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História Contemporânea

Humanas / Sociais
No final do século XIX, o continente africano foi alvo de intensas disputas entre as potências europeias, que buscavam expandir seus domínios coloniais. A Conferência de Berlim (1884–1885) formalizou a partilha da África, legitimando a ocupação de territórios sob o argumento de “missão civilizatória”. Nesse contexto, práticas como a catequese cristã e a difusão de teorias raciais pseudocientíficas foram amplamente utilizadas para justificar a dominação europeia sobre os povos africanos. Um exemplo emblemático dessa representação pode ser observado na obra “Tintim no Congo”, em que o personagem europeu é retratado como portador da civilização, enquanto os africanos são apresentados de forma estereotipada e inferiorizada. Conforme o fragmento de texto a seguir, extraído de artigo acadêmico sobre o tema: “Logo, a ideia de superioridade racial dos homens brancos, ou seja, a supervalorização destes em detrimento dos homens não-brancos, foi uma justificativa usada pelos europeus para explicar a política imperialista.” (PIEDADE FILHO, Lúcio de F. dos Reis. O imperialismo e a representação do Congo em Tintim na África. Revista História em Reflexão, v. 2, n. 4, jul/dez 2008, p. 15.) Analise, com base no estudo de caso apresentado, quais argumentos foram utilizados pelas potências europeias para legitimar a suposta superioridade racial durante o processo de expansão imperialista no século XIX. A A adoção do cristianismo como religião oficial e a predominância da economia agrária em todo o continente europeu foram os principais argumentos utilizados para justificar a superioridade europeia. B O cristianismo, como única prática religiosa legítima, e as teorias racistas, que afirmavam a superioridade dos europeus brancos, foram amplamente utilizados para justificar o imperialismo. C O domínio exclusivo da ciência e a valorização da economia agrária foram os principais fundamentos da superioridade europeia. D A capacidade de dominação associada à língua inglesa e a união entre as nações europeias foram os principais fatores que legitimaram a superioridade europeia.
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Wanderson Tavares

semana passada

Respostas

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semana passada

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: A) A adoção do cristianismo como religião oficial e a predominância da economia agrária em todo o continente europeu foram os principais argumentos utilizados para justificar a superioridade europeia. Essa afirmação é falsa, pois a predominância da economia agrária não é um argumento relevante no contexto da justificativa da superioridade racial. B) O cristianismo, como única prática religiosa legítima, e as teorias racistas, que afirmavam a superioridade dos europeus brancos, foram amplamente utilizados para justificar o imperialismo. Essa afirmação é verdadeira. O cristianismo foi utilizado como uma justificativa para a "missão civilizatória", e as teorias racistas foram fundamentais para legitimar a ideia de superioridade racial. C) O domínio exclusivo da ciência e a valorização da economia agrária foram os principais fundamentos da superioridade europeia. Essa afirmação é falsa, pois o domínio da ciência não é mencionado como um argumento central, e a economia agrária não é um fator relevante nesse contexto. D) A capacidade de dominação associada à língua inglesa e a união entre as nações europeias foram os principais fatores que legitimaram a superioridade europeia. Essa afirmação é falsa, pois a língua inglesa e a união entre as nações europeias não são os principais argumentos utilizados para justificar a superioridade racial. Portanto, a alternativa que apresenta a justificativa correta utilizada pelas potências europeias para legitimar a suposta superioridade racial durante o processo de expansão imperialista no século XIX é: B.

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