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BIOMAS BRASILEIROS
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano
e é um dos biomas mais diversos do mundo, possuindo muitas espécies endêmicas deste
bioma. Entretanto, desde o descobrimento do Brasil, “a história do Brasil se inicia na Mata
Atlântica” de acordo com a palestrante Márcia Marques (2018), a floresta foi sendo
desmatada devido às atividades econômicas que foram se estabelecendo nesta região, bem
como todos os ciclos pelas quais o Brasil passou e que impactou diversas áreas diferentes,
levando a grandes impactos por todo o território, como a cultura de cana-de-açúcar, no
nordeste; café, na região sudeste e sul; extração de pau-brasil, no nordeste/sudeste - no Brasil
colônia; mineração, em minas gerais; etc, e esse desmatamento foi intensificado conforme a
expansão urbana aumentou. Hoje 70% de toda a população brasileira habita áreas antes
ocupadas pela Mata Atlântica e após todo esse histórico de perda e fragmentação, atualmente
a floresta possui, de acordo com Márcia, aproximadamente, 28% de vegetação nativa, com
pouca floresta primária. As ameaças à floresta nunca cessaram, apenas muda de acordo com
as necessidades impostas para o avanço e existência da raça humana. Segundo (DOS
SANTOS et al., 2020) quando se trata de questões atuais, evidenciou-se que o aumento da
população brasileira e a consequente ampliação de áreas destinadas para a agricultura,
pecuária, centros urbanos e silvicultura foram os principais motivos para o desmatamento das
florestas do bioma em questão.
O bioma possui mais de 8.000 espécies endêmicas e se trata de um dos hotspots
mundiais de diversidade, porém após diversos impactos, Tabarelli et al. (2005), cita que em
algumas áreas de endemismo, tudo o que restou foram imensos arquipélagos de fragmentos
minúsculos e muito espaçados. Sendo assim, o maior e mais significativo risco para a
biodiversidade da Mata Atlântica é realmente seu desaparecimento devido às condições que
se tornaram totalmente desfavoráveis a vida.
Os impactos da devastação da Mata Atlântica já são sentidos pela população que vive
nos locais que antes eram ocupados pela floresta: o aumento dos desastres naturais, as
mudanças climáticas e a falta ou excesso de chuvas, são alguns desses sintomas. A não
conservação do que sobrou e a não recuperação das áreas degradadas podem aumentar os
efeitos já citados, ocasionar a perda de espécies únicas de animais, esgotar espécies vegetais
com grande valor farmacêutica e acabar com espaços que poderiam ser explorados para o
turismo ecológico.
Devido à sua riqueza, à prestação de muitos serviços ecossistêmicos, ao histórico de
degradação ambiental e ameaças, a Mata Atlântica é uma área prioritária para ações de
conservação, sendo considerada um hotspot. Atualmente, existem 1457 Unidades de
Conservação (UCs) na Mata Atlântica que, juntas, são responsáveis por proteger 10,7% deste
território. Apesar de ser o bioma com o maior número de UCs, apenas 26% deste território
protegido possui conselho gestor e apenas 18% possui plano de manejo. A conservação e
recuperação dos remanescentes deste hotspot depende do engajamento de diferentes setores
da sociedade, além de políticas públicas eficazes, contínuas e coerentes.
Para a conservação deste bioma, é importante que sejam criadas e implantadas, de
maneira efetiva, unidades de conservação, além da definição de áreas e ações prioritárias para
conservação e recuperação e da associação entre a proteção da Mata Atlântica com a proteção
dos recursos hídricos. É necessário também que seja realizada a conservação de fragmentos
florestais e integração regional das áreas protegidas, a partir da formação de corredores e
mosaicos ecológicos.
A implantação de políticas que compatibilize as questões ambientais com outros
setores (como transporte, agricultura e turismo) é essencial para que essas questões sejam
englobadas nos planos governamentais. Além da preservação com monitoramento e
fiscalização, é necessário que haja recuperação de áreas degradadas, com o plantio de
espécies locais e políticas de educação ambiental que informem/sensibilizem a população
para a conservação.
Bibliografia
Dos Santos, L.D. et al. Dinâmica do desmatamento da Mata Atlântica: causas e
consequências. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 9, n. 3, p. 378-402, Set.
2020. ISSN 2238-8753. Disponível em:
<http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/8339>. Acesso
em: 23 out. 2020.
Ministério do Meio Ambiente. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da
biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Secretaria de Biodiversidade e
Florestas (SBF), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Brasília, 2000. Disponível em:
<http://programas.inema.ba.gov.br/sigbiota/iesb/Documentos/Acoes%20priorit%20MA.pdf>.
Acesso em: 22 out. 2020.
Ministério do Meio Ambiente. Biomas: Mata Atlântica. Disponível em:
<https://www.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento.html>.
Acesso em 22 out. 2020.
Tabarelli, M. et al. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata
Atlântica brasileira. Megadiversidade. v. 1, n. 1, jul. 2005. Disponível em:
<http://www.avesmarinhas.com.br/Desafios%20e%20oportunidades%20para%20a%20conse
rva%C3%A7%C3%A3o%20da%20biodiversidade.pdf>. Acesso em: 23 out. 2020.
http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/8339
http://programas.inema.ba.gov.br/sigbiota/iesb/Documentos/Acoes%20priorit%20MA.pdf
https://www.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento.html
http://www.avesmarinhas.com.br/Desafios%20e%20oportunidades%20para%20a%20conserva%C3%A7%C3%A3o%20da%20biodiversidade.pdf
http://www.avesmarinhas.com.br/Desafios%20e%20oportunidades%20para%20a%20conserva%C3%A7%C3%A3o%20da%20biodiversidade.pdf
Integrantes
Grupo J
Angelo Maeda Rojas - RA 11201722474
Carlos Francisco Maerz Falanga - RA 11201921304
Eduarda Silva Zanirato - RA 11201720554
João Pedro Tsantarlis - RA 11201720742
Julio Tan Barbosa de Oliveira - RA 11061715
Melissa Keiller Gomes - RA 11096712
Grupo I
Ana Carolina Zacarias - RA 11201810190
Davi Maschio Macedo - RA 210171316
Izabella Carbone - RA 11059816
Mateus Dias Alves - RA 11113615
Milena Vallone Pott - RA 11201810634
Sara Alice Mendes Silva 11201720568

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