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Disciplina de Tabelionato de Notas

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DISCIPLINA: 
DO TABELIONATO DE 
NOTAS
PROFESSORA: Patrícia Zani Presser
Mestre em Direito civil pela UFRGS, Pós Graduada em Direito Contratual, Responsabilidade Civil e Imobiliário pela 
PUCRS e em Direito Notarial e Registral pela Uniritter. Tabeliã e Registradora Civil em Patos Velhos, 
Prudentópolis/PR. Professora e Fundadora do Curso Práticas Extrajudiciais. 
Apresentação da disciplina:
BLOCO 1: Das Competências do Tabelião de Notas: reconhecimento de firmas (autenticidade e 
semelhança); autenticação de documentos. Sinal Público. 
BLOCO 2: Das custas e emolumentos (base de cálculo dos emolumentos). Dos livros obrigatórios e sua 
escrituração (pastas e classificadores obrigatórios; abertura e encerramento dos livros). Certidões e 
traslados. 
BLOCO 3: Da lavratura de atos notarias: cautelas e documentos exigíveis para lavratura de qualquer ato 
notarial; Da forma dos instrumentos públicos e seu valor jurídico (eficácia probatória).
BLOCO 4: lavratura de atos notariais 
escrituras públicas
procurações
testamentos
atas notariais
das atas retificativas e das escrituras de rerratificação
BLOCO 3:
Da forma dos instrumentos públicos e seu valor jurídico 
(eficácia probatória). Da lavratura de atos notarias: 
cautelas e documentos exigíveis para lavratura de 
qualquer ato notarial
ESCRITURAS PÚBLICAS lato sensu
Todos os atos protocolares da serventia notarial são consideradas escrituras
públicas “lato sensu”.
A fé pública e valor probante estão insertos em todos estes atos, conferindo a 
segurança jurídica que lhe é inerente, por delegação do Poder Público.
Todos os atos protocolares, isto é, escrituras públicas lato 
sensu, cumprem os requisitos do artigo 215 do Código 
Civil.
O que abrange?
- Escrituras Públicas Stricto Sensu
-Procuração pública
-Testamento
-Ata Notarial
“Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica
e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade,
segurança e eficácia dos atos jurídicos.”
“Art. 4º Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e
adequado [...]”
“Art. 6º Aos notários compete:
I - Formalizar juridicamente a vontade das partes;
II - Intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar
forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos
adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu
conteúdo;
III - autenticar fatos.” (Lei 8.935/94)
Artigo 215 do Código Civil:
A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública,
fazendo prova plena.
§ 1 o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:
I - data e local de sua realização;
II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si,
como representantes, intervenientes ou testemunhas;
III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes,
com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;
IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram;
VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal,
encerrando o ato.
§ 2 o Se algum comparecente não puder ou não souber escrever, outra pessoa capaz assinará por ele, a
seu rogo.
§ 3 o A escritura será redigida na língua nacional.
§ 4 o Se qualquer dos comparecentes não souber a língua nacional e o tabelião não entender o idioma em
que se expressa, deverá comparecer tradutor público para servir de intérprete, ou, não o havendo na
localidade, outra pessoa capaz que, a juízo do tabelião, tenha idoneidade e conhecimento bastantes.
§ 5 o Se algum dos comparecentes não for conhecido do tabelião, nem puder identificar-se por
documento, deverão participar do ato pelo menos duas testemunhas que o conheçam e atestem sua
identidade.
Legislações e cautelas diversas:
Lei 7.433/85
Art 1º - Na lavratura de atos notariais, inclusive os relativos a imóveis, além dos documentos de identificação das partes, somente serão
apresentados os documentos expressamente determinados nesta Lei.
§ 2o O Tabelião consignará no ato notarial a apresentação do documento comprobatório do pagamento do Imposto de Transmissão inter
vivos, as certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus reais, ficando dispensada sua transcrição.
Decreto 93.240/86
Art 1º Para a lavratura de atos notariais, relativos a imóveis, serão apresentados os seguintes documentos e certidões:
IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis
competente, cujo prazo de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias;
Lei 6.015/73 - LRP
Art. 19. A certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatório, conforme quesitos, e devidamente autenticada pelo oficial ou seus
substitutos legais, não podendo ser retardada por mais de 5 (cinco) dias.
§ 9º A certidão da situação jurídica atualizada do imóvel compreende as informações vigentes de sua descrição, número de contribuinte,
proprietário, direitos, ônus e restrições, judiciais e administrativas, incidentes sobre o imóvel e o respectivo titular, além das demais
informações necessárias à comprovação da propriedade e à transmissão e à constituição de outros direitos reais.
Todas as escrituras públicas possuem a mesma estrutura
de texto.
A estrutura da escritura pública está presente desde as 
Ordenações Afonsinas, seguindo para as Ordenações
Manuelinas e por fim as Ordenações Filipinas.*
LEMMI, Luiz Rodrigo. Notas Sobre a Escritura Pública nas Ordenações Filipinas. In: Revista de Direito Imobiliário. Num. 83. pg. 179-201.São Paulo: Revista dos 
Tribunais. 2017.
1 – Cabeçalho do ato
Ainda que cada estado possua particularidades, a escritura deverá conter um 
cabeçalho de identificação tanto do estado, como da serventia em si.
Obs. Lembre-se de verificar nas normas estaduais se há regramento específico.
2 – Dados do Livro em que ocorre o ato.
Novamente este item pode alterar de estado para estado, especialmente os dados 
protocolares. Atente-se para:
Livro
Folha
Número protocolar
Obs. Alguns estados possuem mais do que estes 3 itens, deve ser verificado no 
Código de Normas.
3 – Título da escritura
Dado de extrema relevância, na qual muita gente não dá importância.
Muitas vezes este item vale décimos da peça prática de segunda fase.
Obs. O título sempre terá destaque no texto. 
4 – Qualificação dos comparecentes ao ato. 
Esta é uma parte exclusivamente do tabelião de notas.
Lembre-se que essa é uma das funções primordiais do notário: qualificar as partes.
Isto significa dizer que tudo que aqui estiver descrito é de responsabilidade do notário.
Inicia logo após o título da escritura (normalmente com a famosa frase ”Saibam todos quantos esta
pública escritura...”) e finaliza quando coloca-se que o tabelião auferiu a qualificação e deu fé (“Os
presentes reconhecidos e identificados documentalmente como sendo os próprios por mim, TABELIÃO
DE NOTAS, do que dou fé).
Veja, aqui dá-se a fé pública do tabelião.
Importante saber que, deve-se enumerá-los em ordem de presença e importância do ato.
Dados importantes da qualificação
-Regime de casamento (anuência ou comparecimento do cônjuge como
transmitente/adquirente)
-Qualificação homogênea (escolha uma forma de qualificar as partes e utilize 
SEMPRE)
OBS. Atente que o Provimento 61 do CNJ traz e-mail e declaração de união estável
como itens obrigatórios. Mas atente também que o artigo 1º do referido provimento
remete ao requerimento para encaminhamento do ato, ou seja, não define que a
escritura pública deverá ter esta informação. Lembre-se que, atualmente estamos
vivendoa LGPD e qualquer dado sensível que seja inserido no ato, pode ensejar
ação de dano moral.
5 – Declarações das partes
-Este é o item na qual acontece o ato especificamente.
-Neste tópico somente as partes falam (o tabelião aufere fé pública de que é o que 
foi declarado, mas nada declara)
-A escritura pública deve ser objetiva, sem excesso de repetição de dados já 
inseridos. Difere de um contrato particular no qual as cláusulas se repetem.
-A escritura pública é uma narrativa. É como se o tabelião estivesse contando uma 
história a alguém.
-Este é o momento no qual o tabelião deve transpor o regramento da legislação:
5.1 – DECLARAÇÕES DO OUTORGANTE
-Pela ordem que se segue um ato, primeiramente fala o outorgante.
-Exemplos de outorgante: doador, vendedor, o que dá em pagamento, devedor etc
- As declarações deste devem acontecer de uma forma única. Após este momento não declara 
novamente, somente se declarar em conjunto com demais partes.
5.2 – DECLARAÇÕES CONJUNTAS DE OUTORGANTE E OUTORGADO
- A seguir falam, em conjunto, outorgante e outorgado.
-Este é o momento em que há ajuste de cláusulas e condições.
-Exemplo de declarações feitas por ambos: ajuste sobre assunção de algum valor atrasado (débito de
IPTU), no qual o vendedor assume uma parte e o comprador outra.
-Após este momento é que o outorgado falará sozinho, para dar o aceite do ato.
5.3 – DECLARAÇÕES DO OUTORGADO
-Por fim, fala o outorgado.
-Neste momento ele aceita os termos
-As declarações do outorgado devem conter as devidas dispensas de certidões ou ônus não
apresentados, a ciência dos ônus ora assumidos (quando há), o aceite final, a quitação quando é
necessária, para que o ato contenha todas as declarações necessárias do artigo 215 do Código Civil.
5.4 – DECLARAÇÃO DE INTERVENIENTES 
-Quando o ato requer a interveniência de alguém. Este será o momento de fala.
-O aceite do ato deve ocorrer logo após todas as declarações do acordo bilateral, ou seja, ele já tem
conhecimento de toda a transação para então dar o aceite.
-Exemplos: - venda de ascendente para descendente necessita do aceite dos colaterais; - o condômino
de um imóvel que é vendido a terceiro; - o cônjuge que assina informando que a aquisição é única e
exclusiva do seu cônjuge (imóvel será considerado bem particular).
6 – RETOMADA DA NARRATIVA PELO NOTÁRIO
-Logo após as declarações de TODAS as partes comparecentes, o tabelião retoma
a narrativa para concluir o ato com os itens obrigatórios da escritura pública.
-Vamos à ordem da narrativa:
- Inserção das certidões apresentadas 
- Certifica o pagamento do tributo, se houver
- Declaração da DOI, se houver
- Certifica o acesso à CNIB, se houver
- Finaliza o ato. Exemplo de finalização: “Assim o disseram.....aceitaram, 
ratificaram, outorgaram e assinam. Eu, tabelião de notas, ....., dou fé.”
- Emolumentos e demais repasses do estado
- Assinaturas dos comparecentes
- Subscrição do tabelião (assinatura do tabelião)
Obs. O tabelião sempre encerra o ato. Nada ocorre após a sua assinatura.
BLOCO 4:
Lavratura de atos notariais: 
- escrituras públicas
- procurações
- testamentos
- atas notariais
- das atas retificativas e das escrituras de rerratificação
PROCURAÇÃO PÚBLICA
- Ato que não requer a assinatura das duas partes envolvidas. 
- Ainda que haja bilateralidade, o mandatário pode dar o aceite ou renunciar aos seus deveres 
quando do recebimento do mandato – Art. 659 do CC
- A revogação de procuração ocorre da mesma forma. Somente mandatário comparece para 
declarar.
“Art. 684. Quando a cláusula de irrevogabilidade for condição de um negócio bilateral, ou tiver 
sido estipulada no exclusivo interesse do mandatário, a revogação do mandato será ineficaz.”
Neste caso, a revogação de procuração deve ser feita por ambas as partes, ou seja, este será o 
momento em que a procuração terá o comparecimento de outorgante e outorgado.
Sempre que a revogação unilateral for feita deve ser indicado que o outorgante deve informar ao 
mandatário da revogação.
PROCURAÇÃO PÚBLICA
-A renúncia de procuração também é possível.
-Ato em que o mandatário renúncia aos seus direitos, também devendo informar ao
mandante a data da renúncia.
“Art. 674. Embora ciente da morte, interdição ou mudança de estado do mandante, deve
o mandatário concluir o negócio já começado, se houver perigo na demora.”
-Este artigo é importante e tem uma especificidade interessante.
-É a possibilidade de finalização de um negócio que está em andamento e que, por força
maior ao mandatário, pode não se concretizar.
-Exemplo: Venda de um carro, na qual o vendedor e mandante já recebeu o valor total.
Se, entre o ato de transferência e a lavratura da procuração o vendedor acometer-se de
uma doença grave ou até mesmo a morte, deve o mandatário cumprir a finalização do
negócio.
TESTAMENTO PÚBLICO
-Ato de disposição de última vontade.
-Somente existe nos planos da existência e validade, até o óbito do testador.
-A eficácia do mesmo só se dará com o registro do testamento após o óbito de quem
testou.
-Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens,
ou de parte deles, para depois de sua morte.
§ 1º A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
§ 2º São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o
testador somente a elas se tenha limitado.
Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo.
Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento,
contado o prazo da data do seu registro.
TESTAMENTO PÚBLICO
CAPÍTULO II
Da Capacidade de Testar
Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem
pleno discernimento. 
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. 
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o 
testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade. 
TESTAMENTO PÚBLICO
Art. 1.864. São requisitos essenciais do testamento público: 
I - ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo
com as declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou
apontamentos; 
II - lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas 
testemunhas, a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do 
oficial; 
III - ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e 
pelo tabelião. 
Parágrafo único. O testamento público pode ser escrito manualmente ou mecanicamente, 
bem como ser feito pela inserção da declaração de vontade em partes impressas de livro
de notas, desde que rubricadas todas as páginas pelo testador, se mais de uma. 
TESTAMENTO PÚBLICO
Em resumo:
O testamento é o único ato notarial que tem sua eficácia planejada no 
futuro.
As testemunhas do testamento não podem ter grau de parentesco com o 
testador, nem ser beneficiado no ato do testamento.
Quanto mais confusa a cláusula, mais possibilidade do testamento não ser 
cumprido em sua essência ou vontade do testador.
ESCRITURA PÚBLICA E ATA NOTARIAL
“Segundo João Mendes de Almeida Junior, a escritura pública é a mais
importante das provas pré-constituídas, porque é lavrada pelo tabelião
com base naquilo que ocorre na sua presença.”
“A natureza jurídica da escritura pública é constitutiva obrigacional. Os
atos e negócios jurídicos que formaliza constituem direitos e obrigações
para a parte ou partes.
A ata notarial tem natureza autenticatória. Não constitui direitos ou
obrigações, apenas preserva os fatos para o futuro com a autenticidade
notarial.”
Trechos retirados do livro Ata Notarial, de Paulo Ferreira e Felipe Rodrigues. Editora: Quartier Latin/SP(2010). pg.113
ESCRITURA PÚBLICA X ATA NOTARIAL
ATA NOTARIAL
• Ata
• Assessoria Notarial
• Imparcialidade
• Fatos Jurídicos
• Autenticatória
• O tabelião é o autor. As partes não atuam
• Registro de Fatos paraproteção de direitos
• Desistência da assinatura da parte: o ato pode 
ser completado, a critério do tabelião.
• Sem juízo de valor ou opinião sobre os fatos, 
mas com cautela legal
• Descrever fatos que contenham ilícito: PODE
ESCRITURA PÚBLICA
• Escritura
• Assessoria notarial
• Imparcialidade
• Atos e negócios jurídicos
• Constitutiva
• O tabelião é o autor, descrevendo a ação negocial 
das partes
• Relação jurídica
• Desistência da assinatura da parte: o ato fica 
incompleto. O tabelião não pode completa-lo
• Juízo de valor sobre a legalidade
• Objeto ilícito: NÃO PODE
Trechos retirados do livro Ata Notarial, de Paulo Ferreira e Felipe Rodrigues. 
Editora: Quartier Latin/SP(2010). pg.114
MUITO OBRIGADA!
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