Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1
PRESBU
TERA
LO
G
IA
UM ESTUDO PROFUNDO SOBRE 
O ARREBATAMENTO DA IGREJA
TEOLOGIA LATINA
ESCATOLOGIA II
2
PRESBUTERALOGIA
TEOLOGIA LATINA DI NELSON - ESCATOLOGIA VOL. XIII Li-
vro 2 
LIVRO 1 - O ESTUDO DO ARREBATAMENTO
PARA USO DEVOCIONAL E PESSOAL E ESTUDOS 
TEOLÓGICOSAntigo Testamento e Novo Testamento da Versão Di 
Nelson 2.1 ©2020 Direitos Reservados a Aldery Nelson Rocha
Produtor, Editor, Tradutor responsável e Comentarista: Aldery Nel-
son Rocha
Gerência Editorial: Reginaldo Souza e Antônio Garcia Filho
Departamento Jurídico: Dr. Leone Passos; Dr. Israel Sirino
Consultor Teológico: Antônio Garcia Filho, Lucifrances Tavares
Projeto Gráfico e Diagramação: Aldery Nelson Rocha
Equipe de Produção: Anete da Silva Rocha, Miclael Di Marcus Rocha 
Mapas e Desenhos: Marcelo Gonçalves, José Weelington da Silva, André 
Soares
Ilustrações: Paul Gustave Doré, B. Castelli, F. Philippoteaux Hancock, Perar-
son S.C., T. H. Colsor C.W., entre outros citados (in the public domain)
Ministros de Deus e Semeadores no Reino de Deus: José Carlos Carva-
lho, Marcelo O. Martins, Gaudy Marin, Tiago Quirino, Cesar Hanauer, Ru-
bens Sandiego
Esta é a logomarca da Versão Di Nelson, que servirá para identificar a 
versão em todos os idiomas
Registros de Direitos Autorais: Fundação Biblioteca Nacional e Mi-
nistério da Cultura 381.387708-47 - Versão Di Nelson ISBN: 978-0-692-
90025-3 Versão Di Nelson Publisher Number Title Management is: 1851440 
O comentário desta obra é dedicado ao estudo devocional e ao estu-
do coletivo em Seminários e Institutos Teológicos em língua portu-
guesa. Está proibida a reprodução dos textos aqui registrados, quer 
seja por instrumento de fotocópia ou outro meio de comunicação es-
crita ou eletrônica, sem autorização do seu Editor.
COMPOSTO NAS OIFICINAS DO I INTL.HOSANNAMINISTRIES.
CORP-USA www.hosannabibleschool.com / www.cursos.meujesus.
ORG ou www.meujesus.org /www.familyhosanna.com (no Exterior)
ALDERY NELSON ROCHA
3
PRESBU
TERA
LO
G
IA
Capítulo I – DO SEIO DE ABRAÃO À CIDADE...................5 
Capítulo II – AS DUAS ENTRADAS ....................................15
Capítulo III – ELE VOLTARÁ COM O SEU EXÉRCITO.......23 
Capítulo IV – O TRIBUNAL SERÁ NA CIDADE................37 
Capítulo V – A VISÃO DE DANIEL E AS ENTRADAS.........43
Capítulo VI – O EXÉRCITO DE NAUM, JOEL E AP..............55
Capítulo VII – O ARREBATAMENTO..............................73 
Capítulo VIII – ILUSTRAÇÕES IMPORTANTES................97
Capítulo XIX – TEXTOS FUNDAMENTAIS ....................111
Í N D I C E
5
C A P Í T U L O I
DO MISTÉRIO DO SEIO DE ABRAÃO, 
O PARAÍSO, AO PARAÍSO ESC01
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. A TIPOLOGIA DESDE AS CIDADES DE REFÚGIO - 
1. As cidades de refúgio ficavam no centro dos pastos.
Eram como 88.800 metros quadrados em campo, de cada lado. 
Uma tipologia da missão de cada cidade: ter o controle dos cam-
pos que ficam ao seu redor; ter provisão dos campos que estão à 
sua volta
Números 35:5: E medireis desde o exterior da cidade, no ex-
tremo oriental, dois mil côvados e, no extremo sul, dois mil côvados, 
no extremo ocidental dois mil côvados e no extremo norte, dois mil 
côvados. E a cidade ficará no centro. Estes serão os arrabaldes das ci-
dades.
2. As leis das cidades de refúgio em Israel. A tipologia
das cidades de refúgio. Seis cidades representam o núme-
ro do homem. As cidades de refúgio são tipo do Hades (gre-
go) ou Sheol (hebraico), que é o lugar dos mortos. Mas, até a 
morte de Cristo, esse lugar estava dividido em três partes: o Seio de 
Abraão, Lugar de Tormentos e o Abismo (“Tártaro”). Para o seio de 
Abrão iam os justos (os justos não eram somente necessariamente 
hebreus, descendentes de Abraão). Nos dias de Moisés existiam 
pessoas que criam no Deus de Abraão, como Labão e a sua família. 
6
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
7
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Jetro, Jó e outros desconhecidos eram servos do Deus de Abraão e 
de Sete. Embora estas famílias tenham se desviado de Deus, Deus 
continuava contando com as suas testemunhas entre as nações, 
desde os dias de Noé. Aprouve a Deus planejar um sacerdócio (e 
registrá-lo em livros) para o bem destas nações, a partir da prole de 
Abraão; mas isto não quer dizer que ele ficou sem trabalhar entre as 
nações. Estes justos, desde Abel à Igreja, estavam divididos em eta-
pas de fé: (1) de Adão a Abel,(2)de Sete a Noé,(3)de Sem a Naor,(4)
de Tera a Abraão, (5) de Isaque a Moisés, (6) de Josué a Davi, (7) de 
Salomão a Zorobabel, (8) de Neemias a Cristo, (9) de Cristo à Igre-
ja. Todas as almas do grupo 1 ao grupo 5 faziam parte da igreja dos 
primogênitos (com exceção de Enoque e Moisés). Todas as almas 
do grupo 6 ao grupo 8 pertencem à assembleia universal. Portanto, 
ambos os grupos viveram no Sheol até a morte de Cristo. Os justos 
desses dois grupos (mais os justos das nações gentílicas) dividiam 
o espaço do (A) Seio de Abraão e os ímpios desses grupos (mais os
ímpios das nações gentílicas) viviam, depois da morte física, no
(B) Lugar de Tormentos, separados por um (C) Abismo horrendo, 
onde viviam os espíritos malignos (anjos caídos que deixaram as
regiões celestes (Ap 12:7-12) para intrometerem-se no mundo fí-
sico sem a ordem de Deus). Estes espíritos não eram espíritos de
pessoas, mas anjos caídos desobedientes que atuaram no mundo
espiritual dos dias do grupo 1 ao grupo 2, e do grupo 3 ao grupo 8. 
No Lugar de Tormentos há almas de todos os tempos, isto é de to-
dos os grupos. Os ímpios (de nenhum grupo) não têm esperança,
e somente sairão do Lugar de Tormentos para serem julgados no
dia do Trono Branco, tomarem os seus corpos imortais sem glória, 
para serem lançados no Lago de Fogo juntamente com os anjos ca-
ídos. Mas, os justos, divididos em grupos (descritos acima), perma-
neceram no Sheol até a morte de Cristo. Mas, havia uma doutrina 
entre eles que lhes transmitia esperança: Os grupos 1ao 5 desapa-
receriam do Sheol (exceto Enoque, Moisés e Elias) quando Jesus, 
Cristo de Deus, estivesse para descer ali. Assim, sob este sinal eles 
viveram. Jó, Isaías e outros criam nessa fé. Quando Jesus morreu na 
cruz, tendo ido ao Tabernáculo celestial para aspergir o seu sangue, 
as almas dos grupos 1 ao 5 foram levantadas dentre os mortos (Mt 
27:51-54). A Bíblia diz “alguns”, pois não foram as almas de todos 
os justos, mas alguns representantes daqueles. Por isso, as cidades 
de refúgio são tipos do Sheol, parte de dentro e de fora, nos campos
Números 35:6: Quanto às cidades que da- reis aos levitas, seis 
serão cidades de refúgio, 7:23 Números 8:7
8
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
9
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
3. Estas cidades estavam estabelecereis como refúgio
do homicida. Além dessas cidades somareis outras quarenta e 
duas, (Dt 4:41-43; Js 20:1-9; 21:3, 13, 21, 27, 32, 36, 38). Lendo 
a história no livro de Josué veremos que a tribo que mais ganhou 
ao confiar em Deus foi a tribo de Levi; eles, sem ter herança, foram 
os que mais terras tinham em seu poder em toda a nação (Js 21):
Números 35:7,8: de tal modo que o total das cidades que dareis aos 
levitas será de quarenta e oito, cada uma com os seus respectivos arrabal-
des. Para essas cidades, que se- parareis das propriedades provenientes da 
herança dos filhos de Israel, exigirás mais da tribo maior e pedirás menos da 
tribo menor; a doação aos levitas será proporcional à parte da herança que 
recebeu”. (Nm 26:54; Lv 25:32-34; Js 21:1-42)
4. As leis da cidade de refúgio (Dt 4:41-43; 19:1-13; Js
20:1-9) Números 35:9: E o Senhor Jeová falou a
Moisés, dizendo:Números 35:10,11: “Dize aos filhos de Is-
rael:Quando tiverdes cruzado o Jordão para en-trar na terra de Canaã, 
escolhereis cidadesadequadas para vos servir como cidade 
derefúgio. Ali se refugiará o homicida que ti-ver derramado 
sangue involuntariamente.(Dt 19:1-13; Êx 21:13)
a. O julgamento do homicida
Números 35:12,13: Estas cidades vos servirão de refúgio con-
tra o vingador do sangue, a fim de que o homicida não seja executadoantes de comparecer diante do tribunal da congre-gação para ser jul-
gado. (Js 20:2-6) As seis cidades de refúgio. Quanto às cidades des-ti-
nadas para esse fim, serão seis cidades derefúgio.
b. Tipos dos dois lados do planeta Terra - Números
35:14: Serão três do lado oriental do Jordão e as outras três, na ter-
ra de Canaã; homicida doloso, tipo do homem pecador semsalva-
ção,semredentor. Os refugiados dolosos (quemataramcominten-
çãodematar,tiposdaqueles que pecaram com intenção de pecar e 
não buscaram a sua salvação) são tipos dos ímpios que não creram 
nesses meios de salvação e os desprezaram, por isso, não puderam 
estar refugiados no Seio de Abraão, mas foram lançados fora da ci-
dade, no campo (“campo” é lugar de morte, isto é o lugar onde 
Caim matou Abel). Assim,quandoovingadordopecadovier,een-
contraro pecador fora da cidade de refúgio, poderia matá-lo. As-
sim, os ímpios não poderiam sair do Lugar de Tormentos sem cair 
nas mãos de Satanás, o vingador do sangue
Números 35:16: Mas se o homicida ferir de morte a pessoa 
com um instrumento de ferro e ela morrer, será considerado homi- 
10
ESCATOLOGIA II
cida; portanto, será punido com a morte, inevitavelmente. (Êx 21:12, 
14; Lv 24:17)
c. Tipo do Sheol, para onde iam todas as almas dos
mortos Números 35:15: estas seis cidades vosservirão de refú-
gio aos filhos de Israel, aos peregrinos e a qualquer outro que ha- 
bite no meio de vós, para que nelas possa refugiar-se, quando tirar 
a vida de alguémacidentalmente. (Nm 35:11)
5. O homicida doloso, tipo do homem pecador sem-
salvação,semredentor.Osrefugiadosdolosos (quemataramco-
mintençãodematar,tiposdaqueles que pecaram com intenção de 
pecar e não buscarama sua salvação) são tipos dos ímpios que não 
creram nesses meios de salvação e os desprezaram, por isso, não 
puderam estar refugiados no Seio de Abraão, mas foram lançados 
fora da cidade, no campo (“campo” é lugar de morte, isto é o lugar 
onde Caim matou Abel). Assim,quandoovingadordopecadovier,e-
encontraro pecador fora da cidade de refúgio, poderia matá-lo. As-
sim, os ímpios não poderiam sair do Lugar de Tormentos sem cair 
nas mãos de Satanás, o vingador do sangue
Números 35:16,17,18: Mas se o homicida ferir de morte a 
pessoa com um instrumento de ferro e ela morrer, será considera-
do homi- cida; portanto, será punido com a morte, inevitavelmente. 
(Êx 21:12, 14; Lv 24:17). E se, armando-se com uma pedra que pode 
matar, aplicar um golpe mortal, será considerado homici- da; portan-
to, será punido com a morte, inevitavelmente. E se, usando um obje-
to de madeira capaz de causar a morte, aplicar um golpe mortal, será 
considerado assas- sino; portanto, será punido com a morte, inevi-
tavelmente.
6. O vingador do sangue, tipo de Satanás Números
35:19: O próprio vingador dosangue matará o homicida; onde 
quer que oencontrar,omatará.(Nm35:21,24,27;Dt19:6,12) Nú-
meros 35:20: Se um homem, cheio de ódio, empurrar outro, ou se 
lhe atirar de pro- pósitoalgumacoisaeelemorrer, Números 35:21: 
ou se lhe der um golpe com as mãos, por inimizade, e ele morrer, o 
homicida será punido com a morte; por ser homicida, o vingador 
do sangue o matará ondequerqueoencontrar.
a. O tipo do pecador culposo; que procurou os meios
de sua salvação em vida. (1) Os refugiados culposos são tipos 
dos mortos justos. Justos e ímpios não são diferentes por causa dos 
seus pecados, pois neste caso são iguais. São diferentes na sua fé e 
na sua atitude quanto aos seus pecados. Os justos (embora tenham 
sido considerados culpados, mas ao oferecer pela fé no Cordeiro 
Aldery NelsoN rochA
11
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
de Deus, seu sacrifício, passam da condição de dolosos para culpo-
sos) não são considerados justos pelo fato de não desejarem e não 
cometerem mais algum tipo de pecado, e sim porque não rejeita-
ram os meios de salvação e expiação de seus pecados, segundo a 
ordem prescrita por Deus, nos seus dias (o ato de oferecer sacrifí-
cios, o ato de oferecer ofertas pacíficas, o ato de sacrificar os animais 
limpos pela fé no Cordeiro vindouro, ou pelo ato de simplesmente 
crer no eterno sacrifício de Cristo). Por isso, são considerados cul-
pados do pecado até a morte do sumo sacerdote. Depois dessa mor-
te, estão livres da culpa
Números 35:22,23: Mas, se o empurrar por acaso e 
sem ódio, ou lhe atirar qualquer obje- to,semintençãodeoatin-
gir,(Nm35:11;Êx21:13) ou, sem vê-lo, matar a alguém acidental-
mente com uma pedra ca- paz de matar alguém, não sendo seu inimi-
go, nem lhe querendo mal algum, e lhe causara morte,
b. O julgamento do homicida e o vingador do sangue,
tipo de Satanás, e o homem culpado, mas não por dolo
Números 35:24: a congregação servirá dejuiz entre o homi-
cida e o vingador do sangue, segundo estas leis. (Nm 35:12; Js 20:6)
c. Tipo da permanência do homem (homicida culpo-
so)no Sheol até a morte de Cristo, o Sumo Sacerdote Núme-
ros 35:25: A assembleia livrará ohomicida do vingador do sangue 
e o recon- duzirá para a cidade de refúgio onde se tinha acolhido; e 
ali habitará até a morte do sumo sacerdote que foi ungido com óleo 
santo.(Is 61:1, 2)
7. A segurança do homicida culposo estava na sua per-
manência na cidade de refúgio. A salvação do homem em Cris-
to está garantida se ele permanecer no corpo de Cristo
Números 35:26-28: Mas, se o homicida sair do território da cidade de 
refúgio, onde se refugiou,porque o homicida deve- ria permanecer na cida-
de do seu refúgio até a morte do sumo sacerdote. Depois da morte do sumo 
sacerdote, o homicida poderá voltar à terra da sua possessão.
8. Estatutos da cidade de refúgio, tipo do Sheol. Assim,
nos preceitos sobre a cidade de refúgio, temos a maior tipologia do 
Sheol. Mas, quando o sumo sacerdote morresse, o homicida cul-
poso poderia voltar ao convívio de sua família, sem temer o vinga-
dor de sangue – tipo da liberdade do justo depois da morte de Cristo 
na cruz; liberdadequeSatanásnãopoderiafrustrar,porcausa do po-
der expiatório da morte de Cristo, o nosso sumo sacerdote. Nesse 
caso, o homicida culposo poderia deixar o Sheol (Hades) e voltar à 
12
ESCATOLOGIA II
sua casa, isto é, a alma do justo, mesmo tendo sido culpada do pe-
cado, sem dolo, poderia deixar o Sheol (“cidade de refúgio”). Por 
isso, que os justos saíram do Sheol, na ocasião da morte de Cristo
Números 35:29: Estas coisas serão para vós e para as vossas 
gerações por estatuto de julgamento perpétuo em todas as vossas 
moradas.
9. Tipologia: As cidades consagradas aos filhos de
Arão.
a. As leis das cidades de refúgio em Israel. A tipologia
das cidades de refúgio. Seis cidades representam o núme-
ro do homem. As cidades de refúgio são tipo do Hades (gre-
go) ou Sheol (hebraico), que é o lugar dos mortos. Mas, até a 
morte de Cristo, esse lugar estava dividido em três partes: o Seio de 
Abraão, Lugar de Tormentose o Abismo (“Tártaro”). Para o seio de 
Abraão iam os justos (os justos não eram somente, necessariamen-
te, hebreus, descendentes de Abraão). Nos dias de Moisés existiam 
pessoas que criam no Deus de Abraão, como Labão e a sua família. 
Jetro, Jó e outros desconhecidos eram servos do Deus de Abraão e 
de Sete. Embora estas famílias tenham se desviado de Deus, Deus 
continuava contando com as suas testemunhas entre as nações, 
desde os dias de Noé. Aprouve a Deus planejar um sacerdócio (e 
registrá-lo em livros) para o bem destas nações, a partir da prole de 
Abraão; mas isto não quer dizer que ele ficou sem trabalhar entre 
as nações. Estes justos, desde Abel à Igreja, estavam divididos em 
etapas defé:(1)deAdãoaAbel,(2)deSeteaNoé,(3)deSema Naor, (4) 
de Tera a Abraão, (5) de Isaque a Moisés, (6) de Josué a Davi, (7) de 
Salomão a Zorobabel, (8) de Neemias a Cristo, (9) de Cristo à Igre-
ja. Todas as almas do grupo 1 ao grupo 5 faziam parte da igreja dos 
primogênitos (com exceção de Enoque e Moisés). Todas as almas 
do grupo 6 ao grupo 8 pertencem à assembleia universal. Portanto, 
ambos os grupos viveram no Sheol até a morte de Cristo. Os justos 
desses dois grupos (mais os justosdas nações gentílicas) dividiam 
o espaço do (A) Seio de Abraão e os ímpios desses grupos (mais os
ímpios das nações gentílicas) viviam, depois da morte física, no
(B) Lugar de Tormentos, separados por um (C) Abismo horrendo, 
onde viviam os espíritos malignos (anjos caídos que deixaram as
regiões celestes (Ap 12:7-12) para intrometerem-se no mundo fí-
sico sem a ordem de Deus). Estes espíritos não eram espíritos de
pessoas, mas anjos caídos desobedientes que atuaram no mundo
espiritual dos dias do grupo 1 ao grupo 2, e do grupo 3 ao grupo 8. 
No Lugar de Tormentos há almas de todos os tempos, isto é, de to-
Aldery NelsoN rochA
13
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
dos os grupos. Os ímpios (de qualquer grupo) não têm esperança, 
e somente sairão do Lugar de Tormentos para serem julgados no 
dia do Trono Branco, tomarem os seus corpos imortais sem glória, 
para serem lançados no Lago de Fogo juntamente com os anjos ca-
ídos. Mas os justos, divididos em grupos (descritos acima), perma-
neceram no Sheol até a morte de Cristo. Mas havia uma doutrina 
entre eles que lhes transmitia esperança: Os grupos 1ao 5 desapa-
receriam do Sheol (exceto Enoque, Moisés e Elias) quando Jesus, 
Cristo de Deus, estivesse para descer ali. Assim, sob este sinal eles 
viveram. Jó, Isaías e outros criam nessa fé. 
b. Quando Jesus morreu na cruz, tendo ido ao Taber-
náculo celestial para aspergir o seu sangue, as almas dos 
grupos 1 ao 5 foram levantadas dentre os mortos (Mt 27:51-
54). A Bíblia diz “alguns”, pois não foram as almas de todos os jus-
tos, mas alguns representantes daqueles. Por isso, as cidades de re-
fúgio são tipos do Sheol, parte de dentro e de fora, nos campos. (2) 
A localização das cidades (geograficamente): Aqui ele não registra 
todas as cidades de refúgio, mas somente Hebron e Libna: (1) Uma 
cidade de refúgio na Galileia dos gentios. (2) Quedes, (3) Siquém 
e (3) Hebron – Três cidades do lado ocidental: Josué 20:7: “Então, 
separaram para esse fim a Quedes (“lugar santo”), na Galileia, na 
região montanhosa de Naftali, e a Siquém, na região montanhosa 
de Efraim, e a Quiriate-Arba, que éHebron,naregiãomontanhosa-
deJudá.(4)Bezer,(5) Ramote e (6) Basã – Três cidades do lado orien-
tal: Josué 20:8: “E da outra parte do Jordão, ao oriente de Jericó, 
designaramaBezer,nodesertodoplanaltodatribode Rúben, e a Ra-
mote, em Gileade, da tribo de Gade; e a Golã, em Basã, da tribo de 
Manassés” (Js 21:27,36,38)
1 Crônicas 6:57: E aos filhos de Arão deram as cidades de refú-
gio, Hebron e Libna, com as suas parcelas contíguas, Jatir (“proemi-
nen- te”) e Estemoa, com as suas parcelas, (Js 21:13) 1 Crônicas 6:58: 
Hilém (“martelo”), com as suas parcelas, e Debir (“um oráculo”).
1 Crônicas 6:59: Asã (“fumaça”), com as suasparcelas; e Bete-
-Semes (“casa do sol”), com assuas parcelas.
14
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
15
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. Este é um salmo messiânico. Aqui temos a profe-
cia de sua ressurreição, isto é, a sua primeira entrada no Céu, e 
não de sua ascensão, ou seja, a sua primeira entrada, em corpo res-
suscitado. Jesus não foi diretamente ao céu quando ressuscitou. 
Primeiro, ele apareceu a Maria Madalena. Não pôde ser tocado 
por ela. Dali, foi levar os justos do Cativeiro para a Nova Jerusalém, 
isto é, os justos que estavam no Paraíso, chamado também de Seio 
de Abraão (Hb 12:22-24). Esta foi a sua primeira entrada na Nova 
Jerusalém com o corpo ressurreto. Depois, veio estar com os seus 
discípulos por 40 dias, e então foi assunto ao Céu. 
1. Na sua primeira entrada, já com o corpo físico,
ocorre a sua apresentação diante do Pai (Dn 7:13,14). As 
almas dos santos foram transportadas, mas não foram vistas, a não 
ser aqueles que ressuscitaram na ocasião de sua ressurreição e que 
subiram juntamente com eles. Não houve ressurreição dos outros 
justos que ficaram no Hades e foram livres por Jesus (Ef 4:9,11; Sl 
C A P Í T U L O I I
AS DUAS ENTRADAS DE JESUS NA 
NOVA JERUSALÉM DEPOIS DA 
RESSURREIÇÃO: SALMO 24
16
ESCATOLOGIA II
126). Eles foram trasladados em suas almas para a Nova Jerusalém. 
Os justos de Adão a Moisés, que estavam no Hades, esperavam a 
morte do sumo sacerdote (Nm 35:28), e, por causa da morte de 
Cristo, eles tinham de sair do Sheol (Hades), Nm 35:25. Eles per-
guntavam quem era o rei da glória. Daniel o viu por meio de uma 
visão (Dn 7:13,14). Nesta visão, Cristo vinha da terra. Primeira en-
trada com o corpo imortalizado e ressuscitado (Jo 20:17; Sl 24:7). 
2. Devemos entender que, na ocasião da entrega
de seu Espírito ao Pai, sua alma saiu e foi diretamente ao 
Tabernáculo celestial levar o sangue da aspersão, onde 
deixou suas vestes sacerdotais. Não confunda com a sua pri-
meira entrada em corpo ressurreto. Simultaneamente à entrega 
de sua alma a Deus, apresenta o seu sangue como sumo sacerdo-
te no Tabernáculo celestial, e regressa ao ambiente do Calvário 
para a grande luta que teve na cruz contra os principados e potes-
tades, incluindo a Satanás, para depois descer ao Hades, quando, 
enfim, transporta os justos de lá por ocasião da sua ressurreição. 
Depois, regressa em corpo físico imortal para permanecer quaren-
ta dias com os discípulos (At 1:3). Então, finalmente, sobe pela se-
gunda vez em corpo físico ressurreto para assentar-se à direita do 
Pai, onde está até hoje (depois de sua segunda entrada com corpo 
físico ressuscitado). 
3. As portas se levantaram. As pérolas são lindas,
creme e rosadas! Gigantes. Começaram a subir.Asdozepor-
tasseabriram.Foimaravilhosoquando a luz gloriosa da presença do 
Pai irradiou luz penetrante, que a tudo deixava visivelmente trans-
parente, pois ela não tem sombra nem variação. Era dia, muito cla-
ro, bem claro. Uma manhã contínua. Algo nunca visto antes. Ele 
tinha direito de entrar na cidade pelas portas de pérola, pois rece-
beu seu corpo eterno ressurreto
Salmo 24:7: Levantai, ó portas, as vossascabeças; levantai-vos, 
ó portais eternos, eentrará o Rei da Glória. (Is 26:2; 1 Co 2:8)
4. A segunda entrada de Cristo, depois que ele fa-
lou com Maria Madalena (sua primeira entrada em corpo 
ressurreto). Ele era o mesmo Capitão dos Exércitos, com 
quem estavam acostumados a sair em batalha (Jo 5:13- 15). 
Nada se parecia com aquela alma cambaleante que entrara no Ta-
bernáculo celestial para deixar o seu sangue no lugar do sangue de 
Abel (Hb 12:22-24). A segunda entrada de Cristo, depois que falou 
com Maria Madalena. (Sua primeira entrada em corpo ressurreto). 
Aldery NelsoN rochA
17
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
O mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam acostumados 
a sair em batalha (Jo 5:13-15) .Eles não sabiam quem ele realmente 
era. Conheceram suas obras, viram, testemunharam e o ajudaram 
no seu ministério. Mas ele continuava sendo um mistério escon-
dido pelo Pai. Quarenta dias antes, ele havia entrado pelas portas, 
mas trazia os dois grupos do Hades. Apenas um deles entrou pelas 
portas, o outro saiu pelo caminho do mar de cristal, e foi conduzi-
do para a dimensão futura, um lugar onde ficam aqueles que ainda 
estão com as suas almas nuas, sem o corpo, para aguardarem a res-
surreição e o arrebatamento da Igreja. Ele vinha marchando glorio-
so na sua força. Nada se parecia com aquela alma cambaleante que 
entrara no Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue e trocá-
-lo no lugar do sangue de Abel (Hb 12:22-24)
Salmo 24:8: Quem é este Rei da Glória?O Senhor Jeová, forte e 
valente, o Senhorpoderoso em batalha. (Sl 89:13; 76:3-6)
5. Sua segunda entrada em corpo ressurreto, para ser
glorificado definitivamente. Quarenta dias depois de sua 
morte: Já havia estado em alma, na hora da sua morte, no 
Santuário, como Sumo Sacerdote; tinha ressuscitado para 
levar o Cativeiro e os ressuscitados à glória da nova Cidade 
(Hb 12:22-24). Depois disso, rapidamente, voltou à terra e já es-
tava por quarenta dias com os seus discípulos. Muitas coisas precio-
sas aconteceram, e agoraeratempodevoltar.Seucorpoaindaeraum-
corpo imortal simples, sem pecado, ressurreto; cabia numa roupa 
comum.Quando voltasse, agora, seria a hora de receber a glória e, 
com a sua glorificação, o Espírito Santo, que estava no meio das ro-
das diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39), deveria ser enviado à Igreja. 
Ele não poderia ser enviado se, primeiramente, Jesus não fosse glo-
rificado. Sua segunda entrada em corpo ressurreto, para ser glorifi-
cado definitivamente. Quarenta dias depois de sua morte. Seu cor-
po celestial-humano (2 Co 5:1-5) já estava adaptado com o mun-
do físico e a combustão. Tinha dado ordens, ensinado a nova mis-
são do evangelismo em suas quatro facetas: tanto quanto na cida-
de de residência, bem como na região, quanto no país, bem como 
além das fronteiras, vencendo hostes, dominadores, potestades e 
principados, consequentemente. Havia aparecido a muitos, pelo 
menos a quinhentos. Havia comido com eles, orado por eles (Jo 
17). Já havia estado em alma, na hora de sua morte, no Santuário, 
como Sumo Sacerdote; havia ressuscitado e levado o Cativeiro e 
os ressuscitados à glória da nova Cidade. Depois disso rapidamen-
te voltou a terra e já estava por quarenta dias com os seus discípu-
18
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
19
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
los. Muitas coisas preciosas aconteceram, e agoraeratempodevol-
tar.Seucorpoaindaeraumcorpo imortal simples, sem pecado, res-
surreto, cabia numa roupa comum. Quando voltasse, agora, era a 
hora de receber a glória e, com a sua glorificação, o Espírito Santo, 
que estava no meio das rodas diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39), de-
veria ser enviado à Igreja. Ele não poderia ser enviado se, primeira-
mente, Jesus não fosse glorificado
Salmo 24:9: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, 
ó portais eternos, eentrará o Rei da Glória. (Zc 9:9; Mt 21:5)
6. Os anjos desceram e se prepararam. Milhares de mi-
lhares iriam conduzi-lo, na passagem de Basã, às Regiões 
Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os demônios foram re-
tirados numa grande batalha. A maior apoteose de toda a eternida-
de iria começar: a segunda entrada em glória, quando o Filho seria 
declarado publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam enten-
dido bem. Ele entrou ali com os santos do Sheol (Hades) e voltou. 
Novamente, agora, entra com nova fisionomia e com outra missão. 
Será recebido em glória (1Tm 3:16), segundo o cântico que Paulo 
ouviu no terceiro Céu. Amém. E os anciãos prostraram-se e adora-
ram (Ap 5:13,14). 
7. Os anjos desceram e se prepararam. Milhares de mi-
lhares iriam conduzi-lo, na passagem de Basã, às Regiões 
Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os demônios haviam 
sido retirados numa grande batalha. Os anjos batedores limparam 
a região do Caminho Novo que foi inaugurado. Os demônios não 
entram ali até hoje (Hb 10:19). Rastros do Pai ainda eram vistos na 
região, quando por quarenta dias havia visitado a terra sob as asas 
do querubim e os anjos foram por ali. Colocam-se em ordem de re-
cebimento do grande General dos Exércitos. Estavam em silên-
cio. A maior apoteose de toda a eternidade iria começar: a segun-
da entrada em glória, quando o Filho seria declarado publicamen-
te Deus. Os anjos ainda não haviam entendido bem. Ele entrou ali 
com os santos do Sheol (Hades) e voltou. Novamente, agora, entra 
com a nova fisionomia e outra missão. Será recebido em glória (1 
Tm 3:16). O arco celestial do pacto com o homem continuava por 
detrás. A árvore da vida permanecia imóvel ali. Ela funciona como 
o calendário de Deus equivalente ao mundo dos homens e os vin-
te e quatro sacerdotes funcionam bem, sendo marcadores do tem-
po dos homens diante de Deus. Só não deviam confundir com a ar-
rumação do trono no tempo do Estado Eterno, quando acontece-
rá a apoteose do “tudo em todos”, e a plataforma do trono receber 
20
ESCATOLOGIA II
a nova decoração e nova arrumação. Anjostrabalhavam,empurra-
vamotronoaoseulugar.A plataforma que estava acostumada com 
um trono e mais os tronos dos vinte e quatro anciãos, agora rece-
bia mais um, de marfim (Sl 45:1-15); resplandecia com o acabado 
em ouro puro. Os anjos guardiões das roupas divinas estavam em 
seus postos. Eles iriam conduzi-lo com perfumes de aloés, acácia e 
mirra. Agora, que as portas novamente se haviam levantado, e ele 
entrava na sua própria casa, quando teria a resposta de sua oração. 
“Pai, glorifica-me junto de ti com aquela glória que eu tinha conti-
go antes que o mundo existisse” (Jo 17:5). Ouviu- se uma voz de 
boas-vindas. “Mas vós tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade 
do Deus vivo, à Jerusalém celestial, à companhia de miríades e mi-
ríades de anjos; e à universal assembleia e igreja dos primogênitos 
inscritos nos céus, e ao juiz e Deus de todos, e aos espíritos dos jus-
tos aperfeiçoados; ao Mediador de um novo pacto, cujo sangue as-
pergido fala melhor do que o de Abel” (Hb 12:22-24). “Ouvi tam-
bém a toda criatura que está no céu,enaterra,edebaixodaterra,e-
nomar,eatodasas coisas que neles há, dizerem: (1) Ao que está as-
sentado sobreotrono,eao(2)Cordeiro,sejao(1)louvor,ea(2) honra, 
e a (3) glória, e o (4) domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro 
querubins viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e 
adoraram” (Ap 5:13,14)
Salmo 24:10: Quem é este Rei da Glória? O Senhor dos Exérci-
tos; ele é o Rei da Glória. 
ALDERY NELSON ROCHA
21
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
22
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
23
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
CAPÍTULO III
ELE VOLTARÁ COM O SEU EXÉRCITO 
COMPLETO DEPOIS DAS BODAS
A. O exército espiritual de Deus (Jl 2:1-11; Ap 19:11-
21) que virá com Cristo na sua segunda vinda. O profeta Isaías 
de forma maravilhosa coloca a destruição de Babilônia como uma 
(1) potência religiosa que será destruída pelos dez reis que se jun-
tarão ao Anticristo no início da segunda metade da Grande Tribu-
lação e, ao mesmo tempo, como a (2) Babilônia política que se le-
vantará novamente por causa do Islã, que será liderada pelo Falso
Profeta, na segunda metade dos sete anos da Grande Tribulação. 
B. O exército de Deus será completo com a ressur-
reição das Duas Testemunhas e todos os grupos de már-
tires que morrerão na grade Tribulação. Logo a seguir, pas-
sam duas coisas:
1. O Senhor Jesus voltará das Bodas. Esta palavra foi
proferida por Jesus, dando a entender que quando ele vol-
tar para estabelecer o seu Reino na Terra, ele voltará de suas 
próprias Bodas (Ap 19:7-10).
24
ESCATOLOGIA II
a. Neste texto, para quem ele está falando? Para a na-
ção de Israel. Pois ele voltará da festa das bodas com a sua esposa, a 
Igreja. Os homens que esperarão ele voltar das bodas são um tipo de Is-
rael. Se estes servos esperarão ele voltar das bodas, está claro que ele vol-
tará depois dos sete anos, nos quais a Igreja passará com ele na Nova Je-
rusalém. Assim, ao voltar das bodas, estará empreendendo a sua Segun-
da Vinda literal, quando tocará à porta, ocasião em que os seus servos a 
abrirão, isto é, a nação de Israel
Lucas 12:36: Portai-vos semelhantes aos homens que aguardam o seu 
senhor voltar das bodas; para que, quando ele vier e tocar à porta, logo pos-
sam abrir-lhe.
b. Aqui ele quebrará o protocolo, pois ele mesmo dis-
se: “E, quem de vós que tenha um servo arando ou apascentando gado, 
o qual, ao regressar do campo, lhe diria, imediatamente: Chega-te e as-
senta-te para comer? Mas não lhe diria, antes: Prepara a ceia para mim; 
cinge-te e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois tu come-
rás e beberás?” (Lc 17:7,8). Aqui, vemos que quando ele voltar e encon-
trar os seus servos comportando-se bem, ele mesmo se cingirá e servi-
rá à mesa!
Lucas 12:37: Benditos aqueles servos, aos quais seu Senhor, quan-
do vier, encontrá-los vigiando. Verdadeiramente vos digo que ele mesmo se 
cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá. (Mt 24:42, 46; 
Lc 17:8; Jo 13:4)
c. Estes servos terão uma grande surpresa. Estas serão al-
gumas das contradições maravilhosas do Reino. Na primeira vigília, as 
virgens o esperavam (Mt 25:1-6), mas ele tardou para provar se elas ti-
nham depósito de azeite. Eleveio na segunda vigília. A segunda milha 
prova o nosso carregamento de azeite
Lucas 12:38: E, se vier na segunda vigília (“entre as 21h e as 0h”), ou 
na terceira vigília (“entre as 0h e as 3h”), e os achar assim, benditos serão 
aqueles servos. (1 Ts 5:2-5)
2. Mais uma parábola que se refere à casa de Israel,
pois a segunda vinda de Cristo será como a chegada de um 
ladrão – não para a Igreja, mas para Israel (1 Ts 5:2-5)
Lucas 12:39: Mas sabei isto: se o pai de família soubesse a que hora 
havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria forçar a entrada de sua casa. (Mt 
24:43; 1 Ts 5:2; 2 Pe 3:10; Ap 3:3; 16:15)
a. Agora, repentinamente, Jesus olha para os discípu-
los e lhes fala como à Igreja: “Da mesma forma deveis”. Por isto 
Paulo escreveu baseado nestas palavras (1 Ts 5:1, 2 ,4)
Aldery NelsoN rochA
25
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Lucas 12:40: Da mesma forma deveis também estar aper-
cebidos; porque o Filho do homem virá em uma hora que não 
pensais”. (Mt 24:44; 25:13; Mc 13:33; Lc 21:36)
b. Pedro sentia quando Jesus mudava de auditório,
isto é, quando ele mudava o destino da sua palavra proféti-
ca, mesmo não conhecendo o mistério entre a Igreja Orga-
nismo e a Nação de Israel. Por isso perguntava: Foi tão for-
te a mudança que somente Pedro percebeu, pois ele estava 
mais acostumado às revelações do Pai. Então Jesus Cristo mu-
dará o curso de sua palavra e deixará de falar do pai de família e tratará do 
mordomo fiel e prudente:
Lucas 12:41: E disse-lhe Pedro: “Senhor, dizes esta parábola para nós 
ou também para todos?”
2. Ele voltará de suas próprias Bodas com o seu exérci-
to completo para a grande guerra do Armagedon:
a. O exército espiritual de Deus (Jl 2:1-11; Ap 19:11-
21) quevirá com Cristo na sua segunda vinda. O profeta Isaías
de forma maravilhosa coloca a destruição de Babilônia como uma
(1) potência religiosa que será destruída pelos dez reis que se junta-
rão ao Anticristo no início da segunda metade da Grande Tribula-
ção e, ao mesmo tempo, como a (2) Babilônia política que se levan-
tará novamente por causa do Islã, que será liderada pelo Falso Pro-
feta, na segunda metade dos sete anos da Grande Tribulação; esta
b. Babilônia meterá medo no Anticristo e ele fará um
pacto com ela. O Islã será uma potência nesses dias em toda 
a terra. Este verso fala da segunda vinda de Cristo, quando a Babi-
lônia política cairá sob o poder de seus santos
Isaías 13:2: Estabelecei uma bandeira sobre a alta montanha. Elevai 
a voz para eles. Cha- mai-os com as mãos, para que entrem pelasportas dos 
príncipes. (Jr 50:2; 51:25; Is 10:32).
C. O exército deverá estar completo, quando a cidade 
chegar sobre a Terra: Este é o grande exército de Cristo que virá 
com ele na sua segunda vinda para destruir a Babilônia política. Este 
exército é visto em Joel 2:1-10. 
1. Três anos e meio passarão, até que se completem os
sete anos, e aí a cidade chegará ao seu lugar para o grande 
Armagedon, quando a Igreja sairá da cidade como um gran-
de exército para uma grande guerra (Joel 2). Isso se ouvirá na 
Nova Jerusalém, acima, onde estiver a Igreja, na Nova Jerusalém, 
26
ESCATOLOGIA II
que, nesse momento, estará estabelecida sobre a terra (Ap 22:11- 
13). A batalha será espiritual e física. A Igreja virá por cima e entre a 
parte física, contra-atacando o mundo espiritual, e Israel sairá pela 
parte física e visível. Será uma guerra universal: Joel 2:1: “Tocai o 
shofar em Sião, e clamai em alta voz no Meu monte santo. Tremei, 
todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor Jeová tem che-
gado. Todas as potências serão abaladas” (Mt 24:29-35). 
a. Essa é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos mares
fará com que as nações inteiras tenham medo. Pelo medo o mun-
do se moverá naqueles dias! (Lc 21:25-26). Esta é a nação pode-
rosa em cujas mãos está entregue Lúcifer (Ez 31:11). Não é acam-
pamento de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14): Joel 2:2: 
“Porque se aproxima o dia da escuridão e de trevas, dia nublado e 
de densa escuridão. Como a alva que se estende sobre os montes, 
assim virá um povo grande e poderoso, que nunca houve seme-
lhante a ele, nem depois dele haverá outro nos anos das gerações 
seguintes”. Esse é o processo da possessão da herança pelo vinga-
dor (Lv 25:23-25). 
b. O trabalho mentiroso do Anticristo será desfeito:
Joel 2:3: “Diante dele consome um fogo e, detrás dele, abrasa a cha-
ma. Diante dele a terra é como jardim do Éden e, detrás dele, é um 
árido deserto, e nada escapará dele”. Geralmente, confundimos 
essa visão espiritual da Igreja com a visão literal de Seba e Dedã de 
Apocalipse (Ap 9:13-17; Ez 38:11-13; Gn 25:1-3). Ambos os gru-
pos são para executar juízo e limpeza da terra, é um processo de 
posse: o que não se purifica com sangue, purifica-se com fogo: Joel 
2:4: “Seu aspecto é como o aspecto de cavalos, e correm como ca-
valeiros”. 
c. A Igreja não é um grupo de anjos, não está voando,
transporta-se (Ap 19:14): Joel 2:5: “Como o estrondo dos car-
ros de batalha que retumbam sobre os cumes dos montes, vão sal-
tando; como o crepitar da chama de fogo que consome o restolho e 
como o povo poderoso ordenado para a batalha”. Os olhos dos ho-
mens nesses dias serão abertos para ver os dois mundos de uma vez. 
Mas, naqueles dias, os dois mundos serão abertos aos olhos huma-
nos! Devemos lembrar que santificação e santidade são duas pala-
vras distintas. Santificação é um depósito feito no santuário que co-
bre de segurança a pessoa e o objeto santificado (Lv 27:1-27). É um 
valor pago no santuário para que Deus assegure aquilo que foi san-
tificado. É um depósito equivalente que fica no santuário. Jesus se 
santificou (Jo 17:19) por nós. Isto é, ele depositou o seu sangue em 
Aldery NelsoN rochA
27
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
lugar de nossas ofertas de prata e ouro (Hb 10:12,14,29). Santida-
de é um modo de vida que escolhemos em gratidão e temor àquilo 
que recebemos, como benefício da santificação de Cristo. A santi-
dade se alcança quando optamos por viver sob o domínio do Espíri-
to (Gl 5:22). Santidade é o equilíbrio dos instintos. A nossa manei-
ra de viver é santidade. O santo temor e piedade é crer que a santifi-
cação de Cristo é satisfatória para que Deus nos receba, quando to-
das as coisas forem desfeitas. Não temos mais que pagar pela nossa 
santificação, pois o sacrifício de Cristo é suficiente. Nós devemos 
santificar os nossos bens: 2 Pedro 3:11: “Assim que, posto que to-
das estas coisas terão de ser desfeitas, como vos convêm ser santos 
em todaavossamaneiradeviver,nosantotemorepiedade deDeus!”-
Quandoacidadechegar,seráapenasuma bola de fogo e todos os seus 
ministros serão labaredas de fogo, e quando a cidade estiver entran-
do na galáxia abrirá um caminho astronômico. A Bíblia descreve 
este acontecimento assim: as estrelas explodirão,o sol se escurece-
rá e os elementos se fundirão
Isaías 13:3: Ordenei aos meus santificados. Sim, eu mesmo cha-
mei os meus valentes para o serviço da minha ira, os que se regozijam 
na minha grandeza. (Jl 3:11; Sl 149:2)
d. Joel 2:6: “Diante dele se estremecem os povos, e
todos os rostos ficam pálidos”. Muitos não creem que a Igre-
ja há de lutar em batalha depois do arrebatamento: isso épouco em 
comparação àquilo que ela há de fazer depois do arrebatamento 
(Sl 149:5-9). Respondam-me: quem foi criado para louvor da sua 
glória? (Ef 1:1,12). Quem há de julgar os anjos? (1Co 6:3). Contra 
quem as portas do Hades não prevalecerão? (Mt 16:18). Não te-
mos que lutar contra carne e sangue, mas contra quem temos que 
lutar? (Ef 6:10-12). Quem é o príncipe dos exércitos doSenhor,-
quehojeincluiosanjos,IsraeleaIgreja? Haverá um juízo escrito para 
executar (Sl 149:9)
Isaías 13:4: Escutai um tumulto que se ouve nas montanhas, 
como de uma grande multidão! Escutai o estrondo dos reinos das na-
ções já reunidas! O Senhor dos exércitos passa em revista as suas tro-
pas para a guerra!(Is 5:30)
2. De onde virá o seu exército? Ele estará no Armagedon.
Joel 2:7: “Correm como valentes e, como homensde guerra, esca-
lam as muralhas, cada um marcha por seu carreiro e não se desviam 
de suas fileiras”. Uma lição para o exército militante de hoje: em-
purra-empurra político de guerreiros da mesma fileira. Têm cons-
ciência de sua função e ordem. Os obreiros de hoje deveriam se es-
28
ESCATOLOGIA II
pelhar nesse exército que não empurra, não sai da sua fila e a sua es-
pada não os fere. Isto significa que são irrepreensíveis, pois a men-
sagem que pregam não lhes fere! A Palavra de Deus que pregam 
já foi vivida por eles, de tal maneira que são irrepreensíveis dian-
te da Palavra que pregam! Prepararam o caminho para outro. Esse 
exército é um exemplo! Tem consciência de que vêm para cumprir 
uma missão e não serão impedidos nem pela morte, pois são eter-
nos, sua missão é eterna, seu reino é eterno: Joel 2:8: “E não empur-
ram uns aos outros, senão que cada um marcha por seu carreiro e, 
sobre a sua própria espada, se arremessaram e não foram feridos”. 
Estarão à caça de demônios, não haverá limites que não visitarão, 
esse é o trabalho comum e diário dos anjos, que amanhã será feito 
pela Igreja glorificada: Joel 2:9: “Subirão as cidades e correrão so-
bre os muros, subirão sobre as casas e entrarão pelas janelas como 
ladrões”. A Igreja sairá em ajuda de Israel. A vinda da Nova Jerusa-
lém sobre a terra irá abalar as estruturas astronômicas do Univer-
so. O novo céu e a nova terra serão estabelecidos, e este é um pro-
cesso de limpeza (Is 4:4-6): Joel 2:10: “Diante dele se estremecerá 
a terra e os céus se abalarão, o sol e a lua se obscurecerão e se retira-
rá o esplendor das estrelas
Isaías 13:5: Vêm de uma terra longínqua, dos confins dos céus, 
o Senhor Jeová e as armas da sua indignação, para destruir todaa ter-
ra. (Is 5:26; 42:13; 10:5; 24:1)
a. A vinda do exército é motivada por que Satanás não
quis deixar o local de sua antiga e ilegal possessão, que é a 
Terra: (Comparar com Apocalipse 19:1. Cristo, o vingador, Is 
61:2-11). Todas as vezes que Deus trata usando “dia”, é juízo que 
se estabelece; quando fala de “ano” (Is 61:1,2), é tempo de graça e 
longanimidade. Devemos ter sensibilidade para as mudanças pro-
féticas. Aqui há uma mudança profunda. O texto deixa de ser fu-
turístico eclesiástico para ser nacionalista israelita (Zc 12-14): Joel 
2:11: “O Senhor Jeová tem levantado a Sua voz diante do Seu exér-
cito, porque muito grande são os Seus arraiais e poderoso é o que 
executa Sua palavra, porque grande e mui terrível é o dia do Senhor 
Jeová: quem poderá suportá-lo?”
Isaías 13:6: Uivai, porque perto está o dia do Senhor Jeová, pois 
a destruição do To- do-Poderoso está por vir. (Ez 30:3; Gl 1:15; Sf 1:7; 
Is10:25; Jl 1:15)
b. A vinda literal de Jesus Cristo, sete anos depois do
arrebatamento da Igreja, será visível, logo a seguir à ressur-
reição das duas Testemunhas (Ap 11:11-13). Será após a úl-
Aldery NelsoN rochA
29
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
tima semana de Daniel, no grande dia da batalha do Armagedon, 
quando Jesus descerá no mesmo lugar de onde foi assunto ao Céu, 
no monte das Oliveiras, conforme a sua promessa. Virá com a Igre-
ja, que desce, após sete anos de sua festa, das Bodas do Cordeiro. 
Virá com a Igreja e com os anjos de Deus e a natureza lhe dará boas-
-vindas: Mateus 24:27: “Porque, assim como o relâmpago que sai 
do Oriente e se mostra até o Ocidente, assim será também a vinda 
do Filho do homem”. A atração das nações: as guerras e o botim.
Um provérbio que quer dizer: onde houver motivos, ali se juntam 
as nações
Isaías 13:7: Todas as mãos se desfalecerão, e o coração de todo 
homem se desfalecerá. (Ez 7:17; 21:7)
Isaías 13:8: E os homens serão atemori- zados e angustiados, e 
dores se apoderarão deles. Sofrerão dores como a mulher que dá à luz. 
Olharão assombrados uns para os outros. Os seus rostos serão abra-
sados. (Is 21:3; 26:17)
3. A vinda do Parente Vingador: A segunda vinda de
Cristo, a base de Mateus 24. As águias são tipos das grandes 
potências mundiais: Mateus 24:28: “Pois onde estiver o corpo 
morto, aí se ajuntarão as águias. O sol e a lua não darão a sua luz, 
porque a Nova Jerusalém entrará em cena no Universo, e as potên-
cias do Céu serão abaladas. Antes que a cidade chegue à terra em 
sete anos, com três anos e meio depois do arrebatamento, Miguel 
e seus anjos expulsarão Satanás e seus anjos das regiões celestes. 
Mas, a segunda vinda de Jesus será uma única manifestação, sete 
anos depois do arrebatamento. Jesus não virá à terra e voltará para 
depois vir outra vez. Ele apenas sairá para receber a Igreja no firma-
mento, pois a cidade aproxima-se da terra a cada dia. A cidade desce 
e continuará descendo até chegar ao lugar determinado por Deus – 
sobre as regiões celestes. Ali, ficará durante todo o Reino Milenar e 
terreno de Cristo, até que os inimigos do Rei sejam completamente 
derrotados. A cidade espera a entrada da esposa, e continua descen-
do. O rapto da Igreja será invisível para o mundo. Quando a cida-
de se encontrar a uma distância equivalente ao tempo de sete anos 
de sua posição final sobre a terra, acontecerá o rapto. Nessa hora, 
a Igreja se encontrará com seu Esposo, o Cordeiro. A segunda vin-
da de Jesus não se dará em duas partes, embora alguns confundam 
a segunda vinda de Jesus com o arrebatamento da Igreja. Embora, 
do ponto de vista terreno, a segunda vinda de Jesus pareça aconte-
cer em duas etapas, não será assim. Neste grande movimento, a ci-
dade terá que receber a noiva sete anos antes de chegar ao seu lugar 
30
ESCATOLOGIA II
definitivo. Quando a noiva forintroduzidanacidade,acidadeconti-
nuaráadescer. Antes de chegar ao seu lugar final, muitas coisas vão 
acontecer na terra. Do rapto à sua posição final, passarão sete anos 
(em tempo terreno) na terra. Três anos e meio antesdeacidadeche-
gar,oarcanjoMigueldeixaráa cidade, com um grupo de anjos, para 
limpar o caminho da cidade, expulsando Satanás das regiões celes-
tes. Nessa época, Satanás será lançado na terra e no mar (Ap 12:12)
Isaías 13:9: Eis que o dia do Senhor Jeová vem, horrendo, e com 
ele o ardor da sua ira, para causar desolação na terra, exterminan-do 
os seus pecadores. (Is 66:15, 16)
4. O Anticristo atuará sete anos na terra, enquanto Sa-
tanásterá somente três anos e meio de atuação no mundo fí-
sico, e será obrigado a viver no tempo dos homens. Estamos 
falando de cálculos inimagináveis, se nos baseamos em equações 
de mil anos humanos para um dia divino. Por essa razão, o tempo 
que a cidade necessitará para chegar à terra, depois do rapto, será 
menos de um décimo de segundo dos tempos eternos. Com o arre-
batamento, a Igreja será introduzida na cidade que continuará des-
cendo, e a segunda vinda será uma manifestação literal sete anos 
depois. A Igreja será arrebatada como se tivesse que entrar num 
comboio que se desloca mais rápido que a velocidade da luz, num 
só sentido! Assim, todas as coisas que acontecerem no mundo se-
rão equivalentes ao período de tempo em que a Igreja utiliza na sua 
viagem! Quando a cidade chegar às regiões celestes, será apenas 
uma bola de fogo e todos os seus ministros serão labaredas de fogo, 
revelando- se no Universo como tochas em fogo, indestrutíveis, 
tomando a forma que desejarem, de acordo com a ira do Cordei-
ro, bem preparados para o Armagedon; e quando a cidade estiver 
entrando na Galáxia, haverá uma mudança astronômica. A Bíblia 
a descreve como estrelas explodindo, o sol escurecendo e os ele-
mentos em fusão. Parte da terra será guardada e sentirá o impacto 
da entrada da cidade: Mateus 24:29: “ E logo em seguida à tribula-
ção daqueles dias, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz; e 
as estrelas cairão do Céu e as potências dos Céus serão abaladas”. 
A revelação do Rei dos reis e Senhor dos senhores será vista na ter-
ra: Mateus 24:30: “E então mostrar-se-á no Céu o sinal do Filho do 
homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do 
homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. 
Como esse acontecimento não é o arrebatamento,mas, sim, a vin-
da de Jesus, estamos falando de uma parte da primeira ressurreição. 
Os mortos que não ressuscitaram desde o acontecimento da ressur-
Aldery NelsoN rochA
31
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
reição, na ocasião do arrebatamento, sete anos antes, e que creram 
no Evangelho durante a Grande Tribulação, serão ressuscitados. 
Eles se levantarão junto com as duas Testemunhas (Ap 11:11,12). 
Nesse tempo, o grande exército de Israel se levantará da morte (Ez 
37) para espanto das nações da terra, e Israel se vingará de todos os 
seus holocaustos. Um grande exército, qual nunca houve sobre a
terra: Mateus 24:31: “E ele enviará os seus anjos com grande voz
de trombeta, e ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de 
uma extremidade dos Céus à outra”
Isaías 13:10: Porque as estrelas do céu e o Órion (“suas cons-
telações”) não darão a sua luz. Osolseescureceráaonascer,ealuanão-
dará o seu resplendor. (Gl 3:15; Mc 13:24; Is 5:30; Jl 2:10; Mt 24:29; 
Lc 21:25)
a. A limpeza da terra através das trombetas e dos cáli-
ces descritos em Apocalipse
Isaías 13:11: Eu castigarei o mundo por causa da sua maldade 
e o homem maligno, por causa da sua iniquidade. Farei cessar a arro-
gância dos altivos e humilharei a altivezdos tiranos. (Is 26:21; 11:4; 
2:11; Jr 48:29)
b. Por causa da grande guerra do Armagedon, os ho-
mensdesaparecerão da terra (Zc 14:16): Isaías 4:1: “E toma-
rão sete mulheres a um só homem naquele dia, dizendo: Comere-
mos o nosso próprio pão, e vestiremos a nossa própria roupa. Tão-
-somente desejamos ser chamadas pelo teu nome e que tires de nós 
o nosso opróbrio” (Is 13:12; 2 Ts 3:12; Is 54:4)
Isaías 13:12: Farei o varão mais precioso do que o ouro fino, e o 
mortal, mais precioso do queoouropurodeOfir.(Is4:1;6:11,12)
c. Os escarnecedores perguntam pela vinda de Jesus,
que foi prometida desde quando os patriarcas morreram. 
Mas eles não sabem que o Senhor veio para cada civilização. 
A profecia de Enoque, por exemplo, diz que “ele veio com os milha-
res de anjos”. A civilização de Enoque teve o privilégio de viver os 
dias da promessa de sua vinda. A palavra de Enoque está no passa-
do. “Eis que veio o Senhor com seus milhares de santos”. A vinda 
do Senhor para aquela civilização foi súbita e com o juízo de água. 
Mais adiante, Pedro fala sobre isto. Aquela civilização viveu todos 
os sinais que precediam a sua vinda. Ele veio com os seus anjos. Ele 
veio antes de destruir Sodoma com os seus santos.
d. A vinda do Senhor nos dias da destruição foi para os 
justos, mas não havia ali mais que um justo! Ele veio para os 
32
ESCATOLOGIA II
justos, mas não havia justos. Somente Ló e suas filhas se sal-
varam. Mas o Senhor veio. Sua vinda foi cumprida. Sua vin-
da foi cumprida nos dias de Noé, e somente Enoque foi arre-
batado antes do dilúvio e Noé foi salvo durante a tribulação 
das águas. Hoje, nossa civilização não pode escarnecer que ele ja-
mais veio; temos provas de que, para cada civilização, ele vem. Ele 
veio para aqueles que estavam no Hades. Também ele veio, e hou-
ve sinais que precederam a sua vinda. Ele veio de forma individual 
para cada santo que morreu no Senhor,eeleaindavirá.Agora,espe-
ramosanossa “reunião” com ele, antes da Grande Tribulação em 
fogo que virá sobre a terra, pois o Senhor prometeu que não mais 
destruiria a terra com água: 2 Pedro 3:4: “e dizendo: Onde está a 
promessa da sua vinda? Porque, desde que nossos pais morreram, 
todas as coisas continuam assim, desde o princípio da criação”. Gê-
nesis 1:6: Tudo era água. O mundo físico foi criado (Gn 1:1) e jazia 
no meio das águas (Gn 1:2). Depois de milhões de anos, no meio 
dessas águas, Deus abriu um vazio, e o chamou de expansão, firma-
mento. Essas águas têm limite, terminam na presença de Deus. No 
meio dessas águas, Deus pôs um firmamento. A esse firmamento 
ele chamou céus. E no meio desse firmamento ele deixou a terra. 
A terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre ela. Águas e a ter-
ra eram uma mistura. Tudo informe. As águas estavam sobre tudo. 
A única coisa formal que havia era o Espírito Santo que pairava so-
bre as águas. Milhões de anos, no tempo terreno, a terra ficou sem 
forma e vazia, sendo trabalhada pelo Espírito Santo, em tempo di-
vino: coisas de dias eternos (Gn 1:7-10): Às águas que estavam por 
cima do firmamento a Bíblia chama “comportas dos céus”, e quan-
do começa o dilúvio, no início do dilúvio, estas águas caíram sobre 
a terra. No início do dilúvio também as águas brotaram do interior 
da terra (do grande abismo) e de cima da terra, isto é, das águas aci-
ma do firmamento. Foram muitas águas, de cima e de baixo. Havia 
um firmamento acima, e nele estavam as comportas de águas do 
céu, e dentro da terra havia grandes abismos com lençóis aquáticos. 
5. Como o Dilúvio: O dilúvio universal cobriu a terra de
um só continente. Somente depois do dilúvio, por causa dos len-
çóis que ficaram vazios (porque suas águas não regressaram), a ter-
ra se dividiu em cinco continentes (depois de um grande terremo-
to que encaixou a terra nos devidos lugares, onde a maioria dos len-
çóis aquáticos prevalecia antes do dilúvio). A maior parte das águas 
que compõem hoje as regiões polares jamais regressaram para o in-
terior da terra e nunca voltaram às comportas do céu. Grandes re-
Aldery NelsoN rochA
33
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
velações teremos quando entendermos cientificamente a Cria-
ção. Agora, as águas, que estavam acima da terra (nuvens), no fir-
mamento, foram colocadas noseulugar.Oelementoseco,aterra,foi-
descoberto.As águas que estavam envolvendo tudo, agora passam 
a um só lugar e são chamadas de mares. Desse tempo em diante, a 
história da terra continua até o dilúvio. 
a. Com a intervenção de Deus no dilúvio, a terra sofreu 
grandes mudanças geológicas e geofísicas. As grandes águas 
que saíram do interior da terra vieram em altíssima temperatura, 
em forma de larvas. Demarcam novas montanhas e se esfriam em 
poucos dias, formando crateras, montes e montanhas rochosas; 
depois do esfriamento da mistura de água, fogo, terra e enxofre, as 
marcas estão em todo o mundo. Depois do dilúvio, nos dias de Pe-
legue, houve um grande terremoto e dividiu a terra, depois da con-
fusão das línguas em Babel. 
b. Os cinco continentes apareceram. Hoje, vivemos nes-
ta terra. Mas ela sofrerá novamente grandes convulsões pelo fogo. 
Os céus e a terra serão feitos novos, com a vinda de nosso Senhor.
Aterravoltaráaserumsócontinenteetudooque aconteceu fora dos 
planos originais de Deus, antes do dilúvio, será destruído; e Deus 
restaurará aquilo que foi criado e considerado muito bom. Isto é, 
haverá uma grande transformação na terra: 2 Pedro 3:5: “Pois eles, 
voluntariamente, ignoram isto: que, pela Palavra de Deus, os céus 
existem desde os tempos antigos, e que a terra foi tirada das águas 
e que no meio das águas subsiste: 2 Pedro 3:6: e que, por meio da 
água, o mundo de então foi submerso e pereceu”. A compreensão 
de Pedro era maravilhosa. Foi ele o único que versou sobre a origem 
da terra dessa forma, e sobre o firmamento no meio das águas. Ago-
ra, volta a falar que os céus e a terra estão sendo guardados para o 
fogo. Dois são os elementos da restauração: o fogo e o sangue. Tudo 
aquilo que não puder ser purificado pelo sangue, sê-lo-á pelo fogo. 
c. A terra sofrerá esta purificação pelo fogo, como a
nossa alma, pelo sangue de Cristo. O verso 7 é a continuação 
do verso 6. Até o dia do juízo, até a ocasião da última batalha do Ar-
magedon, a terra sofrerá, segundo a indicação dos cálices da ira de 
Deus, os juízos, a fim de que seja purificada e restaurada. Os céus 
receberão no seu espaço a Nova Jerusalém, e a terra será feita nova. 
Deus voltará ao seu trabalho do capítulo 2 de Gênesis. O Sol e a Lua 
não darão mais a sua luz, pois uma nova glória será manifestada: 2 
Pedro 3:7: “Mas os céus e a terra atuais são reservados, pela mesma 
palavra, como um tesouro para o fogo, até o dia do juízo e da perdi-
34
ESCATOLOGIA II
ção dos homens ímpios”. Essa é a leida eternidade. Do ponto de vis-
ta divino, um dia para Deus é como mil anos humanos. Fazem dois 
dias celestes que Jesus está assentado à destra do Pai. E mil anos são 
como um dia, do ponto de vista divino. Há dois mil anos Jesus está 
ausente fisicamente da terra. Em cima desta base, temos as três dis-
pensações na Bíblia. 
6. A Dispensação do Mistério, a Dispensação da Gra-
ça e a Dispensação da Plenitude dos Tempos. Elas giram em 
torno da eternidade e do tempo. As três dispensações são, segundo 
a ordem: 1) A Dispensação do Mistério (Ef 3:9). 2) A Dispensação 
da Graça (Ef 3:2). 3) A Dispensação da Plenitude dos Tempos (Ef 
1:10): 2 Pedro 3:8: “Mas, caríssimos, só esta coisa não ignoreis: que 
um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”. 
O apóstolo está dizendo que se fosse pela vontade de Deus, Jesus 
já teria vindo e cumprido todas as palavras proféticas ditas a respei-
to de sua vinda. Mas, por causa da sua longanimidade, querendo 
que todos venham ao arrependimento, ele adia a hora de sua vin-
da. Comparando o fato aos nossos dias, nem todos se arrependerão. 
a. No livro de Apocalipse 16, Deus traz o inferno para a 
vida física dos homens, a fim de que os homens se arrepen-
dam, mas eles, pelo contrário, ficam maisperversoseainda-
blasfemamcontraoDeusCriador. Na longanimidade de Deus, 
ele usa os seus juízos e suas disciplinas para que o homem se arre-
penda, mas os homens não atentam para a misericórdia de Deus: 
2 Pedro 3:9: “O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a 
consideram como tardia, senão que tem longanimidade por amor 
a vós, não querendo que alguns pereçam, senão que todos venham 
ao arrependimento”. Por causa da entrada da Nova Jerusalém no 
firmamento, sinais físicos naturais serão vistos e a terra será purifi-
cada e restaurada. Pedro fala de como Deus restaurará a terra à sua 
posição inicial, quando tudo foi considerado muito bom. A vinda 
do Senhor será como a de um ladrão (para com o mundo). Ele virá 
como um ladrão. Será uma surpresa para o mundo. Pedro sinaliza 
dizendo que na mesma hora em quevier,oscálicesdairadeDeusse-
rãoderramadossobre a terra segundo a ordem das duas Testemu-
nhas, com a atuação simultânea dos anjos. A terra não será destru-
ída totalmente, mas será restaurada de terça em terça parte. Isto é, 
Deus saberá restaurá-la para que seja novamente habitada. 
b. A vinda do Reino literal será depois da Batalha do Ar-
magedon. Mas a sua implantação espiritual começou desde João, 
por meio de Jesus. Hoje, temos recebido o Reino em nós. No arre-
Aldery NelsoN rochA
35
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
batamento, a Igreja receberá os vestidos do Reino: corpo incorrup-
tível, imortal e glorificado. A segunda vinda de Jesus será uma úni-
ca manifestação em sua forma geral. Com o arrebatamento da Igre-
ja, a cidade receberá a esposa, porque seguirá descendo. 
7. O rapto da Igreja será invisível para o mundo. Quan-
do a cidade se encontrar a uma distância equivalente ao tempo hu-
mano de sete anos de sua posição final sobre a terra, acontecerá o 
rapto. Nesse momento, a Igreja se encontrará com seu esposo, o 
Cordeiro. A segunda vinda de Jesus não será em duas partes. Des-
de o ponto de vista terreno, parecerá duas, mas não será assim. A 
cidade terá que parar (por instantes) para receber a noiva. Quan-
do a noivaforintroduzidanacidade,acidadevoltaráadescer. Antes 
de chegar ao seu lugar final, muitas coisas acontecerão na terra. Do 
rapto à sua posição final, passarão sete anos (tempo humano) na 
terra. Três anos e meio antes que a cidade venha, Miguel deixará 
a cidade, com um grupo de anjos, para limpar o caminho e expul-
sar Satanás das regiões celestes. Nesse tempo, Satanás será lança-
do no mar (Ap 12:12). 
a. Depois dessa batalha, Satanás terá somente três
anos e meio de atuação na terra, e estará obrigado a viver 
no tempo dos homens. 2 Pedro 3:10: “Mas o dia do Senhor virá 
como ladrão na noite, no qual os céus passarão com grande estron-
do, e os elementos, ardendo em fogo, serão fundidos. E a terra e as 
obras que nela existem serão queimadas”. A terra sentirá o impac-
to da entrada da Cidade da Nova Jerusalém. Isto, fisicamente,éex-
plicável.Quandoacidadechegar,o tempo acabará (Ap 10:6). O sol 
se escurecerá e a lua não dará sua luz. Haverá mudanças no Univer-
so e a cidade será o novo luzeiro. 
b. O anjo forte fez este juramento, e assim será; o tem-
po chegará ao seu fim quando a cidade chegar ao seu lugar: 
2 Pedro 3:12: “Esperando e desejando ardentemente a vinda do 
dia de Deus, no qual os céus, sendo provados pelo fogo, serão des-
feitos e os elementos, ardendo, se fundirão”. A terra e a natureza 
na Grande Tribulação (última semana de Daniel): Nesse tempo, ve-
remos: (a) a retirada da maldição (Ap 5:1-14). O “Leão” depois do 
“Cordeiro”. O parente remidor já efetuou o pagamento do preço 
pela redenção. Os selos são rasgados pelo leão da tribo de Judá, em 
sinal de guerra contra o possuidor da terra e das regiões celestiais (Ef 
6:12). O parente vingador torna-se o possuidor (Ap 6:1-17; 8:1-13; 
9:21; 10:1-11; 11:15-19). (b) A grande sega (Ap 14:14-20; 16:1-
21). (c) As sete oportunidades da ira de Deus (Is 24:5,6; 25:7,8). 
36
ESCATOLOGIA II
(d) A chegada do Rei, do reino e do Ancião de dias. O novo céu e a 
nova terra (Ap 21:1-27; 22:15). A Nova Jerusalém é o nosso novo 
céu e a nossa nova terra. Esse é o novo lugar dos remidos (Jo 14:1-
3). A Nova Jerusalém ficará sobre a terra: 2 Pedro 3:13: “Mas nós
aguardamos novos céus e nova terra, segundo a sua promessa, nos 
quais mora a justiça”
Isaías 13:13: Por conseguinte, farei estre- mecer os céus, e a ter-
ra, sacudida, se moverá do seu eixo, por causa da ira do Senhor dos 
exércitos, no dia do seu furor. (Is 34:4; 51:6; Jr 10:10; Am 8:8; Ag 2:6)
Aldery NelsoN rochA
37
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. O julgamento no Trono Branco pelo Pai, no juízo. Ca-
racterísticas do trono celestial. Características do Pai no Filho. A 
igreja organismo deve estar dendro da Cidade, para ser galardoada. 
O estado será será desativado; pois os mortos terão que ter ressus-
citado para serem premiados com as 5 coroas. A partir daí os márti-
res salvos na grande tribulação irão esperar os fatos proféticos dos 
sete anos debaixo do Altar, sob o Trono.
1. A diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono
Branco:
a. No Trono Branco, Deus julgará apenas os ímpios,
em alma, antes de sua ressurreição para sofrerem a segun-
da morte, que é o Lago de Fogo, o verdadeiro Inferno. Os jus-
tos, porém, serão galardoados no Tribunal de Cristo, logo após sua 
reunião com Cristo, no arrebatamento da Igreja. O lapso de tempo 
entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco será de mil e sete anos. 
Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e oTribunal de Cristo:
C A P Í T U L O I V
O TRIBUNAL DE CRISTO DEVE 
ACONTECER DENTRO DA CIDADE
38
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
39
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
b. Tribunal de Cristo será para a Igreja salva, o Trono
Branco para os ímpios. 
(2) O Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja sair
da terra; o Trono Branco acontecerá depois que os ímpios forem 
tirados do lugar de tormento, do Hades. 
(3) O Tribunal de Cristo acontecerá quando a Igreja for 
levada para a Nova Jerusalém; o Trono Branco acontecerá quan-
do os ímpios forem levados para um lugar não conhecido, pois nem 
a terra nem o céu os comportarão. 
(4) O Tribunal de Cristo é para os salvos. O Trono Bran-
co será para os perdidos. 
(5) No Tribunal de Cristo, não haverá condenação (Rm 
8:1), mas no Trono Branco sim. 
(6) No Tribunal de Cristo, haverá entrega de galardão.
No Trono Branco,a recompensa será a morte eterna. 
(7) No Tribunal de Cristo, somente os inseridos no Li-
vro da Vida participarão. No Trono Branco, comparecerão so-
mente os que não estiverem inscritos no Livro da Vida do Cordeiro 
de Deus. Paulo está falando deste Trono Branco (Rm 2:5,6), pois o 
Trono Branco é para o dia do juízo de Deus. Não devemos confun-
dir o dia da ira de Cristo (que é a sua segunda vinda)e o dia do juízo 
(que é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos depois 
do governo de Cristo (Ap 20:4,5,10,11,12,14,15). B. A Bíblia fala 
da controvérsia da doutrina unitária. Nós teremos a revelação de 
um só Deus em todos no corpo do Filho, quando o Filho entregar 
tudo ao Pai. O Pai preferiu habitar no corpo do filho. Para entender 
melhor este verso, devemos ter um conhecimento melhor a res-
peito dos tronos do Filho e do Pai. Os tronos postos no Céu (Dn 7:9-
11). O domínio do Filho dado pelo Pai (Dn 7:13). O Filho glorifica-
do: (a) João 14:13: “ser glorificado no Filho”. (b) Colossenses 2:9. 
A plenitude da divindade habita no Filho. (c) João 1:18: Jesus era a 
imagem do Deus invisível. (d) Colossenses 1:15: a imagem é o pri-
mogênito da criação. (e) Colossenses 1:18: nele habita toda a ple-
nitude da divindade. (f) Efésios 1:9-10: centro de reconciliação. A 
vitória de Cristo lhe concedeu o assentar-se no trono de seu pai. O 
pai não tem corpo físico. Ele aguardava a encarnação do Filho para 
assumir a imagem preparada, antes da fundação do mundo (Gn 
2:26). Com a encarnação de Cristo, a divindade ganha um corpo. 
Nela, o Pai decide habitar para sempre. Com o advento da habita-
40
ESCATOLOGIA II
ção do Pai, no corpo do Filho (1 Co 15:26-28), o trono dado ao Fi-
lho será entregue aos vencedores (Ap 3:21). C. Antes da morte de 
Cristo, todos os homens eram levados para o Hades, quer ímpios, 
quer justos, onde tinham destinos diferentes. Os homens naturais, 
sem o novo nascimento, hão de comparecer perante o trono branco 
para serem julgados e condenados (Rm 8:1; Ap 20), e os justos com-
parecerão no tribunal de Cristo para receber suas recompensas. 
D. O trono branco: o julgamento dos ímpios, em alma (Mt 10:28)
Daniel 7:9: Continuei olhando, até que fo- ram postos uns tro-
nos, e o Ancião de Dias se assentou, e o seu vestido era branco como 
a neve e o cabelo da sua cabeça como a lã puríssima. O seu trono, cha-
mas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente.
(8) A diferença entre o tribunal de Cristo (2 Co 5:1-10) 
e o Trono Branco (Ap 20): O trono Branco será um tribunal onde 
comparecerão somente os ímpios em alma e sem o corpo, antes de 
sua ressurreição – conhecida como segunda ressurreição. O tribu-
nal de Cristo será na Nova Jerusalém, logo a seguir ao arrebatamen-
to da Igreja e diante dele somente comparecerão os salvos em Cris-
to para receberem seus galardões e suas novas responsabilidades a 
partir daí. Será em lugar fora do espaço sideral, onde todas as almas 
dos ímpios serão julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais 
de julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre os juízes 
estarão os mártires da fé. 
2. Entre eles estarão:
a. Os ninivitas (Lc 11:30,32): Aqui está a prova de que
aqueles cento e vinte mil seres humanos que creram e foram salvos 
dentre os gentios julgarão a geração do povo eleito porque rejeita-
ram a mensagem do Homem eleito, mesmo ele sendo maior do que 
Jonas, maior do que Salomão: Lucas 11:32: “Os homens de Nínive 
se levantarão em juízo com esta geração, e a condenarão; porque 
eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis aqui neste lu-
gar um que é maior do que Jonas”; 
b. A rainha de Sabá (Lc 11:31): Deus, no dia do Juízo do
Trono Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para julgar 
aquela geração que ouviu as palavras de Cristo pessoalmente. Ela 
veio ouvir as palavras de Salomão e creu, mas aquela geração não 
creu no Verbo de Deus: Lucas 11:31: A rainha do sul se levantará 
no juízo contra os homens desta geração, e os condenará; porque 
ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e 
eis aqui neste lugar um que é maior do que Salomão. 
Aldery NelsoN rochA
41
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
c. Cornélio, o que investiu todos os seus esforços para trazer 
o pregador à sua casa, prestando-lhe obediência.
d. O etíope de Candace – representante de todos os lugares 
longínquos – que buscava conhecimento de Cristo e creu no envia-
do de Deus, provando que a todos os homens sinceros Deus provê 
uma oportunidade de salvação, que passa a depender somente da-
quele que a recebe. 
e. Paulo, aquele que em sua sinceridade pensava es-
tar prestando um serviço a Deus, mas que reconheceu o seu 
erro e converteu-se a Cristo, segundo o que lhe foi dito que fizesse. 
Estes santos tornarão o julgamento de cada alma ali presente ain-
da mais justo. 
3. O Trono Branco será para aqueles que receberão a
concessão da ira e furor de indignação. O Tribunal de Cristo 
será para aqueles que não são contenciosos e se opõem com resis-
tência à ordem e não são desobedientes à iniquidade. 
1. Os livros que serão abertos são antítipos dos regis-
tros feitos no espírito humano, os quais, diante do Trono, 
serão apresentados para servirem de provas contra qual-
quer possível argumentação. O Tribunal será justo e dará o di-
reito de defesa ao réu, mas o escape do Juízo será impossível. O ou-
tro livro, que é soberano sobre todos os livros, é o livro da vida do 
Cordeiro. Se o nome daquele que for julgado não se achar escrito 
no livro, será condenado. 
2. A tipologia: Os filhos que não puderam provar a sua as-
cendência. Entre os ganhadores de almas, os pastores e os servos 
havia um grupo que não tinha o seu nome no livro da vida: 
3. Neemias 7:61-65: “Estes foram os que subiram desde
Teu-Melá (“colina de sal”) até Tel-Hashá (“colina do surdo-mu-
do”) e Querube (“bênção”), de Addon (“poderoso”), de Immer 
(“ele tem dito”), os quais não puderam provar que as suas famílias 
e a sua linhagem eram de Israel (“Deus prevalece”): os descenden-
tes de Delaías (“Jeová tirou”), os descendentes de Tobias (“Jeová é 
bom”), os descendentes de Necoda (“distinguido”), seiscentos e 
quarenta e dois. E, entre os sacerdotes: os descendentes de Havaí-
as, os descendentes de Coz (“espinho”), e os descendentes de Bar-
zilai (“meu ferro”), que tomara por esposa uma das filhas de Barzi-
lai, o gileadita (“região rochosa”), e por isso recebeu o nome dele: 
Estes procuraram as suas genealogias no registro genealógico, mas 
42
ESCATOLOGIA II
não o acharam, e foram considerados imundos para o sacerdócio. 
Urim e Tumim representam dois cristais que o sacerdote usava no 
peito e que acendiam quando Deus dizia sim, e se mantinham apa-
gados quando Deus dizia não. Hoje, representam o espírito de dis-
cernimento agindo dentro de nós. E o governador lhe disse que não 
comessem das coisas santíssimas, até que se levantasse um sumo 
sacerdote com Urim (“luzes”) e Tumim (“perfeição”)” (Ed 2:63)
Daniel 7:10: E um rio de fogo manava e saía de diante dele. Mi-
lhares de milhares o ser- viam, e dez mil vezes dez mil anjos estavam 
de pé diante dele. E assentou-se o tribunal, e abriram-se os livros.
4. O fim do governo do império romano. O tipo do An-
ticristo. O império foi destruído
Daniel 7:11: E ainda estava olhando, por causa da voz das gran-
des palavras que eram pronunciadas através do chifre; e estive olhan-
do até que a besta foi morta e o seu corpo destruído e entregue para 
ser lançado no fogo.
5. A atual manutenção do espírito dos reinos passados,
que serão revividos na pessoa do Anticristo (Ap 13:1-3). O 
domínio do império romano. O espírito dos quatro impérios revi-
vidos (Ap 13:1-3), durante o Tempo da graça de Deus. Durante a 
História da humanidade, levantaram-se muitos líderes que trouxe-
ram sobre si o espírito de engano desses reis que viveram no passa-
do. Lideraram o mundo sob o poder de demônios. Estes espíritos 
não morreram, eles continuam a procurar seus casulos até à chega-
da do seu verdadeiro antítipo, o Anticristo mentiroso
Daniel 7:12: E, quanto às outras bestas, o seu domínio foi-lhes 
tirado; mas as suas vidas foram prolongadas por um prazo e por cer-
to espaço de tempo.
Aldery NelsoN rochA
43
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. A entrada de Cristo no Céu (Ap 5:1-13). A ascensão
de Cristo. A apresentação de Cristo diante do Pai. Não ve-
mos em Apocalipse 5 um Cristo que vem pagar preço de morte, ele 
vem paratomar o livro, a Escritura. Aqui, neste único verso, reside 
todo o mistério do livro do Apocalipse. Veja que ele já pagou o pre-
ço e diz “estive morto, mas estou vivo pelos séculos dos séculos” 
(Fp 2:10; Ap 5:3; 1Tm 6:16; Ap 1:6; 6:16; 7:10). Então, os queru-
bins entenderam e diziam “amém”: 
Apocalipse 5:14: “e os quatro querubins diziam: Amém. E os 
anciãos prostraram-se e adoraram Àquele que vive para todo o sem-
pre” (Ap 19:4; 4:9,10). 
1. Apocalipse 5:1-14 prefigurado. Cristo recebendo a
honraria do Pai. O domínio de Cristo. O reino de Cristo. A to-
mada da Escritura das mãos do Juiz dava início à tomada de pos-
se da terra que estava nas mãos de Satanás por um longo tempo. A 
partir dessa atitude, o Apocalipse tornar-se-ia realidade. Cada ati-
C A P Í T U L O V
A VISÃO DE DANIEL E AS ENTRADAS 
DE JESUS DIANTE DO TRONO DO PAI
44
ESCATOLOGIA II
tude do Cordeiro gera uma reação no Céu; qualquer uma. Cada 
vez que o Cordeiro atua, os vinte e quatro anciãos e os querubins 
reagem em sua exaltação: Apocalipse 5:8: “E logo que tomou o li-
vro, os querubins e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante 
do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias 
de incenso, que são as orações dos santos” (Ap 4:10; 8:3,4; 14:12; 
Sl 141:2). 
2. Culto ao Leão de Judá (Gn 49:8): Um coral de anjos can-
ta diante do trono de Deus. Sem ensaios, eles acompanham os 24 
anciãos. São 24 turmas que diariamente aparecem diante do trono 
e apresentam cânticos extraordinários. E alguns cânticos são ento-
ados diariamente. Desde o dia em que o Espírito deixou as rodas do 
trono e foi para os quatro cantos da terra, eles cantam somente cân-
ticos novos. Cada vez que eles cantam no céu, é porque essa sin-
fonia já foi ou está sendo apresentada na Terra. Isto é maravilhoso! 
Antes, isto não era assim! Quando o Espírito Santo desceu e o Cor-
deiro entrou, tudo mudou, porque agora a música e a letra vêm da 
Terra. Cada vez que um servo do Altíssimo se apresenta em adora-
ção e canta os novos cânticos, inspirados pelo Espírito Santo, tudo 
o que sai da igreja é transmitido imediatamente ao coro celestial e,
como um piscar de olhos, todo o seu louvor é repassado perfeita-
mente à presença do Todo- Poderoso, através dos 24 anciãos. Isto 
é maravilhoso. Mas nada é apresentado no trono se a Igreja não ti-
ver primeiro apresentado na Terra: 
Apocalipse 5:9: “E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno 
és de tomar o livro, e de romper os seus selos; porque foste imolado, e 
com o teu sangue redimiste para Deus homens de toda tribo, e língua, 
e povo e nação (Sl 40:3; Ap 4:11; 1 Co 6:20; Hb 9:12).
3. A Igreja: reino e sacerdócio (Is 61:6; Êx 19:5,6): O sa-
cerdócio que será visto nestes dias, do qual a Igreja será o principal 
elemento no reino espiritual e, Israel, o principal elemento no reino 
físico, será o mesmo sacerdócio de Cristo, o sacerdócio universal de 
Melquisedeque: Apocalipse 5:10: “e para o nosso Deus os fizeste 
reino e sacerdócio; e eles reinarão sobre a Terra” (Ap 1:6; Êx 19:6; 
Is 61:6). O culto ao Redentor – sete atributos ao Cordeiro: Apoca-
lipse 5:11: E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do Trono e 
dos querubins e dos anciãos; e a multidão dos anjos era de miríades 
de miríades (“milhões e milhões”) (Dn 7:10; Hb 12:22). Sabemos 
que antes do Cordeiro entrar na Cidade, os anjos estavam acostu-
mados a ofertar ao Ancião de Dias (1)Glória,(2)honraeo(3)poder.
Apocalipse4:11: “Digno és, Senhor e Deus nosso, de receber a gló-
Aldery NelsoN rochA
45
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
ria e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua 
vontade existiram e foram criadas”. Antes de Jesus entrar no Céu, 
estes eram os atributos oferecidos pelos anjos. Quando Jesus en-
trou, eles acrescentaram mais quatro atribuições, e as dedicaram 
ao Cordeiro, mas serão repreendidos pela Criatura (Ap 5:13). Isto 
aconteceu por que eles não estavam acostumados a cultuar duas 
personagens, separadamente. (2) A ressurreição do Primogênito 
(Jo 20:17; Zc 12:10). 
4. A primeira vez que ele foi introduzido no mundo:
pela instrumentalidade de Maria; a segunda vez, por sua 
ressurreição. Da segunda entrada triunfal ao Pentecostes. Apo-
calipse 5 e Hebreus 1 e 2 encaixam-se perfeitamente. Quarenta e 
três dias após a sua morte, com o seu corpo, agora, celestial-huma-
no (2 Co 5:1-5), já adaptado ao mundo físico e à combustão, deu 
novas ordens aos seus discípulos, ensinando-lhes a nova missão do 
evangelismo, em suas quatro facetas. Deviam pregartantonacida-
dedomiciliar,comonaregião,nopaís e, também, além das frontei-
ras: vencendo hostes, dominadores, as potestades e os principados, 
consequentemente. Havia aparecido a muitos, pelo menos a qui-
nhentos. Havia ceado com eles, orado por eles (Jo 17). Já havia es-
tado, em alma, na hora de sua morte, no Santuário celestial, como 
Sumo Sacerdote dos bens futuros.Depoisdisso,aoressuscitar,rapi-
damentevoltouà terra, de onde foi ao Céu trasladando os santos 
justos do Hades e, depois de seu regresso, já estava completando os 
seus quarenta dias com os seus discípulos (Sl 68:18-24; Jo 20:17; 
At 1:3). Muitas coisas preciosas aconteceram, e já havia chegado 
a hora de regressar à glória (Jo 17:4,5). O seu corpo ainda era sim-
plesmente imortal, sem pecado, ressurreto, e cabia numa roupa 
comum. Quando voltasse ao Pai, definitivamente, então recebe-
ria a glorificação e, naquele momento, o Espírito Santo, que estava 
no meio das rodas diante do trono (Ap 1:4; Jo 7:39), deveria ser en-
viado à Igreja. Pois o Espírito Santo não poderia ser enviado à Igre-
ja sem que, primeiramente, Jesus fosse glorificado. Os anjos desce-
ram e prepararam-se. Milhares de milhares o conduziriam à pas-
sagem de Basã, às Regiões Celestes (Sl 68:15-17). O caminho esta-
va limpo, pois os demônios invejosos haviam sido retirados duran-
te aquela grande batalha (Cl 2:15). Os demônios não passam por 
ali até hoje (Hb 10:19). Rastros do Pai ainda eram vistos na região, 
quando, há quarenta e três dias, havia visitado a terra sob as asas do 
Querubim (Sl 68:14; 18:10). Colocaram-se em ordem de recebi-
mento diante de seu grande General (Sl 68:17:25). Assim, eles o 
46
ESCATOLOGIA II
conheciam. A grande surpresa ainda seria revelada para muitos de-
les, na sua maioria. Todos estavam em silêncio. A maior celebração 
de toda a eternidade estava para começar: a segunda entrada em 
glória, ocasião em que o Filho seria declarado publicamente Deus. 
Os anjos ainda não haviam entendido bem, pois ele já havia entra-
do ali com os santos do Hades, porém havia regressado (Jo 20:17; 
Ef 4:9,10). Agora, pela segunda vez, em corpo imortal, com nova 
fisionomia, tinha outra missão. Mas tem consciência de que será 
recebido em Glória (1 Tm 3:16). 
5. O seu Trono: O testemunho que dele se ouvia era um só:
“O Vencedor!”. Os anjos principais instalavam o novo trono (Dn 
7:9). Duas oliveiras decoravam os tronos (Zc 4:3): uma ao lado es-
querdo e outra ao lado direito. O rio da vida deveria nascer entre os 
dois tronos (Ap 22:1). Os vinte e quatro tronos continuariam ao re-
dor (Ap 4). À frente, puseram os sete candeeiros (Ap 1:20). As oli-
veiras permaneceriam com a forma dos candeeiros, mesmo sendo 
oliveiras. Diante do trono, e agora ainda mais perto, puseram o al-
tar de incenso (Ap 8:1-3). O véu que lembrava a separação de Deus 
da sua criatura foi tirado, e a profecia de Hebreus 9:1-3 foi cumpri-
da. Puseram o altar de incenso no seu lugar original, pois havia fica-
do muito tempo separado da arca. Os serafins, portanto, continua-
riam ocupando o espaço acima com o seu constante clamor à san-
tidade (Is 6:1,2). O incenso que os anjos trarão da terra deverá ser 
depositado nas taças dos vinte e quatro sacerdotes reais, represen-
tantes da nação santa, a Igreja (Ap 5:6-8); eles deveriampermane-
cerali,aoredor,assentadoscom Cristo. Breve a esposa do Leão da 
tribo de Judá também chegará vitoriosa (Ap 3:21). O arco celestial 
do pacto com Noé permaneceria por trás. A árvore da vidaperma-
neceria ali, bem na frente. Ela é o calendário equivalente ao mun-
do dos homens, e os vinte e quatro sacerdotes funcionariam bem 
como marcadores do tempo dos homens (Ap 22:2). Não deveriam 
confundir a arrumação do trono atual com a ornamentação que se-
ria dedicada ao estado Eterno. Ele referia-se ao “tudo em todos”, 
quando o trono receberá nova arrumação, e o Pai habitará no cor-
po do Filho para sempre (Cl1:19). Anjos trabalhavam, locomo-
viam-se, e o trono chegou, enfim, ao seu lugar (Dn 7:9). A platafor-
ma que estava acostumada ao trono do Pai e os demais vinte e qua-
tro tronos dedicados aos anciãos, os sacerdotes reais, agora recebe-
ria mais um trono, sendo que este era de marfim (Sl 45:1-15), res-
plandecia com retoques em ouro puro. Os anjos guardiões das rou-
pas divinas estavam preparados esperando que o Cordeiro entras-
Aldery NelsoN rochA
47
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
se. Eles levavam perfumes de aloés, cássia e mirra. Os anjos gosta-
riam de saber a sua vontade. O anjo segurava vários trajes. Mas o 
Pai escolheu a mesma veste revelada a Daniel (Dn 10:5). Era espe-
cial. Aquela, a salpicada, era para o grande Dia. Ele a retira dali. Os 
sapatos de bronze foram trazidos.
6. Deveriam reluzir. Estavam prontos,e tudo o mais es-
tava preparado. Os anjos assessores estavam por perto. A 
orquestra, formada de harpas e órgãos, entoava ritmos jamais co-
nhecidos, e estava pronta. Novos instrumentos seriam introduzi-
dos com o corpo da ressurreição. O Céu esperava, com grande ex-
pectativa, aquela que foi eleita para louvor da sua glória. Abaixo do 
trono, os querubins lamentavam. O Espírito Santo estava se prepa-
rando para deixá-los; depois de assistir à entrada do Filho em gló-
ria, seria levado pelo trono (Ez 4:1-3; At 2:1-4) a Jerusalém, a fim 
de estar para sempre com a Igreja. Foi um pedido especial do Filho 
(Jo 14:16). Era chegada a hora. Todas as hostes celestiais estavam 
presentes. Os guardiães eram como milhões de milhares, em filei-
ra. Esperavam o aviso. Lá embaixo, na simplicidade de Betânia, o 
Messias ressurretocaminhadevagar,epara.Suasúltimaspalavras na 
terra foram em resposta a uma dúvida dos discípulos: “Os tempos e 
as estações que o Pai preparou por seu eterno poder não vos interes-
sa. Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. 
Quando acabava defalar,foielevadoacimanomeiodasnuvensque-
não eram dali (Is 14:14). Os “varões galileus”, pois era como deve-
riam ser avisados, segundo a vontade de Deus, que determinava 
que a Igreja fosse estabelecida na Galileia dos gentios, foram surpre-
endidos com a presença de dois anjos, os mesmos que se apresenta-
ram no sepulcro. Jerusalém seria destruída em menos de quaren-
ta anos. Os anjos disseram: “Que fazem aqui, olhando para cima, 
varõesgalileus?EstemesmoJesusquevistessubir,eque foi recebido 
em glória, também descerá nas nuvens, com poder e grande glória. 
Ide e esperai a promessa do Pai”. Eles ajoelharam-se. A apoteose 
celestial já havia acontecido, pois os anjos disseram: “Foi recebido 
em cima”. Quando ele chegou, os discípulos ainda olhavam para 
cima. Não caiu nenhuma capa, como a de Elias, desceram anjos; e 
agora o próprio Espírito Santo haveria devir.Osquerubinspergun-
tavamseoEspíritoSantonão viria com eles à adoração, como antes 
(Ez 1:19-21). Eles sabiam que era difícil ficar sem ele”, diziam os 
querubins. O Espírito Santo sabia que deveria regressar à terra, ou-
tra vez, e agora em definitivo. O que viria fazer aqui? Mover-se ou-
tra vez? Não. Viria trabalhar com alguns dos profetas concentrada-
48
ESCATOLOGIA II
mente? Não. O que haveria de fazer no meio dos homens? Não o 
haviam rejeitado, no princípio? (Gn 6:3). Não haviam contendido 
com ele? Não o haviam rejeitado? (Is 63:10). 
a. Os querubins ofereciam todososelementosparaum-
grandeadorador,como objetivo de mantê-lo ali, junto a eles: 
oito olhos vivos moviam-secomoraiosparacumprir,enten-
dereobedecer com rapidez. Quatro rostos para manifestar-se. 
Isso não seria o bastante para um bom adorador? O Espírito Santo 
sabia que sim, mas certamente faria com que os irmãos de Jesus ad-
quirissem todas aquelas características sem oito olhos, sem asas, 
sem raios. Sabia como fazer deles labaredas de fogo; certamente 
dar-lhes-ia o seu discernimento e habitaria neles, dentro deles; não 
em rodas, mas em seus corações. Seria derramado dentro deles e 
ficaria neles para sempre. E isto era maravilhoso a seus olhos. O Es-
pírito Santo sabia que se ele não viesse, o Cordeiro não poderia es-
tar no trono com eles. Convinha ao Cordeiro que o Espírito Santo 
viesse, e quando ele viesse faria muitas outras coisas maravilhosas. 
Mas quando isto aconteceria de fato? Quando o Cordeiro fosse glo-
rificado (Jo 7:38,39). 
b. Quando ele fosse glorificado, o EspíritoSantoteria-
quevir.Edaquiorganizariaolouvorlá no trono. Certamente, o 
trono teria novas canções, novos hinos e novos cânticos espirituais; 
e os vinte e quatro anciãosteriamoutrosmotivosparatocareadorar. 
Tocariam o que a Igreja e o Espírito produzissem. Então, ouviu-se 
um grande clamor: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças”. Era a 
segunda vez (Sl 24:7-9). Por duas vezes, eles ouviram a mesma or-
dem. “Levantai-vos, ó entradas eternas”. As portas levantaram- se. 
As pérolas são lindas, cremeserosadas!Gigantes!Começaramasu-
bir.Asdoze portasseabriram,deparempar.Foimaravilhosoquando a 
luz gloriosa da presença do Pai irradiou luz penetrante e a tudo dei-
xava visivelmente transparente, pois ela não fazia sombra nem per-
mitia variação alguma. Era dia, muito claro, bem claro, transparen-
te pela força da luz. Uma manhã contínua. Algo nunca visto antes. 
c. Ele tinha o direito de entrar na cidade pelas portas
de pérola, pois recebeu o seu corpo eterno ressurreto. Al-
gum dos anjos atalaias perguntou, em voz alta, antes de abrir a por-
ta: “Quem é este Rei da Glória?”. Um deles respondeu: “O mesmo 
Capitão dos Exércitos, com quem estavam acostumados a sair em 
batalha; lembra-se de Josué? (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem 
ele era realmente, mas tinham em mente que era um grande misté-
rio escondido. Conheceram as suas obras, viram, testemunharam 
Aldery NelsoN rochA
49
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
e o ajudaram no seu ministério. Mas, ele continuava sendo o misté-
rio escondido pelo Pai. Quarenta dias antes, ele havia entrado pelas 
portas, mas trazia os dois grupos justos do Hades (Sl 68:18). Apenas 
um deles entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do mar de 
cristal, e foi conduzido para a dimensão futura do “que será”, um 
lugar onde ficam somente aqueles que ainda estão com suas almas 
nuas, sem o corpo (2 Co 5:1-5). Ali, deveriam aguardar a ressurrei-
ção e o arrebatamento da Igreja. De Betânia, ele vinha marchan-
do glorioso na sua força. Nada se parecia àquela alma cambaleante 
que entrara no Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue, que 
falava melhor do que o sangue de Abel, o primeiro sangue inocen-
te humano derramado (Hb 12:22-24). 
d. Mas, agora, quando as portas haviam-se levantado
novamente, ele entra na sua própria casa, onde teria a res-
posta à sua oração (Hb 3:6): “Pai, glorifica-me junto de ti com 
aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 
15:5). Ouviu-se uma voz de boas-vindas: “Tens chegado ao Mon-
te Sião, e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, às miríades 
de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos inscritos 
os céus, e ao Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. 
Era tão maravilhosa a visão, e os anjos cantavam. Agora, o Cordei-
ro estava ali, e receberia um nome que ninguém poderia entendê-
-lo antes do tempo. Era o Cristo Jesus, o mediador do Novo Pacto, 
e detinha o sangue da aspersão, quefalavamelhor.OPaifezouvira-
suavozedisse:“Esteé o meu Filho. A ele, adorem” (Hb 1:6). Eles se 
curvaram e adoraramnomeiodasmúsicasquesemantinhamnoar.
Mesmo não sendo focadas, podiam ser ouvidas. Um tipo de som ja-
mais ouvido, que vinha de toda criatura de Deus, de todos os lados
Daniel7:13: Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e 
eis que vinha nas nuvens do Céu um como o Filho do homem, que di-
rigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. (Ap 14:14)
e. Os anjos não compreendiam. Mas, ainda assim, eles
prostravam-se e adoravam. Vieram e cantaram, declarando sete 
tributos, com grandes honras: “Digno és de tomar o livro, e de abrir 
os sete selos; porque foste morto, e com teu sangue compraste para 
Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para nosso 
Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E 
olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viven-
tes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades, e mi-
lhares de milhares, que com grande voz diziam: 
f. Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o...
50
ESCATOLOGIA II
“(1)poder,e(2)riquezas,e(3)sabedoria,e(4) força, e (5) honra, e 
(6) glória, e (7) louvor” (Ap 5:11- 13).
g. Mas algo estava errado. Eles estavam acostumados
aexaltaroPaicomtrêsatributosdehonras,aocantar. Agora, a 
adoração estava ampliada e confusa. Deveriam aprender como 
honrar duas pessoas divinas. Qual deles merecia mais e qual de-
les merecia menos? Eis a questão. Eles não estavam acostumados. 
“Havia, também, ao redor do trono, vinte e quatro tronos; e sobre 
os tronos vi assentado vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, 
que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam re-
lâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpa-
das de fogo, às quais são os sete espíritos de Deus; e, sempre os se-
res viventes davam (1) glória e (2) honra (3) ações de graça ao que 
estava assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos sé-
culos” (Ap 4:11-13). Assim, adoravam quando havia apenas um 
trono, e um estava assentado sobre ele. Agora, um novo trono foi 
introduzido, e o mesmo foi revelado a Daniel (Dn 7:9,10,13). Foi 
quando, então, oPaifezsinalparaacriaturaentrar.Elaoconhecia,e 
havia tido grande experiência com ele, na ocasião de seu sepul-
tamento. Ela entendia, de forma sobrenatural, aquilo que os pró-
prios anjos não sabiam: que ele tinha o mesmo poder do Pai, que 
era digno da mesma glória do Pai. Por isso, estava corrigindo aque-
le culto. Não eram sete tributos de glória, mas quatro; agora, nem 
três, nem sete: “Ouvi também a toda criatura que está no céu,ena-
terra,edebaixodaterra,enomar,eatodasas coisas que neles há, di-
zerem: (1) Ao que está assentado sobreotrono,eao(2)Cordeiro,-
sejao(1)louvor,ea(2) honra, e a (3) glória, e o (4) domínio pelos sé-
culos dos séculos: e os quatro querubins viventes diziam: Amém. 
E os anciãos prostravam-se e adoravam” (Ap 5:13,14). Os anjos o 
escoltaram até encontrar-se diante do Pai. “E eis que vinha com a 
nuvem do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de 
dias, e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado domínio, e gló-
ria, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servis-
sem; o seu domínio é um domínio eterno, que jamais será destruí-
do” (Dn 7:13,14). O Pai se dirige à assembleia angelical e a todos os 
anjos, em todas as dimensões: é, era e será. Eles os ouviram, simul-
taneamente. “Sabeis que antigamente estive falando, muita vezes 
e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas que, a partir de 
agora, falarei pelo Filho, a quem constituo herdeiro de todas as coi-
sas, e por quem fiz também o mundo; sendo ele o resplendor da mi-
nha glória e a expressa imagem demeuser,sustentandotodasascoi-
saspelaspalavras doseupoder,etendo,elemesmo,feitoapurificação 
Aldery NelsoN rochA
51
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
dos pecados, agora, assentar-se-á à direita da Majestade nas alturas, 
pois alcançou por herança um Nome mais excelente do que os an-
jos. (Dirigiu-se aos anjos) Pois a qual dos anjos, eu disse: Tu és meu 
Filho, hoje te gerei? E ainda prometi: Eu lhe serei por Pai, e tu me 
serás por Filho?” (Hb 1:1-6). Então, clamaram em grande coro, es-
tremecidos: “Jamais!” Hebreus 1:6: E, de novo, quando introduz o 
Primogênito no mundo, diz: “Adorem-no todos os anjos de Deus” 
(1 Tm 3:16; Hb 10:5; Dt 32:43)
Daniel 7:14: E foi-lhe dado domínio, e gló- ria, e Reino, para que 
todos os povos, nações e línguas lhe servissem. E o seu domínio é um 
domínio eterno, que não perecerá, e o seu Reino não será jamais des-
truído.
Daniel 7:22: até que veio o Ancião de dias, e fez justiça em fa-
vor dos santos do Altíssimo. E, então, chegou o tempo em que os san-
tos possuíram o Reino.
(1) O império romano histórico, e o reino do Anticris-
to nos dias modernos e finais
Daniel 7:23: E ele explicou ainda: A quar- ta besta será o quarto 
reino sobre a terra, o qual será diferente de todos os reinos, e des- trui-
rá a terra inteiramente, e a pisoteará e a despedaçará.
 Daniel 7:24: E, quanto aos dez chifres, a verdade é que daquele 
mesmo reino se le- vantarão dez reis, e depois dele se levantará outro, 
o qual será distinto dos primeiros e abaterá a três reis.
(2) Blasfêmias (Ap 13:5). Atitudes do Anticristo con-
tra Deus. Atitudes do Anticristo contra Israel na grande tribulação. 
Tempo profético na segunda parte das setenta semanas de Daniel. 
O juízo de Deus contra o Anticristo. O tipo do Anticristo
Daniel 7:25: E falará palavras contra o Altíssimo e quebranta-
rá os santos do Altíssimo, e pretenderá mudar os tempos e a Lei, e 
eles lhe serão entregues na sua mão até que pas- sem um tempo (“um 
ano”), e dois tempos (“dois anos”), e metade de um tempo (“meio 
ano”). (Dn 12:7; Ap 12:14)
Daniel 7:26: Mas, o tribunal será estabe- lecido; e será tirado da-
quele rei o domínio, para ser consumido e para ser desfeito atéao fim.
7. Até o ato de o Filho entregar todo o reino ao Pai, os
justos permanecerão na capital do Reino celestial, que é a 
Nova Jerusalém (Mt 13:43). Até o ato da entrega do Reino pelo 
Filho ao Pai, o Reino do céu será chamado “Reino do Pai”. Quan-
do houver a sujeição do Filho ao Pai, e o Pai passar a habitar no cor-
po do Filho (1Co 15:28; Jo 14:20,21), haverá um só Reino, um só 
Senhor em todos, como Abraão entendeu (Gn 18:3). Apocalipse 
52
ESCATOLOGIA II
19:6: “E ouvi a voz do coro de uma grande multidão, como a voz 
de muitas águas, e como o som de fortes trovões, que dizia: Ale-
luia! Porque já o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso, reina” (Ap 
11:15,17; 14:2)”. O corpo do Filho, então, se sujeitará às três pes-
soas da Divindade: 1 Coríntios 15:24: “Então virá o fim, quando 
entregar o Reino a Deus e Pai, quando tiver aniquilado todo domí-
nio, toda potestade e toda potência” (Dn 7:14,27). O Reino do Fi-
lho, mas, antes, a unidade do corpo 1 Coríntios 15:25: Porque será 
necessário que ele reine até que haja posto todos os seus inimigos 
debaixo de seus pés. (Sl 110:1) 1 Coríntios 15:26: Ora, o último 
inimigo que será destruído é a morte. (2 Tm 1:10; Ap 20:14). O Pai 
1 Coríntios 15:27: “Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de 
seus pés. Mas, quando se diz: Todas as coisas lhe foram sujeitas, é 
evidente que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas (Sl 
8:6; Mt 28:18; Hb 2:8). Quando o Pai habitará no corpo do Filho 
(Cl 1:19; 2:9; Ef 4:3-6): 1 Coríntios 15:28: “E, quando todas as coi-
sas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujei-
tará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja 
tudo em todos” (Fp 3:21; 1Co 3:23). A Nova Aliança (Isaías 61:4-
11): Isaías está profetizando a respeito do Reino milenar de Cristo 
sobre a Terra, quando teremos o cumprimento de Êxodo 19:5,6 e 
Isaías 61:6. O reino Milenar de Cristo tipificado pelo Reino de Salo-
mão. Os filhos dos servos de Salomão são considerados benditos, 
como os filhos do reino de Cristo (2 Cr 9:5-8; Is 61:9; Ef 3:11-19). 
Nos dias do governo de Salomão houve paz. Nos dias do governo 
de Cristo a paz será a alegria dos povos (Is 32:15,20), e Cristo será 
o príncipe da paz (Is 9:6,7).
8. O sacerdócio Real celestial a ser ministrado pela
Igreja na Nova Jerusalém (Ap 1:6; 1 Pe 2:9): 
(1) Os membros do corpo de Cristo assumirãoeste sacerdó-
cio inconformados com este século (Rm 12:2; Mt 25:23; At 16:15; 
1 Co 4:2; 1 Tm 4:16). 
(2) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e serão parte do próprio santuário (Ap 21:9-11). 
(3) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio
e estarão de contínuo à sua mesa (Ct 2:4; Ap 19:9; 3:20; Mt 26:29). 
(4) Os membros do corpo de Cristo que assumirão este sacer-
dócio terão vestes sacerdotais (Ap 1:6; 4:4; 7:13- 15). 
Aldery NelsoN rochA
53
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
(5) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e habitarão na Nova Jerusalém (Hb 11:22-24; 14:1-3; Jo 17:24; 
Hb 11:10). 
(6) Os membros do corpo de Cristo terão o perfume de Cris-
to (2 Co 2:14-17). (
7) Os membros do corpo de Cristo entrarão e sairão da cida-
de e serão vistos pelos homens (Is 60:8). 
(8) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e não desonrarão o varão perfeito que está neles (1 Co 11:14). 
(9) Os membros do corpo de Cristo serão sacerdotes reais, e
celestiais, os quais não ajuntar-se-ão a qualquer jugo desigual que 
os contaminem (2 Co 6:14; Ag 2:10- 14). 
(10) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e ensinarão a justiça; resplandecerão como estrelas no firma-
mento (Dn 12:3). 
(11) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e farão o juízo escrito, pois esta honra a terão todos os sacerdo-
tes reais, o celestial e os terrenos (Sl 149:9). 
(12) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio oficialmente na Nova Jerusalém, quando as suas portas serão 
abertas de contínuo sobre Jerusalém terrena (Ap 21:24,25). 
(13) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacer-
dócio e serão incorruptíveis (1 Co 15:42) e imortais (1 Co 15:53).
(14) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacer-
dócio e saberão que nada imundo entrará na Nova Jerusalém (Ap 
21:27). Haverá um caminho para a Nova Jerusalém que somente 
eles conhecerão (Is 35:8-10). 
(15) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio e terão uma herança celestial (Hb 11:8-16; 12:22-24; Gl 4:25-
30). 
(16) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio como uma herança do Senhor (Ap 4:30). 
(17) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdó-
cio com o direito de comer das ofertas (1 Co 11:24-26; Jo 6:51-54). 
(18) Os membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio e a 
glória, das nações ser-lhes-á trazida (Ap 21:24,25; Is 60: 3,12,14). 
No reino de Cristo os reis trarão a sua glória, como aconteceu no
54
ESCATOLOGIA II
reino de Salomão (2 Cr 9:13-27). De quem é o Reino? O tempo da 
tenra idade das crianças é a grande oportunidade que os seus pais 
têm a fim de lhes apresentarem o amor do Pai celestial; deixai que 
as criancinhas tomem posse do Reino de Deus, isto é, da sua he-
rança eterna no reino; pois o Reino é delas; as crianças sabem rece-
ber o Reino de Deus melhor do que os adultos; e devemos seguir o 
exemplo delas; as bênçãos e a imposição das mãos de Cristo são in-
dispensáveis para todas as crianças que irão mudar a história de sua 
família, de sua cidade e de sua nação, assim como aconteceu com 
Jesus, quando ainda era uma criança
Daniel 7:27: E o reino, e o domínio e a ma- jestade dos reinos 
debaixo de todo o céu serão entregues ao povo dos santos do Altís- 
simo. E o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servi-
rão e lhe obedecerão.
9. Esta deve ser a postura do ministro de Deus, diante
de todas as revelações que ele recebe de Deus
Daniel 7:28: Aqui terminou toda questão. E quanto a mim, Da-
niel, os meus pensamentos me conturbaram muitíssimo, e transfigu-
rou- -se em mim o meu semblante, mas guardei estas coisas no meu 
coração”. (Dn 10:8)
Aldery NelsoN rochA
55
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
C A P Í T U L O V I
O EXÉRCITO DE NAUM, JOEL E 
APOCALIPSE 19
A. Ele virá com o seu exército completo (segunda
parte): Vejamos os textos que se completam: o de Joel, o 
de Naum e o de Apocalipse: Temos essa visão em Joel quan-
do o seu exército invadirá as nações da Terra à procura dos pode-
res espirituais. 
1. Esse diada sua ira será uma guerra física e espiritu-
al. As trevas são a grande arma do juízo de Deus nas quais 
Deus torna inútil todos os olhos dos homens. Joel 2: Três 
anos e meio passarão, até que se completem os sete anos, e aí a cida-
de chegará ao seu lugar para o grande Armagedon, quando a Igre-
ja sairá da cidade como um grande exército para uma grande guer-
ra (Joel 2). Isso se ouvirá na nova Jerusalém, acima, onde estiver a 
Igreja, na Nova Jerusalém, que, nesse momento, estará estabele-
cida sobre a terra (Ap 22:11-13). A batalha será espiritual e física. 
A igreja virá por cima e entre a parte física, contra-atacando o mun-
do espiritual, e Israel sairá pela parte física e visível. Será uma guer-
56
ESCATOLOGIA II
ra universal: Joel 2:1: “Tocai o shofar em Sião, e clamai em alta voz 
no Meu monte santo. Tremei, todos os moradores da terra, porque 
o dia do Senhor Jeová tem chegado”, pois todas as potências serão
abaladas, (Mt 24:29-35). 
2. Essa é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos
mares fará com que as nações inteiras tenham medo. Pelo 
medo o mundo se moverá naqueles dias! (Lc 21:25- 26). Esta é a na-
ção poderosa em cujas mãos está entregue o ex-Luzeiro (Ez 31:11). 
Não é acampamento de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14): 
Joel 2:2: “Porque se aproxima o dia da escuridão e de trevas, dia nu-
blado e de densa escuridão. Como a alva que se estende sobre os 
montes, assim virá um povo grande e poderoso, que nunca houve 
semelhante a ele, nem depois dele haverá outro nos anos das gera-
ções seguintes.” Esse é o processo dapossessãodaherançapelovin-
gador.(Lv25:23-25).
Naum 1:8: Com inundação impetuosa con-sumirá os que se le-
vantam contra ele, e comtrevas perseguirá os seus inimigos.
B. O mesmo exército, visto por Joel:
Três anos e meio passarão até que se completem os sete anos, e
aí a cidade chegará ao seu lugar para o grande Armagedon, quando 
a Igreja sairá da cidade como um grande exército para uma grande 
guerra (Jl 2). Isso se ouvirá na Nova Jerusalém, acima, onde estiver 
a Igreja, que, nesse momento, estará estabelecida sobre a terra 
(Ap 22:11-13). A batalha será espiritual e física. A igreja virá por 
cima e entre a parte física, contra-atacando o mundo espiritual, e 
Israel sairá pela parte física e visível. Será uma guerra universal. 
Este é o grande exército de Cristo que virá com ele na sua segunda 
vinda para destruir a Babilônia política. Este exército é visto em Joel 
2:1-10. Três anos e meio passarão, até que se completem os sete 
anos, e aí a cidade chegará ao seu lugar para o grande Armagedon, 
quando a Igreja sairá da cidade como um grande exército para uma 
grande guerra (Joel 2). Isso se ouvirá na nova Jerusalém, acima, onde 
estiver a Igreja, na Nova Jerusalém, que, nesse momento, estará 
estabelecida sobre a terra (Ap 22:11-13). A batalha será espiritual e 
física. A igreja virá por cima e entre a parte física, contra-atacando o 
mundo espiritual, e Israel sairá pela parte física e visível. Será uma 
guerra universal: 
Joel 2:1: Tocai o shofar em Sião, e clamai em alta voz no Meu 
monte santo. Tremei todos os moradores da terra, porque o Dia do 
Senhor Jeová vem, e está perto. Todas as potências serão abaladas 
Aldery NelsoN rochA
57
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
(Mt 24:29-35). Esta é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos 
mares fará com que as nações inteiras tenham medo. Pelo medo, 
o mundo se moverá naqueles dias! (Lc 21:25-26). A revelação do
exército organizado de Deus. Esta é a nação poderosa em cujas
mãos está entregue o ex-Luzeiro (Ez 31:11). Não é acampamento
de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14): 
Joel 2:2: Porque se aproxima o dia da escuridão e de trevas, dia 
nublado e de densa escuridão. Como a alva que se estende sobre os 
montes, assim virá um povo grande e poderoso, que nunca houve se-
melhante a ele, nem depois dele haverá outro nos anos das gerações 
seguintes.Esse é o processo da possessão da herança pelo vingador. 
(Lv 25:23-25). 
Joel 2:3: Diante dele consome um fogo e, detrás dele, abrasa a 
chama. Diante dele a terra é como jardim do Éden e, detrás dele, é um 
árido deserto, e nada escapará dele. Geralmente, confundimos essa 
visão espiritual da Igreja com a visão literal de Seba e Dedã de Apoca-
lipse (Ap 9:13-17; Ez 38:11-13; Gn 25:1-3). 
1. Ambos os grupos são para executar juízo e limpe-
za da terra, é um processo de posse: o que não se purifica 
com sangue, purifica-se com fogo: 
Joel 2:4: Seu aspecto é como o aspecto de cavalos, e correm 
como cavaleiros. A Igreja não é um grupo de anjos, não está voando, 
transporta-se (Ap 19:14): 
2. Joel 2:5: Como o estrondo dos carros de batalha que retum-
bam sobre os cumes dos montes, vão saltando; como o crepitar da cha-
ma de fogo que consome o restolho e como o povo poderoso ordenado 
para a batalha. Os olhos dos homens nesses dias serão abertos para ver 
os dois mundos de uma vez. Mas, naqueles dias, os dois mundos serão 
abertos aos olhos humanos! Devemos lembrar que santificação e santi-
dade são duas palavras distintas. Santificação é um depósito feito no san-
tuário que cobre de segurança a pessoa e o objeto santificado (Lv 27:1-
27). É um valor pago no santuário para que Deus assegure aquilo que foi 
santificado. É um depósito equivalente que fica no santuário. Jesus se 
santificou (Jo 17:19) por nós. Isto é, ele depositou o seu sangue em lu-
gar de nossas ofertas de prata e ouro (Hb 10:12,14,29). Santidade é um 
modo de vida que escolhemos em gratidão e temor àquilo que recebe-
mos, como benefício da santificação de Cristo. A santidade se alcança 
quando optamos por viver sob o domínio do Espírito (Gl 5:22). Santi-
dade é o equilíbrio dos instintos. A nossa maneira de viver é santidade. 
O santo temor e piedade é crer que a santificação de Cristo é satisfatória 
para que Deus nos receba, quando todas as coisas forem desfeitas. Não 
temos mais que pagar pela nossa santificação, pois o sacrifício de Cristo 
é suficiente. Nós devemos santificar os nossos bens: 2 Pedro 3:11: Assim 
58
ESCATOLOGIA II
que, posto que todas estas coisas terão de ser desfeitas, como vos con-
vêm ser santos em toda a vossa maneira de viver, no santo temor e pie-
dade de Deus! Quando a cidade chegar, será apenas uma bola de fogo e 
todos seus ministros serão labaredas de fogo, e quando a cidade estiver 
entrando na galáxia abrirá um caminho astronômico. A Bíblia descreve 
este acontecimento assim: as estrelas explodirão, o sol se escurecerá e 
os elementos se fundirão
Joel 2:1: Tocai o shofar em Sião e clamai em alta voz no meu 
monte santo. Tremei todos os moradores da terra, porque o Dia do 
Senhor Jeová vem, e está perto. (Jl 1:15)
3. Todas as potências serão abaladas, (Mt 24:29-35).
Essa é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos mares fará com 
que as nações inteiras tenham medo. Pelo medo o mundo se moverá na-
queles dias! (Lc 21:25-26). Esta é a nação poderosa em cujas mãos está 
entregue o ex-Luzeiro (Ez 31:11). Não é acampamento de anjos, não é 
Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14)
Joel 2:2: Porque se aproxima o dia de tristeza, dia de trevas e de 
densa escuridão. Como a alva que se estende sobre os montes, assim 
virá um povo grande e poderoso, que nunca houve nos dias antigos, 
nem depois dele haverá pelos anos adiante, nas gerações seguintes. 
(Am 5:18, 20; Sf 1:15)
4. Esse é o processo da possessão da herança pelo
vingador. (Lv 25:23-25). O trabalho mentiroso do anticristo será 
desfeito
Joel 2:3: Diante dele consome um fogo e, detrás dele, abrasa a 
chama. Diante dele a terra é como o jardim do Éden e, detrás dele, um 
árido deserto, e nada escapará dele. (Gn 2:8)
5. Geralmente, confundimos essa visão espiritual
da Igreja com a visão literal de Seba e Dedã de Apocalip-
se (Ap 9:13-17; Ez 38:11-13; Gn 25:1-3). Ambos os grupos 
são para executar juízo e limpeza da terra, é um processo de posse: o que 
não se purifica com sangue, purifica-se com fogo
Joel 2:4: O seu aspecto é como o aspecto de cavalos; e correm 
como cavaleiros.
6. A Igreja não é um grupo de anjos, não está voando, 
transporta-se (Ap 19:14)
Joel 2:5: Como o estrondo de carros de batalha sobre os cumes 
dos montes, irão saltando; como o crepitar da chama de fogo que con-
some o restolho, e como povo poderoso, ordenado para a batalha.
Aldery NelsoN rochA
59
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
7. Os olhos dos homens nesses dias serão abertos
para ver os dois mundos de uma vez. Mas, naqueles dias, os 
dois mundos serão abertos aos olhos humanos!
Joel 2:6: Diante dele estremecem os povos; e todos os rostos fi-
cam pálidos.
8. Muitos não creem que a Igreja há de lutar em bata-
lha depois do arrebatamento: isso é pouco em comparação àqui-
lo que ela há de fazer depois do arrebatamento (Sl 149:5-9). Respondam-
-me: quem foi criado para louvor da sua glória? (Ef 1:1,12). Quem há de 
julgar os anjos? (1Co 6:3). Contra quem as portas do Hades não prevale-
cerão? (Mt 16:18). Não temos que lutar contra carne e sangue, mas con-
tra quem temos que lutar? (Ef 6:10-12). Quem é o príncipe dos exérci-
tos do Senhor, que hoje inclui os anjos, Israel e a Igreja? Haverá um juízo 
escrito para executar (Sl 149:9)
Joel 2:7: Correm como valentes e, como homens de guerra, es-
calam as muralhas; cada um marcha por sua rota, e não se desvia de 
sua fileira.
9. Uma lição para o exército militante de hoje: em-
purra-empurra político de guerreiros de mesma própria 
fileira. Têm consciência de sua função e ordem. Os obreiros de hoje 
deveriam se espelhar nesse exército que não empurra, não sai da sua fila 
e a sua espada não os fere. Isto significa que são irrepreensíveis, pois a 
mensagem que pregam não lhes fere! A Palavra de Deus que pregam já 
foi vivida por eles, de tal maneira que são irrepreensíveis diante da Pala-
vra que pregam! Prepararam o caminho para outro. Esse exército é um 
exemplo! Tem consciência de que vêm para cumprir uma missão e não 
serão impedidos nem pela morte, pois são eternos, sua missão é eterna, 
seu reino é eterno
Joel 2:8: E não se empurram entre si, senão que cada um vai por 
sua rota; ainda que caíam entre as armas (“ou espadas”), não se feri-
rão.
10. Estarão à caça de demônios, não haverá limites
que não visitarão, esse é o trabalho comum e diário dos 
anjos que amanhã será feito pela Igreja glorificada. O exér-
cito espiritual de Deus (Joel 2:1-11; Ap 19:11-21) que virá com Cristo na 
sua segunda vinda. O profeta Isaías de forma maravilhosa coloca a des-
truição de Babilônia como uma (1) potência religiosa que será destruída 
pelos dez reis que se juntarão ao anticristo no início da segunda metade 
da grande tribulação e, ao mesmo tempo, como a (2) Babilônia política 
que se levantará novamente por causa do Islã, que será liderado pelo Fal-
so Profeta, na segunda metade dos sete anos de grande tribulação; esta 
Babilônia meterá medo no Anticristo e ele fará um pacto com ela. O Islã 
60
ESCATOLOGIA II
será uma potência nesses dias em toda a terra. Este verso fala da segun-
da vinda de Cristo, quando a Babilônia política cairá sob o poder de seus 
santos: Isaías 13:2: “Estabelecei uma bandeira sobre a alta montanha. 
Elevai a voz para eles. Chamai-os com as mãos, para que entrem pelas 
portas dos príncipes” (Jr 50:2; 51:25; Is 10:32): Este é o grande exérci-
to de Cristo que virá com ele na sua segunda vinda para destruir a Babi-
lônia política. Este exército é visto em. 
C. A vinda literal de Jesus Cristo, sete anos depois do 
arrebatamento da Igreja, será visível, logo a seguir à res-
surreição das duas testemunhas (Ap 11:11-13). Será após a 
última semana de Daniel, no grande dia da batalha do Armagedon, quan-
do Jesus descerá no mesmo lugar de onde foi assunto ao Céu, no Mon-
te das Oliveiras, conforme a sua promessa. Virá com a Igreja, que desce, 
após sete anos de sua festa, das Bodas do Cordeiro. Virá com a Igreja e 
com os anjos de Deus e a natureza lhe dará boas-vindas: Mateus 24:27: 
Porque, assim como o relâmpagoque sai do Oriente e se mostra até o 
Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. A atração das 
nações: as guerras e o botim. Um provérbio que quer dizer: onde houver 
motivos, ali se juntam as nações: Isaías 13:7,8: “Todas as mãos se desfa-
lecerão, e o coração de todo homem se desfalecerá. E os homens serão 
atemorizados e angustiados, e dores se apoderarão deles. Sofrerão do-
res como a mulher que dá à luz. Olharão assombrados uns para os ou-
tros. Os seus rostos serão abrasados” (Is 21:3; 26:17). A segunda vinda 
de Cristo, a base de Mateus 24. As águias são tipos das grandes potências 
mundiais: Mateus 24:28: Pois onde estiver o corpo morto, aí se ajunta-
rão as águias. O sol e a lua não darão a sua luz porque a Nova Jerusalém 
entrará em cena no Universo, e as potências do Céu serão abaladas. An-
tes que a cidade chegue à terra em sete anos, com três anos e meio de-
pois do arrebatamento, Miguel e seus anjos expulsarão Satanás e seus 
anjos das regiões celestes. 
1. Mas, a segunda vinda de Jesus será uma única ma-
nifestação, sete anos depois do arrebatamento. Jesus não 
virá à terra e voltará para depois vir outra vez. Ele apenas sairá para rece-
ber a Igreja no firmamento, pois a cidade aproxima-se da terra a cada dia. 
A cidade desce e continuará descendo até chegar ao lugar determina-
do por Deus – sobre as regiões celestes. Ali, ficará durante todo o Reino 
Milenar e terreno de Cristo, até que os inimigos do Rei sejam completa-
mente derrotados. A cidade espera a entrada da esposa, e continua des-
cendo. O rapto da Igreja será invisível para o mundo. Quando a cidade 
se encontrar a uma distância equivalente ao tempo de sete anos de sua 
posição final sobre a terra, acontecerá o rapto. Nessa hora, a Igreja se en-
contrará com seu Esposo, o Cordeiro. A segunda vinda de Jesus não se 
dará em duas partes, embora alguns confundam a segunda vinda de Je-
sus com o arrebatamento da Igreja. Embora, do ponto de vista terreno, a 
Aldery NelsoN rochA
61
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
segunda vinda de Jesus pareça acontecer em duas vezes, não será assim. 
Neste grande movimento, a cidade terá que receber a noiva sete anos an-
tes de chegar ao seu lugar definitivo. Quando a noiva for introduzida na 
cidade, a cidade continuará a descer. Antes de chegar ao seu lugar final, 
muitas coisas vão acontecer na terra. Do rapto à sua posição final, passa-
rão sete anos (em tempo terreno) na terra. Três anos e meio antes de a ci-
dade chegar, o arcanjo Miguel deixará a cidade com um grupo de anjos 
para limparem o caminho da cidade, expulsando Satanás das regiões ce-
lestes. Nessa época, Satanás será lançado na terra e no mar (Ap 12:12): 
Isaías 13:9: “Eis que o dia do Senhor Jeová vem, horrendo, e com ele o 
ardor da sua ira, para causar desolação na terra, exterminando os seus 
pecadores” (Is 66:15,16)
Joel 2:9: Subirão pela cidade e correrão sobre os muros; subirão 
sobre as casas, e entrarão pelas janelas como o ladrão.
3. A Igreja sairá em ajuda de Israel. A vinda da Nova Je-
rusalém sobre a terra irá abalar as estruturas astronômicas do Universo. 
O novo céu e a nova terra serão estabelecidos, e este é um processo de 
limpeza (Is 4:4-6)
Joel 2:10: Diante dele estremecerá a terra e os céus se abala-
rão; o sol e a lua se obscurecerão, e se retirará o esplendor das estre-
las. (Is 13:10)
Joel 2:11: O Senhor Jeová levantou a sua voz diante do seu exér-
cito, porque muitos são os seus arraiais, e poderoso é o que executa 
a sua palavra; porque grande e mui terrível é o Dia do Senhor Jeová: 
quem poderá suportá-lo?
D. O mesmo exército visto por João: O convite à terceira
fase do casamento de Cristo e a Igreja: as bodas: As bodas do Reino 
são as festividades de recebimento dos elementos do Reino. 
Entre os judeus existiam três etapas para chegar à plenitude 
do casamento. 
(1) O compromisso, o que equivalia à promessa de casamen-
to feito entre os pais das pessoas ainda crianças. Este compromisso era 
familiar e exigia dotes. 
(2) O contrato, que era efetuado legalmente diante de um juiz 
de paz, e equivalia ao casamento feito em regime civil, mas não dava di-
reito aos nubentes de viverem juntos. 
(3) As bodas, que equivaliam ao recebimento da esposa pelo
esposo em sua própria casa (Jo 14:1-3). Era a última etapa, e equivalia ao 
casamento e recebimento da esposa na casa do esposo! Assim, as bodas 
do Reino serão as festividades nas quais a Igreja será recebida na casa do 
seu Esposo, depois dele ter preparado o lugar para ambos. Nessa ocasião, 
a igreja será recebida em sua casa, a Nova Jerusalém. 
62
ESCATOLOGIA II
E. A visão da esposa: Entre as nações, a esposa ilus-
tre. A esposa do Cordeiro: À direita e ornada com ouro fino. A 
Igreja e suas convidadas no meio da festa e as palavras semelhantes di-
tas por Eliezer a Rebeca, diante de Labão (Gn 24:55). O conselho do Es-
pírito à Igreja recém-chegada à casa nas Bodas do Cordeiro. As nações 
testemunharão aquele dia, quando a Igreja for apresentada como Espo-
sa do Cordeiro. Salmos 45:9-12: “Entre as favoritas da tua corte estão as 
filhas de reis. Mas à tua direita está a rainha ornada com ouro finíssimo 
de Ofir. Filha, escuta, considera e inclina os teus ouvidos: Esquece de 
teu povo e da casa de teu pai. Porque de tal modo o rei desejará a tua for-
mosura. Porque ele é o teu senhor: Renda-lhe homenagem. E as filhas 
de Tiro e os mais ricos virão a ti com presentes, implorando o teu favor”. 
Quem a aprontou? Os amigos da Esposa e do Esposo: Os cinco ministé-
rios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (Mt 25:1-18). 
O noivo veio buscar as virgens para prepararem a esposa: Tipo dos mi-
nistérios que são levantados para edificar a Igreja: Salmos 45:14: “Será 
conduzida à presença do Rei com vestes bordadas de ouro. Após ela, as 
virgens que a acompanham a trarão a ti”. Como João Batista, os amigos 
do Esposo e Rei: Salmos 45:15: “Serão conduzidas com alegria e júbilo, 
e entrarão felizes no palácio do Rei”
Apocalipse 19:7: Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos-
-lhe glória; porque é chegado o dia das Bodas do Cordeiro, e a sua es-
posa já se aprontou. (Mt 22:2; 25:10; 2 Co 11:2; Ef 5:32; Ap 21:2, 9)
1. As vestimentas da Esposa, como sacerdotisa, nos 
dias de suas Bodas
Apocalipse 19:8: E foi-lhe permitido vestir-se de linho puro e 
brilhante; pois o linho fino representa a justificação dos santos”. (Sl 
45:14; Ap 15:4)
2. Este será o grande dia em que o Cordeiro voltará
a beber do vinho, do qual se absteve desde aquele dia em que foi sa-
crificado na terra (Mt 26:24-29)
Apocalipse 19:9: E disse-me: “Escreve: Bem-aventurados são 
aqueles que são chamados à Grande Ceia das Bodas do Cordeiro”. 
E disse-me ainda: “Estas são as verdadeiras palavras de Deus”. (Ap 
19:10; 1:19; Lc 14:15; Ap 21:5)
3. Culto, só a Deus! As grandes revelações dos acon-
tecimentos celestiais deixam João maravilhado e humi-
lhado. Sua atitude de humildade quer adorar, quer louvar. Ele se equi-
voca, e o anjo recusa tal recebimento de gratidão. O anjo se mostra como 
servo de servo; servo daqueles que têm o testemunho de Jesus Cristo, 
e ele o tem. Sua adoração deverá ser dirigida unicamente a Deus, e isto 
é testificado pelo Espírito da Profecia, como o único digno de ser adora-
Aldery NelsoN rochA
63
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
do. A posição da Esposa é superior diante dos anjos, e são poucos os que 
sabem disso hoje
Apocalipse 19:10: Então eu me prostrei a seus pés para adorá-
-lo, mas ele me disse: “Olha, não faças isto: eu sou teu conservo e de 
teus irmãos, daqueles que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus’’.
Pois o testemunho eficaz de Jesus é o Espírito da profecia. (Ap 22:8; 
Mt 4:10; At 10:26; Ap 12:17)
4. O verdadeiro Cavaleiro que vem com o seu exér-
cito para a guerra do Armagedon. Agora temos a visão do ver-
dadeiro cavaleiro sobre o seu cavalo branco: O Salmo das Bodas do Cor-
deiro, quando a Igreja será recebida pelo seu Esposo, Cristo, na Nova Je-
rusalém. Salmos 45:1: “O meu coração vibra com palavras boas. Digo:Minhas obras se referem ao Rei. A minha língua é pena de hábil escri-
ba”. A visão do esposo na sua Vinda em Apocalipse 19:11 para a Batalha 
do Armagedon (um ano após as Bodas, em tempo humano). A beleza do 
Esposo, Cristo. O que lhe faz tão belo? A graça de Deus nos seus lábios 
e a bênção eterna que recebeu. Salmo 45:2: “Tu és o mais formoso den-
tre os filhos dos homens. A graça se derramou em teus lábios. Por isso, 
Deus te abençoou para sempre”. O conselho do Espírito Santo ao Espo-
so: Salmos 45:3: “Ó valente, cinge a tua espada sobre a tua cintura, em 
tua glória e em tua majestade”. A sua posição real, a sua missão e o seu 
constante aprendizado. Salmos 45:4: “Em tua majestade prospera. Ca-
valga triunfante em defesa da verdade, da humildade e da justiça; e a tua 
mão direita te ensinará coisas tremendas”. Os armamentos de longo al-
cance do Rei e esposo e o temor de seus inimigos. Salmos 45:5: “As tuas 
flechas são penetrantes, com as quais povos cairão diante de ti e elas pe-
netrarão no coração dos inimigos do Rei”. O trono como herança de seu 
Pai. A visão do esposo no seu Trono e os seus vestidos e perfumes de núp-
cias. Salmos 45:6: “O trono que Deus te deu é eterno e para sempre. Ce-
tro de equidade é o cetro do teu Reino”
Apocalipse 19:11: E vi o Céu aberto, e surgiu um cavalo branco; 
e o que estava montado sobre ele se chama Fiel e Verdadeiro; aquele 
que julga e peleja com justiça. (Ap 6:2; 3:7; Is 11:4)
5. Esta é a revelação de sua face na hora da sua gran-
de guerra. Dali descerá e pisará nos montes das Olivei-
ras e seguirá com o seu exército até o Megido, onde as na-
ções o esperam para a grande batalha do Armagedon. O 
seu aspecto será como de quem vem para a guerra. Ele se diferencia do 
primeiro cavaleiro falso, a quem foi dado uma coroa. Aqui ele revela par-
te de suas grandes vitórias como um séquito sobre si. O seu nome miste-
rioso não poderia ser retirado de suas coroas; mas ninguém o entendia
64
ESCATOLOGIA II
Apocalipse 19:12: E os seus olhos eram como chamas de fogo; 
e havia sobre a sua cabeça muitos diademas; e tinha um nome escrito 
que ninguém entendia, senão ele mesmo. (Ap 1:14; 2:18; 6:2)
6. A nova roupa, depois das bodas (Sl 45). Esta rou-
pa sacerdotal foi a mesma com a qual entrou no Taberná-
culo Celestial, no dia de sua morte, em alma, logo após a 
sua morte (Lv 16:23). Pois, segundo a Lei, deveria deixar as suas 
vestimentas ali, por causa deste propósito eterno. Com a mesma roupa 
que ele pisou o lagar da sua ira, ele voltará para a sua grande batalha: As 
vestes salpicadas de sangue
Apocalipse 19:13: E estava vestido com um manto salpica-
do de sangue; e o nome pelo qual se chama é Verbo de Deus (“Dabar 
Elohim”). (Is 63:2, 3; Jó 1:1)
a. O exército de Joel 2:1-11: Três anos e meio passarão,
até que se completem os sete anos, e aí a cidade chegará ao seu lugar 
para o grande Armagedon, quando a Igreja sairá da cidade como um 
grande exército para uma grande guerra (Jl 2). Isso se ouvirá na Nova 
Jerusalém, acima, onde estiver a Igreja, na Nova Jerusalém, que, nesse 
momento, estará estabelecida sobre a terra (Ap 22:11-13). A batalha 
será espiritual e física. A igreja virá por cima e entre a parte física, con-
tra-atacando o mundo espiritual, e Israel sairá pela parte física e visí-
vel. Será uma guerra universal. Joel 2:1: “Tocai o shofar em Sião, e cla-
mai em alta voz no Meu monte santo. Tremei, todos os moradores da 
terra, porque o dia do SENHOR JEOVÁ tem chegado”. Todas as potên-
cias serão abaladas (Mt 24:29-35). Essa é a vinda literal de Mateus 24. 
O leviatã nos mares fará com que as nações inteiras tenham medo. Pelo 
medo, o mundo se moverá naqueles dias! (Lc 21:25-26). Esta é a na-
ção poderosa em cujas mãos está entregue Luzeiro (Ez 31:11). Não é 
acampamento de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14). Joel 2:2: 
“Porque se aproxima o dia da escuridão e de trevas, dia nublado e de 
densa escuridão. Como a alva que se estende sobre os montes, assim 
virá um povo grande e poderoso, que nunca houve semelhante a ele, 
nem depois dele haverá outro nos anos das gerações seguintes”. Esse 
é o processo da possessão da herança pelo vingador (Lv 25:23-25). O 
trabalho mentiroso do Anticristo será desfeito. Joel 2:3: “Diante dele 
consome um fogo e, detrás dele, abrasa a chama. Diante dele a terra 
é como jardim do Éden e, detrás dele, é um árido deserto, e nada es-
capará dele”. Geralmente, confundimos essa visão espiritual da Igre-
ja com a visão literal de Seba e Dedã, de Apocalipse (Ap 9:13-17; Ez 
38:11-13; Gn 25:1-3). Ambos são para executar juízo e limpeza da ter-
ra, é um processo de posse: o que não se purifica com sangue, purifica-
-se com fogo. Joel 2:4: “Seu aspecto é como o aspecto de cavalos, e cor-
rem como cavaleiros”. A Igreja não é um grupo de anjos, não está vo-
ando, transporta-se (Ap 19:14). Joel 2:5: “Como o estrondo dos car-
Aldery NelsoN rochA
65
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
ros de batalha que retumbam sobre os cumes dos montes, vão saltan-
do; como o crepitar da chama de fogo que consome o restolho e como 
o povo poderoso ordenado para a batalha”. Os olhos dos homens nes-
ses dias serão abertos para ver os dois mundos de uma vez. Mas, na-
queles dias, os dois mundos serão abertos aos olhos humanos. Joel
2:6: “Diante dele estremecem os povos, e todos os rostos ficam páli-
dos”. Muitos não crêem que a Igreja há de lutar em batalha depois do 
arrebatamento: isso é pouco em comparação àquilo que ela há de fa-
zer depois do arrebatamento (Sl 149:5-9). Respondam-me: quem foi
criado para louvor da sua glória? (Ef 1:1,12). Quem há de julgar os an-
jos? (1Co 6:3). Contra quem as portas do Hades não prevalecerão? (Mt 
16:18). Não temos de lutar contra carne e sangue, mas contra quem
temos de lutar? (Ef 6:10-12). Quem é o príncipe dos exércitos do Se-
nhor, que hoje inclui os anjos, Israel e a Igreja? Haverá um juízo escri-
to para executar (Sl 149:9). Joel 2:7: “Correm como valentes e, como 
homens de guerra, escalam as muralhas, cada um marcha por seu car-
reiro e não se desviam de suas fileiras”. Uma lição para o exército mili-
tante de hoje: empurra-empurra político de guerreiros da própria filei-
ra. Têm consciência de sua função e ordem. 
b. Os obreiros de hoje deveriam se espelhar nesse
exército que não empurra, não sai da sua fila e a sua espa-
da não os fere. Isto significa que são irrepreensíveis, pois 
a mensagem que pregam não lhes fere! A Palavra de Deus 
que pregam já foi vivida por eles, de tal maneira que são irrepreensíveis 
diante da Palavra que pregam! Prepararam o caminho para outro. Esse 
exército é um exemplo! Tem consciência de que vêm para cumprir uma 
missão e não serão impedidos nem pela morte, pois são eternos, sua 
missão é eterna, seu reino é eterno. Joel 2:8: “E não empurram uns aos 
outros senão que cada um marcha por seu carreiro e sobre a sua pró-
pria espada se arremessaram e não foram feridos”. Estarão à caça de 
demônios, não haverá limites que não visitarão, esse é o trabalho co-
mum e diário dos anjos que amanhã será feito pela Igreja glorificada. 
Joel 2:9: “Subirão as cidades e correrão sobre os muros, subirão sobre 
as casas e entrarão pelas janelas como ladrões”. A Igreja sairá em aju-
da a Israel. A vinda da Nova Jerusalém sobre a terra irá abalar as estru-
turas astronômicas do Universo. O novo céu e a nova terra serão esta-
belecidos, e este é um processo de limpeza (Is 4:4-6). Joel 2:10: “Dian-
te dele estremecerá a terra e os céus se abalarão, o sol e a lua se obscu-
recerão e se retirará o esplendor das estrelas”. Comparar com Apo-
calipse 19: Cristo, o vingador (Is 61:2-11). Todas as vezes que Deus 
trata usando “dia”, é juízo que se estabelece; quando fala de “ano” (Is 
61:1,2), é tempo de graça e longanimidade. Devemos ter sensibilida-
de para as mudanças proféticas. Aqui há uma mudança profunda. O 
texto deixa de ser futurístico-eclesiástico para ser nacionalista-israeli-
66
ESCATOLOGIA II
ta (Zc 12-14). Joel 2:11: “O Senhor Jeová tem levantado a Sua voz dian-te de Seu exército, porque grandes são os Seus arraiais e poderoso é 
o que executa Sua palavra, porque grande e mui terrível é o dia do SE-
NHOR JEOVÁ: quem poderá suportá-lo?”
Apocalipse 19:14: E seguiam-no os exércitos que estão no Céu, 
em cavalos brancos, e vestidos de linho finíssimo, branco e puro. (Ap 
19:8)
7. No lagar de novo (Is 63:1-3), com a mesma roupa
salpicada (Lv 16:23). A mesma espada que o feriu quando entrou 
no Santíssimo lugar, agora é a sua arma contra Satanás. Voltará a pisar o 
Lagar, e não estará mais só (Is 63:1-3). A sua esposa estará consigo
Apocalipse 19:15: E da sua boca saía uma espada aguda, para 
ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele é o mes-
mo que pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Podero-
so. (Ap 1:16; Is 11:4; 2 Ts 2:8; Sl 2:9; Ap 2:27; 14:19, 20)
8. Sobre o seu manto, à altura de sua coxa, está es-
crito o objetivo de sua batalha: Assumir o governo das nações 
da terra
Apocalipse 19:16: Ele tem escrito no seu manto e sobre a sua 
coxa o nome: “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (Ap 17:14; Dn 
2:47)
9.A repetição de Apocalipse 14:14-18, a revelação
dos resultados da batalha do Armagedon descritos em 
Ezequiel 38 e em Zacarias 14, quando todas as nações vi-
rão ao vale do Megido para a penúltima batalha entre as 
nações. Naum 1:15: “Eis que sobre o monte estão os pés daquele que 
traz boas-novas, daquele que proclama a paz. Celebra as tuas festas, ó 
Judá, e cumpre os teus votos; porque o homem de Belial não voltará a co-
meter mais iniquidade contra ti, porque ele será totalmente destruído”. 
Mais uma vez lembramos do profeta Zacarias, que vaticinou que no dia 
da ira do Senhor ele voltará como vingador, quando colocará os seus pés 
sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14:1-10), quando ele vier para o dia da 
batalha do Armagedon. Nesse dia, o homem de Belial, o Anticristo, será 
destruído totalmente; as cidades de Judá nunca mais verão as suas abo-
minações em suas terras. Por isso, o convite divino a Judá para que cele-
bre as suas festas e cumpra os seus votos, os quais serão feitos em meio a 
grandes lutas, semelhante ao que Jonas fez no ventre do grande peixe. 
O voto provavelmente será prostrar-se diante do Messias e adorá-lo (Zc 
12:10), pranteá-lo como quem chora pelo Unigênito (Jo 3:16) e pelo Pri-
mogênito (Jo 21:17) 
Apocalipse 19:17: E vi um anjo de pé sobre o sol, que clamava 
em alta voz, dizendo, a todas as aves que voavam pelo meio do céu: 
Aldery NelsoN rochA
67
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
“Vinde, e ajuntai-vos para o grande banquete de Deus, (Ap 8:13; Ez 
39:17)
10. Na grande batalha do Armagedon, homens de to-
das as nações se encontrarão na guerra, trazidos pelos es-
píritos malignos da trindade diabólica. A maioria dos homens 
da terra morrerá, e poucas mulheres e meninos sobreviverão e cresce-
rão sob o governo de Cristo na terra. A partir daí, um pequeno grupo de 
pessoas passará a viver na nova etapa de tempo, o qual a terra experimen-
tará (Zc 14:16). Deste pequeno grupo que se desenvolverá rapidamen-
te (Is 4:2-4), sairá uma nova geração de homens que temerá ao Senhor, 
mas aquela velha geração ainda camuflará o seu amor por Satanás. Mas 
será considerado como o joio entre o trigo, durante o governo de Cristo. 
Somente na grande batalha de Gogue e Magogue, quando esta nova ge-
ração será provada, para ser eleita ou não, e assim passar ao estado eter-
no, aquela velha geração, ao mesmo tempo, será desmascarada e ven-
cida. Esta batalha servirá para eleger aquelas pessoas que nasceram du-
rante o Milênio, as quais deverão passar pelo período de escolha entre 
Cristo e Satanás, antes de adentrarem ao estado eterno
Apocalipse 19:18: para comer carnes de reis, carnes de capi-
tães, carnes de poderosos, carnes de cavalos e cavaleiros, carnes de 
todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes”. (Ez 39:18-
20; Ap 11:18)
11. Os exércitos estarão prontos na terra para o Ar-
magedon (Zc 14; Jl 2; Ez 38). O fim do Anticristo e do Falso Profe-
ta: no inferno: Naum 2:1: “O destruidor subiu contra ti; sê vigilante na 
fortaleza, vigia o caminho e cinge teus lombos, fortalece mais o teu exér-
cito, e reúne as tuas forças”. Estas são as características deste dia, o mes-
mo dia de Cristo, quando o destruidor vier para a batalha do Armage-
don, o qual é o Anticristo: Será sete anos depois da aparição do iníquo (1 
Ts 2:3); será depois da apostasia (Mt 24:10-12; 2 Ts 2:3). Será depois da 
manifestação do homem do pecado (Mt 24:9-14), na Grande Tribulação 
(2Ts 2:3,4). Será sete anos depois do arrebatamento da Igreja. A Igreja 
já terá saído da terra sete anos antes, pois ela é o sal que vai deter a propa-
ganda do ministério do erro (2Ts 2:11). Quando o destruidor vier será o 
dia do juízo das nações, da Besta e do Falso Profeta e o dia da prisão de Sa-
tanás. Será um dia de juízo especial, no qual o sol não dará sua luz. Será o 
dia da chegada com poder e justiça do Reino de Deus (Dn 7:13,14). Será 
o dia da vingança do nosso Deus (Is 61:2)
Apocalipse 19:19: E vi a Besta liderando os reis da Terra e os 
seus exércitos; estavam reunidos para guerrear contra o Cavaleiro e 
contra o seu exército. (Ap 11:7; 16:14, 16)
F. Os nomes do Anticristo revelam seu caráter: “Anti-
cristo”. Este nome significa tanto aquele que é igual como aquele que é 
68
ESCATOLOGIA II
contra o Ungido. A palavra ‘‘cristã’’ significa pequeno ungido. Em dois 
tempos diferentes, o Anticristo se revelará em duas etapas. Pelejará fi-
nalmente contra os santos (Ap 13:6, 7), mas será vencido. O Assírio (Is 
10.5, 6; 10:25-33); por causa da sua natureza, como Habacuque o pin-
ta, as suas características assemelham-se a Senaqueribe e ao seu falso 
profeta, a Rabsaqué. O chifre pequeno (Dn 7:8); de sua origem, de onde 
menos se espera, ele aparecerá. O Rei feroz (Dn 8:23-25). O outro prín-
cipe (Dn 7:26). O homem do pecado (2 Ts 2:3-8). Esta será a regra geral 
de seu governo e o caráter de sua administração. O ímpio (2 Ts 2:2-8). A 
glória de seu poder será a impiedade. O filho da perdição (2 Ts 2:3-8). O 
destino de seu ministério na Terra. O Príncipe que há de vir (Dn 9:26). 
Fala daquele com quem Israel fará um pacto. O rei que fará segundo sua 
própria vontade (Dn 11:36). Aquele que não confessará que Jesus Cris-
to veio em carne (2 Jo 7). Assolador (Dn 9:27). A ponta que tem olhos 
(Dn 7:8,20,25). Isto indica a sua inteligência, a sua demagogia (Ap 13:3-
5; Dn 7:7,8,15,25). Será cheio de autoridade (Ap 13). Terá o ódio de 
Caim (Gn 4:4-8). Terá a ganância e a sagacidade de Balaão (Nm 31:16). 
Na sua boca estará a blasfêmia de Golias (1 Sm 17:8-11). Mas será lança-
do fora de seu império (Ap 20:10). O diabo será o seu inspirador; o Falso 
Profeta, o seu amigo (Ef 2:2,12). Será vencido e preso, depois será lança-
do vivo no lago de fogo junto com seu amigo, o Falso Profeta (Ap 19:20)
Apocalipse 19:20: E a Besta foi presa juntamen-
te com o Falso Profeta, o qual, diante dela, fazia os sinais com 
os quais seduziu aqueles que receberam o sinal da Besta e aque-
les que adoraram a sua imagem. Os dois foram lançados vivos 
no Inferno, que arde com enxofre. (Ap 16:13; 13:12; Dn 7:11; 
Ap 20:10; 14:10; 21:8)
G. O que restará daquela velha geração? (Zc 14:16)
Apocalipse 19:21: E os demais foram mortos pela espada que 
saía da boca Daquele que estava montado no cavalo branco; e todas as 
aves se fartaram das suas carnes. (Ap 19:11, 15, 19, 17)
H. Apocalipse, capítulo vinte (20)
1. Satanás é vencido no corpo do leviatã (Is 27:1) e
preso por mil anos. O Luzeiro cuidava dos tesouros da glória. Era 
hábil músico no meio dos instrumentos bem ritmados. No dia de sua 
criação foram criados instrumentos dos mais requintados, a melodia e 
o ritmo. Tudo perfeito. Lemos em Ezequiel 28:11-19 como será a sua
prisão no poço do abismo. Desde sua morada no monte Santo de Deus 
até o dia em que será recebido no poço do abismo (Is 14:18), a trajetória 
do Luzeiro é complicada. Em Ezequiel 31:1-18, ele é mostrado como
uma árvore frondosaque se exalta. Mas, enfim, seria lançado no Sheol, 
nome hebraico para Hades. Aquele que detinha as chaves do Sheol um 
dia será preso na mesma cadeia onde prendeu a muitos (Ap 20:1-3). Em
Aldery NelsoN rochA
69
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Isaías 14:7-20, “toda a terra está em descanso”. Veja que este clamor 
se refere ao Milênio. Nesse texto, há um cântico do profeta que se refe-
re ao dia em que Satanás será lançado no poço do abismo, no mais pro-
fundo do Sheol. Então se cumprirá o cântico, o qual não é outra coisa se-
não a alegria das faias, da terra, dos mortos e dos príncipes da terra, tam-
bém seduzidos por ele; um salmo de vingança sobre o próprio Satanás, 
que é comparado a nada (Is 14:10). O texto refere-se àquilo que lhe di-
rão quando for lançado no profundo do abismo. Os três textos juntos re-
velam o total propósito profético, desde quando esteve no monte Santo 
até sua deposição, juntamente com a terça parte dos anjos, às regiões ce-
lestiais, onde para sua vergonha foi exposto na cruz, na morte de Cristo 
(Ef 2:15, 16). Daí será lançado a Terra, no meio da Septuagésima Sema-
na de Daniel (Ap 12:7-12). Depois de um tempo, irá ao poço do abismo 
(Ap 20:1-3), de onde sairá definitivamente (Ap 20:10), depois de cum-
prir mil anos de sentença, em domicílio
Apocalipse 20:1: E vi um anjo descer do Céu, tendo ele a cha-
ve do grande Abismo e uma grande cadeia em sua mão. (Ap 9:1; 10:1; 
1:18)
2. Apresentamos aqui a trajetória de Satanás, desde 
a sua rebelião: 
(1) Estava no Éden de Deus e dali agia, administrando a luz, as ri-
quezas e a adoração celestial. 
(2) Quando Deus encontrou iniquidade nele, lançou-o para as re-
giões celestes, com uma sentença poderosa que incluía a profecia do es-
tabelecimento de uma nação santa, que era a Igreja. A sentença consis-
tia em que a nação santa faria dele conforme a sua vontade. Ali Deus pen-
sou na criação da Igreja, eleita desde os tempos remotos da eternidade. 
(3) Dali, estando nas regiões celestes, ele opera até hoje, entrando 
e saindo ilegalmente da terra, região fora de seu domicílio.
(4) Dali, então, será expulso das regiões celestes, dando lugar à
Nova Jerusalém. Por isso, o profeta clama na sua queda dali: “Alegrai-
-vos, ó céus, e vós que neles habitais”, pois a Nova Jerusalém tomará o
seu lugar definitivo nos céus. Foi esta a visão que Jesus testemunhou:
“Eu via Satanás como um raio cair do céu”. Quando Satanás cair na ter-
ra e assumir o Leviatã, a Terra testemunhará os seus piores dias, confor-
me consta na visão de Pedro, em sua segunda epístola. 
(5) Mas, ao ser expulso das regiões celestes para a terra, permane-
cerá no mar e dali administrará (no Leviatã) os últimos três anos e meio 
de operação.
(6) Então acontecerá o descrito neste verso. No final dos três anos 
e meio será preso por anjos fortes em cadeias, quando será lançado no 
Abismo, o lugar tenebroso e profundo do Hades (Ap 20:1, 2). 
70
ESCATOLOGIA II
(7) Dali será solto por um pouco de tempo (para a batalha de Go-
gue e Magogue), e voltará a atuar na terra, por um dia, de onde será lan-
çado no Inferno (Lago de Fogo) para sempre
Apocalipse 20:2: Ele se apoderou do dragão, a antiga serpente, 
que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos; (Ap 2:4; 12:9; Jd 6)
3. Este momento apoteótico dar-se-á após a gran-
de vitória de Cristo sobre o Anticristo no Armagedon, no 
vale do Megido, em Israel. Ele permanecerá ali para que seja pro-
vado à humanidade que Satanás não é culpado de todos os males dos ho-
mens, mas os próprios homens, mediante as suas escolhas. Enquanto o 
Senhor Jesus se ocupa com o cumprimento dos mil anos sabáticos sobre 
a terra, os quais nunca foram celebrados, Deus estabelecerá os seus pla-
nos em outras áreas, segundo a profecia. Este abismo, hoje, está em ple-
no funcionamento, onde Apolion (que não é Satanás) habita com os es-
píritos malignos que deixaram o seu domicílio (as regiões celestes); mui-
tos deles foram lançados ali desde os dias de Noé, Sodoma e Gomorra, e 
estão lá até agora. Satanás permanecerá no abismo por mil anos. Os ím-
pios mortos e presos no Lugar de Tormento, que também está na região 
do Hades, poderão testemunhar a queda de Satanás quando ele for lan-
çado no Abismo. Os textos proféticos de Isaías 14 e Ezequiel 31 falam 
do momento de sua queda no abismo. Eles o verão cair da terra ao Abis-
mo e gritarão de alegria
Apocalipse 20:3: e o lançou no Abismo, e o fechou; depois, pôs 
selo em cima do Abismo, para que não seduzisse mais as nações, até 
se cumprirem os mil anos. Depois, é necessário que seja solto, mas 
por pouco tempo (“cronos”). (Dn 6:17; Ap 12:9)
4. Os santos julgarão no grande juízo do trono bran-
co: Os mártires que virão da Grande Tribulação vão mor-
rer em testemunho de sua fé em Cristo. Todos os mártires que 
morreram mediante o testemunho e não amaram a sua vida a ponto de 
morrer por causa de sua fé, agora receberão a sua recompensa: Serão 
os juízes de Deus para sempre. Aqui temos a promessa de sua ressurrei-
ção. Desde a ressurreição das duas Testemunhas até o fim da batalha do 
Armagedon eles serão levantados da sepultura. Não aceitaram adorar a 
imagem da besta; não quiseram manchar o seu corpo com sinais demo-
níacos, e não trocaram o selo do Espírito Santo por nenhum tipo de si-
nal satânico! Então reinarão com Cristo. Serão os últimos a ressurgirem 
dentre os mortos, mas ainda serão considerados parte da primeira res-
surreição, que é para a vida eterna
Apocalipse 20:4: Imediatamente, vi uns tronos; e aos que se as-
sentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi também as almas 
daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da 
Palavra de Deus, e a todos que não adoraram a Besta nem a sua ima-
Aldery NelsoN rochA
71
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
gem, e não aceitaram receber a marca sobre a sua fronte, nem sobre 
a sua mão; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. (Dn 
7:9, 22, 27; Ap 6:9; 13:12, 15, 16)
5. Os ímpios não ressuscitarão antes de serem julga-
dos e sentenciados. Depois ressuscitarão: Depois do julgamento 
realizado no Trono Branco, ainda fora de seus corpos. A primeira ressur-
reição é para a vida, e a segunda é um lugar e um tempo, mas será sem-
pre para a morte eterna
Apocalipse 20:5: Os demais mortos ímpios não reviveram até 
que se cumpriram os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. (Lc 
14:14; Fp 3:11; 1 Ts 4:16)
6. A primeira ressurreição começa desde os seus pri-
meiros tipos (Hb 11:35), e inclui Moisés, Elias, os mor-
tos que se levantaram na ocasião da morte de Cristo (Mt 
27:52), o próprio Cristo (Mt 28:3), os mortos em Cristo que se levan-
tarão antes do arrebatamento (Is 26:19,20), as duas Testemunhas (Ap 
11:11,12), os escolhidos de Cristo (Mt 24:31) e os mártires da Grande 
Tribulação (Ap 20:4): Estes fazem parte da primeira ressurreição, pois 
ela é para a vida eterna
Apocalipse 20:6: Bem-aventurados e santos são aqueles que 
participam na primeira ressurreição; sobre eles não tem poder a se-
gunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão 
com ele durante os mil anos. (Ap 2:11; 14:13; 2:11; 21:8; 1:6)
72
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
73
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. SINAIS DO ARREBATAMENTO: O PRINCÍPIO
DAS DORES. Não confundir com os sinais a partir do ver-
so 14 de Mateus 24.
1. Sinais do Arrebatamento, Mt 24:2-13.
2. Sinais da vinda de Cristo, para o Armagedon, Mt
24:24 em diante. A preocupação dos discípulos não era válida, 
pois eles já não eram contados como Israel, mas, sim, como Igre-
ja, e estes sinais estavam destinados a Israel e às nações gentílicas. 
Eles estavam no mesmo lugar onde Jesus, na sua vinda, pisaria com 
os seus pés
Mateus 24:3: Mais tarde, quando Jesus estava sentado no mon-
te das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos à parte, dizendo: 
“Declara-nos quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá da 
tua vinda e do fim do sistema do mundo?”
a. Os sinais governamentais. Os sinais dos falsos líderes
religiosos e políticos
C A P Í T U L OV I I
O ARREBATAMENTO
74
ESCATOLOGIA II
Mateus 24:4: E, respondendo Jesus, lhes disse: “Acautelai-vos, 
que ninguém vos engane.
(1) O sinais que principiam as dores. Os sinais messiâ-
nicos e eclesiológicos. Os falsos profetas se proliferarão
Mateus 24:5: Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu 
sou o Cristo; e a muitos enganarão”.
b. Os sinais políticos. Grandes guerras e grandes rumo-
res de guerras
Mateus 24:6: E ouvireis de guerras e rumores de guerras; mas 
vede que não vos alarmeis, porque é necessário que tudo isso aconte-
ça, mas ainda não é o fim.
c. Os sinais naturais: pestilências. Os sinais sociais: fome. 
Os sinais geofísicos: terremotos. É muito importante notar que a 
maioria dos sinais está comprovada para autenticar a veracidade 
dos verdadeiros acontecimentos proféticos. Isto quer dizer que to-
dos os sinais são uma prévia dos acontecimentos originais do final 
dos tempos. Pestilências, fomes, terremotos, maremotos, falsos 
cristos, pois todos os sinais já aconteceram em diversas gerações. A 
humanidade está vivendo mais próxima dos acontecimentos pro-
féticos reais, pois nenhum acontecimento real será visto sem ter 
sido pré-conhecido do mundo
Mateus 24:7: Porquanto se levantará nação contra nação, e rei-
no contra reino, e haverá pestilências, fomes e terremotos em vários 
lugares.
Mateus 24:8: Mas todas essas coisas são o princípio das dores. 
(Mc 13: 9; 1 Ts 5:3)
d. Os sinais raciais: anti-semitismo e anticristianismo
Mateus 24:9: Então vos entregarão à tortura, e vos matarão; e
sereis odiados de todas as nações por causa do meu Nome.
e. Os sinais ministeriais e domésticos: escândalos, trai-
ção, aborrecimento, falsos profetas, amor entre irmãos esfriando-se
Mateus 24:10: Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, e 
trair-se-ão uns aos outros, e mutuamente se aborrecerão.
Mateus 24:11: Igualmente, muitos falsos profetas se levanta-
rão e enganarão a muitos; (Mt 7:15)
(a) O poder da multiplicação da iniquidade. A iniqui-
dade é a institucionalização do pecado; quando o pecado é aturado 
por causa da corrupção de todos
Aldery NelsoN rochA
75
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Mateus 24:12: e, por haver se multiplicado a iniquidade, o amor 
de muitos esfriará.
O segredo para ser salvo é viver acima de qualquer escândalo e 
perseverar até o fim, não somente até o princípio das dores. O fim não é 
o arrebatamento, o fim consuma-se na guerra do Armagedon. Mesmo
depois do arrebatamento, muitos ainda alcançarão a salvação, segun-
do a Bíblia, mas se requererá deles a difícil perseverança, passando pela
espada
Mateus 24:13: Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será 
salvo. (Mt 10:22)
B. O Arrebatamento da Igreja Organismo (não orga-
nização) acontece entre o verso 13 e o verso 14: O Lugar 
de Tormento não pode ter mais almas perdidas que o Pa-
raíso de Deus. Por isso a igreja, depois de transformada e ressusci-
tada deverá permanecer, como Jesus (At 1:3), mais 40 dias na Terra:
1. A Igreja Organismo ainda fica 40 dias depois da
transformação dos mortos em Cristo, os quais ressuscitarão 
primeiro: 
2. A Igreja Organismo fará um trabalho final de Evan-
gelização com grandes sinais e maravilhas na Terra. A 
maioria das pessoas desta geração receberão a Cristo no seu cora-
ção e serão transformados fisicamente, longe dos olhos do mundo. 
Teremos chegado ao mundo vindouro (Hb 6:3).
3. O número de almas salvas superará o número de
almas perdidas. O mundo ficará vazio e deserto por todos os la-
dos.
4. Com corpos glorificados, a Igreja Organismo
transformada (ressurretos e transformados) invadirá como 
um exército o mundo comunista, ateísta, humanista, cristão de 
boca, para arrebatar almas do destino da perdição.
5. Sem necessitar de transportes, roupas, comida,
local de culto, luz, energia, combustível, os santos se 
transportarão como Elias, como Felipe, de Jesus a qual-
quer lugar que quiserem com o fim de falar a respeito das 
coisas do Reino de Deus, assim como Jesus, depois de sua res-
surreição (At 1:4).
6. As pessoas em todas as tribos da fé Cristão sabe-
rão que é chegado o momento do arrebatamento, assim 
como os filhos dos profetas profetizavam entre si, por causa da re-
76
ESCATOLOGIA II
velação que o Espírito Santo lhes dava. O arrebatamento será avisa-
do entre os irmãos, e os mortos em Cristo se ajuntarão a essa gran-
de multidão incontável, como areia do mar. 
7. Todos esses eventos serão sentidos, mas não se-
rão vistos. Assim como os anjos trabalham na Graça, a Igreja tra-
balhará nos 40 dias. Os homens se preparam para justificar estes 
dias procurando inculcar nas mentes das pessoas, os aparecimen-
tos de ÓVNIS, para que a humanidade tenha uma resposta diante 
do desaparecimento de bilhões de pessoas da Terra.
C. Sinais da Vinda de Cristo e a entrada do Anticristo 
operante no Sistema do Mundo (Mt 24:14-51:
1. Depois do arrebatamento:
a. O Evangelho será pregado até o fim. Evangelho eter-
no é o mesmo Evangelho que pregamos. Não há outro Evangelho, 
senão este pelo qual todos podem ser salvos. Esse Evangelho ain-
da será o mesmo na Grande Tribulação e será pregado pelos anjos. 
A Igreja não estará na terra durante esse tempo; por um momen-
to, uma porta muito grande se abrirá, e muitos que jamais ouviram 
o Evangelho serão salvos. Se esperamos que todo o mundo ouça o 
Evangelho antes da vinda de Jesus, tão cedo seremos arrebatados. 
Se considerarmos Romanos 10:16, saberemos que o mundo expe-
rimentou ouvir a respeito do Evangelho, nos dias de Paulo, e Cris-
to não veio, segundo os moldes descritos pelos profetas, pois nem 
todos obedecem ao Evangelho. Romanos 10:1-21 é um relato his-
tórico da rejeição ao Evangelho por Israel e da aceitação do mes-
mo pela Igreja. Mas o relato profético não terminou. Muitos estão 
recebendo a Cristo. A rainha de Sabá será um grande testemunho 
contra aqueles que se escondem com justificativas: “Por mim não 
perguntavam”. São dois eventos que não podem ser confundidos: 
o arrebatamento da Igreja e a segunda vinda de Jesus em glória. Os 
dois acontecimentos dar-se-ão, um após o outro, com sete anos de 
intervalo. Por isso, o arrebatamento não está condicionado à pre-
gação do Evangelho a todo o mundo. Se assim fosse, seria também 
uma bênção. Mas, Jesus não disse que todas as gentes testificariam 
do Evangelho, antes, disse que o Evangelho seria pregado a todo o 
mundo para testemunho contra todas as nações. Isto é, de cada na-
ção ou tribo haveria um salvo para testemunho. A segunda vinda
literal, sete anos depois do arrebatamento da Igreja, acontecerá de-
pois da pregação do Evangelho a todo o mundo, conforme este tex-
Aldery NelsoN rochA
77
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
to. O Evangelho será pregado nos quatro cantos da terra. Eis as van-
tagens que levaram ao cumprimento de Mateus 24:14: 
a. A extinção de alguns tipos de governos ditadores
deixará um vazio muito grande no coração de inúmeras 
nações mundiais. Esse povo não estará acostumado aos sinais 
e maravilhas que serão operados, nesse tempo, da parte de Deus. 
Esse povo não teve conhecimento da ressurreição dos mortos e 
com os seus próprios olhos testemunharão grandes maravilhas 
(Ap 11:11; 14:6) e crerão em Deus. O texto de Romanos 10:13,14 
será cumprido em escala universal, graças aos anjos de Deus, nes-
se tempo (Ap 14:6-7; Rm 10:13-18). (2) A pregação do Evangelho 
será feita pelos anjos de forma maravilhosa em todo o mundo. Ha-
verá salvação durante a Grande Tribulação, porque haverá márti-
res santos que hão de ser ressuscitados depois desse evento, juntos 
com as duas Testemunhas. Esses mortos serão aqueles que testifi-
carão de Cristo e não aceitarão a marca da besta (Ap 13:15; 14:18-
13). Eles deverão escutar o Evangelho por meio dos anjos (Ap 14:6-
7). Alguns acham isto impossível e inacreditável. Mas não é um ato 
comum. Os próprios anjos já atuaram no Antigo Testamento como 
transmissores de boas-novas, inclusive no início do Evangelho, 
quando não havia testemunhas do Evangelho entre os homens, es-
pecialmente quando Jesusnasceu. 
b. Podemos ver os anjos anunciando boas-novas e
salvando Ló, juntamente com as suas filhas, na destruição 
de Sodoma (Gn 19). Muitas vezes, eles foram o único meio de 
comunicação de Deus com os patriarcas, no meio das nações per-
versas, quando não havia testemunhas, a não ser os anjos. Depois 
do derramamento do Espírito Santo, eles não se ocuparam mais 
com o anúncio das Boas-Novas do Evangelho, porque essa é uma 
tarefa da Igreja. Ainda que o Senhor não tivesse permitido que os 
anjos pregassem o Evangelho nesse tempo da graça, eles estão dis-
postos a nos dizer onde estão os que necessitam escutá-lo
Mateus 24:14: E será pregado o Evangelho do Reino no mundo 
inteiro, por testemunho a todas as nações. E então virá o fim.
2. Os sete anos começam aqui, no verso 14 de Ma-
teus:
a. Um pacto com Israel e muitas outras nações será
feito, menos com os Islãs, e o Segundo Templo será inau-
gurado. Funcionará bem por três anos e meio.
78
ESCATOLOGIA II
b. No final dos três anos e meio, as ofertas de cereais 
serão retiradas do Templo (Joel 1,2) e haverá uma profa-
nação contra o Templo: Quando a Igreja for arrebatada, o 
poder do erro começará a sua saga. 
c. Nos três anos e meio posteriores, o Anticristo há
de aparecer declaradamente como o próprio Cristo, e 
fará muitas obras como tal, e, entre elas, levantará o tem-
plo em Jerusalém, e quando os sacerdotes estiverem mi-
nistrando ali, já por três anos e meio, o próprio falso mes-
sias há de ordenar o cancelamento do sacerdócio e do cul-
to (Jl 1:9,10), o que ocasionará uma decepção muito grande em Is-
rael. 
d. A queda de Satanás, no meio dos sete anos (Ap
12:3-12):
e. O Templo será profanado e acontecerá o Arreba-
tamemnto de Israel para o Deserto: Na segunda metade, 
Israel também será arrebatado como aconteceu com os 
filhos de Abraão, ao saírem do Egito, sobre as mãos pode-
rosa de Deus, as Asas da Grande Águia:
Nesse dia, dar-se-á início à perseguição do remanescente que fugi-
rá para o deserto, sendo levado pelas mãos de Deus, semelhantemente 
como Israel saiu do Egito. Então, o falso messias se revelará como o pró-
prio enviado de Satanás, e enganará a muitos, e entrará no Santo Lugar. 
Por isso, ele ensina que fujam e não voltem para a cidade. Esse período 
perdurará por três anos e meio, até a grande guerra do Armagedon, mas 
o remanescente será salvo nesse período, quando ocorrerá uma gran-
de mortandade na cidade e em muitos lugares do mundo (Ap 12:15-17)
Mateus 24:15: Portanto, quando virdes que a abominação da 
desolação, que foi predita pelo profeta Daniel, está no Lugar Santo; 
quem lê, entenda,
D Apocalipse 12:1-13: O arrebatamento de Israel 
para o Deserto, a fuga dos desapercebidos:
1. O resumo de Gênesis 3:15 até a ascensão de Cris-
to e o arrebatamento do remanescente de Israel para o 
deserto, na Grande Tribulação: O primeiro sinal. A mu-
lher vestida de sol com a lua debaixo dos seus pés corres-
ponde originalmente à nação de Israel, mas é represen-
tada por Maria, pois foi ela a mulher que Deus usou para 
conceber o corpo de Cristo. Ela não é sinal de adoração, 
é sinal de batalha. Ela não está sobre um altar, está nas regiões celes-
Aldery NelsoN rochA
79
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
tes, as regiões de luta espiritual (Ef 6:10-12). Esta mulher representa a 
agonia da luta que houve de forma invisível para que a promessa da en-
carnação do Messias se tornasse real. Mas o que mais nos chama a aten-
ção é que a mulher é um sinal no céu. A falsa mulher de Apocalipse 17 
está no deserto. Esta é um sinal no céu. Você, mulher, pode ser um sinal 
no céu ou uma vergonha no deserto, mas você nasceu para ser sinal no 
céu. O que pode ocasionar uma mulher tornar-se um sinal no céu: quan-
do ela se veste de glória, se veste de sol. Toda mulher coloca como prio-
ridade a sua aparência, e entre a comida e a roupa, sobressaem as vesti-
mentas. A glória de uma mulher se manifesta pela sua vestidura. O sinal 
no céu está vestido de glória universal, a glória do sol. Os conflitos pes-
soais de uma mulher giram em torno de seu domínio pessoal. Se este do-
mínio pessoal é atacado, a mulher é tentada a abandonar a sua postura 
e quando isso acontece, ela esquece que é um sinal no céu e passa a ser 
uma vergonha na terra. Quando ela domina a si mesma, com a lua de-
baixo de seus pés. O eu do ser humano é o seu pior inimigo. Quando o 
nosso “eu” é dominado, nossa “lua” é conquistada e passa a estar debai-
xo de nossos pés. Quando ela posiciona a sua glória sobre a sua cabeça, 
ela a coroa. Ela pode ter alcançado muitas coroas durante a sua vida, mas 
elas não representam nada para si mesma, nem estão sobre a sua cabeça 
e muitas vezes estão sobre a cabeça de outras. É a vontade de Deus que 
você se vista de sua coroa! Quando ela limita as suas conquistas, doze. 
Enquanto ela não se contenta com as suas conquistas, a fim de adminis-
trá-las e desfrutá-las, ainda não sabe por que razão foi levantada na ter-
ra dos viventes. Quando ela está na posição celestial, no céu. A mulher 
que mantém a sua posição, mesmo em batalha, é honrada e glorificada. 
Aqui entra a conotação profética maior, o desejo de a derrubar de sua po-
sição. Pois ali ela gera, ali ela é honrada, ali ela vence, ali ela domina, ali 
ela é vista gloriosa e nesta posição triunfará
Apocalipse 12:1: Apareceu no Céu um sinal: uma mulher ves-
tida de sol, com a lua debaixo dos seus pés, e sobre a sua cabeça uma 
coroa de doze estrelas.
2. Este texto é a grande pista para entendermos de
quem Jesus estava falando em Mateus 24, quando diz a 
respeito da mulher grávida, e de quem Paulo estava fa-
lando em Tessalonicenses quando faz diferença entre a 
Igreja e Israel, quando se refere àquela que está com do-
res de parto, de quem também Jeremias e Isaías falam. As 
dores de parto aumentam no final de sua gestação em setenta semanas, 
que é o período de gestação da Terra, do qual Paulo também fala em Ro-
manos 8. Aqui temos uma profecia de duplo cumprimento. Mas ambos 
os sentidos têm origem em Gênesis 3:15
Apocalipse 12:2: E, estando grávida, clamava com dores do par-
to, sofrendo tormentos para dar à luz. (Is 66:7; Gl 4:19)
80
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
81
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
3. Aqui temos a visão completa dos poderes de Sata-
nás, quando lemos a respeito dos dez chifres e das sete ca-
beças. Os países que hão de contribuir com a nova cons-
trução serão os mesmos que formarão os dez blocos de 
nações de onde sairá o Anticristo. Todo o mundo será reorgani-
zado em dez super-nações. 
a. A Comunidade Européia de nações não represen-
ta os dez dedos da estátua. O plano de reorganizar as nações do 
mundo em 10 super-nações será o cumprimento. Alguns concordam 
que haverá uma reorganização em dez blocos de nações, com dois dedos 
polegares fortes, um no Ocidente e outro no Oriente; hoje vemos que os 
EUA estão incluídos na Zona de Livre Comércio da América do Norte, 
chamada NAFTA, proposta pelo ex-presidente Bush, e que foi aprovada 
no Congresso e no Senado e, hoje, já é uma realidade. Ela engloba o Ca-
nadá, os EUA e o México, mas quer outras nações para engrossar o cal-
do. Outros blocos de nações estão sendo formados em vários continen-
tes, que incluem nações do mundo inteiro. A América Latina (com os 
rumores do Mercosul, liderado pelo Brasil e Argentina) está formando o 
seu bloco, e o bloco forte do Oriente é encabeçado pela China, mas estão 
sendo formados outros blocos ainda não revelados. Apocalipse 12:1-3 
diz que a Besta (o Anticristo) terá sete cabeças e dez chifres. Os estudio-
sos sempre tiveram dificuldades em explicar essa profecia. No entanto, 
considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do An-
ticristo está sendo encabeçada por duas forças, uma Ocidental e outra 
Oriental. Mas, quando isto acontecer, os dez dedos da estátua, de cujos 
pés os EUA, Brasil e México disputam a posição de polegar e a Comuni-
dade Européia poderá brigar com a China e uma pequena nação ainda 
desconhecida, por outro polegar; mas um fato écerto: estes blocos já são 
uma realidade bem visível na Terra. A Igreja será retirada da terra, mas 
ainda testemunhará muitos destes acontecimentos, que não passarão 
de sinais preliminares que foram previstos antes do acontecimento pro-
fético. Daí em diante, o cenário político será dividido entre os filhos de 
Abraão e as nações da terra. E os filhos de Abraão não são somente os is-
raelitas e judeus, mas os árabes, os chineses, os japoneses, a Nova Etió-
pia e muitos outros dos filhos de Quetura (Gn 25:1-3). 
b. Nações renascerão nestes últimos dias e neste
novo tempo em que será introduzida uma Ordem Mun-
dial, sem contar que ainda ouviremos falar de Nova Roma Revivida e 
pequenas outras nações que assustarão a humanidade, pois será chega-
da a hora dos pequenos chifres proféticos que falam blasfêmia se mani-
festarem, mas por pouco tempo que ainda lhes restará. 
4. O Dragão, seus chifres e suas cabeças: O Dragão é 
Satanás. Ele terá à sua disposição dez cabeças que correspondem, ao 
82
ESCATOLOGIA II
mesmo tempo, aos dez blocos de nações destes últimos dias, que tam-
bém correspondem aos dez dedos da estátua vista por Nabucodonosor 
(tratamos destas cabeças no capítulo 18). 
a. Farmis: O principado (monte 1) da Enfermidade:
Este poder atua internacionalmente nos hospitais (“Farmis”). Ali a ser-
pente constantemente come pó. 
b. Belzebu: O poder de Belzebu é entregar as pes-
soas nas mãos do principado hospitalar. Os hospitais depen-
dem sumamente do espírito farmacológico. Quem trabalha nesta área 
luta constantemente contra o principado hospitalar, que está por trás de 
todo sistema hospitalar mundial. Ele mantinha Bartimeu nas ruas, ele 
fazia a sincronia entre a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo. 
Ele mantém os pobres nas portas das igrejas. Eles são um desafio ao po-
der de Deus. Por isso, Jesus disse: Ide pelas ruas e valados, “curai enfer-
mos. Entrem nos domínios de Belzebu e dos espíritos de enfermidades 
e curem em meu nome!” Estes dois principados atuam sempre juntos, 
de dois em dois, imitando as coisas de Deus. E Jesus disse: “Ide, de dois 
em dois”. Era vital a concordância espiritual para curar (Lc 10). 
O assunto se resumia em uma batalha espiritual para aqueles se-
tenta evangelistas, que, ao regressarem, ouviram de Jesus, cheio do Es-
pírito Santo: “Eu vi quando Satanás caía como um raio do céu”. Aqui, 
em Apocalipse, a Bíblia diz que a mulher tem uma luta contra este Dra-
gão com sete cabeças e dez chifres. 
c. Balaão: O principado (monte 2) da Religião: Os po-
deres que envolvem a religião no mundo são de causar admiração e es-
panto. Nenhum poder dos sete montes ou principados é maior do que 
este poder. Ele se esfacela, se une, se desagrega, mas continua forte e do-
minante. Suas diversas doutrinas e filosofias têm na porta o amor, o bom 
samaritano, mas logo na garganta vemos o seu objetivo: o poder. A vida 
religiosa, que é operada pelo “espírito de Balaão”, do qual também fala 
João em Apocalipse. Eles estão por trás dos falsos obreiros religiosos, eles 
tentam entrar nos Conselhos de Ministros, Conselhos de Pastores, Con-
venções, Concílios, Conclaves, Ordens, etc. As portas que se abrem para 
o domínio do espírito de Balaão são simples: rebelião, desejo de vingan-
ça e disputa territorial religiosa. Muitos tipos de instituições assim não
têm a Cristo como Senhor, são apenas fachada, mas objetivos políticos 
são uma realidade. A maioria deles começa com facções, desejos de vin-
gança. O espírito de Balaão opera nos falsos ministros de Deus, nas fal-
sas igrejas, e nas verdadeiras denominações. Instituições deste tipo ra-
ramente se reúnem para ouvir e estudar a Palavra de Deus, para suprir 
aquilo que falta na vida espiritual dos seus associados ou membros. O
espírito de Balaão quer honra sem santidade, quer poder sem humilda-
de, quer glória humana sem louvor a Deus, riqueza fácil, pedras que se 
Aldery NelsoN rochA
83
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
transformam em pães, mas é uma rápida e invisível presa de “Ninrode”, 
o Espírito do Anticristo. Quando lemos Apocalipse, temos ali a Mulher 
montada sobre a besta. O desejo de Satanás é transformar esta mulher
como sinal para a sua geração, vestida de sol, em uma “mulher vestida de 
púrpura e de escarlate, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; 
e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundí-
cia da prostituição; e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A
grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra”. 
d. Ninrode: O principado da Politicagem: A vida po-
lítica, que é operada pelo espírito de Ninrode, foi o primei-
ro grande rebelde da história, mas o espírito que estava sobre ele ainda 
existe, gerando rebelião, corrupção e impunidade, abusando da negli-
gência dos “religiosos” (e o espírito do Anticristo). Sem religião não há 
política. Se a política tirar a religião de foco, é enfraquecida regional, na-
cional e internacionalmente. A vinda do Anticristo será com a ajuda da 
Religião. Seu poder será religioso e político. A liderança religiosa se ser-
virá utopicamente do poder político e vice-versa. Assim, os dois sempre 
trabalharam. Assim foi que a Igreja primitiva perdeu o seu poder, dando 
entrada no seu seio ao poder de Ninrode, o poder político. A posição da 
igreja deveria ser vista sempre no vaticínio profético e social. Este era o 
seu papel, mas corrompeu-se e deu o seu poder ao espírito do Anticris-
to. Esta é outra cabeça do dragão, contra quem a mulher vestida de sol 
estará em luta constante. 
e. Jezabel: O principado da Sedução: Esta é a outra
cabeça do Dragão e é muito atuante nos dias de hoje. A vida 
de comunicação, que é operada pelo espírito de Jezabel, é um cálice de 
vinho estonteante que é oferecido a todas as nações, apregoando o pra-
zer e a vitalidade sem regras, sem leis, sem cabrestos. Esta cabeça imita 
as atitudes de prostituição da mulher de Apocalipse 17. Ela opera pela 
sedução e pelo espírito de controle, e seu templo é a vida social da cida-
de. Ela usa as associações secretas e abertas, das quais também se utili-
zam os comerciantes, políticos e autoridades notáveis religiosas e de to-
das as camadas sociais, para operar. O espírito de controle é um espírito 
que se aproveita de feitos desonrosos de seus inimigos para dominá-los 
sem movê-los de seu poder aparente, mas, na verdade, são dominados 
pelo espírito de Jezabel. “Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jeza-
bel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostitu-
írem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos” (Ap 2:4). Jezabel não 
existia mais, mas ele falava que “a mulher Jezabel” era o mesmo espírito 
de controle (que havia nos dias de Elias) que ali operava. Ela opera atra-
vés da sensualidade, mas seu objetivo é o controle. 
f. Diana: Ela trabalha em conjunto com o espírito de 
Diana, o mesmo espírito contra quem Paulo lutou nos 
84
ESCATOLOGIA II
seus dias. O principado da Sensualidade: O templo do espírito de Dia-
na são os canais de comunicação em massa, incluindo rádio, televisão, 
telefonia fixa ou celular, Internet. Através destes templos ela estabelece 
seu culto: dissoluções, desvio da moralidade, confusões, comércio de 
fofocas, más notícias, falsas notícias, e sexo ilusório e frustrante. A vida 
de sensualidade, que é operada pelo espírito de Diana, usa todo tipo de 
perversão das leis e dos bons costumes, tratando de pervertê-las para 
estabelecer o governo do Anticristo, isto é: destruindo a moralidade e 
a unidade familiar, e todas as instituições que promovem a legalidade, 
a moralidade e institucionalidade da paz e da felicidade, como a famí-
lia, escolas, poderes legislativos, judiciário. Esta cabeça trata de implan-
tar o relativismo, o liberalismo, cultuando o humanismo, afastando to-
das as instituições de Deus e Deus das instituições que promovem a or-
dem. Ela implanta a perversão do homem e da mulher, na perversão da 
educação infantil e infanto-juvenil, da educação secundária esuperior, 
dos meios de comunicação, da falsa moralidade, da destruição da famí-
lia através das novelas, etc. 
g. Mamon: O principado das Finanças e da Econo-
mia: A vida financeira e econômica que é operada por Mamon, o deus 
das riquezas, é dirigida por esta cabeça. O único meio da mulher vesti-
da de sol triunfar sobre esta cabeça é estabelecendo dentro de seu lar a 
fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de sair debai-
xo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição de 
Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia. Se 
ele triunfar uma vez, domina a sua presa para sempre, a não ser que esta 
abra seu coração para servir a Deus. Ele promove o amor às riquezas, e 
sabe que Deus tem leis para isso, pois onde o homem põe o seu coração, 
ali estarão as suas riquezas! Por isso, Mamon exerce o seu domínio a par-
tir do sentimento humano, pois da mesma forma que o homem trata as 
suas riquezas, trata os seus sentimentos. É aqui que Mamon domina os 
homens. E esta é a mais importante luta de uma mulher vestida de sol, 
triunfar contra esta cabeça avarenta que quer derrubá-la de sua posição 
de glória, deixando-a pobre e miserável
Apocalipse 12:3: Viu-se outro sinal no Céu: eis um grande dra-
gão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as suas ca-
beças, sete diademas; (Ap 13:1; Dn 7:7; Ap 19:12)
5. Este texto resume toda a história da luta de Sata-
nás contra a semente da mulher em todo o contexto da 
história, desde a segunda parte da dispensação do mis-
tério escondido (Gn 3:15). Revela, também, o que aconteceu no 
mundo dos anjos antes da criação dos Céus e da Terra; pois a rebelião de 
Luzeiro não aconteceu depois da criação dos Céus e da Terra, confor-
me os registros a partir de Gênesis 1:3. O Filho varão é Cristo, e, desde 
Aldery NelsoN rochA
85
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
o princípio que o Dragão vem perseguindo a mulher, ele desconfia de
quem seria a mãe da semente da mulher. Embora Maria fosse a pessoa
escolhida para ser a mãe do Messias, neste texto vemos o gume históri-
co e o gume profético da Palavra (Hb 4:12). Do ponto de vista histórico
temos Maria, como mulher e, dignamente, chamada mãe do homem Je-
sus. Do ponto de vista profético temos Israel, como origem nacional do 
Messias. Por isso, o Dragão, em não conseguindo destruí-la, volta a per-
seguir aqueles que creram no filho varão que cumpriu o seu ministério 
terreno e regressou ao trono de Deus (Sl 24:7-9). O texto também fala
do ocorrido entre os anjos na rebelião de Luzeiro na presença de Deus, 
na primeira parte da dispensação do mistério, antes da criação dos Céus 
e da Terra, quando uma terça parte dos anjos o seguiram e foram lan-
çados, temporariamente, nas regiões celestes, de onde serão expulsos, 
conforme os versos 10-12
Apocalipse 12:4: a sua cauda arrastou a terça parte das estre-
las do Céu, lançando-as na Terra. E o dragão pôs-se diante da mulher, 
quando ela estava para dar à luz, a fim de devorar o seu filho, quando 
ele nascesse. (Ap 8:7, 12; Dn 8:10)
a. A luta de José e Maria na ocasião do nascimento de 
Cristo (Sl 22:9, 10; Lc 2:1-20); e a sua ascensão para o tro-
no(At 1:8-11): A terra suportará Satanás, onde será ven-
cido (Sf 1:7; Rm 16:20; Zc 12:5). A luta de Tamar era espiritual. 
Sua semente era a continuidade da Semente da mulher que havia sido 
embargada em Abel, que havia sido prejudicada na descendência dos fi-
lhos de Sete, que havia sido atrasada por causa da leviandade de Esaú ao 
casar-se com gentias, e por isso foi necessária a vinda de Jacó, e que foi al-
ternada para Judá, que foi substituto de Rúben, o primogênito, pelo fato 
de este ter se deitado com a mulher de seu pai. Observe que Deus foi jo-
gando a batata quente nas mãos de outros e com isso foi confundindo 
o Dragão. Não veio de Caim, não veio de Esaú, não veio de Ismael, não 
veio de Rubem e nem podia vir de Levi. A essas alturas a cabeça da ser-
pente estava confusa. Seu ataque não deixou de continuar por não sa-
ber de onde viria a semente. Esteve escondida em Sete, saiu pela janela
através de Jacó, e passou de Jacó para Judá, confundindo a semente da 
serpente que queria matar José. De Eva a Joquebede, a mãe de Moisés, 
o dragão continuou a sua luta doméstica.
b. Ele queria matar os filhos varões. Eles represen-
tavam (1) disposição para guerra, (2) continuidade da 
herança, (3) continuidade do pacto, (4) o nascimento do 
Messias. Ele havia de reger. Ele havia de dominar. Quando Deus 
quer mudar uma história, ele faz nascer um menino. Imediatamente o 
profeta fala que ele foi arrebatado para o que era seu: o seu trono. Ele não 
conta os detalhes de seu nascimento à sua ascensão. Ele não está interes-
86
ESCATOLOGIA II
sado nisso. Ele simplesmente diz que o menino sentou-se no trono por-
que completou a sua obra. O profeta não entrou em detalhes: nasceu, 
viveu, discutiu com os doutores, foi batizado, foi cheio do Espírito San-
to, teve um ministério brilhante, disse coisas tremendas, curou os enfer-
mos, foi ao Hades e triunfou sobre a morte. Ele simplesmente foi selado 
da origem ao fim. E nasceu e assentou-se no trono. O mesmo Deus quer 
lhe dizer: Você nasceu para sentar-se no trono. Os acontecimentos in-
termediários, outros vão contar. Isto significa que os pormenores de sua 
vitoriosa missão não são o fim de sua glória: sentar-se no trono e reger. 
Apocalipse 12:5: E ela deu à luz um filho varão, que 
há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu fi-
lho lhe foi arrebatado para diante de Deus e para o seu Trono. 
(Ap 2:27; Sl 2:9; 2 Co 12:2)
6. O arrebatamento de Israel pelas mãos podero-
sas do Êxodo (Êx 19:4): O Anticristo quebra o seu pacto com ela, 
mas seu remanescente é arrebatado para o deserto por três anos e meio 
(Dn 9:27; Sl 91; Ap 12:6). Deus estabelece uma luta direta depois que a 
mulher vestida de sol resiste até o momento final de sua missão. A nos-
sa luta termina no momento em que cumprimos a nossa parte; mesmo 
sabendo que haverá outra luta, sabemos que já não estaremos no cená-
rio. Deus trará outros para continuarem a peleja. Mulher,você tem a sua 
parte nesta guerra, mas a sua parte será cumprida, depois virá o tempo 
do descanso e do prazer. Durante a grande tribulação, no seu último pe-
ríodo de três anos e meio, o remanescente representativo de Israel será 
arrebatado fisicamente para um lugar preparado por Deus. Ele trata da 
alimentação usando dias dos três anos e meio. Deus nos dá o pão nosso 
de cada dia, não o pão nosso de cada ano. Glorificar a Deus é um dever 
de cada dia. A pista que temos é que ela será ajudada pelas asas da gran-
de águia, que representam as mãos de Deus
Apocalipse 12:6: E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha 
um lugar preparado por Deus, para que ali fosse sustentada durante 
mil duzentos e sessenta dias (“3,5 anos”). (Ap 11:3)
a. A perseguição do remanescente de Israel (Jl 1:9); 
meio da Grande Tribulação: A perseguição da mulher (Ap 
12:13-16; Mq 4:11-15; Ap 12:14; Sl 91; Sf 3:13). Duran-
te todo o tempo da história de Israel Satanás tentou matar o seu Filho. A 
mulher é Israel (Gn 3:15), de onde vem Jesus (Mt 1:3; Gn 38). Quan-
do Satanás, encarnado no Leviatã, assumir o poder da terra, levantará 
na terra o Filho da Perdição, a primeira Besta que subirá do Mar. Subirá 
do Mar porque o poder do Anticristo será estabelecido através do pacto 
que ele fará com o Dragão. Ele será o único que apaziguará o Dragão no 
Mar. Os dois estarão unidos num só propósito. Depois, outra pessoa ter-
rível será levantada na terra para operar o poder da primeira besta, a se-
Aldery NelsoN rochA
87
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
gunda besta: Um grande líder religioso que destruirá a igreja ecumêni-
ca que atuará na primeira fase de três anos e meio na Terra, quando o An-
ticristo apregoar-se como o Messias. A perseguição a Israel será inten-
sa nestes três anos e meio finais. Quando Satanás for expulso dos Céus, 
terá que encarnar-se no grande dragão que dorme no Mar, chamado Le-
viatã. ComoSatanás não tem corpo físico, Deus lhe preparou o Leviatã 
como armadilha. O maior desejo de Satanás, depois da criação do mun-
do, é entrar no mundo físico e receber o domínio dado somente aos ho-
mens. Mas para assumir este domínio, literalmente, teria que deixar a 
eternidade e transportar-se para o tempo. Esta foi sua grande luta. Quan-
do ele tomar possessão do Leviatã, estará sujeito ao tempo e às limitações 
de sua encarnação. Será ali, então, que ele receberá o troco de tudo aqui-
lo que ele fez contra a natureza. Quando ele entrar em cena na terra, o 
mundo se maravilhará. O mundo entenderá os mistérios do triângulo 
das bermudas; nações inteiras desaparecerão no meio das águas. Atra-
vés de seus movimentos nos mares, a humanidade se unirá para destruir 
o Leviatã. Tudo faz parte do plano da trindade diabólica. Mas será em
vão. O animal será diabólico. Ele destruirá todas as armas usadas contra
ele. Ele será comum sepulcro de bombas atômicas, radiações, contami-
nações e armamentos de guerra. As televisões do mundo inteiro, a prin-
cípio, darão muito alarde comunicando a respeito de seus portentosos
feitos. Através de seus movimentos, ele ganhará os acordos. O Anticris-
to se fará seu porta-voz e, por isso, o Anticristo se imporá como o filho do 
Diabo; tal será o medo entre os homens e o terror de seus movimentos 
Apocalipse 12:13: E quando o dragão foi lançado na Ter-
ra, começou a perseguir a mulher que dera à luz um filho varão. 
(Ap 12:3, 5)
b. O arrebatamento de Israel ao deserto (Êx 19:4)
nos anos de 360 dias (Ap 11:3): Durante a Grande Tribulação, 
nos seus últimos três anos e meio, o remanescente representativo de Is-
rael será arrebatado fisicamente para um lugar preparado por Deus. Ali 
será alimentado por três anos e meio. Deus nos dá o pão nosso de cada 
dia, não o pão nosso de cada ano. Glorificar a Deus é um dever de cada 
dia. A pista que temos é que Israel será ajudado pelas asas da grande 
águia. No texto de Mateus, Jesus nos disse que onde houver guerra, ha-
verá nações representadas por abutres presentes. Se o interesse de algu-
mas nações por Israel continuar, depois do arrebatamento da Igreja, será 
um milagre e provavelmente este será o seu verdadeiro destino escatoló-
gico, que estas nações ajudem Israel com seus transportes bélicos. Mas 
as duas asas, as mãos divinas que tiraram e conduziram Israel pelo deser-
to rumo ao Sinai, como lemos em vários textos do livro de Êxodo, cuida-
rão de Israel. O maior milagre não foi a abertura do mar Vermelho, mas 
a condução da nação inteira no interior das mãos de Deus, braço forte e 
mãos estendidas. Da mesma forma como Deus cuidou de Israel nos de-
88
ESCATOLOGIA II
sertos, desde a saída de Israel do Egito até a sua entrada em Canaã, Deus 
voltará a cuidar de seu povo novamente no deserto 
Apocalipse 12:14: E foram dadas à mulher duas asas da Gran-
de Águia, para que voasse ao deserto, para longe do Dragão, ao seu lu-
gar, onde recebe sustento por um tempo (“360 dias”), e tempos (“720 
dias”), e metade de um tempo (“180 dias”), guardada longe da face da 
serpente. (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:3; Êx 19:4)
c. Correntes satânicas não arrebatam quem têm alia-
dos como a natureza e o Deus criador, o qual preparará lu-
gar para a mulher. Deus a esconderá no lugar que ele pes-
soalmente preparará. Muitos pensam que estão guardados por 
Deus, mas não estão no lugar em que ele preparou. Correntes alcançam 
aqueles que não tem a terra nem Deus como aliados. A terra conhece os 
fiéis, ela abre a boca para tragar rios e correntes que são enviados por Sa-
tanás a fim de arrebatá-los. As correntes não arrebatam “mulher vestida 
de sol”, um sinal para a sua geração. Aquele que Deus guarda no lugar 
que ele mesmo preparou, não pode se preocupar
Apocalipse 12:15: E a serpente lançou água como um rio, pro-
veniente de sua boca, às costas da mulher, querendo arrebatá-la pela 
corrente. (Is 59:19)
d. Israel não estará sozinho nesta grande luta assim
como aqueles que estão guardados no lugar que Deus tem 
preparado. Nós estamos guardados no Querite. Quando o 
rio seca, devemos sair do Querite, pois Satanás vai querer entrar ali. Se 
Deus nos guarda no lugar que tem preparado, temos que confiar que as 
águas não nos alcançarão, pois a terra nos ajudará sob a ordem de Deus. 
Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que são chamados por 
um decreto. O decreto de Deus é coisa séria
Apocalipse 12:16: A terra, porém, ajudou a mulher; e a terra 
abriu a sua boca e absorveu o rio que o dragão lançou sobre ela.
e. A perseguição das almas salvas nesse tempo (Ap
14:6,7; Dn 11:45): Como o Dragão não pode sobreviver no deser-
to, ele tem limites na areia do mar. Você deve entender que Satanás tem 
limites para atuar. Ele tem limite como as ondas de suas tribulações e de 
suas setas. Satanás tem limites. (2) Os demais são aqueles que hão de crer 
na mensagem angelical naqueles dias (Ap 14:6,7; Lc 11)
Apocalipse 12:17: E o dragão, cheio de ira contra a mulher, foi 
fazer guerra contra os seus descendentes, aqueles que guardam os 
mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus Cristo. (Gn 
3:15; Ap 11:7; 14:12; 1:2, 9)
f. Este é o limite do Leviatã. Deus jamais permitirá
que Satanás governe na Terra como Satanás. Ele tem limites 
Aldery NelsoN rochA
89
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
na areia do mar. Como as ondas têm ordem para não ultrapassar seus li-
mites de pedra e areia, assim será com o Leviatã. Por isso, o Anticristo ar-
mará a suas tendas diante do mar (Dn 11:45). A mulher vestida de sol 
continuará no seu lugar, ainda que não pareça seguro, mas Deus cuida-
rá dela. Daqui em diante, o tempo de Satanás na terra será de três anos e 
meio, e depois será lançado imediatamente no Abismo por mil anos. Leia 
o capítulo 20:1-3 para maiores detalhes de sua trajetória final
7. Apocalipse 12:18: E o dragão fixou-se sobre a
areia do Mar.
a.Os arrebatados e os fugitivos: O cumprimento de
Mateus 24:
Mateus 24:16: então os que estiverem na Judeia fujam para os 
montes;
b. Apocalipse 12:15-17
Mateus 24:17: e quem estiver no telhado não desça para tirar 
as coisas de sua casa;
c. Apocalipse 12:15-17
Mateus 24:18: e quem estiver no campo não volte atrás para 
buscar os seus vestidos.
Mateus 24:19: Mas ai das que estiverem grávidas e das que ama-
mentarem os seus filhos naqueles dias!
Mateus 24:20: Orai, pois, para que a vossa fuga não aconteça 
no inverno, nem no dia de sábado;
d. A intensidade da tribulação. A invasão do general 
Tito foi apenas uma prévia da Grande Tribulação que ain-
da haverá
Mateus 24:21: porque haverá, então, tão Grande Tribulação, 
como nunca aconteceu desde o princípio do mundo até agora, nem 
jamais haverá.
e. A abreviação dos tempos da tribulação. Esse texto
não se aplica à Igreja, mas, sim, ao remanescente de Israel e a algumas 
nações da terra
Mateus 24:22: E, se aqueles dias não fossem encurtados, ne-
nhuma carne seria salva; mas por causa dos escolhidos aqueles dias 
serão abreviados.
f. O aparecimento literal do Anticristo
Mateus 24:23: Então, se alguém vos disser: ‘Eis que aqui está o 
Cristo!’ Ou: ‘Ei-lo ali!’ Não creiais;
90
ESCATOLOGIA II
g. O fim dos sinais encabeçados pelo falso profe-
ta(Ap 13:13) e por um grande grupo de falsos profetas que estarão 
sob o seu comando nesse tempo com o objetivo de enganar a muitos que 
fazem parte dos escolhidos, dos salvos entre as nações e do remanescen-
te de Israel
Mateus 24:24: porque hão de se levantar falsos cristos e falsos 
profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de tal maneira que enga-
nariam, se possível, até aos escolhidos.
h. A predição de Cristo antecipada e a grande confu-
são das pessoas correndo, com medo do Anticristo
Mateus 24:25: Eis que eu vos tenho dito com antecipação.
Mateus 24:26: Portanto, se vos disserem: Eis que ele está aqui 
no deserto, não saiais; ou: Eis que ele está nas recâmaras da casa, não 
lhes deis crédito. (Lc 17:23)
i. A vinda literal de Jesus Cristo, sete anos depois do 
arrebatamento da Igreja, será visível,logo a seguir à res-
surreição das duas testemunhas (Ap 11:11-13). Será após a 
última semana de Daniel, no grande dia da batalha do Armagedon, quan-
do Jesus descerá no mesmo lugar de onde foi assunto ao Céu, no Mon-
te das Oliveiras, conforme a sua promessa. Virá com a Igreja, que desce, 
após sete anos de sua festa, das Bodas do Cordeiro. Virá com a Igreja e 
com os anjos de Deus e a natureza lhe dará boas-vindas 
Mateus 24:27: Porque, assim como o relâmpago que sai do 
Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do 
Filho do homem.
j. A atração das nações: as guerras e o botim. Um pro-
vérbio que quer dizer: onde houver motivos,ali se juntam 
as nações. As águias são tipos das grandes potências mundiais
Mateus 24:28: Pois onde estiver o corpo morto, aí se ajuntarão 
as águias. (Lc 17:37)
k. O sol e a lua não darão a sua luz porque a Nova Je-
rusalém entrará em cena no Universo, e as potências do 
Céu serão abaladas. Antes que a cidade chegue à terra em 
sete anos, com três anos e meio depois do arrebatamen-
to, Miguel e seus anjos expulsarão Satanás e seus anjos 
das regiões celestes. Mas, a segunda vinda de Jesus será uma única 
manifestação, sete anos depois do arrebatamento. Jesus não virá à terra 
e voltará para depois vir outra vez. Ele apenas sairá para receber a Igreja 
no firmamento, pois a cidade aproxima-se da terra a cada dia. A cidade 
desce e continuará descendo até chegar ao lugar determinado por Deus 
– sobre as regiões celestes. Ali, ficará durante todo o Reino Milenar e ter-
Aldery NelsoN rochA
91
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
reno de Cristo, até que os inimigos do Rei sejam completamente derro-
tados. A cidade espera a entrada da esposa, e continua descendo. O rap-
to da Igreja será invisível para o mundo. Quando a cidade se encontrar 
a uma distância equivalente ao tempo de sete anos de sua posição final 
sobre a terra, acontecerá o rapto. Nessa hora, a Igreja se encontrará com 
seu Esposo, o Cordeiro. A segunda vinda de Jesus não se dará em duas 
partes, embora alguns confundam a segunda vinda de Jesus com o arre-
batamento da Igreja. Embora, do ponto de vista terreno, a segunda vin-
da de Jesus pareça acontecer em duas vezes, não será assim. Neste gran-
de movimento, a cidade terá que receber a noiva sete anos antes de che-
gar ao seu lugar definitivo. Quando a noiva for introduzida na cidade, 
a cidade continuará a descer. Antes de chegar ao seu lugar final, muitas 
coisas vão acontecer na terra. Do rapto à sua posição final, passarão sete 
anos (em tempo terreno) na terra. Três anos e meio antes de a cidade che-
gar, o arcanjo Miguel deixará a cidade com um grupo de anjos para limpa-
rem o caminho da cidade, expulsando Satanás das regiões celestes. Nes-
sa época, Satanás será lançado na terra e no mar (Ap 12.12). O Anticris-
to atuará sete anos na terra, enquanto Satanás terá somente três anos e 
meio de atuação no mundo físico, e será obrigado a viver no tempo dos 
homens. Estamos falando de cálculos inimagináveis se nos baseamos 
em equações de mil anos humanos para um dia divino. Por essa razão, o 
tempo que a cidade necessitará para chegar à terra, depois do rapto, será 
menos de um décimo de segundo dos tempos eternos. Com o arrebata-
mento, a Igreja será introduzida na cidade que continuará descendo, e 
a segunda vinda será uma manifestação literal sete anos depois. A Igre-
ja será arrebatada como se tivesse que entrar num comboio que se des-
loca mais rápido que a velocidade da luz, num só sentido! Assim, todas 
as coisas que acontecerem no mundo serão equivalentes ao período de 
tempo em que a Igreja utiliza na sua viagem! Quando a cidade chegar às 
regiões celestes, será apenas uma bola de fogo e todos seus ministros se-
rão labaredas de fogo revelando-se no Universo como tochas em fogo, 
indestrutíveis, tomando a forma que desejarem de acordo com a ira do 
Cordeiro, bem preparados para o Armagedon; e quando a cidade estiver 
entrando na Galáxia, haverá uma mudança astronômica. A Bíblia a des-
creve como estrelas explodindo, o sol escurecendo e os elementos em fu-
são. Parte da terra será guardada e sentirá o impacto da entrada da cidade
Mateus 24:29: E logo em seguida à tribulação daqueles dias, o 
sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; e as estrelas cairão do Céu e 
as potências dos Céus serão abaladas. (At 2:20; Ap 6:13)
l. A revelação do Rei dos reis e Senhor dos senhores 
será vista na terra
Mateus 24:30: E então mostrar-se-á no Céu o sinal do Filho do 
homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do ho-
92
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
93
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
mem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. (Ap 
1:7)
m. Como esse acontecimento não é o arrebatamen-
to, mas, sim, a vinda de Jesus, estamos falando de uma 
parte da primeira ressurreição. Os mortos que não ressuscita-
ram desde o acontecimento da ressurreição na ocasião do arrebatamen-
to, sete anos antes, e que creram no Evangelho durante a Grande Tri-
bulação, serão ressuscitados. Eles se levantarão juntos com as duas tes-
temunhas (Ap 11:11,12). Nesse tempo, o grande exército de Israel se 
levantará da morte (Ez 37) para espanto das nações da terra, e Israel se 
vingará de todos os seus holocaustos. Um grande exército, qual nunca 
houve sobre a terra
Mateus 24:31: E ele enviará os seus anjos com grande voz de 
trombeta, e ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma 
extremidade dos Céus à outra.
n. As lições da figueira. A segunda vinda se dará no verão,
em todos os sentidos: natural e espiritual
Mateus 24:32: Aprendei da figueira a sua parábola: Quando já o 
seu ramo se torna tenro e as suas folhas começam a brotar, sabeis que 
o verão está próximo. (Lc 21:29)
o. Os frutos da figueira são semelhantes aos sinais e
são avisos prementes
Mateus 24:33: Assim também vós, quando virdes todos esses 
sinais, sabei que ele está próximo e às portas.
p. Se o brotar da figueira equivale aos anos de 1948, 
então podemos conjecturar que Israel, sendo uma das fi-
gueiras, já começou a brotar. Segundo Moisés, uma geração pode 
durar entre setenta e oitenta anos. Segundo a linguagem de Jesus, o úl-
timo dessa geração de 1948 não morrerá sem que todos aqueles sinais 
aconteçam. Estamos falando de 2018, se contarmos setenta anos para 
uma geração. Se contarmos oitenta anos, como segunda opção, por uma 
geração, chegamos a 2028; como não sabemos nem saberemos o dia 
nem a hora, e aqueles dias serão abreviados, ou encurtados, podemos 
saber, pelo menos, que estamos bem próximos dos grandes sinais da sua 
vinda, entre os tais, o arrebatamento da Igreja (Sl 90:10-12)
Mateus 24:34: Verdadeiramente vos digo que não passará esta 
geração sem que todas essas coisas aconteçam.
Mateus 24:35: Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras 
não passarão. (Dt 4:2; Sl 12:6, 7; 138:2b; Pv 30:5, 6; Jo 12:48; Fp 2:9, 
10; 2 Tm 3:15-17; Ap 22:18)
94
ESCATOLOGIA II
q. Não sabemos o dia nem a hora, mas sabemos em
que estação espiritual
Mateus 24:36: Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém 
sabe, nem mesmo os anjos do Céu, nem o Filho, mas somente o Pai 
celeste. (Mc 13:32)
8. A tipologia de Noé serve de advertência para a na-
ção de Israel, e a tipologia a respeito de Ló, serve para a 
Igreja atual.
a. Noé e sua família e a criatura animal foram salvos
durante a tribulação, uma tipologia a respeito do remanescente de 
Israel que não será salvo antes da tribulação, como a Igreja, mas duran-
te a tribulação
Mateus 24:37: Mas como foi dito nos dias de Noé, assim será 
também a vinda do Filho do homem.
b. Coisas que impedem os homens de perceber os
sinais da vinda de Jesus: os homens vivem os deleites do estôma-
go, os prazeres das festas e o prazer de suas conquistas sentimentais sem 
importar-se com o anúncio do juízo que está à porta
Mateus 24:38: Porque, como nos dias antes do dilúvio, quan-
do comiam, bebiam, casavam e entregavam-se em casamento, até ao 
dia em que Noé entrou na arca, (Lc 17:26)
c. Os prazeres quecegam o homem: comida, bebida 
e deleites sentimentais
Mateus 24:39: e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os 
levou, e a todos surpreendeu; assim será também a vinda do Filho do 
homem.
d. A segunda vinda de Cristo surpreenderá os ho-
mens israelitas e judeus nos seus sonhos e na agricultura. 
Mesmo nos dias em que os homens buscarão os prazeres, haverá quem 
trabalhe no campo e na indústria
Mateus 24:40: Então, estando dois homens no campo, um será 
levado e o outro será deixado; (Lc 17:34)
e. A segunda vinda de Cristo surpreenderá as mulhe-
res de Israel nas empresas e na vida doméstica
Mateus 24:41: duas mulheres estarão trabalhando no moinho, 
uma será levada e a outra será deixada.
f. A vinda de Jesus, na revelação, não é o arrebata-
mento da Igreja, que já deve ter ocorrido sete anos antes desse acon-
tecimento previsto por Cristo
Aldery NelsoN rochA
95
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Mateus 24:42: Cuidai, pois, porque não sabeis em que hora há 
de vir o vosso Senhor. (Mt 25:13; Mc 13:33; Lc 21:36)
g. Ele não virá para a Igreja como ladrão, pois o arre-
batamento não surpreenderá a Igreja (1 Ts 5:4-6). O traba-
lho do ministro é evitar que a Igreja seja roubada
Mateus 24:43: Porém, sabei isto: Se o pai de família soubesse a 
que vigília da noite o ladrão haveria de vir, vigiaria e não deixaria inva-
dir a sua casa. (Lc 12:39)
9. A segunda vinda de Cristo para o mundo e para Is-
rael (1 Ts 5:2, 3)
Mateus 24:44: Portanto, estais vós também apercebidos; por-
que o Filho do homem há de vir numa hora em que não pensais.
a. Os obreiros fiéis que estiverem cuidando da sua
Esposa, a Igreja
Mateus 24:45: Quem é, pois, este servo fiel e prudente, a quem 
o seu senhor pôs sobre a sua família, para dar-lhes o sustento a seu
tempo?
b. Os dois servos. Um prelúdio às dez virgens. Uma ti-
pologia a respeito dos obreiros da Graça e da obra da Igreja
Mateus 24:46: Bem-aventurado aquele servo que, quando o seu 
senhor vier, o achar assim fazendo.
c. O mordomo passará a ser herdeiro. Este será o seu 
prêmio
Mateus 24:47: Verdadeiramente vos digo que sobre todos os 
seus bens o colocará.
d. Um recado para Judas. Um resumo dos aconteci-
mentos que se cumpriram na vida de Judas, antes e de-
pois da traição. Uma tipologia a respeito de Israel. Uma prefiguração 
dos falsos obreiros da última hora: (1) Negligência na esperança e influ-
ência negativa na sua missão, que é preparar a Igreja para a vinda de Jesus 
Mateus 24:48: Mas, se aquele outro mau servo disser no seu co-
ração: Meu senhor tarda em vir,
e. Atuação dos falsos obreiros dos últimos dias. Ao in-
vés de curar, ferem, fazem amizade com os obreiros bêbados espiritu-
ais e ainda se assentam às suas mesas, comungando com seus pecados 
e orgias
Mateus 24:49: e começar a ferir os seus conservos, e ainda se 
puser a comer e a beber com os bêbados,
96
ESCATOLOGIA II
f.O dia da vinda de Jesus para esse obreiro não será
o arrebatamento, mas a morte prematura, e ele será con-
denado à morte
Mateus 24:50: virá o senhor daquele servo em um dia em que 
não o espera, e em uma hora em que ele não sabe,
g. Por que será cortado ao meio? Porque dividiu a
obra de Deus na sua esperança, na sua fé e na sua doutri-
na. Uns lhe terão pena e outros, ódio. E no Lago de Fogo estará o grupo 
dos falsos obreiros e hipócritas. O fim dos obreiros divisores, como Uzá 
ou Judas
Mateus 24:51: e o cortará pelo meio, e repartirá a sua parte com 
os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.
Aldery NelsoN rochA
97
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
A. AS ILUSTRAÇÕES SÃO MITO IMPORTAN-
TES PARA O MINISTRANTE SOBRE ESCATOLOGIA. 
O professor desse assunto jamais pode ensinar sem 
“escrever na areia”, como Jesus; isto é, sem saber ilus-
trar os seus ensinos. As ilustrações proféticas estão comple-
tas na sua Bíblia Bereana, uma das mais lindas obras ilustra-
tivas da Teologia jamais feita na História. Adquira a sua. Tire 
uma cópia das ilustrações que quer ministrar e deleite seus 
alunos em grandes ministrações às quais os seus alunos irão 
amar. Daremos aqui algumas ilustrações necessárias, depois 
daquelas que já pusemos neste opúsculo:
C A P Í T U L O V I I I
ILUSTRAÇÕES IMPORTANTES
98
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
99
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
100
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
101
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
102
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
103
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
104
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
105
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
106
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
107
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
108
ESCATOLOGIA II
ALDERY NELSON ROCHA
109
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
110
ESCATOLOGIA II
Aldery NelsoN rochA
111
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
Textos que servem de argumentos básicos:
A. Pessoas:
1. ENOQUE: Judas 1:5
2. LÓ: Gênesis 19:16, 2 Pe 2:7,
3. ELIAS:
4. MOISÉS:
B. Nações:
1. Igreja (Nm 10:3).
2. Israel.
C. Grupos:
1. Os grupos de mártires da G.T.
D. Meios, antes e durante:
C A P Í T U L O I X
TEXTOS IMPORTANTES A RESPEITO 
DE QUEM RESSUSCITARÁ
112
ESCATOLOGIA II
2. Por meio de Ressurreição.
b. Por meio de martírios.
E. PROMESSAS DE ESCAPE:
1. Lucas 21:36:
2. Apocalipse 3:10,11
3. 2 Timóteo 1:2:
4. Filipenses 3:3,11,14
5. Apocalipse 3:7-22:
6. 2 Reis 2:16,17 - Três dias à procura de Elias após o seu 
arrebatamento.
7. 1 Coríntios 15:23 - A colheita dos mortos em Cristo
em suas fases:
8. Salmo 149:5-9 - O trabalho dos santos após o arreba-
tamento e durante o Milênio:
9. 1 Coríntios 6:2:
10. Deuteronômio 24:29-21: As colheitas seguem de-
terminadas leis (Mt 24:31):
11: Nossa Reunião com Ele (2 Ts 2:1), diferente da sua 
vinda.
12. Nossa reunião com ele nas nuvens (At 1:11):
13. A igreja sobe (1 Ts 4:13-18). Jesus vem pela sua igre-
ja organismo (Jo 14:3),
14. Até que passe a ira (Is 26:19-21).
15. A doutrina do arrebatamento é Consolo (1 Ts 4:13-
18).
16. Podemos orar para escapar (Lc 21:36).
17. A ressurreição os livrará antes ou durante (Gn 7:23,
Mt 24:37).
18. O exemplo da primeira vinda, na qual ninguém o
esperava (Hb 8:28).
19. Desdestinados para a casa de Jacó, não para a Igreja
Organismo - a Igreja organização passará por ela (Dn 9:24).
Aldery NelsoN rochA
113
ESC
ATO
LO
G
IA
 II
20. A Igreja Organismo detém o aparecimento do Anti-
cristo (2 Ts 2:3,7,8,9).
21. O Anticristo será revelado quando a Igreja Organis-
mo sair (Ap 6:1,2; 2 Ts 2:3-7).
22. Todos os anjos do Céu, e a Igreja Organismo assis-
tem o rolo ser rompido no Céu (Ap 4:4; 6:1-17; Ap 19:1-9; 1 
Ts 3:13).
23. As Bodas acontecem antes da Segunda Vinda (Ap 
19:7-21). 
24. A grande promessa (Ap 3:10).
25. A retirada (apostasis) da verdadeira Igreja Organis-
mo para destruir a Igreja Organização que atuará nos três pri-
meiros anos dos sete anos (Ap 17,18).
26. A Igreja Organismo não aparecerá durante a G.T. (A 
p 13:9).
27. A igreja que passará a Grade Tribulação é a Igreja 
Falsa, a Igreja Organização - de todas as denominações (Ap 
14:6-8).
28. O Hades vem para prevalecer contra quem não é 
Igreja (Mt 16:18, Ap 17,18).
29. Da profanação do Templo em diante a sua segunda 
vinda está mais próxima (Ap 12:6).
30. O Espírito Santo leva a Rebeca para que o mistério 
da iniquidade se manifeste (2 Ts 2:7).
31. Um falso Templo será construído (Ap 16:19; Dn 
11:31; 12:11; Mc 24:15).
32. A transformação e ressurreição tiram os santos do 
sistema do mundo (1 Co 15:50-54; 1 Ts 4:17; 1 Ts 4:14).
33. A Igreja Organismo desce com o seu esposo (Ap 
19:14-21; 1 Ts 3:13).
34. Sua segunda vinda é diferente da nossa reunião com 
ele (2 Ts 2:1).
35. A grande Tribulação é o dia da Ira do Cordeiro (1 Ts 
5:9; Ef 1:15; Ap 1:7; 1 Ts 1:20)
114
ESCATOLOGIA II
36. I Ts 5:1-3 - Tem dois povos e dois destinos quanto à
tira registrados.
37. I Ts 5:9; Ef 1:15 - A igreja não está destinada à ira do
Cordeiro.
38. Jesus vem com a sua igreja para o Armagedon (Ap
19:9,10,14; 1 Ts 3:13; Jl 2:1-10).
39. A G.T. é um dia de angustia para Jacó (Jr 30:7-11).
40. Jesus não virá como ladrão para sua Igreja Organis-mo (Is 13:6-12).
41. O arrebatamento será:
a. Repentino (Mt 24:42-44), como para Israel.
b. Como aconteceu com Enoque (Hb 11:5; Jd 1:14),
como para a Igreja Organismo.
42. Quando ele voltar, nós viremos com ele (Mt
24:31,32; 1 Ts 4:17).
43. O Espírito levará a Igreja Organismo desde a Terra
(2 Ts 2:7).
44. Ele virá com os seus santos (Ap 11:15).
45. A igreja organismo é um Sacerdócio Real (2 Pe 2:9;
Hb 12:22-24; Gn 14:20), segundo a ordem de Melquisede-
que.
(ESTE NÃO É O LIVRO COMPLETO, MAS O 
TEXTO-OPºUSCULO A SER USADO PRA O CUR-
SO EXCLUSIVO SOBRE O ARREBATAMENTO - AD-
QUIRA ESTE LIVRO NA ENCICLOPÉDIA LATINA 
DI NELSON)

Mais conteúdos dessa disciplina