Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
ESCOLA MULTICAMPI DE CIÊNCIAS MÉDICAS 
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO 
BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GEORGE SILLAS SILVA GOMES 
 
 
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO 
FARMACÊUTICO (CAF) DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAICÓ 
2019
 
 
 
 
GEORGE SILLAS SILVA GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO 
FARMACÊUTICO (CAF) DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
 
Trabalho de conclusão de residência 
apresentado à Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte, como 
requisito obrigatório para obtenção do 
título de especialista em atenção 
básica. 
 
Orientadora: Msc. Almária Mariz 
Batista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAICÓ 
2019
 
 
 
 
GEORGE SILLAS SILVA GOMES 
 
 
Trabalho de conclusão de residência 
apresentado à Universidade Federal do 
Rio Grande do Norte, como requisito 
obrigatório para obtenção do título de 
especialista em atenção básica. 
 
Aprovado em _____/_____/_____ 
 
 
 
 BANCA EXAMINADORA 
 
___________________________________________ 
Msc. Almária Mariz Batista 
 
 
___________________________________________ 
Dr. Rafael Barros Gomes da Câmara 
 
 
__________________________________________ 
Msc. Vivianne Izabelle de Araújo Baptista 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus por abençoar sempre minha caminhada. 
À minha família por ter sido sempre minha base de vida. 
À minha orientadora por todo o tempo dedicado ao meu trabalho. 
Aos meus amigos residentes da equipe 1 de Currais Novos que sempre estiveram comigo em 
todos os momentos bons e os de luta. Juntos crescemos profissionalmente e nos tornamos 
melhores pessoas e militantes do SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO 
FARMACÊUTICO (CAF) DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO NORTE 
STORAGE OF MEDICINES IN THE PHARMACEUTICAL SUPPLY CENTER (PSC) 
OF A MUNICIPALITY OF RIO GRANDE DO NORTE 
George Sillas Silva Gomes1, Almária Mariz Batista2 
 
1 Farmacêutico Residente. Residência Multiprofissionl em Atenção Básica. Escola 
Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte. 
2 Docente. Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte. Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Medicamentos representam perspectiva de resolutividade de grande parte dos graves 
problemas da saúde, a preservação da sua qualidade deverá ser garantida desde a fabricação 
até a dispensação ao paciente. Desta forma, as condições de armazenamento, distribuição e 
transporte devem ser adequadas, para, assim, manter a qualidade dos medicamentos dentro de 
padrões ideais. Nesse sentido, o presente estudo objetiva analisar o processo de 
armazenamento de medicamentos na Central de Abastecimento Farmacêutico do município 
de Currais Novos-RN. Trata-se de estudo transversal, de caráter descritivo-exploratório, 
desenvolvido no período de maio de 2018. A coleta de dados se de através de aplicação de 
roteiro de inspeção, elaborado com base nas Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos 
e nos requisitos de armazenamento preconizados pela RDC nº 44/09. Dos 16 itens avaliados, 
44% apresentaram não conformidade. Itens como inexistência de procedimentos operacionais, 
iluminação e instalações elétricas inadequadas e monitoramento de temperatura e umidade 
compõem os itens não conformes. A partir do estudo realizado, foi possível evidenciar que o 
sistema de armazenamento da central de abastecimento farmacêutico do município de Currais 
Novos-RN, única responsável pela dispensação e armazenamento de medicamentos da 
assistência farmacêutica básica para a população de todos os bairros, necessita ser otimizado 
em diversos pontos, para que haja um fortalecimento do ciclo da assistência farmacêutica. O 
farmacêutico se apresenta como profissional fundamental para liderar esse processo que 
objetiva uma dispensação mais eficaz e segura para o paciente que necessita do acesso ao 
medicamento. 
Palavras-chave: armazenamento de medicamentos; assistência farmacêutica; atenção 
primária à saúde 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Medicines represent the prospect of solving many of the serious health problems, preserving 
their quality should be guaranteed from the manufacturing to the dispensing to the patient. In 
this way, the conditions of storage, distribution and transportation must be adequate, in order 
to maintain the quality of the medicines within ideal standards. In this sense, the present study 
aims to analyze the drug storage process at the pharmaceutical supply center of the 
municipality of Currais Novos-RN. This is a cross-sectional, descriptive-exploratory study, 
developed in May 2018. Data collection is through an inspection roadmap, based on Good 
Practices for Storing Medications and storage requirements recommended by the RDC nº 
44/09. Of the 16 evaluated items, 47% presented nonconformity. Items such as lack of 
operational procedures, inadequate lighting and electrical installations, and monitoring of 
temperature and humidity make up non-conforming items. Based on the study, it was possible 
to show that the pharmaceutical supply center storage system in the municipality of Currais 
Novos-RN, which is the only one responsible for dispensing and storing basic pharmaceutical 
care products for the population of all neighborhoods, needs to be optimized in several points, 
so that there is a strengthening of the pharmaceutical assistance cycle. The pharmacist 
presents himself as a fundamental professional to lead this process that aims at a more 
effective and safe dispensation for the patient who needs access to the medicine. 
 
Keywords: drug storage, pharmaceutical supply center, pharmaceutical services; primary 
health care 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Assistência Farmacêutica consiste no grupo de atividades relacionadas ao 
medicamento, destinadas a apoiar ações de saúde demandadas por uma comunidade, voltadas 
a promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o 
medicamento como insumo essencial e visando seu acesso e uso racional. Envolve pesquisa, 
desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, 
programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação, através de garantia da 
qualidade de produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na 
perspectiva de resultados concretos e melhoria da qualidade de vida da população (1-2). 
Uma vez que se utiliza o medicamento na perspectiva de resolutividade de grande 
parte dos graves problemas da saúde, preservar sua qualidade deverá ser uma garantiadesde 
a fabricação até a dispensação ao paciente. Desta forma, as condições de armazenamento, 
distribuição e transporte devem ser adequadas, para, assim, manter a qualidade dos 
medicamentos dentro de padrões ideais (3). 
O armazenamento de medicamentos envolve um conjunto de procedimentos técnicos e 
administrativos, que incluem diversas atividades como recepção, estocagem, conservação e 
controle de estoque. A estocagem deve ocorrer de forma a garantir segurança e qualidade 
dos medicamentos estocados. Para realizar o armazenamento, de modo que se atendam as 
boas práticas, são necessários conhecimentos técnicos sobre produtos a armazenar e gestão de 
estoques. Para garantir otimização de recursos faz-se necessário seguir as Boas Práticas de 
Armazenagem de Medicamentos, conjunto de condições das instalações físicas e 
procedimentos básicos que visam assegurar qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos 
estocados, permitindo preservar suas condições de uso (4,5). 
Nesse contexto, a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) é unidade de 
assistência farmacêutica destinada ao armazenamento de medicamentos e correlatos, onde são 
 
 
 
realizadas atividades de recepção, estocagem e distribuição. Esta denominação é utilizada, 
especificamente, para armazenagem de produtos para saúde, com finalidade de diferenciá-la 
de almoxarifados, depósitos, armazéns e outros espaços físicos destinados à estocagem de 
outros tipos de produto (6). 
A eficácia dos medicamentos está diretamente relacionada à manutenção de sua 
estabilidade, que, por sua vez, depende de armazenamento, transporte e manuseio em 
condições adequadas, desde sua fabricação até sua dispensação, preservando, desta forma, sua 
qualidade, eficácia e segurança. Todos os produtos devem ser armazenados obedecendo às 
condições técnicas ideais de luminosidade, temperatura e umidade, a fim de assegurar 
manutenção de características necessárias à correta utilização (7). 
Além do armazenamento, a CAF de Currais Novos-RN centraliza o processo de 
dispensação de medicamentos. Análise preliminar constatou fragilidade no processo de 
estocagem. Diante deste cenário, propôs-se desenvolver pesquisa mais específica, com 
objetivo analisar o processo de armazenamento de medicamentos, a fim de propor melhorias 
para construção de uma forma mais adequada de armazenamento, assegurando acesso a 
medicamentos de qualidade. 
2 METODOLOGIA 
2.1 Desenho de Estudo 
Trata-se de estudo transversal, de caráter descritivo-exploratório, desenvolvido no 
período de maio de 2018. 
2.2 Local do Estudo 
O objeto de estudo é a CAF, localizada no município de Currais Novos, na região 
Seridó do Rio Grande do Norte. O município possui 42.652 habitantes, distribuídos em 
864.349 Km² de sua área territorial, dividida em zonas urbana e rural, com densidade 
 
 
 
demográfica 49,35 hab./Km² (8). 
Uma particularidade desta CAF é a centralização do processo de dispensação de 
todos os medicamentos de responsabilidade da esfera municipal, no caso, constantes em 
prescrições de Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e 
Policlínica Municipal. 
2.3 Coleta de Dados 
Deu-se através de aplicação de roteiro de inspeção, elaborado com base nas Boas 
Práticas para Estocagem de Medicamentos (4) e nos requisitos de armazenamento 
preconizados pela RDC nº 44/09 (9), o qual contém 16 itens (variáveis independentes), cujo 
resultado para cada um é sim (conforme) ou não (não conforme). 
2.4 Aspectos Éticos 
Por se tratar de estudo que não envolve seres humanos, direta ou indiretamente, foi 
dispensável apreciação por Comitê de Ética. Neste caso, houve autorização formal pela 
Secretaria Municipal de Saúde. 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Dentre os 16 itens analisados, 7 estavam não conformes no momento da coleta de 
dados (44%). (Gráfico 1 / Quadro 1). São itens importantes para garantir utilização segura 
de medicamentos e contemplam não existência de procedimentos escritos sobre 
armazenamento, falta de instalações elétricas em adequado estado de segurança e uso, assim 
como de equipamento de combate a incêndios. Também falta de controle de umidade e 
temperatura, condições adequadas de pisos, paredes e teto, iluminação adequada e lugar 
apropriado para segregar produtos vencidos estão dentre estas não conformidades. 
 
 
 
Gráfico 1 – Distribuição dos itens do roteiro de inspeção quanto à conformidade 
[] itens em 
conformidade; 
[]
[] itens em não 
conformidade; 
[] SIM
NÃO
 
Quadro 1 – Roteiro de Inspeção 
ITENS AVALIADOS SIM NÃO 
Existência de responsável técnico X 
Existência de procedimentos escritos sobre armazenamento de 
medicamentos 
 X 
Instalações elétricas em adequado estado de conservação, segurança e uso X 
Existência de equipamento de segurança para combate a incêndio X 
Piso, paredes e teto em adequadas condições de conservação X 
Iluminação adequada X 
Medicamentos protegidos da ação direta da luz solar X 
Controle de umidade e temperatura ambiente X 
Medicamentos armazenados em prateleiras e afastados de piso e parede X 
Todos os medicamentos apresentam número de registro, número de lote, X 
 
 
 
data de fabricação e prazo de validade 
Todos os medicamentos com prazo de validade vigente X 
Área específica e identificada para medicamentos vencidos/avariados X 
Destino correto aos medicamentos com prazo de validade expirado X 
Existência de local fechado para guarda de medicamentos controlados X 
Medicamentos examinados fisicamente (integridade, prazo de validade, 
quantidade), quando de sua chegada 
X 
 Inexistência de produtos que não medicamentos e correlatos X 
Outrossim, foram constatados problemas relacionados às condições de 
armazenamento dos medicamentos em estudo realizado em 53 municípios paraibanos 
quanto ao ciclo da assistência farmacêutica básica. Foi verificado que 20% dos municípios 
incluídos no estudo apresentaram “condições inadequadas de armazenamento”. Isso sugere 
que os medicamentos podem estar expostos a alterações na qualidade, perda e possíveis 
desvios (10). Em avaliação de farmácias de UBS e CAF do Distrito Sanitário Nordeste de 
Belo Horizonte-MG, o percentual de itens conformes foi 76,7% e 83,3%, respectivamente 
(11). Estudo realizado em Parnamirim-RN também evidenciou problemas de 
armazenamento e dispensação de medicamentos em UBS, em que 60% foram classificadas 
como ruins ou péssimas (12). 
Estes resultados são preocupantes, principalmente, porque é atribuição da CAF 
municipal abastecer a totalidade das instituições de saúde desta esfera de gestão e o 
comprometimento da conservação de produtos neste local pode impactar negativamente na 
saúde da população, ainda que as farmácias atendam às exigências de armazenamento. 
Chama atenção, desde a edição da Política Nacional de Medicamentos (1998) (13), 
histórica e insuficiente disponibilização de recursos para viabilizar contratação e fixação de 
 
 
 
farmacêuticos na rede pública, assim como para ampliar e qualificar a infraestrutura existente 
no país para armazenamento e dispensação de medicamentos(14). Em Currais Novos-RN, 
assim como em outras regiões do país (15-18) é constatado panorama semelhante, em que se 
configura que o medicamento continua sendo armazenado, distribuído e/ou dispensado em 
CAF e UBS com espaços impróprios e sem as devidas condições de conservação, além da 
tímida presença do farmacêutico, o que compromete a eficácia dos serviços. 
Cabe ao farmacêutico elaborar e revisar periodicamente Procedimentos Operacionais 
Padrão (POP) que, além de descreverem o passo a passo para cumprimento dos requisitos 
mínimos, neste caso, para armazenamento, deverão definir medidas a serem tomadas quando 
verificadas condições inadequadas. Ausência deste documento coloca em questionamento a 
reprodutibilidade dos processos de trabalho quanto ao cumprimento das Boas Práticas de 
Armazenamento. 
Na CAF de Currais Novos-RN também se constatou ausência de extintor de incêndio, 
além de instalações elétricas e iluminação inadequadas. Por outro lado, o ambiente é fechado, 
portanto, os medicamentos estão devidamente abrigados da luz solar. Estudos do perfil de 
armazenamento de medicamentos na atenção primária à saúde de Petrolina-PE e Belo 
Horizonte-MG também detectaram condições insatisfatórias como exposição à luz solar. 
(15,19). Em relação às condições técnicas de armazenamento de medicamentos em 
farmácias/unidades dispensadoras brasileiras, em estudo mais abrangente por amostragem de 
municípios de todas as regiões do país no contexto da atenção primária, verificou-se que itens 
de segurança contra incêndio e pane elétrica mostraram-se bastante deficitários. Somente 
32,6% das unidades brasileiras dispunham de equipamento de prevenção de incêndio e 2,7% 
de gerador de energia elétrica (17). 
 Instalações elétricas devem ser vistoriadas periodicamente, com tomadas suficientes 
 
 
 
e adequadas para todos os equipamentos sem utilização de adaptadores e extensões elétricos, 
sendo aplicável a CAF e unidades dispensadoras que possuem área de estocagem (6,9). 
Iluminação insuficiente interfere nos níveis de desempenho do indivíduo em 
decorrência de diminuição do ritmo de trabalho, menor percepção de detalhes, aumento de 
erros ao executar determinadas atividades e elevação dos índices de acidentes do trabalho. 
(20). 
Para correto armazenamento, a estrutura física da CAF deve seguir instruções 
técnicas como piso plano, sem rachaduras e com espessura suficiente para suportar cargas, 
paredes de cor clara, pintura lavável, isentas de rachaduras, infiltrações e umidade, portas 
pintadas a óleo, preferencialmente, esmaltadas ou de alumínio com dispositivo de segurança 
automático, teto com forro adequado, exaustores e telhas térmicas de poliuretano, fibra de 
vidro ou lã, janelas com telas de proteção contra entrada de animais e luz solar direta (6). 
No estudo no município de Petrolina-PE, quando no quesito infiltração/umidade: 
27% das 15 Unidades de Saúde da Família (USF) unidades apresentaram situação 
desfavorável (19). No município de Currais Novos, são pontos negativos encontrados, uma 
vez apresentando portas velhas, piso com rachaduras, além de paredes com infiltrações. 
A condição ambiental é responsável pelo maior número de alterações de 
medicamentos, que devem ser armazenados em locais ventilados, a maioria, à temperatura 
ambiente (média 25ºC). Já medicamentos termolábeis requerem temperatura refrigerada (2-
8℃) ou fresca (8-15℃). Elevadas temperaturas são contraindicadas porque podem acelerar 
reações químico-biológicas, ocasionando decomposição dos produtos e resultando em 
alteração de prazos de validade. Para controle de temperatura, é necessária utilização de 
termômetros nas áreas de estocagem, com registros diários em mapa de controle, registro 
mensal consolidado e elaboração de relatórios para correção de eventuais anormalidades (6). 
 
 
 
Dependendo da forma farmacêutica, alta umidade pode afetar sua estabilidade ao 
desencadear reações químicas, biológicas e físicas. Medicamentos armazenados em áreas 
úmidas podem sofrer alterações em consistência, sabor, odor, turvação, tempo de 
desintegração (7). Produtos sensíveis à umidade devem ser conservados em frascos 
hermeticamente fechados ou contendo substâncias dessecantes. Alguns trazem invólucros de 
sílica gel para devida proteção, não devendo ser retirados das embalagens. Quanto à 
umidade para armazenamento de medicamentos, não deve ultrapassar 70%. Sua medição é 
realizada por meio de higrômetros ou psicrômetros, sendo os últimos de uso mais fácil (21). 
No Brasil, apenas 25,8% de unidades dispensadoras de medicamentos e locais de 
armazenamento de medicamentos fazem controle de temperatura. Na região Nordeste, o 
percentual é ínfimo (5,4%). Quanto ao controle de umidade, no Brasil, apenas 11,9% o 
fazem. Chama atenção a carência de cuidado com aferição de temperatura e umidade, 
especialmente, em regiões mais quentes e úmidas como Norte e Nordeste. Constatou-se que 
3,5% de unidades dispensadoras no Brasil e 5,8% no Nordeste apresentaram temperaturas 
superiores a 30°C (17). 
Em estudo realizado em Mombaça-CE, foram constatados problemas de não 
conformidade na medição de temperatura e umidade na área de armazenamento e nas 
geladeiras de armazenamento de termolábeis de farmácias de UBS e CAF (22). Em estudo 
realizado nas UBS de Macaíba-RN não foram constatados equipamentos ou métodos de 
controle de umidade e temperatura ambiente, assim como registros e/ou relatórios sobre tais 
aferições (16), o que corrobora dados de estudos anteriores nos quais foram constatadas 
maiores dificuldades de manutenção da área física de farmácias. 
No município em estudo, constatou-se que não é realizado controle diário de 
temperatura e umidade da CAF. Medicamentos termolábeis são armazenados sob 
 
 
 
refrigeração, mas sem controle de temperatura, o que pode comprometer a qualidade do 
medicamento dispensado. No estudo em Petrolina-PE verificou-se que o procedimento de 
registro de temperatura de geladeira para produtos termolábeis foi constatado em apenas 
13% das USF e não houve relato a respeito do controle de temperatura ambiente (19). 
Quanto à disposição dos medicamentos nas prateleiras, estão a uma distância mínima 
da parede, mas nem todos identificados e não existem fichas de controle de estoque. Os 
estrados são rentes ao chão, a certa altura que permita limpeza e organizados de forma a 
permitir circulação de pessoas e movimentação de estoque, porém não existem áreas 
especificas paras atividades operativas (recepção, dispensação/expedição) (6,23). 
 Em outros municípios do Rio Grande do Norte, apenas em 31,8% das UBS de 
Macaíba-RN os medicamentos estavam armazenados em prateleiras e afastados de piso, teto 
e paredes (16). Já em estudo desenvolvido em Farmácia Central de Arês-RN há 
equipamentos e infraestrutura necessários à conservação dos produtos (24). 
Desde 2005 vem sendo executadas ações para desenvolvimento e fornecimento de 
software para auxiliar a gestão da assistência farmacêutica no Brasil, mediante 
estabelecimento de parcerias nas instâncias de gestão estaduais e municipais. Assim, em 
2009, o Ministério da Saúde lançou o HÓRUS, uma tecnologia inovadora viabilizadora da 
gestão da assistência farmacêutica (25). 
O controle de estoque de medicamentos via HÓRUS garante maior rastreabilidade 
do ciclo da assistência farmacêutica, uma vez que um sistema informatizado é mais seguro 
que um sistema manual de registroe as informações sobre os medicamentos utilizados pela 
população (município, estado ou país) podem ser compartilhadas automaticamente, 
possibilitando continuidade da atenção integral à saúde. Assim, uso de sistema 
informatizado para registro de dispensações pode trazer impactos positivos para usuários, 
 
 
 
profissionais de saúde e gestores (26). 
Na CAF em estudo, apenas o estoque de medicamentos condicionados à Portaria nº 
344/98 está registrado via HÓRUS, mas este não é alimentado no momento da dispensação, 
o que não permite rastreabilidade das últimas dispensações. A guarda de medicamentos 
sujeitos a controle especial deve ocorrer em local exclusivo para este fim, a chave ou outro 
dispositivo que ofereça segurança, sob responsabilidade de farmacêutico (1). Outrossim, a 
CAF não dispõe de quantidade suficiente de armários com chave para armazenar todo 
estoque, ficando caixas de medicamentos fora dos armários, portanto, não garantindo 
completa segurança de guarda. 
Currais Novos-RN dispõe de Relação Municipal de Medicamentos Essenciais 
(REMUME 2017), porém, não publicada, mas elaborada pelos farmacêuticos para uso 
interno da secretaria de saúde, ou seja, na prática, trata-se de uma lista pactuada. 
Atualmente, está em fase de atualização para ser publicada. Entretanto, nem todos 
medicamentos dispensados na CAF estão em conformidade com a mesma. Amostras grátis 
doadas por distribuidoras de medicamentos justifica, em parte, o fato. Estes medicamentos 
não são submetidos a controle de estoque e são distribuídos à população mediante 
apresentação de prescrição. 
O não controle de estoque, consequentemente, a perda de medicamentos por 
expiração do prazo de validade e a falta de rastreabilidade da movimentação destes pela rede 
coloca o sistema público de saúde em posição de fragilidade. Desta forma, a gestão pode ser 
alvo de críticas por parte de usuários e tornar-se vulnerável às medidas judiciais, com 
responsabilização civil e até criminal dos gestores públicos de saúde (27). 
No estudo realizado em Mombaça-CE constatou-se medicamentos/correlatos fora do 
prazo de validade. Estes se encontravam recolhidos em espaço a parte, porém, inapropriado. 
 
 
 
Tais perdas resultam em elevação de custos para o sistema. Entretanto, não houve exposição 
dos usuários aos mesmos, evitando risco de saúde para população (22). Em Currais Novos-
RN, durante o período de coleta de dados, não foi encontrado medicamento fora do prazo de 
validade em prateleiras e/ou geladeira. No entanto, o local destinado a estes produtos, assim 
como para avariados, não é identificado, o que pode gerar erros no processo de dispensação. 
O destino destes medicamentos é a incineração. A CAF possui plano de gerenciamento de 
resíduos e, periodicamente, a empresa responsável realiza a coleta. 
A CAF também é considerada estabelecimento de saúde e, como tal, se exerce como 
atividade principal ou subsidiária comércio, venda, fornecimento, dispensação, distribuição 
de medicamentos deverá dispor, obrigatoriamente, de farmacêutico diretor 
técnico/responsável técnico durante todo horário de funcionamento (28). Constatou-se, 
durante o estudo, que 2 farmacêuticos se revezam durante o funcionamento da CAF. 
A dispensação de medicamentos da assistência farmacêutica básica é centralizada na 
CAF porque não existem farmacêuticos contratados para as UBS. Neste contexto, grande 
demanda de dispensação é gerada, o que sobrecarrega os 2 farmacêuticos, que também são 
responsáveis por outras etapas do ciclo da assistência farmacêutica do município como 
programação e aquisição de medicamentos e contam com apenas 2 auxiliares de farmácia. 
Outrossim, esta centralização dificulta o acesso ao medicamento por usuários que moram 
distante da CAF. Esses fatores contribuem para não racionalização do uso de medicamentos 
pela população, em especial, os usuários do SUS. 
4 CONCLUSÃO 
 A partir do estudo realizado, foi possível evidenciar que o sistema de 
armazenamento da CAF do município de Currais Novos-RN, única responsável por 
dispensação e armazenamento de medicamentos em nível de atenção primária para a 
 
 
 
população de todos os bairros, necessita ser otimizado em diversos pontos, para que haja 
um fortalecimento do ciclo da assistência farmacêutica. Mudanças no tocante de sua 
estrutura física, que garantam a estabilidade físico-química dos produtos, são cruciais. 
Além disso, faz-se necessário melhor organização do processo de trabalho e o 
cumprimento das boas práticas que regem todo o processo de armazenamento. 
O farmacêutico apresenta-se como profissional fundamental para liderar esse 
processo que objetiva desencadear as mudanças necessárias para a CAF. À medida que as 
recomendações discutidas no texto começarem a serem praticadas, como necessidade de 
padronizar procedimentos operacionais de forma documentada e executadas pela equipe, 
otimizando o tempo do farmacêutico com atribuições burocráticas, haverá grande 
favorecimento para realização de dispensação mais segura e eficaz para o paciente que 
necessita fazer uso de algum medicamento fornecido pela rede pública para melhoria de sua 
saúde. 
REFERÊNCIAS 
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova 
regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário 
Oficial da União, nº 93, 19 de maio de 1998. Seção 1. p. 34-49. 
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 388, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política 
Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Oficial da União, nº 96, 20 de maio de 2004. 
Seção 1. p. 52. 
3 Segundo OG. Condições de Armazenamento dos Medicamentos da Central de 
Abastecimento Farmacêutico e das Unidades Básicas de Saúde do Município de 
Jaguaretama. [Monografia]. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará. 2008. 
4 BRASIL. Ministério da Saúde. Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos. Brasília; 
 
 
 
1990. 
5 Diehl EE, Santos RI, Schaefer SC, organizadores. Assistência farmacêutica no Brasil: 
política, gestão e clínica. v. 4. Florianópolis: Editora da UFSC. 2016. 
6 BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções 
técnicas para sua organização. 2. ed. Brasília; 2006. 
7 Marin N, Luiza AVL, Castro CGSO, Santos SM. Assistência farmacêutica para gerentes 
municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. 
8 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama das cidades. 2017. [citado 
em 07 de março de 2019]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/currais-
novos/panorama. 
9 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 44, 17 de agosto de 2009: 
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da 
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em 
farmácias e drogarias e dá outras providências. [citado em 09 de março de 2019]. Disponível 
em: www.anvisa.gov.br/ divulga/noticias/2009/pdf/180809_rdc_44.pdf. 
10 Bruns SF, Luiza VL, Oliveira EA. Gestão da assistência farmacêutica em municípios do 
estado da Paraíba (PB): olhando a aplicação de recursos públicos. Rev. Adm. Pública. 2014; 
48(3):745-765. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-76121502. 
11 Dutra KR, Martins UCM, LimaMG. Condições de armazenamento de medicamentos nas 
unidades básicas de saúde do distrito sanitário nordeste de Belo Horizonte, Brasil. Infarma - 
Ciências Farmacêuticas. 2018; 30(2):130-133. DOI: http://dx.doi.org/10.14450/2318-
9312.v30.e2.a2018.pp130-133. 
12 Vieira AMP, Cruz APF, Cunha VF. Assistência farmacêutica em unidades básicas de 
saúde do município de Parnamirim-RN. Catussaba. 2012; 2(1):35-49. 
 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/currais-novos/panorama
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/currais-novos/panorama
http://dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e2.a2018.pp130-133
http://dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v30.e2.a2018.pp130-133
 
 
 
13 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Dispõe sobre a 
Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União, nº 215-E, 10 de novembro de 
1998. Seção 1. p. 64. 
14 Vieira FS. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos inconclusos da 
agenda do Sistema Único de Saúde. Rev. Panam. Salud Publica. 2008; 24(2):91-100. DOI: 
10.1590/S1020-49892008000800003. 
15 Mendes SS et al. Contribuições para a assistência farmacêutica: relato de uma 
experiência no Programa PET-Saúde. Rev Med Minas Gerais. 2014; 24(Suppl1):19-24. 
DOI: 10.5935/2238-3182.2014S002. 
16 Simão RWTS, Batista AM. Armazenamento de medicamentos em unidades básicas de 
saúde de Macaíba, RN, Brasil. Infarma-Ciências Farmacêuticas. 2016; 28(1):40-46. DOI: 
http:// dx.doi.org/10.14450/2318-9312.v28.e1.a2016.pp40-46. 
17 Costa E et al. Technical issues and conservation conditions of medicines in the primary 
health care of the Brazilian Unified Health System. Rev Saude Publica. 2017; 51(Suppl2):1-
12. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007106. 
18 Apolinário FM, Silva Júnior LS, Arruda VM, Marques MGE. Reestruturação da 
assistência farmacêutica do município de Ipojuca (PE). Experiências Exitosas de 
Farmacêuticos no SUS. 2015; 3(3):88-91. 
19 Silva Júnior EB, Nunes LMN. Avaliação da assistência farmacêutica na atenção primária 
no município de Petrolina (PE). ABCS Health Sci. 2012; 37(2):65-69. DOI: 
https://doi.org/10.7322/abcs.v37i2.34. 
20 Tavares, JC. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. 5. ed. rev. e ampl. 
São Paulo: Editora Senac. 2006. 
21 Pinto VB. Armazenamento e distribuição: o medicamento também merece cuidados. v. 1, 
 
 
 
n. 12. Brasília; 2016. 
22 Freitas JMSM, Nobre ACL. Avaliação da assistência farmacêutica do município de 
Mombaça-CE. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2011, 2(1):15-20. 
23 BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do 
Sistema Único de Saúde. Brasília; 2009. 
24 Paiva CR, Batista AM. Distribuição de medicamentos em serviço de saúde de um 
município do Rio Grande do Norte, Brasil. J Assist Farmac Farmacoecon. 2017; 2(3):12-22. 
DOI: 10.22563/2525-7323.2017.v2.n3.p12-22. 
25 Costa KS, Nascimento Júnior JM. HÓRUS: Inovação tecnológica na assistência 
farmacêutica no Sistema Único de Saúde. Rev Saude Publica. 2012; 46(Suppl1):91-99. 
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102012005000063. 
26 Dias KE. A implantação do HÓRUS nas farmácias do SUS: uma proposta de ações para 
auxiliar esse processo. 2013. 
27 Lopes ACRCC, Antonelli G, Saldanha MRCG. Quebra de paradigmas: transformação do 
antigo almoxarifado da SES de Mato Grosso do Sul em uma moderna logística de 
medicamentos. Experiências exitosas de farmacêuticos no SUS. 2014; 2(2):67-74. 
28 BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 577, de 26 de julho de 2013. 
Dispõe sobre a direção técnica ou responsabilidade técnica de empresas ou estabelecimentos 
que dispensam, comercializam, fornecem e distribuem produtos farmacêuticos, cosméticos e 
produtos para a saúde. Diário Oficial da União, 19 de agosto de 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A - NORMAS DA REVISTA INFARMA-CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
Instruções para Autores 
Os manuscritos deverão ser submetidos no formato eletrônico da revista. 
Cada manuscrito (em arquivo único) deve ser acompanhado de carta de submissão, cujo 
texto deverá ser inserido no espaço "Comentários para o Editor", ou como documento 
suplementar. 
Nos comentários para o editor os autores devem sugerir o nome de 3 
avaliadores, acompanhado do email para contato de cada um. Contudo, Infarma – Ciências 
Farmacêuticas reserva o direito de utilizar os avaliadores sugeridos, ou não. 
Os metadados devem ser completamente preenchidos, inclusive com o endereço completo 
da instituição de cada autor. 
Preparação de artigo original: Os manuscritos devem ser digitados no editor de texto MS 
Word versão 6.0 ou superior (ou Editor equivalente), em uma coluna, usando fonte Times 
New Roman 12, no formato A4 (210x297mm), mantendo margens laterais de 3 cm e espaço 
duplo em todo o texto. Todas as páginas devem ser numeradas 
O manuscrito deve ser organizado de acordo com a seguinte ordem: Título, resumo, 
palavras-chave, introdução, material e métodos, resultados, discussão, agradecimentos, 
referências, figuras, le gendas de figuras e tabelas. 
a) Os autores do documento devem se assegurar que excluíram do texto os nomes dos 
autores e sua afiliação. 
b) Em documentos do Microsoft Office, a identificação do autor deve ser removida das 
propriedades do documento (no menu Arquivo > Propriedades), iniciando em Arquivo, no 
 
 
 
menu principal, e clicando na sequência: Aqruivo > Salvar como... > Ferramentas (ou Opções 
no Mac) > Opções de segurança... > Remover informações pessoais do arquivo ao salvar > 
OK > Salvar 
c) Título do artigo: deve ser conciso, informativo e completo, evitando palavras supérfluas. 
Os autores devem apresentar versão para o inglês, quando o idioma do texto for português ou 
espanhol e para o português, quando redigido em inglês ou espanhol. 
Resumo e Abstract: Os artigos deverão vir acompanhados do resumo em português e do 
abstract em inglês. Devem apresentar os objetivos do estudo, abordagens metodológicas, 
resultados e as conclusões e conter no máximo 250 palavras. 
Palavras-chave e Keywords: Deve ser apresentada uma lista de 3 a 6 termos, separados por 
ponto-e-vírgula, indexados em português e inglês, utilizando Tesauro Medline, ou descritores 
da área da Saúde DeCS Bireme <http://decs.bvs.br>. 
Introdução: Deve determinar o propósito do estudo e oferecer uma breve revisão da 
literatura, justificando a realização do estudo e destacando os avanços alcançados através da 
pesquisa. 
Material e Métodos: Todos os materiais e métodos utilizados devem ser descritos.Para a 
metodologia mais conhecida ou farmacopeica, a descrição deve ser concisa e incluir a 
referência adequada. 
Material biológico: Deve conter, quando apropriado, as informações taxonômicas: família, 
sinonímia científica e autor. Uma breve descrição da espécie, se necessária, o material 
estudado, procedência, dados ecológicos e nome da pessoa que fez a identificação. Para 
material vegetal, devem ser fornecidos dados do exemplar (exsicata) e do herbário ou coleção 
onde está depositado. Caso seja cultivado, os dados agronómicos devem ser fornecidos. 
 
 
 
Quandoo material biológico (inclusive mel e própolis) for adquirido no mercado, deve ser 
providenciada a comprovação de identidade adequada e quando procedente, o perfil 
químico. Devem ser fornecidos os dados do produto (procedência, lote, etc) e, quando 
possível, o certificado de análise. 
Para extratos brutos deve ser apresentado um perfil cromatográfico ou ser padronizado por um 
marcador ou um perfil farmacognóstico. 
Ensaios com células Devem ser providenciados os dados de linhagens celulares utilizadas, as 
condições de cultivo e incubação, bem como as características dos meios de cultura utilizados. 
Animais: Devem ser informados: raça, idade, peso, origem, aprovação pelo comitê de ética, 
etc. 
Reagentes: Os reagentes devem ser identificados. O nome genérico deve estar em minúsculas 
(por exemplo, anfotericina, digoxina). Os fármacos novos ou não comumente utilizados 
devem ser identificados por seu nome químico (IUPAC). As doses utilizadas devem ser 
citadas em unidades de massa por quilograma (ex. mg/kg) e as concentrações em molaridade. 
Para misturas complexas (por exemplo, extratos brutos), devem ser utilizados mg/mL, 
µg/mL, ng/mL, etc. 
As vías de administração devem ser citadas por extenso pela primeira vez, com a abreviação 
em parênteses. Para citações subsequentes devem ser utilizadas as abreviações: intra-arterial 
(i.a.), intracerebroventricular (i.c.v.), intragástrica (i.g.), intramuscular (i.m.), intraperitoneal 
(i.p.), intravenosa (i.v.), per os (p.o.), subcutânea (s.c.) ou transdérmica (t.d.). 
Caracterização de um composto: 
Devem ser seguidos os exemplos abaixo: 
 
 
 
MP: 101-103 ºC. 
[α]D:+35,4(c 1.00, CHCl3). 
Rf : 0,4 (CHCl3-MeOH, 5:1). 
IR (KBr): 3254, 3110, 1710, 1680, 1535, 1460, 970 cm-1. 
UV/Vis λmax (MeOH) nm (log ε): 234 (3,80), 280 (4,52), 324 (3,45). 
1H RMN (400 MHz, CDCl3): 1,90 (3H, s, Me), 2,79 (3H, s, COMe), 7,20 (1H, d, J =8,1 Hz, 
H-7) 
13C RMN (100 MHz DMSO-d6): 8,9 (CH3), 30,3 (CH2), 51,9 (CH), 169,6 (C). 
MS (EI, 70 eV): m/z (%) = 290,2 [M + H+] (100), 265,9 (90). 
HRMS-FAB: m/z [M + H+] calc para C21H38N4O8S: 475,529; encontrado: 475,256. 
Anal. Calc para C32H50BrP: C, 70,44; H, 9,24. Encontrado C, 70,32; H = 9,43. 
RMN de 1H: para sinais bem resolvidos, fornecer as constantes de acoplamento. Depois de 
cada deslocamento químico (d), indicar, entre parênteses o número de hidrogênios, a 
multiplicidade, as constantes de acoplamento. 
RMN de 13C: Os dados devem apresentar precisão de 0,01 ppm. 
Dados cristalográficos: Se uma representação de estrutura cristalina for incluida (por 
exemplo, ORTEP), deve ser acompanhada pelos seguintes dados: fórmula, dados do cristal, 
método de coleta dos dados, métodos de refinamento da estrutura, taamanho e ángulos das 
ligações. 
Estatística: O detalhamento do tratamento estatístico é importante, bem como o programa 
 
 
 
utilizado. As variações dos dados devem ser expressas em termos de erro padrão e média de 
desvio padrão. O número de experimentos e réplicas devem ser informados. Se for utilizado 
mais de um tratamento estatístico isso deve ser claramente especificado. 
Resultados: Devem ser apresentados seguindo uma sequência lógica, sendo mencionados 
somente os dados mais relevantes e a estatística. As tabelas e figuras devem ser identificadas 
com números arábicos. As figuras devem ser preparadas levando em conta uma largura 
máxima de 8,2 cm, nos formatos JPEG, JPG, TIFF ou BMP. As tabelas devem ser preparadas 
como texto, não como imagem, com linhas horizontias e espaçamento 1,5 cm. Uma legenda 
auto explicativa deve ser incluída tanto para tabelas quanto para figuras. 
Para desenhar estruturas químicas, recomendamos os softwares abaixo: 
MarvinSketch (para Windows e outros 
sistemas): http://www.chemaxon.com/product/msketch.html 
Biovia: http://accelrys.com/products/collaborative-science/biovia-draw/ 
EasyChem for MacOS: http://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=90102 
Os Resultados e Discussão podem ser reunidos (RESULTADOS E DISCUSSÃO) 
Discussão: Deve explorar o máximo possível os resultados obtidos, relacionando-os com os 
dados já registrados na literatura. Somente as citações indispensáveis devem ser incluídas. 
Conclusão: Deve conter preferencialmente no máximo 150 palavras mostrando como os 
resultados encontrados contribuem para o conhecimento. 
Agradecimentos: Devem ser mencionadas as fontes de financiamento e/ou indivíduos que 
contribuíram substancialmente para o estudo. 
http://www.chemaxon.com/product/msketch.html
http://sourceforge.net/project/showfiles.php?group_id=90102
 
 
 
Referências bibliográficas: Devem ser citadas apenas aquelas essenciais ao conteúdo do 
artigo. Devem ser alocadas em ordem de citação, de acordo com o estilo Vancouver 
(numérico, entre parênteses), que pode ser conferido 
em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/nbk7256/ 
Nas publicações com até dez autores, citam-se todos; acima desse número, cita-se o primeiro 
seguido da expressão et alii (abreviada et al.). O D.O.I., quando disponível, deve ser inserido. 
Os títulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus. 
Consultar a lista de periódicos indexados no Index Medicus publicada no seguinte endereço 
eletrônico:http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lsiou.html. 
• Artigos de periódicos: Docherty JR. Subtypes of functional a1 and a2 adrenoceptors. Eur J 
Pharmacol . 1998;361(1):1-15. doi:10.3409/fb61_1-2.79 
Martins MBG, Martins AR, Cavalheiro AJ, Telascrêa M. Caracterização biométrica e química 
da folha de Mentha pulegium x spicata(Lamiaceae). Rev Ciênc Farm. 2004;25(1):17-23. 
Araujo N, Kohn A, Katz N. Activity of the artemether in experimental Schistosomiasis 
mansoni. Mem Inst Oswaldo Cruz 1991;86(Suppl 2):185-188. 
Yue WJ, You JQ, Mei JY. Effects of artemether on Schistosoma japonicum adult worms 
andova. Acta Pharmacol Sin. 1984;5(2 Pt 1):60-63. 
• Artigo sem volume e número: Combes A. Etude d’excipents utilisés dans l’ industrie 
pharmaceutique. STP Pharma 1989:766-790. 
• Artigo sem autor: Coffee drinking and cancer of the pancreas [editorial]. Br Med J Clin Res. 
1981;283(6292):628. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/
 
 
 
Bhutta ZA, Darmstadt GL, Hasan BS, Haws RA. Community-based interventions for 
improving perinatal and neonatal health outcomes in developing countries: a review of the 
evidence. Pediatrics. 2005;115(2 Suppl):519-617. DOI:10.1542/peds.2004-1441. 
• Instituição como autor: DPPRG. Diabetes Prevention Program Research Group. 
Hypertension, insulin, and proinsulin inparticipants with impaired glucose tolerance. 
Hypertension 2002;40(5):679-686. 
• Instituição como autor e editor: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle das 
doenças sexualmente transmissíveis. 3ª ed.Brasília (DF); 1999. 
NICARAGUA. Ministerio de Salud de Nicaragua. Política nacional de salud 1997-
2002:descentralización y autonomia. Managua: Ministerio de Salud; 2002.p.42-9. 
• Trabalho apresentado em congresso (deverão ser incluídos somente se o artigo não estiver 
disponível): Alencar LCE, Seidl EMF. Levantamento bibliográfico de estudos sobre doadoras 
de leite humano produzidos no Brasil. In: 2. Congresso Internacional de Bancos de Leite 
Humano. 2005. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. 
Harley NH.Comparing radon daughter dosimetric and risk models. In: Gammage RB, Kay 
SV,editors. Indoor air and human Health. Proceedings of the Seventh Life Sciences 
Symposium.1984 Oct 29-31; Knosxville, TN. Chelsea, MI: Lewis, 1985:69-78. 
• Livros: Goodman LS. The pharmacological basis of therapeutics. 2nd. ed. New York: 
Macmillan. 1955. 
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL, editors. Goodman & Gilman’s the pharmacological basis of 
therapeutics. 11th. ed. Chicago: McGraw-Hill. 2006. 
• Capítulos de livros: Laurenti R. A medida das doenças. In: Forattini OP. Ecologia, 
 
 
 
epidemiologia e sociedade. SãoPaulo: Artes Médicas. 1992. p.369-98. 
Fisberg RM, Marchioni D, Slater B. Avaliação da dieta em grupos populacionais [on-line]. 
In:Usos e aplicações das Dietary Reference Intakes – DRIs ILSI/SBAN; 2001. Disponível em: 
http://www.sban.com.br/educ/pesq/LIVRO-DRI-ILSI.pdf. 
• Editores, Compiladores: Dienner HC, Wilkinson M, editors. Drug induced headache. New 
York: Spring-Verlag. 1988. 
• Livro em CD-ROM: Martindale: the complete drug reference [CD-ROM]. Englewood, CO: 
Micromedex. 1999. Basedon: Parfitt K, editor. 
Martindale: the complete drug reference. London: Pharmaceutical Press;1999. International 
Healthcare Series. 
• Dissertação e Tese (somente deverão ser incluídas se o artigo não estiver disponível): 
Moraes EP. Envelhecimento no meio rural: condições de vida, saúde e apoio dos idosos mais 
velhos de Encruzilhada do Sul, RS. [Tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem, 
Universidade de São Paulo. 2007. 
Chorilli M. Desenvolvimento e caracterização de lipossomas contendo cafeína veiculados em 
géis hidrofílicos: estudos de estabilidade e liberação in vitro [Dissertação]. 
Araraquara:Faculdade de Ciências Farmacêuticas,UNESP. 2004. 
• Documentos legais, Leis publicadas: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução RDC nº 27, de 30 de março de 2007.Dispõe sobre o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC estabelece a implantação do módulo para 
drogarias e farmácias e dá outras providências. Diário Oficial da União, nº 63, 2 de abril 
de2007. Seção 1. p. 62-4. 
 
 
 
SP. São Paulo (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de 
legislação e jurisprudência, São Paulo, 1998; 62(3): 217-220. 
PMSP. Prefeitura Municipal de São Paulo. Lei Municipal no. 12.623, de 6 de maio de 1998. 
Proíbe a comercialização de água mineral com teor de flúor acima de 0,8 mg/l no município e 
dá outras providências. Diário Oficial do Município. 13 maio 1998. 
Projetos de lei: Medical Records Confidentiality Act of 1995, S. 1360, 104th Cong., 1st Sect. 
(1995).Código de regulamentações federais Informed Consent, 42 C.F.R. Sect. 441.257 
(1995). 
Patente: Harred JF, Knight AR, McIntyre JS, inventors. Dow Chemical Company, assignee. 
Expoxidation process. US patent 3,654,317. 1972 Apr 4. 
• Software: Hintze JL. NCSS: statistical system for Windows. Version 2001. Kaysville, UT: 
Number Cruncher Statistical Systems; 2002. Epi Info [computer program]. Version 6. Atlanta, 
GA: Centers for Disease Control and Prevention; 1994. 
EPI Info: a data base and statistics program for public health professionals Version 3.2.2. 
Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention (CDC); 2005. [cited2006 May 30]. 
Available from: http://www.cdc.gov/epiinfo/biblio.htm• website Health on the net foundation. 
Health on the net foundation code of conduct (HONcode) for medical and health web sites. 
[cited 1998 June 30]. Available from:http://www.hon.ch/Conduct.html.Hoffman DL. St 
John’s Wort. 1995; [4 screens]. [cited 1998 July 16]. Available 
from:http://www.healthy.net/library/books/hoffman/materiamedica/stjohns.htm. 
Preparação de Artigo de Revisão e notas técnicas: Essas contribuições seguem estilo livre 
segundo os criterios dos autores, exceto quanto à formatação das referências e citações. 
 
 
 
O artigo de revisão deve conter uma revisão crítica de assunto atual e relevante com base em 
artigos publicados e em resultados do autor. Deve apresentar resumo na língua em que estiver 
redigido e um Abstract quando redigido em português ou espanhol. 
A nota técnica deve conter a aplicação de uma técnica a uma análise específica ou conter 
análise objetiva sobre uma política pública ou programa de governo, propondo alternativas 
para a superação de eventuais gargalos, problemas técnicos, etc. 
INFORMAÇÕES ADICIONAIS. 
Infarma - Ciências Farmacêuticas segue as recomendações do Committee on Publication 
Ethics (COPE). As Diretrizes do COPE estimulam e incentivam a conduta ética de editores e 
autores, incentivando a identificação ativa de plágio, mal prática editorial e na pesquisa, 
fraudes, possíveis violações de ética, dentre outros. Infarma - Ciências Farmacêuticas 
recomenda que Autores e Editores acessem o site http://publicationethics.org, onde podem 
ser encontradas informações úteis sobre ética em pesquisa e em publicações. 
Citações bibliográficas no texto: Devem ser numeradas na ordem de citação utilizando o 
formato (número). 
Ilustrações Figuras: Fotografias, gráficos, mapas ou ilustrações devem ser apresentadas 
embebidas no texto ou em folhas separadas, no final do manuscrito, numeradas 
consecutivamente em algarismos arábicos seguindo a ordem em que aparecem no texto (Os 
locais aproximados das figuras deverão ser indicados no texto). As legendas correspondentes 
deverão ser claras, concisas e auto-explicativas. Para figuras e fotografias deverão ser 
encaminhadas cópias digitalizadas em formato jpg ou tif, com resolução mínima de 300 dpi. 
Deverão estar em arquivos separados e não inseridas no texto. 
Tabelas: Podem ser colocadas no final do manuscrito ou embebidas no texto. Devem 
http://publicationethics.org/
 
 
 
complementar e não duplicar as informações do texto. Devem ser auto-explicativas. Elas 
devem ser numeradas em algarismos arábicos. Um título breve e autoexplicativo deve constar 
no alto de cada tabela. 
Ética: Os pesquisadores que utilizarem em seus trabalhos experimentos com seres humanos, 
material biológico humano ou animais, devem observar as normas vigentes editadas pelos 
órgãos oficiais. Os trabalhos que envolvem experimentos que necessitam de avaliação do 
Comitê de Ética deverão ser acompanhados de cópia do parecer favorável. 
Os manuscritos que não estiverem redigidos de acordo com as Instruções aos autores 
não serão analisados. 
Sugere-se que autores submetam os manuscritos, previamente à submissão, a programas de 
detecção de plágio 
Critérios de autoria: A autoria confere crédito e tem importantes implicações acadêmicas, 
sociais e financeiras. A autoria também implica responsabilidade pelo trabalho publicado. As 
seguintes recomendações destinam-se a garantir que os contribuintes que fizeram 
contribuições intelectuais substanciais para um documento recebem crédito como autores, 
mas também os contribuintes creditados à medida que os autores entendem seu papel em 
assumir a responsabilidade e ser justificável no manuscrito a ser publicado. 
O autor correspondente é aquele que assume a responsabilidade principal pela comunicação 
com a revista durante a submissão, processo de revisão pelos pares e processo de publicação. 
É o autor que garante que todos os requisitos administrativosdo jornal, como o fornecimento 
de detalhes de autoria, registro de documentação e aprovação do comitê de ética, e 
recolhimento de formulários e declarações de conflito de interesse, sejam devidamente 
preenchidos.

Mais conteúdos dessa disciplina