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Tutoria 1.1 • Defina homeostasia e quais os mecanismos envolvidos? Reposta da tutoria: É um processo de autorregulação por meio do qual sistemas biológicos tendem a manter sua estabilidade para se ajustarem a condições ótimas de sobrevivência. A homeostase é controlada por meio de mecanismo retroalimentação, envolvendo a detecção de variações nos parâmetros internos do organismo e a ativação de resposta que ajudam a corrigir essas variações. Os sistemas de controle homeostático geralmente envolvem 3 componentes principais: • um sensor (ou receptor) que detecta mudança no ambiente interno • um centro de controle que processa as informações e tomas as decisões • um efetor que executa a resposta para restaurar as condições normais Feedback negativo: É um mecanismo de autorregulação em que uma mudança em uma variável é detectada e o organismo responde para reverter essa mudança. Ex. a regulação da temperatura corporal. Em contraste com a retroalimentação negativa, a retroalimentação positiva amplia seus estímulos iniciadores, em outras palavras, eles movem o sistema para longe de seu estado inicial. Ao contrário dos ciclos de retroalimentação negativa, ciclos de retroalimentação positiva ampliam o sinal inicial. Ciclos de retroalimentação positiva geralmente ocorrem em processos que precisam ser impulsionados para se completarem e não quando o status quo deve ser mantido. Homeostasia é a forma que o corpo monitora seu estado interno e toma medidas para corrigir perturbações que ameacem a sua função normal. Então se o corpo não consegue manter a homeostasia das variáveis, a função normal é interrompida e um estado de doença, ou condição patológica, pode desenvolver-se As doenças são caracterizadas em dois grupos gerais de acordo com a sua origem: • aquelas que o problema surge a partir de uma insuficiência interna ou falha de algum processo fisiológico normal (exemplo: crescimento anormal de células, que pode originar canceres ou tumores benignos, doenças autoimunes, morte prematura de células ou falha de processos celulares) • aquelas que se originam de alguma fonte externa (exemplo: substâncias químicas toxicas, traumas físicos e microrganismos externos invasores) Em ambos os casos a homeostasia é perturbada e o corpo tenta ativar um mecanismo compensatório Se a compensação for bem-sucedida, a homeostasia é restabelecida. Se a compensação falha, o resultado pode ser uma doença (fisiopatologia) Meio interno O meio interno é o ambiente aquoso interno que circunda as células. É um “mar interno” dentro do corpo, chamado de líquido extracelular (LEC). O LEC funciona como um meio de transição entre o ambiente externo de um organismo e o líquido intracelular (LIC). Como o LEC é uma zona de tamponamento entre as células e o mundo externo, os processos fisiológicos elaborados evoluíram para manter a composição do LEC relativamente estável. • Quando a composição do líquido extracelular varia além se seu intervalo normal de valores, são ativados mecanismo compensatórios para tentar fazer o líquido retornar ao estado normal. A homeostasia depende do balanço O corpo humano é um sistema aberto que troca calor e matéria com o ambiente externo. Para manter a homeostasia o corpo deve manter o balanço de massa. A lei do balanço de massa diz que se a quantidade de uma substância no corpo deve permanecer constante, qualquer ganho deve ser compensado por uma perda igual. • Exemplo: a perda de água para a ambiente externo (saída) pelo suor e pela urina deve ser balanceada pelo ganho de água a partir do ambiente externo somado à produção metabólica de água (entrada) Homeostasia não significa equilíbrio (por que equilíbrio implica que a composição do LEC e LIC sejam idênticas, o que não ocorre na prática) A hemostasia se refere a estabilidade, ou constância, do meio interno do corpo (estabilidade do líquido extracelular). Em um estado de homeostasia, a composição de ambos os compartimentos do corpo é relativamente estável (estabilidade dinâmica, pois as substâncias estão constantemente se movendo de um lado para o outro) Por isso: o objetivo da homeostasia é manter um estado de estabilidade dinâmica entre os compartimentos do corpo, e não tornar os compartimentos iguais. Sistema de controle e homeostasia Para manter a homeostasia, o corpo monitora certar funções-chave, como a PA e a glicemia, as quais devem permanecer dentro de um intervalo de operação específico se o corpo deseja se manter saudável. Essas importantes variáveis reguladas são mantidas dentro de seu intervalo aceitável (normal) por mecanismo de controle fisiológicos ativados se a variável se distanciar muito do seu ponto de ajuste. Existem dois padrões básicos de mecanismos de controle: controle local e controle reflexo de longa distância. Na forma mais simples, todos os sistemas de controle possuem: 1- um sinal de entrada 2- um controlador ou centro integrador (integra a informação aferente e inicia uma resposta apropriada 3- um sinal de saída que produz uma resposta Controle local (restrito a um tecido) A forma mais simples de controle é o local, que está restrito ao tecido ou à célula envolvida. • Nesse controle uma mudança relativamente isolada ocorre em um tecido • Uma célula próxima ou um grupo de células detecta a mudança em suas imediações e responde, normalmente liberando uma substância química (a resposta fica restrita a região onde a mudança ocorreu) Exemplo: quando a concentração de oxigênio em um tecido diminui, as células que revestem os pequenos vasos sanguíneos que levam o sangue àquela área detecta a concentração reduzida de oxigênio e respondem secretando um mensageiro químico. Esta molécula sinalizadora se difunde até a musculatura lisa da própria parede do vaso, levando uma mensagem que diz para essa musculatura relaxar. • O relaxamento aumenta o diâmetro, aumentando o fluxo sanguíneo para o tecido, e consequentemente, levando mais oxigênio para àquela área Controle reflexo: utiliza sinalização de longa distância (o termo controle reflexo se refere a qualquer via de longa distância que utilize o sistema nervoso, endócrino ou ambos) • As alterações que se distribuem por todo o corpo, isto é, de natureza sistêmica, necessitam de sistemas de controle mais complexos para a manutenção da homeostasia. • Exemplo: A pressão arterial para distribuir o sangue por todo o corpo é muito mais uma questão sistêmica do que local Um reflexo fisiológico pode ser dividido em duas partes: uma alça de resposta e uma alça de retroalimentação Alça de resposta: uma alça de resposta tem três componentes primários 1- Sinal de entrada 2- Centro integrador 3- Sinal de saída Esses componentes podem ser expandidos em uma sequência de 7 passos • Estímulo > sensor > sinal de entrada > centro integrador > sinal de saída > alvo > resposta. • O lado de entrada da alça começa com o estímulo (alteração que ocorre quando a variável se afasta do intervalo desejado). Um sensor especializado monitora a variável. Se o sensor for ativado pelo estímulo, ele envia um sinal de entrada para o centro integrador. O centro integrador avalia a informação e gera um sinal de saída. O sinal de saída direciona-se a um alvo responsável por produzir a resposta. • Se a resposta for bem-sucedida, ela levara a variável novamente ao intervalo desejado Importante 1- Centro integrador: parte do sistema endócrino ou nervoso 2- Sinal de saída: sinais químicos, elétricos ou ambos 3- Alvos ativados: qualquer célula Alças de respostas É a sequência do estímulo à resposta. Importante saber que é possível descrever sistemas que estão sobre controle duplo Exemplo: uma casa possui um ar-condicionado e um aquecedor, e o proprietário deseja que a temperatura da casa permaneça em 21 graus. Nas manhas frias, quando a temperatura da casa cai o aquecedorliga. A medida que o dia passa e a temperatura ambiente aumenta, o aquecedor não é mais necessário e desliga. Quando o sol aquece a casa mais que o necessário o ar-condicionado liga para resfriar a casa. • Dessa forma, o ar-condicionado e o aquecedor têm controle antagônico sobre a temperatura da casa, pois trabalham em direções opostas • Situações semelhantes são vistas no corpo humano quando duas divisões do sistema nervoso ou dois hormônios distintos tem efeitos opostos sobre um único alvo Alças de retroalimentação (as alças de retroalimentação modulam a alça de resposta) A alça de resposta é apenas a primeira parte de um reflexo. No exemplo do aquário, o sensor envia a informação sobre a temperatura para a caixa de controle, que ativa o aquecedor. Entretanto, após o início da resposta, o que impede o aquele de levar a temperatura da água para valores muito elevados? • A solução é uma alça de retroalimentação, na qual a resposta “retroalimenta” o sistema, influenciando a entrada da via reflexa • Exemplo: o sensor monitora continuamente a temperatura e envia essa informação para a caixa de controle. Quando a temperatura ultrapassa o valor máximo aceitável, ela desliga o aquecedor, encerrando a resposta reflexa Retroalimentação negativa: são homeostáticas É uma via que em resposta se opõe ou remove a o sinal, as alças de retroalimentação negativa estabilizam a variável regulada e, assim, auxiliam o sistema na manutenção da homeostasia. Com a perda do estímulo, a alça daquela via é desativada • As alças de retroalimentação podem restabelecer o estado normal (desativa a alça de resposta), mas não tem como impedir o distúrbio inicial Na maioria dos reflexos, as alças de retroalimentação são homeostáticas, ou seja, são negativas- isto é, são programadas para manter o sistema no ponto de ajuste dele ou próximo dele, fazendo a variável manter-se relativamente estável • O quão bem um centro integrador consegue manter a estabilidade depende da SENSIBILIDADE do sistema • No caso do aquário, a caixa de controle está programada para ter uma sensibilidade de + ou – 1 grau. Ou seja, se a temperatura for 29 graus, o caixa vai enviar uma resposta que ligara o aquecedor, fazendo com que a temperatura suba. Quando a temperatura for 31 graus, a caixa vai enviar uma resposta que deligara o aquecedor, fazendo com que gradualmente a temperatura abaixe novamente, iniciando, assim, um novo ciclo (o resultado final é uma variável regulada que oscila ao redor do ponto de ajuste) Alguns sensores são mais sensíveis que outros. Por exemplo, os sensores que disparam os reflexos para conservação de água quando a concentração aumenta apenas 3%, mas os sensores para baixos níveis de oxigênios no sangue não respondem até que o nível de oxigênio tenha diminuído 40% • Sensibilidade então é o intervalo de variação que o sensor tolera, sem ser ativado Retroalimentação negativa: as alças de retroalimentação positivas não são homeostáticas (elas afastam do ponto de ajuste com o objetivo de finalizar um estímulo e assim voltar a homeostase) Algumas vias reflexas não são homeostáticas. Nesse caso, a reposta reforça o estímulo, em vez de reduzi-lo. A resposta leva a variável regulada para valores ainda mais afastados do normal. Isso dá início a um ciclo vicioso de aumento contínuo da resposta, deixando o sistema temporariamente fora de controle. • Como ela intensifica a resposta, ela necessita de alguma intervenção ou eventos externos à alça para que seja interrompida Controle antecipatório As alças de retroalimentação negativa podem estabilizar uma função ou mantê-la na faixa normal, mas são incapazes de impedir que a mudança que desencadeou o reflexo seja produzida. Entretanto, alguns reflexos de desenvolveram para que o corpo possa prever uma mudança que está prestes a acontecer e possa ativar uma alça de resposta antes da mudança • Um exemplo fisiológico de controle antecipatório fácil de ser compreendido é o reflexo da salivação. A visão o cheiro ou até mesmo o pensamento no alimento são suficientes para fazer a boca salivar Observação: nos sistemas fisiológicos, os pontos de ajuste de diversas variáveis reguladas são diferentes de pessoa para pessoa. Os pontos de ajuste de uma pessoa também podem mudar ao longo do tempo • Os fatores que influenciam os pontos de ajuste incluem ritmos biológicos, hereditariedade e as condições as quais a pessoas já se habitou • Quais fatores externos podem levar ao desequilíbrio homeostático Vários fatores podem interferir no equilíbrio homeostático como: temperatura ambiental, hidratação, alimentação, atividade física, estresse, exposição a substâncias toxicas, radiação, medicamentos, infecções, ritmos circadianos (pode afetar a produção de hormônios), envelhecimento, condições sociais e emocionais (impacto na regulação hormonal e imunológica), pressão atmosférica, poluição do ar, alterações hormonais, lesões físicas, exposição a radiação solar • Nessa SP, nós vamos tratar sobre: temperatura ambiental, alimentação, atividade física, estresse, hidratação, exposição a radiação solar Temperatura Hidratação Os mecanismos fisiológicos envolvidos na desidratação são vários complexos. A desidratação leva ao decréscimo da água corporal total, o que inclui o défice de volume dos líquidos extracelular e intracelular, tal como a redução do volume de plasma sanguíneo. O decréscimo do volume plasmático leva ao aumento da frequência cardíaca, à redução do débito cardíaco, assim como à diminuição do fluxo sanguíneo cutâneo para os músculos esqueléticos. O metabolismo do musculoesquelético também poderá estar alterado, aumentando o esforço fisiológico para determinada atividade, com aumento da utilização do glicogénio e formação de mais ácido láctico, isto é, maior contribuição do metabolismo anaeróbio para a produção energética. Quando a temperatura do corpo está muito alta, os vasos sanguíneos dilatam-se, as glândulas sudoríparas secretam fluido e se perde calor pelo corpo. Ao perder calor para o ambiente, a temperatura corporal voltar ao normal. Primeiro, a desidratação estimula o centro de sede do cérebro, provocando sede, um potente motivador para que as pessoas bebam mais líquidos. Se a ingestão de água não corresponder à perda de água, a desidratação se agrava. A sudorese diminui e menos urina é excretada. A água se desloca do interior das células para a corrente sanguínea para manter o volume necessário de sangue (volume sanguíneo) e a pressão arterial (consulte também A água no corpo). Se a desidratação continuar, os tecidos do corpo começam a secar e as células começam a encolher e a funcionar inadequadamente. Os sintomas de desidratação (leve a moderada) incluem: • Sede • Diminuição da sudorese • Diminuição da elasticidade da pele • Diminuição da produção da urina • Boca seca No caso de desidratação grave, a sensação de sede pode efetivamente diminuir e a pressão arterial pode cair, provocando sensação de desmaio iminente ou desmaio, especialmente ao levantar-se (um quadro clínico denominada hipotensão ortostática). Se a desidratação continuar, ocorrem choque e graves danos aos órgãos internos, tais como rins, fígado e cérebro. As células cerebrais são particularmente suscetíveis a níveis mais graves de desidratação. Por isso, a confusão é um dos melhores indicadores do agravamento da desidratação. A desidratação muito grave pode levar ao coma e à morte. Estresse O estresse é uma resposta complexa do corpo a situações desafiadoras ou ameaçadoras, conhecidas como estressores. Esse processo envolve uma variedade de sistemas biológicos e mecanismos de feedback que preparam o corpo para lidar com a situação. O sistema de resposta ao estresse é mediado principalmente pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal(HPA) e pelo sistema nervoso simpático. Vamos explorar como o feedback opera durante o estresse: 1. Estímulo Estressor: a percepção do estressor ativa a amígdala, uma parte do cérebro envolvida na resposta ao medo e à emoção. 2. Hipotálamo: a amígdala envia sinais ao hipotálamo, que é uma parte do cérebro responsável por muitas funções autônomas e endócrinas, incluindo a regulação do estresse. O hipotálamo ativo o sistema nervoso simpático. 3. Sistema Nervoso Simpático: envolve aumento da frequência cardíaca, dilatação das vias aéreas, liberação de adrenalina, entre outros efeitos. 4. Hipófise: o hipotálamo também envia sinais à glândula pituitária (hipófise), que é uma glândula endócrina. A glândula pituitária libera o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) na corrente sanguínea. 5. Adrenais: o ACTH estimula as glândulas adrenais (ou suprarrenais) a liberar hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina. O cortisol desempenha um papel crucial na regulação da resposta ao estresse, ajudando a mobilizar a energia necessária para lidar com a situação. 6. Feedback Negativo: a medida que os níveis de cortisol aumentam, o hipotálamo e a hipófise detectam esses níveis elevados e reduzem a produção de ACTH. Isso ajuda a diminuir a liberação de cortisol, interrompendo a resposta ao estresse quando a situação ameaçadora diminui. 7. Recuperação: quando a situação estressante diminui, o corpo gradualmente retorna ao estado de equilíbrio (homeostase). O sistema nervoso parassimpático, em oposição ao simpático, entra em ação para promover a calma e a recuperação. Esforço físico Durante a prática de exercício físico – o responsável pela geração de calor independente de fatores externos –, o corpo busca a manutenção da temperatura corporal em torno de 37º C. Para que isto seja possível, o mecanismo de evaporação do suor é meio primário pelo qual o corpo busca manter sua homeostase. A magnitude da perda hídrica durante o exercício é dependente de fatores como a individualidade, as características da atividade física e as condições ambientais. Diante disso, a reposição de líquidos é essencial para a manutenção do desempenho e, principalmente, para garantir um funcionamento satisfatório do sistema cardiovascular. Neste contexto, a seleção de uma bebida para ser consumida durante o exercício com o objetivo de reposição dos fluidos corporais perdidos deve respeitar algumas características específicas para promover uma recuperação hidroeletrolítica e metabólica adequada • Quais processos envolvidos levaram ao desmaio Resposta da tutoria: O desmaio é causado pela baixa oxigenação cerebral devido a diminuição da pressão arterial (hipotensão), vasodilatação, que podem ter sido causados pela alta temperatura e desidratação, hipotensão postural . O desmaio, também conhecido como síncope, é uma perda temporária de consciência devido à diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Existem vários fatores e feedbacks envolvidos no processo que leva ao desmaio. Vou explicar de forma geral como isso acontece:.. 1- Hipotensão Ortostática: Quando alguém se levanta rapidamente, o sangue se acumula temporariamente nas extremidades inferiores devido à ação da gravidade. Isso reduz o retorno venoso ao coração e, por consequência, o volume de sangue que o coração bombeia. O feedback barorreflexo, que envolve barorreceptores nas artérias e no coração, normalmente responde a essas mudanças ajustando a frequência cardíaca e a força das contrações para manter a pressão arterial estável. No entanto, em algumas pessoas, essa resposta pode ser lenta, resultando em uma queda temporária da pressão arterial e, em casos extremos, no desmaio. 2- Reflexo Vasovagal: O reflexo vasovagal é uma resposta complexa que envolve o sistema nervoso autônomo. Ele pode ser desencadeado por estímulos emocionais intensos, como ver sangue, sentir medo ou ansiedade, ou até mesmo pela dor intensa. Esses estímulos ativam o sistema nervoso parassimpático, levando a uma vasodilatação periférica (aumento dos vasos sanguíneos) e bradicardia reflexa (redução da frequência cardíaca). O resultado é uma queda significativa na pressão arterial e, em muitos casos, desmaio. 3- Dor Intensa: A dor é um estímulo que pode ativar o sistema nervoso simpático, desencadeando uma resposta de "luta ou fuga". Isso inclui o aumento da frequência cardíaca e a constrição dos vasos sanguíneos para redirecionar o fluxo sanguíneo para os músculos e órgãos vitais. Se a dor for súbita e intensa, a resposta do sistema nervoso simpático pode ser acompanhada por uma queda subsequente da pressão arterial devido ao efeito da vasodilatação após a vasoconstrição inicial. 4- Excesso de Calor: Quando está quente, o corpo dilata os vasos sanguíneos periféricos para dissipar o calor. Isso leva a uma redistribuição do sangue e pode resultar em uma queda temporária da pressão arterial. Se a pessoa estiver desidratada, essa queda na pressão arterial pode ser mais pronunciada, aumentando o risco de desmaio. 5- Atividade Física Intensa: Durante o exercício, a demanda por oxigênio e nutrientes aumenta nos músculos ativos. Isso leva a um redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos, resultando em uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo cerebral. Em casos extremos, isso pode levar a uma queda da pressão arterial e ao desmaio, especialmente se o corpo não estiver adequadamente preparado para a intensidade do exercício. 6- Desidratação: A falta de líquidos no corpo reduz o volume de sangue circulante, diminuindo a pressão arterial. Isso pode ser agravado por mudanças de posição rápidas, já que o sistema cardiovascular pode não ser capaz de compensar efetivamente a queda de pressão. 7- Arritmias Cardíacas: As arritmias são alterações no ritmo cardíaco que podem afetar a eficácia do bombeamento sanguíneo. Bradicardia (batimentos cardíacos lentos) pode resultar em uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, levando ao desmaio. Taquicardias (batimentos cardíacos rápidos e irregulares) também podem afetar o fluxo sanguíneo eficaz e levar a desmaios. 8- Condições Médicas Crônicas: Condições como diabetes, doença de Parkinson e distúrbios neurológicos podem afetar a regulação da pressão arterial devido ao comprometimento do sistema nervoso autônomo. 9- Medicamentos: Alguns medicamentos, como os usados para tratar a hipertensão (pressão arterial alta), podem causar uma queda excessiva da pressão arterial e aumentar o risco de desmaio. • Quais o mecanismo homeostático que revertem o desmaio? Resposta da tutoria: Ativação do sistema nervoso simpático, que leva a vasoconstrição e aumento da frequência cardíaca e aumento da frequência respiratória pelo sistema nervoso autônomo. Os mecanismos homeostáticos que revertem o desmaio (síncope) estão relacionados à restauração do fluxo sanguíneo adequado para o cérebro e à estabilização da pressão arterial. Quando ocorre o desmaio, o corpo ativa respostas automáticas para reverter a situação e recuperar a consciência. Alguns dos principais mecanismos incluem: 1- Reposicionamento: Quando uma pessoa desmaia, os músculos relaxam e o corpo muitas vezes assume uma posição horizontal. Isso ocorre porque a gravidade ajuda a redirecionar o fluxo sanguíneo para o cérebro quando a pessoa está deitada. Ao deitar-se, o coração não precisa vencer a força da gravidade para bombear sangue para o cérebro, o que facilita o fluxo sanguíneo. 2- Ativação do Sistema Nervoso Simpático: O sistema nervoso simpático é ativado em resposta à queda da pressão arterial e à necessidade de aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro e outros órgãos vitais. Isso resulta em um aumento da frequência cardíaca (taquicardia) e na contração dos vasos sanguíneos periféricos (vasoconstrição). A taquicardia aumenta a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada batimento, enquanto a vasoconstrição ajuda a direcionar o sangue paraos órgãos essenciais. 3- Vasoconstrição Periférica: A vasoconstrição é uma resposta do sistema nervoso autônomo que envolve a constrição dos vasos sanguíneos periféricos. Isso ajuda a redirecionar o fluxo sanguíneo dos membros e da pele para órgãos vitais, incluindo o cérebro. Ao estreitar os vasos sanguíneos periféricos, a pressão arterial pode ser aumentada para normalizar o fluxo sanguíneo cerebral 4- Aumento da Frequência Cardíaca: A taquicardia (aumento da frequência cardíaca) é uma resposta do sistema nervoso autônomo para garantir que o coração bombeie mais sangue por unidade de tempo. Isso aumenta o débito cardíaco, o que contribui para uma maior circulação sanguínea e ajuda a manter a pressão arterial. O aumento da frequência cardíaca é uma forma eficaz de aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. 5- Vasodilatação Cerebral: Enquanto a vasoconstrição periférica direciona o sangue para os órgãos vitais, a vasodilatação cerebral ocorre nos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Isso garante que o fluxo sanguíneo cerebral seja restabelecido de maneira adequada e suficiente para prevenir danos neurológicos. Essa vasodilatação ajuda a equilibrar a pressão arterial e o fluxo sanguíneo. 6- Contração do Baço: O baço pode contrair-se em resposta ao desmaio, liberando mais glóbulos vermelhos na circulação. Isso aumenta o volume sanguíneo circulante, contribuindo para o aumento da pressão arterial. Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio, o que é essencial para manter a função cerebral. 7- Retorno à Consciência: À medida que a pressão arterial é restaurada e o fluxo sanguíneo cerebral retorna ao normal, as células cerebrais voltam a receber oxigênio e nutrientes. Isso permite que a pessoa recupere a consciência após alguns segundos a minutos. Geralmente, a pessoa pode sentir-se tonta, confusa ou fraca por um curto período após acordar. • Qual o papel do sistema nervoso central na homeostase Resposta da tutoria: O sistema de entrada (receptores do sistema nervoso periférico) capta as mudanças, enviam a informação para o SNC que recruta os mecanismos necessários (efetores) e envia as respostas para controlar a situação. • Qual o papel dos neurotransmissores na homeostase Resposta da tutoria: Após a despolarização da célula neuronal é ativada levando as informações da periferia para o centro de comunicação por meio de sinapse. Na sinapse elétrica o fluxo iônico atravessa por junção comunicante (proteínas) e a sinapse química não possui proteínas de membrana, mas há vesículas sinápticas com neurotransmissores que são liberados na fenda sináptica que interagem com o seu receptor (sensorial- SN somático e visceral) e passa a mensagem. Os receptores são chamados de corpúsculos. A medula espinhal é o primeiro meio do SNC que recebe os estímulos por neurônios de primeira ordem e a partir daí vão para o tálamo por meio de neurônios de segunda ordem e segue o seu caminho para o córtex (outros caminhos também podem acontecer). Os neurotransmissores desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase ao transmitir sinais e informações entre as células nervosas (neurônios) no sistema nervoso. Eles são mensageiros químicos que permitem a comunicação entre neurônios e entre neurônios e outras células-alvo, como células musculares e glândulas. O papel dos neurotransmissores na homeostase envolve várias funções essenciais: 1- Regulação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA): O SNA é uma parte crucial na regulação da homeostase, controlando funções automáticas do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, respiração e resposta ao estresse. Neurotransmissores como a acetilcolina e a noradrenalina estão envolvidos na transmissão de sinais entre os neurônios do SNA e nos órgãos-alvo, ajudando a equilibrar as atividades do sistema simpático e parassimpático. 2- Controle da Frequência Cardíaca e da Pressão Arterial: Neurotransmissores como a noradrenalina e a adrenalina (epinefrina) desempenham um papel importante na regulação da frequência cardíaca e da força das contrações cardíacas. Eles também influenciam a constrição ou dilatação dos vasos sanguíneos, afetando a pressão arterial. 3- Regulação do Humor e do Estresse: Neurotransmissores como a serotonina, dopamina e GABA (ácido gama- aminobutírico) estão envolvidos na regulação do humor, resposta ao estresse e ansiedade. Eles desempenham um papel na modulação das respostas emocionais e no equilíbrio emocional, contribuindo indiretamente para a homeostase psicológica. 4- Controle da Temperatura Corporal: O neurotransmissor noradrenalina desempenha um papel na regulação da temperatura corporal. Ele pode atuar nos centros termorregulatórios do hipotálamo, influenciando as respostas do corpo para manter a temperatura dentro de limites normais. 5- Regulação do Apetite e do Metabolismo: Neurotransmissores como a leptina e a grelina estão envolvidos na regulação do apetite e do metabolismo. Eles influenciam os centros de controle do apetite no cérebro, ajudando a manter a ingestão calórica em equilíbrio com as necessidades metabólicas do corpo. 6- Transmissão de Sinais Sensoriais: Neurotransmissores desempenham um papel vital na transmissão de sinais sensoriais do ambiente externo e interno para o sistema nervoso central. Esses sinais incluem informações sobre dor, temperatura, pressão e outros estímulos que afetam a percepção e a resposta do corpo. 7- Coordenação de Movimentos: Neurotransmissores como a dopamina e a acetilcolina são essenciais para a coordenação de movimentos, equilíbrio e controle motor. Eles transmitem os sinais necessários para a contração muscular adequada e a coordenação entre diferentes partes do sistema neuromuscular. 8- Regulação do Sistema Endócrino: Além de regular a transmissão neural, os neurotransmissores também podem afetar a liberação de hormônios no sistema endócrino. Por exemplo, a liberação da hormona estimulante da tireoide (TSH) é controlada pela liberação do neurotransmissor hipotalâmico TRH (hormônio liberador de tireotropina). • Papel dos hormônios na homeostasia Resposta da tutoria: Os hormônios desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase, que é o equilíbrio interno do ambiente celular e do corpo como um todo. Eles atuam como sinais químicos que regulam uma ampla variedade de funções fisiológicas, garantindo que as condições internas do organismo permaneçam dentro de uma faixa ideal para o funcionamento celular e do organismo em geral. Os hormônios são produzidos em glândulas endócrinas e liberados na corrente sanguínea, onde podem viajar para as células-alvo especificas em todo o corpo. Eles afetam essas células-alvo ligando-se a receptores específicos em sua superfície ou dentro delas, desencadeando resposta celulares que regulam uma variedade de processos. Todos os hormônios se ligam a receptores na célula-alvo e iniciam respostas bioquímicas. Essas respostam são o mecanismo de ação celular do hormônio. Os efeitos do hormônio podem variar em tecidos diferentes ou nos diferentes estágios de desenvolvimento ou pode nem funcionar. A responsividade variável de uma célula a um hormônio depende principalmente dos receptores e das vias de transdução de sinal da célula 1- Regulação do Metabolismo 2- Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico: O hormônio antidiurético (ADH), produzido pela hipófise, regula a absorção de água nos rins, ajudando a controlar a concentração de urina e manter o equilíbrio de fluidos. A aldosterona, produzida pelas glândulas adrenais, influencia a reabsorção de sódio e potássio nos rins. 3- Regulação da Pressão Arterial: A angiotensina II, formada a partir da angiotensina I em resposta à renina liberada pelos rins, causa a vasoconstrição e estimula a liberação de aldosterona, o que aumenta a reabsorção de sódio e água, elevando a pressão arterial. 4- Resposta ao Estresse: O cortisol, conhecido como hormônio do estresse, é liberado pelas glândulas adrenaisem resposta a estressores físicos ou emocionais. Ele aumenta a disponibilidade de energia, reduzindo a captação de glicose pelas células e estimulando a liberação de glicose pelo fígado. 5- Regulação da Função Reprodutiva: O estrogênio e a progesterona regulam o ciclo menstrual nas mulheres, influenciando o desenvolvimento do endométrio e a ovulação. A testosterona nos homens promove o desenvolvimento de características sexuais secundárias e a produção de esperma. 6- Regulação da Temperatura Corporal: A tireoide estimula o metabolismo basal, que é a taxa de consumo de energia do corpo em repouso. Isso influencia a produção de calor pelo corpo, auxiliando na manutenção da temperatura corporal. 7- Equilíbrio Mineral: O hormônio paratireoideo (PTH) regula os níveis de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção de cálcio nos rins e liberando cálcio dos ossos. A calcitonina, secretada pela tireoide, reduz os níveis de cálcio no sangue, inibindo a liberação de cálcio dos ossos. 8- Regulação do Equilíbrio Ácido-Base: O hormônio bicarbonato é produzido pelo pâncreas e regula o equilíbrio ácido-base, ajudando a neutralizar o excesso de ácidos no sangue. 9- Regulação da Imunidade: Além do papel clássico dos hormônios nas funções metabólicas, algumas substâncias, como as citocinas, que são secretadas por várias células do sistema imunológico, podem ser consideradas como "hormônios" do sistema imunológico, regulando as respostas inflamatórias e imunes. 10- Regulação do Crescimento e Desenvolvimento: O hormônio do crescimento (GH) é crucial para o crescimento e desenvolvimento do corpo, estimulando a divisão celular e a síntese de proteínas. • Quais os tipos de receptores de para hormônios e neurotransmissores Resposta da tutoria: Os receptores celulares desempenham um papel crítico na manutenção da homeostase, que é o equilíbrio interno do ambiente celular e do corpo como um todo. Eles permitem que as células detectem e respondam a sinais químicos e físicos, ajustando suas atividades para manter as condições internas dentro de uma faixa ótima para o funcionamento celular. Existem vários tipos de receptores celulares, cada um com funções especificas na regulação da homeostase. Exemplos: 1- Receptores de hormônios: esses receptores estão envolvidos na regulação de processos fisiológicos e metabólicos do organismo, como crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. Eles permitem que as células respondam aos sinais hormonais liberados pelas glândulas endócrinas. Exemplos: receptores de insulina, receptores de hormônios esteroides (estrogênio e testosterona) 2- Receptores de neurotransmissores: receptores encontrados nas células nervosas permitem a transmissão de sinais entre os neurônios e outras células, como células musculares. Eles são essenciais para a comunicação do sistema nervoso. Exemplo: perceptores de acetilcolina, receptores serotonina, receptores de dopamina Receptores hormonais: • De membrana celular- proteínas receptoras localizam-se dentro da dupla camada fosfolipídica da membrana celular das células-alvo. Quando se ligam formam o complexo hormônio-receptor desencadeando uma cascata de eventos que resultam em uma resposta biológica específica. Podem ser divididos em Canais iônicos regulados por ligantes (receptor + canal iônico, produz fluxo de íons, efeito rápido) e receptores reguladores da atividade das proteínas intracelulares (as proteínas de transmembrana transmite os sinais para a parte intracelular quando ativada, tem dois tipos principais: acoplados a proteína G e receptores de tirosina-quinases). • Intracelulares- receptores esteroides, têm fatores de transcrição e se ligam ao hormônio. Receptores neuronais: • Canais iônicos ativados por ligante (inotrópicos)- canais proteicos transmembranas que se abrem diretamente quando está em contato com o ligante. Produz resposta fisiológica rápida. • Receptores metabotrópicos- via de sinalização, que pode indiretamente abrir e fechar canais. A proteína é ligada a um neurotransmissor. É mais lenta. Pode mudar as reações seguintes. Observações: a exposição prolongada pode diminuir a resposta de mudança. assim, dessensibilizando o hormônio. (entende que está sendo muito ativado e para) Hormônios Receptores As proteínas receptoras de membrana fazem parte do sistema de sinalização celular. A ligação do receptor com o ligante geralmente desencadeia outro evento na membrana (FIG. 5.9). Às vezes, o ligante permanece na superfície celular, e o complexo ligante-receptor gera uma resposta intracelular. Em outros casos, o complexo receptor- ligante é internalizado em uma vesícula (p. 71). Os receptores de membrana também possuem um papel importante em algumas formas de transporte vesicular, conforme veremos adiante neste capítulo Neurotransmissores Tipos de receptores de neurotransmissores 1. Canais iônicos ativados por ligante: Esses receptores são canais iônicos proteicos transmembranas que se abrem diretamente em resposta a ligação do ligante. 2. Receptores Metabotrópicos: Esses receptores não são canais iônicos. A ligação do neurotransmissor ativa uma via de sinalização, que pode indiretamente abrir ou fechar canais (ou possuem algum outro efeito). Receptores Inotrópicos • Também conhecidos como receptores ligados a canais iônicos, esses receptores respondem rapidamente à ligação do neurotransmissor, causando a abertura ou fechamento imediato dos canais iônicos. • Quando o neurotransmissor se liga ao receptor, o canal iônico associado é ativado, permitindo a entrada ou saída de íons na célula pós-sináptica • Esse influxo ou efluxo iônico gera um potencial pós-sináptico rápido, que pode ser excitatório (potencial de ação mais provável) ou inibitório (potencial de ação menos provável), dependendo do tipo de neurotransmissor e receptor envolvido. • Um exemplo de receptor ionotrópico é o receptor nicotínico de acetilcolina, encontrado nas células musculares e nos neurônios, que é ativado pela ligação da acetilcolina. Receptores Metabotrópicos • Também conhecidos como receptores acoplados a proteínas G, esses receptores não possuem canais iônicos diretamente associados a eles. Em vez disso, eles acionam vias de sinalização intracelular mais complexas e lentas através de proteínas G. • Quando o neurotransmissor se liga ao receptor metabotrópico, ocorre uma série de eventos bioquímicos que levam à ativação de proteínas G associadas. Essas proteínas G ativam ou inibem enzimas intracelulares, gerando segundos mensageiros como o AMP cíclico (cAMP) ou íons cálcio. • Os segundos mensageiros ativam outras proteínas intracelulares, que eventualmente modulam a excitabilidade da célula pós-sináptica • Receptores metabotrópicos podem influenciar a neurotransmissão de maneira mais prolongada e estão envolvidos em processos mais complexos, como a plasticidade sináptica • Um exemplo de receptor metabotrópico é o receptor de serotonina 5-HT1, que regula funções como o humor e a ansiedade. • Qual o papel de um serviço de urgência e emergência Resposta da tutoria: A Rede de Atenção às Urgências tem como objetivo reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emergência de forma coordenada entre os diferentes pontos de atenção que a compõe, de forma a melhor organizar a assistência, definindo fluxos e as referências adequadas. É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; Sala de Estabilização; Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e Atenção Domiciliar. Sua complexidade se dá pela necessidade do atendimento 24 horas às diferentes condições de saúde: agudas ou crônicas agudizadas; sendo elas de natureza clínica, cirúrgica, traumatológica entre outras.