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ENFERMAGEM EM PACIENTES 
CRÍTICOS
Instrutor. Enf. David William
Esp. UTI Adulto e Neonatal
MENSURAÇÃO PVC
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA 
CENTRAL (PVC)
➢ A mensuração da pressão venosa central (PVC) é um método 
acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo 
direito, de grande relevância na interpretação de sua função. 
➢ O método de mensuração da PVC com coluna de água, devido à sua 
extrema simplicidade e baixo custo, é bastante popular e 
largamente utilizado, dispensando transdutores eletrônicos 
sofisticados.
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA 
CENTRAL (PVC)
➢ Uma vez utilizada de maneira criteriosa e, sempre que possível, 
associada a outros parâmetros clínico e hemodinâmico, a PVC é 
um dado extremamente útil na avaliação das condições 
cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico.
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA 
CENTRAL (PVC)
➢ Para a mensuração da PVC, deve ser observado o posicionamento 
de um cateter em veia central (veia cava superior), comumente 
utilizando-se de punção percutânea de veia subclávia ou veia 
jugular interna. 
➢ Este procedimento é realizado 
pelo médico. É checado 
radiologicamente para se 
certificar de que o cateter 
esteja bem posicionado.
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA 
CENTRAL (PVC)
➢ Para a mensuração da PVC, pode ser utilizado um manômetro de 
água graduado em cm ou um transdutor eletrônico calibrado em 
mmHg. Espera-se que haja oscilação da coluna d'água ou do gráfico 
no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do 
paciente.
MENSURAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA 
CENTRAL (PVC)
➢ Encontrando e registrando o valor da PVC:
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
➢ Este procedimento é realizado por médicos. Entretanto, é papel da 
enfermagem auxiliar o profissional médico com a organização do 
material e durante o procedimento. Para tanto, o conhecimento 
acerca do método se faz necessário.
➢ A intubação endotraqueal 
consiste em substituir, durante 
certo tempo, as vias 
respiratórias superiores do 
paciente por um tubo flexível 
provido de um balão próximo a 
sua extremidade, que se insufla 
a partir do exterior, até ocupar a 
região traqueal correspondente.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
➢ Para a execução do procedimento, devem ser executados os passos 
listados a seguir.
1) Explicar o procedimento ao paciente, segundo o seu nível de 
consciência e capacidade de compreensão.
2) Verificar o funcionamento de todo o material: a integridade do 
tubo, não permitindo escapes de ar.
3) Baixar a cama do paciente, para deixar espaço à pessoa que vai 
fazer o procedimento.
4) Posicionar o paciente, cama na horizontal, em decúbito dorsal.
5) Introduzir o laringoscópio na boca do paciente e realizar a aspiração 
das secreções orais.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL
6) O médico deve visualizar a glote e introduzir o tubo até a traqueia, 
com ou sem ajuda do fio-guia, conforme a dificuldade que se 
apresente.
7) Uma vez no local, e desde o exterior, deve-se insuflar o balão para 
isolar a via respiratória.
8) Verificar a correta localização do tubo mediante a ausculta de 
ambos os campos pulmonares com o estetoscópio, para despistar uma 
intubação seletiva do brônquio direito.
9) Fixar bem o tubo.
10) Conectar o paciente ao ventilador, verificando as conexões, os 
alarmes e a melhoria ventilatória.
11) Proceder as aspiração de secreções sempre que necessário.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
Este tipo de procedimento é realizado por fisioterapeutas, enfermeiros 
e técnicos em enfermagem. Tem como finalidade técnica, manter as 
vias áreas livres e permeáveis, garantir a ventilação e oxigenação 
adequadas e prevenir complicações no quadro clínico geral do 
paciente, provocadas por acúmulo de secreções nos pulmões.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
1- Prevenir infecção.
2- Assegurar a tranquilidade do paciente.
3- Economizar tempo e poupar o funcionário.
4- Evitar contaminação do paciente e promover proteção do próprio 
funcionário.
5- Conforme o padrão respiratório do paciente, estar muito atento ao 
tempo de aspiração, o qual terá que ser inferior ao padronizado.
6- Sondas de aspiração muito calibrosas podem produzir excessivas 
pressão negativa, lesar a mucosa traqueal, além de piorar a hipóxia 
que a aspiração normalmente já provoca.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
7- Não retirar a sonda da embalagem antes do momento da 
aspiração, para não contaminá-la.
8. Prevenir hipóxia, uma vez que a aspiração traqueal reduz a pressão 
arterial de oxigênio cerca de 35mmhg; prevenir atelectasia, bronca-
constrição, hipotensão e aumento da pressão intracraniana, arritmias 
cardíacas, parada cardíaca e morte. Cada hiperinsuflação deve durar 
cerca de 5 segundos.
9- Prevenir contaminação, seguindo técnica asséptica: usar uma das 
mãos para manipular a sonda de aspiração.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
10- Observar simultaneamente o padrão respiratório e monitorização 
cardíaca:
✓Garantir que o cuff da sonda endotraqueal esteja insuflado.
✓Não contaminar as conexões, a cânula endotraqueal e a 
extremidade do respirador ao desconectá-lo.
✓A segunda pessoa que auxiliar precisa utilizar máscara também.
11-Para apanhar a sonda e ligar o aspirador sem contaminar o 
sistema e a mão direita, proceder da seguinte forma:
12- A sucção não deve ocorrer neste momento da introdução para 
aspirar o ar. A sonda de aspiração deve ser introduzida em toda a sua 
extensão.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
13- Os movimentos lentos são para permitir que haja uma sucção:
✓Evitar hipóxia prolongada.
✓Evitar hipóxia
✓Evitar possível parada cardiorrespiratória.
14-Para corrigir a hipóxia provocada pela sucção devido à pressão 
negativa do aspirador.
15-Lembrar sempre que a cada cinco aspiração (15 segundos), o 
paciente deverá ser ventilado, para depois reiniciar a aspiração.
16-Certificar-se de que o respirador ou nebulizador estejam com os 
parâmetros anteriores sob controle.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
17- Nunca lavar a sonda de aspiração, durante as aspirações, na água 
do frasco.
✓Para lavar a extensão de látex, aspirar uma boa quantidade de 
água, para que toda a secreção seja eliminada do sistema, e 
não permitir que a secreção do látex retorne ao frasco de água.
18-Não se esquecer de aspiraro orifício da cânula de Guedel, 
introduzindo completamente a sonda de aspiração.
19-Não se esquecer de aspirar o orifício da cânula de Guedel, 
introduzindo completamente a sonda de aspiração.
20- Para evitar contaminação de estetoscópio que será utilizado na 
etapa seguinte.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
➢ Observam-se a seguir alguns pontos importantes e justificativas 
para o procedimento.
21- Avaliar a eficácia da aspiração e se houve melhora da ventilação 
pulmonar.
22- Prevenir infecção.
23- manter o ambiente em ordem, colaborando com a equipe.
24- Proporcionar conforto ao paciente.
25- Descrever característica, aspecto das secreções e quantidade. 
Anotar reações do paciente e intercorrências, como: sangramento, 
cianose, alterações eletrocardiográficas, etc.
CUIDADOS COM ACESSO VENOSO CENTRAL
E
VENTILADOR MECÂNICO
CURATIVO DE ACESSO VENOSO CENTRAL
➢ O curativo de acesso venoso central é um procedimento realizado 
pela equipe de enfermagem, com a finalidade técnica de manter o 
local da inserção do cateter limpo e seco, e prevenir infecção. Deve-
se utilizar uma bandeja auxiliar, contendo os seguintes materiais:
• Um pacote de curativos,
• Solução antisséptica.
• Esparadrapo comum e/ou especial.
• Solução fisiológica 0,9%.
• Água oxigenada, se necessário.
• Um saco plástico para desprezar 
os dejetos.
• Éter e/ ou benjoim.
CURATIVODE ACESSO VENOSO CENTRAL
➢ Observações:
1- A troca do curativo deve ser feita a cada 24 horas.
2- Ao executar o banho de pacientes com cateter venoso central, 
procurar proteger o local, para que não seja necessário abrir o curativo 
mais vezes.
3- A troca do curativo de cateter venoso central é uma técnica 
rigorosamente asséptica, e deve, portanto, ser sempre um curativo 
oclusivo.
4- Proceder à tricotomia da região onde se localiza o cateter venoso 
central se necessário, a fim de facilitar a fixação do mesmo.
5- Fixar os equipos dos sobre a pele do paciente, pois as conexões, 
como torneirinhas e equipo de duas vias, pesam muito podendo 
deslocar o cateter venoso central da posição correta.
CURATIVO DE ACESSO VENOSO CENTRAL
➢ Observações:
6- Ao auxilio o médico na instalação do cateter venoso central, nunca 
abrir o equipo de soro e manipulá-lo, mas sim, abrir a embalagem com 
técnica e colocá-lo no campo estéril.
7- Quando houver presença de hiperemia, mesmo sem secreção 
purulenta, significa presença de infecção e contaminação do cateter 
venoso central, e isto indica a necessidade de retirar o mesmo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ A respiração é a principal necessidade do ser humano, uma vez que 
sem oxigênio o corpo não realiza suas funções normais. 
➢ Utiliza-se, então, a ventilação mecânica (VM) como suporte de vida, 
em todos os hospitais do mundo, quando a respiração não se 
processa satisfatoriamente. 
➢ O ventilador mecânico é um aparelho capaz de administrar oxigênio 
em pacientes impossibilitados de respirar ou quando essa atividade 
é realizada de forma exaustiva pelo mesmo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ A VM é um método usual em 
unidade de terapia intensiva 
(UTI), utilizado em pacientes 
com insuficiência respiratória, 
dando suporte ao tratamento 
da patologia-base pelo tempo 
que for necessário para 
reversão do quadro, portanto 
não constitui um 
procedimento curativo. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ A insuficiência respiratória existe quando um paciente não é capaz 
de manter as tensões de seus gases sanguíneos dentro de valores 
normais. O tipo de insuficiência respiratória encontrada na UTI tem 
evolução relativamente rápida, ao contrário da deterioração gradual 
das doenças respiratórias crônicas.
➢ A VM pode ser invasiva ou não invasiva. A primeira se dá a partir do 
tubo orotraqueal (TOT), traqueostomia e cricotomia. Já a VM não 
invasiva se dá com o uso de máscara facial ou máscara nasal. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ A atenção aos pacientes sob uso de ventilação mecânica torna-se 
responsabilidade dos profissionais de enfermagem. A evolução positiva 
do paciente depende de cuidados contínuos, capazes de fornecer a 
identificação de problemas que atinjam diretamente as necessidades 
do cliente.
➢ Os ventiladores mecânicos 
são classificados em 
ventiladores por pressão 
negativa e por pressão 
positiva, sendo este último 
o mais utilizado. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Ventiladores por pressão negativa:
➢ Os ventiladores por pressão negativa sustentam a ventilação 
semelhante à espontânea. Agem exercendo uma pressão negativa 
externamente no tórax. Tais ventiladores estão indicados em pacientes 
com insuficiência respiratória crônica associada à patologias 
neuromusculares.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Ventiladores por pressão positiva:
➢ Em virtude da pressão positiva exercida pelo ventilador nas vias aéreas 
do paciente, os alvéolos se ampliam no momento da inspiração. Uma 
das maiores vantagens da ventilação mecânica por pressão positiva, 
além da substituição da atividade mecânica da respiração espontânea, 
é a possibilidade de permitir uma oxigenoterapia com frações de O2
variáveis. 
➢ Ventilação por pressão positiva pode ser invasiva e não invasiva. A 
escolha dependerá das necessidades do paciente, devendo ser feita 
pelo médico. A ventilação invasiva fornece oxigênio através de 
intubação ou traqueostomia, se destinando a pacientes graves.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Ventiladores por pressão positiva:
➢ A ventilação não invasiva pode ser aplicada por máscaras faciais, nasais 
ou por formas que proporcionem a ventilação, sem que haja algum 
procedimento invasivo.
Atenção:
Os ventiladores mecânicos possuem alarmes, que assinalam
situações potencialmente perigosas para o paciente, sendo de
fundamental importância que permaneçam ligados.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Cuidados de enfermagem relacionados com ventiladores mecânicos:
➢ Devem ser observados alguns cuidados ao mobilizar o paciente, não 
realizando manobras bruscas para evitar pinçamento do circuito e 
desconexões do ventilador o que causaria danos ao estado clínico do 
doente. É importante estar atento aos alarmes sempre que ocorram.
➢ Vigilância constante:
➢ A vigilância constante de pacientes submetidos à VM é de 
responsabilidade dos profissionais de enfermagem que permanecem 
perto do paciente 24 horas por dia. O paciente em ventilação mecânica 
nunca deve ser deixado sozinho, deve estar em local que permita sua 
visualização continuamente, pois alterações súbitas podem ocorrer.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Controle dos sinais vitais e monitorização cardiovascular:
➢ Os sinais vitais refletem o estado geral do paciente, e qualquer 
anormalidade na VM refletirá nas suas funções básicas como 
respiração, pulso, frequência cardíaca e pressão arterial, que devem ser 
periodicamente controladas pela enfermagem.
➢ Várias são as alterações que podem surgir a nível cardiovascular no 
paciente em uso de ventilador mecânico. Nesse sentido, é necessário 
que este paciente esteja monitorizado de forma invasiva e não invasiva. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Controle dos sinais vitais e monitorização cardiovascular:
➢ Todo paciente de UTI deve estar fazendo uso de um aparelho de 
eletrocardiograma para o acompanhamento cardiológico e mensurar a 
pressão venosa central (PVC) e a pressão arterial (PA). 
➢ Compete à enfermagem a coleta dos parâmetros hemodinâmicos do 
paciente, que deve estar conectado ao respirador no final da expiração. 
Desconectar o paciente do respirador pode agravar seu estado e saúde.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Cuidados com a função respiratória:
➢ Os cuidados com a função respiratória 
evolvem uma observação do padrão 
respiratório, amplitude da expansão 
torácica, identificar batimentos da asa 
do nariz e a sincronia entre o paciente 
e o ventilador. A enfermagem também 
é responsável pela aspiração das 
secreções do paciente. Essa atividade 
deve ser executada sempre que 
necessário, pois a obstrução das vias 
aéreas está relacionada com o 
aumento da pressão intrapulmonar. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Observação clínica e ausculta:
➢ A aparência geral, a coloração das mucosas e da pele, além da 
temperatura, consistem elementos importantes da observação 
rotineira do paciente. A cianose periférica é relacionada à má perfusão. 
A sudorese é um sinal de alarme e sua causa deve ser avaliada. É 
importante observar a expansibilidade pulmonar e realizar ausculta em 
todo o tórax. 
➢ A observação inclui os drenos e seu débito. A permeabilidade e o 
posicionamento do tubo traqueal devem ser verificados 
frequentemente, bem como a quantidade, a coloração e a viscosidade 
da secreção traqueal espirada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Controle da oxigenação (PaCO2 e SaO2):
➢ A gasometria objetiva manter o controle da oxigenação do paciente. 
Trata-se de um exame que deve fazer parte da rotina do paciente 
ventilado, estando indicado o controle a cada 24 horas. 
➢ A gasometria deve ser requisitada após os primeirostrinta minutos de 
ventilação. Para sua realização, a enfermagem deve realizar a coleta de 
sangue arterial do paciente, para posterior análise do material. Os 
valores mínimos considerados para a PaO2 e SaO2 (saturação de 
oxigênio) são, respectivamente, 60 mmHg de 90 a 92 %.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Controle da oxigenação (PaCO2 e SaO2):
➢ Outra forma não invasiva da avaliação 
contínua da saturação de oxigênio é através 
da oximetria de pulso. Esse método é 
utilizado através de um sensor, que pode ser 
colocado em um dedo ou em crianças na 
palma da mão ou do pé.
Oxímetro de pulso 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Umidificação e aquecimento dos gases inalados:
➢ O gás seco é extremamente prejudicial para as vias aéreas, posto que 
causa ressecamento e inflamação da mucosa. Nos ventiladores que 
usam água, a água dos umidificadores deverá ser trocada diariamente. 
➢ É importante ressaltar que o nível de água nunca deverá ser 
completado, e sim completamente substituído. Caso não seja 
diariamente trocada, a água dos ventiladores pode tornar-se um meio 
de cultura para micro-organismos resistentes. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Umidificação e aquecimento dos gases inalados:
➢ A umidificação e o aquecimento dos gases inalados em VM são 
indispensáveis para prevenir a hipotermia, o aumento da viscosidade 
de secreções, a destruição do epitélio das vias aéreas e atelectasias. 
➢ A temperatura das misturas gasosas deve ter uma temperatura de 
aproximadamente 33°C. Os níveis máximos e mínimos de água devem 
ser respeitados.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Prevenção da infecção respiratória:
➢ Pacientes intubados têm alto risco de infecção respiratória. A 
prevenção deve ser preocupação constante da equipe multidisciplinar. 
O emprego de técnicas corretas no manuseio dos equipamentos de VM 
é o fator de prevenção. Portanto, se devem orientar e educar os 
membros da equipe multidisciplinar para estes fins.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Controle neurológico:
➢ A enfermagem deve estar atenta ao paciente com VM, no que diz 
respeito ao nível de consciência, à orientação no tempo e espaço, a 
sinais importantes como, tosse e agitação, pois são manifestações que 
merecem atenção especial. A pressão intracraniana deve ser 
mensurada quanto houver indicação.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Função renal e balanço hídrico:
➢ A ventilação mecânica por pressão positiva apresenta repercussões na 
função renal do paciente através da diminuição de débito urinário. A 
equipe de enfermagem deve controlar de maneira rigorosa a diurese 
do paciente, realizando um balanço hídrico periódico, pesar 
diariamente (quando possível) para o acompanhamento de retenção 
ou perda de líquido, e também atentar para a presença de edemas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Cuidados com o suporte nutricional:
➢ A alimentação do paciente sob assistência ventilatória invasiva pode 
ser mantida por meio da Nutrição Enteral (NE) ou da Nutrição 
Parenteral (NP). A associação entre o estado nutricional e a função 
pulmonar está bem estabelecida, na medida em que a nutrição 
inadequada diminui a massa muscular do diafragma, reduzindo o 
desempenho da função pulmonar e aumentando os requisitos de 
ventilação mecânica
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Portanto, à enfermagem cabe:
• Manter a cabeceira elevada (45°) se não houver contraindicações.
• Obedecer rigorosamente aos horários de administração das dietas.
• Certificar-se da insuflação do balonete no momento da 
administração das dietas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Sedação e Analgesia do paciente submetido à VMI:
➢ A sedação e analgesia do paciente em VMI estão indicadas para 
promover o conforto, facilitar o sono, aliviar a dor e a ansiedade e 
principalmente minimizar a resistência do paciente à VM, eliminando 
riscos de assincronia (não sincrônico) deste com o ventilador. 
➢ Após a sedação, devemos avaliar o nível desta intervenção observando 
se há presença espontânea de movimentos respiratórios, resposta aos 
estímulos à dor, sensibilidade tátil, e outros.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Mobilização do paciente em VMI (ventilação mecânica invasiva) e 
cuidados com a pele e mucosas:
➢ O posicionamento adequado e a mobilização constante no leito 
favorecem a maior expansão pulmonar, além de prevenir lesões de 
pele (úlceras por pressão), atelectasia, pneumonia e melhoram a 
higiene brônquica do paciente acamado e em uso de VMI.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Comunicação e Apoio Emocional ao paciente em VMI:
➢ É recomendado que equipe de enfermagem deva assistir o paciente 
sob VMI interno em uma UTI, de forma integral e sistemática, 
atentando para as necessidades do mesmo, identificando seus 
principais problemas de saúde relacionados à situação que lhe é 
imposta, controlando seus níveis de estresse e ansiedade, angústia, 
medo do desconhecido e da morte, lhe transmitindo maior segurança e 
conforto, conversando, lhe explicando todos os procedimentos que 
serão feitos, mesmo que, aparentemente, esse paciente não esteja 
ouvindo (sedado). Enfim, é importante que a equipe lhe ofereça uma 
assistência o mais humanizada possível.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢ Comunicação e Apoio Emocional ao paciente em VMI:
➢ A VM foi um dos maiores avanços tecnológicos ocorrido nas UTIs. Hoje, 
esses aparelhos constituem formas indispensáveis de ventilação 
artificial aos pacientes com insuficiência respiratória. 
➢ Porém, são também responsáveis pela grande morbidade decorrida de 
complicações provenientes destas máquinas. 
➢ A ventilação mecânica é,sem sombra de dúvidas, de suma importância 
no tratamento utilizado para as mais variadas afecções, às quais 
pacientes em estado crítico são acometidos, principalmente em 
unidade de terapia intensiva (UTI).
Exercício
• 1- Quais são indicações para instalação de acesso 
venoso central?
• 2- Durante o plantão você acompanha o atendimento 
de ressuscitação cardiopulmonar em lactente de 18 
meses. Foi realizada intubação orotraqueal, iniciadas 
compressões sincronizadas torácicas e ventilação na 
proporção de 15:2 e administração de adrenalina 
intravenosa. EM RELAÇÃO À CONDUTA, VOCÊ 
CONCORDA OU NÃO? JUSTIFIQUE
• 3- Uma das medidas de prevenção de pneumonia 
associada à ventilação mecânica (PAV – VM) é ?

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