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MANUAL BÁSICO DE NORMAS PARA 
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS 
ACADÊMICOS (SALT) 
 
Baseado nas normas da ABNT 
 
 
 
 
 
Elaborado por 
Agenilton M. Corrêa 
 
 
4a edição 
Revisada e Ampliada 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2021
 
 
 
©2019 Faculdade Adventista da Bahia 
Rodovia BR 101, km 197 
Capoeiruçu, Cachoeira - BA, CEP 44300-000 
Telefone: (75) 3425-8000 
www.adventista.edu.br 
________________________________________________________________________ 
 
 
 
PRODUÇÃO EDITORIAL 
 
 
Organização e editoração 
Agenilton M. Corrêa, Ph.D. 
 
 
 
Colaborador 
Diego Oliveira da Costa 
 
 
 
Revisão 
Zulemay H. Velasco Ramos 
Paulo Mendonça 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C8174m Corrêa, Agenilton Marques. 
 
Manual básico de normas para elaboração de 
trabalhos acadêmicos: baseado nas normas da ABNT / 
Agenilton M. Corrêa – Cachoeira, BA: SALT, 2018. 
144 p. 
 
1. Trabalho acadêmico. 2. Metodologia da pesquisa. 3. 
Normalização. 4. Método científico. I. Título. 
CDD 001.4 
Ficha catalográfica elaborada por 
Uariton Boaventura (CRB 5/1587) 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7 
2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS ............................................................. 8 
2.1 PAPEL ............................................................................................................. 8 
2.2 ESPAÇAMENTO ........................................................................................... 9 
2.3 IMPRESSÃO .................................................................................................. 9 
2.4 LETRA ............................................................................................................ 9 
2.5 PARÁGRAFOS .............................................................................................. 9 
2.6 MARGENS ..................................................................................................... 9 
2.7 DESTAQUES ............................................................................................... 10 
2.8 SIGLAS ......................................................................................................... 10 
2.9 PAGINAÇÃO ............................................................................................... 11 
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ..................................... 12 
4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO 
 DE CURSO .................................................................................................. 13 
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS: 
 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................ 13 
4.2. PARTE EXTERNA ...................................................................................... 14 
4.2.1 Elementos da parte externa ........................................................................ 14 
4.2.1.1 Capa (obrigatório) ......................................................................................... 15 
4.2.1.2 Lombada (opcional) ...................................................................................... 15 
4.3 PARTE INTERNA ........................................................................................ 15 
4.3.1 Elementos pré-textuais ................................................................................ 16 
4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório) .......................................................................... 17 
4.3.1.2 Errata (opcional) ............................................................................................ 18 
4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório) ................................................................. 18 
 
 
4.3.1.4 Dedicatória (opcional) .................................................................................. 19 
4.3.1.5 Agradecimentos (opcional) ........................................................................... 19 
4.3.1.6 Epígrafe (opcional) ........................................................................................ 19 
4.3.1.7 Resumo na língua vernácula (obrigatório) .................................................... 19 
4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório) .................................................. 22 
4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional) ........................................................................ 23 
4.3.1.10 Lista de tabela (opcional) ............................................................................. 23 
4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) ....................................................... 23 
4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional) ......................................................................... 23 
4.3.1.13 Sumário (obrigatório) .................................................................................... 23 
4.3.2 Elementos textuais ....................................................................................... 24 
4.3.2.1 A introdução .................................................................................................. 26 
4.3.2.2 Desenvolvimento .......................................................................................... 49 
4.3.2.2.1 Divisões e numeração das seções ................................................................. 50 
4.3.2.2.2 Uso de citações no texto ............................................................................... 54 
4.3.2.2.3 Referências normativas ................................................................................ 63 
4.3.2.2.4 Abreviações .................................................................................................. 82 
4.3.2.2.5 Evitando o plágio ......................................................................................... 84 
4.3.2.3 Conclusão .................................................................................................... 86 
4.3.3 Elementos pós-textuais ............................................................................... 89 
4.3.3.1 Referências (obrigatório) .............................................................................. 89 
4.3.3.2 Glossário (opcional) ..................................................................................... 91 
4.3.3.3 Apêndice (opcional) ..................................................................................... 92 
4.3.3.4 Anexo (opcional) .......................................................................................... 92 
4.3.3.5 Índice (opcional) .......................................................................................... 92 
 
 
4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA ......... 96 
4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC ................................................... 96 
4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado ........... 96 
5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO .................................. 124 
5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................... 125 
5.1.1 Título e subtítulo ...................................................................................... 126 
5.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) ............................................................................ 127 
5.1.3 Resumo na língua do texto e palavra-chave .......................................... 128 
5.1.4 Resumona língua estrangeira ................................................................. 130 
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ....................................................................... 130 
5.2.1 Introdução ................................................................................................. 131 
5.2.2 Desenvolvimento ....................................................................................... 133 
5.2.3 Conclusão .................................................................................................. 134 
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................... 135 
5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira ................................................ 136 
5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira .................................. 136 
5.3.3 Referências ................................................................................................ 137 
5.3.4 Glossário (opcional) ................................................................................. 137 
5.3.5 Apêndice(s) ................................................................................................ 137 
5.3.6 Anexo(s) ..................................................................................................... 137 
5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA ....................................... 137 
6 ESTRUTURA E MODELOS DE REAÇÃO CRÍTICA E 
 RESENHA CRÍTICA ............................................................................... 143 
7 CONCLUSÃO .......................................................................................... 157 
 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 158 
 
 
Prezado (a) aluno (a), 
Com o objetivo de facilitar a elaboração de trabalhos acadêmicos (artigo científico, 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monografia, resenha, resumo, etc.) no que se refere 
às normas de formatação, o seminário teológico da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA), 
disponibiliza este breve Manual, elaborado de acordo com a Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). O objetivo é oferecer orientações quanto ao desenvolvimento, 
apresentação, formatação e estética para a produção de trabalhos acadêmicos. Este manual, 
contudo, não dispensa a recomendação de orientações quanto aos padrões estabelecidos pela 
FADBA para os aspectos não contemplados pelas normas da ABNT, sem dispensar a 
orientação do professor da matéria, quanto à metodologia e elaboração do(s) trabalho(s) 
acadêmico(s). 
Neste Manual alguns conceitos básicos, porém essenciais, são apresentados para a 
elaboração de seu trabalho acadêmico, além de apresentar de forma sucinta e exemplificada 
cada um dos aspectos que o compõe. Esperamos que as informações deste simples manual 
sejam úteis no processo de elaboração de suas pesquisas. 
 
 
 
 
Agenilton Corrêa, Ph.D., 
coordenador da pós-graduação e professor de Teologia 
Sistemática da Faculdade Adventista da Bahia. 
 
7 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O principal objetivo deste manual é fornecer ao estudante do curso de Teologia do 
Seminário Adventista Latino-Americano da Faculdade Adventista da Bahia (SALT-FADBA) 
os princípios fundamentais para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, sobretudo o 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), baseado nas normas estabelecidas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que “é o órgão responsável pela normalização 
técnica no Brasil e fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro” 
(SALOMON, 2014, p. 7). 
A proposta de elaboração desse material é facilitar acesso, compreensão e aplicação, 
servindo de apoio aos alunos, professores e pesquisadores da instituição, tanto na 
apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos quanto na execução das tarefas 
acadêmicas (SALOMON, 2014, p. 7). 
Com o propósito de alcançar o seu objetivo, este manual foi estruturado em seis 
seções principais, todas elas tendo como base as normas adotadas pela ABNT. 
A primeira seção, após a introdução, trata dos aspectos gráficos gerais que irão 
orientar o estudanto na identificação de elementos básicos no processo de produção de 
qualquer trabalho acadêmico. A seção seguinte trata da estrutura de trabalhos acadêmicos 
apresentando algumas definições importantes. A quarta seção aponta para a estrutura utilizada 
em um Trabalho de Conclusão de Curso e mostra regras gerais de apresentação dos elementos 
pré-textuais, textuais e pós-textuais de forma mais acessível ao leitor. A penúltima seção 
aborda a estrutura de um artigo científico e suas regras gerais de apresentação seguida da 
última seção que apresenta as considerações finais. 
8 
 
 
2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS1 
Quando o estudante do curso teológico se depara com o desafio de ter que produzir 
algum trabalho acadêmico várias são as perguntas que vem à mente. Algumas delas são: o 
que é um trabalho acadêmico? Como ele deve ser produzido? Quais as regras gerais a 
serem utilizadas durante o processo de produção desses trabalhos? Uma das maneiras de 
responder a tais questionamentos é consultar alguma fonte que indique como um trabalho 
acadêmico deve ser elaborado, do ponto de vista estrutural, como no caso de manuais como 
este. 
Considerando que a “utilização de normas técnicas na elaboração de trabalhos 
acadêmicos é fundamental para facilitar a comunicação e o intercambio da informação” 
(MARTINS, 2014, p. 63), vamos começar com os aspectos gráficos no processo de produção 
de qualquer trabalho acadêmico adotado no Salt-Fadba (artigo cientifico, TCC, monografia, 
relatório de leitura, resenha, resumo, planejamento, etc.). Os aspectos gráficos gerais aqui 
adotados seguem as recomendações apresentadas na ABNT NBR 6024:2012 – Informação e 
documentação – Numeração progressiva de um documento escrito – Apresentação. 
 
2.1 PAPEL 
Todo trabalho acadêmico recomendado pela Fadba deve ser redigido em papel no 
formato A4 (210 x 297). A exceção a isso será indicada previamente. 
 
 
1 Todas as informações das subseções deste capítulo foram extraídas textualmente (e adaptadas) de um primeiro 
esboço de Manual para Trabalho de Conclusão de Curso elaborado para o Salt-Faama por Roseane Alonso. 
9 
 
 
2.2 ESPAÇAMENTO 
A partir da introdução, todo o texto, em todas as páginas, deve ser redigitado em 1,5 
entre linhas, com exceção nas notas de rodapé, nas citações em destaque e nas Referências, 
assim, nas entre linhas deve ser espaço simples. “As referências, ao final do trabalho, devem 
ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” (ABNT NBR 14724 2011, p. 8). 
Para garantir a correta formatação do espaçamento de 1,5 torna-se necessário configurar o 
editor de texto para não adicionar espaço entre parágrafo do mesmo estilo. O procedimento no 
Microsoft Word deve ser: Na página principal, na aba parágrafo, no item espaçamento 
selecionar nas caixas “antes” e “depois” 0 pt e marcar a opção “Não adicionar espaço entre 
parágrafo do mesmo estilo”. Se o texto já estiver redigido, este procedimento deve ser 
realizado com o texto selecionado. 
2.3 IMPRESSÃO 
A impressão do texto deve ser em apenas um lado da folha (anverso), com exceção 
da Ficha Catalográfica2 (que geralmente aparecem nos Trabalhos de Conclusão de Curso), 
essa fica no verso da Folha de Rosto. 
2.4 LETRA 
Em todo o texto, da capa até o final, deve manter-se a mesma fonte (Times New 
Roman ou Arial, tamanho 12, estilo normal, cor preta). A variação permitida é: fonte 10 ou 11 
nas notas de rodapé, citações em destaque, legendas das tabelas e ilustrações. 
 
2.5 PARÁGRAFOS 
Levando em consideração a margem esquerda do texto, ele deve iniciar-se a 1,5cm 
dela. 
 
2.6 MARGENS 
 
Superior: 3,0 cm 
Inferior: 2,0 cm 
Esquerda: 3,0 cm 
Direita: 2,0 cm. 
 
2 Aproveite para conhecer o conceito e utilidade de fichamentos em Oliveria (2011, p. 121-127) e Medeiros 
(2014, p. 101-122). 
10 
 
 
Além disso, colocar os seguintes números nos itens: Cabeçalho: 2,0 cm e Rodapé: 
2,0 cm. 
 
 
2.7 DESTAQUES 
Qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira deve estar em Itálico. Não 
deve-se destacar nenhuma outra palavra no texto utilizando o recurso negrito e sublinhado. 
 
2.8 SIGLAS 
É escrita com caracteres maiúsculos, uma vez que se trata de letras iniciais de nomes 
próprios A sigla não tem ponto abreviativo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a 
forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. 
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Comentário Bíblico 
Adventista do Sétimo Dia (CBASD), Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), Hospital 
Adventista de Belém (HAB) etc. Quando indicado pela primeira vez no texto a forma 
completa do nome precede a sigla entre parênteses, pode-se utilizar somente a sigla em todo o 
texto, ou seja, “A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada 
entre parênteses, precedida do nome completo” (ABNT NBR 15287:2011, p. 7). Depois de 
sua primeira menção a sigla pode ser usada em todo o texto até a conclusão, pois o nome 
completo já foi indicado no seu uso primário. 
11 
 
 
Quando a sigla possuir cinco ou mais letras, escrevem-se apenas com inicial 
maiúscula, as demais aparecem em letra minúscula. Por exemplo: CPB, IASD, Faama, Fadba, 
Unasp, etc. Por outro lado, as siglas com mais de três letras, devem ser lidas como se fossem 
sílabas: Bradesco: Banco Brasileiro de Descontos. Outrossim, algumas sílabas têm 
representada em minúsculo a letra que não constitui inicial de um dos elementos 
componentes: UNoB (União Noroeste Brasileira), UNeB (União Nordeste Brasileira), etc. 
 
2.9 PAGINAÇÃO 
O número da página tem que aparecer no alto da folha, a 2,0 cm da borda superior do 
papel e na margem direita. O número da página deve aparecer com a mesma fonte (Times 
New Roman ou Arial, fonte tamanho 12, estilo normal, cor preta) utilizada no texto do corpo 
do trabalho. 
 
Fonte: Arrabal (2017) 
 
Os números utilizados são os algarismos arábicos (1, 2, 3...) que terão seu início a 
partir da primeira página da Introdução e continuará até o final do trabalho, ou seja, as 
páginas devem ser numeradas sequencialmente. As partes que antecedem a introdução, isto é, 
as pré-textuais (exceto a capa) deverão ser contadas, mas não paginadas. A paginação deve 
ser contínua até o final do trabalho acadêmico. Veja a ilustração abaixo para melhor 
compreensão: 
 
Fonte: Arrabal (2017). 
 
 
 
12 
 
 
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO 
O Salt-Fadba adota vários tipos de trabalhos acadêmicos, desde simples relatórios de 
leitura a resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, Trabalho de Conclusão de 
Curso, monografia, entre outros. Ao longo do curso teológico os estudantes são motivados a 
produzirem esses trabalhos em diferentes momentos de sua vida acadêmica. Contudo, todo 
trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Há uma estrutura lógica e 
padronizada a ser seguida e este manual adota, portanto, as normas estabeliecidas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é 
 
[...] o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo 
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos 
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores 
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros 
(universidades, laboratórios e outros). (ABNT NBR 6023:2002, p. 1). 
 
A ABNT (NBR 14724:2011) determina que a estrutura dos trabalhos acadêmicos 
compreenda uma parte externa e uma parte interna. Na parte externa estão a capa e a lombada, 
já na parte interna, os elementos pré-textuais, os elementos textuais e os elementos pós-
textuais (SALOMON, 2014, p. 23). 
 
 
Fonte: Salomon (2014). 
 
Vejamos os detalhes detes elementos nas seções seguintes. 
13 
 
 
4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)3 “é uma atividade acadêmica obrigatória 
que consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos [...] científicos e 
técnicos, produzidos na área do Curso, como resultado do trabalho de pesquisa, investigação 
científica e extensão” (UFVJM). No Salt-Fadba o TCC é uma monografia, ou seja, um tipo 
especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua 
abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento específico 
(SEVERINO, 2007, p. 104). O objetivo com isso é iniciar o estudante de teologia no campo 
da pesquisa científica e incentivá-lo a dar sua contribuição científica. 
Convém ressaltar que, ao fazer a opção pelo trabalho monográfico como TCC para a 
obtenção do grau de Bacharel em Teologia, o estudante deve idealizar sua pesquisa ao longo 
dos três primeiros anos do curso4 e produzi-lo, com a ajuda de um professor orientador, ao 
longo dos períodos que cursar as disciplinas TCC 1, 2 e 3. Por ser classificado como um 
trabalho acadêmico de caráter obrigatório no Salt-Fadba e como um instrumento de avaliação 
final de um curso superior, quando o aluno de graduação encerrar sua pesquisa monográfica 
ele será convidado a defender (apresentação oral) seu TCC diante de uma Banca Examinadora 
com os docentes da instituição e convidados. 
Em termos práticos, a estrutura do trabalho acadêmico tem a ver com a sua identidade 
visual e “compreende: parte externa e interna” (ABNT BR 14724:2011, p. 5). A seguir, veja a 
estrutura que é utilizada na elaboração de um Projeto de Pesquisa5 e TCC.6 
 
4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS: REGRAS GERAIS 
DE APRESENTAÇÃO7 
 “Todo trabalho acadêmico, seja ele uma tese, uma dissertação, um trabalho de 
conclusão de curso (TCC) ou similares, apresenta uma estrutura que compreende três partes 
fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais” 
 
3 Também é identificado como TFG (Trabalho Final de Curso) ou TGI (Trabalho de Graduação Integrado). 
4 Entre o 1º e 3º ano do curso, o estudante deve buscar idealizar seu tema de TCC. “Para iniciar o TCC o aluno 
deve ter um tema para o trabalho, que deverá ser escolhido com base em determinados critérios que incluem: 
afinidade com o tema; relevância para a comunidade científica e para a sociedade; existência de bibliografia 
suficiente; inovação, resposta a uma questão / dúvida que ainda persiste.” (SIGNIFICADO DE TCC, 2017). 
5 Para orientações em áudio na produção de um projeto de pesquisa com a Profa. Dra. Elaine Rossi Ribeiro, 
acesse: http://ava.grupouninter.com.br/tead/armando/html5/normas/index.htm#inicio. Outras sugestões 
relevantes sobre a elaboração do projeto de pesquisa podem ser encontradas em Severino (2007, p. 129-132). 
6 Esta mesma estrutura aqui indicada é igualmente empregada nos artigos científicos. 
7Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com algumas adaptações) do manual de 
trabalhos acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. 
14 
 
 
(BRANDÃO, 2017). Sendo assim, a estrutura do trabalho acadêmico adota a seguinte ordem 
conforme indicado pela ABNT (NBR 14724:2011, p. 5): 
 
Fonte: ABNT (NBR 14724:2011, p. 5). 
 
4.2 PARTE EXTERNA 
A parte externa do trabalho é aquela que contém alguns elementos que são 
obrigatórios e que antecedem a parte interna com seus vários elementos textuais. Esta parte do 
trabalho faz parte dos elementos pré-textuais, ou seja, elementos que antecedem ao texto ou 
corpo do trabalho. 
 
4.2.1 Elementos da parte externa 
Os elementosda parte externa do trabalho são qualificados como elementos pré-
textuais e são constituídos de capa e lombada. 
 
 
 
15 
 
 
A capa e a lombada são os elementos que antecedem o texto com informações que 
ajudam na identificação e utilização do trabalho. 
 
4.2.1.1 Capa (obrigatório) 
A capa é proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações 
indispensáveis à sua identificação. É um elemento obrigatório que deve conter as informações 
na seguinte ordem: o nome da instituição (Seminário Latino-Americano de Teologia e 
Faculdade Adventista da Bahia), nome do autor(es), título, subtítulo (se houver, deve ser 
precedido de dois pontos), número de volume, local e ano de entrega. Espaço entre linhas de 
1,5. Veja exemplo na página 97 deste manual. 
 
4.2.1.2 Lombada (opcional) 
A lombada é a “[...] parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas 
sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira”. (ABNT 
NBR 15287:2011, p. 2). É o lado do trabalho, depois de impresso, onde fica a costura (ou 
grampo) das folhas, oposto ao corte da frente, mantendo as folhas unidas depois de impressa e 
encadernada. É um elemento opcional que deve conter o nome do autor impresso 
longitudinalmente da parte superior para a inferior, o título do trabalho e elementos alfa-
numéricos (letras e números) de identificação. 
 
Fonte: Horiuchi e Aglinskas (2019, p. 16). 
 
4.3 PARTE INTERNA 
A parte interna do trabalho acadêmico é composta de uma estrutura que compreende 
três partes fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 
16 
 
 
4.3.1 Elementos pré-textuais 
Podemos afirmar que de “[...] uma forma prática, os elementos pré-textuais são 
aqueles que vão da capa até o sumário.” (BRANDÃO, 2017), sendo que alguns desses 
elementos são de presença obrigatória e outros não. Veja na figura abaixo os elementos 
obrigatórios e os elementos opcionais: 
 
Fonte: ABNT (NBR 14724:2011). 
A sequência dos elementos pré-textuais graficamente representados fica dessa forma: 
 
Fonte: Salomon (2014, p. 27). 
17 
 
 
Vejamos o significado e exemplos de cada um destes elementos pré-textuais. 
 
4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório) 
Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, contendo os 
seguintes dados. Segundo a ABNT (NBR 14724:2011), a folha de rosto apresenta as 
informações na seguinte ordem: 
a) Nome(s) do(s) autor(es) — letra versal, i. é, todas as letras em caixa alta 
(maiúsculas); 
b) Título (letra versal); 
c) Subtítulo, se houver (letra versal); 
d) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a 
especificação do respectivo volume; 
e) Natureza: é a área subsequente ao título e subtítulo descrevendo o tipo de trabalho 
(artigo, TCC, tese e e outros) e o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros) 
o nome da instituição a que deve ser submetido, área de concentração (ou nome da disciplina 
da qual o trabalho foi submetido) e o nome do orientador, coorientador, coordenador ou 
professor, se houver (em letras minúsculas e a três espaços simples abaixo do título); 
f) Local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado (letra versal); 
g) Ano de depósito (da entrega) — letra versal. 
NOTA: Localizada no anverso da folha de rosto, deve conter a ficha catalográfica. Como essa 
ficha contém as informações bibliográficas (como o título do documento, o(s) nome(s) do(s) 
autore(s), tradutore(s), ilustrador(es), edição, o local de publicação, o nome do publicador e a 
data de publicação) necessárias para identificação e localização do documento no acervo de 
uma biblioteca, a mesma deve ser preparada pelo bibliotecário da instituição a partir do 
código fonte disponibilizado pela Biblioteca da Fadba. “Essa catalogação na publicação é um 
elemento obrigatório dos trabalhos acadêmicos e é feita em conformidade com as regras do 
Código de Catalogação Anglo-Americano [...]” (ANGLO-AMERICAN CATALOGUING 
RULES, 2017). 
Veja o exemplo a seguir: 
18 
 
 
 
Fonte: Reis (2014, p. 57). 
 
4.3.1.2 Errata (opcional) 
É um elemento opcional. Compreende lista de folhas e linhas em que ocorrem erros 
identificados após a produção do trabalho, seguidas das devidas correções. Segue-se à folha 
de rosto e apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho 
depois de impresso. 
Exemplo: 
Folha Linha Onde se lê Leia-se 
16 10 Ermeneutica Hermenêutica 
40 7 deus Deus 
 
4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório) 
“É um elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída 
pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo de 
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data de 
aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição 
a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca 
19 
 
 
examinadora dever ser colocados após a aprovação do trabalho.” (ABNT NBR 14724:2011, 
p. 7). 
Usualmente a folha de aprovação é fornecida pela secretaria do Salt-Fadba, após 
aprovação da defesa TCC e implementação das devidas correções (se houver), pelo estudante. 
Veja exemplo na página 100 deste manual. 
 
4.3.1.4 Dedicatória (opcional) 
É a folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. É “[...] um 
elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação [...]” (ABNT NBR 
14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 110 deste manual. 
 
4.3.1.5 Agradecimentos (opcional) 
Folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de 
maneira relevante à elaboração do trabalho. É “[...] um elemento opcional. Deve ser inserida 
após a dedicatória.” (ABNT NBR 14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 111 deste 
manual. 
 
4.3.1.6 Epígrafe (opcional) 
Folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, 
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Pode-se inserir a epígrafe na abertura 
das seções primárias. Veja exemplo na página 112 deste manual. 
 
4.3.1.7 Resumo na língua vernácular (obrigatório) 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo 
uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho (veja exemplo na página 
93 deste manual). Não se trata de síntese das palavras de um texto, mas sim da “síntese das 
ideias”. (SEVERINO, 2007, p. 204) principais contidas em um texto. Sua redação deve ser a 
última etapa do TCC. Segundo a ABNT (NBR 6028:2003), as regras gerais de apresentação 
de um resumo são: 
a) Deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A 
ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do 
tratamento que cada item recebe no documento original; 
b) Deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de 
enumeração de tópicos; 
c) Recomenda-se o uso de parágrafo único; 
20 
 
 
d) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. 
A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de 
caso, análise da situação etc.); 
e) Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; 
f) As palavras-chave – que “[...] são os termos que servem para indicar as princiapis 
variáveis que serão investigadas durante o estudo [...]” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 34) – 
devem figurar logo abaixo do resumo (adotamos neste manual 02 (dois) espaços simples entre 
o resumo e as palavras-chave), antecedidas da expressão “Palavras-chave:”, separadas entre si 
por ponto e finalizadas também por ponto.8 Recomenda-se no máximo cinco palavras ou 
frases. 
Exemplo: 
Palavras-chave: Igreja. Sábado. Bíblia. Juízo Investigativo. Graça. 
g) Devem-se evitar: símbolos e contraçõesque não sejam de uso corrente; fórmulas, 
equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for 
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem; 
h) Quanto a sua extensão os resumos devem ter: 
– de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, TCC e 
outros) e relatórios técnico-científcos; 
– de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos (e para os artigos 
apresentados como cumprimento de requisitos no Salt-Fadba); 
– de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves. 
 
Vejamos a seguir um exemplo de resumo em uma simples frase: “No restaurante da 
Fadba, Carlos encontrou sua esposa, que estava usando uma linda camisa JA”. Um resumo 
desta frase poderia ser “Carlos encontrou sua esposa”. O resto das informações podem ser 
consideradas excludentes, ou seja, as circunstâncias em que envolvem o fato (na Fadba), bem 
como as qualificações/descrições de personagens (que usava uma camisa JA). Em um plano 
mais amplo, um resumo informativo de um TCC, por exemplo, precisa contemplar todo o 
conteúdo do mesmo em apenas um único parágrafo. Desse modo, na estrutura do resumo 
acadêmico-científico as seguintes características devem aparecer: assunto do texto, citado na 
 
8 Aproveito o espaço aqui para alertar sobre a importância da utilização do ponto. Mesquisa (2002, p. 472) 
argumenta que o ponto “[...] é um sinal de pausa de grande duração, empregado geralmente em final de frases 
declarativas ou no fim de uma oração ou período.” Além de ser empregado nas abreviaturas (Dr., Me., Sr., V.Sa, 
etc.) o ponto é usado para finalizar o período de frases declarativas e imperativas. O ponto delimita as frases 
dentro de um parágrafo tornando-o mais compreensível. Abuse dos pontos parágrafos, pois eles tornam as frases 
mais precisas e as ideias que você deseja transmitir mais claras.” 
21 
 
 
primeira frase do resumo; o objetivodo da pesquisa, onde o autor do texto pretende chegar; a 
metodologia, expondo de que forma a pesquisa foi realizada, esclarecendo os métodos e as 
técnicas utilizadas em sua pesquisa e a conclusão, onde são expostos os resultados 
alcançados. Em suma, o estudante deve cuidadosamente inserir no resumo de sua pesquisa o 
assunto, ressaltar o objetivo, o método, os resultados ou conclusões do documento. Com base 
nestas informações, veja o exemplo abaixo: 
Para a elaboração do resumo deve-se primeiro ler todo o TCC e depois anotar 
observações à sua mensagem. Relate apenas a essência do texto retendo as informações 
centrais, destacando as ideias principais e unindo-as de modo lógico e sequenciado. Junte 
todas as informações (objetivamente) em um bloco único de ideias. Por exemplo, em um 
artigo de título “A presença e atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento”, o resumo 
seria: 
 
 
RESUMO 
 
Este artigo apresenta uma abordagem sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos 
veterotestamentários, tendo como ênfase a Sua divindade. A metodologia utilizada foi a 
pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda 
dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de 
dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no AT. Por fim, 
percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo Espírito Santo no AT é bem 
mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em nível de igualdade com 
Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que convenceu os pecadores e com 
eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes habilidades e dons, iluminou o antigo 
Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as Sagradas Escrituras. Os guiou em 
tempos de dificuldades provendo segurança e direção. Nesse contexto, os resultados obtidos e 
testes das hipóteses formuladas revelaram que Sua presença e atuação nas páginas do AT são 
próprios da Divindade. 
 
Palavras-chave: Revelação. Espírito Santo. Atuação. Presença. 
 
No resumo acima pode-se notar que o assunto, objetivo, metodologia e conclusão 
estão presentes no texto. O assunto do artigo, que diz: “Este artigo apresenta uma abordagem 
sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos veterotestamentários [...]”, é citado 
logo na primeira frase do texto. O objetivo da pesquisa tembém está presente no texto quando 
o autor acrescenta a frase complementar: “[...] tendo como ênfase a Sua divindade”. De modo 
semelhante, a metodologia é claramente exposta através da seguinte frase: “A metodologia 
22 
 
 
utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao 
assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo 
para a análise de dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no 
AT”. Por último, a conclusão a que o estudo chegou foi suscintamente elaborada quando o 
autor declara: “Por fim, percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo 
Espírito Santo no AT é bem mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em 
nível de igualdade com Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que 
convenceu os pecadores e com eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes 
habilidades e dons, iluminou o antigo Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as 
Sagradas Escrituras. Os guiou em tempos de dificuldades provendo segurança e direção. 
Nesse contexto, com os resultados obtidos e testes das hipóteses formuladas revelaram que 
Sua presença e atuação nas páginas do AT são próprios da Divindade”. Portanto, neste 
parágrafo usado aqui como exemplo pode-se encontrar os elementos característicos do 
resumo que compõem a sua estrutura textual.9 
Tenha em mente que o resumo a ser empregado em seu TCC deve ser redigido em 
linguagem objetiva, buscando evitar repetições de frases inteiras do corpo da pesquisa, além 
de respeitar a ordem em que as ideias ou fatos são apresentados, devendo ser compreensivos 
por si mesmo (MEDEIROS, 2014, p. 136-137). 
Considerando que no processo de elaboração do projeto de pesquisa a ser 
apresentado como parte dos requisitos necessários para a disciplina de Metodologia da 
Pesquisa Cinetífica o estudante ainda não elaborou o ultimo capitulo de seu TCC, para efeito 
de entrega do projeto o último elemento (os resultados ou conclusões do documento) não deve 
ser incluído. 
 
4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório) 
Elemento obrigatório. É uma versão do resumo para idioma de divulgação 
internacional. A ABNT recomenda o uso das línguas inglesa (Abstract), espanhola (Resumen) 
e francesa (Résumé). Aparece logo após o resumo na língua vernacular. 
Infelizmente tem-se tornado comum o estudante recorrer a tradução do resumo em 
língua vernacular para a língua estrangeira apenas copiando o resultado da tradução feita em 
dicionários eletrônicos (como, por exemplo, no https://translate.google.com). Contudo, esse é 
um recurso inapropriado e, consequentemente, não será aceito, já que esse tipo de tradução, 
 
9 Veja os 50 exemplos de resumos de dissertações apresentados por Martins (2014, p. 73-112). Veja também 
sugestões valiosas com Oliveria (2011, p. 103-112), Medeiros (2014, p. 123-152) e Santos (2013, p. 36-39). 
23 
 
 
em geral, contém erros. Recomenda-se, portanto, que o estudante recorra (caso não tenha 
condições de fazer a tradução) a algum profissional para que a tradução do resumo seja 
eleborado adequadamente respeitando as devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro 
escolhido. Veja exemplo na página 105 deste manual. 
 
4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional) 
Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a obra apresentada no 
texto, com cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número 
de páginas. 
 
4.3.1.10 Lista de tabela (opcional) 
Elemento opcional, elaborado deacordo com a ordem apresentada no texto, com 
cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número de páginas. 
 
4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas 
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por 
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 
 
4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional) 
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no 
texto, com o devido significado. 
 
4.3.1.13 Sumário (obrigatório) 
“É o último elemento pré-textual [...].” (ABNT NBR 6027:2012). É um elemento 
obrigatório que consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do 
trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (ABNT NBR 6027:1989). 
Em outras palavras, o sumário “é a enumeração das divisões, seções, capítulos e outras partes 
do trabalho, seguindo a mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. A construção 
do sumário é uma das últimas tarefas a serem feitas no trabalho.” (NORMATIZAÇÃO DE 
TRABALHOS ACADÊMICOS). 
 
 
24 
 
 
A construção do sumário deve ser uma das últimas tarefas do TCC.10 Abaixo tem-se 
as regras11 a serem aplicadas na elaboração do sumário: 
a) A palavra SUMÁRIO deve estar centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a 
mesma tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada do seu texto por um espaço 
de 1,5 entrelinhas; 
b) O corpo do sumário é composto pelo indicativo ou número da seção, o título da 
seção e a página correspondente ao texto; 
c) Os indicativos ou números de seções que acompanham seus respectivos títulos 
devem ser apresentados alinhados à margem esquerda da página; 
d) A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser idêntica a utilizada no texto do 
trabalho. Por exemplo, se o título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas e 
em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário; 
e) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. (A contagem das páginas 
se inicia depois da capa, a partir da folha de rosto. Mas, a impressão dos números começa na 
primeira página dos elementos textuais — INTRODUÇÃO); 
f) Cada item constante no sumário deve remeter à página que aparece no texto, com o 
objetivo de facilitar a localização da matéria contida no trabalho; 
g) O espaçamento entrelinhas deve ser o mesmo utilizado no texto: 1,5. 
Veja exemplo na página 106 deste manual. 
 
4.3.2 Elementos textuais 
Antes de iniciar a redação12 é necessário que o aluno tenha em mente que ele 
desenvolverá um trabalho cuja estrutura lógica deve ser composta de começo, meio e fim, ou 
como indica a ABNT, introdução, desenvolvimento e conclusão. 
Veja imagem na próxima página. 
 
10 Para elaboraração passo-a-passo de um sumário de forma automática, acesse http://viacarreira.com/sumario-
automatico-tcc-passo-passo-para-fazer-o-seu-140056/. 
11 Extraídos de informação dispinível em http://fio.edu.br/manualtcc/co/4_Sumario.html. 
12 Sobre a redação do texto, levando em conta o estilo de texto e aspectos gerais gráficos, ver Gil (2010, p. 169-
176). 
25 
 
 
 
FONTE: Rosa (2014). 
 
Elementos textuais são aqueles que complementam o trabalho, que compreendem a 
parte do trabalho referente ao conteúdo. É, obviamente, a parte mais importante do trabalho 
acadêmico. Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é 
necessário esclarecer algo relacionado a formatação do trabalho. 
Os textos desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão 
do trabalho devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), 
digitados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de 
rosto. 
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte “Times New Roman” ou “Arial” 
tamanho 12, com espaço 1,5 entre linhas no texto. O tamanho menor de fontes é indicado para 
citações com mais de três linhas, obedecendo o recuo de 4 cm da margem esquerda, em 
espaço simples e fonte 10 ou 11. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as 
legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o 
nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em 
espaço simples. As referências, no final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço 
simples. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os 
sucede por espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e 
direita e inferior de 2 cm. Vejamos os elementos textuais nas próximas seções. 
26 
 
 
4.3.2.1 A Introdução 
Dentro da estrutura do trabalho acadêmico a Introdução é a primeira parte dos 
elementos textuais. A introdução é a “[...] primeira seção do texto, que define brevemente os 
objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com 
outros trabalhos.” (ABNT NBR 10719:1989, p. 5). 
O TCC é “parte integrante da atividade curricular de um curso de graduação, 
constituindo uma iniciativa de extrema relevância para o processo de aprendizagem dos 
alunos.” (SEVERINO, 2007, p. 202). Ao propor aos graduandos a elaboração de um TCC 
dentro das normas científicas de produção, na qualidade de um instrumento legal respaldado 
pelas Diretrizes Curriculares, o Salt-Fadba tenta estimular os estudantes a darem o primeiro 
passo em direção a sua atividade científica como um pesquisador. Além dos artigos 
científicos elaborados ao longo do curso, o TCC é praticamente a primeira experiência de 
realização de uma atividade científica na vida do estudante. 
A Introdução do trabalho acadêmico (TCC) é, na verdade, o Projeto de Pesquisa que, 
por sua vez, se transformará no Capítulo 1 do TCC, sendo intitulado de “Introdução”. Ela 
deve ser escrita depois do projeto ter sido corrigido e orientado pelo professor orientador. A 
Introdução se justifica porque o autor apresenta as informações essenciais do seu projeto de 
pesquisa que conduzirá todo o corpo e a conclusão do trabalho. Na introdução se descreve o 
trajeto que o estudante percorre para a elaboração de seu trabalho. Durante o processo de 
descrição introdutória de seu trabalho acadêmico o estudante pode fazer citações diretas ou 
indiretas na introdução, desde que se tenha a intenção de uma fundamentação teórica com o 
propósito de contextualizar o assunto. 
Nesta Introdução é apresentado o tema do projeto, o problema a ser explanado, as 
hipóteses (quando couberem), os objetivos a serem alcançados, a metodologia pela qual se 
pretende alcançar tais objetivos e as justificativas. Sendo assim, a introdução do trabalho 
acadêmico é composta de uma estrutura que compreende as seguintes partes fundamentais: 
introdução ao estudo, problema, hipótese, referencial teórico, objetivos gerais e específicos, 
pressupostos, justificativa, delimitação, metodologia, estrutura e procedimentos. Vejamos a 
seguir o significado de cada uma dessas partes. 
 
4.3.2.1.1 Introdução ao estudo (considerações iniciais) 
É o enunciado do estudo. Este elemento fornece ao leitor as diretrizes gerais do 
conteúdo do trabalho. Portanto, deve ser sucinto, direto ao ponto, resumindo assim o conteúdo 
a ser desenvolvido nas seções seguintes, trazendo a ideia clara do que se predende pesquisar. 
27 
 
 
4.3.2.1.2 Enunciado do problema 
Lakatos e Marconi (2003, p. 159) informam que o “problema é uma dificuldade, 
teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve 
encontrar uma solução.” Na elaboração do problema o estudante se propõe a indicar qual 
dificuldade ele pretende resolver. Enquadrado na categoria de científica (i. é, passível de 
verificação empírica), o problema deve ser muito claro, compreensível, preciso e, claro, 
suscetívelde solução (GIL, 2009, p. 25). Ele é a razão de ser da pesquisa científica, pois é 
responsável pelos esforços que serão empregados na pesquisa. Todo o tema será aprofundado 
na tentativa de satisfazer a resposta ao problema da pesquisa na conclusão do estudo. 
No texto, o problema de pesquisa deve ser elaborado de maneira clara e objetiva para 
facilitar o desenvolvimento do estudo, e isso é geralmente elaborado em forma de pergunta 
(não retóricas, especulativas ou valorativas),13 pois permite ao pesquisador manter o foco na 
pergunta tentando respondê-la ao longo da pesquisa com a utilização do método anunciado no 
seu trabalho. É comum em Teologia se formular problemas elaborados de tal maneira que 
impossibilita a sua própria solução. Por exemplo, pode-se indagar em uma certa pesquisa: 
“Como Jesus Cristo viveu?” Esse problema não é passível de solucao porque não está claro a 
que se refere acerca de Jesus. Esse é o tipo de pergunta que precisa de outras perguntas para 
que fique mais claro. Logo, precisa ser reformulado, ficando assim: “Quais eram as 
características da sociedade judaica no tempo em que Jesus Cristo viveu Jerusalém entre os 
anos 20 e 30 AD?” Agora o problema é passível de solução por ser verificável, pois está 
delimitado, determinando o objetivo central da indagação e indicado exatamente qual a 
dificuldade que se deseja solucionar. 
A formulação do problema não é uma tarefa tão simples, mas está vinculada ao tema 
escolhido e ao que se pretende contribuir no círculo acadêmico. Para formular adequadamente 
um problema “é importante que o aluno faça um estudo da literatura existente a respeito do 
tema, converse com seus professores e com outras pessoas que já possuam noção sobre o 
mesmo.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS). 
 
4.3.2.1.3 Hipótese 
Após a elaboração do problema da pesquisa o próximo passo é a elaboração da 
hipótese, que tende a nortear (inferência) o trabalho do estudante, mas que será confrontada 
 
13 Sobre a formulação do problema em forma de pergunta, tipos de problemas, e a distinção entre delimitação e 
formulação do problema, ver Martins Junior (2014, p. 37-43), Marconi e Lakatos (2015, p. 12-14), Rudio (2014, 
p. 87-96), Gil (2010, p. 7-15), Marconi e Lakatos (2009, p. 161-163). 
28 
 
 
com a realidada da própria pesquisa. A hipótese é “uma suposição que serve de ponto de 
partida para a realização da pesquisa” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 43). Uma hipótese 
científica é uma proposição especulativa que é recebida de forma provisória como ponto de 
partida de uma investigação. É uma espécie de resposta temporária ao problema da pesquisa 
devendo está relacionada com uma teoria, ou seja, uma premissa dentro de uma determinada 
teoria que, em decorrência da investigação científica, pode ser validada com base em um 
determinado método científico. É uma espécie de tentativa de “responder”ao problema da 
pesquisa. Nessa mesma linha de raciocínio, Silva (2017b) afirma que “no contexto do projeto, 
as hipóteses constituem-se em respostas provisórias que dará o norte ao trabalho 
investigativo. É uma proposição de solução do problema, passível de ser alterada ao final da 
pesquisa. As hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se associa 
intimamente à relevância da investigação” (SILVA, 2017b). 
O estudante deve tomar cuidado no levantamento de sua hipótese, para que esta não 
antecipe a conclusão final. Se isso acontecer, o pesquisador corre o risco de oferecer na 
conclusão de seu trabalho uma resposta ao problema que ele já tinha o tempo todo como 
pressuposto, visto que isso não é considerado um procedimento científico. 14 Portanto, a 
hipótese “[...] é uma suposta resposta para a resolução de um problema”, não a resposta. 
Afinal, ela é resultado de investigação e não de suposições apenas. A hipótese “sugere 
explicações para os fatos e elas podem ser verdadeiras ou falsas. Sua comprovação ou 
reprovação pode ser feita por meio de análise empírica, sendo esta a intenção da pesquisa 
científica.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS). 
Imagine que um estudante de Teologia, na área de missão urbana, observa que há 
uma grande evasão de membros (entre 16 e 20 anos de idade) nas dez igrejas em um 
determinada distrito pastoral. A sua hipótese é que os departamentos de Ministério Jovem, 
Escola Sabatinha e Ministério Pessoal naquelas igrejas locais não estão desempenhando 
corretamente seu papel, não estão oferecendo um relevante programa educacional, nem 
promovendo recursos e sistemas de capacitação para professores da Escola Sabatina e 
tampouco esforçando-se para preparar estes membros na obra de conquistas de outras 
pessoas, além de não estarem envolvendo os jovens em opção de atividades voltadas para o 
espírito de aventura e desenvolvimento espiritual e missionário. Porém, à medida que a 
pesquisa avança, o estudante percebe que a evasão ocorreu em função de não haver 
 
14 Para mais informações sobre a conceito, formulação e construção de uma hipótese, ver Martins Junior (2014, 
p. 43-47), Gil (2010, p. 17-24), Rudio (2014, p. 97-110), Santos (2013, p. 129-136), Creswell (2010, p. 161-
176), Demo (2014, p. 161-166), Marconi e Lakatos (2009, p.128-138). 
29 
 
 
instituições de ensino superior na cidade onde as igrejas estão situadas e que, em razão disso, 
os pais estão enviando seus filhos para a cidade vizinha a fim de ingressarem na faculdade. A 
suposição inicial mostoru-se inconclusiva. 
Ao formular sua hipótese o estudante precisa atentar para a características básicas, 
como a necessidade de testá-la corretamente, de relacioná-la com uma teoria consistente e que 
seja passível de teste. 
Exemplo: 
Para o tema “Pequenos grupos como instrumentos facilitadores do processo do 
discipulado no contexto urbano” a hipótese poderia ser: 
O papel de discipular pessoas, claramente perceptível nas Escrituras 
como uma prerrogativa da grande comissão, tem sido uma das mais 
urgentes e confrontadoras tarefas que a igreja enfrenta atualmente no 
contexto urbano (MCGAVRAN, 1970, p. 295). Contudo, embora a 
sociedade moderna seja secularizada, há uma busca incessante por 
comunidade e relacionamento (ZACARIAS, 2015, p.30). Dessa 
forma, os pequenos grupos, como um ambiente relacional, 
possivelmente podem facilitar significativamente o desenvolvimento e 
transformação de membros em discípulos neste contexto relacional.15 
Outros exemplos: 
A exposição dos jovens cristãos aos filmes de violência diminui a sensibilidade deles 
aos sofrimentos humanos e compromete as atividades solidárias na igreja a que pertencem. 
Se há falta de estrutura familiar entre os Desbravadores da igreja local da cidade de 
Cachoeira, então a probabilidade de falta de dedicação nas atividades do Clube voltadas para 
esse aspecto é maior. 
O elevado número de casos de stress e da síndrome de Burnout entre os pastores 
distritais da Associação é determinado pelo aumento exponencial das atividades pastorais 
entre agosto e setembro de 2020. 
 
4.3.2.1.4 Revisão de literatura 
A revisão de literatura refere-se ao levantamento do assunto do tema pesquisado (e 
que aparece no objetivo geral do trabalho) que, de algum modo, irá ser usado na discussão dos 
 
15 Esta hipótese foi extraída de um projeto de pesquisa para a disciplina Meteodologia do Trabalho Acadêmico 
do Salt-Fadba pertencenete à Jorge F. Mendes dos Santos (2021). 
30 
 
 
resultados da pesquisa. 16 Isso deve ser feito em um considerável número de obras 
especializadas. Assim, revisar a literatura “é levantar os conceitos-chave do assunto 
pesquisado e relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.” 
(GASQUE, 2012). 
O objetivo central na revisão de literatura é levantar informações sobre os conceitos 
utilizados na pesquisa que se está fazendo. Isso é feito investigando tais conceitos em vários 
autores que de algum modo trataram de maneira variada o mesmo conceitoque aparece em 
sua pesquisa. 
Quando o estudante faz uma revisão de literatura ele tem condições de demonstrar em 
sua pesquisa que os autores pesquisados apresentam abordagens variadas sobre o assunto que 
está pesquisando, mas que a sua abordagem sobre o mesmo assunto é específica, pontuada. 
Consequentemente o estudande mostra que sua pesquisa, na abordagem em que está 
propondo, é inédita. Daí ele demonstra com a revisão de literatura que o elemento novo está 
presente em sua pesquisa. 
A revisão de literatura não pode deixar de fora as obras de referência no assunto que se 
está tratando, tomando o cuidado para sempre incluir na pesquisa as obras mais recentes. 
4.3.2.1.5 Referencial teórico 
O referencial teórico (também denominado de “marco teórico”, “base teórica e 
conceitual” etc.) é composto pelos conceitos principais da pesquisa do estudante. Isso deve-se 
ao fato de que é possível ter várias definições e perspectivas para um mesmo conceito.17 É por 
isso que no referencial teórico o estudante tem a oportunidade de explicar qual a perspectiva 
adotada na pesquisa, pois fornece “sustentação ao projeto como um todo e é o elemento 
gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das técnicas e tipo de 
material informativo que será necessário para a pesquisa. Ele é o momento da pesquisa em 
que se irá definir a concepção teórica a ser utilizada e os conceitos fundamentais que serão 
utilizados”. (SILVA, 2017b). 
K. G. D. Gasque (2012) chama a atenção ao estabelecer a seguinte distinção entre 
referencial teórico e revisão de literatura: 
O referencial teórico relaciona-se à seleção do significado de cada conceito-
chave tratado na pesquisa e, em consonância com a linha de pesquisa e teoria 
 
16 Para melhor compreensão sobre o conceito e formulação da revisão de literatura, ver Martins Junior (2014, p. 
68-71), Creswell (2010, p. 48-75) e Martins (2014, p. 24-25). 
17 Como exemplo, veja o referencial teórico na monografia de Oliveira (2008), disponível em http://www. 
abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/IC_Luiza.pdf. 
31 
 
 
adotadas pelo autor/pesquisador. Trocando em miúdos... Na revisão de 
literatura, o objetivo é levantar informações sobre os conceitos. Pode-se 
identificar vários autores tratando de forma diferente do mesmo conceito. No 
Referencial teórico, identifica-se o significado de cada conceito-chave para a 
pesquisa e como estão relacionados entre si [...] Assim, a revisão de 
literatura é mais ampla e o referencial teórico, derivado da revisão de 
literatura é mais específico. (GASQUE, 2012). 
 
Como visto acima, o estudante não deve confundir a Revisão de Literatura com o 
Referencial Teórico. A Revisão de Literatura tem o propósito de “reunir estudos anteriores de 
forma sistemática e abrangente” (DIAS, 2020), ao passo que o Referencial Teórico “é mais 
enxuto e é construído em cima dos conceitos que possuem ligação com o objetivo do 
problema pesquisado” (DIAS, 2020). O referencial teórico tem, portanto, a função de nortear 
a pesquisa, especialmente mostrando para o leitor em que base(s) o pesquisador está 
fundamentando os principais conceitos relativoa à sua pesquisa que apoiam e cercam seu 
estudo. 
Para um TCC, cujo título é “Relação Entre Arianismo e a Teologia Neo-
restauracionista”, o Referência Teórico é constuido da seguinte maneira: 
Para auxiliar o leitor na compreensão desta pesquisa, é necessário fornecer definições 
de certos termos usados neste estudo no contexto da relação que a teologia ariana e a teologia 
usada pelos neo-restauracionistas ao conceiturem Deus e Suas ações na história. Os principais 
termos são os seguintes: 
O arianismo é usado neste estudo para se referir à ideia teológica de Ário, que baseava 
sua visão de que Deus é um, e o Filho (Jesus Cristo) foi criado por Deus (o Pai) e, portanto, 
considerado como sua maior criatura. Assim, Jesus não é eterno nem preexistente. 
Neo-restauracionismo (ou adventismo histórico) é um termo usado para descrever 
alguns adventistas modernos que acreditam que os primeiros pioneiros adventistas têm uma 
forma mais pura e mais antiga da doutrina de Deus baseada na Bíblia e que, ao mesmo tempo, 
é um reflexo da noção hermenêutica ariana e semi-ariana dos racionalistas antitrinitários 
(Unitarismo). 
Os neo-restauracionaistas tem no arianismo como seu referencial, onde sua teologia 
está construída, e o neoplatonismo é o fundamento filosófico para a forma com que o 
arianismo descreve Deus. Assim, neoplatonismo se refere historicamente ao platonismo 
autêntico entre os séculos 3 e 5 a.C., tendo Plotino como seu principal promotor e que reviveu 
a ideia de Platão sobre o princípio de todas as coisas. No contexto deste estudo, este termo é 
utilizado para designar principalmente a forma como a abordagem neo-restauracionista 
32 
 
 
adaptou os conceitos neoplatônicos, tais como objetos abstratos (universais), que existem fora 
do espaço e do tempo (dualismo cosmológico radical)—amplamaenete utilizados pelos pais 
Capadócios, Agostinho e Tomás de Aquino—, e aplicados à teologia cristã para definir ser de 
Deus e o aspecto ontológico das três hipóstases. 
Como pôde ser visto acima, o Referencial Teórico é composto pelos conceitos e 
definições principais da pesquisa que abrangem os assuntos mais importantes que serão 
tratados na sua pesquisa. No que diz respeito a sua estrutura, os conceitos apresentados no 
Referencial Teórico dever ser elaborado em um capítulo especifico dentro do trablaho ou 
pode ser elaborado em uma seção dentro do capítulo introdutório, podendo fazer ou não 
referências à citações de outros autores, cujas descrições dos termos e conceitos usados 
coincidem com a abordagem do autor do TCC. 
 
 
4.3.2.1.6 Objetivos gerais e específicos 
 Os objetivos gerais e específicos18 são decorrentes do tema e, principalmente, do 
problema da pesquisa. Objetivo geral tem a ver com aquilo que o pesquisador deseja alcançar 
de maneira mais generalizada. Como o próprio nome sugere, é a meta mais ampla ou a visão 
geral a ser alcançada com o trabalho, ou seja, é a “[...] grande meta que o pesquisador buscará 
alcançar durante a elaboração do seu estudo.” (REIS, 2014). Os objetivos específicos são 
decorrentes do objetivo geral. É o mesmo que dividir esse objetivo geral em várias partes que 
estejam relacionadas com a meta principal, sempre de olho no problema e metodologia da 
pesquisa. Em suma, 
[...] o objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os objetivos 
específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos devem 
contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente concretizado. 
Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para não prever algo muito 
grandioso, universal ou genérico demais, porque o trabalho, seja ele de 
graduação interdisciplinar ou de conclusão de curso, é monográfico: sobre 
um só tema, um só problema. Assim, objetivos menores podem influenciar 
para boas contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco 
significativo. (SILVA, 2017b). 
 
Veja no quadro abaixo alguns verbos sugeridos para a elaboração de objetivos (geral 
e específicos) em trabalhos acadêmicos. 
 
 
18 Para a compreensão e elaboração dos objetivos geral e específicos, ver Medeiros (2014, p. 230-232), Martins 
(2014, p. 32), Martins (2014, p. 44-47), Soares (2003, p. 46-47). 
33 
 
 
 
Fonte: Bueno (2020). 
34 
 
 
O próximo quadro mostra algumas informações detalhadas “para alguns tipos de 
ações características do processo de apreensão da realidade e reflexão sobre a mesma, 
inerente ao desenvolvimento de pesquisas científicas — por meio de sua denominação 
correspondente —, com a correspondente indicação de verbos que direta ou indiretamente 
estão relacionados a essas ações.” (BUENO) 
 
Fonte: Bueno (2020). 
35 
 
 
4.3.2.1.7 Justificativa 
 
Na justificativa19 o estudante tem a oportunidade de dizer, sem uso de citaçõesde 
outros autores, que relevância tem o seu trabalho, destacando a razão, “[...] a importância do 
tema abordado, a contribuição que se pretende proporcionar ao pesquisar o problema 
abordado, deixando assim, claro os motivos para a execução da pesquisa.” (UNI-
ANHAGUERA, 2014, p. 22), ressaltando “a importância da pesquisa no campo da 
teoria.”(MAECONI; LAKATOS, 2003, p. 219). Algumas perguntas o estudante deve ter em 
mente ao elaborar a justificativa, como por exemplo: qual é de fato a importância deste 
trabalho? Quais fatores justificam esta pesquisa? Qual a contribuição do trabalho quando 
finalizado? Quais motivos (pessoais ou acadêmicos) me levaram ao estudo desse tema? Qual 
a importância desse tema na atualidade? Qual benefício minha pesquisa irá trazer para o meio 
científico e a comunidade acadêmica, e para o meio eclesiástico e social? etc. É comum os 
mesários fazerem perguntas semelhantes a estas durante a defesa do TCC. A Justificativa 
ressalta, portanto, a 
[...] importância do problema a ser investigado, nas perspectivas 
acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto, 
deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É 
nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema, 
evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-
conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser 
feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto. (SILVA, 
2017b). 
Evite incluir citações (diretas curtas ou longas, ou diretas) de outros autores na 
justificativa. Às vezes, a depender das afirmações que se faz no texto, pode-se incluir fontes 
para comprovar e informar o que se está dizendo, mas não citações diretas ou indiretas. 
 
4.3.2.1.8 Delimitação 
Por se tratar de um estudo monográfico o TCC não deve ser generalizado, havendo, 
portanto, a necessidade de delimitá-lo. O estudante tem que ter em mente que a delimitação 
do seu trabalho irá afetar todo o tema em geral e o procedimento da pesquisa. Por isso, antes 
de definir o assunto, e consequentemente o tema, o estudante precisa considerar se a área 
escolhida é adequada para ele, se tem conhecimento suficiente, e se existem possibilidades 
reais para lidar com o estudo que se pretende investigar e, não menos importante, se na 
 
19 As principais características da justificativa de uma pesquisa podem ser encontradas em Medeiros (2014, p. 
233-234). 
36 
 
 
instituição (universidade ou faculdade) do estudante existem fontes (livros, periódicos etc.) 
suficientes para embasar sua pesquisa. 
O estudante precisa escolher um tema do qual tem afinidade, até porque durante o 
processo de elaboração de um TCC o estudante irá se deparar com dificuldades que podem 
levá-lo ao desinteresse ou abandono do tema escolhido. Portanto, ao escolher o tema o 
estudante deve atentar para um assunto do qual se identifica, que seja de interesse pessoal, 
além de considerar a disponibilidade de meios, tempo, recursos financeiros e um certo 
conhecimento. Afinal, em meio aos desafios encontrados durante a pesquisa, em lugar de 
desestimular, eles devem servir de estímulo para o pesquisador em continuar investigando até 
resolver o problema proposto. 
A delimitação irá “[...] determinar até onde irá à extensão do seu assunto e de sua 
pesquisa. Evite assuntos com muita abrangência é possível falar sobre qualquer tema, basta 
você saber planejar seu trabalho para que fique interessante aos olhos de quem irá ler.” (TCC 
EM BLOCOS). 
Quando se trata de pesquisa científica é necessário ter em mente a distinção entre 
assunto e tema (e até mesmo entre o tema e o problema) O primeiro é mais abrangente e tem 
muito o que se abordar e analisar, ao passo que o segundo está relacionado com aquilo que 
“[...] o pesquisador pretende abordar com parâmetros precisos em sua pesquisa”. Para 
fortalecer essa distinção Gonçalves (2008) ressalta que “diversos estudantes ou pesquisadores 
podem abordar um mesmo assunto, o que não significa que todos tratarão do mesmo tema. 
Podemos dizer que o tema é o assunto delimitado.” (GONÇALVES, 2008). 
Dentro do campo de observação de sua pesquisa o estudante deve definir de forma 
clara a abrangência da pesquisa. Isso implica em afirmar que depois de escolhido o assunto de 
pesquisa é preciso ainda afunilá-lo até encontrar o tema a ser investigado. Para elaborar a 
delimitação do tema de TCC ou outro trabalho científico, deve-se levar em conta a 
abrangência do assunto. Para ajudar na delimitação do tema, veja as considerações a seguir. 
Digamos que você escolha o assunto “plantio de igrejas” como título do seu TCC ou 
artigo. O tema não deve ser “plantio de igrejas”, pois existem diversos assuntos abordados e 
ligados a ele. O assunto é muito amplo para pesquisar e “[...] quanto maior a extensão, menor 
a compreensão [...]” (SOARES, 2003, p. 43) e muito mais difícil de solucionar o problema 
proposto na pesquisa. Então você tenta elaborar melhor o assunto e escolhe “plantio de igrejas 
e crecimento”. Para delimitar mais ainda deve-se fazer as seguintes perguntas: Do que? De 
quem? Como resposta a estas perguntas você elebora melhor o assunto e escolhe “plantio de 
37 
 
 
igrejas e crecimento de membros”. Pergunta-se: De que igreja? Então uma nova resposta 
desponta: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas”. Mas, aí vem outra 
pergunta: De onde? Então, tem-se: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas 
nos Estados da Bahia e Sergipe”. Percebe-se que você está começando a delimitar. Entretanto, 
para que se descubra o título correto e definitivo do seu trabalho, pergunta-se pela última vez: 
De que ano? Finalmente, a resposta que irá definir o tema proveniente do assunto “plantio de 
igrejas” é: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas do sétimo dia nos 
Estados do Bahia e Sergipe entre os anos de 1980-2020”. Portanto, você tem o assunto a ser 
pesquisado (“plantio de igrejas”, a área maior), sua relação com um fato entre um 
determinado grupo (“e crescimento de membros adventistas”), o local (“nos Estados da Bahia 
e Sergipe”) e, por fim, o período específico do qual o pesquisador irá investigar (“entre os 
anos de 1980-2020”). Esse tema tem a chance de obter uma conclusão mais específica. Desse 
modo, selecione um assunto e vá delimitando até chegar a um ponto que seja possível 
desenvolver a pesquisa de modo a obter a resposta que se deseja, ou que seja satisfatória. 
Veja outros exemplos: 
 
Assunto: A hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. 
Tema delimitado: Fusão dos horizontes na hermenêutica filosófica de Hans-Georg 
Gadamer: uma análise pressuposicional a partir da hermenêutica teológica adventista. 
 
Assunto: A teoria da relatividade e da teoria quântica. 
Tema delimitado: As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o 
entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade. 
 
Assunto: A ciência e a Bíblia. 
Tema delimitado: Os limites da ciência: uma análise epistemológica dos modelos 
criacionista bíblico e evolucionista. 
 
Assunto: Evolucionismo teísta. 
Tema delimitado: Evolucionismo teísta: suas implicações nos âmbitos teológicos, 
sociológicos, eclesiológicos na visão de Ellen G. White. 
 
Assunto: Santificação. 
Tema delimitado: Um estudo sobre a santificação na perspectiva de John Wesley e 
John Calvino. 
 
38 
 
 
Assunto: História da Igreja Adventista. 
Tema delimitado: História da igreja adventista do sétimo dia no município de Curuçá, 
Estado do Pará. 
 
Assunto: Educação adventista. 
Tema delimitado: Possíveis ações para a educação integral segundo Ellen G. White 
aplicadas no Colégio da Faculdade Adventista da Bahia. 
 
Assunto: Evangelismo público. 
Tema delimitado: Estágio de evangelismo público: uma avaliação dos alunos do 
curso de teologia da Faculdade Adventista da Amazônia do ano de 2015. 
 
Assunto: Discipulado.Tema delimitado: Discipulado: desconstrução e ressignificação conforme Mateus 
28:19. 
 
Assunto: O reino de Deus. 
Tema delimitado: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações 
Teológicas. 
 
Assunto: Disciplina eclesiástica 
Tema delimitado: O propósito redentivo da disciplina eclesiástica na Igreja 
Adventista do Sétimo Dia no território da Divisao Sul-Americana. 
 
Assunto: Divórcio 
Tema delimitado: A percepção a respeito do divórcio na Igreja Adventista do Sétimo 
Dia de Salvador, Estado da Bahia. 
 
Assunto: Ministério jovem 
Tema delimitado: Estratégias de crescimento espiritual no ministério jovem da Igreja 
Adventista do Sétimo Dia segundo o livro Mensagens aos Jovens. 
No que diz respeito a distinção entre o tema e o problema da pesquisa, pode-se dizer 
que o tema é uma proposta mais ampla, ao passo que a formulação do problema é algo mais 
específico, passível de procedimento científico para ser solucionado. Como dito mais acima, a 
formulação do problema requer uma delimitação e detalhamento que pode-se ter resposta 
satisfatória na conclusão do estudo. Vejamos alguns exemplos: 
 
39 
 
 
Tema: O papel dos dons espirituais no cumprimento da missão entre os membros da 
IASD do distrito Jardim Centenário, Caruaru, Pernambuco. 
Problema: Quais as percepções dos membros do conjundo de igrejas do distrito 
Jardim Centenário acerca seus dons espirituais relativo ao conceito e cumprimento da Grande 
Comissão na geografia em questão? 
 
Tema: Análise e descrição histórica e metodológica do processo de evangelização 
adventista do sétimo dia das cidades do arquipélago do Marajó. 
Problema: Quando e como ocorreu a evangelização dos adventistas do sétimo dia nas 
cidades do arquipélago do Marajó? 
 
Tema: O Espírito-Parákletos no Quarto Evangelho. 
Problema: Visto que o evangelho de joanino representa um alto desenvolvimento 
teológico das Escrituras, como o autor desse evangelho entendia e considerava o Espírito 
Santo em relação à Sua personalidade? 
 
Tema: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações Teológicas. 
Problema: Quais dois simbolismos — mittūrā [“reino”] e ‘eben [“pedra”] — usados 
no sonho em Dn 2 estão atestados no texto bíblico e quais são as implicações teológicas que 
se pode extrair deles? 
 
4.3.2.1.9 Metodologia 
Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos. Com a 
Teologia não é diferente. Ela pertence a área das ciências humanas. A teologia tem lugar na 
academia, na comunidade científica, ao lado da filosofia, história, sociologia, etc. Enquanto 
teologia acadêmica, a teologia precisa argumentar, dar suporte teórico a suas afirmações. A 
teologia é a reflexão metodologicamente responsável sobre o falar de Deus. A teologia precisa 
da metodologia científica para articular-se, pois esta providencia um instrumentário analítico 
útil para o fazer teórico-científico da teologia (SINNER, 2007, p. 59). 
Mas, o que é metodologia e como ela está vinculada a pesquisa científica? Ela se 
distingue do método? Metodologia (do Gre. Methodus) significa “caminho para chegar a um 
fim”. Sendo assim, metodologia é o estudo dos métodos mais adequeados para se chegar a 
uma pesquisa de caráter científico (SANTOS, 2015). A metodologia também “é a maneira 
como o estudante escolheu realizar a sua pesquisa, ou seja, explicar ao leitor como o material 
que está nas mãos dele foi elaborado” (METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA, 2017). 
40 
 
 
Trata-se da “escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de 
fenômenos. Esses procedimentos se assemelham ao método científico que consiste em 
delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações 
encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017). 
Já o método é a “[...] escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a 
explicação de fenômenos. Se assemelha ao método científico que consiste em delimitar um 
problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, 
fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017). Conforme Marconi e Lakatos 
(2009), “método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior 
segurança e economia, permite alcançar o objetivo — conhecimentos válidos e verdadeiros, 
traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. 
Se o método 20 é o processo empregado para a resolução de um problema, a 
metodologia é o processo utilizado pelo estudante para que sua pesquisa alcance seu objetivo 
geral, fazendo uso de procedimentos inteiramente científicos. É, portanto, “na metodologia 
que explicitamos a abordagem e tipo de pesquisa, os instrumentos e técnicas de coleta de 
dados, o locus / universo, população, amostra, além dos procedimentos de análise de dados.” 
(REIS, 2014). 
A metodologia empregada pelo estudante é o meio pelo qual a pesquisa será 
conduzida para solucionar a problemática proposta por ele. Explica para aquele que tem 
contato com sua pesquisa a maneira como o trabalho foi elaborado. Cabe, portanto, ao 
estudante escolher o tipo de método (de acordo com a abordagem) a ser utilizado na pesquisa; 
se vai, a depender de seu tópico, coletar as informações que serão usadas em seu trabalho por 
meio de técnicas estatísticas (Método Quantitativo), ou se vai tentar entender a natureza de 
um fenômeno por meio de análise de interpretações (Método Qualitativo). 21 Esses dois 
métodos podem também ser empregados simultanemente em uma mesma pesquisa, sendo 
chamados de mistos (quali-quanti). Independente de qual metodologia o estudante empregará 
em sua pesquisa, ela será responsável por “explicar como o seu trabalho foi realizado e ajudar 
os avaliadores a chegarem a conclusão se você alcançou ou não os seus objetivos” 
(METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA). 
 
20 Para a compreensão de diferentes tipos de métodos e sua relação com a pesquisa científica, veja Creswell 
(2010, p. 177), Soares (2003, p. 14-40), Santos (2013, p. 193-210), Severino (2007, p. 99-126), Marconi e 
Lakatos (2010, p. 57-97). 
21 Para a compreensão da metodologia qualitativa, ver Demo (2014, p. 151-159), Creswell (2010), Soares (17-
18). 
41 
 
 
Uma outra etapa relacionada ao procedimento metodológico diz respeito a escolha 
do tipo de pesquisa, que é, por sua vez, bem variada. “Alguns dos tipos de pesquisas que 
podem ser adotadas são bibliográficas, documentais, correlacionais, descritivas, 
observacionais, estudos de caso, pesquisa-ação, pesquisa participante, etnográfica, 
exploratória e explicativa.” (REIS, 2014). Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em 
conta tudo isso. 
 
Fonte: Santos (2015). 
 
De acordo com os tipos de pesquisa, em geral, na Teologia praticada no Salt, a 
maioria dos trabalhos acadêmicos adota uma abordagem qualitativa (ou quantitativa), de 
natureza básica (ou aplicada), com objetivos descritivos e de procedimento bibliográfico. 
Vamos agora a uma explicação geral do quadro ilustrativo acima sobre os tipos de 
pesquisa: 
Os tipos de pesquisas quanto à abordagem podem ser qualitativa e quantitativa. Os 
pesquisadores que utilizam o método qualitativo estão preocupados em explicar o porquê das 
coisas, e não com a representatividade numérica, pois “[...] os dados analisados são não-
métricos [...] com aspectos da realidade que não podem ser quantificados.” (GERHARDT; 
SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Esse tipo de pesquisa trabalha com uma multiplicidade de 
significados que envolvem determinados motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, sem 
necessariamente permitir que o pesquisador comprometa a pesquisa com seus julgamentos 
pessoais e crenças. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Sendo assim, as principais 
características da pesquisas qualitativa são: 
 
42 
 
 
Objetivação do fenômeno; hierarquização das ações de descrever, 
compreender e explicar, precisão das relaçõesentre o global e o local em 
determinado fenômeno; observânacia das diferenças entre o mundo social e 
o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados 
pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca 
de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao presuposto que 
defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências. (GERHARDT; 
SILVEIRA, 2009, p. 31-32). 
 
Os pesquisadores que utilizam o método quantitativo estão preocupados com a 
representatividade numérica, pois os dados analisados são métricos com aspectos da realidade 
que podem ser quantificados, recorrendo “à linguagem matemática para descrever as causas 
de um fenômeno, as relações entre os variáveis, etc.” (FONSECA, 2002, p. 20). 
O quadro abaixo compara os principais aspectos desses dois tipos de pequisa. 
 
 
Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 33). 
 
Veja também esse quadro comparativo e conceitual entre o método quantitativo e o 
método qualitativo: 
 
Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 34). 
 
43 
 
 
Os tipos de pesquisas quanto à natureza podem ser pesquisa básica e pesquisa 
aplicada. A pesquisa básica “[...] objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da 
Ciência, sem aplicação pática prévia. Envolve verdades e interesses universais.” 
(GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 34). A pesquisa aplicada tem como objetivo “gerar 
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve 
verdades e interesses locais.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35). 
Os tipos de pesquisas quanto aos objetivos podem ser exploratória, descritiva e 
explicativa. Classificada como pesquisa bibliográfica e estudo de caso, Gil (2009) informa 
também que a pesquisa exploratória, que explora um problema, envolve (a) levantamento 
bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com os 
problemas pesquisados; e (c) análises de exemplos que estimulem a compreensão. 
A pesquisa descritiva “pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada 
realidade.” (TRIVIÑOS, 1987). Assim, são “[...] exemplos de pesquisa descritiva: estudos de 
caso, análise documental, pesquisa ex-post-facto.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35).22 
Em se tratando de análise documental, ao descrever o pensamento de um determinado teólogo 
com o propósito de criticar ou comparar, p. ex., o estudante precisa recorrer a todos os dados 
do autor que está analisando, e obrigatoriamente deve fazer através das fontes primárias. O 
estudante pode até recorrer a fontes secundárias e descrever o pensamento do teólogo em 
estudo através do que outros dizem, mas deve se certificar que o que falam do teólogo seja de 
fato o que ele quis dizer; pois, sem um exame crítico das informações os resultados podem ser 
equivocados e a pesquisa ficará comprometida. 
A pesquisa explicativa tem como objetivo explicar “[...] o porquê das coisas através 
dos resultados oferecidos.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35). Ou seja, preocupa-se em 
identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. 
Em resumo, como afirmou Diana (2021), a pesquisa exploratória fornece a base 
inicial para futuras pesquisas. Considerando que pesquisa exploratória vai precisar de mais 
informações, a pesquisa descritiva avança fornecendo informações adicionais (no campo 
recém-explorado pela pesquisa anaterior), apresentando um planejamento e estrutura pré-
 
22 “A pesquisa ex-post-facto é desenvolvida a partir da observação de um determinado contexto ou fenômeno 
desencadeado a partir de um fato específico. O termo ex-post-facto significa “o fato passado”. Assim, esse tipo 
de pesquisa visa, em geral, compreender os impactos causados por um evento, realizando um percurso 
cronológico inverso, partindo dos efeitos para a causa inicial. É comum que esse tipo de pesquisa apresente 
relações de causa e efeito pouco previsíveis ou inesperadas. Exemplos de Pesquisa ex-post-facto: Impactos sobre 
o emprego informal em função da pandemia de COVID-19; A evasão escolar em crianças de famílias que 
passaram por um divórcio; Aumento no número de consumidores do produto x após o evento y.” (MENEZES, 
2021). 
44 
 
 
definidos para que a informação coletada possa ser estatisticamente inferida em uma 
população. A pesquisa explicativa tem como objetivo explorar algo novo. Ela é realizada 
como uma tentativa de conectar as ideias, de modo a compreender as causas e efeitos de 
determinado fenômeno. É onde pesquisadores tentam explicar o que está acontecendo. 
A pesquisa explicativa pode facilmente ser confundida com a descritiva. A principal 
diferença entre esses tipos de pesquisa se dá no objetivo final de cada uma delas. Então, para 
evitar que haja confusão quanto ao entendimento entre esses tipos de pesquisa, veja o quadro: 
 
 
Fonte: Diana (2021). 
45 
 
 
Os tipos de pesquisas quanto aos procedimentos técnicos podem ser bibliográfica, 
documental, experimental, estudo de caso, pesquisa ex-post-facto, pesquisa de campo, 
pesquisa-ação, levantamento23 e pesquisa etnográfica. 
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material publicado (livros, artigos 
científicos, teses, livros, ensaios, resenhas, etc.) e localizados em bibliotecas (físicas ou 
virtuais). “Através da leitura de publicações sobre o tema pesquisado é desenvolvida uma 
análise e interpretação, dando origem a um relatório da pesquisa e a divulgação de 
resultados.” (MENEZES, 2021). Esse é o tipo de pesquisa muito usado pelos alunos do curso 
de Teologia. Com frequência, recorrem a análise de material teológico publicado. Isso 
acontece porque as pesquisas que se propõem a analisar as diversas abordagens acerca de um 
problema são desenvolvidas através das fontes bibliográficas. E por falar em fontes 
bibliográficas, seguem as suas calssificações: 
 
 
 
A pesquisa documental (também conhecida como análise documental) segue as 
mesmas características da pesquisa bibliográfica. As vezes não é tão simples fazer distinção 
entre elas. Mas, com a diferença básica é que o pesquisador, utilizando fontes primárias e 
materiais ainda não analisados criticamente, faz uso exclusivamente de documentos como 
tabelas estatísticas, leis, regulamentos, jornais, revistas, filmes, cartas, fotografias, relatórios, 
entre outros. (FONSECA, 2002, p. 32). 
O estudo de caso consiste em analisar um fenômeno (vida real, um caso) de forma 
completa (LEÃO, 2017). Nesse tipo de pesquisa coleta-se e analisa-se informações “sobre 
determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos 
 
23 Sobre esse tipo de pesquisa, ver https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-de-
levantamento/. 
46 
 
 
variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.” (PRODANOV; FREITAS, 
2013). Os dados coletados para esse tipo de pesquisa se assemelham ao que ocorre na coleta 
de dados na pesquisa de campo.24 
A pesquisa de campo é aquela que recorre a coleta de dados por meio de entrevistas, 
questionários, grupos de discussão focalizadas com participantes do campo de investigação 
(MENEZES, 2021). Uma vez coletados os dados, o pesquisador os analisa e interpreta com 
base em uma fundamentação teórica sólida e bem fundamentada na tentativa de explicar o 
problema ou tema estudado (TUMELERO, 2018), podendo adquirir a característica 
quantitativa ou qualitativa. Essa pesquisa tem por finalidade observar fatos e fenômenos no 
seu própiro ambiente. A pesquisa de campo é bastante utilizadas em áreas do conhecimento 
como Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia, História, Pedagogia, Política. 
Contudo, nada impede que ela seja também utilizada em Teologia, especialmente na área de 
Teolgia Aplicada. 
 
Fonte: Tumelero (2018). 
 
A pesquisa participante,25 como o próprio nome sugere, busca “o envolvimento da 
comunidade na análise de sua própria realidade. Ela se desenvolve a partir da interaçãoentre 
 
24 Para informações detalhadas sobre este tipo de pesquisa, ver artigo “Pesquisa de Estudo de Caso” disponível 
em https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-estudo-de-caso/. 
25Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em https://guiadamonografia. 
com.br/pesquisa-participante/ 
47 
 
 
pesquisadores e membros das situações investigadas.” (TYBEL, 2021). A vantegem desse 
tipo de pesquisa é proporcionar ao pesquisador o contato direto (empírico) com o objeto de 
estudo. A pesar de haver na pesquisa participante e na pesquisa-ação a interação entre os 
pesquisadores e os membros das situações investigadas, elas não devem se confundidas, pois 
ambas possuem características diferentes. Thiollent (1999, p. 82-103) faz essa distinção ao 
dizer que pesquisa participante centra-se na relação do investigador no interior da situação 
investigada, mas não trata necessariamente na questão da relação entre investigador e ação no 
interior da situação considerada. Essa relação é melhor estabelecida pela pesquisa-ação.26 
Ao contrário da pesquisa participante, que está mais centrada no pesquisador do que 
no pesquisado, a pesquisa-ação27 centra-se nos pesquisados e “supõe que os interessados 
participem de uma determinada ação do seu início ao fim, uma ação planejada com 
intervenção para modificação ou modificações no interior da situação pesquisada.” 
(PESQUISA-AÇÃO..., 2021). A pesquisa-ação, enquanto forma metodológica, possibilita aos 
participantes condições de investigar sua própria prática de uma forma crítica e reflexiva 
(OLIVEIRA, 2020). Veja a representação em quatro fases do ciclo básico da investigação-
ação. 
 
Fonte: Tripp (2005) 
 
A pesquisa etnográfica é uma modalidade de pesquisa que “[...] descreve e estudo o 
povo de um país, de uma dada província, de uma dada região, de uma dada comunidade etc. 
[...] um conjunto de indivíduos unidos entre si por laços comuns de ordem racial, histórica, 
cultural, religiosa etc.” (RICHARDSON, 2017). Pelo fato de o pesquisador etinográfico estar 
 
26 Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em 
https://guiadamonografia.com.br/pesquisa-participante/ 
27 Para uma compreensão mais ampla sobre esse tipo de pesquisa, ver Tripp (2005). 
48 
 
 
completamente envolvido com o grupo ou comunidade alvos de sua investigação (pesquisa 
participante), essa pesquisa é muito comum entre estudantes de Antropologia. Porém, tem 
ganhado amplo espaço entre pesquisadores nas áreas de Educação, Saúde Coletiva e 
Administração.28 
Por analisar em detalhes os comportamentos, costumes, crenças, etc. de uma 
comunidade, a pesquisa etnográfica aprofunda a experiência do pesquisador com os 
indivíduos pesquisados. Por isso bem aplicado ao pesquisador da área da Teolgoia, é uma 
oportunidade de conhecer e evolver-se com os indivíduos em um processo de evangelização. 
Na pesquisa etnográfica deve-se partir de três ações específicas, para se obter os dados de 
forma acertada como resultado da compreensão dos motivos por trás de determinado 
comportamento de certo grupo de indivíduos: 
 
Fonte: Insights (2017). 
 
Veja no quadro abaixo alguns elementos culturais para esse tipo de pesquisa: 
 
Fonte: Pequisa Etnográfica (2021). 
 
28 Para mais detalhes sobre metodologia da pesquisa-ação, ver Thiollent (2008). 
49 
 
 
 
A tabela abaixo mostra os principais tipos de pesquisa e seus exemplos, resumindo o 
que fora visto acima em relação as pesquisas quanto aos procedimentos: 
 
Fonte: Menezes (2021). 
 
4.3.2.1.10 Estrutura e procedimentos 
Uma vez definido o problema e escolhida a metodologia, o próximo passo do 
estudante é informar a maneira como se procederá com a pesquisa para que os objetivos 
sejam alcançados. Basicamente na estrutura da pesquisa o estudante deve indicar quantos 
capítulos sua pesquisa terá e como irá proceder em cada um deles. Desse modo, a estrutura 
50 
 
 
indica a organização dos elementos em geral para em seguida responder como as atividades 
de pesquisa serão coordenadas. 
Como exemplo, tem-se o TCC intitulado “Os limites da ciência: uma análise 
comparativa sobre os modelos evolucionista e criacionista bíblico”, de Dariel Thiéres Leão, 
defendido na Faama em 2016, e cujo objetivo geral foi analisar o evolucionismo e o 
criacionismo bíblico em alguns de seus postulados básicos sobre a interpretação da realidade 
fazendo uso do método comparativo-analítico. Nesta pesquisa Leão empregou a seguinte 
estrutura e procedimentos: 
O presente estudo se dividirá em cinco capítulos. Capítulo 1 corresponderá à 
introdução, onde serão declarados os objetivos (geral e específicos), a 
justificativa para tal trabalho, a delimitação do estudo, a metodologia a ser 
empregada, a estrutura e procedimento e o cronograma para a realização do 
mesmo. 
No Capítulo 2 será analisado o processo de construção do conhecimento 
científico e como este processo se demonstrou em diferentes períodos da 
história da humanidade. Serão abordados os limites desta natureza de 
conhecimento, examinando assim as implicações para a concepção de 
ciência e validez no conhecimento. 
O modelo evolutivo será analisado no Capítulo 3 a partir de dois de seus 
conceitos fundamentais, a saber: a origem espontânea da vida e as 
transformações macroevolutivas. Estes conceitos serão analisados e serão 
confrontadas as suas afirmações com a concepção de ciência, assumida no 
capítulo dois. 
Da mesma forma será avaliado o modelo criacionista bíblico, no Capítulo 4. 
Será considerada a forma como os conceitos analisados no capítulo três são 
tratados por esse modelo, seguindo os mesmos critérios utilizados no 
capítulo anterior. Desta forma, pretende-se obter uma resposta sobre a 
maneira como se dá o conhecimento dentro deste modelo, e se é viável 
epistemologicamente. 
No Capítulo 5 será apresentada a conclusão obtida através da análise 
comparativa dos conteúdos abordados nos capítulos anteriores. Serão 
comparados os fundamentos do Evolucionismo e como eles se relacionam 
com a razão assim como do ponto de vista do criacionismo bíblico. 
Apresentar-se-á o modelo que melhor responde às questões levantadas nos 
capítulos anteriores (LEÃO, 2016, p. 12). 
 
Como visto, nesta parte do TCC o estudante indica a quantidade de capítulos que 
será empregada na sua pesquisa formando assim a estrutura do trabalho. Na sequência, ele 
informa o procedimento que será adotado em cada um destes capítulos. Quanto mais 
informações forem dadas nesta seção, melhor. Desse modo, a estrutura indica a organização 
dos elementos de um todo para em seguida responder como as atividades de pesquisa serão 
coordenadas. Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em conta tudo isso. 
 
 
51 
 
 
4.3.2.1.11 Cronograma 
Antes de tratar do desenvolvimento (ou corpo) dentro dos elementos textuais na 
próxima seção, vamos colocar aqui uma seção adicional: o cronograma da pesquisa. Para fins 
de organização da pesquisa é necessário que o estudante organize o seu tempo, já que existem 
prazos para conclusão de estudos de graduação e pós-graduação. Embora o cronograma não 
esteja relacionado aos aspectos científicos da pesquisa é necessário levar em conta “[...] os 
aspectos administrativos da pesquisa, tais como tempo e custos.” (GIL, 2010, p. 163), pois 
estes tem uma relação direta com o controle do projeto. 
A maneira mais simples de organizar as etapas da pesquisa é usando aquilo que é 
conhecido como “gráfico de Grant”, que delineia todas as estapas da pesquisa. Estas etapas 
são feitas através de “[...] linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicam 
o tempo previsto.” (GIL, 2010, p. 163). 
Sendo assim, veja abaixo o exemplo de um cronograma de um projeto de pesquisa 
elaborado em um prazo de 10 meses. 
CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA E TCC 
 
 
ATIVIDADES 
MESES ÚTEIS (2017) 
PRÉ-PRODUÇÃOPRODUÇÃO 
FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV 
 1 Escolha do tema X 
 2 Levantamento 
bibliográfico e seleção 
dos textos 
X X X 
 3 Elaboração do projeto e 
coleta de dados 
 X X 
 4 Apresentação do projeto 
ao orientador 
 X X 
 5 Produção da redação 
preliminar 
 X 
 6 Revisão da redação 
(texto – revisão 
gramatical 
português/inglês) 
 X 
 7 Revisão geral por parte 
do orientador 
 X 
 8 Revisão final 
(normalização) 
 X 
 9 Entrega do projeto X 
10 Avaliação e revisão X 
52 
 
 
(professor da disciplina) 
11 Entrega do final do 
projeto 
 X X 
12 Continuação da pesquisa 
(orientador) - TCC 
 X 
13 Revisão de literatura e/ou 
referencial teórico 
 X 
14 Elaboração de 
instrumentos de coletas 
de dados para Cap. 2 e 3 
 X X 
15 Análise de dados 
coletados 
 X X 
16 Redação do relatório 
final para Cap. 4 
 X 
17 Produção da redação 
preliminar do TCC 
 X 
18 Revisão da redação 
(texto – revisão 
gramatical 
português/inglês) 
 
X 
 
19 Revisão geral por parte 
do orientador 
 X X 
20 Entrega final do TCC 
com cópias (eletrônica ou 
física) para membros da 
banca 
 
X 
 
21 Defesa do TCC X 
 
No projeto de pesquisa o Cronograma deve ser posicionado depois da seção 
intitulada “Estrutura e Procedimentos” e antes da seção final (referências bibliográficas). 
 
4.3.2.2 Desenvolvimento 
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais (cf. 
ABNT NBR 14724:2011, p. 5) de um TCC. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a 
parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui 
os demais capítulos do trabalho serão desenvolvidos conforme o que foi proposto na 
introdução da pesquisa, na seção “Estrutura e Procedimento”. Nesta seção o estudante 
descreveu o passo-a-passo de sua pesquisa, informando a quantidade de capítulos no seu 
trabalho e o procedimento da pesquisa em cada um dos capítulos indicados. É no 
desenvolvimento que o estudante irá colocar em ação todas as propostas feitas na Introdução. 
O Desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções, que variam 
conforme a abordagem do tema e método utilizado. A seguir, apresentaremos as divisões e 
numeração das seções que serão aplicadas no corpo do trabalho. 
53 
 
 
4.3.2.2.1 Divisão e numeração das seções 
Todo trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Para facilitar a 
localização de conteúdo, correções, avaliação, pesquisa, entre outras coisas, este manual 
indica os padrões de numeração progressiva das seções no corpo do trabalho tal como 
estabelecidos pela ABNT. “Esta norma especifica os princípios gerais de um sistema de 
numeração progressiva das seções de um documento, de modo a expor em uma sequência 
lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.” (ABNT NBR 
6024:2012, p. 1). 
 
As divisões e numeração das seções serão dispostas da seguinte maneira: 
a) Numeração progressiva das seções.29 
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho deve-se adotar a 
numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as 
principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distintiva, em inicio de nova página. 
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico 
ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024:2012, no 
sumário e de forma idêntica, no texto. O número da seção precede o título e deve ser alinhado 
à esquerda. 
Veja o exemplo: 
 
 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012. 
 
b) Capítulos ou seções primárias. 
Os títulos dos capítulos [ou seções primárias] devem aparecer em letras maiúsculas e 
em negrito, em fonte tamanho 12, antecedido de um número correspondente, em arábico (1, 2, 
3, etc.), separado de um espaço entre o número e a primeira palavra do título (sem nenhum 
sinal entre eles), devendo ser alinhado à esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “Não 
 
29 Todas as informações desta seção e das subsequentes foram extraídas textualmente (com diversas adaptações) 
de Reis (2014). 
54 
 
 
se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de 
seu título.” (SOUZA, 2011, p. 23). Não esqueça de que qualquer palavra ou expressão em 
língua estrangeira deverá ser escrita em itálico dentro das seções. Segue abaixo exemplo de 
utilização de seções primárias. 
“O título das seções após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, 
separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha”. (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). 
Exemplo: 1 A BÍBLIA 
Assim, tem-se um número correspondente (“1”), em arábico. Em seguida um espaço 
simples entre o número e a primeira palavra do título do capítulo, “A”. Todas as letras da 
seção primária devem aparecer em caixa alta30 e em negrito (“A BÍBLIA”), alinhado à 
esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “O indicativo das seções primárias deve ser 
grafado em números inteiros a partir de 1.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). 
NOTA: É importante ressaltar que os títulos das seções (primária, secundária, 
terciária, quaternária ou quinária) “[...] que ocupam mais de uma linha, deve ser, a partir da 
segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (ABNT NBR 
6024:2012, p. 2). 
c) Seções secundárias. 
Os títulos das seções secundárias são divisões das seções primárias. Assim, para eles 
são usados dois algarismos arábicos, separados por um ponto (1.1). A partir da margem 
esquerda do texto devem aparecer em letras maiúsculas e sem negrito. 
Exemplo: 1.1 OS LIVROS DA BÍBLIA 
“O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária 
a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado 
por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.” (ABNT NBR 
6024:2012, p. 2). 
d) Seções terciárias. 
Os títulos das seções terciárias são divisões das secundárias. Desse modo, devem ser 
utilizados três números arábicos, separados por um ponto (1.1.1). A partir da margem 
esquerda do texto toda primeira letra será maiúscula e o restante minúsculo e em negrito. 
Exemplo: 1.1.1 Os capítulos da Bíblia 
 
 
 
30 Caixa alta corresponde à escrita com letras maiúsculas e caixa baixa corresponde à escrita com letras 
minúsculas. Essas terminologia são geralmente utilizadas em atividades relacionadas a editoração. 
55 
 
 
e) Seções quaternárias. 
Os títulos das seções quartenárias são divisões das seções terciárias. Portanto, são 
usados quatro números arábicos, separados por um ponto (1.1.1.1). Tudo a partir da margem 
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula sem itálico e sem 
negrito. 
Exemplo: 1.1.1.1 Os temas dos capítulos da Bíblia 
e) Seções quinárias. 
Os títulos das seções quinárias são divisões das seções quartenárias. Nelas são 
usados cinco números arábicos, separados por ponto (1.1.1.1.1). Tudo a partir da margem 
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula, sem negrito e em 
itálico. 
Exemplo: 1.1.1.1.1 Os versos dos temas dos capítulos da Bíblia 
f) Alínea 
Quando o estudante deseja colocar mais subtópicos dentro de uma das seções que 
não possuam título próprio, deve utilizar recursos chamados de alínea, i. é, uma “nova linha 
de um texto, a qual abre um parágrafo designadas por a), b), c) em diante, geralmente para 
fins de enumeração”31 e subalínea (subdivisão de uma alínea). 
Para incluir alíneas em um trabalho, as seguintes regras devem ser obedecidas: 
– o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos (:)32, já que função das 
alíneas é exemplificar e demonstrar ou exaltar aspectos de um mesmo tema; 
– será utilizada letras alfabéticas minúsculasseguida de parêntese para iniciar alíneas 
e parágrafos; 
– ao final de cada uma delas, deve ser usado ponto e vírgula (;)33 e a última de todas 
as alíneas, um ponto final (.); 
 
31 Informação extraída de https://www.dicio.com.br/alinea/. 
32 Os dois pontos “destinam-se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentada que a vírgula, indicando a 
frase não essta concluída.” (MESQUITA, 2002, p. 476). Sobre isso Mesquita (2002, p. 476-477) também 
comenta que se deve utilizar dois pontos ao “introduzir a fala do interlocutor, uma citação, uma enumeração 
explicativa e um esclarecimento ou uma síntese do que dito anteriormente. 
33 Mesquita (2002, p. 476) instrutivamente afirma ainda que o ponto e vírgula “é um sinal gráfico destinado a 
marcar uma pausa mais sensível que a vírgula; é um sinal intermediário entre o ponto e a vírgula”. Sendo assim, 
emprega-se este sinal gráfico para “[...] separar as partes de um período de certa extensão, principalmente se elas 
já possuem elementos sintáticos separados por vírgula.” Serve ainda para “[...] separar orações coordenadas em 
períodos cirtos, numa descrição ou enumeração lógica, para dar maior destaque a ideia” e, por fim, para “[...] 
separar os itens que constituiem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatórios, um regulamento, uma intrucao 
normativa”. 
56 
 
 
– caso uma única linha não seja suficiente para o conteúdo de uma alínea, a mesma 
começa na linha seguinte abaixo da primeira letra da linha acima e não na margem esquerda 
do texto; 
– entre o conteúdo do texto e a primeira linha da primeira alínea, e entre a última 
linha da última da alínea e o conteúdo seguinte, deve ser dado um espaço maior entre linhas 
(6 pts antes e 6 pts depois, i. é, 0.6 no espaçamento entre linhas). 
– esgotadas as letras do alfabeto, estas devem ser dobradas; 
– deve terminar em dois pontos no caso de haver subalínea; 
– as linhas do texto da alínea deve começar sob a primeira letra da própria alínea, 
quando houver mais de uma linha (ABNT NBR 6024:2012, 4.2, p. 3). 
g) Subalínea. 
As subalíneas são a subdivisão de uma alínea. Ou seja, quando o estudante desejar 
subdividir uma alínea, essa deve ser concluído com dois pontos (:), sendo sequenciada pelas 
alíneas. 
Segundo a ABNT, para incluir subalíneas em um trabalho, as seguintes regras devem 
ser obedecidas: 
– as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço (–)34; 
– as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea; 
– o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea subsequente; 
– a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra 
do texto da própria subalínea (ABNT NBR 6024:2012, 4.3, p. 4). 
NOTA: Na elaboração das seções dentro do trabalho o estudante deve evitar dois erros muito 
comuns: 1) títulos das seções no final da folha e texto na folha seguinte, e 2) digitação de uma 
linha isolada no final ou no início da folha. 
Ainda dentro da segunda parte dos elementos textuais, chamado de corpo do 
trabalho, vamos tratar agora do uso de referências dentro do texto. As referências utilizadas 
pelo estudante, como resultados de citações diretas ou indiretas, para embasar sua pesquisa 
devem seguir regras preestabelecidas pela ABNT. 
 
34 Mesquita (2002, p. 482), comentando sobre o travessão, afirma que este sinal gráfico “[...] tem uso bastante 
expressivo como indicador de certas pausas na leitura de um texto”. Desse modo, o travessão é usado para “[...] 
indicar, nos diálogos, a fala ou mudança de interlocutor” (usar-se este recuso, por exemplo, no registro de 
entrevistas em TCC, quando se quer destacar em suas páginas um diálogo travado com alguém, cujo informação 
precisa ser acrescentada no testo da pesquisa), “[...] distinguir os comentários do narrador nas falas do 
personagem[...]” e “[...] dar mais relevo a ceras expressões ou chama atenção do leitor”. 
57 
 
 
Segundo a ABNT (NBR 6023:2002, p. 3) as referências usadas na pesquisa podem 
aparecer no rodapé, no fim de texto ou de capítulo, ou em lista de referências. Neste manual 
recomenda-se, no entanto, que o uso de referências em TCC sejam feitas no texto, no rodapé e 
no fim do trabalho (nos elementos pós-textuais). 
4.3.2.2.2 Uso de citações no texto 
Em um trabalho acadêmico-científico é comum o estudante recorrer ao uso de citações 
de autores que se relacionam diretamente com a sua pesquisa. Notadamente o uso de citações 
de outros autores além de enriquecer o texto dá apoio e sustentação a tese e argumentos do 
estudante. Contudo, as fontes consultadas pelo estudante devem ser criteriosamente 
creditadas. 
A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte”. (ABNT NBR 
10520:2002, p. 1). Quando o estudante estiver pesquisando e entender que deve incluir um 
texto de outro autor em sua pesquisa, ele deve obrigatoriamente citar o autor da informação, 
evitando assim incorrer em plágio. Segundo a ABNT (NBR 14724, 2011, p. 2), o autor é a 
“[...] pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um 
trabalho.” Portanto, quando o estudante extrair uma informação de outra fonte que não a sua 
própria, obviamente que “[...] todo conteúdo intelectual ou artístico que não for elaborado 
pelo autor do trabalho deve ser citado com indicação da autoria e fonte.” (SALOMON, 2014, 
p. 58). 
As citações no texto do trabalho acadêmico podem ser classificadas como: citação 
direta, citação indireta e citação de citação. 
A ABNT (ABNT NBR 10520:2002, p. 1-2) atribui os seguintes conceitos para cada 
uma dessas citações. A citação direta é a “[...] transcrição textual de parte da obra do autor 
consultado [...]”, reproduzindo exatamente as suas palavras no trabalho acadêmico. É a cópia 
literal de um trecho de alguma obra. A citação indireta é o “texto baseado na obra do autor 
consultado” em forma de paráfrase, i. é, a utilização do texto original do autor usando outras 
palavras, recorrendo a uma linguagem diferente. A citação de citação é classificado como 
uma “[...] citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.” 
Todos estes tipos de citações podem ser longas ou curtas. Podem vir no texto do TCC 
ou em notas de rodapé. Em todas elas, para identificar a fonte, utilizar-se o sobrenome do 
autor em letras minúsculas seguido do ano de publicação e o número da página em que se 
encontra a informação extraída, tudo entre parênteses. Quando o autor da citação estiver 
inserido no texto, deverá ser grafado em letras maiúsculas (caixa alta) e minúsculas (caixa 
58 
 
 
baixa) e, quando estiver inserido entre parênteses, todo em letra maiúscula (ABNT NBR 
10520:2002, p. 2). Na citação onde a autoria for uma instituição (e não o sobrenome de um 
autor), utiliza-se o nome da instituição por extenso. Já nas citações em que a autoria é 
desconhecida, indica a primeira palavra do título em letra maiúscula, seguida de reticências, 
data do documento e paginação. Vemos ver agora cada uma delas nos exemplos abaixo. 
4.3.2.2.2.1 Citação direta curta 
As citações curtas não devem ultrapassar três linhas e seguem dentro do parágrafo do 
texto, devendo ser destacadas por aspas (“ ”). 
Exemplo: 
 
Nestes termos, a filosofia vem apresentar um caráter relativo na visão de mundo mas 
é nítido que, “[...] a verdade absoluta está inserida no tempo e no espaço. Trabalha neles e 
com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). 
 
 
NOTA: Observe que no final da citação direta, após as últimas aspas, tem-se a seguinte 
referência: (TEIXEIRA, 2006, p. 33). A ABNT oferece duas possibilidades: antes ou após as 
últimas aspas pode-se incluir um ponto final. Ex.: “Trabalha neles e com eles, mas não se 
deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Ou, pode-se não incluir o ponto final 
mantendo apenas o pontodepois do parêntese da referência. Ex.: “Trabalha neles e com eles, 
mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Contudo, quem vai determinar 
onde fica o ponto final é o texto original do autor. 
4.3.2.2.2.2 Citação indireta curta 
Neste tipo de citação pode-se reescrever o texto do autor criando assim um texto 
novo, mas sempre tendo o cuidado para manter o significado do qual o autor quis transmitir. 
Exemplo: 
 
Segundo Streithorst (1979, p. 55), o objetivo da construção da embarcação Luzeiro I 
não era apenas para a moradia de Leo Halliwell e sua esposa Jessie, mas serviria como 
clínica, sala pastoral, consultório e de aconselhamento, a fim de levar alívio físico e espiritual 
para as comunidades ribeirinhas. 
 
 
 
59 
 
 
4.3.2.2.2.3 Citação direta longa 
As citações longas são identificadas como tendo mais de três linhas. Elas devem ser 
destacadas no texto em um parágrafo exclusivo, devendo ser “[...] destacadas com recuo de 4 
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas [...]” 
(ABNT NBR 10520:2002, p. 2) e com espaçamento simples entre linhas. O recuo de 4 cm da 
margem esquerda da citação na página fica melhor visualizada como segue na figura abaixo: 
 
 Fonte: Bakonyi, Arzua e Cardos0 (2012). 
Veja abaixo o exemplo de como incluir uma citação direta longa no texto de sua 
pesquisa. 
Exemplo: 
Considerando tais questões, Ariel Roth, em sua obra Origens, escreve acerca das 
limitações de se analisar a realidade meramente a partir de um ponto de vista naturalista 
(assim como as limitações de uma análise parcial baseada somente no conhecimento bíblico); 
enfatiza ainda a importância da Bíblia na construção da própria ciência nos primeiros séculos 
de seu empreendimento: 
O conflito entre a ciência e a Bíblia não é tão profundo como geralmente se 
imagina. De fato, a racionalidade da Bíblia pode ter sido o fundamento para 
o desenvolvimento da ciência moderna. A devoção dos pioneiros da ciência 
moderna à Bíblia também indica uma compatibilidade subjacente à ambas. 
[...] tem havido um afastamento dos caminhos entre a ciência e a religião, e 
especialmente entre a ciência naturalista e a Bíblia, mas o desentendimento 
parece basear-se mais em atitudes e interpretações do que em princípios 
básicos. Em nossa busca pela verdade, tanto a ciência quanto a Bíblia podem 
tornar-se boas companheiras, que se complementam e se apoiam. (ROTH, 
2007, p. 56). 
60 
 
 
4.3.2.2.2.4 Citação de citação 
Quando o estudande precisar incluir uma citação em seu trabalho, mas não tem 
acesso a obra original do autor, ele pode fazer uma citação de uma outra obra que contém a 
citação que deseja incluir na sua pesquisa (também chamada de citação “intermediada”), 
transcrevendo-a direta ou indiretamente no texto do seu TCC (tal procedimento deve ser 
evitado ao máximo, pois o melhor para o pesquisador é fazer todo o esforço possível para ter 
acesso a obra original). Neste caso o estudante deve indicar o sobrenome do autor, o ano da 
obra e paginação seguido da expressão latina apud (que significa “citado por”, “conforme”, 
“segundo”) e acrescentar o sobrenome do autor que que foi citado, o ano da obra e paginação. 
Exemplo 1: 
Esta é a sua glória; esta é a sua coroa diária de alegria, ‘fazer a vontade de 
Deus na terra, assim como é feita nos céus’. [...] Ele guarda todos os 
mandamentos de Deus com toda sua força. Sua obediência é proporcional ao 
seu amor, a fonte de onde ele flui. Amando a Deus com todo seu coração, ele 
O serve com todas as suas. (WESLEY, 1952, v. 8, p. 344 apud ARAÚJO, 
2008, p. 30). 
Exemplo 2: 
 
William Cannon ressalta que Wesley “[...] segue junto a Calvino, Lutero e Agostinho 
em sua insistência de que o homem é, por natureza, totalmente destituído de justiça e sujeito 
ao juízo e ira de Deus.” (CANNON, 1946 apud ARAÚJO, 2008, p. 25). 
 
 
4.3.2.2.2.5 Citação traduzida 
“Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada 
da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). 
Exemplo: 
 
Acerca disso, Stephen Jay Gould, influente biólogo e teórico do paradigma 
evolutivo, propôs que “[...] a realidade seria composta por domínios, sendo cada ciência 
correspondente ao seu domínio de atuação sem, necessariamente, ocorrer um cruzamento 
entre conhecimentos.” (GOULD, 2014, p. 12, tradução nossa). 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
4.3.2.2.2.6 Citação de dois ou mais autores 
Neste caso, “As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, 
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem 
alfabética.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Quando a citação envolve quatro ou mais 
autores, use-se “et al.” seguido de vírgula, ano e número(s) da(s) página(s). 
Exemplo 1: 
 
“Independentemente de Lemaître, o matemático e meteorologista russo Alexander 
Friedmann descobriu toda uma família de soluções para as equações da Teoria da 
Relatividade Geral.” (OLIVEIRA; SARAIVA, 2013, p. 645-646). 
 
 
Exemplo 2: 
“Obtido o material, deve-se efetuar uma leitura cuidadosa, anotando-se tudo que se 
considerar relevante para o trabalho, e sobretudo a referência (autor, título, local de 
publicação, editora e data).” (FRANÇA et al., 2007, p. 34). 
 
4.3.2.2.2.7 Citação em nota de rodapé 
A nota de rodapé é um recurso que o estudante tem à sua disposição informar ou fazer 
comentários a respeito do texto que ele desenvolveu. A nota de rodapé tem vários objetivos. 
Primeiro, “[...] fazer com que o leitor não terá que interromper a sequência da leitura que 
vem sendo feita e depois, quando achar conveniente, ele poderá consultar as notas de rodapé e 
conferir as informações adicionais ou comentários tecidos sobre o conteúdo.” (COMO 
FAZER NOTAS, 2015). Segundo, destina-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações 
que não devem ser incluídas no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. 
Terceiro, dar a oportunidade para o estudante tecer comentários pessoais que não podem ser 
feitos no texto (COMO FAZER NOTAS, 2015). 
Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na 
entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em 
espaço simples em tamanho 10.35 
 
 
 
 
35 Uma boa dica para criar notas de rodapé no texto do trabalho usando o Word, é digitar CONTROL + ALT + F, 
posicionando o cursor no local a ser incluída a nota no texto. Automaticamente, você será direcionado ao local 
onde deverá constar a nota e esta também será numerada da mesma forma (SALOMON, 2014, p. 50). 
62 
 
 
 
Exemplo: 
Na capelania, o espaço Encontro Vida1, lançado em 2010, tornou-se um marco no 
avanço missionário cujo objetivo é de evangelização dos pacientes do Hospital Adventista de 
Belém. Esse empreendimento proporcionou uma abordagem evangelística diferenciada, onde 
a comunidade tem seu foco nos relacionamentos e no discipulado. 
________________ 
1 Projeto evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia para as grandes cidades, cujo objetivo é alcançar 
pessoas de classes sociais mais ‘elevadas’. Para mais informações sobre esse e outros projetos evangelísticos 
semelhantes, ver Schwarz e Greenleaf (2009, p. 420-582). 
 
 
NOTA: É preciso fazer aqui ima breve interrupção para esclarecer que além das 
notas explicativas, que dão o significado de uma palavra ou expressão no rodapé, pode-se 
também utilizar notas referenciais no texto, com a fonte vindo no rodapé (semelhante ao 
estilo turabian). Para fazer uma nota de rodapé nas normas ABNT basta seguir o mesmo 
formato de uma referência bibliográfica. Após inserir a nota destacada entre aspas (“) no 
texto, o número subscrito correspondente ao trecho deverá ser incluído. A nota no rodapé 
começa com o número igual ao inserido no texto, seguido da referência bibliográfica. 
(KOVACS, 2020). 
 
Exemplo: 
De certa forma osadventistas do sétimo dia herdam uma posição em relação a Bíblia 
enraizada na Reforma Protestante. Desse modo, eles crerem na Bíblia como a Palavra de 
Deus, ou seja, que ela “é uma apresentação confiável de pensamentos divinos.”1 
________________ 
1 Roger E. Olson, The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition and Reform. Downers 
Grover: Intervarsity, 1999, p. 41-42. 
 
 
Quando a mesma referência aparece duas vezes na mesma página, para evitar 
repetições aconselha-se utilizar as expressões latinas. Vejamos as principais delas: 
O termo Idem (ou Id) é utilizado “quando na mesma página/folha existem duas 
citações que tem a sua referência igual, como o mesmo autor, título do livro ou obra, ano e 
página. Nesse caso o Idem só é acrescentado na nota de rodapé.” (COUTINHO, 2019). Veja 
no exemplo abaixo: 
 
 
63 
 
 
 
________________ 
1 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: 
São Paulo, 2015, p. 125. 
 
2 Idem. 
 
 
Quando houver a necessidade de fazer referência, na mesma página do seu trabalho, 
a “uma citação do mesmo autor, obra ou título, mas que contenha a numeração da página 
diferente nessas citações” (COUTINHO, 2019), então, depois de inserir a primeira nota de 
rodapé contendo toda a referência, acrescente na segunda apenas o termo Ibidem, seguido da 
página. Vamos ao exemplo: 
 
 
________________ 
1 FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Herman, O Deus dos Vivos: Um Doutrina Biblica de Deus, 
tradução Uwe Wegner. São Leopoldo: Sinodal, 2015, p. 178. 
 
2 Ibidem, p. 183. 
 
2 Ibidem, p. 197. 
 
 
Já o outro termo latino Op. Cit., (obra do mesmo autor já citada) é amplamente 
utilizado quando na mesma folha do seu trabalho acadêmico existem três citações. A primeira 
é do autor Carson, a segunda é do autor Osborne e a terceira é novamente de Carson (mesma 
obra), mas com página diferente. Nesse caso deve citar Carson da seguinte maneira: 
 
 
________________ 
1 CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14, 
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24. 
 
2 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: 
São Paulo, 2015, p. 125. 
 
3 CARSON, D. A. Op. Cit., p. 52. 
 
 
Por outro lado, se você pretende indicar a mesma referência (como no exemplo 
acima), porém com a mesma página, então fisso é feito utilizando o temo loc. cit. (locus 
64 
 
 
citatum, que quer dizer “local citado”). Em outras palavras, isso significa que a obra do 
mesmo autor Carson foi anteriormente citada na referêcia 1, na mesma página (p. 24). 
“Lembrando que o termo só é acrescentado quando essas citações estiverem na mesma página 
do seu trabalho” (COUTINHO, 2019). Vamos para o exemplo: 
 
________________ 
1 CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14, 
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24. 
 
2 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: 
São Paulo, 2015, p. 125. 
 
3 CARSON, D. A. Op. Cit., loc. cit. 
 
Agora vamos retomar a explicação da seção anterior sobre citações no texto. 
 
4.3.2.2.2.8 Citação com destaque 
Quando o estudante quer destacar uma palavra ou frase dentro da citação (longo ou 
curta, direta ou indireta) de outro autor no seu TCC, querendo chamar a atenção para alguma 
palavra ou frase, ele deve acrescentar a expressão “grifo nosso” na indicação de autoria. O 
pesquisador pode fazer o destaque usando o recurso do negrito ou itálico, para destacar a 
palavra ou frase das demais no texto. 
Exemplo 1: 
 
Em meados dos anos 80, “[...] quando a política brasileira empreendeu o caminho do 
estreitamento das relações com a Argentina, as ideias do universalismo não foi abandonada, 
mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo nosso). 
 
 
Exemplo 2: 
Leo Halliwell percebeu que poderia fazer com que as dificuldades se transformassem 
em uma ponte para apresentar o evangelho. Logo começou a trabalhar pelas necessidades 
básicas do povo da Amazônia. 
Halliwell logo se apercebeu de que o cuidado e atenção à saúde do povo 
seria o melhor método para quebrar preconceitos e aproximar-se do povo. 
Levava sempre consigo uma maleta com medicamentos para combater a 
malária, e onde quer que ia atendia enfermos, fazendo curativos em feridas, 
atendendo mulheres nos partos difíceis, ensinando-lhes princípios de higiene 
e cuidado com o bebe, e medicando crianças que carregavam ventre inchado 
de vermes. (OLIVEIRA, 1994, p. 234, grifo nosso). 
 
O	temo	loc.	cit.	aqui	significa	mesma	paginação	(p.	24)	utilizada	na	referência	#1		
65 
 
 
4.3.2.2.2.9 Citação cujo autor é uma instituição ou autoria desconhecida 
Na citação onde a autoria for uma instituição e não o sebrenome de um autor, utiliza-
se o nome da instituição por extenso. Se a autoria é desconhecida, indica-se a primeira palavra 
do título em letra maiúscula, seguida de reticências, data do documento e paginação. 
Exemplo 1 (Instituição): 
 
A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte.” 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS, 2002, p. 1). 
 
 
 
Exemplo 2 (Autoria desconhecida): 
 
“O Espírito Santo traz aos crentes uma decisiva mudança. Seus frutos [...] constituem 
agora o estilo de vida desses cristãos, mesmo tendo em vista que eles continuarão sendo 
mortais e corruptíveis até o retorno de Cristo.” (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2009, p. 
159). 
 
 
4.3.2.2.2.10 Enfatizando trechos de citação 
Segundo a ABNT (NBR 10520:2002, p. 3) “[...] para enfatizar trechos da citação, 
deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, 
após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra 
consultada.” 
Exemplos: 
 
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, 
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso). 
 
 
 
“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o 
classicismo como manifestação de passado colonial [...].” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo 
do autor). 
 
 
 
 
66 
 
 
4.3.2.2.3 Referências normativas 
Toda citação utilizada nos diferentes trabalhos acadêmicos, ideias ou qualquer 
informação tomada de outra fonte, deve ter sua origem indicada claramente no texto. 
Considerando que a Fadba adotou a ABNT como referencial para normalização dos trabalhos 
acadêmicos, o uso de referências — “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, 
retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” (ABNT NBR 
6023:2002, p. 2) — devem ser indicadas diretamente no texto. 
Referências correspondem à relação bibliográfica e não bibliográfica das obras 
citadas, consultadas ou indicadas pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo 
pesquisado.36 Inclui várias fontes de informações: livros, folhetos, manuais, guias, anais, 
catálogos, enciclopédias, dicionários, trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos de revistas, 
CD-ROM, fitas de vídeo, mapas e pesquisas em bases de dados e sites (CAVALCANTE, 
2017). 
4.3.2.2.3.1 Referências37 
As referências são um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de 
um documento, que permite sua identificação individual. Sua apresentação é obrigatória, 
mesmo quando já citadas em notas de rodapé. As referências devem ser apresentadas em 
espaço simples e de uma referência para outra deve ser separada por um espaço simples. As 
referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, 
versal ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as 
referências ou seja escolha uma opção de grifo. 
As referências são constituídas pelos elementos essenciais e quandonecessário 
acrescidas de elementos complementares (cf. ABNT NBR 6023:2018, 4.1, p. 4). Elementos 
essenciais são os elementos indispensáveis à identificação do documento, constituído de “[...] 
autor(es), título, edição, localização e data de publicação.” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3). 
Basicamente uma referencia tem os seguintes elementos básicos: 
SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. 
Eles variam de acordo com o suporte do documento. Os elementos complementares 
são os elementos que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento 
(ver exemplos em ABNT NBR 6023:2018, 4.2, p. 4). No que diz respeito a localização das 
 
36 Para uma breve análise de construção de referências bibliográficas, ver Martins (2014, p. 6369). 
37Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com adaptações) do manual de trabalhos 
acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. As exceções 
serão indicadas no texto com as devidas referências. 
67 
 
 
referências nos trabalhos acadêmicos, elas podem aparecer: no texto, no rodapé do trabalho, 
no final de seção e em lista de referências (SOUSA, 2011, p. 12). 
É verdade que “[...] nem todas as obras apresentadas contém todos os elementos 
básicos indicados acima, mas o conhecimento dessa disposição facilitará muito na 
organização da bibliografia posteriormente (e durante) a organização do trabalho escrito. 
Cada elemento da referência, entretanto, possui uma peculiaridade em sua formatação 
textual.” (COSTA, 2013, p. 90). 
4.3.2.2.3.2 Modelos de referência 
Seguem abaixo exemplos de referências e como elas podem ser usadas tanto no texto 
quanto na refêrencia bibliográfica (ou bibliografia) no final do trabalho acadêmico. 
 
Um autor - Livro 
ABNT 
NO TEXTO Mondin (2012, p. 100) 
(MONDIN, 2012, p. 100). 
NA REFERÊNCIA MONDIN, Battista. Quem é Deus?: elementos da teologia filosófica. 4. 
ed. São Paulo: Paulus, 2012. 
 
NOTAS: 1. Como pode ser observado, um modelo simplificado que contém os elementos de uma referência 
deve basicamente apresentar os seguintes elementos essenciais que aparecem na sequência 
padronizada a seguir: 
 
SOBRENOME, Iniciais do autor ou nome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. 
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma 
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. 
 
2. Contudo, caso o estudante queira adicionar mais informações às referências para melhor 
identificar o documento (chamadas de elementos complementares), deve seguir a sequência 
padronizada conforme modelo indicado abaixo: 
 
SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Nº de páginas. ISBN. 
(nome da coleção). 
Exemplo: TAVARES, Adenilton; LEAL, Jônatas de Matos; VIRMES, Clacir (Org.). 
Hermenêutica Adventista. 1. ed. Cachoeira: CePLiB, 2013. 250 p. (Série Praxis 
Teológica, v. 1). 
 
3. Se o livro estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra 
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforme orientação na 
ABNT (NBR 6023:2018, p. 8). Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou 
complementares as informações disponíveis em meio eletrônico. 
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma 
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. Disponível em: http://www.terra.com.br 
/virtualbooks/port/Lport2/filosofiaeteologiaPDF.htm. Acesso em: 9 jan. 2017. 
 
4. Se o livro estiver disponível apenas na sua lígua original, segundo orientação da ABNT (NBR 
6023:2018, p. 41), “deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal e da palavra edição, 
ambas no idioma do documento”. 
Exemplo: SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: 
Schaum Publishing, 1956. 204 p. 
 
68 
 
 
Lembrando que a “[...] edição só deve ser mencionada a partir da segunda, sendo que as 
abreviaturas das edições seguem o idioma da obra. 
Em português usar: 2. ed., 3. ed., 4. ed. 
Em inglês: 2nd ed., 3rd ed., 4th ed., 5th ed. 
As emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma abreviada. 
Exemplo: 3. ed. rev. e aum.” (BRITO; CHOI; ALMEIDA, 2014, p. 51). 
 
 
Dois autores - Livro 
ABNT 
NO TEXTO Moreland e Craig (2005, p. 31) 
(MORELAND; CRAIG, 2005, p. 31). 
NA REFERÊNCIA MORELAND, James Porter; CRAIG, William Lane. Filosofia e 
cosmovisão cristã. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2005. 
 
NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 16-17): 
 
 1. Observe que quando uma obra possui mais de um autor, os nomes devem ser separados por ponto 
e vírgula (;). 
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. 
 
 2. Quando o documento publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de um volume, 
indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v. 
Exemplo: TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 
1999. 4 v. 
 
 3. Quando o nome da cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre 
colchete (ABNT NBR 6023:2002, p. 16). 
Exemplo: BROWN, C. Filosofia e fé cristã. [São Paulo]: Vida Nova, 2007. 
 
 4. Quando a obra não pode especificar o local exato da publicação, a abreviação “S.l.” (do latim 
sine loco, que significa sem local) deve aparecer entre colchetes no lugar onde a especificação do 
local seria inserido. 
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. 1. ed. [S.l.]: Loyola, 2005. 
 
 5. A indicação do local na referência bibliográfica deve ser feita colocando somente o nome da 
cidade. Mas, em caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, do país, etc. 
Exemplo: Viçosa, AL 
Viçosa, MG 
Viçosa, RJ 
 
 6. Quando não for possível determinar a editora, adota-se entre colchetes a abreviatura “s.n.” (do 
latim sine nomine, que significa sem editora). 
Exemplo: VASQUEZ, A. S. Ética. 2. ed. São Paulo: [s.n.], 1975. 
 
 7. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. 
Exemplo: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de 
geometria analítica. Tradução Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence 
Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v. 
 
Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala 
– México – New York – San Juan – Santiago etc. 
 
 8. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as 
editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. 
Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da 
ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: 
EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2). 
 
69 
 
 
 9. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido 
mencionada, não é indicada. 
Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. 
Viçosa, MG, 1994. 385 p. 
 
RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American 
Cataloguing Rules, 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual. 
Brasília, DF, 2001. 
 
10. Na falta do local e da editora devemos proceder da seguinte forma: [S.l.: s.n.]. 
Exemplo: VIDAL, M. A ética civil e a moral cristã. [S.l.: s.n.], 1998. 
 
11. O ano em que o livro foi publicado deve aparecer logo após a vírgula que segue ao nome da 
editora. Quando no documento não constar data, indicar uma das prováveis datas: 
Exemplos: [1972] Para informar o ano certo, não indicado no item 
[2012?] Para designar uma data aproximada 
[200-] Para uma década certa 
[20--] Para o século certo 
[20--?] Para o século provável 
[2012] Para data certa, mas que não consta na obra/livro. 
 [entre 1906 e 1912] Para Intervalos menores de 20 anos 
[1971 ou 1972] Para indicar um ano ou outro 
[ca. 1982] Para indicar o anoaproximado 
 
 
 
Três autores - Livro 
ABNT 
NO TEXTO Whidden, Moon e Reeve (2003, p. 20) 
(WHIDDEN; MOON; REEVE, 2003, p. 20) 
NA REFERÊNCIA WHIDDEN, Woodrow W.; MOON, Jerry; REEVE, John W. A 
Trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na 
história do cristianismo. Tradução Hélio Luiz Grellmann. Tatuí: Casa 
Publicadora Brasileira, 2003. 
 
NOTA: “Se, por acaso, a obra referenciada possuir um subtítulo, ele deve aparecer após o título que estará 
separado através de dois pontos (:). O subtítulo, entretanto, não aparecerá em negrito e deve estar em 
letras minúsculas” (COSTA, 2013, p. 91). 
 
 
Quatro ou mais autores - Livro 
ABNT 
NO TEXTO França et al (2007, p. 52) 
(FRANÇA et al., 2007, p. 52) 
NA REFERÊNCIA FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações 
técnico-científicas. 8. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: UFMG, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
Coincidência de sobrenome de autores 
ABNT 
NO TEXTO (WHITE, E., 2007) 
(WHITE, J., 1875) 
(WHITE, A., 1969) 
NA REFERÊNCIA WHITE, James. Sketches of the christian life and public labors of 
William Miller. Battle Creek: Steam Press of the Seventh-day Adventist, 
1875. 
 
WHITE, Ellen G. Conselhos sobre saúde. Tatuí: Casa Publicadora 
Brasileira, 2007. 
 
WHITE, Arthur L. Ellen G. White: messenger to the remnant. 
Washington, DC: Review & Herald, 1969. 
 
NOTA: 1. “Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus 
prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso” (ABNT 
NBR 10520:2002, p. 3). 
 
Exemplo: (WHITE, Ellen, 2007) 
(WHITE, Eduard, 2002) 
 
Mesmo autor e várias obras publicadas no mesmo ano 
Quando houver publicações do mesmo autor e mesma data de publicação, as 
refêrencias devem ser diferenciadas por letras minúsculas, em ordem alfabética (ABNT NBR 
10520:2002, p. 3). Em outras palavras, quando o mesmo autor possui obras publicadas em um 
mesmo ano, para evitar confusão nas referências bibliográficas, o ano de publicação deve ser 
seguido de uma vogal para diferenciá-lo do outro, como no exemplo a seguir: 
ABNT 
NO TEXTO (WHITE, 2004a) 
(WHITE, 2004b) 
(WHITE, 2004c) 
NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. Conselhos sobre escola sabatina. Tatuí: Casa 
Publicadora Brasileira, 2004a. 
WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 
2004b. 
WHITE, Ellen G. Caminho a Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 
2004c. 
 
Várias publicações de diversos autores no mesmo parágrafo 
No momento em que o estudante estiver fazendo uma pesquisa e desenvolvendo o 
texto de seu trabalho, e que ele deseja reforçar uma ideia citando vários autores 
simulteneamente em diferentes fontes para fortalecer seu argumento, as referências são 
indicadas no texto da seguinte maneira: 
71 
 
 
ABNT 
NO TEXTO (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; NEWCOMB, 1990). 
NA REFERÊNCIA AINSWORTH, M. D. S. Object relations, dependency and attachment: a 
theoretical review of the infant mother relationship. Child Development, 
v. 40, p. 969-1025, 1969. 
 
BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: 
Martins Fontes, 1982. 
 
NEWCOMB, M. Social suport and personal characteristics: a 
developmental and interactional perspective. Journal of Social and 
Clinical Psychology, v. 9, p. 54- 68, 1990. 
 
Autores com nomes que indicam parentesco 
ABNT 
NO TEXTO Prado Junior (1981, p. 73) 
(PRADO JUNIOR, 1981, p. 73) 
NA REFERÊNCIA PRADO JUNIOR, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1981. 
 
Autor com indicação de tradutor 
ABNT 
NO TEXTO Westermann (2011, p. 78) 
(WESTERMANN, 2011, p. 78) 
NA REFERÊNCIA WESTERMANN, Claus. Os fundamentos da teologia do Antigo 
Testamento. Tradução Frederico Dattler. São Paulo: Academia cristã, 
2011. 
 
Capítulo de livro com autoria diferente da obra no todo 
ABNT 
NO TEXTO Canale (2015, p. 120) 
(CANALE, 2015, p. 120) 
NA REFERÊNCIA CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). 
Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa 
Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179. 
 
NO TEXTO Dederen (2015, p. 180) 
(DEDEREN, 2015, p. 180) 
NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: ______. Tratado de 
teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora 
Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230. 
 
NOTAS: 1. Veja que na última referência usada como exemplo acima é possível ver um travessão seguido de 
ponto ( ______.) no lugar do nome do autor. Isso ocorre porque quando o nome do autor é o 
mesmo do editor, o travessão (equivalente a seis espaços sublineares) substitui o nome evitando 
a repetição do mesmo. 
 
2. O mesmo ocorre quando o estudante pesquisa várias fontes diferentes de um mesmo autor. Na 
lista dos livros utilizados na bibliografia, quando o nome de um mesmo autor aparece mais de 
72 
 
 
uma vez em outras obras publicadas por ele, em lugar de repetir seu nome completo, acrescenta-
se à segunda obra, e às seguintes, um travessão (com seis linhas tracejadas ou espaços) no lugar 
do sobrenome do autor (COSTA, 2013, p. 91). Em outras palavras, “Eventualmente, o(s) 
nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, 
pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear 
(equivalente a seis espaços) e ponto” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21). 
 
Exemplo: 
 
WHITE, Ellen G. Conselhos Sobre Saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. 
______. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. 
______. O desejado de todas as nações. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005. 
 
 
3. “Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado 
sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas 
referências seguintes à primeira” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21). 
 
Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. 
São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. 
______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p. 
 
 
Revista 
ABNT 
NO TEXTO Boletim Geográfico (1978) 
(BOLETIM GEOGRÁFICO, 1978) 
NA REFERÊNCIA BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de janeiro: IBGE, 1943-1978. 
Trimestral. 
NO TEXTO Revista Brasileira de Geografia (1983) 
(REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, 1983) 
 
São Paulo Medical Journal (1941) 
(SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL, 1941) 
NA REFERÊNCIA REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 
1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice 
acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. 
 
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de 
Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362. 
 
NOTAS: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a 
obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforma orientação na 
ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou 
complementares as informações disponiveis em meio eletrinico. 
Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria historia. Revista Adventista. Tatuí, 
Ano 111, No 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista 
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 7 maio 2004. 
2. Para referenciar a Lição da Escola Sabatina, usa-se o mesmo formato. 
 Exemplo: COSEART, Carl. O evangelho em Gálatas. Lição da Escola Sabatina. Tradução Carla 
N. Modzeieski. Tatui, No 489, p. 1-102, jul./set. 2017. 
 
 
 
73 
 
 
Artigo de revista (Físico ou eletrônico) 
ABNT 
NO TEXTO Vieira e Lopes (1978, p. 18) 
(VIEIRA; LOPES, 1978, p. 18) 
NA REFERÊNCIA VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo 
Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 
NO TEXTO Venturi (2016, p. 15) 
(VENTURI, 2016, p. 15) 
NA REFERÊNCIA VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista 
Adventista. Tatuí, ano 111, n. 1305, p. 13-17,jan. 2016. 
NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a 
obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas 
conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos 
elementos essenciais ou complementares as informações dispniveis em meio eletrinico. 
 
Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista Adventista. Tatuí, 
ano 111, n. 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista 
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 19 jan. 2017. 
 
NO TEXTO White (1888, p. 609) 
(WHITE, 1888, p. 609) 
NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v. 
65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm. 
Acesso em: 8 jul. 2012. 
 
WHITE, E. G. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 
40, p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso 
em: 8 jul. 2012. 
 
Periódicos 
ABNT 
NO TEXTO Parousia (2006) 
(PAROUSIA, 2006) 
NA REFERÊNCIA PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: 
Unaspress, ano 5, n. 1, jan./jul. 2006. 148p. 
 
NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 18): 
 
 1. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. 
Exemplos: ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos 
corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-
210, maio/dez. 1996. 
 
2. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em 
trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e 
abreviam-se os últimos. 
Exemplos: MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la 
filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos Aires, v. 24, 
n. 2, primavera 1998. 
 
 
 
 
74 
 
 
Artigos de periódicos (físico e eletrônico) 
ABNT 
NO TEXTO Moon (2006, p. 11) 
(MOON, 2006, p. 11) 
NA REFERÊNCIA MOON, Jerry. Ellen G. White e a compreensão da Trindade. 
PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White, Engenheiro Coelho, 
Unaspress, ano 5, n. 1, p. 11-25, jan./jul. 2006. 
NO TEXTO Xavier (2015) 
(XAVIER, 2015) 
NA REFERÊNCIA XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: historia, análise e 
implicações. Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. 
 
NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra 
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas 
conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos 
elementos essenciais ou complementares as informações disponíveis em meio eletrônico . 
Exemplos: XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: história, análise e implicações. 
Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. Disponível em: 
http://revistas.unasp.edu.br/kerygma. Acesso em: 10 jan. 2017. 
 
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso 
pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. Disponível 
em: http://www.ibicit.com.br. Acesso em: 7 maio 2004. 
 
 
Autor entidade 
ABNT 
NO TEXTO American College of Sports Medicine (2003, p. 55) 
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003, p. 55) 
NA REFERÊNCIA AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do 
ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro, 
2003. 
 
NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (2012, v. 2, p. 441) 
(COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, 2012, v. 
2, p. 441) 
NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA: A Bíblia 
sagrada com o comentário exegético e expositivo. 1. ed. Tatuí: Casa 
Publicadora Brasileira, 2012. (Logos, v. 2). 
NO TEXTO Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo 
Dia (2011, p. 120). 
(ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2011, p. 120) 
NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS 
ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: 
Casa Publicadora Brasileira, 2011. 
 
NOTA: Se o livro disponível em meio eletrônico e a obra foi consultada online, 
as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas ao final dos 
elementos essenciais ou complementares. Exemplo: Disponível em: http:// 
www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf. Acesso em: 4 ago. 
2015. 
 
NO TEXTO (BIBLIOTECA NACIONAL, 1942). 
75 
 
 
NA REFERÊNCIA BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). Biblioteca Vicentina. Lisboa: 
[s.n.], 1942. 
NO TEXTO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (NBR 
10520:2002, p. 1) 
(ABNT NBR 10520:2002, p. 1) 
NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. 
NBR10520:2002: informação e documentação: citações em documentos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
Enciclopédias 
ABNT 
NO TEXTO Elwell (2009) 
(ELWELL, 2009) 
NA REFERÊNCIA ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja 
cristã. São Paulo: Vida Nova, 2009. 
NO TEXTO Houaiss e Barbosa (1987) 
(HOUAISS; BARBOSA, 1987) 
NA REFERÊNCIA HOUAISS, A.; BARBOSA, F. A. (Ed.). Enciclopédia Barsa. São 
Paulo/Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 
1987. 
 
Órgãos governamentais 
ABNT 
NO TEXTO Ministério da Educação e do Desporto 
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO) 
NA REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Desenvolvimento da 
educação: relatório 1992-1994. Brasília, DF, 1994. 68, p. iv. 
 
Autoria desconhecida 
ABNT 
NO TEXTO (STEDMAN, 1979) 
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de 
Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655. 
 
Organizador, Editor, Coordenador, Compilador 
De acordo com Costa (2013, p. 90), “[...] quando os nomes referidos na obra não 
representam os autores originais do conteúdo do livro, porém, apenas sua função como 
“diretor”, “organizador”, “editor”, etc., as siglas correspondentes a sua função (“Dir.”, “Org.”, 
“Ed.”, “Coord.” etc.), na obra devem seguir as iniciais entre parênteses”. Veja abaixo os 
exemplos correspondentes: 
 
 
 
76 
 
 
ABNT 
NO TEXTO Carson, 2006, p. 23 
(CARSON, 2006, p. 23) 
NA REFERÊNCIA CARSON, D. A. (Org.). Do sabbath para o dia do Senhor. 1. ed. São 
Paulo: Cultura Cristã, 2006. 
NO TEXTO Reid (2007, p. 180) 
(REID, 2007, p. 180) 
NA REFERÊNCIA REID, Georg W. (Ed.). Compreendendo as Escrituras: uma abordagem 
adventista. 1. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2007. 
NO TEXTO Dederen (2015, p. 180) 
(DEDEREN, 2015, p. 180) 
NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 
1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. 
 
Com indicação de série 
ABNT 
NO TEXTO González (2007, p. 177) 
(GONZÁLEZ, 2007, p. 177) 
NA REFERÊNCIA GONZÁLEZ, Justo. E até os confins da terra: uma história ilustrada do 
cristianismo. 1. ed. reimp. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Uma história 
ilustrada do cristianismo: a era inclusa, 10). 
 
Com volume 
ABNT 
NO TEXTO Champlin (2014, v. 1, p. 114) 
(CHAMPLIN, 2014, v. 1, p. 114) 
NA REFERÊNCIA CHAMPLIN, R, N. O Novo Testamento interpretado: versículo por 
versículo. ed. rev. São Paulo: Agnos, 2014. v. 1. Mateus/Marcos. 
NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista (2014, v. 6, p. 45) 
(COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA, 2014, v. 6, p. 45) 
NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO Bíblico Adventista: a Bíblia sagrada com o comenáário 
exegético. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2014. (Logos, 6). 
 
Coleção 
ABNT 
NO TEXTO Carvalho (1994, p. 72 ) 
(CARVALHO, 1994, p. 72) 
NA REFERÊNCIA CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: 
Ática, 1994. 95p. (Princípios, 243). 
 
Verbetes - Dicionário 
ABNT 
NO TEXTO (STEDMAN, 1979) 
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de 
Janeiro:Guababara Koogan, 1979. p. 655. 
NO TEXTO (FERREIRA, 1988) 
NA REFERÊNCIA LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário 
básico de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 
77 
 
 
10. 
NO TEXTO (MICHAELIS, 2002) 
NA REFERÊNCIA ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com. 
br/michaelis. Acesso em: 28 nov. 2002. 
 
A Bíblia 
ABNT 
NO TEXTO 
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. 
Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do 
Brasil, 2011. 
 
Partes da Bíblia 
ABNT 
NO TEXTO Apocalipse 4:1-4 
Ap 4:1-4 
Ap 4:1-4 
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo 
Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade 
Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-309. 
 
Publicações avulsas: Artigos, TCC, Monografias, Dissertações e Teses 
ABNT 
NO TEXTO Silva (2016, p. 4) 
(SILVA, 2016, p. 4) 
NA REFERÊNCIA SILVA, Gustavo Venâncio da. Vida, contribuição e obra de Daniel 
Ernst Schleiermacher. 2016. 9f. Artigo apresentado como requisito 
parcial para aprovação da disciplina Fundamentos da Filosofia, Faculdade 
Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016. 
 
NO TEXTO Leão (2016, p. 21) 
(LEÃO, 2016, p. 21) 
NA REFERÊNCIA LEÃO, Dariel Thiéres Alencar. Os Limites da Ciência: Uma Análise 
Comparativa Entre os Modelos Evolucionista e Criacionista Bíblico. 
2016. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Teologia) – 
Faculdade Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016. 
NO TEXTO Conceção e Macedo (2008, p. 34) 
(CONCEÇÃO; MACEDO, 2008, p. 34). 
NA REFERÊNCIA CONCEÇÃO, Érica Serafina; MACEDO, Marcos Pimentel. A direção 
escolar nos anos 80 e os escritos de Ellen White: uma abordagem 
comparativa. 2008. 84f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – 
Faculdade Adventista de Educação do Nordeste, Cachoeira, BA, 2008. 
NO TEXTO Araujo (1986, p. 82) 
ARAUJO (1986, p. 82) 
 
NA REFERÊNCIA ARAUJO, U. A. Máscaras Inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo 
de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 
78 
 
 
102f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de 
Psicologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986. 
 
NO TEXTO Corrêa (2015, p. 209) 
(CORRÊA, 2015, p. 209) 
NA REFERÊNCIA CORRÊA, Agenilton M. A Study of the Doctrine of the Trinity in 
Seventh-Day Adventist Theology and Roman Catholic Theology. 
2015. 422f. Tese (Ph.D. em Teologia Sistemática) – Adventist 
International Institute of Advanced Studies, Silang, Cavite, Philippines, 
2015. 
 
 
NOTAS: 1. Observe que os títulos dos trabalhos acadêmicos exemplificados aqui aparecem de diferentes 
maneiras. Os títulos podem vir em caixa baixa ou alta, a depender da preferência do estudante e 
obedecendo as regras apresentadas na ABNT. Contudo, uma vez escolhido o estilo, seja 
consistente no restante do trabalho. 
 
2. Nestes tipos de trabalhos acadêmicos o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa 
ou de produção do trabalho são geralmente mencionado na capa, folha de rosto ou folha de 
aprovação dos mesmos. 
 
 
Artigos e/ou matéria de jornal (físico e eletrônico) 
ABNT 
NO TEXTO Folha de S. Paulo (1999, p. 13) 
(FOLHA DE S. PAULO, 1999, p. 13) 
 
Eal (1999, p. 3) 
(EAL, 1999, p. 3) 
NA REFERÊNCIA NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. 
 
EAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de 
Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. 
NO TEXTO Silva (1998) 
(SILVA, 1998) 
Diário do Nordeste Online (1998) 
(DIÁRIO DO NORDESTE ONLINE, 1998) 
Brito e Lemos (2012) 
(BRITO; LEMOS, 2012) 
NA REFERÊNCIA SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. 
Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www. 
providafamilia.org/pena_ morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998. 
 
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 
1998. Disponívelem: http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28 
nov. 1998. 
 
BRITO, Juliana; LEMOS, Davi. Avanço na qualidade de vida de famílias 
baianas é identificado por estudo do IPEA. A Tarde, Salvador, p. 4, 18 
jan. 2012. 
 
79 
 
 
E-mail 
ABNT 
NO TEXTO Coutinho (2015) 
(COUTINHO, 2015) 
NA REFERÊNCIA COUTINHO, V. M. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem 
pessoal]. Mensagem recebida por erica@yahoo.com.br em 14 nov. 2015. 
 
Texto com autoria na internet 
ABNT 
NO TEXTO Amaro (2003) 
(AMARO, 2003) 
NA REFERÊNCIA AMARO, V. Marketing cultural em biblioteca. [2003]. Disponível em: 
http://bliblioteca.estacio.br/artigos/002.htm. Acesso em: 07 maio 2004. 
 
Texto sem autoria na internet 
ABNT 
NO TEXTO 
NA REFERÊNCIA RIO Nilo. Disponível em: http://www.geografica.com.br/rio_nilo.htm. 
Acesso em: 07 maio 2004. 
 
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico 
ABNT 
NO TEXTO Silva e Oliveira (1996) 
(SILVA; OLIVEIRA,1996) 
Sabroza, 1998) 
(SABROZA, 1998) 
NA REFERÊNCIA SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da 
qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO 
CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: 
UFPe, 1996. Disponível em: http://www. propesq. ufpe.br/anais/anais/ 
educ/ce04.htm. Acesso em: 21 jan. 1997. 
 
SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis 
epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de 
Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: http://www. 
abrasco.com.br/epirio98/. Acesso em: 17 jan. 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
E-books 
ABNT 
NO TEXTO Bavaresco; Barbosa; Etcheverry (2003, p. 34) 
(BAVARESCO; BARBOSA; ETCHEVERRY, 2011, p. 34) 
NA REFERÊNCIA BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia 
Martin (Org.). Projetos de Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-
book. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosde loso 
a.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011. 
Nota: Para as referências extraídas da plataforma Logos, acrescente apenas “E-book” no final da 
referência. 
 
Youtube (aula, entrevista) 
ABNT 
NO TEXTO Santos (2015) 
(SANTOS, 2015) 
NA REFERÊNCIA SANTOS, Francisca Jacqueline Penha. Metodologia da pesquisa 
cientifica: aula 1. Piauí: CTIC-NEAD UESPI, 2015. 52 min. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5KI4qr_5AHY. 
Acesso em: 15 jan. 2018. 
NO TEXTO Silva (2011) 
(SILVA, 2011) 
NA REFERÊNCIA SILVA, Rodrigo Pereira da. A entrevista do Rodrigo Silva: Parte 
1. [mar. 2011]. Entrevistador: Jô Soares. Rio de Janeiro: Rede 
Globo, [2011]. 19 min. Entrevista concedida ao Programa do Jô. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2akvaPAFjzA. 
Acesso em: 15 mar. 2019. 
 
Correspondências 
ABNT 
NO TEXTO Pilla (1979) 
(PILLA, 1979) 
NA REFERÊNCIA PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto 
Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal. 
NO TEXTO Aznar (1957) 
(AZNAR, 1957) 
NA REFERÊNCIA AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de 
Ornellas. [S. l.], 1957. 1 bilhete. 
 
 
 
 
 
 
 
81 
 
 
Entrevistas 
ABNT 
NO TEXTO Silva (2001) 
(SILVA, 2001) 
NA REFERÊNCIA SILVA, Carlos. Novos rumos da educação. São Paulo, 2001. Entrevista 
concedida a Luiz França em 15 maio 2001. 
NO TEXTO Streithorst Filho (2016) 
(STREITHORST FILHO, 2016) 
NA REFERÊNCIA STREITHORST FILHO, Walter. Entrevista concedida a Elton L. 
Progenio Barbosa. Belém, 4 set. 2016. 
 BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003]. 
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita 
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de 
dissertação de mestrado do entrevistador. 
 
NOTAS: A entrevista dever conter “SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Nota indicando a 
origem da entrevista. Local, data. Observações adicionais”. 
1. No primeiro exemplo, trata-se de entrevistas feitas oficialmente. Pode ser em ambientede palestras, entrevistas à imprensa, etc. 
2. No segundo exemplo tem-se o caso de entrevista que foi concedida verbalmente ao 
pesquisador, e gravada com prévio consentimento do entrevistado. Nesse caso, o 
conteúdo da entrevista deve ser transcrito literalmente. Nesse caso, o texto da entrevista 
deve ser adicionado no apêndice do trabalho. Isso vale tambem para entrevistas 
concedidas por e-mail, devendo o texto ser acrescentado no apêndice da pesquisa. Isso 
permite ao leitor ter acesso a todo o conteúdo da entrevista (informação verbal) e levar 
em consideração todo o contexto. 
3. A citação das entrevistas no corpo do texto devem ser feitas de forma direta (transcrição 
literal) ou indireta (paráfrase). A regra das entrevistas aqui é a mesma das fontes 
bibliográficas. Na chamada da citação, indique o sobrenome do entrevistado e o ano da 
entrevista, como nos exemplos acima. 
 
 
 
Entrevistas gravadas 
ABNT 
NO TEXTO Brito (2003) 
(BRITO, 2003) 
NA REFERÊNCIA BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003]. 
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita 
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de 
dissertação de mestrado do entrevistador. 
NO TEXTO Ludwing (2008) 
(LUDWIG, 2008) 
NA REFERÊNCIA LUDWIG, W. Waldez Ludwig: entrevista. [2008]. Entrevistadora: 
Leda Nagle. Rio de Janeiro, TV Brasil, 2008. Entrevista concedida 
ao programa Sem Censura. Disponível em: http://www.ludwig.com. 
br/tira_gosto.php. Acesso em: 22 out. 2009 
 
 
82 
 
 
Blog 
ABNT 
NO TEXTO Blog do Planalto (2014) 
(BLOG DO PLANALTO, 2014) 
NA REFERÊNCIA BLOG DO PLANALTO. Bolsonaro indica ministros para MF e MJ. 
Brasília, 13 fev. 2019. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/ 
bolsonaro-indica-ministros-para-mt-e-mj/. Acesso em: 20 fev. 2019. 
 
Facebook 
ABNT 
NO TEXTO Fecap Oficial (2014) 
(FECAP OFICIAL, 2014) 
NA REFERÊNCIA FECAP OFICIAL. Aluna da FECAP ganha prêmio no SINSESP. 
São Paulo, 20 fev. 2014. Disponível em: https://www.facebook. 
com/FecapOficial/photos/a.171483192886254.38051.17147077288
7496/714863275214907/?type=1&theater. Acesso em: 21 fev. 2014 
 
 
Palestras 
ABNT 
NO TEXTO Leonardos (2001) 
(LEONARDOS, 2001) 
NA REFERÊNCIA LEONARDOS, Ana Cristina. Educação e novas tecnologias. 2001. 
Palestra realizada na Universidade Estácio de Sá em 28 ago. 2001. 
 
Anotações de aula 
ABNT 
NO TEXTO Andrade (2002) 
(ANDRADE, 2002) 
NA REFERÊNCIA ANDRADE, Maria Antônia Brandão de. Projeto de Pesquisa. 2002. 10f. 
Notas de aula. 
 
CD ROM 
ABNT 
NO TEXTO Koogan e Houaiss (1998) 
(KOOGAN; HOUAISS, 1998) 
NA REFERÊNCIA KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed). Enciclopédia e Dicionário 
digital 98. Direção Geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: 
Estadão, 1998. 5 CD-ROM. 
 
 
 
83 
 
 
4.2.2.2.3.2.1 Peculiaridades na área de teologia (seminários adventistas)38 
Normalmente existem peculiaridades que caracterizam um curso específico e sua 
maneira de lidar com a informação da pesquisa. Um estudante de engenharia, por exemplo, se 
utilizará de facetas matemáticas exclusivas para o seu trabalho que um estudante de letras 
possivelmente nunca usaria. Em virtude de tal diferenciação, seguiremos exemplificando 
algumas dessas peculiaridades temáticas como se apresentam frequentemente no curso de 
teologia. Sendo assim, vejamos algumas referências de resultantes de citações utilizadas 
exclusivamente nos escritos de Ellen G. White. 
Embora muitos livros publicados de Ellen G. White possam ser citados conforme 
exemplificamos acima — através de exemplos relacionados a livros, periódicos, etc. —, 
existem alguns documentos específicos que devem ser formatados de maneira pessoal 
instituída por motivos de padronização. Em geral, qualquer trabalho escrito por Ellen G. 
White pode ser facilmente encontrado na internet através de alguns sites que disponibilizam 
seus escritos gratuitamente. Nem todas as publicações poderão ser encontradas com todos os 
dados exigidos para a formatação na bibliografia, como, por exemplo, uma carta ou um 
manuscrito. Em virtude de singularidades como essas, certos padrões foram formulados a fim 
de fazer referências aos documentos de caráter específicos. 
Para citações de livros e periódicos as normas de formatação são as mesmas 
apresentadas até aqui, por exemplo, para livros: 
 
Exemplos 
ABNT 
NO TEXTO White (2004, p. 550) 
(WHITE, 2004, p. 550) 
NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 
2004. 
WHITE, Ellen G. O desejado de todas as nações . Tatuí: Casa 
Publicadora Brasileira, 2005. 
 
 
Para periódicos antigos relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), é 
preferível que o documento seja citado na íntegra através de uma consulta legítima do mesmo. 
Atualmente, existem possibilidades de se investigar os artigos originais oriundos dos 
documentos da IASD, por isso, a partir de uma referência ao periódico consultado, é possível 
informar a respeito da fonte na internet, como no exemplo que segue abaixo: 
 
38Todas as informações desta seção especificamente foram extraídas textualmente (com adaptações) de Costa 
(2013, p. 99-102). 
84 
 
 
ABNT 
NO TEXTO White (1888, p. 609) 
(WHITE, 1888, p. 609) 
NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v. 
65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm. 
Acesso em: 8 jul. 2012. 
__________. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 40, 
p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso 
em: 8 jul. 2012. 
 
 
 
Por outro lado, quando lidamos com documentos de caráter específico, como: cartas, 
panfletos, manuscritos, etc., algumas formatações singulares foram estabelecidas para 
designá-los no decorrer do trabalho. Contudo, para indicá-los, é de extrema importância que a 
obra tenha sido, de fato, analisada em seu conteúdo original, do contrário, pode-se evitar 
maiores esforços citando livros que constituem compilações de diversos documentos, como, 
por exemplo, os volumes da série Mente Caráter e Personalidade – onde diversas cartas e 
manuscritos são citados. 
Se a análise do documento é de caráter mais específico, de maneira que exija uma 
citação direta do documento dessa natureza, não haverá uma forma de inseri-lo na bibliografia 
final do trabalho. As referências relativas a eles deverão vir apenas no texto corrido do 
trabalho entre parênteses formatados da seguinte maneira: 
Para a citação de manuscritos, a devida argumentação da autora deve ser colocada no 
texto seguida da referência entre parênteses do documento, especificando “Autora, 
Manuscrito, Ano” (exatamente com os dois últimos itens em itálico). 
Exemplo: 
 
 
 
 
NO TEXTO 
Segundo a autora, “Cristo é o poderoso curador de todas as 
doenças. Foi pobre e, contudo, era o centro de toda 
beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de 
poder para todos.” (Ellen G. White, Manuscrito 22, 1898). 
 
Ou 
 
Segundo Ellen G. White (Manuscrito 22, 1898), “Cristo é o 
poderoso curador de todas as doenças. Foi pobre e, contudo, 
era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um 
reservatório de poder para todos.” 
NOTA: Essas citações não serão referenciadas no final do documento, devendo 
aparecer apenas no corpo do texto. 
85 
 
 
Quando se trata de cartas, o exemplo é praticamente o mesmo, porém, com a titulação 
que o corresponde: 
 
 
 
 
NO TEXTO 
 
A autora diz ter notado “[...] alguma oportunidade de ver 
grande vantagem na associação com as obreiras da U.F.T.C. 
[...]”, mas ter visto com surpresa “certa indiferen- ça de 
muitos de nossos líderes.” (Ellen G. White, Carta 274, 
1907). 
 
Ou 
 
Ellen G. White (Carta 274, 1907) diz ter notado “[...] 
alguma oportunidade de ver grande vantagem na associação 
com as obreiras da U.F.T.C. [...]”, mas ter visto com 
surpresa “[...] certa indiferença de muitos de nossos 
líderes.” 
 
 
Ainda em casosrelacionados a cartas, quando existe uma delimitação específica de 
destinatário e remetente, o modelo da carta deve adotar os seguintes padrões: 
 
 
 
 
NO TEXTO 
 
Na carta a Baker, ela escreve: 
 
Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da 
natureza humana de Cristo. Não o apresente como um 
homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo 
Adão [...] Ele poderia ter pecado; poderia ter caído, mas 
nem por um momento houve nele uma má propensão. Ele 
foi assaltado com tentações no deserto, tal como Adão foi 
assaltado (Ellen G. White, carta a W. L. H. Baker, fev., 
1896). 
 
 
4.3.2.2.4 Abreviações 
Nos trabalhos acadêmicos de cunho histórico-teológico é comum a citação de textos 
bíblicos e períodos de tempos. Aproveita-se o espaço aqui para indicar a utilização de 
abreviaturas no corpo do texto muito comuns nos trabalhos acadêmicos, tais como 
abreviaturas dos meses e livros da Bíblia. Conforme a ABNT (NBR 6032:1989, p. 1) “[...] o 
método normal de abreviação consiste em suprimir o final das palavras, substituído por um 
ponto [...] não se abreviam palavras de menos de cinco letras. Apenas em casos excepcionais, 
nas abreviaturas de uso corrente, admitem-se abreviaturas por contração (supressão de letras 
86 
 
 
no meio da palavra), p. ex., Companhia = Cia. Doutor = Dr.” (ABNT NBR 6032:1989, p. 1). 
Para informações mais particularizadas sobre as abreviações as serem empregadas em títulos 
de periódicos e publicações seriadas, ver ABNT NBR 6032:1989, p. 1-14. 
Segue abaixo (próxima página) lista com as abeviações básicas a serem adotadas 
neste manual: 
 
 
ABREVIATURAS DOS MESES 
 
ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA 
Janeiro - jan. 
Fevereiro - fev. 
Março - mar. 
Abril - abr. 
Maio - maio 
Junho - jun. 
Julho - jul. 
Agosto - ago. 
Setembro - set. 
Outubro - out. 
Novembro - nov. 
Dezembro - dez. 
Antigo Testamento Novo Testamento 
Gn Gênesis 
Êx Êxodo 
Lv Levítico 
Nm Números 
Dt Deuteronômio 
Js Josué 
Jz Juízes 
Rt Rute 
1Sm 1º Samuel 
2Sm 2º Samuel 
1Rs 1º Reis 
2Rs 2º Reis 
1Cr 1º Crônicas 
2Cr 2º Crônicas 
Ed Esdras 
Ne Neemias 
Et Ester 
Jó Jó 
Sl Salmos 
Pv Provérbios 
Ec Eclesiastes 
Ct Cantares ou Cânticos 
dos Cânticos 
Is Isaías 
Jr Jeremias 
Lm Lamentações de 
Jeremias 
Ez Ezequiel 
Dn Daniel 
Os Oséias 
Jl Joel 
Am Amós 
Ob Obadias 
Jn Jonas 
Mq Miquéias 
Na Naum 
Hc Habacuque 
Sf Sofonias 
Ag Ageu 
Zc Zacarias 
Ml Malaquias 
Mt Mateus 
Mc Marcos 
Lc Lucas 
Jo João 
At Atos dos Apóstolo 
Rm Romanos 
1Co 1ª Coríntios 
2Co 2ª Coríntios 
Gl Gálatas 
Ef Efésios 
Fp Filipenses 
Cl Colossenses 
1Ts 1ª Tessalonicenses 
2Ts 2ª Tessalonicenses 
1Tm 1ª Timóteo 
2Tm 2ª Timóteo 
Tt Tito 
Fm Filemom 
Hb Hebreus 
Tg Tiago 
1Pe 1ª Pedro 
2Pe 2ª Pedro 
1Jo 1ª João 
2Jo 2ª João 
3Jo 3ª João 
Jd Judas 
Ap Apocalipse 
 
ABREVIATURAS DOS ESTADOS 
AMERICANOS 
AK: Alasca 
AL: Alabama 
AR: Arkansas 
AZ: Arizona 
CA: Califórnia 
CO: Colorado 
CT: Connecticut 
DE: Delaware 
FL: Flórida 
GA: Geórgia 
HI: Havaí 
IA: Iowa 
ID: Idaho 
IL: Illinois 
IN: Indiana 
KS: Kansas 
KY: Kentucky 
LA: Louisiana 
MA: 
Massachusetts 
MD: Maryland 
ME: Maine 
MI: Michigan 
MN: Minnesota 
MO: Missouri 
MS: Mississippi 
 
MT: Montana 
NC: Carolina do 
Norte 
ND: Dakota do Norte 
NE: Nebraska 
NH: Nova Hampshire 
NJ: Nova Jérsei 
NM: Novo México 
NV: Nevada 
NY: Nova Iorque 
OH: Ohio 
OK: Oklahoma 
OR: Oregon 
PA: Pensilvânia 
RI: Rhode Island 
SC: Carolina do Sul 
SD: Dakota do Sul 
TN: Tennessee 
TX: Texas 
UT: Utah 
VT: Vermont 
VA: Virgínia 
WA: Washington 
WI: Wisconsin 
WV: Virgínia 
Ocidental 
WY: Wyoming 
 
87 
 
 
4.3.2.2.5 Evitando o plágio39 
O plágio é um dos maiores problemas no mundo acadêmico, especialmente porque 
compromete a originalidade da pesquisa, além de ser uma apropriação indébita de ideias não 
produzidas, e que são copiadas indevidamente de outro autor sem referi-lo como fonte de 
pesquisa. 
Mas, o que é plágio? O plágio acadêmico se configura quando um estudante retira 
expressões, frases, conceitos ou mesmo ideias, parcial ou integralmente, de qualquer fonte já 
publicada em qualquer meio por outro autor sem que o devido crédito lhe seja atribuído. 
Podemos, portanto, considerar o plágio como crime contra o direito autoral, pelo simples fato 
de que nenhum pesquisador pode reproduzir a obra intelectual de um determinado autor sem 
que este lhe dê a devida permissão. 
Vyhmeister instrutivamente afirma que o plágio assume várias formas durante a 
produção de qualquer trabalho acadêmico. Segundo ela é considerado plágio: 
2. Tomar as palavras de uma fonte escrita exatamente como foram 
encontradas (uma citação direta) sem incluí-las entre aspas ou dando crédito 
ao autor original em uma nota de rodapé ou referência no texto. 
3. Criar uma paráfrase em que o aluno expressa as idéias do autor em suas 
próprias palavras sem dar o devido crédito. 
4. Tomando palavras de uma fonte escrita, e mudando uma ou duas palavras 
para afirmar que é uma paráfrase ao invés de uma citação direta, fazendo 
assim parecer que as palavras e idéias eram próprias do aluno. Isso é plágio, 
mesmo que uma referência é dada. (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução 
nossa). 
 
O plágio trata-se, portanto, de uma “[...] violação dos direitos autorais de outrem” e 
deve ser configurado como crime de plágio “[...] o uso indevido da propriedade intelectual de 
outro.” (NERY, 2010, p. 1, 3). Se usado o termo correto para caracterizar tal atitude, o plágio 
é qualificado como crime de falsidade ideológica. Por se tratar de uma espécie de roubo 
intelectual, consequentemente isso tem implicações cíveis e penais. O artigo 184 do Código 
Penal brasileiro assegura a proteção da obra intelectual de autores e prever pena para quem 
“violar direitos de autor” (CÓDIGO PENAL). A pena varia de multa, reclusão e detenção de 
até quatro anos. 
O plágio se torna mais grave no círculo acadêmico de um seminário adventista, e 
especialmente entre os adventistas que valorizam a lei de Deus, porque se constitui uma 
violação do oitavo mandamento: “Não roubarás” (Êx 20:15), como bem lembra Vyhmeister 
 
39 Há outras questões éticas relacionadas a pesquisa, tais como coleta, análise e interpretação de dados, problema 
e propósito da pesquisa, divulgação da pesquisa, etc. Para esse tipo de abordagem ética, veja Creswell (2010, p. 
110-124). 
88 
 
 
(2014, p. 11). Assim, espera-se que um estudante de nível superior produza novos 
conhecimentos como resultado de estar refletindo suas próprias ideias. O uso de outros 
autores vem em decorrência da necessidade de se reforçar ideias e conceitos dentro da 
pesquisa com a qual se está lidando. Desse modo, espera-se que os estudantes de Teologia 
[...] sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as 
suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em 
seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e 
o que eles mesmos estão propondo. (NERY et al., 2011). 
 
Alguns estudantes argumentam que são dependentes de fontes de outros autores e 
justificam o uso de uma grande quantidade de citações diretas em seus trabalhos acadêmicos 
alegando que em algum momento de suas vidas eles foram “ensinados” que não são 
autoridades no assunto que estão abordando e que, portanto, para cada afirmação devem usar 
referências de outros autores que de fato são autoridades no assunto. Só que isso não é bem 
assim. É claro que para se provar o que o estudante está afirmando em seu trabalho é 
necessário ter determinada referência bibliográfica em cada tópico do referencial teórico. 
Contudo, à medida que o estudante estiver avançando em sua pesquisa, ele deve utilizar de 
fontes já pesquisadas para reforçar o que ele deseja provar no seu estudo a partir do problema 
que está tentando resolver. Contudo, essa dependência é limitada. O estudante tem a liberdade 
de introduzir suas próprias ideias em busca de resolver o problema de sua pesquisa semque 
elas estejam necessariamente ligadas ao que fora dito anteriormente. Do contrário, como o 
“elemento novo” exigido em uma pesquisa pode ser realmente novo se não for proveniente de 
abordagens independentes? 
Retornando ao assunto do plágio, na Fadba o plágio não deve, evidentemente, ser 
tolerado. O SALT-DSA elaborou um código de ética para estudantes de teologia dos 
seminários adventistas e um dos itens trata sobre a honestidade acadêmica da seguinte 
maneira: 
 
Honestidade acadêmica. O estudante de teologia deverá pautar sua vida 
estudantil pela integridade na elaboração dos trabalhos acadêmicos, 
atribuindo o devido crédito às ideias e textos alheios. Nas avaliações, bem 
como na prestação de relatórios de leituras ou no desempenho de qualquer 
outra exigência de classe, o estudante deverá manifestar probidade, evitando 
qualquer recurso incompatível com a honestidade e a responsabilidade 
acadêmica. (DSA, Voto 2006-130). 
 
Os estudantes de teologia são, portanto, encorajados, no seu processo de produção 
acadêmica, a dar o devido crédito a qualquer autor sempre que fizerem referências que não 
89 
 
 
são provenientes de suas próprias ideias. Assim sendo, “todas as palavras e idéias 
emprestadas de uma fonte escrita devem ser creditadas em uma nota de rodapé ou em uma 
referência no texto, dependendo do estilo aprovado pela instituição para a qual o aluno está 
escrevendo” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa). 
Acredito que, durante a produção acadêmica, uma das maiores tentações do 
estudante é o desejo de se apropriar de uma ideia ou conceito de um determinado autor 
reproduzido-o em seu trabalho sem que o devido crédito lhe seja conferido. Para evitar isso o 
estudante pode recorrer a uma prática legal: a paráfrase, que é “[...] interpretação de um texto 
através das próprias palavras, de modo a manter o mesmo pensamento do original.” (DICIO, 
2017). Ao parafrasear algum autor o estudante reproduz suas ideias localizadas no texto 
original do autor dando-lhes uma nova interpretação, um novo sentido em direção ao objetivo 
principal de sua pesquisa gerando uma nova abordagem. “Para se qualificar como paráfrase, 
as idéias do autor original devem ser preservadas com precisão, mas usando palavras e 
expressões diferentes, não dependentes da estrutura da oração e do vocabulário do autor 
original. Alterar algumas palavras em uma frase ou parágrafo não é suficiente para constituir 
a paráfrase.” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa). 
O estudante de teologia da Fadba precisa demonstrar pensamento independente e, 
consequentemente, produzir suas próprias ideias durante o processo de produção do seu TCC. 
4.3.2.3 Conclusão 
A terceira e última parte dos elementos textuais é chamada de Conclusão.40 É a parte 
final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. 
É nesta parte que o estudante irá explicitar os resultados finais de sua pesquisa, considerados 
relevantes. Suas considerações finais devem está vinculadas ao problema e a hipótese da 
investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado mediante a utilização do método 
empregado na pesquisa. A conclusão é, obviamente, a exposição dos resultados da pesquisa. 
Em outras palavras, a conclusão da pesquisa é 
 
[...] uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado, 
interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais 
resultados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor 
ou por outros. Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas 
apresentam inferências sobre os resultados. (NASCIMENTO, 2016). 
 
 
40 Para a elaboração da conclusão, ver Martins Junior (2014, p. 127-129). 
90 
 
 
Nos trabalhos de conclusão de curso no Salt-Fadba recomenda-se proceder da 
seguinte maneira: 
a) O título do capítulo da conclusão deve ser “Considerações finais”; 
b) Este capítulo final é composto de três seções: breve recapitulação, conclusão e 
recomendações para estudos futuros (outros subtítulos descritivos podem ser utilizados em 
lugar destes). Em geral, considerando que a conclusão é do aluno e foi elaborada com suas 
próprias palavras, recomenda-se que não se deve incluir referências nesta seção, a menos que, 
devido ao tipo de pesquisa, sejam realmente necessárias; 
c) Na seção “breve recapitulação” o estudante deve fazer um resumo de como 
proceder com sua pesquisa nos capítulos do corpo do trabalho, destacando apenas os pontos 
importantes. Um cuidado especial deve ser tomado para que não haja redundância em relação 
ao que fora apresentado na seção introdutória intitulada “Estrutura e procedimento”; 
d) A seção “Conclusão” é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões 
correspondentes aos objetivos — e hipóteses, se houver. Na conclusão, que é o resultado final 
de sua pesquisa, o aluno contribui para o avanço do conhecimento científico. O principal 
objetivo dasta seção é satisfazer o problema da pesquisa. É nela que se dará a resposta precisa 
ao problema levantado na introdução da pesquisa. O estudante precisa ficar atento para 
responder detalhadamente todas as perguntas que foram elaboradas na problematização da 
pesquisa. A menos que seja realmente necessário, não é indicado que se faça citações nesta 
seção. Considerando que nos capítulos anteriores à conclusão o aluno já apresentou todos os 
detalhes de sua pesquisa, é desnecessário o estudante incluir fatos inteiramente novos; 
e) Na seção “recomendações para estudos futuros” o objetivo é incentivar a 
continuação da pesquisa iniciada ou motivar a produção de novas pesquisas dentro do assunto 
tratado. Aqui o estudante tem a oportunidade de indentificar algumas deficiências, limitações, 
ou assuntos não tratados na pesquisa por qualquer razão. Nem sempre a pesquisa apresenta 
todo o panorama planejado na introdução, ou porque o tempo não foi suficiente 
comprometendo a sua qualidade, ou porque faltou mais aprofundamento em determinada área 
da qual a pesquisa não contemplou. Uma das vantagens dessa seção é que ela deixa uma 
abertura para que outros pesquisadores possam ampliar a pesquisa feita, criando assim uma 
nova abordagem a partir das recomendações feitas ou mesmo produzir novas pesquisas 
refutando os resultados a partir de alguma informação não considerada pela pesquisa anterior. 
Seja como for, o intuito é também de continuar a pesquisa naquela área particular do 
91 
 
 
conhecimento para que haja o estímulo à pesquisa científica possibilitando contribuições cada 
vez mais relevantes para o universo acadêmico científicas. 
Tomando por base o TCC de Leão, citado mais acima, veja como ele procedeu com 
as recomendações finais de sua pesquisa: 
5.2 Recomendações 
Recomenda-se para futuros empreendimentos de pesquisa nesta área uma 
maior ênfase nos aspectos envolvidos à evolução química e a seleção 
natural, i. e, a maneira como a seleção natural afetaria as alterações no DNA. 
Recomenda-se também um aprofundamento no argumento cosmológico, 
críticas feitas a ele e implicações do mesmo para o estudo das origens. Uma 
outra recomendação seria um aprofundamento na investigação da influência 
da teologia natural para o surgimento de A Origem das Espécies. 
Finalmente, recomenda-se uma possível análise acerca das tentativas de 
fusão dos dois modelos, como o Evolucionismo Teísta ou o Criacionismo 
Progressivo (em alguns de seus postulados básicos). (LEÃO, 2016, p. 40). 
 
Outra maneira de fazer estas recomendações é pontuando-as, tal como exemplificado 
aqui no TCC de Silva Neto, defendido na Faama em 2016 sob o título “As implicações da 
teoria da relatividade e da teoria quântica para o entendimento dos conceitos teológicos de 
temporalidade e atemporalidade”. Veja: 
 
6.3 Recomendações 
Neste momento apresento algumas recomendações para trabalhos futuros, 
com o intuito de continuar a pesquisa nesta área do conhecimento tão vasta e 
que necessitade maiores contribuições científicas, pois verifica-se que os 
estudos apresentados estão ainda nitidamente muito no campo da filosofia, 
onde os filósofos gregos, continuam influenciando o pensamento ocidental. 
No que tange o escopo deste trabalho, foram trabalhados os aspectos 
preliminares do estudo. 
 
6.3.1 Carência de uma análise exegética 
É possível verificar que é necessário uma análise exegética dos termos 
usados na Bíblia tanto no hebraico, quanto no grego das palavras tempo e 
eternidade, pois estas são entes chaves para continuação do estudo em 
questão. 
 
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas 
Possivelmente ao trabalhar com os aspectos temporais em diversas áreas do 
conhecimento, isto facilitará a compreensão do ente tempo e da relação 
temporal do ser de Deus. 
 
6.3.3 Uma abordagem mais ampla dos atributos de Deus 
É necessário contribuição mais acentuada dos atributos de Deus, ampliando 
para os atributos que não necessariamente tem relação temporal direta, mas 
que talvez de forma implícita venha a contribuir para o estudo em questão. 
 
6.3.4 Trabalhar os aspectos quânticos relacionados com o tempo 
É interessante abordar questões relacionadas a física quântica e sua relação 
com o tempo, inclusive nas suas aplicações, aprofundando o assunto e suas 
implicações para o presente estudo (SILVA NETO, 2016, p. 35-36). 
92 
 
 
4.3.3 Elementos pós-textuais 
Vamos agora ver a última parte de um TCC. Elementos pós-textuais são aqueles que 
complementam o trabalho. 
 
Os elementos pós-textuais concluem o trabalho dando informações adicionais que 
irão enriquecer a pesquisa. O destaque entre estes elementos vai para as referências 
bibliográficas. Os outros elementos são glossário, apêndice, anexo e índice, que ajudam a 
complementar o trabalho, mas não são obrigatórios (PENONI, 2010, p. 2). Vamos analisar 
abaixo cada um destes elementos. 
4.3.3.1 Referências (obrigatório) 
As referências a serem registradas devem ser as obras consultadas pelo autor e que 
foram utilizadas diretamente no texto na pesquisa entre parênteses ou em notas de rodapé. As 
referências são “[...] um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um 
documento, que permite sua identificação individual”. (ABNT NBR 6023:2002, p. 2). 
Como fora mencionada anteriormente, as referências são constituídas pelos 
elementos essenciais e quando necessário acrescidas de elementos complementares (cf. 
ABNT NBR 6023:2002, 7.1.1, p. 3-4). Elementos essenciais são os elementos indispensáveis 
à identificação do documento, constituído de “autor(es), título, edição, localização e data de 
publicação” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3). Os elementos complementares são os elementos 
que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento (ver exemplos em 
ABNT NBR 6023:2002, 7.1.2, p. 3). 
A palavra “REFERÊNCIAS” deve estar centralizada41 e em negrito, fonte tamanho 
12. As referências devem ser digitadas com alinhamento a esquerda e entrelinhas simples, ao 
final do trabalho, devendo “[...] ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” 
(ABNT NBR 14724 2011, p. 8). “As referências dos documentos citados em um trabalho 
devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme a 
ABNT NBR 10520”, devendo “ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em 
 
41 “Os títulos sem indicativo numérico – errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de 
símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (ABNT 
NBR 15287:2011, p. 7). 
93 
 
 
ordem alfabética de seus elementos. Se houver numerais, considerar a ordem crescente.” 
(ABNT NBR 6023:2018, p. 53). 
Para elaboração das referências ver seção 4.3.2.2.3.2 (Modelos de referência) a partir 
da página 64 desse manual. 
Segue abaixo um exemplo de referências: 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com.br/michaelis. Acesso 
em: 28 nov. 2002. 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. 
ed. rev e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. 
ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO 
SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. 
BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução 
João Ferreira de Almentoa. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-
309. 
CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul. Tratado de teologia 
adventista do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179. 
DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: _____. Tratado de teologia adventista 
do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230. 
ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. São Paulo: 
Vida Nova, 2009. 
LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionario básico de língua 
portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 10. 
PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: Unaspress, ano 5, 
n. 1, jan./jul. 2006. 148p. 
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 
19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm. 
Acesso em: 19 set. 1998. 
 
 
 
 
 
 
94 
 
 
4.3.3.2 Glossário (opcional) 
É definido como uma “[...] relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito 
ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.” (ABNT 
NBR 15287:2011, p. 3). 
Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem 
superior da folha. Seguido de um relação das palavras ou expressões técnicas com suas 
respectivas definições. 
Exemplo: 
 
GLOSSÁRIO 
 
Arianismo É usado neste estudo para se referir à idéia teológica de Ário, 
cuja visão assegura que Deus é um, e o Filho (Jesus Cristo) foi 
criado por Deus (o Pai) e, portanto, considerado como Sua mais 
alta criatura. Assim, Jesus não é nem eterno nem preexistente. 
Neo-restauracionismo Também identificado como adventismo histórico é um termo 
usado para descrever alguns adventistas do sétimo dia modernos 
que acreditam que os primeiros pioneiros adventistas têm uma 
forma mais pura e mais antiga da doutrina de Deus baseada na 
Bíblia e que, ao mesmo tempo, é a reflexão da noção 
hermenêutica ariana e semi-ariana dos racionalistas 
antitrinitarianistas (Unitarismo) na Alta Idade Média. 
Platonismo É uma expressão que se refere aos ensinamentos do filósofo 
grego antigo, Platão, e que foi adaptada pelo Igreja Católica 
Apostolica Romana, especialmente no contexto da tradição 
latina medieval do dualismo cosmológico platônico, onde a 
realidade de Deus é totalmente transcendente (não-espacial e 
atemporal), em contraste com a realidade espaço-temporal 
histórica da humanidade. 
4.3.3.3 Apêndice (opcional) 
95 
 
 
O texto é elaborado pelo autor. O apêndice traz informações complementares que 
ajudam a esclarecer o conteúdo do trabalho. É um “[...] elemento opcional. Deve ser 
precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e 
pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, 
quando esgotadas as letras do alfabeto.” (ABNT NBR 15287:2011, p. 6). 
Exemplo: 
 
APÊNDICE 
 
 
APÊNDICE A – Questionário da pesquisa 
APÊNDICE B – Avaliação das igrejas adventistas do sétimo dia do distrito de Curuçá-PA 
 
 
4.3.3.4 Anexo (opcional) 
A lista de anexos serve de fundamentação, comprovação e ilustração. “Elemento 
opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na 
identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.”(ABNT NBR 15287:2011, 
p. 6). 
É identificado com letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos 
títulos. 
Exemplo: 
 
ANEXO 
 
ANEXO A – Mapa do município de Curuçá 
ANEXO B – Voto 48-252 UNB. Escola primário mista em Cumatê 
ANEXO C – Foto das primeiras pessoas batizadas por Léo Halliwell em Cumatê 
 
 
4.3.3.5 Índice (opcional) 
O índice não dever ser confundido com sumário. A ABNT destaca que o sumário é 
“[...] enumeração das divisões e seções e outras partes de um documento, na mesma ordem e 
grafia em que a matéria nele se sucede [...]” (ABNT NBR 6027:2012, p. 1), onde 
normalmente coloca-se o título do capítulo e a página a ele referente. O sumário é um 
96 
 
 
elemento pré-textual. O índice é uma “[...] relação de palavras ou frases, ordenadas segundo 
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto.” (ABNT 
NBR 6034:2004, p. 1). E é também um elemento pós-textual. 
A principal função do índice é “[...] facilitar ao leitor a localização de pontos de 
provável interesse” (ABNT NBR 10719:1989, p. 8). O título “ÍNDICE” deve ser digitado em 
fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem superior da folha. 
As palavras são margeadas à esquerda com as palavras em ordem alfabética (escolhidas pelo 
autor) que remetem para informações ou assuntos contidos no TCC. “O título do índice deve 
definir sua função e/ou conteúdo. Exemplos: índice de assunto, índice cronológico, índice 
onomástico etc.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). As palavras são seguidas “do(s) número(s), 
da(s) página(s) especificada(s) do local onde os itens podem ser localizados no texto” (ABNT 
NBR 6034:2004, p. 1). As palavras mais importantes podem ser seguidas por palavras ou 
frases secundárias que complementam a informação das palavras principais. “Recomenda-se a 
apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo progressivo da esquerda para a 
direita para subcabeçalhos.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). 
Exemplo: 
 
ÍNDICE DE ASSUNTO 
 
Arianismo, 42 
Adventismo, 23, 12, 16 
Batismo, 13 
 Bíblico 
 No protestantismo medieval, 14, 22 
 No catolicismo romano, 14, 15, 16 
 Na Igreja Adventista do Setimo Dia, 12, 16, 24, 27, 55 
 
Crenças fundamentais, 34 
Deísmo, 38 
Evangelho, 3, 8, 10 
 Perdido, 14, 21 
 De Pedro, 24, 27, 29, 52 
 De Judas, 24, 28 
 
Filho, 6, 12, 22, 23, 45, 
 De Deus, 6, 22, 
 Do homem, 12, 23, 45 
Hermenêutica, 2, 44 
97 
 
 
 
A classificação dos índices pode ser organizada da seguinte forma: 
QUANTO À ORDENAÇÃO QUANTO AO ENFOQUE 
Ordem alfabética Autores 
Ordem sistemática Assuntos 
Ordem cronológica Títulos 
Ordem numérica Pessoas e/ou entidades 
Ordem alfanumérica Nomes geográficos 
 Citações 
 Anunciantes e matérias publicitárias 
 
Fonte: Conteúdo adaptado da ABNT/NBR 6034 (2004, P. 2) e extraído de Salomon (2014, p. 47). 
 
O quadro acima tem como base os seguintes conceitos extraídos da ABNT (NBR 
10719:1989, p. 8): 
O índice se constitui de entradas ordenadas segundo determinado critério, que 
localiza e remete para informações ou assuntos contidos no relatório. 
Conforme o critério utilizado, o índice pode ser de vários tipos, como segue: 
a) índice geral: relaciona em ordem alfabética seguida do respectivo número da 
página (ou indicativo de seção) diversos assuntos, nomes, lugares, etc., contidos no relatório; 
b) índice cronológico: agrupa nomes e fatos importantes em relação cronológica de 
anos, períodos ou épocas; 
c) índice sistemático: agrupa assuntos, nomes, espécies, etc., em relação preparada de 
acordo com um sistema de classificação; 
d) índice onomástico: reúne alfabeticamente as personagens, autores e autoridades 
citadas ao longo do relatório. 
O relatório técnico-científico pode ter um ou mais índices, de acordo com a 
conveniência de facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse. 
O índice é um elemento pós-textual opcional e, via de regra, é utilizado em relatórios 
muito extensos, a fim de facilitar sua leitura. 
Em conclusão a este capítulo, como foi visto nas seções acima, todos estes elementos 
analisados podem se graficamente representados no seu TCC, para melhor visualização, da 
seguinte maneira: 
 
98 
 
 
 
 
 
F0nte: Rosa (2014). 
99 
 
 
4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA 
Um trabalho acadêmico “[...] é um texto original produzido no âmbito de instituições 
do ensino superior, que obedece a normas de apresentação pré-definidas, de acordo com a 
metodologia ou o fim a que se destina.” (TRABALHO ACADÊMICO, 2014). Como visto 
nas seções 2 e 3 deste manual, o Sat-Fadba adoata vários tipos de trabalhos acadêmicos 
(resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, monografia, entre outros). Assim, os 
estudantes do curso teológico, quando motivados a produzirem seus trabalhos acadêmicos, 
devem seguir padrões previamente estabelecidos pela a ABNT. Naturalmente, os modelos 
apresentados aqui obedecem tais padrões de identidade visual. 
Sendo assim, seguem abaixo dois modelos básicos. O primeiro é um modelo de 
projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusã de Curso de graduação em Teologia que foi 
elaborado por um estudante da Faama. O segundo é um modelo de projeto de pesquisa de 
uma dissertação de mestrado de um estudante de Teologia da Fadba. 
 
4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC 
Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa (parte introdutória) de 
TCC na área teológica elaborado por um estudante de Teologia para o Seminário Adventista 
Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. 
100 
 
 
FACULDADE ADVENTISTA DA AMAZÔNIA 
 SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
 
PAULO JACINTO DA SILVA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA 
QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS 
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE 
E ATEMPORALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEVIDES 
2016
3	cm	
2	cm	
Centralizado,	
Negrito	e	Maiúsculo	
3	esp.	(1,0)	
Negrito	e	
Maiúsculo	
Deve	estar	no	centro	da	
página	(+	ou	-	12	cm)	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página		
3	cm	
Em	caso	de	mais	de	um	
autor,	deve	aparecer	em	
ordem	alfabética.	
2	cm	
101 
 
 
PAULO JACINTO DA SILVA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA 
QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS 
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE 
E ATEMPORALIDADE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao 
Seminário Adventista Latino-Americano 
de Teologia da Faculdade Adventista da 
Amazônia como parte dos requisitos 
necessários para a obtenção do título de 
bacharel em Teologia, sob a orientação do 
Prof. Dr. Agenilton Corrêa. 
 
 
 
 
BENEVIDES 
2016
Em	caso	de	mais	de	um	
autor,	deve	aparecer	em	
ordem	alfabética.	
3	cm	
2	cm	
3	cm	
Centralizado,	Negrito	e	
Maiúsculo	
Negrito	e	
Maiúsculo	
Deve	estar	no	centro	da	
página	(+	ou	-	12	cm)	
3	esp.	(1,0)	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página.		
2	cm	
102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S524i Silva Neto, Paulo Jacinto 
As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o 
entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e 
atemporalidade / Paulo Jacinto Silva Neto. --- Belém, 2016. 
38 p.: il. 
TCC--- Faculdade Adventista da Amazônia. 
 
Baseado nas Normas da ABNT 
 
1. Trabalho Acadêmico. 2. Teoria da Relatividade. 3. 
Temporalidade. 4. Graduação – Teologia. 5. SALT. 
 
CDD 321.42 
 
 
2	cm	
103 
 
 
 
PAULO JACINTO DA SILVA NETO 
 
 
 
AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA 
QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS 
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE 
E ATEMPORALIDADE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso submetido 
ao Seminário Adventista Latino-Americanode Teologia da Faculdade Adventista da 
Amazônia como parte dos requisitos 
necessários para a obtenção do título de 
bacharel em Teologia, sob a orientação do 
Prof. Dr. Agenilton Corrêa. 
 
 
 
Aprovado em: ___/___/______. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
______________________________________________ 
Prof. Dr. Agenilton Corrêa 
Orientador 
 
 
 
______________________________________________ 
Prof. Dr. Daniel Plenc 
 
 
 
______________________________________________ 
Prof. Me. Clodoaldo Tavares 
 
 
 
 
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	esp.	(1,0)	
3	cm	
2	cm	
3	cm	
2	cm	
104 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho à Ilza Mônica, minha esposa, e aos meus filhos Paulo Lucas, 
Pedro Saulo, Estêvão Emanuel e Ana Luiza. 
Negrito	e	centralizado	
1	esp.	(1,5)	
3	cm	
2	cm	
2	cm	
3	cm	
105 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a DEUS que nos criou e nos concede o privilégio de 
nos chamar de filhos. 
Ao Prof. Dr. Agenilton Corrêa, pela oportunidade, orientação, amizade, 
companheirismo e confiança em mim depositada. 
Em especial a minha esposa Ilza Mônica, pelas críticas e s ugestões sempre 
construtivas, especialmente, por todo amor, compreensão e interesse demonstrados. 
A Faculdade Adventista da Amazônia, pela oportunidade da realização deste
trabalho. 
Aos meus amigos, pelas sugestões, pelo apoio, pelo companheirismo, na realização
da parte teórica, bem como, nos preparativos finais do trabalho. 
Aos meus professores, por tudo o que me ensinaram. 
A minha mãe, por todo apoio, por tudo o que representa para mim, e porque, sem a 
qual, de maneira alguma, eu teria chegado até aqui. 
Aos muitos amigos das igrejas que realizei prática pastoral, que sempre me apoiaram 
na caminhada no seminário. 
A todos, que de alguma forma, possa ter esquecido de citar acima, o meu muito 
obrigado, por sugestões, cooperação, apoio na realização deste trabalho.
Negrito	e	
centralizado	
1	esp.	(1,5)	
3	cm	
2	cm	
3	cm	
2	cm	
106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis 
esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil 
anos, e mil anos, como um dia”. 2Pe 3:8. 
Epígrafe:	deve	ser	transcrita	com	
espaçamento	simples,	podendo	ser	em	
itálico,	abaixo	e	à	direita	da	folha.	
3	cm	 2	cm	
3	cm	
2	cm	
107 
 
RESUMO 
 
Este trabalho objetiva estabelecer critérios capazes de chegar a um entendimento dos termos 
usados na teologia para temporalidade e atemporalidade, tendo como ponto de partida a 
compreensão do ‘tempo’, da forma que este é tratado através da física moderna. Com o 
intuito de contribuir nas diversas abordagens que pode ser tratado o tema na teologia. Nos 
últimos anos, a física tem avançado bastante, principalmente no campo experimental, 
podendo provar teorias que estavam restritas aos cálculos e com essas comprovações, chega-
se a uma observação inevitável, ou seja, que o espaço e o tempo são relativos, pois, a 
existência de uma velocidade limite vem anular o caráter absoluto do espaço e do tempo, 
tendo resultados surpreendentes que fogem a noção do dia a dia do significado de tempo 
como um ente que não muda. Os conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade 
estão intrinsecamente ligados a noção de tempo. Assim, é preciso ampliar a noção 
tradicional que se tem a respeito do tempo, para poder compreender alguns termos que 
comprometem o entendimento inclusive do que vem a ser a eternidade em si. Diversas áreas 
do conhecimento apresentam uma definição preliminar de tempo, incluindo a filosofia que se 
considera a chave mestra para o entendimento da teologia. Contudo deve ser levado em 
consideração que a teologia é alicerçada na Bíblia e nos conceitos extraídos unicamente 
desta. Assim, é notório que o entendimento dos termos temporalidade e atemporalidade, 
ficam dependentes de uma compreensão do tempo. 
 
Palavras-chave: Teoria da relatividade. Teoria quântica. Temporalidade. 
A temporalidade. Tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Negrito	e	
centralizado	
1	esp.	(1,0)	
As	palavras	devem	ser	separadas	por	ponto	(.)	e	
finalizadas	por	ponto	(.)	
Negrito	
3	cm	
2	cm	
3	cm	
2	cm	
1	esp.	(1,5)	
108 
 
 
ABSTRACT 
 
The present work aims to establish a criteria able to come to an understanding of the terms 
used in theology to temporality and atemporality, with the point starting to understand 
the 'time', the way this is handled through the modern physics . In order to contribute in the 
different to the subject. Last years, physic has advanced significantly, especially in the 
experimental field and may prove theories that were restricted to the calculations and that 
evidence, to reach an inevitable observation, namely that the space and time are relative, 
since the existence of a speed limit has been set aside the absoluteness of space and time, 
with surprising results that are beyond the notion of everyday life the meaning of time as an 
entity that does not change. The theological concepts of temporality and atemporality 
are intrinsically linked to the notion of time. Thus, it is necessary to expand the traditional 
notion that one has regarding time, to be able to understand some terms that compromise the 
understanding even of what is to be eternity itself. Several areas of knowledge present a 
preliminary definition of time, including the philosophy that is considered the master key 
to the understanding of theology, but must be taken into account that theology is rooted in the 
Bible and the concepts extracted only this. Accordingly, it is clear that the understanding 
of the theological terms of temporality and atemporality, are dependent on an understanding 
of time. 
 
Keywords: Theory of Relativity. Theory Quantum. Temporality. Atemporality. 
Time. 
 
 
 
Negrito	e	
centralizado	
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,0)	
Negrito	
As	palavras	devem	ser	separadas	por	ponto	(.)	e	
finalizadas	por	ponto	(.)	
3	cm	 2	cm	
3	cm	
2	cm	
109 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….…....….. 10 
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO ...……………………..……………....…....... 10 
1.2 PROBLEMA ...………………………………………………………….…… 11 
1.3 OBJETIVOS ……………………………………...………………………….. 11 
1.3.1 Geral …...……………………………………...…………………………….. 11 
1.3.2 Específico …...…………………………....………………………………….. 11 
1.4 JUSTIFICATIVA …...……………......……………………………………… 12 
1.5 DELIMITAÇÃO...……....…………………………………………………… 12 
1.6 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO ..…………………………………. 12 
2 DEFINIÇÃO DE TERMOS .……………………………………….…….... 14 
3 O TEMPO NA PERSPECTIVA DA FÍSICA …………...……………….... 17 
3.1 UMA NOVA FORMULAÇÃO DA FÍSICAI ...………….......................…… 17 
3.2 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA CLÁSSICA.………………….......... 17 
3.3 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA MODERNA ………………........... 19 
4 OS ASPECTOS TEMPORAIS EM OUTRAS ÁREAS DO 
CONHECIMENTO ……………………………………………………….... 
 
24 
4.1 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA.......………………………........ 24 
4.2 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA………………………................ 25 
4.3 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIA ........... 26 
4.4 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA GEOGRAFIA...……………................... 27 
5 OS ATRIBUTOS DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO ...…... 29 
5.1 IMUTABILIDADE ...…………………………..…………………………… 29 
5.2 ONISCIÊNCIA ...…………………………...……………………………..... 29 
5.3 PRESCIÊNCIA .…………………………………..……………………....... 29 
5.3.1 Teísmo aberto e a presciência ...……………………….…...……………… 30 
5.4 ONIPOTÊNCIA ...…………………………………………..…………….... 30 
5.5 ETERNIDADE E A FORMA QUE DEUS SE RELACIONA COM O 
 TEMPO……………………………………………………………………..... 30 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………...…….... 34 
6.1 BREVE RECAPTULAÇÃO …………………..………………….….…..…. 34 
6.2 CONCLUSÃO ……………………...……………………………………….. 35 
6.3 RECOMENDAÇÕES …………………………………..………………....... 35 
6.3.1 Carência de uma análise exegética ……….……………………………….. 36 
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outrasáreas………………………........ 36 
 REFERÊNCIAS …………….....…………………………………............... 37 
As	seções	devem	ser	
conforme	a	norma	
1	esp.	(1,5)	
110 
 
 
 
4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado 
Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa na área teológica 
elaborado por um estudante de mestrado para o Seminário Adventista Latino-Americano de 
Teologia da Faculdade Adventista da Bahia.42 
Observe que neste projeto, além de conter em sua estrutura os elementos pré-textuais 
de um projeto de pesquisa (capa, contracapa, dedicatória, agradecimentos, epigrafe, resumo 
abstract e sumario) ele traz elementos textuais mais amplos. Além de apresentar a introdução 
ao estudo, problema, objetivos geral e específicos, justificativa, delimitação, metodologia, 
estrutura e procedimento e cronograma, ele também inclui outros elementos como hipótese, 
revisão de literatura e referencial teórico, indispensáveis para a elaboração de um projeto 
completo. Para aqueles que desejam elaborar um estudo monográfico como mais detalhes, 
devem ficar atento para todos os elementos que aparecem neste modelo. 
 
 
42 Este modelo foi extraído do projeto de pesquisa elaborado por Juliano de Jesus, que o submeteu como 
requisito para a disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico ministrada na Faculdade Adventista da Bahia 
em julho de 2017. 
 
Negrito	e	
centralizado	
111 
 
 
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 
	SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
JULIANO SANTOS DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS 
ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO 
SOBRE A NATUREZA DO HOMEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2017 
3	cm	
2	cm	
Centralizado,	Negrito	
e	Maiúsculo	
3	esp.	(1,0)	
Negrito	e	
Maiúsculo	
Deve	estar	no	centro	da	
página	(+	ou	-	12	cm)	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página		
3	cm	
Em	caso	de	mais	de	um	
autor,	deve	aparecer	em	
ordem	alfabética.	
2	cm	
112 
 
 
JULIANO SANTOS DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS 
ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO 
SOBRE A NATUREZA DO HOMEM 
 
 
Projeto de pesquisa submetido ao Seminário 
Adventista Latino-Americano de Teologia 
como parte dos requisitos necessários para a 
disciplina Metodologia do Trabalho 
Acadêmico sob orientação do Prof. Dr. 
Agenilton Corrêa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2017 
3	cm	
2	cm	
3	cm	
3	esp.	(1,0)	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página		
2	cm	
113 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho à Caroline Barbosa, minha amada esposa. Meus pais e irmãos, 
Junior, Lute e Mona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3	cm	
2	cm	
3	cm	 1	esp.	(1,5)	
114 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus pelo privilégio de viver e ser chamado para servi-Lo no ministério. 
Mas também pela oportunidade de contribuir de alguma forma para conhecimento de Sua 
revelação: a Bíblia. 
A minha esposa Caroline, que é paciente, me incentiva e apoia a realizar meus 
objetivos, bem como cuida de mim de maneira que jamais mereci. 
A minha mãe Vanelte Bispo, que com seu apoio, esforço e educação sempre me 
motivou a ir mais além. 
Ao meu pai Juscelino Pereira, de forma prática me ensinou que para conquistar algo 
sempre será necessário a disciplina. 
Aos meu irmãos, Junior, Lute e Mona, mesmo à distância sempre recebi apoio e 
motivação. 
Ao Clubinho, que é a minha segunda família, Valdinei e Jane, Ademir, Giza e Anna, 
e Diego e Thawanna. 
Ao Dr. Agenilton Corrêa, pelas instruções e pelas inspirações a pesquisar de maneira 
séria e coerente a Palavra de Deus. 
Aos amigos e companheiros da turma de Interpretação Bíblica. 
As igrejas por onde tive o privilégio de pastorear, onde foram pacientes no meu 
amadurecimento e incentivo ser um pastor e mestre. 
E a todos que ainda passaram a fazer parte, direta ou indiretamente, desta pesquisa de 
maneira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3	cm	
2	cm	3	cm	
1	esp.	(1,5)	
115 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“E, se o Espírito daquele que dentre os mortos 
ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos 
corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós 
habita”. Romanos 8:11. 
 
2	cm	
3	cm	
Epígrafe:	deve	ser	transcrita	com	espaçamento	
simples,	podendo	ser	em	itálico,	abaixo	e	à	
direita	da	folha.	
116 
 
 
RESUMO 
 
Em decorrência dos distintos posicionamentos teológicos relacionados a natureza humana 
(tais como dicotomia, tricotomia e holismo), esta pesquisa avalia a Antropologia Paulina, 
tendo como ênfase a análise exegética de termos antropológicos específicos (σῶμα, καρδία, 
νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ), com o objetivo de identificar qual é a posição do apóstolo Paulo 
acerca da natureza do homem. Uma vez que esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de 
procedimento bibliográfico, a mesma faz uso de análise exegética tendo por fundamento o 
método gramático-histórico. 
 
Palavras-Chave: Antropologia Paulina. Natureza do homem. Holismo. Dualismo. 
Tricotomismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3	cm	
2	cm	
3	cm	
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,0)	
117 
 
 
ABSTRACT 
 
The research approaches Pauline Anthropology, with an emphasis in the analysis on human 
As a consequence to the distinct theological implications related to the human nature (such as 
dichotonomy, tricotonomy, and wholism), this research evaluates Pauline Anthropology, with 
an emphasis in the exegetical analysis of specific anthropological terms (σῶμα, καρδία, νοῦς, 
πνεῦμα, ψυχὴ and σάρξ), with the aim of identifying which is the position of the apostle Paul 
about the human nature. Since the nature of this research is qualitative and of bibliografical 
procedure the same makes use of the exegetical analysis, making use of the gramatical-
historical method a basis. 
 
Keywords: Pauline Anthropology. Nature of human. Holism. Dualism. Trichotomism. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3	cm	
2	cm	3	cm	
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,0)	
118 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….……….. 8 
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO .…………………..…………………………. 8 
1.2 PROBLEMA .……………………………………………………………....... 8 
 
1.3 HIPÓTESE ………………………………………………….……….............. 8 
1.4 REVISÃO DE LITERATURA ..……………………..……………………… 9 
1.5 REFERENCIAL TEÓRICO ...……………………..………………………... 10 
1.6 OBJETIVOS ……………………………………………………………….... 10 
1.6.1 Geral …...……………………………………………………………………. 10 
1.6.2 Específicos …...……………………………………………………………… 10 
1.7 JUSTIFICATIVA …...………………………………………………….….... 11 
1.8 DELIMITAÇÃO ...………………………………………………………….. 12 
1.9 Metodologia .…………………………………………….………………….. 13 
1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTO………………………….…….…….... 13 
1.11 CRONOGRAMA .……………………………………..……….…………… 13 
 REFERÊNCIAS .…………………………………………….……………... 15 
1	esp.	(1,5)	
As	seções	devem	ser	
conforme	a	norma	
3	cm	
2	cm	
119 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este capítulo visa introduzir o estudo e visa oferecer descrições detalhadas do 
procedimentos gerais do estudo. Dessa forma, ele descreve a problemática da pesquisa 
propondo, ao mesmo tempo, a metodologia usada na tentativa de responder o problema 
empregado no estudo, além de descrever de maneira geral os objetivos deste trabalho. 
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO 
O assunto sobre a natureza do homem tem sido discutido amplamente no meio 
acadêmico. Os escritos paulinos tem sido amplamente usados neste discussão. Na tentativa de 
descrever a natureza humana diferentes visões, tais como a tricotômica, dicotômica e 
holística, são os mais comumente adotadas, tendo como o centro desta discussão o estudo 
sobre Antropologia Paulina (AP). Deste modo, é necessário recorrer a AP, tendo como base 
principal a exegese bíblica, para tentar esclarecer os termos antropológicosempregados por 
Paulo. 
Alguns estudos voltados para esse assunto tem apontado para conceitos diferentes 
quando se analisa a natureza do homem. Os principais são tricotomismo ou tricotomia, que é 
definido a partir do fato de que o ser humano é composto de três elementos: corpo, alma e 
espírito (ERICKSON, 2015). Já o dicotomismo ou dualismo é “a ideia que a mente ou alma é 
a nossa parte divina lutando pela libertação da sua prisão corporal” (KURT; HORTON, 2013, 
p. 23, tradução nossa). A posição monista ou holística é contrário ao dualismo e a partir dela 
entende-se que “os componentes de um ser humano funcionam como uma unidade” 
(ANDREASEN, 2011). Tais ideias são tratadas na AP por estudiosos contemporâneos. 
No contexto sobre do assunto da natureza do homem é necessário, portanto, 
apresentar um resumo do debate sobre a AP identificando os textos que tratam do assunto em 
cada parte do corpus paulinum, principalmente os que contém termos antropológicos da raiz 
σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, e cuja análise exegética deve ser feita em cada 
contexto para que se chegue, então, a um entendimento satisfatório em meio a esse debate. 
 
1.2 PROBLEMA 
Há diferentes posicionamentos sobre a natureza do homem que são discordantes entre 
si. Estes principais posicionamentos e seus defensores são o tricotômico, cujo proponente 
principal é Franz Delitizsch (1966), dicotômico, com Robert H. Gundry (1976) e holístico, 
defendido por Rudolf Bultman (2008). Todos eles tomam os escritos de Paulo como base para 
3	cm	
2	cm	
3	cm	
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,5)	
120 
 
 
as suas análises. Deste modo, qual é a compreensão de Paulo a respeito da natureza do 
homem (a chamada Antropologia Paulina)? Quais temos antropológicos são mais comumente 
mencionados em seus escritos e que estão diretamente ligados à sua compreensão acerca da 
natureza humana? 
1.3 HIPÓTESE 
Os estudos sobre a AP e seus termos antropológicos tem apresentado diferentes 
conclusões. Uma breve análise nos escritos paulinos revela que há informações que podem ser 
interpretadas favoravelmente aos conceitos das visões tricotômica, dicotômica e monista 
sobre a natureza do homem, já que “o termo individual é frequentemente usado com 
diferentes conotações em diferentes cartas ou dentro da mesma carta” (JEWETT, 1971, p. 1, 
tradução nossa). Contudo, estudos exegéticos a partir do método gramático-histórico podem 
evidenciar uma abordagem ideal e correspondente aos escritos paulinos, especialmente a que 
se refere a perspectiva monista. 
 
1.4 REVISÃO DE LITERATURA 
Para que este estudo tenha um significado mais relevante, esta seção visa analisar 
alguns documentos publicados que estão relacionados como o tópico principal desta pesquisa, 
sem que tal análise seja exaustiva; até mesmo porque Sara Harding (2015), em seu Paul’s 
Eschatological Anthropology, já elaborou uma ampla revisão de literatura envolvendo este 
assunto. Entretanto, cabe aqui uma breve descrição dos autores principais que trataram de 
termos antropológicos na abordagem paulina. 
Um dos autores pioneiros no estudo dos termos antropológicos nos escritos paulinos 
é R. Jewett. Em sua obra Paul’s Anthropological Terms (1971) Jewett exalta a importância de 
analisar tais termos. Ele oferece uma interpretação de termos antropológicos nos escritos de 
Paulo tomando por pressuposto o método crítico-histórico. Contudo, sua análise ficou 
incompleta ao deixar de lado Colossenses, Efésios e as Cartas Pastorais. O autor descreve os 
referidos termos dando-lhes significados específicos dentro de seu próprio contexto num 
ambiente de conflito enfrentando por Paulo em cada carta. Assim, “a afirmação de que a 
antropologia do apóstolo “desenvolvida” em situações de conflito parece implicar que o 
apóstolo era um pensador ocasional sem uma visão consistente dos humanos” (HARDING, 
2015, tradução nossa). Por ouro lado, fundamentar uma interpretação apenas em cenários de 
conflitos e cronologia não é suficiente para expor um abordagem paulina da natureza do 
homem, já que os mesmos termos são usados em diferentes circunstâncias. 
121 
 
 
Robert H. Gundry desenvolve sua pesquisa com base na palavra σῶμα, tendo como 
base o dualismo. Apesar de ser uma exaustiva investigação, os pressupostos dualísticos de 
Gundry não oferecem uma análise exegética dos termos, fazendo com que sua investigação 
torne-se unilateral definindo todo o conceito de Paulo e do Novo Testamento com uma ideia 
de “dualismo ontológico” (HARDING, 2015, tradução nossa). Ele afirma que “Paulo 
cuidadosamente escolhe seus termos após um padrão de uma dualidade antropológica da 
carne como corpo e espírito como parte incorpórea do homem” (GUNDRY, 1976, p. 144, 
tradução nossa). 
Outros estudiosos tem apresentado descrições acerca da exposição de Paulo sobre a 
natureza do homem. Entre eles encontram-se autores conhecidos como Rudolf Bultmann 
(2008), John W. Cooper (1989), J. A. T. Robinson (1952), W. D. Stancey (1956), James Dunn 
(1998) e Samuelle Bacchiocchi (2007). Contudo, suas abordagens deixam a desejar no que diz 
respeito a um estudo sistemático e exegético que realmente satisfaça o estudante que deseja 
saber qual é de fato a posição paulina. Assim, o presente estudo busca, portanto, preencher 
esta lacuna existente na AP. 
 
1.5 REFERENCIAL TEÓRICO 
Este estudo toma o pressuposto de uma interpretação bíblica a partir do método 
gramático-histórico, já que “suas preconcepções derivem da Bíblia e estejam subordinadas à 
mesma, ficando sempre abertos a alteração e ampliação de suas ideias com base na Escritura” 
(DAVIDSON, 2011, p. 78). Assim, a Bíblia permanece como fundamento para sua própria 
interpretação, evitando pressuposições exclusivamente humana. Sendo este o sistema 
hermenêutico que honra as Escrituras e preserva a objetividade na interpretação (LOPES, 
2008, p. 50, 52). 
Há uma necessidade particular de se estudar os termos antropológicos no grego 
bíblico fazendo uma investigação “de sua etimologia, significado de sua raiz, número e 
distribuição de ocorrências através das Escrituras, sua amplitude semântica, acepções básicas, 
derivados e emprego extrabíblico” (DAVIDSON, 2011, p. 90). Destarte, nenhum estudo 
específico é feito partindo deste pressuposto e também sem usar as cartas paulinas. 
 
 
 
 
122 
 
 
1.6 OBJETIVOS 
1.6.1 Geral 
Entender a abordagem de Paulo a respeito da natureza do homem, fundamentada em 
uma análise exegética de determinados termos antropológicos em seus escritos, na tentativa 
de identificar qual entre os principais conceitos sobre a natureza humana (holístico, 
dicotômico e tricotômico) melhor se harmoniza com o seu pensamento. 
1.6.2 Específicos 
Através dos objetivos específicos, pretende-se: 
a) Apresentar o debate das posições acerca da natureza do homem (holística, 
dicotômica e tricotômica) tendo como base o corpus paulinum; e seus termos 
antropológicos que estejam em conexão com a compreensão acerca da natureza 
humana; 
b) Analisar, mediante exegese, os textos paulinos que contenham os termos com a 
raiz σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ; 
c) Discutir as implicações teológicas nos escritos paulinos associadas à natureza do 
homem na perspectiva dos escritos de Paulo. 
 
1.7 JUSTIFICATIVA 
A compreensão do tema sobre a natureza humana tem demonstrado ser desafiadora 
ao estudante da Bíblia. Por isso há, no ambiente acadêmico, variados debates sobre o assunto. 
Bacchiocchi (2007, p. 1) alerta para o fato de que “[...] a questão da natureza humana está 
longe de ser um assunto resolvido.” (BACCHIOCCHI, 2007, p. 1). Talvez uma das razões 
seja que, para alguns, “não há uma visão canônica da ‘humanidade’ que possa ser deduzida 
dos textos bíblicos” (GIBSON, 2016, tradução nossa). 
Quando a compreensão do tema sobre a natureza humana envolve análises baseadas 
nos escritos paulinos, há divergências de conceitos. Sobre isso há quem afirmeque “[...] até o 
início do século XX, a antropologia paulina foi compreendida em termos dicotômicos (corpo-
alma) ou mesmo tricotômico (corpo-alma-espírito)”. (GREEN, 2008, p. 27, tradução nossa). 
Por outro lado, há quem defenda um conceito monista ao interpretar os escritos de Paulo. 
Entretanto, as conclusões mais comumente resultantes dos textos de Paulo a respeito da 
natureza humana ou são holística ou dualística, já que o “[...] tricotomismo perdeu a 
popularidade.” (ERICKSON, 2015, p. 507). Mesmo que “[...] essa seja uma ideia comum no 
123 
 
 
ensino bíblico evangélico popular, hoje pouco estudiosos a defendem.” (GRUDEM, 1999, p. 
388), como ocorre em Franz Delitizsch (1966). 
Em razão do tema da AP ter “[...] sido tardio, hesitante e tortuoso, e o debate 
permanece em seus estágios iniciais [...]” (HARDING, 2015, tradução nossa), uma exegese 
fundamentada no método gramático-histórico, como proposto neste estudo, por certo ajudará 
a ampliar a compreensão bíblica do assunto. Logo, a relevância desta investigação é que, 
através de uma análise exegético-teológica, é possível fornecer clareza adicional para a 
compreensão paulina sobre a natureza humana e conhecer o significado e aplicação reais de 
determinados empregados pelo escritor bíblico. 
1.8 DELIMITAÇÃO 
Para verificar o significado correto acerca da AP, o presente estudo se propõe a tentar 
traçar o significado geral e no contexto particular de alguns termos empregados no corpus 
paulinum, tais como: σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, bem como fazer as 
considerações sintáticas na tentativa de encontrar o significado correto da mensagem paulina. 
Este estudo também aborda os antecedentes necessários em relação às múltiplas passagens 
que serão empregadas na pesquisa. 
A exegese feita neste estudo é focada principalmente nas seguintes epístolas e seus 
respectivos capítulos e versos: Romanos (1:3, 4, 24, 28; 2:5, 9, 15, 28-29; 4:1, 19; 6:6, 12, 17, 
19; 7:4-5, 14, 18, 23, 25; 9:2-3, 5, 8; 10:1, 6-10; 11:3, 8, 14; 12:1-5; 13:1, 14; 14:5; 15:27), 1 
Coríntios (1:10, 26, 29; 2:9-16; 3:1, 3, 16; 5:1-5; 6:12-20; 7:28, 34, 37, 40; 10:16-18; 11:24, 
27, 29; 12; 14:7-19, 25; 15; 16:18), 2 Coríntios (1:12, 17, 22-23; 3; 4:4, 6, 10-11, 13; 5:5-8, 
10, 12, 16; 7:1, 3, 5, 13; 10:1-5; 11:3, 4, 27; 12:2-3, 7, 15), Gálatas (2:16, 20; 3:1, 3; 4:6, 13-
14; 5:16-26), Efésios (2:11-16; 4:4, 12, 16-18, 23; 5:23-33; 6:12), Filipenses (1:20-26; 2:2; 
3:21; 4:7), Colossenses (2:1-5, 8-19), 1 Tessalonicenses (2:8; 5:23), 1 Tessalonicenses (2:2), 2 
Tessalonicenses (1:7), 2 Timóteo (3:16; 4:1), Tito (1:15) e Filemom (1:16). 
 
1.9 METODOLOGIA 
Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de procedimento bibliográfico. A 
metodologia empregada neste estudo é o método gramático-histórico aplicando os princípios 
da sola Scriptura, com a unidade do texto bíblico como a suposição básica. Para atingir esse 
objetivo, a metodologia desenvolvida nesta pesquisa utiliza procedimentos analíticos 
exegéticos e teológicos no corpus paulinum. 
 
124 
 
 
1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS 
Para atingir seu objetivo ao responder as questões levantadas, este estudo será 
organizado em cinco capítulos obedecendo a seguinte estrutura: O Capítulo 1 é introdutório, 
provendo a descrição do problema, metodologia e procedimento da pesquisa. O Capítulo 2 
oferece uma análise do recente debate acerca das posições que descrevem a natureza do 
homem (holística, dicotômica e tricotômica), tendo como fundamento a AP. Já o Capítulo 3 
será divido em duas partes: na primeira, será feita da análise histórica, literária, lingüística e 
exegética, buscando identificar os textos nas principais epístolas paulinas que contenham os 
termos σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ. Na segunda parte será feita uma análise 
exegética dos termos apresentados, com base no método gramático-histórico, dos textos que 
se encontram nas seguintes epístolas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, 
Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Timóteo e Filemom (1:16). O Capítulo 4 apresenta uma 
avaliação dos resultados exegéticos e, a partir disso, elabora as devidas implicações teológicas 
do estudo com base na visão antropológica de Paulo. O Capítulo 5 apresenta um resumo 
conciso e expõe as conclusões do estudo, bem como faz as devidas recomendações para 
estudos futuros. 
 
 1.11 CRONOGRAMA 
Para fins de organização desta pesquisa o processo de produção da mesma se dará da 
seguinte maneira: 
 
CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
2017 
ETAPAS Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Levantamento bibliográfico X X X X X X X X 
Elaboração do projeto X X X 
Leitura da bibliografia X X X X X X X X X 
Entrega do projeto X 
Coleta de textos bíblicos X X X X X 
Exegese dos textos bíblicos X X X 
125 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
ETAPAS Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Exegese 
dos textos 
X X X X X X 
Revisão 
da 
exegese 
 X X X X X X X X X 
Redação 
sobre o 
debate 
 X X 
Redação 
sobre a 
exegese 
 X X X X X 
Revisão 
da 
redação 
 X X 
 
2019 
ETAPAS Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul 
Revisão da exegese X 
Redação sobre a exegese X X 
Revisão da Redação X X X 
Redação Final X X X 
Entrega da Dissertação X 
Defesa da Dissertação X 
126 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANDREASEN, Niels-Erik. Morte: Origem, Natureza e Erradicação. In: DEDEREN, Raoul 
(Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tradução José Barbosa da Silva. 
Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Cap. 9, p. 353-389. 
 
BULTMANN, R. Teologia do Novo Testamento. Tradução Ilson Kayser. Santo André: 
Academia Cristã, 2008. 
 
COOPER, J. W. Body, soul, and life everlasting. Grand Rapids: Eerdmans, 1989. 
DUNN, James D. G. The theology of Paul the apostle. Grand Rapids: W. B. Eerdmans Pub., 
1998. 
 
ERICKSON, Millard J. Teologia sistemática. Tradução Robinson Malkomes, Valdemar 
Kroker e Tiago Abdalla Teixeira Neto. São Paulo: Vida Nova, 2015. 
 
GREEN, Joel B. Body, soul and human life: The Nature of humanity in the Bible. Grand 
Rapids: Baker Academic, 2008. Disponível em: https://pt.scribd.com/read/234999883/Body- 
Soul-and-Human-Life-Studies-in-Theological-Interpretation-The-Nature-of-Humanity-in-the-
Bible. Acesso em: 25 jun. 2017. 
 
GUNDRY, Robert H. Sōma in biblical theology: with Emphasis on Pauline Anthropology. 
Cambridge: University Press, 1976. Disponível em: https://books.google.com.tj/books?id= 
RqHbIHAdAOkC&printsec=frontcover&dq=Robert+H.+Gundry&hl=pt-BR&sa=X&ved= 
0ahUKEwi775fPw6zTAhUKG5AKHRi-CkwQ6AEINjAC#v=onepage&q=Robert%20H.% 
20Gundry&f=false. Acesso em: 25 jun. 2017. 
 
HARDING, Sarah. Paul’s eschatological anthropology: The Dynamics of human 
transformation. Minneapolis: Fortress Press, 2015. Disponível em: https://pt.scribd.com/read 
/307996591/Paul-s-Eschatological-Anthropology-The-Dynamics-of-HumanTransformation. 
Acesso em: 25 jun. 2017. 
 
JEWETT, R. Paul’s anthropological terms: A study of their use in conflict settings. Leiden: 
E. J. Brill, 1971. 
 
KURTH, Toby; HORTON, Michael. Pilgrim theology: Study and Discussion Guide. Grand 
Rapids: Zondervan, 2013. 
 
ROBINSON, J. A. T. The body: A Study in Pauline Theology. London: SCM, 1952. 
STANCEY, W. D. The pauline view of man. London: Macmillan, 1956. 
1	esp.	(1,5)		
3	cm	
3	cm	
1	esp.	(1,0)		
2	cm	
127 
 
 
5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO 
O artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e 
discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento 
(ABNT NBR 6022:2003). É a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos 
resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão (BARBA). 
Marconi e Lakatos (2007, p. 261) afirmam que “[...] artigos científicos são pequenos estudos, 
porém completos, quetratam de uma questão verdadeiramente científica.” 
O objetivo essencial de um artigo é divulgar os resultados alcançados em pesquisa 
feita em uma área específica do conhecimento científico através de revistas e periódicos 
especializados. Como a publicação de um livro é um processo demorado e de alto custo, o 
artigo é um meio é o rápido e resumido de publicar o resultado de novos estudos e pesquisas 
ainda não explorados (SEVERINO, 2007, p. 208), mas “[...] que não se constituem em 
matéria de um livro”. (MARCONI; LAKATOS, 2007, p. 261). 
A norma ABNT NBR 6022:2003 (segunda educção de 2018) estabelece as regras de 
produção do artigo científico. A estrutura de um artigo se semelhança a de um TCC 
(monografia). Da mesma forma que um trabalho monográfico, a estrutura do artigo científico 
deverá ser composta de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os textos 
desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão do trabalho devem 
ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), digitados na cor preta, com 
exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de rosto (esse último elemento é 
obrigatório nos artigos a serem apresentados como parte dos requisitos parciais apresentados 
no Salt-Fadba). Quanto aos demais aspectos gráficos gerais do artigo como espaçamento, 
papel, paginação, margens, parágrafos, tipos de letras, impressão, uso de siglas e destaques, 
veja as seções 2.1 a 2.9 acima. 
Veja abaixo a estrutura de um artigo conforme as normas indicadas pela ABNT: 
128 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 6022:2018 
 
5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Os elementos pré-textuais de um artigo são: 
ESTRUTURA ELEMENTOS 
 
Pré-textuais 
 
Título e subtítulo no odioma do documento (obrigatório) 
Título e subtítulo em outro odioma (opcional) 
Resumo e palavras-chave no odioma do documento (obrigatório) 
Resumo e palavras-chave em outra língua (opcional) 
Identificação e disponibilidade (opcional) 
 
Fonte: ABNT NBR 6022:2018. 
 
Como pode ser visto, o artigo tem a estrutura comum ao trabalho científico em 
geral.43 Vejamos a seguir como proceder com a formatação técnica. 
 
 
 
43 O estudante de teologia deve apresentar seu(s) atigo(s) com capa e folha de rosto, como usados no TCC. Isso 
ocorre por duas razões. Primeira, o estudante de teologia ao elaborar vários artigos como pré-requisito para 
diversas matérias e ao adicionar estes dois elementos (capa e folha de rosto) ele certamente encontrará mais 
facilidades no futuro quendo tiver que elaborar os referidos elementos no seu futuro TCC. Segundo, trata-se de 
uma questão de organização padronizada do trabalho no momento de sua entrega. Para a elaboração da capa e 
folha de rosto, veja as seções 4.2.1.1 e 4.3.1.1 acima. 
129 
 
 
5.1.1 Título e subtítulo com identificação 
“O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, 
diferenciados tipograficamente ou separado por dois pontos (:) e na língua do texto” (ABNT 
NBR 6022:2018, p. 3). Em relação a sua localização no texto, o título e subtítulo devem ser 
centralizados, com espaço de 1,5 entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 
em negrito. 
O seu título deve conter uma nota de rodapé indicada por um expoente (1), cujo 
propósito é apresentar a natureza do trabalho acadêmico do artigo científico. A nota de rodapé 
no final da página dever conter a natureza do trabalho (a mesma que aparece na folha de rosto 
da monografia), citar o tipo (neste caso, artigo), o objetivo (aprovação em disciplina, grau 
pretendido e outros), o nome da instituição a que é submetido e área de concentração, bem 
como o professor da disciplina ou orientador (ABNT NBR 14724, 2011, p. 6), contendo um 
um breve currículo que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação acadêmica) 
juntamente com o endereço eletrônico. Se o título exceder uma linha, a(s) próxima linha deve 
ser mais curta que a primeira, como num formato de triângulo invertido. 
Exemplo: 
 
A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: 
UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS 
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 
 
 
 
________________ 
1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da 
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br. 
Opcionalmente, “[...] pode-se incluir o título em outro idioma, inserido logo abaixo 
do título no idioma do texto.”44 Veja mais detalhes na seção 5.3.1. 
Veja o exemplo abaixo: 
 
 
 
44 ABNT NBR 6022:2018. 
130 
 
 
 
A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: 
UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS 
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 
 
ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE: 
A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL 
PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY 
 
 
 
________________ 
1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da 
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br. 
 
5.1.2 Nome(s) do autor(es) 
O autor – ou autores, já que o artigo pode ser elaborado por mais de um autor – é o 
responsável pela elaboração do conteúdo intelectual do artigo. Na formatação, o nome(s) 
do(s) autor(es) deve ser digitado logo abaixo do título, com a distaância de dois espaços 
simples, em negrito, alinhado à direita e expoente. Deve-se utilizar fonte tamanho 12, tipo 
arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas. 
À semelhança do titulo, o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve conter uma nota de rodapé 
indicada por um expoente (2) que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação 
acadêmica) juntamente com o endereço eletrônico. 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
131 
 
 
 
A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: 
UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS 
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 
 
 
 
Álvaro Prado Corrêa2 
 
 
 
 
 
________________ 
1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da 
Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu.br 
2 Graduando do 4º ano do curso Bacharelado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia. 
alvarocorrea.97@gmail.com 
 
 
5.1.3 Resumo na língua do texto e palavras-chave45 
O resumo é a “[...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.” 
(ABNT NBR 6028:2003, p. 1). Na formatação o estudante deve digitar a palavra RESUMO 
justificada à desquerda, em caixa alta e negrito. Na sequência, dê um espaço simples entre a 
palavra “resumo” e o texto. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e espacejamento 
simples entre as linhas, redigido com frases completas e claras. Deve-se evitar citação. 
Quanto a sua extensão os resumos devem ter de 100 a 250 palavras. Devem-se evitar 
símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, bem como fórmulas, equações, 
diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for 
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. A ABNT (NBR 6028:2003, p. 2) 
indica que as regras gerais que envolvem o resumo de um artigo são: 
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do 
documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou 
 
45 Antes desta seção pode-se inserir uma epígrafe. Contudo, este elemento é opcional. No TCC a epígrafe é um 
elemento facultativo, que expressa um pensamento, seguida de indicação de autoria, referente ao conteúdo 
central do corpo do texto (ver seção 4.3.1.6), e é destacada em uma folha separada, localizada antes do resumo. 
No artigo, pode-se inserir epígrafes na abertura das seções primárias, ou seja, deve ser digitado logo abaixo do(s) 
nome(es) do(s) autor(es), com distância de dois espaços simples, em itálico, alinhadoà direita. Deve-se utilizar 
fonte tamanho12, tipo arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas. 
132 
 
 
indicativo46) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser 
composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. 
Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, 
explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a 
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o 
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 
Após o resumo, insesir um espaço simples e adicionar em negrito a frase Palavras-
chave, seguido de dois pontos (:), fonte times new roman (ou fonte arial), tamanho 12, 
devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda. 
Veja exemplo: 
 
 
A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: 
UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS 
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 
 
 
Álvaro Prado Corrêa2 
 
 
RESUMO 
 
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja 
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas 
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de 
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão 
metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados 
as atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, fez-se um comparativo entre a 
revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-se que o ambiente 
ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética 
pastoral. 
 
Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filosofia moral. Oração. 
 
 
 
 
46 Segundo a ABNT, resumo indicativo “[...] indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando 
dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original [...]”, ao passo que o 
resumo informativo, como o proprio nome sugere, “[...] informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e 
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.” (ABNT NBR 
6028:2003, p. 1). 
133 
 
 
5.1.4 Resumo na língua estrageira 
Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser 
inserido logo abaixo do resumeo em língua portuguesa. Na formatação o estudante deve 
digitar a palavra ABSTRACT justificada à desquerda, com espaço de 1,5 entre as linhas, 
fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário a nota de 
rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico do artigo 
científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve ser mais 
curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido. 
Exemplo: 
 
 
ABSTRACT 
 
This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the 
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as 
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a 
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still 
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the 
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a 
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it 
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a 
strong commitment with the pastoral ethics. 
 
Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer. 
 
 
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 
Esses elementos, também chamados de corpo do artigo, tem como finalidade 
apresentar o desenvolvido texto relativo ao tema escolhido. Eles se divide-se em introdução, 
desenvolvimento e conclusão. Como no TCC, é também a parte mais importante deste tipo de 
trabalho acadêmico. 
Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é 
necessário eclarecer algo relacionado a formatação do trabalho. Recomenda-se, para 
digitação, a utilização de fonte Times New Romam ou Arial tamanho 12, com espaço 1,5 
entre linhas no texto e tamanho menor para citações com mais de três linhas, deve-se observar 
o recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaço simples e fonte 10. As citações de mais de 
três linhas, as notas, as referências, devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao 
134 
 
 
final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções 
dentro do desenvolvimento do artigo devem ser separados do texto que os precede ou que os 
sucede por um espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e 
direita e inferior de 2 cm. 
Vejamos, à seguir, os elementos textuais. 
 
5.2.1 Introdução 
A Introdução é a seção do artigo da qual o(s) autor(es) tem a oportunidade de 
introduzir um breve comentário a delimitação estabelecida na abordagem do assunto, o 
problema a ser satisfeito ao final da pesquisa buscando as devidas respostas, os objetivos e as 
justificativas, as hipótese e a metodologia utilizada na pesquisa, além de outros pontos que 
que o(s) autor(es) achar necessário acrescentar. A introdução apresenta de forma resumida o 
conteúdo que foi trabalhado no restante do artigo, situando o leitor no contexto mais amplo do 
tema pesquisado. 
Para tomar como referência e melhor compreender a função da introdução, o 
estudante pode pensar em termos de comparação com o TCC, entendendo que a introdução de 
um artigo pode ser comparado à introdução de um TCC, porém de maneira sucinta, já que o 
artigo é uma espécie de TCC em “miniatura”. Em suma, a introdução “apresenta e delimita a 
dúvida investigada (problema de estudo — o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a 
metodologia utilizada no estudo (como)” (MANUAL BÁSICO..., 2011). A introdução deve 
culminar com a explicação do procedimento da pesquisa descrevendo suscintamente as seções 
do artigo equivalente ao desenvolvimento seguido de uma apresentação breve das conclusões. 
Veja na próxima página o exemplo da parte inicial da introdução (antecedida dos 
elementos pré-textuais – título e subtítulo, autor(es), resumo e palavras-chave). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
135 
 
 
 
A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: 
UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS 
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 
 
Álvaro Prado Corrêa2 
 
RESUMO 
 
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja 
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas 
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de 
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão 
metodológica a pesquisa fez uso fez uso do método quantitativo para a análise de dados 
relacionados às atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, faz-se um 
comparativo entre a revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-
se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte 
compromisso com ética pastoral. 
 
Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filsosofia moral. Oração. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Entre as mais antigas figuras de Cristo encontradas em catacumbas está a do Bom 
Pastor, carregando um cordeiro e cuidando do rebanho. Porém, com o passar do tempo, a 
igreja perdeu a "visão do pastor" e procurou o ofício em vez do serviço. Os pastores se 
tornaram sacerdotes, e a confissão auricular nos templos substituiu aoração e o conselho nos 
lares. 
Diante do exposto, resta saber se os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia na 
região sul do Estado do Maranhão, ao serem avaliados à luz de questões teóricas da filosofia 
moral, exercem de fato um compromisso com ética pastoral. Com este objetivo como foco 
principal desta pesquisa, pretende-se aqui, por meio do método qualitativo, através de 
procedimento bibliográfico, bem como por meio do método quantitativo, analisar dados 
extraídos da participação dos líderes eclesiásticos da referida região. Para isso, esta pesquisa 
divide-se em três seções principais. Na primeira, tem-se o coneito e descrição do termo pastor 
e de sua função junto ao ministério pastoral adventista. Na segunda, utilizando a aplicação do 
método quantitativo/qualitativo, fez-se uma análise de dados relacionados as atividades éticas 
entre os pastores pesquisados. Por fim, na terceira e última seção, com base nos problemas 
teóricos da filosofia moral e como na pesquisa feita, destaca-se o resultado final com o 
proposito de saber do compromisso dos avaliados com a ética pastoral. 
136 
 
 
5.2.2 Desenvolvimento 
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais de um 
artigo. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a parte principal do texto que contém a 
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui as demais seções do trabalho serão 
desenvolvidas conforme o que foi proposto na introdução da pesquisa. Nesta seção o 
estudante descreve o passo-a-passo de sua pesquisa. 
O desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções. Estas subseções 
devem seguir as mesmas divisões e numeração progressiva das seções aplicadas no corpo do 
trabalho de um TCC conforme estabelecidos pela ABNT e exposto acima. 
 
Fonte: ABNT NBR 6024:2012. 
 
Só lembrando, a numeração progressiva das seções destaca gradativamente os títulos 
das seções, utilizando-se os recursos semelhantes aos utilizados no TCC (cf. ABNT NBR 
6024:2012). O número da seção precede o título e deve ser alinhado à esquerda. 
Exemplo: 
 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012. 
 
 
137 
 
 
Se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de 
alíneas (cf. p. 41). Quanto ao uso de citações, de notas de rodapé e referências no texto do 
artigo, veja as seções 4.2.1.2.2 (Uso de citações no texto), 4.2.1.2.2.5 (Citação em nota de 
rodapé) e 4.2.1.2.3.2 (Modelos de referência) acima. As regras são as mesmas que foram 
aplicadas na produção de um TCC. Lembrando que “ponto, hífen, travessão, parênteses ou 
qualquer sinal não podem ser utilizados entre o indicativo da seção e seu título.” (ABNT NBR 
6024:2012). 
Outro aspecto importanto na elaboração de um artigo cientifico é o uso da linguagem 
no momento de sua elaboração. É digno de destaque aqui o manual de normas elaborado pela 
UFRGS que apresenta algumas orientações relevantes neste aspecto, que sugere, por sua vez, 
a adoção dos seguintes procedimentos no artigo: 
a) Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu 
acho”, “parece-me”, que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; 
b) Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada 
em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro 
de um ponto de vista científico; 
c) Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, 
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica 
própria que deve ser observada; 
d) A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa 
com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num 
único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o 
raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o 
parágrafo. 
e) Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são 
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas 
fontes citadas em notas de rodapé (PÁDUA, 1996, p. 82 apud MANUAL BÁSICO..., 2011). 
 
5.2.3 Conclusão 
A conclusão do artigo tem como principal objetivo satisfazer o problema levantado 
na Introdução, bem como “responder as questões da pesquisa relacionadas aos objetivos e 
hipóteses, de forma breve, podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos 
posteriores” (MANUAL BÁSICO..., 2011). Recomenda-se que, a menos que seja realmente 
138 
 
 
necessário, o estudante desenvolva o texto com os comentários próprios fazendo as 
contribuições trazidas pela pesquisa sem recorrer a citações adicionais. Assim como no TCC, 
o aluno precisa ficar atento para não incluir nesta seção dados novos que não foram 
apresentados anteriormente. 
Veja um exemplo: 
 
 
4 CONCLUSÃO 
Conforme analisado nas seções anteriores, os que aceitam cargos de responsabilidade 
no ministério pastoral são aqueles que devem estar em harmonia com as profundas questões 
éticas, já que a base fundamental e a razão principal do seu próprio trabalho seguem os 
ensinos éticos de Jesus Cristo. Em particular, o ministro adventista do sétimo dia segue e 
promove um código de ética particular que se encontra no livro de Êxodo 20:1-17, a saber, os 
dez mandamentos da Lei de Deus. 
Conforme a análise verificada por meio da metodologia adotada neste estudo, 
conclui-se, portanto, que a ética no ministério pastoral na perspectiva adventista, quando 
avaliada à luz dos conceitos encontrados no problemas teóricos da filosofia moral, demonstra 
ser, na prática, sólida e coesa. A maioria dos pastores pesquisados demonstrou agir conforme 
os princípios da ética ministerial em suas distintas ações pastorais. Desse modo, percebeu-se 
que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso 
com ética pastoral. 
 
 
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
Estes elementos são arranjados na sequência do artigo da seguinte maneira: 
 
Fonte: ABNT NBR 6022:2018. 
 
 
139 
 
 
5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira (obrigatório) 
Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser 
inserido abaixo do título em língua vernacular. Devem ser centralizados, com espaço de 1,5 
entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário 
a nota de rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico 
do artigo científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve 
ser mais curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido. 
Exemplo: 
 
ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE: 
A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL 
PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY 
 
 
5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira 
O resumo e palavras-chave em língua estrangeira aqui é tradução do resumo e 
palavras-chave na língua do texto. O Salt-Fadba recomenda a tradução na língua inglesa como 
idioma de divulgação internacional. Na formatação deve apresentar a palavra ABSTRACT 
centralizada, em caixa alta e negrito. Na sequência dê um espaço simples entre a palavra 
“abstract” e o texto do resumo. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e 
espacejamento simples entre as linhas e estruturado na forma de um parágrafo único. 
Logo abaixo do resumo em língua estrangeira devem figurar as palavras-chave. 
Deve-se inserir um espaço simples e adicionar em negrito a palavra Keywords, (equivalente a 
“palavras-chave”) seguido de dois pontos (:), em fonte arial ou times new roman, tamanho 12, 
devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda. 
A advertência feita na seção 4.3.1.6 cabe também aqui. O recurso de fazer a tradução 
do resumo em língua vernacular para a língua estrangeirautilizando dicionários eletrônicos 
sem as devidas correções gramaticais é um recurso inapropriado e não será aceito. Caso o 
estudante não tenha o domínio da língua estrangeira escolhida, ele deve recorrer a algum 
profissional para que a tradução do resumo seja eleborado adequadamente respeitando as 
devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro escolhido. 
Veja o exemplo na próxima página: 
 
140 
 
 
 
ABSTRACT 
This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the 
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as 
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a 
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still 
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the 
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a 
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it 
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a 
strong commitment with the pastoral ethics. 
 
Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer. 
 
 
5.3.3 Referências 
As Referências correspondem à relação bibliográfica das obras citadas, consultadas 
pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo pesquisado. As referências devem ser 
alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, versal ou itálico) 
utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências ou seja 
escolha uma opção de grifo. Para as regras de utilização de referências, veja seção 4.2.1.2.3 
(Referências normativas). 
 
5.3.4 Glossário (opcional) 
Para as regras de produção do glossário, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 
4.2.1.2 (Glossário), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 
 
5.3.5 Apêndice(s) 
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 
4.2.1.3 (Apêndice), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 
 
5.3.6 Anexo(s) 
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 
4.2.1.4 Anexo (opcional), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 
 
5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA 
Segue na próxima página exemplo da estrutura de um artigo científico contendo os 
detalhes de normalização adotada. 
141 
 
 
 
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 
SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
 
NOME DO AUTOR(ES) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: SUBTÍTULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
ANO 
3	cm	
2	cm	
2	cm	
Centralizado,	Negrito	e	
Maiúsculo.	Espco	1.5	
entre	linhas	
3	esp.	(1,0)	
Negrito	e	
Maiúsculo	
Deve	estar	no	centro	da	
página	(+	ou	-	12	cm)	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página.		
3	cm	
Em	caso	de	mais	de	um	
autor,	deve	aparecer	em	
ordem	alfabética.	
142 
 
 
NOME DO AUTOR(ES) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: SUBTÍTULO 
 
 
 
Artigo submetido como parte dos requisitos 
necessários para a disciplina de Metodologia 
da Pesquisa Acadêmica da Faculdade 
Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. 
Dr. Agenilton Corrêa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
ANO 
3	cm	
2	cm	
2	cm	
Centralizado,	Negrito	e	
Maiúsculo	
Negrito	e	Maiúsculo.	Estas	
informações	devem	constar	nas	duas	
últimas	linhas	da	página.		
3	cm	
Negrito	e	
Maiúsculo	
Deve	estar	no	centro	da	
página	(+	ou	-	12	cm)	
Natureza	do	trabalho.	Os	
dados	contidos	devem	seguir	
esta	ordem.	
	
3	esp.	(1,0)	
143 
 
 
RELAÇÃO ENTRE A SDA KINSHIP E A IGREJA ADVENTISTA 
DO SÉTIMO DIA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA 
 
 
 
 Caio Campos da Silva² 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho faz uma breve análise sobre a relação homoafetiva no contexto adventista do 
sétimo dia. O objetivo é descrever a abordagem sobre homossexualidade na perspectiva da 
Seveth-day Adventist Kinship em contraste com a declaração oficial da IASD, levando em 
conta critérios e limites para acolhimento. A metodologia empregada é de natureza qualitativa 
e de procedimento descritivo-comparativo. Por fim, no que diz respeito ao modo de ver a 
conduta e estilo de vida cristã dos adeptos das práticas homossexuais, percebeu-se que a 
IASD difere totalmente da SDA Kinship. 
 
Palavras-chave: Homossexualidade. Orientação Sexual. Adventistas do Sétimo Dia. 
 
ABSTRACT 
 
This work provides a brief analysis of the homoaffective relationship in the Seventh-day 
Adventist context. The aim is to describe the approach to homosexuality from the perspective 
of the Seveth-day Adventist Kinship in contrast to the official IASD statement, taking into 
account criteria and limits for reception. The methodology employed is of qualitative nature 
and of a descriptive-comparative procedure. Finally, with regard to the way of viewing the 
Christian conduct and lifestyle of those who adhere to homosexual practices, it was noted that 
the SDA Church differs totally from SDA Kinship. 
 
Keywords: Ethic. Pastoral. Ministry. Pastor. Conversion. Prayer. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 A dúvida que surge sobre o tema aqui exposto é clara: a IASD apoia a SDA Kinship 
em sua posição favorável a homosexualidade? A principal justificativa para a elaboração 
deste artigo é analisar, por meio da metodoliga de comparação, o posicionamento da IASD 
diante de argumentos dos defensores do movimento LGBT, como os membros da SDA 
Kinship. Assim, o propósito aqui é descrever, analisar e contrastar as posições da IASD e da 
SDA Kinship sobre a a relação homoafetiva à luz de suas abordagens e declarações oficiais. 
 
Título	e	subtítulo:	Negrito,	
Maiúsculo	e	Centralizado.	
2	esp.	(1,0)	
2	esp.	(1,0)	
1	esp.	(1,0)	
Negrito	e	alinhado	a	
esquerda	
1	esp.	(1,0)	
1	esp.	(1,5)	
3	cm	
2	cm	
3	cm	
_____________________________________________ 
1 Artigo apresentado à disciplina Temas Contemporâneos na Teologia Adventista para obtenção de nota parcial 
pela Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. 
agenilton.correa@adventista.edu.br. 
2 Mestrando em Aconselhamento Pastoral pelo Seminario Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade 
Adventista da Bahia (SALT-FADBA). caiocs30@hotmail.com. 
 
Autor:	Negrito,	alinhado	a	
direita	e	expoente	
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,0)		
144 
 
 
2 ABORDAGEM E CONCEPÇÃO DOS SDA KINSHIP 
 
Uma observação detalhada do pensamento dos SDA Kinship pode ser acessada através 
do site oficial da organização ou através de sua rede social no facebook SDA Kinship Brasil. 
A partir da observação, nota-se claramente que este movimento se denomina uma comunidade 
diversificada com pessoas de diferentes localidades ao redor do mundo e que estão conectados 
à comunidade adventista. 
 
2.1 POSICIONAMENTO DOS SDA KINSHIP 
Nota-se a amplitude deste movimento que é desenvolvido a mais de 40 anos. Segundo 
dados fornecidos no próprio site da organização. 
 
O movimento iniciou-se após dois membros adventistas do sétimo dia 
dedicarem-se a encontrar outros membros que também possuíssem as 
tendências homossexuais para dialogarem sobre o assunto. Após um aviso 
publicado na seção de uma revista de notícias gay no ano de 1970, 37 
respostas vindas de várias localidades dos Estados Unidos e Canadá 
chegaram até os autores da publicação o que resultou posteriormente na 
fundação da Kinship (SMITH, 2018, p. 62). 
 
 Tendo como objetivo o acolhimento de pessoas que se sentem socialmente excluídas 
(REZENDE, 2016, p. 43) fornecendo assim um ambiente espiritual e social seguro para gays, 
bissexuais, transsexuais e intersexuais de adventistas e ex-adventistas do sétimo dia no 
mundo, os Kinship mantem a convicção de que Deus ama a todos independentemente da 
identidadede gênero ou orientação sexual e declaram que Deus criou cada ser humano com 
aspiração saudável de companheirismo e que por esse motivo e para alcançar esse propósito 
usa nossos relacionamentos íntimos e sociais para nos ensinar como é uma vida de amor e do 
auto sacrifício. (SDA KINSHIP). 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Após análise e comparação das duas posições estudas aqui, percebe-se que os adeptos 
da SDA Kinship partilham de um pensamento contrário ao ensinado pela IASD, embora 
apresentem relevantes esforços para promover um ambiente de acolhimento aos adeptos das 
práticas homossexuais. A pesar disso, a forma da SDA Kinship interpretar as Escrituras com 
relação a homossexualidade faz com que ela seja inteiramente divergente da hermenêutica 
adventista do sétimo dia, apesar de ambas adotarem crenças doutrinárias semelhantes. 
Portanto, a IASD não apoia a abordagem Kinship sobre a conduta sexual dos seus fiéis e 
reafirma sua posição contra a atividade homossexual e o casamento do mesmo sexo. 
3	cm	
2	cm	
1	esp.	(1,5)	-	Sempre	que	anteceder	uma	seção.	
1	esp.	(1,5)	sempre	que	anteceder	uma	citação	com	mais	de	03	linhas.	
1	esp.	(1,5)	sempre	que	finalizar	uma	citação	com	mais	de	03	linhas.	
3	cm	
1	esp.	(1,5)	
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
2	cm	
145 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 AGUILAR, Rúben. Homossexualismo: O pecado e a missão da igreja. [2019]. Disponível 
em: https://www.unasp.br/ec/sites/centrowhite/pesquisas/artigos/homossexualismo-o- 
pecado-e-a-missao-da-igreja/. Acesso em: 12 dez .2019. 
 
ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIAÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS 
DO SÉTIMO DIA. Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da igreja adventista do 
sétimo dia. Tradução Hélio L. Grellmann. 10. Ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 
2018. Cap. 23, p. 365-384. 
 
BENEDICTO, Marcos de (Ed.). Declarações da Igreja. 3. ed. Tatuí: Casa Publicadora 
Brasileira, 2012. 
 
CASTRO FILHO, Josué de. SDA Kinship e a resposta a marginalização na igreja 
adventista do sétimo dia: uma etnografia das masculinidades rejeitadas. 2016. 
Dissertação (Mestrado em saúde pública) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde 
Pública, São Paulo, 2016. 
 
GARCIA, Edwin Manuel. Church’s view on gays, lesbians adjusted to emphasize 
‘compassion’. [2012]. Disponível em: https://news.adventist.org/pt/todas- 
as-noticias/noticias/go/2012-10-17/postura-da-igreja-sobre-homossexualidade-e-ajustada 
para-incluir-compaixao/. Acesso em: 18 dez. 2019. 
 
KIŠ, Miroslav M. Estilo de Vida e Conduta Cristã. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de 
teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. 
Cap. 19, p. 771-775. 
 
SDA KINSHIP. [2019]. Disponível em: https://www.sdakinship.org/pt. Acesso em: 12 dez. 
2019. 
 
 
 
 
 
 
1	esp.	(1,5)		
3	cm	
2	cm	
3	cm	
Alinhado à esquerda 
2	cm	
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,0)		
146 
 
 
6 ESTRUTURA DE UMA REAÇÃO CRÍTICA A UMA RESENHA CRÍTICA 
A produção destes trabalhos acadêmicos são muito comuns e corriqueiros em escolas 
superiores. Constantemente os professores estão solicitando aos estudantes que reajam aos 
textos acadêmicos indicados por eles para o dsenvolvimento do senso crítico e ampliação da 
produção acadêmica no ambiente universitário. 
O objetivo principal desses tipos de trabalhos é levar o estudate a analisar textos 
(obras literárias como artigo científico, livros, etc. Podem ser analisadas também obras 
teatrais, cinematográficas e musicais) de forma crítica47 . Diferente da leitura que se faz 
corriqueiramente por entretenimento espera-se que o estudante reaja ao texto questionando 
seu significado, importância e credibilidade. A análise de um texto para esse tipo de atividade 
acadêmica requer o exame e questionamento do conteúdo e seu significado. O estudante 
deixar de ser dependente do autor e passa a questionar o que ele escreveu, sempre levando em 
conta as suas próprias impressões do conteúdo, com o olhar que vai além do que aparece no 
texto. Os critérios de elaboração e exemplos serão mencionados a seguir. 
 
6.1 REAÇÃO CRÍTICA 
Reagir criticamente a um texto é o mesmo que declarar (emitir) sua opinião sobre 
texto (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017). Eu diria que um reação crítica é uma 
“coleção” de “sínteses” dos capítulos ou parágrafos de livros e artigos científicos com o 
propósito de informar, da perspectiva do leitor, o conteúdo de uma obra e seus aspectos 
gerais. Um paper de reação ou de resposta requer que o escritor analise o texto e depois 
desenvolva um comentário relacionado a ele. É bastante popular em círculos acadêmicos, pois 
requer leitura reflexiva, pesquisa e escrita. 
As partes integrantes de uma reação são: referência bibliográfica, qualificações do 
autor, apresentação do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, 
hipótese, metodologia, pontos fortes e fracos), estilo e formato. 
A elaboração de um reação exige alguns passos. Os principais são a leitura cuidadosa 
do texto destacando frases principais que chamem a atenção, a análise acompanhada, 
elaboração de um esboço do texto sempre levando em conta o assunto do texto, objetivo do 
autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos fortes e fracos. Ao escrever a reação o 
ideal é ir direto ao ponto, estruturando sua ideias principais. A reação deve vir composta de 
 
47 A crítica é definida como “[...] exame ou análise minuciosa dos méritos de obra cientifica, artística, ou 
literária. Julgamento do mérito de um trabalho qualquer, destacardo virtudes e defeitos. [...] Capacidade de 
criticar; discernimento; critério.” (SACCONI, 2009). 
147 
 
 
uma introdução, que deve, por sua vez, ressaltar os principais temas ou ideias do texto e 
declarar sua reação a estes temas, um corpo que é o resumo da obra em análise devendo 
descrever o conteúdo do trabalho apresentando através dos principais argumentos do autor. 
Nesta fase de construção do corpo da reação deve-se usar um tom analítico destancando a 
maneira como o autor conseguiu transmitir suas ideias, mostrando se concorda ou não com o 
autor, e de preferência fundamentando a análise com citações e paráfrases. A conclusão da 
reação deve reafirmar a abordagem do resenhista (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 
2017). Veja o modelo de uma reação nas páginas 147-150 mais abaixo. 
 
6.2 RESENHA CRÍTICA 
Uma resenha crítica ou recensão crítica é “[...] um tipo de resumo crítico mais 
abrangente. Permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparações com 
outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do 
mesmo gênero.” (MEDEIROS, 2014, p. 153). O texto do resenhista sempre vem em forma de 
síntese e expressa a opinião sobre um determinado objeto que ele está obeservando. 
Há variados tipos de resenhas acadêmicas. São elas descritiva, temática e crítica. A 
resenha descritiva é caracterizada por limitar-se apenas a descrever a obra resenhada, sem que 
necessariamente o resenhista empregue todo o peso de sua opinião (cf. MEDEIROS, 2017, p. 
157-161). A resenha temática é caracterizado “por abordar vários textos cuja temática seja a 
mesma, ou seja, textos que tratem sobre um mesmo assunto” (PEREZ, 2017). Por outro lado, 
a resenha acadêmica crítica se caracteriza pela exposição de uma avaliação mais profunda 
assumindo um caráter mais científico, visto que o resenhista o faz com base em sua área de 
especialização (cf. MEDEIROS, 2017, p. 162-167).48 Esse tipo de trabalho além de exigir do 
resenhista conhecimento da obra que vai analisar e capacidade de juízo crítico (MARCONI; 
LAKATOS, 2010, p. 248), exige também qualidades como “clareza, concisão, propriedade 
vocabular, precisão vocabular, objetividade, impessoalidade, imparcialidade, atitude científica 
e privilegiar o essencial” (GAZOLA, 2017).49 
Esse último tipo de resenha é a mais utilizada e requerida nos requisitos acadêmicosda do Salt-Fadba. É um tipo de redação técnica 
 
 
48 Para mais detalhes sobre os tipos de resenhas, ver Severino (2007, p. 204-206), Medeiros, (2017, p. 157-174). 
49 Para os ver diferentes modelos de resenhas mencionadas aqui, acesse: https://www.lendo.org/modelos-de-
resenha-exemplos/. 
148 
 
 
[...] que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e 
dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra 
(descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a 
obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como 
expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) 
e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra que diz a quem a obra 
se destina (dissertação). (MEDEIROS, 2014, p. 153). 
 
Assim como a reação crítica, a resenha acadêmica crítica também possui partes 
integrantes (chamadas de elementos estruturais ou elementos identificadores), como 
referência bibliográfica da publicação resenhada, qualificações do autor 50 , apresentação 
sintética do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, hipótese, 
metodologia, pontos fortes e fracos) informando o estilo e formato e “conter os pontos 
principais e mais significativos da obra analisada, acompanhando os capítulos ou parte por 
parte” (SEVERINO, 2007, p. 205), sempre acompanhado de um comentário crítico por parte 
do resenhista que leva em conta a análise de aspectos positivos e negativos do texto avaliado. 
Isso ocorre porque neste tipo de trabalho o resenhista “apresenta uma análise minuciosa e 
descritiva por meio de uma avaliação completa deste documento [resenha] e inserindo seu 
ponto de vista crítico e sua contribuição” (CAJUEIRO, 2013, p. 33). 
O objetivo da resenha é “[...] despertar a atenção do leitor para o livro em questão, 
situando-o quanto à importância de tal obra editorial na área a que se destina”. (MENEZES, 
2016). Esse tipo de trabalho é muito lido entre os estudantes universitários e outros 
pesquisadores. O aluno pode recorrer a uma resenha para ter real noção do conteúdo da obra 
que está interessado em explorar. Assim, em lugar de ler toda a obra ele pode economizar 
tempo lendo a resenha e optar então em usar ou não a obra de seu interesse. Não custa 
lembrar, no entanto, que embora as resenhas sejam muito atraentes quanto à leitura, elas “[...] 
não substituem a leitura das obras originais”. (MENEZES, 2016) 
Essa produção textual exige alguns passoas para a sua elaboração, semelhantes aos 
passos dados na construção da reação crítica. Depois da descrição dos elementos 
identificadores os passos seguintes são basicamente o relato do conteúdo e a avaliação do 
documento (CAJUEIRO, 2013, p. 33). Isso é feito da seguinte maneira: o estudante deve ler 
cuidadosamente do texto e elaborar um esboço relativo aos assunto do texto, sempre 
observando o objetivo do autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos relevanates e 
os de menor relevância. O passo seguinte é dado em direção à crítica o texto do autor 
 
50 As credencias do autor incluem sua “[...] nacionalidade, formação universitária ou especialiacao, títulos, 
cargos exercidos, outras obras.” (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 251). 
149 
 
 
analisando a coerência interna, a validade e relevância das ideias, eficácia da demonstração 
das teses apresentadas pelo autor e se elas estão alicerçadas em fatos (MEDEIROS, 2017, p. 
156-157). A elaboração da crítica deve ser feita em forma de “[...] síntese, que é a fase de 
elaboração de um texto pessoal, que reflita sinteticamente as ideias do texto original.” 
(MEDEIROS, 2017, p. 157). 
Há algumas perguntas que podem ajudar na elaboração da resenha. Algumas delas 
são: Qual é a principal questão que o autor está tentando abordar? Que posição o autor toma 
quanto a essa questão? Qual metodologia o autor está usando? Quais as referências que o 
autor utiliza para a construção de seu pensamento? O autor faz alguma suposição ao formar 
suas declarações? Elas são válidas ou tendenciosas? Que tipo de provas o autor oferece para 
defender seus argumentos? Quais aspectos dos argumentos são fortes e quais são frágeis? 
Quais são os possíveis contra-argumentos para as alegações ou argumentos feitos pelo autor? 
O que, caso haja, faz com que a questão principal ou a declaração principal do autor seja 
importante? (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017; MEDEIROS, 2017, p. 156), entre 
outros. Veja o modelo de uma resenha nas páginas 151-156 mais abaixo. 
Por questão de ordem e padronização, tanto para a reação crítica quanto para a 
resenha crítica é necessário a confecção dos elementos pré-textuais como capa e folha de 
rosto que deverão ser anexados aos referidos trabalhos por ocasião da entrega destes como 
cumprimento de requisitos para as distintas disciplinas do curso. Na há regra para a 
quantidade máxima de páginas para a elaboração de uma resenha. Contudo, o mínino de duas 
laudas é satisfatório. 
Atente para os detalhes que encontram na reação e na resenha apresentados como 
modelos nas páginas seguintes. Lembre-se que o conteúdo de ambas é apenas um exemplo, 
não devendo se limitar apenas ao que aparece ali em temos de conteúdo. Explore mais 
possibilidades de acordo com os textos a serem trabalhados. Visto que as orientações dadas 
nesta seção são sintéticas, é igualmente válido recorrer aos livros apresentados nas referências 
básicas e complementares indicados nos planos de ensino das disciplinas de Metodologia da 
Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso I e II. 
 
150 
 
 
 
 FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 
SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
 
ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÃO CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2009
3	cm	
2	cm	3	cm	
3	esp.	(1,0)	
2	cm	
151 
 
 
ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÃO CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2009
Reação crítica submetido como parte dos 
requisitos necessários para a disciplina 
Metodologia da Pesquisa da Faculdade 
Adventista da Bahia, sob orientação do 
Prof. Dr. Alberto R. Timm. 
3	esp.	(1,0)	
2	cm	
3	cm	
2	cm	3	cm	
152 
 
 
 
REAÇÃO CRÍTICA 
 
 
DISCIPLINA: Princípios de Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas 
PROFESSOR: Alberto R. Timm, Ph.D. 
ALUNO: Alijofran Lima Brandão 
DATA: 20 de julho de 2009 
 
 
1 DADOS BIBLIOGRÁFICOS 
 
KNIGHT, George R. Em busca de identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas 
do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006. 
 
2 DADOS DO AUTOR 
George R. Knight, Ph.D., é um historiador adventista, autor e educador. Graduado no 
Pacific Union College, em 1965. Concluiu, em 1967, seu mestrado e divindade na 
Universidade Andrews, nos EUA. Trabalhou como pastor na região do Texas Gulf Coast e 
mais tarde como professor em escolas adventistas. Completou seu doutorado em Educação, 
em 1976, pela Universidade de Houston. Atualmente é professor emérito de História da Igreja 
na Universidade Andrews. A partir de 2014 ele é considerado como o autor mais vendido e 
uma voz influente nas últimas três décadas dentro da denominação adventista. 
 
3 REAÇÃO À LEITURA 
 
3.1 IMPORTÂNCIA PARA A DISCIPLINA 
Uma obra de grande relevância acadêmica e histórica. Muito enriquecedora para a 
compreensão da disciplina em curso. O autor escreve com autoridade de quem conhece e tem 
domínio do assunto abordado. A riqueza de relatos históricos e menção farta da literatura 
adventista de cada época descrita no livro mostram a força de sua pesquisa e dar uma visão 
abrangente, embora não pormenorizada em todos os detalhes, dos principais embates 
teológicos na elaboração das crenças doutrinárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). 
É notório que em cada tópico é muito bem desenvolvido e as conclusões são quase 
sempre impactantes e esclarecedoras, ajudando na identificação dos principais eventos 
históricos relacionadoscom a compreensão linear do movimento adventista e como se deu o 
entendimento dos pensadores em relação aos temas bíblicos. Tudo isso facilita a compreensão 
2	esp.	(1,0)		
2	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
Es
pa
ço
	1
,5
	e
nt
re
	li
nh
as
		
3	cm	
2	cm	3	cm	
2	cm	
153 
 
 
do estudante em relação ao desenvolvimento das doutrinas adventistas em períodos 
específicos da história. Consequentemente, serve de relevante auxílio no momento de avaliar 
a natureza dos eventos históricos e como os mesmos ajudaram na formação de cada doutrina 
específica. 
 
3.2 IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA MIM 
Foi uma inspiração a leitura do livro. Uma viagem esclarecedora das diversas crises 
teológicas enfrentadas pela Igreja desde o movimento milerita até as atuais discussões 
teológicas da Igreja. A leitura me levou a uma compreensão mais profunda das premissas que 
levaram os pensadores adventistas mais antigos no que diz respeito a concepção dinâmica da 
verdade, sua resistência a rigidez de um credo e ao não abandono dos marcos limitantes desta 
dinâmica de compreensão progressiva da verdade. 
Minha visão sobre a formação das doutrinas da IASD foi ampliada, a partir da 
compreensão desta busca por identidade em face das crises apresentadas nos quatro períodos 
em que o autor divide a história da Igreja. Uma busca que levou a verdadeira compreensão do 
que é ser um Adventista Cristão Fundamentalista. 
Foram ampliados meus conceitos relacionados ao pensamento adventista sobre o 
tema da justificação pela fé, a divindade de Cristo, o papel dos escritos de Ellen G. White na 
formação doutrinária da Igreja e a importância da tensão da Assembléia Geral de 1888 como 
ação pontuada no aprimoramento da teologia adventista. Embora, como colocado pelo próprio 
autor, o livro não seja uma obra exaustiva do tema, e que tenha uma missão de dar uma visão 
geral do desenrolar doutrinário da Igreja, para mim foi de fundamental importância para a 
compreensão de que o verdadeiro espírito adventista não está nas crenças que nos torna 
distintos nem nas crenças que temos em comum com os outros cristãos, mas na combinação 
das duas coisas dentro da estrutura do conflito cósmico pautada no Apocalipse 11:19-14:12, 
identificando, assim, a IASD como um movimento profético, com uma mensagem profética e 
com uma missão profética. 
1	esp.	(1,5)		
154 
 
 
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 
 SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
 
AGENILTON M. CORRÊA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2009
3	cm	
2	cm	3	cm	
3	esp.	(1,0)	
2	cm	
155 
 
 
AGENILTON M. CORRÊA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA 
2009
Resenha crítica submetida como parte dos 
requisitos necessários para a disciplina 
Metodologia da Pesquisa da Faculdade 
Adventista da Bahia, sob orientação do 
Prof. Dr. Milton L. Torres. 
 
3	cm	
2	cm	3	cm	
3	esp.	(1,0)	
2	cm	
156 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 TIMM, Alberto R. O santuário e as três mensagens angélicas: fatores investigativos no 
desenvolvimento das doutrinas adventistas. 5. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2009. 
 
 
1 CREDENCIAIS DO AUTOR 
Alberto R. Timm, Ph.D. pela Andrews Universisty, é um teólogo adventista brasileiro 
especialista no desenvolvimento de doutrinas cristãs e da teologia adventistas do sétimo dia. 
Timm serviu como pastor de distrito, diretor do Centro de Pesquisa Ellen G. White, professor 
e reitor da Faculdade de Pós-Graduação em Teologia, no Centro Universitário Adventista de 
São Paulo (Unasp) e reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia e 
coordenador do Espírito da Profecia para a Divisão Sul-Americana. Atualmente, é diretor 
associado da Ellen G. White Estate, em Silver Spring, Maryland, EUA, e membro do comitê 
do Instituto de Pesquisa Bíblica. Outras obras: 
TIMM, Alberto R. O sábado na Bíblia: por que Deus faz questão de um dia. Tatuí: 
Casa Publicadora Brasileira, 2010. 
______; ESMOND, Dwain N. The gift of prophecy in Scripture and history. 
Washington, DC: Review & Herald, 2015. 
 
2 RESUMO DA OBRA 
Em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, Timm oferece uma série de 
exposições histórico-teológicas acerca da relação entre o santuário e as três mensagens 
angélicas sob o ponto de vista da formação doutrinária entre os primeiros adventistas das 
décadas finais do século XIX. O autor analisa a princípio o surgimento do movimento milerita 
da quarta década do século XIX, onde seus participantes criam no iminente retorno de Jesus 
ainda para os seus dias. Mediante a não efetivação da segunda vinda de Cristo, como esperado 
por este movimento, alguns grupos surgiram dele. Entre eles, os adventistas sabatistas. O 
autor dá seguimento a análise desse grupo apontando para as suas descobertas doutrinárias 
iniciais e a consolidação das mesmas ao longo de quase vinte anos (1844-1863). As principais 
descobertas doutrinárias foram o ministério celestial de Cristo, a perpetuidade da Lei de Deus, 
o sábado, a segunda vinda pessoal e visível de Cristo, a imortalidade condicional da alma e o 
dom profético em Ellen G. White. 
 
2	esp.	(1,0)		
2	esp.	(1,0)		
1	esp.	(1,5)		
Espaço	simples	
(1.0)	entre	
linhas		
3	cm	
2	cm	3	cm	
2	cm	
157 
 
 
3 RESUMO DO CONTEÚDO 
Nesta obra, Timm se propõe a “descrever e analisar o desenvolvimento cronológico 
da interpretação adventista sabatistas da purificação do santuário de Daniel 8:14 e das três 
mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12” (p. 5), seguido assim de “uma investigação de 
relacionamento entre os dois tópicos mencionados e sua relação entre os fatores investigativos 
e as principais doutrinas no período formativo da Igreja Adventista do Sétimo Dia”. 
A obra contém seis capítulos repletos de abordagens analíticas que refletem o 
objetivo proposta no início. Além do capítulo 1, que é introdutório, o capítulo 2 explora as 
interpretações pré-1844 avaliando brevemente o movimento milerita e as interpretações 
proféticas de Daniel 8:14 entre os séculos XVII e XIX e as interpretações ligadas ao 
Apocalipse 14:6-12 entre os protestantes no mesmo período. 
O capítulo 3 trata do pensamento sabatista entre os períodos que marca o 
desapontamento de outubro de 1844 e 1850, levando em conta a interpretação dos adventistas 
sabatistas sobre as configurações do seu sistema doutrinário inicial. Dentro deste período 
destaca-se duas fases principais do período formativo das doutrinas adventistas sabatistas: a 
“primeira (1844-1847) constituiu na formação básica das doutrinas distintivas” e a segunda 
fase (1848-1850) que “foi marcada por um contínuo enriquecimento dessas doutrinas” (p. 
133). 
Os capítulos 4 e 5 tratam de cobrir a literatura adventista sabatista entre 1850 e 1863, 
ano em que os adventistas do sétimo dia oficializaram o surgimento de sua igreja. Nestes 
capítulos o autor aborda o desenvolvimento adventista sabatista sobre sua compreensão acerca 
das suas principais doutrinas e sua relação com o santuário e as três mensagens angélicas. O 
último capítulo trata de suas conclusões finais. Muitos motivos fazem desta obra, 
desenvolvida por meio dessa estrutura, algo singular. 
 
4 ANÁLISE CRÍTICA DO CONTEÚDO 
4.1 METODOLOGIA E OBJETIVO 
A metodologia empregada pelo autor nos capítulos subsequentes é de análise e 
interpretação histórica da visão e interpretação daqueles considerados pré-mileritas tendo 
como ponto de partida o santuário e as mensagens angélicas, apontando para avanços 
significativos na compreensão destes temas tendo como importantes colaboradores alguns 
pioneiros desse período. A avaliação desses temas no período que é chamado pelo autor de 
“integração doutrinária nos anos de 1844 a 1850”, onde ele analisa a interpretação das 
mensagens angélicas e sua relação com as primeiras doutrinas adventistas sabatistase, por 
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
2	cm	
3	cm	
3	cm	
2	cm	
158 
 
 
fim, a análise de desenvolvimentos adicionais na compreensão dessas doutrinas consolidadas 
no período que compreende os anos de 1850 a 1860. 
Já o principal objetivo de sua abordagem é afirmar que esse foi um período 
fundamental para o desenvolvimento do adventismo sabatista e posteriormente para a Igreja 
Adventista como um todo. Sua premissa é que as doutrinas conhecidas entre os adventistas do 
sétimo dia modernos têm como centro o santuário tal como se encontra nos escritos 
veterotestamentários e sua aplicação escatológica nos escritos neotestamentários. Sua tese 
contribui para uma melhor compreensão da percepção que as doutrinas adventistas convergem 
para o santuário tendo este como base e justificativa. 
 
4.2 CRÍTICA À METODOLOGIA 
Considerando o fato de que o autor empregou a metodologia de análise e 
interpretação histórica, pode-se afirmar que ele atingiu o seu propósito inicial que foi de 
descrever e analisar o desenvolvimento cronológico da interpretação adventista sabatista da 
purificação do santuário baseado no livro de Daniel 8:14 e das três mensagens angélicas do 
livro de Apocalipse 14:6-12, relacionando-os com os fatores integrativos destacados por ele, 
bem como nas primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas. 
Diante das dificuldades anteriores, no que diz respeito a falta de exposição 
acadêmica em abordar o tema de maneira mais profunda acerca da investigação e 
sistematização das doutrinas apresentadas pelo autor, tanto do ponto de vista histórico como 
teológico, esta tese torna-se uma obra de referência; talvez a exposição teológica acadêmica 
de maior abrangência no que diz respeito a descrição e análise do desenvolvimento 
cronológico sobre o assunto exposto. Não há dúvida de que o autor é merecedor de louvor 
pela originalidade, relevância e contribuição do seu trabalho. 
O estudo tratou com muita propriedade da resolução de um antigo problema entre os 
adventistas do sétimo dia acerca de abordar explicitamente as três mensagens angélicas como 
fator de averiguação sistemática e integrada aos temas do santuário e missão. 
Uma das consequências da aplicação da metodologia pelo autor na sua obra é a 
clareza da exposição feita por ele no que diz respeito ao relacionamento entre os dois fatores 
integrativos e as primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas. Não obstante, a 
amplitude e a abrangência da discussão empreendida pelo autor, com frequência, justapõem 
itens provenientes de vários períodos da história que compreende os anos entre 1844 e 1864, 
mas de forma estimulante e agradável. 
 
1	esp.	(1,5)		
159 
 
 
4.3 CRÍTICA AO ESTILO 
Escrito de forma atraente e evolvente, sua pesquisa é bem fundamentada e a 
bibliografia é extensa. Impressiona a quantidade de fontes pesquisadas pelo autor, o que 
demonstra a natureza séria de sua pesquisa. Em meio a sua pesquisa bibliográfica em fontes 
primárias, há mais de 650 referências, entre elas livros, panfletos, periódicos, volantes, 
enciclopédias, dicionários, materiais não publicados como teses, dissertações, monografias e 
anotações de classes. Os capítulos, muito bem elaborados, se interligam por meio de temas 
que se entrelaçam dando peso a sua argumentação e alcance de seus objetivos inicias. Os 
leitores tem à sua disposição uma ampla fonte de dados absolutamente bem fundamentados 
com o objetivo de ampliar seus conhecimentos e solidificar sua fé na doutrina bíblica. Por se 
tratar de uma obra resultante de uma tese doutoral, nem sempre a compressão é inteiramente 
acessível aqueles que não possuem habilidade acadêmica. Mas, certamente isso não 
desqualifica de modo algum o conteúdo apresentado pelo autor. 
 
4.3.1 Formato 
Exceto pela capa da obra, que em um primeiro contato causa uma certa poluição 
visual, o livro tem formato apropriado e sua diagramação é atraente. As notas de rodapé com 
formas de citações especificadas disponíveis no estilo de citação bibliográfica e referências 
conhecido como Turabian (criado em 1937), destinados a trabalhos doutorais e usado em 
disciplinas de ciências humanas, facilitam a identificação das referências usadas pelo autor; 
além, claro, de preciosos comentários adicionais e esclarecedores nas referidas notas. 
 
5 CONCLUSÕES 
É inquestionável a relevância da obra para aqueles que querem aprofundar o seu 
conhecimento acera da teologia adventista, especialmente no que diz respeito a compreensão 
do “inter-relacionamento entre os fatores integrativos do santuário e as três mensagens 
angélicas e de temas como Deus, conflito cósmico o concerto do remanescente”, tendo assim 
Deus como o “centro originador, o conflito cósmico como a moldura, o concerto eterno como 
a sua base, o santuário como o seu motivador organizador e o remanescente como seu 
resultado missiológico” (p. 286). Portanto, a leitura desta obra trará ao leitor o desdobramento 
do entendimento do difícil emaranhado teológico existente na relação do santuário e os seus 
temas paralelos, pois o livro é um must para estudantes e profissionais de teologia e ciências 
humanas, e para quem tiver interesse em saber sobre esses detalhes da fé cristã adventista. 
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
1	esp.	(1,5)		
160 
 
 
7 CONCLUSÃO 
Pretendeu-se neste manual proporcionar aos estudantes, professores e pesquisadores 
da instituição uma familiarização, ainda que de maneira concisa, com as regras fundamentais 
para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos em seus aspectos gráficos gerais e 
estruturais tendo como base as normas estabelecidas pela ABNT. Para alcançar este objetivo, 
escolheu-se uma descrição sequencial dos elementos encontrados dentro da estrutura dos 
trabalhos acadêmicos para uma melhor apresentação e elaboração destas atividades. 
Acredito que, durante o processo de produção do conhecimento científico, esta 
ferramenta de consulta servirá de auxílio na aplicação das regras de formatação durante o 
momento de escrita deste conhecimento em forma de artigos e trabalhos de conclusão do 
curso de Teologia. Como dito no início, espero que as informações deste simples manual 
sejam úteis durante a elaboração de suas pesquisas. “Que tudo lhes vá bem” (Atos 15:29, 
NVI). 
 
 
161 
 
 
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