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Unidade 2
Tipos e Etapas Executadas das Edificações 
Fundamentos da 
Construção Civil
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
ALESSANDRA VANESSA FERREIRA DOS SANTOS
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
GISELE MEDINA
AUTORIA
Gisele Medina
Olá! Meu nome é Gisele Medina. Sou formada na área de Construção 
Civil e pós-graduada nas áreas de Educação e Meio Ambiente, com 
experiência técnico-profissional de mais de 13 anos na área de educação. 
Atuei em empresas como a Secretária de Educação do Estado do Paraná 
e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, entre outras instituições 
de ensino. Sou apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha 
experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. 
Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de 
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase 
de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando necessária 
observações ou 
complementações 
para o seu 
conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas 
e links para 
aprofundamento do 
seu conhecimento;
REFLITA:
se houver a 
necessidade de 
chamar a atenção 
sobre algo a ser 
refletido ou discutido 
sobre;
ACESSE: 
se for preciso acessar 
um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de 
autoaprendizagem 
for aplicada;
TESTANDO:
quando uma 
competência for 
concluída e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Etapas preliminares na obra civil ............................................................................ 12
O terreno é o início de tudo ..................................................................................................... 12
A elaboração dos projetos .................................................................................... 14
Alvará da construção ................................................................................................ 15
Instalação do canteiro de obras ........................................................................ 17
Situação orçamentária.............................................................................................. 19
Cronograma .................................................................................................................... 20
Alvenaria e instalações em uma obra civil ........................................................ 22
Definições sobre alvenaria .......................................................................................................22
Estrutura e dimensão das alvenarias ............................................................23
Estruturas pré-moldadas: benefícios e malefícios do seu uso nas 
edificações .......................................................................................................................24
A utilização das estruturas metálicas na área da construção civil .............27
As desvantagens da utilização das estruturas metálicas ............. 30
Estrutura metálica versus concreto armado .............................................................. 30
Ocorrências de patologias em estruturas metálicas ............................................32
Revestimentos, esquadrias e ferragens ..............................................................36
As camadas de argamassas utilizadas em revestimentos ............37
Funções do revestimento de argamassa .................................................. 39
Patologias das edificações ocorridas no revestimento de 
argamassa ........................................................................................................................ 39
Esquadrias ............................................................................................................................................43
Vão e localidade ...........................................................................................................44
Segurança..........................................................................................................................45
Janelas ................................................................................................................................45
Ferragens ...........................................................................................................................45
Louças, metais, pintura e cobertura ..................................................................... 47
Pintura...................................................................................................................................47
Pintura à base de cal ............................................................................. 49
Pintura à base de cimento ................................................................ 50
Emulsões poliméricas (Latex) ......................................................... 50
Pintura simples com tinta à base de óleo .............................. 51
Tinta à base de óleo no madeiramento ...................................52
Pintura sobre superfícies de estruturas metálicas ...........52
Pinturas de marcação ............................................................................53
Coberturas ............................................................................................................................................53
9
UNIDADE
02
Fundamentos da Construção Civil
10
INTRODUÇÃO
Aqui você vai entender um pouco sobre algumas etapas de uma obra 
da construção civil. Primeiramente, iremos abordar sobre a fase preliminar 
da obra em que um dos serviços executados, como a limpeza do terreno. 
Esta é de fundamental importância para a instalação do canteiro de obras, 
local onde será realizada a edificação desde a infraestrutura até a sua 
cobertura. A fase intermediária da obra estabelece alguns serviços como 
as estruturas do empreendimento. No caso do nosso estudo, veremos 
as características principais das alvenarias e alguns tipos de instalações 
realizadas nas edificações. Adiante, vamos conhecer um pouco sobre 
alguns tipos de revestimentos mais comuns no setor da construção civil e 
também as esquadrias e ferragens que fazem parte de qualquer tipo de 
edificação. Para finalizarmos os nossos estudos, iremos nos familiarizar 
com as louças e metais disponíveis no mercado e conhecer alguns 
serviços de pintura e cobertura mais executados nas edificações. Ao 
longo desta unidade letiva, você vai mergulhar neste universo!
Fundamentos da Construção Civil
11
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vinda (o). Nosso propósito é auxiliar você no 
desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término 
desta etapa de estudos:
1. Entender a funcionalidade e importância das instalações 
provisórias, locações e fundações. 
2. Identificar e compreender as estruturas de alvenaria e instalações 
em uma obra civil. 
3. Entender o papel dos revestimentos, esquadrias e ferragens no 
processo construtivo. 
4. Compreender os elementos de louças, metais, pintura e cobertura 
em uma obra de construção civil. 
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Fundamentos da Construção Civil
12
Etapas preliminares na obra civil 
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender um 
pouco das fases do início da obrana área da construção 
civil, a importância de um bom planejamento na instalação 
do canteiro de obra, no qual o responsável técnico está 
preocupado com a otimização das atividades que serão 
realizadas na edificação. E, então? Motivado(a) para 
desenvolver esta competência? Então, vamos lá. Avante!
O terreno é o início de tudo
De acordo com Souza (2015), no ponto de vista da engenharia, 
as obras iniciam-se com as investigações preliminares, que têm como 
princípio identificar e preparar o terreno no qual a obra será construída. A 
situação da área acontece por meio de visitação in loco e precisa ser feita 
por um profissional encarregado por essa tarefa. Dessa maneira, poderão 
ser analisados os primeiros processos a serem executados na obra, o 
dimensionamento do terreno e os prováveis empecilhos que influirão no 
prosseguimento do projeto de arquitetura.
Figura 1 – Uma reunião in loco para a discussão baseada nos projetos da obra 
Fonte: Freepik
Souza (2015) relata alguns itens de determinados serviços 
preliminares geralmente aplicados nas execuções de obras de construção: 
Fundamentos da Construção Civil
13
 • A execução da limpeza do terreno;
 • A realização do movimento de terra, para nivelar o terreno 
conforme previsto em projeto;
 • A execução da sondagem;
 • O reconhecimento das condições relacionadas à vizinhança;
 • Os desimpedimentos para as instalações temporárias;
 • A execução de demolições no caso de existirem construções 
excedentes;
 • A realização de retirada de resíduos sólidos.
Figura 2 – A limpeza do terreno
Fonte: Freepik
Conforme o manual de obras ofertado pela empresa Tigre (2016), as 
despesas antevistas com as atividades preliminares giram em média de 
3% do somatório total da obra.
Santos et al., (2019) realizaram um estudo, para o qual foi selecionado 
um terreno situado no município de Mineiros/GO. O terreno tem o seguinte 
dimensionamento: testada de 12m com laterais de 25m, o que atinge uma 
Fundamentos da Construção Civil
14
área de 300m2. Os autores comentam que, baseado na condição da área, 
chegou-se à conclusão de que precisaria ser executada a limpeza do lote 
para iniciar a obra.
Santos et al. (2019) enfatizaram que, pelo fato da inexistência de 
vizinho no entorno, a construção em questão viabilizaria o armazenamento 
de alguns insumos para a obra, como, por exemplo, brita, areia e blocos 
cerâmicos, abstendo o uso das vias públicas. Depois da realização das 
investigações e dos processos preliminares, foram concebidos os projetos 
fundamentais para a execução da obra. 
A elaboração dos projetos
Para Santos et al. (2019), depois da realização das atividades 
preliminares, inicia-se a produção dos projetos. Os autores informaram 
que, para a execução daquela obra de construção, foi preciso um 
profissional competente com a intenção de impedir o acontecimento de 
gastos inconvenientes para a criação do empreendimento. Essa atividade 
tem a possibilidade de ser executada por profissionais da engenharia, 
arquitetos, tecnólogos ou técnicos da área da construção civil. 
Segundo Paixão (2013), é fundamental observar que há parâmetros 
e restrições nos exercícios profissionais de cada um dos responsáveis 
mencionados, que se modificam conforme a dimensão e a utilização de 
cada construção. Determinados projetos mais relevantes para a execução 
da obra são os projetos de arquitetura, os do setor de hidráulica, o da 
parte elétrica e, não menos importante, o projeto estrutural. Baseado 
nesses projetos são concebidos o cronograma e a parte orçamentária de 
gastos com a construção a ser edificada.
De acordo com Paixão (2013), no decorrer desse período, é 
fundamental estar atento ao projeto de arquitetura, já que este será usado 
para o consentimento do alvará de construção concedido pela prefeitura. 
A autora enfatiza que o projeto de arquitetura precisa ser constituído pelas 
plantas retratadas a seguir:
 • Planta baixa da edificação;
 • O desenho da fachada da edificação;
Fundamentos da Construção Civil
15
 • Os desenhos de dois cortes da edificação;
 • Planta de cobertura da edificação.
Santos et al. (2019) informam que, para a sua pesquisa, foi elaborado 
um projeto de arquitetura pleno, englobando todos os desenhos 
fundamentais para a autorização da prefeitura.
Alvará da construção
De acordo com Santos et al. (2019), o alvará de construção é o registro 
que evidencia o empreendimento que se apresenta em conformidade 
com a legislação e as obrigações da prefeitura, estando habilitado a ser 
edificado em uma localização estabelecida.
Conforme Paixão (2013), cada cidade tem suas próprias leis, 
possuindo suas peculiaridades com relação aos documentos fundamentais 
para o consentimento do alvará de construção. Sendo assim, é preciso 
examinar o código de obras para tomar conhecimento de quais são os 
documentos requisitados.
Para Santos et al. (2019), entretanto, a grande parte das prefeituras 
têm, de maneira geral, modelos padrão na listagem de documentos. 
Especificamente na cidade de Mineiros/GO, os documentos solicitados 
pela prefeitura são os descritos a seguir:
 • Requerimento padrão
Refere-se ao pedido do contribuinte à prefeitura para a expedição 
do alvará de construção. Nesse documento, é preciso ter o assunto a ser 
requisitado, a localização onde será edificada a obra, os dados pertinentes 
do responsável técnico e também do proprietário do empreendimento.
 • Certidão Negativa de Débitos
Esse comprovativo possui o objetivo de garantir que o contribuinte 
se encontra com todos os impostos municipais quitados. Porém, se o 
proprietário do empreendimento tiver realizado qualquer tipo de acordo 
de seus débitos, existirá a possibilidade da emissão de uma Certidão 
Negativa com Repercussão Positiva. Esta mostra que contribuinte declara 
Fundamentos da Construção Civil
Financeiro01
Realce
16
e fica notificado que permanecem dívidas a serem quitadas. As duas 
certidões são expedidas pela prefeitura.
 • Espelho do imóvel
É o cadastramento do imóvel junto à prefeitura. Descreve os 
aspectos do terreno, com o seu dimensionamento, área construída, 
informações do proprietário, entre outros. Esse comprovativo também 
será expedido pela prefeitura.
 • Cópia xerográfica do CPF, RG e comprovante de endereço
Esses são comprovantes indispensáveis para o cadastramento e/
ou atualização do registro do imóvel na prefeitura com as informações do 
atual dono do empreendimento.
 • Cópia xerográfica da escrituração do terreno ou registro de compra 
e venda e declaração de matrícula
Essa é a papelada que atesta a propriedade do terreno, na qual 
precisará constar os dados do terreno, seu dimensionamento e as 
informações do dono do imóvel. Esses comprovantes precisam estar 
assinados e reconhecidos pelo cartório da região. A escrituração do 
terreno será denotada no momento em que o imóvel se encontrar 
integralmente quitado. Se por acaso não estiver, então o contribuinte terá 
a possibilidade de mostrar o documento de compra e venda junto com o 
registro de matrícula.
 • Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A ART é o comprovante que conecta o dono do empreendimento ao 
responsável técnico que realizará a obra. Na ART, existirão as especificidades 
dos tipos de atividades que serão executadas, as informações da pessoa 
que contratou o serviço e do profissional responsável. A ART é expedida 
pelo responsável técnico e pode ser recolhida pelo profissional por meio 
do ambiente virtual da internet, mais precisamente no portal da entidade 
fiscalizadora a que está submetido.
Fundamentos da Construção Civil
17
 • Memorial descritivo
O memorial descritivo é um comprovativo que dispõe a maneira 
como a obra será realizada, especificando os tipos de insumos a serem 
usados e as peculiaridades da execução. No memorial, precisará 
conter as informações da área a ser edificada, além do endereço do 
empreendimento e as informaçõesda pessoa que contratou o serviço 
e do responsável técnico. Além disso, necessita estar precisamente 
assinado por ambos.
 • Três cópias do projeto de arquitetura integral
Para o consentimento do alvará de construção, precisarão ser 
levadas à prefeitura três reproduções do projeto de arquitetura completo, 
pois duas ficarão nos arquivos da prefeitura e uma será enviada novamente, 
agora contendo o carimbo de aprovação. O projeto de arquitetura precisará 
englobar a planta baixa, a planta de cobertura, a planta de situação e a 
planta de locação da obra, a fachada e também dois cortes. Nenhum 
desenho deverá apresentar qualquer falta de cotas. No projeto, precisam 
estar dispostas claramente a área do imóvel e as peculiaridades, como 
ampliação ou redução, demolição e área a ser construída. O carimbo 
precisa englobar as informações da obra, do dono do empreendimento e 
do responsável técnico, e tem de estar precisamente assinado. Depois da 
conquista do alvará de construção, a obra encontra-se precedentemente 
autorizada a ser realizada. Precisarão ser requisitadas às instituições 
dirigentes as instalações dos sistemas de abastecimento de água e luz.
Instalação do canteiro de obras
O canteiro de obras, tem como objetivo, propiciar a 
infraestrutura necessária para a produção do edifício, com 
os recursos disponíveis, no momento necessário para 
sua utilização, podendo ser mais eficiente e eficaz em 
função do projeto do produto e da produção, e da forma 
de gerenciamento empresarial e operacional, influindo 
na produtividade da utilização dos recursos, em função 
da sua organização e do seu arranjo físico. (FERREIRA; 
FRANCO, 2015, p. 2)
Fundamentos da Construção Civil
18
Segundo Santos et al. (2019), como qualquer segmento do 
planejamento, uma investigação para implementação do canteiro de 
obras se torna interessante quando o assunto é economia e eficácia no 
momento da execução da edificação. A função do reconhecimento das 
áreas onde permanecerão por tempo determinados insumos, máquinas 
e equipamentos, ferramentas que serão utilizadas no trabalho pelos 
profissionais, equipamentos de proteção individual e coletiva, áreas de 
vivência, entre outros, precisa estar conforme a Norma Regulamentadora 
18 (NR-18) e também com a NBR 12284, que trata das áreas de vivência em 
canteiros de obras em conformidade com a quantidade de colaboradores 
que estão executando suas atividades profissionais na obra. De acordo 
com Pereira (2018), o planejamento de um canteiro de obras começa 
pela posição da somatória dos itens que irão abranger a obra. Sendo 
assim, do ponto de vista do engenheiro, os fatores fundamentais são: o 
cronograma da obra, a parte orçamentária do empreendimento, gráficos 
como histograma, programa de necessidades, restrições do terreno e 
definições técnicas.
Os locais que instituem a extensão do canteiro de obras estão 
descritos a seguir (SANTOS et al.,2019):
 • Escritórios;
 • Banheiros;
 • Almoxarifado;
 • Depósitos;
 • Miniusina de concreto;
 • Miniusina de argamassa;
 • Central de armação. 
Depois de se verificar todos os itens que farão parte do canteiro de 
obras, parte-se, então, para a locação de cada ambiente destinado a cada 
tipo de tarefa, o que vai viabilizar o bom desempenho no momento da 
construção. É preciso ficar atento, no decorrer da execução, a modificações 
realizadas no canteiro, na intenção de precaver atrasos e estar em sintonia 
com o processo construtivo.
Fundamentos da Construção Civil
19
Santos et al. (2019) enfatizam que o planejamento de um adequado 
canteiro de obras está intrinsecamente conectado ao elemento 
fundamental da edificação, como, por exemplo, os gastos. Sendo assim, no 
princípio da obra é preciso realizar uma investigação bastante minuciosa, 
que contribua de forma assertiva para direcionamento da construção.
De acordo com Ferreira e Franco (2015), o arranjo físico do 
canteiro deve ser criado considerando o anteprojeto de arquitetura, as 
exigências e diretrizes, as condições da produtividade, os aspectos dos 
itens do canteiro, as suas correções, as dinâmicas dos procedimentos, 
a prioridade e a investigação da alocação dos itens, tendo a intenção 
satisfazer às necessidades da etapa corrente, usando, contudo, o arranjo 
físico da etapa anterior, como exemplo, para ter a possibilidade de menos 
modificações entre as etapas.
A proposta do arranjo físico do canteiro, segundo Ferreira e Franco 
(2015), tem como meta potencializar a sua funcionalidade global no que diz 
respeito à capacidade e seguridade das acomodações e à produção das 
atividades, por meio especialmente, da redução dos gastos da mobilidade 
dos insumos e da melhoria dos encadeamentos de proximidade. Tudo 
isso procurando a correta solução universal para cada etapa ou, no 
mínimo, possibilidades que satisfaçam às exigências determinadas, ainda 
que especificamente a localidade de algum item não seja considerada 
perfeita quando no instante em que foi planejada individualmente.
Situação orçamentária
Santos et al. (2019) salientam que o orçamento do empreendimento 
é um dos procedimentos mais relevantes, de uma maneira geral da 
edificação. Esse item estabelece a quantidade de despesas que terá 
a construção e auxilia o dono do imóvel e o responsável pela obra a 
permanecerem controlados quanto aos gastos, de forma mais eficaz. 
Conforme relata Pereira (2018), o orçamento da construção é a 
estipulação das despesas para a realização de um projeto, a partir do 
momento de sua criação até a assessoria técnica após a entrega do 
imóvel, de acordo com um planejamento antecipadamente elaborado. 
Não se pode equivocar-se com relação a orçamento e orçamentação. A 
Fundamentos da Construção Civil
20
orçamentação é um procedimento de preparação da conclusão de custos 
de um empreendimento. Já o orçamento é precisamente essa conclusão. 
Dessa maneira, é o resultado final da orçamentação.
Cronograma
Segundo Chiavenato (2013), o cronograma é como um demonstrativo 
no qual se encontram correlacionadas duas variáveis: uma delas é a 
atividade que consta no planejamento, e a outra nada mais é do que o 
tempo. Uma das importantes tarefas da gestão é o planejamento com seu 
devido controle, que pode ser retratado por meio de ilustrações gráficas 
e tabelas, pelas quais poderá ser verificado o começo e o fim de cada 
atividade. 
De acordo com Santos et al. (2019), na área de projetos, ao se tratar 
do planejamento e da verificação, normalmente é usado o cronograma 
configurado em barras. Esse demonstrativo, que é conhecido como 
Gráfico de Gantt, é concebido por meio da relação das tarefas atribuídas e 
apontadas em colunas, e o período de duração de cada fase demonstrado 
em barras horizontais, com dimensionamento conforme o período 
empregado no projeto.
Segundo Santos et al. (2019), a falta de vantagem do Gráfico de Gantt 
é a ausência de clareza em analogia de tarefas. No momento em que se 
aponta essas analogias por meio de setas pontilhadas ou até mesmo por 
linhas, o resultado é uma ilustração bastante enigmática, que poderia se 
apresentar de maneira mais simplória. Todavia, a falta de compreensão e 
utilização do cronograma de barras fazem com que ele se torne o mais 
corriqueiro usualmente. Ele é imprescindivelmente empregado quando 
se dispõe uma quantidade menor de tarefas com períodos reduzidos. 
De acordo Alnuaimi et al. (2010), com algumas informações obtidas 
por estudiosos, as situações que ocasionam o atraso do cronograma 
normalmente são os trabalhos adicionais que o dono da obra sugere e 
também modificações no projeto. 
Fundamentos da Construção Civil
21
RESUMINDO
E, então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que 
você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido, 
como foi explanado, que a concepção de um encadeamentológico dos processos preparatórios na construção civil é 
fundamental para que o alcance de uma obra executada 
de maneira racional, de boa qualidade e bastante segura. 
Tal sistematização encontra-se diretamente conectada ao 
andamento dos projetos, as documentações pertinentes, o 
orçamento, a concepção do cronograma e a locação do 
canteiro de obras, contribuindo para que a organização 
não esteja ausente em nenhuma fase da obra. Sendo 
assim, evitam-se os problemas não desejáveis nem para o 
profissional responsável nem para o proprietário do imóvel. 
No entanto, a capacitação quanto à profissionalização 
da área é fundamental para que as expectativas sejam 
alcançadas. A contratação de trabalhadores habilitados 
para o estabelecimento e a realização de tais processos 
precisam ser uma prioridade para a minimização das falhas 
que a construção civil está submetida.
Fundamentos da Construção Civil
22
Alvenaria e instalações em uma obra civil 
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender 
sobre a influência da escolha do processo construtivo das 
estruturas nas edificações, as vantagens e desvantagens 
que algumas apresentam desde o momento do 
planejamento até o instante em que será executada no 
canteiro de obras, considerando diversos fatores, entre 
eles o financeiro e o cumprimento do cronograma da obra. 
E, então? Motivado(a) para desenvolver esta competência? 
Então, vamos lá. Avante!
Definições sobre alvenaria
De acordo com Siqueira (1999), as alvenarias são formadas por 
componentes pré-industrializados, como blocos cerâmicos, blocos de 
concreto e alguns outros diferenciados ligados entre si por camadas 
de argamassa. Sua fundamental funcionalidade é definir a divisão de 
ambientes, principalmente a alvenaria exterior, que tem a incumbência de 
dividir os locais internos e externos, concretizando como freio, obstáculo 
e filtro seletor e limitando várias ações e mobilidades não simples e 
praticamente invariavelmente não homogêneas.
Figura 3 – Fiadas de alvenaria
 
Fonte: Freepik
Fundamentos da Construção Civil
23
Para Gonzalez (2003), os aspectos interessantes das alvenarias são:
 • Resistência à umidade e a mudanças térmicas;
 • Resistência à força do vento;
 • Isolamento quanto à diferença de temperaturas e isolamento da 
acústica;
 • Resistência à infiltração de água da chuva;
 • Controle da movimentação de vapor de água e ajuste da 
condensação;
 • Base ou substrato para os mais variados tipos de revestimentos;
 • Segurança para usuários e ocupantes;
 • Adaptação e separação de ambientes.
Estrutura e dimensão das alvenarias
Na abordagem de Gonzalez (2003), dependendo do uso e da 
função, as alvenarias podem ser apontadas como resistentes ou de 
vedação. São chamadas “alvenarias resistentes” aquelas que têm como 
objetivo incorporar as cargas das lajes e sobrecarga. É preciso para 
a especificação de seu dimensionamento a utilização da NBR 10837 
e NBR 8798. As “alvenarias de vedação” são as que se encontram 
dividindo ambientes. São denominadas somente de vedação por serem 
empregadas no fechamento de localidades sob estruturas, integrando-se 
como segmento de subsistema de anteparo perpendicular.
Gonzalez (2003) salienta que, pelo fato dos enormes avanços 
tecnológicos na área das estruturas de concreto e aço, com decorrente 
ampliação das aberturas entre os pilares, recorreu-se a um aconselhável 
projeto minucioso das alvenarias, sua estruturação e dimensões, com 
o intuito de que não ocorressem falhas provenientes das seguintes 
prováveis intervenções:
 • Alterações imediatas ocasionadas pela deformidade da estrutura;
 • Modificações em decorrência da carga constante;
Fundamentos da Construção Civil
24
 • Distorção futura (por volta de mil dias, para as estruturas de 
concreto);
 • Variabilidade da umidade e temperatura sobre a estrutura;
 • Módulo de elasticidade verdadeiro;
 • Investigação global das deformações.
Segundo Lopes (2001), é papel da engenharia o preciso 
dimensionamento dessas estruturas e suas complementações 
(alvenarias, portas e janelas, revestimentos, entre outros). Os profissionais 
da engenharia estrutural precisarão retratar com mais exatidão os valores 
das flechas iminentes em qualquer parte das lajes e em seguimento de 
longo prazo.
Estruturas pré-moldadas: benefícios e malefícios 
do seu uso nas edificações 
De acordo com Vasconcelos (2002), o pré-moldado começou com 
o advento do concreto armado. Sendo assim, não existe como estabelecer 
uma data com exatidão da sua utilização. Já Sirtoli (2015) afirma o oposto, 
ao relatar que o pré-fabricado teve seu início junto com a industrialização 
no momento em que as tarefas realizadas pelo homem passaram a ser 
trocadas por máquinas.
Conforme Vasconcelos (2002), a primeira utilização de pré-
moldados em estruturas de construções aconteceu na França, na 
edificação do Cassino de Biarritz, estimulando um crescimento no seu 
emprego nos Estados Unidos e na Europa, mais precisamente no século 
passado. O autor salienta que ocorreu outro momento de bastante 
importância para o aumento do uso das estruturas pré-moldadas no final 
do Século XIX adentrando o Século XX, período em que se vivenciou 
a utilização do concreto armado no setor da construção civil. Dessa 
maneira, o crescimento do pré-fabricado esteve junto com o avanço do 
concreto armado e também o concreto protendido, facilmente observado 
nas construções de galpões. 
Fundamentos da Construção Civil
25
Sirtoli (2015), Vasconcelos (2002) e Tomás (2010) relantam que foi 
depois do ano de 1945 que o pré-moldado demonstrou significativo 
arranque nos países europeus, pelo fato da conveniência de construções 
em grande quantidade, falta de mão de obra, e o crescimento do concreto 
protendido. Com isso, uma das alternativas era mudar os colaboradores 
do canteiro de obras para a indústria, dando início, então, à pré-fabricação 
dos artefatos que anteriormente eram confeccionados no canteiro de 
obras com a meta da redução de gastos com materiais, enxugamento de 
mão de obra e diminuição de tempo e custos.
Segundo Vasconcelos (2002), no Brasil, a obra que deu início à 
utilização de pré-fabricados foi o Hipódromo da Gávea, no ano de 1926, 
localizado na cidade do Rio de Janeiro. Executado pela construtora da 
Dinamarca Christiani-Nielsen, com filial no Brasil, a obra foi constituída 
por vários elementos pré-moldados, a exemplo das estacas utilizadas 
na fundação e no cercamento. Porém, o boom da mecanização das 
estruturas pré-moldadas aconteceu no fim dos anos de 1950 na cidade de 
São Paulo, local onde a Construtora Mauá concretizou diversos galpões 
com esse artefato in loco no canteiro de obras, viabilizando tempo e 
espaço no canteiro e proporcionando maior produtividade à obra.
Sirtoli (2015) diz que um dos fundamentais benefícios da estrutura 
pré-moldada é a brevidade na fabricação e na organização da junção das 
estruturas. A obra é executada ligeiramente em um período menor, pelo 
fato de ser rápida e não precisar de grande quantidade de mão de obra 
e suporte, além de diminuir o desperdício de insumos, propiciando um 
projeto mais viável financeiramente, com ótima sustentabilidade, simples, 
eficaz e com segurança e excelência. Para Cunha (2010), as alternativas 
pré-fabricadas intensificam a qualidade universal da estrutura ao assegurar 
uma maior fiscalização do procedimento de fabricação no local industrial 
em que são fabricadas. O autor salienta que, a princípio, o pré-fabricado 
era atribuído a uma edificação de menor qualidade e indicado como uma 
alternativa a ser empregada em última condição. Ele não concorda com o 
pensamento, observando que construção rápida não significa construção 
ruim. Porém, é de responsabilidade dos projetistas e das indústrias de 
pré-fabricação a busca por mecanismos sem interferir na resistência das 
estruturas.
Fundamentos da Construção Civil
26
Segundo Sirtoli(2015), a utilização de pré-moldados no setor da 
construção civil tem a possibilidade de ser um processo construtivo viável 
financeiramente, resistente, estável e com flexibilidade arquitetônica. 
O autor enfatiza que, no período do desenvolvimento de execução da 
estrutura, existe uma supervisão rigorosa em que a resistência do material 
é garantida com o acatamento de regras impostas das Normas Técnicas 
brasileiras.
De acordo com Tomás (2010), a pré-fabricação inclui tarefas no 
ambiente, ainda que seja apenas a montagem, quando se estabelecem 
indicadores de pré-fabricação conforme a despesa financeira e o tempo. 
Segundo Sirtoli (2015), o pré-moldado traz uma vantagem no uso das 
formas utilizadas no momento do informe, visto que isso é a especial razão 
para a redução de desperdícios de materiais. Para o autor, a inconveniência 
desse procedimento pode acarretar o aparecimento de fissuras entre 
placas, por isso também há a exigência de mão de obra qualificada. 
Existem inclusive inconvenientes relacionados ao acondicionamento dos 
elementos nos locais estabelecidos, entraves no transporte, atenção na 
carga e descarga, e a dinâmica com os artefatos. 
Cunha (2010) declara que, pela situação em que os elementos 
são fabricados, em ambientes distintos de onde serão empregados, 
e também pela questão de distância entre a indústria e o canteiro de 
obras, existe o gasto com o transporte dos elementos construtivos 
que têm a possibilidade de acabar, sendo consideradas soluções de 
inviabilidade econômica, nas quais se faz necessário considerar os 
acessos à construção antecipadamente ao momento de escolher pela 
utilização do pré-moldado. Tomás (2010) contribui mencionando que, 
além da logística, há inclusive o desenforme, armazenamento e o encaixe 
correto, nos quais podem acontecer casos desvantajosos. É fundamental 
que, anteriormente à etapa da fixação das conexões definitivas, ocorra a 
verificação de segurança.
De acordo com Sirtoli (2015), existe um enorme aproveitamento de 
espaço no interior do ambiente, viabilizando o alcance de maiores vãos 
livres. Dessa maneira, é válida a possibilidade de realizar projetos com 
pretensão de ampliações a curto, médio ou longo prazos, levando-se em 
Fundamentos da Construção Civil
27
conta os cálculos estruturais e o aumento de possíveis carregamentos nas 
estruturas. O autor comenta que, como a fabricação não é no canteiro de 
obras, a quantidade de trabalhadores é menor, e, quanto ao cronograma, 
há uma melhoria na limpeza e na extinção ou minimização do uso de 
formas.
A utilização das estruturas metálicas na 
área da construção civil
De acordo com Gomes et al. (2018), na perspectiva da 
sustentabilidade, as obras do setor da construção civil possuem como 
objetivo fundamental a redução do uso de recursos provenientes da 
natureza, isto é, gasto de energia e consumo de matérias-primas que 
formam resíduos e consequências negativas, como ruídos sonoro, entre 
outros, no local do trabalho. Os autores destacam que, em investigação 
das várias fases de vida de um dos elementos, mais precisamente 
da estrutura metálica, os benefícios desse tipo de estrutura quando 
comparado aos demais, apresentaram-se um pouco mais significativos. É 
previsto que as estruturas metálicas tenham um consumo de somente 7% 
do ciclo de vida completa da energia de uma habitação. 
Segundo Gervásio (2008), o aço tem a possibilidade de ser 
reaproveitado de várias maneiras. Ao se tratar das estruturas metálicas, 
as que não precisam ser usadas em um determinado local podem estar 
disponíveis para serem reaproveitadas em outros ambientes nos quais 
haja a necessidade de sua utilização, somente realizando o seu desmonte 
total e construindo-as em outras áreas nas quais serão proveitosas 
naquela circunstância. Quando ao final de seu proveito, seu desígnio 
seja efetivamente o refugo e não a reutilização da estrutura, ele tem a 
possibilidade em ser dirigido à reciclagem, para ser modificado em outro 
elemento por indústrias conhecedoras em recuperação de metais. 
O autor afirma que o aço tem a possibilidade de ser reciclado 
diversas vezes sem o risco de reduzir ou minimizar qualquer um de seus 
atributos, colaborando, dessa forma, para a redução da utilização de 
determinados elementos provenientes diretamente da natureza e para 
aumentar o reaproveitamento desses recursos.
Fundamentos da Construção Civil
28
Segundo Gomes et al. (2018), a área tem incentivado o recolhimento 
do aço com o intuito de realizar sua reutilização nos produtos no momento 
em que se encontram no final de sua vida proficiente. O reprocesso faz o 
uso desse material para a criação de novos produtos, sem que aconteça 
a falta de qualidade ou das características do aço. Na reciclagem, o gasto 
com energia elétrica tem a possibilidade de atingir até 80% a menos, 
quando a comparação é feita para a produção de um novo material, isto 
é, que não seja algum tipo de peça metálica inútil.
De acordo com Ricchini (2015 apud PEREZ, 2009), se verificados os 
diferentes materiais quimicamente reprocessados nos dias atuais, o aço 
tem se apresentado como o material que gasta menos energia e impacta 
menos o meio ambiente no instante do reprocessamento. Gomes et al. 
(2018) comentam que seja qual for o outro tipo de material, as estruturas 
metálicas dispõem de vantagens e desvantagens na sua aplicação. No 
entanto, na maior parte das situações de desvantagens, elas não são 
ocasionadas especificamente pelas estruturas metálicas, mas, sim, pela 
manipulação inadequada ou impossibilidade de mão de obra qualificada 
para a sua aplicação.
Segundo Gomes et al. (2018), ao se tratar do peso nas fundações, 
pelo fato do aço ter resistência maior ao ser comparado com outros 
tipos estruturais normalmente encontrados no setor da construção civil, 
a execução do projeto pode resultar menos pesada, o que assegura a 
minimização dos pesos nas fundações em aproximadamente 30%. 
Os autores enfatizam que as estruturas metálicas contribuem para a 
organização do canteiro de obras, já que dispensam grandes materiais 
de manipulação para a sua junção e, por terem montagem ligeira de seus 
segmentos, o local de uso para armazenamento desses elementos é 
menor, mais limpo e com uma pequena quantidade de entulhos. Isso é 
uma vantagem por diminuir os gastos com a retirada de entulhos. Sem 
citar que é positivo para os operários, que, pelo fato de terem um canteiro 
de obra mais arrumado, estão menos propensos a acidentes em local de 
trabalho.
Conforme Gomes et al. (2018), as estruturas metálicas são 
vantajosas desde a sua produção, que acontece por processamentos 
Fundamentos da Construção Civil
29
reincidentes e padronizados internamente na indústria, até seu encaixe, 
que não é prejudicado pelas interferências relacionadas ao clima, mais 
especificamente as ocorrências de chuvas. Considera-se, inclusive, a falta 
de necessidade do escoramento e de formas, extinguindo o desperdício 
de tempo para a remoção das escoras, como acontece no processo 
construtivo de estruturas de concreto armado.
Gomes et al. (2018) salientam que, como as estruturas metálicas são 
mais resistentes, têm a possibilidade de apresentarem-se mais esbeltas 
do que outro tipo de estrutura. Sendo assim, os elementos construtivos, 
como pilares e vigas, podem ter uma seção pequena, ampliando o 
espaçamento útil no interior da edificação. Os autores enfatizam que, 
pelo fato de serem pré-fabricados em setores industriais, os elementos 
construtivos denominados de estruturas metálicas transitam por um 
minucioso procedimento em sua fabricação e distribuição. Por isso, existe 
a incidência de verificações dentro dessas indústrias na intenção de 
preservar a padronização das peças e garantia delas. Dessa maneira, a 
segurança é melhor e a margem de erro é menor, conforme sua produção.
Gomes et al. (2018) destacam que, pelo simples fato de serum 
tipo de estrutura que precisa de montagem, tem a “predisposição” de 
ser desconstruído em caso de necessidade. Portanto se não houver mais 
a necessidade em determinada localidade, ele possui a flexibilidade 
de ser desfeito e remontado em ambientes onde sua existência seja 
indispensável.
Gomes et al. (2018) frisam que, em processos construtivos 
tradicionais, o esbanjamento de material é de aproximadamente 25% 
em peso. Em construção metálica, a dissipação é significativamente 
reduzida, pois as peças têm a possibilidade de serem reprocessadas e 
reaproveitadas em outros locais. Também é importante comentar que 
suas medidas têm uma ótima precisão, favorecendo a aquisição do 
material, tendo assim uma economia com rejeito de materiais que corriam 
o risco de sobrar por causa do cálculo alto na orçamentação de compra.
Fundamentos da Construção Civil
30
As desvantagens da utilização das estruturas 
metálicas
Para Gomes et al. (2018), itens como a mão de obra especializada 
possuem uma significativa preponderância negativa no Brasil, pelo 
fato de sua privação para realizar a montagem de estruturas metálicas. 
Independentemente de profissionais capacitados serem mais assertivos 
para a garantia de uma entrega do serviço com melhor qualidade e baixo 
índice de riscos, ela não é viável no quesito econômico, especialmente em 
regiões onde não existe mão de obra capacitada. Com isso, a construção 
metálica pode vir a encarecer mais do que em outros locais. 
Segundo Gomes et al. (2018), ao se tratar de transporte restritamente, 
traz atuação desvantajosa se transportar volumosas estruturas já 
encaixadas. Na conjuntura de uma ponte ou viaduto, para a viabilidade 
de montagem, é bastante vantajosa, já que, no momento da chegada da 
estrutura na obra, basta apenas um guindaste levantar e os profissionais 
estarem prontificados para a realização do serviço. No entanto, no que se 
refere à estrada, é um fator desvantajoso, pois como as estruturas são de 
grande porte e têm a possibilidade de dificultar o fluxo do trânsito ou, em 
alguns locais, de passagens nas vias.
Estrutura metálica versus concreto 
armado
Para Gomes et al. (2018), uma das fases mais importantes da 
realização de qualquer serviço, sem levar em consideração a que área 
ele pertença, pode-se afirmar que é o planejamento, já que é ali que 
acontecem a totalidade dos processos decisórios e a metodologia a 
ser marcada para a efetivação da atividade. É no planejamento que 
são investigados e selecionados os tipos de materiais e processos que 
serão usados e consumados. Em vista disso, é nesse instante que se faz 
necessário estabelecer o tipo de estrutura que satisfaz melhor àquela 
edificação economicamente, segundo a exigência do cliente, e o mais 
inteligente possível com o meio.
Fundamentos da Construção Civil
31
De acordo com Gomes et al. (2018), quando existir a primordialidade 
de agilidade ou pequeno prazo para a conclusão da obra, as estruturas 
metálicas são mais indicadas. Devido a elas já se apresentarem pré-
fabricadas e serem somente encaixadas dentro do canteiro de obras, sua 
agilidade é bastante maior se comparadas à estrutura em aço. Ainda, não 
considerando o fato de que os pisos podem ser edificados até de três em 
três metros, já no caso das estruturas que utilizam concreto para subir 
para o próximo pavimento, é preciso que o piso anterior esteja totalmente 
pronto. Conforme a abordagem dos autores, para melhor esclarecimento, 
o período de construção em um empreendimento de quatro pavimentos 
utilizando estrutura metálica gira em torno de 120 dias e, em concreto 
tradicional, a conclusão dessa mesma obra se dá por volta de 210 dias.
Segundo Gomes et al. (2018), as estruturas metálicas também 
são mais interessantes quando se trata do quesito materiais para a 
execução, já que precisam somente da estrutura em si e de alguns outros 
pouquíssimos materiais, como: parafusos es peças para atarraxá-los e 
tintas. No que diz respeito às estruturas de concreto, a quantidade de 
material já é maior, pois, para a sua execução, além de cimento, é preciso 
também britas com diâmetros adequados, areia de boa granulometria, 
água, algum tipo de aditivo conveniente e ferragens.
De acordo com Gomes et al. (2018), nas estruturas metálicas existe 
a possibilidade de um cálculo mais preciso para a quantia de materiais 
que serão utilizados na construção completa a obra, com a taxa de 
erro insignificante, já que a mensuração é realizada fazendo o uso de 
milímetros. E, quando se trata de estrutura de concreto, essa estimação é 
praticamente impossível, visto que diversos elementos interferem no uso 
dos materiais no momento da construção total.
Salientam Gomes et al. (2018) que no tocante à mão de obra, as 
estruturas metálicas estão em desvantagem ao serem comparadas com 
as estruturas de concreto, dado que, para o trabalho com as estruturas 
metálicas, é fundamental a mão de obra habilitada. Esta normalmente é 
bem minguada em comparação aos profissionais de executam estruturas 
de concreto. Todavia, como a realização das construções com estruturas 
metálicas é mais rápida, o emprego de muitos trabalhadores operando 
Fundamentos da Construção Civil
32
ao mesmo tempo é desnecessário. Porém, nas estruturas de concreto, é 
imprescindível o emprego de vários colaboradores ao mesmo tempo, já 
que a sua atividade, além de despender de mais tempo, é considerada 
mais trabalhosa.
Para Gomes et al. (2018), quanto à resistência da estrutura, é 
fundamental elucidar que tanto as de concreto como as metálicas são 
consideradas convenientes. As duas são excepcionalmente resistentes 
ao serem executadas adequadamente, conforme o projeto. Sendo assim, 
quanto a essa questão de resistência estrutural, não se pode dizer que é 
um fator de significância para um determinado desempate na seleção de 
uma delas para a realização na obra.
Ao se tratar da temperatura, dos ruídos e da proteção contra o fogo, 
segundo Gomes et al. (2018), ao considerar a estrutura entre si, essas 
questões não possuem diferenças entre as estruturas de concreto e as 
metálicas. No entanto, como as estruturas em concreto têm no fechamento 
o uso de material semelhante, elas são frequentemente mais duradouras, 
não tendo a precisão de praticamente nenhuma atenção extra. Quanto 
às estruturas metálicas, dependem do material usado para o remate da 
construção, já que elas admitem perfeitamente bem qualquer tipo de 
material. Sendo assim, para as estruturas metálicas desempenharem 
melhor resistência, é imprescindível que seu fechamento se utilize de 
material de boa resistência. 
De acordo com Nardin (2008), um dos maiores benefícios das 
estruturas metálicas está ligado ao meio ambiente. O autor frisa que, 
nos dias atuais, 50% do aço produzido universalmente são advindos 
de reciclagem, o que acaba criando a alternativa do uso das estruturas 
metálicas mais interessantes se comparadas à utilização das estruturas 
de concreto.
Ocorrências de patologias em estruturas 
metálicas
Segundo Gomes et al. (2018), as estruturas metálicas têm um 
considerável nível de qualidade em sua produção devido às quantidades 
Fundamentos da Construção Civil
33
de verificações e à rigorosa supervisão a que está sujeita. Mas, mesmo 
com essa preocupação de maior segurança devido à sua produção, elas 
ainda se encontram passíveis de acidentes. Estes têm a possibilidade de 
ser ocasionados pela falha na execução, incompatibilidade de projeto 
ou, ainda, erro na seleção do tipo de material a ser aplicado em alguma 
edificação.
Conforme Gomes et al. (2018), no ato da escolha de realizar um 
projeto de estrutura metálica, é fundamental que aconteça a investigação 
de elementos relevantes e de extrema importância para a sua aplicação, 
entre eles: a prioridade da segurança e a preocupação com a durabilidade 
e com a funcionalidade. Alguns erros podem aparecer por situações,como: menor habilidade dos trabalhadores indicados para a montagem, 
insumos selecionados de menor qualidade ou condições externas do 
meio. Estudando com mais afinco, por uma perspectiva mais técnica, são 
identificáveis:
 • Erro no projeto e má leitura e interpretação
Podem acontecer algumas patologias e inconvenientes que não 
eram previstos no primeiro projeto, pois, com a interpretação ou até 
mesmo com falha, a estrutura reagirá de uma forma extremamente 
diferenciada da que foi estudada e projetada, tendo a possibilidade de 
chegar a um colapso geral.
 • Uso com negligência da estrutura
Provocará malefícios e minimização considerável de sua vida 
utilizável, mesmo porque o projeto principiante era para outra tarefa ou 
finalidade totalmente diferenciada da que está sendo aproveitada.
 • Falta de manutenção
O profissional da engenharia responsável precisa estar atento 
frequentemente à manutenção dos materiais aplicados nas estruturas, 
na intenção de evitar consequências nocivas e garantir corretamente o 
projeto. A falta ou o erro na manutenção acarretam dificuldades que vão 
se intensificando até atingir ao ponto de colapso, tendo a possibilidade de 
acontecerem episódios de fatalidades. 
Fundamentos da Construção Civil
34
De acordo com Gomes et al. (2018), um dos entraves que precisa 
ser verificado no momento da realização de um projeto com estruturas 
metálicas, que tem a necessidade de ser obedecido com a intenção de 
evadir de um colapso por uso inadequado da estrutura, é a disposição 
de determinados elementos estruturais a serem aplicados na edificação 
que está sendo projetada. É importante que se faça uma investigação 
nas ofertas do mercado para verificar se os elementos construtivos 
necessários para a execução do projeto se encontram acessíveis, a fim de 
que não haja a necessidade de usar peças de menor qualidade somente 
pela precisão de atingir o prazo acordado. 
Conforme relata Gonzalez (2003), os maiores agentes das patologias 
mais nocivas provenientes nos dias de hoje estão intimamente ligados 
ao meio ambiente. São denominados catástrofes da natureza, a exemplo 
dos abalos sísmicos. As regiões que possuem predisposição a alguns 
tipos de modificações climáticas precisam ser investigadas e analisadas 
minuciosamente, especificamente com a intenção de se elaborar uma 
estrutura que tenha a capacidade de resistir àqueles tipos de implicações 
negativas que poderão vir a ocorrer. A considerável falha de determinados 
profissionais se acha nessa situação, visto que eles não estabelecem a 
estrutura para esse tipo de circunstância negativa, prejudicando seus 
projetos e até mesmo interferindo perigosamente na vida de pessoas em 
alguns cenários. 
Fundamentos da Construção Civil
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RESUMINDO
E, então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que 
você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que as estruturas pré-moldadas são fabricadas em outro 
lugar que não é o mesmo de sua instalação, com a 
possibilidade de ser moldadas na indústria ou no canteiro 
de obras. Esse tipo de estrutura tem sido cada vez mais 
aceito nas construções devido ao seu processo construtivo 
rápido e eficiente. Vimos ainda que as estruturas de 
concreto armado são consideradas tradicionais no setor da 
construção civil, tendo vantagens e desvantagens quando 
comparadas às estruturas metálicas, que, como qualquer 
outro tipo de elemento construtivo, também apresentam 
seus benefícios e malefícios. Estes dependem de uma 
série de fatores que estão descritos no planejamento da 
obra para a execução dos projetos considerados viáveis 
economicamente e não menos importantes e seguros 
para todas as pessoas envolvidas na execução do 
empreendimento e as que irão fazer proveito deste após 
sua conclusão.
Fundamentos da Construção Civil
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Revestimentos, esquadrias e ferragens 
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender as 
alternativas da fase de revestimentos internos e externos da 
edificação, bem como as disponibilidades no mercado da 
construção civil no que se refere às esquadrias e ferragens, 
elementos que estarão presentes no empreendimento. E, 
então? Motivado(a) para desenvolver esta competência? 
Então, vamos lá. Avante!
De acordo com a NBR 13529 (ABNT, 2013), os revestimentos são 
classificados como processos formados por uma ou mais camadas de 
material composto, que denominamos como argamassa, e que uma se 
diferencia das outras conforme suas características. São empregadas 
sobre paredes internas e externas e também em tetos, almejando-se 
uma aparência harmoniosa. Em determinados casos, cumprem com 
as necessidades de conforto térmico e de vedação contra a radiação 
e proteção com relação à umidade. Essa legislação categoriza os 
revestimentos de argamassa conforme os parâmetros a seguir:
 • Quanto à quantidade de camadas na aplicabilidade:
 • Revestimento de uma só camada;
 • Revestimento de dupla camada.
 • No que se refere à localidade de exposição:
 • Revestimento de parede no interior do ambiente;
 • Revestimento de parede no exterior do ambiente;
 • Revestimento sobre o solo.
 • Quanto à reação em contato com a umidade:
 • Revestimento básico;
 • Revestimento de permeabilidade mínima;
Fundamentos da Construção Civil
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 • Revestimento hidrófugo.
 • Quanto à reação em contato com a radiação:
 • Revestimento de proteção às radiações.
 • Quanto à reação em contato com calor:
 • Revestimento termoisolante.
 • Com relação à aparência de superfície:
 • Estilo camurçado;
 • Estilo chapiscado;
 • Estilo desempenado;
 • Estilo sarrafeado;
 • Estilo semelhante ao travertino;
 • Estilo lavado;
 • Estilo raspado.
As camadas de argamassas utilizadas em 
revestimentos
As camadas fundamentais de argamassas utilizadas para 
revestimentos, de acordo com Sabbatini (1992), ganham as seguintes 
designações:
 • Emboço
Conhecido por argamassa espessa, é uma camada que tem a 
função fundamental de regularizar a face da alvenaria, tendo de exibir 
espessura de aproximadamente 18mm. É empregada pontualmente 
sobre a superfície antecipadamente preparada (tento ou não chapisco) e 
se dispõe a obter as camadas seguintes do revestimento (reboco, algum 
tipo de pedra decorativa, entre outros). Ainda, faz-se necessário evidenciar 
a porosidade e a rugosidade superficiais coerentes com o potencial de 
aderência da confecção final desejada. Essas duas são atributos advindos 
da variabilidade das dimensões dos materiais e do processo construtivo.
Fundamentos da Construção Civil
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 • Reboco
Também conhecido como massa fina, é a camada de encerramento 
dos elementos construtivos revestidos de argamassa. É colocada na 
superfície do emboço e sua dimensão de espessura é somente o 
suficiente para instituir uma película constante e conjunta em cima do 
emboço, com pelo menos 5mm de dimensionamento de espessura. É 
a camada de reboco que deixa a forma externa aos revestimentos de 
diversas camadas, podendo ser a pintura empregada pontualmente 
em cima desta. Sendo assim, não pode conter fissuras, sobretudo em 
aplicabilidades em paredes exteriores. Dessa maneira, a argamassa 
precisa ter uma ótima capacidade de acondicionar deformidades.
 • Argamassa única
Também conhecida como emboço paulista, constitui-se de 
um tipo de revestimento com acabamento em pintura realizado em 
uma só camada. Portanto, a argamassa empregada e o processo 
construtivo necessitarão terminar em um revestimento de qualidade 
para desempenhar as atribuições de ambos (emboço e reboco), isto é, 
correção da base e acabamento.
 • Chapisco
Essa não é considerada uma camada de revestimento. É um processo 
construtivo de preparo da base, que não apresenta uma regularidade de 
espessura, não havendo necessidade de sua aplicação, dependendo 
do tipo da base. O chapisco tem como finalidademelhorar os estados 
de união da camada inicial do revestimento ao fundo em circunstâncias 
preocupantes normalmente interligadas em duas condições:
 • Problemas no potencial de aglutinação da base: no cenário em que 
a superfície é bastante lisa ou quando apresenta uma porosidade 
inapropriada, podemos citar como exemplo o concreto ou até 
mesmo outro tipo de superfície desprovido de atributos com 
absorção inapropriada com a junção do revestimento.
Fundamentos da Construção Civil
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 • Revestimento submetido a ações mais impactantes: aqui estão 
englobados os revestimentos de áreas externas e o revestimento 
de tetos.
Funções do revestimento de argamassa
De acordo com Sabbatini (1984), os revestimentos constituídos de 
argamassa possuem normalmente as funções descritas a seguir:
 • Garantir a proteção das vedações e das estruturas das edificações 
contra a atuação de fontes agressoras e, por decorrência disso, 
impedir sua deterioração, ampliar a durabilidade e minimizar os 
gastos com a manutenção das edificações.
 • Contribuir com as vedações para que estas desempenhem da 
melhor maneira possível as suas atribuições, que são: efetivação 
do isolamento termoacústico e a garantia da estanqueidade à água 
e outros fluídos gasosos. Também não deixa de ser fundamental à 
segurança contra o fogo.
 • A boa aparência, o acabamento e, pontualmente, a valorização da 
edificação ou estabelecimento do padrão do empreendimento.
Patologias das edificações ocorridas no revestimento 
de argamassa
Segundo Medeiros e Sabbatini (1994), em todas as regiões do 
Brasil podem ser vistos indícios nítidos de amostras patológicas em 
revestimentos de argamassa comum ou argamassa mista, nos aspectos 
de trincas, descolação e disfunções de umidade, que normalmente 
inviabilizam o desempenho das construções.
De acordo com Sabbatini (1984), as categorizações das patologias 
constatadas em revestimentos de argamassas apresentam-se conforme 
suas originalidades:
 • Aglutinação falha;
 • Inapropriada aptidão de acondicionamento plástico (no momento 
em que se encontra endurecida);
Fundamentos da Construção Civil
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 • Falta de resistência mecânica.
Para Cincotto et al. (1999), os inconvenientes normalmente 
verificados nos revestimentos de argamassa no Brasil são as trincas e a 
descolação. Segundo Thomaz (1989), as trincas com princípio relativo à 
base dos revestimentos são as mais existentes e acontecem em erros 
de projetos, falhas nas execuções dos processos construtivos e nas 
manutenções das edificações. Para o autor, as trincas e fissuras em 
revestimentos de argamassa são, com certeza, algumas das patologias 
que têm mais possibilidade de provocar incômodo e prejuízos financeiros 
aos proprietários. 
De acordo com Miranda (2000), ainda é insatisfatório o conhecimento 
técnico com relação às razões que causam essas patologias e suas 
repercussões na estabilidade das vedações, não existindo parâmetros 
que definam as limitações das trincas e fissuras para o aceitamento de 
revestimentos no cotidiano de controle dessa atividade. 
Conforme Narciso (2006), a fissura no revestimento é um episódio 
enigmático, já que existe a possibilidade de ter se originado nos processos 
de projeto e/ou de realização, na escolha dos insumos incorporados e, 
inclusive, na proporcionalidade dos insumos. O autor informa que a NBR 
13749 (ABNT, 1996) retrata alguns tipos de patologias ocasionadas em 
revestimentos: 
a. Fissuras mapeadas: existe a possibilidade de sua formação devido 
à contração da argamassa, pela quantidade exagerada de finos 
que irão compor o traço, tanto podendo ser de aglomerantes como 
de determinados finos vindos do agregado, ou até mesmo pelo 
excedente da tarefa de desempeno. Geralmente, manifestam-se 
com formato de mapa.
b. Fissuras geométricas: podem ser identificadas pelo fato de que 
normalmente acompanham o delineamento do elemento da base. 
Acontecem na ocorrência de retração da argamassa utilizada 
em assentamento. A norma enfatiza que fissuras na vertical 
possivelmente acontecem por causa da retração hidrotérmica do 
elemento, da interface da base composta por matérias-primas 
Fundamentos da Construção Civil
41
não semelhantes, regiões que precisariam dispor de juntas que 
ajudariam na dilação.
c. Vesículas: as predominantes razões do aparecimento de vesículas 
são:
 • Hidratação vagarosa da substância inorgânica chamada óxido de 
cálcio não hidratado, que faz parte da constituição química da cal 
(a parte interna da vesícula apresenta uma coloração branca).
 • Existência de solidificações férreas no agregado miúdo (a parte 
interna da vesícula apresenta uma coloração avermelhada).
 • Aparecimento de matéria orgânica ou pirita de ferro no agregado 
miúdo (a parte interna da vesícula apresenta uma coloração preta).
d. Pulverulência: existe a possibilidade de ser provocada por:
 • Grande quantidade de finos no agregado miúdo.
 • Traço desfavorecido em aglomerantes.
 • Carbonatação escassa da cal, em argamassa composta de cal, 
prejudicada por tempo seco e temperatura alta ou por influência 
do vento.
e. Vesículas menores: enferrujamento da pirita de ferro existente 
como sujeira no agregado, revertendo na constituição de gipsita, 
junta com expansão (o agregado possui pintas de coloração preta).
Segundo as investigações de Morais e Selmo (1999) e com as 
análises preliminares de Miranda (2000), os revestimentos nos quais as 
argamassas foram executadas em cima da camada de chapisco tendem 
a diminuir a quantidade de fissuras se comparados a outros em que foram 
efetuadas de modo direto no bloco de concreto. 
De acordo com Sabbatini (1984), o nível de fissuras é atribuição de 
alguns elementos, quais sejam:
a. Proporção e natureza dos aglomerantes: necessitariam, de modo 
a reduzir a quantidade de fissuras, não ser de alta reatividade, 
já que nos revestimentos endurecidos a força de resistência 
Fundamentos da Construção Civil
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ao tracionamentos, sendo alta, reduz sua possibilidade de 
deformidade.
b. Proporção e natureza dos agregados: suas dimensões precisam 
ser constantes e apresentar a quantidade apropriada de finos, 
já que, em excesso, estes precisariam aumentar o volume de 
água nas possíveis misturas e, por causa disso, poderia ocorrer 
aumento na retração de cura do revestimento. A orientação 
quanto ao dimensionamento dos agregados apresentarem-se de 
forma constante se dá ao fato de que, criando um baixo volume 
de vazios no agregado, mais baixo será o volume da pasta. Por 
resultante, mais baixo será o retraimento. É igual o entendimento 
que se emprega para o aumento da quantidade de agregado 
a ser utilizada no traço, sem interferência negativa no quesito 
da trabalhabilidade, que precisa baixar o volume de pasta e as 
consequências de retraimento de cura do revestimento.
c. Possibilidade de absorvência de água da base: as situações do 
meio ambiente e a propriedade de permanência de água da 
argamassa controlam a regularidade da dissipação da umidade 
do revestimento no momento de sua cura e crescimento inicial de 
sua resistência aos tracionamentos.
d. Métodos de execução: definem o nível de compactação do 
revestimento e espaços de tempo para o sarrafeamento e 
desempenamento. Esses critérios estabelecem a quantidade de 
umidade excedente no revestimento e a possibilidade de retração 
consecutiva a tais ações.
De acordo com Cincotto et al. (1995), o aparecimento de fissurações 
no revestimento de argamassa vem da flexibilidade e da resistência aos 
tracionamentos inapropriados em frente às forças de tração decorrentes 
da contração de cura, retraimento térmico ou intervenções externas 
ao revestimento. Para os autores, a harmonização da flexibilidade e da 
resistência aos tracionamentos não assegura a completa inexistência de 
fissuramentos. Porém, há o aparecimento de fissuramentos de dimensões 
minúsculas e com menor distância entre eles.Dessa maneira, não 
aumentam por implicações térmicas ou ao absorver água do ambiente, 
Fundamentos da Construção Civil
43
não se apresentando assim adversas à estanqueidade e à longevidade 
do revestimento. 
Para Selmo (1989), a resistência à tensão tangencial da inteiração 
entre substrato e a argamassa apropria o espaço entre as fissurações, 
mas, quando acontece uma ampliação desse espaço, aumenta-se a 
possibilidade de deslocamento do revestimento. Dessa forma, a força de 
ligação por tensão tangencial precisa se exibir de igual proporcionalidade 
que a resistência aos tracionamentos, com a intenção de assegurar que as 
fissuras permaneçam em estados não nocivos.
Segundo Sabbatini (1984), nas argamassas denominadas como 
enfraquecidas, as conexões em seu interior são de baixa resistência. 
O tensionamento consegue ficar disseminado no formato de micro 
fissuramentos, ao passo que aparecem nas conexões microscópicas entre 
os grânulos do agregado e a massa de aglomerante. Nas argamassas 
potentes, com alto limite de força, os tensionamentos tendem a ir se 
concentrando, e o faturamento, no momento que acontece, já se encontra 
no formato de fissuramento microscópico.
Esquadrias
De acordo com Azeredo (1987), faz-se necessário diferenciar 
esquadrias de caixilhos. A primeira caracteriza as portas, os caixilhos, 
as venezianas, entre outros, enquanto que os caixilhos é a peça que 
compõe uma esquadria na qual podem ser fixados os vidros. Para o autor, 
é designada esquadria qualquer vedação de abertura do tipo portas e 
janelas constituídas de madeira e plástico.
Relativamente aos caixilhos, chama especial atenção o 
grande desenvolvimento da indústria do PVC, sendo que 
as janelas fabricadas com este material praticamente já 
dominam os mercados de países da América do Norte e 
Europa, com ênfase especial na França e na Alemanha. 
(THOMAZ, 2001, p. 305):
Segundo Azeredo (1987), as esquadrias são analisadas sob dois 
pontos de vista: um relacionado à tarefa do profissional pedreiro e o 
outro do profissional da marcenaria; um executando a abertura e o outro 
Fundamentos da Construção Civil
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guarnecendo essa abertura. As esquadrias constituídas de madeira 
precisam respeitar exatamente, no que diz respeito a seu local e realização, 
as orientações do projeto referentes a desenhos e detalhamentos 
construtivos.
Conforme Azeredo (1987), as esquadrias se distribuem em:
 • Portas;
 • Janelas;
 • Persianas.
As portas precisam ser analisadas ao modo de seu sentido de 
abertura e localidade, proteção e componentes.
Vão e localidade
De acordo com Azeredo (1987), na fase do projeto, o profissional de 
arquitetura precisa estar bastante atento quanto à orientação de abertura 
das portas, no momento em que estas passarem a ser empurradas, tendo 
a possibilidade de abrir para o lado direito ou esquerdo. Não é indiferente 
o modo da porta nem a orientação de sua abertura, já que uma ou 
outra situação advém da conveniência do ambiente. Em um quarto, por 
exemplo, a porta localizada no centro da parede possibilita dividi-la em 
dois planos que inviabilizam a melhor disposição dos mobiliários, mas, se 
disposta de um lado, esse arranjo será otimizado.
Segundo Azeredo (1987), na investigação do projeto, o arquiteto, 
além de levar em conta o ambiente em questão, precisará verificar em 
consonância com a sua função ou destinação, a alocação das portas e 
janelas, de maneira a viabilizar tal organização. Em todo o tempo que 
tiver condições, a abertura das portas deve ser para a direita, porém, 
sem qualquer tipo de receio de que se possa realizar a sua abertura para 
o lado oposto, caso se contribua para o conforto interno. O autor ainda 
enfatiza que a porta, quando posicionada na extremidade da parede, 
deve ser afastada do canto aproximadamente 20cm, para permitir espaço 
aos acabamentos.
Fundamentos da Construção Civil
45
Segurança
Para Azeredo (1987), as portas precisam ser averiguadas sob o 
porte de sua segurança. Com relação a essa perspectiva, será importante 
executar esquadrias de uma única folha e espessa. A proteção vai estar 
na dependência da maneira com que foi executada. É recomendável 
minimizar a quantidade de portas externas de ingressão, especialmente 
em domicílios, para evitar o ingresso de estranhos, aperfeiçoar a vigilância 
e diminuir os gastos com alarmes de segurança. 
Janelas 
De acordo com Azeredo (1987), nos estilos tradicionais, a janela 
é normalmente mais alta do que larga. Com as técnicas disponíveis 
atualmente, é corriqueiro o favoritismo pelas janelas muito largas que, 
a propósito, solucionam eficientemente o impedimento da iluminação 
e da ventilação. A dimensão da largura das folhas menores possibilita 
melhor organização dentro do ambiente, especialmente quando existirem 
cortinas e outros elementos decorativos da mesma categoria.
Para Thomaz (2001, p. 305), as “janelas tipo veneziana, em aço, 
alumínio ou mesmo de madeira” concedem, nos dias atuais, a ajustagem 
das palhetas, aumentando a facilidade de arejamento e a luminosidade 
do ambiente.
Ferragens
Segundo Azeredo (1987), as ferragens são elementos em metal 
para apoio, estabilização e mobilidade das esquadrias, podendo ser 
constituídas de ferro ou material de bronze rebuscado ou não. A seguir, as 
peças que compõe as ferragens em uma obra: “dobradiças, fechaduras, 
contratastes, espelhos, rosetas, maçanetas, puxadores, ferrolhos, rodízios, 
cremonas, tarjetas, carrancas, fixadores ou prendedores e fechos” 
(AZEREDO, 1987, p. 56).
Fundamentos da Construção Civil
46
RESUMINDO
E, então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido que os revestimentos utilizados no setor da 
construção civil, quando bem executados, contribuem 
significativamente para os processos posteriores, já 
que a inexistência de imperfeições viabiliza a economia 
durante e após a realização das edificações. Isso porque, 
há necessidade de determinadas correções após pronta 
à superfície revestida com argamassa, as quais podem 
onerar ainda mais os custos não previstos no orçamento da 
obra. Vimos também a importância da preocupação com 
as esquadrias, desde a fase do projeto arquitetônico, com 
relação à sua disposição nos ambientes e as escolhas de 
seus materiais constituintes, bem como com as ferragens 
que as compõem externamente. Foi enfatizado que a 
iluminação e a ventilação adequadas nos ambientes os 
tornam mais aconchegantes e agradáveis aos usuários. 
Fundamentos da Construção Civil
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Louças, metais, pintura e cobertura 
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de identificar 
as louças e metais mais comuns utilizados nas edificações 
e compreender um pouco sobre os tipos de pinturas 
para determinadas superfícies, assim como as opções de 
coberturas tradicionais e também as que são um pouco 
mais inovadoras na área da construção civil. E, então? 
Motivado(a) para desenvolver esta competência? Então, 
vamos lá. Avante!
De acordo com Souza e Tamaki (2004), os metais sanitários 
disponibilizados no mercado da construção civil são: as torneiras de 
pressão, normalmente empregadas nas edificações que são planejadas, 
vislumbrando a economia de água; e os registros e válvulas, que poderão 
ser empregados na parede da edificação quando não existir caixa 
acoplada ao vaso sanitário. Os metais sanitários são instrumentos que 
possibilitam a circulação ou impedem a movimentação de água de uma 
rede hidrossanitária.
Pintura
Segundo Azeredo (1987), a pintura não necessariamente tem apenas 
um valor de estética nas edificações, mas tem como objetivo afastar a 
degradação dos materiais, criando exteriormente um filme invulnerável à 
atuação dos agressores. Esse filme tem a possibilidade de ser adquirido 
pela utilização de tintas ou vernizes.Sua atribuição incorpora, em vários 
casos, relevância na preservação da higiene, pelo fato da oportunidade 
de remoção da sujeira, lavagem e procedimento de desinfecção.
De acordo com Azeredo (1987), outra intervenção sensitiva é a 
coloração em determinado local em que é utilizada e com relação aos 
indivíduos que permanecem nesses locais. A exemplo, as colorações 
claras, que têm maior possibilidade de espelhar a luminosidade dos 
esverdeados e dos azulados, que normalmente trazem mais tranquilidade, 
ou dos avermelhados e alaranjados, que geralmente despertam. 
Fundamentos da Construção Civil
48
Para o autor, as inovações tecnológicas das tintas têm alcançado 
maior crescimento, disponibilizando materiais para um recobrir requintado, 
não deixando de investir em melhorias enfáticas nos produtos clássicos. 
Conforme Azeredo (1987, p. 149) “a pintura pode ser agrupada em: pintura 
arquitetônica, de manutenção e comunicação visual.” 
 • Pintura arquitetônica – É aquela cuja intenção inicial é decorativa, 
porém, as atribuições protetoras são levadas em conta também. 
Ela englobam a mescla de tintas e vernizes para uso interior ou 
exterior, no madeiramento, nas alvenarias ou até mesmo nas 
argamassas. 
 • Pintura de manutenção – Normalmente é aplicada para a proteção 
e engloba um grupo de recobrimento empregado em materiais 
férreos, de aço e de concreto.
 • Pintura de comunicação – Tem por finalidade inicial a precaução 
de riscos de acidentes, reconhecimento de equipamentos de 
segurança, demarcações de ambientes e orientação contra riscos 
e ameaças, entre outros.
De acordo com Azeredo (1987), os componentes das tintas são uma 
mescla de substâncias corantes com transporte fluído. A básica atribuição 
das substâncias corantes é a de encobrir e embelezar a superfície, e a do 
transporte é de agregar os elementos microscópicos e criar um filme de 
proteção. O ponto inicial para a produção de uma tinta é o seu veículo, e 
o considerável desenvolvimento que tem se avistado nas inovações das 
tintas é fruto de modificações nele empregadas. 
Na concepção de Azeredo (1987), os vernizes são misturas 
homogêneas de goma ou secreções resinosas, podendo ser naturais ou 
artificiais. 
Em um veículo (solvente volátil ou óleo secativo), que 
são convertidos em uma película útil, transparente ou 
translúcida, após aplicação de camadas finas. Secantes 
de diluentes são adicionados pelas mesmas razões que 
foram incorporados às tintas. (AZEREDO, 1987, p. 150)
Azeredo (1987) informa que os esmaltes são adquiridos 
acrescentando-se substâncias corantes aos vernizes, sucedendo-
Fundamentos da Construção Civil
49
se, então, uma verídica tinta, reconhecida pela eficiência de criar uma 
película inusitadamente lisa, brilhosa e sólida. Tem um significativo 
potencial de encobrimento e permanência da coloração, e determinados 
esmaltes secam, permitindo uma finalização opaca e aveludada, e não 
uma finalização brilhosa. 
Segundo Azeredo (1987), a denominação laca, especificava, 
inicialmente, determinados artefatos nativos utilizados pelos povos 
do oriente. É um pequeno número de vernizes constituídos de solutos 
de materiais resinados naturalmente, às vezes, chamados de laca por 
algumas pessoas em solventes que em temperatura ambiental podem 
se minimizar a vapor. Essa denominação passa a ter outra definição com 
o aperfeiçoamento de preparações químicas de nitrocelulose advinda 
do algodão. Isso fez com que essa definição ficasse bastante restrita. A 
condição mais atributiva desse verniz atual é o seu cheiro.
Salienta Azeredo (1987), com relação à nitrocelulose, que sua 
disposição, até pouco tempo atrás, possuía uma viscosidade bastante 
elevada. Por isso, apenas solutos dissolvidos por solventes bastante fortes 
permitiam sua volatilidade em películas mais finas. Novos procedimentos 
foram aprimorados para o preparativo de nitrocelulose de pouca 
viscosidade e, nesse mesmo período, novos diluidores caracterizados 
especiais foram conquistados no momento em que o setor automobilístico 
ingressava em enorme expansão. 
Pintura à base de cal
Segundo Azeredo (1987), a caiação – a pintura com cal – é um 
processo construtivo bastante antigo e convencional da área da construção 
civil. É realizada e aconselhada a sua aplicação em paredes de alvenaria 
e de argamassa. É considerada uma pintura básica e financeiramente 
econômica ao ser comparada com as demais. A tinta é confeccionada 
com uma mistura química de cal de afinada textura advinda da dissolução 
da cal em água. Atualmente o mercado da construção civil já dispõe de 
cal extinta em pó, ou seja, prontamente para a realização da pintura.
De acordo com Azeredo (1987), no preparo da cal com água existe a 
possibilidade de serem acrescentados pigmentos minerais e é necessário 
Fundamentos da Construção Civil
50
introduzir uma determinada proporção de óleo de linhaça para aprimorar 
a adesividade e o espalhamento da tinta no local aplicado. O seu processo 
construtivo é realizado com a utilização de broxa. A quantidade de demão 
é aplicada dependendo da necessidade e da aparência da superfície, 
geralmente três demãos são suficientes para um bom acabamento. 
Respeitando “a seguinte sequência: primeira demão com 
tinta bem fluída no sentido horizontal – após seca a 1ª 
demão passa-se a 2ª demão com tinta mais incorporada, 
isto é, menos fluida, no sentido vertical; seca esta demão 
aplica-se a 3ª demão com tinta menos fluida do que a 
2ª demão, no sentido horizontal. Se for necessário mais 
alguma demãos é ir alternando o sentido da aplicação e 
utilizar a tinta no fluido da 3ª demão. Não se deve adicionar 
sal, cinza, ou cola para dar maior fixação da película a 
superfície.” (AZEREDO, 1987, p. 153) 
Pintura à base de cimento
Segundo Azeredo (1987), nesse processo em que são utilizadas as 
tintas compostas essencialmente de cimento Portland e que pigmentos 
coloridos podem ser acrescentados, a diversidade de coloração é 
pequena, frequentemente sendo empregada a cor branca. Esses tipos de 
tinta à base de cimento, na secagem, proporcionam uma finalização opaca 
e, pelo fato de a forma do cimento atingir a cura, elas necessitam de água. 
Por isso, antecipadamente à sua execução, é fundamental umedecer 
bastante a área que irá incorporar essa pintura. O seu procedimento de 
aplicação é semelhante ao executado com a tinta à base de cal, ou seja, é 
utilizada normalmente a broxa. É uma pintura considerada de significativa 
resistência. 
Emulsões poliméricas (Latex)
De acordo com Azeredo (1987), um dos consideráveis alcances 
adquiridos pelos especialistas no ramo de tintas foi o de se obter uma 
emulsão oleosa que leva resinas artificiais, corantes e outras substâncias 
necessárias com água. Começou, então, um enorme espaço para a pintura, 
com bastante diversidade de tonalidades e facilidade de lavagem, isto é, 
a possibilidade de se remover manchas menores com água e sabão. 
Fundamentos da Construção Civil
51
Segundo Azeredo (1987), as tintas compostas pela substância 
de acetato de polivinila, mais conhecidas como tintas à base de PVA, 
geralmente utilizadas em pinturas de alvenarias interiores e exteriores, 
foram as que apresentaram melhor receptividade no mercado da 
construção civil. É aconselhável que o processo de pintura seja realizado 
com trincha ou até mesmo rolo. 
O autor salienta que, ao pensarmos em economia e menor tempo 
para a execução do serviço, a opção da aplicação da tinta PVA com rolo 
é mais interessante. É importante lembrar que a execução das demãos 
de tinta nas edificações deve ser alternada entre a horizontalidade 
e verticalidade. Os benefícios da aplicação desse tipo de tinta é sua 
ligeira secagem, a facilidade na aderência em áreas pouco umedecidas, 
segurança com relação ao fogo e inexistência de mau cheiro, ou seja, o 
aroma é neutro.
Conforme Azeredo (1987), a região que vai receber a pinturaprecisa 
estar bastante limpa, sem poeira, isenta de graxa e sem nenhum ponto 
de mofo, entre outros tipos de inconvenientes relacionados à limpeza. 
As imperfeições que existirem nas áreas precisam ser corrigidas com os 
procedimentos adequados, como aplicação de gesso ou massa corrida 
nas trincas e fissuras. O autor salienta que, entre a aplicação de uma 
demão e outra, faz-se necessário aguardar pelo menos duas horas.
Pintura simples com tinta à base de óleo
De acordo com Azeredo (1987), a pintura simples não necessita 
de instrumentos sofisticados. Basicamente, é preciso preparar a área 
a ser pintada, removendo os grãos de areia, caso a parede seja de 
alvenaria e revestida com argamassa, e, em seguida, limpando a poeira. 
É imprescindível impermeabilizar o local com produto para esse fim. 
Finalmente, a aplicação da tinta poderá ser executada utilizando uma 
trincha. Existem profissionais que preferem usar o rolo ou até mesmo o 
revólver para pintura.
Segundo Azeredo (1987), a pintura simples à base de óleo tem uma 
finalização bastante brilhosa e isso normalmente evidencia imperfeições 
Fundamentos da Construção Civil
52
do revestimento, caso haja. Uma das possibilidades para amenizar o brilho 
da tinta à base de óleo é o acréscimo de um pequeno volume de agarras.
Tinta à base de óleo no madeiramento
Para Azeredo (1987), no caso da execução de pintura com tinta a 
óleo em madeira, a preparação não se difere do processo realizado sobre 
alvenaria revestida com argamassa. Inicialmente, emprega-se uma demão 
de óleo de linhaça isenta de qualquer mistura. Após a secagem, deve-se 
realizar o lixamento para a remoção dos pequenos filetes de madeira. Daí 
então aplicar uma camada de massa para o cobrimento das imperfeições, 
lixar para que a superfície apresente mais regularidade e, finalmente, 
aplicar a tinta. O autor enfatiza para esse caso a dispensabilidade do uso 
de impermeabilizantes.
Pintura sobre superfícies de estruturas metálicas
De acordo com Cardoso (2009), devido à sua eficiência, os processos 
de revestimento por metalização estão atingindo bastante relevância, já 
que a pintura e metalização são métodos completivos. É imprescindível 
empregar os excelentes insumos em cima dessas superfícies, já que alguns 
primários contra oxidação utilizados para proteção não são apropriados 
para emprego sobre as regiões metálicas, tendo a possibilidade de 
ocorrerem consequências maléficas, como o descolamento do filme de 
tinta. O corriqueiro, nessas circunstâncias, é escolher por adequar um 
processo de pintura quimicamente harmonizável com o metal, executar 
sobre ele um feito passivo, com ótimas propriedades no quesito de 
penetração e elevada taxa em sólidos. 
Segundo Cardoso (2009), para essa classe de superfícies, há uma 
enorme preferência para o uso de tintas de alumínio. Todavia, para uma 
finalização colorida, é recomendável o uso de tintas alquídicas, não 
apenas por possuírem como considerável atributo a durabilidade, mas 
por formarem uma significativa aderência com o primário. Para a autora, 
a tinta a se utilizar na pintura em metais e todo material que tenha uma 
boa durabilidade exteriormente, sendo eficiente para conseguir boa 
aglutinação com o primário, será uma tinta de finalização eficaz. 
Fundamentos da Construção Civil
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Pinturas de marcação
Conforme Cardoso (2009), o uso dessa classe de tinta encontra-se 
cada dia mais corriqueiro pelo fato da indispensabilidade de marcação 
em áreas como garagens, estacionamento etc. É fundamental, entretanto, 
que as tintas a serem utilizadas tenham como atributos essenciais a 
máxima resistência aos raios ultravioletas solares e ao intemperismo 
climático. Geralmente, são aplicadas tintas da categoria epoxy com dois 
elementos, um dos quais contam com a resina epoxy em sua composição 
e o outro com substâncias catalisadoras que frequentemente advêm das 
aminas ou poliamidas. 
Segundo Cardoso (2009), como vantagem, possui alta resistência 
química, sem ser prejudicada pelos produtos solventes e tampouco pelos 
óleos ou gorduras, de modo a contarem com uma elevada resistência 
à força de atrito e significativa aglutinação sobre o cimento. Devido à 
sua resistência ao desgaste, à água e à propensão de descontaminação 
radioativa, essas tintas são aplicadas como finalização inclusive em 
ambientes hospitalares.
Coberturas
De acordo com Moliterno (1981), a função fundamental da 
cobertura das construções é o abrigo no interior do ambiente, frente 
às condições climatéricas extremas. Além disso, também interfere no 
estado térmico do ambiente. Dessa maneira, Machado et al. (2003) 
salientam que a cobertura é o elemento do envoltório mais propício a 
variações térmicas, em razão da exposição explícita à quantidade de 
energia do sol que recebe. Sendo assim, segundo Mascaró et al. (1992), 
a temperatura no interior dos ambientes possui a tendência de alcançar 
níveis térmicos altos no período do dia, dependendo da localidade na 
qual a construção está. 
De acordo com Kato e Lima (2020), basicamente, encontram-se três 
tipos de coberturas para as construções:
Fundamentos da Construção Civil
54
 • Telhado visível;
 • Telhado encaixado;
 • Laje provida de impermeabilização.
Conforme a NBR 8039 (ABNT, 1983), telhado é um modelo 
de cobertura que tem um ou mais níveis inclinados em referência à 
coordenada horizontal. Para Vittorino et al. (2003), nessa perspectiva, 
afere-se que o telhado visível é a forma de cobertura bastante disposta, 
em que as telhas se encontram fixadas em uma sustentação própria, 
normalmente de madeira, perceptível ao público exterior à construção.
Segundo Knies et al. (2014), no que se refere ao telhado encaixado, 
este é mais empregado em projetos arquitetônicos modernos, permitindo 
à construção mais autonomia volumétrica na fachada. Conforme Fedrizzi e 
Kuhn (2006), a conveniência de se fazer o uso de cada metro quadrado do 
empreendimento propiciou ao mercado a aplicação das lajes providas de 
impermeabilização, que são coberturas isentas de telhas e apresentam-
se com baixas inclinações. 
Rolim e Allem (2016) salientam que é indispensável maior cautela 
aos processos construtivos de aplicação de impermeabilizante nas lajes, 
evitando -se sua deterioração devido à umidade e às mudanças térmicas. 
Ainda nesse contexto, mesmo assim acontece no ramo da construção 
civil o uso predominante de telhas conforme as investigações de Peralta 
(2006).
Quanto à categorização das telhas, alguns tipos tradicionais no 
mercado segundo Kato e Lima (2020), são:
 • Telhas de material cerâmico;
 • Telha de aço;
 • Telhas de concreto fabricado;
 • Telhas de fibrocimento.
Frequentemente, empregam-se as telhas cerâmicas em 
edificações unifamiliares e as telhas de aço em barracões industriais. 
Já as telhas de concreto são novas no mercado e se evidenciam pela 
Fundamentos da Construção Civil
55
variedade de modelos presentes, longevidade e eficácia térmica (quando 
em colorações claras). Silva et al. (2013) enfatizam que, no que se refere ao 
custo/benefício, basicamente aponta-se o uso de telhas de fibrocimento 
pelo fato de terem baixo peso e, por isso, sua sustentação pode ser mais 
comum.
Frisa-se que esse tipo de telha é usado em telhados encaixados. 
Enquanto que as lajes impermeabilizadas são empregadas no momento 
em que se almeja ampliar a área de utilização da edificação (FEDRIZZI; 
KUHN, 2006).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) (2017), a 
construção na perspectiva da sustentabilidade busca a minimização das 
consequências negativas para o meio ambiente causadas pela área da 
construção civil, viabilizando construções melhores habitacionalmente. 
Dessa maneira, segundo Kato e Lima (2020), a própria se caracteriza 
como um método abrangente que vislumbra a preservação do equilíbrio 
entre o meio ambiente e as edificações, estabelecendo a respeitabilidade 
humana e aequivalência na economia. 
Nesse contexto, Corrêa (2009) e Almeida (2010) enfatizam que 
os indispensáveis elementos que orientam a edificação sustentável 
relacionam-se às transformações de concepções nos projetos de 
arquitetura, promovendo projetos ajustáveis, minimizando possíveis 
desconstruções, e também procurando a utilização consciente de água, 
energia e insumos na obra, juntando a flexibilidade da construção e o 
clima da região. 
Segundo Kato e Lima (2020), entre as práticas de processos 
construtivos adeptos da sustentabilidade e seus vários modelos, as mais 
populares são:
 • Telhados compostos por telhas ecológicas com material de PET;
 • Telhados executados com telhas-sanduíche;
 • Telhados brancos;
 • Fabricação de telhados verdes intensivos;
Fundamentos da Construção Civil
56
Comparando os telhados verdes intensivos às demais 
coberturas, os sistemas que também reiteram boa parte 
da energia incidente foram a laje impermeabilizada (54,6%) 
e as telhas sanduíche (54%). Isso pode ser explicado pelo 
fato desses sistemas possuírem materiais que absorvem 
uma grande quantidade de energia em sua estrutura 
(vegetação de médio e grande porte, para os telhados 
verdes intensivos; concreto e manta asfáltica, para as lajes 
impermeabilizadas e materiais termoisolante, para telhas 
sanduíches). Já os menores resultados foram encontrados 
nas telhas de metálicas (24,8%), telhados brancos (25%) e 
telhas de concreto (27,7%). Explicam-se tais desempenhos 
pela natureza dissipadora de seus materiais, no caso das 
telhas metálicas, pelo alto índice de refletância, no caso de 
telhados brancos, e pela coloração superficial de natureza 
escura, no caso das telhas de concreto. (KATO; LIMA, 2020, 
p. 192)
 • Fabricação de telhados verdes extensivos.
Nesse ponto de vista, os telhados conhecidos como ecológicos, 
constituídos de PET, retratam melhor durabilidade ao serem comparados 
com os de telhas convencionais, além de denotarem baixa carga estrutural 
à construção (ALMEIDA et al., 2013). Enquanto que o telhado sanduíche, 
também denominado termoacústico, institui um conjunto misto composto 
por duas folhas metálicas, recheadas por insumo termoisolante. Por isso, 
o emprego da telha termoacústica assegura repercussões adequadas, 
mas seu preço de implantação é maior quando equiparado ao de outros 
modelos ofertados no mercado.
Segundo Hosseini e Akbari (2015), em contrapartida, se a questão 
econômica for fundamental na definição do tipo de cobertura, uma saída 
acessível é o uso de telhados brancos. Nesse feitio, o método equivale a 
apenas pintar o telhado já presente com tinta acrílica da coloração branca, 
ou, se a edificação encontrar esse tempo em alguma etapa de projeto, 
determinar telhas brancas. Givoni (1981) já salientava que a coloração 
esbranquiçada do elemento interfere de modo direto no comportamento 
térmico dele.
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RESUMINDO
E, então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que 
você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que as pinturas utilizadas nas edificações precisam ser 
adequadas para cada tipo de superfície, ou seja, as 
características das tintas a serem aplicadas nos ambientes 
precisam ser adequadas para a execução do serviço. E, 
ainda, a metodologia usada para a realização da tarefa 
deve seguir as instruções dos produtos empregados no 
que diz respeito às ferramentas que serão utilizadas, bem 
como às proporcionalidades das misturas dos materiais. 
Dessa maneira, a assertividade e o bom acabamento 
do serviço de pintura valorizam a edificação. Estudamos 
algumas disponibilidades do mercado para as coberturas 
dos empreendimentos, entre eles elas as tradicionais e 
algumas inovações no setor da construção civil sustentável.
Fundamentos da Construção Civil
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2003 – III Conferência Latino-Americana sobre Conforto e Desempenho 
Energético de Edificações. Anais [...]. Curitiba, 2003. 8 p.
Fundamentos da Construção Civil
	Etapas preliminares na obra civil 
	O terreno é o início de tudo
	A elaboração dos projetos
	Alvará da construção
	Instalação do canteiro de obras
	Situação orçamentária
	Cronograma
	Alvenaria e instalações em uma obra civil 
	Definições sobre alvenaria
	Estrutura e dimensão das alvenarias
	Estruturas pré-moldadas: benefícios e malefícios do seu uso nas edificações 
	A utilização das estruturas metálicas na área da construção civil
	As desvantagens da utilização das estruturas metálicas
	Estrutura metálica versus concreto armado
	Ocorrências de patologias em estruturas metálicas
	Revestimentos, esquadrias e ferragens 
	As camadas de argamassas utilizadas em revestimentos
	Funções do revestimento de argamassa
	Patologias das edificações ocorridas no revestimento de argamassa
	Esquadrias
	Vão e localidade
	Segurança
	Janelas 
	Ferragens
	Louças, metais, pintura e cobertura 
	Pintura
	Pintura à base de cal
	Pintura à base decimento
	Emulsões poliméricas (Latex)
	Pintura simples com tinta à base de óleo
	Tinta à base de óleo no madeiramento
	Pintura sobre superfícies de estruturas metálicas
	Pinturas de marcação
	Coberturas

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