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### Pregação para Crianças: "Deus Cuida de Mim o Tempo Todo"
**Tema:** Deus Cuida de Mim o Tempo Todo 
**História Base:** Vida de Moisés 
**Ilustração:** Estações do Ano e a Utilidade da Sombrinha 
**Referências Bíblicas:** Êxodo 2:1-10, Êxodo 3:1-12, Êxodo 14:21-31
**Introdução:**
Olá, crianças! Hoje vamos falar sobre como Deus cuida de nós o tempo todo, em todas as fases da nossa vida, assim como Ele cuidou de Moisés. Para nos ajudar a entender isso, vamos pensar nas estações do ano e na utilidade de uma sombrinha.
**1. PRIMAVERA: O NASCIMENTO DE MOISÉS**
**História:** Moisés nasceu numa época difícil. O Faraó do Egito havia decretado que todos os bebês hebreus do sexo masculino deveriam ser mortos. Mas Deus cuidou de Moisés desde o seu nascimento. Sua mãe, Joquebede, o escondeu por três meses e, depois, o colocou num cesto à beira do rio Nilo. A filha do Faraó encontrou Moisés e o criou como seu próprio filho.
**Referência Bíblica:** Êxodo 2:1-10
**Ilustração:** Assim como na primavera, quando a natureza renasce e tudo fica mais bonito, Deus cuidou de Moisés, protegendo-o e dando-lhe uma nova chance de vida. A primavera é como quando vocês nascem e começam a crescer. 
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Aprender a andar e a falar.
- Quando vocês ficam doentes e precisam de cuidados.
- Sentir medo de coisas novas ou estranhas.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Aprender a orar e entender quem é Deus.
- Ter medo do escuro ou de ficar sozinho.
- Sentir-se inseguro sobre o amor de Deus.
**Como a Sombrinha nos Ajuda:** 
A SOMBRINHA nos protege do sol forte da primavera, assim como Deus protegeu Moisés desde o nascimento. Ela é um símbolo de proteção constante e cuidado. Quando enfrentamos desafios e medos, Deus nos cobre com Sua proteção, assim como a sombrinha nos cobre do sol.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá pais e familiares amorosos para cuidar de vocês.
- Ele os protege e ajuda a crescerem fortes e saudáveis.
- Deus diz em Isaías 41:10: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."
- Em Salmo 121:7-8, está escrito: "O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
**2. VERÃO: A JUVENTUDE DE MOISÉS**
**História:** Moisés cresceu no palácio do Faraó, mas nunca se esqueceu do seu povo. Um dia, ele viu um egípcio maltratando um hebreu e, com raiva, matou o egípcio. Moisés teve que fugir para o deserto, onde viveu por muitos anos.
**Referência Bíblica:** Êxodo 2:11-25
**Ilustração:** No verão, o sol pode ser muito quente, e às vezes precisamos de uma sombrinha para nos proteger. Moisés passou por um período difícil e quente em sua vida, mas Deus estava com ele, protegendo-o e guiando-o. O verão é como quando vocês estão crescendo e aprendendo coisas novas. 
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Problemas na escola, como notas baixas ou dificuldades em aprender.
- Brigas com amigos ou irmãos.
- Sentir-se inseguro ou com medo de mudanças.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Dúvidas sobre a fé e sobre a existência de Deus.
- Lidar com sentimentos de culpa ou vergonha.
- Sentir-se distante de Deus em momentos de dificuldade.
**Como a Sombrinha nos Ajuda:**
No verão, a SOMBRINHA nos protege do sol forte, ajudando-nos a nos sentir mais confortáveis e seguros. Da mesma forma, Deus nos protege e nos dá conforto quando enfrentamos desafios e dúvidas durante nossa juventude. Ele está sempre ao nosso lado, nos guiando e protegendo.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá sabedoria e força para enfrentar os desafios.
- Ele ajuda a resolver conflitos e a fazer novas amizades.
- Deus promete em Salmo 32:8: "Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho."
- Em Tiago 1:5, lemos: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não lança em rosto, e ser-lhe-á dada."
**3. OUTONO: O CHAMADO DE MOISÉS**
**História:** Um dia, enquanto cuidava das ovelhas de seu sogro, Moisés viu uma sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus falou com ele através da sarça e o chamou para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito.
**Referência Bíblica:** Êxodo 3:1-12
**Ilustração:** No outono, as folhas caem e a natureza muda. É uma época de mudança e transformação. Moisés também passou por uma grande transformação quando Deus o chamou para uma missão especial. 
A SOMBRINHA nos protege da chuva de outono, assim como Deus guiou Moisés durante essa mudança em sua vida. O outono é como quando vocês estão na escola, aprendendo e crescendo.
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Fazer novas amizades e se adaptar a novos ambientes.
- Aprender a lidar com responsabilidades e tarefas.
- Enfrentar o medo de falhar em novas atividades.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Entender o propósito de Deus para suas vidas.
- Sentir-se inadequado ou com medo de não corresponder às expectativas.
- Lidar com tentações e escolhas difíceis.
**Como a Sombrinha nos Ajuda:**
No outono, a SOMBRINHA nos protege da chuva e do vento, ajudando-nos a passar por essa estação de transição com mais segurança. Da mesma forma, Deus nos protege e nos guia durante as mudanças e desafios espirituais que enfrentamos, nos ajudando a encontrar nosso propósito e a tomar decisões sábias.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá coragem para enfrentar novas situações.
- Ele guia e ensina a tomar decisões sábias.
- Em Jeremias 29:11, Deus diz: "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."
- Em Filipenses 4:13, aprendemos: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."
**4. INVERNO: A LIBERTAÇÃO DOS ISRAELITAS**
**História:** Moisés voltou ao Egito e, com a ajuda de Deus, enfrentou o Faraó e conduziu o povo de Israel para fora da escravidão. Deus abriu o Mar Vermelho para que eles pudessem atravessar em segurança.
**Referência Bíblica:** Êxodo 14:21-31
**Ilustração:** No inverno, pode fazer muito frio e precisamos de proteção. Deus foi a proteção e o calor para Moisés e os israelitas durante a fuga do Egito. A sombrinha pode nos proteger do frio e da neve, assim como Deus protegeu e cuidou do Seu povo. O inverno é como quando vocês enfrentam momentos difíceis ou desafios na vida.
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Enfrentar perdas ou mudanças difíceis na família.
- Sentir-se sozinho ou incompreendido.
- Passar por problemas de saúde ou dificuldades emocionais.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Sentir-se distante de Deus durante momentos de sofrimento.
- Lidar com a perda de entes queridos e o sentimento de tristeza.
- Enfrentar desânimo e falta de esperança.
**Como a Sombrinha nos Ajuda:**
No inverno, a SOMBRINHA nos protege do frio e da neve, nos mantendo aquecidos e seguros. Da mesma forma, Deus nos protege e nos conforta durante os momentos difíceis e frios da vida, nos dando força e esperança para seguir em frente.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá conforto e força nos momentos difíceis.
- Ele envia pessoas para ajudar e apoiar vocês.
- Em Salmo 46:1, lemos: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia."
- Em Isaías 41:13, Deus diz: "Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo."
**Conclusão:**
Deus cuida de nós em todas as estações da nossa vida, assim como cuidou de Moisés. Ele nos protege, guia e está sempre conosco, não importa a situação. Então, crianças, lembrem-se de que Deus cuida de vocês o tempo todo, assim como uma sombrinha nos protege do sol, da chuva e do frio.
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### Pregação para Crianças: Deus Cuida de Mim o Tempo Todo
#### Tema: O Cuidado de Deus na Vida de Moisés
**Introdução:**
Olá, crianças! Hoje vamos falar sobre como Deus cuida de nós o tempo todo. Para entender melhor, vamos aprender sobre a vida de Moisés ever como Deus cuidou dele em cada fase da sua vida.
**1. Moisés Bebê (Êxodo 2:1-10)**
Vamos começar quando Moisés era apenas um bebê. Vocês sabiam que Moisés nasceu numa época muito perigosa? O faraó do Egito tinha dado uma ordem terrível para que todos os bebês meninos dos hebreus fossem jogados no rio Nilo. Mas Deus cuidou de Moisés de uma maneira muito especial.
**História:**
- Moisés nasceu e sua mãe o escondeu por três meses.
- Quando ela não pôde mais escondê-lo, colocou Moisés num cesto e o deixou no rio Nilo.
- A filha do faraó encontrou Moisés e o adotou como seu filho.
- Moisés cresceu no palácio do faraó, recebendo todo o cuidado e educação.
**Lição:**
Deus cuidou de Moisés desde o momento em que ele nasceu, mesmo em situações muito difíceis. Isso nos mostra que Deus cuida de nós também, mesmo quando as coisas parecem complicadas.
**2. Moisés no Deserto (Êxodo 3:1-12)**
Quando Moisés cresceu, ele teve que fugir do Egito e foi morar no deserto. Lá, Deus falou com ele de uma maneira muito especial, através de uma sarça ardente.
**História:**
- Moisés estava cuidando das ovelhas no deserto quando viu uma sarça que pegava fogo, mas não se consumia.
- Deus falou com Moisés da sarça e disse que ele iria libertar o povo de Israel do Egito.
- Deus prometeu estar com Moisés e ajudá-lo nessa grande missão.
**Lição:**
Mesmo no deserto, onde parecia que Moisés estava sozinho, Deus estava cuidando dele e tinha um plano especial para sua vida. Isso nos mostra que Deus sempre está conosco, mesmo quando nos sentimos sozinhos.
**3. Moisés Conduzindo o Povo (Êxodo 14:21-22)**
Depois de muitos milagres, Moisés liderou o povo de Israel para fora do Egito. Quando chegaram ao Mar Vermelho, parecia que não havia saída. Mas Deus cuidou deles de uma maneira incrível.
**História:**
- O povo estava com medo porque o exército do faraó estava vindo atrás deles.
- Deus disse a Moisés para levantar sua vara sobre o mar.
- O mar se abriu e o povo passou em terra seca, escapando do exército egípcio.
**Lição:**
Deus cuidou de Moisés e do povo de Israel de uma maneira milagrosa. Isso nos ensina que Deus é poderoso e pode nos ajudar em qualquer situação.
**Conclusão:**
Crianças, vimos hoje que Deus cuidou de Moisés em cada fase da sua vida: quando ele era bebê, no deserto e ao conduzir o povo de Israel. Assim como Deus cuidou de Moisés, Ele cuida de cada um de nós o tempo todo.
**Versículo para Memorizar:**
"Eu estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei." (Hebreus 13:5)
Vamos sempre lembrar que Deus está conosco, cuidando de nós em todos os momentos. Amém!
### Pregação para Crianças: "Deus Cuida de Mim o Tempo Todo"
**Tema:** Deus Cuida de Mim o Tempo Todo 
**História Base:** Vida de Moisés 
**Ilustração:** Estações do Ano e a Utilidade da Sombrinha 
**Referências Bíblicas:** Êxodo 2:1-10, Êxodo 3:1-12, Êxodo 14:21-31
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**Introdução:**
Olá, crianças! Hoje vamos falar sobre como Deus cuida de nós o tempo todo, em todas as fases da nossa vida, assim como Ele cuidou de Moisés. Para nos ajudar a entender isso, vamos pensar nas estações do ano e na utilidade de uma sombrinha.
**1. Primavera: O Nascimento de Moisés**
**História:** Moisés nasceu numa época difícil. O Faraó do Egito havia decretado que todos os bebês hebreus do sexo masculino deveriam ser mortos. Mas Deus cuidou de Moisés desde o seu nascimento. Sua mãe, Joquebede, o escondeu por três meses e, depois, o colocou num cesto à beira do rio Nilo. A filha do Faraó encontrou Moisés e o criou como seu próprio filho.
**Referência Bíblica:** Êxodo 2:1-10
**Ilustração:** Assim como na primavera, quando a natureza renasce e tudo fica mais bonito, Deus cuidou de Moisés, protegendo-o e dando-lhe uma nova chance de vida. A primavera é como quando vocês nascem e começam a crescer. 
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Aprender a andar e a falar.
- Quando vocês ficam doentes e precisam de cuidados.
- Sentir medo de coisas novas ou estranhas.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Aprender a orar e entender quem é Deus.
- Ter medo do escuro ou de ficar sozinho.
- Sentir-se inseguro sobre o amor de Deus.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá pais e familiares amorosos para cuidar de vocês.
- Ele os protege e ajuda a crescerem fortes e saudáveis.
- Deus diz em Isaías 41:10: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."
- Em Salmo 121:7-8, está escrito: "O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
**2. Verão: A Juventude de Moisés**
**História:** Moisés cresceu no palácio do Faraó, mas nunca se esqueceu do seu povo. Um dia, ele viu um egípcio maltratando um hebreu e, com raiva, matou o egípcio. Moisés teve que fugir para o deserto, onde viveu por muitos anos.
**Referência Bíblica:** Êxodo 2:11-25
**Ilustração:** No verão, o sol pode ser muito quente, e às vezes precisamos de uma sombrinha para nos proteger. Moisés passou por um período difícil e quente em sua vida, mas Deus estava com ele, protegendo-o e guiando-o. O verão é como quando vocês estão crescendo e aprendendo coisas novas.
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Problemas na escola, como notas baixas ou dificuldades em aprender.
- Brigas com amigos ou irmãos.
- Sentir-se inseguro ou com medo de mudanças.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Dúvidas sobre a fé e sobre a existência de Deus.
- Lidar com sentimentos de culpa ou vergonha.
- Sentir-se distante de Deus em momentos de dificuldade.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá sabedoria e força para enfrentar os desafios.
- Ele ajuda a resolver conflitos e a fazer novas amizades.
- Deus promete em Salmo 32:8: "Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho."
- Em Tiago 1:5, lemos: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não lança em rosto, e ser-lhe-á dada."
**3. Outono: O Chamado de Moisés**
**História:** Um dia, enquanto cuidava das ovelhas de seu sogro, Moisés viu uma sarça ardente que não se consumia pelo fogo. Deus falou com ele através da sarça e o chamou para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito.
**Referência Bíblica:** Êxodo 3:1-12
**Ilustração:** No outono, as folhas caem e a natureza muda. É uma época de mudança e transformação. Moisés também passou por uma grande transformação quando Deus o chamou para uma missão especial. A sombrinha nos protege da chuva de outono, assim como Deus guiou Moisés durante essa mudança em sua vida. O outono é como quando vocês estão na escola, aprendendo e crescendo.
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Fazer novas amizades e se adaptar a novos ambientes.
- Aprender a lidar com responsabilidades e tarefas.
- Enfrentar o medo de falhar em novas atividades.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Entender o propósito de Deus para suas vidas.
- Sentir-se inadequado ou com medo de não corresponder às expectativas.
- Lidar com tentações e escolhas difíceis.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá coragem para enfrentar novas situações.
- Ele guia e ensina a tomar decisões sábias.
- Em Jeremias 29:11, Deus diz: "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."
- Em Filipenses 4:13, aprendemos: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."
**4. Inverno: A Libertação dos Israelitas**
**História:** Moisés voltou ao Egito e, com a ajuda de Deus, enfrentou o Faraó e conduziu o povo de Israel para fora da escravidão. Deus abriu o Mar Vermelho para que eles pudessem atravessar em segurança.
**Referência Bíblica:** Êxodo 14:21-31
**Ilustração:** No inverno, pode fazer muito frio e precisamos de proteção. Deus foi a proteção e o calor para Moisés e os israelitas durante a fuga do Egito. A sombrinha pode nos proteger do frio e da neve, assim como Deus protegeu e cuidou do Seu povo.O inverno é como quando vocês enfrentam momentos difíceis ou desafios na vida.
**Exemplos de Dificuldades Físicas:**
- Enfrentar perdas ou mudanças difíceis na família.
- Sentir-se sozinho ou incompreendido.
- Passar por problemas de saúde ou dificuldades emocionais.
**Exemplos de Dificuldades Espirituais:**
- Sentir-se distante de Deus durante momentos de sofrimento.
- Lidar com a perda de entes queridos e o sentimento de tristeza.
- Enfrentar desânimo e falta de esperança.
**Como Deus Cuida:**
- Deus dá conforto e força nos momentos difíceis.
- Ele envia pessoas para ajudar e apoiar vocês.
- Em Salmo 46:1, lemos: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia."
- Em Isaías 41:13, Deus diz: "Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo."
**Conclusão:**
Deus cuida de nós em todas as estações da nossa vida, assim como cuidou de Moisés. Ele nos protege, guia e está sempre conosco, não importa a situação. Então, crianças, lembrem-se de que Deus cuida de vocês o tempo todo, assim como uma sombrinha nos protege do sol, da chuva e do frio.
**Versículo para Memorizar:**
"Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria." (Salmo 90:12)
Vamos orar agradecendo a Deus pelo Seu cuidado constante em nossas vidas.
**Oração:**
"Querido Deus, obrigado por cuidar de nós em todas as fases da nossa vida. Obrigado por nos proteger, nos guiar e estar sempre conosco. Ajude-nos a confiar em Ti em todas as situações. Em nome de Jesus, amém."
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Espero que esta pregação ajude as crianças a entenderem o cuidado constante de Deus em suas vidas, usando a vida de Moisés, as estações do ano e a comparação com suas próprias vidas como exemplos ilustrativos.
Vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv
AS TRÊS ETAPAS DA VIDA DE MOISÉS
As 3 Etapas da vida de Moisés – Transcrito pelo irmão: Cristiano Rosenberg Lima
Até que se levantou ali outro rei, que não conhecia a José. Este outro rei tratou com astúcia a nossa raça e torturou os nossos pais, a ponto de forçá-los a enjeitar seus filhos, para que não sobrevivessem. – Atos 7:18,19
Hoje vamos falar sobre as três etapas na vida de Moisés.
O primeiro verso diz o seguinte: Ex 2:1 “E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi” , claro que não foi exatamente uma filha de Levi , mas sim no sentido descendente, parente. Ou seja, um homem da casa de Levi, descendente de Levi se casou com outra descendente de Levi. Eles eram ANRÃO e JOQUEBEDE.
O nascimento de Moisés foi assim
Um homem da casa de Levi, isto é, da tribo de Levi, se casou com uma mulher, também da tribo de Levi, e estes eram ANRÃO e JOQUEBEDE. Eles tiveram um filho. Então eles precisaram esconder o menino por três meses. Este menino é aquele que, mais a frente,  se chamará Moisés.
Não podendo mais esconder este menino, eles providenciaram uma arca, e esta arca é semelhante à arca de Noé, porque a palavra no Hebraico é exatamente a mesma. Sendo usada aqui e para a arca de Noé somente. Fala da salvação, ou seja, Moisés, providencialmente, foi salvo por uma figura de Cristo.
Quando esta arca é colocada junto ao rio Nilo, a sua irmã, Miriã, corre e fica a ver o que vai acontecer. Mais adiante a filha de Faraó vem para estar se banhando, e ela vê esta arca na beirada do rio e fala para as suas criadas que busquem a criança. Lembro que Miriã está observando a arca. E Miriã vê a filha de faraó determinando às suas criadas para que pegassem a criança.
Quando a filha de Faraó vê o que tem dentro da arca, toma um susto, porque vê um menino circuncidado, então ela fala: “é um menino dos hebreus”!
Miriã, mais que depressa se aproximou e perguntou à filha de Faraó se ela gostaria que procurasse uma mulher hebreia. Então ela responde para ir logo.
Miriã foi rápido e retorna com a mãe do menino, Joquebede. Então a Filha de Faraó resolve pagar a Joquebede para cuidar da criança, que é seu próprio filho.
Vejamos… agora com o tesouro de Faraó Moisés vai ser sustentado. Quem o Faraó queria matar, agora ele vai cuidar. Então a filha de Faraó, depois de muito tempo, recebe menino e diz que ele será chamado MOISÉS que significa “porque das águas o tenho tirado”
Josefo chama a filha de faraó de “Termutis” [1], enquanto ela é chamada de “Batia”[2]  num midrash judaico, chamado “livro de Jasar” ou “livro dos Justos” que é uma obra pseudoepígrafe[3] em alusão ao verdadeiro livro citado na Bíblia (Josué 10:13; 2 Samuel 1:17,18).
Um bom resumo do nascimento de Moisés até ser encontrado e ser cuidado pela própria mãe.
Vamos ver então a família de Moisés:
E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. Anrão e Joquebede (Êx 6.20; Nm 26.59)
Miriã era a mais velha e Arão tinha 3 anos a mais que Moisés. (Êx 7.7).
Eles devem ter nascido pouco antes do decreto de Faraó.
· Anrão, o pai.
· Joquebede, a mãe.
· E os três filhos: Miriã, Arão e Moisés.
Porque Miriã foi colocada primeiro? Miriã era a mais velha e Arão tinha 3 anos a mais que Moisés, Ex 7:7 “E Moisés era da idade de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó”. Eles devem ter nascido um pouco antes do decreto de faraó. Pois apenas Moisés é relatado pela bíblia que foi escondido.  Então Miriã é a primeira filha do casal, depois veio Arão e 3 anos mais tarde veio Moisés, que é o personagem principal desta história.
Vamos ver os significados dos nomes, pois é muito importante para você compreender tudo. Aqui temos os nomes:
· ANRÃO: em hebraico “Amram”,  que significa povo exaltado, povo famoso.
· JOQUEBEDE: em hebraico “Yowkebed” que significa “YHVH” Yavé é Glória. Alguns podem dizer que no lugar o “V” é um “W”, há vários estudiosos, inclusive hebreus que colocam o “V”, mas eu preferi deixar o “V” para que você acostume com as duas formas de transliteração.
· MIRIÃ: em hebraico “Miryam” e em grego “Maria” que significa rebelião Nm 12:1-2 “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Por ventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor ouviu.”.  Vemos o motivo deste nome, pois ela se rebela e talvez isso esteja relacionado com seu próprio nome. Interessante que Maria no grego vai dar uma ideia de bem aventurada, mas é o mesmo nome.
· ARÃO: em hebraico “Aharown” que significa, aquele que traz a luz, iluminado. Nm 3:10 “Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu sacerdócio, e o estrangeiro que se chegar morrerá”. Arão é separado para fazer o papel de sacerdote, que é uma figura de Cristo.
· MOISÉS: que é um nome egípcio, mas tem correspondente em hebraico “Mosheh” que significa tirado, ou tirado das águas. Precisamos considerar que é um nome egípcio, pois foi a filha do Faraó que deu este nome. Êx 2:10 “E quando o menino já era grande, ela o trouxe a filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado”. Vemos assim a princesa egípcia dando o nome ao seu filho adotivo.
A Epístola aos Hebreus destaca a fé dos pais de Moisés ao enfrentarem o decreto do rei para preservar a vida de Moisés: Hb 11:23 “Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei”. Assim vemos a fé dos pais nesta passagem.
Ex 2:2 “E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.”. É claro que todo filho que nasce seus pais acham bonito e formoso. Mas aqui parece que esta formosura era acima do normal. At 7:20 “Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa do seu pai.”  é um relato de Estevam, que talvez seja o resumo mais brilhante do antigo testamento.  Certamente que seus pais tiveram que ter muita fé.  Então precisamos entender que o número 3 aponta para a ressurreição.
Vamos fazer algumas ligações.
No 3º dia foram criadas as primeiras coisas vivas a partir de sementes (plantas, ervas, frutos)… e tanto Cristo quanto o apóstoloPaulo explicam que sementes simbolizam o corpo humano no âmbito da ressurreição: Jo 12:24 “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” e 1 Co 15:35-36,38,42,44 “ Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer…Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e cada semente o seu próprio corpo… Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção… Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Há corpo natural, e há também corpo espiritual.”.  Muita gente não sabe disso. Quando ele fala destas coisas ele está falando em semear o corpo, percebe. Quando você semeia Jesus fala do grão de trigo, você abre uma covinha, coloca a semente, tapa e rega. Assim você sabe que ela vai brotar e dar frutos. A mesma coisa acontece quando vamos semear nosso irmão. Quando enterramo-lo estamos semeando com a esperança da ressurreição.
Vamos ver mais uma prova de que o número três aponta para a ressurreição, Mt 12:40 “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o filho do homem três dias e três noites no coração da terra.” e Moisés esteve três meses escondido. O decreto determinava morte, mas ele ficou escondido até ele ser tirado dos juncos (um tipo de planta) a beira do rio.
Êx 2:3 “Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.” está aqui uma questão importe. Ele não foi colocado no rio, mas uma imagem que fica na nossa mente, inclusive até na minha, é que ele foi colocado no rio e Miriã foi acompanhando, mas não foi bem isso que aconteceu. Essa planta (junco) é a planta do papiro (folha egípcia para escrita) ela vai crescer na beira do rio. De certo modo ele foi colocado no rio, mas nos juncos, de maneira que essa arca não se movia.
A Arca (em hebraico: Tevah) é utilizada aqui e na história da Arca de Noé (Gn 6:14 “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume”) e em ambos os casos representam que aqueles que estavam dentro da Arca foram salvos por providência divina, pois a Arca tipificava Cristo, ver 1 Pe 3:20-22 “Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo; o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.”. Tanto no caso de Moisés, como no caso de Noé, temos a Arca como meio pra salvação para ambos.
Êx 2:4 “E sua irmã postou-se de longe, para saber o que havia de acontecer.”.  Certamente orando, pois Miriã, sua mãe, seu irmão Arão, tiveram que confiar em Deus, aliá Arão era muito pequeno, mas certamente estavam em oração. Rm 8:28 “E sabendo que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” .
Êx 2:5- “E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.”. Aí ela percebeu que o menino era hebreu. A princesa teve compaixão, embora soubesse muito bem que o menino era hebreu, mas o amor não faz as distinções que o ódio faz. Ela o amou. O libertador precisava pertencer tanto ao Egito quanto a Israel. Aqui, neste capítulo, Moisés foi chamado de hebreu e de egípcio Êx 2:19 “E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou das mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho.”. Isso ocorre como uma figura também de Cristo. É importante que Moisés pertença tanto ao Egito quanto a Israel, porque ele precisava se identificar com ambos os povos, para poder conversar com Faraó e conhecer a cultura do povo. E de certo modo Jesus foi chamado do Egito para que se cumprisse a palavra que dizia que do Egito chamei o meu filho.
Embora sendo Judeu (Mt 2:1 “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,”; Lc 2:4 “E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)”; Jo 4:9 “Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo Judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os Judeus não se comunicavam com os samaritanos).”; Ap 5:5 “E disse-me um dos anciãos: Não choreis; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.”) Jesus foi chamado de Samaritano (Jo 8:48 “Responderam, pois, os Judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?”), Galileu (Mt 26:69 “Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.”) e nazareno (Mt 2:23 “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno”; 26:71 “E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.”). Sendo enviado de Deus, Ele se identificava com o povo da terra. Jesus não era Samaritano, Galileu e Nazareno de nascimento, Ele nasceu em Belém da Judéia, então ele era Judeu, para que fique claro e não se crie confusão. Eu sei que existem pessoas na internet que causando confusão quanto a esse assunto, mas tudo está bem claro nas escrituras.
As “mães” de Moisés
Moisés foi rodeado por um círculo de mulheres protetoras:
· As parteiras – Sifrá e Puá
· Sua mãe – Joquebede
· Sua irmã – Miriã, que fica postada vigiando ele no rio.
· A filha de faraó – a princesa Termutis segundo Josefo. A bíblia não fala o nome dela.
· Palácio – as donzelas da filha do rei que cuidaram de Moisés durante o período da sua infância.
· Até mesmo a sua esposa Zípora, no evento da circuncisão dos seus filhos Êx 4:24-26 “E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar. Então Zipora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: certamente me és um esposo sanguinário. E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.”
Êx 2:10 “E quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.” . A filha de faraó é que deu o nome de Moisés. A filha de faraó falava hebraico ou egípcio? Ela falava egípcio, logo o nome Moisés é um nome egípcio.  At 7:21-22 “E, sendo enjeitado, tomou-o a filha de Faraó, e o criou como seu filho. E Moisés foi instruído em toda ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras” houve aí uma preparação intelectual de Moisés, como Paulo também foi muito preparado e pode ser muito útil. A bíblia não fala, mas Josefo diz que Moises chegou a se tornar um grande general no Egito.  Hb 11:24 “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou-se ser chamado filho da filha de Faraó,” .
Aquele que foi retirado do rio, que os inimigos queriam afogá-lo no Nilo (Êx 1:2), seria a pessoa que faria com que a nação Israelita passasse pelas águas e logo depois os inimigos seriam vencidos afogados no Mar Vermelho.  Vemos aqui a relação de Moisés com o rio, interessante também e ver que o Mar Vermelho também é chamado de mar dos Juncos. Êx 15:4 “Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.” Sl 136:15 “Mas derrubou a Faraó com seu exército no Mar Vermelho; porque a sua benignidade dura para sempre”. Vemos aqui também, o que édúvidas de muitos, que faraó também morreu afogado no Mar Vermelho.
Moisés (Moshé) é explicado a partir da raiz masha, que significa, em hebraico como em árabe, extrair, retirar. Fílon de Alexandria e Flavio Josefo explicavam esse nome por “m-ousha”, salvo das águas. Moshé – transcrito em grego como Moisés – deriva do egípcio mjs, que significa nascer, conceber. Esta palavra encontra-se nos nomes dos faraós Tutmósis e Ramsés. É definitivamente admitido que o nome Moshé tenha realmente uma raiz egípcia. Alias, não é a filha de faraó que o retira do Nilo, lhe dá o seu nome e o cria?
Moshé, provavelmente, é na verdade o diminutivo de um prenome egípcio que encontramos, geralmente, anexado a um nome divino, com diversas pronuncia: Thut-Mésis ou Mosis, “ o filho do deus Thut”; Raméssés, “o filho do deus Rá. Assim, Mosis-Moshé será o filho daquele que ainda não tem nome, e que o escolheu para lhe revela a essência de seu Ser, seu tetragrama sagrado. (YHVH).
Êx 2:11 “E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio ferira a um hebreu, homem de seus irmão.” . Aqui podemos ver que ele já conhece os seus irmãos (povo).
Êx 2:12 “E olhou a um e outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia” . Interessante aqui é o fato de ele ter escondido na areia. E quando Estevão fala em At 7:23-25 “E, quando completou a idade de quarenta anos, vei0-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o egípcio. E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam.” , Moisés já tinha quarenta anos quando o fato aconteceu. Percebamos a revelação que Estevão está trazendo aqui. É como se Moisés estivesse defendendo alguém que não havia condições de defesa, e ele faz este ato por legítima defesa.
Êx 2:13-14 “E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres a teu próximo?”. Podemos ver o fracasso dos hebreus porque eles estavam brigando um contra o outro. Eles ao invés de se levantarem contra o opressor estavam um contra o outro. Os hebreus não reconheciam Moisés como sendo hebreu. Em At 7:26-29 “E no dia seguinte, pelejando eles, foi por eles visto, e quis leva-los à paz, dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos agravais um ao outro? E o que ofendia seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio? E a esta palavra fugiu Moisés, e esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos.” ressalta esta passagem.
Moisés era um homem manso como vemos em Nm 12:3 “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” , bem que a palavra “manso” aqui é melhor traduzida como humilde. *Tipologia – como uma figura de Cristo, Moisés teve que deixar sua posição elevada (ele era príncipe) e se tronar humilde como seus irmãos para cumprir o proposito de libertá-los do Egito. Assim como Moisés não foi envolvido na escravidão do Egito, Jesus Cristo não se envolveu com o pecado, como vemos em Hb 4:15 “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”
Êx 2: 15-17 “Ouvindo, pois, faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço. E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os bebedouros, para dar de beber ao rebanho de seu pai. Então vieram os pastores, e expulsaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se e defendeu-as, e deu de beber ao rebanho” . Interessante ver o sacerdote possuindo sete filhas, como as sete igrejas, e no verso 17 os pastores simbolizam os falsos condutores de hoje. Moisés defendendo pela terceira vez os oprimidos: na primeira vez ele defendeu o hebreu de um egípcio, na segunda vez ele se levanta para defender um hebreu que era oprimido por outro hebreu e a terceira vez ele defende as mulheres e dá água ao rebanho.
A terra de Midiã – Midiã foi um dos filhos de Abraão e Quetura – Gn 25:1-6 “E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; Edeu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Sué. E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes foram os filhos de Quetura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; mas aos filhos das comcubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental.”. Os midianitas eram parentes distantes de Moisés, uma tribo árabe que vivia ao sul do Sinai e na porção noroeste da Arábia.
Êx 2:18-20 “E voltando elas a Reuel seu pai, ele disse: Por que hoje tornastes tão depressa? E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho. E disse as suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma.” . Vemos no versículo 18 que Reuel (Jetro) ficou surpreso pelas filhas terem chegado rápido em casa vindas do poço. Provavelmente os pastores maus estavam atrapalhando a elas a chegarem cedo em casa há muito tempo. Vemos a figura de Cristo em Moises ao dar de beber ao rebanho e em abundância.  Logo em seguida Reuel chama, no verso 20, a Moises para comer pão, ou seja, comunhão.
Moisés, um egípcio – seu sotaque o denunciava. Talvez a dificuldade em pronunciar as consoantes guturais (consoante hebraicas), por exemplo, Raguel (Reuel). Moisés era um benfeitor que procurava ajudar às pessoas. Essa é uma característica de líderes que Deus levanta.
Êx 2:21-22 “E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés a sua filha Zípora, a qual deu à luz um filho, e ele chamou seu nome Gérsom, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.”. Todo o nome tem um porque e Gerson não seria diferente. Lembremos que em At 7 Estevão fala que Moisés teve dois filhos com Zípora. Vamos agora ver Êx 18:3-4 “Com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson; porque disse: eu fui peregrino em terra estranha; e o outro se chamava Eliézer, porque disse: O Deus de meu pai foi por minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó” esses são os motivos dos nomes dos filhos de Moisés.
Vejamos o significado de alguns outros nomes:
· Jetro, no hebraico Yithrow – excelência, abundância, superior;
· Reuel, no hebraico re uw El – amigo de Deus, Deus é meu amigo;
Os dois nomes acima, da mesma pessoa, um sendo nome e outro título, apontam para sacerdote de excelência e também para amigo de Deus. Algumas pessoas vão dizer que ele tinha um terceiro nome…
· Hobabe, no hebraico Chobab – estimado, querido [Jz 1:16; 4:11, mas, na verdade, se refere ao cunhado de Moisés, filho de Reuel – Nm 10:29]
· Zípora ou Séfora, no hebraico Tsipporah – pequena ave, passarinho.
· Gerson, no hebraico Gereshom – estrangeiro, peregrino.
· Eliéser, no hebraico Eliy ezer – Deus é socorro, meu Deus é auxílio.
Êx 2:23-25 “E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó; E viu Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.” Será que Deus não estava ouvindo antes? Será que Deus não estava vendo antes? Será que Deus não estava prestando a atenção antes? Tanto estava que já estava trabalhando na vida de Moisés e preparando ele para libertar o povo. Isso é uma linguagem antropomórfica para que as pessoas pudessem compreender o que estava acontecendo, uma forma de Deus se comunicar. 2 Cr 7:14-15 “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar aminha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” isso se cumpre com os hebreus na terra do Egito.
A escravidão de Faraó sobre os israelitas tipifica a escravidão do pecado sobre a humanidade. Frase que conclui o estudo deste capítulo.
Resumindo as três etapas da vida de Moisés, podemos ver o quadro abaixo.
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Deus tem um jeito especial de agir para cumprir seus propósitos. Quando alguém é escolhido por Deus para uma missão específica há todo um processo de preparação estabelecido por Deus. Moisés é exemplo de alguém chamado por Deus que necessitou ser preparado antes de cumprir a sua missão.Êxodo 2.11-14; 4.1-7.
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A PRIMEIRA FASE NA VIDA DE MOISÉS
Até os 40 anos Moisés aprendeu ser príncipe na Casa de Faraó. Nesse período ele se considerava importante até o dia em que ele foi punido por seu crime. As maiores conquistas da sua vida se resumem aos conhecimentos seculares adquiridos.
Deus queria usar Moisés como libertador dos Hebreus, mas não do jeito de Moisés, vestido com vestes reais egípcios tentando fazer justiça com as próprias mãos. Moisés olhou para os lados para assegurar que ninguém estava olhando, mas esqueceu de olhar para Deus.
Toda ação provoca uma reação – Salmos 106.13-15: Mas logo esqueceram o que Deus tinha feito e agiram sem esperar o seu conselho. 14 No deserto, eles se deixaram levar pelos seus desejos e puseram Deus à prova. 15 Então ele deu o que pediram, mas lhes mandou também uma doença terrível.
Deus não irá impedir que você faça as coisas à sua maneira e permitirá que você pague pelos seus atos. Sempre que alguém disser “Eu prefiro fazer desse modo, …” O Senhor Deus lhe dirá – “Vá em frente, mas aceite as consequências … e trilhe pelo caminho mais difícil para aprender e conhecer a minha vontade”.
O jeito egípcio de Moisés falhou, o seu crime foi descoberto. A sua experiência e jeito de agir só lhe trouxe confusão, logo ele iria aprender a duras penas onde, quando e de quem receber as ordens. Para Moisés salvar um hebreu era uma boa ação e matar um egípcio poderia ser o primeiro passo para novas conquistas.
A verdade que aprendemos nesse episódio é que os resultados alcançados através da nossa vontade são inferiores aos alcançados sob a intervenção de Deus. Enquanto Moisés agiu do seu modo a única coisa que conseguiu foi derrotar um egípcio, mas quando ouviu e obedeceu a voz de Deus ele venceu milhares de egípcios de uma única vez no mar vermelho.
 
A SEGUNDA FASE NA VIDA DE MOISÉS
Dos 40 aos 80 anos, Moisés aprendeu ser pobre e depender de outros para alcançar seus objetivos. As suas maiores conquistas foram as experiências verdadeiras sobre caminhar e sobreviver no deserto e constituir uma família. Ele descobriu o significado das palavras renúncia e humildade.
Ninguém conseguirá se encher de Deus enquanto não se esvaziar de si mesmo. Nós podemos escolher o caminho das facilidades e correr o risco de ser derrotados no final ou o caminho de Deus, que embora pareça derrotista, no final nos faz vencedor.
A vida de Moisés se transformou a partir do momento em que ele renunciou seus títulos, seus conhecimentos e a sua própria vida e entendeu que ele sozinho não era capaz de realizar algo tão grandioso.
As vezes nos deparamos com pessoas que ostentam seus currículos, falam dos seus talentos, habilidades, etc. com entusiasmos como se isso fosse o suficiente para torna-los vencedores, não é exatamente isso o que Deus deseja, embora tais coisas sejam importantes. Deus não condena a educação formal, aliás ela contribui para o desenvolvimento das ações do Reino de Deus na terra. Porém, Deus não pode usar alguém que tenha boa educação formal sem que a pessoa renuncie o seu ego para viver a vontade de Deus.
A obra de Deus é completa na vida da pessoa quando ela renuncia o seu ego para viver a plenitude de Deus.
A vida de Moisés mudou radicalmente depois do tempo de aprendizado no Egito e no Deserto. A melhor fase aconteceu depois dele ter experimentado a riqueza do Egito e a pobreza do Deserto. Algumas experiências que passamos na vida contribuem para o nosso aprendizado, amadurecimento e realização de grandes conquistas.
Depois de passar 40 anos sendo servido, dando ordens à escravos e vivendo como príncipe, o Senhor remove Moisés da sua comodidade e da riqueza e o conduz ao deserto para viver uma outra realidade.
Pode parecer estranho a maneira de Deus agir. Por 40 anos Moisés aprendeu cuidar de ovelhas, conheceu caminhos no deserto que nunca imaginara, enfrentou de perto o sofrimento de um povo que vivia ás margens do reino faraônico, etc. Toda essa experiência negativa, do ponto de vista humano, daria a Moisés experiência necessária para no futuro cumprir os planos de Deus.
Talvez o seu presente seja pior do que o teu passado. Você paga o preço por decisões que pareciam certas no passado. É possível que Deus esteja te preparando para uma grande obra no futuro. Ao invés de murmurar e reclamar de Deus pelo momento que vive, que tal lhe perguntar: Por que as coisas estão acontecendo dessa maneira? O que queres que eu aprenda Senhor?
Eu penso na indignação de Moisés quando foi confrontado por um hebreu que, ao invés de saudá-lo como herói o acusou de ser assassino. Moisés poderia ter deixado o egípcio matar o hebreu, mas ele o defendeu porque considerou ser justo ajudar o pobre homem, como consequência desse ato ele foi banido do reino e confinado ao deserto.
Todos nós experimentaremos de um modo ou outro os nossos próprios vales e desertos. Se perseveramos renunciando o nosso eu para viver a vontade de Deus, experimentaremos momentos majestosos em nossas vidas.
Quando Davi se viu acuado e perseguido pelos adversários, declarou: Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges. 5 Preparas um banquete para mim, onde os meus inimigos me podem ver. Tu me recebes como convidado de honra e enches o meu copo até derramar. Salmos 23.4,5.
Quando você passar pelo vale escuro, não se deixe ser vencido nele, não faça a sua casa no vale da sombra da morte, continue caminhando até o fim, o Senhor tem preparado um banquete em sua honra e te saudará como vencedor em Seu Reino.
O momento vivido por Moisés era muito complicado. Ele ainda não compreendia o plano de Deus. No futuro ele iria descobrir que nada em sua vida foi inútil, o tempo que viveu no Egito e o tempo que passou no Deserto foram importantes para a confirmação da sua chamada. Ele aprendeu liderar e ser profeta de uma Nação, descobriu o valor da vida humana e se tornou intercessor do povo diante de Deus.
A TERCEIRA FASE NA VIDA DE MOISÉS
A terceira fase começa quando Moisés teve a visão da sarça ardente, a sua maior preocupação era com relação a sua falta de credibilidade, ele disse a Deus: Mas os israelitas não vão acreditar em mim, nem vão dar atenção ao que eu falar e vão dizer que o SENHOR não me apareceu. (Ex 4.1)
Era chegado o momento de Deus restaurar a credibilidade de Moisés. O Senhor confirmou o seu chamado através de dois sinais:
· Do bastão que se transformou em cobra;
· Da mão colocada no peito que ficou leprosa e depois curada. Apesar dos sinais que Deus lhe mostrara, Moises continuou inseguro.
O Senhor lhe disse que se o povo não o ouvisse, Moisés deveria transformar as águas do rio Nilo em sangue, mas a insegurança continua dominando o coração de Moisés.
A desculpa de Moisés para Deus: Moisés respondeu ao SENHOR: – Ó Senhor, eu nunca tive facilidade para falar, nem antes nem agora, depois que começaste a falar comigo. Quando começo a falar, eu sempre me atrapalho. (Ex4.10)
A resposta de Deus para Moisés: Porém o SENHOR lhe disse: – Quem dá a boca ao ser humano? Quem faz com que ele seja surdo ou mudo? Quem lhe dá a vista ou faz com que fique cego? Sou eu, Deus, o SENHOR. 12. Agora vá, pois eu o ajudarei a falar e lhe direi o que deve dizer. Ex 4.11,12
Moisés mudou radicalmente entre a primeira e segunda fase da sua vida. Nos primeiros anos ele era tão confiante, desafiou a Lei mantando um egípcio e o escondendo, mas depois de 40 anos no deserto ele descobriu o significado da palavra renúncia. Ele se desfez de todo o seu ego, esvaziou-se de si a ponto de depender unicamente de Deus.
 
O CAJADO NAS MÃOS DE MOISÉS REPRESENTA AUTORIDADE DELEGADA POR DEUS
O Senhor perguntou para Moisés: O que você tem nas mãos? Ele não tinha um cetro real, não tinha um anel ou sinete real, não tinha um diploma de PHD ou doutorado nas ciências egípcias ou uma credencial de pastor de ovelhas. Ele não tinha ouro ou pratas, poder ou riquezas. A única coisa que Moisés tinha era um cajado, o suficiente para Deus usar e fazer maravilhas aos olhos do povo.
O cajado nas mãos de Moisés era apenas uma vara, mas sob a ordem de Deus se transformou em serpente, fez brotar águas nas rochas e abriu o mar vermelho. O cajado foi o que restou para Moisés, era tudo o que Deus precisava para cumprir o seu propósito através de Moises.
Quando estava no Egito Moisés tinha um cetro que representava autoridade, no deserto lhe restou um cajado que conferia autoridade sobre as ovelhas. Deus não usou um cetro, mas o cajado para conferir autoridade à Moises.
AS MÃOS LEPROSAS E PURIFICADAS DE MOISÉS REPRESENTAM O PERDÃO DE DEUS
A insegurança de Moisés é justificada pelo seu passado. Ele sabia que no Egito haviam pessoas que conheceram o seu passado e quando o vissem iriam desacreditá-lo. As mãos de Moisés estavam sujas de sangue. Por isso o Senhor lhe ordenou que colocasse a mão no peito e quando ele a tirou estava leprosa – era assim que Moisés se via e pensava que as pessoas o veriam do mesmo modo.
Pela segunda vez Moisés coloca a mão no peito e quando tira ela estava limpa. Deus estava lhe ensinando duas lições:
· Ninguém pode controlar a sua carne, o que está em seu coração é que o tornará limpo ou impuro. Ao colocar a mão no peito ele a vê exatamente como imagina, o seu pecado oculto no coração é revelado na carne;
· A segunda lição é que Deus não pode agir e fazer milagre na vida de alguém que acha que está no controle. Ao colocar a mão impura no peito e retirá-la limpa, Deus está mostrando para Moisés que o poder para perdoar pertence a Deus, Ele está no controle de tudo.
A honra de Moisés seria restaurada e o Egito seria envergonhado a partir do momento em que Moisés aceitasse a sua rendição ao Senhor e permissão para que Deus estivesse no controle da sua vida e da sua história.
O que mudou na vida de Moisés entre a primeira fase envolvendo a morte de um egípcio e a terceira fase em sua vida onde os milagres acontecem e o mar vermelho se abre?
· Na primeira fase ele estava cheio de si.
· Na segunda fase ele descobre que não é nada.
· Na terceira fase ele estava cheio de Deus.
 
Quando Deus assume o controle de nossas vidas somos conduzidos a uma posição de vencedores:
· A declaração de Paulo aos filipenses (4.13) – Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.
· A declaração de Pedro ao paralítico na porta do Templo (At 3.6) – Então Pedro disse: – Não tenho nenhum dinheiro, mas o que tenho eu lhe dou: pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande.
· A resposta de Deus a oração de Paulo durante seu sofrimento (II Co 12.9) – Mas ele me respondeu: “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco.” Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo.
O Quebrantamento de Moisés
A vida de Moisés nos traz ensinos práticos da vida cristã e parece que ele mais que um homem representa ciclos, que é necessário que todo cristão passe e tais serão a fornalha que moldará o caráter de Cristo em nós.
Os 3 Ciclos de 40 Anos
Moisés é formatado em 3 ciclos de 40 anos, cada ciclo representa uma fase da vida cristã. Se nos atentarmos poderemos receber luz do Senhor e crescer rapidamente em maturidade, entretanto se nos faltar visão teremos que ser sacudidos pelos tratos do Senhor. Somente quando atingirmos o ponto de tremer com a possibilidade de confiar em nós mesmos é que teremos compreendido nossa total inutilidade diante de Deus.
Os Primeiros 40 Anos
Aqui o relato que temos vem de Estevão e sabemos que os primeiros cristãos tinham fontes confiáveis para dizer o que pensavam, pois ainda que, embora, não encontramos outros relatos mais precisos da capacidade de Moisés nos seus primeiros 40 anos, nos apoiamos no maravilhoso, ungido e potente discurso de Estevão, além de ser exímio conhecedor das Escrituras, era ungido pelo Espírito Santo ao ponto de ninguém poder vencê-lo nos debates acalorados dos quais essa testemunha fiel se propusera, a fim de  provar que JESUS de Nazaré era o Mashiach  — e movidos de inveja, pois sua capacidade vinha do céu, o mataram. Estevão haveria de fazer sua alocução para mais uma vez falar profundamente e agudamente sobre quem era o nascido da virgem; e neste ínterim ele cita Moisés, é de onde podemos tirar o ensino que estamos propondo e realmente saber de fato como foi o quebrantamento daquele homem que salvou o povo israelita das mãos de faraó.
Segundo Estevão, Moisés em seus primeiros 40 anos, além do relato de Êxodo onde nos é confiado saber que ele foi cuidado pela filha de faraó, também por meio da testemunha fiel de Atos 7, sabemos que aquele varão, era potente em palavras. Ou seja, ele tinha potestade para falar, era eloquente, alguém retórico, orador; deveria dominar o som do volume de suas cordas vocais, sabia quando deveria entonar mais fortemente seu discurso; provavelmente tinha retórica para lidar com seus opositores e por fim era capaz de convencer. Moisés era potente nas palavras; mas não somente, em palavra em sabedoria egípcia, assim como do conhecimento mítico daquele povo. Certa vez Watchman Nee em seu livro; “O Mistério da Criação” Clique para acessar, disse que se Gênesis fosse ser escrito por Moisés [dos primeiros 40 anos], certamente ele colocaria os mitos da criação quer eram comum da sabedoria daquele povo antigo.
Tal era Moisés, mas este ciclo representa a força do homem natural; o quanto somos fortes diante de nós mesmos e o quanto confiamos em nossa capacidade; tanto que ao lidar com a situação do seu povo, ele comete homicídio (Ex 2.12); mas, ao cometer tal ação, ele fica com medo. Mais um elemento do homem natural. O braço do homem se parece mover forte nos primeiros instantes, ele parece ser retórico e infalível, contudo no primeiro teste mais severo ele se derrete em desespero e toda sua força é derrocada.
Esta fase, que, sim, faz parte da vida cristã, representa o quanto ainda nos apoiamos em habilidades próprias; muitas “coisinhas” são feitas aqui e ali para o Senhor; usamos táticas, “métodos infalíveis”, aplicamos o conhecimento natural como torrentes recursais para prover várias formas de “entreter o público”; mas não vemos poder de Deus. Nos esforçamos muito, mas parece que conseguimos fazer uma coisa só (como matar um egípcio) e mal feita, ainda; e sem resultado prático, pois no fim matar o egípcio fez a suposta vítima se rebelar depois (“quer fazer comigo hoje o que fez com o egípcio ontem?”).
O fato que este ciclo da vida cristã representado no primeiro estágio de 40 anos de Moisés, mostrará que o período dos elogios, das grandezas, de se sentir forte, onde alguns dirão: “Uauu! Ele é poderoso com as palavras; que gênio! Sabe muito! Fantástico, responde qualquer pergunta!”. E, por fim, é só. Como os filhos se apegam a esta fase e não querem sair dela de maneira alguma. Pois, sair dela é como perder essa miríade de elogios. Isso me fez lembrar é claro, guardada as devidas proporções e situaçõescontextuais, o que um homem certa vez me disse, não vou te elogiar nunca, pois se queres destruir alguém, simplesmente, o elogie. Seja elogios gratuitos ou caros, evite-os ao máximo. 
O Segundo Ciclo de 40 Anos
Moisés rompe o ciclo dos 4o anos rumo ao próximo que culminará nos seus 80 anos; ou seja, os próximo 40 anos são de dor e profundo quebrantamento, ninguém mais dirá: “poderoso em palavras e ações”, não terá seu público o admirando; não viverá em palácios; encerrarão seus potentes discursos, não terá a presença de sábios, homens de ciência, engenheiros civis da mais alta capacidade, hábeis médicos, inventores, feiticeiros, encantadores, anciões e homens conselheiros de faraó. Todos estes, definitivamente, para sempre, se foram da vida de sua vida. Seus companheiros? Agora são as ovelhas, bodes, cordeiros, sua esposa e seu sogro. Ele passa muito tempo com os balidos do gado, ele está escondido, só pode ouvir as vozes desses animais, hoje, seus companheiros mais íntimos, pelos próximos 40 anos.
Quão profundo é esse ciclo na vida deste homem, que ele mais tarde de “poderoso em palavras (Atos 7.22)” passa a “Eu nunca fui eloquente (Ex 4.10)”. O que ele passou nestes outros 40 anos foram suficientes para que ele desconsiderasse, inclusive tudo o que fora antes. Na versão da Septuaginta é dito que ele não era capaz, isto é, ἱκανός (hikanós), essa palavra grega usada pelos sábios tradutores da LXX traz o indicativo que ele era insuficiente em habilidade e que tal insuficiência ia além de não saber falar, mas ser incapaz em tudo! MEU DEUS! Que 40 anos foram aqueles?!
Moisés desconsiderou tudo o que ele foi nos primeiros 40 anos, alguns irmãos esquecem disso, pois no hebraico “nunca fui”, ou no grego “não era e nem sou”, se referem aos primeiros 40 anos, pois no segundo ciclo de 40 anos, ele se conforma ao que ele é, isso quer dizer que ele matou tudo o que outrora foi. Isso foi um corte extremo da cruz. E só depois disso, a sarça se queima diante dele e Deus diz, é agora!
É bem verdade que às vezes a cruz é tão profunda que nos esquecemos de avançar, Moisés, portanto, evita a missão, mas ele tinha que reconhecer o poder de ressurreição. Isso não é tão incomum, alguns filhos de Deus depois de profundos quebrantamentos param e entendem o quão terrível é sua carne; mas eles devem depois continuar avançando, a ressurreição não está na cruz, está após a cruz, depois de um longo período de quebrantamento é necessário avançar. Seguramente, a fase da ocultação, do desaparecimento, das perdas das “habilidades” é fundamental e preciosa, e geralmente suficiente para muita provisão de outros irmãos, mas é necessário definitivamente avançar, pois o avanço do peregrino quebrantado é para o bem coletivo, o poder de ressurreição está na igreja e é para a igreja, mas é o Senhor que nos conduz para o bem coletivo do Seu Corpo. Não nos esqueçamos que tudo o que Moisés passou é para libertar o povo de Israel, havia um objetivo coletivo da parte de Deus, mas para exercer esse objetivo Ele precisaria de alguém totalmente quebrantado, ele conseguiu seu homem depois de 40 anos.
O Terceiro Ciclo de 40 Anos
Quando Moisés depois do segundo 40 anos, teve uma visão fantástica, ele viu por meio do Anjo de YHWH uma sarça ardendo em chamas, entretanto ela não era consumida, essa maravilha, fez Moisés se aproximar.
É notório que Moisés se encantou com a maravilha da visão e, portanto, quis se aproximar para entender aquele mistério.
As cinzas tem significado tremendo, ela resulta do último alcance das chamas, onde fogo não pode fazer mais nada. A cinza se torna branca indicando de alguma maneira a pureza total que veio do fogo.
De acordo com Pedro em sua primeira carta (1Pe 4.12), somos ateados em fogo e que não devemos nos escandalizar com as provas que nos são submetidas, pois de acordo com ele isso é como fogo ardente.
Se olharmos em Números, o rito da novilha vermelha, percebemos que suas cinzas, misturadas à água e hissopo, eram capazes de prover purificação.
A sarça em fogo não consumidor indicava que tudo nela havia sido julgado e purificado. Como podemos negar que ela falaria de JESUS assumindo nossos pecados e sendo julgado por nós?
Mas ao mesmo tempo ela fala do fogo atingindo seu objetivo, o objetivo do fogo num primeiro momento parece ser queimar, mas se pudéssemos personificar o fogo saberíamos quando ele morreria, quando consumisse tudo, ao consumir tudo ele também morreria, isso talvez não seria o melhor dos objetivos dele. Mas sim, continuar existindo com suas portentosas chamas,  mas para isso acontecer seu poder de consumir deve ser substituído pela emanação de luz e calor. Tal coisa indica que onde ele toca não há mais o que consumir. As cinzas são bem isso, nenhuma chama tem forças sobe cinzas brancas, elas são anti-chamas, porque já foram queimadas de um modo completo que o fogo não pode mais fazer nada sobre elas. Cinza é o estágio final da pureza.
Mas o fogo quando se mantém queimando não está mais tratando de algo a ser consumido, mas de poder! Sim, ao chegarmos num estágio de cinza, estaríamos totalmente quebrantados, e isso seria algo grandioso na nossa consagração. Certamente que este processo estará alinhado com nossa vida toda. Contudo, em se tratando dos filhos de Deus, eles deverão chegar ao estágio da cinza branca, não poderá o fogo mais tocá-los para consumir algo que não presta; pois tudo que não presta foi devidamente queimado neles. Esse é o belo estágio da disciplina divina. Neste sentido a sarça que não se consumia indicava não há mais nada o que se queimar! Isso é quebrantamento! Isso é o que Cristo recebeu por nós, mas também é o que nós recebemos por Ele.
Cristo é a nossa santificação, mas ao mesmo tempo nós somos frutos do Seu tratamento. Ou seja, seremos tratados por Cristo. Quando Moisés vê aquele arbusto não consumido, fica maravilhado! E é de fato algo precioso, o fogo perder sua potência de consumação. Mas quando isso acontece o fogo agora tem outro objetivo, aliás, esse sempre foi seu principal objetivo, não se extinguir.
Quando o fogo não tem mais a função de consumir, ele agora tem a função de PODER! A Sarça representava a emanação do poder de Deus. A maravilha num primeiro momento estava em ela ser queimada e não se consumir, mas a verdade era que ela era fonte de poder. O Fogo poderia se alimentar nela, pois ela não era mais algo a ser queimado, mas a ser emanado.
Sabemos que o nosso Senhor recebeu o fogo [do sofrimento] por nós. Seus pés eram como bronze polido em fornalha incandescente (Ap 1.15),  mas Ele não pode ser purificado por nós, pois Ele nunca teve mancha, jamais confundamos santificação com purificação, como nos ensina Evan H. Hopkins.1 
Se consideramos tudo o que Moisés passou, aquela sarça estava retratando seus ciclos de vida. Agora ele poderia ser usado em poder e maravilhas por Deus, tudo o que precisava ser queimado aconteceu naqueles 80 anos, mais precisamente os últimos 40 anos. Oh! Como isso é tão precioso. A sarça fala da ação de Deus em alguém que pode conter seu poder e ao mesmo tempo continuar sendo uma sarça. O Senhor toma os sofrimentos de Moisés no “ciclo da cinza” e o potencializa para o “ciclo do poder”, onde fogo encontra respaldo para não se apagar e ser fonte de calor e luz.
Ninguém que se propõe a ter poder de Deus o terá sem ser quebrantado o suficiente. Não me refiro obviamente a dons. Mas o poder de Deus excede os dons; é falar em nome de Deus. É ter autoridade de Deus.
Obviamente que Moisés teria que passar por mais provas e quebrantamentos depois dali, mas os ciclos de ambos, da cinza e do poder estavam maduros o suficiente para Deus encontrar meios de agir poderosamente.
O homem tão dotado e treinado no Egito, agora não confiava em mais nada da sua carne; não se importaria em ver outro no seu lugar (Ex 4.13); se vê inferior aos outros. Muitos cristãos hoje temem outros no seu lugar. Moisés temia ele no lugar dos outros.
Mas não era Moisés que determinava e sim YHWH, e Ele disse serás tu Moisés! Tu fostes queimado suficiente e podes contero meu fogo!
E foi com fogo de Deus que Moisés chega à terra do Egito e com àquela “queima”, as maravilhas são feitas. Aquela gente egípcia  vê o fogo de Deus sobre Seu povo, mas eles não são consumidos, ao contrário, são fortalecidos.
O último ciclo de 40 anos de Moisés é o ciclo após a cruz, é o poder de ressurreição mencionado por Paulo (Fp 3.10), esse poder vem do sofrimento; ele não despede o fogo, ele na verdade o mantém em si, é a eficácia do poder de Deus no cristão.
Você irmão, você minha irmã que não compreende às vezes ardentes provas, quebrantamentos e a mão disciplinadora de Deus que num primeiro momento visa correção, ajuste, melhorias nos Seus filhos, mas no próximo outro momento significará o poder de Deus encontrando lugar para residir. Não desmaie, até que o fogo não consuma mais, e sim se mantenha mais. Que alcancemos a condição de não confiarmos mais na nossa própria carne. De “varão eloquente” cheguemos a “Não sei falar, nem outrora soube tampouco sei agora”.
Que o Senhor seja nossa Luz.
Bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
Os métodos de estudo bíblico a muito vem direcionando os teólogos na luz do entendimento da palavra, seja nos princípios gramaticais e literais, ou nos princípios espirituais.
Ter como personagem central de estudo Moisés é algo profundamente desbravador para um cristão.
O presente trabalho esmera-se pelo período do Êxodo, buscando as características do personagem – Moisés; é óbvio que mesmo tentando focalizar o período acima mencionado deve-se sutilmente introduzir os aspectos iniciais da vida de Moisés no presente trabalho, mostrando a importância de seu nascimento, casamento, formação do caráter do líder e legislador, o qual Moisés se tornou.
1. Características da Personagem
Moisés, era um levita e nasceu numa época em que os hebreus eram mantidos escravos no Egito; e sob o temor do crescimento do povo hebreu, o faraó ordenou que toda criança do sexo masculino deveria ser sacrificada. Moisés é salvo pela filha do faraó e condicionado aos conhecimentos do povo egípcio durante 40 anos. Pode-se observar que as condições as quais o nascimento de Moisés estava submetido era de intensa opressão; o que vem a desenvolver características de liderança em Moisés. O fato de viver os conhecimentos do povo egípcio o favoreceram na forma de lidar com o faraó no momento da libertação de seu povo; a fuga para Midiã e seu casamento com Zípora, a qual lhe deu dois filhos: Gérson e Eliézer, o fixou 40 anos numa região desértica desenvolvendo nela habilidades para enfrentar desafios futuros aparentemente difíceis de vencer. Moisés pode ser apontado como o grande legislador do povo hebreu, um gênio militar, um grande líder; sem dúvida um dos maiores da história mundial. Ao observar o comportamento de Moisés quando Deus o convocava para liderar alguma situação difícil ou impossível aos olhos humanos, Moisés hesitava, mas depois obedecia; pois ele entendia a supremacia divina de Deus. Ao observar o aspecto liderança no comportamento de Moisés, pode-se instituir apartir daí um método de desenvolvimento, aplicado ao mundo atual, para uma solução de um problema difícil, ou algumas vezes impossível: primeiro passo deve-se analisar a situação em si, depois sempre levar os temores a Deus, conseqüentemente ouvir a resposta Dele, e depois obedecê-lo. Moisés morreu aos 120 anos, neste momento nem seus olhos e seu vigor tinham-se enfraquecido; o corpo de Moisés foi sepultado por Deus, num lugar onde ninguém sabe. Moisés cuidava das coisas santas de Deus, ele foi o líder que organizou o Tabernáculo; interessante notar que Moisés foi neto de Coate, e que os coatitas eram confiados o cuidado das coisas mais santas. Vale lembrar que o Pentateuco foi escrito por Moisés sob a luz do Espírito Santo, e muitas vezes ditado diretamente por Deus. Moisés era um homem de intimidade com Deus, um homem que conhecia Deus face a face, um líder de uma grande nação, livrou da servidão uma nação de cerca de 2,5 milhões de pessoas, conduziu-as de um país para outro e organizou um sistema de jurisprudência que tem exercido um impacto duradouro sobre boa parte da civilização mundial.
1. Referências Bíblicas Abordadas no Estudo
As referências aqui apontadas levaram a melhor compreensão dos acontecimentos envolvidos durante a época do Êxodo no desenvolvimento do trabalho, trazendo importantes informações sobre a personagem estudada. Apresenta-se a seguir a relação dos textos abordados na Bíblia.
1. Êxodo – capítulos 1 a 40
2. I Reis – capítulo 6
3. Números – capítulos 1 a 36
4. Deuteronômio – capítulos 1 a 34
5. Josué – capítulos 1 a 14
6. Hebreus – capítulo 11
7. Atos dos Apóstolos – capítulo 15
1. Mapa Cronológico
Apresenta-se abaixo o Mapa Cronológico da vida de Moisés com os marcos históricos mais importantes para o estudo que se segue:
	 
	Mapa Cronológico da Vida de Moisés
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Início da escravidão dos Judeus no Egito
	 
	 
	1526 aC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Nasce Moisés
	 
	 
	 
	 
	40 anos de estudo no Egito
	 
	 
	1487 aC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Morte do egípcio
	 
	 
	 
	 
	Exílio em Midiã - 40 anos
	 
	 
	1447 aC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Moisés vê o arbusto em chamas
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	1446 aC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Sacrifício do Cordeiro Pascoal
	 
	 
	 
	 
	Saída do Egito - Êxodo
	 
	 
	 
	 
	Travessia do Mar Vermelho
	 
	 
	1406 aC
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Morte de Moisés
	 
	 
	 
	 
	Chegada a Canaã
	 
1. O Êxodo
Anteriormente ao Êxodo, faz-se necessário recapitular e abrangir brevemente a situação pré-Êxodo a qual o povo hebreu se encontrava; para melhor elucidar o período do Êxodo vivido pelo povo hebreu.
Moisés é um levita que foi criado na corte pela filha do faraó do Egito. Deus o chama para livrar o povo hebreu da escravidão egípcia e conduzi-los à terra prometida a Abraão: Canaã. Moisés e Arão vão falar com o faraó, mas o mesmo recusa deixar o povo livre. Após o envio das 10 pragas, Deus convence-o a mudar de opinião. Tem-se apartir daí o início da Páscoa. Depois disso o faraó permite libertar o povo, logo em seguida a libertação o faraó muda de opinião e persegue o povo hebreu; mas todo o exército do faraó se afoga no Mar Vermelho, depois que Deus cria um caminho seco por entre as águas do Mar Vermelho, concretizando a libertação do Seu povo.
1. Geografia do Êxodo
É importante salientar inicialmente as condições geográficas as quais estava sujeito o povo hebreu. O Egito na época do Êxodo tinha uma população em torno de 5 milhões de habitantes, os quais na maioria fixavam moradias em torno do Delta do rio Nilo, o que representava um total de 4% de terras cultiváveis no Egito, o restante era considerada terras de região desértica. Os israelitas situavam na parte oriental deste delta, na terra de Gósen (HALLEY, 2001). No tópico C deste item, é realizado um comentário sobre as peregrinações do povo hebreu durante o Êxodo, onde apresenta várias referências geográficas sobre a região em estudo.
1. Período Inicial do Êxodo
Existem duas teorias de pensamento com relação ao início do Êxodo no Egito. A primeira fundamenta-se em IRs 6:1, e o Êxodo teria acontecido em 1446 aC; a segunda fundamenta-se em Ex 1:11, e o Êxodo teria acontecido em 1290 aC. As datas apesar de serem próximas historicamente perfazem entendimentos diferentes com relação ao representantes do domínio egípcio, gerando também conseqüências diferenciadas no contexto histórico. De qualquer forma ambas apresentam sustentações de suas teorias, o presente trabalho adotará a primeira teoria (Teoria da Data Recuada), por esta harmonizar melhor com os dados bíblicos e extra-bíblicos encontrados até então pelo autor (GORGULHO, 1973).
1. Peregrinações no deserto – pequeno resumo das peregrinações
As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para a instrução deles. Foi em Ramsés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orlasetentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex. 13:17-18); e por isso, depois de certo tempo tomaram o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder. Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramsés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex.14:2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar a sua marcha foi revelada a Moisés (Ex.14:17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Eles passaram pelo mar em seco para o lado oriental, principiando aqui o deserto de Sur (Ex.15:22), ou o deserto de Etã (Nm. 33:8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina. O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o  milagre de se tornar doce a água amarga (Ex.15:23-25). A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex. 15:27); chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex.16:1), onde o mesmo é quase inteiramente destituído de vegetação. Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Há várias indicações que levam a crer que eles tomaram em seguida a direção do sudeste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, e em seguida passaram por Dofca e Alus. No vale Feiran (lugar mais fértil de toda a região), encontra-se Refidim, onde pela primeira vez o povo hebreu foi atacado (Ex.17:8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex.18). Em Refidim, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela abundância de água. Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex. 20:1-17; Ex. 24:7-8). No deserto do Sinai também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados; celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. O monte onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano  aproximadamente, esperando o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã (Nm. 9:15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm. 11:1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá (Nm. 11:34; Nm. 33:16). De Quibrote-Taavá marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm. 12). Os lugares aos quais o povo hebreu passou nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho. Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espiões para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram tão aterrorizantes que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão. Passando pelo deserto de Zin para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas; a ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou contra Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado de Deus, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram  depois a sua viagem pelos montes orientais das montanhas de Seir. Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt. 2:3-6). Nada se sabe  das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto.
Mapa das rotas do povo hebreu durante o Êxodo (baseado em Taylor, 1973).
E partindo daquele lugar "acamparam-se na outra margem do rio Arnom, que é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus" (Nm. 21:13). E dali se dirigiram para Beer, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegando ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm. 21:17-18). Os israelitas, após este acontecimento, desbravaram a terra de seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, rei de Basã, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm. 32; Dt. 3:8-20; Js. 1:12-18). Acamparam em Dibom-Gade (Nm. 33:46), e deste lugar caminharam para Almom-Diblatain, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm. 33:49). E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-se efetuado  em algumas semanas (BARKER, 2003).
1. Cronologia dos eventos durante o Êxodo
É importante contextualizar os eventos de um período em estudo, para que possa ter uma idéia do desenrolar dos fatos que marcaram o período, sendo apontado sempre os eventos mais relevantes; com base nesta cronologia tem-se em mãos a história do acontecimentos com suas informações, nuances e perspectivas.
A História de Moisés: Quem Foi Moisés na Bíblia?
 Daniel Conegero
Moisés foi o homem escolhido por Deus para liderar o povo de Israel em sua libertação da escravidão no Egito. A história de Moisés naBíblia está registrada entre os livros de Êxodo e Deuteronômio.
Moisés é considerado o principal personagem bíblico do Antigo Testamento. Ele foi o legislador por meio do qual Deus constituiu os hebreus como nação, e os conduziu até os limites da Terra Prometida. Moisés é reconhecido como o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia.
Quem foi Moisés na Bíblia?
Moisés era descendente da tribo de Levi, do clã de Coate. Alguns estudiosos defendem que ele era filho de Joquebede e Anrão. Outros acreditam que ele foi apenas um descendente desse casal, ou seja, um filho da casa de Anrão. De qualquer forma, o nome dos pais de Moisés não aparece no texto bíblico que descreve a história de seu nascimento e infância (Êxodo 2; cf. 6:20; Números 26:59).
O significado do nome “Moisés” é incerto, pois não se sabe com exatidão sua origem. Alguns acreditam que esse nome seja de origem semita, no hebraico Mosheh, que significa “tirado para fora” (cf. Êxodo 2:10). Outros entendem que esse nome seja de origem egípcia, talvez derivado de Mose, que significa “é nascido”.
Toda essa discussão acontece porque também não se sabe ao certo quem deu esse nome ao menino. Provavelmente foi a princesa egípcia quem lhe deu o nome de Moisés. Porém existe alguma possibilidade de sua própria mãe, que serviu como sua ama, ter lhe dado esse nome (Êxodo 2:10).
O nascimento e a vida de Moisés no Egito
A história do nascimento de Moisés é bastante conhecida. Quando ele nasceu no Egito, havia uma ordem de Faraó de que todo menino hebreu fosse lançado no rio. Todavia, seus pais desafiaram esse decreto e esconderam o menino. Mais tarde, eles o colocaram no rio dentro de um cesto de junco vedado com piche (Êxodo 2:3).
Quando a filha de Faraó foi ao rio se banhar, viu o cesto que flutuava e se afeiçoou ao menino. A irmã de Moisés que vigiava o cesto, muito provavelmente Miriã, viu quando a princesa o pegou. Então rapidamente ela se ofereceu para arrumar alguém que pudesse criá-lo como ama. Nesse caso, a mulher escolhida foi sua própria mãe biológica. Saiba mais sobre quem foi Miriã.
Quando o menino alcançou certa idade, ele foi levado à filha de Faraó, e passou a viver na corte egípcia. Não se sabe muita coisa sobre como foi a vida de Moisés no Egito. Tudo o que se sabe é que ele foi “instruído em toda a ciência dos egípcios” (Atos 7:22).
Quando já era um homem adulto, Moisés demonstrou se importar com seu povo de origem. Ao defender um hebreu que estava sendo espancado, ele acabou matando o agressor egípcio. Moisés pensou que ninguém havia visto o que ele fez, mas no outro dia, ao tentar intervir na discussão entre dois hebreus, um deles lhe acusou de assassinato (Êxodo 2:11-14).
Moisés foge para Midiã e se casa
Quando Faraó soube o que Moisés havia feito, procurou matá-lo. No entanto Moisés fugiu em direção ao deserto do Sinai, e se estabeleceu em Midiã. Foi em Midiã que ele ajudou e protegeu as filhas de Reueu, também chamado de Jetro.
Moisés acabou se casando com uma das filhas desse homem, Zípora. Com ela Moisés teve dois filhos: Gérson e Eliezer (Êxodo 2:22; 18:4). Ele também passou a cuidar do rebanho de seu sogro nas proximidades de Horebe, na península do Sinai. Saiba mais sobre o Monte Horebe.
Deus convoca Moisés
Foi enquanto estava sendo pastor de ovelhas que Deus se revelou a Moisés e o convocou para liderar o povo de Israel em sua libertação do Egito. Ele estava cuidando do rebanho no deserto quando viu uma sarça ardente. Entenda o significado da sarça ardente.
Através daquele evento miraculoso, Moisés conheceu o Deus santo e vivo. Ele mostrou-se um tanto quanto relutante a retornar ao Egito. Porém ele recebeu de Deus a garantia de sua presença como sinal de que ele havia sido enviado pelo Todo-Poderoso, cujo nome é: “Eu sou o que Sou” (Êxodo 3:13-15). Saiba quais são os nomes de Deus.
Moisés também alegou não ser eloquente ao falar. Por isso Deus permitiu que Arão, seu irmão, servisse como seu porta-voz, declarando a mensagem dada pelo Senhor a ele (Êxodo 4:14-16).
Moisés volta ao Egito
Depois de ter passado quarenta anos cuidando de ovelhas no deserto, Moisés retornou ao Egito para confrontar Faraó e pedir a liberação do povo hebreu. Naquela ocasião ele já estava com oitenta anos de idade. Faraó se opôs ao seu pedido e desprezou o Deus de Israel.
Tudo aconteceu conforme o plano soberano de Deus. Muitos anos antes, o Senhor havia prometido ao patriarca Abraão que julgaria a nação que haveria de dominar e oprimir o seu povo (Gênesis 15:13,14).
Deus então demonstrou, através de Moisés e Arão, sinais de seu poder, tanto aos egípcios quando os hebreus. Deus enviou uma série de dez pragas que significavam o juízo divino sendo derramado sobre a nação do Egito, seu rei e seus deuses. Saiba quais foram as dez pragas enviadas ao Egito.
Moisés lidera o povo de Israel
Após o envio das consecutivas pragas que apontavam para o poder do Deus de Israel, Faraó deixou que os israelitas saíssem do Egito. No entanto, antes da última praga que consistiu na morte dos primogênitos do Egito, Deus deu instruções a Moisés para instituir a celebração da Páscoa (Êxodo 12:27).
Após a saída do povo de Israel do Egito, Faraó ainda tentou persegui-lo. Provavelmente ele acreditou que os israelitas ficariam encurralados pelo mar. No entanto, Deus abriu as águas do Mar Vermelho para o povo de Israel passar, e depois as fechou sobre o exército de Faraó.
Depois disso, o povo partiu em direção ao Sinai, sendo alimentado pelo maná que Deus enviava do céu. Foi ali no Sinai que Moisés recebeu de Deus a Lei (Êxodo 20-23). Ele ficou durante quarenta dias e quarenta noites no Monte Sinai a fim de receber as tábuas de pedra contendo os dez mandamentos (Êxodo 24:12-18).
Deus também instruiu Moisés sobre como proceder na fabricação de um santuário móvel. Este serviria de local apropriado para a adoração a Deus. Deus também lhe falou sobre à instituição do sacerdócio na casa de Arão (Êxodo 25-32).
Em decorrência da incredulidade e rebeldia dos israelitas, a peregrinação pelo deserto se estendeu por quarenta anos. O resultado foi que a primeira geração que havia saído do Egito, morreu antes de entrar na Terra Prometida (Números 14:20-35).
A morte de Moisés
Enquanto liderou o povo de Israel, Moisés enfrentou várias oposições. O povo era ingrato, e diversas vezes questionou sua autoridade (Números 16). Moisés conduziu o povo até às fronteiras da Terra Prometida, e inclusive enviou espias para investigar a terra.
No entanto, Moisés não foi autorizado a entrar nela. Ele e Arão pecaram contra Deus no episódio em que feriram uma rocha. Deus lhe havia ordenado que ele falasse com rocha para que ela desse água ao povo de Israel. Mas ele falou com ira, agiu com arrogância tomando para si o lugar e a honra de Deus e ainda agiu com violência batendo na rocha (Êxodo 20:9-11).
Depois, Moisés orou a Deus e lamentou profundamente o castigo de não poder entrar na Terra Prometida (Deuteronômio 3:24-27). Na véspera do fim de seu ministério e de sua própria vida, Moisés arrumou sua casa e se despediu do povo de Israel. Josué ficou como seu sucessor diante do povo, e entrou com Israel em Canaã.
Na ocasião de sua morte, ele subiu no Monte Nebo e pôde contemplar de longe a terra que o Senhor havia preparado ao povo de Israel. Com 120 anos, Moisés morreu e foi sepultado pelo Senhor no vale da terra de Moabe. O lugar de sua sepultura não foi conhecido (Deuteronômio 34).
A importância de Moisés na História
Enquanto esteve liderando o povo de Israel durante quarenta anos no deserto, Moisés escreveu suas obras literárias. Ele foi o principal autor do Pentateuco, ou seja, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento, também chamados de Torá (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Além de ter escrito os livros da Lei, Moisés também escreveu pelo menos um dos salmos, o Salmo 90.
Por ter sido um dos homens escolhidos por Deus para escrever as Escrituras, Moisés também foi um profeta que revelou e registrou as palavras de Deus ao povo sob a direção do Espírito Santo.
O escritor de Hebreusdestaca a fé de Moisés ao rejeitar ser chamado de filho da filha de Faraó (Hebreus 11:24). Ele também estabelece uma comparação entre Moisés e Cristo, mostrando que Moisés foi uma figura de Cristo como mediador da Antiga Aliança. Essa Antiga Aliança apontava diretamente para o próprio Cristo, no qual encontra seu perfeito cumprimento (Hebreus 3).
Moisés foi um homem de caráter e fiel a Deus, preocupado com a honra do nome do Senhor (cf. Números 14:13). Ele ocupou uma posição muito elevada no plano divino do Antigo Testamento.
A fama de Moisés como o grande homem escolhido por Deus se estendeu desde os tempos de Josué até os tempos do Novo Testamento (Josué 8:31; 1 Reis 2:3; 2 Reis 14:6; Esdras 6:18; Marcos 12:26; Lucas 2:22; João 7:23; 2 Coríntios 3:15).
Também quando se fala sobre a história de Moisés, sempre deve ser lembrado que ele e o profeta Elias apareceram ao lado de Jesus no episódio da transfiguração. Ele foi o grande legislador de Israel, e Elias o grande profeta da nação. Naquela ocasião eles falaram da morte iminente de Jesus, apontando para o fato de que a Lei e os Profetas testificaram de Cristo.
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MOISÉS, O ESCOLHIDO
Aqueles que servem a Deus com eficácia não são escolhidos por sua coragem, capacidade e auto-confiança. Deus tem Seus próprios critérios e, quando escolhe alguém, também o capacita. Se você tem o chamado de Deus para o ministério de ensino, confie no Senhor, dedique-se de coração a essa trabalho, que a cada dia Ele o capacitará para a Sua obra. " Deus escolhei as cousas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar os fortes" (1 Co 1:26).
Ler: Êxodo 3:1 a 22.
     
Versículo para DECORAR: "De maneira alguma te deixarei" - Hebreus 13:5
APLICAÇÃO: ensinar que devemos obedecer sempre à Palavra de Deus.
Introdução
(Mostre o cestinho e o boneco.) Vejam, como se chama este bebê? Ele tem irmã, como é o nome dela? Quem tirou Moisés do rio? Qual era o significado do nome dele? Moisés foi tirado do rio, porque Deus tinha um plano especial para ele. Sua mãe o criou e ensinou-lhe muitas coisas sobre Deus. (http://blogtiale.blogspot.com/2011/05/um-bebe-especial-moises.html)  Vamos ver o que aconteceu depois com Moisés.
Desenvolvimento
Quando Moisés cresceu, foi morar no Palácio de Faraó. Lá ele aprendeu muitas coisas, tinha riquezas, e nada lhe faltava. Mas nada disso o fez esquecer de Deus e nem do seu povo.
Moisés percebeu que os israelitas (seu povo) estavam sofrendo muito no Egito. Certo dia, Moisés viu um egípcio batendo num israelita. Ele ficou com muita raiva e fez uma coisa horrível - matou um egípcio. Por causa disso, precisou fugir dali.
Ele foi trabalhar como pastor de ovelhas num lugar bem longe.
Passados muito anos, Moisés estava cuidando das ovelhas no Monte Horebe. Lá, apareceu o Anjo de Deus a Moisés, em uma chama de fogo, no meio de uma sarça (arbusto). O mais interessante é que aquele arbusto, apesar do fogo , não se queimava, isto é, ele não se acabava.
E, então, Moisés escutou uma voz que disse: " Moisés, Moisés!" Crianças, vocês sabem de quem era essa voz? Sim, era Deus falando.
E Moisés respondeu: "Eis-me aqui".
Deus disse a Moisés que estava ouvindo o pedido de socorro de Seu povo, e que favia decidido livrá-lo da escravidão e levá-los para uma terra muito boa.
Deus escolheu Moisés para ser o líder que tiraria o povo do Egito e os libertaria da escravidão. Moisés, ouvindo isso, ficou muito assustado e disse: " Quem sou eu para isto?".
Moisés não se sentia preparado para realizar esta missão tão importante. Deus mandou que Moisés falasse com Faraó e prometeu que estaria com Moisés. Mesmo assim, Moisés continuou assustado, perguntando como deveria agir e o que deveria fazer. Deus lhe mostrou todo o Seu o plano e desejo para que tirasse o povo do Egito. Esta era uma tarefa muito difícil para Moisés e Deus disse que enviaria Arão, irmão de Moisés, para ajudá-lo. Eles obedeceram a tudo o que o Senhor mandou.
Conclusão
Assim como Moisés obedeceu à Palavra de Deus, Deus quer que você estude a Bíblia, ore e esteja sempre obedecendo àquilo que está escrito na Sua Palavra.
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Lição 1 – Moisés: A Diferença que a Presença de Deus Faz | EBD | 4° Trimestre De 2020
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EBD | 4° Trimestre De 2020 | CPAD Jovens | Os bons e maus exemplos – Aprendendo com Homens e Mulheres da Bíblia | Lição 1 – Moisés: A Diferença que a Presença de Deus Faz
TEXTO DO DIA
“E nunca mais se levantou em
Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face.” (Dt 34.10)
SÍNTESE
A presença de Deus em nossas vidas faz a diferença em cada momento.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Sl 23.1 Deus, um pastor presente
TERÇA – Hb 10.19 Um novo e vivo caminho para a presença de Deus
QUARTA – Sl 5111 Não me afaste da tua presença
QUINTA – Mt 6.6 A presença de Deus no secreto
SEXTA – Êx 33.14 Há descanso na presença de Deus
SÁBADO – Mt 28.20 Estarei convosco todos os dias
OBJETIVOS
MOSTRAR como se deu a chamada de Moisés;
REFLETIR a respeito dos principais eventos da vida
de Moisés após o Egito;
IDENTIFICAR os perigos da bênção sem a presença de Deus.
INTERAÇÃO
É com imensa alegria que iniciamos um novo trimestre. Nos próximos três meses nos debruçaremos em um estudo sistemático a respeito de alguns personagens bíblicos que fizeram a diferença em seu tempo. Infelizmente nem todos os personagens que estudaremos deixaram um exemplo de vida positivo, um legado a ser seguido. Alguns, como por exemplo, Jezabel, entrou para a história de Israel como a mulher que propagou a adoração e o culto a Baal. Um exemplo de apostasia que não deve ser esquecido, mas também jamais imitado por todos aqueles que fazem parte do povo de Deus.
O comentarista, o pastor Alexandre Coelho, além de ser autor de diversos livros, editados pela CPAD, é também bacharel em Direito e Letras, professor universitário e conferencista. Temos a certeza de que o enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada personagem, será sentido em todas as áreas de sua vida, e seus alunos participarão dele. Que Deus o abençoe.
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado(a) professor(a), escreva no quadro o nome MOISÉS. Em seguida pergunte aos alunos o que vem a cabeça deles quando ouvem esse nome. Incentive a participação de todos. Ouça os alunos e discuta com eles a respeito de algumas palavras que foram citadas. Depois faça um pequeno resumo a respeito da vida de Moisés. Explique que ele nasceu durante o período em que Faraó ordenou que todos os meninos israelitas recém-nascidos fossem… mortos. Entretanto, os pais de Moisés eram tementes a Deus e conseguiram, com a ajuda dEle, salvar o menino.
Moisés passou sua juventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as mais renomadas universidades, pois estava sendo preparado, por Deus, para libertar o seu povo e conduzi-lo até a Terra Prometida. Moisés deixou para os Israelitas, e para nós um legado de fé, coragem e determinação que deve ser seguido por todos os que professam o nome do Senhor.
TEXTO BÍBLICO
Êxodo 33.1-6
1-Disse mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a darei.
2-E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus,
3-A uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho.
4-E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios.
5-Porquanto o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, paraque eu saiba o que te hei de fazer.
6-Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe.
INTRODUÇÃO
Não é incomum que as pessoas desejem ser abençoadas. Melhor ainda quando a bênção é resultado de uma promessa do próprio Deus em relação a nós. Mas será que em nossos dias es tamos vendo as bênçãos de Deus como mais importantes do que a presença dEle conosco? Moisés nos mostra que a presença dEle conosco é a melhor dádiva que podemos ter.
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I – MOISÉS E SUA CHAMADA
1. Tirado das águas. Moisés, o homem de Deus, tem sua história contada a partir de seu nascimento, quando tem sua vida, ainda bebê, preservada pelo Senhor. Ele nasceu em um período péssimo para um menino ser trazido ao mundo, justamente quando crianças do sexo masculino, descendentes de hebreus, no Egito, eram mortos por ordem de Faraó, para que o povo não se multiplicasse e se voltassem contra os egípcios caso houvesse uma guerra. Os hebreus, nessa época, eram mão de obra escrava, trabalhando exaustivamente e sem remuneração.
Salvo das águas, e protegido pela filha de Faraó, Moisés, cujo nome significa “tirado das águas”, cresceu em um palácio, como um príncipe, e “foi instruído em toda a ciência dos egípcios” (At 7.22). Até o momento em que precisou fugir do convívio com os egípcios por ter matado um deles, o futuro legislador de Israel teve uma excelente educação, que o prepararia para assumir cargos de liderança
2. Desculpas para não ser usado por Deus. Já aos oitenta anos, como fugitivo do Egito e apascentando as ovelhas de seu sogro, Moisés é chamado por Deus para libertar Israel do cativeiro egípcio. Ao aparecer a Moisés, o Eterno diz que ele havia sido escolhido para libertar os hebreus, mas Moisés dá desculpas para não se envolver nessa empreitada. Os anos como fugitivo dos egípcios deram a Moisés uma zona de conforto da qual ele não se afastaria, senão por uma ordem divina. Ele tinha conhecimento de sua descendência hebreia, mas não imaginava que seria usado por Deus para uma grande obra. Moisés se considerava uma pessoa Limitada diante de um chamado divino. Vemos, no diálogo com Deus, Moisés apre sentando ao menos cinco desculpas para não cumprir o que Deus havia determinado:
a) Quem sou eu? (Ex 3.11) Moisés não acreditou de imediato que Deus poderia usá-lo. Ele olhou inicialmente para si, não para o Senhor que o estava chamando.
b) Qual é o nome do Deus que te enviou? (Êx 3.13) Essa pergunta estava na mente de Moisés, pois as divindades egípcias tinham nome. O Deus dos hebreus, aparentemente, não havia recebido um nome que designasse o seu poder na sua inteireza. Deus mesmo disse que: “E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido” (Ex 6.3).
C) Deus não apareceu a você (Êx 4.1). Um receio sobre a vocação de pessoas tementes a Deus é a certeza de que Deus as chamou para aquela atividade ou ministério. As pessoas até poderiam ter dúvidas sobre Deus ter realmente aparecido a Moisés, mas Moisés não poderia ter dúvidas de que estaria sendo enviado da parte de Deus.
d) Não sou eloquente (Ex 4.10). Moisés entendeu que não ser uma pessoa convincente em palavras era um impeditivo ao poder de Deus. Há quem defina a expressão “pesado de língua” como uma possível referência à gagueira. De qualquer forma, essa limitação, qualquer que fosse, apenas reforçaria o poder de Deus na vida de Moisés,
e) Manda outro (Ex 4.13). Por fim, Moisés pede a Deus que mande outra pessoa em seu lugar. Depois de tudo que o Senhor havia falado, e das garantias que deu a Moisés, o ancião ainda preferiu não fazer parte do cumprimento do plano divino. O Eterno se irou com Moisés, e mencionou o nome de Arão.
3. Deus confirma a chamada de Moisés. O Eterno sabia que o ancião daria tais desculpas, mas impulsionou o limitado Moisés à sua chamada. Deus não apenas chancelou sua vocação, mas também agiu confirmando com milagres o que havia dito a Moisés. Note que a cada situação de conflito ou oposição por parte de Faraó, o Senhor orientava seu servo a uma ação diferente. Os encontros com Faraó. as reuniões com os líderes de Israel e as pragas contra o Egito, já eram conhecidas pelo Todo-Poderoso, e a direção divina esteve com Moisés em cada momento.
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II – APÓS O EGITO, O DESERTO
1. Dias com Deus na montanha. Depois de libertar o povo da escravidão, vencer o Mar Vermelho e o exército de Faraó, Moisés tem um encontro com Deus no Monte Sinai. O Senhor o chamou para passar uns momentos a sós com Ele, onde recebeu a Lei. O povo precisava de regras claras de conduta, pois se antes eram escravos, agora eram pessoas livres, rumo a uma nova terra, da qual não poderiam viver sem orientações. Os hábitos com os quais estavam acostumados no Egito não serviam para a nova realidade com que se deparariam.
O tempo que Moisés passou com Deus foi suficiente para que recebesse as orientações necessárias para a condução do povo. Mas nem sempre estar com Deus na montanha significa que não haja problemas lá embaixo.
2. O bezerro de ouro. Enquanto Deus falava com Moisés, o povo se reuniu, e numa expressão de ingratidão para com Ele e Moisés, decide fazer um ídolo em forma de animal para ser adorado. Bastou Moisés se afastar um pouco deles para que buscassem outra forma de culto (Êx 32.1). Eles se referem a Moisés como se ele fosse uma pessoa distante e descartável. A proposta de adoração daquele ajunta mento de pessoas não refletia gratidão para com tudo que Deus lhes fizera. Eles queriam fazer um culto, mas nos moldes do Egito, onde haviam sido escravos.
Os egípcios dependiam de ídolos para representarem a sua fé; enquanto Moisés estava na montanha, um bezerro foi feito com ouro doado pelos próprios israelitas. A jornada que aguardava Moisés seria realmente dura.
3. Refaça as tábuas da lei. Por oca sião da descida da montanha, Moisés se surpreende com o bezerro de ouro que o povo fez com Arão. O legislador fica tão indignado com o que viu, que acabou, num acesso de ira, jogando as tábuas da lei no chão e quebrando-as. As tábuas que Deus entregou a Moisés, contendo a Lei, estavam despedaçadas.
Passado o momento de ira, Moisés deveria tomar a iniciativa para reconstruir o que Deus fizera. “Então, disse o SENHOR a Moisés: Lavra-te duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste” (Ex 34.1). Duas lições importantes aprendemos neste cenário: A primeira é que não podemos ser pessoas intempestivas ou dominadas pela raiva, a ponto de destruir ou inviabilizar algo que Deus fez ou deseja fazer.
A segunda lição é que devemos to mara iniciativa para restaurar algo que foi destruído. O Senhor não fará a parte que nos cabe. Deus colocaria as suas palavras novamente por escrito, mas Moisés deveria providenciar as novas tábuas, para substituir as que quebrou anteriormente. Moisés teria de escolher as pedras, cortá-las e levá-las montanha acima. Seria um trabalho árduo e pesado. E mais um detalhe: Moisés não poderia ser ajudado a levar montanha acima as pedras substitutas: “E ninguém suba contigo” (Êx 34.3). Que venhamos a valorizar o que Deus fez, e manter intacto seu plano para nossas vidas.
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III – A BÊNÇÃO SEM A PRESENÇA DE DEUS
1. Um anjo vai à frente. Após o episódio do bezerro de ouro, Deus diz a Moisés que Ele irá cumprir o que havia prometido aos patriarcas: dar à descendência deles a Terra Prometida. Ele manteria a promessa feita, mas não estaria com o povo naquela caminhada.”E enviarei umAnjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus), a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho” (Ex 33.2,3). O povo de Israel era tão rebelde que chegou a deixar Deus realmente “irritado”. Como se esqueceram rápido do Deus que os tirou do Egito? Eles não perderam o senso religioso, pois queriam adorar, mas adorar a algo, não a alguém. Bastou Moisés se afastar uns dias e os israelitas logo escolheram outro deus.
2. Se o Senhor não for comigo. Deus estava dizendo ao povo que Ele cumpri ria com a promessa feita aos patriarcas, mas que não estaria mais junto deles na caminhada até a Terra Prometida. Bastaria um anjo de Deus para que os caminhos fossem abertos e a promessa fosse cumprida. De qualquer forma, o Senhor não deixaria de realizar aquilo que tinha prometido a Abraão, a Isaque e a Jacó. A promessa seria cumprida, pois Ele é fiel. Mas para Moisés. a intimidade com Deus e a sua presença fariam toda a diferença naquela caminhada (Êx 33.15). Moisés viu a diferença entre estar acompanhado da promessa de Deus e estar acompanhado da presença dEle. Há quem prefira ser contemplado por bênçãos e não ter qual quer relacionamento com Deus. Moisés, por sua vez, tinha plena certeza de que a presença de Deus valia muito mais do que suas bênçãos. A presença de Deus em nossas vidas vale muito mais do que as bênçãos que podemos receber como consequência da comunhão.
3. Um gigante de Deus. Como todos nós, Moisés tinha suas limitações, e em um momento de descuido, foi impedido por Deus de entrar na Terra Prometida. Ele chegou a ver a terra de longe, mas outro líder conduziria o povo até ali. Tal fato não tira de Moisés todo o trabalho de Deus em sua vida, nem o quanto esse homem foi usado pelo Altíssimo no tempo em que viveu. Ele era tão usado pelo Todo-Poderoso que o apóstolo Pedro o mencionou como referência em comparação ao ministério profético de Jesus: “Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser” (At 3.22).
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Pense!
Deus se importa se valorizamos ou não a presença dEle em nossa vida e em nossas atitudes?
Ponto Importante Ele se importa, sim, com o valor que damos à sua presença, e isso deve ser mostrado em palavras e atos.
SUBSÍDIO
“Moisés
O grande líder e legislador dos hebreus, sob cuja mão Deus levou os. israelitas do Egito às fronteiras da Terra Prometida. Moisés foi a maior personalidade do Antigo Testamento, porque foi seu fundador e como tal, tipificou o Senhor Jesus Cristo (Hb 3.1-6). De acordo com Êxodo 2.1, os pais de Moisés eram descendentes de Levi, embora não possamos dizer quantas. gerações houve entre Levi e Moisés. A história da infância de Moisés é bem conhecida. Desafiando a ordem do rei de lançar no rio todo menino que nascesse, os pais esconderam o bebê Moisés em uma arca, uma pequena, cesta de bambu, vedada com piche.
A. filha de Faraó foi ao rio se banhar, viu a arca, e teve compaixão da criança. A irmã de Moisés, que estava por perto, armou um plano para que a sua mãe tomasse conta dele. Assim Deus graciosamente salvou a vida do menino. Com relação à sua vida na corte egipcia praticamente nada se sabe, salvo que de acordo com Hebreus 11.24, Moisés “recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Sabemos que ele foi instruído em toda a ciência dos egípcios (At 7.22). Sabemos também que quando cresceu, ele demonstrou interesse pelo bem estar do seu povo. Ao ver um egipcio espancando um hebreu, Moisés interveio e matou o egipcio. Quando sua façanha foi descoberta, fugiu para Midiã, um distrito da Arábia. (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1300).
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CONCLUSÃO
O diálogo entre Moisés e Deus nos mostra que é preferível ter a presença do Todo-Poderoso, ao invés de ter somente sua bênção. Mas só prefere a presença dEle aquele que o ama, que entende a grandiosidade dos momentos que passam a sós, em comunhão. Deus está pronto para nos abençoar, mas a maior bênção é desfrutar da sua presença conosco em todos os momentos. Ter a bênção dEle é muito bom, mas a sua presença sempre será maior que as dádivas que Ele possa nos conceder.
HORA DA REVISÃO
1- O que estava acontecendo durante o período do nascimento de Moisés que colocava sua vida em risco?
R: Ele nasceu em um período péssimo para um menino ser trazido ao mundo, justamente quando crianças do sexo masculino, descendentes de hebreus, no Egito, eram mortos por ordem de Faraó, para que o povo não se multiplicasse e se voltassem contra os egípcios caso houvesse uma guerra.
2- Qual o significado do nome “Moisés”?
R: Moisés significa “tirado das águas”
3- Transcreva um versículo biblico que confirme a excelente educação que Moisés recebeu no Egito. ” R: E Moisés foi instruido em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras” (At 7.22).
4- De acordo com a lição, quais são as cinco desculpas apresentadas por Moisés para não cumprir o chamado do Senhor?
R: Quem sou eu?; Qual é o nome do Deus que me enviou?: Deus não apareceu a mim: Não sou eloquente e manda outro,
5- 0 que o povo fez enquanto Deus conversava no monte com Moisés e que o desagradou muito?
R: Cite a referência biblica que comprove sua resposta. Enquanto Deus falava com Moisés, o povo se reuniu, e numa expressão de ingratidão para com Ele e Moisés, decidem fazer um ídolo em forma de animal para ser adorado. Êxodo 32.104.
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4° Trimestre De 2020, Os bons e maus exemplos – Aprendendo c
mmmmmmmmmmmmmmmmHistória de Moisés infantil – Parte 1: A aflição de Joquebede
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Essa história de Moisés infantil dividido em partes ficou muito boa para os professores da igreja infantil preparem seu estudo. Muitas vezes, quando queremos ensinar sobre Moisés, montamos uma única aula, que fica longa e as crianças começam a ficar cansadas, começam a conversar e a aula se perde um pouco. Seguimos o modelo da  bíblia da APEC, mas com algumas modificações. A partir de hoje, vamos aprender sobre o nascimento de Moisés, depois, veremos a história sobre o assassinato do egípcio, o chamado de Moisés, as dez pragas e a última praga, onde aprenderemos sobre a Páscoa. Depois, continuaremos com a saída do Egito e travessia do Mar Vermelho. Depois, vamos montar mais quatro, ou cinco, aulas sobre o período no deserto, até chegarem a Canaã. Essas aulas são boas para um planejamento a longo prazo. As aulas sobre a vida de Moisés podem render de dez a doze aulas. Se você der uma aula por semana, já terá conteúdo para uns três meses. 
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· Texto base: Êxodo 1:6 à Êxodo 2:11 
· Objetivo: O objetivo da primeira história de Moisés infantil é ensinar sobre a aflição de Joquebede, mãe de Moisés. Devemos ensinar às crianças a confiar em Deus em momentos de medo e aflição.  
Introdução 
Você pode começar sua história de Moisés infantil falando sobre medos e aflições. Quem aqui já ficou com medo de alguma coisa? Quem tem medo de assalto, de doenças ou de até mesmo de raios e trovões? Todos nós temos medo de algumas coisas. Quando a gente vai crescendo, nossos medos e aflições mudam, mas sempre tem alguma coisa que nos preocupa. 
Na aula de hoje vamos ver como uma mãe ficou desesperada por que teve filho em um país, que o rei falou que as mulheres não deveriam ter filhos. 
A história 
Hoje vamos aprender sobre uma história que aconteceu há mais de 3500 anos, ou seja,cerca de 1500 anos antes mesmo de Jesus nascer. Naquela época existia um povo cheio de sabedoria, riqueza e prosperidade, o Egito, que era a nação mais poderosa daquela época. O reino prosperava e o país era governado por um rei, um imperador, que era chamado de faraó. Os egípcios não chamavam seu rei de “rei”, eles o chamavam de faraó. 
O Egito reunia muitos povos e muitos estrangeiros queriam morar lá. Um desses povos eram os hebreus. 
Quem aqui conhece a história de José, que foi vendido pelos irmãos como escravo? Lembram que depois, houve uma grande fome nas nações e só o Egito tinha comida para as pessoas? José era governador e chamou sua família para morar no Egito. Lá, sua família, os hebreus, começaram a crescer e se multiplicar. Depois de 400 anos, o Egito tinha muitos hebreus, que eram os descendentes de José e seus irmãos. José era filho de Jacó, que era filho de Isaque, que era filho de Abraão. 
Os hebreus eram muito numerosos e os egípcios começaram a ficar com medo deles se revoltarem e tomarem o poder. Os ajudantes do faraó deram a ideia de escravizar os hebreus de forma mais severa. Ser escravo é não poder fazer o que quer. O escravo sempre tem que fazer as coisas conforme seu dono manda. 
A  bíblia nos diz, por exemplo, que somos escravos do pecado (Salmo 51:5). Isso significa que sempre queremos fazer algo errado. Por isso, Deus mandou seu filho Jesus; para nos ajudar a sair da escravidão do pecado. 
O faraó estava com tanto medo dos hebreus que deu uma ordem às parteiras para que não deixassem nascer meninos hebreus. Só as meninas. As parteiras eram como enfermeiras que ajudavam no nascimento das crianças. O faraó deu uma ordem que quando uma mulher hebreia tivesse filho, menino, a parteira tinha que matá-lo. Se fosse menina, não tinha problemas. Ele não precisava matar as mulheres porque as mulheres não poderiam formar um exército ou criar uma guerra contra os egípcios. 
Apesar da ordem, muitas parteiras ficaram com pena das crianças e não matavam as crianças. O faraó mandou então que too menino hebreu fosse jogado no Rio Nilo. Uma mulher hebreia, chamada Joquebede, decidiu que tentaria esconder seu filho dos egípcios. 
Imagine a aflição dela tentando esconder seu filho. O tempo foi passando e a criança foi crescendo. Depois de três meses, Joquebede viu que não seria mais possível esconder a criança dos outros. Só que ela não sabia ao certo o que fazer, então ela teve uma ideia. 
Muitas vezes, quando a gente fica com medo de alguma coisa, a gente não sabe o que fazer. A gente só pensa no problema, no que pode dar errado e não conseguimos pensar em outra coisa. Quando enfrentamos um momento assim, de medo e aflição, precisamos ter calma, orar e pedir a Deus uma estratégia, um plano, uma ideia, para superar o desafio. Precisamos de coragem para não deixar o medo tomar conta de nós. 
Joquebede fez um cestinho de planta, de junco, colocou seu filho dentro e deixo na beira do Nilo. Assim, alguém poderia achá-lo. A filha mais velha de Joquebede, Miriã, ficou ali escondida, para ver o que aconteceria. Enquanto ela olhava, ela mal podia acreditar no que aconteceu. 
O cestinho estava lá, e, de repente, algumas pessoas se aproximaram, quando Miriã percebeu, era a filha do faraó que estava ali. A filha do faraó achou o cestinho. Miriã deve ter ficado com medo. E agora? Será que ela mandaria matar seu irmão? Assim que ela viu o bebê, já reconheceu que era hebreu. 
A filha do faraó viu o bebê e gostou muito dele; e levou ele para sua casa. Mas ela ia precisar de alguém para dar de mamar para o bebê. Rapidamente, Miriã saiu do meio do mato e disse – você quer que eu chame uma mulher hebreia para cuidar dele e ser sua serva. A filha do faraó concordou. Então, Miriã foi e chamou sua própria mãe, Joquebede, para criar Moisés no palácio da filha do Faraó. 
Conclusão 
O menino Moisés foi levado ao palácio e ali teve uma educação muito boa, pois o Egito tinha as maiores riquezas e as pessoas mais capacitadas do mundo antigo. Ali, Moisés cresceu, e aprendeu a escrever, fazer contas, aprendeu histórias antigas, histórias das civilizações e muitas outras coisas que foram importantes para sua formação como pessoa. 
Joquebede teve muito medo de perder seu filho, mas confiou em Deus, e teve um plano, que no final deu muito certo.  
Na história de Moisés infantil de hoje, vimos que quando estivermos com medo, ou aflição, devemos confiar em Deus e pedir que Ele nos dê uma ideia, um plano, para superar as adversidades. 
Oração 
No começo da história de Moisés infantil de hoje, vimos que é importante confiar em Deus para enfrentar crises e medos. O primeiro passo para isso é aceitar Jesus como nosso salvador. Ele vai nos ajudar a sair, em primeiro lugar, da escravidão do pecado. Se você nunca pediu para Jesus ser o seu salvador, podemos orar agora para que Ele seja seu Senhor. Quem deseja aceitar Jesus como salvador hoje? 
Também vamos orar para que Deus nos ajude quando estivermos com medo. Que ele nos dê estratégia e planos para superar as dificuldades. 
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