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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
ACIDENTE DO TRABALHO
Livro Eletrônico
2 de 67www.grancursosonline.com.br
Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Acidente do Trabalho ....................................................................................................................................................4
1. Acidente do Trabalho ................................................................................................................................................4
2. Espécies de Acidente do Trabalho .................................................................................................................14
3. Disposições Normativas do Acidente de Trabalho ...............................................................................18
4. Efeitos Trabalhistas do Acidente de Trabalho ......................................................................................20
5. Efeitos Previdenciários do Acidente de Trabalho ................................................................................ 22
6. CAT e NR 31 ................................................................................................................................................................. 28
Resumo ...............................................................................................................................................................................33
Exercícios ...........................................................................................................................................................................35
Gabarito ..............................................................................................................................................................................43
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................44
Anexo ....................................................................................................................................................................................64
Sumário
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para JANAINA DA SILVEIRA BILHALVA RODRIGUES - 01082576069, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
ApresentAção
Olá, futuro(a) aprovado(a)!
Tudo bem? Estudando firme e forte? Eu vou me apresentar. Meu nome é Maria Rafaela de 
Castro. Atualmente, sou Juíza do Trabalho Substituta no TRT da 7ª Região, doutoranda em 
Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito do Porto, em Portugal, professora de prepara-
tórios e faculdades no Ceará, “a Terra do Sol”, e faço parte do Time do Gran Cursos. Registro 
que estou muito feliz em escrever esse livro digital para você atingir o sucesso na carreira 
que sonha.
Eu já fui Juíza no TRT 14, Promotora de Justiça do Estado de Rondônia, analista judiciária, 
professora universitária concursada etc. Em suma, essa apresentação foi para te dizer que 
fui “concurseira raiz” e que é possível (SIM!) passar em concurso.
O mais importante da minha apresentação é te dizer que eu entendo sua dor e pressa para 
ser aprovado em concurso. Também entendo que você quer o máximo de informações de 
forma objetiva e clara, sem rodeios, e quer gabaritar a prova, bem como entender as nuances 
da legislação. Veio ao lugar certo. Eu fiz exatamente o material que eu gostaria que meus 
professores tivessem feito quando estava me preparando para as provas.
Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí-
cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você 
surpreenda a Banca examinadora, e não o contrário. Nesse ponto, esse material vai te ajudar 
a chegar à posse.
No fim do nosso material, existe toda a jurisprudência atualizada sobre o tema, exatamente 
para que você esteja apto para as provas. Não basta saber a legislação; para o seu tipo de 
prova, o conhecimento jurisprudencial é essencial!
Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material 
obrigatório! Então, pegue sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o 
marca texto, a caneta e se programe para ler tudo o que preparei para você e ficar ligado no 
curso GRAN.
Vamos começar?
Maria Rafaela de Castro
@mrafaela_castro
@juizamariarafaela
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
ACIDENTE DO TRABALHO
1. Acidente do trAbAlho
Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou 
de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando 
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente 
ou temporária, da capacidade para o trabalho.
DICA
Inclui-se o EMPREGADO DOMÉSTICO no acidente de trabalho.
É um evento complexo que impacta a sociedade de diferentes maneiras, mobilizando di-
ferentes instâncias da Administração Pública e interesses das organizações empresariais e 
dos trabalhadores. Também é considerado um evento que impacta a sociedade em diferentes 
dimensões, cujos custos não se restringem aos aspectos econômicos.
Ou seja, o acidente do trabalho pode causar desde um simples afastamento, a perda ou 
a redução da capacidade para o trabalho, até mesmo o óbito do trabalhador.
ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE é aquele que acarreta mutilação, física ou funcional, ou 
que leva à lesão cuja natureza implique comprometimento extremamente sério, preocupante, 
com consequências nefastas ou fatais.
001. (ADM E TEC/PREFEITURA DE CUPIRA/GUARDA MUNICIPAL/2018) O acidente do 
trabalho pode causar desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade 
para o trabalho, até mesmo a morte do trabalhador.
A assertiva está em conformidade com o art. 19 da Lei n. 8.213/1991.
Certo.
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data 
do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segre-
gação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para esse efeito o 
que ocorrer primeiro.
O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela Perícia Médica Federal, por 
meio da identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. Trata-se da perícia do INSS.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Para avançar nesse tema, é preciso verificar o meio ambiente de trabalho, pois é um di-
reito fundamental de 3ª geração (direitos de fraternidade e solidariedade). Seus titulares são 
indeterminados.
A temática dos direitos humanos/fundamentais está intimamente vinculadoà teoria geral 
da cidadania, com preservação e respeito à dignidade humana. Tudo isso com escopo no art. 
225 da CF/88, em que a saúde é bem ambiental. O enfoque do que falamos também está em 
nível internacional, como as Convenções da OIT n. 148, n. 155, n. 161 e n. 170.
CONCEITO CONTEMPORÂNEO DE ACIDENTE DE TRABALHO: existe um conceito contem-
porâneo – não se limita apenas às normas regulamentadoras, mas deve ser entendido como 
O CONJUNTO DAS CONDIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS DO LOCAL DE TRABALHO E SUA 
RELAÇÃO COM A SAÚDE DOS TRABALHADORES.
Temos, ainda, a obrigação do empregador: manter um meio ambiente livre e sadio de 
qualquer risco, o que gera para o trabalhador o direito à reparação pelo dano moral decorrente 
de sua capacidade laborativa.
Nasce, concomitantemente, a figura da PREVENÇÃO DOS INFORTÚNIOS – imposição de 
deveres gerais a cargo dos empregadores e trabalhadores; inspeção prévia dos estabeleci-
mentos; embargo ou interdição; outras medidas especiais de prevenção, nos termos do art. 
170 a 188 da CLT. Podemos ter, à guiza de exemplo, a Convenção n. 127 da OIT – prevenção 
contra a fadiga (homens até 60kg e mulheres até 20kg em atividades contínuas ou 25kg em 
atividades ocasionais).
Nessa mesma linha de raciocínio, há a obrigatoriedade do fornecimento de EPI, destacan-
do-se a Súmula n. 289 do TST:
JURISPRUDÊNCIA
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do paga-
mento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à 
diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado.
Importante trazer à baila a Lei n. 14.457/2022:
Art. 23. Para a promoção de um ambiente laboral sadio, seguro e que favoreça a inserção e a ma-
nutenção de mulheres no mercado de trabalho, as empresas com Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes e de Assédio (Cipa) deverão adotar as seguintes medidas, além de outras que enten-
derem necessárias, com vistas à prevenção e ao combate ao assédio sexual e às demais formas 
de violência no âmbito do trabalho:
I – Inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência 
nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às 
empregadas;
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
II – Fixação de procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apura-
ção dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis 
diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa 
denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis;
III – Inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas 
de violência nas atividades e nas práticas da Cipa;
IV – realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de capacitação, de orientação e de 
sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre 
temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em 
formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.
§ 1º O recebimento de denúncias a que se refere o inciso II do caput deste artigo não substitui o 
procedimento penal correspondente, caso a conduta denunciada pela vítima se encaixe na tipifi-
cação de assédio sexual contida no art. 216-A do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 
(Código Penal), ou em outros crimes de violência tipificados na legislação brasileira.
§ 2º O prazo para adoção das medidas previstas nos incisos I, II, III e IV do caput deste artigo é de 
180 (cento e oitenta) dias após a entrada em vigor desta Lei.
O PULO DO GATO
Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de em-
pregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou 
temporária, da capacidade para o trabalho. PERMANENTE OU TEMPORÁRIA!
A importância do tema para as provas é porque quando há acidentes de trabalho existem 
diretamente custos para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS 
administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, 
habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.
Então, vêm as perguntas:
Quem é o acidentado?
Aquele que sofre ACIDENTE DE TRABALHO, conforme o art. 118 da Lei n. 8.213/1991.
E o que é o ACIDENTE DO TRABALHO?
Acidente de trabalho se caracteriza no exercício profissional e causa lesão corporal ou 
perturbação funcional que provoca a perda ou redução, permanente ou temporária, da capa-
cidade para o trabalho, nos termos do art. 19 da Lei n. 8.213/1991.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art216a
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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Em conformidade com a NBR 14.280, norma brasileira da Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas – ABNT, acidente de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter 
instantâneo e traumático, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa 
resultar lesão pessoal.
IMPORTANTE saber a diferença entre doença profissional e do trabalho:
a) doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Por exemplo: minerador que adquire doença 
no pulmão já inerente à sua condição de mineiro; LER no digitador etc.
b) doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Por 
exemplo: alguém ficou doente na sua coluna cervical pelas péssimas condições ergonômicas 
da empresa ou porque levantava pesos de forma inadequada e acima dos limites legais.
Vamos registrar uma tabela para te ajudar mais:
Doença Profissional Doença do Trabalho
É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade
E
Deve estar na respectiva relação elaborada pelo 
Ministério do Trabalho
É a adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado
E
Relacionada diretamente ao desempenho do trabalho
Obs.: � Os requisitos são cumulativos!
Nesse azo, destacamos nos mapas mentais:
caracteriza no exercício 
profissional
que provoca a perda ou 
redução
causa lesão corporal ou 
perturbação funcional
alteração na capacidade 
do trabalho
Acidente do trabalho 
(conceito)
doença do trabalho acidente típico
doença profissional acidente por 
equiparação
Acidente do trabalho
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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Doença profissional
Doença do Trabalho
Acidente do 
trabalho
a produzida ou desencadeada pelo exercício 
do trabalho peculiar a determinada atividade e 
constante da respectiva relação elaborada pelo 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social
a adquirida ou desencadeada em função 
de condições especias em que o trabalho é 
realizado e com ele se relacione diretamente.
Temos como espécie o ACIDENTE IMPESSOAL, ou seja, tecnicamente são aqueles cuja 
caracterização independe de existir acidentado. Prefiro defini-los como ocorrências que pro-
vocam dano e/ou perda patrimonial. Uma colisão de veículo ou queda de um equipamento 
ilustram esse conceito.
E o ACIDENTE PESSOAL?
É justamente o oposto. É aquele que existe a pessoa do acidentado. Há um trabalhador 
lesionado que pode ser afastado ou não de suas funções laborais.
Há, ainda, os INCIDENTES. Esses também são chamados de QUASE ACIDENTES. Configu-
ram-se quando há situações nas quais houve iminência de ocorrer um acidente. Por exemplo, 
um obreiro que, esteve atento, e evitou um acidente grave. Acrescento: acidente sem danos 
pessoais, mas que deve ser analisado para que sejam propostas medidas para evitar sua 
repetição, é incidente.
Há doutrina interessante que menciona ACIDENTE COM PERDA DE TEMPO E ACIDENTE 
SEM PERDA DE TEMPO. Vejamos na tabela:
Acidente com Perda de Tempo Acidente sem Perda de Tempo
É o afastamento temporário ou permanente do trabalhador 
de suas funções para sua recuperação. Exemplo: Daniel 
sofreu acidente de trabalho e, pela gravidade das lesões, 
ficou afastado 30 dias, depois retornando. É acidente 
com perda de tempo.
É quando ocorrem pequenas escoriações ou lesões, não 
levando ao afastamento da rotina de trabalho, bastando 
primeiros socorros e, às vezes, nem isso. Por exemplo: 
Daniel teve um corte no dedo.
002. (CESPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2022) Um pedrei-
ro, em uma escada, fazia assentamento de revestimentos cerâmicos na parede, a dois metros 
e meio de altura, quando o degrau da escada quebrou. O pedreiro, ao se desequilibrar, caiu e 
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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sofreu escoriações nas pernas, o que lhe rendeu afastamento, com retorno, após três dias, às 
suas atividades laborais normais. Com base nessa situação hipotética e na regulamentação 
aplicável, julgue o próximo item. A queda do pedreiro é classificada como acidente impessoal.
Não é verdadeiro, pois se teve a figura do obreiro acidentado; trata-se de ACIDENTE PESSOAL. 
Temos como espécie o ACIDENTE IMPESSOAL, ou seja, tecnicamente são aqueles cuja carac-
terização independe de existir acidentado. Prefiro defini-los como ocorrências que provocam 
dano e/ou perda patrimonial. Uma colisão de veículo ou queda de um equipamento ilustram 
este conceito. O ACIDENTE PESSOAL é justamente o oposto. É aquele que existe a pessoa do 
acidentado. Há um trabalhador lesionado que pode ser afastado ou não de suas funções laborais.
Errado.
E o que é acidente de trabalho por equiparação?
O art. 21 da Lei n. 8.213/1991 equipara ainda a acidente de trabalho diversas situações 
que ocorrem no desempenho de suas atividades ou de forma lateral a estas, dos quais enu-
meramos aqui:
I – O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído di-
retamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, 
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. Temos aqui a situação de 
agravamento da doença.
II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; 
DICA: TERCEIRO (por exemplo: cliente ou um empregado da empresa terceirizada) OU COLEGA DO 
TRABALHO, podendo-se incluir, por exemplo, o prestador de serviço ou estagiário.
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; 
DICA NOVAMENTE: TERCEIRO (por exemplo: cliente ou um empregado da empresa terceirizada) 
OU COLEGA DO TRABALHO, podendo-se incluir, por exemplo, o prestador de serviço ou estagiário.
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; 
DICA NOVAMENTE: TERCEIRO (por exemplo: cliente ou um empregado da empresa terceirizada) 
OU COLEGA DO TRABALHO, podendo-se incluir, por exemplo, o prestador de serviço ou estagiário.
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III – A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar 
proveito;
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada dentro de seus planos 
para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o 
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
O PULO DO GATO
Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras ne-
cessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no 
exercício do trabalho. Por exemplo: uma agressão no horário do almoço.
003. (AOCP/UFPB/MÉDICO/2014) O Gerente de uma empresa teve um problema elétrico em 
sua casa e ordenou que o eletricista da empresa que gerencia fosse até sua casa resolver o 
problema elétrico, pois era próximo a empresa e não tomaria muito o tempo do funcionário, 
pois o mesmo estava dentro do seu horário de trabalho. Para solucionar o problema elétrico 
o eletricista teve que subir no poste, mas infelizmente sofreu uma queda vindo a fraturar um 
dos pés, com afastamento do trabalho por 30 dias. O médico da empresa é questionado se 
deve ser considerado como Acidente de Trabalho. Sobre o caso, assinale a alternativa correta.
a) É acidente de trabalho independentemente de haver afastamento ou não.
b) É acidente de trabalho somente se o afastamento for inferior a 15 dias
c) Não se considera acidente de trabalho aquele ocorrido fora do ambiente de trabalho.
d) Não é acidente de trabalho, pois o eletricista não prestou atenção ao subir no poste.
e) É acidente de trabalho somente se o afastamento for superior a 15 dias.
No caso, configura-se o art. 21, IV, da Lei n. 8.213/1991. Existe acidente de trabalho, indepen-
dentemente do prazo. Apenas se discute a garantia provisória no emprego se o afastamento 
for superior ou inferior a 15 dias. O afastamento será em razão de alguma doença ou acidente 
que não tem relação com o trabalho exercido pelo segurado. Os 15 dias de afastamento não 
precisarãoser seguidos. Poderá ser o afastamento de 15 dias dentro de um período de 60 dias.
Letra a.
E a GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO na sua relação com acidente do trabalho?
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Chamo atenção, pois é bastante cobrada em provas e significa que, pelo prazo mínimo de 
12 meses após a cessação do auxílio – doença acidentário, independentemente da percepção 
de auxílio – acidente (12 meses, e não 1 ano), o trabalhador não pode ser dispensado sem 
justa causa. Mas a jurisprudência admite a dispensa por justa causa ou a pedido.
Consequência – EXPEDIÇÃO DA CAT: Em caso de acidente de trabalho, cabe ao empre-
gador a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e seu envio à Previdência 
Social, ainda que o acidente não gere afastamento do trabalho e concessão de benefícios 
previdenciários. Essa comunicação deve ser feita também em caso de doenças relacionadas 
ao trabalho, desenvolvidas pelo trabalhador. Dispõe, ainda, o decreto n. 3.048/1999:
Art. 336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à previdência 
social o acidente de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei n. 8.213, de 1991, ocorrido com o 
segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia útil seguinte 
ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena da multa 
aplicada e cobrada na forma do art. 286.
O PULO DO GATO
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto 
um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença ocupacional.
Caso a empresa não emita a CAT, está sujeita a multa e, nesse caso, o próprio trabalhador 
pode procurar assistência do INSS ou solicitar ao sindicato que representa sua categoria. O 
trabalhador acidentado ou vítima de doença adquirida no trabalho, segurado pela Previdência 
Social, tem garantido o direito: à aposentadoria por invalidez, caso o ocorrido tenha como 
consequência uma incapacidade total e definitiva para qualquer trabalho; ao auxílio-doença 
acidentário, caso ocorra uma incapacidade temporária superior a 15 dias; auxílio-acidente, 
caso ocorra limitações definitivas para o trabalho, mas não incapacidade; e pensão por morte, 
aos dependentes do trabalhador vítima fatal de acidente ou doença de trabalho.
004. (CETREDE/PREFEITURA DE JUAZEIRO DO NORTE/ENFERMEIRO/2019) A Comunicação 
de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de 
trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. A empresa é obrigada a informar 
à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo 
que não haja afastamento das atividades, até o __________ dia útil seguinte ao da ocorrência. 
Em caso de morte, a comunicação deverá ser __________. Assinale a alternativa que preenche 
CORRETA e respectivamente as lacunas.
a) primeiro / imediata
b) terceiro / primeiro dia útil
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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c) segundo / mediata
d) segundo / urgente
e) terceiro / urgente
A questão se resolve pela leitura do art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Letra a.
005. (VUNESP/EBSEHR/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2020) À luz da le-
gislação vigente, a empresa deverá comunicar o acidente à Previdência Social até o primeiro 
dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de mutilação, amputação de membro ou perda 
de ambos os olhos, de imediato às autoridades policial e trabalhista.
A questão se resolve pela leitura do art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Errado.
006. (CEPS-UFPA/UFPA/MÉDICO/2019) Em caso de morte, a comunicação CAT deverá ser 
feita no máximo em 48 horas.
A questão se resolve pela leitura do art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Errado.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
007. (UERR/CODESAIMA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2017) A comunicação 
de acidentes do trabalho é feita mediante a emissão de um documento especial chamado de 
Comunicação De Acidentes de Trabalho (CAT). Em caso de ACIDENTE, deve ser comunicado 
à autoridade competente em qual prazo?
a) Primeiro dia útil, seguinte ao da ocorrência.
b) Segundo dia útil, seguinte ao da ocorrência.
c) Terceiro dia útil, seguinte ao da ocorrência.
d) Quarto dia útil, seguinte ao da ocorrência.
e) De imediato.
A questão se resolve pela leitura do art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Letra a.
Temos, ainda, as espécies de CAT:
• CAT INICIAL: Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do 
trabalho.
• CAT reabertura: Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de 
acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente 
ao INSS.
• CAT FALECIMENTO: Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do 
trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.
Obs.: � A CAT de comunicação de óbito só pode ser emitida após o registro da CAT inicial.
DICA
Guardar no coração o art. 22 da Lei n. 8.213/1991! Veja:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato,à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do 
cumprimento do disposto neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela 
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.
§ 5º A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.
2. espécies de Acidente do trAbAlho
Primeiro, temos uma distinção muito interessante: ACIDENTE DE TRABALHO TÍPICO E 
ATÍPICO. No primeiro caso: acontece no ambiente de trabalho e cujos riscos são decorrentes 
do exercício da própria atividade laborativa.
No ATÍPICO, temos: doenças ocupacionais, as quais não decorrem necessariamente das 
atividades exercidas na empresa, mas têm relação com as condições e o ambiente em que 
o trabalho é desenvolvido.
Veja o mapa mental:
típico
atípico
Acidente do 
trabalho
conceito: acontece no horário de trabalho e 
no local de trabalho.
conceito: pode ser observado ao longo do 
tempo, mesmo que já esteja distante do 
ambiente laboral.
Além do acidente típico, há os acidentes por equiparação, que possuem as mesmas con-
sequências jurídicas. Não esqueça de ficar atento ao art. 20 e ao art. 21 da Lei n. 8.213/1991.
As doenças ocupacionais são: DOENÇA DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS.
Temos, ainda, as doenças com nexo técnico epidemiológico: o marco para essas caracte-
rizações é a legislação de 2006, que é a Lei n. 11.430/2006, em que a matéria relativa à prova 
do acidente do trabalho sofreu significativa modificação: Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP).
Esse nexo é um índice no qual são considerados a ocupação do trabalhador na empresa, 
o diagnóstico médico enquadrado na CID (Classificação Internacional de Doenças) e a sua 
incidência estatística dentro da CNAE (Classificação Nacional de Atividade).
O NTEP gera uma presunção legal (juris tantum) de que a doença sofrida pelo trabalhador 
é ocupacional, de forma a inverter-se o ônus probatório. Cuidado! PRESUNÇÃO RELATIVA!
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
008. (FEPESE/PREFEITURA DE CONCÓRDIA/MÉDICO DO TRABALHO/2018) Acidente de 
trabalho é um evento súbito, ocorrido no exercício de atividade laboral, independentemente 
da situação empregatícia e previdenciária do trabalhador acidentado.
É preciso ter vínculo de segurado e depende do tipo de relação com o RGPS. Nesse sentido, é 
o art. 19 da Lei n. 8.213/1991 que está em sentido diverso do enunciado:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de 
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda 
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Errado.
Destacamos o ACIDENTE DE TRAJETO. É aquele que ocorre no deslocamento casa/
trabalho/casa. A Jurisprudência do TST tolera alguns pequenos desvios de trajeto e horário, 
de acordo com a proporcionalidade e razoabilidade, como acidentes de trajeto, passível das 
mesmas consequências jurídicas.
Mesmo quando a empresa fornece o vale-transporte, se o obreiro tiver acidente no seu 
trajeto, caracteriza-se o acidente de trabalho, pois a lei não faz distinção, conforme se verifica:
Art. 21. Equiparam-se ao ACIDENTE DE TRABALHO:
d) no PERCURSO da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, QUALQUER que seja 
o MEIO DE LOCOMOÇÃO, INCLUSIVE VEÍCULO DE PROPRIEDADE DO SEGURADO.
Em suma, o acidente de trajeto não depende do veículo. Dessa feita, a emissão da CAT 
é um direito do acidentado de trajeto, assim como benefício acidentário e até uma possível 
estabilidade no emprego.
Então, o acidente de TRAJETO é aquele sofrido pelo empregado no percurso da residên-
cia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, 
inclusive veículo de propriedade do empregado, desde que não haja interrupção ou alteração 
de percurso por motivo alheio ao trabalho. O TST admite pequenas alterações ou desvios, 
sempre considerando os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
Um detalhe: se o empregado vender o vale-transporte e for para a empresa usando moto 
ou carro, a empresa continua com a obrigação de emitir a CAT (Comunicação de Acidente de 
Trabalho). Isso porque o acidente de trajeto existe por equiparação legal.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
O PULO DO GATO
Entre 12 de novembro de 2019 e 20 de abril de 2020 vigorou no Brasil a Medida Provisória n. 
905, que pretendia a descaracterização do acidente que acontece no trajeto entre a residência 
do trabalhador e seu local de trabalho. Acontece que as medidas provisórias produzem efeitos 
precários. Para que continuem vigorando, elas devem ser convertidas em lei. No entanto, a MP 
n. 905 não foi convertida em lei. Desse modo, os acidentes de trajeto ocorridos entre 12 de 
novembro de 2019 e 20 de abril de 2020 não são considerados acidentes de trabalho, pois a 
MP n. 905 estava em vigor neste período e excluía a possibilidade de tal caracterização. Porém, 
os acidentes de trajeto anteriores e posteriores àquele período são equiparados ao acidente 
de trabalho.
009. (CEPS/UFPA-UFPA/MÉDICO/2019) Elenilson trabalha na ALBRÁS/ALUNORTE, locali-
zada no município de Barcarena. Desde a queda da ponte que interliga os municípios Belém 
Barcarena, em abril/2019, a empresa fornece serviço de transporte rodoviário a fim de ga-
rantir o horário de chegada dos funcionários na fábrica regularmente. No dia 06/05/2019, às 
6 (seis) horas, na cidade de Belém, saiu de sua residência, em seu próprio veículo, em dire-
ção ao terminal rodoviário para pegar o ônibus da empresa. No caminho, colidiu com outro 
veículo, fraturou o punho direito e foi tratado cirurgicamente. Foi encaminhado para o INSS 
e retornou ao trabalho, após alta médica e pericial, depois de 90 dias de afastamento. Com 
base nesse histórico, é correto afirmar queo tipo de acidente que o referido empregado da 
ALBRÁS sofreu foi:
a) Acidente de trajeto.
b) Doença do trabalho.
c) Doença ocupacional.
d) Acidente do trabalho.
e) Acidente típico.
O acidente ocorreu no deslocamento casa/trabalho/casa e, por isso, denomina-se acidente 
de trajeto.
Letra a.
010. (ADM E TEC/PREFEITURA DE CUPIRA/GUARDA MUNICIPAL/2018) O acidente ocorrido 
no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado também é considerada como 
acidente do trabalho.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Está correta, sendo a previsão do art. 19 e do art. 20 da Lei n. 8.213/1991 que considera o aci-
dente de trajeto espécie de acidente de trabalho.
Certo.
O PULO DO GATO
Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efeitos da referida lei: acidentes em viagem 
a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por seus planos para melhor 
capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive 
veículo de propriedade do segurado.
Nesse âmbito, observa-se que o acidente de trajeto pode até não ensejar danos morais e 
materiais se a responsabilidade pelo acidente for de culpa do próprio obreiro ou de terceiros.
O que existe, no caso acima, é a garantia provisória no emprego. Até porque são situações 
distintas: responsabilidade por danos morais e materiais e a garantia provisória do emprego 
e suas consequências.
Além do acidente de trajeto, há outras situações que são consideradas mediante a si-
tuação de EQUIPARAÇÃO. Já falamos no tópico anteriormente e agora vamos especificar 
mediante exemplos.
A doença profissional é causada em razão da exposição contínua a agentes de risco, sejam 
físicos, químicos ou outros. É como se fosse algo natural e esperado do desenvolvimento da 
atividade.
A doença do trabalho se refere à patologia adquirida pelo desenvolvimento do labor, mas 
isso não é presumido e nem esperado. Nota-se que o trabalhador adoece, mas é preciso pro-
var o nexo causal de forma mais contundente na medida em que é algo a ser construído na 
relação doença e trabalho.
A doença do trabalho acontece em razão do ambiente de trabalho. A doença profissional 
é causada de forma direta pela atividade profissional. São as espécies mais relevantes para 
as nossas provas.
O acidente típico ocorre quando existe de forma inconteste uma lesão ao trabalhador em 
razão do desempenho efetivo de seu labor. Nesse azo, a obrigação do empregador é emitir 
a CAT, que é a Comunicação do Acidente de Trabalho. Se o empregador não o fizer, outros 
legitimados podem assim proceder, como, por exemplo, o sindicato.
Obviamente que a emissão de CAT gera consequências negativas ao empregador porque 
aumenta seu risco empresarial de Acidente e, com isso, há o aumento da sua contribuição social.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Diante disso, há constante resistência na emissão desse documento, mas a lei assim o 
exige. Quando existe a emissão da CAT e há necessidade de afastamento pelo INSS por mais 
de 15 dias, haverá a suspensão do contrato de trabalho, mas a emissão de CAT independe 
se o obreiro foi afastado ou não. Com isso, o obreiro receberá o benefício do auxílio-doença 
acidentário e fará gozo das benesses da garantia provisória no emprego.
Repita-se no mapa mental:
doença do trabalho acidente típico
doença profissional acidente por 
equiparação
Acidente do trabalho
Por fim, ainda temos as CONCAUSAS. Nesse azo, destaco a explicação de Cavalieri Filho 
(Programa de Responsabilidade Civil, 7. ed., São Paulo: Atlas, 2007. p. 58):
A concausa é outra causa que, juntando-se à principal, concorre para o resultado. Ela não inicia e 
nem interrompe o processo causal, apenas o reforça, tal qual um rio menor que deságua em outro 
maior, aumentando-se o caudal. (17)
Sebastião Geraldo de Oliveira salienta que:
As concausas podem ocorrer por fatores preexistentes, supervenientes ou concomitantes com 
aquela causa que desencadeou o acidente ou a doença ocupacional. (18)
As causas preexistentes não eliminam o nexo causal. Dessa forma, as condições pessoais 
de saúde do empregado vítima de acidente de trabalho não excluem a responsabilidade da 
empregadora.
O mesmo se dá com as causas supervenientes, mesmo que concorram para o agrava-
mento da situação clínica. Assim, se o empregado acidentado não for socorrido a tempo, 
perdendo, por esta razão, muito sangue, e vindo a falecer, essa causa superveniente, muito 
embora concorrente, não eximirá a responsabilidade do empregador.
3. disposições normAtivAs do Acidente de trAbAlho
O acidente do trabalho tem normalização na Lei n. 8.213/1991 e no Decreto n. 3.048/1999, 
na medida em que as repercussões em relação à matéria previdenciária é tema recorrente.
Observa-se que somente em alguns tópicos se trata do acidente de trabalho na CLT, des-
tacando-se as situações de interrupção do contrato de trabalho, bem como em relação aos 
recolhimentos do FGTS e o efeito de pagamento de salários e demais direitos trabalhistas.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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Também se regulamentam as temáticas de conceitos, espécie e da garantia provisória no 
emprego. Ainda, se observa a situação do acidente de trajeto e suas repercussões. No caso 
de acidente de trabalho, além do usufruto dos efeitos da garantia provisória no emprego, 
ainda se observa a possibilidade de indenizações moral, material e estética decorrente das 
sequelas do acidente de trabalho.
Com isso, observa-se que, quanto maior o grau de incapacidade, aumenta-se o valor da 
indenização, bem como ainda podemos incluir o pensionamento vitalício. Quando há óbito 
do trabalhador, percebe-se o dano em ricochete, extensivo aos familiares.
O PULO DO GATO
Os valores pagos como benefício previdenciário têm cunho estritamente alimentar e decorrem 
da incapacidade profissional e das contribuições efetuadas pelo empregador e pelo empregado 
no curso do contrato de trabalho. A indenização por danos materiais a cargo do empregador 
destina-se a compensar os danos sofridos pelo empregado em razão do acidente acarretado 
por culpa daquele primeiro. O inciso XXVIII do art. 7º da Constituição da República prevê que 
o “seguro” contra acidentes do trabalho não exclui a indenização a que está o empregador 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. O recebimento de uma verba não exclui ou reduz 
a outra. Pela mesma razão, o valor do benefício previdenciário não pode ser compensado em 
caso de condenação das empresas em indenizar os prejuízos materiais ou morais sofridos 
pelo empregado.
No caso da CLT, temos:
Art. 475. O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho 
durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
§ 1ºRecuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, 
ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, 
ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 
477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser 
paga na forma do art. 497.
§ 2º Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, 
o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da 
interinidade ao ser celebrado o contrato.
Art. 476. Em caso de seguro doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença 
não remunerada, durante o prazo desse benefício.
O PULO DO GATO
Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas de precaução utilizadas com o intuito de pro-
teger os colaboradores de uma empresa e diminuir eventuais perigos de ocorrência de acidentes 
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de trabalho e doenças ocupacionais. O objetivo é oferecer um ambiente de trabalho benéfico 
para que os afazeres laborais sejam alcançados da melhor maneira possível.
4. efeitos trAbAlhistAs do Acidente de trAbAlho
Se houver acidente de trabalho, o obreiro terá GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO. 
Essa garantia existe tanto em contrato determinado como indeterminado. Não há, na lei, 
restrição expressa quanto ao tipo de contrato de trabalho. Logo, não poderá ser dispensado 
sem justa causa.
A Lei da Previdência Social (Lei n. 8.212/1991) não exclui o trabalhador contratado por 
prazo determinado da garantia de emprego. Como consequência do acidente, há a manutenção 
do contrato pelo prazo de 12 meses após a alta previdenciária ou o pagamento das parcelas 
salariais devidas no período.
CUIDADO: 12 MESES! O PRAZO É EM MESES. ISSO TEM RELEVÂNCIA NO SEU GABARITO.
Outro ponto: O empregado que sofre acidente de trabalho com afastamento superior a 15 
dias goza de estabilidade provisória de emprego, consistindo na impossibilidade de desliga-
mento do empregado por período igual a 12 meses, visando atitudes retalhadoras por parte 
do empregador. Se não tiver esse afastamento superior a 15 dias, não há garantia provisória.
Interrompe-se o contrato de trabalho quando o trabalhador sofre acidente e esse acidente 
o impossibilita de desempenhar suas atividades laborativas por prazo inferior a 15 (quinze) 
dias, mas recebendo seu salário.
EXEMPLO
Daniel sofreu um acidente de trabalho e ficou apenas 2 dias afastados do labor, mesmo com 
atestados médicos. Aqui, não existe garantia provisória no emprego. Contudo, se Daniel se 
afastou por 16 dias, existe a garantia provisória.
DICA
INTERRUPÇÃO: afastamento até o 15º dia. SUSPENSÃO: afasta-
mento a partir do 16º dia. Mas se é caso de acidente de trabalho, 
SERÁ INTERRUPÇÃO.
EXEMPLO
Daniel teve uma gripe forte, estranha ao seu ambiente de trabalho. Seu atestado médico teve 
20 dias. Logo, os 15 primeiros dias são interrupção, ou seja, o seu empregador arcará com isso. 
Do 16º dia ao 20º dia, receberá auxílio-doença previdenciário e o contrato de Daniel estará sus-
penso. Mas, se Daniel adoeceu de LER, sendo bancário, tratando-se de doença profissional, se 
o seu atestado médico for de 20 dias, o contrato será interrompido, pois é caso de acidente de 
trabalho.
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Admite-se a dispensa por justa causa e o TST vem aceitando o pedido de demissão, desde 
que, neste último caso, homologado pelo Sindicato. Há a concepção da obrigatoriedade dessa 
assistência, mesmo posteriormente à Reforma Trabalhista pela situação peculiar.
Que tal revisar num mapa mental tanta informação?
em contrato por prazo 
indeterminado
Não pode ser dispensado 
sem justa causa
pode ser dispensado por 
justa causa e o TST admite 
o pedido de demissão como 
renúncia do acidentado.
Garantia provisória 
do acidentado
12 meses após a alta 
do benefício pelo INSS
em contrato por prazo 
determinado
somente quando existe 
afastamento por mais de 15 dias
No sentido de garantia provisória no emprego nos contratos por prazo indeterminado ou 
determinado, destaca-se o TST:
JURISPRUDÊNCIA
Súmula n. 378 do TST: ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 
DA LEI N. 8.213/1991.
I – É constitucional o art. 118 da Lei n. 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade 
provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado 
acidentado.
II – São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias 
e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a 
despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do 
contrato de emprego.
III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da 
garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 
da Lei n. 8.213/1991.
O PULO DO GATO
O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia pro-
visória de emprego decorrente de acidente de trabalho.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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011. (INÉDITA/2022) Daniel, em contrato por prazo determinado com a Fábrica VALE TUDO 
LTDA, sofre acidente de trabalho enquanto cumpria expediente. Ele teve afastamento pre-
videnciário em com 60 dias. Ao retornar, foi dispensado sem justa causa com aviso prévio 
indenizado. O departamento jurídico da empresa afirmou que não existe garantia provisória 
no emprego, sendo este o entendimento do TST. Nesse caso, a empresa está correta, pois 
não existe garantia provisória no emprego em contrato por prazo determinado.
Se houver acidente de trabalho, o obreiro terá GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO. Essa 
garantia existe tanto em contrato determinado como indeterminado. Não há, na lei, restrição 
expressa quanto ao tipo de contrato de trabalho. É o mesmo entendimento do TST através da 
Súmula 378.
Errado.
Outra consequência é a INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, ocasião em que o 
empregador terá direito ao pagamento de salários e recolhimentos do FGTS. Se ainda ficar 
incapacitado, total ou parcial, definitiva ou temporária, possui direito, também, à indenização.
Quando suspenso o contrato de trabalho em caso de afastamento do obreiro por doença, 
não associada ao labor, o tempo de duração do benefício não será contado para nenhum 
efeito diante da legislação trabalhista, em regra.
EXCEÇÃO:direito de férias, pois será computado no período aquisitivo o tempo de auxílio-
-doença até seis meses, conforme preconizado no art. 131, inciso III, combinado com o art. 
133, inciso IV, ambos da CLT.
5. efeitos previdenciários do Acidente de trAbAlho
O trabalhador, quando sofre um acidente de trabalho, pode ter uma incapacidade perma-
nente ou temporária. No primeiro caso, ele é encaminhado ao INSS e receberá aposentadoria 
por invalidez. É quando o obreiro não consegue mais executar nenhuma função, mesmo que 
seja transferido de setor.
EXEMPLO
Daniel perdeu os dois braços e se torna incapaz para desempenhar uma função braçal. No caso 
de incapacidade temporária, o obreiro teve um acidente, mas consegue retornar ao trabalho. 
Nesse caso, ele retornará, será reabilitado ou transferido de setor. Mas se a lesão persiste, é a 
denominada consolidação da lesão e, aí, receberá seus salários normalmente, executando suas 
funções e do INSS, um benefício chamado auxílio-acidente.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Vejamos a Lei n. 8.213/1991:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, 
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz 
e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de inca-
pacidade mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às 
suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previ-
dência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade 
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o 
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade 
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do 
afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapa-
cidade e enquanto ele permanecer incapaz.
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-
-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento.
§ 3º Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de 
doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolida-
ção das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem 
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício e será 
devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a 
data do óbito do segurado.
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, in-
dependentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua 
acumulação com qualquer aposentadoria.
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado 
o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, 
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprova-
damente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
O que é a incapacidade laborativa?
O conceito de incapacidade laborativa é a IMPOSSIBILIDADE DO DESEMPENHO DE TODA 
E QUALQUER ATIVIDADE, FUNÇÃO OU OCUPAÇÃO LABORATIVA, SENDO CONCEITO ESSEN-
CIALMENTE TEÓRICO, SALVO QUANDO EM CARÁTER TRANSITÓRIO.
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Por sua vez, na doença profissional, há o direito ao FGTS enquanto estiver afastado e à 
estabilidade quando retornar. Além disso, deve receber do INSS o auxílio-doença acidentário 
e, talvez, o auxílio-acidente.
Na doença do trabalho, quando facilmente caracterizada, existe a possibilidade de também 
receber auxílio-acidente. Mas se a doença não for perceptivelmente demonstrada, ou não tiver 
relação com o trabalho, o obreiro receberá auxílio-doença previdenciário.
Nesse último caso, o contrato de trabalho é suspenso e o empregador se desobriga 
de pagar qualquer benefício ao obreiro, inclusive no que se refere ao FGTS. Logo, caberá à 
autarquia efetuar o pagamento do benefício. Também nesse caso não haverá os efeitos da 
garantia provisória do emprego.
É preciso observar sempre a diferença entre interrupção e suspensão do contrato de tra-
balho. No primeiro caso, o empregador continua responsável por todas as obrigações traba-
lhistas e previdenciárias. No segundo caso, não há mais essas obrigações pelo empregador.
NÃO ESQUEÇA: a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido 
para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença ocupacional.
Quando a incapacidade ultrapassar o período de quinze dias consecutivos, o segurado será 
encaminhado ao INSS para avaliação médico pericial. O auxílio por incapacidade temporária 
será devido ao segurado que, uma vez cumprido, quando for o caso, o período de carência 
exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 
quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico pericial.
Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao RGPS 
já portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, exceto 
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doen-
ça ou lesão.
Será devido auxílio por incapacidade temporária, independentemente do cumprimento de 
período de carência, aos segurados obrigatório e facultativo quando sofrerem acidente de 
qualquer natureza.
O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segu-
rado à habilitação do benefício acidentário. Será considerado agravamento do acidente aquele 
sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.
Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo 
técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da 
incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças CID.
Considera-se agravo lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome 
de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, 
independentemente do tempo de latência. Reconhecidos pela Perícia Médica Federal a inca-
pacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravoserão devidas as prestações 
acidentárias a que o beneficiário tiver direito.
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A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao 
caso concreto mediante a demonstração de inexistência de correspondente nexo entre o 
trabalho e o agravo. O requerimento poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data 
para a entrega, sob pena de não conhecimento da alegação em instância administrativa.
Caracterizada a impossibilidade de atendimento motivada pelo não conhecimento tem-
pestivo do diagnóstico do agravo, o requerimento poderá ser apresentado no prazo de quinze 
dias, contado da data em que a empresa tomar ciência da decisão.
A empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que 
possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.
A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências téc-
nicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no 
âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável 
técnico legalmente habilitado.
O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa, para que este, querendo, 
possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, sempre que a instrução do pe-
dido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho 
e o agravo.
A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção 
à segurança e saúde do trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados. É dever 
da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e 
do produto a manipular.
A Perícia Médica Federal terá acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se 
encontrem os documentos referentes ao controle médico de saúde ocupacional e aqueles que 
digam respeito ao programa de prevenção de riscos ocupacionais para verificar a eficácia das 
medidas adotadas pela empresa para a prevenção e o controle das doenças ocupacionais.
O INSS auditará a regularidade e a conformidade das demonstrações ambientais, in-
cluindo-se as de monitoramento biológico, e dos controles internos da empresa relativos ao 
gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo a assegurar a veracidade das informações 
prestadas pela empresa e constantes do CNIS, bem como o cumprimento das obrigações 
relativas ao acidente de trabalho.
Sempre que a Perícia Médica Federal constatar o descumprimento, comunicará formalmente 
aos demais órgãos interessados, inclusive para fins de aplicação e cobrança da multa devida.
O pagamento pela previdência social das prestações decorrentes do acidente não exclui 
a responsabilidade civil da empresa, do empregador doméstico ou de terceiros.
O PULO DO GATO
O INSS ajuizará ação regressiva contra os responsáveis nas hipóteses de: I – negligência quan-
to às normas-padrão de segurança e higiene do trabalho indicadas para proteção individual e 
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coletiva; e II – violência doméstica e familiar contra a mulher. Os órgãos de fiscalização das 
relações de trabalho encaminharão à Procuradoria-Geral Federal os relatórios de análise de 
acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto às normas-padrão de segurança e 
higiene do trabalho indicadas para proteção individual e coletiva.
LIMBO PREVIDENCIÁRIO: vamos tecer alguns comentários, mas já adiantando que o TST 
entende que cabe ao empregador arcar com os pagamentos enquanto a situação do trabalhador 
se resolve junto com o INSS. A 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que, 
na hipótese de limbo previdenciário, é do empregado o ônus de demonstrar que a empresa 
recusou a sua volta ao trabalho (RRAg 1000254-19.2018.5.02.0074, DEJT 04/02/2022).
Define-se quando o empregador, ao comparecer ao trabalho após alta previdenciária, é 
impedido de desempenhar suas atividades sob a justificativa da empresa de que permanece 
incapacitado para o trabalho.
A jurisprudência do TST é de que a discussão quanto ao acerto ou não da alta previdenciária 
não afasta o fato de que, com o fim do benefício, a pessoa fica à disposição do empregador, 
e este, caso entenda que ela não está apta ao serviço, deve pagar os salários devidos até que 
possa ser reinserida no trabalho ou que o auxílio previdenciário seja estabelecido.
Explicando melhor, o LIMBO ocorre quando o obreiro recebe alta do INSS, mas a empresa 
se recusa a aceitá-lo, pois considera que ele ainda está doente e, portanto, não pode aceitá-lo 
nos quadros da empresa.
EXEMPLO
Daniel ficou 60 dias recebendo auxílio-doença previdenciário e teve alta do INSS. Então, retorna 
à empresa, mas o setor médico entende que ele está doente. Logo, pede para ele voltar ao INSS. 
Porém, o INSS reafirma que ele está apto ao retorno. Enquanto essa discussão ocorre entre 
empregador e INSS, Daniel não está recebendo nem salários, nem o benefício previdenciário. 
Quem arcará com sua subsistência? O TST entende que é o empregador. Se o INSS estiver errado 
e for reconhecido esse erro judicialmente, a empresa pode entrar com ação de ressarcimento 
junto ao INSS.
Se o INSS estiver certo e for reconhecido esse acerto judicialmente, a empresa já está 
arcando com a subsistência do obreiro. O que não pode é deixar o obreiro no limbo, no vácuo.
Essa é a discussão do LIMBO PREVIDENCIÁRIO. Fundamento da linha da jurisprudên-
cia do TST:
JURISPRUDÊNCIA
A recusa do empregador ao pagamento dos salários, sob o argumento de que é indevida 
a cessação do benefício previdenciário, não se coaduna com os princípios constitucio-
nais da dignidade da pessoa e do valor social do trabalho.
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O PULO DO GATO
Não havendo dúvidas quanto à ocorrência de alta previdenciária, e sendo causa de pedir a recu-
sa da empresa à tentativa de retorno ao trabalho, incumbe à reclamante o ônus de comprovar 
tal fato. E, quando comprovado, deve o empregador arcar com os salários e demais direitos 
durante o limbo previdenciário.
Que tal um MAPA MENTAL?
o trabalhador teve alta do INSS mas 
a empresa recusa seu retorno
TST – é ônus do empregado 
demonstrar a recusa do 
empregador
o trabalhador fica numa situação 
sem salários e sem benefício 
previdenciário na discussão 
entre empresa e INSS
limbo previdenciário
TST: o empregador deve arcar 
com os salários durante a 
discussão do limbo previdenciário
012. (INÉDITA/2022) O ônus de provar a recusa do empregador quando o obreiro tem a alta 
do INSS é do empregado.
A 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que, na hipótese de limbo previden-
ciário, é do empregadoo ônus de demonstrar que a empresa recusou a sua volta ao trabalho 
(RRAg 1000254-19.2018.5.02.0074, DEJT 04/02/2022).
Certo.
Por fim, é importante conhecer o FAP. É tratado pelo Decreto n. 6.042/2007 com a inclu-
são do art. 202-A no Regulamento da Previdência Social. No cálculo do FAP, excluem-se os 
acidentes de trajeto, por decisão do Conselho Nacional da Previdência Social. No site oficial 
da Previdência Social, conseguimos informação importante para a sua prova objetiva:
O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por estabeleci-
mento, que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação 
coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear 
aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. 
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É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros 
acidentários da Previdência Social. Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior 
número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais.
DICA
É bom conhecer o teor do art. 202 do Decreto n. 3.049/1999:
Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria especial, nos 
termos dos arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacida-
de laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho corresponde à aplicação dos seguintes 
percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, 
no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso:
I – Um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado leve;
II – Dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado médio; ou
III – Três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho 
seja considerado grave.
6. cAt e nr 31
A aludida NR que versa sobre a expedição de CAT tem como escopo estabelecer critérios 
para aplicação das diversas espécies de nexo técnico aos benefícios por incapacidade con-
cedidos pelo INSS.
Como vimos, a Perícia Médica do INSS caracterizará tecnicamente o acidente do trabalho 
mediante o reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo.
A expressão AGRAVO deve ser compreendida como a lesão, a doença, o transtorno de 
saúde, o distúrbio, a disfunção ou a síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de 
natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência.
E, para isso, é preciso ter NEXO TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO, do qual podemos classificar 
da seguinte forma, nos termos do art. 3 da aludida NR 31:
Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três espécies:
I – nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e 
exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048/99;
II – nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente 
de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho 
é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;
III – nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística 
da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação 
Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do 
anexo II do Decreto nº 3.048/99.
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Os agravos associados aos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza profissional 
e do trabalho presentes nas atividades econômicas dos empregadores, cujo segurado tenha 
sido exposto, ainda que parcial e indiretamente, serão considerados doenças profissionais 
ou do trabalho, nos termos dos incisos I e II, art. 20 da Lei nº 8.213/91.
A empresa poderá interpor recurso ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) 
até trinta dias após a data em que tomar conhecimento da concessão do benefício em es-
pécie acidentária por nexo técnico profissional ou do trabalho, conforme art. 126 da Lei nº 
8.213/91, quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não 
possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador. ALERTA! Veja esse prazo 
de 30 dias...guarde no seu coração!
O recurso interposto contra o estabelecimento de nexo técnico com base NÃO TERÁ 
EFEITO SUSPENSIVO!
Os agravos decorrentes de condições especiais em que o trabalho é executado serão con-
siderados doenças profissionais ou do trabalho, ou ainda acidentes de trabalho, nos termos 
do § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91.
A empresa poderá interpor recurso ao CRPS até trinta dias após a data em que tomar co-
nhecimento da concessão do benefício em espécie acidentária por nexo técnico por doença 
equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, conforme art. 126 da Lei nº 
8.213/91, quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não 
possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador. NOVAMENTE O PRAZO 
PARA GUARDAR: 30 DIAS.
Obs.: � OS RECURSOS NÃO TERÃO EFEITO SUSPENSIVO.
Considera-se epidemiologicamente estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, 
sempre que se verificar a existência de associação entre a atividade econômica da empresa, 
expressa pela CNAE e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na CID, 
em conformidade com o disposto na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07 na lista B do 
anexo II do Decreto nº 3.048/99.
O PULO DO GATO
A inexistência de nexo técnico epidemiológico não elide o nexo entre o trabalho e o agravo, ca-
bendo à perícia médica a caracterização técnica do acidente do trabalho, fundamentadamente, 
sendo obrigatório o registro e a análise do relatório do médico assistente, além dos exames 
complementares que eventualmente o acompanhem.
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A perícia médica poderá, se necessário, solicitar as demonstrações ambientais da empresa, 
efetuar pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho ou solicitar o Perfil Profissiográfico 
Previdenciário-PPP, diretamente ao empregador.
A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o nexo técnico epidemiológico median-
te decisão fundamentada, quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados 
e contemporâneos ao exercício da atividade que evidenciem a inexistênciado nexo técnico 
entre o agravo e o trabalho.
A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze dias após a data para a entrega da Guia 
de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência So-
cial-GFIP, a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, ao caso concreto, quando dispuser 
de dados e informações que demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o 
trabalho exercido pelo trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância 
administrativa, caso não protocolize o requerimento tempestivamente.
 Caracterizada a impossibilidade de atendimento motivada pelo não conhecimento tem-
pestivo da informação do diagnóstico do agravo, o requerimento poderá ser apresentado no 
prazo de quinze dias da data para entrega da GFIP do mês de competência da realização da 
perícia que estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
Com o requerimento, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apre-
sentará a documentação probatória, em duas vias, para demonstrar a inexistência do nexo 
técnico entre o trabalho e o agravo.
A Agência da Previdência Social-APS, mantenedora do benefício, encaminhará o requeri-
mento e as provas produzidas à perícia médica, para análise prévia.
Sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexis-
tência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo, o segurado será oficiado sobre a existência 
do requerimento da empresa, informando-lhe que poderá retirar uma das vias apresentada 
pela mesma para, querendo, apresentar contra razões no prazo de quinze dias da ciência do 
requerimento. CUIDADO COM ESSA MUDANÇA DO PRAZO – QUINZE DIAS DA CIÊNCIA DO 
REQUERIMENTO.
Com as contra razões, o segurado formulará as alegações que entender necessárias e 
apresentará a documentação probatória, com o objetivo de demonstrar a existência do nexo 
técnico entre o trabalho e o agravo.
A análise do requerimento e das provas produzidas será realizada pela perícia médica, 
cabendo ao setor administrativo da APS comunicar o resultado da análise à empresa e 
ao segurado.
Da decisão do requerimento cabe recurso com efeito suspensivo, por parte da empresa 
ou, conforme o caso, do segurado, ao CRPS.
O INSS procederá à marcação eletrônica do benefício no Sistema de Administração de 
Benefícios por Incapacidade-SABI, que estará sob efeito suspensivo, deixando para alterar a 
espécie após o julgamento do recurso pelo CRPS, quando for o caso.
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Isso não prejudica o pagamento regular do benefício, desde que atendidos os requisitos 
de carência que permitam a manutenção do reconhecimento do direito ao benefício como 
auxílio-doença previdenciário.
Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura 
e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado, 
para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão.
O PULO DO GATO
O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos caracterís-
ticos da forma de filiação de empregado.
A Comunicação de Decisão quanto ao requerimento de benefício por incapacidade deverá 
conter informações sobre: I - a espécie de nexo técnico aplicada ao benefício, bem como a 
possibilidade de recurso pelo empregador; e
II - a associação entre CNAE e CID, e a conclusão pericial sobre o nexo, em caso de não 
aplicação do NTEP pela perícia médica, bem como a possibilidade de contestação e/ou re-
curso pelo segurado.
A existência de nexo de qualquer espécie entre o trabalho e o agravo não implica o re-
conhecimento automático da incapacidade para o trabalho, que deverá ser definida pela 
perícia médica.
Reconhecida pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e estabelecido 
o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que 
o beneficiário tenha direito.
Quando dos exames periciais por Pedido de Prorrogação-PP, ou Pedido de Reconsidera-
ção-PR, de benefícios em manutenção, não serão apresentados ao Perito Médico os quesitos 
sobre as espécies de nexo técnico, haja vista que a eventual prorrogação decorre da incapa-
cidade para o trabalho e não da natureza acidentária do agravo.
Os requerimentos de revisão e recurso tempestivos do segurado visando à transformação 
do benefício previdenciário em acidentário, serão analisados pela perícia médica e operacio-
nalizados no SABI pela ferramenta Revisão Médica.
A perícia médica do INSS, quando constatar indícios de culpa ou dolo por parte do empre-
gador, em relação aos benefícios por incapacidade concedidos, deverá oficiar à Procuradoria 
Federal Especializada-INSS, subsidiando-a com evidências e demais meios de prova colhi-
dos, notadamente quanto aos programas de gerenciamento de riscos ocupacionais, para as 
providências cabíveis, inclusive para ajuizamento de ação regressiva contra os responsáveis, 
conforme previsto nos arts. 120 e 121 da Lei nº 8.213/91, de modo a possibilitar o ressar-
cimento à Previdência Social do pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade, 
permanente ou temporária.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Quando a perícia médica do INSS, no exercício das atribuições que lhe confere a Lei nº 
10.876/04, constatar desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalhador, fraude ou 
simulação na emissão de documentos de interesse da Previdência Social, por parte do empre-
gador ou de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado da ocorrência e enca-
minhá-lo, junto com as evidências e demais meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal
Especializada-INSS para conhecimento e providências pertinentes, inclusive, quando ca-
bíveis, representações ao Ministério Público e/ou a outros órgãos da Administração Pública 
encarregados da fiscalização ou controle da atividade.
A perícia médica do INSS representará esta Autarquia nas Comissões Intersetoriais de 
Saúde do Trabalhador-CIST, para garantir a devida articulação entre a política nacional de saúde 
do trabalhador e a sua execução, no tocante à concessão de benefícios por incapacidade e 
reabilitação profissional, nos termos dos arts. 12 e 13 da Lei nº 8.080/90.
A Gerência Regional indicará o servidor Perito Médico no âmbito das CIST estaduais, e a 
Diretoria de Benefícios em relação à CIST nacional.
Os representantes deverão emitir, mensalmente, Relatório de Acompanhamento do Con-
trole Social relativo às ações e providências da competência do INSS, bem como sugerir as 
mudanças necessárias à consecução dos objetivos.
A dispensa de vinculação do benefício a uma CAT no Sistema Único de Benefícios, para 
a sua concessão em espécie acidentária, não desobriga a empresa da emissão da mesma, 
conforme previsto nos arts. 19 a 23 da Lei nº 8.213/91.
Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o enquadramento de-
correr de aplicação do NTEP, conforme disposto no § 5º, art. 22 da Lei nº 8.213/91, redação 
dada pela Lei nº 11.430/06.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
RESUMO
Acidente de trabalho se caracteriza no exercício profissional e causa lesão corporal ou 
perturbação funcional que provoca a perda ou redução, permanente ou temporária, da capa-
cidade para o trabalho, nos termos do art. 19 da Lei n. 8.213/1991.
Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo 
Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Doença do trabalho, assim entendida a ad-
quirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e 
com ele se relacione diretamente.
GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO: bastante cobrada em provas, significa que, pelo 
prazo mínimo de 12 meses após a cessação do auxílio – doença acidentário, independente-
mente da percepção de auxílio – acidente (12 meses e não, 1 ano), o trabalhador não pode 
ser dispensado sem justa causa. Mas a jurisprudência admite a dispensa por justa causa 
ou a pedido.
ACIDENTE DE TRAJETO: é aquele que ocorre no deslocamento casa/trabalho/casa. A 
Jurisprudência do TST tolera alguns pequenos desvios de trajeto e horário, de acordo com a 
proporcionalidade e razoabilidade, como acidentes de trajeto, passível das mesmas conse-
quências jurídicas.
Entre 12 de novembro de 2019 e 20 de abril de 2020 vigorou no Brasil a Medida Provisória n. 
905, que pretendia a descaracterização do acidente que acontece no trajeto entre a residência 
do trabalhador e seu local de trabalho. Acontece que as medidas provisórias produzem efeitos 
precários. Para que continuem vigorando, elas devem ser convertidas em lei. No entanto, a 
MP n. 905 não foi convertida em lei. Desse modo, os acidentes de trajeto ocorridos entre 12 
de novembro de 2019 e 20 de abril de 2020 não são considerados acidentes de trabalho, pois 
a MP n. 905 estava em vigor neste período e excluía a possibilidade de tal caracterização. 
Porém, os acidentes de trajeto anteriores e posteriores àquele período são equiparados ao 
acidente de trabalho.
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer 
tanto um acidente de trabalho ou de trajeto como uma doença ocupacional.
O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia 
provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho.
Não havendo dúvidas quanto à ocorrência de alta previdenciária, e sendo causa de pedir a 
recusa da empresa à tentativa de retorno ao trabalho, incumbe à reclamante o ônus de com-
provar tal fato. E, quando comprovado, deve o empregador arcar com os salários e demais 
direitos durante o limbo previdenciário.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efeitos da referida lei: acidentes em 
viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por seus planos para 
melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do segurado.
O inciso XXVIII do art. 7º da Constituição da República prevê que o “seguro” contra acidentes 
do trabalho não exclui a indenização a que está o empregador obrigado, quando incorrer em 
dolo ou culpa. O recebimento de uma verba não exclui ou reduz a outra. Pela mesma razão, 
o valor do benefício previdenciário não pode ser compensado em caso de condenação das 
empresas em indenizar os prejuízos materiais ou morais sofridos pelo empregado.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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EXERCÍCIOS
001. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Um trabalhador sofreu amputação do 2º dedo da mão 
direita ao operar máquina na empresa. Ficou afastado do trabalho por um período de 4 meses 
e nesse período recebeu benefício previdenciário. Após recuperação completa da cicatriza-
ção da amputação, não conseguia realizar a sua atividade de trabalho, que exigia a preensão 
palmar com força, mas poderia realizar outros tipos de atividade na empresa que trabalhava, 
em outro setor e função. Nesse caso o benefício previdenciário que foi concedido durante 
o afastamento e que tem direito a receber após retornar à outra atividade de trabalho são, 
respectivamente, auxílio por incapacidade
a) Temporária previdenciário e reabilitação profissional.
b) Temporária previdenciário e auxílio por incapacidade acidentário.
c) Temporária acidentário e auxílio por incapacidade permanente por acidente de trabalho.
d) Temporária acidentário e auxílio-acidente.
e) Permanente por acidente de trabalho e auxílio-acidente.
002. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: As doenças degenerativas e as inerentes ao grupo etário, e que produzam 
incapacidade laborativa.
003. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: Acidentes em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando 
financiada por seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do 
meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
004. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: Acidente sofrido no horário de trabalho, porém fora do local de trabalho na 
resolução de problemas particulares.
005. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para 
efeitos da referida lei: Agravamento de lesão, resultante de acidente de outra origem, que se 
associe ou superponha às suas consequências.
006. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Acidente no percurso do local de trabalho para sua resi-
dência, qualquer que seja o meio de locomoção, mesmo que tenha interrompido seu percurso 
para reunião social com os companheiros de trabalho.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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007. (CESPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2022) Um pedreiro, em uma escada, fazia assenta-
mento de revestimentos cerâmicos na parede, a dois metros e meio de altura, quando o degrau 
da escada quebrou. O pedreiro, ao se desequilibrar, caiu e sofreu escoriações nas pernas, o 
que lhe rendeu afastamento, com retorno, após três dias, às suas atividades laborais normais. 
Com base nessa situação hipotética e na regulamentação aplicável, julgue o próximo item. A 
queda do pedreiro é classificada como acidente impessoal.
008. (CESPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2022) Um pedreiro, em uma escada, fazia as-
sentamento de revestimentos cerâmicos na parede, a dois metrose meio de altura, quando 
o degrau da escada quebrou. O pedreiro, ao se desequilibrar, caiu e sofreu escoriações nas 
pernas, o que lhe rendeu afastamento, com retorno, após três dias, às suas atividades laborais 
normais. Com base nessa situação hipotética e na regulamentação aplicável, julgue o próximo 
item. A comunicação do acidente à Previdência Social deverá ser efetuada até o primeiro dia 
útil seguinte ao do acidente.
009. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. 
Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença profissional, assim entendida a pro-
duzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade.
010. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a ser-
viço da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado 
especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou per-
manente”. Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença do trabalho, adquirida 
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com 
ele se relacione diretamente.
011. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. 
Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença degenerativa; a inerente a grupo 
etário; a que não produz incapacidade laborativa são acidentes do trabalho.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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012. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/ENGENHEIRO/2021) Relacione os tipos de acidente 
de trabalho às suas respectivas definições.
1. Infortúnio do trabalho originado por causa violenta, súbita e imprevista.
2. Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou 
vice-versa.
3. Acidente sem danos pessoais, mas que deve ser analisado para que sejam propostas medi-
das para evitar sua repetição.
(  )	� Acidente de trajeto.
(  )	� Acidente tipo.
(  )	� Incidente.
A ordem correta, de cima para baixo, é:
a) 1 – 2 – 3
b) 1 – 3 – 2
c) 2 – 1 – 3
d) 2 – 3 – 1
e) 3 – 1 – 2
013. (INÉDITA/2022) Mesmo quando a empresa fornece o vale-transporte, se o obreiro tiver 
acidente no seu trajeto, caracteriza-se o acidente de trabalho.
014. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Não é mais obrigatória 
a comunicação, ao INSS, do acidente de trajeto, que é aquele sofrido pelo empregado no per-
curso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio 
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado.
015. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) De acordo com a legis-
lação vigente, se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado, ainda que 
fora do local e horário de trabalho, na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa 
para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito.
016. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Para fins previdenciários, 
se considera acidente de trabalho a doença do trabalho, assim entendida aquela produzida 
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da 
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
017. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Em conformidade com 
a NBR 14.280, norma brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, aciden-
te de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter instantâneo e traumático, 
relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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018. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE TUPUASSI/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRA-
BALHO/2021) Conforme Decreto n. 3.048/1999, Art. 336, deve-se emitir a CAT sempre que 
for ____________________ e com a finalidade de ____________________.
a) Informar que a ocorrência de uma doença clínica no trabalho/ manter o INSS informado.
b) Comunicar acidentes de trânsito/ prover o pagamento do benefício ao empregado.
c) Comunicar o acidente à Previdência Social/ fins estatísticos e epidemiológicos.
d) Avisar os sobre os riscos ocupacionais previstos em PPRA que podem gerar acidentes/ 
prevenir fiscalização do INSS.
019. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos 
com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia 
útil seguinte ao da ocorrência.
020. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
A CAT inicial irá se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho 
ou óbito imediato.
021. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador poderá efetivar o registro junto 
à Previdência Social, evitando a possibilidade da aplicação da multa à empresa.
022. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABA-
LHO/2021) Acidente típico é aquele decorrente de evento súbito e violento, no qual se constata 
facilmente o dano e nexo com o trabalho, relacionando-se com as condições ambientais em 
que o trabalho é executado ou decorrente do próprio exercício da função.
023. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABA-
LHO/2021) Doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente.
024. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
Incapacidade laborativa é a incapacidade do acidentado de voltar a desempenhar as funções 
específicas em sua atividade, em virtude de alteração provocada por acidente ou doença.
025. (SELECON/EMGEPRON/TÉCNICO/2021) A definição para acidente de trabalho vem a 
ser: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda, pelo exercício 
do trabalho dos segurados especiais, desde que não provoque lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente 
ou temporário.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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026. (INÉDITA/2022) Acidente de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter 
instantâneo e traumático, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa 
resultar lesão pessoal.
027. (INÉDITA/2022) Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de 
cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
028. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) A empresa ou o empregador doméstico deverão 
comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social em até 48h (quarenta e oito horas) 
após a ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente.
029. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Todos os eventos relativos à segurança e saúde 
dos trabalhadores que impliquem ônus para o INSS ou impactem o Fator Acidentário Previ-
denciário – FAP deverão ser comunicados à Previdência Social, excetuando-se o acidente 
de trajeto.
030. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Na falta de comunicação por parte da empresa, 
podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, 
o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o 
prazo previsto para a empresa.
031. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Para fins previdenciários, não são consideradas 
como doença do trabalho a doença degenerativa; aquela inerente a grupo etário; aquela que 
não produza incapacidade laborativa e a doença endêmica adquirida por segurado habitante 
de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou 
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
032. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Não obstante a adoção do NTEP – Nexo Técnico 
Estatístico Previdenciário, a implementação de políticas públicas na prevenção de acidentes 
de trabalho é dificultada pela prática sistemática da subnotificação na comunicação do aci-
dente e da doença relacionada ao trabalho, que não impliquem afastamento do segurado por 
período superior a quinze dias.
033. (OMNI/CONDERG-SP/TÉCNICO/2021) __________________ é uma ocorrência que tem 
potencial de ocasionar um acidente de trabalho, isto é, um fato que ainda não gerou danos a 
nenhum colaborador e muito menos para a empresa, porém, é capaz de desencadear conse-
quências mais graves, caso seja negligenciado. Marque alternativa CORRETA que completa 
o espaço acima.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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a) Incidente de trabalho.
b) Doenças Ocupacionais.
c) Acidente de trabalho.
d) Acidente ambiental.
034. (GS ASSESSORIA E CONCURSO/PREFEITURA DE IRATI/AGENTE ADMINISTRATI-
VO/2021) Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas de precaução utilizadas com o 
intuito de proteger os colaboradores de uma empresa e diminuir eventuais perigos de ocor-
rência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. O objetivo é oferecer um ambiente 
de trabalho benéfico para que os afazeres laborais sejam alcançados da melhor maneira 
possível. NÃO é considerado acidente de trabalho:
a) Acidentes ocorridos durante as viagens a trabalho ou para participar de programas de capa-
citação promovidos pelo empregador.
b) Negligência, imprudência ou imperícia de colegas de trabalho ou de terceiros, no exercício 
das atividades laborais.
c) Acidentes ocorridos fora das dependências da empresa em que o trabalhador não esteja a 
serviço do empregador.
d) Acidentes sofridos no percurso da empresa para a residência do trabalhador e vice-versa.
e) Agressão física de colegas ou de terceiros no exercício das atividades laborais.
035. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAUBATÉ/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO/2019) CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) é um formulário que a em-
presa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, 
havendo ou não afastamento. A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário 
CAT, preenchido em _____vias. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Alternativas
a) cinco
b) seis
c) três
d) Nenhuma das alternativas.
036. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAUBATÉ/TÉCNICO DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO/2019) Relacione as ocorrências com cada tipo de CAT (Comunicação de 
Acidente de Trabalho).
1) Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho.
2) Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou 
doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS.
3) Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a 
emissão da CAT inicial.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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(  )	� CAT comunicação de óbito.
(  )	� CAT reabertura.
(  )	� CAT inicial.
Assinale a sequência CORRETA.
a) 3, 1, 2.
b) 3, 2, 1.
c) 2, 1, 3.
d) Nenhuma das alternativas.
037. (CESPE/PREFEITURA DE BARRA DOS COQUEIROS/CONDUTOR DE AMBULÂN-
CIAS/2020) No tocante à emissão de CAT, assinale a opção correta, a partir da situação 
hipotética apresentada no texto 36A1-I.
a) Cabe exclusivamente à autoridade policial a emissão da CAT.
b) Na falta de emissão da CAT pelo responsável, o acidentado deverá exigi-la judicialmente.
c) Na falta de emissão da CAT pelo responsável, poderá o próprio trabalhador acidentado emiti-la.
d) Em caso de acidente do trabalho que resulte na morte do trabalhador, a CAT deve ser emitida 
até o primeiro dia útil seguinte.
e) Cabe exclusivamente à autoridade médica a emissão da CAT.
038. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) Em caso de morte, o empregador deverá comunicar 
o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
039. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) A CAT deve ser emitida apenas após a confirma-
ção do nexo de causalidade entre o trabalho e o agravo.
040. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) A empresa poderá exigir do próprio acidentado 
ou do médico que o tiver assistido a emissão da CAT.
041. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) A Co-
municação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um 
acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. A CAT de comunicação 
de óbito só pode ser emitida após o registro da CAT inicial.
042. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) Em 
acidentes com casos de morte, a CAT pode realizada no máximo em até 3 dias úteis.
043. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) A 
CAT é opcional nos casos de acidentes que não resultem em afastamentos das atividades 
do trabalhador.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
044. (FAPEC/UFMS/ODONTÓLOGO/2018) O acidente de trabalho é informado por meio de 
um documento denominado:
a) Laudo pericial.
b) Comunicação de acidentede trabalho.
c) Relatório de acidente de trabalho.
d) Parecer técnico.
e) Relatório de exame médico periódico.
045. (OBJETIVA/PREFEITURA DE CASCAVAL/TÉCNICO DE SEGURANÇA/2020) A CAT é 
um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto quanto 
uma doença ocupacional.
046. (FUNDEP/HRTN-MG/MÉDICO/2019) Os acidentes de trabalho podem ser classificados 
em acidente típico (decorrente diretamente da atividade profissional exercida), acidente de 
trajeto (ocorre no trajeto entre a residência e o local de trabalho) e doença profissional (de-
sencadeada pelo exercício de determinada atividade específica).
047. (FUNDEP/HRTN-MG/MÉDICO/2019) A empresa é obrigada a informar à Previdência 
Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja 
afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, exceto nos casos 
de morte, onde a comunicação deverá ser imediata.
048. (FURB/PREFEITURA DE TIMBÓ/MÉDICO DO TRABALHO/2019) A CAT deve ser gerada, 
exclusivamente, pelo médico da empresa.
049. (FURB/PREFEITURA DE TIMBÓ/MÉDICO DO TRABALHO/2019) Sobre a emissão da 
CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), analise as afirmativas abaixo e identifique a(s) 
corretas(s): Deve ser aberta quando há adoecimento decorrente do trabalho ou quando há 
agravamento de doença preexistente.
050. (CESPE/EMBASA/ANALISTA/2010) De acordo com a legislação, não será caracteriza-
da como acidente de trabalho a agressão física sofrida pelo trabalhador, dentro da empresa, 
durante o intervalo do almoço.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
GABARITO
1. d
2. E
3. C
4. E
5. C
6. E
7. E
8. C
9. C
10. C
11. E
12. c
13. C
14. E
15. C
16. E
17. C
18. c
19. C
20. C
21. C
22. E
23. E
24. C
25. E
26. C
27. C
28. E
29. E
30. C
31. C
32. C
33. c
34. c
35. c
36. b
37. c
38. E
39. E
40. E
41. C
42. E
43. E
44. b
45. C
46. E
47. C
48. E
49. E
50. E
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
GABARITO COMENTADO
001. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Um trabalhador sofreu amputação do 2º dedo da mão 
direita ao operar máquina na empresa. Ficou afastado do trabalho por um período de 4 meses 
e nesse período recebeu benefício previdenciário. Após recuperação completa da cicatriza-
ção da amputação, não conseguia realizar a sua atividade de trabalho, que exigia a preensão 
palmar com força, mas poderia realizar outros tipos de atividade na empresa que trabalhava, 
em outro setor e função. Nesse caso o benefício previdenciário que foi concedido durante 
o afastamento e que tem direito a receber após retornar à outra atividade de trabalho são, 
respectivamente, auxílio por incapacidade
a) Temporária previdenciário e reabilitação profissional.
b) Temporária previdenciário e auxílio por incapacidade acidentário.
c) Temporária acidentário e auxílio por incapacidade permanente por acidente de trabalho.
d) Temporária acidentário e auxílio-acidente.
e) Permanente por acidente de trabalho e auxílio-acidente.
O trabalhador, quando sofre um acidente de trabalho, pode ter uma incapacidade permanente 
ou temporária. No primeiro caso, ele é encaminhado ao INSS e receberá aposentadoria por 
invalidez. É quando o obreiro não consegue mais executar nenhuma função, mesmo que seja 
transferido de setor.
EXEMPLO
Daniel perdeu os dois braços e se torna incapaz para desempenhar uma função braçal. No caso 
de incapacidade temporária, o obreiro teve um acidente, mas consegue retornar ao trabalho. 
Nesse caso, ele retornará, será reabilitado ou transferido de setor. Mas se a lesão persiste, é a 
denominada consolidação da lesão e, aí, receberá seus salários normalmente, executando suas 
funções e do INSS, um benefício chamado auxílio-acidente.
Letra d.
002. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: As doenças degenerativas e as inerentes ao grupo etário, e que produzam 
incapacidade laborativa.
Pelo contrário, referidas situações excluem a caracterização do acidente de trabalho, conforme 
a leitura do art. 19 a 21 da Lei n. 8.213/1991.
Errado.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
003. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: Acidentes em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando 
financiada por seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do 
meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Exatamente, as referidas situações excluem a caracterização do acidente de trabalho, conforme 
a leitura do art. 19 a 21 da Lei n. 8.213/1991. Isso porque existe um proveito direto ou indireto 
do empregador em razão do estudo do obreiro.
Certo.
004. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efei-
tos da referida lei: Acidente sofrido no horário de trabalho, porém fora do local de trabalho na 
resolução de problemas particulares.
Pelo contrário, referidas situações excluem a caracterização do acidente de trabalho, conforme 
a leitura do art. 19 a 21 da Lei n. 8.213/1991. O fato de ir resolver problemas particulares quebra 
o nexo causal. É o caso do trabalhador que vai até o banco ou lotérica, durante seu expediente, 
para pagar suas contas pessoais e sofre uma queda. Nesse caso, não é acidente de trabalho. 
Mas se o obreiro se deslocou para pagar as contas da empresa, é acidente de trabalho.
Errado.
005. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para 
efeitos da referida lei: Agravamento de lesão, resultante de acidente de outra origem, que se 
associe ou superponha às suas consequências.
Exatamente, as referidas situações excluem a caracterização do acidente de trabalho, conforme 
a leitura do art. 19 a 21 da Lei n. 8.213/1991.
Certo.
006. (FCC/TRT4/ANALISTA/2022) Acidente no percurso do local de trabalho para sua resi-
dência, qualquer que seja o meio de locomoção, mesmo que tenha interrompido seu percurso 
para reunião social com os companheiros de trabalho.
São tolerados pequenos desvios de percurso e horários, mas não para fins de reunião social ou 
encontros, apesar de colegas de trabalho. Isso extrapola os limites da tolerância, da proporcio-
nalidade e da razoabilidade.
Errado.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
007. (CESPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2022) Um pedreiro,em uma escada, fazia assenta-
mento de revestimentos cerâmicos na parede, a dois metros e meio de altura, quando o degrau 
da escada quebrou. O pedreiro, ao se desequilibrar, caiu e sofreu escoriações nas pernas, o 
que lhe rendeu afastamento, com retorno, após três dias, às suas atividades laborais normais. 
Com base nessa situação hipotética e na regulamentação aplicável, julgue o próximo item. A 
queda do pedreiro é classificada como acidente impessoal.
A assertiva não prospera, na medida em que se identifica um obreiro no acidente de trabalho. 
Por isso, é um acidente pessoal.
Errado.
008. (CESPE/PETROBRÁS/ENGENHEIRO/2022) Um pedreiro, em uma escada, fazia as-
sentamento de revestimentos cerâmicos na parede, a dois metros e meio de altura, quando 
o degrau da escada quebrou. O pedreiro, ao se desequilibrar, caiu e sofreu escoriações nas 
pernas, o que lhe rendeu afastamento, com retorno, após três dias, às suas atividades laborais 
normais. Com base nessa situação hipotética e na regulamentação aplicável, julgue o próximo 
item. A comunicação do acidente à Previdência Social deverá ser efetuada até o primeiro dia 
útil seguinte ao do acidente.
A assertiva está correta, nos termos do prazo e da obrigação existente na Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Certo.
009. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. 
Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença profissional, assim entendida a pro-
duzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
A assertiva está em conformidade com a Lei n. 8.213/1991:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades 
mórbidas: I doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Minis-
tério do Trabalho e da Previdência Social.
Certo.
010. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a ser-
viço da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado 
especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou per-
manente”. Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença do trabalho, adquirida 
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com 
ele se relacione diretamente.
A assertiva está em conformidade com a Lei n. 8.213/1991:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entida-
des mórbidas: II doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante 
da relação mencionada no inciso I.
Certo.
011. (FAURGS/SES-RS/ENGENHEIRO/2022) A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu 
art. 19, estabelece que “acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa, ou de empregador doméstico, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente”. 
Nesse contexto, analise as seguintes doenças. A doença degenerativa; a inerente a grupo 
etário; a que não produz incapacidade laborativa são acidentes do trabalho.
Não são acidente do trabalho, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 20.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa.
Errado.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
012. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/ENGENHEIRO/2021) Relacione os tipos de acidente 
de trabalho às suas respectivas definições.
1. Infortúnio do trabalho originado por causa violenta, súbita e imprevista.
2. Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou 
vice-versa.
3. Acidente sem danos pessoais, mas que deve ser analisado para que sejam propostas medi-
das para evitar sua repetição.
(  )	� Acidente de trajeto.
(  )	� Acidente tipo.
(  )	� Incidente.
A ordem correta, de cima para baixo, é:
a) 1 – 2 – 3
b) 1 – 3 – 2
c) 2 – 1 – 3
d) 2 – 3 – 1
e) 3 – 1 – 2
Infortúnio do trabalho originado por causa violenta, súbita e imprevista é acidente tipo. Aciden-
te sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou vice-versa é 
acidente de trajeto. Acidente sem danos pessoais, mas que deve ser analisado para que sejam 
propostas medidas para evitar sua repetição, é incidente.
Letra c.
013. (INÉDITA/2022) Mesmo quando a empresa fornece o vale-transporte, se o obreiro tiver 
acidente no seu trajeto, caracteriza-se o acidente de trabalho.
Mesmo quando a empresa fornece o vale-transporte, se o obreiro tiver acidente no seu trajeto, 
caracteriza-se o acidente de trabalho, pois a lei não faz distinção, conforme se verifica:
Art. 21. Equiparam-se ao ACIDENTE DE TRABALHO:
d) no PERCURSO da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, QUALQUER que seja 
o MEIO DE LOCOMOÇÃO, INCLUSIVE VEÍCULO DE PROPRIEDADE DO SEGURADO.
Em suma, o acidente de trajeto não depende do veículo. Dessa forma, a emissão da CAT é um 
direito do acidentado de trajeto, assim como benefício acidentário e até uma possível estabili-
dade no emprego.
Certo.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
014. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Não é mais obrigatória 
a comunicação, ao INSS, do acidente de trajeto, que é aquele sofrido pelo empregado no per-
curso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio 
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado.
A MP n. 905 que tratava disso não foi convertida em lei. Sendo assim, a empresa continua obrigada.
Errado.
015. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021)De acordo com a legis-
lação vigente, se equipara ao acidente de trabalho o acidente sofrido pelo segurado, ainda que 
fora do local e horário de trabalho, na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa 
para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito.
A assertiva está em conformidade com a Lei n. 8.213/1991:
Art. 21.
IV – O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar 
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de 
seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção 
utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o 
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Certo.
016. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Para fins previdenciários, 
se considera acidente de trabalho a doença do trabalho, assim entendida aquela produzida 
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da 
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
A assertiva está errada, na medida em que o conceito é de doença profissional. Nesse caso, a 
doença do trabalho tem outro conceito. Veja a Lei n. 8.213/1991:
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades 
mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social;
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação 
mencionada no inciso I.
Errado.
017. (VUNESP/PREFEITURA DE JAGUARIÚNA/ENGENHEIRO/2021) Em conformidade com 
a NBR 14.280, norma brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, aciden-
te de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter instantâneo e traumático, 
relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
A referida norma diz:
Acidente do trabalho: Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com 
o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto 
dessa lesão; o acidente inclui tanto ocorrências em relação a um momento determinado, quanto 
ocorrências ou exposições contínuas ou intermitentes, que só podem ser identificadas em termos 
de período de tempo provável.
Certo.
018. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE TUPUASSI/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRA-
BALHO/2021) Conforme Decreto n. 3.048/1999, Art. 336, deve-se emitir a CAT sempre que 
for ____________________ e com a finalidade de ____________________.
a) Informar que a ocorrência de uma doença clínica no trabalho/ manter o INSS informado.
b) Comunicar acidentes de trânsito/ prover o pagamento do benefício ao empregado.
c) Comunicar o acidente à Previdência Social/ fins estatísticos e epidemiológicos.
d) Avisar os sobre os riscos ocupacionais previstos em PPRA que podem gerar acidentes/ 
prevenir fiscalização do INSS.
Dispõe a norma:
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
Art. 336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à previdência 
social o acidente de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei n. 8.213, de 1991, ocorrido com o 
segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia útil seguinte 
ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena da multa 
aplicada e cobrada na forma do art. 286.
Letra c.
019. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos 
com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia 
útil seguinte ao da ocorrência.
Todos os acidentes pessoais devem ser comunicados, nos termos do art. 22 da Lei n. 8.213/1991.
Certo.
020. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
A CAT inicial irá se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho 
ou óbito imediato.
É o que versa o Decreto n. 3.048/1999:
Art. 336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à previdência 
social o acidente de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei n. 8.213, de 1991, ocorrido com o 
segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso, até o primeiro dia útil seguinte 
ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena da multa 
aplicada e cobrada na forma do art. 286.
Certo.
021. (CEV/URCA/PREFEITURA DE CRATO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2021) 
Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador poderá efetivar o registro junto 
à Previdência Social, evitando a possibilidade da aplicação da multa à empresa.
Correto, nos termos da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22, § 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio aci-
dentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer 
autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
Certo.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art23
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
022. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABA-
LHO/2021) Acidente típico é aquele decorrente de evento súbito e violento, no qual se constata 
facilmente o dano e nexo com o trabalho, relacionando-se com as condições ambientais em 
que o trabalho é executado ou decorrentedo próprio exercício da função.
Existe uma confusão entre acidente de trabalho típico e atípico. Primeiro, temos uma distinção 
muito interessante: ACIDENTE DE TRABALHO TÍPICO E ATÍPICO. No primeiro caso: acontece 
no ambiente de trabalho e cujos riscos são decorrentes do exercício da própria atividade labo-
rativa. No ATÍPICO, temos doenças ocupacionais, as quais não decorrem necessariamente das 
atividades exercidas na empresa, mas têm relação com as condições e o ambiente em que o 
trabalho é desenvolvido.
Errado.
023. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABA-
LHO/2021) Doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente.
O conceito é de doença profissional, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do art. anterior, as seguintes entidades 
mórbidas:
I – Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social.
Errado.
024. (CEV/URCA/PREFEITURA DE MILAGRES/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABA-
LHO/2021) Incapacidade laborativa é a incapacidade do acidentado de voltar a desempenhar 
as funções específicas em sua atividade, em virtude de alteração provocada por acidente 
ou doença.
O conceito de incapacidade laborativa é a IMPOSSIBILIDADE DO DESEMPENHO DE TODA E 
QUALQUER ATIVIDADE, FUNÇÃO OU OCUPAÇÃO LABORATIVA, SENDO CONCEITO ESSENCIAL-
MENTE TEÓRICO, SALVO QUANDO EM CARÁTER TRANSITÓRIO.
Certo.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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025. (SELECON/EMGEPRON/TÉCNICO/2021) A definição para acidente de trabalho vem a 
ser: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda, pelo exercício 
do trabalho dos segurados especiais, desde que não provoque lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente 
ou temporário.
A assertiva está em desconformidade com o teor do art. 19 e do art. 20 da Lei n. 8.213/1991.
Errado.
026. (INÉDITA/2022) Acidente de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter 
instantâneo e traumático, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa 
resultar lesão pessoal.
Em conformidade com a NBR 14.280, norma brasileira da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT, acidente de trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, de caráter ins-
tantâneo e traumático, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar 
lesão pessoal.
Certo.
027. (INÉDITA/2022) Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de 
cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
A assertiva está nos termos da Lei n. 8.213/1991:
Art. 2º
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de 
segurança e higiene do trabalho.
Certo.
028. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) A empresa ou o empregador doméstico deverão 
comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social em até 48h (quarenta e oito horas) 
após a ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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Os prazos estão errados, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Errado.
029. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Todos os eventos relativos à segurança e saúde 
dos trabalhadores que impliquem ônus para o INSS ou impactem o Fator Acidentário Previ-
denciário – FAP deverão ser comunicados à Previdência Social, excetuando-se o acidente 
de trajeto.
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu ontem excluir os acidentes de trajeto 
(de casa para o trabalho ou vice-versa) do cálculo do chamado Fator Acidentário de Prevenção 
(FAP), mecanismo adotado para reduzir ou aumentar o Seguro Acidente de Trabalho (SAT) – que 
passou a se chamar Riscos Ambientais do Trabalho (RAT). Aplicado desde 2010, o FAP dá um 
bônus às empresas que investem em prevenção de acidentes de trabalho e pune as que têm um 
número elevado de ocorrências. Os empregadores podem ter uma redução de 50% ou aumento 
de 100% na alíquota do RAT, que é de 1%, 2% ou 3% sobre a folha de pagamentos – com base 
nos índices de frequência, gravidade e custo dos acidentes.
Errado.
030. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Na falta de comunicação por parte da empresa, 
podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, 
o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o 
prazo previsto para a empresa.
A assertiva está correta, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
Certo.
031. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Para fins previdenciários, não são consideradas 
como doença do trabalho a doença degenerativa; aquela inerente a grupo etário; aquela que 
não produza incapacidade laborativa e a doença endêmica adquirida por segurado habitante 
de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou 
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
A assertiva está em conformidade com a Lei n. 8.213/1991:
Art. 20
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo 
comprovação de queé resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do 
trabalho.
Certo.
032. (VUNESP/CODEN-SP/TÉCNICO/2021) Não obstante a adoção do NTEP – Nexo Técnico 
Estatístico Previdenciário, a implementação de políticas públicas na prevenção de acidentes 
de trabalho é dificultada pela prática sistemática da subnotificação na comunicação do aci-
dente e da doença relacionada ao trabalho, que não impliquem afastamento do segurado por 
período superior a quinze dias.
Este é um fenômeno e consequência do NTEP no Brasil.
Certo.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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033. (OMNI/CONDERG-SP/TÉCNICO/2021) __________________ é uma ocorrência que tem 
potencial de ocasionar um acidente de trabalho, isto é, um fato que ainda não gerou danos a 
nenhum colaborador e muito menos para a empresa, porém, é capaz de desencadear conse-
quências mais graves, caso seja negligenciado. Marque alternativa CORRETA que completa 
o espaço acima.
a) Incidente de trabalho.
b) Doenças Ocupacionais.
c) Acidente de trabalho.
d) Acidente ambiental.
A resposta está na Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
Letra c.
034. (GS ASSESSORIA E CONCURSO/PREFEITURA DE IRATI/AGENTE ADMINISTRATI-
VO/2021) Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas de precaução utilizadas com o 
intuito de proteger os colaboradores de uma empresa e diminuir eventuais perigos de ocor-
rência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. O objetivo é oferecer um ambiente 
de trabalho benéfico para que os afazeres laborais sejam alcançados da melhor maneira 
possível. NÃO é considerado acidente de trabalho:
a) Acidentes ocorridos durante as viagens a trabalho ou para participar de programas de capa-
citação promovidos pelo empregador.
b) Negligência, imprudência ou imperícia de colegas de trabalho ou de terceiros, no exercício 
das atividades laborais.
c) Acidentes ocorridos fora das dependências da empresa em que o trabalhador não esteja a 
serviço do empregador.
d) Acidentes sofridos no percurso da empresa para a residência do trabalhador e vice-versa.
e) Agressão física de colegas ou de terceiros no exercício das atividades laborais.
Salvo a alternativa C, todas estão previstas na Lei n. 8.213/1991:
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Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I – O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído dire-
tamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou 
produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar 
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de 
seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção 
utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o 
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Letra c.
035. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAUBATÉ/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO/2019) CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) é um formulário que a em-
presa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, 
havendo ou não afastamento. A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário 
CAT, preenchido em _____vias. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Alternativas
a) cinco
b) seis
c) três
d) Nenhuma das alternativas.
São três vias, conforme se extrai da interpretação da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
Letra c.
036. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE TAUBATÉ/TÉCNICO DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO/2019) Relacione as ocorrências com cada tipo de CAT (Comunicação de 
Acidente de Trabalho).
1) Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho.
2) Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou 
doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS.
3) Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a 
emissão da CAT inicial.
(  )	� CAT comunicação de óbito.
(  )	� CAT reabertura.
(  )	� CAT inicial.
Assinale a sequência CORRETA.
a) 3, 1, 2.
b) 3, 2, 1.
c) 2, 1, 3.
d) Nenhuma das alternativas.
CAT INICIAL: acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho. 
CAT reabertura: reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente 
do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS. CAT 
FALECIMENTO: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, 
ocorrido após a emissão da CAT inicial.
Letra b.
037. (CESPE/PREFEITURA DE BARRA DOS COQUEIROS/CONDUTOR DE AMBULÂN-
CIAS/2020) No tocante à emissão de CAT, assinale a opção correta, a partir da situação 
hipotéticaapresentada no texto 36A1-I.
a) Cabe exclusivamente à autoridade policial a emissão da CAT.
b) Na falta de emissão da CAT pelo responsável, o acidentado deverá exigi-la judicialmente.
c) Na falta de emissão da CAT pelo responsável, poderá o próprio trabalhador acidentado emiti-la.
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d) Em caso de acidente do trabalho que resulte na morte do trabalhador, a CAT deve ser emitida 
até o primeiro dia útil seguinte.
e) Cabe exclusivamente à autoridade médica a emissão da CAT.
A única resposta correta é a C, nos termos do art. 22 da Lei n. 8.213/1991. A alternativa A está 
errada, pois não há legitimidade exclusiva. A alternativa B está errada, pois não há necessidade de 
interposição de ação judicial. A alternativa D está errada, pois o prazo é imediato. Veja o art. 22:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do 
cumprimento do disposto neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela 
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.
§ 5º A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.
Letra c.
038. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) Em caso de morte, o empregador deverá comunicar 
o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
O prazo está errado, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
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039. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) A CAT deve ser emitida apenas após a confirma-
ção do nexo de causalidade entre o trabalho e o agravo.
Basta o acidente, sem demonstrar nexo de causalidade, nos termos do art. 22 da Lei n. 8.213/1991.
Errado.
040. (CESPE/SEED-PR/PROFESSOR/2021) A empresa poderá exigir do próprio acidentado 
ou do médico que o tiver assistido a emissão da CAT.
É obrigação do empregador emitir a CAT, como está previsto nos termos do art. 22 da Lei n. 
8.213/1991.
Errado.
041. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) A Co-
municação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um 
acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. A CAT de comunicação 
de óbito só pode ser emitida após o registro da CAT inicial.
CAT FALECIMENTO: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, 
ocorrido após a emissão da CAT inicial.
Certo.
042. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) Em 
acidentes com casos de morte, a CAT pode realizada no máximo em até 3 dias úteis.
O prazo está errado, conforme a Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
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salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
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043. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/TÉCNICO EM SEGURANÇA/2019) A 
CAT é opcional nos casos de acidentes que não resultem em afastamentos das atividades 
do trabalhador.
A CAT é obrigatória em todo tipo de acidente, caso haja afastamento ou não do obreiro, confor-
me o art. 22 da Lei n. 8.213/1991.
Errado.
044. (FAPEC/UFMS/ODONTÓLOGO/2018) O acidente de trabalho é informado por meio de 
um documento denominado:
a) Laudo pericial.
b) Comunicação de acidente de trabalho.
c) Relatório de acidente de trabalho.
d) Parecer técnico.
e) Relatório de exame médico periódico.
Nos termos do art. 22 da Lei n. 8.213/1991, é a CAT.
Letra b.
045. (OBJETIVA/PREFEITURA DE CASCAVEL/TÉCNICO DE SEGURANÇA/2020) A CAT é 
um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto quanto 
uma doença ocupacional.
A alternativa está em conformidade com o art. 22 da Lei n. 8.213/1991.
Certo.
046. (FUNDEP/HRTN-MG/MÉDICO/2019) Os acidentes de trabalho podem ser classificados 
em acidente típico (decorrente diretamente da atividade profissional exercida), acidente de 
trajeto (ocorre no trajeto entre a residência e o local de trabalho) e doença profissional (de-
sencadeada pelo exercício de determinada atividade específica).
Existe uma limitação das classificações dos acidentes de trabalho, pois excluíram as doenças 
do trabalho e o acidente atípico e os de equiparação.
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047. (FUNDEP/HRTN-MG/MÉDICO/2019) A empresa é obrigada a informar à Previdência 
Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja 
afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, exceto nos casos 
de morte, onde a comunicação deverá ser imediata.
A assertiva está em conformidade com o art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, emcaso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do 
cumprimento do disposto neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela 
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.
§ 5º A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.
Certo.
048. (FURB/PREFEITURA DE TIMBÓ/MÉDICO DO TRABALHO/2019) A CAT deve ser gerada, 
exclusivamente, pelo médico da empresa.
A assertiva está em desconformidade com o art. 22 da Lei n. 8.213/1991:
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência 
Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade 
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, 
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do 
cumprimento do disposto neste artigo.
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§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela 
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.
§ 5º A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.
Errado.
049. (FURB/PREFEITURA DE TIMBÓ/MÉDICO DO TRABALHO/2019) Sobre a emissão da 
CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), analise as afirmativas abaixo e identifique a(s) 
corretas(s): Deve ser aberta quando há adoecimento decorrente do trabalho ou quando há 
agravamento de doença preexistente.
A questão é restritiva. A CAT, nos termos do art. 22 da Lei n. 8.213/1991, deve ser aberta em 
situação de qualquer acidente de trabalho, como o acidente de trajeto, por exemplo.
Errado.
050. (CESPE/EMBASA/ANALISTA/2010) De acordo com a legislação, não será caracteriza-
da como acidente de trabalho a agressão física sofrida pelo trabalhador, dentro da empresa, 
durante o intervalo do almoço.
A assertiva está em desacordo com a Lei n. 8.213/1991:
Art. 21:
II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho.
Errado.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
ANEXO
Legislação importante sobre o tema, tratamos aqui da Lei n. 8.213/1991:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de 
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda 
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção 
e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de 
segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a exe-
cutar e do produto a manipular.
§4ºO Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades repre-
sentativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, 
conforme dispuser o Regulamento.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades 
mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social;
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação 
mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo 
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do 
trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos inci-
sos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele 
se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I – O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído dire-
tamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou 
produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III – A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV – O acidentesofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar 
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada dentro de seus planos 
para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o 
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras 
necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no 
exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante 
de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.
Art. 21-A. A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada 
a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico 
entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado 
doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Interna-
cional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento.
§ 1º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a 
inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo.
§ 2º A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico 
epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador 
doméstico ou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social.
Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Pre-
vidência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, 
à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do 
salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela 
Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus depen-
dentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
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Acidente do Trabalho
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Maria Rafaela
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade 
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do 
cumprimento do disposto neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela 
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.
§ 5º – A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A.
Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data 
do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação 
compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer 
primeiro.
Maria Rafaela
Juíza do trabalho substituta da 7ª Região. Doutoranda em Direito pela Universidade do Porto/Portugal. 
Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Porto/Portugal. Professora de cursos de pós-gradua-
ção na Universidade de Fortaleza - Unifor. Palestrante. Professora convidada da Escola Judicial do TRT 7ª 
Região. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Professora de cursos preparatórios 
para concursos públicos. Formadora da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. 
Cargos desempenhados: foi juíza do trabalho substituta no TRT 14ª Região, promotora de justiça titular do 
MPRO, analista judiciária do TJCE; professora concursada do quadro permanente na Universidade Federal 
de Rondônia; professora concursada temporária na Universidade Federal do Ceará. Aprovada em outros 
concursos públicos. Autora de artigos científicos publicados.
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	Apresentação
	Acidente do Trabalho
	1. Acidente do Trabalho
	2. Espécies de Acidente do Trabalho
	3. Disposições Normativas do Acidente de Trabalho
	4. Efeitos Trabalhistas do Acidente de Trabalho
	5. Efeitos Previdenciários do Acidente de Trabalho
	6. CAT e NR 31
	Resumo
	Exercícios
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Anexo
	AVALIAR 5: 
	Página 67:

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