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Idade Moderna 
Barroco
Prof. Ma. Ana Paula de Matos
Prof. Ma. Ana Paula de Matos
Graduação em História pela Faculdade Estadual Júlio de 
Mesquita Filho (Unesp – Franca)
Especialista em História do Tempo Presente pela 
Universidade de Franca (UNIFRAN)
Mestre em História, Cultura e Sociedade pela Faculdade 
Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Franca)
Idade Moderna
Barroco
CORTÉS
1519
CABRAL
1500
COLOMBO
1492
PIZARRO
1532
Século XVI
Renascimento
Século XVII
Barroco
Século XVIII
Rococó
CONTEXTO
• Século XVII;
• A França, comandada por Luís XIV de 1643 a 
1715, alcançou o apogeu de superpotência 
europeia;
• Luís XIV, reconhecendo a influência da arte e 
da cultura, as utilizou como ferramentas para 
disciplinar a sociedade através de um governo 
centralizador (monarquia absolutista). Assim, a 
França ditava os costumes para o restante da 
Europa;
• Acirraram-se os confrontos religiosos entre 
católicos e protestantes: Guerra dos 30 anos 
(1618 a 1648);
• Alemanha e Espanha entraram em decadência, 
e a Inglaterra entrou em guerra civil: todas 
motivadas por conflitos religiosos e contra a 
monarquia absolutista;
• A monarquia estava em xeque.
Luís XIV: responsável por formular as leis da moda do 
século XVI.
VERSALHES
• Versalhes era o local dos europeus elegantes.
• Regulamentos rígidos e regras de etiqueta 
mantinham a corte sob controle e a 
espontaneidade era desencorajada. Todo o 
modo de vida na corte era um grande teatro 
dirigido pelo Rei Sol.
“O vestuário refletia o gosto clássico do rei. 
Cortesãos apareciam com grandes perucas 
cacheadas, saltos altos e trajes de excelente corte 
com detalhes em seda e uma profusão de fitas. As 
cortesãs usavam vestidos extravagantes em seda 
e brocado e suas caudas fluídas eram carregadas 
por jovens servos”. (COSGRAVE, 2012, p. 146)
A corte de Versalhes foi o epicentro da moda francesa. Seu estilo irradiou 
através da Europa, influenciando o vestuário da classe média e da classe 
dominante.
O ILUMINISMO
• Nova classe média (burguesia): urbana, letrada e 
mercantil. Transformaram as capitais europeias 
em grandes centros culturais e econômicos.
• A sociedade, em geral, progredira. Superstições 
que dominavam a vida cotidiana foram 
superadas e as pessoas se voltaram para a 
ciência, em busca de respostas para 
questionamentos universais.
Reuniões Iluministas: os filósofos discutiam suas ideias sobre diversos 
assuntos.
INDUMENTÁRIA
• A emergência de uma nova classe média 
acelerou a moda. Como a burguesia 
“copiava” o estilo das classes altas, estas 
se viram obrigadas a buscar novos estilos 
para se diferenciar. Influência do espírito 
artístico do barroco: a moda, assim como 
a arquitetura e a escultura da época, era 
fluida e a silhueta básica dos trajes 
masculinos e femininos se tornou mais 
natural, sóbria e elegante. O uso 
excessivo de adornos do Renascimento 
estava ultrapassado.
Vestuário Masculino
• Os trajes masculinos do início do século 
XVII tinham um estilo bastante sóbrio. Os 
homens vestiam gibões, calças largas, 
botas com abas viradas para baixo e 
chapéu estilo Rubens adornados com 
penas.
• Nessa época, o luxo ficava por conta do 
tecido delicado e pelo corte quase 
anônimo, que demonstrava um estilo 
casual. Era o estilo fidalgo.
• Após a ascensão de Luís XIV, em 
particular após 1661, a moda masculina 
passou a exibir ostentação, caracterizada 
pela extravagância. As roupas masculinas 
eram criações exuberantes em brocado, 
bordado dourado e prateado e sedas 
caras. Fortunas eram gastas em vestuário 
e o gosto era superado pelo desejo de 
grandiosidade. Nada era considerado 
extravagante demais.
Carlos I adota um estilo mais casual – estilo fidalgo. 
Distante da pompa da corte francesa, prefere um 
gibão de cetim, calções e botas na altura dos joelhos.
Luís XIV gostava de roupas excêntricas. 
Nesta imagem ele usa casaca, colete e 
calções bordados com fios de ouro.
Vestuário Feminino
• As mulheres usavam saias mais fluidas, 
livres de galões pesados, enquanto seus 
corpos eram levemente adornados com 
joias simples.
• Conforto: substituição do rufo por uma 
gola de renda mais larga, 
desaparecimento dos calções 
acolchoados, consideração do gosto e das 
características individuais do cliente 
durante a confecção do vestuário.
• A indumentária feminina exibia uma nova 
liberdade em suas formas:
• O decote marcado ficou conhecido 
como décolletage.
• O pesado rufo foi abandonado.
• O corpete do vestido apresentava um 
decote aberto e amplo, que exibia 
totalmente o busto elevado (em 
alguns casos, coberto por uma gola de 
renda).
• Foram extintos os fixadores rígidos de 
ferro e madeira, que eram usados na 
fixação das roupas femininas.
• Antigos casacos que limitavam os 
movimentos foram substituídos por 
casacos de seda mais curtos e 
acinturados.
• A linha da cintura dos vestidos subiu até 
alcançar o corpete, que agora podia ser 
amarrado mais afrouxado na frente 
com uma ampla saia embaixo.
• O espartilho ainda era utilizado, porém 
mais curto e menos engomado.
• Os quadris continuavam acolchoados, 
mas o formato exagerado e amplo das 
anquinhas desapareceu. Em seu lugar, a 
saia adotou suportes e eram usadas 
anáguas.
• As mangas encurtaram, parando no 
antebraço e terminando com camadas 
de renda nos punhos.
As imagens mostram um vestido de ornamentação simples, que 
reflete o novo visual do barroco: mais natural, sóbrio e elegante, 
isento das extravagâncias renascentistas.
Tecidos:
• O mesmo tipo de tecido era utilizado para 
confeccionar o vestuário de homens e 
mulheres.
• As rendas eram usadas nas roupas de 
homens, mulheres e crianças, e a França 
tornou-se o centro mais importante de 
produção.
Joias:
• Eram simples e elegantes. O objetivo era 
destacar a beleza natural de quem as 
usasse, sem chamar atenção para a 
própria peça.
• As mais usadas eram: cordões simples de 
pérolas e brincos de diamante em forma 
de pérola.
• Como a França se tornou o centro das 
mercadorias de luxo, os melhores 
joalheiros eram encontrados em Paris.
Cabelos:
• O penteado popular foi criado por 
Mademoiselle Fontages, a favorita do rei.
• Fontages: originalmente os cabelos eram 
presos displicentemente com uma fita de 
seda, depois ficou mais elaborado, 
crescendo em altura (15 a 20 cm) e com 
os cachos descendo em camadas, presos 
por fios de arame.
Calçados:
• Os saltos altos foram uma invenção do 
século XVII – tornavam um homem 
importante.
• Ao incorporar as botas no vestuário 
masculino, os saltos passaram ser 
característica permanente dos sapatos 
masculinos e femininos.
Bolsas:
• Usadas tanto por homens como por 
mulheres, para diversas finalidades, 
eram presas a cordões, mas ao invés de 
exibidas, eram escondidas. Pelas 
mulheres, embaixo das saias dos 
vestidos e, pelos homens, nos bolsos 
profundos das calças.
• Eram trocadas como presentes.
Luvas:
• Usadas mais por motivos estéticos do 
que funcionais. Eram feitas de couro, 
cetim, veludo ou seda, com punhos 
decorados.
Regalos:
• Usados por homens e mulheres para 
proteger as mãos do frio.
Rendas, joias e cabelos
Conclusão
• No Barroco, a França era um país 
próspero, que se destacava como centro 
da cultura europeia e pela sua rígida 
estrutura monárquica;
• Assim, a moda deste período foi 
fortemente influenciada pela corte 
francesa na figura do Rei Luís XIV.
• Era na França que se encontravam as 
matérias primas para confecção das 
melhores roupas, assim como os 
costureiros mais habilidosos.
• Em contraste com a extravagância da 
moda francesa, podemos citar a moda 
inglesa, com seu estilo mais sóbrio, 
reflexo dos costumes praticados em sua 
corte.

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