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3 Depois de fazer os registros, você vai experimentar o processo de composição do seu ensaio foto-
gráfico. Para isso, selecione um conjunto de selfies que possa expressar a ideia ou o conceito que 
você pensou desenvolver. 
4 Para evidenciar quais aspectos da sua identidade e da ação no seu meio você explorou nas fotogra-
fias, crie um título para o seu ensaio e escreva um pequeno comentário com notas e observações 
que ajudem a esclarecer e contextualizar o trabalho.
Nesse comentário, você deve fornecer elementos que sejam importantes para a recepção do en-
saio, mediando a relação dos apreciadores e sustentando o recorte temático das fotos. As infor-
mações principais a constar nesse texto são: o título do ensaio, o ano em que foi criado, a técnica 
utilizada, as dimensões das fotografias (caso sejam impressas), o contexto em que foram tiradas e 
como elas se relacionam entre si e com o tema.
5 Por último, submeta o seu ensaio à apreciação dos colegas e do professor. Para isso, as fotos po-
dem ser impressas ou exibidas por meio de um computador ligado a um televisor ou projetor (há 
programas simples e gratuitos para a exibição de imagens).
Utilize o comentário que você redigiu para apoiar a sua exposição oral; se necessário, complemen-
te-o com outras informações. Lembre-se também de ficar atento às apresentações dos colegas.
REGISTRE SEU TRABALHO
Depois de apresentar seu ensaio aos colegas, guarde, em meio físico ou digital, suas criações e o comentário 
que você redigiu.
IDENTIDADES, AFINIDADES
Após a exposição de todos os ensaios da turma, você e os colegas formarão grupos para trocar impressões e 
percepções sobre os trabalhos apresentados. Use algumas das questões a seguir para nortear a conversa e 
faça anotações no caderno de registros.
1 Reflita sobre estas questões. Depois, compartilhe suas ideias com o grupo.
a) Seu ensaio expressa marcas de identidade com as quais você realmente se identifica? De que forma?
b) As situações de protagonismo já existentes ou planejadas foram bem expressas em seu ensaio fotográfico?
2 Questões para discussão com o grupo:
a) Que trabalhos chamaram mais a atenção? Por quê?
b) Foi possível perceber traços das identidades individuais e também situações de protagonismo dos colegas?
c) Algum ensaio em especial trouxe à tona afinidades entre os colegas da turma? Se sim, quais?
TOME NOTA
observar o que eles reconhecem como marcas de identidade e de protagonismo nas próprias produções e nas dos colegas.
Nas orientações especí�cas do Manual do Professor, na 
seção “A BNCC neste projeto”, há informações sobre 
a articulação desta atividade com as competências e 
habilidades da BNCC.
Anote as percepções que você e os colegas tiveram dos ensaios 
fotográficos produzidos, a fim de sistematizar afinidades 
temáticas entre os trabalhos. Esse registro será útil mais adiante, 
quando fizerem a curadoria da exposição de fotos da turma.
ro
bu
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t/
S
hu
tt
er
st
oc
k
Instigue os estudantes a comentar aspectos estéticos e técnicos dos trabalhos, como relação 
de luz e sombra, composição cênica das fotos, saturação de cores, uso de �ltros, diálogo entre 
as imagens, etc.
A percepção de a�nidades será importante para a organização da exposição fotográ�ca que 
será feita no próximo momento desta etapa. Reforce com os estudantes a importância de tomar 
notas durante a conversa e reserve um momento ao �nal para que os grupos compartilhem 
com o restante da turma os pontos relevantes de sua discussão em grupo.
As respostas podem variar en-
tre os estudantes. É importante 
 
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Algumas fotografias de Helen Salomão publicadas em seu perfil em uma rede social de compartilhamento de imagens. Fotos de 2019.
O conjunto de imagens a seguir foi publicado no perfil da fotógrafa baiana Helen Salomão (1994-) em uma 
rede social de compartilhamento de imagens. Observe-as e, em seguida, leia o texto que traz informações 
sobre a fotógrafa.
Cria de Salvador (BA), Helen Salomão, de 25 anos, usa a fotografia como instru-
mento de empoderamento de mulheres e homens negros, retrata sua realidade, 
a periferia sem sangue, a poesia e a não padronização dos corpos femininos. 
Busca revelar as epidermes (e os corpos) dos seus retratados como são, colocan-
do cada um como protagonista de sua própria história. 
Helen começou estudando sozinha, mas se tornou artista quando iniciou o cur-
so gratuito de formação multilinguagem na Oi kabum. Inspirado em sua mãe, 
seu primeiro projeto de fotografia chamado Gorda preta mostra retratos de 
mulheres negras em suas diversidades de corpos e a variedade de peles negras.
Helen já expôs no Museu de Arte da Bahia, no Fowler Museum da UCLA (Califór-
nia). Ganhou em primeiro lugar o concurso da IPPDH Mercosur (2019).
Um dos trabalhos de Helen Salomão presentes na exposição Axé Bahia: The Power 
of Art in an Afro-Brazilian Metropolis [Axé Bahia: o poder da arte em uma metrópole 
afro-brasileira] é a fotografia Igbagbo (Fé), que mostra uma mulher com o tradicio-
nal traje de baiana das culturas de matrizes africanas da Bahia. Observe-a e, depois, 
converse com os colegas sobre as questões propostas. 
MONTANDO UMA EXPOSIÇÃO
INSPIRAÇÃO
INDICAMOS
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SITE
AXÉ Bahia: The Power of Art in 
an Afro-Brazilian Metropolis 
[Axé Bahia: o poder da arte 
em uma metrópole 
afro-brasileira]. Disponível 
em: https://www.fowler.ucla.
edu/exhibitions/axe-bahia/. 
Acesso em: 27 dez. 2019.
Na página da exposição 
é possível conhecer os 
trabalhos de Helen Salomão 
e os dos demais artistas que 
integraram a mostra. 
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https://www.fowler.ucla.edu/exhibitions/axe-bahia/

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