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	Universidade Federal de Alagoas
Campus de Engenharias e Ciências Agrárias
Curso de Engenharia de Energia
Biodiesel
	
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA DANTAS
JANAÍNA DA CONCEIÇÃO LIMA DOS SANTOS 
Legislações para Biodiesel
,
Rio Largo - Alagoas 
Novembro de 2022
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA DANTAS
JANAÍNA DA CONCEIÇÃO LIMA DOS SANTOS 
Legislações para Biodiesel
Atividade apresentado à disciplina Biodiesel, solicitado pela professora Dra. Amanda Peiter da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, como parte das exigências para a obtenção da nota AB2.
Rio Largo - Alagoas 
Novembro de 2022
Sumário 
1. Introdução…………………………………………………………………...…...……04
2. Legislação e Regulamentações técnicas …………………………………….…...05
	2.1 Resolução ANP n° 30, de 23 de junho de 2016 ………………………..05
	2.2 Resolução ANP n° 33, de 30 de outubro de 2007 ………………..…....06
	2.3 Resolução ANP n° 45, de 25 de agosto de 2014 ……………...……….07
	2.4 Resolução ANP n° 681, de 5 de junho de 2017 ………………………..07
	2.5 Resolução ANP n° 734, de 28 de junho de 2018 ………….…………...08	
	2.6 Resolução ANP n° 744, de 30 de agosto de 2018 ……………….…….10
	2.7 Resolução ANP n° 777, de 5 de abril de 2019 ………………….……...11
	2.8 Resolução ANP n° 790, de 10 de junho de 2019 ………………………12
	2.9 Resolução ANP n° 798, de 1 de agosto de 2019 ……………………....13
	2.10 Resolução ANP 9° 798, de 1 de agosto de 2019 ……………………..15
	2.11 Resolução ANP nº 828, de 1º de setembro de 2020 …………………16
	2.12 Decreto n. 10527, de 22 de outubro  2020 …………………………….16
	2.13 Lei n 13033, de 24 de setembro de 2014 ……………………………...19
	2.14 Lei n 13263, de 23 de março de 2016 ………………………………….20
	2.15 Portaria n 311, de 27 de julho de 2018 ………………………………...22
3. Referências Bibliográficas ………………………………………………………….23
1. Introdução
	O biodiesel é um biocombustível líquido considerado uma fonte de energia renovável e limpa.
É produzido a partir de fontes vegetais ou animais. Por isso, é um produto natural e biodegradável com baixo teor poluente. Representa uma alternativa para substituir os combustíveis derivados do petróleo, os quais são poluentes. (Magalhães, 2021).
	O biodiesel é mais utilizado na área dos transportes, como por exemplo, em combustível para automóveis, caminhões, tratores e etc. Nesses casos, o biodiesel substitui o óleo diesel, um dos combustíveis mais poluentes. 
	De acordo com Magalhães (2021), as principais vantagens do biodiesel são:
	Diminuição do efeito estufa e da poluição atmosférica;
	Fontes de energia renovável;
	Substitui o uso de combustível fósseis;
	Aumenta vida útil dos motores;
	Geração de emprego e renda;
	Menores custos que o petróleo (alternativa econômica);
	Baixo risco de explosão;
	Não é tóxico, nem corrosivo.
					Já em relação as desvantagens, segundo Magalhães (2021), temos as seguintes:
	Aumento do desmatamento;
	Elevação nos custos dos insumos;
	Produção mais baixa de energia;
	Mais caro que o diesel;
	Poucos postos de abastecimento.
2. Legislação e Regulamentações técnicas
	Segundo Marcondes (2022), legislação é basicamente um conjunto de leis que regulariza determinada matéria ou ciência, ou ainda pode ser definida como um conjunto de leis que organiza a vida de um país.
A legislação de um estado democrático de direito é originária de processo legislativo que constrói, a partir de uma sucessão de atos, fatos e decisões políticas, econômicas e sociais, um conjunto de leis com valor jurídico, nos planos nacional e internacional, para assegurar estabilidade governamental e segurança jurídica às relações sociais entre cidadãos, instituições e empresas. (MARCONDES, 2022).
	Já as regulamentações técnicas podem ser definido segundo Neto (2020), como sendo o meio pelo qual os governos estabelecem os requisitos de cumprimento compulsórios relacionados principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio.
2.1 Resolução ANP n° 30, de 23 de junho de 2016
	A resolução ANP n° 30, de 23 de junho de 2016 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
		Art 2° que veda a comercialização de óleo diesel BX a B30 que não se enquadre na especificação contida no regulamento técnico, parte integrante da resolução;
		Art. 4° Fica o distribuidor de combustíveis líquidos responsáveis pela formulação e comercialização de óleo diesel BX a B30;
		Art. 5° O distribuidor de combustíveis líquidos deve analisar uma amostra representativa de mistura a ser comercializada e emitir o boletim de conformidade;
		Art. 7° Para comercialização do óleo diesel BX a B30, em caráter autorizativo, nos termos dos incisos I, II e III do art. 1º da Resolução CNPE nº 03, de 21 de setembro de 2015, o distribuidor de combustíveis líquidos deve guardar à disposição da ANP, pelo período mínimo de 90 (noventa) dias após o encerramento da comercialização com cada usuário.
2.2 Resolução ANP n° 33, de 30 de outubro de 2007
	A resolução ANP n° 33, de 30 de outubro de 2007 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
		Art. 1° Todo o biodiesel necessário para atendimento ao percentual mínimo obrigatório, de que trata a lei n° 11.907, de 13 de janeiro de 2005 será contratado mediante leilões para aquisição de biodiesel, a serem realizados pela ANP;
		Art. 2° A ANP realizará leilões específicos para aquisição de quantidades de biodiesel superiores à demanda necessária ao atendimento do percentual mínimo obrigatório;
		Art. 3° Os leilões para aquisição de biodiesel serão divulgados, bem como realizados, na modalidade Pregão ou de Pregão Eletrônico, por meio do portal de compras do Governo Federal;
		Art. 4° Poderão participar dos leilões para aquisição de biodiesel de que trata o artigo anterior, como fornecedores, os produtores de biodiesel que atendam, obrigatoriamente, aos requisitos propostos;
		Art. 6° São adquirentes das quantidades de biodiesel ofertados nos leilçoes os produtores e os importadores de óleo diesel;
		Art. 11° Caberá à ANP adotar procedimentos, no âmbito de suas atribuições legais, para a mediação de conflitos decorrentes de situações não previstas.
	2.3 Resolução ANP n° 45, de 25 de agosto de 2014
	A resolução ANP n° 45, de 25 de agosto de 2014 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
	Art. 1° O produtor de biodiesel é obrigado a adicionar aditivo antioxidante na produção de biodiesel, independentemente da matéria-prima utilizada na fabricação desse biocombustível;
	Art. 3° O biodiesel só poderá ser comercializados pelos produtores, distribuidores, refinarias, adquirentes, importadores e exportadores de biodiesel autorizados pela ANP;
	Art. 6° Deverão ser mantidas pelo produtor, adquirente e importador, em local protegido de luminosidade e de aquecimento, duas amostras-testemunha de 1 (um) litro cada, representativas do volume certificado, devidamente identificadas com o número do certificado da qualidade e de seus respectivos lacre;
	Art. 9º O não atendimento às regras estabelecidas na presente Resolução sujeita os infratores às sanções administrativas previstas na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, e no Decreto nº 2.953, de 28 de janeiro de 1999, sem prejuízo das penalidades de natureza civil e penal.
2.4 Resolução ANP n° 681, de 5 de junho de 2017
	A resolução ANP n° 681, de 5 de junho de 2017 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
	"§ 3º O Certificado da Qualidade deverá ser mantido à disposição da ANP pelos produtores, para qualquer verificação que se julgue necessária, pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, a contar da data de comercialização do produto;
	§ 4º Os produtores deverão manter, sob sua guarda e à disposição da ANP pelo prazo mínimo de 2 (dois) meses, a contar da data da comercialização do produto, uma amostra testemunha de 1 (um) litro."
	§ 5º O Produtor deverá manter, sob sua guarda e à disposição da ANP pelo prazo mínimo de 2 (dois) meses, a contar da data da comercialização do produto, uma amostra testemunha de 1 (um) litro."
	“Art. 7º-A. No caso de importação de óleo diesel nãorodoviário, deverão ser seguidas as regras específicas estabelecidas pela regulação da ANP, o que não exclui a responsabilidade do Importador sobre a qualidade do produto.”
	“Art. 5º Os produtores e os importadores de óleo diesel marítimo e/ou de óleo combustível marítimo deverão analisar uma amostra representativa do volume a ser comercializado e emitir o Certificado da Qualidade, com numeração sequencial anual, sendo necessária a contratação de firma inspetora na importação quando estabelecido pela ANP.”
2.5 Resolução ANP n° 734, de 28 de junho de 2018
	A resolução ANP n° 734, de 28 de junho de 2018 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
	Art. 3º A autorização para o exercício da atividade de produção de biocombustíveis, de que trata o art. 1º, será outorgada à matriz da pessoa jurídica, conjuntamente com a outorga da primeira autorização de operação da instalação produtora de biocombustíveis, nos termos dos arts. 7º a 13, distinguindo-se entre:
	I – Produção de biodiesel;
	II – Produção de Biometano; ou
	III – Produção de Etanol.
	Art. 4º A pessoa jurídica interessada em requerer a autorização para o exercício da atividade de produção de biocombustíveis deverá protocolizar na ANP a seguinte documentação:
	I – Ficha Cadastral, preenchida e enviada por meio de sistema cadastral disponível na página da ANP na internet (http://www.anp.gov.br);
	II – Certidão Simplificada da Junta Comercial atualizada, na qual conste o capital social integralizado da pessoa jurídica;
	III – certidões negativas de débitos perante as fazendas federal, estadual e municipal; e
	IV – Estatuto ou Contrato Social, acompanhado de ata de eleição de seus administradores, no caso de sociedade por ações, devidamente registrados na Junta Comercial.
	Art. 6º Para fins de obtenção da autorização de operação a ser outorgada pela ANP, nos termos dos arts. 7º a 13, a construção ou a alteração da instalação produtora de biocombustíveis deverá observar, no mínimo, as normas e os regulamentos editados pelos seguintes órgãos:
	I – ANP;
	II – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
	III – Prefeitura municipal;
	IV – Corpo de Bombeiros competente; e 
	V – Órgão ambiental competente.
	Art. 15º  As alterações dos dados cadastrais da pessoa jurídica deverão ser informadas à ANP, mediante atualização da Ficha Cadastral no sistema cadastral disponível na página da ANP na internet no prazo máximo de quarenta e cinco dias contados da efetivação do ato.
	Art. 19º Fica vedada a comercialização de alquil ésteres de ácido carboxílico de cadeia longa entre produtores de biodiesel autorizados pela ANP, assim como a aquisição deste produto de agente não regulado pela ANP. 
2.6 Resolução ANP n° 744, de 30 de agosto de 2018
	A resolução ANP n° 744, de 30 de agosto de 2018 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
Art. 4º O produtor de biodiesel fica obrigado a garantir a qualidade do biodiesel a ser comercializado em território nacional e a emitir o certificado da qualidade de amostra representativa, cujos resultados das análises das características físico-químicas atendam integralmente aos limites especificados nas Tabelas I e II do Anexo;
Art. 8º O distribuidor de combustíveis líquidos deve coletar, em cada tanque de biodiesel em expedição, no mínimo uma vez por semana, amostra representativa do biodiesel a ser utilizado na formulação do diesel B e emitir boletim de análise, registrando o resultado da análise da estabilidade à oxidação, de acordo com uma das seguintes normas: 
I - ASTM D7545; 
II - EN 14112; ou 
III - EN 15751.
	Art. 10. Será admitida variação do resultado da característica teor de água em relação ao limite especificado no Anexo, de 50 mg/kg para o produtor de biodiesel e de 150 mg/kg para o distribuidor de combustíveis líquidos.
	Art. 17. A documentação fiscal que comprova a aquisição e comercialização do biodiesel deverá ser disponibilizada à ANP a qualquer tempo quando solicitada.
2.7 Resolução ANP n° 777, de 5 de abril de 2019
	A resolução ANP n° 777, de 5 de abril de 2019 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
	Art. 3º O exercício da atividade de comércio exterior dependerá de autorização prévia outorgada pela ANP.
	Art. 4º A autorização referida no art. 3º será dispensada nos seguintes casos:
		I – importação ou exportação de óleos lubrificantes básicos, graxas ou aditivos;
		II – exportação de óleos lubrificantes acabados;
		III – importação ou exportação cujo volume mensal de produtos seja inferior a 35m³; ou
		IV – para consumidor final.
	Art. 12. A importação de produtos deverá atender aos procedimentos de controle da qualidade estabelecidos pela Resolução ANP nº 680, de 5 de junho de 2017, ou outra que vier a substituí-la.
	Art. 13. Os importadores de produto de marcação compulsória deverão atender à Resolução ANP nº 3, de 20 de janeiro de 2011, ou outra que vier a substituí-la.
	Art. 18. A autorização para o exercício da atividade de comércio exterior será outorgada em caráter precário, podendo ser cancelada ou revogada. 
	Art. 19. As pessoas jurídicas previamente autorizadas ou cadastradas pela ANP com base nos atos normativos elencados no art. 23 deverão requerer nova autorização para o exercício da atividade de comércio exterior, nos termos desta Resolução, no prazo de trezentos e sessenta dias contados a partir da entrada em vigor desta Resolução. 
2.8 Resolução ANP n° 790, de 10 de junho de 2019
	A resolução ANP n° 790, de 10 de junho de 2019 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
	Art. 3º O exercício da atividade de comércio exterior dependerá de autorização prévia outorgada pela ANP.
Art. 4º A autorização referida no art. 3º será dispensada nos seguintes casos:
I - Importação ou exportação de óleos lubrificantes básicos, graxas ou aditivos;
II - Exportação de óleos lubrificantes acabados;
III - importação ou exportação cujo volume mensal de produtos seja inferior a 35m³; ou
IV - Para consumidor final.
	Art. 7º A ANP outorgará autorização para o exercício da atividade de comércio exterior para cada estabelecimento do requerente que atender às exigências estabelecidas nesta Resolução, publicando-a no Diário Oficial da União.
	Art. 14. Somente poderão importar ou exportar produtos:
I - Agentes autorizados pela ANP a exercer a atividade de comércio exterior;
II - Distribuidores autorizados pela ANP;
III - Produtores autorizados pela ANP; e
IV - Consumidores finais.
	Art. 19. As pessoas jurídicas previamente autorizadas ou cadastradas pela ANP com base nos atos normativos elencados no art. 23 deverão requerer nova autorização para o exercício da atividade de comércio exterior, nos termos desta Resolução, no prazo de trezentos e sessenta dias contados a partir da entrada em vigor desta Resolução.
2.9 Resolução ANP n° 798, de 1 de agosto de 2019
	A resolução ANP n° 798, de 1 de agosto de 2019 estabelece algumas normas e obrigações, como por exemplo:
"Art. 1º-A O produtor de biodiesel é obrigado a adicionar aditivo antioxidante na produção de biodiesel, independentemente da matéria-prima utilizada na fabricação desse biocombustível.
§ 1º A obrigatoriedade de que trata o caput aplica-se ainda que, mediante o processo, o biodiesel produzido atinja o limite mínimo da característica estabilidade à oxidação fixado na Tabela I do Regulamento Técnico nº 3/2014, anexo a esta Resolução.
§ 2º O aditivo antioxidante de que trata o caput deve atender às seguintes condições:
I - Ser isento de elementos formadores de cinzas e organometálicos;
II - Ser compatível com óleos lubrificantes aplicáveis aos motores do ciclo Diesel; e
III - não pode causar efeitos colaterais ao funcionamento do motor, sistema de exaustão e pós-tratamento." (NR)
"Art. 1º-B O produtor de biodiesel deve informar à ANP:
I - A composição química, a marca comercial e a dosagem típica do aditivo antioxidante utilizado no seu processo industrial, bem como qualquer mudança das condições de aditivação, inclusive se ocorrer no mesmo mês de referência, conforme orientações de preenchimentodisponibilizadas no sítio da ANP na internet; e
II - Mensalmente, até o dia quinze do mês subsequente à comercialização do produto, a quantidade de aditivo antioxidante adquirida, em volume ou massa, com dados de nota fiscal de compra, através do Sistema de Informações de Movimentação de Produtos - SIMP, conforme orientações disponibilizadas no sítio da ANP." (NR).
2.10 Resolução ANP 9° 798, de 1 de agosto de 2019
	Art. 1º A Resolução ANP nº 45, de 25 de agosto de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações:
	Art. 1º-A O produtor de biodiesel é obrigado a adicionar aditivo antioxidante na produção de biodiesel, independentemente da matéria-prima utilizada na fabricação desse biocombustível.
	1º A obrigatoriedade de que trata o caput aplica-se ainda que, mediante o processo, o biodiesel produzido atinja o limite mínimo da característica estabilidade à oxidação fixado na Tabela I do Regulamento Técnico nº 3/2014, anexo a esta Resolução.
	2º O aditivo antioxidante de que trata o caput deve atender às seguintes condições:
		I - ser isento de elementos formadores de cinzas e organometálicos;
		II - ser compatível com óleos lubrificantes aplicáveis aos motores do ciclo Diesel; e
		III - não pode causar efeitos colaterais ao funcionamento do motor, sistema de exaustão e pós-tratamento." (NR)
	"Art. 1º-B O produtor de biodiesel deve informar à ANP:
		I - a composição química, a marca comercial e a dosagem típica do aditivo antioxidante utilizado no seu processo industrial, bem como qualquer mudança das condições de aditivação, inclusive se ocorrer no mesmo mês de referência, conforme orientações de preenchimento disponibilizadas no sítio da ANP na internet; e
		II - mensalmente, até o dia quinze do mês subsequente à comercialização do produto, a quantidade de aditivo antioxidante adquirida, em volume ou massa, com dados de nota fiscal de compra, através do Sistema de Informações de Movimentação de Produtos - SIMP, conforme orientações disponibilizadas no sítio da ANP." (NR).
2.11 Resolução ANP nº 828, de 1º de setembro de 2020 
	A Resolução ANP nº 828/2020, que estabelece as informações que deverão constar dos documentos da qualidade e a obrigatoriedade do envio dos dados do certificado da qualidade dos combustíveis produzidos no território nacional ou importados, a nova norma altera alguns de seus dispositivos para prever as novas operações de venda direta de etanol hidratado combustível e de comercialização de etanol hidratado e gasolina C por TRRs.
2.12  Decreto n. 10527, de 22 de outubro  2020
	Art. 1º  Este Decreto institui o Selo Biocombustível Social e dispõe sobre os coeficientes de redução das alíquotas da Contribuição para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, incidentes na produção e na comercialização de biodiesel, e sobre os termos e as condições para a utilização das alíquotas diferenciadas.
	Art. 2º  Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
		I - biocombustível - substância derivada de biomassa renovável, tal como biodiesel, etanol e outras substâncias estabelecidas em regulamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, que pode ser empregada diretamente ou por meio de alterações em motores a combustão interna ou para outro tipo de geração de energia, e substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil;
		II - biodiesel - biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme previsto em regulamento, para geração de outro tipo de energia, que pode substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil; 
		III - produtor ou importador de biodiesel - pessoa jurídica constituída na forma de sociedade sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, beneficiária de concessão ou autorização da ANP e possuidora de Registro Especial de Produtor ou Importador de Biodiesel junto à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia.
Art. 3º  Fica instituído o Selo Biocombustível Social.	
Art. 4º  Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
		I - regulamentar os procedimentos, as responsabilidades e os demais requisitos para a concessão, a renovação e o cancelamento do uso do Selo Biocombustível Social pelos produtores de biodiesel;
		II - proceder à avaliação e à qualificação dos produtores de biodiesel para a concessão e a manutenção do uso do Selo Biocombustível Social;
		III - conceder aos produtores de biodiesel, por meio de ato administrativo próprio, o uso do Selo Biocombustível Social;
		IV - fiscalizar os produtores de biodiesel que obtiverem a concessão de uso do Selo Biocombustível Social quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos neste Decreto;
		V - estabelecer o prazo de validade do Selo Biocombustível Social; 
		VI - estabelecer o percentual mínimo de agricultores familiares que as cooperativas agropecuárias deverão possuir em seus quadros de cooperados para fins de habilitação como fornecedores de matéria-prima originada da agricultura familiar e de concessão do Selo Biocombustível Social aos produtores de biodiesel.
	Art. 5º  O coeficiente de redução da Contribuição para o PIS/Pasep;  
	Art. 6º  Os coeficientes de redução diferenciados da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
Art. 7º  Para todos os efeitos legais, fica substituído o Selo Combustível Social pelo Selo Biocombustível Social.
2.13  Lei n 13033, de 24 de setembro de 2014
Dispõe sobre a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado com o consumidor final; altera as Leis nºs 9.478, de 6 de agosto de 1997, e 8.723, de 28 de outubro de 1993; revoga dispositivos da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005; e dá outras providências.
	Art. 1º São estabelecidos os seguintes percentuais de adição obrigatória, em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional;
Art. 1º-A Após a realização, em até doze meses contados da promulgação desta Lei, de testes e ensaios em motores que validem a utilização da mistura, é autorizada a adição de até 10% (dez por cento), em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional;
Art. 1º-B Após a realização, em até trinta e seis meses contados da promulgação desta Lei, de testes e ensaios em motores que validem a utilização da mistura, é autorizada a adição de até 15% (quinze por cento), em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional;
Art. 1º-C São facultados a adição voluntária de biodiesel ao óleo diesel em quantidade superior ao percentual obrigatório e o uso voluntário da mistura no transporte público, no transporte ferroviário, na navegação interior, em equipamentos e veículos destinados à extração mineral e à geração de energia elétrica, em tratores e nos demais aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas;
Art. 2º Caberá à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP;
Art. 3º O biodiesel necessário à adição obrigatória ao óleo diesel deverá ser fabricado preferencialmente a partir de matérias-primas produzidas pela agricultura familiar, e caberá ao Poder Executivo federal estabelecer mecanismos para assegurar sua participação prioritária na comercialização no mercado interno.
“Art. 2º .XI - definir diretrizes para comercialização e uso de biodiesel e estabelecer, em caráter autorizativo.
3.14 Lei n 13263, de 23 de março de 2016
	Art. 1º -A Após a realização, em até doze meses contados da promulgação desta Lei, de testes e ensaios em motores que validem a utilização da mistura, é autorizada a adição de até 10% (dez por cento), em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional.
	Art. 1° - B Após a realização, em até trintae seis meses contados da promulgação desta Lei, de testes e ensaios em motores que validem a utilização da mistura, é autorizada a adição de até 15% (quinze por cento), em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. Realizados os testes previstos no caput deste artigo, é o Conselho Nacional de Política Energética - CNPE autorizado a elevar a mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel em até 15% (quinze por cento), em volume, em todo o território nacional.”
	Art. 1º -C São facultados a adição voluntária de biodiesel ao óleo diesel em quantidade superior ao percentual obrigatório e o uso voluntário da mistura no transporte público, no transporte ferroviário, na navegação interior, em equipamentos e veículos destinados à extração mineral e à geração de energia elétrica, em tratores e nos demais aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas.
2.14  Portaria n 116, de 4 de abril de 2013
	Alteração das Portarias nos 384, 385 e 386, de 4 de julho de 2012.
	O MINISTRO DE ESTADO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e, tendo em vista os art. 14-A da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com redação dada pela Lei Complementar nº 125, de 3 de janeiro de 2007, resolve:
	Art. 1º Os incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:
		I - aplicação em projetos de geração, transmissão e distribuição de energia, exceto:
	a) nos casos de geração de energia para consumo próprio do empreendimento;
	b) nos casos de empresas de distribuição de energia elétrica sob intervenção do poder concedente.
2.15 Portaria n 311, de 27 de julho de 2018 .
	A ANP esclarece que a aplicação da Portaria MME nº 311, de 27 de julho de 2018, que estabelece diretrizes para a realização dos leilões de biodiesel, dependerá ainda de regulamentação pela Agência, sendo assim, a ANP está revisando sua Resolução nº 33/2007, que dispõe sobre esses leilões. A previsão da Agência é que as novas regras, que ainda passarão por consulta e audiência públicas, sejam colocadas em prática a partir de 2019.
	Os leilões de biodiesel visam à aquisição do produto pelos adquirentes (refinarias e importadores de óleo diesel) para atendimento ao percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel e para fins de uso voluntário, cujo volume deve ser entregue pelas unidades produtoras. 
3. Referências Bibliográficas
ANP. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. RESOLUÇÃO N° 30 DE JUNHO DE 2016. 2019. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/anp/resolucao-n-30-2016-dispoe-sobre-as-informacoes-constantes-dos-documentos-da-qualidade-e-o-envio-dos-dados-da-qualidade-dos-combustiveis-produzidos-no-territorio-nacional-ou-importados-e-da-outras-providencias. Acessado em: 02/11/2022.
MAGALHÃES, Lana. BIODIESEL. 2021. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/biodiesel/. Acessado em: 02/11/2022.
MARCONDES, José Sérgio. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA: O QUE É? SIGNIFICADO, PARA QUE SERVE?. Disponível em: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/legislacao-brasileira-o-que-e-significado-para-que-serve/. Acessado em: 02/11/2022.
NETO, Manoel Valente Figueiredo. A REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA E O GUIA DE BOAS PRÁTICAS DE REGULAMENTAÇÃO: PERSPECTIVAS PARA OS ÓRGÃOS REGULADORES. 2020. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/a-regulamentacao-tecnica-e-o-guia-de-boas-praticas-de-regulamentacao-perspectivas-para-os-orgaos-reguladores/. Acessado em: 02/11/2022.
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