História 3 Ano Ensino Médio

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Apresentação
Prezado(a) Professor(a),
É com satisfação que apresentamos a apostila de História para o 3º ano do Ensino Médio, 
elaborada de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa apostila foi 
cuidadosamente desenvolvida para auxiliá-lo no processo de ensino-aprendizagem, 
fornecendo textos, questões resolvidas e atividades práticas que abrangem os conteúdos 
essenciais dessa disciplina.
Dedicamos em trazer um material completo e atualizado, com o objetivo de promover o 
desenvolvimento do pensamento crítico, a compreensão dos acontecimentos históricos e 
o estímulo ao interesse pela disciplina.
Apostamos em uma abordagem didática que estimula a reflexão e a participação ativa 
dos alunos. Os textos foram cuidadosamente selecionados para fornecer uma visão 
abrangente e contextualizada dos principais temas abordados no currículo. Além disso, as 
questões resolvidas têm o intuito de auxiliar os professores no processo de ensino-
aprendizagem, com a compreensão dos conceitos-chave e na prática da análise histórica.
Para complementar a teoria, a apostila também oferece atividades práticas que visam 
estimular a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Essas atividades 
proporcionam uma abordagem mais dinâmica e interativa, promovendo o envolvimento 
dos alunos e o desenvolvimento de habilidades como pesquisa, interpretação de fontes 
históricas e produção de argumentos embasados.
Estamos confiantes de que essa apostila será uma valiosa ferramenta para enriquecer 
suas aulas de História, facilitando o processo de ensino e contribuindo para o aprendizado 
dos alunos. Esperamos que ela seja uma fonte de apoio e inspiração para você em sua 
prática docente.
Desejamos um excelente trabalho e sucesso em sua jornada educacional!
apostilasdeeducacao.com
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https://apostilasdeeducacao.com/
Conteúdo
1º Bimestre:
• Imperialismos, Gobineau e o racismo: sistemas modernos de colonização, 
imperialismo, conflitos atuais
• Imperialismos, Gobineau e o racismo: intervenção em conflitos sociais e crises 
institucionais
• Primeira Guerra Mundial: eficácia destruidora das guerras tecnológicas
• Primeira Guerra Mundial: significados históricos das relações de poder
2º Bimestre:
• Revolução Russa
• A crise econômica de 1929 e seus efeitos mundiais
• Ascensão dos Regimes Totalitários: A Guerra Civil Espanhola e Segunda Guerra 
Mundial
• O Período Vargas
3º Bimestre:
• O mundo pós-Segunda Guerra e a Guerra Fria
• Revolução Cubana
• Movimento operário no Brasil
• Golpes militares no Brasil e na América Latina: tortura e direitos humanos
4º Bimestre:
• As manifestações culturais de resistência aos governos autoritários nas décadas 
de 1960 e 1970
• Redemocratização brasileira: o Movimento das “Diretas Já”
• A questão agrária na Nova República
• O neoliberalismo no Brasil
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HISTÓRIA
3º ANO - ENSINO MÉDIO
1º BIMESTRE
OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADE
Imperialismos, Gobineau e o racismo
Analisar criticamente as justificativas 
ideológicas apresentadas pelas grandes 
potências para interferir nas várias regiões 
do planeta (sistemas modernos de 
colonização, imperialismo, conflitos atuais).
Imperialismo, como fenômeno histórico, envolveu a expansão política, econômica e 
cultural de nações poderosas em territórios distantes. Durante o período de maior 
intensidade imperialista, no final do século XIX e início do século XX, as grandes 
potências europeias, como a Grã-Bretanha, França, Alemanha e outras, justificaram sua 
interferência em várias regiões do planeta por meio de diversas ideologias e argumentos, 
muitos dos quais foram criticados posteriormente.
Uma das figuras que contribuiu para a formulação de justificativas ideológicas para o 
imperialismo foi o conde Arthur de Gobineau, um pensador francês do século XIX. Ele 
desenvolveu teorias raciais que influenciaram as ideologias imperialistas, especialmente 
as que buscavam justificar a dominação europeia sobre outros povos. Gobineau 
acreditava na superioridade racial branca e defendia a ideia de que a miscigenação racial 
levava à degeneração da raça superior. Essas teorias foram utilizadas para sustentar a 
supremacia europeia e a legitimidade do imperialismo.
As potências europeias, ao se basearem em argumentos raciais como os de Gobineau, 
criaram um discurso que afirmava que a expansão imperialista era uma missão 
civilizatória e uma obrigação moral de levar o progresso e a cultura ocidental para povos 
considerados inferiores. Esse discurso se apoiava em uma visão etnocêntrica e 
preconceituosa, que desconsiderava a diversidade cultural e a autonomia dos povos 
colonizados.
Os sistemas modernos de colonização foram marcados pela exploração econômica e pela 
imposição de valores culturais europeus sobre as populações nativas. Recursos naturais 
foram extraídos, terras foram confiscadas e regimes políticos foram implantados para 
servir aos interesses das metrópoles colonizadoras. O domínio econômico era 
frequentemente justificado como uma forma de desenvolvimento e progresso para os 
povos colonizados, mas, na realidade, muitas vezes resultava em pobreza, desigualdade 
e dependência.
Embora o auge do imperialismo tenha ocorrido no passado, ainda é possível encontrar 
vestígios desses conflitos nos dias de hoje. Alguns dos conflitos atuais têm suas raízes 
nas divisões e fronteiras estabelecidas pelas potências coloniais. Além disso, a 
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exploração de recursos naturais em países em desenvolvimento, muitas vezes por 
empresas multinacionais, pode ser vista como uma forma contemporânea de imperialismo 
econômico.
É importante analisar criticamente as justificativas ideológicas apresentadas pelas 
grandes potências para interferir em várias regiões do planeta. O discurso civilizatório e 
racista utilizado para legitimar o imperialismo é profundamente problemático e perpetua 
desigualdades e injustiças. É fundamental reconhecer e valorizar a diversidade cultural e 
a autonomia dos povos, respeitando seus direitos e evitando a exploração econômica e a 
imposição de valores culturais externos. O diálogo e a cooperação entre nações devem 
ser promovidos em vez da dominação e da interferência injustificada.
Atividade prática
1. Divida a turma em grupos de 3 a 4 alunos.
2. Distribua para cada grupo um conjunto de casos históricos de imperialismo (por 
exemplo: Índia sob domínio britânico, África durante a partilha colonial, América Latina e a 
Doutrina Monroe).
3. Cada grupo deve ler e analisar o caso atribuído, identificando as justificativas 
ideológicas utilizadas pelas grandes potências para sua intervenção.
4. Com base na análise dos casos, os grupos devem elaborar uma apresentação que 
inclua:
a) Contexto histórico do caso;
b) Justificativas ideológicas apresentadas pelas grandes potências;
c) Consequências sociais, políticas e econômicas para os povos colonizados;
d) Reflexão crítica sobre o imperialismo e suas implicações.
5. Realize uma sessão de apresentação em sala de aula, na qual cada grupo terá a 
oportunidade de compartilhar suas conclusões com a turma.
6. Ao final das apresentações, promova uma discussão em sala de aula, incentivando os 
alunos a compararem os diferentes casos e a refletirem sobre as semelhanças, diferenças 
e impactos do imperialismo.
Questões
1. Quais eram as principais justificativas ideológicas apresentadas pelas grandes 
potências para interferir em outras regiões durante o período imperialista?
2. Como as teorias raciais de Gobineau foram utilizadas para legitimar o imperialismo?
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3. Quais foram as consequências sociais, políticas e econômicas do imperialismo para os 
povos colonizados?
4. De que forma o legado do imperialismo ainda pode ser observado nos dias de hoje?
5. Como podemos analisar criticamente as justificativas ideológicas doimperialismo e 
suas consequências?
Respostas
1. As justificativas ideológicas incluíam a missão civilizatória, a superioridade racial, a 
disseminação da cultura e valores ocidentais, o desenvolvimento econômico, entre outros.
2. As teorias raciais de Gobineau defendiam a superioridade racial branca e foram usadas 
para sustentar a dominação europeia sobre outros povos, considerados inferiores.
3. As consequências incluem exploração econômica, perda de terras e recursos naturais, 
dependência econômica, pobreza, desigualdade social, imposição de valores culturais 
estrangeiros, entre outros.
4. O legado do imperialismo pode ser percebido nas divisões e fronteiras estabelecidas 
pelas potências coloniais, nas desigualdades globais e nas formas contemporâneas de 
exploração econômica.
5. Podemos analisar criticamente as justificativas do imperialismo questionando a visão 
etnocêntrica, valorizando a diversidade cultural, promovendo a cooperação entre nações 
e respeitando os direitos e autonomia dos povos colonizados.
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