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No mapa estão 
representadas as unidades, 
em 2020, de uma das 
maiores empresas do setor 
automobilístico no mundo. 
É possível observar que a 
multinacional está presente 
em todos os continentes, 
com notável concentração no 
Sudeste Asiático. 
veganismo
movimento de 
conscientização a 
respeito da exploração 
dos animais pelo ser 
humano. Na prática, as 
pessoas veganas não 
consomem nenhum 
produto de origem 
animal.
MUNDO: LOCAIS DE PRODUÇÃO E CENTROS DE PESQUISA 
DE UMA GRANDE MONTADORA DE VE ÍCULOS (2020) 
Círculo Polar Ártico
Círculo Polar Antártico
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
0º
0º
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
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Sedes mundiais
Fábricas de produção
Centros de design, pesquisa 
e desenvolvimento
5
15
69
0 3320
km
Fonte: elaborado com base em 
TOYOTA Brasil. Disponível em: 
https://www.toyota.pt/world-
of-toyota/toyota-no-mundo/
toyota-in-the-world.json. 
Acesso em: 25 ago. 2020.
Separação do lixo doméstico é uma prática cotidiana de 
cuidado com o meio ambiente. A separação do lixo entre 
materiais orgânicos e recicláveis deve começar dentro 
de casa, para facilitar o posterior recolhimento pelas 
agências sanitárias e o processo de reciclagem. 
Essas empresas passaram a produzir suas mercadorias dispersamente em 
diferentes países emergentes e em desenvolvimento, atraídas pela obtenção de 
matérias-primas e emprego de mão de obra local a preços mais baixos. Dessa 
forma, os lucros são potencializados ao máximo. 
Nesses países, o rigor das leis ambientais que enquadram as empresas nos 
modelos sustentáveis de produção é bastante falho. Por isso, as empresas con-
seguem produzir mais, pois conseguem explorar de forma predatória os recur-
sos naturais e a mão de obra local, muitas vezes, sem responderem legalmente 
por danos ambientais ou trabalhistas. 
Várias ONGs que atuam na causa ambiental, ativistas independentes e agên-
cias internacionais de voluntariado costumam marcar presença nesses países, 
denunciando os abusos das empresas e tentando fazer alguma mediação com 
os governos. No entanto, os problemas ambientais, bem como as desigualdades 
sociais, continuam aumentando nos países menos desenvolvidos.
A SOCIEDADE E AS PRÁTICAS 
SUSTENTÁVEIS 
As práticas sustentáveis, pouco a pouco, passaram a fazer parte do cotidiano das 
pessoas. A atuação de campanhas de governos e ONGs, as informações difundidas 
pela mídia, bem como iniciativas e projetos de educação ambiental, contribuíram 
para que a preocupação com o meio ambiente fosse incorporada ao senso comum. 
De modo geral, a população se engaja em alguns preceitos sustentáveis, como 
cuidar do lixo, preservar árvores e plantas, evitar o consumo de plástico, evitar su-
jar ruas, praias e espaços públicos. Há também movimentos 
em prol do uso de bicicletas, como o cicloativismo, e em prol 
da causa animal, como o vegetarianismo e o veganismo, que 
conquistam um número cada vez maior de adeptos. Entre-
tanto, essa adesão depende de investimentos estruturais em 
educação, infraestrutura e diminuição da desigualdade social. 
Logo, é expressivamente maior nos países desenvolvidos. 
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Essen, Alemanha, 
exemplo de cidade 
sustentável na 
Europa e no mundo, 
em foto de 2018. 
Essa cidade foi 
eleita a Capital 
Verde da Europa 
em 2017. Cerca de 
metade da área 
urbana é composta 
de parques, e 
a maioria dos 
habitantes mora a 
cerca de 300 metros 
de um ponto de 
transporte coletivo.
I N F R A E S T R U T U R A U R B A N A E S U S T E N T A B I L I D A D E 
Nas chamadas “cidades sustentáveis”, a infraes-
trutura urbana é pensada e planejada visando à di-
minuição dos impactos ambientais. Ciclovias, ampla 
rede de transporte público sobre trilhos, ônibus eco-
lógicos (que utilizam combustíveis pouco poluentes), 
parques amplos e bem cuidados, ruas arborizadas 
são exemplos de elementos urbanos que contribuem 
para a redução da poluição do ar e para diversos ou-
tros benefícios. Essas características aumentam a 
qualidade de vida das pessoas que vivem nas cidades.
Paisagem da metrópole de Nova Délhi, na Índia, tomada pela poluição atmosférica. Em primeiro plano, é possível observar a 
presença de um depósito de lixo. Foto de 2014.
As grandes metrópoles globais dos países em de-
senvolvimento e emergentes, por sua vez, são marca-
das por níveis profundos de desigualdades sociais, que 
se refletem na infraestrutura urbana. Nesses espaços 
complexos, há ausência de equipamentos urbanos 
como áreas verdes e parques, presença diária de gran-
des congestionamentos de automóveis, redes de trans-
porte público obsoletas e saturadas, ineficácia do siste-
ma de coleta seletiva de lixo, rios poluídos, altos índices 
de poluição do ar, entre muitos outros problemas.
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Para a população dessas metrópoles, por sua vez, é 
mais difícil incorporar os preceitos da sustentabilidade 
no dia a dia, pois o espaço urbano não favorece essas 
práticas. Apenas uma parcela das elites que habitam 
os pequenos mas bem estruturados bairros e distritos 
ricos tem condições de adotar um estilo de vida mais 
conectado à natureza. O resultado é que as popula-
ções mais empobrecidas, que são maioria no mundo, 
convivem de perto com os problemas ambientais, os 
quais afetam sobremaneira a saúde humana. 
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