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1649787904_Capibaribe - TOMO II - Cenarios

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PLANO HIDROAMBIENTAL DA
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE
TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS
SECRETARIA
DE RECURSOS HÍDRICOS
PLANO HIDROAMBIENTAL DA
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE
TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS
Diretor Presidente - APAC
Governador do Estado de Pernambuco
Secretário de Recursos Hídricos
Secretário Executivo
Proágua Nacional
Gerente do Contrato
Eduardo Henrique Accioly Campos
João Bosco de Almeida
José Almir Cirilo
Marcelo Cauás Asfora
José Mázio Cezário Bezerra
Coordenador da UEGP/PE
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS
Recife-PE
PLANO HIDROAMBIENTAL DA
2010
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE
TOMO II - CENÁRIOS TENDENCIAIS E SUSTENTÁVEIS
 i 
 
P963p Projetec - BRLi 
 Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe: Tomo II - 
Cenários Tendenciais e Sustentáveis/ Projetos Técnicos. Recife, 2010. 
 190p. : i. 
 1. Bacia hidrográfica. 2. Plano hidroambiental. 3. Rio Capibaribe – Plano 
hidroambiental. I. Título. CDU 556.51 
© Secretaria de Recursos Hídricos - SRH 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS 
 
 
Coordenadora Geral 
Terezinha Matilde de Menezes Uchôa 
 
 
Coordenador Técnico 
Antônio Ferreira de Oliveira Neto 
 
 
Equipe Técnica 
Adriana Paula Ferreira E. da Hora 
Andrea Lira Cartaxo 
Anna Paula Alves Maia 
Antonio Lins Rolim Junior 
Clenio de Oliveira Torres 
Clenio de Oliveira Torres Filho 
Fabianny Joanny Bezerra C. da Silva 
Gileno Feitosa Barbosa 
José Liberato de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normalização e Ficha Catalográfica 
Rosimeri Gomes Couto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe de Apoio 
Auridan Marinho Coutinho 
Coordenadora Adjunta da UEGP/PE 
PROÁGUA Nacional 
 
Joana Aureliano 
Analista da CPRH 
 
José Roberto Gonçalves de Azevedo 
Gerente de Planos e Sistema de Informações 
APAC 
 
Manoel Sylvio Carneiro Campello Netto 
Consultor – SRH 
 
Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima 
Assessora de Mobilização – APAC 
 
Marisa Simões Lapenda Figueiroa 
Diretora de Gestão de Recursos Hídricos 
APAC 
 
Suzana Maria Gico Lima Montenegro 
Diretora de Regulação e Monitoramento 
APAC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos reservados 
É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que 
citada a fonte. 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
Secretaria de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco 
Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro, Recife-PE CEP: 50.040-000 
Endereço eletrônico: http://www.srh.pe.gov.br 
Correio eletrônico: cdoc@srh.pe.gov.br 
PABX. (81) 3184 2500 
 ii 
PROJETEC - BRLi 
 
Diretor Responsável 
João Joaquim Guimarães Recena 
 
Coordenação Geral 
André Luiz da Silva Leitão 
 
Equipe Chave 
Fernando Antônio de Barros Correia 
Rui Santos 
Margareth Grillo Teixeira 
Edilton Carneiro Feitosa 
Gabriel Tenório Katter 
 
Coordenação Adjunta 
Roberta de Melo Guedes Alcoforado 
Marcelo Casiuch 
 
Coordenadora Técnica 
Margareth Mascarenhas Alheiros 
 
Gerente da Qualidade 
Ivan Ulisses Carneiro de Arcanjo 
 
Assessoria de Coordenação 
Nise de Fátima Coutinho Souto 
 
Equipe Técnica 
Alessandra Maciel 
Alessandra Firmo 
Antonin Mazoyer 
Bruno Marcionilo 
Bruno Voron 
Camila Solano 
Catherine Abibon 
Cecília Lins 
Cláudia Leite Teixeira Casiuch 
Eduarda Motta 
Fernandha Batista 
Gilles Rocquelain 
Gustavo Grillo Teixeira 
Gustavo Sobral 
Isabelle Meunier 
Jaílton Carvalho 
João Cavalcanti 
Johana do Carmo Mouco 
Leonardo Fontes 
Marcela Guerra 
Maria Elizabeth Domingos 
Patrícia Regina Oliveira da Silva 
Roberto Salomão 
Sandra Ferraz 
Sandro Figueira 
Sérgio Catunda 
Simone Rosa da Silva 
Tatiana Grillo 
Tatyane Rodrigues 
Walter Lucena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colaboradores 
Alfredo Ribeiro Neto 
Carlos Vaz 
Cristiane Ribeiro 
Daniella Kyrillos 
Lúcio dos Santos 
 
Estagiários 
Cristina Oliveira 
Marcelo Leal 
Marcos Barbosa 
 
 
 
 
PARCEIROS INSTITUCIONAIS 
 
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio 
Capibaribe 
Ricardo Braga – Presidente 
 
Membros da Câmara Técnica do COBH 
Capibaribe 
Ricardo Augusto Pessôa Braga – UFPE 
Diogo Falcão Pereira de Mendonça - 
Prefeitura de Paudalho 
Luciana Maria da Silva – Centro Escola 
Mangue 
Fátima Moreira – Sociedade Nordestina de 
Ecologia 
Alberto Pestrelo - COMPESA 
Augusto Lima Guimarães - Colônia Z1 Pina 
Pedro Pereira de Arruda – Sindicato Rural de 
Vertentes 
Aluísio Maranhão – Rotary Caxangá 
Maria José de Souza Cordão – CPRH 
 
Colaboradores do COBH Capibaribe 
Fredi Maia – Federação das Indústrias de 
Pernambuco 
Alexandre Ramos – Centro Escola Mangue 
Carlos Eduardo Menezes – IFPE 
Maria Angélica Alves – Terra Lumens 
Julien Ineichen - Quero nadar no Capibaribe 
iii 
 
APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL 
O Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (PHA Capibaribe) 
reflete o interesse do governo de Pernambuco de prover a gestão dos recursos 
hídricos, com instrumentos atualizados e focados na solução dos sérios problemas 
que afetam a área da bacia, sejam de natureza hídrica, ambiental ou 
socioeconômica. 
O PHA Capibaribe adotou como base o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia 
Hidrográfica do Rio Capibaribe (PDRH Capibaribe) concluído em 2002, tendo como 
referência o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região 
Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste Pernambucano (PARH) elaborado 
em 2005, além de outros Planos de âmbito estadual e federal, concernentes ao 
tema, com vistas a atualizar e complementar informações hídricas e ambientais. O 
PDRH Capibaribe foi elaborado em atendimento a exigências legais, como 
instrumento básico de planejamento da bacia hidrográfica, para fundamentar e 
orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 
9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (Lei 
Nº 11.426/97 e Decreto Nº 20.423/98). 
O processo de elaboração do PHA Capibaribe incluiu a participação crítica de uma 
Câmara Técnica do Comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que contribuiu 
com avaliação de conteúdo e sugestões nas diversas etapas de formulação. 
Para a viabilização do PHA Capibaribe, foi firmado o contrato de número 004/2009 
entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos 
(SRH/PE), e o Consórcio Projetec – Projetos Técnicos Ltda e BRL Ingénierie, com 
recursos do PROÁGUA Nacional / Banco Mundial. 
Os produtos previstos neste contrato consistem de relatórios técnicos e da 
construção de uma base de dados informacional, assim distribuídos: 
Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental 
• Volume 01/03 – Recursos Hídricos 
• Volume 02/03 – O Ambiente Natural 
• Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação 
Tomo II – Cenários Tendenciais e Sustentáveis 
Tomo III – Planos de Investimentos 
Tomo IV – Resumo Executivo 
Tomo V – Mapas 
 
 
iv 
 
APRESENTAÇÃO DO TOMO II 
O Relatório ora apresentado refere-se ao segundo produto do Plano Hidroambiental 
da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe, que trata dos Cenários Tendenciais e 
Sustentáveis, para os horizontes temporais de 2015 e 2025. Esses Cenários foram 
desenvolvidos a partir do Diagnóstico Hidroambiental (Volume 01/03 – Recursos 
Hídricos, Volume 02/03 – Meio Ambiente e Volume 03/03 – Socioeconomia e 
Legislação), cujos resultados foram objeto de discussão do grupo de especialistas 
em meio ambiente e em recursos hídricos. Para os Cenários hidrológicos foi utilizado 
o Modelo de Aproveitamento e Gestão dos Recursos Hídricos – MAGRE, 
desenvolvido pela BRLi. Contou ainda com a participação da comunidade da Bacia 
através de uma oficina de trabalho (segunda Oficina do PHA) e do acompanhamento 
permanente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe (COBH Capibaribe). 
Ressalta-se em seu desenvolvimento,a participação das representações sociais da 
Bacia em reuniões com a interveniência do COBH Capibaribe e participação dos 
seus membros. 
Este Relatório é composto por sete capítulos, onde o primeiro – Introdução, 
contextualiza os tipos de abordagem adotadas para os cenários. 
O Capítulo 2 – Metodologia, apresenta os métodos adotados neste trabalho, tanto 
na abordagem ambiental, econômica e social, como também quantitativa com o 
suporte do MAGRE, definindo disponibilidades e demandas de água, para buscar a 
solução para os déficits encontrados. 
O Capítulo 3 – Síntese do Diagnóstico Hidroambiental, contém os elementos mais 
relevantes da Bacia, destacando problemas e potencialidades ambientais e 
socioeconômicas. 
O Capítulo 4 – Traz os Resultados Hidrológicos do MAGRE contendo os dados 
tratados pelo modelo, desde as hipóteses de trabalho até a formulação dos cenários 
hídricos, interpretando os resultados e propondo um novo Zoneamento para a Bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe. 
O Capítulo 5 – Forças Tendenciais, analisa as interferências representadas por 
investimentos e pela dinâmica socioeconômica e sua repercussão inercial ao longo 
do período analisado, tanto do ponto de vista do MAGRE, quanto dos elementos 
ambientais, econômicos e sociais. 
O Capítulo 6 – Cenários, discute as incertezas e hipóteses adotadas para a análise 
dos Cenários Tendenciais e Sustentáveis e os resultados encontrados para a Bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe. 
O Capítulo 7 – Recomendações para um Cenário Sustentável, sugere as 
recomendações para a sustentabilidade da bacia nas áreas hídrica, social, 
ambiental e econômica. 
Foram importantes os subsídios gerados nas reuniões sucessivas da Câmara 
Técnica de Acompanhamento de Planos, Programas, e Projetos, do Comitê da 
Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe (COBH Capibaribe). 
v 
 
RESUMO 
Os Cenários Tendenciais e Sustentáveis para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 
permitiram projetar perspectivas futuras das condições hídricas e socioambientais 
para os anos 2015 e 2025, considerando a implantação das intervenções já 
previstas e as condições sob as quais se pode dar a sustentabilidade de ações e 
investimentos aplicados. Ressalta-se em seu desenvolvimento, a participação das 
representações sociais da Bacia em reuniões com a interveniência do COBH 
Capibaribe e participação dos seus membros. Foram consideradas quatro incertezas 
críticas e hipóteses extremas para a elaboração dos cenários, uma para cada 
dimensão de análise hídrica, ambiental, econômica e social. A hipótese A, considera 
a manutenção das atuais tendências, representando um olhar pessimista sobre a 
realidade; já a hipótese B traz situações de resolução positiva em relação às 
incertezas críticas. Os indicadores adotados para a análise socioambiental foram: a 
expansão agrícola, a qualidade da água, a variação do PIB, a dinâmica 
microrregional e o Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal, além da 
disponibilidade hídrica, modelada pelo software MAGRE. Nessa modelagem foram 
atualizadas e consistidas séries hidrológicas confiáveis para o período 1933-2009, 
que possibilitaram a calibração de modelos chuva/vazão utilizando a modelagem 
MODHAC. Foram obtidas series de vazões de longo prazo, representativas nas sub-
bacias consideradas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que mostraram a 
insuficiência do escoamento, com forte déficit, inclusive em anos chuvosos e a 
sucessão de anos secos, exigindo reservatórios capazes de regulação interanual de 
dois ou três anos para compensar essas estiagens. As principais demandas de água 
estão ligadas à irrigação, ao abastecimento humano e à indústria, em menor escala. 
Foram considerados os reservatórios com mais de 10 milhões de m³ e, para cada 
um, foram inseridas as características necessárias à simulação (curva cota / volume 
/ superfície; aportes; chuva – evaporação; curvas de regras de operação; volumes 
mínimos e máximos). Foram analisadas as eficiências e definidas as regras de 
operação para os reservatórios, que variam em função do cenário considerado. Por 
fim foram estabelecidas as condições de sustentabilidade para cada Macrozona: 
Macrozona 1 (MZ1), a montante de Jucazinho, será necessário regularizar volumes 
para satisfazer a demanda em irrigação e indústria de maneira parcial, para 
assegurar o abastecimento humano de maneira plena, até a chegada da água do rio 
São Francisco, quando será possível baixar a taxa de racionamento; na Macrozona 
2 (MZ2), as demandas para irrigação e indústria serão resolvidas pela conexão do 
reservatório do Jucazinho que disponibilizará um volume regularizado adequado, 
com um racionamento mínimo, de modo a obter garantia máxima do abastecimento 
humano; Na Macrozona 3 (MZ3), um cenário sustentado será possível com a 
regularização das reservatórios da área, para minimizar os déficits de irrigação e 
indústria. Caso tal regularização provoque impacto negativo sobre a garantia no 
atendimento do abastecimento humano, será necessário um mínimo de 
racionamento na demanda em irrigação e indústria, para obter garantia máxima do 
abastecimento humano. Nessa região, a vazão ecológica provoca déficit em 
algumas demandas, exigindo estudos mais detalhados para propiciar um balanço 
adequado entre a utilização da água e a preservação do equilíbrio ecológico. Para 
alcançar um cenário sustentável na Bacia, foram feitas recomendações importantes, 
para orientar a formulação dos Planos de Investimentos do PHA. 
Palavras-chave : Bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Cenários tendenciais e 
sustentáveis. Socioeconomia. 
vi 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Processo de construção dos cenários alternativos....................... 15 
Figura 2 - Zoneamento da Bacia por Unidades de Análise – UA.................. 16 
Figura 3 - Zoneamento da Bacia por regiões de desenvolvimento............... 18 
Figura 4 - Zoneamento socioambiental com base nos pólos de 
desenvolvimento da Bacia............................................................. 22 
Figura 5 - Zoneamento hidrológico baseado no modelo MAGRE................. 23 
Figura 6 - Processo para a construção dos cenários.................................... 25 
Figura 7 - Metodologia geral para a construção dos cenários....................... 25 
Figura 8 - Indicação das estações de monitoramento da qualidade da 
água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................ 34 
Figura 9 - Municípios dinâmicos (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe..................................................................................... 37 
Figura 10 - Municípios estagnados (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do 
rio Capibaribe................................................................................ 38 
 
Figura 11 - 
 
Municípios de baixa renda (2007) na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe..................................................................................... 39 
Figura 12 - Municípios de alta renda (2007) na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe..................................................................................... 40 
Figura 13 - Rio Capibaribe no município de Santa Cruz do Capibaribe.......... 47 
Figura 14 - Macrófitas no rio Capibaribe no município de Toritama................ 48 
Figura 15 - Reservatórios no município de Toritama....................................... 48 
Figura 16 - Município de Frei Miguelinho com água escurecida..................... 49 
Figura 17 - Faixas esverdeadas no lago de Jucazinho................................... 49 
Figura 18 - Pequenos reservatórios construídos para o abastecimento dos 
ribeirinhos...................................................................................... 50 
Figura 19 - Falta de cobertura vegetal e mata ciliar........................................ 50 
Figura 20 - Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 
2010...............................................................................................63 
Figura 21 - Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 
2015 e 2025................................................................................... 64 
Figura 22 - Mapa das adutoras........................................................................ 65 
Figura 23 - Curvas chuva/déficit/escoamento - UA1 (mm mm anuais nos 
dois eixos)..................................................................................... 67 
Figura 24 - Curvas chuva/déficit/escoamento – UA4 (mm mm anuais nos 
dois eixos)..................................................................................... 67 
Figura 25 - Precipitação anual na bacia hidrográfica do rio Capibaribe......... 69 
Figura 26 - Curva chuva x vazão para a UA1.................................................. 69 
vii 
 
Figura 27 - Curva chuva x vazão para a UA2.................................................. 70 
Figura 28 - Curva chuva x vazão para a UA3.................................................. 70 
Figura 29 - Curva chuva x vazão para a UA4.................................................. 71 
Figura 30 - Aporte mensal para a UA1............................................................ 71 
Figura 31 - Aporte mensal para a UA2 ........................................................... 72 
Figura 32 - Aporte mensal para a UA3............................................................ 72 
Figura 33 - Aporte mensal para a UA4............................................................ 73 
Figura 34 - Balanço chuva – evaporação para a UA1..................................... 99 
Figura 35 - Balanço chuva – evaporação para a UA2..................................... 100 
Figura 36 - Balanço chuva – evaporação para a UA3..................................... 100 
Figura 37 - Balanço chuva – evaporação para a UA4..................................... 101 
Figura 38 - Curva cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo.............. 102 
Figura 39 - Curva cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes......... 103 
Figura 40 - Curva cota x área x volume – Reservatório Jucazinho................. 104 
Figura 41 - Curva cota x área x volume – Reservatório Carpina..................... 105 
Figura 42 - Curva cota x área x volume – Reservatório Cursaí....................... 106 
Figura 43 - Curva cota x área x volume – Reservatório Várzea do Uma........ 107 
Figura 44 - Curva cota x área x volume – Reservatório Tapacurá.................. 108 
Figura 45 - Curva cota x área x volume – Reservatório Goitá......................... 109 
Figura 46 - Regra de gestão para o reservatório Carpina.......................... 110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 - Municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e respectiva 
UA................................................................................................ 17 
Quadro 2 - Distribuição dos municípios da Bacia por RD.............................. 18 
Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona...................................... 23 
Quadro 4 - Bacia hidrográfica do rio Capibaribe - Nº de municípios e 
população por classes de tamanho da população – 2007........... 41 
Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios... 45 
Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com 
atividades econômicas poluentes................................................ 46 
Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico 
para os municípios....................................................................... 51 
Quadro 8 - Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe...................................................... 55 
Quadro 9 - Aportes mensais da UA1............................................................. 71 
Quadro 10 - Aportes mensais da UA2............................................................. 72 
Quadro 11 - Aportes mensais da UA3............................................................. 72 
Quadro 12 - Aportes mensais da UA4............................................................. 73 
Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento 
humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe........................ 75 
Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento 
humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe.................................................................................... 77 
Quadro 15 - Síntese das demandas de água para o abastecimento humano 
na bacia hidrográfica do rio Capibaribe....................................... 80 
Quadro 16 - Ligações consideradas para as simulações (demanda 
humana)....................................................................................... 83 
Quadro 17 - Efetivo rebanho de 2005 até 2008 (cabeças).............................. 85 
Quadro 18 - Taxa de crescimento por UA e por tipo de animal....................... 86 
Quadro 19 - Efetivo rebanho por UA em BEDA (bovino equivalente)............ 86 
Quadro 20 - Demanda e consumo da pecuária por UA para a situação atual 
e os cenários futuros (m³/ano)..................................................... 86 
Quadro 21 - Taxa de crescimento anual de irrigação...................................... 87 
Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada 
Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe................................................................................... 88 
Quadro 23 - Entradas no modelo incluindo o coeficiente de retorno ao rio de 
30 %............................................................................................. 92 
ix 
 
Quadro 24 - Taxa média de crescimento anual do PIB Nordestino e 
Brasileiro...................................................................................... 92 
Quadro 25 - Demanda industrial e principais atividades econômicas 
(m³/ano)........................................................................................ 93 
Quadro 26 - Demanda cana de açúcar............................................................ 93 
Quadro 27 - Demanda total da Indústria.......................................................... 93 
Quadro 28 - Ligações e ordens de prioridade consideradas para as 
simulações (demanda irrigação e indústria)................................ 94 
Quadro 29 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA1 – 2010..................................................... 94 
Quadro 30 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA2 - 2010...................................................... 95 
Quadro 31 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA3 - 2010...................................................... 95 
Quadro 32 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA4 - 2010...................................................... 95 
Quadro 33 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA1 - 2015...................................................... 96 
Quadro 34 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA2 - 2015...................................................... 96 
Quadro 35 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA3 - 2015...................................................... 96 
Quadro 36 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA4 - 2015...................................................... 97 
Quadro 37 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA1 - 2025...................................................... 97 
Quadro 38 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA2 - 2025...................................................... 97 
Quadro 39 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas naUA3 - 2025...................................................... 98 
Quadro 40 - Síntese dos volumes de consumo das atividades 
desenvolvidas na UA4 - 2025...................................................... 98 
Quadro 41 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA1.................. 99 
Quadro 42 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA2................. 100 
Quadro 43 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA3................. 100 
Quadro 44 - Valores de evaporação, chuva e balanço para a UA4................. 101 
Quadro 45 - Dados cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo............ 102 
Quadro 46 - Dados cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes...... 103 
Quadro 47 - Dados cota x área x volume – Reservatório Jucazinho............... 104 
x 
 
Quadro 48 - Dados cota x área x volume – Reservatório Carpina................... 105 
Quadro 49 - Dados cota x área x volume – Reservatório Cursaí..................... 106 
Quadro 50 - Dados cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una....... 107 
Quadro 51 - Dados cota x área x volume – Reservatório Tapacurá ............... 108 
Quadro 52- Dados cota x área x volume – Reservatório Goitá ...................... 109 
Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das 
demandas de irrigação e indústria, e comparação...................... 114 
Quadro 54 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das 
demandas irrigação e indústria, e comparação........................... 117 
Quadro 55 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das 
demandas de irrigação e indústria, e comparação...................... 120 
Quadro 56 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação 
e indústria aos diferentes horizontes........................................... 123 
Quadro 57 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits 
sem a irrigação e a indústria conectadas (cenário tendencial).... 126 
Quadro 58 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits 
com a irrigação e a indústria conectadas (cenário sustentável).. 127 
Quadro 59 - Evolução dos déficits levando em conta as vazões 
ecológicas.................................................................................... 128 
Quadro 60 - Vazões ecológicas....................................................................... 132 
Quadro 61 - Síntese das incertezas e hipóteses............................................. 137 
Quadro 62 - Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário 
tendencial da bacia hidrográfica do rio Capibaribe...................... 141 
Quadro 63 - Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário 
sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.................... 145 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xi 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
APL Arranjo Produtivo Local 
BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento 
BDE Base de Dados do Estado de Pernambuco 
BEDA Bovinos Equivalentes para Demanda de Água 
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente 
COBH Comitê das Bacias Hidrográficas 
CONDEPE Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa 
DMD Dinâmica Microregional Demográfica 
DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
FIDEM Fundação de Desenvolvimento Municipal 
FIRJAN 
FUNASA 
IBGE 
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro 
Fundação de Desenvolvimento Municipal 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
ICV Indicador de Cobertura Vegetal 
IDH Índice de Desenvolvimento Humano 
IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal 
INTG Instituto de Tecnologia em Gestão 
MAGRE Modelo de Aproveitamento e Gestão de Recursos Hídricos 
MI Ministério da Integração 
MODHAC Modelo Hidrológico Autocalibrável 
MZ Macrozona 
NIB Necessidade de Irrigação Bruta 
OGU Orçamento Geral da União 
PAM Produção Pecuária Municipal 
PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos 
PDRH Plano Diretor de Recursos Hídricos 
PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos 
PIB Produto Interno Bruto 
PHA Plano Hidroambiental 
PCH Pequena Central Hidrelétrica 
PEA População Economicamente Ativa 
xii 
 
PLIRHINE Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do 
Nordeste 
PPA Plano Plurianual 
PROÁGUA Projeto Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 
RD Região de Desenvolvimento 
REGIC Regiões de Influência das Cidades 
RMR Região Metropolitana do Recife 
SECTMA Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente 
SEPLAG Secretaria de Planejamento e Gestão 
SMAP Soil Moisture Accounting Procedure 
UA Unidade de Análise 
UC Unidade de Conservação 
Vol. Volume 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xiii 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL............... ..................... 3 
APRESENTAÇÃO DO TOMO II ........................... ........................................ 4 
RESUMO........................................................................................................ 5 
LISTA DE FIGURAS................................... ................................................... 6 
LISTA DE QUADROS................................... ................................................ 8 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................... .................................. 11 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 15 
2 METODOLOGIA...................................... ................................................... 16 
2.1 ZONEAMENTOS DA BACIA E SUA CARACTERIZAÇÃO...................... 16 
2.1.1 Zoneamento por Unidades de Análise (UA) ......................................... 16 
2.1.2 Zoneamento por Regiões de Desenvolvimento (RD) ........................... 18 
2.1.3 Zoneamento socioambiental................................................................. 20 
2.1.4 Zoneamento hídrico do MAGRE........................................................... 22 
2.2 METODOLOGIA PARA OS CENÁRIOS.................................................. 24 
2.2.1 Abordagem hídrica (MAGRE)................................................................ 28 
2.2.2 Variáveis consideradas no estudo......................................................... 32 
3 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL............ ....................... 42 
4 RESULTADOS HIDROLÓGICOS DO MAGRE................. ......................... 61 
4.1 HIPÓTESES DE TRABALHO................................................................... 61 
4.1.1 Hipóteses gerais.................................................................................... 61 
4.1.2 Hipótese particular: águas subterrâneas............................................... 61 
4.2 DADOS DE ENTRADA............................................................................. 66 
4.2.1 Aportes de água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................... 66 
4.2.2 Demandas de água na Bacia................................................................ 73 
4.2.3 Reservatórios da Bacia......................................................................... 98 
4.3 FUNCIONAMENTO HIDRÁULICO DO SISTEMA................................... 110 
4.3.1 Princípios de gestão.............................................................................. 110 
5 FORÇAS TENDENCIAIS............................... ............................................. 111 
5.1 TENDÊNCIAS HÍDRICAS (MAGRE)........................................................ 111 
5.1.1 Interpretação dos resultados................................................................. 129 
5.2 TENDÊNCIAS AMBIENTAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS...................... 132 
6 CENÁRIOS.................................................................................................. 136 
6.1 INCERTEZAS E HIPÓTESES..................................................................136 
xiv 
 
6.2 PROJEÇÃO DOS CENÁRIOS................................................................. 138 
6.2.1 Cenário tendencial................................................................................ 138 
6.2.2 Cenário sustentável............................................................................... 142 
7 RECOMENDAÇÕES PARA UM CENÁRIO SUSTENTÁVEL........ ............ 146 
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 148 
ANEXOS........................................................................................................ 162 
 
 
15 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Um cenário não é a realidade futura, mas um meio de representá-la tendo em 
vista iluminar a ação presente à luz dos futuros possíveis e desejáveis. 
Importante destacar que os Cenários só têm utilidade e credibilidade se 
respeitarem quatro condições básicas: pertinência, coerência, verossimilhança, 
e transparência. Sendo, portanto, necessário colocar as questões corretas; 
formular as verdadeiras hipóteses-chave do futuro; apreciar a coerência e a 
verossimilhança das combinações possíveis; conceber bem e enunciar com 
maior clareza de modo que os resultados possam ser apropriados pelos atores 
envolvidos. 
Segundo Buarque (2003), “os estudos de Cenários têm sido crescentemente 
utilizados na área de planejamento estratégico, por oferecer um referencial de 
futuros alternativos em face dos quais decisões serão tomadas”, concluindo 
que, apesar da metodologia não ter a capacidade de “eliminar incertezas nem 
definir categoricamente a trajetória futura da realidade estudada”, são capazes 
de contribuir na delimitação da possível “evolução da realidade”. 
O referido autor propõe o seguinte fluxograma (Figura 1) para construção de 
Cenários Tendenciais, cujos parâmetros representam: 
• Elementos constantes: aqueles que continuarão no futuro a ter a mesma 
forma e o mesmo conteúdo identificados no presente, e apresenta 
realidades iguais em qualquer cenário; 
• Mudanças predeterminadas: o comportamento futuro que já pode ser 
antecipado e apresenta realidades iguais em qualquer cenário; 
• Mudanças incertas: aqueles que no futuro devem apresentar 
comportamento diferente daquele do presente e cujo caminho não pode 
ser antecipado, sendo descrito por meio da formulação de hipóteses que 
irão resultar nos cenários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Processo de construção dos cenários alternativos 
Fonte: Buarque (2003). 
Assim, a base para a construção de cenários tendenciais deverá refletir o 
progressivo conhecimento do sistema em análise, tendo como ponto de partida 
CONDICIONANTES 
(Tendências Visíveis) 
Futuros quase 
constante em todas 
as alternativas 
Combinação de 
hipóteses 
VARIÁVEIS 
EXPLICATIVAS (Estrutura 
do Objeto) 
Mudanças Incertas 
Mudanças pré-
determinadas 
 
Elementos 
Constantes 
Cenário A 
Cenário B 
Cenário C 
16 
 
 
uma listagem de variáveis determinantes (Buarque op. cit.), entendidas como 
linhas de movimento da dinâmica ambiental, social e econômica que, na 
ausência de forças ativas em sentido contrário, tendem a prevalecer em futuro 
próximo. Os cenários tendenciais correspondem à extrapolação das 
tendências, normalmente as mais prováveis, a partir de dados levantados, e 
tratados quantitativamente, para o sistema analisado. 
A construção dos cenários se consolida pela análise conjunta da percepção 
das partes diretamente interessadas no planejamento resultante do sistema em 
análise (especialistas, administradores públicos e usuários), sinalizando para 
um quadro virtual futuro, cujas partes componentes são prospecções. Em sua 
montagem são mescladas especificidades da organização econômica, 
ambiental, social, política e institucional. Portanto, trabalha-se com um campo 
de variação amplo, com limites entre uma situação mais provável – tendencial 
(no sentido de se antever uma trajetória), e uma situação desejável que 
incorpore juízo de valor e finalidades de desenvolvimento sustentável. 
Com os pressupostos estabelecidos, estes são sistematizados e as hipóteses 
são identificadas. Neste trabalho, ênfase especial foi dada aos pressupostos e 
hipóteses relativas à evolução da demanda de recursos hídricos e sua gestão. 
 
2 METODOLOGIA 
2.1 ZONEAMENTOS DA BACIA E SUA CARACTERIZAÇÃO 
2.1.1 Zoneamento por Unidades de Análise (UA) 
O Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe 
(PDRH), elaborado em 2002, estabeleceu a divisão da Bacia em quatro 
Unidades de Análise (UA), de acordo com critérios hidrológicos e o perfil 
socioeconômico dos municípios. O agrupamento dos municípios neste Plano 
Diretor resultou no agrupamento especial conforme apresentado na Figura 2 e 
no Quadro 1. 
 
Figura 2 – Zoneamento da Bacia por Unidades de Análise - UA 
Fonte: PDRH (2002). 
 
17 
 
 
Quadro 1 - Municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e respectiva UA. 
Unidade de Análise Município Área na UA (k m²) 
UA 1 
Belo Jardim 309,79 
Brejo da Madre de Deus - SEDE 672,37 
Caruaru 88,72 
Jataúba - SEDE 713,75 
Pesqueira 4,03 
Poção 17,26 
Sanharó 5,93 
Santa Cruz do Capibaribe - SEDE 339,12 
Taquaritinga do Norte 313,15 
Toritama 9,16 
UA 2 
Belo Jardim 100,44 
Bezerros 62,14 
Brejo da Madre de Deus 87,06 
Caruaru 443,12 
Cumaru 36,85 
Frei Miguelinho – SEDE 218,67 
Riacho das Almas – SEDE 306,67 
Santa Maria do Cambucá 34,01 
São Caetano 12,99 
Surubim 39,70 
Tacaimbó 25,87 
Taquaritinga do Norte – SEDE 130,88 
Toritama – SEDE 21,34 
Vertentes – SEDE 195,48 
UA 3 
Bezerros 158,91 
Bom Jardim 54,17 
Casinhas - SEDE 105,22 
Cumaru - SEDE 260,85 
Feira Nova - SEDE 81,81 
Glória do Goitá 16,43 
Gravatá 218,18 
João Alfredo 53,78 
Lagoa do Carro 4,00 
Lagoa do Itaenga 4,87 
Limoeiro - SEDE 137,82 
Passira - SEDE 335,46 
Pombos 2,48 
Salgadinho - SEDE 83,62 
Santa Maria do Cambucá - SEDE 53,77 
Surubim - SEDE 217,07 
Vertente do Lério - SEDE 70,31 
UA 4 
Camaragibe - SEDE 34,53 
Carpina- SEDE 33,80 
Chã de Alegria - SEDE 49,24 
Chã Grande 13,32 
Feira Nova 23,70 
Glória do Goitá - SEDE 215,74 
Gravatá 21,60 
Lagoa do Carro 34,59 
Lagoa do Itaenga - SEDE 52,06 
Limoeiro 0,04 
Moreno 15,45 
Passira 5,06 
Paudalho - SEDE 266,22 
Pombos - SEDE 149,83 
Recife - SEDE 68,62 
São Lourenço da Mata - SEDE 210,27 
Tracunhaém 10,53 
Vitória de Santo Antão - SEDE 201,95 
 
18 
 
 
2.1.2 Zoneamento por Regiões de Desenvolvimento (RD) 
Já, em 2003, o Plano de Inclusão Social elaborado pela Agência Estadual de 
Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - CONDEPE/FIDEM reorganizou 
este ordenamento territorial por região de desenvolvimento, onde os municípios 
pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe integram as regiões de 
desenvolvimento do Agreste, Mata e Metropolitana, conforme mostrado na 
Figura 3 e no Quadro 2. 
 
Figura 3 – Zoneamento da Bacia por regiões de desenvolvimento. 
Quadro 2 – Distribuição dos municípios da Bacia por RD. 
Região de 
Desenvolvimento Município Bacia 
Hidrográfica 
Área 
(km²) 
% da área 
na bacia Observação 
Agreste Central 
Belo Jardim Ipojuca/ 
Capibaribe 645 63,5% Sede localizada fora 
da bacia 
Bezerros Ipojuca/ 
Capibaribe 487 45,3% Sede localizada fora 
da bacia 
Brejo da Madre de 
Deus 
Capibaribe 759 100% 
Caruaru Ipojuca/ 
Capibaribe 
933 57% Sede localizada fora 
da bacia 
Gravatá Ipojuca/ 
Capibaribe 
510 47% Sede localizada fora 
da bacia 
Jataúba Capibaribe 715 100% 
Pesqueira 
Ipojuca/ 
Capibaribe 4 0,4% 
Sede localizada fora 
da bacia 
Poção 
Ipojuca/ 
Capibaribe 201 8,5% 
Sede localizada fora 
da bacia 
Riacho das Almas 
Ipojuca/ 
Capibaribe 315 97,4% 
Sanharó 
Ipojuca/ 
Capibaribe 253 2,35% 
Sede localizada fora 
da bacia 
São Caetano Ipojuca/ 
Capibaribe 378 3,44% Sede localizada fora 
da bacia 
Tacaimbó Ipojuca/ 
Capibaribe 230 11,3% Sede localizada fora 
da bacia 
19 
 
 
Quadro 2 – Distribuição dos municípios da Bacia por RD. 
Região deDesenvolvimento Município Bacia 
Hidrográfica 
Área 
(km²) 
% da área 
na bacia Observação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agreste 
Setentrional 
Bom Jardim Capibaribe 220 24,5% Sede localizada fora 
da bacia 
Casinhas Capibaribe 118 89,00% 
Cumaru Capibaribe 298 100% 
Feira Nova Capibaribe 106 100% 
Frei Miguelinho Capibaribe 219 100% 
João Alfredo Capibaribe 137 39,4% 
Sede localizada fora 
da bacia 
Limoeiro Capibaribe 268 51,5% 
Passira Capibaribe 341 100% 
Salgadinho Capibaribe 85 100% 
Santa Cruz do 
Capibaribe Capibaribe 340 100% 
Santa Maria do 
Cambucá Capibaribe 88 100% 
Surubim Capibaribe 257 100% 
Taquaritinga do Norte Capibaribe 470 94,5% 
Toritama Capibaribe 30 100% 
Vertente do Lério Capibaribe 72 97,2% 
Vertentes Capibaribe 195 100% 
Mata Norte 
Carpina Capibaribe 144 23,6% 
Chã de Alegria Capibaribe 49 100% 
Glória do Goitá Capibaribe 232 100% 
Lagoa do Carro Capibaribe 71 55% Sede localizada fora 
da bacia 
Lagoa do Itaenga Capibaribe 57 100% 
Paudalho Capibaribe 275 96,7% 
Tracunhaém Capibaribe 118 9,3% Sede localizada fora 
da bacia 
Mata Sul 
Chã Grande Ipojuca/ 
Capibaribe 
75 17,3% Sede localizada fora 
da bacia 
Pombos Ipojuca/ 
Capibaribe 
244 62,3% 
Vitória de Santo Antão Ipojuca/ 
Capibaribe 
339 59,36% 
Metropolitana 
Camaragibe Capibaribe 52 67,3% 
Moreno Capibaribe 192 7,8% 
Sede localizada fora 
da bacia 
Recife Capibaribe 217 31,8% 
São Lourenço da Mata Capibaribe 265 79,2% 
Continuação 
20 
 
 
2.1.3 Zoneamento socioambiental 
A diversidade fisiográfica, ecológica, sócio-cultural e econômica da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe determina a existência de espaços geográficos 
singulares, que podem ser identificados como macro-unidades ambientais. 
Essas unidades apresentam dinâmica própria no que se refere às interações 
dos elementos da natureza (solo, relevo, clima, água, fauna e flora) e, entre 
estes e as diversas atividades humanas atualmente em curso (agrícolas, 
industriais, urbanas, etc.), potencializando os seus efeitos sobre os recursos 
hídricos, sobre as populações e sobre a dinâmica econômica permitindo uma 
extrapolação de cenários espaciais quantitativa e qualitativamente presumíveis. 
Foi realizada a análise crítica das propostas existentes de zoneamento para a 
bacia hidrográfica do rio Capibaribe quanto à sua adequação para a avaliação 
hidroambiental, considerando inicialmente cada município individualmente, 
como a menor Unidade de Análise, os quais foram reagrupados conforme 
identidades potenciais e fragilidades, por fatores socioeconômicos que 
permitissem avaliar os diferentes tipos de uso e demanda de água, para um 
reagrupamento e comparação com os resultados do zoneamento existentes 
(UAs e RDs), sua ratificação ou correção de delineamento. 
As Macrozonas referentes ao segmento socioeconômico foram definidas com 
base em dois estudos específicos sobre a economia e a dinâmica sócio-
espacial dos centros urbanos brasileiros e sobre as Regiões de 
Desenvolvimento do estado, a saber: 
• O REGIC (IBGE, 2007), referente às regiões de influência das cidades 
brasileiras, constitui-se numa linha de pesquisa desenvolvida pela IBGE desde 
a década de 1970. É considerado por muitos especialistas num dos mais 
completos estudos existente hoje no país sobre a identificação e caracterização 
da estrutura e hierarquização dos municípios pólos, segundo o grau de 
influência que exerce sobre os demais municípios da rede urbana brasileira, 
considerando os níveis nacional, regional e local. Em sua recente atualização 
(REGIC. IBGE, 2007), utilizada neste estudo para a definição dos Pólos de 
Desenvolvimento existentes no âmbito da bacia hidrográfica, o IBGE retoma a 
concepção utilizada nos primeiros estudos realizados, que resultaram na 
Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas (1972), ou seja, estabelece 
inicialmente uma classificação dos centros e, a seguir, delimita suas áreas de 
atuação. Assim, nessa última versão privilegiou-se a função de gestão do 
território, considerando que “centro de gestão do território [...] é aquela cidade 
onde se localizam, de um lado, os diversos órgãos do Estado e, de outro, as 
sedes de empresas cujas decisões afetam direta ou indiretamente um dado 
espaço que passa a ficar sob o controle da cidade através das empresas nela 
sediadas” (Corrêa, 1995, p. 83, apud IBGE, 2007); 
• O Plano de Inclusão Social elaborado pela Agência Estadual de 
Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - CONDEPE/FIDEM, publicado no 
final de 2003, e elaborado para cada uma das doze regiões de 
desenvolvimento do Estado. Desses planos foram particularmente destacados 
os itens referentes a leitura da realidade e ao mapa de potencialidades, com 
ênfase sobre a identificação dos APLs (Arranjos Produtivos Locais) principais e 
21 
 
 
dos centros urbanos (“cidades pólo”) de referência microlocal, local, 
microrregional, regional e estadual. Importante destacar que foi utilizada neste 
segmento relativo ao cenário a versão mais atualizada desses dois elementos 
(leitura da realidade / mapa de potencialidades), elaborada pela Agência 
quando da implementação do Projeto Todos por Pernambuco, a partir de 2007, 
tendo sido essa atualização utilizada, inclusive, como base para a elaboração 
do novo PPA Estadual (2008-2011). 
De forma complementar foram ainda utilizados, para definição desses Pólos de 
Desenvolvimento (Macrozonas) dois trabalhos publicados recentemente sobre 
a economia do Estado, cuja atualidade e víeis de análise e abrangência foi 
considerado de grande importância para obtenção de uma melhor configuração 
dos recortes territoriais a serem definidos para cada um desses Pólos, como 
também para a identificação das tendências de desenvolvimento para cada um 
dos setores econômicos (APLs) existentes nesses pólos. São eles: 
• O estudo intitulado “A Economia de Pernambuco: Uma Contribuição 
para o Futuro”, resultante de uma iniciativa do Governo do Estado, por 
intermédio da então Secretaria de Planejamento (hoje Secretaria de 
Planejamento e Gestão – SEPLAG), publicado em 2006. Ao todo foram 
realizados 40 estudos individuais, sendo 12 de natureza “sistêmica” (ou 
especiais) e 28 setoriais. Os primeiros abordaram fatores que influenciam o 
ambiente geral de atividades da economia pernambucana, tais como a 
Administração Pública e o Meio Ambiente. Por sua vez, os estudos de natureza 
setorial cobriram não apenas os grupos de atividades econômicas mais 
conhecidas do Estado (como o setor sucroalcooleiro, de confecções e o da 
indústria do gesso), mas também outros que poderão vir a se tornar muito 
importantes no futuro do Estado. O objetivo principal do Estudo foi “reunir o 
melhor conhecimento possível sobre a situação atual, as perspectivas de longo 
prazo e as ações de Governo recomendadas para acelerar o desenvolvimento 
econômico do Estado”. Este trabalho foi organizado pelo economista, professor 
Phd Gustavo Maia Gomes; 
• A Pesquisa Empresas & Empresários - “Pernambuco competitivo: saber 
olhar para saber fazer” - publicada pelo Instituto de Tecnologia em Gestão 
(INTG), em 2009. A primeira edição dessa pesquisa foi lançada em 1990. A 
Pesquisa E&E apresenta como uma de suas características fundamentais o 
fato de que, das empresas escolhidas até a análise das percepções 
registradas, a formulação de uma proposta de indagação como semente de 
mobilização, buscando gerar elementos concretos para a melhoria das 
condições competitivas das empresas e do Estado de um modo geral. Com 
esse propósito, foi investigado desde a sua primeira versão, como pensam, 
agem e se posicionam os empresários pernambucanos em relação à sua 
empresa, ao seu papel de agentes do desenvolvimento e ao potencial 
econômico do Estado, vinculando-se, de modo inequívoco, o destino de 
Pernambuco ao destino do empresariado. Esta última versão da Pesquisa 
Empresas & Empresários - a Edição 10 – ampliou, para além das versões 
anteriores, o “mergulho” na realidadeda economia pernambucana ao analisar a 
fundo os principais setores econômicos do Estado. 
22 
 
 
Feita a análise distribuída por município e agrupada por Macrozonas 
homogêneas, ajustadas sob a ótica socioeconômica, o mapeamento resultante 
foi apresentado para análise, ajustes e consolidação pelos usuários da bacia e 
administradores públicos participantes da Oficina de Cenários, realizada em 
03/02/2010, em Carpina (ANEXO 1). 
No decorrer da segunda Oficina, que tratou especificamente dos cenários, 
foram obtidos com os participantes, subsídios importantes para a consolidação 
da delimitação das Macrozonas propostas pelos especialistas. Como 
contribuição da leitura pelos usuários da bacia, foram propostos re-
agrupamentos na posição de municípios dentro das Macrozonas com base na 
percepção do grupo em relação às identidades dos municípios aos pólos de 
desenvolvimento socioeconômico regional, resultando no mapa apresentado na 
Figura 4. 
 
Figura 4 - Zoneamento socioambiental com base nos pólos de desenvolvimento da Bacia. 
2.1.4 Zoneamento hídrico do MAGRE 
Para identificação das Macrozonas, foram considerados a necessidade de 
água (oferta), a Importância do abastecimento de água para geração de 
desenvolvimento dos municípios e o aproveitamento dos recursos hídricos 
naturais. Foram também analisados os pólos de desenvolvimento referentes ao 
segmento Socioeconômico, definidos com base nos resultados do diagnóstico 
e, em particular, nos resultados do modelo MAGRE. 
Do ponto de vista da hidrologia, os resultados do diagnóstico indicaram que as 
características climáticas e a potencialidade dos recursos hídricos permitem 
dividir a bacia em três áreas ou Macrozonas. Os parâmetros de climatologia 
estudados no volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental (precipitações; 
temperaturas médias, máximas e mínimas “médias” mensais; umidade relativa; 
evapotranspiração potencial de Hargreaves; rendimentos médios anuais de 
TURC; e vazões específicas médias anuais), mostraram que a UA2 e UA3 
apresentavam resultados semelhantes para cada variável, evidenciando que as 
duas Unidades de Análise podem ser tratadas como uma única área de estudo, 
sob a ótica da hidrologia. 
A modelagem do software MAGRE permitiu identificar três Macrozonas 
distintas, delimitadas em função das demandas, dos sistemas de fornecimento 
de água e da tipologia do modelo (Figura 5 e Quadro 3): 
MZ-1 
MZ-2 MZ-3 
MZ-4 
MZ-5 
23 
 
 
• Macrozona 1 - Área da bacia a montante do reservatório Jucazinho; 
• Macrozona 2 - Área entre o reservatório Jucazinho e o reservatório 
Carpina; e 
• Macrozona 3 - A região a jusante do reservatório Carpina. 
Vale salientar que essas Macrozonas respeitam os limites municipais e as 
localidades que geram demanda para cada sistema de abastecimento de água. 
Por isso foram respeitados os limites municipais, na delimitação dessas 
Macrozonas. 
 
 
Figura 5 – Zoneamento hidrológico baseado no modelo MAGRE. 
 
Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona. 
MACROZONA MUNICÍPIO 
MACROZONA 1 
Sanharó 
Tacaimbó 
Brejo da Madre de Deus 
São Caetano 
Toritama 
Santa Cruz do Capibaribe 
Taquaritinga do Norte 
Jataúba 
Belo Jardim 
Pesqueira 
Poção 
 
 
 
 
 
 
MACROZONA 2 
 
 
 
 
Caruaru 
Feira Nova 
Glória do Goitá 
Bezerros 
Riacho das Almas 
Vertentes 
Cumaru 
Frei Miguelinho 
Santa Maria do Cambucá 
MZ-1 
MZ-2 MZ-3 
24 
 
 
Quadro 3 - Relação dos municípios por Macrozona. 
MACROZONA MUNICÍPIO 
 
 
 
 
 
MACROZONA 2 
Vertente do Lério 
Surubim 
Gravatá 
Passira 
João Alfredo 
Salgadinho 
Bom Jardim 
Limoeiro 
Casinhas 
MACROZONA 3 
Chã Grande 
Pombos 
Vitória de Santo Antão 
Carpina 
Lagoa do Carro 
Moreno 
Recife 
Camaragibe 
São Lourenço da Mata 
Chã de Alegria 
Paudalho 
Lagoa do Itaenga 
Abreu e Lima 
Tracunhaém 
Fonte: Projetec (2010). 
É importante salientar, que os resultados da modelagem do MAGRE, revelou 
um macrozoneamento hidrológico mais realista com relação ao balanço hídrico 
e à operação dos sistemas hídricos da bacia, passando então a ser adotado 
para a análise dos cenários e para a espacialização dos Planos de 
Investimentos. 
As Unidades de Análise (UA1, UA2, UA3, UA4) adotadas preliminarmente para 
o diagnóstico, com base nas informações do Plano Diretor de 2002, foram 
substituídas por Macrozonas hidrológicas MZ1, MZ2 e MZ3 (Quadro 3), que 
acompanha limites municipais, tendo em vista as questões geopolíticas 
envolvidas na operação de reservatórios para o atendimento das demandas 
municipais. 
2.2 METODOLOGIA PARA OS CENÁRIOS 
A metodologia adotada para a análise de cenários tem como ponto de partida 
os resultados do Diagnóstico Hidroambiental, do qual são extraídas as forças 
tendenciais hídricas, ambientais, econômicas e sociais, e as incertezas que 
afetam os cenários. A partir daí são formuladas as hipóteses e construídas as 
cenas, culminando com a montagem dos cenários. A Figura 6 apresenta o 
detalhamento das etapas para formulação dos cenários. 
Continuação 
25 
 
 
Diagnóstico 
Delimitação dos 
objetos de estudo 
Hipótese
Forças positivas Forças negativas
Desmembramento 
das forças
a
b
c
d
...
a
b
c
d
...
Forças Principais e Secundárias
Variáveis de influência
Desmembramento 
das forças
Forças Principais e Secundárias
Variáveis de influência
 
Figura 6 – Processo para a construção dos cenários. 
Este trabalho construirá dois cenários, sendo um tendencial e o outro 
sustentável. A metodologia geral utilizada em tal construção é clássica neste 
tipo de trabalho, podendo esta ser observada na Figura 7. 
 
Figura 7 – Metodologia geral para a construção dos cenários. 
Para a construção dos Cenários as temáticas analisadas no Diagnóstico 
Hidroambiental do rio Capibaribe foram consideradas segundo quatro 
temáticas: 
• Hídrica 
• Ambiental 
• Econômica 
• Social 
26 
 
 
Em cada um desses temas serão extraídas as principais tendências que pela 
força da inércia exercem influência sobre o futuro e portanto são elementos 
constituintes dos cenários. 
Contudo os cenários não são repetições simples das tendências do passado, 
eventos críticos carregados de incerteza poderão mudar o curso das forças 
tendenciais. Sendo assim o terceiro passo é a identificação dessas incertezas 
críticas para a definição dos cenários. 
Por sua própria natureza de incerteza esses elementos serão tratados como 
hipóteses, onde serão traçados neste trabalho duas perspectivas. Um conjunto 
de hipóteses que confirmam as tendências e outras que as modificam na 
direção sustentável. Neste item cabe uma observação importante, a temática 
hídrica não foi tratada como incerteza, pois parte-se do pressuposto de que 
todas as ações serão realizadas, e a manutenção do regime de águas mantido. 
Assim ela estará exclusivamente no campo das tendências, na base de ambos 
os cenários. 
Sendo assim, chega-se aos cenários propostos, tendenciais e sustentáveis. 
Cada uma das temáticas (exceto a hídrica tratada como tendência constante 
para ambos os cenários) terá uma variável quantificada para o período de 
análise. Estes períodos de análises serão aqui denominados de cenas. Foram 
definidas três cortes temporais ou cenas, 2010, 2015 e 2025. 
A base para a construção dos cenários tendenciais deverá refletir o 
conhecimento do sistema em análise, considerando variáveis determinantes 
(Buarque op. cit.), entendidas como linhas de movimento da dinâmica 
ambiental, social e econômica que, na ausência de forças ativas em sentido 
contrário, tendem a prevalecer em futuro próximo. 
A identificação das tendências é feita com base em determinados critérios de 
avaliação, julgamento das alternativas e formulação de cenários específicos 
que, se alterados, poderão indicar outra alternativa como melhor solução. Para 
tanto, são analisados e identificados os potenciais efeitos sinérgicos e 
cumulativos dos principais conflitos que poderão influenciá-los. De tal forma os 
cenários tendenciais correspondem à extrapolaçãodas tendências, 
normalmente as mais prováveis, a partir de dados levantados, para o sistema 
analisado. 
Diferentemente do cenário tendencial, o cenário sustentável não se 
fundamenta em projeções a partir de indicadores técnicos ou econômicos, mas 
de uma apreciação qualitativa de dados levantados nos estudos preliminares, 
permitindo reestruturar a análise numa visão de longo prazo, reestruturação e 
re-ordenamento do crescimento, e favorecendo ao desenvolvimento 
sustentável. 
As bases para esse cenário são as potencialidades, vantagens competitivas, 
deficiências, ameaças e a questão ambiental, podendo, ainda, conter 
potenciais de algumas atividades econômicas não contempladas nos cenários 
anteriores. 
27 
 
 
A ideia de sustentabilidade indica que, nas áreas de atuação do sistema, a 
definição das estratégias voltadas para o pleno desenvolvimento da bacia 
hidrográfica leva em consideração o uso responsável dos recursos naturais. A 
internalização do princípio do respeito ao meio ambiente deve ser objeto de 
todas as políticas setoriais como forma de elaborar e implantar um novo 
modelo de desenvolvimento, no qual as potencialidades regionais possam ser 
realizadas de forma solidária, procurando manter a qualidade de vida das 
futuras gerações. Assim, o aumento da competitividade de uma economia deve 
levar em consideração as questões ambientais e vice-versa. 
Da perspectiva da vontade dominante na região, extraída de consulta à 
sociedade, nos cenários estabelecidos, deve-se construir uma nova 
perspectiva para o sistema em análise baseada num modelo de 
desenvolvimento que concilie crescimento econômico e conservação dos 
recursos hídricos como meta principal, e dos recursos naturais em geral, de 
forma consorciada. 
Considerando-se a estratégia do desenvolvimento sustentável, o 
gerenciamento integrado dos recursos hídricos assume papel relevante, 
devendo contribuir para evitar o desperdício e os conflitos sobre o uso da água. 
Neste cenário se busca o uso eficiente e racional da água, atingindo-se um 
equilíbrio entre as demandas hídricas da sociedade e as disponibilidades 
efetivas das águas superficiais e subterrâneas, primando pela obtenção de 
padrões desejáveis de sustentabilidade hídrica e a redução da vulnerabilidade 
periódica característica da região. 
Por um lado, a meta do desenvolvimento sustentável requer do planejamento 
regional no qual as medidas e projetos de gerenciamento não só são avaliadas 
com respeito à viabilidade financeira e tecnológica, senão também idealmente 
com respeito a todos os aspectos (ecológicos, econômicos e sociais). Assim, é 
necessária uma análise integrada do sistema sob consideração. Por outro lado, 
um planejamento regional que leva em conta a eqüidade entre as gerações – 
ideia central do desenvolvimento sustentável – é apoiado através da geração 
de cenários. 
Como instrumento de planejamento foram incorporadas as complexidades do 
sistema socioeconômico regional, concretizado por meio de diretrizes e 
estratégias que, muitas vezes, irão adquirir um caráter intersetorial, ou seja, as 
soluções apontadas envolverão ações que extrapolam o espaço de atuação de 
uma Secretaria ou órgão de Governo setorial. Esta característica evita a 
fragmentação e superposição das iniciativas, e a pulverização dos recursos, 
buscando a convergência e a atuação conjunta de diferentes áreas do governo, 
de organizações do terceiro setor e de empresas privadas – por exemplo, 
através de parcerias público-privadas. 
Esta abordagem pretende tornar as ações do Estado mais efetivas, ampliando 
a parceria entre Estado e sociedade civil. Partindo desta lógica, os cenários 
construídos para uma temporalidade pré-estabelecida permitirão a identificação 
de situações futuras desejadas que possam ser mediadas pela ação conjunta e 
articulada dos atores públicos e privados. 
28 
 
 
A seguir será apresentada a metodologia de trabalho na questão hídrica, por se 
tratar de uma modelagem computacional mais complexa e por ser esta 
temática a única tratada como tendência irrevogável para ambos os cenários. 
2.2.1 Abordagem hídrica (MAGRE) 
Para a realização do balanço dos recursos hídricos – demanda x oferta de 
água ao nível da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, foi utilizado o software 
MAGRE (Modelo de Aproveitamento e Gestão dos Recursos Hídricos), 
desenvolvido pela BRLi. 
Os dados básicos utilizados como entrada do modelo constituem-se num 
histórico dos aportes hidrológicos, bem como das características da bacia, do 
estado dos recursos hídricos, do inventário das retiradas, dos modos de 
gestão, etc. 
A bacia estudada é estruturada com o conjunto de seus componentes: sub-
bacias, trechos de rio, reservatórios, tomadas de água e demais informações 
relevantes que se consiga levantar. 
A topologia do modelo é representada por uma rede de nós e de arcos. Os nós 
são os elementos pontuais como os aportes, as reservatórios, enquanto os 
arcos representam as ligações entre os nós: rios, canais. 
Cada tipo de objeto possui características e comportamento específicos em 
função do que ele representa. Por exemplo, para as reservatórios as 
características são a curva cota-área-volume e o comportamento é 
representado pelas normas de gestão (curvas de instrução). 
Desenvolvimento da simulação 
A partir das condições iniciais (fontes disponíveis, demandas e características 
físicas), o modelo simula o funcionamento de cada objeto. 
Podem ser testados diferentes cenários de simulação com base em dados 
hidrológicos históricos utilizando as demandas projetadas para os anos 
vindouros, nesse caso foram analisados os horizontes de 2015 e 2025. 
A interpretação dos resultados leva à definição de um diagnóstico da situação e 
à análise do balanço disponibilidade/demanda. É possível propor 
recomendações para a gestão e as obras na bacia, fornecer elementos de 
apoio à decisão para a implementação de políticas de gestão integrada. 
Topologia de entrada do sistema 
Para a elaboração da topologia da bacia são utilizados dados relativos à 
organização da rede, às características dos objetos que a compõe, bem como 
os dados de ordem geral (definição do período hidrológico). 
Esses dados de entrada, bem como o tipo de informação requerida em cada 
um são apresentadas a seguir: 
 
29 
 
 
Nós da rede 
 Aporte hidrológico 
Esses nós representam as entradas do sistema: fontes, aportes dos rios, 
chuvas na bacia. 
Os dados que o usuário deve fornecer são as vazões mensais ou diárias (em 
m³/s). Os dados de entrada dos aportes hidrológicos são, na maioria das 
vezes, dados históricos de vazão das estações fluviométricas existentes na 
bacia. 
 Aquífero 
O objetivo desse nó não é modelar o funcionamento de um aquífero, mas 
avaliar as relações entre o aquífero e os rios em cada período. Esse nó realiza 
um balanço quantitativo ao nível do aquífero e os dados de saída são o volume 
que transita do lençol para os rios e/ou vice-versa. 
 Reservatório 
Esse objeto permite simular o funcionamento de um reservatório, bem como de 
um lago ou lagoa. 
Os dados necessários são as características do reservatório e de suas obras 
hidráulicas associadas (volume inicial, mínimo e máximo, evaporação, 
características das turbinas, curvas cota-área-volume e o modo de gestão do 
reservatório através das curvas de instrução). 
O objeto permite calcular as descargas e o impacto sobre o funcionamento do 
reservatório, as perdas e o volume turbinado e efetuar os balanços anuais e 
interanuais. 
 Tomada 
Uma tomada representa uma divergência de fluxo, ou seja, a captação para um 
canal ou conduto, uma derivação do curso d’água para uma PCH, por exemplo; 
A distribuição das vazões no nó de tomada é função das demandas expressas 
a jusante e das características das ligações a jusante, ele não considera 
nenhuma característica própria. 
 PCH 
Esse objeto simula o funcionamento de uma PCH (Pequena Central 
Hidrelétrica) funcionando a fio d’água.Os dados necessários são as características das turbinas, a altura de queda, o 
detalhe do funcionamento e as tarifas. 
30 
 
 
O nó seleciona os grupos a serem utilizados em função da vazão e da 
sazonalidade das tarifas, calcula a potência produzida, bem como as receitas. 
 Demandas de retirada 
Essas demandas representam as necessidades de águas para abastecimento 
humano, irrigação, indústria ou navegação. Os dados de entrada são a tabela 
dos volumes a serem atendidos em cada nó. São identificadas: 
• As demandas anuais fixas, que não variam de um ano para outro, mas 
podem ter variações mensais. Os valores são inseridos na tela; 
• As demandas anuais variáveis, que permitem considerar as variações 
anuais das demandas. 
Esse nó funciona pela acumulação dos aportes dos arcos a montante e pelas 
retiradas da demanda, em função do seu nível de prioridade em relação às 
outras demandas a jusante e aos volumes disponíveis nos cursos d’água. 
 Demandas não retiradas 
Esses objetos representam as demandas regulamentares devidas à 
implantação de uma obra em um curso d’água (vazão reservada/vazão 
ecológica) ou demandas ligadas ao combate à estiagem. Essas demandas não 
retiram nenhuma vazão do rio, porém se traduzem na necessidade da 
manutenção de uma vazão mínima no curso d’água. 
Os dados necessários são as vazões mínimas a serem mantidas após o nó. O 
modelo calcula o volume diário a ser reservado ou as restrições a serem 
impostas aos demais usos. 
 Confluência 
É um nó de junção que permite reunir dois afluentes; realiza a soma dos arcos 
a montante. Não é necessário nenhum dado para seu funcionamento. 
Além disso, estes pontos característicos podem permitir verificar o 
comportamento hidrológico da bacia em diferentes locais importantes da rede 
hidrográfica, comparando os valores dados pelo modelo com os dados das 
estações fluviométricas. 
 Fim da rede 
Esse nó representa a saída do sistema. 
Arcos 
Os arcos são ligações entre os nós. Eles representam os objetos seguintes ou 
um trecho desses objetos: 
 
31 
 
 
Rio 
Os dados de entrada são a eficiência do arco e, de maneira opcional, a tabela 
de vazões mínimas, se for o caso. 
Canal ou Conduto 
Um canal funciona de maneira similar a um rio, com exceção de que existe a 
possibilidade de receber a vazão máxima admissível. 
Normas de Gestão 
As normas de gestão são definidas pelo usuário e permitem levar em conta as 
prioridades na alocação dos volumes disponíveis. Por exemplo, em um dado 
trecho de rio poderá ser definido atender primeiro à demanda reservada, 
depois ao abastecimento humano, e depois à irrigação, ou uma outra ordem, 
de acordo com a situação. 
Existem as normas de gestão global e as normas de gestão local. As normas 
de gestão global são definidas para toda a bacia. As normas de gestão local 
são definidas para os nós, em particular para os nós de reservatório ou de 
obras. 
a) Normas de gestão global 
Devem ser definidos dois tipos de gestão global: 
• A classificação das demandas da de maior para a de menor 
prioridade; 
• A classificação das alocações. 
Definindo as normas de "alocações", o usuário define para os nós de 
disponibilidade (aporte, reservatório, tomada) quais são as demandas a 
atender (vazão reservada, abastecimento humano) e determina as prioridades 
dentro dessas demandas. 
Caso nenhuma instrução de alocação seja informada ao modelo, os objetos de 
demanda ignoram uns aos outros e a prioridade é dada pelo sentido do fluxo. 
Caso contrário, informa-se ao sistema a destinação do fluxo. Os arcos são 
marcados pelos volumes alocados e cada nó pode deixar passar ou retirar o 
volume que lhe é destinado em função de sua prioridade em relação às outras 
demandas. 
A alocação pode ser limitada em volume (normas contratuais de operação) ou 
modulada em função do estado das reservas (normas de gestão locais: 
racionamento, etc). 
b) Normas de gestão local 
Essas normas se aplicam em nível de cada nó de reservatório e definem as 
instruções de descarga a serem aplicadas. Em princípio, o funcionamento de 
umo reservatório é o enchimento até que o volume máximo seja atingido e 
após o vertimento do excedente. 
32 
 
 
Para a gestão da represa, e necessário definir instruções de descarga, seja 
pelo viés de uma instrução histórica (calibragem do modelo por um 
funcionamento conhecido, histórico das vazões de descarga), seja utilizando 
alocações ("curva de instrução"). 
A utilização dessa função permite modular as descargas ou retiradas em 
função da estação e do volume da reserva. O armazenamento é dividido em 
parcelas volumétricas e sazonais para as quais se aplica um coeficiente 
moderador das demandas. 
Exemplo: A partir do mês de junho e até o mês de setembro o reservatório não 
liberará água ou liberará apenas uma certa proporção das demandas agrícolas, 
caso o volume seja inferior a 50.000 m3. 
2.2.2 Variáveis consideradas no estudo 
Para traçar cada uma das cenas previstas para os dois cenários, foram 
definidas variáveis que refletissem de alguma forma as temáticas ambiental, 
econômica e social. 
Na temática ambiental foram definidos dois indicadores: 
• Expansão agrícola 
• Qualidade da água 
Na temática econômica: 
• Produto Interno Bruto (PIB) 
Na temática social: 
• Dinâmica Microrregional Demográfica (DMD) 
• Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 
Cada um desses indicadores foi projetado para ambos os cenários em três 
cenas, 2010, 2015 e 2025, espelhando a dinâmica das respectivas temáticas. 
Os dados hidrológicos do MAGRE são considerados na análise dos cenários, 
como uma tendência representativa dos recursos hídricos que poderão ser 
disponibilizados para a sustentabilidade socioambiental e econômica da bacia 
hidrográfica. 
Abordagem ambiental 
Expansão agrícola 
A proporção de áreas de preservação permanente, conservadas e/ou 
restauradas e protegidas como obriga a lei, seria um importante indicador, no 
entanto, a escala do mapeamento e o objeto do trabalho, contemplando toda a 
bacia, não possibilita obter essa informação. Também as áreas de reserva 
legal demarcadas e averbadas seriam um indicador interessante, atingindo 
20% da área rural da bacia na situação ideal de cumprimento da legislação, 
33 
 
 
porém os cadastros do órgão estadual de meio ambiente não permitem 
resgatar essa informação. 
Assim, buscou-se identificar um indicador de áreas protegidas, analisando-o 
em função de dois componentes: 
- Área de vegetação natural remanescente, com pouco ou nenhum antropismo 
ou representando um estágio de sucessão secundária que evidencia a sua 
capacidade de autoregenerar-se e prover a necessária proteção aos solos; 
- Áreas protegidas por instrumentos legais que impeçam a supressão da 
vegetação e/ou ordenem o seu uso. Como indicador destacaram-se como 
importante as Unidades de Conservação de Proteção Integral, voltadas a 
proteção integral da biota, e as UC de Uso Sustentável e outras áreas 
protegidas (que asseguram algum grau de conservação dos ecossistemas 
naturais). 
Contudo a projeção a ser feita deve refletir os potenciais danos nestas áreas. 
Sendo assim para efeito analítico foi considerado a expansão agrícola como 
indicativo aproximado do potencial desmatamento proveniente desse tipo de 
expansão. Ou seja, caso sejam mantidos os elementos atuais da dinâmica de 
desenvolvimento da região, a expansão agrícola levaria a uma degradação e 
redução da área de cobertura vegetal natural. 
Para tanto será feita a projeção da taxa de crescimento de área plantada na 
região, levando em consideração a maior disponibilização de água, dentro das 
cenas analisadas. 
Qualidade da água 
Este indicador tem forte significado sobre a disponibilidade de água na bacia, 
tendo em vista refletir o estado de poluição em que se encontram as águas 
superficiais e, em decorrência, as águas subterrâneas de aquíferos superficiais 
como é o caso dos aluviões. 
A principal fonte poluidora dos recursoshídricos é o lançamento de efluentes 
domésticos e industriais, com elevada carga poluidora; outro fator relevante na 
degradação da qualidade das águas superficiais e subterrâneas é a disposição 
inadequada de resíduos sólidos urbanos. 
O rio Capibaribe, de acordo com os resultados do monitoramento da qualidade 
da água realizado pela CPRH (Figura 8), apresenta-se poluído em todas as 
Macrozonas, devido principalmente às elevadas concentrações de amônia, 
fósforo e coliformes termotolerantes. As concentrações de OD iguais a zero e a 
elevada DBO5,20 observada a jusante dos centros urbanos e indústrias 
evidenciam o lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais acima 
da capacidade de autodepuração do rio. 
 
 
 
 
34 
 
 
Figura 8 - Indicação das estações de monitoramento e da qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
35 
 
 
Em relação à carga orgânica total remanescente, que efetivamente aflui aos 
corpos d’água, 78% correspondem aos esgotos domésticos, 17% às indústrias 
do setor sucroalcooleiro e 5% aos despejos industriais. 
A partir dos dados da expansão populacional e expansão econômica, serão 
projetados os índices de poluição para cada uma das cenas, novamente 
considerando dois cenários. 
Abordagem econômica 
PIB 
A dinâmica de crescimento do PIB é um indicador fundamental dentro da 
análise de cenários, pois não só define o potencial de crescimento da demanda 
por abastecimento de água para uso produtivo, como define a capacidade de 
geração de negócios e portanto oportunidades de criação de emprego e renda, 
fundamentais para o desenvolvimento da região. 
Sendo assim, será projetado o crescimento do PIB em cada uma das 
Macrozonas em cada uma das cenas. 
A análise das características socioeconômicas da população da bacia 
hidrográfica, detalhada na etapa do Diagnóstico, revelou um padrão territorial 
diferenciado. O contraste litoral versus interior encontra-se marcado por 
diferenças regionais desfavoráveis no alto e médio Capibaribe, como em 
relação ao grau de urbanização. 
Quando se examina o mapa do dinamismo econômico (Figuras 9 e 10 deste 
relatório, também observadas no Diagnóstico – volume 03/03), expresso pelas 
taxas de crescimento do PIB, constata-se uma movimentação distinta entre 
áreas predominantemente agrícolas e os grandes centros urbanos, 
notadamente no que se refere a porção da RD Metropolitana. 
Essa movimentação torna-se ainda mais evidente quando observado o PIB per 
capita dos municípios da bacia hidrográfica (Figuras 11 e 12 deste relatório, 
também observadas no Diagnóstico – volume 03/03). O PIB per capita de 
Caruaru (R$ 6.222,00), o segundo mais alto na área da bacia (o primeiro é o do 
Recife), é quase três vezes o valor de Salgadinho (R$ 2.242,00), o mais baixo 
constatado nessa área (Agência Condepe Fidem, 2006). 
Em todas as Macrozonas estudadas na área da bacia hidrográfica – em maior 
ou menor grau – observa-se a coexistência de territórios dinâmicos, 
competitivos, com elevados rendimentos relativos médios, com territórios com 
precárias condições de vida e traços de estagnação. Os dados analisados na 
fase do Diagnóstico confirmam as dinâmicas microrregionais demográficas e 
de crescimento do PIB que assinalam um perfil territorial disperso, num 
contexto de baixo crescimento econômico agregado do estado, de taxas 
cadentes de expansão da população, em grande medida atreladas a expansão 
dos APLs nessas microrregiões na área da bacia, como é o caso, por exemplo, 
do APL de tecidos e confecções na Macrozona 3 e parte da Macrozona 2, mais 
conhecido como o pólo de confecções do agreste pernambucano, constituído, 
particularmente, no entorno do eixo Caruaru, Toritama, Santa Cruz do 
Capibaribe e Taquaritinga do Norte – este Pólo é responsável hoje por 73,0% 
36 
 
 
da produção de vestuário do estado, e gera 77 mil empregos diretos e 
indiretos, e apresenta cerca de 12 mil empresas formais e informais. 
Além desse APL, merecem ainda ser destacados no âmbito da bacia 
hidrográfica, pelo impacto crescente que vem representando sobre a dinâmica 
econômica nessa região os APL do Turismo - atividade explorada em vários 
municípios da bacia, notadamente em municípios como Caruaru, Bezerros, 
Gravatá, Pesqueira e Brejo da Madre de Deus, que possuem como principais 
atrações turísticas o artesanato, o comércio (Feira da sulanca), o turismo do 
forró (São João), em Gravatá e Caruaru, a semana santa, em Brejo da Madre 
de Deus, e o circuito do frio, em Gravatá e Pesqueira; o da pecuária de leite e 
de corte, especialmente nas RDs do Agreste Pernambucano e ainda, o da 
indústria sucroalcooleira, nas RDs da Mata Pernambucana e o do terciário 
moderno, no âmbito da RD Metropolitana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
Figura 9 – Municípios dinâmicos (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
 
38 
 
 
Figura 10 – Municípios estagnados (2002 – 2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
 
39 
 
 
Figura 11 – Municípios de baixa renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
 
40 
 
 
Figura 12 – Municípios de alta renda (2007) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.
41 
 
 
É justamente nessas “microrregiões dinâmicas” que, mantido o perfil de 
crescimento atual de sua economia, se observarão as maiores demandas pelo 
aumento da prestação dos serviços básicos, entre eles, a produção e o 
abastecimento de água, por exemplo. Por outro lado, nas “microrregiões pouco 
dinâmicas ou estagnadas” da bacia, esse quadro de estagnação deverá ser 
mantido no período estabelecido para o alcance deste PHA (2015 e 2025), 
salvo nos casos em que essa tendência venha a ser interrompida por futuras 
iniciativas, especialmente de âmbito governamental. 
Abordagem social 
Dinâmica Microrregional Demográfica (DMD) 
Aqui será feita a projeção do crescimento populacional para a região. Esse 
indicador é fundamental por dois aspectos. Primeiramente, assim como o 
econômico ele é um definidor da demanda por abastecimento de água, e em 
segundo nos dá uma melhor percepção dos desafios sociais, os quais são 
ampliados juntamente com o crescimento da população. 
Do total dos municípios situados na bacia (42), mais de 65% tinham, segundo a 
contagem da população realizada em 2007 pelo IBGE, até 50.000 habitantes, e 
pouco mais de 9% (04 municípios – Vitória de Santo Antão, Camaragibe, 
Caruaru e Recife), apresentavam mais de 100.000 (Quadro 4). 
Quadro 4 - Bacia hidrográfica do rio Capibaribe - Nº de municípios e população 
por classes de tamanho da população – 2007. 
Classes de Tamanho da 
População (Nº Hab.) 
Municípios 
Número % População % 
Até 20.000 18 42,86 258.712 7,81 
De 20.001 a 50.000 10 23,81 316.783 9,56 
De 50.001 a 100.000 10 23,81 657.197 19,84 
De 100.001 a 500.000 3 7,14 546.700 16,50 
Mais de 500.000 1 2,38 1.533.580 46,29 
Total 42 100,00 3.312.972 100,00 
Fonte: IBGE. Contagem da População, 2007. 
Nota: A contagem da população realizada pelo IBGE apresenta os resultados da população 
residente em 1º de abril de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes não 
houve contagem da população e nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data. 
Na área da Bacia, apenas os municípios de Caruaru e Recife apresentavam, nessa data, mais 
de 170.000 habitantes. 
Por sua vez, considerando os dados do Censo Demográfico 2000 (IBGE, 2000) 
esse grupo de municípios contava com uma população total de 3.108.341 
habitantes, dos quais 86% residiam na área urbana desses municípios. Desse 
total, 1.422.905 habitantes, ou seja, mais de 45% referem-se à população 
residente na Capital do Estado, Recife. Na contagem populacional realizada 
pelo IBGE em 20071, observou-se um incremento no total da população da 
 
1 A contagem da população realizada pelo IBGE apresenta os resultados da população residente em 
1º de abril de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes (Caruaru,Jaboatão 
42 
 
 
bacia de 204.631 habitantes, como pode ser observado anteriormente no 
Quadro 4. 
A evolução da população urbana desse grupo de municípios no período 
1991/2000 apresentou taxas anuais de crescimento positivas para todas as 
regiões estudadas, atingindo valores médios a altos nos municípios da RD do 
Agreste Central (mais de 4% a.a.) e da RD Agreste Setentrional (cerca de 3% 
a.a.), e valores considerados baixos nos municípios das Matas e da RD 
Metropolitana (menor que 2% a.a.). Desse modo, a dinâmica demográfica 
observada nesse período apresentou contornos específicos por cada uma das 
RDs inseridas no território da bacia, o que exigiu uma análise particular para 
cada uma dessas RDs, e mesmo para os municípios pólo nessas regiões. 
Destaca-se que essa dinâmica diferenciada observada entre essas RDs 
ocorreu, em grande medida, em função da maior dinamicidade observada em 
alguns arranjos produtivos locais (APLs) existentes na região da Bacia nesse 
período, como foi o caso do crescimento do APL de Confecções nas RDs 
localizadas no Agreste Pernambucano. 
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 
Este índice foi escolhido em substituição ao IDH por ter dados mais recentes 
que melhor retratam a realidade dos municípios. 
A metodologia do IFDM distingue-se do IDH por ter periodicidade anual, recorte 
municipal e abrangência nacional. Estas características possibilitam o 
acompanhamento do desenvolvimento humano, econômico e social de todos 
os 5.564 municípios brasileiros, apresentando uma série anual, de forma 
objetiva e com base exclusiva em dados oficiais. 
O IFDM considera, com igual ponderação, as três principais áreas de 
desenvolvimento humano, a saber: Emprego e renda, Educação e Saúde. A 
leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é 
bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior 
o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as 
seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados 
de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento 
regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de 
alto desenvolvimento. 
 
3 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL 
A análise dos cenários para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe tem como 
fonte preliminar de informações o Diagnóstico Hidroambiental, que constitui o 
Produto 2 do Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. 
Este Diagnóstico, composto por três Volumes (Volume 01/03 - Recursos 
Hídricos; Volume 02/03 - Meio Ambiente; Volume 03/03 - Socioeconomia), 
adotou uma seqüência básica de procedimentos metodológicos, embora para 
 
dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina e Recife) não houve contagem da população e 
nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data. 
43 
 
 
cada um dos temas abordados, tenham sido adotadas metodologias 
específicas, usuais na literatura corrente. 
Desse modo o Tomo I Vol. 01/03, que trata dos Recursos Hídricos superficiais 
e subterrâneos, adotou para o tratamento dos dados hidrológicos básicos 
(chuva x vazão) o modelo MODHAC (Modelo Hidrológico Autocalibrável), cujos 
resultados alimentaram diretamente o modelo MAGRE (Modelo de 
Aproveitamento e Gestão de Recursos Hídricos), juntamente com os dados da 
demanda hídrica na bacia, das características técnicas e operação dos 
reservatórios e das redes de distribuição de água existentes. Contém aspectos 
climáticos, disponibilidade de águas superficiais e subterrâneas, usos e 
demandas e balanço de oferta e demanda de água. A gestão dos recursos 
hídricos, também tratada nesse Tomo, aborda os instrumentos da política dos 
recursos hídricos, como os Planos, a outorga, a cobrança pela água, o 
monitoramento e a fiscalização no âmbito da bacia hidrográfica. Para os fins 
desse Tomo, foram consideradas preliminarmente como subdivisões da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe, as Unidades de Análise – UA, propostas pelo 
Plano Diretor de Recursos Hídricos, elaborado em 2002. 
O Tomo I Vol.02/03, que contém a análise ambiental dos meios físico e biótico, 
além das questões referentes ao saneamento ambiental e uso do solo, 
atualizou os dados referentes ao solo e subsolo, considerando as 
características geológicas, geomorfológicas, pedológicas e minerais, à 
cobertura vegetal, aos ecossistemas e áreas de proteção ambiental e à 
limnologia biótica. Todos esses temas foram tratados de forma textual, 
apoiados por mapas, gráficos e dados quantificáveis quando aplicáveis, 
segundo os métodos e práticas usuais adotados para esses temas. O 
saneamento ambiental teve como base para a qualidade da água, os dados de 
monitoramento da CPRH enquanto para os resíduos sólidos foram utilizados 
dados da SECTMA. 
Embora não se dispusesse de uma espacialização mais densa das 
informações, os temas buscaram referenciar-se às Unidades de Análise (UA), 
sempre que possível, utilizando também divisões fisiográficas tradicionais na 
literatura ambiental de Pernambuco, bem como as divisões morfológicas ao 
longo do curso do rio. 
Nesse Tomo foram utilizados os novos dados produzidos por trabalhos 
acadêmicos mais recentes, assim como as contribuições oriundas da Primeira 
Oficina de mobilização para o acompanhamento social do PHA. O uso e 
ocupação do solo na bacia hidrográfica do rio Capibaribe foi construído a partir 
do tratamento e análise de imagens de satélites, tendo como fim a obtenção 
desse mapa temático, contendo a espacialização dos tipos de uso, de acordo 
com o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006). Foram identificadas, 
comentadas e mensuradas as seguintes classes: Áreas antrópicas não 
agrícolas, áreas antrópicas agrícolas, áreas de vegetação natural e água. 
O Tomo I Vol. 03/03 trata das questões socioeconômicas tendo como principal 
base, os dados censitários do IBGE e aqueles obtidos nos órgãos estaduais de 
pesquisa e estatística, apoiado também em estudos acadêmicos e projetos 
institucionais. Para aderir de modo adequado aos dados produzidos pelas 
diversas fontes, foram adotadas como unidades espaciais de referência as 
44 
 
 
Regiões de Desenvolvimento (RD) e os municípios, exigindo uma análise 
multiescalar do espaço socioeconômico. Foram identificadas também como 
unidades significativas os Arranjos Produtivos Locais (APL), alguns dos quais 
exercem forte influência no contexto socioeconômico da bacia hidrográfica do 
rio Capibaribe. Cartogramas foram produzidos no sentido de melhorar a 
compreensão das relações entre essas diferentes unidades espaciais na bacia. 
Tendo em vista as diferentes configurações com que os dados são 
apresentados no Diagnóstico Hidroambiental foi necessário um esforço de 
sistematização pelos consultores do projeto, através de exercícios de 
aproximação daqueles dados produzidos, aos formatos demandados para a 
análise dos cenários. 
Analisadas as potencialidades econômicas, uso do solo, existência e área total 
das unidades de conservação e as fontes de fornecimento hídrico apontadas 
nos estudos, cada município foi caracterizado a fim de estabelecer as 
identidades que consolidaram a delimitação do zoneamento proposto para o 
Plano Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
O Quadro 5 mostra a principal base econômica da bacia distribuída em oito 
(08) atividades principais caracterizando os municípios: 
1. Atividades agropecuárias diversificadas 
2. Atividade sucroalcooleira 
3. Centro urbano - serviços e comércio especializado 
4. Atividade industrial 
5. Atividades turísticas 
6. Pólo moveleiro 
7. Pólo têxtil/confecções 
8. Pólo de artesanato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios. 
Potencialidades econômicas 
Municípios 
Atividade agropecuáriadiversificada 
Agropecuária Casinhas 
Agropecuária Feira Nova 
Agropecuária Vertente do Lério 
Agropecuária Vertentes 
Agropecuária Sanharó 
Agropecuária Bom Jardim 
Avicultura Moreno 
Extrativismo Bom Jardim 
Fruticultura Pombos 
Horticultura Chã Grande 
Horticultura (orgânicos) Vitória de Santo Antão 
Hortifruticultura Glória de Goitá 
Pecuária Pesqueira 
Pecuária Bezerros 
Pólo de orgânicos Chã Grande 
Pólo de orgânicos Glória de Goitá 
Atividade sucroalcooleira 
Indústria sucroalcooleira Lagoa do Itaenga 
Indústria sucroalcooleira Chã de Alegria 
Indústria sucroalcooleira Paudalho 
Indústria sucroalcooleira São Lourenço da Mata 
Indústria sucroalcooleira Lagoa do Carro 
Indústria sucroalcooleira Moreno 
Indústria sucroalcooleira Glória de Goitá 
Indústria sucroalcooleira Tracunhaém 
Centro urbano - serviços e comércio especializado 
Centro urbano de referência local Belo Jardim 
Centro urbano de referência micro-regional Carpina 
Centro urbano de Referência regional Vitória de Santo Antão 
Metrópole estadual / capital do estado Recife 
Serviços e comércio especializados Carpina 
Atividade industrial 
Indústria da construção civil (condomínios residenciais) Gravatá 
Indústria de transformação São Caetano 
Indústria de transformação Belo Jardim 
Indústria de transformação Camaragibe 
Indústria de transformação Pesqueira 
Produção de tecido Camaragibe 
Pólo industrial de alimentos e bebidas Vitória de Santo Antão 
Atividades turísticas 
Turismo (Circuito do Frio) Taquaritinga do Norte 
Turismo (Circuito do Frio) Pesqueira 
Turismo (Estação Termal) Salgadinho 
Turismo cultural (Rota dos Engenhos e Maracatus) Tracunhaém 
Turismo cultural e religioso ((Rota Luis Gonzaga) Gravatá 
Turismo cultural e religioso ((Rota Luis Gonzaga) Bezerros 
Turismo cultural e religioso (Rota Luis Gonzaga) Brejo da Madre de Deus 
Turismo cultural e religioso (Rota Luis Gonzaga) Pesqueira 
Pólo moveleiro 
Pólo moveleiro Tacaimbó 
Pólo moveleiro Gravatá 
Pólo moveleiro Caruaru 
Pólo moveleiro Bezerros 
Pólo têxtil/confecções 
Pólo têxtil/confecções Caruaru 
Pólo têxtil/confecções Cumaru 
Pólo têxtil/confecções Frei Miguelinho 
Pólo têxtil/confecções Jataúba 
Pólo têxtil/confecções Limoeiro 
Pólo têxtil/confecções Santa Maria do Cambucá 
Pólo têxtil/confecções Surubim 
Pólo têxtil/confecções Toritama 
46 
 
 
Quadro 5 - Identificação das potencialidades econômicas dos municípios. 
Potencialidades econômicas Municípios 
 Pólo têxtil/confecções João Alfredo 
Pólo têxtil/confecções Riacho das Almas 
Pólo têxtil/confecções Passira 
Pólo têxtil/confecções Poção 
Pólo têxtil/confecções (rota da moda) Taquaritinga do Norte 
Pólo têxtil/confecções - distrito industrial Santa Cruz do Capibaribe 
Pólo de artesanato 
Bordado Passira 
Renascença Poção 
Fonte: Projetec (2010). 
Nota: Elaborado a partir dos dados constantes dos planos de inclusão social elaborados pelo 
Condepe Fidem. 
Dessas atividades econômicas três se destacam quanto ao seu potencial 
poluidor para as águas da bacia: a atividade sucroalcooleira através do aporte 
dos excedentes da ferti-irrigação; a atividade industrial especialmente a 
indústria da construção civil através da demanda de areia, explotada do leito do 
rio, observada significativamente em Gravatá, mas também incidente em outros 
municípios da bacia em função da expansão urbana, como em Santa Cruz do 
Capibaribe, Camaragibe, Toritama e Pombos; e as atividades do pólo têxtil e 
de confecções, nestas destacando-se as atividades de tinturaria do jeans de 
Toritama. 
O conjunto das atividades têxtil e sucroalcooleira atinge os dois extremos da 
bacia, Zona do Agreste e Zona da Mata, encaixando o rio em dois setores 
econômicos poluentes deixando um pequeno trecho de drenagem de baixa 
vazão para que o rio faça sua auto-depuração do primeiro impacto, quando já 
começa a receber nova fonte de carga poluente. A mudança na cor da água e 
a explosão no crescimento de macrófitas aquáticas são evidências da poluição 
e eutrofização das águas do rio ate a sua foz. 
Este impacto decorrente das atividades econômicas se intensifica quando se 
analisa a situação do saneamento dos municípios (Quadro 6). Os dois 
municípios com melhores percentuais de domicílios saneados, Caruaru e 
Toritama, já apresentam alta incidência de contribuição para o 
comprometimento da qualidade da água dos rios para os quais fazem 
contribuição de seus efluentes. 
Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com atividades 
econômicas poluentes. 
Município Atividade econômica Percentual de domicílios 
saneados 
Caruaru Pólo Têxtil/Confecções >59,8 
Toritama Pólo Têxtil/Confecções >59,8 
Gravatá Indústria da Construção Civil 33,3-59,8 
Jataúba Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 
Santa Cruz do Capibaribe Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 
Surubim Pólo Têxtil/Confecções 33,3-59,8 
Glória de Goitá Indústria Sucroalcooleira 18-33,2 
Limoeiro Fábrica de tecidos 18-33,2 
Riacho das Almas Pólo Têxtil/Confecções 18-33,2 
São Lourenço da Mata Indústria Sucroalcooleira 18-33,2 
Continuação 
47 
 
 
Quadro 6 - Percentual de domicílios saneados dos municípios com atividades 
econômicas poluentes. 
Município Atividade econômica Percentual de domicílios 
saneados 
Chã de Alegria Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 
Cumaru Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 
João Alfredo Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 
Moreno Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 
Paudalho Indústria Sucroalcooleira 3,8-17,9 
Poção Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 
Santa Maria do Cambucá Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 
Taquaritinga do Norte Pólo Têxtil/Confecções 3,8-17,9 
Lagoa do Carro Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 
Passira Pólo Têxtil/Confecções 0,4-3,7 
Tracunhaém Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 
Lagoa do Itaenga Indústria Sucroalcooleira 0,4-3,7 
Frei Miguelinho Pólo Têxtil/Confecções >0,3 
Fonte: Projetec (2010). 
Nota: Elaborado a partir dos dados constantes dos planos de inclusão social elaborados pelo 
Condepe Fidem. 
No trecho que o rio corta a cidade de Santa Cruz do Capibaribe são 
observados múltiplos barramentos, enquanto o filete da água corrente é 
resultado de esgotamento doméstico (Figura 13). 
 
Figura 13 – Rio Capibaribe no município de Santa Cruz do Capibaribe. 
Praticamente sem vazão em vários trechos, o leito do rio é coberto de 
vegetação, sinal da eutrofização. Após Toritama a infestação de macrófitas 
aquáticas se torna mais intensa, com cobertura total da superfície da água do 
rio servindo, inclusive, de passagem molhada (Figura 14). 
Continuação 
48 
 
 
 
Figura 14 – Macrófitas no rio Capibaribe no município de Toritama. 
A infestação de macrófitas é contida pela população com a técnica de 
acordoamento para permitir o tráfego de pequenas embarcações entre as duas 
margens, enquanto pequenos proprietários rurais e indústrias instalam bombas 
de captação de água diretamente do leito do rio para atender à agricultura de 
subsistência na várzea de alagamento do rio e demandas nos processos 
industriais. 
O rio sucessivamente barrado apresenta em terras do município de Toritama 
(Figura 15) novo indicador de contaminação, com a formação de espuma no 
extravasor resultante do efluente da lavagem dos tecidos para a indústria da 
confecção. 
 
Figura 15 – Reservatórios no município de Toritama. 
Após sucessivos barramentos, e registro de diversos pontos de retirada de 
areia do leito e margens (nas fotos no município de Frei Miguelinho, no 
povoado de Capivara), o pequeno volume de água se apresenta com cor 
escurecida (Figura 16). 
49 
 
 
 
Figura 16 – Município de Frei Miguelinho com água escurecida. 
O já poluído rio, quando chega à reservatório Jucazinho recebe outra carga de 
nutrientes da piscicultura aí instalada, podendo ser observadas na Figura 17 a 
seguir, as faixas esverdeadas típicas de crescimento intenso de algas nas 
águas da pequena enseada. 
 
Figura 17 – Faixas esverdeadas no lago de Jucazinho. 
O aporte de água da drenagem lateral que poderiacontribuir com o aumento 
do fluxo / vazão do rio, favorecendo a autodepuração é intensamente contido 
através de barramentos para formação de pequenos reservatórios de 
atendimento aos proprietários ribeirinhos, como pode ser visualizado na Figura 
18 a seguir. 
50 
 
 
 
Figura 18 – Pequenos reservatórios construídos para o abastecimento dos ribeirinhos. 
Por outro lado, a presença de cobertura vegetal nas margens do rio, para 
formação de mata ciliar é praticamente inexistente em toda sua extensão, 
associada à prática do uso agropastorial das margens do rio favorecem a 
instalação de processos erosivos e o transporte de matéria orgânica, adubo, 
fertilizantes ou defensivos usados nos tratos culturais das lavouras aí 
instaladas, especialmente no período de chuvas quando o solo superficial é 
lavado (Figura 19). 
 
Figura 19 – Falta de cobertura vegetal e mata ciliar. 
Assim, o aumento da atividade têxtil, especialmente a lavanderia e tinturaria, 
nestes 14 municípios onde a atividade se desenvolve, sem que essas cidades 
sejam devidamente saneadas, é um alto risco para o comprometimento em 
médio e longo prazo da bacia. Neste sentido o Plano de Universalização do 
governo de Pernambuco vem dirimir o problema com o objetivo de sanear 
100% do esgoto para os municípios de Toritama, Limoeiro, Vitória de Santo 
Antão, Paudalho e Salgadinho, dos quais somente Toritama está ligada ao pólo 
têxtil. Nos demais o Plano irá contribuir com a redução do impacto do 
esgotamento doméstico. 
As formas de contaminação e a dependência de fontes de abastecimento de 
água agrupam os municípios em blocos identificáveis, que permitem um pensar 
unificado no planejamento das soluções, mesmo que particularizados enquanto 
projetos específicos para cada município. O sistema de oferta e distribuição de 
água para o abastecimento humano dos centros urbanos dos municípios 
compreende este princípio. 
51 
 
 
O reservatório Jucazinho tem importância relevante pelo número de municípios 
por ele atendidos: Casinhas, Cumaru, Frei Miguelinho, Passira, Santa Cruz do 
Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Toritama, Vertente do Lério, 
Vertentes, Salgadinho, Bezerros, Caruaru, Gravatá e Riacho das Almas. 
Desses municípios nove (Caruaru, Cumaru, Frei Miguelinho, Santa Maria do 
Cambucá, Riacho das Almas, Surubim, Toritama, Passira, Santa Cruz do 
Capibaribe) estão relacionados ao Pólo Têxtil e de Confecções e três à 
agropecuária (Casinhas, Vertente do Lério e Vertentes); o município de 
Salgadinho que tem forte influência da atividade turística relacionada à Estação 
Termal, somados a Bezerros com uma economia diversificada participando do 
Pólo Moveleiro, do setor de turismo dentro da Rota Luis Gonzaga, e na zona 
rural, com a Pecuária. 
Os demais municípios são atendidos por uma rede interligada de pequenos 
açudes e barragens e poços com destaque para a fragilidade do atendimento 
dos municípios do agreste, como Jataúba, Brejo da Madre de Deus e São 
Caetano cujos fornecimentos estão ligados a pequenas fontes e poços. 
A complexidade desse sistema se destaca nos municípios de Pesqueira com 
seis (6) fontes de abastecimento, Caruaru e Camaragibe com sete (7) fontes, 
Gravatá com oito (8) e o Recife que é atendido por trezes (13) diferentes 
fontes, aí incluídos dois sistemas de poços. 
Excluídos desses sistemas (simples ou complexos) de abastecimento, 
encontram-se os pequenos vilarejos e as comunidades difusas das zonas 
rurais, que dependem integralmente dos barreiros e poços, além das poucas 
cisternas implantadas, quase sempre insuficientes para a manutenção da vida 
com dignidade e garantia de saúde, indicando a necessidade de investimentos 
significativos na reversão dessa situação desigual. 
O Quadro 7 a seguir, apresenta as potencialidades econômicas e fontes de 
abastecimento hídrico para os municípios. 
Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico 
para os municípios. 
Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento 
hídrica 
Belo Jardim Centro urbano de referência local / 
Indústria de transformação 
Açude Pedro Moura Jr, 
Reservatório Taboquinhas (Riacho 
Tabocas), 
Açude Eng. S Guerra (Bituri) 
Bezerros Pólo moveleiro / Turismo (Rota Luis 
Gonzaga) / Pecuária 
Rio Sirinhaém, 
Reservatório Boa Vista (Sairé), 
Açude Brejão, 
Açude Jucazinho 
Bom Jardim 
Extrativismo 
Agropecuária Açude Palmeirinha (Pedra Fina) 
Brejo da Madre de Deus Turismo cultural e religioso (Rota 
Luis Gonzaga) 
Açude Santana I, 
Açude Santana II 
 
Camaragibe Indústria de transformação / 
Produção de tecido 
Reservatório Tapacurá, 
Açude Duas Unas, 
Reservatório Várzea do Una, 
Rio Capibaribe, 
52 
 
 
Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico 
para os municípios. 
Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento 
hídrica 
Açude do Besouro, 
Riacho Buraco da Velha, 
Riacho da Mina 
Carpina 
Centro urbano de referência Micro-
regional (serviços e comércio 
especializados) 
Reservatório Cursaí/Orá 
Caruaru Pólo moveleiro, pólo 
têxtil/confecções 
Açude Brejo dos Coelhos, 
Reservatório Serra dos Cavalos, 
Açude Brejo do Buraco, 
Açude Jucazinho, 
Açude Prata, 
Reservatório Jaime Nejaim, 
Rio Camevô 
Casinhas Agropecuária Açude Jucazinho 
Chã de Alegria Indústria sucroalcooleira Reservatório Carpina 
Chã Grande Horticultura / Pólo de orgânicos Reservatório Siriquita, 
Reservatório Macacos 
Cumaru Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho 
Feira Nova Agropecuária Reservatório Carpina 
Frei Miguelinho Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho 
Glória de Goitá Pólo de orgânicos / Hortifruticultura 
Indústria sucroalcooleira 
Riacho Uruba, 
Reservatório Carpina 
Gravatá 
Pólo moveleiro / turismo (Rota Luis 
Gonzaga) / Indústria da construção 
civil (condomínios residenciais) 
Reservatório Amaraji, 
Açude Riacho Clíper, 
Reservatório Vertentes, 
Reservatório Brejinho, 
Rio Sirinhaém, 
Reservatório Boa Vista (Sairé), 
Açude Brejão, 
Açude Jucazinho. 
Jataúba Pólo têxtil/confecções Açude Sítio da Luiza 
João Alfredo Pólo têxtil/confecções Açude Canguengo, 
Açude Palmeirinha (Pedra Fina) 
Lagoa do Carro Indústria sucroalcooleira Rio Tracunhaém 
Lagoa do Itaenga Indústria sucroalcooleira Reservatório Cursaí/Orá 
Limoeiro Pólo têxtil/confecções Açude Palmeirinha (Pedra Fina) 
Moreno Indústria sucroalcooleira / Avicultura Rio Jaboatão 
Passira Pólo têxtil/confecções (Pólo de 
artesanato - bordado) 
Açude Palmeirinha (Pedra Fina), 
Açude Jucazinho 
Paudalho Indústria sucroalcooleira Reservatório Cursaí/Orá 
Pesqueira 
Pecuária / Turismo (Religioso / 
Circuito do Frio) / Indústria de 
transformação 
Açude Afetos, 
Açude Pedra d'Água, Açude 
Santana, 
Açude Pedro Moura Jr, 
Reservatório Taboquinhas (Riacho 
Tabocas), 
Açude Eng. S Guerra (Bituri), 
Reservatório Ipaneminha. 
Poção 
Pólo têxtil/confecções (Pólo de 
artesanato - renascença) 
Reservatório Sítio Velho I, 
Reservatório Sítio Velho II 
Pombos Fruticultura Reservatório Banho da Negra 
Recife Metrópole estadual / Capital do 
Estado 
Reservatório Tapacurá, 
Açude Duas Unas, 
Reservatório Várzea do Una, 
Rio Capibaribe, 
Rio Beberibe, 
Rio Paratibe, 
Rio Pitanga, 
Rio Utinga, 
Continuação 
53 
 
 
Quadro 7 - Potencialidades econômicas e fontes de abastecimento hídrico 
para os municípios. 
Municípios Potencialidades econômicas Fonte de abastecimento 
hídrica 
10 Poços (Beberibe), 
10 Poços de Cruz de Rebouças, 
Açude do Prata/ Dois Irmãos, 
Açude do Meio, 
Riacho Zumbi. 
Riacho das Almas Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho 
Salgadinho Turismo (Estação Termal) Açude Jucazinho, 
Açude Palmeirinha (Pedra Fina) 
Sanharó Agropecuária 
Reservatório Sapato, 
Açude Pedro Moura Jr, 
Reservatório Taboquinhas (Riacho 
Tabocas), 
Açude Eng. S Guerra (Bituri). 
Santa Cruz do Capibaribe Pólo têxtil/confecções, Distrito 
industrial 
Açude Machado, 
Açude Jucazinho, 
Açude Tabocas (Eng. Gercino 
Pontes), 
Açude Poço Fundo. 
SantaMaria do Cambucá Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho 
São Caetano Industria de transformação Açude Brejo dos Coelhos 
São Lourenço da Mata Indústria sucroalcooleira 
Reservatório Tapacurá, 
Açude Duas Unas, 
Reservatório Várzea do Una, 
Rio Capibaribe. 
Surubim Pólo têxtil/confecções Açude Jucazinho, 
Açude Palmeirinha (Pedra Fina) 
Tacaimbó Pólo moveleiro 
Açude Pedro Moura Jr, 
Reservatório Taboquinhas (Riacho 
Tabocas), 
Açude Eng. S Guerra (Bituri) 
Taquaritinga do Norte Pólo têxtil/confecções (Rota da 
Moda); Turismo (Circuito do Frio) 
Reservatório Queimadas, 
Reservatório Zamba 
Toritama Pólo têxtil/confecções Açude Tabocas (Eng. G. Pontes), 
Açude Jucazinho 
Tracunhaém 
Turismo cultural (Rota dos engenhos 
e maracatus) / Indústria 
sucroalcooleira 
Reservatório Cursaí/Orá 
Vertente do Lério Agropecuária Açude Jucazinho 
Vertentes Agropecuária Açude Jucazinho 
Vitória de Santo Antão 
Centro urbano de referência regional 
/ Pólo industrial de alimentos e 
bebidas / Horticultura (orgânicos) 
Reservatório Jussara, 
Açude Águas Claras 
 
Fonte: CONDEPE/FIDEM e Fonte: Atlas Nordeste - Abastecimento Urbano de Água. 
Investimentos na bacia 
A ação política de interferência na bacia é extremamente dinâmica e altera 
periodicamente o rumo das condições estruturais e administrativas, neste 
estudo com efeito direto nas características hidroambientais da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe, intervindo, consequentemente, como alterações 
socioeconômicas e no ambiente natural - potenciais impactos ambientais, a 
serem gerados em cada Macrozona. 
Continuação 
54 
 
 
Os investimentos em andamento, previstos e prováveis para cada Macrozona 
estabelecida para análise, definirão os contextos a partir dos quais poderão ser 
projetados para o futuro (2015 e 2025) os cenários sustentáveis para a bacia. 
O Quadro 8 a seguir, apresenta um panorama de ações previstas para os 
municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as informações 
foram atualizadas em 05 de novembro de 2009. 
É previsto um total de R$ 1.043.001.100,11 em investimentos nos municípios 
da bacia, num total de 38 ações. 
 
 
 
55 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
contratadas 
sem 
desembolso 
288.927-72 OGU 2009/ 
Cidades 
AMPLIAÇÃO E 
MELHORIAS NO SES 
DE SANTA CRUZ DO 
CAPIBARIBE 
SANTA CRUZ 
DO 
CAPIBARIBE 
22.352.545,00 
22.352.545,00 
PROJETO EM 
ANÁLISE NA CAIXA, 
CONVÊNIO A SER 
ASSINADO PELO 
GOVERNADOR 
 
contratadas 
sem 
desembolso 
288.931-31 
OGU 2009/ 
Cidades 
AMPLIAÇÃO E 
MELHORIAS NO SES 
DE SURUBIM 
SURUBIM 26.333.400,00 
 
26.333.400,00 
PROJETO EM 
ANÁLISE NA CAIXA, 
CONVÊNIO A SER 
ASSINADO PELO 
GOVERNADOR 
 
contratadas 
sem 
desembolso 
0264.374-81 OGU 2008 PROEST 1 RECIFE 62.646.786,36 62.646.786,36 
LICITAÇÃO 
SUSPENSA PELO 
TCE - LP VENCIDA. 
ELABORAR 
CÁLCULO 
ESTRUTURAL. 
 
contratadas 
sem 
desembolso 
0191252-61 FGTS 2006 
 PROJETO DE 
OTIMIZAÇÃO DA 
REDE DO RECIFE 
RECIFE 2.678.840,00 
EM REVISÃO, DE 
MODO A ATENDER 
AO PRÓ-MAIS 
 
contratadas 
sem 
desembolso 
0228.548-24 FGTS 2008 
COMPLEMENTAÇÃO 
DE OBRAS 
(ALVORADA) 
CARUARU 7.000.000,00 
 
1ª ETAPA - REDE 
COLETORA. 
ORÇAMENTO EM 
ATUALIZAÇÃO; 2ª 
ETAPA - ETE . EM 
FASE DE 
ASSINATURA DE 
CONTRATO 
 
contratadas 
sem 
desembolso 
806 FUNASA 
2007 
ÁGUA NAS 
ESCOLAS 
DIVERSOS 
MUNICÍPIOS 
2.500.000,00 
 
EM ATENDIMENTO 
DE EXIGÊNCIAS DA 
FUNASA. 
 
 
56 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
em andamento 
0191123-94 FGTS 2006 
AMPLIAÇÃO DA ETA 
DO SISTEMA 
INTEGRADO DE 
CARPINA 
CARPINA, 
PAUDALHO, 3.058.440,17 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA NA 
TITULARIDADE. 
 
em andamento 0191262-86 FGTS 2006 
 PROJETO - 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DO RECIFE – 
SETORIZAÇÃO 
DISTRITO 8A 
RECIFE 579.102,62 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA : TR 
NÃO 
APROVADO(PREÇO) 
 
em andamento 0191254-89 FGTS 2006 
 PROJETO - 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DO RECIFE - 
SETORIZAÇÃO DO 
DISTRITO 1A 
RECIFE, RMR 650.764,03 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA : TR 
NÃO 
APROVADO(PREÇO) 
 
em andamento 0191263-90 FGTS 2007 
PROJETO DE 
SETORIZACAO DO 
DISTRITO 1B 
RECIFE 627.227,50 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA : TR 
NÃO 
APROVADO(PREÇO) 
 
em andamento 248.234-58 FGTS 2008 
ELABORACAO DE 
PROJETOS DE SAA 
EM CAMARAGIBE 
CAMARAGIBE 631.578,95 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA : TR 
NÃO 
APROVADO(PREÇO) 
 
em andamento 0191077-33 FGTS 2006 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DE AGUA DE 
POMBOS 
POMBOS 8.701.330,00 
EM ANDAMENTO. 
SEM DESEMBOLSO. 
PENDÊNCIA 
TITULARIDADE 
 
em andamento 0191061-54 FGTS 2006 
IMPLANTAÇÃO DE 
SUBADUTORA 
DISTRITO 
INDUSTRIAL 
CARUARU 2.776.015,35 
EM ANDAMENTO. 
SEM DESEMBOLSO. 
PENDÊNCIA 
TITULARIDADE 
 
Continuação 
 
57 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
recursos a 
serem 
remanejados 0191118-29 FGTS 2006 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DE AGUA DO 
RECIFE – DISTRITO 
16 
RECIFE 2.687.032,57 
EM ANDAMENTO. 
POSSIBILIDADE 
FONTE DO BNDES. 
R$ 600.000,00 
 
recursos a 
serem 
remanejados 
0191098-88 FGTS 2006 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DE AGUA DO 
RECIFE – DISTRITO 
13 
RECIFE 3.157.198,52 
AGUARDANDO 
AJUSTE DE 
PROJETO. 
POSSIBILIDADE DE 
MIGRAÇÃO PARA O 
BNDES 
 
recursos a 
serem 
remanejados 
248.225-47 FGTS 2008 
ELABORACAO DE 
PROJETOS DE SES 
EM BEZERROS 
BEZERROS 631.578,95 
OBRA EM 
ANDAMENTO PELA 
PREFEITURA 
 
contratadas 
com 
desembolso 
0191110-46 FGTS 2007 DISTRITO 8B RECIFE 2.534.907,93 2.534.907,93 EM ANDAMENTO. R$ 754.051,69 
contratadas 
com 
desembolso 
0191120-62 FGTS 2007 DISTRITO 52 RECIFE 2.800.000,00 2.800.000,00 EM ANDAMENTO. R$ 1.762.508,04 
contratadas 
com 
desembolso 
0191.091-18 FGTS 2007 
ESTAÇÃO DE 
TRATAMENTO DE 
ÁGUA DE ALTO DO 
CÉU. 
RECIFE 5.006.166,17 5.006.166,17 EM ANDAMENTO. R$ 2.768.125,80 
contratadas 
com 
desembolso 
0191.231-04 FGTS 2007 PROEST 2 RECIFE 53.814.289,00 39.443.019,97 EM ANDAMENTO. R$ 5.237.356,27 
Continuação 
 
58 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
contratadas 
com 
desembolso 0191116-01 FGTS 2007 ETA VARZEA DO 
UNA 
SÃO 
LOURENÇO 
DA MATA 
3.087.986,03 3.123.908,60 EM ANDAMENTO. R$ 2.198.925,08 
contratadas 
com 
desembolso 
0222.783-52 OGU 2007 ADUTORA DO 
CAMEVO-CARUARU CARUARU 43.394.434,80 43.394.434,80 EM ANDAMENTO. R$ 12.278.863,54 
contratadas 
com 
desembolso 
0222.781-33 OGU 2007 CONTROLE DE 
PERDAS CARUARU CARUARU 15.000.000,00 2.310.490,43 EM ANDAMENTO. R$ 2.381.544,88 
contratadas 
com 
desembolso 
0191228-59 FGTS 2006 REABILITAÇÃO DO 
SES DE CARUARU CARUARU 2.000.000,00 1.598.867,10 
CONTRATO DE 
OBRA EM 
PROCESSO DE 
DESTRATO. 
R$ 24.954,68 
contratadas 
com 
desembolso 
1044/04 FUNASA 
AMPLIAÇÃO DO SES 
DE MORENO, 
BONANÇA E 
MASSARANDUBA 
MORENO 9.411.274,60 12.364.095,77 EM ANDAMENTO. R$ 6.776.117,92 
contratadas 
com 
desembolso 
079/07 MI -
PRÓAGUA 
AMPLIAÇÃO DO 
SISTEMA ADUTOR 
DE LIMOEIRO 
LIMOEIRO 7.280.560,20 8.993.644,00 EM ANDAMENTO. R$ 5.200.000,00 
contratadas 
com 
desembolso 
MI - 077/07 e 
TC 12/2008. 
BNDES - 
04.2.0375.1 e 
07.2.0935.1 
MI / BNDES 
IMPLANTAÇÃO DO 
SISTEMA 
PRODUTOR 
PIRAPAMA 
RMR 479.265.729,26 430.092.831,23 EM ANDAMENTO. R$195.312.782,74 
Continuação Continuação 
 
59 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
contratadas 
com 
desembolso 0191063-72 FGTS 2007 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
D'AGUA TAQUARA 
SÃO CAETANO 
SAO 
CAETANO 4.000.000,00 3.243.642,26 EM ANDAMENTO. R$ 3.600.000,00 
contratadas 
com 
desembolso 
248.212-90 FGTS 2008 
ELABORACAO DE 
PROJETOS DE SES 
EM PESQUEIRA 
PESQUEIRA 631.578,95 594.467,72 EM ANDAMENTO. R$ 75.537,83 
contratadas 
com 
desembolso 
248.252-82 FGTS 2008 SAA - ADUTORA DE 
BEZERROS BEZERROS 8.122.753,00 8.447.671,17 EM ANDAMENTO. R$ 4.057.490,85 
contratadas 
com 
desembolso 
016/2007 MI-DNOCS 
ADUTORA DO 
OESTE - RAMAIS III, 
V e VI 
DIVERSAS 
LOCALIDADES 15.521.883,58 14.894.208,42 
EM ANDAMENTO. 
PENDÊNCIA NA 
PRESTAÇÃO DE 
CONTAS 
R$ 10.248.477,89 
contratadas 
com 
desembolso 
TC 02/2008 MI-DNOCS 
COMPLEMENTAÇÃO 
DA ADUTORA DO 
OESTE 
DIVERSAS 
LOCALIDADES 23.038.442,94 EM ANDAMENTO. R$ 10.623.392,08 
contratadas 
com 
desembolso 
811/07 FUNASA 
ELABORAÇÃO DE 
PROJETOS DE SAA 
E SES 
DIVERSOS 
MUNICÍPIOS 5.222.222,22 
HÁ AÇÕES EM 
ANDAMENTO E 
OUTRAS A LICITAR. 
R$ 940.000,00 
contratadas 
com 
desembolso 
181/07 MI-
PRÓAGUA 
PROJETO 
INTEGRADO PARA 
REDUÇÃO E 
CONTROLE DE 
PERDAS DO 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DE BELO JARDIM 
BELO JARDIM 5.000.000,00 EM ANDAMENTO. R$ 4.000.000,00 
Continuação 
 
60 
 
Quadro 8 – Investimentos previstos para municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Tipo contrato Nº contrato Fonte Nome da ação Município Valor contratado Valor 
solicitado Situação Reembolsado 
repasse 
a contratar 
 FGTS 2009/ 
Cidades 
COMPLEMENTAÇÃO 
DA ADUTORA DO 
CAMEVÔ 
CARUARU 21.803.914,65 21.803.914,65 
PROPOSTA 
VALIDADA PELA 
CAIXA. 
 
a contratar FGTS 2009/ 
Cidades 
AMPLIAÇÃO DO 
SISTEMA DE 
ABASTECIMENTO 
DE ÁGUA DOS 
MORROS DO IBURA 
RECIFE 50.053.116,76 50.053.116,76 
PROPOSTA 
VALIDADA PELA 
CAIXA. 
 
a contratar FGTS 2009/ 
Cidades 
ADEQUAÇÃO DA 
REDE DE 
DISTRIBUIÇÃO DE 
ÁGUA DO RECIFE 
RECIFE 139.000.000,00 139.000.000,00 
PROPOSTA 
VALIDADA PELA 
CAIXA. 
 
 38 AÇÕES TOTAL 1.043.001.100,11 
Fonte: Compesa (2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
61 
 
 
4 RESULTADOS HIDROLÓGICOS DO MAGRE 
Este capítulo contém a abordagem desenvolvida pelo modelo MAGRE, 
apresentado anteriormente quanto à sua metodologia geral. 
4.1 HIPÓTESES DE TRABALHO 
4.1.1 Hipóteses gerais 
• Para as simulações foi adotado o passo de tempo mensal, pois não se 
necessita um passo de tempo mais fino que mensal, para a realização 
de balanço hídrico; 
• A discretização dos nós foi feita por UA, por reservatórios maiores que 
10 Mm3 (Poço Fundo, Gercino Pontes, Jucazinho, Carpina, Cursaí, 
Goitá, Tapacurá, Várzea do Una), e por pontos estratégicos de demanda 
que correspondem as adutoras principais do sistema de abastecimento 
humano; 
• Entre os nós: as demandas difusas são levadas em conta nos nós a 
montante ou a jusante (depende do caso) daquela demanda; 
• Os aportes são discretizados a montante dos reservatórios, e entre dois 
reservatórios (aportes intermediários). 
Na base da discretização dos nós e das considerações anteriores foi feita a 
topologia sintetizada apresentada na Figura 20 para 2010 (MAPA 7 no TOMO 
V). A Figura 21 apresenta a topologia para os horizontes 2015 e 2025 (MAPA 8 
no TOMO V) e a Figura 22 com as adutoras atuais e futuras levadas em conta 
no funcionamento do modelo (MAPA 9 no TOMO V). 
O objetivo da modelagem é disponibilizar para cada simulação o nível de 
satisfação da demanda em cada nó, para cada mês hidrológico do período de 
simulação. 
Fazem-se simulações para cada cenário: tendencial e sustentável, cada 
horizonte: 2010 situação atual, 2015 e 2025 com as infraestruturas futuras 
previstas. 
Naquela base se propõem tabelas de síntese com a interpretação dos 
resultados e comentários e diferentes tipos de propostas para os horizontes 
futuros: infraestruturas suplementares em caso de falha e/ou melhoria dos 
métodos de operação dessas infraestruturas existentes ou projetadas. 
As características técnicas de todas as infraestruturas correspondentes a cada 
nó são apresentadas nos capítulos a seguir. 
4.1.2 Hipótese particular: águas subterrâneas 
As águas subterrâneas não foram consideradas no modelo MAGRE para a 
fase de cenários. 
No diagnóstico foi estudado a capacidade e o potencial de cada aquífero da 
bacia, e sua respectiva qualidade. Este estudo mostra que as fontes de água 
62 
 
 
subterrânea têm características (qualidade, potencial) que permitem usar os 
aquíferos somente na UA4, e em maior parte na região metropolitana de 
Recife. 
A região metropolitana de Recife é abastecida por um sistema integrado 
complexo, que inclui mananciais localizados em varias bacias e um conjunto de 
poços vindo de vários aquíferos. Além disso, a parte da RMR incluída na bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe é pequena. Portanto, em forma geral, não é trivial 
conciliar a analise da bacia que deve ser estudada como um todo e a analise 
de uma região metropolitana como recife que precisa de um estudo onde os 
limites de bacia não teriam impactos, e onde se analisa a cidade como um 
único sistema de abastecimento (rede complexa). 
Por isso, escolheu-se levar em conta no modelo unicamente a parte da região 
metropolitana que se beneficia do sistema Tapacurá: direitamente ligado aos 
recursos superficiais da própria bacia hidrográfica do rio Capibaribe. De fato, 
este sistema é quase integralmente incluído na bacia e se estende numa 
superfície significativa da UA4. Então, para modelar, usou-se um dado do 
“Atlas Nordeste de abastecimento humano” que afirma que 44% da população 
de Recife é abastecida pelo sistema Tapacurá. 
Esta mesma fonte diz que 10 % da população é abastecida por poços, mas isto 
abrange uma área bem diferente da área da bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe. Então, poderia se considerar essa porcentagem, mas não teria 
sentido porque o conjunto de poços funciona da forma de um sistema isolado. 
Se for o contrário, não é possível nesse estudo analisar as ligações entre os 
diferentes sistemas (águas superficiais e subterrâneas) ao nível da rede urbana 
interna. 
Em conclusão, a água subterrânea é analisada no diagnóstico para apresentar 
o potencial dos aquíferos, mas não pode entrar em um modelo de gestão 
integrado dos recursos hídricos da bacia inteira, sobretudo para a zona de 
Recife que vai bem mais longe que o limite da bacia. Enfim, recomendamos um 
estudo específico da RMR, que consideraria a totalidade dos sistemas 
(integrados e poços), para o qual o enfoque do estudo iria do rio Sirinhaém no 
sul até Abreu e Lima, passando por Pirapama, Eng. Maranhão, Tapacurá e 
outros sistemas. 
 
63 
 
 
 
 
Figura 20 – Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico – 2010. 
 
64 
 
 
 
 
Figura 21 – Topologia da Bacia para a modelagem do balanço hídrico - 2015 e 2025. 
 
65 
 
 
 
 
Figura 22 - Mapa das adutoras.
66 
 
 
4.2 DADOS DE ENTRADA 
4.2.1 Aportes de água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe 
Os aportes foram definidos pela análise dos dados pluviométricos e 
fluviométricos disponíveis para cada Unidade de Análise (ver o capítulo 
específico: Hidrologia, no Vol.01/03 do Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental). 
A densidade e a duração das séries dos postos pluviométricos permitem 
trabalhar com séries de chuvas longas e de boa qualidade na bacia como um 
todo. Por outro lado, os postos fluviométricos são mais raros e têm períodos de 
funcionamento relativamente curtos. 
As calibrações foram feitas ao nível das estações fluviométricas com períodos 
de observação mais longos, por meio do Modelo MODHAC. Deste Modelo 
foram obtidas séries de vazões de longo prazo a partir dasséries de chuva de 
longo prazo representativas nas sub-bacias. Estes resultados foram inseridos a 
passo mensal no MAGRE. Assim, têm-se à disposição, para todos os nós do 
modelo, uma série de aportes reconstituídos sobre o período 1933-2009. 
Além disso, fez-se uma comparação dos resultados obtidos neste trabalho do 
Modelo MODHAC com resultados do PERH-PE (1998), onde se utilizou o 
Modelo SMAP e com os resultados do PARH (2005) que usou o mesmo 
modelo MODHAC. Na oportunidade, verificou-se que os valores encontrados 
no PHA são intermediários aos resultados dos outros dois estudos. 
A visualização das curvas chuvas déficits/escoamentos anuais permite verificar 
a pertinência da modelagem, conferindo a diminuição do déficit e o aumento do 
escoamento em relação ao aumento da chuva, quer seja na zona mais seca 
(UA1), Figura 23 ou na zona mais chuvosa (UA4), Figura 24. O déficit em 
questão corresponde a diferença entre o volume precipitado e o escoado, isto 
é, a soma da infiltração com a evapotranspiração. Cada gráfico possui um série 
anual de dados de chuva, de escoamento e de déficit, compreendendo 
períodos secos e períodos chuvosos. Por isso, nos períodos chuvosos, a 
tendência é que o percentual do déficit diminua em relação a quantidade de 
água precipitada. Da mesma forma, o percentual de volume escoado, em 
relação ao aumento da precipitação, tende a crescer nesses períodos. Essa 
conclusão é mais visível na UA4, onde existe uma melhor característica de solo 
(tipo de solo, textura, forma e estrutura) aliada a uma precipitação com totais 
anuais maiores do que na parte alta da bacia, favorecendo ambos para o 
escoamento. 
67 
 
 
 
Figura 23 - Curvas chuva/déficit/escoamento - UA1 (mm anuais nos dois eixos). 
 
Figura 24 - Curvas chuva/déficit/escoamento – UA4 (mm anuais nos dois eixos). 
A seguir são apresentadas as curvas sintéticas dos aportes ao nível das UAs e 
também ao nível dos pontos estratégicos da rede hidrográfica (reservatórios). 
As séries completas de chuva e vazões mensais de cada uma das UA’s podem 
ser consultadas nos ANEXOS 2 e 3. 
68 
 
 
A Figura 25 apresenta a precipitação anual na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe e as Figuras de 26 a 29, mostram as curvas chuva x vazão para as 
UAs 1 a 4, respectivamente. 
A análise destas séries mostra: 
• A fraqueza do escoamento (e, portanto, o grande déficit) inclusivo em 
anos chuvosos e, principalmente nas UA1, UA2 e UA3 que apresentam 
características de baixa possibilidade de perenidade natural de rios e 
riachos, em função principalmente da predominância de tipos de solos 
pouco estruturados, profundos e permeáveis, com baixa capacidade de 
reter por mais tempo a água precipitada (embasamento cristalino). Isto 
é, o território da bacia hidrográfica do rio Capibaribe é 
predominantemente cristalino, com ocorrência de unidades 
sedimentares restritas ao seu baixo curso, na UA4; 
• A existência de sucessão de anos secos que justificam a necessidade 
de se ter reservatórios capazes de regulação interanual de dois ou três 
anos para compensar esses anos secos. 
Os Quadros 9 a 12, com as suas respectivas Figuras de 30 a 33, apresentados 
a seguir, mostram os aportes mensais para os pontos estratégicos das UA1, 
UA2, UA3 e UA4. 
A observação destas séries mostra: 
• A divisão do ano em uma estação chuvosa e uma estação seca, sendo o 
período chuvoso compreendido entre os meses de março a agosto; 
• Que a intensidade da estação chuvosa aumenta à medida que se 
aproxima do litoral. 
69 
 
 
Precipitação anual Capibaribe
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
P
re
ci
pi
ta
çã
o 
(m
m
)
UA1 UA2 UA3 UA4
 
Figura 25 - Precipitação anual na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
 
 
Chuva Vazão UA1
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
(m
m
)
vazão chuva
 
Figura 26 - Curva chuva x vazão para a UA1. 
 
70 
 
 
Chuva Vazão UA2
0
200
400
600
800
1000
1200
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
(m
m
)
vazão chuva
 
Figura 27 - Curva chuva x vazão para a UA2. 
 
 
Chuva Vazão UA3
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
(m
m
)
vazão chuva
 
Figura 28 - Curva chuva x vazão para a UA3. 
71 
 
 
Chuva Vazão UA4
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Ano
(m
m
)
vazão chuva
 
Figura 29 - Curva chuva x vazão para a UA4. 
 
 
Quadro 9 - Aportes mensais da UA1. 
Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Reservatório Poço 
Fundo 0.32 0.13 2.27 2.04 2.51 3.90 3.06 1.04 0.05 0.00 0.01 0.00 
Reservatório Gercino 
Pontes 
0.13 0.05 0.91 0.82 1.01 1.57 1.23 0.42 0.02 0.00 0.00 0.00 
Complemento UA1 0.43 0.19 2.91 2.62 3.23 5.00 3.93 1.35 0.09 0.03 0.04 0.03 
 
 
Aporte mensal UA1
0
1
2
3
4
5
6
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Q
 (m
3/
s)
barragem Poço Fundo barragem Gercinho Complementario UA1
 
Figura 30 – Aporte mensal para a UA1. 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
Quadro 10 - Aportes mensais da UA2. 
Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Jucazinho 0.24 0.07 1.44 1.63 2.98 6.17 5.26 1.87 0.78 0.13 0.01 0.02 
 
 
 
Aporte mensal UA2
0
1
2
3
4
5
6
7
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Q
 (
m
3/
s)
UA2 (Jucazinho)
 
Figura 31 - Aporte mensal para a UA2. 
 
 
 
Quadro 11 - Aportes mensais da UA3. 
Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Carpina 0.21 0.05 0.94 2.96 8.01 15.87 17.25 5.09 2.33 0.44 0.05 0.00 
 
 
 
Aporte mensal UA3
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Q
 (m
3/
s)
UA3 (Carpina)
 
Figura 32 - Aporte mensal para a UA3. 
 
 
 
73 
 
 
Quadro 12 - Aportes mensais da UA4. 
Aporte (m 3/s) Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Reservatório Cursaí 0.01 0.01 0.10 0.34 0.96 1.88 1.82 1.09 0.51 0.05 0.02 0.01 
Reservatório Tapacurá 0.04 0.03 0.64 2.17 6.16 12.00 11.62 6.94 3.28 0.31 0.10 0.03 
Reservatório Goitá 0.04 0.04 0.71 2.38 6.76 13.18 12.76 7.62 3.60 0.34 0.11 0.04 
Reservatório Várzea do 
Una 0.00 0.00 0.07 0.22 0.63 1.22 1.18 0.71 0.33 0.03 0.01 0.00 
Complemento UA4 0.05 0.05 0.93 3.14 8.93 17.40 16.85 10.06 4.76 0.44 0.14 0.05 
 
 
Aporte mensal UA4
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Q
 (
m
3/
s)
Barragem Cursai Barragem Tapacura Barragem Goita
Barragem Varzea do Una Complementario UA4
 
Figura 33 - Aporte mensal para a UA4. 
 
4.2.2 Demandas de água na Bacia 
As avaliações das demandas de águas para a bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe referentes ao estudo do cenário, contemplam os anos de 2010, 
2015, 2025. 
A determinação e estabelecimento dos fatores de demanda basearam-se em 
dados referente aos estudos socioeconômicos da área da bacia, considerando 
a evolução histórica dos parâmetros utilizados por meio de taxas de 
crescimento arbitradas. 
Com relação aos coeficientes de demanda e de consumo, foram aplicados os 
mesmos valores adotados para cada categoria de usuário no cenário atual. 
Abastecimento humano 
As demandas de águas para o abastecimento humano basearam-se na 
projeção das populações urbana e rural que habitam a área da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe. 
Partindo do mesmo princípio estabelecido para a determinação do cenário 
atual, a população urbana inclui as sedes municipais e distritais localizadas em 
cada UA; enquanto a população rural foi calculada proporcionalmente à área 
74 
 
 
de cada município inserida na bacia e correspondente Unidade de Análise 
(UA). 
Quanto aos coeficientes de demanda e de consumo, a taxa de retorno utilizada 
no presente estudo foi estimada em 20% dademanda, de acordo com o Plano 
Estadual de Recursos Hídricos (PERH, 1998) para o abastecimento da 
população urbana. Este coeficiente leva em conta a utilização de fossa séptica, 
principalmente, e a quase ausência de sistemas de esgoto integrado. Quanto 
ao abastecimento da população rural foi adotado um consumo de 100%. 
Os resultados dos critérios anteriormente expostos podem ser observados nos 
Quadros 13 e 14 que apresentam a evolução e a demanda da população 
urbana e rural respectivamente, na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, ao 
longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. 
O Quadro 15 apresenta a síntese das demandas de cada Unidade de Análise 
(UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
 
75 
 
Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Unidade de Análise Município 
População Urbana (IBGE) Projeção da População Demanda (m³/ano) 
2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 
UA 1 
Brejo da Madre de Deus 24 713 29 806 32 589 37 816 50 920 1 784 233 2 070 416 2 787 852 
Santa Cruz do Capibaribe 57 226 71 813 78 518 91 111 122 683 4 298 836 4 988 350 6 716 904 
Jataúba 6 628 7 900 8 638 10 023 13 496 599 014 695 094 1 083 739 
UA 2 
Riacho das Almas 6 123 8 129 9 251 11 476 17 661 641 574 795 887 1 418 176 
Toritama 20 127 28 780 32 753 40 631 62 527 2 988 729 3 707 587 5 705 597 
Vertentes 6 303 8 253 9 392 11 651 17 930 651 360 808 027 1 439 809 
Frei Miguelinho 2 364 2 889 3 288 4 079 6 277 624 689 282 854 435 283 
Taquaritinga do Norte 12 022 15 404 17 531 21 747 33 467 1 407 706 1 746 292 8 366 637 
UA 3 
Feira Nova 12 156 14 517 15 094 16 108 18 345 1 212 083 1 469 883 1 473 099 
Cumaru 6 798 6 313 6 564 7 005 7 978 455 221 485 798 553 250 
Santa Maria do Cambucá 2 261 3 002 3 121 3 331 3 794 216 470 231 010 263 085 
Vertente do Lério 1 508 1 680 1 747 1 864 2 123 95 639 102 063 116 234 
Surubim 33 145 39 626 41 202 43 970 50 075 3 759 699 4 012 234 4 569 331 
Passira 12 326 13 099 13 620 14 535 16 553 1 093 688 1 167 150 1 329 209 
Salgadinho 2 251 2 221 2 309 2 464 2 807 126 437 134 929 194 641 
Limoeiro 42 412 43 093 44 807 47 817 54 456 4 088 646 4 363 276 4 969 115 
Casinhas 1 425 1 543 1 604 1 712 1 950 87 840 93 740 106 755 
 
 
 
 
UA 4 
 
 
 
 
Glória do Goitá 12 542 14 229 14 630 15 325 16 813 1 174 816 1 230 560 1 350 110 
Pombos 13 979 14 379 14 785 15 486 16 991 1 187 201 1 243 533 1 364 342 
Vitória de Santo Antão 99 342 103 928 106 859 111 930 122 804 9 750 913 10 213 589 11 205 843 
Recife (44%) 626 078 674 775 693 807 726 728 797 330 63 309 930 66 313 953 72 756 379 
Camaragibe 128 702 136 381 140 228 146 881 161 151 12 795 775 13 402 928 14 705 027 
São Lourenço da Mata 83 543 89 725 92 256 96 633 106 021 8 418 335 8 817 780 9 674 431 
Chã de Alegria 8 082 8 464 8 703 9 116 10 001 603 534 632 172 693 587 
 
76 
 
Quadro 13 - Evolução da população urbana e da demanda “abastecimento humano” na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Unidade de Análise Município 
População Urbana (IBGE) Projeção da População Demanda (m³/ano) 
2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 
 
UA 4 
Paudalho 34 432 33 270 34 208 35 832 39 313 3 121 516 3 269 630 3 587 276 
Lagoa do Itaenga 15 345 17 077 17 559 18 392 20 179 1 409 961 1 476 862 1 620 340 
Carpina 61 006 63 480 65 270 68 368 75 009 5 955 931 6 238 537 6 844 613 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
77 
 
Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe. 
Unidade de 
Análise Município 
População Rural (IBGE) % de 
área 
na UA 
População de 
acordo com a 
área na UA. 
Projeção da 
população Demanda (m³/ano) 
2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 
UA 1 
Sanharó 8266 7430 2,35% 195 175 165 151 125 6041 5504 4569 
Brejo da Madre de Deus 13396 10459 88,59% 11868 9266 8763 7984 6628 319839 291412 241914 
Caruaru 36227 40473 9,51% 3446 3849 3640 3316 2753 132858 121050 100489 
Toritama 1673 1117 30,53% 511 342 323 295 245 11805 10756 8929 
Santa Cruz do Capibaribe 1822 1867 99,74% 1818 1863 1762 1605 1333 64306 58591 48639 
Taquaritinga do Norte 7735 6043 66,63% 5154 4027 3808 3470 2880 139002 126648 105136 
Jataúba 8025 6913 99,83% 8012 6902 6527 5947 4937 238240 217065 180196 
Belo Jardim 18306 17678 48,03% 8793 8491 8030 7316 6073 293088 267039 221681 
Poção 4819 4320 8,59% 414 372 352 321 266 12840 11699 9712 
Pesqueira 16730 17489 0,40% 67 70 66 60 50 2416 2201 1828 
UA 2 
Tacaimbó 7002 5519 11,25% 788 621 610 591 555 22248 21569 20271 
Brejo da Madre de Deus 13396 10459 11,47% 1537 1200 1178 1142 1073 42992 41679 39171 
São Caetano 10927 9199 3,44% 376 317 311 302 284 11357 11010 10348 
Caruaru 36227 40473 47,49% 17205 19221 18867 18290 17190 688628 667592 627429 
Bezerros 12805 9674 12,76% 1634 1235 1212 1175 1104 44246 42895 40314 
Riacho das Almas 12019 10140 97,36% 11702 9873 9691 9395 8830 353719 342913 322283 
Toritama 1673 1117 71,12% 1190 795 780 757 711 28482 27612 25951 
Vertentes 8654 8768 100,00% 8654 8768 8606 8343 7841 314130 304534 286213 
Cumaru 20691 10075 12,37% 2560 1247 1224 1187 1115 44676 43311 40706 
Frei Miguelinho 10614 11178 99,85% 10599 11162 10956 10621 9982 399899 387684 364360 
Santa Maria do Cambucá 9478 9346 38,65% 3664 3613 3546 3438 3231 129442 125488 117939 
Surubim 17186 14308 15,45% 2656 2211 2170 2104 1977 79213 76793 72173 
Taquaritinga do Norte 7735 6043 27,85% 2155 1683 1652 1601 1505 60297 58455 54938 
Belo Jardim 18306 17678 15,57% 2851 2753 2702 2620 2462 98631 95618 89866 
 
78 
 
Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe. 
Unidade de 
Análise Município 
População Rural (IBGE) % de 
área 
na UA 
População de 
acordo com a 
área na UA. 
Projeção da 
população Demanda (m³/ano) 
2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UA 3 
Feira Nova 6701 4759 77,18% 5172 3674 3402 2992 2315 124163 109209 84487 
Glória do Goitá 15012 13168 7,08% 1064 933 864 760 588 31531 27733 21455 
Bezerros 12805 9674 32,63% 4179 3157 2923 2571 1989 106691 93841 72598 
Cumaru 20691 10075 87,53% 18112 8819 8165 7182 5556 298038 262143 202802 
Santa Maria do Cambucá 9478 9346 61,10% 5792 5711 5288 4651 3598 193003 169758 131330 
Vertente do Lério 7028 5820 97,65% 6864 5684 5263 4629 3581 192091 168956 130709 
Surubim 17186 14308 84,46% 14516 12085 11189 9842 7614 408413 359224 277907 
Gravatá 11710 9659 42,78% 5010 4133 3827 3366 2604 139675 122853 95042 
Pombos 9372 7431 1,02% 96 76 70 62 48 2568 2259 1748 
Passira 16806 14811 98,38% 16534 14571 13491 11866 9180 492427 433120 335075 
João Alfredo 16727 15478 39,26% 6567 6077 5627 4949 3829 205372 180638 139747 
Salgadinho 4888 5549 98,37% 4809 5459 5054 4446 3439 184487 162268 125535 
Bom Jardim 23980 24492 24,62% 5905 6032 5585 4912 3800 203852 179300 138712 
Limoeiro 13910 12467 51,42% 7154 6412 5937 5222 4040 216694 190596 147450 
Lagoa do Carro 5023 4045 5,63% 283 228 211 186 144 7705 6777 5243 
Casinhas 11920 12560 89,17% 10629 11200 10370 9121 7056 378504 332918 257555 
Lagoa do Itaenga 4827 2910 8,55% 413 249 231 203 157 8415 7401 5726 
 
 
 
 
UA 4 
 
 
 
 
Feira Nova 6701 4759 22,36% 1499 1065 1018 943 811 37145 34434 29591 
Glória do Goitá 15012 13168 92,99% 13960 12246 11702 10848 9322 427111 395940 340258 
Gravatá 11710 9659 4,24% 497 410 392 363 312 14300 13256 11392 
Chã Grande 6671 5760 17,76% 1185 1024 978 907 780 35715 33108 28452 
Pombos 9372 7431 61,41% 5755 4564 4361 4043 3474 159181 147564 126812 
Passira 16806 14811 1,48% 250 220 210 195 167 7673 7113 6113 
Vitória de Santo Antão 18267 17305 59,57% 10883 10309 9851 9132 7848 359553 333313 286438 
Continuação 
 
79 
 
Quadro 14 - Evolução da população rural e da demanda “abastecimento humano” correspondente na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe.Unidade de 
Análise Município 
População Rural (IBGE) % de 
área 
na UA 
População de 
acordo com a 
área na UA. 
Projeção da 
população Demanda (m³/ano) 
2000 2007 2000 2007 2010 2015 2025 2010 2015 2025 
 
 
 
 
 
 
UA 4 
Limoeiro 13910 12467 0,02% 3 2 2 2 2 70 65 56 
Carpina 2805 1910 23,47% 659 449 429 398 342 15660 14517 12476 
Lagoa do Carro 5023 4045 48,72% 2448 1971 1883 1746 1500 68744 63727 54765 
Moreno 10911 6423 8,05% 879 517 494 458 394 18032 16716 14365 
Recife 0 0 31,62% 0 0 0 0 0 0 0 0 
Camaragibe 0 0 66,41% 0 0 0 0 0 0 0 0 
São Lourenço da Mata 6859 5579 79,35% 5443 4427 4230 3921 3370 154403 143135 123005 
Chã de Alegria 3020 3172 100,49% 3035 3188 3046 2824 2427 111190 103075 88579 
Paudalho 10706 12507 96,81% 10365 12108 11570 10725 9217 422298 391478 336423 
Lagoa do Itaenga 4827 2910 91,34% 4410 2659 2541 2355 2024 92739 85971 73881 
Tracunhaém 2952 2036 8,92% 264 182 174 161 139 6348 5884 5057 
 
 
Continuação 
 
80 
 
Quadro 15 – Síntese das demandas de água para o abastecimento humano na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
Demanda para Abastecimento Humano 
Unidade de 
Análise 
2010 2015 2025 
Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) 
UA 1 7 902 517 6 566 100 8 865 825 7 315 053 11 511 587 9 393 888 
UA 2 8 632 021 7 369 209 9 587 802 8 119 672 19 477 463 16 004 363 
UA 3 14 329 351 12 102 207 14 869 077 12 457 061 15 747 841 13 032 897 
UA 4 109 658 071 88 112 489 114 628 840 92 060 932 125 339 610 100 579 221 
TOTAL 140 521 959 114 150 005 147 951 544 119 952 718 172 076 501 139 010 368 
 
 
81 
 
 
Topologia do Modelo para o abastecimento humano 
A topologia do Modelo para abastecimento humano foi construída com respeito 
aos sistemas de abastecimento, podendo ser observados nos MAPAS 7, 8 e 9 
apresentados no TOMO V e que correspondem às Figuras 20 a 22, desse 
documento. Consideraram-se os sistemas integrados e, quando foi necessário, 
os sistemas isolados. As escolhas dos nós de demanda no modelo foram feitas 
respeitando a rede e a divisão por UA. As hipóteses obtidas para cada cenário 
são as seguintes: 
Situação Atual - 2010 
• Configuração da UA1: existe nesta zona um conjunto de sistemas isolados. 
A demanda em abastecimento humano foi dividida em dois nós: 
� Humano UA1-1: Os dois municípios Brejo da Madre de Deus e 
Jataúba têm sistemas isolados que não incluem reservatórios de 
maior capacidade (regulação interanual). Portanto, o nó 
correspondente é ligado ao aporte hidrológico complementário da 
UA1 (ver MAPA 7). Para considerar a pequena regulação dos 
reservatórios Oitís e Jataúba, agregou-se à serie de vazões um valor 
constante de 37L/s, correspondente à soma das vazões regularizadas 
com 90% de garantia de Oitís e Jataúba (26L/s e 11L/s 
respectivamente). A modificação não muda o volume geral do aporte; 
� Humano UA1-2: Três sistemas isolados podem ser considerados 
como um único sistema integrado: Santa Cruz do Capibaribe, Pão de 
Açúcar e Toritama. Os municípios são abastecidos pelos seguintes 
reservatórios: Poço Fundo, Gercino Pontes e Machado. O último não 
entra no modelo como reservatório por ter uma capacidade de 
regulação baixa. Porém, considera-se uma ligação entre seu aporte 
hidrológico e o nó. A ordem de prioridade de uso dos reservatórios é a 
seguinte: Aporte Machado, reservatório Poço Fundo e, por fim, 
Gercino Pontes. 
• Configuração da UA2: A UA2 é dominada pelo sistema integrado Jucazinho 
que abastece a totalidade dos municípios. 
� Humano UA2: o nó junta as demandas dos seguintes municípios 
e distritos: Riacho das Almas, Lagoa de Jaó Carlos, Frei 
Miguelinho, Vertentes e Taquaritinga do Norte. 
• Configuração da UA3: A UA3 pode se decompor em duas partes: a parte 
leste e a parte oeste que têm sistemas totalmente diferentes. 
� Humano UA3-1: o nó esta ligado ao sistema integrado Jucazinho 
e inclui os seguintes municípios e distritos: Ameixas, Cumarú, 
Passira, Salgadinho, Surubim, Santa Maria do Cambucá e 
Vertente do Lério. 
� Humano UA3-2: corresponde ao município de Feira Nova e 
Limoeiro. Em 2010, uma nova adutora foi construída para que o 
82 
 
 
reservatório Carpina abasteça Limoeiro. Na situação anterior, 
uma adutora com uma capacidade limitada de 100L/s trazia água 
do reservatório Palmeirinha, localizado fora da bacia hidrográfica 
do rio Capibaribe. Levando em conta este fato, usa-se em 
prioridade no modelo o sistema antigo de Palmeirinha e, em 
seguida, a nova adutora de Carpina. 
• Configuração UA4: A UA4 é a parte da bacia mais complexa do ponto de 
vista das redes de abastecimento, há vários sistemas integrados que se 
dividem em três partes distintas: 
� Humano UA4-1: A região norte que inclui os municípios de 
Carpina, Paudalho, Lagoa do Itaenga e Chã de Alegria. O sistema 
integrado que os abastece é o sistema Carpinão, composto só do 
reservatório Cursaí; 
� Humano UA4-2: A região sudoeste que inclui os municípios de 
Pombos e Vitória de Santo Antão. Na situação atual, estes 
municípios estão sendo abastecidos por pequenos reservatórios, 
não há sistema integrado. Então, o nó correspondente se 
beneficia do aporte hidrológico de Tapacurá mas não da 
regulação do mesmo reservatório; 
� Humano UA3-3: A região sudeste que corresponde à região 
metropolitana de Recife: Recife, São Lourenço da Mata e 
Camaragibe. Recife tem vários sistemas integrados, em nosso 
caso, considera-se apenas o sistema integrado Tapacurá, porque 
é o único que faz parte da bacia estudada. Este sistema é 
composto dos reservatórios Tapacurá, Duas Unas, Várzea do 
Una, Goitá e Carpina. A parcela da população do Recife que é 
beneficiada pelo sistema Tapacurá é de 44% da população total 
(ANA, 2006). O funcionamento do sistema é complexo. Aproveita-
se, em primeiro lugar, dos reservatórios Tapacurá, Duas Unas e 
Várzea do Una porque é possível receber a água de maneira 
gravitaria, o que é mais econômico. Depois, usam-se as tomadas 
de Tiúma e Castelo localizadas no rio Capibaribe, através de 
duas estações de bombeamento. Enfim, se não tiver bastante 
água no rio, os reservatórios de Goitá e Carpina podem soltar um 
volume a jusante para assegurar as tomadas Tiúma e Castelo. 
Situação em 2015 e 2025 
A respeito da topologia, a situação de 2010 é a mesma para 2015 e 2025. Os 
projetos em andamento atualmente têm fim previsto antes de 2015. A principal 
mudança prevista na bacia é a chegada da água do rio São Francisco pelo 
intermediário do ramal leste e do Sistema Adutor do Agreste. A totalidade dos 
centros urbanos das UA1, UA2, e a parte leste da UA3 vão se beneficiar desta 
nova fonte d’água. No Modelo, foi introduzido um reservatório de capacidade 
ilimitada que abastece todos os pontos beneficiários. Apresentam-se abaixo as 
mudanças em relação à situação 2010, fora do projeto São Francisco: 
83 
 
 
• Configuração da UA1: Uma nova adutora será construída entre o 
reservatório Poço Fundo e o município de Jataúba antes de 2015. Portanto, 
a demanda correspondente está alocada ao nó “Humano UA1-2” no lugar do 
nó “Humano UA1-1”. Isto sendo, a parte regularizada do aporte 
complementário da UA1 baixa de 37L/s para 26L/s (reservatório Oitís). 
• Configuração da UA2: não há mudança. 
• Configuração da UA3: não há mudança. 
• Configuração da UA4: Uma nova adutora vai ligar o reservatório Tapacurá e 
os municípios de Pombos e Vitória de Santo Antão. Assim sendo, o nó 
“Humano UA4-2” se conectará ao sistema integrado Tapacurá. 
O Quadro 16 abaixo apresenta as ligações de oferta para demanda de água 
(abastecimento humano) por meio dos aportes dos reservatórios e/ou aportes 
naturais, consideradas para o modelo MAGRE. A numeração do quadro abaixo 
corresponde à ordem de prioridade para utilização dos reservatórios, por 
exemplo: para o Nó Hum. UA3-2, primeiramente será solicitada a vazão do 
reservatório Palmeirinha e, logo em seguida, a de Carpina. 
Quadro 16 – Ligações e ordens de prioridade consideradaspara as 
simulações (demanda humana). 
 
Hum 
UA1-1 
Hum 
UA1-2 
Hum 
UA2 
Hum 
UA3-1 
Hum 
UA3-2 
Hum 
UA4-1 
Hum 
UA4-2 
Hum 
UA4-3 
Aporte 
Compl UA1 1 1 
Poco Fundo 2 
Gercino 3 
Jucazinho 1 1 
Palmeirinha 1 
Carpina 2 
Cursaí 1 
Tapacurá 1 1 
Aporte 
Tapacurá 1* 
Duas Unas 2 
Várzea do Una 3 
Tiúma e Castelo 4 
Goitá 5 
Carpina 6 
 * em 2010, o nó Humano UA4-2 está ligado ao aporte de Tapacurá, a nova adutora entre o 
reservatório e os municípios existirá só a partir de 2015 
 
 
 
84 
 
 
Pecuária 
No que tange ao segmento de dessedentação animal, a avaliação das 
demandas de água para os cenários basearam-se nos valores das projeções 
dos efetivos rebanhos a nível de município e correspondente Unidade de 
Análise (UA), obtidos a partir do levantamento do efetivo rebanho realizado 
junto ao IBGE - Produção Pecuária Municipal de 2005 até 2008 (Quadro 17) e 
das taxas de crescimento oriundas deste levantamento (Quadro 18). 
 
85 
 
Quadro 17 - Efetivo rebanho de 2005 até 2008 (cabeças). 
Ano UA's BOVINO CAPRINO OVINO SUÍNO ASININO EQUINO MUAR BUBALINO AVES 
2005 
UA 1 44 262 38 955 22 458 10 454 1 964 2 084 2 071 0 658 160 
UA 2 51 593 15 259 11 815 7 593 1 238 1 845 1 434 0 578 398 
UA 3 67 233 18 223 14 397 14 207 1 832 4 426 1 286 16 500 291 
UA 4 34 388 6 029 3 236 26 072 404 5 821 3 898 2 151 2 938 050 
TOTAL 197 477 78 466 51 906 58 326 5 438 14 177 8 689 2 167 4 674 899 
2006 
UA 1 45 256 36 383 20 272 9 553 1 931 2 026 1 800 5 196 027 
UA 2 48 774 14 475 10 506 6 986 1 184 1 667 1 249 24 448 977 
UA 3 68 307 18 490 14 462 14 341 1 774 4 363 1 254 15 532 216 
UA 4 36 794 6 080 3 312 26 336 404 5 888 3 884 2 219 3 064 223 
TOTAL 199 131 75 429 48 552 57 216 5 293 13 944 8 186 2 263 4 241 443 
2007 
UA 1 49 625 35 888 20 635 9 397 1 790 2 110 1 748 4 719 768 
UA 2 52 834 14 586 10 885 6 939 1 129 1 631 1 198 19 628 640 
UA 3 69 133 19 984 17 419 13 963 1 698 5 635 1 229 74 543 453 
UA 4 36 549 7 944 6 363 27 648 432 5 743 2 700 2 347 4 322 523 
TOTAL 208 141 78 402 55 302 57 946 5 048 15 121 6 875 2 444 6 214 383 
2008 
UA 1 48 983 33 421 22 194 8 984 1 645 2 247 1 644 2 1 170 990 
UA 2 51 882 13 861 11 846 6 771 1 059 1 812 1 055 9 1 005 023 
UA 3 71 237 20 957 18 878 15 310 1 905 5 951 1 374 77 542 519 
UA 4 36 077 8 094 6 348 27 953 430 5 606 2 693 2 331 4 361 868 
TOTAL 208 178 76 332 59 266 59 018 5 039 15 617 6 766 2 420 7 080 401 
Fonte: IBGE – Produção Pecuária Municipal.
86 
 
 
Quadro 18 - Taxa de crescimento por UA e por tipo de animal. 
 UA1 UA2 UA3 UA4 
BOVINO 3.4% 0.2% 1.9% 1.6% 
CAPRINO -3.8% -3.2% 4.8% 10.3% 
OVINO -0.4% 0.1% 9.5% 25.2% 
SUÍNO -3.7% -3.7% 2.5% 2.3% 
ASININO -4.3% -5.1% 1.3% 2.1% 
EQUINO 1.9% -0.6% 10.4% -1.2% 
MUAR -5.6% -9.7% 2.3% -11.6% 
BUBALINO -35.1% -36.8% 1.9% 2.7% 
AVES 21.2% 20.2% 2.7% 14.1% 
A partir do levantamento dos efetivos rebanhos e das projeções para os 
cenários de 2010, 2015 e 2025, obteve-se uma unidade de medida hipotética, 
denominada BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), sugerido 
pelo PLIRHINE, através da qual, se reúne os diversos tipos de rebanho, 
levando em conta as necessidades de água que cada espécie, em particular, 
requer, em comparação aos bovinos (Quadro 19), que possuem uma demanda 
já pré-estabelecida, da ordem de 50L/cab/dia. 
Quadro 19 - Efetivo rebanho por UA em BEDA (bovino equivalente). 
 BEDA 
 2010 2015 2025 
UA1 73 670 92 832 221 626 
UA2 66 006 74 260 167 882 
UA3 95 439 110 669 157 500 
UA4 77 854 106 489 280 562 
Total 312 969 384 250 827 570 
Fazendo-se uso do coeficiente de demanda para os bovinos e aplicando o 
coeficiente de consumo para este segmento, ambos adotados no cenário atual 
(Vol. 01/03 - Diagnóstico PHA Capibaribe), mostra-se no Quadro 20, a síntese 
das demandas para os horizontes de 2010, 2015 e 2025, na bacia e 
correspondente Unidade de Análise (UA). 
Quadro 20 - Demanda e consumo da pecuária por UA para a situação atual e 
os cenários futuros (m³/ano). 
 DEMANDA E CONSUMO 
 2010 2015 2025 
UA1 1 344 469 1 694 189 4 044 674 
UA2 1 204 615 1 355 245 3 063 841 
UA3 1 741 760 2 019 702 2 874 380 
UA4 1 420 837 1 943 426 5 120 255 
Total 5 711 681 7 012 562 15 103 150 
 
 
87 
 
 
Topologia do Modelo para o abastecimento pecuário 
No Modelo, a demanda pecuária foi agregada à demanda do abastecimento 
humano. De fato, os valores são baixos e, além disso, este tipo de demanda 
tem um nível de prioridade importante, ainda que seja menor que o humano. 
Irrigação 
Com base nos dados contidos no IBGE – Produção Agrícola Municipal (2006) e 
considerando os valores apresentados no Quadro 21, chegou-se ao cenário 
para o segmento da irrigação da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, ao longo 
dos anos de 2010, 2015 e 2025. 
Quadro 21 - Taxa de crescimento anual de irrigação. 
Bacia Taxa de crescimento 
anual da irrigação 
Bacia do rio Goiana, GL-1 e GL-6 0,5% a.a. 
Bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe 
0,5% a.a. 
Bacia do rio Ipojuca 1,0% a.a. 
Bacia do rio Sirinhaém e GL-3 1,0% a.a. 
Bacias do rio Una 1,0% a.a. 
GL-4 e GL-5 1,0% a.a 
Bacia do rio Mundaú 0,5% a.a. 
Bacia do rio Ipanema e GI-1 0,5% a.a. 
Fonte: PARH (Pernambuco, 2004c). 
A partir das taxas de crescimento anual, mostrado no Quadro anterior, estimou-
se, para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as demandas de água para 
irrigação. A metodologia utilizada baseou-se na seguinte equação: 
LL (mm) = Eto x Kc – Pef, (1) 
onde: 
LL = Lâmina líquida (mm) 
Eto = Evapotranspiração potencial (mm) 
Kc = Coeficiente de cultura 
Pef = Precipitação efetiva (mm) 
Com a eficiência do sistema chegou-se a Necessidade de Irrigação Bruta (NIB) 
que multiplicada pelo fator de conversão 10 resulta na demanda hídrica mensal 
em metros cúbicos/ha/mês. Multiplicando-se a demanda mensal por hectare 
pelas áreas irrigadas provenientes do levantamento realizado junto ao IBGE, 
obteve-se a demanda mensal para cada Unidade de Análise (UA) da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe. O Quadro 22 apresenta uma síntese dos 
cálculos realizados para a estimativa das demandas solicitadas por este 
segmento. 
 
 
88 
 
Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
UA - 1 
Necessidade de Irrigação (mm) 
Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Eto (mm) 162,2 141,9 146,8 125,0 108,9 92,4 94,9 107,6 124,7 150,6 156,3 163,2 1.574,8 
Pef (mm) 28,9 53,2 59,6 76,9 73,9 63,3 45,0 33,4 24,1 23,3 19,6 32,5 533,9 
Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ----- 
Lâmina líquida (mm) 100,8 60,3 57,9 23,1 13,2 10,6 30,9 52,7 75,7 97,2 105,4 98,1 725,9 
Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) 
D
em
an
da
 (
m
³/
m
ês
) 
Método Efic. Área 
(ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Inundação 0,50 50,4 101.654,3 60.789,9 58.317,8 23.310,0 13.315,7 10.707,5 31.129,6 53.088,8 76.330,8 97.972,6 106.273,4 98.869,7 731.760,1 
Sulcos 0,50 14,4 29.044,1 17.368,6 16.662,24 6.660,0 3.804,5 3.059,3 8.894,2 15.168,2 21.808,8 27.992,2 30.363,8 28.248,5 209.074,3 
Aspersão 
(Pivô) 
0,85 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 
Aspersão 
(outros) 0,80 752,8 948.975,0 567.493,6 544.415,5 217.606,2 124.306,1 99.957,7 290.604,3 495.601,2 712.572,2 914.604,9 992.096,3 922.979,8 6.831.213,0 
Localizada 
(Gotej. e 
microasp.) 
0,90 153,6 172.113,1 102.924,8 98.739,2 39.466,7 22.545,1 18.129,1 52.706,1 89.885,9 129.237,3 165.879,5 179.933,9 167.398,4 1.238.958,9 
Outros 
métodos 0,50 195,1 393.506,9 235.319,9 225.750,2 90.233,7 51.545,4 41.449,0 120.503,5 205.508,6 295.478,9 379.254,9 411.387,9 382.727,7 2.832.666,6 
Demanda Total (m³) 1.645.293,3 983.896,8 943.885,0 377.276,7 215.516,7173.302,5 503.837,7 859.252,7 1.235.428,1 1.585.704,0 1.720.055,3 1.600.224,1 11.843.673,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
89 
 
Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
UA - 2 
Necessidade de Irrigação (mm) 
Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Eto (mm) 157,7 138,00 143,0 120,8 105,3 89,4 92,0 104,3 120,6 145,6 151,6 157,8 1.526,1 
Pef (mm) 52 98,0 111,1 138,1 134,5 116,1 84,1 60,1 38,2 37,4 30,3 53,5 953,5 
Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,0 0,8 0,8 ------- 
Lâmina líquida (mm) 74,2 12,4 3,2 0,0 0,0 0,0 0,0 23,4 58,2 79,1 91 72,8 414,2 
Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) 
D
em
an
da
 (
m
³/m
ês
) 
Método Efic. Área 
(ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Inundação 0,50 16,2 24.035,9 4.009,5 1.053,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7.570,3 18.866,5 25.613,8 29.477,5 23.575,9 134.202,4 
Sulcos 0,50 9,3 13.798,4 2.301,7 604,5 0,0 0,0 0,0 0,0 4.345,9 10.830,8 14.704,2 16.922,3 13.534,3 77.042,1 
Aspersão 
(Pivô) 
0,85 77,6 67.726,5 11.297,6 2.967,1 0,0 0,0 0,0 0,0 21.330,9 53.160,6 72.172,6 83.059,4 66.430,2 378.144,8 
Aspersão 
(outros) 0,80 272,2 252.414,5 42.105,9 11.058,1 0,0 0,0 0,0 0,0 79.499,4 198.127,6 268.984,6 309.559,4 247.582,9 1.409.332,5 
Localizada 
(Gotej. e 
microasp.) 
0,90 120,0 98.913,3 16.500,0 4.333,3 0,0 0,0 0,0 0,0 31.153,3 77.640,0 105.406,7 121.306,7 97.020,0 552.273,3 
Outros 
métodos 0,50 399,5 592.738,1 98.876,2 25.967,5 0,0 0,0 0,0 0,0 186.686,3 465.257,7 631.649,4 726.930,2 581.392,3 3.309.497,9 
Demanda Total (m³) 1.049.626,8 175.091,1 45.983,5 0,0 0,0 0,0 0,0 330.586,1 823.883,1 1.118.531,4 1.287.255,5 1.029.535,6 5.860.493,1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
90 
 
Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
UA - 3 
Necessidade de Irrigação (mm) 
Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Eto (mm) 156,5 136,3 141,4 119,8 104,6 88,8 91,4 103,6 120,1 143,6 149,2 156,3 1.511,6 
Pef (mm) 30,6 64,7 76,9 103,5 107,2 100,5 79,4 58,8 36,5 18,3 9,1 30,1 715,9 
Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ----- 
Lâmina líquida (mm) 94,6 44,3 36,2 0,0 0,0 0,0 0,0 24,1 59,6 96,6 110,2 94,9 560,4 
Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) 
D
em
an
da
 (
m
³/m
ês
) 
Método Efic. Área 
(ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Inundação 0,50 1,3 2.459,6 1.152,2 940,4 0,0 0,0 0,0 0,0 626,1 1.548,4 2.511,1 2.865,4 2.467,1 14.570,4 
Sulcos 0,50 42,4 80.220,8 37.579,1 30.672,2 0,0 0,0 0,0 0,0 20.419,8 50.502,6 81.899,8 93.458,1 80.466,7 475.219,2 
Aspersão 
(Pivô) 0,85 198,4 220.807,5 103.436,4 84.425,0 0,0 0,0 0,0 0,0 56.205,5 139.008,4 225.429,1 257.243,1 221.484,4 1.308.039,5 
Aspersão 
(outros) 
0,80 663,0 783.997,5 367.260,6 299.758,9 0,0 0,0 0,0 0,0 199.563,0 493.562,0 800.406,7 913.365,4 786.400,9 4.644.315,0 
Localizada 
(Gotej. e 
microasp.) 
0,90 395,4 415.609,3 194.690,6 158.906,9 0,0 0,0 0,0 0,0 105.791,5 261.645,0 424.308,1 484.189,3 416.883,4 2.462.024,0 
Outros 
métodos 0,50 630,3 1.192.527,6 558.634,9 455.959,0 0,0 0,0 0,0 0,0 303.552,5 750.750,3 1.217.487,5 1.389.307,3 1.196.183,3 7.064.402,4 
Demanda Total (m³) 2.695.622,3 1.262.753,7 1.030.662,4 0,0 0,0 0,0 0,0 686.158,4 1.697.016,8 2.752.042,4 3.140.428,5 2.703.885,9 15.968.570,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
91 
 
Quadro 22 - Cálculos globais das demandas de irrigação para cada Unidade de Análise (UA) da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
UA - 4 
Necessidade de Irrigação (mm) 
Mês JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Eto (mm) 149,9 129,7 134,2 112,5 97,5 82,3 84,7 96,8 113,4 136,8 142,9 149,6 1.430,5 
Pef (mm) 30,6 64,7 76,9 103,5 107,2 100,5 79,4 58,8 36,5 18,3 9,1 30,1 715,9 
Kc 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 ------ 
Lâmina líquida (mm) 89,3 39,1 30,4 0,0 0,0 0,0 0,0 18,7 54,2 91,1 105,2 89,5 517,6 
Demanda Bruta de Água para Irrigação (m³) 
D
em
an
da
 (
m
³/m
ês
) 
Método Efic. Área 
(ha) JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 
Inundação 0,50 75,4 134.694,5 58.925,1 45.918,6 0,0 0,0 0,0 0,0 28.169,4 81.726,1 137.439,1 158.656,7 135.011,2 780.540,8 
Sulcos 0,50 19,7 35.192,1 15.395,5 11.997,3 0,0 0,0 0,0 0,0 7.359,9 21.352,8 35.909,2 41.452,7 35.274,8 203.934,4 
Aspersão 
(Pivô) 0,85 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 
Aspersão 
(outros) 
0,80 895,9 1.000.272,3 437.591,1 341.001,9 0,0 0,0 0,0 0,0 209.192,6 606.916,2 1.020.654,1 1.178.220,5 1.002.624,1 5.796.473,0 
Localizada 
(Gotej. e 
microasp.) 
0,90 105,6 104.802,1 45.848,0 35.728,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21.917,9 63.588,8 106.937,6 123.446,4 105.048,5 607.317,3 
Outros 
métodos 0,50 1.247 2.227.640,8 974.530,5 759.423,0 0,0 0,0 0,0 0,0 465.879,2 1.351.623,3 2.273.031,6 2.623.937,4 2.232.878,2 12.908.944,0 
Demanda Total (m³) 3.502.601,9 1.532.290,3 1.194.068,8 0,0 0,0 0,0 0,0 732.519,1 2.125.207,2 3.573.971,5 4.125.713,7 3.510.836,9 20.297.209,5 
 
Continuação 
92 
 
 
Com relação aos coeficientes de demanda e consumo, foram utilizados os mesmos 
estabelecidos no cenário atual cujo coeficiente de retorno ao rio corresponde a 30% 
da demanda total por UA para a irrigação, de acordo com o Plano Diretor de 
Recursos Hídricos do Capibaribe (2002). O Quadro 23 apresenta uma síntese das 
demandas, consumos e retornos de água que serviram de entradas para o Modelo 
incluindo o coeficiente de retorno ao rio. 
Quadro 23 - Entradas no modelo incluindo o coeficiente de retorno ao rio de 30 %. 
Demanda e Consumo UA 1 UA 2 UA 3 UA 4 Total 
2010 
Demanda (m³/ano) 12.082.329 5.978.585 16.290.345 20.706.208 55.057.468 
Consumo (m³/ano) 8.457.630 4.185.010 11.403.242 14.494.346 38.540.227 
2015 
Demanda (m³/ano) 12.387.423 6.129.552 16.701.697 21.229.066 56.447.738 
Consumo (m³/ano) 8.671.196 4.290.686 11.691.188 14.860.346 39.513.416 
2025 
Demanda (m³/ano) 13.020.917 6.443.018 17.555.824 22.314.723 59.334.483 
Consumo (m³/ano) 9.114.642 4.510.113 12.289.077 15.620.306 41.534.138 
Indústria 
Com relação ao setor sucroalcooleiro, o crescimento projetado de cana esmagada 
para o cenário tendencial, adotou, conforme preconiza o Sindicato da Indústria e do 
Álcool do Estado de Pernambuco e de acordo com PDRH da bacia hidrográfica do 
Capibaribe, uma estabilização na produção de cana na Bacia. 
Para a estimativa de crescimento no cenário tendencial do que foi considerado como 
“outras indústrias” foi adotada uma taxa de 3,5% a.a., referente aos dados históricos 
do PIB (Produto Interno Bruto) para o Nordeste e, em particular, para o estado de 
Pernambuco. O Quadro 24 apresenta a taxa média de crescimento anual do PIB 
nordestino e brasileiro registradas nas últimas décadas. 
Quadro 24 - Taxa média de crescimento anual do PIB Nordestino e Brasileiro. 
Período Nordeste Brasil 
1960 - 1970 3,50% 6,10% 
1970 - 1980 8,70% 8,60% 
1980 - 1990 3,30% 1,60% 
1990 - 1997 3,20% 3,10% 
Fonte: FGV/IBRE/DPE/DECNA-Brasil. 
Conforme os critérios explicitados acima para a determinação das demandas de 
água para este setor, apresentam-se a seguir nos Quadros 25, 26 e 27 os valores 
das demandas para as atividades industriais, cana de açúcar e a síntese da 
demanda total para o segmento “Indústria” respectivamente, ao longo dos anos de 
2010, 2015 e 2025. 
93 
 
 
Quadro 25 - Demanda industrial e principais atividades econômicas (m³/ano). 
UA 
Demanda (m³/ano) 
2010 2015 2025 
1 491 319 583 533 823 131 
2 2 394 466 2 843 875 4 011 566 
3 1 237 037 1 469 212 2 072 468 
4 23 447 339 27 848 083 39 282 472 
TOTAL 27 570 161 32 744 703 46 189 638 
Quadro 26 - Demanda cana de açúcar. 
UA Demanda (m³/ano) 
1 0 
2 0 
3 1 812 488 
4 8 875 939 
TOTAL 10 688 427 
Quadro 27 -Demanda total da indústria. 
UA 
Demanda (m³/ano) 
2010 2015 2025 
1 491 319 583 533 823 131 
2 2 394 466 2 843 875 4 011 566 
3 3 049 525 3 281 700 3 884 956 
4 32 323 278 36 724 022 48 158 411 
TOTAL 38 258 588 43 433 130 56 878 064 
Controle da demanda de irrigação e indústria 
No cenário sustentável, estuda-se a satisfação das demandas industrial e de 
irrigação pelos reservatórios. As reservatórios que tem ainda como finalidade 
prioritária o abastecimento humano deixam um volume para os outros tipos de 
demanda. Assim, analisa-se o impacto favorável desta medida e o eventual impacto 
negativo sobre a satisfação da demanda humana. 
A regulação proposta tem a mesma forma que a regulação da demanda em 
abastecimento humano. 
O Quadro 28 apresenta as ligações de oferta para demanda de água (irrigação e 
indústria) por meio dos aportes dos reservatórios e/ou aportes naturais, 
consideradas para o modelo MAGRE. A numeração do referido Quadro corresponde 
à ordem de prioridade para utilização dos reservatórios, por exemplo: para o Nó Irrig. 
UA2, primeiramente será solicitada a vazão do reservatório Poço Fundo e, logo em 
seguida, a de Gercino Pontes. 
 
 
 
94 
 
 
Quadro 28 – Ligações e ordens de prioridade consideradas para as simulações 
(demanda irrigação e indústria). 
 Reservatório Irrig 
UA1 
Irrig 
UA2 
Irrig 
UA3 
Irrig 
UA4 
Indus 
UA1 
Indus 
UA2 
Indus 
UA3 
Indus 
UA4 
Poço Fundo 1 1 1 1 
Gercino 2 2 2 
Jucazinho 1 1 
Carpina 1 
Tapacurá 1 
Duas Unas 2 
Várzea do Una 3 
Tiúma e Castelo 4 
Goitá 5 
Carpina 6 
Síntese dos dados de entrada para o Modelo 
O volume de água consumido pelas principais atividades desenvolvidas na bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe, serviram como dados de entrada para o 
funcionamento do modelo hídrico. Os Quadros 29 a 32 apresentam os volumes que 
cada atividade consome mensalmente para a situação atual de 2010. Já os Quadros 
33 a 40 apresentam os volumes que cada atividade consome mensalmente para os 
horizontes de 2015 e 2025. 
Situação atual 2010 
Quadro 29 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA1 – 2010. 
UA1 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Indústria 
Jan 1 175 297 566 8 
Fev 703 297 566 8 
Mar 674 297 566 8 
Abr 269 297 566 8 
Mai 154 297 566 8 
Jun 124 297 566 8 
Jul 360 297 566 8 
Ago 614 297 566 8 
Set 882 297 566 8 
Out 1 132 297 566 8 
Nov 1 228 297 566 8 
Dez 1 143 297 566 8 
 
 
 
 
 
 
95 
 
 
Quadro 30 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA2 – 2010. 
UA2 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano Indústria 
Jan 750 516 40 
Fev 125 516 40 
Mar 33 516 40 
Abr 0 516 40 
Mai 0 516 40 
Jun 0 516 40 
Jul 0 516 40 
Ago 236 516 40 
Set 588 516 40 
Out 799 516 40 
Nov 919 516 40 
Dez 735 516 40 
Quadro 31 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA3 – 2010. 
UA3 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Indústria 
Jan 1 925 623 531 51 
Fev 902 623 531 51 
Mar 736 623 531 51 
Abr 0 623 531 51 
Mai 0 623 531 51 
Jun 0 623 531 51 
Jul 0 623 531 51 
Ago 490 623 531 51 
Set 1 212 623 531 51 
Out 1 965 623 531 51 
Nov 2 243 623 531 51 
Dez 1 931 623 531 51 
Quadro 32 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA4 – 2010. 
UA4 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústria 
Jan 2 501 1 123 969 7 165 2 694 
Fev 1 094 1 123 969 7 165 2 694 
Mar 853 1 123 969 7 165 2 694 
Abr 0 1 123 969 7 165 2 694 
Mai 0 1 123 969 7 165 2 694 
Jun 0 1 123 969 7 165 2 694 
Jul 0 1 123 969 7 165 2 694 
Ago 523 1 123 969 7 165 2 694 
Set 1 518 1 123 969 7 165 2 694 
Out 2 552 1 123 969 7 165 2 694 
Nov 2 946 1 123 969 7 165 2 694 
Dez 2 507 1 123 969 7 165 2 694 
 
 
 
96 
 
 
Horizonte 2015 
Quadro 33 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA1 – 2015. 
UA1 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria 
Jan 1 205 275 737 10 
Fev 720 275 737 10 
Mar 691 275 737 10 
Abr 276 275 737 10 
Mai 158 275 737 10 
Jun 127 275 737 10 
Jul 369 275 737 10 
Ago 629 275 737 10 
Set 905 275 737 10 
Out 1 161 275 737 10 
Nov 1 259 275 737 10 
Dez 1 172 275 737 10 
Quadro 34 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA2 – 2015. 
UA2 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano Indústria 
Jan 768 544 47 
Fev 128 544 47 
Mar 34 544 47 
Abr 0 544 47 
Mai 0 544 47 
Jun 0 544 47 
Jul 0 544 47 
Ago 242 544 47 
Set 603 544 47 
Out 819 544 47 
Nov 942 544 47 
Dez 754 544 47 
Quadro 35 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA3 – 2015. 
UA3 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria 
Jan 1 974 651 555 55 
Fev 925 651 555 55 
Mar 755 651 555 55 
Abr 0 651 555 55 
Mai 0 651 555 55 
Jun 0 651 555 55 
Jul 0 651 555 55 
Ago 502 651 555 55 
Set 1 242 651 555 55 
Out 2 015 651 555 55 
Nov 2 299 651 555 55 
Dez 1 980 651 555 55 
 
97 
 
 
Quadro 36 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA4 – 2015. 
UA4 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústri a 
Jan 2 564 1 179 1 016 7 519 3 060 
Fev 1 122 1 179 1 016 7 519 3 060 
Mar 874 1 179 1 016 7 519 3 060 
Abr 0 1 179 1 016 7 519 3 060 
Mai 0 1 179 1 016 7 519 3 060 
Jun 0 1 179 1 016 7 519 3 060 
Jul 0 1 179 1 016 7 519 3 060 
Ago 536 1 179 1 016 7 519 3 060 
Set 1 556 1 179 1 016 7 519 3 060 
Out 2 617 1 179 1 016 7 519 3 060 
Nov 3 021 1 179 1 016 7 519 3 060 
Dez 2 570 1 179 1 016 7 519 3 060 
Horizonte 2025 
Quadro 37 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA1 – 2025. 
UA1 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria 
Jan 1 266 421 1 125 14 
Fev 757 421 1 125 14 
Mar 726 421 1 125 14 
Abr 290 421 1 125 14 
Mai 166 421 1 125 14 
Jun 133 421 1 125 14 
Jul 388 421 1 125 14 
Ago 661 421 1 125 14 
Set 951 421 1 125 14 
Out 1 220 421 1 125 14 
Nov 1 324 421 1 125 14 
Dez 1 231 421 1 125 14 
Quadro 38 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA2 – 2025. 
UA2 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano Indústria 
Jan 808 1 219 67 
Fev 135 1 219 67 
Mar 35 1 219 67 
Abr 0 1 219 67 
Mai 0 1 219 67 
Jun 0 1 219 67 
Jul 0 1 219 67 
Ago 254 1 219 67 
Set 634 1 219 67 
Out 861 1 219 67 
Nov 991 1 219 67 
Dez 792 1 219 67 
 
98 
 
 
Quadro 39 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA3 – 2025. 
UA3 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano1 Humano2 Indústria 
Jan 2 074 716 610 65 
Fev 972 716 610 65 
Mar 793 716 610 65 
Abr 0 716 610 65 
Mai 0 716 610 65 
Jun 0 716 610 65 
Jul 0 716 610 65 
Ago 528 716 610 65 
Set 1 306 716 610 65 
Out 2 118 716 610 65 
Nov 2 417 716 610 65 
Dez 2 081 716 610 65 
Quadro 40 – Síntese dos volumes de consumo das atividades desenvolvidas na 
UA4 – 2025. 
UA4 (1000*m³/mês) 
Meses Irrigação Humano 1 Humano 2 Humano 3 Indústri a 
Jan 2 696 1 319 1 138 8 415 4 013 
Fev 1 179 1 319 1 138 8 415 4 013 
Mar 919 1 319 1 138 8 415 4 013 
Abr 0 1 319 1 138 8 415 4 013 
Mai 0 1 319 1 138 8 415 4 013 
Jun 0 1 319 1 138 8 415 4 013 
Jul 0 1 319 1 138 8 415 4 013 
Ago 564 1 319 1 138 8 415 4 013 
Set 1 636 1 319 1 138 8 415 4 013 
Out 2 750 1 319 1 138 8 415 4 013 
Nov 3 175 1 319 1 138 8 415 4 013 
Dez 2 702 1 319 1 138 8 415 4 013 
4.2.3 Reservatórios da Bacia 
Nesse estudo foram consideradas as reservatórios de grandes capacidades 
(maiores que 10Mm3) que têm um papel de regulação interanual. 
Para cada reservatório, foram inseridas as características necessárias para simular 
seu funcionamento: 
1. Curva cota x área x volume 
2. Aportes (item 4.2.1) 
3. Chuva - evaporação 
4. Curvas de regras de operação 
5. Volumes mínimos e máximos 
A seguir, apresentam-se os valores de chuva, da evaporação e o balanço para cada 
UA (Quadros 41 a 44) e as representações desses valores nas Figuras 34 a 37. 
Esses valores são usados ao nível das reservatórios em relação a sua localização.99 
 
 
Em seguida, apresentam-se as características geométricas de cada uma: 
reservatório Poço Fundo (Quadro 45 e Figura 38), reservatório Gercino Pontes 
(Quadro 46 e Figura 39), reservatório Jucazinho (Quadro 47 e Figura 40), 
reservatório Carpina (Quadro 48 e Figura 41), reservatório Cursaí (Quadro 49 e 
Figura 42), reservatório Várzea do Una (Quadro 50 e Figura 43), reservatório 
Tapacurá (Quadro 51 e Figura 44), reservatório Goitá (Quadro 52 e Figura 45). 
Quadro 41 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA1. 
UA1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Chuva (mm) 35 46 85 82 81 80 69 38 17 10 14 22 
Evaporação (mm) 231 215 215 173 150 130 137 153 166 216 225 233 
Balanço (mm) -196 -169 -130 -91 -69 -50 -68 -115 -149 -206 -211 -211 
 
 
 
Figura 34 – Balanço chuva – evaporação para a UA1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
Quadro 42 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA2. 
UA2 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Chuva (mm) 34 44 82 82 87 94 81 46 22 12 15 23 
Evaporação (mm) 231 215 215 173 150 130 137 153 166 216 225 233 
Balanço (mm) -197 -171 -133 -91 -63 -36 -56 -107 -144 -204 -210 -210 
 
 
Figura 35 – Balanço chuva – evaporação para a UA2. 
Quadro 43 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA3. 
UA3 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Chuva (mm) 36 49 88 108 128 140 121 72 39 20 18 24 
Evaporação (mm) 213 180 179 153 140 136 137 155 172 201 208 213 
Balanço (mm) -177 -131 -91 -45 -12 4 -16 -83 -133 -181 -190 -189 
 
 
Figura 36 – Balanço chuva – evaporação para a UA3. 
 
101 
 
 
Quadro 44 – Valores de evaporação, chuva e balanço para as reservatórios da UA4. 
UA4 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Chuva (mm) 49 66 118 155 190 210 180 108 60 31 28 34 
Evaporação (mm) 213 180 179 153 140 136 137 155 172 201 208 213 
Balanço (mm) -164 -114 -61 2 50 74 43 -47 -112 -170 -180 -179 
 
 
 
Figura 37 – Balanço chuva – evaporação para a UA4. 
 
102 
 
Reservatório Poço Fundo 
 
Quadro 45 – Dados cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo. 
COTA (m) ÁREA (m 2) VOLUME (m 3) 
458 0 0 
460 70 000 50 000 
462 210 000 270 000 
464 460 000 910 000 
465 680 000 1 480 000 
466 1 000 000 2 280 000 
467 1 500 000 3 520 000 
468 2 370 000 5 440 000 
469 3 450 000 8 340 000 
470 4 580 000 12 360 000 
471 5 800 000 17 560 001 
472 7 000 000 23 940 002 
473 8 280 000 31 560 001 
474 9 670 000 40 510 002 
475 11 000 000 50 830 001 
476 12 280 000 62 470 001 
477 13 530 000 75 370 010 
478 14 760 000 89 510 090 
479 16 100 000 104 930 008 
 
 
 
Poço Fundo
455
460
465
470
475
480
485
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Volume (Hm3)
C
ot
a 
(m
)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 38 – Curva cota x área x volume – Reservatório Poço Fundo. 
 
 
 
 
 
 
 
103 
 
Reservatório Gercino Pontes 
 
Quadro 46 – Dados cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 
383 1 170 409 
384 8 190 5 089 
385 17 010 17 689 
386 28 620 40 504 
387 56 880 83 254 
388 89 370 156 379 
389 131 670 266 899 
390 196 740 431 104 
391 268 020 663 484 
392 341 820 968 404 
393 407 160 1 342 894 
394 486 250 1 789 599 
395 580 320 2 322 884 
396 665 190 2 945 639 
397 750 420 3 653 444 
398 839 880 4 448 594 
399 931 410 5 334 239 
400 1 019 610 6 309 749 
401 1 124 190 7 381 649 
402 1223730 8555609 
403 1 328 580 9 831 764 
404 1 453 320 11 222 714 
405 1 608 300 12 755 524 
406 1 808 100 14 463 724 
 
 
 
 
Figura 39 – Curva cota x área x volume – Reservatório Gercino Pontes. 
 
104 
 
Reservatório Jucazinho 
 
Quadro 47 – Dados cota x área x volume – Reservatório Jucazinho. 
COTA (m) ÁREA (m²) VOLUME (m³) 
236 0 0 
240 145 000 283 750 
245 660 250 2 580 125 
250 1 168 250 7 093 175 
255 1 961 507 14 671 054 
260 3 146 681 28 445 441 
262 3 388 181 34 955 803 
264 3 876 431 42 434 040 
265 4 023 431 46 383 971 
266 4 237 181 50 514 277 
267 4 832 632 55 049 183 
268 5 207 859 60 069 429 
269 5 613 470 65 480 093 
270 6 823 395 71 698 526 
271 6 912 436 78 566 441 
272 7 822 937 85 934 128 
273 8 138 829 93 915 011 
274 8657949 102313400 
275 9 093 808 111 189 277 
276 9 400 187 120 436 274 
278 10 153 931 140 191 019 
280 11 017 493 161 493 524 
282 12373258 186079124 
284 12 990 500 210 548 128 
285 13 721 125 223 903 941 
290 15 015 625 296 053 084 
295 17 037 436 376 592 421 
300 21 239 187 469 549 290 
 
Jucazinho
230
240
250
260
270
280
290
300
310
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Volume (Hm3)
C
ot
a 
(m
)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 40 – Curva cota x área x volume – Reservatório Jucazinho. 
 
105 
 
Reservatório Carpina 
 
Quadro 48 – Dados cota x área x volume – Reservatório Carpina. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m 3) 
75 0 0 
88 180 000 982 000 
89 236 000 1 190 000 
90 402 000 1 509 000 
91 712 000 2 066 000 
92 1 622 000 3 233 000 
93 2 100 000 5 094 000 
94 2 672 000 7 480 000 
95 2 768 000 10 200 000 
96 3 292 000 13 230 000 
97 3 408 000 16 580 000 
98 3 892 000 20 230 000 
99 4 248 000 24 300 000 
100 5 152 000 29 000 000 
102 6 848 000 41 000 000 
104 8 752 000 56 600 000 
106 9 348 000 74 700 000 
108 11 352 000 95 400 000 
110 13 448 000 120 200 000 
112 15952000 149600000 
114 18 548 000 184 100 000 
116 21 352 000 224 000 000 
118 24648000 270000000 
119 25 952 000 295 300 000 
120 27 048 000 321 800 000 
 
Carpina
70
80
90
100
110
120
130
0 50 100 150 200 250 300 350
Volume (Hm3)
C
ot
a 
(m
)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Area (km2)
Volume Area
 
 Figura 41 – Curva cota x área x volume – Reservatório Carpina. 
 
106 
 
Reservatório Cursaí 
 
Quadro 49 – Dados cota x área x volume – Reservatório Cursaí. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 
73 0 750 
74 1 000 2 900 
75 20 000 15 350 
76 53 000 54 400 
77 98 000 137 000 
78 148 000 271 400 
79 222 000 469 000 
80 333 000 757 500 
81 369 000 1 115 700 
82 456 000 1 544 000 
83 561 000 2 068 900 
84 696 000 2 718 300 
85 840 000 3 508 500 
86 1 039 000 4 471 500 
87 1 223 000 5 629 200 
88 1 414 000 6 975 800 
89 1 633 000 8 528 700 
90 1 986 000 10 831 000 
91 2 154 000 12 403 000 
92 2445000 14740000 
93 2 763 000 17 000 000 
94 3 112 000 20 000 000 
95 3487000 23500000 
 
 
 
Cursai
70
75
80
85
90
95
100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Volume (Hm3)
C
ot
a 
(m
)
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 42 – Curva cota x área x volume – Reservatório Cursaí. 
 
 
107 
 
Reservatório Várzea do Una 
 
Quadro 50 – Dados cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 
80 0 0 
81 18 000 9 000 
82 32 000 34 000 
83 52 000 76 000 
84 72 000 138 000 
85 100 000 224 000 
86 130 000 339 000 
87 163 000 485 500 
88 208 000 671 000 
89 251 000 900 500 
90 300 000 1 176 001 
91 348 000 1 500 001 
92 400 000 1 874 000 
93 450 000 2 099 001 
94 503 000 2 575 501 
95 557 000 3 105 501 
96 616 000 3 692 001 
97 680 000 4 340 001 
98 753 000 5 256 501 
99 844000 6055001 
100 945 000 6 949 501 
101 1 042 001 7 943 001 
102 1146001 9037001 
103 1263000 10241510 
104 1 390 001 11 568 010 
105 1 522 001 13 024 010 
106 1 625 001 14 597 510 
 
 
Varzea do Una
75
80
85
90
95
100
105
110
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Volume (Hm3)
C
o
ta
 (
m
)
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 43 – Curva cota x área x volume – Reservatório Várzea do Una. 
 
108 
 
Reservatório Tapacurá 
 
Quadro 51 – Dados cota x área x volume – Reservatório Tapacurá. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 
84 356 660 2 200 000 
85 771 608 3 400 000 
86 1 194 690 4 600 000 
87 1 625 920 6 200 000 
88 2 065 280 8 000 000 
89 2 512 780 10 200 000 
90 2 968 420 13 000 000 
91 3 432 200 16 000 000 
92 3 904 110 19 600 000 
93 4 384 170 23 600 000 
94 4 872 360 28 000 000 
95 5 368 690 33 400 00096 5 873 160 38 600 000 
97 6 385 760 45 000 000 
98 6 905 510 51 400 000 
99 7 435 390 58 400 000 
100 7 972 410 66 400 000 
101 8 517 570 76 000 000 
102 9 070 870 85 200 000 
103 9632300 93600000 
104 10 201 900 102 600 000 
105 10 779 600 112 600 000 
106 11365400 124590000 
107 11959400 136221000 
108 12 561 500 148 481 000 
 
 
 
Tapacura
80
85
90
95
100
105
110
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Volume (Hm3)
C
o
ta
 (
m
)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 44 – Curva cota x área x volume – Reservatório Tapacurá. 
 
109 
 
Reservatório Goitá 
 
Quadro 52 – Dados cota x área x volume – Reservatório Goitá. 
COTA (m) ÁREA (m² ) VOLUME (m³) 
45 1 1 
46 30 000 15 000 
47 65 000 62 500 
48 110 000 150 000 
49 170 000 290 000 
50 250 000 500 000 
51 335 000 792 500 
52 440 000 1 180 000 
53 580 000 1 690 000 
54 740 000 2 350 000 
55 920 000 3 180 000 
56 1 150 000 4 215 000 
57 1 410 000 5 495 000 
58 1 690 000 7 045 000 
59 2 010 000 8 895 000 
60 2 350 000 11 075 000 
65 3 940 000 26 800 000 
67 4 640 000 35 380 000 
70 5 937 500 53 100 775 
75 9531250 91860465 
78 11 746 032 124 769 230 
80 12 857 143 146 923 076 
 
 
 
Goita
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Volume (Hm3)
C
ot
a 
(m
)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Area (km2)
Volume Area
 
Figura 45 – Curva cota x área x volume – Reservatório Goitá. 
 
110 
 
 
4.3 FUNCIONAMENTO HIDRÁULICO DO SISTEMA 
4.3.1 Princípios de gestão 
As únicas possibilidades de intervenção situam-se: 
• Ao nível da operação das barragens existentes: nenhum projeto de 
barragem foi considerado na bacia; 
• No uso eventual dos aportes exteriores através das transferências inter-
bacias. 
Prioridades 
A operação dos reservatórios deve assegurar o atendimento das diferentes 
finalidades de uso seguindo a ordem abaixo, dependendo da quantidade de água 
disponível no reservatório: 
• Volume reservado à atenuação de enchentes 
• Abastecimento humano 
• Pecuário 
• Indústria 
• Irrigação 
Curva de regras de gestão 
Definem-se, em cada um dos reservatórios, diferentes regras de operação mensais 
para respeitar as prioridades acima descritas. 
Estas regras de operação variam dependendo do cenário estudado. Por exemplo, 
apresentam-se as curvas propostas para gerenciar o reservatório Carpina, (Volume / 
mês) num caso especifico de operação, Figura 46. 
Regra de gestão de Carpina
0
50
100
150
200
250
300
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses
V
ol
 (
H
m
3)
V Max
V Irrigação
V Indústria
V Min
 
Figura 46 – Regra de gestão para o reservatório Carpina. 
Os valores destas regras variam a cada mês: 
111 
 
 
• V máx: curva acima da qual atinge-se o volume de alerta. O gerente da 
barragem tem que garantir que o reservatório fique com volume inferior a 
V máx: o volume superior a Vmáx é usado para atenuação das cheias. 
• V irrig: curva abaixo da qual a demanda para irrigação não e satisfeita. 
• V indus: curva abaixo da qual a demanda para indústria não e satisfeita. 
• V mín: curva abaixo da qual nenhuma demanda e satisfeita. 
Quando o volume armazenado é superior a V irrig, a totalidade das demandas está 
satisfeita. Quando o volume armazenado está entre V irrig e V indus, só as demandas 
industriais e de abastecimento estão satisfeitas. Quando o volume armazenado é 
inferior à V indus, só a demanda de abastecimento humano está satisfeita. 
Se for necessário, podem ser colocadas restrições mais adaptadas para satisfazer 
partes das demandas, multiplicando as curvas e atribuindo-lhes uma porcentagem 
de satisfação por tipo de demanda. 
 
5 FORÇAS TENDENCIAIS 
5.1 TENDÊNCIAS HÍDRICAS (MAGRE) 
Nas simulações realizadas foram analisadas as seguintes situações (Quadros 53 a 
59): 
1- Situação atual – 2010 e tendencial 2015 e 2025, considerando a gestão atual 
de utilização da água, sem controle ou regularização para a indústria e para a 
irrigação; 
2- Situação atual – 2010 e sustentável 2015 e 2025 considerando a 
regularização e o controle para a irrigação e para a indústria. 
Após essas duas simulações foi realizada uma análise da evolução do impacto da 
regularização das demandas de irrigação e indústria pelas infraestruturas hidráulicas 
da bacia nas situações: 2010, 2015 e 2025. Compara-se, para melhorar a 
sustentabilidade do sistema, o interesse da regularização das demandas de 
irrigação e indústria (impacto positivo), que pode ser acompanhado de um aumento 
da falha da demanda de abastecimento humano (impacto negativo). 
As infraestruturas hidráulicas que suprem as demandas de irrigação e indústria na 
situação 2 anteriormente citada, com as prioridades de uso correspondentes, estão 
apresentadas anteriormente no Quadro 53. 
O impacto da disponibilidade da transposição das águas do rio São Francisco sobre 
a diminuição dos déficits também é analisada de duas formas: as águas vindas do 
rio São Francisco irão substituir os sistemas atuais ou só os complementaram. 
A última análise é com relação à disponibilização de uma vazão ecológica 
introduzida no trecho do rio aonde ele é perene. 
112 
 
 
Os resultados relativos ao cenário tendencial são sintetizados de maneira estatística 
na base da amostra dos 77 anos simulados: 
• Garantia da demanda 100%; 
• Período de retorno do déficit (falha) total; 
• Ocorrência de déficit para os períodos de retorno 2, 5, 10, 50 e 100 anos 
secos, sendo os últimos utilizados em alguns casos, com o valor 
correspondente deste déficit. 
 
113 
 
Exemplo de leitura das tabelas “resultados”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentro de um período de 10 
anos, 3,38 anos terá garantia 
de 100% da sua demanda. 
O déficit será superior a 22% 
da demanda em 1 ano, para 
cada 2 anos. 
 
O déficit será superior a 56% 
da demanda em 1 ano, para 
cada 5 anos. 
 
O déficit será superior a 77% 
da demanda em 1 ano, para 
cada 10 anos. 
 
Demanda média interanual e 
déficit médio interanual. 
Dentro de uma amostra de 77 
anos, haverá 1 ano com déficit 
total (0% da demanda será 
satisfeita). 
Evolução entre a situação 1 e 2 
(com ou sem controle da 
irrigação e da indústria). A cor 
traduze se o impacto é positivo 
(azul) ou negativo (vermelho). 
 
Identificação da demanda que 
está sendo avaliada (nome(s) 
dos nós no modelo MAGRE). 
 
114 
 
Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
 Humano UA1_1 
 
 Humano UA1_1 
 
 
Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% 
: 
0.00 anos para cada 10 anos 0.0 
Jataúba déficit total : 0 ano para 77 anos Jataúba déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
297 déficit T = 2 
anos : 
 45% da demanda 297 déficit T = 2 anos : 45% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 55% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 55% da demanda 0% 
136 déficit T=10 anos : 59% da demanda 136 déficit T=10 anos : 59% da demanda 0% 
 
Humano UA1_2 Humano UA1_2 
Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 9.74 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% 
 
7.79 anos para cada 10 anos -1.9 
Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Toritama Toritama 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
566 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 566 déficit T= 5 anos : 13% da demanda 13% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit(1000m³/mês) déficit T=10 anos : 22% da demanda 22% 
6 déficit T=100 anos : 36% da demanda 36 déficit T=100 anos : 77% da demanda 42% 
 
Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
3.38 anos para cada 10 anos 3.4 
 déficit total : 7 anos para 77 anos déficit total : 1 anos para 77 anos -6.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
713 déficit T = 2 
anos : 
 85% da demanda 713 déficit T = 2 anos : 22% da demanda -63% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 94% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 56% da demanda -38% 
614 déficit T=10 anos : 98% da demanda 199 déficit T=10 anos : 77% da demanda -22% 
 
Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
7.79 anos para cada 10 anos 7.8 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
389 déficit T = 2 
anos : 
 75% da demanda 389 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -75% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 82% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 18% da demanda -65% 
282 déficit T=10 anos : 92% da demanda 29 déficit T=10 anos : 22% da demanda -70% 
 
Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1632 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 1632 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
 
115 
 
Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA2 Humano UA2 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
516 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 516 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
10.00 anos para cada 10 anos 10.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1001 déficit T = 2 
anos : 
 72% da demanda 1001 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -72% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 78% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% 
712 déficit T=10 anos : 81% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% 
 
Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 
Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% 
 
10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
623 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 623 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 
Limoeiro demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Limoeiro demanda garantida à 100% 
 
0.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
531 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 531 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Irrig UA4 
 
 Irrig UA4 
 
 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 
 déficit total : 30 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -30.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1208 déficit T = 2 
anos : 
 96% da demanda 1208 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 
1175 déficit T=10 anos : 100% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -100% 
 
Continuação 
 
116 
 
Quadro 53 - Situação 2010 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2010 Atual 1 Irrigação e indústria não controlados 2010 Atual 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA4 -1 Humano U A4-1 
Carpina demanda garantida à 100% : 6.75 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% 
 
6.49 anos para cada 10 anos -0.3 
Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1123 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 1123 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 24% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 24% da demanda 0% 
98 déficit T=10 anos : 32% da demanda 99 déficit T=10 anos : 32% da demanda 0% 
 
Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 
Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 
: 
0.00 anos para cada 10 anos 0.0 
Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
969 déficit T = 2 
anos : 
 39% da demanda 969 déficit T = 2 anos : 39% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 47% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 47% da demanda 0% 
390 déficit T=10 anos : 51% da demanda 390 déficit T=10 anos : 51% da demanda 0% 
 
Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 
Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% 
 
10.00 anos para cada 10 anos 10.0 
São Lourenço déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Camaragibe Camaragibe 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
7165 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 7165 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0 déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% 
 
Indus UA4 Indus UA4demanda garantida à 100% : 1.30 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 
 
7.92 anos para cada 10 anos 6.6 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
2694 déficit T = 2 
anos : 
 0% da demanda 2694 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 4% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 1% da demanda -2% 
129 déficit T=10 anos : 25% da demanda 24 déficit T=10 anos : 2% da demanda -23% 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
117 
 
Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 
2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA1_1 Humano UA1_1 
Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
275 déficit T = 2 anos : 50% da demanda 275 déficit T = 2 anos : 50% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 62% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 62% da demanda 0% 
138 déficit T=10 anos : 64% da demanda 138 déficit T=10 anos : 64% da demanda 0% 
 
Humano UA1_2 Humano UA1_2 
Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 9.74 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% 7.14 anos para cada 10 anos -2.6 
Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Toritama Toritama 
Jataúba Jataúba 
 déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Demanda(1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 17% da demanda 17% 
737 déficit T=10 anos : 0% da demanda 737 déficit T=10 anos : 34% da demanda 34% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 45% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 82% da demanda 38% 
11 64 
 
Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 2.99 anos para cada 10 anos 3.0 
 déficit total : 7 anos para 77 anos déficit total : 1 anos para 77 anos -6.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
733 déficit T = 2 anos : 85% da demanda 733 déficit T = 2 anos : 22% da demanda -63% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 94% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 63% da demanda -31% 
636 déficit T=10 anos : 100% da demanda 215 déficit T=10 anos : 81% da demanda -19% 
 
Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 7.01 anos para cada 10 anos 7.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
405 déficit T = 2 anos : 74% da demanda 405 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -74% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 82% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 20% da demanda -62% 
293 déficit T=10 anos : 91% da demanda 41 déficit T=10 anos : 29% da demanda -62% 
 
Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1794 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1794 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
 
 
 
 
 
118 
 
Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 
2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA2 Humano UA2 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
544 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 544 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1029 déficit T = 2 anos : 73% da demanda 1029 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 78% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% 
734 déficit T=10 anos : 81% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% 
 
Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 
Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
651 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 651 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 
Limoero demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Limoero demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
555 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 555 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Irrig UA4 Irrig UA4 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 10.0 
 déficit total : 32 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -32.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1238 déficit T = 2 anos : 96% da demanda 1238 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 
1207 déficit T=10 anos : 100% da demanda 0 déficit T=10 anos : 0% da demanda -100% 
 
Humano UA4 -1 Humano UA4 -1 
Carpina demanda garantida à 100% : 6.36 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% 5.71 anos para cada 10 anos -0.6 
Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
1179 déficit T= 5 anos : 27% da demanda 1179 déficit T= 5 anos : 25% da demanda -3% 
Déficit (1000m³/mês) déficitT=10 anos : 36% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 33% da demanda -2% 
121 119 
Continuação 
 
119 
 
Quadro 5 4 - Situação 2015 com gestão atual ou com controle das demandas irrigação e indústria, e comparação. 
2015 1 Irrigação e indústria não controlados 2015 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 
Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 6.75 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 2.73 anos para cada 10 anos -4.0 
Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 17% da demanda 17% 
1016 déficit T= 5 anos : 20% da demanda 1016 déficit T= 5 anos : 33% da demanda 14% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 31% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 42% da demanda 10% 
82 187 
 
Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 
Recife (RMR) demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% 10.00 anos para cada 10 anos 0.0 
São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Camaragibe Camaragibe 
 déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
7519 déficit T=10 anos : 0% da demanda 7519 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda Déficit déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% 
0 0 
 
Indus UA4 Indus UA4 
 demanda garantida à 100% 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% 6.49 anos para cada 10 anos 6.5 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
3060 déficit T = 2 anos : 2% da demanda 3060 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -2% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 17% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 4% da demanda -13% 
254 déficit T=10 anos : 25% da demanda 71 déficit T=10 anos : 7% da demanda -18% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
120 
 
Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA1_1 Humano UA1_1 
Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos 0.0 
 déficit total : 0 ano para 77anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
421 déficit T = 2 anos : 56% da demanda 421 déficit T = 2 anos : 56% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 69% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 69% da demanda 0% 
238 déficit T=10 anos : 72% da demanda 238 déficit T=10 anos : 72% da demanda 0% 
 
Humano UA1_2 Humano UA1_2 
Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 8.57 anos para cada 10 anos Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% : 5.97 anos para cada 10 anos -2.6 
Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos Pão de Açúcar déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Toritama Toritama 
Jataúba Jataúba 
 déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 25% da demanda 25% 
1125 déficit T=10 anos : 10% da demanda 1125 déficit T=10 anos : 50% da demanda 41% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 58% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=100 anos : 88% da demanda 30% 
43 161 
 
Irrig + Indus UA1 Irrig + Indus UA1 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 1.43 anos para cada 10 anos 1.4 
 déficit total : 11 anos para 77 anos déficit total : 3 anos para 77 anos -8.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda 
773 déficit T = 2 anos : 87% da demanda 773 déficit T = 2 anos : 30% da demanda -57% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 96% da demanda Déficit déficit T= 5 anos : 69% da demanda -27% 
677 déficit T=10 anos : 100% da demanda 283 déficit T=10 anos : 91% da demanda -9% 
 
Irrig + Indus UA2 Irrig + Indus UA2 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 5.58 anos para cada 10 anos 5.6 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
443 déficit T = 2 anos : 73% da demanda 443 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 81% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 33% da demanda -48% 
320 déficit T=10 anos : 91% da demanda 76 déficit T=10 anos : 68% da demanda -23% 
 
Adutora Ipojuca Adutora Ipojuca 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
2305 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 2305 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 47 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
 
 
 
 
 
 
121 
 
Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA2 Humano UA2 
 demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1219 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 1219 déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=10 anos : 0% da demanda 22 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
 
Irrig + Indus UA3 Irrig + Indus UA3 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos 9.4 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 73% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda -73% 
1089 déficit T= 5 anos : 78% da demanda 1089 déficit T= 5 anos : 0% da demanda -78% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 81% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda -81% 
780 25 
 
Humano UA3 -1 Humano UA3 -1 
Surubim demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Surubim demanda garantida à 100% : 9.35 anos para cada 10 anos -0.6 
Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos Cumaru déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
e outros 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
716 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 716 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês)déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
0 déficit T=100 anos : 0% da demanda 12 déficit T=100 anos : 37% da demanda 
 
Humano UA3 -2 Humano UA3 -2 
Limoero demanda garantida à 100% : 10.00 anos para cada 10 anos Limoero demanda garantida à 100% : 8.05 anos para cada 10 anos -1.9 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
610 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 610 déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 25% da demanda 25% 
0 déficit T=100 anos : 0% da demanda 31 déficit T=100 anos : 44% da demanda 
 
Irrig UA4 Irrig UA4 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 8.31 anos para cada 10 anos 8.3 
 déficit total : 36 anos para 77 anos déficit total : 0 anos para 77 anos -36.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
1302 déficit T = 2 anos : 96% da demanda 1302 déficit T = 2 anos : 0% da demanda -96% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 100% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda -100% 
1271 déficit T=10 anos : 100% da demanda 49 déficit T=10 anos : 18% da demanda -82% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
122 
 
Quadro 5 5 - Situação 2025 com gestão atual ou com controle das demandas de irrigação e indústria, e comparação. 
2025 1 Irrigação e indústria não controlados 2025 2 Irrigação e indústria controlados Comparação 
Humano UA4 -1 Humano UA4 -1 
Carpina demanda garantida à 100% : 4.16 anos para cada 10 anos Carpina demanda garantida à 100% : 3.64 anos para cada 10 anos -0.5 
Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos Paudalho déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 4% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 8% da demanda 4% 
1319 déficit T= 5 anos : 33% da demanda 1319 déficit T= 5 anos : 32% da demanda -1% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 40% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 37% da demanda -3% 
191 206 
 
Humano UA4 -2 Humano UA4 -2 
Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 5.71 anos para cada 10 anos Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% : 1.04 anos para cada 10 anos -4.7 
Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos Pombos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
 
Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T = 2 anos : 25% da demanda 25% 
1138 déficit T= 5 anos : 29% da demanda 1138 déficit T= 5 anos : 36% da demanda 7% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 35% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T=10 anos : 43% da demanda 8% 
129 273 
 
Humano UA4 -3 Humano UA4 -3 
Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 9.87 anos para cada 10 anos Recife (RMR) demanda garantida à 100% : 9.61 anos para cada 10 anos -0.3 
São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos São Lourenço da Mata déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Camaragibe Camaragibe 
 déficit T = 2 anos : 0% da demanda déficit T = 2 anos : 0% da demanda 0% 
Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda Demanda (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 0% da demanda 0% 
8415 déficit T=10 anos : 0% da demanda 8415 déficit T=10 anos : 0% da demanda 0% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 50 anos : 0% da demanda 0% 
0 1 
 
Indus UA4 Indus UA4 
 demanda garantida à 100% : 0.00 anos para cada 10 anos demanda garantida à 100% : 2.21 anos para cada 10 anos 2.2 
 déficit total : 0 ano para 77 anos déficit total : 0 ano para 77 anos 0.0 
Demanda (1000m³/mês) Demanda (1000m³/mês) 
4013 déficit T = 2 anos : 12% da demanda 4013 déficit T = 2 anos : 14% da demanda 2% 
Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 30% da demanda Déficit (1000m³/mês) déficit T= 5 anos : 26% da demanda -4% 
761 déficit T=10 anos : 38% da demanda 622 déficit T=10 anos : 31% da demanda -7% 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
123 
 
Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. 
 Impacto positivo 2010 2015 2025 
Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) 
 
UA 1 
Humano UA1_1 amostra: 
 
Brejo da Madre de Deus demanda garantida à 100% 0.0 0.0 0.0 
(Jataúba) déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 Déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 
 
Humano UA1_2 amostra: 
Necessidade 
da 
transposição 
do SF 
Santa Cruz do Capibaribe demanda garantida à 100% -1.9 -2.6 -2.6 
Pão de Açúcar déficit total: 0.0 0.0 0.0 
Toritama 
(Jataúba) déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 13% 17% 25% 
 déficit T=10 anos secos 22% 34% 41% 
 déficit T=100 anos secos 42% 38% 30% 
 
Irrig + Indus UA1 amostra: 
 
 demanda garantida à 100% 3.4 3.0 1.4 
 déficit total : -6.0 -6.0 -8.0 
 
 déficit T = 2 anos: -63% -63% -57% 
 déficit T= 5 anos secos -38% -31% -27% 
 
déficit T=10 anos secos -22% -19% -9% 
 
 
UA 2 
Irrig + Indus UA2 amostra: 
 
 demanda garantida à 100% 7.8 7.0 5.6 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: -75% -74% -73% 
 déficit T= 5 anos secos -65% -62% -48% 
 déficit T=10 anos secos -70% -62% -23% 
 
Adutora Ipojuca amostra: 
Priorizar a 
demanda 
humana 
 demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 
 
124 
 
Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. 
 Impacto positivo 2010 2015 2025 
Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) 
 
Humano UA2 amostra: 
Priorizar a 
demanda 
humana 
 demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 
 
UA 3 
Irrig + Indus UA3 amostra: 
 
 demanda garantida à 100% 10.0 10.0 9.4 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: -72% -73% -73% 
 déficit T= 5 anos secos -78% -78% -78% 
 déficit T=10 anos secos -81% -81% -81% 
 
Humano UA3 -1 amostra: 
Priorizar a 
demanda 
humana 
Surubim demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.6 
Cumaru déficit total: 0.0 0.0 0.0 
e outros 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 
 
Humano UA3 -2 amostra: 
Priorizar a 
demanda 
humana 
Limoeiro demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -1.9 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 25% 
 
UA 4 
Irrig UA4 amostra: 
 
 demanda garantida à 100% 10.0 10.0 8.3 
 déficit total: -30.0 -32.0 -36.0 
 
 déficit T = 2 anos : -96% -96% -96% 
 déficit T= 5 anos secos -100%-100% -100% 
 déficit T=10 anos secos -100% -100% -82% 
 
Continuação 
 
125 
 
Quadro 5 6 - Evolução do impacto da regulação das demandas de irrigação e indústria aos diferentes horizontes. 
 Impacto positivo 2010 2015 2025 
Observações Impacto negativo Comparação (1-2) Comparação (1-2) Comparação (1-2) 
 
 
Humano UA4-1 amostra: 
 
Priorizar a 
demanda 
humana 
Carpina demanda garantida à 100% -0.3 -0.6 -0.5 
Paudalho déficit total: 0.0 0.0 0.0 
Lagoa do Itaenga e outros 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 4% 
 déficit T= 5 anos secos 0% -3% -1% 
 déficit T=10 anos secos 0% -2% -3% 
 
Humano UA4 -2 amostra: 
 
Vitória de Santo Antão demanda garantida à 100% 0.0 -4.0 -4.7 
Pombos déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: 0% 17% 25% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 14% 7% 
 déficit T=10 anos secos 0% 10% 8% 
 
Humano UA4 -3 amostra: 
Priorizar a 
demanda 
humana 
Recife (RMR) demanda garantida à 100% 0.0 0.0 -0.3 
São Lourenço da Mata déficit total: 0.0 0.0 0.0 
Camaragibe 
 déficit T = 2 anos: 0% 0% 0% 
 déficit T= 5 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T=10 anos secos 0% 0% 0% 
 déficit T= 50 anos secos 0% 0% 0% 
 
Indus UA4 amostra: 
 
 demanda garantida à 100% 6.6 6.5 2.2 
 déficit total: 0.0 0.0 0.0 
 
 déficit T = 2 anos: 0% -2% 2% 
 déficit T= 5 anos secos -2% -13% -4% 
 déficit T=10 anos secos -23% -18% -7% 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
126 
 
Quadro 57 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits sem a irrigação e a indústria conectadas (cenário 
tendencial). 
 2015 2025 
 
Demanda 
 (l/s) 
Déficit 
sem São 
Frans. 
(l/s) 
Déficit 
com São 
Frans. 
(l/s) 
% diminuição 
do déficit 
 
Demanda 
 (l/s) 
Déficit 
sem São 
Frans. 
(l/s) 
Déficit 
com São 
Frans. 
(l/s) 
% 
diminuição 
do déficit 
UA1 IRRIG 275 239 230 4% 289 254 242 5% 
 HUMA 1 105 53 0 100% 160 90 0 100% 
 HUMA 2 281 4 0 100% 428 17 0 100% 
 INDUS 4 3 3 0% 5 4 4 0% 
UA2 IRRIG 136 101 100 1% 142 107 106 1% 
 INDUS 18 10 10 0% 26 15 14 7% 
 
AVAL 
JUCAZINHO 
 
UA2 HUMA 207 0 0 0% 464 0 0 0% 
 IPO 683 0 0 0% 878 0 0 0% 
UA3 IRRIG 371 269 269 0% 389 284 284 0% 
 HUMA 1 248 0 0 0% 273 0 0 0% 
 HUMA 2 211 0 0 0% 232 0 0 0% 
 INDUS 21 11 11 0% 25 13 13 0% 
 
AVAL CARPINA 
 
 
UA4 IRRIG 471 459 458 0% 495 484 482 0% 
 HUMA 1 449 46 46 0% 502 73 73 0% 
 HUMA 2 387 31 31 0% 433 49 49 0% 
 HUMA 3 2864 0 0 0% 3205 0 0 0% 
 INDUS 1165 96 96 0% 1528 289 289 0% 
 
 
127 
 
Quadro 58 - Impacto da transposição do SF sobre a diminuição dos déficits com a irrigação e a indústria conectadas (cenário 
sustentável). 
 2015 2025 
 
Demandas (l/s) 
Déficit 
sem SF 
(l/s) 
Déficit 
com SF 
(l/s) 
% 
diminuiçao 
Déficit 
 Demandas (l/s) 
Déficit 
sem SF 
(l/s) 
Déficit 
com SF 
(l/s) 
% 
diminuiçao 
Déficit 
UA1 IRRIG 275 87 53 39% 289 107 61 43% 
 HUMA 1 105 53 0 100% 160 90 0 100% 
 HUMA 2 281 25 0 100% 428 62 0 100% 
 INDUS 4 0 0 0% 5 1 0 100% 
UA2 IRRIG 136 14 3 79% 142 25 4 84% 
 INDUS 18 2 1 50% 26 4 1 75% 
A JUSANTE 
JUCAZINHO 
 
 
UA2 HUMA 207 0 0 0% 464 9 0 100% 
 IPO 683 0 0 0% 878 19 0 100% 
UA3 IRRIG 371 0 0 0% 389 9 0 100% 
 HUMA 1 248 0 0 0% 273 4 0 100% 
 HUMA 2 211 0 0 0% 232 12 11 8% 
 INDUS 21 0 0 0% 25 0 0 0% 
A JUSANTE CARPINA 
 
 
UA4 IRRIG 471 0 0 0% 495 19 19 0% 
 HUMA 1 449 45 45 0% 502 78 78 0% 
 HUMA 2 387 71 71 0% 433 103 103 0% 
 HUMA 3 2864 0 0 0% 3205 0 0 0% 
 INDUS 1165 27 27 0% 1528 236 236 0% 
 
 
 
128 
 
Quadro 59 - Evolução dos déficits levando em conta as vazões ecológicas. 
 2010 2015 2025 
 
Demanda 
 (l/s) 
Déficit 
sem 
vazão 
eco. 
(l/s) 
Déficit 
com 
vazão 
eco. 
(l/s) 
% 
aumento 
do 
déficit 
Demanda 
 (l/s) 
Déficit 
sem 
vazão 
eco. 
(l/s) 
Déficit 
com 
vazão 
eco. 
(l/s) 
% 
aumento 
do 
déficit 
Demanda 
 (l/s) 
Déficit 
sem 
vazão 
eco. 
(l/s) 
Déficit 
com 
vazão 
eco. 
(l/s) 
% 
aumento 
do 
déficit 
UA1 IRRIG 268 232 232 0% 275 239 239 0% 289 254 254 0% 
 HUMA 1 113 52 52 0% 105 53 53 0% 160 90 90 0% 
 HUMA 2 216 2 2 0% 281 4 4 0% 428 17 17 0% 
 INDUS 3 2 2 0% 4 3 3 0% 5 4 4 0% 
UA2 IRRIG 132 98 98 0% 136 101 101 0% 142 107 107 0% 
 INDUS 15 9 9 0% 18 10 10 0% 26 15 15 0% 
 
A JUSANTE 
JUCAZINHO 
 
UA2 HUMA 197 0 0 0% 207 0 0 0% 464 0 0 0% 
 IPO 622 0 0 0% 683 0 0 0% 878 0 0 0% 
UA3 IRRIG 361 261 261 0% 371 269 269 0% 389 284 284 0% 
 HUMA 1 237 0 0 0% 248 0 0 0% 273 0 0 0% 
 HUMA 2 202 0 0 0% 211 0 0 0% 232 0 0 0% 
 INDUS 19 10 10 0% 21 11 11 0% 25 13 13 0% 
 
A JUSANTE 
CARPINA 
 
 
UA4 IRRIG 459 447 447 0% 471 459 459 0% 495 484 484 0% 
 HUMA 1 428 38 38 0% 449 46 46 0% 502 73 73 0% 
 HUMA 2 369 150 150 0% 387 31 52 40% 433 49 63 22% 
 HUMA 3 2729 0 0 0% 2864 0 0 0% 3205 0 1 100% 
 INDUS 1026 50 78 36% 1165 96 112 14% 1528 289 311 7% 
129 
 
 
Apresentam-se os resultados por zonas homogêneas de um ponto de vista 
hidrológico: 
• Montante de Jucazinho, com diferença entre as partes de bacias sem ou 
com regularização; 
• O trecho entre os reservatórios maiores: Jucazinho e Carpina; 
• Jusante de Carpina e outros reservatórios. 
5.1.1 Interpretação dos resultados 
Macrozona 1 
O cenário hídrico da Macrozona 1 ao longo das cenas de 2010, 2015 e 2025 
juntamente com as possíveis tendências é apresentada em função das atividades 
consuntivas de águas desenvolvidas na bacia representados por: abastecimento 
humano (que engloba a dessedentação animal), irrigação e indústria. 
O alto curso do rio Capibaribe, abrangendo os municípios de Brejo da Madre de 
Deus e Jataúba, apresenta um alto déficit para o abastecimento humano (UA1-1), 
na situação atual (2010), representando um valor percentual de 59% da demanda 
para um período de recorrência de 10 anos em conseqüência da falta de uma 
infraestrutura de regularização, isto é, haverá um ano dentro desse período em que 
o déficit atingirá 59% da demanda. 
A parte a jusante das barragens Poço Fundo e Gercino Pontes, que compreende 
os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Pão de Açúcar, distrito do 
município de Taquaritinga do Norte, não apresenta déficit até o ano de 2015. Para 
o horizonte 2025 a variável (Humano UA1-2), apresenta um déficit de 10% 
considerando um período de recorrência de 10 anos, isto é, haverá um ano dentro 
desse período em que o déficit atingirá 10% da demanda. 
O aporte do São Francisco em 2015, com a implantação do Sistema Adutor do 
Agreste, faz desaparecer totalmente os déficits citados anteriormente, tanto na 
zona UA1-1 como na UA1-2. 
A demanda para irrigação e indústria nas áreas da UA1 apresenta um déficit de até 
98%, em 1 a cada 10 anos, na situação atual (2010), haverá um ano dentro desse 
período em que o déficit atingirá 98% da demanda. 
A melhora na satisfação dessas demandas (irrigação e indústria) é expressa por 
meio da diminuição do déficit de 98 para 77%, graças à regularização das 
barragens. Essa solução tem um impacto muito negativo sobre os déficits de 
abastecimento humano nesta mesma zona (UA1-2) que passam de 10 para 50% 
da demanda em 1 a cada 10 anos ao horizonte 2025, isso sem considerar o aporte 
do rio São Francisco,isto é, haverá um ano dentro desse período em que o déficit 
atingirá 50% da demanda. 
Neste caso, a solução seria regularizar volumes para satisfazer a demanda de 
irrigação e indústria de maneira parcial (com racionamento da mesma, para 
assegurar o abastecimento humano de maneira ótima) até a chegada da água do 
São Francisco. Iniciada a oferta de água por meio do rio São Francisco para o 
130 
 
 
abastecimento humano, será possível minimizar a taxa de racionamento para as 
demandas de irrigação e indústria. 
A caracterização das demandas de irrigação e indústria para a UA2 apresenta o 
mesmo comportamento do apresentado para a UA1 em termo de déficits, devendo 
seguir com as mesmas propostas e conclusões. 
O aporte do São Francisco terá também um impacto indireto positivo sobre a 
satisfação da demanda de irrigação e indústria a montante de Jucazinho, na ordem 
de 5%, para 1 em cada 10 anos, isto é, haverá um ano dentro desse período em 
que o déficit atingirá 5% da demanda. 
Macrozona 2 
Essa Macrozona compreende o trecho entre Jucazinho e Carpina, inclui os 
sistemas das adutoras que se alimentam a partir de Jucazinho, todo o 
abastecimento humano da UA2, e também inclui a transposição de água do rio 
Capibaribe para a bacia do rio Ipojuca. 
Para os municípios de Limoeiro, Surubim e Cumaru o abastecimento humano não 
apresenta déficit para os horizontes simulados. 
Também no mesmo nível de garantia para o abastecimento humano, encontram-se 
a UA2 e a maior parte da UA3-1, englobando os municípios de Surubim, Cumaru, 
entre outros. 
Antes a parte leste da UA3, correspondente a área que abrange o município de 
Limoeiro, apresentava um problema de déficit. A adutora que trazia água do açude 
Palmeirinha, fora da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, possuía capacidade 
limitada de 100L/s. Recentemente, com a nova adutora ligando Carpina e Limoeiro 
o problema foi solucionado. Atualmente verifica-se que há ocorrência de déficit na 
UA3-2, sendo tal situação permanente até o ano de 2025. 
Nesta zona da UA3, a demanda de irrigação e indústria apresenta um déficit da 
ordem de 80%, isto é, haverá um ano em cada 10 em que o déficit atingirá 80%, 
isto acontece na situação atual (2010) até o horizonte de 2025. Esta demanda 
será satisfeita se houver contribuição de Jucazinho para dispor do volume 
regularizado adequado. Neste caso o déficit diminuiria de 80 para 0%. O impacto 
de uma gestão mais eficiente das águas ao nível de Jucazinho teria um impacto 
importante tendo em vista a satisfação da demanda para irrigação e indústria. 
O impacto negativo dessa gestão sobre a garantia da satisfação do abastecimento 
humano apareceria para a UA2 com probabilidade rara, déficit de 0%, de 37% para 
a UA3-1 e 44% para a UA3-2, isto para um ano a cada 10 anos considerados, e 
somente para o horizonte 2025. Seria necessário racionar um mínimo a demanda 
de irrigação e indústria para garantir o máximo para o abastecimento humano. 
Macrozona 3 
O trecho em questão que corresponde a UA4 apresenta um nível de satisfação da 
demanda humana de 100% na zona de Recife (RMR), São Lourenço da Mata e 
Camaragibe, que são representadas pela demanda UA4-3, este trecho está à 
131 
 
 
jusante de todas as barragens, isto acontece para todos os horizontes analisados. 
Esta zona se beneficia da regularização de todas as barragens. 
Na zona UA4-1, a jusante de Cursaí, representados pelos municípios de Carpina, 
Paudalho e Lagoa de Itaenga, o déficit em um a cada 10 anos é de 32% na 
situação atual e de 40% ao final de 2025. 
Na sub-bacia UA4-2, atualmente encontram-se os pontos de captação d’água sem 
regularização que abastecem os municípios de Vitória de Santo Antão e Pombos, 
com os mesmos sendo feitos a fio d’água, e a montante do reservatório Tapacurá. 
Para o horizonte atual (2010) o déficit é de 50%. Este déficit, em 2015, cai para 
30% com a implantação das adutoras previstas, e passa para 35% em 2025. 
A demanda de irrigação na UA4, em toda a área que se encontra a montante das 
barragens de Tapacurá, Goitá, Várzea do Una e Cursaí, apresenta um déficit um 
déficit de 100%, em 1 para cada 10 anos. Esta demanda se torna satisfeita em 
100% até o cenário de 2015 e passa a ser de 20% em 2025 usando a 
regularização de Carpina. 
A demanda industrial da UA4, na área que se encontra a jusante de todas as 
barragens apresenta um déficit de 25% na situação atual (2010) chegando a 38% 
ao horizonte 2025, para 1 em cada 10 anos. Este déficit desaparece quase que 
totalmente, chegando a valores próximos de 2% na situação atual (2010) e 7% 
para 2015, se houver conexão com as barragens de montante com o objetivo de 
captar águas para suprir a demanda industrial, da mesma forma como é realizado 
o abastecimento humano. Porém, na situação 2025, esta conexão permitirá baixar 
o déficit em apenas 7% passando, portanto aos 31% (máximo de 10% em 2015 na 
UA4-2). 
Para esse trecho foi considerando o impacto da integração das vazões ecológicas 
com a finalidade de simular a evolução dos déficits ao longo dos horizontes 
analisados, a seguir é apresentado o detalhamento da metodologia empregada 
para a obtenção de tais vazões. 
Para a determinação da vazão ecológica tomou-se como base o método da vazão 
mínima de sete dias com período de recorrência de dez anos (Q7,10). Trata-se de 
um método que se insere dentro do grupo de “métodos hidrológicos” ou de “vazões 
históricas” ou “empíricas” onde são utilizadas apenas informações de vazões 
históricas para requerimento de vazões mínimas em rios. 
Para a regionalização da vazão mínima foram utilizados valores mínimos das 
médias das vazões diárias, em sete dias consecutivos, obtidos por média móvel e 
empregaram-se as distribuições de Gumbel e Weibull, para representar eventos 
mínimos. 
Esse método foi empregado para a determinação das vazões ecológicas nos 
trechos, a jusante do reservatório Tapacurá para o rio Tapacurá e a jusante do 
reservatório Carpina para o rio Capibaribe, utilizando os dados de vazão do posto 
de São Lourenço da Mata considerando uma série histórica de 1960 a 1975, e a 
jusante do reservatório Goitá para o rio Goitá, através da série histórica de vazões 
do posto de Goitá para um período de dados de 1968 a 1993. O Quadro 60 
132 
 
 
apresenta as vazões ecológicas resultantes da aplicação do método descrito 
anteriormente. 
Quadro 60 – Vazões ecológicas. 
Trecho considerado Vazão ecológica (L/s) 
A jusante de Carpina 220 
A jusante de Goitá 27 
A jusante de Tapacurá 172 
Os efeitos das vazões ecológicas sobre os trechos considerados são os seguintes: 
• Humano UA4-2: Na situação atual, a demanda não está satisfeita pelo 
reservatório Tapacurá. Então, a colocação da vazão ecológica não aumenta 
o déficit. Ao contrário, na situação 2015, o déficit aumenta de 40% e, na 
situação 2025, de 22%. 
• Humano UA4-3: o respeito das vazões ecológicas não tem quase nenhuma 
consequência sobre a satisfação desta demanda. 
• Irrigação UA4: o respeito das vazões ecológicas não tem consequências 
sobre a satisfação desta demanda. 
• Indústria UA4: a principal consequência negativa da medida de vazões 
ecológicas se faz sentir para esta demanda. Assim, o déficit sobe para 37% 
em 2010, para 14% em 2015 e para 7% em 2025. 
5.2 TENDÊNCIAS AMBIENTAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS 
A evolução da população urbana desse grupo de municípios no período 1991/2000 
apresentou taxas anuais de crescimento positivas para todas as regiões 
estudadas, atingindo valores médios a altos nos municípios da RD do Agreste 
Central (mais de 4% a.a.) e da RD Agreste Setentrional (cerca de 3% a.a.), e 
valores considerados baixos nos municípios da Mata e da RD Metropolitana 
(menor que 2% a.a.). Desse modo, a dinâmica demográfica observada nesse 
período apresentou contornos específicos por cada uma das RDs inseridas no 
território da bacia, o que exigiu uma análise particular para cada uma dessas RDs, 
e mesmo para os municípios pólo nessas regiões. 
Destaca-se que essadinâmica diferenciada observada entre essas RDs ocorreu, 
em grande medida, em função da maior dinamicidade observada em alguns 
Arranjos Produtivos Locais (APLs) existentes na região da bacia nesse período, 
como foi o caso do crescimento do APL da moda nas RDs localizadas no Agreste 
Pernambucano. 
Seguindo a tendência observada na grande maioria dos municípios da região no 
intervalo 1991 a 2000, observa-se o crescimento positivo do IDH-M desses 
municípios impulsionado, sobretudo, pelo índice IDH-E. Considerando a variação 
do IDH-M ao longo do território da bacia, pode-se perceber uma clara relação entre 
o desempenho desse indicador e o perfil e a situação dos municípios estudados – 
ou seja, se predominantemente rurais ou urbanos e se inseridos em territórios 
dinâmicos ou estagnados. Dos 42 municípios inseridos no território da bacia e 
estudados neste diagnóstico, apenas cinco apresentavam em 2000 um IDH-M 
próximo ou superior a 0,70, sendo eles: todos os quatro municípios metropolitanos 
133 
 
 
inseridos na bacia (Recife, 0,79; Camaragibe, 0,74; São Lourenço da Mata, 0,70; e 
Moreno, 0,693); o principal município pólo da RD Mata Norte (Carpina, 0,72); e o 
principal município pólo do Agreste Pernambucano, em especial da RD Agreste 
Central (Caruaru, 0,71). No mesmo período, entre os municípios com IDH-M acima 
da média da Bacia (0,63) já podem ser observados em destaque os municípios do 
Agreste Pernambucano integrantes do Pólo de Confecções – Toritama (0,67) e 
Santa Cruz do Capibaribe (0,69). 
Entre os 42 municípios inseridos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, a média 
do coeficiente de Gini é de 0,57 (2000), inferior à média nacional, que é de 0,65 
(2000). No decorrer da década de 1990, a desigualdade da distribuição de renda 
entre esses municípios cresceu em um ritmo quatro vezes mais acelerado do que a 
média estadual, de acordo com a evolução do coeficiente de Gini. Nesse período, o 
coeficiente de Gini médio dos 42 municípios localizados na bacia hidrográfica do rio 
Capibaribe cresceu 12%, de 0,51 (1991) para 0,57 (2000), ao passo que a média 
estadual desse indicador elevou-se de 3%, tendo passado de 0,65 (1991) para 
0,67 (2000). 
Além do coeficiente de Gini, o percentual da renda total apropriado pelos 10% mais 
ricos também comprova o ritmo de crescimento da desigualdade da distribuição de 
renda nos municípios da bacia hidrográfica, quatro vezes mais acelerado do que a 
média estadual. Em 1991, em média 40,5% da renda total desses municípios era 
apropriado pelos 10% mais ricos da população, ao passo que, no Estado de 
Pernambuco, esse percentual era de 55,4%. Já no ano de 2000, o percentual da 
renda apropriada pelos 10% mais ricos nos municípios inseridos na bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe era de 43,7%, enquanto que a média nacional era de 
56,6%. Tais números mostram que, entre 1991 e 2000, a concentração de renda 
nos 42 municípios pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe cresceu 
7,9%, enquanto que, na média estadual, esse crescimento foi de apenas 2,1%. 
Entre os anos de 2004 e 2006, o nível de renda per capita médio entre os 
municípios da bacia hidrográfica elevou-se em 25,6%, enquanto que, no mesmo 
período, o nível de renda per capita médio no Estado de Pernambuco cresceu 
50,8%. O município do Recife, detentor do maior Produto Interno Bruto de 
Pernambuco, possui também o maior nível de renda per capita de toda a bacia, da 
ordem de R$12.091 (2006), enquanto que o município de Cumaru, com PIB per 
capita de R$1.924, possui o menor nível de renda média de toda a bacia, e um dos 
mais baixos do estado. No período compreendido entre 2004 e 2006, a maioria dos 
42 municípios alcançou crescimento do PIB per capita superior a 20%, porém 
nenhum obteve crescimento superior àquele obtido pela média estadual. 
Portanto, apesar de possuir um nível de desigualdade inferior à média estadual, o 
grupo de municípios da bacia hidrográfica apresentou, ao longo da década de 
1990, um ritmo de crescimento desta desigualdade quatro vezes mais acelerado, o 
que representa uma tendência preocupante para o futuro. 
Além disso, apesar de haver crescimento do nível de renda médio e consequente 
diminuição da pobreza, o ritmo de crescimento dos 42 municípios inseridos na 
bacia hidrográfica do rio Capibaribe entre os anos de 2004 e 2006 é duas vezes 
mais lento do que a média estadual. 
134 
 
 
O percentual médio de crianças entre 10 e 14 anos que trabalham aumentou em 
4,2% entre 1991 e 2000. Em 1991, o percentual médio dos dezesseis municípios 
era de 12,9%, sendo o município de Toritama aquele que possuía o maior 
percentual de crianças trabalhando, de 29%. Já no ano de 2000, o percentual 
médio dos municípios do grupo passou a ser de 13,4%, sendo registrado o 
percentual mais alto, de 22%, no município de Santa Cruz do Capibaribe. 
Pode-se afirmar em relação ao saneamento que parte significativa da população da 
região vive em condições ambientais insalubres, o que repercute sobre a qualidade 
de vida da população, especialmente para aqueles que habitam nas áreas mais 
vulneráveis como os municípios de perfil predominantemente rural (a exemplo de 
Vertente do Lério, Frei Miguelinho e Casinhas). 
No Agreste Central, a taxa de domicílios com abastecimento d’água inadequado 
(22,9%) é superior à de Pernambuco (17,0%), colocando-a numa posição 
intermediária entre as RD. Dos doze municípios da RD Agreste Central inseridos 
no território da Bacia, apenas quatro se encontram abaixo da média da RD: 
Caruaru (13,9%), Gravatá (15,8%), Bezerros (16,9%) e Belo Jardim (17,2%). Os 
municípios de Riacho das Almas (70,9%), Poção (53,1%) e Tacaimbó (52,1%) que 
se encontravam à época de apuração do indicador (2000) entre os 30 municípios 
com as piores taxas do Estado, detêm as taxas mais elevadas desse grupo de 
municípios da RD. 
Entre os 807.156 domicílios (2000) dos 42 municípios inseridos na bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe, 639.312 (79,2% do total) são atendidos por serviços 
de coleta de lixo regular. Em 10,4% (2000) dos domicílios, os resíduos sólidos têm 
como destino terrenos baldios, ao passo que 8,33% (2000) dos domicílios têm seus 
resíduos queimados. No período compreendido entre 1991 e 2000, houve um 
crescimento de 26,2% no percentual de domicílios atendidos por serviços de coleta 
regular, além de um decrescimento de 62,9% no percentual de resíduos cujos 
resíduos sólidos são lançados em terrenos baldios. 
As atividades econômicas predominantes na RD do agreste central estão 
vinculadas ao Pólo de Confecções (vestuário e têxteis), pecuária leiteira e de corte, 
turismo e avicultura. A população economicamente ativa é de 394.678 habitantes, 
dos quais 345.090 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária 
(35,2%), comércio e serviços (17,1%), indústria de transformação (13,1%) e 
serviços domésticos (4,9%). 
A economia do Agreste Setentrional está baseada na produção de confecções e 
artefatos de tecido e mobiliário. A população economicamente ativa é de 192.220 
habitantes, dos quais 173.420 estão ocupados nos seguintes setores produtivos: 
agropecuária (38,6%), indústria de transformação (19,45%), comércio e serviços 
(13,2%), construção civil (5,1%) e educação (4%). Os demais (19,7%) estão 
distribuídos em outros setores produtivos como administração pública, transporte e 
armazenagem, alojamento e alimentação, atividades financeiras e imobiliárias, 
serviços domésticos, entre outros. 
Já na Mata Norte as atividades econômicas predominantes estão vinculadas à 
agricultura, indústria de transformação, comércio, prestação de serviços e turismo. 
A população economicamente ativa é de 194.242 habitantes, dos quais 152.926 
estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (27,2%), comércio 
135 
 
 
e serviços (16,9%), indústria de transformação (11,4%) e serviços domésticos 
(9,7%). Os demais 34,8% estão distribuídos em outros setores produtivos como 
transporte e armazenagem, alojamento e alimentação,administração pública, 
educação, entre outros. 
Na Mata Sul por sua vez as atividades econômicas predominantes estão 
vinculadas ao segmento sucroalcooleiro, que concentra 49,8% dos empregos do 
setor no Estado; à indústria de transformação e extrativa mineral; e ao turismo. 
A população economicamente ativa é de 223.645 habitantes, dos quais 172.405 
estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (31,8%), comércio 
e serviços (16,6%), indústria de transformação (8,9%), educação (7%) e serviços 
domésticos (7%). Os demais 28,7% estão distribuídos em outros setores 
produtivos como administração pública, transporte e armazenagem, alojamento e 
alimentação, entre outros. 
Com economia diversificada, a RD Metropolitana concentra a produção de bens e 
serviços de Pernambuco. Embora represente apenas 2,8% do território estadual, o 
Produto Interno Bruto (PIB) da RD significa 68,0% do PIB estadual (2002). Ocupa 
uma posição geográfica estratégica e destaca-se pela sua base logística, a 
exemplo do Complexo Industrial Portuário de SUAPE; do Aeroporto Internacional 
dos Guararapes e malhas rodoviária, ferroviária e metroviária; e pela densidade de 
recursos humanos qualificados, apresentando condições de competitividade e 
atratividade de investimentos para a dinamização da economia da região, atraídos 
também pela amplitude do mercado regional. 
Quanto à ocupação da população economicamente ativa, quase 78,0% 
encontrava-se nos segmentos de comércio e serviços, precisamente nos estratos 
em que é mais forte a atividade informal (2000). Esta informalidade dos agentes 
econômicos constitui-se ainda hoje um fator de baixa competitividade da economia 
regional, além de expressar uma grande precariedade das relações de trabalho e, 
portanto, baixo rendimento e limitada arrecadação pública. 
A indústria de transformação, nesta mesma data, ocupava algo próximo a 10% da 
população economicamente ativa (PEA), e a construção civil ocupa pouco menos 
de 7,0%, ficando 1,1% da ocupação da mão-de-obra para outras atividades 
industriais. A atividade agropecuária já apresentava naquela ocasião uma 
presença, em grande medida, pouco significativa, apesar da existência de vários 
espaços rurais, representando apenas 1,0% do PIB. 
No setor terciário, dominante na economia metropolitana, destacam-se como as 
atividades de maior dinamismo e potencialidade, o turismo; o pólo médico; e os 
serviços avançados vinculados à informática e consultoria, todos com participação 
crescente no PIB metropolitano. Os serviços modernos concentram-se, sobretudo, 
no município pólo do Recife, devido tanto à maior disponibilidade de infraestrutura 
econômica e de serviços de comunicação, como de capital humano qualificado. 
Ao longo das duas últimas décadas, observa-se uma tendência de declínio da 
participação do município de Recife no total do produto regional, acompanhada do 
crescimento das economias do entorno imediato, num movimento claro de 
expansão da mancha urbana e industrial, especialmente no sentido do litoral sul, 
ao mesmo tempo em que verifica-se maior dinamismo industrial e terciário dos 
136 
 
 
municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca 
(todos eles localizados fora da área da bacia), que vêm aumentando sua 
participação na economia metropolitana. 
 
6 CENÁRIOS 
6.1 INCERTEZAS E HIPÓTESES 
Foram consideradas quatro incertezas críticas para a elaboração dos cenários, 
uma para cada dimensão de análise: hídrica, ambiental, econômica e social. 
Incerteza 1 (dimensão hídrica) 
Com relação ao aspecto hídrico, a incerteza levantada diz respeito à gestão atual 
de utilização da água, quanto ao controle ou regularização para a indústria e para a 
irrigação, aos aportes do rio São Francisco e às vazões ecológicas na Macrozona 
3. Este elemento de incerteza é crítico tanto para definição das demandas hídricas, 
como tendo impacto sobre o crescimento econômico, para condições ambientais e, 
de certa forma, sobre os aspectos sociais. 
Incerteza 2 (dimensão ambiental) 
Não se tem garantias de como será a gestão ambiental na região, ou seja: as 
ações de fiscalização serão intensificadas, levando as empresas e 
empreendedores a adotar práticas ambientalmente sustentáveis; ou o crescimento 
econômico seguirá sem a devida proteção ambiental? Esta incerteza depende de 
ações do poder público ligadas a infraestrutura, vinculadas ao saneamento, 
principalmente, mas também de como os negócios irão se comportar diante deste 
elementos, adotando ou não ações preventivas e compensatórias. 
Incerteza 3 (dimensão econômica) 
Aqui, trata-se das políticas de estímulo ao crescimento econômico e sua eficácia. A 
questão fundamental é se teremos políticas de crescimento econômico que atraiam 
novos investimentos, aproveitando o potencial hídrico e se isso se dará de forma 
planejada a partir das potencialidades regionais e de complementaridade com 
outras regiões. 
Incerteza 4 (dimensão social) 
As políticas sociais serão intensificadas de forma abrangente, gerando resultados 
significativos na educação, saúde e qualidade de vida? Existe um processo de 
degradação social instalado na região cuja reversão dependerá dos investimentos 
eficientes em políticas sociais. Assim, essa é uma variável que carrega forte nível 
de incerteza. Sendo esse um dos elementos críticos para a sustentabilidade da 
região. 
Para cada uma dessas incertezas foram criadas duas hipóteses extremas para a 
configuração dos cenários. A hipótese A está relacionada à manutenção das atuais 
tendências, sendo portanto fruto de um olhar pessimista sobre a realidade. Já a 
hipótese B traz situações de resolução positiva em relação às incertezas críticas. O 
Quadro 61, resume as incertezas e as duas hipóteses. 
137 
 
 
Quadro 61 – Síntese das incertezas e hipóteses. 
INCERTEZAS CRÍTICAS HIPÓTESE A HIPÓTESE B 
Gestão dos Recursos Hídricos 
Sem controle ou regularização 
para a indústria e para a 
irrigação 
Com controle ou regularização 
para a indústria e para a 
irrigação 
Gestão Ambiental 
Baixa e ineficiente fiscalização, 
como pouca adoção por parte 
das empresas de práticas 
ambientalmente sustentáveis 
Ações de fiscalização serão 
intensificadas, levando as 
empresas e empreendedores a 
adotar práticas 
ambientalmente sustentáveis 
Políticas de Estímulo ao 
Crescimento Econômico 
Escassas políticas de atração 
e desenvolvimento da região 
Políticas planejadas e 
estruturadas para atração de 
novos investimentos 
Políticas Sociais Pouco abrangentes e limitadas 
Abrangentes e 
transformadoras 
Descrição da hipótese A (base para o cenário tenden cial) 
Na hipótese A há o desenho de um cenário desfavorável com a presença de 
ameaças sérias à sustentabilidade da região (como pode ser observado no Quadro 
61), principalmente por não ter a ação organizada de controle e regularização dos 
recursos hídricos para indústria e agricultura irrigada, levando a limitações do seu 
crescimento, gerando impacto ambiental e social. 
Os riscos de degradação ambiental são maiores, tendo em vista que ocorrerá 
algum crescimento econômico na região, mas sem a devida fiscalização e adoção 
de práticas sustentáveis por parte dos empreendimentos, os impactos ambientais 
tendem a aumentar significativamente. 
A economia não deverá alcançar todo o seu potencial, podendo ficar desvinculada 
da dinâmica Estadual para vários municípios. Mantêm-se as diferenças de 
desenvolvimento entre os municípios, podendo levar a um aumento das 
desigualdades no âmbito da bacia. 
Por fim, são mantidas as atuais tendências de degradação social, que já vem 
experimentando pioras em relação à realidade do Estado de Pernambuco, em vista 
das políticas sociais pouco abrangentes e limitadas. Afora isso, a facilidade da 
água tenderá a atrair população e agravar ainda mais os problemas sociais da 
região. 
Descrição da hipótese B (base para o cenário susten tável) 
Esse conjunto de hipóteses configura um cenário bem mais favorável, comações 
proativas em torno das quatro incertezas críticas analisadas e descritas no Quadro 
61. 
138 
 
 
Primeiramente existirá uma ação organizada de controle e regularização dos 
recursos hídricos para a indústria e agricultura irrigada, seguida de uma gestão 
para distribuição das vazões que virão da adutora do Agreste (rio São Francisco) e 
por fim, medidas não-estruturais que possam garantir as vazões ecológicas na 
Macrozona 3, permitindo a redução dos riscos do sistema de abastecimento, como 
também redução dos riscos da própria oferta regular para os empreendimento na 
região. 
O controle dos riscos de degradação ambiental, devem ser amenizados através de 
ações de fiscalização por parte do poder público, estimulando a adoção de práticas 
sustentáveis por parte dos empreendimentos. Tal fato permitirá o crescimento 
econômico mais equilibrado, e fomento a modelos produtivos compatíveis com a 
capacidade de absorção do ambiente. Neste sentido, cita-se a proposta de 
incremento de políticas públicas capazes de incentivar as práticas de conservação 
do solo e da cobertura vegetal, como as baseadas em Pagamento de Serviços 
Ambientais (PSA). 
A atuação planejada do desenvolvimento econômico permitirá um crescimento 
mais acelerado da região e ampliação do emprego e da renda, com efeitos 
positivos sobre a produção e a demanda interna. As diferenças de 
desenvolvimento entre os municípios devem sofrer alguma redução ou pelo menos 
não serem ampliadas no âmbito da bacia. 
Com a adoção de políticas sociais mais amplas e estruturais poderá ser revertido, 
em parte, o atual quadro de degradação social, ficando a região ao menos 
compatível com a dinâmica verificada em Pernambuco. 
6.2 PROJEÇÃO DOS CENÁRIOS 
6.2.1 Cenário tendencial 
Análise hídrica (MAGRE) 
A extrapolação da situação atual, incluídas as novas adutoras previstas dentro da 
bacia, teria como resultado a persistência do déficit na parte alta da bacia, que 
inclui os municípios de Brejo da Madre de Deus e Jataúba, representando um 
déficit de 80% da demanda, com período de recorrência de 10 anos devido a falta 
de infraestrutura de regularização. 
Na parte a jusante das reservatórios altas (Poço Fundo, Gercino Pontes) que inclui 
os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Pão de Açúcar e Toritama, o déficit é 
de 0% até 2015 para o abastecimento humano e passaria a ser de 10% ao 
horizonte 2025. 
Para fazer desaparecer esses déficits precisa-se do aporte da transposição do São 
Francisco. 
Na parte a jusante da bacia, a sub bacia UA4-1, jusante de Cursaí, municípios de 
Carpina, Paudalho, Lagoa de Itaenga, a demanda humana apresenta um déficit 
decenal de 30% na situação atual e de 35% ao final de 2025, que precisa de um 
aporte externo através de uma adutora suplementar para anular este déficit. 
139 
 
 
Na parte de Vitória de Santo Antão e Pombos (UA4-2), o déficit poderia baixar até 
0% com uma mudança na operação atual do sistema Tapacurá. De fato, o 
reservatório Tapacurá está muito solicitada pela Região Metropolitana, sendo 
interessante priorizar a demanda UA4-2 em relação à demanda UA4-3 e, assim, 
assegurar o abastecimento da UA4-2. Além disso, a Região Metropolitana vai se 
beneficiar, a partir de 2015, da adutora de Pirapama, aliviando desta forma o 
sistema Tapacurá. 
Quanto às demandas de irrigação e indústria, há um déficit significativo durante o 
período seco, mas uma otimização da gestão dos reservatórios maiores permitiria 
diminuí-los de maneira significativa. Para tanto, há a necessidade de um sistema 
que permita controlar aquelas demandas e adaptar a gestão das reservatórios de 
maneira dinâmica. Neste ponto, é de suma importância a estruturação do uso 
racional dos recursos hídricos visando uma redução no consumo de água potável e 
incentivando o reuso de água. 
A inclusão das vazões ecológicas no balanço recursos/demandas tem um impacto 
de 22% em 2025 sobre o trecho à jusante de Tapacurá (humano UA4-2). Por outro 
lado, o déficit da demanda industrial UA4 sobe de 7% em 2015. Enfim, a demanda 
humana UA4-3 (Recife) não sofre com a inclusão dessas vazões. Essas 
consequências podem ser explicadas pelo fato de que o reservatório Tapacurá já 
está bastante solicitado. 
Análise dos demais elementos 
Como não há mudanças significativas nas políticas sociais, ambientais e 
econômicas, as variáveis seguem suas tendências históricas. O Quadro 62 
apresenta o comportamento tendencial das principais variáveis atuantes na bacia 
ao longo dos anos de 2010, 2015 e 2025. 
PIB e PIB per capita 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica do PIB e PIB per capita municipal de 2002 a 2007, calculada pelo IBGE. 
Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para 
determinação dos anos futuros. Importante observar que essa taxa de crescimento 
é nominal, contendo efeitos inflacionários. Não foi utilizada a taxa deflacionada, 
pela não aplicação da mesma pelo CONDEPE em virtude da falta de deflator para 
PIB municipal. 
O PIB cresce intensamente na Macrozona 1 em relação as demais. De 2010 para 
2015 o PIB cresce cerca de 100%. Enquanto que nas Macrozona 2 e 3 esse 
crescimento está em torno de, respectivamente, 87% e 65%. Até o ano de 2025 a 
taxa de crescimento da Macrozona 1 se mantêm com 15,4% ao ano, enquanto que 
nas Macrozonas 2 e 3 essa taxa anual é de cerca 13,5 e 10,5. Estamos falando de 
taxas nominais de crescimento do PIB, mas mesmo assim já representam o 
intenso crescimento da economia de Pernambuco como efeitos positivos sobre 
diversas regiões. Pode-se verificar a mesma trajetória de crescimento para o PIB 
per capita (Quadro 62). 
 
 
140 
 
 
População 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 1980 a 2007, fornecida pelo IBGE. Aplicou-se a taxa média de 
crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. 
Com o menor contingente populacional a Macrozona 1 contém as maiores taxas de 
crescimento populacional de toda a bacia, tendo uma taxa média de crescimento 
anual em torno de 2,4%. A Macrozona 2 cresce sua população a uma taxa média 
anual de cerca de 1% e a Macrozona 3 com a menor taxa de crescimento em torno 
de 0,8% ao ano. Apesar das projeções também mostrarem um crescimento 
significativo do PIB per capita, este ainda é muito baixo, necessitando de políticas 
públicas compensatórios e dos serviços públicos (Quadro 62). 
Índice Firjan 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 2000 a 2006, fornecida pela FIRJAN. Aplicou-se a taxa média de 
crescimento anual como sendo a tendência para determinação dos anos futuros. 
Esse indicador foi utilizado no lugar do IDH por ter dados mais recentes para os 
municípios e cumprir o mesmo tipo de objetivo. 
Em relação à qualidade de vida também pode-se verificar comportamentos 
distintos do índice FIRJAN de desenvolvimento. Na cena atual apenas a 
Macrozona 3 encontra-se na classificação de “Moderado Desenvolvimento”, e 
mesmo assim no limite inferior dessa classificação, com um índice em 2010 de 
0,632, as demais Macrozonas estão classificadas como “Regular 
Desenvolvimento”. Apenas em 2025 as Macrozonas 1 e 2 passariam para um 
“Moderado Desenvolvimento”. Já a Macrozona 3 continuaria nesta mesma 
classificação (Quadro 62). 
Área plantada 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 1999 a 2008, fornecida pelo IBGE, de área plantada total na série de 
produção agrícola municipal. Aplicou-se a taxa média de crescimento anual como 
sendo a tendência para determinação dos anos futuros. 
As duas variáveis projetadas para analisar a questão ambiental foram área 
plantada e carga remanescente como explicado no capítulo sobre a metodologia 
de trabalho. A Macrozona 2 terá o maior crescimento de área plantada, resultando 
no quádruplo de seus valores até 2025, superando significativamentea Macrozona 
3, que atualmente, detém a maior área plantada. Isto implica em grande risco 
ambiental proveniente da expansão agropecuária, caso essa tendência continue 
dentro da mesma estrutura produtiva existente atualmente, que não tem grande 
sustentabilidade ambiental (Quadro 62). 
Carga remanescente 
Para a projeção da carga remanescente nas cenas propostas, não foram utilizadas 
séries históricas. Projetaram-se os dados municipais coletados para o ano de 2007 
 
2 A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular Desenvolvimento 
(de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento (0,8 a 1,0) 
141 
 
 
a partir de uma média ponderada das taxas de crescimento populacional e do PIB, 
na proporção de 78% e 22% respectivamente. Foram utilizadas as mesmas taxas 
das séries de População e do PIB. 
A carga remanescente também é outro indicador preocupante. Neste cenário, a 
Macrozona 1 pode apresentar taxa de crescimento elevada, caso não seja feita 
nenhuma ação de contenção da poluição agroindustrial. A carga remanescente 
pode crescer na última cena cerca de 10% ao ano, trazendo riscos significativos ao 
meio ambiente e populações ribeirinhas, podendo inviabilizar atividade como 
aquicultura (Quadro 62). 
Quadro 62 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário 
tendencial da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
MZ* VARIÁVEIS 
Ano Variação percentual 
do crescimento 
Taxa média de 
crescimento anual 
2010 2015 2025 2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2025 
1 
PIB (1.000 R$) 2.535.463,54 5.107.020,23 21.742.550,44 101,42% 325,74% 15,03% 15,59% 15,40% 
PIB per capita 
(R$) 60.314,86 111.212,77 397.953,80 84,39% 257,83% 13,02% 13,60% 13,40% 
População 
total 412.651,59 459.730,82 583.296,03 11,41% 26,88% 2,18% 2,41% 2,33% 
Área plantada 
(ha) 31.626,05 39.793,71 75.687,03 25,83% 90,20% 4,70% 6,64% 5,99% 
Índice 
FIRJAN** 0,55 0,58 0,64 5,45% 10,34% 1,07% 0,99% 1,02% 
Carga 
remanescente 4.640.578,91 6.629.955,39 17.583.217,92 42,87% 165,21% 7,40% 10,24% 9,29% 
2 
PIB (1.000 R$) 5.355.333,38 9.992.447,45 35.704.493,62 86,59% 257,31% 13,29% 13,58% 13,48% 
PIB per capita 
(R$) 86.497,91 152.370,81 494.290,17 76,16% 224,40% 11,99% 12,49% 12,32% 
População 
total 775.934,01 813.903,66 900.844,21 4,89% 10,68% 0,96% 1,02% 1,00% 
Área plantada 
(ha) 41.345,43 59.976,22 197.802,38 45,06% 229,80% 7,72% 12,67% 11,00% 
Índice 
FIRJAN** 0,57 0,60 0,67 5,26% 11,67% 1,03% 1,11% 1,08% 
Carga 
remanescente 6.449.371,82 7.746.596,49 14.096.262,84 20,11% 81,97% 3,73% 6,17% 5,35% 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
3 
PIB (1.000 R$) 32.311.819,05 53.211.168,57 145.070.952,5 64,68% 172,63% 10,49% 10,55% 10,53% 
PIB per capita 
(R$) 94.797,58 160.069,48 476.067,95 68,85% 197,41% 11,05% 11,52% 11,36% 
População 
total 2.045.533,90 2.128.744,27 2.309.754,31 4,07% 8,50% 0,80% 0,82% 0,81% 
Área plantada 
(ha) 78.286,30 87.079,25 117.530,87 11,23% 34,97% 2,15% 3,04% 2,75% 
Índice 
FIRJAN** 0,63 0,66 0,72 4,76% 9,09% 0,93% 0,87% 0,89% 
Carga 
remanescente 48.074.020,84 57.615.709,79 96.512.070,02 19,85% 67,51% 3,69% 5,29% 4,76% 
*MZ – Macrozona. 
**A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular 
Desenvolvimento (de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento 
(0,8 a 1,0). 
 
 
 
 
142 
 
 
6.2.2 Cenário sustentável 
Análise hídrica (MAGRE) 
No cenário sustentável, estuda-se a satisfação das demandas industrial e de 
irrigação pelos reservatórios. As reservatórios que têm ainda como finalidade 
prioritária o abastecimento humano deixam um volume para os outros tipos de 
demanda. Assim, analisa-se o impacto favorável desta medida e o eventual 
impacto negativo sobre a satisfação da demanda humana. A regularização 
proposta tem a mesma forma que a regularização da demanda em abastecimento 
humano. Também para esse cenário, levou-se em consideração as vazões 
oriundas do rio São Francisco, por meio da adutora do Agreste, e as vazões 
ecológicas na Macrozona 3. 
Para Macrozona 1, a solução será regularizar volumes para satisfazer a demanda 
de irrigação e indústria de maneira parcial (com racionamento da mesma, para 
assegurar o abastecimento humano de maneira ótima) até a chegada d’água do 
São Francisco. Depois será possível baixar a taxa de racionamento. 
Já na Macrozona 2, as demanda de irrigação e indústria serão satisfeitas através 
da conexão do reservatório do Jucazinho que disponibilizará um volume 
regularizado adequado, levando-se em conta que será necessário racionar um 
mínimo tais demandas para obter uma garantia máxima do abastecimento humano. 
Por fim, um cenário sustentável será possível na Macrozona 3 com a regularização 
das reservatórios presentes nesta área, para minimizar os déficits de irrigação e 
indústria. Caso tal regularização provoque impacto negativo sobre a garantia da 
satisfação do abastecimento humano, será necessário racionar um mínimo a 
demanda de irrigação e indústria para obter uma garantia máxima do 
abastecimento humano. 
Ainda sobre a Macrozona 3, a vazão ecológica provoca déficit em algumas 
demandas. Desse modo, serão necessários estudos mais detalhados sobre o 
assunto e um monitoramento dos cursos de água que proporcionem um balanço 
adequado entre a utilização da água e manutenção de sua estrutura natural, 
permitindo assim, o uso continuado da água e a preservação do equilíbrio 
ecológico. 
Análise dos demais elementos 
O cenário sustentável é caracterizado pela presença de uma série de políticas, que 
permite uma melhor equalização do desenvolvimento com a sustentabilidade. Uma 
das principais características desse cenário é a existência de um crescimento 
econômico mais intenso, porém com melhoria nas condições de vida da população 
e com menos impacto ambiental. O Quadro 63 apresenta o detalhamento dos 
resultados obtidos para o estudo dos cenários por Macrozona. 
PIB e PIB per capita 
A determinação da projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, baseou-se na série 
histórica do PIB e PIB per capita municipal de 2002 a 2007, calculada pelo IBGE, 
modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de 
crescimento anual como sendo a tendência para determinação deste ano em 
143 
 
 
virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, 
até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 
essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio 
padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 
2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 
2025 (aumentada pelo desvio padrão). 
Neste cenário a Macrozona 1 apresenta uma maior taxa de crescimento do PIB e 
PIB per capita, contudo esse crescimento é mais intenso do que no cenário 
tendencial. Ao invés da taxa de 100% de 2010 para 2015 (cenário tendencial) ela 
passa a ser de 112% neste cenário mais positivo. Na cena de 2015 a 2025 a taxa 
média anual chega próximo dos 20%, acima do cenário tendencial que era de 15%. 
O mesmo ocorre com as demais Macrozonas. O fato mais importante é como essa 
economia vai crescer, pois nestes cenários, as políticas de adensamento produtivo 
surtem efeito, fazendo com que aumente a integração entre os diversos municípios 
e também aumente a pequena produção sustentável. Essa maior integração das 
economias municipais permitirá uma redução das disparidades regionais. 
Este cenário sustentável também apresenta maiores taxas de crescimento do PIB 
per capita. É interessante analisar que esse crescimento do PIB per capita se dará 
com redução da concentração de renda, principalmente pelos estímulos ao 
crescimento da agricultura familiar de maior valor agregado e ao apoio ao 
surgimento de pequenos negócios da economia urbana, ligados ao comércio e 
serviços, que também passama usufruir do crescimento da renda local, 
aumentando o efeito multiplicador da economia (Quadro 63). 
População 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 1980 a 2007, fornecida pelo IBGE modificada em algumas cenas. Para 
a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a 
tendência para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua 
proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente 
para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para 
cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de 
crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma 
proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (aumentada pelo desvio 
padrão). 
Com relação ao crescimento populacional a Macrozona 1 continua com as maiores 
taxas de crescimento, apesar da menor participação na população total da bacia. 
Contudo, com políticas sociais mais eficientes, investimentos em infraestrutura 
urbana e a própria elevação da renda, esse crescimento mais intenso da 
população, motivado em parte por alguns movimentos migratórios, não levará ao 
aumento das pressões sociais. 
Observa-se que os serviços urbanos acompanharam em boa medida o 
crescimento da demanda nos municípios. Contudo, esse cenário só terá essa 
configuração com a implementação de um conjunto de políticas e serviços públicos 
analisados mais a frente (Quadro 63). 
 
 
144 
 
 
Índice Firjan 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 2000 a 2006, fornecida pela FIRJAN, modificada em algumas cenas. 
Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual como sendo a 
tendência para determinação deste ano em virtude da inércia da cena por sua 
proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente 
para se mudar a tendência. Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para 
cima. Para essa ponderação foi utilizado o desvio padrão das diversas taxas de 
crescimento anual. A ponderação da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma 
proporção entre as taxas de 2010 (inercial) e a de 2025 (ampliada pelo desvio 
padrão). 
O índice FIRJAN neste cenário mostra melhoras significativas. Se no cenário 
tendencial as classificações não se alteravam substancialmente, neste cenário 
sustentável será verificada uma melhoria no padrão de desenvolvimento em todas 
as Macrozonas. 
Na cena atual, representada pelo ano de 2010, as Macrozonas 1 e 2 apresentaram 
valores de índice de Firjan compatíveis com um “Regular Desenvolvimento”, 
enquanto que na Macrozona 3 a classificação do índice se remete ao “Moderado 
Desenvolvimento”. 
Na cena de 2015, a Macrozona 1 apresenta índice de Firjan que se aproxima de 
um “Moderado Desenvolvimento”, classificação esta, observada nas Macrozonas 2 
e 3. 
Na cena de 2025, a Macrozona 1 atinge o “Moderado Desenvolvimento”, enquanto 
que a macrozona 2 continua com a mesma classificação observada na cena de 
2015. No entanto para esta cena, a Macrozona 3 consegue atingir a classificação 
de “Alto Desenvolvimento”. 
Área plantada 
Para se fazer a projeção para as cenas 2010, 2015 e 2025, foi utilizada a série 
histórica de 1999 a 2008, fornecida pelo IBGE, de área plantada total na série de 
Produção Agrícola Municipal (PAM). Aplicou-se a taxa média de crescimento anual 
como sendo a tendência modificada em algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-
se a taxa média de crescimento anual como sendo a tendência para determinação 
deste ano em virtude da inércia da cena por sua proximidade temporal da série 
utilizada, ou seja, até 2010 não há tempo suficiente para se mudar a tendência. 
Para a cena de 2025 essa taxa foi ponderada para cima. Para essa ponderação foi 
utilizado o desvio padrão das diversas taxas de crescimento anual. A ponderação 
da taxa da cena de 2015 foi feita a partir de uma proporção entre as taxas de 2010 
(inercial) e a de 2025 (aumentada pelo desvio padrão). 
Nestes cenários as questões ambientais são melhor equalizadas. Apesar da área 
plantada crescer mais intensamente neste cenário, este crescimento se dará de 
forma mais equilibrada. Serão ampliados os empreendimentos rurais ligados a 
agricultura familiar, compatíveis com a preservação do meio ambiente (Quadro 63). 
 
 
145 
 
 
Carga remanescente 
Para a projeção da carga remanescente nas cenas propostas, não foram utilizadas 
séries históricas. Projetaram-se os dados municipais coletados para o ano de 2007 
a partir de uma média ponderada das taxas de crescimento populacional e do PIB, 
nas proporções de 78% e 22% respectivamente. Foram utilizadas as mesmas 
taxas das séries de População e do PIB. Contudo esta taxa foi modificada em 
algumas cenas. Para a cena 2010 aplicou-se a taxa média de crescimento anual 
utilizada no cenário tendencial para determinação deste ano em virtude da inércia 
da cena por sua proximidade temporal da série utilizada, ou seja, até 2010 não há 
tempo suficiente para se mudar a tendência. Para a cena de 2015 e 2025 foram 
aplicados redutores de 20% e 30% respectivamente3. 
Por fim a carga remanescente continua crescendo, mas com taxas bem inferiores. 
Por exemplo, a Macrozona 1 mesmo tendo um crescimento populacional e 
econômico mais intenso no cenário sustentável, apresenta uma taxa de 
crescimento observado entre os anos de 2010 e 2025, girando em torno de 6%, 
enquanto que para o cenário tendencial esse percentual é de aproximadamente 
10% (Quadro 63). 
Quadro 63 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário 
sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
MZ* VARIÁVEIS 
Ano 
Variação 
percentual do 
crescimento 
Taxa média de 
crescimento anual 
2010 2015 2025 2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2025 
1 
PIB (1.000 R$) 2.535.463,54 5.382.810,32 31.421.074,16 112,30% 483,73% 16,25% 19,29% 18,27% 
PIB per capita 
(R$) 60.314,86 116.497,95 553.449,14 93,15% 375,07% 14,07% 16,86% 15,92% 
População total 412.651,59 459.730,82 638.916,24 11,41% 38,98% 2,18% 3,35% 2,96% 
Área plantada 
(ha) 31.626,05 43.773,08 85.526,34 38,41% 95,39% 6,72% 6,93% 6,86% 
Índice FIRJAN** 0,55 0,59 0,72 7,27% 22,03% 1,41% 2,01% 1,81% 
Carga 
remanescente 4.466.591,84 5.830.574,19 11.154.676,25 30,54% 91,31% 5,47% 6,70% 6,29% 
2 
PIB (1.000 R$) 5.355.333,38 10.473.985,35 49.357.661,22 95,58% 371,24% 14,36% 16,77% 15,96% 
PIB per capita 
(R$) 86.497,91 159.082,55 671.731,66 83,91% 322,25% 12,96% 15,49% 14,64% 
População total 775.934,01 813.903,66 935.758,62 4,89% 14,97% 0,96% 1,40% 1,26% 
Área plantada 
(ha) 41.345,43 65.973,85 223.516,69 59,57% 238,80% 9,80% 12,98% 11,91% 
Índice FIRJAN** 0,57 0,61 0,77 7,02% 26,23% 1,37% 2,36% 2,03% 
Carga 
remanescente 6.363.637,73 7.359.847,76 11.126.505,03 15,65% 51,18% 2,95% 4,22% 3,80% 
 
 
 
 
3 
 
 
 
PIB (1.000 R$) 32.311.819,05 55.269.023,38 187.552.316,1 71,05% 239,34% 11,33% 13,00% 12,44% 
PIB per capita 
(R$) 94.797,58 166.622,22 632.610,78 75,77% 279,67% 11,94% 14,27% 13,49% 
População total 2.045.533,90 2.128.744,27 2.379.446,49 4,07% 11,78% 0,80% 1,12% 1,01% 
Área plantada 
(ha) 78.286,30 95.787,17 132.809,89 22,35% 38,65% 4,12% 3,32% 3,59% 
 
3 Essas reduções foram verificadas em situações de aplicação de controle ambiental, 
principalmente de efluentes e políticas de saneamento adequada. 
146 
 
 
Quadro 63 – Síntese dos resultados das variáveis analisadas para o cenário 
sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 
MZ* VARIÁVEIS 
Ano 
Variação 
percentual do 
crescimento 
Taxa média de 
crescimento anual 
2010 2015 2025 2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2015 
2015-
2025 
2010-
2025 
 
 
3 
Índice FIRJAN** 0,63 0,67 0,8 6,35% 19,40% 1,24% 1,79% 1,61% 
Carga 
remanescente 47.350.897,70 54.774.824,68 79.311.081,34 15,68% 44,79% 2,96% 3,77% 3,50% 
*MZ – Macrozona.** A classificação do índice é a seguinte: Baixo Desenvolvimento (de 0 a 0,4), Regular 
Desenvolvimento (de 0,4 a 0,6), Moderado Desenvolvimento (de 0,6 a 0,8) e Alto Desenvolvimento 
(0,8 a 1,0). 
 
7 RECOMENDAÇÕES PARA UM CENÁRIO SUSTENTÁVEL 
A desejada sustentabilidade para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe dependerá 
de arranjos institucionais, compromissos sociais com a gestão dos recursos 
hídricos e fundamentalmente, de fortes investimentos em ações que revertam 
processos degradantes e possam alavancar mudanças significativas no uso das 
terras e das águas. 
O Plano Hidroambiental traz uma visão integrada dos recursos hídricos em seu 
contexto ambiental, de modo a apresentar-se como uma excelente oportunidade de 
consolidação da gestão sustentável da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 
visando à melhoria em qualidade e quantidade de água disponível. 
As projeções observadas no cenário tendencial das áreas socioambientais são 
preocupantes, comprometendo a sustentabilidade da região já no médio prazo. 
Desse modo são sugeridas recomendações para a sustentabilidade da bacia 
hidrográfica do rio Capibaribe, que deverão estar contidas nos Planos de 
Investimentos do Plano Hidroambiental e, que deverão também ser foco de 
políticas públicas para a região. Essas recomendações são de caráter geral e 
estão agregadas pelas diferentes abordagens tratadas neste trabalho. 
Na área hídrica 
Avaliar e equalizar os projetos de saneamento, juntamente como o crescimento 
populacional e a capacidade de absorção dos reservatórios. A gestão dos recursos 
hídricos deve ter o máximo de participação coletiva tendo em vista a importância 
desse recurso natural. 
A sustentabilidade financeira do sistema também deve ser garantida. Com a 
crescente demanda por infraestrutura, com oferta de água e tratamento de esgoto, 
devem ser estudadas soluções para a cobrança de água. 
A operação do sistema hídrico requer a implantação de um eficiente 
monitoramento, assim como planos de contingência, para garantir a segurança 
quando da integração dos diversos mananciais. 
 
Continuação 
147 
 
 
Na área ambiental 
Para a redução dos riscos ambientais, com freqüentes desastres associados às 
enchentes, deve ser estimulada a proteção legal de áreas remanescentes, como a 
criação de unidades de conservação e o estímulo à criação de reservas 
particulares. 
A recuperação de áreas degradadas por desmatamento, mineração e erosão, além 
da restauração de matas ciliares e nascentes, como também, áreas degradas por 
lixões é requerida para a melhoria da qualidade da água e redução de 
assoreamento. 
Programas de uso racional das águas em indústrias formais e informais, assim 
como na agricultura, bem como alternativas de reuso, são bastante 
recomendáveis, já que o uso racional da água é uma condição importante para a 
sustentabilidade hídrica da Bacia. 
Criação de um plano hidroambiental para cada município da bacia, com forte 
participação popular é condição importante para a sustentabilidade hídrica e 
ambiental da Bacia. 
A análise de possibilidades técnicas para o reuso das águas a partir do esgoto 
doméstico, para fins agrícolas é uma intervenção de grande importância para a 
valorização da água. 
Na área social 
É fundamental garantir as condições de habitabilidade das populações, 
principalmente nas comunidades rurais, analisar e implementar alternativas para o 
abastecimento e esgotamento sanitário dessas localidades. Outros elementos de 
infraestrutura urbana também são fundamentais, não só os básicos como energia e 
vias públicas, mais também equipamentos de recreação e lazer. 
Do ponto de vista da inclusão social o atendimento a agricultura familiar é um 
elemento importante para garantir uma melhoria da qualidade de vida de boa parte 
da população. 
Na área econômica 
Do ponto de vista econômico é fundamental o planejamento atrelado a estratégias 
de sustentabilidade. Sendo assim a atração de empreendimentos deve fazer parte 
do processo de encadeamento produtivo com a pequena produção da região, com 
uma visão integrada de toda a bacia, promovendo a consciência ambiental. 
Deve ser intensificado o estímulo à agricultura familiar com atividades ligadas a 
práticas agroecológicas sustentáveis, a exemplo da apicultura, produção orgânica 
e outras com característica. 
Deve ser estimulado o empreendedorismo local a partir do apoio a pequenos 
negócios urbanos nas áreas de comércio e serviços nas áreas menos 
desenvolvidas a partir de agroindústrias comunitárias ou familiares para o 
processando da matéria-prima, agregando qualidade e valor aos produtos e 
serviços.
148 
 
 
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162 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 1 
Relatório da Oficina 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
163 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente relatório consubstancia os resultados da Oficina 2, sendo realizada no 
dia 03 de fevereiro de 2010 no CETREINO do IPA, em Carpina, para subsidiar os 
Cenários Tendenciais e Sustentáveis do Plano Hidroambiental da Bacia 
Hidrográfica do Rio Capibaribe. 
Portanto, a Oficina 2 teve a finalidade de ouvir a comunidade interessada, sobre 
planos, programas e projetos em andamento e desejados para a região, de modo a 
subsidiar e dar maior consistência aos Cenários Tendenciais e Sustentáveis (2010-
2015-2025), que compreendem a segunda parte dos estudos do PHA. 
A Oficina teve sua abertura oficial às 09:15h pelo consórcio Projetec/ BRLi 
representado por Gabriel Katter. Em seguida, os participantes se apresentaram. 
Logo após, a professora da UFPE e coordenadora técnica dos trabalhos, 
Margareth Alheiros, apresentou o Diagnóstico e a Metodologia dos Cenários 
sugeridos para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, contando com o apoio da 
consultora Margareth Grillo. 
 
2. METODOLOGIA E ETAPAS DA OFICINA 
 
2.1 Metodologia 
A metodologia de cenários utiliza uma abordagem integrada de planejamento e 
propicia uma visão de futuro que auxilia a tomada de decisão e a programação de 
mudanças desejadas através da antecipação da perspectiva de futuro, baseada no 
maior conhecimento da realidade local e de suas possíveis consequências. 
Com base nestas observações, os participantes foram convidados a se dividirem 
por grupos, a fim de proporcionar uma discussão dos temas levantados e assim, 
expor sugestões e críticas de forma a contribuir no desenvolvimento dos trabalhos. 
Os grupos propuseram hipóteses e trabalharam em cima das mesmas, 
correlacionando com processos que a atenuassem, agravassem ou mantivessem, 
além de indicar se tratavam-se de aspectos positivos ou negativos. 
 
2.2 Etapas 
Após as explanações de Margareth Alheiros e Margareth Grillo, os participantes 
formaram grupos. 
Os grupos foram divididos da seguinte forma: um responsável pelas unidades 4 e 5 
e outro, pelas unidades 1, 2 e 3. Em seguida, os trabalhos foram apresentados em 
plenária e discutidos com o restante dos presentes. 
 
 
 
 
 
164 
 
2.3 Trabalhos dos grupos 
Quadro 1.1 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 1, 2 e 3). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS 
POSITIVO 
/ 
NEGATIVO 
CONSOLIDAÇÃO E 
AMPLIAÇÃO DO PÓLO 
MOVELEIRO DE CARUARU E 
GRAVATÁ 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
(DESEMPREGO) 
LIXO, CONSUMO DE ÁGUA 
E DE ENERGIA 
CURSOS 
UNIVERSITÁRIOS, 
CAMPUS UFPE 
CARUARU 
ESTRUTURAÇÃO E 
AMPLIAÇÃO DE PESQUISA 
NAS UNIVERSIDADES - 
CAPACITAÇÃO 
POSITIVO 
INCLUSÃO DOS MUNICÍPIOS 
DE: JATAÚBA, RIACHO DAS 
ALMAS, CUMARU, FREI 
MIGUELINHO, SANRTA 
MARIA DO CAMBUCÁ, 
SURUBIM, JOÃO ALFREDO, 
BOM JARDIM, OROBÓ NO 
PÓLO TÊXTIL/CONFECÇÕES 
(MAIS EM LIMOEIRO). 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
(DESEMPREGO) 
DÉFICIT HABITACIONAL;LIXO, CONSUMO DE ÁGUA 
E DE ENERGIA 
CONSTRUÇÃO DAS 
ESCOLAS TÉCNICAS 
REGIONAL DE 
SURUBIM E 
LIMOEIRO 
PROGRAMA MINHA CASA, 
MINHA VIDA DO GOVERNO 
DO ESTADO E FEDERAL 
POSITIVO 
CONSOLIDAÇÃO DO PÓLO 
TÊXTIL DE SANTA CRUZ DO 
CAPIBARIBE, CARUARU E 
TORITAMA 
GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
(DESEMPREGO) 
POLUIÇÃO HÍDRICA E 
AUMENTO DO CONSUMO 
DE ENERGIA 
POTENCIALIDADES 
TÊXTIL 
- POSITIVO 
 
165 
 
Quadro 1.1 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 1, 2 e 3). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS 
POSITIVO 
/ 
NEGATIVO 
IMPLANTAÇÃO DO DISTRITO 
INDUSTRIAL DE SANTA 
CRUZ DO CAPIBARIBE 
DIMENSÃO 
SOCIOECONÔMICO 
COM A GERAÇÃO DE 
EMPREGO E RENDA 
FALTA DE SANEAMENTO, 
POLUIÇÃO DO RIO, 
RETIRADA ILEGAL DA 
AREIA, DESMATAMENTO, 
OCUPAÇÃO 
DESORDENADA DO SOLO, 
PRODUÇÃO DE LIXO, 
DÉFICIT HABITACIONAL, 
AFETA O SERVIÇO DE 
SAÚDE, POPULAÇÃO 
FLUTUANTE, VIOLÊNCIA, 
CONSUMO DE ÁGUA. 
O CONHECIMENTO 
TECNOLÓGICO 
PLANO DE 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO DE SANTA 
CRUZ DO CAPIBARIBE 
(DISTRITO INDUSTRIAL); 
PLANO DE 
MELHORAMENTO DA 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
DE ÁGUA (COMPESA); 
DUPLICAÇÃO DA BR 104. 
POSITIVO 
CONCLUSÃO DA 
CONSTRUÇÃO DO 
RESERVATÓRIO DO REGO 
EM BREJO DA MADRE DE 
DEUS 
- - - - POSITIVO 
CONSTRUÇÃO DA ADUTORA 
DE MATEUS VIEIRA - 
TAQUATITINGA DO NORTE 
- - - - - 
 
 
Continuação 
 
166 
 
Quadro 1.2 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2025 (Pólos 1, 2 e 3). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / NEGATIVO 
EXECUÇÃO DE SANEAMENTO NOS MUNICÍPIOS 
DO AGRESTE SETENTRIONAL DE ACORDO 
COM A DEMANDA 
PROBLEMÁTICA DA SAÚDE 
PÚBLICA E DOS AFLUENTES 
DO RIO CAPIBARIBE 
- - - POSITIVO 
CONSTRUÇÃO DE CENTRO DE TRATAMENTO 
DE RESÍDUOS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASOSOS 
(EX. PAULINO - SP) 
PROBLEMÁTICA DA SAÚDE 
PÚBLICA E DOS AFLUENTES 
DO RIO CAPIBARIBE 
- - - POSITIVO 
IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA REUSO 
DA ÁGUA PELAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS (JEANS), 
MAIS FISCALIZAÇÃO. 
PROBLEMÁTICA DA SAÚDE 
PÚBLICA E DOS AFLUENTES 
DO RIO CAPIBARIBE 
- - - POSITIVO 
ABASTECIMENTO D'ÁGUA POTÁVEL 
MELHORIA DA SAÚDE 
PÚBLICA 
QUANTIDADE DE 
EFLUENTES 
- - POSITIVO 
CONSTRUÇÃO DE UMO RESERVATÓRIO NO 
SÍTIO JENIPAPO - BREJO DA MADRE DE DEUS 
PELA COMPESA PARA ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA 
ÊXODO RURAL - - - POSITIVO 
 
 
Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / 
NEGATIVO 
CRESCIMENTO 
POPULACIONAL DE SÃO 
LOURENÇO DA MATA 
INVESTIMENTOS 
PÚBLICOS EM 
INFRAESTRUTURA 
COPA DO MUNDO DE 2014 - - - 
 
167 
 
Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / 
NEGATIVO 
CRESCIMENTO 
POPULACIONAL DA RMR 
- 
O DESENVOLVIMENTO DE 
SUAPE IRÁ OCASIONAR UMA 
CORRENTE MIGRATÓRIA 
PARA A RMR COMO UM 
TODO 
- - - 
MELHORIA DA 
QUALIDADE URBANA E 
AMBIENTAL DA CIDADE 
DO RECIFE 
ESCASSEZ DE RECURSOS - - 
IMPLEMENTAÇÃO DO 
PROJETO CAPIBARIBE 
MELHOR; 
INVESTIMENTOS EM 
SANEAMENTO EM 
BAIRROS 
ESPECÍFICOS. 
- 
DESCONCENTRAÇÃO 
DA POPULAÇÃO DA 
CIDADE DO RECIFE 
- - - 
LINHA NORTE-SUL DE 
TRANSPORTE 
COLETIVO. 
- 
AUMENTO DOS 
PROBLEMAS DE CHEIAS 
EM RECIFE E CIDADES 
CIRCUNVIZINHAS 
- 
PROBLEMAS COM LIXO; 
OCUPAÇÃO DESORDENADA. 
- - - 
MOBILIDADE FLUVIAL 
DO RIO CAPIBARIBE 
AUMENTARÁ 
POSSIBILIDADE DE 
ASSOREAMENTO, 
IMPACTO AMBIENTAL. 
IMPORTÂNCIA TURÍSTICA, 
MOBILIDADE DA 
POPULAÇÃO, 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO; EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL; SANEAMENTO. 
CONSTÂNCIA DE 
INVESTIMENTOS; 
MELHORIA NA 
QUALIDADE DO 
RIO. 
PLANO DE 
NAVEGABILIDADE DO 
RIO CAPIBARIBE - 
SECRETARIA DAS 
CIDADES. 
POSITIVO 
Continuação 
 
168 
 
Quadro 1.3 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2015 (Pólos 4 e 5). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO / 
NEGATIVO 
MELHORIA DA GESTÃO 
DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS NA RMR ARRANJOS POLÍTICOS 
DEMORADOS; 
DIFICULDADE DE 
CONCENSO PARA 
CONSTRUÇÃO DO 
CONSÓRCIO DE 
MUNICÍPIOS; OLHAR SÓ 
PARA AUTOMÓVEIS - 
PLANEJAMENTO PÚBLICO 
E USUÁRIO. 
PLANO METROPOLITANO DE 
GESTÃO INTEGRADA DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS; 
RECEPTIVIDADE DO USO DA 
BICICLETA EMTRE 
POPULAÇÃO OPERÁRIA, 
ESTUDANTE E PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO. 
- - - 
AMPLIAÇÃO DA 
MOBILIDADE URBANA A 
PARTIR DA BICICLETA 
- - - 
CICLOVIA 
METROPOLITANA - 
ESTUDO DA 
SECRETARIA DAS 
CIDADES. 
- 
FRAGILIDADE DA 
CULTURA JURÍDICA 
PARA GESTÃO 
- - - - - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
 
169 
 
Quadro 1.4 - Desenvolvimento de Hipóteses – 2025 (Pólos 4 e 5). 
HIPÓTESE ATENUA AGRAVA MANTÉM PLANOS POSITIVO/NEGATIVO 
CONSOLIDAÇÃO DO PÓLO 
INDUSTRIAL DE VITÓRIA DE 
SANTO ANTÃO. 
FALTA DE INVESTIMENTO 
E MÃO-DE-OBRA 
QUALIFICADA. 
CRESCIMENTO POPULACIONAL; 
AUMENTO DA POLUIÇÃO; 
IMPERMEABILIDADE DO SOLO. 
- - - 
170 
 
 
2.4 Plenárias e discussões 
Após a compilação dos dados discutidos por cada grupo, passou-se para a 
apresentação dos trabalhos. Normand (Secretaria das Cidades) apresentou os 
dados das UAs 4 e 5, enfatizando os cenários previstos para os municípios de São 
Lourenço da Mata e Recife. 
As principais hipóteses levantadas foram: a consolidação do pólo industrial de 
Vitória de Santo Antão; crescimento populacional de São Lourenço até 2015; 
crescimento populacional da RMR, melhoria da qualidade urbana e ambiental do 
Recife; desconcentração da população do Recife; aumento dos problemas de 
cheias em Recife e cidades circunvizinhas; aumento da mobilidade fluvial do rio 
Capibaribe; melhoria da gestão de resíduos sólidos da RMR; ampliação da 
mobilidade urbana a partir da bicicleta e fragilidade da cultura jurídica para a 
gestão. Gabriel perguntou se havia indagações. Não houve. 
“Em seguida, fala que há certa contradição nas hipóteses: “Crescimento 
populacional da RMR” e “Desconcentração da população em Recife”. Mas em 
seguida, retificou-se dizendo da diferença entre Recife e a RMR. Em seguida, Luiz 
Carlos (Santa Cruz do Capibaribe) apresentou os dados para as UAs 1, 2 e 3. As 
hipótese propostas foram: a) 2015 – Consolidação e ampliação do Pólo moveleiro 
de Caruaru e Gravatá; inclusão de municípios no pólo têxtil e de confecções; 
consolidação do pólo têxtil em Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru; 
implantação do distrito industrial de Santa Cruz do Capibaribe, e conclusão da 
construção do reservatório do Rêgo – Brejo da Madre de Deus, pela COMPESA. 
Ricardo Braga levantou a questão de que o zoneamento foi feito englobando os 
municípios como um todo, extrapolando a bacia (alguns municípios só tem a sede 
na bacia). Margareth Grillo falou que não se preocupassem com essas 
extrapolações porque elas serão cuidadosamente levadas em consideração no 
estudo. E Gabriel, reafirma que o importante é a criação da hipótese, pois elas 
serão analisadas e visto sua pertinência, inclusive se está englobando a bacia. b) 
2025 – Execução de saneamento nos municípios do Agreste Setentrional 
(tratamento de esgoto); construção de Centro de Tratamento de resíduos sólidos, 
líquidos e gasosos; implantação de tecnologias para reuso da água pelas indústrias 
têxteis (jeans) e fiscalização; abastecimento de água potável e construção de umo 
reservatório no Sítio Jenipapo – Brejo da Madre de Deus, pela COMPESA, para 
abastecimento de água. Normand acrescentou para a grupo 1 (UAs 4 e 5) a 
hipótese de maior controle da fiscalização ambiental. Analisando os resultados da 
oficina, disseram que: o período da tarde foi mais produtivo; a oficina foi confusa, 
pois o material não foi entregue com antecedência; houveram poucos 
representantes; e Ricardo Braga falou que faltou uma comunicação mais explícita 
de que o Consórcio reembolsaria o transporte. Ricardo Braga falou que há uma 
necessidade de reposicionamento do Consórcio quanto aos atrasos dos resultados 
das oficinas. 
171 
 
 
Ata de Presença 
Evento: Segunda Oficina do Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio 
Capibaribe 
Local: CETREINO - Carpina, PE. 
Data: 03/02/2010 
Nº Nome Instituição 
1 Aluízio Maranhão Rotary Clube Caxangá2 Ana Maria Cardoso de Freitas Gama Secretaria das Cidades 
3 Antônio Marinheiro Prefeitura Municipal de Salgadinho - PE 
4 Arnaldo Vitorino dos Santos 
Secretaria Municipal de Educação - Santa 
Cruz do Capibaribe 
5 Denis da Silva 
Associação dos Trab. Rurais do 
Assentamento Ronda 
6 Diego Albuquerque Santos Silva 
Associação dos Trab. Rurais do 
Assentamento Ronda 
7 Diogo Falcão Pereira de Mendonça Prefeitura Municipal de Paudalho 
8 Elizabeth Szilassy 
Conselho Desenvolvimento Sustentável 
Brejo Madre de Deus (CONDESB ), 
Conselho Municipal de Defesa do Meio 
Ambiente de Brejo da Madre de Deus 
(CONDEMA) 
9 Gilmara Alzira Generoso CPRH 
10 Helena Oliveira de Siqueira Sindicato Rural de Vertentes 
11 Inalda Neves Baptista 
Sociedade Nordestina de Ecologia (Fórum 
em Defesa da Vida na Bacia do Tapacurá) 
12 Jair Pedro dos Santos 
CEDAN - Centro de Defesa das àguas e 
da Natureza de Pernambuco 
13 Jaymary Martins Cordeiro de Arruda 
Prefeitura Municipal de Taquaritinga do 
Norte 
14 João Francisco da Silva Filho Sindicato dos Trabalhadores Rurais de 
Pombos 
15 Luiz Carlos Bezerra da Silva Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe 
16 Marcelo Bione Secretaria das Cidades 
17 Maria Angélica Alves 
Organização Social de Interesses Públicos 
Terra Lumens 
18 Maria de Fátima Bernardes Associação Terra Lumens 
19 Maria José de Sousa Cordão CPRH 
20 Paulo Roberto de Andrade Lima 
ADAGRO/Secretaria de Agricultura e 
Reforma Agrária 
21 Pedro Pereira de Arruda Sindicato Rural de Vertentes 
22 Ricardo Braga Membro do COBH - Capibaribe 
23 Ricardo Mello 
Federação da Agricultura do Estado de 
Pernambuco 
24 Ricardo Mendes Usina Petribu S/A 
25 Rui José Medeiros 
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente 
- Santa Cruz do Capibaribe 
26 Severino Roberto da Silva Prefeitura Municipal de Salgadinho - PE 
27 Verônica Gonçalves Cidreira 
FIEPE – Federação das Indústrias do 
Estado de Pernambuco 
28 Vera Mayrinck UFPE 
29 Rosa Cortês UFPE 
30 Nermando Carvalho SECTMA 
31 Antonin Mazoyer Consórcio PROJETEC - BRLi 
32 Gabriel Katter Consórcio PROJETEC - BRLi 
33 Johana Mouco Consórcio PROJETEC – BRLi 
172 
 
 
Nº Nome Instituição 
34 Leonardo Fontes Consórcio PROJETEC – BRLi 
35 Margareth Alheiros Consórcio PROJETEC - BRLi 
36 Nise Souto Consórcio PROJETEC - BRLi 
37 Roberta Alcoforado Consórcio PROJETEC - BRLi 
38 Tatiana Grillo Consórcio PROJETEC – BRLi 
39 Margareth Grillo Consórcio PROJETEC – BRLi 
40 Roberto Salomão Consórcio PROJETEC – BRLi 
 
 
173 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 2 
Chuva mensal no Capibaribe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
174 
 
 
Quadro 2.1 - Chuva mensal UA1. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1933 19.4 20.3 24.9 129.4 118.4 98.2 70.7 27.8 7.7 13.1 3.5 21.1 555 
1934 16.7 54.6 52.3 25.6 93.5 77.8 60.8 30.4 11.2 50.9 9.5 41.5 525 
1935 50.4 93.8 97.1 69.9 102.1 113.0 70.1 98.4 5.5 0.4 10.0 0.7 711 
1936 16.3 98.3 19.2 19.8 84.8 152.8 57.1 24.3 8.4 7.8 28.6 7.1 524 
1937 4.6 20.9 64.2 101.8 86.2 110.2 81.3 38.3 7.5 4.3 0.3 1.3 521 
1938 18.6 16.0 55.4 75.7 51.3 52.9 37.6 52.0 13.9 5.9 3.0 9.7 392 
1939 26.8 11.4 69.6 26.9 66.9 21.4 82.2 51.6 20.1 70.0 33.3 20.1 500 
1940 69.7 104.7 147.0 123.2 154.3 61.7 58.5 46.0 58.1 6.3 2.7 25.9 858 
1941 5.2 29.2 247.8 66.4 49.6 70.2 76.4 30.5 4.7 4.6 19.6 23.2 627 
1942 8.8 11.9 17.8 74.6 42.3 98.7 59.6 85.6 10.5 29.0 8.4 47.9 495 
1943 16.3 33.0 42.1 41.5 82.1 27.1 101.6 77.1 38.5 10.0 11.1 33.4 514 
1944 90.3 16.3 27.6 115.0 164.9 120.7 117.9 112.2 50.7 5.0 29.6 31.8 882 
1945 39.5 47.9 22.7 65.8 255.6 82.6 83.0 30.8 25.7 26.3 0.2 27.0 707 
1946 21.2 21.0 45.7 52.8 77.5 93.8 64.2 35.8 27.4 1.8 33.7 27.9 503 
1947 18.9 48.5 205.2 107.1 86.4 85.3 63.9 26.4 17.4 5.4 109.4 40.1 814 
1948 14.2 20.0 150.1 47.7 109.0 163.3 147.2 42.6 26.8 31.2 7.1 40.4 800 
1949 5.8 28.5 8.4 50.7 160.5 91.5 72.7 65.4 64.9 2.6 157.9 2.6 712 
1950 22.1 22.8 53.1 107.7 79.5 43.7 83.5 56.4 25.4 16.2 15.2 14.2 540 
1951 9.2 11.6 39.4 132.4 99.3 216.2 87.6 41.7 10.6 3.9 7.0 27.9 687 
1952 3.2 6.7 109.2 34.7 69.6 72.9 36.2 36.9 5.2 1.3 0.8 56.2 433 
1953 5.6 1.6 17.4 90.1 100.5 126.4 83.3 32.5 2.4 4.2 61.1 4.1 529 
1954 30.1 27.1 52.3 88.8 115.4 83.8 32.1 44.3 6.2 2.3 42.9 22.3 548 
1955 62.3 51.5 41.2 33.5 85.9 25.7 40.5 29.2 44.9 6.1 5.6 16.3 443 
1956 12.1 63.6 54.9 48.2 35.9 33.3 66.7 110.6 13.4 9.7 32.1 2.2 483 
1957 53.6 8.8 157.5 101.2 94.0 63.9 37.0 12.2 4.5 3.9 1.5 7.3 545 
1958 8.8 24.6 33.5 14.3 73.5 65.7 87.7 45.7 48.4 2.1 0.6 16.8 422 
1959 17.3 46.5 21.9 26.2 25.8 81.7 60.0 53.1 11.7 0.9 7.6 1.9 354 
1960 33.4 29.8 256.1 86.7 83.3 72.0 41.7 30.7 2.3 2.9 0.3 1.3 640 
1961 79.7 15.1 96.8 56.9 86.1 98.9 87.5 30.1 6.2 13.6 1.5 2.4 575 
1962 20.8 13.0 44.2 50.3 117.9 168.1 86.7 26.2 20.8 0.2 5.1 12.7 566 
1963 34.1 25.5 91.7 48.5 51.3 67.1 22.9 10.0 14.1 0.0 14.3 154.9 534 
1964 83.5 98.5 115.9 102.1 103.2 97.8 75.4 62.4 36.3 3.2 2.4 14.2 795 
1965 26.2 18.5 49.2 110.2 64.1 110.3 37.8 35.4 14.5 22.3 6.3 16.5 511 
1966 73.7 120.3 18.2 199.4 69.5 153.5 149.3 40.1 40.5 1.1 45.1 27.9 939 
1967 8.1 29.8 95.1 159.0 155.6 75.0 76.4 64.7 35.6 11.8 0.0 67.2 778 
1968 70.6 27.9 111.9 90.6 102.2 23.4 51.8 8.1 3.5 1.1 16.8 13.0 521 
1969 56.9 47.2 177.2 76.7 60.5 103.8 132.8 12.8 6.7 2.6 6.0 4.3 687 
1970 51.7 17.5 111.8 46.4 25.8 43.2 109.0 29.5 1.3 7.0 0.9 0.2 444 
1971 4.2 11.5 47.2 151.6 88.4 69.2 80.6 27.8 9.5 8.8 2.1 1.2 502 
1972 7.3 89.4 74.4 52.4 76.2 88.0 40.9 81.4 14.6 4.0 0.2 33.1 562 
1973 24.5 14.0 82.6 102.3 52.9 63.6 45.5 6.3 37.3 13.1 2.3 13.8 458 
1974 55.5 75.8 164.7 224.8 62.5 77.1 64.2 9.5 8.7 1.2 32.5 35.2 812 
1975 33.2 54.6 102.9 114.6 83.9 47.8 176.0 7.9 32.3 0.3 1.0 64.0 718 
1976 8.8 94.8 64.5 55.4 51.8 25.3 19.0 17.2 1.4 57.1 18.7 21.4 435 
1977 68.1 28.5 31.9 164.6 166.0 134.1 127.1 12.6 17.9 6.3 1.0 13.6 772 
1978 2.5 84.7 196.4 78.2 116.1 74.2 82.9 25.0 37.1 1.5 7.7 5.6 712 
1979 44.0 11.2 54.7 47.8 57.5 32.0 22.5 4.8 26.8 0.7 15.5 1.5 319 
1980 20.3 104.1 69.7 19.6 14.4 84.6 14.3 4.9 4.3 11.9 10.4 7.3 366 
1981 50.3 8.4 357.6 33.8 14.3 7.9 12.1 9.4 6.4 0.5 14.6 32.2 548 
1982 7.1 36.2 8.0 69.1 121.8 73.5 35.2 35.9 5.4 0.6 0.3 12.0 405 
1983 16.0 87.4 66.1 32.9 42.8 40.1 13.8 25.0 0.8 5.5 1.5 1.1 333 
1984 8.0 5.7 105.6 184.5 104.8 36.9 82.0 56.0 13.8 2.6 0.2 0.2 600 
1985 21.4 179.2 171.1 258.2 36.7 73.4 71.8 47.7 2.4 2.6 1.8 17.0 883 
1986 26.0 82.4 136.5 128.1 81.5 63.5 74.8 45.0 38.2 5.6 20.0 5.5 707 
1987 9.2 31.6 113.3 77.3 7.4 73.6 59.3 16.5 2.8 3.9 0.5 0.1 395 
1988 16.9 38.3 129.6 124.2 32.9 59.9 118.2 14.9 7.3 1.7 7.9 37.0 589 
175 
 
 
Quadro 2.1 - Chuva mensal UA1. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1989 11.6 4.3 67.9 138.7 134.3 79.4 113.7 34.7 7.5 16.7 15.2 98.1 722 
1990 6.8 42.6 2.9 72.2 48.7 61.8 77.9 22.3 15.5 5.8 2.1 1.7 360 
1991 3.5 23.8 133.1 45.4 95.2 44.1 38.0 59.2 3.8 3.6 5.9 1.9 457 
1992 120.9 103.3 100.1 76.2 17.3 44.7 64.8 24.7 55.9 0.2 1.6 0.9 611 
1993 5.3 0.4 2.4 3.8 25.8 40.8 45.6 28.9 2.5 34.0 17.2 5.8 212 
1994 27.4 47.3 83.1 29.3 132.2 156.2 79.3 28.0 26.9 4.2 0.2 14.7 629 
1995 23.4 51.3 40.2 82.4 87.1 113.5 76.1 31.2 7.2 0.4 43.4 7.9 564 
1996 21.0 14.9 42.5 157.1 66.1 106.2 84.2 81.2 10.8 4.4 43.8 13.1 645 
1997 57.1 47.2 114.0 103.0 130.6 54.6 74.3 62.7 1.0 0.3 0.6 40.5 686 
1998 24.6 3.0 14.9 30.6 26.2 69.0 65.2 42.2 5.2 1.2 0.1 0.2 282 
1999 19.0 21.7 37.1 8.1 75.6 51.9 59.3 23.5 23.9 58.0 20.4 53.8 452 
2000 43.8 88.8 61.2 89.4 58.7 116.0 84.3 57.2 47.5 4.4 17.1 75.4 744 
2001 10.6 4.3 93.5 33.5 4.7 140.1 92.4 50.8 13.1 49.1 3.9 43.2 539 
2002 146.2 98.0 68.5 30.4 73.6 77.0 58.3 26.3 5.0 9.2 12.6 10.4 615 
2003 84.5 55.2 39.8 31.7 48.3 54.1 49.2 26.7 25.5 11.0 2.9 8.2 437 
2004 307.2 146.4 62.1 37.6 60.5 80.4 78.8 27.5 11.9 0.1 2.9 3.4 819 
2005 22.8 24.2 96.8 84.8 122.7 139.7 36.3 53.5 2.5 1.5 0.0 76.7 662 
2006 0.2 43.5 68.8 79.6 56.0 94.4 26.3 16.0 9.1 15.1 13.2 7.6 430 
2007 40.8 141.7 85.0 55.2 50.1 63.6 29.3 21.5 16.8 0.0 9.5 23.6 537 
200818.9 55.5 221.8 138.7 109.7 44.6 63.5 34.6 4.2 1.9 0.0 22.3 716 
2009 42.3 96.4 66.0 143.3 147.0 68.0 52.9 72.4 7.5 0.0 10.6 36.1 742 
média 
(mm/mês) 
35 46 85 82 81 80 69 38 17 10 14 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
176 
 
 
Quadro 2.2 - Chuva mensal UA2. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1933 20.5 22.8 20.4 135.8 129.0 108.9 75.7 31.4 9.0 15.2 3.9 21.8 594 
1934 13.8 57.0 56.4 28.5 105.3 87.0 67.5 33.8 12.3 55.9 10.8 41.4 570 
1935 50.3 97.9 98.3 75.6 108.0 130.5 77.2 112.7 5.9 0.7 10.6 1.1 769 
1936 17.3 107.6 19.1 19.2 92.4 165.7 67.3 28.5 8.8 8.7 28.8 7.5 571 
1937 4.6 19.0 60.0 99.0 99.1 129.6 92.4 43.4 8.3 2.4 0.9 2.2 561 
1938 21.6 16.7 55.8 82.7 61.1 61.8 41.6 57.8 16.2 8.2 3.3 7.4 434 
1939 22.0 11.6 66.1 28.1 72.7 24.8 89.3 56.4 20.9 75.3 35.1 21.9 524 
1940 73.5 102.7 139.6 131.2 170.3 75.7 67.4 50.8 64.8 7.9 2.0 29.8 916 
1941 5.8 30.4 250.8 72.4 54.2 78.0 86.7 38.3 6.5 5.0 20.6 25.6 674 
1942 10.0 15.0 21.0 78.0 51.1 110.1 62.0 97.3 9.7 30.6 9.0 45.4 539 
1943 17.3 35.9 50.7 46.2 85.5 33.2 107.5 84.6 43.9 11.3 10.9 39.8 567 
1944 90.8 16.1 24.2 123.1 177.3 129.2 136.8 125.5 58.0 6.3 32.2 31.5 951 
1945 40.1 45.3 23.2 63.7 277.6 93.2 96.1 35.3 29.0 28.3 1.0 29.5 762 
1946 17.6 22.6 43.0 52.9 84.5 101.1 70.6 39.6 28.8 1.8 35.3 29.9 528 
1947 19.5 47.6 197.4 118.2 97.1 94.2 70.0 28.6 20.3 5.9 109.8 42.6 851 
1948 15.0 22.1 149.5 52.3 118.2 192.8 156.9 48.2 30.2 35.6 9.2 43.9 874 
1949 7.0 28.4 8.4 52.9 179.3 107.8 79.1 68.2 70.7 2.9 163.4 2.6 771 
1950 21.3 22.2 50.5 111.3 92.8 49.3 91.2 61.7 26.7 17.9 16.9 16.2 578 
1951 10.1 11.0 42.8 144.0 111.5 253.4 96.8 44.3 12.5 4.7 8.8 26.7 767 
1952 4.2 7.2 112.1 32.0 77.2 78.0 36.1 44.8 5.8 1.2 0.8 58.0 457 
1953 6.4 2.3 19.9 103.2 115.5 144.0 92.4 38.2 2.8 5.1 69.8 4.8 604 
1954 32.4 30.7 53.4 87.4 125.5 94.8 35.6 49.9 6.9 2.6 49.3 24.8 593 
1955 65.6 52.1 34.1 36.3 93.0 28.2 46.0 34.0 49.6 6.6 4.6 16.3 466 
1956 13.3 63.0 58.0 51.6 39.7 35.9 73.9 118.3 14.4 10.5 34.4 1.6 515 
1957 55.7 9.5 146.5 105.3 105.3 68.7 40.0 15.2 4.6 5.0 0.8 7.0 564 
1958 8.9 23.0 34.7 13.5 80.1 76.9 97.3 50.7 52.6 2.4 0.5 18.9 459 
1959 17.3 50.7 24.7 31.3 32.4 92.4 69.2 57.0 15.4 1.4 8.8 2.3 403 
1960 36.1 32.6 261.3 94.2 92.2 82.4 49.2 34.8 3.4 2.6 0.6 2.2 692 
1961 86.7 15.3 99.7 57.7 90.1 110.2 97.0 34.1 8.1 16.1 1.8 3.0 620 
1962 20.7 11.5 35.5 48.6 129.1 189.2 100.4 29.3 24.3 0.7 2.8 12.4 604 
1963 42.4 22.1 105.5 57.5 54.0 74.6 29.6 12.6 19.4 0.1 11.5 190.8 620 
1964 91.1 98.5 158.9 125.5 106.9 121.9 95.9 80.2 54.3 4.6 2.5 11.5 952 
1965 42.4 9.9 42.9 122.8 68.7 145.9 43.5 24.0 20.1 16.6 6.0 21.7 565 
1966 78.5 122.0 25.1 160.3 62.0 175.5 157.0 30.5 37.3 1.5 39.7 16.7 906 
1967 12.5 30.5 67.0 111.8 98.2 65.7 88.1 55.9 21.7 10.2 0.0 54.3 616 
1968 50.9 16.6 76.3 73.5 84.4 16.9 65.2 20.5 5.0 3.4 5.2 16.3 434 
1969 51.5 34.8 149.5 71.4 76.8 123.4 158.8 17.7 11.9 6.7 17.0 2.5 722 
1970 40.6 18.8 89.9 62.4 23.1 64.5 157.5 58.0 6.1 2.3 1.0 0.2 524 
1971 5.6 14.2 42.5 101.6 99.4 75.8 73.8 36.1 22.6 22.6 7.1 0.8 502 
1972 10.8 53.1 76.3 55.0 83.4 97.0 43.6 92.3 17.9 12.9 1.0 57.5 601 
1973 35.0 17.5 54.5 146.6 42.4 64.8 53.2 32.1 52.3 37.5 6.4 15.8 558 
1974 43.2 70.9 130.6 242.5 61.0 83.9 123.5 25.4 28.8 0.6 13.1 24.8 848 
1975 27.6 29.9 114.6 131.9 128.3 81.0 240.9 14.6 39.5 0.5 3.2 64.3 876 
1976 6.9 95.4 85.4 42.0 54.6 50.8 53.9 20.1 2.7 95.1 29.6 29.3 566 
1977 61.2 21.1 31.6 146.7 216.2 163.8 140.6 19.1 34.7 11.3 2.1 19.0 867 
1978 0.9 97.8 160.9 113.1 129.0 99.3 115.4 36.9 58.9 0.9 7.5 15.2 836 
1979 66.2 45.8 53.2 52.0 84.5 59.9 59.2 11.2 36.9 3.1 12.0 1.9 486 
1980 10.0 89.1 86.2 33.9 30.7 98.5 22.3 7.9 14.5 18.5 7.9 14.0 433 
1981 60.4 19.8 310.0 27.1 20.4 26.3 22.1 14.3 14.5 0.1 23.6 41.1 580 
1982 13.3 45.2 6.4 86.9 87.3 104.5 44.5 52.8 14.6 1.1 0.3 19.8 477 
1983 18.8 103.2 65.8 30.1 57.3 51.9 32.1 53.2 1.6 14.9 1.7 0.8 431 
1984 14.5 3.4 115.7 172.2 143.0 61.0 116.0 83.3 27.2 9.8 2.5 0.0 749 
1985 14.6 141.5 207.8 279.1 45.6 78.8 87.2 61.2 10.9 0.8 7.2 9.2 944 
1986 33.7 78.6 196.5 158.4 105.6 99.2 108.2 62.0 42.0 14.4 24.6 16.8 940 
1987 11.8 37.7 99.2 87.6 16.1 72.5 76.8 22.5 5.2 4.2 0.2 0.1 434 
1988 12.7 34.0 147.8 118.8 50.0 78.0 159.0 24.6 13.0 5.4 13.7 24.2 681 
177 
 
 
Quadro 2.2 - Chuva mensal UA2. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1989 14.3 2.9 62.1 151.5 118.9 94.4 125.2 51.5 9.4 14.9 18.1 93.9 757 
1990 7.2 31.4 3.9 81.4 66.6 74.0 101.3 34.5 17.7 10.9 2.0 4.6 435 
1991 10.9 8.5 114.9 47.2 112.2 52.6 46.9 67.4 8.8 3.5 6.4 0.9 480 
1992 103.8 104.6 127.8 70.8 19.3 57.8 81.5 33.9 68.2 0.5 3.0 0.8 672 
1993 3.4 0.3 6.8 9.3 25.3 49.6 60.5 28.5 5.2 33.5 19.1 5.0 247 
1994 28.0 47.3 80.8 32.8 150.9 174.8 100.0 30.5 34.3 8.1 0.9 14.5 703 
1995 14.4 46.6 26.3 65.1 80.7 122.7 89.3 34.9 7.2 0.9 39.2 7.1 535 
1996 23.9 19.4 44.4 152.0 55.7 100.8 89.5 83.1 13.4 4.8 46.3 11.9 645 
1997 54.7 55.1 109.5 91.5 128.1 49.4 73.4 56.3 1.9 1.0 0.5 31.1 652 
1998 17.9 1.7 12.0 35.5 30.1 58.3 58.5 43.4 6.2 2.2 0.4 0.3 267 
1999 18.1 22.9 34.1 8.5 77.5 53.6 75.9 25.2 24.5 54.8 17.0 55.8 468 
2000 47.3 103.4 49.1 118.3 62.5 138.5 94.4 71.1 60.1 5.7 15.5 77.9 844 
2001 11.2 2.5 98.6 28.9 5.6 144.7 89.6 55.9 15.0 50.3 6.1 37.5 546 
2002 114.1 60.3 74.6 33.8 88.8 123.3 64.0 33.8 9.8 6.2 30.9 2.2 642 
2003 37.5 44.9 51.3 46.3 46.7 56.9 43.5 28.3 26.5 7.1 2.7 19.6 411 
2004 297.0 167.4 41.2 69.8 89.5 137.6 98.1 30.9 26.6 0.8 2.5 2.5 964 
2005 34.7 35.3 80.1 56.8 140.6 184.3 49.0 83.0 3.9 0.5 0.0 71.2 739 
2006 1.6 58.9 32.8 31.6 48.9 112.9 23.8 11.5 4.0 2.1 11.1 5.8 345 
2007 17.0 60.0 88.6 47.4 45.0 88.7 29.7 33.7 16.9 0.5 7.1 18.1 453 
2008 17.9 15.7 126.6 62.0 65.9 37.6 65.4 45.4 4.5 2.7 0.0 2.0 446 
2009 51.8 114.1 54.7 105.6 88.7 74.1 65.0 94.2 7.9 0.0 12.1 15.9 684 
média 
(mm/mês) 
34 44 82 82 87 94 81 46 22 12 15 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
178 
 
 
Quadro 2.3 - Chuva mensal UA3. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1933 36.1 64.7 30.5 213.9 104.5 130.6 77.0 41.0 27.2 34.5 7.8 24.1 792 
1934 13.1 118.0 137.2 78.4 190.1 121.5 74.3 54.6 30.0 68.8 18.1 39.5 944 
1935 47.1 69.0 119.6 148.1 121.5 185.8 111.8 95.2 13.1 5.9 16.0 7.5 941 
1936 14.4 88.3 37.7 35.1 176.5 281.6 124.2 48.1 15.4 11.1 4.8 2.0 839 
1937 5.0 35.4 35.4 128.3 142.7 169.2 105.1 58.7 15.5 10.2 6.9 13.2 726 
1938 31.9 21.4 85.6 111.0 104.5 109.7 71.3 90.7 37.7 32.3 25.4 6.8 728 
1939 24.9 40.7 116.6 60.2 117.4 53.9 134.9 88.5 25.2 91.1 50.5 20.6 824 
1940 59.6 68.5 107.7 157.3 297.5 111.7 107.5 70.4 85.1 16.4 4.1 42.6 1128 
1941 5.2 23.9 155.0 146.6 78.4 117.9 145.8 77.8 18.2 18.2 29.6 23.3 840 
1942 13.2 32.1 53.4 118.3 145.7 141.6 92.3 121.1 22.3 26.1 4.3 36.8 807 
1943 42.6 76.5 91.8 63.8 116.6 71.8 117.6 89.4 60.7 15.9 22.7 32.5 802 
1944 26.7 10.2 37.0 146.3 258.7 136.0 127.4 141.2 81.6 13.4 19.8 16.0 1014 
1945 22.0 68.0 29.8 57.1 275.7 162.7 113.2 85.6 40.8 32.5 8.8 24.1 920 
1946 44.7 18.8 66.1 105.2 111.7 121.4 77.7 55.3 39.7 5.7 11.3 41.0 699 
1947 27.5 24.2 92.5 139.0 137.9 133.9 69.7 40.1 35.9 15.6 70.3 44.7 831 
1948 21.9 24.9 93.1 69.6 146.4 236.0 198.9 60.3 58.5 45.6 25.1 21.8 1002 
1949 20.6 18.1 29.4 90.6 268.3 128.0 91.3 87.6 62.7 12.9 86.5 7.2 903 
1950 24.8 25.2 87.1 210.3 125.3 80.1 118.2 103.0 36.6 26.0 17.2 27.6 881 
1951 21.8 25.4 8.8 158.0 139.9 328.1 108.3 49.7 26.8 22.5 28.1 31.0 948 
1952 18.2 15.7 114.5 44.2 117.6 102.3 58.2 97.5 15.0 7.9 6.8 36.0 634 
1953 21.6 11.9 57.1 120.3 138.9 156.7 114.4 71.5 15.3 11.4 62.3 10.8 792 
1954 23.5 36.0 50.4 115.6 257.6 105.4 74.1 54.5 18.5 8.2 26.8 16.9 787 
1955 37.1 70.0 93.1 87.6 128.0 68.6 102.2 66.6 53.3 23.4 9.1 25.2 764 
1956 23.2 65.3 127.7 108.4 78.0 77.9 116.1 120.5 29.2 20.9 14.4 4.6 786 
1957 49.0 8.9 121.8 143.0 152.8 85.1 61.7 35.6 12.3 16.8 4.9 14.4 706 
1958 11.8 30.9 37.2 42.7 162.3 101.4 169.5 87.4 60.9 7.2 5.6 14.0 731 
1959 17.3 59.0 34.6 94.4 113.5 193.0 113.2 81.6 43.4 8.9 15.4 3.8 7781960 16.6 30.5 198.2 128.7 116.8 122.7 98.5 62.9 18.5 23.5 8.7 28.0 854 
1961 107.2 43.3 136.8 125.3 134.9 170.2 143.5 59.3 23.2 53.5 13.0 11.9 1022 
1962 2.8 24.1 62.6 62.3 153.4 254.4 100.0 51.3 54.5 10.3 13.0 24.8 813 
1963 32.1 50.7 125.0 98.1 95.1 125.1 69.3 50.8 27.9 0.8 14.9 98.9 788 
1964 89.9 82.2 155.3 193.5 154.3 175.2 125.5 118.7 97.7 11.8 9.2 11.6 1225 
1965 65.1 11.4 46.5 110.8 104.0 195.4 61.6 71.1 40.4 13.6 12.9 26.5 759 
1966 54.5 104.1 43.2 140.5 122.4 186.6 241.4 55.8 75.3 4.6 43.0 15.7 1087 
1967 14.9 30.3 105.4 134.2 115.2 106.3 124.3 73.4 40.2 31.7 0.5 32.1 808 
1968 70.3 16.5 129.2 82.1 115.2 61.2 95.8 39.9 20.5 7.3 5.6 27.0 671 
1969 58.3 29.8 135.2 75.4 154.4 191.0 226.6 45.3 24.5 13.0 13.5 5.9 973 
1970 35.4 35.3 113.9 105.5 55.1 116.1 190.6 123.2 12.6 3.3 6.1 1.2 798 
1971 14.1 5.5 47.9 98.5 142.3 103.1 116.5 44.9 53.5 55.9 17.7 1.8 702 
1972 20.8 32.8 97.7 102.8 160.4 142.7 70.3 113.4 49.4 25.6 2.6 29.8 848 
1973 42.6 22.9 66.1 164.8 71.8 129.2 109.4 60.5 83.0 25.4 13.1 20.7 810 
1974 44.2 66.9 133.9 206.7 119.1 122.2 145.8 40.3 72.9 0.7 20.9 28.9 1002 
1975 33.9 16.0 45.6 87.1 128.6 145.3 278.4 62.7 50.7 2.1 7.3 87.0 945 
1976 6.2 88.1 134.4 82.9 85.2 70.9 69.3 33.1 6.3 100.7 30.8 40.0 748 
1977 38.8 52.0 55.4 157.5 189.6 205.9 209.4 43.5 59.3 24.5 6.1 27.0 1069 
1978 4.5 109.6 136.0 113.3 158.9 136.3 184.0 79.3 112.1 6.3 18.2 32.0 1090 
1979 64.5 66.7 85.8 72.2 150.7 100.3 107.8 38.3 64.2 11.0 28.0 4.6 794 
1980 30.0 105.1 147.1 72.2 69.6 170.2 42.6 39.0 36.2 41.0 14.7 24.7 792 
1981 44.2 46.8 233.0 44.2 56.3 65.2 57.6 26.1 22.9 1.1 38.8 71.2 707 
1982 32.6 70.8 27.0 106.2 166.5 181.4 90.9 78.9 41.8 1.3 5.2 17.7 820 
1983 22.7 80.0 150.4 37.0 86.0 74.5 70.7 66.0 12.1 39.7 1.7 2.4 643 
1984 45.5 9.7 70.0 194.3 205.6 84.4 178.9 114.5 46.1 13.8 12.3 0.0 975 
1985 26.0 151.1 199.9 241.7 86.4 114.9 174.0 77.9 31.3 1.4 12.4 10.9 1128 
1986 42.2 80.1 167.9 206.3 136.9 180.3 162.9 128.3 76.8 44.5 57.9 52.1 1336 
1987 36.6 41.9 129.7 139.4 34.0 129.5 122.9 47.3 15.9 17.7 0.5 1.2 717 
1988 17.1 28.7 147.4 157.9 103.4 136.6 244.2 64.8 39.5 10.6 20.0 42.8 1013 
179 
 
 
Quadro 2.3 - Chuva mensal UA3. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1989 33.5 5.3 62.4 209.9 144.6 160.0 245.7 104.3 21.0 28.5 25.3 66.3 1107 
1990 23.9 22.4 9.6 133.8 113.8 115.0 188.3 93.2 44.9 26.6 8.7 9.9 790 
1991 12.5 21.5 66.9 98.4 215.0 103.3 97.8 116.8 21.8 25.9 16.1 0.5 797 
1992 75.9 129.2 182.1 104.8 47.3 135.2 129.9 70.6 96.7 10.8 21.9 2.9 1007 
1993 8.7 2.8 30.6 44.3 58.5 90.6 98.3 52.3 8.2 32.1 20.8 8.3 455 
1994 24.0 43.2 70.9 70.5 187.3 246.1 170.5 58.2 70.0 15.8 10.0 23.4 990 
1995 8.7 40.0 48.8 86.9 92.2 175.7 190.8 39.2 18.3 3.4 40.2 2.1 746 
1996 24.8 39.9 53.0 177.5 73.2 114.8 128.1 117.0 38.8 21.9 50.1 10.5 849 
1997 30.4 98.9 113.5 111.1 176.1 78.4 98.9 60.2 2.6 4.8 4.7 25.4 805 
1998 28.4 6.1 23.7 46.1 61.8 64.0 92.8 74.3 18.2 13.2 1.7 4.9 435 
1999 20.4 28.6 41.4 22.2 106.7 58.7 109.5 49.1 34.2 48.3 16.0 45.8 581 
2000 72.6 83.3 42.8 116.3 99.3 206.7 169.6 152.3 156.8 14.6 20.3 68.5 1203 
2001 22.0 3.7 64.0 71.0 13.9 191.7 117.3 74.0 33.4 47.7 8.9 38.1 686 
2002 143.9 33.1 82.4 24.0 102.3 177.2 83.0 38.1 12.6 10.6 30.2 4.7 742 
2003 23.1 47.7 88.2 80.6 74.0 126.5 71.6 39.9 38.9 8.3 5.7 22.5 627 
2004 277.9 153.1 53.0 87.1 123.1 219.8 109.1 40.6 27.2 2.2 2.9 4.4 1100 
2005 4.7 42.2 47.4 51.5 153.8 313.4 70.4 114.9 4.4 4.5 1.4 78.0 886 
2006 2.6 32.6 46.9 64.2 68.0 177.8 60.1 28.3 16.6 2.3 21.2 16.1 537 
2007 41.4 71.4 70.3 64.9 56.2 154.9 53.8 71.3 37.3 3.0 13.1 16.9 655 
2008 30.7 5.0 132.1 48.3 99.3 61.9 109.7 82.0 15.2 7.0 0.8 8.5 600 
2009 23.0 152.2 48.8 61.9 125.7 84.9 107.2 112.4 15.4 0.6 12.2 19.6 764 
média 
(mm/mês) 
36 49 88 108 128 140 121 72 39 20 18 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
180 
 
 
Quadro 2.4 - Chuva mensal UA4. 
Ano Jan Fev Mar Avr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1933 45.8 97.3 47.8 327.8 150.6 193.6 103.2 61.8 43.6 56.9 12.8 38.7 1180 
1934 16.7 185.8 174.2 106.6 288.5 182.5 117.3 82.3 47.5 103.8 30.2 52.9 1388 
1935 70.2 62.5 145.5 187.6 170.4 254.1 153.5 132.9 20.9 9.4 19.3 10.0 1236 
1936 17.7 102.4 51.7 53.7 253.6 410.0 174.3 70.9 21.6 16.0 3.6 1.8 1177 
1937 7.4 56.4 35.7 178.3 184.8 234.1 149.8 84.4 26.0 14.2 10.0 18.6 1000 
1938 39.9 31.8 130.9 164.1 152.7 165.1 105.7 125.5 55.6 50.7 39.5 8.6 1070 
1939 37.1 54.1 153.3 79.4 157.9 79.8 194.0 119.9 36.0 132.7 71.8 28.8 1145 
1940 74.1 95.9 139.8 218.6 441.8 135.6 154.1 93.1 119.6 24.2 6.7 63.5 1567 
1941 7.1 31.6 188.2 211.0 108.7 176.9 212.0 117.1 29.7 25.8 49.0 28.5 1186 
1942 17.7 39.3 88.6 160.5 220.2 191.1 131.9 178.3 33.2 38.0 5.3 49.9 1154 
1943 54.0 109.7 128.9 89.8 170.0 103.0 156.8 123.2 90.4 23.3 34.5 26.6 1110 
1944 25.6 13.6 61.3 218.3 398.4 197.8 170.9 200.1 124.2 19.2 26.0 24.3 1480 
1945 28.7 90.3 47.2 70.3 362.8 231.4 163.7 129.6 59.6 46.6 15.4 36.2 1282 
1946 62.8 22.9 89.5 136.8 157.9 175.8 113.8 82.6 59.5 9.4 13.1 59.2 983 
1947 43.4 35.5 102.8 181.2 197.1 191.9 94.8 55.0 50.4 24.4 85.5 67.6 1129 
1948 34.4 35.2 100.8 97.9 190.8 338.0 279.5 83.6 80.8 64.3 36.8 27.0 1369 
1949 28.5 22.9 40.5 123.3 381.3 181.5 131.6 118.5 90.8 20.8 98.2 11.0 1249 
1950 35.4 38.7 124.0 296.6 177.5 113.2 170.4 148.0 52.0 41.6 23.2 39.8 1260 
1951 31.1 47.4 6.4 222.0 193.5 447.7 143.9 69.7 40.5 33.8 41.5 40.2 1318 
1952 28.7 24.2 165.2 67.3 174.4 145.7 95.3 142.0 22.5 12.3 12.1 48.1 938 
1953 32.9 20.3 81.6 161.6 183.7 209.0 163.0 97.3 23.2 17.8 77.7 15.5 1084 
1954 32.8 46.3 66.1 156.4 345.5 143.5 100.9 75.3 28.0 13.0 18.0 22.6 1048 
1955 48.3 94.6 137.7 116.9 184.1 97.1 154.0 88.7 74.2 27.8 14.9 38.8 1077 
1956 36.2 84.9 211.4 147.5 95.6 113.6 162.2 174.7 39.3 34.8 18.7 6.3 1125 
1957 76.2 16.0 176.5 230.8 234.9 129.2 88.8 57.6 19.3 26.9 8.5 21.0 1086 
1958 17.9 44.9 55.8 63.4 248.3 139.4 244.1 135.8 90.5 11.7 9.4 18.8 1080 
1959 19.9 65.9 44.8 136.9 164.5 277.7 159.4 111.7 60.2 14.6 23.4 7.1 1086 
1960 20.5 45.7 223.1 179.1 157.1 165.9 142.5 101.4 26.6 39.3 14.5 43.0 1159 
1961 143.1 62.8 202.1 178.0 199.1 233.8 201.3 89.5 29.7 77.4 20.4 18.9 1456 
1962 0.7 31.6 104.3 94.2 220.8 383.5 157.3 75.9 81.4 16.8 22.0 33.3 1222 
1963 33.3 62.4 208.3 158.2 159.0 186.1 114.9 81.7 43.4 4.7 24.1 122.3 1198 
1964 105.1 117.5 205.5 270.4 206.9 228.0 171.6 175.3 132.6 20.4 8.8 17.3 1659 
1965 95.9 21.8 57.5 152.3 168.9 311.0 100.7 114.8 63.3 30.6 33.5 40.2 1190 
1966 52.8 126.4 91.4 181.0 212.8 237.5 370.3 84.6 119.7 10.4 36.8 19.5 1543 
1967 14.8 42.4 128.9 161.0 153.2 151.4 162.6 117.9 44.8 51.0 2.8 50.2 1081 
1968 107.3 50.5 136.3 106.2 147.5 102.5 153.0 49.2 28.9 11.5 7.8 29.8 930 
1969 56.7 35.4 103.5 84.3 300.5 259.2 307.8 78.2 32.3 16.8 26.6 12.7 1314 
1970 46.1 65.7 154.1 192.5 88.9 201.7 318.2 184.3 31.0 6.1 9.4 5.0 1303 
1971 22.9 22.1 58.4 90.2 267.1 152.6 198.2 89.5 95.7 95.4 31.3 8.2 1132 
1972 40.8 26.9 98.3 185.9 222.3 218.0 128.5 159.0 80.4 47.0 6.9 22.5 1237 
1973 63.8 34.9 85.6 296.3 128.4 257.7 161.6 78.3 112.4 21.4 13.1 36.2 1290 
1974 91.2 67.7 191.4 191.7 217.9 200.2 187.6 65.9 105.7 1.8 24.3 45.2 1391 
1975 36.5 20.4 73.4 69.2 156.8 206.4 402.0 100.8 62.6 5.8 21.0 115.7 1270 
1976 22.6 103.9 279.4 108.8 150.7 120.3 133.1 43.1 9.0 125.8 34.2 72.0 1203 
1977 52.1 95.8 72.1 176.9 204.5 337.8 340.2 65.7 78.7 33.1 9.7 46.3 1513 
1978 6.2 147.4 137.8 222.0 184.7 192.4 282.8 138.4 174.2 9.6 20.5 49.3 1565 
1979 69.8 141.5 102.2 95.7 220.6 176.1 148.1 50.7 108.8 21.1 42.9 3.9 1181 
1980 34.1 178.1 199.1 101.9 104.7 263.5 61.2 62.6 51.2 66.0 27.5 30.1 1180 
1981 65.6 63.4 202.2 51.8 86.8 110.5 92.3 46.8 38.4 6.3 33.0 135.1 932 
1982 48.1 81.4 51.5 106.5 250.0 259.4 150.6 95.3 95.4 6.3 7.6 21.5 1173 
1983 30.1 100.3 242.2 51.2 126.1 82.6 104.2 104.0 16.7 70.1 4.9 5.0 937 
1984 83.2 12.6 57.2 293.2 281.3 118.5 266.4 184.2 69.0 34.8 35.7 2.5 1439 
1985 30.5 126.7 270.8 257.4 171.6 190.8 307.4 95.1 49.7 7.4 18.2 30.4 1556 
1986 41.2 115.1 228.4 241.8 204.0 281.9 259.6 136.5 94.4 40.8 109.4 86.9 18401987 57.9 101.6 167.1 170.5 57.6 179.1 155.1 77.1 23.7 29.6 3.0 0.6 1023 
1988 24.6 29.4 138.2 188.1 146.6 173.0 312.7 74.6 45.7 13.9 33.3 42.7 1223 
181 
 
 
Quadro 2.4 - Chuva mensal UA4. 
Ano Jan Fev Mar Avr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 
(mm/ano) 
1989 67.9 13.9 63.7 245.9 210.3 239.6 328.2 125.7 34.9 37.3 48.5 90.4 1506 
1990 37.1 21.2 14.8 195.3 144.6 166.1 274.2 128.3 62.5 40.9 14.0 17.8 1117 
1991 16.4 31.6 71.7 158.1 287.7 121.6 143.2 161.1 30.1 38.1 24.2 1.5 1085 
1992 94.7 164.0 245.8 121.8 64.7 205.6 176.8 99.4 118.9 19.7 32.7 6.3 1350 
1993 14.7 8.1 45.3 75.5 89.3 137.1 129.4 75.7 13.7 47.9 29.9 13.6 680 
1994 30.9 54.5 92.6 124.4 288.9 354.8 230.7 97.0 106.2 23.8 19.9 22.5 1446 
1995 14.7 50.4 67.5 117.1 159.2 262.6 236.4 55.0 28.2 5.6 62.6 2.7 1062 
1996 40.6 53.1 62.2 295.6 126.5 175.0 192.2 167.9 65.4 31.2 90.3 18.4 1318 
1997 39.5 126.3 160.3 211.1 275.9 123.2 149.7 86.1 8.1 10.5 11.6 40.6 1243 
1998 45.6 15.5 48.2 67.9 119.4 95.1 142.5 137.6 30.7 24.4 5.7 12.1 745 
1999 29.0 43.4 48.1 42.9 176.8 77.5 164.2 77.7 54.9 69.1 29.2 53.5 866 
2000 117.0 70.2 74.1 194.6 137.1 279.5 283.4 260.6 226.1 29.9 35.8 88.9 1797 
2001 31.7 9.7 88.0 128.1 26.7 297.4 191.5 115.9 56.6 67.1 23.0 51.6 1087 
2002 171.2 80.7 148.9 56.2 162.7 305.7 169.8 61.9 20.4 25.9 67.2 10.8 1281 
2003 29.1 101.6 172.3 108.8 117.1 279.1 139.3 72.6 67.0 27.3 17.1 21.8 1153 
2004 200.9 174.7 121.4 168.9 199.6 354.3 177.3 68.1 72.6 10.6 11.4 5.6 1565 
2005 15.3 68.0 35.6 85.8 261.0 558.4 109.2 180.8 17.5 22.2 6.6 58.2 1419 
2006 32.6 12.5 80.3 130.3 136.7 276.1 112.3 73.5 28.9 7.2 54.9 59.0 1004 
2007 88.0 91.6 103.5 193.0 121.2 283.4 132.4 141.4 99.8 9.5 36.7 40.3 1341 
2008 137.0 14.8 193.2 114.9 175.1 153.2 173.4 157.4 35.5 20.1 7.2 11.0 1193 
2009 77.7 182.9 64.0 201.3 178.3 165.9 204.2 178.0 35.0 5.1 40.8 30.9 1364 
média 
(mm/mês) 
49 66 118 155 190 210 180 108 60 31 28 34 
 
Continuação 
182 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 3 
Vazões mensais Capibaribe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
183 
 
 
Quadro 3.1 - Vazões mensais UA1. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1933 0.00 0.00 0.00 7.03 13.05 15.21 8.79 3.40 0.00 0.00 0.00 0.00 3.96 50 
1934 0.00 0.00 0.00 0.00 1.95 3.62 3.29 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.74 9 
1935 0.00 0.00 0.22 0.00 3.19 19.33 7.32 7.40 0.00 0.00 0.00 0.00 3.12 40 
1936 0.00 0.00 0.00 0.00 0.89 36.54 7.98 1.87 0.00 0.00 0.00 0.00 3.94 50 
1937 0.00 0.00 0.00 0.83 0.94 16.03 7.23 3.21 0.00 0.00 0.00 0.00 2.35 30 
1938 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.41 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.03 0 
1939 0.00 0.00 0.00 0.00 0.29 0.00 2.80 0.97 0.00 0.00 0.00 0.00 0.34 4 
1940 0.00 0.00 9.14 5.84 30.77 9.58 7.42 3.29 0.00 0.00 0.00 0.00 5.50 70 
1941 0.00 0.00 56.35 6.92 2.16 1.47 2.88 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 5.81 74 
1942 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 9.95 3.96 2.70 0.00 0.00 0.00 0.00 1.38 18 
1943 0.00 0.00 0.00 0.00 0.80 0.00 11.01 3.39 0.00 0.00 0.00 0.00 1.27 16 
1944 0.00 0.00 0.00 2.30 33.54 28.37 29.70 19.88 7.41 0.00 0.00 0.00 10.10 129 
1945 0.00 0.00 0.00 0.00 75.08 16.48 15.72 8.10 0.00 0.00 0.00 0.00 9.61 122 
1946 0.00 0.00 0.00 0.00 0.64 7.58 3.77 0.48 0.00 0.00 0.00 0.00 1.04 13 
1947 0.00 0.00 36.40 6.55 5.07 7.49 6.34 1.45 0.00 0.00 0.00 0.00 5.28 67 
1948 0.00 0.00 10.61 0.00 6.42 44.18 42.54 11.49 0.01 0.00 0.00 0.00 9.60 122 
1949 0.00 0.00 0.00 0.00 30.55 13.14 9.53 6.75 1.36 0.00 1.69 0.00 5.25 67 
1950 0.00 0.00 0.00 1.21 0.86 0.29 2.99 1.38 0.00 0.00 0.00 0.00 0.56 7 
1951 0.00 0.00 0.00 8.50 5.21 70.93 19.26 11.07 0.00 0.00 0.00 0.00 9.58 122 
1952 0.00 0.00 0.63 0.00 0.38 1.49 0.69 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.27 3 
1953 0.00 0.00 0.00 0.42 2.96 25.59 10.01 4.59 0.00 0.00 0.00 0.00 3.63 46 
1954 0.00 0.00 0.00 0.38 9.43 6.55 4.30 0.24 0.00 0.00 0.00 0.00 1.74 22 
1955 0.00 0.00 0.00 0.00 0.92 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 1 
1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.86 6.85 0.00 0.00 0.00 0.00 0.64 8 
1957 0.00 0.00 14.05 3.25 3.47 3.47 2.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.19 28 
1958 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 0.85 4.82 1.30 0.00 0.00 0.00 0.00 0.62 8 
1959 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.81 2.62 0.51 0.00 0.00 0.00 0.00 0.49 6 
1960 0.00 0.00 60.24 8.93 5.50 5.57 4.19 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.04 90 
1961 0.00 0.00 0.21 0.00 0.93 10.55 8.14 2.55 0.00 0.00 0.00 0.00 1.87 24 
1962 0.00 0.00 0.00 0.00 10.59 47.12 15.06 6.74 0.00 0.00 0.00 0.00 6.63 84 
1963 0.00 0.00 0.04 0.00 0.00 0.90 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.82 0.15 2 
1964 0.00 0.00 0.85 0.84 3.72 12.04 7.08 4.78 0.00 0.00 0.00 0.00 2.44 31 
1965 0.00 0.00 0.00 1.58 0.62 15.57 3.92 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.81 23 
1966 0.00 0.35 0.00 40.91 7.18 41.25 44.85 11.76 1.48 0.00 0.00 0.00 12.31 157 
1967 0.00 0.00 0.16 21.37 32.40 11.63 10.93 7.80 0.00 0.00 0.00 0.00 7.02 89 
1968 0.00 0.00 0.72 0.44 3.23 1.40 0.36 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.51 7 
1969 0.00 0.00 23.28 3.59 0.71 12.39 29.31 3.40 0.00 0.00 0.00 0.00 6.06 77 
1970 0.00 0.00 0.72 0.00 0.00 0.07 14.50 1.30 0.00 0.00 0.00 0.00 1.38 18 
1971 0.00 0.00 0.00 17.76 4.87 4.84 6.15 1.74 0.00 0.00 0.00 0.00 2.95 37 
1972 0.00 0.00 0.00 0.00 0.60 4.76 2.57 0.76 0.00 0.00 0.00 0.00 0.72 9 
1973 0.00 0.00 0.00 0.85 0.00 0.78 0.31 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.16 2 
1974 0.00 0.00 17.43 56.10 10.76 9.22 7.83 1.05 0.00 0.00 0.00 0.00 8.53 109 
1975 0.00 0.00 0.42 2.24 1.77 1.36 45.86 2.95 0.00 0.00 0.00 0.00 4.55 58 
1976 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
1977 0.00 0.00 0.00 24.07 37.64 37.98 46.35 8.20 0.00 0.00 0.00 0.00 12.85 164 
1978 0.00 0.00 32.28 4.89 11.22 6.41 7.74 2.53 0.00 0.00 0.00 0.00 5.42 69 
1979 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
1980 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.25 0.78 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.34 4 
184 
 
 
Quadro 3.1 - Vazões mensais UA1. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1981 0.00 0.00 122.28 7.10 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.78 137 
1982 0.00 0.00 0.00 0.00 12.40 5.46 3.68 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.79 23 
1983 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
1984 0.00 0.00 0.51 33.68 10.27 7.20 6.61 4.08 0.00 0.00 0.00 0.00 5.19 66 
1985 0.00 16.20 22.30 74.05 11.34 8.79 8.01 4.48 0.00 0.00 0.00 0.00 12.10 154 
1986 0.00 0.00 4.22 7.54 3.75 3.44 3.94 1.40 0.00 0.00 0.00 0.00 2.02 26 
1987 0.00 0.00 0.77 0.00 0.00 1.59 1.63 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.33 4 
1988 0.00 0.00 2.52 5.00 0.70 0.65 18.77 0.76 0.00 0.00 0.00 0.00 2.37 30 
1989 0.00 0.00 0.00 11.52 21.08 9.62 24.06 6.76 0.00 0.00 0.00 0.00 6.09 77 
1990 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.71 2.23 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.24 3 
1991 0.00 0.00 3.03 0.00 2.20 1.70 0.00 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.58 7 
1992 0.00 0.00 0.32 0.00 0.00 0.12 0.79 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.10 1 
1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.15 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0 
1994 0.00 0.00 0.00 0.00 17.28 42.37 13.38 6.31 0.00 0.00 0.00 0.00 6.61 84 
1995 0.00 0.00 0.00 0.16 1.01 17.72 6.76 2.38 0.00 0.00 0.00 0.00 2.34 30 
1996 0.00 0.00 0.00 20.46 4.30 15.92 8.82 6.73 0.00 0.00 0.00 0.00 4.69 60 
1997 0.00 0.00 0.79 0.87 16.54 4.97 4.60 2.89 0.00 0.00 0.00 0.00 2.55 33 
1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.96 1.31 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 2 
1999 0.00 0.00 0.00 0.00 0.58 0.37 0.61 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.13 2 
2000 0.00 0.00 0.00 0.40 0.01 18.31 7.66 4.96 0.00 0.00 0.00 0.00 2.61 33 
2001 0.00 0.00 0.10 0.00 0.00 29.97 12.94 6.23 0.00 0.00 0.00 0.00 4.10 52 
2002 0.52 0.00 0.00 0.00 0.51 2.11 2.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.43 5 
2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.45 0.27 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.06 1 
2004 65.28 9.19 1.80 0.00 0.07 2.62 4.14 0.46 0.00 0.00 0.00 0.00 6.96 89 
2005 0.00 0.00 0.21 0.24 12.85 33.71 8.86 3.76 0.00 0.00 0.00 0.00 4.97 63 
2006 0.00 0.00 0.00 0.06 0.00 7.88 2.13 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.84 11 
2007 0.00 1.43 0.00 0.00 0.00 0.78 0.00 0.00 0.00 0.000.00 0.00 0.18 2 
2008 0.00 0.00 44.18 18.03 14.39 9.58 6.47 2.10 0.00 0.00 0.00 0.00 7.90 100 
2009 0.00 0.00 0.00 13.75 27.31 9.26 7.39 4.38 0.00 0.00 0.00 0.00 5.17 66 
Area (km²) 2478 vazão especifica (l/s/km²) 1.38 média interanual 3.42 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
185 
 
 
Quadro 3.2 - Vazões mensais UA2. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1933 2.23 0.85 0.27 2.67 6.23 8.35 4.39 2.03 0.78 0.18 0.00 0.00 2.33 43 
1934 0.00 0.00 0.00 0.00 2.40 3.50 2.96 1.20 0.45 0.01 0.00 0.00 0.88 16 
1935 0.00 0.00 0.00 0.00 2.59 10.79 4.33 4.51 1.81 0.45 0.17 0.00 2.06 38 
1936 0.00 0.00 0.00 0.00 1.46 15.55 4.26 2.00 0.77 0.01 0.00 0.00 2.01 37 
1937 0.00 0.00 0.00 0.00 2.07 10.21 5.89 2.25 0.87 0.18 0.00 0.00 1.79 33 
1938 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.70 0.25 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.08 1 
1939 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.07 1.14 0.43 0.01 0.00 0.00 0.39 7 
1940 0.00 0.00 1.68 2.83 12.42 4.65 3.70 1.89 1.02 0.04 0.00 0.00 2.35 43 
1941 0.00 0.00 17.11 2.74 1.46 3.31 4.12 1.94 0.74 0.00 0.00 0.00 2.62 48 
1942 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 6.84 2.79 2.93 1.14 0.35 0.00 0.00 1.17 22 
1943 0.00 0.00 0.00 0.00 0.63 0.24 6.19 1.84 0.78 0.19 0.00 0.00 0.82 15 
1944 0.00 0.00 0.00 1.79 13.24 12.12 13.70 8.63 3.83 0.69 0.19 0.00 4.52 83 
1945 0.00 0.00 0.00 0.00 34.48 7.89 8.32 3.64 1.68 0.38 0.00 0.00 4.70 86 
1946 0.00 0.00 0.00 0.00 0.42 5.35 3.23 1.34 0.54 0.00 0.00 0.00 0.91 17 
1947 0.00 0.00 9.30 3.22 3.23 5.31 3.87 1.75 0.71 0.00 0.00 0.00 2.28 42 
1948 0.00 0.00 2.38 0.93 4.08 20.57 16.72 4.31 2.01 0.50 0.00 0.00 4.29 79 
1949 0.00 0.00 0.00 0.00 13.35 8.82 5.10 2.83 1.62 0.22 0.04 0.00 2.66 49 
1950 0.00 0.00 0.00 0.26 1.53 0.60 3.54 1.26 0.49 0.00 0.00 0.00 0.64 12 
1951 0.00 0.00 0.00 3.71 3.56 38.86 8.68 3.96 1.62 0.25 0.00 0.00 5.05 93 
1952 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.31 0.87 0.34 0.00 0.00 0.00 0.00 0.29 5 
1953 0.00 0.00 0.00 0.00 3.42 13.22 6.36 2.56 0.96 0.19 0.00 0.00 2.23 41 
1954 0.00 0.00 0.00 0.00 5.14 5.81 1.93 0.94 0.35 0.00 0.00 0.00 1.18 22 
1955 0.00 0.00 0.00 0.00 1.51 0.59 0.22 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 4 
1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.96 4.18 1.36 0.43 0.16 0.00 0.67 12 
1957 0.00 0.00 2.14 0.86 2.63 2.59 1.04 0.41 0.02 0.00 0.00 0.00 0.81 15 
1958 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.26 4.96 1.56 0.66 0.17 0.00 0.00 0.80 15 
1959 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.74 2.92 1.21 0.46 0.00 0.00 0.00 0.70 13 
1960 0.00 0.00 18.63 3.08 3.26 4.40 2.41 1.30 0.34 0.00 0.00 0.00 2.79 51 
1961 0.00 0.00 0.00 0.00 1.27 7.01 6.21 2.00 0.76 0.19 0.00 0.00 1.45 27 
1962 0.00 0.00 0.00 0.00 5.73 20.15 8.52 3.27 1.43 0.22 0.00 0.00 3.28 60 
1963 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.07 0.77 0.28 0.00 0.00 0.00 1.03 0.35 6 
1964 0.38 0.00 3.05 2.95 3.35 9.72 6.67 2.75 1.40 0.23 0.00 0.00 2.54 47 
1965 0.00 0.00 0.00 1.77 0.65 12.49 2.38 1.12 0.46 0.01 0.00 0.00 1.58 29 
1966 0.00 0.00 0.00 6.50 1.61 17.35 16.43 3.79 1.83 0.26 0.00 0.00 3.98 73 
1967 0.00 0.00 0.00 0.37 2.02 1.94 3.31 1.32 0.51 0.00 0.00 0.00 0.79 15 
1968 0.00 0.00 0.00 0.00 0.46 0.18 1.15 0.42 0.00 0.00 0.00 0.00 0.19 3 
1969 0.00 0.00 2.39 0.95 0.37 9.01 15.53 2.87 1.14 0.23 0.00 0.00 2.71 50 
1970 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.10 13.82 2.48 0.95 0.19 0.00 0.00 1.55 28 
1971 0.00 0.00 0.00 0.00 2.05 2.77 2.81 1.11 0.42 0.00 0.00 0.00 0.76 14 
1972 0.00 0.00 0.00 0.00 0.28 4.61 1.38 1.92 0.74 0.22 0.00 0.00 0.76 14 
1973 0.00 0.00 0.00 4.16 1.27 1.65 0.70 0.30 0.06 0.00 0.00 0.00 0.68 12 
1974 0.00 0.00 0.51 19.12 2.97 4.43 10.85 2.98 1.33 0.21 0.00 0.00 3.54 65 
1975 0.00 0.00 0.00 2.42 6.06 4.06 29.20 3.62 1.75 0.25 0.00 0.00 3.95 73 
1976 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
1977 0.00 0.00 0.00 4.16 19.15 18.15 27.76 4.19 2.01 0.34 0.00 0.00 6.31 116 
1978 0.00 0.00 3.38 1.76 6.14 6.85 9.51 2.68 1.36 0.22 0.00 0.00 2.66 49 
1979 0.00 0.00 0.00 0.00 0.42 0.47 0.37 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.11 2 
1980 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 4.87 1.38 0.54 0.05 0.00 0.00 0.00 0.57 11 
186 
 
 
Quadro 3.2 - Vazões mensais UA2. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1981 0.00 0.00 26.09 2.97 1.38 0.87 0.48 0.26 0.10 0.00 0.00 0.00 2.68 49 
1982 0.00 0.00 0.00 0.00 0.86 6.01 1.61 0.74 0.28 0.00 0.00 0.00 0.79 15 
1983 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
1984 0.00 0.00 0.00 8.41 9.00 3.75 9.05 3.12 1.39 0.25 0.00 0.00 2.91 54 
1985 0.00 0.00 10.82 25.64 4.13 5.23 5.71 3.39 1.37 0.04 0.00 0.00 4.69 86 
1986 0.00 0.00 9.16 7.48 4.48 7.01 9.03 3.27 1.60 0.30 0.00 0.00 3.53 65 
1987 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.91 2.68 1.02 0.37 0.00 0.00 0.00 0.50 9 
1988 0.00 0.00 2.27 2.15 0.81 2.55 14.32 2.45 0.97 0.20 0.00 0.00 2.14 39 
1989 0.00 0.00 0.00 5.02 4.92 6.07 10.89 2.89 1.14 0.24 0.00 0.00 2.60 48 
1990 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.03 5.54 1.57 0.61 0.17 0.00 0.00 0.83 15 
1991 0.00 0.00 0.00 0.00 2.79 1.16 0.50 0.12 0.03 0.00 0.00 0.00 0.38 7 
1992 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.47 0.95 0.38 0.00 0.00 0.00 0.32 6 
1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.53 0.19 0.00 0.00 0.00 0.00 0.06 1 
1994 0.00 0.00 0.00 0.00 9.13 18.39 8.55 3.35 1.57 0.26 0.00 0.00 3.44 63 
1995 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8.82 5.14 1.98 0.75 0.17 0.00 0.00 1.41 26 
1996 0.00 0.00 0.00 5.10 1.41 5.70 5.08 2.14 0.85 0.17 0.00 0.00 1.71 31 
1997 0.00 0.00 0.00 0.00 5.57 1.59 2.58 1.13 0.41 0.00 0.00 0.00 0.94 17 
1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.16 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.01 0 
1999 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.10 0.79 0.29 0.00 0.00 0.00 0.27 5 
2000 0.00 0.00 0.00 1.34 0.48 11.33 6.25 2.50 1.28 0.22 0.00 0.00 1.95 36 
2001 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 12.23 5.57 2.38 0.96 0.29 0.00 0.00 1.79 33 
2002 0.00 0.00 0.00 0.00 1.05 9.05 3.27 1.43 0.55 0.00 0.00 0.00 1.28 24 
2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0 
2004 15.54 4.24 1.59 0.80 1.59 11.65 7.18 2.56 1.11 0.19 0.00 0.00 3.87 71 
2005 0.00 0.00 0.00 0.00 7.55 19.62 3.73 2.55 0.97 0.02 0.00 0.00 2.87 53 
2006 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 7.26 1.67 0.69 0.25 0.00 0.00 0.00 0.82 15 
2007 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.03 1.12 0.45 0.03 0.00 0.00 0.00 0.39 7 
2008 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.23 0.45 0.17 0.00 0.00 0.00 0.16 3 
2009 0.00 0.00 0.00 0.00 1.03 2.31 1.89 2.16 0.81 0.27 0.00 0.00 0.71 13 
Area (km²) 1715 vazão especifica (l/s/km²) 1.00 média interanual 1.71 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
187 
 
 
Quadro 3.3 - Vazões mensais UA3. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1933 2.58 1.04 0.33 16.10 4.97 12.90 6.00 3.17 1.42 0.35 0.00 0.00 4.07 69 
1934 0.00 0.00 1.49 0.57 16.19 12.04 5.76 3.17 1.45 0.35 0.00 0.00 3.42 58 
1935 0.00 0.00 0.00 4.84 5.73 21.52 11.23 6.14 2.58 0.50 0.00 0.00 4.38 74 
1936 0.00 0.00 0.00 0.00 14.02 63.16 26.64 5.12 2.16 0.36 0.00 0.00 9.29 158 
1937 0.00 0.00 0.00 2.38 8.90 19.00 9.97 4.02 1.68 0.29 0.00 0.00 3.85 65 
1938 0.00 0.00 0.00 0.21 2.56 7.85 3.94 3.01 1.28 0.37 0.00 0.00 1.60 27 
1939 0.00 0.00 0.00 0.00 4.08 1.44 11.60 3.49 1.46 0.57 0.04 0.00 1.89 32 
1940 0.00 0.00 0.00 6.51 51.74 12.22 11.71 5.46 3.67 0.60 0.00 0.00 7.66 130 
1941 0.00 0.00 2.84 5.17 1.77 9.32 15.05 3.79 1.60 0.33 0.00 0.00 3.32 56 
1942 0.00 0.00 0.00 1.43 9.21 14.54 7.34 7.47 2.83 0.74 0.20 0.00 3.65 62 
1943 0.00 0.00 0.00 0.00 3.89 3.43 9.14 3.44 1.61 0.39 0.00 0.00 1.83 31 
1944 0.00 0.00 0.00 4.44 27.28 15.94 28.06 29.82 5.30 0.99 0.22 0.00 9.34 159 
1945 0.00 0.00 0.00 0.00 35.98 19.95 25.16 6.24 3.19 0.75 0.00 0.00 7.61 129 
1946 0.00 0.00 0.00 0.00 2.96 10.53 4.62 2.21 1.00 0.19 0.00 0.00 1.79 30 
1947 0.00 0.00 0.00 3.02 8.27 13.33 5.09 2.55 1.18 0.07 0.00 0.00 2.79 47 
1948 0.00 0.00 0.00 0.00 9.17 30.00 62.85 5.45 3.11 0.87 0.04 0.00 9.29 158 
1949 0.00 0.00 0.00 0.00 30.87 14.37 8.82 5.90 3.39 0.57 0.10 0.00 5.33 91 
1950 0.00 0.00 0.00 15.47 7.53 5.58 11.17 5.97 2.82 0.70 0.00 0.00 4.1070 
1951 0.00 0.00 0.00 6.66 8.99 96.36 12.15 5.11 2.36 0.47 0.01 0.00 11.01 187 
1952 0.00 0.00 0.00 0.00 4.09 7.44 2.24 3.10 1.24 0.32 0.00 0.00 1.54 26 
1953 0.00 0.00 0.00 1.69 8.14 16.86 11.13 4.07 1.70 0.31 0.01 0.00 3.66 62 
1954 0.00 0.00 0.00 1.06 26.69 10.58 6.56 3.83 1.65 0.09 0.00 0.00 4.21 71 
1955 0.00 0.00 0.00 0.00 6.05 3.53 6.71 2.22 1.04 0.25 0.00 0.00 1.65 28 
1956 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 2.49 8.56 5.95 2.08 0.59 0.20 0.00 1.66 28 
1957 0.00 0.00 0.00 3.77 10.76 5.40 3.79 1.81 0.72 0.03 0.00 0.00 2.19 37 
1958 0.00 0.00 0.00 0.00 11.75 8.17 19.13 5.32 2.92 0.47 0.00 0.00 3.98 68 
1959 0.00 0.00 0.00 0.00 3.31 22.13 11.11 4.35 2.21 0.34 0.00 0.00 3.62 62 
1960 0.00 0.00 10.18 4.27 5.44 11.82 8.42 3.55 1.50 0.33 0.00 0.00 3.79 64 
1961 0.00 0.00 1.45 2.55 7.64 19.03 15.94 4.59 2.04 0.63 0.00 0.00 4.49 76 
1962 0.00 0.00 0.00 0.00 10.29 43.27 10.33 4.79 2.65 0.40 0.00 0.00 5.98 102 
1963 0.00 0.00 0.00 0.00 1.85 10.23 4.02 1.85 0.78 0.00 0.00 0.00 1.56 27 
1964 0.00 0.00 2.90 13.15 12.14 21.35 22.28 14.37 5.53 0.96 0.20 0.00 7.74 131 
1965 0.00 0.00 0.00 0.00 2.60 21.79 4.79 2.80 1.39 0.10 0.00 0.00 2.79 47 
1966 0.00 0.00 0.00 3.27 5.70 21.54 60.87 5.37 3.36 0.42 0.01 0.00 8.38 142 
1967 0.00 0.00 0.00 2.77 4.28 8.30 11.57 3.25 1.54 0.38 0.00 0.00 2.67 45 
1968 0.00 0.00 0.30 0.00 3.64 2.50 5.23 1.73 0.68 0.18 0.00 0.00 1.19 20 
1969 0.00 0.00 1.25 0.48 10.49 22.55 62.34 5.14 2.32 0.40 0.00 0.00 8.75 149 
1970 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 8.42 21.53 8.32 2.98 0.62 0.20 0.00 3.51 60 
1971 0.00 0.00 0.00 0.00 8.47 8.07 10.55 3.04 1.52 0.48 0.00 0.00 2.68 45 
1972 0.00 0.00 0.00 0.00 11.43 14.92 5.44 5.84 2.87 0.72 0.18 0.00 3.45 59 
1973 0.00 0.00 0.00 7.83 1.86 11.32 9.57 3.21 1.88 0.41 0.00 0.00 3.01 51 
1974 0.00 0.00 1.08 14.97 6.42 12.22 16.38 4.36 2.61 0.31 0.00 0.00 4.86 83 
1975 0.00 0.00 0.00 0.00 6.12 14.78 60.39 5.51 3.00 0.36 0.00 0.00 7.51 128 
1976 0.00 0.00 1.16 0.44 0.67 2.08 2.34 0.89 0.32 0.00 0.00 0.00 0.66 11 
1977 0.00 0.00 0.00 6.56 16.81 26.06 91.73 5.10 2.89 0.59 0.00 0.00 12.48 212 
1978 0.00 0.00 1.37 1.12 11.31 13.91 21.94 5.37 4.43 0.66 0.00 0.00 5.01 85 
1979 0.00 0.00 0.00 0.00 9.86 7.76 9.23 2.90 1.52 0.28 0.00 0.00 2.63 45 
1980 0.00 0.00 2.37 0.93 0.36 17.45 3.00 1.57 0.75 0.11 0.00 0.00 2.21 38 
188 
 
 
Quadro 3.3 - Vazões mensais UA3. 
 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1981 0.00 0.00 15.72 2.49 1.25 2.07 1.11 0.56 0.17 0.00 0.00 0.00 1.95 33 
1982 0.00 0.00 0.00 0.00 12.40 21.23 8.08 4.45 2.27 0.28 0.00 0.00 4.06 69 
1983 0.00 0.00 2.58 1.00 1.03 2.54 2.65 1.06 0.39 0.00 0.00 0.00 0.94 16 
1984 0.00 0.00 0.00 12.85 19.92 7.07 32.20 11.59 4.37 0.84 0.19 0.00 7.42 126 
1985 0.00 0.00 10.44 21.68 4.99 11.12 33.42 5.80 2.79 0.34 0.00 0.00 7.55 128 
1986 0.00 0.00 4.98 15.45 9.76 22.24 53.49 21.02 5.15 1.48 0.44 0.02 11.17 190 
1987 0.00 0.00 0.39 3.09 1.16 10.95 11.37 3.02 1.23 0.27 0.00 0.00 2.62 45 
1988 0.00 0.00 2.39 7.08 4.02 12.97 37.58 5.55 2.81 0.43 0.00 0.00 6.07 103 
1989 0.00 0.00 0.00 15.39 10.66 18.82 94.66 7.91 3.62 0.88 0.20 0.00 12.68 215 
1990 0.00 0.00 0.00 2.74 3.99 9.72 21.64 5.90 2.93 0.70 0.00 0.00 3.97 67 
1991 0.00 0.00 0.00 0.00 20.05 9.44 8.68 7.25 3.04 0.77 0.19 0.00 4.12 70 
1992 0.00 0.00 7.50 1.91 0.87 12.06 12.79 3.63 2.33 0.38 0.00 0.00 3.46 59 
1993 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 3.68 6.49 1.95 0.74 0.21 0.00 0.00 1.09 19 
1994 0.00 0.00 0.00 0.00 15.71 37.93 64.20 5.39 3.29 0.55 0.00 0.00 10.59 180 
1995 0.00 0.00 0.00 0.00 1.56 18.44 22.64 4.45 1.90 0.29 0.00 0.00 4.11 70 
1996 0.00 0.00 0.00 10.02 2.13 9.09 12.49 6.80 2.97 0.73 0.22 0.00 3.71 63 
1997 0.00 0.00 0.00 0.24 13.94 5.01 7.36 2.93 1.10 0.21 0.00 0.00 2.57 44 
1998 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.11 4.22 1.45 0.55 0.00 0.00 0.00 0.61 10 
1999 0.00 0.00 0.00 0.00 2.74 1.52 7.36 1.91 0.80 0.24 0.00 0.00 1.22 21 
2000 0.00 0.00 0.00 1.15 2.49 23.53 19.97 22.30 19.80 2.34 0.61 0.20 7.70 131 
2001 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 20.87 11.42 4.00 1.88 0.55 0.00 0.00 3.23 55 
2002 0.00 0.00 0.00 0.00 2.42 18.82 5.64 2.83 1.14 0.22 0.00 0.00 2.59 44 
2003 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 10.19 4.06 1.82 0.79 0.01 0.00 0.00 1.41 24 
2004 13.83 2.76 1.09 0.63 5.50 26.93 11.41 4.43 2.03 0.28 0.00 0.00 5.74 97 
2005 0.00 0.00 0.00 0.00 10.36 85.54 6.94 7.49 3.03 0.59 0.18 0.00 9.51 162 
2006 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 18.63 4.12 1.98 0.81 0.01 0.00 0.00 2.13 36 
2007 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 14.93 2.76 1.61 0.78 0.01 0.00 0.00 1.68 28 
2008 0.00 0.00 0.82 0.31 2.24 1.60 7.36 1.98 0.77 0.19 0.00 0.00 1.27 22 
2009 0.00 0.00 0.00 0.00 5.59 4.46 8.43 4.99 2.07 0.50 0.19 0.00 2.19 37 
Area (km²) 1857 vazão especifica (l/s/km²) 2.39 média interanual 4.43 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuação 
189 
 
 
Quadro 3.4 - Vazões mensais UA4. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1933 6.63 2.70 0.90 39.19 27.17 39.50 31.15 19.77 3.16 0.45 0.17 0.06 14.24 320 
1934 0.02 1.57 2.79 1.50 32.16 37.89 32.50 20.81 6.64 0.49 0.19 0.07 11.38 256 
1935 0.02 0.01 0.88 9.37 18.68 52.18 37.66 31.20 11.43 1.22 0.46 0.17 13.61 306 
1936 0.06 0.02 0.01 0.00 24.14 140.26 43.37 27.70 7.02 0.56 0.21 0.08 20.29 456 
1937 0.03 0.01 0.00 7.18 20.00 42.12 37.67 24.80 6.48 0.70 0.27 0.10 11.61 261 
1938 0.04 0.01 0.15 3.91 13.51 25.32 21.84 19.17 7.22 1.08 0.41 0.15 7.73 174 
1939 0.05 0.02 1.26 0.46 8.57 7.24 26.05 19.83 5.25 1.07 0.41 0.14 5.86 132 
1940 0.05 0.02 0.60 14.96 131.57 34.34 36.47 24.28 17.67 1.10 0.42 0.15 21.80 490 
1941 0.05 0.02 5.24 18.88 12.62 27.97 40.02 29.20 11.64 1.06 0.40 0.14 12.27 276 
1942 0.05 0.02 0.01 2.93 23.82 35.71 33.17 35.66 15.47 1.44 0.55 0.19 12.42 279 
1943 0.07 0.03 0.05 0.02 10.69 13.44 23.25 18.78 11.26 1.10 0.42 0.15 6.61 148 
1944 0.06 0.02 0.01 14.75 108.75 43.89 44.87 46.95 32.91 3.29 0.79 0.28 24.71 555 
1945 0.10 0.04 0.01 0.01 70.63 46.30 43.81 35.05 19.60 1.20 0.46 0.16 18.11 407 
1946 0.06 0.02 0.01 1.36 10.31 25.32 23.13 13.94 3.00 0.47 0.18 0.06 6.49 146 
1947 0.02 0.01 0.00 7.80 22.16 34.73 26.15 15.87 1.19 0.42 0.16 0.06 9.05 203 
1948 0.02 0.01 0.00 0.00 14.30 95.15 73.97 30.63 17.99 0.74 0.28 0.10 19.43 436 
1949 0.04 0.02 0.01 0.69 80.44 37.47 34.51 26.54 17.52 1.04 0.39 0.14 16.57 372 
1950 0.05 0.02 0.01 27.31 30.02 28.31 35.24 31.83 15.58 1.33 0.50 0.18 14.20 319 
1951 0.07 0.03 0.01 15.37 25.39 161.59 39.41 25.17 7.53 0.53 0.20 0.07 22.95 515 
1952 0.03 0.01 1.80 0.65 11.66 21.31 17.46 19.38 3.38 1.20 0.46 0.16 6.46 145 
1953 0.06 0.02 0.01 3.22 18.33 34.90 37.14 24.77 7.31 0.78 0.30 0.11 10.58 238 
1954 0.04 0.02 0.01 2.27 74.81 31.80 25.89 16.25 1.23 0.44 0.17 0.06 12.75 286 
1955 0.02 0.01 0.49 0.54 13.32 13.77 23.22 14.33 5.25 0.70 0.27 0.09 6.00 135 
1956 0.03 0.01 9.93 9.57 6.36 12.31 23.53 27.60 10.13 1.43 0.54 0.19 8.47 190 
1957 0.07 0.03 2.35 20.99 34.62 33.67 25.16 15.84 1.07 0.38 0.14 0.05 11.20 251 
1958 0.02 0.01 0.00 0.00 23.35 27.47 50.98 34.29 22.68 1.27 0.48 0.17 13.39 301 
1959 0.06 0.03 0.01 1.36 11.51 60.90 35.70 25.47 13.16 0.95 0.36 0.13 12.47 280 
1960 0.05 0.02 12.03 16.90 20.68 30.20 31.24 20.88 5.24 0.77 0.29 0.10 11.54 259 
1961 0.04 0.02 8.16 14.64 25.75 45.83 48.04 32.09 12.94 0.76 0.29 0.10 15.72 353 
1962 0.04 0.02 0.01 0.00 19.12 122.67 38.56 24.44 13.01 0.55 0.21 0.07 18.22 409 
1963 0.03 0.01 9.36 11.53 18.08 31.43 27.42 17.06 3.17 0.48 0.18 0.07 9.90 222 
1964 0.02 0.01 8.82 29.76 35.86 50.19 51.70 45.74 32.73 4.16 0.81 0.29 21.67 487 
1965 0.11 0.04 0.01 2.09 14.73 80.65 27.50 21.31 10.43 0.92 0.35 0.12 13.19 296 
1966 0.05 0.02 0.01 7.75 24.50 46.85 131.13 32.61 23.74 0.98 0.37 0.13 22.34 502 
1967 0.05 0.02 0.05 3.08 13.30 23.05 29.51 22.17 8.26 1.05 0.40 0.14 8.42 189 
1968 0.05 0.02 0.42 0.16 6.34 11.08 21.26 10.34 1.43 0.51 0.19 0.07 4.32 97 
1969 0.03 0.01 0.00 0.00 37.97 61.37 106.36 31.74 12.26 0.59 0.22 0.08 20.89 469 
1970 0.03 0.01 1.29 10.92 6.48 26.13 88.39 40.93 19.04 1.480.56 0.20 16.29 366 
1971 0.07 0.03 0.01 0.00 26.16 31.43 40.66 26.63 17.48 0.76 0.29 0.10 11.97 269 
1972 0.04 0.01 0.01 8.76 26.36 41.42 36.37 35.11 21.66 1.36 0.52 0.18 14.32 322 
1973 0.07 0.03 0.01 27.28 21.94 57.67 41.50 26.64 18.87 0.59 0.23 0.08 16.24 365 
1974 0.03 0.01 5.94 15.97 29.20 40.81 45.07 28.70 18.33 0.57 0.22 0.08 15.41 346 
1975 0.03 0.01 0.00 0.00 8.21 29.04 133.96 28.21 15.39 0.82 0.31 0.11 18.01 404 
1976 0.04 0.02 21.15 12.16 14.66 20.03 23.73 11.69 1.39 0.49 0.19 0.07 8.80 198 
1977 0.02 0.01 0.00 6.88 22.88 100.14 112.31 31.48 16.82 0.59 0.22 0.08 24.29 545 
1978 0.03 0.01 0.50 15.52 24.09 36.30 76.65 38.74 35.94 4.00 1.30 0.46 19.46 437 
1979 0.17 0.07 0.02 0.01 19.09 30.52 32.21 18.58 10.13 0.53 0.20 0.07 9.30 209 
1980 0.03 1.13 7.89 3.88 2.58 37.78 18.29 10.67 0.75 0.27 0.10 0.04 6.95 156 
190 
 
 
Quadro 3.4 - Vazões mensais UA4. 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
média 
anual 
(m³/s) 
total 
(mm/ano) 
1981 0.01 0.01 8.17 2.26 1.02 3.83 7.55 2.18 0.83 0.29 0.11 0.04 2.19 49 
1982 0.01 0.01 0.00 0.00 23.60 58.29 39.57 26.69 18.13 0.76 0.29 0.10 13.95 313 
1983 0.04 0.02 15.26 3.21 3.21 4.29 10.09 6.76 1.76 0.63 0.24 0.08 3.80 85 
1984 0.03 0.01 0.00 26.80 54.36 36.80 70.54 47.18 28.92 1.48 0.56 0.20 22.24 499 
1985 0.07 0.03 19.83 34.04 33.65 43.48 105.55 33.05 16.84 0.80 0.30 0.11 23.98 539 
1986 0.04 0.02 12.96 27.56 34.17 78.16 93.91 39.64 26.87 1.28 0.49 0.17 26.27 590 
1987 0.06 0.03 1.89 9.01 3.93 17.56 25.01 14.48 1.48 0.53 0.20 0.07 6.19 139 
1988 0.03 0.01 0.52 9.37 14.79 27.38 86.27 25.93 9.21 0.58 0.22 0.08 14.53 326 
1989 0.03 0.01 0.00 19.34 30.14 52.15 120.91 37.71 18.44 1.18 0.45 0.16 23.38 525 
1990 0.06 0.02 0.01 10.60 15.09 26.57 65.64 32.12 17.70 1.21 0.46 0.16 14.14 317 
1991 0.06 0.02 0.01 2.34 45.22 28.23 30.78 31.07 11.86 1.38 0.52 0.19 12.64 284 
1992 0.07 0.40 15.96 9.99 4.83 22.75 31.49 20.51 14.83 1.21 0.46 0.16 10.22 230 
1993 0.06 0.02 0.01 0.00 0.35 9.52 16.79 9.00 1.30 0.46 0.18 0.06 3.15 71 
1994 0.02 0.01 0.00 0.74 32.01 113.22 66.08 33.14 23.52 0.81 0.31 0.11 22.50 505 
1995 0.04 0.02 0.01 0.36 8.79 51.35 49.35 27.52 6.23 0.58 0.22 0.08 12.04 271 
1996 0.03 0.01 0.00 27.17 21.52 33.24 40.82 38.77 22.24 1.43 0.54 0.19 15.50 348 
1997 0.07 0.03 1.58 15.29 44.73 32.38 34.68 22.73 2.74 0.70 0.27 0.09 12.94 291 
1998 0.04 0.01 0.00 0.00 1.78 5.44 17.11 17.43 3.39 1.21 0.46 0.16 3.92 88 
1999 0.06 0.02 0.01 0.00 11.91 8.54 22.51 12.73 1.41 0.50 0.19 0.07 4.83 108 
2000 0.03 0.01 0.00 10.47 13.70 63.17 75.79 76.70 52.70 15.25 1.56 0.55 25.83 580 
2001 0.20 0.08 0.03 0.94 0.32 50.80 37.71 27.47 13.95 1.04 0.39 0.14 11.09 249 
2002 0.05 0.02 1.05 0.39 9.47 75.05 36.58 22.50 1.93 0.55 0.21 0.07 12.32 277 
2003 0.03 0.01 2.11 1.20 2.15 51.56 30.21 18.47 6.25 0.52 0.20 0.07 9.40 211 
2004 0.82 1.26 0.42 5.21 21.47 108.19 42.43 26.89 12.83 0.56 0.21 0.08 18.36 412 
2005 0.03 0.01 0.00 0.00 25.26 221.35 33.77 37.10 14.49 1.43 0.54 0.19 27.85 625 
2006 0.07 0.03 0.01 1.04 4.72 56.93 26.27 16.11 1.33 0.47 0.18 0.06 8.94 201 
2007 0.02 0.01 0.00 10.15 10.54 63.73 31.42 28.44 18.29 1.27 0.48 0.17 13.71 308 
2008 0.06 0.02 6.34 4.14 14.40 24.06 31.79 30.66 12.28 1.38 0.52 0.19 10.49 236 
2009 0.07 1.44 0.46 11.85 21.16 30.22 40.41 39.85 18.85 1.46 0.56 0.20 13.88 312 
Area (km²) 1404 vazão especifica (l/s/km²) 9.79 média interanual 13.74 309 
 
Continuação 
I n g é n i e r i e
SECRETARIA
DE RECURSOS HÍDRICOS

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