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CASAMENTO MATUTO: “Um Casório in Cordé”
· Começa a tocar uma música de fundo e a falar os nomes dos envolvido, turma e o que irá apresentar.
Cena 1:
· Entram com embriaguez até a mesa do bar os dois bêbados, Chico Tiringa e Mané Borrego, ambos começam a bebê e conversar sobre a mesa. (Para esse momento será preciso uma mesa e duas cadeiras de bar, duas garrafas de pitu com água no lugar da bebida e dois copos típicos de bar)
Chico Tiringa (Vinícios) puxa assunto: - Mané Borrego, cumpadi! Tu lembrassi de alguma históra de trancoso lá do tempo do bumba?
Mané Borrego responde (Ruan): - Chico Tiringa, recordo de um fulero que acontecesse a 60 anos atrás, lá nas baixas da égua. Um casório com mais chifrudo, do que xiquero de boi.
Chico Tiringa (Vinícius): - Mermão, já qui tu disseste, numé qui me veio a mente mermo!
Mané Burrego (Ruan): - Tudo cumeçô hà 60taaaa anos atrás/ com uma bruta prumessa de casamento/ que nem o pádi sabia a marmota que se tornarais/ vô conta essa histora, se não eu num mim aguento mais.
· Os bêbados continuam na mesa do bar para começar a apresentação da história.
Cena 2:
· Entram pela cortina Gertrudes, Ir. Joana e Jurema, ficam conversando na parte direita do cenário e logo depois vem Zé Facão com a seguinte notícia:
Zé Facão (Alejandro): - Minha fía, tú vai se casar!
Jurema (Clara): Cum quem painho?
Zé Facão (Alejandro):- Cum caba macho, que cunhecí lá nas brenha da Trinchera.
Gertrudes (Mayra): - Zé Facão, abestalhado! Tu é doido de casar nossa fia cum um homi qui nem ela conheci e a minina só tem 18 anos, nem viveu a molequice;
Ir. Joana (Vitória): Calma Gertrudes! Um casamento é uma bença! E a Jurema já tá é na hora de dicidir juntar os trapos.
Jurema (Clara): - Para a sinhorita é facinho né Irmã Joana, nunca nem escostou os beiços mais alguém. Aii meu Santo Antoin, me acudi!
Zé Facão (Alejandro): - O que resorví, está resorvido.
· Depois saem pela cortina e ficam só os bêbados na mesa do bar.
Cena 3:
· Os bêbados continuam a prosa, e Chico Tiringa conta como vai suceder a história.
Chico Tiringa (Vinícius): - Chegô o dia do casório/ e o sinu da capela bateu/ Se arribaram os cunvidados/ Com alegria o pádi recebeu/ Será que Santo Antoin/ Esse matrimoin concebeu?
· Os bêbados continuam na mesa conversando e tomando a bebida. (Nesse momento a equipe do cenário traz o altar de trás das cortinas e colocam as cadeiras para os 10 convidados).
Cena 4 (Casamento):
· As primeiras a chegarem são Lindalva e Severina.
 Lindalva (Deiziane): - Venu Severina, ninguém ainda chegou na capela, não sei pra quê todu esse aperrei de não querer vir.
Sverina (Ydalina):- Ah mainha, nun sô obrigada a ir pra casamento de ninguém não. Nan!
· Entram na capela os restantes dos personagens e o padre, menos o noivo.
Jurema (Clara): - E painho, cadê o marmotento do noivo que o sinhor arrumô?
Zé Facão (Alejandro): - Calma Jurema, qui vô mandar os pulicial ir buscar esse abestado, eu tumara que ele esteja de fulerage pru meu lado.
Severina (Ydalina): - Vixe, qui tem caroço nesse angu.
Gertrudes (Mayra): - Cala a foça pra falar do casamento de mia fia, viu bixa pioienta!
Lindalva (Deiziane): - Se aquieta vaca mansa, tu dexa de mexer cum mia fia também!
Padi Antoin (Marlon): - Vamo se acaimar meu povo! Mais respeito na casa do Nosso Sinhor!
Orlanço (Yan): Concordo seu padi, ali vem os homi com os estrupício de Chiquinho.
· Os policiais entram segurando nos braços de Nilson para não fugir.
Orlanço (Yan): - Onde tava esse caboco? 
Sebastião (Giovane): - Coroné Orlanço, o moço já ia lá pelo Alto da Ema tentano fugir do casamento.
Mané Borrego (Ruan): -Hummm, eu gosto é assim, amostradim.
Zé Facão (Alejandro): - E é verdadi isso? Tá querendo quebrar o acordordo qui fizemo? Cuidado não viu!
Gertrudes (Mayra): -Calma homi, o minino vai casar. Seu pádi dê início a esse casório.
· Todos vão para seus devidos lugares.
Pádi Antoin(Marlon): 
Meus queridos irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos para celebrar o matrimônio de Jurema e Nilson.
O amor é como um pé de mandacaru: tem espinhos, mas também dá flor. Que esses casais saibam regar o amor com paciência e cachaça.
Jurema, aceita essa aliança do Nilson, mesmo ele tendo mais chifre que bode no pasto? E você, Nilson, promete não sumir nas noites de forró?
Jurema e Nilson (Clara e Marcelo): “Aceito!”
Pádi Antoin (Marlon): E agora, meus amigos, pergunto: tem alguém aqui que queira dar um grito de ‘não casa’ ou vai ficar calado feito mudo de feira?
· Entra Chiquinho no casamento.
Chiquinho (Ygor): - Para o casamento seu pádi!
Jurema (Clara): -Chiquinho o que tá fazeno aqui?
Chiquinho (Ygor): - Você arriadinha por mim, e eu arriadin por tu! Como pode tá se casano com outra pessoa?
Gertrudes (Mayra): -Cumé a historá mermo?!
Chiquinho (Ygor): -E digo mais! Vocês tão é se abestano nessi casório. Não sabem que o pulicial Nilso e Severina estão teno um caso, não?
Lindalva (Deiziane): - Que arrumação é essa Severina! Puxô a se pai foi? Aquele alma penada.
Orlanço (Yan): -Agora pronto não vai ter casamento não?
Ir. Joana (Vitória): -Porque não apruveita tudo pra casar os dois casal? Nun tão veno que essas minina tão tudo cum fogo no rabo e os póbi dos homi se não casar vão incalhar, só tiveram chifre até agora.
Padre Antoin (Marlon): -Intão vô fazer!
Padre Antoin (Marlon): -Jurema, minha flor do mandacaru, você aceita o Chiquinho como seu legítimo marido, mesmo ele tendo mais histórias que pé de serra?
Jurema (Clara): -Aceito, Padi! E se ele me der um pé de moleque de vez em quando, tá tudo certo!
Padi Antoin (Marlon): -Nilson, cabra arretado, você aceita a Severina como sua legítima esposa, mesmo ela dançando forró melhor que cobra no mato?
Nilson (Marcelo): -Aceito, Padi! E se ela me deixar dormir na rede depois do almoço, tô feito no mato sem cachorro!
Pádi Antoin (Marlon): -Com a bênção de São João, Santo Antônio e Lampião, eu vos declaro marido e mulher. E que o amor de vocês seja mais forte que a chuva de janeiro e mais duradouro que a saudade de casa. Agora, vamos todos dançar um xote e tomar um gole de cachaça!
· Todos saem pela cortina e ficam só os bêbados.
Cena 5:
Chico Tiringa (Vinicius): -Na beira do fogo, na luz da fogueira/, Nós, bêbados, cantando a noite inteira/ O casório não acabou, meu povo, não!/ Vamos dançar quadrilha, no São João!
· Antes de começar a quadrilha improvisada, toda a equipe vão de mãos dadas fazer um reverência ao público.
FIM!

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