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Gustavo Moreno T19
Aula 02: Uso seguro de medicamentos em idosos:
7 problemas mais comuns na geriatria:
1. Incapacidade cognitiva
2. Instabilidade postural
3. Imobilidade
4. Incontinência esfincteriana
5. Incapacidade comunicativa
6. Insuficiência familiar
7. Iatrogenia**
Iatrogenia:
-Farmacológica
-Internação hospitalar desnecessária
-Palavra – quando o médico não consegue se comunicar de maneira correta
-Silêncio – quando o médico não explica o tratamento, riscos e efeitos colaterais 
-Subdiagnóstico
-Cascata propedêutica 
-Distanásia – acelerar a morte do paciente com medicações inadequadas
-Prescrições de intervenções fúteis
-Excesso de intervenções reabilitadoras – atendimento multiprofissional ao mesmo tempo sem ter necessidade disso
-Mais consomem remédios
-Consomem 32% de todos os remédios comprados nos EUA
-Idosos hospitalizados recebem 10 drogas diferentes 
-No EUA são responsáveis por 10 a 30% das admissões hospitalares
-É a 5º causa de morte em idosos nos EUA
-Polifarmácia > 5 medicamentos por dia (classes diferentes)***
Consequências da polifarmácia:
-Aumento do custo financeiro para o paciente e para o sistema de saúde
-Aumento da taxa de eventos adversos
-Uso de medicamentos inapropriados ao idoso (diazepam – não se usa em idosos, nem na emergencia).
-Não aderência ao tratamento (ideal ⇒ simplificar o tratamento)
-Aumento ou início de uma incontinência urinária (principalmente diuréticos, pacientes com edema MMII, incontinência urinária)
-Interação droga-droga, droga-doença com piora do paciente (exp. usar plasil e haloperidol → diminuição de dopamina → pode causar parkinsonismo // plasil e cinarizina em pacientes com parkinson → piora o quadro // beta bloqueadores + asmáticos → beta bloqueador pode piorar a asma).
-Diminuição da capacidade funcional (diazepam - meia vida longa, deposição no organizam e efeitos colaterais)
-Hospitalização e institucionalização (pode ser por causa do uso exagerado de medicamentos – instituição de longa permanência)
(amitriptilina → leva a um quadro de confusão mental e agitação, cuidar para não confundir com demência // laxantes → desidratação)
Problemas mais comuns:
Efeitos mais comuns de interações medicamentosas
1. Confusão mental
2. IRA (insuficiência renal aguda) (principalmente devido ao AINEs)
3. Distúrbios cognitivo (normalmente por benzodiazepínicos e tricíclicos)
4. Hipotensão arterial
Farmacocinética:
Absorção:
-Diminuição da secreção ácida do estômago - hipocloridria ou acloridria (salicilatos, ferro, cálcio e vitamina B12)
*Devido a isso, é melhor dar o ferro parenteral e quando for tomar essas medicações, o ideal é tomar com suco de laranja/limão para aumentar a acidez estomacal
-Uso de medicamentos como ranitidina, omeprazol, pantoprazol, metformin diminuem a absorção de vitamina B12
-Fenitoína, metotrexato, primidona, carbamazepina e fenobarbital diminuem a absorção de ácido fólico
*Repor o ácido fólico junto com a medicação.
-Esvaziamento gástrico lento pode prejudicar ação de certas drogas → levodopa (dica – usar longe das refeições)
-Medicamentos que interferem no esvaziamento gástrico, como os anticolinérgicos, tricíclicos
-O ferro via oral pode ter sua absorção prejudicada quando associado com levodopa, quinolonas, levotiroxina
-Interação medicamentosa ruins que prejudicam absorção → exp. antiácidos com a digoxina, anticolinérgicos e levodopa. ferro e omeprazol.
Distribuição:
-Processo de transferência da droga da corrente sanguínea para os tecidos
-Aumento de massa gorda e diminuição de massa magra com envelhecimento
-Maior chance de intoxicação por drogas lipofílicas ⇒ como a digoxina, clonazepam, bromazepam, e diazepam
-Atenção ⇒ evitar benzodiazepínicos!!!
Quedas, confusão mental, alucinação
-Diminuição da síntese de albumina e aumento do metabolismo ou ambos: queda de 15 a 20%
- Warfarina, fenitoína, furosemida, salicilatos, digoxina, levotiroxina, sulfonilureias ⇒ toxemia pela hipoalbuminemia
-Obs – com isso maior efeito colaterais dos medicamentos → toxemia!! (pois os medicamentos vão ficar livres, pois não há albumina suficiente para a ligação)
-O envelhecimento cursa com diminuição de água corporal com aumento da concentração sérica de drogas hidrossolúveis
Paracetamol, digoxina, lítio e o álcool.
Metabolismo:
-Fluxo sanguíneo hepático diminuído pela metade, com redução da capacidade de metabolização.
-Redução da atividade microssomal hepática (oxidação hepática) – diazepam, quinidina, teofilina, fenitoína, imipramina, propranolol. alprazolam, warfarina, tricíclicos
-Processo de conjugação não são afetadas pelo envelhecimento → lorazepam e isoniazida (para tuberculose)
Excreção:
-Diminuição da função glomerular e tubular
-Filtração glomerular diminui 30 a 50%
-A uréia não correlaciona com um bom medidor de função renal 
-Obs: (Aumento de ureia → problemas hepáticos, hemorragia digestiva, aumento da ingestão proteica)
-Elevação da uréia – restrição hídrica, hepatopatias, dieta rica em proteína, sangramento gastrointestinais
-Creatinina → falsos valores negativos
-Clearance creatinina – valor mais correta para avaliar a função renal no idoso
CKD-EPI
-Cuidado nos idosos com medicações como AINH, metformina, digoxina, sulfonilureias e aminoglicosídeos (nefrotóxicos - gentamicina)
-Obs (paciente pode ter uma maior chance de hipoglicemia, pois a excreção da metformina é renal)
Farmacodinâmica:
-Envolve o tipo, a intensidade e a duração do efeito da droga no tecido alvo
-A redução da reserva fisiológica torna os sistemas do organismo mais sensíveis aos efeitos das drogas
-Obs – Cuidar com os opióides → iniciar com dose pequenas, cuidar com os efeitos colaterais 
-Maior predisposição a hiponatremia e hipercalemia 
-Secreção inapropriada a hormônios antidiurético são associadas com morfina, bzd, AINh e Hct
-Obs: (Nunca começar medicamentos com dose cheia em idosos)
-O miocárdio pode ser mais sensível a alterações metabólicas como quadros leves de hipopotassemia, hipomagnesemia, hipercalcemia e hipóxia
-O cérebro envelhecido é mais sensível aos medicamentos sedativos e anticolinérgicos que pioram a cognição.
-A perda de neurônios dopaminérgicos, facilita a sensibilidade a medicamentos que causam parkinsonismo → cinarizina, metoclopramida e neurolépticos**
Hipotensão ortostática pode ser causada pela desidratação e uso de medicamentos anti-hipertensivo como metildopa, nifedipina, nitratos, tricíclicos, levodopa e doxazosina.
Obs – Diazepam, cinarizina, flunarizina → uso por mais de 30 dias tem aumento do risco de parkinsonismo, anti-inflamatórios e vitaminas (tem mais efeito placebo do que efeito verdadeiro), ideal não dar para os idosos.
Fatores de risco associados às reações adversas:
-6 ou mais condições crônicas simultâneas
-Número de medicamentos prescritos
-Reação adversa prévia
-Baixo peso corporal
-Idade maior ou igual a 85 anos
-Cle creatinina < 50 ml/min
-Diagnóstico correto
-Prescrever menor quantidade de remédios possíveis
-Começar com menor dose possível, começando com 1/4, 1/2  e seguir aumentando devagar
-Suspender medicações desnecessárias – desprescrever
-Instruir os familiares e cuidadores sobre os remédios usados corretamente
-Conferir com o idosos todos os remédios que vem tomando
-Escrever qual é a utilidade daquele remédio que ele está usando
-Obs – (Não associar Gingo com o AAS → aumenta a chance de sangramento)
Diretrizes para terapêutica farmacológica
-Evitar dar vitaminas sem sua deficiência
-Informar os possíveis efeitos colaterais dos remédios
-Substituir a droga por outra mais segura
-Evitar tratar um efeito colateral com outra droga
-Facilitar a posologia
-Facilitar a adesão ao tratamento → menor número de doses diárias, associar os medicamentos aos rituais do cotidiano, uso de recipientes, monitorar a adesão.
Critérios de Beers:***
-Medicações que são contraindicados em idosos (tabela)
–Dexclorfeniramina
–Dimenidrato (dramin), pelo risco de quedas
–Antipsicóticos de 1ª geração – clorpromazina, haloperidol → causam mais parkinsonismo e risco de AVC
–Benzodiazepínicos
–Neurolépticospara dormir, seu uso prolongado causa hipotensão ortostática
–Tricíclicos
–Diuréticos
–Bloqueadores do canal de Ca+ → hipotensão / edema de MMII
–Glibenclamida → risco de falência pancreática se usada a longo prazo (força o pâncreas)
–Óleo mineral → risco de broncoaspiração e desenvolvimento de pneumonia lipofílica, diminui a absorção de vitaminas.
–Relaxantes musculares (ciclobenzaprina) → quedas
–Anti inflamatório
–Colchicina

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