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COLÉGIO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL - CBRA PROCEDIMENTOS PARA EXAME ANDROLÓGICO E AVALIAÇÃO DE SÊMEN ANIMAL Vicente Otávio da Fonseca - UFMG Vicente Ribeiro do Vale Filho – UFMG José Jesus de Abreu - UFMG Antônio Mies Filho - UFRGS 1992 PROFESSORES DE REPRODUÇÃO ANIMAL - Escola de Veterinária da UFMG Vicente Otávio da Fonseca Vicente Ribeiro do Vale Filho José Jesus de Abreu PROFESSOR DE REPRODUÇÃO ANIMAL-Faculdade de Veterinária da UFRGS António Mies Filho • Pesquisadores do CNPq • Membros da Comissão de Andrologia do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal conforme Portaria n° 003, de 7.11.89 do Presidente PROCEDIMENTOS PARA EXAME ANDROLÓGICO E AVALIAÇÃO DE SÊMEN ANIMAL Belo Horizonte Colégio Brasileiro de Reprodução Animal 1992 Editado por: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal Av. Raja Gabaglia, 245 - Cidade Jardim 30380-090 - Belo Horizonte - MG TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: é proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, salvo com autorização por escrito, do Editor. Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n° 1825, de 20.12.1987. 638.089261 P963 Procedimentos para exame andrológico e avaliação de sêmen animal/coord. por Vicente Otávio da Fonseca. - Belo Horizonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, 1991.P. : il. 1. Andrologia veterinária. 2. Sêmen-Avaliação. 3. Comportamento animal. I.Fonseca, Vicente Otávio. PRESIDENTE DO CBRA António Cândido Martins Bordes V1CE-PRESIDENTES Luiz Eustáquio Lopes Pinheiro Inocêncio Warmiiny Jairo Pereira Neves Armando Leal do Norte SECRETÁRIOS Solange Olinda Ferreira Helton Mattana Saturnino TESOUREIROS Vicente Otávio da Fonseca Evâneo Nogueira Coelho OS AUTORES DESTE TRABALHO O DEDICAM A MEMÓRIA DO GRANDE MESTRE, TAMBÉM AQUI CO-AUTOR, Prof. ANTÓNIO MIES FILHO COMISSÃO DE ANDROLOGIA DO CERA António Cândido Martins Borges Presidente António Mies Filho Carlos Alberto de Almeida Frederico Ozanan Papa Izabel Regina Scheid Oswaido de Souza Garcia Vicente Otávio da Fonseca Vicente Ribeiro do Vale Filho CONVIDADOS António Alceu Ribeiro do» Santos-CIANB-SP Círio» Alberto Prates de Azevedo-CIANB-SP Eduardo H.C. Corrêa Pinto - PECPLAN - MG Evinco Nogueira Coelho - CBRA - MG Geraldo Moue - Instituto Zootecnia - SP Inocêncio Wannling - MARA - DF José Costa Neto - MARA - MG Lúcia Helena Rodrigues - Lagoa da Serra-SP Luiz Eustiquio Lopes Pinheiro - CBRA - MG Márcio Tadeu Alvarenga Costa-Central VR-SP Rogério Chaves Vieira - CBRA - MG Rui Machado - EMBRAPA-CNPCaprinos – CE PREFÁCIO O colégio Brasileiro de Reprodução AnimaI-CBRA, entidade civi sem fins lucrativos, fundado em 1974, com a finalidade de congregar médico: veterinários especialistas em reprodução animal de todo País, passou, muito cedo, < colaborar com as entidades publicas e privadas brasileiras, visando auxiliá-las n. organização dos princípios técnicos-científicos norteadores da reprodução animal no Bra sil. Data de 1976 a primeira atuação, em conjunto, do M.A. por mek dos seus técnicos e do CBRA, através de ïua Comissão de Andrologia, para organizar pela primeira vez no Pais, os parâmetros mínimos a serem observados pêlos industria lizadores desêmenanimal. Passados 13 anos, por solicitação do MARA e por necessi dades técnicas observadas entre os quanto labutam diariamente com a reproduçã< animal, organizou-se uma reunião de alto nível técnico, da qual participaram além d. Diretoria do CBRA e do Chefe do SRA, toda a Comissão de Andrologia e os mai; destacados médicos veterinários, representando as empresas de industrialização de sêmei para, em conjunto, sugerir as novas bases para a avaliação andrológica. Desta reuniãc retiraram-se todos os subsídios apresentados neste documentos que, doravante, poi recomendação do CBRA, deverão ser observados como preceito básico na avaliaçã< dosêmenproduzido no Brasil ou importado, bem como na de reprodutores seja a níve de fazenda, de eventos agropecuários ou de outro. O Presidente do CBRA, diante da importância que tal documente passará a ter para a comunidade de profissionais médicos veterinários e de indústrias di uma forma ou de outra ligadas a produção de sêmen, houve por bem designar um; Comissão através da Portaria n° 003 de 07/11/89, para elaborar os "PROCEDIMEN TOS PARA EXAME ANDROLÓGICO E AVALIAÇÃO DEsêmenANIMAL", con a finalidade de esclarecer e orientar a elaboração destes exames, incluindo aí ; metodologia empregada e os padrões mínimos recomendados para considerar o; reprodutores das diversas espécies, bem como seusêmenindustrializado ou natural en condições de ser usado. Deste ato resultou o presente trabalho, fruto da união de dua; organizações interessadas no desenvolvimento pecuário brasileiro, o Ministério d; Agricultura e Reforma Agrária-MARA e o Colégio Brasileiro de Reprodução Animal CBRA além do trabalho intenso de muitos técnicos que colaboraram com seu; conhecimentos e dedicação. ANTÓNIO CÂNDIDO MARTINS BORGES Presidente do CBRA SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................. 2. EXAME ANDROLÓGICO ..................................................... 2.1. Identificação...................................................................... 2.2. Exame Clínico.................................................................... 2.2.1. Histórico e anamnese ............................................................ 2.2.2. Exame clínico geral .............................................................. 2.2.3. Sistema genital .................................................................... a) Cordão espennático ........................................................... b) Escroto .......................................................................... c) Testículos ....................................................................... d) EpidÍdimos ...................................................................... e) Prepdcio ......................................................................... O.Pênis ............................................................................. g) Genitália Interna ............................................................... 2.2.4. Comportamento sexual ........................................................... 2.3. Espermiograma.................................................................. 2.3.1. Método de Colheita dosêmen.................................................. 2.3.2. Características físicas ............................................................ a) Volume .......................................................................... b) Turbilhonamento ............................................................... c) Gel ............................................................................... d) Motilidade ...................................................................... . e) Vigor ............................................................................ f) Concentração ................................................................... 2.3.3. Características morgológicas .................................................... 2.3.4. Outros elementos ................................................................. a) Medusas ........................................................................ b) Células primordiais ........................................................... c) Células gigantes ...............................................................d) Leucócitos ...................................................................... e) Hemácias ........................................................................ f) Células epiteliais ............................................................... 2.4. Conclusões......................................................................... 3. PADRÕES BIOMÉTRICOS, COMPORTAMENTAIS, FÍSICOS E MORGOLÓGICOS DO REPRODUTOR E DO sêmen fresco E CONGELADO.. 3.1. Biometria testicular ............................................................. 3.2. Comportamento sexual ......................................................... 3.3 Características físicas ................................................ 3.3.1. Volume ................................................................... 3.3.2. Turbilhonamento ........................................................ 3.3.3. Motilidade ............................................................... 3.3.4. Vigor ..................................................................... 3.3.5. Concentração ............................................................ 3.4. Características morgológicas ....................................... 3.4.1. Defeitos maiores ........................................................ 3.4.2. Defeitos menores ....................................................... 3.4.3. Total de defeitos ........................................................ 3.4.4. Deterioração do acrosoma ............................................. 3.4.5. Outros elementos ....................................................... 4. TESTES COMPLEMENTARES PARA A AVALIAÇÃO DO SÊMEN CONGELADO ............................................... 4.1. Testes de tenno-resistência parasêmende bovinos ........... 4.2. Teste de tenno-resistência parasêmende ovinos .............. 4.3. Teste de tenno-resistência parasêmende caprinos ........... 4.4. Taxa de degradação da motilidade (TDM) ...................... 4.5. Teste de redução do azul de metileno ............................. 5. CONCLUSÕES ......................................................... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................... ANEXOS : Modelos das fichas de Certificados .................. Andrológicos, Laudos de Análise desêmene Padrões para julgamento dosêmenpor espécie resumidos a)Bovinos b)Equídeos c)Caprinos d)0vinos e)Suinos Métodos de coloração desêmen...................................... Técnica da preparação da solução formol-salina ................ PROCEDIMENTOS PARA EXAME ANDROLÓGICO E AVALIAÇÃO DE SÊMEN ANIMAL l. INTRODUÇÃO Foi na década de 20, com particularidade para a espécie bovina que WILLIAMS et al. (1920) deram inicio a uma série de pesquisas desmonstrando que a percentagem de machos impróprios ou falhos na reprodução era relativamente elevada Eles puderam demonstrar que os touros não satisfatórios apresentavam lesões patológica: que podiam ser reveladas pelo exame clínico, pelo exame dosêmenejaculado, ou pó ambos os métodos, o que tomavam as conclusões mais seguras. Em 1934, LAGERLOF verificou que 23,7% dos 2.313 touro: inscritos nos livros da Associação Sueca de Criadores teriam sido eliminados por motivos de esterilidade. Moench &Holt, em 1931, citados por JORDÃO (1943), no seu notável trabalho sobre as relações entre morfologia espermática e fecundidade disseran que os casos tão comumente descritos como de esterilidade nada mais eram que de fertilidade diminuída. Segundo estes autores, "o número relativo de espermatozóide; anormais presentes na amostra constitui um bom índice da capacidade reprodutiva de indivíduo em referência". Em 1941, Weisman, citado por JORDÃO (1943), em sua obra "Spermatozoa and Sterility" fez justiça aos veterinários e zootecnistas atribuindo-lhe; a condição de pioneiros nos estudos que relacionam a célula germinativa com a esterilidade, assunto este que somente anos mais tarde veio interessar aos médicos. No Brasil, a preocupação com a necessidade de uma avaliação de capacidade sexual dos machos levados às exposições e feiras data de quase meio século De fato, duas teses sobre o assunto foram mostradas no II Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, realizado em Belo Horizonte em 1943. Estes documentos foram apresentados pêlos veterinários L. P. Jordão, do Departamento de Produção Animal de São Paulo, e J.F.Barreto e A.Mies Filho, do então instituto de Biologia Animal de Ministério da Agricultura que teceram considerações sobre o exame clinico, método; de colheita dosêmenavaliáveis na época, bem como sugestões de fichas para análise do sêmen. O Manual ora apresentado, elaborado por um corpo de especialistas em andrologia, representa as diretrizes de orientação técnica consentânea com a evolução cientifica para solução de uma problemática que se constitui em motivo de preocupação tanto para criadores como para organizações oficiais e, em boa hora, entregue ao Colégio Brasileiro de Reprodução Animal. 2. EXAME ANDROLÓGICO O Médico Veterinário que efetuar exames andrológicos deverá adotar o modelo correspondente constante do Anexo l, preenchendo os seguintes campos: 2.1. IDENTIFICAÇÃO Preencher de acordo com o certificado andrológico. Deve, além da raça e idade, conter o nome, número de registro e procedência do touro. Em se tratando desêmen congelado, nome do laboratório responsável pela congelação, numero da partida, volume da palheta, nome e registro do touro. 2.2. EXAME CLÍNICO 2.2.1. Histórico e Anamnese A anamnese deve ser suscinta, porém deve registrar ocorrências importantes no que diz respeito à saúde do indivíduo e ao estado sanitário geral do rebanho a que pertence. A ascendência e descendência próxima e remota devem, quando possível, serem analisadas, bem como o tipo de utilização do reprodutor, número de fêmeas cobertas por ele e a percentagem de gestantes. Sistema de monta (solto com as fêmeas a campo, monta de curral, estação de monta, etc.). Alimentação administrada. Saúde geral próxima e remota inclusive dos ascendentes e descendentes. 2.2.2. Exame Clínico Geral Dos aparelhos respiratório, circulatório, disgestivo e locomotor. Neste último, alterações de aprumos (calos interungulares, perna de poste ou de frango, síndrome espástica, paralisias, etc.). O estado geral do animal deve ser estimado num escore variando de zero a nove. Deve-se também avaliar os defeitos genéticos visíveis como prognatismo, agnatismo, hérnias, etc. Para caprinos: a condição de macho portador de tetas supra - numerárias e de duplo esfíncter deve ser assinalada. 2.2.3. Sistema Genital a) Cordão espermático ou testicular: pela inspecção e palpação verificar a inexistência de cisto, formação varicocélica, encurtamento, processo inflamatório, processo irritativo, ete. b) Escroto: pela inspeçâo verificar a inexistência de lesão da pele ,berne, verruga, abcesso, etc. No caprino anotar a condição de escroto bipartido. c) Testículos: Simetria e forma: em condições normais são simétricos e ovalado; Em casos de assimetria anotar a sua proporção, por exemplo: testículo esquerdo = 3/4 do testículo direto. Consistência e posição: normalmente a consistência dos testículo varia de elástica a duro elástica. Anotar os casos em que ela é flácida, ou rígida. A duas condições indicam alterações na produção de espermatozóides, e serão relacionada com o quadro espermático (espermiograma) encontrado. Isto facilita sobremodo o diagnóstico e prognóstico finais. A posição normal esperada, nos ruminantes, é a de dois testículos vertical e paralelamente situados um em relação ao outro e em igual plano basal, ou seja, as caudas dos espidídimos devem se situar na mesma altura. As alterações mais comuns são as torsões que devemser indicadas de qual testículo e em que grau. Exemplo: torsão cranial do testículo direito a 300. Outra, é de encurtamento de um dos tendões, fazendo com que um dos testículos se encontre em plano mais elevado que o outro. Esta constatação pode estar correlacionada com uma alteração do descenso testicular que, de um modo geral envolve deficiências androgênicas ligadas ao eixo hipotalâmico-hipofisário- testicular. Mobilidade e sensibilidade: exame pela palpação. Os testículo devem deslisar com naturalidade entre as capas escrotais, assim como não devem apresentar sensibilidade ao toque, ou ligeira pressão dos dedos. Quando isto ocorrer esta sensibilidade deverá ser associada com aumento da temperatura local e aumento de volume testicular (orquite). Biometria testicular: (circunferência, comprimento e largura). De grande importância pelo seu sentido prático e facilidade de execução. Nenhum animal examinado deve ser liberado deste exame. Para se proceder as medições testiculares das quais a mais importante é a circunferência escrotal, deve-se tracionar os testículo; com as duas mãos, fazendo-os ultrapassar o limite das pernas do reprodutor (ruminantes). Nesta posição serão circundados por uma fita métrica, no seu local de maior envergadura e o resultado anotado em centímetros. O comprimento é a dimensão próximo- distal do testículo, descontada a cauda do epidídimo. Esta mensuraçâo deve ser feita com um paquímetro. A largura é a dimensão médio-lateral do testículo e deve ser feita com paquímetro. A espessura da dobra da pele (EDP) escrotal deve ser descontada. No equino só se mede o comprimento, a largura e a altura pelo uso do paquímetro com os testículos na sua posição natural, portanto, sem traçâo. No varrão o perímetro é tomado com fita métrica, no local de maior envergadura testicular. Para o comprimeto e largura pode-se tanto usar a fita métrica como o paquímetro e sempre se exclui epidídimo (VALENZUELA, 1982). Para os touros devido a alta correlação existente entre a circunferência escrotal com seu comprimento e largura, estas últimas poder: ser dispensadas. d) Epididimos: Cabeça: deve ser examinada por palpação. Não deve apresentar aumento de volume, granulomas, sinais de inflamação, sensibilidade aumentada. Corpo: também por palpação, deve apresentar-se como uma fita apenas palpável. Cauda: verificar a simetria (ou assimetria) das caudas, se são bem delineadas, ou difusas. De qualquer modo uma boa cauda deve ser cheia, densa, de boa consistência (consistência de vesícula) e simétrica em relação à adjacente. Para facilitar o julgamento deve-se lhes atribuir valores de zero a 3 onde: 0 = agenesia de cauda; 1 = cauda pequena, vazia; 2 = cauda de tamanho médio ou muito difusa. Consistência algo flácida; 3 = cauda bem delineada, simétrica em relação à adjacente, elástica, cheia, densa. As medidas da cauda devem ser tomadas com o auxilio do paquímetro (comprimento, largura). A posição mais anatómica nos ruminantes é a de apêndices verticais e bem delimitados. Nos equídeos elas estão também como apêndices dos testículos porém, devido a posição destes serão palpadas na sua porção distal, horizontal superior; no varrão a cauda é palpada na porção oblíqua superior dos testículos. Tamanho e forma: deve ser considerado o prepúcio excessivamente grande, que é indesejável. Também alterações na cicatriz umbelical que, por sua posição à frente do prepúcio, podem, em alguns casos de forte onfaloblebite na idade jovem, causar distúrbios na exposição do pênis. Óstio: por inspeção verificar principalmente a presença de lesões, que são predisponentes à acrobustite. f) Pênis: deve deslisar perfeitamente entre as capas prepuciais e não apresentar alterações de má formação, como pénis bífido, infantilismo e outras como papilomas, torsões, fraturas, sinais cirúrgicos, etc. No carneiro e bode, uma particularidade anatómica deve ser observada: o processo uretral. g) Genitália interna: as glândulas vesiculares (ruminantes) devem apresentar, no animal adulto de 06 a 14 cm de comprimento, simétricas, duro-elásticas bem lobuladas, com nódulos uniformemente distribuídos. Aderênciais, sensihilidade elevada, elevação de temperatura e assimetrias devem ser anotadas e correlacionadas com achados no ejaculado para o diagnóstico final. As ampolas deferenciais, situada no vértice interno do ângulo formado pelas glândulas vesiculares, devem ser bem nítidas com a espessura variando desde um lápis fino, até um dedo, conforme a idade do touro. Não devem apresentar aderências e nem sinais de processos inflamatórios. A próstata é apenas palpável, sem sinais de hipersenbilidade e hipertrofia. No eqüino a próstata é constituída de duas porções bem delineadas, unidas pelo istmo. 2.2.4. Comportamento Sexual A habilidade sexual deve seguir um delineamento estereotipado, qual seja, cortejo, ereçao, profusão do pênis, monta, procura (arremetidas pélvica rítmicas), introdução, ejaculação (nos ruminantes caracterizada pelo arranque final) desmonta e período refratário ou de tranquilização. O cortejo deve ser rápido, durando no máximo dez minutos. O salto deve ser feito com abraçamento da fêmea na altura do arco costa, ou nos flanco (abraçamento completo), ou na tuberosidade ilíaca que é o abraçamento posterior ou incompleto. A ereçao varia desde total (antes do salto) até incompleta (antes do salto), mas com cópula normal. A procura deve ser rápida e quanto mais rápida revela uma habilidade sexual superior. Nos ruminantes o arranque final deve ser rápido, profundo e potente, simultâneo com a ejaculação e sem perda de líquido. Para a avaliação da libido, o touro será colocado com uma ou duas vacas em cio (raças Bos taurus indicus) ou contidas em tronco (raças Bos taurus taurus) e observados durante dez minutos Todas as suas atitudes serão anotadas e, posteriormente, aplicar-se-lhes-á uma nota conforme seu desempenho dentro de uma tabela (CHENOWETH, 1974), descrita no capítulo "Padrões Biométricos, Comportamentais, Físicos e Morfológicos do Reprodutor e do sêmenFresco e Congelado". Se se está avaliando Bos taurus taurus pode-se utilizar o mesmo método se forem touros adultos. Se jovens, púberes, pode-se utilizar o sistema descrito no BLOCKEY, citado por BARBOSA (1987) e que consiste na imobilização de vaca conforme descrito no capítulo anteriormente citado. 2.3. ESPERMIOGRAMA A realização de um espermiograma seguro e confiavel exige material de campo e de laboratório especiais como se vera ao longo desta exposição. Muitas improvisações vêm sendo feitas e ist sempre acarreta uma quebra de qualidade do ejaculado, levando, muitas vezes, à condenação injusta de um reprodutor apto, ou, em alguns casos, em alguns casos, à liberação de um inapto. Em ambos as situações, a consequencia é sempre funesta, pois se de um lado causa prejuizo ao criador, de outro prejudica a pecuária como um todo pela permissão de reprodução de um animal condenado, as vezes, por motivos genéticos. Em vista do exposto o andrologista consciente não faz concessão a improvisação e só trabalha na avaliação de reprodutores, ou de sêmen congelado, se munido de todo o instrumental necessario e indispensavel pra este mister. O material mínimo que o andrologista deve ter em mão para este exame, consiste de: a) Material de Campo 1. Eletroejaculador e/ou vagina artificial 2. Microscópio de campo 3. Placa aquecedora 4. Micropipeta do.sadora (pipeta de Sahli 5. Pipetas de Pasteur 6. Caixas transportadoras de lâminas 7. Solução de formol - salina tamponada contido em frascos de volume conhecido com 1,0 e com 4,0 ml 8. Lâminas e taminulas para microscopia b) Material de Laboratório 1. Câmaras de Neuhauer, ou contadores celulares eletronicos (do tipo” Microcell counter"), ou espectrofotômetros 2. Contador celular manual 3. Contador celular múltiplo de oito tecla4. Placa aquecedora (graduável) 5. Banho-maria (graduável) 6. Microscópio bi-ocular equipado com platina aquecedora(graduavel) 7. Microscópio bi-ocular equipado com contraste de fase e/ou interfer^rencia de fase 2.3.1. Método de Colheita do Sêmen A colheita do sêmen no touro, bode e carneiro é feita por dois métodos preferenciais: o da eletroejaculaçao e o da vagina artificial. Secundariamente em casos em que não é possível a obtenção do sêmen pêlos métodos anteriores, admite-se a massagem das ampolas dos ductos deferentes no bovino que, de modo geral propicia uma ejaculação parcial. O método da eletroejaculaçao quase sempre acarreta, um ejaculado de boa qualidade, porém, mais volumoso que aquele obtido pela vagina artificial. Isto se deve ao estímulo de uma corrente elétrica alternada sobre as glândulas vesiculares que respondem liberando quantidades maiores de fluídos de sua elaboração Entretanto, é preciso estar sempre atento para o fato de que nem sempre o eletroejaculador é eficiente e, muitas vezes, apenas de eficiência parcial. Quando não é eficiente não se consegue sêmen do touro, quase sempre pelo fato deste cair no tronco antes de ejacular e é parcialmente eficiente quando se consegue apenas ejaculação incompleta Neste caso, a concentração de espermatozóides por ml de plasma estará muito aquém da real produção espermática do reprodutor, assim como a produção total de espermatozóides por ejaculado estará muito baixa. Assim sendo, o profissional devera saber quando isso ocorre e neste caso atribuirá pouco valor ao item "concentração dentro do quadro de avaliação física do ejaculado. Nos equídeos e varrões a colheita de sêmen é feita, respectivamente, pêlos métodos da vagina artificial e da "mão enluvada". E muito importante, nesta: espécies, separar a porção gelatinosa do ejaculado o que se consegue pela utilização de uma gase dobrada em quatro faces, colocada sobre o copo de colheita. Material mais sofisticado pode ser importado na forma de quite completo composto de luva descartável que reveste a vagina artificial, filtro e recipiente do sêmen ejaculado. Nos garanhões a avaliação andrológica se faz sobre o 2° ejaculado obtido uma hora após o primeiro. Isto porque o segundo apresenta, Nesta especie, melhores caracteristicas fisicas do sêmen do que o primeiro. 2.3.2. Características Físicas a) Volume: Muito variável entre as diversas espécies e dentro de uma mesma espécie devido a estação do ano, clima, hora, período de repouso sexual e método de colheita. O volume não tem um valor biológico intrínseco e sim pela. quantidade de células fecundantes que possa conter. Por exemplo, um touro com volume ejaculado de 5 ml e concentração de 2 x 109 espermatozóides por ml, apresentará um, concentração espermática total de 10 x 109 sptz/ml, portanto superior àquele que, embora oferecendo 10 ml de ejaculado só possui 0,8 x 109 sptz/ml. O volume é medido em ml, com a utilização de tubos graduados (ou de provetas), dependendo da espécie. b) Turbilhonamento: o turbilhonamento expressa-se por ondas de evolução dos espermatozóides e é o resultado de uma concentração elevada, associadaà motilidade e vigor também elevados. Portanto turbilhonamento alto revela qualidade física elevada do sêmen. Ele é avaliado numa escala de zero a cinco. Para se proceder a avaliação do turbilhonamento, coloca-se uma gota de sêmen recém-colhido sobre uma lâmina previamente aquecida a 37°C e leva-a ao microscópio convencional, com aumento de 100x. A interpretação é subjetiva e exige treinamento para que esta característica seja corretamente avaliada c) Gel: observado, apenas nos equídeos e varrões, é a porção gelatinosa que se constitui na última parte do ejaculado. Deve ser separada da porção líquida pelos métodos já descritos anteriormente. Sua função biológica é apenas a de tampão cervical para evitar o refluxo da porção rica em espermatozóides depositada no útero, durante a cópula. d) Motilidade: constitui-se num dos mais importantes aspectos físicos do sêmen em todas as epécies domésticas. A motilidade é dada em porcentagem e significa o número de espermatozóides com motilidade progressiva em cada 100 deles observados. E da maior importância considerar apenas os espermatozóides com motilidade retilínea ou progressiva. Portanto, em hipótese alguma devem ser considerados móveis aqueles com movimentos circulares e oscilatórios. O exame da motilidade deve ser realizado em microscópio bi-ocular, no aumento de 100 a 400x, com a lâmina previamente aquecida a 37°C em placa aquecedora, recebendo uma gota do sêmen recém-colhido ou descongelado e levada à platina aquecida do microscópio também a 37°C. A interpretação é subjetiva e exige uma prévia experiência. Como método auxiliar pode ser realizado o exame de vivos e mortos, pelo uso do corante eosina-nigrosina misturado ao sêmen(gota/gota), em esfregaço em lâmina. Como o corante tem capacidade de penetrar através da membrana citoplasmática dos espermatozóides mortos estes apresentar-se-ão corados e os vivos, no momento do esfregaço, não corados. Assim, se o examinador tiver atribuído 70% de motilidade progressiva à amostra examinada, deverá encontrar de 72 a 80% de NÃO CORADOS, que representam os vivos. A diferença de 2 a 10% significa os espermatozóides com movimentos circulares, não considerados no exame de motilidade ao microscópio e que, no entanto, estando vivos, não receberam o corante. Avaliação de motilidade pela fotomicrografia: esta é uma técnicabmoderna de avaliação da motilidade e que tem a grande vantagem de eliminar o subjetivismo do exame. A desvantagem é a exigência de equipamento relativamente sofisticado, incluindo fotomicroscópio. Por este motivo trata-se de técnica usada apenas em centrais de produção de sêmen e mais para a avaliação pós- descongelação. A metodologia indicada é como se segue: - toma-se um diluente qualquer (preferência citrato-sódio) que submetido a dupla filtração através de filtros millipore de 0,3 e 0,8, com auxilio de uma bomba de vácuo e um quitazato; - descongelam-se duas palhetas em água a 37°C por 30 segundo e as diluem no diluente filtrado até se obter a concentração de 20 milhões de espermatozóides por ml; - o material assim preparado é levado a um agitador (por exemplo biomatic) onde é homogeneizado vigorosamente; - apôs isto o material é passado para a câmara Petroff-Hausser, de 20 µm de profundidade, com o auxilio de tubos micro-capilares; - após 30 segundos na mesa aquecedora, a uma temperatura de 37°C a câmara é levada a um microscópio adotado do sistema "microfiex AF x II" com disparador automático, ocular 15x X objetiva 10x; - emprega-se o filme Kodak Plus - X Pan 125 ASA e tiram-se seis fotos de cada amostra analisada nos pontos horários de l, 3, 5, 7, 9 e 11 horas. Cor um filme podem-se avaliar cinco amostras; - procede-se a revelação em laboratório escuro e o negativo é projetado em tela branca em sala escura. Com dois segundos de exposição os espermatozóides móveis deixam um rastro no filme semelhante a uma espiga de trigo. Esta imagem é o resultado de brilho refletido pela cabeça do espermatozóide em movimento todas as vezes que sua superfície chata fica perpendicular com a fonte da luz que sensibiliza o filme e produz o rastro. Na projeção do negativo a imagem projetada é de fundo claro e as células escuras. Já no papel o fundo será escuro e as células claras. Para avaliação final contam-se os espermatozóides móveis (rastros vigorosos retilmeos) e os imóveis ou com rastro muito irregular e calcula-se a procentagem. e) Vigor: o vigor representa a intensidade de movimentação dos espermatozóides e é classificado numa escala de zero a cinco. f) Concentração: o procedimento mais comum para se obter a concentração de espermatozóides por ejaculado ou por ml de ejaculado, ou por dose de sêmen congelado é aqueleonde se utiliza a tradicional "câmara de Neubauer". As etapas são como se segue: - com uma pipeta de Sahil, ou com micro pipeta dosadora automática, aspira-se o sêmen imediatamente após a colheita ou, no caso de sêmen congelado, o conteúdo da palheta, antes vertido e homogeneizado em tubinhos de vidro; - verte-se o conteúdo da pipeta em um frasco contendo rigorosos 4 ml de solução fonnol-salina- tamponada (diluição 1:200). Esta diluição deve ser menor quando se trata de avaliação de sêmen congelado. Neste caso dilui-se em 2 ml (1:100) ou l ml (1:50); - homogeneiza-se esta mistura pela agitação do frasco e com uma pipeta de Pasteur ou com um tubinho de hematócrito retira-se uma pequena quantidade dela e passa-a para a camara de Neubauer, depositando-a debaixo da laminula própria da camara até que o líquido corra sobre toda a sua sub-superfície; - para uma maior segurança, esta operação deve ser realizada em ambos os lados da câmara para permitir uma contagem dupla; - a câmara assim preparada é levada ao microscópio convencional, com 100 a 400 vezes de aumento. Focaliza-se a região da câmara dividida em 25 partes quadradas iguais e contam-se todos os espermatozóides existentes nelas. - no momento da contagem elegem-se dois lados da divisão quadricular em suas extremidades, onde não se deverão contar os espermatozóides ali existentes; - o número de espermatozóides obtidos será multiplicado por uma constante de 2.000.000 para a diluição de l :200; l .000.000 para a de l: 100 e 500.000 para a de 1:50. - é muito importante obter-se várias contagens, por exemplo, dez, e tomar a média dos espermatozóides encontrados que, multiplicada pela constante e pelo volume ou do ejaculado ou da dose fornecerá a concentração total; - em caso de sêmen descongelado, multiplica-se o resultado obtido no item anterior pela motilidade verificada, para se obter o total de espermatozóides viáveis na dose inseminante. A constante 2.000.000 é resultante da seguinte equação: 1 x 1 = 1 , onde 200 10.000 2.000.000 1 = conteúdo de urna pipeta de Sahii (0,02 ml) em 4 ml de diluente formol-salina- 200 tamponado, portanto taxa de diluição do sêmen, l = volume da câmara de Neubauer 10.000 Avaliação da concentração pelo espectrofotômetro: outro método de avaliação da concentração é o da espectrofotometria, muito bom e muito usado. Baseia-se no emprego do fotocolorimetro, aparelho que permite medir a quantidade de um feixe luminoso que passa por um volume padronizado desêmene diluído em um proporção estabelecida. A parte do feixe de luz que chega à célula fotoelétrica do aparelho é registrada em um galvanômetro e está em relação inversa à concentração da amostra sob exame. O aparelho é calibrado frente a um sêmen diluído, de concentração conhecida através de prévia determinação por contagem direta. Avaliação da concentração pelo "Micro-cell-counter": é um aparelho de leitura rápida e confiável. É de concepção eletrônica e procede a contagem baseada nas dimensões da célula. Entretanto trata-se de sistema sofisticado, de elevado custo, portanto fora de cogitação para a maioria dos laboratórios e profissionais. A concentração é um dos aspectos físicos do sêmen de maior importância, pois, quando a colheita for corretamente realizada, revela a eficiência do túbulos seminiferos para produzir espennatozóides. A concentração, associada motilidade, ao vigor e ao volume, conferem ao sêmen o turbilhonamento que é visto apenas nos ruminantes. Nos equídeos e varrões não se vê turbilhonamento porque o sêmen é muito diluído, isto é, a porção do plasma seminal que vem das glândulas acessórias é muito maior que nos ruminantes. Infelizmente, em avaliações de reprodutores a campo, quando se usa o eletroejaculador, muitas vezes não se obtém uma ejaculação completa, impedindo assim, a utilização deste importante parâmetro na conceituação final do reprodutor. 2.3.3. Características Morfológicas Para avaliação das características morfológicas do sêmen são utilizados dois métodos principais: no primeiro utiliza-se a associação da lâmina corada onde se conta parte dos defeitos, com a preparação úmida, em microscópio de contraste de fase ou de interferência, onde se conta o restante dos defeitos. No segundo, usa-se apenas a preparação úmida para, sob microscopia de contraste da fase ou de interferência contar todos os defeitos observados Primeiro Método: imediatamente após a colheita do sêmen preparam-se dois ou três esfregaços bem delgados em lâminas novas e previamente aquecidas a 37°C. As lâminas são imediatamente identificadas e recolhidas numa caixa de transporte (a salvo de poeiras e outras impurezas). No caso em que se está avaliando sêmen congelado, o procedimento é semelhante: após a descongelação da palheta, toma se uma gota do seu conteúdo e procede-se o esfregaço conforme descrito. Para a preservação da integridade do espermatozóide, a gota de sêmen deve correr, no momento de seu estiramento, por trás da lâmina elevada obliquamente a um ângulo de 45° em relação à que vai receber o esfregaço. Assim gota é "puxada" e não "empurrada" sobre a lâmina base. Este procedimento impede lesões grosseiras sobre os espermatozóides como "desprendimento da cabeça" e fraturas diversas da peça intermediária e da peça principal da cauda. Outro cuidado indispensável é o de submeter o esfregaço, imediatamente após ter sido feito, ao microscópio convencional, aumento de 400 vezes, para se ter a certeza de um bom trabalho, ou seja: presença de células com boa disposição por toda a lâmina e bem separadas entre si. O que não se aceita é o "amontoamento" de células pois esfregaços assim preparados não permitem a realização de um bom exame morfológico. Em seguida, toma-se um frasco contendo solução fonnol-salina-tamponada, previamente aquecida à temperatura de 37 °C, e nela depositam-se tantas gotas de sêmen quantas necessárias para se obter uma turvação do meio. Se se está examinand sêmen descongelado, a diluição em solução formol- salina-tamponada deve ser a mínima possível, somente o suficiente para matar os espermatozóides, pois se assim não for obter-se-á uma alta taxa de diluição e consequente, dificuldade para se encontrar espermatozóides ao exame microscópico. O material assim preparado é remetido ao laboratório de andrologia juntamente com a ficha de exame andrológico onde já constam todos os dados relativos à identificação do reprodutor, exame clinico, comportamental e avaliações física do sêmen colhido ou descongelado. No laboratório os esfregaços são corados por métodos comuns, sendo os preferidos os de Williams e de Cerovsky (vermelho-congo). A lâmina corada, sob imersão, é analisada a um aumento de 1.000 a 2.000 vezes em microscópio convenciona] de luz brilhante. Serão contadas no mínimo 200 células e aqui contar-se-ão os seguintes defeitos dos espermatozóides (BLOM, 1973): Maiores: - subdesenvolvido; - cabeça isolada patológica; - estreito na base; - pinforme; - pequeno anormal; - contorno anormal; - formas teratológicas. Menores: - cabeça delgada; - pequeno normal; - gigantes, curtos e largos; - abaxial, retroaxial e obiïquo. Entretanto, para se obter um resultado em percentagem, o mais próximo possível da realidade, os defeitos contáveis somente na preparação umida devem também ser assinalados nesta contagem, embora sem uma análise mais apurada Assim, utiliza-se um contador celular de oito teclas, onde numa delas registram-se o NORMAIS, na outra, ao lado, todos os defeitos estruturais (por ex.: acrosoma, gotas caudas dobradas, etc.) sem discriminá-los e nas seis restantes, os defeitos de forma mais prevalentes. Como são 11 os defeitos de forma, sobram cinco que deverão se registrados como normais e assinalados em uma folha de papel auxiliar. Seum espermatozóide apresentar dois defeitos de forma, registrar se-ao ambos ao mesmo tempo (pelo uso de dois dedos) de tal forma que no somatório de células contadas registre-se apenas uma. No caso dos dois defeitos serem de natureza diferente, isto é, um de forma e outro de estrutura, registra-se apenas o de forma. Finda a contagem, subtraem-se dos normais todos os asinalados en folha a parte e tem-se o resultado parcial do espermiograma em porcentagem: - de nomais - ex.: 78% - defeitos individuais - ex.: delgado na base ........................................................... 5% piriforme ..................................................................... 3% contorno anormal ........................................................ 5% C L G (curtos,largos, gigantes) ................................... 3% defeitos estruturais........................................................6% Estes resultados são transferidos para o certificado andrológico (sêmen fresco), ou para o laudo de análise desêmencongelado, conforme o caso. Somente o dado "defeitos estruturais" não é transferido, pois estes não estão discrimina dos e o serão a seguir no exame de interferência de fase (ou de contraste de fase). De fato, terminado o exame da lâmina corada, toma-se o frasco de solução formol-salina- tamponada/sêmen e após a sua homogeneização, coloca-se um; gota sobre uma lâmina limpa e seca cobrindo-a em seguida, com uma lamínula. Aplica-se sobre este conjunto um papel filtro e, suavemente, pressiona-se a lamínula até que o excesso de líquido seja absorvido. Isto posto, fixa-se a lamínula sobre a lâmina por meio de esmalte que é aplicado sobre suas bordas e tem-se pronta a preparação úmida; para o exames de contraste de fase, ou de interferência. Como no exame da lâmina corada deverão ser contadas, no mínimo, 200 células, embora contagens superiores, de 300 a 500 células sejam mais confiáveis. Agora todos os defeitos de estrutura serão assinalados discriminadamente, ou seja: Maiores: - acrosoma - gota citoplasmática proximal - pouch fonnation - peça intermediária em sacarrolha (corkscrew) - pseudogota - outros defeitos da peça intermediária - cauda fortemente dobrada ou enrolada Menores: - acrosoma desprendido - gota citoplasmática distal - cauda dobrada (inclusive com gota anexa) - cauda enrolada - cabeça isolada normal O procedimento e cálculo de percentagem de normais é como na lâmina corada: uma tecla será utilizada para registrar os normais, uma para os defeitos de forma, sem discriminação e as seis restantes para os defeitos de estrutura mais prevalentes. Como são 12, alguns deles serão assinalados em folha a parte e registrados na tecla de "normais". Os resultados obtidos serão transferidos para o mesmo "certificado andrológico" ou "laudo de análise de sêmen congelado", usado anteriormente. Nesta altura tem-se pronto o espermiograma. Basta agora somar os defeitos maiores (de forma e estrutura) e os menores (também de forma e estrutura), para se obter: total de defeitos maiores, total de defeitos menores e total de anormalidades. É bom ressaltar que, em alguns casos, o total de anormalidades pode ser superior a 100%, uma vez que muitos espermatozóides podem apresentar mais de um defeito. Pelo mesmo raciocínio a soma total de anormalidades com o total de normais nem sempre resulta em 100%, pois pode ser um pouco mais. Segundo Método: pelo segundo método utiliza-se apenas um exame e neste caso o de eleição é o de "interferência de fase" e, em segundo plano o de "contraste de fase". A preparação úmida que irá permitir a contagem é feita do mesmo modo descrito anteriormente. Uma vez preparada a lâmina é submetida a um microscópio especial (de fase ou interferência), a um aumento que pode variar de 1.000 vezes (ruminantes e varrôes), a 1.600 ou mesmo 2.000 vezes (equídeos). Procede-se, então, a verificação de espermatozóides normais e anormais, nestes últimos, analisando tanto defeitos de forma como de estrutura. Ao final tem-se a percentagem de espermatozóides normais e anormais, sendo que destes ter-se-á a percentagem de defeitos individuais, bem como o total de defeitos maiores (forma + estrutura), o total de defeitos menores (forma + estrutura) e o total de defeitos (maiores + menores) Sem dúvida, este método é muito superior ao primeiro, pela sua maior acurácia e simplicidade. Exame de acrosoma deteriorado: este exame só é feito em sêmen descongelado. Pode ser realizado em "contraste de fase" ou preferencialmente em "interferência de fase". O procedimento é como se segue: 01 - aferir a temperatura do banho-maria para 37°C; 02 - separar os tubos de hemólise(devidamente limpos e esterilizados) e as rolhas de látex, colocando-os dentro do banho-maria em estantes de metal, ou acrílico, para aquecimento; 03 - separar de cada congelação individual dos touros duas palhetas e descongelá-la; em água a 35° C, por um período de l minuto; 04 - secar bem as palhetas, cortar as pontas e vertê-las nos tubos de hemólise que se encontram dentro do banho-maria devidamente aquecidos; 05 - tampar bem os tubos com as rolhas e marcar o tempo (3 horas); 06 - em seguida deixar prontas (bem limpas) as lâminas, as lamínulas e as pipetas n; mesa aquecedora (3 7° C); 07 - decorrido o tempo de incubação, homogeneizar bem a amostra de maneira constante e delicada; 08 - retirar 3 alíquotas e colocar entre lâmina e lamihula; 09 - levar imediatamente ao microscópio de interferência de fase ou de contraste d« fase; 10 - colocar sob aumento de 1.000 vezes, sob óleo de imersão; 11 - contar 400 células (100 de cada vez), em quatro direções diferentes de cada amostra, diferenciando os acrosomas íntegros dos não íntegros; 12 - fazer a média das contagens e anotar os resultados. 2.3.4. Outros Elementos a) Medusas: as medusas originam-se de degenerações testiculares graves onde um núcleo, de modo geral constituído por uma célula da linhagem espennatogêniea que se desprendeu do epitélio dos túbulos seminíferos e que, na sua passagem pelos ductos eferentes, ricos em células ciliadas que, devido à degeneração, estão perdendo os cílio; por descamação, atrae tais cílios sobre si e juntos criam esta forma exótica denominada medusa. As medusas são raras e podem ser perfeitamente vistas tanto na lâmina corada como nas preparações úmidas para "contraste de fase" ou "contraste de interferência" b) Células primordiais: são células da linhagem espermatogênica que se desprendem do epitélio germinativo, geralmente durante as degenerações testiculares graves. Podem ser muito bem vistas na preparação ümida sob "contraste de fase" ou "contraste de interferência". c) Células gigantes: normalmente são células gigantes multinucleadas que se originam da fusão de duas ou mais células da linhagem espermatogênica que se desprenderam do espitélio germinativo. São indicativas de degeneração testicular. Não são vistas com frequência no espernüograma e nem em cortes histológicos na luz dos túbulos seminíferos. d) Leucócitos: são vistos nos processos inflamatórios das glândulas anexas, do epidídimo, ou dos testículos. Para sua melhor visualização, coloração especial deve ser feita. (Karras, Giemsa, Shorr). e) Hemácias: revelam uma hemorragia em alguma parte do sistema genital que pode ser, inclusive, na glande. Esta última hipótese é sempre a mais provável e indica uma lesão no ato da colheita. Entretanto, quando esta hipótese é descartada, exames minuciosos devem ser feitos para localizar o local da hemorragia. f) Células epiteliais: representam processo de descamação do sistema genital. E um achadonormal que não tem relação com a fertilidade. 2.4. CONCLUSÕES As conclusões estão descritas no final deste manual. 3. PADRÕES BIOMÉTRICOS, COMPORTAMENTAIS, FÍSICOS E MORFOLÓ- GICOS DO REPRODUTOR E DO SÊMEN FRESCO E CONGELADO 3.1. BIOMETRIA TESTICULAR A circunferência escrotal mínima aceitável varia com as espécies, subespécies, raças e dentro destas com a faixa etária em que se encontra o reprodutor. Na espécie bovina muitos estudos têm sido desenvolvidos com o objetivo de estabelecer um padrão para circunferência escrotal, bem como com o de correlacioná-la com a fertilidade, uma vez que, sabe-se bem, 75% do volume dos testículos de um animal adulto e saudável estão compostos pelos túbulos seminíferos que são a sua unidade histológica, portanto, os responsáveis diretos pela produção dos espermatozóides. Para a subespécie "taurus' estes parâmetros já estão bem definidos e seguem os padrões propostos pela Sociedade Americana de Theriogenologia, conforme explicito naTAB. l: TABELA l - Classificação andrológica de touros baseada na circunferencia escrotal (cm) conforme proposto pela Sociedade Americana de Theriogenologia Idade (meses) CLASSIFICAÇÃO Excelente Muito Bom Bom Questionavel 12-14 > 34 30 - 34 < 30 < 30 15-20 > 36 31 - 36 31 < 31 21-30 > 38 32 - 38 < 32 < 32 > 30 > 39 34 -39 < 34 < 34 Fonte: Chenoweth & Ball, 1980 No Brasil, a circunferência escrotal de 702 touros das raças Aberdeen Angus, Charolês, Devon, Fleckvie, Hereford, P. Hereford, Normanda e Santa gertrudes, levados à Exposição de Esteio, RS, nos anos de 1978, 1979 e 1980, mostra valores semelhantes, conforme se vê na TAB. 2: TABELA 2 - Perímetro escrotal de bovinos de corte aferido no Brasil Idade (meses) CLASSIFICAÇÃO Otimo Satisfatório Insatisfatório 12-14 > 31 28 - 31 < 28 15-20 > 34 31 - 34 < 31 21-30 > 36 33 - 36 < 33 > 30 > 38 35 - 38 < 35 Fonte: MIES FILHO et al., 1980 Com relação a subespécie "indicus", pouco se sabe a respeito da biometria testicular, devido a escassez de trabalhos científicos e consequentemente de informações sobre esta temática. VALE FILHO, (1989) sugere que se aplique aqui a TAB. 1, proposta para bovinos de origem europeia só que as condições estabelecidas para os Bos taurus seriam válidas para os Bos ittdicus com o dobro da idade. Assim, por exemplo, a circunferência escrotal de 34 cm ou mais exigida para classificar um touro europeu de 12 a 14 meses de idade como excelente, também assim classificaria um zebu com idade de 24 a 28 meses. FONSECA, (1989) após examinar um grande número de reprodutores zebus de diversas raças propôs uma tabela especial para esta subespécie, conforme se vê na TABELA 3: TABELA 3 - Classificação andrológica de touros zebus baseada na circunferência escrotal (cm). Idade (meses) CLASSIFICAÇÃO Excelente Muito Bom Bom Questionavel 25-35 > 32 30 < 32 28 < 30 < 28 36-47 > 34 32 < 34 30 < 32 < 30 48-59 > 36 34 < 36 32 < 34 < 32 > 60 > 38 36 < 38 33 < 36 < 33 Fonte: FONSECA, 1989 TABELA 4 - Número de carneiros examinados por raça e respectivas médias do perímetro escrotal durante dois anos , tomadas em exposições-feira , expresso em cm Raça N° de animais Perí- metro* Ampli- tude N° de animais Perí- metro* Ampli- tude Comedale 134 32 (26-36) 116 32 (25-31) Ideal 60 33 (24-39) 56 34 (28-37) Romney 41 30 (26-37) 38 30 (25-33) Merino 31 36 (29-40) 25 36 (32-40) Fonte: MORAES, J.C.F., 1990' * - Médias l - Informação verbal (EMBRAPA/CNPO - Bagé - RS) TABELA 5 - Perímetro escrotal e peso corporal de borrepos e carneiros da raça Corriedale apresentados em exposições-feira. Categoria N° Peso corporal(kg) Perímetro escrotal (cm) Borregos 107 80,9 ± 8,6 31,2 ± 2,2 Carneiros 27 103,6 ± 8,8 32,5± 2,4 Fonte: MORAES, J.C.F., 1990 ( informação verbal –Embrapa/CNPO – Bagé-RS) Da mesma forma que nos bovinos, a biometria testicular nos ovinos reveste-se de grande importância na avaliação andrológica. Por se tratar de espécie que sofre a influência sazonal, faz-se mister considerar, além da raça e da faixa etária, a época em que se procede à tomada do perímetro escrotal (TABELAS 4, 5, e 6). TABELA 6 - Valores médios da circunferência escrotal (cm) em carneiros de corte de diferentes idades tomados dos reprodutores que compareceram à exposição de Esteio, RS (mês Agosto). Raça N° de animais Idade (meses Perímetro escrotal(cm) Media Desvio Hampshire Down Sulfolk Ile de France Texel 107 21 27 68 62 11 59 157 48 31 10 15 14 28 32 14 28 32 14 28 32 14 28 32 32,12 33,00 33,67 32,82 33,29 34,73 33,36 34,58 35,65 30,77 30,40 31,53 2,39 2,56 2,24 2,53 2,29 3,17 1,97 8,34 2,45 2,79 1,65 1,85 Fonte: JOBIM et al., 1989 A aplicação de uma destas normas certamente levará à seleçâo de reprodutores com bom desenvolvimento testicular, portanto em condições de produzir espermatozóides quantitativa e qualitativamente suficientes para se obter uma boa fertilidade. Nos equídeos não se mede a circunferência escrotal e sim o comprimento, largura e altura com o auxílio de paquímetro. Lamentavelmente não se conhecem dados de dimensões testiculares de equídeos brasileiros, razão porque não se apresentam, neste trabalho, as médias mais indicadas. Nos varrões das raças Landrace e Yorkshire de idade variando de seis a 42 meses, foram observadas as seguintes medidas testiculares (TAB. 7): TABELA 7 - Valores médios do perímetro escrotal transversal, comprimento (sem o epidídimo) e largura em varrões Largewhite com idade de 6 a 42 meses, criados no Estado de Minas Gerais. Raça Perímetro Comprimento Largura Esquerdo Direito Esquerdo Direito Landrace Yorkshire Média 33,9 ± 4,2 35,5 ± 5,4 35,2 + 4,9 12,6 ± 1,7 13,1 ± 1,6 12,8 ± 1,7 12,2 ± 1,7 12,6 ± 1,7 12,4 ± 1,7 7,6 ± 1,6 8,0 ± 1,9 7,8 ± 1,4 7,4 ± 1,5 7,5 ± 0,9 7,4 ± 1,3 Fonte: VALENZUELA, 1983 3.2. COMPORTAMENTO SEXUAL A quantificação do comportamento sexual obedece a diversos métodos sugeridos por diferentes autores. O descrito por CHENOWETH (1974) por ser bastante objetivo, simples e de curta duração é o preferido para o zebu, uma vez que, com frequência, o andrologista tem de examinar um grande número de reprodutores. Assim métodos que envolvem observações muito prolongadas são de difícil aplicação pois demandam um tempo não disponível pelo técnico. O procedimento envolve duas ou mais vacas em cio (natural ou induzido) que são colocadas em um curral ou cercado, com cada touro sob exame. Todas as suas atitutes devem ser rigorosamente anotadas pelo observador dentro de um espaço de tempo de 10 minutos, prazo de duração do teste. Estas atitudes e sua avaliação são como se segue: NOTA ATITUDE 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 touro não mostrou interesse sexual; interesse sexual mostrado somente uma vez (ex.: cheirou a região perineal); positivo interesse sexual pela fêmea em mais lie uma ocasião; ativa perseguição da fêmea com persistente interesse sexual; uma monta ou tentativa de monta, mas nenhum serviço (cópula); duas montas, ou tentativas de monta, mas nenhum serviço; mais de duas montas ou tentativas de monta, mas nenhum serviço; um serviço (monta completa ou cópula), seguido de nenhum interesse sexual; um serviço, seguido por interesse sexual, incluindo montas ou tentativas de monta dois serviços, seguidos de nenhum interesse sexual; dois serviços, seguidospor interesse sexual, incluindo montas, tentativas de montas ou serviços. De posse destes dados o andrologista passa a avaliar cada touro conferindo uma classificação de acordo com a nota obtida, conforme TAB. 8: TABELA 8 - Classificação de touros zebus quanto ao comportamento sexual, tendo base a nota obtida em teste de aptidão reprodutiva com vaca em cio: NOTA ALCANÇADA CLASSIFICAÇÃO Zero a Três Quatro a Seis Sete a Oito Nove a Dez Questionável Bom Muito Bom Excelente ou Superior Fonte: FONSECA, 1989 Para as demais espécies não existem padrões de comportamento bem delineados ao alcance do andrologista. Adaptações deste sugerido para ou touro podem ser feitas com resultados bastante satisfatórios. Capacidade de serviço: o teste de capacidade de serviço, mais usado para touros de origem europeia, consiste em imobilizar um certo número de vacas em troncos próprios para cobrições e submetê-las ao apetite sexual de um numero de touros sempre superior em uma unidade ao número de fêmeas contidas. A duração do teste varia de 20 a 40 minutos e o resultado é o número de montas realizadas por cada um deles dentro do período. Ex.: se são cinco as vacas contidas, seis touros serão subemtido ao teste ao mesmo tempo. O resultado final pode ser assim: touro l = 4 touro 2 = 3 touro 3 = 2 touros 4, 5, 6 = 1 Isto significa que o touro n° l fez quatro montas completas (serviço) no período, o de n° 2 = três serviços, o de n° 3 = dois serviços e os demais, apenas um serviço. Para maiores detalhes a respeito deste teste devem ser consultados BARBOSA (1987) e BLOCKEY (1976 a e b, 1978, 1979, 1981). 3.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SÊMEN 3.3.1. Volume Não existe um limite mínimo e máximo para volume uma vez que este depende, muitas vezes, do método de colheita. Entretanto, apesar destas variações que podem ser amplas, o reprodutor não deve fugir muito da média estabelecida para a sua espécie, que é como se encontra na TAB. 9: TABELA 9 – Volume médio de sêmen encontrado nas diferentes espécies Volume(ml) Espécie Mínimo Máximo Média mais comum Touro 0,5 14.0 5,5 Búfalo - - 3,5 Carneiro 0,5 3,0 0,9 Bode 0,2 2,0 - Garanhão 40,0 320,0 80,0 Varrao 125,0 500,0 250,0 Fonte: MIES FILHO, 1987 Na avaliação do sêmen congelado, o volume mínimo admissível da dose é de 0,25 ml para o touro. As demais espécies ficam também dentro deste limite. 3.3.2. Turbilhonamento O turbilhonamento é a associação de quatro características físicas volume, concentração, motilidade e vigor. O sêmen pode ser de excelente concentração, porém se durante a colheita por métodos parafisiológicos como o eletroejaculador houver um excesso de estímulo sobre as glândulas anexas, principalmente as vesiculas estas contribuirão com um volume muito grande de suas secreções e os espermatozoides ficarão, em consequência, muito diluídos, diminuindo assim o turbilhonamento Disto pode-se inferir que existe uma correlação entre o turbilhonamento e: a) volume; b) volume e concentração; c) volume, concentração e motilidade; d) volume, concentração, motilidade e vigor. O turbilhonamento, sob exame microscópico, é expresso numa escala de zero a cinco, onde: 0 significa ausência total de ondas, embora se possa observa motilidade espermática: 1 pouquíssimas e lentas ondas; 2 ligeiro aumento na quantidade e velocidade das ondas; 3 ondas bem definidas e com movimentos enérgicos; 4 intensa e enérgica movimentação em ondas, revelando concentraç associada à elevados motilidade e vigor; 5 máximo de ondas em quantidade e intensidade, assemelhando-se a "oceano encapelado". Como a avaliação do turbilhonamento depende de tantos fatores extrínsecos eles, o método de colheita e condições ambientais onde o sêmen está sendo analisado (em exames de campo, à baixas temperaturas, o turbilhonamento tende a cair), este item não é considerado como desclassificatório embora se deseje, em touro de boa qualidade, um turbilhonamento três ou mais. Na avaliação física do sêmen congelado, o turbilhonamento não é considerado uma vez que foi eliminado pela diluição a que o sêmen foi submetido. 3.3.3. Motilidade Para o sêmen fresco, colhido de touros em serviço de monta natural, em condições de campo, a motilidade mínima recomendável é de 50%. Para touros que se destinam a doadores de sêmen, em colheitas dentro de centrais de congelação de sêmen, a motilidade mínima não deve ser inferior a 70%. Em amostras de sêmen congelado, descongeladas a 37°C, por 30 segundos, a motilidade não pode ser inferior a 30%. Após exame de termo-resistência, descrito neste livro, a motilidade não pode ser inferior a 15%. 3.3.4. Vigor O vigor é avaliado numa escala de zero a cinco, onde: 0 ausência de movimento dos espermatozóides: azospermia, ou necrospermia, ou aquinesia; 1 só existem espermatozóides com movimentos oscilatórios associados a grande número de imóveis; 2 metade dos espermatozóides apresenta movimentos progressivos e oscilatórios e metade imóvel; 3 a maioria dos espermatozóides apresenta movimentos progressivos; 4 a maioria dos espermatozóides apresenta enérgicos movimentos progressivos retilíneos; 5 todos ou quase todos espermatozóides exibem enérgicos movimentos progressivos retilíneos. Para sêmen fresco colhido de touros em serviço de monta natural, em exame sob condições de campo, o vigor mínimo aceitável é de 3. Para o sêmen de reprodutores em centrais de inseminação que se destina a congelamento, o vigor deve ser igual ou superior a 3. Para o sêmen descongelado, a 37°C por 30 segundos, o vigor mínimo aceitável é de 3. 3.3.5. Concentração A concentração, conforme já se afirmou anteriormente, devido à variações que sofre por causa de fatores extrínsecos como o método de colheita, o tempo de repouso do reprodutor, o seu condicionamento e outros, não se constitui num item desclassificatório apesar de sua importância intrínseca. Em vista disto, para o sêmen fresco, não existe um limite mínimo de concentração, embora se deseje que seja elevada, ou, pelo menos, dentro da média da espécie. Estas médias são de acordo com a TAB. 10: TABELA 10 - Média de concentração espermática, nas diversas espécies. Concentração (sptz por ml de sêmen) Espécie Mínimo Máximo Média mais comum Touro Búfalo Carneiro Bode Garanhão Varrão 300.000.000 200.000.000 2.000.000.000 1.000.000.000 30.000.000 25.000.000 2.000.000.000 800.000.000 5.000.000.000 5.000.000.000 800.000.000 300.000.000 1.000.000.000 600.000.000 3.000.000.000 3.000.000.000 120.000.000 100.000.000 Fonte: MIES FILHO, 1987 Para o sêmen congelado, tem-se de considerar sua procedência, ou seja, produido no Brasil ou importado. Se produzido no Brasil, a concentração mínima de espermato zóides VIÁVEIS é de 10.000.000 na dose. Portanto, o andrologista deve estar atento para a avaliação de motilidade, pois somente os móveis são viáveis, como também deve estar atento para o volume da dose. Assim, por exemplo, se um sêmen envasado palheta de 0,5 ml, apresenta concentração por ml de 40 milhões de espermatozóides e motilidade de 40%, trata-se de uma amostra condenada pois a concentração final VIÁVEIS é de 8.000.000 na dose, pois: 40 milhões x 40% (móveis) x 0,5 ml = 8 milhões de viáveis Neste exemplo, para que a partida fosse considerada "própria para uso" quanto a este aspecto, a concentração por ml teria de ser, no mínimo, 50 milhões, pois: 50 milhões x 40% x 0,5 ml = 10 milhões, que é a concentração mínimaaceitável na dose. Para o sêmen congelado importado, admite-se concentração mínima de seis milhões de espermatozóides viáveis na dose, desde que a patologia espermática total não ultrapasse os 20%. Se entretanto, a concentração da dose do sêmen importado for igual ou superior aos 10 milhões de viáveis imposta para o sêmen nacional, então podera apresentar até 30% de defeitos como está estabelecido para todos. 3.4. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SÊMEN 3.4.1. Defeitos Maiores São considerados como defeitos maiores para o touro, carneiro e bode, os abaixo relacionados: acrosoma; gota citoplasmática proximal; subdesenvolvido; cabeça isolada patológica; cabeça estreita na base; cabeça piriforme; cabeça pequena anormal; cabeça com contorno anormal; cabeça com pouch formation; formas teratológicas; peça intermediária em forma de sacarrolha (corkscrew); peça intermediária com pseudo-gota; peça intermediária com outros defeitos; cauda fortemente dobrada ou enrolada. cauda enrolada na cabeça Para o garanhão os defeitos maiores são basicamente os mesmos, porém com as seguintes alterações: - desaparecem: peça intermediária em sacarrolha, com pseudo-gota e outros defeitos de peça intermediária para dar lugar a: "patologia da peça intermediária (fibrilaçâo, fratura total ou parcial, edema, pseudo-gotas, outros)". Os limites para defeitos maiores individualmente e para total de defeitos maiores nas diversas espécies são como constam na TAB. 11: TABELA 11: Limites aceitos para defeitos maiores, individual e coletivamente diversas espécies, para sêmen fresco e congelado. Defeitos Maiores Individuais(%) Totais (%) Bovina 5 20 Caprina 5 10 Ovina 5 10 Equideos - 20 Suina cabeça 5 < f ormas teratológicas Colo GCP 10 < PI < 20 3.4.2. Defeitos Menores São considerados defeitos menores para o touro, carneiro e bo acrosoma desprendido; gota citoplasmática distal; cabeça delgada; cabeça pequena normal; cabeças gigantes, curtas e largas; cabeça isolada normal; peça intermediária com implantação abaxial, retroaxial e oblíquo cauda dobrada (inclusive com gota anexa); cauda enrolada. Para os equídeos, não se considera a implantação abaxial como defeito a ser computado neste conjunto. A implantação abaxial é contada o registro e estudos futuros, pois, até o momento, não é considerada defeito; Na TAB. 12, estão descritos os limites aceitos para defeitos m coletivos nas diversas espécies: TABELA 12 - Limites aceitos para defeitos menores, individual e coletivamente, nas diversas espécies parasêmenfresco e congelado. Espécie Defeitos Menores Individuais(%) Totais (%) Bovina Caprina Ovina Equídea Suína 10 10 10 sem especificar 10 20 15 15 sem especificar sem especificar 3.4.3. Total de Defeitos: (maiores + menores) Na TAB. 13 estão descritos os limites aceitos para este item nas diversas espécies. TABELA 13 - Limites aceitos para total de defeitos nas diversas espécies para sêmen fresco e congelado Espécie Total máximo de defeitos(%) Bovina Caprina Ovina Equídea Suína - a) concentração mínima de 10 milhões Sptz viáveis (sêmen nacional e importado)..............30 - b) idem 6 milhões (sêmen importado).................... 20 ................................................................................... 20 ................................................................................... 20 ....................................................................................40 ....................................................................................20 3.4.4. Deterioração do Acrosoma Esta alteração deve ser pesquisada apenas em sêmen industrializado, após a sua descongelação. Pode-se usar tanto o microscópio equipado com contraste de fase, como com contraste de interferência. A interpretação é como está explícita na TAB. 14. TABELA 14 - Limites aceitos para a deterioração do acrosoma em sêmen congelado conforme a espécie. Tipo de Exame Espécie Contraste de fase Contraste interferêncial Bovina Caprina Ovina Suina Equídea máximo 20% máximo 20% máximo 20% máximo 50% não é exigido máximo 30% máximo 30% máximo 30% máximo 50% não é exigido 3.4.5. Outros Elementos Neste item são consideradas outras células que podem aparecer juntamente com os espermatozóides no ejaculado que são: medusas células primordiais; células gigantes; leucócitos; hemácias; células epiteliais. Para este grupo não existem limites numéricos aceitáveis (ou não aceitáveis), ficando a cargo do andrologista decidir sobre a gravidade ou não de sua presença. De modo geral, no reprodutor sadio, estas células estão ausentes, porque todas elas indicam lesão em alguma parte do sistema genital, seja nos testículos, epidídimos ou glândulas anexas. Assim as medusas refletem processo degenerativo grave dos testículos que já está se estendendo pelos epidídimos, pois são formadas por células originárias dos túbulo seminíferos, associadas aos cílios que fazem parte das células ciliadas da cabeça do epidídimo, e que, devido ao processo degenerativo, estão também se descamando. Portanto as medusas sempre vão aparecer, quando aparecem, nos processos degenerativos graves dos testículos e epidídimos e, neste caso, estarão associadas a outros sinais da alteração como elevada patologia espermática, baixa concentração, motilidade e vigor baixos. Também as células primordiais e gigantes (associação de duas ou mais células primordiais, portanto, multinucleadas) aparecem nestes casos de processo degenerativo grave onde há intensa perda de células da linhagem germinativa. Devido a isto sempre estarão associadas aos mesmos sinais patológicos descritos para medusas. Os leucócitos representam o sinal patognomônico de processo inflamatório nas vias espermáticas, glândulas anexas ou testículos. A associação deste achado com os aspectos físicos e morfológicos do sêmen, bem como a exploração clínica do sistema genital vai permitir ao andrologista determinar de modo seguro o local da alteração. As hemácias revelam, de modo geral, estravazamento de sangue em alguma parte das vias genitais, quase sempre localizado na glande, prepücio ou uretra. Quando o sangue provém dos testículos ou epidídimos, consequências mais graves são vistas no sêmen, como respostas auto- imunes, quase sempre representadas por forte aglutinação de cabeças. Células epiteliais não são comuns de serem vistas e não têm um significado maior Podem aparecer em maior número de casos de colheita imperfeita (fricção prolongada na vagina artificial). 4 - TESTES COMPLEMENTARES PARA AVALIAÇÃO DO SÊMEN CONGELADO Os testes complementares mais empregados na prática do julgamento de amostras de sêmen congelado referem-se a provas metabólicas, avaliando o comportamento da células espermáticas após incubação em tempo e temperatura convencionais. Dita provas têm seu julgamento baseado na motilidade progressiva dos espermatozóides a elas submetidos e, em alguns casos, na relação existente entre a motilidade preservada e o índice de retensão do acrosoma. Outro teste complementar é o que se baseia na motilidade e na velocidade espermáticas, medida esta última sobre a amostra diluída, mantida à temperatura de 37°C, sob lamínula, em câmara de Neubauer. O limite estipulado pelos autores é de 130 micra/segundo, obtido com o auxílio de cronometro, e representativo do valor médio de 10 observações. A chamada prova de redução de azul de metileno (teste da redutase) adaptada aos ovinos, pode ter utilidade na apreciação do valor do ejaculado por vagina artificial nesta espécie,quando procedida sobre o sêmen fresco. 4.1. TESTES DE TERMO-RESISTÊNCIA PARA SÊMEN DE BOVINOS Teste de termo-resistência lento (T.T.): consiste na sujeição da amostra ao banho-maria de 38°C por cinco horas, após o que se avalia a percentagem de espermatozóides dotados de movimento progressivo; Teste de termo-resistência rápido (T.T.R.): consiste na sujeição da amostra a banho-maria de 46° C por 30 minutos, após o que procede-se à avaliação da percentagem de espermatozóides dotados de motilidade progressiva; Teste de tenno-resistência estressado (T.T.S.): após sujeição da amostra ao banho-maria de 38°C por cinco horas, na forma do teste.lento, a mesma é transferida para (refrigerador a 5 "C, permanecendo aí por 24 horas. A avaliação é efetuada tendo pó base a percentagem de espennatozóides dotados de movimento progressivo. O índice de 15% de espennatozóides com movimento progressivo em qualquer destas provas indica sêmen de boa qualidade (DIMITROPOULOS, 1972). 4.2. TESTE DE TERMO-RESISTÊNCIA PARA SÊMEN DE OVINOS l. avaliação à O (zero) hora: a descongelação de palhetas é feita a 37°-38°C por 30 segundos. O conteúdo da palheta (0,5 ml) é vertido sobre um pequeno tubo de ensaio que contém o volume de 2 ml de solução de citrato de sódio (l). O valor deste exame é muito relativo pois não esclarece o potencial de sobrevivência dos gametas, o qual, se sabe, é reduzido após a congelação. 2. avaliação após teste determo-resistencia: a mistura do sêmen com o diluidor de citrato é posta a incubar em banho-maria a 38 °C, em tubo aberto. Ao final de 3 (três) horas o conteúdo do tubo é homogeneizado procedendo-se ao controle da percentagem de células móveis ao microscópio, com aumento de 200 vezes. A quantidade de sêmen colocado entre lâmina e lamínula é de cerca de 10 microlitros. Tomar a média de 10 (dez) campos. O sêmen será considerado apto se a amostra revelar cerca de 20% de espennatozóides dotados de movimento progressivo. (l) Citrato de sódio (5,5 H^O) .................................................. 3,725 g água destilada ........................................................................... 100,0 ml (COLAS, G-, 1980). 4.3. TESTE DE TERMO-RESISTÊNCIA PARA SÊMEN CAPRINOS Compreende a verificação de espermatozóides com motilidade progressiva e vigor de motilidade na amostra de sêmen incubada em banho-maria de 37° C durante 05 (cinco) minutos. O limite de aceitação é de 30% de espermatozóides móveis e vigor 3. 4.4. TAXA DE DEGRADAÇÃO DA MOTILIDADE (TDM) Indica a perda da motilidade progressiva na amostra incubada em banho-maria de 37º C durante 2 (duas) horas, com avaliações aos cinco e 120 minutos. A TDM é obtida segundo a fórmula: Motilidade aos 5' - Motilidade aos 120' ------------------------------------------------- x 100 Motilidade aos 5' A TDM se relaciona com a fertilidade e deve estar entre 30 a 50% (CORTEEL, et al., 1980). 4.5. TESTE DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO (Teste da Redutase) - Ovino Indica a capacidade desidrogenante da amostra de sêmen a qual se relaciona com o grau de vitalidade e concentração dos espermatozóides contidos na mesma. Em um tubo de ensaio (tubo de hemólise), diluir 0,2 ml de sêmen obtido por vagina artificial em 0,8 ml da solução diluidora (l). Após homogeneização, adicionar 0,1 ml da solução de azul de metileno (2). Homogeneizar novamente após o que o sistema é coberto com uma camada de óleo de a 46,5°C. Marcar o tempo e verificar quando reaparecer a cor primitiva. Uma boa amostra desêmendescora o azul de metileno em tempo variável de alguns segundos a 3 (três) minutos. (1) pode ser usado o diluidor de citrato de sódio-gema de ovo. leite desnatado ou qualquer outro meio. (2) azul de metileno .................................. 0,050 g sol. citrato de sódio a 2,9% ...... ....... 100,0 ml (MIES FILHO, 1987) 5. CONCLUSÕES As conclusões serão feitas ou sobre o reprodutor doador do sêmen e, neste caso, todos os parâmetros aqui estudados como exame clínico, e omportamental, biométrico, espermiograma, etc. interessam e farão parte das conclusões, ou sobre o sêmen congelado, onde nada se sabe a respeito do seu doador, tendo-se então, como elementos conclusivos, apenas os aspectos físicos e morfalógicos do sêmen, associados a outros como o tipo de embalagem, volume da embalagem, testes complementares, etc.. No primeiro caso, ou seja, quando o reprodutor está sob julgamento, ele pode ser classificado como APTO OU INAPTO para reprodução. Naturalmente que aqui existem variações bastante amplas entre os aptos e entre os inaptos. Com o objetivo de seren mais analíticos nesta conclusão final é que os diversos autores têm proposto classe estratificadas entre touros aptos e inaptos. A Sociedade Americana de Theriogenologia os classifica como "Excelentes", "Bons", "Regulares" e "Fracos", tomando por base aspectos físicos, morfológicos e biométricos do sêmen e dos sistema genital (VALE FILHO, 1989). Para os touros de origem indiana várias tabelas vem sendo propostas, porém a sugerida por FONSECA, (1989), tem por base a da Sociedade Americana de Theriogenologia, apenas com adaptações para esta subespécie. Nesta tabela são considerados APTOS, os touros classificados como "Excelentes", "Muito Bons" e "Bons" e INAPTOS os denominados "Questionáveis". Entretanto, é preciso ter em mente que os "Questionáveis”, portanto "INAPTOS", nem sempre o são definitivamente. Assim, são necessários mais exames para tal categoria de reprodutores de forma a ser possível predizer-lhes a fertilidade, estabelecer a ou as causas de sua baixa fertilidade e formar um prognóstico. Somente após este ritual poderá o andrologista, de sã consciência, sugerir a recuperação de um reprodutor com alterações de saúde reprodutiva para o serviço, ou condená-lo ao descarte. Em vista disto, com a intensâo de uniformizar as conclusões andrológicas recomenda-se considerar INAPTO o reprodutor que não satisfizer os índices de segurança propostos neste manual e que foram frutos de estudo prolongado de um grupo de andrologista brasileiros. Entretanto, o reprodutor assim considerado terá chances de recuperar pontos e, em espaço curto de tempo, mudar de categoria. Com respeito ao sêmen congelado cabe ao técnico, após exame cuidadoso, submeter seus achados aos índices máximos e mínimos aqui propostos e que, volta-se a afirmar não são fruto do pensamento exclusivo dos autores deste manual e sim, da maioria do andrologistas deste País e, em última análise, aprovados pela Comissão de Andrologia do CBRA. Baseados nestes critérios os andrologistas estarão, sem dúvida, prestando um importante serviço à causa da inseminação artificial e da pecuária brasileira que dela depende para seu desenvolvimento. Finalmente o laudo conclusivo pode ser absolutamente simples tanto para o reprodutor (exame andrológico) como para o sêmen descongelado (laudo de análise) s dizer apenas: APTO OU INAPTO para a reprodução (reprodutor) ou APTA, ou INAPTA, para o uso em inseminação artificial (partida de sêmen congelado), ou pode ser, quando se tratar de reprodutor ou partida recusados, mais consistente, esclarecendo, neste caso a causa da recusa. Exemplo: INAPTO, pois a baixa motilidade espermática verificada, associada ao elevado número de espermatozóides anormais e circunferência escrotal abaixo dos padrões exigidos para a sua faixa etária, o condenam como reprodutor. Se a condenação for definitiva esta conclusão deverá ser seguida da palavra: DESCARTE, se não o for, a seguinte observação deve ser feita: "deverá ser reexaminado dentro de "x" dias (o número de dias ficará a critério do andrologista)". Quando se tratar de recusa de partida de sêmen congelado, a conclusão poderá ser semelhante ao modelo que se segue: INAPTA, pois a baixa motilidade, associada ao número insuficientede espermatozóides viáveis a condenam para o uso em inseminação artificial . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, R. T. Comportamento sexual, biometria testicular, aspectos do sêmen e níveis plasmáticos de testosterona em touros Cachim e Nelore. Belo Horizonte: UFMG/Escola de Veterinária, 1987. 135 p.Tese (Mestrado). BARRETO, J.F., MIES FILHO, A. Sugestões para avaliação do poder fecundante dos reprodutores machos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE VETERINÁRIA, 2, 1943, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte: 1943. p. 723-29. BLOCKEY, M.A.B. Serving capacity: a measure of the serving efficiency of bulls during pasture mating. Theriogenology, 6: p. 393-401, 1976a. BLOCKEY, M.A.B. Sexual behavior of bulis at pasture: a review. Theriogenology, 6: p. 387-92, 1976b. BLOCKEY, M.A.B. The influence of serving capacity of bulls on herd fertility. J.Anim.sci., 46: p. 589-95, 1978. BLOCKEY, M.A.B. Observations on group mating of bulls at pasture Appi. Anim. Ethol., 5: p. 15-34, 1979. BLOCKEY, M.A.B. Development of a serving capacity teste of beef bulls. Appi. Anim. Ethol., 7: p. 307-19, 1981. BLOM, E. The ultrastructure of some caracteristic sperm defects and a proposal for a new classification of the buli spermogram. Nord. Veterinaenned., V.25, p-383-391, 1973. CHENOWETH, P.J. Examination of bulis for libido and moting ability. In: COÜRSE HELD AT THE UNIVERSITY OF QUEENSLAND VERTERINARY SCHOOL, 1974, St. Lúcia. Bulls. St. Lúcia: 1974, p. 1-5. CHENOWETH, J. P., BALL, L. Breeding soundness evaluation in bulls. In: MORROW, D.A. 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Puberdade, adolescência e maturidade sexual: aspectos histopatológicos e comportamentais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL, 8, 1989, Belo Horizonte. Anais ... Belo Horizonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, 1989. p. 77-93. JOBIM, M.I.M., OBGERST, E.A., WALD, V.B. et ai. Biometria testicular em ovinos de raças de corte, l. Reprodutor racionados. Rev. Brás. Reprod. Anim., 13: 4, 1990, No prelo. JORDÃO, L. P. Sobre o controle de fecundidade dos machos reprodutores. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL, 2, 1943, LAGERLOF, N. Morphologische untershchenngem uber Verenderugen in sperbild und in den Hoden bei Bullen mit Veminderter oder Hefge hobener fertilitat. Acta Pathol. Microbiol. Scand. SuppI., 19, 1934. Thesis. MIES FILHO, A., PUGA, J.M.P., JOBIM, M.I.M., Biometria testicular em bovino. 2. Contribuição ao exame andrológico em Bos Taurus. Rev. Brás. Reprod. Anim., 4: p.21-4, 1980. MIES FILHO, A. Reprodução dos animais. 6.ed. Porto Alegre. Sulina, 1987. 2v. 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Considerar insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: 2.1. volume da dose inferior a 0,25 ml; 2.2. percentagem de espermatozóides com movimento progressivo após descongelação a 37°C, inferior a 30% - após a avaliação visual; 2.3. vigor inferior a 3; 2.4. número de espermatozóides viáveis na dose inferior a 10 milhões, ressalvada situação especial no caso de sémen importado, em que se admite até 6 milhões, desde que a patologia espermática total não ultrapasse os 20%; 2.5. não atender aos padrões de patologia espermática (máximos): . defeitos totais ..................................... 30%* . defeitos maiores .................................. 20% . defeitos menores ................................. 20% . defeitos maiores (individual) ................ 5% . defeitos menores (individual). ............ 10% . deterioração do acrosoma: contraste de fase ............................ 20 % contraste interferencial .................... 30% *20% para sémen importado com concentração espermática abaixo de 10 milhões. 2.6. Apresentar motilidade após os diferentes testes de termo-resistência interior a 15%. 3. Considerar satisfatória a partida que não corresponder na íntegra às condições expressas no item 2, quando o examinador, após ponderar a inter-relação dinânica de cada característica, formara convicção de que a amostra tem o potencial de fertilidade desejável, cabendo à fiscalização do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária acolher o resultado para fins fiscais. PADRÕES PARA O JULGAMENTO DO SÉMEN CONGELADO DE EQUÍDEOS 1. Utilizar a mesma técnica em todos laudos ("Procedimentos do CBRA"); 2. Considerar insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: 2.1. percentagem de espermatozóides com movimento progressivo após descongelação a 37°C, inferior a 30%; 2.2. vigor inferior a 3; 2.3. número de espermatozóides viáveis na dose inferior a 200 x IO6; 2.4. presença de células espermáticas com defeitos maiores superior a 20%; 2.5. total de anormalidades das células espermáticas superior a 40%; 3. Teste de "Termo-Resistência": (deverá ser feito com a palheta fechada). 3. l. teste de "Termo-Resistência Rápido": mantido à temperatura de 37°C durante 30 minutos após descongelação; a amostra não poderá apresentar perda de motilidade progressiva e vigor espermáticos; 3.2. teste de "Termo-Resistência Lento": mantido à temperatura de 37°C/240 minutos após descongelação. A amostra não poderá apresentar motilidade progressiva inferior a 20% e o vigor menor do que 2. 4. Considerar satisfatória a partida que não corresponder na íntegra às condições expressas no item 2, quando o examinador, após ponderar a inter-relação dinanica de cada característica, formar a convicção de que a amostra tem o potencial de fertilidade desejável, cabendo à f iscalização do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária acolher o resultado para fins fiscais. OBSERVAÇÃO: O número de embalagens necessárias para se obter a dose inseminante será determinado pelo número final de Sptz viáveis. PADRÕES PARA O JULGAMENTO DO SÉMEN CONGELADO CAPRINO 1. Utilizar a mesmatécnica em todos laudos ("Procedimentos do CBRA"); 2. Considerar insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: 2.1. volume da dose inferior a 0,25 ml; 2.2. percentagem de espermatozóides com movimento progressivo após descongelação a 37°C, inferior a 30%; 2.3. vigor inferior a 2; 2.4. número de espennatozóides viáveis na dose inferior a 60 milhões; 2.5. não atender aos padrões de patologia espermática (máximos): . defeitos totais ....................................... 20% . defeitos maiores ................................... 10% . defeitos menores .................................. 15% . defeitos maiores (individual) ................. 5% . defeitos menores (individual) .............. 10% 3. Considerar satisfatória a partida que não corresponder na integra às condições expressas no item 2, quando o examinador, após ponderar a inter-relação dinânica de cada característica, formar a convicção de que a amostra tem o potencial de fertilidade desejável, cabendo à fiscalização do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária acolher o resultado para fins fiscais. PADRÕES PARA O JULGAMENTO DO SÊMEN CONGELADO OVINO 1. Utilizar a mesma técnica em todos laudos ("Procedimentos do CERA"); 2. Considerar insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: 2.1. volume da dose inferior a 80% da inicial; 2.2. percentagem de espermatozóides com movimento progressivo após descongelação a 37° C, inferior a 30%; 2.3. vigor inferior a 3; 2.4. número de espermatozóides viáveis na dose inferior a 135 milhões para inseminação cervical a 50 milhões para inseminação intrauterina; 2.5. não atender aos padrões de patologia espennática (máximos): . defeitos totais......................................... 20% . defeitos maiores .................................... 10% . defeitos menores ................................... 15% defeitos maiores (individual) .................... 5% , defeitos menores (individual) ............... 10% . deterioração do acrosoma - l hora ....... 20 % após 3 horas ....... 30% 3. Considerar satisfatória a partida que não corresponder na integra às condições expressas no item 2, quando o examinador, após ponderar a inter-relação dinânica de cada caracteristica formar a convicção de que a amostra tem o potencial de fertilidade desejável, cabendo à fiscalização do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária acolher o resultado para fins fiscais. PADRÕES PARA O JULGAMENTO DO SÉMEN SUÍNO RESFRIADO 1. Realizar a avaliação de amostras de sémen diluído destinadas à I. A., observando as peculiaridades metodológicas da espécie (pré-aquecimento de sémen à 38°C por 30 min. uso de lâmina e lamínula pré-aquecidas, exame imediato do preparado mínimo de 3 repetições/amostra). 2. O resultado deve receber a conclusão do examinador, cabendo à fiscalização do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária acolher os resultados para fins fiscais. 3. Considerar insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: a) volume da dose inferior a 80 ml; b) número total de células inferiores à 2,5 x 10'; c) percentagem de espermatozóides móveis inferior à 70% no dia 0 (dia da colheita e diluição), ou inferior à 50% no dia de utilização para I.A.; d) percentagem de células alteradas superior à 20% no total, ou superior à 5 % de anomalias de acrosoma (primárias e secundárias), cabeça, colo e forma teratológicas; e 10% de GCP e alterações de peça intermediária e cauda, isoladamente. 4. Considerar satisfatória a partida que não corresponder na íntegra as condições expressas no item 3 quando o examinador, após considerar a interrelaçâo dinâmica de cada característica, firmor a convicção de que a amostra tem o potencial de fertilidade desejável. PADRÕES PARA O JULGAMENTO DO SÉMEN SUÍNO CONGELADO 1. Considerando que a metodologia de congelamento do sémen ainda a- presenta carácter experimental e que o exame "in vitro" da viabilidade do sémen congelado são insatisfatórios para avaliar o potencial de fertilidade da dose de sémen, uma vez que a correlação entre as características "in vitro" e a fertilidade após I. A. não está confirmada, a avaliação da qualidade espermática pós descongelação deverá obedecer a normas gerais especificadas no item 4, ficando, no entanto, a utilização do sêmen para I.A. à critério do técnico responsável pelo CIA. 2. O sêmen deverá ser descongelado pelo método recomendado pelo CIA produtor. 3. A avaliação do sémen deverá observar as particularidades metodológicas da espécie pré- aquecimento do sêmen à 38° por 30 min. uso de lâmina e lamínula aquecidas, exame imediato do preparado mínimo de 3 repetições por amostra. 4. Será considerada insatisfatória a partida que apresentar uma das seguintes condições: a) número total de células inferior à 5 x 109; b) motilidade nula, ou apenas espennatozóides móveis isolados; c) percentual de células com acrosomas alterados superior a 50%; d) percentual das demais alterações espermáticas (cabeça, colo, peça intermediária, cauda e formas teratológicas) superior à 20% no total; ou 5% de alterações de cabeça, colo e formas teratológicas e 10% de GCP, alterações de peças intermediária e cauda, isoladamente. CERTIFICADO ANDROLÓGICO - BOVINOS – IDENTIFICAÇÃO _________________________ ______________ ____________ ________________ Nome Raça No RG Idade ____________ __________ _________________________________________________. Data Nasc Peso kg Procedência ________________________________________________________________________________ Proprietário ________________________________________________________________________________ Endereço 3. EXAME CLÍNICO 1. Histórico e anamnese:____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2. Geral: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3. Sistema genital: 3.1. Cordão espermático: ___________________________________________________________3.2. Escroto; _____________________________________________________________________ 3.3. T es t í cu l os: simetria e forma: __________________________________________________ consistência e posição: _____________________________________________________________ circunferência escrotal (cm): ________________________________________________________ comprimento (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ Largura (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ mobilidade: _____________________________________________________________________ 3.4. Epididimos: cabeça: ___________________________________________________________ corpo : _____________________________________________________________________ cauda: tamanho: ______________________________________________________________ posição : ________________________________________________________________ simetria : ________________________________________________________________ consistência: _______________________________________________________________ 3.5. Prepúcio: tamanho e forma: _____________________________________________________ os t i o : _____________________________________________________________ 3.6. Pênis: _______________________________________________________________________ 3.7. Genitália interna: glândulas vesiculares (tam. consit. .lob.): ____________________________ anpólas dos duetos deferentes: _______________________________________________________ demais glândulas:_________________________________________________________________ 4. Comportamento sexual libido: _________________________________________________________________________ C. ESPERMIOGRANA 1. Método de colheita:___________________________________________________________ Data da colheita:_________________________________________________________________ 2. Características físicas 1. volume (ml) ........................................................................................................____________ 2. turbilhonainento (0-5) ........................................................................................____________ 3. motilidade (%) ....................................................................................................____________ 4. vigor (0-5) ..........................................................................................................____________ 5. concentração (x 106/m)........ _________ Concentração total. (x106/ml).........___________ 6. outros ...................................................................................................................____________ 3. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ........................................ ____________ Abaxial,retroaxial,obliqua................____________ Gota citoplasmáticas proximal.........______ Cauda dobrada (inclusive com gota Subdesenvolvido .............................. _____ anexa) ........................................____________ Cabeça isolada patológica ............... _____ Cauda enrolada .........................____________ Cabeça estreita na base .................... _____ Cabeça piriforme ............................. _____ Total ...........................................____________ Cabeça pequena anormal ............... ._____ Cabeça com contorno anormal ....... _____ Total de Anormalidades.................... ____________ Cabeça com "pouch formation"......_____ Formas teratológicas ......................._____ Normais .......................................____________ P.i."sacarrolha""corkscrew") ......... _____ Pseudogota .................................... _____ 3.3. OUTROS ELEMENTOS Outros defeitos de p.i. ................... _____ Cauda fort/ dobrada/enrolada ........ _____ 1. medusas...................................____________ Cauda enrolada na cabeça ............. _____ Total ............................................. _____ 2. células primordiais......................___________ 3.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido ................. _____ 3. células gigantes.........................____________ Gota distal ...................................... _____ 4. leucócitos................................. ____________ Cabeça delgada ...............................______ Cabeça gigante, curta, 5. hemácias ..................................____________ larga e pequena normal ....................______ Cabeça isolada normal ....................______ 6. células epiteliais......................___________ D. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV LAUDO DE ANALISE DE SÊMEN CONGELADO BOVINOS A. IDENTIFICAÇÃO ________________________________________________________________ ____________ Estbelecimento No RG _____________________________________________ ______________ ____________ Nome do reprodutor Raça No RG ________________________________________________________________ ____________ Embalagem Partida ________________________________________________________________________________ Responsável pela colheita de amostra(nome) B. MÉTODO DE DESCONGELAMENTO:_________________ DILUIDOR:_____________ C. ESPERMIOGRANA 1. Características físicas 1.1. volume da dose..........................................................................................____________ (ml) 1.2. total de espermatozóides da amostra.........................................................___________(x 106) 1.3. espermatozóides com motilidade motilidade progressiva..........................____________(%) 1.4. vigor (0-5) .................................................................................................____________ 1.5. numero de espermatozoides viáveis..........................................................__________ (x 106 2. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ................................ ______ Gota citoplasmáticas proximal..______ Subdesenvolvido .....................______ Cabeça isolada patológica ...... ______ Cabeça estreita na base ...........______ Cabeça piriforme ................. ..______ Cabeça pequena anormal ........______ Cabeça com contorno anormal ______ Cabeça com "pouch formation"_____ Formas teratológicas ..............______ P.i."sacarrolha""corkscrew") _______ Pseudogota ...................... ______ Outros defeitos de p.i. ...........______ Cauda fort/ dobrada/enrolada .______ Cauda enrolada na cabeça ....._______ 2.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido .................________ . Gota distal .....................................________ Cabeça delgada ..............................________Cabeça gigante, curta, larga e pequena normal . ...................._________ Cabeça isolada normal ....................________ Abaxial,retroaxial,obliqua................________ Cauda dobrada (inclusive com gota anexa)............................................_________ Cauda enrolada..................................________ Total Total de Anormalidades..................._________ Normais............................................_________ Total .......................................______ 2.3 DETERIORAÇÃO DO ACROSSOMA_____ 3.3. OUTROS ELEMENTOS 1. medusas......................____________ D. TESTES COMPLEMENTARES 2. células primordiais... ..___________ 3. células gigantes....... ....____________ E. OBSERVAÇÕES 4. leucócitos................ ____________ 5. hemácias ............. ..____________ 6. células epiteliais.........___________ D. CONCLUSÃO: ________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável técnico/CRMV CERTIFICADO ANDROLÓGICO - EQUÌDEOS – IDENTIFICAÇÃO _________________________ ______________ ____________ ________________ Nome Raça No RG Idade ____________ __________ _________________________________________________. Data Nasc Peso (kg) Procedência ________________________________________________________________________________ Proprietário ________________________________________________________________________________ Endereço 3. EXAME CLÍNICO 1. Histórico e anamnese:____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2. Geral: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3. Sistema genital: 3.1. Cordão espermático: ___________________________________________________________ 3.2. Escroto; _____________________________________________________________________ 3.3. T es t í cu l os: Esquerdo Direito Comprimento (cm) : _______________ ___________________ __________________ Largura (cm) _____________________ ___________________ __________________ Espessura (cm) ___________________ ___________________ __________________ Simetria e forma: __________________ ___________________ __________________ Consistência e: ____________________ ___________________ __________________ Posição: _________________________ ___________________ __________________ Mobilidade: ______________________ ____________________ __________________ Sensibilidade:_____________________ ____________________ __________________ 3.4. Epididimos: Cabeça: _________________________ ____________________ ___________________ Corpo : _________________________ _____________________ __________________ Cauda: _________________________________________________________________________ 3.5. Prepúcio: tamanho e forma: _____________________________________________________ ós t i o: ______________________________________________________ 3.6. Pênis: _______________________________________________________________________ 4. Comportamento sexual: ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ C. ESPERMIOGRANA 1. Método de colheita:____________________________________________________________ Data /hora da colheita:____________________________________________________________ 2. Características físicas 1. volume total ejaculado(ml) ...............................................................................____________ 2. gel(ml).................................................................................................................____________ 3. motilidade (%) ................................................................. ..................................____________ 4. vigor (0-5) ............................................. ............................................................____________ 5. concentração (x 106/ml)................. ____________ Concentração total...________ (x 106/ml 6. outros ...................................................................................................................____________ 3. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ......................................... ______ Cabeça isolada normal............____________ Abaxial,retroaxial,obliqua...................______ Cauda dobrada com gota ......____________ Gota citoplasmática proximal.... .....______ Cauda retroabaxial ............... ____________ Cabeça subdesenvolvida ....................______ Cauda dobrada ou enrolada ...____________ Cabeça delgada isolada patológica ... ______ Gota citoplasmática distal .....____________ Cabeça estreita na base ..................... ______ Cabeça piriforme .............................. ______ Total .......................................____________ Cabeça pequena anormal ..................______ Total de Anormalidades......... ____________ Cabeça com contorno anormal .......... ______ Normais .................................____________ Cabeça com "pouch formation".........______ 3.3. ABAXIAL.......................____________ Cauda enrolada na cabeça Formas teratológicas ........................______ Observação___________________________ Patologias peça intermediaria. _____________________________________ (fibrilação,fraturas ,edemas, ____________________________________ Pseudogota,outras)........................ ._____ ____________________________________ Cauda fort/ dobrada/enrolada ........ _____ Pseudogota ................................... . _____ 3.4. OUTROS ELEMENTOS Total .......................................... ... _____ 1. medusas..................................._______. 3.2. DEFEITOS MENORES 2. células primordiais..............___________ Cabeça delgada................................_____ 3. células gigantes....................___________ Cabeça gigante, curta, 4. leucócitos._............................___________ larga e pequena normal ....................______ 5. hemácias ................................___________ Cabeça isolada normal ....................______ 6. células epiteliais.....................___________ D. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV LAUDO DE ANALISE DE SÊMEN CONGELADO EQUIDEOS A. IDENTIFICAÇÃO ________________________________________________________________ ____________ Estbelecimento No RG _____________________________________________ ______________ ____________ Nome do reprodutor Raça No RG ________________________________________________________________ ____________ Embalagem Partida ________________________________________________________________________________ Responsável pela colheita de amostra(nome) B. MÉTODO DE DESCONGELAMENTO:_________________ DILUIDOR:_____________ C. ESPERMIOGRANA 1. Características físicas 1.1. volume da dose..........................................................................................____________ (ml) 1.2. total de espermatozóides da amostra.........................................................___________(x 106) 1.3. espermatozóides com motilidade motilidade progressiva..........................____________(%) 1.4. vigor (0-5) .................................................................................................____________ 1.5. numero de espermatozoides viáveis..........................................................__________ (x 106 2. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ................................ ______ Gota citoplasmáticas proximal..______ Subdesenvolvido .....................______ Cabeça isolada patológica ...... ______ Cabeça estreita na base ...........______ Cabeça piriforme ................. ..______ Cabeça pequena anormal ........______ Cabeça com contorno anormal ______ Cabeça com "pouch formation"_____ Formas teratológicas ..............______ P.i."sacarrolha""corkscrew") _______ Pseudogota ...................... ______ Outros defeitos de p.i. ...........______ Cauda fort/ dobrada/enrolada .______ Cauda enrolada na cabeça ....._______ Total .......................................______ 2.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido .................________ . Gota distal .....................................________ Cabeça delgada ..............................________ Cabeça gigante, curta, larga e pequena normal . ...................._________ Cabeça isolada normal ....................________ Abaxial,retroaxial,obliqua................________ Cauda dobrada (inclusive com gota anexa)............................................_________ Cauda enrolada..................................________ Total Total de Anormalidades..................._________ Normais............................................_________ 2.3 DETERIORAÇÃO DO ACROSSOMA__ 3.3. OUTROS ELEMENTOS 1. medusas......................____________ D. TESTES COMPLEMENTARES 2. células primordiais... ..___________ 3. células gigantes....... ....____________ E. OBSERVAÇÕES 4. leucócitos................ ____________ 5. hemácias ............. ..____________ 6. células epiteliais.........___________ D. CONCLUSÃO: ________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável técnico/CRMV CERTIFICADO ANDROLÓGICO - CAPRINOS – IDENTIFICAÇÃO _________________________ ______________ ____________ ________________ Nome Raça No RG Idade ____________ __________ _________________________________________________. Data Nasc Peso kg Procedência ________________________________________________________________________________ Proprietário ________________________________________________________________________________ Endereço 3. EXAME CLÍNICO 1. Histórico e anamnese:____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2. Geral: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3. Sistema genital: 3.1. Cordão espermático: ___________________________________________________________ 3.2. Escroto; _____________________________________________________________________ 3.3. T es t í cu l os: simetria e forma: __________________________________________________ consistência e posição: _____________________________________________________________ circunferência escrotal (cm): ________________________________________________________ comprimento (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ Largura (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ mobilidade: _____________________________________________________________________ 3.4. Epididimos: cabeça: ___________________________________________________________ corpo : _____________________________________________________________________ cauda: tamanho: ______________________________________________________________ posição : ________________________________________________________________ simetria : ________________________________________________________________ consistência: _______________________________________________________________3.5. Prepúcio: tamanho e forma: _____________________________________________________ os t i o : _____________________________________________________________ 3.6. Pênis: _______________________________________________________________________ 3.7. Genitália interna: glândulas vesiculares (tam. consit. .lob.): ____________________________ anpólas dos duetos deferentes: _______________________________________________________ demais glândulas:_________________________________________________________________ 4. Conportamento sexual habilidade sexual________________________________________________________________ libido: ________________________________________________________________________ capacidade serviço______________________________________________________________ C. ESPERMIOGRANA 1. Método de colheita:___________________________________________________________ Data da colheita:_________________________________________________________________ 2. Características físicas 1. volume (ml) ........................................................................................................____________ 2. turbilhonainento (0-5) ........................................................................................____________ 3. motilidade (%) ....................................................................................................____________ 4. vigor (0-5) ..........................................................................................................____________ 5. concentração (x 106/ml)...... ____________ Concentração total. (x 106/ml)........____________ 6. outros ...................................................................................................................____________ 3. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ........................................ ______ Abaxial,retroaxial,obliqua................____________ Gota citoplasmáticas proximal.........______ Cauda dobrada (inclusive com gota Subdesenvolvido .............................. _____ anexa) ...............................................____________ Cabeça isolada patológica ............... _____ Cauda enrolada .................................____________ Cabeça estreita na base .................... _____ Cabeça piriforme ............................. _____ Total ..................................................____________ Cabeça pequena anormal ............... ._____ Cabeça com contorno anormal ....... _____ Total de Anormalidades.................... ____________ Cabeça com "pouch formation"......_____ Formas teratológicas ......................._____ Normais ..............................................____________ P.i."sacarrolha""corkscrew") ......... _____ Pseudogota .................................... _____ 3.3. OUTROS ELEMENTOS Outros defeitos de p.i. ................... _____ Cauda fort/ dobrada/enrolada ........ _____ 1. medusas.........................................____________ Cauda enrolada na cabeça ............. _____ Total ............................................. _____ 2. células primordiais........................_____________ 3.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido ................. _____ 3. células gigantes............................_____________ Gota distal ...................................... _____ 4. leucócitos................................. .._____________ Cabeça delgada ...............................______ Cabeça gigante, curta, 5. hemácias ....................................._____________ larga e pequena normal ................______ Cabeça isolada normal ....................______ 6. células epiteliais........................_____________ D. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV LAUDO DE ANALISE DE SÊMEN CONGELADO CAPRINOS A. IDENTIFICAÇÃO ________________________________________________________________ ____________ Estbelecimento No RG _____________________________________________ ______________ ____________ Nome do reprodutor Raça No RG ________________________________________________________________ ____________ Embalagem Partida ______________________________________________________________ _____________ Responsável pela colheita de amostra(nome) CRMV B. MÉTODO DE DESCONGELAMENTO: _________________ DILUIDOR: _____________ C. ESPERMIOGRANA 1. Características físicas 1.1. volume da dose..........................................................................................____________ (ml) 1.2. total de espermatozóides da amostra.........................................................___________(x 106) 1.3. espermatozóides com motilidade motilidade progressiva..........................____________(%) 1.4. vigor (0-5) .................................................................................................____________ 1.5. numero de espermatozoides viáveis..........................................................__________ (x 106 2. Caracteristicas morfológicas (%) 1.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ................................ ______ Gota citoplasmáticas proximal..______ Subdesenvolvido .....................______ Cabeça isolada patológica ...... ______ Cabeça estreita na base ...........______ Cabeça piriforme ................. ..______ Cabeça pequena anormal ........______ Cabeça com contorno anormal ______ Cabeça com "pouch formation"_____ Formas teratológicas ..............______ P.i."sacarrolha""corkscrew") _______ Pseudogota ...................... ______ Outros defeitos de p.i. ...........______ Cauda fort/ dobrada/enrolada .______ Cauda enrolada na cabeça ....._______ Total ......................................______ 2.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido ......________ . Gota distal .........................________ Cabeça delgada ................________ Cabeça gigante, curta, larga e pequena normal . ......_________ Cabeça isolada normal ....________ Abaxial,retroaxial,obliqua________ Cauda dobrada (inclusive com gota anexa)........._________ Cauda enrolada..............________ Total 2.3. DETERIORAÇÃO DO ACROSSOMA_____ D. TESTES COMPLEMENTARES 3.3. OUTROS ELEMENTOS 1. medusas........____________ 2. células primordiais... ..___________ 3. células gigantes....... ....____________ E. OBSERVAÇÕES 4. leucócitos................ ____________ 5. hemácias ............. ..____________ 6. células epiteliais.........___________ D. CONCLUSÃO: __________________________________________ Local e data E.OBSERVAÇÕES ___________________________________ Responsável técnico/CRMV CERTIFICADO ANDROLÓGICO - OVINOS – IDENTIFICAÇÃO _______________________________________ ____________ ________________ Nome Raça No RG Idade ____________ __________ _________________________________________________. Data Nasc Peso kg Procedência ________________________________________________________________________________ Proprietário ________________________________________________________________________________ Endereço 3. EXAME CLÍNICO 1. Histórico e anamnese:____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2. Geral: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3. Sistema genital: 3.1. Cordão espermático: ___________________________________________________________ 3.2. Escroto; _____________________________________________________________________ 3.3. T es t í cu l os: simetria e forma: __________________________________________________ consistência e posição: _____________________________________________________________ circunferência escrotal (cm): ________________________________________________________ comprimento (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ Largura (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ mobilidade: _____________________________________________________________________ 3.4. Epididimos: cabeça: ___________________________________________________________ corpo : _____________________________________________________________________ cauda: tamanho: ______________________________________________________________ posição : ________________________________________________________________ simetria : ________________________________________________________________ consistência: _______________________________________________________________ 3.5. Prepúcio: tamanho e forma: _____________________________________________________ os t i o : _____________________________________________________________ 3.6. Pênis: _______________________________________________________________________ 3.7. Genitália interna: glândulas vesiculares (tam. consit. .lob.): ____________________________ anpólas dos duetos deferentes: _______________________________________________________ demais glândulas:_________________________________________________________________ 4. Conportamento sexual habilidade sexual________________________________________________________________ libido: ________________________________________________________________________ capacidade serviço______________________________________________________________ C. ESPERMIOGRANA 1. Método de colheita:___________________________________________________________ Data da colheita:_________________________________________________________________ 2. Características físicas 1. volume (ml) ........................................................................................................____________ 2. turbilhonainento (0-5) ........................................................................................____________ 3. motilidade (%) ....................................................................................................____________ 4. vigor (0-5) ..........................................................................................................____________ 5. concentração (x 106/ml)...... ____________ Concentração total. (x 106/ml)........____________ 6. outros ...................................................................................................................____________ 3. Caracteristicas morfológicas (%) 3.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ........................................ ______ Abaxial,retroaxial,obliqua................____________ Gota citoplasmáticas proximal.........______ Cauda dobrada (inclusive com gota Subdesenvolvido .............................. _____ anexa) ...............................................____________ Cabeça isolada patológica ............... _____ Cauda enrolada .................................____________ Cabeça estreita na base .................... _____ Cabeça piriforme ............................. _____ Total ..................................................____________ Cabeça pequena anormal ............... ._____ Cabeça com contorno anormal ....... _____ Total de Anormalidades.................... ____________ Cabeça com "pouch formation"......_____ Formas teratológicas ......................._____ Normais ..............................................____________ P.i."sacarrolha""corkscrew") ......... _____ Pseudogota .................................... _____ 3.3. OUTROS ELEMENTOS Outros defeitos de p.i. ................... _____ Cauda fort/ dobrada/enrolada ........ _____ 1. medusas.........................................____________ Cauda enrolada na cabeça ............. _____ Total ............................................. _____ 2. células primordiais........................_____________ 3.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido ................. _____ 3. células gigantes............................_____________ Gota distal ...................................... _____ 4. leucócitos................................. .._____________ Cabeça delgada ...............................______ Cabeça gigante, curta, 5. hemácias ....................................._____________ larga e pequena normal ................______ Cabeça isolada normal ....................______ 6. células epiteliais........................_____________ D. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV LAUDO DE ANALISE DE SÊMEN CONGELADO OVINOS A. IDENTIFICAÇÃO ________________________________________________________________ ____________ Estbelecimento No RG _____________________________________________ ______________ ____________ Nome do reprodutor Raça No RG________________________________________________________________ ____________ Embalagem Partida ______________________________________________________________ _____________ Responsável pela colheita de amostra(nome) CRMV B. MÉTODO DE DESCONGELAMENTO: _________________ DILUIDOR: _____________ C. ESPERMIOGRANA 1. Características físicas 1.1. volume da dose..........................................................................................____________ (ml) 1.2. total de espermatozóides da amostra.........................................................___________(x 106) 1.3. espermatozóides com motilidade motilidade progressiva..........................____________(%) 1.4. vigor (0-5) .................................................................................................____________ 1.5. numero de espermatozoides viáveis..........................................................__________ (x 106 2. Caracteristicas morfológicas (%) 1.1. DEFEITOS MAIORES Acrosoma ................................ ______ Gota citoplasmáticas proximal..______ Subdesenvolvido .....................______ Cabeça isolada patológica ...... ______ Cabeça estreita na base ...........______ Cabeça piriforme ................. ..______ Cabeça pequena anormal ........______ Cabeça com contorno anormal ______ Cabeça com "pouch formation"_____ Formas teratológicas ..............______ P.i."sacarrolha""corkscrew") _______ Pseudogota ...................... ______ Outros defeitos de p.i. ...........______ Cauda fort/ dobrada/enrolada .______ Cauda enrolada na cabeça ....._______ Total ......................................______ 2.2. DEFEITOS MENORES Acrosoma desprendido ......________ . Gota distal .........................________ Cabeça delgada ................________ Cabeça gigante, curta, larga e pequena normal . ......_________ Cabeça isolada normal ....________ Abaxial,retroaxial,obliqua________ Cauda dobrada (inclusive com gota anexa)........._________ Cauda enrolada..............________ Total 2.3. DETERIORAÇÃO DO ACROSSOMA_ D. TESTES COMPLEMENTARES 3.3. OUTROS ELEMENTOS 1. medusas........____________ 2. células primordiais... ..___________ 3. células gigantes....... ....____________ E. OBSERVAÇÕES 4. leucócitos................ ____________ 5. hemácias ............. ..____________ 6. células epiteliais.........___________ F. CONCLUSÃO: __________________________________________ Local e data E.OBSERVAÇÕES ___________________________________ Responsável técnico/CRMV 48 CERTIFICADO ANDROLÓGICO - SUINOS – A.IDENTIFICAÇÃO _______________________________________________________ __________________ Nome Raça _______________________________________________________ __________________ PBB Mossa/Tatuagem __________________________________________ ___________________ Data Nasc Peso (kg) ProprietárioEndereço B. EXAME CLÍNICO 1. Histórico e anamnese:____________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2. Geral: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3. Sistema genital: EXAME MORFOLOGICO DOS ORGÃOS GENITAIS Escroto: _________________________________________________________________________ T es t í cu l os: simetria e forma: _____________________________________________________ consistência e posição: _____________________________________________________________ perimetro transversal total (cm): ______________________________________________________ comprimento (cm) D: ______________________________________________________________ E: ______________________________________________________________ Largura (cm) D: ______________________________________________________________ Epididimos: cabeça: _______________________________________________________________ corpo : _______________________________________________________________ cauda: tamanho: ________________________________________________________ posição : _________________________________________________________________ simetria : _________________________________________________________________ consistência: _______________________________________________________________ Prepúcio:_______________ _________________________________________________________ Pênis: __________________________________________________________________________ Divertículos prepuciais:_____________________________________________________________ Glândulas bulbouretrais:____________________________________________________________ Exame Funcional: Comportamento sexual:_____________________________________________________________ 49 C. ESPERMIOGRAMA* 1. Método de colheita:_______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Data da colheita:_________________________________________________________________ 2. Características físicas 1. volume (ml) ........................................................................................................____________ 2. aspecto........................ ........................................................................................____________ 3. motilidade (%) ....................................................................................................____________ 4. vigor (0-5) ..........................................................................................................____________ 5. concentração (x 106/ml)..... ____________ Concentração total. (x106/ml).......____________6. outros ..................................................................................................................____________ 3. Caracteristicas morfológicas (%) Acrosoma (alt.primarias)........................................................................................____________ Acrosoma (alt.secundarias)....................................................................................____________ Cabeça....................................................................................................................____________ Colo........................................................................................................................____________ Gota citoplasmáticas proximal...............................................................................____________ Peça intermediaria..................................................................................................____________ Cauda em laço.............................................................................. .........................____________ Outras alterações de cauda................................................................. ...................____________ Formas teratológicas.............................................................................................____________ Total de Alterações.............................................................................................._____________ Gota citoplasmáticas distal...................................................................................____________ Outros elementos..................................................................................................____________ D. RESISTENCIA DO SÊMEN Á CONSERVAÇÃO IN VITRO Diluente:............................................................................................................____________ Temperatura de conservação.............................................................................____________ Mobilidade: Dia 1**:___________________________________% Dia 2 :___________________________________% Dia :___________________________________% D. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV *Media de 3 ejaculados colhidos 3 dias consecutivos ** Dia da colheita 50 LAUDO DE ANÀLISE DE SÊMEN SUINO RESFRIADO A.IDENTIFICAÇÃO _______________________________________________________ __________________ Nome do reprodutor Raça _______________________________________________________ _____________________ CIA ProprietárioEndereço Data colheita do sêmen ____/____/______ Data colheita da amostra ____/____/______ ________________________________________________________________________________ Diluente _______________________________________________________________________________ Temperatura de conservação B. Características físicas volume (ml) ..............................................................................................................____________ motilidade (%) ..........................................................................................................____________ concentração (x 106/ml)............................................................................................ ____________ No total de espermatozóides/dose...........................................................................____________ C.Caracteristicas morfológicas (%) Acrosoma (alt.primarias)........................................................................................____________ Acrosoma (alt.secundarias)....................................................................................____________ Cabeça....................................................................................................................____________ Colo........................................................................................................................____________ Gota citoplasmáticas proximal...............................................................................____________ Peça intermediaria..................................................................................................____________ Cauda em laço.............................................................................. .........................____________ Outras alterações de cauda................................................................. ...................____________ Formas teratológicas.............................................................................................____________ Total de Alterações.............................................................................................._____________ Gota citoplasmáticas distal.....................................................................................____________ Outros elementos....................................................................................................____________ D. OBSERVAÇÕES: E.CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV 51 LAUDO DE ANÀLISE DE SÊMEN SUINO cONGELADO A.IDENTIFICAÇÃO _______________________________________________________ __________________ Nome do reprodutor Raça _______________________________________________________ _____________________ CIA ProprietárioEndereço Data de congelamento ____/____/______ ________________________________________________________________________________ Forma de envasasamento:___________________________________________________________ Data de descongelamento ___/___/_______ Metodo de descongelamento:_______________________________________________________ B. Características físicas volume (ml) ..............................................................................................................____________ motilidade (%) ..........................................................................................................____________ concentração (x 106/ml)............................................................................................ ____________ No total de espermatozóides/dose...........................................................................____________ C.Caracteristicas morfológicas (%) Acrosoma (alt.primarias)........................................................................................____________ Acrosoma (alt.secundarias)....................................................................................____________ Cabeça....................................................................................................................____________ Colo........................................................................................................................____________Gota citoplasmáticas proximal...............................................................................____________ Peça intermediaria..................................................................................................____________ Cauda em laço.............................................................................. .........................____________ Outras alterações de cauda................................................................. ...................____________ Formas teratológicas.............................................................................................____________ Total de Alterações.............................................................................................._____________ Gota citoplasmáticas distal.....................................................................................____________ Outros elementos....................................................................................................____________ D. OBSERVAÇÕES: E. CONCLUSÃO: __________________________________________ __________________________________ Local e data Responsável téçnico/CRMV 52 MÉTODO DE WILLIAMS (1920) 1 - distensão e secagem do material 2 - fixação pelo calor brando (dispensável) 3 - tratamento pelo álcool absoluto - 3 a 4 minutos 4 - dissolver o muco pela solução de Cloramina T, a 0,5%, por tempo variável (2 a 5)minutos) 5 - lavar em água destilada e tratar pelo álcool a 96 % 6 - aplicar a solução corante (fücsina ácida - eosina) por 2 a 10 minutos, lavar,secar Preparo da solução corante de fucsina-eosina Solução I Solução de fúcsina a 10% em álcool a 96% - 10 ml. Solução de ácido fênico a 5% em água destilada - 100 ml Solução II Solução saturada de eosina azulada em álcool a 96 %. Solução Final Misturar duas partes da solução I e uma parte da solução II. Deixar em repouso por 14 dias. Filtrar antes do uso. TÉCNICA DE COLORAÇÃO PELO VERMELHO CONGO (CEROVSKY, 1976) 1 - Preparar 100 ml de solução aquosa saturada de vermelho congo. 2 - Preparar 100 ml de solução aquosa a 0,5% de violeta de genciana. - fazer esfregaço delgado com o sémen fresco e secar ao ar - imergir a lâmina na solução de vermelho congo por um minuto - lavar em água corrente, suavemente - secar ao ar - imergir na solução de violeta de genciana por 30 segundos - lavar em água corrente, suavemente - secar ao ar. 53 TÉCNICA DA PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO FORMOL-SALINA (HANCOCK,1957) Solução estoque de NacI Nacl 9,01 l Água destilada 500 ml Solução estoque tampão (Adicionar 200 ml da solução l em 80 ml da solução 2) Solução 1 Na2HPO4 21,68 g Água destilada q.s.p. 500 ml Solução 2 KH2PO4 11,13 g Água destilada q.s.p. 500 ml Solução formol-salina Solução estoque de NacI 150 ml Solução estoque tampão 100 ml Formaldeido 40% 62,5 ml