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Questões resolvidas

Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
(A) As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
(B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
(C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
(D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
(E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.
A) As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.

Quanto à pontuação do texto acima, marque a alternativa correta.
(A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são utilizadas para ressaltar ironia.
(B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os travessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
(C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgulas separam palavras que desempenham a mesma função gramatical – sujeito.
(D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o início do período, podemos dispensar a vírgula.
(E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois adultos se comportando como crianças em pleno espaço público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.
A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são utilizadas para ressaltar ironia.
B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os travessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgulas separam palavras que desempenham a mesma função gramatical – sujeito.
D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o início do período, podemos dispensar a vírgula.
E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois adultos se comportando como crianças em pleno espaço público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.

Marque a única alternativa que apresente uma passagem do texto com a ideia de finalidade.
(A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
(B) A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
(C) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar sempre a pele.
(D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(E) A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
B) A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
C) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar sempre a pele.
D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
E) A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.

Marque a única alternativa em que o pronome oblíquo átono foi indevidamente colocado.

A) Eu sei que a gente se acostuma.
B) E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
C) E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
D) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza.
E) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos.

Em relação à estrutura morfossintática e à compreensão do texto anterior, marque a alternativa correta.

A) No título do texto, a crase é facultativa, podendo ser retirada sem nenhum prejuízo gramatical.
B) O substantivo Bola, escrito com inicial maiúscula, representa o objeto com qual se joga futebol.
C) Segundo o texto, cientistas franceses concluíram, com base em dados coletados pela Nasa, que a Terra é um bola formada por 12 pentágonos arredondados.
D) Em “chegaram à conclusão de que a Terra é uma bola”, a crase deve ser retirada, pois o verbo chegar não está acompanhado por uma locução adverbial de lugar.
E) Ficaria gramaticalmente correto usar o acento grave indicativo de crase diante da palavra “final” no último parágrafo do texto.

No texto acima, percebe-se que a revista de circulação nacional investiu na força da linguagem figurada para apresentar aos leitores uma avaliação do estado de destruição da Amazônia. Após a leitura atenta do texto, quanto à compreensão, interpretação e linguagem utilizada, é correto afirmar que

A) a metáfora da aproximação da morte introduz a ideia de um processo de renovação, visto que na natureza nada se perde, tudo se transforma.
B) a comparação entre o sistema ecológico amazônico e um coração infartado ilustrará o argumento de que é possível reverter os danos.
C) apesar de a devastação humana e as mudanças climáticas terem provocado uma mudança tão radical no perfil do ecossistema, ainda é possível, a curto prazo, reconstituí-lo.
D) a combinação entre metáforas e comparações confunde o leitor, uma vez que a linguagem figurada é subjetiva, não permitindo que se enxergue a gravidade do problema.
E) “mal crônico”, “metabolismo” e “organismo vivo” são exemplos de metáforas que colaboram na argumentação para manter o campo semântico.

Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a alternativa correta.

A) Em “É um organismo vivo, em que, como as células do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o termo destacado pode ser substituído por aonde, sem prejuízo semântico e gramatical.
B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque retoma o antecedente solo.
C) Em “São eles que estão decretando a morte da floresta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos .
D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gramatical ou semântico, ser substituído por Este.

Quanto à estrutura morfossintática do texto acima, marque a alternativa correta.
Em “Se todo mundo gosta daquela banda...”, a conjunção “se” estabelece uma relação entre uma condição e uma causa.
Em “...se você não acompanhar a moda...”, a condição que o “se” indica é mudar o jeito de vestir.
Em “Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo”, a conjunção “mas” atua como uma indicação de que a direção argumentativa do texto será alterada.
Em “E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam...”, a conjunção “e” introduz mais uma ação somada às demais já citadas no texto.
Em “ Se eles me acham legal, então eu sou legal”, a palavra destacada é conjunção coordenativa que dá ideia de conclusão.
A) Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? – oração absoluta.
B) Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. – oração subordinada adverbial condicional.
C) E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. – Oração coordenada sindética conclusiva.
D) Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. – Oração coordenada sindética aditiva.
E) Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. – Oração subordinada adverbial final.

Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.
A) Errada. Isso é uma extrapolação. Conforme explicitado no texto, nem todos perdem o pudor diante das câmeras.
B) Errada. Conforme o texto, nos dias atuais, as câmeras registram atos que outrora não seriam praticados nem mesmo na solidão de um banheiro escuro.
C) Certa. A ideia está explicitamente abordada pela autora no 4º parágrafo do texto.
D) Errada. O texto é eminentemente dissertativo-argumentativo e tem por objetivo levar o leitor à reflexão sobre uma sociedade do controle.
E) Errada. É linguagem figurada, cujo sentido é conotativo, metafórico, pois a cor roxa estava associada a uma vergonha exagerada.

Após a leitura da crônica acima, marque o item correto.
O título do texto já aparece definido por uma relação de oposição estabelecida pela conjunção coordenativa adversativa.
No primeiro parágrafo do texto, o leitor já pode identificar quais são as “coisas” a que a autora se refere.
O uso reiterado da conjunção “e” permite à autora enfatizar o acúmulo de coisas adequadas a nossa qualidade de vida.
O texto é construído exclusivamente pela relação de parataxe.
Os acontecimentos tratados como naturais na crônica chocam as pessoas, levando-as a não os aceitar.
A) Certa. A conjunção que expressa tal adversidade é “mas”. O primeiro parágrafo expandirá a ideia que dá título à crônica.
B) Errada. Segundo o texto, as pessoas não deveriam se acostumar com determinadas “coisas”. Essas “coisas”, ainda indefinidas, só começam a ser apresentadas no segundo parágrafo.
C) Errada. O texto mostra justamente o contrário. Nesse parágrafo, de modo mais específico, aparecem as “coisas” a que as pessoas se acostumam, quando não deveriam aceitá-las, uma vez que vão tirando nossa qualidade de vida.
D) Errada. O texto tem a presença de períodos compostos pela coordenação (parataxe) e também de períodos compostos pela subordinação (hipotaxe) que se combinam.
E) Errada. É justamente o contrário, as pessoas se submetem aos acontecimentos absurdos, que passam a ser tratados como “normais” e deixam de chocá-las, de revoltá-las, de levá-las à ação.

Marque a única alternativa que apresente uma passagem do texto com a ideia de finalidade.

A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
B) A gente acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
C) E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.
D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito.
E) Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a alternativa correta.
A) Em “É um organismo vivo, em que, como as células do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o termo destacado pode ser substituído por aonde, sem prejuízo semântico e gramatical.
B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque retoma o antecedente solo.
C) Em “São eles que estão decretando a morte da floresta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos.
D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gra
A) incorreta
B) incorreta
C) incorreta
D) correta
E) incorreta

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Questões resolvidas

Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
(A) As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
(B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
(C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
(D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
(E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.
A) As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.

Quanto à pontuação do texto acima, marque a alternativa correta.
(A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são utilizadas para ressaltar ironia.
(B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os travessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
(C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgulas separam palavras que desempenham a mesma função gramatical – sujeito.
(D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o início do período, podemos dispensar a vírgula.
(E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois adultos se comportando como crianças em pleno espaço público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.
A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são utilizadas para ressaltar ironia.
B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os travessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgulas separam palavras que desempenham a mesma função gramatical – sujeito.
D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o início do período, podemos dispensar a vírgula.
E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois adultos se comportando como crianças em pleno espaço público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.

Marque a única alternativa que apresente uma passagem do texto com a ideia de finalidade.
(A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
(B) A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
(C) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar sempre a pele.
(D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(E) A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
B) A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
C) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar sempre a pele.
D) A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
E) A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.

Marque a única alternativa em que o pronome oblíquo átono foi indevidamente colocado.

A) Eu sei que a gente se acostuma.
B) E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
C) E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
D) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza.
E) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos.

Em relação à estrutura morfossintática e à compreensão do texto anterior, marque a alternativa correta.

A) No título do texto, a crase é facultativa, podendo ser retirada sem nenhum prejuízo gramatical.
B) O substantivo Bola, escrito com inicial maiúscula, representa o objeto com qual se joga futebol.
C) Segundo o texto, cientistas franceses concluíram, com base em dados coletados pela Nasa, que a Terra é um bola formada por 12 pentágonos arredondados.
D) Em “chegaram à conclusão de que a Terra é uma bola”, a crase deve ser retirada, pois o verbo chegar não está acompanhado por uma locução adverbial de lugar.
E) Ficaria gramaticalmente correto usar o acento grave indicativo de crase diante da palavra “final” no último parágrafo do texto.

No texto acima, percebe-se que a revista de circulação nacional investiu na força da linguagem figurada para apresentar aos leitores uma avaliação do estado de destruição da Amazônia. Após a leitura atenta do texto, quanto à compreensão, interpretação e linguagem utilizada, é correto afirmar que

A) a metáfora da aproximação da morte introduz a ideia de um processo de renovação, visto que na natureza nada se perde, tudo se transforma.
B) a comparação entre o sistema ecológico amazônico e um coração infartado ilustrará o argumento de que é possível reverter os danos.
C) apesar de a devastação humana e as mudanças climáticas terem provocado uma mudança tão radical no perfil do ecossistema, ainda é possível, a curto prazo, reconstituí-lo.
D) a combinação entre metáforas e comparações confunde o leitor, uma vez que a linguagem figurada é subjetiva, não permitindo que se enxergue a gravidade do problema.
E) “mal crônico”, “metabolismo” e “organismo vivo” são exemplos de metáforas que colaboram na argumentação para manter o campo semântico.

Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a alternativa correta.

A) Em “É um organismo vivo, em que, como as células do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o termo destacado pode ser substituído por aonde, sem prejuízo semântico e gramatical.
B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque retoma o antecedente solo.
C) Em “São eles que estão decretando a morte da floresta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos .
D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gramatical ou semântico, ser substituído por Este.

Quanto à estrutura morfossintática do texto acima, marque a alternativa correta.
Em “Se todo mundo gosta daquela banda...”, a conjunção “se” estabelece uma relação entre uma condição e uma causa.
Em “...se você não acompanhar a moda...”, a condição que o “se” indica é mudar o jeito de vestir.
Em “Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo”, a conjunção “mas” atua como uma indicação de que a direção argumentativa do texto será alterada.
Em “E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam...”, a conjunção “e” introduz mais uma ação somada às demais já citadas no texto.
Em “ Se eles me acham legal, então eu sou legal”, a palavra destacada é conjunção coordenativa que dá ideia de conclusão.
A) Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? – oração absoluta.
B) Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. – oração subordinada adverbial condicional.
C) E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. – Oração coordenada sindética conclusiva.
D) Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. – Oração coordenada sindética aditiva.
E) Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. – Oração subordinada adverbial final.

Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
As câmeras produzem um comportamento despudorado em todos que se veem diante delas.
Quando tomam ciência de serem filmadas, as pessoas agem normalmente.
No mundo moderno, as câmeras são usadas para controlar as pessoas, mas também registrar alterações comportamentais.
O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro das ações diante das câmeras.
A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de linguagem denotativa.
A) Errada. Isso é uma extrapolação. Conforme explicitado no texto, nem todos perdem o pudor diante das câmeras.
B) Errada. Conforme o texto, nos dias atuais, as câmeras registram atos que outrora não seriam praticados nem mesmo na solidão de um banheiro escuro.
C) Certa. A ideia está explicitamente abordada pela autora no 4º parágrafo do texto.
D) Errada. O texto é eminentemente dissertativo-argumentativo e tem por objetivo levar o leitor à reflexão sobre uma sociedade do controle.
E) Errada. É linguagem figurada, cujo sentido é conotativo, metafórico, pois a cor roxa estava associada a uma vergonha exagerada.

Após a leitura da crônica acima, marque o item correto.
O título do texto já aparece definido por uma relação de oposição estabelecida pela conjunção coordenativa adversativa.
No primeiro parágrafo do texto, o leitor já pode identificar quais são as “coisas” a que a autora se refere.
O uso reiterado da conjunção “e” permite à autora enfatizar o acúmulo de coisas adequadas a nossa qualidade de vida.
O texto é construído exclusivamente pela relação de parataxe.
Os acontecimentos tratados como naturais na crônica chocam as pessoas, levando-as a não os aceitar.
A) Certa. A conjunção que expressa tal adversidade é “mas”. O primeiro parágrafo expandirá a ideia que dá título à crônica.
B) Errada. Segundo o texto, as pessoas não deveriam se acostumar com determinadas “coisas”. Essas “coisas”, ainda indefinidas, só começam a ser apresentadas no segundo parágrafo.
C) Errada. O texto mostra justamente o contrário. Nesse parágrafo, de modo mais específico, aparecem as “coisas” a que as pessoas se acostumam, quando não deveriam aceitá-las, uma vez que vão tirando nossa qualidade de vida.
D) Errada. O texto tem a presença de períodos compostos pela coordenação (parataxe) e também de períodos compostos pela subordinação (hipotaxe) que se combinam.
E) Errada. É justamente o contrário, as pessoas se submetem aos acontecimentos absurdos, que passam a ser tratados como “normais” e deixam de chocá-las, de revoltá-las, de levá-las à ação.

Marque a única alternativa que apresente uma passagem do texto com a ideia de finalidade.

A) A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
B) A gente acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
C) E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.
D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito.
E) Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a alternativa correta.
A) Em “É um organismo vivo, em que, como as células do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o termo destacado pode ser substituído por aonde, sem prejuízo semântico e gramatical.
B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque retoma o antecedente solo.
C) Em “São eles que estão decretando a morte da floresta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos.
D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gra
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CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 15 (quinze) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a 
seguinte distribuição:
Língua Portuguesa Redação
Questões Pontuação Pontuação
1 a 15 1,0 cada 10,0
Total: 15,0 pontos Total: 10,0 pontos
Total: 25,0 pontos
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.
02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com 
os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE 
notificado ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica 
de tinta preta, fabricada em material transparente.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra 
e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em 
material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; 
portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros. 
 Exemplo: 
05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O 
CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas 
margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES 
está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado 
ao fiscal.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); 
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em 
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que:
a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, 
eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens, 
máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo 
estabelecido;
e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas. 
Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as 
marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e 
ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído 
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o 
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.
13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no 
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
4º Simulado
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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente 
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FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
2402163202M
TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório
NUMERAÇÃO:
4º Simulado
NOME DO ÓRGÃO:
Concurso Nacional Unificado
CNU
BLOCO:
8
NÍVEL/DISCIPLINA:
Intermediário – Português
MODELO/BANCA:
Cesgranrio
EDITAL:
Pós-Edital
DATA DE APLICAÇÃO:
2/2024
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
2/2024
Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos 
de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno.
CNU – 4º SIMULADO – BLOCO 8 – NÍVEL 
INTERMEDIÁRIO
(15 QUESTÕES + REDAÇÃO)
LÍNGUA PORTUGUESA
Andréa Cerqueira
TEXTO I
 � “Sorria, você está sendo filmado.” Há tempos, 
quando começamos com essa prática social de co-
locar câmeras em locais públicos, esse aviso tinha 
um sentido bem pertinente. A advertência, além de 
prevenir os mais incautos de que eles não estavam 
protegidos do olhar de julgamento do outro, fazia um 
apelo que ainda tinha sentido naquela época que, por 
sinal, é bem recente.
 � A interpelação contida no cartaz − em caráter 
imperativo − buscava fisgar o amor-próprio de cada 
um que o lesse para que, assim, pudesse mostrar o 
melhor de si aos outros que o observassem. Afinal, 
ninguém queria ser flagrado em atitude considerada 
constrangedora e que pudesse provocar vergonha. 
Sim: havia vergonha, recato, decoro. Lembro, por 
exemplo, que no livro “Na Sala com Danuza” − publi-
cado no início dos anos 90 −, um trecho dizia que de-terminado ato não deveria ser praticado nem mesmo 
na solidão de um banheiro escuro.
 � Bem, os tempos mudaram. As placas com o ci-
tado aviso se multiplicaram e as câmeras também, 
como um sinal visível de que vivemos numa socieda-
de do controle. Entretanto, elas registram também o 
descontrole das pessoas e a desorganização do es-
paço social compartilhado.
 � Uma cena gravada e apresentada na semana 
passada em todos os canais de TV e sites com víde-
os mostrou o prefeito de São Paulo tendo um chilique 
porque um cidadão protestava contra um ato de seu 
governo. O homem, ao ser alvo da ira do prefeito, 
caiu no choro. A cena, explorada à exaustão, foi paté-
tica: dois adultos se comportando como crianças em 
pleno espaço público, portanto sob o olhar de julga-
mento de todos.
 � Está certo que todos os adultos mantêm uma 
parcela de infância que precisa ser superada diaria-
mente, e essa é a tarefa árdua do exercício de matu-
ridade. Mas parece que atualmente essa nossa cota 
infantil, ao invés de ser superada, tem sido cultivada 
com esmero.
 � Além disso, o julgamento do outro não mais nos 
incomoda nem importa. Não nos envergonhamos 
mais de nossos descuidos, nada mais parece nos 
constranger. O aviso “Sorria, você está sendo filma-
do” ganhou, portanto, um tom irônico.
 � Adolescentes são tentados a fazer caretas e ges-
tos obscenos quando sabem que alguém os observa. 
À frente de uma câmera, então, eles se superam e 
perdem qualquer pudor. É uma maneira de dizer “Eu 
sou assim, o que você tem com isso?”. É um modo 
de enfrentar com insolência o mundo adulto, do qual 
acabaram de escapar e para o qual se encaminham.
 � Pois parece que é dessa maneira que os adultos 
têm se comportado publicamente. Não nos importa-
mos mais − aliás, parece que nos orgulhamos disso 
− de expor nossas piores qualidades e características 
aos outros.
 � O roxo, uma cor que já foi associada à vergonha, 
na expressão “roxo de vergonha”, passou recente-
mente para nossa história como cor que simboliza o 
orgulho que temos de nossas atitudes irrefletidas e 
muitas vezes violentas − quando um presidente ex-
clamou em um discurso que “tinha aquilo roxo”. Uma 
publicidade veiculada pela TV, ao mostrar tudo o que 
se pode fazer com o dedo indicador, mostra uma 
criança com o dedo no nariz enquanto o narrador diz 
“limpar o salão”.
 � É isso: parece que já não queremos mais mos-
trar o que temos de melhor aos outros e sim o que 
temos de pior. Isso mostra um grande desprezo pelos 
outros, não? Basta assistir a algumas cenas do pro-
grama “BBB” para fazer essa constatação. Mas não 
nos iludamos: isso não ocorre apenas nesse progra-
ma, mas no cotidiano de nossa vida pública.
 � Será que concluímos que o que nos une e o 
que nos equipara na convivência pública são nos-
sas mazelas?
SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 15 de fevereiro de 2007.
1 
Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
(A) As câmeras produzem um comportamento despudo-
rado em todos que se veem diante delas.
(B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pes-
soas agem normalmente.
(C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para 
controlar as pessoas, mas também registrar altera-
ções comportamentais.
(D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro 
das ações diante das câmeras.
(E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de lin-
guagem denotativa.
2 
Em “Sorria, você está sendo filmado”, o verbo se encon-
tra no imperativo afirmativo na 3ª pessoa. Ao reescrever-
mos a oração na 2ª pessoa do plural do imperativo afir-
mativo, teremos:
(A) Sorrias, estás sendo filmado.
(B) Sorri, estás sendo filmado.
(C) Sorriais, estais sendo filmados.
(D) Sorride, estais sendo filmados.
(E) Sorriam, estão sendo filmados.
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3 
Quanto à pontuação do texto acima, marque a alterna-
tiva correta.
(A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são 
utilizadas para ressaltar ironia.
(B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter 
imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os tra-
vessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
(C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgu-
las separam palavras que desempenham a mesma 
função gramatical – sujeito.
(D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no 
choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o 
início do período, podemos dispensar a vírgula.
(E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois 
adultos se comportando como crianças em pleno espaço 
público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.
4 
Nas passagens abaixo, a palavra destacada corresponde 
corretamente à sua classificação gramatical em:
(A) Está certo que todos os adultos mantêm uma parcela 
de infância ... – pronome relativo.
(B) Além disso, o julgamento do outro não nos inco-
moda... – pronome demonstrativo.
(C) Pois parece que é dessa maneira que os adultos têm 
se comportado publicamente – conjunção coordena-
tiva conclusiva.
(D) ...aliás, parece que nos orgulhamos disso ... – palavra 
denotativa retificadora.
(E) ...mostra uma criança com o dedo no nariz enquanto 
o narrador diz “limpar o salão” – conjunção subordina-
tiva adverbial de proporção.
TEXTO II
Eu sei, mas não devia
 � Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
 � A gente se acostuma a morar em apartamentos 
de fundos e a não ter outra vista que não as janelas 
ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma 
a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, 
logo se acostuma a não abrir de todo as costinhas. 
E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a 
acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostu-
ma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
 � A gente se acostuma a acordar de manhã so-
bressaltado porque está na hora. A tomar o café cor-
rendo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus 
porque não pode perder o tempo da viagem. A comer 
sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do tra-
balho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque 
está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter 
vivido o dia.
 � A gente se costuma a abrir o jornal e ler sobre 
a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos. E, 
aceitando os números, aceita não acreditar nas nego-
ciações de paz. E, não acreditando nas negociações 
de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da 
longa duração. [...]
 � A gente se acostuma para não se ralar na as-
pereza, para preservar sempre a pele. Se acostuma 
para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se 
da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente 
se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se 
gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de 
si mesma.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. 2 ed. Rio de 
Janeiro: Rocco, 199. P. 9-10.
5 
Após a leitura da crônica acima, marque o item correto.
(A) O título do texto já aparece definido por uma relação 
de oposição estabelecida pela conjunção coordena-
tiva adversativa.
(B) No primeiro parágrafo do texto, o leitor já pode identi-
ficar quais são as “coisas” a que a autora se refere.
(C) O uso reiterado da conjunção “e” permite à autora 
enfatizar o acúmulo de coisas adequadas a nossa 
qualidade de vida.
(D) O texto é construído exclusivamente pela relação 
de parataxe.
(E) Os acontecimentos tratados como naturais na crônica 
chocam as pessoas, levando-as a não os aceitar.
6 
Marque a única alternativa que apresente uma passagem 
do texto com a ideia de finalidade.
(A) A gente se acostuma a morar em apartamentos 
de fundos e a não ter outra vista que não as jane-
las ao redor.
(B) A gente acostuma a acordar de manhã sobressaltado 
porque está na hora.
(C) E, aceitando os números, aceita não acreditar nas 
negociações de paz.
(D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para 
esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito.
(E) Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acos-
tumar, se perde de si mesma.
7 
Marque a única alternativaem que o pronome oblíquo 
átono foi indevidamente colocado.
(A) Eu sei que a gente se acostuma.
(B) E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar 
para fora.
(C) E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece 
o ar, esquece a amplidão.
(D) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza.
(E) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos.
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TEXTO III
Quando a Bola se rende à bola
 � Cientistas franceses, com base em dados coleta-
dos pela Nasa, agência norte-americana, chegaram 
à conclusão de que a Terra é uma bola. Formada por 
12 pentágonos arredondados, eles, juntos, têm a for-
ma exata de uma esfera.
 � Pode ou não ser verdade, mas serve ao menos 
para dar um verniz de ciência ao reinado global 
da hiper-micro versão da Terra, a bola de futebol 
“+Teamgeist”.[...]
 � Mas, bem feitas as contas, como a Terra é 
redonda como uma bola de futebol, a história da “+ 
Temageist” não será contada pelos policiais, pelos 
aviões, pelos hotéis, pela Adidas, pelos negócios, 
pelos apostadores ou pelos árbitros. Será contada 
pelos homens que a chutarem com mais competência.
 � Agora é esperar que os homens disputem a final 
do mundial com a Terra, ou melhor, com a bola.
ROSSI, Clóvis. Folha de S. Paulo, 9 jun 2006. 
(Fragmento.) (Adaptado.)
8 
Em relação à estrutura morfossintática e à compreensão 
do texto anterior, marque a alternativa correta.
(A) No título do texto, a crase é facultativa, podendo ser 
retirada sem nenhum prejuízo gramatical.
(B) O substantivo Bola, escrito com inicial maiúscula, 
representa o objeto com qual se joga futebol.
(C) Segundo o texto, cientistas franceses concluíram, 
com base em dados coletados pela Nasa, que a Terra 
é um bola formada por 12 pentágonos arredondados.
(D) Em “chegaram à conclusão de que a Terra é uma 
bola”, a crase deve ser retirada, pois o verbo chegar 
não está acompanhado por uma locução adver-
bial de lugar.
(E) Ficaria gramaticalmente correto usar o acento grave 
indicativo de crase diante da palavra “final” no último 
parágrafo do texto.
Texto IV
 � O ano em que a Amazônia começou a morrer
 �
 � Como o músculo cardíaco de pois de um infarto, 
o sistema ecológico amazônico já tem partes irreme-
diavelmente feridas. Evitar sua morte é o desafio do 
século para o Brasil.
 � Em 2005, a Floresta Amazônica começou a mor-
rer. Não se trata ainda de uma condenação irrever-
sível. Mas o mal crônico que está asfixiando o ecos-
sistema já passou do ponto em que seu metabolismo 
possa recuperar a exuberância do passado. A com-
paração mais didática é enxergar a mata como uma 
pessoa cujo coração foi salvo pela revascularização 
por pontes de safena não antes, porém, de parte do 
músculo cardíaco ser destruída. Mantido o atual ritmo 
de devastação e de mudanças climáticas, dentro de 
meio século o que é hoje o maior e mais rico ecos-
sistema do planeta pode estar totalmente desfigura-
do. A Amazônia não é apenas um bosque fechado 
e cortado por uma malha de rios. É um organismo 
vivo em que, como as células do corpo humano, cada 
ser exerce um, papel diferenciado e interconectado. 
O solo depende das árvores, que não vivem sem os 
rios, onde nadam os peixes, que se alimentam dos 
frutos das árvores, que são polinizadas pelos insetos 
que se escondem no solo...São inúmeros e interli-
gados os ciclos da vida na Amazônia. Isoladamen-
te, cada um deles tem alto poder de regeneração, 
mas, quando a agressão ambiental corta os dutos 
entre diferentes nichos, a vida começa a ficar mais 
pobre, a floresta entra no lento mas inexorável pro-
cesso de morte.
 � [...] Até recentemente, as previsões catastro-
fistas sobre o futuro da Amazônia eram difundidas 
principalmente pelos militantes ambientalistas, que 
tinham uma relação antes de tudo afetiva com a flo-
resta. Agora, o alarme vem da ciência. Neste mês de 
dezembro se encerrou o maior mutirão de pesquisa 
da história da Amazônia, o projeto LBA (sigla resu-
mida de Experimento de Grande Escala da Biosfera-
-Atmosfera na Amazônia, que consumiu 100 milhões 
de dólares e reuniu mais de 1000 estudiosos do mun-
do inteiro. São eles que estão decretando a morte da 
floresta. Persistindo na comparação com um organis-
mo humano, é como se antes o alerta sobre a saúde 
da floresta fosse dado por parentes e amigos. Agora, 
trata-se de um diagnóstico elaborado por uma junta 
médica de primeira linha.
 � [...] os cientistas acham que existe um limiar de 
devastação da floresta a partir do qual ela não mais 
se regenera. Esse umbral seria ultrapassado depois 
de 30% da mata destruída. Os estudos recentes 
mostram que esse ponto pode estar perigosamen-
te próximo.
LIMA, João Gabriel de. O ano em que a Amazônia começou a 
morrer. Veja. São Paulo: Abril, ano 38, ed. 1937, n.52, p.172-173. 
(Fragmento.)
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9 
No texto acima, percebe-se que a revista de circulação 
nacional investiu na força da linguagem figurada para 
apresentar aos leitores uma avaliação do estado de 
destruição da Amazônia. Após a leitura atenta do texto, 
quanto à compreensão, interpretação e linguagem utili-
zada, é correto afirmar que
(A) a metáfora da aproximação da morte introduz a ideia 
de um processo de renovação, visto que na natureza 
nada se perde, tudo se transforma.
(B) a comparação entre o sistema ecológico amazônico e 
um coração infartado ilustrará o argumento de que é 
possível reverter os danos.
(C) apesar de a devastação humana e as mudanças cli-
máticas terem provocado uma mudança tão radical 
no perfil do ecossistema, ainda é possível, a curto 
prazo, reconstituí-lo.
(D) a combinação entre metáforas e comparações con-
funde o leitor, uma vez que a linguagem figurada é 
subjetiva, não permitindo que se enxergue a gravi-
dade do problema.
(E) “mal crônico”, “ “metabolismo” e “organismo vivo” são 
exemplos de metáforas que colaboram na argumenta-
ção para manter o campo semântico.
10 
Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a 
alternativa correta.
(A) Em “É um organismo vivo, em que, como as células 
do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o 
termo destacado pode ser substituído por aonde, sem 
prejuízo semântico e gramatical.
(B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não 
vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque 
retoma o antecedente solo.
(C) Em “São eles que estão decretando a morte da flo-
resta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos .
(D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de 
devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
(E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome 
demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gra-
matical ou semântico, ser substituído por Este.
TEXTO V
Sacrifícios pessoais
 � Quais foram os últimos sacrifícios que você fez 
só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmen-
te, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto 
musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem 
sou eu para não gostar? Também deve ter mudado 
algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se 
não acompanhar a moda, vai ser chamado de cafo-
na. Existe acusação mais grave?
 � Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, ou-
tros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o 
buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo 
coisas que realmente nos machucam só para “pegar 
bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com 
aquele papo de mãe sobre o problema de andar com 
más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fa-
zemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, 
para ter uma imagem boa diante dos outros. Isso por-
que a gente costuma usar os outros como espelho e, 
vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham 
legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssi-
ma, eu sou péssima”. Deu para entender?
LEMOS, NINA. Folha de S.Paulo, São Paulo,
Folhateen, 13 out 2019.
11 
Quanto à estrutura morfossintática do texto acima, marque 
aalternativa correta.
(A) Em “Se todo mundo gosta daquela banda...”, a con-
junção “se” estabelece uma relação entre uma condi-
ção e uma causa.
(B) Em “...se você não acompanhar a moda...”, a condi-
ção que o “se” indica é mudar o jeito de vestir.
(C) Em “Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo”, a con-
junção “mas” atua como uma indicação de que a dire-
ção argumentativa do texto será alterada.
(D) Em “E nós acabamos fazendo coisas que realmente 
nos machucam...”, a conjunção “e” introduz mais uma 
ação somada às demais já citadas no texto.
(E) Em “ Se eles me acham legal, então eu sou legal”, a 
palavra destacada é conjunção coordenativa que dá 
ideia de conclusão.
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Ainda sobre a estrutura morfossintática do texto, sobre-
tudo os períodos construídos por subordinação e coorde-
nação, marque a alternativa correta.
(A) Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu 
para não gostar? – oração absoluta.
(B) Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser 
chamada de cafona. – oração subordinada adverbial 
condicional.
(C) E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos 
machucam só para “pegar bem” com a galera. – 
Oração coordenada sindética conclusiva.
(D) Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. – Oração 
coordenada sindética aditiva.
(E) Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para 
sermos aceitos. – Oração subordinada adverbial final.
TEXTO VI
As leis do internauta brasileiro
 � Sinto-me à vontade para falar desta criatura nas-
cida da estatística, o brasileiro médio conectado à 
rede, porque ele só existe no mundo virtual da mate-
mática. Por tanto, não ofende ninguém. Sim, porque 
o brasileiro médio, dentro ou fora da rede, pra come-
çar ofende todo mundo mas não aceita críticas e não 
leva desaforos pra sua homepage. [...]
 � A primeira lei do internauta médio é a lei da não 
inércia: nada fica como está, pois tudo o que existe 
de bom ou ruim, sempre tende a piorar. [...]
 � A segunda lei é o princípio fundamental da dinâ-
mica do julgamento dos outros. A resultante de tudo 
que age sobre uma pessoa é igual ao produto de 
suas medidas (como estatura, idade, massa) pelos 
seus bens materiais. [...]
 � A terceira e última lei do internauta brasileiro mé-
dio é a lei da virtude e compensação: “ a cada virtude 
corresponde um defeito contrário de igual intensida-
de e no sentido de derrubar a pessoa”. Basta perce-
ber um ponto positivo de um ser humano para que a 
terceira lei entre em ação dizendo que “ em compen-
sação ela tem um defeito péssimo”. Exemplos vividos 
e observados são coisas como “o Jô era inteligente 
mas era gordo”, “a Gisele é perfeita mas é chata”, [...] 
“o Sílvio Santos é rico mas é doido”. Nem os ídolos 
do futebol escapam [...] “o Ronaldinho Gaúcho joga 
bonito mas é feio que dói”. [...] em suma, ninguém 
é bom o suficiente para suas virtudes em primeiro 
plano. Sempre há um problema que desmerece ou 
desabona até o melhor dos melhores.
HERMANN, Rosana. Blônicas. Disponível em: http://blonicas.zip.net. 
Acesso em 8 fev 2024.
13 
Quanto à compreensão e interpretação do texto acima, 
marque a alternativa correta.
(A) No texto, são identificadas três leis: “lei da não inér-
cia”, a lei de não julgar pela aparência e a “lei da vir-
tude e da compensação”.
(B) De acordo com o texto, o brasileiro encara de forma 
positiva as críticas que recebe.
(C) Na denominação “lei da virtude e da compensação”, o 
termo “compensação” adquire sentido de adição.
(D) Os exemplos citados no fim do texto ilustram as três 
leis que explicam o comportamento do internauta bra-
sileiro médio.
(E) Para que a terceira lei possa ser formulada, pode-
ríamos acrescentar a palavra “também” à con-
junção “mas”.
14 
A reescritura da sentença “Sempre há um problema que 
desmerece ou desabona até o melhor dos melhores” no 
plural está gramaticalmente correta e mantém o sentido 
original em:
(A) Sempre hão uns problemas que desmereçam ou 
desabonem até os melhores dos melhores.
(B) Sempre existe uns problemas que desmereçam e 
desabonem até os melhores dos melhores.
(C) Sempre há uns problemas que desmerece ou desa-
bona até os melhores dos melhores.
(D) Sempre há problemas os quais desmerecem e desa-
bonam até os melhores dos melhores.
(E) Sempre existem uns problemas o qual desmereçam e 
desabonem até os melhores dos melhores.
15 
São acentuadas pela mesma regra de acentuação 
as palavras:
(A) matemática - médio
(B) Jô – dói
(C) críticas - gaúcho
(D) até – há
(E) última – ninguém
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REDAÇÃO
Andréa Cerqueira
Texto I
 � O Brasil enfrenta uma crise na área de meio ambiente. Além da persistência de problemas já conhecidos, como a 
escassez de água e a questão do descarte de lixo, o país tem registrado um aumento nos números de desmatamento 
e queimadas. 
 � A prova disso são os dados do Monitor do Fogo do MapBiomas: segundo a pesquisa, em 2022 o fogo consumiu 
aproximadamente 2,8 milhões de hectares; enquanto isso, no ano anterior, foram cerca de 1,4 milhão de hectares 
queimados. A diferença entre as áreas destruídas de um ano para o outro é praticamente o dobro.
 � Além disso, a natureza deu outros sinais de que está sendo destruída. Tanto que o dia 3 de julho de 2023 foi o 
dia mais quente já registrado, conforme dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos. 
Fonte: https://querobolsa.com.br/revista/13-citacoes-sobre-meio-ambiente-para-usar-na-redacao. Acesso 7 fev 2024.
Texto II
 �
 � “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações.”
Artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Texto III
 � “O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a 
habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.”
Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega e líder internacional em desenvolvimento sustentável.
Com base nos textos acima, de caráter exclusivamente motivador, redija uma dissertação argumentativa, com no mínimo 
25 linhas e no máximo 40 linhas, sobre o seguinte tema:
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL
9 4º SIMULADOBLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS
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10 4º SIMULADOBLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
4º SIMULADO
GRAN
GABARITO 
Bloco 8 – Nível Intermediário – Português
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C D E D A
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D E C E C
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C B A D D
ESCRITA PARA PROVA
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CNU – 4º SIMULADO – BLOCO 8 – NÍVEL 
INTERMEDIÁRIO
(15 QUESTÕES + REDAÇÃO)
LÍNGUA PORTUGUESA
Andréa Cerqueira
TEXTO I
 � “Sorria, você está sendo filmado.” Há tempos, 
quando começamos com essa prática social de co-
locar câmeras em locais públicos, esse aviso tinha 
um sentido bem pertinente. A advertência, além de 
prevenir os mais incautos de que eles não estavam 
protegidos do olhar de julgamento do outro, fazia um 
apelo que ainda tinha sentido naquela época que, por 
sinal, é bem recente.
 � A interpelação contida no cartaz − em caráter 
imperativo − buscava fisgar o amor-próprio de cada 
um que o lesse para que, assim, pudesse mostrar o 
melhor de si aos outros que o observassem. Afinal, 
ninguém queria ser flagrado em atitude considerada 
constrangedora e que pudesse provocar vergonha. 
Sim: havia vergonha, recato, decoro. Lembro, por 
exemplo, que no livro “Na Sala com Danuza” − publi-
cado no início dos anos 90 −, um trecho dizia que de-
terminado ato não deveria ser praticado nem mesmo 
na solidão de um banheiro escuro.
 � Bem, os tempos mudaram. As placas com o ci-
tado aviso se multiplicaram e as câmeras também, 
como um sinal visível de que vivemos numa socieda-
de do controle. Entretanto, elas registram também o 
descontrole das pessoas e a desorganização do es-
paço social compartilhado.
 � Uma cena gravada e apresentada na semana 
passada em todos os canais de TV e sites com víde-
os mostrou o prefeito de São Paulo tendo um chilique 
porque um cidadão protestava contra um ato de seu 
governo. O homem, ao ser alvo da ira do prefeito, 
caiu no choro. A cena, explorada à exaustão, foi paté-
tica: dois adultos se comportando como crianças em 
pleno espaço público, portanto sob o olhar de julga-
mento de todos.
 � Está certo que todos os adultos mantêm uma 
parcela de infância que precisa ser superada diaria-
mente, e essa é a tarefa árdua do exercício de matu-
ridade. Mas parece que atualmente essa nossa cota 
infantil, ao invés de ser superada, tem sido cultivada 
com esmero.
 � Além disso, o julgamento do outro não mais nos 
incomoda nem importa. Não nos envergonhamos 
mais de nossos descuidos, nada mais parece nos 
constranger. O aviso “Sorria, você está sendo filma-
do” ganhou, portanto, um tom irônico.
 � Adolescentes são tentados a fazer caretas e ges-
tos obscenos quando sabem que alguém os observa. 
À frente de uma câmera, então, eles se superam e 
perdem qualquer pudor. É uma maneira de dizer “Eu 
sou assim, o que você tem com isso?”. É um modo 
de enfrentar com insolência o mundo adulto, do qual 
acabaram de escapar e para o qual se encaminham.
 � Pois parece que é dessa maneira que os adultos 
têm se comportado publicamente. Não nos importa-
mos mais − aliás, parece que nos orgulhamos disso 
− de expor nossas piores qualidades e características 
aos outros.
 � O roxo, uma cor que já foi associada à vergonha, 
na expressão “roxo de vergonha”, passou recente-
mente para nossa história como cor que simboliza o 
orgulho que temos de nossas atitudes irrefletidas e 
muitas vezes violentas − quando um presidente ex-
clamou em um discurso que “tinha aquilo roxo”. Uma 
publicidade veiculada pela TV, ao mostrar tudo o que 
se pode fazer com o dedo indicador, mostra uma 
criança com o dedo no nariz enquanto o narrador diz 
“limpar o salão”.
 � É isso: parece que já não queremos mais mos-
trar o que temos de melhor aos outros e sim o que 
temos de pior. Isso mostra um grande desprezo pelos 
outros, não? Basta assistir a algumas cenas do pro-
grama “BBB” para fazer essa constatação. Mas não 
nos iludamos: isso não ocorre apenas nesse progra-
ma, mas no cotidiano de nossa vida pública.
 � Será que concluímos que o que nos une e o 
que nos equipara na convivência pública são nos-
sas mazelas?
SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 15 de fevereiro de 2007.
1 
Com base no texto acima, marque a alternativa correta.
(A) As câmeras produzem um comportamento despudo-
rado em todos que se veem diante delas.
(B) Quando tomam ciência de serem filmadas, as pes-
soas agem normalmente.
(C) No mundo moderno, as câmeras são usadas para 
controlar as pessoas, mas também registrar altera-
ções comportamentais.
(D) O texto, eminentemente narrativo, mostra o registro 
das ações diante das câmeras.
(E) A expressão “roxo de vergonha” é um exemplo de lin-
guagem denotativa.
Letra c.
Assunto abordado: Compreensão de textos.
(A) Errada. Isso é uma extrapolação. Conforme ex-
plicitado no texto, nem todos perdem o pudor diante 
das câmeras.
(B) Errada. Conforme o texto, nos dias atuais, as câ-
meras registram atos que outrora não seriam pratica-
dos nem mesmo na solidão de um banheiro escuro.
(C) Certa. A ideia está explicitamente abordada pela 
autora no 4º parágrafo do texto.
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13BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS 4º SIMULADO
(D) Errada. O texto é eminentemente dissertativo-argu-
mentativo e tem por objetivo levar o leitor à reflexão 
sobre uma sociedade do controle.
(E) Errada. É linguagem figurada, cujo sentido é cono-
tativo, metafórico, pois a cor roxa estava associada a 
uma vergonha exagerada.
2 
Em “Sorria, você está sendo filmado”, o verbo se encon-
tra no imperativo afirmativo na 3ª pessoa. Ao reescrever-
mos a oração na 2ª pessoa do plural do imperativo afir-
mativo, teremos:
(A) Sorrias, estás sendo filmado.
(B) Sorri, estás sendo filmado.
(C) Sorriais, estais sendo filmados.
(D) Sorride, estais sendo filmados.
(E) Sorriam, estão sendo filmados.
Letra d.
Assunto abordado: As classes de palavras – aspec-
tos morfológicos.
DICA: Para formar o imperativo afirmativo das pessoas 
TU e VÓS, flexione o verbo no presente do indicativo e 
tire-lhe o -s.
(A) Errada. A forma imperativa refere-se à segunda 
pessoa do singular (tu) e está incorreta, pois o verbo 
sorrir no imperativo afirmativo da 2ª pessoa do singu-
lar é SORRI.
(B) Errada. Essa é a forma do imperativo afirmativo da 
2ª pessoa do singular (TU).
(C) Errada. O verbo SORRIR está flexionado na 2ª 
pessoa do plural do presente do subjuntivo.
(D) Certa. Essa é a forma da 2ª pessoa do plural impe-
rativo afirmativo. Para formá-la, conjugue o verbo sorrir 
no presente do indicativo e tire-lhe o -s: Vós sorrides/ 
Sorride (vós).
(E) Errada. O verbo SORRIR está no imperativo afir-
mativo, na 3ª pessoa do plural.
3 
Quanto à pontuação do texto acima, marque a alterna-
tiva correta.
(A) Em “Sorria, você está sendo filmado”, as aspas são 
utilizadas para ressaltar ironia.
(B) Em “A interpelação contida no cartaz – em caráter 
imperativo – buscava a fisgar o amor-próprio...”, os tra-
vessões podem ser suprimidos sem erro gramatical.
(C) Em “Sim: havia vergonha, recato, decoro”, as vírgu-
las separam palavras que desempenham a mesma 
função gramatical – sujeito.
(D) Em “O homem, ao ser alvo do prefeito, caiu no 
choro”, ao deslocarmos a oração destacada para o 
início do período, podemos dispensar a vírgula.
(E) Em “A cena, explorada à exaustão, foi patética: dois 
adultos se comportando como crianças em pleno espaço 
público...”, os dois-pontos introduzem uma explicação.
Letra e.
Assunto abordado: Pontuação.
(A) Errada. As aspas, nesse caso, marcam uma cita-
ção – em forma de advertência – encontrada em cartaz 
em lugares públicos que possuem câmeras.
(B) Errada. A mera supressão dos travessões na locu-
ção adverbial deslocada incorreria em erro de pontua-
ção. Podemos trocaros travessões pelas vírgulas, mas 
não podemos apenas suprimi-los.
(C) Errada. De fato, as vírgulas separam palavras com 
a mesma função sintática, porém a função é de objeto 
direto. O verbo haver no sentido de existir é caso de 
oração sem sujeito.
(D) Errada. A oração em questão já está deslocada. Se 
a colocarmos no início, continuará deslocada e precisa-
rá da vírgula para marcar esse deslocamento. Temos, 
nesse caso, uma oração subordinada adverbial causal 
reduzida de infinitivo.
(E) Certa. Uma das funções dos dois-pontos é justa-
mente introduzir uma explicação. Nesse caso, explica 
a cena patética.
4 
Nas passagens abaixo, a palavra destacada corresponde 
corretamente à sua classificação gramatical em:
(A) Está certo que todos os adultos mantêm uma parcela 
de infância ... – pronome relativo.
(B) Além disso, o julgamento do outro não nos inco-
moda... – pronome demonstrativo.
(C) Pois parece que é dessa maneira que os adultos têm 
se comportado publicamente – conjunção coordena-
tiva conclusiva.
(D) ...aliás, parece que nos orgulhamos disso ... – palavra 
denotativa retificadora.
(E) ...mostra uma criança com o dedo no nariz enquanto 
o narrador diz “limpar o salão” – conjunção subordina-
tiva adverbial de proporção.
Letra d.
Assunto abordado: As classes de palavras – aspec-
tos morfológicos, sintáticos e estilísticos. Coerência e 
coesão. Classe de vocábulos.
(A) Errada. Nesse caso, temos uma conjunção subor-
dinativa integrante (troque toda a oração iniciada por 
ela pela palavra ISSO. Teremos uma oração subordi-
nada substantiva subjetiva – sujeito da oração principal 
“Está certo”).
DICA: Para saber se que é pronome relativo, tente tro-
cá-lo por o qual, a qual, os quais, as quais.
(B) Errada. Outro é pronome indefinido conforme nos-
sa gramática.
(C) Errada. A conjunção coordenativa pois, nesse 
contexto, expressa a ideia de explicação, podendo ser 
substituída pela palavra sinônima, também conjun-
ção, porque.
(D) Certa. Aliás é uma palavra denotativa. Segundo a 
gramática, palavras denotativas são aquelas que não 
14BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS 4º SIMULADO
possuem nenhuma classificação morfológica específica, 
porém apresentam sentido. Aliás e a expressão ou me-
lhor são palavras denotativas com sentido retificativo.
(E) Errada. O vocábulo em questão é classificado 
como conjunção subordinativa adverbial temporal.
TEXTO II
Eu sei, mas não devia
 � Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
 � A gente se acostuma a morar em apartamentos 
de fundos e a não ter outra vista que não as janelas 
ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma 
a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, 
logo se acostuma a não abrir de todo as costinhas. 
E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a 
acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostu-
ma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
 � A gente se acostuma a acordar de manhã so-
bressaltado porque está na hora. A tomar o café cor-
rendo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus 
porque não pode perder o tempo da viagem. A comer 
sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do tra-
balho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque 
está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter 
vivido o dia.
 � A gente se costuma a abrir o jornal e ler sobre 
a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos. E, 
aceitando os números, aceita não acreditar nas nego-
ciações de paz. E, não acreditando nas negociações 
de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da 
longa duração. [...]
 � A gente se acostuma para não se ralar na as-
pereza, para preservar sempre a pele. Se acostuma 
para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se 
da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente 
se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se 
gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de 
si mesma.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. 2 ed. Rio de 
Janeiro: Rocco, 199. P. 9-10.
5 
Após a leitura da crônica acima, marque o item correto.
(A) O título do texto já aparece definido por uma relação 
de oposição estabelecida pela conjunção coordena-
tiva adversativa.
(B) No primeiro parágrafo do texto, o leitor já pode identi-
ficar quais são as “coisas” a que a autora se refere.
(C) O uso reiterado da conjunção “e” permite à autora 
enfatizar o acúmulo de coisas adequadas a nossa 
qualidade de vida.
(D) O texto é construído exclusivamente pela relação 
de parataxe.
(E) Os acontecimentos tratados como naturais na crônica 
chocam as pessoas, levando-as a não os aceitar.
Letra a.
Assunto abordado: Compreensão de texto.
(A) Certa. A conjunção que expressa tal adversidade é 
“mas”. O primeiro parágrafo expandirá a ideia que dá 
título à crônica.
(B) Errada. Segundo o texto, as pessoas não deveriam 
se acostumar com determinadas “coisas”. Essas “coi-
sas”, ainda indefinidas, só começam a ser apresenta-
das no segundo parágrafo.
(C) Errada. O texto mostra justamente o contrário. Nes-
se parágrafo, de modo mais específico, aparecem as 
“coisas” a que as pessoas se acostumam, quando não 
deveriam aceitá-las, uma vez que vão tirando nossa 
qualidade de vida.
(D) Errada. O texto tem a presença de períodos com-
postos pela coordenação (parataxe) e também de pe-
ríodos compostos pela subordinação (hipotaxe) que 
se combinam.
(E) Errada. É justamente o contrário, as pessoas se 
submetem aos acontecimentos absurdos, que passam 
a ser tratados como “normais” e deixam de chocá-las, 
de revoltá-las, de levá-las à ação.
6 
Marque a única alternativa que apresente uma passagem 
do texto com a ideia de finalidade.
(A) A gente se acostuma a morar em apartamentos 
de fundos e a não ter outra vista que não as jane-
las ao redor.
(B) A gente acostuma a acordar de manhã sobressaltado 
porque está na hora.
(C) E, aceitando os números, aceita não acreditar nas 
negociações de paz.
(D) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para 
esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito.
(E) Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acos-
tumar, se perde de si mesma.
Letra d.
Assunto abordado: Compreensão de texto. Coesão e 
coerência. As classes de palavras.
(A) Errada. O conectivo “e” estabelece, nesse caso, 
uma adição e uma consequência.
(B) Errada. O conectivo “porque” estabelece a ideia de 
causa na passagem.
(C) Errada. A conjunção “e”, nesse caso, tem papel 
discursivo sobretudo. Além de marcar uma adição, ela 
também indica que será dada continuidade à reflexão 
de autora.
(D) Certa. A preposição “para” desempenha, nesse 
caso, função de conjunção. Introduz oração reduzida 
que expressa finalidade.
(E) Errado. A ideia na sentença é de consequência (se 
perde de si mesma).
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15BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS 4º SIMULADO
7 
Marque a única alternativa em que o pronome oblíquo 
átono foi indevidamente colocado.
(A) Eu sei que a gente se acostuma.
(B) E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar 
para fora.
(C) E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece 
o ar, esquece a amplidão.
(D) A gente se acostuma para não se ralar na aspereza.
(E) Se acostuma para evitar feridas, sangramentos.
Letra e.
Assunto abordado: A estruturação do período.
(A) Certa. O pronome “se” está em posição proclítica 
corretamente colocado, pois o sujeito está explícito e 
anteposto ao verbo.
(B) Certa. O pronome “se” está em posição de próclise 
obrigatoriamente, pois o advérbio “logo” é um atrativo 
de próclise.
(C) Certa. O pronome “se” está em posição de próclise 
obrigatória, pois a locução conjuntiva “à medida que” é 
fator de próclise.
(D) Certa. O pronome “se” está em posição proclítica 
corretamente colocado, pois o sujeito está explícito e 
anteposto ao verbo.
(E) Errada. Os pronomes oblíquos não iniciam oração, 
só se colocam em posição proclítica se houver um fator 
de próclise (palavras negativas, advérbios, pronomes 
relativos, conjunções subordinativas etc.).
TEXTO III
Quando a Bola se rende à bola
 � Cientistas franceses, com base em dadoscoleta-
dos pela Nasa, agência norte-americana, chegaram 
à conclusão de que a Terra é uma bola. Formada por 
12 pentágonos arredondados, eles, juntos, têm a for-
ma exata de uma esfera.
 � Pode ou não ser verdade, mas serve ao menos 
para dar um verniz de ciência ao reinado global 
da hiper-micro versão da Terra, a bola de futebol 
“+Teamgeist”.[...]
 � Mas, bem feitas as contas, como a Terra é 
redonda como uma bola de futebol, a história da “+ 
Temageist” não será contada pelos policiais, pelos 
aviões, pelos hotéis, pela Adidas, pelos negócios, 
pelos apostadores ou pelos árbitros. Será contada 
pelos homens que a chutarem com mais competência.
 � Agora é esperar que os homens disputem a final 
do mundial com a Terra, ou melhor, com a bola.
ROSSI, Clóvis. Folha de S. Paulo, 9 jun 2006. 
(Fragmento.) (Adaptado.)
8 
Em relação à estrutura morfossintática e à compreensão 
do texto anterior, marque a alternativa correta.
(A) No título do texto, a crase é facultativa, podendo ser 
retirada sem nenhum prejuízo gramatical.
(B) O substantivo Bola, escrito com inicial maiúscula, 
representa o objeto com qual se joga futebol.
(C) Segundo o texto, cientistas franceses concluíram, 
com base em dados coletados pela Nasa, que a Terra 
é um bola formada por 12 pentágonos arredondados.
(D) Em “chegaram à conclusão de que a Terra é uma 
bola”, a crase deve ser retirada, pois o verbo chegar 
não está acompanhado por uma locução adver-
bial de lugar.
(E) Ficaria gramaticalmente correto usar o acento grave 
indicativo de crase diante da palavra “final” no último 
parágrafo do texto.
Letra c.
Assunto abordado: Compreensão de texto. A oração 
e seus termos.
(A) Errada. O substantivo feminino “bola”, antecedido 
pelo artigo definido feminino singular, desempenha 
a função de objeto indireto e está posposto ao ver-
bo “render-se”, que rege a preposição “a”, portanto, a 
crase é obrigatória.
(B) Errada. O substantivo “Bola”, escrito com inicial 
maiúscula, representa a Terra (planeta). O autor faz uso 
da linguagem figurada para construir o título do texto.
(C) Certa. É exatamente essa descoberta que o autor 
Clóvis Rossi utiliza como referência para afirmar: “a 
Bola se rende à bola”.
(D) Errada. A crase é utilizada porque o verbo “che-
gar”, com sentido de “alcançar, atingir”, é transitivo in-
direto e necessita da preposição “a” para se vincular ao 
seu complemento, objeto indireto, “à conclusão”.
(E) Errada. O verbo “disputar” é transitivo direto, e “a 
final” é objeto direto, dispensando o uso da preposição.
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16BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS 4º SIMULADO
Texto IV
 � O ano em que a Amazônia começou a morrer
 �
 � Como o músculo cardíaco de pois de um infarto, 
o sistema ecológico amazônico já tem partes irreme-
diavelmente feridas. Evitar sua morte é o desafio do 
século para o Brasil.
 � Em 2005, a Floresta Amazônica começou a mor-
rer. Não se trata ainda de uma condenação irrever-
sível. Mas o mal crônico que está asfixiando o ecos-
sistema já passou do ponto em que seu metabolismo 
possa recuperar a exuberância do passado. A com-
paração mais didática é enxergar a mata como uma 
pessoa cujo coração foi salvo pela revascularização 
por pontes de safena não antes, porém, de parte do 
músculo cardíaco ser destruída. Mantido o atual ritmo 
de devastação e de mudanças climáticas, dentro de 
meio século o que é hoje o maior e mais rico ecos-
sistema do planeta pode estar totalmente desfigura-
do. A Amazônia não é apenas um bosque fechado 
e cortado por uma malha de rios. É um organismo 
vivo em que, como as células do corpo humano, cada 
ser exerce um, papel diferenciado e interconectado. 
O solo depende das árvores, que não vivem sem os 
rios, onde nadam os peixes, que se alimentam dos 
frutos das árvores, que são polinizadas pelos insetos 
que se escondem no solo...São inúmeros e interli-
gados os ciclos da vida na Amazônia. Isoladamen-
te, cada um deles tem alto poder de regeneração, 
mas, quando a agressão ambiental corta os dutos 
entre diferentes nichos, a vida começa a ficar mais 
pobre, a floresta entra no lento mas inexorável pro-
cesso de morte.
 � [...] Até recentemente, as previsões catastro-
fistas sobre o futuro da Amazônia eram difundidas 
principalmente pelos militantes ambientalistas, que 
tinham uma relação antes de tudo afetiva com a flo-
resta. Agora, o alarme vem da ciência. Neste mês de 
dezembro se encerrou o maior mutirão de pesquisa 
da história da Amazônia, o projeto LBA (sigla resu-
mida de Experimento de Grande Escala da Biosfera-
-Atmosfera na Amazônia, que consumiu 100 milhões 
de dólares e reuniu mais de 1000 estudiosos do mun-
do inteiro. São eles que estão decretando a morte da 
floresta. Persistindo na comparação com um organis-
mo humano, é como se antes o alerta sobre a saúde 
da floresta fosse dado por parentes e amigos. Agora, 
trata-se de um diagnóstico elaborado por uma junta 
médica de primeira linha.
 � [...] os cientistas acham que existe um limiar de 
devastação da floresta a partir do qual ela não mais 
se regenera. Esse umbral seria ultrapassado depois 
de 30% da mata destruída. Os estudos recentes 
mostram que esse ponto pode estar perigosamen-
te próximo.
LIMA, João Gabriel de. O ano em que a Amazônia começou a 
morrer. Veja. São Paulo: Abril, ano 38, ed. 1937, n.52, p.172-173. 
(Fragmento.)
9 
No texto acima, percebe-se que a revista de circulação 
nacional investiu na força da linguagem figurada para 
apresentar aos leitores uma avaliação do estado de 
destruição da Amazônia. Após a leitura atenta do texto, 
quanto à compreensão, interpretação e linguagem utili-
zada, é correto afirmar que
(A) a metáfora da aproximação da morte introduz a ideia 
de um processo de renovação, visto que na natureza 
nada se perde, tudo se transforma.
(B) a comparação entre o sistema ecológico amazônico e 
um coração infartado ilustrará o argumento de que é 
possível reverter os danos.
(C) apesar de a devastação humana e as mudanças cli-
máticas terem provocado uma mudança tão radical 
no perfil do ecossistema, ainda é possível, a curto 
prazo, reconstituí-lo.
(D) a combinação entre metáforas e comparações con-
funde o leitor, uma vez que a linguagem figurada é 
subjetiva, não permitindo que se enxergue a gravi-
dade do problema.
(E) “mal crônico”, “ “metabolismo” e “organismo vivo” são 
exemplos de metáforas que colaboram na argumenta-
ção para manter o campo semântico.
Letra e.
Assunto abordado: Compreensão texto. Lingua-
gem figurada.
(A) Errada. O título é o ponto de partida para a criação 
da metáfora que dará sustentação ao texto: a Amazô-
nia é um organismo vivo, sofrendo com os abusos prati-
cados contra ela. A metáfora da aproximação da morte 
introduz a ideia de um processo degenerativo que pode 
dar fim a esse organismo.
(B) Errada. A comparação entre o sistema ecológico 
amazônico e um coração infartado ilustrará o argumen-
to de que alguns danos praticados pelo homem já são 
irreversíveis. Releia a passagem: “...enxergar a mata 
como uma pessoa cujo coração foi salvo pela revascu-
larização por pontes de safena não antes, porém, de 
parte do músculo cardíaco ser destruída.”
(C) Errada. Segundo o texto, a devastação humana e 
as mudanças climáticas têm provocado uma mudança 
tão radical no perfil do ecossistema que, em pouco tem-
po, sua reconstituição será impossível.
(D) Errada. A combinação entre metáforas e compa-
rações permite que o leitor da matéria compreenda a 
gravidade do diagnóstico e acompanhe a linha argu-
mentativa necessária para aceitação da tese central 
anunciada já no título: a Amazônia está morrendo.
(E) Certa. Essas são metáforas que ajudam o campo 
semântico criado pelo título.
Mal crônico = destruição da Amazônia.
Metabolismo = processos estabelecidos no interior do 
ecossistema amazônico.
Organismo vivo = Amazônia.
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Quanto aos mecanismos de coesão do texto, marque a 
alternativa correta.
(A) Em “É um organismovivo, em que, como as células 
do corpo humano, cada ser exerce um papel...” , o 
termo destacado pode ser substituído por aonde, sem 
prejuízo semântico e gramatical.
(B) Na passagem “ O solo depende das árvores, que não 
vivem sem os rios”, o pronome relativo em destaque 
retoma o antecedente solo.
(C) Em “São eles que estão decretando a morte da flo-
resta”, o termo destacado substitui 1000 estudiosos .
(D) No trecho “Os cientistas acham que existe um limiar de 
devastação...”, o termo em destaque retoma cientistas.
(E) Em “Esse umbral seria ultrapassado...”, o pronome 
demonstrativo em destaque pode, sem prejuízo gra-
matical ou semântico, ser substituído por Este.
Letra c.
Assunto abordado: Coesão e coerência.
(A) Errada. Jamais se pode trocar em que por aonde, 
pois aonde acompanha verbos de movimento que pe-
dem a preposição a (ir, dirigir-se, chegar).
(B) Errada. O pronome relativo em destaque retoma o 
antecedente árvores. São as árvores que não vivem 
sem os rios.
(C) Certa. O pronome pessoal do caso reto em destaque 
não só substitui a expressão, como também a retoma, 
evitando a repetição da mesma palavra ou expressão.
(D) Errada. O termo em destaque é uma conjunção su-
bordinativa integrante. Ela introduz uma oração subor-
dinada substantiva objetiva direta. (DICA: para saber 
se é pronome relativo, tente substituí-lo por o qual, a 
qual, os quais, as quais.)
(E) Errada. O termo Esse é um pronome demonstra-
tivo que retoma o antecedente já exposto no texto, 
“limiar”. Tem caráter anafórico, de retomada, não po-
dendo, pois, ser trocado por Este, que antecipa algo, 
sendo de caráter catafórico.
TEXTO V
Sacrifícios pessoais
 � Quais foram os últimos sacrifícios que você fez 
só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmen-
te, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto 
musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem 
sou eu para não gostar? Também deve ter mudado 
algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se 
não acompanhar a moda, vai ser chamado de cafo-
na. Existe acusação mais grave?
 � Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, ou-
tros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o 
buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo 
coisas que realmente nos machucam só para “pegar 
bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com 
aquele papo de mãe sobre o problema de andar com 
más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fa-
zemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, 
para ter uma imagem boa diante dos outros. Isso por-
que a gente costuma usar os outros como espelho e, 
vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham 
legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssi-
ma, eu sou péssima”. Deu para entender?
LEMOS, NINA. Folha de S.Paulo, São Paulo,
Folhateen, 13 out 2019.
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Quanto à estrutura morfossintática do texto acima, marque 
a alternativa correta.
(A) Em “Se todo mundo gosta daquela banda...”, a con-
junção “se” estabelece uma relação entre uma condi-
ção e uma causa.
(B) Em “...se você não acompanhar a moda...”, a condi-
ção que o “se” indica é mudar o jeito de vestir.
(C) Em “Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo”, a con-
junção “mas” atua como uma indicação de que a dire-
ção argumentativa do texto será alterada.
(D) Em “E nós acabamos fazendo coisas que realmente 
nos machucam...”, a conjunção “e” introduz mais uma 
ação somada às demais já citadas no texto.
(E) Em “ Se eles me acham legal, então eu sou legal”, a 
palavra destacada é conjunção coordenativa que dá 
ideia de conclusão.
Letra c.
Assunto abordado: Coesão e coerência. Classes 
de palavras.
(A) Errada. A conjunção “se” estabelece uma relação 
entre uma condição e uma consequência. No caso, a 
consequência seria o questionamento pessoal diante 
da constatação hipotética de todas as pessoas gosta-
rem de uma mesma banda.
(B) Errada. A condição que o “se” indica é não mudar 
o jeito de vestir. Muito cuidado com esse item. O não 
atendimento a essa condição tem uma consequência 
(ser rotulado de cafona).
(C) Certa. Até agora tratou-se de pequenos sacrifícios; 
de agora em diante, o texto ilustrará comportamentos 
que trazem consequências mais sérias.
(D) Errada. A conjunção “e”, nesse caso, tem papel dis-
cursivo. Em vez de marcar uma adição, apenas indica 
que se dará continuidade ao que vinha sendo dito. Su-
gere exatamente que o texto vai prosseguir.
(E) Errada. O advérbio “então” reforça a ideia de con-
sequência provocada pela satisfação da condição an-
terior, porque estabelece um vínculo conclusivo (eu me 
achar legal é algo que acontece como uma consequên-
cia de eles me acharem legal).
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Ainda sobre a estrutura morfossintática do texto, sobre-
tudo os períodos construídos por subordinação e coorde-
nação, marque a alternativa correta.
(A) Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu 
para não gostar? – oração absoluta.
(B) Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser 
chamada de cafona. – oração subordinada adverbial 
condicional.
(C) E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos 
machucam só para “pegar bem” com a galera. – 
Oração coordenada sindética conclusiva.
(D) Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. – Oração 
coordenada sindética aditiva.
(E) Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para 
sermos aceitos. – Oração subordinada adverbial final.
Letra b.
Assunto abordado: A estruturação do período.
(A) Errada. Tem-se aí um período composto formado 
por subordinação, portanto não podemos ter oração 
absoluta (período simples). A oração destacada é a 
oração principal do período.
(B) Certa. Essa é de fato a condição. O não atendimen-
to a essa condição traz como consequência ser rotula-
do de cafona.
(C) Errada. A oração em destaque estabelece com a 
anterior uma ideia de subordinação com sentido de fi-
nalidade. A preposição “para” desempenha, nesses ca-
sos, função de conjunção. Introduz orações reduzidas 
que expressam uma finalidade.
(D) Errada. Na verdade , tem-se aí um período sim-
ples, oração absoluta. A conjunção “mas”, nesse caso, 
é apenas discursiva. Ela apenas sinaliza que a argu-
mentação irá mudar de direção.
(E) Errada. A oração destacada (2ª oração) é a oração 
principal da primeira oração (oração subordinada ad-
verbial conformativa) e da terceira oração (oração su-
bordinada adverbial final reduzida de infinitivo).
TEXTO VI
As leis do internauta brasileiro
 � Sinto-me à vontade para falar desta criatura nas-
cida da estatística, o brasileiro médio conectado à 
rede, porque ele só existe no mundo virtual da mate-
mática. Por tanto, não ofende ninguém. Sim, porque 
o brasileiro médio, dentro ou fora da rede, pra come-
çar ofende todo mundo mas não aceita críticas e não 
leva desaforos pra sua homepage. [...]
 � A primeira lei do internauta médio é a lei da não 
inércia: nada fica como está, pois tudo o que existe 
de bom ou ruim, sempre tende a piorar. [...]
 � A segunda lei é o princípio fundamental da dinâ-
mica do julgamento dos outros. A resultante de tudo 
que age sobre uma pessoa é igual ao produto de 
suas medidas (como estatura, idade, massa) pelos 
seus bens materiais. [...]
 � A terceira e última lei do internauta brasileiro mé-
dio é a lei da virtude e compensação: “ a cada virtude 
corresponde um defeito contrário de igual intensida-
de e no sentido de derrubar a pessoa”. Basta perce-
ber um ponto positivo de um ser humano para que a 
terceira lei entre em ação dizendo que “ em compen-
sação ela tem um defeito péssimo”. Exemplos vividos 
e observados são coisas como “o Jô era inteligente 
mas era gordo”, “a Gisele é perfeita mas é chata”, [...] 
“o Sílvio Santos é rico mas é doido”. Nem os ídolos 
do futebol escapam [...] “o Ronaldinho Gaúcho joga 
bonito mas é feio que dói”. [...] em suma, ninguém 
é bom o suficiente para suas virtudes em primeiro 
plano. Sempre há um problema que desmerece ou 
desabona até o melhor dos melhores.
HERMANN, Rosana. Blônicas. Disponível em: http://blonicas.zip.net. 
Acesso em 8 fev 2024.
13 
Quantoà compreensão e interpretação do texto acima, 
marque a alternativa correta.
(A) No texto, são identificadas três leis: “lei da não inér-
cia”, a lei de não julgar pela aparência e a “lei da vir-
tude e da compensação”.
(B) De acordo com o texto, o brasileiro encara de forma 
positiva as críticas que recebe.
(C) Na denominação “lei da virtude e da compensação”, o 
termo “compensação” adquire sentido de adição.
(D) Os exemplos citados no fim do texto ilustram as três 
leis que explicam o comportamento do internauta bra-
sileiro médio.
(E) Para que a terceira lei possa ser formulada, pode-
ríamos acrescentar a palavra “também” à con-
junção “mas”.
Letra a.
Assunto abordado: Compreensão de texto. Coesão 
e coerência.
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(A) Certa. A primeira lei identifica a tendência dos in-
ternautas brasileiros médios ao pessimismo, tudo pode 
piorar. A segunda identifica a tendência de julgar os ou-
tros pela aparência, e a última identifica a tendência de 
procurar sempre algum defeito para “compensar” quali-
dades evidentes em pessoas famosas.
(B) Errada. De acordo com o final do primeiro parágra-
fo, o internauta brasileiro médio ofende todo mundo, 
mas não aceita críticas e não guarda desaforos.
(C) Errada. O termo na denominação adquire o sentido 
de ressalva, uma vez que, segundo a autora, “a cada 
virtude corresponde um defeito contrário de igual inten-
sidade e no sentido de derrubar a pessoa”.
(D) Errada. Os exemplos apresentados deixam evi-
dente a tendência dos internautas brasileiros médios 
para procurarem defeitos que compensem as virtudes 
das pessoas nomeadas. Portanto ilustra somente a 
terceira lei.
(E) Errada. Ao acrescentarmos “também” à conjunção 
“mas”, daremos ideia de adição, e não de adversida-
de, da oposição que caracteriza a “lei da virtude e da 
compensação”.
14 
A reescritura da sentença “Sempre há um problema que 
desmerece ou desabona até o melhor dos melhores” no 
plural está gramaticalmente correta e mantém o sentido 
original em:
(A) Sempre hão uns problemas que desmereçam ou 
desabonem até os melhores dos melhores.
(B) Sempre existe uns problemas que desmereçam e 
desabonem até os melhores dos melhores.
(C) Sempre há uns problemas que desmerece ou desa-
bona até os melhores dos melhores.
(D) Sempre há problemas os quais desmerecem e desa-
bonam até os melhores dos melhores.
(E) Sempre existem uns problemas o qual desmereçam e 
desabonem até os melhores dos melhores.
Letra d.
Assunto abordado: A oração e seus termos. A estrutu-
ração do período. Coesão e coerência.
(A) Errada. O verbo “haver” no sentido de “existir” não 
varia, e houve mudança do tempo verbal do presente 
do indicativo para o presente do subjuntivo.
(B) Errada. O verbo “existir” deveria flexionar no plural 
para concordar com o sujeito “problemas”, e houve mu-
dança do tempo verbal do presente do indicativo para o 
presente do subjuntivo.
(C) Errada. Os verbos “desmerecer” e “desabonar” de-
vem ser flexionados no plural para concordar o sujeito 
semântico “problemas”.
(D) Certa. Todas as concordâncias foram devidamente 
respeitadas.
(E) Errada. O pronome relativo deveria estar no mascu-
lino plural (os quais) para concordar com o antecedente 
“problemas”, e houve mudança do tempo verbal do pre-
sente do indicativo para o presente do subjuntivo.
15 
São acentuadas pela mesma regra de acentuação 
as palavras:
(A) matemática - médio
(B) Jô – dói
(C) críticas - gaúcho
(D) até – há
(E) última – ninguém
Letra d.
Assunto abordado: Ortografia e acentuação.
(A) Errada. Matemática segue a regra das proparoxíto-
nas (todas são acentuadas) e médio é uma paroxítona 
terminada em ditongo.
(B) Errada. Jô é acentuada por ser oxítona terminada em 
-o e dói por ser ditongo oral aberto em palavra oxítona.
(C) Errada. Críticas segue a regra das proparoxítonas 
(todas são acentuadas) e gaúcho segue a regra do hiato.
(D) Certa. Seguem a regra das oxítonas (são acentua-
das as oxítonas terminadas em -a, -e, -o).
(E) Errada. Última segue a regra das proparoxítonas 
(todas são acentuadas) e ninguém segue a regra das 
oxítonas terminadas em -em.
20BLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS 4º SIMULADO
REDAÇÃO
Andréa Cerqueira
Texto I
 � O Brasil enfrenta uma crise na área de meio ambiente. Além da persistência de problemas já conhecidos, como a 
escassez de água e a questão do descarte de lixo, o país tem registrado um aumento nos números de desmatamento 
e queimadas. 
 � A prova disso são os dados do Monitor do Fogo do MapBiomas: segundo a pesquisa, em 2022 o fogo consumiu 
aproximadamente 2,8 milhões de hectares; enquanto isso, no ano anterior, foram cerca de 1,4 milhão de hectares 
queimados. A diferença entre as áreas destruídas de um ano para o outro é praticamente o dobro.
 � Além disso, a natureza deu outros sinais de que está sendo destruída. Tanto que o dia 3 de julho de 2023 foi o 
dia mais quente já registrado, conforme dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos. 
Fonte: https://querobolsa.com.br/revista/13-citacoes-sobre-meio-ambiente-para-usar-na-redacao. Acesso 7 fev 2024.
Texto II
 �
 � “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações.”
Artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Texto III
 � “O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a 
habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.”
Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega e líder internacional em desenvolvimento sustentável.
Com base nos textos acima, de caráter exclusivamente motivador, redija uma dissertação argumentativa, com no mínimo 
25 linhas e no máximo 40 linhas, sobre o seguinte tema:
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL
21 4º SIMULADOBLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS
PADRÃO DE RESPOSTA
 Na questão discursiva, o candidato deverá produzir uma dissertação argumentativa com base do assunto solicitado, 
a importância do desenvolvimento sustentável no Brasil, com extensão mínima de 25 linhas e máxima de 40 linhas.
O tema é extremamente atual. Nesse tipo de produção textual, avalia-se a capacidade de expressão na modalidade 
escrita, conhecimento a respeito do tema, capacidade de argumentação, coesão e coerência.
 Como sugestão de resposta, o candidato pode afirmar que o desenvolvimento sustentável é uma questão essencial 
para a garantia da qualidade de vida das gerações presentes e futuras, e no Brasil, essa temática se torna ainda mais 
relevante devido à vasta diversidade de recursos naturais e à complexidade das questões socioambientais presentes no 
país. Nesse sentido, é fundamental compreender a importância do desenvolvimento sustentável para o Brasil e o papel 
que cada cidadão e as instituições têm na promoção de práticas sustentáveis.
 O Brasil é um país abençoado com uma riqueza natural incomparável, com uma das maiores biodiversidades do 
planeta, vastas reservas de água doce, terras férteis e uma diversidade cultural e étnica única. No entanto, a exploração 
desenfreada desses recursos, muitas vezes sem considerar os impactos ambientais e sociais, tem gerado desequilí-
brios e ameaçado a sustentabilidade desses recursos.
 Nesse cenário, o desenvolvimento sustentável se torna essencial para conciliar o desenvolvimento econômico com 
a conservação ambiental e a justiça social. Isso significa promover um crescimento econômico que respeite os limites 
ecológicos, reduza as desigualdades sociais e garanta a participação e o bem-estar de todos os cidadãos. Além disso, 
o desenvolvimento sustentável busca promover o uso inteligente e equitativo dos recursos naturais, a preservação da 
biodiversidade, a redução das emissões de gases do efeito estufa e a promoção de energias limpas e renováveis.
 No Brasil,o desenvolvimento sustentável é ainda mais crucial devido à sua vasta extensão territorial e à sua impor-
tância global para a conservação da Amazônia, do Pantanal, da Mata Atlântica e de outros biomas únicos. Além disso, 
o país enfrenta desafios como o desmatamento, a contaminação dos rios, a escassez de água e a desigualdade socio-
econômica, que demandam uma abordagem sustentável e integrada.
 Diante desse contexto, o candidato pode concluir que é fundamental que o Brasil promova políticas públicas e es-
tratégias de desenvolvimento que incorporem a sustentabilidade como eixo central. Isso inclui a implementação de leis 
e regulamentos ambientais eficazes, o incentivo à produção e consumo responsáveis, a promoção de práticas agrícolas 
sustentáveis, o estímulo à inovação tecnológica verde e a conscientização da população sobre a importância da preser-
vação ambiental. Além disso, a sociedade brasileira tem um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável, 
ao exigir práticas empresariais responsáveis, ao adotar hábitos de consumo consciente, ao participar ativamente da 
gestão ambiental e ao defender os direitos das comunidades tradicionais e indígenas.
 Em síntese, o desenvolvimento sustentável é essencial para a garantia de um futuro próspero e equitativo para o 
Brasil. É fundamental que o país adote medidas urgentes e eficazes para promover essa abordagem, de modo a asse-
gurar a conservação dos seus recursos naturais, o bem-estar de sua população e a sua contribuição para a preservação 
do planeta como um todo.
22 4º SIMULADOBLOCO 8 – NÍVEL INTERMEDIÁRIO – PORTUGUÊS

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