enquanto Hélio responderá por peculato culposo; 
D) Crime de peculato, enquanto Hélio responderá por furto qualificado; 
E) Crime de peculato, enquanto Hélio responderá por furto simples. 
(INSTITUTO AOCP/MPE-RS/2021) 
302) Examine as seguintes situações hipotéticas: 
1. Jaime, delegado de polícia, em razão de seu cargo, apropriou-se de joias e metais preciosos que 
estavam apreendidos no depósito da delegacia. 
2. Lívia, auditora fiscal, para não autuar determinada empresa por irregularidades tributárias, exigiu de seu 
sócio proprietário a entrega de dinheiro. Conforme o Código Penal, Jaime e Lívia responderão, 
respectivamente, pelos crimes de 
A) Apropriação indébita e corrupção passiva. 
B) Apropriação indébita e concussão. 
C) Prevaricação e corrupção ativa. 
D) Peculato e concussão. 
E) Peculato e corrupção passiva. 
(INSTITUTO AOCP/ITEP-RN/2021) 
303) No crime de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, 
A) Reduz pela metade a pena. 
B) Reduz em dois terços a pena. 
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C) Extingue a punibilidade. 
D) Exclui a tipicidade. 
E) Reduz em um terço a pena. 
(FGV/PC-RN/2021) 
304) João, fiscal de um Município do Estado Alfa, passava por uma rua de comércio popular com a família, 
quando seu filho avistou um comerciante vendendo balões de personagens infantis e insistiu que queria 
um. João, então, se dirigiu ao vendedor e exigiu que ele lhe desse o balão pretendido pelo filho, que 
estava sendo vendido para outro casal, dizendo que trabalhava para a Prefeitura e que, se não fosse 
atendido, chamaria a guarda municipal para apreender os objetos e lavrar o auto próprio. 
Ao proceder da forma narrada, João praticou, em tese, a conduta tipificada como: 
A) Extorsão; 
B) Concussão; 
C) Corrupção passiva; 
D) Exercício arbitrário das próprias razões; 
E) Corrupção passiva, mas João terá sua tipicidade afastada pelo princípio da insignificância. 
(CESPE/PM-AL/2021) 
305) Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 
Indivíduo que não seja funcionário público e que pratique o crime de corrupção passiva em concurso de 
pessoas com policial militar, sabendo de tal condição, também responderá pelo delito. 
(CESPE/PF/2021) 
306) No que se refere aos crimes contra a administração pública, julgue o próximo item. 
O crime de facilitação de contrabando e descaminho se consuma com a efetiva facilitação, não sendo 
necessária a consumação do contrabando ou descaminho. 
(CESPE/SEFAZ-CE/2021) 
307) Com relação aos crimes contra a fé pública e a administração pública, julgue o item a seguir. 
Cometerá prevaricação o servidor público que retardar ato de ofício, com infração de dever funcional, 
cedendo à influência de alguém. 
(CESPE/PF/2021) 
308) Com relação ao direito penal e ao direito processual penal, julgue o item que se seguem. 
A consumação do delito de descaminho independedo esgotamento da via administrativa. 
(FCC/TJ-SC/2021) 
309) Configura o crime de corrupção ativa: 
A) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
B) Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho. 
C) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração pública, valendo-se da qualidade 
de funcionário. 
D) Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar 
ato de ofício. 
E) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de 
influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. 
(FGV/PC-RN/2021) 
310) Gustavo, ouvido na condição de testemunha em ação penal, prestou declarações falsas em busca de 
auxiliar seu amigo Luiz, que figurava como réu no processo. Dias depois, após alegações finais 
apresentadas pelo Ministério Público, mas antes da sentença, Gustavo se arrependeu de sua conduta, 
comparecendo em juízo e apresentando declarações no sentido de que tinha prestado informações na 
condição de testemunha que não condiziam com a realidade, se retratando daquelas declarações 
prestadas em audiência. 
O magistrado competente determinou a reprodução da prova, bem como a extração de cópias para apurar 
o ocorrido. 
Com base nas informações expostas, a autoridade policial deverá concluir que Gustavo praticou a 
conduta tipificada abstratamente como crime de: 
A) Falso testemunho, punível na modalidade tentada, com causa de aumento de pena pela circunstância de as 
declarações se destinarem a produzir prova em processo penal; 
B) Falso testemunho, punível na forma consumada, com causa de aumento de pena pela circunstância de as 
declarações se destinarem a produzir prova em processo penal; 
C) Falso testemunho, punível na modalidade tentada, sem qualquer causa de aumento de pena; 
D) Falso testemunho, punível na forma consumada, sem qualquer causa de aumento de pena; 
E) Falso testemunho, mas o fato não será punível em razão da retratação realizada. 
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Gabarito 
1 E 41 E 81 E 121 C 160 A 
2 C 42 E 82 C 122 B 161 B 
3 E 43 C 83 C 123 C 162 C 
4 E 44 E 84 C 124 E 163 E 
5 E 45 C 85 E 125 C 164 C 
6 E 46 E 86 C 126 C 165 C 
7 E 47 E 87 A 127 D 166 E 
8 E 48 E 88 E 128 B 167 C 
9 C 49 E 89 A 129 C 168 E 
10 C 50 E 90 E 130 E 169 E 
11 C 51 A 91 E 131 E 170 C 
12 C 52 A 92 C 132 C 171 D 
13 A 53 B 93 C 133 B 172 A 
14 C 54 C 94 C 134 A 173 E 
15 E 55 E 95 C 135 E 174 E 
16 E 56 E 96 E 136 E 175 E 
17 E 57 B 97 C 137 E 176 E 
18 E 58 E 98 D 138 E 177 C 
19 E 59 C 99 C 139 B 178 E 
20 C 60 E 100 C 140 B 179 D 
21 E 61 E 101 E 141 B 180 C 
22 E 62 C 102 C 142 E 181 B 
23 D 63 C 103 C 143 E 182 E 
24 E 64 D 104 E 143-1 E 183 B 
25 E 65 E 105 C 144 C 184 D 
26 E 66 C 106 C 145 C 185 D 
27 C 67 E 107 C 146 E 186 E 
28 C 68 E 108 C 147 E 187 C 
29 A 69 C 109 A 148 E 188 E 
30 B 70 E 110 E 149 C 189 C 
31 D 71 D 111 C 150 C 190 C 
32 C 72 C 112 E 151 E 191 A 
33 E 73 E 113 C 152 D 192 C 
34 E 74 E 114 C 153 D 193 E 
35 E 75 E 115 C 154 C 194 C 
36 C 76 E 116 E 155 A 195 E 
37 E 77 E 117 C 156 B 196 C 
38 E 78 E 118 E 157 C 197 E 
39 A 79 C 119 E 158 C 198 E 
40 E 80 E 120 E 159 E 199 B 
 
 
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Gabarito 
200 C 240 E 280 E 
201 C 241 C 281 B 
202 E 242 E 282 E 
203 E 243 E 283 E 
204 E 244 C 284 C 
205 B 245 B 285 E 
206 C 246 C 286 B 
207 E 247 A 287 E 
208 E 248 C 288 C 
209 B 249 B 289 C 
210 B 250 E 290 E 
211 E 251 E 291 A 
212 E 252 E 292 C 
213 B 253 E 293 B 
214 D 254 C 294 C 
215 A 255 E 295 C 
216 E 256 D 296 C 
217 C 257 A 297 E 
218 B 258 A 298 C 
219 D 259 E 299 D 
220 E 260 E 300 E 
221 C 261 C 301 A 
222 E 262 C 302 D 
223 E 263 E 303 C 
224 E 264 A 304 B 
225 E 265 D 305 C 
226 E 266 B 306 C 
227 D 267 D 307 E 
228 E 268 E 308 C 
229 C 269 E 309 D 
230 C 270 E 310 E 
231 E 271 E 311 
232 C 272 A 312 
233 C 273 C 313 
234 D 274 E 314 
235 E 275 E 315 
236 E 276 D 316 
237 A 277 E 317 
238 C 278 B 318 
239 C 279 D 319 
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Crimes contra a Administração Pública – Questões c/comentários 
 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
01) Para fins penais, o conceito de administração pública tem sentido restrito: não alcança os servidores 
contratados por empresas privadas prestadoras de serviço tipicamente público. 
Comentário: 
 
Alcança os servidores contratados por empresas privadas prestadoras de serviço tipicamente público. 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e 
quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade 
típica da Administração Pública. 
 
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem 
ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração 
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
 
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
- São crimes funcionais, praticados por funcionário público. 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
* Funcionais Próprios (puros); 
 
* Funcionais Impróprios (impuros). 
Funcionais Próprios (puros) 
Consiste nos delitos que apenas serão cometidos por funcionário público. Não sendo praticado por esse 
agente, ocorrerá a atipicidade da conduta, ocorrendo, assim, um indiferente penal, ou seja, não existirá 
crime. 
Funcionais Impróprios (impuros) 
Nesse caso, mesmo se o agente não for funcionário público, sua conduta será classificada em outro 
delito, sem ser a de crime funcional, não ocorrendo o indiferente penal. 
- A doutrina majoritária entende que quem tem múnus público (diferente de função pública), não são 
considerados funcionários públicos. 
- O STJ vem considerando os defensores dativos, advogados nomeados pelo Juiz da causa para a defesa 
do acusado, funcionários públicos para fins penais. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
02) Representante de conselho fiscal que se apropriar indevidamente de valores que estejam em sua 
posse em razão do cargo que exerce terá praticado o crime de peculato. 
Comentário: 
 
O representante de conselho fiscal, para efeitos penais, é considerado um funcionário público. 
 
Peculato 
- Crime próprio; 
- O terceiro particular pode responder por crime de peculato, por meio do concurso de pessoas, sendo 
sujeito ativo, desde que saiba da condição especial do agente como funcionário público. Caso não 
conheça a condição de funcionário público, o particular responderá por apropriação indébita ou furto a 
depender da espécie de peculato. 
- Não existe a necessidade do bem móvel ser público, podendo ser particular. 
- Sujeito Passivo: Sempre o Estado. 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, emproveito próprio ou alheio (Peculato-Desvio): 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
- O conceito de Desvio se divide em 02 correntes: 
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* 1º Corrente: Desvio é entendido quando o agente toma para si o bem. (STJ – ADOTA); 
* 2º Corrente: Desvio é entendido quando o agente utiliza o bem para uma finalidade diversa a do serviço. 
(STF – ADOTOU RECENTEMENTE). 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, 
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se 
de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (Peculato-Futo: Subtração de um bem sob 
a guarda da administração); 
 
STJ/AREsp 531930/SC 
A consumação do crime de peculato-apropriação (art. 312, caput, 1.ª parte, do Código Penal) ocorre no 
momento da inversão da posse do objeto material por parte do funcionário público. 
 
STJ/RHC 36755/AP 
A consumação do crime de peculato-desvio (art. 312, caput, 2ª parte, do CP) ocorre no momento em que 
o funcionário efetivamente desvia o dinheiro, valor ou outro bem móvel, em proveito próprio ou de 
terceiro, ainda que não obtenha a vantagem indevida. 
 
STJ/HC 239127/RS 
A reparação do dano antes do recebimento da denúncia não exclui o crime de peculato doloso, diante 
da ausência de previsão legal, podendo configurar arrependimento posterior, nos termos do art. 16 do 
CP. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
03) O sujeito ativo do crime de prevaricação pode ser um particular, desde que aja em concurso com 
servidor público, mesmo que aquele desconheça a condição funcional do coautor. 
Comentário: 
 
É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
 
Prevaricação 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
04) O ato de servidor público exigir para si vantagem indevida em razão de sua função pública configura o 
crime de corrupção passiva. 
Comentário: 
 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
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Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/CGE - CE/2019) 
05) A reparação do dano no caso de peculato culposo, mesmo que ocorra em momento posterior à 
prolação da sentença penal irrecorrível, extingue a punibilidade. 
Comentário: 
 
Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Gabarito: Errado. 
(FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
06) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Falsificar, fabricando-os ou alterando-os, selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de 
emissão legal, destinado à arrecadação de tributo, configura crime contra a Administração Pública, com pena de 
detenção. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime contra a fé pública. 
 
CP/40. Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: 
 
 I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à 
arrecadação de tributo; 
 
Gabarito: Errado. 
(FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
07) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, 
configura crime contra a Administração Pública, com pena de reclusão. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime contra a saúde pública. 
 
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CP/40. Art. 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de 
doença contagiosa: 
 
 Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa. 
 
 Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce 
a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
08) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato 
de ofício, é crime contra a Administração Pública, com pena de detenção. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime de contra a Administração Pública, porém a pena é de reclusão. 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCM/Câmara de Conselheiro Lafaiete - MG/2019) 
09) Sobre os crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, é correto afirmar que: 
Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou 
inutilizar selo ousinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou 
cerrar qualquer objeto, configura crime contra a Administração Pública, com pena de detenção ou multa. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime contra a Administração Pública. 
 
Inutilização de edital ou de sinal 
 
CP/40. Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de 
funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de 
funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto: 
 
 Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
10) Na hipótese da pratica do crime de peculato culposo, se o sujeito ativo da conduta proceder com a 
reparação do dano antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, fará jus o agente a 
prolação de sentença declaratória de extinção da punibilidade em seu favor. 
Comentário: 
 
Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Gabarito: Correto. 
(FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
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11) O funcionário público quando deixa de praticar ato de ofício cedendo a pedido de outrem, pratica o 
crime de corrupção passiva privilegiada. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Correto. 
(FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
12) O dispositivo penal que trata do crime de concussão prevê a figura do excesso de exação, sendo esta 
praticada quando o funcionário público exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, não autorizado pela lei. 
Comentário: 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
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Excesso de exação 
É considerada uma espécie de concussão, exigindo-se tributo ou contribuição social. 
É possível crime por tentativa. 
CP/40. Art. 316. § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
CP/40. Art. 316. § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu 
indevidamente para recolher aos cofres públicos: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2015) 
13) O crime de concussão 
A) admite a concorrência de particular, desde que este conheça a condição de funcionário público do outro 
agente. 
B) é de natureza formal, consumando-se com o recebimento da vantagem indevida. 
C) é de natureza material, consumando-se com a efetiva exigência, independentemente do recebimento da 
vantagem. 
D) admite modalidade culposa. 
E) é de natureza formal, consumando-se com a mera solicitação da vantagem indevida. 
Comentário: 
 
Letra A: Correta. 
 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
 
Letra B/C: Erradas. 
 
STJ/APn 825 
Não há flagrante quando a entrega de valores ocorre em momento posterior a exigência, pois o crime de 
concussão é formal e o recebimento se consubstancia em mero exaurimento. 
 
Letra D: Errada. 
 
Apenas dolo. 
 
Letra E: Errada. 
 
É de natureza formal, consumando-se com a mera solicitação (exigência) da vantagem indevida. 
 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
14) O funcionário que esteja no gozo de férias, fora de suas funções, pode figurar como sujeito ativo do 
crime corrupção passiva, desde que solicite ou receba, para si ou para outrem, vantagem indevida em 
razão de sua função. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
 
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Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FACET/Prefeitura de Marcação - PB/2016) 
15) Constitui circunstância agravante a ser observada na segunda fase de fixação da pena, o fato de ter o 
sujeito ativo (funcionário público) praticado crime contra a administração em geral, quando for ocupante 
de cargo em comissão de órgãoda administração direta. 
Comentário: 
 
Não é caso de circunstância agravante, e sim de majoração de pena, conforme o Art. 327. § 2º CP/40. 
 
CP/40. Art. 327. § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste 
Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da 
administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder 
público. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
16) O funcionário público que se utiliza de violência ou grave ameaça para obter vantagem indevida em 
razão de sua função comete o crime de concussão. 
Comentário: 
 
STJ/HC 54.776/SP 
Comete o crime de extorsão e não o de concussão, o funcionário público que se utiliza de violência ou 
grave ameaça para obter vantagem indevida. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TJ-SE/2014) 
17) Em relação às causas extintivas da punibilidade e aos crimes contra a administração pública, julgue o 
item que se segue. 
Cometerá o crime de concussão o funcionário público que, utilizando-se de grave ameaça e em razão da função 
pública que ocupar, exigir de alguém vantagem indevida. 
Comentário: 
 
STJ/HC 54.776/SP 
Comete o crime de extorsão e não o de concussão, o funcionário público que se utiliza de violência ou 
grave ameaça para obter vantagem indevida. 
 
Gabarito: Errado. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
18) Não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce emprego em entidade 
paraestatal. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e 
quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade 
típica da Administração Pública. 
 
Gabarito: Errado. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
19) O funcionário público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento 
pessoal, pratica o crime de condescendência criminosa. 
Comentário: 
 
Prevaricação 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
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- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Errado. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
20) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem 
ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo 
dever funcional. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Correto. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
21) Pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente. 
Comentário: 
 
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Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Gabarito: Errado. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
22) Não constitui crime contra a Administração Pública abandonar cargo público, fora dos casos 
permitidos em lei. 
Comentário: 
 
Abandono de função 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. Não é possível tentativa. 
CP/40. Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Errado. 
(Instituto AOCP/PC-ES/2019) 
23) São crimes cometidos por funcionário público contra a administração em geral, EXCETO 
A) peculato. 
B) concussão. 
C) facilitação de contrabando ou descaminho. 
D) tráfico de influência. 
E) advocacia administrativa. 
Comentário: 
 
O crime de tráfico de influência é um crime praticado por particular contra a administração em geral. 
 
Tráfico de Influência 
 
CP/40. Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de 
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionáriopúblico no exercício da função: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra D. 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
24) Para a configuração do crime de corrupção passiva, é prescindível a existência de nexo de causalidade 
entre a conduta do funcionário público e a realização de ato funcional de sua competência. 
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46/168 
 
Comentário: 
 
STJ/REsp 1.519.531/SP 
No crime de corrupção passiva, é indispensável haver nexo de causalidade entre a conduta do servidor e 
a realização de ato funcional de sua competência. 
 
Gabarito: Errado. 
(Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
25) Pratica concussão o funcionário público que facilita, com infração de dever funcional, a prática de 
contrabando ou descaminho. 
Comentário: 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 
334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
Bem Jurídico Protegido: Moral e Patrimônio da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. A tentativa é possível nos casos em que a facilitação for ativa. 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho 
(art. 334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
- No concurso de pessoas, caso o funcionário seja o responsável por evitar a prática de contrabando ou 
descaminho, ocorre à exceção à teoria unitária ou monista, tendo o particular que responder pelo 
contrabando ou descaminho e o funcionário público pela facilitação. 
OBS: A teoria monista é adotada pelo CP em seu Artigo 29 no concurso de pessoas, sendo a regra geral: 
 
CP/40. Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade. 
- Caso o funcionário, não esteja obrigado a evitar o crime, mas facilite a prática do contrabando ou 
descaminho, responderá como partícipe pelo delito que o particular praticar. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente facilita o crime, ainda que não ocorra. 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
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Gabarito: Errado. 
(Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
26) De acordo com a legislação penal, os crimes contra a Administração Pública não admitem a 
modalidade culposa. 
Comentário: 
 
Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Gabarito: Errado. 
(Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
27) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem 
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
Gabarito: Correto. 
(Quadrix/CRBio-7ª Região/2017) 
28) A pena será aumentada quando o autor do crime contra a Administração Pública ocupar função de 
direção ou assessoramento de órgão da administração direta. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327. § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste 
Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da 
administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder 
público. 
 
Gabarito: Correto. 
(UFES/UFES/2018) 
29) O código penal prevê uma série de crimes contra a Administração Pública que podem ser praticados 
por servidor público. A afirmativa que trata de um delito, mas NÃO descreve um crime contra a 
Administração Pública, é: 
A) O funcionário ofendido por seu chefe por não ter realizado a tarefa no prazo efetua disparo de arma de fogo 
visando à morte do ofensor. 
B) O funcionário autorizado a manusear e alimentar determinado sistema insere dados falsos em bancos de dados 
da Administração Pública para causar dano. 
C) O funcionário deixa, por indulgência, de levar ao conhecimento da autoridade competente infração cometida 
por seu subordinado 
D) O funcionário exige do administrado pagamento de tributo que sabe que não era devido. 
E) O funcionário vale-se de sua qualidade de servidor público, a fim de patrocinar, direta ou indiretamente, 
interesse privado perante a Administração Pública. 
Comentário: 
 
Letra A: Correta. Trata-se de um Homicídio qualificado, sendo um crime contra a vida. 
 
Homicídio Qualificado - CP/40. Art. 121. §2° 
É o homicídio em que resulta em uma pena mais grave devido à alta reprovação da conduta do sujeito 
ativo, sendo de 12 a 30 anos. 
Ocorre Homicídio Qualificado: 
* Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; 
* Por motivo fútil; 
* Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que 
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possa resultar perigo comum; 
* À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne 
impossível a defesa do ofendido; 
* Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; 
* Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (Feminicídio); 
* Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do 
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência 
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa 
condição. 
 
Letra B: Errada. Trata-se de um delito de Inserção de dados falsos em sistema de informações, sendo um Crime 
contra a Administração Pública. 
 
 
Inserção de dados falsos em sistema de informações 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado.- Tipo Subjetivo: Dolo, com fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou 
excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da 
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
- O crime é monossubjetivo no caso de inserir os dados falsos, alterar ou excluir, pois depende de uma 
única pessoa. 
 
- O crime será plurissubjetivo, se a conduta for a de facilitar que outra pessoa altere os dados. 
Consumação: Será consumado no momento que o inserir dados falsos, alterar ou excluir 
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados. 
 
Letra C: Errada. Trata-se de um delito de Condescendência criminosa, sendo um Crime contra a Administração 
Pública. 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Letra D: Errada. Trata-se de um delito de Excesso de Exação, sendo um Crime contra a Administração Pública. 
 
Excesso de exação 
É considerada uma espécie de concussão, exigindo-se tributo ou contribuição social. 
É possível crime por tentativa. 
CP/40. Art. 316. § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
CP/40. Art. 316. § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu 
indevidamente para recolher aos cofres públicos: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
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Letra E: Errada. Trata-se de um delito de Advocacia Administrativa, sendo um Crime contra a Administração 
Pública. 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Letra A. 
(CESPE/SEFAZ-RS/2018) 
30) Para efeitos penais, o conceito de funcionário público 
A) engloba somente os empregados públicos regidos pela CLT das empresas públicas. 
B) abrange empregado de empresa prestadora de serviço público contratada pelo poder público. 
C) não abrange aquele que exerce função pública de forma transitória. 
D) não abrange aquele que exerce função pública de forma gratuita, sem remuneração. 
E) não abrange ocupante de cargo eletivo. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade 
paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução 
de atividade típica da Administração Pública. 
 
Gabarito: Letra B. 
(CESPE/TCE-MG/2018) 
31) Sebastião, motorista de uma repartição pública, costumava usar o carro oficial para realizar transporte 
particular de passageiros enquanto seu serviço não era requisitado na repartição. Colegas e o superior 
hierárquico de Sebastião tinham conhecimento dessa conduta, mas nada faziam para coibi-la, por 
entenderem que essa atividade não atrapalhava a execução do serviço na repartição pública. Em certa 
ocasião, no entanto, a conduta de Sebastião efetivamente gerou prejuízos, e ele foi processado. 
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Caso Sebastião restitua a gasolina utilizada e indenize o Estado pelos danos causados, a punibilidade contra 
ele poderá ser extinta, mesmo após trânsito em julgado. 
B) O superior hierárquico de Sebastião não cometeu crime. 
C) A conduta de Sebastião foi atípica em razão do princípio da adequação social. 
D) O crime cometido por Sebastião será processado mediante ação penal pública incondicionada. 
E) Sebastião cometeu crime de prevaricação. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Ocorreria a extinção da punibilidade, caso o peculato fosse culposo, porém a questão trata de peculato doloso. 
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Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Letra B: Errada. 
 
O superior hierárquico de Sebastião cometeu crime de condescendência criminosa. 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Letra C: Errada. 
 
A conduta é típica, conforme o CP/40. Art. 312. 
 
Peculato 
- Crime próprio; 
- O terceiro particular pode responder por crime de peculato, por meio do concurso de pessoas, sendo 
sujeito ativo, desde que saiba da condição especial do agente como funcionário público. Caso não 
conheça a condição de funcionário público, o particular responderá por apropriação indébita ou furto a 
depender da espécie de peculato. 
- Não existe a necessidade do bem móvel ser público, podendo ser particular. 
- Sujeito Passivo: Sempre o Estado. 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio (Peculato-Desvio): 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
- O conceito de Desvio se divide em 02 correntes: 
* 1º Corrente: Desvio é entendido quando o agente toma para si o bem. (STJ – ADOTA); 
* 2º Corrente: Desvio é entendido quando o agente utiliza o bem para uma finalidade diversa a do serviço. 
(STF – ADOTOU RECENTEMENTE). 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, 
valor ou bem, o subtrai,ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se 
de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (Peculato-Futo: Subtração de um bem sob 
a guarda da administração); 
 
Letra D: Correta. 
 
CP/40. Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
 
Letra E: Errada. 
 
Crime de peculato. 
 
Gabarito: Letra D. 
(NUCEPE/PC-PI/2018) 
32) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA. 
A) O crime de peculato não é previsto na modalidade culposa. 
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B) Somente considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública. 
C) O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública. 
D) Oferecer, dar ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou 
retardar ato de ofício, caracteriza o crime de corrupção ativa. 
E) No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada pela metade, se, em consequência da vantagem ou 
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Letra B: Errada. 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
Letra C: Correto. 
 
Encontra-se no Título “Dos Crimes Contra a Administração Pública” no capítulo III “Dos Crimes Contra a 
Administração da Justiça”. 
 
Exercício arbitrário das próprias razões 
 
CP/40. Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando 
a lei o permite: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. 
 
Letra D: Errada. 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Letra E: Errada. 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
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da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Letra C. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
33) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
O princípio da insignificância é aplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 487.715/CE 
O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, 
ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas 
também a moral administrativa. 
 
Gabarito: Errado. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
34) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
Não é possível o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 455.203/DF 
É possível o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos, a título de consequências do crime. 
 
Gabarito: Errado. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
35) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
A elementar do crime de peculato não se comunica aos coautores e partícipes estranhos ao serviço público. 
Comentário: 
 
STJ/REsp 1.459.388/DF 
A elementar do crime de peculato se comunica aos coautores e partícipes estranhos ao serviço público. 
 
Gabarito: Errado. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
36) De acordo com a jurisprudência sumulada do Superior Tribunal de Justiça: 
A notificação do funcionário público, nos termos do art. 514 do Código de Processo Penal, não é necessária 
quando a ação penal for precedida de inquérito policial. 
Comentário: 
 
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53/168 
 
STJ/Súmula 330 
A notificação do funcionário público, nos termos do art. 514 do Código de Processo Penal, não é 
necessária quando a ação penal for precedida de inquérito policial. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNDATEC/AL-RS/2018) 
37)Segundo posição sumulada, o princípio da insignificância é aplicável aos crimes contra a 
administração pública. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 487.715/CE 
O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, 
ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas 
também a moral administrativa. 
 
Gabarito: Errado. 
(FUNDATEC/AL-RS/2018) 
38) É crime patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, 
valendo-se da qualidade de funcionário. 
Comentário: 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
39) Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada 
importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu 
um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a 
qual, então, ocultou as provas contra o traficante. 
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o 
pagamento do valor pecuniário. 
B) A investigadora e o traficante, pela aplicação da teoria monista, deverão responder pelo mesmo tipo penal. 
C) A investigadora cometeu crime de corrupção passiva, consumado a partir do momento em que o traficante 
efetuou o pagamento. 
D) O cumprimento, pela investigadora, do acordado com o traficante configura circunstância qualificadora do 
crime. 
E) O traficante deverá responder pelo crime de corrupção ativa, consumado a partir do momento em que as 
provas contra ele foram ocultadas. 
Comentário: 
 
Concussão 
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Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra A. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
40) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
Ser membro de poder ou exercer cargo de elevada envergadura são circunstâncias irrelevantes para a formulação 
da pena-base dos crimes contra a administração pública. 
Comentário: 
 
STJ/APn 675/GO 
A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade 
ou por membros de poder justifica a majoração da pena-base. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
41) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
A corrupção ativa não pode existir na ausência de corrupção passiva, pois tais condutas são tipicamente bilaterais. 
Comentário: 
 
STJ/HC 306.397/DF 
Não há bilateralidade entre os crimes de corrupção passiva e ativa, uma vez que estão previstos em tipos 
penais distintos e autônomos, são independentes e a comprovação de um deles não pressupõe a do 
outro. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
42) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
O princípio da insignificância poderá ser aplicado aos crimes contra a administração pública quando o agente for 
primário e o prejuízo causado ao erário for inexpressivo. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 487.715/CE 
O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, 
ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas 
também a moral administrativa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
43) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
A circunstância elementar do crime de peculato se comunica ao coautor ou partícipe, mesmo que estes não 
integrem o serviço público. 
Comentário: 
 
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55/168 
 
STJ/REsp 1.459.388/DF 
A elementar do crime de peculato se comunica aos coautores e partícipes estranhos ao serviço público. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/PC-MA/2018) 
44) Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta. 
O crime de corrupção ativa é de natureza material e se consuma com a efetiva entrega da vantagem oferecida. 
Comentário: 
 
STJ/RHC 47.432/SP 
O crime de corrupção ativa é formal e instantâneo, consumando-se com a simples promessa ou oferta 
de vantagem indevida. 
 
Gabarito: Errado. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
45) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
O princípio da insignificância não é aplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, ainda que o 
valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas também a moral 
administrativa. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 487.715/CE 
O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, 
ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas 
também a moral administrativa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
46) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Não se admite o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos, a título de consequências do crime. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 455.203/DF 
É possível o agravamento da pena-base nos delitos praticados contra a Administração Pública com 
fundamento no elevado prejuízo causado aos cofres públicos, a título de consequências do crime. 
 
Gabarito: Errado. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
47) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa de acusado necessitado nos locais onde não existe 
Defensoria Pública, não são considerados funcionários públicos para fins penais. 
Comentário: 
 
STJ/HC 264.459/SP 
Os advogados dativos, nomeados para exercer a defesa de acusado necessitado nos locais onde não 
existe Defensoria Pública, são considerados funcionários públicos para fins penais, nos termos do art. 
327 do Código Penal. 
 
Gabarito: Errado. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
48) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
Há bilateralidade entre os crimes de corrupção passiva e ativa, uma vez que, apesar de previstos em tipos penais 
distintos, são dependentes e a comprovação de um deles pressupõe a do outro. 
Comentário: 
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56/168 
 
 
STJ/HC 306.397/DF 
Não há bilateralidade entre os crimes de corrupção passiva e ativa, uma vez que estão previstos em tipos 
penais distintos e autônomos, são independentese a comprovação de um deles não pressupõe a do 
outro. 
 
Gabarito: Errado. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
49) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa CORRETA, acerca 
dos crimes praticados contra a administração pública. 
A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade ou por 
membros de poder não justifica a majoração da pena-base. 
Comentário: 
 
STJ/APn 675/GO 
A prática de crime contra a Administração Pública por ocupantes de cargos de elevada responsabilidade 
ou por membros de poder justifica a majoração da penabase. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TCE-PB/2018) 
50) Para fins penais, considera-se funcionário(a) público(a) 
A) o tutor. 
B) o inventariante. 
C) o dirigente sindical. 
D) a esposa pensionista de servidor público falecido. 
E) o estagiário de defensoria pública. 
Comentário: 
 
O estagiário é considerado funcionário público para fins penais. 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FCC/DPE-SP/2015) 
51) Marcelo, funcionário público da Defensoria Pública, é responsável por organizar a fila de atendimento 
ao público. Ao encontrar seu amigo Pedro, que pretende ser atendido na Defensoria, diz que pode fazer 
com que ele seja o primeiro a ser atendido, embora Pedro não tenha chegado primeiro e sequer tenha 
algum motivo justo para isso. Pedro se interessa, mas Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer 
isso e afirma que, se Pedro não quiser pagar, não tem problema, apenas terá que aguardar seu lugar 
correto na fila. Nesta situação, Marcelo 
A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. 
B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. 
C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. 
D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor 
para ajuda de custo. 
E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a 
Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
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57/168 
 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2015) 
52) Não é considerado funcionário público, ainda que por extensão, para os efeitos penais o 
A) funcionário atuante em empresa contratada para prestar serviço atípico para a Administração pública. 
B) servidor temporário. 
C) servidor ocupante em cargos por comissão. 
D) empregado público contratado sob o regime da CLT. 
E) cidadão nomeado para compor as mesas receptoras de votos e de justificativas no dia das eleições. 
Comentário: 
 
Considera-se funcionário público todos aqueles que exercem atividades típicas da Administração Pública. O 
funcionário atuante em empresa contratada para prestar serviço atípico para a Administração pública não é 
considerado funcionário público. 
 
Gabarito: Letra A. 
(INSTITUTO AOCP/SEJUS - CE/2017) 
53) Em relação aos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, assinale a 
alternativa correta. 
A) Se o funcionário público se apropria de bem particular de quem tem a posse em razão do cargo, comete furto e 
não peculato, pois esse último só se configura em caso de subtração de bem público. 
B) Ao contrário do furto, o peculato admite a figura culposa. 
C) É pressuposto da prevaricação a obtenção de vantagem econômica. 
D) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, apenas quem exerce cargo, função ou emprego 
público de forma efetiva e remunerada. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Peculato 
 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público 
ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, em proveito próprio 
ou alheio (Peculato-Desvio): 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 
Letra B: Correta. 
 
Peculato culposo 
 
CP/40. Art. 312. § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
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58/168 
 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. (Apenas nos casos de Peculato Culposo). 
 
Letra C: Errada. 
 
Prevaricação 
 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
Letra D: Errada. 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
Gabarito: Letra B. 
(CESPE/TRE-BA/2017) 
54) Em se tratando de crime de estelionato cometido contra a administração pública, não se aplica o 
princípio da insignificância, pois a conduta que ofende o patrimônio público, a moral administrativa e a fé 
pública possui elevado grau de reprovabilidade. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 487.715/CE 
O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes cometidos contra a Administração Pública, 
ainda que o valor seja irrisório, porquanto a norma penal busca tutelar não somente o patrimônio, mas 
também a moral administrativa. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TRE-BA/2017) 
55) Aplica-se a regra do concurso material de delitos a crime de estelionato previdenciário cometido por 
um só agente após o óbito do segurado, tendo esse agente efetuado saques mensais de prestações 
previdenciárias por meio de cartão magnético. 
Comentário: 
 
Aplica-se a regra do crime continuado, conforme o Art. 71. CP/40. 
 
STJ/REsp 1.378.323/PR 
O delito de estelionato, praticado contra a Previdência Social, mediante a realização de saques 
depositados em favor de beneficiáriojá falecido, consuma-se a cada levantamento do benefício, 
caracterizando-se, assim, continuidade delitiva, nos termos do art. 71 do Código Penal, devendo, 
portanto, o prazo prescricional iniciar-se com a cessação do recebimento do benefício previdenciário. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRE-BA/2017) 
56) Extingue-se a punibilidade do delito de estelionato previdenciário se o agente devolver a vantagem 
ilícita recebida à Previdência Social antes do recebimento da denúncia. 
Comentário: 
 
Aplica-se a regra do crime continuado, conforme o Art. 71. CP/40. 
 
STJ/AREsp n. 992.285/RJ 
A reparação do dano à Previdência Social com a devolução dos valores recebidos indevidamente a título 
previdenciário não afasta a subsunção dos fatos à hipótese normativa prevista no art. 171, § 3º, do CP. 
 
Gabarito: Errado. 
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59/168 
 
(LEGALLE Concursos/Câmara de Vereadores de Guaíba - RS/2017) 
57) Determinado funcionário público exigiu, indiretamente, vantagem indevida em favor de outrem, antes 
de assumir sua função, mas com atividade relacionada a ela. Qual foi o crime cometido contra a 
Administração Pública? 
A) Peculato culposo. 
B) Concussão. 
C) Excesso de exação. 
D) Corrupção passiva. 
E) Condescendência criminosa. 
Comentário: 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
58) O sujeito ativo do crime de corrupção ativa è o funcionário público. 
Comentário: 
 
O sujeito ativo do crime de corrupção ativa pode ser qualquer pessoa, sendo um crime comum, pois está tipificado 
no Capítulo III “DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL.” 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Gabarito: Errado. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
59) O objeto jurídico protegido no crime de corrupção ativa é a probidade da administração, e Lenta se 
evitar que uma ação externa corrompa a administração pública através de seus funcionários. 
Comentário: 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
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60/168 
 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
60) O crime de corrupção ativa somente se consuma se o funcionário público retardar ou omitir ato de 
ofício, ou praticar ato infringindo dever funcional. 
Comentário: 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Gabarito: Errado. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
61) O sujeito ativo da corrupção passiva pode ser qualquer pessoa. 
Comentário: 
 
O sujeito ativo da corrupção passiva será o funcionário púbico, pois tal delito está tipificado no Capítulo I 
“DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL.” 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Errado. 
(CETRO/ANVISA/2013) 
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62) Impedir concorrência pública, promovida por entidade paraestatal constitui crime contra a 
Administração Pública. 
Comentário: 
 
Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência 
 
CP/40. Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida 
pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar 
concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem 
oferecida. 
 
Gabarito: Correto. 
(CETRO/ANVISA/2013) 
63) Iludir em parte o pagamento de imposto devido pela saída de mercadoria é considerado crime de 
descaminho. 
Comentário: 
 
Descaminho 
 
CP/40. Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela 
saída ou pelo consumo de mercadoria: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 
Gabarito: Correto. 
(NC-UFPR/UFPR/2017) 
64) Considereos seguintes situações: 
I - Funcionário público simula viagem para receber dinheiro referente a diárias. 
II - Empresário oferece valor em dinheiro a funcionário público para obter velocidade na tramitação de 
processo administrativo de seu interesse. 
III - Secretário de Estado toma conhecimento de desvio funcional de subordinado, mas não determina a 
apuração dos fatos por se tratar de seu amigo e aliado político. 
Tais situações constituem, respectivamente, os crimes contra a Administração Pública de: 
A) corrupção passiva – corrupção ativa – favorecimento pessoal. 
B) peculato – prevaricação – favorecimento pessoal. 
C) condescendência criminosa – concussão – prevaricação. 
D) peculato – corrupção ativa – prevaricação. 
E) condescendência criminosa – peculato – corrupção passiva. 
Comentário: 
 
Peculato 
- Crime próprio; 
- O terceiro particular pode responder por crime de peculato, por meio do concurso de pessoas, sendo 
sujeito ativo, desde que saiba da condição especial do agente como funcionário público. Caso não 
conheça a condição de funcionário público, o particular responderá por apropriação indébita ou furto a 
depender da espécie de peculato. 
- Não existe a necessidade do bem móvel ser público, podendo ser particular. 
- Sujeito Passivo: Sempre o Estado. 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio (Peculato-Desvio): 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
- O conceito de Desvio se divide em 02 correntes: 
* 1º Corrente: Desvio é entendido quando o agente toma para si o bem. (STJ – ADOTA); 
* 2º Corrente: Desvio é entendido quando o agente utiliza o bem para uma finalidade diversa a do serviço. 
(STF – ADOTOU RECENTEMENTE). 
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 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, 
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se 
de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (Peculato-Futo: Subtração de um bem sob 
a guarda da administração); 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Prevaricação 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Letra D. 
(IADES/Ceitec S.A/2016) 
65) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
Dividem-se eles em crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, praticados por 
particular contra a administração em geral e praticados por funcionários públicos e particular contra a 
administração pública estrangeira. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração Pública – Título XI 
* Dos Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral (Capítulo I); 
* Dos Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral (Capítulo II); 
* Dos Crimes Praticados por Particular Contra a Administração Pública Estrangeira (Capítulo II-A); 
* Dos Crimes Contra a Administração da Justiça (Capítulo III); 
* Dos Crimes Contra as Finanças Públicas (Capítulo IV). 
 
Gabarito: Errado. 
(IADES/Ceitec S.A/2016) 
66) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
Há diferenciação na pena, no tipo penal da advocacia administrativa, quando o interesse privado patrocinado 
perante a Administração Pública é, ou não, considerado legítimo. 
Comentário: 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
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- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Correto. 
(IADES/Ceitec S.A/2016) 
67) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
É tipificada como descaminho a reinserção, no território nacional, de mercadoria brasileira destinada à exportação. 
Comentário: 
 
Contrabando 
 
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos. 
 
§ 1º Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014) 
 
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação; 
 
Descaminho 
 
CP/40. Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela 
saída ou pelo consumo de mercadoria: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 
Gabarito: Errado. 
(IADES/Ceitec S.A/2016) 
68) A respeito das disposições contidas no Código Penal acerca dos crimes cometidos contra a 
Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
São tipos penais contra a administração pública estrangeira a corrupção ativa e passiva em transação comercial 
internacional e o tráfico de influência nesse tipo de transação. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados por Particular Contra a Administração Pública Estrangeira (Capítulo II-A); 
* Corrupção ativa em transação comercial internacional (CP/40. Art. 337-B); 
* Tráfico de influência em transação comercial internacional (CP/40. Art. 337-C); 
 
Gabarito: Errado. 
(CETRO/Prefeitura de Manaus - AM/2012) 
69) O crime é funcional próprio quando, faltando a qualidade de agente público, o fato passa a ser 
considerado um indiferente penal, ou seja, a prática por pessoa não considerada servidor público implica 
uma atipicidadeabsoluta. 
Comentário: 
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DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
- São crimes funcionais, praticados por funcionário público. 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
* Funcionais Próprios (puros); 
* Funcionais Impróprios (impuros). 
Funcionais Próprios (puros) 
Consiste nos delitos que apenas serão cometidos por funcionário público. Não sendo praticado por esse 
agente, ocorrerá a atipicidade da conduta, ocorrendo, assim, um indiferente penal, ou seja, não existirá 
crime. 
Funcionais Impróprios (impuros) 
Nesse caso, mesmo se o agente não for funcionário público, sua conduta será classificada em outro 
delito, sem ser a de crime funcional, não ocorrendo o indiferente penal. 
- A doutrina majoritária entende que quem tem múnus público (diferente de função pública), não são 
considerados funcionários públicos. 
- O STJ vem considerando os defensores dativos, advogados nomeados pelo Juiz da causa para a defesa 
do acusado, funcionários públicos para fins penais. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNCAB/PC-PA/2016) 
70) A pessoa jurídica pode figurar como sujeito ativo de crime contra a administração pública previsto no 
Código Penal. 
Comentário: 
 
Em regra, o sujeito ativo dos crimes contra a Administração Pública será o Funcionário Público. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/SEGEP-MA/2016) 
71) Em relação aos crimes contra a Administração pública, é correto assegurar que 
A) puníveis apenas condutas dolosas. 
B) cabível a retratação nos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa. 
C) a condição de funcionário público é elementar do tipo de peculato e, por isso, não se comunica, em qualquer 
situação, ao coautor ou partícipe particular. 
D) não constitui crime de concussão, tipificado no Código Penal, a exigência, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, de vantagem 
indevida para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social. 
E) não se equipara a funcionário público, para efeitos penais, quem trabalha para empresa prestadora de serviço 
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
É possível conduta culposa no caso de Peculato. 
 
Letra B: Errada. 
 
É cabível retratação no crime de falso testemunho, mas não no de denunciação caluniosa. 
 
Denunciação caluniosa 
 
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo 
judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra 
alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
 
Denunciação Caluniosa 
Antes da Lei 14.110/20 Após a Lei 14.110/20 
CP/40. Art. 339. Dar causa à instauração de 
investigação policial, de processo judicial, 
CP/40. Art. 339. Dar causa à instauração de 
inquérito policial, de procedimento investigatório 
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instauração de investigação administrativa, inquérito 
civil ou ação de improbidade administrativa contra 
alguém, imputando-lhe crime de que o sabe 
inocente: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
criminal, de processo judicial, de processo 
administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de 
ação de improbidade administrativa contra alguém, 
imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou 
ato ímprobo de que o sabe inocente: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
Dar causa à instauração de: 
* Investigação policial; 
* Processo judicial; 
* Instauração de investigação administrativa; 
* Inquérito civil; 
* Ação de improbidade administrativa contra alguém. 
Dar causa à instauração de: 
* Inquérito policial; 
* Processo judicial; 
* Processo administrativo disciplinar; 
* Inquérito civil; 
* Ação de improbidade administrativa contra alguém; 
* Procedimento investigatório criminal. 
Imputando-lhe: 
* Crime. 
Imputando-lhe: 
* Crime; 
* Infração ético-disciplinar; 
* Ato ímprobo. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 
 
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 
 
Falso testemunho ou falsa perícia 
 
CP/40. Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor 
ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
§ 1º As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido 
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for 
parte entidade da administração pública direta ou indireta. 
 
§ 2º O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata 
ou declara a verdade. 
 
Letra C: Errada. 
 
Peculato 
- Crime próprio; 
- O terceiro particular pode responder por crime de peculato, por meio do concurso de pessoas, sendo 
sujeito ativo, desde que saiba da condição especial do agente como funcionário público. Caso não 
conheça a condição de funcionário público, o particular responderá por apropriação indébita ou furto a 
depender da espécie de peculato. 
- Não existe a necessidade do bem móvel ser público, podendo ser particular. 
- Sujeito Passivo: Sempre o Estado. 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio (Peculato-Desvio): 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
- O conceito de Desvio se divide em 02 correntes: 
* 1º Corrente: Desvio é entendido quando o agente toma para si o bem. (STJ – ADOTA); 
* 2º Corrente: Desvio é entendido quando o agente utiliza o bem para uma finalidade diversa a do serviço. 
(STF – ADOTOU RECENTEMENTE). 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, 
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se 
de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. (Peculato-Futo: Subtração de um bem sob 
a guarda da administração); 
 
Letra D: Correta. 
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Trata-se de crime contra a ordem tributária, conforme a Lei 8.137/90, 
 
Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I): 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, 
para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Letra E: Errada. 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade 
paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução 
de atividade típica da AdministraçãoPública. 
 
Gabarito: Letra D. 
(Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
72) Pratica crime contra a administração pública aquele que facilitar, com infração de dever funcional, a 
prática de contrabando ou descaminho. 
Comentário: 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
Bem Jurídico Protegido: Moral e Patrimônio da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. A tentativa é possível nos casos em que a facilitação for ativa. 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho 
(art. 334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
- No concurso de pessoas, caso o funcionário seja o responsável por evitar a prática de contrabando ou 
descaminho, ocorre à exceção à teoria unitária ou monista, tendo o particular que responder pelo 
contrabando ou descaminho e o funcionário público pela facilitação. 
OBS: A teoria monista é adotada pelo CP em seu Artigo 29 no concurso de pessoas, sendo a regra geral: 
 
CP/40. Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade. 
- Caso o funcionário, não esteja obrigado a evitar o crime, mas facilite a prática do contrabando ou 
descaminho, responderá como partícipe pelo delito que o particular praticar. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente facilita o crime, ainda que não ocorra. 
 
Gabarito: Correto. 
(Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
73) Os crimes contra a administração pública são puníveis apenas na modalidade dolosa. 
Comentário: 
 
É possível a modalidade culposa. Ex: Peculato Culposo. 
 
Gabarito: Errado. 
(Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
74) Aquele que der às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei comete crime de 
prevaricação. 
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Comentário: 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Quadrix/CRQ 18° Região - PI/2016) 
75) Aquele que pratica violência no exercício da função, ou a pretexto de exercê-la, comete crime de 
concussão. 
Comentário: 
 
Violência arbitrária. 
 
CP/40. Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Errado. 
(FUNCAB/PC-PA/2016) 
76) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação 
ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como 
sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
Comentário: 
 
Tratando-se do crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações o sujeito ativo atua com 
finalidade específica e possui autorização. No caso do crime de Modificação ou alteração não autorizada de 
sistema de informações o funcionário público não é autorizado e nem possui finalidade específica para atuar. 
 
Inserção de dados falsos em sistema de informações 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, com fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou 
excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da 
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
- O crime é monossubjetivo no caso de inserir os dados falsos, alterar ou excluir, pois depende de uma 
única pessoa. 
 
- O crime será plurissubjetivo, se a conduta for a de facilitar que outra pessoa altere os dados. 
Consumação: Será consumado no momento que o inserir dados falsos, alterar ou excluir 
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados. 
 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
 
 Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem 
autorização ou solicitação de autoridade competente: 
 
 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração 
resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
 
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Gabarito: Errado. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
77) O crime de sonegação de contribuição previdenciária é de competência da Justiça Estadual. 
Comentário: 
 
O crime de sonegação de contribuição previdenciária é de competência da Justiça Federal, pois o INSS é uma 
autarquia federal. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
78) Importar mercadoria, sem o pagamento do imposto devido pela entrada, caracteriza o crime de 
contrabando, de competência da Justiça Federal. 
Comentário: 
 
Descaminho 
 
CP/40. Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela 
saída ou pelo consumo de mercadoria: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
79) O tipo penal de abandono da função pública (artigo 323 do Código Penal) é norma penal em branco e 
prescinde de resultado. 
Comentário: 
 
Correto. Além de ser uma norma penal em branco, dispensa resultado, pois o abandono em si já causa dano à 
Administração. 
 
Abandono de função 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. Não é possível tentativa. 
CP/40. Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Correto. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
80) O crime de desobediência (artigo 330 do Código Penal) somente se caracteriza se do não atendimento 
à ordem resultar prejuízo à Administração Pública. 
Comentário: 
 
O crime de desobediência é consumado independentemente de causar prejuízo à Administração, bastando 
apenas a mera desobediência a ordem legal. 
 
Desobediência 
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CP/40. Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/IPSMI/2016) 
81) A subtração de valor, bem ou dinheiro, por funcionário público, valendo-se da facilidade que a 
qualidade de funcionário lhe proporciona, caracteriza o crime de furto qualificado. 
Comentário: 
 
Peculato 
 
CP/40. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bemmóvel, público 
ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, (Peculato-Apropriação) ou desviá-lo, em proveito próprio 
ou alheio (Peculato-Desvio): 
 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, 
o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. (Peculato-Futo: Subtração de um bem sob a guarda da administração); 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
82) O particular pode ser coautor do crime de concussão. 
Comentário: 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
83) Comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio vexatório na cobrança de 
tributo. 
Comentário: 
 
Excesso de exação 
É considerada uma espécie de concussão, exigindo-se tributo ou contribuição social. 
É possível crime por tentativa. 
CP/40. Art. 316. § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 
 
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Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
CP/40. Art. 316. § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu 
indevidamente para recolher aos cofres públicos: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
84) O crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
Comentário: 
 
Prevaricação 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
85) Comete crime de corrupção passiva quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a 
retardar ato de ofício. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda 
ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, 
cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
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(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
86) O ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, 
pode caracterizar o crime de desacato. 
Comentário: 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
87) Para fins penais, é considerado funcionário público: 
A) O médico não concursado, que presta serviços pelo SUS; 
B) Os funcionários das empresas de ônibus, haja vista que o transporte público é serviço fundamental; 
C) Os funcionários das empresas de telecomunicações, haja vista que se trata de serviço essencial; 
D) Apenas quem tenha prestado concurso público. 
Comentário: 
 
STF/RHC 90.523 
O médico particular, em atendimento pelo SUS, equipara-se, para fins penais, a funcionário público. 
Isso por efeito da regra que se lê no caput do art. 327 do Código Penal. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FGV/TJ-PI/2015) 
88) Equipara-se a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce cargo, emprego ou função em: 
A) órgão público da administração direta; 
B) massa falida; 
C) entidades sindicais; 
D) administração de hospital privado credenciado pelo governo; 
E) entidade paraestatal. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade 
paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução 
de atividade típica da Administração Pública. 
 
 § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem 
ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração 
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FGV/Prefeitura de Paulínia - SP/2015) 
89) O Código Penal prevê um capítulo exclusivamente dedicado aos crimes praticados por funcionário 
público contra a Administração em geral. Para isso, prevê esse mesmo diploma legal um conceito próprio 
de funcionário público para efeitos penais. Considerando o tema exposto, analise os itens, de acordo com 
o que prevê o Código Penal: 
I – Aquele que exerce função pública, ainda que transitoriamente e sem remuneração, poderá ser 
considerado funcionário públicopara efeitos penais. 
II – Equipara-se a funcionário público quem trabalha para empresa conveniada para execução de atividade, 
típica ou atípica, da Administração Pública. 
III – A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes praticados por funcionários 
públicos contra a Administração forem ocupantes de cargo em comissão de órgão da administração direta 
ou de empresa pública, mas não de sociedade de economia mista. 
Está correto o que se afirma em: 
A) somente I; 
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B) somente I e II; 
C) somente I e III; 
D) somente III; 
E) I, II e III. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade 
paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução 
de atividade típica da Administração Pública. 
 
 § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem 
ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração 
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
90) Crimes funcionais próprios são aqueles que se for excluída a qualidade de funcionário público, haverá 
a desclassificação para crime de outra natureza. 
Comentário: 
 
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
- São crimes funcionais, praticados por funcionário público. 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
* Funcionais Próprios (puros); 
* Funcionais Impróprios (impuros). 
Funcionais Próprios (puros) 
Consiste nos delitos que apenas serão cometidos por funcionário público. Não sendo praticado por esse 
agente, ocorrerá a atipicidade da conduta, ocorrendo, assim, um indiferente penal, ou seja, não existirá 
crime. 
Funcionais Impróprios (impuros) 
Nesse caso, mesmo se o agente não for funcionário público, sua conduta será classificada em outro 
delito, sem ser a de crime funcional, não ocorrendo o indiferente penal. 
- A doutrina majoritária entende que quem tem múnus público (diferente de função pública), não são 
considerados funcionários públicos. 
- O STJ vem considerando os defensores dativos, advogados nomeados pelo Juiz da causa para a defesa 
do acusado, funcionários públicos para fins penais. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
91) Crimes funcionais impróprios são aqueles cuja exclusão da qualidade de funcionário público torna o 
fato atípico. 
Comentário: 
 
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
- São crimes funcionais, praticados por funcionário público. 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
* Funcionais Próprios (puros); 
* Funcionais Impróprios (impuros). 
Funcionais Próprios (puros) 
Consiste nos delitos que apenas serão cometidos por funcionário público. Não sendo praticado por esse 
agente, ocorrerá a atipicidade da conduta, ocorrendo, assim, um indiferente penal, ou seja, não existirá 
crime. 
Funcionais Impróprios (impuros) 
Nesse caso, mesmo se o agente não for funcionário público, sua conduta será classificada em outro 
delito, sem ser a de crime funcional, não ocorrendo o indiferente penal. 
- A doutrina majoritária entende que quem tem múnus público (diferente de função pública), não são 
considerados funcionários públicos. 
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- O STJ vem considerando os defensores dativos, advogados nomeados pelo Juiz da causa para a defesa 
do acusado, funcionários públicos para fins penais. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TRT - 9ª REGIÃO (PR)/2015) 
92) O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento 
da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, 
com os acréscimos legais. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 33. § 4º O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do 
cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito 
praticado, com os acréscimos legais. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TJ-RO/2012) 
93) Considera-se crime funcional próprio aquele em que a qualidade de servidor público é essencial à sua 
configuração, e crime funcional impróprio, aquele que tanto pode ser cometido por servidor público como 
por quem não detém essa condição. 
Comentário: 
 
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
- São crimes funcionais, praticados por funcionário público. 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
* Funcionais Próprios (puros); 
* Funcionais Impróprios (impuros). 
Funcionais Próprios (puros) 
Consiste nos delitos que apenas serão cometidos por funcionário público. Não sendo praticado por esse 
agente, ocorrerá a atipicidade da conduta, ocorrendo, assim, um indiferente penal, ou seja, não existirá 
crime. 
Funcionais Impróprios (impuros) 
Nesse caso, mesmo se o agente não for funcionário público, sua conduta será classificada em outro 
delito, sem ser a de crime funcional, não ocorrendo o indiferente penal. 
- A doutrina majoritária entende que quem tem múnus público (diferente de função pública), não são 
considerados funcionários públicos. 
- O STJ vem considerando os defensores dativos, advogados nomeados pelo Juiz da causa para a defesa 
do acusado, funcionários públicos para fins penais. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/DPF/2014) 
94) O peculato é conceituado doutrinariamente como crime funcional impróprio ou misto, porquanto na 
hipótese de não ser praticado por funcionário público, opera tipicidade relativa, passando a constituir tipo 
penal diverso. 
Comentário: 
 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
 
* Funcionais Próprios (puros); Ex: Prevaricação, Corrupção Passiva. 
 
* Funcionais Impróprios (impuros). Ex: Concussão e Peculato. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/CNJ/2013) 
95) O particular que, em conjunto com a esposa, funcionária pública, apropriar-se de bens do Estado 
responderá por peculato, ainda que não seja membro da administração. Peculato é crime funcional 
impróprio, afiançável e prescritível. 
Comentário: 
 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
 
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* Funcionais Próprios (puros); Ex: Prevaricação, Corrupção Passiva. 
 
* Funcionais Impróprios (impuros). Ex: Concussão e Peculato. 
 
TRF-1 - ACR: 2049 RO 2002.41.00.002049-9 
O particular que contribui com auxílio material para a prática do crime de peculato, por este responde 
juntamente com o servidor público autor-executor desde que tenha conhecimento dessa qualidade 
funcional, caso dos autos. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
96) O peculato — considerado como a apropriação, por funcionário público, de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o seu desvio, em 
proveito próprio ou alheio —, por ser crime funcional próprio, em nenhuma hipótese poderá ser cometido 
por particulares. 
Comentário: 
 
- Os crimes funcionais se dividem em: 
 
* Funcionais Próprios (puros); Ex: Prevaricação, Corrupção Passiva. 
 
* Funcionais Impróprios (impuros). Ex: Concussão e Peculato. 
 
TRF-1 - ACR: 2049 RO 2002.41.00.002049-9 
O particular que contribui com auxílio material para a prática do crime de peculato, poreste responde 
juntamente com o servidor público autor-executor desde que tenha conhecimento dessa qualidade 
funcional, caso dos autos. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/STJ/2015) 
97) A pessoa que exerça temporariamente cargo público, mesmo sem remuneração, poderá ser 
enquadrada em crime de advocacia administrativa. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou 
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/SEFAZ-RS/2018) 
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98) Claus, servidor público de uma secretaria de fazenda, estava sozinho em seu departamento de 
trabalho, ao final do expediente, quando um cidadão dirigiu-se até ele, insistindo em efetuar pagamento 
em dinheiro referente a dívida que Claus verificou ser inexistente junto àquela secretaria. Aproveitando-se 
do equívoco, Claus recebeu e apropriou-se do valor, sem alertar o devedor de que o pagamento deveria 
ser efetuado em outro órgão. 
A conduta de Claus o sujeita a responder por 
A) peculato desvio. 
B) peculato culposo. 
C) excesso de exação. 
D) peculato mediante erro de outrem. 
E) emprego irregular de verbas ou rendas públicas. 
Comentário: 
 
Peculato mediante erro de outrem (Peculato-Estelionato) 
Bem Jurídico Protegido: Moral e Patrimônio da Administração Pública, além de particular lesado. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular eventualmente lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por 
erro de outrem: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente altera sua vontade e passa a considerar como se 
o bem fosse seu, sem intenção de devolver. 
 
Gabarito: Letra D. 
(IESES/TJ-RO/2017) 
99) A conduta consistente em apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem é denominada pela doutrina de peculato estelionato ou peculato mediante erro 
de outrem. 
Comentário: 
 
Peculato mediante erro de outrem (Peculato-Estelionato) 
 
CP/40. Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro 
de outrem: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FAURGS/TJ-RS/2010) 
100) No tipo legal de peculato mediante erro de outrem (art. 313, CP), denominado pela doutrina de 
peculato impróprio, o sujeito ativo não tem previamente a posse da res objeto material do crime. O 
funcionário público, neste crime, aproveita-se do erro de outrem e se apropria de dinheiro ou qualquer 
outra utilidade recebidos no exercício do cargo. 
Comentário: 
 
Peculato mediante erro de outrem (Peculato-Estelionato) 
 
CP/40. Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro 
de outrem: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
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101) O funcionário público que modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática 
sem autorização ou solicitação de autoridade competente comete o crime de inserção de dados falsos em 
sistemas de informação. 
Comentário: 
 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
 
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem 
autorização ou solicitação de autoridade competente: 
 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta 
dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
 
Gabarito: Errado. 
(COPEVE-UFAL/UFAL/2016) 
102) O funcionário público que altera dados de uma licitação em sistema sem autorização de autoridade 
competente, comete crime contra a Administração Pública. 
Comentário: 
 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
 
 Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem 
autorização ou solicitação de autoridade competente: 
 
 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração 
resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
 
Gabarito: Correto. 
(COPEVE-UFAL/UFAL/2016) 
103) Há o crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações em modificar ou 
alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação 
de autoridade competente. 
Comentário: 
 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
 
 Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem 
autorização ou solicitação de autoridade competente: 
 
 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração 
resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/DPF/2013) 
104) Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em 
sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim 
específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano, sendo as penas 
aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração 
pública ou para o administrado. 
Comentário: 
 
Inserção de dados falsos em sistema de informações 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
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- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, com fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou 
excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da 
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
- O crime é monossubjetivo no casode inserir os dados falsos, alterar ou excluir, pois depende de uma 
única pessoa. 
 
- O crime será plurissubjetivo, se a conduta for a de facilitar que outra pessoa altere os dados. 
Consumação: Será consumado no momento que o inserir dados falsos, alterar ou excluir 
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados. 
 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
 
 Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem 
autorização ou solicitação de autoridade competente: 
 
 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração 
resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
 
Gabarito: Errado. 
(IESES/TJ-CE/2018) 
105) O objeto material do crime de “extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento” é o livro 
oficial ou qualquer documento público ou privado. Essa documentação pode ser de qualquer natureza, 
tais como de valor histórico, contábil, patrimonial, registral e protocolar. 
Comentário: 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo 
ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do 
cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
Consumação: Será consumado no momento em que o agente pratica as condutas descritas no tipo. 
 
Gabarito: Correto. 
(IF-PB/IF-PB/2013) 
106) Considera-se extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento extraviar livro oficial ou 
qualquer documento de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou 
parcialmente. 
Comentário: 
 
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Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo 
ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do 
cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
Consumação: Será consumado no momento em que o agente pratica as condutas descritas no tipo. 
 
Gabarito: Correto. 
(FGV/TJ-SC/2015) 
107) José Augusto, funcionário público responsável pela guarda de livros oficiais de determinado cartório 
judicial, por um descuido seu, não percebeu quando encaminhou um dos livros de que tinha a guarda para 
a lixeira, junto com outros papéis. Diante do extravio do livro oficial, é correto afirmar que o funcionário: 
A) cometeu o crime de peculato mediante erro de outrem; 
B) cometeu o crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento; 
C) não cometeu crime algum contra a Administração em Geral; 
D) cometeu crime de condescendência criminosa; 
E) cometeu crime de abandono de função. 
Comentário: 
 
O crime de Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento não ocorre quando a modalidade for 
culposa, mas apenas dolosa. Com isso, o funcionário não cometeu crime algum contra a Administração em Geral. 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo 
ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
Bem Jurídico Protegido: Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do 
cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
Consumação: Será consumado no momento em que o agente pratica as condutas descritas no tipo. 
 
Gabarito: Letra C. 
(FAURGS/TJ-RS/2010) 
108) Em decorrência do caráter subsidiário do crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou 
documento (art. 314, CP), a configuração de infração mais grave afasta a incidência do referido 
dispositivo, especialmente quando concretizar algum crime de dano contra a Administração Pública. 
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Comentário: 
 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo 
ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Gabarito: Correto. 
(VUNESP/Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP/2018) 
109) Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei 
A) é crime contra a Administração Pública, estabelecido no art. 315 do Código Penal. 
B) é crime de abuso de autoridade, estabelecido no art. 3° da Lei n° 4.898/65. 
C) é crime contra a ordem tributária, estabelecido no art. 1° da Lei n°8.137/90. 
D) embora não seja crime, sujeita o agente a perda do mandato, nos termos da Lei n° 8.429/92 
E) embora não seja crime, sujeita o agente a ação de improbidade administrativa, nos termos da Lei n° 8.429/92. 
Comentário: 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Letra A. 
(COPESE - UFT/Prefeitura de Palmas - TO/2016) 
110) Comete crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos, o servidor que apropria-se de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, 
ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
Comentário: 
 
O crime citado refere-se ao peculato. 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CEPERJ/SEAP-RJ/2012) 
111) Servidor público é acusado de dar destino a renda pública diverso do previsto em lei está cometendo 
crime de: 
A) modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
B) extravio, sonegaçãoou inutilização de livro ou documento 
C) emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
D) inserção de dados falsos em sistema de informações 
E) exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
Comentário: 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(CESPE/TRE-ES/2011) 
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80/168 
 
112) Um ordenador de despesas de determinado órgão público federal utilizou verba legalmente destinada 
à compra de computadores para a reforma dos banheiros da instituição, que estavam em situação 
precária. Nesse caso, o ordenador não cometeu crime, uma vez que a verba foi empregada em prol da 
própria administração pública. 
Comentário: 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/CEHAP-PB/2009) 
113) Joaquim, servidor público, desviou para a reforma da repartição pública em que trabalha determinada 
quantia de que dispunha em razão de seu cargo e que estava regularmente destinada à construção de 
escolas no município. 
Na situação hipotética acima descrita, trata-se de 
A) crime de peculato, independentemente de Joaquim ter-se apropriado da quantia para proveito próprio ou não. 
B) crime de apropriação indébita, independentemente de Joaquim ser ou não servidor público. 
C) crime de emprego irregular de verbas públicas, já que o desvio da quantia ocorreu em proveito da 
administração. 
D) crime de prevaricação, posto que Joaquim agiu para satisfazer sentimento pessoal. 
Comentário: 
 
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 
CP/40. Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
114) A importação de colete à prova de balas sem a prévia autorização do órgão público competente 
configura crime de contrabando. 
Comentário: 
 
STJ/RHC 62.851/PR 
1. A importação de colete à prova de balas está sujeita a proibição relativa, uma vez que sua prática 
exige prévia autorização do Comando do Exército, configurando crime de contrabando as condutas 
perpetradas fora dos moldes previstos no regulamento próprio. 
 
2. Não se aplica o princípio da insignificância quando o bem juridicamente tutelado vai além do mero 
valor pecuniário do imposto elidido, pois, nesse caso, o objetivo é proteger o interesse estatal e impedir 
a entrada e a comercialização de produtos proibidos em território nacional. 
 
3. Recurso ordinário em habeas corpus improvido. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
115) É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância para o crime de contrabando, uma vez que o 
bem jurídico tutelado não possui caráter exclusivamente patrimonial, mas envolve a vontade estatal de 
controlar a entrada de determinado produto em prol da segurança e da saúde públicas. 
Comentário: 
 
STJ/RHC 62.851/PR 
1. A importação de colete à prova de balas está sujeita a proibição relativa, uma vez que sua prática 
exige prévia autorização do Comando do Exército, configurando crime de contrabando as condutas 
perpetradas fora dos moldes previstos no regulamento próprio. 
 
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2. Não se aplica o princípio da insignificância quando o bem juridicamente tutelado vai além do mero 
valor pecuniário do imposto elidido, pois, nesse caso, o objetivo é proteger o interesse estatal e impedir 
a entrada e a comercialização de produtos proibidos em território nacional. 
 
3. Recurso ordinário em habeas corpus improvido. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
116) Comete o crime de contrabando quem, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no 
exercício de atividade comercial realizada em residência, mercadoria de procedência estrangeira que 
introduziu clandestinamente no Brasil. 
Comentário: 
 
Descaminho 
 
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou 
pelo consumo de mercadoria: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 
§ 1º Incorre na mesma pena quem: 
 
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no 
exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu 
clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina 
no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
117) O indivíduo que, ao ser preso em flagrante, informa nome falso com o objetivo de esconder seus 
maus antecedentes pratica o crime de falsa identidade, não sendo cabível a alegação do direito à 
autodefesa e à não autoincriminação. 
Comentário: 
 
STJ/Súmula 522 
A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de 
alegada autodefesa. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
118) Para a configuração do crime de descaminho, é necessária a constituição definitiva do crédito 
tributário por processo administrativo-fiscal. 
Comentário: 
 
STJ/AREsp 1.034.891/SP 
A Quinta Turma deste Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que o delito 
previsto no art. 334 do Código Penal se configura no ato da importação irregular de mercadorias, 
sendo desnecessário, portanto, o exaurimento das vias administrativas e constituição definitiva do 
crédito tributário para a sua apuração criminal. 
 
STJ/RHC 47.893/SP 
4. No julgamento do HC 218.961/SP, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça consolidou 
entendimento no sentido de que o crime de descaminho é de natureza formal e se aperfeiçoa mediante o 
não pagamento do imposto devido em razão da entrada de mercadoria no país, sendo prescindível o 
exaurimento da esfera administrativa com o lançamento do débito fiscal como condição para a 
persecução penal. 
 
5. A exigência da prévia constituição definitiva do crédito tributário para o início da ação penal, 
conforme preconiza a Súmula Vinculante 24/STF, aplica-se apenas aos crimes tributários de 
natureza material, previstos no art. 1º, I a IV, da Lei n. 8.137/1990. 
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Gabarito: Errado. 
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
119) Em se tratando de crime de concussão, a situação de flagrante se configura com a entrega da 
vantagem indevida. 
Comentário: 
 
STJ/HC 266.460/ES 
Trata-se a concussão de delito formal, que se consuma com a realização da exigência, 
independentemente da obtenção da vantagem indevida. A entrega do dinheiro se consubstancia como 
exaurimento do crime previamente consumado. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/Prefeitura de Belo Horizonte - MG/2017) 
120) O crime de sonegação fiscal não absorve o crime de falsidade ideológica, mesmo que seja praticado 
unicamente para assegurar a evasão fiscal. 
Comentário: 
 
STJ/AgRg nos EAREsp 386.863/MG 
A jurisprudência desta Corte Superior é firme no sentido de aplicação do princípio da consunção 
quando o delito de falso é praticado exclusivamente para êxito do crime de sonegação, motivo pelo 
qual é aplicada a súmula 83/STJ. 
 
Gabarito:Errado. 
(CESGRANRIO/ANP/2016) 
121) Sr. X é servidor público, responsável pela fiscalização aduaneira e, com infração de dever funcional, 
não reprime a conduta de Sr. W que traz de outro país, sem autorização administrativa, combustível 
derivado do petróleo. 
Nesse caso, caracteriza-se o crime de 
A) Condescendência criminosa 
B) Extravio de documentos 
C) Facilitação de contrabando ou descaminho 
D) Modificação não autorizada do sistema de informações 
E) Peculato mediante erro de outrem 
Comentário: 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 
334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(VUNESP/DESENVOLVESP/2014) 
122) O funcionário público que, em conluio com particular, facilita-lhe a prática de contrabando será 
processado por 
A) corrupção passiva, do art. 317 do CP. 
B) facilitação de contrabando ou descaminho, do art. 318 do CP. 
C) prevaricação, do art. 319 do CP. 
D) condescendência criminosa, do art. 320 do CP. 
E) contrabando ou descaminho, do art. 334 do CP. 
Comentário: 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 
334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
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83/168 
 
 
Gabarito: Letra B. 
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
123) O agente que ilude o pagamento de tributo aduaneiro devido pela entrada ou pelo consumo de 
mercadoria pode incidir no crime de descaminho. Na hipótese de o tributo devido ser inferior ao mínimo 
exigido para a propositura de uma execução fiscal, o STF entende que a conduta é penalmente irrelevante, 
aplicando-se a ela o princípio da insignificância. 
Comentário: 
 
STJ/REsp 1.709.029/MG 
Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito 
tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 
da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da 
Fazenda. 
 
O entendimento do STF se alinha com o do STJ. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
124) Classifica-se o crime de facilitação de contrabando ou descaminho como crime comum, uma vez que 
ele pode ser cometido por qualquer pessoa. 
Comentário: 
 
O crime de facilitação de contrabando ou descaminho é um crime próprio, tendo como sujeito ativo o 
funcionário público. 
 
Gabarito: Errado. 
(FUMARC/TJM-MG/2013) 
125) A facilitação de contrabando e descaminho é crime funcional próprio. 
Comentário: 
 
O crime de facilitação de contrabando ou descaminho é um crime próprio, tendo como sujeito ativo o 
funcionário público. 
 
Gabarito: Correto. 
(IESES/TJ-RN/2012) 
126) No crime de facilitação de contrabando ou descaminho, o objeto material é a mercadoria 
contrabandeada ou o imposto não recolhido, respectivamente. 
Comentário: 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho 
 
CP/40. Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 
334): 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(FGV/TJ-PI/2015) 
127) NÃO constitui crime praticado por funcionário público contra a administração em geral: 
A) excesso de exação; 
B) violência arbitrária; 
C) abandono de função; 
D) corrupção ativa; 
E) violação de sigilo funcional. 
Comentário: 
 
O crime de corrupção ativa é um crime praticado por particular contra a administração. 
 
Gabarito: Letra D. 
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(FUNIVERSA/SEPLAG-DF/2011) 
128) Funcionário público que, em uma fiscalização e sem qualquer fato antecedente, destrói objetos e 
utiliza-se de violência contra os administrados para o exercício da sua função de fiscal 
A) serve-se das prerrogativas do cargo para o pleno exercício da função. 
B) comete o crime de violência arbitrária. 
C) pratica excesso de exação. 
D) exerce a usurpação de função pública. 
E) executa o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado. 
Comentário: 
 
Violência arbitrária 
 
CP/40. Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Letra B. 
(UFES/UFES/2016) 
129) Sobre o crime de abandono de função, com base no art. 323 do Código Penal Brasileiro, é CORRETO 
afirmar: 
A) Para configuração do crime de abandono de função, do fato deve resultar prejuízo público. 
B) Somente se configura abandono de função quando o fato ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira. 
C) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de detenção 
ou multa. 
D) Ao servidor que comete o crime de abandono de função, na sua forma simples, é aplicada pena de reclusão. 
E) Ao servidor que comete o crime de abandono de função é aplicada pena de detenção de 3 a 5 anos. 
Comentário: 
 
Abandono de função 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. Não é possível tentativa. 
CP/40. Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Letra C. 
(VUNESP/TJ-SP/2017) 
130) Certos crimes têm suas penas estabelecidas em patamares superiores quando presentes 
circunstâncias que aumentam o desvalor da conduta. São os denominados “tipos qualificados”. 
Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras “resultar prejuízo público” e 
“ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira”. 
A) Corrupção passiva. 
B) Exercício arbitrário das próprias razões. 
C) Abuso de poder. 
D) Violência arbitrária. 
E) Abandono de função. 
Comentário: 
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Abandono de função 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. Não é possível tentativa. 
CP/40. Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Letra E. 
(CESPE/AGU/2010) 
131) Um funcionário que ocupa cargo em comissão de uma prefeitura foi exonerado, de ofício, pelo 
prefeito, tendo sido formalmente cientificado do ato mediante comunicação oficial devidamente publicada 
no diário oficial. A despeito disso, o servidor continuou a praticar atos próprios da função pública, sem 
preencher condições legais para tanto. Nessa situação,configurou-se o delito de usurpação de função 
pública. 
Comentário: 
 
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível tentativa. 
CP/40. Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou 
continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, 
substituído ou suspenso: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Se o agente não possuir nenhum vínculo com a administração, não tendo trabalhado, nem na hipótese 
de estar esperando para trabalhar na Administração, acaba cometendo o crime de usurpação de função. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2007) 
132) "A" entrou no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais. Sua conduta 
A) configura crime de concussão. 
B) configura crime de peculato. 
C) configura o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado. 
D) não caracteriza infração penal. 
E) não caracteriza infração penal, mas ele não receberá o salário até que satisfaça as exigências legais. 
Comentário: 
 
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
Bem Jurídico Protegido: Atividades da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
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público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível tentativa. 
CP/40. Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou 
continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, 
substituído ou suspenso: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Se o agente não possuir nenhum vínculo com a administração, não tendo trabalhado, nem na hipótese 
de estar esperando para trabalhar na Administração, acaba cometendo o crime de usurpação de função. 
 
Gabarito: Letra C. 
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019) 
133) Tício e Tácito, trabalhadores autônomos do ramo de construção civil, fazendo-se passar por policiais 
civis, compareceram na empresa “X” aduzindo ter em mãos um mandado de busca e apreensão diante de 
suspeita de crime tributário, e de um mandado de prisão temporária contra Manoel, um dos sócios daquela 
empresa. Para não cumprir os mandados, Tício e Tácito solicitaram e receberam a quantia de R$ 3.000,00 
em dinheiro de Rodrigo, o outro sócio diretor da empresa. No caso apresentado, Tício e Tácito cometeram 
crime de 
A) corrupção ativa. 
B) usurpação de função pública. 
C) corrupção passiva. 
D) concussão. 
E) exercício arbitrário ou abuso de poder. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(IESES/TJ-SC/2019) 
134) Enzo, um particular que exerce a profissão de jornalista, resolve um dia se passar por Auditor Fiscal 
da Receita Federal, e, assim se apresentando e portando uma carteira de couro preta com a estampa do 
brasão da República, entra em um estabelecimento comercial e exige o exame dos livros contábeis, no 
que é atendido. Analisa os livros, por curiosidade quanto aos ganhos da sociedade empresária, e vai 
embora. A conduta de Enzo encontra adequação típica: 
A) No delito de usurpação de função pública, art. 328 do Código Penal. 
B) No delito de falsa identidade, art. 307 do Código Penal. 
C) Na contravenção de uso ilegítimo de uniforme ou distintivo, art. 46 do Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das 
Contravenções Penais). 
D) Na contravenção de simulação da qualidade de funcionário, art. 45 do Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das 
Contravenções Penais). 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
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Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra A. 
(VUNESP/Câmara de Serrana - SP/2019) 
135) O crime de usurpação de função pública (art. 328, do CP) somente se configura se o agente da 
usurpação aufere vantagem. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Câmara de Cotia - SP/2019) 
136) O crime de usurpação de função pública somente se caracteriza se o agente usurpador obtém 
vantagem enquanto na função. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2015) 
137) Salvius é advogado e ficou sabendo que o Juiz de Direito de uma pequena Comarca do interior tinha 
sido promovido. Compareceu ao fórum e apresentou-se ao Escrivão e demais funcionários como sendo o 
Magistrado designado para assumir a Comarca. Despachou todo o expediente e, valendo-se de guia de 
levantamento por ele mesmo emitida, sacou R$ 20.000,00 da agência bancária do fórum e, em seguida, 
abandonou o local. Nesse caso, Salvius cometeu crime de 
A) peculato mediante erro de outrem. 
B) peculato. 
C) usurpação de função pública e de peculato. 
D) exploração de prestígio. 
E) usurpação de função pública qualificada. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FUNDEP/Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro - SE/2014) 
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88/168 
 
138) O crime de usurpação da função pública (Art. 328 do Código Penal) exige que o agente sempre aufira 
alguma vantagem em razão do fato. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Prefeitura de Poá - SP/2014) 
139) São crimes praticados por particular contra a administração em geral,de acordo com o Código Penal, 
Capítulo II, Título XI. 
A) Contrabando ou descaminho, advocacia administrativa e fraudes em certame de interesse público. 
B) Usurpação da função pública, resistência e inutilização de edital ou de sinal. 
C) Falsa identidade, condescendência criminosa, desacato. 
D) Exercício funcional ilegal antecipado ou prolongado, supressão de documento e desobediência. 
E) Advocacia administrativa, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
- Usurpação de Função Pública; 
 
- Resistência; 
 
- Desobediência; 
 
- Desacato; 
 
- Trafico de Influência; 
 
- Corrupção Ativa; 
 
- Impedimento, Pertubação ou Fraude de Concorrência; 
 
- Inutilização de edital ou de sinal; 
 
- Subtração ou Inutilização de Livro ou Documento; 
 
Gabarito: Letra B. 
(VUNESP/PC-CE/2015) 
140) O crime de usurpação de função pública é qualificado se 
A) do fato resulta prejuízo patrimonial para a Administração. 
B) do fato o agente aufere vantagem. 
C) ocorre em local ermo ou de difícil acesso ou durante repouso noturno. 
D) praticado mediante o uso de uniforme ou insígnias ou qualquer outro elemento distintivo da atividade usurpada. 
E) praticado em concurso de pessoas. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
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89/168 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FUNCAB/PC-ES/2013) 
141) NÃO é crime próprio de funcionário público: 
A) prevaricação. 
B) usurpação de função pública. 
C) advocacia administrativa. 
D) concussão. 
E) peculato mediante erro de outrem. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Usurpação de função pública 
CP/40. Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: 
 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019) 
142) A conduta de patrocinar interesse privado perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade 
de funcionário público, caracteriza o crime de tráfico de influência. 
Comentário: 
 
Trata-se de um delito de Advocacia Administrativa, sendo um Crime contra a Administração Pública. 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Dos Crimes Praticados Por Particular Contra a Administração em Geral 
Tráfico de Influência 
CP/40. Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de 
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
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(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
143) O canadense Michael, após cumprir pena no Brasil por tráfico internacional de drogas, teve decretada 
sua expulsão do país. No entanto, quando foi determinada a execução da medida compulsória de sua 
retirada, Michael não foi localizado, permanecendo no Brasil. No ano seguinte ao ato executório, ele foi 
detido em região de fronteira, em território brasileiro, com mercadoria nacional, destinada à exportação. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Michael praticou o crime de reingresso de estrangeiro expulso: a sua permanência em território nacional, de 
acordo com o Código Penal, é equiparada a reingresso. 
Comentário: 
 
Se Michael permanece em território brasileiro ele não praticou crime de Reingresso de estrangeiro expulso. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
CP/40. Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TCE-PA/2016) 
143.1) O delito de reingresso de estrangeiro expulso não é classificado como delito de mão-própria, uma 
vez que admite participação. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime de mão-própria, pois apenas o sujeito ativo que foi expulso pode cometê-lo quando 
reingressar no território nacional. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
CP/40. Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba - SP/2015) 
144) O estrangeiro que tenha sido expulso do território nacional e nele reingresse pratica crime contra a 
administração da Justiça. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
CP/40. Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
 
Gabarito: Correto. 
(IESES/TJ-RN/2012) 
145) O crime de reingresso de estrangeiro expulso admite tentativa. 
Comentário: 
 
É possível a tentativa no crime de reingresso de estrangeiro expulso. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
CP/40. Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/PF/2012) 
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146) Juan, cidadão espanhol, que havia sido expulso do Brasil após cumprimento de pena por tráfico 
internacional de drogas, retornou ao país, sem autorização de autoridade competente, para visitar sua 
companheira e seu filho, nascido no curso do cumprimento da pena. Nessa situação, para que o simples 
reingresso de Juan ao Brasil configurasse crime, seria necessário que ele praticasse nova infração, de 
natureza dolosa, em território nacional. 
Comentário: 
 
A simples conduta de reingresso de Juan já configura o crime. Além disso, o STJ entende ser um crime 
permanente. O crime de Reingresso de estrangeiro expulso é material ou causal. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
CP/40. Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. 
 
Gabarito: Errado. 
(TJ-SC/TJ-SC/2010) 
147) Assinale a alternativa que contémapenas crimes contra a “administração da justiça”: 
A) Reingresso de estrangeiro expulso e Resistência. 
B) Desacato e Resistência. 
C) Tráfico de influência e Violência arbitrária. 
D) Denunciação caluniosa e Violência arbitrária. 
E) Favorecimento pessoal e Exploração de prestígio. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Reingresso de estrangeiro expulso 
Denunciação caluniosa 
Comunicação falsa de crime ou de contravenção 
Auto-acusação falsa 
Falso testemunho ou falsa perícia 
Coação no curso do processo 
Exercício arbitrário das próprias razões 
Fraude processual 
Favorecimento pessoal 
Favorecimento real 
Exercício arbitrário ou abuso de poder 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
Evasão mediante violência contra a pessoa 
Arrebatamento de preso 
Motim de presos 
Patrocínio infiel 
Patrocínio simultâneo ou tergiversação 
Sonegação de papel ou objeto de valor probatório 
Exploração de prestígio 
Violência ou fraude em arrematação judicial 
Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito 
 
Gabarito: Letra E. 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
148) As condutas subornar testemunha, coagir no curso do processo e fraudar o processo, caso tenham 
por escopo obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, configuram causas de aumento de 
pena. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Coação no curso do processo 
CP/40. Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em 
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processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fraude processual 
CP/40. Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: 
 
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as 
penas aplicam-se em dobro. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Subornação de Testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete 
CP/40. Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, 
contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, 
perícia, cálculos, tradução ou interpretação: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 
 
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 
 
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de 
obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte 
entidade da administração pública direta ou indireta. 
 
Coação no curso do processo 
Não existe majoração de 
pena. 
Fraude processual Existe majoração penal. 
Subornação de Testemunha, perito, 
contador, tradutor ou intérprete 
Existe majoração penal. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
149) Situação hipotética: Jonas usou de grave ameaça contra perito com o objetivo de favorecer os 
interesses da empresa onde trabalha, que está envolvida em contenda submetida ao juízo arbitral. 
Assertiva: Nessa situação, o crime cometido por Jonas é tipificado como coação no curso do processo. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Coação no curso do processo 
CP/40. Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em 
processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Correto. 
(VUNESP/MPE-SP/2016) 
150) “Usar de ____________ , com o fim de favorecer interesse ____________ , contra autoridade, parte, ou 
qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, ___________ ." 
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa o tipo penal do crime de “coação no curso 
do processo". 
A) violência física, psicológica ou moral … próprio ou alheio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
B) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo 
C) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
D) violência ou ameaça … próprio … policial ou administrativo 
E) violência física, psicológica ou moral … próprio … policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 
Comentário: 
 
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93/168 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Coação no curso do processo 
CP/40. Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em 
processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Letra C. 
(VUNESP/MPE-SP/2015) 
151) O crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência, mas apenas ameaça por 
parte do agente, que busca favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte ou qualquer 
outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial, administrativo ou em 
juízo arbitral. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Coação no curso do processo 
CP/40. Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em 
processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Errado. 
(IADES/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2019) 
152) Suponha que Maria emprestou o próprio notebook e três livros para o amigo José, no intuito de 
ajudá-lo com uma demanda de trabalho de conclusão de curso exigida para a obtenção do diploma de 
nível superior no curso de psicologia. Após alguns dias, necessitando do notebook dela por motivo de 
ordem pessoal, ela solicitou ao amigo que o devolvesse, juntamente com os três livros anteriormente 
emprestados. Diante da inércia de José em devolver os bens, Maria pegou a bicicleta dele para a quitação 
do empréstimo, dado que o valor dos bens é quase equivalente. Nessa hipótese, Maria praticou 
A) favorecimento pessoal. 
B) exercício arbitrário ou abuso de poder. 
C) denunciação caluniosa. 
D) exercício arbitrário das próprias razões. 
E) exploração de prestígio. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Exercício arbitrário das próprias razões 
CP/40. Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo 
quando a lei o permite: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. 
 
CP/40. Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro 
por determinação judicial ou convenção: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FAPESE/SJC-SC/2016) 
153) Assinale a alternativa correta acercado crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de 
segurança. 
A) Por ser crime próprio, somente poderá ser praticado por agente público no exercício da função. 
B) Quando houver emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena do crime de abuso de 
autoridade. 
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C) Se praticado por agente público no exercício da função, poderá o juiz aplicar o perdão judicial. 
D) O crime será apenado com detenção ou multa, em caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou 
guarda. 
E) O crime estará caracterizado quando o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva tentar 
evadir-se do local de custódia. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Trata-se de um crime comum. O Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa que Promover ou facilitar a fuga de 
pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva. 
 
Letra B: Errada. 
 
CP/40. Art. 351. § 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à 
violência. 
 
Letra C: Errada. 
 
CP/40. Art. 351. § 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja 
custódia ou guarda está o preso ou o internado. 
 
Letra D: Correta. 
 
CP/40. Art. 351. § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de 
detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Letra E: Errada. 
 
O indivíduo que tentar evadir-se do local de custódia, sem violência, não caracterizará fato típico no âmbito penal, 
no entanto será considerada falta grave na Lei de Execução Penal. 
 
LEP. Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: 
 
II – fugir; 
 
Caso o sujeito ativo tentasse evadir usando violência iria caracterizar o crime de Evasão mediante violência contra 
a pessoa. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Evasão mediante violência contra a pessoa 
CP/40. Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de 
segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: 
 
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Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FCC/TRE-RO/2013) 
154) João e José invadiram um presídio e, mediante grave ameaça com armas de fogo, dominaram o 
carcereiro e os seguranças e possibilitaram a fuga de seu comparsa Jocival, que estava legalmente preso 
cumprindo pena privativa de liberdade, para que o mesmo voltasse a auxiliá-los na prática de novos 
delitos. João e José responderão por crime de 
A) arrebatamento de preso. 
B) evasão mediante violência contra pessoa. 
C) fuga de pessoa presa. 
D) motim de presos. 
E) favorecimento real. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(FEC/PC-RJ/2012) 
155) Rogério, conhecido traficante do Morro do Bem-te-vi, foge da cadeia e busca auxílio para sair do 
Estado com seu irmão, Rafael. Este tenta ajudá-lo a fugir, levando-o no porta-malas do carro, mas ambos 
são presos na divisa com Minas Gerais. Rafael praticou o crime de: 
A) favorecimento pessoal, mas é isento de pena por ser irmão de Rogério. 
B) favorecimento pessoal. 
C) favorecimento real, mas é isento de pena por ser irmão de Rogério. 
D) favorecimento real. 
E) fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Favorecimento Pessoal 
CP/40. Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada 
pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 
 
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento 
de pena. 
 
Gabarito: Letra A. 
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96/168 
 
(FCC/MPE-PE/2012) 
156) Considere: 
I. Facilitar a fuga de pessoa legalmente presa. 
II. Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública o autor de crime a que é cominada pena de reclusão. 
Essas condutas tipificam, respectivamente, os delitos de 
A) arrebatamento de preso e favorecimento real. 
B) fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança e favorecimento pessoal. 
C) motim de presos e favorecimento real. 
D) condescendência criminosa e favorecimento pessoal. 
E) arrebatamento de preso e favorecimento pessoal. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Favorecimento Pessoal 
CP/40. Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada 
pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 
 
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento 
de pena. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
157) O preso que foge do presídio, aproveitando-se de um descuido dos policiais, não responde por 
nenhum delito relacionado à sua fuga. 
Comentário: 
 
O indivíduo que tentar evadir-se do local de custódia, sem violência, não caracterizará fato típico no âmbito penal, 
no entanto será consideradafalta grave na Lei de Execução Penal. 
 
LEP. Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: 
 
II – fugir; 
 
Caso o sujeito ativo tentasse evadir usando violência iria caracterizar o crime de Evasão mediante violência contra 
a pessoa. 
 
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97/168 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
158) A ação de várias pessoas, retirando, mediante violência, pessoa presa da guarda da escolta que o 
tinha sob custódia, para fins de linchamento, caracteriza o delito de arrebatamento de preso. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Arrebatamento de Preso 
CP/40. Art. 353 - Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
159) A conduta do preso que permite ao seu companheiro de cela assumir sua identidade e assim se 
apresentar ao carcereiro encarregado de dar cumprimento a alvará de soltura, logrando êxito em fugir, não 
comete nenhum delito, pela ausência de grave ameaça ou violência à pessoa. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TRF - 2ª REGIÃO/2012) 
160) José percebeu que seu conhecido João havia cometido crime de desobediência e estava fugindo a 
pé, sendo perseguido por policiais. Em vista disso, despistou os milicianos e colocou João no interior de 
seu veículo, deixando o local e impedindo, dessa forma, a prisão em flagrante deste. Nesse caso, José 
responderá pelo crime de 
A) favorecimento pessoal privilegiado. 
B) favorecimento real. 
C) favorecimento pessoal em seu tipo fundamental. 
D) arrebatamento de preso. 
E) facilitar a fuga de pessoa presa. 
Comentário: 
 
Trata-se de crime de favorecimento pessoal privilegiado, pois o crime de desobediência não é punido com 
reclusão. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Favorecimento Pessoal 
CP/40. Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada 
pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
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98/168 
 
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 
 
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento 
de pena. 
 
Desobediência 
 
CP/40. Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FCC/TJ-PE/2012) 
161) Paulus foi preso em flagrante e recolhido à cadeia pública de uma cidade do interior. No momento da 
alimentação, mediante violência física, dominou o carcereiro e tentou fugir, mas, na porta da delegacia, foi 
dominado por policiais que estavam chegando ao local. Paulus responderá por crime de 
A) arrebatamento de preso, na forma consumada. 
B) evasão mediante violência contra pessoa, na forma consumada. 
C) motim de presos, na forma consumada. 
D) evasão mediante violência contra pessoa, na forma tentada. 
E) fuga de pessoa presa, na forma tentada. 
Comentário: 
 
Evasão mediante violência contra a pessoa 
CP/40. Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de 
segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. 
 
STJ/REsp 867.353/PR 
Na linha de precedentes desta Corte, não configura crime de dano se a ação foi realizada exclusivamente 
para a consecução de fuga. A evasão por parte de preso só está prevista como crime na hipótese de 
violência contra a pessoa. 
A evasão, com ou sem danos materiais, ganha relevância, basicamente, em sede de execução da pena. 
Para a configuração do crime de dano, inserto no artigo 163 do Código Penal, faz-se imprescindível a 
vontade deliberada de causar prejuízo patrimonial ao dono da coisa ('animus nocendi'). Não comete 
crime de dano o preso que danifica a parede da cela movido por exclusivo instinto de fuga. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FCC/TRF - 1ª REGIÃO/2006) 
162) Paulo e Pedro alugaram um helicóptero e, com a utilização da corda de salvamento, possibilitaram a 
fuga do chefe da quadrilha a que pertenciam, içando-o do pátio da penitenciária onde cumpria pena 
privativa de liberdade. Nesse caso, Paulo e Pedro responderão por crime de 
A) arrebatamento de preso. 
B) motim de presos. 
C) fuga de pessoa presa. 
D) favorecimento pessoal. 
E) evasão mediante violência. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
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99/168 
 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(VUNESP/TJ-SP/2010) 
163) No crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (CP, art. 351), o crime só se 
configura se cometido com ameaça ou violência. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 
CP/40. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a 
pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
 
§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 
 
§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou 
guarda está o preso ou o internado. 
 
§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, 
de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
164) O crime de tergiversação é caracterizado pela conduta do advogado que, após ter sido dispensado 
por uma das partes, tiver assumido a defesa da parte contrária na mesma causa. A sua consumação exige 
a prática de ato processual, não bastando a simples outorga de procuração. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administraçãoda Justiça 
Patrocínio infiel 
CP/40. Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando 
interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
Patrocínio simultâneo ou tergiversação 
CP/40. Art. 355. Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNDECT/TJ-MS/2012) 
165) O crime de tergiversação consiste em: 
A) Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério 
Público, funcionária de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha. 
B) Irair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em 
juízo, lhe é confiado. 
C) O advogado ou procurador judicial, defender na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes 
contrárias. 
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100/168 
 
D) Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado por decisão judicial. 
E) Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Patrocínio infiel 
CP/40. Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando 
interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
Patrocínio simultâneo ou tergiversação 
CP/40. Art. 355. Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
 
Gabarito: Letra C. 
(MS CONCURSOS/PC-PA/2012) 
166) Determinado advogado atuou profissionalmente em favor do cliente Sr. ABC, mediante poderes 
outorgados em procuração ad judicia, numa ação trabalhista pleiteando danos morais por acidente de 
trabalho. A ação era em face em face de uma empresa transportadora denominada XXX, na qual trabalhou 
como motorista e realizava carregamento e descarregamento de mercadorias com mais de 20Kg. Por 
causa do sinistro, o Sr. ABC teve sequelas irreversíveis na coluna, o que o impossibilitou de exercer 
quaisquer atividades laborativas como motorista. Após cessar o direito ao recebimento de auxílio 
previdenciário, foi admitido como atendente de telemarketing numa empresa de telefonia YYY. O 
trabalhador, ao ser demitido por justa causa, ajuizou outra reclamatória trabalhista, mediante o rito 
ordinário, em face da empresa de telefonia. Na audiência de conciliação, utilizando o ius postulandi, o 
empregado informou ao juiz que o procurador da empresa reclamada havia sido seu advogado em outra 
ação trabalhista. A empresa foi representada por preposta. O juiz recebeu a contestação para evitar a pena 
de revelia e confissão, uma vez que a preposta se encontrava presente, mas determinou que fossem 
expedidos ofícios à OAB, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para que fossem tomadas as 
medidas administrativas e criminais cabíveis. O procedimento jurídico foi correto? 
A) Sim. O advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais, patrocinando o Sr. ABC como partes 
contrárias, em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do 
Código Penal. Desta forma, traiu o dever profissional, prejudicando interesse cujo patrocínio, em juízo, lhe é 
confiado. 
B) Não. Nos termos da lei, o advogado não poderia ter atuado nas duas ações judiciais patrocinando o Sr. ABC, 
em uma atuando em favor do autor e na outra em desfavor dele, conforme prevê o art. 355, caput, do Código 
Penal porque traiu o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado 
anteriormente. Entretanto, o juiz não poderia ter recebido a contestação através da preposta para evitar a 
tipicidade em exercício ilegal da profissão. Também não poderia tê-la aceito porque estava assinada pelo 
advogado que seria indiciado, sendo considerados nulos todos os atos praticados, e esta prova seria anexada ao 
inquérito policial. A empresa poderá ajuizar uma ação civil de perdas e danos pelos prejuízos causados pelo 
advogado. 
C) Sim. O advogado, ao receber a empresa de telefonia YYY em seu escritório, deveria imediatamente ter 
recusado a apresentação de peça processual, uma vez que havia patrocinado reclamatória trabalhista em que o 
Sr. ABC era o empregado, conforme prevê o art. 355, caput, do Código Penal. É o meio mais legítimo que evitaria 
trair o dever profissional para não prejudicar interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe foi confiado em ação 
trabalhista anterior, devendo inclusive, para não ferir a ética, avisar imediatamente o Sr. ABC sobre quais serão as 
possíveis provas que a empresa possui e que iria utilizar para se defender judicialmente. 
D) Sim. Nos termos da Lei, se fosse uma ação cível, o advogado poderia atuar em favor da empresa de telefonia, 
mesmo tendo como parte contrária o Sr. ABC. O juiz acertou ao receber a contestação através da preposta da 
empresa reclamada porque a audiência era de conciliação e pela faculdade do ius postulandi nos termos da 
legislação vigente. 
E) Não. Nos termos do art. 355 do Código Penal, somente há o crime de tergiversação quando o advogado 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
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interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: 
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101/168 
 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
Patrocínio simultâneo ou tergiversação 
CP/40. Art. 355. Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2014) 
167) Há delito de tergiversação se o advogado ou procurador judicial, sucessivamente, passa a defender 
na mesma causa interesses de partes contrárias. 
Comentário: 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Patrocínio infiel 
CP/40. Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando 
interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: 
 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
Patrocínio simultâneo ou tergiversação 
CP/40. Art. 355. Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2014) 
168) Constitui crime de patrocínio infiel solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem 
ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da 
função. 
Comentário: 
 
Tráfico de Influência 
 
CP/40. Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de 
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Câmara de Cotia - SP/2017) 
169) O funcionário público que insere dados inexatos no banco de dados da Administração Pública, por 
distração, em tese, pratica o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. 
Comentário: 
 
É necessário dolo para ser crime. 
 
Inserção de dados falsos em sistema de informações 
Bem Jurídico Protegido:Administração Pública ou Particular. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública e particular, eventualmente, lesado. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, com fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou 
excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da 
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
- O crime é monossubjetivo no caso de inserir os dados falsos, alterar ou excluir, pois depende de uma 
única pessoa. 
 
- O crime será plurissubjetivo, se a conduta for a de facilitar que outra pessoa altere os dados. 
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102/168 
 
Consumação: Será consumado no momento que o inserir dados falsos, alterar ou excluir 
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Câmara de Altinópolis - SP/2017) 
170) O crime de advocacia administrativa, previsto no art. 321 do CP, é infração de menor potencial 
ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal. 
Comentário: 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou 
não com multa. 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TJ-SC/2019) 
171) Joaquim, fiscal de vigilância sanitária de determinado município brasileiro, estava licenciado do seu 
cargo público quando exigiu de Paulo determinada vantagem econômica indevida para si, em função do 
seu cargo público, a fim de evitar a ação da fiscalização no estabelecimento comercial de Paulo. 
Nessa situação hipotética, Joaquim praticou o delito de 
A) constrangimento ilegal. 
B) extorsão. 
C) corrupção passiva. 
D) concussão. 
E) excesso de exação. 
Comentário: 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
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103/168 
 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FCC/TJ-SE/2015) 
172) A conduta de quem exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função 
ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar ou cobrar 
tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente, configura um delito: 
A) tributário. 
B) de excesso de exação. 
C) de concussão. 
D) de corrupção ativa. 
E) de corrupção passiva. 
Comentário: 
 
Pegadinha gigante da FCC. A questão faz pensar que o crime é de concussão, porém trata-se de um delito contra 
a ordem tributária. 
 
Lei 8.137/90. Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no CP: (...) 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes 
de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar 
de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra A. 
(FCC/TJ-SE/2015) 
173) Constitui o crime de concussão (art. 316 CP), solicitar, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
Comentário: 
 
Concussão 
 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes 
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
 
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104/168 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TJ-SE/2015) 
174) Um auditor-fiscal exigiu de um contribuinte, no exercício da função e em decorrência dela, a 
importância de 50 mil reais para deixar de lavrar um auto de infração, por utilização de notas fiscais frias 
que ocasionaram o não-recolhimento de tributos federais. Nessa situação, o auditor-fiscal praticou contra 
a administração pública o crime de concussão. 
Comentário: 
 
Pegadinha gigante da CESPE. A questão faz pensar que o crime é de concussão, porém trata-se de um delito 
contra a ordem tributária devido ao princípio da especialidade. 
 
Lei 8.137/90. Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no CP: (...) 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que forada função ou antes 
de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar 
de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
 
Concussão 
 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes 
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PC-BA/2013) 
175) Servidor público que, na qualidade de agente fiscal, exigir vantagem indevida para deixar de emitir 
auto de infração por débito tributário e de cobrar a consequente multa responderá, independentemente do 
recebimento da vantagem, pela prática do crime de concussão, previsto na parte especial do Código Penal 
(CP). 
Comentário: 
 
Lei 8.137/90. Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no CP: (...) 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes 
de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar 
de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
 
Lei 8.137/90 - Crimes Praticados por Funcionários Públicos - Não Se Confunda! 
Lei 8.137/90 Código Penal 
Lei 8.137/90. Art. 3° Constitui crime funcional contra 
a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei 
n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal 
(Título XI, Capítulo I): 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, 
vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal 
vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo 
ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
Concussão 
 
CP. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta 
ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes 
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e 
multa. 
 
Corrupção passiva 
 
CP. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e 
multa. 
O Delito tratado na Lei 8.137/90 é mais específico por se tratar de tributo e contribuição social. 
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105/168 
 
 
Gabarito: Errado. 
(MPDFT/MPDFT/2011) 
176) Segundo orientação do Superior Tribunal de Justiça, é legal a prisão em flagrante, sob a acusação de 
prática de concussão, do agente público quando recebe o valor que exigira da vítima dias antes. 
Comentário: 
 
STJ/HC 1.101.257 PR 
A consumação do crime de concussão opera-se com o simples fato da exigência da vantagem 
indevida, configurando o recebimento mero exaurimento do delito. Não se legitima a prisão em 
flagrante um dia após a exigência quando o agente vai receber a quantia indevida. 
 
Gabarito: Errado. 
(FGV/SEAD-AP/2010) 
177) A concussão se consuma com a simples exigência da vantagem indevida, sendo que a sua obtenção 
pode se concretizar no futuro e se destinar ao agente ou a terceira pessoa. 
Comentário: 
 
STJ/HC 1.101.257 PR 
A consumação do crime de concussão opera-se com o simples fato da exigência da vantagem 
indevida, configurando o recebimento mero exaurimento do delito. Não se legitima a prisão em 
flagrante um dia após a exigência quando o agente vai receber a quantia indevida. 
 
Gabarito: Correto. 
(IBADE/SEJUDH - MT/2017) 
178) Se o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem, incorre na prática do crime de: 
A) condescendência criminosa. 
B) peculato 
C) concussão. 
D) prevaricação 
E) corrupção passiva privilegiada 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
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106/168 
 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FUNCAB/SEGEP-MA/2016) 
179) Roberval, agente penitenciário, atendendo ao pedido de um amigo, retarda indevidamente a prática de 
ato de ofício, infringindo dever funcional. Roberval: 
A) praticou crime de corrupção passiva. 
B) não praticou crime algum, mas apenas infração administrativa. 
C) praticou crime de prevaricação. 
D) praticou crime de corrupção passiva privilegiada. 
E) praticou crime de advocacia administrativa. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razãoda vantagem para ser considerado crime. 
 
 
Prevaricação 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
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Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Letra D. 
(CESPE/DPU/2015) 
180) Cometerá o crime de corrupção passiva privilegiada, punido com detenção, o DP que, após receber 
telefonema de procurador da República que se identifique como tal, deixar de propor ação em que esse 
procurador seja diretamente interessado. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2014) 
181) Na corrupção passiva, há diferenciações normativas se: 
- em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de 
ofício ou o pratica infringido dever funcional 
 
- o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo 
a pedido ou influência de outrem. 
 
Tem-se, nesses dois fatores de penas, respectivamente: 
A) qualificadora e causa de diminuição. 
B) causa de aumento e privilégio. 
C) qualificadora e causa de aumento. 
D) causa de aumento e qualificadora. 
E) privilégio e qualificadora. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
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CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda 
ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. (Majoração da Pena). 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, 
cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(VUNESP/ITESP/2013) 
182) Policiais Militares Ambientais comparecem a um assentamento e constatam a extração ilegal de 
madeira (crime ambiental). Trabalhadores assentados pedem aos policiais que não adotem providências, 
no que são prontamente atendidos e os policiais se retiram, sem que qualquer providência fosse 
implementada. Diante da afirmação anterior, e com relação aos crimes contra a Administração Pública, os 
Policiais Militares cometeram o crime de: 
A) exercício funcional ilegal. 
B) prevaricação para satisfazer interesse pessoal. 
C) condescendência criminosa. 
D) prevaricação para satisfazer sentimento pessoal. 
E) corrupção passiva privilegiada. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, 
cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Gabarito: Letra E. 
(FUNIVERSA/SAPeJUS - GO/2015) 
183) No ano de 2007, o crime organizado proporcionou uma situação de terror no cenário nacional. Chefes 
de facções criminosas emitiram ordens determinando a prática de crimes, abalando a harmonia social. 
Verificou-se que tais ordens partiram de dentro de estabelecimentos prisionais. Tal constatação levou o 
legislador a alterar o Código Penal brasileiro (artigo 319-A) e a Lei de Execução Penal (artigo 50, VII) como 
forma de coibir o uso de celulares pelos detentos e evitar o comando de práticas delituosas. Assim, com o 
advento da Lei n.º 11.466/2007, criou-se um novo tipo penal denominado pela doutrina de “prevaricação 
imprópria”. Acerca desse novo ilícito penal, assinale a alternativa correta. 
A) A conduta de o agente público deixar de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, 
de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo passou a constituir 
crime, todavia só restará consumado se houver o efetivo acesso do preso ao aparelho de comunicação. 
B) Segundo a doutrina pátria, diferentemente da prevaricação propriamente dita (artigo 319 do Código Penal), a 
forma imprópria dispensa uma finalidade especial por parte do agente. 
C) O sujeito ativo será o agente público na acepção ampla, uma vez que se trata de um crime funcional. 
D) A consequência penal para o referido crime será a detenção de 5 meses a 3 anos, ou seja, não poderão ser 
aplicadas as medidas despenalizadoras previstas no Juizado Especial Criminal. 
E) Poderá haver o crime na modalidade tentada. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
O delito será consumado com a mera omissão do responsável que possuía o dever de vedar ao preso o acesso 
ao aparelho telefônico, mesmo que o preso não receba o aparelho. 
 
Letra B: Correta. 
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109/168 
 
 
Na prevaricação imprópria não existe uma finalidade específica, diferentemente da prevaricação própria que 
existe. 
 
Letra C:Errada. 
 
O sujeito ativo será o agente público deixar de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho 
telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo; 
 
Letra D: Errada. 
 
Prevaricação Imprópria 
 
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o 
acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o 
ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007). 
 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
 
Letra E: Errada. 
 
Na prevaricação imprópria não existe uma finalidade específica, diferentemente da prevaricação própria que 
existe. 
 
A prevaricação imprópria é um delito omissivo próprio, não sendo possível tentativa. 
 
Prevaricação Própria 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
 
Prevaricação Imprópria 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime Omissivo próprio; 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem finalidade específica. Não é possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar 
ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros 
presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007). 
 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
Consumação: O delito será consumado com a mera omissão do responsável que possuía o dever de 
vedar ao preso o acesso ao aparelho telefônico, mesmo que o preso não receba o aparelho. 
Se o sujeito ativo tiver como finalidade específica satisfazer interesse ou sentimento pessoal, responde por 
prevaricação própria. 
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Além do aparelho telefônico, o chip de celular ou carregador pode ser objeto material do crime de 
Prevaricação Imprópria. 
O Preso que recebe o aparelho não atua como partícipe ou coautor, respondendo apenas por falta grave. 
Já o particular que implanta o aparelho telefônico comete crime tipificada no Art. 349-A do CP. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FAURGS/TJ-RS/2011) 
184) Assinale a assertiva correta quanto à prevaricação. 
A) O funcionário que deixar de praticar ato de ofício, ainda que antes de assumir a função pública, para satisfazer 
interesse pessoal, comete o delito de prevaricação. 
B) A prevaricação culposa, em face da pena abstratamente cominada no tipo penal, é considerada infração de 
menor potencial ofensivo, nos termos da Lei 9.099/95. 
C) O crime de prevaricação apenas se consuma com a prática de condutas omissivas, não existindo na 
modalidade comissiva. 
D) Em razão da pena abstratamente cominada, o delito de prevaricação é considerado de menor potencial 
ofensivo, nos termos da Lei 9.099/95. 
E) Se a prevaricação for culposa, a pena será reduzida de 1/3 (um terço) até a metade. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Por ser considerado um crime próprio o sujeito ativo deve ser funcionário público. 
 
Letra B: Errada. 
 
Nos crimes contra a administração pública a única modalidade culposa existente é a de peculato, não existindo 
prevaricação culposa. 
 
Letra C: Errada. 
 
CP/40. Art. 319 – Retardar (Conduta omissiva) ou deixar de praticar (Conduta omissiva), indevidamente, ato 
de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei (Conduta Comissiva), para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
Letra D: Correta. 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou 
não com multa. 
 
Letra E: Errada. 
 
Nos crimes contra a administração pública a única modalidade culposa existente é a de peculato, não existindo 
prevaricação culposa. 
 
Prevaricação Própria 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, existindo finalidade específica, que é satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
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- Não se confunde com a corrupção passiva privilegiada nem com a condescendência criminosa. 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Prevaricação Imprópria 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime Omissivo próprio; 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem finalidade específica. Não é possível a tentativa. 
CP/40. Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar 
ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros 
presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007). 
 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
Consumação: O delito será consumado com a mera omissão do responsável que possuía o dever de 
vedar ao preso o acesso ao aparelho telefônico, mesmo que o preso não receba o aparelho. 
Se o sujeito ativo tiver como finalidade específica satisfazer interesse ou sentimento pessoal, responde por 
prevaricação própria. 
Além do aparelho telefônico, o chip de celular ou carregador pode ser objeto material do crime de 
Prevaricação Imprópria. 
O Preso que recebe o aparelho não atua como partícipe ou coautor, respondendo apenas por falta grave. 
Já o particular que implanta o aparelho telefônico comete crime tipificada no Art. 349-A do CP. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FCC/TCE-SP/2013) 
185) O crime de prevaricação 
A) exige que, quando praticado para satisfazer sentimento pessoal, tal sentimento seja antissocial, imoral ou torpe. 
B) pode ser reconhecido quando o ato que deixou de ser praticado refoge ao âmbito da competência funcional do 
servidor. 
C) é punível na formaculposa quando o servidor agiu com negligência, indolência ou preguiça. 
D) não se caracteriza quando o ato, apesar da inexistência de previsão legal a respeito, é praticado contra a moral 
e os bons costumes. 
E) exige que, quando praticado para satisfazer interesse pessoal, tal interesse seja de ordem patrimonial. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
O tipo penal não exige tais sentimentos, podendo ser qualquer tipo de sentimento. 
 
Letra B: Errada. 
 
É necessário que o ato seja do exercício da função. 
 
Letra C: Errada. 
 
Nos crimes contra a administração pública a única modalidade culposa existente é a de peculato, não existindo 
prevaricação culposa. 
 
Letra D: Correta. 
 
Deve existir tipificação legal para configurar o delito. 
 
Letra E: Errada. 
 
O tipo penal não exige tais interesses, podendo ser qualquer tipo de interesse. 
 
Gabarito: Letra D. 
(ESAF/RFB/2009) 
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112/168 
 
186) Comete condescendência criminosa o Diretor de Penitenciária e/ou agente público que deixa de 
cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico,de rádio ou similar, que permita a 
comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. 
Comentário: 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TCE-PR/2016) 
187) Situação hipotética: João, chefe de determinada repartição pública, deixou de instaurar o devido 
procedimento administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade por falta funcional de Pedro, que, 
além de ser seu subordinado, era seu amigo de longa data, fato que o fez atuar com um grau de tolerância 
maior. Assertiva: Nessa situação, João cometeu o crime capitulado no CP como condescendência 
criminosa. 
Comentário: 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TCE-ES/2016) 
188) Para a caracterização do crime de condescendência criminosa, é necessário haver relação de 
hierarquia entre o agente que cometa a infração no exercício do cargo, emprego ou função e a autoridade 
competente para aplicar-lhe a sanção administrativa. 
Comentário: 
 
Não é necessária a hierarquia de competência para aplicar sanção. 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/MPE-PE/2012) 
189) O tipo do art. 320 do Código Penal (Condescendência criminosa) está assim redigido: “Deixar o 
funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo 
ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”. No que 
concerne ao fato típico, a expressão “por indulgência” corresponde 
A) ao resultado. 
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113/168 
 
B) à ação. 
C) ao elemento subjetivo do tipo. 
D) ao nexo de causalidade. 
E) à omissão. 
Comentário: 
 
Caracteriza o elemento subjetivo do tipo. 
 
Condescendência criminosa 
CP/40. Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (Sentimento de pena), de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o 
fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Caso o funcionário deixe de responsabilizar o subordinado por negligência ou medo, sem nenhum 
sentimento de pena, a o crime passa a ser o de prevaricação ou corrupção passiva privilegiada. 
Não é possível a tentativa, pois é um crime omissivo puro. 
 
Gabarito: Letra C. 
(FGV/SEAD-AP/2010) 
190) Na advocacia administrativa, a conduta típica consiste em patrocinar interesse privado alheio perante 
a Administração Pública, ainda que legítimo, valendo-se da qualidade de funcionário. 
Comentário: 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Correto. 
(ESAF/MTE/2006) 
191) O funcionário público que, valendo-se dessa qualidade, patrocina interesse privado perante a 
administração fazendária, comete: 
A) crime funcional contra a ordem tributária. 
B) crime de advocacia administrativa. 
C) crime de prevaricação. 
D) crime de peculato. 
E) crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. 
Comentário: 
 
Trata-se de um crime funcional contra a ordem tributária. 
 
Lei 8.137/90. Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 
2.848, de 7de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I): 
 
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 III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se 
da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Advocacia administrativa 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora)Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Interesse é legítimo: Crime de forma simples; 
 
Interesse é ilegítimo: Crime de forma qualificada. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta. 
 
Gabarito: Letra A. 
(CESPE/ABIN/2018) 
192) Valdemar, empresário do setor de frigoríficos, emprega estratégias, como a utilização de produtos 
químicos, para disfarçar o estado de putrefação de carnes que vende fora do prazo de validade. Ele 
garante uma mesada a Odair, empregado de agência reguladora do setor e encarregado de elaborar os 
registros de fiscalização, em troca de ser avisado de qualquer ação não programada do órgão. De posse 
desse tipo de informação, Valdemar toma providências para que os fiscais não encontrem a carne de má 
qualidade. Durante a investigação de um caso referente a uma pessoa que sofrera prejuízo à saúde em 
razão do consumo de carne estragada, escuta telefônica autorizada gera as provas da existência do 
esquema. 
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
Odair cometeu os crimes de corrupção passiva e de violação de sigilo funcional qualificado pelo dano a outrem. 
Comentário: 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
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* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Violação de sigilo funcional 
Bem Jurídico Protegido: Informações da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, 
ou facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 
 
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra 
forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da 
Administração Pública; 
 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 
 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente revelar o segredo ou facilitar sua revelação. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/ABIN/2018) 
193) O crime de corrupção ativa e o de corrupção passiva são considerados crimes próprios praticados 
contra a administração pública. 
Comentário: 
 
Atenção! 
Corrupção Ativa Corrupção Passiva 
Crime Comum. Crime Próprio. 
Praticado por qualquer pessoa. Praticado por funcionário público. 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem 
indevida a funcionário público, para determiná-lo a 
praticar, omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e 
multa. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar 
promessa de tal vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e 
multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/ABIN/2018) 
194) O crime de violação de sigilo funcional é subsidiário, apenas se caracterizando se a revelação de fato 
sigiloso conhecido em razão do cargo não constituir crime mais grave. 
Comentário: 
 
O crime de violação de sigilo funcional é subsidiário, pois só irá ocorrer se o fato não constituir crime mais 
grave. 
 
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Violação de sigilo funcional 
Bem Jurídico Protegido: Informações da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, 
ou facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 
 
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra 
forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da 
Administração Pública; 
 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 
 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente revelar o segredo ou facilitar sua revelação. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/ABIN/2018) 
195) Para a configuração do crime de prevaricação faz-se necessário um ajuste de vontade entre o agente 
do Estado e o beneficiário do seu ato. 
Comentário: 
 
O delito de prevaricação tem como finalidade satisfazer interesse ou sentimento pessoal do agente. Não existe 
uma finalidade mutua. 
 
Prevaricação x Corrupção Passiva Privilegiada x Condescendência Criminosa 
Prevaricação Deixa de praticar ato para satisfazer o interesse próprio. 
Corrupção Passiva Privilegiada Deixa de praticar ato ou pratica ato indevido a pedido de terceiros. 
Condescendência criminosa O Agente deixa de praticar ato por indulgência (sentimento de pena). 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/DPE-SP/2015) 
196) Considere as seguintes condutas: 
I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. 
II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu 
cargo a terceiros interessados. 
III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu 
cargo. 
IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, 
o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração 
pública. 
Um funcionário público cometerá o crime de violação desigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS 
em 
A) II e III. 
B) I e III. 
C) I e IV. 
D) III e IV. 
E) II e IV. 
Comentário: 
 
Itens I e IV: Corretos. 
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Violação de sigilo funcional 
Bem Jurídico Protegido: Informações da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa. 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, 
ou facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 
 
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra 
forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da 
Administração Pública; 
 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 
 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
Consumação: Será consumado no momento que o agente revelar o segredo ou facilitar sua revelação. 
 
Item II: Errado. 
 
Corrupção Passiva 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 
CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: (Forma privilegiada do crime – Crime material) 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
A corrupção passiva pode ser: 
 
* Imprópria: Ato praticado pelo funcionário público em troca da vantagem é legítimo. 
 
* Própria: O agente recebe a vantagem ou aceita a promessa da vantagem para cometer um ato ilícito. 
Consumação: Será consumado no momento da aceitação e solicitação da vantagem. Sem precisar ter 
recebido, sendo nesse caso Crime formal. Na modalidade de receber a vantagem ilícita, o crime é 
considerado Material. O funcionário não precisa necessariamente praticar ou deixar de praticar o ato em 
razão da vantagem para ser considerado crime. 
 
Item III: Errado. 
 
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Concussão 
Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública. 
- Crime próprio; 
- É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário 
público do agente. 
Se o funcionário público for um Fiscal de Rendas, aplica-se a Lei 8.137/90, por ser norma penal especial. 
- Sujeito Passivo: Administração Pública. 
- Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. É possível a tentativa (Doutrina). 
CP/40. Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Lei 13.964/2019) 
Consumação: Será consumado no momento que o agente pratica a conduta de exigir a vantagem 
indevida, não importando se conseguiu ou não (Independente de resultado naturalístico). 
- Não se confunde com corrupção passiva. 
Concussão Corrupção Passiva 
Exige vantagem indevida, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la. 
Solicita ou recebe vantagem indevida, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la. 
 
Gabarito: Letra C. 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
197) O empréstimo de senha entre servidores de uma mesma repartição para acesso a banco de dados ou 
a sistema de informações da administração pública comum aos usuários caracteriza crime contra a 
administração pública. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 325. § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 
 
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o 
acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 
 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 
 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017) 
198) Servidor público que tenha revelado fato do qual teve conhecimento em razão do cargo que exerce e 
que deveria permanecer em segredo terá cometido crime de divulgação de segredo. 
Comentário: 
 
Violação de sigilo funcional (Crime cometido por funcionário público contra a administração em geral) 
 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou 
facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Violação do segredo profissional (Crime contra a inviolabilidade dos segredos) 
 
CP/40. Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
 
Gabarito: Errado. 
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(FGV/MPE-MS/2013) 
199) O funcionário que revela fato de que tem ciência em razão do cargo que ocupa, e que deve 
permanecer em segredo, comete o crime de 
A) advocacia administrativa. 
B) violação de sigilo funcional. 
C) exercício ilegal da função. 
D) facilitação criminosa. 
E) extravio de documentação. 
Comentário: 
 
Violação de sigilo funcional (Crime cometido por funcionário público contra a administração em geral) 
 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou 
facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FCC/Prefeitura de São Luís - MA/2015) 
200) O crime de violação de sigilo funcional pode ser cometido por funcionário público aposentado. 
Comentário: 
 
A doutrina majoritária entende que o crime de violação de sigilo funcional pode ser cometido por funcionário 
público aposentado. 
 
Violação de sigilo funcional (Crime cometido por funcionário público contra a administração em geral) 
 
CP/40. Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou 
facilitar-lhe a revelação: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018) 
201) Astolfo, é surpreendido na prática de crime de roubo e recebe ordem de prisão por dois policiais 
militares do Estado X que estão devidamente fardados e com viatura. Para evitar a prisão, Astolfo 
arremessa pedras em direção aos policiais ferindo a ambos que, ainda assim, conseguem prendê-locom o 
uso da força necessária. Em relação à ação contra a execução de ordem legal praticada por Astolfo, sem 
prejuízo de outros crimes decorrentes da violência, ele poderá responder pelo crime de 
A) Desacato. 
B) Desobediência. 
C) Resistência. 
D) Obstrução à justiça. 
E) Desinteligência. 
Comentário: 
 
Resistência 
 
CP/40. Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente 
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: 
 
Pena - detenção, de dois meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
 
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. 
 
 
Desobediência 
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120/168 
 
 
CP/40. Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
 
Gabarito: Letra C. 
(FAUEL/Prev São José - PR/2017) 
202) Pratica o crime de desobediência aquele que se opõe à execução de ato legal, mediante violência ou 
ameaça a funcionário competente para executá- lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. 
Comentário: 
 
Resistência 
 
CP/40. Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente 
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: 
 
Pena - detenção, de dois meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
 
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. 
 
Desobediência 
 
CP/40. Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(FCC/TST/2017) 
203) Marcelino, dirigindo seu veículo, é abordado por policiais militares que o vistoriaram e nada 
encontraram de irregular, nem com a documentação do veículo, tampouco com os documentos pessoais, 
os quais estavam plenamente válidos. Apenas por precaução, os policiais o convidaram para ir à 
Delegacia de Polícia para fazer uma melhor averiguação de sua vida pregressa já que não simpatizaram 
com ele. Marcelino se recusa a acompanhá-los e, os policiais o alertam que o conduzirão à força, caso ele 
não concorde. No entanto, ele novamente não aceita acompanhá-los resistindo à ordem. A conduta de 
Marcelino 
A) configura crime de desacato e de resistência. 
B) configura crime de resistência, somente. 
C) configura crime de resistência e de desobediência. 
D) configura crime de desacato e de desobediência. 
E) não configura crime. 
Comentário: 
 
Recurso Crime nº 71005083225, Turma Recursal Criminal, Relator: Madgeli Frantz Machado, Julgado 
em 15/12/2014 
APELAÇÃO CRIMINAL. DESOBEDIÊNCIA À ORDEM DE REVISTA. ART. 330 DO CÓDIGO PENAL. 
CONDUTA ATÍPICA. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA MANTIDA. 
É atípica a conduta do réu que, mesmo com relutância inicial, acaba por ser revistado por policiais 
militares que utilizam de força física para contê-lo. No caso dos autos, não ficou configurado pela prova 
judicializada o delito de desobediência; embora o réu inicialmente tenha resistido à abordagem, os policiais 
lograram revistá- lo, consumando a ação. Precedentes desta Turma Recursal. RECURSO IMPROVIDO. 
 
Os policiais não podem levar o indivíduo apenas por não terem simpatizado com ele, não existindo tal previsão 
legal. Com isso, não comete crime de desobediência quem descumpre ordem ilegal de autoridade policial. 
 
Gabarito: Letra E. 
(VUNESP/COREN-SP/2013) 
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204) O crime de desobediência admite sua prática na modalidade culposa. 
Comentário: 
 
Nos crimes contra a administração pública a única modalidade culposa existente é a de peculato, não existindo 
prevaricação culposa. 
 
Desobediência 
 
CP/40. Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/Câmara Municipal de Poá - SP/2016) 
205) A fim de evitar o cumprimento de reintegração de posse, indivíduo lança pedras contra Oficial de 
Justiça que está dando cumprimento ao respectivo mandado judicial. Tal conduta configura o crime de 
A) desacato. 
B) resistência. 
C) desobediência. 
D) arremesso de projétil. 
E) usurpação de função pública. 
Comentário: 
 
Resistência 
 
CP/40. Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente 
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: 
 
Pena - detenção, de dois meses a dois anos. 
 
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: (Qualificadora) 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
 
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. 
 
Gabarito: Letra B. 
(CESPE/DPE-DF/2019) 
206) Segundo o STJ, a previsão legal do crime de desacato a funcionário público no exercício da função 
não viola o direito à liberdade de expressão e de pensamento previstos no Pacto de São José da Costa 
Rica. 
Comentário: 
 
STJ/REsp 1.791.198/RO 
Consoante entendimento pacificado pela Terceira Seção desta Corte Superior, no julgamento do HC n. 
379.269/MS, desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser 
crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal - CP, não havendo que falar em ofensa ao direito à 
liberdade de expressão, prevista em Tratado Internacional de Direitos Humanos. Precedentes. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/DPE-AM/2018) 
207) Comete o crime de desacato aquele que ofende a dignidade da Polícia Militar ao expor opinião 
pejorativa sobre a instituição. 
Comentário: 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
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122/168 
 
 
Gabarito: Errado. 
(IESES/TJ-CE/2018) 
208) A tentativa é inadmissível no crime de desacato em razão de exigir prática efetiva pelo sujeito ativo da 
ofensa ao proferir palavras injuriosas na presença do ofendido. 
Comentário: 
 
A tentativa é possível no crime de desacato a depender do meio empregado. 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRE-BA/2017) 
209) O diretor de uma empresa multinacional dirigiu-se a sua seção eleitoral a fim de solicitar a emissão da 
segunda via de seu título de eleitor. Ao chegar à seção, foi informado por um técnico judiciário de que o 
expediente havia se encerrado e de que, por isso, os funcionários não poderiam mais recebê-lo naquele 
dia. Descontente, o empresário exigiu ser atendido, afirmando ocupar posição social superior à do técnico 
e submetendo-o a tratamento vexatório, com o uso de palavras insultuosas. 
Nessa situação hipotética, o empresário praticou crime tipificado como 
A) resultante de preconceito. 
B) desacato. 
C) abuso de autoridade. 
D) desobediência. 
E) resistência. 
Comentário: 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FUNRIO/Prefeitura de Itupeva - SP/2016) 
210) O crime de desacato praticado contra funcionário público é considerado um crime: 
A) material 
B) formal 
C) culposo 
D) omissivo 
E) eventual 
Comentário: 
 
O crime de desacato é considerado um crime formal. É consumado assim que o funcionário público sabe do 
ocorrido, independentementede ter efetivamente se sentido menosprezado. 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016) 
211) Não configura desacato a ofensa dirigida a funcionário público em razão de suas funções se não 
estiver no exercício dessas funções no momento da ofensa. 
Comentário: 
https://www.instagram.com/quebrandoquestoes/
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@Quebrandoquestões 
 
123/168 
 
 
Caso as ofensas estejam relacionadas a função pública do funcionário, independentemente deste estar em 
exercício, ocorre o crime de desacato. 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/MPE-SP/2015) 
212) O delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário público e sua honra), tem 
como sujeito passivo apenas o funcionário público humilhado. 
Comentário: 
 
O sujeito passivo principal é o Estado, sendo o funcionário público sujeito passivo secundário. 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/TJ-SP/2014) 
213) Assinale a alternativa correta. 
A) O Oficial de Registro e o Tabelião não podem ser sujeitos do crime de desacato. 
B) O Oficial Registrador e o Tabelião podem ser sujeitos passivos secundários do crime de desacato. 
C) O Oficial de Registro e o Tabelião não podem ser sujeitos passivos do crime de desacato. 
D) O Oficial de Registro Civil e Tabelião podem ser sujeitos passivos primários do crime de desacato. 
Comentário: 
 
O sujeito passivo principal é o Estado, sendo o funcionário público sujeito passivo secundário. 
 
Desacato 
 
CP/40. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(FCC/SEFAZ-SC/2018) 
214) Retardar ou omitir ato de ofício, ou praticá-lo infringindo dever funcional, 
A) são os núcleos do tipo penal de favorecimento real. 
B) são os núcleos do tipo penal de advocacia administrativa. 
C) cedendo a pedido ou influência de outrem, constituem a prática do crime de favorecimento pessoal. 
D) são causas de aumento de pena da corrupção ativa. 
E) para satisfazer a interesse ou sentimento pessoal, constituem a prática do crime de corrupção passiva. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
Favorecimento real 
 
CP/40. Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar 
seguro o proveito do crime: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
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@Quebrandoquestões 
 
124/168 
 
CP/40. Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de 
comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela 
Lei nº 12.012, de 2009). 
 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
 
Letra B: Errada. 
 
Advocacia administrativa 
 
CP/40. Art. 321 – Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, 
valendo-se da qualidade de funcionário: 
 
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Parágrafo único – Se o interesse é ilegítimo: (Qualificadora) 
 
Pena – detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
 
Letra C: Errada. 
 
Dos Crimes Contra a Administração da Justiça 
Favorecimento Pessoal 
CP/40. Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada 
pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: 
 
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 
 
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento 
de pena. 
 
 
Letra D: Correta. 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício: 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Letra E: Errada. 
 
Prevaricação 
 
CP/40. Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FUMARC/DPE-MG/2009) 
215) Dos crimes relacionados abaixo, qual possui como circunstância elementar um fim especial de agir? 
A) Corrupção ativa. 
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@Quebrandoquestões 
 
125/168 
 
B) Contrabando ou descaminho. 
C) Corrupção passiva. 
D) Excesso de exação. 
E) Calúnia. 
Comentário: 
 
Corrupção Ativa 
 
CP/40. Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de ofício (Finalidade específica): 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário 
retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 
 
Gabarito: Letra A. 
(CESPE/PF/2018) 
216) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, 
clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
Considere que João e sua organização criminosa utilizem transporte marítimo clandestino para fazer ingressarem 
no território brasileiro os cigarros contrabandeados. Nessa situação, a pena pelo crime de contrabando será 
aumentada pela metade. 
Comentário: 
 
Contrabando 
 
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos. 
 
§ 1º Incorre na mesma pena quem: 
 
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; 
 
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de 
órgão público competente; 
 
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação; 
 
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, 
no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira; 
 
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, 
mercadoria proibida pela lei brasileira. 
 
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou 
clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. 
 
§ 3º A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou 
fluvial. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PF/2018) 
217) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, 
clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
O crime de contrabando, como o praticado por João e sua organização criminosa, foi tipificado no Código Penal 
brasileiro em decorrência do princípio da continuidade normativo-típica. 
Comentário: 
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