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Sinapse 
 
A sinapse é um processo fundamental no sistema nervoso, responsável pela 
transmissão de sinais elétricos e químicos entre os neurônios e entre neurônios e 
outras células do corpo. Este processo permite a comunicação rápida e eficiente entre 
as células nervosas, facilitando funções essenciais como pensamento, movimento, 
memória e emoções.
Existem dois tipos principais de sinapses: elétricas e químicas.
1. Sinapses Elétricas: Nas sinapses elétricas, os neurônios estão conectados 
diretamente por junções chamadas junções comunicantes ou gap junctions. 
Nesse tipo de sinapse, íons e moléculas pequenas podem passar diretamente 
de um neurônio para outro através dos canais iônicos presentes nas junções. 
Isso permite a transmissão rápida de sinais elétricos, mas é menos comum 
do que as sinapses químicas e é encontrada principalmente em áreas do 
cérebro onde a comunicação rápida é crucial, como no sincronismo de 
ritmos cerebrais.
2. Sinapses Químicas: Nas sinapses químicas, a comunicação entre os 
neurônios ocorre através de neurotransmissores. Quando um impulso 
nervoso alcança a extremidade de um neurônio (conhecido como axônio 
pré-sináptico), ele desencadeia a liberação de neurotransmissores na fenda 
sináptica, uma pequena lacuna entre o axônio pré-sináptico e o neurônio 
pós-sináptico. Os neurotransmissores atravessam a fenda sináptica e se 
ligam a receptores específicos na membrana do neurônio pós-sináptico, 
iniciando uma série de mudanças bioquímicas que podem resultar na 
geração de um novo impulso elétrico no neurônio pós-sináptico.
A eficiência da transmissão sináptica é crucial para a função cerebral adequada. A 
quantidade e o tipo de neurotransmissores liberados, bem como a sensibilidade dos 
receptores pós-sinápticos, determinam a força e a natureza do sinal transmitido 
entre os neurônios. Essa plasticidade sináptica permite ao cérebro adaptar-se a novas 
experiências, aprender e formar memórias.
Distúrbios que afetam as sinapses podem ter impactos significativos na função 
cerebral. Por exemplo, distúrbios neurodegenerativos como a doença de Alzheimer e 
o Parkinson envolvem disfunção sináptica e perda de neurônios, levando a déficits 
cognitivos e motores.
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	Sinapse

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