Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Queda do Império Ocidental
O Império Romano do Ocidente, que havia dominado o Mediterrâneo por 
séculos, finalmente chegou ao seu fim em 476 d.C., com a deposição do 
último imperador romano, Rômulo Augusto, pelas mãos do líder bárbaro 
Odoacro. Esse evento marcante simbolizou o colapso de uma das mais 
poderosas civilizações da Antiguidade, dando início a uma nova era na 
história da Europa.
A queda do Império Ocidental foi o resultado de uma série de fatores que se 
acumularam ao longo do tempo, como a instabilidade política, as invasões 
bárbaras, a crise econômica e a fragmentação administrativa. As pressões 
externas, combinadas com a decadência interna, enfraqueceram o domínio 
romano sobre suas províncias e permitiram que povos germânicos, como 
os visigodos, os vândalos e os ostrogodos, se estabelecessem em regiões 
outrora controladas por Roma.
A perda do Império do Ocidente não significou, no entanto, o fim da 
civilização romana. O Império Bizantino, com sede em Constantinopla, 
conseguiu preservar muitos dos aspectos culturais, políticos e 
administrativos do mundo romano, servindo como uma ponte entre a 
Antiguidade e a Idade Média. Ainda assim, a queda de Roma marcou 
profundamente o futuro da Europa, abrindo caminho para a ascensão de 
novos poderes e a formação de reinos medievais.
Império Bizantino
Após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., o Império Romano do Oriente, conhecido como Império 
Bizantino, assumiu o legado da antiga civilização romana. Sediado em Constantinopla, ex-capital do Império Romano, 
o Império Bizantino preservou muitos aspectos da cultura, política e administração do mundo romano, servindo como 
uma ponte entre a Antiguidade e a Idade Média.
Liderado por uma série de imperadores, como Justiniano I, o Império Bizantino empreendeu uma notável reconquista 
de territórios perdidos durante a queda do Império Ocidental. Justiniano promoveu uma profunda reforma 
administrativa e jurídica, que incluiu a codificação do Corpus Juris Civilis, tornando o direito romano um legado 
duradouro.
Além disso, o Império Bizantino desempenhou um papel fundamental na propagação do Cristianismo e no 
desenvolvimento da cultura e da arte bizantinas. A construção da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla, uma das 
obras-primas da arquitetura bizantina, exemplifica o sofisticado legado artístico e religioso desse período.
Apesar de enfrentar desafios ao longo de sua história, como invasões e conflitos com povos eslavos e muçulmanos, o 
Império Bizantino sobreviveu por mais de mil anos, até sua queda em 1453 d.C., às mãos dos otomanos. Sua 
longevidade e contribuições culturais, políticas e religiosas exerceram uma profunda influência sobre a Europa 
medieval e oriental, estabelecendo um elo crucial entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reconquista_bizantina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reconquista_bizantina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Juris_Civilis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Sofia
Justiniano e a Reconquista
O reinado do Imperador Justiniano I (527-565 d.C.) marcou um período de 
notável expansão e revitalização do Império Bizantino. Conhecido por sua 
ambição de restaurar a grandeza do antigo Império Romano, Justiniano 
empreendeu uma ambiciosa política de Reconquista que buscava 
recuperar os territórios perdidos após a queda do Império Romano do 
Ocidente.
Liderado por seus hábeis generais, como Belisário e Narses, o Império 
Bizantino conseguiu reconquistar importantes regiões, como a África do 
Norte, a Itália e partes da Península Ibérica. Essa ambiciosa campanha 
militar foi acompanhada por uma profunda reforma administrativa e 
jurídica, incluindo a codificação do Corpus Juris Civilis, que consolidou o 
direito romano como uma das bases do sistema legal europeu.
Além disso, Justiniano empreendeu uma série de obras públicas 
monumentais, como a construção da impressionante Basílica de Santa 
Sofia em Constantinopla, símbolo do poderio e da riqueza cultural do 
Império Bizantino. Essa atividade construtiva e o investimento nas artes e 
na cultura demonstravam o desejo de Justiniano de reviver o legado da 
civilização romana e consolidar o Império Bizantino como o herdeiro 
legítimo do Império Romano.
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Juris_Civilis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Sofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Sofia
Invasões Bárbaras
As Invasões Bárbaras marcaram um período crucial na transição da Antiguidade para a Idade Média, representando o 
colapso gradual do domínio do Império Romano sobre o Mediterrâneo e o surgimento de novos poderes na Europa 
Ocidental. Essa série de migrações e ataques de povos considerados "bárbaros" pelas sociedades romanas ameaçou a 
integridade territorial e a estabilidade política do Império Romano, acelerando seu declínio e o surgimento de reinos 
medievais.
Entre os principais grupos bárbaros que pressionaram e penetraram as fronteiras romanas, destacam-se os Visigodos, 
os Vândalos, os Ostrogodos, os Francos, os Hunos e os Lombardos. Esses povos, originários de regiões da Europa 
Central e Oriental, foram impulsionados por diversas motivações, como a fuga de invasores e mudanças climáticas, a 
busca por novas terras e a atração pela prosperidade e riqueza do Império Romano.
As Invasões Bárbaras enfraqueceram gradualmente o Império Romano, erodindo sua capacidade de defesa e 
administração das províncias. Esse processo culminou com a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., 
quando o último imperador, Rômulo Augusto, foi deposto pelo líder bárbaro Odoacro. Essa transição marcou o fim da 
unidade imperial romana e abriu caminho para a formação de reinos germânicos na Europa, dando início a uma nova 
era na História Ocidental.

Mais conteúdos dessa disciplina