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Fenomenologia: Husserl e a intencionalidade
Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia, desenvolveu um sistema filosófico profundamente original e influente. 
Partindo da crítica ao naturalismo e ao psicologismo dominantes em sua época, Husserl buscou estabelecer a 
fenomenologia como uma ciência rigorosa do mundo da experiência vivida, voltada para a compreensão dos fenômenos tal 
como eles se apresentam à consciência.
O conceito-chave da fenomenologia de Husserl é o da intencionalidade da consciência, que a define como sempre estar 
dirigida a algo, sempre visar um objeto. Diferentemente das abordagens naturalistas que buscavam reduzir a mente a um 
mero epifenômeno do cérebro, Husserl enfatizava a natureza intencional e significativa da experiência humana, propondo 
que a consciência não é um recipiente passivo de sensações, mas uma atividade constituidora de sentido.
A fenomenologia husserliana introduziu métodos como a redução fenomenológica e a epoché, com o objetivo de suspender 
os julgamentos e as crenças naturais para melhor apreender a estrutura essencial dos fenômenos. Essa abordagem 
influenciou profundamente a filosofia do século XX, inspirando pensadores como Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e 
Maurice Merleau-Ponty a desenvolverem suas próprias vertentes da fenomenologia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Heidegger
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Paul_Sartre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Merleau-Ponty
Pragmatismo: Peirce e a verdade 
como utilidade
Charles Sanders Peirce, o fundador do pragmatismo, foi um dos filósofos 
mais influentes do final do século XIX e início do século XX. Sua 
perspectiva filosófica rejeitava a busca por verdades absolutas e 
imutáveis, enfatizando em vez disso que a verdade deve ser avaliada com 
base em seus efeitos práticos e na sua utilidade para a vida humana.
Segundo Peirce, o significado de um conceito ou proposição reside nas 
suas consequências práticas e nos seus resultados verificáveis. Assim, a 
verdade não é uma propriedade estática de uma proposição, mas algo que 
se constrói através da experiência e da investigação contínua. Essa 
abordagem pragmática influenciou profundamente o pensamento de 
filósofos posteriores, como William James e John Dewey, que aplicaram o 
pragmatismo a diversos campos, da psicologia à teoria educacional.
A filosofia de Peirce também é conhecida por seu método pragmático de 
fixação das crenças, que envolve a dúvida sistemática e a investigação 
científica como meios de se chegar a crenças justificadas e confiáveis. 
Essa ênfase no caráter experimental do conhecimento e na aplicabilidade 
prática das ideias exerceu uma influência duradoura na filosofia da 
ciência e na teoria do conhecimento.
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_James
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dewey
Positivismo lógico: Wittgenstein e a linguagem
Ludwig Wittgenstein, um dos filósofos mais influentes do século XX, foi uma figura-chave no desenvolvimento do 
positivismo lógico. Sua obra inicial, o famoso Tractatus Logico-Philosophicus, defendia uma visão rigorosa e restritiva da 
linguagem, argumentando que a estrutura lógica da linguagem é a única forma de expressar o mundo factual de maneira 
significativa.
Para Wittgenstein, toda proposição com sentido deve corresponder a uma imagem do mundo, ou seja, deve representar um 
estado de coisas possível. Tudo o que não pode ser claramente expresso em proposições lógicas deve ser considerado sem 
sentido ou inexpressável. Essa visão radical acabou influenciando profundamente o Círculo de Viena e o Positivismo 
Lógico, que buscavam a clarificação lógica da linguagem como condição para o conhecimento científico válido.
Mais tarde, Wittgenstein abandonou essa abordagem rígida e desenvolveu uma segunda filosofia, em que a linguagem é 
vista como uma atividade social governada por regras e usos compartilhados. Essa filosofia da linguagem ordinária teve 
grande impacto sobre a filosofia analítica e a filosofia da mente, abrindo caminho para uma compreensão mais ampla e 
contextual da linguagem e do significado.
Filosofia analítica: Russell e a lógica
Bertrand Russell, um dos principais expoentes da filosofia analítica, 
desenvolveu uma abordagem revolucionária para a análise lógica da 
linguagem e do conhecimento. Rejeitando as especulações metafísicas da 
filosofia tradicional, Russell buscou construir uma teoria do 
conhecimento baseada nos métodos e princípios da lógica formal.
Em sua obra, Russell demonstrou como a análise lógica pode revelar a 
estrutura subjacente dos enunciados e conceitos, dissolvendo muitos dos 
problemas filosóficos aparentes. Sua parceria com Alfred North 
Whitehead resultou no monumental Principia Mathematica, uma tentativa 
de reduzir toda a matemática à lógica e de estabelecer os fundamentos 
lógicos do conhecimento científico.
A abordagem russelliana também influenciou Wittgenstein e o Círculo de 
Viena, que buscavam uma clarificação lógica da linguagem como condição 
para o conhecimento válido. Essa ênfase na análise lógica e na precisão 
conceitual marcou profundamente a filosofia analítica, cujas 
ramificações se estendem à filosofia da ciência, da mente e da linguagem.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_North_Whitehead
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_North_Whitehead

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