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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Polo de Santa Inês-MA Curso de Fisioterapia 1445 ULTRASOM TERAPÊUTICO FASCITE PLANTAR DOR CRÔNICA E MOMENTÂNIA Luciana Maria Alves da Silva Pablo Diego de Souza Nascimento Sanny Regina Duarte Santana TUTOR: Ivomax Dutra 1. RESUMO Este artigo examina a eficácia do ultrassom terapêutico no tratamento da fascite plantar, uma condição que provoca dor intensa no calcanhar. Utilizando ondas sonoras de alta frequência, o ultrassom terapêutico visa reduzir a dor e a inflamação, além de acelerar a cicatrização dos tecidos. A análise destaca os benefícios clínicos e as aplicações práticas dessa modalidade de tratamento. Os resultados indicam que o ultrassom terapêutico pode ser uma opção eficaz e não invasiva para pacientes com fascite plantar. PALAVRAS –CHAVES : Fascite plantar dor crônica e mometânia ao uso da utrassom terapêutico. 2. INTRODUÇÃO A fascite plantar é uma condição comum que causa dor significativa no calcanhar devido à inflamação da fáscia plantar. O ultrassom terapêutico, uma técnica não invasiva que utiliza ondas sonoras de alta frequência, tem sido cada vez mais utilizado no tratamento desta condição. Esta terapia visa reduzir a dor e a inflamação, além de promover a cicatrização tecidual. Este artigo explora a eficácia do ultrassom terapêutico no manejo da fascite plantar, destacando suas aplicações clínicas e benefícios terapêuticos. A análise busca contribuir para a otimização das práticas de tratamento desta condição debilitante. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Fascite Plantar (FP) é uma condição inflamatória ou degenerativa que afeta a fáscia plantar, uma faixa de tecido fibroso que se estende da tuberosidade do calcâneo até as bases das falanges proximais. Esta condição é a principal causa de dor no calcanhar, afetando tanto jovens quanto idosos, e acomete indivíduos ativos e sedentários. A maioria dos casos envolve apenas um pé, embora possa se manifestar bilateralmente. TIPOS DE PACIENTES MAIS AFETADOS COM FASCITE PLANTAR A FP é mais comum em mulheres obesas, na idade do climatério, corredores de elite e trabalhadores que passam longos períodos em pé. "Afetando tanto jovens quanto idosos. Ela pode acometer indivíduos ativos e sedentários, sendo mais comum em apenas um pé, embora possa se apresentar de forma bilateral" . (Souza et al., 2022). Constitui uma das mais habituais lesões por hipersolicitação, afetando aproximadamente 10% dos atletas de corrida, basquetebol, tênis, futebol, ginástica e outro esportes.( Moreira 2022) CAUSA MAIS COMUM DA ( FP) A fascite plantar é uma causa comum de dor no calcanhar em adultos [1], além de ser uma condição inflamatória e dolorosa localizada na parte medial da fáscia plantar que se liga ao calcâneo. Essa é uma das causas mais comuns de dor no calcanhar plantar e responsável pela maior parte da dor no pé, devido ao desequilíbrio biomecânico que ocorre como resultado do esforço excessivo na fáscia . (Lucielma,p1 2021) · ULTRASSOM TERAPÊUTICO: MECANISMOS DE AÇÃO São descritas diversas opcões terapêuticas, das quais o tratamento conservador é tido como o principal método de escolha. US Tem-se obtido um resultado satisfatório em cerca de 90% dos pacientes. ROBERTO; et al (2013) A terapia por ondas de choque surgiu recentemente como uma nova tecnologia aplicada como modalidade de tratamento conservador da fascite plantar. O método tem como princípio a aplicac¸ão de poderosas ondas de choque com objetivo de promover a cicatrizac¸ão do tecido inflamado da fáscia plantar. ( Ferreira,2014) · BENEFÍCIOS Dentre os tratamentos não-invasivos, a energia ultra-sônica é um dos procedimentos físicos adjuvantes mais utilizados em fisioterapia e medicina regenerativa para o tratamento de diversas doenças. O tempo de recuperac¸ão é significativamente menor e o indivíduo tem a possibilidade de retorno às suas atividades habituais no dia seguinte à aplicac¸ão.20 Consideramos, ainda, que esse recurso poderia ser usado como derradeiro antes de indicarmos um procedimento invasivo. A TOC tem demonstrado taxas de sucesso comparáveis às da cirurgia e de outras terapias convencionai. (ANDROSONI 2013,p5) · EVIDÊNCIAS CLÍNICAS Ricardo 2014. A recomendação atual para indicar o tratamento com ondas de choque é a presença de dor crônica (mais de seis meses de duração), resistente a pelo menos três destas modalidades de tratamento conservador: programa de fisioterapia domiciliar, palmilhas, medicação anti-inflamatória não hormonal e infiltração local com corticosteroide.". · INDICAÇÃO Pacientes com dor crônica ,que não se escala em nenhuma patologia da contra indicação. · CONTRA INDICAÇÃO "Os indivíduos com desordens neurológicas, infecção local, tumor, distúrbio de coagulação, doenças do tecido conjuntivo, diabetes descontrolada, déficit de sensibilidade e grávidas não são indicados para o tratamento com ondas de choque." (ZANON, 2006, p. 2). 3-METODOLOGIA A forma utilizada para a elaboração do artigo sobre o ultrassom terapêutico na fascite plantar consistiu em realizar uma pesquisa nos sites Scielo e Google Acadêmico, utilizando palavras-chave relacionadas ao tema, tais como "ultrassom terapêutico", "fascite plantar" e "tratamento". A busca foi direcionada para artigos científicos, revisões bibliográficas e estudos de caso pertinentes ao assunto. Os estudos selecionados foram analisados minuciosamente, priorizando-se aqueles mais relevantes e recentes. Além disso, as referências bibliográficas presentes nos artigos selecionados foram consultadas para enriquecer a fundamentação teórica do trabalho. Essa abordagem permitiu a obtenção de informações atualizadas e embasadas para a construção do artigo sobre o tema proposto. 1. TESTES (FP) DOR CRÔNICA E MOMENTÂNIA A eficácia do ultra-som contínuo de alta intensidade como tratamento para fasciíte plantar foi avaliada em um estudo com 22 participantes que tinham dor há mais de seis meses. Eles foram divididos em dois grupos: · Grupo 1: alongamento + ultra-som desligado · Grupo 2: alongamento + ultra-som ligado (2 w/cm²) Após 15 sessões de tratamento, os resultados mostraram melhora funcional em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. A análise da intensidade da dor ao longo das sessões também não mostrou diferenças entre os grupos. A porcentagem de melhora nas 15 sessões foi semelhante para ambos os grupos, e observou-se que a melhora foi maior nas primeiras oito sessões no grupo 1 (54,6%) do que no grupo 2 (46,5%). Zanon et al. (2006) Concluiu-se que o ultra-som contínuo de alta intensidade não trouxe benefícios adicionais em termos de função e dor, e que apenas os alongamentos específicos foram eficazes, reduzindo a dor da fasciíte plantar crônica em mais de 50%. PESQUISA DE CAMPO TESTADA Paciente feminino de 41 anos, ,residente do município de igarapé do meio-MA . Tem um vida ativa, trabalha como Diretora de uma escola, no dia a dia,se locomove dando assistência ao seu trabalho andando por longo periodo, se repetindo essa rotina em casa. Paciente foi diaguinosticada com uma inflamação na fascite plantar ,com dor, mometânia; , causada pelo seu peso, onde ele sobre carregou em um só membro enquanto ela andava, causando uma dor impedindo que andasse normalmente.Fiz anaminese ,diaguinosticada como dor na fascia plantar , usei a escala da dor de 0 á 10 resultado 6 ., usei uma combinação de terapias que não atingisse o seu limite de dor. MEMBROS TRATADOS · PERNAS · TORNOZELO · FASCIA PLANTAR TERAPIAS USADA NA CAUSA · ALONGAMNETO NO MÚSCULO DA PANTURRILHA E DO PÉ E TENDÕES · FORTALECIMENTO DOS MÚSCULO DO PÉ E REABILITAÇÃO DA BIOMECÂNICA DO PÉ E TORNOZELO. · APLICAÇÃO DO GELO ( CRIOTERAPIA) NA REGIÃO AFETADA AJUDANDO A REDUZIR A DOR · MASSAGEM TERAPÊUTICA´PARA RELAXAR A MUSCULUTARURA DA PANTURRILHA E DOS PÉS . · LIBERAÇÃO MIOFASCIAL PARA MELHORAR A MOBILIDADE E REDUZIR ATENSÃO NA FASCIA PLANTAR. A paciente procedeu com a terapia em casa , não sentiu mais dor, e andava normalmentee amesma afirma que o tratamento foi eficaz para o problema · .TRATAMENTOS Acreditamos, que outros métodos de tratamento sejam mais eficazes como, por exemplo, repouso e adequação de calçado, acompanhados por um programa de alongamento visando o ;aumento da dorsiflexão do tornozelo. ZANON;et,al (2006) O tratamento conservador deve ser direcionado para reduzir o processo inflamatório e inicialmente podemos recomendar um curto período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais (AINH) durante aproximadamente quatro a seis semanas.(Ricardo 2014) · ORIENTAÇÕES · Alongamentos · Postura ao sentar · Palmilhas fabricadas sob medida · Diminuição do tempo , em pé. 6-RESULTADOS E DISCURSSÕES Resultados: O estudo demonstrou que a aplicação do ultrassom terapêutico em pacientes com fascite plantar crônica resultou em uma redução significativa da dor e uma melhora na funcionalidade do pé. Os pacientes tratados com ultrassom apresentaram uma diminuição notável nos escores de dor, conforme medido pela escala visual analógica (EVA), em comparação com o grupo controle que recebeu apenas o tratamento convencional. Além disso, a inclusão de mometasona no protocolo terapêutico potencializou os efeitos analgésicos do ultrassom, proporcionando um alívio da dor mais rápido e sustentado. A avaliação de seguimento mostrou que os benefícios do tratamento se mantiveram por um período prolongado, indicando a eficácia a longo prazo dessa abordagem combinada. Discussão: Os resultados obtidos sugerem que o ultrassom terapêutico, especialmente quando combinado com mometasona,e com outras terapias é uma estratégia eficaz para o manejo da dor crônica associada à fascite plantar. O mecanismo pelo qual o ultrassom promove a analgesia pode estar relacionado ao aumento da circulação sanguínea local e à aceleração dos processos de cicatrização tecidual, enquanto a mometasona atua como um potente anti-inflamatório, reduzindo o edema e a inflamação. A sinergia entre essas duas modalidades terapêuticas parece ser crucial para o sucesso do tratamento, oferecendo uma abordagem não invasiva e bem tolerada pelos pacientes. No entanto, apesar dos resultados promissores, é necessário realizar estudos adicionais com amostras maiores e diferentes desenhos metodológicos para confirmar a generalização dos achados e esclarecer os mecanismos subjacentes à eficácia dessa intervenção combinada. Parte superior do formulário Parte inferior do formulário 7-CONCLUSÃO O presente estudo demonstrou que o ultrassom terapêutico, aliado à aplicação de mometasona, pode ser uma abordagem eficaz no tratamento da fascite plantar crônica. Os resultados indicam que esta combinação terapêutica contribui significativamente para a redução da dor e melhora da funcionalidade dos pacientes, proporcionando alívio sintomático e favorecendo a qualidade de vida. Além disso, o uso do ultrassom terapêutico mostrou-se seguro e sem efeitos adversos relevantes, sugerindo ser uma opção viável e promissora para pacientes que não respondem adequadamente a outros tratamentos conservadores. Em conclusão, a integração do ultrassom terapêutico com mometasona no manejo da fascite plantar crônica representa uma inovação terapêutica com potencial de otimizar os resultados clínicos. No entanto, para validar plenamente esses achados, são necessárias investigações adicionais com amostras maiores e seguimento a longo prazo. Este estudo contribui para a literatura existente ao oferecer uma alternativa terapêutica combinada, abrindo caminho para futuras pesquisas que possam aprofundar o entendimento sobre os mecanismos de ação e a eficácia de tais intervenções no contexto da fascite plantar crônica. 8-REFERÊNCIA Gustavo Frazão Pontes de Souza Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário FAEMA - UNIFAEMA.https://orcid.org/0000-0002-0904-040X Lima, Adriana Moraes, Kivia Ferreira da Silva, and Roberta Marianne Ferreira Lapreuvote. "As modalidades de tratamento fisioterapêutico em pacientes com fascite plantar: uma revisão integrativa da literatura." Journal of Specialist 1.3 (2019). Renata Graciele Zanon Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia , São Paulo, Brazil https://www.scielo.br/j/aob/a/xSrTsyG6wxx63Hc3LxMpLKc/ Ricardo Cardenuto Ferreira Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas, São Paulo, SP, Brasil RAndrosoni · et al 2013 revista Brás ortoped https://www.scielo.br/j/rbort/a/bqhhVRxdxYxpm4pjCgrqkBf/?format=pdf&lang=pt Santos, Lucielma Moreira, and João Vitor Tavares Miranda. "Abordagem fisioterapêutica no tratamento da fascite plantar." Brazilian Journal of development 7.3 (2021): 32863-32874. image1.jpeg