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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS CERRO LARGO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Acadêmica: Mirta Kauhana Lunkes
Preceptora: Mari Soni Petry
Classificação dos seres vivos
❑ Primeiras ideias sobre classificação
• Com o desenvolvimento das primeiras civilizações, surgiram tentativas de classificar as 
espécies já conhecidas;
• Classificar: agrupar objetos e seres de acordo com critérios, semelhanças ou 
diferenças.
❑ A classificação na antiguidade
• Aristóteles (IV a. C.) estabeleceu o primeiro sistema de classificação;
 
• Organizou os seres vivos em ordem decrescente de complexidade, a 
scala naturae (escala natural);
• O ser humano estava no ápice, abaixo os outros animais, depois as 
plantas e, por último, os minerais.
 
❑ A classificação na antiguidade
• A ideia de que o ser humano estaria no topo persistiu até o século XIX, 
quando Darwin apresentou suas ideias sobre evolução e seleção natural;
• Teofrasto, desenvolveu uma classificação (Historia platarum) das 
plantas ordenando-as em ervas, arbustos e árvores.
❑ A classificação na idade média
• Santo Agostinho (século IV a. C) classificou alguns seres como úteis, 
indiferentes ou nocivos ao ser humano 
• Conrad Gessner (1516-1565) – Historia animalium – classificação 
muito abrangente, incluindo unicórnios e sereias
❑ Aprimoramento nas classificações
• O principal problema: os critérios eram artificiais, separando em 
uma mesma categoria, animais muito diferentes entre si;
• Com o passar do tempo, começaram a utilizar descrições detalhadas 
como morfologia, anatomia e fisiologia;
❑ Primórdios da taxonomia
• Conforme novas espécies eram descobertas, classificá-las 
tornava-se mais complexo;
• Assim, surge a TAXONOMIA, que descreve, nomeia e classifica 
os seres vivos;
• Organismos eram reunidos em categorias (táxons), subdivididas 
em outros táxons.
❑ Classificação de Lineu
• Carl Von Linné ou Lineu, como é chamado em português, passou 
grande parte de sua vida classificando vegetais e animais;
• Dividiu três reinos: vegetal, animal e mineral. Cada reino foi dividido 
em uma classe, cada classe em ordens, cada ordem em gêneros e cada 
gênero em espécies;
❑ A nomenclatura biológica
Em seu sistema de classificação, Lineu usou a chamada 
nomenclatura binomial ou binária. Que designa a espécie com duas 
palavras latinas, escritas em itálico ou grifadas separadamente. 
Ex: Homo sapiens
•Categorias atuais
A unidade de classificação biológica é a espécie, conjunto de organismos 
semelhantes entre si, que compartilham diversas características exclusivas 
deles como resultado do processo evolutivo. 
A classificação biológica "atual" leva em conta critérios "evolutivos" e analisa de 
maneira comparada:
a) Morfologia;
b) Anatomi;
c) Fisiologia;
d) Embriologia;
e) Nível celular;
- núcleo: - número cromossômico.
- código genético.
f) Reprodução "sexuada" -> descendência "fértil"
❑ Categorias atuais
Espécies próximas evolutivamente são agrupadas em gêneros, os gêneros em 
famílias, as famílias em ordens, as ordens em classes, as classes em filos (ou divisões, 
em Botânica) e os filos em reinos. 
• Carl R. Woese (1928-2012) propôs, em 1990, uma categoria acima 
de reino: os domínios;
• Assim, o domínio passa a ser a categoria de classificação mais 
ampla, baseada em critérios mais abrangentes. 
Exemplo de classificação da espécie Canis familiares
❑ Sistemática filogenética
• Nem sempre a morfologia reflete as relações evolutivas entre as espécies; 
• A aparência externa nem sempre indica graus de parentesco;
• Com avanços da Biologia molecular, análises de DNA, RNA e proteínas 
começaram a ser somadas aos aspectos morfológicos, fisiológicos e até 
comportamentais.
• 1966: Willi Hennig (1913-1976) propôs classificar por parentesco evolutivo, 
espécies vivas e extintas = sistemática filogenética 
• De acordo com a sistemática filogenética, a variedade de organismos é gerada por 
meio da cladogênese (processos que geram duas novas espécies) e da anagênese 
(processos que geram mudanças em uma mesma espécie).
❑ Sistemática filogenética
• Existem regras internacionais que estabelecem a maneira como 
algumas dessas categorias taxonômicas devem ser escritas. 
• O nome da espécie é sempre constituído de duas partes, ou seja, é 
binomial. A proposta da nomenclatura binomial partiu de Carolus 
Linnaeus, ou Lineu, e é até hoje a forma adotada.
O primeiro nome corresponde ao do gênero e é escrito com letra 
inicial maiúscula. O segundo é conhecido por epíteto específico e forma, 
com o primeiro, o nome da espécie. 
No caso da bananeira (banana-maçã e banana-prata), o nome da espécie é 
Musa paradisiaca. O nome científico é escrito em latim, com letra do tipo 
itálico ou grifado. 
Se Musa paradisiaca é o nome da espécie, o gênero é Musa. O gênero 
Musa contém outras espécies, como a banana-nanica, por exemplo, cujo 
nome científico é Musa cavendishii.
❑ Seleção natural
• Até o surgimento das ideias de Charles Darwin (1809-1882) e Alfred R. 
Wallace (1823-1913), no século XIX, a concepção predominante era o 
fixismo;
• Lineu, por exemplo, era fixista;
• Foi Darwin que sugeriu que os organismos não eram imutáveis; 
As hipóteses e deduções de Darwin com os tentilhões 
O postulado: todas as espécies de tentilhões no arquipélago se 
derivam da mesma espécie original. 
A observação: apesar de sua semelhança forte, cada espécie de 
tentilhão tem uma forma altamente característica do bico. 
Os fatores evolutivos: isolamento geográfico, ambiente ecológico, 
competição. 
O isolamento geográfico: impede a migração e fluxo de genes com a 
espécie original e com aquelas de outras ilhas;
❑ Espécie
• Conceito discutido desde 1970 até os dias de hoje;
• Se um organismo apresentar todas as características definidas pela taxonomia, 
será incluído naquela espécie;
• Espécie pode ser definida como o conjunto de populações naturais, isoladas 
reprodutivamente de outros organismos, que podem cruzar e produzir descendentes 
férteis;
❑ Especiação
• Formação de novas espécies a partir de uma população já existente;
 
• Isolamento geográfico: barreira geográfica impedindo a reprodução 
dos indivíduos dos grupos separados.
• Redução de fluxo gênico: não há barreira geográfica, mas, a reprodução entre os 
grupos é muito improvável 
• No entanto, espécies próximas evolutivamente podem eventualmente intercruzar 
gerando híbridos férteis.
❑ Especiação
❑ Árvores filogenéticas
• Relações de parentesco (filogenias) são expressas em diagramas;
• Parte-se de uma “raiz” que se ramifica.
❑ Cladogramas
• Os táxons em um cladograma são organizados levando em conta as “novidades 
evolutivas”, chamadas de apomorfias;
• Apomorfias = características que não estavam presentes na espécie ancestral;
• Grupos com um único ancestral em comum são chamados monofiléticos ou 
clados.
Na construção de um cladograma, um caráter é condição primitiva. A 
condição derivada é a que se origina da primitiva. Os cladogramas 
mostram a origem evolutiva dos grupos por dicotomias (bifurcações). Isso 
indica a separação física e reprodutiva de um grupo ancestral em dois 
grupos derivados, em dado momento do processo evolutivo, fenômeno 
chamado de cladogênese.
❑ Cladogramas
❑ Cladogramas
Como podemos ver na ilustração, à partir de um nó, surgem ramos 
(os clados) distintos. O nó representa a cladogênese, a separação 
em dois ramos a partir de um ancestral. Este é o ancestral comum a 
todos os grupos acima dele.
❑ Cladogramas
É comum, em um cladograma, a indicação das características primitivas e 
derivadas existentes naquela filogenia em particular. Entendem-se por 
características primitivas aquelas que já estavam presentes no ancestral; e por 
características derivadas, as novidades evolutivas apresentadas em relação ao 
seu ancestral. 
❑ Domínios e reinos
Em 1866 o zoólogo alemão E. Haeckel criouo termo “protista” para designar um 
conjunto de organismos simples, eucariontes, que não eram caracterizados nem como 
vegetais nem como animais. Mais tarde, o novo Reino Protista incluiria as bactérias, 
protozoários, fungos e as algas. 
A ideia de classificação que vamos adotar 
baseia-se nos cinco reinos estabelecidos 
pelas biólogas Lynn Margulis e Karlene 
Schwartz (2001). Nessa proposta, as relações 
evolutivas entre os reinos Monera, Protistas, 
Fungos, Plantas e Animais são representadas 
na forma de árvore filogenética, e os vírus 
não estão incluídos
❑ Reino Monera
Representado apenas por procariontes, 
como é o caso das bactérias e 
cianobactérias, estas últimas conhecidas 
anteriormente por algas azuis ou 
cianofíceas.
As bactérias podem ser autótrofas ou 
heterótrofas, enquanto as cianobactérias são 
sempre autótrofas.
Autótrofo: que produz seu alimento (auto = 
próprio; trofo = alimento); heterótrofo: o 
alimento provém de outro organismo (hetero = 
diferente)
Representados pelos protozoários e pelas algas. Os 
protozoários são unicelulares eucariontes heterótrofos. 
As algas são eucariontes autótrofas por fotossíntese; 
❑ Reino protista 
Reúne eucariontes pluricelulares e autótrofos fotossintetizantes. Suas 
células tem parede de celulose, um polissacarídeo, e cloroplastos com 
as clorofilas a e b. 
Alguns representantes desse reino são os musgos, as samambaias, os 
pinheiros e as plantas com flores e frutos.
❑ Reino Plantae ou Reino das plantas 
❑ Reino Fungi
Agrupa seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares, 
heterótrofos que se nutrem por absorção dos alimentos. 
Alguns exemplos de representantes são os lêvedos, os 
cogumelos, os bolores e as orelhas-de-pau. 
❑ Reino Animalia
Agrupa eucariontes heterótrofos que se nutrem por ingestão de alimentos. 
Após a fecundação, o zigoto passa por mitoses sucessivas, atingindo o 
estágio de blástula, uma pequena massa de células indiferenciadas. Estes, 
podem ser separados em vertebrados e invertebrados.
Para diferenciar animais e fungos multicelulares, precisamos recorrer a outros 
critérios. Para o momento, vamos comentar apenas um deles: o modo de 
obtenção do alimento. A maior parte dos animais obtém alimentos por ingestão e 
os fungos obtêm alimentos por absorção. 
❑ Proposta do sistema dos três domínios
Uma das propostas mais aceitas atualmente é a da equipe de microbiologistas liderados por Carl 
Woese, que em 1977, apresentou a organização dos seres vivos em três grandes agrupamentos 
chamados domínios: dois domínios constituídos por seres procariontes (Archaea e Bacteria), e um 
domínio constituído por todos os seres eucariontes (Eukarya). Cada domínio está subdividido em 
reinos, muitos correspondentes aos filos do sistema de cinco reinos já conhecido.

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