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MANUAL BÁSICO DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (SALT) Baseado nas normas da ABNT Elaborado por Agenilton M. Corrêa 4a edição Revisada e Ampliada CACHOEIRA 2021 ©2019 Faculdade Adventista da Bahia Rodovia BR 101, km 197 Capoeiruçu, Cachoeira - BA, CEP 44300-000 Telefone: (75) 3425-8000 www.adventista.edu.br ________________________________________________________________________ PRODUÇÃO EDITORIAL Organização e editoração Agenilton M. Corrêa, Ph.D. Colaborador Diego Oliveira da Costa Revisão Zulemay H. Velasco Ramos Paulo Mendonça C8174m Corrêa, Agenilton Marques. Manual básico de normas para elaboração de trabalhos acadêmicos: baseado nas normas da ABNT / Agenilton M. Corrêa – Cachoeira, BA: SALT, 2018. 144 p. 1. Trabalho acadêmico. 2. Metodologia da pesquisa. 3. Normalização. 4. Método científico. I. Título. CDD 001.4 Ficha catalográfica elaborada por Uariton Boaventura (CRB 5/1587) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7 2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS ............................................................. 8 2.1 PAPEL ............................................................................................................. 8 2.2 ESPAÇAMENTO ........................................................................................... 9 2.3 IMPRESSÃO .................................................................................................. 9 2.4 LETRA ............................................................................................................ 9 2.5 PARÁGRAFOS .............................................................................................. 9 2.6 MARGENS ..................................................................................................... 9 2.7 DESTAQUES ............................................................................................... 10 2.8 SIGLAS ......................................................................................................... 10 2.9 PAGINAÇÃO ............................................................................................... 11 3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ..................................... 12 4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................................. 13 4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS: REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................ 13 4.2. PARTE EXTERNA ...................................................................................... 14 4.2.1 Elementos da parte externa ........................................................................ 14 4.2.1.1 Capa (obrigatório) ......................................................................................... 15 4.2.1.2 Lombada (opcional) ...................................................................................... 15 4.3 PARTE INTERNA ........................................................................................ 15 4.3.1 Elementos pré-textuais ................................................................................ 16 4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório) .......................................................................... 17 4.3.1.2 Errata (opcional) ............................................................................................ 18 4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório) ................................................................. 18 4.3.1.4 Dedicatória (opcional) .................................................................................. 19 4.3.1.5 Agradecimentos (opcional) ........................................................................... 19 4.3.1.6 Epígrafe (opcional) ........................................................................................ 19 4.3.1.7 Resumo na língua vernácula (obrigatório) .................................................... 19 4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório) .................................................. 22 4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional) ........................................................................ 23 4.3.1.10 Lista de tabela (opcional) ............................................................................. 23 4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) ....................................................... 23 4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional) ......................................................................... 23 4.3.1.13 Sumário (obrigatório) .................................................................................... 23 4.3.2 Elementos textuais ....................................................................................... 24 4.3.2.1 A introdução .................................................................................................. 26 4.3.2.2 Desenvolvimento .......................................................................................... 49 4.3.2.2.1 Divisões e numeração das seções ................................................................. 50 4.3.2.2.2 Uso de citações no texto ............................................................................... 54 4.3.2.2.3 Referências normativas ................................................................................ 63 4.3.2.2.4 Abreviações .................................................................................................. 82 4.3.2.2.5 Evitando o plágio ......................................................................................... 84 4.3.2.3 Conclusão .................................................................................................... 86 4.3.3 Elementos pós-textuais ............................................................................... 89 4.3.3.1 Referências (obrigatório) .............................................................................. 89 4.3.3.2 Glossário (opcional) ..................................................................................... 91 4.3.3.3 Apêndice (opcional) ..................................................................................... 92 4.3.3.4 Anexo (opcional) .......................................................................................... 92 4.3.3.5 Índice (opcional) .......................................................................................... 92 4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA ......... 96 4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC ................................................... 96 4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado ........... 96 5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO .................................. 124 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................... 125 5.1.1 Título e subtítulo ...................................................................................... 126 5.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) ............................................................................ 127 5.1.3 Resumo na língua do texto e palavra-chave .......................................... 128 5.1.4 Resumona língua estrangeira ................................................................. 130 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ....................................................................... 130 5.2.1 Introdução ................................................................................................. 131 5.2.2 Desenvolvimento ....................................................................................... 133 5.2.3 Conclusão .................................................................................................. 134 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................... 135 5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira ................................................ 136 5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira .................................. 136 5.3.3 Referências ................................................................................................ 137 5.3.4 Glossário (opcional) ................................................................................. 137 5.3.5 Apêndice(s) ................................................................................................ 137 5.3.6 Anexo(s) ..................................................................................................... 137 5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA ....................................... 137 6 ESTRUTURA E MODELOS DE REAÇÃO CRÍTICA E RESENHA CRÍTICA ............................................................................... 143 7 CONCLUSÃO .......................................................................................... 157 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 158 Prezado (a) aluno (a), Com o objetivo de facilitar a elaboração de trabalhos acadêmicos (artigo científico, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monografia, resenha, resumo, etc.) no que se refere às normas de formatação, o seminário teológico da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA), disponibiliza este breve Manual, elaborado de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O objetivo é oferecer orientações quanto ao desenvolvimento, apresentação, formatação e estética para a produção de trabalhos acadêmicos. Este manual, contudo, não dispensa a recomendação de orientações quanto aos padrões estabelecidos pela FADBA para os aspectos não contemplados pelas normas da ABNT, sem dispensar a orientação do professor da matéria, quanto à metodologia e elaboração do(s) trabalho(s) acadêmico(s). Neste Manual alguns conceitos básicos, porém essenciais, são apresentados para a elaboração de seu trabalho acadêmico, além de apresentar de forma sucinta e exemplificada cada um dos aspectos que o compõe. Esperamos que as informações deste simples manual sejam úteis no processo de elaboração de suas pesquisas. Agenilton Corrêa, Ph.D., coordenador da pós-graduação e professor de Teologia Sistemática da Faculdade Adventista da Bahia. 7 1 INTRODUÇÃO O principal objetivo deste manual é fornecer ao estudante do curso de Teologia do Seminário Adventista Latino-Americano da Faculdade Adventista da Bahia (SALT-FADBA) os princípios fundamentais para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, sobretudo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), baseado nas normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que “é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil e fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro” (SALOMON, 2014, p. 7). A proposta de elaboração desse material é facilitar acesso, compreensão e aplicação, servindo de apoio aos alunos, professores e pesquisadores da instituição, tanto na apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos quanto na execução das tarefas acadêmicas (SALOMON, 2014, p. 7). Com o propósito de alcançar o seu objetivo, este manual foi estruturado em seis seções principais, todas elas tendo como base as normas adotadas pela ABNT. A primeira seção, após a introdução, trata dos aspectos gráficos gerais que irão orientar o estudanto na identificação de elementos básicos no processo de produção de qualquer trabalho acadêmico. A seção seguinte trata da estrutura de trabalhos acadêmicos apresentando algumas definições importantes. A quarta seção aponta para a estrutura utilizada em um Trabalho de Conclusão de Curso e mostra regras gerais de apresentação dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais de forma mais acessível ao leitor. A penúltima seção aborda a estrutura de um artigo científico e suas regras gerais de apresentação seguida da última seção que apresenta as considerações finais. 8 2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS1 Quando o estudante do curso teológico se depara com o desafio de ter que produzir algum trabalho acadêmico várias são as perguntas que vem à mente. Algumas delas são: o que é um trabalho acadêmico? Como ele deve ser produzido? Quais as regras gerais a serem utilizadas durante o processo de produção desses trabalhos? Uma das maneiras de responder a tais questionamentos é consultar alguma fonte que indique como um trabalho acadêmico deve ser elaborado, do ponto de vista estrutural, como no caso de manuais como este. Considerando que a “utilização de normas técnicas na elaboração de trabalhos acadêmicos é fundamental para facilitar a comunicação e o intercambio da informação” (MARTINS, 2014, p. 63), vamos começar com os aspectos gráficos no processo de produção de qualquer trabalho acadêmico adotado no Salt-Fadba (artigo cientifico, TCC, monografia, relatório de leitura, resenha, resumo, planejamento, etc.). Os aspectos gráficos gerais aqui adotados seguem as recomendações apresentadas na ABNT NBR 6024:2012 – Informação e documentação – Numeração progressiva de um documento escrito – Apresentação. 2.1 PAPEL Todo trabalho acadêmico recomendado pela Fadba deve ser redigido em papel no formato A4 (210 x 297). A exceção a isso será indicada previamente. 1 Todas as informações das subseções deste capítulo foram extraídas textualmente (e adaptadas) de um primeiro esboço de Manual para Trabalho de Conclusão de Curso elaborado para o Salt-Faama por Roseane Alonso. 9 2.2 ESPAÇAMENTO A partir da introdução, todo o texto, em todas as páginas, deve ser redigitado em 1,5 entre linhas, com exceção nas notas de rodapé, nas citações em destaque e nas Referências, assim, nas entre linhas deve ser espaço simples. “As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” (ABNT NBR 14724 2011, p. 8). Para garantir a correta formatação do espaçamento de 1,5 torna-se necessário configurar o editor de texto para não adicionar espaço entre parágrafo do mesmo estilo. O procedimento no Microsoft Word deve ser: Na página principal, na aba parágrafo, no item espaçamento selecionar nas caixas “antes” e “depois” 0 pt e marcar a opção “Não adicionar espaço entre parágrafo do mesmo estilo”. Se o texto já estiver redigido, este procedimento deve ser realizado com o texto selecionado. 2.3 IMPRESSÃO A impressão do texto deve ser em apenas um lado da folha (anverso), com exceção da Ficha Catalográfica2 (que geralmente aparecem nos Trabalhos de Conclusão de Curso), essa fica no verso da Folha de Rosto. 2.4 LETRA Em todo o texto, da capa até o final, deve manter-se a mesma fonte (Times New Roman ou Arial, tamanho 12, estilo normal, cor preta). A variação permitida é: fonte 10 ou 11 nas notas de rodapé, citações em destaque, legendas das tabelas e ilustrações. 2.5 PARÁGRAFOS Levando em consideração a margem esquerda do texto, ele deve iniciar-se a 1,5cm dela. 2.6 MARGENS Superior: 3,0 cm Inferior: 2,0 cm Esquerda: 3,0 cm Direita: 2,0 cm. 2 Aproveite para conhecer o conceito e utilidade de fichamentos em Oliveria (2011, p. 121-127) e Medeiros (2014, p. 101-122). 10 Além disso, colocar os seguintes números nos itens: Cabeçalho: 2,0 cm e Rodapé: 2,0 cm. 2.7 DESTAQUES Qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira deve estar em Itálico. Não deve-se destacar nenhuma outra palavra no texto utilizando o recurso negrito e sublinhado. 2.8 SIGLAS É escrita com caracteres maiúsculos, uma vez que se trata de letras iniciais de nomes próprios A sigla não tem ponto abreviativo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (CBASD), Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), Hospital Adventista de Belém (HAB) etc. Quando indicado pela primeira vez no texto a forma completa do nome precede a sigla entre parênteses, pode-se utilizar somente a sigla em todo o texto, ou seja, “A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre parênteses, precedida do nome completo” (ABNT NBR 15287:2011, p. 7). Depois de sua primeira menção a sigla pode ser usada em todo o texto até a conclusão, pois o nome completo já foi indicado no seu uso primário. 11 Quando a sigla possuir cinco ou mais letras, escrevem-se apenas com inicial maiúscula, as demais aparecem em letra minúscula. Por exemplo: CPB, IASD, Faama, Fadba, Unasp, etc. Por outro lado, as siglas com mais de três letras, devem ser lidas como se fossem sílabas: Bradesco: Banco Brasileiro de Descontos. Outrossim, algumas sílabas têm representada em minúsculo a letra que não constitui inicial de um dos elementos componentes: UNoB (União Noroeste Brasileira), UNeB (União Nordeste Brasileira), etc. 2.9 PAGINAÇÃO O número da página tem que aparecer no alto da folha, a 2,0 cm da borda superior do papel e na margem direita. O número da página deve aparecer com a mesma fonte (Times New Roman ou Arial, fonte tamanho 12, estilo normal, cor preta) utilizada no texto do corpo do trabalho. Fonte: Arrabal (2017) Os números utilizados são os algarismos arábicos (1, 2, 3...) que terão seu início a partir da primeira página da Introdução e continuará até o final do trabalho, ou seja, as páginas devem ser numeradas sequencialmente. As partes que antecedem a introdução, isto é, as pré-textuais (exceto a capa) deverão ser contadas, mas não paginadas. A paginação deve ser contínua até o final do trabalho acadêmico. Veja a ilustração abaixo para melhor compreensão: Fonte: Arrabal (2017). 12 3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO O Salt-Fadba adota vários tipos de trabalhos acadêmicos, desde simples relatórios de leitura a resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, Trabalho de Conclusão de Curso, monografia, entre outros. Ao longo do curso teológico os estudantes são motivados a produzirem esses trabalhos em diferentes momentos de sua vida acadêmica. Contudo, todo trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Há uma estrutura lógica e padronizada a ser seguida e este manual adota, portanto, as normas estabeliecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é [...] o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). (ABNT NBR 6023:2002, p. 1). A ABNT (NBR 14724:2011) determina que a estrutura dos trabalhos acadêmicos compreenda uma parte externa e uma parte interna. Na parte externa estão a capa e a lombada, já na parte interna, os elementos pré-textuais, os elementos textuais e os elementos pós- textuais (SALOMON, 2014, p. 23). Fonte: Salomon (2014). Vejamos os detalhes detes elementos nas seções seguintes. 13 4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)3 “é uma atividade acadêmica obrigatória que consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos [...] científicos e técnicos, produzidos na área do Curso, como resultado do trabalho de pesquisa, investigação científica e extensão” (UFVJM). No Salt-Fadba o TCC é uma monografia, ou seja, um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento específico (SEVERINO, 2007, p. 104). O objetivo com isso é iniciar o estudante de teologia no campo da pesquisa científica e incentivá-lo a dar sua contribuição científica. Convém ressaltar que, ao fazer a opção pelo trabalho monográfico como TCC para a obtenção do grau de Bacharel em Teologia, o estudante deve idealizar sua pesquisa ao longo dos três primeiros anos do curso4 e produzi-lo, com a ajuda de um professor orientador, ao longo dos períodos que cursar as disciplinas TCC 1, 2 e 3. Por ser classificado como um trabalho acadêmico de caráter obrigatório no Salt-Fadba e como um instrumento de avaliação final de um curso superior, quando o aluno de graduação encerrar sua pesquisa monográfica ele será convidado a defender (apresentação oral) seu TCC diante de uma Banca Examinadora com os docentes da instituição e convidados. Em termos práticos, a estrutura do trabalho acadêmico tem a ver com a sua identidade visual e “compreende: parte externa e interna” (ABNT BR 14724:2011, p. 5). A seguir, veja a estrutura que é utilizada na elaboração de um Projeto de Pesquisa5 e TCC.6 4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS: REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO7 “Todo trabalho acadêmico, seja ele uma tese, uma dissertação, um trabalho de conclusão de curso (TCC) ou similares, apresenta uma estrutura que compreende três partes fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais” 3 Também é identificado como TFG (Trabalho Final de Curso) ou TGI (Trabalho de Graduação Integrado). 4 Entre o 1º e 3º ano do curso, o estudante deve buscar idealizar seu tema de TCC. “Para iniciar o TCC o aluno deve ter um tema para o trabalho, que deverá ser escolhido com base em determinados critérios que incluem: afinidade com o tema; relevância para a comunidade científica e para a sociedade; existência de bibliografia suficiente; inovação, resposta a uma questão / dúvida que ainda persiste.” (SIGNIFICADO DE TCC, 2017). 5 Para orientações em áudio na produção de um projeto de pesquisa com a Profa. Dra. Elaine Rossi Ribeiro, acesse: http://ava.grupouninter.com.br/tead/armando/html5/normas/index.htm#inicio. Outras sugestões relevantes sobre a elaboração do projeto de pesquisa podem ser encontradas em Severino (2007, p. 129-132). 6 Esta mesma estrutura aqui indicada é igualmente empregada nos artigos científicos. 7Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com algumas adaptações) do manual de trabalhos acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. 14 (BRANDÃO, 2017). Sendo assim, a estrutura do trabalho acadêmico adota a seguinte ordem conforme indicado pela ABNT (NBR 14724:2011, p. 5): Fonte: ABNT (NBR 14724:2011, p. 5). 4.2 PARTE EXTERNA A parte externa do trabalho é aquela que contém alguns elementos que são obrigatórios e que antecedem a parte interna com seus vários elementos textuais. Esta parte do trabalho faz parte dos elementos pré-textuais, ou seja, elementos que antecedem ao texto ou corpo do trabalho. 4.2.1 Elementos da parte externa Os elementosda parte externa do trabalho são qualificados como elementos pré- textuais e são constituídos de capa e lombada. 15 A capa e a lombada são os elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho. 4.2.1.1 Capa (obrigatório) A capa é proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. É um elemento obrigatório que deve conter as informações na seguinte ordem: o nome da instituição (Seminário Latino-Americano de Teologia e Faculdade Adventista da Bahia), nome do autor(es), título, subtítulo (se houver, deve ser precedido de dois pontos), número de volume, local e ano de entrega. Espaço entre linhas de 1,5. Veja exemplo na página 97 deste manual. 4.2.1.2 Lombada (opcional) A lombada é a “[...] parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira”. (ABNT NBR 15287:2011, p. 2). É o lado do trabalho, depois de impresso, onde fica a costura (ou grampo) das folhas, oposto ao corte da frente, mantendo as folhas unidas depois de impressa e encadernada. É um elemento opcional que deve conter o nome do autor impresso longitudinalmente da parte superior para a inferior, o título do trabalho e elementos alfa- numéricos (letras e números) de identificação. Fonte: Horiuchi e Aglinskas (2019, p. 16). 4.3 PARTE INTERNA A parte interna do trabalho acadêmico é composta de uma estrutura que compreende três partes fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. 16 4.3.1 Elementos pré-textuais Podemos afirmar que de “[...] uma forma prática, os elementos pré-textuais são aqueles que vão da capa até o sumário.” (BRANDÃO, 2017), sendo que alguns desses elementos são de presença obrigatória e outros não. Veja na figura abaixo os elementos obrigatórios e os elementos opcionais: Fonte: ABNT (NBR 14724:2011). A sequência dos elementos pré-textuais graficamente representados fica dessa forma: Fonte: Salomon (2014, p. 27). 17 Vejamos o significado e exemplos de cada um destes elementos pré-textuais. 4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório) Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, contendo os seguintes dados. Segundo a ABNT (NBR 14724:2011), a folha de rosto apresenta as informações na seguinte ordem: a) Nome(s) do(s) autor(es) — letra versal, i. é, todas as letras em caixa alta (maiúsculas); b) Título (letra versal); c) Subtítulo, se houver (letra versal); d) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume; e) Natureza: é a área subsequente ao título e subtítulo descrevendo o tipo de trabalho (artigo, TCC, tese e e outros) e o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros) o nome da instituição a que deve ser submetido, área de concentração (ou nome da disciplina da qual o trabalho foi submetido) e o nome do orientador, coorientador, coordenador ou professor, se houver (em letras minúsculas e a três espaços simples abaixo do título); f) Local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado (letra versal); g) Ano de depósito (da entrega) — letra versal. NOTA: Localizada no anverso da folha de rosto, deve conter a ficha catalográfica. Como essa ficha contém as informações bibliográficas (como o título do documento, o(s) nome(s) do(s) autore(s), tradutore(s), ilustrador(es), edição, o local de publicação, o nome do publicador e a data de publicação) necessárias para identificação e localização do documento no acervo de uma biblioteca, a mesma deve ser preparada pelo bibliotecário da instituição a partir do código fonte disponibilizado pela Biblioteca da Fadba. “Essa catalogação na publicação é um elemento obrigatório dos trabalhos acadêmicos e é feita em conformidade com as regras do Código de Catalogação Anglo-Americano [...]” (ANGLO-AMERICAN CATALOGUING RULES, 2017). Veja o exemplo a seguir: 18 Fonte: Reis (2014, p. 57). 4.3.1.2 Errata (opcional) É um elemento opcional. Compreende lista de folhas e linhas em que ocorrem erros identificados após a produção do trabalho, seguidas das devidas correções. Segue-se à folha de rosto e apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Exemplo: Folha Linha Onde se lê Leia-se 16 10 Ermeneutica Hermenêutica 40 7 deus Deus 4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório) “É um elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo de trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca 19 examinadora dever ser colocados após a aprovação do trabalho.” (ABNT NBR 14724:2011, p. 7). Usualmente a folha de aprovação é fornecida pela secretaria do Salt-Fadba, após aprovação da defesa TCC e implementação das devidas correções (se houver), pelo estudante. Veja exemplo na página 100 deste manual. 4.3.1.4 Dedicatória (opcional) É a folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. É “[...] um elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação [...]” (ABNT NBR 14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 110 deste manual. 4.3.1.5 Agradecimentos (opcional) Folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. É “[...] um elemento opcional. Deve ser inserida após a dedicatória.” (ABNT NBR 14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 111 deste manual. 4.3.1.6 Epígrafe (opcional) Folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Pode-se inserir a epígrafe na abertura das seções primárias. Veja exemplo na página 112 deste manual. 4.3.1.7 Resumo na língua vernácular (obrigatório) O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho (veja exemplo na página 93 deste manual). Não se trata de síntese das palavras de um texto, mas sim da “síntese das ideias”. (SEVERINO, 2007, p. 204) principais contidas em um texto. Sua redação deve ser a última etapa do TCC. Segundo a ABNT (NBR 6028:2003), as regras gerais de apresentação de um resumo são: a) Deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original; b) Deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos; c) Recomenda-se o uso de parágrafo único; 20 d) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.); e) Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; f) As palavras-chave – que “[...] são os termos que servem para indicar as princiapis variáveis que serão investigadas durante o estudo [...]” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 34) – devem figurar logo abaixo do resumo (adotamos neste manual 02 (dois) espaços simples entre o resumo e as palavras-chave), antecedidas da expressão “Palavras-chave:”, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.8 Recomenda-se no máximo cinco palavras ou frases. Exemplo: Palavras-chave: Igreja. Sábado. Bíblia. Juízo Investigativo. Graça. g) Devem-se evitar: símbolos e contraçõesque não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem; h) Quanto a sua extensão os resumos devem ter: – de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, TCC e outros) e relatórios técnico-científcos; – de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos (e para os artigos apresentados como cumprimento de requisitos no Salt-Fadba); – de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves. Vejamos a seguir um exemplo de resumo em uma simples frase: “No restaurante da Fadba, Carlos encontrou sua esposa, que estava usando uma linda camisa JA”. Um resumo desta frase poderia ser “Carlos encontrou sua esposa”. O resto das informações podem ser consideradas excludentes, ou seja, as circunstâncias em que envolvem o fato (na Fadba), bem como as qualificações/descrições de personagens (que usava uma camisa JA). Em um plano mais amplo, um resumo informativo de um TCC, por exemplo, precisa contemplar todo o conteúdo do mesmo em apenas um único parágrafo. Desse modo, na estrutura do resumo acadêmico-científico as seguintes características devem aparecer: assunto do texto, citado na 8 Aproveito o espaço aqui para alertar sobre a importância da utilização do ponto. Mesquisa (2002, p. 472) argumenta que o ponto “[...] é um sinal de pausa de grande duração, empregado geralmente em final de frases declarativas ou no fim de uma oração ou período.” Além de ser empregado nas abreviaturas (Dr., Me., Sr., V.Sa, etc.) o ponto é usado para finalizar o período de frases declarativas e imperativas. O ponto delimita as frases dentro de um parágrafo tornando-o mais compreensível. Abuse dos pontos parágrafos, pois eles tornam as frases mais precisas e as ideias que você deseja transmitir mais claras.” 21 primeira frase do resumo; o objetivodo da pesquisa, onde o autor do texto pretende chegar; a metodologia, expondo de que forma a pesquisa foi realizada, esclarecendo os métodos e as técnicas utilizadas em sua pesquisa e a conclusão, onde são expostos os resultados alcançados. Em suma, o estudante deve cuidadosamente inserir no resumo de sua pesquisa o assunto, ressaltar o objetivo, o método, os resultados ou conclusões do documento. Com base nestas informações, veja o exemplo abaixo: Para a elaboração do resumo deve-se primeiro ler todo o TCC e depois anotar observações à sua mensagem. Relate apenas a essência do texto retendo as informações centrais, destacando as ideias principais e unindo-as de modo lógico e sequenciado. Junte todas as informações (objetivamente) em um bloco único de ideias. Por exemplo, em um artigo de título “A presença e atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento”, o resumo seria: RESUMO Este artigo apresenta uma abordagem sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos veterotestamentários, tendo como ênfase a Sua divindade. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no AT. Por fim, percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo Espírito Santo no AT é bem mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em nível de igualdade com Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que convenceu os pecadores e com eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes habilidades e dons, iluminou o antigo Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as Sagradas Escrituras. Os guiou em tempos de dificuldades provendo segurança e direção. Nesse contexto, os resultados obtidos e testes das hipóteses formuladas revelaram que Sua presença e atuação nas páginas do AT são próprios da Divindade. Palavras-chave: Revelação. Espírito Santo. Atuação. Presença. No resumo acima pode-se notar que o assunto, objetivo, metodologia e conclusão estão presentes no texto. O assunto do artigo, que diz: “Este artigo apresenta uma abordagem sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos veterotestamentários [...]”, é citado logo na primeira frase do texto. O objetivo da pesquisa tembém está presente no texto quando o autor acrescenta a frase complementar: “[...] tendo como ênfase a Sua divindade”. De modo semelhante, a metodologia é claramente exposta através da seguinte frase: “A metodologia 22 utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no AT”. Por último, a conclusão a que o estudo chegou foi suscintamente elaborada quando o autor declara: “Por fim, percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo Espírito Santo no AT é bem mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em nível de igualdade com Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que convenceu os pecadores e com eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes habilidades e dons, iluminou o antigo Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as Sagradas Escrituras. Os guiou em tempos de dificuldades provendo segurança e direção. Nesse contexto, com os resultados obtidos e testes das hipóteses formuladas revelaram que Sua presença e atuação nas páginas do AT são próprios da Divindade”. Portanto, neste parágrafo usado aqui como exemplo pode-se encontrar os elementos característicos do resumo que compõem a sua estrutura textual.9 Tenha em mente que o resumo a ser empregado em seu TCC deve ser redigido em linguagem objetiva, buscando evitar repetições de frases inteiras do corpo da pesquisa, além de respeitar a ordem em que as ideias ou fatos são apresentados, devendo ser compreensivos por si mesmo (MEDEIROS, 2014, p. 136-137). Considerando que no processo de elaboração do projeto de pesquisa a ser apresentado como parte dos requisitos necessários para a disciplina de Metodologia da Pesquisa Cinetífica o estudante ainda não elaborou o ultimo capitulo de seu TCC, para efeito de entrega do projeto o último elemento (os resultados ou conclusões do documento) não deve ser incluído. 4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório) Elemento obrigatório. É uma versão do resumo para idioma de divulgação internacional. A ABNT recomenda o uso das línguas inglesa (Abstract), espanhola (Resumen) e francesa (Résumé). Aparece logo após o resumo na língua vernacular. Infelizmente tem-se tornado comum o estudante recorrer a tradução do resumo em língua vernacular para a língua estrangeira apenas copiando o resultado da tradução feita em dicionários eletrônicos (como, por exemplo, no https://translate.google.com). Contudo, esse é um recurso inapropriado e, consequentemente, não será aceito, já que esse tipo de tradução, 9 Veja os 50 exemplos de resumos de dissertações apresentados por Martins (2014, p. 73-112). Veja também sugestões valiosas com Oliveria (2011, p. 103-112), Medeiros (2014, p. 123-152) e Santos (2013, p. 36-39). 23 em geral, contém erros. Recomenda-se, portanto, que o estudante recorra (caso não tenha condições de fazer a tradução) a algum profissional para que a tradução do resumo seja eleborado adequadamente respeitando as devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro escolhido. Veja exemplo na página 105 deste manual. 4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional) Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a obra apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número de páginas. 4.3.1.10 Lista de tabela (opcional) Elemento opcional, elaborado deacordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número de páginas. 4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional) Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. 4.3.1.13 Sumário (obrigatório) “É o último elemento pré-textual [...].” (ABNT NBR 6027:2012). É um elemento obrigatório que consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (ABNT NBR 6027:1989). Em outras palavras, o sumário “é a enumeração das divisões, seções, capítulos e outras partes do trabalho, seguindo a mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. A construção do sumário é uma das últimas tarefas a serem feitas no trabalho.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS). 24 A construção do sumário deve ser uma das últimas tarefas do TCC.10 Abaixo tem-se as regras11 a serem aplicadas na elaboração do sumário: a) A palavra SUMÁRIO deve estar centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a mesma tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada do seu texto por um espaço de 1,5 entrelinhas; b) O corpo do sumário é composto pelo indicativo ou número da seção, o título da seção e a página correspondente ao texto; c) Os indicativos ou números de seções que acompanham seus respectivos títulos devem ser apresentados alinhados à margem esquerda da página; d) A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser idêntica a utilizada no texto do trabalho. Por exemplo, se o título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas e em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário; e) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. (A contagem das páginas se inicia depois da capa, a partir da folha de rosto. Mas, a impressão dos números começa na primeira página dos elementos textuais — INTRODUÇÃO); f) Cada item constante no sumário deve remeter à página que aparece no texto, com o objetivo de facilitar a localização da matéria contida no trabalho; g) O espaçamento entrelinhas deve ser o mesmo utilizado no texto: 1,5. Veja exemplo na página 106 deste manual. 4.3.2 Elementos textuais Antes de iniciar a redação12 é necessário que o aluno tenha em mente que ele desenvolverá um trabalho cuja estrutura lógica deve ser composta de começo, meio e fim, ou como indica a ABNT, introdução, desenvolvimento e conclusão. Veja imagem na próxima página. 10 Para elaboraração passo-a-passo de um sumário de forma automática, acesse http://viacarreira.com/sumario- automatico-tcc-passo-passo-para-fazer-o-seu-140056/. 11 Extraídos de informação dispinível em http://fio.edu.br/manualtcc/co/4_Sumario.html. 12 Sobre a redação do texto, levando em conta o estilo de texto e aspectos gerais gráficos, ver Gil (2010, p. 169- 176). 25 FONTE: Rosa (2014). Elementos textuais são aqueles que complementam o trabalho, que compreendem a parte do trabalho referente ao conteúdo. É, obviamente, a parte mais importante do trabalho acadêmico. Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é necessário esclarecer algo relacionado a formatação do trabalho. Os textos desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão do trabalho devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), digitados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de rosto. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte “Times New Roman” ou “Arial” tamanho 12, com espaço 1,5 entre linhas no texto. O tamanho menor de fontes é indicado para citações com mais de três linhas, obedecendo o recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaço simples e fonte 10 ou 11. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço simples. As referências, no final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm. Vejamos os elementos textuais nas próximas seções. 26 4.3.2.1 A Introdução Dentro da estrutura do trabalho acadêmico a Introdução é a primeira parte dos elementos textuais. A introdução é a “[...] primeira seção do texto, que define brevemente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com outros trabalhos.” (ABNT NBR 10719:1989, p. 5). O TCC é “parte integrante da atividade curricular de um curso de graduação, constituindo uma iniciativa de extrema relevância para o processo de aprendizagem dos alunos.” (SEVERINO, 2007, p. 202). Ao propor aos graduandos a elaboração de um TCC dentro das normas científicas de produção, na qualidade de um instrumento legal respaldado pelas Diretrizes Curriculares, o Salt-Fadba tenta estimular os estudantes a darem o primeiro passo em direção a sua atividade científica como um pesquisador. Além dos artigos científicos elaborados ao longo do curso, o TCC é praticamente a primeira experiência de realização de uma atividade científica na vida do estudante. A Introdução do trabalho acadêmico (TCC) é, na verdade, o Projeto de Pesquisa que, por sua vez, se transformará no Capítulo 1 do TCC, sendo intitulado de “Introdução”. Ela deve ser escrita depois do projeto ter sido corrigido e orientado pelo professor orientador. A Introdução se justifica porque o autor apresenta as informações essenciais do seu projeto de pesquisa que conduzirá todo o corpo e a conclusão do trabalho. Na introdução se descreve o trajeto que o estudante percorre para a elaboração de seu trabalho. Durante o processo de descrição introdutória de seu trabalho acadêmico o estudante pode fazer citações diretas ou indiretas na introdução, desde que se tenha a intenção de uma fundamentação teórica com o propósito de contextualizar o assunto. Nesta Introdução é apresentado o tema do projeto, o problema a ser explanado, as hipóteses (quando couberem), os objetivos a serem alcançados, a metodologia pela qual se pretende alcançar tais objetivos e as justificativas. Sendo assim, a introdução do trabalho acadêmico é composta de uma estrutura que compreende as seguintes partes fundamentais: introdução ao estudo, problema, hipótese, referencial teórico, objetivos gerais e específicos, pressupostos, justificativa, delimitação, metodologia, estrutura e procedimentos. Vejamos a seguir o significado de cada uma dessas partes. 4.3.2.1.1 Introdução ao estudo (considerações iniciais) É o enunciado do estudo. Este elemento fornece ao leitor as diretrizes gerais do conteúdo do trabalho. Portanto, deve ser sucinto, direto ao ponto, resumindo assim o conteúdo a ser desenvolvido nas seções seguintes, trazendo a ideia clara do que se predende pesquisar. 27 4.3.2.1.2 Enunciado do problema Lakatos e Marconi (2003, p. 159) informam que o “problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução.” Na elaboração do problema o estudante se propõe a indicar qual dificuldade ele pretende resolver. Enquadrado na categoria de científica (i. é, passível de verificação empírica), o problema deve ser muito claro, compreensível, preciso e, claro, suscetívelde solução (GIL, 2009, p. 25). Ele é a razão de ser da pesquisa científica, pois é responsável pelos esforços que serão empregados na pesquisa. Todo o tema será aprofundado na tentativa de satisfazer a resposta ao problema da pesquisa na conclusão do estudo. No texto, o problema de pesquisa deve ser elaborado de maneira clara e objetiva para facilitar o desenvolvimento do estudo, e isso é geralmente elaborado em forma de pergunta (não retóricas, especulativas ou valorativas),13 pois permite ao pesquisador manter o foco na pergunta tentando respondê-la ao longo da pesquisa com a utilização do método anunciado no seu trabalho. É comum em Teologia se formular problemas elaborados de tal maneira que impossibilita a sua própria solução. Por exemplo, pode-se indagar em uma certa pesquisa: “Como Jesus Cristo viveu?” Esse problema não é passível de solucao porque não está claro a que se refere acerca de Jesus. Esse é o tipo de pergunta que precisa de outras perguntas para que fique mais claro. Logo, precisa ser reformulado, ficando assim: “Quais eram as características da sociedade judaica no tempo em que Jesus Cristo viveu Jerusalém entre os anos 20 e 30 AD?” Agora o problema é passível de solução por ser verificável, pois está delimitado, determinando o objetivo central da indagação e indicado exatamente qual a dificuldade que se deseja solucionar. A formulação do problema não é uma tarefa tão simples, mas está vinculada ao tema escolhido e ao que se pretende contribuir no círculo acadêmico. Para formular adequadamente um problema “é importante que o aluno faça um estudo da literatura existente a respeito do tema, converse com seus professores e com outras pessoas que já possuam noção sobre o mesmo.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS). 4.3.2.1.3 Hipótese Após a elaboração do problema da pesquisa o próximo passo é a elaboração da hipótese, que tende a nortear (inferência) o trabalho do estudante, mas que será confrontada 13 Sobre a formulação do problema em forma de pergunta, tipos de problemas, e a distinção entre delimitação e formulação do problema, ver Martins Junior (2014, p. 37-43), Marconi e Lakatos (2015, p. 12-14), Rudio (2014, p. 87-96), Gil (2010, p. 7-15), Marconi e Lakatos (2009, p. 161-163). 28 com a realidada da própria pesquisa. A hipótese é “uma suposição que serve de ponto de partida para a realização da pesquisa” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 43). Uma hipótese científica é uma proposição especulativa que é recebida de forma provisória como ponto de partida de uma investigação. É uma espécie de resposta temporária ao problema da pesquisa devendo está relacionada com uma teoria, ou seja, uma premissa dentro de uma determinada teoria que, em decorrência da investigação científica, pode ser validada com base em um determinado método científico. É uma espécie de tentativa de “responder”ao problema da pesquisa. Nessa mesma linha de raciocínio, Silva (2017b) afirma que “no contexto do projeto, as hipóteses constituem-se em respostas provisórias que dará o norte ao trabalho investigativo. É uma proposição de solução do problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa. As hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se associa intimamente à relevância da investigação” (SILVA, 2017b). O estudante deve tomar cuidado no levantamento de sua hipótese, para que esta não antecipe a conclusão final. Se isso acontecer, o pesquisador corre o risco de oferecer na conclusão de seu trabalho uma resposta ao problema que ele já tinha o tempo todo como pressuposto, visto que isso não é considerado um procedimento científico. 14 Portanto, a hipótese “[...] é uma suposta resposta para a resolução de um problema”, não a resposta. Afinal, ela é resultado de investigação e não de suposições apenas. A hipótese “sugere explicações para os fatos e elas podem ser verdadeiras ou falsas. Sua comprovação ou reprovação pode ser feita por meio de análise empírica, sendo esta a intenção da pesquisa científica.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS). Imagine que um estudante de Teologia, na área de missão urbana, observa que há uma grande evasão de membros (entre 16 e 20 anos de idade) nas dez igrejas em um determinada distrito pastoral. A sua hipótese é que os departamentos de Ministério Jovem, Escola Sabatinha e Ministério Pessoal naquelas igrejas locais não estão desempenhando corretamente seu papel, não estão oferecendo um relevante programa educacional, nem promovendo recursos e sistemas de capacitação para professores da Escola Sabatina e tampouco esforçando-se para preparar estes membros na obra de conquistas de outras pessoas, além de não estarem envolvendo os jovens em opção de atividades voltadas para o espírito de aventura e desenvolvimento espiritual e missionário. Porém, à medida que a pesquisa avança, o estudante percebe que a evasão ocorreu em função de não haver 14 Para mais informações sobre a conceito, formulação e construção de uma hipótese, ver Martins Junior (2014, p. 43-47), Gil (2010, p. 17-24), Rudio (2014, p. 97-110), Santos (2013, p. 129-136), Creswell (2010, p. 161- 176), Demo (2014, p. 161-166), Marconi e Lakatos (2009, p.128-138). 29 instituições de ensino superior na cidade onde as igrejas estão situadas e que, em razão disso, os pais estão enviando seus filhos para a cidade vizinha a fim de ingressarem na faculdade. A suposição inicial mostoru-se inconclusiva. Ao formular sua hipótese o estudante precisa atentar para a características básicas, como a necessidade de testá-la corretamente, de relacioná-la com uma teoria consistente e que seja passível de teste. Exemplo: Para o tema “Pequenos grupos como instrumentos facilitadores do processo do discipulado no contexto urbano” a hipótese poderia ser: O papel de discipular pessoas, claramente perceptível nas Escrituras como uma prerrogativa da grande comissão, tem sido uma das mais urgentes e confrontadoras tarefas que a igreja enfrenta atualmente no contexto urbano (MCGAVRAN, 1970, p. 295). Contudo, embora a sociedade moderna seja secularizada, há uma busca incessante por comunidade e relacionamento (ZACARIAS, 2015, p.30). Dessa forma, os pequenos grupos, como um ambiente relacional, possivelmente podem facilitar significativamente o desenvolvimento e transformação de membros em discípulos neste contexto relacional.15 Outros exemplos: A exposição dos jovens cristãos aos filmes de violência diminui a sensibilidade deles aos sofrimentos humanos e compromete as atividades solidárias na igreja a que pertencem. Se há falta de estrutura familiar entre os Desbravadores da igreja local da cidade de Cachoeira, então a probabilidade de falta de dedicação nas atividades do Clube voltadas para esse aspecto é maior. O elevado número de casos de stress e da síndrome de Burnout entre os pastores distritais da Associação é determinado pelo aumento exponencial das atividades pastorais entre agosto e setembro de 2020. 4.3.2.1.4 Revisão de literatura A revisão de literatura refere-se ao levantamento do assunto do tema pesquisado (e que aparece no objetivo geral do trabalho) que, de algum modo, irá ser usado na discussão dos 15 Esta hipótese foi extraída de um projeto de pesquisa para a disciplina Meteodologia do Trabalho Acadêmico do Salt-Fadba pertencenete à Jorge F. Mendes dos Santos (2021). 30 resultados da pesquisa. 16 Isso deve ser feito em um considerável número de obras especializadas. Assim, revisar a literatura “é levantar os conceitos-chave do assunto pesquisado e relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.” (GASQUE, 2012). O objetivo central na revisão de literatura é levantar informações sobre os conceitos utilizados na pesquisa que se está fazendo. Isso é feito investigando tais conceitos em vários autores que de algum modo trataram de maneira variada o mesmo conceitoque aparece em sua pesquisa. Quando o estudante faz uma revisão de literatura ele tem condições de demonstrar em sua pesquisa que os autores pesquisados apresentam abordagens variadas sobre o assunto que está pesquisando, mas que a sua abordagem sobre o mesmo assunto é específica, pontuada. Consequentemente o estudande mostra que sua pesquisa, na abordagem em que está propondo, é inédita. Daí ele demonstra com a revisão de literatura que o elemento novo está presente em sua pesquisa. A revisão de literatura não pode deixar de fora as obras de referência no assunto que se está tratando, tomando o cuidado para sempre incluir na pesquisa as obras mais recentes. 4.3.2.1.5 Referencial teórico O referencial teórico (também denominado de “marco teórico”, “base teórica e conceitual” etc.) é composto pelos conceitos principais da pesquisa do estudante. Isso deve-se ao fato de que é possível ter várias definições e perspectivas para um mesmo conceito.17 É por isso que no referencial teórico o estudante tem a oportunidade de explicar qual a perspectiva adotada na pesquisa, pois fornece “sustentação ao projeto como um todo e é o elemento gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das técnicas e tipo de material informativo que será necessário para a pesquisa. Ele é o momento da pesquisa em que se irá definir a concepção teórica a ser utilizada e os conceitos fundamentais que serão utilizados”. (SILVA, 2017b). K. G. D. Gasque (2012) chama a atenção ao estabelecer a seguinte distinção entre referencial teórico e revisão de literatura: O referencial teórico relaciona-se à seleção do significado de cada conceito- chave tratado na pesquisa e, em consonância com a linha de pesquisa e teoria 16 Para melhor compreensão sobre o conceito e formulação da revisão de literatura, ver Martins Junior (2014, p. 68-71), Creswell (2010, p. 48-75) e Martins (2014, p. 24-25). 17 Como exemplo, veja o referencial teórico na monografia de Oliveira (2008), disponível em http://www. abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/IC_Luiza.pdf. 31 adotadas pelo autor/pesquisador. Trocando em miúdos... Na revisão de literatura, o objetivo é levantar informações sobre os conceitos. Pode-se identificar vários autores tratando de forma diferente do mesmo conceito. No Referencial teórico, identifica-se o significado de cada conceito-chave para a pesquisa e como estão relacionados entre si [...] Assim, a revisão de literatura é mais ampla e o referencial teórico, derivado da revisão de literatura é mais específico. (GASQUE, 2012). Como visto acima, o estudante não deve confundir a Revisão de Literatura com o Referencial Teórico. A Revisão de Literatura tem o propósito de “reunir estudos anteriores de forma sistemática e abrangente” (DIAS, 2020), ao passo que o Referencial Teórico “é mais enxuto e é construído em cima dos conceitos que possuem ligação com o objetivo do problema pesquisado” (DIAS, 2020). O referencial teórico tem, portanto, a função de nortear a pesquisa, especialmente mostrando para o leitor em que base(s) o pesquisador está fundamentando os principais conceitos relativoa à sua pesquisa que apoiam e cercam seu estudo. Para um TCC, cujo título é “Relação Entre Arianismo e a Teologia Neo- restauracionista”, o Referência Teórico é constuido da seguinte maneira: Para auxiliar o leitor na compreensão desta pesquisa, é necessário fornecer definições de certos termos usados neste estudo no contexto da relação que a teologia ariana e a teologia usada pelos neo-restauracionistas ao conceiturem Deus e Suas ações na história. Os principais termos são os seguintes: O arianismo é usado neste estudo para se referir à ideia teológica de Ário, que baseava sua visão de que Deus é um, e o Filho (Jesus Cristo) foi criado por Deus (o Pai) e, portanto, considerado como sua maior criatura. Assim, Jesus não é eterno nem preexistente. Neo-restauracionismo (ou adventismo histórico) é um termo usado para descrever alguns adventistas modernos que acreditam que os primeiros pioneiros adventistas têm uma forma mais pura e mais antiga da doutrina de Deus baseada na Bíblia e que, ao mesmo tempo, é um reflexo da noção hermenêutica ariana e semi-ariana dos racionalistas antitrinitários (Unitarismo). Os neo-restauracionaistas tem no arianismo como seu referencial, onde sua teologia está construída, e o neoplatonismo é o fundamento filosófico para a forma com que o arianismo descreve Deus. Assim, neoplatonismo se refere historicamente ao platonismo autêntico entre os séculos 3 e 5 a.C., tendo Plotino como seu principal promotor e que reviveu a ideia de Platão sobre o princípio de todas as coisas. No contexto deste estudo, este termo é utilizado para designar principalmente a forma como a abordagem neo-restauracionista 32 adaptou os conceitos neoplatônicos, tais como objetos abstratos (universais), que existem fora do espaço e do tempo (dualismo cosmológico radical)—amplamaenete utilizados pelos pais Capadócios, Agostinho e Tomás de Aquino—, e aplicados à teologia cristã para definir ser de Deus e o aspecto ontológico das três hipóstases. Como pôde ser visto acima, o Referencial Teórico é composto pelos conceitos e definições principais da pesquisa que abrangem os assuntos mais importantes que serão tratados na sua pesquisa. No que diz respeito a sua estrutura, os conceitos apresentados no Referencial Teórico dever ser elaborado em um capítulo especifico dentro do trablaho ou pode ser elaborado em uma seção dentro do capítulo introdutório, podendo fazer ou não referências à citações de outros autores, cujas descrições dos termos e conceitos usados coincidem com a abordagem do autor do TCC. 4.3.2.1.6 Objetivos gerais e específicos Os objetivos gerais e específicos18 são decorrentes do tema e, principalmente, do problema da pesquisa. Objetivo geral tem a ver com aquilo que o pesquisador deseja alcançar de maneira mais generalizada. Como o próprio nome sugere, é a meta mais ampla ou a visão geral a ser alcançada com o trabalho, ou seja, é a “[...] grande meta que o pesquisador buscará alcançar durante a elaboração do seu estudo.” (REIS, 2014). Os objetivos específicos são decorrentes do objetivo geral. É o mesmo que dividir esse objetivo geral em várias partes que estejam relacionadas com a meta principal, sempre de olho no problema e metodologia da pesquisa. Em suma, [...] o objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos devem contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente concretizado. Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para não prever algo muito grandioso, universal ou genérico demais, porque o trabalho, seja ele de graduação interdisciplinar ou de conclusão de curso, é monográfico: sobre um só tema, um só problema. Assim, objetivos menores podem influenciar para boas contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco significativo. (SILVA, 2017b). Veja no quadro abaixo alguns verbos sugeridos para a elaboração de objetivos (geral e específicos) em trabalhos acadêmicos. 18 Para a compreensão e elaboração dos objetivos geral e específicos, ver Medeiros (2014, p. 230-232), Martins (2014, p. 32), Martins (2014, p. 44-47), Soares (2003, p. 46-47). 33 Fonte: Bueno (2020). 34 O próximo quadro mostra algumas informações detalhadas “para alguns tipos de ações características do processo de apreensão da realidade e reflexão sobre a mesma, inerente ao desenvolvimento de pesquisas científicas — por meio de sua denominação correspondente —, com a correspondente indicação de verbos que direta ou indiretamente estão relacionados a essas ações.” (BUENO) Fonte: Bueno (2020). 35 4.3.2.1.7 Justificativa Na justificativa19 o estudante tem a oportunidade de dizer, sem uso de citaçõesde outros autores, que relevância tem o seu trabalho, destacando a razão, “[...] a importância do tema abordado, a contribuição que se pretende proporcionar ao pesquisar o problema abordado, deixando assim, claro os motivos para a execução da pesquisa.” (UNI- ANHAGUERA, 2014, p. 22), ressaltando “a importância da pesquisa no campo da teoria.”(MAECONI; LAKATOS, 2003, p. 219). Algumas perguntas o estudante deve ter em mente ao elaborar a justificativa, como por exemplo: qual é de fato a importância deste trabalho? Quais fatores justificam esta pesquisa? Qual a contribuição do trabalho quando finalizado? Quais motivos (pessoais ou acadêmicos) me levaram ao estudo desse tema? Qual a importância desse tema na atualidade? Qual benefício minha pesquisa irá trazer para o meio científico e a comunidade acadêmica, e para o meio eclesiástico e social? etc. É comum os mesários fazerem perguntas semelhantes a estas durante a defesa do TCC. A Justificativa ressalta, portanto, a [...] importância do problema a ser investigado, nas perspectivas acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto, deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema, evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico- conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto. (SILVA, 2017b). Evite incluir citações (diretas curtas ou longas, ou diretas) de outros autores na justificativa. Às vezes, a depender das afirmações que se faz no texto, pode-se incluir fontes para comprovar e informar o que se está dizendo, mas não citações diretas ou indiretas. 4.3.2.1.8 Delimitação Por se tratar de um estudo monográfico o TCC não deve ser generalizado, havendo, portanto, a necessidade de delimitá-lo. O estudante tem que ter em mente que a delimitação do seu trabalho irá afetar todo o tema em geral e o procedimento da pesquisa. Por isso, antes de definir o assunto, e consequentemente o tema, o estudante precisa considerar se a área escolhida é adequada para ele, se tem conhecimento suficiente, e se existem possibilidades reais para lidar com o estudo que se pretende investigar e, não menos importante, se na 19 As principais características da justificativa de uma pesquisa podem ser encontradas em Medeiros (2014, p. 233-234). 36 instituição (universidade ou faculdade) do estudante existem fontes (livros, periódicos etc.) suficientes para embasar sua pesquisa. O estudante precisa escolher um tema do qual tem afinidade, até porque durante o processo de elaboração de um TCC o estudante irá se deparar com dificuldades que podem levá-lo ao desinteresse ou abandono do tema escolhido. Portanto, ao escolher o tema o estudante deve atentar para um assunto do qual se identifica, que seja de interesse pessoal, além de considerar a disponibilidade de meios, tempo, recursos financeiros e um certo conhecimento. Afinal, em meio aos desafios encontrados durante a pesquisa, em lugar de desestimular, eles devem servir de estímulo para o pesquisador em continuar investigando até resolver o problema proposto. A delimitação irá “[...] determinar até onde irá à extensão do seu assunto e de sua pesquisa. Evite assuntos com muita abrangência é possível falar sobre qualquer tema, basta você saber planejar seu trabalho para que fique interessante aos olhos de quem irá ler.” (TCC EM BLOCOS). Quando se trata de pesquisa científica é necessário ter em mente a distinção entre assunto e tema (e até mesmo entre o tema e o problema) O primeiro é mais abrangente e tem muito o que se abordar e analisar, ao passo que o segundo está relacionado com aquilo que “[...] o pesquisador pretende abordar com parâmetros precisos em sua pesquisa”. Para fortalecer essa distinção Gonçalves (2008) ressalta que “diversos estudantes ou pesquisadores podem abordar um mesmo assunto, o que não significa que todos tratarão do mesmo tema. Podemos dizer que o tema é o assunto delimitado.” (GONÇALVES, 2008). Dentro do campo de observação de sua pesquisa o estudante deve definir de forma clara a abrangência da pesquisa. Isso implica em afirmar que depois de escolhido o assunto de pesquisa é preciso ainda afunilá-lo até encontrar o tema a ser investigado. Para elaborar a delimitação do tema de TCC ou outro trabalho científico, deve-se levar em conta a abrangência do assunto. Para ajudar na delimitação do tema, veja as considerações a seguir. Digamos que você escolha o assunto “plantio de igrejas” como título do seu TCC ou artigo. O tema não deve ser “plantio de igrejas”, pois existem diversos assuntos abordados e ligados a ele. O assunto é muito amplo para pesquisar e “[...] quanto maior a extensão, menor a compreensão [...]” (SOARES, 2003, p. 43) e muito mais difícil de solucionar o problema proposto na pesquisa. Então você tenta elaborar melhor o assunto e escolhe “plantio de igrejas e crecimento”. Para delimitar mais ainda deve-se fazer as seguintes perguntas: Do que? De quem? Como resposta a estas perguntas você elebora melhor o assunto e escolhe “plantio de 37 igrejas e crecimento de membros”. Pergunta-se: De que igreja? Então uma nova resposta desponta: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas”. Mas, aí vem outra pergunta: De onde? Então, tem-se: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas nos Estados da Bahia e Sergipe”. Percebe-se que você está começando a delimitar. Entretanto, para que se descubra o título correto e definitivo do seu trabalho, pergunta-se pela última vez: De que ano? Finalmente, a resposta que irá definir o tema proveniente do assunto “plantio de igrejas” é: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas do sétimo dia nos Estados do Bahia e Sergipe entre os anos de 1980-2020”. Portanto, você tem o assunto a ser pesquisado (“plantio de igrejas”, a área maior), sua relação com um fato entre um determinado grupo (“e crescimento de membros adventistas”), o local (“nos Estados da Bahia e Sergipe”) e, por fim, o período específico do qual o pesquisador irá investigar (“entre os anos de 1980-2020”). Esse tema tem a chance de obter uma conclusão mais específica. Desse modo, selecione um assunto e vá delimitando até chegar a um ponto que seja possível desenvolver a pesquisa de modo a obter a resposta que se deseja, ou que seja satisfatória. Veja outros exemplos: Assunto: A hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. Tema delimitado: Fusão dos horizontes na hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer: uma análise pressuposicional a partir da hermenêutica teológica adventista. Assunto: A teoria da relatividade e da teoria quântica. Tema delimitado: As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade. Assunto: A ciência e a Bíblia. Tema delimitado: Os limites da ciência: uma análise epistemológica dos modelos criacionista bíblico e evolucionista. Assunto: Evolucionismo teísta. Tema delimitado: Evolucionismo teísta: suas implicações nos âmbitos teológicos, sociológicos, eclesiológicos na visão de Ellen G. White. Assunto: Santificação. Tema delimitado: Um estudo sobre a santificação na perspectiva de John Wesley e John Calvino. 38 Assunto: História da Igreja Adventista. Tema delimitado: História da igreja adventista do sétimo dia no município de Curuçá, Estado do Pará. Assunto: Educação adventista. Tema delimitado: Possíveis ações para a educação integral segundo Ellen G. White aplicadas no Colégio da Faculdade Adventista da Bahia. Assunto: Evangelismo público. Tema delimitado: Estágio de evangelismo público: uma avaliação dos alunos do curso de teologia da Faculdade Adventista da Amazônia do ano de 2015. Assunto: Discipulado.Tema delimitado: Discipulado: desconstrução e ressignificação conforme Mateus 28:19. Assunto: O reino de Deus. Tema delimitado: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações Teológicas. Assunto: Disciplina eclesiástica Tema delimitado: O propósito redentivo da disciplina eclesiástica na Igreja Adventista do Sétimo Dia no território da Divisao Sul-Americana. Assunto: Divórcio Tema delimitado: A percepção a respeito do divórcio na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Salvador, Estado da Bahia. Assunto: Ministério jovem Tema delimitado: Estratégias de crescimento espiritual no ministério jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia segundo o livro Mensagens aos Jovens. No que diz respeito a distinção entre o tema e o problema da pesquisa, pode-se dizer que o tema é uma proposta mais ampla, ao passo que a formulação do problema é algo mais específico, passível de procedimento científico para ser solucionado. Como dito mais acima, a formulação do problema requer uma delimitação e detalhamento que pode-se ter resposta satisfatória na conclusão do estudo. Vejamos alguns exemplos: 39 Tema: O papel dos dons espirituais no cumprimento da missão entre os membros da IASD do distrito Jardim Centenário, Caruaru, Pernambuco. Problema: Quais as percepções dos membros do conjundo de igrejas do distrito Jardim Centenário acerca seus dons espirituais relativo ao conceito e cumprimento da Grande Comissão na geografia em questão? Tema: Análise e descrição histórica e metodológica do processo de evangelização adventista do sétimo dia das cidades do arquipélago do Marajó. Problema: Quando e como ocorreu a evangelização dos adventistas do sétimo dia nas cidades do arquipélago do Marajó? Tema: O Espírito-Parákletos no Quarto Evangelho. Problema: Visto que o evangelho de joanino representa um alto desenvolvimento teológico das Escrituras, como o autor desse evangelho entendia e considerava o Espírito Santo em relação à Sua personalidade? Tema: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações Teológicas. Problema: Quais dois simbolismos — mittūrā [“reino”] e ‘eben [“pedra”] — usados no sonho em Dn 2 estão atestados no texto bíblico e quais são as implicações teológicas que se pode extrair deles? 4.3.2.1.9 Metodologia Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos. Com a Teologia não é diferente. Ela pertence a área das ciências humanas. A teologia tem lugar na academia, na comunidade científica, ao lado da filosofia, história, sociologia, etc. Enquanto teologia acadêmica, a teologia precisa argumentar, dar suporte teórico a suas afirmações. A teologia é a reflexão metodologicamente responsável sobre o falar de Deus. A teologia precisa da metodologia científica para articular-se, pois esta providencia um instrumentário analítico útil para o fazer teórico-científico da teologia (SINNER, 2007, p. 59). Mas, o que é metodologia e como ela está vinculada a pesquisa científica? Ela se distingue do método? Metodologia (do Gre. Methodus) significa “caminho para chegar a um fim”. Sendo assim, metodologia é o estudo dos métodos mais adequeados para se chegar a uma pesquisa de caráter científico (SANTOS, 2015). A metodologia também “é a maneira como o estudante escolheu realizar a sua pesquisa, ou seja, explicar ao leitor como o material que está nas mãos dele foi elaborado” (METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA, 2017). 40 Trata-se da “escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de fenômenos. Esses procedimentos se assemelham ao método científico que consiste em delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017). Já o método é a “[...] escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de fenômenos. Se assemelha ao método científico que consiste em delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017). Conforme Marconi e Lakatos (2009), “método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo — conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. Se o método 20 é o processo empregado para a resolução de um problema, a metodologia é o processo utilizado pelo estudante para que sua pesquisa alcance seu objetivo geral, fazendo uso de procedimentos inteiramente científicos. É, portanto, “na metodologia que explicitamos a abordagem e tipo de pesquisa, os instrumentos e técnicas de coleta de dados, o locus / universo, população, amostra, além dos procedimentos de análise de dados.” (REIS, 2014). A metodologia empregada pelo estudante é o meio pelo qual a pesquisa será conduzida para solucionar a problemática proposta por ele. Explica para aquele que tem contato com sua pesquisa a maneira como o trabalho foi elaborado. Cabe, portanto, ao estudante escolher o tipo de método (de acordo com a abordagem) a ser utilizado na pesquisa; se vai, a depender de seu tópico, coletar as informações que serão usadas em seu trabalho por meio de técnicas estatísticas (Método Quantitativo), ou se vai tentar entender a natureza de um fenômeno por meio de análise de interpretações (Método Qualitativo). 21 Esses dois métodos podem também ser empregados simultanemente em uma mesma pesquisa, sendo chamados de mistos (quali-quanti). Independente de qual metodologia o estudante empregará em sua pesquisa, ela será responsável por “explicar como o seu trabalho foi realizado e ajudar os avaliadores a chegarem a conclusão se você alcançou ou não os seus objetivos” (METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA). 20 Para a compreensão de diferentes tipos de métodos e sua relação com a pesquisa científica, veja Creswell (2010, p. 177), Soares (2003, p. 14-40), Santos (2013, p. 193-210), Severino (2007, p. 99-126), Marconi e Lakatos (2010, p. 57-97). 21 Para a compreensão da metodologia qualitativa, ver Demo (2014, p. 151-159), Creswell (2010), Soares (17- 18). 41 Uma outra etapa relacionada ao procedimento metodológico diz respeito a escolha do tipo de pesquisa, que é, por sua vez, bem variada. “Alguns dos tipos de pesquisas que podem ser adotadas são bibliográficas, documentais, correlacionais, descritivas, observacionais, estudos de caso, pesquisa-ação, pesquisa participante, etnográfica, exploratória e explicativa.” (REIS, 2014). Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em conta tudo isso. Fonte: Santos (2015). De acordo com os tipos de pesquisa, em geral, na Teologia praticada no Salt, a maioria dos trabalhos acadêmicos adota uma abordagem qualitativa (ou quantitativa), de natureza básica (ou aplicada), com objetivos descritivos e de procedimento bibliográfico. Vamos agora a uma explicação geral do quadro ilustrativo acima sobre os tipos de pesquisa: Os tipos de pesquisas quanto à abordagem podem ser qualitativa e quantitativa. Os pesquisadores que utilizam o método qualitativo estão preocupados em explicar o porquê das coisas, e não com a representatividade numérica, pois “[...] os dados analisados são não- métricos [...] com aspectos da realidade que não podem ser quantificados.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Esse tipo de pesquisa trabalha com uma multiplicidade de significados que envolvem determinados motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, sem necessariamente permitir que o pesquisador comprometa a pesquisa com seus julgamentos pessoais e crenças. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Sendo assim, as principais características da pesquisas qualitativa são: 42 Objetivação do fenômeno; hierarquização das ações de descrever, compreender e explicar, precisão das relaçõesentre o global e o local em determinado fenômeno; observânacia das diferenças entre o mundo social e o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao presuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Os pesquisadores que utilizam o método quantitativo estão preocupados com a representatividade numérica, pois os dados analisados são métricos com aspectos da realidade que podem ser quantificados, recorrendo “à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre os variáveis, etc.” (FONSECA, 2002, p. 20). O quadro abaixo compara os principais aspectos desses dois tipos de pequisa. Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 33). Veja também esse quadro comparativo e conceitual entre o método quantitativo e o método qualitativo: Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 34). 43 Os tipos de pesquisas quanto à natureza podem ser pesquisa básica e pesquisa aplicada. A pesquisa básica “[...] objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação pática prévia. Envolve verdades e interesses universais.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 34). A pesquisa aplicada tem como objetivo “gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35). Os tipos de pesquisas quanto aos objetivos podem ser exploratória, descritiva e explicativa. Classificada como pesquisa bibliográfica e estudo de caso, Gil (2009) informa também que a pesquisa exploratória, que explora um problema, envolve (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com os problemas pesquisados; e (c) análises de exemplos que estimulem a compreensão. A pesquisa descritiva “pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade.” (TRIVIÑOS, 1987). Assim, são “[...] exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise documental, pesquisa ex-post-facto.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35).22 Em se tratando de análise documental, ao descrever o pensamento de um determinado teólogo com o propósito de criticar ou comparar, p. ex., o estudante precisa recorrer a todos os dados do autor que está analisando, e obrigatoriamente deve fazer através das fontes primárias. O estudante pode até recorrer a fontes secundárias e descrever o pensamento do teólogo em estudo através do que outros dizem, mas deve se certificar que o que falam do teólogo seja de fato o que ele quis dizer; pois, sem um exame crítico das informações os resultados podem ser equivocados e a pesquisa ficará comprometida. A pesquisa explicativa tem como objetivo explicar “[...] o porquê das coisas através dos resultados oferecidos.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35). Ou seja, preocupa-se em identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Em resumo, como afirmou Diana (2021), a pesquisa exploratória fornece a base inicial para futuras pesquisas. Considerando que pesquisa exploratória vai precisar de mais informações, a pesquisa descritiva avança fornecendo informações adicionais (no campo recém-explorado pela pesquisa anaterior), apresentando um planejamento e estrutura pré- 22 “A pesquisa ex-post-facto é desenvolvida a partir da observação de um determinado contexto ou fenômeno desencadeado a partir de um fato específico. O termo ex-post-facto significa “o fato passado”. Assim, esse tipo de pesquisa visa, em geral, compreender os impactos causados por um evento, realizando um percurso cronológico inverso, partindo dos efeitos para a causa inicial. É comum que esse tipo de pesquisa apresente relações de causa e efeito pouco previsíveis ou inesperadas. Exemplos de Pesquisa ex-post-facto: Impactos sobre o emprego informal em função da pandemia de COVID-19; A evasão escolar em crianças de famílias que passaram por um divórcio; Aumento no número de consumidores do produto x após o evento y.” (MENEZES, 2021). 44 definidos para que a informação coletada possa ser estatisticamente inferida em uma população. A pesquisa explicativa tem como objetivo explorar algo novo. Ela é realizada como uma tentativa de conectar as ideias, de modo a compreender as causas e efeitos de determinado fenômeno. É onde pesquisadores tentam explicar o que está acontecendo. A pesquisa explicativa pode facilmente ser confundida com a descritiva. A principal diferença entre esses tipos de pesquisa se dá no objetivo final de cada uma delas. Então, para evitar que haja confusão quanto ao entendimento entre esses tipos de pesquisa, veja o quadro: Fonte: Diana (2021). 45 Os tipos de pesquisas quanto aos procedimentos técnicos podem ser bibliográfica, documental, experimental, estudo de caso, pesquisa ex-post-facto, pesquisa de campo, pesquisa-ação, levantamento23 e pesquisa etnográfica. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material publicado (livros, artigos científicos, teses, livros, ensaios, resenhas, etc.) e localizados em bibliotecas (físicas ou virtuais). “Através da leitura de publicações sobre o tema pesquisado é desenvolvida uma análise e interpretação, dando origem a um relatório da pesquisa e a divulgação de resultados.” (MENEZES, 2021). Esse é o tipo de pesquisa muito usado pelos alunos do curso de Teologia. Com frequência, recorrem a análise de material teológico publicado. Isso acontece porque as pesquisas que se propõem a analisar as diversas abordagens acerca de um problema são desenvolvidas através das fontes bibliográficas. E por falar em fontes bibliográficas, seguem as suas calssificações: A pesquisa documental (também conhecida como análise documental) segue as mesmas características da pesquisa bibliográfica. As vezes não é tão simples fazer distinção entre elas. Mas, com a diferença básica é que o pesquisador, utilizando fontes primárias e materiais ainda não analisados criticamente, faz uso exclusivamente de documentos como tabelas estatísticas, leis, regulamentos, jornais, revistas, filmes, cartas, fotografias, relatórios, entre outros. (FONSECA, 2002, p. 32). O estudo de caso consiste em analisar um fenômeno (vida real, um caso) de forma completa (LEÃO, 2017). Nesse tipo de pesquisa coleta-se e analisa-se informações “sobre determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos 23 Sobre esse tipo de pesquisa, ver https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-de- levantamento/. 46 variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.” (PRODANOV; FREITAS, 2013). Os dados coletados para esse tipo de pesquisa se assemelham ao que ocorre na coleta de dados na pesquisa de campo.24 A pesquisa de campo é aquela que recorre a coleta de dados por meio de entrevistas, questionários, grupos de discussão focalizadas com participantes do campo de investigação (MENEZES, 2021). Uma vez coletados os dados, o pesquisador os analisa e interpreta com base em uma fundamentação teórica sólida e bem fundamentada na tentativa de explicar o problema ou tema estudado (TUMELERO, 2018), podendo adquirir a característica quantitativa ou qualitativa. Essa pesquisa tem por finalidade observar fatos e fenômenos no seu própiro ambiente. A pesquisa de campo é bastante utilizadas em áreas do conhecimento como Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia, História, Pedagogia, Política. Contudo, nada impede que ela seja também utilizada em Teologia, especialmente na área de Teolgia Aplicada. Fonte: Tumelero (2018). A pesquisa participante,25 como o próprio nome sugere, busca “o envolvimento da comunidade na análise de sua própria realidade. Ela se desenvolve a partir da interaçãoentre 24 Para informações detalhadas sobre este tipo de pesquisa, ver artigo “Pesquisa de Estudo de Caso” disponível em https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-estudo-de-caso/. 25Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em https://guiadamonografia. com.br/pesquisa-participante/ 47 pesquisadores e membros das situações investigadas.” (TYBEL, 2021). A vantegem desse tipo de pesquisa é proporcionar ao pesquisador o contato direto (empírico) com o objeto de estudo. A pesar de haver na pesquisa participante e na pesquisa-ação a interação entre os pesquisadores e os membros das situações investigadas, elas não devem se confundidas, pois ambas possuem características diferentes. Thiollent (1999, p. 82-103) faz essa distinção ao dizer que pesquisa participante centra-se na relação do investigador no interior da situação investigada, mas não trata necessariamente na questão da relação entre investigador e ação no interior da situação considerada. Essa relação é melhor estabelecida pela pesquisa-ação.26 Ao contrário da pesquisa participante, que está mais centrada no pesquisador do que no pesquisado, a pesquisa-ação27 centra-se nos pesquisados e “supõe que os interessados participem de uma determinada ação do seu início ao fim, uma ação planejada com intervenção para modificação ou modificações no interior da situação pesquisada.” (PESQUISA-AÇÃO..., 2021). A pesquisa-ação, enquanto forma metodológica, possibilita aos participantes condições de investigar sua própria prática de uma forma crítica e reflexiva (OLIVEIRA, 2020). Veja a representação em quatro fases do ciclo básico da investigação- ação. Fonte: Tripp (2005) A pesquisa etnográfica é uma modalidade de pesquisa que “[...] descreve e estudo o povo de um país, de uma dada província, de uma dada região, de uma dada comunidade etc. [...] um conjunto de indivíduos unidos entre si por laços comuns de ordem racial, histórica, cultural, religiosa etc.” (RICHARDSON, 2017). Pelo fato de o pesquisador etinográfico estar 26 Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em https://guiadamonografia.com.br/pesquisa-participante/ 27 Para uma compreensão mais ampla sobre esse tipo de pesquisa, ver Tripp (2005). 48 completamente envolvido com o grupo ou comunidade alvos de sua investigação (pesquisa participante), essa pesquisa é muito comum entre estudantes de Antropologia. Porém, tem ganhado amplo espaço entre pesquisadores nas áreas de Educação, Saúde Coletiva e Administração.28 Por analisar em detalhes os comportamentos, costumes, crenças, etc. de uma comunidade, a pesquisa etnográfica aprofunda a experiência do pesquisador com os indivíduos pesquisados. Por isso bem aplicado ao pesquisador da área da Teolgoia, é uma oportunidade de conhecer e evolver-se com os indivíduos em um processo de evangelização. Na pesquisa etnográfica deve-se partir de três ações específicas, para se obter os dados de forma acertada como resultado da compreensão dos motivos por trás de determinado comportamento de certo grupo de indivíduos: Fonte: Insights (2017). Veja no quadro abaixo alguns elementos culturais para esse tipo de pesquisa: Fonte: Pequisa Etnográfica (2021). 28 Para mais detalhes sobre metodologia da pesquisa-ação, ver Thiollent (2008). 49 A tabela abaixo mostra os principais tipos de pesquisa e seus exemplos, resumindo o que fora visto acima em relação as pesquisas quanto aos procedimentos: Fonte: Menezes (2021). 4.3.2.1.10 Estrutura e procedimentos Uma vez definido o problema e escolhida a metodologia, o próximo passo do estudante é informar a maneira como se procederá com a pesquisa para que os objetivos sejam alcançados. Basicamente na estrutura da pesquisa o estudante deve indicar quantos capítulos sua pesquisa terá e como irá proceder em cada um deles. Desse modo, a estrutura 50 indica a organização dos elementos em geral para em seguida responder como as atividades de pesquisa serão coordenadas. Como exemplo, tem-se o TCC intitulado “Os limites da ciência: uma análise comparativa sobre os modelos evolucionista e criacionista bíblico”, de Dariel Thiéres Leão, defendido na Faama em 2016, e cujo objetivo geral foi analisar o evolucionismo e o criacionismo bíblico em alguns de seus postulados básicos sobre a interpretação da realidade fazendo uso do método comparativo-analítico. Nesta pesquisa Leão empregou a seguinte estrutura e procedimentos: O presente estudo se dividirá em cinco capítulos. Capítulo 1 corresponderá à introdução, onde serão declarados os objetivos (geral e específicos), a justificativa para tal trabalho, a delimitação do estudo, a metodologia a ser empregada, a estrutura e procedimento e o cronograma para a realização do mesmo. No Capítulo 2 será analisado o processo de construção do conhecimento científico e como este processo se demonstrou em diferentes períodos da história da humanidade. Serão abordados os limites desta natureza de conhecimento, examinando assim as implicações para a concepção de ciência e validez no conhecimento. O modelo evolutivo será analisado no Capítulo 3 a partir de dois de seus conceitos fundamentais, a saber: a origem espontânea da vida e as transformações macroevolutivas. Estes conceitos serão analisados e serão confrontadas as suas afirmações com a concepção de ciência, assumida no capítulo dois. Da mesma forma será avaliado o modelo criacionista bíblico, no Capítulo 4. Será considerada a forma como os conceitos analisados no capítulo três são tratados por esse modelo, seguindo os mesmos critérios utilizados no capítulo anterior. Desta forma, pretende-se obter uma resposta sobre a maneira como se dá o conhecimento dentro deste modelo, e se é viável epistemologicamente. No Capítulo 5 será apresentada a conclusão obtida através da análise comparativa dos conteúdos abordados nos capítulos anteriores. Serão comparados os fundamentos do Evolucionismo e como eles se relacionam com a razão assim como do ponto de vista do criacionismo bíblico. Apresentar-se-á o modelo que melhor responde às questões levantadas nos capítulos anteriores (LEÃO, 2016, p. 12). Como visto, nesta parte do TCC o estudante indica a quantidade de capítulos que será empregada na sua pesquisa formando assim a estrutura do trabalho. Na sequência, ele informa o procedimento que será adotado em cada um destes capítulos. Quanto mais informações forem dadas nesta seção, melhor. Desse modo, a estrutura indica a organização dos elementos de um todo para em seguida responder como as atividades de pesquisa serão coordenadas. Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em conta tudo isso. 51 4.3.2.1.11 Cronograma Antes de tratar do desenvolvimento (ou corpo) dentro dos elementos textuais na próxima seção, vamos colocar aqui uma seção adicional: o cronograma da pesquisa. Para fins de organização da pesquisa é necessário que o estudante organize o seu tempo, já que existem prazos para conclusão de estudos de graduação e pós-graduação. Embora o cronograma não esteja relacionado aos aspectos científicos da pesquisa é necessário levar em conta “[...] os aspectos administrativos da pesquisa, tais como tempo e custos.” (GIL, 2010, p. 163), pois estes tem uma relação direta com o controle do projeto. A maneira mais simples de organizar as etapas da pesquisa é usando aquilo que é conhecido como “gráfico de Grant”, que delineia todas as estapas da pesquisa. Estas etapas são feitas através de “[...] linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicam o tempo previsto.” (GIL, 2010, p. 163). Sendo assim, veja abaixo o exemplo de um cronograma de um projeto de pesquisa elaborado em um prazo de 10 meses. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA E TCC ATIVIDADES MESES ÚTEIS (2017) PRÉ-PRODUÇÃOPRODUÇÃO FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV 1 Escolha do tema X 2 Levantamento bibliográfico e seleção dos textos X X X 3 Elaboração do projeto e coleta de dados X X 4 Apresentação do projeto ao orientador X X 5 Produção da redação preliminar X 6 Revisão da redação (texto – revisão gramatical português/inglês) X 7 Revisão geral por parte do orientador X 8 Revisão final (normalização) X 9 Entrega do projeto X 10 Avaliação e revisão X 52 (professor da disciplina) 11 Entrega do final do projeto X X 12 Continuação da pesquisa (orientador) - TCC X 13 Revisão de literatura e/ou referencial teórico X 14 Elaboração de instrumentos de coletas de dados para Cap. 2 e 3 X X 15 Análise de dados coletados X X 16 Redação do relatório final para Cap. 4 X 17 Produção da redação preliminar do TCC X 18 Revisão da redação (texto – revisão gramatical português/inglês) X 19 Revisão geral por parte do orientador X X 20 Entrega final do TCC com cópias (eletrônica ou física) para membros da banca X 21 Defesa do TCC X No projeto de pesquisa o Cronograma deve ser posicionado depois da seção intitulada “Estrutura e Procedimentos” e antes da seção final (referências bibliográficas). 4.3.2.2 Desenvolvimento O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais (cf. ABNT NBR 14724:2011, p. 5) de um TCC. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui os demais capítulos do trabalho serão desenvolvidos conforme o que foi proposto na introdução da pesquisa, na seção “Estrutura e Procedimento”. Nesta seção o estudante descreveu o passo-a-passo de sua pesquisa, informando a quantidade de capítulos no seu trabalho e o procedimento da pesquisa em cada um dos capítulos indicados. É no desenvolvimento que o estudante irá colocar em ação todas as propostas feitas na Introdução. O Desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções, que variam conforme a abordagem do tema e método utilizado. A seguir, apresentaremos as divisões e numeração das seções que serão aplicadas no corpo do trabalho. 53 4.3.2.2.1 Divisão e numeração das seções Todo trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Para facilitar a localização de conteúdo, correções, avaliação, pesquisa, entre outras coisas, este manual indica os padrões de numeração progressiva das seções no corpo do trabalho tal como estabelecidos pela ABNT. “Esta norma especifica os princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das seções de um documento, de modo a expor em uma sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 1). As divisões e numeração das seções serão dispostas da seguinte maneira: a) Numeração progressiva das seções.29 Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distintiva, em inicio de nova página. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024:2012, no sumário e de forma idêntica, no texto. O número da seção precede o título e deve ser alinhado à esquerda. Veja o exemplo: Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012. b) Capítulos ou seções primárias. Os títulos dos capítulos [ou seções primárias] devem aparecer em letras maiúsculas e em negrito, em fonte tamanho 12, antecedido de um número correspondente, em arábico (1, 2, 3, etc.), separado de um espaço entre o número e a primeira palavra do título (sem nenhum sinal entre eles), devendo ser alinhado à esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “Não 29 Todas as informações desta seção e das subsequentes foram extraídas textualmente (com diversas adaptações) de Reis (2014). 54 se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de seu título.” (SOUZA, 2011, p. 23). Não esqueça de que qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira deverá ser escrita em itálico dentro das seções. Segue abaixo exemplo de utilização de seções primárias. “O título das seções após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha”. (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). Exemplo: 1 A BÍBLIA Assim, tem-se um número correspondente (“1”), em arábico. Em seguida um espaço simples entre o número e a primeira palavra do título do capítulo, “A”. Todas as letras da seção primária devem aparecer em caixa alta30 e em negrito (“A BÍBLIA”), alinhado à esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). NOTA: É importante ressaltar que os títulos das seções (primária, secundária, terciária, quaternária ou quinária) “[...] que ocupam mais de uma linha, deve ser, a partir da segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). c) Seções secundárias. Os títulos das seções secundárias são divisões das seções primárias. Assim, para eles são usados dois algarismos arábicos, separados por um ponto (1.1). A partir da margem esquerda do texto devem aparecer em letras maiúsculas e sem negrito. Exemplo: 1.1 OS LIVROS DA BÍBLIA “O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2). d) Seções terciárias. Os títulos das seções terciárias são divisões das secundárias. Desse modo, devem ser utilizados três números arábicos, separados por um ponto (1.1.1). A partir da margem esquerda do texto toda primeira letra será maiúscula e o restante minúsculo e em negrito. Exemplo: 1.1.1 Os capítulos da Bíblia 30 Caixa alta corresponde à escrita com letras maiúsculas e caixa baixa corresponde à escrita com letras minúsculas. Essas terminologia são geralmente utilizadas em atividades relacionadas a editoração. 55 e) Seções quaternárias. Os títulos das seções quartenárias são divisões das seções terciárias. Portanto, são usados quatro números arábicos, separados por um ponto (1.1.1.1). Tudo a partir da margem esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula sem itálico e sem negrito. Exemplo: 1.1.1.1 Os temas dos capítulos da Bíblia e) Seções quinárias. Os títulos das seções quinárias são divisões das seções quartenárias. Nelas são usados cinco números arábicos, separados por ponto (1.1.1.1.1). Tudo a partir da margem esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula, sem negrito e em itálico. Exemplo: 1.1.1.1.1 Os versos dos temas dos capítulos da Bíblia f) Alínea Quando o estudante deseja colocar mais subtópicos dentro de uma das seções que não possuam título próprio, deve utilizar recursos chamados de alínea, i. é, uma “nova linha de um texto, a qual abre um parágrafo designadas por a), b), c) em diante, geralmente para fins de enumeração”31 e subalínea (subdivisão de uma alínea). Para incluir alíneas em um trabalho, as seguintes regras devem ser obedecidas: – o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos (:)32, já que função das alíneas é exemplificar e demonstrar ou exaltar aspectos de um mesmo tema; – será utilizada letras alfabéticas minúsculasseguida de parêntese para iniciar alíneas e parágrafos; – ao final de cada uma delas, deve ser usado ponto e vírgula (;)33 e a última de todas as alíneas, um ponto final (.); 31 Informação extraída de https://www.dicio.com.br/alinea/. 32 Os dois pontos “destinam-se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentada que a vírgula, indicando a frase não essta concluída.” (MESQUITA, 2002, p. 476). Sobre isso Mesquita (2002, p. 476-477) também comenta que se deve utilizar dois pontos ao “introduzir a fala do interlocutor, uma citação, uma enumeração explicativa e um esclarecimento ou uma síntese do que dito anteriormente. 33 Mesquita (2002, p. 476) instrutivamente afirma ainda que o ponto e vírgula “é um sinal gráfico destinado a marcar uma pausa mais sensível que a vírgula; é um sinal intermediário entre o ponto e a vírgula”. Sendo assim, emprega-se este sinal gráfico para “[...] separar as partes de um período de certa extensão, principalmente se elas já possuem elementos sintáticos separados por vírgula.” Serve ainda para “[...] separar orações coordenadas em períodos cirtos, numa descrição ou enumeração lógica, para dar maior destaque a ideia” e, por fim, para “[...] separar os itens que constituiem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatórios, um regulamento, uma intrucao normativa”. 56 – caso uma única linha não seja suficiente para o conteúdo de uma alínea, a mesma começa na linha seguinte abaixo da primeira letra da linha acima e não na margem esquerda do texto; – entre o conteúdo do texto e a primeira linha da primeira alínea, e entre a última linha da última da alínea e o conteúdo seguinte, deve ser dado um espaço maior entre linhas (6 pts antes e 6 pts depois, i. é, 0.6 no espaçamento entre linhas). – esgotadas as letras do alfabeto, estas devem ser dobradas; – deve terminar em dois pontos no caso de haver subalínea; – as linhas do texto da alínea deve começar sob a primeira letra da própria alínea, quando houver mais de uma linha (ABNT NBR 6024:2012, 4.2, p. 3). g) Subalínea. As subalíneas são a subdivisão de uma alínea. Ou seja, quando o estudante desejar subdividir uma alínea, essa deve ser concluído com dois pontos (:), sendo sequenciada pelas alíneas. Segundo a ABNT, para incluir subalíneas em um trabalho, as seguintes regras devem ser obedecidas: – as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço (–)34; – as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea; – o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e- vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea subsequente; – a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra do texto da própria subalínea (ABNT NBR 6024:2012, 4.3, p. 4). NOTA: Na elaboração das seções dentro do trabalho o estudante deve evitar dois erros muito comuns: 1) títulos das seções no final da folha e texto na folha seguinte, e 2) digitação de uma linha isolada no final ou no início da folha. Ainda dentro da segunda parte dos elementos textuais, chamado de corpo do trabalho, vamos tratar agora do uso de referências dentro do texto. As referências utilizadas pelo estudante, como resultados de citações diretas ou indiretas, para embasar sua pesquisa devem seguir regras preestabelecidas pela ABNT. 34 Mesquita (2002, p. 482), comentando sobre o travessão, afirma que este sinal gráfico “[...] tem uso bastante expressivo como indicador de certas pausas na leitura de um texto”. Desse modo, o travessão é usado para “[...] indicar, nos diálogos, a fala ou mudança de interlocutor” (usar-se este recuso, por exemplo, no registro de entrevistas em TCC, quando se quer destacar em suas páginas um diálogo travado com alguém, cujo informação precisa ser acrescentada no testo da pesquisa), “[...] distinguir os comentários do narrador nas falas do personagem[...]” e “[...] dar mais relevo a ceras expressões ou chama atenção do leitor”. 57 Segundo a ABNT (NBR 6023:2002, p. 3) as referências usadas na pesquisa podem aparecer no rodapé, no fim de texto ou de capítulo, ou em lista de referências. Neste manual recomenda-se, no entanto, que o uso de referências em TCC sejam feitas no texto, no rodapé e no fim do trabalho (nos elementos pós-textuais). 4.3.2.2.2 Uso de citações no texto Em um trabalho acadêmico-científico é comum o estudante recorrer ao uso de citações de autores que se relacionam diretamente com a sua pesquisa. Notadamente o uso de citações de outros autores além de enriquecer o texto dá apoio e sustentação a tese e argumentos do estudante. Contudo, as fontes consultadas pelo estudante devem ser criteriosamente creditadas. A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte”. (ABNT NBR 10520:2002, p. 1). Quando o estudante estiver pesquisando e entender que deve incluir um texto de outro autor em sua pesquisa, ele deve obrigatoriamente citar o autor da informação, evitando assim incorrer em plágio. Segundo a ABNT (NBR 14724, 2011, p. 2), o autor é a “[...] pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um trabalho.” Portanto, quando o estudante extrair uma informação de outra fonte que não a sua própria, obviamente que “[...] todo conteúdo intelectual ou artístico que não for elaborado pelo autor do trabalho deve ser citado com indicação da autoria e fonte.” (SALOMON, 2014, p. 58). As citações no texto do trabalho acadêmico podem ser classificadas como: citação direta, citação indireta e citação de citação. A ABNT (ABNT NBR 10520:2002, p. 1-2) atribui os seguintes conceitos para cada uma dessas citações. A citação direta é a “[...] transcrição textual de parte da obra do autor consultado [...]”, reproduzindo exatamente as suas palavras no trabalho acadêmico. É a cópia literal de um trecho de alguma obra. A citação indireta é o “texto baseado na obra do autor consultado” em forma de paráfrase, i. é, a utilização do texto original do autor usando outras palavras, recorrendo a uma linguagem diferente. A citação de citação é classificado como uma “[...] citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.” Todos estes tipos de citações podem ser longas ou curtas. Podem vir no texto do TCC ou em notas de rodapé. Em todas elas, para identificar a fonte, utilizar-se o sobrenome do autor em letras minúsculas seguido do ano de publicação e o número da página em que se encontra a informação extraída, tudo entre parênteses. Quando o autor da citação estiver inserido no texto, deverá ser grafado em letras maiúsculas (caixa alta) e minúsculas (caixa 58 baixa) e, quando estiver inserido entre parênteses, todo em letra maiúscula (ABNT NBR 10520:2002, p. 2). Na citação onde a autoria for uma instituição (e não o sobrenome de um autor), utiliza-se o nome da instituição por extenso. Já nas citações em que a autoria é desconhecida, indica a primeira palavra do título em letra maiúscula, seguida de reticências, data do documento e paginação. Vemos ver agora cada uma delas nos exemplos abaixo. 4.3.2.2.2.1 Citação direta curta As citações curtas não devem ultrapassar três linhas e seguem dentro do parágrafo do texto, devendo ser destacadas por aspas (“ ”). Exemplo: Nestes termos, a filosofia vem apresentar um caráter relativo na visão de mundo mas é nítido que, “[...] a verdade absoluta está inserida no tempo e no espaço. Trabalha neles e com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). NOTA: Observe que no final da citação direta, após as últimas aspas, tem-se a seguinte referência: (TEIXEIRA, 2006, p. 33). A ABNT oferece duas possibilidades: antes ou após as últimas aspas pode-se incluir um ponto final. Ex.: “Trabalha neles e com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Ou, pode-se não incluir o ponto final mantendo apenas o pontodepois do parêntese da referência. Ex.: “Trabalha neles e com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Contudo, quem vai determinar onde fica o ponto final é o texto original do autor. 4.3.2.2.2.2 Citação indireta curta Neste tipo de citação pode-se reescrever o texto do autor criando assim um texto novo, mas sempre tendo o cuidado para manter o significado do qual o autor quis transmitir. Exemplo: Segundo Streithorst (1979, p. 55), o objetivo da construção da embarcação Luzeiro I não era apenas para a moradia de Leo Halliwell e sua esposa Jessie, mas serviria como clínica, sala pastoral, consultório e de aconselhamento, a fim de levar alívio físico e espiritual para as comunidades ribeirinhas. 59 4.3.2.2.2.3 Citação direta longa As citações longas são identificadas como tendo mais de três linhas. Elas devem ser destacadas no texto em um parágrafo exclusivo, devendo ser “[...] destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas [...]” (ABNT NBR 10520:2002, p. 2) e com espaçamento simples entre linhas. O recuo de 4 cm da margem esquerda da citação na página fica melhor visualizada como segue na figura abaixo: Fonte: Bakonyi, Arzua e Cardos0 (2012). Veja abaixo o exemplo de como incluir uma citação direta longa no texto de sua pesquisa. Exemplo: Considerando tais questões, Ariel Roth, em sua obra Origens, escreve acerca das limitações de se analisar a realidade meramente a partir de um ponto de vista naturalista (assim como as limitações de uma análise parcial baseada somente no conhecimento bíblico); enfatiza ainda a importância da Bíblia na construção da própria ciência nos primeiros séculos de seu empreendimento: O conflito entre a ciência e a Bíblia não é tão profundo como geralmente se imagina. De fato, a racionalidade da Bíblia pode ter sido o fundamento para o desenvolvimento da ciência moderna. A devoção dos pioneiros da ciência moderna à Bíblia também indica uma compatibilidade subjacente à ambas. [...] tem havido um afastamento dos caminhos entre a ciência e a religião, e especialmente entre a ciência naturalista e a Bíblia, mas o desentendimento parece basear-se mais em atitudes e interpretações do que em princípios básicos. Em nossa busca pela verdade, tanto a ciência quanto a Bíblia podem tornar-se boas companheiras, que se complementam e se apoiam. (ROTH, 2007, p. 56). 60 4.3.2.2.2.4 Citação de citação Quando o estudande precisar incluir uma citação em seu trabalho, mas não tem acesso a obra original do autor, ele pode fazer uma citação de uma outra obra que contém a citação que deseja incluir na sua pesquisa (também chamada de citação “intermediada”), transcrevendo-a direta ou indiretamente no texto do seu TCC (tal procedimento deve ser evitado ao máximo, pois o melhor para o pesquisador é fazer todo o esforço possível para ter acesso a obra original). Neste caso o estudante deve indicar o sobrenome do autor, o ano da obra e paginação seguido da expressão latina apud (que significa “citado por”, “conforme”, “segundo”) e acrescentar o sobrenome do autor que que foi citado, o ano da obra e paginação. Exemplo 1: Esta é a sua glória; esta é a sua coroa diária de alegria, ‘fazer a vontade de Deus na terra, assim como é feita nos céus’. [...] Ele guarda todos os mandamentos de Deus com toda sua força. Sua obediência é proporcional ao seu amor, a fonte de onde ele flui. Amando a Deus com todo seu coração, ele O serve com todas as suas. (WESLEY, 1952, v. 8, p. 344 apud ARAÚJO, 2008, p. 30). Exemplo 2: William Cannon ressalta que Wesley “[...] segue junto a Calvino, Lutero e Agostinho em sua insistência de que o homem é, por natureza, totalmente destituído de justiça e sujeito ao juízo e ira de Deus.” (CANNON, 1946 apud ARAÚJO, 2008, p. 25). 4.3.2.2.2.5 Citação traduzida “Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Exemplo: Acerca disso, Stephen Jay Gould, influente biólogo e teórico do paradigma evolutivo, propôs que “[...] a realidade seria composta por domínios, sendo cada ciência correspondente ao seu domínio de atuação sem, necessariamente, ocorrer um cruzamento entre conhecimentos.” (GOULD, 2014, p. 12, tradução nossa). 61 4.3.2.2.2.6 Citação de dois ou mais autores Neste caso, “As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Quando a citação envolve quatro ou mais autores, use-se “et al.” seguido de vírgula, ano e número(s) da(s) página(s). Exemplo 1: “Independentemente de Lemaître, o matemático e meteorologista russo Alexander Friedmann descobriu toda uma família de soluções para as equações da Teoria da Relatividade Geral.” (OLIVEIRA; SARAIVA, 2013, p. 645-646). Exemplo 2: “Obtido o material, deve-se efetuar uma leitura cuidadosa, anotando-se tudo que se considerar relevante para o trabalho, e sobretudo a referência (autor, título, local de publicação, editora e data).” (FRANÇA et al., 2007, p. 34). 4.3.2.2.2.7 Citação em nota de rodapé A nota de rodapé é um recurso que o estudante tem à sua disposição informar ou fazer comentários a respeito do texto que ele desenvolveu. A nota de rodapé tem vários objetivos. Primeiro, “[...] fazer com que o leitor não terá que interromper a sequência da leitura que vem sendo feita e depois, quando achar conveniente, ele poderá consultar as notas de rodapé e conferir as informações adicionais ou comentários tecidos sobre o conteúdo.” (COMO FAZER NOTAS, 2015). Segundo, destina-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações que não devem ser incluídas no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. Terceiro, dar a oportunidade para o estudante tecer comentários pessoais que não podem ser feitos no texto (COMO FAZER NOTAS, 2015). Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em espaço simples em tamanho 10.35 35 Uma boa dica para criar notas de rodapé no texto do trabalho usando o Word, é digitar CONTROL + ALT + F, posicionando o cursor no local a ser incluída a nota no texto. Automaticamente, você será direcionado ao local onde deverá constar a nota e esta também será numerada da mesma forma (SALOMON, 2014, p. 50). 62 Exemplo: Na capelania, o espaço Encontro Vida1, lançado em 2010, tornou-se um marco no avanço missionário cujo objetivo é de evangelização dos pacientes do Hospital Adventista de Belém. Esse empreendimento proporcionou uma abordagem evangelística diferenciada, onde a comunidade tem seu foco nos relacionamentos e no discipulado. ________________ 1 Projeto evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia para as grandes cidades, cujo objetivo é alcançar pessoas de classes sociais mais ‘elevadas’. Para mais informações sobre esse e outros projetos evangelísticos semelhantes, ver Schwarz e Greenleaf (2009, p. 420-582). NOTA: É preciso fazer aqui ima breve interrupção para esclarecer que além das notas explicativas, que dão o significado de uma palavra ou expressão no rodapé, pode-se também utilizar notas referenciais no texto, com a fonte vindo no rodapé (semelhante ao estilo turabian). Para fazer uma nota de rodapé nas normas ABNT basta seguir o mesmo formato de uma referência bibliográfica. Após inserir a nota destacada entre aspas (“) no texto, o número subscrito correspondente ao trecho deverá ser incluído. A nota no rodapé começa com o número igual ao inserido no texto, seguido da referência bibliográfica. (KOVACS, 2020). Exemplo: De certa forma osadventistas do sétimo dia herdam uma posição em relação a Bíblia enraizada na Reforma Protestante. Desse modo, eles crerem na Bíblia como a Palavra de Deus, ou seja, que ela “é uma apresentação confiável de pensamentos divinos.”1 ________________ 1 Roger E. Olson, The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition and Reform. Downers Grover: Intervarsity, 1999, p. 41-42. Quando a mesma referência aparece duas vezes na mesma página, para evitar repetições aconselha-se utilizar as expressões latinas. Vejamos as principais delas: O termo Idem (ou Id) é utilizado “quando na mesma página/folha existem duas citações que tem a sua referência igual, como o mesmo autor, título do livro ou obra, ano e página. Nesse caso o Idem só é acrescentado na nota de rodapé.” (COUTINHO, 2019). Veja no exemplo abaixo: 63 ________________ 1 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: São Paulo, 2015, p. 125. 2 Idem. Quando houver a necessidade de fazer referência, na mesma página do seu trabalho, a “uma citação do mesmo autor, obra ou título, mas que contenha a numeração da página diferente nessas citações” (COUTINHO, 2019), então, depois de inserir a primeira nota de rodapé contendo toda a referência, acrescente na segunda apenas o termo Ibidem, seguido da página. Vamos ao exemplo: ________________ 1 FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Herman, O Deus dos Vivos: Um Doutrina Biblica de Deus, tradução Uwe Wegner. São Leopoldo: Sinodal, 2015, p. 178. 2 Ibidem, p. 183. 2 Ibidem, p. 197. Já o outro termo latino Op. Cit., (obra do mesmo autor já citada) é amplamente utilizado quando na mesma folha do seu trabalho acadêmico existem três citações. A primeira é do autor Carson, a segunda é do autor Osborne e a terceira é novamente de Carson (mesma obra), mas com página diferente. Nesse caso deve citar Carson da seguinte maneira: ________________ 1 CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14, tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24. 2 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: São Paulo, 2015, p. 125. 3 CARSON, D. A. Op. Cit., p. 52. Por outro lado, se você pretende indicar a mesma referência (como no exemplo acima), porém com a mesma página, então fisso é feito utilizando o temo loc. cit. (locus 64 citatum, que quer dizer “local citado”). Em outras palavras, isso significa que a obra do mesmo autor Carson foi anteriormente citada na referêcia 1, na mesma página (p. 24). “Lembrando que o termo só é acrescentado quando essas citações estiverem na mesma página do seu trabalho” (COUTINHO, 2019). Vamos para o exemplo: ________________ 1 CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14, tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24. 2 OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova: São Paulo, 2015, p. 125. 3 CARSON, D. A. Op. Cit., loc. cit. Agora vamos retomar a explicação da seção anterior sobre citações no texto. 4.3.2.2.2.8 Citação com destaque Quando o estudante quer destacar uma palavra ou frase dentro da citação (longo ou curta, direta ou indireta) de outro autor no seu TCC, querendo chamar a atenção para alguma palavra ou frase, ele deve acrescentar a expressão “grifo nosso” na indicação de autoria. O pesquisador pode fazer o destaque usando o recurso do negrito ou itálico, para destacar a palavra ou frase das demais no texto. Exemplo 1: Em meados dos anos 80, “[...] quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, as ideias do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo nosso). Exemplo 2: Leo Halliwell percebeu que poderia fazer com que as dificuldades se transformassem em uma ponte para apresentar o evangelho. Logo começou a trabalhar pelas necessidades básicas do povo da Amazônia. Halliwell logo se apercebeu de que o cuidado e atenção à saúde do povo seria o melhor método para quebrar preconceitos e aproximar-se do povo. Levava sempre consigo uma maleta com medicamentos para combater a malária, e onde quer que ia atendia enfermos, fazendo curativos em feridas, atendendo mulheres nos partos difíceis, ensinando-lhes princípios de higiene e cuidado com o bebe, e medicando crianças que carregavam ventre inchado de vermes. (OLIVEIRA, 1994, p. 234, grifo nosso). O temo loc. cit. aqui significa mesma paginação (p. 24) utilizada na referência #1 65 4.3.2.2.2.9 Citação cujo autor é uma instituição ou autoria desconhecida Na citação onde a autoria for uma instituição e não o sebrenome de um autor, utiliza- se o nome da instituição por extenso. Se a autoria é desconhecida, indica-se a primeira palavra do título em letra maiúscula, seguida de reticências, data do documento e paginação. Exemplo 1 (Instituição): A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS, 2002, p. 1). Exemplo 2 (Autoria desconhecida): “O Espírito Santo traz aos crentes uma decisiva mudança. Seus frutos [...] constituem agora o estilo de vida desses cristãos, mesmo tendo em vista que eles continuarão sendo mortais e corruptíveis até o retorno de Cristo.” (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2009, p. 159). 4.3.2.2.2.10 Enfatizando trechos de citação Segundo a ABNT (NBR 10520:2002, p. 3) “[...] para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.” Exemplos: “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso). “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...].” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). 66 4.3.2.2.3 Referências normativas Toda citação utilizada nos diferentes trabalhos acadêmicos, ideias ou qualquer informação tomada de outra fonte, deve ter sua origem indicada claramente no texto. Considerando que a Fadba adotou a ABNT como referencial para normalização dos trabalhos acadêmicos, o uso de referências — “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” (ABNT NBR 6023:2002, p. 2) — devem ser indicadas diretamente no texto. Referências correspondem à relação bibliográfica e não bibliográfica das obras citadas, consultadas ou indicadas pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo pesquisado.36 Inclui várias fontes de informações: livros, folhetos, manuais, guias, anais, catálogos, enciclopédias, dicionários, trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos de revistas, CD-ROM, fitas de vídeo, mapas e pesquisas em bases de dados e sites (CAVALCANTE, 2017). 4.3.2.2.3.1 Referências37 As referências são um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Sua apresentação é obrigatória, mesmo quando já citadas em notas de rodapé. As referências devem ser apresentadas em espaço simples e de uma referência para outra deve ser separada por um espaço simples. As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, versal ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências ou seja escolha uma opção de grifo. As referências são constituídas pelos elementos essenciais e quandonecessário acrescidas de elementos complementares (cf. ABNT NBR 6023:2018, 4.1, p. 4). Elementos essenciais são os elementos indispensáveis à identificação do documento, constituído de “[...] autor(es), título, edição, localização e data de publicação.” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3). Basicamente uma referencia tem os seguintes elementos básicos: SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Eles variam de acordo com o suporte do documento. Os elementos complementares são os elementos que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento (ver exemplos em ABNT NBR 6023:2018, 4.2, p. 4). No que diz respeito a localização das 36 Para uma breve análise de construção de referências bibliográficas, ver Martins (2014, p. 6369). 37Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com adaptações) do manual de trabalhos acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. As exceções serão indicadas no texto com as devidas referências. 67 referências nos trabalhos acadêmicos, elas podem aparecer: no texto, no rodapé do trabalho, no final de seção e em lista de referências (SOUSA, 2011, p. 12). É verdade que “[...] nem todas as obras apresentadas contém todos os elementos básicos indicados acima, mas o conhecimento dessa disposição facilitará muito na organização da bibliografia posteriormente (e durante) a organização do trabalho escrito. Cada elemento da referência, entretanto, possui uma peculiaridade em sua formatação textual.” (COSTA, 2013, p. 90). 4.3.2.2.3.2 Modelos de referência Seguem abaixo exemplos de referências e como elas podem ser usadas tanto no texto quanto na refêrencia bibliográfica (ou bibliografia) no final do trabalho acadêmico. Um autor - Livro ABNT NO TEXTO Mondin (2012, p. 100) (MONDIN, 2012, p. 100). NA REFERÊNCIA MONDIN, Battista. Quem é Deus?: elementos da teologia filosófica. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2012. NOTAS: 1. Como pode ser observado, um modelo simplificado que contém os elementos de uma referência deve basicamente apresentar os seguintes elementos essenciais que aparecem na sequência padronizada a seguir: SOBRENOME, Iniciais do autor ou nome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. 2. Contudo, caso o estudante queira adicionar mais informações às referências para melhor identificar o documento (chamadas de elementos complementares), deve seguir a sequência padronizada conforme modelo indicado abaixo: SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Nº de páginas. ISBN. (nome da coleção). Exemplo: TAVARES, Adenilton; LEAL, Jônatas de Matos; VIRMES, Clacir (Org.). Hermenêutica Adventista. 1. ed. Cachoeira: CePLiB, 2013. 250 p. (Série Praxis Teológica, v. 1). 3. Se o livro estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforme orientação na ABNT (NBR 6023:2018, p. 8). Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou complementares as informações disponíveis em meio eletrônico. Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. Disponível em: http://www.terra.com.br /virtualbooks/port/Lport2/filosofiaeteologiaPDF.htm. Acesso em: 9 jan. 2017. 4. Se o livro estiver disponível apenas na sua lígua original, segundo orientação da ABNT (NBR 6023:2018, p. 41), “deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal e da palavra edição, ambas no idioma do documento”. Exemplo: SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing, 1956. 204 p. 68 Lembrando que a “[...] edição só deve ser mencionada a partir da segunda, sendo que as abreviaturas das edições seguem o idioma da obra. Em português usar: 2. ed., 3. ed., 4. ed. Em inglês: 2nd ed., 3rd ed., 4th ed., 5th ed. As emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma abreviada. Exemplo: 3. ed. rev. e aum.” (BRITO; CHOI; ALMEIDA, 2014, p. 51). Dois autores - Livro ABNT NO TEXTO Moreland e Craig (2005, p. 31) (MORELAND; CRAIG, 2005, p. 31). NA REFERÊNCIA MORELAND, James Porter; CRAIG, William Lane. Filosofia e cosmovisão cristã. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2005. NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 16-17): 1. Observe que quando uma obra possui mais de um autor, os nomes devem ser separados por ponto e vírgula (;). Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. 2. Quando o documento publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v. Exemplo: TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 1999. 4 v. 3. Quando o nome da cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchete (ABNT NBR 6023:2002, p. 16). Exemplo: BROWN, C. Filosofia e fé cristã. [São Paulo]: Vida Nova, 2007. 4. Quando a obra não pode especificar o local exato da publicação, a abreviação “S.l.” (do latim sine loco, que significa sem local) deve aparecer entre colchetes no lugar onde a especificação do local seria inserido. Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. 1. ed. [S.l.]: Loyola, 2005. 5. A indicação do local na referência bibliográfica deve ser feita colocando somente o nome da cidade. Mas, em caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, do país, etc. Exemplo: Viçosa, AL Viçosa, MG Viçosa, RJ 6. Quando não for possível determinar a editora, adota-se entre colchetes a abreviatura “s.n.” (do latim sine nomine, que significa sem editora). Exemplo: VASQUEZ, A. S. Ética. 2. ed. São Paulo: [s.n.], 1975. 7. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. Exemplo: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v. Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala – México – New York – San Juan – Santiago etc. 8. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2). 69 9. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada. Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American Cataloguing Rules, 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual. Brasília, DF, 2001. 10. Na falta do local e da editora devemos proceder da seguinte forma: [S.l.: s.n.]. Exemplo: VIDAL, M. A ética civil e a moral cristã. [S.l.: s.n.], 1998. 11. O ano em que o livro foi publicado deve aparecer logo após a vírgula que segue ao nome da editora. Quando no documento não constar data, indicar uma das prováveis datas: Exemplos: [1972] Para informar o ano certo, não indicado no item [2012?] Para designar uma data aproximada [200-] Para uma década certa [20--] Para o século certo [20--?] Para o século provável [2012] Para data certa, mas que não consta na obra/livro. [entre 1906 e 1912] Para Intervalos menores de 20 anos [1971 ou 1972] Para indicar um ano ou outro [ca. 1982] Para indicar o anoaproximado Três autores - Livro ABNT NO TEXTO Whidden, Moon e Reeve (2003, p. 20) (WHIDDEN; MOON; REEVE, 2003, p. 20) NA REFERÊNCIA WHIDDEN, Woodrow W.; MOON, Jerry; REEVE, John W. A Trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo. Tradução Hélio Luiz Grellmann. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003. NOTA: “Se, por acaso, a obra referenciada possuir um subtítulo, ele deve aparecer após o título que estará separado através de dois pontos (:). O subtítulo, entretanto, não aparecerá em negrito e deve estar em letras minúsculas” (COSTA, 2013, p. 91). Quatro ou mais autores - Livro ABNT NO TEXTO França et al (2007, p. 52) (FRANÇA et al., 2007, p. 52) NA REFERÊNCIA FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: UFMG, 2007. 70 Coincidência de sobrenome de autores ABNT NO TEXTO (WHITE, E., 2007) (WHITE, J., 1875) (WHITE, A., 1969) NA REFERÊNCIA WHITE, James. Sketches of the christian life and public labors of William Miller. Battle Creek: Steam Press of the Seventh-day Adventist, 1875. WHITE, Ellen G. Conselhos sobre saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. WHITE, Arthur L. Ellen G. White: messenger to the remnant. Washington, DC: Review & Herald, 1969. NOTA: 1. “Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Exemplo: (WHITE, Ellen, 2007) (WHITE, Eduard, 2002) Mesmo autor e várias obras publicadas no mesmo ano Quando houver publicações do mesmo autor e mesma data de publicação, as refêrencias devem ser diferenciadas por letras minúsculas, em ordem alfabética (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Em outras palavras, quando o mesmo autor possui obras publicadas em um mesmo ano, para evitar confusão nas referências bibliográficas, o ano de publicação deve ser seguido de uma vogal para diferenciá-lo do outro, como no exemplo a seguir: ABNT NO TEXTO (WHITE, 2004a) (WHITE, 2004b) (WHITE, 2004c) NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. Conselhos sobre escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004a. WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004b. WHITE, Ellen G. Caminho a Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004c. Várias publicações de diversos autores no mesmo parágrafo No momento em que o estudante estiver fazendo uma pesquisa e desenvolvendo o texto de seu trabalho, e que ele deseja reforçar uma ideia citando vários autores simulteneamente em diferentes fontes para fortalecer seu argumento, as referências são indicadas no texto da seguinte maneira: 71 ABNT NO TEXTO (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; NEWCOMB, 1990). NA REFERÊNCIA AINSWORTH, M. D. S. Object relations, dependency and attachment: a theoretical review of the infant mother relationship. Child Development, v. 40, p. 969-1025, 1969. BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: Martins Fontes, 1982. NEWCOMB, M. Social suport and personal characteristics: a developmental and interactional perspective. Journal of Social and Clinical Psychology, v. 9, p. 54- 68, 1990. Autores com nomes que indicam parentesco ABNT NO TEXTO Prado Junior (1981, p. 73) (PRADO JUNIOR, 1981, p. 73) NA REFERÊNCIA PRADO JUNIOR, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1981. Autor com indicação de tradutor ABNT NO TEXTO Westermann (2011, p. 78) (WESTERMANN, 2011, p. 78) NA REFERÊNCIA WESTERMANN, Claus. Os fundamentos da teologia do Antigo Testamento. Tradução Frederico Dattler. São Paulo: Academia cristã, 2011. Capítulo de livro com autoria diferente da obra no todo ABNT NO TEXTO Canale (2015, p. 120) (CANALE, 2015, p. 120) NA REFERÊNCIA CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179. NO TEXTO Dederen (2015, p. 180) (DEDEREN, 2015, p. 180) NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: ______. Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230. NOTAS: 1. Veja que na última referência usada como exemplo acima é possível ver um travessão seguido de ponto ( ______.) no lugar do nome do autor. Isso ocorre porque quando o nome do autor é o mesmo do editor, o travessão (equivalente a seis espaços sublineares) substitui o nome evitando a repetição do mesmo. 2. O mesmo ocorre quando o estudante pesquisa várias fontes diferentes de um mesmo autor. Na lista dos livros utilizados na bibliografia, quando o nome de um mesmo autor aparece mais de 72 uma vez em outras obras publicadas por ele, em lugar de repetir seu nome completo, acrescenta- se à segunda obra, e às seguintes, um travessão (com seis linhas tracejadas ou espaços) no lugar do sobrenome do autor (COSTA, 2013, p. 91). Em outras palavras, “Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21). Exemplo: WHITE, Ellen G. Conselhos Sobre Saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. ______. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. ______. O desejado de todas as nações. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005. 3. “Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21). Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p. Revista ABNT NO TEXTO Boletim Geográfico (1978) (BOLETIM GEOGRÁFICO, 1978) NA REFERÊNCIA BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. NO TEXTO Revista Brasileira de Geografia (1983) (REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, 1983) São Paulo Medical Journal (1941) (SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL, 1941) NA REFERÊNCIA REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362. NOTAS: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforma orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou complementares as informações disponiveis em meio eletrinico. Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria historia. Revista Adventista. Tatuí, Ano 111, No 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 7 maio 2004. 2. Para referenciar a Lição da Escola Sabatina, usa-se o mesmo formato. Exemplo: COSEART, Carl. O evangelho em Gálatas. Lição da Escola Sabatina. Tradução Carla N. Modzeieski. Tatui, No 489, p. 1-102, jul./set. 2017. 73 Artigo de revista (Físico ou eletrônico) ABNT NO TEXTO Vieira e Lopes (1978, p. 18) (VIEIRA; LOPES, 1978, p. 18) NA REFERÊNCIA VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. NO TEXTO Venturi (2016, p. 15) (VENTURI, 2016, p. 15) NA REFERÊNCIA VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista Adventista. Tatuí, ano 111, n. 1305, p. 13-17,jan. 2016. NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou complementares as informações dispniveis em meio eletrinico. Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista Adventista. Tatuí, ano 111, n. 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 19 jan. 2017. NO TEXTO White (1888, p. 609) (WHITE, 1888, p. 609) NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v. 65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm. Acesso em: 8 jul. 2012. WHITE, E. G. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 40, p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso em: 8 jul. 2012. Periódicos ABNT NO TEXTO Parousia (2006) (PAROUSIA, 2006) NA REFERÊNCIA PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: Unaspress, ano 5, n. 1, jan./jul. 2006. 148p. NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 18): 1. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Exemplos: ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204- 210, maio/dez. 1996. 2. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos. Exemplos: MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998. 74 Artigos de periódicos (físico e eletrônico) ABNT NO TEXTO Moon (2006, p. 11) (MOON, 2006, p. 11) NA REFERÊNCIA MOON, Jerry. Ellen G. White e a compreensão da Trindade. PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White, Engenheiro Coelho, Unaspress, ano 5, n. 1, p. 11-25, jan./jul. 2006. NO TEXTO Xavier (2015) (XAVIER, 2015) NA REFERÊNCIA XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: historia, análise e implicações. Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou complementares as informações disponíveis em meio eletrônico . Exemplos: XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: história, análise e implicações. Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. Disponível em: http://revistas.unasp.edu.br/kerygma. Acesso em: 10 jan. 2017. DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. Disponível em: http://www.ibicit.com.br. Acesso em: 7 maio 2004. Autor entidade ABNT NO TEXTO American College of Sports Medicine (2003, p. 55) (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003, p. 55) NA REFERÊNCIA AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro, 2003. NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (2012, v. 2, p. 441) (COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, 2012, v. 2, p. 441) NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA: A Bíblia sagrada com o comentário exegético e expositivo. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012. (Logos, v. 2). NO TEXTO Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (2011, p. 120). (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2011, p. 120) NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. NOTA: Se o livro disponível em meio eletrônico e a obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas ao final dos elementos essenciais ou complementares. Exemplo: Disponível em: http:// www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf. Acesso em: 4 ago. 2015. NO TEXTO (BIBLIOTECA NACIONAL, 1942). 75 NA REFERÊNCIA BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). Biblioteca Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942. NO TEXTO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (NBR 10520:2002, p. 1) (ABNT NBR 10520:2002, p. 1) NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. NBR10520:2002: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Enciclopédias ABNT NO TEXTO Elwell (2009) (ELWELL, 2009) NA REFERÊNCIA ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 2009. NO TEXTO Houaiss e Barbosa (1987) (HOUAISS; BARBOSA, 1987) NA REFERÊNCIA HOUAISS, A.; BARBOSA, F. A. (Ed.). Enciclopédia Barsa. São Paulo/Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1987. Órgãos governamentais ABNT NO TEXTO Ministério da Educação e do Desporto (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO) NA REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Desenvolvimento da educação: relatório 1992-1994. Brasília, DF, 1994. 68, p. iv. Autoria desconhecida ABNT NO TEXTO (STEDMAN, 1979) NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655. Organizador, Editor, Coordenador, Compilador De acordo com Costa (2013, p. 90), “[...] quando os nomes referidos na obra não representam os autores originais do conteúdo do livro, porém, apenas sua função como “diretor”, “organizador”, “editor”, etc., as siglas correspondentes a sua função (“Dir.”, “Org.”, “Ed.”, “Coord.” etc.), na obra devem seguir as iniciais entre parênteses”. Veja abaixo os exemplos correspondentes: 76 ABNT NO TEXTO Carson, 2006, p. 23 (CARSON, 2006, p. 23) NA REFERÊNCIA CARSON, D. A. (Org.). Do sabbath para o dia do Senhor. 1. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. NO TEXTO Reid (2007, p. 180) (REID, 2007, p. 180) NA REFERÊNCIA REID, Georg W. (Ed.). Compreendendo as Escrituras: uma abordagem adventista. 1. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2007. NO TEXTO Dederen (2015, p. 180) (DEDEREN, 2015, p. 180) NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Com indicação de série ABNT NO TEXTO González (2007, p. 177) (GONZÁLEZ, 2007, p. 177) NA REFERÊNCIA GONZÁLEZ, Justo. E até os confins da terra: uma história ilustrada do cristianismo. 1. ed. reimp. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Uma história ilustrada do cristianismo: a era inclusa, 10). Com volume ABNT NO TEXTO Champlin (2014, v. 1, p. 114) (CHAMPLIN, 2014, v. 1, p. 114) NA REFERÊNCIA CHAMPLIN, R, N. O Novo Testamento interpretado: versículo por versículo. ed. rev. São Paulo: Agnos, 2014. v. 1. Mateus/Marcos. NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista (2014, v. 6, p. 45) (COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA, 2014, v. 6, p. 45) NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO Bíblico Adventista: a Bíblia sagrada com o comenáário exegético. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2014. (Logos, 6). Coleção ABNT NO TEXTO Carvalho (1994, p. 72 ) (CARVALHO, 1994, p. 72) NA REFERÊNCIA CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95p. (Princípios, 243). Verbetes - Dicionário ABNT NO TEXTO (STEDMAN, 1979) NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de Janeiro:Guababara Koogan, 1979. p. 655. NO TEXTO (FERREIRA, 1988) NA REFERÊNCIA LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário básico de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 77 10. NO TEXTO (MICHAELIS, 2002) NA REFERÊNCIA ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com. br/michaelis. Acesso em: 28 nov. 2002. A Bíblia ABNT NO TEXTO NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011. Partes da Bíblia ABNT NO TEXTO Apocalipse 4:1-4 Ap 4:1-4 Ap 4:1-4 NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-309. Publicações avulsas: Artigos, TCC, Monografias, Dissertações e Teses ABNT NO TEXTO Silva (2016, p. 4) (SILVA, 2016, p. 4) NA REFERÊNCIA SILVA, Gustavo Venâncio da. Vida, contribuição e obra de Daniel Ernst Schleiermacher. 2016. 9f. Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação da disciplina Fundamentos da Filosofia, Faculdade Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016. NO TEXTO Leão (2016, p. 21) (LEÃO, 2016, p. 21) NA REFERÊNCIA LEÃO, Dariel Thiéres Alencar. Os Limites da Ciência: Uma Análise Comparativa Entre os Modelos Evolucionista e Criacionista Bíblico. 2016. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Teologia) – Faculdade Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016. NO TEXTO Conceção e Macedo (2008, p. 34) (CONCEÇÃO; MACEDO, 2008, p. 34). NA REFERÊNCIA CONCEÇÃO, Érica Serafina; MACEDO, Marcos Pimentel. A direção escolar nos anos 80 e os escritos de Ellen White: uma abordagem comparativa. 2008. 84f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade Adventista de Educação do Nordeste, Cachoeira, BA, 2008. NO TEXTO Araujo (1986, p. 82) ARAUJO (1986, p. 82) NA REFERÊNCIA ARAUJO, U. A. Máscaras Inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 78 102f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Psicologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986. NO TEXTO Corrêa (2015, p. 209) (CORRÊA, 2015, p. 209) NA REFERÊNCIA CORRÊA, Agenilton M. A Study of the Doctrine of the Trinity in Seventh-Day Adventist Theology and Roman Catholic Theology. 2015. 422f. Tese (Ph.D. em Teologia Sistemática) – Adventist International Institute of Advanced Studies, Silang, Cavite, Philippines, 2015. NOTAS: 1. Observe que os títulos dos trabalhos acadêmicos exemplificados aqui aparecem de diferentes maneiras. Os títulos podem vir em caixa baixa ou alta, a depender da preferência do estudante e obedecendo as regras apresentadas na ABNT. Contudo, uma vez escolhido o estilo, seja consistente no restante do trabalho. 2. Nestes tipos de trabalhos acadêmicos o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa ou de produção do trabalho são geralmente mencionado na capa, folha de rosto ou folha de aprovação dos mesmos. Artigos e/ou matéria de jornal (físico e eletrônico) ABNT NO TEXTO Folha de S. Paulo (1999, p. 13) (FOLHA DE S. PAULO, 1999, p. 13) Eal (1999, p. 3) (EAL, 1999, p. 3) NA REFERÊNCIA NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. EAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. NO TEXTO Silva (1998) (SILVA, 1998) Diário do Nordeste Online (1998) (DIÁRIO DO NORDESTE ONLINE, 1998) Brito e Lemos (2012) (BRITO; LEMOS, 2012) NA REFERÊNCIA SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www. providafamilia.org/pena_ morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998. ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponívelem: http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28 nov. 1998. BRITO, Juliana; LEMOS, Davi. Avanço na qualidade de vida de famílias baianas é identificado por estudo do IPEA. A Tarde, Salvador, p. 4, 18 jan. 2012. 79 E-mail ABNT NO TEXTO Coutinho (2015) (COUTINHO, 2015) NA REFERÊNCIA COUTINHO, V. M. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por erica@yahoo.com.br em 14 nov. 2015. Texto com autoria na internet ABNT NO TEXTO Amaro (2003) (AMARO, 2003) NA REFERÊNCIA AMARO, V. Marketing cultural em biblioteca. [2003]. Disponível em: http://bliblioteca.estacio.br/artigos/002.htm. Acesso em: 07 maio 2004. Texto sem autoria na internet ABNT NO TEXTO NA REFERÊNCIA RIO Nilo. Disponível em: http://www.geografica.com.br/rio_nilo.htm. Acesso em: 07 maio 2004. Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico ABNT NO TEXTO Silva e Oliveira (1996) (SILVA; OLIVEIRA,1996) Sabroza, 1998) (SABROZA, 1998) NA REFERÊNCIA SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: http://www. propesq. ufpe.br/anais/anais/ educ/ce04.htm. Acesso em: 21 jan. 1997. SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: http://www. abrasco.com.br/epirio98/. Acesso em: 17 jan. 1999. 80 E-books ABNT NO TEXTO Bavaresco; Barbosa; Etcheverry (2003, p. 34) (BAVARESCO; BARBOSA; ETCHEVERRY, 2011, p. 34) NA REFERÊNCIA BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (Org.). Projetos de Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E- book. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosde loso a.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011. Nota: Para as referências extraídas da plataforma Logos, acrescente apenas “E-book” no final da referência. Youtube (aula, entrevista) ABNT NO TEXTO Santos (2015) (SANTOS, 2015) NA REFERÊNCIA SANTOS, Francisca Jacqueline Penha. Metodologia da pesquisa cientifica: aula 1. Piauí: CTIC-NEAD UESPI, 2015. 52 min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5KI4qr_5AHY. Acesso em: 15 jan. 2018. NO TEXTO Silva (2011) (SILVA, 2011) NA REFERÊNCIA SILVA, Rodrigo Pereira da. A entrevista do Rodrigo Silva: Parte 1. [mar. 2011]. Entrevistador: Jô Soares. Rio de Janeiro: Rede Globo, [2011]. 19 min. Entrevista concedida ao Programa do Jô. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2akvaPAFjzA. Acesso em: 15 mar. 2019. Correspondências ABNT NO TEXTO Pilla (1979) (PILLA, 1979) NA REFERÊNCIA PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal. NO TEXTO Aznar (1957) (AZNAR, 1957) NA REFERÊNCIA AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de Ornellas. [S. l.], 1957. 1 bilhete. 81 Entrevistas ABNT NO TEXTO Silva (2001) (SILVA, 2001) NA REFERÊNCIA SILVA, Carlos. Novos rumos da educação. São Paulo, 2001. Entrevista concedida a Luiz França em 15 maio 2001. NO TEXTO Streithorst Filho (2016) (STREITHORST FILHO, 2016) NA REFERÊNCIA STREITHORST FILHO, Walter. Entrevista concedida a Elton L. Progenio Barbosa. Belém, 4 set. 2016. BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003]. Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de dissertação de mestrado do entrevistador. NOTAS: A entrevista dever conter “SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Nota indicando a origem da entrevista. Local, data. Observações adicionais”. 1. No primeiro exemplo, trata-se de entrevistas feitas oficialmente. Pode ser em ambientede palestras, entrevistas à imprensa, etc. 2. No segundo exemplo tem-se o caso de entrevista que foi concedida verbalmente ao pesquisador, e gravada com prévio consentimento do entrevistado. Nesse caso, o conteúdo da entrevista deve ser transcrito literalmente. Nesse caso, o texto da entrevista deve ser adicionado no apêndice do trabalho. Isso vale tambem para entrevistas concedidas por e-mail, devendo o texto ser acrescentado no apêndice da pesquisa. Isso permite ao leitor ter acesso a todo o conteúdo da entrevista (informação verbal) e levar em consideração todo o contexto. 3. A citação das entrevistas no corpo do texto devem ser feitas de forma direta (transcrição literal) ou indireta (paráfrase). A regra das entrevistas aqui é a mesma das fontes bibliográficas. Na chamada da citação, indique o sobrenome do entrevistado e o ano da entrevista, como nos exemplos acima. Entrevistas gravadas ABNT NO TEXTO Brito (2003) (BRITO, 2003) NA REFERÊNCIA BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003]. Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de dissertação de mestrado do entrevistador. NO TEXTO Ludwing (2008) (LUDWIG, 2008) NA REFERÊNCIA LUDWIG, W. Waldez Ludwig: entrevista. [2008]. Entrevistadora: Leda Nagle. Rio de Janeiro, TV Brasil, 2008. Entrevista concedida ao programa Sem Censura. Disponível em: http://www.ludwig.com. br/tira_gosto.php. Acesso em: 22 out. 2009 82 Blog ABNT NO TEXTO Blog do Planalto (2014) (BLOG DO PLANALTO, 2014) NA REFERÊNCIA BLOG DO PLANALTO. Bolsonaro indica ministros para MF e MJ. Brasília, 13 fev. 2019. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/ bolsonaro-indica-ministros-para-mt-e-mj/. Acesso em: 20 fev. 2019. Facebook ABNT NO TEXTO Fecap Oficial (2014) (FECAP OFICIAL, 2014) NA REFERÊNCIA FECAP OFICIAL. Aluna da FECAP ganha prêmio no SINSESP. São Paulo, 20 fev. 2014. Disponível em: https://www.facebook. com/FecapOficial/photos/a.171483192886254.38051.17147077288 7496/714863275214907/?type=1&theater. Acesso em: 21 fev. 2014 Palestras ABNT NO TEXTO Leonardos (2001) (LEONARDOS, 2001) NA REFERÊNCIA LEONARDOS, Ana Cristina. Educação e novas tecnologias. 2001. Palestra realizada na Universidade Estácio de Sá em 28 ago. 2001. Anotações de aula ABNT NO TEXTO Andrade (2002) (ANDRADE, 2002) NA REFERÊNCIA ANDRADE, Maria Antônia Brandão de. Projeto de Pesquisa. 2002. 10f. Notas de aula. CD ROM ABNT NO TEXTO Koogan e Houaiss (1998) (KOOGAN; HOUAISS, 1998) NA REFERÊNCIA KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed). Enciclopédia e Dicionário digital 98. Direção Geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. 83 4.2.2.2.3.2.1 Peculiaridades na área de teologia (seminários adventistas)38 Normalmente existem peculiaridades que caracterizam um curso específico e sua maneira de lidar com a informação da pesquisa. Um estudante de engenharia, por exemplo, se utilizará de facetas matemáticas exclusivas para o seu trabalho que um estudante de letras possivelmente nunca usaria. Em virtude de tal diferenciação, seguiremos exemplificando algumas dessas peculiaridades temáticas como se apresentam frequentemente no curso de teologia. Sendo assim, vejamos algumas referências de resultantes de citações utilizadas exclusivamente nos escritos de Ellen G. White. Embora muitos livros publicados de Ellen G. White possam ser citados conforme exemplificamos acima — através de exemplos relacionados a livros, periódicos, etc. —, existem alguns documentos específicos que devem ser formatados de maneira pessoal instituída por motivos de padronização. Em geral, qualquer trabalho escrito por Ellen G. White pode ser facilmente encontrado na internet através de alguns sites que disponibilizam seus escritos gratuitamente. Nem todas as publicações poderão ser encontradas com todos os dados exigidos para a formatação na bibliografia, como, por exemplo, uma carta ou um manuscrito. Em virtude de singularidades como essas, certos padrões foram formulados a fim de fazer referências aos documentos de caráter específicos. Para citações de livros e periódicos as normas de formatação são as mesmas apresentadas até aqui, por exemplo, para livros: Exemplos ABNT NO TEXTO White (2004, p. 550) (WHITE, 2004, p. 550) NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. WHITE, Ellen G. O desejado de todas as nações . Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005. Para periódicos antigos relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), é preferível que o documento seja citado na íntegra através de uma consulta legítima do mesmo. Atualmente, existem possibilidades de se investigar os artigos originais oriundos dos documentos da IASD, por isso, a partir de uma referência ao periódico consultado, é possível informar a respeito da fonte na internet, como no exemplo que segue abaixo: 38Todas as informações desta seção especificamente foram extraídas textualmente (com adaptações) de Costa (2013, p. 99-102). 84 ABNT NO TEXTO White (1888, p. 609) (WHITE, 1888, p. 609) NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v. 65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm. Acesso em: 8 jul. 2012. __________. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 40, p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso em: 8 jul. 2012. Por outro lado, quando lidamos com documentos de caráter específico, como: cartas, panfletos, manuscritos, etc., algumas formatações singulares foram estabelecidas para designá-los no decorrer do trabalho. Contudo, para indicá-los, é de extrema importância que a obra tenha sido, de fato, analisada em seu conteúdo original, do contrário, pode-se evitar maiores esforços citando livros que constituem compilações de diversos documentos, como, por exemplo, os volumes da série Mente Caráter e Personalidade – onde diversas cartas e manuscritos são citados. Se a análise do documento é de caráter mais específico, de maneira que exija uma citação direta do documento dessa natureza, não haverá uma forma de inseri-lo na bibliografia final do trabalho. As referências relativas a eles deverão vir apenas no texto corrido do trabalho entre parênteses formatados da seguinte maneira: Para a citação de manuscritos, a devida argumentação da autora deve ser colocada no texto seguida da referência entre parênteses do documento, especificando “Autora, Manuscrito, Ano” (exatamente com os dois últimos itens em itálico). Exemplo: NO TEXTO Segundo a autora, “Cristo é o poderoso curador de todas as doenças. Foi pobre e, contudo, era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de poder para todos.” (Ellen G. White, Manuscrito 22, 1898). Ou Segundo Ellen G. White (Manuscrito 22, 1898), “Cristo é o poderoso curador de todas as doenças. Foi pobre e, contudo, era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de poder para todos.” NOTA: Essas citações não serão referenciadas no final do documento, devendo aparecer apenas no corpo do texto. 85 Quando se trata de cartas, o exemplo é praticamente o mesmo, porém, com a titulação que o corresponde: NO TEXTO A autora diz ter notado “[...] alguma oportunidade de ver grande vantagem na associação com as obreiras da U.F.T.C. [...]”, mas ter visto com surpresa “certa indiferen- ça de muitos de nossos líderes.” (Ellen G. White, Carta 274, 1907). Ou Ellen G. White (Carta 274, 1907) diz ter notado “[...] alguma oportunidade de ver grande vantagem na associação com as obreiras da U.F.T.C. [...]”, mas ter visto com surpresa “[...] certa indiferença de muitos de nossos líderes.” Ainda em casosrelacionados a cartas, quando existe uma delimitação específica de destinatário e remetente, o modelo da carta deve adotar os seguintes padrões: NO TEXTO Na carta a Baker, ela escreve: Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da natureza humana de Cristo. Não o apresente como um homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo Adão [...] Ele poderia ter pecado; poderia ter caído, mas nem por um momento houve nele uma má propensão. Ele foi assaltado com tentações no deserto, tal como Adão foi assaltado (Ellen G. White, carta a W. L. H. Baker, fev., 1896). 4.3.2.2.4 Abreviações Nos trabalhos acadêmicos de cunho histórico-teológico é comum a citação de textos bíblicos e períodos de tempos. Aproveita-se o espaço aqui para indicar a utilização de abreviaturas no corpo do texto muito comuns nos trabalhos acadêmicos, tais como abreviaturas dos meses e livros da Bíblia. Conforme a ABNT (NBR 6032:1989, p. 1) “[...] o método normal de abreviação consiste em suprimir o final das palavras, substituído por um ponto [...] não se abreviam palavras de menos de cinco letras. Apenas em casos excepcionais, nas abreviaturas de uso corrente, admitem-se abreviaturas por contração (supressão de letras 86 no meio da palavra), p. ex., Companhia = Cia. Doutor = Dr.” (ABNT NBR 6032:1989, p. 1). Para informações mais particularizadas sobre as abreviações as serem empregadas em títulos de periódicos e publicações seriadas, ver ABNT NBR 6032:1989, p. 1-14. Segue abaixo (próxima página) lista com as abeviações básicas a serem adotadas neste manual: ABREVIATURAS DOS MESES ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA Janeiro - jan. Fevereiro - fev. Março - mar. Abril - abr. Maio - maio Junho - jun. Julho - jul. Agosto - ago. Setembro - set. Outubro - out. Novembro - nov. Dezembro - dez. Antigo Testamento Novo Testamento Gn Gênesis Êx Êxodo Lv Levítico Nm Números Dt Deuteronômio Js Josué Jz Juízes Rt Rute 1Sm 1º Samuel 2Sm 2º Samuel 1Rs 1º Reis 2Rs 2º Reis 1Cr 1º Crônicas 2Cr 2º Crônicas Ed Esdras Ne Neemias Et Ester Jó Jó Sl Salmos Pv Provérbios Ec Eclesiastes Ct Cantares ou Cânticos dos Cânticos Is Isaías Jr Jeremias Lm Lamentações de Jeremias Ez Ezequiel Dn Daniel Os Oséias Jl Joel Am Amós Ob Obadias Jn Jonas Mq Miquéias Na Naum Hc Habacuque Sf Sofonias Ag Ageu Zc Zacarias Ml Malaquias Mt Mateus Mc Marcos Lc Lucas Jo João At Atos dos Apóstolo Rm Romanos 1Co 1ª Coríntios 2Co 2ª Coríntios Gl Gálatas Ef Efésios Fp Filipenses Cl Colossenses 1Ts 1ª Tessalonicenses 2Ts 2ª Tessalonicenses 1Tm 1ª Timóteo 2Tm 2ª Timóteo Tt Tito Fm Filemom Hb Hebreus Tg Tiago 1Pe 1ª Pedro 2Pe 2ª Pedro 1Jo 1ª João 2Jo 2ª João 3Jo 3ª João Jd Judas Ap Apocalipse ABREVIATURAS DOS ESTADOS AMERICANOS AK: Alasca AL: Alabama AR: Arkansas AZ: Arizona CA: Califórnia CO: Colorado CT: Connecticut DE: Delaware FL: Flórida GA: Geórgia HI: Havaí IA: Iowa ID: Idaho IL: Illinois IN: Indiana KS: Kansas KY: Kentucky LA: Louisiana MA: Massachusetts MD: Maryland ME: Maine MI: Michigan MN: Minnesota MO: Missouri MS: Mississippi MT: Montana NC: Carolina do Norte ND: Dakota do Norte NE: Nebraska NH: Nova Hampshire NJ: Nova Jérsei NM: Novo México NV: Nevada NY: Nova Iorque OH: Ohio OK: Oklahoma OR: Oregon PA: Pensilvânia RI: Rhode Island SC: Carolina do Sul SD: Dakota do Sul TN: Tennessee TX: Texas UT: Utah VT: Vermont VA: Virgínia WA: Washington WI: Wisconsin WV: Virgínia Ocidental WY: Wyoming 87 4.3.2.2.5 Evitando o plágio39 O plágio é um dos maiores problemas no mundo acadêmico, especialmente porque compromete a originalidade da pesquisa, além de ser uma apropriação indébita de ideias não produzidas, e que são copiadas indevidamente de outro autor sem referi-lo como fonte de pesquisa. Mas, o que é plágio? O plágio acadêmico se configura quando um estudante retira expressões, frases, conceitos ou mesmo ideias, parcial ou integralmente, de qualquer fonte já publicada em qualquer meio por outro autor sem que o devido crédito lhe seja atribuído. Podemos, portanto, considerar o plágio como crime contra o direito autoral, pelo simples fato de que nenhum pesquisador pode reproduzir a obra intelectual de um determinado autor sem que este lhe dê a devida permissão. Vyhmeister instrutivamente afirma que o plágio assume várias formas durante a produção de qualquer trabalho acadêmico. Segundo ela é considerado plágio: 2. Tomar as palavras de uma fonte escrita exatamente como foram encontradas (uma citação direta) sem incluí-las entre aspas ou dando crédito ao autor original em uma nota de rodapé ou referência no texto. 3. Criar uma paráfrase em que o aluno expressa as idéias do autor em suas próprias palavras sem dar o devido crédito. 4. Tomando palavras de uma fonte escrita, e mudando uma ou duas palavras para afirmar que é uma paráfrase ao invés de uma citação direta, fazendo assim parecer que as palavras e idéias eram próprias do aluno. Isso é plágio, mesmo que uma referência é dada. (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa). O plágio trata-se, portanto, de uma “[...] violação dos direitos autorais de outrem” e deve ser configurado como crime de plágio “[...] o uso indevido da propriedade intelectual de outro.” (NERY, 2010, p. 1, 3). Se usado o termo correto para caracterizar tal atitude, o plágio é qualificado como crime de falsidade ideológica. Por se tratar de uma espécie de roubo intelectual, consequentemente isso tem implicações cíveis e penais. O artigo 184 do Código Penal brasileiro assegura a proteção da obra intelectual de autores e prever pena para quem “violar direitos de autor” (CÓDIGO PENAL). A pena varia de multa, reclusão e detenção de até quatro anos. O plágio se torna mais grave no círculo acadêmico de um seminário adventista, e especialmente entre os adventistas que valorizam a lei de Deus, porque se constitui uma violação do oitavo mandamento: “Não roubarás” (Êx 20:15), como bem lembra Vyhmeister 39 Há outras questões éticas relacionadas a pesquisa, tais como coleta, análise e interpretação de dados, problema e propósito da pesquisa, divulgação da pesquisa, etc. Para esse tipo de abordagem ética, veja Creswell (2010, p. 110-124). 88 (2014, p. 11). Assim, espera-se que um estudante de nível superior produza novos conhecimentos como resultado de estar refletindo suas próprias ideias. O uso de outros autores vem em decorrência da necessidade de se reforçar ideias e conceitos dentro da pesquisa com a qual se está lidando. Desse modo, espera-se que os estudantes de Teologia [...] sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. (NERY et al., 2011). Alguns estudantes argumentam que são dependentes de fontes de outros autores e justificam o uso de uma grande quantidade de citações diretas em seus trabalhos acadêmicos alegando que em algum momento de suas vidas eles foram “ensinados” que não são autoridades no assunto que estão abordando e que, portanto, para cada afirmação devem usar referências de outros autores que de fato são autoridades no assunto. Só que isso não é bem assim. É claro que para se provar o que o estudante está afirmando em seu trabalho é necessário ter determinada referência bibliográfica em cada tópico do referencial teórico. Contudo, à medida que o estudante estiver avançando em sua pesquisa, ele deve utilizar de fontes já pesquisadas para reforçar o que ele deseja provar no seu estudo a partir do problema que está tentando resolver. Contudo, essa dependência é limitada. O estudante tem a liberdade de introduzir suas próprias ideias em busca de resolver o problema de sua pesquisa semque elas estejam necessariamente ligadas ao que fora dito anteriormente. Do contrário, como o “elemento novo” exigido em uma pesquisa pode ser realmente novo se não for proveniente de abordagens independentes? Retornando ao assunto do plágio, na Fadba o plágio não deve, evidentemente, ser tolerado. O SALT-DSA elaborou um código de ética para estudantes de teologia dos seminários adventistas e um dos itens trata sobre a honestidade acadêmica da seguinte maneira: Honestidade acadêmica. O estudante de teologia deverá pautar sua vida estudantil pela integridade na elaboração dos trabalhos acadêmicos, atribuindo o devido crédito às ideias e textos alheios. Nas avaliações, bem como na prestação de relatórios de leituras ou no desempenho de qualquer outra exigência de classe, o estudante deverá manifestar probidade, evitando qualquer recurso incompatível com a honestidade e a responsabilidade acadêmica. (DSA, Voto 2006-130). Os estudantes de teologia são, portanto, encorajados, no seu processo de produção acadêmica, a dar o devido crédito a qualquer autor sempre que fizerem referências que não 89 são provenientes de suas próprias ideias. Assim sendo, “todas as palavras e idéias emprestadas de uma fonte escrita devem ser creditadas em uma nota de rodapé ou em uma referência no texto, dependendo do estilo aprovado pela instituição para a qual o aluno está escrevendo” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa). Acredito que, durante a produção acadêmica, uma das maiores tentações do estudante é o desejo de se apropriar de uma ideia ou conceito de um determinado autor reproduzido-o em seu trabalho sem que o devido crédito lhe seja conferido. Para evitar isso o estudante pode recorrer a uma prática legal: a paráfrase, que é “[...] interpretação de um texto através das próprias palavras, de modo a manter o mesmo pensamento do original.” (DICIO, 2017). Ao parafrasear algum autor o estudante reproduz suas ideias localizadas no texto original do autor dando-lhes uma nova interpretação, um novo sentido em direção ao objetivo principal de sua pesquisa gerando uma nova abordagem. “Para se qualificar como paráfrase, as idéias do autor original devem ser preservadas com precisão, mas usando palavras e expressões diferentes, não dependentes da estrutura da oração e do vocabulário do autor original. Alterar algumas palavras em uma frase ou parágrafo não é suficiente para constituir a paráfrase.” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa). O estudante de teologia da Fadba precisa demonstrar pensamento independente e, consequentemente, produzir suas próprias ideias durante o processo de produção do seu TCC. 4.3.2.3 Conclusão A terceira e última parte dos elementos textuais é chamada de Conclusão.40 É a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É nesta parte que o estudante irá explicitar os resultados finais de sua pesquisa, considerados relevantes. Suas considerações finais devem está vinculadas ao problema e a hipótese da investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado mediante a utilização do método empregado na pesquisa. A conclusão é, obviamente, a exposição dos resultados da pesquisa. Em outras palavras, a conclusão da pesquisa é [...] uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado, interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais resultados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros. Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas apresentam inferências sobre os resultados. (NASCIMENTO, 2016). 40 Para a elaboração da conclusão, ver Martins Junior (2014, p. 127-129). 90 Nos trabalhos de conclusão de curso no Salt-Fadba recomenda-se proceder da seguinte maneira: a) O título do capítulo da conclusão deve ser “Considerações finais”; b) Este capítulo final é composto de três seções: breve recapitulação, conclusão e recomendações para estudos futuros (outros subtítulos descritivos podem ser utilizados em lugar destes). Em geral, considerando que a conclusão é do aluno e foi elaborada com suas próprias palavras, recomenda-se que não se deve incluir referências nesta seção, a menos que, devido ao tipo de pesquisa, sejam realmente necessárias; c) Na seção “breve recapitulação” o estudante deve fazer um resumo de como proceder com sua pesquisa nos capítulos do corpo do trabalho, destacando apenas os pontos importantes. Um cuidado especial deve ser tomado para que não haja redundância em relação ao que fora apresentado na seção introdutória intitulada “Estrutura e procedimento”; d) A seção “Conclusão” é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos — e hipóteses, se houver. Na conclusão, que é o resultado final de sua pesquisa, o aluno contribui para o avanço do conhecimento científico. O principal objetivo dasta seção é satisfazer o problema da pesquisa. É nela que se dará a resposta precisa ao problema levantado na introdução da pesquisa. O estudante precisa ficar atento para responder detalhadamente todas as perguntas que foram elaboradas na problematização da pesquisa. A menos que seja realmente necessário, não é indicado que se faça citações nesta seção. Considerando que nos capítulos anteriores à conclusão o aluno já apresentou todos os detalhes de sua pesquisa, é desnecessário o estudante incluir fatos inteiramente novos; e) Na seção “recomendações para estudos futuros” o objetivo é incentivar a continuação da pesquisa iniciada ou motivar a produção de novas pesquisas dentro do assunto tratado. Aqui o estudante tem a oportunidade de indentificar algumas deficiências, limitações, ou assuntos não tratados na pesquisa por qualquer razão. Nem sempre a pesquisa apresenta todo o panorama planejado na introdução, ou porque o tempo não foi suficiente comprometendo a sua qualidade, ou porque faltou mais aprofundamento em determinada área da qual a pesquisa não contemplou. Uma das vantagens dessa seção é que ela deixa uma abertura para que outros pesquisadores possam ampliar a pesquisa feita, criando assim uma nova abordagem a partir das recomendações feitas ou mesmo produzir novas pesquisas refutando os resultados a partir de alguma informação não considerada pela pesquisa anterior. Seja como for, o intuito é também de continuar a pesquisa naquela área particular do 91 conhecimento para que haja o estímulo à pesquisa científica possibilitando contribuições cada vez mais relevantes para o universo acadêmico científicas. Tomando por base o TCC de Leão, citado mais acima, veja como ele procedeu com as recomendações finais de sua pesquisa: 5.2 Recomendações Recomenda-se para futuros empreendimentos de pesquisa nesta área uma maior ênfase nos aspectos envolvidos à evolução química e a seleção natural, i. e, a maneira como a seleção natural afetaria as alterações no DNA. Recomenda-se também um aprofundamento no argumento cosmológico, críticas feitas a ele e implicações do mesmo para o estudo das origens. Uma outra recomendação seria um aprofundamento na investigação da influência da teologia natural para o surgimento de A Origem das Espécies. Finalmente, recomenda-se uma possível análise acerca das tentativas de fusão dos dois modelos, como o Evolucionismo Teísta ou o Criacionismo Progressivo (em alguns de seus postulados básicos). (LEÃO, 2016, p. 40). Outra maneira de fazer estas recomendações é pontuando-as, tal como exemplificado aqui no TCC de Silva Neto, defendido na Faama em 2016 sob o título “As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade”. Veja: 6.3 Recomendações Neste momento apresento algumas recomendações para trabalhos futuros, com o intuito de continuar a pesquisa nesta área do conhecimento tão vasta e que necessitade maiores contribuições científicas, pois verifica-se que os estudos apresentados estão ainda nitidamente muito no campo da filosofia, onde os filósofos gregos, continuam influenciando o pensamento ocidental. No que tange o escopo deste trabalho, foram trabalhados os aspectos preliminares do estudo. 6.3.1 Carência de uma análise exegética É possível verificar que é necessário uma análise exegética dos termos usados na Bíblia tanto no hebraico, quanto no grego das palavras tempo e eternidade, pois estas são entes chaves para continuação do estudo em questão. 6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas Possivelmente ao trabalhar com os aspectos temporais em diversas áreas do conhecimento, isto facilitará a compreensão do ente tempo e da relação temporal do ser de Deus. 6.3.3 Uma abordagem mais ampla dos atributos de Deus É necessário contribuição mais acentuada dos atributos de Deus, ampliando para os atributos que não necessariamente tem relação temporal direta, mas que talvez de forma implícita venha a contribuir para o estudo em questão. 6.3.4 Trabalhar os aspectos quânticos relacionados com o tempo É interessante abordar questões relacionadas a física quântica e sua relação com o tempo, inclusive nas suas aplicações, aprofundando o assunto e suas implicações para o presente estudo (SILVA NETO, 2016, p. 35-36). 92 4.3.3 Elementos pós-textuais Vamos agora ver a última parte de um TCC. Elementos pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho. Os elementos pós-textuais concluem o trabalho dando informações adicionais que irão enriquecer a pesquisa. O destaque entre estes elementos vai para as referências bibliográficas. Os outros elementos são glossário, apêndice, anexo e índice, que ajudam a complementar o trabalho, mas não são obrigatórios (PENONI, 2010, p. 2). Vamos analisar abaixo cada um destes elementos. 4.3.3.1 Referências (obrigatório) As referências a serem registradas devem ser as obras consultadas pelo autor e que foram utilizadas diretamente no texto na pesquisa entre parênteses ou em notas de rodapé. As referências são “[...] um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. (ABNT NBR 6023:2002, p. 2). Como fora mencionada anteriormente, as referências são constituídas pelos elementos essenciais e quando necessário acrescidas de elementos complementares (cf. ABNT NBR 6023:2002, 7.1.1, p. 3-4). Elementos essenciais são os elementos indispensáveis à identificação do documento, constituído de “autor(es), título, edição, localização e data de publicação” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3). Os elementos complementares são os elementos que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento (ver exemplos em ABNT NBR 6023:2002, 7.1.2, p. 3). A palavra “REFERÊNCIAS” deve estar centralizada41 e em negrito, fonte tamanho 12. As referências devem ser digitadas com alinhamento a esquerda e entrelinhas simples, ao final do trabalho, devendo “[...] ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” (ABNT NBR 14724 2011, p. 8). “As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme a ABNT NBR 10520”, devendo “ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em 41 “Os títulos sem indicativo numérico – errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (ABNT NBR 15287:2011, p. 7). 93 ordem alfabética de seus elementos. Se houver numerais, considerar a ordem crescente.” (ABNT NBR 6023:2018, p. 53). Para elaboração das referências ver seção 4.3.2.2.3.2 (Modelos de referência) a partir da página 64 desse manual. Segue abaixo um exemplo de referências: REFERÊNCIAS ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com.br/michaelis. Acesso em: 28 nov. 2002. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. rev e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução João Ferreira de Almentoa. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291- 309. CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul. Tratado de teologia adventista do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179. DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: _____. Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230. ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 2009. LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionario básico de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 10. PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: Unaspress, ano 5, n. 1, jan./jul. 2006. 148p. SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998. 94 4.3.3.2 Glossário (opcional) É definido como uma “[...] relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.” (ABNT NBR 15287:2011, p. 3). Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem superior da folha. Seguido de um relação das palavras ou expressões técnicas com suas respectivas definições. Exemplo: GLOSSÁRIO Arianismo É usado neste estudo para se referir à idéia teológica de Ário, cuja visão assegura que Deus é um, e o Filho (Jesus Cristo) foi criado por Deus (o Pai) e, portanto, considerado como Sua mais alta criatura. Assim, Jesus não é nem eterno nem preexistente. Neo-restauracionismo Também identificado como adventismo histórico é um termo usado para descrever alguns adventistas do sétimo dia modernos que acreditam que os primeiros pioneiros adventistas têm uma forma mais pura e mais antiga da doutrina de Deus baseada na Bíblia e que, ao mesmo tempo, é a reflexão da noção hermenêutica ariana e semi-ariana dos racionalistas antitrinitarianistas (Unitarismo) na Alta Idade Média. Platonismo É uma expressão que se refere aos ensinamentos do filósofo grego antigo, Platão, e que foi adaptada pelo Igreja Católica Apostolica Romana, especialmente no contexto da tradição latina medieval do dualismo cosmológico platônico, onde a realidade de Deus é totalmente transcendente (não-espacial e atemporal), em contraste com a realidade espaço-temporal histórica da humanidade. 4.3.3.3 Apêndice (opcional) 95 O texto é elaborado pelo autor. O apêndice traz informações complementares que ajudam a esclarecer o conteúdo do trabalho. É um “[...] elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.” (ABNT NBR 15287:2011, p. 6). Exemplo: APÊNDICE APÊNDICE A – Questionário da pesquisa APÊNDICE B – Avaliação das igrejas adventistas do sétimo dia do distrito de Curuçá-PA 4.3.3.4 Anexo (opcional) A lista de anexos serve de fundamentação, comprovação e ilustração. “Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.”(ABNT NBR 15287:2011, p. 6). É identificado com letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: ANEXO ANEXO A – Mapa do município de Curuçá ANEXO B – Voto 48-252 UNB. Escola primário mista em Cumatê ANEXO C – Foto das primeiras pessoas batizadas por Léo Halliwell em Cumatê 4.3.3.5 Índice (opcional) O índice não dever ser confundido com sumário. A ABNT destaca que o sumário é “[...] enumeração das divisões e seções e outras partes de um documento, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede [...]” (ABNT NBR 6027:2012, p. 1), onde normalmente coloca-se o título do capítulo e a página a ele referente. O sumário é um 96 elemento pré-textual. O índice é uma “[...] relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 1). E é também um elemento pós-textual. A principal função do índice é “[...] facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse” (ABNT NBR 10719:1989, p. 8). O título “ÍNDICE” deve ser digitado em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem superior da folha. As palavras são margeadas à esquerda com as palavras em ordem alfabética (escolhidas pelo autor) que remetem para informações ou assuntos contidos no TCC. “O título do índice deve definir sua função e/ou conteúdo. Exemplos: índice de assunto, índice cronológico, índice onomástico etc.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). As palavras são seguidas “do(s) número(s), da(s) página(s) especificada(s) do local onde os itens podem ser localizados no texto” (ABNT NBR 6034:2004, p. 1). As palavras mais importantes podem ser seguidas por palavras ou frases secundárias que complementam a informação das palavras principais. “Recomenda-se a apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo progressivo da esquerda para a direita para subcabeçalhos.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). Exemplo: ÍNDICE DE ASSUNTO Arianismo, 42 Adventismo, 23, 12, 16 Batismo, 13 Bíblico No protestantismo medieval, 14, 22 No catolicismo romano, 14, 15, 16 Na Igreja Adventista do Setimo Dia, 12, 16, 24, 27, 55 Crenças fundamentais, 34 Deísmo, 38 Evangelho, 3, 8, 10 Perdido, 14, 21 De Pedro, 24, 27, 29, 52 De Judas, 24, 28 Filho, 6, 12, 22, 23, 45, De Deus, 6, 22, Do homem, 12, 23, 45 Hermenêutica, 2, 44 97 A classificação dos índices pode ser organizada da seguinte forma: QUANTO À ORDENAÇÃO QUANTO AO ENFOQUE Ordem alfabética Autores Ordem sistemática Assuntos Ordem cronológica Títulos Ordem numérica Pessoas e/ou entidades Ordem alfanumérica Nomes geográficos Citações Anunciantes e matérias publicitárias Fonte: Conteúdo adaptado da ABNT/NBR 6034 (2004, P. 2) e extraído de Salomon (2014, p. 47). O quadro acima tem como base os seguintes conceitos extraídos da ABNT (NBR 10719:1989, p. 8): O índice se constitui de entradas ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para informações ou assuntos contidos no relatório. Conforme o critério utilizado, o índice pode ser de vários tipos, como segue: a) índice geral: relaciona em ordem alfabética seguida do respectivo número da página (ou indicativo de seção) diversos assuntos, nomes, lugares, etc., contidos no relatório; b) índice cronológico: agrupa nomes e fatos importantes em relação cronológica de anos, períodos ou épocas; c) índice sistemático: agrupa assuntos, nomes, espécies, etc., em relação preparada de acordo com um sistema de classificação; d) índice onomástico: reúne alfabeticamente as personagens, autores e autoridades citadas ao longo do relatório. O relatório técnico-científico pode ter um ou mais índices, de acordo com a conveniência de facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse. O índice é um elemento pós-textual opcional e, via de regra, é utilizado em relatórios muito extensos, a fim de facilitar sua leitura. Em conclusão a este capítulo, como foi visto nas seções acima, todos estes elementos analisados podem se graficamente representados no seu TCC, para melhor visualização, da seguinte maneira: 98 F0nte: Rosa (2014). 99 4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA Um trabalho acadêmico “[...] é um texto original produzido no âmbito de instituições do ensino superior, que obedece a normas de apresentação pré-definidas, de acordo com a metodologia ou o fim a que se destina.” (TRABALHO ACADÊMICO, 2014). Como visto nas seções 2 e 3 deste manual, o Sat-Fadba adoata vários tipos de trabalhos acadêmicos (resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, monografia, entre outros). Assim, os estudantes do curso teológico, quando motivados a produzirem seus trabalhos acadêmicos, devem seguir padrões previamente estabelecidos pela a ABNT. Naturalmente, os modelos apresentados aqui obedecem tais padrões de identidade visual. Sendo assim, seguem abaixo dois modelos básicos. O primeiro é um modelo de projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusã de Curso de graduação em Teologia que foi elaborado por um estudante da Faama. O segundo é um modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado de um estudante de Teologia da Fadba. 4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa (parte introdutória) de TCC na área teológica elaborado por um estudante de Teologia para o Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. 100 FACULDADE ADVENTISTA DA AMAZÔNIA SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA PAULO JACINTO DA SILVA NETO AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE E ATEMPORALIDADE BENEVIDES 2016 3 cm 2 cm Centralizado, Negrito e Maiúsculo 3 esp. (1,0) Negrito e Maiúsculo Deve estar no centro da página (+ ou - 12 cm) Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página 3 cm Em caso de mais de um autor, deve aparecer em ordem alfabética. 2 cm 101 PAULO JACINTO DA SILVA NETO AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE E ATEMPORALIDADE Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de bacharel em Teologia, sob a orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. BENEVIDES 2016 Em caso de mais de um autor, deve aparecer em ordem alfabética. 3 cm 2 cm 3 cm Centralizado, Negrito e Maiúsculo Negrito e Maiúsculo Deve estar no centro da página (+ ou - 12 cm) 3 esp. (1,0) Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página. 2 cm 102 S524i Silva Neto, Paulo Jacinto As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade / Paulo Jacinto Silva Neto. --- Belém, 2016. 38 p.: il. TCC--- Faculdade Adventista da Amazônia. Baseado nas Normas da ABNT 1. Trabalho Acadêmico. 2. Teoria da Relatividade. 3. Temporalidade. 4. Graduação – Teologia. 5. SALT. CDD 321.42 2 cm 103 PAULO JACINTO DA SILVA NETO AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE E ATEMPORALIDADE Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Seminário Adventista Latino-Americanode Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de bacharel em Teologia, sob a orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. Aprovado em: ___/___/______. BANCA EXAMINADORA ______________________________________________ Prof. Dr. Agenilton Corrêa Orientador ______________________________________________ Prof. Dr. Daniel Plenc ______________________________________________ Prof. Me. Clodoaldo Tavares 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 esp. (1,0) 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 104 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à Ilza Mônica, minha esposa, e aos meus filhos Paulo Lucas, Pedro Saulo, Estêvão Emanuel e Ana Luiza. Negrito e centralizado 1 esp. (1,5) 3 cm 2 cm 2 cm 3 cm 105 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a DEUS que nos criou e nos concede o privilégio de nos chamar de filhos. Ao Prof. Dr. Agenilton Corrêa, pela oportunidade, orientação, amizade, companheirismo e confiança em mim depositada. Em especial a minha esposa Ilza Mônica, pelas críticas e s ugestões sempre construtivas, especialmente, por todo amor, compreensão e interesse demonstrados. A Faculdade Adventista da Amazônia, pela oportunidade da realização deste trabalho. Aos meus amigos, pelas sugestões, pelo apoio, pelo companheirismo, na realização da parte teórica, bem como, nos preparativos finais do trabalho. Aos meus professores, por tudo o que me ensinaram. A minha mãe, por todo apoio, por tudo o que representa para mim, e porque, sem a qual, de maneira alguma, eu teria chegado até aqui. Aos muitos amigos das igrejas que realizei prática pastoral, que sempre me apoiaram na caminhada no seminário. A todos, que de alguma forma, possa ter esquecido de citar acima, o meu muito obrigado, por sugestões, cooperação, apoio na realização deste trabalho. Negrito e centralizado 1 esp. (1,5) 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 106 “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”. 2Pe 3:8. Epígrafe: deve ser transcrita com espaçamento simples, podendo ser em itálico, abaixo e à direita da folha. 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 107 RESUMO Este trabalho objetiva estabelecer critérios capazes de chegar a um entendimento dos termos usados na teologia para temporalidade e atemporalidade, tendo como ponto de partida a compreensão do ‘tempo’, da forma que este é tratado através da física moderna. Com o intuito de contribuir nas diversas abordagens que pode ser tratado o tema na teologia. Nos últimos anos, a física tem avançado bastante, principalmente no campo experimental, podendo provar teorias que estavam restritas aos cálculos e com essas comprovações, chega- se a uma observação inevitável, ou seja, que o espaço e o tempo são relativos, pois, a existência de uma velocidade limite vem anular o caráter absoluto do espaço e do tempo, tendo resultados surpreendentes que fogem a noção do dia a dia do significado de tempo como um ente que não muda. Os conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade estão intrinsecamente ligados a noção de tempo. Assim, é preciso ampliar a noção tradicional que se tem a respeito do tempo, para poder compreender alguns termos que comprometem o entendimento inclusive do que vem a ser a eternidade em si. Diversas áreas do conhecimento apresentam uma definição preliminar de tempo, incluindo a filosofia que se considera a chave mestra para o entendimento da teologia. Contudo deve ser levado em consideração que a teologia é alicerçada na Bíblia e nos conceitos extraídos unicamente desta. Assim, é notório que o entendimento dos termos temporalidade e atemporalidade, ficam dependentes de uma compreensão do tempo. Palavras-chave: Teoria da relatividade. Teoria quântica. Temporalidade. A temporalidade. Tempo. Negrito e centralizado 1 esp. (1,0) As palavras devem ser separadas por ponto (.) e finalizadas por ponto (.) Negrito 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 1 esp. (1,5) 108 ABSTRACT The present work aims to establish a criteria able to come to an understanding of the terms used in theology to temporality and atemporality, with the point starting to understand the 'time', the way this is handled through the modern physics . In order to contribute in the different to the subject. Last years, physic has advanced significantly, especially in the experimental field and may prove theories that were restricted to the calculations and that evidence, to reach an inevitable observation, namely that the space and time are relative, since the existence of a speed limit has been set aside the absoluteness of space and time, with surprising results that are beyond the notion of everyday life the meaning of time as an entity that does not change. The theological concepts of temporality and atemporality are intrinsically linked to the notion of time. Thus, it is necessary to expand the traditional notion that one has regarding time, to be able to understand some terms that compromise the understanding even of what is to be eternity itself. Several areas of knowledge present a preliminary definition of time, including the philosophy that is considered the master key to the understanding of theology, but must be taken into account that theology is rooted in the Bible and the concepts extracted only this. Accordingly, it is clear that the understanding of the theological terms of temporality and atemporality, are dependent on an understanding of time. Keywords: Theory of Relativity. Theory Quantum. Temporality. Atemporality. Time. Negrito e centralizado 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,0) Negrito As palavras devem ser separadas por ponto (.) e finalizadas por ponto (.) 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 109 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….…....….. 10 1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO ...……………………..……………....…....... 10 1.2 PROBLEMA ...………………………………………………………….…… 11 1.3 OBJETIVOS ……………………………………...………………………….. 11 1.3.1 Geral …...……………………………………...…………………………….. 11 1.3.2 Específico …...…………………………....………………………………….. 11 1.4 JUSTIFICATIVA …...……………......……………………………………… 12 1.5 DELIMITAÇÃO...……....…………………………………………………… 12 1.6 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO ..…………………………………. 12 2 DEFINIÇÃO DE TERMOS .……………………………………….…….... 14 3 O TEMPO NA PERSPECTIVA DA FÍSICA …………...……………….... 17 3.1 UMA NOVA FORMULAÇÃO DA FÍSICAI ...………….......................…… 17 3.2 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA CLÁSSICA.………………….......... 17 3.3 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA MODERNA ………………........... 19 4 OS ASPECTOS TEMPORAIS EM OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ……………………………………………………….... 24 4.1 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA.......………………………........ 24 4.2 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA………………………................ 25 4.3 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIA ........... 26 4.4 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA GEOGRAFIA...……………................... 27 5 OS ATRIBUTOS DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO ...…... 29 5.1 IMUTABILIDADE ...…………………………..…………………………… 29 5.2 ONISCIÊNCIA ...…………………………...……………………………..... 29 5.3 PRESCIÊNCIA .…………………………………..……………………....... 29 5.3.1 Teísmo aberto e a presciência ...……………………….…...……………… 30 5.4 ONIPOTÊNCIA ...…………………………………………..…………….... 30 5.5 ETERNIDADE E A FORMA QUE DEUS SE RELACIONA COM O TEMPO……………………………………………………………………..... 30 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………...…….... 34 6.1 BREVE RECAPTULAÇÃO …………………..………………….….…..…. 34 6.2 CONCLUSÃO ……………………...……………………………………….. 35 6.3 RECOMENDAÇÕES …………………………………..………………....... 35 6.3.1 Carência de uma análise exegética ……….……………………………….. 36 6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outrasáreas………………………........ 36 REFERÊNCIAS …………….....…………………………………............... 37 As seções devem ser conforme a norma 1 esp. (1,5) 110 4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa na área teológica elaborado por um estudante de mestrado para o Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia.42 Observe que neste projeto, além de conter em sua estrutura os elementos pré-textuais de um projeto de pesquisa (capa, contracapa, dedicatória, agradecimentos, epigrafe, resumo abstract e sumario) ele traz elementos textuais mais amplos. Além de apresentar a introdução ao estudo, problema, objetivos geral e específicos, justificativa, delimitação, metodologia, estrutura e procedimento e cronograma, ele também inclui outros elementos como hipótese, revisão de literatura e referencial teórico, indispensáveis para a elaboração de um projeto completo. Para aqueles que desejam elaborar um estudo monográfico como mais detalhes, devem ficar atento para todos os elementos que aparecem neste modelo. 42 Este modelo foi extraído do projeto de pesquisa elaborado por Juliano de Jesus, que o submeteu como requisito para a disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico ministrada na Faculdade Adventista da Bahia em julho de 2017. Negrito e centralizado 111 FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA JULIANO SANTOS DE JESUS ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO SOBRE A NATUREZA DO HOMEM CACHOEIRA 2017 3 cm 2 cm Centralizado, Negrito e Maiúsculo 3 esp. (1,0) Negrito e Maiúsculo Deve estar no centro da página (+ ou - 12 cm) Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página 3 cm Em caso de mais de um autor, deve aparecer em ordem alfabética. 2 cm 112 JULIANO SANTOS DE JESUS ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO SOBRE A NATUREZA DO HOMEM Projeto de pesquisa submetido ao Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia como parte dos requisitos necessários para a disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. CACHOEIRA 2017 3 cm 2 cm 3 cm 3 esp. (1,0) Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página 2 cm 113 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à Caroline Barbosa, minha amada esposa. Meus pais e irmãos, Junior, Lute e Mona. 3 cm 2 cm 3 cm 1 esp. (1,5) 114 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pelo privilégio de viver e ser chamado para servi-Lo no ministério. Mas também pela oportunidade de contribuir de alguma forma para conhecimento de Sua revelação: a Bíblia. A minha esposa Caroline, que é paciente, me incentiva e apoia a realizar meus objetivos, bem como cuida de mim de maneira que jamais mereci. A minha mãe Vanelte Bispo, que com seu apoio, esforço e educação sempre me motivou a ir mais além. Ao meu pai Juscelino Pereira, de forma prática me ensinou que para conquistar algo sempre será necessário a disciplina. Aos meu irmãos, Junior, Lute e Mona, mesmo à distância sempre recebi apoio e motivação. Ao Clubinho, que é a minha segunda família, Valdinei e Jane, Ademir, Giza e Anna, e Diego e Thawanna. Ao Dr. Agenilton Corrêa, pelas instruções e pelas inspirações a pesquisar de maneira séria e coerente a Palavra de Deus. Aos amigos e companheiros da turma de Interpretação Bíblica. As igrejas por onde tive o privilégio de pastorear, onde foram pacientes no meu amadurecimento e incentivo ser um pastor e mestre. E a todos que ainda passaram a fazer parte, direta ou indiretamente, desta pesquisa de maneira. 3 cm 2 cm 3 cm 1 esp. (1,5) 115 “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”. Romanos 8:11. 2 cm 3 cm Epígrafe: deve ser transcrita com espaçamento simples, podendo ser em itálico, abaixo e à direita da folha. 116 RESUMO Em decorrência dos distintos posicionamentos teológicos relacionados a natureza humana (tais como dicotomia, tricotomia e holismo), esta pesquisa avalia a Antropologia Paulina, tendo como ênfase a análise exegética de termos antropológicos específicos (σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ), com o objetivo de identificar qual é a posição do apóstolo Paulo acerca da natureza do homem. Uma vez que esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de procedimento bibliográfico, a mesma faz uso de análise exegética tendo por fundamento o método gramático-histórico. Palavras-Chave: Antropologia Paulina. Natureza do homem. Holismo. Dualismo. Tricotomismo. 3 cm 2 cm 3 cm 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,0) 117 ABSTRACT The research approaches Pauline Anthropology, with an emphasis in the analysis on human As a consequence to the distinct theological implications related to the human nature (such as dichotonomy, tricotonomy, and wholism), this research evaluates Pauline Anthropology, with an emphasis in the exegetical analysis of specific anthropological terms (σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ and σάρξ), with the aim of identifying which is the position of the apostle Paul about the human nature. Since the nature of this research is qualitative and of bibliografical procedure the same makes use of the exegetical analysis, making use of the gramatical- historical method a basis. Keywords: Pauline Anthropology. Nature of human. Holism. Dualism. Trichotomism. 3 cm 2 cm 3 cm 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,0) 118 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….……….. 8 1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO .…………………..…………………………. 8 1.2 PROBLEMA .……………………………………………………………....... 8 1.3 HIPÓTESE ………………………………………………….……….............. 8 1.4 REVISÃO DE LITERATURA ..……………………..……………………… 9 1.5 REFERENCIAL TEÓRICO ...……………………..………………………... 10 1.6 OBJETIVOS ……………………………………………………………….... 10 1.6.1 Geral …...……………………………………………………………………. 10 1.6.2 Específicos …...……………………………………………………………… 10 1.7 JUSTIFICATIVA …...………………………………………………….….... 11 1.8 DELIMITAÇÃO ...………………………………………………………….. 12 1.9 Metodologia .…………………………………………….………………….. 13 1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTO………………………….…….…….... 13 1.11 CRONOGRAMA .……………………………………..……….…………… 13 REFERÊNCIAS .…………………………………………….……………... 15 1 esp. (1,5) As seções devem ser conforme a norma 3 cm 2 cm 119 1 INTRODUÇÃO Este capítulo visa introduzir o estudo e visa oferecer descrições detalhadas do procedimentos gerais do estudo. Dessa forma, ele descreve a problemática da pesquisa propondo, ao mesmo tempo, a metodologia usada na tentativa de responder o problema empregado no estudo, além de descrever de maneira geral os objetivos deste trabalho. 1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO O assunto sobre a natureza do homem tem sido discutido amplamente no meio acadêmico. Os escritos paulinos tem sido amplamente usados neste discussão. Na tentativa de descrever a natureza humana diferentes visões, tais como a tricotômica, dicotômica e holística, são os mais comumente adotadas, tendo como o centro desta discussão o estudo sobre Antropologia Paulina (AP). Deste modo, é necessário recorrer a AP, tendo como base principal a exegese bíblica, para tentar esclarecer os termos antropológicosempregados por Paulo. Alguns estudos voltados para esse assunto tem apontado para conceitos diferentes quando se analisa a natureza do homem. Os principais são tricotomismo ou tricotomia, que é definido a partir do fato de que o ser humano é composto de três elementos: corpo, alma e espírito (ERICKSON, 2015). Já o dicotomismo ou dualismo é “a ideia que a mente ou alma é a nossa parte divina lutando pela libertação da sua prisão corporal” (KURT; HORTON, 2013, p. 23, tradução nossa). A posição monista ou holística é contrário ao dualismo e a partir dela entende-se que “os componentes de um ser humano funcionam como uma unidade” (ANDREASEN, 2011). Tais ideias são tratadas na AP por estudiosos contemporâneos. No contexto sobre do assunto da natureza do homem é necessário, portanto, apresentar um resumo do debate sobre a AP identificando os textos que tratam do assunto em cada parte do corpus paulinum, principalmente os que contém termos antropológicos da raiz σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, e cuja análise exegética deve ser feita em cada contexto para que se chegue, então, a um entendimento satisfatório em meio a esse debate. 1.2 PROBLEMA Há diferentes posicionamentos sobre a natureza do homem que são discordantes entre si. Estes principais posicionamentos e seus defensores são o tricotômico, cujo proponente principal é Franz Delitizsch (1966), dicotômico, com Robert H. Gundry (1976) e holístico, defendido por Rudolf Bultman (2008). Todos eles tomam os escritos de Paulo como base para 3 cm 2 cm 3 cm 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 120 as suas análises. Deste modo, qual é a compreensão de Paulo a respeito da natureza do homem (a chamada Antropologia Paulina)? Quais temos antropológicos são mais comumente mencionados em seus escritos e que estão diretamente ligados à sua compreensão acerca da natureza humana? 1.3 HIPÓTESE Os estudos sobre a AP e seus termos antropológicos tem apresentado diferentes conclusões. Uma breve análise nos escritos paulinos revela que há informações que podem ser interpretadas favoravelmente aos conceitos das visões tricotômica, dicotômica e monista sobre a natureza do homem, já que “o termo individual é frequentemente usado com diferentes conotações em diferentes cartas ou dentro da mesma carta” (JEWETT, 1971, p. 1, tradução nossa). Contudo, estudos exegéticos a partir do método gramático-histórico podem evidenciar uma abordagem ideal e correspondente aos escritos paulinos, especialmente a que se refere a perspectiva monista. 1.4 REVISÃO DE LITERATURA Para que este estudo tenha um significado mais relevante, esta seção visa analisar alguns documentos publicados que estão relacionados como o tópico principal desta pesquisa, sem que tal análise seja exaustiva; até mesmo porque Sara Harding (2015), em seu Paul’s Eschatological Anthropology, já elaborou uma ampla revisão de literatura envolvendo este assunto. Entretanto, cabe aqui uma breve descrição dos autores principais que trataram de termos antropológicos na abordagem paulina. Um dos autores pioneiros no estudo dos termos antropológicos nos escritos paulinos é R. Jewett. Em sua obra Paul’s Anthropological Terms (1971) Jewett exalta a importância de analisar tais termos. Ele oferece uma interpretação de termos antropológicos nos escritos de Paulo tomando por pressuposto o método crítico-histórico. Contudo, sua análise ficou incompleta ao deixar de lado Colossenses, Efésios e as Cartas Pastorais. O autor descreve os referidos termos dando-lhes significados específicos dentro de seu próprio contexto num ambiente de conflito enfrentando por Paulo em cada carta. Assim, “a afirmação de que a antropologia do apóstolo “desenvolvida” em situações de conflito parece implicar que o apóstolo era um pensador ocasional sem uma visão consistente dos humanos” (HARDING, 2015, tradução nossa). Por ouro lado, fundamentar uma interpretação apenas em cenários de conflitos e cronologia não é suficiente para expor um abordagem paulina da natureza do homem, já que os mesmos termos são usados em diferentes circunstâncias. 121 Robert H. Gundry desenvolve sua pesquisa com base na palavra σῶμα, tendo como base o dualismo. Apesar de ser uma exaustiva investigação, os pressupostos dualísticos de Gundry não oferecem uma análise exegética dos termos, fazendo com que sua investigação torne-se unilateral definindo todo o conceito de Paulo e do Novo Testamento com uma ideia de “dualismo ontológico” (HARDING, 2015, tradução nossa). Ele afirma que “Paulo cuidadosamente escolhe seus termos após um padrão de uma dualidade antropológica da carne como corpo e espírito como parte incorpórea do homem” (GUNDRY, 1976, p. 144, tradução nossa). Outros estudiosos tem apresentado descrições acerca da exposição de Paulo sobre a natureza do homem. Entre eles encontram-se autores conhecidos como Rudolf Bultmann (2008), John W. Cooper (1989), J. A. T. Robinson (1952), W. D. Stancey (1956), James Dunn (1998) e Samuelle Bacchiocchi (2007). Contudo, suas abordagens deixam a desejar no que diz respeito a um estudo sistemático e exegético que realmente satisfaça o estudante que deseja saber qual é de fato a posição paulina. Assim, o presente estudo busca, portanto, preencher esta lacuna existente na AP. 1.5 REFERENCIAL TEÓRICO Este estudo toma o pressuposto de uma interpretação bíblica a partir do método gramático-histórico, já que “suas preconcepções derivem da Bíblia e estejam subordinadas à mesma, ficando sempre abertos a alteração e ampliação de suas ideias com base na Escritura” (DAVIDSON, 2011, p. 78). Assim, a Bíblia permanece como fundamento para sua própria interpretação, evitando pressuposições exclusivamente humana. Sendo este o sistema hermenêutico que honra as Escrituras e preserva a objetividade na interpretação (LOPES, 2008, p. 50, 52). Há uma necessidade particular de se estudar os termos antropológicos no grego bíblico fazendo uma investigação “de sua etimologia, significado de sua raiz, número e distribuição de ocorrências através das Escrituras, sua amplitude semântica, acepções básicas, derivados e emprego extrabíblico” (DAVIDSON, 2011, p. 90). Destarte, nenhum estudo específico é feito partindo deste pressuposto e também sem usar as cartas paulinas. 122 1.6 OBJETIVOS 1.6.1 Geral Entender a abordagem de Paulo a respeito da natureza do homem, fundamentada em uma análise exegética de determinados termos antropológicos em seus escritos, na tentativa de identificar qual entre os principais conceitos sobre a natureza humana (holístico, dicotômico e tricotômico) melhor se harmoniza com o seu pensamento. 1.6.2 Específicos Através dos objetivos específicos, pretende-se: a) Apresentar o debate das posições acerca da natureza do homem (holística, dicotômica e tricotômica) tendo como base o corpus paulinum; e seus termos antropológicos que estejam em conexão com a compreensão acerca da natureza humana; b) Analisar, mediante exegese, os textos paulinos que contenham os termos com a raiz σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ; c) Discutir as implicações teológicas nos escritos paulinos associadas à natureza do homem na perspectiva dos escritos de Paulo. 1.7 JUSTIFICATIVA A compreensão do tema sobre a natureza humana tem demonstrado ser desafiadora ao estudante da Bíblia. Por isso há, no ambiente acadêmico, variados debates sobre o assunto. Bacchiocchi (2007, p. 1) alerta para o fato de que “[...] a questão da natureza humana está longe de ser um assunto resolvido.” (BACCHIOCCHI, 2007, p. 1). Talvez uma das razões seja que, para alguns, “não há uma visão canônica da ‘humanidade’ que possa ser deduzida dos textos bíblicos” (GIBSON, 2016, tradução nossa). Quando a compreensão do tema sobre a natureza humana envolve análises baseadas nos escritos paulinos, há divergências de conceitos. Sobre isso há quem afirmeque “[...] até o início do século XX, a antropologia paulina foi compreendida em termos dicotômicos (corpo- alma) ou mesmo tricotômico (corpo-alma-espírito)”. (GREEN, 2008, p. 27, tradução nossa). Por outro lado, há quem defenda um conceito monista ao interpretar os escritos de Paulo. Entretanto, as conclusões mais comumente resultantes dos textos de Paulo a respeito da natureza humana ou são holística ou dualística, já que o “[...] tricotomismo perdeu a popularidade.” (ERICKSON, 2015, p. 507). Mesmo que “[...] essa seja uma ideia comum no 123 ensino bíblico evangélico popular, hoje pouco estudiosos a defendem.” (GRUDEM, 1999, p. 388), como ocorre em Franz Delitizsch (1966). Em razão do tema da AP ter “[...] sido tardio, hesitante e tortuoso, e o debate permanece em seus estágios iniciais [...]” (HARDING, 2015, tradução nossa), uma exegese fundamentada no método gramático-histórico, como proposto neste estudo, por certo ajudará a ampliar a compreensão bíblica do assunto. Logo, a relevância desta investigação é que, através de uma análise exegético-teológica, é possível fornecer clareza adicional para a compreensão paulina sobre a natureza humana e conhecer o significado e aplicação reais de determinados empregados pelo escritor bíblico. 1.8 DELIMITAÇÃO Para verificar o significado correto acerca da AP, o presente estudo se propõe a tentar traçar o significado geral e no contexto particular de alguns termos empregados no corpus paulinum, tais como: σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, bem como fazer as considerações sintáticas na tentativa de encontrar o significado correto da mensagem paulina. Este estudo também aborda os antecedentes necessários em relação às múltiplas passagens que serão empregadas na pesquisa. A exegese feita neste estudo é focada principalmente nas seguintes epístolas e seus respectivos capítulos e versos: Romanos (1:3, 4, 24, 28; 2:5, 9, 15, 28-29; 4:1, 19; 6:6, 12, 17, 19; 7:4-5, 14, 18, 23, 25; 9:2-3, 5, 8; 10:1, 6-10; 11:3, 8, 14; 12:1-5; 13:1, 14; 14:5; 15:27), 1 Coríntios (1:10, 26, 29; 2:9-16; 3:1, 3, 16; 5:1-5; 6:12-20; 7:28, 34, 37, 40; 10:16-18; 11:24, 27, 29; 12; 14:7-19, 25; 15; 16:18), 2 Coríntios (1:12, 17, 22-23; 3; 4:4, 6, 10-11, 13; 5:5-8, 10, 12, 16; 7:1, 3, 5, 13; 10:1-5; 11:3, 4, 27; 12:2-3, 7, 15), Gálatas (2:16, 20; 3:1, 3; 4:6, 13- 14; 5:16-26), Efésios (2:11-16; 4:4, 12, 16-18, 23; 5:23-33; 6:12), Filipenses (1:20-26; 2:2; 3:21; 4:7), Colossenses (2:1-5, 8-19), 1 Tessalonicenses (2:8; 5:23), 1 Tessalonicenses (2:2), 2 Tessalonicenses (1:7), 2 Timóteo (3:16; 4:1), Tito (1:15) e Filemom (1:16). 1.9 METODOLOGIA Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de procedimento bibliográfico. A metodologia empregada neste estudo é o método gramático-histórico aplicando os princípios da sola Scriptura, com a unidade do texto bíblico como a suposição básica. Para atingir esse objetivo, a metodologia desenvolvida nesta pesquisa utiliza procedimentos analíticos exegéticos e teológicos no corpus paulinum. 124 1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS Para atingir seu objetivo ao responder as questões levantadas, este estudo será organizado em cinco capítulos obedecendo a seguinte estrutura: O Capítulo 1 é introdutório, provendo a descrição do problema, metodologia e procedimento da pesquisa. O Capítulo 2 oferece uma análise do recente debate acerca das posições que descrevem a natureza do homem (holística, dicotômica e tricotômica), tendo como fundamento a AP. Já o Capítulo 3 será divido em duas partes: na primeira, será feita da análise histórica, literária, lingüística e exegética, buscando identificar os textos nas principais epístolas paulinas que contenham os termos σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ. Na segunda parte será feita uma análise exegética dos termos apresentados, com base no método gramático-histórico, dos textos que se encontram nas seguintes epístolas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Timóteo e Filemom (1:16). O Capítulo 4 apresenta uma avaliação dos resultados exegéticos e, a partir disso, elabora as devidas implicações teológicas do estudo com base na visão antropológica de Paulo. O Capítulo 5 apresenta um resumo conciso e expõe as conclusões do estudo, bem como faz as devidas recomendações para estudos futuros. 1.11 CRONOGRAMA Para fins de organização desta pesquisa o processo de produção da mesma se dará da seguinte maneira: CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA 2017 ETAPAS Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Levantamento bibliográfico X X X X X X X X Elaboração do projeto X X X Leitura da bibliografia X X X X X X X X X Entrega do projeto X Coleta de textos bíblicos X X X X X Exegese dos textos bíblicos X X X 125 2018 ETAPAS Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Exegese dos textos X X X X X X Revisão da exegese X X X X X X X X X Redação sobre o debate X X Redação sobre a exegese X X X X X Revisão da redação X X 2019 ETAPAS Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Revisão da exegese X Redação sobre a exegese X X Revisão da Redação X X X Redação Final X X X Entrega da Dissertação X Defesa da Dissertação X 126 REFERÊNCIAS ANDREASEN, Niels-Erik. Morte: Origem, Natureza e Erradicação. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tradução José Barbosa da Silva. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Cap. 9, p. 353-389. BULTMANN, R. Teologia do Novo Testamento. Tradução Ilson Kayser. Santo André: Academia Cristã, 2008. COOPER, J. W. Body, soul, and life everlasting. Grand Rapids: Eerdmans, 1989. DUNN, James D. G. The theology of Paul the apostle. Grand Rapids: W. B. Eerdmans Pub., 1998. ERICKSON, Millard J. Teologia sistemática. Tradução Robinson Malkomes, Valdemar Kroker e Tiago Abdalla Teixeira Neto. São Paulo: Vida Nova, 2015. GREEN, Joel B. Body, soul and human life: The Nature of humanity in the Bible. Grand Rapids: Baker Academic, 2008. Disponível em: https://pt.scribd.com/read/234999883/Body- Soul-and-Human-Life-Studies-in-Theological-Interpretation-The-Nature-of-Humanity-in-the- Bible. Acesso em: 25 jun. 2017. GUNDRY, Robert H. Sōma in biblical theology: with Emphasis on Pauline Anthropology. Cambridge: University Press, 1976. Disponível em: https://books.google.com.tj/books?id= RqHbIHAdAOkC&printsec=frontcover&dq=Robert+H.+Gundry&hl=pt-BR&sa=X&ved= 0ahUKEwi775fPw6zTAhUKG5AKHRi-CkwQ6AEINjAC#v=onepage&q=Robert%20H.% 20Gundry&f=false. Acesso em: 25 jun. 2017. HARDING, Sarah. Paul’s eschatological anthropology: The Dynamics of human transformation. Minneapolis: Fortress Press, 2015. Disponível em: https://pt.scribd.com/read /307996591/Paul-s-Eschatological-Anthropology-The-Dynamics-of-HumanTransformation. Acesso em: 25 jun. 2017. JEWETT, R. Paul’s anthropological terms: A study of their use in conflict settings. Leiden: E. J. Brill, 1971. KURTH, Toby; HORTON, Michael. Pilgrim theology: Study and Discussion Guide. Grand Rapids: Zondervan, 2013. ROBINSON, J. A. T. The body: A Study in Pauline Theology. London: SCM, 1952. STANCEY, W. D. The pauline view of man. London: Macmillan, 1956. 1 esp. (1,5) 3 cm 3 cm 1 esp. (1,0) 2 cm 127 5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento (ABNT NBR 6022:2003). É a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão (BARBA). Marconi e Lakatos (2007, p. 261) afirmam que “[...] artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, quetratam de uma questão verdadeiramente científica.” O objetivo essencial de um artigo é divulgar os resultados alcançados em pesquisa feita em uma área específica do conhecimento científico através de revistas e periódicos especializados. Como a publicação de um livro é um processo demorado e de alto custo, o artigo é um meio é o rápido e resumido de publicar o resultado de novos estudos e pesquisas ainda não explorados (SEVERINO, 2007, p. 208), mas “[...] que não se constituem em matéria de um livro”. (MARCONI; LAKATOS, 2007, p. 261). A norma ABNT NBR 6022:2003 (segunda educção de 2018) estabelece as regras de produção do artigo científico. A estrutura de um artigo se semelhança a de um TCC (monografia). Da mesma forma que um trabalho monográfico, a estrutura do artigo científico deverá ser composta de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os textos desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão do trabalho devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), digitados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de rosto (esse último elemento é obrigatório nos artigos a serem apresentados como parte dos requisitos parciais apresentados no Salt-Fadba). Quanto aos demais aspectos gráficos gerais do artigo como espaçamento, papel, paginação, margens, parágrafos, tipos de letras, impressão, uso de siglas e destaques, veja as seções 2.1 a 2.9 acima. Veja abaixo a estrutura de um artigo conforme as normas indicadas pela ABNT: 128 Fonte: ABNT NBR 6022:2018 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Os elementos pré-textuais de um artigo são: ESTRUTURA ELEMENTOS Pré-textuais Título e subtítulo no odioma do documento (obrigatório) Título e subtítulo em outro odioma (opcional) Resumo e palavras-chave no odioma do documento (obrigatório) Resumo e palavras-chave em outra língua (opcional) Identificação e disponibilidade (opcional) Fonte: ABNT NBR 6022:2018. Como pode ser visto, o artigo tem a estrutura comum ao trabalho científico em geral.43 Vejamos a seguir como proceder com a formatação técnica. 43 O estudante de teologia deve apresentar seu(s) atigo(s) com capa e folha de rosto, como usados no TCC. Isso ocorre por duas razões. Primeira, o estudante de teologia ao elaborar vários artigos como pré-requisito para diversas matérias e ao adicionar estes dois elementos (capa e folha de rosto) ele certamente encontrará mais facilidades no futuro quendo tiver que elaborar os referidos elementos no seu futuro TCC. Segundo, trata-se de uma questão de organização padronizada do trabalho no momento de sua entrega. Para a elaboração da capa e folha de rosto, veja as seções 4.2.1.1 e 4.3.1.1 acima. 129 5.1.1 Título e subtítulo com identificação “O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separado por dois pontos (:) e na língua do texto” (ABNT NBR 6022:2018, p. 3). Em relação a sua localização no texto, o título e subtítulo devem ser centralizados, com espaço de 1,5 entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. O seu título deve conter uma nota de rodapé indicada por um expoente (1), cujo propósito é apresentar a natureza do trabalho acadêmico do artigo científico. A nota de rodapé no final da página dever conter a natureza do trabalho (a mesma que aparece na folha de rosto da monografia), citar o tipo (neste caso, artigo), o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), o nome da instituição a que é submetido e área de concentração, bem como o professor da disciplina ou orientador (ABNT NBR 14724, 2011, p. 6), contendo um um breve currículo que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação acadêmica) juntamente com o endereço eletrônico. Se o título exceder uma linha, a(s) próxima linha deve ser mais curta que a primeira, como num formato de triângulo invertido. Exemplo: A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 ________________ 1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br. Opcionalmente, “[...] pode-se incluir o título em outro idioma, inserido logo abaixo do título no idioma do texto.”44 Veja mais detalhes na seção 5.3.1. Veja o exemplo abaixo: 44 ABNT NBR 6022:2018. 130 A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE: A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY ________________ 1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br. 5.1.2 Nome(s) do autor(es) O autor – ou autores, já que o artigo pode ser elaborado por mais de um autor – é o responsável pela elaboração do conteúdo intelectual do artigo. Na formatação, o nome(s) do(s) autor(es) deve ser digitado logo abaixo do título, com a distaância de dois espaços simples, em negrito, alinhado à direita e expoente. Deve-se utilizar fonte tamanho 12, tipo arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas. À semelhança do titulo, o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve conter uma nota de rodapé indicada por um expoente (2) que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação acadêmica) juntamente com o endereço eletrônico. Exemplo: 131 A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 Álvaro Prado Corrêa2 ________________ 1 Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu.br 2 Graduando do 4º ano do curso Bacharelado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia. alvarocorrea.97@gmail.com 5.1.3 Resumo na língua do texto e palavras-chave45 O resumo é a “[...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.” (ABNT NBR 6028:2003, p. 1). Na formatação o estudante deve digitar a palavra RESUMO justificada à desquerda, em caixa alta e negrito. Na sequência, dê um espaço simples entre a palavra “resumo” e o texto. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e espacejamento simples entre as linhas, redigido com frases completas e claras. Deve-se evitar citação. Quanto a sua extensão os resumos devem ter de 100 a 250 palavras. Devem-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, bem como fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. A ABNT (NBR 6028:2003, p. 2) indica que as regras gerais que envolvem o resumo de um artigo são: O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou 45 Antes desta seção pode-se inserir uma epígrafe. Contudo, este elemento é opcional. No TCC a epígrafe é um elemento facultativo, que expressa um pensamento, seguida de indicação de autoria, referente ao conteúdo central do corpo do texto (ver seção 4.3.1.6), e é destacada em uma folha separada, localizada antes do resumo. No artigo, pode-se inserir epígrafes na abertura das seções primárias, ou seja, deve ser digitado logo abaixo do(s) nome(es) do(s) autor(es), com distância de dois espaços simples, em itálico, alinhadoà direita. Deve-se utilizar fonte tamanho12, tipo arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas. 132 indicativo46) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Após o resumo, insesir um espaço simples e adicionar em negrito a frase Palavras- chave, seguido de dois pontos (:), fonte times new roman (ou fonte arial), tamanho 12, devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda. Veja exemplo: A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 Álvaro Prado Corrêa2 RESUMO Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados as atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, fez-se um comparativo entre a revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética pastoral. Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filosofia moral. Oração. 46 Segundo a ABNT, resumo indicativo “[...] indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original [...]”, ao passo que o resumo informativo, como o proprio nome sugere, “[...] informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.” (ABNT NBR 6028:2003, p. 1). 133 5.1.4 Resumo na língua estrageira Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser inserido logo abaixo do resumeo em língua portuguesa. Na formatação o estudante deve digitar a palavra ABSTRACT justificada à desquerda, com espaço de 1,5 entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário a nota de rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico do artigo científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve ser mais curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido. Exemplo: ABSTRACT This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a strong commitment with the pastoral ethics. Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer. 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Esses elementos, também chamados de corpo do artigo, tem como finalidade apresentar o desenvolvido texto relativo ao tema escolhido. Eles se divide-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. Como no TCC, é também a parte mais importante deste tipo de trabalho acadêmico. Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é necessário eclarecer algo relacionado a formatação do trabalho. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte Times New Romam ou Arial tamanho 12, com espaço 1,5 entre linhas no texto e tamanho menor para citações com mais de três linhas, deve-se observar o recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaço simples e fonte 10. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao 134 final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções dentro do desenvolvimento do artigo devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por um espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm. Vejamos, à seguir, os elementos textuais. 5.2.1 Introdução A Introdução é a seção do artigo da qual o(s) autor(es) tem a oportunidade de introduzir um breve comentário a delimitação estabelecida na abordagem do assunto, o problema a ser satisfeito ao final da pesquisa buscando as devidas respostas, os objetivos e as justificativas, as hipótese e a metodologia utilizada na pesquisa, além de outros pontos que que o(s) autor(es) achar necessário acrescentar. A introdução apresenta de forma resumida o conteúdo que foi trabalhado no restante do artigo, situando o leitor no contexto mais amplo do tema pesquisado. Para tomar como referência e melhor compreender a função da introdução, o estudante pode pensar em termos de comparação com o TCC, entendendo que a introdução de um artigo pode ser comparado à introdução de um TCC, porém de maneira sucinta, já que o artigo é uma espécie de TCC em “miniatura”. Em suma, a introdução “apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo — o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como)” (MANUAL BÁSICO..., 2011). A introdução deve culminar com a explicação do procedimento da pesquisa descrevendo suscintamente as seções do artigo equivalente ao desenvolvimento seguido de uma apresentação breve das conclusões. Veja na próxima página o exemplo da parte inicial da introdução (antecedida dos elementos pré-textuais – título e subtítulo, autor(es), resumo e palavras-chave). 135 A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA: UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1 Álvaro Prado Corrêa2 RESUMO Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados às atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, faz-se um comparativo entre a revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu- se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética pastoral. Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filsosofia moral. Oração. 1 INTRODUÇÃO Entre as mais antigas figuras de Cristo encontradas em catacumbas está a do Bom Pastor, carregando um cordeiro e cuidando do rebanho. Porém, com o passar do tempo, a igreja perdeu a "visão do pastor" e procurou o ofício em vez do serviço. Os pastores se tornaram sacerdotes, e a confissão auricular nos templos substituiu aoração e o conselho nos lares. Diante do exposto, resta saber se os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão, ao serem avaliados à luz de questões teóricas da filosofia moral, exercem de fato um compromisso com ética pastoral. Com este objetivo como foco principal desta pesquisa, pretende-se aqui, por meio do método qualitativo, através de procedimento bibliográfico, bem como por meio do método quantitativo, analisar dados extraídos da participação dos líderes eclesiásticos da referida região. Para isso, esta pesquisa divide-se em três seções principais. Na primeira, tem-se o coneito e descrição do termo pastor e de sua função junto ao ministério pastoral adventista. Na segunda, utilizando a aplicação do método quantitativo/qualitativo, fez-se uma análise de dados relacionados as atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, na terceira e última seção, com base nos problemas teóricos da filosofia moral e como na pesquisa feita, destaca-se o resultado final com o proposito de saber do compromisso dos avaliados com a ética pastoral. 136 5.2.2 Desenvolvimento O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais de um artigo. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui as demais seções do trabalho serão desenvolvidas conforme o que foi proposto na introdução da pesquisa. Nesta seção o estudante descreve o passo-a-passo de sua pesquisa. O desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções. Estas subseções devem seguir as mesmas divisões e numeração progressiva das seções aplicadas no corpo do trabalho de um TCC conforme estabelecidos pela ABNT e exposto acima. Fonte: ABNT NBR 6024:2012. Só lembrando, a numeração progressiva das seções destaca gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos semelhantes aos utilizados no TCC (cf. ABNT NBR 6024:2012). O número da seção precede o título e deve ser alinhado à esquerda. Exemplo: Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012. 137 Se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de alíneas (cf. p. 41). Quanto ao uso de citações, de notas de rodapé e referências no texto do artigo, veja as seções 4.2.1.2.2 (Uso de citações no texto), 4.2.1.2.2.5 (Citação em nota de rodapé) e 4.2.1.2.3.2 (Modelos de referência) acima. As regras são as mesmas que foram aplicadas na produção de um TCC. Lembrando que “ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser utilizados entre o indicativo da seção e seu título.” (ABNT NBR 6024:2012). Outro aspecto importanto na elaboração de um artigo cientifico é o uso da linguagem no momento de sua elaboração. É digno de destaque aqui o manual de normas elaborado pela UFRGS que apresenta algumas orientações relevantes neste aspecto, que sugere, por sua vez, a adoção dos seguintes procedimentos no artigo: a) Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me”, que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; b) Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico; c) Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada; d) A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. e) Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé (PÁDUA, 1996, p. 82 apud MANUAL BÁSICO..., 2011). 5.2.3 Conclusão A conclusão do artigo tem como principal objetivo satisfazer o problema levantado na Introdução, bem como “responder as questões da pesquisa relacionadas aos objetivos e hipóteses, de forma breve, podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos posteriores” (MANUAL BÁSICO..., 2011). Recomenda-se que, a menos que seja realmente 138 necessário, o estudante desenvolva o texto com os comentários próprios fazendo as contribuições trazidas pela pesquisa sem recorrer a citações adicionais. Assim como no TCC, o aluno precisa ficar atento para não incluir nesta seção dados novos que não foram apresentados anteriormente. Veja um exemplo: 4 CONCLUSÃO Conforme analisado nas seções anteriores, os que aceitam cargos de responsabilidade no ministério pastoral são aqueles que devem estar em harmonia com as profundas questões éticas, já que a base fundamental e a razão principal do seu próprio trabalho seguem os ensinos éticos de Jesus Cristo. Em particular, o ministro adventista do sétimo dia segue e promove um código de ética particular que se encontra no livro de Êxodo 20:1-17, a saber, os dez mandamentos da Lei de Deus. Conforme a análise verificada por meio da metodologia adotada neste estudo, conclui-se, portanto, que a ética no ministério pastoral na perspectiva adventista, quando avaliada à luz dos conceitos encontrados no problemas teóricos da filosofia moral, demonstra ser, na prática, sólida e coesa. A maioria dos pastores pesquisados demonstrou agir conforme os princípios da ética ministerial em suas distintas ações pastorais. Desse modo, percebeu-se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética pastoral. 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Estes elementos são arranjados na sequência do artigo da seguinte maneira: Fonte: ABNT NBR 6022:2018. 139 5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira (obrigatório) Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser inserido abaixo do título em língua vernacular. Devem ser centralizados, com espaço de 1,5 entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário a nota de rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico do artigo científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve ser mais curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido. Exemplo: ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE: A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY 5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira O resumo e palavras-chave em língua estrangeira aqui é tradução do resumo e palavras-chave na língua do texto. O Salt-Fadba recomenda a tradução na língua inglesa como idioma de divulgação internacional. Na formatação deve apresentar a palavra ABSTRACT centralizada, em caixa alta e negrito. Na sequência dê um espaço simples entre a palavra “abstract” e o texto do resumo. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e espacejamento simples entre as linhas e estruturado na forma de um parágrafo único. Logo abaixo do resumo em língua estrangeira devem figurar as palavras-chave. Deve-se inserir um espaço simples e adicionar em negrito a palavra Keywords, (equivalente a “palavras-chave”) seguido de dois pontos (:), em fonte arial ou times new roman, tamanho 12, devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda. A advertência feita na seção 4.3.1.6 cabe também aqui. O recurso de fazer a tradução do resumo em língua vernacular para a língua estrangeirautilizando dicionários eletrônicos sem as devidas correções gramaticais é um recurso inapropriado e não será aceito. Caso o estudante não tenha o domínio da língua estrangeira escolhida, ele deve recorrer a algum profissional para que a tradução do resumo seja eleborado adequadamente respeitando as devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro escolhido. Veja o exemplo na próxima página: 140 ABSTRACT This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a strong commitment with the pastoral ethics. Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer. 5.3.3 Referências As Referências correspondem à relação bibliográfica das obras citadas, consultadas pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo pesquisado. As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, versal ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências ou seja escolha uma opção de grifo. Para as regras de utilização de referências, veja seção 4.2.1.2.3 (Referências normativas). 5.3.4 Glossário (opcional) Para as regras de produção do glossário, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 4.2.1.2 (Glossário), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 5.3.5 Apêndice(s) Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 4.2.1.3 (Apêndice), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 5.3.6 Anexo(s) Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção 4.2.1.4 Anexo (opcional), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso. 5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA Segue na próxima página exemplo da estrutura de um artigo científico contendo os detalhes de normalização adotada. 141 FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA NOME DO AUTOR(ES) TÍTULO: SUBTÍTULO CIDADE ANO 3 cm 2 cm 2 cm Centralizado, Negrito e Maiúsculo. Espco 1.5 entre linhas 3 esp. (1,0) Negrito e Maiúsculo Deve estar no centro da página (+ ou - 12 cm) Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página. 3 cm Em caso de mais de um autor, deve aparecer em ordem alfabética. 142 NOME DO AUTOR(ES) TÍTULO: SUBTÍTULO Artigo submetido como parte dos requisitos necessários para a disciplina de Metodologia da Pesquisa Acadêmica da Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. CACHOEIRA ANO 3 cm 2 cm 2 cm Centralizado, Negrito e Maiúsculo Negrito e Maiúsculo. Estas informações devem constar nas duas últimas linhas da página. 3 cm Negrito e Maiúsculo Deve estar no centro da página (+ ou - 12 cm) Natureza do trabalho. Os dados contidos devem seguir esta ordem. 3 esp. (1,0) 143 RELAÇÃO ENTRE A SDA KINSHIP E A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Caio Campos da Silva² RESUMO Este trabalho faz uma breve análise sobre a relação homoafetiva no contexto adventista do sétimo dia. O objetivo é descrever a abordagem sobre homossexualidade na perspectiva da Seveth-day Adventist Kinship em contraste com a declaração oficial da IASD, levando em conta critérios e limites para acolhimento. A metodologia empregada é de natureza qualitativa e de procedimento descritivo-comparativo. Por fim, no que diz respeito ao modo de ver a conduta e estilo de vida cristã dos adeptos das práticas homossexuais, percebeu-se que a IASD difere totalmente da SDA Kinship. Palavras-chave: Homossexualidade. Orientação Sexual. Adventistas do Sétimo Dia. ABSTRACT This work provides a brief analysis of the homoaffective relationship in the Seventh-day Adventist context. The aim is to describe the approach to homosexuality from the perspective of the Seveth-day Adventist Kinship in contrast to the official IASD statement, taking into account criteria and limits for reception. The methodology employed is of qualitative nature and of a descriptive-comparative procedure. Finally, with regard to the way of viewing the Christian conduct and lifestyle of those who adhere to homosexual practices, it was noted that the SDA Church differs totally from SDA Kinship. Keywords: Ethic. Pastoral. Ministry. Pastor. Conversion. Prayer. 1 INTRODUÇÃO A dúvida que surge sobre o tema aqui exposto é clara: a IASD apoia a SDA Kinship em sua posição favorável a homosexualidade? A principal justificativa para a elaboração deste artigo é analisar, por meio da metodoliga de comparação, o posicionamento da IASD diante de argumentos dos defensores do movimento LGBT, como os membros da SDA Kinship. Assim, o propósito aqui é descrever, analisar e contrastar as posições da IASD e da SDA Kinship sobre a a relação homoafetiva à luz de suas abordagens e declarações oficiais. Título e subtítulo: Negrito, Maiúsculo e Centralizado. 2 esp. (1,0) 2 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) Negrito e alinhado a esquerda 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,5) 3 cm 2 cm 3 cm _____________________________________________ 1 Artigo apresentado à disciplina Temas Contemporâneos na Teologia Adventista para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu.br. 2 Mestrando em Aconselhamento Pastoral pelo Seminario Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Bahia (SALT-FADBA). caiocs30@hotmail.com. Autor: Negrito, alinhado a direita e expoente 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,0) 144 2 ABORDAGEM E CONCEPÇÃO DOS SDA KINSHIP Uma observação detalhada do pensamento dos SDA Kinship pode ser acessada através do site oficial da organização ou através de sua rede social no facebook SDA Kinship Brasil. A partir da observação, nota-se claramente que este movimento se denomina uma comunidade diversificada com pessoas de diferentes localidades ao redor do mundo e que estão conectados à comunidade adventista. 2.1 POSICIONAMENTO DOS SDA KINSHIP Nota-se a amplitude deste movimento que é desenvolvido a mais de 40 anos. Segundo dados fornecidos no próprio site da organização. O movimento iniciou-se após dois membros adventistas do sétimo dia dedicarem-se a encontrar outros membros que também possuíssem as tendências homossexuais para dialogarem sobre o assunto. Após um aviso publicado na seção de uma revista de notícias gay no ano de 1970, 37 respostas vindas de várias localidades dos Estados Unidos e Canadá chegaram até os autores da publicação o que resultou posteriormente na fundação da Kinship (SMITH, 2018, p. 62). Tendo como objetivo o acolhimento de pessoas que se sentem socialmente excluídas (REZENDE, 2016, p. 43) fornecendo assim um ambiente espiritual e social seguro para gays, bissexuais, transsexuais e intersexuais de adventistas e ex-adventistas do sétimo dia no mundo, os Kinship mantem a convicção de que Deus ama a todos independentemente da identidadede gênero ou orientação sexual e declaram que Deus criou cada ser humano com aspiração saudável de companheirismo e que por esse motivo e para alcançar esse propósito usa nossos relacionamentos íntimos e sociais para nos ensinar como é uma vida de amor e do auto sacrifício. (SDA KINSHIP). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após análise e comparação das duas posições estudas aqui, percebe-se que os adeptos da SDA Kinship partilham de um pensamento contrário ao ensinado pela IASD, embora apresentem relevantes esforços para promover um ambiente de acolhimento aos adeptos das práticas homossexuais. A pesar disso, a forma da SDA Kinship interpretar as Escrituras com relação a homossexualidade faz com que ela seja inteiramente divergente da hermenêutica adventista do sétimo dia, apesar de ambas adotarem crenças doutrinárias semelhantes. Portanto, a IASD não apoia a abordagem Kinship sobre a conduta sexual dos seus fiéis e reafirma sua posição contra a atividade homossexual e o casamento do mesmo sexo. 3 cm 2 cm 1 esp. (1,5) - Sempre que anteceder uma seção. 1 esp. (1,5) sempre que anteceder uma citação com mais de 03 linhas. 1 esp. (1,5) sempre que finalizar uma citação com mais de 03 linhas. 3 cm 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 2 cm 145 REFERÊNCIAS AGUILAR, Rúben. Homossexualismo: O pecado e a missão da igreja. [2019]. Disponível em: https://www.unasp.br/ec/sites/centrowhite/pesquisas/artigos/homossexualismo-o- pecado-e-a-missao-da-igreja/. Acesso em: 12 dez .2019. ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIAÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA. Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da igreja adventista do sétimo dia. Tradução Hélio L. Grellmann. 10. Ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2018. Cap. 23, p. 365-384. BENEDICTO, Marcos de (Ed.). Declarações da Igreja. 3. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012. CASTRO FILHO, Josué de. SDA Kinship e a resposta a marginalização na igreja adventista do sétimo dia: uma etnografia das masculinidades rejeitadas. 2016. Dissertação (Mestrado em saúde pública) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, 2016. GARCIA, Edwin Manuel. Church’s view on gays, lesbians adjusted to emphasize ‘compassion’. [2012]. Disponível em: https://news.adventist.org/pt/todas- as-noticias/noticias/go/2012-10-17/postura-da-igreja-sobre-homossexualidade-e-ajustada para-incluir-compaixao/. Acesso em: 18 dez. 2019. KIŠ, Miroslav M. Estilo de Vida e Conduta Cristã. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 19, p. 771-775. SDA KINSHIP. [2019]. Disponível em: https://www.sdakinship.org/pt. Acesso em: 12 dez. 2019. 1 esp. (1,5) 3 cm 2 cm 3 cm Alinhado à esquerda 2 cm 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 1 esp. (1,0) 146 6 ESTRUTURA DE UMA REAÇÃO CRÍTICA A UMA RESENHA CRÍTICA A produção destes trabalhos acadêmicos são muito comuns e corriqueiros em escolas superiores. Constantemente os professores estão solicitando aos estudantes que reajam aos textos acadêmicos indicados por eles para o dsenvolvimento do senso crítico e ampliação da produção acadêmica no ambiente universitário. O objetivo principal desses tipos de trabalhos é levar o estudate a analisar textos (obras literárias como artigo científico, livros, etc. Podem ser analisadas também obras teatrais, cinematográficas e musicais) de forma crítica47 . Diferente da leitura que se faz corriqueiramente por entretenimento espera-se que o estudante reaja ao texto questionando seu significado, importância e credibilidade. A análise de um texto para esse tipo de atividade acadêmica requer o exame e questionamento do conteúdo e seu significado. O estudante deixar de ser dependente do autor e passa a questionar o que ele escreveu, sempre levando em conta as suas próprias impressões do conteúdo, com o olhar que vai além do que aparece no texto. Os critérios de elaboração e exemplos serão mencionados a seguir. 6.1 REAÇÃO CRÍTICA Reagir criticamente a um texto é o mesmo que declarar (emitir) sua opinião sobre texto (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017). Eu diria que um reação crítica é uma “coleção” de “sínteses” dos capítulos ou parágrafos de livros e artigos científicos com o propósito de informar, da perspectiva do leitor, o conteúdo de uma obra e seus aspectos gerais. Um paper de reação ou de resposta requer que o escritor analise o texto e depois desenvolva um comentário relacionado a ele. É bastante popular em círculos acadêmicos, pois requer leitura reflexiva, pesquisa e escrita. As partes integrantes de uma reação são: referência bibliográfica, qualificações do autor, apresentação do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, hipótese, metodologia, pontos fortes e fracos), estilo e formato. A elaboração de um reação exige alguns passos. Os principais são a leitura cuidadosa do texto destacando frases principais que chamem a atenção, a análise acompanhada, elaboração de um esboço do texto sempre levando em conta o assunto do texto, objetivo do autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos fortes e fracos. Ao escrever a reação o ideal é ir direto ao ponto, estruturando sua ideias principais. A reação deve vir composta de 47 A crítica é definida como “[...] exame ou análise minuciosa dos méritos de obra cientifica, artística, ou literária. Julgamento do mérito de um trabalho qualquer, destacardo virtudes e defeitos. [...] Capacidade de criticar; discernimento; critério.” (SACCONI, 2009). 147 uma introdução, que deve, por sua vez, ressaltar os principais temas ou ideias do texto e declarar sua reação a estes temas, um corpo que é o resumo da obra em análise devendo descrever o conteúdo do trabalho apresentando através dos principais argumentos do autor. Nesta fase de construção do corpo da reação deve-se usar um tom analítico destancando a maneira como o autor conseguiu transmitir suas ideias, mostrando se concorda ou não com o autor, e de preferência fundamentando a análise com citações e paráfrases. A conclusão da reação deve reafirmar a abordagem do resenhista (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017). Veja o modelo de uma reação nas páginas 147-150 mais abaixo. 6.2 RESENHA CRÍTICA Uma resenha crítica ou recensão crítica é “[...] um tipo de resumo crítico mais abrangente. Permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero.” (MEDEIROS, 2014, p. 153). O texto do resenhista sempre vem em forma de síntese e expressa a opinião sobre um determinado objeto que ele está obeservando. Há variados tipos de resenhas acadêmicas. São elas descritiva, temática e crítica. A resenha descritiva é caracterizada por limitar-se apenas a descrever a obra resenhada, sem que necessariamente o resenhista empregue todo o peso de sua opinião (cf. MEDEIROS, 2017, p. 157-161). A resenha temática é caracterizado “por abordar vários textos cuja temática seja a mesma, ou seja, textos que tratem sobre um mesmo assunto” (PEREZ, 2017). Por outro lado, a resenha acadêmica crítica se caracteriza pela exposição de uma avaliação mais profunda assumindo um caráter mais científico, visto que o resenhista o faz com base em sua área de especialização (cf. MEDEIROS, 2017, p. 162-167).48 Esse tipo de trabalho além de exigir do resenhista conhecimento da obra que vai analisar e capacidade de juízo crítico (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 248), exige também qualidades como “clareza, concisão, propriedade vocabular, precisão vocabular, objetividade, impessoalidade, imparcialidade, atitude científica e privilegiar o essencial” (GAZOLA, 2017).49 Esse último tipo de resenha é a mais utilizada e requerida nos requisitos acadêmicosda do Salt-Fadba. É um tipo de redação técnica 48 Para mais detalhes sobre os tipos de resenhas, ver Severino (2007, p. 204-206), Medeiros, (2017, p. 157-174). 49 Para os ver diferentes modelos de resenhas mencionadas aqui, acesse: https://www.lendo.org/modelos-de- resenha-exemplos/. 148 [...] que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra que diz a quem a obra se destina (dissertação). (MEDEIROS, 2014, p. 153). Assim como a reação crítica, a resenha acadêmica crítica também possui partes integrantes (chamadas de elementos estruturais ou elementos identificadores), como referência bibliográfica da publicação resenhada, qualificações do autor 50 , apresentação sintética do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, hipótese, metodologia, pontos fortes e fracos) informando o estilo e formato e “conter os pontos principais e mais significativos da obra analisada, acompanhando os capítulos ou parte por parte” (SEVERINO, 2007, p. 205), sempre acompanhado de um comentário crítico por parte do resenhista que leva em conta a análise de aspectos positivos e negativos do texto avaliado. Isso ocorre porque neste tipo de trabalho o resenhista “apresenta uma análise minuciosa e descritiva por meio de uma avaliação completa deste documento [resenha] e inserindo seu ponto de vista crítico e sua contribuição” (CAJUEIRO, 2013, p. 33). O objetivo da resenha é “[...] despertar a atenção do leitor para o livro em questão, situando-o quanto à importância de tal obra editorial na área a que se destina”. (MENEZES, 2016). Esse tipo de trabalho é muito lido entre os estudantes universitários e outros pesquisadores. O aluno pode recorrer a uma resenha para ter real noção do conteúdo da obra que está interessado em explorar. Assim, em lugar de ler toda a obra ele pode economizar tempo lendo a resenha e optar então em usar ou não a obra de seu interesse. Não custa lembrar, no entanto, que embora as resenhas sejam muito atraentes quanto à leitura, elas “[...] não substituem a leitura das obras originais”. (MENEZES, 2016) Essa produção textual exige alguns passoas para a sua elaboração, semelhantes aos passos dados na construção da reação crítica. Depois da descrição dos elementos identificadores os passos seguintes são basicamente o relato do conteúdo e a avaliação do documento (CAJUEIRO, 2013, p. 33). Isso é feito da seguinte maneira: o estudante deve ler cuidadosamente do texto e elaborar um esboço relativo aos assunto do texto, sempre observando o objetivo do autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos relevanates e os de menor relevância. O passo seguinte é dado em direção à crítica o texto do autor 50 As credencias do autor incluem sua “[...] nacionalidade, formação universitária ou especialiacao, títulos, cargos exercidos, outras obras.” (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 251). 149 analisando a coerência interna, a validade e relevância das ideias, eficácia da demonstração das teses apresentadas pelo autor e se elas estão alicerçadas em fatos (MEDEIROS, 2017, p. 156-157). A elaboração da crítica deve ser feita em forma de “[...] síntese, que é a fase de elaboração de um texto pessoal, que reflita sinteticamente as ideias do texto original.” (MEDEIROS, 2017, p. 157). Há algumas perguntas que podem ajudar na elaboração da resenha. Algumas delas são: Qual é a principal questão que o autor está tentando abordar? Que posição o autor toma quanto a essa questão? Qual metodologia o autor está usando? Quais as referências que o autor utiliza para a construção de seu pensamento? O autor faz alguma suposição ao formar suas declarações? Elas são válidas ou tendenciosas? Que tipo de provas o autor oferece para defender seus argumentos? Quais aspectos dos argumentos são fortes e quais são frágeis? Quais são os possíveis contra-argumentos para as alegações ou argumentos feitos pelo autor? O que, caso haja, faz com que a questão principal ou a declaração principal do autor seja importante? (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017; MEDEIROS, 2017, p. 156), entre outros. Veja o modelo de uma resenha nas páginas 151-156 mais abaixo. Por questão de ordem e padronização, tanto para a reação crítica quanto para a resenha crítica é necessário a confecção dos elementos pré-textuais como capa e folha de rosto que deverão ser anexados aos referidos trabalhos por ocasião da entrega destes como cumprimento de requisitos para as distintas disciplinas do curso. Na há regra para a quantidade máxima de páginas para a elaboração de uma resenha. Contudo, o mínino de duas laudas é satisfatório. Atente para os detalhes que encontram na reação e na resenha apresentados como modelos nas páginas seguintes. Lembre-se que o conteúdo de ambas é apenas um exemplo, não devendo se limitar apenas ao que aparece ali em temos de conteúdo. Explore mais possibilidades de acordo com os textos a serem trabalhados. Visto que as orientações dadas nesta seção são sintéticas, é igualmente válido recorrer aos livros apresentados nas referências básicas e complementares indicados nos planos de ensino das disciplinas de Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso I e II. 150 FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO REAÇÃO CRÍTICA CACHOEIRA 2009 3 cm 2 cm 3 cm 3 esp. (1,0) 2 cm 151 ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO REAÇÃO CRÍTICA CACHOEIRA 2009 Reação crítica submetido como parte dos requisitos necessários para a disciplina Metodologia da Pesquisa da Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Alberto R. Timm. 3 esp. (1,0) 2 cm 3 cm 2 cm 3 cm 152 REAÇÃO CRÍTICA DISCIPLINA: Princípios de Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas PROFESSOR: Alberto R. Timm, Ph.D. ALUNO: Alijofran Lima Brandão DATA: 20 de julho de 2009 1 DADOS BIBLIOGRÁFICOS KNIGHT, George R. Em busca de identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006. 2 DADOS DO AUTOR George R. Knight, Ph.D., é um historiador adventista, autor e educador. Graduado no Pacific Union College, em 1965. Concluiu, em 1967, seu mestrado e divindade na Universidade Andrews, nos EUA. Trabalhou como pastor na região do Texas Gulf Coast e mais tarde como professor em escolas adventistas. Completou seu doutorado em Educação, em 1976, pela Universidade de Houston. Atualmente é professor emérito de História da Igreja na Universidade Andrews. A partir de 2014 ele é considerado como o autor mais vendido e uma voz influente nas últimas três décadas dentro da denominação adventista. 3 REAÇÃO À LEITURA 3.1 IMPORTÂNCIA PARA A DISCIPLINA Uma obra de grande relevância acadêmica e histórica. Muito enriquecedora para a compreensão da disciplina em curso. O autor escreve com autoridade de quem conhece e tem domínio do assunto abordado. A riqueza de relatos históricos e menção farta da literatura adventista de cada época descrita no livro mostram a força de sua pesquisa e dar uma visão abrangente, embora não pormenorizada em todos os detalhes, dos principais embates teológicos na elaboração das crenças doutrinárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). É notório que em cada tópico é muito bem desenvolvido e as conclusões são quase sempre impactantes e esclarecedoras, ajudando na identificação dos principais eventos históricos relacionadoscom a compreensão linear do movimento adventista e como se deu o entendimento dos pensadores em relação aos temas bíblicos. Tudo isso facilita a compreensão 2 esp. (1,0) 2 esp. (1,0) 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) Es pa ço 1 ,5 e nt re li nh as 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 153 do estudante em relação ao desenvolvimento das doutrinas adventistas em períodos específicos da história. Consequentemente, serve de relevante auxílio no momento de avaliar a natureza dos eventos históricos e como os mesmos ajudaram na formação de cada doutrina específica. 3.2 IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA MIM Foi uma inspiração a leitura do livro. Uma viagem esclarecedora das diversas crises teológicas enfrentadas pela Igreja desde o movimento milerita até as atuais discussões teológicas da Igreja. A leitura me levou a uma compreensão mais profunda das premissas que levaram os pensadores adventistas mais antigos no que diz respeito a concepção dinâmica da verdade, sua resistência a rigidez de um credo e ao não abandono dos marcos limitantes desta dinâmica de compreensão progressiva da verdade. Minha visão sobre a formação das doutrinas da IASD foi ampliada, a partir da compreensão desta busca por identidade em face das crises apresentadas nos quatro períodos em que o autor divide a história da Igreja. Uma busca que levou a verdadeira compreensão do que é ser um Adventista Cristão Fundamentalista. Foram ampliados meus conceitos relacionados ao pensamento adventista sobre o tema da justificação pela fé, a divindade de Cristo, o papel dos escritos de Ellen G. White na formação doutrinária da Igreja e a importância da tensão da Assembléia Geral de 1888 como ação pontuada no aprimoramento da teologia adventista. Embora, como colocado pelo próprio autor, o livro não seja uma obra exaustiva do tema, e que tenha uma missão de dar uma visão geral do desenrolar doutrinário da Igreja, para mim foi de fundamental importância para a compreensão de que o verdadeiro espírito adventista não está nas crenças que nos torna distintos nem nas crenças que temos em comum com os outros cristãos, mas na combinação das duas coisas dentro da estrutura do conflito cósmico pautada no Apocalipse 11:19-14:12, identificando, assim, a IASD como um movimento profético, com uma mensagem profética e com uma missão profética. 1 esp. (1,5) 154 FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA AGENILTON M. CORRÊA RESENHA CRÍTICA CACHOEIRA 2009 3 cm 2 cm 3 cm 3 esp. (1,0) 2 cm 155 AGENILTON M. CORRÊA RESENHA CRÍTICA CACHOEIRA 2009 Resenha crítica submetida como parte dos requisitos necessários para a disciplina Metodologia da Pesquisa da Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Milton L. Torres. 3 cm 2 cm 3 cm 3 esp. (1,0) 2 cm 156 RESENHA CRÍTICA TIMM, Alberto R. O santuário e as três mensagens angélicas: fatores investigativos no desenvolvimento das doutrinas adventistas. 5. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2009. 1 CREDENCIAIS DO AUTOR Alberto R. Timm, Ph.D. pela Andrews Universisty, é um teólogo adventista brasileiro especialista no desenvolvimento de doutrinas cristãs e da teologia adventistas do sétimo dia. Timm serviu como pastor de distrito, diretor do Centro de Pesquisa Ellen G. White, professor e reitor da Faculdade de Pós-Graduação em Teologia, no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia e coordenador do Espírito da Profecia para a Divisão Sul-Americana. Atualmente, é diretor associado da Ellen G. White Estate, em Silver Spring, Maryland, EUA, e membro do comitê do Instituto de Pesquisa Bíblica. Outras obras: TIMM, Alberto R. O sábado na Bíblia: por que Deus faz questão de um dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010. ______; ESMOND, Dwain N. The gift of prophecy in Scripture and history. Washington, DC: Review & Herald, 2015. 2 RESUMO DA OBRA Em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, Timm oferece uma série de exposições histórico-teológicas acerca da relação entre o santuário e as três mensagens angélicas sob o ponto de vista da formação doutrinária entre os primeiros adventistas das décadas finais do século XIX. O autor analisa a princípio o surgimento do movimento milerita da quarta década do século XIX, onde seus participantes criam no iminente retorno de Jesus ainda para os seus dias. Mediante a não efetivação da segunda vinda de Cristo, como esperado por este movimento, alguns grupos surgiram dele. Entre eles, os adventistas sabatistas. O autor dá seguimento a análise desse grupo apontando para as suas descobertas doutrinárias iniciais e a consolidação das mesmas ao longo de quase vinte anos (1844-1863). As principais descobertas doutrinárias foram o ministério celestial de Cristo, a perpetuidade da Lei de Deus, o sábado, a segunda vinda pessoal e visível de Cristo, a imortalidade condicional da alma e o dom profético em Ellen G. White. 2 esp. (1,0) 2 esp. (1,0) 1 esp. (1,5) Espaço simples (1.0) entre linhas 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 157 3 RESUMO DO CONTEÚDO Nesta obra, Timm se propõe a “descrever e analisar o desenvolvimento cronológico da interpretação adventista sabatistas da purificação do santuário de Daniel 8:14 e das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12” (p. 5), seguido assim de “uma investigação de relacionamento entre os dois tópicos mencionados e sua relação entre os fatores investigativos e as principais doutrinas no período formativo da Igreja Adventista do Sétimo Dia”. A obra contém seis capítulos repletos de abordagens analíticas que refletem o objetivo proposta no início. Além do capítulo 1, que é introdutório, o capítulo 2 explora as interpretações pré-1844 avaliando brevemente o movimento milerita e as interpretações proféticas de Daniel 8:14 entre os séculos XVII e XIX e as interpretações ligadas ao Apocalipse 14:6-12 entre os protestantes no mesmo período. O capítulo 3 trata do pensamento sabatista entre os períodos que marca o desapontamento de outubro de 1844 e 1850, levando em conta a interpretação dos adventistas sabatistas sobre as configurações do seu sistema doutrinário inicial. Dentro deste período destaca-se duas fases principais do período formativo das doutrinas adventistas sabatistas: a “primeira (1844-1847) constituiu na formação básica das doutrinas distintivas” e a segunda fase (1848-1850) que “foi marcada por um contínuo enriquecimento dessas doutrinas” (p. 133). Os capítulos 4 e 5 tratam de cobrir a literatura adventista sabatista entre 1850 e 1863, ano em que os adventistas do sétimo dia oficializaram o surgimento de sua igreja. Nestes capítulos o autor aborda o desenvolvimento adventista sabatista sobre sua compreensão acerca das suas principais doutrinas e sua relação com o santuário e as três mensagens angélicas. O último capítulo trata de suas conclusões finais. Muitos motivos fazem desta obra, desenvolvida por meio dessa estrutura, algo singular. 4 ANÁLISE CRÍTICA DO CONTEÚDO 4.1 METODOLOGIA E OBJETIVO A metodologia empregada pelo autor nos capítulos subsequentes é de análise e interpretação histórica da visão e interpretação daqueles considerados pré-mileritas tendo como ponto de partida o santuário e as mensagens angélicas, apontando para avanços significativos na compreensão destes temas tendo como importantes colaboradores alguns pioneiros desse período. A avaliação desses temas no período que é chamado pelo autor de “integração doutrinária nos anos de 1844 a 1850”, onde ele analisa a interpretação das mensagens angélicas e sua relação com as primeiras doutrinas adventistas sabatistase, por 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 2 cm 3 cm 3 cm 2 cm 158 fim, a análise de desenvolvimentos adicionais na compreensão dessas doutrinas consolidadas no período que compreende os anos de 1850 a 1860. Já o principal objetivo de sua abordagem é afirmar que esse foi um período fundamental para o desenvolvimento do adventismo sabatista e posteriormente para a Igreja Adventista como um todo. Sua premissa é que as doutrinas conhecidas entre os adventistas do sétimo dia modernos têm como centro o santuário tal como se encontra nos escritos veterotestamentários e sua aplicação escatológica nos escritos neotestamentários. Sua tese contribui para uma melhor compreensão da percepção que as doutrinas adventistas convergem para o santuário tendo este como base e justificativa. 4.2 CRÍTICA À METODOLOGIA Considerando o fato de que o autor empregou a metodologia de análise e interpretação histórica, pode-se afirmar que ele atingiu o seu propósito inicial que foi de descrever e analisar o desenvolvimento cronológico da interpretação adventista sabatista da purificação do santuário baseado no livro de Daniel 8:14 e das três mensagens angélicas do livro de Apocalipse 14:6-12, relacionando-os com os fatores integrativos destacados por ele, bem como nas primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas. Diante das dificuldades anteriores, no que diz respeito a falta de exposição acadêmica em abordar o tema de maneira mais profunda acerca da investigação e sistematização das doutrinas apresentadas pelo autor, tanto do ponto de vista histórico como teológico, esta tese torna-se uma obra de referência; talvez a exposição teológica acadêmica de maior abrangência no que diz respeito a descrição e análise do desenvolvimento cronológico sobre o assunto exposto. Não há dúvida de que o autor é merecedor de louvor pela originalidade, relevância e contribuição do seu trabalho. O estudo tratou com muita propriedade da resolução de um antigo problema entre os adventistas do sétimo dia acerca de abordar explicitamente as três mensagens angélicas como fator de averiguação sistemática e integrada aos temas do santuário e missão. Uma das consequências da aplicação da metodologia pelo autor na sua obra é a clareza da exposição feita por ele no que diz respeito ao relacionamento entre os dois fatores integrativos e as primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas. Não obstante, a amplitude e a abrangência da discussão empreendida pelo autor, com frequência, justapõem itens provenientes de vários períodos da história que compreende os anos entre 1844 e 1864, mas de forma estimulante e agradável. 1 esp. (1,5) 159 4.3 CRÍTICA AO ESTILO Escrito de forma atraente e evolvente, sua pesquisa é bem fundamentada e a bibliografia é extensa. Impressiona a quantidade de fontes pesquisadas pelo autor, o que demonstra a natureza séria de sua pesquisa. Em meio a sua pesquisa bibliográfica em fontes primárias, há mais de 650 referências, entre elas livros, panfletos, periódicos, volantes, enciclopédias, dicionários, materiais não publicados como teses, dissertações, monografias e anotações de classes. Os capítulos, muito bem elaborados, se interligam por meio de temas que se entrelaçam dando peso a sua argumentação e alcance de seus objetivos inicias. Os leitores tem à sua disposição uma ampla fonte de dados absolutamente bem fundamentados com o objetivo de ampliar seus conhecimentos e solidificar sua fé na doutrina bíblica. Por se tratar de uma obra resultante de uma tese doutoral, nem sempre a compressão é inteiramente acessível aqueles que não possuem habilidade acadêmica. Mas, certamente isso não desqualifica de modo algum o conteúdo apresentado pelo autor. 4.3.1 Formato Exceto pela capa da obra, que em um primeiro contato causa uma certa poluição visual, o livro tem formato apropriado e sua diagramação é atraente. As notas de rodapé com formas de citações especificadas disponíveis no estilo de citação bibliográfica e referências conhecido como Turabian (criado em 1937), destinados a trabalhos doutorais e usado em disciplinas de ciências humanas, facilitam a identificação das referências usadas pelo autor; além, claro, de preciosos comentários adicionais e esclarecedores nas referidas notas. 5 CONCLUSÕES É inquestionável a relevância da obra para aqueles que querem aprofundar o seu conhecimento acera da teologia adventista, especialmente no que diz respeito a compreensão do “inter-relacionamento entre os fatores integrativos do santuário e as três mensagens angélicas e de temas como Deus, conflito cósmico o concerto do remanescente”, tendo assim Deus como o “centro originador, o conflito cósmico como a moldura, o concerto eterno como a sua base, o santuário como o seu motivador organizador e o remanescente como seu resultado missiológico” (p. 286). Portanto, a leitura desta obra trará ao leitor o desdobramento do entendimento do difícil emaranhado teológico existente na relação do santuário e os seus temas paralelos, pois o livro é um must para estudantes e profissionais de teologia e ciências humanas, e para quem tiver interesse em saber sobre esses detalhes da fé cristã adventista. 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 1 esp. (1,5) 160 7 CONCLUSÃO Pretendeu-se neste manual proporcionar aos estudantes, professores e pesquisadores da instituição uma familiarização, ainda que de maneira concisa, com as regras fundamentais para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos em seus aspectos gráficos gerais e estruturais tendo como base as normas estabelecidas pela ABNT. Para alcançar este objetivo, escolheu-se uma descrição sequencial dos elementos encontrados dentro da estrutura dos trabalhos acadêmicos para uma melhor apresentação e elaboração destas atividades. Acredito que, durante o processo de produção do conhecimento científico, esta ferramenta de consulta servirá de auxílio na aplicação das regras de formatação durante o momento de escrita deste conhecimento em forma de artigos e trabalhos de conclusão do curso de Teologia. Como dito no início, espero que as informações deste simples manual sejam úteis durante a elaboração de suas pesquisas. “Que tudo lhes vá bem” (Atos 15:29, NVI). 161 REFERÊNCIAS ANGLO-AMERICAN CATALOGUING RULES. Ficha Catalográfica. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará. 2017. BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA. Disponível em: http://www.biblioteca.ufc.br/servicos-e-produtos/1137-elaboracao-de-ficha-catalografica. Acesso em: 10 jan. 2017). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. rev e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. ARRABAL, Alejandro Knaesel. Estrutura para apresentação de Trabalhos Acadêmicos (NBR 14724 - 2011). [2017]. Disponível em: Acesso em 02 fev. 2017. 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