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MICROBIOLOGIA 
CAPÍTULO 1 
OS MICRÓBIOS EM NOSSAS 
VIDAS. 
• Microrganismos são seres vivos 
que são impossíveis ser visto a 
olho nu. Inclui bactérias, fungos, 
protozoários e algas 
microscópicas. 
• Vírus: limite entre seres vivos e 
não vivos. 
• Auxilia na manutenção do 
equilíbrio da vida no nosso meio 
ambiente. 
• São utilizados na síntese de 
produtos químicos, vitaminas, 
ácidos orgânicos, enzimas, 
álcoois e outros fármacos. 
TESTE SEU CONHECIMENTO 
✓ Descreva algumas das atividades 
prejudiciais e benéficas dos 
micróbios. 
 
 
NOMEANDO E CLASSIFICANDO 
OS MICRORGANISMOS. 
• Primeiro nome se refere ao 
gênero e o segundo nome é o 
epiteto específico (nome da 
espécie). 
• É escrito com a primeira letra em 
maiúscula e o segundo nome 
com letras minúsculas, escrito 
em itálico ou sublinhado. 
• Exemplo: Staphylococcus 
aureus ou Staphylococcus 
aureus. 
 
 
TIPOS DE MICRORGANISMOS 
• Bactérias: unicelulares, 
procariotos. São envoltas por 
uma parede celular. Reprodução 
é a fissão binária. Nutrição é por 
compostos orgânicos ou 
fotossíntese. 
• Arqueias: consiste em células 
procarióticas, para ter parede 
celular necessitam de 
peptideoglicano. Dividem-se em 
três grupos: metanogênicas 
(produz metano); halófilas 
extremas (vivem em ambientes 
extremamente salgados); 
termófilas extremas (vivem em 
águas quentes e sulfurosas). 
• Fungos: São eucariotos, contém 
material genético circundado por 
um envelope celular – 
membrana nuclear. A reprodução 
é sexuada/assexuada. A nutrição 
ocorre por absorção de materiais 
orgânicos do ambiente. 
• Protozoários: unicelular 
eucarióticos, sua movimentação 
ocorre por meio de 
pseudópodes, flagelos ou cílios. 
A reprodução é 
sexuada/assexuada. 
• Algas: em geral, unicelulares 
eucariotos fotossintéticos, a 
reprodução é 
sexuada/assexuada. Parede 
celular contendo carboidrato de 
celulose. 
• Vírus: Os vírus têm sua 
composição simples, contendo 
um núcleo com um ácido 
nucleico de RNA ou DNA, sua 
reprodução só é possível com a 
maquinaria celular de outros 
organismos. Não são 
considerados seres vivos porque 
fora do seu hospedeiro são 
inertes. 
• Parasitos multicelulares de 
animais: eucarios, vermes 
chatos e redondos – helmintos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MICRORGANISMOS 
Três grandes domínios: 
1. Bactéria: as paredes celulares 
contêm um complexo 
carboidrato proteína chamado de 
peptideoglicano. 
2. Archaea: (as paredes celulares, 
se presentes, não possuem 
peptideoglicano). 
3. Eukarya: inclui os seguintes 
grupos: 
3.1. Protistas (micetozoários, 
protozoários e algas); 
3.2. Fungos (leveduras 
unicelulares, bolores 
multicelulares e cogumelos); 
3.3. Plantas (musgos, 
samambaias, coníferas e 
plantas com flores); 
3.4. Animais (esponjas, vermes, 
insetos e vertebrados). 
. 
TESTE SEU CONHECIMENTO 
✓ Quais são os três domínios? 
 
 
UMA BREVE HISTÓRIA DA 
MICROBIOLOGIA. 
• Robert Hooke: teoria celular – a 
teoria de que todas as coisas 
vivas são compostas por células. 
• Anton van Leeuwenhoek: 
animáculos, primeira observação 
de organismos vivos. 
 
O DEBATE SOBRE A GERAÇÃO 
ESPONTÂNEA. 
• Francesco Redi: iniciou um 
trabalho para demonstrar que as 
larvas não eram geradas 
espontaneamente. 
• John Needham: reforçou a 
teoria da geração espontânea 
fervendo caldo de galinha por 
pouco tempo. 
• Lazzaro Spallanzani: refutou o 
experimento de Needham 
dizendo que as partículas de ar 
entraram em contato com o 
caldo e contaminou o 
experimento. 
• Rudolf Virchow: hipotetizou o 
conceito que as células vivas 
surgiriam de células já 
preexistentes. 
• Louis Pasteur: demonstrou que 
os microrganismos estão 
presentes no ar e podem 
contaminar soluções estéreis. 
 
A IDADE DE OURO DA 
MICROBIOLOGIA 
• Desenvolveram vacinas e 
técnicas cirúrgicas. 
• Fermentação e pasteurização: 
foi empregado para evitar a 
deterioração de vinhos. 
• A teoria do germe da doença: 
microrganismos pudessem ter 
relações similares com plantas e 
animais – especificamente, que 
os microrganismos pudessem 
causar doenças. 
• Ignaz Semmelweis: partículas 
cadavéricas, implementou o 
hábito de lavar as mãos para 
procedimentos cirúrgicos. 
• Joseph Lister: aplicou a teoria 
do germe nos procedimentos 
médicos, utilizou o fenol para 
tratar feridas cirúrgicas. 
• Postulados de Koch: é uma 
sequência de etapas 
experimentais capazes de 
relacionar diretamente um 
micróbio específico a uma 
doença específica. 
• Edward Jenner: iniciou um 
método para descobrir como 
proteger as pessoas da varíola. 
Coletou raspados de ferida de 
varíola bovina e inoculou em 
uma criança de 8 anos saudável. 
Após contrair uma forma amena 
da doença, ele se recuperou e 
adquiriu imunidade. 
 
 
O NASCIMENTO DA 
QUIMIOTERAPIA MODERNA: 
OS SONHOS DE 
UMA “BALA MÁGICA”. 
• Quimioterapia é o tratamento 
químico de uma doença. 
• Quimioterápicos sintéticos: 
produzidos em laboratórios; 
antibióticos é o resultado da 
produção de metabólitos de 
bactérias ou fungos para inibir o 
crescimento de outra bactéria 
em uma competição pelo 
organismo. 
• Paul Ehrlich tratamento de sífilis, 
composto químico com arsênio. 
• Alexander Fleming cultura de 
fungos Penicillium que inibiam o 
crescimento bacteriano. 
 
 
OS MICRÓBIOS E O BEM-ESTAR 
HUMANO 
• Fungos e bactérias reciclam os 
elementos químicos para serem 
utilizados pelas plantas e pelos 
animais vivos. 
• Bactérias e vírus são utilizados: 
limpeza de esgotos; processos 
de biorremediação (resíduos 
tóxicos); controle biológico de 
pragas; utilização na produção 
de alimentos; produção de 
vacinas (técnicas de RNA 
recombinante); terapia gênica 
(somente vírus nesse caso); 
utilização de bactérias nas 
agriculturas para aumentar a 
resistência de plantas ao frio e 
as pragas, prolonga a vida útil de 
um produto na prateleira. 
 
 
OS MICRÓBIOS E AS DOENÇAS 
HUMANAS 
• Todas as pessoas possuem 
microrganismos no corpo, 
constituindo a microbiota e flora 
normal. 
• O que determina se um 
microrganismo causará doenças 
é a resistência do mesmo e sua 
patogenicidade. 
• Biofilmes: complexa agregação 
de micróbios sobre uma 
superfície sólida. Os biofilmes 
protegem as membranas 
mucosas de microrganismos 
nocivos. Os biofilmes podem ser 
nocivos e ocasionar: infecções 
como a endocardite. Os 
biofilmes formam uma barreira 
protetora para a bactéria, 
tornando-a resistente a 
antibióticos. 
• Uma doença infecciosa é aquela 
em que o patógeno invade um 
hospedeiro suscetível. 
• Uma doença infecciosa 
emergente (DIE) é uma doença 
nova ou modificada que 
apresenta um aumento em sua 
incidência em um passado 
recente ou um potencial para 
aumento em breve. 
 
 
 
CAPÍTULO 4 
 
ANATOMIA FUNCIONAL DE 
CÉLULAS PROCARIÓTICAS E 
EUCARIÓTICAS 
 
Comparação entre as células 
procarióticas e eucarióticas: 
• Células procarióticas e 
eucarióticas são semelhantes 
em composição e reação 
química. 
• Células procariontes: não possui 
organelas revestida por 
membrana – incluindo núcleo. 
• Peptideoglicano é encontrado 
somente nas células 
procariontes. 
• Células eucariontes possuem 
um núcleo limitado por 
membrana e organelas. 
 
 
A CÉLULA PROCARIÓTICA 
• Bactérias são em sua maioria 
unicelulares e sua reprodução é 
por fissão binária. 
• As bactérias se diferenciam por 
sua composição química, 
morfologia, necessidades 
nutricionais, atividades 
bioquímicas e fontes de energia. 
 
Tamanho, forma e arranjo 
bacteriano: 
• Tamanho entre 0,2 a 2 um de 
diâmetro e 2 a 8 um de 
comprimento. 
• Formas: 
1. Cocos: esféricos; 
2. Bacilos: bastões; 
3. Espiralada: retorcida; 
4. Polimórficas: várias formas 
 
 
Estruturas externas à parede 
celular: 
• Glicocálice: polissacarídeo 
extracelular 
gelatinoso/revestimentopolipeptídico; 
1. As cápsulas protegem a 
bactéria da fagocitose; 
2. As cápsulas permitem a 
adesão a superfícies, 
impedem dessecação e 
fornece nutrientes. 
• Flagelos: apêndices de 
filamentos – gancho e corpo 
basal. 
1. Flagelos procarióticos giram 
para empurrar a célula. 
2. Taxia positiva: atração; taxia 
negativa: longe do repelente. 
3. Proteína flagelar é um 
antígeno. 
• Filamentos axiais: 
1. Espiroquetas; 
2. Similares aos flagelos – 
distingue-se, portanto, pelo 
enovelamento em torno da 
célula. 
• Fímbrias e pili: 
1. Ajuda na adesão; 
2. Pili: motilidade e 
transferência de DNA. 
 
A parece celular. 
Composição e características: 
• Circunda e protege as células 
das alterações de pressão 
osmótica. 
• Parede celular bacteriana possui 
peptideoglicano; 
• A penicilina interfere na síntese 
desse peptideoglicano; 
• As paredes celulares gram-
positivas consistem em 
muitas camadas de 
peptideoglicano e contêm 
ácidos teicoicos. 
• A membrana externa protege a 
célula da fagocitose e da 
penicilina. 
• Porinas: canais de proteínas 
específicas que permite a 
passagem de moléculas na 
membrana externa. 
 
Paredes celulares e mecanismo 
da coloração de Gram: 
• O complexo cristal violeta-iodo 
se combina ao peptideoglicano. 
• O agente descolorante retira a 
membrana lipídica externa das 
bactérias gram-negativas e 
remove o cristal violeta. 
 
Dano à parede celular 
• Na presença de lisozima, as 
paredes celulares gram-positivas 
são destruídas e o conteúdo 
celular restante é denominado 
protoplasto. 
• Na presença de lisozima, as 
paredes celulares gram-
negativas não são 
completamente destruídas e o 
conteúdo celular restante é de 
nominado esferoplasto. 
• Os antibióticos, como a 
penicilina, interferem com a 
síntese da parede celular. 
 
Estruturas internas à parede 
celular. 
A membrana plasmática 
(citoplasmática): 
• Bicamada fosfolipídica contendo 
proteínas integrais e periféricas. 
• Permeabilidade seletiva. 
• Contém enzimas para reações 
metabólicas. 
• As membranas plasmáticas 
podem ser destruídas por 
álcoois e polimixinas. 
 
O movimento de materiais 
através das membranas: 
• Processos passivos – sem gasto 
energético. 
• Difusão simples – íons se 
movem até o equilíbrio. 
• Difusão facilitada – ocorre por 
proteínas transportadoras. 
• Osmose: movimento de água a 
favor do gradiente de 
concentração iônico. 
• Transporte ativo: proteínas 
carreadoras, envolve gasto de 
ATP. 
 
Citoplasma: 
• Líquido dentro da membrana 
plasmática. 
• Constituído por: água, moléculas 
inorgânicas, DNA, ribossomos, 
prot. Citoesqueleto. 
 
Nucleoide: 
• Contém o DNA do cromossomo 
bacteriano. 
• Plasmídeos: moléculas de DNA 
extracromossômicos. 
 
Ribossomos: 
• Ribossomos 70s, rNA e 
proteínas. 
• Síntese proteica pode ser inibida 
por determinados antibióticos. 
 
Endósporos: 
• Estruturas de repouso que 
permite a sobrevivência em 
ambiente hostil. 
A CÉLULA EUCARIÓTICA 
Flagelos e cílios 
• Flagelos são longos e poucos; 
cílios são numerosos e curtos. 
• Função: motilidade. 
A parede celular e o glicocálice: 
• Parede celular de algas e alguns 
fungos contém celulose. 
• Material da parede celular é 
quitina. 
• Glicocálice: reforça a célula e 
promove a fixação. 
A membrana plasmática 
(citoplasmática): 
• Bicamada fosfolipídica igual aos 
procarióticos. 
• Contém carboidratos aderidos as 
proteínas na membrana. 
• Transporte de materiais através 
da membrana é dado por 
processos passivos, ativos e 
endocitose. 
 
Citoplasma 
• As características químicas do 
citoplasma das células 
eucarióticas lembram as do 
citoplasma das células 
procarióticas. 
Ribossomos 
• Os ribossomos 80S são 
encontrados no citoplasma ou 
aderidos ao retículo 
endoplasmático rugoso. 
 
Organelas 
• As organelas são revestidas por 
membranas. 
• Contém núcleo característico, 
envelope nuclear conectado ao 
retículo endoplasmático. 
• Contém complexo de Golgi, 
lisossomos formados a partir 
dessa organela, vacúolos 
revestidos por membranas, 
mitocôndrias, ribossomos 70s e 
DNA, reprodução por fissão 
binária. Cloroplastos para a 
fotossíntese. 
 
 
 
CAPÍTULO 6 
 
CRESCIMENTO MICROBIANO 
 
Fatores necessários para o 
crescimento. 
Fatores físicos: 
• Faixas de temperaturas 
preferidas, dessa forma, 
microrganismo: 
1. psicrófilos (baixas 
temperaturas), 
2. mesófilos (temperaturas 
moderadas), 
3. termófilos (altas 
temperaturas). 
• Temperatura mínima: mais baixa 
que permite o crescimento. 
Temperatura ótima: temperatura 
em que o organismo melhor se 
reproduz. 
Temperatura máxima: maior 
temperatura de crescimento 
possível. 
• pH ideal de crescimento: 6,5 e 
7,5. 
• Em meio hipertônico, os 
microrganismos sofrem 
plasmólise – halofílicos: toleram 
altas concentrações de sais. 
 
Fatores químicos: 
• Todos os microrganismos 
requerem carbono – 
quimioheteroteróficos utilizam 
matéria orgânica; autotróficos 
utilizam CO2. 
• Nitrogênio é necessário para 
síntese proteica e de ácidos 
nucleicos, algumas bactérias 
podem fixar nitrogênio. 
• Organismos são classificados 
como aeróbios obrigatórios, 
anaeróbios facultativos, 
anaeróbios obrigatórios, 
anaeróbios aerotolerantes e 
microaerofílicos. 
• Aeróbios, anaeróbios facultativos 
e anaeróbios aerotolerantes 
precisam das enzimas 
superóxido dismutase e 
catalase, ou peroxidade. 
 
Biofilmes: 
• Os microrganismos se aderem a 
superfícies e se acumulam na 
forma de biofilmes nas 
superfícies sólidas em contato 
com a água. 
• Os micróbios em biofilmes são 
mais resistentes aos antibióticos 
do que os micróbios natatórios 
de vida livre. 
 
Meio de cultura: 
• Material preparado para 
crescimento em laboratório. 
• Cultura: microrganismos que 
crescem/ se multiplicam dentro 
do meio de cultura. 
• Ágar: agente solidificante 
comum utilizado nos meios de 
cultura. 
 
Crescimento de culturas 
bacterianas 
Divisão bacteriana: 
• Fissão binária, brotamentos, 
esporos aéreos ou 
fragmentação. 
Tempo de geração: 
• Tempo requerido para uma 
célula se dividir ou uma 
população se duplicar. 
Fases de crescimento: 
• Fase lag: nenhuma 
alteração/pouca – intensa 
atividade metabólica 
Fase log: alta multiplicação 
Fase estacionária: ocorre 
equilíbrio entre multiplicação e 
morte celular. 
Fase de morte celular: número 
de morte excede o número de 
multiplicação. 
 
Medida direta do crescimento 
microbiano: 
• Uma contagem em placas 
heterotróficas reflete o número 
de microrganismos viáveis e 
assume que cada bactéria se 
desenvolve em uma colônia. 
• A contagem pode ser feita por 
métodos de incorporação ou 
esgotamento em placa. 
• Filtração: método para reter 
bactérias na superfície de um 
filtro de membrana – transferida 
posteriormente para o meio de 
cultura para proliferação e 
contagem. A vantagem desse 
método é que não altera as 
propriedades do líquido. 
• Método do número mais 
provável – microrganismos que 
crescem em meio líquido. 
• Contagem de microscopia direta 
é utilizada uma lâmina 
especialmente desenvolvida. 
 
Determinação do número de 
bactérias por métodos indiretos: 
• Espectrofotômetro: quantidade 
de luz que atravessa uma 
suspensão de células 
• Medir a atividade metabólica da 
população. 
• Organismos filamentosos 
utilizam-se a medida de peso 
seco – para fungos. 
 
 
 
 
CAPÍTULO 7 
 
CONTROLE DO CRESCIMENTO 
MICROBIANO 
 
A terminologia do controle 
microbiano: 
• O controle do crescimento 
microbiano pode prevenir 
infecções e a deterioração dos 
alimentos. 
• A esterilização é o processo de 
remoção ou destruição de toda a 
vida microbiana em um objeto. 
(REMOÇÃO DE ESPOROS). 
• A esterilização comercial é o 
tratamento com calor dos 
alimentos enlatados paradestruir os endósporos de C. 
botulinum. 
• Desinfecção: reduzir/inibir o 
crescimento microbiano em uma 
superfície inanimada. 
• Antissepsia: redução/inibição 
dos microrganismos em tecidos 
vidos. 
• O sufixo -cida significa matar; 
o sufixo -statico significa 
inibir. 
• Sepse é a contaminação 
bacteriana. 
 
A taxa de morte microbiana: 
• População de bactérias 
submetidas ao calor/ produtos 
químicos morrem a uma taxa 
constante. 
• Curva de morte – logarítmica. 
• Tempo para morte é proporcional 
a população microbiana. 
• Presença de matéria orgânica 
por interferir nos tratamentos de 
calor/agentes químicos. 
 
 
Ações dos agentes de controle 
microbiano. 
Alteração na permeabilidade da 
membrana: 
• A suscetibilidade da membrana 
plasmática se deve a seus 
componentes lipídicos e 
proteicos. 
• Certos agentes de controle 
químico lesam a membrana 
plasmática, alterando sua 
permeabilidade. 
 
Danos às proteínas e aos ácidos 
nucleicos: 
• Lesão nas proteínas celulares – 
comprometem as ligações de 
hidrogênios e covalentes. 
• Outros agentes interferem na 
replicação do DNA e RNA – 
afeta diretamente a síntese 
proteica. 
 
Métodos físicos de controle 
microbiano. 
Calor: 
• Elimina microrganismos. 
• Desnaturação de proteínas – 
calor úmido. 
• Fervura a 100ºC elimina muitas 
células vegetativas e vírus em 
10 minutos. 
• A autoclave (vapor sob 
pressão) é o método mais 
efetivo de esterilização com 
calor úmido. O vapor deve 
entrar em contato direto com o 
material a ser esterilizado. – 
TOPICO QUE CAIU NA PROVA. 
• Pasteurização HTST: 72ºC em 
15 segundos – elimina 
patógenos sem alterar o sabor. 
• UHT 140ºC em 4 segundos – 
usado em laticínios. 
 
 
Filtração: 
• Filtro com poros para reter a 
passagem em meio líquido ou 
gasoso de pequenos 
microrganismos. 
• HEPA – retém microrganismos, 
são filtros de alta eficiência. 
• Filtros de membrana composto – 
para microrganismos de alto 
peso molecular. 
 
Baixas temperaturas: 
• Maiorias dos microrganismos 
não se reproduz em 
temperaturas comuns de 
refrigerador. 
• Muitos microrganismos 
sobrevivem, porém, não 
crescem nas temperaturas 
abaixo de zero. 
 
Alta pressão: 
• A alta pressão desnatura as 
proteínas. 
 
Dessecação: 
• Ausência de água os 
microrganismos não se 
proliferam, podem permanecer 
viáveis. 
• Vírus e endósporos podem 
resistir a dessecação. 
 
Pressão osmótica: 
• Plasmólise em altas 
concentrações de sais/açúcares. 
• Bolores e leveduras são capazes 
de resistir a baixa umidade e 
pressão osmótica. 
 
Radiação: 
• Depende do comprimento da 
onda. 
• A radiação ionizante (raios 
gama, raios X e feixes de 
elétrons de alta energia) tem um 
alto grau de penetração e exerce 
seu efeito principalmente 
ionizando a água e formando 
radicais hidroxila altamente 
reativos. 
• Radiação violeta (UV): baixo 
grau de penetração, causa lesão 
celular pela formação de 
dímeros de timina no DNA, 
interfere na replicação do DNA. 
 
Métodos químicos de controle 
microbiano 
• Antissépticos: tecidos vivos 
• Desinfetantes: objetos 
inanimados. 
 
Avaliando um desinfetante: 
• Vírus, bactérias formadoras de 
endósporos, micobactérias e 
fungos também podem ser 
usados no teste de uso-diluição. 
• No método de discodifusão, um 
disco de papel de filtro é 
embebido em uma substância 
química e colocado em uma 
placa de ágar inoculada; a 
presença de uma zona de 
inibição indica efetividade. 
 
Tipos de desinfetantes: 
• Compostos fenólicos. 
• Triclosoano e hexaclorofeno. 
• Biguanidas – lesão em 
membranas plasmáticas. 
• Iodo e cloro 
• O etanol aquoso (60 a 95%) e o 
isopropanol são usados como 
desinfetantes. 
• Nanopartículas de prata. 
• Os sabões possuem ação 
germicida limitada, mas auxiliam 
na remoção dos microrganismos 
pela escovação. 
• Os quats são mais efetivos 
contra as bactérias gram-
positivas. 
• O óxido de etileno é o gás mais 
frequentemente usado para a 
esterilização. Ele penetra na 
maioria dos materiais e destrói 
todos os microrganismos por 
desnaturação das proteínas. 
 
Características e controle 
microbiano: 
• As bactérias gram-negativas 
geralmente são mais resistentes 
do que as bactérias gram-
positivas aos desinfetantes e 
antissépticos. 
• As micobactérias, os 
endósporos, os cistos e os 
oocistos dos protozoários são 
muito resistentes aos 
desinfetantes e aos 
antissépticos. 
• Os vírus não envelopados 
geralmente são mais resistentes 
do que os vírus envelopados aos 
desinfetantes e antissépticos. 
• Os príons são resistentes à 
desinfecção e à autoclavação.

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