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5
PRÁTICA
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
DA BNCC
• Competências gerais da Educação 
Básica: CG1, CG2, CG3, CG5 e CG6.
• Competências e habilidades 
específicas das Ciências 
Humanas e Sociais Aplicadas: 
Competência 1: EM13CHSA101, 
EM13CHSA103 e EM13CHS104. 
Competência 4: EM13CHS401.
• Competências e habilidades 
específicas de Linguagens e suas 
Tecnologias: Competência 1: 
EM13LGG101, EM13LGG102 e 
EM13LGG104. Competência 6: 
EM13LGG601 e EM13LGG604.
TEMAS CONTEMPORÂNEOS 
TRANSVERSAIS
Cidadania e Civismo
• Vida familiar e social
Multiculturalismo
• Diversidade cultural
O funk: dos bailes ao estrelato
Para começar
Vimos nesta unidade o conceito de indústria cultural, que se caracte-
riza pela apropriação de manifestações populares na formação de uma 
base comercial para a criação de produtos culturais e sua difusão em 
larga escala por meio das diversas mídias.
De acordo com pensadores como Theodor Adorno, diversas produ-
ções culturais foram encaixadas nessa lógica. Para ele, uma vez sub-
metida às demandas de um modo de produção que tem como fim prin-
cipal o lucro, a legitimidade artística de um objeto fica seriamente com-
prometida. Ele já não é mais criado com o objetivo de ser significativo, 
de proporcionar a fruição estética, ou de carregar elementos de crítica 
social, aspectos que são próprios das obras de arte, mas o que importa 
é apenas a certeza de que ele será consumido na maior escala possível.
Ao estudarmos essa dinâmica, constatamos que diversos meios de 
manifestação cultural passaram pelo processo de adaptação de sua 
produção para uma escala industrial; das artes plásticas e literatura ao 
cinema e a música. O rap, por exemplo, é outro gênero musical que já foi 
considerado puramente contestatório, muitas vezes difamado por gru-
pos sociais, mas, nas últimas décadas, submetido à lógica da indústria 
cultural, foi plenamente incorporado à lógica de produção e consumo 
industrial, com extensa propaganda; associação a outros bens de con-
sumo, como roupas, bebidas, etc.; e grandes espetáculos patrocinados 
por marcas internacionais.
O funk carioca teve sua origem nos anos 1970 e levou anos até ser difundido como um 
produto da indústria fonográfica. Na foto, baile funk na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 1993. 
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1. (2019)
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS)
como uma política para todos constitui-se uma 
das mais importantes conquistas da sociedade 
brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado 
e defendido como um marco para a cidadania e 
o avanço civilizatório. A democracia envolve um
modelo de Estado no qual políticas protegem os
cidadãos e reduzem as desigualdades. O SUS é
uma diretriz que fortalece a cidadania e contribui
para assegurar o exercício de direitos, o pluralis-
mo político e o bem-estar como valores de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,
conforme prevê a Constituição Federal de 1988.
RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com 
direitos sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em 
Debate, n. 116, jan.-mar. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, duas características da con-
cepção da política pública analisada são:
a) Paternalismo e filantropia.
b) Liberalismo e meritocracia.
c) Universalismo e igualitarismo.
d) Nacionalismo e individualismo.
e) Revolucionarismo e coparticipação.
2. (2013)
O canto triste dos conquistados: os 
últimos dias de Tenochtitlán
Nos caminhos jazem dardos quebrados;
os cabelos estão espalhados.
Destelhadas estão as casas,
Vermelhas estão as águas, os rios, como se 
alguém as tivesse tingido,
Nos escudos esteve nosso resguardo,
mas os escudos não detêm a desolação...
PINSKY, J. et al. História da América através de textos. 
São Paulo: Contexto (fragmento).
O texto é um registro asteca, cujo sentido está 
relacionado ao(à)
a) tragédia causada pela destruição da cultura
desse povo.
b) tentativa frustrada de resistência a um po-
der considerado superior.
c) extermínio das populações indígenas pelo
Exército espanhol.
d) dissolução da memória sobre os feitos de
seus antepassados.
e) profetização das consequências da coloni-
zação da América.
3. (2006) As florestas tropicais úmidas contri-
buem muito para a manutenção da vida no pla-
neta, por meio do chamado sequestro de car-
bono atmosférico. Resultados de observações
sucessivas, nas últimas décadas, indicam que
a floresta amazônica é capaz de absorver até
300 milhões de toneladas de carbono por ano.
Conclui-se, portanto, que as florestas exercem
importante papel no controle
a) das chuvas ácidas, que decorrem da li-
beração, na atmosfera, do dióxido de car-
bono resultante dos desmatamentos por
queimadas.
b) das inversões térmicas, causadas pelo
acúmulo de dióxido de carbono resultan-
te da não dispersão dos poluentes para as
regiões mais altas da atmosfera.
c) da destruição da camada de ozônio, causa-
da pela liberação, na atmosfera, do dióxido
de carbono contido nos gases do grupo dos
clorofluorcarbonos.
d) do efeito estufa provocado pelo acúmulo de
carbono na atmosfera, resultante da queima 
de combustíveis fósseis, como carvão mi-
neral e petróleo.
e) da eutrofização das águas, decorrente da
dissolução, nos rios, do excesso de dióxido
de carbono presente na atmosfera.
50
QUESTÕES DO ENEM NÃO ESCREVA NO LIVRO
Permacultura
A palavra permacultura tem origem no termo em inglês permanent 
agriculture (“agricultura permanente”). Esse sistema comunitário de culti-
vo de plantas e criação de animais abrange elementos da Ecologia e outros 
campos da ciência, assim como de conhecimentos tradicionais, e caracte-
riza-se pelo uso de energia limpa e implementação de um manejo racional 
dos recursos naturais de forma a criar um sistema sustentável. Os princípios 
da permacultura são baseados em três éticas principais: cuidar da terra, das 
pessoas e do futuro. Dentre esses princípios, destacam-se:
• Observância dos padrões e ciclos da natureza e a conservação da biodiver-
sidade como um todo. A prática da policultura e a manutenção das demais
espécies são prioridades.
• Criação de um sistema de baixo consumo energético e autossuficiente,
recorrendo ao aproveitamento de fontes de energia limpas e renováveis,
como os fluxos locais da água e do vento.
• Organização do sistema de modo eficiente e racional, levando em consi-
deração a disponibilidade e renovação dos recursos do ambiente e priori-
zando o reaproveitamento ao descarte.
• Prática da autorregulação, de acordo com os ciclos de reforço positivo e
negativo verificados no ambiente, de forma a promover uma interação
com a natureza e reconhecer os saberes das
comunidades locais.
• Incentivo à cooperação entre pequenos produ-
tores, na forma de cooperativas agrícolas. As
relações competitivas, nessa perspectiva, não
são benéficas a ninguém.
Agricultura integrada
Nesta corrente se procura praticar uma agri-
cultura da forma mais integrada possível com o 
ambiente natural, imitando a composição espa-
cial das plantas encontradas nas matas natu-
rais. Envolve o cultivo de plantas aliadas à produção de animais. Algumas 
vezes é referido como um sistema “agrosilvopastoril”, que busca integrar 
lavouras, com espécies florestais e pastagens e outros espaços para os 
animais, considerando os aspectos paisagísticos e energéticos. [...] 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Agricultura sustentável. São Paulo, 2014. 
(Cadernos de educação ambiental, 13). Disponível em: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/
cea/2014/11/13-agricultura-sustentavel1.pdf. Acesso em: 19 maio 2020.
• Leia o texto e, com base nele e em seus conhecimentos sobre a realidade, 
identifique práticas de permacultura que visam à adaptação aos ambientes e às 
paisagens, levantando hipóteses que justifiquem sua utilização.
Interpretar
NÃO ESCREVA NO LIVRO
Plantação de palma e 
maniçoba na Caatinga em 
sistema de permacultura 
no município de Cafarnaum 
(BA), 2019.
Permacultura passoa passo. Rosemary 
Morrow. Editora Mais 
Calango, 2016. 
A autora aborda 
a permacultura, 
sistema criado 
pelos ecologistas 
australianos Bill 
Mollison (1928-2016) 
e David Holmgren 
(1955-) na década 
de 1970. O livro visa 
apresentar conceitos 
de vida sustentável ao 
leitor. 
Saber
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Os diversos sistemas de registro gráfico atrelados ao processo histórico 
da escrita foram, aos poucos, modificando as próprias civilizações 
em que surgiram. As formas de explicação da realidade 
começaram a ser propagadas, e áreas de conhecimento 
como a Matemática e a Filosofia ganharam condições 
para se estruturar.
A técnica da escrita começou a se consagrar em 
importantes civilizações nas regiões próximas ao 
mar Mediterrâneo e à Mesopotâmia milênios antes 
de Cristo. Bem mais tarde, a partir do século VII a.C., 
com os gregos, a escrita, então acessível somente 
aos homens mais abastados, passou a ocupar lugar 
de destaque nas cidades-Estado. O historiador e antro-
pólogo francês Jean-Pierre Vernant (1914-2007) nos 
alerta para o fato de que a Grécia experimentou, nesse 
período, uma relação paradoxal com a escrita: o prazer 
inerente à palavra falada se contrapunha à rigidez e à 
precisão de um texto capaz de reter o que está dito.
Técnica e tecnologia
Para o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), a palavra grega tekhné, em 
sentido amplo, podia ser compreendida como “arte” e representava a forma imediata 
de contato com o mundo. Daí sua apropriação para traduzir algo que é produto do 
conhecimento adquirido da prática e da experiência direta, sem a necessidade de um 
discurso elaborado e sistematizado. A tekhné se referia aos saberes empíricos de uma 
cultura, passados entre gerações de maneira informal e oral, dos mais velhos para os 
mais jovens.
Nessa época, as técnicas não dispunham de caráter científico, ou seja, não tinham 
uma explicação demonstrativa dos fenômenos por meio de metodologia e linguagem 
própria e sistematizada. A tecnologia é, portanto, a fusão entre técnica e estudo, que, 
com base em procedimentos técnicos e metodologias, passam a ser elaborados pelos 
conhecimentos científicos.
Conceitos
Código de Hamurabi, conjunto de 282 leis criadas pelo rei 
Hamurabi da Babilônia em 1792 a.C.-1750 a.C. Museu do 
Louvre, em Paris, França. Esse monumento foi encontrado 
em uma expedição arqueológica francesa em 1901, na 
região da antiga Mesopotâmia, e é um dos registros mais 
bem preservados de escrita cuneiforme.
VERNANT, Jean-Pierre. 
As origens do pensamento 
grego. Tradução de Ísis 
Borges B. da Fonseca. Rio 
de Janeiro: Difel, 2002.
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DIÁLOGOS
NÃO ESCREVA NO LIVRO
Leia um trecho do artigo do historiador e professor Luiz Marques a respeito da pandemia e a crise 
ambiental, e faça as atividades propostas.
Serão as próximas zoonoses gestadas no Brasil?
Na última década, as megacidades da Ásia do leste, 
principalmente na China, têm sido o principal “hotspot” 
de infecções zoonóticas. Não por acaso. Esses países estão 
entre os que mais perderam cobertura florestal no mundo 
em benefício do sistema alimentar carnívoro e globalizado.
[...] No Brasil, a remoção de mais de 1,8 milhão de km2 da 
cobertura vegetal da Amazônia e do Cerrado nos últimos 
cinquenta anos, para converter suas magníficas paisagens 
naturais em zonas fornecedoras de carne e ração animal, 
em escala nacional e global, representa o mais fulminante 
ecocídio jamais perpetrado pela espécie humana.
[...] O caos ecológico produzido pelo desmatamento [...] 
da área original da floresta, pela degradação do tecido flo-
restal [...] e pela grande concentração de bovinos na região 
cria as condições para tornar o Brasil um “hotspot” das próximas zoonoses. 
Em primeiro lugar porque [...] entre os morcegos brasileiros, cujo habitat são 
sobretudo as florestas (ou o que resta delas), circulam pelo menos 3.204 ti-
pos de coronavírus. Em segundo lugar porque, [...] o grupo taxonômico dos 
Artiodactyla (de casco fendido), ao qual pertencem os bois, hospedam, junta-
mente com os primatas, mais vírus, potencialmente zoonóticos, do que seria 
de se esperar entre os grupos de mamíferos, incluindo os morcegos.
[...] a pandemia intervém no momento em que o aquecimento global 
e todos os demais processos de degradação ambiental estão em acele-
ração. [...] não é mais plausível esperar, passada a pandemia, um novo 
ciclo de crescimento econômico global e ainda menos nacional. Se algum 
crescimento voltar a ocorrer, ele será conjuntural e logo truncado pelo caos climático, ecológico 
e sanitário. [...] Não são mais atuais, portanto, em 2020, as variadas agendas desenvolvimentistas, 
típicas dos embates ideológicos do século XX. [...] Sobreviver requer, hoje, lutar por algo muito mais 
ambicioso [...] Supõe redefinir o próprio sentido e finalidade da atividade econômica, vale dizer, em 
última instância, redefinir nossa posição como sociedade e como espécie no âmbito da biosfera.
MARQUES, Luiz. A pandemia incide no ano mais importante da história da humanidade. Serão as próximas zoonoses gestadas 
no Brasil? Unicamp, 5 maio 2020. www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/05/05/pandemia-incide-no-ano-mais-importante-da-
historia-da-humanidade-serao-proximas. Acesso em: 20 jun. 2020.
1. Segundo o autor, quais regiões brasileiras estão propensas a se tornarem hotspots de novas pande-
mias? Por quê?
2. Quais especificidades tornam a expansão indiscriminada da pecuária de bovinos um risco ainda
maior para o surgimento de pandemias no Brasil?
3. Proponha pelo menos três resoluções que contribuiriam para redefinir as práticas socioeconômicas,
considerando os impasses apresentados no texto. Compartilhe suas ideias com a sua turma, em
uma discussão coletiva.
Criação ilegal de cabeças de gado na terra indígena 
Uru-eu-wau-wau em Governador Jorge Teixeira 
(RO), 2019. Nas últimas décadas, grandes áreas 
da cobertura vegetal do país têm sido desmatadas 
para a pecuária e a monocultura. 
Conjuntural: que depende de 
certo contexto, geralmente uma 
situação de curto prazo.
Ecocídio: destruição do 
ambiente planejada em 
larga escala ou exploração 
sistemática de recursos não 
renováveis.
Hotspot: áreas com grande 
biodiversidade que sofreram 
grande perda da cobertura 
vegetal.
Zoonótica: relativo à zoonose.
Andre Dib/Pulsar Imagens
30
Seção que apresenta atividades em diversos 
formatos pensadas para auxiliar no trabalho 
com diferentes competências específicas e 
habilidades estabelecidas pela BNCC, como 
identificar, analisar e comparar fontes e 
narrativas, elaborar hipóteses, selecionar 
evidências e compor argumentos, que 
possibilitem o compartilhamento de pontos de 
vistas, o diálogo e a reflexão.
Uma página com atividades de edições 
recentes de avaliações oficiais para 
que você possa verificar como os temas 
trabalhados em sala de aula aparecem 
nessas provas, em especial no Enem.
Apresenta uma proposta de projeto 
que aborda um tema relacionado 
aos capítulos da unidade por meio 
das metodologias de pesquisa 
(como revisão bibliográfica, análise 
documental, construção e uso 
de amostragens ou observação 
participante). Os projetos propostos 
permitem a valorização dos 
conhecimentos, da ciência e da 
argumentação com base em fatos, 
além de articular os conhecimentos 
construídos em sala de aula com a 
realidade vivida.
Atividades que propõem o aprofundamento dos 
recursos que aparecem ao longo do capítulo, 
como textos em seus mais diversos gêneros, 
fotografias, obras de arte, mapas, gráficos, 
explorando suas regras de composição, 
significado e sentido.
Recursos de linguagens variados (livros, filmes, 
podcasts, músicas, sites, obras de arte, etc.) 
para aprofundar temas abordados no capítulo e 
complementar seu repertório cultural e científico.
Traz a indicação dos autores e obras que 
apresentam conceitos importantes parao 
trabalho com os temas propostos nos capítulos.
Apresenta os significados de palavras 
destacadas no texto.
Apresenta conceitos estruturantes 
das Ciências Humanas e de outras 
áreas do conhecimento, que devem 
ser conhecidos para o trabalho com os 
temas propostos.
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Competências e habilidades da BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento oficial que define o con-
junto de aprendizagens que os estudantes precisam desenvolver ao longo da Educação 
Básica, desde o início da Educação Infantil até o final do Ensino Médio. Dessa forma, a 
BNCC é norteadora para a formulação dos currículos escolares no Brasil.
Esse conjunto de aprendizagens essenciais definido na BNCC corresponde a conhe-
cimentos, competências e habilidades.
Algumas dessas competências devem ser desenvolvidas durante todas as etapas 
da Educação Básica; outras especificamente em cada uma das etapas. No Ensino Mé-
dio, essas competências e habilidades estão distribuídas por áreas de conhecimento.
Nas aberturas dos capítulos do seu livro, você encontrará indicações de quais com-
petências e habilidades estão sendo preferencialmente mobilizadas.
Nas páginas a seguir, você conhecerá as dez competências gerais da Educação Bá-
sica e todas as competências e habilidades específicas das áreas de Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas e as competências e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias, 
Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias que serão 
trabalhadas neste livro.
De acordo com a BNCC, competências são conhecimentos (conceitos e procedimentos) 
mobilizados para resolver demandas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mun-
do do trabalho. Já as habilidades são capacidades práticas, cognitivas e socioemocionais.
Ao compreender o que é esperado desenvolver com os projetos desta obra, você terá 
a chance de se apropriar melhor de seus estudos, reconhecendo um sentido em tudo 
aquilo que é proposto e, consequentemente, percebendo a aplicação que isso pode ter 
em seu cotidiano.
Dessa forma, o seu protagonismo se manifestará também em relação à sua apren-
dizagem.
Se você tiver interesse, consulte o texto completo da BNCC no site: http://basenacional 
comum.mec.gov.br/. Acesso em: 27 jan. 2020.
Composição dos códigos das habilidades
CADERNO
BNCC
O primeiro número indica 
a competência da área e 
os dois últimos indicam a 
habilidade relativa a essa 
competência.
EM 13 CHS 101
Indica a etapa de Ensino Médio.
Indica que a habilidade 
pode ser desenvolvida 
em qualquer série do 
Ensino Médio.
Indica a área à qual a 
habilidade pertence.
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