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Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Unidade 1
Fundamentos do Empreendedorismo
Aula 1
Conceituação e Princípios do Empreendedorismo
Videoaula: Conceituação e princípios do empreendedorismo
Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para dar um passo importante na sua formação
pro�ssional? Este vídeo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão do conteúdo,
então não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina
Empreendedorismo e Tecnologias e para a aquisição de um melhor desempenho no mercado de
trabalho. Bons estudos!
Ponto de Partida
Olá, estudante! Boas-vindas à disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Iniciaremos um
caminho de desenvolvimento e, nessa aula, aprenderemos conceitos importantes sobre
empreendedorismo. É importante dizer que o empreendedorismo não é um conceito novo e vem
ganhando cada vez mais destaque, pois os empreendedores são agentes de mudança e são
fundamentais para o desenvolvimento econômico de um país.  
O que podemos perceber é que, ao longo do tempo, o empreendedorismo passou a ter maior
importância e, no decorrer dessa aula, entenderemos melhor os conceitos envolvidos nesse
tema. 
Vamos em frente! 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Vamos Começar!
O que é empreendedorismo? Podemos de�ni-lo como uma característica pessoal de perceber
oportunidades e desenvolver soluções, gerando mudanças. Empreendedorismo, ainda, pode ser
entendido como a criação de um novo negócio ou de uma nova iniciativa, seja como criador de
um negócio próprio ou como colaborador de uma empresa.  
O que você já deve ter percebido é que o empreendedorismo pode ser descrito, ou melhor,
compreendido por características que são observadas nos empreendedores; além disso, existe
uma relação muito clara entre empreendimento e empreendedor.  
Uma boa ideia e um bom planejamento não são su�cientes para o sucesso de uma empresa, e o
contrário também acontece, ou seja, um bom empreendedor sem uma boa ideia e planejamento
não é su�ciente. 
“Uma combinação que gera empreendimentos de sucesso é a associação de uma boa ideia (que
foi devidamente planejada) que gere um empreendimento a um empreendedor (seu gerador ou
que a tenha adotado como sua) disposto a transformá-la em realidade.” (SALIM, 2010, p. 22). 
Existem dois tipos de empreendedores: os empreendedores por necessidade e os
empreendedores por oportunidade. 
As pessoas que empreendem por necessidade, normalmente, são aquelas que perderam seus
empregos ou encontram-se em uma situação que faz com que empreendam por necessidade e,
assim, se aventuram numa situação por falta de opção. Já os empreendedores por oportunidade,
normalmente, são pessoas que conseguem perceber oportunidades de negócio, às vezes ainda
pouco exploradas, e a partir dessa percepção criam ou exploram algo novo. Geralmente, esse
empreendedor realiza um planejamento para veri�car a viabilidade do seu projeto, e o nome dado
a esse tipo de planejamento é Plano de Negócio, o qual você conhecerá mais adiante. 
Agora, muita atenção quanto a esse conceito, pois será que apenas donos de negócios possuem
características empreendedoras? A resposta é NÃO! Dentro das empresas, existem funcionários
que possuem características empreendedoras. Quem são eles? São aqueles funcionários que
trazem ideias e inovações para as empresas, são aqueles que empreendem dentro delas, e a
essa característica damos o nome de intraempreendedorismo. Já posso adiantar que essa é
uma característica pessoal muito procurada por selecionadores, pois pessoas com esse per�l
ajudam no desenvolvimento e crescimento das empresas.  
Imagine-se dono de uma empresa. Você gostaria de ter um funcionário com essas
características? Com certeza, sim! Então, as de�nições de empreendedorismo são entrelaçadas
às características dos empreendedores, e os empreendedores são con�antes e acreditam que
podem fazer algo diferente. Eles sonham e batalham para colocar o seu sonho em ação, em
prática. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Gostou? Tenho certeza de que você se encantará com esse assunto. Você perceberá a
importância dessas pessoas para a nossa sociedade e para a economia de um país.
Siga em Frente...
A ideia, agora, é aprofundar um pouco mais nos conceitos já apresentados. Então, vamos lá! 
A busca contínua por oportunidades é o que caracteriza o empreendedor, e seu instrumento é a
inovação. Empreendedores analisam cenários e enxergam oportunidades que outras pessoas
não enxergam.  
É importante dizer aqui que o empreendedorismo bem-sucedido precisa de ferramentas e
técnicas de gestão e não está apenas baseado em ideias. 
Dornelas (2007) descreve oito tipos principais de empreendedores, conforme pesquisa
desenvolvida por ele: 
Empreendedor Nato ou Mitológico: é o que mais se destaca, suas ideias são brilhantes e,
normalmente, começam do nada. 
Empreendedor que Aprende ou Inesperado: é aquele que, de repente, se depara com uma
oportunidade de negócio e decide se dedicar ao negócio próprio. 
Empreendedor Serial: é apaixonado pelo ato de empreender. Prefere criar algo e gosta da
criação de um novo negócio. 
Empreendedor Corporativo: geralmente, são pessoas muito competentes que assumem
riscos, criam, inovam e trabalham em organizações. 
Empreendedor Social: deseja construir um mundo melhor e envolve-se em causas
humanitárias. 
Empreendedor por Necessidade: geralmente, cria o próprio negócio porque não tem
alternativa, seja por falta de acesso ao mercado de trabalho ou por uma demissão. 
Empreendedor Herdeiro: normalmente, recebe logo cedo a responsabilidade de levar à
frente o legado da família. 
Empreendedor Planejado: é aquele que se prepara para a atividade e elabora um plano de
negócios antes da abertura e acompanha sua implementação. 
Agora está �cando mais fácil entender as diferenças. Talvez, você já tenha tido contato ou
observado esses tipos de empreendedores no seu dia a dia, mas essa diferenciação poderia
gerar dúvidas. 
Falaremos mais um pouco sobre as oportunidades de negócios, a�nal, identi�car uma
oportunidade de negócios é uma das principais características de um empreendedor de
sucesso. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
O termo oportunidade está relacionado a um contexto favorável, então, quando falamos de
oportunidade negócio, estamos falando de quando temos um cenário favorável para a criação de
um produto ou serviço. 
Como saber se realmente temos uma boa oportunidade de negócio? De maneira bem simplista,
até porque voltaremos a falar nesse assunto lá na frente, precisamos ver se ela atende a uma
necessidade, se resolve um problema, se será desejada, se satisfaz uma vontade e se é durável. 
Mas, precisamos tomar alguns cuidados, porque é necessário, por exemplo, conhecer o seu
per�l. De nada adianta identi�car uma oportunidade se você não tem nenhuma familiaridade
com o negócio a ser criado, isso será válido caso você tenha alguém para suprir essa falta de
familiaridade. Um outro cuidado que devemos tomar é com os ramos que já estão saturados,
então dê preferência a áreas que tenham espaço para inovação. 
E, assim, �nalizamos esse bloco, agora entendendo um pouco mais sobre os tipos de
empreendedores e oportunidade de negócio.
Vamos Exercitar?
Um dos objetivos principais de você estudar empreendedorismo é que o conhecimento que você
adquirirá permitirá uma melhor análise das oportunidades e dos caminhos que surgirão na sua
vida e em sua carreira; além disso, ao abordar esse assunto, com questões relacionadas ao
mercado de trabalho e à carreira, você desenvolverá a sua autocon�ança e se sentirá mais
preparado para identi�car oportunidades de negócio e o momento de empreender. 
Darei a você alguns exemplos para melhor compreensão dos conceitos estudados até o
momento. 
Falamos dos empreendedorespor necessidade, então quero contar a história de uma ambulante
que conheci na praia. Estava apreciando o mar durante um feriado com a minha família, quando
fui abordada por Sandra, uma ambulante que vende brigadeiros gourmet na praia. Você pode
pensar que esse ambiente não combina com esse produto, mas compramos muitos brigadeiros.
Fiquei encantada com o atendimento, pois ela sabia falar sobre os ingredientes dos brigadeiros,
se possuíam glúten, lactose, entre outros elementos que poderiam causar intolerância. Sandra
também tinha uma embalagem bem pensada, na qual ela colocava cinco brigadeiros em potes
plásticos (não descartáveis), o que agregava valor ao seu produto e não gerava lixo, o que é
melhor para o meio ambiente. Outra coisa que me chamou atenção foi a entrega de um cartão
para que solicitássemos brigadeiro pelo aplicativo WhatsApp sempre que estivéssemos na praia.
Sandra visivelmente possuía quali�cação e perguntei a ela o que a levou a se tornar ambulante e
vender brigadeiros na praia. Ela logo me respondeu que perdeu o emprego e precisou encontrar
uma forma de criar seus �lhos e sustentar a moradia. Podemos ver que Sandra encontrou uma
oportunidade de negócio e com os diferenciais que possui acabou desenvolvendo clientela.  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Agora é a sua vez!  
Você conhece um empreendedor de sucesso? Que tipo de empreendedor ele é? Qual a área de
atuação dele: saúde, educação, comércio etc.? Qual a razão que fez você classi�cá-lo como
empreendedor de sucesso? Quais as características pessoais que essa pessoa possui que te
chamam a atenção? 
Já é sabido que a população brasileira está envelhecendo, você identi�ca alguma oportunidade
de negócio para empreender? Você se vê como empreendedor? Pretende empreender no futuro? 
Mesmo que você não queira ter um negócio próprio, você pode empreender na sua carreira de
técnico em administração. Vamos pensar... Quais são as oportunidades que a sua carreira traz? 
Você consegue perceber como esse conceito é aplicável em sua vida? 
Então, �nalizamos essa aula com os principais conceitos de empreendedorismo. 
Não deixe de assistir ao vídeo da aula. 
Saiba mais
No vídeo, Empreende[dor]: a coragem de admitir a queda e se reerguer, o empreendedor Rogério
Gabriel, do Grupo Prepara, conta a sua trajetória dentro do empreendedorismo. Trata-se de uma
série produzida pela ONG Endeavor, que tem como missão acelerar empreendedoras e
empreendedores que aceleram o crescimento do país.
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.   
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. 
Aula 2
Histórico do Empreendedorismo
https://endeavor.org.br/desenvolvimento-pessoal/empreendedor-fracasso-rogerio-gabriel/
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Videoaula: Histórico do empreendedorismo
Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Estudante, aqui está um vídeo feito especialmente para você. Após assisti-lo, você entenderá as
origens do comportamento empreendedor e do termo empreendedorismo e conhecerá dados da
pesquisa GEM Brasil 2019, tais como características demográ�cas dos empreendedores
brasileiros. Além disso, verá os principais motivos que levaram os empreendedores brasileiros a
empreender. Assistir a esse vídeo melhorará a sua compreensão do conteúdo, então não deixe
de assisti-lo! Bons estudos!
Ponto de Partida
Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Nessa aula, você aprenderá sobre a história do empreendedorismo e a sua evolução, conceitos
importantes sobre empreendedorismo, que serão necessários para a compreensão das próximas
aulas, além de aumentar a sua cultura geral. 
Você verá que, embora o comportamento empreendedor seja algo que sempre existiu, o conceito
de empreendedorismo surgiu apenas no século XVII, na França, e demorou bastante tempo para
chegar ao Brasil. Você também aprenderá que, apesar de o conceito, ou a de�nição, seja novo, os
nossos ancestrais possuíam comportamento empreendedor. 
Vamos aprender um pouco dessa história? Então, vamos lá! 
Vamos Começar!
Falaremos, agora, sobre a história do empreendedorismo. Salim (2010) apresenta a ideia de que
o empreendedorismo é praticado pelos humanos desde quando o homem começou a caçar para
trazer o sustento da família, porém a forma como o empreendedorismo é visto e praticado hoje é
muito diferente da observada naquela época. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Com certeza, nossos ancestrais tinham talento empreendedor, caso contrário não estaríamos
onde estamos. Eles não conheciam o nome, mas sabiam gerir recursos e fazer negócios, o que
foi fundamental para a nossa evolução. 
Para exempli�car, podemos ver o empreendedorismo em construções importantes, como as
pirâmides do Egito e tantas outras, assim, não seria correto dizer que empreendedorismo é um
fenômeno atual. 
É importante chamar a atenção para uma questão: a história do empreendedorismo é diferente
da história do conceito de empreendedorismo. O comportamento empreendedor sempre existiu,
já o conceito surgiu na França, no século XVII, e no Brasil só chegou nos anos 1990. É por esse
motivo que temos a impressão de ser algo novo, mas, na verdade, ele existe há muito tempo,
apenas recebeu um nome e a utilização desse termo é bem mais recente. 
A palavra entrepreneur, que surgiu em 1725, traz em seu signi�cado aquele que assume risco e
começa algo novo, portanto o conceito de empreendedorismo criado no século XVII continua
trazendo a inovação como seu traço principal. 
É claro que estamos vivendo um momento especial, o empreendedorismo tem sido visto como
fundamental, pois os empreendedores são agentes de mudanças e são importantes para o
crescimento econômico de uma comunidade, região ou país.  
E por que isso acontece? Porque é a partir dele que são criadas inúmeras oportunidades de
empregos, novos produtos e novas soluções, inclusive, para questões sociais. 
A pesquisa GEM 2019/20, realizada com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e
Produtividade (IBPQ), é a maior e mais importante pesquisa sobre empreendedorismo no mundo,
pois levantou dados que revelam que a taxa de empreendedorismo potencial no Brasil teve um
crescimento de 75% de 2019 para 2020, o que nos leva a concluir que 50 milhões de brasileiros
ainda não empreendem. Essa mesma pesquisa mostrou que a taxa de formalização dos
negócios cresceu 29% nesse mesmo período (entre os anos de 2019 e 2020) (GEM, 2020). 
O Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é um consórcio de equipes de pesquisadores na área
de empreendedorismo vinculados a renomadas instituições acadêmicas de pesquisa de mais de
100 países, e é a única pesquisa global que coleta dados diretamente com os empreendedores. 
Para falarmos da evolução do empreendedorismo, não podemos deixar de citar essa pesquisa,
pois ela nos mostra essa evolução. 
Siga em Frente...
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
O empreendedorismo no Brasil é algo muito discutido, pois grande parte da população brasileira
sonha em ter um negócio próprio em algum momento da vida. Um grande problema é que muitas
pessoas dão início ao negócio próprio sem nenhum conhecimento do mercado, sem conhecer o
cenário econômico em que a sua empresa estará inserida e, além disso, não podemos esquecer
que o Brasil é considerado um dos países mais burocráticos para abrir uma empresa. Sabemos
que o brasileiro é considerado criativo, mas apenas criatividade não basta. É necessário ser
ousado para tirar os sonhos do papel e sem criatividade, mesmo que o empreendedor tenha
abundância de recursos, será muitodifícil empreender e fazer o negócio sobreviver em longo
prazo. 
Você já viu que o comportamento empreendedor é algo bem já sabe que o conceito é bem
recente no Brasil. Também, sabe da existência de alguns resultados da pesquisa realizada pelo
GEM. Então, quero apresentar a você alguns resultados dessa pesquisa para que você possa
aprofundar um pouco mais o seu conhecimento no assunto.  
Para que você possa entender melhor a pesquisa, preciso que compreenda alguns conceitos
de�nidos pelo GEM. Segundo a pesquisa GEM 2019 (GEM, 2020), é preciso entender o estágio de
vida do empreendedor como iniciais ou estabelecidos, sendo o primeiro de pessoas que estão à
frente de seus negócios com menos de 3,5 anos de existência, enquanto os empreendedores
estabelecidos são aqueles que são proprietários de negócios consolidados e seus proprietários
recebem algum tipo de remuneração por um período superior a 3,5 anos. Ao citar os
empreendedores iniciais, a pesquisa ainda os classi�ca em nascentes (envolvidos na
estruturação e em um novo negócio, e esses proprietários ainda não receberam remuneração por
mais de três meses) e novos (administram e são donos de um empreendimento, mas já
receberam alguma forma de remuneração por um período inferior a 3,5 anos). 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Figura 1 | Evolução das taxas de empreendedorismo nascente e novo segundo a pesquisa GEM 2019. Fonte: GEM (2020, p.
30). 
A Figura 1 mostra o crescimento do empreendedorismo classi�cado em estágio inicial (novo ou
nascente) no Brasil, o que nos mostra o interesse do brasileiro em empreender. 
Essa mesma pesquisa trouxe a evolução dos números de empreendedores potenciais no Brasil.
Considere empreendedor potencial aquele que tem desejo de começar um novo negócio nos
próximos três anos.
Potenciais
empreendedores
2017 2018 2019
Taxa (% da população de
18 a 64 anos NÃO
empreendedora)
15,3 26,0 30,2
Estimativa (número de
pessoas)
13.124.553 22.092.889 25.545.666
Quadro 1 | Taxa (em %) e estimativa (em unidades) de potenciais empreendedores – Brasil
2017:2019. Fonte: GEM (2020, p. 36).
 
O Quadro 1 mostra um crescimento de quase 100% dos potenciais empreendedores entre os
anos de 2017 e 2019. 
Para entender melhor o trabalho dos empreendedores, o GEM busca entender o comportamento
deles. 
Ocupação paralela Iniciais Estabelecidos
Empregado 20,7 6,2
Aposentado 1,4 2,3
Inválido - -
Desempregado (e procurando
emprego)
15,5 8,8
Dona de casa em período
integral
9,5 13,1
Estudante 5,0 5,7
Nenhuma outra ocupação 47,9 63,9
Total 100,0 100,0
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Quadro 2 | Distribuição percentual da ocupação paralela dos empreendedores por estágio –
Brasil – 2019. Fonte: GEM (2020, p. 52). 
 
O Quadro 2 mostra que empreendedores iniciais ou estabelecidos, além de terem o seu próprio
negócio, muitas vezes exercem outra ocupação. 
Ainda tomando como base a pesquisa GEM 2019, apresentarei a você o “retrato” do
empreendedor brasileiro.
Vamos Exercitar?
Agora, vamos entender o per�l do empreendedor brasileiro, segundo a pesquisa GEM 2019.  
O Quadro 3, a seguir, mostra que, nos empreendedores iniciais, não houve diferença entre
homens e mulheres, porém, nos empreendedores estabelecidos, é possível notar uma maioria
masculina.  
Sexo Iniciais Estabelecidos
Masculino 50,0 56,5
Feminino 50,0 43,5
Total 100,0 100,0
Quadro 3 | Empreendedores iniciais e estabelecidos por sexo. Fonte: GEM (2020, p. 53). 
 
O Quadro 4 apresenta a composição etária dos empreendedores brasileiros. Nota-se que existem
diferenças entre iniciais e estabelecidos. Somente na faixa de 35 a 44 anos que existe uma certa
semelhança entre empreendedores iniciais e estabelecidos. 
Faixa Etária Iniciais Estabelecidos
18 a 24 anos 19,3 8,2
25 a 34 anos 27,7 19,4
35 a 44 anos 27,1 26,5
45 a 54 anos 18,2 27,5
55 a 64 anos 7,7 18,4
Total 100,0 100,0
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Quadro 4 | Composição etária dos empreendedores brasileiros separados em iniciais e
estabelecidos. Fonte: GEM (2020, p. 53). 
 
Com relação ao nível de escolaridade, a pesquisa mostrou que a maioria dos empreendedores
iniciais tinha, no mínimo, o ensino médio completo, e isso também ocorreu com os
empreendedores estabelecidos. Os empreendedores estabelecidos brasileiros que não possuíam
o ensino fundamental completo são, aproximadamente, um terço, conforme mostra o Quadro 5.
Escolaridade Iniciais Estabelecidos
Fundamental incompleto 17,2 31,3
Fundamental completo 21,0 26,2
Médio completo 46,2 32,7
Superior completo ou maior 15,6 9,7
Total 100,0 100,0
Quadro 5 | Nível de escolaridade entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Fonte: GEM
(2020, p. 53). 
 
Não foram percebidas diferenças relevantes entre os empreendedores iniciais ou estabelecidos
em nenhuma das faixas de renda, conforme mostra o Quadro 6.
Renda Familiar Iniciais Estabelecidos
Até 1 salário-mínimo 17,2 14,7
Mais de 1 até 2 salários-mínimos 26,0 24,9
Mais de 2 até 3 salários-mínimos 18,8 21,6
Mais de 3 até 6 salários-mínimos 26,8 26,2
Mais de 6 salários-mínimos 11,1 12,7
Total 100,0 100,0
 
 Quadro 6 | Renda familiar dos empreendedores iniciais e dos estabelecidos. Fonte: GEM (2020,
p. 53).  
 
A motivação, ou seja, o motivo para a ação de empreender, também foi pesquisado pelo GEM. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Motivações % dos empreendedores
Nascentes Novos Iniciais
Mais de uma motivação 79,8 66,0 70,8
Apenas uma motivação 20,2 34,0 29,2
Total 100,0 100,0 100,0
Quadro 7 | Percentual dos empreendedores iniciais segundo as motivações para começar um
novo negócio – Brasil – 2019. Fonte: GEM (2020, p. 57). 
 
O Quadro 8 mostra que os empreendedores são pessoas que querem fazer a diferença no
mundo, e a maioria vê o empreendedorismo como uma maneira de ganhar a vida, uma vez que
os empregos estão cada vez mais escassos.  
Aos entrevistados, foram feitas quatro a�rmações, e eles puderam escolher mais de uma
a�rmação como suas motivações para empreender. Esse resultado consta nos Quadro 7 e 8. 
As quatro motivações apresentadas aos empreendedores foram: para continuar uma tradição
familiar, para construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta, para fazer a diferença no
mundo e/ou para ganhar a vida porque os empregos estão escassos. Segundo a Pesquisa GEM
(2020), falando apenas da motivação dos empreendedores brasileiros nascentes, para 30,4%, é
manter a tradição familiar; 45,6%, construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta; 65,3%,
para fazer a diferença no mundo; 88,7%, para ganhar a vida porque os empregos estão escassos.
Caso você deseje se aprofundar mais nessas motivações, a pesquisa faz um comparativo do
Brasil com outros países e mostra as variações da motivação para empreender segundo as
condições de ocupação dos empreendedores brasileiros, ou seja, ela apresenta o percentual das
motivações para empreendedores que têm as seguintes ocupações: empregado, aposentado,
desempregado, dona de casa, estudante e nenhuma ou outra ocupação. 
Tipos de motivação* Nascentes Novos Iniciais
Para continuar uma
tradição familiar
30,4 25,2 26,6
Para construir uma
grande riqueza ou uma
renda muito alta
45,6 32,4 36,9
Para fazer diferença no
mundo
65,3 44,7 51,4
Para ganhar a vida
porque empregos são
escassos
88,7 88,4 88,4
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Quadro 8 | Tipos de motivação dos empreendedores iniciais. Fonte: GEM (2020, p. 57). 
*Empreendedores iniciais que concordam totalmente ou parcialmente com cada uma das
motivações. O empreendedor pode ter concordado com mais de uma motivação.  
 
Nessa aula, você entendeu a diferença entre empreendedor inicial e estabelecido e conheceu
suas características demográ�cas, como também compreendeu os principais motivos que levam
as pessoas à abertura de um negócio. 
Com certeza, você conhece empreendedores, então escolha um e pergunte a ele sobre as
motivações que o levaram a abrir um negócio. Utilize as a�rmações feitas pela pesquisa GEM
Brasil 2019 e veja seele se encaixa no per�l da maioria. 
Bom trabalho!
Saiba mais
Neste infográ�co Número de empreendedores mais experientes volta a crescer, mesmo com
re�exos da pandemia, elaborado pelo Sebrae, você verá o resumo da pesquisa elaborada pelo
GEM em 2021. Nele, consta a taxa de empreendedores estabelecidos no Brasil em 2021, quem
são os empreendedores iniciais no Brasil e as principais motivações para iniciar um negócio
próprio.  
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.  
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil: 2019. Curitiba, PR: IBQP,
2020. 200 p. Disponível em: https://ibqp.org.br/wp-
content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf. Acesso em: 30 nov.
2022.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Sebrae%2050+50/Not%C3%ADcias/gem-fev-2022.pdf
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Sebrae%2050+50/Not%C3%ADcias/gem-fev-2022.pdf
https://ibqp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf
https://ibqp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Aula 3
A Inovação, o Processo de Empreender e os Principais Teóricos
Videoaula: A inovação e o processo de empreender
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Estudante, este vídeo apresenta o conteúdo dessa aula e foi preparado especialmente para você.
Nele, falarei sobre o que signi�ca inovação, porque é tão importante inovar no processo
empreendedor, as fases do processo e os fatores que in�uenciam o processo empreendedor.
Após assistir a esse vídeo, você entenderá que, para empreender, não basta apenas ter uma boa
ideia, mas precisará de planejamento e muita atitude. 
Vamos lá!
Ponto de Partida
Olá, estudante! 
Nessa aula, você aprenderá sobre o que signi�ca inovação, porque é tão importante inovar no
processo empreendedor, as fases do processo e os fatores que in�uenciam o processo
empreendedor.  
Estudar essas fases dará a você um novo olhar sobre o processo de empreender, pois entenderá
que, para empreender, não basta apenas ter uma boa ideia, mas há necessidade de planejamento
e muita persistência. Você perceberá também que, para conseguir levar adiante a sua ideia, o
empreendedor precisará ter um conjunto de características pessoais que o levarão ao sucesso.  
Vamos lá?
Vamos Começar!
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Começaremos essa aula pela de�nição de inovação. 
Quando falamos de inovação, falamos daquilo que é novo, ou melhor, queremos nos referir a
uma novidade. A inovação está relacionada a construções de soluções diferentes diante dos
desa�os apresentados. Isso serve para a criação de produtos ou serviços que atenderão a uma
demanda existente que ainda não foi atendida. 
Anteriormente, quando falamos de empreendedorismo, �cou claro que a capacidade de
identi�car problemas e oportunidades está ligada à capacidade empreendedora, e que o
empreendedorismo está ligado à inovação. Você já sabe que empreendedor é aquele que detecta
uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. 
Mas, por que é tão importante inovar na hora de empreender? Porque estamos em um mercado
muito competitivo. Imagine-se iniciando um negócio que faz ou fornece algo que muitos já
fazem. O que levaria as pessoas a deixarem de consumir produtos e serviços com quem elas já
estão satisfeitas e acostumadas para passarem a consumir com você? Você entende agora por
que é necessário que seu produto ou serviço tenham diferenciais para chamar a atenção dos
consumidores? Porque só assim você terá a chance de fazê-los trocar de fornecedor e passar a
consumir na sua empresa. 
Tenho que fazer um alerta aqui! Mesmo que a sua empresa tenha iniciado com uma inovação,
um produto ou serviço inovador, isso não bastará para a sobrevivência dela. São muitos os
fatores necessários para a sobrevivência de uma empresa, porém, quando falamos de inovação,
é preciso entender que, para que a sua empresa continue competitiva no mercado e sobreviva, é
necessário inovar continuamente, assim inovação e empreendedorismo andam de mãos dadas.
A inovação estará ligada ao maior crescimento e à capacidade de atingir mais pessoas, ou seja,
estará ligada à capacidade de expansão. 
Um outro alerta que precisa ser feito é que a inovação nem sempre signi�ca investimento alto
em tecnologia. Cuidado, pois isso não é verdade! Entretanto, é importante considerar o uso da
tecnologia, pois vivemos em um mundo cada vez mais tecnológico. 
Quando falamos do processo empreendedor, falamos das atividades e ações ligadas à criação
de novas empresas, desde o início, quando alguém decide empreender, mesmo que por acaso.  
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Figura 1 | Fatores que in�uenciam no processo empreendedor. Fonte: Dornelas (2018, p. 31). 
Segundo Dornelas (2018), o processo empreendedor inicia-se quando um fator externo,
ambiental, social ou até aptidões pessoais, ou um somatório desses, dá início a um novo
negócio. A Figura 1 mostra alguns dos fatores que mais in�uenciam o processo durante as fases
da jornada empreendedora. Eles são chamados de fatores pessoais, sociológicos e
organizacionais. 
É chamado de processo empreendedor por tratar-se de sequências de atividades ordenadas com
o objetivo de chegar a um resultado esperado, que é o desenvolvimento de um negócio.
Siga em Frente...
Já falamos de inovação, dos fatores que levam alguém ao processo empreendedor e da relação
entre inovação e empreendedorismo. 
Feitas as devidas considerações sobre as relações entre empreendedorismo e inovação, agora
você aprenderá, em mais detalhes, como se dá o processo empreendedor. Como você já viu, são
diversos os fatores que levam alguém a empreender. 
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Figura 2 | O processo empreendedor. Fonte: Dornelas (2018, p. 33).
Segundo Dornelas (2018) e conforme a Figura 2, entende-se como fases do processo de
empreender: 
1. Identi�car e avaliar a oportunidade. 
2. Desenvolver o Plano de Negócios. 
3. Determinar e captar os recursos necessários. 
4. Gerenciar a empresa criada. 
Na Figura 2, você pode ver as fases apresentadas de maneira sequencial, mas, para que uma
fase se inicie, a anterior não precisa ter sido necessariamente �nalizada, elas podem acontecer
concomitantemente. É possível também ter que retornar para a fase anterior. Um exemplo disso
é quando o Plano de Negócios é elaborado e nele percebe-se que a ideia tida inicialmente precisa
de modi�cações ou até mesmo não é uma ideia relevante. Uma outra situação é apresentar o
Plano de Negócios a um investidor e sugerir grandes mudanças ou mesmo não ver motivo para
investir no negócio. É importante que o empreendedor não desanime diante desta situação, pois
serão grandes os desa�os que precisará enfrentar. Cada fase terá seus desa�os! 
As fases apresentadas, na Figura 2, serão desa�adoras. A primeira fase trata-se da identi�cação
da oportunidade até a avaliação da oportunidade, isso signi�ca não só conceber uma ideia, mas
também fazer uma análise, que será mais bem detalhada na fase 2, sobre a viabilidades dessa
ideia a partir da concorrência e o que já existe no mercado. A fase dois, desenvolvimento do
Plano de Negócios, talvez seja a mais trabalhosa. Nela o empreendedor deverá compreender
vários conceitos e deverá elaborá-la por escrito, gerando um documento chamado Plano de
Negócios. Esse documento terá a essência da empresa, a estratégia do negócio, o mercado e a
concorrência. Na sequência, fase 3, o empreendedor precisará “levantar” recursos para que o seu
empreendimento se torne realidade.É o momento da captação de recursos. Até bem pouco
tempo atrás, os empreendedores podiam recorrer apenas a recursos pessoais, familiares,
recursos de amigos e empréstimos bancários, porém, hoje, podemos pensar em capitalistas de
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risco investidores-anjo, que preferem investir em negócios em vez de deixarem seu dinheiro
parado nos bancos. A fase 4 é gerenciar a empresa, o que pode parecer simples, mas não é, pois
são muitas as intercorrências durante o processo de gestão. Problemas surgem, por exemplo,
um concorrente se instala ao seu lado, seu produto sai de moda, o seu melhor funcionário pede
demissão, entre outros. Serão muitos os desa�os enfrentados pelos empreendedores nessa
fase.
Vamos Exercitar?
A ideia agora é fazer você compreender, a partir de exemplos ou casos, os conceitos
apresentados até aqui, e para isso veremos algumas histórias. 
É muito comum vermos histórias de empreendedores de sucesso, o que ninguém conta é que
muitos deles falharam algumas vezes. Um exemplo disso é a história de J. K. Rowling, que
começou a escrever porque estava desempregada e era mãe solteira. Antes do sucesso com
Harry Potter, apresentou seu livro a oito editoras, as quais negaram publicar o seu trabalho. A
Bloomsbury Press aceitou, e a série já foi traduzida para mais de 60 idiomas. 
Conhecer a “luta” dos empreendedores de sucesso fará com que você seja mais realista e
entender quando as suas ideias não forem adiante (caso isso aconteça) fará com que você
entenda que não é fácil empreender. Histórias como a de J. K. Rowling são muitas e, caso você
tenha di�culdades ao seguir o caminho do empreendedorismo, elas te encorajarão a continuar
nesse caminho. 
Enquanto algumas pessoas têm di�culdades em vender os seus projetos (J. K. Rowling), outras
podem errar no gerenciamento da empresa, como foi o caso do fundador da Brasil Uniformes.
Mesmo tendo um faturamento alto, quase precisou fechar as portas da sua empresa, pois não
conseguia pagar as dívidas que havia contraído. Ele conseguiu que isso não acontecesse, mas
precisou usar todas as opções de crédito disponíveis para a empresa dele, superou as
di�culdades e, hoje, a Brasil Uniformes fatura mais de R$ 1 milhão por ano com tudo em dia. 
Você consegue perceber que as di�culdades podem aparecer nas diferentes fases do processo
empreendedor? 
Enquanto para a J. K. Rowling a maior di�culdade foi na fase 3, o fundador da Brasil Uniformes
encontrou di�culdades na fase 4 e, assim, encontraremos empreendedores com obstáculos que
serão superados graças à sua paixão. 
Em seu dia a dia, você já deve ter se deparado com diversos empreendedores, e acredito que
você já tenha tido algumas curiosidades sobre a história deles e da sua empresa. Você
perguntou a eles por que decidiram empreender?  
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Caso já tenha feito essa pergunta, agora temos mais algumas que podem ser feitas para que
você se aprofunde nessa história: será que esses empreendedores estavam inovando quando
abriram as suas empresas? Será que passaram por todas as fases do processo de empreender?
Se sim, em qual das fases do processo empreendedor enfrentaram as maiores di�culdades?
Como superaram os obstáculos dessas fases? Caso os empreendedores não tenham
identi�cado todas as fases, o que você pode perceber a partir disso? 
Umas das melhores formas de desenvolver competências é observando e entrevistando pessoas
que atingiram resultados que nós gostaríamos de atingir, então, agora, é a sua vez de aplicar os
conhecimentos adquiridos até aqui e ver como tudo isso acontece na prática. 
Saiba mais
No artigo Sebrae: pequenos negócios têm maior taxa de mortalidade, da Agência Brasil, o
presidente do Sebrae fala sobre a taxa de sobrevivência das pequenas empresas.  
Acesse a pesquisa realizada pelo Sebrae sobre a taxa de “sobrevivência das empresas” no
Brasil. 
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP:
Empreende, 2018.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.
Aula 4
O Papel do Planejamento no Empreendedorismo
Videoaula: O papel do planejamento no empreendedorismo
Este conteúdo é um vídeo!
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/sebrae-pequenos-negocios-tem-maior-taxa-de-mortalidade#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisa,pequeno%20porte%2C%20de%2017%25
https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf
https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf
https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf
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Estudante, chegamos ao �nal da aula e nela falamos de planejamento, da sua importância no
mundo do empreendedorismo e conhecemos uma ferramenta muito utilizada. Agora, convido
você a assistir ao vídeo dessa aula, no qual você poderá compreender melhor os conceitos
abordados aqui. Tenho certeza de que você esclarecerá qualquer dúvida que porventura não
tenha sido esclarecida até aqui. 
Espero você!  
Ponto de Partida
Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, na
qual falamos dos fundamentos do empreendedorismo. 
Nessa aula, você aprenderá sobre planejamento. Iniciarei explicando o que é planejamento; na
sequência, abordarei a importância do planejamento para o empreendedor e, por �m, mostrarei o
que exatamente o empreendedor precisa planejar. 
Estudar sobre planejamento abrirá os seus olhos para essa habilidade necessária ao
empreendedor, pois ela, com certeza, terá grande participação no sucesso do seu
empreendimento, mas é importante dizer que planejar não será su�ciente, outras habilidades
serão necessárias. 
Vamos aprender sobre planejamento no universo empreendedor?  
Vamos Começar!
Começaremos essa aula pela de�nição do que é planejamento. 
A Figura 1 traz a de�nição de planejamento de acordo com o Dicionário Online de Português.
Nela podemos ver que, quando falamos de planejamento, falamos da ação de planejar e elaborar
um plano.
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Figura 1 | Signi�cado de Planejamento. Fonte: Dicio (2022).  
Quando falamos de planejamento, muitas pessoas não gostam, ou até mesmo dizem que
planejamento não serve para nada, mas será que isso realmente é verdade? 
Infelizmente, muitas pessoas não acreditam na importância e na funcionalidade do
planejamento, e isso, normalmente, acontece porque a maior parte das pessoas veem o
planejamento de forma equivocada. Muitas vezes, acham que o plano é algo imutável e, por isso,
se frustram e acham que nada adiantou fazê-lo. Essa é uma crença muito comum em nosso
país. Ocorre que o planejamento não deve ser visto dessa forma, e sim como se fosse uma
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bússola. Sim, precisamos ver um plano como uma bússola, que nos aponta a direção, mas que,
em função de muitas variáveis e incertezas, pode sofrer alterações. Pensar no planejamento
dessa forma, com certeza, reduzirá a sensação de frustração, caso ele precise sofrer alterações.
Depois dessa introdução, �ca fácil entender a importância do planejamento no universo
empreendedor, não �ca? 
Você consegue imaginar alguém iniciando um novo negócio sem planejamento? Sem um plano
para indicar a direção? Certamente, o risco será enorme. 
Segundo Dornelas (2018, p. 81), “um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso do
que aquele sem planejamento na mesma igualdade de condições”
eisso é evidente, pois, como foi dito, o planejamento mostra o caminho, e sem saber o caminho
o risco de errar é muito maior. 
Ao falar de planejamento no universo do empreendedorismo, como você já viu, o empreendedor
deve elaborar um Plano de Negócios, também conhecido como business plan.  O famoso Plano
de Negócios, que veremos de maneira aprofundada mais adiante, é muito mais do que uma lista
de ideias, ele contém informações importantes sobre o futuro negócio. 
A elaboração do planejamento é fundamental, pois é fato que o índice de mortalidade das micro
e pequenas empresas nos primeiros anos de existência tem um percentual muito signi�cativo e,
para reduzir esse risco, o planejamento é muito importante.  
O planejamento ajudará a prever o futuro e os riscos no ato de começar a empreender, logo o
Plano de Negócios norteará a empresa para que ela alcance os objetivos alcançados. 
Você consegue entender agora como o planejamento é fundamental para alguém que esteja
entrando no mundo dos negócios? Acredite, muitas pessoas abrem suas empresas sem
planejamento, e é por esse motivo que o índice de mortalidade das micro e pequenas empresas
é tão alto. 
Vamos aprofundar mais um pouco esse assunto? 
Siga em Frente...
Agora você já sabe que o índice de mortalidade de micro e pequenas empresas brasileiras nos
primeiros anos atinge percentuais signi�cativos. Para mostra5r isso a você, apresentarei alguns
dados de uma pesquisa realizada pelo Sebrae (2021), com os objetivos de calcular a taxa de
sobrevivência das empresas (de 1 a 5 anos) e identi�car os “fatores determinantes” da
sobrevivência/mortalidade. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 3.047 empresas
criadas em 2018 e 2019. 
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Figura 2 | Principais resultados da pesquisa "Sobrevivência de Empresas" realizada pelo SEBRAE em abril de 2021. Fonte:
Sebrae (2021). 
Na Figura 2, você consegue ver facilmente pontos identi�cados a respeito das empresas que
fecharam em 2020. Neles pode-se perceber a presença da falta de planejamento em sete dos
nove pontos, criação dos seus negócios com “pressa”, pois precisavam sobreviver. A seguir, veja
o que indicam os nove itens veri�cados nas empresas fechadas. 
1. Maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio:
podemos inferir, neste caso, que temos muitos empreendedores por necessidade, pois
precisaram abrir os seus negócios, muitas vezes, como forma de sobrevivência, e a
velocidade com que isso precisa acontecer não permite planejamento. 
2. Maior proporção de quem abriu por exigência de cliente/fornecedor: abrir um negócio por
exigência, para poder prestar um serviço, por exemplo, não permite, na maioria das vezes,
tempo de planejamento e, muitas vezes, na perda de contrato, a empresa não consegue
mais sobreviver, pois não planejou para evitar ter que fechar as portas numa situação como
essa. 
3. Maior proporção de quem abriu por necessidade: novamente, aqui, falta de tempo hábil
para planejamento; a necessidade faz com que tenhamos pressa e, normalmente, as
pessoas deixam de planejar nessa situação. 
4. Maior proporção de quem conhecia menos aspectos relevantes dos negócios: aqui,
podemos inferir a falta de planejamento por saber que as pessoas não entendiam muito de
negócios, e aí o Plano de Negócios parece ser algo difícil de ser feito. 
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EMPREENDEDORISMO E
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5. Tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio: pessoas com baixa iniciativa tendem a
não planejar nem replanejar. 
�. Fizeram menos esforço de capacitação: aqui, não temos clareza sobre qual o tipo de
capacitação, mas podemos inferir a falta de planejamento ao menos para desenvolvimento
das pessoas envolvidas no negócio. 
7. Perto de ½ das empresas que fecharam em 2020 considera que a “pandemia foi
determinante”: quando se tem um negócio, é necessário analisar possíveis cenários
futuros. Vivemos em um mundo de incertezas, então os empreendedores precisam estar
preparados para conseguirem sobreviver mesmo que nos piores cenários. Isso também
pode nos levar a pensar na falta de planejamento. 
O brasileiro é visto como um povo criativo e persistente, mas sabemos que planejamento não é
uma característica da nossa cultura. Então, se você quiser abrir um negócio e empreender com
seriedade e possibilidade de sucesso, planeje!
Vamos Exercitar?
Agora, apresentarei a você uma ferramenta para planejamento muito utilizada e bastante
simples. 
Todo planejamento deve ter um plano de ação, que é uma forma de acompanhar as atividades
que devem ser executadas. Ter um plano de ação faz parte de qualquer planejamento bem-
sucedido. 
Mostrarei a você uma ferramenta muito conhecida e simples de ser utilizada: o 5W2H. Ela
consiste em responder a sete perguntas: 
1. O quê? (O que será feito?). 
2. Por quê? (Por que será feito?). 
3. Como? (Como será feito?). 
4. Quando? (Quando será feito?). 
5. Onde? (Onde será feito?). 
�. Quanto? (Quanto custará?). 
7. Quem? (Por quem será feito?). 
O 5W2H foi criado no Japão, com o objetivo de auxiliar no planejamento de qualquer atividade. É
de fácil compreensão, utilização e de grande valia para acompanhamento do planejamento, além
da atribuição de responsabilidades. 
Ela se chama assim por se referir às sete palavras em inglês: What, When, Who, Where, Why, How
e How Much. 
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Essa ferramenta é uma grande aliada dos empreendedores que querem o crescimento das suas
empresas, pois ela permite a manutenção da competitividade da empresa mesmo diante de
cenários difíceis e que ajustes e modi�cações no planejamento sejam feitos de forma rápida e
ágil. Além disso, possibilita a gestão à vista, ou seja, que todos os envolvidos acompanhem as
atividades que estão sendo desenvolvidas por todos.  
Bloco 1
O quê?
(What)
Por quê?
(Why)
Quem?
(Who)
Como?
(How)
       
       
       
       
Bloco 2
Quanto?
(How Much)
Quando?
(When)
Onde?
(Where)
     
     
     
     
Quadro 1 | Ferramenta 5W2H. Fonte: elaborado pela autora. 
 
Em que situações você poderá usar o 5W2H? Essa ferramenta pode ser utilizada em diversas
situações, incluindo planejamento pessoais. Quer ver um exemplo? 
Imagine que você e seus amigos farão uma viagem e para isso precisam iniciar o planejamento e
dividir as tarefas. Montar um 5W2H pode evitar que vocês passem por problemas e desgastes
desnecessários. 
Na primeira coluna, você deve colocar o que precisa ser feito, isto é, as atividades, e depois
preencher o restante das colunas, atribuindo responsabilidades e �xando prazos. É importante
preencher todas as colunas para que o planejamento funcione. 
Você perceberá o benefício dessa ferramenta no decorrer dos preparativos para a viagem. 
Uma outra aplicação seria na divisão de um trabalho em grupo, que é o que acontece nas
equipes das empresas. Mesmo que você esteja fazendo um plano de ação em que apenas você
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desempenhará as atividades, apenas o seu nome constará na coluna quem, mas todas as outras
colunas te ajudarão no andamento do seu projeto.  
Então, você poderia dizer que a empresa onde trabalha é pequena, são apenas duas pessoas.
Como disse anteriormente, mesmo que apenas uma pessoa esteja envolvida, o 5W2H trará
benefícios. 
Agora que estamos chegando ao �nal da aula, tenho certeza de que você está vendo o
planejamento não mais como um entrave, mas, sim, como a bússola que você precisava para os
seus projetos, sejam eles pessoais ou não. 
Saiba mais
Podcast com o empreendedor Jorge Paulo Lemann, mostrando a realidade na hora de
empreender e a importância do foco e da persistência.
Referências
DICIO. Planejamento.  Dicionário Online de Português. 2009. Disponível em: 
https://www.dicio.com.br/planejamento/. Acesso em 29 nov 2022.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.   
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios.7. ed. São Paulo, SP:
Empreende, 2018.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. 
SEBRAE. Pesquisa Sobrevivência de Empresas. 2021. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglcle�ndmkaj/https://datasebrae.com.br/wp-
content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-
Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf . Acesso em: 29 nov. 2022. 
Aula 5
Encerramento da Unidade
https://jovemnerd.com.br/nerdcast/empreendedor/nerdcast-empreendedor-03-o-plano-de-negocios/
https://www.dicio.com.br/planejamento/
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Videoaula de Encerramento
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Olá, estudante! 
Esse vídeo foi feito especialmente para que você possa rever todo o conteúdo trabalhado ao
longo da primeira unidade deste curso. Assista e anote os principais pontos, assim você se
preparará para o estudo de caso que teremos adiante. 
Espero que você aproveite muito! 
Vamos lá? Bons estudos! 
Ponto de Chegada
Estudante, você chegou ao �nal da primeira unidade da disciplina Empreendedorismo e
Tecnologias! 
Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicará os conhecimentos adquiridos até o
momento em uma situação da vida real, que será apresentada em forma de estudo de caso. 
Você entrou em contato com conceitos básicos do empreendedorismo e viu que ele pode ser
de�nido como uma característica pessoal de perceber oportunidades e desenvolver soluções,
gerando mudanças; ainda, pode ser entendido como a criação de um novo negócio, seja como
dono de um negócio próprio ou como funcionário em uma empresa. Para que se tenha
empreendimentos de sucesso, é necessária a junção de uma boa ideia, do planejamento e da
gestão. 
Vimos também que existem empreendedores por necessidade e por oportunidade, sendo o
primeiro aquele que empreende em função de um desemprego ou em uma situação que o
“obrigue”, e o segundo tipo aquele que consegue perceber oportunidades de negócio. A
ferramenta de um empreendedor é a inovação, e empreendedores por oportunidade, muitas
vezes, conseguem enxergar oportunidades que outras pessoas não conseguem vislumbrar.
Dornelas (2007) descreve oito tipos principais de empreendedores, e estudamos cada um deles:
empreendedor nato, o que aprende, o serial, o corporativo, o social, o por necessidade, o
planejado e o herdeiro.  
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Um dos objetivos de estudar o empreendedorismo é que o conhecimento adquirido nessas aulas
permitirá uma melhor análise das oportunidades que surgirão em sua vida/carreira, ajudando-o
em sua autocon�ança e melhorando a sua tomada de decisão, pois você se sentirá mais
preparado para identi�car oportunidades e o melhor momento para empreender, caso esse seja o
seu desejo. 
Você viu também que o empreendedorismo é praticado pelos humanos desde quando o homem
precisou sair para caçar o sustento da família e, portanto, o comportamento empreendedor já era
praticado pelos nossos ancestrais. O conceito de empreendedorismo foi criado no século XVII,
na França, então pode ser considerado recente. 
Você também conheceu resultados da pesquisa GEM 2019/20, que é a mais importante
pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, realizada com o apoio do Sebrae. Viu a evolução
do empreendedorismo no Brasil e teve contato com o per�l do empreendedor brasileiro. 
O processo empreendedor e os fatores que podem impactar esse processo também foram
apresentados, e você entrou em contato com as fases desse processo, que são: identi�car e
avaliar a oportunidade, desenvolver o plano de negócios, determinar a captar os recursos
necessários e gerenciar a empresa criada. 
Por último, você entendeu o conceito de planejamento e sua importância para o empreendedor,
pois a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas nos primeiros anos de existência
tem um percentual muito signi�cativo, e a falta de planejamento tem um papel de�nitivo nisso.  
É Hora de Praticar!
Para contextualizar a sua aprendizagem, leia a história real que contarei a seguir: 
Anderson e Ilsa eram um casal que sempre sonhou em ter um negócio próprio. Motivados pela
perda do emprego de Anderson, ambos decidiram montar uma loja de roupa feminina. A ideia
surgiu da observação do bairro em que moravam, o qual, embora fosse de classe média-alta e
afastado do centro, não tinha nenhuma loja deste tipo, o que faria com que as pessoas
procurassem o estabelecimento. Para eles, por ser um bairro afastado do centro, a proximidade
da loja das residências, a ausência de concorrência no bairro e o preço mais baixo do que no
shopping garantiria o sucesso da loja. Logo encontraram um ponto em uma rua bem
movimentada de carros e poucos pedestres. Ele era bem localizado e possuía duas vagas de
estacionamento, além de �car ao lado de um salão de beleza bem movimentado.  
Eles foram às compras e adquiriram, com o pouco do dinheiro da rescisão do Anderson, os
equipamentos para infraestrutura da loja, como araras, cabides, manequins e provadores. Parte
das roupas foi comprada de forma parcelada, e a outra parte era deixada em consignação em
função de uma parceria com uma marca famosa de Minas Gerais. Por se tratar de um bairro de
classe média alta, o aluguel era um custo �xo considerável, o que preocupava bastante o casal. 
O tempo passou e o movimento da loja não era como os dois esperavam. Durante o primeiro ano
de funcionamento, Anderson conseguiu uma recolocação no mercado de trabalho, e Ilsa tinha
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seu trabalho de professora, por esse motivo precisaram contratar uma funcionária. O casal
começou a perceber que as coisas não eram tão fáceis quanto pareciam ser quando tiveram a
sua ideia de montar a loja. 
Durante os 12 meses de funcionamento da loja, a receita e a despesa eram iguais, fazendo com
que nenhum lucro fosse obtido. Anderson e Ilsa chegaram a um impasse ao �nal dos 12 meses,
período em que precisariam renovar o contrato de aluguel por mais um ano. Passados 12 meses,
sem resultados �nanceiros signi�cativos e muito trabalho, eles deveriam continuar com a loja em
funcionamento?
Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que
podem ser reais ou não, mas que colocarão você numa posição de tomada de decisão e de
aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca essa oportunidade de aplicar os seus
conhecimentos. 
Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar essa
Unidade, re�ita e responda: 
1. O que você faria na situação do casal? Daria continuidade ou interromperia o sonho de
empreender? Justi�que, apresentando os motivos que levaram você a essa decisão. 
2. Que tipo de empreendedores eles eram? Justi�que os motivos que te levaram a classi�cá-
los dessa forma. 
3. Com os conhecimentos adquiridos nessa unidade, você consegue identi�car falhas nesse
processo empreendedor? Se sim, qual ou quais? O que você faria diferente? 
4. Quais os fatores que você consegue identi�car que impactaram o processo empreendedor
apresentado nesse caso?
Olá aluno, chegamos no encerramento da unidade!'
Vamos analisar o estudo de caso? É a oportunidade perfeita para aplicar na prática o que foi
aprendido em sala de aula. Não perca essa chance única de colocar em prática o conhecimento
adquirido.
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DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP:
Empreende, 2018.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010
,
Unidade 2
O Per�l Empreendedor e tipos de Empreendedorismo
Aula 1
O Comportamento Empreendedore a Atitude Empreendedora
Videoaula: O comportamento e a atitude empreendedora
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo
resumo foi feito para você. Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não
deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para seu aproveitamento na disciplina
Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. 
Bons estudos! 
Ponto de Partida
Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias.
Aqui, você aprenderá sobre per�l comportamental, comportamento do empreendedor e atitude
empreendedora. Você verá que os empreendedores possuem um conjunto de características
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
diferenciadas, o que os torna pro�ssionais desejados pelas empresas, quando
intraempreendedores, e pessoas de sucesso, quando decidem ter o seu próprio negócio. 
Além disso, você conseguirá identi�car essas características em si mesmo, em maior ou menor
grau, e aprenderá que ninguém nasce empreendedor. Por esse motivo, pessoas podem se
desenvolver e se tornar empreendedoras. 
Ficou curioso? Então, vamos em frente para entender melhor! 
Vamos Começar!
Nessa aula, abordaremos três conceitos importantes: per�l comportamental, comportamento
empreendedor e atitude empreendedora. 
Quando falamos de per�l, estamos falando de traços característicos de uma pessoa, e quando
falamos de comportamento, nos referimos às ações dadas como respostas por um indivíduo a
partir de estímulos vindos do meio externo. Portanto, quando o assunto é per�l comportamental,
estamos nos referindo ao modo de agir de cada um, ou melhor, como cada indivíduo com traços
de personalidade especí�cos reage frente a diferentes situações.  
Quando falamos de contratações em empresas, quando o recrutamento e a seleção são
pro�ssionalizados, para cada vaga aberta há uma descrição e o per�l comportamental desejado
em função da vaga que será preenchida. Entender o per�l do funcionário desejado tornará a
contratação mais assertiva. Para identi�car o per�l comportamental de alguém, são necessários
entrevistas e testes e, no mercado, existem vários disponíveis. 
Abordei esse assunto para que você entenda o que é per�l e perceba que pessoas possuem um
per�l comportamental. Você verá que empreendedores de sucesso possuem características que
resultam em um per�l comportamental muito semelhante. 
Apesar dos traços dos empreendedores prevalecerem mais em algumas pessoas, o
empreendedorismo pode ser desenvolvido gerando um círculo virtuoso, que promove o
aparecimento de mais empreendedores. 
 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Figura 1 | Distribuição de empreendedores na sociedade. Fonte: Sarkar (2010, p. 78). 
Conforme mostrado na Figura 1, uma pequena parcela de pessoas nasce com capacidades
empreendedoras, ao passo que outra parte pode ser in�uenciada pela educação e pela cultura,
tornando-se empreendedora. O terceiro círculo representa a parcela de pessoas que pode ser
in�uenciada pelos empreendedores, e o círculo maior representa a parcela da população que não
está apta a ser empreendedora. 
Estava usando o termo comportamento, mas usarei a partir de agora o termo atitude
empreendedora, porque não é apenas uma questão ligada à maneira de se comportar, mas, sim,
uma postura, a forma de enfrentar um problema. 
Na Figura 2, é possível ver os componentes de uma atitude de�nidos por Robbins (2010). Vou te
explicar melhor através de um exemplo. A a�rmação “meu chefe é desagradável” é um exemplo
de componente cognitivo, ele estabelece a base para a parte mais crítica de uma atitude: o
componente afetivo. O afeto está re�etido na a�rmação “estou com raiva do meu chefe”. O
sentimento de afeto (raiva) provocará um determinado comportamento, isso pode ser mais bem
explicado com a a�rmação “vou procurar uma empresa com um chefe melhor”. Então, o
componente cognitivo mais o componente afetivo levarão ao comportamento, que é a busca de
outra empresa para trabalhar. A junção desses três componentes levará à atitude de sair da
empresa. 
Essa �gura esclarece por que o empreendedor faz acontecer. No cognitivo, ele enxerga a
oportunidade de negócio; no afeto; a paixão e a vontade de ver o sonho realizado; no
comportamento, ele executa, resultando na atitude de não esperar acontecer. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
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É importante dizer que pesquisadores, na década de 1960, contrariaram essa forma de pensar e
trouxeram o conceito de dissonância cognitiva, que é a incompatibilidade entre duas ou mais
atitudes ou entre comportamento e atitudes. Sabe aquele ditado “faça o que eu falo, mas não
faça o que eu faço”? 
Figura 2 | Componentes de uma atitude. Fonte: Robbins (2010, p. 67). 
A atitude nos faz pensar em ação e está ligada a fazer algo acontecer, e ser empreendedor tem
muito a ver com atitude. O empreendedor não espera acontecer, ele faz acontecer. 
Siga em Frente...
Falarei agora das características do empreendedor. Porto (2013, p. 5) apresenta um quadro sobre
as características dos empreendedores de sucesso. 
Características do empreendedor
São Visionários
Sabem tomar decisões
São indivíduos que fazem a diferença
Sabem explorar ao máximo as oportunidades
São determinados e dinâmicos
São dedicados
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
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São otimistas e apaixonados pelo que fazem
São independentes e constroem o próprio destino
Ficam ricos
São líderes e formadores de equipe
São bem relacionados e organizados
Planejam, planejam e planejam
Possuem conhecimento
Correm riscos calculados
Criam valor para a sociedade
Quadro 1 | Características do empreendedor.  Fonte: Porto (2013, p. 5).    
 
Fica fácil perceber que as características citadas não são encontradas em todas as pessoas.
Empreendedores: 
São visionários: eles enxergam à frente, acreditam em inovações e possuem habilidade
para colocar em ação o seu sonho. 
Sabem tomar decisões: eles são seguros, têm a habilidade de tomar a decisão certa na
hora certa. 
São indivíduos que fazem a diferença: eles são realizados e trazem valor à sociedade. 
Sabem explorar ao máximo as oportunidades: conseguem transformar ideias em
oportunidades, são curiosos e bem-informados. 
São determinados e dinâmicos: não desistem fácil e superam obstáculos. 
São dedicados: não importa o tempo, eles se dedicam ao máximo ao seu negócio. São
incansáveis e loucos pelo trabalho. 
São otimistas e apaixonados pelo que fazem: adoram o trabalho, e esse combustível os
mantêm animados e determinados. 
São independentes e constroem o próprio destino: não querem ser comandados e desejam
independência. Querem estar à frente das mudanças. 
Ficam ricos: esse não é o principal objetivo deles, mas acreditam que dinheiro é
consequência do próprio sucesso. 
São líderes e formadores de equipe: possuem uma liderança incomum, costumam ser
respeitados e adorados pelos seus funcionários. Entendem que, para ter sucesso,
dependem dos resultados de outras pessoas: a sua equipe. 
São bem relacionados e organizados: constroem uma rede de relacionamento assertiva e
sabem alocar recursos sem desperdício. 
Planejam, planejam e planejam: cuidam do planejamento do seu negócio e replanejam
sempre que necessário, nunca perdendo o objetivo de foco. 
Possuem conhecimento: têm sede de conhecimento, gostam de aprender. 
Correm riscos calculados: não só dimensionam os riscos como sabem gerenciá-los. 
Criam valor para a sociedade: geram empregos e inovam criando soluções para as
pessoas. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
As características dos empreendedores podem variar de autor para autor, mas, segundo
Dornelas (2007), encontraremos sempre os seguintes aspectos em comum, são eles: 
Iniciativa para criar um negócio. 
Paixãopelo que fazem. 
Saber utilizar os recursos disponíveis de forma criativa. 
Transformar o ambiente social e econômico onde vivem. 
Assumir riscos e aceitam a possibilidade de fracassar. 
Para Dornelas (2007, p. 8), “o empreendedor é aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatos e
tem uma visão futura da organização”. 
Olhando o Quadro 1 e analisando cada uma das explicações dadas para cada característica,
podemos incluir muitas outras características, tais como: coragem, resiliência, iniciativa,
determinação, persistência, fazer escolhas, entre outras.  
Como você pode perceber, a atitude proativa é um traço de comportamento nos
empreendedores. Você também já deve ter ouvido a expressão “atitude empreendedora” e saiba
que, quando usam essa terminologia, estão associando a alguém as características encontradas
nos empreendedores, então podemos ter atitude empreendedora em nossas próprias vidas. Isso
é fácil? Não, mas pode ter certeza de que fará toda diferença!
 
Vamos Exercitar?
Imagino que, nesse momento, você deve estar se perguntando: será que tenho as características
dos empreendedores? 
Vou contar a você uma pequena história e aplicaremos o que estudamos até aqui e
identi�caremos ou não as características empreendedoras das pessoas envolvidas na história. 
Rick Chesther foi um menino que cresceu em uma situação difícil. Hoje, ele é um in�uenciador
com três livros publicados, e eu mesma fui à última Bienal do Livro, em São Paulo, para conhecê-
lo. Mesmo não tendo recursos para abrir uma empresa, ele enxergou oportunidades e conseguiu
crescer. Até palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele ministrou. Quando
estava desempregado, pediu 10 reais a um amigo e comprou garrafas de água para vender nas
praias do Rio de janeiro. Alguns dias foram su�cientes para ele perceber que seu pensamento
estava certo, a�nal as pessoas precisam de água para se refrescar quando estão na praia. Ele
chegou a lucrar 200 reais por dia e decidiu compartilhar na internet seu aprendizado. Ouviu
muitas críticas, mas não desistiu. Rapidamente, seu canal no YouTube alcançou milhares de
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EMPREENDEDORISMO E
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visualizações, e não parou por aí, porque a sua experiência já está em três livros publicados, além
de ministrar palestras que não saem por menos de 40 mil reais. 
Agora, peço que você analise essa história e veja se as características listadas no Quadro 1 se
assemelham às características do Rick Chesther.  
É possível observar, principalmente, se você se aprofundar na história do Rick Chester, que ele
possui todas as características do quadro citado. Também, é possível observar na história:
iniciativa para criar um negócio, paixão pelo que faz, utilizar os recursos disponíveis de forma
criativa e assumir o risco do negócio, aceitando a possibilidade de fracassar. 
Convido você a fazer uma lista de empreendedores que você conhece e veri�car se eles
possuem as características listadas no Quadro 1. 
Agora, um exercício de autoconhecimento. Siga os passos a seguir: 
1. Olhe para você e veri�que se possui as características do Quadro 1. O autoconhecimento é
fundamental ao empreendedor. Reconhecer suas forças e suas fraquezas é importante
para o sucesso. 
2. Para cada característica do Quadro 1, dê uma nota de 0 a 10 para você mesmo, sendo 0
péssimo e 10 excelente. 
3. Analise o resultado e veja quais são as características que você tem acima de 6.
Provavelmente, essas são as suas forças. 
4. Identi�que quais são as características que você tem abaixo de 5, essas devem ser as suas
fraquezas. 
5. Trace um plano de ação para melhorar as suas fraquezas e potencializar as suas forças. 
Para te ajudar nesse processo de autoconhecimento e fazer com que você olhe um pouco para si
mesmo, na seção Saiba Mais há o link para um teste do Sebrae de Santa Catarina. Não deixe de
fazê-lo, pois você poderá se surpreender.
Saiba mais
Teste seu per�l empreendedor, são 5 testes propostos por Dornelas para realizar uma
autoavaliação.  
A ferramenta Fluxo do Comportamento Empreendedor, disponibilizada pela Endeavor, é indicada
para qualquer indivíduo que deseja ter ou manter um comportamento empreendedor. 
Referências
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1889409/mod_resource/content/1/teste_de_perfil_empreendedor_dornellas.pdf
https://rdstation-static.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1444595643ME_Fluxo_do_comportamento_empreendedor.pdf
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Campus, 2005.  
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.  
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. Trad. Rita de Cássia Gomes. 14. ed. São Paulo,
SP: Pearson Prentice Hall, 2010.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.  
SARKAR, S. Empreendedorismo e inovação. Lisboa: Escolar Editora, 2010. 
Aula 2
As habilidades e competências necessárias aos empreendedores.
Videoaula: As habilidade e competências necessárias aos empreendedores
Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
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para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo
resumo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão sobre competências
empreendedoras, então não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento
na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado
de trabalho. 
Bons estudos! 
Ponto de Partida
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EMPREENDEDORISMO E
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Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias.
Estamos dedicados à compreensão do per�l empreendedor, então, aqui, serão abordados os
conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias a um empreendedor. 
Explicarei o que é cada um desses conceitos, assim como a relação entre eles. A compreensão
deles, assim como a sua aplicabilidade, farão total diferença na sua vida pro�ssional, seja como
empreendedor ou não. 
Meu desejo é que você aproveite ao máximo essa aula e aplique os conhecimentos adquiridos
em sua vida pro�ssional. 
Ficou curioso? Então, vamos em frente! 
Vamos Começar!
Você já deve ter ouvido falar que empreendedores precisam ter algumas competências, então
começaremos de�nindo o que é competência.  
De acordo com Dutra (2004), na década de 1970, pesquisadores americanos de�niram
competência como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que credenciam a
pessoa a exercer determinado trabalho. Ainda segundo o autor, uma segunda corrente de
pesquisadores, agora na década de 1990, de�niu competência como as realizações da pessoa
em determinado contexto, ou seja, aquilo que ela é capaz de produzir e realizar no trabalho. 
Usaremos a de�nição de competência proposta por Carbone (2006), segundo o qual a
competência humana é a combinação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes
expressas pelo desempenho pro�ssional, em um determinado contexto, que agregam valor à
pessoa e à empresa em que está inserida. 
Explicaremos a teoria do C.H.A. que é uma das teorias mais praticadas em Gestão de Pessoas
na atualidade, e isso se deve à facilidade de compreensão que ela nos traz. 
O que signi�ca C.H.A.? São as iniciais de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. 
Como competência é uma habilidade muito ampla, para sua melhor compreensão, ela foi
“dividida” em conhecimentos, habilidades e atitudes. 
Para que você entenda melhor, explicaremos em separado cada um deles: 
Conhecimento: são os conhecimentos ou saberes teóricos necessários. É o saber o que
fazer. 
DisciplinaEMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Habilidade: é a capacidade de mobilizar os seus conhecimentos para executar as
atividades necessárias. Refere-se à capacidade do pro�ssional de aplicar o conhecimento
que possui para resolver problemas. É o saber fazer. Sobre habilidade, é importante falar
que é algo treinável; quanto mais �zermos, melhor �caremos. Para facilitar a compreensão,
podemos pensar em jogar bola ou elaborar planilhas no Excel. 
Atitude: é a disposição, intenção e/ou desejo de mobilizar os conhecimentos e as
habilidades para atender aos objetivos de�nidos. É o fazer acontecer. 
O conjunto conhecimentos, habilidades e atitudes formam as competências. Desmembrar a
competência dessa forma permite que as pessoas compreendam melhor o que precisam
desenvolver. Daremos dois exemplos:  
EXEMPLO 1: 
Competência: desenvolver novos relacionamentos estratégicos para o seu negócio, com critérios
de respeito ao próximo e cordialidade. 
Conhecimentos: saber quais os tipos de relacionamentos serão estratégicos para o seu
negócio, conhecer formas de criar e manter relacionamento pro�ssionais (networking). 
Habilidades: criar situações em que se possa conhecer pessoas de forma estratégica,
aumentar o networking, usar a cordialidade. 
Atitudes: respeitar o próximo, ter iniciativa e proatividade, mobilizar conhecimentos e
habilidades para desenvolver novos relacionamentos estratégicos para o seu negócio. 
 EXEMPLO 2: 
Competência: ser capaz de encontrar caminhos e soluções viáveis e reais. 
Conhecimentos: conhecer bem o segmento de atuação do seu negócio, conhecer o
mercado onde o seu negócio está inserido, conhecer sobre �nanças, saber fazer análise de
viabilidade. 
Habilidades: criar caminhos para o seu negócio, analisar a viabilidade dos caminhos
criados para a melhor tomada de decisão. 
Atitudes: ter iniciativa e proatividade, mobilizar seus conhecimentos e habilidades para
encontrar caminhos e soluções viáveis e reais. 
Vamos adiante! 
Siga em Frente...
Agora que já entendemos bem o conceito de competências, falaremos das cinco grandes áreas
que julgamos necessárias aos empreendedores, as quais são áreas de competência, mas que
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
incluem muitas competências e, consequentemente, muitos conhecimentos, habilidades e
atitudes.  
Consideraremos cinco áreas de conhecimento fundamentais: 
Competências ligadas ao negócio 
Entender sobre como funciona uma empresa, o seu segmento de atuação, o mercado em que
está inserido e sobre gestão. O Sebrae disponibiliza excelentes cursos on-line gratuitos, vale a
pena conferir.  
Exemplo: saber calcular os riscos envolvidos. 
Competências em gestão de pessoas 
O empreendedor que deseja ter sucesso precisa entender de pessoas. Um negócio de sucesso
cresce, e com esse crescimento você precisará contratar funcionários, criar um ambiente
propício para que as pessoas cresçam e se desenvolvam junto a você e à sua empresa. Não
podemos esquecer que você ainda precisará se relacionar com fornecedores e clientes.
Portanto, o seu negócio dependerá de pessoas, será feito delas. 
Exemplo: gerir pessoas para que alcancem os melhores resultados. 
Competências de �nanças 
Aqui, temos um grande problema, pois muitos micros e pequenos empreendedores não sabem a
sua receita, as suas despesas e o seu lucro. Misturam o caixa da sua empresa com as contas da
família. Se você quer ser um empreendedor de sucesso, precisa entender de �nanças, pelo
menos o básico, e contrate alguém muito bom que faça isso para você assim que a sua empresa
crescer. 
Exemplo: gerir as �nanças da empresa. 
Competências relacionadas à gestão dos processos 
Considero essa área do conhecimento como fundamental. O empreendedor de sucesso precisa
pensar sempre em como tornar seus processos mais ágeis e enxutos e, para isso, precisa
estabelecer formas mais baratas e e�cazes de fazer o que já faz, formas mais e�cazes de
entregar os seus resultados e evitar erros. Criar processos ágeis, inteligentes, e�cazes e de baixo
custo sem perder a qualidade e inovando sempre é o grande desa�o para o empreendedor. 
Exemplo: criar processos e�cazes. 
Competências de marketing 
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EMPREENDEDORISMO E
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Esta também é uma falha de muitos empreendedores. De nada adianta realizar lindos processos,
gerir bem a sua equipe e disponibilizar excelentes produtos se você não souber divulgar o seu
negócio. Não adianta ter o melhor produto se não souber vendê-lo. Hoje, existem ferramentas
baratas de divulgação que oferecem resultados excelentes na internet.  
Voltando a falar de competências, na Figura 1, você pode ver que uma competência resulta da
mobilização e da aplicação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes, por parte do
indivíduo, o que gera um desempenho pro�ssional. Esse desempenho é expresso pelos
comportamentos que a pessoa manifesta no trabalho e pelas suas consequências, as
realizações e os resultados.
Figura 1 | Competências como fonte de valor para o indivíduo e a organização. Fonte: Carbone (2006, p. 44). 
Vamos Exercitar?
Falei bastante sobre competência e dei muitos exemplos. Agora, preciso te contar mais uma
coisa. As competências necessárias ao empreendedor sofrem alterações ao longo do tempo,
conforme o seu negócio vai crescendo e o tempo vai passando. Não �que preocupado se você
não tem as competências necessárias, o mais importante é ter a consciência da necessidade de
desenvolvimento, quero dizer, se você gosta de aprender, não há problema algum em iniciar o seu
negócio e se desenvolver em paralelo e conforme as necessidades surgem, o que não pode é
�car parado, não se desenvolver. 
Por exemplo, quando você abrir um negócio, provavelmente, ainda não precisará gerir uma
equipe (exceto se você for abrir algo maior), porque a maioria dos negócios começa com uma ou
duas pessoas, mas isso não signi�ca que você não precisa se desenvolver nisso. O ideal é que,
quando o seu negócio necessitar de uma equipe, você já esteja pronto para gerenciá-la, e isso
acontecerá com muitas outras competências, então é necessário ter tempo para o
desenvolvimento. Esse é um grande erro dos empreendedores, os quais �cam tão cheios de
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EMPREENDEDORISMO E
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tarefas e “atolados” em seus trabalhos que não conseguem perceber isso e, quando percebem,
normalmente, já é tarde. 
A palavra é: desenvolvimento. Sempre! Seja para abrir uma empresa ou para ser um
intraempreendedor, e se você está aqui fazendo este curso, está no caminho certo.  
Explicarei melhor o que falei a partir de um exemplo. 
Rodriguez gostava de carros e começou ainda pequeno. Na sua adolescência, ajudava um
mecânico do seu bairro e aprendeu muitas coisas. Ele identi�cou uma oportunidade e abriu sua
própria o�cina mecânica com o seu irmão mais novo. Eles começaram juntos, mas, com o
passar do tempo, a excelência dos seus serviços �cou conhecida na vizinhança e logo ele
precisou aumentar a sua equipe. Quando eu o conheci, ele tinha uma o�cina mecânica com
quatro funcionários em um bairro classe C. Depois de um ano, fui comunicada através de
mensagem de WhatsApp que a Mecânica Rodriguez estava de mudança, agora para um local
mais próximo da minha residência, em um bairro de classe B. Ele identi�cou um ponto excelente,
numa avenida muito movimentada, e quando precisei dos seus serviços, conversando com ele,
me disse que estava com 25 funcionários. Na última vez que estive lá, vi que ampliou o seu
espaço, locando o terreno ao lado da sua o�cina, e me disse estar com 40 funcionários e que
ampliou sua área de atuação. 
Pergunto a você: seria possível ele crescer tanto sem desenvolver suas competências? As
competências que precisava ter quando era apenas ele e seu irmão são as mesmas que ele
precisa para gerir um negócio com 40 funcionários?  
Com certeza, a respostas é não para ambas as questões. Perguntei a ele como fez para dar
conta de tudo isso, e ele me respondeu: “Estudei muito, agora não mais apenas sobre motores,
mas, sim, sobre a gestão da minha empresa”.Aí está a prova de que as competências vão mudando ao longo do tempo. 
Saiba mais
Se você gostou de estudar sobre competências, você vai adorar complementar seus
conhecimentos com o texto sobre as Nove competências mais valorizadas no mercado de
trabalho.  
Descubra seu per�l comportamento fazendo o teste Descubra seu per�l comportamental com o
DISC. 
Referências
https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/9-exemplos-de-competencias-comportamentais-valorizadas-pelo-mercado/
https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/9-exemplos-de-competencias-comportamentais-valorizadas-pelo-mercado/
https://blog.runrun.it/teste-disc-que-estilo-de-profissional-e-voce/
https://blog.runrun.it/teste-disc-que-estilo-de-profissional-e-voce/
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
CARBONE, P. P. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
FGV, 2006.  
DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa
moderna. São Paulo, SP: Atlas, 2004.  
Aula 3
A Inteligência emocional no empreendedorismo
Videoaula: A inteligência emocional no empreendedorismo
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo
resumo foi feito para você. Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não
deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina
Empreendedorismo e Tecnologias e obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. 
Bons estudos! 
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Nessa aula, abordaremos algo fundamental ao empreendedor: a inteligência emocional. 
Aqui, explicaremos o que é inteligência emocional, como a falta dela afeta a vida de um
empreendedor e qual o papel dessa inteligência no sucesso de um empreendedor. 
É importante dizer que esse assunto não é de interesse apenas de empreendedores, pois a
inteligência emocional é vista como fator de sucesso em qualquer área de atuação de um
pro�ssional. 
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Meu desejo é que você apreenda inteiramente o impacto que o desenvolvimento da sua
inteligência emocional pode ter em seu sucesso pro�ssional, seja como empreendedor ou não. 
Vamos lá? 
Vamos Começar!
Começaremos a estudar inteligência emocional pela sua de�nição. 
Segundo Weisinger (1997, p. 14), “a inteligência emocional é simplesmente o uso inteligente das
emoções – isto é, fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a seu favor, usando-as
como uma ajuda para ditar seu comportamento de maneira a aperfeiçoar seus resultados”. 
Quando falamos de emoções, estamos nos referindo a um sentimento e aos seus pensamentos
distintos, estados psicológicos e biológicos e a uma variedade de possibilidades de ação.
Goleman (2007) diz que há centenas de emoções, junto às suas combinações, e que existem
mais sutilezas de emoções do que palavras para que possamos de�ni-las. 
Encontramos como mais comuns: a ira, a tristeza, o medo, o prazer, o amor, a surpresa, o nojo e a
vergonha. Dentro de cada uma dessas emoções, ao buscar os seus signi�cados, encontraremos
uma variedade de de�nições e traduções para aquilo que estamos sentindo. Por exemplo, para a
ira, podemos pensar em: fúria, revolta, raiva, indignação, ressentimento, aborrecimento,
irritabilidade, ódio, entre outros. 
Nós já sentimos essas emoções muitas vezes em nossas vidas, desde crianças, em várias
situações, e não é diferente no trabalho, em nosso ambiente pro�ssional.  
Apenas por volta dos anos 2000 é que foi descoberto, cienti�camente, por que muitas de nossas
ações são determinadas pela emoção, por que somos tão racionais em um determinado
momento e tão irracionais em outros.  
A mente emocional é muito mais rápida que a racional, o que faz com que tenhamos ações sem
re�exão. E já que a mente racional demora mais para registrar e reagir aos fatos do que a mente
emocional, o “primeiro impulso”, em circunstâncias emotivas, não vem da razão, mas do coração.
E acredite, é aí que mora o perigo! 
Você conhece alguém que possa ser de�nido como impulsivo? Certamente, sim. São aquelas
pessoas que tomam decisões sem pensar, que decidem no “calor” da emoção.  
É impossível de�nir o número de situações em que a inteligência emocional será utilizada no
trabalho, mas citarei alguns exemplos para melhor compreensão: para atender um cliente
insatisfeito com o seu produto; para resolver uma situação de con�ito entre funcionários; para
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realizar uma tarefa de que não gostamos, mas que é necessária; para cumprirmos um prazo;
en�m, são in�nitas as possibilidades.  
Você consegue entender, agora, como a falta de inteligência emocional pode afetar a vida de um
empreendedor? A inteligência emocional é considerada fator de sucesso para um empreendedor
e qualquer outro pro�ssional. 
A inteligência emocional é usada tanto intrapessoalmente, para ajudar a si mesmo, quanto
interpessoalmente, para ajudar outras pessoas.  
Assim, quando eu falar de inteligência intrapessoal, estarei me referindo à capacidade e ao grau
de autoconhecimento (autoconsciência, controle das emoções e motivação), e quando eu falar
de inteligência interpessoal, estarei me referindo à capacidade de compreender as emoções de
outras pessoas, diz respeito às habilidades sociais e de relacionamento com outras pessoas.
Siga em Frente...
Quando me re�ro à inteligência emocional no trabalho, estou me referindo a ela em todos os
contextos pro�ssionais, seja empreendendo ou não. 
Expandir a inteligência emocional deve ser a meta de qualquer pro�ssional. Segundo Weisinger
(1997), para conseguirmos essa expansão, precisamos: ampliar a autoconsciência, controlar as
nossas emoções, nos motivar, melhorar a nossa comunicação e desenvolver a nossa destreza
interpessoal.  
Ampliando a autoconsciência 
A autoconsciência é a consciência de seus próprios sentimentos e atitudes e a percepção que os
outros têm de você. Ela pode in�uenciar seus atos de tal maneira que eles funcionem em seu
benefício. Imagine que você tenha um cliente insatisfeito, com argumentos equivocados, e que
começa a te destratar. Você tem consciência de que ele está sendo injusto e que o tratar da
mesma forma que você está sendo tratado pode trazer consequências desastrosas para o seu
negócio. O que fazer? Olhe para si mesmo, acalme-se e, em seguida, acalme o seu cliente, não o
irrite ainda mais, caso contrário não conseguirá estabelecer diálogo e não conseguirá resolver a
questão, apenas irá levá-lo a um desfecho desastroso. Para ampliar a sua autoconsciência, você
precisará olhar para si mesmo e entender o seu modelo de funcionamento, quero dizer, como
responder às situações e prestar muita atenção em seus atos.  
Controle as suas emoções 
 Para controlar as suas emoções, você precisa compreendê-las. As emoções são produzidas
sempre por interações de seus pensamentos, alterações �siológicas e atitudes em reação ao
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
ambiente externo. A autoconsciência é necessária aqui, por exemplo, imagine que você está em
uma conversa com um fornecedor da sua empresa, e ele, por achar o seu pedido muito pequeno,
passe o pedido de outra empresa na sua frente, prejudicando o seu negócio. Isso pode despertar
a sua ira, mas você, como uma pessoa com autoconsciência, percebeu isso e sabe que a sua
resposta pode ser afetada por essa emoção. Usando a inteligência emocional, você ajustará a
sua fala, evitando prejuízos ao negócio.  
A motivação é importante 
Quando estamos motivados, somos capazes de iniciar uma tarefa e persistir nela até concluí-la,
mesmo que surjam obstáculos.
Conforme Weisinger (1997, p. 75), “motivar-se signi�ca usar o seu sistema emocional para
catalisartodo o processo e mantê-lo em andamento”.
Imagine que você precisa fazer uma atividade, mas está com di�culdade de iniciá-la, então você
procura outras atividades para adiar a tarefa que tem di�culdade. Como uma pessoa
emocionalmente inteligente, você perceberia de imediato a falta de motivação e não deixaria isso
te afetar.  
Melhore a sua comunicação 
É necessário pensar que a comunicação é a base de qualquer relacionamento, e ninguém
trabalha sozinho. Então, você precisa ter autoconsciência da sua capacidade de comunicação e
desenvolvê-la sempre, pois o seu sucesso dependerá dela também. Comunicar-se e�cazmente
tem um valor incalculável para o seu negócio. Procure cursos e pense sempre em melhorar a
comunicação.  
Relacione-se bem 
Aqui, estou falando especi�camente sobre relacionamento. A destreza interpessoal é que
permitirá um bom relacionamento interpessoal, e a base do negócio de qualquer empreendedor é
o relacionamento. Veja como você estabelece as suas relações, ajude as outras pessoas, tenha
interesse genuíno nas pessoas e mantenha os seus relacionamentos ativos.
Vamos Exercitar?
Você, nesse momento, já tem um bom conhecimento sobre inteligência emocional e deve saber
responder às questões a seguir: 
1. O que é inteligência emocional? 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
2. Como a falta de inteligência emocional pode afetar a vida/os negócios de um
empreendedor? 
3. A inteligência emocional pode ser considerada um fator de sucesso de um empreendedor? 
Considerando que essas respostas já são do seu domínio, trarei para você algumas situações
para que esses conhecimentos possam ser aplicados. 
Imagine-se querendo abrir um negócio próprio, o negócio dos seus sonhos. Você, com certeza,
precisará de muitas informações a respeito da área em que atuará, como concorrentes, produtos
e fornecedores. Para conseguir essas informações, você precisará de muita inteligência
emocional, e sabe por quê? 
Precisará ter autocontrole, porque não conseguirá todas as informações da noite para o
dia, e por isso precisará saber esperar (inteligência intrapessoal). 
Deverá ir atrás das informações necessárias, mas sem se privar de sono e trazer prejuízos
para as outras áreas da sua vida, portanto precisará ter autoconsciência e reconhecer os
seus limites (inteligência intrapessoal). 
Terá que aprender muitas coisas novas e precisará de pessoas para isso, portanto terá que
respeitar o tempo delas (inteligência interpessoal). 
Deverá fazer uma pesquisa de fornecedores, conhecer muita gente, e para isso precisará
aprender a fazer e manter uma rede de relacionamento, chamada também de networking
(inteligência interpessoal). 
Será necessário conhecer os concorrentes e o mercado em que quer entrar, e isso exige
muita dedicação e relacionamento (inteligência intrapessoal e interpessoal). 
Perceberá que não fará tudo sozinho e precisará de pessoas com você, então necessitará
de destreza relacional, ou seja, você precisará ter um bom relacionamento com as pessoas
(inteligência interpessoal). 
Precisará negociar em diversas situações, e isso exigirá de você uma excelente
comunicação, além de saber relacionar-se (inteligência interpessoal). 
Terá que estudar e planejar e suas decisões não deverão ser impulsivas, evitando erros e
arrependimentos. Assim, você precisará ter autoconsciência, evitando a impulsividade
(inteligência intrapessoal). 
São inúmeras situações pelas quais você passará. Poderia �car aqui listando muitas outras, mas
saiba que em todas elas você precisará de inteligência emocional. Situações diversas que
acontecerão não só no momento do planejamento da abertura do negócio, mas também quando
ele já estiver em funcionamento. E vamos falar a verdade: não é fácil lidar com clientes, é
necessário ter muita inteligência emocional.  
Poderia também listar várias situações novamente, mas deixarei essa tarefa para você. Enumere
algumas situações que você vivenciou, nas quais percebeu que um dono de
negócio/vendedor/atendente teve que mobilizar a inteligência emocional para atender a um
cliente.  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Finalizando, você precisará mobilizar as suas emoções a seu favor para atingir o objetivo
desejado. Isso é fácil? Claro que não, mas a melhor notícia é que a inteligência emocional pode
ser desenvolvida e só depende de você.
Saiba mais
Descubra qual é o seu nível de inteligência emocional? fazendo o  Quiz: Qual seu nível de
inteligência emocional? .
Referências
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que de�ne o que é ser inteligente.
Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2007.  
WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1997. 
Aula 4
Os Novos Empreendedores
Videoaula: Os novos empreendedores
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo
resumo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não
deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina
Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. 
Bons estudos!
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Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias.
Nesta aula, falarei sobre as oportunidades de negócio, diferenciando ideia de oportunidade, o
mercado e os novos empreendedores e o novo per�l necessário ao empreendedor. 
Falarei também sobre uma ferramenta de planejamento estratégico muito utilizada, chamada
Análise SWOT, ou FOFA, em português, criada por Albert Humphrey. Ensinarei você a utilizá-la
baseado nos quatro pilares que a regem: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 
Ficou curioso? Então, vamos em frente para entender melhor! 
Vamos Começar!
Qual a diferença entre ideia e oportunidade? 
Entendo que a viabilidade econômica é o que diferencia ideia de oportunidade. Ideia não tem
compromisso com a sua viabilidade econômica, surge de maneira espontânea e pode se tornar
uma oportunidade, mas não necessariamente é uma oportunidade. Já a oportunidade precisa ter
viabilidade. 
Ao ter uma ideia, o empreendedor deve testá-la com possíveis consumidores. Normalmente, os
empreendedores escondem as suas ideias com medo do “roubo” por parte de outros
empreendedores, mas esse pode ser um grande erro, pois nem sempre aquilo que se considera
uma grande ideia será de interesse de outras pessoas. É importante entender a necessidade a
ser atendida e atendê-la antes que outros o façam, mas isso não quer dizer que uma ideia
revolucionária baste para um negócio de sucesso, o empreendedor precisa conhecer o mercado
em que atua, é necessário ter visão de negócio, não perder o momento certo para abrir e, claro,
conhecer a concorrência. Falamos bastante disso quando estudamos as competências de um
empreendedor. 
Quando você tiver uma ideia que pensa em transformar em negócio, pergunte a você mesmo e a
pessoas próximas quem serão os possíveis clientes desse produto ou serviço. Esse mercado
está em crescimento ou está estagnado? É possível dimensionar esse mercado em números? 
Todo esse estudo sempre foi importante para os empreendedores, mas, hoje, mais do que nunca.
Vivemos em um mundo ainda mais cheio de incertezas do que no passado (antes da pandemia),
e investir em um mundo incerto assim não é nada fácil, os riscos precisam ser dimensionados.
Os tempos mudaram muito, a internet trouxe muitas possibilidadesde trabalho e,
consequentemente, muitas oportunidades de negócio. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Convido você a pensar em oportunidades de negócio criadas em função da pandemia. As
pessoas consomem e continuaram tendo necessidades de consumo mesmo precisando �car
em suas casas em isolamento, mas o comportamento do consumidor mudou, e este passou a
comprar estando em casa, e esse hábito permaneceu para muitos deles. 
Recentemente, vi uma reportagem sobre o aumento dos serviços de entrega durante a
pandemia. Negócios que antes não trabalhavam com delivery passaram a trabalhar, pois era isso
ou estariam fora do mercado.  
A crise gerada pela pandemia trouxe o desemprego e, como consequência, os empreendedores,
por necessidade ou por oportunidade, também podem ter tido o seu momento de glória. Assisti a
uma reportagem realizada na rua 25 de Março, na cidade de São Paulo, que é uma rua cheia de
comércios que fornecem mercadorias para o Brasil todo, por possuírem um custo muito baixo.
Donos de lojas e pessoas físicas costumam frequentar o local, que normalmente é muito cheio,
para levar produtos para suas lojas e respectivas cidades. Nessa reportagem, um empreendedor
contava o seu sucesso ao abrir um negócio de entrega na cidade, uma vez que, durante a
pandemia, as pessoas estavam impossibilitadas de ir até o local. Locou um pequeno ponto
comercial e, quando alguma loja vendia algo pelo WhatsApp, levava até o seu negócio, que
garantiria a entrega no mesmo dia dentro da cidade. Seu negócio possibilitou a sobrevivência de
muitas pequenas lojas do local. Que ideia! Conseguiu identi�car a oportunidade e executá-la em
tempo hábil e, mesmo após a pandemia, o seu negócio continua realizando as entregas, porque o
consumidor se adaptou ao delivery.
Siga em Frente...
Tudo hoje é muito rápido! Aqueles que conseguirem implementar suas ideias mais rapidamente
para não perderem o momento exato e ideal para o seu negócio terão mais sucesso. Sim, porque
a oportunidade também está ligada ao momento. Novas oportunidades surgirão, mas uma ideia
pode ser uma oportunidade, dependendo do momento dessa ideia. Como você viu, antes da
pandemia, os consumidores comportavam-se diferente da forma como se comportam hoje. A
compra era feita de forma diferente, e novos comportamentos foram incorporados. 
Essa rapidez na tomada de decisão, necessária, traz a necessidade de alguns comportamentos
importantes aos empreendedores, por exemplo, rapidez, agilidade, �exibilidade, adaptabilidade,
entre outros, ou seja, as competências que eles possuem exigem o momento certo de agir. 
Imagine, no início da pandemia, o que teria acontecido se os donos de restaurantes, padarias e
mercadinhos não tivessem aderido ao delivery. Certamente, muitos teriam fechado os seus
negócios e, infelizmente, isso aconteceu com muitos deles.  
A mudança de cenário, ocorrida com a pandemia, acontecerá muitas outras vezes, e o
empreendedor precisará saber como analisar cenários e como agir diante deles com rapidez.  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Uma ferramenta muito utilizada para análise de cenários é a Análise SWOT. Ela foi criada por
Albert Humphrey, pesquisador na renomada Universidade de Stanford, e é datada entre as
décadas 1960 e 1970. Essa é uma ferramenta de planejamento estratégico bastante conhecida
pelas empresas e, basicamente, ela é utilizada para análise de cenários e tomada de decisões
dentro das organizações. 
Com a Análise SWOT, é possível analisar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma
organização e pode ser usada em qualquer tamanho de empresa, inclusive, naquelas que estão
começando ou as que ainda começarão. 
Por que a ferramenta se chama SWOT? Trata-se de um acrônimo de Strengths (Forças),
Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). No Brasil, ela
também é conhecida como FOFA, por ser um acrônimo das palavras em português.
Figura 1 | Matriz SWOT. Fonte: Chiavenato (2014, p. 71). 
A matriz SWOT é apresentada na Figura 1, e a primeira etapa da ferramenta é a análise do
ambiente interno. No quadrante forças, você deverá listar todas as forças da sua empresa,
características que ela possui que a fortalecem. No quadrante fraquezas, é exatamente o
contrário, é necessário identi�car os pontos fracos da sua empresa.  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
A segunda etapa é a análise do ambiente externo, é o momento de avaliar as oportunidades e as
ameaças para o seu negócio. Nesse momento, é necessário olhar para fora da organização, ver
quais as situações externas que podem colocar em risco ou atrapalhar a sua empresa
(ameaças) e quais são as oportunidades possíveis em função das situações externas também. 
Feita a análise, você deve elaborar um plano de ação para minimizar as ameaças, aproveitar as
oportunidades, potencializar as forças e encontrar formas de minimizar os pontos fracos. Não
comece pelas fraquezas, e sim pelas forças, descubra formas de usar esses pontos fortes a seu
favor. 
A velocidade e os cenários mudam, exigindo que o empreendedor faça constantemente a análise
dos cenários, e a Análise SWOT é uma ferramenta muito poderosa e de fácil utilização.
Vamos Exercitar?
Durante toda a unidade, falamos sobre o per�l empreendedor, pois esse foi o foco. Mas, será que
o per�l empreendedor também será sempre o mesmo? 
Está aí uma questão para se pensar... 
Eu acredito que sim, o que mudará é o cenário. E algo que não pode deixar de ser dito aqui, e que
abordei apenas indiretamente, é a importância do uso das novas tecnologias. 
O empreendedor precisa analisar cenários futuros e se antecipar. Veja quanta coisa mudou após
a pandemia: escolas ministraram aulas remotas, reuniões empresariais aconteceram por
plataformas que possibilitam videoconferência (evitando custos com deslocamento), vendas
feitas pelo WhatsApp, serviços que antes não atendiam por delivery passaram a atender, en�m,
foram inúmeras mudanças, e o empreendedor precisa, no mínimo, acompanhá-las. Não é mais
possível deixar a tecnologia de lado, a forma de consumir e de divulgar os produtos mudou, e o
empreendedor precisa aproveitar essas mudanças, as quais que trazem diversas oportunidades. 
Tenho uma amiga que possui uma empresa de consultoria que não possui mais escritório, ela e
sua sócia trabalham em home o�ce. Antes, isso não seria possível, pois ter um escritório em um
endereço de peso traria con�abilidade, porém, hoje, isso não é mais necessário, as ferramentas
tecnológicas permitem a elas atenderem seus clientes remotamente e, quando precisam, se
deslocam até eles. Atualmente, é aceitável uma consultoria não ter um escritório físico e, se
houver necessidade, aluga-se uma sala de reuniões ou um espaço em um coworking. Isso
reduziu os custos �xos da empresa, e o valor do investimento que faziam antes com o aluguel do
local passou para marketing, com campanhas nas redes sociais. 
Novas pro�ssões, produtos e serviços surgirão, e o empreendedor precisa entender que ele
precisa estar atento a esses movimentos e não perder o “timing”. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Então, concluo para você: o per�l comportamental do novo empreendedor não mudou, o que
sempre mudará serão as competências que ele precisará desenvolver em função dos cenários
futuros que ele precisará saber analisar com maestria. 
Acredito que essa unidade tenha trazido muito conhecimento a você sobre o per�l dos
empreendedores e que, agora, você conseguiu compreender o quanto o comportamento
empreendedor é fundamental para um empreendedor de sucesso. Compreender a importância
de os negócios acompanharem os movimentos tecnológicos é tão importante que nossa
próxima unidade será dedicada a isso.  
Agora, vamos ao momento de re�exão e aplicação de conceitos. 
Você se sente preparado para as incertezas futuras? Está aberto a mudanças? Sabe analisar
cenários? Uma excelente atividade é realizar uma Análise SWOT pessoal. Com todo o
conhecimento que você possui sobre o per�l empreendedor, olhe para vocêe faça uma Análise
SWOT listando as suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Pegue uma folha sul�te,
dívida em quatro quadrantes e coloque a cabeça para pensar! Vamos lá? 
Saiba mais
Leia o artigo Empreendedorismo do futuro: como será o mundo dos negócios?    
Leia também o artigo Pós-pandemia: veja cinco desa�os que os pequenos empreendedores têm
pela frente. Após dois anos de di�culdades, novas exigências para um novo momento.  
 Leia o artigo Cenários e estratégias pós-pandemia, que faz uma análise de mudança de cenário
para as empresas.
Referências
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 3. ed.
Barueri, SP: Manole, 2014.  
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Campus, 2005.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.   
https://blog.mbauspesalq.com/2019/08/22/empreendedorismo-do-futuro/?gclid=Cj0KCQjwqoibBhDUARIsAH2OpWjaM_5_dlAP1gHVNpRtB_HohFmpWUO9TWAKx4RXbqkawFW3NLjRVHoaAutaEALw_wcB
https://blog.mbauspesalq.com/2019/08/22/empreendedorismo-do-futuro/?gclid=Cj0KCQjwqoibBhDUARIsAH2OpWjaM_5_dlAP1gHVNpRtB_HohFmpWUO9TWAKx4RXbqkawFW3NLjRVHoaAutaEALw_wcB
https://g1.globo.com/especial-publicitario/vae/noticia/2022/07/21/pos-pandemia-veja-cinco-desafios-que-os-pequenos-empreendedores-tem-pela-frente.ghtml
https://g1.globo.com/especial-publicitario/vae/noticia/2022/07/21/pos-pandemia-veja-cinco-desafios-que-os-pequenos-empreendedores-tem-pela-frente.ghtml
http://www.guiadoempreendedor.salvador.ba.gov.br/index.php/cenario
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013
Aula 5
Encerramento da Unidade
Videoaula de Encerramento
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Esse vídeo foi feito especialmente para que você possa rever todo o conteúdo trabalhado ao
longo dessa unidade. Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o
estudo de caso que teremos adiante. 
Espero que você aproveite muito! Bons estudos! 
Ponto de Chegada
Estudante, você chegou ao �nal dessa unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias! 
Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicará os conhecimentos adquiridos até o
momento em uma situação da vida real, que será apresentada em forma de estudo de caso. 
Você entrou em contato com conceitos importantes sobre o per�l do empreendedor e viu que o
comportamento faz toda a diferença. Pode concluir, junto comigo, que o comportamento
empreendedor não mudará, mas, sim, as competências necessárias à sua atuação e ao seu
negócio, em função da mudança dos cenários. 
Você também viu, nessa unidade, os componentes de uma atitude e o conceito de competência,
com vários exemplos de competências necessárias aos empreendedores e sua explicação a
partir do modelo C.H.A. (acrônimo de conhecimentos, habilidade e atitudes). 
A inteligência emocional também foi abordada, e falamos especi�camente da inteligência
intrapessoal e da inteligência interpessoal, sendo aquela ligada ao nosso autoconhecimento, e
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
esta, aos nossos relacionamentos. Foram fornecidos exemplos para melhor compreensão e para
ilustrar a sua importância. Além de compreender o signi�cado de inteligência emocional, você
entendeu a importância dela na sua vida e em seu trabalho e viu, através de exemplos, que o
sucesso pro�ssional de alguém está diretamente ligado à sua inteligência emocional. 
Por último e não menos importante, você conheceu e aprendeu a utilizar uma ferramenta de
planejamento estratégico conhecida como SWOT, ou FOFA, no Brasil. Falamos bastante sobre o
novo empreendedor, sobre o cenário pós-pandemia e sobre as novas competências necessárias
ao empreendedor, assim como a transformação digital necessária aos negócios. 
Acredito que todas as informações apresentadas a você até aqui tenham aguçado a sua
curiosidade sobre a nossa disciplina e tenham te dado muita vontade de aprender sobre o que
está por vir, por isso, posso adiantar que a nossa próxima unidade trará a você mais
conhecimentos ligados à tecnologia. 
Espero que você esteja gostando! 
Agora é hora do vídeo de revisão, vamos lá?
É Hora de Praticar!
Para contextualizar a sua aprendizagem, leia a história real que contarei a seguir. 
Belina é um restaurante fundado pela família Belina na década de 1990. Ele era localizado em um
bairro de classes B e C. Quando abriu, era o único restaurante de um centro comercial localizado
no bairro, mas, com o passar do tempo, a sua concorrência aumentou e outros dois restaurantes
passaram a dividir a clientela do local. Seu preço sempre foi acessível e, embora bastante
atrativo, �cava evidente que o público do restaurante começava a diminuir. O ambiente era bem
familiar, inclusive, a própria família fundadora estava sempre por lá e, por serem moradores
antigos do bairro, os maiores frequentadores do restaurante eram os amigos dos �lhos dos
fundadores. Era comum ver a família toda almoçando por lá: �lhas, genros e netos. Os
fundadores, marido e mulher, estavam envelhecendo e, portanto, precisavam diminuir o ritmo de
trabalho. As duas �lhas do casal, uma formada em Arquitetura, e a outra, em Psicologia,
trabalhavam no local, mas o sonho daquele negócio não era delas e acabaram herdando algo de
que não gostavam. Os restaurantes concorrentes começaram a ter aumento de clientes e era
visível o quanto o Restaurante Belina permanecia esvaziando. Enquanto os outros restaurantes
possuíam um cardápio variado e a opção de churrasco, o Belina tinha um cardápio menos
variado, sendo até mesmo repetitivo, além de o atendimento �car aquém dos restaurantes
concorrentes. O tempo passou e os fundadores precisaram se afastar e decidiram mudar de
cidade, deixando o restaurante sob responsabilidade das �lhas. Não demorou e o restaurante foi
colocado à venda e, por ter pouca clientela, seu valor de mercado não foi tão bom. 
Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que
podem ser reais ou não, mas que colocarão você numa posição de tomada de decisão e de
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar os seus
conhecimentos na situação contada a você. 
Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar essa
unidade, re�ita e responda: 
1. Quais competências você acredita que tenha faltado ao casal empreendedor para manter a
sua clientela? Explique. 
2. Cite uma habilidade que você acredita ter faltado às herdeiras. Justi�que a sua escolha. 
3. Com os conhecimentos adquiridos nessa unidade, você consegue identi�car competências
ou habilidades que, se estivessem presentes, teriam mudado a história do Restaurante
Belina? Se sim, qual ou quais? O que você faria diferente?
Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade!
Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a
oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos
transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa
chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido.
CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H. P.; LEITE, J. B. D.; VILHENA, R. M. P.. Gestão por competências e
gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2006. 
CHIAVENATO, I.; Sapiro, A. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elseiver, 2009. 
CERTO, S. C. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2ª ed. São
Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2005.Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 3. ed.
Barueri, SP: Manole, 2014. 
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro,
RJ: Elsevier, 2005. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. 7º reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. 
DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa
moderna. São Paulo, SP: Atlas. 2004. 
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que de�ne o que é ser inteligente.
Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2007. 
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 
ROBBINS, S P. Timothy A. J. Sobral, F. Comportamento Organizacional. 14. ed. – São Paulo, SP:
Pearson Prentice Hall, 2010. 
SARKAR, S. Empreendedorismo e inovação. Lisboa, PT: Escolar Editora, 2010. 
SALIM, C. S; Silva, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora. 2ª reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. 
WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1997.
,
Unidade 3
Tecnologia da informação e da comunicação
Aula 1
O Empreendedorismo e a tecnologia
Videoaula: O empreendedorismo e a tecnologia
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então esse vídeo-
resumo foi feito para você!  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Assisti-lo melhorará sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. Esta aula é
fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e um
melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos!  
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo à disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Nesta aula você vai entender como usar a tecnologia a favor dos novos negócios. Falaremos da
tecnologia da informação no empreendedorismo, dos recursos dela na criação de novos
negócios e, também, como recurso e diferencial. 
Você vai perceber a importância da tecnologia da informação nos negócios e quanto seu uso
poderá agregar e diferenciá-lo no mercado. 
A tecnologia está disponível e mais do que nunca precisamos saber utilizá-la a nosso favor. 
Ficou curioso? Então vamos em frente para entender melhor!
Vamos Começar!
Tecnologia da I nformação, conhecida pela sigla TI, é uma área que utiliza a computação como
meio para produzir, transmitir, armazenar e usar diversas informações. Falando de uma forma
bem sucinta, podemos dizer que é utilizada para tratar a informação, auxiliando o empreendedor
a alcançar objetivos.  
Com o avanço da tecnologia, as ferramentas digitais se tornaram peças-chave para o sucesso
das empresas porque são muitas as funções que poderão ocupar dentro de um
empreendimento, e utilizá-las pode signi�car ter mais tempo para concentrar-se em estratégias
mais importantes para o seu negócio. A tecnologia da informação está presente desde a
abertura de um negócio, durante a sua operação – em diversos processos – e até mesmo em
seu fechamento. Veja a seguir um exemplo simples de utilização que muito provavelmente você
já vivenciou. 
Ao ligar para uma pizzaria, o atendente provavelmente perguntará a você se já tem cadastro,
caso você tenha, perguntarão seu telefone e darão sequência ao atendimento e, caso não tenha,
certamente farão o cadastro do novo cliente: você. Em um primeiro momento pode parecer
apenas que a pessoa quer apenas encontrar o cliente no sistema e localizar o endereço, mas é
muito mais que isso: a partir do tratamento das informações que são inseridas no sistema, o
responsável pela pizzaria poderá:  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Identi�car quais são as pizzas mais vendidas na pizzaria. 
Saber qual região a pizzaria está atingindo. 
Identi�car quais regiões podem ser atendidas/exploradas, para futuras estratégias de
marketing. 
Realizar o controle de estoque para compra de insumos. 
Saber quem são os principais clientes. 
Saber as preferências de cada cliente e fazer um atendimento diferenciado em função
disso. 
En�m, são diversas as informações disponíveis de apoio a decisão do empreendedor. Não cabe
listar todas as opções disponíveis neste momento. 
Acreditamos que apenas com esse exemplo, você já possa ter tido a percepção de quanto a
informação é importante para um pequeno negócio e que pode fazer a diferença na gestão. A 
ssim, não há mais como pensar em empreendedores que não gostem ou que fujam da
tecnologia, pois ela deve ser vista como uma ferramenta fundamental para o empreendedor.  
O medo da tecnologia deve dar lugar à vontade de desenvolver novas habilidades, ligadas à
tecnologia, uma vez que com certeza sua utilização melhorará o negócio e poderá ser,
dependendo da forma como for utilizada, um diferencial. 
Você já viu o per�l do novo empreendedor, mas a ênfase foi dada ao per�l comportamental em
detrimento de algumas habilidades que consideramos fundamentais ao empreendedor.  
O empreendedor precisa se instrumentalizar para ter êxito em sua nova opção, isto é, além das
ferramentas necessárias para a produção de seus produtos ou serviços, o empreendedor
também precisa de ferramentas de tecnologia para facilitar sua chegada aos objetivos. 
Siga em Frente...
A tecnologia da informação chegou para �car e não há mais volta. Os pro�ssionais de TI
trabalham para desenvolver cada vez mais ferramentas para que os negócios evoluam, e cabe
aos empreendedores fazerem bom uso delas.  
A informação é o bem mais precioso que um empreendedor pode ter. A Amazon, que está no
mercado há anos, conta com as preferências de todos os usuários que já compraram nela no
mundo todo. Você já imaginou quanta coisa a empresa pode fazer com essa informação? Foi
assim que ela identi�cou locais para abrir as lojas Amazon Go, um mercado com alta tecnologia
onde os clientes fazem compras com um aplicativo de celular. Dentro da loja, câmeras e
sensores rastreiam os produtos retirados das prateleiras e quando o consumidor deixa a loja, a
Amazon envia a conta para o cartão de crédito do cliente. O estudo dos locais para abertura
dessas lojas foi feito com base nas informações de consumo dos consumidores da Amazon.
Veja, a empresa não só ampliou seu segmento de atuação como foi mais assertiva nos locais de
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
abertura e no abastecimento dessas lojas. Para a época em que essa operação começou, em
2017, o processo de compras e cobrança descrito era o diferencial da Amazon Go. 
Caso o conceito de diferencial ainda não tenha �ca evidente com o exemplo apresentado,
explicaremos melhor a seguir.  
Quando falamos do diferencial competitivo de uma empresa, tratamos daquilo que a torna única,
aquilo que a diferencia das demais e que dá a ela vantagem para alcançar um desempenho
melhor no mercado. Por esse motivo, diferencial competitivo também é conhecido por vantagem
competitiva. 
Podemos dizer que o processo de compras na Amazon Go, na época da sua abertura, era seu
diferencial competitivo. Então a tecnologia não precisa ser vista apenas como uma aliada
importante na gestão do negócio, mas pode ser vista também como diferencial competitivo.  
Caso a ideia não seja ter a tecnologia como diferencial do negócio, precisa �car claro que o
empreendedor vai utilizá-la a todo momento, sendo por meio do uso de calculadora, de um
telefone celular, até grandes softwares de gestão. 
Você precisa compreender que a informação é fundamental no processo de tomada de decisão
do empreendedor, e quando falamos de tecnologia da informação, nos referimos ao uso de
tecnologia para organizar as informações que serão utilizadas pelo gestor, como no exemplo
dado da pizzaria.Alguns exemplos de benefícios do uso da TI para empreendedores: 
Divulgação do negócio: você consegue não só divulgar como analisar o desempenho da
sua divulgação. 
Melhoria do relacionamento com o cliente: existem softwares que facilitam o
acompanhamento e a manutenção do relacionamento com os clientes. 
Redução de erros e de custos no apoio a decisões mais assertivas: as informações obtidas
dos sistemas ajudam a melhor tomada de decisão. 
Aumento da produtividade: atividades que antes eram feitas manualmente passam a ser
feitas com apoio da tecnologia, o que deixou mais tempo livre para o empreendedor focar o
negócio. 
Quero evidenciar a você que a tecnologia contribui para que o trabalho seja cada vez melhor, e
tornou-se indispensável aos empreendedores.
Vamos Exercitar?
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Olhando para trás seria difícil imaginar que chegaríamos tão rapidamente ao uso da tecnologia
como temos atualmente. 
Pessoas trabalhando em coworking (espaço físico compartilhado por várias empresas) já é algo
que víamos com facilidade, mas após a covid-19 tivemos um crescimento muito grande de
pessoas trabalhando em home-o�ce (quando a pessoa usa a própria casa como escritório).
Esses novos modelos de trabalho tiraram do empreendedor a preocupação inicial que eram a
locação ou compra de um espaço físico, pois quem está iniciando um negócio sabe que esse
será um custo inicial signi�cativo. 
Ao abrir uma consultoria, por exemplo, há a preocupação em ter um local para receber clientes,
porém, com o passar do tempo, percebe-se que nessa atividade é mais usual os consultores irem
ao encontro de seus clientes em vez de os clientes irem ao encontro dos consultores. Então por
que ter um espaço para recebê-los? Inicialmente porque isso também pode ser muito valorizado
pelos clientes – saber que a consultoria tem um escritório físico em um bairro nobre pode
transparecer credibilidade. Nos tempos atuais isso já não é mais tão importante, pois o cenário
iniciado pela pandemia de covid-19 levou ao trabalho em home-o�ce. Dessa forma, não há
necessidade de custos com outro espaço, o que deixa os serviços com preços mais baixos.
Nesse modelo, o uso da tecnologia nas atividades é frequente, desde o primeiro contato com os
clientes – reuniões que eram feitas presencialmente passam a ser realizadas de maneira remota
o que evita custos com deslocamentos, permitindo encontros presencias de maneira esporádica.
Para trabalhar dessa forma, alguns custos são incorporados, como com plataformas para
videoconferências e softwares para gestão de relacionamento com cliente. É importante
ressaltar que mesmo que esses custos tenham surgido e sejam signi�cativos, eles ainda são
mais baixos do que a aquisição ou locação de um espaço físico.  
Empreendedores que não consideram a importância da TI em seus negócios podem ter diversos
problemas, entre eles não considerar os seus gastos, o que pode trazer grandes impactos
futuros, pois não é possível alterar o preço �nal ao consumidor repentinamente. Se esse
empreendedor não tiver caixa para novos investimentos, com certeza deixará de investir em
tecnologia, o que será muito ruim para o seu negócio. 
Além disso tudo, você ainda pode considerar ser um empreendedor digital. O empreendedor
digital é aquele que implanta um negócio cujas ações sejam virtuais: toda sua operação se dá
pela internet, o produto ou serviço também é entregue em formato digital. Um exemplo disso são
cursos on-line, e-books e shows. 
A TI trouxe muitas possibilidades aos empreendedores, desde como estruturar seu modelo de
negócios até a informatização do seu novo empreendimento.  
Saiba mais
Faça o teste: Per�l empreendedor: você deveria abrir um negócio?  
https://blog.runrun.it/teste-perfil-empreendedor/
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Ferramenta: Fluxo do Comportamento Empreendedor, disponibilizado pela Endeavor. Indicado
para qualquer indivíduo que deseja ter, ou manter, um comportamento empreendedor. 
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:
Campus, 2005. 2. ed. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. 1971. 7. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.  
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.  
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. Tradução: Rita de
Cássia Gomes. 1943. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.  
SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 1942.
2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.  
Aula 2
As Oportunidades trazidas pela Internet
Videoaula: As oportunidades trazidas pela internet
Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo-
resumo foi feito para você! Assisti-lo vai melhorar sua compreensão desta aula, então não deixe
de vê-lo. O vídeo é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e
Tecnologias, e para uma melhor compreensão do uso das redes sociais pelos empreendedores.
Bons estudos!
https://rdstation-static.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1444595643ME_Fluxo_do_comportamento_empreendedor.pdf
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Ponto de Partida
Olá, estudante! 
Seja bem-vindo à mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Nesta aula trataremos de como funcionam os negócios na internet, a internet e as oportunidades
para o empreendedor e as redes sociais e o empreendedorismo.  
Você vai entender como essas ferramentas e/ou ambientes digitais podem potencializar seu
negócio. Falaremos também dos negócios digitais como oportunidade de negócio. 
A internet está disponível e é necessário saber utilizá-la a nosso favor e a favor dos negócios. 
Quer saber como? Então vamos em frente para entender melhor e saber como utilizar essas
ferramentas poderosas! 
Vamos Começar!
Parece básico e óbvio de�nir o que é a internet, a�nal estamos tão acostumados com ela, mas
sua de�nição pode abrir nossos olhos para oportunidades. 
A internet é uma rede de conexões globais que permite o compartilhamento de dados e
dispositivos; isso quer dizer que podemos compartilhar informações em tempo real no mundo
todo. Olhando para essa de�nição, de imediato percebemos que a internet amplia nossa área de
atuação: se antes quem conhecia um negócio era só quem passava na frente dele, hoje podemos
ter clientes espalhados pelo mundo todo. A internet quebra barreiras geográ�cas! 
Quase a totalidade dos negócios faz algum tipo de atendimento pela internet; pode ser a
captação de clientes, ou em uma conversa durante a venda, esclarecendo uma dúvida, en�m, é
raríssimo ver negócios que não se utilizam da internet de alguma forma. 
O modelo de negócio pode ser físico atendendo também o público pela internet, pode ser
totalmente digital ou até mesmo híbrido. 
Você pode vender ou revender produtos pela internet, usando sites como o Mercado Livre, sem
ter uma loja física (empreendedor digital), ou você pode ter um modelo de negócio híbrido, ter
uma loja física que também vende ou revende produtos ou serviços em site próprio e/ou sites
como o Mercado Livre, como citado. Além desses modelos, você ainda pode ser um
empreendedor digital.  
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Um empreendedor digital é aquele que trabalha no mercado on-line, seja vendendo produtos ou
oferecendo serviços pela internet. Veja a seguir algumas ideias de negócios virtuais, com
exemplos: 
Loja virtual: loja de roupas e acessórios. 
Venda de serviços on-line: venda de serviços por pro�ssionais como advogados, personal
trainers e psicólogos, que podem inclusive atender pela internet. 
Redação de conteúdo: ser um redator freelancer, prestando serviçode produção de
conteúdo para pequenas empresas ou pessoas autônomas. 
Desenvolvimento de apps: desenvolver aplicativos para empresas. 
Site de dropshipping: esse é um modelo para quem tem habilidade de vendas mas não tem
local para estoque. Quando o cliente faz a compra você recebe o dinheiro e compra de um
fornecedor, para depois enviar ao cliente. 
São muitas as possibilidades, e dependendo do tipo de negócio que você optar, o investimento
inicial poderá ser baixo. Por exemplo, caso você opte por prestar serviços de redator freelancer
de conteúdo, o investimento inicial será, caso você não tenha, um computador, uma boa conexão
com a internet, cursos de aperfeiçoamento, custos com divulgação na internet e seu tempo.
Esses custos, se compararmos com a abertura de loja, são muito baixos. 
Os custos reduzidos e a quebra da barreira geográ�ca, além de outras facilidades, levaram
muitos empreendedores a se arriscarem na internet com negócios digitais, incluindo aqueles que
tinham negócios que antes não atendiam pela internet e precisaram entrar nesse mercado. 
Siga em Frente...
As redes sociais são espaços virtuais em que grupos de pessoas e/ou empresas se relacionam.
Esse relacionamento se dá a partir de mensagens e compartilhamento de conteúdo. Cada rede
social tem objetivos e públicos especí�cos. 
Rede Social Característica
Facebook Interação e expansão de contatos.
YouTube Compartilhamento de vídeos.
WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e
chamadas de voz.
Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos.
Twitter Compartilhamento de pequenas
publicações.
Pinterest Compartilhamento de ideias de temas
variados.
Skype Chamada de voz e vídeo.
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
LinkedIn Interação e expansão de contatos
pro�ssionais.
Badoo Relacionamentos amorosos.
Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos
(máximo de 10 segundos).
Messenger Envio de mensagens instantâneas.
Flickr Compartilhamento de imagens.
Tumblr Compartilhamento de pequenas
publicações, semelhante ao Twitter.
Quadro 1 | Redes sociais e suas características. Fonte: Diana ([s. d.], [s. p.]). 
 
Vamos voltar a falar das oportunidades que a internet traz aos empreendedores, aprofundando o
conhecimento nas redes sociais Instagram e Facebook. Vale lembrar que já existem outras redes
como Pinterest, Tik Tok, YouTube, WhatsApp e Telegram, como mostra o Quadro 1, e muitas
outras surgirão. Caberá a você estudar cada uma das redes que forem surgindo, atualizando-se
sempre que necessário.  
O Facebook e o Instagram são uma grande vitrine para o seu negócio; neles você publica fotos
dos seus produtos, despertando o desejo em seu público potencial, e a internet permite que você
alcance mais pessoas do que você alcançaria pan�etando no seu bairro. É necessário deixar
evidente sua área de atuação, por exemplo, se você for atuar com delivery é preciso de�nir quais
serão seus limites geográ�cos, pois assim você atrairá um público ao qual conseguirá atender –
de nada adiantará despertar desejo em quem você não poderá atender. Assim, acompanharão
seu negócio nas redes aqueles que têm algum tipo de interesse pelo seu produto ou serviço.  
      Algumas dicas para você que vai empreender nas redes sociais: 
Esteja atento às mensagens recebidas, e responda rápido: os clientes não esperam muito e
logo partem em busca de um concorrente seu, caso você não responda rápido. 
Respeite o público da rede social que você escolheu para divulgar sua empresa: as pessoas
estão nas redes sociais em momento de descontração e entretenimento, então sua
comunicação precisa ser leve. 
Lembre-se de que você está na rede social a trabalho, querendo vender, mas o seu público
nem sempre está querendo comprar. 
Esteja pronto para explicar detalhes do seu produto ou serviço. 
Saiba que as redes sociais permitem a conexão direta com nosso público, e se o seu
produto ou serviço resolver um problema e seu cliente entender isso, ele comprará com
você. 
Entregue também conteúdo relevante além de apenas divulgar produtos; as pessoas são
curiosas e buscam aprender nas redes sociais. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Estude a rede social e entenda o seu funcionamento. Acredite, ele pode mudar: você já
deve ter conhecimento a respeito do algoritmo do Instagram, que sofre alterações com
frequência, e o empreendedor precisa �car atento a isso. 
Não é necessário se tornar um especialista em redes sociais, mas você precisará entender o
mínimo. Seu negócio vai crescer e você precisará terceirizar esse serviço, e como contratar
alguém sem saber do que você precisa? 
As redes sociais, além de serem excelentes ferramentas de interação e aproximação com o
público de um negócio, ainda permitem a criação de anúncios pagos de baixo investimento e
excepcional alcance.
Vamos Exercitar?
A escolha das r edes sociais que você utilizará para o seu negócio será feita por você em função
do público que deseja atingir. No início desta aula você entrou viu um quadro mostrando algumas
das redes sociais disponíveis, e existem mais. Portanto, estude onde o seu público está porque
não é possível estar em todas as redes – é muito trabalhoso e exigirá uma equipe só para cuidar
disso. 
De início, as três redes indicadas a seguir são as mais importantes: 
Facebook: rede social que permite conversar com amigos, compartilhar mensagens, links,
vídeos e fotogra�as. 
Instagram: rede social mais visual, na qual é permitido postar fotos e vídeos de curta
duração e interagir com outras pessoas com comentários e curtidas, assim como no
Facebook. 
WhatsApp: possibilita o envio de diversos arquivos de mídia, como textos, fotos,
documentos, localização e chamadas de voz. 
Com o passar do tempo as r edes sociais vão �cando mais parecidas umas com as outras,
porque aquilo que faz sucesso em uma logo é copiado na outra. 
Alguns motivos para você, empreendedor, usar as r edes sociais: 
Você precisa vender algo. 
Seu negócio precisa ser visto e lembrado. 
Você quer divulgar o seu negócio com baixo custo. 
Você quer criar promoções e divulgá-las rapidamente e com amplo alcance. 
Você precisa ampliar sua região geográ�ca de atendimento. 
Você precisa conhecer sua concorrência e aprender com ela. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Podemos pensar em mais motivos, mas acreditamos que você já esteja convencido da 
necessidade do uso das redes sociais para um empreendedor. 
Vamos imaginar que você acabou de abrir o seu negócio de brigadeiros gourmet, portanto:   
Seu negócio precisa tornar-se conhecido. 
As pessoas precisam saber como comprar de você. 
Você precisa despertar a vontade das pessoas em comprar com você. 
Você precisa deixar clara a forma de retirada/entrega. 
Muito trabalho a fazer! 
Comece, em todas as redes, deixando seu per�l completo, dando especial atenção às formas de
contato caso a pessoa queira comprar com você (links para o WhatsApp são perfeitos para
isso). 
Instagram: fazer posts com fotos que provoquem vontade, falando da qualidade dos seus
brigadeiros, com depoimentos de pessoas que já experimentaram. Fazer enquetes sobre
preferências de sabores de brigadeiros. Fazer vídeos com o momento da produção dos
brigadeiros. Lembre-se de que você precisa despertar o desejo das pessoas em comprar os
seus brigadeiros. 
Facebook: você poderá usar a mesma ideia do Instagram, o que muda é a linguagem
escrita, em função do público. 
WhatsApp: criar listas de transmissão para envio de produtos e promoções diretamente
para o celular do seu cliente – mas as pessoas que entrarão na lista precisam dar essa
permissão. Cuidado com a frequência do envio de informações, pois as pessoas estão nas
redes sociais para ser entreter, enquanto empreendedores estão nas redes para vender
mais. 
Pode até parecer fácil, mas não é tão simples.  
Uma coisa é você estar nas r edes sociais para se entreter, outra coisa é você estar lá como
estratégia do seu negócio. São lados bem diferentes! 
Saiba mais
Material preparado pelo SEBRAE-SP, Guia rápido para começara vender pela internet,  auxilia o
empreendedor nesse processo.  
Assista o vídeo Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital, com Gil Giardelli,
disponível na Endeavor.
https://sebraeseunegocio.com.br/artigo/vender-pela-internet/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_content=vender-mais&utm_campaign=assincrono&gclid=Cj0KCQiAsdKbBhDHARIsANJ6-jd9TwLZtDkNnrWcLSgX6ksF8lL1gnzxm0IC1uFNg791vle3_6Ysh7caAoj2EALw_wcB
https://endeavor.org.br/marketing/redes-sociais-inovacao-e-empreendedorismo-na-era-digital/
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Referências
DIANA, J. Redes Sociais. Toda Matéria, [s. d.]. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/redes-sociais/. Acesso em: 10 nov. 2022.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.   
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.  
Aula 3
O E-commerce, o E-business e o Marketplace
Videoaula: E-commerce, e-business e marketplace
Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo-
resumo foi feito para você! Assisti-lo vai melhorar a sua compreensão desta aula, então não
deixe de vê-lo. 
O vídeo é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e
Tecnologias, e para melhor compreensão dos conceitos de e-commerce, e-business e
marketplace e como isso se relaciona com o empreendedorismo.  Bons estudos! 
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Os assuntos abordados nessa aula são e-commerce, e-business e marketplaces. 
https://www.todamateria.com.br/redes-sociais/
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Você vai entender como essas ferramentas e/ou ambientes digitais podem potencializar seu
negócio; além disso, faremos uma re�exão juntos a respeito dessas ferramentas e de quando
cada uma deverá ser usada, dependendo do objetivo do empreendedor. 
A internet está disponível e é necessário saber utilizá-la a nosso favor e a favor dos negócios. 
Quer saber como? Então vamos em frente para entender melhor e saber como utilizar essas
ferramentas poderosas! 
Vamos Começar!
O comércio eletrônico foi uma revolução incontestável no mundo dos negócios, alterando a
forma como as pessoas e empresas transacionam seus produtos e serviços. A internet mudou a
maneira que as pessoas compram, e esse sucesso se deve aos seguintes fatores: para o
comprador, a facilidade (desde a pesquisa do produto) e a conveniência; e para quem vende, a
amplitude geográ�ca, a automatização do processo e a redução de custos com operações de
alto custo como local para estoque, mão de obra e ponto comercial, entre outros. 
Essas facilidades motivaram o crescimento do comércio eletrônico, e com isso surgiram novos
termos que você precisa compreender, que são: e-commerce e e-business. 
E-commerce 
O e-commerce é um termo que antecede o e-business e basicamente se refere a uma forma de
comércio na qual a transação é feita de forma eletrônica. Segundo Turchi (2019), na década de
1980 grandes corporações já realizavam transações comerciais visando agilizar as operações de
logística. Em meados dos anos 1990, com a abertura da internet, o modelo de e-commerce para
consumidores individuais começou a ser desenhado. 
Atraídas pelo potencial de consumo, devido ao crescente número de usuários da internet, e ao
rápido desenvolvimento da tecnologia, muitas empresas foram atraídas para esse modelo de
negócio. Segundo Morais (2015), considerar que as vendas pela web seguem apenas o modelo
do e-commerce é não enxergar adiante, pois as pessoas pesquisam na web e compram
�sicamente, e o inverso também é válido.  
Então o e-commerce deve ser considerado mais um ponto de venda, e tratado de tal forma. 
E-business 
A evolução do e-commerce levou ao surgimento do e-business. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
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Franco Júnior (2006) de�ne e-business como um iceberg, em que a ponta é o e-commerce, por
ser a parte visível do negócio, mas que, na realidade, tem muito mais agentes e sistemas
envolvidos. Resumidamente podemos entender que o e-commerce se restringe ao comércio
eletrônico, e o e-business envolve toda a cadeia de negócio de um ambiente digital. 
Marketplaces 
Os marketplaces são sites que promovem o relacionamento entre compradores e vendedores de
um setor de mercado, região geográ�ca ou área especí�ca de interesse, visando à realização de
negócios. Essas plataformas podem ser uma excelente oportunidade para empreendedores
ampliarem sua presença digital e venderem mais. A experiência de compra para os usuários é
muito facilitada, pois os consumidores podem encontrar diversos produtos, marcas e lojas em
um único lugar. Um marketplace funciona como um grande shopping virtual, e você já deve
conhecer alguns: Americanas, Netshoes e Amazon, entre muitos outros, são marketplaces. 
Por que estamos falando de e-commerce, e-business e marketplaces? 
Porque é uma grande oportunidade para alguém que deseja empreender ou já empreende e
deseja expandir seu negócio. Uma vez que você está estudando empreendedorismo e
tecnologias, precisa saber da existência desses modelos. 
Vamos em frente! 
Siga em Frente...
Como em todas as decisões que tomamos em nossas vidas, optar por trabalhar com
marketplaces tem vantagens e desvantagens. As vantagens e desvantagens estão listadas a
seguir, e caberá ao empreendedor decidir se esse é um modelo de negócio que atende à sua
necessidade.  
Vantagens 
Aumento da visibilidade do seu negócio. 
Autoridade da plataforma utilizada associada à sua marca. 
Plataforma de vendas segura e testada. 
Crescimento das oportunidades de vendas. 
Menor custo inicial (plataforma já está pronta para vender on-line). 
Público diversi�cado.  
Desvantagens 
Dependência do marketplace. 
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EMPREENDEDORISMO E
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Concorrência acirrada. 
Taxas cobradas/comissões e posições de destaque. 
Falta de reconhecimento da sua marca, pois a marca do marketplace vai se sobrepor à do
seu negócio. 
O marketplace possibilita maior retorno que a loja própria, pois o investimento é muito menor e o
alcance é maior. Alguns pontos são positivos, outros são negativos, mas nada disso inviabiliza o
negócio; ao contrário, essa é uma boa alternativa, que deve ser estudada levando em
consideração cada caso, podendo atender bem pequenas empresas. 
Existem diferentes tipos de marketplaces, veja: 
Marketplace B2C (business-to-consumer) 
Para empresas que anunciam para clientes �nais. Exemplos: Americanas, Amazon, Uber e
Airbnb, os dois primeiros de produtos e os dois últimos de serviços. 
Marketplace B2B (business-to-business) 
Fornecedores vendem para outras empresas, negócios realizados entre pessoas jurídicas.
Exemplo: Elo7 e Loja do Mecânico. 
Marketplace C2C (customer-to-customer) 
Pessoas vendem para outras pessoas, normalmente itens usados. Exemplos: Estante Virtual,
OLX e Mercado Livre. 
Como em qualquer negócio que se queira empreender, o primeiro passo é compreender o que se
quer e o que se pretende atingir com ele. É preciso ter clareza em relação à modalidade na qual
se quer investir, pois essa de�nição dimensionará não só o que será necessário de investimento
�nanceiro inicial, mas também o tamanho do esforço para atingir um maior número de
oportunidades. Independentemente do tamanho de empresa, deve-se buscar ajuda de
pro�ssionais especializados para implementar comércio eletrônico. Para abrir uma loja virtual,
alguns pontos precisam ser observados: plataforma, estrutura lógica, segurança, formas de
pagamento, operação dos processos internos e logística. Além disso, é necessário atentar-se às
legislações que regem esse tipo de operação, que por ainda ser considerada recente, carece demais de�nição. 
O estudo de caso ao �nal desta unidade mostrará a complexidade dos negócios via marketplace
e, então, falaremos de alguns cuidados que o empreendedor deve ter quando decide trabalhar
com comércio eletrônico, seja ele com site próprio ou em marketplaces – isso porque os
compradores têm características próprias, o que precisa ser considerado pelo empreendedor se
ele quiser ter sucesso com as suas vendas pela internet. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Vamos Exercitar?
Considerar as características do consumidor on-line é fundamental para o sucesso das vendas.
São elas:  
Os clientes são exigentes: compram após longas pesquisas na internet. 
Os clientes são interativos: a comunicação precisa ser rápida e e�ciente, pois eles
costumam entrar em contato para dúvidas sobre produtos e/ou serviços e entrega. 
Os clientes são amantes da tecnologia: a plataforma de e-commerce deve funcionar em
tablets e smartphones. 
Os clientes conferem as avaliações de outros clientes: �cam atentos e tomam a decisão de
compra pesquisando a experiência de outras pessoas. 
Os clientes observam os prazos: são exigentes com relação ao prazo de entrega. 
Os clientes utilizam as redes sociais para reclamar da empresa caso ela não atenda às
expectativas (principalmente se for algo grave). Para isso, também usam plataformas
como o Reclame Aqui. 
A reclamação de um cliente virtual normalmente é feita na internet, ambiente em que seus
potenciais clientes terão acesso a elas; por isso, muito cuidado. 
Vamos re�etir um pouco! 
Vimos nesta aula vários conceitos, entre eles os de e-commerce, e-business e marketplaces. 
Imagine que você está abrindo uma loja de venda de roupas.  Com todos os conhecimentos
obtidos até este momento, você faria opção por uma loja física, virtual ou atuaria nas duas
frentes? 
Em caso de opção pelo comércio virtual, optaria por uma loja virtual sua ou por um
marketplace? 
Caso já tenha feito compras pela internet, escolha a sua melhor experiência de compra e faça
uma lista dos motivos pelos quais você considerou essa a sua melhor compra pela internet. Faça
o mesmo para a sua pior experiência de compra. Pesquise com outras pessoas e veja o que elas
respondem. Atente-se ao grau de exigência dessas pessoas, comparando com as características
que foram listadas anteriormente. 
Abrir um negócio virtual – sobretudo na venda de produtos – signi�ca você não ter controle de
algumas fases do processo. Um exemplo é enviar algo que o cliente abrirá longe de você, e isso
signi�ca que você deverá ter uma série de cuidados para evitar reclamações futuras. Por outro
lado, não comercializar pela internet pode fazer com que você perca muitas oportunidades de
venda. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Existem empreendedores que começam seus negócios de maneira virtual e depois optam pelo
negócio físico, mas o inverso também é verdadeiro. O importante é você atender ao seu cliente e
deixá-lo satisfeito para que ele volte a comprar com você. O caminho que você fará, caso decida
empreender, vai depender de muitos fatores, e na Unidade 4, quando trataremos de planos de
negócios, isso �cará mais evidente para você. 
Então vamos em frente, e como essa unidade é dedicada a tecnologia, na próxima aula
estudaremos ferramentas de tecnologia para o empreendedorismo. Apresentaremos
ferramentas de colaboração, ferramentas para armazenamento e aplicativos para
empreendedores. 
No século XXI ser um bom usuário da tecnologia na sua área de atuação não é mais uma opção,
e sim, uma necessidade. 
Saiba mais
Veja o artigo Por que minha loja virtual não vende? 5 erros fatais, de Flávio Bertholdo.  
E não deixe de ler o artigo: 13 erros que estão tirando sua loja virtual do topo do Google, de
Gustavo Faleiro.  
Referências
FRANCO JÚNIOR, C. F. E-business na infoera: o impacto da infoera na administração de
empresas: internet e telecomunicação, comunicação multimídia digital, tecnologia e sistemas de
informação. 4. São Paulo: Atlas, 2006.  
MORAIS, F. Planejamento estratégico digital. São Paulo: Saraiva, 2015.  
TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo: Atlas, 2019. 
Aula 4
Ferramentas de tecnologia para empreendedorismo
Videoaula: Ferramentas de tecnologia para empreendedorismo
https://www.bertholdo.com.br/blog/loja-virtual-nao-vende-erros-fatais-ecommerce
https://www.lojavirtual.com.br/blog/13-erros-que-estao-tirando-sua-loja-virtual-do-topo-do-google/
Disciplina
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Este conteúdo é um vídeo!
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo-
resumo foi feito para você! 
Assisti-lo vai melhorar sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. Esta aula é
fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e um
melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! 
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo à última aula desta unidade da disciplina Empreendedorismo e
Tecnologias. 
Nela você vai entender melhor como usar a tecnologia a favor dos novos negócios.
Apresentaremos sugestões de ferramentas compartilhadas, armazenamento em nuvem e
aplicativos para a gestão do negócio. 
Você vai perceber a importância da T ecnologia da Informação nos negócios e quanto seu uso
poderá agregar e diferenciá-lo no mercado. 
A tecnologia está disponível, e precisamos saber utilizá-la a nosso favor. 
Vamos em frente para entender melhor! Bons estudos!
Vamos Começar!
Nesta aula trataremos das ferramentas tecnológicas para empreendedores e abordaremos as
ferramentas de colaboração e armazenamento, com sugestões de aplicativos.  
Quem deseja empreender precisa de organização e agilidade, e o mercado de aplicativos tem
criado soluções para otimizar o tempo, organizar as �nanças e gerenciar melhor o negócio, por
meio de aplicativos para pequenos empreendedores. Nosso objetivo nesta aula não é mostrar
tudo o que existe, porque isso não seria possível, mas apresentar algumas ferramentas
tecnológicas importantes e que trazem muitas facilidades ao negócio. É claro que no início nada
é fácil, pois você precisará aprender a utilizá-las, mas passado este momento, você perceberá
que o ganho em produtividade e gestão do tempo será enorme. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
O tempo é um bem precioso, e o conceito de gestão do tempo nos dá a impressão de que
podemos gerir o tempo – mas isso não é verdade. O tempo é imutável, o que podemos gerenciar
são as nossas atividades em um tempo que é imutável. Esse conceito nos faz repensar e trazer a
responsabilidade para nós mesmos.  
Ferramentas de colaboração são soluções tecnológicas implementadas no ambiente pro�ssional
que visam melhorar a produtividade das empresas. Qual é o empreendedor que não deseja
melhorar a produtividade?  
São exemplos de ferramentas de colaboração on-line: Trello, Documentos Google, Google
planilhas, Google apresentação e Canva, entre outros. 
Outro tipo de ferramenta que você pode precisar são ferramentas de armazenamento. Essas
ferramentas permitem o armazenamento de arquivos em nuvem. Elas revolucionaram a vida das
pessoas e das empresas, pois tudo pode ser armazenado de forma virtual e acessado facilmente
de qualquer lugar que tenha acesso à internet. Todo empreendedor sabe como é importante ter
acesso às informações da empresa de qualquer lugar, e por esse motivo não deve deixar de usar
as ferramentas em nuvem. 
São exemplos de ferramentas de armazenamento em nuvem Dropbox e Google Drive. 
Os smartphones são excelentes ferramentas de trabalho e precisam ser utilizados para
potencializar a produtividade do negócio. A cada dia surgem novos aplicativos para ajudar a
organizar a rotina e gerenciar seu negócio. Exemplos são: Qipu, Trello, Scanbot e Agenda. 
Há uma diversidade deaplicativos gratuitos e pagos, e cabe a você decidir o que poderá ter
conforme seu planejamento �nanceiro. A maioria dos aplicativos oferece um tempo de teste,
normalmente 30 dias, ou liberam uma versão gratuita com recursos limitados. As duas situações
são interessantes para a fase de testes. 
O importante é entender que a tecnologia existe para nos ajudar. Como empreendedor, é
essencial ter uma agenda para se lembrar dos compromissos, conseguir acessar documentos da
empresa mesmo estando fora dela e �nalizar alguma proposta a ser enviada para um cliente
mesmo não estando na empresa. Isso tudo é fundamental para agilizar os processos na
empresa, mesmo em trânsito. Essas tecnologias conferem liberdade e praticidade, pois você não
perderá uma venda ou um contrato por não estar na empresa.
Siga em Frente...
Até este momento vimos o que são ferramentas de colaboração, ferramentas de armazenamento
e aplicativos, e a seguir teremos alguns exemplos de utilização. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Quando usar ferramentas de colaboração?  
Quando você precisar fazer algo em conjunto, saiba que as ferramentas de colaboração são
perfeitas para isso. Imagine que você tem que elaborar um orçamento para um cliente, e que
esse orçamento precisa ser revisado por outras duas pessoas. Provavelmente você fará em um
documento com a sua logomarca e no Google Docs. Como a proposta precisa ser vista por
outras duas pessoas que consigam alterá-las, o Google Docs é uma solução gratuita que
permitirá essa construção coletiva. Todos poderão inclusive acessar o arquivo e escrever ao
mesmo tempo, estando ou não no mesmo ambiente. 
O Trello também é uma ferramenta muito interessante. Nele você pode organizar as atividades a
serem feitas, atribuí-las às pessoas com prazos de�nidos, e acompanhar como as tarefas estão
sendo desenvolvidas. É excelente para gerenciar projetos e pessoas. 
Dependendo da sua área de atuação ou do porte do seu negócio, você também precisará de uma
ferramenta de edição de imagens para postagens nas redes sociais. O Canva é uma ferramenta
excelente neste caso. Tudo o que você �zer no Canva pode ser compartilhado e acessado não só
pelo computador, mas também pelo smartphone. 
As Planilhas do Google também são fundamentais, pois acessar seus controles feitos nas
planilhas de qualquer lugar e elaborá-las com as pessoas que trabalham com você é muito
importante. Assim como no Google Docs, tudo pode ser compartilhado. 
Quando usar as ferramentas de armazenamento em nuvem? 
Sempre. Provavelmente você terá que comprar espaço, mas terá benefícios. O primeiro é poder
acessar tudo de qualquer lugar, e o segundo é que a responsabilidade pelo backup (cópia de
segurança dos arquivos) é da empresa de que você compra espaço. Caso você salve os seus
arquivos em seu computador a responsabilidade do backup será sua, o que pode ser um
problema, pois a maioria das pessoas não tem costume de fazer o backup, e quando se depara
com um problema em seu computador costuma perder arquivos importantes. Os aplicativos
para armazenamento em nuvem fáceis de usar são Dropbox e Google Drive. Muitas pessoas
preferem utilizar Google Drive, por já estarem habituadas ao ambiente Google. 
Vamos falar a seguir de alguns aplicativos que não podem faltar para um empreendedor.  
O principal é a agenda. Empreendedor precisa ser organizado, pois tem diversos compromissos
e não pode deixar de cumprir nenhum por falta de organização. A Agenda Google é perfeita para
isso: você conseguirá ter uma agenda pessoal e uma pro�ssional e conciliar as duas. Além disso,
se você trabalhar com outras pessoas, poderá compartilhar sua agenda, mostrando horários
disponíveis para atendimentos de clientes e fornecedores. O Qipu é perfeito para os
empreendedores não esquecerem de pagar as contribuições �scais. O aplicativo permite que o
negócio seja gerenciado sem que �que inadimplente, e para isso envia alertas. O Expensify é
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
excelente para organizar as �nanças da empresa, permitindo que as informações da conta
bancária sejam importadas, e com isso é possível gerar relatórios de análise.  
São muitos os aplicativos e surgem novos a cada dia. Vale pesquisar sempre que tiver uma nova
necessidade. 
Vamos Exercitar?
Até este momento vimos muitas informações novas. Mas será que preciso disso tudo mesmo?
Talvez seja essa a pergunta que você esteja fazendo neste momento. 
Aos poucos sentirá necessidade de ir incorporando essa tecnologia toda ao seu dia a dia. 
Vamos imaginar que você e um amigo sejam donos de um food truck e vendam lanches. Vocês
estão iniciando o negócio, então trabalham apenas os dois. Muitas são as atividades rotineiras,
como controle de estoque, compras, produção dos lanches, vendas pelo iFood e presenciais,
en�m, mesmo que o negócio funcione das 13h às 22h, em algum horário as compras precisam
ser feitas, para que na hora da abertura os insumos já estejam disponíveis para a confecção dos
lanches. 
Quando você tem um sócio é importante que as tarefas sejam divididas para que não ocorram
problemas de comunicação e insatisfações futuras. Para a divisão das tarefas o Trello é perfeito,
e ambos poderão acompanhar como estão os processos. No Trello é possível deixar uma lista de
compras padrão, e você e seu sócio podem assinalar aquilo que precisa ser comprado e a data
limite. É necessário de�nir datas para reuniões de negócio, análise dos resultados do mês e
prestação de contas. Essas reuniões precisam estar agendadas, e com ativação de lembrete,
porque o dia a dia de vocês é bem corrido. Na agenda Google também podem estar os
compromissos com fornecedores para melhores compras, pois se comprarem com preços mais
baixos, sem perderem a qualidade, vocês aumentarão a margem de lucro ou reduzirão o custo
para os clientes.  
Todas as planilhas de controle de vendas, estoque e compras são compartilhadas e feitas no
Google Planilhas, assim quando alguém quiser consultar algo, encontrará tudo disponível no
armazenamento em nuvem do Google Drive. Dessa forma ambos terão a informação necessária
quando precisarem nas palmas das suas mãos, e isso é importantíssimo. 
Assim percebemos a importância da tecnologia no dia a dia de um empreendedor, não só para a
divulgação, mas também para a gestão do negócio. 
Inicialmente pode até assustar, mas com o tempo o ganho de produtividade será enorme.
Imagine se no meio da tarde um dos sócios precisasse de uma informação da planilha �nanceira
e tivesse que ir a um escritório para abrir a planilha em seu computador. A perda de tempo seria
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
absurda, pois com tanta tecnologia disponível é inconcebível ver empreendedores presos aos
antigos escritórios. Escritório? Parece até coisa do passado.  
Os sócios não têm escritório, quando estão em tarefas administrativas, normalmente trabalham
em home-o�ce – mais um motivo para o compartilhamento e o armazenamento em nuvem. 
A tecnologia vale a pena? Sim! Vale todo o esforço inicial para um excelente ganho futuro.
Saiba mais
Leia o artigo: Porque você deveria apostar nas vantagens da nuvem nos negócios, Gustavo
Paulillo.  
Veja também o artigo: Dicas de Ferramentas em Nuvem.
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2005.   
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.  
SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora. 2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
Aula 5
Encerramento da Unidade
Videoaula de Encerramento
https://www.agendor.com.br/blog/vantagens-da-nuvem/#:~:text=A%20nuvem%20facilita%20o%20acesso,escrit%C3%B3rio%20ou%20cafeteria%2C%20por%20exemplo
https://www.clientarcrm.com.br/ferramentas-em-nuvem/#:~:text=Armazenamento%20virtual%20de%20arquivos,que%20tenha%20acesso%20%C3%A0%20internet
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
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para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! 
Esse vídeo foi feito especialmente para que você reveja o conteúdo trabalhado ao longo da
terceira unidade deste curso.  
Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o estudo de caso que
teremos adiante. Esperamos que você aproveite muito! 
Vamos lá? Bons estudos!  
Ponto de Chegada
Estudante, você chegou ao �nal dessa unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e
nesta aula vai rever os conceitos estudados e aplicar os conhecimentos adquiridos até o
momento em uma situação da vida real que será apresentada em forma de estudo de caso. 
Você entrou em contato com conceitos importantes, como a tecnologia da informação no
empreendedorismo e na criação de novos negócios, como funcionam os negócios digitais e as
oportunidades para o empreendedor, e importância das redes sociais para o empreendedor.
Durante as aulas você também pôde estudar e-commerce, e-business e o que são os
marketplaces, podendo entender quando optar pela sua utilização. 
Você também viu algumas ferramentas de tecnologia para o empreendedorismo, e aprendeu
quando utilizá-las com exemplos práticos. Falamos de ferramentas de colaboração e de
armazenamento em nuvem, e de aplicativos. 
Você pode ter se assustado com tantos termos tecnológicos, mas neste momento eles parecem
ser mais simples do que inicialmente, certo? Você pôde perceber que o uso da tecnologia é
muito importante para o empreendedor, não só facilitando ou otimizando o seu dia a dia, mas
também como um diferencial do negócio. A tecnologia, ao contrário do que muitos pensam, é
uma aliada do empreendedor, e existe para facilitar, desde que se saiba fazer uso dela. Portanto,
o empreendedor deve deixar de lado os preconceitos e receios em relação a isso e buscar
aprendizado contínuo, além de estar informado, participando de feiras e eventos para conhecer o
que há de mais moderno para o seu negócio. 
Acreditamos que todas as informações apresentadas a você até este momento tenham aguçado
sua curiosidade acerca da nossa disciplina e tenham aumentado sua vontade de aprender o que
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
está por vir. Adiantamos que a próxima unidade tratará exclusivamente do plano de negócios,
que é um documento fundamental para o empreendedor. 
Esperamos que você esteja gostando!  
É Hora de Praticar!
Para contextualizar sua aprendizagem leia a história contada a seguir.  
Alpha Plus é uma empresa de roupas plus size. Suas roupas são muito bonitas e seu preço
bastante acessível, o que ainda é difícil ver nesse nicho do mercado da moda.  
Jandira é uma cliente potencial, adora comprar pela internet, incluindo roupas. Um certo domingo
à noite, passando o tempo no Instagram, Jandira foi surpreendida por um anúncio de roupas plus
size da Alpha Plus. Encantada com os modelos e valores, Jandira realizou sua primeira compra
na loja. A compra foi feita pelo smartphone sem di�culdade alguma em uma plataforma de
comércio eletrônico da própria empresa. Jandira pagou uma taxa de R$ 21,56 para que sua
compra fosse entregue em até três dias após o pagamento. Para sua surpresa a compra não
chegou na data esperada. Ela, então, iniciou seu contato com a empresa pelo WhatsApp, e
percebeu uma demora na resposta, o que normalmente não acontecia ao fazer compras na
internet. A compra chegou com atraso de seis dias. Jandira adorou as roupas e em função da
qualidade e do caimento das peças insistiu em uma segunda compra. Nesta o atraso na entrega
foi maior, e Jandira foi buscar mais informações a respeito da loja. Viu no per�l do Instagram
muitas pessoas reclamando. Como a segunda compra chegou com atraso, ela decidiu naquele
momento não comprar mais. Mas as roupas eram tão lindas, ela pensou, e a loja entrega mesmo
com atraso, mas como era algo que ela já sabia, não resistiu e investiu em uma terceira compra,
realizada em 13 de outubro. Dessa vez o atraso foi de mais de um mês. Nos vinte primeiros dias
de atraso na entrega, Jandira tentou todos os canais de comunicação da empresa e visitava o
site da Alpha Plus diariamente para veri�car o status do seu pedido. Em todas as tentativas de
contato pelo WhatsApp as informações eram confusas e con�ituosas: em uma das vezes uma
atendente disse que a loja teve problemas de atrasos com a fábrica, deixando a entender que
eles vendem e só depois solicitam a fabricação da peça, o que realmente impossibilitaria a
entrega no prazo que eles prometem na hora da venda. Finalmente em 12 de novembro a
atendente passou um código de rastreio dos correios e disse que o pedido seria postado no
período da tarde, mas isso não aconteceu, e nenhuma satisfação foi dada. Passado o �nal de
semana e feriado, Jandira conseguiu a informação de que sua encomenda havia sido postada, e
no site a informação continuava como compra efetuada (não enviada). Depois de tanta luta,
Jandira desistiu da loja e fez avaliações ruins a respeito da entrega nas redes sociais da Alpha
Plus.
Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que
podem ser reais ou não, mas que colocarão você em uma posição de tomada de decisão e de
aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar os seus
conhecimentos na situação apresentada. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Analise o Estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar a 
Unidade 3, re�ita e responda: 
1. A Loja Alpha Plus trabalha com marketplace? Justi�que. 
2. Quais os comportamentos de consumidores virtuais você identi�cou em Jandira? 
3. O que faltou à Alpha Plus? Com produtos excelentes e grande expansão geográ�ca, qual foi
ou quais foram as falhas na implantação do comércio eletrônico na loja?
Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade!
Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a
oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos
transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa
chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro,
RJ: Elsevier, 2005. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de
sucesso. 7º reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. 
FRANCO, J, C. F. E-business na infoera: o impacto da infoera na administração de empresas -
internet e telecomunicação, comunicação multimídia digital, tecnologia e sistemas de
informação. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas. 2006. 
MORAIS, F. Planejamento estratégico digital. São Paulo, SP: Saraiva. 2015. 
PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
ROBBINS, S P. TIMOTHY A. J. SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. 14. ed. – São Paulo,
SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 
SALIM, C. S; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora. 2ª reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. 
TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo, SP: Atlas, 2019.
,
Unidade 4
Plano de Negócios
Aula 1
O Plano de Negócios: Conceitos e De�nições
Videoaula: O Plano de negócios: conceitos e de�nições
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computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? 
Assistir ao vídeo desta aula vai melhorar sua compreensão da parte básica do plano de
negócios, então não deixe de vê-lo. O vídeo é fundamental para seu aproveitamento na disciplina
Empreendedorismo e Tecnologias e para melhor compreensão da importânciado planejamento
no mundo empreendedor. 
Este vídeo foi feito para você! Bons estudos!
Ponto de Partida
Olá, estudante! Seja bem-vindo!  
Nesta aula você vai entender melhor o que é plano de negócios, citado em algumas das aulas
anteriores. Apresentaremos conceitos e exemplos para que sua compreensão seja facilitada. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Você vai perceber a importância de um plano de negócios para aqueles que desejam
empreender. 
O plano de negócio está disponível, e a internet possibilita conhecer diversos modelos e
sugestões, assim, cabe a cada empreendedor estudar e criar o seu plano de negócios. 
Quer saber mais? Então vamos em frente para entender melhor!
Vamos Começar!
O plano de negócios – ou business plan – é um documento tão difundido que é quase impossível
tratar de empreendedorismo sem falar nele. Como visto anteriormente, o plano de negócios é
parte fundamental do processo empreendedor, pois todo empreendedor precisa saber planejar e
criar estratégias para a empresa que será criada ou que está em crescimento. 
Segundo Dornelas (2018), a principal utilização do plano de negócios é prover uma ferramenta de
gestão para o planejamento e o desenvolvimento inicial de uma empresa, entretanto, nos últimos
anos passou a ser reconhecido como instrumento de captação de recursos �nanceiros com
investidores. 
Vimos anteriormente a taxa de mortalidade das empresas nos primeiros anos de existência e
sabemos que ela é signi�cativa, portanto, planejar pode fazer toda a diferença no processo de
abertura do seu negócio. 
Podemos de�nir que o principal objetivo de um plano de negócio é apoiar o empreendedor na
identi�cação de erros a �m de que sejam corrigidos antes de serem colocados em prática – ou
seja, por meio dele o empreendedor descreverá as ideias, os objetivos e as características do seu
empreendimento, estruturando e traçando as ações empreendedoras do seu negócio.  
O plano de negócios ainda pode: 
Ser um documento de apoio para obtenção de �nanciamento. 
Apontar pontos de forças e fraquezas do seu negócio. 
Ajudar o empreendedor a não perder o foco. 
Conter metas e estratégias. 
Indicar caminhos ao empreendedor. 
Elevar as chances de sucesso de um negócio. 
Esse documento contém todas as etapas necessárias à estruturação de uma empresa e atestará
a viabilidade do empreendimento. Trata-se de uma ferramenta indispensável, pois, se bem
elaborado, oferecerá caminhos viáveis para que a empresa concretize objetivos, como
lucratividade e crescimento no mercado. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Existem diversos modelos de planos de negócios e caberá ao empreendedor escolher um
modelo (roteiro) e segui-lo. Entretanto, todos eles deverão: 
Compreender o nível de competitividade do mercado em que o seu
negócio/produto/serviço será inserido. 
De�nir o per�l do seu consumidor ideal. 
Descrever o modelo de negócios. 
Determinar necessidades �nanceiras. 
Atrair investidores. 
Atrair talentos. 
Apoiar o gerenciamento e as decisões. 
Posicionar sua marca. 
Destacar oportunidades de crescimento. 
Dornelas (2018, p. 100) diz: 
[…] não existe uma estrutura rígida e especí�ca para se escrever um Plano de Negócios, pois
cada negócio tem particularidades e semelhanças, sendo impossível de�nir um modelo padrão
de Plano de Negócios que seja universal e aplicado a qualquer negócio. 
De imediato podemos pensar que uma empresa de serviços é diferente de uma empresa de
produtos ou bens de consumo, porém qualquer plano de negócios contará com um mínimo de
seções que proporcionarão um entendimento completo do negócio. 
Siga em Frente...
O plano de negócios deve ser preparado pelo empreendedor, mas com certeza ele precisará
consultar muitas fontes durante a sua preparação. Algumas dessas fontes podem ser o Sebrae
da região e pro�ssionais como advogados e contadores. Esse documento é muito importante
para o empreendedor, para investidores em potencial e até para os novos funcionários, ou ainda
pessoas que precisam de familiarizar com o empreendimento, suas metas e objetivos. 
O nível de profundidade de um plano de negócios depende do escopo do empreendimento,
entretanto todo plano de negócios deve ter um mínimo de partes ou seções que permitirão um
entendimento completo do negócio. Essas seções devem ser organizadas de forma que
qualquer leitor do plano consiga entender como a empresa é ou será organizada, seus objetivos,
seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação �nanceira. 
O processo de elaboração de um plano de negócios é um momento essencial para o
empreendedor, pois comumente os empreendedores acreditam que um novo empreendimento é
garantia de sucesso. Ao elaborar esse plano, o empreendedor entra em um processo de
autoconhecimento e autoavaliação, fazendo re�exões acerca de seu negócio. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Durante a elaboração do plano de negócios o empreendedor pode concluir que está no caminho
certo, mas é possível chegar à conclusão de que existem tantos obstáculos a serem superados
para tal empreendimento, e muitas vezes com tanta di�culdade, que o ele poderá abandonar a
ideia enquanto ainda está no papel. Evidente que esse não é o desejo de alguém que inicia um
plano de negócios, mas é uma possibilidade, e é muito melhor interromper o processo enquanto
está no papel, pois o prejuízo com certeza será menor. 
É senso comum que o brasileiro não tem o hábito de planejar, então é vemos com frequência
empreendedores que iniciam negócios sem plano algum, o que é um grande risco. Estudamos
que verdadeiros empreendedores correm riscos calculados, e sem plano de negócios e estudo
mais aprofundado o risco é incalculável.  
Para Dornelas (2018, p. 93), “essa ferramenta de gestão deve ser usada por todo e qualquer
empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo o caminho lógico e
racional que se espera de um bom administrador”. 
Um outro paradigma a ser quebrado é achar que uma vez escrito, o plano de negócios pode ser
esquecido. Ele é um documento que sofre modi�cações; o mercado muda, o cenário externo
muda e por isso adaptações precisam ser feitas. 
O plano de negócios demanda tempo para ser feito, se for bem elaborado, pois exige estudo e
dedicação por parte do empreendedor. Quanto maior a sua dedicação e disciplina para escrevê-
lo, mais útil ele será a você. 
Vamos Exercitar?
Imagine que você foi desligado do seu emprego e com a rescisão recebeu R$ 65.000. Seu sonho
desde criança é ter uma pizzaria, mas os acontecimentos da vida não permitiram. Agora você
tem um capital e pensa em tornar seu sonho em realidade. 
Por onde começar? 
São muitas as perguntas; a seguir vemos algumas, mas você pode aumentar essa lista. 
Será que o capital disponível é su�ciente?  
Qual o melhor local para a pizzaria? 
Que tipo de pizza eu quero vender? 
Qual o ticket médio que espero ter por pizza? 
Que tipo de público a minha pizza vai atrair ou eu desejo atrair? 
Precisarei de um sócio ou um investidor anjo? 
Quem serão os meus fornecedores? 
Qual a mão de obra necessária? 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Tenho as habilidades necessárias à minha empresa? 
Quanto custam os equipamentos que precisarei adquirir? 
Tenho concorrentes? 
Qual será o meu diferencial? 
Como farei para atrair o público-alvo? 
Qual deverá ser o investimento inicial total? 
Com a construção do plano de negócios mais perguntas surgirão, e saiba que as perguntas
dessa lista – e outras questões – serão respondidas se você elaborar um bom plano de
negócios. Iniciar um negócio com clareza das ações é começar com chances aumentadas de
que ele dê certo. Evidente que a elaboração de um plano de negócios não garante que seu
negócio tenha sucesso, mas com certeza facilita a gestão. Será sua bussola. 
Com certeza a perspectiva de elaborar um plano de negócios pode ser intimidadora, a�nal, esse
plano inclui muitos elementos e é trabalhoso. Mas é seu sonho que está em jogo, além da
rescisão de muitos anos detrabalho.  
Veja alguns dos motivos pelos quais os empreendedores evitam fazer um plano de negócios: 
Acham que leva muito tempo. 
Não acham tão necessário. 
Não sabem como fazer. 
Demanda um custo. 
Não sabem o que é plano de negócios. 
Não sabem da existência do plano de negócios 
Acham que dá muito trabalho. 
Creem que seu negócio dará certo. 
 Empreendedores correm risco, sim, mas calculados, e o plano de negócios é a ferramenta para
cálculo do risco. Lembre-se sempre disso! 
Estudar a viabilidade do seu negócio, conhecer os obstáculos que poderá enfrentar, conhecer a
concorrência e seu público e todo o conhecimento que o plano de negócios trará a você
aumentará signi�cativamente a chance de seu negócio dar certo, então não veja como perda de
tempo. Além disso, o tempo investido na elaboração deste documento será revertido a seu favor
quando estiver tirando o plano de negócios do papel. 
Saiba mais
Leia o artigo: Tudo o que você precisa saber para criar o seu Plano de Negócios, do Sebrae.   
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-de-negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Não deixe de ver também o artigo: Plano de Negócios: Por que ele é tão importante para abrir a
sua empresa? do Sebrae. 
Referências
Dornelas, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios/ José Dornelas. – 7. Ed.
– São Paulo: Empreende, 2018.  
Hisrich, Robert D. Empreendedorismo [recurso eletrônico] / Robert D. Hisrich, Michael P. Peters,
Dean A. Shepherd; tradução: Francisco Araújo da Costa. -9. ed.-Dados eletrônicos. - Porto Alegre:
AMGH, 2014.  
Salim, Cesar Simões, 1942- Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora / Cesar Simões Salim, Nelson Caldas Silva. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. — 2a
reimpressão. 
Aula 2
A Estrutura do Plano de Negócios
Videoaula: A estrutura do plano de negócios e produção
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? 
Assistir ao vídeo desta aula melhorará sua compreensão da estrutura de um plano de negócios,
então não deixe de vê-lo. Este vídeo é fundamental para melhorar seu aproveitamento na
disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e foi feito especialmente para você!  
Bons estudos! 
Ponto de Partida
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Olá, estudante, seja bem-vindo! 
Nesta aula você vai se aprofundar um pouco mais no documento plano de negócios: os
conceitos estudados anteriormente serão mais bem detalhados para que sua compreensão seja
facilitada. 
Você vai perceber a importância de um plano de negócios para aqueles que desejam
empreender. 
O plano de negócios é fundamental para quem quer empreender, e caberá a cada empreendedor
estudar e criar seu plano de negócios. 
Quer saber mais? Então vamos em frente para entender melhor! 
Vamos Começar!
Nesta aula trataremos da elaboração de um plano de negócios.  
Para criar um plano de negócios você precisa ter em mente que esse documento será uma
ferramenta fundamental para sua empresa, pois como falamos na aula anterior ele será uma
bússola para a implementação do seu negócio. 
É importante saber que não será um trabalho fácil, mas compensará. Demanda um esforço de
sua parte: você precisará ter persistência e acreditar nesse documento. Fazê-lo �cará simples se
você tiver vontade de que seu negócio dê certo. 
Então vamos lá! 
Os planos de negócios costumam ter uma estrutura padrão; alguns autores criam estruturas
diferentes dependendo do tipo de negócio, mas a estrutura padrão básica será su�ciente para
iniciar, até porque você poderá fazer adaptações caso ache necessário. 
Outros modelos também podem ser utilizados, como o Canvas (business model canvas) ou o
quadro de modelo de negócio, que assim como o plano de negócios é um documento que serve
para obter informações de uma empresa. 
Para �ns didáticos utilizaremos o modelo plano de negócios, mas na seção Saiba Mais desta
aula você encontrará indicações para aprofundamento nos modelos Canvas, caso tenha
curiosidade ou vontade de utilizar outro modelo. 
Lembre-se de que não existe uma estrutura rígida e especí�ca para escrever um plano de
negócios, e que você poderá fazer as adaptações que julgar necessárias nessa estrutura. O
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Quadro 1 mostra a estrutura básica de um plano de negócios para pequenas empresas em geral. 
Estrutura para planos de negócios para pequenas empresas em geral
1.    Capa
2.    Sumário
3.    Sumário executivo estendido
3.1 Declaração de visão
3.2 Declaração de missão
3.3 Propósitos gerais e especí�cos do negócio, objetivos e metas
3.4 Estratégia de marketing
3.5 Processo de produção
3.6 Equipe gerencial
3.7 Investimentos e retornos �nanceiros
4.    Produtos e serviços
4.1 Descrição dos produtos e serviços (características e benefícios)
4.2 Previsão de lançamento de novos produtos e serviços
5.    Análise estratégica
5.1 Análise do setor
5.2 De�nição de nicho de mercado
5.3 Análise da concorrência
5.4 Diferenciais competitivos
6.    Plano de marketing
6.1 Estratégia de marketing (preço, produto, praça, promoção)
6.2 Canais de venda e distribuição
6.3 Projeção de vendas
7.    Plano operacional
7.1 Análise das instalações
7.2 Equipamentos e máquinas necessárias
7.3 Funcionários e insumos necessários
7.4 Processo de produção
7.5 Terceirização
8.    Estrutura da empresa
8.1 Estrutura organizacional
8.2 Assessorias externas (jurídica, contábil etc.)
8.3 Equipe de gestão
9.    Plano �nanceiro
9.1 Balanço patrimonial
9.2 Demonstrativo de resultados
9.3 Fluxo de caixa
10.  Anexos
Quadro 1 | Estrutura para Planos de negócios para pequenas empresas em geral. Fonte:
adaptado de Dornelas (2018, p. 102). 
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Parece difícil, mas se você quiser se tornar empresário esse será o primeiro contato que você
terá com esse novo mundo.  
Vejamos, resumidamente, o conteúdo de cada seção: 
1. Capa: embora ela pareça ser de pouca importância, seu plano de negócios poderá ser
utilizado para captação de recursos, e a capa será o primeiro contato de sua empresa com
um possível investidor. 
2. Sumário: de forma reduzida é o que conhecemos como índice. 
3. Sumário executivo: é a principal seção, a que despertará o interesse ou não pela
continuidade da leitura do seu documento. 
4. Produtos ou serviços: parte em que estarão descritos os produtos e/ou serviços a serem
ofertados. 
5. Análise estratégica: nela serão descritos a análise do cenário e o nicho de mercado de
atuação. 
�. Plano de marketing: parte do plano que descreve a estratégia de vendas e projeções. É tão
importante que próxima aula tratará majoritariamente do plano de marketing. 
7. Plano operacional: tratará da operação da empresa, ou seja, da estrutura necessária de
pessoas, insumos e equipamentos para empresa. 
�. Estrutura da empresa: estrutura organizacional e necessidade de assessorias externas. 
9. Plano �nanceiro: deve conter números das ações planejadas e projeções futuras. 
10. Anexos: essa seção deverá contar com toda e qualquer informação que seja relevante para
o plano de negócios. 
Siga em Frente...
Vimos de maneira super�cial a estrutura básica de um plano de negócios, segundo Dornelas
(2018), para pequenas empresasem geral. Neste momento nos aprofundaremos neste tema. 
A capa e o sumário dispensam explicações minuciosas, então vamos tratar do sumário
executivo. Anteriormente dissemos que este item é que despertará o interesse na continuidade
da leitura do plano de negócios ou não, e isso ocorre porque nele teremos a de�nição da
identidade organizacional da empresa, ou seja, a missão, visão e os valores da empresa. A
missão de uma empresa apresenta sua razão de existir, a visão diz em que ponto ela quer chegar,
e os valores de�nem o que é considerado importante para ela. 
Vejamos a missão, visão e valores da Samsung (SAMSUNG, [s. d.], [s. p.]): 
Missão: “A Samsung segue uma �loso�a simples de Oss: dedicar seu talento e tecnologia à
criação de produtos e serviços superiores que contribuam para uma sociedade global melhor.
Para conseguir isso, a Samsung valoriza muito seu pessoal e suas tecnologias.” 
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Visão: “Manter a primeira posição no mundo na mesma linha de negócios.” 
Valores: “A Samsung acredita que viver de acordo com valores sólidos é a chave para bons
negócios. É por isso que esses valores fundamentais, juntamente com um rigoroso código de
conduta, estão no centro de cada decisão que a empresa toma.”  
Além dessas declarações, deverão estar no sumário estendido os propósitos gerais e especí�cos
do negócio, objetivos e metas, as estratégias de marketing, o processo de produção, a equipe
gerencial e investimentos e retornos �nanceiros. Tudo isso é muito importante para que o leitor
do seu plano de negócios entenda o que se pretende como um todo. Tudo o que consta no
sumário estendido constará de forma detalhada nas outras seções, então sugerimos que ele seja
escrito por último. 
Em produtos e serviços você deverá dizer quais são, porque sua empresa é capaz de fornecê-los
e como eles são fornecidos. Também é válido colocar no que os seus produtos e serviços se
diferem dos produtos/serviços dos seus concorrentes. Você também poderá listar
produtos/serviços futuros. 
Ao falar de análise estratégica, você deverá descrever a análise do cenário e nicho de mercado
de atuação. Vale um estudo detalhado e uma descrição desse mercado nos últimos anos, além
de análise de tendências do setor para alguns anos. É importante entender por que esse
mercado parece promissor e como ele está estruturado e segmentado. Identi�car ameaças e
oportunidades também é fundamental neste momento e, para isso, você poderá utilizar a
ferramenta chamada análise SWOT, vista anteriormente em nosso curso. São muitas as fontes
de informação que você poderá buscar para apoiá-lo na construção desse item do plano de
negócios, entre elas: associações comerciais e industriais, prefeitura, Sebrae, internet, órgãos do
governo e institutos de pesquisa, entre outros. Descrever quem são os potenciais consumidores
é fundamental, onde moram, como são, como vivem e seus hábitos.
Dornelas (2005, p. 148) diz que “conhecer a concorrência é dever de qualquer empreendedor que
queira competir e vencer no mercado”.
Para que qualquer estratégia seja estabelecida no plano de marketing, faz-se necessário esse
conhecimento – e a próxima aula será dedicada ao plano de marketing. 
Vamos Exercitar?
Vamos dar continuidade ao detalhamento do plano de negócios tratando do que Dornelas (2018)
chamou de plano operacional. Nessa seção do plano, devem ser apresentadas as informações
operacionais, ou seja, as ações que a empresa planeja em seu sistema produtivo e como se dará
o processo de produção.  
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Ao abordar a estrutura da empresa no plano de negócios você deverá apresentar as informações
ligadas ao pessoal e à infraestrutura necessárias, além de considerar a necessidade de
assessorias externas. Lembrando que o plano de negócios poderá ser apresentado a possíveis
investidores, é importante informar o nível educacional e a experiência das pessoas que
ocuparão os cargos de gestão, e dos funcionários que serão necessários (caso isso seja
necessário inicialmente).  
O plano �nanceiro deve apresentar os números das ações previstas inicialmente além de
projeções futuras, assim, é importante encontrar no plano de negócios qual o capital necessário,
assim como os prazos para investimento. Para muitos empreendedores, essa costuma ser a
parte mais difícil do plano de negócios, porque nela constarão informações numéricas de tudo o
que foi descrito nas seções anteriores. Os demonstrativos comumente encontrados nessa seção
normalmente são: balanço patrimonial, �uxo de caixa e demonstrativo de resultados (mínimo de
três anos de projeção). 
Você deve ter percebido que um plano de negócios não é um documento a ser feito em um ou
dois dias nem em uma semana, pois trata-se da construção de um documento que permitirá
perceber a viabilidade do seu negócio. O importante é que você saiba que esse documento
existe, conheça suas partes (que não são rígidas, podem conter adaptações) e caso você venha
a empreender, busque informações para a elaboração do seu plano e o modelo que mais se
adeque às necessidades do seu negócio. 
Serão muitos os desa�os, mas existem vários modelos e instituições, como a Endeavor e o
Sebrae, que poderão apoiá-lo nesse processo de desenvolvimento.  
Ao elaborar um plano de negócios estruturado você:  
Conhecerá melhor o seu negócio. 
Aumentará a chance de um investimento 
Entenderá melhor o mercado em que sua empresa está inserida. 
Criará objetivos e metas reais (evidenciando em que ponto deseja chegar). 
De�nirá um posicionamento no mercado e terá a possibilidade de um crescimento
estruturado.  
Podemos dizer que essas são vantagens da elaboração de um plano de negócios, então investir
tempo nessa construção só trará benefícios. Se você acha que não tem per�l ou não tem
paciência para escrever um documento como esse, peça ajuda, mas evite abrir um negócio sem
estudo prévio – já vimos que o percentual das empresas que fecham nos dois primeiros anos é
grande e, segundo o Sebrae, a maioria delas não tinha planejamento prévio algum. 
Sugerimos a você que converse com empreendedores a esse respeito, identi�que um que tenha
feito um plano de negócios e um que não tenha feito, e compare os resultados.
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Saiba mais
Veja algumas ferramentas no artigo Ferramentas para você criar um plano de negócios, do
Sebrae:   
Não deixe de ver o artigo Canvas X Plano de Negócios, do Sebrae, que apresenta uma
comparação entre os dois modelos, e disponibiliza a ferramenta Canvas nos formatos web e
mobile.  
Veja também o artigo Crie novos modelos de negócios com o Sebrae Canvas, do Sebrae. 
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo:
Empreende, 2018.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.  
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. [recurso eletrônico].
Tradução: Francisco Araújo da Costa. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.  
SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora. 2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.  
SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA. Nossa missão e nossos valores. Samsung, [s. d.].
Disponível em: https://www.samsung.com/br/about-us/company-
info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20�loso�a,seu%20pessoal%20e%20suas%20te
cnologias. Acesso em: 22 nov. 2022. 
Aula 3
A importância do Marketing e o plano de Marketing
Videoaula: A importância do marketing e o plano de marketing
Este conteúdo é um vídeo!
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/df/sebraeaz/ferramentas-para-voce-criar-seu-plano-de-negocio,31f40d58df4f5410VgnVCM2000003c74010aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/canvas-x-plano-de-negocios,22eacd18a819d610VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/canvas-x-plano-de-negocios,22eacd18a819d610VgnVCM1000004c00210aRCRD
https://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologiashttps://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologias
https://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologias
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? 
Assistir ao vídeo desta aula vai melhorar sua compreensão da estrutura de um plano de
marketing, então não deixe de assisti-lo. Este vídeo é fundamental para melhorar seu
aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. 
Aproveite, este vídeo foi feito especialmente para você!  
Bons estudos!
Ponto de Partida
Olá, estudante!  Seja bem-vindo!  
Nesta aula você vai conhecer um pouco mais de uma seção muito importante do plano de
negócios, chamada plano de marketing. Os conceitos estudados anteriormente serão mais bem
detalhados para que sua compreensão seja facilitada. 
Você vai perceber a importância dos conhecimentos de marketing para aqueles que desejam
empreender. 
O plano de marketing é fundamental para quem quer empreender, e caberá a cada empreendedor
de�nir muito bem essa seção em seu plano de negócios. 
Quer saber mais?  
Então vamos lá!
Vamos Começar!
Como dito anteriormente, estamos tratando do plano de marketing, que é uma seção do plano de
negócio. Mas antes, vamos de�nir o que é marketing. 
Podemos dizer que marketing é o conjunto de técnicas e métodos aplicados ao estudo das
necessidades dos mercados e seus principais componentes, como público, vendas e produtos,
para o desenvolvimento das empresas. 
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As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá utilizar para atingir
seus objetivos, e essas estratégias geralmente se referem aos 4 Ps do marketing: produto, preço,
praça e propaganda/comunicação. O conceito dos 4 Ps do marketing foi criado em 1960 pelo
professor Jerome McCarthy e posteriormente difundido por Philip Kotler. 
Para que a estratégia da empresa seja de�nida é necessário que os 4 Ps estejam de�nidos,
assim como seus objetivos. Então vamos entendê-los: 
Produto 
Embora seja usado o termo “produto”, os serviços também são inclusos. Esse item engloba tudo
aquilo o que é oferecido aos clientes. São de�nidas particularidades como forma, design,
embalagem, qualidade, opcionais e serviços, entre outras. Algumas perguntas ajudam a de�nir o
que é produto: 
A qual desejo ou necessidade do cliente esse produto ou serviço satisfaz? O que faz com
que o cliente precise adquirir seu produto ou serviço? 
Qual o diferencial do seu produto ou serviço? 
Você precisará de respostas para essas e outras questões para que seu produto ou serviço seja
bem de�nido.  
Preço 
Preci�car pode parecer algo simples, mas não é. É comum ver empresários que erram nisso e no
�nal não conseguem lucrar. Dentro dos 4 Ps, preço é a estratégia traçada para de�nir o
posicionamento e a proposta de valor ofertada pelo produto. É a maneira como o produto ou
serviço estará posicionado na mente do consumidor. É o mercado que de�ne o preço, mas é o
cliente que de�ne o quanto está disposto a pagar. Empreendedores também cometem erros
tentando associar seu produto/serviço de baixo preço à alta qualidade. Alta qualidade e preço
baixo normalmente são difíceis de encontrar em um mesmo produto. Portanto, a estratégia
adotada interferirá diretamente na imagem do produto ou serviço. 
Praça (canais de distribuição) 
Neste ponto tratamos da maneira como a empresa fará para levar o produto/serviço ao
consumidor. Aborda dos canais de marketing à distribuição física, além dos serviços ao cliente.
Anteriormente, a praça (local) era fundamental, mas já sabemos que atualmente estar visível nas
redes é tão importante quanto o ponto físico em si, pois as pessoas podem encontrar a empresa
nas redes e adquirir um produto ou serviço apenas com o clique de um botão. 
Promoção 
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Trata-se da divulgação do produto ou serviço, e não são apenas os canais de divulgação, mas
também a comunicação e a linguagem usada para atingir o público-alvo. 
Siga em Frente...
Podemos dizer que os objetivos do marketing são vender mais, �delizar clientes, aumentar a
visibilidade, gerenciar uma marca, construir bons relacionamentos, engajar colaboradores e
educar o mercado. 
Embora um dos objetivos do marketing seja vender mais, ele não é sinônimo de vendas. A equipe
de vendas normalmente trabalha na etapa �nal da jornada de compra; ela precisa estimular a
tomada de decisão quando o cliente já está mais maduro para isso, mas para chegar a esse
ponto de maturidade, o cliente passa pelo processo de amadurecimento com a equipe de
marketing. Como? A equipe de marketing tem o papel de atrair os interessados pelo
produto/serviço, estreitar a relação e nutri-los com bons conteúdos.  
Plano de marketing será a etapa do plano de negócios em que as estratégias de posicionamento,
público-alvo, preço, praça e promoção são de�nidos. É composto de três etapas: planejamento,
implementação e avaliação. 
O planejamento tem como foco a de�nição do negócio. Depois de feita uma análise do ambiente
(utilizando, por exemplo, a ferramenta de análise SWOT, vista anteriormente), deverão ser
estabelecidos o público-alvo, o posicionamento de mercado, os objetivos e as metas e as
estratégias de marketing. A implementação é a etapa de execução, em que as estratégias de
marketing serão colocadas em prática para a realização dos objetivos e metas da empresa. A
etapa �nal é a avaliação, para avaliar se as ações executadas estavam de acordo com o que foi
planejado. 
É importante salientar que a etapa de planejamento exigirá aprofundamento em cada um dos
itens citados e muito estudo, para que de fato o plano de marketing possa ser a ferramenta de
apoio que o empreendedor tanto precisa. Vamos entender um pouco mais dessa fase a seguir. 
O plano de marketing, em sua etapa de planejamento, deverá apresentar a análise do ambiente
(interno e externo). Ao analisar o ambiente interno, precisamos levar em consideração os pontos
fortes e fracos da empresa, por exemplo, equipamentos disponíveis, recursos �nanceiros,
humanos e valores que norteiam as suas ações. Por ambiente externo entende-se as
oportunidades e ameaças existentes em função dos concorrentes, consumidores, fatores
políticos, econômicos, sociais e culturais, entre outros. Então, nessa primeira etapa podemos
começar utilizando a análise SWOT para compreender em que ponto sua empresa está inserida. 
Após a análise de cenário, deve-se de�nir o público-alvo, ou seja, identi�car um segmento
particular ou segmentos da população a que você deseja oferecer seus produtos/serviços. O
público-alvo deve ser agrupado de acordo com vários fatores:  
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Geográ�cos: tamanho potencial do seu mercado (países, regiões, cidades, bairros). 
Demográ�cos: pessoas físicas (faixa etária, gênero, pro�ssão, renda, idade, educação) e/ou
pessoas jurídicas (ramo de atividade, serviços e produtos oferecidos, localização etc.). 
Psicográ�cos: estilos de vida, atitudes. 
Comportamentais: hábitos de consumo, ocasiões de compra e benefícios procurados. 
A identi�cação do público-alvo permite que você seja capaz de decidir como vai posicionar-se
em relação aos seus concorrentes e atender às expectativas de seus clientes. 
Vamos Exercitar?
Uma vez feita a análise do cenário e de�nido o público-alvo, chegou o momento de de�nir o
posicionamento de mercado, ou seja, qual imagem deseja transmitir ao seu cliente em relação
ao seu negócio, ou melhor, a forma como deseja que o cliente enxergue seu negócio. 
A de�nição da marca é o próximo passo, pois ela é a identidade da empresa e a maneira como
ela será conhecidadeverá traduzir seu posicionamento, isto é, a imagem que se deseja passar
para o mercado. Nesse momento deve-se criar uma logomarca (formada por um nome e um
símbolo) e um slogan, caso seja a sua opção. Ao elaborar a logomarca considere seu
posicionamento de mercado e o uso atemporal dela, evitando modi�cações. 
De�nir objetivos e metas é o próximo passo, no qual �carão os resultados que a empresa deseja
alcançar, e na sequência teremos a de�nição das estratégias de marketing. Quando tratamos de
estratégias de marketing estamos falando de como a empresa atingirá seus objetivos e metas,
além de pensar em como ela gerenciará seu relacionamento com o mercado de modo a ter
vantagem sobre a concorrência. Finalizamos, então, a etapa de planejamento. 
Vamos para a segunda etapa, que é a implementação do plano de marketing, o momento de
executar as estratégias de marketing. É importante lembrar que essa etapa terá sucesso se
foram realizados um bom planejamento e uma conscientização para o envolvimento de todos os
funcionários. Logo, o plano de marketing deve ser de conhecimento de todos e não só dos
gestores, pois somente assim você conseguirá a participação efetiva de todos os envolvidos. 
Para implementar a estratégia de marketing é necessário traçar um plano de ação e, assim,
podemos voltar a usar a ferramenta 5W2H, vista em nossas primeiras aulas. A confecção do
plano, de�nindo ações com a ajuda do 5W2H, deverá responder a cada uma das seguintes
questões: o que deve ser feito, como deve ser feito, até quando, por que deve ser feito, quem fará,
onde será e quanto custa. A utilização dessa ferramenta vai direcionar a equipe e ajudará a
construir uma cultura muito mais engajada na sua empresa. 
A terceira etapa é a avaliação e controle. Essa etapa permitirá reduzir a diferença entre o
desempenho esperado e o desempenho real, aumentando sua e�cácia. Podemos pensar em
ferramentas de controle – a própria execução do 5W2H –, uma avaliação mensal do
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desempenho da equipe, pesquisa de satisfação com clientes, análise das vendas esperadas e
realizadas, comparação do faturamento projetado e do realizado, entre outras. 
Pensando em tudo o que vimos até este momento, você deve ter percebido que com o plano de
marketing será possível dar sustentação às decisões ligadas ao mercado em que sua empresa
está inserida, e a partir dele minimizar riscos e contribuir para promover ações que contribuirão
para alcançar vantagens sobre a concorrência e aumentar seus resultados. Lembre-se: esse
plano sempre precisará de revisão e adaptações para acompanhar as mudanças do mercado. 
Saiba mais
Saiba sobre Plano de marketing no e-book elaborado pelo Sebrae, Como elaborar um Plano de
Marketing.  
Veja também o guia do Sebrae sobre Plano de marketing, Como elaborar um Plano de Marketing.
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.  
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo:
Empreende, 2018.  
KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 1998.  
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.  
KOTLER, P.; FOX, K. F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas,
1994.  
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006. 
Aula 4
Excel e outras ferramentas eletrônicas
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Plano+de+Marketing.pdf
https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Plano+de+Marketing.pdf
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/como-elaborar-um-plano-de-marketing,084b6484b071b410VgnVCM1000003b74010aRCRD
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Videoaula: O Excel e outras ferramentas eletrônicas
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Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Assistir ao vídeo
vai melhorar sua compreensão acerca da importância das ferramentas digitais no mundo do
empreendedorismo; então, não deixe de assisti-lo. Ele é fundamental para melhorar seu
aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Aproveite, foi feito
especialmente pra você! Bons estudos! 
Ponto de Partida
Olá, estudante! 
Seja bem-vindo a disciplina Empreendedorismo e Tecnologias.  
A tecnologia não pode ser ignorada por um empreendedor do século XXI, muito pelo contrário,
deve ser parte integrante do seu dia a dia, pois está presente em praticamente todas as ações
realizadas ao longo do nosso dia. Então, nesta aula você vai conhecer um pouco mais a respeito
de ferramentas digitais recomendadas ao empreendedor e receberá uma lista de sites indicados
para empreendedores. Você vai perceber a importância das ferramentas digitais e tecnológicas
para aqueles que desejam empreender. 
Quer saber mais? Então vamos lá! 
Vamos Começar!
Como você já deve ter percebido, porque já abordamos diversas vezes durante esse curso, o
empreendedor do século XXI não pode estar fora do mundo da tecnologia e, por esse motivo, não
poderíamos deixar de dedicar uma aula às ferramentas digitais disponíveis no mercado. 
Pretendemos, nesta aula, apresentar ferramentas digitais que consideramos indispensáveis aos
empreendedores, mas é importante dizer que a implantação dessas ferramentas no seu negócio
não deverá ser feita ao mesmo tempo: você precisará implantá-las com calma, planejamento e
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EMPREENDEDORISMO E
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discernimento. Há muita ferramenta disponível no mercado, e a grande maioria, para que todas
as suas funcionalidades estejam disponíveis, terão um custo que embora não seja alto
individualmente, em conjunto poderão representar um custo signi�cativo. 
Por que os empreendedores devem usar ferramentas digitais? 
Nas micro e pequenas empresas, a tecnologia não é mais moda e luxo, mas uma necessidade,
pois facilitará muitas operações dentro do negócio. Se você deseja elevar seus ganhos e
estimular a produtividade no ambiente de trabalho, poderá contar com o apoio de ferramentas
digitais certeiras, e diferentemente do que você pode imaginar, se souber fazer boas escolhas,
terá uma relação custo-benefício excelente. 
Sugerimos a utilização de ferramentas digitais para qualquer pessoa que inicia no mundo do
empreendedorismo, nas áreas de marketing digital, design, suporte digital ao cliente, mídias
sociais, gestão de processos, site próprio para a empresa e sites responsivos (criados para se
adaptarem às plataformas mobile, esses sites tornaram-se uma importante ferramenta para o e-
commerce). Além dessas ferramentas digitais, que aprofundaremos adiante, não poderíamos
deixar de falar do Excel.  
O Excel é um software da Microsoft extremamente poderoso, que serve para fazer cálculos e
diversos controles para seu negócio. É parte integrante do pacote O�ce e tem um custo de
assinatura – caso você não queira investir no pacote O�ce, poderá utilizar as planilhas do
Google, porém deixará de aproveitar diversas soluções prontas no mercado. É necessário
conhecimento intermediário nesse software para fazer um bom uso.  Na internet é possível
encontrar soluções prontas no Excel para você adquirir e começar a utilizar. Lá você encontrará
planilhas para �uxo de caixa, cálculo de custo por funcionário, controle �nanceiro e indicadores
de recursos humanos, entre outros. 
Vale lembrar que muitas vezes essas planilhas necessitam de adaptações, e por esse motivo é
importante saber usar o Excel. Existem excelentes cursos gratuitos na internet que levarão você
ao conhecimento necessário para iniciar no mundo das planilhas.  
Sabemos que tudo isso pode parecer assustador,uma vez que todo empreendedor abre um
negócio por saber fazer algo muito bem. Vamos explicar melhor com um exemplo. Ana faz
brigadeiros deliciosos e as pessoas sempre pediram para que ela iniciasse suas vendas com
este produto, e em função de necessidade �nanceira ela resolveu arriscar-se como
empreendedora. Veja, Ana faz bem os brigadeiros, mas isso não quer dizer que ela tenha as
demais competências necessárias para ser uma empreendedora de sucesso. É importante
observar que entre as diversas competências necessárias ao empreendedor, o uso de tecnologia
é fundamental. Então, é muito diferente saber fazer brigadeiros deliciosos e ser uma
empreendedora do ramo de doces, pois são muitos os conhecimentos a serem adquiridos, e isso
pode ser desa�ador. 
Vamos em frente! 
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Siga em Frente...
A seguir são apresentados alguns exemplos de ferramentas e plataformas que facilitarão o
desenvolvimento de seu negócio. 
Wix.com: plataforma para criar sites para promover o seu negócio, possibilitando a criação
do seu e-commerce. 
Google Analytics: é a ferramenta gratuita mais utilizada pelos pro�ssionais de marketing
digital, e tem como principal objetivo monitorar o tráfego de um site, e-commerce ou
aplicativo. Além dos dados referentes à experiência do usuário, ele também fornece
informações proprietárias do Google sobre a audiência, como idade, gênero, interesses,
a�nidades e segmentos de mercado. 
Google Agenda: agenda on-line que pode ser compartilhada e que permite o acesso a partir
de celulares e con�gurações de lembretes. É fundamental para alguém que tenha muitos
compromissos. 
Google Search Console: é uma plataforma gratuita para monitorar e preservar a presença
de um site nos resultados de busca do Google. Ele oferece um resumo completo com
muitas informações que impactam diretamente o desempenho da página quando o foco é
ranqueamento no mecanismo de busca do Google. 
Canva: é uma ferramenta gratuita de design cujos principais diferenciais são a sua interface
intuitiva, as inúmeras opções de layout e customização dos templates. Será fundamental
para que você consiga fazer artes para divulgação dos seus produtos e serviços. 
Trello: conta com diversos recursos para gerenciar não só os projetos em andamento como
o desempenho da equipe como um todo. Sua interface é intuitiva e sua simplicidade é o
segredo do seu sucesso. 
RD Station: é uma plataforma completa de automação de marketing, com todas as
funcionalidades necessárias para automatizar os processos de uma estratégia de
marketing digital. Possibilita atrair visitantes ao site, transformar visitantes em
oportunidades de negócio, relacionar-se com esses potenciais clientes e fechar vendas. 
Buzzsumo: permite identi�car os conteúdos que melhor performaram nas redes sociais a
respeito de um determinado assunto. 
Leadster: é uma ferramenta de captação de leads por meio do site do seu negócio. Conta
com chatbot interativo para gerar e quali�car leads de forma automática.  
MailChimp: é um software que ajuda a alcançar seus objetivos com sua campanha de e-
mail marketing. Ao fazer uma campanha desse tipo você pode gerenciar e controlar a
conexão com a sua audiência de forma efetiva. 
Mlabs: ferramenta para agendamento de posts nas redes sociais. Além de possibilitar o
planejamento das suas postagens, gera relatório para análise dos resultados destas. 
Dropbox, Google Drive e Onedrive: ferramentas para armazenamento em nuvem. 
Google Forms: ferramenta para elaboração de formulários, excelente para criar pesquisas
de satisfação com clientes. Tabula e gera grá�cos automaticamente, permitindo ao
empreendedor apenas a análise dos dados. 
1Password: ferramenta para armazenamento de senhas que possibilitará ter todas as suas
senhas disponíveis em total segurança. 
Disciplina
EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Essas ferramentas são válidas para todos os empreendedores? Não, e é por esse motivo que
você, como empreendedor, deverá identi�car as ferramentas em função da sua necessidade, e
experimentar. Não listamos as ferramentas que já foram abordadas em aulas anteriores, como
WhatsApp e Instagram, entre outras. São muitas as ferramentas, e tratamos apenas de algumas
que acreditamos serem muito úteis a qualquer empreendedor.
Vamos Exercitar?
Além das ferramentas digitais, temos também os sites para os empreendedores, nos quais você
poderá encontrar muita informação relevante que poderá ajudá-lo em seu negócio. Graças à
internet e aos avanços tecnológicos, é possível montar o próprio negócio sem precisar sair de
casa. Veja alguns sites que podem te ajudar:  
Sebrae: nesse site você encontrará diversos serviços digitais gratuitos que poderão ajudar
na gestão do seu negócio. Encontrará artigos, cursos, guias e ferramentas para
empreendedores.  
Entrepreneur: com esse site você receberá as últimas informações sobre negócios,
startups, inovações e tendências, e encontrará informações caso esteja iniciando ou
desenvolvendo um negócio, desenvolvendo sua liderança ou obtendo conhecimento de
�nanças. Além disso, encontrará informações sobre franquias.  
Bplans: esse site é considerado um guia completo para o novo empreendedor, pois além de
fornecer informações e notícias atuais do mundo dos negócios, possibilita acesso e
download de planos de negócios prontos, ferramentas para gestão empresarial e métricas
para mensurar investimentos e resultados.  
Endeavor: é uma organização não governamental (ONG) que apoia empreendedores. Em
seu site disponibiliza ferramentas, vídeos, cursos e artigos para o público empreendedor. A
Endeavor é considerada a maior rede de empreendedores de alto impacto do Brasil.  
Conta Azul: nesse site há soluções ligadas à contabilidade do negócio, com suporte para
serviços como controle �nanceiro, emissão de notas �scais e controle do orçamento. Em
um único lugar você encontrará tudo o que precisa para a sua gestão �nanceira.  
Coursera: este site oferece gratuitamente conteúdo ligado às melhores universidades do
mundo, e é um excelente local para encontrar um curso gratuito.  
Portais de notícias: Pequenas Empresas grandes negócios (PEGN), Exame, Valor
Econômico e Jornal do Empreendedor, são excelentes portais de notícias para acesso
diário, assim você poderá ter insights e manter-se atualizado.  
Serasa Experian: site que permitirá consultas para que você conheça melhor seus
fornecedores e clientes; consequentemente sua empresa terá as melhores informações
para negociar de forma mais segura, reduzindo a inadimplência.   
Esses são apenas alguns sites que recomendamos que você conheça, mas basta realizar uma
busca na internet para conhecer diversas opções. Nosso objetivo não é limitar o seu
conhecimento a esses sites, mas ajudar na sua caminhada inicial, uma vez que existem muitas
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opções, e você poderá �car sem saber por onde começar. Recomenda-se que você faça uma
pesquisa com os empreendedores que conhece e realize os seguinte questionamento: 
Você utiliza sites especí�cos para ampliação do seu conhecimento enquanto
empreendedor? 
Quais as ferramentas digitais que você utiliza no seu negócio? 
Quais as ferramentas digitais que você considera mais importantes? 
Essas perguntas ampliarão ainda mais seu repertório e farão com que você compreenda a
importância desse apoio aos empreendedores. Temos certeza de que você está �nalizando a
disciplina Empreendedorismo e Tecnologias diferente de quando este curso foi iniciado, pois
você ampliou sua visão a respeito do assunto, e caso decida empreender conta com todo o
preparo. 
Desejamos a você muito sucesso em sua carreira!
Saiba mais
Leia sobre o PNBOX do Sebrae: Ferramenta online para Criação de Plano de negócios. 
Veja algumas ferramentas recomendadas para empreendedores, algumas são gratuitas e outras
é necessário adquirir.  
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo:
Empreende, 2018. 
Aula 5
Encerramento da Unidade
Videoaula de EncerramentoEste conteúdo é um vídeo!
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/produtoseservicos/PNBOX/pnbox-seu-novo-plano-de-negocios-e-aqui,c00b4b9d88b8a710VgnVCM100000d701210aRCRD
https://mentalidadeempreendedora.com.br/ferramentas-recomendadas/?_gl=1*618vsb*_ga*NTUwNjU1NTMxLjE2NzAxODExMTg.*_up*MQ
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TECNOLOGIAS
Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo
computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo
para assistir mesmo sem conexão à internet.
Olá, estudante! Esse vídeo foi feito especialmente para que você reveja todo o conteúdo
trabalhado ao longo da última unidade deste curso. Assista e anote os principais pontos, assim
você se preparará para o estudo de caso que teremos adiante. Esperamos que você aproveite
muito! Vamos lá? Bons estudos!
Ponto de Chegada
Estudante, você chegou ao �nal da quarta unidade da disciplina Empreendedorismo e
Tecnologias. Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicar os conhecimentos adquiridos
até o momento em uma situação da vida real que será apresentada em forma de estudo de caso.
Você entrou em contato com conceitos importantes que tratam do plano de negócios, e pôde
entender sua importância e seus objetivos. Também, pôde conhecer sua estrutura, que é: 
1. Capa 
2. Sumário 
3. Sumário executivo 
4. Produtos e serviços 
5. Análise estratégica 
�. Plano de marketing 
7. Plano operacional 
�. Estrutura da empresa 
9. Plano �nanceiro 
10. Anexos 
Foi realizado o mesmo com o plano de marketing, e você pôde compreender melhor suas partes
e quais ferramentas poderá utilizar para elaborá-las, e ainda se aprofundou um pouco mais nos
conceitos de marketing, conhecendo os 4 Ps (Preço, Produto, Praça e Promoção) e pôde
também entender o papel importante que ele desempenha em um negócio. E, por �m, para
encerrar a unidade e o curso, recebeu a indicação de várias ferramentas digitais e vários sites
que vão facilitar e enriquecer o dia a dia do empreendedor, com objetivo de auxiliar no
desenvolvimento e acompanhamento do seu planejamento.  
Você deve ter percebido que o plano de negócios não é algo rápido nem fácil de ser feito, mas
que é de fundamental importância para um empreendedor. 
Acreditamos que todas as informações apresentadas a você tenham aguçado sua vontade de
aprender cada vez mais a respeito de empreendedorismo. Caso você não tenha feito a opção por
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empreender nesse momento, você pode ajudar pessoas que estão nesse caminho com o
conhecimento que obteve até aqui.  
Esperamos que você esteja gostando! Agora é hora do vídeo de revisão, vamos lá? 
É Hora de Praticar!
Estética automotiva
Para contextualizar sua aprendizagem leia a história real a seguir.  
Sandro Carvalho, 40 anos, trabalhava em uma empresa para transporte de executivos há 15
anos. Cansado das viagens frequentes e do trânsito de São Paulo, resolveu deixar o emprego e
empreender, e para isso recebeu o apoio de toda sua família. Não podemos dizer que foi uma
decisão impulsiva, mas podemos a�rmar que seu planejamento foi falho, pois ele acreditou que
seu círculo de amigos, familiares e pessoas conhecidas seria su�ciente para que o seu negócio
iniciasse bem e desse certo. Inicialmente até parecia que seria su�ciente para o impulso inicial,
mas logo as pessoas começaram a esquecer e as habilidades de vendas do Sandro não eram
desenvolvidas o su�ciente. Por ser fanático por carros, investiu R$ 1.000 em uma empresa de
lavagem automotiva. Criou uma conta no Instagram, uma logomarca, investiu em alguns
equipamentos e logo começou a atender pessoas conhecidas. No Instagram, iniciou a
divulgação postando fotos dos carros antes e depois dos serviços feitos. Sandro é
extremamente perfeccionista e atencioso, e o diferencial do seu negócio, além do atendimento e
qualidade no serviço prestado, era o sistema leva e traz, que é pegar o carro onde ele estiver e
entregar no mesmo local após o serviço, trazendo comodidade ao cliente e agregando valor ao
seu negócio. Cada lavagem demora cerca de 2 horas, em média, e ele recebe líquido R$ 50. O
rendimento mensal paga apenas as contas familiares básicas e não sobra dinheiro para fazer
novos investimentos que possibilitariam o aumento dos ganhos. Sandro, assim que abriu seu
negócio, sofreu com a pandemia da covid-19, até porque as pessoas �cavam em casa em
isolamento social e consequentemente não utilizavam seus carros e muito menos precisavam
lavá-los. Com todas as di�culdades iniciais de um negócio, Sandro não estava preparado, assim
como muitos empreendedores, para enfrentar um momento de escassez das vendas, e seu
rendimento caiu consideravelmente nesse período. Por ter baixa quali�cação não consegue
emprego com facilidade, e sua esposa teve que conquistar um segundo emprego para ajudar nas
contas da casa. Hoje, Sandro está deprimido por seu negócio não ter decolado e ter baixo
rendimento.
Um estudo de caso é sempre uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações
que podem ser reais ou não, mas que colocarão você em uma posição de tomada de decisão e
de aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar seus
conhecimentos na situação contada a você. 
Leia o estudo de caso mais de uma vez se for necessário, e grife os pontos que mais chamam
sua atenção antes de responder às questões a seguir – isso com certeza vai ajudá-lo na
compreensão da situação descrita. 
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EMPREENDEDORISMO E
TECNOLOGIAS
Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar a
quarta unidade, re�ita e responda: 
1. Você acredita que o planejamento do Sandro foi falho? Justi�que. 
2. Com todo o conhecimento que você adquiriu nessa unidade, em que ponto você acredita
que Sandro falhou? Justi�que sua resposta. 
3. O que Sandro pode fazer, a partir de agora, para mudar essa situação? Explique. 
Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade!
Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a
oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos
transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa
chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP:
Empreende, 2018. 
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre, RS:
AMGH, 2014. 
KOTLER, P.; FOX, K. F. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo, SP: Atlas,
1994. 
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EMPREENDEDORISMO E
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KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed.
São Paulo, SP: Atlas, 1998. 
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice
Hall, 2006. 
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice
Hall, 2007. 
SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude
empreendedora. 2. reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.

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