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Nome: Raquel Lima Carvalho da Silva 
Matrícula: 201903256674 
Disciplina: Direito Processual Civil III 
Professor: Felipe Zulo 
 
Caso Estruturado 
 
 
Podemos observar na súmula 211 do STJ que diz ser “inadmissível recurso 
especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não 
foi apreciada pelo Tribunal a quo.” Ou seja, não havendo sido apreciado em instância 
inferior, não há a possibilidade de ser levada a tribunal ad quem em recurso especial, no 
que se refere a apreciação contraria dos embargos declaratórios. 
Já nos termos do art. 1.029, § 1º, do Código de Processo Civil, é mencionado 
que “quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova 
da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial 
ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão 
divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de 
computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, 
mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.” 
Desta forma, podemos afirmar que não é suficiente apenas as emendas 
transcritas. Existe um rol a ser cumprido para que o dissídio jurisprudencial seja aceito 
quando lhe couber. 
Dando continuidade, a hipótese no que discerne ao cabimento de recurso 
especial contra uma decisão por existência de interpretação divergente em comparação a 
outra decisão, dada por outro tribunal, a uma lei federal, está disposto no artigo 105, 
inciso III, na alínea "c" da CF/88. 
Insta salientar, que se faz necessário que o recorrente aponte, nas razões do 
recurso especial, a divergência jurisprudencial em relação a norma de lei federal 
apontada como violada. 
Desta forma, o não apontamento de norma federal tida como violada, no que se 
refere as razões do recurso especial interposto, com base na alínea "c", pode se tornar 
passível de não conhecimento por insuficiência de fundamentação do recurso. 
No entanto, vale ressaltar que não tem sido aceito o recurso especial pelo STJ 
em algumas situações. 
Uma delas seria no caso da divergência jurisprudencial quanto à fixação do valor 
de indenização por danos morais, pois não há possibilidade de identificação de dissídio 
jurisprudencial a ser sanado, porque o valor da indenização depende da análise de 
elementos subjetivos, no que se trata de dispositivo de lei federal. 
Uma outra situação ocorre quando a alegação de divergência atrai a incidência 
da Súmula 7/STJ, pois o recurso especial não será conhecido se as divergências das 
decisões comparadas decorrem das circunstâncias diferentes fáticas entre as 
comparações dos casos. Assim, as decisões distintas de julgamento, podem ser 
justificadas. 
A Súmula 5 do STJ relata que a simples interpretação de clausula contratual não 
enseja recurso especial. 
Podemos concluir que a divergência no que se refere ao entendimento para que 
sejam as decisões comparadas, são para casos semelhantes. Para que seja aplicada a 
alínea "c" do inciso III do art. 105 da CF/88. 
Destarte havendo divergência entre os casos de matéria fática, incide no 
impedimento da Súmula 7. Assim, diante dos expostos foi proferido o agravo interno 
impugnando as decisões monocráticas proferidas.

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