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3
LOCALIZAÇÃO
O Estado do Maranhão está localizado na região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 1°01’ e 10°21’de latitude sul e os 
meridianos 41°48’ e 48°50’ de longitude oeste. É o segundo maior estado do Nordeste, depois da Bahia, com uma extensão 
territorial de 331.983 km2 , suas dimensões territoriais, corresponde aproximadamente a 4% do território brasileiro e 18% do 
tamanho do Nordeste. Situa-se numa faixa transicional entre a Amazônia quente e úmida da região Norte e o sertão quente e 
seco nordestino. É o único estado do Nordeste brasileiro que compõem a Amazônia Legal.
Limites e suas fronteiras naturais
Ao norte: Oceâno Atlântico 
Ao sul: O Estado do Tocantins (Rios Tocantins e 
Manuel Alves Grande)
A leste: O Estado do Piauí (Rio Parnaíba)
A Oeste: O Estado do Pará (Rio Gurupi)
Pontos Extremos
Ao Norte: Ponta do Tacundeo (Carutapera)
Ao Sul: Alto Parnaíba (Ma) e Chapada das 
Mangabeiras em Mateiros (To)
A Leste: Convexidade mais Oriental do Rio 
Parnaiba - Araioses (Ma)
A Oeste: Confluência do Rio Araguaia com 
o Rio Tocantins em São Pedro da Água 
Branca (Ma)
FORMA OU CONFIGURAÇÃO
Possui uma configuração de um Trapézio em função do processo histórico de ocupação do território, com a implantação das 
atividades econômicas. No processo de ocupação do território podemos identificar três vertentes migratórias a saber:
As principais correntes migratórias: 
A corrente Litorrânea: Ao longo do litoral ocidental e oriental, nos vales dos rios Itapecuru, Mearim e Pindaré, entre os séculos 
entre XVII e XIX, com interiorização da cultura do algodão, Cana – de – Açucar e do Arroz.
A corrente da Pecuária: Criadores oriundos do caminho do São Francisco, chegaram ao Maranhão na região de Pastos Bons, ao 
Sul, e ramificou-se por quase todo territorio maranhense, apartir do século XVII. 
A Corrente da Seca ou Sertaneja: Um caminho mais recente – ao longo da primeira metade do século XX – em função das 
estiagens sertanejas e o declinio da economia da borracha na porção extremo-ocidental do norte brasileiro, a “opção” passou 
a ser o caminho para o oeste maranhense.
DIVISÃO POLÍTICA
Os municípios maranhenses estão distribúidos em cinco mesorregiões geográficas – Norte Maranhense, Oeste Maranhanse, 
Centro Maranhense, Leste Maranhense e Sul Maranhense –, em 21 Microrregiões Geográficas e 217 municípios conforme o 
IBGE. 
01 - Mesorregião Norte Maranhense - É formada pela união de 60 
municípios, agrupado em seis microrregiões, a saber: Aglomeração 
Urbana de São Luís, Baixada Maranhense, Itapecuru Mirim, Lençóis 
Maranhenses, Litoral Ocidental Maranhense e Rosário. 
02 - Mesorregião Sul Maranhense - É formada pela união de 19 
municípios, agrupado em três microrregiões, a saber: Chapadas das 
Mangabeiras, Gerais de Balsas e Porto Franco. 
03 - Mesorregião Leste Maranhense - É formada pela união de 44 
municípios, agrupado em seis microrregiões, a saber: Baixo Parnaíba 
Maranhense, Caxias, Chapadas do Alto Itapecuru, Chapadinha, Codó 
e Coelho Neto. 
04 - Mesorregião Oeste Maranhense - É composta por 52 municípios, 
agrupado em três microrregiões, conforme segue: Gurupi, Imperatriz 
e Pindaré. 
05 - Mesorregião Centro Maranhense - É formada pela união de 42 
municípios, agrupado em três microrregiões, a saber: Alto Mearim, 
Grajaú, Médio Mearim e Presidente Dutra. 
4
ESTRUTURA GEOLÓGICA
E RECURSOS MINERAIS
A litosfera ou crosta terrestre, é a camada sólida da Terra 
e apresenta uma espessura variada. A crosta terreste é 
constituída por três grandes conjuntos de rochas magmáticas 
ou ígneas, semimentares e metamórficas, denominadas de 
estruturas gelógicas que se movimentam, em forma de placas 
tectônicas, sobre mágma pastoso na camada intermediária 
da Terra.
A Geologia de uma região é a base material para o 
desenvolvimento de toda e qualquer atividade humana, 
bem como se configura como ”palco” para a articulação de 
todos os processos geoambientais possíveis. O território 
maranhense possui uma formação geologica, onde mais ou 
menos 90% do seu território estão inseridos nas bacias 
sedimentares de cobertura fanerozoica (Eras: Paleozoico, 
Mesozoico e Cenozoico), enquanto uma pequena parcela, 
10% do território, corresponde a terreno pré-cambriano, 
representados pelo fragmentos cratônicos de São Luís e 
o Cinturão Gurupi, compondo o embasamento aflorante 
no extremo noroeste do Estado. Por suas características 
geológicas, as bacias de coberturas sedimentares fanerozoicas 
hospedam minerais e rochas pertencentes às classes de 
minerais industriais de uso na construção civil, cerâmica, 
insumos para agricultura, gemas, recursos energéticos e água 
mineral/potável. 
Maranhão em versos
Estrutura Geológica
As estruturas geológicas são:
Os escudos cristalinos,
As bacias sedimentares,
Dobramentos modernos.
Constituídas de rochas
Sedimentares, magmáticas e metamórficas
Que na litosfera
Encontram-se dispostas.
No Maranhão, há duas bases geológicas:
Em 90% do território
É formação de bacia sedimentar.
Formada por ciclos de sedimentação,
Sendo Farenozóica-Eons,
O tempo geológico de formação.
Por rochas metamórficas e cristalinas
Da era pré-cambriana,
Formou-se os núcleos cratônicos de São Luis e Gurupi.
No norte e noroeste do Estado
Abrangendo 10% do território
São de afloramento cristalino
Em versos, identificado aqui.
Autor: Professor Sucupira
MARANHÃO: ASPECTOS FÍSICOS
5
 RECURSOS MINERAIS
Ouro 
Os depósitos e ocorrências de ouro concentram-se nos 
núcleos critalinos do Pré-cambriano de São Luís e Gurupi, 
no norte e noroeste do estado do Maranhão, principalmente 
nos municípios de Godofredo Viana, Cândido Mendes, 
Luís Domingues, Centro Novo do Maranhão e Centro do 
Guilherme. 
Bauxita Ferrosa
O alumínio, metal tão amplamente usado nos dias de hoje 
devido as características como leveza, resistência, aparência, 
entre outras, tem como principal fonte a bauxita – mineral 
terroso e opaco – encontrado mais comumente em regiões de 
clima tropical e subtropical. No Maranhão, as reservas estão 
distribuídas na serra de Pirocaua (município de Godofredo 
Viana), Ilha Trauíria (município de Cândido Mendes), Itinga 
do Maranhão e Bom Jardim, no Noroeste e Oeste do Estado
Calcário 
O calcário é uma rocha sedimentar composta por carbonato 
de cálcio e magnésio, extraído de jazidas e largamente 
utilizado na agricultura para neutralizar a acidez do solo. 
No Maranhão, as reservas estão diluidas pelo território 
maranhense, mas merece destaques as áreas dos municípios 
de Balsas, Codó, Imperatriz, Barra do Corda, Grajaú, Tuntum, 
Presidente Dutra e Caxias 
OBS: A incorporação de calcário no solo chama-se calagem
Gás Natural
No segundo semestre de 2010, a empresa brasileira MPX 
encontrou gás mineral no município de Capinzal do Norte, a 
aproximadamente 250 km ao Sul de São Luís. As reservas de 
gás natural na Bacia do Parnaíba, em território maranhense já 
sendo explorado explorado na microregião de codó e médio 
mearim nos jazimentos dos campos de Gavião Azul (Capinzal 
do Norte) e Gavião Real (Santo Antônio dos Lopes) 
ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS
 
As diversas configurações existentes na superfície da terra 
são chamado de relevo. As as diversas formas de relevo estão 
em permanente processo de destruição (erosão) e formação 
(acumulação), decorrente das forças endógenas (agentes 
internos) e exógenas( agentes externos), que são as forças 
originadoras e modeladoras da geomorlogia terrestre ao 
longo do processo de sedimentação – Erosão, transporte e 
acumulação.
O território maranhense possui um conjunto de formas de 
relevo que combina um litoral – com a planície litorânea 
representada por extensas dunas e costões rochosos, as 
planicies fluviais ao longo dos seus rios – , com as formas 
interioranas, com um relevo de planaltos e a depressão de 
Balsas. 
Da porção centro-sul do Maranhão, onde predomina as 
formas de planaltos – erodido pela ação dos elementos físicos 
da tropicalidade e principalmente pela erosão fluvial – para 
direçãoao centro-norte, até litoral, há um declive resultante 
dos depósitos dos sedimentos fluvial e marinho.
 
A porção centro-sul do Maranhão (Planalto Maranhense), 
de acordo com as classificaçoes do relevo existentes, estão 
agrupada:
• De acordo com Aroldo de Azevedo, faz parte do Planalto 
central;
• De acordo com Aziz Nacib Ab Saber, Faz parte do Palnalto 
Meio Norte; 
• De acordo com Jurandir Ross, faz parte do Planalto e 
chapada sedimentar do Meio Norte
O Planalto Maranhense, encontra-se dividido em: Planalto 
Meridional, Planalto Oriental, Planalto Ocidental e Planalto 
Central.
 
 
6
 VEGETAÇÃO MARANHENSE
A Vegetação é o “Espelho do Clima”
A cobertura vegetal encontra-se distribuida pela surperficie 
terrestre, formando uma proteção natural do solo. Este 
revestimento apresenta-se de forma contínua em algumas 
regiões e, descontínua em outros. A diferença existente 
entre os tipos formações vegetais existente, refletem as 
características dos elementos naturais que compõem a 
paisagem natural. Entre os elementos, o clima, é o que mais 
influencia na caracterização nos diversos tipos de cobertura 
vegetal. As influências climáticas sobre a vegetação se 
manifesta através dos elementos do clima: a temperatura e a 
umidade por esse motivo as grandes paisagens vegetais estão 
correlacionada com os tipos climáticos.
O maranhão apresenta uma diversidade de cobertura 
vegetal, típicas das condições de transiçao do Meio norte 
do Nordeste brasileiro. Em função do caráter transicional, os 
tipos de vegetação vão refletir as características das condições 
atmosféricas, (variações de temperatura e umidade), das 
caracteristicas do solo e do baixo relevo
Os principais tipos de corbeturas vegetais e suas 
características gerais
Floresta Amazônica – Está localizada no noroeste e oeste 
do território maranhense, cobrindo um pouco mais de 
35% do teritório. É uma vegetação Ombrófila densa e 
aberta que reflete a transacionalidade do território. Possui 
uma grande heterogêneidade de espécies de vegetais, é 
Latifoliada, higrófila e megatérmica. Desde a década de 
1960, sofre antropização com implantação das atividades 
da agropecuária, madereira e mineração, ampliado o 
desmatamento na Amazônia Legal, na porção Maranhense.
Cerrado – Cobre as áreas do Centro-sul, algumas “manchas” 
nas porções Leste e Nordeste do território. É a vegetação 
predominante no Maranhão e está adaptada ao clima 
tropical com dois perídos bem definidos: Chuvos e úmdo bem 
definidos. Apresenta uma formação arbustva com um elevado 
grau de endemismo, em solos do tipo latossolos amarelo 
(Predominante) e desde a década de 1980, sofre com o avaço 
– Na confluência com os Estados do Piaui, Tocantins e Bahia 
– da sojicultura mecanizada com destaque para os minicípios 
de Balsas, Fortaleza dos Nogueiras, Alto do Parnaíba e São 
Raimundo das Mangabeiras.
Matas de Cocais – É a vegetação característca do Maranhão. 
Possui uma maior concetração nos vales médios dos rios 
Mearim, Grajaú, Itapecuru e Munim. É uma vegetação 
Secundária mista com a marcante presença da palmeira 
de Babaçu. É típica da faixa de transição entre a Floresta 
Amazônica, a Oeste; o Cerrado ao Sul e a Caatinga do sertão, 
a leste.
Vegetação litorânea – Encontamos a formação de mangue 
ao longo do litoral ocidental maranhense (entre a foz do rio 
gurupí e do rio Periá), as formações de Dunas e Restingas 
no litoral Oriental, (entre a foz do rio Periá e a foz delta do 
rio Parnaíba). A vegetação de Mangue é arbustiva e está 
adaptada ao solo lodoso, halófito, muito orgânico e pobre em 
oxigênio, de rica biodiversidade. É considerada por muitos a 
“Maternidade” da vida marinha. 
Campos Inundáveis – Localiza-se próximo ao Golfão 
Maranhense, de formação herbácea, que no período chuvoso 
é alagado pelo aumento do volume dos rios que formam a 
Bacia do Golfão, nos seus baixos cursos.
Carrasco – É uma vegetação de transicão entre o Cerrado e 
a Caatinga, encontrada em espaços descontínuos na porção 
leste do maranhão, na fronteira com o Estado do Piauí
 
7
Maranhão em versos
Vegetação
 
No Maranhão,
Há uma vegetação de transição.
É a mata de cocais,
Com predominio dos babaçuais,
Das quebradeiras de cocos
E das trabalhadoras rurais.
No centro-sul maranhense
Foi descoberto um novo “ELDORADO”
Com cobertura de vegetação cerrada.
Adaptado ao clima tropical,
Com duas estações do ano
Bem definidas – É xeromorfa.
De solo pobre em nutriente,
Profundo e acido
São pelos rios drenado.
De porte arbóreo-arbustivo
Com arbustos tortuosos
E substratos lenhosos
Nos anos 80, pela sojicultura 
A terra foi ocupada
Agora cortada e queimada... 
É a soja.
A vegetação litorânea, 
Da foz do Gurupi ao Delta do Parnaíba
ao norte está.
Na porção litoral oriental ...
Há vegetação
Dunas e restingas 
Vamos encontrar.
No litoral ocidental
É composta de mangue,
Em solo salino, úmido, detrítico e lodoso
São halófitos, perene e higrófito.
Para a vida marinha
Este ecossistema é essencial,
É considerada “o berço da vida do mar”
Com espécies arbustivas e exóticas
Apresentam uma feição singular.
A Oeste 
A Floresta Ombrófila Densa
Heterogênea, latifoliada, perene
Higrófila e autofágica
Na Pré- Amazônia maranhense, está localizada.
Dos anos cinquenta do século XX para cá
Com a antropização praticada:
Atividade madeireira, mineradora;
Agropecuária e carvoarias
está a degradar
Autor: Professor Sucupira
 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
O estado do Maranhão é composto por 26 unidades de 
conservação, sendo 14 sob jurisdição estadual e 12 sob 
jurisdição federal, divididas em dois grupos (Lei n° 9.985, de 
18 de julho de 2000): 
1. Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso 
Sustentável.
• Reservas Biológicas (REBIO),
• Parques Estaduais (PES),
• Parques Nacionais (PARNA),
• Estações Ecológicas (ESEC) e Reservas Particulares do 
Patrimônio Natural (RPPN).
2. Unidades de Uso Sustentável
• Reservas Extrativistas (RESEX),
• Florestas Estaduais (FLORSU),
• Florestas Nacionais (FLONA),
• Áreas de Proteção Ambiental (APA).
Unidades de conservação estadual no Maranhão 
Unidades de conservação federal no estado do Maranhão 
8
CLIMA
Podemos afirmar que o clima vem ser um conjunto dos fenômenos meteorológicos (temperatura, pressão atmosférica, ventos, 
precipitações) que caracterizam o estado médio da atmosfera e sua evolução num dado lugar. Sendo assim, as condições 
climáticas exercem um papel de destaque entre os fatos naturais que compõem o ambiente geográfico e neste sentido, o 
conhecimento do tipo climático de uma região é um importante subsídio para o planejamento de diversas atividades humanas. 
A grande extensão territorial do Maranhão e sua localização geográfica como área de transição entre as regiões amazônica 
(úmida) e nordeste (semiárido), favorecem o grande contraste espacial pluviométrico anual, como observado em registros 
anuais. Na região Noroeste do Estado foi verificado uma média pluviomética de 2.800 mm anual, enquanto no sudeste a média 
anual é de 1.200 mm. 
Com relação à temperatura, o Estado do Maranhão apresenta médias térmicas anuais superiores a 22°C, devido a sua posição 
latitudinal e ao seu relevo, a temperatura do ar é normalmente elevada e uniforme ao longo do ano, as temperaturas médias 
anuais mais elevadas são geralmente, registradas no Norte do Maranhão, superior a 27ºc, enquanto no centro-sul ficam entre 
25ºc e 27ºc respectivamente. Além da proximidade com a floesta amazônica, outros fatores comtriuem neste comportamento 
das condiçoes atmosféricas, notadamente a altitude, a latitude, a vegetação e a continentalidade. 
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
A classificação climática de THORNTHWAITE, 1948, para o Maranhão identifica quatro tipos climáticos, tipos que variam desde 
o clima sub-úmido seco, que predomina no Sudeste, até o úmido no extremo Noroeste. 
Os tipos climáticos, de acordo com THORNTHWAITE, 1948, predominantes no Maranhão são:
• Clima úmido tipo (B2), com pequena ou nenhuma 
deficiência deágua, megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 18°C, 
sendo que a soma da evapotranspiração potencial 
nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% 
em relação à evapotranspiração potencial anual
• Clima úmido tipo (B1), com moderada deficiência 
de água no inverno, entre os meses de junho a 
setembro, megatérmico, ou seja, temperatura 
média mensal sempre superior a 18° C, sendo que a 
soma da evapotranspiração potencial nos três meses 
mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à 
evapotranspiração potencial anual 
• Clima sub-úmido do tipo (C2), com moderada 
deficiência de água no inverno, entre os meses 
de junho a setembro, megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 18° C, 
sendo que a soma da evapotranspiração potencial 
nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% 
em relação à evapotranspiração potencial anual
• Clima sub-úmido seco do tipo (C1), com pouco ou 
nenhum excesso de água, megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 18° C, 
sendo que a soma da evapotranspiração potencial 
nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% 
em relação à evapotranspiração potencial anual 
9
Maranhão em versos
Climas
No Maranhão,
A situação geográfica,
O relevo de baixa altitude
E as baixas distancias latitudinais.
São fatores que condicionam
Formações de climas quentes,
Com oscilações tropicais.
Os índices pluviométricos
Sofrem oscilações
Espaciais e temporais
Nas porções norte, sul e central.
No Maranhão,
O Aw, é o tropical com chuvas de verão,
No centro-sul e leste do Estado
O Aw’ é o tropical com chuvas de verão a outono
Tipica do litoral leste
E o Af, no Oeste, o equatorial
Que de acordo com Willian Kopper
Nessas porções teritoriais, estão
Maranhão de condições atmosféricas
É Influenciado pelas massas de ar:
Da CIT - convergência intertropical
Da mEa - dos ventos alísios de nordeste,
E pela massa equatorial continental.
Maranhão.
São Luis, sua capital.
Com suas chuvas convectivas
Barulhentas, rápidas e torrenciais,
Ocasionadas pelas ações
Das convergências intertropicais.
Em São Luis,
Capital do Maranhão,
Estado deste Brasil varonil,
Ênfase eu vou dar:
As condições atmosféricas agradáveis,
Chuvosas, com o ápice em abril.
Procurando esquecer
Os meses de setembro a novembro.
Quentes,
Quase insuportáveis.
Saudades não vou ter.
 Autor: Professor sucupira
HIDROGRAFIA MARANHENSE
 
Cerca de 97% das águas do planeta pertencem a oceanos, 
mares e lagos de água salgada e a maior parte da água doce 
estão nas calotas polares, inacessíveis ainda para os seres 
humanos. Existe apenas 1% de água doce para a vida nos 
continentes e ilhas. O Brasil é um país rico em recursos hídricos 
doce. Há grandes e pequenas bacias hidrográficas alem de 
reservas de água subterrânea. É histórica a contaminação 
pelo esgotamento sanitário, efluentes industriais e de resíduo 
de agrotóxico pela sociedade.
Em função desta situação, em 1997, após um amplo debate, 
foi promulgada a lei 9.433/97, preconizando a água como 
sendo um bem publico e um recurso natural dotado de valor 
econômico é prioritário para o consumo humano. Para ser 
viabilizada, a bacia hidrográfica é definida como unidade 
territorial privilegiada a fim de programar umapolítica 
nacional de recursos hídricos.
Neste sentido conhecer as características da bacia hidrográfica 
do Nordeste Ocidental, formada principalmente pelos rios 
genuinamente maranhenses é essencial para aproveitamento 
de seu potencial e de preservação para gerações futuras.
O Maranhão é um “Nordeste diferente”. É o Estado 
Nordestino que menos se identifica com a característica 
maior dessa região: a deficiência de recursos hídricos. É 
um Estado que apresnta uma invejável rede hidrográfica 
composta bacias de rios perenes e predominantemente 
exorreicos. O Estado quase-Ilha, possui uma enorme rede 
hidrgráfica, diferenciando-se das características gerais 
da Região Nordeste. Estudos indicam que 74% das sedes 
municipais são abastecidas exclusivamente por mananciais 
subterrâneos (poços).
10
De acordo com a ANA – Agencia Nacional de Águas, as águas 
maranhenses superficiais abastecem 21% dos municípios 
e os 5% restantes são abastecidos tantos por mananciais 
superficiais como subterrâneos.
As principais vertentes hidrográficas estão nas porções 
territoriais do centro-sul do Maranhão: A Chapada das 
Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, as Serras das Crueira, 
Cinta, Gado Bravo,Serra do Gurupi e Serra do Tiracambu 
entre outras 
 
 
As principais Bacias hidrográficas do Maranhão
Genuinamente maranhense
Bacia do Litoral oridental – 1 
Bacia do Litoral ocidental – 2
Bacia do Pindaré – 3, 
Bacia do Mearim – 4 
Bacia do Itapecuru – 5
Bacia do Munim – 8 
Bacias fronteiricas
Bacia do Parnaíba – 6 
Bacia do Gurupí – 7 
Bacia do Tocantins – 9
Maranhão em versos
Rio Parnaíba
 
Na bacia limítrofe do rio Parnaíba,
Drenando as terras do Piauí e Maranhão,
És, ó rio Parnaíba
O mais importante,
E o de maior extensão.
De sua nascente até a sua foz
Em leito pedregoso,
Sinuoso, tendo como principais afluentes:
O rio Balsas, no seu alto curso. É veloz.
Planáltico rio Parnaíba,
De drenagem exorréica,
Caudaloso,
Barrento,
Perene,
Piscoso,
Nem tanto.
És um rio muito importante
Para a produção de energia.
No município de Nova Iorque,
A Usina hidrélétriva de Esperança – É Vital.
No controle das águas
De regime pluvial.
No medio curso,
Área de grande concentração populacional,
É visível seu sub-aproveitamento:
Fonte para o abastecimento urbano;
Receptor de esgoto sem tratamento;
Poluição, efluentes e sua morte
Anunciada pelo assoreamento.
Rio com coroas,
Nos finais de semana,
De coroas.
No baixo curso,
Após meandros harmoniosos,
Já cansado,
Depositam os sedimentos transportados.
Produzindo as ilhas flúvio – marinhas do Delta.
Em função da erosão,
Transporte e acumulação.
Etapas do ciclo de sedimentação.
 Autor: Professor sucupira
11
O LITORAL MARANHENSE
 
O litoral do Estado do Maranhão possui extensão aproximada 
de 640 km, estendendo-se no sentido oeste-leste da foz do 
rio Gurupi, no extremo oeste maranhense, na divisa com o 
Pará, até o delta do rio Parnaíba, no extremo leste, na divisa 
com o Piauí. É o segundo mais extenso do Brasil, superado 
apenas pelo Estado da Bahia. 
A faixa litorânea do Maranhão possui características 
geoambientais diferenciadas que justificam sua divisão em 
Litoral Ocidental, da foz do rio Gurupí até a foz do rio Periá e 
Litoral Oriental, da foz do rio Pariá até a foz do rio Parnaíba. 
A ilha de Upaon-açú, ilha maranhense, está situada no norte 
do estado, no Golfão maranhense e se encontra entre a 
Baia de São marcos, a oeste; a Baia de São José, a leste e 
pelo Estreito dos Mosquitos ao Sul, separando a ilha da 
porção continetal. Possui uma hidrografia formada por rios 
de pequena extensão. A bacia hidrografica de São Luis pelos 
rios Anil, Bacanga, Tibiri, Itaqui, Paciência, Maracanã, Calhau, 
Pimenta, Coqueiro, Guarapiranga, geniparana, Estiva, Santo 
Antonio, Inhaúma e Cachorros
POPULAÇÃO / URBANIZAÇÃO
 
Os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), mostra que o Maranhão é o Estado que 
detém a menor taxa de urbanização (63,1%) e, ao mesmo 
tempo, apresenta a maior taxa de população Rural (36,9%) 
– o que retrata a situação de ter sido o último Estado 
brasileiro a se tronar urbano. Ainda de acordo com o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas 
informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílio (PNAD) – 2012, revelou que o Maranhão possui 
uma população residente no estado de 6.8 milhões e que 
a populçao maranhense é composta principalmente de 
mestiço.
Etnia/cor
68,1% parda ou mestiça
21,1% branca 
10,3% negra
 0,4% indígena 
 0,1% amarela. 
A população do Estado do Maranhão encontra-se 
distribuída de forma irregular pelo território em função 
dos fatores histórico, físico e econômico.Em funçao dos 
fatores de ocupação, o Estado apresenta uma concentração 
populacional maior no entorno do golfão maranhense – na 
mesorregião norte maranhense – e, uma menor concentração 
populacional nas mesorresgiões sul e centro do Estado. 
Os municípios mais populosos do Maranhão - IBGE (2010)
1. São Luís – 1.014.837 habitantes 
2. Imperatriz – 247.505 habitantes
3. São José de Ribamar – 163.045 habitantes
4. Timon – 155.460 habitantes
5. Caxias – 155.129 habitantes
6. Codó – 118.038 habitantes 
7. Paço do Lumiar – 105.121 habitantes
8. Açailândia – 104.047 habitantes
9. Bacabal – 101.159 habitantes
10. Balsas – 83.528 habitantes.
IDH- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil 
apresentou melhora em 2013, confirmando uma trajetória de 
crescimento constante durante as últimas três décadas, nas 
três dimensões do índice (vida longa e saudável, educação 
e padrão de vida decente). Com um IDH de 0,744, o Brasil 
melhorou uma posição em relação a 2012 no ranking de 
países, aparecendo agora, em 2013, está em 79º entre os 
187 países e territórios reconhecidos e pesquisados pela 
ONU. No Brasil, o Estado do Maranhão com IDH de 0,639, 
é o penúltimo, ficando á frente do Estado de Alagoas. O 
nível de seu desenvolvimento é apontado como médio na 
classificação oficial das Nações Unidas. 
Os critérios utilizados são:
Na saúde: A variável é a esperança de vida ao nascer. 
Na educação: É a combinação de duas variáveis – média 
de anos de estudo da população com 25 anos ou mais e 
expectativa de anos de estudo. 
A renda: A variável é a Renda Nacional Bruta per capita. 
Os 5 piores IDHs do Maranhão
 
Fernando Falcão; IDH de 0.443 
Marajá do Sena: 0.452 
Jenipapo dos Vieiras: 0.490 
Satubinha: 0.493 
Água Doce do MA: 0.500 
Os 5 melhores IDHs do Maranhão
São Luís – IDH de 0.768
Imperatriz: 0.731
Paço do Lumiar: 0.724 (
São José de Ribamar: 0.708 
Balsas: 0.687 
OBS: Uma das principais características da população 
maranhense é um processo de intensa miscigenação étnica. 
Os agrupamentos básico estão representados nas cores da 
bandeira maranhense: o branco, o preto e o vermelho.
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AGRICULTURA
A nescessidade degarantir o alimento levou o homem produzir 
um processo de seleção de sementes desde tempos remotos 
e ao mesmo tempo, produzir sucessivas transformações no 
sentido de desenvolver novas tecnologias na prática agrícola.
Neste contexto de desenvolvimento tecnológico, a agricultura 
maranhense vem passando por uma nova fase, com a 
implantação da agricultura comercial no centro-sul, a partir 
dos anos 80 com o avanço pela região dos cerrados, que se 
transformou em um novo “Eldorado” da agricultura. Abriu-se 
uma oportunidade para uma nova frente agrícola voltada para 
o “Agribusiness”. Apoiado nos incentivos governamentais, os 
médios e grandes produtores, somados ao grande capital 
industrial, estão explorando esta região de forma intensiva 
e, ao mesmo tempo, agravando os problemas ambientais e 
sociais com uma ocupação sustentada no grande capital,
O desmatamento de grandes extensões de terras que 
estão produzindo danos irreparáveis ao meio ambiente na 
chamada ultima fronteira agrícola dos cerrados, que nos 
traz grandes preocupações. A ocupação e a exploração dos 
cerrados maranhenses não podem fugir da perspectiva do 
desenvolvimento sustentável, ou seja, de assegurar o bem 
estar dos recursos naturais e a preservação e conservação dos 
recursos hídricos da região, promovendo o equilíbrio entre o 
desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ecológica.
As principais lavouras de agricultura temporária do estado 
são:
Soja: O cultivo da soja no Meio-Norte do Brasil, concentrou 
-se nos cerrados do Sul do Maranhão e do Sudoeste do 
Piauí, em função das condições ambientais favoráveis ao 
desenvolvimento da cultura e das politicas públicas adotadas 
para atração dos capitais oriundo do sul do Brasil. 
A partir da década de 1980, a sojicultura passa gradativamente 
a ocupar solos que outrora seria utilizado pela Rizicultura 
e torna os Cerrados maranhenses o “Novo El dorado” 
econômico. Os principais municipios produtores de soja do 
Estado são: Balsas, Tasso Fragoso, Riachão – os primeiros 
a se destacarem na produção – e, no início do século XXI, 
outros municípios ganharam evidência na produção de soja, 
tais como: Alto Parnaíba, São Raimundo das Mangabeiras, 
Sambaíba, Fortaleza dos Nogueiras e Chapadinha. 
Arroz: As primeiras produções significativas de arroz no 
Maranhão só apareceram na segunda metade do século 
XVIII e, desde então, passou a fazer parte da economia 
maranhense para consumo interno. Como item importante 
também para a exportação por muito tempo, na história do 
Maranhão, as áreas produtivas se ampliaram e avançaram 
pelos Vales dos rios Mearim, do Itapecuru e na Baixada 
Maranhense. Atualmente, de acordo com o levantamento da 
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Maranhão 
ao longo das safras de 2012 a 2014, manteve a posição entre 
os maiores prodotores de Arroz do Brasil. A produção do 
arroz. Hoje, a produção ocorre com maior intensidade nas 
microrregiões do Pindaré, Alto Mearim, Grajaú e, também, 
nas microrregiões das Chapadas do Alto Itapecuru, Presidente 
Dutra, Imperatriz, Caxias e Médio Mearim
Mandioca: O Brasil ocupa a segunda posição na produção 
mundial de mandioca. A mandioca é cultivada em todas 
as regiões do Brasil, assumindo destacada importância na 
alimentação humana e animal, além de ser utilizada como 
matéria-prima em inúmeros produtos industriais. Tem 
ainda papel importante na geração de emprego e de renda, 
notadamente nas áreas pobres da Região Nordeste. No 
Maranhão, a produção de Farinha de Mandioca estão em 
todos os seus duzentos e dezessete municípios.
 
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Os maiores produtores no Brasil são o Pará, Bahia, Paraná, 
Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, No Maranhão, a 
maior produção de mandioca é observada na região Oeste, 
Norte e Nordeste. Apesar do crescimento da produção de 
mandioca em outras regiões – pricipalmente na porção 
central do Maranhão – a Mesorregião Oeste permanece como 
maior taxa de produção, com dstaque para os Municípios 
de Zé Doca, Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim, Nova 
Olinda do Maranhão, Presidente Médici, Pedro do Rosário e 
Maracaçumé. 
Cana-de–açucar: No Maranhão, o cultivo da cana e a 
fabricação do açúcar tiveram papel relevante até o século 
XIX com a instalação de numerosos engenhos nos vales dos 
principais rios – concentrado principalmente no Vale do rio 
Itapecuru –, posteriormente com a produção açucareira se 
espalhou pelos vales dos rios Mearim e Pindaré. Atualmente, 
o Maranhão, conforme o estudo da CONAB, é o quinto maior 
produtor de cana-de-Açúcar do Nordeste brasileiro, atrás de 
alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. 
O cultivo da cana-de-açúcar embora distribuida pelo território 
maranhense, tem sua produção marcante nas Microrregiões 
sul e leste do estado, com forte presença nos municípios de 
São Raimundo das Mangabeiras, Porto Franco e Coelho Neto. 
MARANHÃO
Áreas de destaque na produção de Cana-de-Açúcar
No chamado período Brasil–Colônia, o Maranhão destacou-
se como o principal polo produtor de algodão e se tornou 
um importante produto econômico do Estado entre período 
colonial até o inicio do século XX. A cotonicultura, além 
de expandir a economia, deu ao Maranhão a condição de 
pioneiro no Brasil em alguns aspectos do negócio do algodão. 
Em fins do século XVIII, o Maranhão foi o primeiro grande 
produtor e exportador brasileiro, o que levou o Estado, no 
século XIX, vivênciar a denominada “economia do algodão”. 
Atualmente o Maranhão é o segundo maior produtor de de 
algoão do Nordeste brasileiro. 
EXTRATIVISMO VEGETAL
O extrativismo é uma atividade econômica que faz referência 
a toda coleta animal, vegetal ou mineral de produtos 
espontaneamente gerados pela natureza. No Brasil, essa 
atividade marca o início da história econômica com a 
exploração dopau-brasil e extração das “drogas do sertão”, 
borracha, madeira, castanha, metais preciosos e cacau são 
outros importantes exemplos da atividade extrativista ao 
londo da história econômica brasileira. 
Com relação ao extrativismo vegetal, noterritório 
maranhense, podemos destacar:
1. O babaçu – Principal fonte de renda do Extrativismo 
vegetal do Maranhão, encontrada principalmente nos vales 
dos rios Munim, Itapecuru, Mearim, Grajau, Pindaré entre 
outros rios maranhenses. É um gereador de emprego e renda 
para milhares de famílias do Estado. Tem no extrativismo da 
palmeira de babaçu grande força produtiva, tão importante 
quanto a pecuária e da agricultura.
O Babaçu é matéria-prima na produçao de:
Estética - cremes, sabonetes, xampus. 
Limpeza - detergentes. 
Moda - artesanatos, brincos, pulseiras. 
Cozinha - farinha, azeite, leite, temperos. 
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A luta dos movimentos sociais em defesa dos babaçuais e 
da garantia do emprego e renda, levou a aprovação da Lei 
do Bababaçu livre, em 1997, no município Lago do Junco – 
localizado na região central – Este processo de conquista, 
do movimento das quebradeiras de coco, posteriormente, 
ocorreu também em outros municipios, que aprovaram leis 
municipais com base no livre acesso aos babaçuais. 
Municipios:
Lei n. 05/97 e Lei n. 01/2002 de Lago do Junco, 
Lei n. 32/99 de Lago dos Rodrigues, 
Lei n. 255/99 de Esperantinópolis, 
Lei n. 319/2001 de São Luiz Gonzaga, 
Lei n. 1.084/2003 de Imperatriz, 
Lei n. 466/2003 de Lima Campos, 
Lei n. 52/2005 de São José dos Basílios, 
Lei n. 01/2005 de Cidelândia, 
Lei n. 1.137/2005 de Pedreiras 
2. Outros:
Jaborandi – Típica do Brasil, da Amazônia Oriental, sendo o 
Maranhão o grande produtor nacional. Desta planta extrai-
se uma substância denominada policarpina, longamente 
utilizada na indústria farmacêutica. A maior extração desse 
produto ocorre nos meses secos no município de Arame, 
Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio 
Preto.
Extração de Madeira – Avança no oeste do Maranhão, a 
Pré Amazônia maranhense, de floresta menos densa, pelo 
fato de está associada ao processo de ocupação da porção 
ocidental e a implantação de siderúrgicas na região.
 
INDÚSTRIA
Ao longo do processo de industrialização no Estado do 
Maranhão, a década de 1970 foi marcante pois adquiriu 
uma nova dinâmica: De uma economia. agroexportadora 
– baseada na economia rural com a pecuária extensiva e na 
economia camponesa tradicional – para uma de inserção de 
grandes projetos industriais com contornos socioeconômicos 
urbano.
A instalação de grandes projetos industriais no estado ao 
longo do projeto “Maranhão Novo”, como por exemplo: A 
instalação Distrito Industrial em São Luís, a implantação do 
Projeto Ferro Carajás, associado a obras de infraestrutura 
como a rodoviária (São Luís-Teresina), ferroviária (Ferrovia 
Carajás) e portuária (Porto do Itaqui) – compondo o complexo 
portuário de São Luis, com destaque para o Porto do Itaqui, 
com sua posição geográfica privilegiada em relação aos 
mercados consumidores asiático e europeu – contribuÍram 
para atrair novos investimentos do setor secudário da 
economia.
De acordo com a Secretaria do Estado de Industria e 
Coemércio - SENIC, foram implantados em São Luís, 
Açailândia, Imperatriz, Porto Franco, Aldeias Altas, Grajaú, 
Balsas, Bacabeira, Rosário, Timon e Caxias distritos industrias, 
alguns em fase de construção.
Merecem destaque:
São Luis – É o principal polo Industrail do Maranhão, possui 
o mais importante complexo portuario da Região Nordeste 
e Norte do Brasil. A economia ludovicense baseia-se na 
indústria de transformação de alumínio e alumina através da 
Alcoa – empresa do consócio da Alumar. Ao lado das industrias 
de grandes investimentos, destacam-se ainda as atividades 
tradicionais como alimentícia, bebidas, oleaginosas e de 
serviços, com destaque para a Indústria do Turísmo.
 
Imperatriz – Localizada no sudoeste do estado e, nas útimas 
décadas, está diversificando sua economia. A segunda maior 
cidade maranhense vem apresentando um crescimento 
no setor industrial. O grande impulso na industrialização 
ocorreu, pricipalmente, com a instalação da industria Suzano 
papel e celulose, a crescente Indústria da contruçaõ civil e a 
indústria madeireira.
 
Açailândia – A base da economia de Açailândia está no 
complexo do PGC (Projeto Grande Carajás). É um dos 
municípios que integram as áraes que são cortadas pela 
Estrada de Ferro Carajás – Açailândia é o município que abriga 
a maior extensão de malha ferrofiária, são 123,6 quilômetros 
–. No povoado de Pequiá, a ferrovia tem uma estação de 
grande importância regional pois nesta parada, denominada 
Açailândia-Pequiá, fica o encontro da Estrada de ferro Carajás 
com a Estrada de Ferro Norte Sul, que conduz a produção 
do Centro-Oeste brasileiro, até o Porto de Itaqui, em São 
Luís. As indústrias de ferro-gusa é uma fonte de empregos 
e, a Industria madeireira, também vem apresentando um 
crescimento apartir década de 1980.

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