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PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS Diretor Presidente - APAC Governador do Estado de Pernambuco Secretário de Recursos Hídricos Secretário Executivo Proágua Nacional Gerente do Contrato Eduardo Henrique Accioly Campos João Bosco de Almeida José Almir Cirilo Marcelo Cauás Asfora José Mázio Cezário Bezerra Coordenador da UEGP/PE GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Recife-PE PLANO HIDROAMBIENTAL DA 2010 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS i P963p Projetec - BRLi Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe: Tomo II - Cenários Tendenciais e Sustentáveis/ Projetos Técnicos. Recife, 2010. 190p. : i. 1. Bacia hidrográfica. 2. Plano hidroambiental. 3. Rio Capibaribe – Plano hidroambiental. I. Título. CDU 556.51 © Secretaria de Recursos Hídricos - SRH FICHA TÉCNICA SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Coordenadora Geral Terezinha Matilde de Menezes Uchôa Coordenador Técnico Antônio Ferreira de Oliveira Neto Equipe Técnica Adriana Paula Ferreira E. da Hora Andrea Lira Cartaxo Anna Paula Alves Maia Antonio Lins Rolim Junior Clenio de Oliveira Torres Clenio de Oliveira Torres Filho Fabianny Joanny Bezerra C. da Silva Gileno Feitosa Barbosa José Liberato de Oliveira Normalização e Ficha Catalográfica Rosimeri Gomes Couto Equipe de Apoio Auridan Marinho Coutinho Coordenadora Adjunta da UEGP/PE PROÁGUA Nacional Joana Aureliano Analista da CPRH José Roberto Gonçalves de Azevedo Gerente de Planos e Sistema de Informações APAC Manoel Sylvio Carneiro Campello Netto Consultor – SRH Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima Assessora de Mobilização – APAC Marisa Simões Lapenda Figueiroa Diretora de Gestão de Recursos Hídricos APAC Suzana Maria Gico Lima Montenegro Diretora de Regulação e Monitoramento APAC Todos os direitos reservados É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. FICHA CATALOGRÁFICA Secretaria de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro, Recife-PE CEP: 50.040-000 Endereço eletrônico: http://www.srh.pe.gov.br Correio eletrônico: cdoc@srh.pe.gov.br PABX. (81) 3184 2500 ii PROJETEC - BRLi Diretor Responsável João Joaquim Guimarães Recena Coordenação Geral André Luiz da Silva Leitão Equipe Chave Fernando Antônio de Barros Correia Rui Santos Margareth Grillo Teixeira Edilton Carneiro Feitosa Gabriel Tenório Katter Coordenação Adjunta Roberta de Melo Guedes Alcoforado Marcelo Casiuch Coordenadora Técnica Margareth Mascarenhas Alheiros Gerente da Qualidade Ivan Ulisses Carneiro de Arcanjo Assessoria de Coordenação Nise de Fátima Coutinho Souto Equipe Técnica Alessandra Maciel Alessandra Firmo Antonin Mazoyer Bruno Marcionilo Bruno Voron Camila Solano Catherine Abibon Cecília Lins Cláudia Leite Teixeira Casiuch Eduarda Motta Fernandha Batista Gilles Rocquelain Gustavo Grillo Teixeira Gustavo Sobral Isabelle Meunier Jaílton Carvalho João Cavalcanti Johana do Carmo Mouco Leonardo Fontes Marcela Guerra Maria Elizabeth Domingos Patrícia Regina Oliveira da Silva Roberto Salomão Sandra Ferraz Sandro Figueira Sérgio Catunda Simone Rosa da Silva Tatiana Grillo Tatyane Rodrigues Walter Lucena Colaboradores Alfredo Ribeiro Neto Carlos Vaz Cristiane Ribeiro Daniella Kyrillos Lúcio dos Santos Estagiários Cristina Oliveira Marcelo Leal Marcos Barbosa PARCEIROS INSTITUCIONAIS Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe Ricardo Braga – Presidente Membros da Câmara Técnica do COBH Capibaribe Ricardo Augusto Pessôa Braga – UFPE Diogo Falcão Pereira de Mendonça - Prefeitura de Paudalho Luciana Maria da Silva – Centro Escola Mangue Fátima Moreira – Sociedade Nordestina de Ecologia Alberto Pestrelo - COMPESA Augusto Lima Guimarães - Colônia Z1 Pina Pedro Pereira de Arruda – Sindicato Rural de Vertentes Aluísio Maranhão – Rotary Caxangá Maria José de Souza Cordão – CPRH Colaboradores do COBH Capibaribe Fredi Maia – Federação das Indústrias de Pernambuco Alexandre Ramos – Centro Escola Mangue Carlos Eduardo Menezes – IFPE Maria Angélica Alves – Terra Lumens Julien Ineichen - Quero nadar no Capibaribe iii APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL O Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (PHA Capibaribe) reflete o interesse do governo de Pernambuco de prover a gestão dos recursos hídricos, com instrumentos atualizados e focados na solução dos sérios problemas que afetam a área da bacia, sejam de natureza hídrica, ambiental ou socioeconômica. O PHA Capibaribe adotou como base o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (PDRH Capibaribe) concluído em 2002, tendo como referência o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste Pernambucano (PARH) elaborado em 2005, além de outros Planos de âmbito estadual e federal, concernentes ao tema, com vistas a atualizar e complementar informações hídricas e ambientais. O PDRH Capibaribe foi elaborado em atendimento a exigências legais, como instrumento básico de planejamento da bacia hidrográfica, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (Lei Nº 11.426/97 e Decreto Nº 20.423/98). O processo de elaboração do PHA Capibaribe incluiu a participação crítica de uma Câmara Técnica do Comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que contribuiu com avaliação de conteúdo e sugestões nas diversas etapas de formulação. Para a viabilização do PHA Capibaribe, foi firmado o contrato de número 004/2009 entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH/PE), e o Consórcio Projetec – Projetos Técnicos Ltda e BRL Ingénierie, com recursos do PROÁGUA Nacional / Banco Mundial. Os produtos previstos neste contrato consistem de relatórios técnicos e da construção de uma base de dados informacional, assim distribuídos: Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental • Volume 01/03 – Recursos Hídricos • Volume 02/03 – O Ambiente Natural • Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação Tomo II – Cenários Tendenciais e Sustentáveis Tomo III – Planos de Investimentos Tomo IV – Resumo Executivo Tomo V – Mapas iv APRESENTAÇÃO DO TOMO II O Relatório ora apresentado refere-se ao segundo produto do Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe, que trata dos Cenários Tendenciais e Sustentáveis, para os horizontes temporais de 2015 e 2025. Esses Cenários foram desenvolvidos a partir do Diagnóstico Hidroambiental (Volume 01/03 – Recursos Hídricos, Volume 02/03 – Meio Ambiente e Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação), cujos resultados foram objeto de discussão do grupo de especialistas em meio ambiente e em recursos hídricos. Para os Cenários hidrológicos foi utilizado o Modelo de Aproveitamento e Gestão dos Recursos Hídricos – MAGRE, desenvolvido pela BRLi. Contou ainda com a participação da comunidade da Bacia através de uma oficina de trabalho (segunda Oficina do PHA) e do acompanhamento permanente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe (COBH Capibaribe). Ressalta-se em seu desenvolvimento,a participação das representações sociais da Bacia em reuniões com a interveniência do COBH Capibaribe e participação dos seus membros. Este Relatório é composto por sete capítulos, onde o primeiro – Introdução, contextualiza os tipos de abordagem adotadas para os cenários. O Capítulo 2 – Metodologia, apresenta os métodos adotados neste trabalho, tanto na abordagem ambiental, econômica e social, como também quantitativa com o suporte do MAGRE, definindo disponibilidades e demandas de água, para buscar a solução para os déficits encontrados. O Capítulo 3 – Síntese do Diagnóstico Hidroambiental, contém os elementos mais relevantes da Bacia, destacando problemas e potencialidades ambientais e socioeconômicas. O Capítulo 4 – Traz os Resultados Hidrológicos do MAGRE contendo os dados tratados pelo modelo, desde as hipóteses de trabalho até a formulação dos cenários hídricos, interpretando os resultados e propondo um novo Zoneamento para a Bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O Capítulo 5 – Forças Tendenciais, analisa as interferências representadas por investimentos e pela dinâmica socioeconômica e sua repercussão inercial ao longo do período analisado, tanto do ponto de vista do MAGRE, quanto dos elementos ambientais, econômicos e sociais. O Capítulo 6 – Cenários, discute as incertezas e hipóteses adotadas para a análise dos Cenários Tendenciais e Sustentáveis e os resultados encontrados para a Bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O Capítulo 7 – Recomendações para um Cenário Sustentável, sugere as recomendações para a sustentabilidade da bacia nas áreas hídrica, social, ambiental e econômica. Foram importantes os subsídios gerados nas reuniões sucessivas da Câmara Técnica de Acompanhamento de Planos, Programas, e Projetos, do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe (COBH Capibaribe). v RESUMO Os Cenários Tendenciais e Sustentáveis para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, permitiram projetar perspectivas futuras das condições hídricas e socioambientais para os anos 2015 e 2025, considerando a implantação das intervenções já previstas e as condições sob as quais se pode dar a sustentabilidade de ações e investimentos aplicados. Ressalta-se em seu desenvolvimento, a participação das representações sociais da Bacia em reuniões com a interveniência do COBH Capibaribe e participação dos seus membros. Foram consideradas quatro incertezas críticas e hipóteses extremas para a elaboração dos cenários, uma para cada dimensão de análise hídrica, ambiental, econômica e social. A hipótese A, considera a manutenção das atuais tendências, representando um olhar pessimista sobre a realidade; já a hipótese B traz situações de resolução positiva em relação às incertezas críticas. Os indicadores adotados para a análise socioambiental foram: a expansão agrícola, a qualidade da água, a variação do PIB, a dinâmica microrregional e o Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal, além da disponibilidade hídrica, modelada pelo software MAGRE. Nessa modelagem foram atualizadas e consistidas séries hidrológicas confiáveis para o período 1933-2009, que possibilitaram a calibração de modelos chuva/vazão utilizando a modelagem MODHAC. Foram obtidas series de vazões de longo prazo, representativas nas sub- bacias consideradas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que mostraram a insuficiência do escoamento, com forte déficit, inclusive em anos chuvosos e a sucessão de anos secos, exigindo reservatórios capazes de regulação interanual de dois ou três anos para compensar essas estiagens. As principais demandas de água estão ligadas à irrigação, ao abastecimento humano e à indústria, em menor escala. Foram considerados os reservatórios com mais de 10 milhões de m³ e, para cada um, foram inseridas as características necessárias à simulação (curva cota / volume / superfície; aportes; chuva – evaporação; curvas de regras de operação; volumes mínimos e máximos). Foram analisadas as eficiências e definidas as regras de operação para os reservatórios, que variam em função do cenário considerado. Por fim foram estabelecidas as condições de sustentabilidade para cada Macrozona: Macrozona 1 (MZ1), a montante de Jucazinho, será necessário regularizar volumes para satisfazer a demanda em irrigação e indústria de maneira parcial, para assegurar o abastecimento humano de maneira plena, até a chegada da água do rio São Francisco, quando será possível baixar a taxa de racionamento; na Macrozona 2 (MZ2), as demandas para irrigação e indústria serão resolvidas pela conexão do reservatório do Jucazinho que disponibilizará um volume regularizado adequado, com um racionamento mínimo, de modo a obter garantia máxima do abastecimento humano; Na Macrozona 3 (MZ3), um cenário sustentado será possível com a regularização das reservatórios da área, para minimizar os déficits de irrigação e indústria. Caso tal regularização provoque impacto negativo sobre a garantia no atendimento do abastecimento humano, será necessário um mínimo de racionamento na demanda em irrigação e indústria, para obter garantia máxima do abastecimento humano. Nessa região, a vazão ecológica provoca déficit em algumas demandas, exigindo estudos mais detalhados para propiciar um balanço adequado entre a utilização da água e a preservação do equilíbrio ecológico. Para alcançar um cenário sustentável na Bacia, foram feitas recomendações importantes, para orientar a formulação dos Planos de Investimentos do PHA. Palavras-chave : Bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Cenários tendenciais e sustentáveis. Socioeconomia. vi LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Processo de construção dos cenários alternativos....................... 15 Figura 2 - Zoneamento da Bacia por Unidades de Análise – UA.................. 16 Figura 3 - Zoneamento da Bacia por regiões de desenvolvimento............... 18 Figura 4 - Zoneamento socioambiental com base nos pólos de desenvolvimento da Bacia............................................................. 22 Figura 5 - Zoneamento hidrológico baseado no modelo MAGRE................. 23 Figura 6 - Processo para a construção dos cenários.................................... 25 Figura 7 - Metodologia geral para a construção dos cenários....................... 25 Figura 8 - Indicação das estações de monitoramento da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................ 34 Figura 9 - Municípios dinâmicos (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................................................... 37 Figura 10 - Municípios estagnados (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................ 38 Figura 11 - Municípios de baixa renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................................................... 39 Figura 12 - Municípios de alta renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................................................... 40 Figura 13 - Rio Capibaribe no município de Santa Cruz do Capibaribe.......... 47 Figura 14 - Macrófitas no rio Capibaribe no município de Toritama................ 48 Figura 15 - Reservatórios no município de Toritama....................................... 48 Figura 16 - Município de Frei Miguelinho com água escurecida..................... 49 Figura 17 - Faixas esverdeadas no lago de Jucazinho................................... 49 Figura 18 - Pequenos reservatórios construídos para o abastecimento dos ribeirinhos...................................................................................... 50 Figura 19 - Falta de cobertura vegetal e mata ciliar........................................ 50 Figura 20 - Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 2010...............................................................................................63 Figura 21 - Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 2015 e 2025................................................................................... 64 Figura 22 - Mapa das adutoras........................................................................ 65 Figura 23 - Curvas chuva/déficit/escoamento - UA1 (mm mm anuais nos dois eixos)..................................................................................... 67 Figura 24 - Curvas chuva/déficit/escoamento – UA4 (mm mm anuais nos dois eixos)..................................................................................... 67 Figura 25 - Precipitação anual na bacia hidrográfica do rio Capibaribe......... 69 Figura 26 - Curva chuva x vazão para a UA1.................................................. 69 vii Figura 27 - Curva chuva x vazão para a UA2.................................................. 70 Figura 28 - Curva chuva x vazão para a UA3.................................................. 70 Figura 29 - Curva chuva x vazão para a UA4.................................................. 71 Figura 30 - Aporte mensal para a UA1............................................................ 71 Figura 31 - Aporte mensal para a UA2 ........................................................... 72 Figura 32 - Aporte mensal para a UA3............................................................ 72 Figura 33 - Aporte mensal para a UA4............................................................ 73 Figura 34 - Balanço chuva – evaporação para a UA1..................................... 99 Figura 35 - Balanço chuva – evaporação para a UA2..................................... 100 Figura 36 - Balanço chuva – evaporação para a UA3..................................... 100 Figura 37 - Balanço chuva – evaporação para a UA4..................................... 101 Figura 38 - Curva cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo.............. 102 Figura 39 - Curva cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes......... 103 Figura 40 - Curva cota x área x volume – Reservatório Jucazinho................. 104 Figura 41 - Curva cota x área x volume – Reservatório Carpina..................... 105 Figura 42 - Curva cota x área x volume – Reservatório Cursaí....................... 106 Figura 43 - Curva cota x área x volume – Reservatório Várzea do Uma........ 107 Figura 44 - Curva cota x área x volume – Reservatório Tapacurá.................. 108 Figura 45 - Curva cota x área x volume – Reservatório Goitá......................... 109 Figura 46 - Regra de gestão para o reservatório Carpina.......................... 110 viii LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e respectiva UA................................................................................................ 17 Quadro 2 - Distribuição dos municípios da Bacia por RD.............................. 18 Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona...................................... 23 Quadro 4 - Bacia hidrográfica do rio Capibaribe - Nº de municípios e população por classes de tamanho da população – 2007........... 41 Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios... 45 Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com atividades econômicas poluentes................................................ 46 Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico para os municípios....................................................................... 51 Quadro 8 - Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe...................................................... 55 Quadro 9 - Aportes mensais da UA1............................................................. 71 Quadro 10 - Aportes mensais da UA2............................................................. 72 Quadro 11 - Aportes mensais da UA3............................................................. 72 Quadro 12 - Aportes mensais da UA4............................................................. 73 Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe........................ 75 Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.................................................................................... 77 Quadro 15 - Síntese das demandas de água para o abastecimento humano na bacia hidrográfica do rio Capibaribe....................................... 80 Quadro 16 - Ligações consideradas para as simulações (demanda humana)....................................................................................... 83 Quadro 17 - Efetivo rebanho de 2005 até 2008 (cabeças).............................. 85 Quadro 18 - Taxa de crescimento por UA e por tipo de animal....................... 86 Quadro 19 - Efetivo rebanho por UA em BEDA (bovino equivalente)............ 86 Quadro 20 - Demanda e consumo da pecuária por UA para a situação atual e os cenários futuros (m³/ano)..................................................... 86 Quadro 21 - Taxa de crescimento anual de irrigação...................................... 87 Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................... 88 Quadro 23 - Entradas no modelo incluindo o coeficiente de retorno ao rio de 30 %............................................................................................. 92 ix Quadro 24 - Taxa média de crescimento anual do PIB Nordestino e Brasileiro...................................................................................... 92 Quadro 25 - Demanda industrial e principais atividades econômicas (m³/ano)........................................................................................ 93 Quadro 26 - Demanda cana de açúcar............................................................ 93 Quadro 27 - Demanda total da Indústria.......................................................... 93 Quadro 28 - Ligações e ordens de prioridade consideradas para as simulações (demanda irrigação e indústria)................................ 94 Quadro 29 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 – 2010..................................................... 94 Quadro 30 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 - 2010...................................................... 95 Quadro 31 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA3 - 2010...................................................... 95 Quadro 32 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 - 2010...................................................... 95 Quadro 33 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 - 2015...................................................... 96 Quadro 34 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 - 2015...................................................... 96 Quadro 35 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA3 - 2015...................................................... 96 Quadro 36 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 - 2015...................................................... 97 Quadro 37 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 - 2025...................................................... 97 Quadro 38 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 - 2025...................................................... 97 Quadro 39 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas naUA3 - 2025...................................................... 98 Quadro 40 - Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 - 2025...................................................... 98 Quadro 41 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA1.................. 99 Quadro 42 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA2................. 100 Quadro 43 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA3................. 100 Quadro 44 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA4................. 101 Quadro 45 - Dados cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo............ 102 Quadro 46 - Dados cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes...... 103 Quadro 47 - Dados cota x área x volume – Reservatório Jucazinho............... 104 x Quadro 48 - Dados cota x área x volume – Reservatório Carpina................... 105 Quadro 49 - Dados cota x área x volume – Reservatório Cursaí..................... 106 Quadro 50 - Dados cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una....... 107 Quadro 51 - Dados cota x área x volume – Reservatório Tapacurá ............... 108 Quadro 52- Dados cota x área x volume – Reservatório Goitá ...................... 109 Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação...................... 114 Quadro 54 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação........................... 117 Quadro 55 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação...................... 120 Quadro 56 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes........................................... 123 Quadro 57 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits sem a irrigação e a indústria conectadas (cenário tendencial).... 126 Quadro 58 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits com a irrigação e a indústria conectadas (cenário sustentável).. 127 Quadro 59 - Evolução dos déficits levando em conta as vazões ecológicas.................................................................................... 128 Quadro 60 - Vazões ecológicas....................................................................... 132 Quadro 61 - Síntese das incertezas e hipóteses............................................. 137 Quadro 62 - Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário tendencial da bacia hidrográfica do rio Capibaribe...................... 141 Quadro 63 - Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.................... 145 xi LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS APL Arranjo Produtivo Local BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento BDE Base de Dados do Estado de Pernambuco BEDA Bovinos Equivalentes para Demanda de Água CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente COBH Comitê das Bacias Hidrográficas CONDEPE Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa DMD Dinâmica Microregional Demográfica DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FIDEM Fundação de Desenvolvimento Municipal FIRJAN FUNASA IBGE Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro Fundação de Desenvolvimento Municipal Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICV Indicador de Cobertura Vegetal IDH Índice de Desenvolvimento Humano IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal INTG Instituto de Tecnologia em Gestão MAGRE Modelo de Aproveitamento e Gestão de Recursos Hídricos MI Ministério da Integração MODHAC Modelo Hidrológico Autocalibrável MZ Macrozona NIB Necessidade de Irrigação Bruta OGU Orçamento Geral da União PAM Produção Pecuária Municipal PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos PDRH Plano Diretor de Recursos Hídricos PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos PIB Produto Interno Bruto PHA Plano Hidroambiental PCH Pequena Central Hidrelétrica PEA População Economicamente Ativa xii PLIRHINE Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste PPA Plano Plurianual PROÁGUA Projeto Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos RD Região de Desenvolvimento REGIC Regiões de Influência das Cidades RMR Região Metropolitana do Recife SECTMA Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente SEPLAG Secretaria de Planejamento e Gestão SMAP Soil Moisture Accounting Procedure UA Unidade de Análise UC Unidade de Conservação Vol. Volume xiii SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL............... ..................... 3 APRESENTAÇÃO DO TOMO II ........................... ........................................ 4 RESUMO........................................................................................................ 5 LISTA DE FIGURAS................................... ................................................... 6 LISTA DE QUADROS................................... ................................................ 8 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................... .................................. 11 1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 15 2 METODOLOGIA...................................... ................................................... 16 2.1 ZONEAMENTOS DA BACIA E SUA CARACTERIZAÇÃO...................... 16 2.1.1 Zoneamento por Unidades de Análise (UA) ......................................... 16 2.1.2 Zoneamento por Regiões de Desenvolvimento (RD) ........................... 18 2.1.3 Zoneamento socioambiental................................................................. 20 2.1.4 Zoneamento hídrico do MAGRE........................................................... 22 2.2 METODOLOGIA PARA OS CENÁRIOS.................................................. 24 2.2.1 Abordagem hídrica (MAGRE)................................................................ 28 2.2.2 Variáveis consideradas no estudo......................................................... 32 3 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL............ ....................... 42 4 RESULTADOS HIDROLÓGICOS DO MAGRE................. ......................... 61 4.1 HIPÓTESES DE TRABALHO................................................................... 61 4.1.1 Hipóteses gerais.................................................................................... 61 4.1.2 Hipótese particular: águas subterrâneas............................................... 61 4.2 DADOS DE ENTRADA............................................................................. 66 4.2.1 Aportes de água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................... 66 4.2.2 Demandas de água na Bacia................................................................ 73 4.2.3 Reservatórios da Bacia......................................................................... 98 4.3 FUNCIONAMENTO HIDRÁULICO DO SISTEMA................................... 110 4.3.1 Princípios de gestão.............................................................................. 110 5 FORÇAS TENDENCIAIS............................... ............................................. 111 5.1 TENDÊNCIAS HÍDRICAS (MAGRE)........................................................ 111 5.1.1 Interpretação dos resultados................................................................. 129 5.2 TENDÊNCIAS AMBIENTAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS...................... 132 6 CENÁRIOS.................................................................................................. 136 6.1 INCERTEZAS E HIPÓTESES..................................................................136 xiv 6.2 PROJEÇÃO DOS CENÁRIOS................................................................. 138 6.2.1 Cenário tendencial................................................................................ 138 6.2.2 Cenário sustentável............................................................................... 142 7 RECOMENDAÇÕES PARA UM CENÁRIO SUSTENTÁVEL........ ............ 146 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 148 ANEXOS........................................................................................................ 162 15 1 INTRODUÇÃO Um cenário não é a realidade futura, mas um meio de representá-la tendo em vista iluminar a ação presente à luz dos futuros possíveis e desejáveis. Importante destacar que os Cenários só têm utilidade e credibilidade se respeitarem quatro condições básicas: pertinência, coerência, verossimilhança, e transparência. Sendo, portanto, necessário colocar as questões corretas; formular as verdadeiras hipóteses-chave do futuro; apreciar a coerência e a verossimilhança das combinações possíveis; conceber bem e enunciar com maior clareza de modo que os resultados possam ser apropriados pelos atores envolvidos. Segundo Buarque (2003), “os estudos de Cenários têm sido crescentemente utilizados na área de planejamento estratégico, por oferecer um referencial de futuros alternativos em face dos quais decisões serão tomadas”, concluindo que, apesar da metodologia não ter a capacidade de “eliminar incertezas nem definir categoricamente a trajetória futura da realidade estudada”, são capazes de contribuir na delimitação da possível “evolução da realidade”. O referido autor propõe o seguinte fluxograma (Figura 1) para construção de Cenários Tendenciais, cujos parâmetros representam: • Elementos constantes: aqueles que continuarão no futuro a ter a mesma forma e o mesmo conteúdo identificados no presente, e apresenta realidades iguais em qualquer cenário; • Mudanças predeterminadas: o comportamento futuro que já pode ser antecipado e apresenta realidades iguais em qualquer cenário; • Mudanças incertas: aqueles que no futuro devem apresentar comportamento diferente daquele do presente e cujo caminho não pode ser antecipado, sendo descrito por meio da formulação de hipóteses que irão resultar nos cenários. Figura 1 - Processo de construção dos cenários alternativos Fonte: Buarque (2003). Assim, a base para a construção de cenários tendenciais deverá refletir o progressivo conhecimento do sistema em análise, tendo como ponto de partida CONDICIONANTES (Tendências Visíveis) Futuros quase constante em todas as alternativas Combinação de hipóteses VARIÁVEIS EXPLICATIVAS (Estrutura do Objeto) Mudanças Incertas Mudanças pré- determinadas Elementos Constantes Cenário A Cenário B Cenário C 16 uma listagem de variáveis determinantes (Buarque op. cit.), entendidas como linhas de movimento da dinâmica ambiental, social e econômica que, na ausência de forças ativas em sentido contrário, tendem a prevalecer em futuro próximo. Os cenários tendenciais correspondem à extrapolação das tendências, normalmente as mais prováveis, a partir de dados levantados, e tratados quantitativamente, para o sistema analisado. A construção dos cenários se consolida pela análise conjunta da percepção das partes diretamente interessadas no planejamento resultante do sistema em análise (especialistas, administradores públicos e usuários), sinalizando para um quadro virtual futuro, cujas partes componentes são prospecções. Em sua montagem são mescladas especificidades da organização econômica, ambiental, social, política e institucional. Portanto, trabalha-se com um campo de variação amplo, com limites entre uma situação mais provável – tendencial (no sentido de se antever uma trajetória), e uma situação desejável que incorpore juízo de valor e finalidades de desenvolvimento sustentável. Com os pressupostos estabelecidos, estes são sistematizados e as hipóteses são identificadas. Neste trabalho, ênfase especial foi dada aos pressupostos e hipóteses relativas à evolução da demanda de recursos hídricos e sua gestão. 2 METODOLOGIA 2.1 ZONEAMENTOS DA BACIA E SUA CARACTERIZAÇÃO 2.1.1 Zoneamento por Unidades de Análise (UA) O Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (PDRH), elaborado em 2002, estabeleceu a divisão da Bacia em quatro Unidades de Análise (UA), de acordo com critérios hidrológicos e o perfil socioeconômico dos municípios. O agrupamento dos municípios neste Plano Diretor resultou no agrupamento especial conforme apresentado na Figura 2 e no Quadro 1. Figura 2 – Zoneamento da Bacia por Unidades de Análise - UA Fonte: PDRH (2002). 17 Quadro 1 - Municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e respectiva UA. Unidade de Análise Município Área na UA (k m²) UA 1 Belo Jardim 309,79 Brejo da Madre de Deus - SEDE 672,37 Caruaru 88,72 Jataúba - SEDE 713,75 Pesqueira 4,03 Poção 17,26 Sanharó 5,93 Santa Cruz do Capibaribe - SEDE 339,12 Taquaritinga do Norte 313,15 Toritama 9,16 UA 2 Belo Jardim 100,44 Bezerros 62,14 Brejo da Madre de Deus 87,06 Caruaru 443,12 Cumaru 36,85 Frei Miguelinho – SEDE 218,67 Riacho das Almas – SEDE 306,67 Santa Maria do Cambucá 34,01 São Caetano 12,99 Surubim 39,70 Tacaimbó 25,87 Taquaritinga do Norte – SEDE 130,88 Toritama – SEDE 21,34 Vertentes – SEDE 195,48 UA 3 Bezerros 158,91 Bom Jardim 54,17 Casinhas - SEDE 105,22 Cumaru - SEDE 260,85 Feira Nova - SEDE 81,81 Glória do Goitá 16,43 Gravatá 218,18 João Alfredo 53,78 Lagoa do Carro 4,00 Lagoa do Itaenga 4,87 Limoeiro - SEDE 137,82 Passira - SEDE 335,46 Pombos 2,48 Salgadinho - SEDE 83,62 Santa Maria do Cambucá - SEDE 53,77 Surubim - SEDE 217,07 Vertente do Lério - SEDE 70,31 UA 4 Camaragibe - SEDE 34,53 Carpina- SEDE 33,80 Chã de Alegria - SEDE 49,24 Chã Grande 13,32 Feira Nova 23,70 Glória do Goitá - SEDE 215,74 Gravatá 21,60 Lagoa do Carro 34,59 Lagoa do Itaenga - SEDE 52,06 Limoeiro 0,04 Moreno 15,45 Passira 5,06 Paudalho - SEDE 266,22 Pombos - SEDE 149,83 Recife - SEDE 68,62 São Lourenço da Mata - SEDE 210,27 Tracunhaém 10,53 Vitória de Santo Antão - SEDE 201,95 18 2.1.2 Zoneamento por Regiões de Desenvolvimento (RD) Já, em 2003, o Plano de Inclusão Social elaborado pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - CONDEPE/FIDEM reorganizou este ordenamento territorial por região de desenvolvimento, onde os municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe integram as regiões de desenvolvimento do Agreste, Mata e Metropolitana, conforme mostrado na Figura 3 e no Quadro 2. Figura 3 – Zoneamento da Bacia por regiões de desenvolvimento. Quadro 2 – Distribuição dos municípios da Bacia por RD. Região de Desenvolvimento Município Bacia Hidrográfica Área (km²) % da área na bacia Observação Agreste Central Belo Jardim Ipojuca/ Capibaribe 645 63,5% Sede localizada fora da bacia Bezerros Ipojuca/ Capibaribe 487 45,3% Sede localizada fora da bacia Brejo da Madre de Deus Capibaribe 759 100% Caruaru Ipojuca/ Capibaribe 933 57% Sede localizada fora da bacia Gravatá Ipojuca/ Capibaribe 510 47% Sede localizada fora da bacia Jataúba Capibaribe 715 100% Pesqueira Ipojuca/ Capibaribe 4 0,4% Sede localizada fora da bacia Poção Ipojuca/ Capibaribe 201 8,5% Sede localizada fora da bacia Riacho das Almas Ipojuca/ Capibaribe 315 97,4% Sanharó Ipojuca/ Capibaribe 253 2,35% Sede localizada fora da bacia São Caetano Ipojuca/ Capibaribe 378 3,44% Sede localizada fora da bacia Tacaimbó Ipojuca/ Capibaribe 230 11,3% Sede localizada fora da bacia 19 Quadro 2 – Distribuição dos municípios da Bacia por RD. Região deDesenvolvimento Município Bacia Hidrográfica Área (km²) % da área na bacia Observação Agreste Setentrional Bom Jardim Capibaribe 220 24,5% Sede localizada fora da bacia Casinhas Capibaribe 118 89,00% Cumaru Capibaribe 298 100% Feira Nova Capibaribe 106 100% Frei Miguelinho Capibaribe 219 100% João Alfredo Capibaribe 137 39,4% Sede localizada fora da bacia Limoeiro Capibaribe 268 51,5% Passira Capibaribe 341 100% Salgadinho Capibaribe 85 100% Santa Cruz do Capibaribe Capibaribe 340 100% Santa Maria do Cambucá Capibaribe 88 100% Surubim Capibaribe 257 100% Taquaritinga do Norte Capibaribe 470 94,5% Toritama Capibaribe 30 100% Vertente do Lério Capibaribe 72 97,2% Vertentes Capibaribe 195 100% Mata Norte Carpina Capibaribe 144 23,6% Chã de Alegria Capibaribe 49 100% Glória do Goitá Capibaribe 232 100% Lagoa do Carro Capibaribe 71 55% Sede localizada fora da bacia Lagoa do Itaenga Capibaribe 57 100% Paudalho Capibaribe 275 96,7% Tracunhaém Capibaribe 118 9,3% Sede localizada fora da bacia Mata Sul Chã Grande Ipojuca/ Capibaribe 75 17,3% Sede localizada fora da bacia Pombos Ipojuca/ Capibaribe 244 62,3% Vitória de Santo Antão Ipojuca/ Capibaribe 339 59,36% Metropolitana Camaragibe Capibaribe 52 67,3% Moreno Capibaribe 192 7,8% Sede localizada fora da bacia Recife Capibaribe 217 31,8% São Lourenço da Mata Capibaribe 265 79,2% Continuação 20 2.1.3 Zoneamento socioambiental A diversidade fisiográfica, ecológica, sócio-cultural e econômica da bacia hidrográfica do rio Capibaribe determina a existência de espaços geográficos singulares, que podem ser identificados como macro-unidades ambientais. Essas unidades apresentam dinâmica própria no que se refere às interações dos elementos da natureza (solo, relevo, clima, água, fauna e flora) e, entre estes e as diversas atividades humanas atualmente em curso (agrícolas, industriais, urbanas, etc.), potencializando os seus efeitos sobre os recursos hídricos, sobre as populações e sobre a dinâmica econômica permitindo uma extrapolação de cenários espaciais quantitativa e qualitativamente presumíveis. Foi realizada a análise crítica das propostas existentes de zoneamento para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe quanto à sua adequação para a avaliação hidroambiental, considerando inicialmente cada município individualmente, como a menor Unidade de Análise, os quais foram reagrupados conforme identidades potenciais e fragilidades, por fatores socioeconômicos que permitissem avaliar os diferentes tipos de uso e demanda de água, para um reagrupamento e comparação com os resultados do zoneamento existentes (UAs e RDs), sua ratificação ou correção de delineamento. As Macrozonas referentes ao segmento socioeconômico foram definidas com base em dois estudos específicos sobre a economia e a dinâmica sócio- espacial dos centros urbanos brasileiros e sobre as Regiões de Desenvolvimento do estado, a saber: • O REGIC (IBGE, 2007), referente às regiões de influência das cidades brasileiras, constitui-se numa linha de pesquisa desenvolvida pela IBGE desde a década de 1970. É considerado por muitos especialistas num dos mais completos estudos existente hoje no país sobre a identificação e caracterização da estrutura e hierarquização dos municípios pólos, segundo o grau de influência que exerce sobre os demais municípios da rede urbana brasileira, considerando os níveis nacional, regional e local. Em sua recente atualização (REGIC. IBGE, 2007), utilizada neste estudo para a definição dos Pólos de Desenvolvimento existentes no âmbito da bacia hidrográfica, o IBGE retoma a concepção utilizada nos primeiros estudos realizados, que resultaram na Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas (1972), ou seja, estabelece inicialmente uma classificação dos centros e, a seguir, delimita suas áreas de atuação. Assim, nessa última versão privilegiou-se a função de gestão do território, considerando que “centro de gestão do território [...] é aquela cidade onde se localizam, de um lado, os diversos órgãos do Estado e, de outro, as sedes de empresas cujas decisões afetam direta ou indiretamente um dado espaço que passa a ficar sob o controle da cidade através das empresas nela sediadas” (Corrêa, 1995, p. 83, apud IBGE, 2007); • O Plano de Inclusão Social elaborado pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - CONDEPE/FIDEM, publicado no final de 2003, e elaborado para cada uma das doze regiões de desenvolvimento do Estado. Desses planos foram particularmente destacados os itens referentes a leitura da realidade e ao mapa de potencialidades, com ênfase sobre a identificação dos APLs (Arranjos Produtivos Locais) principais e 21 dos centros urbanos (“cidades pólo”) de referência microlocal, local, microrregional, regional e estadual. Importante destacar que foi utilizada neste segmento relativo ao cenário a versão mais atualizada desses dois elementos (leitura da realidade / mapa de potencialidades), elaborada pela Agência quando da implementação do Projeto Todos por Pernambuco, a partir de 2007, tendo sido essa atualização utilizada, inclusive, como base para a elaboração do novo PPA Estadual (2008-2011). De forma complementar foram ainda utilizados, para definição desses Pólos de Desenvolvimento (Macrozonas) dois trabalhos publicados recentemente sobre a economia do Estado, cuja atualidade e víeis de análise e abrangência foi considerado de grande importância para obtenção de uma melhor configuração dos recortes territoriais a serem definidos para cada um desses Pólos, como também para a identificação das tendências de desenvolvimento para cada um dos setores econômicos (APLs) existentes nesses pólos. São eles: • O estudo intitulado “A Economia de Pernambuco: Uma Contribuição para o Futuro”, resultante de uma iniciativa do Governo do Estado, por intermédio da então Secretaria de Planejamento (hoje Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG), publicado em 2006. Ao todo foram realizados 40 estudos individuais, sendo 12 de natureza “sistêmica” (ou especiais) e 28 setoriais. Os primeiros abordaram fatores que influenciam o ambiente geral de atividades da economia pernambucana, tais como a Administração Pública e o Meio Ambiente. Por sua vez, os estudos de natureza setorial cobriram não apenas os grupos de atividades econômicas mais conhecidas do Estado (como o setor sucroalcooleiro, de confecções e o da indústria do gesso), mas também outros que poderão vir a se tornar muito importantes no futuro do Estado. O objetivo principal do Estudo foi “reunir o melhor conhecimento possível sobre a situação atual, as perspectivas de longo prazo e as ações de Governo recomendadas para acelerar o desenvolvimento econômico do Estado”. Este trabalho foi organizado pelo economista, professor Phd Gustavo Maia Gomes; • A Pesquisa Empresas & Empresários - “Pernambuco competitivo: saber olhar para saber fazer” - publicada pelo Instituto de Tecnologia em Gestão (INTG), em 2009. A primeira edição dessa pesquisa foi lançada em 1990. A Pesquisa E&E apresenta como uma de suas características fundamentais o fato de que, das empresas escolhidas até a análise das percepções registradas, a formulação de uma proposta de indagação como semente de mobilização, buscando gerar elementos concretos para a melhoria das condições competitivas das empresas e do Estado de um modo geral. Com esse propósito, foi investigado desde a sua primeira versão, como pensam, agem e se posicionam os empresários pernambucanos em relação à sua empresa, ao seu papel de agentes do desenvolvimento e ao potencial econômico do Estado, vinculando-se, de modo inequívoco, o destino de Pernambuco ao destino do empresariado. Esta última versão da Pesquisa Empresas & Empresários - a Edição 10 – ampliou, para além das versões anteriores, o “mergulho” na realidadeda economia pernambucana ao analisar a fundo os principais setores econômicos do Estado. 22 Feita a análise distribuída por município e agrupada por Macrozonas homogêneas, ajustadas sob a ótica socioeconômica, o mapeamento resultante foi apresentado para análise, ajustes e consolidação pelos usuários da bacia e administradores públicos participantes da Oficina de Cenários, realizada em 03/02/2010, em Carpina (ANEXO 1). No decorrer da segunda Oficina, que tratou especificamente dos cenários, foram obtidos com os participantes, subsídios importantes para a consolidação da delimitação das Macrozonas propostas pelos especialistas. Como contribuição da leitura pelos usuários da bacia, foram propostos re- agrupamentos na posição de municípios dentro das Macrozonas com base na percepção do grupo em relação às identidades dos municípios aos pólos de desenvolvimento socioeconômico regional, resultando no mapa apresentado na Figura 4. Figura 4 - Zoneamento socioambiental com base nos pólos de desenvolvimento da Bacia. 2.1.4 Zoneamento hídrico do MAGRE Para identificação das Macrozonas, foram considerados a necessidade de água (oferta), a Importância do abastecimento de água para geração de desenvolvimento dos municípios e o aproveitamento dos recursos hídricos naturais. Foram também analisados os pólos de desenvolvimento referentes ao segmento Socioeconômico, definidos com base nos resultados do diagnóstico e, em particular, nos resultados do modelo MAGRE. Do ponto de vista da hidrologia, os resultados do diagnóstico indicaram que as características climáticas e a potencialidade dos recursos hídricos permitem dividir a bacia em três áreas ou Macrozonas. Os parâmetros de climatologia estudados no volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental (precipitações; temperaturas médias, máximas e mínimas “médias” mensais; umidade relativa; evapotranspiração potencial de Hargreaves; rendimentos médios anuais de TURC; e vazões específicas médias anuais), mostraram que a UA2 e UA3 apresentavam resultados semelhantes para cada variável, evidenciando que as duas Unidades de Análise podem ser tratadas como uma única área de estudo, sob a ótica da hidrologia. A modelagem do software MAGRE permitiu identificar três Macrozonas distintas, delimitadas em função das demandas, dos sistemas de fornecimento de água e da tipologia do modelo (Figura 5 e Quadro 3): MZ-1 MZ-2 MZ-3 MZ-4 MZ-5 23 • Macrozona 1 - Área da bacia a montante do reservatório Jucazinho; • Macrozona 2 - Área entre o reservatório Jucazinho e o reservatório Carpina; e • Macrozona 3 - A região a jusante do reservatório Carpina. Vale salientar que essas Macrozonas respeitam os limites municipais e as localidades que geram demanda para cada sistema de abastecimento de água. Por isso foram respeitados os limites municipais, na delimitação dessas Macrozonas. Figura 5 – Zoneamento hidrológico baseado no modelo MAGRE. Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona. MACROZONA MUNICÍPIO MACROZONA 1 Sanharó Tacaimbó Brejo da Madre de Deus São Caetano Toritama Santa Cruz do Capibaribe Taquaritinga do Norte Jataúba Belo Jardim Pesqueira Poção MACROZONA 2 Caruaru Feira Nova Glória do Goitá Bezerros Riacho das Almas Vertentes Cumaru Frei Miguelinho Santa Maria do Cambucá MZ-1 MZ-2 MZ-3 24 Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona. MACROZONA MUNICÍPIO MACROZONA 2 Vertente do Lério Surubim Gravatá Passira João Alfredo Salgadinho Bom Jardim Limoeiro Casinhas MACROZONA 3 Chã Grande Pombos Vitória de Santo Antão Carpina Lagoa do Carro Moreno Recife Camaragibe São Lourenço da Mata Chã de Alegria Paudalho Lagoa do Itaenga Abreu e Lima Tracunhaém Fonte: Projetec (2010). É importante salientar, que os resultados da modelagem do MAGRE, revelou um macrozoneamento hidrológico mais realista com relação ao balanço hídrico e à operação dos sistemas hídricos da bacia, passando então a ser adotado para a análise dos cenários e para a espacialização dos Planos de Investimentos. As Unidades de Análise (UA1, UA2, UA3, UA4) adotadas preliminarmente para o diagnóstico, com base nas informações do Plano Diretor de 2002, foram substituídas por Macrozonas hidrológicas MZ1, MZ2 e MZ3 (Quadro 3), que acompanha limites municipais, tendo em vista as questões geopolíticas envolvidas na operação de reservatórios para o atendimento das demandas municipais. 2.2 METODOLOGIA PARA OS CENÁRIOS A metodologia adotada para a análise de cenários tem como ponto de partida os resultados do Diagnóstico Hidroambiental, do qual são extraídas as forças tendenciais hídricas, ambientais, econômicas e sociais, e as incertezas que afetam os cenários. A partir daí são formuladas as hipóteses e construídas as cenas, culminando com a montagem dos cenários. A Figura 6 apresenta o detalhamento das etapas para formulação dos cenários. Continuação 25 Diagnóstico Delimitação dos objetos de estudo Hipótese Forças positivas Forças negativas Desmembramento das forças a b c d ... a b c d ... Forças Principais e Secundárias Variáveis de influência Desmembramento das forças Forças Principais e Secundárias Variáveis de influência Figura 6 – Processo para a construção dos cenários. Este trabalho construirá dois cenários, sendo um tendencial e o outro sustentável. A metodologia geral utilizada em tal construção é clássica neste tipo de trabalho, podendo esta ser observada na Figura 7. Figura 7 – Metodologia geral para a construção dos cenários. Para a construção dos Cenários as temáticas analisadas no Diagnóstico Hidroambiental do rio Capibaribe foram consideradas segundo quatro temáticas: • Hídrica • Ambiental • Econômica • Social 26 Em cada um desses temas serão extraídas as principais tendências que pela força da inércia exercem influência sobre o futuro e portanto são elementos constituintes dos cenários. Contudo os cenários não são repetições simples das tendências do passado, eventos críticos carregados de incerteza poderão mudar o curso das forças tendenciais. Sendo assim o terceiro passo é a identificação dessas incertezas críticas para a definição dos cenários. Por sua própria natureza de incerteza esses elementos serão tratados como hipóteses, onde serão traçados neste trabalho duas perspectivas. Um conjunto de hipóteses que confirmam as tendências e outras que as modificam na direção sustentável. Neste item cabe uma observação importante, a temática hídrica não foi tratada como incerteza, pois parte-se do pressuposto de que todas as ações serão realizadas, e a manutenção do regime de águas mantido. Assim ela estará exclusivamente no campo das tendências, na base de ambos os cenários. Sendo assim, chega-se aos cenários propostos, tendenciais e sustentáveis. Cada uma das temáticas (exceto a hídrica tratada como tendência constante para ambos os cenários) terá uma variável quantificada para o período de análise. Estes períodos de análises serão aqui denominados de cenas. Foram definidas três cortes temporais ou cenas, 2010, 2015 e 2025. A base para a construção dos cenários tendenciais deverá refletir o conhecimento do sistema em análise, considerando variáveis determinantes (Buarque op. cit.), entendidas como linhas de movimento da dinâmica ambiental, social e econômica que, na ausência de forças ativas em sentido contrário, tendem a prevalecer em futuro próximo. A identificação das tendências é feita com base em determinados critérios de avaliação, julgamento das alternativas e formulação de cenários específicos que, se alterados, poderão indicar outra alternativa como melhor solução. Para tanto, são analisados e identificados os potenciais efeitos sinérgicos e cumulativos dos principais conflitos que poderão influenciá-los. De tal forma os cenários tendenciais correspondem à extrapolaçãodas tendências, normalmente as mais prováveis, a partir de dados levantados, para o sistema analisado. Diferentemente do cenário tendencial, o cenário sustentável não se fundamenta em projeções a partir de indicadores técnicos ou econômicos, mas de uma apreciação qualitativa de dados levantados nos estudos preliminares, permitindo reestruturar a análise numa visão de longo prazo, reestruturação e re-ordenamento do crescimento, e favorecendo ao desenvolvimento sustentável. As bases para esse cenário são as potencialidades, vantagens competitivas, deficiências, ameaças e a questão ambiental, podendo, ainda, conter potenciais de algumas atividades econômicas não contempladas nos cenários anteriores. 27 A ideia de sustentabilidade indica que, nas áreas de atuação do sistema, a definição das estratégias voltadas para o pleno desenvolvimento da bacia hidrográfica leva em consideração o uso responsável dos recursos naturais. A internalização do princípio do respeito ao meio ambiente deve ser objeto de todas as políticas setoriais como forma de elaborar e implantar um novo modelo de desenvolvimento, no qual as potencialidades regionais possam ser realizadas de forma solidária, procurando manter a qualidade de vida das futuras gerações. Assim, o aumento da competitividade de uma economia deve levar em consideração as questões ambientais e vice-versa. Da perspectiva da vontade dominante na região, extraída de consulta à sociedade, nos cenários estabelecidos, deve-se construir uma nova perspectiva para o sistema em análise baseada num modelo de desenvolvimento que concilie crescimento econômico e conservação dos recursos hídricos como meta principal, e dos recursos naturais em geral, de forma consorciada. Considerando-se a estratégia do desenvolvimento sustentável, o gerenciamento integrado dos recursos hídricos assume papel relevante, devendo contribuir para evitar o desperdício e os conflitos sobre o uso da água. Neste cenário se busca o uso eficiente e racional da água, atingindo-se um equilíbrio entre as demandas hídricas da sociedade e as disponibilidades efetivas das águas superficiais e subterrâneas, primando pela obtenção de padrões desejáveis de sustentabilidade hídrica e a redução da vulnerabilidade periódica característica da região. Por um lado, a meta do desenvolvimento sustentável requer do planejamento regional no qual as medidas e projetos de gerenciamento não só são avaliadas com respeito à viabilidade financeira e tecnológica, senão também idealmente com respeito a todos os aspectos (ecológicos, econômicos e sociais). Assim, é necessária uma análise integrada do sistema sob consideração. Por outro lado, um planejamento regional que leva em conta a eqüidade entre as gerações – ideia central do desenvolvimento sustentável – é apoiado através da geração de cenários. Como instrumento de planejamento foram incorporadas as complexidades do sistema socioeconômico regional, concretizado por meio de diretrizes e estratégias que, muitas vezes, irão adquirir um caráter intersetorial, ou seja, as soluções apontadas envolverão ações que extrapolam o espaço de atuação de uma Secretaria ou órgão de Governo setorial. Esta característica evita a fragmentação e superposição das iniciativas, e a pulverização dos recursos, buscando a convergência e a atuação conjunta de diferentes áreas do governo, de organizações do terceiro setor e de empresas privadas – por exemplo, através de parcerias público-privadas. Esta abordagem pretende tornar as ações do Estado mais efetivas, ampliando a parceria entre Estado e sociedade civil. Partindo desta lógica, os cenários construídos para uma temporalidade pré-estabelecida permitirão a identificação de situações futuras desejadas que possam ser mediadas pela ação conjunta e articulada dos atores públicos e privados. 28 A seguir será apresentada a metodologia de trabalho na questão hídrica, por se tratar de uma modelagem computacional mais complexa e por ser esta temática a única tratada como tendência irrevogável para ambos os cenários. 2.2.1 Abordagem hídrica (MAGRE) Para a realização do balanço dos recursos hídricos – demanda x oferta de água ao nível da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, foi utilizado o software MAGRE (Modelo de Aproveitamento e Gestão dos Recursos Hídricos), desenvolvido pela BRLi. Os dados básicos utilizados como entrada do modelo constituem-se num histórico dos aportes hidrológicos, bem como das características da bacia, do estado dos recursos hídricos, do inventário das retiradas, dos modos de gestão, etc. A bacia estudada é estruturada com o conjunto de seus componentes: sub- bacias, trechos de rio, reservatórios, tomadas de água e demais informações relevantes que se consiga levantar. A topologia do modelo é representada por uma rede de nós e de arcos. Os nós são os elementos pontuais como os aportes, as reservatórios, enquanto os arcos representam as ligações entre os nós: rios, canais. Cada tipo de objeto possui características e comportamento específicos em função do que ele representa. Por exemplo, para as reservatórios as características são a curva cota-área-volume e o comportamento é representado pelas normas de gestão (curvas de instrução). Desenvolvimento da simulação A partir das condições iniciais (fontes disponíveis, demandas e características físicas), o modelo simula o funcionamento de cada objeto. Podem ser testados diferentes cenários de simulação com base em dados hidrológicos históricos utilizando as demandas projetadas para os anos vindouros, nesse caso foram analisados os horizontes de 2015 e 2025. A interpretação dos resultados leva à definição de um diagnóstico da situação e à análise do balanço disponibilidade/demanda. É possível propor recomendações para a gestão e as obras na bacia, fornecer elementos de apoio à decisão para a implementação de políticas de gestão integrada. Topologia de entrada do sistema Para a elaboração da topologia da bacia são utilizados dados relativos à organização da rede, às características dos objetos que a compõe, bem como os dados de ordem geral (definição do período hidrológico). Esses dados de entrada, bem como o tipo de informação requerida em cada um são apresentadas a seguir: 29 Nós da rede Aporte hidrológico Esses nós representam as entradas do sistema: fontes, aportes dos rios, chuvas na bacia. Os dados que o usuário deve fornecer são as vazões mensais ou diárias (em m³/s). Os dados de entrada dos aportes hidrológicos são, na maioria das vezes, dados históricos de vazão das estações fluviométricas existentes na bacia. Aquífero O objetivo desse nó não é modelar o funcionamento de um aquífero, mas avaliar as relações entre o aquífero e os rios em cada período. Esse nó realiza um balanço quantitativo ao nível do aquífero e os dados de saída são o volume que transita do lençol para os rios e/ou vice-versa. Reservatório Esse objeto permite simular o funcionamento de um reservatório, bem como de um lago ou lagoa. Os dados necessários são as características do reservatório e de suas obras hidráulicas associadas (volume inicial, mínimo e máximo, evaporação, características das turbinas, curvas cota-área-volume e o modo de gestão do reservatório através das curvas de instrução). O objeto permite calcular as descargas e o impacto sobre o funcionamento do reservatório, as perdas e o volume turbinado e efetuar os balanços anuais e interanuais. Tomada Uma tomada representa uma divergência de fluxo, ou seja, a captação para um canal ou conduto, uma derivação do curso d’água para uma PCH, por exemplo; A distribuição das vazões no nó de tomada é função das demandas expressas a jusante e das características das ligações a jusante, ele não considera nenhuma característica própria. PCH Esse objeto simula o funcionamento de uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) funcionando a fio d’água.Os dados necessários são as características das turbinas, a altura de queda, o detalhe do funcionamento e as tarifas. 30 O nó seleciona os grupos a serem utilizados em função da vazão e da sazonalidade das tarifas, calcula a potência produzida, bem como as receitas. Demandas de retirada Essas demandas representam as necessidades de águas para abastecimento humano, irrigação, indústria ou navegação. Os dados de entrada são a tabela dos volumes a serem atendidos em cada nó. São identificadas: • As demandas anuais fixas, que não variam de um ano para outro, mas podem ter variações mensais. Os valores são inseridos na tela; • As demandas anuais variáveis, que permitem considerar as variações anuais das demandas. Esse nó funciona pela acumulação dos aportes dos arcos a montante e pelas retiradas da demanda, em função do seu nível de prioridade em relação às outras demandas a jusante e aos volumes disponíveis nos cursos d’água. Demandas não retiradas Esses objetos representam as demandas regulamentares devidas à implantação de uma obra em um curso d’água (vazão reservada/vazão ecológica) ou demandas ligadas ao combate à estiagem. Essas demandas não retiram nenhuma vazão do rio, porém se traduzem na necessidade da manutenção de uma vazão mínima no curso d’água. Os dados necessários são as vazões mínimas a serem mantidas após o nó. O modelo calcula o volume diário a ser reservado ou as restrições a serem impostas aos demais usos. Confluência É um nó de junção que permite reunir dois afluentes; realiza a soma dos arcos a montante. Não é necessário nenhum dado para seu funcionamento. Além disso, estes pontos característicos podem permitir verificar o comportamento hidrológico da bacia em diferentes locais importantes da rede hidrográfica, comparando os valores dados pelo modelo com os dados das estações fluviométricas. Fim da rede Esse nó representa a saída do sistema. Arcos Os arcos são ligações entre os nós. Eles representam os objetos seguintes ou um trecho desses objetos: 31 Rio Os dados de entrada são a eficiência do arco e, de maneira opcional, a tabela de vazões mínimas, se for o caso. Canal ou Conduto Um canal funciona de maneira similar a um rio, com exceção de que existe a possibilidade de receber a vazão máxima admissível. Normas de Gestão As normas de gestão são definidas pelo usuário e permitem levar em conta as prioridades na alocação dos volumes disponíveis. Por exemplo, em um dado trecho de rio poderá ser definido atender primeiro à demanda reservada, depois ao abastecimento humano, e depois à irrigação, ou uma outra ordem, de acordo com a situação. Existem as normas de gestão global e as normas de gestão local. As normas de gestão global são definidas para toda a bacia. As normas de gestão local são definidas para os nós, em particular para os nós de reservatório ou de obras. a) Normas de gestão global Devem ser definidos dois tipos de gestão global: • A classificação das demandas da de maior para a de menor prioridade; • A classificação das alocações. Definindo as normas de "alocações", o usuário define para os nós de disponibilidade (aporte, reservatório, tomada) quais são as demandas a atender (vazão reservada, abastecimento humano) e determina as prioridades dentro dessas demandas. Caso nenhuma instrução de alocação seja informada ao modelo, os objetos de demanda ignoram uns aos outros e a prioridade é dada pelo sentido do fluxo. Caso contrário, informa-se ao sistema a destinação do fluxo. Os arcos são marcados pelos volumes alocados e cada nó pode deixar passar ou retirar o volume que lhe é destinado em função de sua prioridade em relação às outras demandas. A alocação pode ser limitada em volume (normas contratuais de operação) ou modulada em função do estado das reservas (normas de gestão locais: racionamento, etc). b) Normas de gestão local Essas normas se aplicam em nível de cada nó de reservatório e definem as instruções de descarga a serem aplicadas. Em princípio, o funcionamento de umo reservatório é o enchimento até que o volume máximo seja atingido e após o vertimento do excedente. 32 Para a gestão da represa, e necessário definir instruções de descarga, seja pelo viés de uma instrução histórica (calibragem do modelo por um funcionamento conhecido, histórico das vazões de descarga), seja utilizando alocações ("curva de instrução"). A utilização dessa função permite modular as descargas ou retiradas em função da estação e do volume da reserva. O armazenamento é dividido em parcelas volumétricas e sazonais para as quais se aplica um coeficiente moderador das demandas. Exemplo: A partir do mês de junho e até o mês de setembro o reservatório não liberará água ou liberará apenas uma certa proporção das demandas agrícolas, caso o volume seja inferior a 50.000 m3. 2.2.2 Variáveis consideradas no estudo Para traçar cada uma das cenas previstas para os dois cenários, foram definidas variáveis que refletissem de alguma forma as temáticas ambiental, econômica e social. Na temática ambiental foram definidos dois indicadores: • Expansão agrícola • Qualidade da água Na temática econômica: • Produto Interno Bruto (PIB) Na temática social: • Dinâmica Microrregional Demográfica (DMD) • Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) Cada um desses indicadores foi projetado para ambos os cenários em três cenas, 2010, 2015 e 2025, espelhando a dinâmica das respectivas temáticas. Os dados hidrológicos do MAGRE são considerados na análise dos cenários, como uma tendência representativa dos recursos hídricos que poderão ser disponibilizados para a sustentabilidade socioambiental e econômica da bacia hidrográfica. Abordagem ambiental Expansão agrícola A proporção de áreas de preservação permanente, conservadas e/ou restauradas e protegidas como obriga a lei, seria um importante indicador, no entanto, a escala do mapeamento e o objeto do trabalho, contemplando toda a bacia, não possibilita obter essa informação. Também as áreas de reserva legal demarcadas e averbadas seriam um indicador interessante, atingindo 20% da área rural da bacia na situação ideal de cumprimento da legislação, 33 porém os cadastros do órgão estadual de meio ambiente não permitem resgatar essa informação. Assim, buscou-se identificar um indicador de áreas protegidas, analisando-o em função de dois componentes: - Área de vegetação natural remanescente, com pouco ou nenhum antropismo ou representando um estágio de sucessão secundária que evidencia a sua capacidade de autoregenerar-se e prover a necessária proteção aos solos; - Áreas protegidas por instrumentos legais que impeçam a supressão da vegetação e/ou ordenem o seu uso. Como indicador destacaram-se como importante as Unidades de Conservação de Proteção Integral, voltadas a proteção integral da biota, e as UC de Uso Sustentável e outras áreas protegidas (que asseguram algum grau de conservação dos ecossistemas naturais). Contudo a projeção a ser feita deve refletir os potenciais danos nestas áreas. Sendo assim para efeito analítico foi considerado a expansão agrícola como indicativo aproximado do potencial desmatamento proveniente desse tipo de expansão. Ou seja, caso sejam mantidos os elementos atuais da dinâmica de desenvolvimento da região, a expansão agrícola levaria a uma degradação e redução da área de cobertura vegetal natural. Para tanto será feita a projeção da taxa de crescimento de área plantada na região, levando em consideração a maior disponibilização de água, dentro das cenas analisadas. Qualidade da água Este indicador tem forte significado sobre a disponibilidade de água na bacia, tendo em vista refletir o estado de poluição em que se encontram as águas superficiais e, em decorrência, as águas subterrâneas de aquíferos superficiais como é o caso dos aluviões. A principal fonte poluidora dos recursoshídricos é o lançamento de efluentes domésticos e industriais, com elevada carga poluidora; outro fator relevante na degradação da qualidade das águas superficiais e subterrâneas é a disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos. O rio Capibaribe, de acordo com os resultados do monitoramento da qualidade da água realizado pela CPRH (Figura 8), apresenta-se poluído em todas as Macrozonas, devido principalmente às elevadas concentrações de amônia, fósforo e coliformes termotolerantes. As concentrações de OD iguais a zero e a elevada DBO5,20 observada a jusante dos centros urbanos e indústrias evidenciam o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais acima da capacidade de autodepuração do rio. 34 Figura 8 - Indicação das estações de monitoramento e da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 35 Em relação à carga orgânica total remanescente, que efetivamente aflui aos corpos d’água, 78% correspondem aos esgotos domésticos, 17% às indústrias do setor sucroalcooleiro e 5% aos despejos industriais. A partir dos dados da expansão populacional e expansão econômica, serão projetados os índices de poluição para cada uma das cenas, novamente considerando dois cenários. Abordagem econômica PIB A dinâmica de crescimento do PIB é um indicador fundamental dentro da análise de cenários, pois não só define o potencial de crescimento da demanda por abastecimento de água para uso produtivo, como define a capacidade de geração de negócios e portanto oportunidades de criação de emprego e renda, fundamentais para o desenvolvimento da região. Sendo assim, será projetado o crescimento do PIB em cada uma das Macrozonas em cada uma das cenas. A análise das características socioeconômicas da população da bacia hidrográfica, detalhada na etapa do Diagnóstico, revelou um padrão territorial diferenciado. O contraste litoral versus interior encontra-se marcado por diferenças regionais desfavoráveis no alto e médio Capibaribe, como em relação ao grau de urbanização. Quando se examina o mapa do dinamismo econômico (Figuras 9 e 10 deste relatório, também observadas no Diagnóstico – volume 03/03), expresso pelas taxas de crescimento do PIB, constata-se uma movimentação distinta entre áreas predominantemente agrícolas e os grandes centros urbanos, notadamente no que se refere a porção da RD Metropolitana. Essa movimentação torna-se ainda mais evidente quando observado o PIB per capita dos municípios da bacia hidrográfica (Figuras 11 e 12 deste relatório, também observadas no Diagnóstico – volume 03/03). O PIB per capita de Caruaru (R$ 6.222,00), o segundo mais alto na área da bacia (o primeiro é o do Recife), é quase três vezes o valor de Salgadinho (R$ 2.242,00), o mais baixo constatado nessa área (Agência Condepe Fidem, 2006). Em todas as Macrozonas estudadas na área da bacia hidrográfica – em maior ou menor grau – observa-se a coexistência de territórios dinâmicos, competitivos, com elevados rendimentos relativos médios, com territórios com precárias condições de vida e traços de estagnação. Os dados analisados na fase do Diagnóstico confirmam as dinâmicas microrregionais demográficas e de crescimento do PIB que assinalam um perfil territorial disperso, num contexto de baixo crescimento econômico agregado do estado, de taxas cadentes de expansão da população, em grande medida atreladas a expansão dos APLs nessas microrregiões na área da bacia, como é o caso, por exemplo, do APL de tecidos e confecções na Macrozona 3 e parte da Macrozona 2, mais conhecido como o pólo de confecções do agreste pernambucano, constituído, particularmente, no entorno do eixo Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte – este Pólo é responsável hoje por 73,0% 36 da produção de vestuário do estado, e gera 77 mil empregos diretos e indiretos, e apresenta cerca de 12 mil empresas formais e informais. Além desse APL, merecem ainda ser destacados no âmbito da bacia hidrográfica, pelo impacto crescente que vem representando sobre a dinâmica econômica nessa região os APL do Turismo - atividade explorada em vários municípios da bacia, notadamente em municípios como Caruaru, Bezerros, Gravatá, Pesqueira e Brejo da Madre de Deus, que possuem como principais atrações turísticas o artesanato, o comércio (Feira da sulanca), o turismo do forró (São João), em Gravatá e Caruaru, a semana santa, em Brejo da Madre de Deus, e o circuito do frio, em Gravatá e Pesqueira; o da pecuária de leite e de corte, especialmente nas RDs do Agreste Pernambucano e ainda, o da indústria sucroalcooleira, nas RDs da Mata Pernambucana e o do terciário moderno, no âmbito da RD Metropolitana. 37 Figura 9 – Municípios dinâmicos (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 38 Figura 10 – Municípios estagnados (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 39 Figura 11 – Municípios de baixa renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 40 Figura 12 – Municípios de alta renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 41 É justamente nessas “microrregiões dinâmicas” que, mantido o perfil de crescimento atual de sua economia, se observarão as maiores demandas pelo aumento da prestação dos serviços básicos, entre eles, a produção e o abastecimento de água, por exemplo. Por outro lado, nas “microrregiões pouco dinâmicas ou estagnadas” da bacia, esse quadro de estagnação deverá ser mantido no período estabelecido para o alcance deste PHA (2015 e 2025), salvo nos casos em que essa tendência venha a ser interrompida por futuras iniciativas, especialmente de âmbito governamental. Abordagem social Dinâmica Microrregional Demográfica (DMD) Aqui será feita a projeção do crescimento populacional para a região. Esse indicador é fundamental por dois aspectos. Primeiramente, assim como o econômico ele é um definidor da demanda por abastecimento de água, e em segundo nos dá uma melhor percepção dos desafios sociais, os quais são ampliados juntamente com o crescimento da população. Do total dos municípios situados na bacia (42), mais de 65% tinham, segundo a contagem da população realizada em 2007 pelo IBGE, até 50.000 habitantes, e pouco mais de 9% (04 municípios – Vitória de Santo Antão, Camaragibe, Caruaru e Recife), apresentavam mais de 100.000 (Quadro 4). Quadro 4 - Bacia hidrográfica do rio Capibaribe - Nº de municípios e população por classes de tamanho da população – 2007. Classes de Tamanho da População (Nº Hab.) Municípios Número % População % Até 20.000 18 42,86 258.712 7,81 De 20.001 a 50.000 10 23,81 316.783 9,56 De 50.001 a 100.000 10 23,81 657.197 19,84 De 100.001 a 500.000 3 7,14 546.700 16,50 Mais de 500.000 1 2,38 1.533.580 46,29 Total 42 100,00 3.312.972 100,00 Fonte: IBGE. Contagem da População, 2007. Nota: A contagem da população realizada pelo IBGE apresenta os resultados da população residente em 1º de abril de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes não houve contagem da população e nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data. Na área da Bacia, apenas os municípios de Caruaru e Recife apresentavam, nessa data, mais de 170.000 habitantes. Por sua vez, considerando os dados do Censo Demográfico 2000 (IBGE, 2000) esse grupo de municípios contava com uma população total de 3.108.341 habitantes, dos quais 86% residiam na área urbana desses municípios. Desse total, 1.422.905 habitantes, ou seja, mais de 45% referem-se à população residente na Capital do Estado, Recife. Na contagem populacional realizada pelo IBGE em 20071, observou-se um incremento no total da população da 1 A contagem da população realizada pelo IBGE apresenta os resultados da população residente em 1º de abril de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes (Caruaru,Jaboatão 42 bacia de 204.631 habitantes, como pode ser observado anteriormente no Quadro 4. A evolução da população urbana desse grupo de municípios no período 1991/2000 apresentou taxas anuais de crescimento positivas para todas as regiões estudadas, atingindo valores médios a altos nos municípios da RD do Agreste Central (mais de 4% a.a.) e da RD Agreste Setentrional (cerca de 3% a.a.), e valores considerados baixos nos municípios das Matas e da RD Metropolitana (menor que 2% a.a.). Desse modo, a dinâmica demográfica observada nesse período apresentou contornos específicos por cada uma das RDs inseridas no território da bacia, o que exigiu uma análise particular para cada uma dessas RDs, e mesmo para os municípios pólo nessas regiões. Destaca-se que essa dinâmica diferenciada observada entre essas RDs ocorreu, em grande medida, em função da maior dinamicidade observada em alguns arranjos produtivos locais (APLs) existentes na região da Bacia nesse período, como foi o caso do crescimento do APL de Confecções nas RDs localizadas no Agreste Pernambucano. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) Este índice foi escolhido em substituição ao IDH por ter dados mais recentes que melhor retratam a realidade dos municípios. A metodologia do IFDM distingue-se do IDH por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos os 5.564 municípios brasileiros, apresentando uma série anual, de forma objetiva e com base exclusiva em dados oficiais. O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de desenvolvimento humano, a saber: Emprego e renda, Educação e Saúde. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento. 3 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL A análise dos cenários para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe tem como fonte preliminar de informações o Diagnóstico Hidroambiental, que constitui o Produto 2 do Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. Este Diagnóstico, composto por três Volumes (Volume 01/03 - Recursos Hídricos; Volume 02/03 - Meio Ambiente; Volume 03/03 - Socioeconomia), adotou uma seqüência básica de procedimentos metodológicos, embora para dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina e Recife) não houve contagem da população e nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data. 43 cada um dos temas abordados, tenham sido adotadas metodologias específicas, usuais na literatura corrente. Desse modo o Tomo I Vol. 01/03, que trata dos Recursos Hídricos superficiais e subterrâneos, adotou para o tratamento dos dados hidrológicos básicos (chuva x vazão) o modelo MODHAC (Modelo Hidrológico Autocalibrável), cujos resultados alimentaram diretamente o modelo MAGRE (Modelo de Aproveitamento e Gestão de Recursos Hídricos), juntamente com os dados da demanda hídrica na bacia, das características técnicas e operação dos reservatórios e das redes de distribuição de água existentes. Contém aspectos climáticos, disponibilidade de águas superficiais e subterrâneas, usos e demandas e balanço de oferta e demanda de água. A gestão dos recursos hídricos, também tratada nesse Tomo, aborda os instrumentos da política dos recursos hídricos, como os Planos, a outorga, a cobrança pela água, o monitoramento e a fiscalização no âmbito da bacia hidrográfica. Para os fins desse Tomo, foram consideradas preliminarmente como subdivisões da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as Unidades de Análise – UA, propostas pelo Plano Diretor de Recursos Hídricos, elaborado em 2002. O Tomo I Vol.02/03, que contém a análise ambiental dos meios físico e biótico, além das questões referentes ao saneamento ambiental e uso do solo, atualizou os dados referentes ao solo e subsolo, considerando as características geológicas, geomorfológicas, pedológicas e minerais, à cobertura vegetal, aos ecossistemas e áreas de proteção ambiental e à limnologia biótica. Todos esses temas foram tratados de forma textual, apoiados por mapas, gráficos e dados quantificáveis quando aplicáveis, segundo os métodos e práticas usuais adotados para esses temas. O saneamento ambiental teve como base para a qualidade da água, os dados de monitoramento da CPRH enquanto para os resíduos sólidos foram utilizados dados da SECTMA. Embora não se dispusesse de uma espacialização mais densa das informações, os temas buscaram referenciar-se às Unidades de Análise (UA), sempre que possível, utilizando também divisões fisiográficas tradicionais na literatura ambiental de Pernambuco, bem como as divisões morfológicas ao longo do curso do rio. Nesse Tomo foram utilizados os novos dados produzidos por trabalhos acadêmicos mais recentes, assim como as contribuições oriundas da Primeira Oficina de mobilização para o acompanhamento social do PHA. O uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do rio Capibaribe foi construído a partir do tratamento e análise de imagens de satélites, tendo como fim a obtenção desse mapa temático, contendo a espacialização dos tipos de uso, de acordo com o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006). Foram identificadas, comentadas e mensuradas as seguintes classes: Áreas antrópicas não agrícolas, áreas antrópicas agrícolas, áreas de vegetação natural e água. O Tomo I Vol. 03/03 trata das questões socioeconômicas tendo como principal base, os dados censitários do IBGE e aqueles obtidos nos órgãos estaduais de pesquisa e estatística, apoiado também em estudos acadêmicos e projetos institucionais. Para aderir de modo adequado aos dados produzidos pelas diversas fontes, foram adotadas como unidades espaciais de referência as 44 Regiões de Desenvolvimento (RD) e os municípios, exigindo uma análise multiescalar do espaço socioeconômico. Foram identificadas também como unidades significativas os Arranjos Produtivos Locais (APL), alguns dos quais exercem forte influência no contexto socioeconômico da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Cartogramas foram produzidos no sentido de melhorar a compreensão das relações entre essas diferentes unidades espaciais na bacia. Tendo em vista as diferentes configurações com que os dados são apresentados no Diagnóstico Hidroambiental foi necessário um esforço de sistematização pelos consultores do projeto, através de exercícios de aproximação daqueles dados produzidos, aos formatos demandados para a análise dos cenários. Analisadas as potencialidades econômicas, uso do solo, existência e área total das unidades de conservação e as fontes de fornecimento hídrico apontadas nos estudos, cada município foi caracterizado a fim de estabelecer as identidades que consolidaram a delimitação do zoneamento proposto para o Plano Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O Quadro 5 mostra a principal base econômica da bacia distribuída em oito (08) atividades principais caracterizando os municípios: 1. Atividades agropecuárias diversificadas 2. Atividade sucroalcooleira 3. Centro urbano - serviços e comércio especializado 4. Atividade industrial 5. Atividades turísticas 6. Pólo moveleiro 7. Pólo têxtil/confecções 8. Pólo de artesanato 45 Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios. Potencialidades econômicas Municípios Atividade agropecuáriadiversificada Agropecuária Casinhas Agropecuária Feira Nova Agropecuária Vertente do Lério Agropecuária Vertentes Agropecuária Sanharó Agropecuária Bom Jardim Avicultura Moreno Extrativismo Bom Jardim Fruticultura Pombos Horticultura Chã Grande Horticultura (orgânicos) Vitória de Santo Antão Hortifruticultura Glória de Goitá Pecuária Pesqueira Pecuária Bezerros Pólo de orgânicos Chã Grande Pólo de orgânicos Glória de Goitá Atividade sucroalcooleira Indústria sucroalcooleira Lagoa do Itaenga Indústria sucroalcooleira Chã de Alegria Indústria sucroalcooleira Paudalho Indústria sucroalcooleira São Lourenço da Mata Indústria sucroalcooleira Lagoa do Carro Indústria sucroalcooleira Moreno Indústria sucroalcooleira Glória de Goitá Indústria sucroalcooleira Tracunhaém Centro urbano - serviços e comércio especializado Centro urbano de referência local Belo Jardim Centro urbano de referência micro-regional Carpina Centro urbano de Referência regional Vitória de Santo Antão Metrópole estadual / capital do estado Recife Serviços e comércio especializados Carpina Atividade industrial Indústria da construção civil (condomínios residenciais) Gravatá Indústria de transformação São Caetano Indústria de transformação Belo Jardim Indústria de transformação Camaragibe Indústria de transformação Pesqueira Produção de tecido Camaragibe Pólo industrial de alimentos e bebidas Vitória de Santo Antão Atividades turísticas Turismo (Circuito do Frio) Taquaritinga do Norte Turismo (Circuito do Frio) Pesqueira Turismo (Estação Termal) Salgadinho Turismo cultural (Rota dos Engenhos e Maracatus) Tracunhaém Turismo cultural e religioso ((Rota Luis Gonzaga) Gravatá Turismo cultural e religioso ((Rota Luis Gonzaga) Bezerros Turismo cultural e religioso (Rota Luis Gonzaga) Brejo da Madre de Deus Turismo cultural e religioso (Rota Luis Gonzaga) Pesqueira Pólo moveleiro Pólo moveleiro Tacaimbó Pólo moveleiro Gravatá Pólo moveleiro Caruaru Pólo moveleiro Bezerros Pólo têxtil/confecções Pólo têxtil/confecções Caruaru Pólo têxtil/confecções Cumaru Pólo têxtil/confecções Frei Miguelinho Pólo têxtil/confecções Jataúba Pólo têxtil/confecções Limoeiro Pólo têxtil/confecções Santa Maria do Cambucá Pólo têxtil/confecções Surubim Pólo têxtil/confecções Toritama 46 Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios. Potencialidades econômicas Municípios Pólo têxtil/confecções João Alfredo Pólo têxtil/confecções Riacho das Almas Pólo têxtil/confecções Passira Pólo têxtil/confecções Poção Pólo têxtil/confecções (rota da moda) Taquaritinga do Norte Pólo têxtil/confecções - distrito industrial Santa Cruz do Capibaribe Pólo de artesanato Bordado Passira Renascença Poção Fonte: Projetec (2010). Nota: Elaborado a partir dos dados constantes dos planos de inclusão social elaborados pelo Condepe Fidem. Dessas atividades econômicas três se destacam quanto ao seu potencial poluidor para as águas da bacia: a atividade sucroalcooleira através do aporte dos excedentes da ferti-irrigação; a atividade industrial especialmente a indústria da construção civil através da demanda de areia, explotada do leito do rio, observada significativamente em Gravatá, mas também incidente em outros municípios da bacia em função da expansão urbana, como em Santa Cruz do Capibaribe, Camaragibe, Toritama e Pombos; e as atividades do pólo têxtil e de confecções, nestas destacando-se as atividades de tinturaria do jeans de Toritama. O conjunto das atividades têxtil e sucroalcooleira atinge os dois extremos da bacia, Zona do Agreste e Zona da Mata, encaixando o rio em dois setores econômicos poluentes deixando um pequeno trecho de drenagem de baixa vazão para que o rio faça sua auto-depuração do primeiro impacto, quando já começa a receber nova fonte de carga poluente. A mudança na cor da água e a explosão no crescimento de macrófitas aquáticas são evidências da poluição e eutrofização das águas do rio ate a sua foz. Este impacto decorrente das atividades econômicas se intensifica quando se analisa a situação do saneamento dos municípios (Quadro 6). Os dois municípios com melhores percentuais de domicílios saneados, Caruaru e Toritama, já apresentam alta incidência de contribuição para o comprometimento da qualidade da água dos rios para os quais fazem contribuição de seus efluentes. Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com atividades econômicas poluentes. Município Atividade econômica Percentual de domicílios saneados Caruaru Pólo Têxtil/Confecções >59,8 Toritama Pólo Têxtil/Confecções >59,8 Gravatá Indústria da Construção Civil 33,3-59,8 Jataúba Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 Santa Cruz do Capibaribe Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 Surubim Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 Glória de Goitá Indústria Sucroalcooleira 18-33,2 Limoeiro Fábrica de tecidos 18-33,2 Riacho das Almas Pólo Têxtil/Confecções 18-33,2 São Lourenço da Mata Indústria Sucroalcooleira 18-33,2 Continuação 47 Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com atividades econômicas poluentes. Município Atividade econômica Percentual de domicílios saneados Chã de Alegria Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 Cumaru Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 João Alfredo Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 Moreno Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 Paudalho Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 Poção Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 Santa Maria do Cambucá Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 Taquaritinga do Norte Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 Lagoa do Carro Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 Passira Pólo Têxtil/Confecções 0,4-3,7 Tracunhaém Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 Lagoa do Itaenga Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 Frei Miguelinho Pólo Têxtil/Confecções >0,3 Fonte: Projetec (2010). Nota: Elaborado a partir dos dados constantes dos planos de inclusão social elaborados pelo Condepe Fidem. No trecho que o rio corta a cidade de Santa Cruz do Capibaribe são observados múltiplos barramentos, enquanto o filete da água corrente é resultado de esgotamento doméstico (Figura 13). Figura 13 – Rio Capibaribe no município de Santa Cruz do Capibaribe. Praticamente sem vazão em vários trechos, o leito do rio é coberto de vegetação, sinal da eutrofização. Após Toritama a infestação de macrófitas aquáticas se torna mais intensa, com cobertura total da superfície da água do rio servindo, inclusive, de passagem molhada (Figura 14). Continuação 48 Figura 14 – Macrófitas no rio Capibaribe no município de Toritama. A infestação de macrófitas é contida pela população com a técnica de acordoamento para permitir o tráfego de pequenas embarcações entre as duas margens, enquanto pequenos proprietários rurais e indústrias instalam bombas de captação de água diretamente do leito do rio para atender à agricultura de subsistência na várzea de alagamento do rio e demandas nos processos industriais. O rio sucessivamente barrado apresenta em terras do município de Toritama (Figura 15) novo indicador de contaminação, com a formação de espuma no extravasor resultante do efluente da lavagem dos tecidos para a indústria da confecção. Figura 15 – Reservatórios no município de Toritama. Após sucessivos barramentos, e registro de diversos pontos de retirada de areia do leito e margens (nas fotos no município de Frei Miguelinho, no povoado de Capivara), o pequeno volume de água se apresenta com cor escurecida (Figura 16). 49 Figura 16 – Município de Frei Miguelinho com água escurecida. O já poluído rio, quando chega à reservatório Jucazinho recebe outra carga de nutrientes da piscicultura aí instalada, podendo ser observadas na Figura 17 a seguir, as faixas esverdeadas típicas de crescimento intenso de algas nas águas da pequena enseada. Figura 17 – Faixas esverdeadas no lago de Jucazinho. O aporte de água da drenagem lateral que poderiacontribuir com o aumento do fluxo / vazão do rio, favorecendo a autodepuração é intensamente contido através de barramentos para formação de pequenos reservatórios de atendimento aos proprietários ribeirinhos, como pode ser visualizado na Figura 18 a seguir. 50 Figura 18 – Pequenos reservatórios construídos para o abastecimento dos ribeirinhos. Por outro lado, a presença de cobertura vegetal nas margens do rio, para formação de mata ciliar é praticamente inexistente em toda sua extensão, associada à prática do uso agropastorial das margens do rio favorecem a instalação de processos erosivos e o transporte de matéria orgânica, adubo, fertilizantes ou defensivos usados nos tratos culturais das lavouras aí instaladas, especialmente no período de chuvas quando o solo superficial é lavado (Figura 19). Figura 19 – Falta de cobertura vegetal e mata ciliar. Assim, o aumento da atividade têxtil, especialmente a lavanderia e tinturaria, nestes 14 municípios onde a atividade se desenvolve, sem que essas cidades sejam devidamente saneadas, é um alto risco para o comprometimento em médio e longo prazo da bacia. Neste sentido o Plano de Universalização do governo de Pernambuco vem dirimir o problema com o objetivo de sanear 100% do esgoto para os municípios de Toritama, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Paudalho e Salgadinho, dos quais somente Toritama está ligada ao pólo têxtil. Nos demais o Plano irá contribuir com a redução do impacto do esgotamento doméstico. As formas de contaminação e a dependência de fontes de abastecimento de água agrupam os municípios em blocos identificáveis, que permitem um pensar unificado no planejamento das soluções, mesmo que particularizados enquanto projetos específicos para cada município. O sistema de oferta e distribuição de água para o abastecimento humano dos centros urbanos dos municípios compreende este princípio. 51 O reservatório Jucazinho tem importância relevante pelo número de municípios por ele atendidos: Casinhas, Cumaru, Frei Miguelinho, Passira, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Toritama, Vertente do Lério, Vertentes, Salgadinho, Bezerros, Caruaru, Gravatá e Riacho das Almas. Desses municípios nove (Caruaru, Cumaru, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Riacho das Almas, Surubim, Toritama, Passira, Santa Cruz do Capibaribe) estão relacionados ao Pólo Têxtil e de Confecções e três à agropecuária (Casinhas, Vertente do Lério e Vertentes); o município de Salgadinho que tem forte influência da atividade turística relacionada à Estação Termal, somados a Bezerros com uma economia diversificada participando do Pólo Moveleiro, do setor de turismo dentro da Rota Luis Gonzaga, e na zona rural, com a Pecuária. Os demais municípios são atendidos por uma rede interligada de pequenos açudes e barragens e poços com destaque para a fragilidade do atendimento dos municípios do agreste, como Jataúba, Brejo da Madre de Deus e São Caetano cujos fornecimentos estão ligados a pequenas fontes e poços. A complexidade desse sistema se destaca nos municípios de Pesqueira com seis (6) fontes de abastecimento, Caruaru e Camaragibe com sete (7) fontes, Gravatá com oito (8) e o Recife que é atendido por trezes (13) diferentes fontes, aí incluídos dois sistemas de poços. Excluídos desses sistemas (simples ou complexos) de abastecimento, encontram-se os pequenos vilarejos e as comunidades difusas das zonas rurais, que dependem integralmente dos barreiros e poços, além das poucas cisternas implantadas, quase sempre insuficientes para a manutenção da vida com dignidade e garantia de saúde, indicando a necessidade de investimentos significativos na reversão dessa situação desigual. O Quadro 7 a seguir, apresenta as potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico para os municípios. Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico para os municípios. Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento hídrica Belo Jardim Centro urbano de referência local / Indústria de transformação Açude Pedro Moura Jr, Reservatório Taboquinhas (Riacho Tabocas), Açude Eng. S Guerra (Bituri) Bezerros Pólo moveleiro / Turismo (Rota Luis Gonzaga) / Pecuária Rio Sirinhaém, Reservatório Boa Vista (Sairé), Açude Brejão, Açude Jucazinho Bom Jardim Extrativismo Agropecuária Açude Palmeirinha (Pedra Fina) Brejo da Madre de Deus Turismo cultural e religioso (Rota Luis Gonzaga) Açude Santana I, Açude Santana II Camaragibe Indústria de transformação / Produção de tecido Reservatório Tapacurá, Açude Duas Unas, Reservatório Várzea do Una, Rio Capibaribe, 52 Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico para os municípios. Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento hídrica Açude do Besouro, Riacho Buraco da Velha, Riacho da Mina Carpina Centro urbano de referência Micro- regional (serviços e comércio especializados) Reservatório Cursaí/Orá Caruaru Pólo moveleiro, pólo têxtil/confecções Açude Brejo dos Coelhos, Reservatório Serra dos Cavalos, Açude Brejo do Buraco, Açude Jucazinho, Açude Prata, Reservatório Jaime Nejaim, Rio Camevô Casinhas Agropecuária Açude Jucazinho Chã de Alegria Indústria sucroalcooleira Reservatório Carpina Chã Grande Horticultura / Pólo de orgânicos Reservatório Siriquita, Reservatório Macacos Cumaru Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho Feira Nova Agropecuária Reservatório Carpina Frei Miguelinho Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho Glória de Goitá Pólo de orgânicos / Hortifruticultura Indústria sucroalcooleira Riacho Uruba, Reservatório Carpina Gravatá Pólo moveleiro / turismo (Rota Luis Gonzaga) / Indústria da construção civil (condomínios residenciais) Reservatório Amaraji, Açude Riacho Clíper, Reservatório Vertentes, Reservatório Brejinho, Rio Sirinhaém, Reservatório Boa Vista (Sairé), Açude Brejão, Açude Jucazinho. Jataúba Pólo têxtil/confecções Açude Sítio da Luiza João Alfredo Pólo têxtil/confecções Açude Canguengo, Açude Palmeirinha (Pedra Fina) Lagoa do Carro Indústria sucroalcooleira Rio Tracunhaém Lagoa do Itaenga Indústria sucroalcooleira Reservatório Cursaí/Orá Limoeiro Pólo têxtil/confecções Açude Palmeirinha (Pedra Fina) Moreno Indústria sucroalcooleira / Avicultura Rio Jaboatão Passira Pólo têxtil/confecções (Pólo de artesanato - bordado) Açude Palmeirinha (Pedra Fina), Açude Jucazinho Paudalho Indústria sucroalcooleira Reservatório Cursaí/Orá Pesqueira Pecuária / Turismo (Religioso / Circuito do Frio) / Indústria de transformação Açude Afetos, Açude Pedra d'Água, Açude Santana, Açude Pedro Moura Jr, Reservatório Taboquinhas (Riacho Tabocas), Açude Eng. S Guerra (Bituri), Reservatório Ipaneminha. Poção Pólo têxtil/confecções (Pólo de artesanato - renascença) Reservatório Sítio Velho I, Reservatório Sítio Velho II Pombos Fruticultura Reservatório Banho da Negra Recife Metrópole estadual / Capital do Estado Reservatório Tapacurá, Açude Duas Unas, Reservatório Várzea do Una, Rio Capibaribe, Rio Beberibe, Rio Paratibe, Rio Pitanga, Rio Utinga, Continuação 53 Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico para os municípios. Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento hídrica 10 Poços (Beberibe), 10 Poços de Cruz de Rebouças, Açude do Prata/ Dois Irmãos, Açude do Meio, Riacho Zumbi. Riacho das Almas Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho Salgadinho Turismo (Estação Termal) Açude Jucazinho, Açude Palmeirinha (Pedra Fina) Sanharó Agropecuária Reservatório Sapato, Açude Pedro Moura Jr, Reservatório Taboquinhas (Riacho Tabocas), Açude Eng. S Guerra (Bituri). Santa Cruz do Capibaribe Pólo têxtil/confecções, Distrito industrial Açude Machado, Açude Jucazinho, Açude Tabocas (Eng. Gercino Pontes), Açude Poço Fundo. SantaMaria do Cambucá Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho São Caetano Industria de transformação Açude Brejo dos Coelhos São Lourenço da Mata Indústria sucroalcooleira Reservatório Tapacurá, Açude Duas Unas, Reservatório Várzea do Una, Rio Capibaribe. Surubim Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho, Açude Palmeirinha (Pedra Fina) Tacaimbó Pólo moveleiro Açude Pedro Moura Jr, Reservatório Taboquinhas (Riacho Tabocas), Açude Eng. S Guerra (Bituri) Taquaritinga do Norte Pólo têxtil/confecções (Rota da Moda); Turismo (Circuito do Frio) Reservatório Queimadas, Reservatório Zamba Toritama Pólo têxtil/confecções Açude Tabocas (Eng. G. Pontes), Açude Jucazinho Tracunhaém Turismo cultural (Rota dos engenhos e maracatus) / Indústria sucroalcooleira Reservatório Cursaí/Orá Vertente do Lério Agropecuária Açude Jucazinho Vertentes Agropecuária Açude Jucazinho Vitória de Santo Antão Centro urbano de referência regional / Pólo industrial de alimentos e bebidas / Horticultura (orgânicos) Reservatório Jussara, Açude Águas Claras Fonte: CONDEPE/FIDEM e Fonte: Atlas Nordeste - Abastecimento Urbano de Água. Investimentos na bacia A ação política de interferência na bacia é extremamente dinâmica e altera periodicamente o rumo das condições estruturais e administrativas, neste estudo com efeito direto nas características hidroambientais da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, intervindo, consequentemente, como alterações socioeconômicas e no ambiente natural - potenciais impactos ambientais, a serem gerados em cada Macrozona. Continuação 54 Os investimentos em andamento, previstos e prováveis para cada Macrozona estabelecida para análise, definirão os contextos a partir dos quais poderão ser projetados para o futuro (2015 e 2025) os cenários sustentáveis para a bacia. O Quadro 8 a seguir, apresenta um panorama de ações previstas para os municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as informações foram atualizadas em 05 de novembro de 2009. É previsto um total de R$ 1.043.001.100,11 em investimentos nos municípios da bacia, num total de 38 ações. 55 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse contratadas sem desembolso 288.927-72 OGU 2009/ Cidades AMPLIAÇÃO E MELHORIAS NO SES DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 22.352.545,00 22.352.545,00 PROJETO EM ANÁLISE NA CAIXA, CONVÊNIO A SER ASSINADO PELO GOVERNADOR contratadas sem desembolso 288.931-31 OGU 2009/ Cidades AMPLIAÇÃO E MELHORIAS NO SES DE SURUBIM SURUBIM 26.333.400,00 26.333.400,00 PROJETO EM ANÁLISE NA CAIXA, CONVÊNIO A SER ASSINADO PELO GOVERNADOR contratadas sem desembolso 0264.374-81 OGU 2008 PROEST 1 RECIFE 62.646.786,36 62.646.786,36 LICITAÇÃO SUSPENSA PELO TCE - LP VENCIDA. ELABORAR CÁLCULO ESTRUTURAL. contratadas sem desembolso 0191252-61 FGTS 2006 PROJETO DE OTIMIZAÇÃO DA REDE DO RECIFE RECIFE 2.678.840,00 EM REVISÃO, DE MODO A ATENDER AO PRÓ-MAIS contratadas sem desembolso 0228.548-24 FGTS 2008 COMPLEMENTAÇÃO DE OBRAS (ALVORADA) CARUARU 7.000.000,00 1ª ETAPA - REDE COLETORA. ORÇAMENTO EM ATUALIZAÇÃO; 2ª ETAPA - ETE . EM FASE DE ASSINATURA DE CONTRATO contratadas sem desembolso 806 FUNASA 2007 ÁGUA NAS ESCOLAS DIVERSOS MUNICÍPIOS 2.500.000,00 EM ATENDIMENTO DE EXIGÊNCIAS DA FUNASA. 56 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse em andamento 0191123-94 FGTS 2006 AMPLIAÇÃO DA ETA DO SISTEMA INTEGRADO DE CARPINA CARPINA, PAUDALHO, 3.058.440,17 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA NA TITULARIDADE. em andamento 0191262-86 FGTS 2006 PROJETO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DO RECIFE – SETORIZAÇÃO DISTRITO 8A RECIFE 579.102,62 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA : TR NÃO APROVADO(PREÇO) em andamento 0191254-89 FGTS 2006 PROJETO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DO RECIFE - SETORIZAÇÃO DO DISTRITO 1A RECIFE, RMR 650.764,03 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA : TR NÃO APROVADO(PREÇO) em andamento 0191263-90 FGTS 2007 PROJETO DE SETORIZACAO DO DISTRITO 1B RECIFE 627.227,50 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA : TR NÃO APROVADO(PREÇO) em andamento 248.234-58 FGTS 2008 ELABORACAO DE PROJETOS DE SAA EM CAMARAGIBE CAMARAGIBE 631.578,95 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA : TR NÃO APROVADO(PREÇO) em andamento 0191077-33 FGTS 2006 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA DE POMBOS POMBOS 8.701.330,00 EM ANDAMENTO. SEM DESEMBOLSO. PENDÊNCIA TITULARIDADE em andamento 0191061-54 FGTS 2006 IMPLANTAÇÃO DE SUBADUTORA DISTRITO INDUSTRIAL CARUARU 2.776.015,35 EM ANDAMENTO. SEM DESEMBOLSO. PENDÊNCIA TITULARIDADE Continuação 57 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse recursos a serem remanejados 0191118-29 FGTS 2006 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA DO RECIFE – DISTRITO 16 RECIFE 2.687.032,57 EM ANDAMENTO. POSSIBILIDADE FONTE DO BNDES. R$ 600.000,00 recursos a serem remanejados 0191098-88 FGTS 2006 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA DO RECIFE – DISTRITO 13 RECIFE 3.157.198,52 AGUARDANDO AJUSTE DE PROJETO. POSSIBILIDADE DE MIGRAÇÃO PARA O BNDES recursos a serem remanejados 248.225-47 FGTS 2008 ELABORACAO DE PROJETOS DE SES EM BEZERROS BEZERROS 631.578,95 OBRA EM ANDAMENTO PELA PREFEITURA contratadas com desembolso 0191110-46 FGTS 2007 DISTRITO 8B RECIFE 2.534.907,93 2.534.907,93 EM ANDAMENTO. R$ 754.051,69 contratadas com desembolso 0191120-62 FGTS 2007 DISTRITO 52 RECIFE 2.800.000,00 2.800.000,00 EM ANDAMENTO. R$ 1.762.508,04 contratadas com desembolso 0191.091-18 FGTS 2007 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE ALTO DO CÉU. RECIFE 5.006.166,17 5.006.166,17 EM ANDAMENTO. R$ 2.768.125,80 contratadas com desembolso 0191.231-04 FGTS 2007 PROEST 2 RECIFE 53.814.289,00 39.443.019,97 EM ANDAMENTO. R$ 5.237.356,27 Continuação 58 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse contratadas com desembolso 0191116-01 FGTS 2007 ETA VARZEA DO UNA SÃO LOURENÇO DA MATA 3.087.986,03 3.123.908,60 EM ANDAMENTO. R$ 2.198.925,08 contratadas com desembolso 0222.783-52 OGU 2007 ADUTORA DO CAMEVO-CARUARU CARUARU 43.394.434,80 43.394.434,80 EM ANDAMENTO. R$ 12.278.863,54 contratadas com desembolso 0222.781-33 OGU 2007 CONTROLE DE PERDAS CARUARU CARUARU 15.000.000,00 2.310.490,43 EM ANDAMENTO. R$ 2.381.544,88 contratadas com desembolso 0191228-59 FGTS 2006 REABILITAÇÃO DO SES DE CARUARU CARUARU 2.000.000,00 1.598.867,10 CONTRATO DE OBRA EM PROCESSO DE DESTRATO. R$ 24.954,68 contratadas com desembolso 1044/04 FUNASA AMPLIAÇÃO DO SES DE MORENO, BONANÇA E MASSARANDUBA MORENO 9.411.274,60 12.364.095,77 EM ANDAMENTO. R$ 6.776.117,92 contratadas com desembolso 079/07 MI - PRÓAGUA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA ADUTOR DE LIMOEIRO LIMOEIRO 7.280.560,20 8.993.644,00 EM ANDAMENTO. R$ 5.200.000,00 contratadas com desembolso MI - 077/07 e TC 12/2008. BNDES - 04.2.0375.1 e 07.2.0935.1 MI / BNDES IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR PIRAPAMA RMR 479.265.729,26 430.092.831,23 EM ANDAMENTO. R$195.312.782,74 Continuação Continuação 59 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse contratadas com desembolso 0191063-72 FGTS 2007 SISTEMA DE ABASTECIMENTO D'AGUA TAQUARA SÃO CAETANO SAO CAETANO 4.000.000,00 3.243.642,26 EM ANDAMENTO. R$ 3.600.000,00 contratadas com desembolso 248.212-90 FGTS 2008 ELABORACAO DE PROJETOS DE SES EM PESQUEIRA PESQUEIRA 631.578,95 594.467,72 EM ANDAMENTO. R$ 75.537,83 contratadas com desembolso 248.252-82 FGTS 2008 SAA - ADUTORA DE BEZERROS BEZERROS 8.122.753,00 8.447.671,17 EM ANDAMENTO. R$ 4.057.490,85 contratadas com desembolso 016/2007 MI-DNOCS ADUTORA DO OESTE - RAMAIS III, V e VI DIVERSAS LOCALIDADES 15.521.883,58 14.894.208,42 EM ANDAMENTO. PENDÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS R$ 10.248.477,89 contratadas com desembolso TC 02/2008 MI-DNOCS COMPLEMENTAÇÃO DA ADUTORA DO OESTE DIVERSAS LOCALIDADES 23.038.442,94 EM ANDAMENTO. R$ 10.623.392,08 contratadas com desembolso 811/07 FUNASA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SAA E SES DIVERSOS MUNICÍPIOS 5.222.222,22 HÁ AÇÕES EM ANDAMENTO E OUTRAS A LICITAR. R$ 940.000,00 contratadas com desembolso 181/07 MI- PRÓAGUA PROJETO INTEGRADO PARA REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE BELO JARDIM BELO JARDIM 5.000.000,00 EM ANDAMENTO. R$ 4.000.000,00 Continuação 60 Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor solicitado Situação Reembolsado repasse a contratar FGTS 2009/ Cidades COMPLEMENTAÇÃO DA ADUTORA DO CAMEVÔ CARUARU 21.803.914,65 21.803.914,65 PROPOSTA VALIDADA PELA CAIXA. a contratar FGTS 2009/ Cidades AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOS MORROS DO IBURA RECIFE 50.053.116,76 50.053.116,76 PROPOSTA VALIDADA PELA CAIXA. a contratar FGTS 2009/ Cidades ADEQUAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO RECIFE RECIFE 139.000.000,00 139.000.000,00 PROPOSTA VALIDADA PELA CAIXA. 38 AÇÕES TOTAL 1.043.001.100,11 Fonte: Compesa (2010). Continuação 61 4 RESULTADOS HIDROLÓGICOS DO MAGRE Este capítulo contém a abordagem desenvolvida pelo modelo MAGRE, apresentado anteriormente quanto à sua metodologia geral. 4.1 HIPÓTESES DE TRABALHO 4.1.1 Hipóteses gerais • Para as simulações foi adotado o passo de tempo mensal, pois não se necessita um passo de tempo mais fino que mensal, para a realização de balanço hídrico; • A discretização dos nós foi feita por UA, por reservatórios maiores que 10 Mm3 (Poço Fundo, Gercino Pontes, Jucazinho, Carpina, Cursaí, Goitá, Tapacurá, Várzea do Una), e por pontos estratégicos de demanda que correspondem as adutoras principais do sistema de abastecimento humano; • Entre os nós: as demandas difusas são levadas em conta nos nós a montante ou a jusante (depende do caso) daquela demanda; • Os aportes são discretizados a montante dos reservatórios, e entre dois reservatórios (aportes intermediários). Na base da discretização dos nós e das considerações anteriores foi feita a topologia sintetizada apresentada na Figura 20 para 2010 (MAPA 7 no TOMO V). A Figura 21 apresenta a topologia para os horizontes 2015 e 2025 (MAPA 8 no TOMO V) e a Figura 22 com as adutoras atuais e futuras levadas em conta no funcionamento do modelo (MAPA 9 no TOMO V). O objetivo da modelagem é disponibilizar para cada simulação o nível de satisfação da demanda em cada nó, para cada mês hidrológico do período de simulação. Fazem-se simulações para cada cenário: tendencial e sustentável, cada horizonte: 2010 situação atual, 2015 e 2025 com as infraestruturas futuras previstas. Naquela base se propõem tabelas de síntese com a interpretação dos resultados e comentários e diferentes tipos de propostas para os horizontes futuros: infraestruturas suplementares em caso de falha e/ou melhoria dos métodos de operação dessas infraestruturas existentes ou projetadas. As características técnicas de todas as infraestruturas correspondentes a cada nó são apresentadas nos capítulos a seguir. 4.1.2 Hipótese particular: águas subterrâneas As águas subterrâneas não foram consideradas no modelo MAGRE para a fase de cenários. No diagnóstico foi estudado a capacidade e o potencial de cada aquífero da bacia, e sua respectiva qualidade. Este estudo mostra que as fontes de água 62 subterrânea têm características (qualidade, potencial) que permitem usar os aquíferos somente na UA4, e em maior parte na região metropolitana de Recife. A região metropolitana de Recife é abastecida por um sistema integrado complexo, que inclui mananciais localizados em varias bacias e um conjunto de poços vindo de vários aquíferos. Além disso, a parte da RMR incluída na bacia hidrográfica do rio Capibaribe é pequena. Portanto, em forma geral, não é trivial conciliar a analise da bacia que deve ser estudada como um todo e a analise de uma região metropolitana como recife que precisa de um estudo onde os limites de bacia não teriam impactos, e onde se analisa a cidade como um único sistema de abastecimento (rede complexa). Por isso, escolheu-se levar em conta no modelo unicamente a parte da região metropolitana que se beneficia do sistema Tapacurá: direitamente ligado aos recursos superficiais da própria bacia hidrográfica do rio Capibaribe. De fato, este sistema é quase integralmente incluído na bacia e se estende numa superfície significativa da UA4. Então, para modelar, usou-se um dado do “Atlas Nordeste de abastecimento humano” que afirma que 44% da população de Recife é abastecida pelo sistema Tapacurá. Esta mesma fonte diz que 10 % da população é abastecida por poços, mas isto abrange uma área bem diferente da área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Então, poderia se considerar essa porcentagem, mas não teria sentido porque o conjunto de poços funciona da forma de um sistema isolado. Se for o contrário, não é possível nesse estudo analisar as ligações entre os diferentes sistemas (águas superficiais e subterrâneas) ao nível da rede urbana interna. Em conclusão, a água subterrânea é analisada no diagnóstico para apresentar o potencial dos aquíferos, mas não pode entrar em um modelo de gestão integrado dos recursos hídricos da bacia inteira, sobretudo para a zona de Recife que vai bem mais longe que o limite da bacia. Enfim, recomendamos um estudo específico da RMR, que consideraria a totalidade dos sistemas (integrados e poços), para o qual o enfoque do estudo iria do rio Sirinhaém no sul até Abreu e Lima, passando por Pirapama, Eng. Maranhão, Tapacurá e outros sistemas. 63 Figura 20 – Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 2010. 64 Figura 21 – Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico - 2015 e 2025. 65 Figura 22 - Mapa das adutoras. 66 4.2 DADOS DE ENTRADA 4.2.1 Aportes de água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe Os aportes foram definidos pela análise dos dados pluviométricos e fluviométricos disponíveis para cada Unidade de Análise (ver o capítulo específico: Hidrologia, no Vol.01/03 do Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental). A densidade e a duração das séries dos postos pluviométricos permitem trabalhar com séries de chuvas longas e de boa qualidade na bacia como um todo. Por outro lado, os postos fluviométricos são mais raros e têm períodos de funcionamento relativamente curtos. As calibrações foram feitas ao nível das estações fluviométricas com períodos de observação mais longos, por meio do Modelo MODHAC. Deste Modelo foram obtidas séries de vazões de longo prazo a partir dasséries de chuva de longo prazo representativas nas sub-bacias. Estes resultados foram inseridos a passo mensal no MAGRE. Assim, têm-se à disposição, para todos os nós do modelo, uma série de aportes reconstituídos sobre o período 1933-2009. Além disso, fez-se uma comparação dos resultados obtidos neste trabalho do Modelo MODHAC com resultados do PERH-PE (1998), onde se utilizou o Modelo SMAP e com os resultados do PARH (2005) que usou o mesmo modelo MODHAC. Na oportunidade, verificou-se que os valores encontrados no PHA são intermediários aos resultados dos outros dois estudos. A visualização das curvas chuvas déficits/escoamentos anuais permite verificar a pertinência da modelagem, conferindo a diminuição do déficit e o aumento do escoamento em relação ao aumento da chuva, quer seja na zona mais seca (UA1), Figura 23 ou na zona mais chuvosa (UA4), Figura 24. O déficit em questão corresponde a diferença entre o volume precipitado e o escoado, isto é, a soma da infiltração com a evapotranspiração. Cada gráfico possui um série anual de dados de chuva, de escoamento e de déficit, compreendendo períodos secos e períodos chuvosos. Por isso, nos períodos chuvosos, a tendência é que o percentual do déficit diminua em relação a quantidade de água precipitada. Da mesma forma, o percentual de volume escoado, em relação ao aumento da precipitação, tende a crescer nesses períodos. Essa conclusão é mais visível na UA4, onde existe uma melhor característica de solo (tipo de solo, textura, forma e estrutura) aliada a uma precipitação com totais anuais maiores do que na parte alta da bacia, favorecendo ambos para o escoamento. 67 Figura 23 - Curvas chuva/déficit/escoamento - UA1 (mm anuais nos dois eixos). Figura 24 - Curvas chuva/déficit/escoamento – UA4 (mm anuais nos dois eixos). A seguir são apresentadas as curvas sintéticas dos aportes ao nível das UAs e também ao nível dos pontos estratégicos da rede hidrográfica (reservatórios). As séries completas de chuva e vazões mensais de cada uma das UA’s podem ser consultadas nos ANEXOS 2 e 3. 68 A Figura 25 apresenta a precipitação anual na bacia hidrográfica do rio Capibaribe e as Figuras de 26 a 29, mostram as curvas chuva x vazão para as UAs 1 a 4, respectivamente. A análise destas séries mostra: • A fraqueza do escoamento (e, portanto, o grande déficit) inclusivo em anos chuvosos e, principalmente nas UA1, UA2 e UA3 que apresentam características de baixa possibilidade de perenidade natural de rios e riachos, em função principalmente da predominância de tipos de solos pouco estruturados, profundos e permeáveis, com baixa capacidade de reter por mais tempo a água precipitada (embasamento cristalino). Isto é, o território da bacia hidrográfica do rio Capibaribe é predominantemente cristalino, com ocorrência de unidades sedimentares restritas ao seu baixo curso, na UA4; • A existência de sucessão de anos secos que justificam a necessidade de se ter reservatórios capazes de regulação interanual de dois ou três anos para compensar esses anos secos. Os Quadros 9 a 12, com as suas respectivas Figuras de 30 a 33, apresentados a seguir, mostram os aportes mensais para os pontos estratégicos das UA1, UA2, UA3 e UA4. A observação destas séries mostra: • A divisão do ano em uma estação chuvosa e uma estação seca, sendo o período chuvoso compreendido entre os meses de março a agosto; • Que a intensidade da estação chuvosa aumenta à medida que se aproxima do litoral. 69 Precipitação anual Capibaribe 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Ano P re ci pi ta çã o (m m ) UA1 UA2 UA3 UA4 Figura 25 - Precipitação anual na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Chuva Vazão UA1 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Ano (m m ) vazão chuva Figura 26 - Curva chuva x vazão para a UA1. 70 Chuva Vazão UA2 0 200 400 600 800 1000 1200 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Ano (m m ) vazão chuva Figura 27 - Curva chuva x vazão para a UA2. Chuva Vazão UA3 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Ano (m m ) vazão chuva Figura 28 - Curva chuva x vazão para a UA3. 71 Chuva Vazão UA4 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Ano (m m ) vazão chuva Figura 29 - Curva chuva x vazão para a UA4. Quadro 9 - Aportes mensais da UA1. Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Reservatório Poço Fundo 0.32 0.13 2.27 2.04 2.51 3.90 3.06 1.04 0.05 0.00 0.01 0.00 Reservatório Gercino Pontes 0.13 0.05 0.91 0.82 1.01 1.57 1.23 0.42 0.02 0.00 0.00 0.00 Complemento UA1 0.43 0.19 2.91 2.62 3.23 5.00 3.93 1.35 0.09 0.03 0.04 0.03 Aporte mensal UA1 0 1 2 3 4 5 6 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Q (m 3/ s) barragem Poço Fundo barragem Gercinho Complementario UA1 Figura 30 – Aporte mensal para a UA1. 72 Quadro 10 - Aportes mensais da UA2. Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jucazinho 0.24 0.07 1.44 1.63 2.98 6.17 5.26 1.87 0.78 0.13 0.01 0.02 Aporte mensal UA2 0 1 2 3 4 5 6 7 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Q ( m 3/ s) UA2 (Jucazinho) Figura 31 - Aporte mensal para a UA2. Quadro 11 - Aportes mensais da UA3. Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Carpina 0.21 0.05 0.94 2.96 8.01 15.87 17.25 5.09 2.33 0.44 0.05 0.00 Aporte mensal UA3 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Q (m 3/ s) UA3 (Carpina) Figura 32 - Aporte mensal para a UA3. 73 Quadro 12 - Aportes mensais da UA4. Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Reservatório Cursaí 0.01 0.01 0.10 0.34 0.96 1.88 1.82 1.09 0.51 0.05 0.02 0.01 Reservatório Tapacurá 0.04 0.03 0.64 2.17 6.16 12.00 11.62 6.94 3.28 0.31 0.10 0.03 Reservatório Goitá 0.04 0.04 0.71 2.38 6.76 13.18 12.76 7.62 3.60 0.34 0.11 0.04 Reservatório Várzea do Una 0.00 0.00 0.07 0.22 0.63 1.22 1.18 0.71 0.33 0.03 0.01 0.00 Complemento UA4 0.05 0.05 0.93 3.14 8.93 17.40 16.85 10.06 4.76 0.44 0.14 0.05 Aporte mensal UA4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Q ( m 3/ s) Barragem Cursai Barragem Tapacura Barragem Goita Barragem Varzea do Una Complementario UA4 Figura 33 - Aporte mensal para a UA4. 4.2.2 Demandas de água na Bacia As avaliações das demandas de águas para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe referentes ao estudo do cenário, contemplam os anos de 2010, 2015, 2025. A determinação e estabelecimento dos fatores de demanda basearam-se em dados referente aos estudos socioeconômicos da área da bacia, considerando a evolução histórica dos parâmetros utilizados por meio de taxas de crescimento arbitradas. Com relação aos coeficientes de demanda e de consumo, foram aplicados os mesmos valores adotados para cada categoria de usuário no cenário atual. Abastecimento humano As demandas de águas para o abastecimento humano basearam-se na projeção das populações urbana e rural que habitam a área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Partindo do mesmo princípio estabelecido para a determinação do cenário atual, a população urbana inclui as sedes municipais e distritais localizadas em cada UA; enquanto a população rural foi calculada proporcionalmente à área 74 de cada município inserida na bacia e correspondente Unidade de Análise (UA). Quanto aos coeficientes de demanda e de consumo, a taxa de retorno utilizada no presente estudo foi estimada em 20% dademanda, de acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH, 1998) para o abastecimento da população urbana. Este coeficiente leva em conta a utilização de fossa séptica, principalmente, e a quase ausência de sistemas de esgoto integrado. Quanto ao abastecimento da população rural foi adotado um consumo de 100%. Os resultados dos critérios anteriormente expostos podem ser observados nos Quadros 13 e 14 que apresentam a evolução e a demanda da população urbana e rural respectivamente, na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, ao longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. O Quadro 15 apresenta a síntese das demandas de cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 75 Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de Análise Município População Urbana (IBGE) Projeção da População Demanda (m³/ano) 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 UA 1 Brejo da Madre de Deus 24 713 29 806 32 589 37 816 50 920 1 784 233 2 070 416 2 787 852 Santa Cruz do Capibaribe 57 226 71 813 78 518 91 111 122 683 4 298 836 4 988 350 6 716 904 Jataúba 6 628 7 900 8 638 10 023 13 496 599 014 695 094 1 083 739 UA 2 Riacho das Almas 6 123 8 129 9 251 11 476 17 661 641 574 795 887 1 418 176 Toritama 20 127 28 780 32 753 40 631 62 527 2 988 729 3 707 587 5 705 597 Vertentes 6 303 8 253 9 392 11 651 17 930 651 360 808 027 1 439 809 Frei Miguelinho 2 364 2 889 3 288 4 079 6 277 624 689 282 854 435 283 Taquaritinga do Norte 12 022 15 404 17 531 21 747 33 467 1 407 706 1 746 292 8 366 637 UA 3 Feira Nova 12 156 14 517 15 094 16 108 18 345 1 212 083 1 469 883 1 473 099 Cumaru 6 798 6 313 6 564 7 005 7 978 455 221 485 798 553 250 Santa Maria do Cambucá 2 261 3 002 3 121 3 331 3 794 216 470 231 010 263 085 Vertente do Lério 1 508 1 680 1 747 1 864 2 123 95 639 102 063 116 234 Surubim 33 145 39 626 41 202 43 970 50 075 3 759 699 4 012 234 4 569 331 Passira 12 326 13 099 13 620 14 535 16 553 1 093 688 1 167 150 1 329 209 Salgadinho 2 251 2 221 2 309 2 464 2 807 126 437 134 929 194 641 Limoeiro 42 412 43 093 44 807 47 817 54 456 4 088 646 4 363 276 4 969 115 Casinhas 1 425 1 543 1 604 1 712 1 950 87 840 93 740 106 755 UA 4 Glória do Goitá 12 542 14 229 14 630 15 325 16 813 1 174 816 1 230 560 1 350 110 Pombos 13 979 14 379 14 785 15 486 16 991 1 187 201 1 243 533 1 364 342 Vitória de Santo Antão 99 342 103 928 106 859 111 930 122 804 9 750 913 10 213 589 11 205 843 Recife (44%) 626 078 674 775 693 807 726 728 797 330 63 309 930 66 313 953 72 756 379 Camaragibe 128 702 136 381 140 228 146 881 161 151 12 795 775 13 402 928 14 705 027 São Lourenço da Mata 83 543 89 725 92 256 96 633 106 021 8 418 335 8 817 780 9 674 431 Chã de Alegria 8 082 8 464 8 703 9 116 10 001 603 534 632 172 693 587 76 Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de Análise Município População Urbana (IBGE) Projeção da População Demanda (m³/ano) 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 UA 4 Paudalho 34 432 33 270 34 208 35 832 39 313 3 121 516 3 269 630 3 587 276 Lagoa do Itaenga 15 345 17 077 17 559 18 392 20 179 1 409 961 1 476 862 1 620 340 Carpina 61 006 63 480 65 270 68 368 75 009 5 955 931 6 238 537 6 844 613 Continuação 77 Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de Análise Município População Rural (IBGE) % de área na UA População de acordo com a área na UA. Projeção da população Demanda (m³/ano) 2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 UA 1 Sanharó 8266 7430 2,35% 195 175 165 151 125 6041 5504 4569 Brejo da Madre de Deus 13396 10459 88,59% 11868 9266 8763 7984 6628 319839 291412 241914 Caruaru 36227 40473 9,51% 3446 3849 3640 3316 2753 132858 121050 100489 Toritama 1673 1117 30,53% 511 342 323 295 245 11805 10756 8929 Santa Cruz do Capibaribe 1822 1867 99,74% 1818 1863 1762 1605 1333 64306 58591 48639 Taquaritinga do Norte 7735 6043 66,63% 5154 4027 3808 3470 2880 139002 126648 105136 Jataúba 8025 6913 99,83% 8012 6902 6527 5947 4937 238240 217065 180196 Belo Jardim 18306 17678 48,03% 8793 8491 8030 7316 6073 293088 267039 221681 Poção 4819 4320 8,59% 414 372 352 321 266 12840 11699 9712 Pesqueira 16730 17489 0,40% 67 70 66 60 50 2416 2201 1828 UA 2 Tacaimbó 7002 5519 11,25% 788 621 610 591 555 22248 21569 20271 Brejo da Madre de Deus 13396 10459 11,47% 1537 1200 1178 1142 1073 42992 41679 39171 São Caetano 10927 9199 3,44% 376 317 311 302 284 11357 11010 10348 Caruaru 36227 40473 47,49% 17205 19221 18867 18290 17190 688628 667592 627429 Bezerros 12805 9674 12,76% 1634 1235 1212 1175 1104 44246 42895 40314 Riacho das Almas 12019 10140 97,36% 11702 9873 9691 9395 8830 353719 342913 322283 Toritama 1673 1117 71,12% 1190 795 780 757 711 28482 27612 25951 Vertentes 8654 8768 100,00% 8654 8768 8606 8343 7841 314130 304534 286213 Cumaru 20691 10075 12,37% 2560 1247 1224 1187 1115 44676 43311 40706 Frei Miguelinho 10614 11178 99,85% 10599 11162 10956 10621 9982 399899 387684 364360 Santa Maria do Cambucá 9478 9346 38,65% 3664 3613 3546 3438 3231 129442 125488 117939 Surubim 17186 14308 15,45% 2656 2211 2170 2104 1977 79213 76793 72173 Taquaritinga do Norte 7735 6043 27,85% 2155 1683 1652 1601 1505 60297 58455 54938 Belo Jardim 18306 17678 15,57% 2851 2753 2702 2620 2462 98631 95618 89866 78 Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de Análise Município População Rural (IBGE) % de área na UA População de acordo com a área na UA. Projeção da população Demanda (m³/ano) 2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 UA 3 Feira Nova 6701 4759 77,18% 5172 3674 3402 2992 2315 124163 109209 84487 Glória do Goitá 15012 13168 7,08% 1064 933 864 760 588 31531 27733 21455 Bezerros 12805 9674 32,63% 4179 3157 2923 2571 1989 106691 93841 72598 Cumaru 20691 10075 87,53% 18112 8819 8165 7182 5556 298038 262143 202802 Santa Maria do Cambucá 9478 9346 61,10% 5792 5711 5288 4651 3598 193003 169758 131330 Vertente do Lério 7028 5820 97,65% 6864 5684 5263 4629 3581 192091 168956 130709 Surubim 17186 14308 84,46% 14516 12085 11189 9842 7614 408413 359224 277907 Gravatá 11710 9659 42,78% 5010 4133 3827 3366 2604 139675 122853 95042 Pombos 9372 7431 1,02% 96 76 70 62 48 2568 2259 1748 Passira 16806 14811 98,38% 16534 14571 13491 11866 9180 492427 433120 335075 João Alfredo 16727 15478 39,26% 6567 6077 5627 4949 3829 205372 180638 139747 Salgadinho 4888 5549 98,37% 4809 5459 5054 4446 3439 184487 162268 125535 Bom Jardim 23980 24492 24,62% 5905 6032 5585 4912 3800 203852 179300 138712 Limoeiro 13910 12467 51,42% 7154 6412 5937 5222 4040 216694 190596 147450 Lagoa do Carro 5023 4045 5,63% 283 228 211 186 144 7705 6777 5243 Casinhas 11920 12560 89,17% 10629 11200 10370 9121 7056 378504 332918 257555 Lagoa do Itaenga 4827 2910 8,55% 413 249 231 203 157 8415 7401 5726 UA 4 Feira Nova 6701 4759 22,36% 1499 1065 1018 943 811 37145 34434 29591 Glória do Goitá 15012 13168 92,99% 13960 12246 11702 10848 9322 427111 395940 340258 Gravatá 11710 9659 4,24% 497 410 392 363 312 14300 13256 11392 Chã Grande 6671 5760 17,76% 1185 1024 978 907 780 35715 33108 28452 Pombos 9372 7431 61,41% 5755 4564 4361 4043 3474 159181 147564 126812 Passira 16806 14811 1,48% 250 220 210 195 167 7673 7113 6113 Vitória de Santo Antão 18267 17305 59,57% 10883 10309 9851 9132 7848 359553 333313 286438 Continuação 79 Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.Unidade de Análise Município População Rural (IBGE) % de área na UA População de acordo com a área na UA. Projeção da população Demanda (m³/ano) 2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 UA 4 Limoeiro 13910 12467 0,02% 3 2 2 2 2 70 65 56 Carpina 2805 1910 23,47% 659 449 429 398 342 15660 14517 12476 Lagoa do Carro 5023 4045 48,72% 2448 1971 1883 1746 1500 68744 63727 54765 Moreno 10911 6423 8,05% 879 517 494 458 394 18032 16716 14365 Recife 0 0 31,62% 0 0 0 0 0 0 0 0 Camaragibe 0 0 66,41% 0 0 0 0 0 0 0 0 São Lourenço da Mata 6859 5579 79,35% 5443 4427 4230 3921 3370 154403 143135 123005 Chã de Alegria 3020 3172 100,49% 3035 3188 3046 2824 2427 111190 103075 88579 Paudalho 10706 12507 96,81% 10365 12108 11570 10725 9217 422298 391478 336423 Lagoa do Itaenga 4827 2910 91,34% 4410 2659 2541 2355 2024 92739 85971 73881 Tracunhaém 2952 2036 8,92% 264 182 174 161 139 6348 5884 5057 Continuação 80 Quadro 15 – Síntese das demandas de água para o abastecimento humano na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Demanda para Abastecimento Humano Unidade de Análise 2010 2015 2025 Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) UA 1 7 902 517 6 566 100 8 865 825 7 315 053 11 511 587 9 393 888 UA 2 8 632 021 7 369 209 9 587 802 8 119 672 19 477 463 16 004 363 UA 3 14 329 351 12 102 207 14 869 077 12 457 061 15 747 841 13 032 897 UA 4 109 658 071 88 112 489 114 628 840 92 060 932 125 339 610 100 579 221 TOTAL 140 521 959 114 150 005 147 951 544 119 952 718 172 076 501 139 010 368 81 Topologia do Modelo para o abastecimento humano A topologia do Modelo para abastecimento humano foi construída com respeito aos sistemas de abastecimento, podendo ser observados nos MAPAS 7, 8 e 9 apresentados no TOMO V e que correspondem às Figuras 20 a 22, desse documento. Consideraram-se os sistemas integrados e, quando foi necessário, os sistemas isolados. As escolhas dos nós de demanda no modelo foram feitas respeitando a rede e a divisão por UA. As hipóteses obtidas para cada cenário são as seguintes: Situação Atual - 2010 • Configuração da UA1: existe nesta zona um conjunto de sistemas isolados. A demanda em abastecimento humano foi dividida em dois nós: � Humano UA1-1: Os dois municípios Brejo da Madre de Deus e Jataúba têm sistemas isolados que não incluem reservatórios de maior capacidade (regulação interanual). Portanto, o nó correspondente é ligado ao aporte hidrológico complementário da UA1 (ver MAPA 7). Para considerar a pequena regulação dos reservatórios Oitís e Jataúba, agregou-se à serie de vazões um valor constante de 37L/s, correspondente à soma das vazões regularizadas com 90% de garantia de Oitís e Jataúba (26L/s e 11L/s respectivamente). A modificação não muda o volume geral do aporte; � Humano UA1-2: Três sistemas isolados podem ser considerados como um único sistema integrado: Santa Cruz do Capibaribe, Pão de Açúcar e Toritama. Os municípios são abastecidos pelos seguintes reservatórios: Poço Fundo, Gercino Pontes e Machado. O último não entra no modelo como reservatório por ter uma capacidade de regulação baixa. Porém, considera-se uma ligação entre seu aporte hidrológico e o nó. A ordem de prioridade de uso dos reservatórios é a seguinte: Aporte Machado, reservatório Poço Fundo e, por fim, Gercino Pontes. • Configuração da UA2: A UA2 é dominada pelo sistema integrado Jucazinho que abastece a totalidade dos municípios. � Humano UA2: o nó junta as demandas dos seguintes municípios e distritos: Riacho das Almas, Lagoa de Jaó Carlos, Frei Miguelinho, Vertentes e Taquaritinga do Norte. • Configuração da UA3: A UA3 pode se decompor em duas partes: a parte leste e a parte oeste que têm sistemas totalmente diferentes. � Humano UA3-1: o nó esta ligado ao sistema integrado Jucazinho e inclui os seguintes municípios e distritos: Ameixas, Cumarú, Passira, Salgadinho, Surubim, Santa Maria do Cambucá e Vertente do Lério. � Humano UA3-2: corresponde ao município de Feira Nova e Limoeiro. Em 2010, uma nova adutora foi construída para que o 82 reservatório Carpina abasteça Limoeiro. Na situação anterior, uma adutora com uma capacidade limitada de 100L/s trazia água do reservatório Palmeirinha, localizado fora da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Levando em conta este fato, usa-se em prioridade no modelo o sistema antigo de Palmeirinha e, em seguida, a nova adutora de Carpina. • Configuração UA4: A UA4 é a parte da bacia mais complexa do ponto de vista das redes de abastecimento, há vários sistemas integrados que se dividem em três partes distintas: � Humano UA4-1: A região norte que inclui os municípios de Carpina, Paudalho, Lagoa do Itaenga e Chã de Alegria. O sistema integrado que os abastece é o sistema Carpinão, composto só do reservatório Cursaí; � Humano UA4-2: A região sudoeste que inclui os municípios de Pombos e Vitória de Santo Antão. Na situação atual, estes municípios estão sendo abastecidos por pequenos reservatórios, não há sistema integrado. Então, o nó correspondente se beneficia do aporte hidrológico de Tapacurá mas não da regulação do mesmo reservatório; � Humano UA3-3: A região sudeste que corresponde à região metropolitana de Recife: Recife, São Lourenço da Mata e Camaragibe. Recife tem vários sistemas integrados, em nosso caso, considera-se apenas o sistema integrado Tapacurá, porque é o único que faz parte da bacia estudada. Este sistema é composto dos reservatórios Tapacurá, Duas Unas, Várzea do Una, Goitá e Carpina. A parcela da população do Recife que é beneficiada pelo sistema Tapacurá é de 44% da população total (ANA, 2006). O funcionamento do sistema é complexo. Aproveita- se, em primeiro lugar, dos reservatórios Tapacurá, Duas Unas e Várzea do Una porque é possível receber a água de maneira gravitaria, o que é mais econômico. Depois, usam-se as tomadas de Tiúma e Castelo localizadas no rio Capibaribe, através de duas estações de bombeamento. Enfim, se não tiver bastante água no rio, os reservatórios de Goitá e Carpina podem soltar um volume a jusante para assegurar as tomadas Tiúma e Castelo. Situação em 2015 e 2025 A respeito da topologia, a situação de 2010 é a mesma para 2015 e 2025. Os projetos em andamento atualmente têm fim previsto antes de 2015. A principal mudança prevista na bacia é a chegada da água do rio São Francisco pelo intermediário do ramal leste e do Sistema Adutor do Agreste. A totalidade dos centros urbanos das UA1, UA2, e a parte leste da UA3 vão se beneficiar desta nova fonte d’água. No Modelo, foi introduzido um reservatório de capacidade ilimitada que abastece todos os pontos beneficiários. Apresentam-se abaixo as mudanças em relação à situação 2010, fora do projeto São Francisco: 83 • Configuração da UA1: Uma nova adutora será construída entre o reservatório Poço Fundo e o município de Jataúba antes de 2015. Portanto, a demanda correspondente está alocada ao nó “Humano UA1-2” no lugar do nó “Humano UA1-1”. Isto sendo, a parte regularizada do aporte complementário da UA1 baixa de 37L/s para 26L/s (reservatório Oitís). • Configuração da UA2: não há mudança. • Configuração da UA3: não há mudança. • Configuração da UA4: Uma nova adutora vai ligar o reservatório Tapacurá e os municípios de Pombos e Vitória de Santo Antão. Assim sendo, o nó “Humano UA4-2” se conectará ao sistema integrado Tapacurá. O Quadro 16 abaixo apresenta as ligações de oferta para demanda de água (abastecimento humano) por meio dos aportes dos reservatórios e/ou aportes naturais, consideradas para o modelo MAGRE. A numeração do quadro abaixo corresponde à ordem de prioridade para utilização dos reservatórios, por exemplo: para o Nó Hum. UA3-2, primeiramente será solicitada a vazão do reservatório Palmeirinha e, logo em seguida, a de Carpina. Quadro 16 – Ligações e ordens de prioridade consideradaspara as simulações (demanda humana). Hum UA1-1 Hum UA1-2 Hum UA2 Hum UA3-1 Hum UA3-2 Hum UA4-1 Hum UA4-2 Hum UA4-3 Aporte Compl UA1 1 1 Poco Fundo 2 Gercino 3 Jucazinho 1 1 Palmeirinha 1 Carpina 2 Cursaí 1 Tapacurá 1 1 Aporte Tapacurá 1* Duas Unas 2 Várzea do Una 3 Tiúma e Castelo 4 Goitá 5 Carpina 6 * em 2010, o nó Humano UA4-2 está ligado ao aporte de Tapacurá, a nova adutora entre o reservatório e os municípios existirá só a partir de 2015 84 Pecuária No que tange ao segmento de dessedentação animal, a avaliação das demandas de água para os cenários basearam-se nos valores das projeções dos efetivos rebanhos a nível de município e correspondente Unidade de Análise (UA), obtidos a partir do levantamento do efetivo rebanho realizado junto ao IBGE - Produção Pecuária Municipal de 2005 até 2008 (Quadro 17) e das taxas de crescimento oriundas deste levantamento (Quadro 18). 85 Quadro 17 - Efetivo rebanho de 2005 até 2008 (cabeças). Ano UA's BOVINO CAPRINO OVINO SUÍNO ASININO EQUINO MUAR BUBALINO AVES 2005 UA 1 44 262 38 955 22 458 10 454 1 964 2 084 2 071 0 658 160 UA 2 51 593 15 259 11 815 7 593 1 238 1 845 1 434 0 578 398 UA 3 67 233 18 223 14 397 14 207 1 832 4 426 1 286 16 500 291 UA 4 34 388 6 029 3 236 26 072 404 5 821 3 898 2 151 2 938 050 TOTAL 197 477 78 466 51 906 58 326 5 438 14 177 8 689 2 167 4 674 899 2006 UA 1 45 256 36 383 20 272 9 553 1 931 2 026 1 800 5 196 027 UA 2 48 774 14 475 10 506 6 986 1 184 1 667 1 249 24 448 977 UA 3 68 307 18 490 14 462 14 341 1 774 4 363 1 254 15 532 216 UA 4 36 794 6 080 3 312 26 336 404 5 888 3 884 2 219 3 064 223 TOTAL 199 131 75 429 48 552 57 216 5 293 13 944 8 186 2 263 4 241 443 2007 UA 1 49 625 35 888 20 635 9 397 1 790 2 110 1 748 4 719 768 UA 2 52 834 14 586 10 885 6 939 1 129 1 631 1 198 19 628 640 UA 3 69 133 19 984 17 419 13 963 1 698 5 635 1 229 74 543 453 UA 4 36 549 7 944 6 363 27 648 432 5 743 2 700 2 347 4 322 523 TOTAL 208 141 78 402 55 302 57 946 5 048 15 121 6 875 2 444 6 214 383 2008 UA 1 48 983 33 421 22 194 8 984 1 645 2 247 1 644 2 1 170 990 UA 2 51 882 13 861 11 846 6 771 1 059 1 812 1 055 9 1 005 023 UA 3 71 237 20 957 18 878 15 310 1 905 5 951 1 374 77 542 519 UA 4 36 077 8 094 6 348 27 953 430 5 606 2 693 2 331 4 361 868 TOTAL 208 178 76 332 59 266 59 018 5 039 15 617 6 766 2 420 7 080 401 Fonte: IBGE – Produção Pecuária Municipal. 86 Quadro 18 - Taxa de crescimento por UA e por tipo de animal. UA1 UA2 UA3 UA4 BOVINO 3.4% 0.2% 1.9% 1.6% CAPRINO -3.8% -3.2% 4.8% 10.3% OVINO -0.4% 0.1% 9.5% 25.2% SUÍNO -3.7% -3.7% 2.5% 2.3% ASININO -4.3% -5.1% 1.3% 2.1% EQUINO 1.9% -0.6% 10.4% -1.2% MUAR -5.6% -9.7% 2.3% -11.6% BUBALINO -35.1% -36.8% 1.9% 2.7% AVES 21.2% 20.2% 2.7% 14.1% A partir do levantamento dos efetivos rebanhos e das projeções para os cenários de 2010, 2015 e 2025, obteve-se uma unidade de medida hipotética, denominada BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), sugerido pelo PLIRHINE, através da qual, se reúne os diversos tipos de rebanho, levando em conta as necessidades de água que cada espécie, em particular, requer, em comparação aos bovinos (Quadro 19), que possuem uma demanda já pré-estabelecida, da ordem de 50L/cab/dia. Quadro 19 - Efetivo rebanho por UA em BEDA (bovino equivalente). BEDA 2010 2015 2025 UA1 73 670 92 832 221 626 UA2 66 006 74 260 167 882 UA3 95 439 110 669 157 500 UA4 77 854 106 489 280 562 Total 312 969 384 250 827 570 Fazendo-se uso do coeficiente de demanda para os bovinos e aplicando o coeficiente de consumo para este segmento, ambos adotados no cenário atual (Vol. 01/03 - Diagnóstico PHA Capibaribe), mostra-se no Quadro 20, a síntese das demandas para os horizontes de 2010, 2015 e 2025, na bacia e correspondente Unidade de Análise (UA). Quadro 20 - Demanda e consumo da pecuária por UA para a situação atual e os cenários futuros (m³/ano). DEMANDA E CONSUMO 2010 2015 2025 UA1 1 344 469 1 694 189 4 044 674 UA2 1 204 615 1 355 245 3 063 841 UA3 1 741 760 2 019 702 2 874 380 UA4 1 420 837 1 943 426 5 120 255 Total 5 711 681 7 012 562 15 103 150 87 Topologia do Modelo para o abastecimento pecuário No Modelo, a demanda pecuária foi agregada à demanda do abastecimento humano. De fato, os valores são baixos e, além disso, este tipo de demanda tem um nível de prioridade importante, ainda que seja menor que o humano. Irrigação Com base nos dados contidos no IBGE – Produção Agrícola Municipal (2006) e considerando os valores apresentados no Quadro 21, chegou-se ao cenário para o segmento da irrigação da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, ao longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. Quadro 21 - Taxa de crescimento anual de irrigação. Bacia Taxa de crescimento anual da irrigação Bacia do rio Goiana, GL-1 e GL-6 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Capibaribe 0,5% a.a. Bacia do rio Ipojuca 1,0% a.a. Bacia do rio Sirinhaém e GL-3 1,0% a.a. Bacias do rio Una 1,0% a.a. GL-4 e GL-5 1,0% a.a Bacia do rio Mundaú 0,5% a.a. Bacia do rio Ipanema e GI-1 0,5% a.a. Fonte: PARH (Pernambuco, 2004c). A partir das taxas de crescimento anual, mostrado no Quadro anterior, estimou- se, para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as demandas de água para irrigação. A metodologia utilizada baseou-se na seguinte equação: LL (mm) = Eto x Kc – Pef, (1) onde: LL = Lâmina líquida (mm) Eto = Evapotranspiração potencial (mm) Kc = Coeficiente de cultura Pef = Precipitação efetiva (mm) Com a eficiência do sistema chegou-se a Necessidade de Irrigação Bruta (NIB) que multiplicada pelo fator de conversão 10 resulta na demanda hídrica mensal em metros cúbicos/ha/mês. Multiplicando-se a demanda mensal por hectare pelas áreas irrigadas provenientes do levantamento realizado junto ao IBGE, obteve-se a demanda mensal para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O Quadro 22 apresenta uma síntese dos cálculos realizados para a estimativa das demandas solicitadas por este segmento. 88 Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. UA - 1 Necessidade de Irrigação (mm) Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Eto (mm) 162,2 141,9 146,8 125,0 108,9 92,4 94,9 107,6 124,7 150,6 156,3 163,2 1.574,8 Pef (mm) 28,9 53,2 59,6 76,9 73,9 63,3 45,0 33,4 24,1 23,3 19,6 32,5 533,9 Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ----- Lâmina líquida (mm) 100,8 60,3 57,9 23,1 13,2 10,6 30,9 52,7 75,7 97,2 105,4 98,1 725,9 Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) D em an da ( m ³/ m ês ) Método Efic. Área (ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Inundação 0,50 50,4 101.654,3 60.789,9 58.317,8 23.310,0 13.315,7 10.707,5 31.129,6 53.088,8 76.330,8 97.972,6 106.273,4 98.869,7 731.760,1 Sulcos 0,50 14,4 29.044,1 17.368,6 16.662,24 6.660,0 3.804,5 3.059,3 8.894,2 15.168,2 21.808,8 27.992,2 30.363,8 28.248,5 209.074,3 Aspersão (Pivô) 0,85 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Aspersão (outros) 0,80 752,8 948.975,0 567.493,6 544.415,5 217.606,2 124.306,1 99.957,7 290.604,3 495.601,2 712.572,2 914.604,9 992.096,3 922.979,8 6.831.213,0 Localizada (Gotej. e microasp.) 0,90 153,6 172.113,1 102.924,8 98.739,2 39.466,7 22.545,1 18.129,1 52.706,1 89.885,9 129.237,3 165.879,5 179.933,9 167.398,4 1.238.958,9 Outros métodos 0,50 195,1 393.506,9 235.319,9 225.750,2 90.233,7 51.545,4 41.449,0 120.503,5 205.508,6 295.478,9 379.254,9 411.387,9 382.727,7 2.832.666,6 Demanda Total (m³) 1.645.293,3 983.896,8 943.885,0 377.276,7 215.516,7173.302,5 503.837,7 859.252,7 1.235.428,1 1.585.704,0 1.720.055,3 1.600.224,1 11.843.673,0 89 Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. UA - 2 Necessidade de Irrigação (mm) Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Eto (mm) 157,7 138,00 143,0 120,8 105,3 89,4 92,0 104,3 120,6 145,6 151,6 157,8 1.526,1 Pef (mm) 52 98,0 111,1 138,1 134,5 116,1 84,1 60,1 38,2 37,4 30,3 53,5 953,5 Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,0 0,8 0,8 ------- Lâmina líquida (mm) 74,2 12,4 3,2 0,0 0,0 0,0 0,0 23,4 58,2 79,1 91 72,8 414,2 Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) D em an da ( m ³/m ês ) Método Efic. Área (ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Inundação 0,50 16,2 24.035,9 4.009,5 1.053,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7.570,3 18.866,5 25.613,8 29.477,5 23.575,9 134.202,4 Sulcos 0,50 9,3 13.798,4 2.301,7 604,5 0,0 0,0 0,0 0,0 4.345,9 10.830,8 14.704,2 16.922,3 13.534,3 77.042,1 Aspersão (Pivô) 0,85 77,6 67.726,5 11.297,6 2.967,1 0,0 0,0 0,0 0,0 21.330,9 53.160,6 72.172,6 83.059,4 66.430,2 378.144,8 Aspersão (outros) 0,80 272,2 252.414,5 42.105,9 11.058,1 0,0 0,0 0,0 0,0 79.499,4 198.127,6 268.984,6 309.559,4 247.582,9 1.409.332,5 Localizada (Gotej. e microasp.) 0,90 120,0 98.913,3 16.500,0 4.333,3 0,0 0,0 0,0 0,0 31.153,3 77.640,0 105.406,7 121.306,7 97.020,0 552.273,3 Outros métodos 0,50 399,5 592.738,1 98.876,2 25.967,5 0,0 0,0 0,0 0,0 186.686,3 465.257,7 631.649,4 726.930,2 581.392,3 3.309.497,9 Demanda Total (m³) 1.049.626,8 175.091,1 45.983,5 0,0 0,0 0,0 0,0 330.586,1 823.883,1 1.118.531,4 1.287.255,5 1.029.535,6 5.860.493,1 Continuação 90 Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. UA - 3 Necessidade de Irrigação (mm) Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Eto (mm) 156,5 136,3 141,4 119,8 104,6 88,8 91,4 103,6 120,1 143,6 149,2 156,3 1.511,6 Pef (mm) 30,6 64,7 76,9 103,5 107,2 100,5 79,4 58,8 36,5 18,3 9,1 30,1 715,9 Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ----- Lâmina líquida (mm) 94,6 44,3 36,2 0,0 0,0 0,0 0,0 24,1 59,6 96,6 110,2 94,9 560,4 Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) D em an da ( m ³/m ês ) Método Efic. Área (ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Inundação 0,50 1,3 2.459,6 1.152,2 940,4 0,0 0,0 0,0 0,0 626,1 1.548,4 2.511,1 2.865,4 2.467,1 14.570,4 Sulcos 0,50 42,4 80.220,8 37.579,1 30.672,2 0,0 0,0 0,0 0,0 20.419,8 50.502,6 81.899,8 93.458,1 80.466,7 475.219,2 Aspersão (Pivô) 0,85 198,4 220.807,5 103.436,4 84.425,0 0,0 0,0 0,0 0,0 56.205,5 139.008,4 225.429,1 257.243,1 221.484,4 1.308.039,5 Aspersão (outros) 0,80 663,0 783.997,5 367.260,6 299.758,9 0,0 0,0 0,0 0,0 199.563,0 493.562,0 800.406,7 913.365,4 786.400,9 4.644.315,0 Localizada (Gotej. e microasp.) 0,90 395,4 415.609,3 194.690,6 158.906,9 0,0 0,0 0,0 0,0 105.791,5 261.645,0 424.308,1 484.189,3 416.883,4 2.462.024,0 Outros métodos 0,50 630,3 1.192.527,6 558.634,9 455.959,0 0,0 0,0 0,0 0,0 303.552,5 750.750,3 1.217.487,5 1.389.307,3 1.196.183,3 7.064.402,4 Demanda Total (m³) 2.695.622,3 1.262.753,7 1.030.662,4 0,0 0,0 0,0 0,0 686.158,4 1.697.016,8 2.752.042,4 3.140.428,5 2.703.885,9 15.968.570,5 Continuação 91 Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. UA - 4 Necessidade de Irrigação (mm) Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Eto (mm) 149,9 129,7 134,2 112,5 97,5 82,3 84,7 96,8 113,4 136,8 142,9 149,6 1.430,5 Pef (mm) 30,6 64,7 76,9 103,5 107,2 100,5 79,4 58,8 36,5 18,3 9,1 30,1 715,9 Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ------ Lâmina líquida (mm) 89,3 39,1 30,4 0,0 0,0 0,0 0,0 18,7 54,2 91,1 105,2 89,5 517,6 Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) D em an da ( m ³/m ês ) Método Efic. Área (ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Inundação 0,50 75,4 134.694,5 58.925,1 45.918,6 0,0 0,0 0,0 0,0 28.169,4 81.726,1 137.439,1 158.656,7 135.011,2 780.540,8 Sulcos 0,50 19,7 35.192,1 15.395,5 11.997,3 0,0 0,0 0,0 0,0 7.359,9 21.352,8 35.909,2 41.452,7 35.274,8 203.934,4 Aspersão (Pivô) 0,85 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Aspersão (outros) 0,80 895,9 1.000.272,3 437.591,1 341.001,9 0,0 0,0 0,0 0,0 209.192,6 606.916,2 1.020.654,1 1.178.220,5 1.002.624,1 5.796.473,0 Localizada (Gotej. e microasp.) 0,90 105,6 104.802,1 45.848,0 35.728,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21.917,9 63.588,8 106.937,6 123.446,4 105.048,5 607.317,3 Outros métodos 0,50 1.247 2.227.640,8 974.530,5 759.423,0 0,0 0,0 0,0 0,0 465.879,2 1.351.623,3 2.273.031,6 2.623.937,4 2.232.878,2 12.908.944,0 Demanda Total (m³) 3.502.601,9 1.532.290,3 1.194.068,8 0,0 0,0 0,0 0,0 732.519,1 2.125.207,2 3.573.971,5 4.125.713,7 3.510.836,9 20.297.209,5 Continuação 92 Com relação aos coeficientes de demanda e consumo, foram utilizados os mesmos estabelecidos no cenário atual cujo coeficiente de retorno ao rio corresponde a 30% da demanda total por UA para a irrigação, de acordo com o Plano Diretor de Recursos Hídricos do Capibaribe (2002). O Quadro 23 apresenta uma síntese das demandas, consumos e retornos de água que serviram de entradas para o Modelo incluindo o coeficiente de retorno ao rio. Quadro 23 - Entradas no modelo incluindo o coeficiente de retorno ao rio de 30 %. Demanda e Consumo UA 1 UA 2 UA 3 UA 4 Total 2010 Demanda (m³/ano) 12.082.329 5.978.585 16.290.345 20.706.208 55.057.468 Consumo (m³/ano) 8.457.630 4.185.010 11.403.242 14.494.346 38.540.227 2015 Demanda (m³/ano) 12.387.423 6.129.552 16.701.697 21.229.066 56.447.738 Consumo (m³/ano) 8.671.196 4.290.686 11.691.188 14.860.346 39.513.416 2025 Demanda (m³/ano) 13.020.917 6.443.018 17.555.824 22.314.723 59.334.483 Consumo (m³/ano) 9.114.642 4.510.113 12.289.077 15.620.306 41.534.138 Indústria Com relação ao setor sucroalcooleiro, o crescimento projetado de cana esmagada para o cenário tendencial, adotou, conforme preconiza o Sindicato da Indústria e do Álcool do Estado de Pernambuco e de acordo com PDRH da bacia hidrográfica do Capibaribe, uma estabilização na produção de cana na Bacia. Para a estimativa de crescimento no cenário tendencial do que foi considerado como “outras indústrias” foi adotada uma taxa de 3,5% a.a., referente aos dados históricos do PIB (Produto Interno Bruto) para o Nordeste e, em particular, para o estado de Pernambuco. O Quadro 24 apresenta a taxa média de crescimento anual do PIB nordestino e brasileiro registradas nas últimas décadas. Quadro 24 - Taxa média de crescimento anual do PIB Nordestino e Brasileiro. Período Nordeste Brasil 1960 - 1970 3,50% 6,10% 1970 - 1980 8,70% 8,60% 1980 - 1990 3,30% 1,60% 1990 - 1997 3,20% 3,10% Fonte: FGV/IBRE/DPE/DECNA-Brasil. Conforme os critérios explicitados acima para a determinação das demandas de água para este setor, apresentam-se a seguir nos Quadros 25, 26 e 27 os valores das demandas para as atividades industriais, cana de açúcar e a síntese da demanda total para o segmento “Indústria” respectivamente, ao longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. 93 Quadro 25 - Demanda industrial e principais atividades econômicas (m³/ano). UA Demanda (m³/ano) 2010 2015 2025 1 491 319 583 533 823 131 2 2 394 466 2 843 875 4 011 566 3 1 237 037 1 469 212 2 072 468 4 23 447 339 27 848 083 39 282 472 TOTAL 27 570 161 32 744 703 46 189 638 Quadro 26 - Demanda cana de açúcar. UA Demanda (m³/ano) 1 0 2 0 3 1 812 488 4 8 875 939 TOTAL 10 688 427 Quadro 27 -Demanda total da indústria. UA Demanda (m³/ano) 2010 2015 2025 1 491 319 583 533 823 131 2 2 394 466 2 843 875 4 011 566 3 3 049 525 3 281 700 3 884 956 4 32 323 278 36 724 022 48 158 411 TOTAL 38 258 588 43 433 130 56 878 064 Controle da demanda de irrigação e indústria No cenário sustentável, estuda-se a satisfação das demandas industrial e de irrigação pelos reservatórios. As reservatórios que tem ainda como finalidade prioritária o abastecimento humano deixam um volume para os outros tipos de demanda. Assim, analisa-se o impacto favorável desta medida e o eventual impacto negativo sobre a satisfação da demanda humana. A regulação proposta tem a mesma forma que a regulação da demanda em abastecimento humano. O Quadro 28 apresenta as ligações de oferta para demanda de água (irrigação e indústria) por meio dos aportes dos reservatórios e/ou aportes naturais, consideradas para o modelo MAGRE. A numeração do referido Quadro corresponde à ordem de prioridade para utilização dos reservatórios, por exemplo: para o Nó Irrig. UA2, primeiramente será solicitada a vazão do reservatório Poço Fundo e, logo em seguida, a de Gercino Pontes. 94 Quadro 28 – Ligações e ordens de prioridade consideradas para as simulações (demanda irrigação e indústria). Reservatório Irrig UA1 Irrig UA2 Irrig UA3 Irrig UA4 Indus UA1 Indus UA2 Indus UA3 Indus UA4 Poço Fundo 1 1 1 1 Gercino 2 2 2 Jucazinho 1 1 Carpina 1 Tapacurá 1 Duas Unas 2 Várzea do Una 3 Tiúma e Castelo 4 Goitá 5 Carpina 6 Síntese dos dados de entrada para o Modelo O volume de água consumido pelas principais atividades desenvolvidas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, serviram como dados de entrada para o funcionamento do modelo hídrico. Os Quadros 29 a 32 apresentam os volumes que cada atividade consome mensalmente para a situação atual de 2010. Já os Quadros 33 a 40 apresentam os volumes que cada atividade consome mensalmente para os horizontes de 2015 e 2025. Situação atual 2010 Quadro 29 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 – 2010. UA1 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Indústria Jan 1 175 297 566 8 Fev 703 297 566 8 Mar 674 297 566 8 Abr 269 297 566 8 Mai 154 297 566 8 Jun 124 297 566 8 Jul 360 297 566 8 Ago 614 297 566 8 Set 882 297 566 8 Out 1 132 297 566 8 Nov 1 228 297 566 8 Dez 1 143 297 566 8 95 Quadro 30 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 – 2010. UA2 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano Indústria Jan 750 516 40 Fev 125 516 40 Mar 33 516 40 Abr 0 516 40 Mai 0 516 40 Jun 0 516 40 Jul 0 516 40 Ago 236 516 40 Set 588 516 40 Out 799 516 40 Nov 919 516 40 Dez 735 516 40 Quadro 31 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA3 – 2010. UA3 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Indústria Jan 1 925 623 531 51 Fev 902 623 531 51 Mar 736 623 531 51 Abr 0 623 531 51 Mai 0 623 531 51 Jun 0 623 531 51 Jul 0 623 531 51 Ago 490 623 531 51 Set 1 212 623 531 51 Out 1 965 623 531 51 Nov 2 243 623 531 51 Dez 1 931 623 531 51 Quadro 32 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 – 2010. UA4 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústria Jan 2 501 1 123 969 7 165 2 694 Fev 1 094 1 123 969 7 165 2 694 Mar 853 1 123 969 7 165 2 694 Abr 0 1 123 969 7 165 2 694 Mai 0 1 123 969 7 165 2 694 Jun 0 1 123 969 7 165 2 694 Jul 0 1 123 969 7 165 2 694 Ago 523 1 123 969 7 165 2 694 Set 1 518 1 123 969 7 165 2 694 Out 2 552 1 123 969 7 165 2 694 Nov 2 946 1 123 969 7 165 2 694 Dez 2 507 1 123 969 7 165 2 694 96 Horizonte 2015 Quadro 33 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 – 2015. UA1 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria Jan 1 205 275 737 10 Fev 720 275 737 10 Mar 691 275 737 10 Abr 276 275 737 10 Mai 158 275 737 10 Jun 127 275 737 10 Jul 369 275 737 10 Ago 629 275 737 10 Set 905 275 737 10 Out 1 161 275 737 10 Nov 1 259 275 737 10 Dez 1 172 275 737 10 Quadro 34 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 – 2015. UA2 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano Indústria Jan 768 544 47 Fev 128 544 47 Mar 34 544 47 Abr 0 544 47 Mai 0 544 47 Jun 0 544 47 Jul 0 544 47 Ago 242 544 47 Set 603 544 47 Out 819 544 47 Nov 942 544 47 Dez 754 544 47 Quadro 35 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA3 – 2015. UA3 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria Jan 1 974 651 555 55 Fev 925 651 555 55 Mar 755 651 555 55 Abr 0 651 555 55 Mai 0 651 555 55 Jun 0 651 555 55 Jul 0 651 555 55 Ago 502 651 555 55 Set 1 242 651 555 55 Out 2 015 651 555 55 Nov 2 299 651 555 55 Dez 1 980 651 555 55 97 Quadro 36 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 – 2015. UA4 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústri a Jan 2 564 1 179 1 016 7 519 3 060 Fev 1 122 1 179 1 016 7 519 3 060 Mar 874 1 179 1 016 7 519 3 060 Abr 0 1 179 1 016 7 519 3 060 Mai 0 1 179 1 016 7 519 3 060 Jun 0 1 179 1 016 7 519 3 060 Jul 0 1 179 1 016 7 519 3 060 Ago 536 1 179 1 016 7 519 3 060 Set 1 556 1 179 1 016 7 519 3 060 Out 2 617 1 179 1 016 7 519 3 060 Nov 3 021 1 179 1 016 7 519 3 060 Dez 2 570 1 179 1 016 7 519 3 060 Horizonte 2025 Quadro 37 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA1 – 2025. UA1 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria Jan 1 266 421 1 125 14 Fev 757 421 1 125 14 Mar 726 421 1 125 14 Abr 290 421 1 125 14 Mai 166 421 1 125 14 Jun 133 421 1 125 14 Jul 388 421 1 125 14 Ago 661 421 1 125 14 Set 951 421 1 125 14 Out 1 220 421 1 125 14 Nov 1 324 421 1 125 14 Dez 1 231 421 1 125 14 Quadro 38 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA2 – 2025. UA2 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano Indústria Jan 808 1 219 67 Fev 135 1 219 67 Mar 35 1 219 67 Abr 0 1 219 67 Mai 0 1 219 67 Jun 0 1 219 67 Jul 0 1 219 67 Ago 254 1 219 67 Set 634 1 219 67 Out 861 1 219 67 Nov 991 1 219 67 Dez 792 1 219 67 98 Quadro 39 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA3 – 2025. UA3 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria Jan 2 074 716 610 65 Fev 972 716 610 65 Mar 793 716 610 65 Abr 0 716 610 65 Mai 0 716 610 65 Jun 0 716 610 65 Jul 0 716 610 65 Ago 528 716 610 65 Set 1 306 716 610 65 Out 2 118 716 610 65 Nov 2 417 716 610 65 Dez 2 081 716 610 65 Quadro 40 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na UA4 – 2025. UA4 (1000*m³/mês) Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústri a Jan 2 696 1 319 1 138 8 415 4 013 Fev 1 179 1 319 1 138 8 415 4 013 Mar 919 1 319 1 138 8 415 4 013 Abr 0 1 319 1 138 8 415 4 013 Mai 0 1 319 1 138 8 415 4 013 Jun 0 1 319 1 138 8 415 4 013 Jul 0 1 319 1 138 8 415 4 013 Ago 564 1 319 1 138 8 415 4 013 Set 1 636 1 319 1 138 8 415 4 013 Out 2 750 1 319 1 138 8 415 4 013 Nov 3 175 1 319 1 138 8 415 4 013 Dez 2 702 1 319 1 138 8 415 4 013 4.2.3 Reservatórios da Bacia Nesse estudo foram consideradas as reservatórios de grandes capacidades (maiores que 10Mm3) que têm um papel de regulação interanual. Para cada reservatório, foram inseridas as características necessárias para simular seu funcionamento: 1. Curva cota x área x volume 2. Aportes (item 4.2.1) 3. Chuva - evaporação 4. Curvas de regras de operação 5. Volumes mínimos e máximos A seguir, apresentam-se os valores de chuva, da evaporação e o balanço para cada UA (Quadros 41 a 44) e as representações desses valores nas Figuras 34 a 37. Esses valores são usados ao nível das reservatórios em relação a sua localização.99 Em seguida, apresentam-se as características geométricas de cada uma: reservatório Poço Fundo (Quadro 45 e Figura 38), reservatório Gercino Pontes (Quadro 46 e Figura 39), reservatório Jucazinho (Quadro 47 e Figura 40), reservatório Carpina (Quadro 48 e Figura 41), reservatório Cursaí (Quadro 49 e Figura 42), reservatório Várzea do Una (Quadro 50 e Figura 43), reservatório Tapacurá (Quadro 51 e Figura 44), reservatório Goitá (Quadro 52 e Figura 45). Quadro 41 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA1. UA1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Chuva (mm) 35 46 85 82 81 80 69 38 17 10 14 22 Evaporação (mm) 231 215 215 173 150 130 137 153 166 216 225 233 Balanço (mm) -196 -169 -130 -91 -69 -50 -68 -115 -149 -206 -211 -211 Figura 34 – Balanço chuva – evaporação para a UA1. 100 Quadro 42 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA2. UA2 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Chuva (mm) 34 44 82 82 87 94 81 46 22 12 15 23 Evaporação (mm) 231 215 215 173 150 130 137 153 166 216 225 233 Balanço (mm) -197 -171 -133 -91 -63 -36 -56 -107 -144 -204 -210 -210 Figura 35 – Balanço chuva – evaporação para a UA2. Quadro 43 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA3. UA3 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Chuva (mm) 36 49 88 108 128 140 121 72 39 20 18 24 Evaporação (mm) 213 180 179 153 140 136 137 155 172 201 208 213 Balanço (mm) -177 -131 -91 -45 -12 4 -16 -83 -133 -181 -190 -189 Figura 36 – Balanço chuva – evaporação para a UA3. 101 Quadro 44 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA4. UA4 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Chuva (mm) 49 66 118 155 190 210 180 108 60 31 28 34 Evaporação (mm) 213 180 179 153 140 136 137 155 172 201 208 213 Balanço (mm) -164 -114 -61 2 50 74 43 -47 -112 -170 -180 -179 Figura 37 – Balanço chuva – evaporação para a UA4. 102 Reservatório Poço Fundo Quadro 45 – Dados cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo. COTA (m) ÁREA (m 2) VOLUME (m 3) 458 0 0 460 70 000 50 000 462 210 000 270 000 464 460 000 910 000 465 680 000 1 480 000 466 1 000 000 2 280 000 467 1 500 000 3 520 000 468 2 370 000 5 440 000 469 3 450 000 8 340 000 470 4 580 000 12 360 000 471 5 800 000 17 560 001 472 7 000 000 23 940 002 473 8 280 000 31 560 001 474 9 670 000 40 510 002 475 11 000 000 50 830 001 476 12 280 000 62 470 001 477 13 530 000 75 370 010 478 14 760 000 89 510 090 479 16 100 000 104 930 008 Poço Fundo 455 460 465 470 475 480 485 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Volume (Hm3) C ot a (m ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Area (km2) Volume Area Figura 38 – Curva cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo. 103 Reservatório Gercino Pontes Quadro 46 – Dados cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 383 1 170 409 384 8 190 5 089 385 17 010 17 689 386 28 620 40 504 387 56 880 83 254 388 89 370 156 379 389 131 670 266 899 390 196 740 431 104 391 268 020 663 484 392 341 820 968 404 393 407 160 1 342 894 394 486 250 1 789 599 395 580 320 2 322 884 396 665 190 2 945 639 397 750 420 3 653 444 398 839 880 4 448 594 399 931 410 5 334 239 400 1 019 610 6 309 749 401 1 124 190 7 381 649 402 1223730 8555609 403 1 328 580 9 831 764 404 1 453 320 11 222 714 405 1 608 300 12 755 524 406 1 808 100 14 463 724 Figura 39 – Curva cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes. 104 Reservatório Jucazinho Quadro 47 – Dados cota x área x volume – Reservatório Jucazinho. COTA (m) ÁREA (m²) VOLUME (m³) 236 0 0 240 145 000 283 750 245 660 250 2 580 125 250 1 168 250 7 093 175 255 1 961 507 14 671 054 260 3 146 681 28 445 441 262 3 388 181 34 955 803 264 3 876 431 42 434 040 265 4 023 431 46 383 971 266 4 237 181 50 514 277 267 4 832 632 55 049 183 268 5 207 859 60 069 429 269 5 613 470 65 480 093 270 6 823 395 71 698 526 271 6 912 436 78 566 441 272 7 822 937 85 934 128 273 8 138 829 93 915 011 274 8657949 102313400 275 9 093 808 111 189 277 276 9 400 187 120 436 274 278 10 153 931 140 191 019 280 11 017 493 161 493 524 282 12373258 186079124 284 12 990 500 210 548 128 285 13 721 125 223 903 941 290 15 015 625 296 053 084 295 17 037 436 376 592 421 300 21 239 187 469 549 290 Jucazinho 230 240 250 260 270 280 290 300 310 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Volume (Hm3) C ot a (m ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Area (km2) Volume Area Figura 40 – Curva cota x área x volume – Reservatório Jucazinho. 105 Reservatório Carpina Quadro 48 – Dados cota x área x volume – Reservatório Carpina. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m 3) 75 0 0 88 180 000 982 000 89 236 000 1 190 000 90 402 000 1 509 000 91 712 000 2 066 000 92 1 622 000 3 233 000 93 2 100 000 5 094 000 94 2 672 000 7 480 000 95 2 768 000 10 200 000 96 3 292 000 13 230 000 97 3 408 000 16 580 000 98 3 892 000 20 230 000 99 4 248 000 24 300 000 100 5 152 000 29 000 000 102 6 848 000 41 000 000 104 8 752 000 56 600 000 106 9 348 000 74 700 000 108 11 352 000 95 400 000 110 13 448 000 120 200 000 112 15952000 149600000 114 18 548 000 184 100 000 116 21 352 000 224 000 000 118 24648000 270000000 119 25 952 000 295 300 000 120 27 048 000 321 800 000 Carpina 70 80 90 100 110 120 130 0 50 100 150 200 250 300 350 Volume (Hm3) C ot a (m ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Area (km2) Volume Area Figura 41 – Curva cota x área x volume – Reservatório Carpina. 106 Reservatório Cursaí Quadro 49 – Dados cota x área x volume – Reservatório Cursaí. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 73 0 750 74 1 000 2 900 75 20 000 15 350 76 53 000 54 400 77 98 000 137 000 78 148 000 271 400 79 222 000 469 000 80 333 000 757 500 81 369 000 1 115 700 82 456 000 1 544 000 83 561 000 2 068 900 84 696 000 2 718 300 85 840 000 3 508 500 86 1 039 000 4 471 500 87 1 223 000 5 629 200 88 1 414 000 6 975 800 89 1 633 000 8 528 700 90 1 986 000 10 831 000 91 2 154 000 12 403 000 92 2445000 14740000 93 2 763 000 17 000 000 94 3 112 000 20 000 000 95 3487000 23500000 Cursai 70 75 80 85 90 95 100 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 Volume (Hm3) C ot a (m ) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 Area (km2) Volume Area Figura 42 – Curva cota x área x volume – Reservatório Cursaí. 107 Reservatório Várzea do Una Quadro 50 – Dados cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 80 0 0 81 18 000 9 000 82 32 000 34 000 83 52 000 76 000 84 72 000 138 000 85 100 000 224 000 86 130 000 339 000 87 163 000 485 500 88 208 000 671 000 89 251 000 900 500 90 300 000 1 176 001 91 348 000 1 500 001 92 400 000 1 874 000 93 450 000 2 099 001 94 503 000 2 575 501 95 557 000 3 105 501 96 616 000 3 692 001 97 680 000 4 340 001 98 753 000 5 256 501 99 844000 6055001 100 945 000 6 949 501 101 1 042 001 7 943 001 102 1146001 9037001 103 1263000 10241510 104 1 390 001 11 568 010 105 1 522 001 13 024 010 106 1 625 001 14 597 510 Varzea do Una 75 80 85 90 95 100 105 110 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Volume (Hm3) C o ta ( m ) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 Area (km2) Volume Area Figura 43 – Curva cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una. 108 Reservatório Tapacurá Quadro 51 – Dados cota x área x volume – Reservatório Tapacurá. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 84 356 660 2 200 000 85 771 608 3 400 000 86 1 194 690 4 600 000 87 1 625 920 6 200 000 88 2 065 280 8 000 000 89 2 512 780 10 200 000 90 2 968 420 13 000 000 91 3 432 200 16 000 000 92 3 904 110 19 600 000 93 4 384 170 23 600 000 94 4 872 360 28 000 000 95 5 368 690 33 400 00096 5 873 160 38 600 000 97 6 385 760 45 000 000 98 6 905 510 51 400 000 99 7 435 390 58 400 000 100 7 972 410 66 400 000 101 8 517 570 76 000 000 102 9 070 870 85 200 000 103 9632300 93600000 104 10 201 900 102 600 000 105 10 779 600 112 600 000 106 11365400 124590000 107 11959400 136221000 108 12 561 500 148 481 000 Tapacura 80 85 90 95 100 105 110 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Volume (Hm3) C o ta ( m ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Area (km2) Volume Area Figura 44 – Curva cota x área x volume – Reservatório Tapacurá. 109 Reservatório Goitá Quadro 52 – Dados cota x área x volume – Reservatório Goitá. COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 45 1 1 46 30 000 15 000 47 65 000 62 500 48 110 000 150 000 49 170 000 290 000 50 250 000 500 000 51 335 000 792 500 52 440 000 1 180 000 53 580 000 1 690 000 54 740 000 2 350 000 55 920 000 3 180 000 56 1 150 000 4 215 000 57 1 410 000 5 495 000 58 1 690 000 7 045 000 59 2 010 000 8 895 000 60 2 350 000 11 075 000 65 3 940 000 26 800 000 67 4 640 000 35 380 000 70 5 937 500 53 100 775 75 9531250 91860465 78 11 746 032 124 769 230 80 12 857 143 146 923 076 Goita 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Volume (Hm3) C ot a (m ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Area (km2) Volume Area Figura 45 – Curva cota x área x volume – Reservatório Goitá. 110 4.3 FUNCIONAMENTO HIDRÁULICO DO SISTEMA 4.3.1 Princípios de gestão As únicas possibilidades de intervenção situam-se: • Ao nível da operação das barragens existentes: nenhum projeto de barragem foi considerado na bacia; • No uso eventual dos aportes exteriores através das transferências inter- bacias. Prioridades A operação dos reservatórios deve assegurar o atendimento das diferentes finalidades de uso seguindo a ordem abaixo, dependendo da quantidade de água disponível no reservatório: • Volume reservado à atenuação de enchentes • Abastecimento humano • Pecuário • Indústria • Irrigação Curva de regras de gestão Definem-se, em cada um dos reservatórios, diferentes regras de operação mensais para respeitar as prioridades acima descritas. Estas regras de operação variam dependendo do cenário estudado. Por exemplo, apresentam-se as curvas propostas para gerenciar o reservatório Carpina, (Volume / mês) num caso especifico de operação, Figura 46. Regra de gestão de Carpina 0 50 100 150 200 250 300 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses V ol ( H m 3) V Max V Irrigação V Indústria V Min Figura 46 – Regra de gestão para o reservatório Carpina. Os valores destas regras variam a cada mês: 111 • V máx: curva acima da qual atinge-se o volume de alerta. O gerente da barragem tem que garantir que o reservatório fique com volume inferior a V máx: o volume superior a Vmáx é usado para atenuação das cheias. • V irrig: curva abaixo da qual a demanda para irrigação não e satisfeita. • V indus: curva abaixo da qual a demanda para indústria não e satisfeita. • V mín: curva abaixo da qual nenhuma demanda e satisfeita. Quando o volume armazenado é superior a V irrig, a totalidade das demandas está satisfeita. Quando o volume armazenado está entre V irrig e V indus, só as demandas industriais e de abastecimento estão satisfeitas. Quando o volume armazenado é inferior à V indus, só a demanda de abastecimento humano está satisfeita. Se for necessário, podem ser colocadas restrições mais adaptadas para satisfazer partes das demandas, multiplicando as curvas e atribuindo-lhes uma porcentagem de satisfação por tipo de demanda. 5 FORÇAS TENDENCIAIS 5.1 TENDÊNCIAS HÍDRICAS (MAGRE) Nas simulações realizadas foram analisadas as seguintes situações (Quadros 53 a 59): 1- Situação atual – 2010 e tendencial 2015 e 2025, considerando a gestão atual de utilização da água, sem controle ou regularização para a indústria e para a irrigação; 2- Situação atual – 2010 e sustentável 2015 e 2025 considerando a regularização e o controle para a irrigação e para a indústria. Após essas duas simulações foi realizada uma análise da evolução do impacto da regularização das demandas de irrigação e indústria pelas infraestruturas hidráulicas da bacia nas situações: 2010, 2015 e 2025. Compara-se, para melhorar a sustentabilidade do sistema, o interesse da regularização das demandas de irrigação e indústria (impacto positivo), que pode ser acompanhado de um aumento da falha da demanda de abastecimento humano (impacto negativo). As infraestruturas hidráulicas que suprem as demandas de irrigação e indústria na situação 2 anteriormente citada, com as prioridades de uso correspondentes, estão apresentadas anteriormente no Quadro 53. O impacto da disponibilidade da transposição das águas do rio São Francisco sobre a diminuição dos déficits também é analisada de duas formas: as águas vindas do rio São Francisco irão substituir os sistemas atuais ou só os complementaram. A última análise é com relação à disponibilização de uma vazão ecológica introduzida no trecho do rio aonde ele é perene. 112 Os resultados relativos ao cenário tendencial são sintetizados de maneira estatística na base da amostra dos 77 anos simulados: • Garantia da demanda 100%; • Período de retorno do déficit (falha) total; • Ocorrência de déficit para os períodos de retorno 2, 5, 10, 50 e 100 anos secos, sendo os últimos utilizados em alguns casos, com o valor correspondente deste déficit. 113 Exemplo de leitura das tabelas “resultados”: Dentro de um período de 10 anos, 3,38 anos terá garantia de 100% da sua demanda. O déficit será superior a 22% da demanda em 1 ano, para cada 2 anos. O déficit será superior a 56% da demanda em 1 ano, para cada 5 anos. O déficit será superior a 77% da demanda em 1 ano, para cada 10 anos. Demanda média interanual e déficit médio interanual. Dentro de uma amostra de 77 anos, haverá 1 ano com déficit total (0% da demanda será satisfeita). Evolução entre a situação 1 e 2 (com ou sem controle da irrigação e da indústria). A cor traduze se o impacto é positivo (azul) ou negativo (vermelho). Identificação da demanda que está sendo avaliada (nome(s) dos nós no modelo MAGRE). 114 Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA1_1 Humano UA1_1 Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 Jataúba déficit total : 0 ano para 77 anos Jataúba déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 297 déficit T = 2 anos : 45% da demanda 297 déficit T = 2 anos : 45% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 55% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 55% da demanda 0% 136 déficit T=10 anos : 59% da demanda 136 déficit T=10 anos : 59% da demanda 0% Humano UA1_2 Humano UA1_2 Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 9.74 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% 7.79 anos para cada 10 anos -1.9 Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Toritama Toritama Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 566 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 566 déficit T= 5 anos : 13% da demanda 13% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit(1000m³/mês) déficit T=10 anos : 22% da demanda 22% 6 déficit T=100 anos : 36% da demanda 36 déficit T=100 anos : 77% da demanda 42% Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 3.38 anos para cada 10 anos 3.4 déficit total : 7 anos para 77 anos déficit total : 1 anos para 77 anos -6.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 713 déficit T = 2 anos : 85% da demanda 713 déficit T = 2 anos : 22% da demanda -63% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 94% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 56% da demanda -38% 614 déficit T=10 anos : 98% da demanda 199 déficit T=10 anos : 77% da demanda -22% Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 7.79 anos para cada 10 anos 7.8 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 389 déficit T = 2 anos : 75% da demanda 389 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -75% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 82% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 18% da demanda -65% 282 déficit T=10 anos : 92% da demanda 29 déficit T=10 anos : 22% da demanda -70% Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1632 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1632 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 115 Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA2 Humano UA2 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 516 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 516 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1001 déficit T = 2 anos : 72% da demanda 1001 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -72% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 78% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% 712 déficit T=10 anos : 81% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 623 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 623 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 Limoeiro demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Limoeiro demanda garantida à 100% 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 531 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 531 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Irrig UA4 Irrig UA4 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 déficit total : 30 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -30.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1208 déficit T = 2 anos : 96% da demanda 1208 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 1175 déficit T=10 anos : 100% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -100% Continuação 116 Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA4 -1 Humano U A4-1 Carpina demanda garantida à 100% : 6.75 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% 6.49 anos para cada 10 anos -0.3 Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1123 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1123 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 24% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 24% da demanda 0% 98 déficit T=10 anos : 32% da demanda 99 déficit T=10 anos : 32% da demanda 0% Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 969 déficit T = 2 anos : 39% da demanda 969 déficit T = 2 anos : 39% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 47% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 47% da demanda 0% 390 déficit T=10 anos : 51% da demanda 390 déficit T=10 anos : 51% da demanda 0% Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 São Lourenço déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Camaragibe Camaragibe Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 7165 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 7165 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0 déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% Indus UA4 Indus UA4demanda garantida à 100% : 1.30 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 7.92 anos para cada 10 anos 6.6 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 2694 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 2694 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 4% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 1% da demanda -2% 129 déficit T=10 anos : 25% da demanda 24 déficit T=10 anos : 2% da demanda -23% Continuação 117 Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA1_1 Humano UA1_1 Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 275 déficit T = 2 anos : 50% da demanda 275 déficit T = 2 anos : 50% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 62% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 62% da demanda 0% 138 déficit T=10 anos : 64% da demanda 138 déficit T=10 anos : 64% da demanda 0% Humano UA1_2 Humano UA1_2 Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 9.74 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% 7.14 anos para cada 10 anos -2.6 Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Toritama Toritama Jataúba Jataúba déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Demanda(1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 17% da demanda 17% 737 déficit T=10 anos : 0% da demanda 737 déficit T=10 anos : 34% da demanda 34% Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 45% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 82% da demanda 38% 11 64 Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 2.99 anos para cada 10 anos 3.0 déficit total : 7 anos para 77 anos déficit total : 1 anos para 77 anos -6.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 733 déficit T = 2 anos : 85% da demanda 733 déficit T = 2 anos : 22% da demanda -63% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 94% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 63% da demanda -31% 636 déficit T=10 anos : 100% da demanda 215 déficit T=10 anos : 81% da demanda -19% Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 7.01 anos para cada 10 anos 7.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 405 déficit T = 2 anos : 74% da demanda 405 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -74% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 82% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 20% da demanda -62% 293 déficit T=10 anos : 91% da demanda 41 déficit T=10 anos : 29% da demanda -62% Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1794 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1794 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 118 Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA2 Humano UA2 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 544 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 544 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1029 déficit T = 2 anos : 73% da demanda 1029 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 78% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% 734 déficit T=10 anos : 81% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 651 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 651 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 Limoero demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Limoero demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 555 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 555 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Irrig UA4 Irrig UA4 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 déficit total : 32 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -32.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1238 déficit T = 2 anos : 96% da demanda 1238 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 1207 déficit T=10 anos : 100% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -100% Humano UA4 -1 Humano UA4 -1 Carpina demanda garantida à 100% : 6.36 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% 5.71 anos para cada 10 anos -0.6 Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 1179 déficit T= 5 anos : 27% da demanda 1179 déficit T= 5 anos : 25% da demanda -3% Déficit (1000m³/mês) déficitT=10 anos : 36% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 33% da demanda -2% 121 119 Continuação 119 Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 6.75 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 2.73 anos para cada 10 anos -4.0 Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 17% da demanda 17% 1016 déficit T= 5 anos : 20% da demanda 1016 déficit T= 5 anos : 33% da demanda 14% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 31% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 42% da demanda 10% 82 187 Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 Recife (RMR) demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Camaragibe Camaragibe déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 7519 déficit T=10 anos : 0% da demanda 7519 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda Déficit déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% 0 0 Indus UA4 Indus UA4 demanda garantida à 100% 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 6.49 anos para cada 10 anos 6.5 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 3060 déficit T = 2 anos : 2% da demanda 3060 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -2% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 17% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 4% da demanda -13% 254 déficit T=10 anos : 25% da demanda 71 déficit T=10 anos : 7% da demanda -18% Continuação 120 Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA1_1 Humano UA1_1 Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 déficit total : 0 ano para 77anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 421 déficit T = 2 anos : 56% da demanda 421 déficit T = 2 anos : 56% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 69% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 69% da demanda 0% 238 déficit T=10 anos : 72% da demanda 238 déficit T=10 anos : 72% da demanda 0% Humano UA1_2 Humano UA1_2 Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 8.57 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 5.97 anos para cada 10 anos -2.6 Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Toritama Toritama Jataúba Jataúba déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 25% da demanda 25% 1125 déficit T=10 anos : 10% da demanda 1125 déficit T=10 anos : 50% da demanda 41% Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 58% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 88% da demanda 30% 43 161 Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 1.43 anos para cada 10 anos 1.4 déficit total : 11 anos para 77 anos déficit total : 3 anos para 77 anos -8.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda 773 déficit T = 2 anos : 87% da demanda 773 déficit T = 2 anos : 30% da demanda -57% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 96% da demanda Déficit déficit T= 5 anos : 69% da demanda -27% 677 déficit T=10 anos : 100% da demanda 283 déficit T=10 anos : 91% da demanda -9% Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 5.58 anos para cada 10 anos 5.6 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 443 déficit T = 2 anos : 73% da demanda 443 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 81% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 33% da demanda -48% 320 déficit T=10 anos : 91% da demanda 76 déficit T=10 anos : 68% da demanda -23% Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 2305 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 2305 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 47 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 121 Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA2 Humano UA2 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1219 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1219 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 22 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos 9.4 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 73% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% 1089 déficit T= 5 anos : 78% da demanda 1089 déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 81% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% 780 25 Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 e outros Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 716 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 716 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês)déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 0 déficit T=100 anos : 0% da demanda 12 déficit T=100 anos : 37% da demanda Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 Limoero demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Limoero demanda garantida à 100% : 8.05 anos para cada 10 anos -1.9 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 610 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 610 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 25% da demanda 25% 0 déficit T=100 anos : 0% da demanda 31 déficit T=100 anos : 44% da demanda Irrig UA4 Irrig UA4 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 8.31 anos para cada 10 anos 8.3 déficit total : 36 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -36.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 1302 déficit T = 2 anos : 96% da demanda 1302 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 1271 déficit T=10 anos : 100% da demanda 49 déficit T=10 anos : 18% da demanda -82% Continuação 122 Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação Humano UA4 -1 Humano UA4 -1 Carpina demanda garantida à 100% : 4.16 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% : 3.64 anos para cada 10 anos -0.5 Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 4% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 8% da demanda 4% 1319 déficit T= 5 anos : 33% da demanda 1319 déficit T= 5 anos : 32% da demanda -1% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 40% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 37% da demanda -3% 191 206 Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 5.71 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 1.04 anos para cada 10 anos -4.7 Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 25% da demanda 25% 1138 déficit T= 5 anos : 29% da demanda 1138 déficit T= 5 anos : 36% da demanda 7% Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 35% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 43% da demanda 8% 129 273 Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 9.87 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 9.61 anos para cada 10 anos -0.3 São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Camaragibe Camaragibe déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 8415 déficit T=10 anos : 0% da demanda 8415 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% 0 1 Indus UA4 Indus UA4 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 2.21 anos para cada 10 anos 2.2 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 4013 déficit T = 2 anos : 12% da demanda 4013 déficit T = 2 anos : 14% da demanda 2% Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 30% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 26% da demanda -4% 761 déficit T=10 anos : 38% da demanda 622 déficit T=10 anos : 31% da demanda -7% Continuação 123 Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. Impacto positivo 2010 2015 2025 Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) UA 1 Humano UA1_1 amostra: Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% 0.0 0.0 0.0 (Jataúba) déficit total: 0.0 0.0 0.0 Déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% Humano UA1_2 amostra: Necessidade da transposição do SF Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% -1.9 -2.6 -2.6 Pão de Açúcar déficit total: 0.0 0.0 0.0 Toritama (Jataúba) déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 13% 17% 25% déficit T=10 anos secos 22% 34% 41% déficit T=100 anos secos 42% 38% 30% Irrig + Indus UA1 amostra: demanda garantida à 100% 3.4 3.0 1.4 déficit total : -6.0 -6.0 -8.0 déficit T = 2 anos: -63% -63% -57% déficit T= 5 anos secos -38% -31% -27% déficit T=10 anos secos -22% -19% -9% UA 2 Irrig + Indus UA2 amostra: demanda garantida à 100% 7.8 7.0 5.6 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: -75% -74% -73% déficit T= 5 anos secos -65% -62% -48% déficit T=10 anos secos -70% -62% -23% Adutora Ipojuca amostra: Priorizar a demanda humana demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 124 Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. Impacto positivo 2010 2015 2025 Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) Humano UA2 amostra: Priorizar a demanda humana demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% UA 3 Irrig + Indus UA3 amostra: demanda garantida à 100% 10.0 10.0 9.4 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: -72% -73% -73% déficit T= 5 anos secos -78% -78% -78% déficit T=10 anos secos -81% -81% -81% Humano UA3 -1 amostra: Priorizar a demanda humana Surubim demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 Cumaru déficit total: 0.0 0.0 0.0 e outros déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% Humano UA3 -2 amostra: Priorizar a demanda humana Limoeiro demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -1.9 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 25% UA 4 Irrig UA4 amostra: demanda garantida à 100% 10.0 10.0 8.3 déficit total: -30.0 -32.0 -36.0 déficit T = 2 anos : -96% -96% -96% déficit T= 5 anos secos -100%-100% -100% déficit T=10 anos secos -100% -100% -82% Continuação 125 Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. Impacto positivo 2010 2015 2025 Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) Humano UA4-1 amostra: Priorizar a demanda humana Carpina demanda garantida à 100% -0.3 -0.6 -0.5 Paudalho déficit total: 0.0 0.0 0.0 Lagoa do Itaenga e outros déficit T = 2 anos: 0% 0% 4% déficit T= 5 anos secos 0% -3% -1% déficit T=10 anos secos 0% -2% -3% Humano UA4 -2 amostra: Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 0.0 -4.0 -4.7 Pombos déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: 0% 17% 25% déficit T= 5 anos secos 0% 14% 7% déficit T=10 anos secos 0% 10% 8% Humano UA4 -3 amostra: Priorizar a demanda humana Recife (RMR) demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.3 São Lourenço da Mata déficit total: 0.0 0.0 0.0 Camaragibe déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% déficit T= 50 anos secos 0% 0% 0% Indus UA4 amostra: demanda garantida à 100% 6.6 6.5 2.2 déficit total: 0.0 0.0 0.0 déficit T = 2 anos: 0% -2% 2% déficit T= 5 anos secos -2% -13% -4% déficit T=10 anos secos -23% -18% -7% Continuação 126 Quadro 57 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits sem a irrigação e a indústria conectadas (cenário tendencial). 2015 2025 Demanda (l/s) Déficit sem São Frans. (l/s) Déficit com São Frans. (l/s) % diminuição do déficit Demanda (l/s) Déficit sem São Frans. (l/s) Déficit com São Frans. (l/s) % diminuição do déficit UA1 IRRIG 275 239 230 4% 289 254 242 5% HUMA 1 105 53 0 100% 160 90 0 100% HUMA 2 281 4 0 100% 428 17 0 100% INDUS 4 3 3 0% 5 4 4 0% UA2 IRRIG 136 101 100 1% 142 107 106 1% INDUS 18 10 10 0% 26 15 14 7% AVAL JUCAZINHO UA2 HUMA 207 0 0 0% 464 0 0 0% IPO 683 0 0 0% 878 0 0 0% UA3 IRRIG 371 269 269 0% 389 284 284 0% HUMA 1 248 0 0 0% 273 0 0 0% HUMA 2 211 0 0 0% 232 0 0 0% INDUS 21 11 11 0% 25 13 13 0% AVAL CARPINA UA4 IRRIG 471 459 458 0% 495 484 482 0% HUMA 1 449 46 46 0% 502 73 73 0% HUMA 2 387 31 31 0% 433 49 49 0% HUMA 3 2864 0 0 0% 3205 0 0 0% INDUS 1165 96 96 0% 1528 289 289 0% 127 Quadro 58 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits com a irrigação e a indústria conectadas (cenário sustentável). 2015 2025 Demandas (l/s) Déficit sem SF (l/s) Déficit com SF (l/s) % diminuiçao Déficit Demandas (l/s) Déficit sem SF (l/s) Déficit com SF (l/s) % diminuiçao Déficit UA1 IRRIG 275 87 53 39% 289 107 61 43% HUMA 1 105 53 0 100% 160 90 0 100% HUMA 2 281 25 0 100% 428 62 0 100% INDUS 4 0 0 0% 5 1 0 100% UA2 IRRIG 136 14 3 79% 142 25 4 84% INDUS 18 2 1 50% 26 4 1 75% A JUSANTE JUCAZINHO UA2 HUMA 207 0 0 0% 464 9 0 100% IPO 683 0 0 0% 878 19 0 100% UA3 IRRIG 371 0 0 0% 389 9 0 100% HUMA 1 248 0 0 0% 273 4 0 100% HUMA 2 211 0 0 0% 232 12 11 8% INDUS 21 0 0 0% 25 0 0 0% A JUSANTE CARPINA UA4 IRRIG 471 0 0 0% 495 19 19 0% HUMA 1 449 45 45 0% 502 78 78 0% HUMA 2 387 71 71 0% 433 103 103 0% HUMA 3 2864 0 0 0% 3205 0 0 0% INDUS 1165 27 27 0% 1528 236 236 0% 128 Quadro 59 - Evolução dos déficits levando em conta as vazões ecológicas. 2010 2015 2025 Demanda (l/s) Déficit sem vazão eco. (l/s) Déficit com vazão eco. (l/s) % aumento do déficit Demanda (l/s) Déficit sem vazão eco. (l/s) Déficit com vazão eco. (l/s) % aumento do déficit Demanda (l/s) Déficit sem vazão eco. (l/s) Déficit com vazão eco. (l/s) % aumento do déficit UA1 IRRIG 268 232 232 0% 275 239 239 0% 289 254 254 0% HUMA 1 113 52 52 0% 105 53 53 0% 160 90 90 0% HUMA 2 216 2 2 0% 281 4 4 0% 428 17 17 0% INDUS 3 2 2 0% 4 3 3 0% 5 4 4 0% UA2 IRRIG 132 98 98 0% 136 101 101 0% 142 107 107 0% INDUS 15 9 9 0% 18 10 10 0% 26 15 15 0% A JUSANTE JUCAZINHO UA2 HUMA 197 0 0 0% 207 0 0 0% 464 0 0 0% IPO 622 0 0 0% 683 0 0 0% 878 0 0 0% UA3 IRRIG 361 261 261 0% 371 269 269 0% 389 284 284 0% HUMA 1 237 0 0 0% 248 0 0 0% 273 0 0 0% HUMA 2 202 0 0 0% 211 0 0 0% 232 0 0 0% INDUS 19 10 10 0% 21 11 11 0% 25 13 13 0% A JUSANTE CARPINA UA4 IRRIG 459 447 447 0% 471 459 459 0% 495 484 484 0% HUMA 1 428 38 38 0% 449 46 46 0% 502 73 73 0% HUMA 2 369 150 150 0% 387 31 52 40% 433 49 63 22% HUMA 3 2729 0 0 0% 2864 0 0 0% 3205 0 1 100% INDUS 1026 50 78 36% 1165 96 112 14% 1528 289 311 7% 129 Apresentam-se os resultados por zonas homogêneas de um ponto de vista hidrológico: • Montante de Jucazinho, com diferença entre as partes de bacias sem ou com regularização; • O trecho entre os reservatórios maiores: Jucazinho e Carpina; • Jusante de Carpina e outros reservatórios. 5.1.1 Interpretação dos resultados Macrozona 1 O cenário hídrico da Macrozona 1 ao longo das cenas de 2010, 2015 e 2025 juntamente com as possíveis tendências é apresentada em função das atividades consuntivas de águas desenvolvidas na bacia representados por: abastecimento humano (que engloba a dessedentação animal), irrigação e indústria. O alto curso do rio Capibaribe, abrangendo os municípios de Brejo da Madre de Deus e Jataúba, apresenta um alto déficit para o abastecimento humano (UA1-1), na situação atual (2010), representando um valor percentual de 59% da demanda para um período de recorrência de 10 anos em conseqüência da falta de uma infraestrutura de regularização, isto é, haverá um ano dentro desse período em que o déficit atingirá 59% da demanda. A parte a jusante das barragens Poço Fundo e Gercino Pontes, que compreende os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Pão de Açúcar, distrito do município de Taquaritinga do Norte, não apresenta déficit até o ano de 2015. Para o horizonte 2025 a variável (Humano UA1-2), apresenta um déficit de 10% considerando um período de recorrência de 10 anos, isto é, haverá um ano dentro desse período em que o déficit atingirá 10% da demanda. O aporte do São Francisco em 2015, com a implantação do Sistema Adutor do Agreste, faz desaparecer totalmente os déficits citados anteriormente, tanto na zona UA1-1 como na UA1-2. A demanda para irrigação e indústria nas áreas da UA1 apresenta um déficit de até 98%, em 1 a cada 10 anos, na situação atual (2010), haverá um ano dentro desse período em que o déficit atingirá 98% da demanda. A melhora na satisfação dessas demandas (irrigação e indústria) é expressa por meio da diminuição do déficit de 98 para 77%, graças à regularização das barragens. Essa solução tem um impacto muito negativo sobre os déficits de abastecimento humano nesta mesma zona (UA1-2) que passam de 10 para 50% da demanda em 1 a cada 10 anos ao horizonte 2025, isso sem considerar o aporte do rio São Francisco,isto é, haverá um ano dentro desse período em que o déficit atingirá 50% da demanda. Neste caso, a solução seria regularizar volumes para satisfazer a demanda de irrigação e indústria de maneira parcial (com racionamento da mesma, para assegurar o abastecimento humano de maneira ótima) até a chegada da água do São Francisco. Iniciada a oferta de água por meio do rio São Francisco para o 130 abastecimento humano, será possível minimizar a taxa de racionamento para as demandas de irrigação e indústria. A caracterização das demandas de irrigação e indústria para a UA2 apresenta o mesmo comportamento do apresentado para a UA1 em termo de déficits, devendo seguir com as mesmas propostas e conclusões. O aporte do São Francisco terá também um impacto indireto positivo sobre a satisfação da demanda de irrigação e indústria a montante de Jucazinho, na ordem de 5%, para 1 em cada 10 anos, isto é, haverá um ano dentro desse período em que o déficit atingirá 5% da demanda. Macrozona 2 Essa Macrozona compreende o trecho entre Jucazinho e Carpina, inclui os sistemas das adutoras que se alimentam a partir de Jucazinho, todo o abastecimento humano da UA2, e também inclui a transposição de água do rio Capibaribe para a bacia do rio Ipojuca. Para os municípios de Limoeiro, Surubim e Cumaru o abastecimento humano não apresenta déficit para os horizontes simulados. Também no mesmo nível de garantia para o abastecimento humano, encontram-se a UA2 e a maior parte da UA3-1, englobando os municípios de Surubim, Cumaru, entre outros. Antes a parte leste da UA3, correspondente a área que abrange o município de Limoeiro, apresentava um problema de déficit. A adutora que trazia água do açude Palmeirinha, fora da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, possuía capacidade limitada de 100L/s. Recentemente, com a nova adutora ligando Carpina e Limoeiro o problema foi solucionado. Atualmente verifica-se que há ocorrência de déficit na UA3-2, sendo tal situação permanente até o ano de 2025. Nesta zona da UA3, a demanda de irrigação e indústria apresenta um déficit da ordem de 80%, isto é, haverá um ano em cada 10 em que o déficit atingirá 80%, isto acontece na situação atual (2010) até o horizonte de 2025. Esta demanda será satisfeita se houver contribuição de Jucazinho para dispor do volume regularizado adequado. Neste caso o déficit diminuiria de 80 para 0%. O impacto de uma gestão mais eficiente das águas ao nível de Jucazinho teria um impacto importante tendo em vista a satisfação da demanda para irrigação e indústria. O impacto negativo dessa gestão sobre a garantia da satisfação do abastecimento humano apareceria para a UA2 com probabilidade rara, déficit de 0%, de 37% para a UA3-1 e 44% para a UA3-2, isto para um ano a cada 10 anos considerados, e somente para o horizonte 2025. Seria necessário racionar um mínimo a demanda de irrigação e indústria para garantir o máximo para o abastecimento humano. Macrozona 3 O trecho em questão que corresponde a UA4 apresenta um nível de satisfação da demanda humana de 100% na zona de Recife (RMR), São Lourenço da Mata e Camaragibe, que são representadas pela demanda UA4-3, este trecho está à 131 jusante de todas as barragens, isto acontece para todos os horizontes analisados. Esta zona se beneficia da regularização de todas as barragens. Na zona UA4-1, a jusante de Cursaí, representados pelos municípios de Carpina, Paudalho e Lagoa de Itaenga, o déficit em um a cada 10 anos é de 32% na situação atual e de 40% ao final de 2025. Na sub-bacia UA4-2, atualmente encontram-se os pontos de captação d’água sem regularização que abastecem os municípios de Vitória de Santo Antão e Pombos, com os mesmos sendo feitos a fio d’água, e a montante do reservatório Tapacurá. Para o horizonte atual (2010) o déficit é de 50%. Este déficit, em 2015, cai para 30% com a implantação das adutoras previstas, e passa para 35% em 2025. A demanda de irrigação na UA4, em toda a área que se encontra a montante das barragens de Tapacurá, Goitá, Várzea do Una e Cursaí, apresenta um déficit um déficit de 100%, em 1 para cada 10 anos. Esta demanda se torna satisfeita em 100% até o cenário de 2015 e passa a ser de 20% em 2025 usando a regularização de Carpina. A demanda industrial da UA4, na área que se encontra a jusante de todas as barragens apresenta um déficit de 25% na situação atual (2010) chegando a 38% ao horizonte 2025, para 1 em cada 10 anos. Este déficit desaparece quase que totalmente, chegando a valores próximos de 2% na situação atual (2010) e 7% para 2015, se houver conexão com as barragens de montante com o objetivo de captar águas para suprir a demanda industrial, da mesma forma como é realizado o abastecimento humano. Porém, na situação 2025, esta conexão permitirá baixar o déficit em apenas 7% passando, portanto aos 31% (máximo de 10% em 2015 na UA4-2). Para esse trecho foi considerando o impacto da integração das vazões ecológicas com a finalidade de simular a evolução dos déficits ao longo dos horizontes analisados, a seguir é apresentado o detalhamento da metodologia empregada para a obtenção de tais vazões. Para a determinação da vazão ecológica tomou-se como base o método da vazão mínima de sete dias com período de recorrência de dez anos (Q7,10). Trata-se de um método que se insere dentro do grupo de “métodos hidrológicos” ou de “vazões históricas” ou “empíricas” onde são utilizadas apenas informações de vazões históricas para requerimento de vazões mínimas em rios. Para a regionalização da vazão mínima foram utilizados valores mínimos das médias das vazões diárias, em sete dias consecutivos, obtidos por média móvel e empregaram-se as distribuições de Gumbel e Weibull, para representar eventos mínimos. Esse método foi empregado para a determinação das vazões ecológicas nos trechos, a jusante do reservatório Tapacurá para o rio Tapacurá e a jusante do reservatório Carpina para o rio Capibaribe, utilizando os dados de vazão do posto de São Lourenço da Mata considerando uma série histórica de 1960 a 1975, e a jusante do reservatório Goitá para o rio Goitá, através da série histórica de vazões do posto de Goitá para um período de dados de 1968 a 1993. O Quadro 60 132 apresenta as vazões ecológicas resultantes da aplicação do método descrito anteriormente. Quadro 60 – Vazões ecológicas. Trecho considerado Vazão ecológica (L/s) A jusante de Carpina 220 A jusante de Goitá 27 A jusante de Tapacurá 172 Os efeitos das vazões ecológicas sobre os trechos considerados são os seguintes: • Humano UA4-2: Na situação atual, a demanda não está satisfeita pelo reservatório Tapacurá. Então, a colocação da vazão ecológica não aumenta o déficit. Ao contrário, na situação 2015, o déficit aumenta de 40% e, na situação 2025, de 22%. • Humano UA4-3: o respeito das vazões ecológicas não tem quase nenhuma consequência sobre a satisfação desta demanda. • Irrigação UA4: o respeito das vazões ecológicas não tem consequências sobre a satisfação desta demanda. • Indústria UA4: a principal consequência negativa da medida de vazões ecológicas se faz sentir para esta demanda. Assim, o déficit sobe para 37% em 2010, para 14% em 2015 e para 7% em 2025. 5.2 TENDÊNCIAS AMBIENTAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS A evolução da população urbana desse grupo de municípios no período 1991/2000 apresentou taxas anuais de crescimento positivas para todas as regiões estudadas, atingindo valores médios a altos nos municípios da RD do Agreste Central (mais de 4% a.a.) e da RD Agreste Setentrional (cerca de 3% a.a.), e valores considerados baixos nos municípios da Mata e da RD Metropolitana (menor que 2% a.a.). Desse modo, a dinâmica demográfica observada nesse período apresentou contornos específicos por cada uma das RDs inseridas no território da bacia, o que exigiu uma análise particular para cada uma dessas RDs, e mesmo para os municípios pólo nessas regiões. Destaca-se que essadinâmica diferenciada observada entre essas RDs ocorreu, em grande medida, em função da maior dinamicidade observada em alguns Arranjos Produtivos Locais (APLs) existentes na região da bacia nesse período, como foi o caso do crescimento do APL da moda nas RDs localizadas no Agreste Pernambucano. Seguindo a tendência observada na grande maioria dos municípios da região no intervalo 1991 a 2000, observa-se o crescimento positivo do IDH-M desses municípios impulsionado, sobretudo, pelo índice IDH-E. Considerando a variação do IDH-M ao longo do território da bacia, pode-se perceber uma clara relação entre o desempenho desse indicador e o perfil e a situação dos municípios estudados – ou seja, se predominantemente rurais ou urbanos e se inseridos em territórios dinâmicos ou estagnados. Dos 42 municípios inseridos no território da bacia e estudados neste diagnóstico, apenas cinco apresentavam em 2000 um IDH-M próximo ou superior a 0,70, sendo eles: todos os quatro municípios metropolitanos 133 inseridos na bacia (Recife, 0,79; Camaragibe, 0,74; São Lourenço da Mata, 0,70; e Moreno, 0,693); o principal município pólo da RD Mata Norte (Carpina, 0,72); e o principal município pólo do Agreste Pernambucano, em especial da RD Agreste Central (Caruaru, 0,71). No mesmo período, entre os municípios com IDH-M acima da média da Bacia (0,63) já podem ser observados em destaque os municípios do Agreste Pernambucano integrantes do Pólo de Confecções – Toritama (0,67) e Santa Cruz do Capibaribe (0,69). Entre os 42 municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, a média do coeficiente de Gini é de 0,57 (2000), inferior à média nacional, que é de 0,65 (2000). No decorrer da década de 1990, a desigualdade da distribuição de renda entre esses municípios cresceu em um ritmo quatro vezes mais acelerado do que a média estadual, de acordo com a evolução do coeficiente de Gini. Nesse período, o coeficiente de Gini médio dos 42 municípios localizados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe cresceu 12%, de 0,51 (1991) para 0,57 (2000), ao passo que a média estadual desse indicador elevou-se de 3%, tendo passado de 0,65 (1991) para 0,67 (2000). Além do coeficiente de Gini, o percentual da renda total apropriado pelos 10% mais ricos também comprova o ritmo de crescimento da desigualdade da distribuição de renda nos municípios da bacia hidrográfica, quatro vezes mais acelerado do que a média estadual. Em 1991, em média 40,5% da renda total desses municípios era apropriado pelos 10% mais ricos da população, ao passo que, no Estado de Pernambuco, esse percentual era de 55,4%. Já no ano de 2000, o percentual da renda apropriada pelos 10% mais ricos nos municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe era de 43,7%, enquanto que a média nacional era de 56,6%. Tais números mostram que, entre 1991 e 2000, a concentração de renda nos 42 municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe cresceu 7,9%, enquanto que, na média estadual, esse crescimento foi de apenas 2,1%. Entre os anos de 2004 e 2006, o nível de renda per capita médio entre os municípios da bacia hidrográfica elevou-se em 25,6%, enquanto que, no mesmo período, o nível de renda per capita médio no Estado de Pernambuco cresceu 50,8%. O município do Recife, detentor do maior Produto Interno Bruto de Pernambuco, possui também o maior nível de renda per capita de toda a bacia, da ordem de R$12.091 (2006), enquanto que o município de Cumaru, com PIB per capita de R$1.924, possui o menor nível de renda média de toda a bacia, e um dos mais baixos do estado. No período compreendido entre 2004 e 2006, a maioria dos 42 municípios alcançou crescimento do PIB per capita superior a 20%, porém nenhum obteve crescimento superior àquele obtido pela média estadual. Portanto, apesar de possuir um nível de desigualdade inferior à média estadual, o grupo de municípios da bacia hidrográfica apresentou, ao longo da década de 1990, um ritmo de crescimento desta desigualdade quatro vezes mais acelerado, o que representa uma tendência preocupante para o futuro. Além disso, apesar de haver crescimento do nível de renda médio e consequente diminuição da pobreza, o ritmo de crescimento dos 42 municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe entre os anos de 2004 e 2006 é duas vezes mais lento do que a média estadual. 134 O percentual médio de crianças entre 10 e 14 anos que trabalham aumentou em 4,2% entre 1991 e 2000. Em 1991, o percentual médio dos dezesseis municípios era de 12,9%, sendo o município de Toritama aquele que possuía o maior percentual de crianças trabalhando, de 29%. Já no ano de 2000, o percentual médio dos municípios do grupo passou a ser de 13,4%, sendo registrado o percentual mais alto, de 22%, no município de Santa Cruz do Capibaribe. Pode-se afirmar em relação ao saneamento que parte significativa da população da região vive em condições ambientais insalubres, o que repercute sobre a qualidade de vida da população, especialmente para aqueles que habitam nas áreas mais vulneráveis como os municípios de perfil predominantemente rural (a exemplo de Vertente do Lério, Frei Miguelinho e Casinhas). No Agreste Central, a taxa de domicílios com abastecimento d’água inadequado (22,9%) é superior à de Pernambuco (17,0%), colocando-a numa posição intermediária entre as RD. Dos doze municípios da RD Agreste Central inseridos no território da Bacia, apenas quatro se encontram abaixo da média da RD: Caruaru (13,9%), Gravatá (15,8%), Bezerros (16,9%) e Belo Jardim (17,2%). Os municípios de Riacho das Almas (70,9%), Poção (53,1%) e Tacaimbó (52,1%) que se encontravam à época de apuração do indicador (2000) entre os 30 municípios com as piores taxas do Estado, detêm as taxas mais elevadas desse grupo de municípios da RD. Entre os 807.156 domicílios (2000) dos 42 municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 639.312 (79,2% do total) são atendidos por serviços de coleta de lixo regular. Em 10,4% (2000) dos domicílios, os resíduos sólidos têm como destino terrenos baldios, ao passo que 8,33% (2000) dos domicílios têm seus resíduos queimados. No período compreendido entre 1991 e 2000, houve um crescimento de 26,2% no percentual de domicílios atendidos por serviços de coleta regular, além de um decrescimento de 62,9% no percentual de resíduos cujos resíduos sólidos são lançados em terrenos baldios. As atividades econômicas predominantes na RD do agreste central estão vinculadas ao Pólo de Confecções (vestuário e têxteis), pecuária leiteira e de corte, turismo e avicultura. A população economicamente ativa é de 394.678 habitantes, dos quais 345.090 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (35,2%), comércio e serviços (17,1%), indústria de transformação (13,1%) e serviços domésticos (4,9%). A economia do Agreste Setentrional está baseada na produção de confecções e artefatos de tecido e mobiliário. A população economicamente ativa é de 192.220 habitantes, dos quais 173.420 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (38,6%), indústria de transformação (19,45%), comércio e serviços (13,2%), construção civil (5,1%) e educação (4%). Os demais (19,7%) estão distribuídos em outros setores produtivos como administração pública, transporte e armazenagem, alojamento e alimentação, atividades financeiras e imobiliárias, serviços domésticos, entre outros. Já na Mata Norte as atividades econômicas predominantes estão vinculadas à agricultura, indústria de transformação, comércio, prestação de serviços e turismo. A população economicamente ativa é de 194.242 habitantes, dos quais 152.926 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (27,2%), comércio 135 e serviços (16,9%), indústria de transformação (11,4%) e serviços domésticos (9,7%). Os demais 34,8% estão distribuídos em outros setores produtivos como transporte e armazenagem, alojamento e alimentação,administração pública, educação, entre outros. Na Mata Sul por sua vez as atividades econômicas predominantes estão vinculadas ao segmento sucroalcooleiro, que concentra 49,8% dos empregos do setor no Estado; à indústria de transformação e extrativa mineral; e ao turismo. A população economicamente ativa é de 223.645 habitantes, dos quais 172.405 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (31,8%), comércio e serviços (16,6%), indústria de transformação (8,9%), educação (7%) e serviços domésticos (7%). Os demais 28,7% estão distribuídos em outros setores produtivos como administração pública, transporte e armazenagem, alojamento e alimentação, entre outros. Com economia diversificada, a RD Metropolitana concentra a produção de bens e serviços de Pernambuco. Embora represente apenas 2,8% do território estadual, o Produto Interno Bruto (PIB) da RD significa 68,0% do PIB estadual (2002). Ocupa uma posição geográfica estratégica e destaca-se pela sua base logística, a exemplo do Complexo Industrial Portuário de SUAPE; do Aeroporto Internacional dos Guararapes e malhas rodoviária, ferroviária e metroviária; e pela densidade de recursos humanos qualificados, apresentando condições de competitividade e atratividade de investimentos para a dinamização da economia da região, atraídos também pela amplitude do mercado regional. Quanto à ocupação da população economicamente ativa, quase 78,0% encontrava-se nos segmentos de comércio e serviços, precisamente nos estratos em que é mais forte a atividade informal (2000). Esta informalidade dos agentes econômicos constitui-se ainda hoje um fator de baixa competitividade da economia regional, além de expressar uma grande precariedade das relações de trabalho e, portanto, baixo rendimento e limitada arrecadação pública. A indústria de transformação, nesta mesma data, ocupava algo próximo a 10% da população economicamente ativa (PEA), e a construção civil ocupa pouco menos de 7,0%, ficando 1,1% da ocupação da mão-de-obra para outras atividades industriais. A atividade agropecuária já apresentava naquela ocasião uma presença, em grande medida, pouco significativa, apesar da existência de vários espaços rurais, representando apenas 1,0% do PIB. No setor terciário, dominante na economia metropolitana, destacam-se como as atividades de maior dinamismo e potencialidade, o turismo; o pólo médico; e os serviços avançados vinculados à informática e consultoria, todos com participação crescente no PIB metropolitano. Os serviços modernos concentram-se, sobretudo, no município pólo do Recife, devido tanto à maior disponibilidade de infraestrutura econômica e de serviços de comunicação, como de capital humano qualificado. Ao longo das duas últimas décadas, observa-se uma tendência de declínio da participação do município de Recife no total do produto regional, acompanhada do crescimento das economias do entorno imediato, num movimento claro de expansão da mancha urbana e industrial, especialmente no sentido do litoral sul, ao mesmo tempo em que verifica-se maior dinamismo industrial e terciário dos 136 municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca (todos eles localizados fora da área da bacia), que vêm aumentando sua participação na economia metropolitana. 6 CENÁRIOS 6.1 INCERTEZAS E HIPÓTESES Foram consideradas quatro incertezas críticas para a elaboração dos cenários, uma para cada dimensão de análise: hídrica, ambiental, econômica e social. Incerteza 1 (dimensão hídrica) Com relação ao aspecto hídrico, a incerteza levantada diz respeito à gestão atual de utilização da água, quanto ao controle ou regularização para a indústria e para a irrigação, aos aportes do rio São Francisco e às vazões ecológicas na Macrozona 3. Este elemento de incerteza é crítico tanto para definição das demandas hídricas, como tendo impacto sobre o crescimento econômico, para condições ambientais e, de certa forma, sobre os aspectos sociais. Incerteza 2 (dimensão ambiental) Não se tem garantias de como será a gestão ambiental na região, ou seja: as ações de fiscalização serão intensificadas, levando as empresas e empreendedores a adotar práticas ambientalmente sustentáveis; ou o crescimento econômico seguirá sem a devida proteção ambiental? Esta incerteza depende de ações do poder público ligadas a infraestrutura, vinculadas ao saneamento, principalmente, mas também de como os negócios irão se comportar diante deste elementos, adotando ou não ações preventivas e compensatórias. Incerteza 3 (dimensão econômica) Aqui, trata-se das políticas de estímulo ao crescimento econômico e sua eficácia. A questão fundamental é se teremos políticas de crescimento econômico que atraiam novos investimentos, aproveitando o potencial hídrico e se isso se dará de forma planejada a partir das potencialidades regionais e de complementaridade com outras regiões. Incerteza 4 (dimensão social) As políticas sociais serão intensificadas de forma abrangente, gerando resultados significativos na educação, saúde e qualidade de vida? Existe um processo de degradação social instalado na região cuja reversão dependerá dos investimentos eficientes em políticas sociais. Assim, essa é uma variável que carrega forte nível de incerteza. Sendo esse um dos elementos críticos para a sustentabilidade da região. Para cada uma dessas incertezas foram criadas duas hipóteses extremas para a configuração dos cenários. A hipótese A está relacionada à manutenção das atuais tendências, sendo portanto fruto de um olhar pessimista sobre a realidade. Já a hipótese B traz situações de resolução positiva em relação às incertezas críticas. O Quadro 61, resume as incertezas e as duas hipóteses. 137 Quadro 61 – Síntese das incertezas e hipóteses. INCERTEZAS CRÍTICAS HIPÓTESE A HIPÓTESE B Gestão dos Recursos Hídricos Sem controle ou regularização para a indústria e para a irrigação Com controle ou regularização para a indústria e para a irrigação Gestão Ambiental Baixa e ineficiente fiscalização, como pouca adoção por parte das empresas de práticas ambientalmente sustentáveis Ações de fiscalização serão intensificadas, levando as empresas e empreendedores a adotar práticas ambientalmente sustentáveis Políticas de Estímulo ao Crescimento Econômico Escassas políticas de atração e desenvolvimento da região Políticas planejadas e estruturadas para atração de novos investimentos Políticas Sociais Pouco abrangentes e limitadas Abrangentes e transformadoras Descrição da hipótese A (base para o cenário tenden cial) Na hipótese A há o desenho de um cenário desfavorável com a presença de ameaças sérias à sustentabilidade da região (como pode ser observado no Quadro 61), principalmente por não ter a ação organizada de controle e regularização dos recursos hídricos para indústria e agricultura irrigada, levando a limitações do seu crescimento, gerando impacto ambiental e social. Os riscos de degradação ambiental são maiores, tendo em vista que ocorrerá algum crescimento econômico na região, mas sem a devida fiscalização e adoção de práticas sustentáveis por parte dos empreendimentos, os impactos ambientais tendem a aumentar significativamente. A economia não deverá alcançar todo o seu potencial, podendo ficar desvinculada da dinâmica Estadual para vários municípios. Mantêm-se as diferenças de desenvolvimento entre os municípios, podendo levar a um aumento das desigualdades no âmbito da bacia. Por fim, são mantidas as atuais tendências de degradação social, que já vem experimentando pioras em relação à realidade do Estado de Pernambuco, em vista das políticas sociais pouco abrangentes e limitadas. Afora isso, a facilidade da água tenderá a atrair população e agravar ainda mais os problemas sociais da região. Descrição da hipótese B (base para o cenário susten tável) Esse conjunto de hipóteses configura um cenário bem mais favorável, comações proativas em torno das quatro incertezas críticas analisadas e descritas no Quadro 61. 138 Primeiramente existirá uma ação organizada de controle e regularização dos recursos hídricos para a indústria e agricultura irrigada, seguida de uma gestão para distribuição das vazões que virão da adutora do Agreste (rio São Francisco) e por fim, medidas não-estruturais que possam garantir as vazões ecológicas na Macrozona 3, permitindo a redução dos riscos do sistema de abastecimento, como também redução dos riscos da própria oferta regular para os empreendimento na região. O controle dos riscos de degradação ambiental, devem ser amenizados através de ações de fiscalização por parte do poder público, estimulando a adoção de práticas sustentáveis por parte dos empreendimentos. Tal fato permitirá o crescimento econômico mais equilibrado, e fomento a modelos produtivos compatíveis com a capacidade de absorção do ambiente. Neste sentido, cita-se a proposta de incremento de políticas públicas capazes de incentivar as práticas de conservação do solo e da cobertura vegetal, como as baseadas em Pagamento de Serviços Ambientais (PSA). A atuação planejada do desenvolvimento econômico permitirá um crescimento mais acelerado da região e ampliação do emprego e da renda, com efeitos positivos sobre a produção e a demanda interna. As diferenças de desenvolvimento entre os municípios devem sofrer alguma redução ou pelo menos não serem ampliadas no âmbito da bacia. Com a adoção de políticas sociais mais amplas e estruturais poderá ser revertido, em parte, o atual quadro de degradação social, ficando a região ao menos compatível com a dinâmica verificada em Pernambuco. 6.2 PROJEÇÃO DOS CENÁRIOS 6.2.1 Cenário tendencial Análise hídrica (MAGRE) A extrapolação da situação atual, incluídas as novas adutoras previstas dentro da bacia, teria como resultado a persistência do déficit na parte alta da bacia, que inclui os municípios de Brejo da Madre de Deus e Jataúba, representando um déficit de 80% da demanda, com período de recorrência de 10 anos devido a falta de infraestrutura de regularização. Na parte a jusante das reservatórios altas (Poço Fundo, Gercino Pontes) que inclui os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Pão de Açúcar e Toritama, o déficit é de 0% até 2015 para o abastecimento humano e passaria a ser de 10% ao horizonte 2025. Para fazer desaparecer esses déficits precisa-se do aporte da transposição do São Francisco. Na parte a jusante da bacia, a sub bacia UA4-1, jusante de Cursaí, municípios de Carpina, Paudalho, Lagoa de Itaenga, a demanda humana apresenta um déficit decenal de 30% na situação atual e de 35% ao final de 2025, que precisa de um aporte externo através de uma adutora suplementar para anular este déficit. 139 Na parte de Vitória de Santo Antão e Pombos (UA4-2), o déficit poderia baixar até 0% com uma mudança na operação atual do sistema Tapacurá. De fato, o reservatório Tapacurá está muito solicitada pela Região Metropolitana, sendo interessante priorizar a demanda UA4-2 em relação à demanda UA4-3 e, assim, assegurar o abastecimento da UA4-2. Além disso, a Região Metropolitana vai se beneficiar, a partir de 2015, da adutora de Pirapama, aliviando desta forma o sistema Tapacurá. Quanto às demandas de irrigação e indústria, há um déficit significativo durante o período seco, mas uma otimização da gestão dos reservatórios maiores permitiria diminuí-los de maneira significativa. Para tanto, há a necessidade de um sistema que permita controlar aquelas demandas e adaptar a gestão das reservatórios de maneira dinâmica. Neste ponto, é de suma importância a estruturação do uso racional dos recursos hídricos visando uma redução no consumo de água potável e incentivando o reuso de água. A inclusão das vazões ecológicas no balanço recursos/demandas tem um impacto de 22% em 2025 sobre o trecho à jusante de Tapacurá (humano UA4-2). Por outro lado, o déficit da demanda industrial UA4 sobe de 7% em 2015. Enfim, a demanda humana UA4-3 (Recife) não sofre com a inclusão dessas vazões. Essas consequências podem ser explicadas pelo fato de que o reservatório Tapacurá já está bastante solicitado. Análise dos demais elementos Como não há mudanças significativas nas políticas sociais, ambientais e econômicas, as variáveis seguem suas tendências históricas. O Quadro 62 apresenta o comportamento tendencial das principais variáveis atuantes na bacia ao longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. PIB e PIB per capita Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica do PIB e PIB per capita municipal de 2002 a 2007, calculada pelo IBGE. Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. Importante observar que essa taxa de crescimento é nominal, contendo efeitos inflacionários. Não foi utilizada a taxa deflacionada, pela não aplicação da mesma pelo CONDEPE em virtude da falta de deflator para PIB municipal. O PIB cresce intensamente na Macrozona 1 em relação as demais. De 2010 para 2015 o PIB cresce cerca de 100%. Enquanto que nas Macrozona 2 e 3 esse crescimento está em torno de, respectivamente, 87% e 65%. Até o ano de 2025 a taxa de crescimento da Macrozona 1 se mantêm com 15,4% ao ano, enquanto que nas Macrozonas 2 e 3 essa taxa anual é de cerca 13,5 e 10,5. Estamos falando de taxas nominais de crescimento do PIB, mas mesmo assim já representam o intenso crescimento da economia de Pernambuco como efeitos positivos sobre diversas regiões. Pode-se verificar a mesma trajetória de crescimento para o PIB per capita (Quadro 62). 140 População Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 1980 a 2007, fornecida pelo IBGE. Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. Com o menor contingente populacional a Macrozona 1 contém as maiores taxas de crescimento populacional de toda a bacia, tendo uma taxa média de crescimento anual em torno de 2,4%. A Macrozona 2 cresce sua população a uma taxa média anual de cerca de 1% e a Macrozona 3 com a menor taxa de crescimento em torno de 0,8% ao ano. Apesar das projeções também mostrarem um crescimento significativo do PIB per capita, este ainda é muito baixo, necessitando de políticas públicas compensatórios e dos serviços públicos (Quadro 62). Índice Firjan Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 2000 a 2006, fornecida pela FIRJAN. Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. Esse indicador foi utilizado no lugar do IDH por ter dados mais recentes para os municípios e cumprir o mesmo tipo de objetivo. Em relação à qualidade de vida também pode-se verificar comportamentos distintos do índice FIRJAN de desenvolvimento. Na cena atual apenas a Macrozona 3 encontra-se na classificação de “Moderado Desenvolvimento”, e mesmo assim no limite inferior dessa classificação, com um índice em 2010 de 0,632, as demais Macrozonas estão classificadas como “Regular Desenvolvimento”. Apenas em 2025 as Macrozonas 1 e 2 passariam para um “Moderado Desenvolvimento”. Já a Macrozona 3 continuaria nesta mesma classificação (Quadro 62). Área plantada Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 1999 a 2008, fornecida pelo IBGE, de área plantada total na série de produção agrícola municipal. Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. As duas variáveis projetadas para analisar a questão ambiental foram área plantada e carga remanescente como explicado no capítulo sobre a metodologia de trabalho. A Macrozona 2 terá o maior crescimento de área plantada, resultando no quádruplo de seus valores até 2025, superando significativamentea Macrozona 3, que atualmente, detém a maior área plantada. Isto implica em grande risco ambiental proveniente da expansão agropecuária, caso essa tendência continue dentro da mesma estrutura produtiva existente atualmente, que não tem grande sustentabilidade ambiental (Quadro 62). Carga remanescente Para a projeção da carga remanescente nas cenas propostas, não foram utilizadas séries históricas. Projetaram-se os dados municipais coletados para o ano de 2007 2 A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular Desenvolvimento (de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento (0,8 a 1,0) 141 a partir de uma média ponderada das taxas de crescimento populacional e do PIB, na proporção de 78% e 22% respectivamente. Foram utilizadas as mesmas taxas das séries de População e do PIB. A carga remanescente também é outro indicador preocupante. Neste cenário, a Macrozona 1 pode apresentar taxa de crescimento elevada, caso não seja feita nenhuma ação de contenção da poluição agroindustrial. A carga remanescente pode crescer na última cena cerca de 10% ao ano, trazendo riscos significativos ao meio ambiente e populações ribeirinhas, podendo inviabilizar atividade como aquicultura (Quadro 62). Quadro 62 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário tendencial da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. MZ* VARIÁVEIS Ano Variação percentual do crescimento Taxa média de crescimento anual 2010 2015 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2025 1 PIB (1.000 R$) 2.535.463,54 5.107.020,23 21.742.550,44 101,42% 325,74% 15,03% 15,59% 15,40% PIB per capita (R$) 60.314,86 111.212,77 397.953,80 84,39% 257,83% 13,02% 13,60% 13,40% População total 412.651,59 459.730,82 583.296,03 11,41% 26,88% 2,18% 2,41% 2,33% Área plantada (ha) 31.626,05 39.793,71 75.687,03 25,83% 90,20% 4,70% 6,64% 5,99% Índice FIRJAN** 0,55 0,58 0,64 5,45% 10,34% 1,07% 0,99% 1,02% Carga remanescente 4.640.578,91 6.629.955,39 17.583.217,92 42,87% 165,21% 7,40% 10,24% 9,29% 2 PIB (1.000 R$) 5.355.333,38 9.992.447,45 35.704.493,62 86,59% 257,31% 13,29% 13,58% 13,48% PIB per capita (R$) 86.497,91 152.370,81 494.290,17 76,16% 224,40% 11,99% 12,49% 12,32% População total 775.934,01 813.903,66 900.844,21 4,89% 10,68% 0,96% 1,02% 1,00% Área plantada (ha) 41.345,43 59.976,22 197.802,38 45,06% 229,80% 7,72% 12,67% 11,00% Índice FIRJAN** 0,57 0,60 0,67 5,26% 11,67% 1,03% 1,11% 1,08% Carga remanescente 6.449.371,82 7.746.596,49 14.096.262,84 20,11% 81,97% 3,73% 6,17% 5,35% 3 3 PIB (1.000 R$) 32.311.819,05 53.211.168,57 145.070.952,5 64,68% 172,63% 10,49% 10,55% 10,53% PIB per capita (R$) 94.797,58 160.069,48 476.067,95 68,85% 197,41% 11,05% 11,52% 11,36% População total 2.045.533,90 2.128.744,27 2.309.754,31 4,07% 8,50% 0,80% 0,82% 0,81% Área plantada (ha) 78.286,30 87.079,25 117.530,87 11,23% 34,97% 2,15% 3,04% 2,75% Índice FIRJAN** 0,63 0,66 0,72 4,76% 9,09% 0,93% 0,87% 0,89% Carga remanescente 48.074.020,84 57.615.709,79 96.512.070,02 19,85% 67,51% 3,69% 5,29% 4,76% *MZ – Macrozona. **A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular Desenvolvimento (de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento (0,8 a 1,0). 142 6.2.2 Cenário sustentável Análise hídrica (MAGRE) No cenário sustentável, estuda-se a satisfação das demandas industrial e de irrigação pelos reservatórios. As reservatórios que têm ainda como finalidade prioritária o abastecimento humano deixam um volume para os outros tipos de demanda. Assim, analisa-se o impacto favorável desta medida e o eventual impacto negativo sobre a satisfação da demanda humana. A regularização proposta tem a mesma forma que a regularização da demanda em abastecimento humano. Também para esse cenário, levou-se em consideração as vazões oriundas do rio São Francisco, por meio da adutora do Agreste, e as vazões ecológicas na Macrozona 3. Para Macrozona 1, a solução será regularizar volumes para satisfazer a demanda de irrigação e indústria de maneira parcial (com racionamento da mesma, para assegurar o abastecimento humano de maneira ótima) até a chegada d’água do São Francisco. Depois será possível baixar a taxa de racionamento. Já na Macrozona 2, as demanda de irrigação e indústria serão satisfeitas através da conexão do reservatório do Jucazinho que disponibilizará um volume regularizado adequado, levando-se em conta que será necessário racionar um mínimo tais demandas para obter uma garantia máxima do abastecimento humano. Por fim, um cenário sustentável será possível na Macrozona 3 com a regularização das reservatórios presentes nesta área, para minimizar os déficits de irrigação e indústria. Caso tal regularização provoque impacto negativo sobre a garantia da satisfação do abastecimento humano, será necessário racionar um mínimo a demanda de irrigação e indústria para obter uma garantia máxima do abastecimento humano. Ainda sobre a Macrozona 3, a vazão ecológica provoca déficit em algumas demandas. Desse modo, serão necessários estudos mais detalhados sobre o assunto e um monitoramento dos cursos de água que proporcionem um balanço adequado entre a utilização da água e manutenção de sua estrutura natural, permitindo assim, o uso continuado da água e a preservação do equilíbrio ecológico. Análise dos demais elementos O cenário sustentável é caracterizado pela presença de uma série de políticas, que permite uma melhor equalização do desenvolvimento com a sustentabilidade. Uma das principais características desse cenário é a existência de um crescimento econômico mais intenso, porém com melhoria nas condições de vida da população e com menos impacto ambiental. O Quadro 63 apresenta o detalhamento dos resultados obtidos para o estudo dos cenários por Macrozona. PIB e PIB per capita A determinação da projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, baseou-se na série histórica do PIB e PIB per capita municipal de 2002 a 2007, calculada pelo IBGE, modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação deste ano em 143 virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (aumentada pelo desvio padrão). Neste cenário a Macrozona 1 apresenta uma maior taxa de crescimento do PIB e PIB per capita, contudo esse crescimento é mais intenso do que no cenário tendencial. Ao invés da taxa de 100% de 2010 para 2015 (cenário tendencial) ela passa a ser de 112% neste cenário mais positivo. Na cena de 2015 a 2025 a taxa média anual chega próximo dos 20%, acima do cenário tendencial que era de 15%. O mesmo ocorre com as demais Macrozonas. O fato mais importante é como essa economia vai crescer, pois nestes cenários, as políticas de adensamento produtivo surtem efeito, fazendo com que aumente a integração entre os diversos municípios e também aumente a pequena produção sustentável. Essa maior integração das economias municipais permitirá uma redução das disparidades regionais. Este cenário sustentável também apresenta maiores taxas de crescimento do PIB per capita. É interessante analisar que esse crescimento do PIB per capita se dará com redução da concentração de renda, principalmente pelos estímulos ao crescimento da agricultura familiar de maior valor agregado e ao apoio ao surgimento de pequenos negócios da economia urbana, ligados ao comércio e serviços, que também passama usufruir do crescimento da renda local, aumentando o efeito multiplicador da economia (Quadro 63). População Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 1980 a 2007, fornecida pelo IBGE modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (aumentada pelo desvio padrão). Com relação ao crescimento populacional a Macrozona 1 continua com as maiores taxas de crescimento, apesar da menor participação na população total da bacia. Contudo, com políticas sociais mais eficientes, investimentos em infraestrutura urbana e a própria elevação da renda, esse crescimento mais intenso da população, motivado em parte por alguns movimentos migratórios, não levará ao aumento das pressões sociais. Observa-se que os serviços urbanos acompanharam em boa medida o crescimento da demanda nos municípios. Contudo, esse cenário só terá essa configuração com a implementação de um conjunto de políticas e serviços públicos analisados mais a frente (Quadro 63). 144 Índice Firjan Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 2000 a 2006, fornecida pela FIRJAN, modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (ampliada pelo desvio padrão). O índice FIRJAN neste cenário mostra melhoras significativas. Se no cenário tendencial as classificações não se alteravam substancialmente, neste cenário sustentável será verificada uma melhoria no padrão de desenvolvimento em todas as Macrozonas. Na cena atual, representada pelo ano de 2010, as Macrozonas 1 e 2 apresentaram valores de índice de Firjan compatíveis com um “Regular Desenvolvimento”, enquanto que na Macrozona 3 a classificação do índice se remete ao “Moderado Desenvolvimento”. Na cena de 2015, a Macrozona 1 apresenta índice de Firjan que se aproxima de um “Moderado Desenvolvimento”, classificação esta, observada nas Macrozonas 2 e 3. Na cena de 2025, a Macrozona 1 atinge o “Moderado Desenvolvimento”, enquanto que a macrozona 2 continua com a mesma classificação observada na cena de 2015. No entanto para esta cena, a Macrozona 3 consegue atingir a classificação de “Alto Desenvolvimento”. Área plantada Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série histórica de 1999 a 2008, fornecida pelo IBGE, de área plantada total na série de Produção Agrícola Municipal (PAM). Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou- se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (aumentada pelo desvio padrão). Nestes cenários as questões ambientais são melhor equalizadas. Apesar da área plantada crescer mais intensamente neste cenário, este crescimento se dará de forma mais equilibrada. Serão ampliados os empreendimentos rurais ligados a agricultura familiar, compatíveis com a preservação do meio ambiente (Quadro 63). 145 Carga remanescente Para a projeção da carga remanescente nas cenas propostas, não foram utilizadas séries históricas. Projetaram-se os dados municipais coletados para o ano de 2007 a partir de uma média ponderada das taxas de crescimento populacional e do PIB, nas proporções de 78% e 22% respectivamente. Foram utilizadas as mesmas taxas das séries de População e do PIB. Contudo esta taxa foi modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual utilizada no cenário tendencial para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2015 e 2025 foram aplicados redutores de 20% e 30% respectivamente3. Por fim a carga remanescente continua crescendo, mas com taxas bem inferiores. Por exemplo, a Macrozona 1 mesmo tendo um crescimento populacional e econômico mais intenso no cenário sustentável, apresenta uma taxa de crescimento observado entre os anos de 2010 e 2025, girando em torno de 6%, enquanto que para o cenário tendencial esse percentual é de aproximadamente 10% (Quadro 63). Quadro 63 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. MZ* VARIÁVEIS Ano Variação percentual do crescimento Taxa média de crescimento anual 2010 2015 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2025 1 PIB (1.000 R$) 2.535.463,54 5.382.810,32 31.421.074,16 112,30% 483,73% 16,25% 19,29% 18,27% PIB per capita (R$) 60.314,86 116.497,95 553.449,14 93,15% 375,07% 14,07% 16,86% 15,92% População total 412.651,59 459.730,82 638.916,24 11,41% 38,98% 2,18% 3,35% 2,96% Área plantada (ha) 31.626,05 43.773,08 85.526,34 38,41% 95,39% 6,72% 6,93% 6,86% Índice FIRJAN** 0,55 0,59 0,72 7,27% 22,03% 1,41% 2,01% 1,81% Carga remanescente 4.466.591,84 5.830.574,19 11.154.676,25 30,54% 91,31% 5,47% 6,70% 6,29% 2 PIB (1.000 R$) 5.355.333,38 10.473.985,35 49.357.661,22 95,58% 371,24% 14,36% 16,77% 15,96% PIB per capita (R$) 86.497,91 159.082,55 671.731,66 83,91% 322,25% 12,96% 15,49% 14,64% População total 775.934,01 813.903,66 935.758,62 4,89% 14,97% 0,96% 1,40% 1,26% Área plantada (ha) 41.345,43 65.973,85 223.516,69 59,57% 238,80% 9,80% 12,98% 11,91% Índice FIRJAN** 0,57 0,61 0,77 7,02% 26,23% 1,37% 2,36% 2,03% Carga remanescente 6.363.637,73 7.359.847,76 11.126.505,03 15,65% 51,18% 2,95% 4,22% 3,80% 3 PIB (1.000 R$) 32.311.819,05 55.269.023,38 187.552.316,1 71,05% 239,34% 11,33% 13,00% 12,44% PIB per capita (R$) 94.797,58 166.622,22 632.610,78 75,77% 279,67% 11,94% 14,27% 13,49% População total 2.045.533,90 2.128.744,27 2.379.446,49 4,07% 11,78% 0,80% 1,12% 1,01% Área plantada (ha) 78.286,30 95.787,17 132.809,89 22,35% 38,65% 4,12% 3,32% 3,59% 3 Essas reduções foram verificadas em situações de aplicação de controle ambiental, principalmente de efluentes e políticas de saneamento adequada. 146 Quadro 63 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. MZ* VARIÁVEIS Ano Variação percentual do crescimento Taxa média de crescimento anual 2010 2015 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2015 2015- 2025 2010- 2025 3 Índice FIRJAN** 0,63 0,67 0,8 6,35% 19,40% 1,24% 1,79% 1,61% Carga remanescente 47.350.897,70 54.774.824,68 79.311.081,34 15,68% 44,79% 2,96% 3,77% 3,50% *MZ – Macrozona.** A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular Desenvolvimento (de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento (0,8 a 1,0). 7 RECOMENDAÇÕES PARA UM CENÁRIO SUSTENTÁVEL A desejada sustentabilidade para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe dependerá de arranjos institucionais, compromissos sociais com a gestão dos recursos hídricos e fundamentalmente, de fortes investimentos em ações que revertam processos degradantes e possam alavancar mudanças significativas no uso das terras e das águas. O Plano Hidroambiental traz uma visão integrada dos recursos hídricos em seu contexto ambiental, de modo a apresentar-se como uma excelente oportunidade de consolidação da gestão sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, visando à melhoria em qualidade e quantidade de água disponível. As projeções observadas no cenário tendencial das áreas socioambientais são preocupantes, comprometendo a sustentabilidade da região já no médio prazo. Desse modo são sugeridas recomendações para a sustentabilidade da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que deverão estar contidas nos Planos de Investimentos do Plano Hidroambiental e, que deverão também ser foco de políticas públicas para a região. Essas recomendações são de caráter geral e estão agregadas pelas diferentes abordagens tratadas neste trabalho. Na área hídrica Avaliar e equalizar os projetos de saneamento, juntamente como o crescimento populacional e a capacidade de absorção dos reservatórios. A gestão dos recursos hídricos deve ter o máximo de participação coletiva tendo em vista a importância desse recurso natural. A sustentabilidade financeira do sistema também deve ser garantida. Com a crescente demanda por infraestrutura, com oferta de água e tratamento de esgoto, devem ser estudadas soluções para a cobrança de água. A operação do sistema hídrico requer a implantação de um eficiente monitoramento, assim como planos de contingência, para garantir a segurança quando da integração dos diversos mananciais. Continuação 147 Na área ambiental Para a redução dos riscos ambientais, com freqüentes desastres associados às enchentes, deve ser estimulada a proteção legal de áreas remanescentes, como a criação de unidades de conservação e o estímulo à criação de reservas particulares. A recuperação de áreas degradadas por desmatamento, mineração e erosão, além da restauração de matas ciliares e nascentes, como também, áreas degradas por lixões é requerida para a melhoria da qualidade da água e redução de assoreamento. Programas de uso racional das águas em indústrias formais e informais, assim como na agricultura, bem como alternativas de reuso, são bastante recomendáveis, já que o uso racional da água é uma condição importante para a sustentabilidade hídrica da Bacia. Criação de um plano hidroambiental para cada município da bacia, com forte participação popular é condição importante para a sustentabilidade hídrica e ambiental da Bacia. A análise de possibilidades técnicas para o reuso das águas a partir do esgoto doméstico, para fins agrícolas é uma intervenção de grande importância para a valorização da água. Na área social É fundamental garantir as condições de habitabilidade das populações, principalmente nas comunidades rurais, analisar e implementar alternativas para o abastecimento e esgotamento sanitário dessas localidades. Outros elementos de infraestrutura urbana também são fundamentais, não só os básicos como energia e vias públicas, mais também equipamentos de recreação e lazer. Do ponto de vista da inclusão social o atendimento a agricultura familiar é um elemento importante para garantir uma melhoria da qualidade de vida de boa parte da população. Na área econômica Do ponto de vista econômico é fundamental o planejamento atrelado a estratégias de sustentabilidade. Sendo assim a atração de empreendimentos deve fazer parte do processo de encadeamento produtivo com a pequena produção da região, com uma visão integrada de toda a bacia, promovendo a consciência ambiental. Deve ser intensificado o estímulo à agricultura familiar com atividades ligadas a práticas agroecológicas sustentáveis, a exemplo da apicultura, produção orgânica e outras com característica. Deve ser estimulado o empreendedorismo local a partir do apoio a pequenos negócios urbanos nas áreas de comércio e serviços nas áreas menos desenvolvidas a partir de agroindústrias comunitárias ou familiares para o processando da matéria-prima, agregando qualidade e valor aos produtos e serviços. 148 REFERÊNCIAS AGÊNCIA CONDEPE-FIDEM. Base de dados do Estado . Disponível em: <http://www.bde.pe.gov.br>. Acesso em: 10 dez. 2009. ALMEIDA, V. L. dos S. Ecologia do zooplâncton do reservatório de Tapacurá , Pernambuco – Brasil. 85p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2005. ALMEIDA, V. L. dos S.; LARRAZÁBAL, M. E. L. de.; MOURA, A. do N.; MELO JÚNIOR, M. de. Rotifera das zonas litorânea e limnética do reserva tório de Tapacurá, Pernambuco, Brasil . 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A Oficina teve sua abertura oficial às 09:15h pelo consórcio Projetec/ BRLi representado por Gabriel Katter. Em seguida, os participantes se apresentaram. Logo após, a professora da UFPE e coordenadora técnica dos trabalhos, Margareth Alheiros, apresentou o Diagnóstico e a Metodologia dos Cenários sugeridos para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, contando com o apoio da consultora Margareth Grillo. 2. METODOLOGIA E ETAPAS DA OFICINA 2.1 Metodologia A metodologia de cenários utiliza uma abordagem integrada de planejamento e propicia uma visão de futuro que auxilia a tomada de decisão e a programação de mudanças desejadas através da antecipação da perspectiva de futuro, baseada no maior conhecimento da realidade local e de suas possíveis consequências. Com base nestas observações, os participantes foram convidados a se dividirem por grupos, a fim de proporcionar uma discussão dos temas levantados e assim, expor sugestões e críticas de forma a contribuir no desenvolvimento dos trabalhos. Os grupos propuseram hipóteses e trabalharam em cima das mesmas, correlacionando com processos que a atenuassem, agravassem ou mantivessem, além de indicar se tratavam-se de aspectos positivos ou negativos. 2.2 Etapas Após as explanações de Margareth Alheiros e Margareth Grillo, os participantes formaram grupos. Os grupos foram divididos da seguinte forma: um responsável pelas unidades 4 e 5 e outro, pelas unidades 1, 2 e 3. Em seguida, os trabalhos foram apresentados em plenária e discutidos com o restante dos presentes. 164 2.3 Trabalhos dos grupos Quadro 1.1 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 1, 2 e 3). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO PÓLO MOVELEIRO DE CARUARU E GRAVATÁ GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA (DESEMPREGO) LIXO, CONSUMO DE ÁGUA E DE ENERGIA CURSOS UNIVERSITÁRIOS, CAMPUS UFPE CARUARU ESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE PESQUISA NAS UNIVERSIDADES - CAPACITAÇÃO POSITIVO INCLUSÃO DOS MUNICÍPIOS DE: JATAÚBA, RIACHO DAS ALMAS, CUMARU, FREI MIGUELINHO, SANRTA MARIA DO CAMBUCÁ, SURUBIM, JOÃO ALFREDO, BOM JARDIM, OROBÓ NO PÓLO TÊXTIL/CONFECÇÕES (MAIS EM LIMOEIRO). GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA (DESEMPREGO) DÉFICIT HABITACIONAL;LIXO, CONSUMO DE ÁGUA E DE ENERGIA CONSTRUÇÃO DAS ESCOLAS TÉCNICAS REGIONAL DE SURUBIM E LIMOEIRO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA DO GOVERNO DO ESTADO E FEDERAL POSITIVO CONSOLIDAÇÃO DO PÓLO TÊXTIL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, CARUARU E TORITAMA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA (DESEMPREGO) POLUIÇÃO HÍDRICA E AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA POTENCIALIDADES TÊXTIL - POSITIVO 165 Quadro 1.1 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 1, 2 e 3). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO IMPLANTAÇÃO DO DISTRITO INDUSTRIAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE DIMENSÃO SOCIOECONÔMICO COM A GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA FALTA DE SANEAMENTO, POLUIÇÃO DO RIO, RETIRADA ILEGAL DA AREIA, DESMATAMENTO, OCUPAÇÃO DESORDENADA DO SOLO, PRODUÇÃO DE LIXO, DÉFICIT HABITACIONAL, AFETA O SERVIÇO DE SAÚDE, POPULAÇÃO FLUTUANTE, VIOLÊNCIA, CONSUMO DE ÁGUA. O CONHECIMENTO TECNOLÓGICO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE (DISTRITO INDUSTRIAL); PLANO DE MELHORAMENTO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA (COMPESA); DUPLICAÇÃO DA BR 104. POSITIVO CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO DO RESERVATÓRIO DO REGO EM BREJO DA MADRE DE DEUS - - - - POSITIVO CONSTRUÇÃO DA ADUTORA DE MATEUS VIEIRA - TAQUATITINGA DO NORTE - - - - - Continuação 166 Quadro 1.2 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2025 (Pólos 1, 2 e 3). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO EXECUÇÃO DE SANEAMENTO NOS MUNICÍPIOS DO AGRESTE SETENTRIONAL DE ACORDO COM A DEMANDA PROBLEMÁTICA DA SAÚDE PÚBLICA E DOS AFLUENTES DO RIO CAPIBARIBE - - - POSITIVO CONSTRUÇÃO DE CENTRO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASOSOS (EX. PAULINO - SP) PROBLEMÁTICA DA SAÚDE PÚBLICA E DOS AFLUENTES DO RIO CAPIBARIBE - - - POSITIVO IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA REUSO DA ÁGUA PELAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS (JEANS), MAIS FISCALIZAÇÃO. PROBLEMÁTICA DA SAÚDE PÚBLICA E DOS AFLUENTES DO RIO CAPIBARIBE - - - POSITIVO ABASTECIMENTO D'ÁGUA POTÁVEL MELHORIA DA SAÚDE PÚBLICA QUANTIDADE DE EFLUENTES - - POSITIVO CONSTRUÇÃO DE UMO RESERVATÓRIO NO SÍTIO JENIPAPO - BREJO DA MADRE DE DEUS PELA COMPESA PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÊXODO RURAL - - - POSITIVO Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO CRESCIMENTO POPULACIONAL DE SÃO LOURENÇO DA MATA INVESTIMENTOS PÚBLICOS EM INFRAESTRUTURA COPA DO MUNDO DE 2014 - - - 167 Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO CRESCIMENTO POPULACIONAL DA RMR - O DESENVOLVIMENTO DE SUAPE IRÁ OCASIONAR UMA CORRENTE MIGRATÓRIA PARA A RMR COMO UM TODO - - - MELHORIA DA QUALIDADE URBANA E AMBIENTAL DA CIDADE DO RECIFE ESCASSEZ DE RECURSOS - - IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO CAPIBARIBE MELHOR; INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO EM BAIRROS ESPECÍFICOS. - DESCONCENTRAÇÃO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DO RECIFE - - - LINHA NORTE-SUL DE TRANSPORTE COLETIVO. - AUMENTO DOS PROBLEMAS DE CHEIAS EM RECIFE E CIDADES CIRCUNVIZINHAS - PROBLEMAS COM LIXO; OCUPAÇÃO DESORDENADA. - - - MOBILIDADE FLUVIAL DO RIO CAPIBARIBE AUMENTARÁ POSSIBILIDADE DE ASSOREAMENTO, IMPACTO AMBIENTAL. IMPORTÂNCIA TURÍSTICA, MOBILIDADE DA POPULAÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO; EDUCAÇÃO AMBIENTAL; SANEAMENTO. CONSTÂNCIA DE INVESTIMENTOS; MELHORIA NA QUALIDADE DO RIO. PLANO DE NAVEGABILIDADE DO RIO CAPIBARIBE - SECRETARIA DAS CIDADES. POSITIVO Continuação 168 Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO MELHORIA DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA RMR ARRANJOS POLÍTICOS DEMORADOS; DIFICULDADE DE CONCENSO PARA CONSTRUÇÃO DO CONSÓRCIO DE MUNICÍPIOS; OLHAR SÓ PARA AUTOMÓVEIS - PLANEJAMENTO PÚBLICO E USUÁRIO. PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS; RECEPTIVIDADE DO USO DA BICICLETA EMTRE POPULAÇÃO OPERÁRIA, ESTUDANTE E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. - - - AMPLIAÇÃO DA MOBILIDADE URBANA A PARTIR DA BICICLETA - - - CICLOVIA METROPOLITANA - ESTUDO DA SECRETARIA DAS CIDADES. - FRAGILIDADE DA CULTURA JURÍDICA PARA GESTÃO - - - - - Continuação 169 Quadro 1.4 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2025 (Pólos 4 e 5). HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO/NEGATIVO CONSOLIDAÇÃO DO PÓLO INDUSTRIAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO. FALTA DE INVESTIMENTO E MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA. CRESCIMENTO POPULACIONAL; AUMENTO DA POLUIÇÃO; IMPERMEABILIDADE DO SOLO. - - - 170 2.4 Plenárias e discussões Após a compilação dos dados discutidos por cada grupo, passou-se para a apresentação dos trabalhos. Normand (Secretaria das Cidades) apresentou os dados das UAs 4 e 5, enfatizando os cenários previstos para os municípios de São Lourenço da Mata e Recife. As principais hipóteses levantadas foram: a consolidação do pólo industrial de Vitória de Santo Antão; crescimento populacional de São Lourenço até 2015; crescimento populacional da RMR, melhoria da qualidade urbana e ambiental do Recife; desconcentração da população do Recife; aumento dos problemas de cheias em Recife e cidades circunvizinhas; aumento da mobilidade fluvial do rio Capibaribe; melhoria da gestão de resíduos sólidos da RMR; ampliação da mobilidade urbana a partir da bicicleta e fragilidade da cultura jurídica para a gestão. Gabriel perguntou se havia indagações. Não houve. “Em seguida, fala que há certa contradição nas hipóteses: “Crescimento populacional da RMR” e “Desconcentração da população em Recife”. Mas em seguida, retificou-se dizendo da diferença entre Recife e a RMR. Em seguida, Luiz Carlos (Santa Cruz do Capibaribe) apresentou os dados para as UAs 1, 2 e 3. As hipótese propostas foram: a) 2015 – Consolidação e ampliação do Pólo moveleiro de Caruaru e Gravatá; inclusão de municípios no pólo têxtil e de confecções; consolidação do pólo têxtil em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru; implantação do distrito industrial de Santa Cruz do Capibaribe, e conclusão da construção do reservatório do Rêgo – Brejo da Madre de Deus, pela COMPESA. Ricardo Braga levantou a questão de que o zoneamento foi feito englobando os municípios como um todo, extrapolando a bacia (alguns municípios só tem a sede na bacia). Margareth Grillo falou que não se preocupassem com essas extrapolações porque elas serão cuidadosamente levadas em consideração no estudo. E Gabriel, reafirma que o importante é a criação da hipótese, pois elas serão analisadas e visto sua pertinência, inclusive se está englobando a bacia. b) 2025 – Execução de saneamento nos municípios do Agreste Setentrional (tratamento de esgoto); construção de Centro de Tratamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos; implantação de tecnologias para reuso da água pelas indústrias têxteis (jeans) e fiscalização; abastecimento de água potável e construção de umo reservatório no Sítio Jenipapo – Brejo da Madre de Deus, pela COMPESA, para abastecimento de água. Normand acrescentou para a grupo 1 (UAs 4 e 5) a hipótese de maior controle da fiscalização ambiental. Analisando os resultados da oficina, disseram que: o período da tarde foi mais produtivo; a oficina foi confusa, pois o material não foi entregue com antecedência; houveram poucos representantes; e Ricardo Braga falou que faltou uma comunicação mais explícita de que o Consórcio reembolsaria o transporte. Ricardo Braga falou que há uma necessidade de reposicionamento do Consórcio quanto aos atrasos dos resultados das oficinas. 171 Ata de Presença Evento: Segunda Oficina do Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe Local: CETREINO - Carpina, PE. Data: 03/02/2010 Nº Nome Instituição 1 Aluízio Maranhão Rotary Clube Caxangá2 Ana Maria Cardoso de Freitas Gama Secretaria das Cidades 3 Antônio Marinheiro Prefeitura Municipal de Salgadinho - PE 4 Arnaldo Vitorino dos Santos Secretaria Municipal de Educação - Santa Cruz do Capibaribe 5 Denis da Silva Associação dos Trab. Rurais do Assentamento Ronda 6 Diego Albuquerque Santos Silva Associação dos Trab. Rurais do Assentamento Ronda 7 Diogo Falcão Pereira de Mendonça Prefeitura Municipal de Paudalho 8 Elizabeth Szilassy Conselho Desenvolvimento Sustentável Brejo Madre de Deus (CONDESB ), Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Brejo da Madre de Deus (CONDEMA) 9 Gilmara Alzira Generoso CPRH 10 Helena Oliveira de Siqueira Sindicato Rural de Vertentes 11 Inalda Neves Baptista Sociedade Nordestina de Ecologia (Fórum em Defesa da Vida na Bacia do Tapacurá) 12 Jair Pedro dos Santos CEDAN - Centro de Defesa das àguas e da Natureza de Pernambuco 13 Jaymary Martins Cordeiro de Arruda Prefeitura Municipal de Taquaritinga do Norte 14 João Francisco da Silva Filho Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pombos 15 Luiz Carlos Bezerra da Silva Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe 16 Marcelo Bione Secretaria das Cidades 17 Maria Angélica Alves Organização Social de Interesses Públicos Terra Lumens 18 Maria de Fátima Bernardes Associação Terra Lumens 19 Maria José de Sousa Cordão CPRH 20 Paulo Roberto de Andrade Lima ADAGRO/Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária 21 Pedro Pereira de Arruda Sindicato Rural de Vertentes 22 Ricardo Braga Membro do COBH - Capibaribe 23 Ricardo Mello Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco 24 Ricardo Mendes Usina Petribu S/A 25 Rui José Medeiros Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente - Santa Cruz do Capibaribe 26 Severino Roberto da Silva Prefeitura Municipal de Salgadinho - PE 27 Verônica Gonçalves Cidreira FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco 28 Vera Mayrinck UFPE 29 Rosa Cortês UFPE 30 Nermando Carvalho SECTMA 31 Antonin Mazoyer Consórcio PROJETEC - BRLi 32 Gabriel Katter Consórcio PROJETEC - BRLi 33 Johana Mouco Consórcio PROJETEC – BRLi 172 Nº Nome Instituição 34 Leonardo Fontes Consórcio PROJETEC – BRLi 35 Margareth Alheiros Consórcio PROJETEC - BRLi 36 Nise Souto Consórcio PROJETEC - BRLi 37 Roberta Alcoforado Consórcio PROJETEC - BRLi 38 Tatiana Grillo Consórcio PROJETEC – BRLi 39 Margareth Grillo Consórcio PROJETEC – BRLi 40 Roberto Salomão Consórcio PROJETEC – BRLi 173 ANEXO 2 Chuva mensal no Capibaribe 174 Quadro 2.1 - Chuva mensal UA1. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1933 19.4 20.3 24.9 129.4 118.4 98.2 70.7 27.8 7.7 13.1 3.5 21.1 555 1934 16.7 54.6 52.3 25.6 93.5 77.8 60.8 30.4 11.2 50.9 9.5 41.5 525 1935 50.4 93.8 97.1 69.9 102.1 113.0 70.1 98.4 5.5 0.4 10.0 0.7 711 1936 16.3 98.3 19.2 19.8 84.8 152.8 57.1 24.3 8.4 7.8 28.6 7.1 524 1937 4.6 20.9 64.2 101.8 86.2 110.2 81.3 38.3 7.5 4.3 0.3 1.3 521 1938 18.6 16.0 55.4 75.7 51.3 52.9 37.6 52.0 13.9 5.9 3.0 9.7 392 1939 26.8 11.4 69.6 26.9 66.9 21.4 82.2 51.6 20.1 70.0 33.3 20.1 500 1940 69.7 104.7 147.0 123.2 154.3 61.7 58.5 46.0 58.1 6.3 2.7 25.9 858 1941 5.2 29.2 247.8 66.4 49.6 70.2 76.4 30.5 4.7 4.6 19.6 23.2 627 1942 8.8 11.9 17.8 74.6 42.3 98.7 59.6 85.6 10.5 29.0 8.4 47.9 495 1943 16.3 33.0 42.1 41.5 82.1 27.1 101.6 77.1 38.5 10.0 11.1 33.4 514 1944 90.3 16.3 27.6 115.0 164.9 120.7 117.9 112.2 50.7 5.0 29.6 31.8 882 1945 39.5 47.9 22.7 65.8 255.6 82.6 83.0 30.8 25.7 26.3 0.2 27.0 707 1946 21.2 21.0 45.7 52.8 77.5 93.8 64.2 35.8 27.4 1.8 33.7 27.9 503 1947 18.9 48.5 205.2 107.1 86.4 85.3 63.9 26.4 17.4 5.4 109.4 40.1 814 1948 14.2 20.0 150.1 47.7 109.0 163.3 147.2 42.6 26.8 31.2 7.1 40.4 800 1949 5.8 28.5 8.4 50.7 160.5 91.5 72.7 65.4 64.9 2.6 157.9 2.6 712 1950 22.1 22.8 53.1 107.7 79.5 43.7 83.5 56.4 25.4 16.2 15.2 14.2 540 1951 9.2 11.6 39.4 132.4 99.3 216.2 87.6 41.7 10.6 3.9 7.0 27.9 687 1952 3.2 6.7 109.2 34.7 69.6 72.9 36.2 36.9 5.2 1.3 0.8 56.2 433 1953 5.6 1.6 17.4 90.1 100.5 126.4 83.3 32.5 2.4 4.2 61.1 4.1 529 1954 30.1 27.1 52.3 88.8 115.4 83.8 32.1 44.3 6.2 2.3 42.9 22.3 548 1955 62.3 51.5 41.2 33.5 85.9 25.7 40.5 29.2 44.9 6.1 5.6 16.3 443 1956 12.1 63.6 54.9 48.2 35.9 33.3 66.7 110.6 13.4 9.7 32.1 2.2 483 1957 53.6 8.8 157.5 101.2 94.0 63.9 37.0 12.2 4.5 3.9 1.5 7.3 545 1958 8.8 24.6 33.5 14.3 73.5 65.7 87.7 45.7 48.4 2.1 0.6 16.8 422 1959 17.3 46.5 21.9 26.2 25.8 81.7 60.0 53.1 11.7 0.9 7.6 1.9 354 1960 33.4 29.8 256.1 86.7 83.3 72.0 41.7 30.7 2.3 2.9 0.3 1.3 640 1961 79.7 15.1 96.8 56.9 86.1 98.9 87.5 30.1 6.2 13.6 1.5 2.4 575 1962 20.8 13.0 44.2 50.3 117.9 168.1 86.7 26.2 20.8 0.2 5.1 12.7 566 1963 34.1 25.5 91.7 48.5 51.3 67.1 22.9 10.0 14.1 0.0 14.3 154.9 534 1964 83.5 98.5 115.9 102.1 103.2 97.8 75.4 62.4 36.3 3.2 2.4 14.2 795 1965 26.2 18.5 49.2 110.2 64.1 110.3 37.8 35.4 14.5 22.3 6.3 16.5 511 1966 73.7 120.3 18.2 199.4 69.5 153.5 149.3 40.1 40.5 1.1 45.1 27.9 939 1967 8.1 29.8 95.1 159.0 155.6 75.0 76.4 64.7 35.6 11.8 0.0 67.2 778 1968 70.6 27.9 111.9 90.6 102.2 23.4 51.8 8.1 3.5 1.1 16.8 13.0 521 1969 56.9 47.2 177.2 76.7 60.5 103.8 132.8 12.8 6.7 2.6 6.0 4.3 687 1970 51.7 17.5 111.8 46.4 25.8 43.2 109.0 29.5 1.3 7.0 0.9 0.2 444 1971 4.2 11.5 47.2 151.6 88.4 69.2 80.6 27.8 9.5 8.8 2.1 1.2 502 1972 7.3 89.4 74.4 52.4 76.2 88.0 40.9 81.4 14.6 4.0 0.2 33.1 562 1973 24.5 14.0 82.6 102.3 52.9 63.6 45.5 6.3 37.3 13.1 2.3 13.8 458 1974 55.5 75.8 164.7 224.8 62.5 77.1 64.2 9.5 8.7 1.2 32.5 35.2 812 1975 33.2 54.6 102.9 114.6 83.9 47.8 176.0 7.9 32.3 0.3 1.0 64.0 718 1976 8.8 94.8 64.5 55.4 51.8 25.3 19.0 17.2 1.4 57.1 18.7 21.4 435 1977 68.1 28.5 31.9 164.6 166.0 134.1 127.1 12.6 17.9 6.3 1.0 13.6 772 1978 2.5 84.7 196.4 78.2 116.1 74.2 82.9 25.0 37.1 1.5 7.7 5.6 712 1979 44.0 11.2 54.7 47.8 57.5 32.0 22.5 4.8 26.8 0.7 15.5 1.5 319 1980 20.3 104.1 69.7 19.6 14.4 84.6 14.3 4.9 4.3 11.9 10.4 7.3 366 1981 50.3 8.4 357.6 33.8 14.3 7.9 12.1 9.4 6.4 0.5 14.6 32.2 548 1982 7.1 36.2 8.0 69.1 121.8 73.5 35.2 35.9 5.4 0.6 0.3 12.0 405 1983 16.0 87.4 66.1 32.9 42.8 40.1 13.8 25.0 0.8 5.5 1.5 1.1 333 1984 8.0 5.7 105.6 184.5 104.8 36.9 82.0 56.0 13.8 2.6 0.2 0.2 600 1985 21.4 179.2 171.1 258.2 36.7 73.4 71.8 47.7 2.4 2.6 1.8 17.0 883 1986 26.0 82.4 136.5 128.1 81.5 63.5 74.8 45.0 38.2 5.6 20.0 5.5 707 1987 9.2 31.6 113.3 77.3 7.4 73.6 59.3 16.5 2.8 3.9 0.5 0.1 395 1988 16.9 38.3 129.6 124.2 32.9 59.9 118.2 14.9 7.3 1.7 7.9 37.0 589 175 Quadro 2.1 - Chuva mensal UA1. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1989 11.6 4.3 67.9 138.7 134.3 79.4 113.7 34.7 7.5 16.7 15.2 98.1 722 1990 6.8 42.6 2.9 72.2 48.7 61.8 77.9 22.3 15.5 5.8 2.1 1.7 360 1991 3.5 23.8 133.1 45.4 95.2 44.1 38.0 59.2 3.8 3.6 5.9 1.9 457 1992 120.9 103.3 100.1 76.2 17.3 44.7 64.8 24.7 55.9 0.2 1.6 0.9 611 1993 5.3 0.4 2.4 3.8 25.8 40.8 45.6 28.9 2.5 34.0 17.2 5.8 212 1994 27.4 47.3 83.1 29.3 132.2 156.2 79.3 28.0 26.9 4.2 0.2 14.7 629 1995 23.4 51.3 40.2 82.4 87.1 113.5 76.1 31.2 7.2 0.4 43.4 7.9 564 1996 21.0 14.9 42.5 157.1 66.1 106.2 84.2 81.2 10.8 4.4 43.8 13.1 645 1997 57.1 47.2 114.0 103.0 130.6 54.6 74.3 62.7 1.0 0.3 0.6 40.5 686 1998 24.6 3.0 14.9 30.6 26.2 69.0 65.2 42.2 5.2 1.2 0.1 0.2 282 1999 19.0 21.7 37.1 8.1 75.6 51.9 59.3 23.5 23.9 58.0 20.4 53.8 452 2000 43.8 88.8 61.2 89.4 58.7 116.0 84.3 57.2 47.5 4.4 17.1 75.4 744 2001 10.6 4.3 93.5 33.5 4.7 140.1 92.4 50.8 13.1 49.1 3.9 43.2 539 2002 146.2 98.0 68.5 30.4 73.6 77.0 58.3 26.3 5.0 9.2 12.6 10.4 615 2003 84.5 55.2 39.8 31.7 48.3 54.1 49.2 26.7 25.5 11.0 2.9 8.2 437 2004 307.2 146.4 62.1 37.6 60.5 80.4 78.8 27.5 11.9 0.1 2.9 3.4 819 2005 22.8 24.2 96.8 84.8 122.7 139.7 36.3 53.5 2.5 1.5 0.0 76.7 662 2006 0.2 43.5 68.8 79.6 56.0 94.4 26.3 16.0 9.1 15.1 13.2 7.6 430 2007 40.8 141.7 85.0 55.2 50.1 63.6 29.3 21.5 16.8 0.0 9.5 23.6 537 200818.9 55.5 221.8 138.7 109.7 44.6 63.5 34.6 4.2 1.9 0.0 22.3 716 2009 42.3 96.4 66.0 143.3 147.0 68.0 52.9 72.4 7.5 0.0 10.6 36.1 742 média (mm/mês) 35 46 85 82 81 80 69 38 17 10 14 22 Continuação 176 Quadro 2.2 - Chuva mensal UA2. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1933 20.5 22.8 20.4 135.8 129.0 108.9 75.7 31.4 9.0 15.2 3.9 21.8 594 1934 13.8 57.0 56.4 28.5 105.3 87.0 67.5 33.8 12.3 55.9 10.8 41.4 570 1935 50.3 97.9 98.3 75.6 108.0 130.5 77.2 112.7 5.9 0.7 10.6 1.1 769 1936 17.3 107.6 19.1 19.2 92.4 165.7 67.3 28.5 8.8 8.7 28.8 7.5 571 1937 4.6 19.0 60.0 99.0 99.1 129.6 92.4 43.4 8.3 2.4 0.9 2.2 561 1938 21.6 16.7 55.8 82.7 61.1 61.8 41.6 57.8 16.2 8.2 3.3 7.4 434 1939 22.0 11.6 66.1 28.1 72.7 24.8 89.3 56.4 20.9 75.3 35.1 21.9 524 1940 73.5 102.7 139.6 131.2 170.3 75.7 67.4 50.8 64.8 7.9 2.0 29.8 916 1941 5.8 30.4 250.8 72.4 54.2 78.0 86.7 38.3 6.5 5.0 20.6 25.6 674 1942 10.0 15.0 21.0 78.0 51.1 110.1 62.0 97.3 9.7 30.6 9.0 45.4 539 1943 17.3 35.9 50.7 46.2 85.5 33.2 107.5 84.6 43.9 11.3 10.9 39.8 567 1944 90.8 16.1 24.2 123.1 177.3 129.2 136.8 125.5 58.0 6.3 32.2 31.5 951 1945 40.1 45.3 23.2 63.7 277.6 93.2 96.1 35.3 29.0 28.3 1.0 29.5 762 1946 17.6 22.6 43.0 52.9 84.5 101.1 70.6 39.6 28.8 1.8 35.3 29.9 528 1947 19.5 47.6 197.4 118.2 97.1 94.2 70.0 28.6 20.3 5.9 109.8 42.6 851 1948 15.0 22.1 149.5 52.3 118.2 192.8 156.9 48.2 30.2 35.6 9.2 43.9 874 1949 7.0 28.4 8.4 52.9 179.3 107.8 79.1 68.2 70.7 2.9 163.4 2.6 771 1950 21.3 22.2 50.5 111.3 92.8 49.3 91.2 61.7 26.7 17.9 16.9 16.2 578 1951 10.1 11.0 42.8 144.0 111.5 253.4 96.8 44.3 12.5 4.7 8.8 26.7 767 1952 4.2 7.2 112.1 32.0 77.2 78.0 36.1 44.8 5.8 1.2 0.8 58.0 457 1953 6.4 2.3 19.9 103.2 115.5 144.0 92.4 38.2 2.8 5.1 69.8 4.8 604 1954 32.4 30.7 53.4 87.4 125.5 94.8 35.6 49.9 6.9 2.6 49.3 24.8 593 1955 65.6 52.1 34.1 36.3 93.0 28.2 46.0 34.0 49.6 6.6 4.6 16.3 466 1956 13.3 63.0 58.0 51.6 39.7 35.9 73.9 118.3 14.4 10.5 34.4 1.6 515 1957 55.7 9.5 146.5 105.3 105.3 68.7 40.0 15.2 4.6 5.0 0.8 7.0 564 1958 8.9 23.0 34.7 13.5 80.1 76.9 97.3 50.7 52.6 2.4 0.5 18.9 459 1959 17.3 50.7 24.7 31.3 32.4 92.4 69.2 57.0 15.4 1.4 8.8 2.3 403 1960 36.1 32.6 261.3 94.2 92.2 82.4 49.2 34.8 3.4 2.6 0.6 2.2 692 1961 86.7 15.3 99.7 57.7 90.1 110.2 97.0 34.1 8.1 16.1 1.8 3.0 620 1962 20.7 11.5 35.5 48.6 129.1 189.2 100.4 29.3 24.3 0.7 2.8 12.4 604 1963 42.4 22.1 105.5 57.5 54.0 74.6 29.6 12.6 19.4 0.1 11.5 190.8 620 1964 91.1 98.5 158.9 125.5 106.9 121.9 95.9 80.2 54.3 4.6 2.5 11.5 952 1965 42.4 9.9 42.9 122.8 68.7 145.9 43.5 24.0 20.1 16.6 6.0 21.7 565 1966 78.5 122.0 25.1 160.3 62.0 175.5 157.0 30.5 37.3 1.5 39.7 16.7 906 1967 12.5 30.5 67.0 111.8 98.2 65.7 88.1 55.9 21.7 10.2 0.0 54.3 616 1968 50.9 16.6 76.3 73.5 84.4 16.9 65.2 20.5 5.0 3.4 5.2 16.3 434 1969 51.5 34.8 149.5 71.4 76.8 123.4 158.8 17.7 11.9 6.7 17.0 2.5 722 1970 40.6 18.8 89.9 62.4 23.1 64.5 157.5 58.0 6.1 2.3 1.0 0.2 524 1971 5.6 14.2 42.5 101.6 99.4 75.8 73.8 36.1 22.6 22.6 7.1 0.8 502 1972 10.8 53.1 76.3 55.0 83.4 97.0 43.6 92.3 17.9 12.9 1.0 57.5 601 1973 35.0 17.5 54.5 146.6 42.4 64.8 53.2 32.1 52.3 37.5 6.4 15.8 558 1974 43.2 70.9 130.6 242.5 61.0 83.9 123.5 25.4 28.8 0.6 13.1 24.8 848 1975 27.6 29.9 114.6 131.9 128.3 81.0 240.9 14.6 39.5 0.5 3.2 64.3 876 1976 6.9 95.4 85.4 42.0 54.6 50.8 53.9 20.1 2.7 95.1 29.6 29.3 566 1977 61.2 21.1 31.6 146.7 216.2 163.8 140.6 19.1 34.7 11.3 2.1 19.0 867 1978 0.9 97.8 160.9 113.1 129.0 99.3 115.4 36.9 58.9 0.9 7.5 15.2 836 1979 66.2 45.8 53.2 52.0 84.5 59.9 59.2 11.2 36.9 3.1 12.0 1.9 486 1980 10.0 89.1 86.2 33.9 30.7 98.5 22.3 7.9 14.5 18.5 7.9 14.0 433 1981 60.4 19.8 310.0 27.1 20.4 26.3 22.1 14.3 14.5 0.1 23.6 41.1 580 1982 13.3 45.2 6.4 86.9 87.3 104.5 44.5 52.8 14.6 1.1 0.3 19.8 477 1983 18.8 103.2 65.8 30.1 57.3 51.9 32.1 53.2 1.6 14.9 1.7 0.8 431 1984 14.5 3.4 115.7 172.2 143.0 61.0 116.0 83.3 27.2 9.8 2.5 0.0 749 1985 14.6 141.5 207.8 279.1 45.6 78.8 87.2 61.2 10.9 0.8 7.2 9.2 944 1986 33.7 78.6 196.5 158.4 105.6 99.2 108.2 62.0 42.0 14.4 24.6 16.8 940 1987 11.8 37.7 99.2 87.6 16.1 72.5 76.8 22.5 5.2 4.2 0.2 0.1 434 1988 12.7 34.0 147.8 118.8 50.0 78.0 159.0 24.6 13.0 5.4 13.7 24.2 681 177 Quadro 2.2 - Chuva mensal UA2. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1989 14.3 2.9 62.1 151.5 118.9 94.4 125.2 51.5 9.4 14.9 18.1 93.9 757 1990 7.2 31.4 3.9 81.4 66.6 74.0 101.3 34.5 17.7 10.9 2.0 4.6 435 1991 10.9 8.5 114.9 47.2 112.2 52.6 46.9 67.4 8.8 3.5 6.4 0.9 480 1992 103.8 104.6 127.8 70.8 19.3 57.8 81.5 33.9 68.2 0.5 3.0 0.8 672 1993 3.4 0.3 6.8 9.3 25.3 49.6 60.5 28.5 5.2 33.5 19.1 5.0 247 1994 28.0 47.3 80.8 32.8 150.9 174.8 100.0 30.5 34.3 8.1 0.9 14.5 703 1995 14.4 46.6 26.3 65.1 80.7 122.7 89.3 34.9 7.2 0.9 39.2 7.1 535 1996 23.9 19.4 44.4 152.0 55.7 100.8 89.5 83.1 13.4 4.8 46.3 11.9 645 1997 54.7 55.1 109.5 91.5 128.1 49.4 73.4 56.3 1.9 1.0 0.5 31.1 652 1998 17.9 1.7 12.0 35.5 30.1 58.3 58.5 43.4 6.2 2.2 0.4 0.3 267 1999 18.1 22.9 34.1 8.5 77.5 53.6 75.9 25.2 24.5 54.8 17.0 55.8 468 2000 47.3 103.4 49.1 118.3 62.5 138.5 94.4 71.1 60.1 5.7 15.5 77.9 844 2001 11.2 2.5 98.6 28.9 5.6 144.7 89.6 55.9 15.0 50.3 6.1 37.5 546 2002 114.1 60.3 74.6 33.8 88.8 123.3 64.0 33.8 9.8 6.2 30.9 2.2 642 2003 37.5 44.9 51.3 46.3 46.7 56.9 43.5 28.3 26.5 7.1 2.7 19.6 411 2004 297.0 167.4 41.2 69.8 89.5 137.6 98.1 30.9 26.6 0.8 2.5 2.5 964 2005 34.7 35.3 80.1 56.8 140.6 184.3 49.0 83.0 3.9 0.5 0.0 71.2 739 2006 1.6 58.9 32.8 31.6 48.9 112.9 23.8 11.5 4.0 2.1 11.1 5.8 345 2007 17.0 60.0 88.6 47.4 45.0 88.7 29.7 33.7 16.9 0.5 7.1 18.1 453 2008 17.9 15.7 126.6 62.0 65.9 37.6 65.4 45.4 4.5 2.7 0.0 2.0 446 2009 51.8 114.1 54.7 105.6 88.7 74.1 65.0 94.2 7.9 0.0 12.1 15.9 684 média (mm/mês) 34 44 82 82 87 94 81 46 22 12 15 23 Continuação 178 Quadro 2.3 - Chuva mensal UA3. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1933 36.1 64.7 30.5 213.9 104.5 130.6 77.0 41.0 27.2 34.5 7.8 24.1 792 1934 13.1 118.0 137.2 78.4 190.1 121.5 74.3 54.6 30.0 68.8 18.1 39.5 944 1935 47.1 69.0 119.6 148.1 121.5 185.8 111.8 95.2 13.1 5.9 16.0 7.5 941 1936 14.4 88.3 37.7 35.1 176.5 281.6 124.2 48.1 15.4 11.1 4.8 2.0 839 1937 5.0 35.4 35.4 128.3 142.7 169.2 105.1 58.7 15.5 10.2 6.9 13.2 726 1938 31.9 21.4 85.6 111.0 104.5 109.7 71.3 90.7 37.7 32.3 25.4 6.8 728 1939 24.9 40.7 116.6 60.2 117.4 53.9 134.9 88.5 25.2 91.1 50.5 20.6 824 1940 59.6 68.5 107.7 157.3 297.5 111.7 107.5 70.4 85.1 16.4 4.1 42.6 1128 1941 5.2 23.9 155.0 146.6 78.4 117.9 145.8 77.8 18.2 18.2 29.6 23.3 840 1942 13.2 32.1 53.4 118.3 145.7 141.6 92.3 121.1 22.3 26.1 4.3 36.8 807 1943 42.6 76.5 91.8 63.8 116.6 71.8 117.6 89.4 60.7 15.9 22.7 32.5 802 1944 26.7 10.2 37.0 146.3 258.7 136.0 127.4 141.2 81.6 13.4 19.8 16.0 1014 1945 22.0 68.0 29.8 57.1 275.7 162.7 113.2 85.6 40.8 32.5 8.8 24.1 920 1946 44.7 18.8 66.1 105.2 111.7 121.4 77.7 55.3 39.7 5.7 11.3 41.0 699 1947 27.5 24.2 92.5 139.0 137.9 133.9 69.7 40.1 35.9 15.6 70.3 44.7 831 1948 21.9 24.9 93.1 69.6 146.4 236.0 198.9 60.3 58.5 45.6 25.1 21.8 1002 1949 20.6 18.1 29.4 90.6 268.3 128.0 91.3 87.6 62.7 12.9 86.5 7.2 903 1950 24.8 25.2 87.1 210.3 125.3 80.1 118.2 103.0 36.6 26.0 17.2 27.6 881 1951 21.8 25.4 8.8 158.0 139.9 328.1 108.3 49.7 26.8 22.5 28.1 31.0 948 1952 18.2 15.7 114.5 44.2 117.6 102.3 58.2 97.5 15.0 7.9 6.8 36.0 634 1953 21.6 11.9 57.1 120.3 138.9 156.7 114.4 71.5 15.3 11.4 62.3 10.8 792 1954 23.5 36.0 50.4 115.6 257.6 105.4 74.1 54.5 18.5 8.2 26.8 16.9 787 1955 37.1 70.0 93.1 87.6 128.0 68.6 102.2 66.6 53.3 23.4 9.1 25.2 764 1956 23.2 65.3 127.7 108.4 78.0 77.9 116.1 120.5 29.2 20.9 14.4 4.6 786 1957 49.0 8.9 121.8 143.0 152.8 85.1 61.7 35.6 12.3 16.8 4.9 14.4 706 1958 11.8 30.9 37.2 42.7 162.3 101.4 169.5 87.4 60.9 7.2 5.6 14.0 731 1959 17.3 59.0 34.6 94.4 113.5 193.0 113.2 81.6 43.4 8.9 15.4 3.8 7781960 16.6 30.5 198.2 128.7 116.8 122.7 98.5 62.9 18.5 23.5 8.7 28.0 854 1961 107.2 43.3 136.8 125.3 134.9 170.2 143.5 59.3 23.2 53.5 13.0 11.9 1022 1962 2.8 24.1 62.6 62.3 153.4 254.4 100.0 51.3 54.5 10.3 13.0 24.8 813 1963 32.1 50.7 125.0 98.1 95.1 125.1 69.3 50.8 27.9 0.8 14.9 98.9 788 1964 89.9 82.2 155.3 193.5 154.3 175.2 125.5 118.7 97.7 11.8 9.2 11.6 1225 1965 65.1 11.4 46.5 110.8 104.0 195.4 61.6 71.1 40.4 13.6 12.9 26.5 759 1966 54.5 104.1 43.2 140.5 122.4 186.6 241.4 55.8 75.3 4.6 43.0 15.7 1087 1967 14.9 30.3 105.4 134.2 115.2 106.3 124.3 73.4 40.2 31.7 0.5 32.1 808 1968 70.3 16.5 129.2 82.1 115.2 61.2 95.8 39.9 20.5 7.3 5.6 27.0 671 1969 58.3 29.8 135.2 75.4 154.4 191.0 226.6 45.3 24.5 13.0 13.5 5.9 973 1970 35.4 35.3 113.9 105.5 55.1 116.1 190.6 123.2 12.6 3.3 6.1 1.2 798 1971 14.1 5.5 47.9 98.5 142.3 103.1 116.5 44.9 53.5 55.9 17.7 1.8 702 1972 20.8 32.8 97.7 102.8 160.4 142.7 70.3 113.4 49.4 25.6 2.6 29.8 848 1973 42.6 22.9 66.1 164.8 71.8 129.2 109.4 60.5 83.0 25.4 13.1 20.7 810 1974 44.2 66.9 133.9 206.7 119.1 122.2 145.8 40.3 72.9 0.7 20.9 28.9 1002 1975 33.9 16.0 45.6 87.1 128.6 145.3 278.4 62.7 50.7 2.1 7.3 87.0 945 1976 6.2 88.1 134.4 82.9 85.2 70.9 69.3 33.1 6.3 100.7 30.8 40.0 748 1977 38.8 52.0 55.4 157.5 189.6 205.9 209.4 43.5 59.3 24.5 6.1 27.0 1069 1978 4.5 109.6 136.0 113.3 158.9 136.3 184.0 79.3 112.1 6.3 18.2 32.0 1090 1979 64.5 66.7 85.8 72.2 150.7 100.3 107.8 38.3 64.2 11.0 28.0 4.6 794 1980 30.0 105.1 147.1 72.2 69.6 170.2 42.6 39.0 36.2 41.0 14.7 24.7 792 1981 44.2 46.8 233.0 44.2 56.3 65.2 57.6 26.1 22.9 1.1 38.8 71.2 707 1982 32.6 70.8 27.0 106.2 166.5 181.4 90.9 78.9 41.8 1.3 5.2 17.7 820 1983 22.7 80.0 150.4 37.0 86.0 74.5 70.7 66.0 12.1 39.7 1.7 2.4 643 1984 45.5 9.7 70.0 194.3 205.6 84.4 178.9 114.5 46.1 13.8 12.3 0.0 975 1985 26.0 151.1 199.9 241.7 86.4 114.9 174.0 77.9 31.3 1.4 12.4 10.9 1128 1986 42.2 80.1 167.9 206.3 136.9 180.3 162.9 128.3 76.8 44.5 57.9 52.1 1336 1987 36.6 41.9 129.7 139.4 34.0 129.5 122.9 47.3 15.9 17.7 0.5 1.2 717 1988 17.1 28.7 147.4 157.9 103.4 136.6 244.2 64.8 39.5 10.6 20.0 42.8 1013 179 Quadro 2.3 - Chuva mensal UA3. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1989 33.5 5.3 62.4 209.9 144.6 160.0 245.7 104.3 21.0 28.5 25.3 66.3 1107 1990 23.9 22.4 9.6 133.8 113.8 115.0 188.3 93.2 44.9 26.6 8.7 9.9 790 1991 12.5 21.5 66.9 98.4 215.0 103.3 97.8 116.8 21.8 25.9 16.1 0.5 797 1992 75.9 129.2 182.1 104.8 47.3 135.2 129.9 70.6 96.7 10.8 21.9 2.9 1007 1993 8.7 2.8 30.6 44.3 58.5 90.6 98.3 52.3 8.2 32.1 20.8 8.3 455 1994 24.0 43.2 70.9 70.5 187.3 246.1 170.5 58.2 70.0 15.8 10.0 23.4 990 1995 8.7 40.0 48.8 86.9 92.2 175.7 190.8 39.2 18.3 3.4 40.2 2.1 746 1996 24.8 39.9 53.0 177.5 73.2 114.8 128.1 117.0 38.8 21.9 50.1 10.5 849 1997 30.4 98.9 113.5 111.1 176.1 78.4 98.9 60.2 2.6 4.8 4.7 25.4 805 1998 28.4 6.1 23.7 46.1 61.8 64.0 92.8 74.3 18.2 13.2 1.7 4.9 435 1999 20.4 28.6 41.4 22.2 106.7 58.7 109.5 49.1 34.2 48.3 16.0 45.8 581 2000 72.6 83.3 42.8 116.3 99.3 206.7 169.6 152.3 156.8 14.6 20.3 68.5 1203 2001 22.0 3.7 64.0 71.0 13.9 191.7 117.3 74.0 33.4 47.7 8.9 38.1 686 2002 143.9 33.1 82.4 24.0 102.3 177.2 83.0 38.1 12.6 10.6 30.2 4.7 742 2003 23.1 47.7 88.2 80.6 74.0 126.5 71.6 39.9 38.9 8.3 5.7 22.5 627 2004 277.9 153.1 53.0 87.1 123.1 219.8 109.1 40.6 27.2 2.2 2.9 4.4 1100 2005 4.7 42.2 47.4 51.5 153.8 313.4 70.4 114.9 4.4 4.5 1.4 78.0 886 2006 2.6 32.6 46.9 64.2 68.0 177.8 60.1 28.3 16.6 2.3 21.2 16.1 537 2007 41.4 71.4 70.3 64.9 56.2 154.9 53.8 71.3 37.3 3.0 13.1 16.9 655 2008 30.7 5.0 132.1 48.3 99.3 61.9 109.7 82.0 15.2 7.0 0.8 8.5 600 2009 23.0 152.2 48.8 61.9 125.7 84.9 107.2 112.4 15.4 0.6 12.2 19.6 764 média (mm/mês) 36 49 88 108 128 140 121 72 39 20 18 24 Continuação 180 Quadro 2.4 - Chuva mensal UA4. Ano Jan Fev Mar Avr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1933 45.8 97.3 47.8 327.8 150.6 193.6 103.2 61.8 43.6 56.9 12.8 38.7 1180 1934 16.7 185.8 174.2 106.6 288.5 182.5 117.3 82.3 47.5 103.8 30.2 52.9 1388 1935 70.2 62.5 145.5 187.6 170.4 254.1 153.5 132.9 20.9 9.4 19.3 10.0 1236 1936 17.7 102.4 51.7 53.7 253.6 410.0 174.3 70.9 21.6 16.0 3.6 1.8 1177 1937 7.4 56.4 35.7 178.3 184.8 234.1 149.8 84.4 26.0 14.2 10.0 18.6 1000 1938 39.9 31.8 130.9 164.1 152.7 165.1 105.7 125.5 55.6 50.7 39.5 8.6 1070 1939 37.1 54.1 153.3 79.4 157.9 79.8 194.0 119.9 36.0 132.7 71.8 28.8 1145 1940 74.1 95.9 139.8 218.6 441.8 135.6 154.1 93.1 119.6 24.2 6.7 63.5 1567 1941 7.1 31.6 188.2 211.0 108.7 176.9 212.0 117.1 29.7 25.8 49.0 28.5 1186 1942 17.7 39.3 88.6 160.5 220.2 191.1 131.9 178.3 33.2 38.0 5.3 49.9 1154 1943 54.0 109.7 128.9 89.8 170.0 103.0 156.8 123.2 90.4 23.3 34.5 26.6 1110 1944 25.6 13.6 61.3 218.3 398.4 197.8 170.9 200.1 124.2 19.2 26.0 24.3 1480 1945 28.7 90.3 47.2 70.3 362.8 231.4 163.7 129.6 59.6 46.6 15.4 36.2 1282 1946 62.8 22.9 89.5 136.8 157.9 175.8 113.8 82.6 59.5 9.4 13.1 59.2 983 1947 43.4 35.5 102.8 181.2 197.1 191.9 94.8 55.0 50.4 24.4 85.5 67.6 1129 1948 34.4 35.2 100.8 97.9 190.8 338.0 279.5 83.6 80.8 64.3 36.8 27.0 1369 1949 28.5 22.9 40.5 123.3 381.3 181.5 131.6 118.5 90.8 20.8 98.2 11.0 1249 1950 35.4 38.7 124.0 296.6 177.5 113.2 170.4 148.0 52.0 41.6 23.2 39.8 1260 1951 31.1 47.4 6.4 222.0 193.5 447.7 143.9 69.7 40.5 33.8 41.5 40.2 1318 1952 28.7 24.2 165.2 67.3 174.4 145.7 95.3 142.0 22.5 12.3 12.1 48.1 938 1953 32.9 20.3 81.6 161.6 183.7 209.0 163.0 97.3 23.2 17.8 77.7 15.5 1084 1954 32.8 46.3 66.1 156.4 345.5 143.5 100.9 75.3 28.0 13.0 18.0 22.6 1048 1955 48.3 94.6 137.7 116.9 184.1 97.1 154.0 88.7 74.2 27.8 14.9 38.8 1077 1956 36.2 84.9 211.4 147.5 95.6 113.6 162.2 174.7 39.3 34.8 18.7 6.3 1125 1957 76.2 16.0 176.5 230.8 234.9 129.2 88.8 57.6 19.3 26.9 8.5 21.0 1086 1958 17.9 44.9 55.8 63.4 248.3 139.4 244.1 135.8 90.5 11.7 9.4 18.8 1080 1959 19.9 65.9 44.8 136.9 164.5 277.7 159.4 111.7 60.2 14.6 23.4 7.1 1086 1960 20.5 45.7 223.1 179.1 157.1 165.9 142.5 101.4 26.6 39.3 14.5 43.0 1159 1961 143.1 62.8 202.1 178.0 199.1 233.8 201.3 89.5 29.7 77.4 20.4 18.9 1456 1962 0.7 31.6 104.3 94.2 220.8 383.5 157.3 75.9 81.4 16.8 22.0 33.3 1222 1963 33.3 62.4 208.3 158.2 159.0 186.1 114.9 81.7 43.4 4.7 24.1 122.3 1198 1964 105.1 117.5 205.5 270.4 206.9 228.0 171.6 175.3 132.6 20.4 8.8 17.3 1659 1965 95.9 21.8 57.5 152.3 168.9 311.0 100.7 114.8 63.3 30.6 33.5 40.2 1190 1966 52.8 126.4 91.4 181.0 212.8 237.5 370.3 84.6 119.7 10.4 36.8 19.5 1543 1967 14.8 42.4 128.9 161.0 153.2 151.4 162.6 117.9 44.8 51.0 2.8 50.2 1081 1968 107.3 50.5 136.3 106.2 147.5 102.5 153.0 49.2 28.9 11.5 7.8 29.8 930 1969 56.7 35.4 103.5 84.3 300.5 259.2 307.8 78.2 32.3 16.8 26.6 12.7 1314 1970 46.1 65.7 154.1 192.5 88.9 201.7 318.2 184.3 31.0 6.1 9.4 5.0 1303 1971 22.9 22.1 58.4 90.2 267.1 152.6 198.2 89.5 95.7 95.4 31.3 8.2 1132 1972 40.8 26.9 98.3 185.9 222.3 218.0 128.5 159.0 80.4 47.0 6.9 22.5 1237 1973 63.8 34.9 85.6 296.3 128.4 257.7 161.6 78.3 112.4 21.4 13.1 36.2 1290 1974 91.2 67.7 191.4 191.7 217.9 200.2 187.6 65.9 105.7 1.8 24.3 45.2 1391 1975 36.5 20.4 73.4 69.2 156.8 206.4 402.0 100.8 62.6 5.8 21.0 115.7 1270 1976 22.6 103.9 279.4 108.8 150.7 120.3 133.1 43.1 9.0 125.8 34.2 72.0 1203 1977 52.1 95.8 72.1 176.9 204.5 337.8 340.2 65.7 78.7 33.1 9.7 46.3 1513 1978 6.2 147.4 137.8 222.0 184.7 192.4 282.8 138.4 174.2 9.6 20.5 49.3 1565 1979 69.8 141.5 102.2 95.7 220.6 176.1 148.1 50.7 108.8 21.1 42.9 3.9 1181 1980 34.1 178.1 199.1 101.9 104.7 263.5 61.2 62.6 51.2 66.0 27.5 30.1 1180 1981 65.6 63.4 202.2 51.8 86.8 110.5 92.3 46.8 38.4 6.3 33.0 135.1 932 1982 48.1 81.4 51.5 106.5 250.0 259.4 150.6 95.3 95.4 6.3 7.6 21.5 1173 1983 30.1 100.3 242.2 51.2 126.1 82.6 104.2 104.0 16.7 70.1 4.9 5.0 937 1984 83.2 12.6 57.2 293.2 281.3 118.5 266.4 184.2 69.0 34.8 35.7 2.5 1439 1985 30.5 126.7 270.8 257.4 171.6 190.8 307.4 95.1 49.7 7.4 18.2 30.4 1556 1986 41.2 115.1 228.4 241.8 204.0 281.9 259.6 136.5 94.4 40.8 109.4 86.9 18401987 57.9 101.6 167.1 170.5 57.6 179.1 155.1 77.1 23.7 29.6 3.0 0.6 1023 1988 24.6 29.4 138.2 188.1 146.6 173.0 312.7 74.6 45.7 13.9 33.3 42.7 1223 181 Quadro 2.4 - Chuva mensal UA4. Ano Jan Fev Mar Avr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (mm/ano) 1989 67.9 13.9 63.7 245.9 210.3 239.6 328.2 125.7 34.9 37.3 48.5 90.4 1506 1990 37.1 21.2 14.8 195.3 144.6 166.1 274.2 128.3 62.5 40.9 14.0 17.8 1117 1991 16.4 31.6 71.7 158.1 287.7 121.6 143.2 161.1 30.1 38.1 24.2 1.5 1085 1992 94.7 164.0 245.8 121.8 64.7 205.6 176.8 99.4 118.9 19.7 32.7 6.3 1350 1993 14.7 8.1 45.3 75.5 89.3 137.1 129.4 75.7 13.7 47.9 29.9 13.6 680 1994 30.9 54.5 92.6 124.4 288.9 354.8 230.7 97.0 106.2 23.8 19.9 22.5 1446 1995 14.7 50.4 67.5 117.1 159.2 262.6 236.4 55.0 28.2 5.6 62.6 2.7 1062 1996 40.6 53.1 62.2 295.6 126.5 175.0 192.2 167.9 65.4 31.2 90.3 18.4 1318 1997 39.5 126.3 160.3 211.1 275.9 123.2 149.7 86.1 8.1 10.5 11.6 40.6 1243 1998 45.6 15.5 48.2 67.9 119.4 95.1 142.5 137.6 30.7 24.4 5.7 12.1 745 1999 29.0 43.4 48.1 42.9 176.8 77.5 164.2 77.7 54.9 69.1 29.2 53.5 866 2000 117.0 70.2 74.1 194.6 137.1 279.5 283.4 260.6 226.1 29.9 35.8 88.9 1797 2001 31.7 9.7 88.0 128.1 26.7 297.4 191.5 115.9 56.6 67.1 23.0 51.6 1087 2002 171.2 80.7 148.9 56.2 162.7 305.7 169.8 61.9 20.4 25.9 67.2 10.8 1281 2003 29.1 101.6 172.3 108.8 117.1 279.1 139.3 72.6 67.0 27.3 17.1 21.8 1153 2004 200.9 174.7 121.4 168.9 199.6 354.3 177.3 68.1 72.6 10.6 11.4 5.6 1565 2005 15.3 68.0 35.6 85.8 261.0 558.4 109.2 180.8 17.5 22.2 6.6 58.2 1419 2006 32.6 12.5 80.3 130.3 136.7 276.1 112.3 73.5 28.9 7.2 54.9 59.0 1004 2007 88.0 91.6 103.5 193.0 121.2 283.4 132.4 141.4 99.8 9.5 36.7 40.3 1341 2008 137.0 14.8 193.2 114.9 175.1 153.2 173.4 157.4 35.5 20.1 7.2 11.0 1193 2009 77.7 182.9 64.0 201.3 178.3 165.9 204.2 178.0 35.0 5.1 40.8 30.9 1364 média (mm/mês) 49 66 118 155 190 210 180 108 60 31 28 34 Continuação 182 ANEXO 3 Vazões mensais Capibaribe 183 Quadro 3.1 - Vazões mensais UA1. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1933 0.00 0.00 0.00 7.03 13.05 15.21 8.79 3.40 0.00 0.00 0.00 0.00 3.96 50 1934 0.00 0.00 0.00 0.00 1.95 3.62 3.29 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.74 9 1935 0.00 0.00 0.22 0.00 3.19 19.33 7.32 7.40 0.00 0.00 0.00 0.00 3.12 40 1936 0.00 0.00 0.00 0.00 0.89 36.54 7.98 1.87 0.00 0.00 0.00 0.00 3.94 50 1937 0.00 0.00 0.00 0.83 0.94 16.03 7.23 3.21 0.00 0.00 0.00 0.00 2.35 30 1938 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.41 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.03 0 1939 0.00 0.00 0.00 0.00 0.29 0.00 2.80 0.97 0.00 0.00 0.00 0.00 0.34 4 1940 0.00 0.00 9.14 5.84 30.77 9.58 7.42 3.29 0.00 0.00 0.00 0.00 5.50 70 1941 0.00 0.00 56.35 6.92 2.16 1.47 2.88 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 5.81 74 1942 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 9.95 3.96 2.70 0.00 0.00 0.00 0.00 1.38 18 1943 0.00 0.00 0.00 0.00 0.80 0.00 11.01 3.39 0.00 0.00 0.00 0.00 1.27 16 1944 0.00 0.00 0.00 2.30 33.54 28.37 29.70 19.88 7.41 0.00 0.00 0.00 10.10 129 1945 0.00 0.00 0.00 0.00 75.08 16.48 15.72 8.10 0.00 0.00 0.00 0.00 9.61 122 1946 0.00 0.00 0.00 0.00 0.64 7.58 3.77 0.48 0.00 0.00 0.00 0.00 1.04 13 1947 0.00 0.00 36.40 6.55 5.07 7.49 6.34 1.45 0.00 0.00 0.00 0.00 5.28 67 1948 0.00 0.00 10.61 0.00 6.42 44.18 42.54 11.49 0.01 0.00 0.00 0.00 9.60 122 1949 0.00 0.00 0.00 0.00 30.55 13.14 9.53 6.75 1.36 0.00 1.69 0.00 5.25 67 1950 0.00 0.00 0.00 1.21 0.86 0.29 2.99 1.38 0.00 0.00 0.00 0.00 0.56 7 1951 0.00 0.00 0.00 8.50 5.21 70.93 19.26 11.07 0.00 0.00 0.00 0.00 9.58 122 1952 0.00 0.00 0.63 0.00 0.38 1.49 0.69 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.27 3 1953 0.00 0.00 0.00 0.42 2.96 25.59 10.01 4.59 0.00 0.00 0.00 0.00 3.63 46 1954 0.00 0.00 0.00 0.38 9.43 6.55 4.30 0.24 0.00 0.00 0.00 0.00 1.74 22 1955 0.00 0.00 0.00 0.00 0.92 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 1 1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.86 6.85 0.00 0.00 0.00 0.00 0.64 8 1957 0.00 0.00 14.05 3.25 3.47 3.47 2.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.19 28 1958 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 0.85 4.82 1.30 0.00 0.00 0.00 0.00 0.62 8 1959 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.81 2.62 0.51 0.00 0.00 0.00 0.00 0.49 6 1960 0.00 0.00 60.24 8.93 5.50 5.57 4.19 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.04 90 1961 0.00 0.00 0.21 0.00 0.93 10.55 8.14 2.55 0.00 0.00 0.00 0.00 1.87 24 1962 0.00 0.00 0.00 0.00 10.59 47.12 15.06 6.74 0.00 0.00 0.00 0.00 6.63 84 1963 0.00 0.00 0.04 0.00 0.00 0.90 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.82 0.15 2 1964 0.00 0.00 0.85 0.84 3.72 12.04 7.08 4.78 0.00 0.00 0.00 0.00 2.44 31 1965 0.00 0.00 0.00 1.58 0.62 15.57 3.92 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.81 23 1966 0.00 0.35 0.00 40.91 7.18 41.25 44.85 11.76 1.48 0.00 0.00 0.00 12.31 157 1967 0.00 0.00 0.16 21.37 32.40 11.63 10.93 7.80 0.00 0.00 0.00 0.00 7.02 89 1968 0.00 0.00 0.72 0.44 3.23 1.40 0.36 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 7 1969 0.00 0.00 23.28 3.59 0.71 12.39 29.31 3.40 0.00 0.00 0.00 0.00 6.06 77 1970 0.00 0.00 0.72 0.00 0.00 0.07 14.50 1.30 0.00 0.00 0.00 0.00 1.38 18 1971 0.00 0.00 0.00 17.76 4.87 4.84 6.15 1.74 0.00 0.00 0.00 0.00 2.95 37 1972 0.00 0.00 0.00 0.00 0.60 4.76 2.57 0.76 0.00 0.00 0.00 0.00 0.72 9 1973 0.00 0.00 0.00 0.85 0.00 0.78 0.31 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.16 2 1974 0.00 0.00 17.43 56.10 10.76 9.22 7.83 1.05 0.00 0.00 0.00 0.00 8.53 109 1975 0.00 0.00 0.42 2.24 1.77 1.36 45.86 2.95 0.00 0.00 0.00 0.00 4.55 58 1976 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 1977 0.00 0.00 0.00 24.07 37.64 37.98 46.35 8.20 0.00 0.00 0.00 0.00 12.85 164 1978 0.00 0.00 32.28 4.89 11.22 6.41 7.74 2.53 0.00 0.00 0.00 0.00 5.42 69 1979 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 1980 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.25 0.78 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.34 4 184 Quadro 3.1 - Vazões mensais UA1. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1981 0.00 0.00 122.28 7.10 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.78 137 1982 0.00 0.00 0.00 0.00 12.40 5.46 3.68 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.79 23 1983 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 1984 0.00 0.00 0.51 33.68 10.27 7.20 6.61 4.08 0.00 0.00 0.00 0.00 5.19 66 1985 0.00 16.20 22.30 74.05 11.34 8.79 8.01 4.48 0.00 0.00 0.00 0.00 12.10 154 1986 0.00 0.00 4.22 7.54 3.75 3.44 3.94 1.40 0.00 0.00 0.00 0.00 2.02 26 1987 0.00 0.00 0.77 0.00 0.00 1.59 1.63 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.33 4 1988 0.00 0.00 2.52 5.00 0.70 0.65 18.77 0.76 0.00 0.00 0.00 0.00 2.37 30 1989 0.00 0.00 0.00 11.52 21.08 9.62 24.06 6.76 0.00 0.00 0.00 0.00 6.09 77 1990 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.71 2.23 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.24 3 1991 0.00 0.00 3.03 0.00 2.20 1.70 0.00 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.58 7 1992 0.00 0.00 0.32 0.00 0.00 0.12 0.79 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.10 1 1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.15 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0 1994 0.00 0.00 0.00 0.00 17.28 42.37 13.38 6.31 0.00 0.00 0.00 0.00 6.61 84 1995 0.00 0.00 0.00 0.16 1.01 17.72 6.76 2.38 0.00 0.00 0.00 0.00 2.34 30 1996 0.00 0.00 0.00 20.46 4.30 15.92 8.82 6.73 0.00 0.00 0.00 0.00 4.69 60 1997 0.00 0.00 0.79 0.87 16.54 4.97 4.60 2.89 0.00 0.00 0.00 0.00 2.55 33 1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.96 1.31 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 2 1999 0.00 0.00 0.00 0.00 0.58 0.37 0.61 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.13 2 2000 0.00 0.00 0.00 0.40 0.01 18.31 7.66 4.96 0.00 0.00 0.00 0.00 2.61 33 2001 0.00 0.00 0.10 0.00 0.00 29.97 12.94 6.23 0.00 0.00 0.00 0.00 4.10 52 2002 0.52 0.00 0.00 0.00 0.51 2.11 2.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.43 5 2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.45 0.27 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.06 1 2004 65.28 9.19 1.80 0.00 0.07 2.62 4.14 0.46 0.00 0.00 0.00 0.00 6.96 89 2005 0.00 0.00 0.21 0.24 12.85 33.71 8.86 3.76 0.00 0.00 0.00 0.00 4.97 63 2006 0.00 0.00 0.00 0.06 0.00 7.88 2.13 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.84 11 2007 0.00 1.43 0.00 0.00 0.00 0.78 0.00 0.00 0.00 0.000.00 0.00 0.18 2 2008 0.00 0.00 44.18 18.03 14.39 9.58 6.47 2.10 0.00 0.00 0.00 0.00 7.90 100 2009 0.00 0.00 0.00 13.75 27.31 9.26 7.39 4.38 0.00 0.00 0.00 0.00 5.17 66 Area (km²) 2478 vazão especifica (l/s/km²) 1.38 média interanual 3.42 44 Continuação 185 Quadro 3.2 - Vazões mensais UA2. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1933 2.23 0.85 0.27 2.67 6.23 8.35 4.39 2.03 0.78 0.18 0.00 0.00 2.33 43 1934 0.00 0.00 0.00 0.00 2.40 3.50 2.96 1.20 0.45 0.01 0.00 0.00 0.88 16 1935 0.00 0.00 0.00 0.00 2.59 10.79 4.33 4.51 1.81 0.45 0.17 0.00 2.06 38 1936 0.00 0.00 0.00 0.00 1.46 15.55 4.26 2.00 0.77 0.01 0.00 0.00 2.01 37 1937 0.00 0.00 0.00 0.00 2.07 10.21 5.89 2.25 0.87 0.18 0.00 0.00 1.79 33 1938 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.70 0.25 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 1 1939 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.07 1.14 0.43 0.01 0.00 0.00 0.39 7 1940 0.00 0.00 1.68 2.83 12.42 4.65 3.70 1.89 1.02 0.04 0.00 0.00 2.35 43 1941 0.00 0.00 17.11 2.74 1.46 3.31 4.12 1.94 0.74 0.00 0.00 0.00 2.62 48 1942 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 6.84 2.79 2.93 1.14 0.35 0.00 0.00 1.17 22 1943 0.00 0.00 0.00 0.00 0.63 0.24 6.19 1.84 0.78 0.19 0.00 0.00 0.82 15 1944 0.00 0.00 0.00 1.79 13.24 12.12 13.70 8.63 3.83 0.69 0.19 0.00 4.52 83 1945 0.00 0.00 0.00 0.00 34.48 7.89 8.32 3.64 1.68 0.38 0.00 0.00 4.70 86 1946 0.00 0.00 0.00 0.00 0.42 5.35 3.23 1.34 0.54 0.00 0.00 0.00 0.91 17 1947 0.00 0.00 9.30 3.22 3.23 5.31 3.87 1.75 0.71 0.00 0.00 0.00 2.28 42 1948 0.00 0.00 2.38 0.93 4.08 20.57 16.72 4.31 2.01 0.50 0.00 0.00 4.29 79 1949 0.00 0.00 0.00 0.00 13.35 8.82 5.10 2.83 1.62 0.22 0.04 0.00 2.66 49 1950 0.00 0.00 0.00 0.26 1.53 0.60 3.54 1.26 0.49 0.00 0.00 0.00 0.64 12 1951 0.00 0.00 0.00 3.71 3.56 38.86 8.68 3.96 1.62 0.25 0.00 0.00 5.05 93 1952 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.31 0.87 0.34 0.00 0.00 0.00 0.00 0.29 5 1953 0.00 0.00 0.00 0.00 3.42 13.22 6.36 2.56 0.96 0.19 0.00 0.00 2.23 41 1954 0.00 0.00 0.00 0.00 5.14 5.81 1.93 0.94 0.35 0.00 0.00 0.00 1.18 22 1955 0.00 0.00 0.00 0.00 1.51 0.59 0.22 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 4 1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.96 4.18 1.36 0.43 0.16 0.00 0.67 12 1957 0.00 0.00 2.14 0.86 2.63 2.59 1.04 0.41 0.02 0.00 0.00 0.00 0.81 15 1958 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.26 4.96 1.56 0.66 0.17 0.00 0.00 0.80 15 1959 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.74 2.92 1.21 0.46 0.00 0.00 0.00 0.70 13 1960 0.00 0.00 18.63 3.08 3.26 4.40 2.41 1.30 0.34 0.00 0.00 0.00 2.79 51 1961 0.00 0.00 0.00 0.00 1.27 7.01 6.21 2.00 0.76 0.19 0.00 0.00 1.45 27 1962 0.00 0.00 0.00 0.00 5.73 20.15 8.52 3.27 1.43 0.22 0.00 0.00 3.28 60 1963 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.07 0.77 0.28 0.00 0.00 0.00 1.03 0.35 6 1964 0.38 0.00 3.05 2.95 3.35 9.72 6.67 2.75 1.40 0.23 0.00 0.00 2.54 47 1965 0.00 0.00 0.00 1.77 0.65 12.49 2.38 1.12 0.46 0.01 0.00 0.00 1.58 29 1966 0.00 0.00 0.00 6.50 1.61 17.35 16.43 3.79 1.83 0.26 0.00 0.00 3.98 73 1967 0.00 0.00 0.00 0.37 2.02 1.94 3.31 1.32 0.51 0.00 0.00 0.00 0.79 15 1968 0.00 0.00 0.00 0.00 0.46 0.18 1.15 0.42 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 3 1969 0.00 0.00 2.39 0.95 0.37 9.01 15.53 2.87 1.14 0.23 0.00 0.00 2.71 50 1970 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.10 13.82 2.48 0.95 0.19 0.00 0.00 1.55 28 1971 0.00 0.00 0.00 0.00 2.05 2.77 2.81 1.11 0.42 0.00 0.00 0.00 0.76 14 1972 0.00 0.00 0.00 0.00 0.28 4.61 1.38 1.92 0.74 0.22 0.00 0.00 0.76 14 1973 0.00 0.00 0.00 4.16 1.27 1.65 0.70 0.30 0.06 0.00 0.00 0.00 0.68 12 1974 0.00 0.00 0.51 19.12 2.97 4.43 10.85 2.98 1.33 0.21 0.00 0.00 3.54 65 1975 0.00 0.00 0.00 2.42 6.06 4.06 29.20 3.62 1.75 0.25 0.00 0.00 3.95 73 1976 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 1977 0.00 0.00 0.00 4.16 19.15 18.15 27.76 4.19 2.01 0.34 0.00 0.00 6.31 116 1978 0.00 0.00 3.38 1.76 6.14 6.85 9.51 2.68 1.36 0.22 0.00 0.00 2.66 49 1979 0.00 0.00 0.00 0.00 0.42 0.47 0.37 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.11 2 1980 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4.87 1.38 0.54 0.05 0.00 0.00 0.00 0.57 11 186 Quadro 3.2 - Vazões mensais UA2. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1981 0.00 0.00 26.09 2.97 1.38 0.87 0.48 0.26 0.10 0.00 0.00 0.00 2.68 49 1982 0.00 0.00 0.00 0.00 0.86 6.01 1.61 0.74 0.28 0.00 0.00 0.00 0.79 15 1983 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 1984 0.00 0.00 0.00 8.41 9.00 3.75 9.05 3.12 1.39 0.25 0.00 0.00 2.91 54 1985 0.00 0.00 10.82 25.64 4.13 5.23 5.71 3.39 1.37 0.04 0.00 0.00 4.69 86 1986 0.00 0.00 9.16 7.48 4.48 7.01 9.03 3.27 1.60 0.30 0.00 0.00 3.53 65 1987 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.91 2.68 1.02 0.37 0.00 0.00 0.00 0.50 9 1988 0.00 0.00 2.27 2.15 0.81 2.55 14.32 2.45 0.97 0.20 0.00 0.00 2.14 39 1989 0.00 0.00 0.00 5.02 4.92 6.07 10.89 2.89 1.14 0.24 0.00 0.00 2.60 48 1990 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.03 5.54 1.57 0.61 0.17 0.00 0.00 0.83 15 1991 0.00 0.00 0.00 0.00 2.79 1.16 0.50 0.12 0.03 0.00 0.00 0.00 0.38 7 1992 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.47 0.95 0.38 0.00 0.00 0.00 0.32 6 1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.53 0.19 0.00 0.00 0.00 0.00 0.06 1 1994 0.00 0.00 0.00 0.00 9.13 18.39 8.55 3.35 1.57 0.26 0.00 0.00 3.44 63 1995 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8.82 5.14 1.98 0.75 0.17 0.00 0.00 1.41 26 1996 0.00 0.00 0.00 5.10 1.41 5.70 5.08 2.14 0.85 0.17 0.00 0.00 1.71 31 1997 0.00 0.00 0.00 0.00 5.57 1.59 2.58 1.13 0.41 0.00 0.00 0.00 0.94 17 1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.16 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0 1999 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.10 0.79 0.29 0.00 0.00 0.00 0.27 5 2000 0.00 0.00 0.00 1.34 0.48 11.33 6.25 2.50 1.28 0.22 0.00 0.00 1.95 36 2001 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 12.23 5.57 2.38 0.96 0.29 0.00 0.00 1.79 33 2002 0.00 0.00 0.00 0.00 1.05 9.05 3.27 1.43 0.55 0.00 0.00 0.00 1.28 24 2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 2004 15.54 4.24 1.59 0.80 1.59 11.65 7.18 2.56 1.11 0.19 0.00 0.00 3.87 71 2005 0.00 0.00 0.00 0.00 7.55 19.62 3.73 2.55 0.97 0.02 0.00 0.00 2.87 53 2006 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.26 1.67 0.69 0.25 0.00 0.00 0.00 0.82 15 2007 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.03 1.12 0.45 0.03 0.00 0.00 0.00 0.39 7 2008 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.23 0.45 0.17 0.00 0.00 0.00 0.16 3 2009 0.00 0.00 0.00 0.00 1.03 2.31 1.89 2.16 0.81 0.27 0.00 0.00 0.71 13 Area (km²) 1715 vazão especifica (l/s/km²) 1.00 média interanual 1.71 32 Continuação 187 Quadro 3.3 - Vazões mensais UA3. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1933 2.58 1.04 0.33 16.10 4.97 12.90 6.00 3.17 1.42 0.35 0.00 0.00 4.07 69 1934 0.00 0.00 1.49 0.57 16.19 12.04 5.76 3.17 1.45 0.35 0.00 0.00 3.42 58 1935 0.00 0.00 0.00 4.84 5.73 21.52 11.23 6.14 2.58 0.50 0.00 0.00 4.38 74 1936 0.00 0.00 0.00 0.00 14.02 63.16 26.64 5.12 2.16 0.36 0.00 0.00 9.29 158 1937 0.00 0.00 0.00 2.38 8.90 19.00 9.97 4.02 1.68 0.29 0.00 0.00 3.85 65 1938 0.00 0.00 0.00 0.21 2.56 7.85 3.94 3.01 1.28 0.37 0.00 0.00 1.60 27 1939 0.00 0.00 0.00 0.00 4.08 1.44 11.60 3.49 1.46 0.57 0.04 0.00 1.89 32 1940 0.00 0.00 0.00 6.51 51.74 12.22 11.71 5.46 3.67 0.60 0.00 0.00 7.66 130 1941 0.00 0.00 2.84 5.17 1.77 9.32 15.05 3.79 1.60 0.33 0.00 0.00 3.32 56 1942 0.00 0.00 0.00 1.43 9.21 14.54 7.34 7.47 2.83 0.74 0.20 0.00 3.65 62 1943 0.00 0.00 0.00 0.00 3.89 3.43 9.14 3.44 1.61 0.39 0.00 0.00 1.83 31 1944 0.00 0.00 0.00 4.44 27.28 15.94 28.06 29.82 5.30 0.99 0.22 0.00 9.34 159 1945 0.00 0.00 0.00 0.00 35.98 19.95 25.16 6.24 3.19 0.75 0.00 0.00 7.61 129 1946 0.00 0.00 0.00 0.00 2.96 10.53 4.62 2.21 1.00 0.19 0.00 0.00 1.79 30 1947 0.00 0.00 0.00 3.02 8.27 13.33 5.09 2.55 1.18 0.07 0.00 0.00 2.79 47 1948 0.00 0.00 0.00 0.00 9.17 30.00 62.85 5.45 3.11 0.87 0.04 0.00 9.29 158 1949 0.00 0.00 0.00 0.00 30.87 14.37 8.82 5.90 3.39 0.57 0.10 0.00 5.33 91 1950 0.00 0.00 0.00 15.47 7.53 5.58 11.17 5.97 2.82 0.70 0.00 0.00 4.1070 1951 0.00 0.00 0.00 6.66 8.99 96.36 12.15 5.11 2.36 0.47 0.01 0.00 11.01 187 1952 0.00 0.00 0.00 0.00 4.09 7.44 2.24 3.10 1.24 0.32 0.00 0.00 1.54 26 1953 0.00 0.00 0.00 1.69 8.14 16.86 11.13 4.07 1.70 0.31 0.01 0.00 3.66 62 1954 0.00 0.00 0.00 1.06 26.69 10.58 6.56 3.83 1.65 0.09 0.00 0.00 4.21 71 1955 0.00 0.00 0.00 0.00 6.05 3.53 6.71 2.22 1.04 0.25 0.00 0.00 1.65 28 1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.49 8.56 5.95 2.08 0.59 0.20 0.00 1.66 28 1957 0.00 0.00 0.00 3.77 10.76 5.40 3.79 1.81 0.72 0.03 0.00 0.00 2.19 37 1958 0.00 0.00 0.00 0.00 11.75 8.17 19.13 5.32 2.92 0.47 0.00 0.00 3.98 68 1959 0.00 0.00 0.00 0.00 3.31 22.13 11.11 4.35 2.21 0.34 0.00 0.00 3.62 62 1960 0.00 0.00 10.18 4.27 5.44 11.82 8.42 3.55 1.50 0.33 0.00 0.00 3.79 64 1961 0.00 0.00 1.45 2.55 7.64 19.03 15.94 4.59 2.04 0.63 0.00 0.00 4.49 76 1962 0.00 0.00 0.00 0.00 10.29 43.27 10.33 4.79 2.65 0.40 0.00 0.00 5.98 102 1963 0.00 0.00 0.00 0.00 1.85 10.23 4.02 1.85 0.78 0.00 0.00 0.00 1.56 27 1964 0.00 0.00 2.90 13.15 12.14 21.35 22.28 14.37 5.53 0.96 0.20 0.00 7.74 131 1965 0.00 0.00 0.00 0.00 2.60 21.79 4.79 2.80 1.39 0.10 0.00 0.00 2.79 47 1966 0.00 0.00 0.00 3.27 5.70 21.54 60.87 5.37 3.36 0.42 0.01 0.00 8.38 142 1967 0.00 0.00 0.00 2.77 4.28 8.30 11.57 3.25 1.54 0.38 0.00 0.00 2.67 45 1968 0.00 0.00 0.30 0.00 3.64 2.50 5.23 1.73 0.68 0.18 0.00 0.00 1.19 20 1969 0.00 0.00 1.25 0.48 10.49 22.55 62.34 5.14 2.32 0.40 0.00 0.00 8.75 149 1970 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8.42 21.53 8.32 2.98 0.62 0.20 0.00 3.51 60 1971 0.00 0.00 0.00 0.00 8.47 8.07 10.55 3.04 1.52 0.48 0.00 0.00 2.68 45 1972 0.00 0.00 0.00 0.00 11.43 14.92 5.44 5.84 2.87 0.72 0.18 0.00 3.45 59 1973 0.00 0.00 0.00 7.83 1.86 11.32 9.57 3.21 1.88 0.41 0.00 0.00 3.01 51 1974 0.00 0.00 1.08 14.97 6.42 12.22 16.38 4.36 2.61 0.31 0.00 0.00 4.86 83 1975 0.00 0.00 0.00 0.00 6.12 14.78 60.39 5.51 3.00 0.36 0.00 0.00 7.51 128 1976 0.00 0.00 1.16 0.44 0.67 2.08 2.34 0.89 0.32 0.00 0.00 0.00 0.66 11 1977 0.00 0.00 0.00 6.56 16.81 26.06 91.73 5.10 2.89 0.59 0.00 0.00 12.48 212 1978 0.00 0.00 1.37 1.12 11.31 13.91 21.94 5.37 4.43 0.66 0.00 0.00 5.01 85 1979 0.00 0.00 0.00 0.00 9.86 7.76 9.23 2.90 1.52 0.28 0.00 0.00 2.63 45 1980 0.00 0.00 2.37 0.93 0.36 17.45 3.00 1.57 0.75 0.11 0.00 0.00 2.21 38 188 Quadro 3.3 - Vazões mensais UA3. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1981 0.00 0.00 15.72 2.49 1.25 2.07 1.11 0.56 0.17 0.00 0.00 0.00 1.95 33 1982 0.00 0.00 0.00 0.00 12.40 21.23 8.08 4.45 2.27 0.28 0.00 0.00 4.06 69 1983 0.00 0.00 2.58 1.00 1.03 2.54 2.65 1.06 0.39 0.00 0.00 0.00 0.94 16 1984 0.00 0.00 0.00 12.85 19.92 7.07 32.20 11.59 4.37 0.84 0.19 0.00 7.42 126 1985 0.00 0.00 10.44 21.68 4.99 11.12 33.42 5.80 2.79 0.34 0.00 0.00 7.55 128 1986 0.00 0.00 4.98 15.45 9.76 22.24 53.49 21.02 5.15 1.48 0.44 0.02 11.17 190 1987 0.00 0.00 0.39 3.09 1.16 10.95 11.37 3.02 1.23 0.27 0.00 0.00 2.62 45 1988 0.00 0.00 2.39 7.08 4.02 12.97 37.58 5.55 2.81 0.43 0.00 0.00 6.07 103 1989 0.00 0.00 0.00 15.39 10.66 18.82 94.66 7.91 3.62 0.88 0.20 0.00 12.68 215 1990 0.00 0.00 0.00 2.74 3.99 9.72 21.64 5.90 2.93 0.70 0.00 0.00 3.97 67 1991 0.00 0.00 0.00 0.00 20.05 9.44 8.68 7.25 3.04 0.77 0.19 0.00 4.12 70 1992 0.00 0.00 7.50 1.91 0.87 12.06 12.79 3.63 2.33 0.38 0.00 0.00 3.46 59 1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.68 6.49 1.95 0.74 0.21 0.00 0.00 1.09 19 1994 0.00 0.00 0.00 0.00 15.71 37.93 64.20 5.39 3.29 0.55 0.00 0.00 10.59 180 1995 0.00 0.00 0.00 0.00 1.56 18.44 22.64 4.45 1.90 0.29 0.00 0.00 4.11 70 1996 0.00 0.00 0.00 10.02 2.13 9.09 12.49 6.80 2.97 0.73 0.22 0.00 3.71 63 1997 0.00 0.00 0.00 0.24 13.94 5.01 7.36 2.93 1.10 0.21 0.00 0.00 2.57 44 1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.11 4.22 1.45 0.55 0.00 0.00 0.00 0.61 10 1999 0.00 0.00 0.00 0.00 2.74 1.52 7.36 1.91 0.80 0.24 0.00 0.00 1.22 21 2000 0.00 0.00 0.00 1.15 2.49 23.53 19.97 22.30 19.80 2.34 0.61 0.20 7.70 131 2001 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 20.87 11.42 4.00 1.88 0.55 0.00 0.00 3.23 55 2002 0.00 0.00 0.00 0.00 2.42 18.82 5.64 2.83 1.14 0.22 0.00 0.00 2.59 44 2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.19 4.06 1.82 0.79 0.01 0.00 0.00 1.41 24 2004 13.83 2.76 1.09 0.63 5.50 26.93 11.41 4.43 2.03 0.28 0.00 0.00 5.74 97 2005 0.00 0.00 0.00 0.00 10.36 85.54 6.94 7.49 3.03 0.59 0.18 0.00 9.51 162 2006 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 18.63 4.12 1.98 0.81 0.01 0.00 0.00 2.13 36 2007 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 14.93 2.76 1.61 0.78 0.01 0.00 0.00 1.68 28 2008 0.00 0.00 0.82 0.31 2.24 1.60 7.36 1.98 0.77 0.19 0.00 0.00 1.27 22 2009 0.00 0.00 0.00 0.00 5.59 4.46 8.43 4.99 2.07 0.50 0.19 0.00 2.19 37 Area (km²) 1857 vazão especifica (l/s/km²) 2.39 média interanual 4.43 75 Continuação 189 Quadro 3.4 - Vazões mensais UA4. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1933 6.63 2.70 0.90 39.19 27.17 39.50 31.15 19.77 3.16 0.45 0.17 0.06 14.24 320 1934 0.02 1.57 2.79 1.50 32.16 37.89 32.50 20.81 6.64 0.49 0.19 0.07 11.38 256 1935 0.02 0.01 0.88 9.37 18.68 52.18 37.66 31.20 11.43 1.22 0.46 0.17 13.61 306 1936 0.06 0.02 0.01 0.00 24.14 140.26 43.37 27.70 7.02 0.56 0.21 0.08 20.29 456 1937 0.03 0.01 0.00 7.18 20.00 42.12 37.67 24.80 6.48 0.70 0.27 0.10 11.61 261 1938 0.04 0.01 0.15 3.91 13.51 25.32 21.84 19.17 7.22 1.08 0.41 0.15 7.73 174 1939 0.05 0.02 1.26 0.46 8.57 7.24 26.05 19.83 5.25 1.07 0.41 0.14 5.86 132 1940 0.05 0.02 0.60 14.96 131.57 34.34 36.47 24.28 17.67 1.10 0.42 0.15 21.80 490 1941 0.05 0.02 5.24 18.88 12.62 27.97 40.02 29.20 11.64 1.06 0.40 0.14 12.27 276 1942 0.05 0.02 0.01 2.93 23.82 35.71 33.17 35.66 15.47 1.44 0.55 0.19 12.42 279 1943 0.07 0.03 0.05 0.02 10.69 13.44 23.25 18.78 11.26 1.10 0.42 0.15 6.61 148 1944 0.06 0.02 0.01 14.75 108.75 43.89 44.87 46.95 32.91 3.29 0.79 0.28 24.71 555 1945 0.10 0.04 0.01 0.01 70.63 46.30 43.81 35.05 19.60 1.20 0.46 0.16 18.11 407 1946 0.06 0.02 0.01 1.36 10.31 25.32 23.13 13.94 3.00 0.47 0.18 0.06 6.49 146 1947 0.02 0.01 0.00 7.80 22.16 34.73 26.15 15.87 1.19 0.42 0.16 0.06 9.05 203 1948 0.02 0.01 0.00 0.00 14.30 95.15 73.97 30.63 17.99 0.74 0.28 0.10 19.43 436 1949 0.04 0.02 0.01 0.69 80.44 37.47 34.51 26.54 17.52 1.04 0.39 0.14 16.57 372 1950 0.05 0.02 0.01 27.31 30.02 28.31 35.24 31.83 15.58 1.33 0.50 0.18 14.20 319 1951 0.07 0.03 0.01 15.37 25.39 161.59 39.41 25.17 7.53 0.53 0.20 0.07 22.95 515 1952 0.03 0.01 1.80 0.65 11.66 21.31 17.46 19.38 3.38 1.20 0.46 0.16 6.46 145 1953 0.06 0.02 0.01 3.22 18.33 34.90 37.14 24.77 7.31 0.78 0.30 0.11 10.58 238 1954 0.04 0.02 0.01 2.27 74.81 31.80 25.89 16.25 1.23 0.44 0.17 0.06 12.75 286 1955 0.02 0.01 0.49 0.54 13.32 13.77 23.22 14.33 5.25 0.70 0.27 0.09 6.00 135 1956 0.03 0.01 9.93 9.57 6.36 12.31 23.53 27.60 10.13 1.43 0.54 0.19 8.47 190 1957 0.07 0.03 2.35 20.99 34.62 33.67 25.16 15.84 1.07 0.38 0.14 0.05 11.20 251 1958 0.02 0.01 0.00 0.00 23.35 27.47 50.98 34.29 22.68 1.27 0.48 0.17 13.39 301 1959 0.06 0.03 0.01 1.36 11.51 60.90 35.70 25.47 13.16 0.95 0.36 0.13 12.47 280 1960 0.05 0.02 12.03 16.90 20.68 30.20 31.24 20.88 5.24 0.77 0.29 0.10 11.54 259 1961 0.04 0.02 8.16 14.64 25.75 45.83 48.04 32.09 12.94 0.76 0.29 0.10 15.72 353 1962 0.04 0.02 0.01 0.00 19.12 122.67 38.56 24.44 13.01 0.55 0.21 0.07 18.22 409 1963 0.03 0.01 9.36 11.53 18.08 31.43 27.42 17.06 3.17 0.48 0.18 0.07 9.90 222 1964 0.02 0.01 8.82 29.76 35.86 50.19 51.70 45.74 32.73 4.16 0.81 0.29 21.67 487 1965 0.11 0.04 0.01 2.09 14.73 80.65 27.50 21.31 10.43 0.92 0.35 0.12 13.19 296 1966 0.05 0.02 0.01 7.75 24.50 46.85 131.13 32.61 23.74 0.98 0.37 0.13 22.34 502 1967 0.05 0.02 0.05 3.08 13.30 23.05 29.51 22.17 8.26 1.05 0.40 0.14 8.42 189 1968 0.05 0.02 0.42 0.16 6.34 11.08 21.26 10.34 1.43 0.51 0.19 0.07 4.32 97 1969 0.03 0.01 0.00 0.00 37.97 61.37 106.36 31.74 12.26 0.59 0.22 0.08 20.89 469 1970 0.03 0.01 1.29 10.92 6.48 26.13 88.39 40.93 19.04 1.480.56 0.20 16.29 366 1971 0.07 0.03 0.01 0.00 26.16 31.43 40.66 26.63 17.48 0.76 0.29 0.10 11.97 269 1972 0.04 0.01 0.01 8.76 26.36 41.42 36.37 35.11 21.66 1.36 0.52 0.18 14.32 322 1973 0.07 0.03 0.01 27.28 21.94 57.67 41.50 26.64 18.87 0.59 0.23 0.08 16.24 365 1974 0.03 0.01 5.94 15.97 29.20 40.81 45.07 28.70 18.33 0.57 0.22 0.08 15.41 346 1975 0.03 0.01 0.00 0.00 8.21 29.04 133.96 28.21 15.39 0.82 0.31 0.11 18.01 404 1976 0.04 0.02 21.15 12.16 14.66 20.03 23.73 11.69 1.39 0.49 0.19 0.07 8.80 198 1977 0.02 0.01 0.00 6.88 22.88 100.14 112.31 31.48 16.82 0.59 0.22 0.08 24.29 545 1978 0.03 0.01 0.50 15.52 24.09 36.30 76.65 38.74 35.94 4.00 1.30 0.46 19.46 437 1979 0.17 0.07 0.02 0.01 19.09 30.52 32.21 18.58 10.13 0.53 0.20 0.07 9.30 209 1980 0.03 1.13 7.89 3.88 2.58 37.78 18.29 10.67 0.75 0.27 0.10 0.04 6.95 156 190 Quadro 3.4 - Vazões mensais UA4. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez média anual (m³/s) total (mm/ano) 1981 0.01 0.01 8.17 2.26 1.02 3.83 7.55 2.18 0.83 0.29 0.11 0.04 2.19 49 1982 0.01 0.01 0.00 0.00 23.60 58.29 39.57 26.69 18.13 0.76 0.29 0.10 13.95 313 1983 0.04 0.02 15.26 3.21 3.21 4.29 10.09 6.76 1.76 0.63 0.24 0.08 3.80 85 1984 0.03 0.01 0.00 26.80 54.36 36.80 70.54 47.18 28.92 1.48 0.56 0.20 22.24 499 1985 0.07 0.03 19.83 34.04 33.65 43.48 105.55 33.05 16.84 0.80 0.30 0.11 23.98 539 1986 0.04 0.02 12.96 27.56 34.17 78.16 93.91 39.64 26.87 1.28 0.49 0.17 26.27 590 1987 0.06 0.03 1.89 9.01 3.93 17.56 25.01 14.48 1.48 0.53 0.20 0.07 6.19 139 1988 0.03 0.01 0.52 9.37 14.79 27.38 86.27 25.93 9.21 0.58 0.22 0.08 14.53 326 1989 0.03 0.01 0.00 19.34 30.14 52.15 120.91 37.71 18.44 1.18 0.45 0.16 23.38 525 1990 0.06 0.02 0.01 10.60 15.09 26.57 65.64 32.12 17.70 1.21 0.46 0.16 14.14 317 1991 0.06 0.02 0.01 2.34 45.22 28.23 30.78 31.07 11.86 1.38 0.52 0.19 12.64 284 1992 0.07 0.40 15.96 9.99 4.83 22.75 31.49 20.51 14.83 1.21 0.46 0.16 10.22 230 1993 0.06 0.02 0.01 0.00 0.35 9.52 16.79 9.00 1.30 0.46 0.18 0.06 3.15 71 1994 0.02 0.01 0.00 0.74 32.01 113.22 66.08 33.14 23.52 0.81 0.31 0.11 22.50 505 1995 0.04 0.02 0.01 0.36 8.79 51.35 49.35 27.52 6.23 0.58 0.22 0.08 12.04 271 1996 0.03 0.01 0.00 27.17 21.52 33.24 40.82 38.77 22.24 1.43 0.54 0.19 15.50 348 1997 0.07 0.03 1.58 15.29 44.73 32.38 34.68 22.73 2.74 0.70 0.27 0.09 12.94 291 1998 0.04 0.01 0.00 0.00 1.78 5.44 17.11 17.43 3.39 1.21 0.46 0.16 3.92 88 1999 0.06 0.02 0.01 0.00 11.91 8.54 22.51 12.73 1.41 0.50 0.19 0.07 4.83 108 2000 0.03 0.01 0.00 10.47 13.70 63.17 75.79 76.70 52.70 15.25 1.56 0.55 25.83 580 2001 0.20 0.08 0.03 0.94 0.32 50.80 37.71 27.47 13.95 1.04 0.39 0.14 11.09 249 2002 0.05 0.02 1.05 0.39 9.47 75.05 36.58 22.50 1.93 0.55 0.21 0.07 12.32 277 2003 0.03 0.01 2.11 1.20 2.15 51.56 30.21 18.47 6.25 0.52 0.20 0.07 9.40 211 2004 0.82 1.26 0.42 5.21 21.47 108.19 42.43 26.89 12.83 0.56 0.21 0.08 18.36 412 2005 0.03 0.01 0.00 0.00 25.26 221.35 33.77 37.10 14.49 1.43 0.54 0.19 27.85 625 2006 0.07 0.03 0.01 1.04 4.72 56.93 26.27 16.11 1.33 0.47 0.18 0.06 8.94 201 2007 0.02 0.01 0.00 10.15 10.54 63.73 31.42 28.44 18.29 1.27 0.48 0.17 13.71 308 2008 0.06 0.02 6.34 4.14 14.40 24.06 31.79 30.66 12.28 1.38 0.52 0.19 10.49 236 2009 0.07 1.44 0.46 11.85 21.16 30.22 40.41 39.85 18.85 1.46 0.56 0.20 13.88 312 Area (km²) 1404 vazão especifica (l/s/km²) 9.79 média interanual 13.74 309 Continuação I n g é n i e r i e SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS