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*que se repetiam 1. Qual o procedimento a ser realizado para inseminar uma única vez uma égua sem prejudicar a fertilidade? * A partir do momento que foi detectado o cio da égua (a partir dos sinais clássico de comportamento de cio) a ovulação irá ocorrer em até 1 semana. Deve-se então palpar esta égua ou fazer o uso de exames complementares (us) para avaliar o tamanho do folículo. Se o folículo tiver 3,5cm ou mais, pode-se induzir a ovulação nesta égua, com a aplicação de hcG ou LH. A partir da administração de um destes hormônios, a ovulação irá ocorrer em até 36 horas, então a partir de 24 horas começa a palpação de 6 em 6 horas, até detectar a presença do corpo hemorrágico. Uma vez palpado, deve-se inseminar a égua, pois a mesma está recém ovulada. Para inseminar a égua apenas uma vez, a inseminação deve ser o mais próximo possível da ovulação. Trato genital da égua: Presença de prega transuretral desenvolvida, barreira para ar e microrganismos; papila uterina onde se insemina por endoscopia, atuando no reconhecimento fetal pois permite passagem de estrutura produtora de estrógeno, o embrião. Nos ovários a região cortical é restrita a fossa de ovulação, onde ocorre. Folículo maior que de bovinos, ondas maiores, palpação de ovário bem flácido indica ovulação há pouco tempo, podendo arriscar uma cobertura. 2. Cite 3 características de uma boa receptora de embriões na espécie bovina. Uma boa receptora deve possuir uma boa ciclicidade/ciclos regulares, saúde reprodutiva/trato genital íntegro, porte compatível com o produto a ser gestado, boa habilidade materna, produção de leite adequada à cria. Se tem mais receptoras que doadoras, separadas em lote de espera (quarentena, protocolo vacinal e teste para doenças infecto contagiosas), lote de trabalho (saíram do lote de espera e estão aptas para receberem embriões, é feita a sincronização), lote inovulado (receberam o embrião, se houver 3 inovulações sem gestação, é descartada) e lote de prenhas. 3. O que vem a ser o procedimento “seeding” no congelamento de embrião convencional e qual o objetivo da sua execução?Explicar como é feito o procedimento. (falado em aula) Seeding é a indução da formação extracelular de gelo, evitando o super resfriamento, formação de macrocristais de gelo intracelular e a extrema desidratação celular, o que seria prejudicial para a sobrevivência do embrião. O seeding é um procedimento onde você encosta uma pinça muito gelada na palheta, assim ela cristaliza toda. Desta forma você evita a desidratação excessiva. Quando induz a cristalização evita a exposição a alta concentração de soluto no meio intracelular. Essa cristalização será feita em microcristais, sendo menos nociva. 4. Quais são as possíveis fontes para a obtenção de oócitos na realização da fertilização in vitro? Aspiração folicular guiada por ultrassom em animais vivos, independente da fase em que se encontra, com punção de todos os folículos visíveis. Com a retirada do dominante, FSH deixa de ser inibido e há início de nova onda; Em pequenos ruminantes ocorre por meio de laparoscopia; ou ovários de animais mortos (em pesquisa por não ser possível a avaliação do animal para determinar se era um animal de interesse econômico) 5. Quais são os acontecimentos presentes no período de transição da égua? O período de transição na égua ocorre no outono e no inverno, época em que há menor luminosidade. Nesta fase não há dominância folicular, o ovário fica polifolicular, com folículos pequenos e útero flácido. Como não há dominância, não há ovulação pois nesta fase não há concentrações de LH suficientes para que a ovulação ocorra. Esse fato deve-se à influência da melatonina, pois nos meses de menor luminosidade há mais liberação desse hormônio, que inibe a liberação do GnRH pelo hipotálamo. Com isso, os níveis de FSH e LH vão estar em seus níveis basais. É comum que os folículos comecem a se desenvolver e regridam lentamente. 6. Descreva as funções das gonadotropinas/ quais os hormônios envolvidos na dinâmica folicular e suas funções * LH : estimula a luteinização dos folículos; Estimula a fase de dominância folicular; Estimula a síntese de estrógeno; Responsável pela ovulação; Ação luteotrópica. FSH: Estimula o desenvolvimento folicular; Estimula a síntese de estrogênio; Estimula a síntese de receptores para LH nas células da granulosa e nas células da teca. Outros hormônios GnRh: usado na fase de sincronização da emergência folicular, promove a ovulação e ou luteinização. Estrogênio: Na mesma fase, promove atresia do folículo dominante, sensibiliza receptores de ocitocina induzindo luteólise precoce, leva a manifestação do estro em baixa de progesterona, aumenta pico de LH. Progesterona: Prolonga fase lútea, sensibiliza sistema reprodutivo e induz emergência de nova onda em animais em anestro, pode provocar atresia de folículos (induzindo nova onda) Prostaglandina: usada na fase de indução da luteólise, impedindo produção de progesterona pelo mesmo, favorecendo pico de LH promovendo a ovulação. 7. O que vem a ser superovulação e como é realizada em bovinos? A superovulação é um procedimento realizado nas doadoras de embriões para que tenha múltiplas ovulações. Consiste na estimulação hormonal dos ovários para induzir o desenvolvimento e maturação de vários folículos simultaneamente, de modo que após uma luteólise induzida ovulem durante o mesmo cio. O principal hormônio utilizado para realizar a superovulação é o FSH No protocolo CIDR II, sem observação de cio, no dia 0 aplica-se o benzoato de estradiol via intramuscular e insere-se o implante de progesterona, estimulando a ovulação de folículos desenvolvidos ou desenvolvimento. Do dia 5 ao dia 8, aplica-se o FSH, duas vezes ao dia. No dia 8 aplica-se a prostaglandina para indução da luteólise, e retira-se o implante de progesterona. Depois realizam-se 2 inseminações e espera-se 7 dias para coleta. 8. Defina o que é vitrificação de embriões e cite duas vantagens dessa técnica quando comparada com congelamento de embriões convencional. Vitrificação é a redução brusca da temperatura, através do mergulho rápido em nitrogênio. Há transição direta do estado líquido para o vítreo. Necessita de altas concentrações de crioprotetores que aumentam a viscosidade. 2 intra e 1 extra, etilenoglicol, dmso, sucarose. Vantagens: Não há formação de escamas de gelo que provocam lesão celular de gelo, mais simples e barato. Apesar de crioprotetores serem tóxicos, o embrião será exposto por tempo muito curto. Para transferência deve ser reidratado. 9. Descreva como é realizada a classificação dos oócitos antes da realização da fertilização in vitro? Os oócitos são classificados de acordo com a morfologia do ooplasma e o revestimento do cumulus. Em grau I, II, III e IV, selecionando-se grau I e II. 10. Sobre a transferência de embriões (TE) em bovinos. 7 dias após a inseminação, o blastocisto expandido não congela bem e eclodido não pode ser congelado. a- Qual a temperatura em que realizamos o “seeding” e em qual temperatura estocamos os embriões? -5 a -7; Curva de congelação -0,3 a -0,6; armazenamento em -196ºC b- Qual a importância da anestesia epidural no processo de coleta de inovulação? Para facilitar o manejo durante a coleta, obtendo um bom relaxamento do reto e esfíncter anal. Deve ser realizada uma epidural baixa, para que o animal permaneça em 4 apoios. Coleta de embrião aberta ou fechada, com lavado de cornos uterinos simultaneamente (lavado 4 vezes) ou individualmente. c- Qual a vantagem do uso de etilenoglicol comparado com o glicerol no processo de congelamento de embriões bovinos? O EG é menos tóxico do que o glicerol Substituem a água intracelular favorecendo a desidratação, reduzindo formação de cristais, redução do ponto de congelamento. 11. Duração do estro, momento da ovulação e inseminação artificial da vaca. A média do estro é 12h. A vaca ovula após ao cio, devendo ser inseminada cerca de 12h após verificação do cio. 12. Como uma égua pode emprenhar sendo coberta 24h depois da ovulação?Quando há ovulação no diestro (24 a 48h depois) de um folículo subordinado, que crescia junto ao dominante. Se fertilizado, leva à gestação gemelar. Essa ovulação ocorre pois a progesterona demora mais que 24h para estabelecimento de níveis elevados,para inibir LH. 13. Verdadeiro e falso a) (F ) A progesterona é classificada como um hormônio esteroide e possui função de dilatar a cervix; b) (V) O núcleo paraventricular é o responsável pela produção de ocitocina. c) (V) O estradiol é produzido pelas células da granulosa sob ação do FSH d) (V) O hCG possui ação semelhante ao FSH; e) (F) O folículo primordial caracteriza-se pela presença de um oocito circundado por um única camada de células foliculares e a presença de receptores de FSH; f) (V) A folistatina é produzida pelas células da granulosa e age inibindo a ação do FSH; g) (V) Na capacitação espermática ocorre fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana acrossomal externa; h) (F) O segundo corpúsculo é liberado no momento da singamia; i) (V) Na égua a melatonina faz um feedback negativo no neurônio GnRH; j) (v) O diagnóstico da gestação da égua pode ser feito a partir do 11° dia após a ultima inseminação pela ultrassonografia; - ou rufiação 15 e 21 dias depois 14. Como a conformação da vulva influência a fertilidade da égua? Como podemos avaliar este órgão? Sendo uma primeira barreira de proteção, o ideal é que a conformação vulvar seja vertical, porém ao longo das parições ela tende a se tornar mais horizontal, facilitando entrada de ar, predispondo a contaminações no útero. É avaliada por índice caslik. 15. Como podemos sincronizar o ciclo da doadora com o da receptora equina? Qual intervalo de sincronia podemos trabalhar entre a doadora e a receptora? Há dificuldade na realização de superovulação, por isso é interessante realizar a sincronização entre elas, através da indução da ovulação com hcg. A receptora deve ovular um dia antes ou 4 dias após a doadora (- 1 a 4 dias da ovulação da doadora), sendo que quando a transferência ocorre um dia antes da ovulação da doadora, os resultados são melhores. Se a doadora ovula no D0, a coleta ocorre no D7. Pode–se utilizar a receptora que ovulou em um dia antes ou 4 dias depois da ovulação da doadora. Sendo que utilizando a que ovulou um dia antes da receptora, no dia da transferência, que ocorre próximo ao D7 da doadora, a receptora estará no D8 (ela está um dia à frente da doadora, pois seus níveis de progesterona estarão ainda mais elevados, o que é muito vantajoso). é ideal trabalhar com as receptoras que estejam no D8 no momento da transferência, pois dessa forma, o ambiente uterino está igual e estando a receptora no D8 16. Quais as etapas dos protocolos de sincronização com progesterona na espécie bovina? Protocolo com Progesterona: Dia 0: aplicação de benzoato de estradiol e progesterona, levando a sincronizar a emergência folicular. No caso de animais com folículo grande, a rápida ação do dispositivo de progesterona impede a ovulação (altas concentrações de progesterona, independente da concentração de estradiol, inibem o GnRH) e o folículo entra em atresia. No caso de um folículo de 6mm (fase de seleção) é necessário o FSH para estimular seu crescimento, no entanto, o estrógeno aplicado faz feed-back negativo com o FSH e este folículo pequeno deve entrar em atresia. Em ambos os casos se inicia uma nova onda folicular. Dia 7: aplica-se prostaglandina induzindo a luteólise, pois podemos ter um CL do ciclo anterior e retira-se o dispositivo de progesterona. Dia 9: em 2 dias a concentração de progesterona já abaixou o suficiente e ainda foi dado tempo para o folículo crescer um pouco mais. É aplicado benzoato de estradiol, GnRh, LH ou hCG induzindo a ovulação. O LH é pouco usado porque é caro, enquanto o benzoato de estradiol custa 60 centavos. Dia 10/11: é feita inseminação artificial de acordo com o fármaco escolhido para induzir a ovulação, podendo ser de 12-16h ou 24-30h após a indução da ovulação. 17. Em que momento do ciclo estral devemos iniciar a superovulação nas doadoras da espécie bovinos visando a transferência de embriões? 8 e 10 dia (folículo no final da primeira onda) 7. Defina o que é o período de serviço e o período seco de uma vaca leiteira e responda em seguida como o período seco pode interferir na duração do período de serviço?* Doadoras devem apresentar um estado nutricional adequado Período seco é a interrupção da produção de leite para intensificar e regenerar álveolos, consomem alimentos menos energéticos. O período de serviço é o intervalo parto/concepção. Quanto maior o período de serviço, menor o número de bezerros e menor produção de leite diária. O manejo inadequado do período seco favorece o desenvolvimento de doenças que afetam o sistema reprodutivo e consequentemente a duração do período de serviço. Vacas amamentando, principalmente mais velhas submetidas à superovulação ao longo da vida, apresentam um útero distendido e pregueado, incompatível com a lavagem.* 21. Diferencie o corpo lúteo de uma vaca vazia e de uma vaca gestante 22. Uma égua perdeu a gestação com 30 dias e outra com 60. As duas vão retornar ao cio para ser novamente inseminadas? Apenas a com 30 dias. Com 40 dias de gestação ocorre a formação dos cálices endometriais, os quais produzem eCG, responsável pela formação de corpos lúteos acessórios e com ação luteotrópica, aumentando a síntese de progesterona nos corpos lúteos. Apenas com 120 dias ocorre necrose da vascularização ao redor dos cálices, levando a sua regressão e portanto supressão do eCG. Desta forma, o animal que perde a gestação com 30 dias retorna ao cio, enquanto o animal que perde a gestação com 60 dias apresenta altos níveis de progesterona, inibindo o pico de LH e, portanto, a ovulação. Quando ocorrer regressão e os níveis de progesterona reduzirem a estação de monta terá acabado. Nesses casos não adianta administrar prostaglandina exógena, pois o eCG continuará levando a formação de corpos lúteos acessórios. Se ao inves de dar o ciprionato de estradiol (induz pico de lh no anestro/secas), eu desse o benzoato de estradiol (usado com dispositivos e implantes de progesterona, tratamento de cio silencioso pós parto, induz atresia do dominante). O que aconteceria? a ovulação, com diferença no tempo de ocorrência. 23. Sobre os protocolos de criopreservação de oócitos e embriões, assinale (v) ou (f) para as afirmativas abaixo (v ) todo o protocolo de criopreservação de uma célula tem que ser suficientemente lento para previnir a cristalização da gaua intracelular e suficientemente rapida para previnir a exposição das células a elevadas concentrações de eletrólitos antes da congelação (f ) A concentração dos crioprotetores na tecnica de congelação lenta é maior que na tecnica de vitrificação (v) A diferença na sobrevivencia de oócitos e embriões criopreservados esta associado principalmente a diferença no tamanho, na quantidade de agua intracelular e numero de celulas Freemartin: fêmea nasce estéril, com comportamento masculinixado após gestação gemelar com feto masculino. Vantagens da sincronização do cio: permite a inseminação artificial em propriedades com deficiência na identificação de cio, melhora a eficiência reprodutiva do rebanho, concentração do nascimento dos bezerros facilitando o manejo, concentrações dos partos em épocas do ano mais favoráveis, comercialização de lotes de bezerros com idade homogênea. Uma fazenda deve-se ter uma boa estrutura física na propriedade a fim de permitir a separação dos animais de acordo com a situação em que estejam dentro do programa, identificação confiável e eficaz dos animais, seleção prévia dos animais quanto aos aspectos sanitários, reprodutivos e nutricionais, animais em bom score corporal e ciclando, detecção de cio eficiente dependendo do tipo de método de sincronização implantado. Quanto a observação de cio: No Brasil a detecção de cio é um dos problemas para implementação da IATF, logo, a sincronização corrige e permite sua implantação, poisprograma o cio para que ocorra em período pré determinado. Porém alguns métodos não dispensam essa fase, não sendo piores por isso, justamente porque a detecção é mais difícil. A falha ocorre por cio curto, momento da manifestação do cio, falha na identificação dos animais, falta de condições ideias ou clima favorável problemas hormonais na manifestação do estro (vacas leiteiras). Pode ser através do uso de rufião (macho inteiro com pênis desviado ou vasectomizado, sensitivo e produtor de feromônios, que monta nas vacas.), adesivos de monta, buçal marcador acoplado ao rufião. Para escolha do método: a viabilidade econômica, a estrutura da propriedade, a presença de mão de obra (observador de cio e inseminador) e presença de rufiões. Fases da sincronização: sincronização da emergência folicular, indução da luteólise e indução da ovulação. Exemplo de protocolo: A sincronização da emergência folicular pode ser feita com aplicação de GnRH e implante de progesterona. Como esta etapa é realizada independentemente da fase do ciclo onde as vacas se encontrem, o animal pode estar em 3 situações: animal com folículo pré-ovulatório onde já houve luteólise, animal com folículo pré-ovulatório com CL e animal com folículo pequeno. Na primeira situação antes que a progesterona exógena impeça a ovulação, o GnRH (ação mais rápida) atua na adenohipófise promovendo e potencializando o pico de LH, assim o animal vai ovular e produzir corpo lúteo, o qual produzirá progesterona (além da progesterona exógena) e haverá o início de uma nova onda. Como estamos no início do protocolo não será feita inseminação, para que essa vaca só seja inseminada junto com as demais que se encontram nas outras 2 situações. Em um animal que possua folículo pré-ovulatório, mas ainda tenha CL, as concentrações de progesterona estarão altas, o que associado à progesterona exógena irá impedir a ovulação. Nesse caso o aumento do LH promovido pelo GnRH será responsável pela luteinização dos folículos, e assim como na situação anterior irá se iniciar uma nova onda. Estágios de Desenvolvimento dos embriões: · Estágio 1: massa embrionária simétrica e esférica com blastômeros uniformes em tamanho, cor e densidade. Deve estar no estágio esperado de desenvolvimento. Pelo menos 85% do material celular deve ser de massa embrionária intacta. A zona pelúcida deve ser lisa com superfície uniforme. · Estágio 2: irregularidades moderadas na forma geral da massa embrionária. Ao menos 50% do material celular deve compor uma massa embrionária viável intacta. · Estágio 3: irregularidades maiores na massa embrionária, no tamanho, cor e densidade das células individuais. Ao menos 25% deve formar uma massa embrionária viável intacta. · Estágio 4: embriões em degeneração, ovócitos ou embriões de uma célula não viáveis. 25% de blastômero vivo já é o suficiente para formar feto, por isso você pode usar o 3, mas não é recomendado. O embrião de estágio 1 é o único a ser congelado, e o 2 em última opção (a inoculação da chance de sobrevida maior). No dia 6 espera-se encontrar uma mórula, dia 7 blastocisto e dia 8 blastocisto expandido. Além da classificação de códigos feita pela IETS (internacional), temos a classificação feita pela SBTE (nacional) que preconiza 6 tipos: embrião I (excelente), embrião II (bom), embrião III (regular), embrião IV (pobre), embrião degenerado (Dg), e não fecundado (NF). INOVULAÇÃO: O ideal é transferir com doadora e receptora do mesmo dia. Caso isso não seja possível, é melhor que a receptora esteja em um dia antes, por exemplo: se for coletado um blastocisto expandido (estrutura de 8 dia) é melhor colocar numa receptor que ovulou há 7 dias do que há 9, tendo maior chance de reconhecimento materno fetal. A inovulação pode ser feita pelo método cirúrgico ou técnica transcervical. No primeiro a taxa de prenhez é melhor, pois você coloca diretamente no local onde ele foi retirado. É uma técnica feita com laparotomia de flanco ipsilateral ao ovário com CL. O corno uterino é exposto e o embrião é inovulado no terço anterior do corno. A desvantagem é que é difícil exteriorizar o corno uterino sem causar traumas no trato reprodutivo, principalmente em novilhas, vacas grandes e gordas; além disso, diminui o reaproveitamento de receptoras. Já a técnica transcervical pode ser feita pelo método francês e alemão, mas hoje é usado o método brasileiro. Deve-se ter cuidado com a manipulação excessiva do aparelho genital, independentemente da técnica, pois senão o útero libera prostaglandina e perde-se a gestação. Nunca deve-se inovular mais de um embrião pelo risco de freemartin. Antes de proceder a inovulação, seleciona-se as receptoras baseada na sincronização, presença e qualidade do CL e tônus uterino. O CL é classificado de 1 a 3 e CLs cavitários, mas com boa massa luteínica são considerados bons. Até o momento, há divergências quanto às taxas de prenhez e qualidade do CL, qualidade do CL e níveis de Progesterona. O que se sabe é que um corpo lúteo com circulação melhor tem maior chance de manter progesterona (ver com eco dopler) e na vaca, como ainda não se administra progesterona exogena, isso é sinônimo de prenhez. FIV: semen fresco ou congelado, avaliar motilidade, separar vivos e mortos (swim up ou gradiente de percoll), capacitação com heparina, meio de fiv e oocitos e espermatozóides. Embriaão in vivo é melhor que fiv, viável.