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Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Unidade 1 Fundamentos do Empreendedorismo Aula 1 Conceituação e Princípios do Empreendedorismo Videoaula: Conceituação e princípios do empreendedorismo Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para dar um passo importante na sua formação pro�ssional? Este vídeo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão do conteúdo, então não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para a aquisição de um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Boas-vindas à disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Iniciaremos um caminho de desenvolvimento e, nessa aula, aprenderemos conceitos importantes sobre empreendedorismo. É importante dizer que o empreendedorismo não é um conceito novo e vem ganhando cada vez mais destaque, pois os empreendedores são agentes de mudança e são fundamentais para o desenvolvimento econômico de um país. O que podemos perceber é que, ao longo do tempo, o empreendedorismo passou a ter maior importância e, no decorrer dessa aula, entenderemos melhor os conceitos envolvidos nesse tema. Vamos em frente! Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Vamos Começar! O que é empreendedorismo? Podemos de�ni-lo como uma característica pessoal de perceber oportunidades e desenvolver soluções, gerando mudanças. Empreendedorismo, ainda, pode ser entendido como a criação de um novo negócio ou de uma nova iniciativa, seja como criador de um negócio próprio ou como colaborador de uma empresa. O que você já deve ter percebido é que o empreendedorismo pode ser descrito, ou melhor, compreendido por características que são observadas nos empreendedores; além disso, existe uma relação muito clara entre empreendimento e empreendedor. Uma boa ideia e um bom planejamento não são su�cientes para o sucesso de uma empresa, e o contrário também acontece, ou seja, um bom empreendedor sem uma boa ideia e planejamento não é su�ciente. “Uma combinação que gera empreendimentos de sucesso é a associação de uma boa ideia (que foi devidamente planejada) que gere um empreendimento a um empreendedor (seu gerador ou que a tenha adotado como sua) disposto a transformá-la em realidade.” (SALIM, 2010, p. 22). Existem dois tipos de empreendedores: os empreendedores por necessidade e os empreendedores por oportunidade. As pessoas que empreendem por necessidade, normalmente, são aquelas que perderam seus empregos ou encontram-se em uma situação que faz com que empreendam por necessidade e, assim, se aventuram numa situação por falta de opção. Já os empreendedores por oportunidade, normalmente, são pessoas que conseguem perceber oportunidades de negócio, às vezes ainda pouco exploradas, e a partir dessa percepção criam ou exploram algo novo. Geralmente, esse empreendedor realiza um planejamento para veri�car a viabilidade do seu projeto, e o nome dado a esse tipo de planejamento é Plano de Negócio, o qual você conhecerá mais adiante. Agora, muita atenção quanto a esse conceito, pois será que apenas donos de negócios possuem características empreendedoras? A resposta é NÃO! Dentro das empresas, existem funcionários que possuem características empreendedoras. Quem são eles? São aqueles funcionários que trazem ideias e inovações para as empresas, são aqueles que empreendem dentro delas, e a essa característica damos o nome de intraempreendedorismo. Já posso adiantar que essa é uma característica pessoal muito procurada por selecionadores, pois pessoas com esse per�l ajudam no desenvolvimento e crescimento das empresas. Imagine-se dono de uma empresa. Você gostaria de ter um funcionário com essas características? Com certeza, sim! Então, as de�nições de empreendedorismo são entrelaçadas às características dos empreendedores, e os empreendedores são con�antes e acreditam que podem fazer algo diferente. Eles sonham e batalham para colocar o seu sonho em ação, em prática. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Gostou? Tenho certeza de que você se encantará com esse assunto. Você perceberá a importância dessas pessoas para a nossa sociedade e para a economia de um país. Siga em Frente... A ideia, agora, é aprofundar um pouco mais nos conceitos já apresentados. Então, vamos lá! A busca contínua por oportunidades é o que caracteriza o empreendedor, e seu instrumento é a inovação. Empreendedores analisam cenários e enxergam oportunidades que outras pessoas não enxergam. É importante dizer aqui que o empreendedorismo bem-sucedido precisa de ferramentas e técnicas de gestão e não está apenas baseado em ideias. Dornelas (2007) descreve oito tipos principais de empreendedores, conforme pesquisa desenvolvida por ele: Empreendedor Nato ou Mitológico: é o que mais se destaca, suas ideias são brilhantes e, normalmente, começam do nada. Empreendedor que Aprende ou Inesperado: é aquele que, de repente, se depara com uma oportunidade de negócio e decide se dedicar ao negócio próprio. Empreendedor Serial: é apaixonado pelo ato de empreender. Prefere criar algo e gosta da criação de um novo negócio. Empreendedor Corporativo: geralmente, são pessoas muito competentes que assumem riscos, criam, inovam e trabalham em organizações. Empreendedor Social: deseja construir um mundo melhor e envolve-se em causas humanitárias. Empreendedor por Necessidade: geralmente, cria o próprio negócio porque não tem alternativa, seja por falta de acesso ao mercado de trabalho ou por uma demissão. Empreendedor Herdeiro: normalmente, recebe logo cedo a responsabilidade de levar à frente o legado da família. Empreendedor Planejado: é aquele que se prepara para a atividade e elabora um plano de negócios antes da abertura e acompanha sua implementação. Agora está �cando mais fácil entender as diferenças. Talvez, você já tenha tido contato ou observado esses tipos de empreendedores no seu dia a dia, mas essa diferenciação poderia gerar dúvidas. Falaremos mais um pouco sobre as oportunidades de negócios, a�nal, identi�car uma oportunidade de negócios é uma das principais características de um empreendedor de sucesso. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS O termo oportunidade está relacionado a um contexto favorável, então, quando falamos de oportunidade negócio, estamos falando de quando temos um cenário favorável para a criação de um produto ou serviço. Como saber se realmente temos uma boa oportunidade de negócio? De maneira bem simplista, até porque voltaremos a falar nesse assunto lá na frente, precisamos ver se ela atende a uma necessidade, se resolve um problema, se será desejada, se satisfaz uma vontade e se é durável. Mas, precisamos tomar alguns cuidados, porque é necessário, por exemplo, conhecer o seu per�l. De nada adianta identi�car uma oportunidade se você não tem nenhuma familiaridade com o negócio a ser criado, isso será válido caso você tenha alguém para suprir essa falta de familiaridade. Um outro cuidado que devemos tomar é com os ramos que já estão saturados, então dê preferência a áreas que tenham espaço para inovação. E, assim, �nalizamos esse bloco, agora entendendo um pouco mais sobre os tipos de empreendedores e oportunidade de negócio. Vamos Exercitar? Um dos objetivos principais de você estudar empreendedorismo é que o conhecimento que você adquirirá permitirá uma melhor análise das oportunidades e dos caminhos que surgirão na sua vida e em sua carreira; além disso, ao abordar esse assunto, com questões relacionadas ao mercado de trabalho e à carreira, você desenvolverá a sua autocon�ança e se sentirá mais preparado para identi�car oportunidades de negócio e o momento de empreender. Darei a você alguns exemplos para melhor compreensão dos conceitos estudados até o momento. Falamos dos empreendedorespor necessidade, então quero contar a história de uma ambulante que conheci na praia. Estava apreciando o mar durante um feriado com a minha família, quando fui abordada por Sandra, uma ambulante que vende brigadeiros gourmet na praia. Você pode pensar que esse ambiente não combina com esse produto, mas compramos muitos brigadeiros. Fiquei encantada com o atendimento, pois ela sabia falar sobre os ingredientes dos brigadeiros, se possuíam glúten, lactose, entre outros elementos que poderiam causar intolerância. Sandra também tinha uma embalagem bem pensada, na qual ela colocava cinco brigadeiros em potes plásticos (não descartáveis), o que agregava valor ao seu produto e não gerava lixo, o que é melhor para o meio ambiente. Outra coisa que me chamou atenção foi a entrega de um cartão para que solicitássemos brigadeiro pelo aplicativo WhatsApp sempre que estivéssemos na praia. Sandra visivelmente possuía quali�cação e perguntei a ela o que a levou a se tornar ambulante e vender brigadeiros na praia. Ela logo me respondeu que perdeu o emprego e precisou encontrar uma forma de criar seus �lhos e sustentar a moradia. Podemos ver que Sandra encontrou uma oportunidade de negócio e com os diferenciais que possui acabou desenvolvendo clientela. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Agora é a sua vez! Você conhece um empreendedor de sucesso? Que tipo de empreendedor ele é? Qual a área de atuação dele: saúde, educação, comércio etc.? Qual a razão que fez você classi�cá-lo como empreendedor de sucesso? Quais as características pessoais que essa pessoa possui que te chamam a atenção? Já é sabido que a população brasileira está envelhecendo, você identi�ca alguma oportunidade de negócio para empreender? Você se vê como empreendedor? Pretende empreender no futuro? Mesmo que você não queira ter um negócio próprio, você pode empreender na sua carreira de técnico em administração. Vamos pensar... Quais são as oportunidades que a sua carreira traz? Você consegue perceber como esse conceito é aplicável em sua vida? Então, �nalizamos essa aula com os principais conceitos de empreendedorismo. Não deixe de assistir ao vídeo da aula. Saiba mais No vídeo, Empreende[dor]: a coragem de admitir a queda e se reerguer, o empreendedor Rogério Gabriel, do Grupo Prepara, conta a sua trajetória dentro do empreendedorismo. Trata-se de uma série produzida pela ONG Endeavor, que tem como missão acelerar empreendedoras e empreendedores que aceleram o crescimento do país. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. Aula 2 Histórico do Empreendedorismo https://endeavor.org.br/desenvolvimento-pessoal/empreendedor-fracasso-rogerio-gabriel/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Videoaula: Histórico do empreendedorismo Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Estudante, aqui está um vídeo feito especialmente para você. Após assisti-lo, você entenderá as origens do comportamento empreendedor e do termo empreendedorismo e conhecerá dados da pesquisa GEM Brasil 2019, tais como características demográ�cas dos empreendedores brasileiros. Além disso, verá os principais motivos que levaram os empreendedores brasileiros a empreender. Assistir a esse vídeo melhorará a sua compreensão do conteúdo, então não deixe de assisti-lo! Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nessa aula, você aprenderá sobre a história do empreendedorismo e a sua evolução, conceitos importantes sobre empreendedorismo, que serão necessários para a compreensão das próximas aulas, além de aumentar a sua cultura geral. Você verá que, embora o comportamento empreendedor seja algo que sempre existiu, o conceito de empreendedorismo surgiu apenas no século XVII, na França, e demorou bastante tempo para chegar ao Brasil. Você também aprenderá que, apesar de o conceito, ou a de�nição, seja novo, os nossos ancestrais possuíam comportamento empreendedor. Vamos aprender um pouco dessa história? Então, vamos lá! Vamos Começar! Falaremos, agora, sobre a história do empreendedorismo. Salim (2010) apresenta a ideia de que o empreendedorismo é praticado pelos humanos desde quando o homem começou a caçar para trazer o sustento da família, porém a forma como o empreendedorismo é visto e praticado hoje é muito diferente da observada naquela época. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Com certeza, nossos ancestrais tinham talento empreendedor, caso contrário não estaríamos onde estamos. Eles não conheciam o nome, mas sabiam gerir recursos e fazer negócios, o que foi fundamental para a nossa evolução. Para exempli�car, podemos ver o empreendedorismo em construções importantes, como as pirâmides do Egito e tantas outras, assim, não seria correto dizer que empreendedorismo é um fenômeno atual. É importante chamar a atenção para uma questão: a história do empreendedorismo é diferente da história do conceito de empreendedorismo. O comportamento empreendedor sempre existiu, já o conceito surgiu na França, no século XVII, e no Brasil só chegou nos anos 1990. É por esse motivo que temos a impressão de ser algo novo, mas, na verdade, ele existe há muito tempo, apenas recebeu um nome e a utilização desse termo é bem mais recente. A palavra entrepreneur, que surgiu em 1725, traz em seu signi�cado aquele que assume risco e começa algo novo, portanto o conceito de empreendedorismo criado no século XVII continua trazendo a inovação como seu traço principal. É claro que estamos vivendo um momento especial, o empreendedorismo tem sido visto como fundamental, pois os empreendedores são agentes de mudanças e são importantes para o crescimento econômico de uma comunidade, região ou país. E por que isso acontece? Porque é a partir dele que são criadas inúmeras oportunidades de empregos, novos produtos e novas soluções, inclusive, para questões sociais. A pesquisa GEM 2019/20, realizada com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), é a maior e mais importante pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, pois levantou dados que revelam que a taxa de empreendedorismo potencial no Brasil teve um crescimento de 75% de 2019 para 2020, o que nos leva a concluir que 50 milhões de brasileiros ainda não empreendem. Essa mesma pesquisa mostrou que a taxa de formalização dos negócios cresceu 29% nesse mesmo período (entre os anos de 2019 e 2020) (GEM, 2020). O Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é um consórcio de equipes de pesquisadores na área de empreendedorismo vinculados a renomadas instituições acadêmicas de pesquisa de mais de 100 países, e é a única pesquisa global que coleta dados diretamente com os empreendedores. Para falarmos da evolução do empreendedorismo, não podemos deixar de citar essa pesquisa, pois ela nos mostra essa evolução. Siga em Frente... Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS O empreendedorismo no Brasil é algo muito discutido, pois grande parte da população brasileira sonha em ter um negócio próprio em algum momento da vida. Um grande problema é que muitas pessoas dão início ao negócio próprio sem nenhum conhecimento do mercado, sem conhecer o cenário econômico em que a sua empresa estará inserida e, além disso, não podemos esquecer que o Brasil é considerado um dos países mais burocráticos para abrir uma empresa. Sabemos que o brasileiro é considerado criativo, mas apenas criatividade não basta. É necessário ser ousado para tirar os sonhos do papel e sem criatividade, mesmo que o empreendedor tenha abundância de recursos, será muitodifícil empreender e fazer o negócio sobreviver em longo prazo. Você já viu que o comportamento empreendedor é algo bem já sabe que o conceito é bem recente no Brasil. Também, sabe da existência de alguns resultados da pesquisa realizada pelo GEM. Então, quero apresentar a você alguns resultados dessa pesquisa para que você possa aprofundar um pouco mais o seu conhecimento no assunto. Para que você possa entender melhor a pesquisa, preciso que compreenda alguns conceitos de�nidos pelo GEM. Segundo a pesquisa GEM 2019 (GEM, 2020), é preciso entender o estágio de vida do empreendedor como iniciais ou estabelecidos, sendo o primeiro de pessoas que estão à frente de seus negócios com menos de 3,5 anos de existência, enquanto os empreendedores estabelecidos são aqueles que são proprietários de negócios consolidados e seus proprietários recebem algum tipo de remuneração por um período superior a 3,5 anos. Ao citar os empreendedores iniciais, a pesquisa ainda os classi�ca em nascentes (envolvidos na estruturação e em um novo negócio, e esses proprietários ainda não receberam remuneração por mais de três meses) e novos (administram e são donos de um empreendimento, mas já receberam alguma forma de remuneração por um período inferior a 3,5 anos). Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 1 | Evolução das taxas de empreendedorismo nascente e novo segundo a pesquisa GEM 2019. Fonte: GEM (2020, p. 30). A Figura 1 mostra o crescimento do empreendedorismo classi�cado em estágio inicial (novo ou nascente) no Brasil, o que nos mostra o interesse do brasileiro em empreender. Essa mesma pesquisa trouxe a evolução dos números de empreendedores potenciais no Brasil. Considere empreendedor potencial aquele que tem desejo de começar um novo negócio nos próximos três anos. Potenciais empreendedores 2017 2018 2019 Taxa (% da população de 18 a 64 anos NÃO empreendedora) 15,3 26,0 30,2 Estimativa (número de pessoas) 13.124.553 22.092.889 25.545.666 Quadro 1 | Taxa (em %) e estimativa (em unidades) de potenciais empreendedores – Brasil 2017:2019. Fonte: GEM (2020, p. 36). O Quadro 1 mostra um crescimento de quase 100% dos potenciais empreendedores entre os anos de 2017 e 2019. Para entender melhor o trabalho dos empreendedores, o GEM busca entender o comportamento deles. Ocupação paralela Iniciais Estabelecidos Empregado 20,7 6,2 Aposentado 1,4 2,3 Inválido - - Desempregado (e procurando emprego) 15,5 8,8 Dona de casa em período integral 9,5 13,1 Estudante 5,0 5,7 Nenhuma outra ocupação 47,9 63,9 Total 100,0 100,0 Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Quadro 2 | Distribuição percentual da ocupação paralela dos empreendedores por estágio – Brasil – 2019. Fonte: GEM (2020, p. 52). O Quadro 2 mostra que empreendedores iniciais ou estabelecidos, além de terem o seu próprio negócio, muitas vezes exercem outra ocupação. Ainda tomando como base a pesquisa GEM 2019, apresentarei a você o “retrato” do empreendedor brasileiro. Vamos Exercitar? Agora, vamos entender o per�l do empreendedor brasileiro, segundo a pesquisa GEM 2019. O Quadro 3, a seguir, mostra que, nos empreendedores iniciais, não houve diferença entre homens e mulheres, porém, nos empreendedores estabelecidos, é possível notar uma maioria masculina. Sexo Iniciais Estabelecidos Masculino 50,0 56,5 Feminino 50,0 43,5 Total 100,0 100,0 Quadro 3 | Empreendedores iniciais e estabelecidos por sexo. Fonte: GEM (2020, p. 53). O Quadro 4 apresenta a composição etária dos empreendedores brasileiros. Nota-se que existem diferenças entre iniciais e estabelecidos. Somente na faixa de 35 a 44 anos que existe uma certa semelhança entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Faixa Etária Iniciais Estabelecidos 18 a 24 anos 19,3 8,2 25 a 34 anos 27,7 19,4 35 a 44 anos 27,1 26,5 45 a 54 anos 18,2 27,5 55 a 64 anos 7,7 18,4 Total 100,0 100,0 Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Quadro 4 | Composição etária dos empreendedores brasileiros separados em iniciais e estabelecidos. Fonte: GEM (2020, p. 53). Com relação ao nível de escolaridade, a pesquisa mostrou que a maioria dos empreendedores iniciais tinha, no mínimo, o ensino médio completo, e isso também ocorreu com os empreendedores estabelecidos. Os empreendedores estabelecidos brasileiros que não possuíam o ensino fundamental completo são, aproximadamente, um terço, conforme mostra o Quadro 5. Escolaridade Iniciais Estabelecidos Fundamental incompleto 17,2 31,3 Fundamental completo 21,0 26,2 Médio completo 46,2 32,7 Superior completo ou maior 15,6 9,7 Total 100,0 100,0 Quadro 5 | Nível de escolaridade entre empreendedores iniciais e estabelecidos. Fonte: GEM (2020, p. 53). Não foram percebidas diferenças relevantes entre os empreendedores iniciais ou estabelecidos em nenhuma das faixas de renda, conforme mostra o Quadro 6. Renda Familiar Iniciais Estabelecidos Até 1 salário-mínimo 17,2 14,7 Mais de 1 até 2 salários-mínimos 26,0 24,9 Mais de 2 até 3 salários-mínimos 18,8 21,6 Mais de 3 até 6 salários-mínimos 26,8 26,2 Mais de 6 salários-mínimos 11,1 12,7 Total 100,0 100,0 Quadro 6 | Renda familiar dos empreendedores iniciais e dos estabelecidos. Fonte: GEM (2020, p. 53). A motivação, ou seja, o motivo para a ação de empreender, também foi pesquisado pelo GEM. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Motivações % dos empreendedores Nascentes Novos Iniciais Mais de uma motivação 79,8 66,0 70,8 Apenas uma motivação 20,2 34,0 29,2 Total 100,0 100,0 100,0 Quadro 7 | Percentual dos empreendedores iniciais segundo as motivações para começar um novo negócio – Brasil – 2019. Fonte: GEM (2020, p. 57). O Quadro 8 mostra que os empreendedores são pessoas que querem fazer a diferença no mundo, e a maioria vê o empreendedorismo como uma maneira de ganhar a vida, uma vez que os empregos estão cada vez mais escassos. Aos entrevistados, foram feitas quatro a�rmações, e eles puderam escolher mais de uma a�rmação como suas motivações para empreender. Esse resultado consta nos Quadro 7 e 8. As quatro motivações apresentadas aos empreendedores foram: para continuar uma tradição familiar, para construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta, para fazer a diferença no mundo e/ou para ganhar a vida porque os empregos estão escassos. Segundo a Pesquisa GEM (2020), falando apenas da motivação dos empreendedores brasileiros nascentes, para 30,4%, é manter a tradição familiar; 45,6%, construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta; 65,3%, para fazer a diferença no mundo; 88,7%, para ganhar a vida porque os empregos estão escassos. Caso você deseje se aprofundar mais nessas motivações, a pesquisa faz um comparativo do Brasil com outros países e mostra as variações da motivação para empreender segundo as condições de ocupação dos empreendedores brasileiros, ou seja, ela apresenta o percentual das motivações para empreendedores que têm as seguintes ocupações: empregado, aposentado, desempregado, dona de casa, estudante e nenhuma ou outra ocupação. Tipos de motivação* Nascentes Novos Iniciais Para continuar uma tradição familiar 30,4 25,2 26,6 Para construir uma grande riqueza ou uma renda muito alta 45,6 32,4 36,9 Para fazer diferença no mundo 65,3 44,7 51,4 Para ganhar a vida porque empregos são escassos 88,7 88,4 88,4 Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Quadro 8 | Tipos de motivação dos empreendedores iniciais. Fonte: GEM (2020, p. 57). *Empreendedores iniciais que concordam totalmente ou parcialmente com cada uma das motivações. O empreendedor pode ter concordado com mais de uma motivação. Nessa aula, você entendeu a diferença entre empreendedor inicial e estabelecido e conheceu suas características demográ�cas, como também compreendeu os principais motivos que levam as pessoas à abertura de um negócio. Com certeza, você conhece empreendedores, então escolha um e pergunte a ele sobre as motivações que o levaram a abrir um negócio. Utilize as a�rmações feitas pela pesquisa GEM Brasil 2019 e veja seele se encaixa no per�l da maioria. Bom trabalho! Saiba mais Neste infográ�co Número de empreendedores mais experientes volta a crescer, mesmo com re�exos da pandemia, elaborado pelo Sebrae, você verá o resumo da pesquisa elaborada pelo GEM em 2021. Nele, consta a taxa de empreendedores estabelecidos no Brasil em 2021, quem são os empreendedores iniciais no Brasil e as principais motivações para iniciar um negócio próprio. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil: 2019. Curitiba, PR: IBQP, 2020. 200 p. Disponível em: https://ibqp.org.br/wp- content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf. Acesso em: 30 nov. 2022. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Sebrae%2050+50/Not%C3%ADcias/gem-fev-2022.pdf https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Sebrae%2050+50/Not%C3%ADcias/gem-fev-2022.pdf https://ibqp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf https://ibqp.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Empreendedorismo-no-Brasil-GEM-2019.pdf Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Aula 3 A Inovação, o Processo de Empreender e os Principais Teóricos Videoaula: A inovação e o processo de empreender Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Estudante, este vídeo apresenta o conteúdo dessa aula e foi preparado especialmente para você. Nele, falarei sobre o que signi�ca inovação, porque é tão importante inovar no processo empreendedor, as fases do processo e os fatores que in�uenciam o processo empreendedor. Após assistir a esse vídeo, você entenderá que, para empreender, não basta apenas ter uma boa ideia, mas precisará de planejamento e muita atitude. Vamos lá! Ponto de Partida Olá, estudante! Nessa aula, você aprenderá sobre o que signi�ca inovação, porque é tão importante inovar no processo empreendedor, as fases do processo e os fatores que in�uenciam o processo empreendedor. Estudar essas fases dará a você um novo olhar sobre o processo de empreender, pois entenderá que, para empreender, não basta apenas ter uma boa ideia, mas há necessidade de planejamento e muita persistência. Você perceberá também que, para conseguir levar adiante a sua ideia, o empreendedor precisará ter um conjunto de características pessoais que o levarão ao sucesso. Vamos lá? Vamos Começar! Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Começaremos essa aula pela de�nição de inovação. Quando falamos de inovação, falamos daquilo que é novo, ou melhor, queremos nos referir a uma novidade. A inovação está relacionada a construções de soluções diferentes diante dos desa�os apresentados. Isso serve para a criação de produtos ou serviços que atenderão a uma demanda existente que ainda não foi atendida. Anteriormente, quando falamos de empreendedorismo, �cou claro que a capacidade de identi�car problemas e oportunidades está ligada à capacidade empreendedora, e que o empreendedorismo está ligado à inovação. Você já sabe que empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. Mas, por que é tão importante inovar na hora de empreender? Porque estamos em um mercado muito competitivo. Imagine-se iniciando um negócio que faz ou fornece algo que muitos já fazem. O que levaria as pessoas a deixarem de consumir produtos e serviços com quem elas já estão satisfeitas e acostumadas para passarem a consumir com você? Você entende agora por que é necessário que seu produto ou serviço tenham diferenciais para chamar a atenção dos consumidores? Porque só assim você terá a chance de fazê-los trocar de fornecedor e passar a consumir na sua empresa. Tenho que fazer um alerta aqui! Mesmo que a sua empresa tenha iniciado com uma inovação, um produto ou serviço inovador, isso não bastará para a sobrevivência dela. São muitos os fatores necessários para a sobrevivência de uma empresa, porém, quando falamos de inovação, é preciso entender que, para que a sua empresa continue competitiva no mercado e sobreviva, é necessário inovar continuamente, assim inovação e empreendedorismo andam de mãos dadas. A inovação estará ligada ao maior crescimento e à capacidade de atingir mais pessoas, ou seja, estará ligada à capacidade de expansão. Um outro alerta que precisa ser feito é que a inovação nem sempre signi�ca investimento alto em tecnologia. Cuidado, pois isso não é verdade! Entretanto, é importante considerar o uso da tecnologia, pois vivemos em um mundo cada vez mais tecnológico. Quando falamos do processo empreendedor, falamos das atividades e ações ligadas à criação de novas empresas, desde o início, quando alguém decide empreender, mesmo que por acaso. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 1 | Fatores que in�uenciam no processo empreendedor. Fonte: Dornelas (2018, p. 31). Segundo Dornelas (2018), o processo empreendedor inicia-se quando um fator externo, ambiental, social ou até aptidões pessoais, ou um somatório desses, dá início a um novo negócio. A Figura 1 mostra alguns dos fatores que mais in�uenciam o processo durante as fases da jornada empreendedora. Eles são chamados de fatores pessoais, sociológicos e organizacionais. É chamado de processo empreendedor por tratar-se de sequências de atividades ordenadas com o objetivo de chegar a um resultado esperado, que é o desenvolvimento de um negócio. Siga em Frente... Já falamos de inovação, dos fatores que levam alguém ao processo empreendedor e da relação entre inovação e empreendedorismo. Feitas as devidas considerações sobre as relações entre empreendedorismo e inovação, agora você aprenderá, em mais detalhes, como se dá o processo empreendedor. Como você já viu, são diversos os fatores que levam alguém a empreender. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 2 | O processo empreendedor. Fonte: Dornelas (2018, p. 33). Segundo Dornelas (2018) e conforme a Figura 2, entende-se como fases do processo de empreender: 1. Identi�car e avaliar a oportunidade. 2. Desenvolver o Plano de Negócios. 3. Determinar e captar os recursos necessários. 4. Gerenciar a empresa criada. Na Figura 2, você pode ver as fases apresentadas de maneira sequencial, mas, para que uma fase se inicie, a anterior não precisa ter sido necessariamente �nalizada, elas podem acontecer concomitantemente. É possível também ter que retornar para a fase anterior. Um exemplo disso é quando o Plano de Negócios é elaborado e nele percebe-se que a ideia tida inicialmente precisa de modi�cações ou até mesmo não é uma ideia relevante. Uma outra situação é apresentar o Plano de Negócios a um investidor e sugerir grandes mudanças ou mesmo não ver motivo para investir no negócio. É importante que o empreendedor não desanime diante desta situação, pois serão grandes os desa�os que precisará enfrentar. Cada fase terá seus desa�os! As fases apresentadas, na Figura 2, serão desa�adoras. A primeira fase trata-se da identi�cação da oportunidade até a avaliação da oportunidade, isso signi�ca não só conceber uma ideia, mas também fazer uma análise, que será mais bem detalhada na fase 2, sobre a viabilidades dessa ideia a partir da concorrência e o que já existe no mercado. A fase dois, desenvolvimento do Plano de Negócios, talvez seja a mais trabalhosa. Nela o empreendedor deverá compreender vários conceitos e deverá elaborá-la por escrito, gerando um documento chamado Plano de Negócios. Esse documento terá a essência da empresa, a estratégia do negócio, o mercado e a concorrência. Na sequência, fase 3, o empreendedor precisará “levantar” recursos para que o seu empreendimento se torne realidade.É o momento da captação de recursos. Até bem pouco tempo atrás, os empreendedores podiam recorrer apenas a recursos pessoais, familiares, recursos de amigos e empréstimos bancários, porém, hoje, podemos pensar em capitalistas de Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS risco investidores-anjo, que preferem investir em negócios em vez de deixarem seu dinheiro parado nos bancos. A fase 4 é gerenciar a empresa, o que pode parecer simples, mas não é, pois são muitas as intercorrências durante o processo de gestão. Problemas surgem, por exemplo, um concorrente se instala ao seu lado, seu produto sai de moda, o seu melhor funcionário pede demissão, entre outros. Serão muitos os desa�os enfrentados pelos empreendedores nessa fase. Vamos Exercitar? A ideia agora é fazer você compreender, a partir de exemplos ou casos, os conceitos apresentados até aqui, e para isso veremos algumas histórias. É muito comum vermos histórias de empreendedores de sucesso, o que ninguém conta é que muitos deles falharam algumas vezes. Um exemplo disso é a história de J. K. Rowling, que começou a escrever porque estava desempregada e era mãe solteira. Antes do sucesso com Harry Potter, apresentou seu livro a oito editoras, as quais negaram publicar o seu trabalho. A Bloomsbury Press aceitou, e a série já foi traduzida para mais de 60 idiomas. Conhecer a “luta” dos empreendedores de sucesso fará com que você seja mais realista e entender quando as suas ideias não forem adiante (caso isso aconteça) fará com que você entenda que não é fácil empreender. Histórias como a de J. K. Rowling são muitas e, caso você tenha di�culdades ao seguir o caminho do empreendedorismo, elas te encorajarão a continuar nesse caminho. Enquanto algumas pessoas têm di�culdades em vender os seus projetos (J. K. Rowling), outras podem errar no gerenciamento da empresa, como foi o caso do fundador da Brasil Uniformes. Mesmo tendo um faturamento alto, quase precisou fechar as portas da sua empresa, pois não conseguia pagar as dívidas que havia contraído. Ele conseguiu que isso não acontecesse, mas precisou usar todas as opções de crédito disponíveis para a empresa dele, superou as di�culdades e, hoje, a Brasil Uniformes fatura mais de R$ 1 milhão por ano com tudo em dia. Você consegue perceber que as di�culdades podem aparecer nas diferentes fases do processo empreendedor? Enquanto para a J. K. Rowling a maior di�culdade foi na fase 3, o fundador da Brasil Uniformes encontrou di�culdades na fase 4 e, assim, encontraremos empreendedores com obstáculos que serão superados graças à sua paixão. Em seu dia a dia, você já deve ter se deparado com diversos empreendedores, e acredito que você já tenha tido algumas curiosidades sobre a história deles e da sua empresa. Você perguntou a eles por que decidiram empreender? Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Caso já tenha feito essa pergunta, agora temos mais algumas que podem ser feitas para que você se aprofunde nessa história: será que esses empreendedores estavam inovando quando abriram as suas empresas? Será que passaram por todas as fases do processo de empreender? Se sim, em qual das fases do processo empreendedor enfrentaram as maiores di�culdades? Como superaram os obstáculos dessas fases? Caso os empreendedores não tenham identi�cado todas as fases, o que você pode perceber a partir disso? Umas das melhores formas de desenvolver competências é observando e entrevistando pessoas que atingiram resultados que nós gostaríamos de atingir, então, agora, é a sua vez de aplicar os conhecimentos adquiridos até aqui e ver como tudo isso acontece na prática. Saiba mais No artigo Sebrae: pequenos negócios têm maior taxa de mortalidade, da Agência Brasil, o presidente do Sebrae fala sobre a taxa de sobrevivência das pequenas empresas. Acesse a pesquisa realizada pelo Sebrae sobre a taxa de “sobrevivência das empresas” no Brasil. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP: Empreende, 2018. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. Aula 4 O Papel do Planejamento no Empreendedorismo Videoaula: O papel do planejamento no empreendedorismo Este conteúdo é um vídeo! https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/sebrae-pequenos-negocios-tem-maior-taxa-de-mortalidade#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisa,pequeno%20porte%2C%20de%2017%25 https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Estudante, chegamos ao �nal da aula e nela falamos de planejamento, da sua importância no mundo do empreendedorismo e conhecemos uma ferramenta muito utilizada. Agora, convido você a assistir ao vídeo dessa aula, no qual você poderá compreender melhor os conceitos abordados aqui. Tenho certeza de que você esclarecerá qualquer dúvida que porventura não tenha sido esclarecida até aqui. Espero você! Ponto de Partida Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, na qual falamos dos fundamentos do empreendedorismo. Nessa aula, você aprenderá sobre planejamento. Iniciarei explicando o que é planejamento; na sequência, abordarei a importância do planejamento para o empreendedor e, por �m, mostrarei o que exatamente o empreendedor precisa planejar. Estudar sobre planejamento abrirá os seus olhos para essa habilidade necessária ao empreendedor, pois ela, com certeza, terá grande participação no sucesso do seu empreendimento, mas é importante dizer que planejar não será su�ciente, outras habilidades serão necessárias. Vamos aprender sobre planejamento no universo empreendedor? Vamos Começar! Começaremos essa aula pela de�nição do que é planejamento. A Figura 1 traz a de�nição de planejamento de acordo com o Dicionário Online de Português. Nela podemos ver que, quando falamos de planejamento, falamos da ação de planejar e elaborar um plano. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 1 | Signi�cado de Planejamento. Fonte: Dicio (2022). Quando falamos de planejamento, muitas pessoas não gostam, ou até mesmo dizem que planejamento não serve para nada, mas será que isso realmente é verdade? Infelizmente, muitas pessoas não acreditam na importância e na funcionalidade do planejamento, e isso, normalmente, acontece porque a maior parte das pessoas veem o planejamento de forma equivocada. Muitas vezes, acham que o plano é algo imutável e, por isso, se frustram e acham que nada adiantou fazê-lo. Essa é uma crença muito comum em nosso país. Ocorre que o planejamento não deve ser visto dessa forma, e sim como se fosse uma Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS bússola. Sim, precisamos ver um plano como uma bússola, que nos aponta a direção, mas que, em função de muitas variáveis e incertezas, pode sofrer alterações. Pensar no planejamento dessa forma, com certeza, reduzirá a sensação de frustração, caso ele precise sofrer alterações. Depois dessa introdução, �ca fácil entender a importância do planejamento no universo empreendedor, não �ca? Você consegue imaginar alguém iniciando um novo negócio sem planejamento? Sem um plano para indicar a direção? Certamente, o risco será enorme. Segundo Dornelas (2018, p. 81), “um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso do que aquele sem planejamento na mesma igualdade de condições” eisso é evidente, pois, como foi dito, o planejamento mostra o caminho, e sem saber o caminho o risco de errar é muito maior. Ao falar de planejamento no universo do empreendedorismo, como você já viu, o empreendedor deve elaborar um Plano de Negócios, também conhecido como business plan. O famoso Plano de Negócios, que veremos de maneira aprofundada mais adiante, é muito mais do que uma lista de ideias, ele contém informações importantes sobre o futuro negócio. A elaboração do planejamento é fundamental, pois é fato que o índice de mortalidade das micro e pequenas empresas nos primeiros anos de existência tem um percentual muito signi�cativo e, para reduzir esse risco, o planejamento é muito importante. O planejamento ajudará a prever o futuro e os riscos no ato de começar a empreender, logo o Plano de Negócios norteará a empresa para que ela alcance os objetivos alcançados. Você consegue entender agora como o planejamento é fundamental para alguém que esteja entrando no mundo dos negócios? Acredite, muitas pessoas abrem suas empresas sem planejamento, e é por esse motivo que o índice de mortalidade das micro e pequenas empresas é tão alto. Vamos aprofundar mais um pouco esse assunto? Siga em Frente... Agora você já sabe que o índice de mortalidade de micro e pequenas empresas brasileiras nos primeiros anos atinge percentuais signi�cativos. Para mostra5r isso a você, apresentarei alguns dados de uma pesquisa realizada pelo Sebrae (2021), com os objetivos de calcular a taxa de sobrevivência das empresas (de 1 a 5 anos) e identi�car os “fatores determinantes” da sobrevivência/mortalidade. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 3.047 empresas criadas em 2018 e 2019. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 2 | Principais resultados da pesquisa "Sobrevivência de Empresas" realizada pelo SEBRAE em abril de 2021. Fonte: Sebrae (2021). Na Figura 2, você consegue ver facilmente pontos identi�cados a respeito das empresas que fecharam em 2020. Neles pode-se perceber a presença da falta de planejamento em sete dos nove pontos, criação dos seus negócios com “pressa”, pois precisavam sobreviver. A seguir, veja o que indicam os nove itens veri�cados nas empresas fechadas. 1. Maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio: podemos inferir, neste caso, que temos muitos empreendedores por necessidade, pois precisaram abrir os seus negócios, muitas vezes, como forma de sobrevivência, e a velocidade com que isso precisa acontecer não permite planejamento. 2. Maior proporção de quem abriu por exigência de cliente/fornecedor: abrir um negócio por exigência, para poder prestar um serviço, por exemplo, não permite, na maioria das vezes, tempo de planejamento e, muitas vezes, na perda de contrato, a empresa não consegue mais sobreviver, pois não planejou para evitar ter que fechar as portas numa situação como essa. 3. Maior proporção de quem abriu por necessidade: novamente, aqui, falta de tempo hábil para planejamento; a necessidade faz com que tenhamos pressa e, normalmente, as pessoas deixam de planejar nessa situação. 4. Maior proporção de quem conhecia menos aspectos relevantes dos negócios: aqui, podemos inferir a falta de planejamento por saber que as pessoas não entendiam muito de negócios, e aí o Plano de Negócios parece ser algo difícil de ser feito. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS 5. Tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio: pessoas com baixa iniciativa tendem a não planejar nem replanejar. �. Fizeram menos esforço de capacitação: aqui, não temos clareza sobre qual o tipo de capacitação, mas podemos inferir a falta de planejamento ao menos para desenvolvimento das pessoas envolvidas no negócio. 7. Perto de ½ das empresas que fecharam em 2020 considera que a “pandemia foi determinante”: quando se tem um negócio, é necessário analisar possíveis cenários futuros. Vivemos em um mundo de incertezas, então os empreendedores precisam estar preparados para conseguirem sobreviver mesmo que nos piores cenários. Isso também pode nos levar a pensar na falta de planejamento. O brasileiro é visto como um povo criativo e persistente, mas sabemos que planejamento não é uma característica da nossa cultura. Então, se você quiser abrir um negócio e empreender com seriedade e possibilidade de sucesso, planeje! Vamos Exercitar? Agora, apresentarei a você uma ferramenta para planejamento muito utilizada e bastante simples. Todo planejamento deve ter um plano de ação, que é uma forma de acompanhar as atividades que devem ser executadas. Ter um plano de ação faz parte de qualquer planejamento bem- sucedido. Mostrarei a você uma ferramenta muito conhecida e simples de ser utilizada: o 5W2H. Ela consiste em responder a sete perguntas: 1. O quê? (O que será feito?). 2. Por quê? (Por que será feito?). 3. Como? (Como será feito?). 4. Quando? (Quando será feito?). 5. Onde? (Onde será feito?). �. Quanto? (Quanto custará?). 7. Quem? (Por quem será feito?). O 5W2H foi criado no Japão, com o objetivo de auxiliar no planejamento de qualquer atividade. É de fácil compreensão, utilização e de grande valia para acompanhamento do planejamento, além da atribuição de responsabilidades. Ela se chama assim por se referir às sete palavras em inglês: What, When, Who, Where, Why, How e How Much. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Essa ferramenta é uma grande aliada dos empreendedores que querem o crescimento das suas empresas, pois ela permite a manutenção da competitividade da empresa mesmo diante de cenários difíceis e que ajustes e modi�cações no planejamento sejam feitos de forma rápida e ágil. Além disso, possibilita a gestão à vista, ou seja, que todos os envolvidos acompanhem as atividades que estão sendo desenvolvidas por todos. Bloco 1 O quê? (What) Por quê? (Why) Quem? (Who) Como? (How) Bloco 2 Quanto? (How Much) Quando? (When) Onde? (Where) Quadro 1 | Ferramenta 5W2H. Fonte: elaborado pela autora. Em que situações você poderá usar o 5W2H? Essa ferramenta pode ser utilizada em diversas situações, incluindo planejamento pessoais. Quer ver um exemplo? Imagine que você e seus amigos farão uma viagem e para isso precisam iniciar o planejamento e dividir as tarefas. Montar um 5W2H pode evitar que vocês passem por problemas e desgastes desnecessários. Na primeira coluna, você deve colocar o que precisa ser feito, isto é, as atividades, e depois preencher o restante das colunas, atribuindo responsabilidades e �xando prazos. É importante preencher todas as colunas para que o planejamento funcione. Você perceberá o benefício dessa ferramenta no decorrer dos preparativos para a viagem. Uma outra aplicação seria na divisão de um trabalho em grupo, que é o que acontece nas equipes das empresas. Mesmo que você esteja fazendo um plano de ação em que apenas você Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS desempenhará as atividades, apenas o seu nome constará na coluna quem, mas todas as outras colunas te ajudarão no andamento do seu projeto. Então, você poderia dizer que a empresa onde trabalha é pequena, são apenas duas pessoas. Como disse anteriormente, mesmo que apenas uma pessoa esteja envolvida, o 5W2H trará benefícios. Agora que estamos chegando ao �nal da aula, tenho certeza de que você está vendo o planejamento não mais como um entrave, mas, sim, como a bússola que você precisava para os seus projetos, sejam eles pessoais ou não. Saiba mais Podcast com o empreendedor Jorge Paulo Lemann, mostrando a realidade na hora de empreender e a importância do foco e da persistência. Referências DICIO. Planejamento. Dicionário Online de Português. 2009. Disponível em: https://www.dicio.com.br/planejamento/. Acesso em 29 nov 2022. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios.7. ed. São Paulo, SP: Empreende, 2018. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. SEBRAE. Pesquisa Sobrevivência de Empresas. 2021. Disponível em: chrome- extension://efaidnbmnnnibpcajpcglcle�ndmkaj/https://datasebrae.com.br/wp- content/uploads/2021/06/Apresenta%C3%A7%C3%A3o- Sobreviv%C3%AAncia_2020_Web_Final.pdf . Acesso em: 29 nov. 2022. Aula 5 Encerramento da Unidade https://jovemnerd.com.br/nerdcast/empreendedor/nerdcast-empreendedor-03-o-plano-de-negocios/ https://www.dicio.com.br/planejamento/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Videoaula de Encerramento Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Esse vídeo foi feito especialmente para que você possa rever todo o conteúdo trabalhado ao longo da primeira unidade deste curso. Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o estudo de caso que teremos adiante. Espero que você aproveite muito! Vamos lá? Bons estudos! Ponto de Chegada Estudante, você chegou ao �nal da primeira unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias! Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicará os conhecimentos adquiridos até o momento em uma situação da vida real, que será apresentada em forma de estudo de caso. Você entrou em contato com conceitos básicos do empreendedorismo e viu que ele pode ser de�nido como uma característica pessoal de perceber oportunidades e desenvolver soluções, gerando mudanças; ainda, pode ser entendido como a criação de um novo negócio, seja como dono de um negócio próprio ou como funcionário em uma empresa. Para que se tenha empreendimentos de sucesso, é necessária a junção de uma boa ideia, do planejamento e da gestão. Vimos também que existem empreendedores por necessidade e por oportunidade, sendo o primeiro aquele que empreende em função de um desemprego ou em uma situação que o “obrigue”, e o segundo tipo aquele que consegue perceber oportunidades de negócio. A ferramenta de um empreendedor é a inovação, e empreendedores por oportunidade, muitas vezes, conseguem enxergar oportunidades que outras pessoas não conseguem vislumbrar. Dornelas (2007) descreve oito tipos principais de empreendedores, e estudamos cada um deles: empreendedor nato, o que aprende, o serial, o corporativo, o social, o por necessidade, o planejado e o herdeiro. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Um dos objetivos de estudar o empreendedorismo é que o conhecimento adquirido nessas aulas permitirá uma melhor análise das oportunidades que surgirão em sua vida/carreira, ajudando-o em sua autocon�ança e melhorando a sua tomada de decisão, pois você se sentirá mais preparado para identi�car oportunidades e o melhor momento para empreender, caso esse seja o seu desejo. Você viu também que o empreendedorismo é praticado pelos humanos desde quando o homem precisou sair para caçar o sustento da família e, portanto, o comportamento empreendedor já era praticado pelos nossos ancestrais. O conceito de empreendedorismo foi criado no século XVII, na França, então pode ser considerado recente. Você também conheceu resultados da pesquisa GEM 2019/20, que é a mais importante pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, realizada com o apoio do Sebrae. Viu a evolução do empreendedorismo no Brasil e teve contato com o per�l do empreendedor brasileiro. O processo empreendedor e os fatores que podem impactar esse processo também foram apresentados, e você entrou em contato com as fases desse processo, que são: identi�car e avaliar a oportunidade, desenvolver o plano de negócios, determinar a captar os recursos necessários e gerenciar a empresa criada. Por último, você entendeu o conceito de planejamento e sua importância para o empreendedor, pois a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas nos primeiros anos de existência tem um percentual muito signi�cativo, e a falta de planejamento tem um papel de�nitivo nisso. É Hora de Praticar! Para contextualizar a sua aprendizagem, leia a história real que contarei a seguir: Anderson e Ilsa eram um casal que sempre sonhou em ter um negócio próprio. Motivados pela perda do emprego de Anderson, ambos decidiram montar uma loja de roupa feminina. A ideia surgiu da observação do bairro em que moravam, o qual, embora fosse de classe média-alta e afastado do centro, não tinha nenhuma loja deste tipo, o que faria com que as pessoas procurassem o estabelecimento. Para eles, por ser um bairro afastado do centro, a proximidade da loja das residências, a ausência de concorrência no bairro e o preço mais baixo do que no shopping garantiria o sucesso da loja. Logo encontraram um ponto em uma rua bem movimentada de carros e poucos pedestres. Ele era bem localizado e possuía duas vagas de estacionamento, além de �car ao lado de um salão de beleza bem movimentado. Eles foram às compras e adquiriram, com o pouco do dinheiro da rescisão do Anderson, os equipamentos para infraestrutura da loja, como araras, cabides, manequins e provadores. Parte das roupas foi comprada de forma parcelada, e a outra parte era deixada em consignação em função de uma parceria com uma marca famosa de Minas Gerais. Por se tratar de um bairro de classe média alta, o aluguel era um custo �xo considerável, o que preocupava bastante o casal. O tempo passou e o movimento da loja não era como os dois esperavam. Durante o primeiro ano de funcionamento, Anderson conseguiu uma recolocação no mercado de trabalho, e Ilsa tinha Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS seu trabalho de professora, por esse motivo precisaram contratar uma funcionária. O casal começou a perceber que as coisas não eram tão fáceis quanto pareciam ser quando tiveram a sua ideia de montar a loja. Durante os 12 meses de funcionamento da loja, a receita e a despesa eram iguais, fazendo com que nenhum lucro fosse obtido. Anderson e Ilsa chegaram a um impasse ao �nal dos 12 meses, período em que precisariam renovar o contrato de aluguel por mais um ano. Passados 12 meses, sem resultados �nanceiros signi�cativos e muito trabalho, eles deveriam continuar com a loja em funcionamento? Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que podem ser reais ou não, mas que colocarão você numa posição de tomada de decisão e de aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca essa oportunidade de aplicar os seus conhecimentos. Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar essa Unidade, re�ita e responda: 1. O que você faria na situação do casal? Daria continuidade ou interromperia o sonho de empreender? Justi�que, apresentando os motivos que levaram você a essa decisão. 2. Que tipo de empreendedores eles eram? Justi�que os motivos que te levaram a classi�cá- los dessa forma. 3. Com os conhecimentos adquiridos nessa unidade, você consegue identi�car falhas nesse processo empreendedor? Se sim, qual ou quais? O que você faria diferente? 4. Quais os fatores que você consegue identi�car que impactaram o processo empreendedor apresentado nesse caso? Olá aluno, chegamos no encerramento da unidade!' Vamos analisar o estudo de caso? É a oportunidade perfeita para aplicar na prática o que foi aprendido em sala de aula. Não perca essa chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP: Empreende, 2018. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010 , Unidade 2 O Per�l Empreendedor e tipos de Empreendedorismo Aula 1 O Comportamento Empreendedore a Atitude Empreendedora Videoaula: O comportamento e a atitude empreendedora Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo resumo foi feito para você. Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Aqui, você aprenderá sobre per�l comportamental, comportamento do empreendedor e atitude empreendedora. Você verá que os empreendedores possuem um conjunto de características Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS diferenciadas, o que os torna pro�ssionais desejados pelas empresas, quando intraempreendedores, e pessoas de sucesso, quando decidem ter o seu próprio negócio. Além disso, você conseguirá identi�car essas características em si mesmo, em maior ou menor grau, e aprenderá que ninguém nasce empreendedor. Por esse motivo, pessoas podem se desenvolver e se tornar empreendedoras. Ficou curioso? Então, vamos em frente para entender melhor! Vamos Começar! Nessa aula, abordaremos três conceitos importantes: per�l comportamental, comportamento empreendedor e atitude empreendedora. Quando falamos de per�l, estamos falando de traços característicos de uma pessoa, e quando falamos de comportamento, nos referimos às ações dadas como respostas por um indivíduo a partir de estímulos vindos do meio externo. Portanto, quando o assunto é per�l comportamental, estamos nos referindo ao modo de agir de cada um, ou melhor, como cada indivíduo com traços de personalidade especí�cos reage frente a diferentes situações. Quando falamos de contratações em empresas, quando o recrutamento e a seleção são pro�ssionalizados, para cada vaga aberta há uma descrição e o per�l comportamental desejado em função da vaga que será preenchida. Entender o per�l do funcionário desejado tornará a contratação mais assertiva. Para identi�car o per�l comportamental de alguém, são necessários entrevistas e testes e, no mercado, existem vários disponíveis. Abordei esse assunto para que você entenda o que é per�l e perceba que pessoas possuem um per�l comportamental. Você verá que empreendedores de sucesso possuem características que resultam em um per�l comportamental muito semelhante. Apesar dos traços dos empreendedores prevalecerem mais em algumas pessoas, o empreendedorismo pode ser desenvolvido gerando um círculo virtuoso, que promove o aparecimento de mais empreendedores. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Figura 1 | Distribuição de empreendedores na sociedade. Fonte: Sarkar (2010, p. 78). Conforme mostrado na Figura 1, uma pequena parcela de pessoas nasce com capacidades empreendedoras, ao passo que outra parte pode ser in�uenciada pela educação e pela cultura, tornando-se empreendedora. O terceiro círculo representa a parcela de pessoas que pode ser in�uenciada pelos empreendedores, e o círculo maior representa a parcela da população que não está apta a ser empreendedora. Estava usando o termo comportamento, mas usarei a partir de agora o termo atitude empreendedora, porque não é apenas uma questão ligada à maneira de se comportar, mas, sim, uma postura, a forma de enfrentar um problema. Na Figura 2, é possível ver os componentes de uma atitude de�nidos por Robbins (2010). Vou te explicar melhor através de um exemplo. A a�rmação “meu chefe é desagradável” é um exemplo de componente cognitivo, ele estabelece a base para a parte mais crítica de uma atitude: o componente afetivo. O afeto está re�etido na a�rmação “estou com raiva do meu chefe”. O sentimento de afeto (raiva) provocará um determinado comportamento, isso pode ser mais bem explicado com a a�rmação “vou procurar uma empresa com um chefe melhor”. Então, o componente cognitivo mais o componente afetivo levarão ao comportamento, que é a busca de outra empresa para trabalhar. A junção desses três componentes levará à atitude de sair da empresa. Essa �gura esclarece por que o empreendedor faz acontecer. No cognitivo, ele enxerga a oportunidade de negócio; no afeto; a paixão e a vontade de ver o sonho realizado; no comportamento, ele executa, resultando na atitude de não esperar acontecer. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS É importante dizer que pesquisadores, na década de 1960, contrariaram essa forma de pensar e trouxeram o conceito de dissonância cognitiva, que é a incompatibilidade entre duas ou mais atitudes ou entre comportamento e atitudes. Sabe aquele ditado “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”? Figura 2 | Componentes de uma atitude. Fonte: Robbins (2010, p. 67). A atitude nos faz pensar em ação e está ligada a fazer algo acontecer, e ser empreendedor tem muito a ver com atitude. O empreendedor não espera acontecer, ele faz acontecer. Siga em Frente... Falarei agora das características do empreendedor. Porto (2013, p. 5) apresenta um quadro sobre as características dos empreendedores de sucesso. Características do empreendedor São Visionários Sabem tomar decisões São indivíduos que fazem a diferença Sabem explorar ao máximo as oportunidades São determinados e dinâmicos São dedicados Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS São otimistas e apaixonados pelo que fazem São independentes e constroem o próprio destino Ficam ricos São líderes e formadores de equipe São bem relacionados e organizados Planejam, planejam e planejam Possuem conhecimento Correm riscos calculados Criam valor para a sociedade Quadro 1 | Características do empreendedor. Fonte: Porto (2013, p. 5). Fica fácil perceber que as características citadas não são encontradas em todas as pessoas. Empreendedores: São visionários: eles enxergam à frente, acreditam em inovações e possuem habilidade para colocar em ação o seu sonho. Sabem tomar decisões: eles são seguros, têm a habilidade de tomar a decisão certa na hora certa. São indivíduos que fazem a diferença: eles são realizados e trazem valor à sociedade. Sabem explorar ao máximo as oportunidades: conseguem transformar ideias em oportunidades, são curiosos e bem-informados. São determinados e dinâmicos: não desistem fácil e superam obstáculos. São dedicados: não importa o tempo, eles se dedicam ao máximo ao seu negócio. São incansáveis e loucos pelo trabalho. São otimistas e apaixonados pelo que fazem: adoram o trabalho, e esse combustível os mantêm animados e determinados. São independentes e constroem o próprio destino: não querem ser comandados e desejam independência. Querem estar à frente das mudanças. Ficam ricos: esse não é o principal objetivo deles, mas acreditam que dinheiro é consequência do próprio sucesso. São líderes e formadores de equipe: possuem uma liderança incomum, costumam ser respeitados e adorados pelos seus funcionários. Entendem que, para ter sucesso, dependem dos resultados de outras pessoas: a sua equipe. São bem relacionados e organizados: constroem uma rede de relacionamento assertiva e sabem alocar recursos sem desperdício. Planejam, planejam e planejam: cuidam do planejamento do seu negócio e replanejam sempre que necessário, nunca perdendo o objetivo de foco. Possuem conhecimento: têm sede de conhecimento, gostam de aprender. Correm riscos calculados: não só dimensionam os riscos como sabem gerenciá-los. Criam valor para a sociedade: geram empregos e inovam criando soluções para as pessoas. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS As características dos empreendedores podem variar de autor para autor, mas, segundo Dornelas (2007), encontraremos sempre os seguintes aspectos em comum, são eles: Iniciativa para criar um negócio. Paixãopelo que fazem. Saber utilizar os recursos disponíveis de forma criativa. Transformar o ambiente social e econômico onde vivem. Assumir riscos e aceitam a possibilidade de fracassar. Para Dornelas (2007, p. 8), “o empreendedor é aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”. Olhando o Quadro 1 e analisando cada uma das explicações dadas para cada característica, podemos incluir muitas outras características, tais como: coragem, resiliência, iniciativa, determinação, persistência, fazer escolhas, entre outras. Como você pode perceber, a atitude proativa é um traço de comportamento nos empreendedores. Você também já deve ter ouvido a expressão “atitude empreendedora” e saiba que, quando usam essa terminologia, estão associando a alguém as características encontradas nos empreendedores, então podemos ter atitude empreendedora em nossas próprias vidas. Isso é fácil? Não, mas pode ter certeza de que fará toda diferença! Vamos Exercitar? Imagino que, nesse momento, você deve estar se perguntando: será que tenho as características dos empreendedores? Vou contar a você uma pequena história e aplicaremos o que estudamos até aqui e identi�caremos ou não as características empreendedoras das pessoas envolvidas na história. Rick Chesther foi um menino que cresceu em uma situação difícil. Hoje, ele é um in�uenciador com três livros publicados, e eu mesma fui à última Bienal do Livro, em São Paulo, para conhecê- lo. Mesmo não tendo recursos para abrir uma empresa, ele enxergou oportunidades e conseguiu crescer. Até palestra na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, ele ministrou. Quando estava desempregado, pediu 10 reais a um amigo e comprou garrafas de água para vender nas praias do Rio de janeiro. Alguns dias foram su�cientes para ele perceber que seu pensamento estava certo, a�nal as pessoas precisam de água para se refrescar quando estão na praia. Ele chegou a lucrar 200 reais por dia e decidiu compartilhar na internet seu aprendizado. Ouviu muitas críticas, mas não desistiu. Rapidamente, seu canal no YouTube alcançou milhares de Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS visualizações, e não parou por aí, porque a sua experiência já está em três livros publicados, além de ministrar palestras que não saem por menos de 40 mil reais. Agora, peço que você analise essa história e veja se as características listadas no Quadro 1 se assemelham às características do Rick Chesther. É possível observar, principalmente, se você se aprofundar na história do Rick Chester, que ele possui todas as características do quadro citado. Também, é possível observar na história: iniciativa para criar um negócio, paixão pelo que faz, utilizar os recursos disponíveis de forma criativa e assumir o risco do negócio, aceitando a possibilidade de fracassar. Convido você a fazer uma lista de empreendedores que você conhece e veri�car se eles possuem as características listadas no Quadro 1. Agora, um exercício de autoconhecimento. Siga os passos a seguir: 1. Olhe para você e veri�que se possui as características do Quadro 1. O autoconhecimento é fundamental ao empreendedor. Reconhecer suas forças e suas fraquezas é importante para o sucesso. 2. Para cada característica do Quadro 1, dê uma nota de 0 a 10 para você mesmo, sendo 0 péssimo e 10 excelente. 3. Analise o resultado e veja quais são as características que você tem acima de 6. Provavelmente, essas são as suas forças. 4. Identi�que quais são as características que você tem abaixo de 5, essas devem ser as suas fraquezas. 5. Trace um plano de ação para melhorar as suas fraquezas e potencializar as suas forças. Para te ajudar nesse processo de autoconhecimento e fazer com que você olhe um pouco para si mesmo, na seção Saiba Mais há o link para um teste do Sebrae de Santa Catarina. Não deixe de fazê-lo, pois você poderá se surpreender. Saiba mais Teste seu per�l empreendedor, são 5 testes propostos por Dornelas para realizar uma autoavaliação. A ferramenta Fluxo do Comportamento Empreendedor, disponibilizada pela Endeavor, é indicada para qualquer indivíduo que deseja ter ou manter um comportamento empreendedor. Referências https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1889409/mod_resource/content/1/teste_de_perfil_empreendedor_dornellas.pdf https://rdstation-static.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1444595643ME_Fluxo_do_comportamento_empreendedor.pdf Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. Trad. Rita de Cássia Gomes. 14. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. SARKAR, S. Empreendedorismo e inovação. Lisboa: Escolar Editora, 2010. Aula 2 As habilidades e competências necessárias aos empreendedores. Videoaula: As habilidade e competências necessárias aos empreendedores Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo resumo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão sobre competências empreendedoras, então não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Olá, estudante! Boas-vindas a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Estamos dedicados à compreensão do per�l empreendedor, então, aqui, serão abordados os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias a um empreendedor. Explicarei o que é cada um desses conceitos, assim como a relação entre eles. A compreensão deles, assim como a sua aplicabilidade, farão total diferença na sua vida pro�ssional, seja como empreendedor ou não. Meu desejo é que você aproveite ao máximo essa aula e aplique os conhecimentos adquiridos em sua vida pro�ssional. Ficou curioso? Então, vamos em frente! Vamos Começar! Você já deve ter ouvido falar que empreendedores precisam ter algumas competências, então começaremos de�nindo o que é competência. De acordo com Dutra (2004), na década de 1970, pesquisadores americanos de�niram competência como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que credenciam a pessoa a exercer determinado trabalho. Ainda segundo o autor, uma segunda corrente de pesquisadores, agora na década de 1990, de�niu competência como as realizações da pessoa em determinado contexto, ou seja, aquilo que ela é capaz de produzir e realizar no trabalho. Usaremos a de�nição de competência proposta por Carbone (2006), segundo o qual a competência humana é a combinação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes expressas pelo desempenho pro�ssional, em um determinado contexto, que agregam valor à pessoa e à empresa em que está inserida. Explicaremos a teoria do C.H.A. que é uma das teorias mais praticadas em Gestão de Pessoas na atualidade, e isso se deve à facilidade de compreensão que ela nos traz. O que signi�ca C.H.A.? São as iniciais de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Como competência é uma habilidade muito ampla, para sua melhor compreensão, ela foi “dividida” em conhecimentos, habilidades e atitudes. Para que você entenda melhor, explicaremos em separado cada um deles: Conhecimento: são os conhecimentos ou saberes teóricos necessários. É o saber o que fazer. DisciplinaEMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Habilidade: é a capacidade de mobilizar os seus conhecimentos para executar as atividades necessárias. Refere-se à capacidade do pro�ssional de aplicar o conhecimento que possui para resolver problemas. É o saber fazer. Sobre habilidade, é importante falar que é algo treinável; quanto mais �zermos, melhor �caremos. Para facilitar a compreensão, podemos pensar em jogar bola ou elaborar planilhas no Excel. Atitude: é a disposição, intenção e/ou desejo de mobilizar os conhecimentos e as habilidades para atender aos objetivos de�nidos. É o fazer acontecer. O conjunto conhecimentos, habilidades e atitudes formam as competências. Desmembrar a competência dessa forma permite que as pessoas compreendam melhor o que precisam desenvolver. Daremos dois exemplos: EXEMPLO 1: Competência: desenvolver novos relacionamentos estratégicos para o seu negócio, com critérios de respeito ao próximo e cordialidade. Conhecimentos: saber quais os tipos de relacionamentos serão estratégicos para o seu negócio, conhecer formas de criar e manter relacionamento pro�ssionais (networking). Habilidades: criar situações em que se possa conhecer pessoas de forma estratégica, aumentar o networking, usar a cordialidade. Atitudes: respeitar o próximo, ter iniciativa e proatividade, mobilizar conhecimentos e habilidades para desenvolver novos relacionamentos estratégicos para o seu negócio. EXEMPLO 2: Competência: ser capaz de encontrar caminhos e soluções viáveis e reais. Conhecimentos: conhecer bem o segmento de atuação do seu negócio, conhecer o mercado onde o seu negócio está inserido, conhecer sobre �nanças, saber fazer análise de viabilidade. Habilidades: criar caminhos para o seu negócio, analisar a viabilidade dos caminhos criados para a melhor tomada de decisão. Atitudes: ter iniciativa e proatividade, mobilizar seus conhecimentos e habilidades para encontrar caminhos e soluções viáveis e reais. Vamos adiante! Siga em Frente... Agora que já entendemos bem o conceito de competências, falaremos das cinco grandes áreas que julgamos necessárias aos empreendedores, as quais são áreas de competência, mas que Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS incluem muitas competências e, consequentemente, muitos conhecimentos, habilidades e atitudes. Consideraremos cinco áreas de conhecimento fundamentais: Competências ligadas ao negócio Entender sobre como funciona uma empresa, o seu segmento de atuação, o mercado em que está inserido e sobre gestão. O Sebrae disponibiliza excelentes cursos on-line gratuitos, vale a pena conferir. Exemplo: saber calcular os riscos envolvidos. Competências em gestão de pessoas O empreendedor que deseja ter sucesso precisa entender de pessoas. Um negócio de sucesso cresce, e com esse crescimento você precisará contratar funcionários, criar um ambiente propício para que as pessoas cresçam e se desenvolvam junto a você e à sua empresa. Não podemos esquecer que você ainda precisará se relacionar com fornecedores e clientes. Portanto, o seu negócio dependerá de pessoas, será feito delas. Exemplo: gerir pessoas para que alcancem os melhores resultados. Competências de �nanças Aqui, temos um grande problema, pois muitos micros e pequenos empreendedores não sabem a sua receita, as suas despesas e o seu lucro. Misturam o caixa da sua empresa com as contas da família. Se você quer ser um empreendedor de sucesso, precisa entender de �nanças, pelo menos o básico, e contrate alguém muito bom que faça isso para você assim que a sua empresa crescer. Exemplo: gerir as �nanças da empresa. Competências relacionadas à gestão dos processos Considero essa área do conhecimento como fundamental. O empreendedor de sucesso precisa pensar sempre em como tornar seus processos mais ágeis e enxutos e, para isso, precisa estabelecer formas mais baratas e e�cazes de fazer o que já faz, formas mais e�cazes de entregar os seus resultados e evitar erros. Criar processos ágeis, inteligentes, e�cazes e de baixo custo sem perder a qualidade e inovando sempre é o grande desa�o para o empreendedor. Exemplo: criar processos e�cazes. Competências de marketing Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Esta também é uma falha de muitos empreendedores. De nada adianta realizar lindos processos, gerir bem a sua equipe e disponibilizar excelentes produtos se você não souber divulgar o seu negócio. Não adianta ter o melhor produto se não souber vendê-lo. Hoje, existem ferramentas baratas de divulgação que oferecem resultados excelentes na internet. Voltando a falar de competências, na Figura 1, você pode ver que uma competência resulta da mobilização e da aplicação sinérgica de conhecimentos, habilidades e atitudes, por parte do indivíduo, o que gera um desempenho pro�ssional. Esse desempenho é expresso pelos comportamentos que a pessoa manifesta no trabalho e pelas suas consequências, as realizações e os resultados. Figura 1 | Competências como fonte de valor para o indivíduo e a organização. Fonte: Carbone (2006, p. 44). Vamos Exercitar? Falei bastante sobre competência e dei muitos exemplos. Agora, preciso te contar mais uma coisa. As competências necessárias ao empreendedor sofrem alterações ao longo do tempo, conforme o seu negócio vai crescendo e o tempo vai passando. Não �que preocupado se você não tem as competências necessárias, o mais importante é ter a consciência da necessidade de desenvolvimento, quero dizer, se você gosta de aprender, não há problema algum em iniciar o seu negócio e se desenvolver em paralelo e conforme as necessidades surgem, o que não pode é �car parado, não se desenvolver. Por exemplo, quando você abrir um negócio, provavelmente, ainda não precisará gerir uma equipe (exceto se você for abrir algo maior), porque a maioria dos negócios começa com uma ou duas pessoas, mas isso não signi�ca que você não precisa se desenvolver nisso. O ideal é que, quando o seu negócio necessitar de uma equipe, você já esteja pronto para gerenciá-la, e isso acontecerá com muitas outras competências, então é necessário ter tempo para o desenvolvimento. Esse é um grande erro dos empreendedores, os quais �cam tão cheios de Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS tarefas e “atolados” em seus trabalhos que não conseguem perceber isso e, quando percebem, normalmente, já é tarde. A palavra é: desenvolvimento. Sempre! Seja para abrir uma empresa ou para ser um intraempreendedor, e se você está aqui fazendo este curso, está no caminho certo. Explicarei melhor o que falei a partir de um exemplo. Rodriguez gostava de carros e começou ainda pequeno. Na sua adolescência, ajudava um mecânico do seu bairro e aprendeu muitas coisas. Ele identi�cou uma oportunidade e abriu sua própria o�cina mecânica com o seu irmão mais novo. Eles começaram juntos, mas, com o passar do tempo, a excelência dos seus serviços �cou conhecida na vizinhança e logo ele precisou aumentar a sua equipe. Quando eu o conheci, ele tinha uma o�cina mecânica com quatro funcionários em um bairro classe C. Depois de um ano, fui comunicada através de mensagem de WhatsApp que a Mecânica Rodriguez estava de mudança, agora para um local mais próximo da minha residência, em um bairro de classe B. Ele identi�cou um ponto excelente, numa avenida muito movimentada, e quando precisei dos seus serviços, conversando com ele, me disse que estava com 25 funcionários. Na última vez que estive lá, vi que ampliou o seu espaço, locando o terreno ao lado da sua o�cina, e me disse estar com 40 funcionários e que ampliou sua área de atuação. Pergunto a você: seria possível ele crescer tanto sem desenvolver suas competências? As competências que precisava ter quando era apenas ele e seu irmão são as mesmas que ele precisa para gerir um negócio com 40 funcionários? Com certeza, a respostas é não para ambas as questões. Perguntei a ele como fez para dar conta de tudo isso, e ele me respondeu: “Estudei muito, agora não mais apenas sobre motores, mas, sim, sobre a gestão da minha empresa”.Aí está a prova de que as competências vão mudando ao longo do tempo. Saiba mais Se você gostou de estudar sobre competências, você vai adorar complementar seus conhecimentos com o texto sobre as Nove competências mais valorizadas no mercado de trabalho. Descubra seu per�l comportamento fazendo o teste Descubra seu per�l comportamental com o DISC. Referências https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/9-exemplos-de-competencias-comportamentais-valorizadas-pelo-mercado/ https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/9-exemplos-de-competencias-comportamentais-valorizadas-pelo-mercado/ https://blog.runrun.it/teste-disc-que-estilo-de-profissional-e-voce/ https://blog.runrun.it/teste-disc-que-estilo-de-profissional-e-voce/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS CARBONE, P. P. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: FGV, 2006. DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo, SP: Atlas, 2004. Aula 3 A Inteligência emocional no empreendedorismo Videoaula: A inteligência emocional no empreendedorismo Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo resumo foi feito para você. Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nessa aula, abordaremos algo fundamental ao empreendedor: a inteligência emocional. Aqui, explicaremos o que é inteligência emocional, como a falta dela afeta a vida de um empreendedor e qual o papel dessa inteligência no sucesso de um empreendedor. É importante dizer que esse assunto não é de interesse apenas de empreendedores, pois a inteligência emocional é vista como fator de sucesso em qualquer área de atuação de um pro�ssional. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Meu desejo é que você apreenda inteiramente o impacto que o desenvolvimento da sua inteligência emocional pode ter em seu sucesso pro�ssional, seja como empreendedor ou não. Vamos lá? Vamos Começar! Começaremos a estudar inteligência emocional pela sua de�nição. Segundo Weisinger (1997, p. 14), “a inteligência emocional é simplesmente o uso inteligente das emoções – isto é, fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a seu favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento de maneira a aperfeiçoar seus resultados”. Quando falamos de emoções, estamos nos referindo a um sentimento e aos seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos e a uma variedade de possibilidades de ação. Goleman (2007) diz que há centenas de emoções, junto às suas combinações, e que existem mais sutilezas de emoções do que palavras para que possamos de�ni-las. Encontramos como mais comuns: a ira, a tristeza, o medo, o prazer, o amor, a surpresa, o nojo e a vergonha. Dentro de cada uma dessas emoções, ao buscar os seus signi�cados, encontraremos uma variedade de de�nições e traduções para aquilo que estamos sentindo. Por exemplo, para a ira, podemos pensar em: fúria, revolta, raiva, indignação, ressentimento, aborrecimento, irritabilidade, ódio, entre outros. Nós já sentimos essas emoções muitas vezes em nossas vidas, desde crianças, em várias situações, e não é diferente no trabalho, em nosso ambiente pro�ssional. Apenas por volta dos anos 2000 é que foi descoberto, cienti�camente, por que muitas de nossas ações são determinadas pela emoção, por que somos tão racionais em um determinado momento e tão irracionais em outros. A mente emocional é muito mais rápida que a racional, o que faz com que tenhamos ações sem re�exão. E já que a mente racional demora mais para registrar e reagir aos fatos do que a mente emocional, o “primeiro impulso”, em circunstâncias emotivas, não vem da razão, mas do coração. E acredite, é aí que mora o perigo! Você conhece alguém que possa ser de�nido como impulsivo? Certamente, sim. São aquelas pessoas que tomam decisões sem pensar, que decidem no “calor” da emoção. É impossível de�nir o número de situações em que a inteligência emocional será utilizada no trabalho, mas citarei alguns exemplos para melhor compreensão: para atender um cliente insatisfeito com o seu produto; para resolver uma situação de con�ito entre funcionários; para Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS realizar uma tarefa de que não gostamos, mas que é necessária; para cumprirmos um prazo; en�m, são in�nitas as possibilidades. Você consegue entender, agora, como a falta de inteligência emocional pode afetar a vida de um empreendedor? A inteligência emocional é considerada fator de sucesso para um empreendedor e qualquer outro pro�ssional. A inteligência emocional é usada tanto intrapessoalmente, para ajudar a si mesmo, quanto interpessoalmente, para ajudar outras pessoas. Assim, quando eu falar de inteligência intrapessoal, estarei me referindo à capacidade e ao grau de autoconhecimento (autoconsciência, controle das emoções e motivação), e quando eu falar de inteligência interpessoal, estarei me referindo à capacidade de compreender as emoções de outras pessoas, diz respeito às habilidades sociais e de relacionamento com outras pessoas. Siga em Frente... Quando me re�ro à inteligência emocional no trabalho, estou me referindo a ela em todos os contextos pro�ssionais, seja empreendendo ou não. Expandir a inteligência emocional deve ser a meta de qualquer pro�ssional. Segundo Weisinger (1997), para conseguirmos essa expansão, precisamos: ampliar a autoconsciência, controlar as nossas emoções, nos motivar, melhorar a nossa comunicação e desenvolver a nossa destreza interpessoal. Ampliando a autoconsciência A autoconsciência é a consciência de seus próprios sentimentos e atitudes e a percepção que os outros têm de você. Ela pode in�uenciar seus atos de tal maneira que eles funcionem em seu benefício. Imagine que você tenha um cliente insatisfeito, com argumentos equivocados, e que começa a te destratar. Você tem consciência de que ele está sendo injusto e que o tratar da mesma forma que você está sendo tratado pode trazer consequências desastrosas para o seu negócio. O que fazer? Olhe para si mesmo, acalme-se e, em seguida, acalme o seu cliente, não o irrite ainda mais, caso contrário não conseguirá estabelecer diálogo e não conseguirá resolver a questão, apenas irá levá-lo a um desfecho desastroso. Para ampliar a sua autoconsciência, você precisará olhar para si mesmo e entender o seu modelo de funcionamento, quero dizer, como responder às situações e prestar muita atenção em seus atos. Controle as suas emoções Para controlar as suas emoções, você precisa compreendê-las. As emoções são produzidas sempre por interações de seus pensamentos, alterações �siológicas e atitudes em reação ao Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS ambiente externo. A autoconsciência é necessária aqui, por exemplo, imagine que você está em uma conversa com um fornecedor da sua empresa, e ele, por achar o seu pedido muito pequeno, passe o pedido de outra empresa na sua frente, prejudicando o seu negócio. Isso pode despertar a sua ira, mas você, como uma pessoa com autoconsciência, percebeu isso e sabe que a sua resposta pode ser afetada por essa emoção. Usando a inteligência emocional, você ajustará a sua fala, evitando prejuízos ao negócio. A motivação é importante Quando estamos motivados, somos capazes de iniciar uma tarefa e persistir nela até concluí-la, mesmo que surjam obstáculos. Conforme Weisinger (1997, p. 75), “motivar-se signi�ca usar o seu sistema emocional para catalisartodo o processo e mantê-lo em andamento”. Imagine que você precisa fazer uma atividade, mas está com di�culdade de iniciá-la, então você procura outras atividades para adiar a tarefa que tem di�culdade. Como uma pessoa emocionalmente inteligente, você perceberia de imediato a falta de motivação e não deixaria isso te afetar. Melhore a sua comunicação É necessário pensar que a comunicação é a base de qualquer relacionamento, e ninguém trabalha sozinho. Então, você precisa ter autoconsciência da sua capacidade de comunicação e desenvolvê-la sempre, pois o seu sucesso dependerá dela também. Comunicar-se e�cazmente tem um valor incalculável para o seu negócio. Procure cursos e pense sempre em melhorar a comunicação. Relacione-se bem Aqui, estou falando especi�camente sobre relacionamento. A destreza interpessoal é que permitirá um bom relacionamento interpessoal, e a base do negócio de qualquer empreendedor é o relacionamento. Veja como você estabelece as suas relações, ajude as outras pessoas, tenha interesse genuíno nas pessoas e mantenha os seus relacionamentos ativos. Vamos Exercitar? Você, nesse momento, já tem um bom conhecimento sobre inteligência emocional e deve saber responder às questões a seguir: 1. O que é inteligência emocional? Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS 2. Como a falta de inteligência emocional pode afetar a vida/os negócios de um empreendedor? 3. A inteligência emocional pode ser considerada um fator de sucesso de um empreendedor? Considerando que essas respostas já são do seu domínio, trarei para você algumas situações para que esses conhecimentos possam ser aplicados. Imagine-se querendo abrir um negócio próprio, o negócio dos seus sonhos. Você, com certeza, precisará de muitas informações a respeito da área em que atuará, como concorrentes, produtos e fornecedores. Para conseguir essas informações, você precisará de muita inteligência emocional, e sabe por quê? Precisará ter autocontrole, porque não conseguirá todas as informações da noite para o dia, e por isso precisará saber esperar (inteligência intrapessoal). Deverá ir atrás das informações necessárias, mas sem se privar de sono e trazer prejuízos para as outras áreas da sua vida, portanto precisará ter autoconsciência e reconhecer os seus limites (inteligência intrapessoal). Terá que aprender muitas coisas novas e precisará de pessoas para isso, portanto terá que respeitar o tempo delas (inteligência interpessoal). Deverá fazer uma pesquisa de fornecedores, conhecer muita gente, e para isso precisará aprender a fazer e manter uma rede de relacionamento, chamada também de networking (inteligência interpessoal). Será necessário conhecer os concorrentes e o mercado em que quer entrar, e isso exige muita dedicação e relacionamento (inteligência intrapessoal e interpessoal). Perceberá que não fará tudo sozinho e precisará de pessoas com você, então necessitará de destreza relacional, ou seja, você precisará ter um bom relacionamento com as pessoas (inteligência interpessoal). Precisará negociar em diversas situações, e isso exigirá de você uma excelente comunicação, além de saber relacionar-se (inteligência interpessoal). Terá que estudar e planejar e suas decisões não deverão ser impulsivas, evitando erros e arrependimentos. Assim, você precisará ter autoconsciência, evitando a impulsividade (inteligência intrapessoal). São inúmeras situações pelas quais você passará. Poderia �car aqui listando muitas outras, mas saiba que em todas elas você precisará de inteligência emocional. Situações diversas que acontecerão não só no momento do planejamento da abertura do negócio, mas também quando ele já estiver em funcionamento. E vamos falar a verdade: não é fácil lidar com clientes, é necessário ter muita inteligência emocional. Poderia também listar várias situações novamente, mas deixarei essa tarefa para você. Enumere algumas situações que você vivenciou, nas quais percebeu que um dono de negócio/vendedor/atendente teve que mobilizar a inteligência emocional para atender a um cliente. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Finalizando, você precisará mobilizar as suas emoções a seu favor para atingir o objetivo desejado. Isso é fácil? Claro que não, mas a melhor notícia é que a inteligência emocional pode ser desenvolvida e só depende de você. Saiba mais Descubra qual é o seu nível de inteligência emocional? fazendo o Quiz: Qual seu nível de inteligência emocional? . Referências GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que de�ne o que é ser inteligente. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2007. WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1997. Aula 4 Os Novos Empreendedores Videoaula: Os novos empreendedores Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos dessa aula? Então, esse vídeo resumo foi feito para você! Assisti-lo melhorará a sua compreensão desta aula, portanto não deixe de vê-lo. Essa aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para obter um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! https://www.napratica.org.br/wp-content/uploads/2018/04/2018.04.02-Medindo-Intelig%C3%AAncia-Emocional-V3.pdf https://www.napratica.org.br/wp-content/uploads/2018/04/2018.04.02-Medindo-Intelig%C3%AAncia-Emocional-V3.pdf https://www.napratica.org.br/wp-content/uploads/2018/04/2018.04.02-Medindo-Intelig%C3%AAncia-Emocional-V3.pdf Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nesta aula, falarei sobre as oportunidades de negócio, diferenciando ideia de oportunidade, o mercado e os novos empreendedores e o novo per�l necessário ao empreendedor. Falarei também sobre uma ferramenta de planejamento estratégico muito utilizada, chamada Análise SWOT, ou FOFA, em português, criada por Albert Humphrey. Ensinarei você a utilizá-la baseado nos quatro pilares que a regem: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Ficou curioso? Então, vamos em frente para entender melhor! Vamos Começar! Qual a diferença entre ideia e oportunidade? Entendo que a viabilidade econômica é o que diferencia ideia de oportunidade. Ideia não tem compromisso com a sua viabilidade econômica, surge de maneira espontânea e pode se tornar uma oportunidade, mas não necessariamente é uma oportunidade. Já a oportunidade precisa ter viabilidade. Ao ter uma ideia, o empreendedor deve testá-la com possíveis consumidores. Normalmente, os empreendedores escondem as suas ideias com medo do “roubo” por parte de outros empreendedores, mas esse pode ser um grande erro, pois nem sempre aquilo que se considera uma grande ideia será de interesse de outras pessoas. É importante entender a necessidade a ser atendida e atendê-la antes que outros o façam, mas isso não quer dizer que uma ideia revolucionária baste para um negócio de sucesso, o empreendedor precisa conhecer o mercado em que atua, é necessário ter visão de negócio, não perder o momento certo para abrir e, claro, conhecer a concorrência. Falamos bastante disso quando estudamos as competências de um empreendedor. Quando você tiver uma ideia que pensa em transformar em negócio, pergunte a você mesmo e a pessoas próximas quem serão os possíveis clientes desse produto ou serviço. Esse mercado está em crescimento ou está estagnado? É possível dimensionar esse mercado em números? Todo esse estudo sempre foi importante para os empreendedores, mas, hoje, mais do que nunca. Vivemos em um mundo ainda mais cheio de incertezas do que no passado (antes da pandemia), e investir em um mundo incerto assim não é nada fácil, os riscos precisam ser dimensionados. Os tempos mudaram muito, a internet trouxe muitas possibilidadesde trabalho e, consequentemente, muitas oportunidades de negócio. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Convido você a pensar em oportunidades de negócio criadas em função da pandemia. As pessoas consomem e continuaram tendo necessidades de consumo mesmo precisando �car em suas casas em isolamento, mas o comportamento do consumidor mudou, e este passou a comprar estando em casa, e esse hábito permaneceu para muitos deles. Recentemente, vi uma reportagem sobre o aumento dos serviços de entrega durante a pandemia. Negócios que antes não trabalhavam com delivery passaram a trabalhar, pois era isso ou estariam fora do mercado. A crise gerada pela pandemia trouxe o desemprego e, como consequência, os empreendedores, por necessidade ou por oportunidade, também podem ter tido o seu momento de glória. Assisti a uma reportagem realizada na rua 25 de Março, na cidade de São Paulo, que é uma rua cheia de comércios que fornecem mercadorias para o Brasil todo, por possuírem um custo muito baixo. Donos de lojas e pessoas físicas costumam frequentar o local, que normalmente é muito cheio, para levar produtos para suas lojas e respectivas cidades. Nessa reportagem, um empreendedor contava o seu sucesso ao abrir um negócio de entrega na cidade, uma vez que, durante a pandemia, as pessoas estavam impossibilitadas de ir até o local. Locou um pequeno ponto comercial e, quando alguma loja vendia algo pelo WhatsApp, levava até o seu negócio, que garantiria a entrega no mesmo dia dentro da cidade. Seu negócio possibilitou a sobrevivência de muitas pequenas lojas do local. Que ideia! Conseguiu identi�car a oportunidade e executá-la em tempo hábil e, mesmo após a pandemia, o seu negócio continua realizando as entregas, porque o consumidor se adaptou ao delivery. Siga em Frente... Tudo hoje é muito rápido! Aqueles que conseguirem implementar suas ideias mais rapidamente para não perderem o momento exato e ideal para o seu negócio terão mais sucesso. Sim, porque a oportunidade também está ligada ao momento. Novas oportunidades surgirão, mas uma ideia pode ser uma oportunidade, dependendo do momento dessa ideia. Como você viu, antes da pandemia, os consumidores comportavam-se diferente da forma como se comportam hoje. A compra era feita de forma diferente, e novos comportamentos foram incorporados. Essa rapidez na tomada de decisão, necessária, traz a necessidade de alguns comportamentos importantes aos empreendedores, por exemplo, rapidez, agilidade, �exibilidade, adaptabilidade, entre outros, ou seja, as competências que eles possuem exigem o momento certo de agir. Imagine, no início da pandemia, o que teria acontecido se os donos de restaurantes, padarias e mercadinhos não tivessem aderido ao delivery. Certamente, muitos teriam fechado os seus negócios e, infelizmente, isso aconteceu com muitos deles. A mudança de cenário, ocorrida com a pandemia, acontecerá muitas outras vezes, e o empreendedor precisará saber como analisar cenários e como agir diante deles com rapidez. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Uma ferramenta muito utilizada para análise de cenários é a Análise SWOT. Ela foi criada por Albert Humphrey, pesquisador na renomada Universidade de Stanford, e é datada entre as décadas 1960 e 1970. Essa é uma ferramenta de planejamento estratégico bastante conhecida pelas empresas e, basicamente, ela é utilizada para análise de cenários e tomada de decisões dentro das organizações. Com a Análise SWOT, é possível analisar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma organização e pode ser usada em qualquer tamanho de empresa, inclusive, naquelas que estão começando ou as que ainda começarão. Por que a ferramenta se chama SWOT? Trata-se de um acrônimo de Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). No Brasil, ela também é conhecida como FOFA, por ser um acrônimo das palavras em português. Figura 1 | Matriz SWOT. Fonte: Chiavenato (2014, p. 71). A matriz SWOT é apresentada na Figura 1, e a primeira etapa da ferramenta é a análise do ambiente interno. No quadrante forças, você deverá listar todas as forças da sua empresa, características que ela possui que a fortalecem. No quadrante fraquezas, é exatamente o contrário, é necessário identi�car os pontos fracos da sua empresa. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS A segunda etapa é a análise do ambiente externo, é o momento de avaliar as oportunidades e as ameaças para o seu negócio. Nesse momento, é necessário olhar para fora da organização, ver quais as situações externas que podem colocar em risco ou atrapalhar a sua empresa (ameaças) e quais são as oportunidades possíveis em função das situações externas também. Feita a análise, você deve elaborar um plano de ação para minimizar as ameaças, aproveitar as oportunidades, potencializar as forças e encontrar formas de minimizar os pontos fracos. Não comece pelas fraquezas, e sim pelas forças, descubra formas de usar esses pontos fortes a seu favor. A velocidade e os cenários mudam, exigindo que o empreendedor faça constantemente a análise dos cenários, e a Análise SWOT é uma ferramenta muito poderosa e de fácil utilização. Vamos Exercitar? Durante toda a unidade, falamos sobre o per�l empreendedor, pois esse foi o foco. Mas, será que o per�l empreendedor também será sempre o mesmo? Está aí uma questão para se pensar... Eu acredito que sim, o que mudará é o cenário. E algo que não pode deixar de ser dito aqui, e que abordei apenas indiretamente, é a importância do uso das novas tecnologias. O empreendedor precisa analisar cenários futuros e se antecipar. Veja quanta coisa mudou após a pandemia: escolas ministraram aulas remotas, reuniões empresariais aconteceram por plataformas que possibilitam videoconferência (evitando custos com deslocamento), vendas feitas pelo WhatsApp, serviços que antes não atendiam por delivery passaram a atender, en�m, foram inúmeras mudanças, e o empreendedor precisa, no mínimo, acompanhá-las. Não é mais possível deixar a tecnologia de lado, a forma de consumir e de divulgar os produtos mudou, e o empreendedor precisa aproveitar essas mudanças, as quais que trazem diversas oportunidades. Tenho uma amiga que possui uma empresa de consultoria que não possui mais escritório, ela e sua sócia trabalham em home o�ce. Antes, isso não seria possível, pois ter um escritório em um endereço de peso traria con�abilidade, porém, hoje, isso não é mais necessário, as ferramentas tecnológicas permitem a elas atenderem seus clientes remotamente e, quando precisam, se deslocam até eles. Atualmente, é aceitável uma consultoria não ter um escritório físico e, se houver necessidade, aluga-se uma sala de reuniões ou um espaço em um coworking. Isso reduziu os custos �xos da empresa, e o valor do investimento que faziam antes com o aluguel do local passou para marketing, com campanhas nas redes sociais. Novas pro�ssões, produtos e serviços surgirão, e o empreendedor precisa entender que ele precisa estar atento a esses movimentos e não perder o “timing”. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Então, concluo para você: o per�l comportamental do novo empreendedor não mudou, o que sempre mudará serão as competências que ele precisará desenvolver em função dos cenários futuros que ele precisará saber analisar com maestria. Acredito que essa unidade tenha trazido muito conhecimento a você sobre o per�l dos empreendedores e que, agora, você conseguiu compreender o quanto o comportamento empreendedor é fundamental para um empreendedor de sucesso. Compreender a importância de os negócios acompanharem os movimentos tecnológicos é tão importante que nossa próxima unidade será dedicada a isso. Agora, vamos ao momento de re�exão e aplicação de conceitos. Você se sente preparado para as incertezas futuras? Está aberto a mudanças? Sabe analisar cenários? Uma excelente atividade é realizar uma Análise SWOT pessoal. Com todo o conhecimento que você possui sobre o per�l empreendedor, olhe para vocêe faça uma Análise SWOT listando as suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Pegue uma folha sul�te, dívida em quatro quadrantes e coloque a cabeça para pensar! Vamos lá? Saiba mais Leia o artigo Empreendedorismo do futuro: como será o mundo dos negócios? Leia também o artigo Pós-pandemia: veja cinco desa�os que os pequenos empreendedores têm pela frente. Após dois anos de di�culdades, novas exigências para um novo momento. Leia o artigo Cenários e estratégias pós-pandemia, que faz uma análise de mudança de cenário para as empresas. Referências CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. https://blog.mbauspesalq.com/2019/08/22/empreendedorismo-do-futuro/?gclid=Cj0KCQjwqoibBhDUARIsAH2OpWjaM_5_dlAP1gHVNpRtB_HohFmpWUO9TWAKx4RXbqkawFW3NLjRVHoaAutaEALw_wcB https://blog.mbauspesalq.com/2019/08/22/empreendedorismo-do-futuro/?gclid=Cj0KCQjwqoibBhDUARIsAH2OpWjaM_5_dlAP1gHVNpRtB_HohFmpWUO9TWAKx4RXbqkawFW3NLjRVHoaAutaEALw_wcB https://g1.globo.com/especial-publicitario/vae/noticia/2022/07/21/pos-pandemia-veja-cinco-desafios-que-os-pequenos-empreendedores-tem-pela-frente.ghtml https://g1.globo.com/especial-publicitario/vae/noticia/2022/07/21/pos-pandemia-veja-cinco-desafios-que-os-pequenos-empreendedores-tem-pela-frente.ghtml http://www.guiadoempreendedor.salvador.ba.gov.br/index.php/cenario Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013 Aula 5 Encerramento da Unidade Videoaula de Encerramento Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Esse vídeo foi feito especialmente para que você possa rever todo o conteúdo trabalhado ao longo dessa unidade. Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o estudo de caso que teremos adiante. Espero que você aproveite muito! Bons estudos! Ponto de Chegada Estudante, você chegou ao �nal dessa unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias! Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicará os conhecimentos adquiridos até o momento em uma situação da vida real, que será apresentada em forma de estudo de caso. Você entrou em contato com conceitos importantes sobre o per�l do empreendedor e viu que o comportamento faz toda a diferença. Pode concluir, junto comigo, que o comportamento empreendedor não mudará, mas, sim, as competências necessárias à sua atuação e ao seu negócio, em função da mudança dos cenários. Você também viu, nessa unidade, os componentes de uma atitude e o conceito de competência, com vários exemplos de competências necessárias aos empreendedores e sua explicação a partir do modelo C.H.A. (acrônimo de conhecimentos, habilidade e atitudes). A inteligência emocional também foi abordada, e falamos especi�camente da inteligência intrapessoal e da inteligência interpessoal, sendo aquela ligada ao nosso autoconhecimento, e Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS esta, aos nossos relacionamentos. Foram fornecidos exemplos para melhor compreensão e para ilustrar a sua importância. Além de compreender o signi�cado de inteligência emocional, você entendeu a importância dela na sua vida e em seu trabalho e viu, através de exemplos, que o sucesso pro�ssional de alguém está diretamente ligado à sua inteligência emocional. Por último e não menos importante, você conheceu e aprendeu a utilizar uma ferramenta de planejamento estratégico conhecida como SWOT, ou FOFA, no Brasil. Falamos bastante sobre o novo empreendedor, sobre o cenário pós-pandemia e sobre as novas competências necessárias ao empreendedor, assim como a transformação digital necessária aos negócios. Acredito que todas as informações apresentadas a você até aqui tenham aguçado a sua curiosidade sobre a nossa disciplina e tenham te dado muita vontade de aprender sobre o que está por vir, por isso, posso adiantar que a nossa próxima unidade trará a você mais conhecimentos ligados à tecnologia. Espero que você esteja gostando! Agora é hora do vídeo de revisão, vamos lá? É Hora de Praticar! Para contextualizar a sua aprendizagem, leia a história real que contarei a seguir. Belina é um restaurante fundado pela família Belina na década de 1990. Ele era localizado em um bairro de classes B e C. Quando abriu, era o único restaurante de um centro comercial localizado no bairro, mas, com o passar do tempo, a sua concorrência aumentou e outros dois restaurantes passaram a dividir a clientela do local. Seu preço sempre foi acessível e, embora bastante atrativo, �cava evidente que o público do restaurante começava a diminuir. O ambiente era bem familiar, inclusive, a própria família fundadora estava sempre por lá e, por serem moradores antigos do bairro, os maiores frequentadores do restaurante eram os amigos dos �lhos dos fundadores. Era comum ver a família toda almoçando por lá: �lhas, genros e netos. Os fundadores, marido e mulher, estavam envelhecendo e, portanto, precisavam diminuir o ritmo de trabalho. As duas �lhas do casal, uma formada em Arquitetura, e a outra, em Psicologia, trabalhavam no local, mas o sonho daquele negócio não era delas e acabaram herdando algo de que não gostavam. Os restaurantes concorrentes começaram a ter aumento de clientes e era visível o quanto o Restaurante Belina permanecia esvaziando. Enquanto os outros restaurantes possuíam um cardápio variado e a opção de churrasco, o Belina tinha um cardápio menos variado, sendo até mesmo repetitivo, além de o atendimento �car aquém dos restaurantes concorrentes. O tempo passou e os fundadores precisaram se afastar e decidiram mudar de cidade, deixando o restaurante sob responsabilidade das �lhas. Não demorou e o restaurante foi colocado à venda e, por ter pouca clientela, seu valor de mercado não foi tão bom. Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que podem ser reais ou não, mas que colocarão você numa posição de tomada de decisão e de Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos na situação contada a você. Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar essa unidade, re�ita e responda: 1. Quais competências você acredita que tenha faltado ao casal empreendedor para manter a sua clientela? Explique. 2. Cite uma habilidade que você acredita ter faltado às herdeiras. Justi�que a sua escolha. 3. Com os conhecimentos adquiridos nessa unidade, você consegue identi�car competências ou habilidades que, se estivessem presentes, teriam mudado a história do Restaurante Belina? Se sim, qual ou quais? O que você faria diferente? Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade! Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido. CARBONE, P. P.; BRANDÃO, H. P.; LEITE, J. B. D.; VILHENA, R. M. P.. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora FGV, 2006. CHIAVENATO, I.; Sapiro, A. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elseiver, 2009. CERTO, S. C. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2ª ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2005.Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. 7º reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo, SP: Atlas. 2004. GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que de�ne o que é ser inteligente. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2007. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. ROBBINS, S P. Timothy A. J. Sobral, F. Comportamento Organizacional. 14. ed. – São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. SARKAR, S. Empreendedorismo e inovação. Lisboa, PT: Escolar Editora, 2010. SALIM, C. S; Silva, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 2ª reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 1997. , Unidade 3 Tecnologia da informação e da comunicação Aula 1 O Empreendedorismo e a tecnologia Videoaula: O empreendedorismo e a tecnologia Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então esse vídeo- resumo foi feito para você! Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Assisti-lo melhorará sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. Esta aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo à disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nesta aula você vai entender como usar a tecnologia a favor dos novos negócios. Falaremos da tecnologia da informação no empreendedorismo, dos recursos dela na criação de novos negócios e, também, como recurso e diferencial. Você vai perceber a importância da tecnologia da informação nos negócios e quanto seu uso poderá agregar e diferenciá-lo no mercado. A tecnologia está disponível e mais do que nunca precisamos saber utilizá-la a nosso favor. Ficou curioso? Então vamos em frente para entender melhor! Vamos Começar! Tecnologia da I nformação, conhecida pela sigla TI, é uma área que utiliza a computação como meio para produzir, transmitir, armazenar e usar diversas informações. Falando de uma forma bem sucinta, podemos dizer que é utilizada para tratar a informação, auxiliando o empreendedor a alcançar objetivos. Com o avanço da tecnologia, as ferramentas digitais se tornaram peças-chave para o sucesso das empresas porque são muitas as funções que poderão ocupar dentro de um empreendimento, e utilizá-las pode signi�car ter mais tempo para concentrar-se em estratégias mais importantes para o seu negócio. A tecnologia da informação está presente desde a abertura de um negócio, durante a sua operação – em diversos processos – e até mesmo em seu fechamento. Veja a seguir um exemplo simples de utilização que muito provavelmente você já vivenciou. Ao ligar para uma pizzaria, o atendente provavelmente perguntará a você se já tem cadastro, caso você tenha, perguntarão seu telefone e darão sequência ao atendimento e, caso não tenha, certamente farão o cadastro do novo cliente: você. Em um primeiro momento pode parecer apenas que a pessoa quer apenas encontrar o cliente no sistema e localizar o endereço, mas é muito mais que isso: a partir do tratamento das informações que são inseridas no sistema, o responsável pela pizzaria poderá: Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Identi�car quais são as pizzas mais vendidas na pizzaria. Saber qual região a pizzaria está atingindo. Identi�car quais regiões podem ser atendidas/exploradas, para futuras estratégias de marketing. Realizar o controle de estoque para compra de insumos. Saber quem são os principais clientes. Saber as preferências de cada cliente e fazer um atendimento diferenciado em função disso. En�m, são diversas as informações disponíveis de apoio a decisão do empreendedor. Não cabe listar todas as opções disponíveis neste momento. Acreditamos que apenas com esse exemplo, você já possa ter tido a percepção de quanto a informação é importante para um pequeno negócio e que pode fazer a diferença na gestão. A ssim, não há mais como pensar em empreendedores que não gostem ou que fujam da tecnologia, pois ela deve ser vista como uma ferramenta fundamental para o empreendedor. O medo da tecnologia deve dar lugar à vontade de desenvolver novas habilidades, ligadas à tecnologia, uma vez que com certeza sua utilização melhorará o negócio e poderá ser, dependendo da forma como for utilizada, um diferencial. Você já viu o per�l do novo empreendedor, mas a ênfase foi dada ao per�l comportamental em detrimento de algumas habilidades que consideramos fundamentais ao empreendedor. O empreendedor precisa se instrumentalizar para ter êxito em sua nova opção, isto é, além das ferramentas necessárias para a produção de seus produtos ou serviços, o empreendedor também precisa de ferramentas de tecnologia para facilitar sua chegada aos objetivos. Siga em Frente... A tecnologia da informação chegou para �car e não há mais volta. Os pro�ssionais de TI trabalham para desenvolver cada vez mais ferramentas para que os negócios evoluam, e cabe aos empreendedores fazerem bom uso delas. A informação é o bem mais precioso que um empreendedor pode ter. A Amazon, que está no mercado há anos, conta com as preferências de todos os usuários que já compraram nela no mundo todo. Você já imaginou quanta coisa a empresa pode fazer com essa informação? Foi assim que ela identi�cou locais para abrir as lojas Amazon Go, um mercado com alta tecnologia onde os clientes fazem compras com um aplicativo de celular. Dentro da loja, câmeras e sensores rastreiam os produtos retirados das prateleiras e quando o consumidor deixa a loja, a Amazon envia a conta para o cartão de crédito do cliente. O estudo dos locais para abertura dessas lojas foi feito com base nas informações de consumo dos consumidores da Amazon. Veja, a empresa não só ampliou seu segmento de atuação como foi mais assertiva nos locais de Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS abertura e no abastecimento dessas lojas. Para a época em que essa operação começou, em 2017, o processo de compras e cobrança descrito era o diferencial da Amazon Go. Caso o conceito de diferencial ainda não tenha �ca evidente com o exemplo apresentado, explicaremos melhor a seguir. Quando falamos do diferencial competitivo de uma empresa, tratamos daquilo que a torna única, aquilo que a diferencia das demais e que dá a ela vantagem para alcançar um desempenho melhor no mercado. Por esse motivo, diferencial competitivo também é conhecido por vantagem competitiva. Podemos dizer que o processo de compras na Amazon Go, na época da sua abertura, era seu diferencial competitivo. Então a tecnologia não precisa ser vista apenas como uma aliada importante na gestão do negócio, mas pode ser vista também como diferencial competitivo. Caso a ideia não seja ter a tecnologia como diferencial do negócio, precisa �car claro que o empreendedor vai utilizá-la a todo momento, sendo por meio do uso de calculadora, de um telefone celular, até grandes softwares de gestão. Você precisa compreender que a informação é fundamental no processo de tomada de decisão do empreendedor, e quando falamos de tecnologia da informação, nos referimos ao uso de tecnologia para organizar as informações que serão utilizadas pelo gestor, como no exemplo dado da pizzaria.Alguns exemplos de benefícios do uso da TI para empreendedores: Divulgação do negócio: você consegue não só divulgar como analisar o desempenho da sua divulgação. Melhoria do relacionamento com o cliente: existem softwares que facilitam o acompanhamento e a manutenção do relacionamento com os clientes. Redução de erros e de custos no apoio a decisões mais assertivas: as informações obtidas dos sistemas ajudam a melhor tomada de decisão. Aumento da produtividade: atividades que antes eram feitas manualmente passam a ser feitas com apoio da tecnologia, o que deixou mais tempo livre para o empreendedor focar o negócio. Quero evidenciar a você que a tecnologia contribui para que o trabalho seja cada vez melhor, e tornou-se indispensável aos empreendedores. Vamos Exercitar? Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Olhando para trás seria difícil imaginar que chegaríamos tão rapidamente ao uso da tecnologia como temos atualmente. Pessoas trabalhando em coworking (espaço físico compartilhado por várias empresas) já é algo que víamos com facilidade, mas após a covid-19 tivemos um crescimento muito grande de pessoas trabalhando em home-o�ce (quando a pessoa usa a própria casa como escritório). Esses novos modelos de trabalho tiraram do empreendedor a preocupação inicial que eram a locação ou compra de um espaço físico, pois quem está iniciando um negócio sabe que esse será um custo inicial signi�cativo. Ao abrir uma consultoria, por exemplo, há a preocupação em ter um local para receber clientes, porém, com o passar do tempo, percebe-se que nessa atividade é mais usual os consultores irem ao encontro de seus clientes em vez de os clientes irem ao encontro dos consultores. Então por que ter um espaço para recebê-los? Inicialmente porque isso também pode ser muito valorizado pelos clientes – saber que a consultoria tem um escritório físico em um bairro nobre pode transparecer credibilidade. Nos tempos atuais isso já não é mais tão importante, pois o cenário iniciado pela pandemia de covid-19 levou ao trabalho em home-o�ce. Dessa forma, não há necessidade de custos com outro espaço, o que deixa os serviços com preços mais baixos. Nesse modelo, o uso da tecnologia nas atividades é frequente, desde o primeiro contato com os clientes – reuniões que eram feitas presencialmente passam a ser realizadas de maneira remota o que evita custos com deslocamentos, permitindo encontros presencias de maneira esporádica. Para trabalhar dessa forma, alguns custos são incorporados, como com plataformas para videoconferências e softwares para gestão de relacionamento com cliente. É importante ressaltar que mesmo que esses custos tenham surgido e sejam signi�cativos, eles ainda são mais baixos do que a aquisição ou locação de um espaço físico. Empreendedores que não consideram a importância da TI em seus negócios podem ter diversos problemas, entre eles não considerar os seus gastos, o que pode trazer grandes impactos futuros, pois não é possível alterar o preço �nal ao consumidor repentinamente. Se esse empreendedor não tiver caixa para novos investimentos, com certeza deixará de investir em tecnologia, o que será muito ruim para o seu negócio. Além disso tudo, você ainda pode considerar ser um empreendedor digital. O empreendedor digital é aquele que implanta um negócio cujas ações sejam virtuais: toda sua operação se dá pela internet, o produto ou serviço também é entregue em formato digital. Um exemplo disso são cursos on-line, e-books e shows. A TI trouxe muitas possibilidades aos empreendedores, desde como estruturar seu modelo de negócios até a informatização do seu novo empreendimento. Saiba mais Faça o teste: Per�l empreendedor: você deveria abrir um negócio? https://blog.runrun.it/teste-perfil-empreendedor/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Ferramenta: Fluxo do Comportamento Empreendedor, disponibilizado pela Endeavor. Indicado para qualquer indivíduo que deseja ter, ou manter, um comportamento empreendedor. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 2. ed. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. 1971. 7. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. Tradução: Rita de Cássia Gomes. 1943. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 1942. 2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Aula 2 As Oportunidades trazidas pela Internet Videoaula: As oportunidades trazidas pela internet Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo- resumo foi feito para você! Assisti-lo vai melhorar sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. O vídeo é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e para uma melhor compreensão do uso das redes sociais pelos empreendedores. Bons estudos! https://rdstation-static.s3.amazonaws.com/cms%2Ffiles%2F6588%2F1444595643ME_Fluxo_do_comportamento_empreendedor.pdf Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo à mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nesta aula trataremos de como funcionam os negócios na internet, a internet e as oportunidades para o empreendedor e as redes sociais e o empreendedorismo. Você vai entender como essas ferramentas e/ou ambientes digitais podem potencializar seu negócio. Falaremos também dos negócios digitais como oportunidade de negócio. A internet está disponível e é necessário saber utilizá-la a nosso favor e a favor dos negócios. Quer saber como? Então vamos em frente para entender melhor e saber como utilizar essas ferramentas poderosas! Vamos Começar! Parece básico e óbvio de�nir o que é a internet, a�nal estamos tão acostumados com ela, mas sua de�nição pode abrir nossos olhos para oportunidades. A internet é uma rede de conexões globais que permite o compartilhamento de dados e dispositivos; isso quer dizer que podemos compartilhar informações em tempo real no mundo todo. Olhando para essa de�nição, de imediato percebemos que a internet amplia nossa área de atuação: se antes quem conhecia um negócio era só quem passava na frente dele, hoje podemos ter clientes espalhados pelo mundo todo. A internet quebra barreiras geográ�cas! Quase a totalidade dos negócios faz algum tipo de atendimento pela internet; pode ser a captação de clientes, ou em uma conversa durante a venda, esclarecendo uma dúvida, en�m, é raríssimo ver negócios que não se utilizam da internet de alguma forma. O modelo de negócio pode ser físico atendendo também o público pela internet, pode ser totalmente digital ou até mesmo híbrido. Você pode vender ou revender produtos pela internet, usando sites como o Mercado Livre, sem ter uma loja física (empreendedor digital), ou você pode ter um modelo de negócio híbrido, ter uma loja física que também vende ou revende produtos ou serviços em site próprio e/ou sites como o Mercado Livre, como citado. Além desses modelos, você ainda pode ser um empreendedor digital. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Um empreendedor digital é aquele que trabalha no mercado on-line, seja vendendo produtos ou oferecendo serviços pela internet. Veja a seguir algumas ideias de negócios virtuais, com exemplos: Loja virtual: loja de roupas e acessórios. Venda de serviços on-line: venda de serviços por pro�ssionais como advogados, personal trainers e psicólogos, que podem inclusive atender pela internet. Redação de conteúdo: ser um redator freelancer, prestando serviçode produção de conteúdo para pequenas empresas ou pessoas autônomas. Desenvolvimento de apps: desenvolver aplicativos para empresas. Site de dropshipping: esse é um modelo para quem tem habilidade de vendas mas não tem local para estoque. Quando o cliente faz a compra você recebe o dinheiro e compra de um fornecedor, para depois enviar ao cliente. São muitas as possibilidades, e dependendo do tipo de negócio que você optar, o investimento inicial poderá ser baixo. Por exemplo, caso você opte por prestar serviços de redator freelancer de conteúdo, o investimento inicial será, caso você não tenha, um computador, uma boa conexão com a internet, cursos de aperfeiçoamento, custos com divulgação na internet e seu tempo. Esses custos, se compararmos com a abertura de loja, são muito baixos. Os custos reduzidos e a quebra da barreira geográ�ca, além de outras facilidades, levaram muitos empreendedores a se arriscarem na internet com negócios digitais, incluindo aqueles que tinham negócios que antes não atendiam pela internet e precisaram entrar nesse mercado. Siga em Frente... As redes sociais são espaços virtuais em que grupos de pessoas e/ou empresas se relacionam. Esse relacionamento se dá a partir de mensagens e compartilhamento de conteúdo. Cada rede social tem objetivos e públicos especí�cos. Rede Social Característica Facebook Interação e expansão de contatos. YouTube Compartilhamento de vídeos. WhatsApp Envio de mensagens instantâneas e chamadas de voz. Instagram Compartilhamento de fotos e vídeos. Twitter Compartilhamento de pequenas publicações. Pinterest Compartilhamento de ideias de temas variados. Skype Chamada de voz e vídeo. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS LinkedIn Interação e expansão de contatos pro�ssionais. Badoo Relacionamentos amorosos. Snapchat Compartilhamento de vídeos curtos (máximo de 10 segundos). Messenger Envio de mensagens instantâneas. Flickr Compartilhamento de imagens. Tumblr Compartilhamento de pequenas publicações, semelhante ao Twitter. Quadro 1 | Redes sociais e suas características. Fonte: Diana ([s. d.], [s. p.]). Vamos voltar a falar das oportunidades que a internet traz aos empreendedores, aprofundando o conhecimento nas redes sociais Instagram e Facebook. Vale lembrar que já existem outras redes como Pinterest, Tik Tok, YouTube, WhatsApp e Telegram, como mostra o Quadro 1, e muitas outras surgirão. Caberá a você estudar cada uma das redes que forem surgindo, atualizando-se sempre que necessário. O Facebook e o Instagram são uma grande vitrine para o seu negócio; neles você publica fotos dos seus produtos, despertando o desejo em seu público potencial, e a internet permite que você alcance mais pessoas do que você alcançaria pan�etando no seu bairro. É necessário deixar evidente sua área de atuação, por exemplo, se você for atuar com delivery é preciso de�nir quais serão seus limites geográ�cos, pois assim você atrairá um público ao qual conseguirá atender – de nada adiantará despertar desejo em quem você não poderá atender. Assim, acompanharão seu negócio nas redes aqueles que têm algum tipo de interesse pelo seu produto ou serviço. Algumas dicas para você que vai empreender nas redes sociais: Esteja atento às mensagens recebidas, e responda rápido: os clientes não esperam muito e logo partem em busca de um concorrente seu, caso você não responda rápido. Respeite o público da rede social que você escolheu para divulgar sua empresa: as pessoas estão nas redes sociais em momento de descontração e entretenimento, então sua comunicação precisa ser leve. Lembre-se de que você está na rede social a trabalho, querendo vender, mas o seu público nem sempre está querendo comprar. Esteja pronto para explicar detalhes do seu produto ou serviço. Saiba que as redes sociais permitem a conexão direta com nosso público, e se o seu produto ou serviço resolver um problema e seu cliente entender isso, ele comprará com você. Entregue também conteúdo relevante além de apenas divulgar produtos; as pessoas são curiosas e buscam aprender nas redes sociais. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Estude a rede social e entenda o seu funcionamento. Acredite, ele pode mudar: você já deve ter conhecimento a respeito do algoritmo do Instagram, que sofre alterações com frequência, e o empreendedor precisa �car atento a isso. Não é necessário se tornar um especialista em redes sociais, mas você precisará entender o mínimo. Seu negócio vai crescer e você precisará terceirizar esse serviço, e como contratar alguém sem saber do que você precisa? As redes sociais, além de serem excelentes ferramentas de interação e aproximação com o público de um negócio, ainda permitem a criação de anúncios pagos de baixo investimento e excepcional alcance. Vamos Exercitar? A escolha das r edes sociais que você utilizará para o seu negócio será feita por você em função do público que deseja atingir. No início desta aula você entrou viu um quadro mostrando algumas das redes sociais disponíveis, e existem mais. Portanto, estude onde o seu público está porque não é possível estar em todas as redes – é muito trabalhoso e exigirá uma equipe só para cuidar disso. De início, as três redes indicadas a seguir são as mais importantes: Facebook: rede social que permite conversar com amigos, compartilhar mensagens, links, vídeos e fotogra�as. Instagram: rede social mais visual, na qual é permitido postar fotos e vídeos de curta duração e interagir com outras pessoas com comentários e curtidas, assim como no Facebook. WhatsApp: possibilita o envio de diversos arquivos de mídia, como textos, fotos, documentos, localização e chamadas de voz. Com o passar do tempo as r edes sociais vão �cando mais parecidas umas com as outras, porque aquilo que faz sucesso em uma logo é copiado na outra. Alguns motivos para você, empreendedor, usar as r edes sociais: Você precisa vender algo. Seu negócio precisa ser visto e lembrado. Você quer divulgar o seu negócio com baixo custo. Você quer criar promoções e divulgá-las rapidamente e com amplo alcance. Você precisa ampliar sua região geográ�ca de atendimento. Você precisa conhecer sua concorrência e aprender com ela. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Podemos pensar em mais motivos, mas acreditamos que você já esteja convencido da necessidade do uso das redes sociais para um empreendedor. Vamos imaginar que você acabou de abrir o seu negócio de brigadeiros gourmet, portanto: Seu negócio precisa tornar-se conhecido. As pessoas precisam saber como comprar de você. Você precisa despertar a vontade das pessoas em comprar com você. Você precisa deixar clara a forma de retirada/entrega. Muito trabalho a fazer! Comece, em todas as redes, deixando seu per�l completo, dando especial atenção às formas de contato caso a pessoa queira comprar com você (links para o WhatsApp são perfeitos para isso). Instagram: fazer posts com fotos que provoquem vontade, falando da qualidade dos seus brigadeiros, com depoimentos de pessoas que já experimentaram. Fazer enquetes sobre preferências de sabores de brigadeiros. Fazer vídeos com o momento da produção dos brigadeiros. Lembre-se de que você precisa despertar o desejo das pessoas em comprar os seus brigadeiros. Facebook: você poderá usar a mesma ideia do Instagram, o que muda é a linguagem escrita, em função do público. WhatsApp: criar listas de transmissão para envio de produtos e promoções diretamente para o celular do seu cliente – mas as pessoas que entrarão na lista precisam dar essa permissão. Cuidado com a frequência do envio de informações, pois as pessoas estão nas redes sociais para ser entreter, enquanto empreendedores estão nas redes para vender mais. Pode até parecer fácil, mas não é tão simples. Uma coisa é você estar nas r edes sociais para se entreter, outra coisa é você estar lá como estratégia do seu negócio. São lados bem diferentes! Saiba mais Material preparado pelo SEBRAE-SP, Guia rápido para começara vender pela internet, auxilia o empreendedor nesse processo. Assista o vídeo Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital, com Gil Giardelli, disponível na Endeavor. https://sebraeseunegocio.com.br/artigo/vender-pela-internet/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_content=vender-mais&utm_campaign=assincrono&gclid=Cj0KCQiAsdKbBhDHARIsANJ6-jd9TwLZtDkNnrWcLSgX6ksF8lL1gnzxm0IC1uFNg791vle3_6Ysh7caAoj2EALw_wcB https://endeavor.org.br/marketing/redes-sociais-inovacao-e-empreendedorismo-na-era-digital/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Referências DIANA, J. Redes Sociais. Toda Matéria, [s. d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/redes-sociais/. Acesso em: 10 nov. 2022. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Aula 3 O E-commerce, o E-business e o Marketplace Videoaula: E-commerce, e-business e marketplace Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo- resumo foi feito para você! Assisti-lo vai melhorar a sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. O vídeo é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e para melhor compreensão dos conceitos de e-commerce, e-business e marketplace e como isso se relaciona com o empreendedorismo. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Os assuntos abordados nessa aula são e-commerce, e-business e marketplaces. https://www.todamateria.com.br/redes-sociais/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Você vai entender como essas ferramentas e/ou ambientes digitais podem potencializar seu negócio; além disso, faremos uma re�exão juntos a respeito dessas ferramentas e de quando cada uma deverá ser usada, dependendo do objetivo do empreendedor. A internet está disponível e é necessário saber utilizá-la a nosso favor e a favor dos negócios. Quer saber como? Então vamos em frente para entender melhor e saber como utilizar essas ferramentas poderosas! Vamos Começar! O comércio eletrônico foi uma revolução incontestável no mundo dos negócios, alterando a forma como as pessoas e empresas transacionam seus produtos e serviços. A internet mudou a maneira que as pessoas compram, e esse sucesso se deve aos seguintes fatores: para o comprador, a facilidade (desde a pesquisa do produto) e a conveniência; e para quem vende, a amplitude geográ�ca, a automatização do processo e a redução de custos com operações de alto custo como local para estoque, mão de obra e ponto comercial, entre outros. Essas facilidades motivaram o crescimento do comércio eletrônico, e com isso surgiram novos termos que você precisa compreender, que são: e-commerce e e-business. E-commerce O e-commerce é um termo que antecede o e-business e basicamente se refere a uma forma de comércio na qual a transação é feita de forma eletrônica. Segundo Turchi (2019), na década de 1980 grandes corporações já realizavam transações comerciais visando agilizar as operações de logística. Em meados dos anos 1990, com a abertura da internet, o modelo de e-commerce para consumidores individuais começou a ser desenhado. Atraídas pelo potencial de consumo, devido ao crescente número de usuários da internet, e ao rápido desenvolvimento da tecnologia, muitas empresas foram atraídas para esse modelo de negócio. Segundo Morais (2015), considerar que as vendas pela web seguem apenas o modelo do e-commerce é não enxergar adiante, pois as pessoas pesquisam na web e compram �sicamente, e o inverso também é válido. Então o e-commerce deve ser considerado mais um ponto de venda, e tratado de tal forma. E-business A evolução do e-commerce levou ao surgimento do e-business. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Franco Júnior (2006) de�ne e-business como um iceberg, em que a ponta é o e-commerce, por ser a parte visível do negócio, mas que, na realidade, tem muito mais agentes e sistemas envolvidos. Resumidamente podemos entender que o e-commerce se restringe ao comércio eletrônico, e o e-business envolve toda a cadeia de negócio de um ambiente digital. Marketplaces Os marketplaces são sites que promovem o relacionamento entre compradores e vendedores de um setor de mercado, região geográ�ca ou área especí�ca de interesse, visando à realização de negócios. Essas plataformas podem ser uma excelente oportunidade para empreendedores ampliarem sua presença digital e venderem mais. A experiência de compra para os usuários é muito facilitada, pois os consumidores podem encontrar diversos produtos, marcas e lojas em um único lugar. Um marketplace funciona como um grande shopping virtual, e você já deve conhecer alguns: Americanas, Netshoes e Amazon, entre muitos outros, são marketplaces. Por que estamos falando de e-commerce, e-business e marketplaces? Porque é uma grande oportunidade para alguém que deseja empreender ou já empreende e deseja expandir seu negócio. Uma vez que você está estudando empreendedorismo e tecnologias, precisa saber da existência desses modelos. Vamos em frente! Siga em Frente... Como em todas as decisões que tomamos em nossas vidas, optar por trabalhar com marketplaces tem vantagens e desvantagens. As vantagens e desvantagens estão listadas a seguir, e caberá ao empreendedor decidir se esse é um modelo de negócio que atende à sua necessidade. Vantagens Aumento da visibilidade do seu negócio. Autoridade da plataforma utilizada associada à sua marca. Plataforma de vendas segura e testada. Crescimento das oportunidades de vendas. Menor custo inicial (plataforma já está pronta para vender on-line). Público diversi�cado. Desvantagens Dependência do marketplace. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Concorrência acirrada. Taxas cobradas/comissões e posições de destaque. Falta de reconhecimento da sua marca, pois a marca do marketplace vai se sobrepor à do seu negócio. O marketplace possibilita maior retorno que a loja própria, pois o investimento é muito menor e o alcance é maior. Alguns pontos são positivos, outros são negativos, mas nada disso inviabiliza o negócio; ao contrário, essa é uma boa alternativa, que deve ser estudada levando em consideração cada caso, podendo atender bem pequenas empresas. Existem diferentes tipos de marketplaces, veja: Marketplace B2C (business-to-consumer) Para empresas que anunciam para clientes �nais. Exemplos: Americanas, Amazon, Uber e Airbnb, os dois primeiros de produtos e os dois últimos de serviços. Marketplace B2B (business-to-business) Fornecedores vendem para outras empresas, negócios realizados entre pessoas jurídicas. Exemplo: Elo7 e Loja do Mecânico. Marketplace C2C (customer-to-customer) Pessoas vendem para outras pessoas, normalmente itens usados. Exemplos: Estante Virtual, OLX e Mercado Livre. Como em qualquer negócio que se queira empreender, o primeiro passo é compreender o que se quer e o que se pretende atingir com ele. É preciso ter clareza em relação à modalidade na qual se quer investir, pois essa de�nição dimensionará não só o que será necessário de investimento �nanceiro inicial, mas também o tamanho do esforço para atingir um maior número de oportunidades. Independentemente do tamanho de empresa, deve-se buscar ajuda de pro�ssionais especializados para implementar comércio eletrônico. Para abrir uma loja virtual, alguns pontos precisam ser observados: plataforma, estrutura lógica, segurança, formas de pagamento, operação dos processos internos e logística. Além disso, é necessário atentar-se às legislações que regem esse tipo de operação, que por ainda ser considerada recente, carece demais de�nição. O estudo de caso ao �nal desta unidade mostrará a complexidade dos negócios via marketplace e, então, falaremos de alguns cuidados que o empreendedor deve ter quando decide trabalhar com comércio eletrônico, seja ele com site próprio ou em marketplaces – isso porque os compradores têm características próprias, o que precisa ser considerado pelo empreendedor se ele quiser ter sucesso com as suas vendas pela internet. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Vamos Exercitar? Considerar as características do consumidor on-line é fundamental para o sucesso das vendas. São elas: Os clientes são exigentes: compram após longas pesquisas na internet. Os clientes são interativos: a comunicação precisa ser rápida e e�ciente, pois eles costumam entrar em contato para dúvidas sobre produtos e/ou serviços e entrega. Os clientes são amantes da tecnologia: a plataforma de e-commerce deve funcionar em tablets e smartphones. Os clientes conferem as avaliações de outros clientes: �cam atentos e tomam a decisão de compra pesquisando a experiência de outras pessoas. Os clientes observam os prazos: são exigentes com relação ao prazo de entrega. Os clientes utilizam as redes sociais para reclamar da empresa caso ela não atenda às expectativas (principalmente se for algo grave). Para isso, também usam plataformas como o Reclame Aqui. A reclamação de um cliente virtual normalmente é feita na internet, ambiente em que seus potenciais clientes terão acesso a elas; por isso, muito cuidado. Vamos re�etir um pouco! Vimos nesta aula vários conceitos, entre eles os de e-commerce, e-business e marketplaces. Imagine que você está abrindo uma loja de venda de roupas. Com todos os conhecimentos obtidos até este momento, você faria opção por uma loja física, virtual ou atuaria nas duas frentes? Em caso de opção pelo comércio virtual, optaria por uma loja virtual sua ou por um marketplace? Caso já tenha feito compras pela internet, escolha a sua melhor experiência de compra e faça uma lista dos motivos pelos quais você considerou essa a sua melhor compra pela internet. Faça o mesmo para a sua pior experiência de compra. Pesquise com outras pessoas e veja o que elas respondem. Atente-se ao grau de exigência dessas pessoas, comparando com as características que foram listadas anteriormente. Abrir um negócio virtual – sobretudo na venda de produtos – signi�ca você não ter controle de algumas fases do processo. Um exemplo é enviar algo que o cliente abrirá longe de você, e isso signi�ca que você deverá ter uma série de cuidados para evitar reclamações futuras. Por outro lado, não comercializar pela internet pode fazer com que você perca muitas oportunidades de venda. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Existem empreendedores que começam seus negócios de maneira virtual e depois optam pelo negócio físico, mas o inverso também é verdadeiro. O importante é você atender ao seu cliente e deixá-lo satisfeito para que ele volte a comprar com você. O caminho que você fará, caso decida empreender, vai depender de muitos fatores, e na Unidade 4, quando trataremos de planos de negócios, isso �cará mais evidente para você. Então vamos em frente, e como essa unidade é dedicada a tecnologia, na próxima aula estudaremos ferramentas de tecnologia para o empreendedorismo. Apresentaremos ferramentas de colaboração, ferramentas para armazenamento e aplicativos para empreendedores. No século XXI ser um bom usuário da tecnologia na sua área de atuação não é mais uma opção, e sim, uma necessidade. Saiba mais Veja o artigo Por que minha loja virtual não vende? 5 erros fatais, de Flávio Bertholdo. E não deixe de ler o artigo: 13 erros que estão tirando sua loja virtual do topo do Google, de Gustavo Faleiro. Referências FRANCO JÚNIOR, C. F. E-business na infoera: o impacto da infoera na administração de empresas: internet e telecomunicação, comunicação multimídia digital, tecnologia e sistemas de informação. 4. São Paulo: Atlas, 2006. MORAIS, F. Planejamento estratégico digital. São Paulo: Saraiva, 2015. TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo: Atlas, 2019. Aula 4 Ferramentas de tecnologia para empreendedorismo Videoaula: Ferramentas de tecnologia para empreendedorismo https://www.bertholdo.com.br/blog/loja-virtual-nao-vende-erros-fatais-ecommerce https://www.lojavirtual.com.br/blog/13-erros-que-estao-tirando-sua-loja-virtual-do-topo-do-google/ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Então este vídeo- resumo foi feito para você! Assisti-lo vai melhorar sua compreensão desta aula, então não deixe de vê-lo. Esta aula é fundamental para o seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e um melhor desempenho no mercado de trabalho. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo à última aula desta unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Nela você vai entender melhor como usar a tecnologia a favor dos novos negócios. Apresentaremos sugestões de ferramentas compartilhadas, armazenamento em nuvem e aplicativos para a gestão do negócio. Você vai perceber a importância da T ecnologia da Informação nos negócios e quanto seu uso poderá agregar e diferenciá-lo no mercado. A tecnologia está disponível, e precisamos saber utilizá-la a nosso favor. Vamos em frente para entender melhor! Bons estudos! Vamos Começar! Nesta aula trataremos das ferramentas tecnológicas para empreendedores e abordaremos as ferramentas de colaboração e armazenamento, com sugestões de aplicativos. Quem deseja empreender precisa de organização e agilidade, e o mercado de aplicativos tem criado soluções para otimizar o tempo, organizar as �nanças e gerenciar melhor o negócio, por meio de aplicativos para pequenos empreendedores. Nosso objetivo nesta aula não é mostrar tudo o que existe, porque isso não seria possível, mas apresentar algumas ferramentas tecnológicas importantes e que trazem muitas facilidades ao negócio. É claro que no início nada é fácil, pois você precisará aprender a utilizá-las, mas passado este momento, você perceberá que o ganho em produtividade e gestão do tempo será enorme. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS O tempo é um bem precioso, e o conceito de gestão do tempo nos dá a impressão de que podemos gerir o tempo – mas isso não é verdade. O tempo é imutável, o que podemos gerenciar são as nossas atividades em um tempo que é imutável. Esse conceito nos faz repensar e trazer a responsabilidade para nós mesmos. Ferramentas de colaboração são soluções tecnológicas implementadas no ambiente pro�ssional que visam melhorar a produtividade das empresas. Qual é o empreendedor que não deseja melhorar a produtividade? São exemplos de ferramentas de colaboração on-line: Trello, Documentos Google, Google planilhas, Google apresentação e Canva, entre outros. Outro tipo de ferramenta que você pode precisar são ferramentas de armazenamento. Essas ferramentas permitem o armazenamento de arquivos em nuvem. Elas revolucionaram a vida das pessoas e das empresas, pois tudo pode ser armazenado de forma virtual e acessado facilmente de qualquer lugar que tenha acesso à internet. Todo empreendedor sabe como é importante ter acesso às informações da empresa de qualquer lugar, e por esse motivo não deve deixar de usar as ferramentas em nuvem. São exemplos de ferramentas de armazenamento em nuvem Dropbox e Google Drive. Os smartphones são excelentes ferramentas de trabalho e precisam ser utilizados para potencializar a produtividade do negócio. A cada dia surgem novos aplicativos para ajudar a organizar a rotina e gerenciar seu negócio. Exemplos são: Qipu, Trello, Scanbot e Agenda. Há uma diversidade deaplicativos gratuitos e pagos, e cabe a você decidir o que poderá ter conforme seu planejamento �nanceiro. A maioria dos aplicativos oferece um tempo de teste, normalmente 30 dias, ou liberam uma versão gratuita com recursos limitados. As duas situações são interessantes para a fase de testes. O importante é entender que a tecnologia existe para nos ajudar. Como empreendedor, é essencial ter uma agenda para se lembrar dos compromissos, conseguir acessar documentos da empresa mesmo estando fora dela e �nalizar alguma proposta a ser enviada para um cliente mesmo não estando na empresa. Isso tudo é fundamental para agilizar os processos na empresa, mesmo em trânsito. Essas tecnologias conferem liberdade e praticidade, pois você não perderá uma venda ou um contrato por não estar na empresa. Siga em Frente... Até este momento vimos o que são ferramentas de colaboração, ferramentas de armazenamento e aplicativos, e a seguir teremos alguns exemplos de utilização. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Quando usar ferramentas de colaboração? Quando você precisar fazer algo em conjunto, saiba que as ferramentas de colaboração são perfeitas para isso. Imagine que você tem que elaborar um orçamento para um cliente, e que esse orçamento precisa ser revisado por outras duas pessoas. Provavelmente você fará em um documento com a sua logomarca e no Google Docs. Como a proposta precisa ser vista por outras duas pessoas que consigam alterá-las, o Google Docs é uma solução gratuita que permitirá essa construção coletiva. Todos poderão inclusive acessar o arquivo e escrever ao mesmo tempo, estando ou não no mesmo ambiente. O Trello também é uma ferramenta muito interessante. Nele você pode organizar as atividades a serem feitas, atribuí-las às pessoas com prazos de�nidos, e acompanhar como as tarefas estão sendo desenvolvidas. É excelente para gerenciar projetos e pessoas. Dependendo da sua área de atuação ou do porte do seu negócio, você também precisará de uma ferramenta de edição de imagens para postagens nas redes sociais. O Canva é uma ferramenta excelente neste caso. Tudo o que você �zer no Canva pode ser compartilhado e acessado não só pelo computador, mas também pelo smartphone. As Planilhas do Google também são fundamentais, pois acessar seus controles feitos nas planilhas de qualquer lugar e elaborá-las com as pessoas que trabalham com você é muito importante. Assim como no Google Docs, tudo pode ser compartilhado. Quando usar as ferramentas de armazenamento em nuvem? Sempre. Provavelmente você terá que comprar espaço, mas terá benefícios. O primeiro é poder acessar tudo de qualquer lugar, e o segundo é que a responsabilidade pelo backup (cópia de segurança dos arquivos) é da empresa de que você compra espaço. Caso você salve os seus arquivos em seu computador a responsabilidade do backup será sua, o que pode ser um problema, pois a maioria das pessoas não tem costume de fazer o backup, e quando se depara com um problema em seu computador costuma perder arquivos importantes. Os aplicativos para armazenamento em nuvem fáceis de usar são Dropbox e Google Drive. Muitas pessoas preferem utilizar Google Drive, por já estarem habituadas ao ambiente Google. Vamos falar a seguir de alguns aplicativos que não podem faltar para um empreendedor. O principal é a agenda. Empreendedor precisa ser organizado, pois tem diversos compromissos e não pode deixar de cumprir nenhum por falta de organização. A Agenda Google é perfeita para isso: você conseguirá ter uma agenda pessoal e uma pro�ssional e conciliar as duas. Além disso, se você trabalhar com outras pessoas, poderá compartilhar sua agenda, mostrando horários disponíveis para atendimentos de clientes e fornecedores. O Qipu é perfeito para os empreendedores não esquecerem de pagar as contribuições �scais. O aplicativo permite que o negócio seja gerenciado sem que �que inadimplente, e para isso envia alertas. O Expensify é Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS excelente para organizar as �nanças da empresa, permitindo que as informações da conta bancária sejam importadas, e com isso é possível gerar relatórios de análise. São muitos os aplicativos e surgem novos a cada dia. Vale pesquisar sempre que tiver uma nova necessidade. Vamos Exercitar? Até este momento vimos muitas informações novas. Mas será que preciso disso tudo mesmo? Talvez seja essa a pergunta que você esteja fazendo neste momento. Aos poucos sentirá necessidade de ir incorporando essa tecnologia toda ao seu dia a dia. Vamos imaginar que você e um amigo sejam donos de um food truck e vendam lanches. Vocês estão iniciando o negócio, então trabalham apenas os dois. Muitas são as atividades rotineiras, como controle de estoque, compras, produção dos lanches, vendas pelo iFood e presenciais, en�m, mesmo que o negócio funcione das 13h às 22h, em algum horário as compras precisam ser feitas, para que na hora da abertura os insumos já estejam disponíveis para a confecção dos lanches. Quando você tem um sócio é importante que as tarefas sejam divididas para que não ocorram problemas de comunicação e insatisfações futuras. Para a divisão das tarefas o Trello é perfeito, e ambos poderão acompanhar como estão os processos. No Trello é possível deixar uma lista de compras padrão, e você e seu sócio podem assinalar aquilo que precisa ser comprado e a data limite. É necessário de�nir datas para reuniões de negócio, análise dos resultados do mês e prestação de contas. Essas reuniões precisam estar agendadas, e com ativação de lembrete, porque o dia a dia de vocês é bem corrido. Na agenda Google também podem estar os compromissos com fornecedores para melhores compras, pois se comprarem com preços mais baixos, sem perderem a qualidade, vocês aumentarão a margem de lucro ou reduzirão o custo para os clientes. Todas as planilhas de controle de vendas, estoque e compras são compartilhadas e feitas no Google Planilhas, assim quando alguém quiser consultar algo, encontrará tudo disponível no armazenamento em nuvem do Google Drive. Dessa forma ambos terão a informação necessária quando precisarem nas palmas das suas mãos, e isso é importantíssimo. Assim percebemos a importância da tecnologia no dia a dia de um empreendedor, não só para a divulgação, mas também para a gestão do negócio. Inicialmente pode até assustar, mas com o tempo o ganho de produtividade será enorme. Imagine se no meio da tarde um dos sócios precisasse de uma informação da planilha �nanceira e tivesse que ir a um escritório para abrir a planilha em seu computador. A perda de tempo seria Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS absurda, pois com tanta tecnologia disponível é inconcebível ver empreendedores presos aos antigos escritórios. Escritório? Parece até coisa do passado. Os sócios não têm escritório, quando estão em tarefas administrativas, normalmente trabalham em home-o�ce – mais um motivo para o compartilhamento e o armazenamento em nuvem. A tecnologia vale a pena? Sim! Vale todo o esforço inicial para um excelente ganho futuro. Saiba mais Leia o artigo: Porque você deveria apostar nas vantagens da nuvem nos negócios, Gustavo Paulillo. Veja também o artigo: Dicas de Ferramentas em Nuvem. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Aula 5 Encerramento da Unidade Videoaula de Encerramento https://www.agendor.com.br/blog/vantagens-da-nuvem/#:~:text=A%20nuvem%20facilita%20o%20acesso,escrit%C3%B3rio%20ou%20cafeteria%2C%20por%20exemplo https://www.clientarcrm.com.br/ferramentas-em-nuvem/#:~:text=Armazenamento%20virtual%20de%20arquivos,que%20tenha%20acesso%20%C3%A0%20internet Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdoé necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Esse vídeo foi feito especialmente para que você reveja o conteúdo trabalhado ao longo da terceira unidade deste curso. Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o estudo de caso que teremos adiante. Esperamos que você aproveite muito! Vamos lá? Bons estudos! Ponto de Chegada Estudante, você chegou ao �nal dessa unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e nesta aula vai rever os conceitos estudados e aplicar os conhecimentos adquiridos até o momento em uma situação da vida real que será apresentada em forma de estudo de caso. Você entrou em contato com conceitos importantes, como a tecnologia da informação no empreendedorismo e na criação de novos negócios, como funcionam os negócios digitais e as oportunidades para o empreendedor, e importância das redes sociais para o empreendedor. Durante as aulas você também pôde estudar e-commerce, e-business e o que são os marketplaces, podendo entender quando optar pela sua utilização. Você também viu algumas ferramentas de tecnologia para o empreendedorismo, e aprendeu quando utilizá-las com exemplos práticos. Falamos de ferramentas de colaboração e de armazenamento em nuvem, e de aplicativos. Você pode ter se assustado com tantos termos tecnológicos, mas neste momento eles parecem ser mais simples do que inicialmente, certo? Você pôde perceber que o uso da tecnologia é muito importante para o empreendedor, não só facilitando ou otimizando o seu dia a dia, mas também como um diferencial do negócio. A tecnologia, ao contrário do que muitos pensam, é uma aliada do empreendedor, e existe para facilitar, desde que se saiba fazer uso dela. Portanto, o empreendedor deve deixar de lado os preconceitos e receios em relação a isso e buscar aprendizado contínuo, além de estar informado, participando de feiras e eventos para conhecer o que há de mais moderno para o seu negócio. Acreditamos que todas as informações apresentadas a você até este momento tenham aguçado sua curiosidade acerca da nossa disciplina e tenham aumentado sua vontade de aprender o que Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS está por vir. Adiantamos que a próxima unidade tratará exclusivamente do plano de negócios, que é um documento fundamental para o empreendedor. Esperamos que você esteja gostando! É Hora de Praticar! Para contextualizar sua aprendizagem leia a história contada a seguir. Alpha Plus é uma empresa de roupas plus size. Suas roupas são muito bonitas e seu preço bastante acessível, o que ainda é difícil ver nesse nicho do mercado da moda. Jandira é uma cliente potencial, adora comprar pela internet, incluindo roupas. Um certo domingo à noite, passando o tempo no Instagram, Jandira foi surpreendida por um anúncio de roupas plus size da Alpha Plus. Encantada com os modelos e valores, Jandira realizou sua primeira compra na loja. A compra foi feita pelo smartphone sem di�culdade alguma em uma plataforma de comércio eletrônico da própria empresa. Jandira pagou uma taxa de R$ 21,56 para que sua compra fosse entregue em até três dias após o pagamento. Para sua surpresa a compra não chegou na data esperada. Ela, então, iniciou seu contato com a empresa pelo WhatsApp, e percebeu uma demora na resposta, o que normalmente não acontecia ao fazer compras na internet. A compra chegou com atraso de seis dias. Jandira adorou as roupas e em função da qualidade e do caimento das peças insistiu em uma segunda compra. Nesta o atraso na entrega foi maior, e Jandira foi buscar mais informações a respeito da loja. Viu no per�l do Instagram muitas pessoas reclamando. Como a segunda compra chegou com atraso, ela decidiu naquele momento não comprar mais. Mas as roupas eram tão lindas, ela pensou, e a loja entrega mesmo com atraso, mas como era algo que ela já sabia, não resistiu e investiu em uma terceira compra, realizada em 13 de outubro. Dessa vez o atraso foi de mais de um mês. Nos vinte primeiros dias de atraso na entrega, Jandira tentou todos os canais de comunicação da empresa e visitava o site da Alpha Plus diariamente para veri�car o status do seu pedido. Em todas as tentativas de contato pelo WhatsApp as informações eram confusas e con�ituosas: em uma das vezes uma atendente disse que a loja teve problemas de atrasos com a fábrica, deixando a entender que eles vendem e só depois solicitam a fabricação da peça, o que realmente impossibilitaria a entrega no prazo que eles prometem na hora da venda. Finalmente em 12 de novembro a atendente passou um código de rastreio dos correios e disse que o pedido seria postado no período da tarde, mas isso não aconteceu, e nenhuma satisfação foi dada. Passado o �nal de semana e feriado, Jandira conseguiu a informação de que sua encomenda havia sido postada, e no site a informação continuava como compra efetuada (não enviada). Depois de tanta luta, Jandira desistiu da loja e fez avaliações ruins a respeito da entrega nas redes sociais da Alpha Plus. Um estudo de caso é uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que podem ser reais ou não, mas que colocarão você em uma posição de tomada de decisão e de aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos na situação apresentada. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Analise o Estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar a Unidade 3, re�ita e responda: 1. A Loja Alpha Plus trabalha com marketplace? Justi�que. 2. Quais os comportamentos de consumidores virtuais você identi�cou em Jandira? 3. O que faltou à Alpha Plus? Com produtos excelentes e grande expansão geográ�ca, qual foi ou quais foram as falhas na implantação do comércio eletrônico na loja? Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade! Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. 7º reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007. FRANCO, J, C. F. E-business na infoera: o impacto da infoera na administração de empresas - internet e telecomunicação, comunicação multimídia digital, tecnologia e sistemas de informação. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas. 2006. MORAIS, F. Planejamento estratégico digital. São Paulo, SP: Saraiva. 2015. PORTO, G. Gestão da inovação e empreendedorismo. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS ROBBINS, S P. TIMOTHY A. J. SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. 14. ed. – São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. SALIM, C. S; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 2ª reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo, SP: Atlas, 2019. , Unidade 4 Plano de Negócios Aula 1 O Plano de Negócios: Conceitos e De�nições Videoaula: O Plano de negócios: conceitos e de�nições Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Assistir ao vídeo desta aula vai melhorar sua compreensão da parte básica do plano de negócios, então não deixe de vê-lo. O vídeo é fundamental para seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias e para melhor compreensão da importânciado planejamento no mundo empreendedor. Este vídeo foi feito para você! Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo! Nesta aula você vai entender melhor o que é plano de negócios, citado em algumas das aulas anteriores. Apresentaremos conceitos e exemplos para que sua compreensão seja facilitada. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Você vai perceber a importância de um plano de negócios para aqueles que desejam empreender. O plano de negócio está disponível, e a internet possibilita conhecer diversos modelos e sugestões, assim, cabe a cada empreendedor estudar e criar o seu plano de negócios. Quer saber mais? Então vamos em frente para entender melhor! Vamos Começar! O plano de negócios – ou business plan – é um documento tão difundido que é quase impossível tratar de empreendedorismo sem falar nele. Como visto anteriormente, o plano de negócios é parte fundamental do processo empreendedor, pois todo empreendedor precisa saber planejar e criar estratégias para a empresa que será criada ou que está em crescimento. Segundo Dornelas (2018), a principal utilização do plano de negócios é prover uma ferramenta de gestão para o planejamento e o desenvolvimento inicial de uma empresa, entretanto, nos últimos anos passou a ser reconhecido como instrumento de captação de recursos �nanceiros com investidores. Vimos anteriormente a taxa de mortalidade das empresas nos primeiros anos de existência e sabemos que ela é signi�cativa, portanto, planejar pode fazer toda a diferença no processo de abertura do seu negócio. Podemos de�nir que o principal objetivo de um plano de negócio é apoiar o empreendedor na identi�cação de erros a �m de que sejam corrigidos antes de serem colocados em prática – ou seja, por meio dele o empreendedor descreverá as ideias, os objetivos e as características do seu empreendimento, estruturando e traçando as ações empreendedoras do seu negócio. O plano de negócios ainda pode: Ser um documento de apoio para obtenção de �nanciamento. Apontar pontos de forças e fraquezas do seu negócio. Ajudar o empreendedor a não perder o foco. Conter metas e estratégias. Indicar caminhos ao empreendedor. Elevar as chances de sucesso de um negócio. Esse documento contém todas as etapas necessárias à estruturação de uma empresa e atestará a viabilidade do empreendimento. Trata-se de uma ferramenta indispensável, pois, se bem elaborado, oferecerá caminhos viáveis para que a empresa concretize objetivos, como lucratividade e crescimento no mercado. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Existem diversos modelos de planos de negócios e caberá ao empreendedor escolher um modelo (roteiro) e segui-lo. Entretanto, todos eles deverão: Compreender o nível de competitividade do mercado em que o seu negócio/produto/serviço será inserido. De�nir o per�l do seu consumidor ideal. Descrever o modelo de negócios. Determinar necessidades �nanceiras. Atrair investidores. Atrair talentos. Apoiar o gerenciamento e as decisões. Posicionar sua marca. Destacar oportunidades de crescimento. Dornelas (2018, p. 100) diz: […] não existe uma estrutura rígida e especí�ca para se escrever um Plano de Negócios, pois cada negócio tem particularidades e semelhanças, sendo impossível de�nir um modelo padrão de Plano de Negócios que seja universal e aplicado a qualquer negócio. De imediato podemos pensar que uma empresa de serviços é diferente de uma empresa de produtos ou bens de consumo, porém qualquer plano de negócios contará com um mínimo de seções que proporcionarão um entendimento completo do negócio. Siga em Frente... O plano de negócios deve ser preparado pelo empreendedor, mas com certeza ele precisará consultar muitas fontes durante a sua preparação. Algumas dessas fontes podem ser o Sebrae da região e pro�ssionais como advogados e contadores. Esse documento é muito importante para o empreendedor, para investidores em potencial e até para os novos funcionários, ou ainda pessoas que precisam de familiarizar com o empreendimento, suas metas e objetivos. O nível de profundidade de um plano de negócios depende do escopo do empreendimento, entretanto todo plano de negócios deve ter um mínimo de partes ou seções que permitirão um entendimento completo do negócio. Essas seções devem ser organizadas de forma que qualquer leitor do plano consiga entender como a empresa é ou será organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação �nanceira. O processo de elaboração de um plano de negócios é um momento essencial para o empreendedor, pois comumente os empreendedores acreditam que um novo empreendimento é garantia de sucesso. Ao elaborar esse plano, o empreendedor entra em um processo de autoconhecimento e autoavaliação, fazendo re�exões acerca de seu negócio. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Durante a elaboração do plano de negócios o empreendedor pode concluir que está no caminho certo, mas é possível chegar à conclusão de que existem tantos obstáculos a serem superados para tal empreendimento, e muitas vezes com tanta di�culdade, que o ele poderá abandonar a ideia enquanto ainda está no papel. Evidente que esse não é o desejo de alguém que inicia um plano de negócios, mas é uma possibilidade, e é muito melhor interromper o processo enquanto está no papel, pois o prejuízo com certeza será menor. É senso comum que o brasileiro não tem o hábito de planejar, então é vemos com frequência empreendedores que iniciam negócios sem plano algum, o que é um grande risco. Estudamos que verdadeiros empreendedores correm riscos calculados, e sem plano de negócios e estudo mais aprofundado o risco é incalculável. Para Dornelas (2018, p. 93), “essa ferramenta de gestão deve ser usada por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador”. Um outro paradigma a ser quebrado é achar que uma vez escrito, o plano de negócios pode ser esquecido. Ele é um documento que sofre modi�cações; o mercado muda, o cenário externo muda e por isso adaptações precisam ser feitas. O plano de negócios demanda tempo para ser feito, se for bem elaborado, pois exige estudo e dedicação por parte do empreendedor. Quanto maior a sua dedicação e disciplina para escrevê- lo, mais útil ele será a você. Vamos Exercitar? Imagine que você foi desligado do seu emprego e com a rescisão recebeu R$ 65.000. Seu sonho desde criança é ter uma pizzaria, mas os acontecimentos da vida não permitiram. Agora você tem um capital e pensa em tornar seu sonho em realidade. Por onde começar? São muitas as perguntas; a seguir vemos algumas, mas você pode aumentar essa lista. Será que o capital disponível é su�ciente? Qual o melhor local para a pizzaria? Que tipo de pizza eu quero vender? Qual o ticket médio que espero ter por pizza? Que tipo de público a minha pizza vai atrair ou eu desejo atrair? Precisarei de um sócio ou um investidor anjo? Quem serão os meus fornecedores? Qual a mão de obra necessária? Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Tenho as habilidades necessárias à minha empresa? Quanto custam os equipamentos que precisarei adquirir? Tenho concorrentes? Qual será o meu diferencial? Como farei para atrair o público-alvo? Qual deverá ser o investimento inicial total? Com a construção do plano de negócios mais perguntas surgirão, e saiba que as perguntas dessa lista – e outras questões – serão respondidas se você elaborar um bom plano de negócios. Iniciar um negócio com clareza das ações é começar com chances aumentadas de que ele dê certo. Evidente que a elaboração de um plano de negócios não garante que seu negócio tenha sucesso, mas com certeza facilita a gestão. Será sua bussola. Com certeza a perspectiva de elaborar um plano de negócios pode ser intimidadora, a�nal, esse plano inclui muitos elementos e é trabalhoso. Mas é seu sonho que está em jogo, além da rescisão de muitos anos detrabalho. Veja alguns dos motivos pelos quais os empreendedores evitam fazer um plano de negócios: Acham que leva muito tempo. Não acham tão necessário. Não sabem como fazer. Demanda um custo. Não sabem o que é plano de negócios. Não sabem da existência do plano de negócios Acham que dá muito trabalho. Creem que seu negócio dará certo. Empreendedores correm risco, sim, mas calculados, e o plano de negócios é a ferramenta para cálculo do risco. Lembre-se sempre disso! Estudar a viabilidade do seu negócio, conhecer os obstáculos que poderá enfrentar, conhecer a concorrência e seu público e todo o conhecimento que o plano de negócios trará a você aumentará signi�cativamente a chance de seu negócio dar certo, então não veja como perda de tempo. Além disso, o tempo investido na elaboração deste documento será revertido a seu favor quando estiver tirando o plano de negócios do papel. Saiba mais Leia o artigo: Tudo o que você precisa saber para criar o seu Plano de Negócios, do Sebrae. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-elaborar-um-plano-de-negocio,37d2438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Não deixe de ver também o artigo: Plano de Negócios: Por que ele é tão importante para abrir a sua empresa? do Sebrae. Referências Dornelas, J.C.A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios/ José Dornelas. – 7. Ed. – São Paulo: Empreende, 2018. Hisrich, Robert D. Empreendedorismo [recurso eletrônico] / Robert D. Hisrich, Michael P. Peters, Dean A. Shepherd; tradução: Francisco Araújo da Costa. -9. ed.-Dados eletrônicos. - Porto Alegre: AMGH, 2014. Salim, Cesar Simões, 1942- Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora / Cesar Simões Salim, Nelson Caldas Silva. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. — 2a reimpressão. Aula 2 A Estrutura do Plano de Negócios Videoaula: A estrutura do plano de negócios e produção Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Assistir ao vídeo desta aula melhorará sua compreensão da estrutura de um plano de negócios, então não deixe de vê-lo. Este vídeo é fundamental para melhorar seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias, e foi feito especialmente para você! Bons estudos! Ponto de Partida https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/plano-de-negocio-porque-ele-e-tao-importante-para-abrir-a-sua-empresa,05bdf074cdcda510VgnVCM1000004c00210aRCRD Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Olá, estudante, seja bem-vindo! Nesta aula você vai se aprofundar um pouco mais no documento plano de negócios: os conceitos estudados anteriormente serão mais bem detalhados para que sua compreensão seja facilitada. Você vai perceber a importância de um plano de negócios para aqueles que desejam empreender. O plano de negócios é fundamental para quem quer empreender, e caberá a cada empreendedor estudar e criar seu plano de negócios. Quer saber mais? Então vamos em frente para entender melhor! Vamos Começar! Nesta aula trataremos da elaboração de um plano de negócios. Para criar um plano de negócios você precisa ter em mente que esse documento será uma ferramenta fundamental para sua empresa, pois como falamos na aula anterior ele será uma bússola para a implementação do seu negócio. É importante saber que não será um trabalho fácil, mas compensará. Demanda um esforço de sua parte: você precisará ter persistência e acreditar nesse documento. Fazê-lo �cará simples se você tiver vontade de que seu negócio dê certo. Então vamos lá! Os planos de negócios costumam ter uma estrutura padrão; alguns autores criam estruturas diferentes dependendo do tipo de negócio, mas a estrutura padrão básica será su�ciente para iniciar, até porque você poderá fazer adaptações caso ache necessário. Outros modelos também podem ser utilizados, como o Canvas (business model canvas) ou o quadro de modelo de negócio, que assim como o plano de negócios é um documento que serve para obter informações de uma empresa. Para �ns didáticos utilizaremos o modelo plano de negócios, mas na seção Saiba Mais desta aula você encontrará indicações para aprofundamento nos modelos Canvas, caso tenha curiosidade ou vontade de utilizar outro modelo. Lembre-se de que não existe uma estrutura rígida e especí�ca para escrever um plano de negócios, e que você poderá fazer as adaptações que julgar necessárias nessa estrutura. O Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Quadro 1 mostra a estrutura básica de um plano de negócios para pequenas empresas em geral. Estrutura para planos de negócios para pequenas empresas em geral 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo estendido 3.1 Declaração de visão 3.2 Declaração de missão 3.3 Propósitos gerais e especí�cos do negócio, objetivos e metas 3.4 Estratégia de marketing 3.5 Processo de produção 3.6 Equipe gerencial 3.7 Investimentos e retornos �nanceiros 4. Produtos e serviços 4.1 Descrição dos produtos e serviços (características e benefícios) 4.2 Previsão de lançamento de novos produtos e serviços 5. Análise estratégica 5.1 Análise do setor 5.2 De�nição de nicho de mercado 5.3 Análise da concorrência 5.4 Diferenciais competitivos 6. Plano de marketing 6.1 Estratégia de marketing (preço, produto, praça, promoção) 6.2 Canais de venda e distribuição 6.3 Projeção de vendas 7. Plano operacional 7.1 Análise das instalações 7.2 Equipamentos e máquinas necessárias 7.3 Funcionários e insumos necessários 7.4 Processo de produção 7.5 Terceirização 8. Estrutura da empresa 8.1 Estrutura organizacional 8.2 Assessorias externas (jurídica, contábil etc.) 8.3 Equipe de gestão 9. Plano �nanceiro 9.1 Balanço patrimonial 9.2 Demonstrativo de resultados 9.3 Fluxo de caixa 10. Anexos Quadro 1 | Estrutura para Planos de negócios para pequenas empresas em geral. Fonte: adaptado de Dornelas (2018, p. 102). Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Parece difícil, mas se você quiser se tornar empresário esse será o primeiro contato que você terá com esse novo mundo. Vejamos, resumidamente, o conteúdo de cada seção: 1. Capa: embora ela pareça ser de pouca importância, seu plano de negócios poderá ser utilizado para captação de recursos, e a capa será o primeiro contato de sua empresa com um possível investidor. 2. Sumário: de forma reduzida é o que conhecemos como índice. 3. Sumário executivo: é a principal seção, a que despertará o interesse ou não pela continuidade da leitura do seu documento. 4. Produtos ou serviços: parte em que estarão descritos os produtos e/ou serviços a serem ofertados. 5. Análise estratégica: nela serão descritos a análise do cenário e o nicho de mercado de atuação. �. Plano de marketing: parte do plano que descreve a estratégia de vendas e projeções. É tão importante que próxima aula tratará majoritariamente do plano de marketing. 7. Plano operacional: tratará da operação da empresa, ou seja, da estrutura necessária de pessoas, insumos e equipamentos para empresa. �. Estrutura da empresa: estrutura organizacional e necessidade de assessorias externas. 9. Plano �nanceiro: deve conter números das ações planejadas e projeções futuras. 10. Anexos: essa seção deverá contar com toda e qualquer informação que seja relevante para o plano de negócios. Siga em Frente... Vimos de maneira super�cial a estrutura básica de um plano de negócios, segundo Dornelas (2018), para pequenas empresasem geral. Neste momento nos aprofundaremos neste tema. A capa e o sumário dispensam explicações minuciosas, então vamos tratar do sumário executivo. Anteriormente dissemos que este item é que despertará o interesse na continuidade da leitura do plano de negócios ou não, e isso ocorre porque nele teremos a de�nição da identidade organizacional da empresa, ou seja, a missão, visão e os valores da empresa. A missão de uma empresa apresenta sua razão de existir, a visão diz em que ponto ela quer chegar, e os valores de�nem o que é considerado importante para ela. Vejamos a missão, visão e valores da Samsung (SAMSUNG, [s. d.], [s. p.]): Missão: “A Samsung segue uma �loso�a simples de Oss: dedicar seu talento e tecnologia à criação de produtos e serviços superiores que contribuam para uma sociedade global melhor. Para conseguir isso, a Samsung valoriza muito seu pessoal e suas tecnologias.” Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Visão: “Manter a primeira posição no mundo na mesma linha de negócios.” Valores: “A Samsung acredita que viver de acordo com valores sólidos é a chave para bons negócios. É por isso que esses valores fundamentais, juntamente com um rigoroso código de conduta, estão no centro de cada decisão que a empresa toma.” Além dessas declarações, deverão estar no sumário estendido os propósitos gerais e especí�cos do negócio, objetivos e metas, as estratégias de marketing, o processo de produção, a equipe gerencial e investimentos e retornos �nanceiros. Tudo isso é muito importante para que o leitor do seu plano de negócios entenda o que se pretende como um todo. Tudo o que consta no sumário estendido constará de forma detalhada nas outras seções, então sugerimos que ele seja escrito por último. Em produtos e serviços você deverá dizer quais são, porque sua empresa é capaz de fornecê-los e como eles são fornecidos. Também é válido colocar no que os seus produtos e serviços se diferem dos produtos/serviços dos seus concorrentes. Você também poderá listar produtos/serviços futuros. Ao falar de análise estratégica, você deverá descrever a análise do cenário e nicho de mercado de atuação. Vale um estudo detalhado e uma descrição desse mercado nos últimos anos, além de análise de tendências do setor para alguns anos. É importante entender por que esse mercado parece promissor e como ele está estruturado e segmentado. Identi�car ameaças e oportunidades também é fundamental neste momento e, para isso, você poderá utilizar a ferramenta chamada análise SWOT, vista anteriormente em nosso curso. São muitas as fontes de informação que você poderá buscar para apoiá-lo na construção desse item do plano de negócios, entre elas: associações comerciais e industriais, prefeitura, Sebrae, internet, órgãos do governo e institutos de pesquisa, entre outros. Descrever quem são os potenciais consumidores é fundamental, onde moram, como são, como vivem e seus hábitos. Dornelas (2005, p. 148) diz que “conhecer a concorrência é dever de qualquer empreendedor que queira competir e vencer no mercado”. Para que qualquer estratégia seja estabelecida no plano de marketing, faz-se necessário esse conhecimento – e a próxima aula será dedicada ao plano de marketing. Vamos Exercitar? Vamos dar continuidade ao detalhamento do plano de negócios tratando do que Dornelas (2018) chamou de plano operacional. Nessa seção do plano, devem ser apresentadas as informações operacionais, ou seja, as ações que a empresa planeja em seu sistema produtivo e como se dará o processo de produção. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Ao abordar a estrutura da empresa no plano de negócios você deverá apresentar as informações ligadas ao pessoal e à infraestrutura necessárias, além de considerar a necessidade de assessorias externas. Lembrando que o plano de negócios poderá ser apresentado a possíveis investidores, é importante informar o nível educacional e a experiência das pessoas que ocuparão os cargos de gestão, e dos funcionários que serão necessários (caso isso seja necessário inicialmente). O plano �nanceiro deve apresentar os números das ações previstas inicialmente além de projeções futuras, assim, é importante encontrar no plano de negócios qual o capital necessário, assim como os prazos para investimento. Para muitos empreendedores, essa costuma ser a parte mais difícil do plano de negócios, porque nela constarão informações numéricas de tudo o que foi descrito nas seções anteriores. Os demonstrativos comumente encontrados nessa seção normalmente são: balanço patrimonial, �uxo de caixa e demonstrativo de resultados (mínimo de três anos de projeção). Você deve ter percebido que um plano de negócios não é um documento a ser feito em um ou dois dias nem em uma semana, pois trata-se da construção de um documento que permitirá perceber a viabilidade do seu negócio. O importante é que você saiba que esse documento existe, conheça suas partes (que não são rígidas, podem conter adaptações) e caso você venha a empreender, busque informações para a elaboração do seu plano e o modelo que mais se adeque às necessidades do seu negócio. Serão muitos os desa�os, mas existem vários modelos e instituições, como a Endeavor e o Sebrae, que poderão apoiá-lo nesse processo de desenvolvimento. Ao elaborar um plano de negócios estruturado você: Conhecerá melhor o seu negócio. Aumentará a chance de um investimento Entenderá melhor o mercado em que sua empresa está inserida. Criará objetivos e metas reais (evidenciando em que ponto deseja chegar). De�nirá um posicionamento no mercado e terá a possibilidade de um crescimento estruturado. Podemos dizer que essas são vantagens da elaboração de um plano de negócios, então investir tempo nessa construção só trará benefícios. Se você acha que não tem per�l ou não tem paciência para escrever um documento como esse, peça ajuda, mas evite abrir um negócio sem estudo prévio – já vimos que o percentual das empresas que fecham nos dois primeiros anos é grande e, segundo o Sebrae, a maioria delas não tinha planejamento prévio algum. Sugerimos a você que converse com empreendedores a esse respeito, identi�que um que tenha feito um plano de negócios e um que não tenha feito, e compare os resultados. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Saiba mais Veja algumas ferramentas no artigo Ferramentas para você criar um plano de negócios, do Sebrae: Não deixe de ver o artigo Canvas X Plano de Negócios, do Sebrae, que apresenta uma comparação entre os dois modelos, e disponibiliza a ferramenta Canvas nos formatos web e mobile. Veja também o artigo Crie novos modelos de negócios com o Sebrae Canvas, do Sebrae. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 2018. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. [recurso eletrônico]. Tradução: Francisco Araújo da Costa. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 2. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA. Nossa missão e nossos valores. Samsung, [s. d.]. Disponível em: https://www.samsung.com/br/about-us/company- info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20�loso�a,seu%20pessoal%20e%20suas%20te cnologias. Acesso em: 22 nov. 2022. Aula 3 A importância do Marketing e o plano de Marketing Videoaula: A importância do marketing e o plano de marketing Este conteúdo é um vídeo! https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/df/sebraeaz/ferramentas-para-voce-criar-seu-plano-de-negocio,31f40d58df4f5410VgnVCM2000003c74010aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/canvas-x-plano-de-negocios,22eacd18a819d610VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pr/artigos/canvas-x-plano-de-negocios,22eacd18a819d610VgnVCM1000004c00210aRCRD https://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologiashttps://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologias https://www.samsung.com/br/about-us/company-info/#:~:text=A%20Samsung%20segue%20uma%20filosofia,seu%20pessoal%20e%20suas%20tecnologias Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Assistir ao vídeo desta aula vai melhorar sua compreensão da estrutura de um plano de marketing, então não deixe de assisti-lo. Este vídeo é fundamental para melhorar seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Aproveite, este vídeo foi feito especialmente para você! Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo! Nesta aula você vai conhecer um pouco mais de uma seção muito importante do plano de negócios, chamada plano de marketing. Os conceitos estudados anteriormente serão mais bem detalhados para que sua compreensão seja facilitada. Você vai perceber a importância dos conhecimentos de marketing para aqueles que desejam empreender. O plano de marketing é fundamental para quem quer empreender, e caberá a cada empreendedor de�nir muito bem essa seção em seu plano de negócios. Quer saber mais? Então vamos lá! Vamos Começar! Como dito anteriormente, estamos tratando do plano de marketing, que é uma seção do plano de negócio. Mas antes, vamos de�nir o que é marketing. Podemos dizer que marketing é o conjunto de técnicas e métodos aplicados ao estudo das necessidades dos mercados e seus principais componentes, como público, vendas e produtos, para o desenvolvimento das empresas. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá utilizar para atingir seus objetivos, e essas estratégias geralmente se referem aos 4 Ps do marketing: produto, preço, praça e propaganda/comunicação. O conceito dos 4 Ps do marketing foi criado em 1960 pelo professor Jerome McCarthy e posteriormente difundido por Philip Kotler. Para que a estratégia da empresa seja de�nida é necessário que os 4 Ps estejam de�nidos, assim como seus objetivos. Então vamos entendê-los: Produto Embora seja usado o termo “produto”, os serviços também são inclusos. Esse item engloba tudo aquilo o que é oferecido aos clientes. São de�nidas particularidades como forma, design, embalagem, qualidade, opcionais e serviços, entre outras. Algumas perguntas ajudam a de�nir o que é produto: A qual desejo ou necessidade do cliente esse produto ou serviço satisfaz? O que faz com que o cliente precise adquirir seu produto ou serviço? Qual o diferencial do seu produto ou serviço? Você precisará de respostas para essas e outras questões para que seu produto ou serviço seja bem de�nido. Preço Preci�car pode parecer algo simples, mas não é. É comum ver empresários que erram nisso e no �nal não conseguem lucrar. Dentro dos 4 Ps, preço é a estratégia traçada para de�nir o posicionamento e a proposta de valor ofertada pelo produto. É a maneira como o produto ou serviço estará posicionado na mente do consumidor. É o mercado que de�ne o preço, mas é o cliente que de�ne o quanto está disposto a pagar. Empreendedores também cometem erros tentando associar seu produto/serviço de baixo preço à alta qualidade. Alta qualidade e preço baixo normalmente são difíceis de encontrar em um mesmo produto. Portanto, a estratégia adotada interferirá diretamente na imagem do produto ou serviço. Praça (canais de distribuição) Neste ponto tratamos da maneira como a empresa fará para levar o produto/serviço ao consumidor. Aborda dos canais de marketing à distribuição física, além dos serviços ao cliente. Anteriormente, a praça (local) era fundamental, mas já sabemos que atualmente estar visível nas redes é tão importante quanto o ponto físico em si, pois as pessoas podem encontrar a empresa nas redes e adquirir um produto ou serviço apenas com o clique de um botão. Promoção Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Trata-se da divulgação do produto ou serviço, e não são apenas os canais de divulgação, mas também a comunicação e a linguagem usada para atingir o público-alvo. Siga em Frente... Podemos dizer que os objetivos do marketing são vender mais, �delizar clientes, aumentar a visibilidade, gerenciar uma marca, construir bons relacionamentos, engajar colaboradores e educar o mercado. Embora um dos objetivos do marketing seja vender mais, ele não é sinônimo de vendas. A equipe de vendas normalmente trabalha na etapa �nal da jornada de compra; ela precisa estimular a tomada de decisão quando o cliente já está mais maduro para isso, mas para chegar a esse ponto de maturidade, o cliente passa pelo processo de amadurecimento com a equipe de marketing. Como? A equipe de marketing tem o papel de atrair os interessados pelo produto/serviço, estreitar a relação e nutri-los com bons conteúdos. Plano de marketing será a etapa do plano de negócios em que as estratégias de posicionamento, público-alvo, preço, praça e promoção são de�nidos. É composto de três etapas: planejamento, implementação e avaliação. O planejamento tem como foco a de�nição do negócio. Depois de feita uma análise do ambiente (utilizando, por exemplo, a ferramenta de análise SWOT, vista anteriormente), deverão ser estabelecidos o público-alvo, o posicionamento de mercado, os objetivos e as metas e as estratégias de marketing. A implementação é a etapa de execução, em que as estratégias de marketing serão colocadas em prática para a realização dos objetivos e metas da empresa. A etapa �nal é a avaliação, para avaliar se as ações executadas estavam de acordo com o que foi planejado. É importante salientar que a etapa de planejamento exigirá aprofundamento em cada um dos itens citados e muito estudo, para que de fato o plano de marketing possa ser a ferramenta de apoio que o empreendedor tanto precisa. Vamos entender um pouco mais dessa fase a seguir. O plano de marketing, em sua etapa de planejamento, deverá apresentar a análise do ambiente (interno e externo). Ao analisar o ambiente interno, precisamos levar em consideração os pontos fortes e fracos da empresa, por exemplo, equipamentos disponíveis, recursos �nanceiros, humanos e valores que norteiam as suas ações. Por ambiente externo entende-se as oportunidades e ameaças existentes em função dos concorrentes, consumidores, fatores políticos, econômicos, sociais e culturais, entre outros. Então, nessa primeira etapa podemos começar utilizando a análise SWOT para compreender em que ponto sua empresa está inserida. Após a análise de cenário, deve-se de�nir o público-alvo, ou seja, identi�car um segmento particular ou segmentos da população a que você deseja oferecer seus produtos/serviços. O público-alvo deve ser agrupado de acordo com vários fatores: Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Geográ�cos: tamanho potencial do seu mercado (países, regiões, cidades, bairros). Demográ�cos: pessoas físicas (faixa etária, gênero, pro�ssão, renda, idade, educação) e/ou pessoas jurídicas (ramo de atividade, serviços e produtos oferecidos, localização etc.). Psicográ�cos: estilos de vida, atitudes. Comportamentais: hábitos de consumo, ocasiões de compra e benefícios procurados. A identi�cação do público-alvo permite que você seja capaz de decidir como vai posicionar-se em relação aos seus concorrentes e atender às expectativas de seus clientes. Vamos Exercitar? Uma vez feita a análise do cenário e de�nido o público-alvo, chegou o momento de de�nir o posicionamento de mercado, ou seja, qual imagem deseja transmitir ao seu cliente em relação ao seu negócio, ou melhor, a forma como deseja que o cliente enxergue seu negócio. A de�nição da marca é o próximo passo, pois ela é a identidade da empresa e a maneira como ela será conhecidadeverá traduzir seu posicionamento, isto é, a imagem que se deseja passar para o mercado. Nesse momento deve-se criar uma logomarca (formada por um nome e um símbolo) e um slogan, caso seja a sua opção. Ao elaborar a logomarca considere seu posicionamento de mercado e o uso atemporal dela, evitando modi�cações. De�nir objetivos e metas é o próximo passo, no qual �carão os resultados que a empresa deseja alcançar, e na sequência teremos a de�nição das estratégias de marketing. Quando tratamos de estratégias de marketing estamos falando de como a empresa atingirá seus objetivos e metas, além de pensar em como ela gerenciará seu relacionamento com o mercado de modo a ter vantagem sobre a concorrência. Finalizamos, então, a etapa de planejamento. Vamos para a segunda etapa, que é a implementação do plano de marketing, o momento de executar as estratégias de marketing. É importante lembrar que essa etapa terá sucesso se foram realizados um bom planejamento e uma conscientização para o envolvimento de todos os funcionários. Logo, o plano de marketing deve ser de conhecimento de todos e não só dos gestores, pois somente assim você conseguirá a participação efetiva de todos os envolvidos. Para implementar a estratégia de marketing é necessário traçar um plano de ação e, assim, podemos voltar a usar a ferramenta 5W2H, vista em nossas primeiras aulas. A confecção do plano, de�nindo ações com a ajuda do 5W2H, deverá responder a cada uma das seguintes questões: o que deve ser feito, como deve ser feito, até quando, por que deve ser feito, quem fará, onde será e quanto custa. A utilização dessa ferramenta vai direcionar a equipe e ajudará a construir uma cultura muito mais engajada na sua empresa. A terceira etapa é a avaliação e controle. Essa etapa permitirá reduzir a diferença entre o desempenho esperado e o desempenho real, aumentando sua e�cácia. Podemos pensar em ferramentas de controle – a própria execução do 5W2H –, uma avaliação mensal do Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS desempenho da equipe, pesquisa de satisfação com clientes, análise das vendas esperadas e realizadas, comparação do faturamento projetado e do realizado, entre outras. Pensando em tudo o que vimos até este momento, você deve ter percebido que com o plano de marketing será possível dar sustentação às decisões ligadas ao mercado em que sua empresa está inserida, e a partir dele minimizar riscos e contribuir para promover ações que contribuirão para alcançar vantagens sobre a concorrência e aumentar seus resultados. Lembre-se: esse plano sempre precisará de revisão e adaptações para acompanhar as mudanças do mercado. Saiba mais Saiba sobre Plano de marketing no e-book elaborado pelo Sebrae, Como elaborar um Plano de Marketing. Veja também o guia do Sebrae sobre Plano de marketing, Como elaborar um Plano de Marketing. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 2018. KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. KOTLER, P.; FOX, K. F. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. Aula 4 Excel e outras ferramentas eletrônicas https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Plano+de+Marketing.pdf https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/MG/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Plano+de+Marketing.pdf https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/como-elaborar-um-plano-de-marketing,084b6484b071b410VgnVCM1000003b74010aRCRD Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Videoaula: O Excel e outras ferramentas eletrônicas Este conteúdo é um vídeo! Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Você está preparado para rever todos os conceitos desta aula? Assistir ao vídeo vai melhorar sua compreensão acerca da importância das ferramentas digitais no mundo do empreendedorismo; então, não deixe de assisti-lo. Ele é fundamental para melhorar seu aproveitamento na disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Aproveite, foi feito especialmente pra você! Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo a disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. A tecnologia não pode ser ignorada por um empreendedor do século XXI, muito pelo contrário, deve ser parte integrante do seu dia a dia, pois está presente em praticamente todas as ações realizadas ao longo do nosso dia. Então, nesta aula você vai conhecer um pouco mais a respeito de ferramentas digitais recomendadas ao empreendedor e receberá uma lista de sites indicados para empreendedores. Você vai perceber a importância das ferramentas digitais e tecnológicas para aqueles que desejam empreender. Quer saber mais? Então vamos lá! Vamos Começar! Como você já deve ter percebido, porque já abordamos diversas vezes durante esse curso, o empreendedor do século XXI não pode estar fora do mundo da tecnologia e, por esse motivo, não poderíamos deixar de dedicar uma aula às ferramentas digitais disponíveis no mercado. Pretendemos, nesta aula, apresentar ferramentas digitais que consideramos indispensáveis aos empreendedores, mas é importante dizer que a implantação dessas ferramentas no seu negócio não deverá ser feita ao mesmo tempo: você precisará implantá-las com calma, planejamento e Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS discernimento. Há muita ferramenta disponível no mercado, e a grande maioria, para que todas as suas funcionalidades estejam disponíveis, terão um custo que embora não seja alto individualmente, em conjunto poderão representar um custo signi�cativo. Por que os empreendedores devem usar ferramentas digitais? Nas micro e pequenas empresas, a tecnologia não é mais moda e luxo, mas uma necessidade, pois facilitará muitas operações dentro do negócio. Se você deseja elevar seus ganhos e estimular a produtividade no ambiente de trabalho, poderá contar com o apoio de ferramentas digitais certeiras, e diferentemente do que você pode imaginar, se souber fazer boas escolhas, terá uma relação custo-benefício excelente. Sugerimos a utilização de ferramentas digitais para qualquer pessoa que inicia no mundo do empreendedorismo, nas áreas de marketing digital, design, suporte digital ao cliente, mídias sociais, gestão de processos, site próprio para a empresa e sites responsivos (criados para se adaptarem às plataformas mobile, esses sites tornaram-se uma importante ferramenta para o e- commerce). Além dessas ferramentas digitais, que aprofundaremos adiante, não poderíamos deixar de falar do Excel. O Excel é um software da Microsoft extremamente poderoso, que serve para fazer cálculos e diversos controles para seu negócio. É parte integrante do pacote O�ce e tem um custo de assinatura – caso você não queira investir no pacote O�ce, poderá utilizar as planilhas do Google, porém deixará de aproveitar diversas soluções prontas no mercado. É necessário conhecimento intermediário nesse software para fazer um bom uso. Na internet é possível encontrar soluções prontas no Excel para você adquirir e começar a utilizar. Lá você encontrará planilhas para �uxo de caixa, cálculo de custo por funcionário, controle �nanceiro e indicadores de recursos humanos, entre outros. Vale lembrar que muitas vezes essas planilhas necessitam de adaptações, e por esse motivo é importante saber usar o Excel. Existem excelentes cursos gratuitos na internet que levarão você ao conhecimento necessário para iniciar no mundo das planilhas. Sabemos que tudo isso pode parecer assustador,uma vez que todo empreendedor abre um negócio por saber fazer algo muito bem. Vamos explicar melhor com um exemplo. Ana faz brigadeiros deliciosos e as pessoas sempre pediram para que ela iniciasse suas vendas com este produto, e em função de necessidade �nanceira ela resolveu arriscar-se como empreendedora. Veja, Ana faz bem os brigadeiros, mas isso não quer dizer que ela tenha as demais competências necessárias para ser uma empreendedora de sucesso. É importante observar que entre as diversas competências necessárias ao empreendedor, o uso de tecnologia é fundamental. Então, é muito diferente saber fazer brigadeiros deliciosos e ser uma empreendedora do ramo de doces, pois são muitos os conhecimentos a serem adquiridos, e isso pode ser desa�ador. Vamos em frente! Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Siga em Frente... A seguir são apresentados alguns exemplos de ferramentas e plataformas que facilitarão o desenvolvimento de seu negócio. Wix.com: plataforma para criar sites para promover o seu negócio, possibilitando a criação do seu e-commerce. Google Analytics: é a ferramenta gratuita mais utilizada pelos pro�ssionais de marketing digital, e tem como principal objetivo monitorar o tráfego de um site, e-commerce ou aplicativo. Além dos dados referentes à experiência do usuário, ele também fornece informações proprietárias do Google sobre a audiência, como idade, gênero, interesses, a�nidades e segmentos de mercado. Google Agenda: agenda on-line que pode ser compartilhada e que permite o acesso a partir de celulares e con�gurações de lembretes. É fundamental para alguém que tenha muitos compromissos. Google Search Console: é uma plataforma gratuita para monitorar e preservar a presença de um site nos resultados de busca do Google. Ele oferece um resumo completo com muitas informações que impactam diretamente o desempenho da página quando o foco é ranqueamento no mecanismo de busca do Google. Canva: é uma ferramenta gratuita de design cujos principais diferenciais são a sua interface intuitiva, as inúmeras opções de layout e customização dos templates. Será fundamental para que você consiga fazer artes para divulgação dos seus produtos e serviços. Trello: conta com diversos recursos para gerenciar não só os projetos em andamento como o desempenho da equipe como um todo. Sua interface é intuitiva e sua simplicidade é o segredo do seu sucesso. RD Station: é uma plataforma completa de automação de marketing, com todas as funcionalidades necessárias para automatizar os processos de uma estratégia de marketing digital. Possibilita atrair visitantes ao site, transformar visitantes em oportunidades de negócio, relacionar-se com esses potenciais clientes e fechar vendas. Buzzsumo: permite identi�car os conteúdos que melhor performaram nas redes sociais a respeito de um determinado assunto. Leadster: é uma ferramenta de captação de leads por meio do site do seu negócio. Conta com chatbot interativo para gerar e quali�car leads de forma automática. MailChimp: é um software que ajuda a alcançar seus objetivos com sua campanha de e- mail marketing. Ao fazer uma campanha desse tipo você pode gerenciar e controlar a conexão com a sua audiência de forma efetiva. Mlabs: ferramenta para agendamento de posts nas redes sociais. Além de possibilitar o planejamento das suas postagens, gera relatório para análise dos resultados destas. Dropbox, Google Drive e Onedrive: ferramentas para armazenamento em nuvem. Google Forms: ferramenta para elaboração de formulários, excelente para criar pesquisas de satisfação com clientes. Tabula e gera grá�cos automaticamente, permitindo ao empreendedor apenas a análise dos dados. 1Password: ferramenta para armazenamento de senhas que possibilitará ter todas as suas senhas disponíveis em total segurança. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Essas ferramentas são válidas para todos os empreendedores? Não, e é por esse motivo que você, como empreendedor, deverá identi�car as ferramentas em função da sua necessidade, e experimentar. Não listamos as ferramentas que já foram abordadas em aulas anteriores, como WhatsApp e Instagram, entre outras. São muitas as ferramentas, e tratamos apenas de algumas que acreditamos serem muito úteis a qualquer empreendedor. Vamos Exercitar? Além das ferramentas digitais, temos também os sites para os empreendedores, nos quais você poderá encontrar muita informação relevante que poderá ajudá-lo em seu negócio. Graças à internet e aos avanços tecnológicos, é possível montar o próprio negócio sem precisar sair de casa. Veja alguns sites que podem te ajudar: Sebrae: nesse site você encontrará diversos serviços digitais gratuitos que poderão ajudar na gestão do seu negócio. Encontrará artigos, cursos, guias e ferramentas para empreendedores. Entrepreneur: com esse site você receberá as últimas informações sobre negócios, startups, inovações e tendências, e encontrará informações caso esteja iniciando ou desenvolvendo um negócio, desenvolvendo sua liderança ou obtendo conhecimento de �nanças. Além disso, encontrará informações sobre franquias. Bplans: esse site é considerado um guia completo para o novo empreendedor, pois além de fornecer informações e notícias atuais do mundo dos negócios, possibilita acesso e download de planos de negócios prontos, ferramentas para gestão empresarial e métricas para mensurar investimentos e resultados. Endeavor: é uma organização não governamental (ONG) que apoia empreendedores. Em seu site disponibiliza ferramentas, vídeos, cursos e artigos para o público empreendedor. A Endeavor é considerada a maior rede de empreendedores de alto impacto do Brasil. Conta Azul: nesse site há soluções ligadas à contabilidade do negócio, com suporte para serviços como controle �nanceiro, emissão de notas �scais e controle do orçamento. Em um único lugar você encontrará tudo o que precisa para a sua gestão �nanceira. Coursera: este site oferece gratuitamente conteúdo ligado às melhores universidades do mundo, e é um excelente local para encontrar um curso gratuito. Portais de notícias: Pequenas Empresas grandes negócios (PEGN), Exame, Valor Econômico e Jornal do Empreendedor, são excelentes portais de notícias para acesso diário, assim você poderá ter insights e manter-se atualizado. Serasa Experian: site que permitirá consultas para que você conheça melhor seus fornecedores e clientes; consequentemente sua empresa terá as melhores informações para negociar de forma mais segura, reduzindo a inadimplência. Esses são apenas alguns sites que recomendamos que você conheça, mas basta realizar uma busca na internet para conhecer diversas opções. Nosso objetivo não é limitar o seu conhecimento a esses sites, mas ajudar na sua caminhada inicial, uma vez que existem muitas Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS opções, e você poderá �car sem saber por onde começar. Recomenda-se que você faça uma pesquisa com os empreendedores que conhece e realize os seguinte questionamento: Você utiliza sites especí�cos para ampliação do seu conhecimento enquanto empreendedor? Quais as ferramentas digitais que você utiliza no seu negócio? Quais as ferramentas digitais que você considera mais importantes? Essas perguntas ampliarão ainda mais seu repertório e farão com que você compreenda a importância desse apoio aos empreendedores. Temos certeza de que você está �nalizando a disciplina Empreendedorismo e Tecnologias diferente de quando este curso foi iniciado, pois você ampliou sua visão a respeito do assunto, e caso decida empreender conta com todo o preparo. Desejamos a você muito sucesso em sua carreira! Saiba mais Leia sobre o PNBOX do Sebrae: Ferramenta online para Criação de Plano de negócios. Veja algumas ferramentas recomendadas para empreendedores, algumas são gratuitas e outras é necessário adquirir. Referências DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 2018. Aula 5 Encerramento da Unidade Videoaula de EncerramentoEste conteúdo é um vídeo! https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/produtoseservicos/PNBOX/pnbox-seu-novo-plano-de-negocios-e-aqui,c00b4b9d88b8a710VgnVCM100000d701210aRCRD https://mentalidadeempreendedora.com.br/ferramentas-recomendadas/?_gl=1*618vsb*_ga*NTUwNjU1NTMxLjE2NzAxODExMTg.*_up*MQ Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Para assistir este conteúdo é necessário que você acesse o AVA pelo computador ou pelo aplicativo. Você pode baixar os vídeos direto no aplicativo para assistir mesmo sem conexão à internet. Olá, estudante! Esse vídeo foi feito especialmente para que você reveja todo o conteúdo trabalhado ao longo da última unidade deste curso. Assista e anote os principais pontos, assim você se preparará para o estudo de caso que teremos adiante. Esperamos que você aproveite muito! Vamos lá? Bons estudos! Ponto de Chegada Estudante, você chegou ao �nal da quarta unidade da disciplina Empreendedorismo e Tecnologias. Aqui, você vai rever os conceitos estudados e aplicar os conhecimentos adquiridos até o momento em uma situação da vida real que será apresentada em forma de estudo de caso. Você entrou em contato com conceitos importantes que tratam do plano de negócios, e pôde entender sua importância e seus objetivos. Também, pôde conhecer sua estrutura, que é: 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. Produtos e serviços 5. Análise estratégica �. Plano de marketing 7. Plano operacional �. Estrutura da empresa 9. Plano �nanceiro 10. Anexos Foi realizado o mesmo com o plano de marketing, e você pôde compreender melhor suas partes e quais ferramentas poderá utilizar para elaborá-las, e ainda se aprofundou um pouco mais nos conceitos de marketing, conhecendo os 4 Ps (Preço, Produto, Praça e Promoção) e pôde também entender o papel importante que ele desempenha em um negócio. E, por �m, para encerrar a unidade e o curso, recebeu a indicação de várias ferramentas digitais e vários sites que vão facilitar e enriquecer o dia a dia do empreendedor, com objetivo de auxiliar no desenvolvimento e acompanhamento do seu planejamento. Você deve ter percebido que o plano de negócios não é algo rápido nem fácil de ser feito, mas que é de fundamental importância para um empreendedor. Acreditamos que todas as informações apresentadas a você tenham aguçado sua vontade de aprender cada vez mais a respeito de empreendedorismo. Caso você não tenha feito a opção por Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS empreender nesse momento, você pode ajudar pessoas que estão nesse caminho com o conhecimento que obteve até aqui. Esperamos que você esteja gostando! Agora é hora do vídeo de revisão, vamos lá? É Hora de Praticar! Estética automotiva Para contextualizar sua aprendizagem leia a história real a seguir. Sandro Carvalho, 40 anos, trabalhava em uma empresa para transporte de executivos há 15 anos. Cansado das viagens frequentes e do trânsito de São Paulo, resolveu deixar o emprego e empreender, e para isso recebeu o apoio de toda sua família. Não podemos dizer que foi uma decisão impulsiva, mas podemos a�rmar que seu planejamento foi falho, pois ele acreditou que seu círculo de amigos, familiares e pessoas conhecidas seria su�ciente para que o seu negócio iniciasse bem e desse certo. Inicialmente até parecia que seria su�ciente para o impulso inicial, mas logo as pessoas começaram a esquecer e as habilidades de vendas do Sandro não eram desenvolvidas o su�ciente. Por ser fanático por carros, investiu R$ 1.000 em uma empresa de lavagem automotiva. Criou uma conta no Instagram, uma logomarca, investiu em alguns equipamentos e logo começou a atender pessoas conhecidas. No Instagram, iniciou a divulgação postando fotos dos carros antes e depois dos serviços feitos. Sandro é extremamente perfeccionista e atencioso, e o diferencial do seu negócio, além do atendimento e qualidade no serviço prestado, era o sistema leva e traz, que é pegar o carro onde ele estiver e entregar no mesmo local após o serviço, trazendo comodidade ao cliente e agregando valor ao seu negócio. Cada lavagem demora cerca de 2 horas, em média, e ele recebe líquido R$ 50. O rendimento mensal paga apenas as contas familiares básicas e não sobra dinheiro para fazer novos investimentos que possibilitariam o aumento dos ganhos. Sandro, assim que abriu seu negócio, sofreu com a pandemia da covid-19, até porque as pessoas �cavam em casa em isolamento social e consequentemente não utilizavam seus carros e muito menos precisavam lavá-los. Com todas as di�culdades iniciais de um negócio, Sandro não estava preparado, assim como muitos empreendedores, para enfrentar um momento de escassez das vendas, e seu rendimento caiu consideravelmente nesse período. Por ter baixa quali�cação não consegue emprego com facilidade, e sua esposa teve que conquistar um segundo emprego para ajudar nas contas da casa. Hoje, Sandro está deprimido por seu negócio não ter decolado e ter baixo rendimento. Um estudo de caso é sempre uma excelente oportunidade para entrar em contato com situações que podem ser reais ou não, mas que colocarão você em uma posição de tomada de decisão e de aplicação de conhecimentos e habilidades. Não perca a oportunidade de aplicar seus conhecimentos na situação contada a você. Leia o estudo de caso mais de uma vez se for necessário, e grife os pontos que mais chamam sua atenção antes de responder às questões a seguir – isso com certeza vai ajudá-lo na compreensão da situação descrita. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS Analise o estudo de caso, mobilize todos os conhecimentos que você adquiriu após estudar a quarta unidade, re�ita e responda: 1. Você acredita que o planejamento do Sandro foi falho? Justi�que. 2. Com todo o conhecimento que você adquiriu nessa unidade, em que ponto você acredita que Sandro falhou? Justi�que sua resposta. 3. O que Sandro pode fazer, a partir de agora, para mudar essa situação? Explique. Olá estudante, chegamos ao encerramento da unidade! Vamos realizar a experiência presencial que irá consolidar os conhecimentos adquiridos? É a oportunidade perfeita para aplicar, na prática, o que foi aprendido em sua disciplina. Vamos transformar teoria em vivência e tornar esta etapa ainda mais signi�cativa. Não perca essa chance única de colocar em prática o conhecimento adquirido. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. 7. ed. São Paulo, SP: Empreende, 2018. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2014. KOTLER, P.; FOX, K. F. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo, SP: Atlas, 1994. Disciplina EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIAS KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1998. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2006. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007. SALIM, C. S.; SILVA, N. C. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. 2. reimpressão. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.