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Conceitos-chave da pedagogia de 
Freire
A pedagogia de Paulo Freire é fundamentada em uma série de conceitos-
chave que a tornam uma abordagem revolucionária e transformadora. 
Um dos pilares centrais é a conscientização, o processo pelo qual os 
indivíduos, especialmente os oprimidos, desenvolvem uma compreensão 
crítica de sua realidade social, política e econômica. Essa conscientização 
é essencial para que as pessoas se tornem agentes ativos na 
transformação de suas vidas e de suas comunidades.
Outro conceito fundamental é o diálogo, entendido como uma troca 
horizontal e respeitosa entre professores e alunos, onde ambos 
aprendem juntos. Freire rejeitava a "educação bancária", na qual o 
professor é visto como detentor do conhecimento que deve ser 
depositado nos alunos, em favor de uma abordagem dialógica e 
problematizadora, onde todos têm voz ativa.
A práxis, a integração entre teoria e prática, também é um pilar 
importante da pedagogia freiriana. Para Freire, a educação não pode ser 
meramente teórica, mas deve estar enraizada na realidade concreta dos 
alunos, para que eles possam refletir criticamente sobre ela e agir para 
transformá-la.
Conscientização e transformação 
social
A conscientização, conceito central na pedagogia de Paulo Freire, é o 
processo pelo qual os indivíduos, especialmente os oprimidos e 
marginalizados, desenvolvem uma compreensão crítica de sua realidade 
social, política e econômica. Essa conscientização é fundamental para que 
as pessoas se tornem agentes ativos na transformação de suas vidas e de 
suas comunidades.
Freire acreditava que a educação deve ir além da mera transmissão de 
conhecimento, atuando como uma ferramenta de libertação e 
empoderamento. Ao promover a conscientização, a pedagogia freiriana 
visa despertar nos estudantes a percepção de que eles têm o poder de 
mudar sua realidade, de se tornarem sujeitos históricos capazes de 
construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Nesse sentido, a transformação social é o objetivo último da pedagogia de 
Freire. Ele entendia que a educação deve estar intrinsecamente ligada à 
luta pela justiça social, desafiando as estruturas de opressão e propondo 
uma visão alternativa de mundo, baseada no diálogo, na participação ativa 
e na construção coletiva do conhecimento.
Diálogo e educação libertadora
O diálogo é um conceito fundamental na pedagogia de Paulo Freire, que rejeitava a "educação bancária" em favor de uma 
abordagem dialógica e problematizadora. Para Freire, a educação deve ser um processo de troca horizontal e respeitosa, 
onde professores e alunos aprendem juntos, valorizando os saberes e experiências de todos os envolvidos. Essa dinâmica 
dialógica é essencial para a educação libertadora, que visa empoderar os estudantes a se tornarem agentes ativos na 
transformação de suas realidades.
Através do diálogo, os alunos são incentivados a questionar, refletir criticamente e desenvolver uma consciência crítica 
sobre sua situação social, econômica e política. Ao invés de simplesmente receber informações passivamente, eles se 
tornam participantes ativos na construção do conhecimento, trazendo suas próprias vivências e perspectivas para o 
processo de aprendizagem.
Esse exercício constante de diálogo e problematização da realidade é fundamental para a conscientização - o processo de 
desenvolvimento de uma compreensão crítica da própria condição de opressão e da capacidade de agir para transformá-la. 
Ao promover esse processo de conscientização, a pedagogia freiriana visa empoderar os indivíduos e comunidades 
marginalizadas, tornando-os protagonistas de sua própria história e da construção de uma sociedade mais justa e 
equitativa.
Alfabetização como prática da liberdade
Para Paulo Freire, a alfabetização vai muito além da simples aquisição de habilidades leitura e escrita. Ela é concebida 
como um processo transformador, uma "prática da liberdade" que empodera os indivíduos a se tornarem sujeitos ativos na 
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Nessa perspectiva, a alfabetização não é meramente uma técnica de decodificação de símbolos, mas sim uma ferramenta 
de conscientização e de leitura crítica da realidade. Ao aprender a ler e a escrever, os educandos são incentivados a 
refletir sobre seu contexto sociocultural, a identificar as estruturas de poder e opressão presentes em sua comunidade e 
a se engajar na transformação dessa realidade.
A metodologia da alfabetização proposta por Freire se baseia no diálogo, na valorização dos saberes populares e na 
utilização de palavras geradoras - termos e expressões significativas para a vida dos educandos, a partir dos quais se 
constrói o processo de aprendizagem da leitura e da escrita. Essa abordagem visa despertar a consciência crítica dos 
alunos, levando-os a desenvolver uma visão transformadora do mundo.

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