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Rhema Brasil Publicações Rua Izabel Silveira Guimarães, 172 58.410-841 - Campina Grande - PB Fone: 83.3065 4506 www.rhemabrasilpublicacoes.org.br editora@rhemabrasilpublicacoes.org.br Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Rhema Brasil Publicações. Direção: Samir Ferreira de Souza Supervisão: Ministério Verbo da Vida Tradução: Daiane Ribeiro de Oliveira Revisão e copidesque: Idiomas & Cia Capa: Filipi Rodrigues Diagramação versão digital: DIAG Editorial Publicado no Brasil por Rhema Brasil Publicações com a devida autorização de Harrison House Publishers Tulsa, OK 74145 www.harrisonhouse.com Todos os direitos em língua portuguesa reservados. Esta é uma tradução da 1a edição do título original e a 1a edição em língua portuguesa. Título original: Biblical Prosperity A balanced guide to God’s financial plan for your life Copyright © 2011 by Derek Walker All rights reserved Copyright © 2016 Rhema Brasil Publicações. As citações bíblicas, exceto quando indicado em contrário, foram extraídas da Bíblia Sagrada, Almeida Edição Revista e Atualizada, © 1993, Sociedade Bíblica do Brasil. Proibida a reprodução, de quaisquer formas ou meios, eletrônicos ou mecânicos, sem a permissão da editora, salvo em breve citações, com indicação da fonte. 1a Edição Sumário Capa Ficha Técnica Introdução Capítulo 1: A Vontade de Deus É nos Prosperar Capítulo 2: O Propósito de Deus em nossa Prosperidade Capítulo 3: O Princípio da Mordomia Capítulo 4: O Princípio das Primícias Capítulo 5: Dizimar ou não Dizimar? Capítulo 6: Prosperidade na Expiação Capítulo 7: Possuindo a Terra Capítulo 8: Exercendo Autoridade Capítulo 9: Plantando e Colhendo Capítulo 10: Bênçãos e Milagres Capítulo 11: El Shaddai e Jeová Jiré Capítulo 12: Prosperidade Prática em Provérbios Apêndice 1 Apêndice 2 Conclusão Oração de Autoridade kindle:embed:0005?mime=image/jpg INTRODUÇÃO Neste livro, o meu objetivo é oferecer a você um guia equilibrado do plano financeiro de Deus para a sua vida. Deus certamente se interessa por todos os aspectos da sua vida, inclusive pelas suas finanças. Isso fica evidente a partir da grande quantidade de passagens bíblicas que falam sobre o assunto, muitas das quais são apresentadas neste livro. Eu chamo isso de “Prosperidade Bíblica” para sustentar a verdade fundamental de que Deus nos ama e deseja nos abençoar em cada área da vida, até mesmo as nossas finanças: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua PROSPERIDADE e SAÚDE, assim como é PRÓSPERA a tua alma” (3 João 2; grifo meu). Deus deseja que tenhamos uma jornada próspera pela vida. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8). Veja que o propósito de Deus para a nossa prosperidade não é simplesmente o de termos todas as nossas necessidades supridas, mas o de termos o suficiente para superabundar em toda a boa obra. Contudo, para muitos “prosperidade” é uma palavra perigosa, porque transmite a imagem de uma pessoa não cristã, bem como a ideia de acúmulo insaciável de riqueza. Porém, devemos entender que a Prosperidade Bíblica é um fluir de riqueza, que consiste tanto de RECEBER quanto de DAR. A nossa prosperidade é medida mais em termos do que damos do que em termos do que temos. Deus deseja abençoá-lo e prosperá-lo, para que você seja uma bênção! Este livro destina-se a construir (1) a sua FÉ para RECEBER e (2) o seu AMOR para DAR. Isso lhe trará sabedoria quanto à maneira como você gerencia os seus recursos, e irá ajudá-lo a tornar-se mais obediente a Deus em suas finanças, pois quanto mais você alinha a sua vida à vontade de Deus, mais das Suas bênçãos podem fluir para e por intermédio de você. Que ninguém diga que este não é um assunto de vital importância, porque Jesus disse que se formos infiéis ao lidar com o dinheiro, não serão confiadas a nós as verdadeiras riquezas (Lucas 16:10-12). Sim, este é um assunto emotivo e controverso, já que alguns o manipulam e enfatizam em excesso certos aspectos, com frequência apelando à carne com segundas intenções de ganhar dinheiro. Mas a resposta para isso não é ir para o outro extremo e jogar fora o essencial com o que não é necessário, mas sim considerar tudo o que Deus tem a dizer sobre o assunto. A Capítulo 1 A VONTADE DE DEUS É NOS PROSPERAR ssim como acontece quando analisamos algumas áreas que tratam de verdades fundamentais, utilizaremos no ensino da Prosperidade Bíblica uma abordagem equilibrada, e iremos dirigir por essa estrada mantendo-nos no meio dela em vez de nos desviar para extremos de qualquer dos lados. Existem duas VERDADES complementares e paralelas com relação à VONTADE e o PROPÓSITO de Deus para as nossas finanças, que precisam ser mantidas juntas na balança. Se apenas focarmos uma delas em detrimento da outra, nosso volante ficará desequilibrado e iremos desviar para um dos extremos. Só teremos uma visão bíblica equilibrada se abraçarmos plenamente e ao mesmo tempo as duas verdades. Só então iremos andar em equilíbrio e evitaremos tender para os extremos. Esse não é um caso de “ou... ou”, mas de ambos, porque devemos nos apoiar nas verdades relacionadas à prosperidade. No capítulo 1, abordaremos a primeira verdade, e no capítulo 2 trataremos da segunda verdade. Essas duas VERDADES são: 1. A VONTADE de Deus É PROSPERÁ-LO (em seu espírito, alma, corpo, relacionamentos e finanças). 2. O PROPÓSITO de Deus É ABENÇOÁ-LO (financeiramente), para que você seja uma BÊNÇÃO para outros e especialmente para o Reino de Deus (não apenas para ter todas as suas necessidades supridas). Observamos o equilíbrio perfeito dessas duas verdades em Gênesis 12:3: “(1) Eu o abençoarei, e (2) farei de você uma bênção”. Essas duas bênçãos chamadas de RECEBER e DAR devem trabalhar juntas. Quando falo de EXTREMO, falo de uma preocupação egocêntrica com a nossa própria prosperidade, o que acontece se focarmos apenas uma única verdade: “(1) a VONTADE de Deus É a Prosperidade”. Se ouvirmos apenas ensinamentos a respeito de como prosperar e ter sucesso na vida, esse apelo à carne nos tornará egocêntricos. Se as pessoas vão à igreja ou assistem à TV apenas para aprender como ficar ricas, então existe um problema. Se a motivação é egocêntrica e materialista, ela se transformará em avareza, o que vai contra a essência do cristianismo. É por isso que há uma reação contra os mestres da prosperidade, porque alguns realmente só enfatizam esse lado da verdade e apelam para os seus ouvidos da carne dizendo: “Siga meu ensinamento, invista em meu ministério e Deus o tornará rico”. Alguns são arrecadadores profissionais de dinheiro, cobrando altas taxas para levantarem grandes ofertas. Mas permita-me deixar claro que eu creio na BÊNÇÃO da PROSPERIDADE e eu a ensino, porque ela está na Bíblia, mas ela deve ser ensinada em conjunto com o seu PROPÓSITO principal, que é nos capacitar para sermos uma bênção. Se não ensinarmos isso, iremos aterrissar no outro extremo de uma mentalidade pobre que atingiu a Igreja por quase dois mil anos, e que ensina que ser pobre é de algum modo uma bênção espiritual. Existe um pensamento de que o dinheiro é mau, quando na verdade foi Deus quem criou e proporcionou toda a riqueza da terra para desfrutarmos e usarmos. Na verdade, é o “amor ao dinheiro” a raiz de todos os males, e um homem pobre é tão propenso a amar o dinheiro quanto um homem rico. É possível ser abençoado com muitas riquezas e ainda assim não amá-las, como foi com Abraão, Jó e o próprio Deus. A questão é a atitude do nosso coração com relação ao dinheiro, ou seja, se o nosso coração é correto, Deus pode confiar em nós com o uso da Sua riqueza, e nos abençoar assim como Ele fez com muitos homens na Bíblia, sabendo que ela não irá nos corromper. BÊNÇÃO ou MALDIÇÃO? Primeiro precisamos ter claro em nossa mente que a PROSPERIDADE faz parte da BÊNÇÃO e a POBREZA faz parte da MALDIÇÃO. Isso deveria ser óbvio. No princípio, antes da Queda e de quando a maldição entrou no mundo, Deus feztodas as coisas BOAS, não tinha falta de nada. Adão e Eva possuíam tudo de que precisavam, não havia falta. Essa prosperidade era a vontade perfeita de Deus para eles. Apenas quando pecaram foi que se desligaram da bênção de Deus, dando lugar à maldição. MALDITA é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. — Gênesis 3:17-19; grifo meu Além disso, a Bíblia profetiza que um dia a maldição do pecado será removida da terra e a bênção de Deus será plenamente revelada. Nesse momento, haverá abundância de prosperidade e ausência de pobreza, assim como é agora no céu, quando a riqueza de Deus é plenamente expressada e existe apenas abundância. Olhe para a grandeza da Nova Jerusalém, em Apocalipse 21 e 22, com suas ruas de ouro transparente! Deus é rico e não tem vergonha de exibir as Suas riquezas e torná-las disponíveis para o Seu povo! Começando com Abraão, Israel sempre entendeu que Deus deseja abençoar e prosperar o Seu povo, e que a pobreza fazia parte da maldição. Agora, isso não significa que você pode medir o relacionamento e graça de uma pessoa para com Deus pela quantidade de riqueza que ela tem. A situação é muito mais complicada do que isso. Mas precisamos ter bem claro que Deus é BOM e deseja ABENÇOAR o Seu povo. Ele está do lado da prosperidade e não da pobreza. O Evangelho é Boas-novas para o POBRE, seja pobreza espiritual, pobreza emocional (rejeição), pobreza física (doença) ou pobreza financeira. A Boa-nova é que, por intermédio de Cristo, Sua bênção está disponível para nos libertar da pobreza e restaurar as nossas vidas arruinadas (ver Isaías 61:1-4). Em Deuteronômio 28, Deus contrasta a BÊNÇÃO e a MALDIÇÃO. Virão sobre ti e te alcançarão todas estas BÊNÇÃOS: BENDITO serás tu na cidade e bendito serás no campo. BENDITO o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. BENDITO o teu cesto e a tua amassadeira. BENDITO serás ao entrares e BENDITO, ao saíres. O SENHOR fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. O SENHOR determinará que a BÊNÇÃO esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te ABENÇOARÁ na terra que te dá o SENHOR, teu Deus. — Deuteronômio 28:2-8; grifo meu O SENHOR te dará ABUNDÂNCIA de BENS no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te. O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para ABENÇOAR toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. — Deuteronômio 28:11-13; grifo meu Claramente, uma grande parte da BÊNÇÃO foi a PROSPERIDADE material. Então, Ele também descreveu a MALDIÇÃO em grande detalhe: Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas MALDIÇÕES sobre ti e te alcançarão. — Deuteronômio 28:15; grifo meu O que vem a seguir não é muito agradável de ler, mas observe que Deus é muito claro quanto à POBREZA ser parte da MALDIÇÃO, portanto, não devemos glorificá-la. MALDITO serás tu na cidade e MALDITO serás no campo. MALDITO o teu cesto e a tua amassadeira. MALDITO o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. MALDITO serás ao entrares e MALDITO, ao saíres. Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro... e NÃO PROSPERARÁS nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os teus dias; e ninguém haverá que te salve. Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás casa, porém não morarás nela; plantarás vinha, porém não a desfrutarás. O fruto da tua terra e todo o teu trabalho, comê-los-á um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. — Deuteronômio 28:16-19, 23, 29-30, 33; grifo meu Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. Plantarás e cultivarás muitas vinhas, porém do seu vinho não beberás, nem colherás as uvas, porque o verme as devorará. Em todos os teus limites terás oliveiras; porém não te ungirás com azeite, porque as tuas azeitonas cairão. Gerarás filhos e filhas, porém não ficarão contigo, porque serão levados ao cativeiro. Todo o teu arvoredo e o fruto da tua terra o gafanhoto os consumirá. O estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda. Todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído, porquanto não ouviste a voz do SENHOR, teu Deus... Assim, com fome, com sede, com nudez e com falta de tudo, servirás aos inimigos que o SENHOR enviará contra ti. — Deuteronômio 28:38-45, 48 Logo depois, Deus deixou claro que a Sua vontade para o Seu povo não era a maldição da pobreza, mas a bênção da abundância (prosperidade): “Te propus a VIDA e a MORTE, a BÊNÇÃO e a MALDIÇÃO; escolhe, pois, a VIDA” (Deuteronômio 30:19; grifo meu). O Senhor Jesus confirmou que Ele está do lado da BÊNÇÃO abundante em João 10:10: “O ladrão (MALDIÇÃO) vem somente para ROUBAR, matar e destruir; eu vim para que tenham VIDA (BÊNÇÃO) e a tenham em ABUNDÂNCIA” (grifo meu). Ele deseja que nós superabundemos em bênção e prosperidade, e Ele provou isso com a Sua morte na Cruz, onde levou a maldição da pobreza, doença e morte sobre si. Ele fez isso por nós, para que pudéssemos ser redimidos e libertos da maldição e então viver sob a bênção da vida, saúde e prosperidade. A Bíblia diz em Gálatas 3:13-14 que “Cristo nos resgatou da MALDIÇÃO da lei (vimos em Deuteronômio 28 que a pobreza estava incluída nela), fazendo-se ele próprio MALDIÇÃO EM NOSSO LUGAR (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a BÊNÇÃO de Abraão (que obviamente incluía prosperidade porque Deus o tornou rico) chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido” (grifo e acréscimos meus). Deus deseja que os justos sejam financeiramente abençoados porque: (1) Ele os ama, e (2) porque eles desfrutarão disso com justiça. Mas se não crermos que a vontade de Deus é nos abençoar financeiramente, então estamos no extremo da descrença, o que irá limitar a quantidade de bênçãos que somos capazes de receber de Deus e, então, a nossa habilidade de abençoar outros. OS PIRATAS DA CILÍCIA A Bíblia fala sobre FORTALEZAS em nossas mentes, conhecidas por falsas crenças a respeito de Deus e sobre nós mesmos, das quais fluem pensamentos que irão roubar as bênçãos que Ele está enviando para nós: “As armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir FORTALEZAS, anulando nós sofismas (imaginações, falsas crenças) e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência” (2 Coríntios 10:4-6; grifo e acréscimos meus). O pano de fundo desses versículos é uma guerra dramática na história antiga da Cilícia (onde Paulo cresceu). Por mais de 100 anos o Império Romano enfrentou um problema frequente com piratas. O suprimento de alimento em Roma dependia dos navios de alimento que navegavam pelas falésias rochosas cilicianas. Os piratas possuíam fortificações de pedras altas chamadasde FORTALEZAS (120 delas), que formavam sua base de operação. Eles saíam rapidamente dessas fortalezas, invadiam de surpresa os navios, roubavam a comida e voltavam para as suas fortalezas seguras no alto dos penhascos. Todos os esforços de Roma de derrotá-los no mar falharam. Mesmo se os romanos matassem alguns piratas no mar, mas deixassem suas bases intactas, a raiz do problema não seria tocada. Por volta de 67 a.C., havia um exército de dez mil piratas que deixava Roma à sua mercê ao cortar o seu suprimento de alimento. Essa questão era tão séria que o senado comissionou o seu melhor general, Pompeu, para lidar com ela. Eles ofereceram a ele todo o dinheiro de que precisasse e um prazo de três anos para resolver o problema. Ele tinha um plano brilhante. Ele designou e construiu armas poderosas especiais para atacar a base em vez de atacar os piratas individualmente. Essas armas eram navios com grande força de combate que ele enviou em onze direções diferentes a fim de atacar as fortalezas. Eles atiraram com a catapulta os anzóis em direção aos penhascos para DEMOLIR as FORTALEZAS. A frota romana não perseguiu os navios piratas, em vez disso, toda fortaleza construída em arrogante desacato contra Roma foi lançada no mar. Enquanto isso, os soldados de Roma estavam posicionados para capturarem qualquer soldado fugitivo. Eles os levaram cativos à obediência de Roma. A maioria se rendeu e obedeceu. Aqueles que não fizeram assim foram punidos (mortos) pela sua desobediência. Os piratas ficaram estupefatos e não tiveram resposta para essas armas poderosas que foram especificamente designadas para demolir as fortalezas. Em apenas três meses Pompeu derrotou completamente os piratas. O que parecia um cativeiro indissolúvel foi permanentemente quebrado. Não havia mais problema com piratas. Eles foram grandiosamente derrotados. Agora, as provisões poderiam novamente fluir livremente para Roma. A ESTRATÉGIA bem-sucedida foi, primeiro, demolir as fortalezas, e só DEPOIS lidar individualmente com os piratas. Paulo utiliza essa guerra para ilustrar a nossa batalha espiritual. O campo de batalha é a mente dos homens. Nossas armas poderosas para derrotar as “fortalezas espirituais” são a Palavra de Deus (Romanos 1:16; Jeremias 1:10, 23:29; Apocalipse 12:11; Hebreus 4:12). Assim como os piratas saíam das suas fortalezas para roubar o alimento que ia para Roma, os pensamentos negativos saem de quaisquer fortalezas de descrença que temos em nossa mente. Quais são essas fortalezas? A Palavra de Deus destina-se a destruir “... argumentos (logismos) e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus” (2 Coríntios 10:5, NVI). Eles não são apenas pensamentos de passagem, mas falsas crenças e argumentos que são contrários à Palavra de Deus. Abrigar esses pensamentos faz com que a bênção de Deus seja roubada de você. Quando uma pessoa acredita em uma mentira a respeito de Deus ou sobre si mesma, uma fortaleza do mal é construída em sua mente e se torna uma base de operação para muitos pensamentos negativos (piratas) que roubam as bênçãos que Deus envia para você. Pensamentos (piratas) têm o seu fundamento em estruturas de crença (fortalezas). Deus em Sua graça está sempre enviando navios de bênçãos para nós no Rio do Seu Espírito, mas normalmente antes de podermos recebê-las e desfrutá-las, pensamentos-piratas saem correndo das nossas crenças erradas e as roubam. Mas em vez de tentarmos e lutarmos contra os piratas individualmente, precisamos primeiro localizar e então destruir essas fortalezas com a Palavra de Deus. Assim será fácil capturá-los. Essa outra fase é descrita como “... levando cativo todo pensamento (noema) à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5). Essa é a operação e limpeza. Noema são pensamentos que procedem das nossas convicções básicas (fortalezas). Eles correspondem aos piratas. Uma vez que tratamos as fortalezas, os pensamentos piratas podem facilmente ser capturados de modo que se rendam a Cristo. Finalmente, no versículo 6 observamos que os piratas que não se renderam foram punidos (levados à morte). Você pode lutar contra os piratas todos os dias, mas se deixar as suas fortalezas intactas, você não lidou com a causa raiz. O problema irá continuar e aumentar. A estratégia de Pompeu deve ser a nossa estratégia. Precisamos usar a Palavra de Deus para mirar o alvo e demolir as fortalezas de Satanás. Ela é habilidosa (poderosa) para demolir essas crenças falsas e tolas. As fortalezas que você enfrenta podem parecer permanentes, mas Deus tem dado a você armas tão poderosas a ponto de destruí-las completamente em um curto período. Deus deseja que as pessoas sejam abençoadas, mas elas são derrotadas pelas suas crenças e pensamentos errados. Quando as suas fortalezas forem destruídas, elas perceberão que é fácil crer e receber a Provisão de Deus. Precisamos localizar e destruir as fortalezas dos argumentos humanos com a Palavra de Deus. Uma dessas fortalezas diz respeito a Deus não querer nos prosperar. Se crermos que o dinheiro é ruim em si mesmo, iremos naturalmente resistir a ele e ele ficará longe de nós. Se crermos que a pobreza é boa, então nos sentiremos culpados se Deus nos abençoar com algum dinheiro e novamente a bênção será roubada de nós. Se crermos que Deus não deseja abençoar as nossas finanças, então a nossa fortaleza da descrença irá bloquear a bênção. Vamos identificar e destruir essa fortaleza e alguns dos argumentos humanos por trás dela! Quando Oral Roberts disse: “Eu já fui pobre e eu já fui rico, e ser rico é melhor”, ele estava realmente afirmando algo óbvio e bíblico, e se você tem problema com isso, então é sinal de que precisa ser livre da fortaleza do pensamento de pobreza que é acreditar que a falta e a pobreza são vontade de Deus para você. Se você crê nisso, então por que se esforça tanto e usa tanto do seu precioso tempo saindo da vontade de Deus ao tentar conseguir dinheiro? Da mesma forma, a doença é parte da maldição (Deuteronômio 28). Ela não é uma bênção. Se você acha que a doença é de Deus, então você está tentando sair da Sua vontade ao ir ao médico para melhorar! • “Deus não está interessado em minhas finanças, Ele não tem um plano para abençoar as minhas finanças. Eu sempre lutarei para sobreviver.” Essa é uma fortaleza que facilmente será construída em nossa mente se estivermos sempre nos esforçando. É fácil acreditar que sempre vai ser assim, que deve ser a vontade de Deus, mas encontramos a vontade de Deus em Sua Palavra, não em nossas experiências. • “Não existe dinheiro suficiente para todo mundo, então eu não serei ganancioso.” Na verdade, existe riqueza suficiente para todos serem milionários. Deus colocou toneladas de riqueza na terra, mas a maioria é armazenada em lugares errados. • “Deus deseja que eu seja pobre para permanecer humilde e espiritual.” Se isso é verdade, o que dizer sobre o seu caráter e a graça salvadora de Deus em sua vida? • “Eu simplesmente quero o suficiente para sobreviver, suprir as minhas necessidades e nada mais. Eu não quero ser rico. Eu não preciso de muito mais do que isso.” Isso é egoísmo, porque você está pensando apenas em si mesmo. Se você receber duas vezes mais do que precisa para viver, então pode entregar o restante para missões. Não seria maravilhoso ser tão rico a ponto de poder doar 50% do seu dinheiro para o Evangelho e toda a boa obra? Se o que o impulsiona a ser abençoado financeiramente é ser uma bênção, então você está em posição de ser abençoado por Deus financeiramente. Você acabará com as limitações. Mas se o que o impulsiona é: “Eu quero dinheiro simplesmente para ter conforto e usá-lo todo para mim”, então você não está qualificado. A questão principal que temos que esclarecer primeiro de tudo é: “Por que queremos ser abençoados financeiramente?” Sim, todos nós queremos conforto, mas a principal razão para isso é que queremos ser abençoados para ser uma bênção. Essa é a chave, e se essa é a sua motivação, então não é errado querer ser rico ou abençoado financeiramente.O que há de errado com um cristão ser abençoado financeiramente se ele está contribuindo para o Evangelho? Um crente rico pode fazer muito para promover o Evangelho. • “Deus na verdade não quer me abençoar muito.” Precisamos expandir o nosso pequeno pensamento para o pensamento de que Deus pode me abençoar em grande estilo, desde que as minhas motivações estejam corretas. • “Eu não quero que Deus me abençoe muito; isso seria ganancioso e estaria privando outras pessoas no mundo.” Isso vai contra o ponto central de como Deus deseja trabalhar nas finanças do mundo. Ele deseja que sejamos CANAL de bênção. Ele deseja nos abençoar para utilizarmos os recursos sabiamente a fim de abençoar outros. Se os crentes não operam em prosperidade, a riqueza estará nas mãos erradas do mal em vez de serem usadas para os seus propósitos. • “Bem, tudo isso faz sentido para alguém com dinheiro, mas eu sou pobre.” Na verdade, todos nós somos prósperos. Se comparássemos todas as pessoas que viveram em alguma época neste mundo, provavelmente nós faríamos parte dos primeiros lugares, seríamos parte dos 5% mais abençoados com coisas (devido ao nosso estilo de vida). Nós já somos prósperos se comparado com a maioria, mas precisamos aumentar em prosperidade a fim de que possamos ser uma bênção maior. Se você pensa que falar sobre dinheiro é um pouco desagradável, ou que o dinheiro por si só é mau, ou se sente culpado por estar interessado em dinheiro, esse é um sinal de uma mentalidade pobre. Se pensamos: Deus não está interessado nisso porque isso não é espiritual, estamos errados. Existe uma grande quantidade de passagens bíblicas sobre esse tópico. Essa não é uma questão isolada. Deus está muito interessado em nossas finanças, e a maneira como lidamos com ela é muito importante para Ele. Nossas finanças são, inclusive, uma parte muito importante da nossa vida espiritual. Vamos ser verdadeiros. Passamos uma boa parte das horas que estamos acordados tentando obter dinheiro. Sim, não devemos amar o dinheiro acima de Deus, mas se eu oferecesse cerca de cinco mil reais e dissesse: “Quem quiser esse dinheiro pode nos ligar e pedir”, então vamos ser honestos, eu acredito que teríamos bastante movimento e animação em nossa linha telefônica. E não haveria nada de errado com isso, seria algo normal e natural. As finanças são uma parte importante da vida e Deus tem muito para nos ensinar nessa área, por isso precisamos estudar a Sua Palavra para descobrir o que Ele tem a dizer. Sejamos honestos: a riqueza é uma bênção, e se você discorda, não está sendo verdadeiro. Se alguém o roubasse, você ficaria feliz ou chateado? Se você acredita que pobreza é uma bênção, você deveria se regozijar! Mas na verdade você ficaria chateado porque alguma bênção foi roubada de você. Precisamos ouvir alguns ensinamentos fortes sobre PROSPERIDADE (afirmando a vontade de Deus de nos prosperar) para lançar fora toda mentalidade religiosa e negativa de pobreza que nos afasta do melhor de Deus. A mentalidade de pobreza não vem da Bíblia, dos patriarcas ou dos judeus. Eles não pensavam dessa maneira. Alguns dos grandes homens da Bíblia se tornaram MUITO RICOS, como Abraão, Isaque, Jacó, José, Jó, Davi, Salomão, na maioria das vezes as pessoas mais ricas de sua geração, e isso devido à bênção de Deus. Mas o mais impressionante sobre a maioria desses homens foi que o seu dinheiro não estragou o relacionamento deles com Deus. Para eles, Deus estava em primeiro lugar, e se fosse necessário (como foi com Abraão) eles abririam mão de suas riquezas porque o coração deles estava em seu tesouro no céu. Algumas pessoas não podem lidar com muita riqueza, porque confiariam em seus bens em vez de confiarem em Deus. Se você herdasse um milhão de reais, iríamos vê-lo na igreja no domingo seguinte ou você seria mudado por ele? A mentalidade de pobreza entrou no mundo cristão através de tradição religiosa, especialmente daquelas almas nobres que queriam ser livres do amor ao dinheiro e do apego às coisas da terra, e que para isso fizeram votos de pobreza. Outros a tinham como modelo de espiritualidade e consideravam que a pobreza (não ter nada) fosse espiritual. Mas isso é escapismo, não cristianismo bíblico. Eu não estou dizendo que Deus não usava a dedicação deles, mas na verdade Ele nos chama para usar (sermos mordomos) as riquezas que Ele nos dá. Não devemos amar o dinheiro acima dele, mas devemos ganhá-lo e demonstrar amor a Deus com o dinheiro. Podemos construir a fortaleza da pobreza a partir de experiências da vida ou de falsos ensinamentos. Precisamos da Palavra de Prosperidade de Deus para destruir essa fortaleza sutil, mas maligna, que se levanta CONTRA o conhecimento de Deus e da Sua Palavra! Por que ela é contra Deus? Ela blasfema do Seu bom caráter: Ele não é um Deus mesquinho, miserável, contaminado pela pobreza (Ele cobre as Suas ruas com ouro, adorna a Sua cidade com todos os tipos de pedras preciosas). Ele também é um doador rico, liberal e generoso, não um inibidor. Como podemos pensar que “Ele pode nos dar apenas o suficiente para sobreviver”? PROVAS DE QUE A PROSPERIDADE É VONTADE DE DEUS Concluo este capítulo compartilhando algumas passagens bíblicas que provam que Deus deseja abençoá-lo financeiramente. Que as armas espirituais de Deus destruam quaisquer fortalezas que ainda permanecem em seu pensamento, de que Deus não deseja prosperá-lo! Salmos 23:1: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará”. Algumas vezes ouvimos: “Deus suprirá as minhas necessidades, mas não os meus desejos”. Isso não está em minha Bíblia; ela diz: “NADA me faltará”. Deus não é pobre e não tem um espírito mesquinho. Precisamos arrancar toda raiz de “espírito de pobreza” e miséria do nosso pensamento. Existe muita riqueza na terra, o suficiente para todos. Deus deseja que elas estejam na terra do Seu povo. Deus quer nos abençoar financeiramente; precisamos abandonar o pensamento de pobreza, o tipo de pensamento “apenas para sobreviver” ou “o que importa é sobreviver”. Essa não é a maneira como Deus opera. Que tipo de pavimento Deus utiliza para cobrir as suas ruas no céu? Ouro, e isso só nas ruas. Deus é pobre? Não. Ele é grandemente rico e não tem medo de exibir a Sua riqueza. A Bíblia diz em 2 Pedro 1:3: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas TODAS AS COISAS que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (grifo meu). Deus nos dá todas as coisas que pertencem à vida e à piedade. A expressão TODAS as coisas inclui provisão material. Deus definitivamente não está nos privando de nada. Veja o que diz João 3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito”. Deus é um doador: Ele nos deu a coisa mais preciosa que Ele tinha. E ainda Romanos 8:32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará GRACIOSAMENTE com ele TODAS AS COISAS?” (grifo meu). Deus provou o Seu amor por nós nos dando o Seu Filho. Ele não retém as Suas bênçãos de nós em nenhuma área da vida, incluindo a área financeira. Ele certamente nos dará livremente todas as coisas. Ele deseja derramar as Suas bênçãos financeiras sobre nós. Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”. No contexto, Paulo está falando sobre bênção financeira. Ele não supre de acordo com a nossa necessidade, mas “segundo a sua riqueza em glória... cada uma de vossas necessidades”. Se crermos e obedecermos à Bíblia, então a nossa experiência começará a se aproximar desse nível; não necessariamente tudo de uma vez (esse não é um plano para ficar rico rapidamente). 3 João 2-3: “Amado, acima de tudo, faço votos (oro) por tua PROSPERIDADE e saúde, assim como é PRÓSPERA a tua ALMA (na Palavra de Deus). Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua VERDADE (Palavra), como tu andas na VERDADE (Palavra)” (grifo e acréscimos meus). Aquipercebemos claramente que a vontade de Deus para você é prosperidade e saúde. À medida que a sua alma prospera na verdade da Sua Palavra, crê em Suas promessas e caminha em Seus Princípios, então você prosperará em sua vida. A sua jornada pela vida irá bem, e isso certamente inclui a bênção financeira de Deus sobre você. Deuteronômio 8:18: “Ele é o que te dá FORÇA para adquirires RIQUEZAS; para confirmar a sua aliança”. O Salmo 112 descreve o homem ABENÇOADO: “Na sua casa há PROSPERIDADE e RIQUEZA, e a sua justiça permanece para sempre” (grifo meu). A bênção claramente inclui a PROSPERIDADE material. Veja 2 Coríntios 8:9: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo RICO (em Sua vida), se fez pobre (na Cruz) por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis RICOS” (grifo meu). E também as passagens a seguir: 2 Coríntios 9:8,11: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra... enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus”. 1 Timóteo 6:17: “... em Deus, que tudo nos proporciona RICAMENTE para nosso aprazimento” (grifo meu). Mateus 6:32-33: “Porque os gentios é que procuram todas estas COISAS; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas ELAS; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e TODAS estas COISAS vos serão ACRESCENTADAS” (grifo meu). Lucas 12:30-32: “Mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. 1 Crônicas 29:12: “Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força”. 2 Crônicas 20:20: “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e PROSPERAREIS” (grifo meu). 2 Crônicas 26:5: “Nos dias em que buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar”. Jó 36:11: “Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade e os seus anos em delícias”. Josué 1:8: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás PROSPERAR o teu caminho e serás BEM- SUCEDIDO” (grifo meu). Salmos 1:3: “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será BEM-SUCEDIDO” (grifo meu). Salmos 34:9-10: “Temei o SENHOR, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o SENHOR bem nenhum lhes faltará”. Salmos 35:27: “Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o SENHOR, que se COMPRAZ na PROSPERIDADE do seu servo!” (grifo meu). Salmos 84:11: “Porque o SENHOR Deus é sol e escudo; o SENHOR dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente”. Salmos 115:13-14: “Ele abençoa os que temem o SENHOR, tanto pequenos como grandes. O SENHOR vos aumente bênçãos mais e mais, sobre vós e sobre vossos filhos”. Salmos 147:14: “Estabeleceu a paz nas tuas fronteiras e te farta com o melhor do trigo”. Provérbios 3:9-10: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. Provérbios 8:18, 21: “Riquezas e honra estão comigo (SABEDORIA), bens duráveis e justiça... para dotar de BENS os que me amam e lhes ENCHER os TESOUROS” (grifo meu). Provérbios 10:22: “A BÊNÇÃO do SENHOR ENRIQUECE, e, com ela, ele não traz desgosto” (grifo meu). Provérbios 13:22: “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”. Provérbios 15:6: “Na casa do justo há grande tesouro”. Provérbios 22:4: “O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida”. Isaías 1:19: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”. Mateus 7:11: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Gálatas 3:9: “De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão”. Gênesis 12:2: “De ti (Abraão) farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” Gênesis 13:2: “Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro”. Deuteronômio 16:15: “O SENHOR, teu Deus, há de abençoar-te em toda a tua colheita e em toda obra das tuas mãos, pelo que de todo te alegrarás”. Deuteronômio 24:19: “Para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em toda obra das tuas mãos”. Deuteronômio 28:8,11-13: “O SENHOR determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o Senhor, teu Deus... O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo... O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro... para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR”. E Capítulo 2 O PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSA PROSPERIDADE xistem duas verdades paralelas sobre prosperidade que devem permanecer unidas para haver uma visão bíblica equilibrada sobre o assunto: VERDADE (1): Prosperidade (a bênção de Deus em nossas finanças) é VONTADE de Deus. É vontade de Deus que todos sejam milionários? Não necessariamente; todos nós temos chamados e habilidades diferentes, mas é vontade de Deus me abençoar financeiramente. Deus é um doador rico! Mas como podemos crer e abraçar isso plenamente sem cair no extremo do egoísmo? Não é comprometendo essa verdade, mas colocando outra verdade ao lado dela, e se agarrar a elas o mais forte que puder. VERDADE (2): O PROPÓSITO de Deus É NOS PROSPERAR, para que Ele possa cumprir os Seus planos por intermédio de nós. Essas duas verdades estão juntas em várias passagens bíblicas sobre PROSPERIDADE: 1.Em Gênesis 12:3 Deus disse a Abraão: 1. “Abençoarei os que o abençoarem... e 2) por meio de você eu abençoarei” (Isso claramente inclui a bênção financeira). Aqui estão duas verdades sobre a bênção financeira (prosperidade): a bênção de 1) RECEBER e 2) DAR. a) “Abençoarei” é a área em que Abraão RECEBE a bênção. Essa é a bênção de receber. b) “Por meio de você eu abençoarei.” Essa é a bênção de DAR a bênção recebida. Sim, Deus deseja nos abençoar, mas isso é para um propósito maior, para que possamos ser uma bênção. Se apenas focarmos no ponto 1 (receber), o nosso foco se transformará em egoísmo (até mesmo cobiça). Devemos nos apegar a ambas as verdades, e crescer nas duas áreas, permitindo que Deus nos abençoe, para que sejamos uma bênção maior. A prosperidade divina é ser abençoado tanto no RECEBER quanto no DAR. Ambos são importantes. Mas qual é a bênção maior: prosperidade de nível 1 (receber) ou prosperidade de nível 2 (dar)? A Bíblia diz em Atos 20:35 (grifos meus): “E recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é DAR que RECEBER”. Veja que RECEBER (prosperidade) é uma bênção, mas o dar é uma bênção ainda maior. Portanto, a nossa prosperidade (bênção) é medida em termos de ambos: o que temos recebido e o que damos. Se você é rico, mas doa pouco, você não é muito próspero aos olhos de Deus. A medida da nossa prosperidade não é, na verdade, o quanto recebemos, apesar de fazer parte da bênção, porque a menos que você receba, você não tem nada para dar. Mas a verdadeira medida da quantidade de prosperidade em que você caminha é o quanto é capaz de dar. A medida do FLUIR é a saída, em vez de a entrada. E a respeito de Jesus? Ele não era pobre? Deixe-me fazer uma pergunta: você já chegou a um ponto em que precisou de um tesoureiro pessoal para lidar com as suasfinanças e doar ao pobre? Quando foi a última vez que você teve que servir o jantar para vinte mil pessoas? Ou fornecer 150 galões de vinho para uma festa de casamento que durou sete dias! Imagine o valor disso! Através do espírito de prosperidade sobre Ele, Ele deu a Pedro e a André uma rede cheia de peixes quando viu que não conseguiram pescar nada. A verdadeira medida da prosperidade é o que DAMOS, o que exige que caminhemos em ambos, RECEBER e DAR, para verdadeiramente prosperar. Enquanto o que RECEBEMOS tem a ver com a nossa FÉ, o que DAMOS tem a ver com o nosso AMOR. Tanto a FÉ quanto o AMOR são importantes, mas o maior é o AMOR (1 Coríntios 13:13). Gálatas 5:6 (NTLH): “O que importa é a FÉ que age por meio do AMOR” (grifos do autor). A nossa FÉ trabalha melhor quando é motivada pelo AMOR. A nossa fé para a prosperidade funcionará melhor quando quisermos prosperar para doar e sermos uma bênção para o Reino, para o Evangelho e para os necessitados. Então, quando damos, certamente é por causa do AMOR por aqueles que irão se beneficiar, mas também é certo doar em FÉ e ESPERANÇA (expectativa confiante), crendo que a sua doação (semeadura) irá produzir uma colheita, porque quanto mais você recebe, mais você pode ser uma bênção doando novamente. Foi por isso que Jesus nos prometeu em Lucas 6:38: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. É errado dar para receber? Qual é a sua motivação em dar? Amar, abençoar! Esse é o seu principal motivo. Contudo, quando damos em amor para abençoar outros, não é errado crer que Deus agora irá nos abençoar ainda mais, que à medida que semeamos, também colheremos uma colheita nesta vida (assim como na eternidade), o que nos permitirá dar novamente e mais. Então, ambos, a fé e o amor, são corretos. Não é um ou outro. Damos em amor para sermos uma bênção, mas quando damos, estamos crendo que Deus também irá suprir as nossas necessidades. Quando estamos sendo uma bênção, também precisamos crer que Deus irá nos abençoar. Receber e dar trabalham juntos. A prosperidade é a bênção de Deus sobre nós para receber, para que então também sejamos capazes de dar. Ele deseja que CRESÇAMOS tanto na FÉ quanto no AMOR, no RECEBER e no DAR. A vontade de Deus para nós é que sejamos um CANAL de bênção, para que Ele nos confie mais finanças, porque Ele sabe que iremos administrá-las bem e nos certificar de que ela flua (vá) para as coisas corretas. Então, existe a área do receber e a área do dar. A área do receber é a área da fé (de ser abençoado). A área do dar é a área do amor (de ser uma bênção). Eu quero fortalecê-lo em ambas as áreas no que diz respeito a trabalharem juntas. Tão logo uma pessoa passa a fortalecer a fé de outras pessoas na área do receber, aparecem outras que acreditam que essa atitude encoraja a ambição. Bem, existe esse perigo, mas se mantivermos essas duas áreas em equilíbrio, com o nosso amor (dar) tão forte quanto a nossa fé (receber), então estaremos no caminho certo. Precisamos: 1) crer que Deus irá nos abençoar; e 2) manter a nossa motivação correta de que queremos ser uma bênção. Eu creio que um dos segredos para sermos financeiramente abençoados é colocar em nosso coração que seremos uma bênção. Em outras palavras, você deseja que Deus o abençoe para que você possa ajudar outros espiritualmente e naturalmente com o Evangelho. 2.Em 1 Crônicas 4:10 (uma Oração para o Cumprimento de Gênesis 12:3). “Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! 1) Tomara que ME ABENÇOES e 2) me alargues as fronteiras (o meu ministério, a minha esfera de influência), que seja comigo a tua mão (para me guiar e capacitar) e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição (mas sim que eu seja uma bênção para muitos)! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido” (grifos e acréscimos meus). Veja como 1) e 2) estão conectados. À medida que crescemos em bênção, podemos ser mais abençoadores. Essa oração por prosperidade estava de acordo com a vontade de Deus porque o versículo termina: “E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido (lhe concedeu prosperidade)” (acréscimo meu). 3.Em Deuteronômio 8:18: “Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que 1) te dá FORÇA para adquirires RIQUEZAS; para 2) confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais (Abraão), como hoje se vê” (grifos meus). Veja que a prosperidade é necessária para estabelecer a aliança que Deus fez em Gênesis 12:3, que o Seu povo seria abençoado e uma bênção para toda a terra. Deus nos dá poder para ficarmos ricos; essa é a Sua bênção sobre nós. Ele nos dá poder para prosperar. Ele certamente fez isso pelos judeus e ainda faz isso hoje por nós, porque a Aliança de Abraão ainda está em vigor, e em Cristo somos filhos de Abraão (Gálatas 3:29) e recipientes das bênçãos de Abraão (Gálatas 3:14). Então, Ele também nos capacitará a prosperar se crermos nele. Existe uma unção divina para adquirir riquezas, seja por intermédio das nossas habilidades de trabalho ou por meio de ideias criativas em tempo oportuno. Ele nos dá poder para adquirir riquezas. Mas por que Ele faria isso? Para estabelecer a Sua aliança (resumida nas linhas de Gênesis 12:3). Ele faz isso para: 1) nos abençoar; e 2) para que sejamos uma bênção na terra. Ele deseja liberar a Sua bênção e o Reino através de nós. Ele nos prospera para que a Sua aliança seja estabelecida no máximo de vidas possível. Isso envolve espalhar o Evangelho para que mais pessoas venham para a Nova Aliança. É por isso que Deus deseja nos capacitar financeiramente: para que o Seu Evangelho vá mais longe e seja mais abrangente. É preciso dinheiro para imprimir livros, organizar eventos, construir orfanatos e escolas, comprar tempo de transmissão, etc. Com as nossas próprias necessidades e provisão para a nossa família, a nossa prioridade deve ser expandir a aliança de Deus, porque de fato, essa é a riqueza eterna que virá da nossa doação, que libera a expansão da Aliança pela terra. 4.Em Salmos 112:1-2: A fotografia de um homem abençoado (próspero): vv. 1 e 2: “Aleluia! BEM-AVENTURADO o homem que teme ao SENHOR e se compraz nos seus mandamentos. A sua descendência será poderosa na terra; será ABENÇOADA a geração dos justos” (grifos meus). v. 3: “Na sua casa há 1) PROSPERIDADE e RIQUEZA, e a sua justiça permanece para sempre” (grifos e acréscimos meus). A Sua bênção inclui PROSPERIDADE material. vv. 4 e 5: “2) Ao justo, nasce luz nas trevas; ele é benigno (generoso), misericordioso (para com os necessitados) e justo. Ditoso o homem que se compadece (generosamente) e empresta; ele defenderá a sua causa em juízo”. vv. 6 a 8: “Não será jamais abalado; será tido em memória eterna. Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR. O seu coração, bem firmado, não teme, até ver cumprido, nos seus adversários, o seu desejo”. v. 9: “DISTRIBUI, DÁ aos pobres; a sua justiça (suas boas obras e doações) permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória” (grifos e acréscimos meus). Esse versículo é citado em 2 Coríntios 9:9 no Novo Testamento, provando que Salmos 112 se aplica a nós na Nova Aliança. 5.Em 2 Coríntios 8:9 “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo RICO (em Sua vida), se fez pobre (na Cruz) por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis RICOS” (grifos e acréscimos meus). Primeiro, observe que esse é claramente um versículo de prosperidade nível 1. Não o espiritualize; todo o contexto do capítulo é dinheiro. Ele está falando sobre pobreza e riqueza física. Ele se tornou POBRE por nós, para que nos tornássemos RICOS. Agora, isso é espiritualmente verdade, mas está primariamente falando de riqueza material. Quando Jesus se tornou pobre? A palavra para “pobre” significa “absolutamente necessitado”. Essa não era uma descrição da Sua vida, mas só foi cumprida na Cruz, onde Ele estava nu e havia perdido tudo, levando a maldiçãoda pobreza por nós, “para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos”. Você está preparado para ser rico? Claro que isso inclui riquezas eternas, mas também se aplica agora nesta vida, não apenas no porvir. Esse é um ótimo versículo de troca. Porque Jesus se tornou pecado por nós na Cruz podemos nos tornar a justiça de Deus (2 Coríntios 5:21). Ele se tornou maldição por nós na Cruz para podermos andar sob a bênção de Deus (Gálatas 3:13-14), e se tornou pobre por nós para que pudéssemos ser enriquecidos. Esse versículo ensina que a bênção financeira de Deus é liberada para nós através da Expiação. Assim como a cura é liberada através da expiação porque Ele se tornou enfermo por nós. Igualmente, a prosperidade (material) está na Expiação. Ele levou sobre si a pobreza financeira que veio com a maldição, para liberar a bênção financeira (riquezas) para nós pela Expiação. Isso prova que Deus deseja prosperá-lo, porque na Cruz Jesus levou a maldição da pobreza para que você estivesse sob a bênção da prosperidade. Isso é confirmado em Isaías 53:5: “O castigo que nos traz a paz (shalom) estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. A palavra hebraica shalom não é simplesmente paz, mas totalidade (nada quebrado ou faltando). Isso inclui PROSPERIDADE. Quando os hebreus cumprimentam dizendo “Shalom”, eles estão desejando que a paz e a prosperidade preencham a sua vida. Então, o castigo severo para a nossa prosperidade estava sobre Cristo na Cruz. Quando Filipenses 4:19 diz: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” significa o que Ele fez por nós por meio da Expiação. De fato, todas as bênçãos de Deus fluem até nós vindas da Cruz. Então, quando você vir Jesus na Cruz não o veja apenas levando os seus pecados e enfermidades; veja-o levando sua pobreza e necessidade; para que as riquezas de Deus possam fluir para você. Quando você vê dessa maneira, o seu coração se abre para receber. Abra o seu coração para receber financeiramente do Senhor. Não faça com que o Seu sacrifício por você seja em vão. Agora, se você deseja receber a bênção só para você, isso não funcionará muito bem, porque assim estará perdendo a bênção maior. Tenha também em seu coração que a razão por que você está recebendo a bênção do Senhor é para que seja uma bênção para outros. Quanto mais você recebe do Senhor, mais você é capaz de passar adiante. Você está lidando com o dinheiro de Deus. Deus deseja colocar mais em suas mãos, mas Ele também quer que flua, por meio de você, mais para o mundo necessitado. Em 2 Coríntios 8:9 também se ensina a prosperidade de nível 2: “Pois conheceis a GRAÇA (generosidade, doação de sacrifício) de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo RICO, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis RICOS” (grifos e acréscimos meus). No contexto, Paulo utiliza Jesus como um exemplo de doação desprendida para inspirá-los a doar generosamente. Apesar de ser RICO, Ele sempre doou Suas riquezas para nós para que fôssemos feitos ricos. Então, agora que Ele nos enriqueceu, precisamos seguir o Seu exemplo e ser doadores generosos das nossas riquezas para ajudar aqueles que se encontram na pobreza. Assim, a vontade de Deus para nós é sermos ricos e também usarmos as nossas riquezas para abençoar outros. 6.Em 2 Coríntios 9:8-9: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, 1) tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, (2) superabundeis em toda boa obra, como está escrito (em Salmos 112:9): Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (acréscimos meus). A vontade de Deus de nos abençoar é estabelecida citando o Salmo 112. 2 Coríntios 9:10-11: “Ora, aquele (Deus) que 2) dá SEMENTE ao que SEMEIA (DOADOR) e 1) PÃO para ALIMENTO (para você mesmo comer; suprir as suas necessidades) também suprirá e aumentará a vossa sementeira (distribuída) e multiplicará os frutos da vossa justiça (você pode esperar uma colheita), (1) ENRIQUECENDO-VOS, em tudo, 2) para toda GENEROSIDADE, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus” (grifos e acréscimos meus). 7.Em 1 Timóteo 6:10, 17-19: O dinheiro é mau? A Bíblia diz claramente: “O dinheiro é a raiz de todos os males”? Não. Ela diz: “O amor do dinheiro é raiz de todos os males”. vv. 10: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. Então, o dinheiro não é mau. Isso é óbvio se você considerar de onde vêm o dinheiro e as riquezas materiais. De onde vem toda a riqueza da terra? Salmos 24:1: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”. Salmos 50:10: “Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas”. vv. 17-19: “Exorta aos RICOS do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo NOS PROPORCIONA RICAMENTE para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (grifos meus). O versículo “Deus, que tudo NOS PROPORCIONA RICAMENTE para nosso aprazimento” (1 Timóteo 6:17; grifos meus) é de prosperidade nível 1. Além disso, Ele não diz que o homem rico deve se arrepender de ser rico, mas ele precisa entender que Deus é a fonte das suas riquezas. Deus dá todas as coisas a nós ricamente, incluindo dinheiro, riqueza e tudo o que temos. Ele dá isso para aproveitarmos. Ele não é um Deus mesquinho. Quando Deus criou o mundo, Ele nos deu tudo dizendo “era bom”. Ele colocou riquezas na terra e disse que era bom. Na verdade, dinheiro e posses não são maus. Eles são coisas boas. Deus os tem dado a nós para apreciarmos. Então, não devemos nos sentir culpados por possuir coisas. Contudo, apesar de o dinheiro ser um bom servo, ele é um mestre mau. Deus não se importa de termos dinheiro, mas Ele se importa que o dinheiro nos tenha. Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mateus 6:24; grifos meus). Ou você colocará Deus em primeiro lugar ou colocará o dinheiro e suas aquisições. A questão é: qual é a sua motivação e prioridade? Ele também diz no versículo 17 que, apesar de o fato de ter riqueza não ser uma coisa ruim, o homem RICO precisa evitar as armadilhas que a riqueza traz, não fazendo do dinheiro o seu deus (mestre), nem confiando nele em vez de confiar em Deus. Há o perigo de que a soberba (orgulho) leve a pessoa a pensar que, por ter dinheiro, ela não precisa de Deus. Em vez disso, ela precisa confiar e seguir a Deus que é tanto 1) RICO quanto 2) um DOADOR RICO. Como uma pessoa rica, ela precisa seguir o exemplo de Deus, que é generoso com as Suas riquezas. Portanto, “que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir”. Essa prosperidade de nível 2 é uma prosperidade maior, porque riquezas presentes são incertas e temporárias, mas ao nos mover para a prosperidade de nível 2, estamos lançando riquezas no céu (recompensas eternas) que durarão para sempre: “Que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (1 Timóteo 6:19). 8.Em Mateus 6:31-33: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas COISAS; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas ELAS; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e TODAS estas COISAS vos serão acrescentadas” (grifos meus). Aqui Jesus está claramente falando sobre coisas materiais, incluindo as nossas finanças. Nível 1: Deus claramente deseja suprir todas as coisas de que precisamos: “Todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Ele quer que confiemosno amor de Deus para nós, que Ele quer prover para todas as nossas necessidades (ver Mateus 6:25-32). Então Ele diz: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber”. Isso é descrença. Precisamos confiar em Sua provisão (prosperidade nível 1). Nível 2: Ele também deu a CHAVE para entrarmos na plenitude da bênção da prosperidade, que é ter a motivação certa e entrar no propósito de Deus para a prosperidade. Em vez de focar em nossas necessidades, se nós buscarmos “pois, em primeiro lugar, o seu reino (especialmente expandindo o Reino)”, então Ele promete que “todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Se direcionamos o nosso coração a usar o nosso dinheiro para o Seu propósito, para expandir o Evangelho, então “todas estas coisas nos serão acrescentadas”. À medida que aumentamos a velocidade e focamos a nossa vida para dar suporte ao Reino, então nos posicionamos para receber mais bênçãos financeiras. Se desejamos nos mover em prosperidade ainda maior, então precisamos fazer da prioridade de Deus a nossa prioridade e nos comprometer com a expansão do Evangelho. Quando mostramos para Deus que somos financeiramente comprometidos com o Seu Reino, Ele é capaz de liberar mais bênçãos sobre nós para cumprir o Seu propósito. Eu adoraria estar em uma posição onde poderíamos dar 90%. Estabeleceríamos o nosso alvo, onde quer que estivéssemos, para irmos mais alto (por exemplo, sermos capazes de dar mais) e então buscar aumentar isso. Essa devia ser a nossa atitude. Então: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino” e a sua expansão, “e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Mateus 6:33 é um versículo crucial para a prosperidade. Ele diz que devemos CONFIAR em Deus para nos prosperar e prover as coisas de que precisamos, em vez de nos preocupar com elas (Nível 1). Então, ele acrescenta que à medida que avançamos para a prosperidade de Nível 2 e buscamos expandir o Seu Reino através das nossas finanças, todas essas coisas serão acrescentadas a nós. Portanto, apenas quando escolhemos avançar para a prosperidade nível 2, a prosperidade divina irá fluir plenamente para e por meio de nós. É quando nós ajustamos e focamos nossa vida para ser uma bênção (Nível 2) que somos capazes de receber plenamente a bênção financeira que Deus deseja para nós. Ou seja, a nossa FÉ (para receber bênção) funcionará melhor quando estivermos nos movendo em AMOR (DAR). 1. Precisamos acreditar que Deus é capaz e está disposto a nos abençoar financeiramente. Precisamos expandir os nossos pensamentos de modo que eles possam ir além do pensamento da sobrevivência apenas, pois Deus pode realmente me abençoar financeiramente (significativamente). A. Deus tirou Israel do Egito (a terra onde não havia o suficiente), B. e o conduziu pelo deserto (a terra onde havia o suficiente) para C. a Terra Prometida (onde havia mais do que o suficiente). É isso que Ele está fazendo por você! 2. Precisamos nos preparar (tomar uma decisão de qualidade) para usar as riquezas que Deus nos dá a fim de promovermos e expandirmos o Seu Reino e sermos uma bênção para outros. Deus está esperando para ver alguém que seja comprometido em ser uma bênção com o Seu dinheiro; então Ele irá dizer: “Esta é uma pessoa em quem Eu posso trabalhar e a quem posso abençoar, porque ela não apenas guarda para si, ela será um canal de bênção para cumprir os Meus propósitos”. A Capítulo 3 O PRINCÍPIO DA MORDOMIA pós estabelecermos a base da vontade de Deus (abençoar-nos com prosperidade) e o propósito de Deus para a nossa prosperidade (que sejamos um canal de bênção na terra), consideraremos a questão fundamentalmente mais importante ou maneira de pensar sobre o dinheiro, que irá reger toda a nossa abordagem referente a finanças: o princípio da mordomia. Não somos os verdadeiros donos da nossa riqueza. Nosso dinheiro pertence a Deus. Sim, ele foi confiado a nós, mas apenas temporariamente, porque toda a riqueza do mundo pertence a Ele. Ele confiou alguma parte dela a nós; para suprir as nossas necessidades e então podermos (por intermédio do dar) expandir o Seu Reino. Mas, Deus é o Senhor e dono de tudo. Esse entendimento bíblico e profundo de que não somos os donos, mas os mordomos ou os gerentes dos recursos de Deus, irá afetar toda a nossa abordagem ao dinheiro e o modo como o utilizamos. Se eu fosse o verdadeiro dono do meu dinheiro, eu seria totalmente livre para fazer o que quisesse com ele, e não teria que prestar contas a ninguém. Mas se o Senhor é o dono do dinheiro, então eu sou apenas o gerente, e um dia Ele irá me chamar para prestar contas a Ele do que eu fiz com o dinheiro: se eu o usei de maneira fiel para cumprir os Seus propósitos ou não. Eu serei repreendido ou exaltado e recompensado de acordo. A Bíblia diz que isso irá acontecer com todos nós, e se entendermos isso, a nossa abordagem quanto ao dar e o modo que usamos o nosso dinheiro serão profundamente afetados. Não somos responsáveis pelo nosso dinheiro, mas pelo dinheiro de outro. Apenas imagine que você tem um gerente que cuida do seu dinheiro, e você confiou a ele o direito de gastá-lo e usá-lo. Se ele for um bom mordomo, descobrirá o que é importante para você, os seus planos e propósitos e o que você deseja fazer com aquele dinheiro. No entanto, um mordomo mau pegará o dinheiro do seu mestre e o usará para si mesmo, ignorando os propósitos do senhor. Ele agirá e tratará como se aquele dinheiro fosse todo dele, gastando todo consigo mesmo. Muitos cristãos fundamentalmente veem seu dinheiro como sendo deles mesmos, e então, se dão alguma coisa, consideram-se muito generosos. Nosso Mestre sabe que certa quantidade de dinheiro que confia a nós é para a nossa própria necessidade; mas Ele também espera que o usemos para os Seus propósitos. Um bom mordomo irá se certificar de agir assim. Se você entender que é o dinheiro do Senhor e está apenas emprestado com você, e que um dia você prestará contas dele, toda a sua percepção de como você usa esse dinheiro será transformada. Se ele realmente fosse seu, você poderia levá-lo com você quando morrer, mas você não pode. Eu não me importo com o quanto de dinheiro você acumulou; quando morrer, você deixará tudo para trás. Se ele fosse seu, você teria o direito de guardá-lo; mas na verdade, você não pode, já que, de fato, não é seu. 1 Timóteo 6:6-7 diz: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”. Como você pode perceber, é apenas uma posse temporária. O que será seu para sempre são as suas riquezas eternas; porque você sempre as terá; elas serão a sua possessão. Suas finanças atuais não são a sua possessão; estão emprestadas a você; foram confiadas a você temporariamente. A sua verdadeira riqueza é o seu tesouro no céu, que nunca será roubado de você: é seu para sempre e sempre. Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. — Mateus 6:19-21 A PARÁBOLA DAS MINAS EM LUCAS 19 Primeiramente, extraímos esse conceito do ensinamento de Jesus, especialmente de Suas parábolas. Em Lucas 19 está a história de Zaqueu, o coletor de impostos, um homem muito impopular em Jericó. Os romanos não cobravam os impostos. Eles queriam que os judeus coletassem as taxas, assim, os judeus competiam uns com os outros em uma guerra de preços. Eles prometiam aos romanos coletar certa quantidade por ano. Zaqueu dava um lance mais alto do que os outros, então ele podia coletar o quanto quisesse extorquir das pessoas. Desde que pagasse aos romanos a parte deles, eles estavam satisfeitos. Coletores de impostos eram tão impopulares porque eles não apenas estavam ao lado de Roma, mas também coletavam taxas exorbitantes não apenas para os romanos, mas parasi mesmos, recebendo um grande lucro à custa das pessoas. Então, ninguém se socializava com eles. Portanto, quando Jesus o aceitou e disse: “Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa”, as pessoas ficaram chocadas, e ele muito comovido. Ele creu em Jesus dizendo: “Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: ‘Hoje, houve salvação nesta casa’” (Lucas 19:8). Então esse coletor de impostos foi salvo e prometeu: “Eu agora usarei o meu dinheiro corretamente. Não irei abusar do meu poder e até irei restaurar o que peguei de forma errada e darei muito dinheiro aos pobres. Eu irei colocar as minhas finanças em ordem e fazer o que Deus quer com as minhas finanças”. Em resposta, Jesus contou uma parábola para encorajá-lo. Veja que ela está dizendo sobre a maneira como usamos o nosso dinheiro e Ele está falando para Zaqueu, por meio dessa parábola, para permanecer firme em seu compromisso de ser fiel em suas finanças, pois isso irá afetar a sua recompensa eterna. O que você faz com o seu dinheiro agora afeta a sua eternidade e os tesouros que você terá no céu, então: “Permaneça fiel”. “Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar” (Lucas 19:12). Essa é uma imagem de Jesus, que foi ao céu para receber um reino. Então, depois de um tempo Ele voltará. “Chamou (pouco antes dele sair) dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte” (Lucas 19:13). Veja de quem é esse dinheiro. Enquanto Jesus está longe, no céu, Ele entregou recursos para os Seus servos na terra, que inclui dinheiro (o contexto é dinheiro). Veja o que diz Lucas 19:14: “Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós”. Em outras palavras, o mundo diz: “Não aceitamos Jesus como nosso Senhor”. E Lucas 19:15 (acréscimo meu): “Quando ele voltou (Jesus em breve voltará), depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido”. Veja que ainda é o seu dinheiro. Ele simplesmente o confiou aos seus servos para usá-lo para ele da melhor maneira possível, mas agora ele os chama para prestar conta: “O que você fez com o meu dinheiro?” Ele disse para eles ficarem ocupados (fazerem negócios) para ele até ele voltar. Da mesma forma, no Arrebatamento Jesus irá nos chamar para Ele e estaremos diante dele e prestaremos conta. “Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a TUA mina rendeu dez” (Lucas 19:16; grifo meu). Ele disse: “Eu estive ocupado por você. Usei o seu dinheiro de forma útil e agora ele se tornou dez minas”. Veja de quem eram as minas. “Tua mina”. Esse servo fiel sabia que a mina era do mestre. Algumas vezes, o dízimo pode ser ensinado como “Deus fica com os primeiros 10%”, então os outros 90% são nossos para fazermos o que quisermos. “Não!”. Os 100% são de Deus, e não iremos apenas prestar contas do dízimo, mas de toda a quantia. “Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste FIEL no pouco, terás autoridade sobre dez cidades” (Lucas 19:17; grifo meu). Esse é um bom retorno para o seu investimento! Pensamos que dez minas é muito dinheiro; mas Jesus chama de “muito pouco”. Aos olhos de Deus, o dinheiro que temos agora (não importa o quanto somos ricos) é uma mesada se comparado às riquezas do céu. Mas o que você faz com ele importa, porque é a maneira como você se prova fiel que irá qualificá-lo para usar as riquezas do céu. Veja que Deus é um recompensador muito generoso. Porque aquele homem foi fiel com aquela pequena quantidade de dinheiro, ele deu dez cidades para ele governar. Quando você é fiel com o dinheiro de Deus agora, Ele irá recompensá-lo em grande estilo na eternidade. A qualidade chave que Deus busca no gerenciamento do Seu dinheiro é a fidelidade. Veja as seguintes passagens bíblicas: “Portanto, que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados... de Deus. O que se requer destes encarregados (gerentes) é que sejam fiéis” (1 Coríntios 4:1-2, NVI). “Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades” (Lucas 19:18-19). Isso mostra que existem diferentes níveis de recompensa eterna. “Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço (eu não fiz nada com ela). Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste” (Lucas 19:20-21, acréscimo meu). Ele acreditou em uma mentira sobre o seu mestre, que ele era rigoroso, miserável, injusto, mesquinho e avarento. Ele não tentou fazer nada com o dinheiro porque não acreditava na bondade do seu senhor, mas pensava que ele simplesmente tiraria dele qualquer dinheiro que ganhasse. Veja que o servo mau viu o dinheiro como sendo dele mesmo (ele o acusou de roubo). Além disso, ele não acreditava na bondade e generosidade do seu senhor, de que o iria recompensar. Porque ele acreditou na mentira, e não na verdade de que o seu senhor era um recompensador, ele nem ao menos se incomodou em fazer alguma coisa pelo mestre. Mas ele estava errado, porque o Senhor é generoso e nos recompensa generosamente. Veja mais algumas passagens bíblicas: • Lucas 19:22: “Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias (sabia?) que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei”. Ele não estava admitindo que era verdade; ele estava dizendo: “Se é isso que você pensa de mim”. • Lucas 19:23-25: “Por que não puseste o MEU dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez” (grifo meu). Ele perdeu todas as suas recompensas, que foram dadas para o fiel. • Lucas 19:26: “Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, o que tem lhe será tirado”. Esse servo preguiçoso era mau, porque acreditou que Deus não era generoso, e perdeu todas as suas recompensas. Mas ele ainda foi salvo, diferentemente dos inimigos de Deus, em Lucas 19:27: “Quanto, porém, a esses meus inimigos, (que não aceitaram Jesus como Senhor) que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença” (acréscimo meu). Existe também uma parábola semelhante, a dos TALENTOS, em Mateus 25:14-30, que passa a mesma mensagem. A chave aqui é que o dinheiro não pertence aos servos. O dinheiro sob sua posse na verdade não é seu. Ele pertence a outra pessoa. Desculpe se essa é uma notícia ruim para você! Se alguém lhe entregou quinhentos reais, a maneira como irá lidar com ele será muito diferente dependendo se ele é na verdade o seu dinheiro ou se você foi simplesmente designado como o responsável por ele. Toda a sua atitude para com ele será diferente. O que precisamos ter em nosso coração é que prestaremos conta e seremos recompensados pelo modo como usamos o dinheiro de Deus. A PARÁBOLA DO RICO LOUCO EM LUCAS 12 Esse homem era tolo porque pensou que o seu dinheiro seria seu para sempre. Veja os versículos a seguir: • Lucas 12: v. 16: “E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância”. Essa era a bênção financeira de Deus sobre ele. v. 17: “E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?” O que ele deveria ter feito? Ele deveria começar a doar e Deus o abençoaria ainda mais, mas ele não estava pensando em Deus ou em outras pessoas; apenas em si mesmo. v. 18: “E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens”. Tudo com o que ele estava preocupado era em construir celeiros maiores, pensando: “Irei armazenar tudo isso para mim mesmo. Isso me sustentará para sempre”. Ele vê o dinheiro como sendo seu para sempre.v. 19: “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. Ele é completamente egocêntrico; ele enxerga esse dinheiro como seu; não tem nada a ver com Deus. Veja o que Deus disse a ele (verso 20). v. 20: “Louco”. Você é louco se não enxerga o grande cenário de que seu dinheiro é emprestado pelo Senhor. Uma pessoa que serve ao dinheiro em vez de servir a Deus é considerada louca; não importa quão rica ela seja. Não fique com inveja dessas pessoas realmente ricas que não dão nem ideia para Deus. Parece que elas têm tudo, mas Deus as considera loucas se não o estão colocando em primeiro lugar. Deus não se importa que sejamos ricos; mas Ele deseja que sejamos ricos para com Deus. v. 20: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Quem ficará com todas essas coisas? Não será você! Você não pode levá-las consigo. Você é louco, não investiu em seu futuro eterno, então não terá nada. É loucura viver apenas para o presente e não pensar, planejar e investir no futuro. A lição do que ele não entendeu está em Lucas 12:21: “Assim é o que entesoura PARA SI MESMO e não é rico para com Deus” (grifos meus). Ele entendeu como se o dinheiro fosse seu; enviado para ele mesmo. Se ele entendesse que o dinheiro na verdade era de Deus e vinha da bênção de Deus, então ele teria vivido uma vida confortável, mas também teria sido rico com relação a Deus. Tenha certeza de estar dando para Deus e Sua obra. Tenha certeza de não estar apenas juntando tesouro na terra, mas de estar construindo tesouros no céu; sendo rico para com Deus, e não apenas para si mesmo. Deus o chamou de tolo porque agiu como se o dinheiro fosse dele e acabará na eternidade sem nada. A PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL EM LUCAS 16 “Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador...” (Lucas 16:1). Nessa história, o homem rico é Deus, porque Deus é muito rico, e a sua mordomia deve servir de exemplo para você. Somos os mordomos do dinheiro de Deus. Deus está colocando muita confiança em você; Ele está dando a você o Seu dinheiro para você cuidar. O que você fará com ele? Se você é um mordomo fiel, irá buscar saber o que o seu mestre deseja que você faça com aquele dinheiro, aprendendo o que é importante para Ele. Em que Ele quer que você invista? Como Ele quer que você o utilize? Se você é um servo mau, você irá esquecer que o dinheiro pertence a Ele, e irá gastá-lo todo com você mesmo. Esse homem era um servo mau, desperdiçando o dinheiro consigo mesmo, e como resultado, Lucas diz: “... e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens” (Lucas 16:1). E chegou aos ouvidos do mestre: “Esse homem está gastando o seu dinheiro. Ele está agindo como se o dinheiro fosse dele”. “Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela” (Lucas 16:2). Ele está recebendo a notícia de que sua mordomia está chegando ao fim; ele não será mais mordomo e ele terá que prestar conta de todo o dinheiro que passou pelas suas mãos e do que fez com ele. Acontece da mesma forma quando entendemos que esta vida (mordomia) não dura para sempre; irá terminar em breve. Esta vida é tão curta se comparada com a eternidade. Deus diz: “A sua mordomia está chegando ao fim e você terá que prestar conta de como usou o meu dinheiro”. Muitos cristãos agem como se o dinheiro fosse deles, e então levam um verdadeiro choque em algum momento da vida quando percebem: “Eu não viverei para sempre e em breve Deus irá me chamar para prestar conta, e eu fiz muito pouco em termos de construir minhas riquezas eternas no céu”. De repente, dão-se conta de que o tempo deles e a oportunidade de fazer alguma coisa para o Senhor estão acabando. “Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha” (Lucas 16:3). A essa altura, ele acorda e se arrepende; ele começa a ver a realidade do cenário maior, entendendo que não é realmente o seu dinheiro, mas o dinheiro do seu mestre e que é melhor se preparar para o seu futuro, para quando o seu tempo de mordomia chegar ao fim. Ele pensa: “O que farei? Serei expulso e não terei nada; minha pobre mordomia será exposta e tudo será tirado de mim”. Ele sugere um plano inteligente em Lucas 16:4-6: “Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas. Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor (ele conhece todos aqueles que devem ao seu mestre), disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão? Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinquenta”. Então, ele cancela o seu débito. Certamente isso é um escândalo; ele está distribuindo o dinheiro do seu mestre! Perdoar o débito das pessoas é uma das maneiras de dar. Eu agradeço a Deus pelo cancelamento sobrenatural de um débito que tivemos uma vez. Quando concluímos o nosso tempo na Escola Bíblica, estávamos totalmente sem dinheiro. Empolgado, eu encomendei especialmente em uma loja cristã cerca de duzentas fitas com ensinamentos, mas eu fiz os cálculos errados, e como resultado, eu não tinha dinheiro para pagar. Foi o nosso último dia antes de voltarmos para casa. Naquela manhã, Hilary estava limpando o forno sem saber da confusão em que eu me metera. De repente, ela disse: “Oh Senhor, por favor, nos dê um cancelamento sobrenatural de débito!” Então, ela pensou: “Por que eu disse isso? Não temos débito.” Eu fui até a loja para explicar a situação, mas quando eu entrei, antes de poder dizer qualquer coisa, o vendedor falou: “Você não precisa pagar por elas”. Claro, ele não sabia que estávamos sem dinheiro. Ele continuou: “Deus falou comigo enquanto tomava banho essa manhã e disse: ‘Cancele o débito’”. E continuou: “Primeiro, eu pensei que Deus quisesse que eu as oferecesse por um preço reduzido”. E eu estava pensando: “Não posso pagar nem a metade!” Mas então ele disse que o Senhor também não o deixaria fazer isso. Ele afirmou: “O Senhor está me dizendo que preciso deixar você levar essas fitas sem custo algum. Eu irei semeá-las em seu ministério”. Então eu falei: “Obrigado. Louvado seja Deus pelo cancelamento da dívida”. “Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta” (Lucas 16:7). Ele está cancelando débitos e entregando o dinheiro do mestre; mas ele é o mordomo, e recebeu autoridade para fazer isso. Por que ele deu o dinheiro do seu mestre? Porque depois de ser expulso, ele irá até a casa dessas pessoas e elas dirão: “Oh, amigo, você nos deu todo esse dinheiro. Entre. Tenha uma refeição agradável conosco. Você precisa de um emprego? Iremos procurar um para você”. De repente, ele terá todas essas pessoas ao redor da cidade que darão a ele calorosas boas-vindas em suas casas. Cara esperto! Esperamos que Jesus diga: “Que mordomia horrível. Como ousa dar o dinheiro do seu mestre? Ele foi injusto, mas agora só está piorando as coisas”. Aqui a história tem uma reviravolta, porque Jesus o elogiou! “E ELOGIOU o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente (sabiamente)...” (Lucas 16:8; grifo meu). O mestre é uma figura de Deus. E se você de repente percebesse que o tempo para você se preparar para o seu futuro eterno está acabando e decidisse doar o dinheiro de Deus? Ele ficará aborrecido com você? Não! Ele irá elogiá-lo por se tornar um canal do dinheiro do mestre, ajudando pessoas que passam por necessidade. Sim, ele foi injusto desperdiçando o dinheiro do seu mestre; um mau senhorio. Mas agora ele está reunindo os seus atos e, na verdade, agradando o mestre. “... porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz” (Lucas 16:8). Ele está dizendo: “Você pode aprender alguma coisa com essa mordomia”. Então,ele aplica esse ensinamento a nós: “E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam (como amigos) nos tabernáculos eternos” (Lucas 16:9, acréscimo meu). “Quando aquelas vos faltarem” significa quando você morrer. Em alguns manuscritos diz: “Quando as riquezas faltarem”. Em outras palavras, “quando o seu dinheiro acabar”, o que novamente quer dizer que quando você morrer, as coisas materiais não serão mais suas. Ele diz que você pode se preparar agora para quando as riquezas faltarem. Você pode usar o seu dinheiro para fazer amigos eternos que “vos recebam nos tabernáculos eternos”. Somos como esse mordomo. Talvez tenhamos gastado o dinheiro do Mestre; nós o gastamos todo com nós mesmos. Mas percebemos que iremos morrer em breve e precisamos nos preparar para a nossa vida após a morte, para começarmos a dar em vez de desperdiçar tudo conosco mesmos, sabendo que iremos receber uma recompensa mais tarde. O que fazemos com o nosso dinheiro afeta o nosso futuro eterno. Temos um Mestre muito interessante; Ele na verdade nos elogia quando damos o Seu dinheiro. Em particular, Jesus diz que podemos fazer amigos eternos com o nosso dinheiro: “E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos” (Lucas 16:9). Essas são as pessoas salvas, ajudadas e mudadas por intermédio do dinheiro que damos. Deus administra contas de tudo o que você dá para o Evangelho para salvar as almas das pessoas, ou doa para boas causas diferentes para suprir as necessidades das pessoas, ou ajudá-las em crise ou situações difíceis. Quando você oferta, você não sabe para onde o dinheiro está indo e qual vida será tocada. Mas Deus irá usá-la para salvar uma alma ou mudar uma vida pela Palavra de Deus, e então, por meio dessas vidas mudadas, são capazes de alcançar outros, e acontece um grande efeito cascata, porque quando você abençoa (salva) uma vida, ela então abençoa (salva) outras vidas e a repercussão continua e afeta muitos. Não temos ideia do fruto que Deus gera a partir da nossa doação! Então, se você tem sido fiel no ato de dar, quando você chegar no céu, terá uma grande recepção de pessoas lhe dando as boas-vindas, porque Deus mantém registros de tudo o que você deu e toda a vida que você tocou de cada um que foi afetado ao longo do caminho. E eles saberão disso. Dessa forma, quando você aparecer no céu, todos os tipos de pessoas virão cumprimentá-lo e lhe dar as boas-vindas ao seu lar, e dizer: “Obrigado! Porque você deu aquela oferta, porque você doou para suprir aquela necessidade, eu estou aqui agora”. Você fará amigos eternos entregando o dinheiro do Mestre. Você ficará maravilhado com as pessoas de todo o mundo que o cumprimentarão e que você nunca viu antes, porque a sua oferta teve um efeito cascata. Mas, no entanto, se você simplesmente gastar tudo consigo mesmo, você chegará no céu e poucos o cumprimentarão, porque você não tocou em nenhuma vida por meio do ato de dar. Uma grande parte da sua recompensa no céu são todas as pessoas que você alcançou. Se você doou para o evangelismo, então essas almas ganhas estarão lá para lhe dar as boas-vindas. Você receberá uma grande recompensa eterna. Então, em Lucas 16:10-11, Jesus deixa claro que Ele está falando sobre fidelidade com relação ao dinheiro: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito”. Esse é o princípio geral. Em qualquer área da vida, você precisa se provar fiel nas coisas pequenas e então você receberá mais para ser fiel sobre aquilo. Os pais entendem isso com seus filhos. Entregamos a eles uma pequena porção de responsabilidade e então, se eles se provarem fiéis, podemos confiar neles com um pouco mais de liberdade e responsabilidade. Portanto, se você se mostrar fiel a Deus com o que você tem, então Ele pode confiar com mais nesta vida. Não diga: “Quando eu tiver um milhão de reais, então eu começarei a dar”. Isso não vai acontecer; você precisa se mostrar fiel no que você tem agora. Mesmo se os seus rendimentos não são brilhantes no momento, seja fiel com eles, e certifique-se de estar colocando Deus em primeiro lugar em suas finanças, então, Ele pode abençoá-lo e aumentar os seus rendimentos. É assim que funciona. Então, em Lucas 16:11, Jesus aplica esse princípio geral ao dinheiro: “Se, pois (de acordo com este princípio), não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta (dinheiro, que é neutro, com nenhuma justiça inerente ou valor eterno), quem vos confiará a verdadeira riqueza?” (acréscimos meus). Ele está dizendo que o DINHEIRO é a menor coisa. Pensamos que ele é o principal, mas para Deus ele é o que menos importa. Ele é importante, mas nada comparado às verdadeiras riquezas eternas, porque é temporário. Ele não possui valor eterno; enquanto as verdadeiras riquezas são realmente riquezas porque durarão para sempre. A sua verdadeira riqueza não é o que você possui exatamente agora; essas não são riquezas verdadeiras. As suas verdadeiras riquezas são as suas riquezas eternas construídas no céu neste momento, à medida que é fiel em gerenciar o dinheiro do “monopólio” desta vida. Observe que o seu dinheiro e a maneira como o gerencia são importantes para Deus. Isso não é algo isolado, porque a forma que você lida com ele determina, em grande parte, as suas recompensas eternas, aquilo que Deus confiará a você no céu. A menos que você seja fiel no mínimo do seu dinheiro, Deus não poderá confiar a você muita riqueza eterna. Desculpe, mas Ele não irá. Mas se você é fiel no pouco, Ele será muito generoso em dar a você aquelas riquezas eternas, que serão verdadeiramente suas, porque você as terá para todo o sempre, como Ele diz a seguir: “Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio (o que temos nesta vida pertence ao Senhor), quem vos dará o que é vosso?” (Lucas 16:12; acréscimo meu). Suas riquezas eternas serão suas porque você as terá para sempre. Então, Ele conclui em Lucas 16:13: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. Ele está nos desafiando a tomar uma decisão de qualidade para servir a Deus em vez de ao dinheiro, ou para servir a Deus com o nosso dinheiro. Ele diz que se não reconhecermos a Deus como a Fonte e o Proprietário do nosso dinheiro, e não servirmos a Deus com esse dinheiro, acabaremos servindo ao dinheiro, sendo controlados pelo dinheiro por meio da ganância. Essa é a questão fundamental das nossas finanças. O seu foco está em Deus como o Senhor do nosso dinheiro, desejando agradá-lo com os seus recursos? Ou apenas focamos no dinheiro e o cobiçamos (amamos), porque o vemos como se fosse nosso? Nós vemos a Deus como o dono do nosso dinheiro e vivemos sob essa perspectiva, servindo a Deus com ele, ou a minha vida é controlada pelo dinheiro? Sim, o dinheiro é importante para nós, mas Deus é muito mais importante, e como o dinheiro pertence a Ele, Ele deve ter a última palavra quanto ao que fizermos com ele. Temos visto que Jesus ensinou muita coisa com relação ao dinheiro, especialmente quanto ao princípio da mordomia. Ele obviamente o considerava importante. Somos como o homem louco que coloca o dinheiro à frente de Deus e que terminará sem nada, ou somos como o homem sábio, que percebe que o seu dinheiro pertence a Deus e serve ao Senhor com ele? O homem a quem, como resultado, serão confiadas riquezas eternas? O louco não planeja seu futuro eterno, mas trata o dinheiro como se fosse todo seu. Logo, ele descobrirá que não é quando perder tudo ao morrer. O homem sábio entende que o dinheiro não é seu, mas ele precisa se mostrar fiel com o dinheiro de Deus, construindo para si mesmo o verdadeiro tesouro no céu. O primeiro princípio das nossas finanças é saber que o dinheiro é de Deus e que somos apenas mordomos dele. Ele é muito generosoe deseja que nós usemos uma parte dele para suprir as nossas necessidades. Mas Ele também deseja que lembremos que tudo pertence a Ele e um dia, em breve, Ele irá desejar ter uma conversa conosco a respeito do que você tem feito com o Seu dinheiro. Em resumo, o princípio da mordomia é a revelação fundamental para o gerenciamento financeiro divino. Toda a nossa riqueza foi confiada a nós, para usarmos para o Senhor Deus, que é o verdadeiro Proprietário de toda a riqueza material deste mundo. Somos apenas mordomos ou gerentes do Seu dinheiro e, portanto, precisaremos estar diante dele um dia, em breve, e prestar contas da nossa mordomia. Naquele momento, seremos recompensados de acordo, com recompensas eternas. A principal coisa requerida em uma mordomia é a fidelidade. Um bom mordomo descobre o que o Mestre deseja que ele faça com o Seu dinheiro e se esforça para usá-lo o mais eficientemente possível para cumprir os propósitos do Seu Mestre. Um mordomo mau esquece que o dinheiro pertence ao seu Mestre e o gasta de maneira egoísta, como se fosse seu. Comprometa-se com o Senhor e Dono da sua riqueza Senhor Jesus Cristo, eu venho a Ti agora como Seu servo e reconhecendo que o Senhor confiou a mim o dinheiro sob minha possessão. O Senhor me abençoou com o lugar onde moro e o Senhor me deu todas as coisas que eu tenho. Senhor, eu Te agradeço por ter confiado isso a mim, mas eu reconheço que não é o meu dinheiro, é o Teu dinheiro, e Senhor, Tu és o provedor e verdadeiro dono dessa riqueza. Senhor, eu quero servir-te com esse dinheiro. Eu Te agradeço, Senhor, por se alegrar, porque desfruto das coisas desta vida. Eu olho para Ti Senhor; mostra-me o que o Senhor deseja que eu faça com o Teu dinheiro. Mostra-me o que o Senhor deseja que eu dê para outros, para a Tua obra, para a Tua Igreja. Eu quero ser obediente ao Senhor. É o Teu dinheiro. Tudo o que o Senhor disser está de acordo para mim, porque eu sou apenas um gerente, um mordomo dos Teus recursos. Senhor, acima de tudo, eu desejo ser achado um servo fiel, para que quando falarmos a respeito disso, o Senhor se agrade de eu ter sido fiel com o Teu dinheiro. Senhor, eu Te agradeço porque à medida que sou fiel no pouco que o Senhor tem me dado, o Senhor irá confiar mais, tanto nesta vida quanto na eternidade. Senhor, eu desejo que Tu me aches fiel, que o Senhor possa confiar mais a mim. Senhor, eu não deixarei a riqueza me corromper. Eu irei manter os meus olhos em Ti e eu usarei essa riqueza para servir-te e abençoar outros. Senhor, eu faço a minha dedicação neste momento, que à medida que o Senhor aumentar as minhas finanças, eu aumentarei o meu ato de dar. Eu usarei essas finanças para a Tua glória. Senhor, eu me comprometo agora. O meu desejo é que Tu me aches fiel. Em nome de Jesus. Amém. N Capítulo 4 O PRINCÍPIO DAS PRIMÍCIAS o capítulo anterior, vimos o conceito fundamental da mordomia: somos mordomos (administradores) e não proprietários das riquezas deste mundo (porque não vamos levar nada delas quando morrermos). Deus é o dono de toda a riqueza da terra e confia parte dela ao nosso cuidado. Em breve, todos nós precisaremos prestar conta a Ele de como a utilizamos. Esse conceito irá afetar e mudar toda a nossa abordagem com relação ao dinheiro. O “dinheiro não é nosso” para usarmos como acharmos melhor. O dinheiro é de Deus, embora temporariamente tenhamos o controle sobre ele. Então, Ele tem todo o direito de nos dizer como devemos usá-lo. Se Deus nos deu algumas instruções quanto a isso, devemos segui-las e não reclamar. Então, o primeiro passo para colocar Deus em primeiro lugar em nossas finanças é reconhecer que Ele é a fonte, o Senhor e o Proprietário das nossas finanças (prosperidade) e que somos apenas gerentes dos Seus recursos. Um bom mordomo irá descobrir as instruções, os planos e as prioridades do Seu Mestre e segui-los obedecendo à Sua Palavra no ato de dar (quanto e quando dar). No entanto, um mau mordomo age como se tudo pertencesse a ele e gasta tudo consigo mesmo. Também vimos que a nossa fidelidade nas finanças é importante para Deus e se honramos o Senhor com as nossas finanças, isso mostra a Ele que levamos o nosso compromisso com Ele a sério e que Ele pode confiar em nós com riquezas maiores (tanto espirituais quanto materiais). Deus não se importa que você tenha dinheiro, desde que essas riquezas não o corrompam. Deus gostaria de fazê-lo rico, tanto quanto Ele pode confiar a você essas riquezas. Então, você precisa provar-se fiel pouco a pouco para mostrar que pode lidar com esse dinheiro. Deus não se importa que você tenha dinheiro, mas Ele se importa que o dinheiro tenha você. Mas se Ele pode ver que os seus olhos estão nele, que você deseja servi-lo, que sabe que o dinheiro pertence a Ele, e que você se provará confiável, então você se qualifica para que Ele o torne fiel sobre mais, e Deus pode expandir a sua base financeira. Assim, o conceito fundamental de caminhar na prosperidade bíblica é saber que o dinheiro pertence a Deus. Uma vez que Ele é o proprietário do nosso dinheiro, precisamos honrá-lo e reconhecê-lo como o Senhor das nossas finanças. Como fazemos isso na prática? Neste capítulo, veremos o que Deus revela em Sua Palavra como a maneira prática essencial de aceitá-lo e honrá-lo como Senhor sobre as nossas riquezas. Esse é o Princípio das Primícias, um princípio profundo e fundacional das instruções financeiras de Deus para nós, pois define a maneira fundamental de o honrarmos como Fonte e Senhor do nosso dinheiro. Provérbios 3:9-10 diz: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda (rendimento; lucro). E se encherão fartamente os teus celeiros (contas; despensas), e transbordarão de vinho os teus lagares” (grifos e acréscimos meus). Aprendemos aqui que existem PRIMÍCIAS (a primeira parte do nosso rendimento) que, de modo especial, pertencem ao Senhor, pois quando entregamos a Ele, nós o HONRAMOS como o SENHOR das nossas finanças. É dessa maneira que reconhecemos que tudo pertence a Ele e que Ele é o Senhor e a Fonte das nossas finanças. Não temos que tocar nela porque pertence a Ele. Sim, todo o nosso dinheiro pertence a Ele, mas Ele permite que tenhamos boa parte dele para o nosso uso. Ele nos pede para diretamente entregar a Ele a primeira parte, como uma representação de toda a nossa riqueza. Então, quando ofertamos as primícias a Deus, estamos colocando todas as nossas finanças em Suas mãos. Ao entregar a Ele as primícias, nós o honramos, reconhecendo que TUDO é dele e está sob Seu senhorio. Isso, por sua vez, permite que Ele abençoe toda a nossa finança, fazendo os nossos celeiros serem cheios até transbordarem. Honramos a Deus e o colocamos em primeiro lugar em nossas finanças entregando a Ele as primícias, que é a primeira parte do nosso rendimento. Devemos nos certificar de que a primeira parte de todo o dinheiro que recebermos em nosso planejamento financeiro é para o Senhor, mesmo antes de pagarmos os impostos para o governo, antes da alimentação ou qualquer coisa, porque o dinheiro é de Deus. Não entregamos a Deus o que sobrou após gastarmos todo o restante! Então, se você gastar tudo e o que sobrou no final da semana você entregar a Deus, esses serão os últimos frutos. Isso é dar gorjeta a Deus, não honrá-lo como Senhor. Precisamos dar a Deus as primícias, não o segundo, o terceiro ou o último fruto. Precisamos honrá-lo, dando a Ele as primícias da maneira como Ele ordena, e não usando-as para nós mesmos. Deste modo, o primeiro passo para a obediência financeira é não tocar nas primícias. Essa é a forma como reconhecemos que elas pertencem a Ele e não a nós. Essa Lei das Primícias é essencial para permanecer na bênção e aumento financeiro contínuo de Deus. Tudo pertence a Deus, 100%, mas Ele nos pede para reconhecer que Ele é a Fonte e o Proprietário de tudo, dando a Ele uma porção do que Ele tem nos dado: isso é chamado de primícias. As primícias representam o todo, então quando a entregamos, estamos colocando todas as nossasfinanças em Suas mãos, o que o libera para abençoar toda a nossa riqueza. Dar a Ele as primícias libera a Sua bênção sobre toda a nossa finança. Quando Deus aceita e abençoa as primícias, Suas bênçãos vêm sobre as nossas finanças. Sem essa bênção, as nossas finanças são vulneráveis à maldição na terra. Pertencem a Deus 100% de tudo, mas o todo é representado por uma parte que é chamada de primícias, que Deus exige para si. Violar as primícias é um problema sério. É tomar o que é de Deus, roubar dele, e é uma rejeição da Sua autoridade, resultando em nossa saída da Sua proteção e bênção da aliança, e então nos abrindo para a maldição que já está na terra. O que são as PRIMÍCIAS? São a primeira parte a ser ofertada a Deus. Mas o que são? Deus é o Senhor, de modo que necessariamente em cada situação apenas Ele é o que pode DEFINIR quais são as primícias que Ele requer. Agora iremos ver que a Lei das Primícias é um princípio profundo e geral que funciona de muitas maneiras e formas em toda a Palavra de Deus. 1.A Riqueza do Jardim do Éden E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. — Gênesis 2:8-9 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. — Gênesis 2:15-17 Deus criou todas as coisas boas, para que eles aproveitassem toda essa riqueza. Ele deu a eles todas as árvores de onde pudessem comer, mas também definiu primícias que não poderiam tocar: a árvore do conhecimento do bem e do mal. Ela não era uma árvore má; ela foi criada por Deus. Mas era apenas de Deus. Eles foram chamados a reconhecerem a autoridade de Deus sobre eles e suas riquezas ao não comerem da árvore (as primícias). Deus os advertiu da maldição que viria sobre eles e suas riquezas se eles desonrassem as primícias, mas mesmo assim eles desobedeceram, como vemos em Gênesis 3:6: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”. Enquanto deram as primícias a Deus, eles o reconheceram como Senhor supremo de todas as suas coisas, mas ao desobedecerem e violarem as primícias, eles colocaram a si mesmos e as coisas na frente de Deus. Enquanto eles honraram as primícias, eles mantiveram toda a sua riqueza sob a autoridade e mão abençoadora de Deus. Mas ao tocarem nelas, eles agiram como uma autoridade independente, como se a árvore fosse deles para fazerem o que quisessem. Assim, eles removeram a sua riqueza (a terra) de sob a autoridade, proteção e mão abençoadora de Deus, e ao contrário, ela ficou debaixo da maldição da pobreza e morte. E a Adão disse: “Visto que atendeste à voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo”. — Gênesis 3:17-18 Deus encheu a terra com prosperidade, mas agora por causa da quebra da Lei das Primícias, a maldição da pobreza entrou e Adão agora teria que se esforçar e suar para sobreviver. Portanto, desonrar a Deus quebrando as primícias nos leva para fora da autoridade de Deus e da esfera da Sua bênção, deixando-nos vulneráveis à maldição. 2.ABEL entendeu esse princípio Parece que Deus instruiu Caim e Abel por intermédio de Adão para dar a oferta das PRIMÍCIAS a cada ano com um sacrifício de sangue de um animal adequado. Veja Gênesis 4:3 (acréscimo meu): “Aconteceu que no fim de uns tempos (“fim dos dias”, em certo tempo fixo no ano) trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR”. E também Gênesis 4:4: “Abel, por sua vez, trouxe das PRIMÍCIAS do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta”. Caim não entregou as primícias que Deus exigiu, mas fez a sua própria oferta de frutas. ABEL deu as primícias — o primogênito — e assim agradou a Deus. 3.NOÉ (Gênesis 9) Deus deu à humanidade por intermédio de Noé o direito de se alimentar de carne de animal. Isso era novo, mas com esse presente, Deus disse que não poderiam beber o sangue, porque ele contém a vida que pertence a Deus. Portanto, o sangue é as primícias pelo qual honramos a Deus. O animal por inteiro pertence a Deus, e nós reconhecemos isso não tocando no sangue. Todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu SANGUE, não comereis. — Gênesis 9:2-4; grifo meu Tocar (comer) as primícias de qualquer animal (seu sangue) era uma questão séria, pois elas pertencem a Deus. Quanto mais sério é tirar o sangue de um homem! É por isso que o assassinato deve ser punido com a morte: “Certamente, requererei o vosso sangue, o SANGUE da vossa VIDA; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o SANGUE do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (Gênesis 9:5-6; grifos meus). 4.ABRAÃO deu as PRIMÍCIAS dos seus despojos para Deus por meio do seu Representante na terra — Melquisedeque Gênesis 14:19-20 diz: “Abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o DÍZIMO” (grifo meu). Ele lembrou Abraão que toda a riqueza que Ele tinha ganhado vinha de Deus e pertencia a Ele. Portanto, era apropriado que Abraão honrasse a Deus dando a Ele as PRIMÍCIAS (que nesse caso era o DÍZIMO). Ele estava andando conforme as instruções de Deus nessa questão, porque está registrado na Bíblia como um ato significativo de fé (uma vez que o comentário sobre isso no livro de Hebreus confirma). Entregar o DÍZIMO DAS PRIMÍCIAS honrou a Deus como a fonte do Seu sucesso, riqueza e vitória. Gênesis 14:22 confirma que foi uma transação solene entre Abraão e Deus na qual ele o reconheceu como Senhor e Dono de toda a sua riqueza: “Mas Abrão lhe respondeu: Levanto a mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o que possui os céus e a terra”. No capítulo seguinte, percebemos que essa oferta das Primícias abriu a porta para Deus liberar bênçãos até maiores sobre Abraão que continuaria em seu futuro: Depois destes acontecimentos [como resultado da sua oferta das primícias], veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo [contra a maldição da pobreza], e teu galardão será sobremodo grande [Eu o abençoarei com abundância]. — Gênesis 15:1 (acréscimos meus) O dízimo de Abraão só tem valor se for de fé, e fé requer ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17). Então, Deus deve ter ensinado a ele a dar o dízimo como as primícias. Assim como Deus ensinou a Abraão a entregar o DÍZIMO como as PRIMÍCIAS, ele deve ter ensinado seus filhos, que é a razão por que quando Jacó renova o seu compromisso com Deus, ele faz um voto de dizimar tudo. Ele sabia que quando ele agisse em fé para com Deus, a ação correspondente apropriada seria comprometer-se com o dízimo: “E de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gênesis 28:22). Isso mostra que para os patriarcas, dizimar era um estilo de vida e não apenas um evento único. 5.Israel entrando na Terra Prometida (ofertando Jericó como Primícias) Houve uma progressão na salvação e bênção de Israel: do Egito— pelo deserto — para a Terra Prometida. 1. Deus tirou Israel do Egito (a terra do “não há suficiente”). 2. Conduziu-o no deserto (a terra do “só o suficiente”). 3. Para a Terra Prometida (a terra do “mais do que o suficiente”). É isso o que Ele está fazendo por você também! Ele deseja que você possua a Terra Prometida da prosperidade e abundância. Deus estava dando toda a Terra Prometida a eles, uma terra de abundância e prosperidade, de leite e mel, mas eles precisavam possuí-la: “Eis aqui a terra que eu pus diante de vós; entrai e possuí a terra que o SENHOR, com juramento, deu a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, a eles e à sua descendência depois deles” (Deuteronômio 1:8). Esta é uma imagem da nossa Terra Prometida de bênção e prosperidade: Porque o SENHOR, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre. Comerás, e te fartarás, e louvarás o SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu. — Deuteronômio 8:7-10 O Princípio das Primícias: a chave para eles possuírem de maneira bem- sucedida a sua herança, e viverem na Terra da Semeadura e Colheita era a Oferta das Primícias. Nesse caso, Deus disse que era Jericó — o primeiro lugar que Deus deu a eles era para ser do Senhor, não era para eles pegarem nada de lá para eles mesmos. “A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição” (Josué 6:17, NVI) e, portanto, em Josué 6:18 eles foram ordenados: “Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas”. Então eles foram proibidos de pegarem quaisquer despojos de Jericó. Eles tinham que queimar tudo, menos a prata e o ouro que eram destinados para o Tesouro do Senhor. Isso explica Josué 6:24 (NVI): “Depois incendiaram a cidade inteira e tudo o que nela havia, mas entregaram a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro ao tesouro do santuário do Senhor”. A razão era que Deus estava dando toda a Terra Prometida para Israel, e como a primeira parte dela, Israel precisava oferecer Jericó a Deus como as Primícias da Terra, para reconhecer o Seu Senhorio sobre eles e a terra (sua riqueza). Portanto, eles não podiam tocar em nada dela, mas oferecê-la como holocausto a Deus. As Primícias de uma colheita que foram oferecidas a Deus representavam a colheita inteira, de forma que quando eram entregues a Deus, elas traziam a bênção para o restante da colheita garantindo uma colheita plena. Da mesma maneira, a oferta de Jericó a Deus (as Primícias da Terra) por Israel abriu o caminho para Israel receber toda a terra do Senhor e tomar posse dela. Jericó estava tão bem posicionada que foi a porta de entrada para a terra, e era inevitável passar por ela. Para tomar posse da terra, eles precisaram primeiro de tudo tomar Jericó e oferecê-la inteiramente a Deus, pois ela representava as primícias da terra. Da mesma forma, honrar a Deus com as nossas primícias é a chave principal para sermos bem-sucedidos em possuir a nossa Terra Prometida. Não podemos ignorar e evitar as primícias e entrarmos em nossa Terra Prometida da prosperidade, pois se não estivermos submetidos à Sua autoridade, Ele não entrará conosco à medida que avançamos, então nossos inimigos não fugirão. Josué lançou uma maldição na reconstrução de Jericó, uma vez que agora ela era dedicada a Deus. Como as primícias pertenciam apenas a Deus, se alguém possuísse as primícias, estaria roubando de Deus e seria amaldiçoado: Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: “MALDITO diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu PRIMOGÊNITO lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas”. — Josué 6:26 (NVI, grifo meu) Aquele que tomasse as primícias de Deus colheria a perda do seu primogênito! Portanto, apesar da sua localização estratégica com uma nascente, o medo dessa maldição impediu qualquer um de reconstruir Jericó por centenas de anos. A vez seguinte em que ela é mencionada e se diz de sua reconstrução foi nos dias do rei Acabe (900 a.C.) quando a maldição entrou em ação: Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; quando lhe lançou os fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu PRIMOGÊNITO; quando lhe pôs as portas, morreu Segube, seu último, segundo a palavra do SENHOR, que falara por intermédio de Josué, filho de Num. — 1 Reis 16:34 (grifo meu) A Maldição de violar as Primícias (Josué 7 — A Derrota de Israel em Ai) “Se quiserdes e me ouvirdes (especialmente obediente às Primícias), comereis o melhor desta terra (viverá a bênção da prosperidade)” (Isaías 1:19, acréscimos meus). O outro lado dessa moeda é que se não obedecermos com disposição a Deus ofertando as Primícias da Sua escolha, não seremos capazes de comer o melhor da Terra Prometida. Isso é ilustrado em Josué 7, pois após a captura de Jericó, Israel violou as Primícias por meio do pecado de um homem (roubando para si mesmo o tesouro de Jericó que pertencia a Deus) e então foi incapaz de progredir em possuir a terra. Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas (consagradas); porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas (consagradas). A ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel. — Josué 7:1, acréscimos meus Em Josué 7:2-9 vemos que, como resultado, eles foram DERROTADOS em Ai e Josué ficou em choque. Então, disse o SENHOR a Josué: “Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara [violando as Primícias, violando a Aliança que reconhece Deus como Sócio Principal na Aliança]. Pois tomaram das coisas condenadas [consagradas, tocando nas Primícias e entrando em maldição], e furtaram [de Deus], e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem puseram”. — Josué 7:10-11, acréscimos meus Tocar nas Primícias significava que eles não estavam mais sob a bênção de Deus e então não podiam possuir a terra: “Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada” (Josué 7:12). Dispõe-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: “Há coisas condenadas no vosso meio, ó Israel; aos vossos inimigos não podereis resistir, enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas”. — Josué 7:13 Era urgente que eles corrigissem esse pecado de pegar parte das primícias para si mesmos, de outro modo não poderiam possuir a terra da prosperidade que Deus queria lhes dar. No dia seguinte, Deus sobrenaturalmente revelou que foi Acã, que então confessou em Josué 7:20-21: Respondeu Acã a Josué e disse: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim. Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma barra de ouro do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, por baixo”. Depois que eles lidaram com o pecado e as Primícias foram totalmente entregues a Deus, eles estavam de volta ao Senhorio e à bênção de Deus, e rapidamente capturaram Ai. 6. Sob a Lei das PRIMÍCIAS que Israel precisava entregar ao Senhor estava o DÍZIMO As primícias pertencem ao Senhor, e Deus ordenou que o Dízimo fosse as Primícias, portanto, o Dízimo pertencia ao Senhor: “Também todas as DÍZIMAS da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são (separado, pertencendo apenas) ao SENHOR” (Levítico 27:30, grifo e acréscimos meus). “No tocante às DÍZIMAS do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordãodo pastor, o dízimo será santo ao SENHOR” (Levítico 27:32, grifo meu). A questão controversa sobre, no Novo Testamento, as PRIMÍCIAS (que pertencem ao Senhor) serem o DÍZIMO é assunto do capítulo seguinte. Mas devemos nos perguntar: se não é o dízimo, o que é? Apenas Deus pode definir as Primícias e Ele não dá nenhuma indicação, em qualquer lugar, de ser outra coisa. Uma vez que o DÍZIMO pertencia a Deus (como as Primícias) NÃO DIZIMAR era considerado estar roubando de Deus: “Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?” (Malaquias 3:7). E ainda em Malaquias 3:8-9 (grifo meu): “ROUBARÁ o homem a Deus? Todavia, vós me ROUBAIS e dizeis: Em que te ROUBAMOS? Nos DÍZIMOS e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me ROUBAIS, vós, a nação toda”. Após apontar como eles se afastaram de Deus desonrando-o ao reter as Primícias (dízimo) Ele agora responde à pergunta deles de como podem se voltar para Deus. Se eles se voltarem para Deus, Ele promete se voltar para eles em bênção (ver Malaquias 3:7). “Trazei TODOS os DÍZIMOS à CASA DO TESOURO, para que haja mantimento na MINHA CASA; e provai-me nisto”, diz o SENHOR dos Exércitos, “se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos”. — Malaquias 3:10-12; grifo meu Ao começarem a ofertar as Primícias (Dízimo) a Deus, eles se submeteram à vontade de Deus e se conectaram ao Plano Financeiro de Deus para eles. Por meio de sua fé (confiança) em Deus e obediência ao dízimo, eles permitiram que Deus derramasse a Sua bênção abundante sobre eles. 7. Israel ofertou as PRIMÍCIAS (o DÍZIMO) de toda a sua colheita Além disso, ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e aos levitas, para que pudessem dedicar-se à Lei do Senhor. Logo que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram em abundância as PRIMÍCIAS do cereal, do vinho, do azeite, do mel e de todo produto do campo; também os DÍZIMOS de tudo trouxeram em abundância. Os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram DÍZIMOS das vacas e das ovelhas e DÍZIMOS das coisas que foram consagradas ao SENHOR, seu Deus; e fizeram montões e montões. — 2 Crônicas 31:4-6; grifo meu E que também traríamos as PRIMÍCIAS da nossa terra e todas as PRIMÍCIAS de todas as árvores frutíferas, de ano em ano, à CASA do SENHOR; os PRIMOGÊNITOS dos nossos filhos e os do nosso gado, como está escrito na Lei; e que os PRIMOGÊNITOS das nossas manadas e das nossas ovelhas traríamos à CASA do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram nela. As PRIMÍCIAS da nossa massa, as nossas ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da CASA do nosso Deus; os DÍZIMOS da nossa terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber os DÍZIMOS em todas as cidades onde há lavoura. O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os DÍZIMOS, e os levitas trariam os DÍZIMOS dos dízimos à CASA do nosso Deus, às câmaras da CASA DO TESOURO. — Neemias 10:35-38; grifo meu No início de cada colheita, começando com a cevada e depois com o trigo na primavera, e depois vários frutos que amadureciam no verão e no outono, eles separavam as primícias para o Senhor, pois pertenciam a Ele. Eles não podiam pegá-las para eles. Toda vez que subiam à Casa do Senhor (em Jerusalém) eles pegavam as Primícias para entregá-las ao Senhor lá. Isso especialmente acontecia nas festas solenes. A Oferta das Primícias era uma questão séria e importante, como pode ser visto em Deuteronômio 26, que tem todo um capítulo dedicado a descrever como isso era feito. Ao entrares na TERRA que o SENHOR, teu Deus, te DÁ por herança, ao possuí-la e nela habitares, tomarás das PRIMÍCIAS de todos os FRUTOS do solo que recolheres da TERRA que te DÁ o SENHOR, teu Deus, e as porás num CESTO, e irás ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome. Virás ao que, naqueles dias, for sacerdote e lhe dirás: Hoje, declaro ao SENHOR, teu Deus, que entrei na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu DAR a nossos pais. — Deuteronômio 26:1-3; grifo meu A ênfase é que o adorador reconhece que foi o Senhor quem deu a ele todo esse produto (riqueza). Veja a continuação da descrição: O sacerdote tomará o CESTO da tua mão e o porá diante do altar do SENHOR, teu Deus. Então, testificarás perante o SENHOR, teu Deus, e dirás: Arameu prestes a perecer foi meu pai, e desceu para o Egito, e ali viveu como estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios nos maltrataram, e afligiram, e nos impuseram dura servidão. Clamamos ao SENHOR, Deus de nossos pais; e o SENHOR ouviu a nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e para a nossa opressão; e o SENHOR nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; e nos trouxe a este lugar e nos DEU esta terra, TERRA que mana leite e mel. Eis que, agora, trago as PRIMÍCIAS dos frutos da TERRA que tu, ó SENHOR, me DESTE. Então, as porás perante o SENHOR, teu Deus, e te PROSTRARÁS perante ele. ALEGRAR-TE-ÁS por todo o bem que o SENHOR, teu Deus, te tem DADO a ti e a tua casa, tu, e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti. — Deuteronômio 26:4-11; grifo meu Da mesma forma, ao ofertar as primícias, lembramos e confessamos que longe de Cristo não temos nada. Estaríamos perdidos, seríamos escravos do pecado. Mas através de Cristo, Deus nos redimiu com a Sua poderosa mão e nos trouxe para a Terra Prometida da bênção. Portanto, tudo o que temos foi dado a nós pelo nosso Senhor. Devemos tudo a Ele e reconhecemos isso nos voltando a Ele e entregando a Ele as Primícias. Veja que a oferta das Primícias é um ato de adoração e agradecimento, onde nos regozijamos em tudo o que Ele nos deu. Ao dar a Ele as Primícias, nós o honramos como o nosso Senhor e Provedor e afirmamos que o amamos acima das coisas que Ele tem nos dado. Então, Deuteronômio 26:12-15 declara o que eles precisavam fazer diante de Deus no Templo, após o ciclo de três anos dizimando (por dois anos os dízimos eram levados ao Templo e ofertados como primícias, mas no terceiro ano eles eram entregues para ajudar os levitas locais e todos aqueles em necessidade): Quando acabares de separar todos os DÍZIMOS da tua MESSE no ano terceiro, que é o dos DÍZIMOS, então, os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas cidades e se fartem. Dirás perante o SENHOR, teu Deus: Tirei de minha casa o que é CONSAGRADO e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão, e à viúva, segundo todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada transgredi dos teus mandamentos, nem deles me esqueci. Dos dízimos NÃO COMI no meu luto e deles nada tirei estando imundo, nem deles dei para a casa de algum morto; obedeci à voz do SENHOR, meu Deus; segundo tudo o que me ordenaste, tenho feito. Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel. Então, em Deuteronômio 26:16-19 Deus declarou que se eles fossem obedientes a esses mandamentos e honrassem a santidade das Primícias (separando-as para o Senhor), então Ele honraria e exaltaria a Israel como Sua santa nação especial, Suas Primícias: Hoje, o SENHOR, teu Deus, te manda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os, pois, e cumpre-os de todo o teu coração e de toda a tua alma. Hoje, fizeste o SENHOR declarar que te será por Deus, e que andarásnos seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e darás ouvidos à sua voz. E o SENHOR, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio, como te disse, e que guardarás todos os seus mandamentos. Para, assim, te exaltar em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez e para que sejas povo santo ao SENHOR, teu Deus, como tem dito. 8. A Festa das Primícias A cevada era a primeira colheita do ano. Então, na semana do domingo de Páscoa no primeiro mês, uma oferta especial das primícias da colheita da cevada era entregue a Deus em nome de toda a nação. Não eram apenas as primícias da colheita da cevada, mas de todas as colheitas: “As PRIMÍCIAS dos FRUTOS da tua terra trarás à Casa do Senhor, teu Deus” (Êxodo 23:19; 34:26; grifo meu). Ela representava toda a colheita do ano vindouro. Ao entregá-la a Deus, eles reconheciam que toda a sua colheita vinha de Deus e a colocavam sob Sua bênção. Quando vocês entrarem na terra que eu lhes estou dando e fizerem a PRIMEIRA colheita de trigo, levem ao sacerdote um FEIXE do que COLHEREM. No dia que vem depois do sábado (domingo), o sacerdote APRESENTARÁ esse FEIXE de trigo a Deus, o SENHOR, para que ele ACEITE vocês. — Levítico 23:10-11; grifo meu As primícias eram erguidas e acenadas diante do Senhor para a Sua aceitação. Ela representava toda a colheita, então, ao aceitá-la, Ele estava aceitando o todo, ou seja, significa que Ele estendia Sua mão de bênção sobre toda a colheita. As primícias foram aceitas em nome deles, ou seja, toda a colheita de Israel foi aceita e abençoada por meio da oferta das primícias. Ao colocar as nossas primícias nas mãos de Deus, estamos colocando toda a nossa finança em Suas mãos. Ele aceita as primícias em nosso favor! Como representante do todo, a aceitação das primícias é a garantia de que toda a colheita será reunida, então, como são as primícias, que seja todo o restante. Eles não tinham a permissão de participarem da colheita até terem ofertado as primícias a Deus. É por isso que ela é chamada de PRIMÍCIAS! Antes de usarmos qualquer parte do nosso rendimento para nós mesmos, devemos dar as primícias a Deus. Dessa forma, honramos a Deus como Senhor colocando Ele em PRIMEIRO lugar em nossas finanças. “Não comam espigas de trigo verdes, nem espigas torradas, nem pão, ATÉ o dia em que apresentarem a oferta (das primícias) a Deus” (Levítico 23:14; grifo e acréscimo meus). Em 1 Coríntios 15:20 vemos que Jesus cumpriu a Festa das Primícias no dia da Sua ressurreição: “Mas, de fato, CRISTO RESSUSCITOU dentre os mortos, sendo ele as PRIMÍCIAS dos que dormem”. Deus está trabalhando para trazer para Si uma colheita de redenção, justiça e homens ressuscitados. O Cristo ressuscitado é as PRIMÍCIAS dessa colheita. Ele morreu na Páscoa, como nosso Cordeiro Pascal (1 Coríntios 5:7) para comprar a nossa redenção do pecado. Então, no terceiro dia, no dia após o sabbath (domingo), bem cedo os sacerdotes foram oferecer as primícias anuais a Deus, o segundo Adão, Jesus Cristo, ressuscitou dos mortos e logo após aparecer a Maria Madalena, Ele ascendeu ao céu como a oferta de PRIMÍCIAS a Deus em favor de uma humanidade redimida. Quando estava prestes a ascender, Ele disse a ela: “Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (João 20:17). Além de derramar o Seu sangue (Hebreus 9:12) e receber toda autoridade de Deus (Mateus 28:18; Daniel 7:13-14), Ele se apresentou diante de Deus como primícias, o primogênito dos mortos de muitos irmãos (Romanos 8:29), o cabeça representante de uma nova raça da humanidade (a nova criação) para SER ACEITA por Deus EM NOSSO FAVOR. A base para esse homem ter ressuscitado e se tornado a PRIMÍCIA de uma grande colheita da humanidade redimida e justificada foi o Seu sangue (Hebreus 13:20). Ele foi simbolizado pela oferta de um cordeiro humano perfeito com o “molho” das primícias, como diz Levítico 23:12 (grifo meu): “No dia imediato ao sábado, o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o MOLHO, oferecereis um CORDEIRO sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR”. Ao se oferecer completamente a Deus como as primícias para ser aceito em nosso favor, Ele trouxe a bênção de Deus para toda a colheita, garantindo que toda a colheita também crescesse diante dele. Uma vez que Deus aceitou plenamente a Cristo, Ele também nos aceitou em Cristo. Sua ressurreição como primícias da colheita garante a nossa ressurreição, e garante também que iremos receber um corpo como o Seu e seremos como Ele. A colheita (ressurreição) do justo ocorrerá em fases, assim como a colheita de Israel era feita em fases. Primeiro, vinham as primícias da colheita da cevada na Páscoa. Depois, nos cinquenta dias anteriores ao Pentecostes, a cevada e o trigo eram reunidos (a Era da Igreja). As primícias da colheita do trigo eram erguidas no Pentecostes (representando o Arrebatamento da Igreja), e após isso, acontecia uma reunião de vários tipos de frutos durante o verão, concluindo com a Festa dos Tabernáculos no outono (os 144 mil são arrebatados com as duas testemunhas no Meio da Tribulação como as primícias dessa colheita do verão — ver Apocalipse 7:1-8; 14:1-5. Então, os santos do Antigo Testamento e os mártires da Tribulação serão ressuscitados na Segunda Vinda de Cristo, cumprindo os Tabernáculos). Paulo descreve isso em 1 Coríntios 15:23 (grifo meu): “Cada um (está ressuscitado), porém, por sua própria ordem: CRISTO, as PRIMÍCIAS; depois, os que são de Cristo, na sua VINDA”. Cristo como primícias representou toda a colheita por vir que pertence a Deus, que é colhida em ordem (simbolizada por todas as colheitas sucessivas do ano). 9. ISRAEL é as PRIMÍCIAS das nações A Bíblia diz em Jeremias 2:3 (grifo meu): “Então, Israel era CONSAGRADO ao SENHOR e era as PRIMÍCIAS da sua colheita; todos os que o devoraram se faziam culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR”. E em Êxodo 4:22 (grifo meu): “Israel é meu filho, meu PRIMOGÊNITO”. As primícias são SANTAS para o Senhor (separadas, pertencem apenas a Ele). Portanto, tocar nas primícias é estender as suas mãos para o que é de Deus, e isso traz uma maldição. Isso se aplica a Israel (Gênesis 12:3), que é as Primícias das nações. Assim, qualquer nação que estende as mãos sobre Israel para possuí-la e a sua terra será amaldiçoada. Foi porque Faraó estendeu suas mãos sobre o PRIMOGÊNITO de Deus (Israel) e não o deixou sair, que Deus tomou os primogênitos do Egito e de Faraó. Eles colheram o que plantaram. Pegar as PRIMÍCIAS que pertencem a Deus é um problema sério! 10. O PRIMOGÊNITO pertence ao Senhor e precisa ser entregue a Ele Outro exemplo do princípio de que as PRIMÍCIAS de todo RENDIMENTO precisam ser oferecidas a Deus é que Deus requer que os israelitas deem a ele o FILHO PRIMOGÊNITO, e o PRIMOGÊNITO DOS ANIMAIS de qualquer ventre: “Consagra-me todo PRIMOGÊNITO; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu” (Êxodo 13:1-2; grifo meu). Veja também: Não tardarás em trazer ofertas do MELHOR das tuas ceifas e das tuas vinhas; o PRIMOGÊNITO de teus filhos me darás. Da mesma sorte, farás com os teus bois e com as tuas ovelhas; sete dias ficará a cria com a mãe, e, ao oitavo dia, ma darás. — Êxodo 22:29-30; grifo meu Levítico 27:26 diz: “Mas o PRIMOGÊNITO de um animal, por já pertencer ao SENHOR, ninguém o dedicará (usará); seja boi ou gado miúdo, é do SENHOR” (grifo meu). E Deuteronômio 12:6: “A esse lugar (à Casa de Deus) fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos DÍZIMOS, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os PRIMOGÊNITOS das vossas vacas e das vossas ovelhas” (veja também Deuteronômio 14:17, 22-23; 15:19-20). Os PRIMOGÊNITOS dos animais também precisavam ser entregues como sacrifício ou redimidos (comprados de volta de Deus por um pagamento) para reconhecer que elespertenciam a Deus. Além disso, os filhos primogênitos também pertenciam a Deus e assim precisavam ser redimidos de Deus. Todo primeiro filho é meu e também o PRIMEIRO filhote macho dos animais domésticos. Mas, se vocês quiserem ficar com o PRIMEIRO filhote macho de uma jumenta, OFEREÇAM-ME um carneiro; se não quiserem, quebrem o pescoço do jumentinho. Para ficarem com todo PRIMEIRO filho de vocês, PAGUEM o preço determinado. Ninguém deverá aparecer diante de mim sem trazer uma oferta. — Êxodo 34:19-20 (NTLH; grifo meu) Apartarás para o SENHOR todo que abrir a madre e todo PRIMOGÊNITO dos animais que tiveres; os machos serão do SENHOR. Porém todo PRIMOGÊNITO da jumenta resgatarás com cordeiro; se o não resgatares, será desnucado; mas todo PRIMOGÊNITO do homem entre teus filhos RESGATARÁS. — Êxodo 13:12-13; grifo meu Vimos que porque os egípcios violaram o Princípio das Primícias, reivindicando o Primogênito de Deus, Ele tomou os filhos e animais primogênitos do Egito. Essa revelação de Deus quanto à importância das primícias tornou imperativo que Israel não violasse esse princípio, mas oferecesse as suas primícias (inclusive seu PRIMOGÊNITO) ao Senhor. Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe- ás: “O SENHOR com mão forte nos tirou da casa da servidão”. Pois sucedeu que, endurecendo-se Faraó para não nos deixar sair, o SENHOR matou todos os PRIMOGÊNITOS na terra do Egito, desde o PRIMOGÊNITO do homem até ao PRIMOGÊNITO dos animais; por isso, eu sacrifico ao SENHOR todos os machos que abrem a madre; porém a todo PRIMOGÊNITO de meus filhos eu resgato. — Êxodo 13:14-15; grifo meu Deus tinha o direito de reivindicar todos os FILHOS PRIMOGÊNITOS para o Seu Sacerdócio, mas, em vez disso, Ele escolheu os LEVITAS, para serem especialmente Seus. Novamente, vemos Deus colocar uma ênfase na importância de entregar o seu PRIMOGÊNITO (primícias) a Ele, lembrando- os do que aconteceu com o Egito e com Faraó no êxodo. Eis que tenho eu tomado os LEVITAS do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo PRIMOGÊNITO que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os LEVITAS serão meus. Porque TODO PRIMOGÊNITO é MEU; desde o dia em que feri a todo PRIMOGÊNITO na terra do Egito, consagrei para mim todo PRIMOGÊNITO em Israel, desde o homem até ao animal; serão MEUS. Eu sou o SENHOR... Porquanto eles dentre os filhos de Israel ME SÃO DADOS; em lugar de todo aquele que abre a madre, do PRIMOGÊNITO de cada um dos filhos de Israel, para mim os tomei. Porque MEU é todo PRIMOGÊNITO entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais; no dia em que, na terra do Egito, feri todo PRIMOGÊNITO, os consagrei para mim. Tomei os LEVITAS em lugar de todo PRIMOGÊNITO entre os filhos de Israel. — Números 3:12-13; 8:16-18; grifo meu Fica claro que ao longo da Bíblia, desde o começo, ofertar as PRIMÍCIAS se mostra um princípio profundo e importante. Portanto, ele deve se aplicar às nossas finanças. Certifique-se de que em seu planejamento financeiro você esteja separando as primícias dos seus rendimentos para o Senhor. As primícias pertencem a Ele, portanto, antes de pegar o dinheiro para as suas próprias necessidades, certifique-se de honrar o Senhor, dando a Ele os primeiros frutos (não o segundo, terceiro ou o último fruto!) Embora as primícias fossem inicialmente usadas em seu sentido estrito de agricultura, estamos empregando-as de uma maneira mais geral, como aquela que Deus reivindica como Sua (que geralmente é o dízimo). Isso é justificado, pois o termo “primícias” é usado com frequência em sentido espiritual por Jesus, pelos cristãos, pelo Espírito Santo, etc. Portanto, a oferta das primícias da agricultura é utilizada como um tipo de correspondência com a realidade. É apenas um exemplo de um conceito maior que se aplica mais genericamente. Por exemplo, a oferta dos primogênitos que pertence ao Senhor, e que precisa ser redimida, é um exemplo do princípio de que as PRIMÍCIAS pertencem a ele. Assim, somos justificados empregando esse termo para apoiar o conceito geral maior. O DÍZIMO precisa ser entendido como um exemplo específico importante desse conceito mais geral das PRIMÍCIAS. O dízimo pertence e faz parte desse conceito maior. N Capítulo 5 DIZIMAR OU NÃO DIZIMAR? o capítulo anterior, vimos que o Princípio das Primícias é um princípio profundo que transcende todos os períodos; é a Lei Moral, parte da nossa adoração a Deus, alicerçado em nosso relacionamento com Ele como o Proprietário e Senhor de tudo o que temos. Como parte da nossa adoração, precisamos honrá-lo, dando a Ele as primícias do que Ele nos dá. As primícias são o santo para o Senhor, elas pertencem a Ele. Em qualquer circunstância particular, Ele define o que é e onde devemos entregá-las (não somos nós que definimos, mas Ele, porque pertence a Ele). Ao entregar a Ele as primícias, estamos aceitando-o como Senhor da nossa riqueza, o que o libera para tomar posse dela e para multiplicá-la e abençoá- la. Esse é um princípio fundamental. Nossas primícias representam o todo, e ao colocar as primícias nas mãos de Deus, estamos depositando todas as nossas finanças em Suas mãos abençoadoras. À medida que você dá a primeira parte do seu rendimento para o Senhor, isso o libera para prosperar o todo. O fato de Deus aceitar as Primícias leva todas as nossas finanças para debaixo da Sua bênção. Qualquer oferta acima disso é uma oferta de livre vontade. Quais são as Primícias para nós hoje na Nova Aliança? Eu creio que são o DÍZIMO. O que mais poderia ser? Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos. — Provérbios 3:5-8 Uma maneira de mostrarmos a nossa confiança no Senhor está em Provérbios 3:9-10 (grifo meu): HONRA ao SENHOR com os teus BENS e com as PRIMÍCIAS de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. O autor original certamente entendeu que as PRIMÍCIAS aqui são o DÍZIMO. A Bíblia usa consistentemente o DÍZIMO, ou os 10%, como a diretriz básica de Deus para as PRIMÍCIAS. Mas esse é um assunto controverso. Se o dízimo estava apenas na Lei de Moisés e em mais lugar nenhum, então ele não caberia a nós hoje, já que não estamos sob a Lei de Moisés. Mas dizimar é um princípio mais profundo do que isso, transcendendo a Antiga Aliança, uma vez que é uma aplicação da lei moral. O dízimo era praticado ANTES da Lei; ele estava NA Lei e também está no Novo Testamento — no ensinamento de Jesus no livro de Hebreus. 1.ANTES da LEI Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. — Gênesis 14:18-20a Melquisedeque está dizendo que Deus possui tudo e abençoou Abrão com a sua vitória; Deus deu a Abrão essa riqueza. Abrão poderia ter retido o dinheiro, mas a bênção não seria aumentada sobre ele, pois ele não teria reconhecido a Deus como o Abençoador. Como instruído por Deus: “... e de tudo lhe deu Abrão o DÍZIMO” (v. 20b). Esse é o exemplo de Abrão antes da Antiga Aliança de Moisés. Como a Bíblia registra para a nossa instrução, sabemos que esse dízimo foi feito em fé e, portanto, em obediência à instrução de Deus, pois a fé vem somente pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17). Então, disse o rei de Sodoma a Abrão: “Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo”. Mas Abrão lhe respondeu: “Levanto a mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o que possui os céus e a terra, e juro que nada tomarei de tudo o que te pertence, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão”. — Gênesis 14:21-23 Esse dízimo era muito formal e umacoisa séria, pois Abrão fez um juramento, isso era característica de uma aliança. Em seu dízimo e oferta, Abrão estava cumprindo uma promessa de aliança e juramento diante de Deus. Ele estava reconhecendo formalmente diante de Deus que tudo veio dele. Na verdade, ele foi além do dízimo; mas primeiro ele entregou o dízimo ao sumo sacerdote e depois entregou o restante para os necessitados (como uma oferta extra) e não guardou nada para si, exceto os custos: “Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu GALARDÃO SERÁ SOBREMODO GRANDE” (Gênesis 15:1; grifo meu). Vamos dizer que ele tenha recebido 100 milhões de reais, e Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque, e o restante ele distribui. Imagine se você daria uma fortuna, porque simplesmente obedeceu a Deus e acordou na manhã seguinte com pensamentos vindos em sua mente: “Por que eu fiz aquilo? Por que eu não guardei um milhão para mim?” O medo obviamente veio à mente de Abrão, e Deus diz para ele: “Não temas, Abrão, Eu sou o seu Escudo da maldição da pobreza e sou seu abençoador e recompensador sobremodo grande. Abrão, o que você fez aqui estabeleceu algo em seu coração e Eu serei agora capaz de recompensá-lo de maneira sobremodo grande”. Logo, ao dizimar, ao honrar a Deus entregando a Ele as primícias, Abraão entrou completamente no plano financeiro e vontade de Deus para a sua vida, permitindo que Deus liberasse uma bênção grande e excedente nele por todo o seu futuro. Da mesma forma, em Malaquias 3:7-12, o Senhor promete um grande liberar de bênção financeira para aquele que entrega o dízimo. Se você entrega o dízimo com fé, como um filho de Abraão, Deus irá recompensar a sua obediência da mesma maneira. Lembro-me de quando eu era estudante, pouco antes de ter meu primeiro emprego (uma época em que eu não tinha muito dinheiro). Recebi uma revelação sobre o dízimo e estabeleci o compromisso de começar a dizimar. De alguma forma eu sabia que estava estabelecendo a base essencial para a minha futura prosperidade. Essa foi a primeira coisa a fazer para começar a me mostrar fiel a Deus. Eu simplesmente sabia que fazendo isso estava liberando a minha fé para Deus me abençoar financeiramente, porque estava colocando as minhas finanças nas mãos de Deus, e Ele me abençoou! Portanto, vemos que o dízimo era praticado por Abraão, o pai da nossa fé, antes da Lei, e Romanos 4:11 diz que Abraão é o “pai de todos os que creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça”. Romanos 4:12 também nos revela: “Andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai”. Sim, não estamos debaixo da Aliança mosaica, mas estamos na eterna Aliança de Abraão, pois a Nova Aliança é apenas um desenvolvimento da Aliança de Abraão, e uma vez que Cristo é um filho de Abraão, em Cristo somos filhos de Abraão e herdeiros da Aliança: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3:29). Então, Abraão é o nosso pai espiritual. Sigamos o exemplo da fé de Abraão. Fez também Jacó um voto, dizendo: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o DÍZIMO”. — Gênesis 28:20-22; grifo meu Quando Jacó renovou o seu compromisso com Deus, confiando e se colocando debaixo da autoridade, proteção e bênção de Deus, ele sabia que era apropriado ter novamente um estilo de vida fundamentado no dízimo a Deus, então ele fez esse voto. De onde Jacó tirou a ideia do dízimo? Certamente, dos seus pais Isaque e Abraão. Veja que antes da Lei de Moisés, ele era algo voluntário, não uma lei com punições por desobediência. Antes da Lei, Abraão, Isaque e Jacó praticaram o dízimo como algo voluntário (dízimos eram recebidos). Sob a Lei, o dízimo tornou-se então uma coisa compulsória (dízimos eram recolhidos), e então depois da Lei, no Novo Testamento, o dízimo continua, mas ele volta a ser algo voluntário. O dízimo é validado no Novo Testamento? Sim, mas muitos cristãos parecem esquecer-se disso. Não estamos debaixo da Lei de Moisés, mas da Lei de Cristo, que é alicerçada no ensinamento de Jesus, que foi então desenvolvido pelos apóstolos (toda construída com base na revelação do Antigo Testamento). Mateus 7:24-27 nos diz que o ensinamento de Jesus é a base para a Nova Aliança, porque construímos a nossa casa na Rocha, ouvindo e praticando as palavras de Jesus. Mateus 28:19-20 nos diz que o ensinamento de Jesus é normativo para todos os discípulos no Novo Testamento (Aliança) até a consumação dos séculos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (grifos meus). Veja também 1 Timóteo 6:3-4: Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas. E 2 João 1:9 (acréscimo meu): “Todo aquele que ultrapassa a doutrina (ensinamento) de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina (ensinamento), esse tem tanto o Pai como o Filho”. Apesar de Jesus ter vivido sob a Antiga Aliança e cumprido a Lei, Ele também foi ministro da Nova Aliança, estabelecendo-a sob os Seus ensinamentos de base e pela Sua Morte. Então a pergunta-chave é: o dízimo é ensinamento de Jesus? Ele o endossa para a Nova Aliança? Sim, o próprio Jesus nos diz que devemos dizimar! Mateus 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Aqui, a palavra DEVEIS equivale a SER NECESSÁRIO, como em “necessário vos é nascer de novo” (João 3:7; grifo meu). Jesus não disse para parar de dizimar. “Eu não estou dizendo para vocês pararem de fazer isso, mas o dízimo não substitui o fato de vocês terem as atitudes corretas”. Não é “ou/ou”, mas “ambas”. “Você precisa dizimar, é correto dizimar.” Assim como devemos orar, devemos dizimar como uma disciplina espiritual que glorifica a Deus. Jesus, na verdade, afirma o dízimo, apesar de estar afirmando ainda mais justiça, misericórdia e fé. Uma segunda testemunha para o DÍZIMO no ensinamento de Jesus está em Lucas 11:42 (grifo meu): “Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o DÍZIMO da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; DEVÍEIS, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas”. Para mim, esse versículo é o argumento conclusivo, porque eu creio que o ensinamento (doutrina) de Cristo nos evangelhos é o ensinamento da Nova Aliança. Por que Ele não ensinou mais a respeito disso? O ensinamento dele foi realmente suficiente porque já havia sido bem compreendido e praticado, e era só uma questão de afirmar sua continuidade. Assim, o dízimo continua na Nova Aliança como as Primícias, mas ele não é uma LEI com punições, mas uma tarefa (DEVEIS) para alguém que deseja honrar a Deus e colocá-lo em primeiro lugar em suas finanças. Veja 1 Coríntios 16:2 (grifo meu): “No primeiro dia da semana (domingo), cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”. Aqui, nesse versículo do Novo Testamento, Paulo confirma o princípio da entrega regular alicerçada em separar para o Senhor certa proporção (porcentagem) dos nossos rendimentos. Apesar de ele não especificá-la como 10%, isso provavelmente foi o compreendido. Hebreus 7 diz que o dízimo de Abraão para Melquisedeque é um tipo de Dízimo da Nova Aliança, poissomos os filhos de Abraão e hoje precisamos dizimar a Jesus, que é maior que Melquisedeque. Hebreus 7:1-2 diz: “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão separou o DÍZIMO de tudo” (grifo meu). E Hebreus 7:2-3 diz: “Melquisedeque (primeiramente se interpreta ‘rei de justiça’, depois também é rei de Salém, ou seja, ‘rei de paz’; sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus) permanece sacerdote perpetuamente” (acréscimo meu). Isso descreve Melquisedeque como uma imagem de Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus, o Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (ver Salmos 110:4). Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o DÍZIMO tirado dos melhores despojos. Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm MANDAMENTO de recolher, de acordo com a LEI, os DÍZIMOS do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles RECEBEU DÍZIMOS de Abraão e ABENÇOOU o que tinha as promessas. Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. — Hebreus 7:4-7; grifo meu Um ponto a ser observado é que esse sacerdócio é maior do que o sacerdócio temporário de Levi sob a Lei de Moisés. Mas ambos recebem dízimo: um pelo mandamento ou lei, o outro voluntariamente. O dízimo de Abraão ao Sumo Sacerdote Melquisedeque sob a Aliança de Abraão antes da Lei é um retrato do nosso dízimo a Jesus, nosso Sumo Sacerdote, conforme a ordem de Melquisedeque, segundo a Lei. Não é uma lei com punição, mas a nossa resposta de amor, pois estamos sob a graça e não sob a lei, mas a graça deve nos fazer ir além da lei, assim como foi com Abraão que entregou tudo. Abraão dizimou ao Sumo Sacerdote real, Melquisedeque, que recebeu os dízimos e o abençoou. Da mesma forma, dizimamos para o nosso Rei e Sumo Sacerdote, Jesus, e Ele recebe os nossos dízimos e nos abençoa. Não somos ordenados a dizimar sob a ameaça de punição, mas ele é a nossa resposta apropriada à graça de Deus. Quais são as PRIMÍCIAS que precisamos entregar, aquelas que Ele irá receber? O dízimo. Hebreus 7:8 é o argumento conclusivo: “Aliás, AQUI são homens mortais os que recebem DÍZIMOS, porém ALI, AQUELE de quem se testifica que vive” (grifo meu). “Aqui” que é aqui e agora na terra “homens mortais recebem dízimos”. Quando você entrega o dízimo na igreja, ele não evapora misteriosamente para o céu. Ele permanece na terra; ele vai para a Igreja que o próprio Jesus instituiu (Mateus 16:18). Portanto, para entregar o dízimo a Jesus precisamos entregá-lo à Sua instituição na terra (assim como Israel sob a Lei o entregou ao Templo e Sacerdócio divinamente instituído). E em Hebreus 7:8: “Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali (no céu), aquele de quem se testifica que vive”. “Aqui são homens mortais os que recebem dízimos.” Veja que ele diz que o dízimo ainda acontece hoje. “Porém ali”, que é no céu, Ele (o Jesus ressuscitado, o maior que Melquisedeque) “aquele de quem se testifica que vive” o recebe (nossos dízimos). Apesar de parecer no mundo natural que o dinheiro está indo para a Igreja, quando você entrega ao nosso Sumo Sacerdote no céu, aquele que é como Melquisedeque o recebe. Portanto, a entrega do dízimo por Abraão a Melquisedeque (antes da Lei) é o retrato normativo do dízimo no Novo Testamento (após a Lei). Esse é um retrato do que ainda acontece hoje, porque nós, assim como Abraão, entregamos os dízimos ao nosso Melquisedeque celestial, Jesus, para reconhecê-lo como o nosso Senhor e Fonte de riqueza, e Ele ainda os recebe e nos abençoa hoje. O dízimo não é recolhido como debaixo da Lei; veja que eles são recebidos. No Novo Testamento, as pessoas são livres, e diferentemente do tempo da Lei, não existe maldição específica sobre as pessoas que não dizimam. Uma vez que Jesus é o Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, o encontro entre Melquisedeque e Abraão é um retrato do presente sacerdócio de Cristo: receber os dízimos e abençoar cristãos. Como uma semente de Abraão, Levi entregou o dízimo a Melquisedeque, então toda a semente de Abraão é um entregador de dízimo por estar em Abraão. Dizimar sob a Lei era simplesmente uma manifestação e desenvolvimento do dízimo de Abraão. Em Cristo, somos também a semente de Abraão na Aliança Abraâmica, que cumprimos ao dizimarmos ao nosso Grande Melquisedeque (Jesus): “E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. Porque aquele ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste” (Hebreus 7:9-10). A superioridade desse Sacerdócio Real (do qual Jesus é agora Sumo Sacerdote) sobre o Levítico é visto como sendo antes da Lei, eterno (não temporário) e em Levi dizimando em Abraão. O atual sumo sacerdócio de Cristo deve ser modelado em Melquisedeque (Rei-Sacerdote), já que Ele é segundo a ordem de Melquisedeque (Salmos 110:4, Hebreus 5:6,10; 6:20). Deve, portanto, haver uma continuidade e similaridade de natureza e operação. Mas a única operação que percebemos está na bênção de dizimar, tão certo que o maior que Melquisedeque recebe os nossos dízimos! O DÍZIMO SOB A LEI Apesar de haver diferenças a respeito de dizimar sob a Lei (era compulsório) existem também coisas sobre o dízimo que são independentes da Lei, uma vez que ele transcende a Lei. Portanto, há verdades nos versículos acerca do dízimo na Lei que podem ser aplicadas a nós agora, assim como Levítico 27:30: “Também todas as dízimas da terra... são do SENHOR”. De fato, apesar de não estarmos sob a Lei, o Novo Testamento aplica com frequência os versículos da Lei, pois há uma maneira correta de usar a Lei. Veja 1 Timóteo 1:8: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo”. Por exemplo, Deus revela muito sobre a importância do dízimo para Ele em Malaquias 3: (1) O DÍZIMO PERTENCE a Deus, (2) ele nos protege da maldição e (3) ele libera bênçãos divinas sobre as nossas finanças. No entanto, Malaquias 3 descreve uma maldição especial que está sobre aqueles que não entregam o dízimo, mas essa maldição é apenas para aqueles sob a Lei, pois Cristo nos redimiu da maldição da Lei (Gálatas 3:13-14). Mesmo assim, existe de qualquer maneira uma maldição sobre a terra da qual você está protegido quanto mais você está sob a Sua bênção. Então, o dízimo hoje ainda o protege da maldição, levando-o para debaixo da bênção de Deus: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos DÍZIMOS e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda” (Malaquias 3:8-9; grifo meu). E Malaquias 3:10: “Trazei todos os DÍZIMOS à CASA DO TESOURO, para que haja mantimento na MINHA CASA; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (grifo meu). Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos. — Malaquias 3:11-12 Apesar de ser entregue inicialmente a Israel sob a Lei, a aplicação pode ser feita de maneira mais abrangente a como o ato de dizimar funciona hoje, já que contém verdades transcendentes sobre o ato de dizimar (uma vez que o dízimo transcende a Lei). Se você não dizimar, certamente se você não operar nas primícias, você estará perdendo um grande nível de bênção sobre o qual poderia agir. Você está sob um nível mais baixo de prosperidade. Sim, se você trabalhar duro, você terá um nível de prosperidade, e no Novo Testamento você já está posicionalmente sob a bênção de Deus, porque Jesus tomou a maldição por você e Eledá a você todas as coisas (bênção). Você está sob a bênção se entregar o dízimo ou não. Mas eu diria que o nível de bênção que irá, na verdade, experimentar é determinado pela sua obediência no dar (dízimos e ofertas). Nesse sentido, eles abrirão as janelas do céu para você. Deste modo, se você reconhece a Deus com as primícias, isso abrirá as janelas do céu para você de modo que de outra forma não seriam abertas. Deus nos salvou do Egito (a terra do “não há suficiente”). Ele agora está nos tirando do Deserto (a terra do “só o suficiente” — uma terra de provisões milagrosas) para a Terra Prometida (a terra da bênção, do “mais do que suficiente”). A provisão de Deus (Terra Prometida) é nossa, mas nos limitamos se não honramos a Deus com as Primícias, porque financeiramente não estamos na vontade perfeita de Deus. A chave para entrar na terra da plenitude e da abundância é entregar o dízimo (assim como foi Jericó para Israel). No Novo Testamento, o ato de dizimar não é compulsório, mas com alegria, sem ser forçado, livremente do seu próprio coração em um espírito de liberalidade: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Finalmente, em nossa entrega cristã somos livres para dar conforme o que decidimos em nosso coração. Mas precisamos saber que somos apenas mordomos do dinheiro de Deus e que um dia prestaremos conta a Ele por nossa mordomia. Um princípio profundo é que devemos honrar a Deus com as primícias do nosso lucro de maneira especial, porque as primícias pertencem a Ele. Esse é o primeiro passo para colocar o Senhor em primeiro lugar em nossas finanças. O dízimo é a única diretriz dada no Novo Testamento para as primícias. Satisfazemos o requerimento bíblico quanto às primícias quando dizimamos, mas não estamos debaixo da Lei (compulsão), portanto não estamos debaixo de maldição se não dizimarmos. Mas uma bênção maior de Deus está sobre nós quando dizimamos. Ao colocarmos as nossas finanças em Suas mãos, isso libera uma bênção maior para o nosso futuro. Sim, o dízimo estava na Lei de Moisés, mas ele não se originou com a Lei, mas com o nosso pai espiritual, Abraão, e foi endossada por Jesus para a Nova Aliança (ver Mateus 23:23). O dízimo na Aliança Mosaica era compulsório, enquanto o dízimo na Nova Aliança é voluntário (como foi com os patriarcas). Nós (assim como Abraão em Gênesis 14) devemos almejar ir além do dízimo com as ofertas, porque a Graça nos capacita a irmos além das exigências da Lei. Se agirmos conforme a Lei da Entrega do Novo Testamento, isso irá anular a Entrega do Antigo Testamento. Deus designou o dízimo (10%) para ser grande o suficiente para nos expandir, mas não tão grande a ponto de nos quebrar. Ele é grande o suficiente para fazer-nos usar a nossa fé, porque é uma quantidade considerável de dinheiro. Você pode dizer: “Vou entregar como primícias 1% do meu rendimento”, mas não existe fé nessa atitude! Você não está de fato expandindo o seu coração, porque você está dando apenas um pouco, ou seja, você está simplesmente se abrindo para um pequeno filete de bênção. Mas quando você entrega 10%, demonstra um ato de fé significativo, pois você está crendo que Deus irá suprir e fazer a diferença (os 10% restantes) e que Ele também irá além disso. Então, Deus estabelece o dízimo a um ponto em que ele expande a nossa fé, mas não nos fere. O dízimo é um teste da nossa obediência. Além disso, o dízimo foi feito para ser grande o suficiente para quebrar a nossa cobiça (o nosso amor pelo dinheiro e a nossa confiança nele), liberando-nos para confiar em Deus. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Um deles deve vir primeiro. Ao dizimar, colocamos Deus em primeiro lugar. PERGUNTAS PRÁTICAS SOBRE O DÍZIMO 1.“Se eu tenho uma dívida, o que é mais importante: pagar o devedor ou entregar o dízimo a Deus?” É vital pagarmos os nossos débitos e priorizá-los (se quisermos ser pessoas de honra), mas Deus deve vir primeiro, antes de qualquer pessoa. As primícias significam exatamente isso. De outra forma, qualquer pessoa com um financiamento o usaria como desculpa para não dizimar! A ordem de prioridade com o nosso dinheiro deve ser: 1) Deus — o dízimo, 2) as nossas necessidades essenciais, 3) os nossos débitos e 4) as nossas necessidades não essenciais. 2.“Eu sou autônomo. Devo dizimar sobre o lucro bruto (capital de giro) ou sobre o lucro líquido?” Sobre o líquido, porque entregamos o dízimo sobre o rendimento ou lucro, pois qualquer dinheiro gasto para fazer dinheiro pode ser deduzido (como despesas de viagem). 3.“Eu entrego o dízimo do que recebo ANTES ou DEPOIS dos impostos?” Você deve entregá-lo ANTES DOS IMPOSTOS — as primícias para Deus devem vir primeiro. Caso contrário, os recolhedores de impostos receberiam as primícias e Deus receberia o segundo lugar. O que damos para o governo é usado para o nosso próprio benefício e proteção. Se você honestamente sente que ainda não pode dizimar, então pelo menos em seu orçamento você deve começar a colocar Deus em primeiro lugar, separando alguma quantia como primícias para o Senhor (por exemplo, os primeiros 5%). Então, procure chegar aos 10% o mais rápido possível. Melhor ainda, tente entregar o dízimo por seis meses e veja como Deus irá agir em suas finanças! Existe uma base bíblica para isso. Deus diz: “Provai- me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10)! Ele desafia você a colocá-lo à prova na questão do dízimo. 4.“Onde entrego o meu dízimo? Posso dá-lo a qualquer boa causa que escolher?” Como Senhor das primícias, apenas Deus tem o direito de dizer o que é (10%) e para onde deve ir, pois pertence a Ele. Então não temos a liberdade de dizer o que é e para onde deve ir. Todas as diretrizes bíblicas apontam para a mesma direção. O dízimo ia para o Senhor, portanto, ele deve ir para a Sua instituição representativa delegada na terra (a Igreja). Não somos livres para dizimar para causas não cristãs da nossa escolha, por mais dignas que elas sejam. No tempo de Abrão, o representante de Deus na terra era Melquisedeque, o Sacerdote do Altíssimo Deus, então Abraão entregou o dízimo para ele. No tempo da Lei, o dízimo ia para a CASA de Deus (o Templo e o seu Sacerdócio, o Ministério diretamente instituído por Deus). Malaquias 3:10: “Trazei TODOS (não apenas uma parte) os DÍZIMOS à CASA DO TESOURO, para que haja MANTIMENTO na MINHA CASA” (grifos meus). Na Nova Aliança, o que é a Casa de Deus, Seu Templo — o que Ele instituiu para a Sua era? A IGREJA, cuja primeira expressão é a IGREJA LOCAL. E Mateus 16:18: “Sobre esta pedra (Cristo) EDIFICAREI A MINHA IGREJA” (grifos meus). A Igreja, universal e local, é instituída e autorizada por Deus como a Sua Casa (o Templo do Deus vivo), para onde os dízimos do Seu povo devem ir. Outras causas são boas, mas não para o dízimo que é santo e pertence a Deus e à Sua única instituição na terra. Veja que o dízimo não se destina diretamente ao ministério de cinco camadas alicerçadas no fato de serem hoje equivalente ao sacerdócio. Esse é um argumento falso, porque na Nova Aliança somos todos sacerdotes para com Deus. O dízimo vai para a IGREJA, pela qual o ministério é pago. Outra maneira de ver isso é que a Igreja é o Corpo de Cristo, então o dízimo vai para CRISTO, e flui da CABEÇA no céu para o CORPO na terra (a IGREJA). Portanto, a menos que existam circunstâncias especiais (por exemplo, você está entre igrejas) a parte do dízimo deve ir para a igreja local, de onde extrai o seu alimento espiritual. Se todos os cristãos dizimassem, isso liberaria uma bênção massiva para a Igreja e para a pregação do Evangelho, tanto local quanto mundialmente para missões, pois as finanças são normalmente o fator limitante sobre o que a Igreja pode fazer. Dizimistas fiéis são a base das finanças da Igreja, aumentando grandemente a sua eficiência. Para dizimar efetivamente, você precisa primeiroreceber a revelação de que é vontade de Deus, para que você faça isso em fé. Então, a sua obediência irá agradar a Deus e as Suas bênçãos serão liberadas. T Capítulo 6 PROSPERIDADE NA EXPIAÇÃO odas as bênçãos são nossas em Cristo compradas por Seu sangue (expiação) e liberada para nós pela Sua ressurreição, e a prosperidade financeira não é uma exceção. Saber que a nossa prosperidade financeira é uma bênção de Aliança na expiação, comprada e paga pelo sangue de Jesus, dá à nossa fé para a prosperidade uma fundação firme que nos permite ser fortes nessa fé. Veja, se a prosperidade está na expiação, isso significa que ela está disponível para todos os filhos de Deus e, portanto, podemos nos achegar a Ele com confiança e receber essa bênção. Neste capítulo, eu apresento sete provas dessa verdade vital de que a bênção financeira (com todas as outras bênçãos) é fornecida para o povo de Deus na expiação de Cristo. Eu quero estabelecer, mostrando nos textos bíblicos, que a vontade de Deus é que você prospere, para que as suas necessidades sejam supridas e para que você tenha o suficiente para dar à boa obra de Deus, como diz 2 Coríntios 9:8: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis (nas finanças) em toda boa obra” (acréscimo meu). Todas as bênçãos já foram dadas a nós por meio de Cristo com base na Sua morte e ressurreição. 2 Pedro 1:3: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas (não algumas coisas) que conduzem à vida e à piedade”. Todas as coisas necessárias para a vida devem incluir bênção financeira. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem ABENÇOADO com TODA sorte de BÊNÇÃO espiritual nas regiões celestiais em Cristo. — Efésios 1:3; grifo meu Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele TODAS AS COISAS? — Romanos 8:32; grifo meu Porque QUANTAS são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória (manifestação) de Deus, por nosso intermédio (através da nossa fé). — 2 Coríntios 1:20; grifo meu Essas bênçãos são a nossa herança na Nova Aliança, e precisamos saber que elas incluem bênção financeira e prosperidade, de outra forma não podemos tomar posse delas pela fé, porque a fé começa quando a vontade de Deus é CONHECIDA. A FÉ é alicerçada no conhecimento, como 2 Pedro 1:3-4 diz: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas TODAS AS COISAS que conduzem à vida e à piedade, pelo CONHECIMENTO completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por (CONHECENDO) elas vos torneis coparticipantes da natureza divina [o que inclui Prosperidade]” (grifos meus). Então, devemos SABER o que é nosso antes de recebermos. No entanto, Oseias 4:6 diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”. Não por causa da falta de provisão de Deus, mas falta de conhecimento referente à vontade e provisão de Deus. Então, é essencial para nós sabermos que a prosperidade é uma bênção de Aliança comprada e paga pelo sangue de Jesus, porque então a nossa fé para prosperidade será alicerçada na expiação e seremos fortes nessa fé. É simplesmente como receber perdão. A base para a nossa confiança em receber o perdão é que ele está na expiação, o que o torna disponível para todos nós, pois Cristo morreu por todos, e Ele pagou o preço por completo. Se ele está na expiação, isso significa que qualquer pessoa pode vir e receber salvação e perdão. Então, se podemos mostrar que a provisão financeira (prosperidade) está na expiação, temos uma base sólida para saber que a prosperidade é a vontade de Deus, e podemos ter certeza de receber essa bênção de Deus. Nos pontos seguintes, daremos a base bíblica de que a prosperidade está na expiação, significando que ela é agora um direito e uma bênção da aliança. Vejamos agora sete provas diferentes de que a prosperidade está na expiação. PROVA 1: Jeová Jiré — nosso Provedor (Gênesis 22, Romanos 8:32) Esse é o primeiro e, portanto, a base do Nome de Aliança de Deus. Foi a partir de Jeová Jiré que todos os outros Nomes puderam ser representados. “Jiré” é igual a ver ou prover. Portanto, “pro-visão” significa ver adiante. Isso mostra que DEUS VÊ as nossas necessidades antes do tempo e traz provisão para que a resposta esteja lá quando for preciso. O Senhor está cuidando de toda a sua vida. Ele sabe do que você precisa, quando você precisa, e deseja prover. Jeová Jiré é a revelação de que Deus é Deus da manifestação (provisão) MATERIAL (física)! Esse nome de Deus fala da provisão física de Deus, que inclui prosperidade financeira. Muitos estão confortáveis com um Deus espiritual, mas ficam nervosos com a ideia de um Deus físico, que traz respostas físicas para a oração. É o Jeová Jiré que provê todas as nossas necessidades. Ele de fato as proveu enviando o Seu Filho para ser MANIFESTADO na carne por nós. Em Gênesis 22, observamos a história de Abraão oferecendo o seu filho amado, Isaque, no monte Moriá. Esse é um dos cenários mais importantes (tipos) da expiação de Cristo, pois, dois mil anos depois, naquele mesmo lugar, Deus ofereceu o Seu único e amado Filho como sacrifício por nós. Foi nesse contexto que Deus se revelou como Jeová Jiré, o Senhor nosso Provedor, mostrando que Ele é o nosso Provedor por intermédio da expiação do Seu Filho. Portanto, a prosperidade deve estar na expiação. Em Gênesis 22, Deus se revelou a Abraão como Jeová Jiré no monte Moriá (o Monte da Provisão) porque naquele mesmo lugar Ele se manifestaria (proveria) como um Homem, a semente de Abraão, para se oferecer como um sacrifício por nós, e por meio dessa oferta de Cristo toda bênção (revelada por intermédio dos outros Nomes da Aliança) seria liberada para nós. Portanto, na revelação de si mesmo como Jeová Jiré, o Deus da provisão material, Ele estabeleceu a fundação por todas as bênçãos que são nossas por intermédio e em Cristo. Iremos ver que Gênesis 22 deixa claro que as bênçãos de Jeová (Yahweh) Jiré são liberadas (providas) para nós por meio do sacrifício de Cristo (vv. 8 e 14), assim como com toda a bênção de Deus. Portanto, a prosperidade está na expiação. Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá [“o lugar da Provisão de Deus”, “Monte Moriá significa ‘Monte da Manifestação’”]; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. — Gênesis 22:2, acréscimos meus Por trás dessa história de um pai e seu filho está uma grande história do Pai e o Filho. A linguagem usada é destinada a apontar para além desse incidente, para algo maior do que Deus poderia fazer no futuro: um cenário do que Deus faria ao ofertar o Seu Filho. Uma vez que Ele faria essa obra em um monte específico, assim também Abraão, como uma sombra para refletir a essência. Gênesis 22:5: “Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado (‘nos prostrado’, ‘submetermos a nossa vontade’), voltaremos para junto de vós” (acréscimos meus). Veja a fé de Abraão na ressurreição de Isaque, mesmo das cinzas! Ele cria em um Deus de manifestação física (Hebreus 11:17-19). Mesmo se eu perder tudo, Deus pode ressuscitar e multiplicar. Em Gênesis 22:6, “tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos”. Assim como Isaque carregou a madeira para o seu altar nas suas costas, Jesus carregou a Cruz até o topo do monte Moriá. E em Gênesis 22:7 Isaque perguntou a Abraão: “Mas onde está o CORDEIRO para o holocausto?” (Grifo meu). Como resposta, Abraão disse em Gênesis 22:8: “Deus PROVERÁ PARA SI, meu filho, o CORDEIRO para o holocausto”. O original hebraico é mais enfático: “Deus proverá o Cordeiro do Seu próprio Ser”. E a história continua:Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. — Gênesis 22:9-10 Veja que Deus não se contradisse — Ele apenas disse que Isaque seria oferecido em dedicação a Ele, e isso foi exatamente o que aconteceu. “Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR (Jesus): Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gênesis 22:11-12). Deus então deu a Abraão um sinal da Sua futura provisão: “Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um CARNEIRO preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho” (Gênesis 22:13; grifo meu). Por meio desse carneiro, Deus mostrou que poderia aceitar um SUBSTITUTO pela morte de um homem (Isaque). O carneiro que Deus proveu no lugar de Isaque foi um tipo de Cristo, que Deus proveria naquele mesmo lugar como Cordeiro (carneiro) de Deus. Gênesis 22:14 diz: “E pôs Abraão por nome àquele lugar — O SENHOR Proverá (JEOVÁ JIRÉ). Daí dizer-se até ao dia de hoje: ‘No monte do SENHOR se proverá’”. Ou melhor: “No Monte, o Senhor proverá (como o sacrifício final)”. Esse é o momento que Deus revelou o Seu Nome: Jeová Jiré! Também, Ele associou esse nome a um lugar específico e a uma imagem de Abraão, sacrificando o Seu filho amado. Por meio dessa profecia, Deus declarou que demonstraria que Ele é Jeová Jiré, o Senhor nosso Provedor, provendo o Seu Filho como uma oferta para o homem naquele mesmo lugar. Então, aquele monte ficou conhecido como monte Moriá, o monte da manifestação — onde o Senhor será manifestado na carne e oferecido por nós como uma oferta a Deus, e então ressuscitado da morte (como Isaque). Como observaremos, essa imagem não apenas prevê que Deus proveria (manifestaria e ofereceria) Seu Filho Amado como sacrifício, mas que, por meio do Seu sacrifício, todas as bênçãos que o homem precisasse seriam providas. A imagem de Jeová Jiré em Gênesis 22 confirma que o Senhor é o nosso Provedor por meio do sacrifício (expiação) do único Filho de Deus por nós. Portanto, a provisão de Deus para todas as nossas necessidades (tanto físicas quanto espirituais) está fundamentada na expiação. Assim, a prosperidade material é provida na expiação de Cristo. Quando o Anjo do Senhor (Jesus) falou pela primeira vez, Ele parou a morte de Isaque, revelando uma visão de morte substitutiva de si mesmo (Cristo) em seu lugar. Agora falando pela segunda vez, Ele declarou as bênçãos que serão liberadas como resultado. Porque Abraão não negou o seu filho, mas o ofereceu a Deus, então nem Deus também reteria o Seu Filho, e como resultado incontáveis bênçãos seriam liberadas. Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão e disse: “Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me NEGASTE o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua DESCENDÊNCIA como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua DESCENDÊNCIA possuirá a cidade dos seus inimigos, NELA serão BENDITAS todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz”. — Gênesis 22:15-18; grifo meu Como Abraão proveu a sua SEMENTE (Isaque) para ser ofertada, assim Deus proveria o Seu Filho, que se tornaria um homem e seria a SEMENTE maior de Abraão, e oferecido como um sacrifício voluntário, para que EM sua SEMENTE (Cristo) todas as nações fossem abençoadas por meio do Seu sacrifício. Por intermédio desse evento, Deus se revelou como o Deus da Provisão, que incluía especialmente manifestação física (material). Por meio de Abraão, Ele apresentou um quadro de si mesmo como Pai que amou o Seu Filho, que não o impediu, mas o entregou por nós para morrer em nosso lugar e depois ressuscitar novamente na bênção de ser canal de bênção para muitos. Deus se declarou a Abraão como o Jeová Jiré, como aquele que proveria a si mesmo na carne como a oferta final para nos dar todas as bênçãos da vida. Portanto, em Sua Provisão de Cristo, na encarnação e paixão, Ele provê todas as bênçãos da Aliança. Assim, Deus se revelou como Jeová Jiré, o Senhor nosso Provedor, que provê todas as bênçãos para nós por meio da expiação de Cristo. Se Deus estava disposto a entregar (manifestar o Seu próprio Filho) por nós, quanto mais Ele também não proveria as nossas necessidades materiais e manifestaria as respostas para as nossas orações: “Aquele que não POUPOU (negou) o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos DARÁ graciosamente com ele (e através dele) TODAS AS COISAS?” (Romanos 8:32; grifo meu). PROVA 2: O Tipo de Cordeiro Pascal e o Êxodo Nesse grande cenário da nossa redenção em Cristo, Israel não foi apenas liberto do julgamento, mas recebeu saúde e prosperidade por meio do sacrifício do Cordeiro Pascal. Veja 1 Coríntios 5:7: “Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício” (NTLH). Isso confirma que os eventos do êxodo são um retrato da nossa Salvação por meio da morte de Cristo, mas as bênçãos da Nova Aliança são muito maiores do que a Antiga Aliança, uma vez que são fundadas em um sacrifício muito maior. Então, o que está no Antigo deve estar no Novo e muito mais! Uma coisa que eles receberam foi prosperidade. Quando deixaram o Egito, eles saíram com todas as suas riquezas. Além disso, Deus preparou abundância para eles na terra prometida, que manava leite e mel. “Então, fez sair o seu povo, com prata e ouro, e entre as suas tribos não havia um só inválido” (Salmos 105:37). Como isso aconteceu? Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas. E o SENHOR fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios. — Êxodo 12:35-36 Esse foi todo o salário retroativo que eles deveriam receber como escravos. Agora, se a prosperidade foi provida na época do Antigo Testamento, quando ainda era apenas uma tipologia (Sombra), quanto mais deve ser na plenitude da Nova Aliança (substância)? Israel obteve salvação por meio do Cordeiro sacrificial, um êxodo do Egito e uma terra de plenitude. Da mesma forma, temos Cristo como o nosso Cordeiro Pascal, sacrificado por nós, que nos libertou das amarras do pecado e nos deu um êxodo do reino das trevas para a Terra Prometida da prosperidade. Certamente deve existir prosperidade na Aliança Nova e melhor, por meio do sacrifício de expiação maior (Redenção) de Cristo. PROVA 3: A Profecia do Cumprimento do Cordeiro Pascal Isaías 53 descreve a obra da Cruz, onde Jesus foi à morte como um cordeiro para o matadouro, levando sobre si os nossos pecados e enfermidades. Isaías 53:5: “O castigo que nos traz a paz (shalom) estava sobre ele”. Shalom significa paz, segurança, bem-estar e prosperidade material. Dizer “shalom” para um amigo é uma bênção que significa: “prosperidade e paz sejam com você”. Isaías 48:18 diz: “Ah! Se vocês tivessem obedecido aos meus mandamentos! A sua PAZ e PROSPERIDADE (shalom) seriam como um rio que flui” (tradução minha). Paz e prosperidade caminham lado a lado (fazem parte do shalom). Shalom é ter paz e bem-estar e suas necessidades supridas. Isso inclui tudo o que você precisar, especialmente fazer a vontade de Deus. Paz e bem-estar inclui uma vida próspera. De acordo com Isaías 53:5, seu Shalom (paz e prosperidade) foi comprado (pago) por Cristo. Ele já foi providenciado. Ele é seu! Você tem o título de propriedade da prosperidade (as promessas de Deus). É vontade de Deus para você porque Ele o ama! Se você colocar a Palavra de Deus PRIMEIRO e CRER em Suas promessas e ABRIR O SEU CORAÇÃO para a plenitude das suas bênçãos (até mesmo em suas finanças), então o seu shalom (paz, bem-estar e prosperidade) fluirácomo um rio. Não é automático — você precisa colocar Deus em primeiro lugar (e a Sua Palavra), caso contrário o que é seu não será realizado em sua vida ou desfrutado por você. O capítulo seguinte é Isaías 54. Após Isaías descrever o sacrifício, Isaías 54 relata os resultados do sacrifício, a Nova Aliança estabelecida em Seu Sangue e as bênçãos liberadas. Isso é chamado de Aliança da PAZ (shalom) em Isaías 54:10, a aliança da prosperidade. Essa Aliança de Paz (shalom) é instituída com base na expiação em Isaías 53. Vejamos algumas das bênçãos do Shalom na Nova Aliança em Cristo: Isaías 54:2-3: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e fará que se povoem as cidades assoladas”. Isaías 54:10: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia (Aliança de Amor) não se apartará de ti, e a ALIANÇA da minha PAZ (shalom) não será removida, diz o SENHOR, que se compadece de ti” (grifos meus). Isaías 54:11-13: “Ó tu, aflita, arrojada com a tormenta e desconsolada! Eis que eu assentarei as tuas pedras com argamassa colorida e te fundarei sobre safiras. Farei os teus baluartes de rubis, as tuas portas, de carbúnculos e toda a tua muralha, de pedras preciosas. Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será GRANDE a PAZ (shalom) de teus filhos” (grifos meus). Quem pode negar que as bênçãos profetizadas da Aliança de Isaías 54, que fluem do sacrifício de Cristo em Isaías 53, que se resumem na palavra hebraica shalom, incluem PROSPERIDADE? Portanto, PROSPERIDADE é parte da nossa Nova Aliança em Cristo comprada pelo sangue da expiação de Cristo, nosso Cordeiro Pascal. Conclui-se, então, que a prosperidade está na expiação e, como um filho de Deus, você pode crer e receber a bênção financeira dele para as suas próprias necessidades, para a sua família e para estender o Reino por meio do ato de dar. PROVA 4: Gálatas 3:13-14 Esses são “grandes versículos de troca” que descrevem o que Jesus realizou em Sua expiação na Cruz. Jesus levou a nossa maldição, e em troca Ele nos deu a Sua bênção. Agora, a pobreza faz parte da maldição, e Jesus levou a nossa pobreza e nos deu prosperidade. Cristo nos resgatou da MALDIÇÃO da lei, fazendo-se ele próprio MALDIÇÃO em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a BÊNÇÃO de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. — Gálatas 3:13-14; grifo meu Isso nos diz claramente que na Cruz Jesus nos redimiu da maldição e nos liberou a Sua bênção. Se podemos provar que a maldição inclui pobreza e a bênção inclui prosperidade, então isso prova que na Cruz Jesus nos redimiu da maldição da pobreza e nos libertou para a bênção da prosperidade. Primeiro, podemos ver em Gênesis 1 e 2 que Deus proveu todas as coisas boas para Adão e Eva no Jardim do Éden. A bênção de Deus estava sobre ele e a BÊNÇÃO inclui plena provisão material para todas as suas necessidades (prosperidade). Em Gênesis 3, quando eles pecaram, a MALDIÇÃO do pecado veio e afetou a esfera material, trazendo pobreza: “MALDITA é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo” (Gênesis 3:17-19; grifo meu). Está claro que a maldição inclui pobreza, que é o motivo por que quando a maldição for removida da terra na volta de Cristo, não haverá mais pobreza ou falta. Da mesma forma, no céu não há pobreza porque não existe maldição lá, apenas bênção e prosperidade. Precisamos orar: “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu”. Portanto, quando Gálatas 3 diz que somos redimidos da maldição (consequências do pecado) através da Cruz e liberados para a bênção, isso deve incluir o fato de que somos redimidos da pobreza e liberados para a prosperidade por meio da expiação. Como uma confirmação extra disso, Gálatas 3 especificamente diz que somos redimidos da MALDIÇÃO da Lei para que a BÊNÇÃO de Abraão venha sobre nós. Agora sabemos que a bênção de Abraão inclui prosperidade, mas e a maldição da Lei? Deuteronômio 28 descreve a maldição da Lei em grande detalhe, e a pobreza e o débito são uma grande parte da maldição (vv. 16-19, 29-31, 33, 39-40, 42-44, 48, 51). Portanto, a MALDIÇÃO afeta a esfera material em forma de POBREZA. Assim, a POBREZA É uma MALDIÇÃO, NÃO uma BÊNÇÃO! Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas MALDIÇÕES sobre ti e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas... e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os teus dias; e ninguém haverá que te salve... Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás casa, porém não morarás nela; plantarás vinha, porém não a desfrutarás... O fruto da tua terra e todo o teu trabalho, comê-los-á um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. — Deuteronômio 28:15-19,29,30,33; grifo meu Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. Plantarás e cultivarás muitas vinhas, porém do seu vinho não beberás, nem colherás as uvas, porque o verme as devorará. Em todos os teus limites terás oliveiras; porém não te ungirás com azeite, porque as tuas azeitonas cairão. Gerarás filhos e filhas, porém não ficarão contigo, porque serão levados ao cativeiro. Todo o teu arvoredo e o fruto da tua terra o gafanhoto os consumirá. O estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. — Deuteronômio 28:38-44; grifo meu A pobreza está na maldição da Lei, mas Cristo nos redimiu da maldição da pobreza ao se tornar uma maldição por nós na Cruz! “Cristo nos resgatou (na Cruz) da maldição da lei (pobreza), fazendo-se ele próprio maldição (pobre) em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gálatas 3:13; acréscimos meus). Na Cruz, Jesus se tornou totalmente pobre e aflito (sem roupas, sem honra, cortado da bênção de Deus). Ele tomou de nós a maldição da pobreza. Ele experimentou plena pobreza como parte de carregar a maldição. “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” se refere à Lei que Deus deu a Israel como um Tipo de morte e enterro de Cristo, que removeu a maldição da terra. Por isso, Deuteronômio 21:22-23 diz: “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num MADEIRO, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é MALDITO de Deus; assim, não contaminarás a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá em herança” (grifos meus). O pecado traz uma MALDIÇÃO à terra, e para ser removida, o culpado (ou um substituto que voluntariamente assume o seu lugar) deve ser erguido e pendurado no madeiro. Desse modo, ele leva a maldição sobre si mesmo. Então, ele deve ser enterrado antes do pôr-do-sol e dessa forma ele remove a maldição da terra. É por isso que Jesus precisou ser levantado na Cruz de madeira e enterrado antes do pôr-do-sol, pois Ele se tornou uma maldição por nós (em nosso lugar) e foi enterrado. Dessa forma, Ele removeu a nossa maldição para que a bênção pudesse vir sobre nós. Deuteronômio 28 confirma que a BÊNÇÃO inclui Prosperidade: “Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas BÊNÇÃOS” (v. 2). Lembre-se de que Gálatas 3 nos diz que essas bênçãos agora vieram sobre nós por meio de Cristo e Sua redenção. Bendito serás tuna cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres. O SENHOR fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. O SENHOR determinará que a BÊNÇÃO esteja nos teus celeiros (contas bancárias) e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o SENHOR, teu Deus. — Deuteronômio 28:3-8; grifo meu O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te. O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado. O SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. — Deuteronômio 28:11-13 Gálatas 3:13-14 diz que “Cristo nos redimiu da maldição e se tornou maldição por nós: para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios”. A bênção da aliança de Abraão incluiu prosperidade (Gênesis 12:2-3; 13:2). A bênção de Abraão veio sobre a sua semente (Gênesis 17:6-7). Na Nova Aliança em Cristo somos sementes de Abraão e, portanto, a bênção de Abraão é nossa (nós a herdamos). Gálatas 3:29: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. Qual é a bênção de Abraão — a bênção da Aliança? Deuteronômio 28 a descreve como prosperidade. A bênção inclui boa obra, sucesso, sabedoria e ser livre das amarras e dos débitos. Essa é a vontade de Deus para o Seu povo. Ela pode ser nossa em Cristo. Deus deseja prosperar todo o Seu povo. Foi por isso que Ele nos deu provisão através da Cruz. A bênção (prosperidade) flui para nós a partir da obra da Cruz onde Jesus se tornou pobre (uma maldição) por nós. Ele foi amaldiçoado para que pudéssemos ser abençoados. Devemos receber a parte da bênção de Deus que traz bênção material e então usar esse dinheiro e posses para servir a Deus, dando suporte à Igreja e espalhando o Evangelho. Se suas prioridades são corretas, Deus pode derramar as Suas bênçãos para você e por intermédio de você para outros. Em resumo: PROSPERIDADE = BÊNÇÃO. POBREZA = MALDIÇÃO Veja esta adaptação de Gálatas 3:13: Cristo me redimiu da maldição da Lei Quando pendurado naquele vergonhoso madeiro E tudo o que é pior está contido na maldição E Jesus me libertou. Não sob maldição, não sob maldição Jesus me libertou, De doente, sou sarado — da pobreza, riqueza Pois Jesus me resgatou. Portanto, a redenção da MALDIÇÃO da POBREZA e a libertação para a BÊNÇÃO da PROSPERIDADE são liberadas na expiação. Faça a seguinte confissão: “Conforme Deuteronômio 28, a pobreza é parte da maldição da Lei. De acordo com Gálatas 3:13, Cristo me redimiu da maldição da Lei. Portanto, Ele me redimiu da pobreza. Ele a carregou por mim. Assim, eu caminho livre dela. Ela não tem poder sobre mim! Eu sou redimido. Eu sou liberto. Eu sou livre. A bênção da prosperidade está sobre mim porque eu creio”. PROVA 5: 2 Coríntios 8:9 dá a frase mais possivelmente clara de que a PROSPERIDADE está na expiação “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo RICO, se fez POBRE por amor de vós, para que, pela sua POBREZA, vos tornásseis RICOS” (grifos meus). Esse é um versículo de “grande troca”. Essa é a troca de trapos por riquezas. Na Cruz, Jesus levou a nossa POBREZA para podermos receber RIQUEZAS. Muitos interpretam isso como falando de pobreza e riqueza espirituais, mas o contexto é claro — é puramente sobre riquezas e pobreza materiais. Todo o capítulo é sobre dinheiro (2 Coríntios 8 e 9). Paulo os está encorajando a dar generosamente uma oferta para os cristãos que sofriam em Jerusalém. Esse versículo descreve a obra da Cruz. Jesus, como a semente justa de Abraão viveu como homem abençoado sob a Aliança de Abraão. Ele só se tornou POBRE quando levou o nosso pecado e maldição na Cruz. Ele se tornou pobre por nós, assim como se tornou pecado por nós, para que pudéssemos ser redimidos da maldição da pobreza e receber a bênção da prosperidade. Jesus não foi um homem pobre em Sua vida, apenas em Sua morte. Ele caminhou em prosperidade. Prosperidade é a bênção de Deus que supre as suas necessidades e as necessidades daqueles à sua volta. É ter o que você precisa para fazer a vontade de Deus. Jesus foi abençoado e a Sua bênção fluiu para atender às necessidades daqueles ao Seu redor. Por exemplo, Ele alimentou uma multidão de cinco mil e outra de quatro mil, e proveu vinho para um casamento com duração de uma semana. Então Jesus se tornou pobre por nós na Cruz. Portanto, a obra da Cruz inclui libertação da pobreza e a provisão da prosperidade, conforme 2 Coríntios 8:9: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo [você a conhece?], que, sendo RICO, se fez POBRE por amor de vós, para que, pela sua POBREZA, vos tornásseis RICOS” (acréscimos meus). Prova 6: O Ano do Jubileu (“Toque da Trombeta”) A cada 49 anos, Israel precisava ter um Ano Especial de Jubileu, um ano de Graça, o Ano do Favor de Deus, o Ano Aceitável do Senhor. Isso proveu um dos mais importantes Tipos de Cristo e o Evangelho, uma imagem do que Ele poderia realizar por meio da Sua expiação. Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta vibrante; no Dia da Expiação, fareis passar a trombeta por toda a vossa terra. — Levítico 25:8-9 Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis LIBERDADE na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e TORNAREIS, cada um à sua POSSESSÃO, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não podadas. Porque é jubileu, santo será para vós outros; o produto do campo comereis. Neste Ano do Jubileu, tornareis cada um à sua POSSESSÃO. — Levítico 25:10,13; grifo meu O jubileu significava Boas Notícias para o financeiramente pobre e desapontado. Todos os débitos eram cancelados e todas as terras, casas e possessões eram restauradas quando o Ano do Jubileu começava anunciado pelo soprar das trombetas ao longo da terra. Todos eram libertos da escravidão e do débito, e poderiam retornar aos seus locais de origem e possessões perdidos e reconstruir suas vidas. O importante a se observar é que a Trombeta do Jubileu soprava no Dia da Expiação, quando o Grande Sacrifício da Expiação era realizado. Isso ensina que a libertação financeira apenas fluiu logo que o sacrifício foi feito na Cruz. Apenas nesse dia o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos com o sangue da oferta do pecado. Quando ele aparecia vivo novamente, significava que Deus havia aceitado o sacrifício, e as boas-novas eram anunciadas e divulgadas pela terra. Da mesma forma, Jesus, o nosso Grande Sumo Sacerdote, levou o Seu sangue ao Santo dos Santos do céu, e quando Ele apareceu novamente como ressuscitado da morte, significou que Deus aceitara o Seu sacrifício e ficou satisfeito com o Seu sangue. Então, Ele nos ordenou a soprar a Trombeta do Evangelho e pregar as Boas-novas pela terra (toda a terra) dizendo que a expiação estava cumprida e que agora era o Jubileu, o Ano Aceitável do Senhor, o tempo da graça de Deus (aceitação): “Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação” (2 Coríntios 6:2). Isaías 61:1-4 previu que o Messias cumpriria o Jubileu: O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar BOAS-NOVAS aos QUEBRANTADOS, enviou-me a curar os quebrantados decoração, a PROCLAMAR LIBERTAÇÃO aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a APREGOAR o ANO ACEITÁVEL do SENHOR... a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória. Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração em geração (grifo meu). As bênçãos do Jubileu, obtidas pela expiação, eram primeiramente financeiras apesar de também simbolizarem bênçãos espirituais. Jubileu significava libertação da pobreza e a restauração das nossas posses perdidas (o direito à paz e prosperidade que Adão perdeu). O jubileu messiânico profetizado pelo Messias confirma isto: são boas-novas para o pobre e liberdade do cativeiro da pobreza e uma capacitação para prosperar e reconstruir quaisquer ruínas desoladas que foram quebradas (incluindo física). Jesus afirmou que Ele era o Messias que veio para cumprir a profecia de Isaías do Jubileu messiânico, cuja pregação do Evangelho corresponde ao soprar da Trombeta do Jubileu. O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para EVANGELIZAR (Boas-novas) os POBRES; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, (em resumo) e APREGOAR o ANO ACEITÁVEL (JUBILEU) do Senhor. — Lucas 4:18-19; grifo meu E Lucas 4:20-21 diz: “Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: HOJE, se CUMPRIU a Escritura que acabais de ouvir”. Ele disse que estava pregando o Evangelho (boas-novas) para o pobre (necessitado). Isso incluía pobreza física, doença e pobreza espiritual. As Boas-novas eram as de que eles não precisavam ser pobres novamente. Ele veio para libertá-los da maldição da pobreza (ausência) e trazê-los para debaixo da bênção. A proclamação do Jubileu era: “O preço foi pago, o sacrifício foi feito e aceito. Você está perdoado dos seus pecados e débitos. Você pode agora ser livre e exigir suas posses e herança perdidas. Este é o Ano do favor de Deus. Você está livre da sua opressão, pobreza e cativeiro, pois Ele pagou para que você tivesse todas as bênçãos”. Portanto, o Evangelho que pregamos é: “Jesus pagou o preço por completo para que você recebesse perdão e todas as bênçãos. Você agora pode ser livre dos seus pecados e o que mais o prende à escravidão, e reivindicar toda a sua herança (tudo o que Adão perdeu e mais). Este é o seu Ano do Jubileu”. Se a libertação financeira, bênçãos e liberdade foram providas e incluídas nessa tipologia com base na expiação, quanto mais não estaria disponível no cumprimento por meio da expiação! O antigo jubileu da Aliança eram as boas-novas de Deus para o pobre (restauração da herança e do perdão perdidos da dívida), um tipo de Nova Aliança. Se a bênção financeira estava nessa tipologia, quanto mais em Cristo. O Evangelho é boa-nova para o pobre e necessitado (tanto espiritual quanto fisicamente). Deus deseja suprir as nossas necessidades! A bênção de Deus comprada pelo sangue irá elevá-lo para além dos seus débitos, pobreza e desespero para um lugar onde você seja um canal de bênçãos (materiais) para outros. Deus deseja que você prospere. Ele proveu isso ao realizar a provisão plena através da Trombeta do Jubileu: “O Sacrifício foi aceito. Agora é o Ano Aceitável do Senhor. Seja liberto e reivindique em Cristo sua herança perdida”. PROVA 7: Jesus é o Bom Pastor que nos conduz a todas as bênçãos (herança) de Deus O Bom Pastor é descrito em Salmos 23: O SENHOR é o meu PASTOR; NADA ME FALTARÁ. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma MESA (de bênçãos) na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e (aliança) misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre. — Salmos 23:1-6; grifo meu Esse Bom Pastor cuida e conduz Sua ovelha em direção a todas as bênçãos, incluindo prosperidade material, para que como resultado possamos dizer: “Nada me faltará”. Existe um significado no fato de Salmos 23 vir após Salmos 22, o que mostra o Bom Pastor entregando a Sua vida pela sua ovelha (uma descrição detalhada da crucificação do Messias). O Salmo 22 termina com a Sua ressurreição e com o anúncio de que ESTÁ CONSUMADO. Portanto, o Salmo 23 é uma profecia do Senhor ressuscitado, o Bom Pastor conduzindo a Sua ovelha em direção a todas as bênçãos da Nova Aliança, e essas bênçãos incluem prosperidade (plenitude). Em João 10, Jesus confirmou que Ele era o Bom Pastor do Salmo 23 (Jeová Roi): “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10-11). “Eu sou o bom pastor (de Salmos 23). E o bom pastor dá a vida pelas ovelhas (Salmos 22)”. Portanto, Jesus é o Senhor nosso Pastor do Salmo 23, e Ele agora nos conduz a todas as bênçãos do Salmo 23, que inclui o fato da provisão material e prosperidade serem nossas na Nova Aliança, e elas foram compradas para nós pela morte expiatória do nosso Bom Pastor. Ele também é o Deus de Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus (em Sua Expiação), cada uma de vossas necessidades”. E de Romanos 8:32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” E Capítulo 7 POSSUINDO A TERRA xistem muitos paralelos entre a jornada rumo à vontade de Deus para as nossas finanças e a posse de Israel da Terra Prometida de abundância e prosperidade. Porque o SENHOR, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre. Comerás, e te fartarás, e louvarás o SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu. — Deuteronômio 8:7-10 Uma vez salvo da escravidão do Egito, o tempo do povo de Israel no deserto era para ser um curto período de preparação para receber a Palavra de Deus, para que ele avançasse em fé e possuísse a terra de bênção, onde habitaria para sempre. Infelizmente, por não colocar a Palavra de Deus em primeiro lugar, o tempo no deserto (uma terra de “apenas o suficiente”, um lugar de milagres, mas não de bênção) estendeu-se por quarenta anos. Finalmente, Deus ordenou a Josué para entrar e tomar posse da terra. O primeiro fundamento essencial da fé que o povo de Israel precisava ter firme em seu coração para ter confiança, coragem e para entrar e possuir a terra era que a TERRA era DELES por meio da sua Aliança com Deus (em Abraão). Deus já a dera a eles e agora era responsabilidade deles colocar os pés na terra e possuí-la. Foi por isso que Deus disse: “TODO LUGAR que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado” (Josué 1:3; grifo meu). Ele descreveu a extensão da terra no versículo 4. Da mesma forma, em Suas promessas Deus descreve a extensão da nossa Terra Prometida (que inclui bênção financeira) e nos garante que podemos possuí-la pela fé, porque já é nossa. Antes de termos a confiança e a coragem para possuí-la, precisamos saber que Ele já nos deu por intermédio da nossa Nova Aliança em Cristo, estabelecida com base no Seu Sangue. É por isso que passamos todo o capítulo 6 provando essa verdade. O fundamento seguinte que Israel precisava era o de que Deus iria COM ELES à medida que avançavam para aterra: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim SEREI CONTIGO; não te deixarei, nem te desampararei” (Josué 1:5; grifos meus). Portanto, eles tinham a promessa da Sua PRESENÇA e PODER com eles com a promessa da POSSE. À medida que olhavam para Ele, confiavam nele e se submetiam a Ele, e criam que o Seu poder e a bênção trabalhando com eles garantiriam a vitória. Eles se submetiam a Deus crendo em Suas Promessas de POSSE e PRESENÇA, e agindo sobre isto: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais: ‘Seja forte (em fé; crendo na Palavra) e corajoso (para agir segundo a Palavra), porque você conduzirá este povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados (você terá sucesso). Somente seja forte (em fé) e muito corajoso (para superar qualquer medo e ação)! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar’” (Josué 1:6-7; NVI, grifo e acréscimos meus). Como podemos ser fortes em fé? “Não deixe de FALAR as palavras deste Livro da Lei e de MEDITAR nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido” (Josué 1: 8; NVI; grifos meus). Eles precisavam meditar e confessar as promessas de que a terra era deles, e que Deus estava trabalhando com eles para dar-lhes vitória, prosperidade e sucesso. Finalmente, Ele reafirmou a Sua promessa de que iria COM eles à medida que CONFIASSEM e OBEDECESSEM a Ele: “Não to mandei eu? Sê forte (em fé) e corajoso (para agir); não temas, nem te espantes (com a oposição), porque o SENHOR, teu Deus, é CONTIGO por onde quer que andares” (grifo meu). O Grande Eu Sou está conosco, portanto nenhuma arma forjada contra nós pode prosperar. As mesmas verdades se aplicam a nós em nossa jornada de fé para possuir a nossa Terra Prometida, pois: “Estas coisas lhes sobrevieram (a Israel) como exemplos (para nós) e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (1 Coríntios 10:11; acréscimos meus). JOSUÉ (Yeshua) é um retrato de JESUS (Yeshua), o capitão da nossa salvação, que nos conduz vitoriosamente até a nossa herança prometida. Seremos bem-sucedidos desde que o sigamos. Ele é o Bom Pastor, que prepara uma mesa diante de nós na presença dos nossos inimigos, para que não tenhamos necessidade, e desde que o sigamos (em vez de perseguirmos as riquezas), bondade e misericórdia nos seguirão e acompanharão todos os dias da nossa vida (Salmos 23). Em Tiago 4:7 encontramos a estrutura básica composta de dois elementos para a posse da terra: 1) A primeira questão é que eles precisavam se SUBMETER a Deus (por meio da sua fé e obediência). (2) Depois, em segundo lugar, eles deveriam lutar e VENCER o INIMIGO. Portanto, no início da sua entrada na terra, Deus os conduziu em três situações que ajudaram a estabelecer a sua SUBMISSÃO a Ele, o que trouxe um exemplo para nós. 1.A TRAVESSIA do rio JORDÃO (Josué 3) Primeiro, eles precisavam cruzar o Jordão, que estava em plena cheia. Ele parecia uma barreira intransponível. Josué disse aos sacerdotes para carregarem a Arca da Aliança pelo rio (vv. 6-8). Depois Ele declarou para o povo: “Eis que a arca da Aliança do Senhor de toda a terra passa o Jordão diante de vós... assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do SENHOR, o Senhor de toda a terra, pousem nas águas do Jordão, serão elas cortadas, a saber, as que vêm de cima, e se amontoarão” (Josué 3:11-13). E, quando os que levavam a arca chegaram até ao Jordão, e os seus pés se molharam na borda das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega), pararam-se as águas que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de ADÃ... e as que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó. Porém os sacerdotes que levavam a arca da Aliança do SENHOR pararam firmes no meio do Jordão, e todo o Israel passou a pé enxuto, atravessando o Jordão. — Josué 3:15-17 Era época de cheia, então as águas que vinham de cima, de Adã, pareciam uma barreira impossível para o progresso deles em direção à terra. Da mesma forma, a nossa velha vida e a herança da carne que vêm de Adão parecem formar uma barreira que nos impede de entrar e habitar em nossa Terra Prometida. A chave foi a Arca da Aliança, onde Deus habitava em meio a Israel. Quando os sacerdotes a carregavam em fé para dentro do rio, as águas foram paradas, e eles puderam chegar à terra. Da mesma forma, como cristãos, possuímos o Espírito Santo em nosso meio (assim como Israel tinha a Arca), que é maior do que qualquer coisa que flua de Adão. Ele nos conduz passo a passo até a nossa Terra Prometida (vida abundante). À medida que o seguimos e caminhamos no Espírito, a carne não tem poder sobre nós: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). Quando caminhamos no Espírito, o poder de Deus é facilmente capaz de impedir e anular o poder da carne sobre nós (que flui de Adão), para que possamos entrar em nossa Terra Prometida (a nossa herança plena). Portanto, Israel entrou na terra seguindo e confiando no poder do Espírito de Deus. Josué 4 fala do MEMORIAL de doze pedras em Gilgal, que eles construíram em memória do milagre da travessia do rio Jordão. Esse era um lugar para onde sempre retornariam, para lembrar-se da verdade-chave de que é apenas caminhando no Espírito, confiando e sendo cheio pelo Espírito que venceremos as águas da velha vida (carne). Essa revelação é essencial para o progresso contínuo em direção à nossa terra. Portanto, é essencial para nós LEMBRARMOS isso, para sempre dependermos do Espírito. PARALELO entre Jesus entrando em Sua terra prometida (em Seu ministério) e ISRAEL Jesus entrou em Seu ministério pelo batismo, passando pelas águas do rio Jordão exatamente no mesmo lugar que Israel atravessou. Isso indica compromisso e dedicação, caminhada e progresso no poder do Espírito. Quando o coração está “em Gilgal”, ele está confiando em Deus e não na carne. Mas, e o poder da carne que parece tão forte, tão poderoso? Na travessia do Jordão, Deus demonstrou que o poder da carne impediu e anulou as águas vindas de Adão. À medida que confiamos e caminhamos segundo o Espírito, a carne não tem poder. A passagem de Josué 4 nos lembra da nossa nova identidade e poder; as doze pedras nos representam. Além disso, também indicam a mudança de local de debaixo da água (sob o poder da carne) para estar na terra prometida em Cristo, não em Adão — no Espírito e não na carne. Então, caminhe no Espírito, porque você foi trazido do reino das trevas para o Reino de Deus. Portanto, caminhe e viva segundo essa realidade. Lembre-se de que o povo mudou de posição e ficou debaixo do poder do Espírito, que é maior do que a carne. Essa é a revelação divina de Gilgal. Com base nisso, eles precisavam certificar-se de que as atitudes do seu coração estavam alinhadas. Depois de Seu batismo, antes de encontrar com o inimigo, Jesus teve quarenta dias de prova, assim como Israel em Gilgal, com o cerco e destruição de Jericó. Essa é a prova de onde três áreas de motivações do coração e de submissão a Deus são testadas, antes de poder avançar (veja Adão e sua provação tripla de 40 dias). Ao final, Jesus provou total submissão a Deus ao resistir ao diabo e fazê-lo fugir. Depois, (após os quarenta dias) eles avançaram em direção à terra. A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de todapalavra que procede da boca de Deus. — Mateus 4:1-4 PROVA 1: GILGAL Representa a eliminação da carne e da dependência do coração com relação à carne, e adoção da identidade da aliança — confiança em Deus (Filipenses 3:2-3). Para a questão central de cada tentação, veja as respostas de Jesus: CONFIE em Deus (não na carne ou nas riquezas) (1 Timóteo 6:17- 19). O apelo foi ao desejo da carne. vv. 5-6: “Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo [principal lugar para tocar a trombeta, onde estava a maioria das pessoas; Ele iria tocar a Sua messianidade]. E lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (grifos meus). A PROVA 2 é escolher entre OBEDECER a Deus ou a si mesmo (Satanás). Ao submeter a razão/sabedoria humana a Deus, Jesus estava proclamando a Sua messianidade. Então, pode ter parecido melhor fazer a própria vontade em vez do plano de Deus, mas isso envolvia ação independente de Deus. O apelo é ao orgulho da vida: “Eu farei do meu jeito”, equivalente à conquista de Jericó (obediência aos mandamentos do Senhor em Josué 5, que era tolice para o pensamento humano): “Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o SENHOR, teu Deus” (v. 7) — provar a Deus, presunção (quando não há ordem), fazer o que você quer (desobedecer) e esperar que Deus o abençoe e ajude. vv. 8-11: “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto (tentação sobre Jericó — representa o mundo — quando vista de cima tinha visão de todo o sistema do mundo — da mesma forma Josué olhou para Jericó, em Josué 5, e foi provado sendo ordenado a entregar tudo para Deus e não pegar nada para si mesmos, teste da aliança, usar isso para si mesmo não para Deus), mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram” (acréscimos meus). A PROVA 3 trata-se de PROPÓSITO da PROSPERIDADE — a quem ADORAMOS ou SERVIMOS (com as nossas riquezas). O apelo é para a luxúria dos olhos. A questão é o amor ao dinheiro, motivação pela ambição (1 Timóteo 6:10), servir aos seus propósitos ou aos propósitos de Deus. Eles precisavam estar dispostos a desistir da sua vontade (que representa tudo), da sua prosperidade (terra prometida), assim como Jesus desistiu da chance de possuir para si mesmo toda a riqueza do mundo. Da mesma forma, Josué deu Jericó a Deus. Essa oferta estabelece uma aliança de Deus como Senhor e proprietário, rendendo tudo a Ele, estabelecendo em nosso coração a razão de colocar Deus em primeiro lugar, adorando e servindo a Ele com a riqueza. Além disso, é um ato de confiança, mostrando que não se atém nas riquezas. É preciso haver um comprometimento de coração: “Eu não vou usar como sendo meu. Eu sirvo e adoro apenas a Deus, e não ao dinheiro. Eu entrego tudo a Ele, eu reconheço o Seu senhorio sobre tudo isso”. CIRCUNCISÃO Nacional em GILGAL (Josué 5:1-12) Antes de fazerem quaisquer progressos na terra, Deus exigiu que eles fossem circuncidados. Deus disse: “Hoje, removi de vós o opróbrio do Egito; pelo que o nome daquele lugar se chamou Gilgal até o dia de hoje” (v. 9). A circuncisão simbolizava o corte da carne, uma separação essencial dos pecados da carne. Isso representa algo que Deus deseja realizar em nosso coração (Romanos 2:29; Deuteronômio 10:16; 30:6; Jeremias 4:4). “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne” (Filipenses 3:3). A reprovação ao Egito representa a regra dominante do pecado, de Satanás e do sistema do mundo sobre nós antes da salvação. Como Israel estava sob o domínio egípcio, a circuncisão era proibida a eles. Então, essa circuncisão em Gilgal representou a saída dos efeitos do cativeiro anterior. Eles foram libertos do Egito para que servissem a Deus, mas até Gilgal eles ainda carregaram a marca da sua vida anterior como escravos no Egito, e não eram marcados como servos de Deus. No deserto, eles estavam divididos no coração e foram tentados a voltarem ao Egito. De certo modo, eles ainda se viam como escravos. Como o deserto foi uma transição entre as duas vidas, ele significou uma transição de identidade. Eles eram filhos da aliança, mas ainda não haviam sido completamente cortados da vida anterior, visível em sua aparência exterior. De certo modo, eles ainda tinham dois mestres que os regulavam: o antigo mestre (Egito) e o novo Mestre (Deus). Em Gilgal, Deus disse a eles antes de avançarem para possuir a terra que deveria haver um corte completo do mestre antigo, para que eles abraçassem completamente a sua nova identidade de aliança como servos do seu novo Mestre, e que deveria ser exibido em sua carne. Como isso se aplica a nós hoje? Vivemos conforme um velho mestre e o servimos: a natureza pecaminosa (carne) em conjunto com o sistema do mundo governado por Satanás. Mas fomos chamados para fora dessa escuridão e para dentro da luz do Reino de Deus, para amá-lo e servi-lo (1 João 2:15-17). O mestre antigo ainda está presente clamando por nossa obediência, ainda tentando nos motivar a segui-lo. Se quisermos e seguirmos a ambos os mestres, seremos condenados a habitar em um deserto de confusão de identidade e propósitos, incapazes de fazer qualquer progresso, por uma RAZÃO: a luxúria da carne. Jesus disse em Mateus 6:24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (às coisas da carne)”. Qual é a nossa motivação para entrar na Terra Prometida da Prosperidade de Deus? É o “amor ao dinheiro” (a raiz de todos os males — 1 Timóteo 6:10) ou o amor a Deus, porque usaremos a nossa prosperidade para servir a Ele e cumprir a Sua vontade e os Seus propósitos para a nossa vida, sendo testemunhas dele e estabelecendo a Sua aliança na terra (Deuteronômio 8:18)? Antes de entrarmos no lugar onde todas as coisas nos são acrescentadas, precisamos decidir buscar em primeiro lugar o Reino de Deus (Mateus 6:33). Deus não se importa de termos coisas, mas Ele se importa que as coisas nos possuam! Deus nos chama para Gilgal, onde tomamos aquela decisão final de qualidade: servirmos apenas a Deus, e rejeitarmos a voz do antigo mestre. Abraçarmos plenamente a nossa identidade da nova aliança de pertencer a Deus e aceitar o Seu julgamento final sobre o pecado, o mundo e Satanás (realizado por Cristo na Cruz) que significa que eles não têm mais autoridade sobre nós ou o direito de nos controlar. Deus nos libertou, então permitimos que Ele afaste (remova) todos os vestígios remanescentes da nossa vida e motivações passadas. Devemos escolher servir e amar fielmente o nosso novo mestre e odiar (desprezar) o antigo mestre. Em termos de prosperidade, devemos nos certificar de que o nosso coração é livre do amor ao dinheiro (tesouros temporariamente terrenos), para podermos buscar e servir a Deus com todo o nosso coração e, portanto, juntar os Seus eternos tesouros celestiais (recompensas). Jesus disse em Mateus 6:19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Seu coração (motivação, foco) ou está no dinheiro deste mundo ou em Deus e Seus propósitos. Onde está o seu coração? Se ele está focado nas riquezas terrenas (para o seu próprio interesse), então você está servindo a Mamom (sua carne) e não a Deus, e você não irá entrar na Terra Prometida da bênção de Deus. Se o seu coração está focando as riquezas eternas por meiodo serviço a Deus, então você verá as riquezas eternas como uma ferramenta a ser utilizada para servir a Deus e ajudar pessoas, para cumprir os Seus propósitos na terra e se provar um servo bom e fiel (você precisa de dinheiro para fazer tudo isso). O dinheiro é um bom servo, mas um mestre terrível! Se as suas motivações são puras, Deus pode confiar em você com dinheiro. Mateus 6:22-23: “São os OLHOS a LÂMPADA do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será LUMINOSO; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Grifos meus). Os olhos do servo estão em seu mestre. Seu foco (seja nas coisas da carne ou do Espírito) revela o seu mestre. Você está focado nas riquezas da terra, ou em Deus e Suas riquezas eternas, vendo as riquezas da terra como um meio de cumprir os Seus propósitos? Se os seus olhos estão no Senhor (que é Luz), você será cheio de luz. Ao olhar para Deus, Ele o encherá com a Sua luz, vida e Espírito. Essa BÊNÇÃO o capacita a prosperar (Provérbios 10:22; Deuteronômio 8:18). Mas, se os seus olhos estão na carne (controlados pelo amor ao dinheiro), você colherá da carne trevas, corrupção, destruição, fracasso e morte (Gálatas 6:17). Diante dessa escolha, em Mateus 6:24 Jesus nos chama a tomar uma decisão de amar e servir a Deus em vez de amar e servir ao dinheiro: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. Ou você servirá ao dinheiro ou servirá a Deus com o seu dinheiro. Ele diz que você precisa tomar uma decisão; você não pode simplesmente titubear e querer servir a ambos. Você não pode estar focado em duas coisas ao mesmo tempo. Se o dinheiro é um ídolo para você, então você não pode servir a Deus. Assim, se você deseja servir a Deus você precisa tomar uma decisão de rejeitar o amor ao dinheiro (ser controlado pela ambição), de outra forma, acabará sendo controlado pela carne. Se você não tomar essa decisão de qualidade, não será capaz de progredir e entrar na sua Terra Prometida da prosperidade divina. Você precisa parar em Gilgal e permitir que Deus trate com o seu coração, cortando toda a motivação da carne. Outra razão (além da ambição) que pode nos levar a direcionar o nosso foco e ficar presos às coisas terrenas (em vez de a Deus) é o medo e a preocupação contínuos de não passarmos pelas necessidades da vida (de coisas). Jesus respondeu a essa questão apontando a futilidade e a descrença da preocupação. Ele nos afirmou que o nosso Pai celestial nos ama e conhece todas as nossas necessidades. Portanto, devemos nos recusar a nos preocupar (focar em nossas necessidades). Em vez disso, precisamos olhar para o Senhor, confiar que Ele cuidará de nós e das nossas necessidades (vv. 25- 32,34). Para aqueles que tomam essa decisão de colocar Deus em primeiro lugar e de amá-lo e servi-lo em vez de amar e servir às coisas, Ele fez esta maravilhosa promessa: “BUSCAI, pois, em PRIMEIRO lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas (terrenas) vos serão (também) acrescentadas” (Mateus 6:33; grifos meus). Se você servir a Deus, boas coisas o seguirão! Gilgal nos ensina que não devemos ter uma visão dupla. Não podemos olhar para Deus e para o dinheiro ao mesmo tempo. Os nossos olhos precisam estar unicamente focados no Senhor. Você não pode servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. Você se apegará a um e odiará o outro. Deus é o nosso verdadeiro mestre. Servimos a Ele sendo mordomos do dinheiro com o qual nos abençoou. De um lado está Deus, e de outro lado está o dinheiro. Devemos permanecer entre os dois, para que sejamos servos de Deus usando o dinheiro como nosso servo. Como um mordomo sábio das finanças de Deus nesta terra, precisamos nos certificar de que ele seja usado na direção correta. Mas no momento que começarmos a deixar o dinheiro ser o nosso mestre, tudo virará de cabeça para baixo. Gilgal nos ensina que ao movermos em direção à prosperidade (a terra da abundância), devemos primeiro julgar a carne, que deseja usar todas as bênçãos para si mesma. Portanto, a nossa principal prioridade a fim de nos movermos para uma bênção maior é usar o nosso dinheiro em prol do Evangelho e assim estabelecer a aliança de Deus na terra (Deuteronômio 8:18). Estamos falando sobre a necessidade da nossa submissão a Deus para entrarmos em nossa Terra Prometida. Isaías 1:19 descreve essa submissão em dois aspectos: a disposição (submissão do coração) e a obediência (submissão revelada em ações): “Se QUISERDES (no coração) e me ouvirdes (submissão mostrada em suas ações), comereis o melhor desta terra (prometida)” (grifo meu). Estudamos a maneira como Deus lidou com Israel e preparou seus CORAÇÕES para entrar na terra. Agora avançamos para a próxima fase, que trata da OBEDIÊNCIA deles. Ela é revelada na história da conquista e destruição de Jericó, a fortaleza inimiga que guardava a entrada da Terra Prometida. Ela era a porta que eles precisavam atravessar para possuírem a terra. A fé e obediência de Israel a Deus com relação a Jericó foram essenciais para que eles progredissem para a terra a fim de possuí-la. A CONQUISTA de JERICÓ (um retrato da obediência em fé) Jericó era a principal fortaleza inimiga que guardava a entrada da terra. Israel deveria conquistar essa fortaleza se quisesse possuir sua promessa. Não havia outro caminho para Canaã exceto por essa cidade. Jericó não poderia ser contornada, rodeada ou esquecida. Ela precisava ser conquistada. Era a porta de entrada para Canaã assim como a porta de saída do deserto (a terra do apenas suficiente, onde Deus supria todas as necessidades, enviando todos os dias o maná, mas somente o suficiente para cada dia, ou seja, quando eles tentavam juntar mais, o maná estragava). Deus desejava conduzi-los a uma terra de bênção e abundância, onde comeriam “pão sem escassez” e “nada lhes faltaria” (Deuteronômio 8:9). As impressionantes fortificações de defesa de Jericó fizeram parecer impossível entrar na cidade: “Ora, Jericó estava RIGOROSAMENTE fechada” (Josué 6:1).1 Apesar de Jericó ser uma fortaleza bem defendida, ela não era uma coisa difícil para Deus vencer. Seu povo deveria apenas confiar e obedecer. O problema foi que Jericó representava a sua fortaleza de medo e descrença que os impedira de entrar na terra, resultando em quarenta anos de fracasso. Quando eles espiaram a terra, os espias confirmaram que era realmente uma região de abundância, mas os dez também deram um relatório negativo, descrevendo o poder impressionante da oposição (gigantes, cidades fortificadas e grandes exércitos). Israel focou nisso e se esqueceu de que o Grande Eu Sou estava com eles, e como resultado eles foram dominados pelo medo e pela descrença. Agora, à medida que encaravam Jericó, eles novamente tinham de enfrentar o medo, porque tudo o que eles temiam foi encontrado e concentrado nessa cidade grandemente fortificada diante do seu caminho. Mas isso também significou que todos os medos de Israel sobre sua habilidade de possuir a terra seriam destruídos quando Jericó caísse! Deus também nos deu uma Terra Prometida, mas provavelmente temos uma “fortaleza de Jericó” de medo e descrença em nossa mente que permanece em nosso caminho, impedindo-nos de entrar, dizendo-nos que a promessa não é para nós, que não podemos possuí-la porque Deus não nos ama o suficiente (favor), ou que não somos dignos ou capazes. Se desejamos sair da terra do apenas suficiente para a terra da abundância, a nossa Jericó precisa ser conquistada! Temos de enfrentar essa fortaleza, derrubá-la e destruí-la usando as armas poderosas de Deus (palavras), como 2 Coríntios 10:4-5 diz: “Porque as ARMAS da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir FORTALEZAS, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência [Palavra] de Cristo”(grifos meus). Em Josué 5:13-15, quando Josué estava olhando para Jericó e planejando o que iria fazer, o “Comandante do Exército do Senhor” (o Senhor Jesus Cristo) apareceu a ele. Após receber a adoração de Josué, Ele deu a ele instruções precisas (e incomuns) para conquistar Jericó. Elas se destinavam a levar Israel a um lugar de FÉ, onde pudessem ordenar (como um só homem) a queda da cidade, liberando então o poder de Deus. Foram necessários sete dias de preparação. Agora era necessário que Israel OBEDECESSE. Mude a Sua Imagem Interior. O Medo Vê o Inimigo Como Forte e Invencível Jericó parecia uma barreira intransponível para a entrada na terra, mas Deus FALOU o seguinte a Israel: “Então, disse o SENHOR a Josué: OLHA, ENTREGUEI NA TUA MÃO Jericó, o seu rei e os seus valentes” (Josué 6:2; grifos meus). Deus estava chamando Israel para olhar além dos fatos naturais e para a verdade (promessa) da Palavra de Deus, e VÊ-LOS como realizados através dos olhos da FÉ. Em Josué 6:3-4, Josué disse a Israel o que aconteceria: “Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas (enquanto eles caminham ao redor dela)” (acréscimos meus). Essas trombetas eram Trombetas do Jubileu usadas para declarar a graça e a presença de Deus. Essas foram as armas utilizadas por Deus para destruir as fortalezas de Jericó, assim como as nossas armas, que são as PALAVRAS de Deus, são poderosas nele para destruir as fortalezas. Quando proclamamos as promessas de Deus para as fortalezas da descrença, da mesma forma como os sacerdotes sopraram suas Trombetas do Jubileu por sete dias, o poder de Deus é liberado contra a fortaleza, tornando certa a sua queda. E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo SUBIRÁ nele, cada qual em frente de si. — Josué 6:5; grifo meu Ao final de sete dias, após a marcha ao redor da fortaleza e após declarar a presença, poder e grandeza de Deus por meio das trombetas, anunciando a queda iminente da cidade, todo o povo precisava liberar sua fé em um grande grito de louvor e vitória. Deus prometeu que naquele exato momento o muro desmoronaria para que os exércitos de Israel, que rodeavam a cidade, pudessem escalar os escombros e entrar nela por todas as direções. Então Josué deu a ordem de marchar (vv. 6-7) e eles começaram a sua marcha EM DIREÇÃO à cidade (A PARTIR DE Gilgal): “Assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, com as sete trombetas de chifre de carneiro diante do SENHOR, passaram e tocaram as trombetas; e a arca da Aliança do SENHOR os seguia. Os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas; a retaguarda seguia após a arca, e as trombetas soavam continuamente” (vv. 8-9). Não devemos nos esconder da fortaleza do medo, mas precisamos enfrentá-la e marchar em direção a ela declarando (tocando trombetas) a Palavra e o Reino de Deus contra ela, anunciando a sua queda iminente pelo poder de Deus. Veja a descrição da marcha ao redor da cidade: Porém ao povo ordenara Josué, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: GRITAI! Então, GRITAREIS. Assim, a arca do SENHOR rodeou a cidade, contornando-a uma vez. Entraram no arraial e ali pernoitaram. — Josué 6:10-11; grifos meus Durante todos esses sete dias, eles não poderiam dizer nada! Talvez eles tivessem apenas falado consigo mesmos, demonstrando desespero e sentimento de derrota, discutindo como seria impossível tomar Jericó, ficando assim desencorajados. Se você está em dúvida, não diga nada! É melhor não dizer nada do que falar coisas negativas. Então, em vez disso, eles precisavam ouvir e focar o soprar contínuo das Trombetas do Jubileu de Deus anunciando que o Reino de Deus estava em questão, declarando a vitória de Deus e Seu iminente julgamento sobre Jericó, soando a sua ruína. Além disso, durante esse tempo, os olhos de Israel estavam na Arca da Aliança, lembrando-os da poderosa presença de Deus em seu meio, o mesmo Deus que reverteu as águas do Jordão poucos dias antes (Números 10:35). Quando eles ouviram as trombetas proclamando a vitória de Deus, a FÉ deve ter crescido em seus corações, e a sensação de animação e expectativa do que Deus estava fazendo deve ter crescido cada vez mais forte. Enquanto isso, o medo nos corações dos habitantes de Jericó também deve ter aumentado continuamente. Eles repetiram essa marcha de fé por seis dias (vv. 12-14). Isso nos mostra a importância de voltar a Gilgal a cada dia: ao lugar de submissão e à lembrança de um acampamento de doze pedras. Também devemos nos lembrar da importância de adorar antes da batalha espiritual. Deus direcionou Josué para que as pessoas marchassem em volta da cidade de Jericó todos os dias, por seis dias, em completo silêncio. Enquanto eles marchavam em volta da cidade fazendo a proclamação da trombeta, sua fé e expectativa aumentaram continuamente. Cada dia eles confrontavam o seu medo quando encaravam os muros da cidade e então retornavam ao acampamento onde meditavam na promessa de Deus de que a terra seria deles. Todos os dias, por seis dias, eles se encontravam com o medo usando a Palavra de Deus. A cada dia Deus se tornava maior, e o medo menor. No sétimo dia, o medo se fora. Ao comando de Deus, eles marcharam ao redor de Jericó sete vezes e então gritaram em fé: No sétimo dia, madrugaram ao subir da alva e, da mesma sorte, rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam a cidade sete vezes. E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: “GRITAI (em fé), porque o SENHOR vos entregou a cidade!” — Josué 6:15-16; grifo meu Nesse ponto, sua fé em Deus e em Seu poder cresceram tanto que todos estavam prontos para liberar a fé em um grande e uníssono grito de louvor vitorioso, sabendo que à medida que fariam isso, o Seu poder seria liberado contra a fortaleza e ela cairia ao chão, assim como Deus disse que aconteceria! Então, quando Josué disse “GRITAI, porque o Senhor vos entregou a cidade”, eles liberaram juntos a sua fé em um alto grito de louvor e vitória, e os muros caíram completamente. Esse foi um grito de fé, pois eles criam conforme a promessa, que quando eles gritassem os muros cairiam, e eles caíram. Hebreus 11:30 concorda: “Pela FÉ, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias” (grifo meu). Josué 6:20 diz: “GRITOU, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o SONIDO da trombeta e levantado grande GRITO, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram” (grifos meus). Eles viram Deus executar um milagre quando os muros ruíram ao chão na frente deles! A terra de abundância agora estava diante deles! Quando formos possuir a nossa Terra Prometida, precisamos localizar e identificar a nossa Jericó (a fortaleza que bloqueia o nosso progresso até a nossa Terra Prometida). Ela é uma fortaleza de medo e descrença alicerçada em argumentos humanos ou experiências passadas que se exaltam contra as promessas de Deus para a nossa prosperidade. Identificar e derrotar a nossa Jericó é a chave para possuir toda a terra. Precisamos ir contra ela usando a mesma estratégia e as armas poderosas que Deus deu a Israel para vencer Jericó. Israel fez isso pela FÉ (Hebreus 11:30) falando (gritando) a PALAVRA de FÉ (Josué 6:20). Fé não é negação. Deus disse para Israel rodeá-la treze vezes em sete dias. Eles tiveram uma boa percepção de todos os lados. A fé não finge que o problema não está lá. Precisamos olhar para ele diretamente nos olhos, e apesar de sabermos que não podemos superá-lo em nossa própria força, devemos olhar para Deus tendo fé queo Seu poder irá destruí-lo. Deus queria que Israel soubesse que seria impossível para eles, para que eles tivessem que olhar e confiar completamente nele quanto à vitória. Ao saber da impossibilidade natural, eles entenderiam que foi Deus quem sozinho deu a eles a vitória e recebeu a glória. A fé vê o problema e a nossa falta de habilidade, mas foca em Deus e Sua grande habilidade. Através dos olhos da fé nós VEMOS DEUS, vemos também que com Ele é fácil. Se Ele nos disse para fazer, então podemos fazer, porque Ele está conosco e está em nós. Então, agimos em fé sabendo que à medida que fazemos isso Ele irá nos fazer vencer! À medida que confrontavam Jericó, eles marcharam ao redor dela por uma semana, soando a trombeta que declarava o poder e a presença de Deus. Nós precisamos fazer o mesmo: SOAR a TROMBETA contra o problema. Reconhecemos a fortaleza, mas devemos meditar na Palavra de Deus e em Seu poder, vendo a fortaleza caindo; e precisamos declarar a Palavra de Deus contra ela, afirmando a promessa de Deus de vitória, anunciando à fortaleza que ela está chegando ao fim. Então, quando a fé crescer, liberaremos toda a nossa fé contra a fortaleza (Marcos 11:23) com um grito de fé, louvor e vitória, liberando o poder de Deus para destruir a fortaleza de Satanás (2 Coríntios 10:4-6). Essa história revela o tipo de fé obediente ativa necessária para destruir nossas “jericós”. Quando cremos e obedecemos a Deus, Ele trabalha por meio de nós e por nós para fazer o que não podemos. A Destruição de Jericó (a Oferta das Primícias a Deus) Mesmo quando os muros de Jericó caíram, a obediência deles ainda não era completa, eles ainda não estavam em posição de possuir a terra. Havia um ato final de obediência requerida antes de avançarem de maneira bem- sucedida e possuírem a terra, que seria entregar Jericó a Deus como Oferta das Primícias (holocausto). Depois de Jericó, todas as possessões das outras cidades que conquistassem poderiam ser tomadas pelo povo, mas Jericó era as primícias da terra, então eles não deveriam tocar nela; ela era santa ao Senhor. Ela deveria ser queimada (inclusive os grãos) porque todos os seus despojos pertenciam ao Senhor. As pessoas deveriam entregar as riquezas de Jericó ao Senhor como um ato de adoração e gratidão a Ele: “A cidade deve ser destruída, junto com tudo o que há nela, como OFERTA para Deus... Mas não peguem em nada daquilo que vai ser DESTRUÍDO (amaldiçoado). Se ficarem com qualquer coisa que eu mandei DESTRUIR, vocês vão trazer DESGRAÇA e DESTRUIÇÃO ao acampamento israelita (uma vez que as primícias são dedicadas a Deus, ficar com elas traria maldição e, portanto, bloquearia a bênção). Mas os objetos de prata, ouro, bronze e ferro serão SEPARADOS para o SENHOR e colocados no seu tesouro” (Josué 6:17-19, NTLH; grifos meus). Como Jericó era a PRIMÍCIA (a primeira parte da terra que Deus entregou a eles), ela pertencia a Ele, e então deveria ser inteiramente oferecida ao Senhor. É por isso que eles foram proibidos de pegar qualquer coisa para eles mesmos. Eles tinham que queimar tudo, exceto a prata e o ouro, que deveriam ir para o tesouro do Senhor: “Então incendiaram a cidade e queimaram tudo o que havia nela, menos os objetos de ouro, prata, bronze e ferro. Essas coisas foram colocadas no tesouro da casa de Deus, o SENHOR” (Josué 6:24). Deus estava dando toda a terra para Israel, mas como um ato de obediência e honra (reconhecimento) a Deus como Senhor e Dono de toda a terra, ele precisava oferecer a primeira parte a Deus como primícias. As primícias representam o todo, então quando ela foi dada a Deus e aceita, trouxe a Sua bênção para o todo. Portanto, a oferta das primícias assegurou a bênção de Deus sobre eles para possuírem toda a terra. No entanto, se eles roubassem de Deus tomando as primícias (como aconteceu em Josué 7), sua rebelião, independência e desobediência os fariam sair de debaixo da mão de Deus (bênção), ou seja, não entrariam nem possuiriam a terra (veja páginas 55 a 58). Para nós, as PRIMÍCIAS são o DÍZIMO, então Jericó representa o dízimo, as primícias de todo o nosso rendimento financeiro. Ele é a porta de saída da terra do apenas suficiente e o portão de entrada para a terra de abundância. A razão por que as pessoas geralmente resistem em dizimar provavelmente seja ignorância, rebelião ou até medo. O medo do dízimo é parte do medo que discutimos previamente. Ele deve ser conquistado, não podemos passar por cima do dízimo ou ignorá-lo, porque não podemos entrar na terra de abundância de outra maneira (ver capítulo 5). Duas tribos decidiram não entrar na terra, pois o lado do deserto do rio Jordão parecia mais confortável. Da mesma maneira hoje, muitos cristãos estão se contentando com muito menos do que Deus tem para eles ao não dizimar. O dízimo, assim como Jericó, é um teste. É nossa responsabilidade confrontar a nossa carne, os nossos medos e as nossas desculpas à luz das promessas de Deus. Cremos nele ou não? Muitos já passaram para o outro lado e estão nos chamando: “Venham! A terra de abundância é maravilhosa!” O que Deus fez por outros também pode ser verdade para você. Ele não faz acepção de pessoas. Por quanto tempo você permanecerá no Jordão e irá olhar para o outro lado? Por quanto tempo você ficará estagnado entre duas opiniões? Vença o seu medo e passe pelo portão que leva à sua Terra Prometida da prosperidade, entregando as primícias dos seus rendimentos ao Senhor. POSSUINDO A TERRA PELA FORÇA Ao se SUBMETER a Deus em Jericó, Israel poderia agora avançar e possuir a terra, pedaço a pedaço. Deus disse que a terra já pertencia a eles, e onde quer que colocassem os pés seria deles por herança. Contudo, o inimigo ainda estava presente na terra, opondo-se ao progresso deles. Mas os cananeus foram transpassados na terra que Deus entregou a Israel. Eles não tinham direito legal de permanecerem lá nem habilidade para resistir ao poder de Deus trabalhando com Israel à medida que avançavam pela fé. Apesar da terra já ter sido dada a eles, Israel precisava acreditar nisso e então tomar posse à força ao submeter e expulsar os habitantes. Como Jesus disse, “o reino dos céus é tomado por esforço” (Mateus 11:12). Essas duas etapas para o sucesso estão resumidas em Tiago 4:7: “(1) SUJEITAI-VOS, portanto, a DEUS; mas (2) RESISTI ao DIABO, e ele fugirá de vós” (grifos meus). A Terra Prometida da abundância já é nossa, e está esperando que a possuamos, mas precisamos dar um passo de fé e tomar posse dela, reivindicando-a como nossa pela fé. 1. Devemos dar um passo em fé e colocar os nossos pés nas promessas da prosperidade, crendo que as recebemos: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Marcos 11:24). Lembre-se, toda promessa de Deus tem o Sim e o Amém em Cristo (2 Coríntios 1:20). 2. Depois, precisamos PERMANECER em nosso solo, crendo que o recebemos e que ele é nosso. CONFESSAR a promessa como nossa. RECUSARMOS deixar que o inimigo nos retire dela, RESISTIR ao inimigo FALANDO a promessa em fé, dizendo: “Está escrito”. Fale com qualquer MONTANHA ou GIGANTE ou FORÇA DEMONÍACA à sua maneira e diga: “Seja removido” e ele fugirá: “Alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele”.2 Deuteronômio 2:24 mostra o plano de Deus ponto a ponto para possuir a terra: “(1) LEVANTAI-VOS, (2) PARTI e (3) PASSAI o ribeiro de Arnom; (4) EIS aqui na tua mão tenho dado a Seom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; (5) PASSA A POSSUÍ-LA e (6) contende com eles em PELEJA” (grifos meus). 1. LEVANTAI-VOS — isso fala de sair de uma atitude mental de passividade, onde esperamos que Deus faça alguma coisa. Deus está esperando que nos levantemos da nossa passividade e nos preparemos para a ação. 2. PARTI — todos nós temos uma jornada específica para a prosperidade, e precisamos obedecer a Deus passo a passo. O que Deus diz para você fazer será diferente do que o que Ele me diz parafazer. Israel tinha uma jornada específica para seguir que Deus revelou em Deuteronômio 1:6: “Tempo bastante haveis estado neste monte (você passou tempo o suficiente andando em círculos sem direção. É hora de crer em mim e me obedecer e possuir a terra). Voltai-vos (arrependei-vos) e parti; ide à região montanhosa dos amorreus, e a todos os seus vizinhos, na Arabá, e à região montanhosa, e à baixada, e ao Neguebe, e à costa marítima, terra dos cananeus, e ao Líbano, até o grande rio Eufrates. Eis aqui (CONTEMPLE) a terra que eu pus diante de vós; entrai e POSSUÍ a terra que o SENHOR, com juramento, deu a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, a eles e à sua descendência depois deles” (grifos meus). Pare com sua indecisão! Parta para a sua jornada! Não existe substituto para a obediência! 3. “PASSAI o rio” — Isso fala de COMPROMETIMENTO. O rio é o LIMITE. Enquanto está do seu lado você ainda está seguro. Você também pode mudar de ideia e se arrepender. Mas quando você atravessa o rio você se compromete a ser bem-sucedido ou a morrer tentando. Você está agora em território inimigo, sem caminho de volta. Precisamos estar totalmente comprometidos com o plano de Deus (não plano B) e cruzar o rio. Não brinque com isso, fazendo barulho, mas tome uma decisão de qualidade para atravessar e possuir a nossa terra estando disposto a lutar para ter cada pedaço dela. 4. “EIS aqui (CONTEMPLE) na tua mão tenho dado a Seom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra”. À medida que avançamos precisamos seguir em FÉ, VENDO a terra como nossa, como finalizado; vendo a vitória como decidida. Ele está falando de ver com os olhos da fé, porque como é aparente no restante do versículo, no natural, o inimigo ainda está em posse da terra. Não devemos ser controlados pelo que os nossos olhos veem ou pelas nossas circunstâncias, mas precisamos ver a promessa como nossa antes de a enxergarmos concluída. Medite na palavra até que você a VEJA! Até que seja mais forte do que a visão dos seus olhos. 5. “PASSA A POSSUÍ-LA” — isso aponta para o fato de que não podemos possuir toda a Terra Prometida de uma vez; esse é um processo passo a passo, à medida que colocamos nossos pés em cada pedaço de terra, em cada promessa. Nós prosperamos enquanto a nossa alma prospera na Palavra (3 João 2) e conforme caminhamos em obediência ao Senhor. Deus disse a Israel, em Deuteronômio 7:22: “O SENHOR, teu Deus, lançará fora estas nações, pouco a pouco, de diante de ti; não poderás destruí-las todas de pronto”. 6. “CONTENDE com eles em PELEJA” — Mesmo que a terra tenha sido dada a nós, essa é uma terra ocupada pelo inimigo, e precisamos avançar e possuir a terra contra a oposição do inimigo. Devemos ser fortes e contender com ele em batalha, tendo autoridade sobre ele, ordenando que Satanás e todo espírito mau e toda a maldição fujam de diante de nós. À medida que resistimos ao diabo, ele fugirá de nós (Tiago 4:7). A partir do momento em que tomamos posse da terra, nossa bênção aumenta através da SEMEADURA e da COLHEITA (tempo de semear e de colher). (Veja capítulos 9 e 10). Depois que Israel entrou na terra, a provisão milagrosa de maná parou e em vez disso a provisão deles veio por meio da colheita (Josué 5). Deus os estava movendo em abundância e bênção por intermédio das leis de plantar e colher. Quando eles conquistaram e dividiram a terra como herança, tiveram de plantar as suas sementes, e Deus os abençoava enviando chuva (simbolizando o Espírito) que fazia a semente crescer e ser frutífera, e então, no devido tempo, eles podiam colher a colheita (30, 60 ou 100 por um). Agora eles tinham mais sementes para plantar para uma grande colheita. Dessa forma eles viveriam em uma bênção sempre crescente e teriam tudo em abundância (vivendo na bênção da prosperidade divina) Então isso é para nós! Os Perigos do SUCESSO Deuteronômio 8:7-10 a descreve como uma boa terra, onde não terão falta de nada, uma terra de abundância (mais do que o suficiente). Deus deseja que sejamos plenamente abençoados, e também que tenhamos o suficiente para dar ao Evangelho e ao pobre. Então, Ele os advertiu sobre os perigos da prosperidade (sucesso): GUARDA-TE não te ESQUEÇAS do SENHOR, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para não suceder que, depois de teres comido e estiveres FARTO, depois de haveres edificado BOAS CASAS e morado nelas; depois de se MULTIPLICAREM os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua PRATA e o teu OURO, e ser ABUNDANTE TUDO QUANTO TENS, se eleve o teu coração (em ORGULHO), e te ESQUEÇAS do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão, que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água; e te fez sair água da pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar, e, afinal, te fazer bem. Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. — Deuteronômio 8:11-17; grifos meus Veja que Deus não se importou com o fato de terem prosperidade, mas Ele os advertiu do perigo real de que ela lhes subisse à cabeça, de modo que se ESQUECESSEM de Deus como a sua Fonte e do verdadeiro propósito da prosperidade. A grande prova que você irá enfrentar não é o fracasso, mas o sucesso. Quando você tiver entrado na sua terra e usufruído a abundância, com tudo indo bem para você, tenha cuidado para não se encher de ORGULHO e dizer: “A minha força e o meu poder me trouxeram essa prosperidade. Eu sou um homem que venci por meu próprio esforço. Eu não preciso seguir a Deus. Eu tenho tudo o que quero”. A maior prova é: se de repente você ganhasse um milhão de reais, nós o veríamos na igreja ou, você estaria longe gastando todo o dinheiro consigo mesmo? Você está servindo a Deus apenas para ser abençoado, e quando conseguir o que deseja, você o esquecerá? Alguns vão a Deus com grande necessidade, e Ele abençoa, cura, prospera e dá a eles uma bênção, e quando a pessoa tem tudo o que deseja, ela começa a se esquecer de Deus, a retroceder e parar de ir à igreja. Eles são reprovados no Teste da Prosperidade porque amam as bênçãos mais do que o Abençoador. Em seu ORGULHO, eles se ESQUECERAM de que isso foi apenas a graciosa BÊNÇÃO do Senhor que deu a eles todas as bênçãos, e ao se afastarem de Deus eles estão se afastando da bênção e da vida, e estão se abrindo para a maldição (fracasso e destruição). Deuteronômio 8:18 diz: “Antes, te LEMBRARÁS do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te DÁ FORÇA para adquirires RIQUEZAS; para CONFIRMAR a sua ALIANÇA, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (grifos meus). Precisamos sempre nos lembrar de Deus e colocá-lo em primeiro lugar, porque Ele é aquele que graciosamente nos CAPACITA a PROSPERAR. Sem Deus, não teríamos nada (Tiago 1:17). À medida que a nossa prosperidade e o sucesso crescem, precisamos sempre dar a Deus gratidão e glória por isso. Expulse o orgulho regozijando-se na graça de Deus! Também precisamos nos LEMBRAR (manter em primeiro plano em nossas mentes) o Propósito da Prosperidade — Ele nos capacita para prosperar a fim de estabelecer a Sua Aliança. Qual é a Aliança? “Te ABENÇOAREI... Sê tu uma BÊNÇÃO! Em ti serão BENDITAS todas as famílias da terra” (Gênesis 12:2-3; grifos meus). A parte de Deus era ABENÇOÁ-LOS, mas a parte deles era usar essa BÊNÇÃO de Deus para SER uma BÊNÇÃO na terra. Precisamos ser canais de BÊNÇÃO (vida espiritual) e BÊNÇÃOS (coisas materiais que são manifestações da bênção) para o mundo. Devemos dar daquilo que Deus tem nos dado e não usar tudo para nós mesmos. Se Deus sabe que seremos canais em vez de reservatórios, então Ele confiará em nós com mais do que prosperidade. A maior BÊNÇÃO é a SALVAÇÃO, então precisamos usar a nossa prosperidade para promover a obra de Deus na terra, especialmente por meio da pregação do Evangelho (na maioria das vezes em conjunto com ajudaro pobre). Deus não nos prospera para acumularmos e sermos orgulhosos, confiando em nossas riquezas e habilidades, mas para estabelecer a Sua Aliança na terra, para que mais e mais pessoas possam 1) ser salvas e entrar na Aliança, e 2) ser ensinadas sobre a Aliança, para que possam viver e operar nela. À medida que crescemos, devemos lembrar que o Seu propósito não é apenas nos abençoar (sim, Deus nos ama e deseja nos ver abençoados), mas também usar a bênção para cumprir os Seus desígnios na terra. Quando somos ABENÇOADOS com prosperidade e a usamos para sermos uma BÊNÇÃO na terra, a Aliança de Deus é verdadeiramente estabelecida em nossas vidas, e Sua bênção (prosperidade) estará operando como Ele desejou, fazendo-a aumentar. Essa é a verdadeira prosperidade, que também faz com que ganhemos VERDADEIRAS RIQUEZAS (as nossas recompensas eternas). Deuteronômio 8:19: “Se te ESQUECERES do SENHOR, teu Deus, e andares após outros deuses (ídolos, coisas), e os servires, e os adorares, protesto, hoje, contra vós outros que perecereis” (grifo meu). O seu orgulho irá tirá-lo da BÊNÇÃO de Deus e quando você perceber, tudo o que você tem será tirado de você (pelo inimigo), mas Deus permitirá que isso aconteça porque você se esqueceu (não quis) dele. Ele respeita o seu livre-arbítrio, e irá recuar. De fato, essa advertência aconteceu no caso de Israel: eles se esqueceram de Deus e se voltaram para ídolos, e como resultado foram removidos da terra para Babilônia. O texto de Timóteo repete a mesma advertência para o próspero (RICO): Exorta aos RICOS do presente século que não sejam ORGULHOSOS, nem DEPOSITEM A SUA ESPERANÇA na instabilidade da RIQUEZA, mas (confie) em DEUS, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento (colheita) para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida. 1 Timóteo 6:17-19; grifos meus Observação: 1) Deus não se importa que sejamos RICOS (Ele é muito rico!) Ele nos ama e nos dá livremente TODAS AS COISAS para usufruirmos. 2) O perigo da riqueza é se esquecer de Deus em orgulho e confiar em suas riquezas em vez de em Deus. 3) Isso é tolice, uma vez que as riquezas são incertas e temporárias. Ao se desconectar do Deus vivo, a Fonte de todas as bênçãos, eles (os ricos) se abrem à maldição (pobreza). 4) Eles precisam lembrar e reconhecer que Deus é aquele que os abençoou e colocar toda a confiança nele, para que Ele continue abençoando. 5) Eles precisam entender o propósito da prosperidade deles: usá-la para fazer o bem, suprir as necessidades e doar para o Evangelho. À medida que fazem isso, eles se tornam como Deus, que é tanto RICO quanto um DOADOR RICO. Por intermédio da sua semeadura generosa eles estão estabelecendo a base para uma colheita financeira futura que virá ao longo do tempo que está por vir, assim como irá aumentar a sua capacidade de tomar posse da vida eterna (RECOMPENSAS eternas). 1 Veja meu livro Joshua’s Jericho [A Jericó de Josué] para uma descrição das defesas de Jericó e como a arqueologia prova a perfeita exatidão do relato bíblico. T Capítulo 8 EXERCENDO AUTORIDADE iago 4:7 diz: “(1) SUJEITAI-VOS, portanto, a DEUS. (2) RESISTI ao DIABO, e ele fugirá de vós” (grifos meus). Precisamos (1) SUJEITAR-NOS a Deus e à Sua vontade em nossas finanças, e (2) ter AUTORIDADE sobre Satanás com relação às nossas finanças/prosperidade. Sujeitar-se a Deus Envolve estar DISPOSTO e ser OBEDIENTE em nossas finanças, submetendo-nos a Deus tanto com a atitude do nosso coração quanto com as nossas ações (dar). “Se QUISERDES e me OUVIRDES, comereis o melhor desta terra” (usufruir a provisão e prosperidade de Deus) (Isaías 1:19, acréscimos e grifos meus). Quando Kenneth Hagin iniciou o seu ministério itinerante, ele realmente lutou para sobreviver, e disse para o Senhor: “Por quê? Eu obedeci ao Senhor”. O Senhor disse: “A razão por que você não está comendo as delícias da terra é porque você não se qualifica. Você é obediente, mas você não está disposto”. Ele se tornou disposto rapidamente! E as coisas se resolveram! Estar disposto significa ter as motivações corretas. Deus vê o nosso coração e Ele sabe quais atitudes nos controlam (1 Samuel 16:7). A nossa motivação para ser abençoado é ser uma bênção maior para outros e para o Reino de Deus. A vontade de Deus é nos prosperar e o Seu Propósito em nos prosperar é estender o Seu Reino por nosso intermédio. Então, se a motivação do seu coração é servi-lo com as coisas que Ele nos dá, estamos na posição para a Sua bênção maior. Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão (a propagação do Evangelho na terra); e DIGAM sempre: Glorificado seja o SENHOR, que se COMPRAZ na PROSPERIDADE do seu SERVO (que está trabalhando para propagar o Reino de Deus)! E a minha língua celebrará a tua justiça e o teu louvor todo o dia. — Salmos 35:27-28; grifos e acréscimos meus 3 João 1:2 diz: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua PROSPERIDADE e saúde, assim como é próspera a tua alma” (grifo meu). A nossa prosperidade é de acordo com a prosperidade da nossa alma, ela é produzida quando habitamos na VERDADE da Palavra como revelam os seguintes versículos: 3 João 1:3-4: “Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da TUA VERDADE, como tu ANDAS na VERDADE. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos ANDAM na VERDADE (a Palavra)” (grifo e acréscimos meus). Salmos 1 descreve esse homem que PROSPERA de acordo com a vontade de Deus por ter uma ALMA que é PRÓSPERA na PALAVRA de Deus. Salmos 1:1-3: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na LEI do SENHOR, e na sua lei MEDITA de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele FAZ será BEM- SUCEDIDO” (grifos meus). Podemos observar que é vontade de Deus que PROSPEREMOS, mas primeiro a nossa alma deve prosperar na Palavra de Deus. Só então seremos como uma árvore forte capaz de prover sombra e gerar fruto em benefício de outros. Mateus 6:33: “BUSCAI, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas COISAS vos serão acrescentadas” (grifos meus). Essa BUSCA fala da nossa motivação. Não devemos BUSCAR primeiro as coisas, mas sim a Deus e ao Seu Reino. Se BUSCARMOS o Seu Reino primeiro, então somos qualificados para sermos abençoados com todas essas coisas também. Os reis Uzias e Ezequias são um exemplo clássico desse princípio: 2 Crônicas 26:5: “Propôs-se (Uzias) BUSCAR a Deus nos dias de Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que BUSCOU ao SENHOR, Deus o fez PROSPERAR” (grifos meus). 2 Crônicas 31:20-21: “Assim fez Ezequias em todo o Judá; fez o que era bom, reto e verdadeiro perante o SENHOR, seu Deus. Em toda a obra que começou no serviço da Casa de Deus, na lei e nos mandamentos, para BUSCAR a seu Deus, de TODO O CORAÇÃO o fez e PROSPEROU” (grifos meus). Salmos 84:11-12: “Porque o SENHOR Deus é sol (fonte de prosperidade) e escudo (da pobreza); o SENHOR dá graça e glória; NENHUM BEM SONEGA aos que andam retamente (àqueles que são dispostos e obedientes). Ó SENHOR dos Exércitos, FELIZ o homem que em ti confia” (grifos e acréscimos meus). Se você colocar a Deus e as coisas espirituais em primeiro lugar, estimando levemente as coisas da terra, então Deus pode prosperá-lo sem que essa prosperidade o corrompa, porque você continuará caminhando corretamente, entregando a Deus as primícias e apoiando a Sua obra na terra. RESISTIR AO DIABO, EXERCENDO AUTORIDADE SOBRE ELE Também existe outro aspecto para o assunto da prosperidade. Devemos exercitar a nossa AUTORIDADE em Cristo com relação às nossas finanças. Para entender isso, precisamos voltar a Gênesis. Deus fez o mundo etudo o que está nele. Esse fato imediatamente nos diz que não há nada de errado com a prosperidade e não existe nada de mau quanto às coisas materiais; foi Deus quem as criou em primeiro lugar e Ele as chamou de BOAS. Deus disse em Salmos 50:10-12: “Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém”. Salmos 24:1-2: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu”. Ageu 2:8: “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos”. Deus criou todas as coisas para o benefício do homem, depois de ter criado tudo, Ele finalmente criou o homem. Ele preparou tudo para o homem e para a mulher, propriedades Suas, para provê-los um ambiente perfeito e tudo o que eles precisariam para viver. A ordem da criação mostra que o homem é o ápice da Sua criação, e que todas as outras coisas foram feitas em benefício do homem. 1 Timóteo 6:17: “Deus, que TUDO nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (grifo meu). Deus não se importa com o fato de possuirmos coisas, mas Ele se importa com o fato de as coisas nos possuírem. Após ter criado o homem, Ele deu a ele domínio sobre todas as obras das Suas mãos: Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai- vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. — Gênesis 1:26-28; grifo meu Salmos 115:16: “Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens”. Todas essas coisas pertencem a Deus porque Ele as criou, mas Ele nos deu para possuirmos e usarmos. Deus criou o mundo e sua plenitude para o homem, sua propriedade, não para o diabo e seus anjos! As riquezas não foram colocadas aqui para os anjos do diabo. Elas foram feitas para os homens de Deus, mas Adão cometeu uma alta traição contra Deus e deu tudo para Satanás: E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto. — Lucas 4:5-8; grifos meus Jesus não questiona a reivindicação de Satanás de que o “mundo” foi entregue a ele. De fato, se não fosse verdade não seria ao menos uma tentação, mas Hebreus 4:15 diz que Jesus foi “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Então, Adão entregou o sistema do mundo para Satanás. Ele não tinha o direito moral de desobedecer a Deus e se vender para Satanás, mas ele tinha um direito legal de fazer isso. Deus o entregou a Adão, Ele lhe deu autoridade sobre a terra para usar, e portanto, Adão poderia entregá-la para Satanás, coisa que ele fez quando escolheu rejeitar a Palavra de Deus e se submeter, em vez disso, à palavra de Satanás. De certo modo, Deus fez de Adão o deus (com letra minúscula) deste mundo, porque Ele deu a ele domínio sobre tudo isso. Abaixo de Deus, Adão era quem governava tudo. Mas lemos em 2 Coríntios 4:4 que agora Satanás é chamado de “deus deste século”. Como Satanás se tornou o Deus deste mundo? Deus não fez isso! Adão, de maneira pecaminosa, liberou a sua autoridade sobre Satanás. 2 Coríntios 4:4: “O deus deste século (mundo) cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (grifos meus). Jesus chamou Satanás de príncipe deste mundo: João 12:31: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (grifos meus). João 14:30: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim” (grifos meus). João 16:11: “... porque o príncipe deste mundo já está julgado” (grifos meus). O apóstolo João confirma em 1 João 5:19: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (grifos meus). Da mesma forma, o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 2:6-8 afirmou: “... poderosos desta época (mundo), que se reduzem a nada... que nenhum dos poderosos deste século conheceu (o plano de Deus); porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória” (grifos e acréscimos meus). Efésios 2:2: “Segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (grifos meus). Efésios 6:12: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso” (grifos meus). Isso é tudo muito relevante quanto à nossa fé para finanças, porque o dinheiro que precisamos está NA TERRA, e não no céu. Deus não vai fazer chover dinheiro do céu (se Ele fizesse, o dinheiro seria falso, e Deus não é um falsificador). Veja que Lucas 6:38 diz: “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Quando o homem dá a você, Deus está por trás disso, mas ainda assim é o HOMEM quem entrega. O dinheiro de que precisamos está aqui. Deus não tem nenhum dinheiro no céu. Eles não precisam disso lá. Temos o DIREITO de reivindicar tudo o que for preciso para as nossas necessidades serem supridas e tudo o que for preciso para cumprir o Seu plano para a nossa vida. Temos um direito, temos autoridade porque Jesus veio à terra e derrotou Satanás (1 João 3:8). 1 Coríntios 2:6: “... dos poderosos desta época (mundo), que se reduzem a nada” ou “poderes que o governam e que estão PERDENDO o seu poder” (grifo e acréscimo meus). Colossenses 2:15: “Despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na Cruz”. Jesus disse: “não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi” (João 15:19). Precisamos viver neste mundo, e Satanás é o deus deste mundo, mas ele não é o nosso deus. Ele não tem autoridade sobre nós ou sobre as nossas finanças! Jesus disse: “toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18). Por intermédio da Sua morte e ressurreição como o segundo Adão, Ele conquistou de novo toda a autoridade que Adão perdeu, para que nele, nós, o Seu povo, não estejamos mais debaixo da autoridade de Satanás, mas em Nome de Jesus tenhamos autoridade sobre Satanás. Então, devemos usar a autoridade que Deus nos deu para impor a derrota de Satanás (especialmente em nossas finanças) e usufruirmos das bênçãos de Deus que são nossas em Cristo, inclusive a prosperidade financeira. 1 João 5:18-19: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno”. Colossenses 1:12-13: “Dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. Ele nos libertou do império (domínio) das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”. Fomos libertos do domínio de Satanás e fomos colocados em Cristo, tornando-nos qualificados para herdar e partilhar tudo o que pertence a Ele. 1 João 4:4: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes VENCIDO os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (grifo meu). Temos autoridade sobre Satanás, e essa é a razão pela qual Tiago 4:7 diz: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas RESISTI (tenha autoridade sobre ele) ao diabo (inclusive a área das nossas finanças), e ele fugirá de vós” (grifo e acréscimomeus). Ele não tem escolha! Adão recebeu autoridade na esfera das finanças, mas ele a entregou a Satanás. Contudo, Jesus a conquistou de volta e mais (com juros) e a entregou para nós usarmos. Após declarar que Ele tinha toda autoridade (Mateus 28:18), Ele a delegou à Sua Igreja em Seu nome (vv. 19-20) para cumprir os Seus Propósitos na terra, especialmente a Grande Comissão. Precisamos reivindicar o dinheiro de que necessitamos para nós mesmos e cumprir o plano de Deus. Devemos crer e exercitar a nossa autoridade espiritual na área das finanças. O dinheiro de que precisamos está na terra, não no céu, então não tem a ver com Deus enviando dinheiro do céu. O dinheiro já está aqui, mas é Satanás que está impedindo que ele venha (não Deus!). Porém, Satanás permanecerá aqui até que o período de Adão acabe, então devemos ser diligentes para ter autoridade e reivindicar o que precisamos em Nome de Jesus. Diga: “Satanás, tire suas mãos do meu dinheiro. Vão, espíritos ministradores, e façam que o dinheiro volte”. Lembre-se de Provérbios 13:22: “A riqueza do pecador é depositada para o justo”. Deus não quer as riquezas do mundo nas mãos de pecadores. Ele deseja que elas sejam transferidas para nós, mas Ele precisa que nós tenhamos autoridade. O MINISTÉRIO DOS ANJOS Assim como demônios trabalham contra o povo de Deus para nos manter longe das nossas finanças, os anjos de Deus destinam-se a nos ajudar, incluindo as nossas finanças. Do mesmo modo que os demônios influenciam os homens para o mal, os anjos influenciam para o bem. Ora, a qual dos ANJOS jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles ESPÍRITOS MINISTRADORES, enviados para serviço A FAVOR (trabalhar para; servir) dos que hão de herdar a salvação? — Hebreus 1:13-14; grifos e acréscimos meus Mateus 18:10: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os SEUS ANJOS nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste” (grifos meus). Todos nós temos pelo menos um anjo pessoal destinado a nós. Eles não nos deixam quando crescemos. Alguns de nós precisam de mais de um! Como nós podemos ativar e liberar os nossos anjos para agirem por nós? Eles não reagem nem podem reagir ao medo, preocupação ou descrença, mas apenas à Palavra de Deus. Salmos 103:20-21: “Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que EXECUTAIS AS SUAS ORDENS e lhe OBEDECEIS (ouvindo e obedecendo) à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade” (grifos e acréscimos meus). Anjos são servos de Deus e assim só respondem à Sua Palavra. Mas como vimos, eles também são nossos servos (como filhos de Deus) e assim respondem a nós, à Palavra de Deus em nossos lábios. Eles obedecem à VOZ da Palavra de Deus, venha ela dos lábios de Deus ou dos nossos lábios. Quando falamos a Palavra de Deus, eles são liberados para a ação, a fim de ajudar a cumpri-la. Se estiver saindo lixo da nossa boca (“Eu nunca terei o suficiente”, etc.), eles não podem executá-la, porque são contra a Palavra de Deus (mas os demônios, contudo, irão). O seu anjo irá simplesmente cruzar os braços e ser passivo. Mas se você se levantar em autoridade como filho de Deus e falar a Palavra de Deus, os demônios não apenas terão que obedecer e fugir e tirar as mãos do seu dinheiro, como também os seus anjos serão liberados para trazê-lo de volta. Assuma sua autoridade, dizendo: “Satanás, tire suas mãos do meu dinheiro! Vão, espíritos ministradores e façam o dinheiro voltar” (Tiago 4:7; Salmos 103:20-21). D Capítulo 9 PLANTANDO E COLHENDO eus criou e fez este universo operar conforme as LEIS que refletem a Sua SABEDORIA. Provérbios 3:19 diz: “O SENHOR com SABEDORIA fundou a terra, com inteligência estabeleceu os céus” (grifos meus). Uma dessas leis é PLANTAR e COLHER. Essa é uma lei geral, um princípio universal, que não se aplica simplesmente às nossas finanças. No mundo natural, é a terceira lei de Newton: “toda força (ação) tem uma reação”, então se eu acertar em algo com certa força, ele me ataca de volta com a mesma força. Ou seja, tudo o que você faz com os outros voltará para você. Isso é uma lei. Isso é plantar e colher. O que você planta você colhe; além disso, pode voltar multiplicado. Gálatas 6:7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois AQUILO que o homem SEMEAR, isso também CEIFARÁ” (grifos meus). Tudo o que você plantar você irá colher. Isso é uma LEI. Não seja enganado pelo pensamento de que isso não acontece necessariamente. Se você plantar o que é bom você colherá o que é bom. Se você plantar o mal, você colherá o mal. Existe o perigo da decepção porque há um tempo entre a plantação e a colheita. Durante esse período, você pode imaginar que não está funcionando. Mas apesar de a semente estar sob o solo e invisível aos seus olhos, ela está trabalhando para produzir uma colheita. Essa é uma LEI universal ordenada por Deus: “sempre”. Gênesis 8:22 diz: “Enquanto durar a terra, não deixará de haver SEMENTEIRA e CEIFA, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (grifos meus). Observe a progressão: SEMENTE — TEMPO — COLHEITA! Plantar e colher é uma Lei Mestre da Criação, uma lei fundamental que governa a maneira como as coisas são, tanto na esfera natural quanto na espiritual. Certamente plantar e colher trabalham na área do dinheiro, mas não se aplicam somente às nossas finanças. Essa é apenas uma aplicação da lei mais geral. Gálatas 6:7 diz: “Pois AQUILO que o homem SEMEAR, isso também CEIFARÁ” (grifos meus). VOCÊ planta a SEMENTE. Gênesis 1 diz que Deus fez todas as vidas com sementes dentro de si para se reproduzirem conforme as próprias características. Toda semente é uma coisa viva que multiplica e produz conforme as suas características. Ela não pode fazer nada além disso. O que você desejar ter mais em sua vida é o que você precisa plantar, de propósito! Você quer mais amor? Então plante amor! Essa é a Lei de Gênesis, porque Deus criou tudo para reproduzir conforme as próprias características. Cada coisa viva foi criada com uma semente dentro para que possa reproduzir segundo a sua espécie. E acontecerá assim se aquela semente for plantada no ambiente correto. Mas ela deve ser PLANTADA ou COLHIDA ou DOADA, e assim haverá a multiplicação, uma reprodução. Existe uma colheita e todo ser vivo é criado com a habilidade de reproduzir muitas vezes. Deus fez com que todas as coisas operassem conforme essa Lei de Plantar e Colher: tudo começa em forma de semente e, portanto, a semente é plantada e como fruto dessa semeadura vem a colheita. Permita-me dar alguns exemplos: se você plantar sementes de maçã, não colherá laranjas. Se você plantar briga; a briga voltará para você. Fale a respeito de pessoas, e elas começarão a falar de você. Eu garanto. Plante amor, e você colherá amor. Não JULGUEIS e não sereis JULGADOS; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; DAI, e DAR-SE-VOS-Á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão (a semente que você plantar será multiplicada em boa medida para que tudo se acumule, precisa ser pressionada, depois sacudida para permitir que seja empacotada com mais coisas, e ainda assim transbordará); porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. — Lucas 6:37-38; grifos e acréscimos meus Quanto mais você plantar (julgamento, condenação, perdão e finanças), mais você colherá. A medida que volta para você é conforme a medida que você usa. Mateus 7:1-2: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a MEDIDA (de plantação de julgamento) com que tiverdes medido, vos MEDIRÃO TAMBÉM” (grifos meus). Semear e colher são uma Lei de Justiça, porque tudo o que você fizer para os outros será feito para você: “olho por olho e dente por dente”. Tudo o que você semear (plantar) na vida de outras pessoas irá certamente voltar para você! Provérbios 18:24:“O homem que tem amigos deve também ser amigável” (tradução livre). Para colher amizade você precisa plantá-la. Provérbios 26:27: “Quem abre uma cova nela cairá; e a pedra rolará sobre quem a revolve”. Oseias 8:7: “Porque SEMEIAM VENTOS e segarão TORMENTAS” (grifos meus). Isso é multiplicação! Provérbios 28:17: “O homem carregado do sangue de outrem fugirá até à cova; ninguém o detenha”. Salmos 7:15-16: “Abre, e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz. A sua malícia lhe RECAI SOBRE A CABEÇA, e sobre a própria mioleira desce a sua violência” (grifos meus). Eclesiastes 10:8: “Quem abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra”. Você cairá na cova que cavou para outros. Se fizermos o mal, colheremos o mal. Deus estabeleceu certos limites (muros) para nós, que nunca devemos cruzar, especialmente nas esferas física (sexual), moral e espiritual. Se nos rebelarmos e ultrapassarmos essas paredes para tomar parte de algo proibido por Deus, através da imoralidade sexual e especialmente do ocultismo, sofreremos porque seremos picados por uma cobra (demônio, que traz a morte). Provérbios 11:18-19: “O perverso recebe um salário ilusório, mas o que SEMEIA justiça terá RECOMPENSA verdadeira. Tão certo como a JUSTIÇA conduz (semeia) para a VIDA, assim o que segue (semeia) o MAL, para a sua MORTE o faz” (grifos meus). Oseias 10:12-13: “SEMEAI para vós outros em justiça, CEIFAI segundo a misericórdia; arai o campo de pousio (para semear); porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós. ARASTES (semeastes) a malícia, COLHESTES a perversidade; COMESTES o FRUTO (colhestes) da mentira, porque confiastes nos vossos carros e na multidão dos vossos valentes” (grifos meus). Jó 4:8: “Segundo eu tenho visto, os que LAVRAM a iniquidade e SEMEIAM o mal, isso mesmo eles SEGAM” (grifos meus). Provérbios 22:8: “O que SEMEIA a injustiça SEGARÁ males” (grifos meus). Você primeiramente SEMEIA com as PALAVRAS da sua boca, porque as PALAVRAS são SEMENTES. PALAVRAS são containers tanto de VIDA quanto de MORTE, de fé ou medo, de amor ou ódio. Elas não são simplesmente a representação externa de uma onda sonora; elas liberam seja o que for que estiver em nosso coração, porque “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34; Lucas 6:45). Somos espíritos, as nossas palavras são coisas vivas com o poder de produzir e multiplicar tanto para o bem quanto para o mal. Toda vez que FALAMOS PALAVRAS, estamos PLANTANDO ou SEMENTE boa ou má. Nas parábolas, Jesus disse que tanto as PALAVRAS de Deus quanto as nossas são SEMENTES, e o que plantamos (falamos) certamente voltará como colheita em nossa vida: Mateus 13:3: “Eis que o SEMEADOR saiu a SEMEAR” (grifos meus). Marcos 4:14: “O SEMEADOR semeia a PALAVRA” (grifos meus). Lucas 8:11: “A SEMENTE é a PALAVRA de Deus” (grifos meus). A Parábola do Semeador ensina que o Reino de Deus trabalha por meio da semente. A Parábola do Joio diz que a operação de Satanás age da mesma maneira; se você der a ele a sua língua, ele pode trabalhar por meio de você para destruir a sua vida e a de outros. Mateus 13:24-25: “O reino dos céus (nesta presente era) é semelhante a um homem que SEMEOU BOA SEMENTE no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, SEMEOU O JOIO no meio do trigo e retirou-se” (grifos e acréscimos meus). A semeadura ruim sempre ocorre em sigilo. O joio inicialmente se parece com o trigo, mas quando são ceifados eles se revelam como cascas sem vida em vez de trigo brilhante. As palavras podem se disfarçar como justas, mas na verdade podem estar cheias de morte. O que você está vivendo agora é, em grande parte, a colheita de sementes que você plantou no passado. Diferentes sementes levam tempos diferentes para serem colhidas, algumas em dias, semanas, meses, anos. As sementes que você plantou por meio das suas palavras e ações no passado estão produzindo o que você está vivendo exatamente agora. Uma vez que entendermos isso, o temor de Deus será produzido em nós, o que irá nos conter quando formos tentados a pecar com a nossa língua. Então, se existe semente má, precisamos colocá-la debaixo do sangue de Jesus, e começar a semear a boa semente em nosso futuro. Observe as seguintes passagens bíblicas sobre a semeadura e colheita de PALAVRAS (bênçãos e maldições): Provérbios 18:20-21: “Do FRUTO (colheita) da BOCA o coração se farta, do que PRODUZEM os lábios se SATISFAZ. A MORTE e a VIDA estão no poder da LÍNGUA; o que bem a utiliza come do seu FRUTO (colheita da sua semente semeada)” (grifos meus). Tiago 3 é um capítulo sobre o poder das PALAVRAS: Tiago 3:16-18: “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz (de um coração pacífico) que se SEMEIA o fruto (COLHEITA) da justiça, para os que PROMOVEM a paz” (grifos meus). Provérbios 12:13-14: “Pela transgressão dos lábios o mau se ENLAÇA, mas o justo sairá da angústia. Cada um se farta de bem pelo FRUTO (colheita) da sua BOCA, e o que as mãos do homem fizerem ser-lhe-á retribuído” (grifos meus). Provérbios 13:3: “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína”. Provérbios 6:14-15: “No seu coração há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda SEMEANDO contendas. Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente, será quebrantado, sem que haja cura” (grifo meu). Provérbios 28:10: “O que desvia os retos para o mau caminho (pelas suas palavras más), ele mesmo cairá na cova que fez (armadilha), mas os íntegros herdarão o bem” (acréscimos meus). O mal sempre irá revidar sobre quem o praticou. Juízes 9:56-57: “Assim, Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que fizera a seu pai, por ter aquele matado os seus setenta irmãos. De igual modo, todo o mal dos homens de Siquém Deus fez cair sobre a cabeça deles. Assim, veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal”. Provérbios 25:9-10: “Pleiteia a tua causa diretamente com o teu próximo (se um problema surgir, simplesmente fale com a pessoa em questão, não se envolva em fofoca ou em maldizer pelas costas da pessoa ou isso voltará para você) e não descubras o segredo de outrem; para que não te vitupere aquele que te ouvir e não se te apegue a tua infâmia” (acréscimos meus). Essa Lei funciona grandemente em respeito às autoridades ungidas por Deus. Plante HONRA (RESPEITO) aos seus PAIS se você deseja colher VIDA. Efésios 6:2-3: “HONRA a teu PAI e a tua MÃE (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (grifos meus). Provérbios 20:20: “A quem AMALDIÇOA a seu PAI ou a sua MÃE, apagar-se-lhe-á a lâmpada nas mais densas TREVAS” (grifos meus). O rei Davi é um exemplo de alguém ungido e escolhido por Deus: 1 Samuel 25:39: “Ouvindo DAVI que Nabal morrera, disse: Bendito seja o SENHOR, que pleiteou a causa da afronta que recebi de Nabal e me deteve (protegeu) de fazer o mal, fazendo o SENHOR cair o mal de Nabal SOBRE A SUA CABEÇA” (grifos meus). 1 Reis 2:44: “Disse mais o rei a Simei: Bem sabes toda a maldade que o teu coração reconhece que fizeste a Davi, meu pai; pelo que o SENHOR te fez recair sobre a cabeça a tua maldade” (veja 2 Samuel 16, quando Simei amaldiçoou Davi). ISRAEL é escolhido de Deus e uma nação ungida e todas as outras nações se levantarão e cairão conforme as suas atitudes, palavras e ações concernentes a Israel. Gênesis 12:3: “ABENÇOAREI os que te ABENÇOAREM e AMALDIÇOAREI os que te AMALDIÇOAREM” (grifos meus). Um exemplo recente interessante é a queda repentina do coronel Muammar al-Gaddafi, da Líbia. Quando a revolta árabe começou nas outras nações, Gaddafi sentiu-se seguro em seu próprio poder e fez um discurso encorajando os palestinos a se levantarem e marcharem contra Israel. Exatamente no dia seguinte, demonstrações começaramna Líbia direcionando a sua queda. Eu poderia multiplicar os exemplos disso ao longo da História, mas um exemplo clássico é a tentativa de Hamã de destruir totalmente a Israel, como registrado no livro de Ester. Ester 9:25: “Mas, tendo Ester ido perante o rei, ordenou ele por cartas que o seu mau intento, que assentara contra os judeus, RECAÍSSE CONTRA A PRÓPRIA CABEÇA DELE, pelo que enforcaram a ele e a seus filhos” (grifos meus). Os julgamentos finais do fim dos tempos sobre as nações serão fundamentados na semeadura e na ceifa, especialmente com relação ao seu tratamento a Israel. Joel 3:4: “Que tendes vós comigo, Tiro, e Sidom, e todas as regiões da Filístia? É isso vingança que quereis contra mim? Se assim me quereis vingar, farei, sem demora, cair sobre a vossa cabeça a vossa vingança” (grifos meus). Obadias 1:15: “Porque o Dia do SENHOR está prestes a vir sobre todas as nações; COMO TU FIZESTE (especialmente a Israel, como fica evidente pelo contexto), assim SE FARÁ CONTIGO; o teu malfeito tornará sobre a tua cabeça” (grifos e acréscimos meus). MALDIÇÕES Eclesiastes 10:20: “Nem no teu pensamento AMALDIÇOES o rei, nem tampouco no mais interior do teu quarto, o rico; porque as AVES (um demônio, compare Marcos 4:4 e Marcos 4:14 onde as potestades do ar simbolizam o diabo) dos céus poderiam levar a tua VOZ, e o que tem ASAS daria notícia das tuas palavras” (grifos e acréscimos meus). Provérbios 26:2: “Como o PÁSSARO que foge, como a ANDORINHA no seu voo, assim, a MALDIÇÃO sem causa não se cumpre (pousa)” (grifos meus). Assim como o Espírito pode trabalhar com palavras de bênçãos, também os demônios se prendem a palavras negativas (maldição). Se ela estiver errada, não terá base para pousar e retornará para quem a enviou. Essas palavras más voltam para atacá-lo e assombrá-lo. Precisamos ter fé que nenhuma arma forjada contra nós irá prosperar e que toda língua que se levantar contra nós iremos refutar e condenar (Isaías 54:17). O Senhor nos mostra com frequência quando as pessoas estão com raiva e falam palavras negativas contra nós (liberando um espírito de bruxaria — você pode sentir uma perturbação na atmosfera, uma opressão, um tormento mental. O Senhor revela a fonte, então podemos ir contra ela e ter autoridade sobre ela, proibindo-a de operar contra nós em Jesus [veja Efésios 6:12]). SEMEANDO e COLHENDO em nossas FINANÇAS (Eclesiastes 11:1-6) Esta passagem consiste simplesmente em semear e colher: “Lança (SEMEIE) o teu PÃO (substância) sobre as ÁGUAS (da humanidade), porque DEPOIS de muitos DIAS o acharás (voltará para você)” (Eclesiastes 11:1; grifos e acréscimos meus). Veja que não voltará para você imediatamente. O que você está colhendo na sua vida agora foi o que você semeou em toda a sua vida até agora — na semana passada, três meses atrás; seis meses atrás, um ano atrás, cinco anos atrás, vinte anos atrás, etc. Sementes diferentes precisam de tempos diferentes para germinar. Eclesiastes 11:2 (acréscimos meus): “Reparte com sete e ainda com oito (refere-se sobre dar o pão físico ao faminto e pão espiritual ao perdido — dê o seu pão aqui e ali, e haverá uma colheita de tudo. Isso deve ser um estilo de vida), porque não sabes que mal sobrevirá à terra”. Dê, porque quando você enfrentar tempos difíceis aquela colheita estará lá para você. A Bíblia confirma o seguinte: Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida. 1 Timóteo 6:17-19; grifos meus A Bíblia também diz em Eclesiastes 11:3: “... estando as nuvens cheias (por causa da evaporação da terra), derramam aguaceiro sobre a terra (elas voltam para a terra como chuva)” (acréscimos meus). Aqui também está falando sobre semear e colher. Tão certo quanto as nuvens quando estão cheias de chuva irão liberá-las, assim a sua colheita é certa se você semeou sobre ela. Além disso, Isaías 55:8-13 diz que a Palavra de Deus vem sobre nós como a chuva e quando ela retorna para Deus pela nossa obediência (dando a Deus), Ele promete que não voltará vazia, mas irá prosperar em sua missão de produzir uma colheita. Quando você está doando (ou orando), você está liberando e retornando a palavra (água) para o céu (evaporação) criando uma nuvem de bênção sobre você que está CHEIA de chuva, e que certamente cairá sobre você em abundância. Chegará o tempo quando a colheita irrompe. Quando você planta a semente, parece que não há nada acontecendo; mas enquanto essa semente está crescendo haverá um momento quando ela irromperá e você verá, de fato, as folhas saindo. Isso acontece; é o que ele está dizendo: à medida que você planta, haverá uma colheita para colher. Essa é uma lei da natureza; ela irá acontecer. Eclesiastes 11:3 diz que “... caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará”. Tão certo quanto se sabe que se a árvore cair para o norte ela permanecerá lá apontando para o norte; assim você pode ter certeza de que quando lançar o seu pão sobre as águas ele voltará para você. Como você sabe que isso acontece com a árvore? Porque essa é uma lei da natureza; é absolutamente certo. Se eu jogar o livro ele irá cair por causa da lei da gravidade. Se você lançar a sua semente nas águas, ela voltará para você. De Deus não se zomba, o que você plantar você irá colher. Isso não é algo que funciona parte do tempo: se você plantar coisas boas você necessariamente colherá coisas boas; estamos falando sobre uma LEI espiritual. De Deus não se zomba; tudo o que você plantar você vai colher; nesta vida e na eternidade. Tudo o que não é equacionado nesta vida será equacionado na eternidade. Você certamente irá descobrir no final que aquilo que plantou você colheu. Deus se certificará de que isso aconteça. Mais especificamente essa é a Primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia (todas as coisas continuam em um estado de descanso ou velocidade constante, a menos que sejam influenciadas por uma força). Se você direcionar a sua vontade em direção à semeadura e colheita, você tenderá a continuar nela. A árvore representa você (a sua vontade). Se você sair do neutro e direcioná-la a um local específico, então ela tenderá a permanecer lá. Portanto, tome o primeiro passo e decida começar a sua vida movendo na direção certa da generosidade em vez do egoísmo na semeadura. Supere a carne e dê algo esta semana. À medida que faz isso você começa a criar um impulso de doação e aumento em sua vida. Sua AÇÃO irá formar um HÁBITO e esse hábito começará a formar o seu CARÁTER que por sua vez determinará o seu DESTINO. E também, Eclesiastes 11:4 declara: “Quem somente observa o vento nunca SEMEARÁ, e o que olha para as nuvens (condições naturais) nunca SEGARÁ (porque não semeou!)” (Grifos e acréscimos meus). Aqui é um fazendeiro dizendo: “Oh, está ventando um pouco. Deve vir uma tempestade. Há algumas nuvens, deve chover e eu ficarei molhado. É melhor não plantar agora”. Ele nunca planta e jamais irá colher. Ele diz: “Eu não posso dar agora, eu preciso esperar até ter mil reais no banco, então eu poderei doar”. Sempre haverá uma razão pela qual esse não seja o tempo certo ou conveniente para doar. Mas veja o que Eclesiastes 11:5 diz: “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas”. Você não precisa entender COMO funciona a semeadura e a colheita, você só deve saber que elas funcionam. Aceite pela fé. Alguns dizem: “Eu não entendo como o fato de entregar essa oferta agora fará com que volte para mim. Eu não vejo como isso pode acontecer”. A ignorância não é uma desculpa para não dar. Esse versículo diz que você não entende como uma criança cresce noventre. Isso significa que uma mulher não fica grávida e não tem um bebê só porque ela não entende como funciona? Você não precisa entender como isso funciona. Um fazendeiro não entende como uma semente pode crescer, porque é Deus quem dá o crescimento. Da mesma forma, quando você dá, você semeia a si mesmo e a sua semente a Deus e você simplesmente confia em Deus que trará a colheita. Você não sabe como. Você não sabe quando. Mas você confia em Deus. Você não entende esses mecanismos, mas você tem a Palavra de Deus que aquilo que você planta você também colhe. Você não precisa se preocupar com a maneira como isso irá acontecer ou como Deus fará isso, ou quem Ele irá usar para que isso aconteça; não é sua função saber disso. Você só precisa olhar para Deus; Ele trará a colheita. Se você plantar amor para uma pessoa, isso não significa necessariamente que essa mesma pessoa o amará de volta. Quando você planta uma semente no solo, você deve liberá-la, pois ela sairá das suas mãos, será plantada e morrerá antes de poder dar frutos (João 12:24). Você precisa liberá-la para Deus, e a colheita voltará. Quando você planta, você não sabe exatamente o que irá acontecer; você não pode controlar como a colheita irá voltar. Mas você pode estar em expectativa confiante disso; mas não se perturbe tentando calcular: Ela voltará por intermédio de José; ele irá me dar algum dinheiro. Quando você planta, você não controla como a colheita voltará para você. Você precisa simplesmente olhar para Deus como a sua Fonte. Se você acredita que voltará para você por meio de determinada pessoa; você certamente estará errado. Ela provavelmente virá pelos jeitos menos esperados. Você não entende como plantar amor na vida de uma pessoa faz parecer com que outra pessoa o ame e o aprecie ainda mais. Eu não entendo isso, mas simplesmente porque não entendemos algo não significa que não agimos sobre ele. Quantos entendem como um carro ou avião funciona? E ainda assim nós os utilizamos, pela fé! Em Eclesiastes 11:6, lemos: “SEMEIA pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (grifo meu). Que isso seja um estilo de vida, não apenas uma coisa ocasional porque você não sabe exatamente como cada colheita funcionará. Algumas sementes em alguns solos podem funcionar melhor ou mais rápido do que outros; então dê aqui, dê lá, seja generoso como um estilo de vida. Semeie a si mesmo para com Deus como um estilo de vida, não uma vez por ano ou até semana. É quando realmente funciona. Quando você dá em amor, pode confiar que Deus retornará em uma boa colheita. Sim, semeamos em amor, mas também não é errado esperar com confiança uma colheita da semente plantada. Isso não é egoísmo; você deseja receber uma colheita para que você plante ainda mais. Mas você não pode controlar essa colheita. Você não pode exigir de Deus: “Deus, eu dei o carro, então quando o Senhor vai me dar cinco carros de volta?” Você não pode controlar a colheita dessa maneira, mas você dá e deixa nas mãos de Deus, que irá prosperá-lo para que uma boa colheita retorne e você possa doar de novo. Semear e colher NÃO são um método de OBRAS—SALVAÇÃO. A prosperidade divina é completamente pela GRAÇA de Deus e, ao semear e colher, estamos cooperando com Sua graça e bênção, permitindo que fluam por meio de nós e prosperem em nossa vida. Gálatas 6:7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Permita-me deixar claro que nem todas as coisas ruins (como perseguição) acontecem porque estamos colhendo sementes más que plantamos. Por exemplo, Jesus sofreu em Sua vida por causa da Sua justiça, e na Cruz Ele colheu a colheita de toda semente má (pecaminosa) que todos nós plantamos, mas Ele mesmo não plantou semente má. Plantar e colher é uma lei universal que está sempre trabalhando em todos os lugares, para todos, em todas as situações, mas isso não explica tudo o que acontece. Por exemplo, a gravidade é universal e muitos efeitos devem-se à lei da gravidade, mas ela não provoca tudo o que acontece (por exemplo: eletricidade), pois existem pelo menos três outras forças fundamentais além da gravidade: a força do eletromagnetismo e nuclear que mantém os átomos juntos. SEMEANDO E COLHENDO EM PROVÉRBIOS Provérbios 3:9-10: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. Provérbios 19:17: “Quem se compadece do (natural e espiritualmente) pobre ao SENHOR EMPRESTA, e este lhe paga o seu benefício” (grifo meu). Provérbios 11:24-25: “A quem dá LIBERALMENTE (SEMEIA), ainda se lhe ACRESCENTA mais e mais; ao que RETÉM mais do que é justo, ser-lhe-á em pura PERDA. A alma GENEROSA PROSPERARÁ, e quem DÁ A BEBER será DESSEDENTADO” (grifos meus). Provérbios 22:9: “O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre”. Provérbios 14:21,31: “O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz... O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado”. Provérbios 21:13: “O que tapa o ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido”. Provérbios 22:22: “Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem oprimas em juízo ao aflito”. Provérbios 28:27: “O que dá ao pobre não terá falta, mas o que dele esconde os olhos será cumulado de maldições”. Essas passagens nos mostram que o ato de dar deve ser feito VOLUNTARIAMENTE para que a SEMEADURA e a COLHEITA funcionem em sua melhor forma. Somos todos produtos de semeadura e colheita! Seu pai plantou uma semente no ventre da sua mãe e você é a colheita. Idealmente, a semeadura foi feita voluntariamente (em amor) para que ele (seu amor) se liberasse (doasse) com a semente. Precisamos nos entregar com o talento, mas também é perfeitamente correto semear em fé e esperança (na expectativa confiante de receber um bebê da semente plantada). Acima de tudo Deus deseja que DOADORES de SEMENTE sejam VOLUNTÁRIOS: João 3:16: “Porque Deus AMOU ao mundo de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito” (grifos meus). Deuteronômio 15:8: “Antes, lhe abrirás DE TODO a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade” (grifos meus). Veja também 2 Crônicas 35:8. Êxodo 25:1-2: “Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam OFERTA; de todo homem CUJO CORAÇÃO O MOVER para isso, dele recebereis a minha OFERTA” (grifos meus). Nossa disposição de coração torna a nossa oferta aceitável a Deus. 1 Crônicas 29:6-9 registra uma oferta que Davi recebeu para ajudar a construir o Templo: Então, os chefes das famílias, os príncipes das tribos de Israel, os capitães de mil e os de cem e até os intendentes sobre as empresas do rei VOLUNTARIAMENTE CONTRIBUÍRAM... O povo se ALEGROU com tudo o que se fez VOLUNTARIAMENTE; porque de coração ÍNTEGRO (AMOROSO) DERAM eles LIBERALMENTE ao SENHOR; também o rei Davi se ALEGROU COM GRANDE JÚBILO (grifos e acréscimo meus). Um sinal de dar voluntariamente com o coração é ser um doador ALEGRE (regozijar). 1 Crônicas 29:14, 17 é a oração de oferta de Davi: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos DAR VOLUNTARIAMENTE estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos... Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, DEI VOLUNTARIAMENTE todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz OFERTAS VOLUNTARIAMENTE” (grifos meus). Êxodo 35:4-5: “Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo: Tomai, do que tendes, uma OFERTA para o SENHOR; cada um, de coração disposto, VOLUNTARIAMENTE a trará por oferta ao SENHOR”. Deus deseja que doemos para construir a Casa de Deus (Igreja), mas precisamos estar dispostos! Em Êxodo 36:5-7, observamos como as pessoas responderam: “E disseram a Moisés: O povo traz MUITO MAIS DO QUE É NECESSÁRIOpara o serviço da obra que o SENHOR ordenou se fizesse. Então, ordenou Moisés — e a ordem foi proclamada no arraial, dizendo: Nenhum homem ou mulher faça mais obra alguma para a oferta do santuário. Assim, o povo foi PROIBIDO de trazer mais (dar). Porque o material que tinham era suficiente para toda a obra que se devia fazer e ainda sobejava” (grifos meus). Esdras 1:5-6: “Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo ESPÍRITO Deus DESPERTOU, para subirem a edificar a Casa do SENHOR, a qual está em Jerusalém. Todos os que habitavam nos arredores os ajudaram com objetos de prata, com ouro, bens, gado e coisas preciosas, afora tudo o que, VOLUNTARIAMENTE, SE DEU” (grifos meus). 2 Coríntios 8:1-5: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a GRAÇA de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram ABUNDÂNCIA de ALEGRIA, e a profunda pobreza deles SUPERABUNDOU em grande RIQUEZA da sua GENEROSIDADE. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram VOLUNTÁRIOS, pedindo- nos, com muitos rogos, a GRAÇA de participarem (serem parceiros) da assistência (doação) aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também DERAM-SE a si mesmos primeiro ao Senhor, depois (deu o dom) a nós, pela VONTADE de Deus” (grifos e acréscimos meus). Essa doação é a vontade de Deus. Paulo estava maravilhado com a liberalidade deles, feita com abundância de alegria. Eles estavam tão felizes (dispostos) por entregarem seu dinheiro, para o pobre em Jerusalém e para a obra que Paulo estava fazendo. Paulo estava dizendo: “Vocês estão entregando muito. Eu tenho visto vossas necessidades”. Mas eles imploraram para ele aceitar. Eles se entregaram ao Senhor primeiro, e assim como a esse dom. 2 Coríntios 9:6-11: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um CONTRIBUA segundo tiver PROPOSTO no CORAÇÃO, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus AMA a quem DÁ com ALEGRIA (regozijo; voluntariamente)” (grifos e acréscimos meus). O doador voluntário pode doar como faz porque ele sabe que Deus é a sua fonte e suprirá todas as suas necessidades: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça (a bênção do Senhor), a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, SUPERABUNDEIS EM TODA BOA OBRA, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (Salmos 112; grifo meu). O resultado desse tipo de oferta voluntária é uma colheita abundante: “Ora, aquele que dá SEMENTE ao que SEMEIA e pão para alimento também suprirá e AUMENTARÁ a vossa SEMENTEIRA e MULTIPLICARÁ os FRUTOS (COLHEITA) da vossa justiça (sua oferta de obediência), ENRIQUECENDO-VOS, em TUDO, para TODA GENEROSIDADE, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus (devido às necessidades supridas por meio do ato de dar)” (grifos e acréscimos meus). Filipenses 4:14-19 descreve como esses mesmos cristãos deram suporte ao próprio Paulo: Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou (fez parceria) comigo no tocante a DAR e RECEBER, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica MANDASTES não somente uma vez, mas duas, o BASTANTE para as minhas necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o FRUTO (colheita) que AUMENTE o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício ACEITÁVEL E APRAZÍVEL a Deus. E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades (a colheita) (grifos e acréscimos meus). O nível da sua prosperidade não é o quanto você tem, mas o quanto flui por intermédio de você. Existe um influxo e o fluxo — receber e dar (Filipenses 4:15). Ambos são importantes. É como duas mãos. Com uma das mãos você recebe e com a outra você dá. Se você não recebe você não pode dar. Quanto mais você recebe mais pode dar. Se você não está disposto a dar, você mantém para si e não prospera aos olhos de Deus. Dar é semear. Receber é colher. A vontade de Deus é um fluxo sempre crescente de receber e dar. Quanto mais você dá, mais você recebe e então você dá de novo e assim por diante. Deus deseja que cresçamos em dar e receber. É bênção receber, mas dar é uma bênção ainda maior, não apenas porque ajudamos outros, mas porque isso libera bênçãos maiores sobre nós (Atos 20:35). Somos abençoados para abençoar (Gênesis 12:2) receber a bênção e ser uma bênção, dando livremente o que recebemos. Você recebeu o Evangelho e foi abençoado, então agora dê (semeie) e seja uma bênção. “DE GRAÇA recebeis, DE GRAÇA DAI”. Ser uma bênção é motivado pelo amor. Confiar nos recursos de Deus nos permite mover em amor e dar livremente (voluntariamente). Quando nos entregamos com o dom, iremos crescer na bênção e em ser uma bênção. AS LEIS DA AGRICULTURA (TEMPO DA SEMENTE E COLHEITA) LEI 1: A SEMENTE deve ser PLANTADA (SEMEADA) Eclesiastes 3:1-2: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou”. A semente deve ser plantada para multiplicar. Você não pode esperar que a semente (bênção) se multiplique (aumente) a menos que você a plante. João 12:24: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, CAINDO (é plantado) na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (grifo e acréscimos meus). O grande exemplo de semeadura e colheita é Deus entregando o Seu Filho, Jesus. Cada uma dessas leis foi demonstrada e cumprida por Deus semeando a Sua SEMENTE (João 3:16). Deus deu o Seu melhor. Seu Filho era a semente que Ele plantou na terra e para gerar fruto toda semente precisa ser plantada na terra e morrer. A semente morreu, mas além da sua morte estava uma ressurreição e uma colheita de bilhões de almas ao redor do mundo, porque Ele é o primogênito de MUITOS irmãos (Romanos 8:29). Então Deus semeou a Sua melhor Semente para colher uma grande colheita. Essa colheita foi a alegria estabelecida diante dele enquanto semeava a si mesmo na morte (Hebreus 12:2). Deus precisava enviar e semear um Homem perfeito, justo, santo e abençoado. Ele não podia enviar um anjo porque isso não produziria a colheita adequada. Ele precisava semear um Homem e então Ele recebeu uma colheita multiplicada de humanidade. Ele semeou o Seu melhor e colheu uma colheita para si mesmo. 2 Coríntios 9:10: “Ora, aquele que dá SEMENTE ao que SEMEIA e pão para alimento também suprirá e AUMENTARÁ a vossa SEMENTEIRA e multiplicará os frutos (colheita) da vossa justiça” (grifos meus). Deus dá semente para o semeador. Se você é um semeador, então Deus irá prover para você semente para semear e “pão para comida”. Deus supre as suas finanças para as suas próprias necessidades também. Veja o que vem primeiro em nosso pensamento: Dá-me pão primeiro e um pouco de semente também para semear. Mas a mentalidade certa é que a primeira parte do que recebemos de Deus é a “semente para plantar” e depois a segunda parte é o “pão para alimento”. Então o versículo diz: “suprirá e AUMENTARÁ a vossa SEMENTEIRA”. Deus multiplica todas as sementes? Não, Ele só multiplica sementes plantadas! Apenas a semente que é plantada se multiplica. E como resultado, Ele “multiplicará os frutos (colheita) da vossa justiça (no dar)”. Isso é produção da sua doação, primeiro em sua vida e na vida de outras pessoas e destinos eternos, resultando em recompensas eternas sendo postas em seu favor. Que colheita maravilhosa! LEI 2: LIBERE a sua SEMENTE e se libere com ela Para semear adequadamente, você deve abandonar o controle da semente. Quando verdadeiramente semeada, ela morre para você.Quando Abraão deu o seu filho (Isaque) a Deus, ele precisava estar preparado para matá-lo, para liberá-lo completamente. Ele precisava confiar em Deus absolutamente para produzir a colheita. Quando você dá, você precisa liberar. 2 Samuel 24:24: “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas eu to comprarei pelo devido preço, porque não oferecerei ao SENHOR, meu Deus, holocaustos que não ME CUSTEM nada” (grifo meu). Davi estava comprando a sua eira como o lugar para o templo. Ao dar verdadeiramente, não existem cordas atadas. Davi queria ser aquele que plantou essa semente vital para o templo (e então colher a sua colheita). A verdadeira doação tem um CUSTO para nós, pois a estamos liberando para Deus. João 12:24: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. Isso foi cumprido em Jesus. Precisava ser plantado e MORRER primeiro, antes de ser frutífero. Essa é a razão pela qual Jesus tinha que morrer. Quando você dá você libera o dom. Você não apenas dá a semente, mas você se libera com a semente. Você libera a sua fé e amor com a semente, você se entrega a Deus assim como dá a semente. Você se planta com a semente para uma colheita ao máximo. Deus plantou e colheu uma colheita maravilhosa porque Ele plantou a si mesmo, Ele entregou a si mesmo. Plantamos sementes de amor, dinheiro, gentileza, etc. Tudo o que damos de nós mesmos estamos semeando e iremos colher, mas também SOMOS SEMENTES. Seu corpo é a concha da semente e seu espírito é a substância dessa semente, portanto, precisamos PLANTAR A NÓS MESMOS, e o que plantarmos de nós irá gerar uma colheita. 1 Coríntios 15:35-38,42-44 confirma que somos SEMENTES: “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que SEMEIAS não nasce, SE PRIMEIRO NÃO MORRER; e, quando SEMEIAS, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá CORPO como lhe aprouve dar e a cada uma das SEMENTES, o seu CORPO apropriado” (grifos meus). Nosso CORPO é como a casca da SEMENTE. Quando ela MORRE, ela é SEMEADA ao chão. Então, no tempo da colheita (ressurreição) ela crescerá gloriosa, manifestando o pleno potencial que estava escondido na semente. Os nossos corpos serão tão mais gloriosos do que os nossos corpos atuais, assim como uma flor é mais gloriosa que sua semente. “Pois assim também é a ressurreição dos mortos. SEMEIA-SE o CORPO na corrupção, RESSUSCITA na incorrupção. SEMEIA-SE em desonra, RESSUSCITA em glória. SEMEIA-SE em fraqueza, RESSUSCITA em poder. SEMEIA-SE corpo natural, RESSUSCITA corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual” (vv. 42-44; grifos meus). Gálatas 6:6-7: “Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui (ele está falando sobre finanças). Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6:8: “Porque o que SEMEIA (de SI MESMO) para a sua própria CARNE da carne colherá corrupção; mas o que SEMEIA (A SI MESMO) para o ESPÍRITO do Espírito colherá vida eterna” (grifos meus). Veja a mudança de pensamento aqui. A colheita que você conquista depende de duas coisas: 1) da SEMENTE e 2) do SOLO onde você semeia. Existe solo bom e solo ruim. Quando ele fala sobre semear na carne ou espírito, qual é a SEMENTE? É ele mesmo! “O que SEMEIA para a sua própria CARNE”. A semente aqui é a sua vida. Se você plantar a si mesmo, sua energia, tempo, habilidades na carne, então você colherá dela corrupção. Independente de no que você se plantar, onde você se plantar, você CRESCERÁ naquilo, seja bom ou mau. Se for em algo carnal você terá uma colheita, mas ela estará corrompida. Mas se você se plantar no Espírito; do Espírito você colherá a VIDA de Deus. Como semeamos a nós mesmos no Espírito? Sempre que você se entrega a Deus você se semeia na esfera do Espírito. Em oração, louvor e adoração nós plantamos a nós mesmos no Espírito. Quando você dedica a sua vida a Deus, você está semeando no Espírito. Essa é a maneira como crescer em sabedoria e revelação. Suponhamos que você tenha a semente de uma ideia; para crescer nela você precisa semeá-la de volta para Deus: “Senhor, eu entrego a Ti essa ideia. Eu a semeio de volta para o Senhor”. Se você semeá-la no Espírito, do Espírito você colherá vida. Ela voltará para você magnificada. Semeie uma pequena ideia em Deus e ela voltará fresca, maior e melhor sem a corrupção. Mas se você semeia a sua atenção na carne, apesar de crescer nessa área, a corrupção virá dela também. Mas quanto mais semeamos no Espírito, mais colheremos verdadeira vida. Semeie a sua atenção em Deus. A Parábola do Semeador em Marcos 4 fala como a Semente da Palavra precisa ser plantada em nosso coração e crescer (colheita). A chave-mestra de toda a Parábola é: “Quem tem ouvidos para ouvir (a Palavra) ouça (e continue ouvindo)” (vv. 9, 23). Se você deseja ser um bom solo para a Palavra em seu coração produzindo muito fruto, então você precisa entregar a si mesmo, a sua atenção e o seu tempo a ele. Plante-se na Palavra. Semeie a sua atenção nas coisas do Espírito e dela você colherá uma maravilhosa colheita de vida. Ele interpreta esse ponto principal nos versículos 9 e 23 ao dizer em Marcos 4:24: “Atentai no que ouvis”. Essa é a primeira coisa, porque o que você ouve governa qual semente é plantada em seu coração, que governa o fruto em sua vida. Ouvir palavras más causará uma colheita má. Se você se plantar (sua atenção) na carne; então você colherá corrupção dela “Atentai no que OUVIS. Com a medida (de OUVIR a Palavra) com que tiverdes medido vos medirão (frutos) também, e ainda se vos acrescentará (frutos)”. A medida de atenção que você dá à Palavra será a medida de resultados (colheita) que será dada de volta a você da Palavra de Deus. A medida que você plantar a si mesmo no Espírito será a medida que voltará para você. É a medida do ouvir, de entregar a si mesmo para a Palavra, de semear a si mesmo na Palavra que governa a medida que você recebe de volta. Marcos 4:23-25: “Se alguém tem OUVIDOS para OUVIR (a Palavra), ouça. Então, lhes disse: Atentai no que ouvis. Com a medida (de atenção) com que tiverdes medido vos medirão (colheita) também, e ainda se vos acrescentará. Pois ao que tem (ouvidos para ouvir a Palavra) se lhe dará (colheita); e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado” (grifos e acréscimos meus). Isso significa que a atitude do nosso coração em dar é importante para a colheita que iremos ceifar. Se dermos dinheiro no nível mais baixo (relutantemente, em vez de voluntária e alegremente, porque estamos sendo manipulados ou forçados) estaremos simplesmente dando dinheiro, mas o nosso coração não estará nisto: É melhor eu doar um pouco de dinheiro ou o meu vizinho irá pensar que eu não sou espiritual. Estamos dando (semeando) dinheiro, mas não a nós mesmos. Poderíamos dar algum dinheiro, mas em nosso coração estarmos murmurando e reclamando que a igreja está sempre pedindo dinheiro. Então, enquanto estamos dando, também estamos semeando para a carne. O melhor de Deus é que não demos apenas dinheiro a Ele, mas ao mesmo tempo a nós mesmos, semeando a nós mesmos em Deus. Se nos entregarmos a Deus quando entregamos o dinheiro, não estamos apenas semeando esse dom, estamos semeando a nós mesmos no Espírito e então iremos ceifar a plena colheita do Espírito. Paulo recomendou às igrejas da Macedônia pela sua doação gentil em 2 Coríntios 8:2-5: “Manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência (parceria) aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também DERAM-SE A SI MESMOS PRIMEIRO ao Senhor, depois (deu) a nós, pela vontade de Deus” (grifos meus). 2 Coríntios 9:5: “Portanto,julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza”. O contexto desses versículos em 2 Coríntios 8 e 9 é uma oferta que Paulo está coletando para os santos sofredores em Jerusalém. Então esses dois capítulos tratam-se de dinheiro. Veja que Paulo não deseja apenas a dádiva, é o coração deles que realmente interessa. Ele está mais interessado que eles deem com um coração generoso do que a quantidade real da dádiva. Ele deseja que eles deem generosamente (de coração) em vez de como uma obrigação, porque se eles dessem na carnalidade não haveria bênção espiritual nela, e eles não colheriam uma colheita grande. 2 Coríntios 9:6: “E isto afirmo: aquele que SEMEIA pouco, pouco também CEIFARÁ; e o que SEMEIA com fartura (literalmente: “com bênçãos”) com abundância também CEIFARÁ (“com bênçãos”)” (grifos meus). Podemos interpretar em dois níveis: 1. Se você semear uma pequena quantidade de semente, você colherá uma colheita pequena. Se você plantar muita semente, você colherá uma grande colheita. Se você plantar um pouco de amor, você colherá um pouco de amor. Se você semear muito amor, você colherá muito amor. 2. O termo “com fartura” na verdade significa “com bênçãos”. Aquele que semeia com bênçãos é aquele cujo coração está no dar. Ele não está apenas semeando a semente; ele está semeando a si mesmo ao mesmo tempo. Ele está semeando esse dinheiro com bênçãos. Seu espírito está indo com o dinheiro. Ele não está apenas entregando a dádiva; ele está entregando-se com aquele valor. Ele está semeando alegremente, não de má vontade ou por necessidade (v. 7). Quando você doar, use suas palavras para liberar o seu amor e fé. Quando damos plenamente com o nosso coração, não estamos apenas semeando o dinheiro e colhendo o dinheiro de volta; mas estamos plantando a nós mesmos para também colhermos uma colheita espiritual em nossa vida. Isso não trará apenas bênção financeira, mas uma liberação da BÊNÇÃO em nossa vida que irá se manifestar de muitas maneiras (por exemplo, em um aumento do fruto do Espírito). Se plantarmos com bênçãos, colheremos com bênçãos. Se semearmos moderadamente (jogando apenas um pouco de dinheiro), mas o nosso coração não estiver nisso, então colheremos moderadamente, e sem bênção espiritual. Veja o que diz 2 Coríntios 9:7: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza (por causa da sua própria cobiça) ou por necessidade (porque você está sendo pressionado a dar); porque Deus ama a quem dá (literalmente: hilariante) com alegria”. Seja alguém que não apenas dá dinheiro, mas que se entrega. Nunca permita que o manipulem, forcem ou controlem quanto ao dar, porque existem técnicas para isso. Existem arrecadadores de dinheiro profissionais apenas esperando o dinheiro para eles mesmos. Eles usam truques supersticiosos assim como lenços ungidos, Oferta do Sábado, Ofertas das Festas, promessas de uma colheita milagrosa dentro de um mês, fazendo com que você entregue um dinheiro que não tem, promessas de um retorno de mil vezes mais ou uma unção em dobro especial. Evite essas coisas. Isso não tem nada a ver com o cristianismo do Novo Testamento. Não responda a ofertas feitas por pressão. Eles fazem essas coisas porque existem pessoas facilmente manipuladas. Sempre que me sinto controlado, minha carteira automaticamente se fecha! Não dê porque o seu braço está sendo torcido, porque isso não vai produzir muito para a colheita. Dê conforme o seu propósito (decida) em seu próprio coração, de acordo com que o amor de Deus em seu coração o faça dar. Aprenda a ser guiado por Deus em seu dar. Ele lhe mostrará o que dar e quanto dar, se você perguntar a Ele. Quando você dá de coração, Deus promete a você em 2 Coríntios 9:8: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça (bênção), a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, (também) superabundeis (para dar) em toda boa obra”. Se nos entregarmos ao Senhor (em oração, em adoração ou no dar, a nossa colheita será abundante). Toda vez que nos entregamos para Deus, estamos nos semeando no Espírito, e disso iremos ceifar Sua vida. O tempo da semente e da colheita é estabelecido na terra como um princípio governante da natureza. Ele governa tudo. Tudo o que você semeia, você colherá. Se você não está feliz com o que está colhendo, é por causa de alguma semeadura má. Não é simplesmente a nossa semeadura na superfície, mas o que estivermos plantando pelo espírito. Se dermos com uma atitude má, estaremos semeando na carne e iremos colher algo ruim na vida. Portanto, não é simplesmente a coisa externa que você semeia, é também o solo no qual você está se plantando (carne ou Espírito) que governa a colheita que você irá colher. LEI 3: PLANTE o que você deseja e espera COLHER Gênesis 1:12: “A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom”. Se você deseja maçãs, o que você irá plantar? Uma semente de maçã. Se um agricultor deseja uma colheita de trigo, o que ele irá semear? Trigo! Se você deseja uma colheita de dinheiro, o que você precisa semear? Dinheiro. Se você deseja colher uma colheita de amor, Provérbios diz: “Se alguém deseja ter amigos, que ele seja também amigável”. Se você semeia amizade ou semeia juros nos outros, então você colherá a mesma coisa. A semente que semeia é o que você irá colher. Gálatas 6:7: “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. A boa notícia para nós é que Deus semeou uma semente perfeita em Seu Filho Jesus Cristo, e em Cristo somos a colheita dessa semente, que garante a nossa ressurreição gloriosa! LEI 4: O TAMANHO DA COLHEITA é estabelecido quando a semente é plantada O tamanho da sua colheita depende do quanto você plantou e a liberalidade com que fez isso. Isso é determinado pela atitude do seu coração e no quanto você plantou. Aquele que semeia pouco (não simplesmente uma pequena quantidade de sementes, mas também com avareza) pouco (alguma coisa, mas será pouco) também ceifará; e o que semeia com fartura (com muitas sementes, colocando seu coração nisso) com abundância também ceifará. — 2 Coríntios 9:6; acréscimos meus LEI 5: A SEMENTE deve ser plantada em SOLO BOM A fertilidade é determinada pela semente e pelo solo. Na Parábola do Semeador, diferentes solos geram diferentes resultados. A semente é a Palavra. A Palavra plantada em nossos corações nos faz gerar frutos em nossas vidas. O solo é o nosso coração. O solo ruim não traz muito fruto. Existem também diferentes níveis de solo bom: alguns de 30, outros de 60, outros de 100 por um. Mateus 13:8: “Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um”. Gálatas 6:8 diz: “Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”. Se você plantar na carne, você colherá coisa ruim; se você plantar no Espírito, você colherá coisa boa. Então o solo onde você planta é importante para a colheita que você irá colher. Certifique-se de que o ministério que você dá suporte esteja em solo bom! LEI 6: Plante a sua MELHOR SEMENTE para a MELHOR COLHEITA É isso que os agricultores fazem. Você não come a melhor semente, se você tem o mínimo de senso, você a usará para semear, porque é isso que você deseja multiplicar. O que você plantar, você colherá. Você precisa plantar a sua melhor semente se deseja a melhor colheita. Se semearmos o nosso melhor, iremos colher o melhor. Foi isso que Deus fez. Ele plantou Seu único Filho (João 3:16). Ele entregou o Seu único Filho em amor, mas também com fé, expectativa e confiança de que com aquela semeadura, Ele colheria uma colheita de um bilhão por um — nós! LEI 7: Você precisa sempre esperar um TEMPO entre a plantação e a colheita Sempre existe um tempo de espera entre plantar e colher.Existe o tempo da semente e o tempo da colheita (ver Gênesis 8:22). Esses são dois tempos diferentes. Qual vem primeiro? O tempo da semente! Você precisa plantar a semente antes de poder colher, e existe um tempo entre eles. Quando você planta, você não olha imediatamente ao redor dizendo “Onde está minha colheita?” Você planta em fé, você entrega, a semente desaparece, vai para debaixo da terra e pela fé você sabe que a semente plantada voltará novamente multiplicada. Quando você dá alguma coisa, você não vê retornando imediatamente, mas está retornando. É importante entender que existe um período, uma estação própria para o crescimento antes da colheita, de outra forma, se pensarmos que irá acontecer imediatamente, perderemos a nossa fé e alegria, desenterraremos a semente e abortaremos a colheita: “Eu dei dez reais ontem e ainda não houve nenhum retorno. Não funcionou!” Não, é um processo que leva uma quantidade de tempo específica. Entre a semeadura e a colheita é necessário ter PACIÊNCIA. Plantamos a semente em fé; então em paciência esperamos Deus trazer a colheita. Paciência é continuamente crer que Deus trará a abundância (o crescimento para a colheita) mesmo quando não vemos nada com os nossos olhos, e agradecer a Ele por isso. “Mas imitadores daqueles que, pela fé e pela LONGANIMIDADE, herdam as promessas (manifestadas)” (Hebreus 6:12; grifo meu). “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande GALARDÃO (colheita). Com efeito, tendes necessidade de PERSEVERANÇA (paciência), para que, havendo FEITO a vontade de Deus (plantado a semente), alcanceis a PROMESSA (a colheita manifesta). Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem (a colheita) virá e não tardará (esperar)” (Hebreus 10:35-37; grifos e acréscimos meus). Lucas 8:15: “A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com PERSEVERANÇA” (grifo meu). Eclesiastes 11:1: “Lança o teu pão sobre as águas, porque DEPOIS DE MUITOS DIAS o acharás” (grifos meus). Marcos 4:26-29: “O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como (você não sabe como isso funciona porque é Deus quem faz isso. Você só precisa saber que isso de fato funciona. Quando você planta a sua semente, é Deus trabalhando nela para que haja a colheita, mas isso acontece em fases sobre um processo de tempo). A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa”. É um processo entre o tempo da semente e a colheita. A semente cresce por um processo e se manifesta; e mesmo após ser exibida, ela não aparece de uma vez só. Então quando você planta a sua semente ela pode se manifestar em fases. Primeiro a folha, depois o caule e então a sua plenitude. Mas virá, se você deixar o processo ser concluído, contanto que você não desanime você verá toda a colheita surgir e será capaz de pegar a foice e recebê-la. Se um agricultor fica desencorajado e desenterra a semente, ele irá matá-la e destruir a sua colheita: Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. — Gálatas 6:6-8 Gálatas 6:9-10: “E não nos cansemos de fazer o bem (em nosso dar), porque A SEU TEMPO CEIFAREMOS, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (grifos meus). Veja que se continuarmos fazendo a coisa certa (e não abortamos a colheita), semear e confiar em Deus, iremos ceifar a colheita a seu tempo. Não imediatamente; mas no devido tempo iremos colher a colheita — se não desfalecermos, se não desistirmos da nossa semente. Continue cuidando dela, crendo e agradecendo a Deus por ela. Isso trará uma colheita. Você deve estar pensando: Eu não posso esperar as minhas sementes serem colhidas. O segredo é semear com consistência, como um estilo de vida, então, quando você menos esperar, diferentes sementes frutificarão o tempo todo. O pão que você tem regularmente jogado nas águas voltará em cada onda. Na esfera espiritual você pode estar plantando o tempo todo, para que sementes possam ser colhidas o tempo todo. LEI 8: Mantenha o seu Solo como UM BOM SOLO para uma COLHEITA APROPRIADA O solo e as plantações precisam ser mantidos durante esse tempo. Eles precisam ser protegidos de coisas perigosas, como as raposas que estragam as vinhas (Cântico dos Cânticos 2:15). Mateus 13:7: “Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram”. Na Parábola do Semeador, espinhos e ervas daninhas alcançam o solo (coração) onde a semente está crescendo, tentando estragar a colheita, então precisamos manter uma fé forte e uma vida espiritual em nosso coração (Provérbios 4:20-23), porque tudo funciona por intermédio do nosso coração. Precisamos continuar agradecendo a Deus porque a colheita está se aproximando, porque Ele está suprindo todas as nossas necessidades. Mantenha uma atitude de fé; mantenha as ervas daninhas afastadas, para que a colheita possa vir sem impedimento. Busque a Deus primeiro e ao Seu Reino (Mateus 6:33). Esteja em comunhão. Mantenha as motivações do seu coração corretas: “Pedis e não recebeis (a colheita), porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:3). Jeremias 5:24-25: “Não dizem a eles mesmos: Temamos agora ao SENHOR, nosso Deus, que nos dá a seu tempo a CHUVA (a chuva representa a bênção de Deus para a semente para dar o crescimento para a colheita), a primeira e a última, que nos conserva as semanas determinadas da SEGA. As vossas INIQUIDADES desviam estas coisas, e os vossos pecados afastam de vós o bem (a colheita)” (grifos e acréscimos meus). Os pecados interromperam as bênçãos de Deus, inclusive as chuvas, resultando em uma colheita pobre. LEI 9: O seu CUSTO É MAIOR no tempo de colheita (Mateus 20:1) Às vezes, as suas finanças podem estar mais apertadas exatamente antes da colheita chegar, logo, não desista de crer quando as coisas ficam difíceis. LEI 10: Uma parte da sua colheita é para PLANTAR NOVAMENTE (2 Coríntios 9:10), e outra parte é para você guardar (1 Coríntios 9:7, 2 Coríntios 9:8) Parte da sua colheita é para plantar novamente e parte é para você guardar. Deus deseja que nós usufruamos as bênçãos desta vida. Ele deseja que nós aproveitemos o bom fruto. Ele deseja que aproveitemos as coisas que Ele criou. Deus não é mesquinho. Ele não se importa que gastemos dinheiro conosco. 1 Coríntios 9:7: “Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?” Jesus disse em Mateus 6 que o ímpio se preocupa com sua comida e roupas, mas Deus sabe que você precisa dessas coisas. Ele diz que não há problema em você ter essas coisas desde que “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas COISAS vos serão ACRESCENTADAS” (v. 33; grifos meus). Deus deseja que aproveitemos essas coisas, mas precisamos colocar o Reino de Deus em primeiro lugar na maneira como usamos o dinheiro. Uma parte é para nós mesmos; outra parte para doação. Em nosso pensamento, temos a tendência de nos colocarmos em primeiro lugar e a nossa doação em segundo, mas Deus está dizendo para trocar isso, de modo que a primeira parte seja para doação e o restante para nós mesmos. 2 Coríntios 9:8-10 mostra o equilíbrio entre o dinheiro (1) para nós mesmos e (2) para doação: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, (1) tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, (2) superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu,deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, (2) aquele que dá semente ao que semeia e (1) pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça”. LEI 11: Semeie conforme o VOLUME DESEJADO DE COLHEITA, não conforme o atual Na agricultura, se você não tiver muitas sementes, pode ser tentador comer a maior parte delas e plantar apenas uma pequena quantidade, mas isso produziria apenas outra colheita pequena e perpetuaria a escassez. Então, você não calcula o que semeou apenas a partir do que você tem, mas da colheita que você precisa no futuro. Em outras palavras, priorize a semente antes de comer. Calcule a sua semeadura (dar) conforme a colheita que você precisa ter, e também conforme a semente que você precisa manter. Que retorno é possível ter com a sua semente? Um retorno de cem por um é possível. Gênesis 26:12 diz: “Semeou Isaque NAQUELA TERRA (quando era tentador comer toda a sua semente para se alimentar) e, no mesmo ano, recolheu (dessa semeadura) cento por um” (grifos meus). A Parábola do Semeador descreve algumas sementes multiplicando a trinta por um, algumas a sessenta e outras a cem por um (Marcos 4:20). Parece que cem por um nesta vida é possível como um retorno em nossa semente. Marcos 10:29-30: “Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho (tudo o que você plantar no Reino de Deus), que não receba, JÁ NO PRESENTE, O CÊNTUPLO de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna (recompensas eternas)” (grifos e acréscimos meus). Nesta VIDA, um retorno de cem por um é um potencial quando você caminha com Deus, mas se aplica para a duração de toda a sua vida. Para tudo o que você dá existe uma colheita indo para o futuro; potencialmente até cem por um. Não virá tudo de uma vez, mas essa semente está trabalhando, e se você mantiver o seu coração correto, talvez você receba trinta ou sessenta ou até o pleno potencial de cem por um de retorno sobre a sua expectativa de vida. Se você caminhou na vontade de Deus e viveu para a sua plena expectativa de vida, esse cem por um começaria a evoluir. Mas eu não estou dizendo que se você der um real esta semana você conseguirá cem reais imediatamente. Tudo o que você deu no passado está trabalhando para você no futuro. Creia nisso. Em qualquer caso a colheita mais importante são as suas recompensas ETERNAS. LEI 12: A sua colheita é um MILAGRE de Deus Você não precisa entender como funciona, você simplesmente precisa crer na Palavra de Deus. De qualquer modo, você nunca entenderá porque é um milagre de Deus. 1 Coríntios 3:6 diz: “Eu PLANTEI (a semente), Apolo regou (a semente); mas o crescimento veio de Deus (o crescimento e a colheita da semente)” (grifo meu). Portanto, o que acontece entre a semeadura e a colheita pertence a Deus. Nós plantamos em fé (confiando nas promessas de Deus). Então Deus opera o milagre e dá o crescimento que faz frutificar a colheita. Ele promete que se mantivermos o nosso coração correto; se o colocarmos em primeiro lugar e confiarmos nele, até um retorno de cem por um seria possível. Isso é ganancioso? Não, porque você pode depois semear novamente para abençoar outros e promover a obra de Deus. A colheita (manifestação) certamente virá. Marcos 4:20-23 nos garante: “Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um. Também lhes disse: Vem, porventura, a candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem, antes, para ser colocada no velador? Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado”. Esta é a oração que fazemos ao Senhor: Senhor, queremos nos semear no Espírito. Queremos semear a nós mesmos em Ti, para que a partir da semente da nossa vida, o Senhor faça frutificar uma colheita de coisas boas, uma multiplicação de bênçãos em nossa vida. E Capítulo 10 BÊNÇÃOS E MILAGRES ntender como a BÊNÇÃO funciona e como ela se diferencia de um MILAGRE trará um entendimento mais profundo de como Deus trabalha. Este capítulo constrói a fundação para uma maneira de pensar completamente nova, que explica muitas coisas e fortalece a sua fé para agir de acordo com a bênção de Deus, que lhe capacita a prosperar. Deus tem duas maneiras de dar: por meio de BÊNÇÃOS ou MILAGRES. Se você pudesse escolher hoje, preferiria receber uma bênção ou um milagre? Qual é a maior maneira de receber de Deus? Você pode se surpreender! Com frequência, vivemos de necessidade em necessidade, e quando estamos com problemas ou em crise, pedimos ajuda a Deus, pedimos um milagre. Pensamos que o melhor de Deus é viver de crise em crise, de milagre a milagre, simplesmente sobrevivendo. Mas isso foi o que aconteceu com Israel no deserto: todos os dias tinha uma crise (falta de comida), mas todos os dias havia um MILAGRE de maná (o suficiente para o dia). Mas esse não era o melhor de Deus. Ele queria que eles tivessem abundância na Terra Prometida por meio da Sua BÊNÇÃO (e da lei da semeadura e colheita), mesmo que isso fosse menos espetacular. É muito importante entender a diferença entre bênçãos e milagres, caso contrário, iremos perder o melhor de Deus, porque estaremos sempre buscando milagres em vez de fazer a bênção de Deus crescer e fluir em nossa vida. É possível tentar e viver por milagres, fazendo com que você não perceba as coisas e, assim, perca a vida de bênção! Eu creio em milagres. Em algumas ocasiões todos precisamos de um MILAGRE, uma Intervenção Divina especial. Porém, mais do que isso, eu quero viver na BÊNÇÃO de Deus. Um MILAGRE é algo fora do normal, um evento que é claramente sobrenatural em sua origem, inexplicável pelas leis da natureza. Ao contrário, a BÊNÇÃO é algo sobrenatural em sua origem, mas ela utiliza e trabalha por intermédio dos meios naturais. Um MILAGRE substitui ou suspende as leis naturais, enquanto a BÊNÇÃO é o Divino Poder de Deus por intermédio das leis naturais. Certa mulher ficou presa no telhado durante uma enchente. Ela estava em uma situação desesperadora, vendo que o nível da água só aumentava. Sem a ajuda de Deus, ela estaria condenada; mas ela era cristã e orou para que Deus a resgatasse. Então, um grande pedaço de lenha passou boiando. Ela pensou em pular sobre ele e permanecer sobre o tronco até chegar a um local seguro, mas não, ela estava crendo que Deus enviaria um milagre. Então alguém passou em um barco e ofereceu ajuda para resgatá-la, mas ela recusou dizendo que Deus iria salvá-la milagrosamente. Pouco antes de as águas arrastarem-na, um helicóptero de resgate chegou e jogou uma escada para ela. Ela recusou novamente, na expectativa de o Senhor salvá-la de modo sobrenatural. Então, ela se afogou quando as águas prevaleceram. Ao chegar ao céu, ela estava perplexa e perguntou ao Senhor por que Ele não respondeu à sua oração. Ele disse: “Eu enviei um tronco, um barco e um helicóptero, mas você não quis receber a minha ajuda”. Ela perdeu a provisão de Deus em uma BÊNÇÃO, porque estava comprometida em receber ajuda de Deus por meio de um MILAGRE. Ela não percebeu que essas outras coisas naturais, apesar de menos espetaculares, eram a provisão de Deus também. Da mesma forma, muitos cristãos só sabem receber de Deus por intermédio de um milagre e não têm consciência do poder e superioridade de uma bênção. Como milagres são muito mais espetaculares do que bênçãos, muitos cristãos valorizam milagres acima da bênção e esperam que as suas necessidades sejam supridas por meio de um milagre; mas quando olhamos para as diferenças entre MILAGRES e BÊNÇÃOS, vemos que a BÊNÇÃO do Senhor é muito maior e melhor. Antes de receber um MILAGRE, você precisa estar em CRISE Por definição, milagres não são o normal. Jesus caminhando sobre as águas não representava um passeio noturno, mas isso aconteceu por causade uma crise. A vida dos discípulos estava em perigo e Ele estava chegando para salvá-los. O que você preferiria: estar em uma situação desesperadora, onde receberia o milagre de um novo carro após meses, ou ser tão abençoado que se quisesse um carro novo, você simplesmente iria e compraria um com o dinheiro que possui? É isso o que a bênção fará. Muitos usariam a bênção de simplesmente serem capazes de comprar um carro novo a qualquer momento. Você preferiria um milagre de cura ou viver com a bênção de ter saúde? Você prefere que o Senhor execute um milagre para tirá-lo da falência ou ser tão abençoado financeiramente a ponto de isso não ser necessário? Milagres vêm em uma crise. Viver de milagre em milagre significa viver de crise em crise. Todos nós passamos por crises, mas uma mentalidade de milagre significa um estilo de vida de crises e problemas. Um milagre irá tirá-lo da crise, mas a bênção se destina a impedir que a crise aconteça, o que é melhor. A bênção da cura impedirá a doença, enquanto que o milagre é uma libertação sobrenatural. Milagres são bons, mas precisamos mirar para alcançar um lugar de bênção onde não precisemos de milagres. Milagres são ótimos, mas nós somos o melhor de Deus. Ele deseja que caminhemos na Sua bênção, onde todas as nossas necessidades são supridas, e Ele pode fazer milagres (sinais) por nosso intermédio para suprirmos as necessidades de outros. É sempre melhor evitar problemas, que é o resultado de viver em bênção, do que ser liberto deles por meio de um milagre. Se ficarmos preocupados porque não vemos muitos milagres pessoais como víamos, lembre-se de que não gostaríamos de voltar para aqueles dias de crise onde sempre precisávamos de milagres! Você não está feliz por Deus ter lhe tirado de um constante estado de crise, de modo que não precise de um milagre todos os dias? Quando você está em crise, você está ocupado com ela, pensando em si mesmo e clamando a Deus. Então, Deus vem com o milagre. Graças a Deus por esses milagres, mas é melhor viver na bênção onde você pode focar as necessidades dos outros em vez de em si mesmo. Apesar de podermos olhar para trás e agradecermos a Deus por ter vindo em nosso socorro, é melhor não viver em crise. Existe uma vida melhor, e ela é chamada de Bênção de Deus. Para Deus suspender ou anular as Suas leis naturais, precisa existir uma razão muito boa. As leis físicas não são ruins. Deus as criou e disse que tudo o que Ele criou é BOM. Ele não está inclinado a violar as Suas leis. Ele não parará a chuva pela qual muitos fazendeiros oraram apenas para que você faça um piquenique. É por isso que milagres são excepcionais e momentâneos e, portanto, apenas provêm uma solução temporária. Você precisa estar em uma crise antes que Ele dê a você um milagre. A intenção original de Deus para a Sua Criação era que ela vivesse sob Sua BÊNÇÃO e não por MILAGRES Milagres tornaram-se necessários como resultado da Queda, quando o pecado abriu a porta para a maldição. Se o pecado não tivesse corrompido a criação de Deus, não haveria a necessidade de milagres. Todos seriam saudáveis e prósperos, e os conflitos (que causam relacionamentos quebrados e guerras) não existiriam. Veja o que diz Gênesis 1:22: “E Deus os ABENÇOOU, DIZENDO: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves”. E Gênesis 1:27-28: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os ABENÇOOU e lhes DISSE: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. A ordem original e perfeita da criação antes da maldição entrar era a BÊNÇÃO. Deus abençoou a Sua criação, as criaturas vivas e o homem em particular, e essa bênção fez com que alcançassem o seu pleno potencial e fossem frutíferos e se multiplicassem. Então, a bênção sobre eles lhes deu a habilidade de multiplicar, crescer e dominar (prosperar). O homem foi originalmente feito para viver na bênção, pois Deus é abençoado, e ser a imagem de Deus significa ser abençoado. A intenção de Deus não era milagres; foram apenas o pecado e a maldição que fizeram os milagres necessários. Se não houvesse queda, doença ou pobreza, não haveria a necessidade de milagres. O plano original de Deus é nos sustentar por intermédio da Sua bênção. O homem poderia viver com saúde e até para sempre. Observe também os versículos anteriores, como Deus os ABENÇOOU. Foi “DIZENDO” Suas PALAVRAS que colocou neles a Sua vida espiritual, favor e habilidade de crescer, multiplicar e prosperar em tudo o que colocassem suas mãos. “Ali, ORDENA o SENHOR a sua BÊNÇÃO e a VIDA para sempre” (Salmos 133:3; grifos meus). “Então, eu vos DAREI a minha BÊNÇÃO” (Levítico 25:21; grifos meus). “O SENHOR DETERMINARÁ que a BÊNÇÃO esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te ABENÇOARÁ” (Deuteronômio 28:8; grifos meus). As bênçãos são faladas. Infelizmente, há corrupção na terra e sempre haverá lugar para milagres. Contudo, Jesus nos redimiu da maldição e colocou a Sua bênção sobre os Seus seguidores. Veja Gálatas 3:13-14: “Cristo nos resgatou da MALDIÇÃO da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a BÊNÇÃO de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela FÉ, o Espírito prometido” (grifo meu). A BÊNÇÃO falada é recebida pela FÉ. Se crermos que recebemos a bênção e agirmos de acordo, poderemos evitar muitos dos problemas que nos tornam candidatos a milagres. Quando Israel entrou na Terra Prometida de bênção e viveu sob a bênção de Deus operando nas leis da bênção (como plantar e colher), não precisou de um milagre (maná). Uma BÊNÇÃO é sempre mais abundante do que um MILAGRE Um milagre é sempre suficiente apenas para o agora, mas ele não é abundante. Se você não está sob a bênção ou está violando leis naturais, no mês seguinte você estará com o mesmo problema. Um milagre é suficiente apenas para você, para conduzi-lo, mas as bênçãos vêm em abundância, com o suficiente para você e com tanto sobrando que podemos abençoar a vida de outras pessoas. Um milagre nunca é tão abundante quanto a bênção. O Senhor alimentou dois milhões de israelitas por quarenta anos no deserto enviando MANÁ do céu (comida de anjo, conforme Salmos 78:25) seis dias por semana. Esse foi um dos milagres mais grandiosos da Bíblia, porque se repetiu todos os dias por quarenta anos! Mas cada dia eles recebiam apenas o suficiente para si mesmos naquele dia. Quanto eles podiam juntar? Apenas o suficiente para a sua família. Nada mais. Se uma parte fosse guardada no calor do dia, o maná produzia vermes e odor (Êxodo 16:20). No sexto dia, eles podiam juntar suprimento para dois dias de maná para manter até o sétimo dia sem apodrecer. Isso não era normal. Isso foi milagre, mas não poderia ser armazenado ou multiplicado. O deserto era a terra do “apenas suficiente”. Israel detestava o maná. Eles o comeram três vezes por dia durante quarenta anos! Havia um número limitado de maneiras como o maná podia ser preparado. Eles ansiavam por algo melhor. Milagres vencem a fome, mas nunca são o melhor de Deus. A partir do momento em que entraram na terra, eles tiveram a bênção de comer a abundância e variedade da terra que fluía com leite e mel. Ambos, o maná e o fruto da terra, eram provisão de Deus, mas qual você preferiria ter? A bênção vem com abundância (ela pode aumentar e multiplicar sem limite). Com uma bênção, haverá tantas sementes em seu celeiro que você dará mais do que precisa para a sua família, então você poderá doar mais. É por isso que Deus deseja que vivamos sob a Sua bênção. MILAGRES sempre são temporários, enquanto a BÊNÇÃO é para sempre Provérbios 10:22: “A bênção (singular) do SENHOR enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto”. Existe uma diferença entre “a bênção” (singular) e “bênçãos” (plural). Bênçãos vêm da bênção. A bênçãonão são as riquezas, mas a bênção nos traz riquezas. A bênção não são coisas, mas produzirão coisas. A bênção é espiritual, é o favor de Deus (graça, presença) e poder (unção) sobre nós para prosperarmos. Bênçãos são coisas naturais que vêm a nós como um produto da bênção. A bênção traz bênçãos (cura, finanças, paz) para a nossa vida. Ela abre a porta, traz as pessoas certas para o nosso caminho, nos dá ideias criativas e nos fortalece para as colocarmos em prática. Bênçãos nesse sentido da palavra são naturais e temporais, mas A BÊNÇÃO é espiritual, durando para sempre. Veja as palavras de Paulo em Gálatas 3:14: “Para que a BÊNÇÃO de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela FÉ, o Espírito prometido” (grifos meus). Ele diz que a BÊNÇÃO de Abraão veio sobre nós em Cristo e devemos recebê-la pela fé. Não queremos as bênçãos de Abraão: suas antigas tendas e roupas e carcaças mortas de seus animais e assim por diante! A bênção de Abraão não são as coisas que ele possuiu. É o favor de Deus que foi falado sobre ele, que produziu a sua abundância física e espiritual. O suprimento milagroso de maná foi o maior, mais contínuo e repetido milagre da Bíblia. Contudo, houve um fim para o maná. A vontade de Deus não era que eles tivessem pão suficiente para o dia. Ele disse que quando entrassem na Terra Prometida, comeriam pão sem escassez. Assim que eles entraram na terra e comeram da colheita da terra (a bênção) Ele fez cessar o maná (o milagre), porque Ele queria movê-los para viverem na bênção. Deus queria que eles vivessem da terra, por intermédio da lei da semeadura e colheita, em vez de lançar maná sobre eles todos os dias. O melhor de Deus é que trabalhemos e sejamos abençoados pelo fruto da terra e plantação da semente, em vez de receber milagres todos os dias. Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó. Comeram do fruto da terra, no dia seguinte à Páscoa; pães asmos e cereais tostados comeram nesse mesmo dia. No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, CESSOU O MANÁ (MILAGRE), e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas, naquele ano, comeram das novidades (colheita) da terra de Canaã. — Josué 5:10-12; grifos e acréscimos meus O maná cessou porque os milagres são sempre temporários. Eles devem ter se surpreendido naquela manhã quando não houve maná. Eles não sabiam mais de nada. Eles cresceram recebendo o maná por quarenta anos. Agora eles precisavam viver da terra por meios “naturais”, mas na verdade era pela bênção de Deus. O tempo para o milagre havia acabado, eles precisavam aprender a viver pela bênção ou passariam fome. Eles ficariam com fome se esperassem pelo milagre do maná, em vez de viverem das bênçãos abundantes da Terra Prometida com a qual Deus os abençoou. Da mesma forma, muitos cristãos estão esperando por uma provisão milagrosa quando Deus já proveu algo melhor para eles por intermédio da Sua bênção. Milagres são uma das intervenções divinas motivadas puramente pela misericórdia de Deus, mas as obras da bênção funcionam como sementes, para que por meio delas haja crescimento e multiplicação. A bênção continua produzindo. Deus prefere trabalhar com as suas sementes de fé a trabalhar com o seu clamor de medo. Suas sementes de fé são demonstradas por intermédio da sua doação. Quando plantamos uma semente, a bênção aumenta e volta multiplicada em sua vida. Deus é misericordioso e virá com um milagre para salvá-lo, mas o Seu desejo é que entremos em Seu plano de plantar a semente. Israel teve quarenta anos de milagres no deserto, mas quando entraram na terra os milagres cessaram porque Deus queria trabalhar com a semente da terra. Foi assim que eles começaram a entrar na vida de bênção de Deus, então eles teriam abundância de todas as coisas. No deserto, milagres vêm todos os dias, mas apenas o suficiente para aquele dia. Mas o nosso desejo deve ser entrar naquele lugar onde as sementes simplesmente continuam produzindo. É isso o que acontece quando cremos que recebemos a bênção e plantamos as nossas finanças no reino de Deus. Ele promete que continuará cuidando de nós, ajudando-nos e assim as colheitas de bênçãos continuarão nos seguindo. O Salmo 23 nos promete que se seguirmos o Senhor, nosso Pastor, nada nos faltará (v. 1), porque se seguirmos a Deus as Suas bênçãos nos seguirão: “Bondade e misericórdia (a bênção) certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa (presença, bênção) do SENHOR para todo o sempre” (v. 6; acréscimos meus). Veja que a bênção continua todos os dias em nossa vida e até em toda a eternidade. A bênção nos segue e as bênçãos nos alcançam: “Virão sobre ti e te alcançarão todas estas BÊNÇÃOS” (Deuteronômio 28:2; grifo meu). Um milagre é temporário, mas a bênção é eterna. Você pode dar peixe a um homem pobre (um milagre-presente que acabará assim que for comido) ou abençoá-lo ensinando-o a pescar (a bênção continua e se multiplica à medida que ele ensina o que aprendeu a outros). Se ele tiver apenas um peixe, será suficiente para hoje e precisará de outro amanhã; mas a bênção de poder pescar um peixe irá produzir peixes todos os dias. Um milagre é apenas para o momento, apenas o suficiente para sustentá-lo, é temporário; mas as bênçãos são eternas. Elas vão além! Quando Deus concede a bênção em sua vida, ela pode ser entregue aos seus filhos. Pais abençoam os seus filhos e a bênção continua. As sementes que eles plantaram continuam frutificando de geração após geração. Abraão, Isaque e Jacó abençoaram seus filhos. Sua bênção dura para sempre e podemos passar adiante. Até onde sabemos, Jesus e Pedro andaram sobre as águas apenas uma vez. Foi um acontecimento especial que não durou, ainda assim a bênção acompanhou Jesus todos os dias. Ele transformou água em vinho uma vez, multiplicou pães e peixes duas vezes, o Mar Vermelho se abriu uma vez, o Jordão se abriu uma vez. Milagres ocorrem uma vez só. No entanto, Deus deseja que caminhemos em Suas bênçãos todos os dias, porque Ele deseja consistentemente trabalhar em nossa era por meio da semeadura e colheita. Enquanto a terra existir, sempre haverá semeadura e colheita (ver Gênesis 8:22). Como os milagres são “anormais”, eles nunca são permanentes. Deus criou leis que governam a operação da Sua criação. Ele, às vezes, as substitui temporariamente, mas sempre retorna a situação para a operação normal daquelas leis. Então, se abusarmos do nosso corpo, podemos receber o milagre da cura. Mas se a raiz do problema não for tratada, a enfermidade retornará, e precisaremos de outro milagre. Se continuamente violarmos as leis, estaremos sempre precisando de um milagre. Mas quando seguimos as instruções da Palavra de Deus, ela irá nos ensinar a como comer, nos exercitar e desfrutar de saúde emocional que funciona como um remédio (ver Provérbios 17:22). Deus prefere mantê-lo saudável por intermédio da Sua bênção a curá-lo por meio de um milagre. Então, vimos pelo menos quatro importantes razões para receber de Deus por intermédio das BÊNÇÃOS em vez dos MILAGRES: 1. As bênçãos previnem crises, enquanto os milagres libertam da crise. 2. A bênção sempre provê um suprimento mais abundante do que um milagre. 3. O plano e ordem originais de Deus são para agirmos sob a bênção em vez de ser dependente de milagres. 4. Milagres são apenas uma solução temporária, enquanto as bênçãos são soluções permanentes. Existem momentos quando tomamos decisões ruins (como Israel no deserto) ou simplesmente não sabemos como funciona o Reino de Deus, e entramos em uma situação de crise. Nesse caso, um milagre deve ser a melhor e única saída; mas, em longo prazo, caminhando na bênção de Deus é a maneira superior de receber. Precisamos alcançar um lugar onde estamos orando por milagres para outros, mas caminhando nas bênçãos nós mesmos. Não seria maravilhoso se você fosse tão abençoado a ponto de nunca necessitar de outro milagre? Se você está cansado de viverde crise em crise, nunca tendo o suficiente, então precisa entrar para a bênção do Senhor! Deus deseja que você caminhe em Sua bênção mais do que você, mas você precisa aprender a como cooperar com Ele. Um MILAGRE é Deus trabalhando independentemente de você, enquanto uma BÊNÇÃO é Deus trabalhando com você, por intermédio da sua fé Em um milagre, Deus trabalha PARA você. Na bênção, Deus trabalha COM você. Você coopera com a bênção. Milagres agem contra a lei natural, mas as bênçãos cooperam com a lei natural. Deus prefere que cooperemos com as leis naturais que Ele colocou nesta terra para que Ele possa nos abençoar verdadeiramente. Deus não prefere lançar dinheiro sobre nós todas as manhãs. Esse não é o melhor de Deus! Ele prefere que tenhamos um emprego ou façamos alguma coisa para que Ele possa abençoar o trabalho das nossas mãos. Existem leis que governam a operação da bênção: (1) Você precisa crer na bênção e declará-la, e (2) adicionar ações correspondentes à nossa fé (como plantar e colher) para a bênção trabalhar e produzir como deve. Milagres podem ou não estar conectados com a fé. MILAGRES vêm mesmo quando uma pessoa está em descrença Milagres vêm mesmo quando estamos descrentes, mas a bênção precisa de fé e de obediência. Deus faz milagres simplesmente porque Ele nos ama e deseja nos ajudar em uma crise, não necessariamente porque merecemos ou estamos crendo. Deus faz milagres inclusive para não cristãos e apóstatas como um SINAL para atrair a sua atenção e demonstrar o Seu amor por eles e disposição de salvá-los, para que se voltem para Ele e confiem nele. Mas aqueles que continuam voltando e pedindo a Jesus para fazer mais milagres para provar a si mesmo são repreendidos pela falta de fé (Mateus 12:39, 16:4; Lucas 11:29). Existe um lugar para milagres. Eles (especialmente milagres de cura) são o sino de Deus chamando pessoas à fé, mas não significa que sejam o melhor de Deus como estilo de vida. Servimos a um Deus de Milagres, mas a Sua preferência não é suprir as suas necessidades por meio de um milagre. Se você necessita de um milagre, sem dúvidas volte-se para Deus em busca de um, mas Ele deseja que você se mova além de milagres, porque eles se destinam principalmente a levá-lo a um lugar de confiança em Sua Palavra para que você possa viver na bênção das Suas promessas cumpridas. Mas com frequência antes de você chegar a esse lugar, Ele executará um milagre para ajudá-lo a chegar lá, assim como o salvará em sua crise. O propósito de sinais, maravilhas e milagres é levar-nos a colocar a nossa fé em Deus. Quando Jesus fez milagres, o resultado foi que eles creram em Sua Palavra. Eles confirmaram a Palavra, levando-os assim a confiarem em Deus e em Sua Palavra. Duas coisas são necessárias para um milagre: um grito de necessidade e um Deus compassivo. Como pais, quantas vezes você deu algo aos seus filhos simplesmente porque eles choraram o suficiente e você finalmente cedeu e deu a eles, apesar de saber que não mereciam? (Ver 1 Samuel 8:6- 22). Você os ajudou, mas o seu desejo é que eles caminhem mais alto e se movam em um estilo de vida de bênção. Deus age da mesma maneira conosco. Eles não arrumaram o quarto essa semana ou cortaram a grama, mas eles choraram: “Papai, por favor!” Então você diz: “Agora, você será bom?” “Sim, sim!” As pessoas dizem: “Se Deus fizer um milagre para mim, eu nunca mais vou duvidar dele. Eu prometo que confiarei nele, servirei a Ele e irei lhe obedecer”. Mas normalmente elas não fazem isso, e ainda assim Deus, em Sua compaixão, faz um milagre por elas. Em Marcos 4:35-40, quando Jesus realizou um MILAGRE ao acalmar a tempestade, os Seus discípulos não estavam operando em fé. Eles clamaram a Ele em medo e pânico, mas não era um clamor de fé: “Mestre, não te importa que pereçamos?” Ele respondeu a eles e os salvou, mostrando que se importava com eles em sua urgente necessidade, mas esse não era o Seu melhor. Ele não estava se agradando deles. Ele repreendeu a sua falta de fé: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” Ele queria que eles confiassem em Sua palavra no versículo 35: “Passemos para a outra margem” e habitassem sob Sua bênção, e tomassem autoridade ao falar para o problema (como Ele fez). Então não seria necessário que Ele fizesse o milagre. Existiram dois milagres que Deus fez para Israel sem fé presente. Antes de Deus dar MANÁ e CODORNIZES, Ele disse: “Tenho ouvido as MURMURAÇÕES dos filhos de Israel; dize-lhes: Ao crepúsculo da tarde, comereis carne, e, pela manhã, vos fartareis de pão” (veja Êxodo 16). A murmuração era a expressão externa da descrença em seu coração. Mesmo que estivessem reclamando, Deus seguiu em frente e supriu a sua necessidade. Todas as vezes que um milagre acontecia eles se alegravam, mas em poucos dias eles estavam de volta à descrença novamente (Êxodo 16:3-4). É bom ter fé, mas ela não é necessária para um milagre, pois Deus é soberano. Com frequência, queremos que Ele se mova em milagres. Ele se move uma vez e queremos ver acontecendo todos os dias. Contudo, quando isso aconteceu todos os dias ao longo de toda uma geração, a Bíblia descreve aquela geração no deserto como incrédula. Eles viram esse milagre todos os dias além de outros milagres, e Ele não os deixou entrar na terra por causa da falta de fé nele. Então, não pense que se Deus fizesse um milagre para você todos os dias que de alguma forma você confiaria nele automaticamente. Israel refutou essa hipótese. Deus deseja que você conheça a Sua Palavra e comece a agir em fé e a se mover em direção à bênção para a sua vida. O propósito dos milagres é trazê-lo para uma vida de bênção, para que Ele não tenha que ficar fazendo milagres para você todos os dias. Deus fez milagres para Israel no deserto, mas Ele queria que eles chegassem à terra de bênção o mais rápido possível, onde havia sementes que fariam múltiplas bênçãos virem sobre suas vidas. Quando tem a bênção, você pode ser o milagre para outros. As bênçãos são dadas a você com tanta abundância, para que você possa ser uma bênção. Deus deseja vê-lo abençoado, para que você possa ser uma bênção. Deus abençoou Abraão, sabendo que ele seria uma bênção (Gênesis 12:2). Em tempos de crises, quando precisamos de um milagre, a nossa mente está continuamente focada em nossa necessidade e no milagre. Ele deseja que nos movamos em um estilo de vida de bênção, onde não temos que pensar sobre nós mesmos, de modo que nossa atenção seja constantemente fixada nele. Nossas necessidades são supridas para podermos ser uma bênção. A BÊNÇÃO é espiritual, portanto leva TEMPO para desenvolver, crescer e produzir (mas continua produzindo, enquanto o milagre é isolado) Em uma crise podemos precisar de um milagre AGORA uma vez que não temos tempo para desenvolver na bênção. Um milagre é uma manifestação instantânea, enquanto a bênção opera de acordo com certas leis (como a da semeadura e colheita) que exigem tempo. Um milagre é uma suspensão temporária e prioritária da lei, e tem uma curta duração. Josué parou o sol e a lua por apenas um dia, os cinco mil foram alimentados apenas uma vez, quando eles pediram mais, Jesus não cedeu, mas mostrou que isso era um SINAL que apontava para Ele, e não um fim em si mesmo. No entanto, a bênção é cada vez mais crescente e eterna. Deus deseja que nos movamos de milagres (de depender deles) para a bênção. Se você deseja bênçãos nos meses e anos que estão por vir, caminhe agora na BÊNÇÃO de Deus! A Permanência de uma Bênção A bênção é dada a nós pela graça de Deus e é, portanto, permanente e duradoura, independente do nosso desempenho. Essas são BOAS NOTÍCIAS para nós. A bênção é o dom (graça) de Deus. Todo bom e perfeito dom vem de Deus (Tiago 1:17) e “... os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11:29). Isso significa que Deus não os chama de volta ou os retrocede se formos menos do que perfeito. O seu pecado e a descrença na bênção podem fazer com que ela fique dormente e inativa, mas ela não vai embora, e você pode reativá-la a qualquermomento pela sua fé. Lembre-se de que a bênção é o favor falado de Deus sobre você que causa coisas tangíveis. As coisas físicas que Abraão teve foram resultado da bênção, elas não eram a bênção em si. Se você entender isso, pode se apropriar da bênção independentemente do quanto possua, independente dos altos e baixos das suas finanças. Sua fé não faltará em tempos difíceis, porque você sabe que a bênção de Deus é permanente, não são coisas temporais, é o Seu favor que foi falado a você. Isso nunca irá mudar. Coisas ruins podem acontecer, mas a bênção irá prevalecer. Olhe para José. Tudo o que ele viveu foi sob a bênção de Deus, e como resultado ele sempre se ergueu até o topo. Contudo, ele teve três principais incidentes (não causados por ele mesmo) em que perdeu tudo. Mesmo assim, em cada caso ele manteve seu coração e a sua fé íntegros, e a bênção de Deus sobre ele prevaleceu, até que com apenas 30 anos de idade ele se tornou primeiro-ministro da superpotência da época. Se você está sob a bênção do Senhor, você pode perder tudo ou dar tudo e ainda ser abençoado, e a bênção fará você conseguir tudo de volta ou mais! É interessante que em Gênesis 14 Abraão entrega toda a riqueza de Sodoma porque ele não queria que dissessem que o rei de Sodoma o fez rico. Ele queria ser uma testemunha para o mundo e provar (demonstrar) que foi a bênção de Deus que o enriqueceu. A HISTÓRIA DE BALAÃO (NÚMEROS 22–24) A história ilustra a permanência da bênção de Deus. Israel estava prestes a entrar na terra e na plena manifestação da Sua bênção, mas Balaque, o inimigo, queria pará-los. Em Número 22, o profeta Balaão foi contratado por Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mas, o que Balaque não sabia é que você não pode amaldiçoar o que Deus abençoou. É impossível desfazer a bênção do Senhor. Ela é irreversível. Ele enviou mensageiros a Balaão, o filho de Beor, dizendo: “Amaldiçoa- me este povo, pois é mais poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado” (vv. 5-6). Eles vieram com dinheiro para amaldiçoar Israel e Balaão perguntou a Deus (vv. 7-11). Deus disse a Balaão: “Não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado” (v. 12). Quando Balaão disse a Balaque, ele voltou com um suborno ainda maior: “... porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo” (vv. 13-17). Então Balaão disse: “Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande” (v. 18). Deus já havia falado claramente, mas como resultado Balaão estava pressionando Deus a mudar de opinião, então ele também disse a eles: “Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o Senhor me dirá” (v. 19). “Veio, pois, o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens vierem chamar-te, levanta-te, vai com eles; todavia, farás somente o que eu te disser (sobre bênção)” (v. 20). Quando estamos na carne e insistimos por algo, chegamos à vontade permissiva de Deus (como aconteceu com Israel quando insistiu por um rei em 1 Samuel 8). Ele respeita o nosso livre-arbítrio e até certo ponto o acompanha. Ele diz: “Tudo bem, vá em frente, mas eu posso ver o que está à frente, e esse não é o Meu melhor para você”. Então Balaão foi com eles (v. 21), mas a sua motivação estava toda errada, porque em seu coração ele era ganancioso, e queria encontrar uma maneira de amaldiçoar o povo de Deus para ganho pessoal. Como resultado, porque Deus vê o seu coração, “Acendeu-se a ira de Deus, porque ele se foi; e o Anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, Balaão ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos, com ele” (v. 22). Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que se desviou a jumenta do caminho, indo pelo campo [a jumenta tinha mais discernimento espiritual do que o profeta!]; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho [ele está claramente agindo na carne]. Mas o Anjo do SENHOR [Jesus] pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo muro de um e outro lado. Vendo, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR, coseu-se contra o muro e comprimiu contra este o pé de Balaão; por isso, tornou a espancá-la. Então, o Anjo do SENHOR passou mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita, nem para a esquerda. Vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deixou-se cair debaixo de Balaão; acendeu-se a ira de Balaão, e espancou a jumenta com a vara. — vv. 23-27, acréscimos meus “Então, o Senhor fez falar a jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste já três vezes?” (v. 28). Um profeta VÊ no Espírito e FALA a Palavra de Deus. Vemos a jumenta fazendo ambos. Até uma jumenta pode agir como algo que vê e fala. O Senhor pode até usar uma jumenta para falar. Deus está dizendo a Balaão que ele não deve pensar que é especial por ser um profeta, Deus poderia usar uma jumenta em vez dele. O que o torna especial é a bênção, e agindo pela carne ele perderá tudo. “Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; tivera eu uma espada na mão e, agora, te mataria” (v. 29). Ele está tão na carne que nem percebe que está tendo uma conversa com a sua jumenta! Poderia ter gerado temor de Deus nele e sossegado, mas em vez disso, ele simplesmente deseja matá-la. Replicou a jumenta a Balaão: “Porventura, não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo?” Ele respondeu: “Não”. Então, o SENHOR abriu os olhos a Balaão, ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se com o rosto em terra. Então, o Anjo do SENHOR lhe disse: “Por que já três vezes espancaste a jumenta? Eis que eu saí como teu adversário, porque o teu caminho é perverso diante de mim; a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; na verdade, eu, agora, te haveria matado e a ela deixaria com vida”. Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: “Pequei, porque não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei”. — vv. 30-34 Deus tinha que chamar a sua atenção para se certificar de que ele não amaldiçoaria Israel, já que Ele não queria que Israel tivesse que lidar com aquela força negativa. Mas obviamente, Balaão ainda queria realmente ir, então Ele permitiu que continuasse, e Ele planejou transformar isso em bem fazendo-o falar uma bênção em vez de uma maldição. “Tornou o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente aquilo que eu te disser, isso falarás. Assim, Balaão se foi com os príncipes de Balaque” (v. 35). Deuteronômio 23:4-5 mostra que Balaão pediu para Deus amaldiçoá-los, mas Deus se recusou a mudar de ideia: “Porquanto não foram ao vosso encontro com pão e água, no caminho, quando saíeis do Egito; e porque alugaram contra ti Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Porém o SENHOR, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção a maldição, porquanto o SENHOR, teu Deus, te amava” (Josué 24:9- 10; Neemias 13:2; Miqueias 6:5). Em Números 23, Balaque tenta fazer com que ele amaldiçoe Israel, mas Deus diz a ele o que falar. Então Balaão abençoou Israel e disse: “Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o SENHOR não denunciou?” (v. 8). Ele sabia que a bênção de Deus sobre eles era incondicional, irreversível e permanente. Balaque disse: “Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que somente os abençoaste” (v. 11). Quando Deus direciona a Sua bênção, você não pode revertê-la. Você pode fazê-la parar de funcionar em sua própria vida, mas ela ainda está lá, adormecida. Deus não a toma de volta.Uma vez que a bênção é dada, ela não pode ser revertida. Uma vez que você para e se arrepende, ela estará pronta para trabalhar de novo. Então Balaão disse: Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele PROMETIDO [bênção], não o fará? Ou, tendo FALADO (bênção), não o cumprirá? Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar. — Números 23:19-20; grifos meus Nenhuma maldição pode parar a bênção. A bênção de Deus sempre vencerá a maldição. Nenhum inimigo pode parar a bênção de Deus sobre você. Satanás não pode pará-la. Uma vez que a bênção é recebida, nenhuma força externa pode pará-la: “Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar” (v. 20). Tampouco a bênção de Deus é condicional à nossa santidade. Nem é retirada por Deus por causa do nosso fracasso, desempenho ou até mesmo pecado. Vemos isso no versículo 21. Balaão disse: “Não viu iniquidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel”. Certamente não foi porque não existia nenhuma perversidade ou iniquidade em Israel. Aqui diz que Deus está se movendo em direção a eles em graça. Sua bênção é incondicional. Ele não olha para os pecados deles em relação à bênção. Ele não a retira se pecarmos. A bênção está fundamentada na aliança de Abraão, e é para todos que estão na Aliança. Ela não é condicional ao nosso desempenho. Isso é uma boa notícia para nós! Efésios 1:3 diz que já somos abençoados por Deus em toda bênção espiritual em Cristo! Contudo, o pecado e a descrença em nossa vida farão a bênção permanecer dormente, e Balaão sabia disso, como veremos. Em Números 23:27 Balaque novamente tenta convencer Balaão de amaldiçoar Israel, e em Números 24 ele abençoa Israel novamente (durante a maior parte do capítulo). Ele declarou: “Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem” (v. 9). Não apenas somos abençoados, mas essa bênção nos protege contra qualquer maldição lançada contra nós, e a maldição retorna para a cabeça daquele que a enviou. É por isso que Balaão não ousou declarar uma maldição sobre Israel. Contudo, essa verdade aconteceu na vida de Balaão, pois como iremos observar, ele amaldiçoou Israel pelo conselho que deu a Balaque, e então foi morto pelo exército de Israel bem antes da morte de Moisés e da travessia do Rio Jordão para possuir a terra sob o comando de Josué (Números 31:8; Josué 13:22). Balaque ficou furioso e disse a Balaão: “Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos; porém, agora, já três vezes, somente os abençoaste” (Números 24:10). Então ele mandou Balaão embora, mas infelizmente essa não é a última coisa que ouvimos de Balaão, porque ele ainda estava ganancioso por despojos e voltou a Balaque com um plano de roubar Israel dos frutos de sua bênção, pegando as mulheres de Moabe para oferecer a eles e seduzir os homens de Israel, levando-os, portanto, a adorar os seus deuses. Balaão sabia que isso iria parar a operação da bênção de Deus em Israel. Números 25:1-2 descreve os resultados desse conselho ruim: “Começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Essas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. Números 31:16 explica: “Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do SENHOR” (grifos meus). O pecado de Balaão é mencionado três vezes no Novo Testamento: “Abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um animal de carga mudo, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta)” (2 Pedro 2:15-16, acréscimos meus). “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão” (Judas 1:11). “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Apocalipse 2:14). A única coisa que pode interromper a operação da bênção de Deus em nossas vidas somos nós, a nossa descrença. A BÊNÇÃO é PALAVRAS que contêm Seu Poder para prosperar, mas essas palavras devem ser recebidas em fé: “Mas a PALAVRA que ouviram não lhes APROVEITOU, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram” (Hebreus 4:2; grifos meus). As pessoas devem falar muitas palavras para você, mas elas só têm poder sobre você se você acreditar nelas. Da mesma forma, você deve CRER na BÊNÇÃO para ela ser ativa e funcionar (de outra forma ela fica adormecida). Se você está caminhando no plano de Deus nada pode mudar ou parar a bênção de vir sobre a sua vida. Todas as vezes que Balaão abria a sua boca para amaldiçoá-los, uma bênção chegava. As bênçãos simplesmente saíam de sua boca. A bênção continuará chegando. A principal coisa a ser verificada é se o seu coração é correto diante de Deus. Estou confiando nele? Como está a minha vida de adoração? Existe alguma falta de perdão entre mim e Deus, ou entre mim e outra pessoa? Se eu estou limpo diante dele, então a bênção continuará fluindo e crescendo independente do que acontecer. Você prefere o ovo de ouro (milagre) ou o ganso que coloca os ovos de ouro (a bênção)? É melhor ter a bênção porque ela continua produzindo. O QUE É a BÊNÇÃO e COMO ela FUNCIONA? O que é a bênção de Deus e como nós a recebemos e a liberamos? Vejamos como Deus nos fez operar. Gênesis 1:21-22: 1. “Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom” (grifos meus). 2. “E Deus os ABENÇOOU, DIZENDO: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves”. Gênesis 1:27-28: 1. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. 2. E Deus os ABENÇOOU e lhes DISSE: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (grifos meus). Existem dois ingredientes-chave aqui: 1. A SEMENTE e 2. A BÊNÇÃO. (1) Primeiro, Deus criou cada tipo de vida com a sua SEMENTE dentro de si mesmo, e depois (2) Ele a ABENÇOOU. 1. Deus fez tudo multiplicar: “segundo as suas espécies” (v. 21), e “cuja SEMENTE ESTEJA NELE, sobre a terra. E assim se fez” (v. 11). Tudo foi feito com essa SEMENTE dentro de si mesmo, para que pudesse ter o potencial de crescer e multiplicar. Após a fase (1) tudo no natural estava posicionado para eles terem sucesso, prosperarem e multiplicarem, mas eles ainda precisavam da bênção espiritual (capacitação) de Deus para prosperar. Deus liberou essa BÊNÇÃO pelas Suas PALAVRAS FALADAS. 2. A BÊNÇÃO (palavras faladas de bênçãos liberando o favor de Deus). “Ele os ABENÇOOU DIZENDO”. Bênçãos são palavras de vida (assim como maldições são palavras de morte). Deus os criou com uma semente em seu interior, mas foi a bênção falada que fez com que ELES e a SEMENTE frutificassem, então eles prosperaram e multiplicaram. Quando Deus os abençoou, (1) Ele abençoou a ELES e a (2) sua SEMENTE. 1. Ao abençoá-los, Ele capacitou o peixe a nadar, os pássaros a voar e os homens a ter domínio (reinar em vida). Da mesma forma, a bênção de Deus nos capacita a prosperar e sermos bem-sucedidos no que Deus nos chamou para fazer. Essa bênção é toda graça. 2. Ao abençoar a sua SEMENTE, Ele os capacitou a multiplicar, crescer e encher a terra, mas apenas quando eles executaram a ação correspondente de plantar sua semente! Igualmente, nossa semente é abençoada e capacitada a multiplicar à medida que a plantamos. Assim, recebemos a bênção da graça pela fé, mas a fazemos crescer ao plantar nossa semente. Esse detalhe detoda a vida ter semente dentro de si mesma para que continue reproduzindo revela a diferença entre um milagre e uma bênção. Quando Deus fez a primeira árvore, isso foi um milagre. Não havia sementes de onde pudesse vir. Ele simplesmente chamou à existência e um milagre aconteceu. Mas Deus colocou semente dentro dela porque de outra forma, quando ela morresse, Ele teria que fazer outro milagre e fazer outra árvore e assim por diante. Quando Ele milagrosamente fez a primeira árvore e colocou sementes dentro dela, isso se tornou uma bênção com a habilidade de continuar abençoando e reproduzindo. Ao criá-las com semente e abençoá-las Deus descansaria da Sua criação, porque não seria necessária outra criação (milagre), uma vez que agora ela era capaz de crescer, multiplicar e encher a terra. Por meio da semente e da bênção eles tinham a habilidade de continuar produzindo e crescendo, e é dessa maneira que Deus deseja que você seja. O Plano de Deus não era fazer um milagre todas as vezes criando um novo cachorro, gato ou ser humano, mas que cada espécie continuasse, multiplicasse e crescesse por intermédio da Sua bênção revelada na semente que plantassem. Deus descansaria, pois não teria que criar outra árvore. Todas as coisas foram feitas e abençoadas para se perpetuarem. A bênção de Deus, juntamente com a semente dentro dela, deu a ela a habilidade de reproduzir. Quando Deus abençoou a eles e a sua semente, eles de repente tiveram a habilidade de multiplicar plantando sementes, algo que eles gostavam de fazer! Mas não era possível produzir conforme sua espécie até que Deus a abençoasse. Precisamos da bênção de Deus naquilo que dizemos e fazemos para que exista a habilidade de continuar produzindo dia após dia. Ele deseja ser Deus sobre sua vida para que tudo o que você faça continue produzindo, para que você tenha o suficiente para ser uma bênção para o Reino de Deus e para a vida de outras pessoas. É assim que a BÊNÇÃO da PROSPERIDADE funciona. Deus nos cria e nos dá SEMENTE (a chave para nosso crescimento e frutificação), e depois nos ABENÇOA e também à nossa SEMENTE, para que à medida que a plantarmos cresçamos e multipliquemos. A bênção CAPACITA tanto a NÓS quanto a NOSSA SEMENTE a PROSPERAR. A bênção é pura graça, então só podemos recebê-la pela fé, independentemente de quaisquer obras (assim como as primeiras formas de vida não fizeram nada até serem abençoadas). A bênção irá nos capacitar a PROSPERAR, mas se não plantarmos a nossa semente abençoada não seremos FRUTÍFEROS nem MULTIPLICAREMOS (multiplicar a nossa bênção na vida de outras pessoas, produzindo resultados contínuos e eternos). Nós impedimos o crescimento do nosso ganho futuro na prosperidade. Um animal pode ser abençoado e pessoalmente prosperar até certo ponto, mas se ele não “plantar sua semente”, não será frutífero nem multiplicará, e como resultado a bênção em sua vida será grandemente impedida de produzir crescimento que tinha o potencial de alcançar. Portanto, apesar de a bênção ser recebida apenas pela fé, ela só cresce, só se torna frutífera na vida de outras pessoas e só é multiplicada se a “semente abençoada” for plantada. Existem milagres maravilhosos na Palavra, e milagres são mais espetaculares do que bênçãos, mas Deus deseja que tenhamos um estilo de vida de bênçãos. Ele já declarou bênçãos sobre nós, mas devemos semear a boa semente de bênção para agir e multiplicar. Se não semearmos as nossas finanças Deus não terá uma semente para multiplicar. Deus deseja multiplicar a obra das nossas mãos, mas se não trabalharmos Ele não tem nada para abençoar. Devemos obedecer à Palavra de Deus em fé, para que a bênção de Deus em nós cresça, se multiplique e gere bom fruto. O plano de Deus para nós é: 1) sermos ABENÇOADOS e 2) sermos uma BÊNÇÃO (Gênesis 12:2). Nós: 1) recebemos a bênção e 2) nos permitimos ser um canal de bênção para que ela flua por meio de nós. Isso por sua vez permite que mais bênçãos fluam para nós, fazendo-nos crescer na bênção assim como gerar frutos (trazendo a colheita) por intermédio da nossa semeadura. Precisamos entrar na plenitude da vida de bênção que Deus deseja que tenhamos ao: 1) CRERMOS nas PALAVRAS de Deus de GRAÇA para nós e RECEBERMOS a Sua BÊNÇÃO (poder para prosperar), e então 2) LIBERAR e AUMENTAR essa bênção em nossa vida por meio da lei da semeadura e da colheita, semeando as nossas palavras, ações e finanças. A bênção (espiritual) trabalha com a semente (natural) plantada para multiplicá- la, para que nos tornemos frutíferos. AS LEIS DA BÊNÇÃO E SUA OPERAÇÃO EM NÓS LEI 1: A BÊNÇÃO (não os milagres) é a maneira primária que Deus usa para nos prosperar. Essa é a maior maneira, pois Ele NOS capacita a prosperar. Provérbios 10:22: “A BÊNÇÃO do SENHOR ENRIQUECE, e, com ela, ele não traz desgosto” (grifos meus). A bênção também carrega alegria. Deuteronômio 8:18: “Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá FORÇA para adquirires RIQUEZAS; para confirmar a sua aliança” (grifos meus). A bênção é capacitação. Gálatas 3:13-14: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a BÊNÇÃO de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela FÉ, o ESPÍRITO PROMETIDO” (grifos meus). A bênção é nossa agora em Cristo através do Espírito. Efésios 1:3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem ABENÇOADO com toda sorte de BÊNÇÃO ESPIRITUAL nas regiões celestiais em Cristo” (grifos meus). Nós já somos abençoados com todas as bênçãos espirituais. Salmos 1:1,3: “BEM-AVENTURADO o homem... e tudo quanto ele faz será BEM-SUCEDIDO” (grifos meus). É a BÊNÇÃO nesse homem que o faz PROSPERAR. A bênção é o favor declarado de Deus sobre nós. É uma capacitação espiritual que promove resultados naturais. Misturada com a fé, ela produzirá abundância e frutificação em seu espírito, alma, corpo, vida e trabalho. Se você mudar a sua mentalidade de milagre para uma mentalidade de bênção, começará a prosperar como nunca antes. A boa notícia é que você já é abençoado, mas a maioria não conhece o poder dessa bênção. Eles prefeririam ter um milagre. Você deve chegar a um ponto em que irá orar: “Senhor, me ajuda a nunca mais precisar de um milagre Seu novamente. Eu quero viver na bênção”. Quando se trata de necessidades pessoais, os milagres são para aqueles que não têm a revelação da bênção do Senhor. Não permita que esse seja você. No ministério, é comum desejarmos ver milagres na vida das pessoas. Para Israel, o deserto era um lugar de milagres, mas não era o melhor de Deus, apesar de necessário por um tempo, até chegarem ao lugar de bênção. Felizmente você não vai precisar de quarenta anos! LEI 2: BÊNÇÃOS são PALAVRAS de GRAÇA. Deus DIZ: “Eu o ABENÇOAREI”. Deus liberou a Sua BÊNÇÃO pelas Suas PALAVRAS em GRAÇA. A BÊNÇÃO é transmitida pela PALAVRA falada, que é a maneira como Deus nos abençoa. Deus ABENÇOOU todas as formas de vida no início DIZENDO: “O SENHOR DETERMINARÁ que a BÊNÇÃO esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão” (Deuteronômio 28:8). Os patriarcas abençoaram seus filhos ao FALAREM (Gênesis 27:15-33, 48:8– 49:33). Isso significa que a BÊNÇÃO é ESPIRITUAL. “BENDITO o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de BÊNÇÃO ESPIRITUAL nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1:3). Gálatas 3:14 chama a BÊNÇÃO de PROMESSA (PALAVRA) do ESPÍRITO. Ela é comunicada no espírito através do Espírito. Apesar de ser espiritual ela produz coisas naturais. Deus FALOU bênçãos sobre Abraão (Romanos 4:17) e quando ele a recebeu pela fé, isso resultou no nascimento de Isaque. A bênção espiritual produz bênçãos naturais. Pais transmitiram a bênção de Deus (favor) para os seus filhos, fazendo as bênçãos os alcançarem à medida que caminhassem na Palavra. Eles deram algumas coisas naturais, mas na maioria eles transmitiram a habilidade de conquistar as coisas através da Presençade Deus neles. Essa bênção trouxe muitas outras bênçãos para a vida deles e assim Deus abençoou os judeus financeiramente por meio dessa bênção. Deus deseja que esse mesmo tipo de bênção esteja sobre nós de modo ainda maior, pois Deus deu a todos nós todos os tipos de suas bênçãos (Efésios 1:3). A unção é como um ímã, atraindo coisas boas em sua vida. O desejo de Deus é que passemos a bênção adiante. A coisa mais importante não é sair da igreja com uma bênção em seu corpo, mas com a unção trabalhando em sua vida. Isso atrai mais cura e favor divino e faz com que mais bênçãos venham sobre você. Deus é ESPÍRITO e Sua PALAVRA falada produz tudo no natural, então todas as coisas naturais na vida começaram com algo espiritual. Tudo o que você tem vem do Senhor: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto” (Tiago 1:17). Então, bênçãos espirituais respingam sobre a sua vida natural produzindo prosperidade. A bênção continuou por meio de Isaque e cada vez mais, pois “através de Isaque seja toda a terra abençoada”. A bênção de Abraão é eterna, passando por Cristo, a perfeita semente de Abraão, que sozinho foi capaz de recebê-la em sua plenitude. A bênção completa foi recebida por Cristo em nosso favor em Sua ressurreição, quando Deus falou para Ele, e quando fomos colocados em Cristo ela também se tornou nossa e veio sobre nós (Gálatas 3:14,16,29). A bênção está sobre nós. Nós já somos abençoados com a bênção! Quando entramos na aliança, a Sua palavra de bênção incondicional veio sobre nós. LEI 3: A BÊNÇÃO DEVE ser RECEBIDA pela FÉ. Uma vez que Deus respeita o nosso livre-arbítrio, Ele não impõe a Sua bênção sobre nós, mas a declara sobre nós para recebermos. Deus opera falando a Sua promessa (palavra) sendo necessário que a ouçamos e recebamos em nosso coração pela fé: “Para que a BÊNÇÃO de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que RECEBÊSSEMOS, pela fé, o Espírito PROMETIDO (BÊNÇÃO)” (Gálatas 3:14; grifos meus). Deus liberou a Sua BÊNÇÃO por intermédio das Suas PALAVRAS em GRAÇA, então ela precisa ser recebida pela FÉ (Marcos 11:24). A bênção trabalha por meio do DAR e RECEBER, mas primeiro precisamos RECEBÊ-LA (pela FÉ) antes de podermos dá-la (pelo AMOR). Ela é dada pela graça, então deve ser recebida pela fé, independente de obras. Apesar de a BÊNÇÃO ter sido falada sobre nós e estar sobre nós e ser nossa em Cristo, ela deve operar em nós e por meio de nós, que é por intermédio da nossa FÉ. Fé é essencial para a operação da bênção. Precisamos cooperar com Deus para que a bênção flua em nós e por intermédio de nós. Primeiro, precisamos CRER e RECEBER a BÊNÇÃO. Agora, a FÉ vem pelo ouvir a PALAVRA de Deus (Romanos 10:17). Devemos, portanto, ouvir e conhecer e meditar na Palavra de Deus, especialmente nas palavras de bênção que Deus já declarou sobre nós em Cristo. Considerando que recebemos todas as bênçãos (Efésios 1:3) e toda a promessa (bênção) é o “Sim” e o “Amém” em Cristo (2 Coríntios 1:20), então essa bênção deve incluir todas as bênçãos de Deuteronômio 28, bem como aquelas que a Bíblia diz estarem “em Cristo”. Na medida em que renova a sua mente com a Palavra, você se torna capaz de caminhar no Espírito e se mover sob a bênção. Assim, a razão pela qual o HOMEM ABENÇOADO de Salmos 1 experimenta tanta BÊNÇÃO, de forma que tudo o que faz PROSPERA, é que Ele MEDITA continuamente na Palavra de Deus. Da mesma forma, Josué 1:8 nos dá a chave principal para possuir a nossa Terra Prometida de bênção: “Não cesses de falar deste LIVRO da Lei; antes, MEDITA nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás PROSPERAR o teu caminho e serás BEM-SUCEDIDO” (grifos meus). É apenas pela FÉ na PALAVRA que POSSUÍMOS nossa Terra Prometida de bênção. Tome posse! Coloque os seus pés na promessa! Creia que você é abençoado! LEI 4: A BÊNÇÃO é VOZ ativada. Precisamos cooperar com Deus para que a Sua bênção flua. Primeiro, devemos recebê-la pela FÉ (não podemos ganhá-la ou merecê-la pelas nossas obras, pois ela é toda pela graça). Depois devemos liberá-la pelas nossas PALAVRAS. Para que ela flua por meio de nós e aumente, devemos CONCORDAR com ela e DECLARÁ-LA (CONFESSAR a promessa). “Confissão” significa “dizer o mesmo”. Deus falou palavras de bênçãos sobre nós, e precisamos alinhar as nossas vidas e estar de acordo com essas palavras, e isso começa com a nossa LÍNGUA. Precisamos proclamar, declarar e confessar a bênção de Deus sobre as nossas vidas: “Eu sou abençoado. Deus me capacitou a prosperar. Ele prospera tudo em que eu colocar as minhas mãos”. Deus nos abençoa (por intermédio das Suas Palavras) para podermos ser bênçãos (com as nossas palavras) (Gênesis 12:2). A BÊNÇÃO consiste de PALAVRAS, portanto ela é a VOZ ativada. Ela precisa das suas palavras de fé para ativar e liberar o poder que está sobre você. Deus declarou a bênção sobre você, agora você deve colocar as Suas palavras em seus lábios para liberar a bênção. Você já é abençoado, apenas a receba em seu coração e a libere com os seus lábios. Veja o que diz Mateus 17:20: “Pois em verdade vos digo que, se TIVERDES FÉ como UM GRÃO DE MOSTARDA, DIREIS a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (grifos meus). E Lucas 17:6: “Se tiverdes FÉ como um GRÃO DE MOSTARDA, DIREIS a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá” (grifos meus). Para que você tenha (possua) FÉ como um grão de MOSTARDA, a SEMENTE (PALAVRA) de bênção precisa já ter sido recebida (plantada) em seu coração. Então, com essa FÉ em seu coração você deve FALAR a palavra, e suas circunstâncias naturais serão mudadas, coisas que estão bloqueando o seu progresso serão removidas. Depois de possuir um pedaço da nossa Terra Prometida pela fé (crendo que recebemos uma promessa) precisamos permanecer firmes contra qualquer oposição, declarando a bênção. Devemos falar contra os gigantes (circunstâncias e poderes demoníacos), declarando: “Isto não é seu, você não criou”. Nós não lutamos contra pessoas, mas contra principados e potestades (Efésios 6:12). Abençoamos pessoas, não as amaldiçoamos, mesmo aqueles que nos perseguem (Romanos 12:14). Em Gênesis 17:1, Deus disse a Abraão para caminhar diante dele (em comunhão com Ele) para que a bênção de Isaque seja manifestada. Romanos 4:17 descreve essa caminhada de fé em duas fases: “Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí (essa é a promessa, a bênção em que Abraão precisava crer), perante (diante) aquele no qual creu, o Deus que (1) VIVIFICA os mortos e (2) CHAMA (fala) à existência as coisas que não existem” (grifos meus). Então, para caminhar com Deus e cooperar com a bênção de Deus, Abraão precisava seguir a Deus nestas duas fases: Fase 1: Deus dá VIDA ao morto. Foi isso o que Ele fez com Abraão, Ele declarou a bênção (a promessa que doa vida) a ele. Foi pela graça independente de quaisquer obras, porque Abraão estava “morto” (incapaz de fazer qualquer coisa para merecê-la). De fato, Deus dá vida ao morto (para aqueles que sabem que não podem se salvar) e nunca ao orgulhoso. Para caminhar com Deus assim, a resposta de Abraão era simplesmente CRER QUE ELE RECEBEU. Da mesma forma, precisamos entender que não podemos produzir a bênção em nossa própria força, mas simplesmente receber a bênção de Deus (vida) como um presente. Fase 2: Deus CHAMA as coisas que não são como se já fossem. Deus o chamou de “Abraão” — pai de nações — antes que isso fosse fisicamente manifestado. Caminhando com Deus, ele precisava concordar com Deus e começar a se CHAMAR de Abraão mesmo antes de ter Isaque. Ele CONFESSOU a bênção. Romanos 4:20 diz que Abrão RECEBEU forças pela FÉ, “pela fé, se fortaleceu, dando GLÓRIA a Deus” com as Suas palavras. À medida que CREMOS na BÊNÇÃO e a DECLARAMOS sobre as nossas vidas, ela flui livremente. Outra maneira de observarmos isso é que nossas PALAVRAS são SEMENTES. Vimos que a bênção traz crescimento, frutificação e multiplicação ao trabalhar sobre e por meio daSEMENTE PLANTADA, o que inclui as nossas PALAVRAS! Suas palavras são sementes indo para o futuro. Declare: “Eu sou filho de Deus. Eu sou abençoado com a bênção de Deus. Ele abençoa tudo em que eu colocar as minhas mãos. Ele abençoa a minha semente e a minha colheita crescerá todos os anos”. Provérbios 18:21: “A morte (maldição) e a VIDA (bênção) estão no PODER da LÍNGUA; o que bem a utiliza COME do seu FRUTO (COLHEITA)” (grifos e acréscimos meus). Suas palavras geram FRUTOS; existe uma COLHEITA das SEMENTES que a sua boca planta. Deus já declarou bênção sobre a sua vida. Ele está esperando que você diga a mesma coisa e concorde com Ele. Mesmo que eu declare isso, o poder não vem de mim; o poder vem de Deus. Ele está esperando que nós abramos a nossa boca para que Ele use as nossas palavras para ativar e liberar a Sua bênção. Se você está passando por problemas financeiros, pare de chamar essas coisas como se elas fossem (porque você irá adquirir mais da mesma coisa: “você terá o que você diz” — Marcos 11:23). Chame aquelas coisas que não são como se fossem. Pare de olhar e declarar os fatos. Olhe para os fatos e declare a verdade da Palavra de Deus, e comece a ver Deus abençoar e multiplicar muitas vezes mais. Pare de dizer: “Meu pagamento não é o suficiente. Meu dízimo parece nunca produzir. Eu nunca vou avançar na vida”. Comece a olhar para essas coisas e declarar a bênção do Senhor sobre elas, e veja-as acontecer. Com as palavras da sua boca você pode começar a abençoar o seu pagamento, o seu dízimo, o seu trabalho, o seu corpo e as suas circunstâncias, e então vê-las começando a produzir. Comprometa-se a manter-se falando a Palavra de Deus sobre os seus dízimos e ofertas, pois isso irá liberar grande bênção em sua vida. Dedique-as a Deus declarando bênçãos a elas: “À medida que dou, eu declaro a bênção sobre a nossa oferta. Eu declaro que a bênção de Deus sobre a nossa semente capacite-a a prosperar e multiplicar e produzir uma colheita”. Isso fará com que ela comece a produzir em sua vida, e você pode descansar nas promessas de Deus, sabendo que o que você falou irá acontecer. Suas maiores posses não são suas coisas ou bênçãos. Sua posse real é o favor divino (bênção) que Deus falou sobre você. Nada pode parar isso. Mas a fé sem ação correspondente é morta. Então, se você crê que é abençoado por Deus, caminhe, fale e dê conforme essa realidade. Nós recebemos pela fé, depois falamos e agimos em concordância. LEI 5: A Bênção é multiplicada através da SEMEADURA e COLHEITA. A principal Lei da BÊNÇÃO (espiritual) é que ela cresce e se multiplica por meio da SEMENTE (natural), conforme a lei da semeadura e colheita. A BÊNÇÃO capacita a SEMENTE que PLANTAMOS a multiplicar e produzir uma COLHEITA. A Bíblia diz claramente que o nosso DINHEIRO é SEMENTE. Portanto, um fator principal na Bênção da Prosperidade crescendo em sua vida é a semente financeira que semeamos. 2 Coríntios 9:10-11 diz isso claramente. Ele está falando sobre finanças: “Ora, aquele que dá SEMENTE ao que SEMEIA e pão para alimento (suas próprias necessidades) também suprirá e aumentará a vossa sementeira e MULTIPLICARÁ os FRUTOS da vossa justiça (através da bênção sobre você), ENRIQUECENDO-VOS, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus” (grifos meus). Suas finanças são SEMENTES, que normalmente estão mortas em si mesmas, mas quando se tornam suas elas passam a estar sob a sua bênção e assim é capacitada a gerar fruto e multiplicar segundo a sua própria espécie. Mas você deve PLANTÁ-LAS para serem frutíferas. Pelo poder da Sua BÊNÇÃO, Deus pode simplesmente “MULTIPLICAR a SEMENTE que você plantou”. Parte das nossas finanças é para nós mesmos (PÃO para ALIMENTO), mas a parte mais importante é a SEMENTE para SEMEAR, porque ela é lançada para multiplicar no seu futuro. Isso vai contra o nosso pensamento natural. Então, Deus enfatiza isso ao mencionar essa parte primeiro. Ele dá semente ao SEMEADOR, não COMIDA! Ele multiplica a SEMENTE PLANTADA. Ele nos enriquece para TODA LIBERALIDADE (para dar novamente). Esse princípio da SEMENTE abençoada é maravilhosamente ilustrado na alimentação dos cinco mil. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes (nada comparado à NECESSIDADE, mas era SEMENTE). Então, ele disse: Trazei-mos. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, TOMANDO os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os ABENÇOOU. Depois, tendo partido os pães, DEU-OS aos discípulos (Ele semeou a SEMENTE ABENÇOADA), e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. — Mateus 14:16-21; grifos e acréscimos meus A BÊNÇÃO já estava sobre Jesus (Atos 10:38), mas era necessário algo natural (uma SEMENTE) para produzir uma manifestação (colheita) no natural. Para ter uma COLHEITA de alimento (pão e peixe), Jesus precisava de uma SEMENTE do mesmo. Ele precisava PEGÁ-LA. Então, Ele precisava ABENÇOÁ-LA (colocar a Sua BÊNÇÃO sobre ela) pelas Suas palavras, que a capacita a multiplicar para alimentar a multidão (a colheita). Jesus precisava de uma SEMENTE para MULTIPLICAR. A SEMENTE pode parecer pequena, mas se ela for ABENÇOADA ela seguirá adiante e multiplicará pelo Poder de Deus. Precisamos estar em comunhão com Deus para que a bênção esteja em nossa plantação e colheita, e trabalhe apropriadamente e traga a colheita. Devemos colocar (declarar) a nossa bênção em nossa semente à medida que damos, declarando: “Eu capacito essa semente a prosperar e trazer uma grande colheita alimentando a muitos com pão espiritual e natural, assim como para mim mesmo”. Sementes plantadas produzem uma colheita pelo poder da bênção! Deus “dá semente ao que semeia e... suprirá e aumentará a vossa sementeira” (2 Coríntios 9:10). Como a bênção faz crescer e multiplicar? Ela trabalha sobre e por meio da SEMENTE PLANTADA: PALAVRAS e FINANÇAS! É o natural e o espiritual trabalhando juntos. O natural é BOM (Gênesis 1:25), o espiritual é PERFEITO. Tiago 1:17: “Toda BOA DÁDIVA (a semente) e todo DOM PERFEITO (a bênção) são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”. A bênção espiritual trabalha com e por meio da semente natural à medida que a plantamos, para multiplicá-la e produzir uma colheita por intermédio dela. A BÊNÇÃO normalmente é associada à SEMENTE. Os milagres não estão relacionados à semente; é Deus agindo em Sua soberania, como foi com o maná. Ele não foi feito de trigo assado no forno. Era comida de anjo lançada sobre a terra. Eles perguntaram: “O que é isto?” (A palavra hebraica para maná). Para viver e crescer em uma vida de bênção devemos plantar a semente. Pessoas esperam que milagres caiam do céu, mas Deus diz: “Dá-me algo com o que eu possa trabalhar, para que eu possa abençoar e multiplicar”. Deus deseja nos levar algo que continua produzindo, semente produzindo colheita, produzindo mais semente, produzindo mais colheita. Esse processo continuará multiplicando em nossa vida até nos levar a um lugar de abundância, e não precisaremos ficar preocupados com a comida em nossa mesa ou com o dinheiro para pagar as nossas contas. Em vez disso, devemos nos preocupar com a salvação das pessoas e com o envio de recursos para evangelistas, mestres e missionários. Veja o seu dinheiro como uma SEMENTE a ser plantada! Em vez de simplesmente ver o seu dinheiro em suas mãos, comece a ver sementes, porque ele é o seu e os frutos da sua oferta são determinados pela bênção, então declare bênção (vida) em suas finanças, rendimentos e dom. Frutos sem sementes são maravilhosos de comer, mas não têm longevidade. Uma melancia sem sementes daria alimento para um dia ou dois. É isso. Mas com uma melancia cheia de sementes, você pode plantar essas sementes e ter melancias