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PISAR 877 POBRE
camente acerca de “pisar” no lagar da ira de Deus 
(Ap 14.20: 19.15: cf. Is 63.2,3).!
2. katapateõ (KaTa-TflTéfcj), “pisar para baixo, 
calcar com os pés. pisotear sob o pé”, é usado: (a) 
literalmente (M t 5.13: 7.6: Lc 8.5: 12.1); (b) meta­
foricamente. "pisar sob o pé" o Filho dc Deus (Hb
10.29), ou seja. afastar-se dEle, para se entregar ao 
pecado voluntarioso.!
PISCAR
riiipe (piTní), cognato de rhiptõ, “ lançar” , era 
usado acerca de qualquer movimento rápido como. 
por exemplo, o lançamento de um dardo, a lufada 
de uma vento ou de uma chama: em 1 Co 15.52 
(“abrir e fechar”), diz respeito a um "piscar” de 
o lhos.!
PLANTA (1)
A. Substantivo.
phuteia (<bu“ €Ía), primeiramente, “plantação” , 
então “aquilo que é plantado, planta” (derivado de 
phuõ. “produzir, nascer, brotar, crescer” : cognato 
de phuton, “planta” ), ocorre em Mt 15.13.! Na Sep­
tuaginta. consulte 2 Rs 19.29: Ez 17.7; Mq 1.6.!
B. Verbo.
phuteuõ (òuT€Útü), “plantar”, é usado: (a) lite­
ralmente (M t 21.33; Mc 12.1: Lc 13.6; 17.6,28: 
20.9; 1 Co 9.7); (b) metaforicamente (Mt 15.13; 1 
Co 3.6-8).!
C. Adjetivo.
sumphutos (at;p4)UToç). primeiramente, "congê­
nito. inato” (derivado de sumphuõ, “fazer crescer 
jun to” ), então, “plantado ou crescido junto com. 
unido com” (Rm 6.5). indicando a união do crente 
com Jesus ao experimentar espiritualmente “a se­
melhança da sua morte”.! Contraste com o termo 
emphutos. que ocorre em Tg 1.21 (“enxertada” ). 
Veja ENXERTADA.
PLANTA (2)
1. lachanon (X áxovw ) denota “erva de jardim, 
planta” (derivado dc lachainõ. “cavar”), em con­
traste com plantas selvagens (M t 13.32; Mc 4.32; 
Lc 11.42: Rm 14.2).!
2. boiane OoTávrj) denota “gram a, forragem, 
ervas” (derivado de boskõ. "alimentar”; cf. em por­
tuguês. “botânico” ), ocorre em Hb 6.7.!
PLENITUDE
plerõma (TrAiípioiia) denota "abundância, pleni­
tude”. aquilo do qual uma coisa é “cheia”. É assim
usado acerca de: a graça e verdade manifestas em 
Cristo (Jo 1.16): iodas as Suas virtudes e excelên­
cias (E f 4.13); “a bênção de Cristo" (Rm 15.29. 
ARA; não como na RC); a conversão e restauração 
de Israel (Rm 11.12); a complctitudc do número 
dos gentios que recebem as bênçãos pelo Evange­
lho (Rm 11.25); os completos produtos da terra (1 
Co 10.26); o fim de um período designado (Gl 4.4: 
E f 1.10): Deus. na perfeição do Seu Ser (E f 3.19: 
Cl 1.19; 2.9): a Igreja como complemento de Cris­
to (E f 1.23). Em Mc 6.43, “cestos cheios” , é. lite­
ralmente. “plenitudes de cestos". Quanto a Mt 9.16: 
Mc 2.21, veja ENCHER, letra B; quanto a Mt 8.20. 
veja CUM PRIR. B.
Nota: Quanto ao termo plerophoria, “plenitu­
de”, que ocorre em Hb 6.11, veja ASSEGURAR.
PÓ
A. Substantivos.
1. chous ou choos (xoOç ou x&>ç), derivado de 
cheõs "derramar, verter”, primariamente, “terra es­
cavada. montão de terra", portanto, “terra solta” ou 
“pó”, é usado em Mc 6.11 e Ap 18.19.!
2. koniortos (Koyiopróç), “pó levantado" ou “pó 
flutuante” (formado dc konia, “pó”, e omumi, “re­
volver. mexer” ), é encontrado em Mt 10.14: Lc 9.5: 
10.11; At 13 .51:22.23.!
B. Verbo.
likm aõ (XiK}idto). p rim ariam en te , “jo e ira r . 
cirandar” (derivado de likrnos. “pá de joeirar*’), por 
conseguinte, “espalhar” a palha ou o pó, é usado 
em Mt 21.4 e Lc 20.18. Há indicações nos papiros 
de que a palavra veio a denotar “arruinar, des­
tru ir” .!
POBRE
A. Adjetivos.
1. ptõchos (TTTüixóq). quanto a esta palavra, veja 
MENDIGAR, B. tem o sentido amplo de “pobre”:
(a) literalmente (por exemplo. M t 11.5: 26.9.11; Lc
21.3 [com ênfase na palavra, “pobre viúva” ]; Jo 
12.5.6.8: 13.29: Tg 2.2.3.6); os “pobres” sào as­
sunto constante das injunções para os ajudar (Mt 
19.21; Mc 10.21; Lc 14.13,21: 18.22; Rm 15.26; 
Gl 2.10); (b) metaforicamente (M t 5.3; Lc 6.20; Ap
3.17).
2. penichws (TT€in.xpóç), cognato de B. “neces­
sitado. pobre", é usado acerca da viúva em Lc 21.2 
(cf. o n ° 1. acerca da mesma mulher, em Lc 21.3): é 
usado com freqüência nos papiros.! Na Septuagin­
ta. consulte Êx 22.25; Pv 28.15; 29.7.!
POBRE 878 PODER
B. Substantivo.
penes (ttómiç). “operário" (cognato d e penomai. 
“trabalhar pelo pão diário” ), é traduzido em 2 Co
9.9 por “pobres” /!
C. Verbo.
ptõcheuõ (TTTioxeútü), “ser pobre como mendi­
go** (cognato de A, n° 1), “ser destituído”, é dito de 
Cristo em 2 Co 8.9/fl
POBREZA
ptõcheia (TTTwxeía), “destituição” (cognato de 
ptõcheuõ, veja POBRE), é usado acerca da “pobre­
za” que Jesus sofreu voluntariamente em nosso fa­
vor (2 Co 8.9); da condição desprovida dos santos 
na Judéia (2 C o 8.2); da condição da igreja em 
Esmima (Ap 2.9, onde a palavra é usada em senti­
do geral). Contraste com os sinônimos no verbete 
POBRE.!
POÇO DO ABISMO
A. Advérbio.
katõ (kótcü). Quanto a esta palavra, veja ABAI­
XO.
B. Adjetivo.
abussos (ã^uaaoi;). “sem fundo" (formado de
a , e lem ento intensivo, e bussos. “profundeza” : 
cognato de bathus, “fiindo“) é usado como subs­
tantivo que denota o abismo (cova sem fundo). Des­
creve uma profundidade imensurável* infernos, as 
regiões mais inferiores, o abismo do sheol. Em Rm
10.7, que cita Dt 30.13, o abismo (o domicílio dos 
mortos perdidos) foi substituído pelo mar (a mu­
dança na citação é devido ao fato da morte e res­
surreição de Cristo). Em Lc 8.31, a referência é que 
as partes mais baixas são o domicílio dos demôni­
os, do qual eles podem ser soltos (Ap 11.7: 17.8). 
A palavra é encontrada sete vezes no Apocalipse 
(Ap 9.1.2,11: 11.7: 17.8: 20.1.3). Em Ap 9.1,2, te­
mos a expressão “poço do abismo”. Veja PROFUN­
D ID A D E !
POÇO
phrear (<J>p€ap). “cova” , é encontrado em Jo
4.11,12 (“poço” ). Veja COVA (2).
Nota: Quanto ao termo pege. traduzido por “fon­
te” em Jo 4.6 (duas vezes); Jo 4.14; 2 Pe 2.17. veja 
FONTE.
PODER (1)
1. dunarnai ( ò ú r o p.ai). Veja CAPACIDADE, B. 
n° 1.
2. ischuo (iaxv(o) é traduzido em Fp 4.13 por 
“posso". Veja CAPACIDADE, B. n° 4.
3. echõ (Ixw). “ter” , é traduzido em M c 14.8 
por “podia“, literalm ente, “ela fez o que tinha". 
Também ocorre em Lc 14.14: At 4 .14; Hb 6.13. Veja 
CAPACIDADE, ter.
4. ginoskõ (•yiuócFKw). “saber”, aparece em Mt 
16.3: “Sabeis diferenciar a face do céu" (dunamai 
é usado na oração que vem a seguir: “Não podeis 
discernir os sinais dos tem pos?”, ARA). Este ver­
bo representa o conhecim ento que é o efeito da 
experiência. O verbo ginoskõ também aparece em 
At 21.37: “Sabes o grego?" Veja APROVAR, SA­
BER (1).
5. oida (oiSa, perfeito de ópáa» (horaõ]), “saber 
por percepção”, é a palavra que ocorre na observa­
ção de Pilatos registrada em Mt 27.65: “Como 
entenderdes" (“como bem vos parecer'*, ARA). O 
verbo oida também ocorre em Mt 21.27; Mc 11.33: 
Lc 20.7: Jo 3 .8 :8.14: 16.18: 2 Co 12.2.3. Veja SA­
BER (I).
6. esti (èo r i), que significa “é”. é encontrado 
em Hb 9.5 (literalmente, “não é possível ffalar ago­
ra]” ). O mesmo se dá em I Co 11.20 (“não é“ ).
7. endechomai (érôéxoiiai), “aceitar, admitir, dar 
margem a”, é usado impessoalmente em Lc 13.33. 
“para que não suceda” , ou seja, para que não seja 
admissível/!
PODER (2)
1. echõ (€xw). "ter", é traduzido em Mc 14.8 
pelo verbo “poder”: "Esta fez o que podia”, literal­
mente, "ela fez o que tinha". Veja TER.
2. ischuõ (icrxútij), “ter força", também é tradu­
zido cm Mc 14.37 pelo verbo "poder”: "Não podes 
vigiar uma hora?*’ Veja CAPACIDADE.
Notas: ( 1 ) 0 verbo emblepõ, que ocorre em At 
22.11. é . literalmente, “eu não estava vendo”, sen­
do traduzido por ”eu não via”. Veja CON TEM ­
PLAR.
(2) Veja PODER ( I ), quando não é usado como 
parte dc outro verbo.
PODER (3)
1. dunamai (Ôút’a | i a i ), “ser capaz, ter poder”, 
quer por habilidade pessoal, permissão ou oportu­
nidade, é encontrado, por exemplo, em M t 26.9,42: 
Mc 4.32; 14.5,7; Lc 16.2; At 17.19; 19.40:24.8,11; 
25 .11;27.I2: 1 Co 7.21; 14.31 (aqui é especialmente 
importante destacar que o significado não se trata 
de permissão para todos profetizarem, mas da ca­
PODER 879 PODER
pacidade de fazê-lo): E f 3.4; I Ts 2.6: Ap 13.17. 
Veja CAPACIDADE.B. n° 1.
2. exesti (e^ecm ), “é permitido, é legal" (for­
mado de eimi. “ser” , prefixado pela preposição ek. 
“de”), é usado em At 2.29 (‘‘seja-me lícito)” ; At 
21.37. Alguns manuscritos têm o verbo em Al 8.37. 
Veja LEGITIM AMENTE.
3. isõs (taiuç), "igualm ente” (derivado do adje­
tivo isos. “ igual”), é traduzido em Lc 20.13 por “tal­
vez” .11
4. tunchanõ (nryxáw*)),. “encontrar-se com. a l­
cançar. obter *, denota, no intransitivo. “acontecer, 
suceder, acontecer por acaso”: usado impessoalmen­
te com a conjunção ei. “se”, significa “pode ser. 
talvez, por exem plo, como” (por exem plo. I Co 
14.10; 15.37; 16.6).
Notas: (1) Em Mt 8.28. o verbo ischuõ. “ ter 
força, ser fone. ser bem capaz”, é traduzido por 
“podia” .
(2) “ P o d er” , às vezes é trad u ção da frase 
preposicional eis, “para”, com o artigo definido, 
seguido pelo subjuntivo de algum verbo, expres­
sando propósito, por exem plo. At 3.19 (“para que 
sejam apagados” , literalm ente , “ para o apaga- 
m ento” ); Rm 3.26 (“ para que ele seja", literal­
mente. “para que ele sendo” ); Rm 8.29 (“a fim 
de que ele seja” ); 2 C o 1.4 (“para que também 
possam os” , literalm ente, “para que nosso ser pos­
sa” ); E f 1.18 (“para que saibais” , literalm ente, 
"para seu conhecim ento” ): tam bém ocorre em At 
7.19: Rm 1.11; 4.16; 12.2; 15.13: Fp 1.10; 1 Ts 
3 .10 .13; 2 Ts 1.5; 2.6.10; Hb 12.10. Em Lc 20.20. 
os m elhores manuscritos têm hõste. “para", com o. 
por exem plo, em 1 Pe 1.21. Às vezes, o artigo 
com o infinitivo sem preposição precedente, ex ­
pressa resultado, por exem plo, em Lc 21.22; At
26.18 (duas vezes); c f.R m 6.6: 11.10; 1 Co 10.13: 
Fp 3.10: Tg 5.17.
(3) O verbo “ser” é traduzido no modo subjunti­
vo ou optativo. precedido por uma conjunção que 
introduz uma condição, expressando ou desejo ou 
propósito (por exemplo. M t 6.4; Jo 14.3: 17.11). 
As vezes, é traduzido simplesmente pelo infinitivo 
do verbo eirni, “ser” , por exemplo, em Lc 8.38 (“es­
tar", literalmente, “ser (com ele]” ); 2 Co 5.9: 9.5 
(“esteja”, literalmente, “ser” ).
(4) Em Hb 7.9, a expressão hôs (“assim”) epos 
(“palavra” ) eipein (“dizer” ), ou seja. literalmente, 
“assim dizer uma palavra“t é um idiotismo. tradu­
zido por “paru assim dizer”: em português, é equi­
valente a “por assim dizer”.
A. Substantivos.
1. dunamis (ó w a iiiç ) (quanto aos diferentes sig­
nificados deste termo, veja CAPACIDADE, PODE­
ROSO). às vezes é usado, por metonímia, para se 
referir a pessoas e coisas, por exemplo: («) Deus 
(Mt 26.64; Mc 14.62): (h ) anjos (por exemplo, tal­
vez em Ef 1.21: cf. Rm 8.38; I Pe 3.22); (c) o que 
manifesta o “poder” de Deus: Jesus (1 Co 1.24); o 
Evangelho (Rm 1.16): (d) obras poderosas (por 
exemplo. Mc 6 .5 :9 .39 , “milagre” ; At 2.22: 8 .13; 2 
Co 12.12).
Nota: Quanto aos diferentes significados dos si­
nônimos, veja Nota no verbete DOMÍNIO. A. n° 1.
2. exousia (tÇouaíci) denota “liberdade de ação. 
direito de agir” ; usado acerca de Deus, é absoluto, 
irrestrito (por exemplo, Lc 12.5): em At 1.7 (“ po­
der” ). “direito de disposição” é o que está indica­
do: quando usado acerca dc homens refere-se à au ­
toridade delegada. Os seres angelicais são cham a­
dos “poderes * (E f 3.10 |cf. E f 1.21]: E f 6.12: Cl 
1.16; 2.15 (cf. Cl 2.10]). Veja AUTORIDADE, n°
I, veja também PRINCIPADO.
3. ischus (iaxúç), “habilidade, potência, robus­
tez. força”, é encontrado, por exemplo, em 2 Ts 1.9. 
Veja CAPACIDADE. n° 2.
4. kratos (KpcÍToç) é usado em I Tm 6.16; Hb 
2.14; E f 1.19 (última parte); E f 6.10). Veja DOMÍ­
NIO, A. n° I. FORTALECER. A. n° 3.
5. dunaton (Ô u ra ró i') , o neutro do adjetivo 
dunatos, “poderoso” (cognato do n° I), é usado 
como substantivo com o artigo em Rm 9.22 (“po­
der” ). Veja CAPACIDADE.
6. urche (ãpxií), “começo, domínio, regime**, é 
traduzido em Lc 20.20 por “poder”. Veja COM E­
ÇAR, B.
B. Verbo.
exousiazõ (è£ouai.d£oj), “exercer autoridade” 
(cognato de A. n° 2), é usado: (a) na voz ativa, em 
Lc 22.25 (“têm autoridade"), acerca do “poder” dos 
governantes; em 1 Co 7.4 (duas vezes), sobre as 
relações e condições matrimoniais; (b) na voz pas­
siva. em 1 Co 6.12. ser colocado sob o “poder” de 
uma coisa: aqui. este verbo e o precedente relacio­
nados com este. exesti. mostram uma paronomásia. 
a qual Lightfoot apresenta como segue: “Tudo está 
dentro do meu poder: mas eu não me porei sob o 
poder de qualquer uma de todas as coisas *. Veja 
AUTORIDADE, B. n° I 1
Notas: (1) Em Ap 13.14.15. o verbo didõnti. 
“dar” , é traduzido por “ lhe foi perm itido” e “foi-
PODER (4)
PODER 880 PO D ER O SO
lhe concedido*’, respectivam ente, o que perde a for­
ça da vontade perm issiva de Deus nas ações da 
besta.
(2) Em Rm 16.25, o term o dunamai, “ser ca­
paz", é traduzido por “que é poderoso'*. Veja CA ­
PACIDADE.
(3) O tem a do poder nas Escrituras pode ser 
considerado sob os seguintes títulos: (a) sua fonte 
original: nas Pessoas da deidade; (b ) seu exercício 
por Deus na criação: sua preservação e seu gover­
no; (c) as m anifestações especiais do “poder" divi­
no: passado, presente e futuro; (d) “poder" existen­
te nos seres criados, que não o homem, e na nature­
za inanimada; (e ) entregue ao homem e abusado 
por ele; (/) entregue aos que, ao se tom arem cren­
tes, foram “capacitados dc poder" pelo Espírito dc 
Deus. são habilitados por Ele e o exercerão daqui 
por diante para a glória de Deus.
PODEROSO
A. Substantivos.
1. dunamis (Ôúvaptç), “poder**: (a) usado rela­
tivamente. denota “habilidade inerente, capacida­
de. ap tidão para execu ta r qualquer co isa" (por 
exemplo, Mt 25.15; A t 3.12, “virtude” ; 2 Ts 1.7; 
Hb 11.11); veja CAPACIDADE; (b) usado absolu­
tam ente, denota: ( I ) "poder para trabalhar, levar 
algo cm efeito" (por exemplo, Lc 24.49); (2) “po­
der em ação" (por exemplo, Rm 1.16; 15.19; 1 Co 
1.18; E f 1.21; 3.16; Cl 1.11, primeira cláusula; 2 
Pe 2.11). Sob este verbete vem a tradução “maravi­
lhas. prodígios, obras maravilhosas” (por exemplo, 
Mt 7.22; 11.20-23; 14.2; Mc 6.5,14; 2 Co 12.12). 
Veja M ILAGRE, especialm ente, PODER (4).
Nota: O termo dunamis, “poder", deve ser d ife­
renciado dc exousia. “o direito de exercer poder". 
Veja DOM ÍNIO, Nota.
2. ischus (icrxúç) denota “poder, força, vigor, 
pujança": («) inerente e em ação conform e é usa­
do a c e rc a de D eus em E f 1 .19 , “ (g ra n d e z a 
[tratos] do seu) poder", ou seja, o poder (acim a 
das coisas exteriores) exercido pela grandeza: E f
6.10, “ (na força) do seu poder” ; 2 Ts 1.9, "(a g ló­
ria) do seu poder'"; A p 5.12; 7.12; (b) com o um 
dom . d ito acerca de: (1) os anjos. 2 Pe 2 .1 1 (aqui 
a ordem é o n° 2 e o n° I , o que m elhor expressa 
a d is tin ção en tre " fo rça e poder” ); em alguns 
m anuscritos, aparece em Ap 18.2, acerca da voz 
de um anjo (veja E. letra “c"); os m anuscritos 
m ais au tênticos têm o adjetivo ischuros. "pode­
roso” ; (2) os hom ens, Mc 12.30.33; Lc 10.27
(“ forças" cm todos os três versículos); 1 Pe 4 .11. 
“poder" (p rim eira parte). Tanto “fo rça” quanto 
“po d er" ex p ressa o verdade iro s ig n ificad o de 
ischus. Veja C A PA C ID A D E . FO R T A LE C ER . 
PO DER ( 4 ) !
N otas: ( I ) Em Lc 9 .4 3 . o c o rre o te rm o 
megaleiotes. “grandeza, majestade” .
(2) Contraste com kratos. veja PODER (4).
B. Adjetivos.
1. dunatos (òuvaTÓç). “poderoso, vigoroso, pu- 
jan te . potente” (cognato de A, n° 1), é usado, com 
este significado, acerca de: (1) Deus, Lc 1.49; Rm
9.22 (“poder”, aqui o neutro do adjetivo é usado 
com o artigo , com o substan tivo , equ ivalen te a 
dunamis); freqüentem ente com o significado de 
“capaz" (veja CAPACIDADE, C , n° I ); (2) Jesus, 
considerado profeta (Lc 24.19. "em obras e pala­
vra"); (3) homens: M oisés (At 7.22, “em suas pa­
lavras e obras*'); Apoio (A t 18.24, “nas Escritu­
ras"); os dotados de poder natural (1 Co 1.26); os 
dotados de poder espiritual (2 Co 10.4). Quanto 
às conotações de significado na tradução “forte", 
veja Rm 15.1; 2 C o 12.10; 13.9. Q uanto a Ap 6.15, 
veja o n° 2. mais adiante: veja FORTE (1). Veja 
tam bém POSSÍVEL.
2. ischuros (icxxcpóç), "forte, poderoso" (cognato 
de A. n° 2, e com significado adjetival correspon­
dente), é encontrado em Lc 15.14 ("grande" fome):
1 Co 1.27 (coisas “fortes"); Hb 11.34 (“força” do 
fogo): A p 19.6 (“grandes” trovões); Ap 6.15; 19.18 
(os “grandes"); Ap 18.10.21 ("grande" Babilônia). 
Veja COM VEEM ÊNCIA. FORTE (1) (onde a pa­
lavra é analisada), FORTE (2).
3. ischuroteros (ioxupÓTepoç), "m ais forte, mais 
poderoso”, o grau com parativo do n° 2, é encontra­
do em M t 3 .1 1; Mc 1.7; Lc 3.16: 11.22 ("m ais va­
lente*'); 1 Co 1.25; 10.22. Veja FORTE ( 1 ) !
4. biaios ( f J í a i o ç ) , “ violento" (derivado de bia. 
“força, violência, vigor", encontrado em At 5.26: 
21.35; 24.7: 27.41*1). ocorre em At 2.2, acerca de 
vento.*]!
5. krataios (K paraióç). “forte, poderoso” (cog­
nato de kratos, "força", poder relativo e manifesta­
do: veja PODEROSO), é encontrado em 1 Pe 5.6. 
acerca da “potente" mão de Deus.'l[
6. megaleios ([ieyaXç ioq) é traduzido em At 2 .11 
por “grandezas", veja MARAVILHAS. Nota (2).
Notas: (1) Em Lc 1.52, o termo dunastes. “ po­
tentado. príncipe", é traduzido por "poderosos” .
(2) Em Ap 6.13. o term o megasr “grande”, é tra­
duzido por "forte", acerca de um vento.
POD ERO SO 881 PÔR À PROVA
(3) Em Ap 16.18, o cermo telikoutos. “tão gran­
de" (quando dito acerca de coisas), é usado acerca 
de um "tão grande terremoto*’.
C . V erbo.
dunateõ (òui'aT€u>). "ser poderoso” (cognato A. 
n° 1, e B, n° I ). é encontrado nos manuscritos mais 
autênticos em Rm 14.4 (alguns têm dunatos, B. n° 
1), "poderoso é (Deus)”: semelhantemente, como 
manuscritos de respeito, em 2 Co 9.8; 2 Co 13.3 
(de acordo com o significado geral de dunamis)!\
Nota: Em Gl 2.8. o verbo energeõ. “trabalhar, 
trabalhar em ” (form ado de en. “em ” , e ergon , 
“trabalho”), é traduzido por “operou [...1 em mim”. 
Veja EFICAZ. TRABALHAR.
D. Advérbio.
eutonõs (euTÓi-íüÇ), “vigorosamente, veemente­
mente” (formado de eu. “bem", e teinõ. “estirar” ), 
é usado em Lc 23.10; At 18.28, acerca do poder de 
Apoio em “convencer” os judeus. Veja COM VE­
EM ÊN C IA . FO RTEM EN TE.^ Na Septuaginta. 
consulte Js 6.5 (“ [tocando-se] longamente” ).*!
E. Frases.
As seguintes expressões significam “poderosamen­
te”: {a) en dunamei. Cl 1.29, acerca do poder interior 
da obra de Deus. literalmente, “cm poder" (formado 
de en. “cm”, e A. n° 1); (b) kata kraros. At 19.20, 
acerca do aumento da palavra do Senhor em determi­
nado lugar, literalmente, “de acordo com o poder"; 
(c) em Ap 18.2, alguns manuscritos tem en ischui, 
literalmente, "em força" (formado de en, “em”, e A, 
n° 2), acerca da voz de um anjo (“fortemente”).
POETA
poietes (TTonrníc;), primariamente “autor, cria­
dor”. depois "fazedor” (cognato de poieõ, “fazer"), 
era usado no grego clássico para se referir a “au­
tor” , sobretudo poeta (At 17.28). Veja FAZEDOR.
POMBA
1. peristera (~€ p io re pá) denota “pom ba” ou 
“pombo” (Mt 3.16; 10.16. indicando sua inocência 
proverbial: M t 21.12; M c 1.10; 11.15; Lc 2.24; 3.22; 
Jo 1.32; 2.14.16).1
2. trugõn (Tpiryo»i') denota “rola” (derivado de 
truzõ. "murmurar, arrulhar" ), e ocorre em Lc 2.24/J
PONDERAR
sumbaUõ (<nj|i(kiA\w). “ lançar junto, conferir” , 
tem o significado de “ponderar”, ou seja, “pôr uma 
coisa com outra considerando as circunstâncias” , 
ocorre em Lc 2.19. Veja CONFERENCIAR (2).
PONTA
akron (ÓKpoi'), “topo, extremidade” , é usado em 
Lc 16.24 (“ponta” ). Veja DE CIMA. FINDAR, C, 
Nota (6).
PONTO
A. F rases.
Notas: (1) Em Hb 4.15, “em tudo” representa a 
frase kata com o plural neutro de pas. “ tudo”, lite­
ralmente. “de acordo com todas (as coisas)” .
(2) A tradução: (a ) "moribundo” é feita do ver­
bo mellõ, "estar a ponto de” , com o verbo teleutaõ. 
“term inar a vida. morrer” (Lc 7.2); veja MORRER. 
n° 4: (//) “já estava à morte” , é feita do verbo mellõ 
com apothnesko. “morrer” (Jo 4.47); (c) “moribun­
da” é feita da frase mencionada no verbete MOR­
TE, C, Nota. ()
(3) Em Tg 2.10, a expressão en heni (o caso 
dativo de heis. “um "), literalm ente, "em um ”, é 
traduzida por “em um só ponto”’.
B. S ubstan tivo .
kephalaion (KeôáXoiov), o neutro do adjetivo 
kephalaios. “da cabeça”, é usado como substantivo 
e significa: (a) “soma, importância, de dinheiro” 
(At 22.28): (b) “ponto principal” (Hb 8.1), não a 
suma ou resumo do assunto, porque o assunto esta­
va longe de term inar na Epístola: pelo contrário, 
em tudo o que estava sendo exposto pelo escritor, 
“o ponto principal” consistia no fato de que os cren­
tes já têm um “Sumo Sacerdote” de caráter já des­
crito. Veja RESUMIR.*!
C. Verbo.
deloõ (ÒrjAóüj), “explicar” (cognato de delos. 
“evidente” ), é traduzido em I Pe 1.11 por “ indica­
va”, acerca da operação do “Espírito de Cristo” nos 
profetas do Antigo Testamento “apontando” o tem­
po e suas características, no que tange aos sofri­
m entos de C risto e g lórias subseqüentes. Veja 
MOSTRAR. SIGNIFICAR.
POPA
prumna (rrpúp.va). a forma feminina do adjetivo 
prumnos. “mais atrás, último, traseiro”, é encontrado 
cm Mc 4.38: At 27.29.41. Veja P.ARTE. A. Nota (2).l
PÔ R À PROVA
1. dokimazò (Ôoia^á^oi) é encontrado em 1 Co
3.13 (“provará” ); 1 Ts 2.4 (“aprovados” ): 1 Pe 1.7;
I J o 4 . l . Veja PROVAR (1). n° I.
2. peirazõ (77€ipdçuj) é usado em At 16.7 ("in­
tentavam ” ); At 24.6 (“ intentou” ): Hb 11.17 (“pro­
PÔR À PROVA 882 PÔR
vado” ); Ap 2.2 (“puseste à prova” ); Ap 2.10 (“ten­
tados"); Ap 3.10 (“ tentar'’). Veja IR. Nota (2), le­
tra "b’\ Veja EXAM INAR. PROVAR (2), TEN ­
TAR. Contraste com o verbo peiraõ que ocorre 
em At 26.21 (“procuraram ” ). Veja IR. Nota (2). 
letra “c” .
Notas: (1) Em Ap 3.18. o verbo puroõ, na voz 
passiva, “ser purificado pelo fogo”, é traduzido por 
“provado no fogo” .
(2) Quanto ao termo dokimion. encontrado em 
Tg 1.3, traduzido por “prova”, veja PROVAR (3).
(3) Quanto ao termo dokimos. encontrado em 
Tg 1.12 (“provado” ), veja APROVADO.
(4) Em 1 Pe 4.12. a frase pros peirasmon. lite­
ralmente, “para tentativa”, ou seja. “para teste*’, é 
traduzido por “para (vos) tentar” .
POR ELA
Nota: A expressão di 'autes, literalmente, ‘por 
[dia, “através de”] isso” , é traduzido em Mt 7.13 
por “por ela” .
POR ELE
Noias: ( 1 ) 0 termo d i’autes (veja POR ELA) 
ocorre em Mt 7.13; Jo 11.4: Hb 12.11.
(2) A expressão dia tautes. “por meio disto, desse 
modo, assim ”, é traduzido em Hb 12.15: 13.2 por 
“por ela”.
(3) A expressão en aute, “nisso” ou “por isso”, 
é traduzida em Rm 10.5 por “por elas”; a expressão 
en auto, encontrada em Ef 2.16. é traduzida por 
“com ela” (alguns textos têm en heautõ, “em si mes­
mo"): em I Pe 2.2, por “por ele” .
PÔR EM DISSENSÃO
dichazõ (òixá£u>)« “cortar â parte, dividir em 
dois”, é usado metaforicamente em Mt 10.35 (“pôr 
em disscnsão”) !
Notas: (1) Em Gl 5.20, o termo eris. “discus­
são”, é traduzido por “porfias” .
(2) Quanto ao termo adiakritos. encontrado em 
Tg 3.17 (“sem discrepância, dúvida ou parcialida­
de”). é traduzido por “sem parcialidade'*. Veja PAR­
C IA L ID A D E !
POR FORA
1. exõ (efro), “de fora, sem”, c usado metafori­
camente acerca da estrutura física, “o homem exte­
rior” (2 Co 4.16). Veja SEM.
2. exõthen (#£cu0éi') é traduzido em Mt 23.27 
por “por fora” : é usado com o artigo, como adjeti­
vo, em 1 Pe 3.3. acerca do adorno “externo” . Veja 
DE FORA, n° I.
Notas: (1) A frase to phanerò, literalmente, “ao 
ar livre” (“manifesto” ), é traduzido em Rm 2.28 por 
“exteriorm ente” .
(2) Quanto à frase “com aparência exterior*’, que 
ocorre em Lc 17.20. veja ATENTAR.
(3) Quanto a 2 Co 10.7, “segundo a aparência’\ 
veja FACE (1). n° 1.
POR LEVANTAR
anakaluptõ (àuaKoXúnTw), “ tirar o véu a. des­
cobrir. desvelar, revelar” , usado em 2 Co 3.14 
com o elem ento de negação me. “não”, é traduzi­
do na ARA por “revelado” e na RC. “por levan­
ta r” (um a paráfrase em lugar de tradução). A 
m elhor tradução parece ser: “O véu perm anecenao levantado (porque é em C risto que é rem ovi­
do)". O judaísm o não reconhece o desaparecen­
do da glória da lei com o meio de vida. sob a gra­
ça de D eus em C risto. Em 2 Co 3.18 “(cara) des­
coberta” . continua a m etáfora do véu (2 Co 3 .13- 
17), referindo-se a obstáculos à percepção das 
realidades espirituais, obstáculos estes rem ovi­
dos no desv e lam en to !
PÔR
1. tithemi (tíStiuO . “pôr, colocar, depositar, es­
tabelecer, impor, dispor”, é encontrado em Mt 5.15: 
12.18; 22.44; Mc 4.21 (duas vezes: em alguns tex­
tos, ocorre o n° 4 na segunda vez): Mc 10.16; Lc
8 .16 (duas vezes); Lc l l .3 3 ;J o 19.19; At 1.7; 4.3: 
5.18,25; 12.4; Rm 14.13: 1 Co 15.25; 2 Co 3.13: I 
Tm 1.12; Ap 11.9. Veja NOMEAR. n° 3.
2. peritithemi (TrepiTÍ9r||ii), “pôr ao redor” ou 
“pôr sobre” (formado de peri. “ao redor", e o n° 1). 
“vestir*, é usado em M t 27.28: Mc 15.17: 15.36: Jo
19.29. Veja CONFERIR. n° 5.
3. paratithemi (naparíG ripi), “colocar diante” 
(formado de para. “ao lado de" ou “diante de”, e o 
n° l), “apresentar, expor”, é tradu/ido pelo verbo 
"propor" (um a parábola) em Mt 13.24,31. Veja 
COLOCAR.
4. epitithemi ( € t t l t l 8 t u i i ) . “pôr sobre” ou “pôr 
em” (formado de epi. “sobre” , e o n° l) “im por”, é 
encontrado em Mt 19.13; 2 1.7; 27.29; Mc 7.32; 8.25 
(alguns manuscritos têm o n° 1, aqui): Jo 9.15: 19.2 
(primeira parte); At 9 .12: 15.10. Veja ACRESCEN­
TAR. n° 1.
5. apotithemi (ànoTÍOrmi). sempre na voz mé­
dia no Novo Testamento, “tirar para fora [apo] de
PÔR 883 PÔR
si mesmo”, “despojar, deixar, re je ita r’, é usado em 
Ef 4.22.25; Cl 3.8; Tg 1.21; 1 Pe 2.1. Veja LA N ­
ÇAR. n° 16.
6. ballõ OdAAto), “ lançar, jogar, atirar, pôr” , é 
encontrado em Mt 9.17 (duas vezes); M t 25.27: 
27.6; M c 2.22: 7.33; Lc 5.37; Jo 5.7: 12.6; 13.2 
(acerca de o diabo “pôr” no coração de Judas): Jo
18.11 (acerca de “meter'’ a espada na bainha): Jo 
20.25 (duas vezes): Jo 20.27; Tg 3.3; Ap 2.24. Veja 
LANÇAR, n° 1.
Nota: O termo bleteos (forma do gerundivo de 
bailo), que significa “(aquilo que) alguém tem de 
pôr” , 6 encontrado em Lc 5.38, c. em alguns m a­
nuscritos, em M c 2.22.*|1
7. ekballõ (éKpáXXw). “lançar para fora, expul­
sar” , c usado em Mt 9.25; M c 5.40 (Lc 8.54. em 
alguns manuscritos); Jo 10.4; At 9.40. Veja LAN­
ÇAR, n° 5.
8. epiballõ (èmpáXXto). “pôr para”, é encontra­
do em Mt 9.16 (“deita”); Lc 5.36 (‘‘coser’’); Lc 9.62 
(“lança” ); Al 12.1 (“estendeu [as mãos] sobre” ). 
Veja LANÇAR. n° 7.
9. periballõ (üepípcíXAio), “pôr ao redor” ou “lan­
çar ao redor” , é usado em Jo 19.2 (“puseram so­
bre” ). Veja LANÇAR. n° 10, REVESTIR. n° 6.
10. proballõ (Trpo£óAAio), “pôr para frente, avan­
çar” , é usado em At 19.33 (“ im pelindo-o [os ju ­
deus] para diante” ). Veja BROTAMENTO.
11. didõmi ( ó i ó t o f i i ) . “dar”, é traduzido pelo ver­
bo “pôr” em Lc 15.22. acerca do anel “posto” no 
dedo do filho pródigo; 2 Co 8.16; Hb 8.10, acerca 
das leis “postas" no entendimento; Hb 10.16. ou no 
coração; Ap 17.17. acerca de Deus ter “posto” em 
Seu coração. Veja DAR.
12. paradidõmi (napaÔiòíiHiO, “dar” ou “entre­
gar". é usado em Mc 1.14. Veja TRAIR.
13. poieõ (?roi€io), “fazer” , é traduzido em At
5.34 por “ levassem para fora” (com exõ. “para d i­
ante” ). literalmente, “fizessem para fora de” .
14. chõrizõ (xwpLÍoj), “separar, d iv id ir” (cf. 
chõris. “à pane. separadam ente, separado de”), é 
traduzido pelo verbo “separar” em M t 19.6; Mc 
10.9. acerca dc “ largar" uma esposa.
15. ekphuõ (éK(J>L’w), “fazer crescer para fora, 
brotar" (fonnado de ek. “para fora”, e phuõ, “pro­
duzir, causar, gerar” ), é usado para se referir às fo­
lhas de um a árvore (Mt 24.32; Mc 13.28).^
16. apoluõ (íiiroXóti)), “ libertar, soltar, deixar ir", 
é traduzido pelo verbo "repudiar” ou “deixar", em 
referência àquele que é noivo (M t 1.19); à esposa 
(Mt 5.31; 5.32, duas vezes; M t 19.3.7.8; 19.9. duas
vezes; Mc 10.2,4,1L 12; Lc 16.18, duas vezes). Veja 
DESPEDIR.
Nota: Em 1 Co 7.11,12, o verbo aphiemi, “enviar 
para longe, despachar", é traduzido por "deixar” , 
acerca do ato do marido para com a esposa, c cm 1 
Co 7.13, acerca do ato da esposa para com o marido.
17. airõ (alp<i>)T “levar para cim a, remover” , é 
traduzido pelo verbo "tirar” , acerca da amargura, 
ira, cólera, g rita ria blasfêmias e malícia (Ef 4.31); 
em 1 Co 5.2. acerca dos efeitos divinos da discipli­
na da igreja. Veja LEVAR (1). n° 9.
18. exairõ (è^aípu)). “pôr para longe do meio 
de" (fonnado de ek, “dc”. e o n 0 I7 ) ,é usado acerca 
da disciplina da igreja (I Co 5.13, “tirar” ).*!!
19. katargeõ (K üT apyéto) é traduzido em 1 Co
13.11 por "acabei” : em 1 Co 15.24. por "aniquila­
do”. Veja ABOLIR.
20. kathaireõ (KaG«ipéo>), “pôr para baixo, abai­
xar, denubar*. é traduzido em Lc l .52 por “depôs”. 
Veja LANÇAR. A, n° 14.
21. apostellõ (àTTwmXXio). “enviar para d ian­
te” (formado de a[>o, “dc” ou “para diante” , e stellõ, 
"enviar” ), é dito acerca de usar a foice (Mc 4.29, 
“mete-lhe"). Veja COLOCAR. ENVIAR.
22. apekduõ (áneKÓixo). “tirar roupas ou despo­
ja r armas” , é usado na voz média no Novo Testa­
mento: Cl 2.15 (“despojando”): Cl 3.9 (“despistes” , 
do velho homem). Veja HOM EM . SAQUEAR.^
23. methistemi ou niethistanõ ( 9 ía rr jp i ou 
peOiOTÓrio), “ mudar, remover, tirar” (formado dc 
meta, implicando “ mudança” , e histemi, “fazer es­
ta r” ). é u sad o a c e rc a de um hom em s e r 
“desapossado” da sua m ordom ia (Lc 16.4, voz pas­
siva). Veja REM OVER, TRANSPORTAR. VIRAR.
24. anagõ (ài.'á*yü>), “conduzir ou trazer para 
cim a”, é usado nauticamente acerca de “partir" para
o m ar (A t 27.2,4). Veja NAVEGAR (2).
25. epanagõ ( é u a r á y w ) . “trazer para cim a” ou 
“trazer para trás” , é usado no mesmo sentido que o 
n° 24. em Lc 5.3 (“afastasse”): Lc 5.4 (“faze-te”). 
Veja NAVEGAR (2).
26. enduõ (èvôúto). usado na voz m éd ia acerca 
de “vestir” a si mesm o, ou em outro, é traduzido 
pelo verbo “vestir” ou “revestir”: (a) literalmente 
(M t 6.25; 27.31: Mc 6.9; 15.20; Lc 12.22: 15.22): 
ib) m etaforicamente, acerca de “vestirm os” : as ar­
mas da luz (Rm 13.12); o Senhor Jesus Cristo (Rm
13.14): Cristo (Gl 3.27); a incorrupção e im ortali­
dade (dito do corpo do crente, 1 Co 15.53,54); o 
novo homem (Ef 4.24: Cl 3.10), toda a armadura 
de Deus (E f 6.11); a couraça da justiça (E f 6.14); a
PÔR 884 PORFIA
couraça da fé e do am or ( I Ts 5.8); as várias quali­
dades cristãs (Cl 3.12). Veja REVESTIR. n° 2.
27. embibazõ (€n(3i(3á£(ü). “pôr em” (formado 
de en. “em”, e bibazõ. verbo não encontrado no 
Novo Testamento), é usado acerca de “pôr” pesso­
as a bordo de um navio ( At 27.6. “embarcar” ) ! Na 
Septuaginta, consulte 2 Rs 9.28: Pv 4.11/1
28. probibazo (T7popifiá£uj). “pôr para frente, 
avançar”, por conseguinte, “ induzir. incitar” , é tra­
duzido em Mt 14.8 por “sendo instruída previamen­
te” . Na Septuaginta. consulte Êx 35.34; Dt 6 .7 !
29. apostrephõ (àTTOOTp€<txu). “mandar embora, 
remover, devolver” , é usado acerca de “pôr" nova­
mente uma espada na bainha (Mt 26.52, “mete no 
seu lugar”). Veja TRAZER, A, n° 22.
Notas: ( 1 ) 0 verbo ekteinò. “estirar para frente” 
é encontrado em At 27.30 (“ lançar” âncoras), e tra­
duzido pelo verbo “estender” em Mt 8.3; M c 1.41: 
Lc 5.13.
(2) Em Lc 14.7. o verbo legõ. “ falar” , é traduzi­
do por “disse”.
(3) Em At 13.46, o verbo apõtheò, “empurrar 
para fora” , é traduzido em At 7.27 por “repeliu**: 
em 1 Tm 1.19? por “rejeitando” (na voz média). Veja 
LANÇAR, n° 13, METER.
(4) Quanto a “aniquilar” usado em Hb 9.26. veja 
COLOCAÇÃO. Nota.
(5) Em At 7.33, o verbo luõ. “soltar” , é traduzi­
do por “lira” . Veja SOLTAR (1).
(6) Quanto ao verbo hupotassõ, “pôr debaixo 
de”, encontrado em 1 Co 15.27.28; E f 1.22; Hb 2.8. 
veja SUJEIÇÃO, e quanto ao adjetivo negativo re­
lacionado anupotaktos, traduzido em Hb 2.8 por 
“não esteja sujeito”, veja DESOBEDIÊNCIA. B 
(Nota).
(7) Em Jo 19.29. o verbo prospherõ. “trazer 
para”, é traduzido por “pondo”.
(8) Q uanto ao verbo anamimneskõ,“pôr em 
memória” , que é usado em 1 Co 4.17. veja LEM­
BRAR-SE.
(9) Quanto ao verbo apokteinõ, “matar” , usado 
em Mc 14.1. veja MORTE. C. n° 4.
(10) Quanto à frase, “nos fosse confiado” , en ­
contrada em 1 Ts 2.4. veja SER-LHE CONFIADO.
(11) Quanto à frase “põe isso na minha conta”, 
que ocorre em Fm 18, veja CONTAR ( I ), A, n° 2.
(12) Em At 15.9. o verbo diakrinõ, “fazer dis­
tinção**. é traduzido por “fez diferença".
(13) Em Mt 9.16. o termo pleròma. “plenitude, 
abundância" ou “enchim ento”, é traduzido por “re­
mendo” . Veja ENCHER.
(14) Quanto ao verbo paradeigmaiizõ. “pôr em 
vergonha aberta”, que é encontrado em Hb 6.6 (“vi- 
tupério” ), veja VERGONHA.
(15) Quanto ao verbo phimoõ, “pôr em silên­
cio”. veja SILÊNCIO.
(16) Quanto à frase “porei nele a minha confi­
ança”. que ocorre em Hb 2.13. veja CONFIAR.
PORCA
hus (úç), “porco, suíno” (substantivo masculino 
ou feminino), é usado no feminino em 2 Pe 2 .2 2 !
PORÇÃO
A. Substantivos.
1. meros ( j i é p o ç ) , “pane”, é usado em Mt 24.51: 
Lc 12.46; 15.12. Veja PARTE.
2. kleros (KÀípoc;), “sorte” , é encontrado em At
1.17. Veja CARGA. HERDAR. SORTE.
3. merís ( p € p iç ) . “parte”, é encontrado em 2 Co
6.15. Veja PARTE.
Nota: Quanto ao termo “ração”, que ocorre em 
Lc 12.42, veja MANTIM ENTO, n° 4.
B. Verbo.
snm m erizõ (a u p iié p iC io ) , “ te r parte com ” 
(cognato de A, n° 3). é traduzido em 1 Co 9 .13 por 
“participam”. Veja PARTICIPAR!
C. Advérbio
polumerõs (TroXu^epdjç) significa “em muitas 
partes ou porções" (formado de polus, “muitos”, e
A. n° 1), ocorre em Hb 1.1 (“muitas vezes*')!
PORCO
choiros ( x o í p o ç ) . “porco, suíno*’, é usado no 
plural, somente nos Evangelhos Sinóticos (Mt 7.6: 
8.30-32: Mc 5.11-13,16: Lc 8.32.33; Lc 15.15,16). 
Não ocorre no Antigo T estam ento!
PORFIA
erithia ou eritheia (èpi6ía ou è p i ô ^ í c i ) denota 
"ambição, egoísmo, rivalidade", sendo voluntario- 
sidade a idéia subjacente na palavra: por conseguin­
te, denota "fazedor de partidos de divisões” . É de­
rivado. não de eris. “discussão’*, mas de erithos, 
"mercenário, pessoa capaz de tudo por dinheiro*’: 
por conseguinte, o significado de “buscar ganhar 
seguidores", “facções, porfias, contendas*'. É tra­
duzido em 2 Co 12.20 por “porfias” , não é im pro­
vável que o significado aqui seja rivalidades ou 
ambições vis (todas as outras palavras na lista ex­
pressam idéias abstratas em vez de facções). Tam­
bém ocorre em G1 5.20: Fp 1.17; 2.3: Tg 3.14.16.
PORFIA 885 PORTANTO
Em Rm 2.8, é traduzido com o ad jetivo , “con­
tencioso". A ordem “pendências, invejas, iras, por- 
ftas” , é a mesma em 2 Co 12.20 e Gl. 5.20. A “por- 
fia” é fruto do c iúm e.i Contraste com o adjetivo 
sinônimo hairetikos, que ocorre em Tt 3.10, “fac­
cioso^ (ARA), que causa divisão, não necessaria­
mente “herege” (RC). no sentido de manter falsa 
doutrina.^
PORFIA R
A. Substantivos.
1. agõn (àyuiv), cognato de agõ, "levar, condu­
zir*. primariamente “ajuntamento”, depois, “ lugar 
de reunião”, e, por conseguinte, "competição, con­
flito". ocorre em 1 Tm 6.12 ("milícia” ): 2 Tm 4.7 
("combate” ). Veja CONFLITO.
2. athlesis (a0XrjaL<;) é traduzido em Hb 10.32 
por "combatc". Veja CONFLITO.^
Nota: O termo polentos, "guerra", sempre é mal 
traduzido por "batalha” (I Co 14.8: Hb 11.34; Ap 
9.7.9; 16.14; 20.8).
B. Verbos.
1. agõnizoniai (áyojin£o|jm ), de A. n° I. deno­
ta: ia) “combater” nos jogos públicos (1 Co 9.25): 
(b) "lutar, engajar em conflito” (Jo 18.36); (c) me­
taforicamente. "combater” perseverantemente con­
tra a oposição e tentação (1 Tm 6.12; 2 Tm 4.7; cf.
A. n° 1: concernente ao significado lá. as evidênci­
as cm inscrições em coiné são contra a idéia de com­
bate em jogos): esforçar-se como numa competi­
ção por prêmio, retesando todo nervo para atingir o 
objetivo (Lc 13.24): aplicar todos os esforços, en­
volvendo labuta (Cl 1.29; 1 Tm 4.10, alguns ma­
nuscritos têm o verbo oneidizomai aqui, "sofrer re­
preensão” ); lutar veem entem ente em oração (Cl 
4.12: cf. o verbo sunagõnizomai. Rm 15.30). Veja 
COMBATER. LABUTAR.*!
2. pukteuõ (ih:kt€Úio), "boxear” (derivado de 
puktes. "pugilista” ), um dos eventos nos Jogos 
O límpicos, é traduzido cm I Co 9.26 por "com ba­
to".1!
3. machomai (iiaxoficu). "combater", ocorre em 
T g 4.2 (cf. Tg 4.1. veja COMBATE), e também em 
Jo 6.52: At 7.26: 2 Tm 2.24. Veja COMBATER.*!
4. theriontacheõ (foipiopaxêw) significa "com­
bater com bestas selvagens" (formado de therion, 
"besta”, e o n° 3). ocorre em I Co 15.32. Uns pen­
sam que o apóstolo Paulo foi condenado a lutar com 
animais selvagens; nesse caso. ele quase certamen­
te não o teria omitido de sua lista em 2 Co 11.23- 
33. Além disso, ele teria perdido o seu estado de
cidadão romano. Provavelmente ele usa a palavra 
de modo figurativo acerca de combater com homens 
ferozes. Inácio emprega a palavra desse modo em 
sua Epístola aos Romanos.*!
Notas: (1) Em Ap 2.16 e 12.7. o verbo pefomeõ. 
"guerrear” , é traduzido pelo verbo "batalhar” .
(2) Em At 23.9. alguns manuscritos têm o verbo 
theomacheõ, "com bater contra Deus”. Contraste 
com o adjetivo correspondente, no verbete LUTAR.
PORTA DAS OVELHAS
probatikos (TípopaTixóç), adjetivo, usado na for­
ma gramaticalmente feminina, em Jo 5.2, para con­
cordar com o termo pule. "porta” , subentendido (e 
não com o term o agora. “m ercado”, conotando 
"m ercado das ovelhas” ).*! Na Septuaginta consul­
te Ne 3.1,32; 12.39.*| Esta "porta das ovelhas" es­
tava perto do Templo; os sacrifícios para o Templo 
provavelmente entravam por ali.
PORTA
thura (Qúpa), "porta, portão”. é usado: (a) lite­
ralmente (por exemplo, M t 6.6; 27.60); (b) metafo­
ricamente. para designar Jesus (Jo 10.7.9): a fé. pela 
aceitação do Evangelho (At 14.27); as "aberturas” 
para a pregação e ensino da Palavra de Deus ( I Co 
16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3: Ap 3.8); a “entrada” no 
Reino de Deus (M t 25.10: Lc 13.24,25); a “entra­
da” de Jesus no coração do crente arrependido (Ap
3.20); a proximidade da segunda vinda de Cristo 
(M t 24.33: Mc 13.29: cf. Tg 5.9); o “acesso" para 
ter visões relativas aos propósitos de Deus (Ap 4 .1).
Nota: Quanto ao termo "porteiro” ou “portei­
ra”. thurõros. que aparece em Mc 13.34; Jo 10.3: 
18.16,17; veja PORTF.IRO.1
PORTANTO
Nota: Esta conjunção representa: (1) algumas 
frases introduzidas pela preposição dia. "por cau­
sa de” , dia tonto, "por causa disso” (por exemplo. 
Mt 12.31: Rm 5.12. "pelo que” ; E f 1.15; 3 Jo 10): 
dia hen (o fem inino acusativo de hos. “que” ), "por 
causa do que” (aitia, "causa”, estando subenten­
dido). ocorre, por exem plo, em At 10.21 (com 
aitia. expresso. Tt l . 13; Hb 2.11): dia ti. “por causa 
do que?” (às vezes como palavra, diati), aparece, 
por exemplo, em Lc 19.23: Rm 9.32; 2 Co 11.11; 
Ap 17.7: (2) dio, que é igual a dia ho (o neutro do 
pronom e relativo hos) “por causa do que, por cau­
sa de cuja (coisa)” , ocorre, por exemplo, em Mt 
27.8; At 15.19; 20.31: 24.26; 25.26: 27.25.34: Rm
PORTANTO 886 PORVENTURA
1.24; 15.7; 1 Co 12.3; 2 Co 2.8; 5.9; 6.17; E f 2.11; 
3.13; 4 .8,25; 5.14; Fp 2.9; 1 Ts 5.11; Fm 8; Hb 
3.7.10; 10.5; 11.16: 12.12.28: 13.12; Tg 1 .21:4.6;
1 Pc 1.13; 2 Pe 1.10,12: 3 .14: (3) dioper, “por cuja 
mesma razão" (forma fortalecida do precedente), 
é usado em 1 Co 8.13 ("pelo que"); 1 Co 10.14 
(em alguns m anuscritos, ocorre cm 1 Co 14.13);^
(4) hothen (que denota “de onde", quando usado 
acerca de direção ou origem , por exem plo, Mt 
12.44). usado acerca dc causa e denotando “por­
tanto" em Hb 2.17; 3.1; 7.25; 8.3: (5) ti. “o que. 
p o rq u e" (Jo 9.27; At 22.30: G1 3.19. “ logo"): (6) 
heneka com tinos (o caso genitivo de ti). “por causa 
do que“ (Al 19.32): (7) charin com hou, o caso 
genitivo, neutro de hos. “por causa do que” (Lc 
7.47); (8) eis. “a", com ti. “o que" (M t 14.31); com 
ho. “que", o acusativo neutro de hos (2 Ts 1.11, 
“pelo que”); (9) ora, “assim " (2 Co 7.12. “portan­
to"): com ge. “pelo menos". M t 7.20 (“portanto");
(10) hina, “para que", com ti, “o que" (M t9.4):
(11) toigaroun, “então", traduzido por "portanto” 
em Hb 12.1; (12) em M t 26.50, epi. “a", com ho. 
com o no n° (8), acim a (“a que 1 vistej?"); (13) oun, 
partícula que expressa sucessão ou conseqüência, 
ocorre, por exem plo, em Mt 24.26: At 6.3; (14) 
hõste. “de forma que. portanto", é encontrado, por 
exemplo, em Rm 7.12.13; I Co 10.12: 11.27.33: 
14.22.39: 2 Co 5.16; G1 3.24; 4.7; Fp 4.1: I Ts 
4.18; I Pe 4 .19.
PO R TÃ O
1. pule ( ttúXti) é usado; (o ) literalm ente, para 
se referir a um tipo m aior de "porta" no muro 
quer de uma cidade, palácio ou tem plo (A t 3.10; 
9.24; 12.10: Hb 13.12): em Lc 7.12. refere-se à 
Naim (os cem itérios ficavam fora dos “m uros” 
das cidades); (/>) m etaforicam ente, alude às “por­
tas", uma que ficava à entrada do cam inho que 
conduz à vida e outra, à destruição (Mt 7.13.14); 
em Lc 13.24. alguns m anuscritos têm pule em 
lugar de thura. “porta"; às “ portas" do inferno 
(M t 16.18), das quais nada era considerado mais 
forte. A im portância e a força das “portas" tor­
nava-as consideradas com o sinônim o de poder. 
Por m etoním ia. as “portas" representavam aque­
les que, ali, mantinham o governo e adm inistra­
vam a ju s tiç a .í
2. pulõn (-nruAiúv), cognato do n° 1. significa pri­
mariamente “pórtico” ou “vestíbulo" (por exemplo. 
Mt 26.71; Lc 16.20; At 10.17: 12.13.14): portanto, 
“en trada, portão , porta" ou “ torre onde está o
portão” de um a cidade cercada (A t 14.13; Ap 
21.12.13.15,21.25: 22.14).1
Notas: (1) Em At 3.2, o termo thura denota, não 
um “portão", mas uma “porta”. Veja PORTA.
(2) O term o probatikos. que significa “de ou 
pertencente às ovelhas” , denota em Jo 5.2 "portão” 
das ovelhas.
(3) A revisão conjectural que sugere a idéia de 
“inundações” em lugar de “portas” em M t 16.18, 
não é suficientem ente consubstanciada para ser 
aceita.
P O R T E IR O
thurõros (6uptupóç). "porteiro" (form ado de 
ihura. “ porta“. e ouros, “guardião” ), é encontrado 
em Mc 13.34: Jo 10.3. Em Jo 18.16.17. é usado 
acerca de uma m ulher.) Na Septuaginta, consulte 2 
Sm 4.6: 2 Rs 7.11: Ez 44.11.1
PO R TO
linien (Aijítíii) é m encionado em At 27.8. no 
nome “Bons Portos" e aparece no versículo 12: para
o primeira destas ocorrências, veja FORMOSO. A 
primeira menção na Bíblia está em Gn 49.13.1
PORVENTURA
1. ei ara ( t i dpa) denota “se portanto”, “se as­
sim" (ou seja. se nestas circunstâncias), c ocorre, 
por exemplo, em Mc 11.13 (“se"), acerca de Jesus 
c a figueira (não “se por acaso", mas marcando a 
correspondência no ponto do fato).
2. ei arage (ei d paye) denota “se, por conse­
q ü ên c ia " (p o r exem p lo . At 17.27), “ se , p o r­
ventura". eles encontrassem Deus. em conseqü­
ência de buscá-lo.
3. me pote (pn troTe). literalmente, “para que 
nunca”, "para que não” . É usado acerca de pôr uma 
fundação, com a possibilidade de ser incapaz de 
terminar a construção (Lc 14.29); da possibilidade 
de achar-se lutando contra Deus (At 5.39); da pos­
sibilidade de ter um coração mal dc incredulidade 
(Hb 3.12). Também ocorre, por exemplo, em Mt 
4.6: 5.25: 13.15; 25.9 (“caso”); Mc 4.12; Lc 4.11; 
21.34; Jo 7.26 (“porventura” ): 2 Tm 2.25 (“por­
ventura"); Hb 2.1.
4. me põs (pi] ttüjç) denota “que de qualquer 
forma", “dc qualquer modo” “(por exemplo. 2 Co
9.4. “acaso” ).
5. me pou (un ttou) denota "para que de nenhu­
ma maneira”: ocorre em At 27.29. “ temendo” (al­
guns manuscritos têm o n° 4 aqui ).

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